Revista Abigraf 268

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REVISTA

ISSN 0103•572X

REVISTA ABIGRAF 268 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013

ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA • ANO XXXIX • NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013 • Nº 268


A Trelleborg é líder mundial entre as indústrias de blanquetas para impressão. Nossos produtos são confeccionados sob medida, com ética e foco na sustentabilidade. Buscamos sempre suprir as necessidades dos nossos clientes e certificá-los que podem operar com segurança.

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Metrópole de Dia, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010

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REVISTA ABIGRAF ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500  Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br

Sonho e realidade

Combinando fantasia e imagens da realidade, o trabalho de Nelson Screnci caminha com liberdade, respeito e sinceridade a rota da arte, revendo os mestres em diálogos que trazem o passado para o presente.

Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010  Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Ellen Ramos, Juliana Tavares, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros e Suzana Lakatos Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Assunta Camilo, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Gonçalves Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Brasilform Capa: Laminação Soft Touch, hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil), UVPack Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com

40 Otimismo que vem do Sul

Mesmo impactada pela crise vivida pelo setor gráfico, empresas do Paraná posicionam‑se positivamente em relação às perspectivas para 2014, buscando alternativas para continuar crescendo.

51 Uma indústria de bons resultados

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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)

FUNDADA EM 1965

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Investindo em processos controlados e normatizados, voltados para a produtividade e a qualidade, a Brasilform conquista o segmento de livros didáticos e paradidáticos.


A força das embalagens

Maurício Groke, presidente da Abre, fala com exclusividade sobre tendências do setor de embalagens, mercado e sustentabilidade, assim como comenta o desempenho do segmento no primeiro semestre.

Prêmio Fernando Pini

Em sua 23-ª edição, prêmio está sendo disputado por 112 empresas, de 16 estados, que concorrem ao conta‑fios dourado com 308 produtos. No total, 1.523 produtos foram inscritos.

Água tratada = responsabilidade ambiental Respondendo à necessidade de reduzir o impacto ambiental de sua atividade, gráficas estão cada vez mais atentas ao tratamento dos efluentes líquidos, revendo processos e adaptando procedimentos.

Paulo Panossian e o Estúdio Cinco

Panossian criou um dos mais importantes estúdios de fotolito do País, inovou no relacionamento com seus funcionários, disseminou conhecimento e fortaleceu o setor gráfico.

Entre o céu e as águas

Único fotógrafo brasileiro a fazer parte da edição internacional da revista National Geographic, Luciano Candisani usa sua câmera como arma de preservação da biodiversidade.

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MBRO 2013

ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XXXIX • N OVEMBRO/DE

Capa: As Cidades e os Livros, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010 Autor: Nelson Screnci

Editorial/ Fabio Arruda Mortara ������������������������ 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Finalistas Prêmio Fernando Pini ��������������������24 Gráfica PR/ Múltipla BR ��������������������������������46 Gráfica PR/ Vitória ����������������������������������������48 Opinião/ Jair Leite/PR �����������������������������������50 GreenPacking/ Recursos diferenciados ����������58 Educação/ Walter Vicioni �������������������������������60 Gestão/ Hamilton Terni Costa ������������������������62 EFI/IQuote ���������������������������������������������������66 Embalagens/Assunta Camilo ������������������������68

Trelleborg ����������������������������������������������������78 Memória/ Jahyr de Castro ����������������������������80 Feira do Livro de Frankfurt ����������������������������86 2-ª Signs Nordeste ����������������������������������������88 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto ���������������������92 Quadrinhos/ Álvaro de Moya �������������������������94 Sistema Abigraf �����������������������������������������100 Conlatingraf/Patrício Hurtado Alvarado ���������102 Agudi/Peru ������������������������������������������������104 Há 30 Anos �����������������������������������������������105 Mensagem/ Levi Ceregato ��������������������������106

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EDITORIAL

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r to se o d to en m ci le a rt fo o el p l Coesão naciona

e seg uimos mobilizados , solidariedade e unidade qu ião un o nd na Fer editamos como ência Gráfica das bandeiras nas quais acr esa def O Prêmio Brasileiro de Excel na de a e o nosso setor. o a grande referênci sustentáveis para o Brasil es uçõ Pini, que se consolidou com sol de a videnciária iro e cuja cerimôni e às reformas tributária, pre ‑m firo Re qualidade do mercado brasile câmbio favorável à ção realiza‑se em 26 de entrega referente à 23 ª‒ edi e trabalhista, juros menores, da cia gên an abr da te ten sis desoneração tributária novembro, é um exemplo con competitividade nacional, do rca me o o tod a a l voltad os da cesta básica e atuação da Abigraf Naciona das embalagens de aliment ido hec con Re s. a destinação de valor nosso paí teriais escolares, bem como e à imensidão territorial de ma e tam cer o , hos ino. Também el dos trabal lente a 10% do PIB para o ens iva internacionalmente pelo nív equ , tos cri ins hos ha de pagamentos de 7.898 trabal s a desoneração de nossa fol mo ere teve, desde 2007, um total qu s. ídica, menos estados brasileiro sil com mais seg urança jur Bra um por 1.108 empresas, de 18 e s imentos. a ampliação da mais estimulante aos invest e ia rac Outro fator que demonstra roc bu des de classe de nosso setorial é a Semana Ao lado de todas as entida fronteiras do associativismo es dad bili ha r ora im precisamos ser cada vez apr de Artes Gráficas, que visa setor e da cadeia produtiva, ua o na defesa A s as. fic grá s nais da prol desses avanços, bem com em s ido un is nos empresários e profissio ma impressa e fortalecimento do de modo expressivo. promoção da comunicação realização vem se expandin e s, nte ipa tic par 1 maior será sempre al de 14.50 mercado. Nossa prioridade Tivemos, desde 2007, um tot do s, ida nd os prescindir 14 reg iões ate que gráfico forte! Não podem par de 1.330 empresas, sendo um m. e a comunicação . E iremos alé tura num momento em qu pos sa em sete estados da Federação des ia cer par se mundial, pela as nas quais tem é premida pela duradoura cri ssa Além dessas duas iniciativ pre im a obstáculos sileira de Tecnologi das mídias eletrônicas e por cia rên cor com a ABTG (A ssociação Bra con esa def l não mede esforços na sileira. Para enf rentar Gráfica), a Abigraf Naciona inerentes à conjuntura bra em do an atu ive lus ar forças, energia e a or, inc e representatividade do set tantos desafios, devemos som m cia efi ben e qu es dos dirigentes classistas, , em açõ conjunto com o Sindig raf‑SP leg itimidade representativa o são so dis vas Pro , sindicatos, associados o o País. eranças, Abigrafs reg ionais empresas e o mercado de tod lid al nu ma o e ca áfi todo o País. Indústria Gr presas de nossa indústria em em Guia Técnico Ambiental da e bém tam e est e etiva, sendo qu sobre reciclagem e coleta sel eração das Indústrias do Fed r envolveu a participação da fmortara@abig raf.org.b o conteúdos importantes Sã ). esp (Fi ulo Pa o Sã de Estado Em 2006, outra iniciativa, para gráficas de todo o País. ‑SP, de alcance e relevância em parceria com o Sindig raf cional da Indústria Gráfica. em todo o Brasil: o Censo Na cional a criação do Também tem sig nif icado na a Produtiva do Papel, Copag rem (Comitê da Cadei sp), instalado em 9 de Gráfica e Embalagem da Fie raf‑SP, que liderou sua abril último, na qual o Sindig uva voltado a todo o guarda‑ch instituição, atua com olhar do, mo sso setor. Do mesmo de representatividade de no olucionário movimento a campanha Two Sides, rev seminação do conceito de internacional focado na dis ão do papel e da comunicação sustentabilidade e valorizaç zida ao Brasil pela Abigraf impressa, que está sendo tra o o nosso mercado. Nacional, contemplará tod af Nacional, Sindig raf‑SP, Esta sinerg ia entre a Abigr para ais é importante e decisiva ABTG e as Abigrafs reg ion um o sileira da Indústria Gráfica a brasileira com fic grá sidente da Associação Bra Pre ria úst ind ias Gráfica s da nto me o fortaleci e do Sindicato das Indústr ivermos, mais fortes (Abigraf Nacional)Pau est sos coe P) e s af-S ido digr un (Sin is lo ma to todo. Quan o de no Estado de São s causas. É com esse espírit seremos na defesa de nossa

F abio A rruda M ortara

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Rosana Maceiras Seijas, representante Dugraf no Paraná

Dugraf projeta crescimento no mercado do Paraná D

D

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(Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portu­ gal e Reino Unido), Orien­te Médio (Emirados Ára­ bes, Is­rael, Kuwait e Turquia), Ásia (China, Coreia, Índia, Japão e Paquistão) e África (África do Sul). A Office Brasil Escolar 2014 será rea­li­za­da de 11 a 14 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhem­ bi, em São Paulo, oferecendo produtos para os di­ ferentes tipos de estabelecimentos que compõem o varejo de pa­pe­la­rias: mochilas, materiais de pa­ pelaria e escritório, informática, brinquedos didáti­ cos, presentes, entre outros. A expectativa dos or­ ganizadores é superar o número de 30 mil visitantes registrado em 2013 e reunir cerca de 250 empresas expositoras em 30 mil metros quadrados de área. EXPOCELL – A popularização dos celulares — são quase 270 milhões de linhas habilitadas no País —, dos smartphones e tablets aumentou a deman­ da por aces­só­rios para estes aparelhos nas pa­pe­ la­rias. Em razão disso, o Salão ExpoCell – Salão In­ter­na­cio­nal de Tecnologia e Aces­só­rios para Celulares acontece integrado à Office Brasil Es­ colar 2014, como forma de atender a esta nova necessidade do varejo.

istribuidora e representan­ te de soluções para o merca­ do gráfico há quase 20 anos, a Dugraf, estabelecida em São José (SC), a partir de 2008 con­ centrou a sua atua­ção em pro­ dutos como blanquetas, pa­ nos de limpeza de blanquetas e chapas de fotopolímeros, decisão que proporcionou o fortalecimento de par­ce­r ias com grandes multinacionais. Embora atendendo clien­tes em todo o País, a empresa mantém seu foco principal na re­gião Sul. Em 2011 passou a ­atuar diretamente no Estado do Paraná através de Rosana Maceiras Seijas, contratada como representante para a re­ gião. Nesse curto pe­río­do de dois anos, o Paraná tornou-​­se uma das re­giões mais impor­ tantes para a empresa, com expressivo crescimento nas vendas, destacando-​­se nesse aspecto as blanquetas Phoe­ nix, fabricadas na Alemanha. Para Thia­go R. Pereira, geren­ te co­mer­cial e de mar­ke­ting da Dugraf, “é cada vez mais visível o po­ten­cial da re­gião. O mercado do Paraná é exi­ gente em relação à qualidade e a aceitação dos nossos pro­ dutos tem sido excelente, o que reforça ainda mais os pla­ nos para am­pliar­mos a nossa presença no Estado”.

www.officebrasilescolar.com.br

www.dugraf.com.br

Sucesso no início de vendas da Office Brasil Escolar 2014

e acordo com informações colhidas junto à Francal Feiras, promotora e organizadora da Offi­ ce Brasil Escolar, a próxima edição da feira em 2014 começou muito bem, com 66% da área total dis­ ponível para a exposição já ocupada nos dois dias do lançamento co­mer­cial rea­li­za­do no início de outubro. Para o presidente da Francal Feiras, Ab­ dala Jamil Abdala, isso é consequência do traba­ lho desenvolvido ao longo do ano junto aos ex­ positores da feira de 2013, gerando alto nível de satisfação das empresas participantes do evento. “Foi uma feira positiva. Os expositores rea­li­za­ram ne­gó­cios dentro do pavilhão, durante a feira, com resultados su­pe­rio­res às expectativas”. Como resultado das ações implementadas pela Francal Feiras, a exposição se mantém como a principal plataforma de ne­gó­cios do setor de pa­pe­la­rias, promovendo o encontro dos fabrican­ tes com milhares de compradores de todo o País. Na última edição, estiveram presentes compra­ dores vindos de 30 paí­ses: das Américas (Argen­ tina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Repú­ blica Dominicana, Ve­ne­zue­la e Uruguai), Europa REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013


Speedmaster. Imbatível.

Enquanto os outros falam, nós imprimimos. Use seu smartphone ou tablet para baixar o aplicativo gratuito em SpeedmasterUnbeatable.com e digitalizar a área cinza à esquerda. Saiba mais sobre a Heidelberg: www.SpeedmasterUnbeatable.com Heidelberg do Brasil Alameda Africa, 734/756 • Polo Empresarial Tamboré • 06543-306 Santana de Parnaíba • SP • Tel. 11 5525-4500 • Fax 11 5525-4501 atendimento.hbr@heidelberg.com • www.br.heidelberg.com


Plural conquista selo ambiental da ABTG Certificadora

No dia 1º de outubro, a Plural

Indústria Gráfica, com sede em Santana de Par­naí­ba (SP), transformou-​­se na primeira gráfica do País a receber o Selo Qua­li­da­ de Am­bien­tal ABTG Certificadora – Processo Gráfico, certificação que atesta possuir processos com a devida responsabilidade am­bien­tal. A conquista da norma demonstra o engajamento da Plural no contínuo aprimoramento da sua produtividade, da redução do consumo de ma­té­ rias-​­primas e recursos naturais, da redução da carga de re­sí­duos gerados, da eliminação de subs­ tân­cias tóxicas e da redução do

passivo am­bien­tal, que favorece a diminuição de riscos para a saú­de am­bien­tal e humana. Concedido pela ABTG Certificadora, o Selo Qua­li­da­de Am­ bien­tal tem como base as diretrizes da norma brasileira ABNT NBR ISO 14024:2004 — Rótulos e declarações ambientais — rotulagem am­bien­tal do tipo I, que visa à adoção de práticas de produção mais limpa, consumo responsável e prevenção à poluição. Os clien­tes da Plural já podem aplicar o Selo Qua­li­da­ de Am­bien­tal em todos os seus produtos impressos na gráfica. www.plural.com.br

Novos adesivos semissintéticos Adecol para rotulagem

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laborados para operar em equipamentos industriais de rotulagem, os novos adesivos semissintéticos C-1014 e C-1015 da Adecol são os primeiros es­ pe­cial­m en­te formulados para se adequar ao clima brasileiro. “Como a temperatura am­bien­ te e a unidade têm grande impacto nesse tipo de adesivo, os nossos produtos entregam uma melhor performance em comparação aos importados, pensados para a rea­li­da­de europeia ou norte-​­americana”, ressalta Alexandre Segundo, diretor

co­mer­cial da fabricante. O executivo acrescenta: “Para oferecer um produto que garanta 100% de aproveitamento, analisamos a linha produtiva do clien­te e como é feita a aplicação, alem das condições climáticas. A partir disso é que formulamos os adesivos específicos para cada tipo de colagem. Mudanças como viscosidade, pegajosidade, tempo de secagem e outros fatores são sempre levados em conta no desenvolvimento do adesivo perfeito”. www.adecol.com.br

PSI7 estabelece parceira com a Salesiana

Somando as suas estruturas fa-

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bris e comerciais, a PSI7, que atua na área de impressão digital, e a Editora Sa­le­sia­na, com seu parque gráfico de impressão offset, con­cluí­ram acordo de parceria tornando possível o atendimento a clien­tes tanto on demand, para a impressão digital de um

único exemplar, ou a impressão em offset de 100 mil exemplares, para livros ou manuais. Com a transferência das instalações da PSI7 para o espaço da Sa­le­ sia­na, no bairro da Moo­ca, em São Paulo, foi otimizado o uso dos equipamentos, processos, pes­s oal e estrutura co­m er­c ial,

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pro­por­cio­nan­do serviços e atendimento mais ágeis aos clien­tes de ambas as empresas. A PSI7, por intermédio do seu site de comércio eletrônico www.­book7.com.br, irá co­ mer­cia­li­zar, além de seus produtos, a linha de agendas, cadernos e ca­len­d á­rios do portfólio da

Sa­le­sia­na, bem como disponibilizar personalizações dos mesmos para os clien­tes através do site. A Sa­le­sia­na também oferece os serviços de acabamento em capa dura e capa flexível para livros e manuais. www.psi7.com.br www.editorasalesiana.com.br


Dieter Brandt deixa a presidência da Heidelberg do Brasil

A Heidelberg do Brasil anun­

ciou no dia 30 de outubro a saí­da de Die­ter Brandt da presidência. Seu sucessor é Jose Luis Gu­tiér­ rez, que assumiu a direção no dia 1º de novembro. Gu­tiér­rez traba­ lha há 14 anos na Heidelberg e já ocupou diferentes funções na empresa. Em seu cargo an­te­rior, era responsável por toda a área co­mer­cial da Heidelberg do Brasil. “Estou contente por Jose Gu­tiér­ rez ter assumido a presidência da Heidelberg do Brasil. Ele conhe­ ce o mercado brasileiro há mui­ tos anos e é um representante

estimado por nossos clien­tes. Es­ tou convencido de que ele, junta­ mente com sua competente equi­ pe, será um excelente parceiro das gráficas no importante mer­ cado brasileiro”, comentou Mar­ cel Kiess­ling, diretor de vendas e serviços da Heidelberger Dru­ ckmaschinen AG, em nota ofi­cial. “Ao mesmo tempo, gostaria de agradecer ao Die­ter Brandt pelo trabalho rea­li­z a­d o. Em seus 13 anos como presidente da Heidel­ berg do Brasil, contribuiu signifi­ cativamente para a nossa posi­ ção de líder de mercado no País”.

Falando com exclusividade à Revista Abigraf, Die­ter afirmou que, depois de 33 anos de atua­ ção na Heidelberg, havia chega­ do a hora de começar um novo capítulo em sua vida. “Foi uma decisão bastante pensada e só tenho a agradecer à Heidelberg, onde cresci pro­f is­sio­nal­m en­te e pes­s oal­m en­te”. Mesmo fora da companhia, Die­ter perma­ nece como presidente da As­ so­c ia­ç ão dos Agentes de For­ necedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) até a ExpoPrint Latin

America 2014, que será rea­li­za­ da no período entre 16 e 22 de julho, em São Paulo. Outra mudança na compa­ nhia é a chegada de um novo integrante na equipe de gestão da Heidelberg do Brasil: Bernd Blumberg. Ele é agora o respon­ sável pelas á­­ reas de impressoras, soft­ware, acabamento e ge­ren­ cia­men­to de pedidos. Blumberg é es­pe­cia­lis­ta na área gráfica e fun­c io­n á­r io de longa data da Heidelberg. Já assumiu vá­rios cargos de liderança na empresa, na Alemanha e nos EUA.

A TOYO INK INICIA EM 2014 A OPERAÇÃO DE SUA 45a FÁBRICA. AGORA NO BRASIL.

A nova unidade de negócio, com 45.000m2 tem como objetivo atender ao mercado nacional e América Latina disponibilizando toda tecnologia japonesa aos diversos segmentos de impressão da indústria gráfica. Há 106 anos no mercado mundial, foi pioneira na fabricação de tintas offset base vegetal e hoje líder em tecnologia H-UV e LED-UV. A Toyo Ink Group tem satisfação em comunicar a fase final de construção da sua 45a fábrica em Jundiaí, São Paulo, Brasil. www.toyoink.com.br

11 novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF


Gomaq apresenta impressora térmica para etiquetas

(E/D): Aline Liao, VSP Papéis Especiais; Gabriela Pontin Novaes, Museu da Cidade de Salto “Ettore Liberalesso”; Estela Vilela, Aber; Ivani Di Grazia Costa, Masp; e Lina Nonaka, Arjowiggins

G

A fabricante destaca ainda outras vantagens como a cola­ gem efi­cien­te, a não formação de películas ou fios e o maior rendimento, acrescentando que o novo produto assegura maior estabilidade térmica e tem uma larga faixa de temperatura de aplicação.

Gomaq, a impressora térmi­ ca QL 700, da Brother, permite a cria­ção de etiquetas econô­ micas para embalagens, enve­ lopes, pastas, CDs, DVDs e ou­ tros produtos, sendo indicada para a impressão de etique­ tas de encomendas, envelo­ pes, organização de arquivos, crachás e sinalização. Com­ pacta, tem alta resolução (até 300 × 600 dpi) e dispõe das funções Label Col­lec­tion, com opções de etiquetas padro­ nizadas e faixas com texto para as aplicações mais usa­ das, e Plug & Label, que per­ mite c­ riar e imprimir etiquetas sem a instalação de soft­ware. A QL 700 apresenta velocida­ de de impressão de até 93 etiquetas por minuto. “Esta impressora traz vá­rias vanta­ gens para o uso nas empre­ sas, es­cri­tó­rios ou até mesmo em casa. Além de ser prática, rápida, compacta e com faci­ lidade de uso, ela tem alta re­ solução, o que garante quali­ dade na hora da impressão”, explica Danilo Munhós, res­ ponsável pelo departamento de mar­ke­ting da Gomaq.

www.artecola.com.br

www.gomaq.com.br

Parceria Arjowiggins e Aber leva historiadora ao Masp

raças à parceria entre a Ar­ jo­w ig­g ins Crea­t i­ve Papers e a As­so­cia­ç ão Brasileira de Enca­ dernação e Restauro (Aber), a his­to­ria­do­ra Ga­brie­la Pontin No­ vaes, do Museu da Cidade de Salto “Ettore Liberalesso”, par­ ticipou do 1º Simpósio Inova­ ção, Desenvolvimento e Tecno­ logia na Preservação de Acervos, rea­li­za­do pela as­so­cia­ção, pelo

Museu de Arte de São Paulo (Masp) e pela Escola Senai Theo­ bal­do De Nigris. O evento ocor­ reu no Masp nos dias 9 e 10 de outubro, com o objetivo de com­ partilhar com os participantes o conhecimento de diferentes fer­ ramentas da ciên­cia, tecnologia e inovação aplicadas à caracteriza­ ção, conservação e preservação do patrimônio cultural (http://

aber.org.br/simp%C3%B3sio-​ ­abersenai). Conforme o coor­de­ na­dor do Museu de Salto, Ra­fael Barbi, esta oportunidade de ca­ pacitar a sua equipe caiu como uma luva. “Estamos nos prepa­ rando para ­criar um arquivo his­ tórico municipal e ter uma equi­ pe comprometida e capacitada será de extrema importância”. www.arjowiggins.com.br

Adesivo da Artecola livre de odor para supercongelados

O novo adesivo Artemelt Supe­

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ra HM 2001 da Artecola Quí­mi­ca, lançado em outubro, é es­pe­cial para cartuchos supercongelados e para o fechamento de caixas corrugadas que serão, pos­te­rior­ men­te, submetidas a tempera­ turas negativas. Atendendo à regulamentação para contato in­ direto com alimentos, o produto,

além de resistir a baixas tempe­ raturas, apresenta maior resis­ tência à oxidação, maior rendi­ mento na aplicação e reduz os custos de manutenção dos equi­ pamentos aplicadores ou colei­ ros. É livre de odor e pode ser utilizado por empresas do ramo alimentício que co­mer­cia­li­z am seus produtos congelados.

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L ançada em outubro pela


Execução de serviços mais rápida com dois rolos. Produza impressões de longa duração e alta qualidade, de maneira fácil, com a HP Designjet Z5400 PostScript ePrinter de dois rolos. Com dois rolos e troca automática de mídia, a Z5400 mantém suas operações em máxima eficiência. E não existe limite para o que pode ser produzido: pôsteres para ponto de venda, fotos, telas, impressões com iluminação de fundo, sinalização para uso interno, desenhos de linha e mapas. Tudo com qualidade e durabilidade para impressionar seus clientes. A HP Designjet Z5400 não vai apenas ajudá-lo a conquistar novos negócios: vai ajudá-lo a conquistar uma reputação. Saiba mais em http://hp.com/br/go/designjetZ5400

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International Paper tem lucro recorde no terceiro trimestre

John Faraci, presidente mun­dial da empresa, de-

Esko lança plataforma digital de acabamento Kongsberg C

Para atender ao crescente mercado da

impressão digital de largo formato, a Esko apresentou a sua nova linha Kongsberg C, sistemas digitais de acabamento super-​­largo. “Este sistema não é di­men­ sio­na­do a partir de uma mesa de serviços leves de acabamento”, comenta Tom ­Naess, gerente de produto da Esko. “É uma plataforma completamente reprojetada uma década após o lançamento da Kongsberg X, série altamente bem-sucedida e conhecida no mercado. Além da flexibilidade subs­tan­cial, o novo formato, mais largo, se adapta perfeitamente às impressoras modernas com formato de 3,20 metros de largura, trabalhando com rolos e folhas largos.”

O primeiro modelo da nova plataforma, Kongsberg C64, foi demonstrado inicialmente na SGIA Expo 2013, de 23 a 25 de outubro, em Orlando, Flórida (EUA). Este modelo trabalha com materiais de 3,20 metros de largura por 3,20 metros de comprimento. Também está disponível a C60 Kongsberg que acomoda tamanhos de 3,20 metros de largura por 1,60 metro de comprimento. Cobrindo uma área de mais de 3 metros sobre a mesa, um único feixe, extremamente rígido, transversal, de composto de carbono garante precisão e suporta alta velocidade, aceleração rápida, vincos, com exclusiva capacidade de fresagem de 3 kw. www.esko.com/pt

clarou em 24 de outubro que a In­ter­na­tio­nal Paper registrou um lucro ope­ra­cio­nal recorde no terceiro trimestre de 2013. “Os resultados foram im­pul­sio­ na­dos pelo sólido desempenho ope­ra­cio­nal e preços mais elevados, que mais do que compensaram o aumento nos custos da madeira”, afirmou. Os resultados líquidos do terceiro trimestre atribuíveis aos acio­nis­tas or­di­ná­rios, totalizaram US$ 382 milhões (US$  0.85 por ação), em comparação aos US$ 259 milhões (US$ 0.57 por ação) no trimestre an­ te­rior e US$ 237 milhões (US$ 0.54 por ação) no terceiro trimestre de 2012. Em todos esses pe­río­dos os montantes in­cluem a in­f luên­cia de itens especiais. O lucro ope­ra­cio­nal recorde foi de US$ 471 milhões (US$ 1.05 por ação) no terceiro trimestre de 2013, contra US$ 288 milhões (US$ 0.64 por ação) no trimestre an­te­rior e US$ 358 milhões (US$ 0.81 por ação) no terceiro trimestre do ano passado. As vendas líquidas trimestrais alcançaram US$ 7.4 bilhões, superando os US$ 7.3 bilhões do segundo trimestre deste ano e os US$ 7.0 bilhões do terceiro trimestre de 2012. O lucro ope­ra­cio­nal dos ne­gó­ cios (antes dos itens especiais) atingiu US$ 753 milhões no terceiro trimestre de 2013, bem su­p e­ rior aos US$ 622 milhões do trimestre an­te­rior e os US$ 634 milhões do terceiro trimestre de 2012. “Olhando para o futuro, a empresa está bem po­si­cio­na­da para entrar em 2014 e con­ti­nuar a focar no crescimento do fluxo de caixa livre e gerar retornos acima do custo de capital”, comemorou o presidente da IP. www.internationalpaper.com.br

Agfa Graphics comemora 500 instalações da chapa Azura no País

Pioneira e líder na fabricação de chapas sem

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utilização de subs­tân­cias químicas no mercado global, a Agfa efetuou em outubro, na Gráfica TMX, em São Gonçalo (RJ), a instalação da 500ª chapa Azura no Brasil. Com fabricação 100% na­cio­nal, a chapa térmica offset Azura é conhecida como a “chapa verde”. A fabricante ressalta que a economia gerada pela Azura não se restringe apenas aos químicos, tendo reflexos também na facilidade ope­ra­cio­nal, repetibilidade, redução do consumo de água REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

e energia elétrica, além de exigir menor tempo de manutenção e limpeza de equipamentos. Paulo Amaral, diretor co­mer­cial da Agfa no Brasil, exalta os usuá­rios da chapa Azura: “Que­ro parabenizar os nossos mais de 500 clien­tes que estão contribuindo para uma indústria gráfica mais sustentável e um futuro melhor para as próximas gerações”. NOVA GERAÇÃO DA CHAPA P970I – A chapa digital térmica P970 conta a partir de agora com a tecnologia exclusiva Agfa Flat Substrate.

Sua nova geração, a P970i, pro­por­cio­na uma superfície mais regular, excelente equilíbrio água/tinta, startup mais rápido, redução de até 30% do perfil de molha, melhor ancoragem do ponto e aumento da saturação da tinta, além de maior tiragem. Totalmente na­cio­ nal, é produzida desde 2006 em Suzano (SP) e sua garantia de abastecimento e qualidade é comprovada pela tríplice certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 que a fábrica brasileira da Agfa possui. www.agfagraphics.com.br


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ENTREVISTA

Maurício Groke

Embalagens para exportação Em entrevista exclusiva, o presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Maurício Groke, fala sobre o projeto Design Embala, realizado em parceria com a Apex‑Brasil, e também relata a bem‑sucedida implementação da simbologia do descarte que virou norma regulamentada pela ABNT. 16

Texto: Juliana Tavares

A

longa trajetória do engenheiro Maurício Groke no mercado de embalagens lhe concedeu uma visão única da cadeia produtiva do setor. Tudo começou há mais de vinte anos, quando ingressou no mundo das embalagens e passou a exercer a função de diretor co­mer­cial da Antilhas. Essa ex­pe­riên­cia acumulada resultou em um perfil de executivo que, em seu segundo mandato como presidente da As­so­cia­ção Brasileira de Embalagem (Abre), segue crian­do es­tra­té­g ias para consolidar cada vez mais o setor que representa. Quan­do assumiu a presidência em 2010, Groke desenvolveu projetos que fortaleceram a atua­ção

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da Abre junto ao setor de embalagens. Agora, na gestão que termina em 2014, além de dar prosseguimento às ações em andamento, o empresário tem um objetivo maior: tornar a embalagem brasileira mun­dial­men­te conhecida através do Design Embala, projeto administrado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-​­Brasil). Paralelamente, o executivo também coor­ de­na uma ação de implantação da simbologia técnica do descarte seletivo. Trata-​­se do Pacto Se­to­r ial firmado com o Ministério do Meio Am­bien­te, que visa informar a população sobre a destinação correta dos produtos seguindo a Política Na­cio­nal de Re­sí­duos Sólidos (PNRS). A ini­cia­ti­va superou as expectativas de adesão, atraindo empresas de todos os portes. Fora da entidade, Groke gerencia uma consultoria na área de embalagens, que oferece suporte em novos ne­gó­cios e tec­no­lo­g ias. Nesta entrevista, ele comenta sobre ten­ dên­c ias, ne­gó­c ios e sustentabilidade e, também, sobre o e Estudo Ma­croe­co­nô­mi­co Abre/ FGV, que traz dados do desempenho do setor no 1º‒ semestre de 2013. A pesquisa mostra que a produção física de embalagens cresceu 2,66% no 1º‒ semestre de 2013, em relação a igual pe­ río­do de 2012, e deve fechar o ano com alta de 2%. A partir desta previsão, as receitas do setor devem ficar próximas a R$ 50,4 bilhões contra R$ 46,7 bilhões gerados em 2012. Entre os materiais de embalagem, no 1º‒ semestre de 2013, em comparação com o mesmo pe­r ío­do de 2012, foram registradas altas em vidro (13,81%), metal (7,5%) e plásticos (1,99%). Por outro lado, as embalagens produzidas com materiais celulósicos registraram queda de 1,34%, ainda que mantenham índices importantes de participação no valor da produção do setor em 2012 — Papel (5,99%), cartolina e papel cartão (10,3%) e papelão ondulado (20,21%). O último estudo ma­croe­co­nô­mi­co da Abre/FGV mostrou um crescimento de 2,66% no primei­ ro semestre. Em sua opi­nião, o que impulsionou esse resultado? Na verdade, o setor estava um pouco represado desde o começo do ano, depois do difícil pe­r ío­ do vivido em 2012. Vínhamos de uma si­tua­ção de importação crescente de produtos in­dus­tria­ li­za­dos que atrapalhava muito nosso mercado, mas com a mudança de patamar do dólar elas di­mi­nuí­ram gradativamente. Acredito que se trata de um somatório de pequenas coisas.


Na mesma pesquisa há uma previsão de alta de 2% até o fim do ano. Quais materiais poderão cor­ roborar essa expectativa? Quais de­sa­f ios podem aparecer no pe­r ío­do? Acredito que o maior desafio, não só para a indústria de embalagem, é a insegurança. Estamos em véspera de eleição e Copa do Mundo, e vemos o governo be­ne­f i­cian­do alguns setores enquanto outros são prejudicados. Todos esses fatores, no fim, resultam em uma insegurança muito grande para o empresário. Em contrapartida, tem a questão do dólar que ficou em um patamar mais confortável, trazendo ânimo para as exportadoras e contendo as importadoras. Por isso, acreditamos que o segundo semestre acompanhará o bom desenvolvimento do primeiro. Um dos resultados menos expressivos da pesqui­ sa veio de materiais como papel, papelão e car­ tão. Quais fatores podem ter con­t ri­buí­do para esse resultado? O que percebemos é que existem alguns fatores, entre eles as mudanças nas alíquotas dos importados e a questão do desvio de papel imune. Isso acabou fazendo muita gente que trabalhava com o papel — até por questões de sustentabilidade — voltar para o plástico A equação não é exata, mas os números mostram que, de fato, o uso de plástico subiu e o de materiais celulósicos caiu 1,34%. A última edição do Prêmio Abre da Embalagem Brasileira revelou os produtos que mais se des­ tacaram em design, qualidade, tecnologia, fun­ cio­na­li­da­de e inovação. Quais características são importantes para uma embalagem competitiva? É muito importante ver o quanto o trabalho do designer tem sido valorizado. A embalagem é o meio mais barato e efetivo de as empresas se comunicarem com seus consumidores. Antes, o mais importante para o empresário era reduzir os gastos, porém, hoje, percebe-​­se que a tendência é agregar valor. Mas também não adian­ta ter um produto com valor agregado se você não consegue transmitir ao consumidor. E quem se comunica com ele, ao menos em um primeiro momento, é a embalagem — independentemente do quanto ele seja divulgado na televisão ou em qualquer outro lugar. Quais são hoje as ten­d ên­c ias para o setor de embalagens? Uma tendência que percebemos é a capacidade de entender o que o consumidor espera de

um produto e, a partir dessa análise, desenvolver aquilo que o sur­preen­de­rá. Por isso que o grande di­fe­ren­cial hoje é sair de suas fábricas e descobrir qual rea­ção aquela embalagem gera no consumidor. É isso que faz uma embalagem vencedora, um produto vencedor. A tendência agora é “pensar fora da caixa”. A competitividade é um dos aspectos mais mar­ cantes da indústria gráfica, seja em âmbito na­ cio­n al ou in­t er­n a­c io­n al. Como o projeto De­ sign Embala pretende am­pliar a visibilidade das embalagens brasileiras mundo afora? Esse é um projeto pelo qual a Abre estava lutando há algum tempo para fazer acontecer e agora é uma rea­li­da­de. Temos a função de orien­t ar as empresas sobre qual é a melhor embaPRETENDEMOS lagem para um determinado país, explorando o po­ten­cial MELHORAR A que temos e aplicando toda EXPORTAÇÃO BRASILEIRA essa inteligência na prática. E TAMBÉM A QUALIDADE Com isso pretendemos meDO QUE É PRODUZIDO lhorar a exportação brasileiPARA O MERCADO ra e também a qualidade do INTERNO. POR ISSO que é produzido para o mercado interno. Por isso estamos ESTAMOS REUNINDO reunindo toda a cadeia nessa TODA A CADEIA NESSA empreitada, desde os converEMPREITADA [PROJETO tedores até os designers, para DESIGN EMBALA], DESDE exportarmos cada vez mais OS CONVERTEDORES ATÉ produtos de valor agregado.

OS DESIGNERS, PARA

A Abre firmou uma parceria EXPORTARMOS CADA VEZ com o Ministério do Meio Am­ MAIS PRODUTOS bien­te que visa reunir as em­ DE VALOR AGREGADO. presas do setor na tarefa de cons­cien­ti­zar os consumidores sobre a destinação correta das embalagens. Como tem sido a adesão das empre­ sas? Qual a importância dessa ini­cia­ti­va para a indústria gráfica? É fundamental. Tivemos a adesão de vá­r ias empresas, com meta ini­cial de mil itens, e conseguimos superá-​­la. Esse acordo com o Ministério do Meio Am­bien­te tinha como objetivo difundir a simbologia do descarte e, nesse esforço, conseguimos que ela fosse transformada em uma norma da ABNT. Isso também nos incentiva a aumentar cada vez mais o impacto dessa norma. Por outro lado, também é importante tornar essa simbologia de conhecimento da população, mas essa é uma tarefa que cabe ao governo. novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Nelson Screnci

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ARTE

Bela, útil, verdadeira: arte!

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elson Luiz Pereira Screnci nasceu em 1955 em São Paulo, capital. Sua infância, de origem modesta, foi marcada por grandes quintais, diferentes tons de verde dos jardins e o som das cigarras. Um tranquilo despertar para a vida, onde rea­li­da­de e sonho ainda eram possíveis em har­mo­n io­sa convivência urbana. Um tio lhe deu bisnagas de tinta plástica. Screnci pintou tudo o que havia no lugar, pedras, portas, árvores, crian­do um cenário multicolorido. Antes dos quatro anos de idade, havia um artista dentro do seu coração e mente. Ele não sabia. No correr da vida, Screnci foi guardando no baú da memória diferentes fragmentos, imagens do co­ti­d ia­no que se misturaram aos sonhos que todos nós temos de crescer, rea­li­zar e, um dia, intervir no mundo dizendo a que vie­mos, participando para torná-​­lo melhor. No Colégio Ipiranga Screnci teve contato com ilustrações nos primeiros livros. Era,

então, o máximo que sabia de arte. Feitos à bico de pena, tais anônimas cria­ções apenas complementavam a alfabetização. Mas a estética chamava a atenção do futuro artista. Screnci recorda com indisfarçável ternura, em sua contemporânea arte, as antigas embalagens de produtos. Como eram interessantes aquelas produções gráficas! Inesquecível o casal em preto e branco dançando no papel lilás que embrulhava os bombons Sonho de Valsa. Em 1960, ser artista plástico não era objetivo de ninguém. No auge das via­gens espaciais, o “bacana” era ser astronauta. Screnci desenhava aventuras, sonhava voar. Foi no curso gi­na­sial, co­pian­do um elefante, que pensou em ser artista. Às aulas de re­li­g ião da igreja de Santa Generosa somaram-​­se a figura do paquiderme, terríveis imagens do inferno, de­mô­nios cozinhando pecadores em caldeirões fumacentos. Para não ficar apenas nas cenas de dor, o padre também passava filmes de Chaplin, interpretando Carlitos, trazendo alegria. E o

Unir, em criativa releitura, cenas do cotidiano que mesclam realidade e sonho, porque são resultado de efetivas transformações sociais, é o desafio desse artista cuja liberdade é base fundamental no seu instigante, respeitoso e sincero trabalho em busca da verdade. Ricardo Viveiros (ABCA – AICA)

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1 (página ao lado) A Princesa e a Negra dos Espelhos, acrílico sobre tela, 110 × 150 cm, 1996 2. A Praia, acrílico sobre tela, 100 × 130 cm, 2001

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3. Sorrisos Anôninos, acrílico sobre tela, 110 × 150 cm, 1997 4. Povoado de Dia, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010 5. Pátio de Fábrica, acrílico sobre tela, 50 × 50 cm, 1988

REVISTA ISSN 010 3•572

GRÁFICA • ANO XXXIX • NOVEMBRO

/DEZEMBR

BRO/DE ZEMBR REVISTA ABIGRA F 268 NOVEM

Capa

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X

O 2013 • Nº 268

O 2013

ARTE & IN DÚSTRIA

As Cidades e os Livros, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010

mosaico de cenas foi sendo enriquecido na mente do menino para que, como referência, fundamentasse a discussão do significado da arte na vida de Screnci: abnegação em busca da verdade. Mas com poe­sia. Ao entrar pela primeira vez em uma bi­blio­te­ca e um museu, veio a certeza de que seria artista. Era o caminho para ser feliz. E quem sabe, também fazer pes­soas felizes. Em uma pequena papelaria comprou suas primeiras tintas a óleo e um livro técnico de pintura. Começou com marinhas e os suportes eram telas, madeiras, papel, tudo em que fosse possível expressar suas emoções. Estreou no emblemático jornal A Voz da Infância, da bi­blio­te­ca pública Monteiro Lobato, publicando desenhos. A TV, em preto e branco, mostrava mal definidas cenas. Aos 12 anos, vendo a rainha da Inglaterra inaugurar o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Screnci descobriu o lugar. Como já havia descoberto livros, cinema e jornais, estabeleceu-​­se a cons­ciên­cia da importância do amplo conhecimento. A arte, feita por pes­soas e para pes­soas, é apenas uma das muitas formas de comunicação. Trabalhando como officeboy, Screnci não esquecia a arte. Mas aprendeu que é básico ter organização, disciplina e domínio do tempo. Tentou as faculdades de Letras e Psicologia e acabou cursando Artes Plásticas na Faap. Por muitos anos atuou junto à Febem. Participou da montagem, pioneira e bem sucedida, dos ate­liês coletivos de arte da fundação destinada a educar jovens em si­tua­ção de risco. Em 1972 surgiu o professor universitário, que até hoje segue formando talentos. “Seguir

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a carreira artística exige muita paixão e persistência, não é fácil”, diz Screnci. E para alguém de origem humilde, precisando ganhar dinheiro para viver e ajudar os pais, sob um regime político sem liberdade de expressão, tudo foi ainda mais difícil. A faculdade contribuiu na formação técnica. Mas foi no exercício prático da arte que o desenhista e pintor prosperou. Desse tempo é o seu interesse pela metalinguagem, algo presente em toda a sua carreira. A releitura dos mestres, em rico diá­lo­go para fazer do passado o futuro agora no presente, o compromisso de transformar materiais e pes­ soas em novos materiais e pes­soas, a contínua e responsável pesquisa e, sempre, a liberdade máxima para c­ riar, são prin­cí­pios inalienáveis do artista. Do hábito de ler, herdado da mãe, estimulado pelo pai e consolidado nas bi­blio­te­ cas da infância, Screnci criou o “livrão”, diá­r io no qual guarda recortes, postais e escritos que o marcam no dia a dia. Esta é mais uma fonte de inspiração para o desafio da tela branca, em perfeito equilíbrio entre forma e con­teú­do. Desprovido de vaidade, sem compromisso com ten­dên­cias e modismos, fiel à ética e à qualidade e aberto aos descobrimentos, Screnci é um artista que deu certo. Vá­r ias vezes pre­ mia­do, com obras em acervos públicos e privados no Brasil e no ex­te­r ior, seu nome está entre os que fizeram da arte razão de viver, paixão e motivo para ver, refletir e mudar para melhor a vida de todos nós.



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Para o Grupo Furnax, clientes e parceiros são os responsáveis por trazer sentido à palavra especial, pois fizeram e fazem parte de cada passo dado no decorrer de nossa história. Em 2014 queremos que você viva conosco um ano de realizações, comemorações e novidades, no qual continuaremos a busca por superar expectativas e trazer ao mercado gráfico equipamentos que são sinônimos de excelência. O ano que se aproxima também marca a comemoração de 20 anos do Grupo e para tal, preparamos nossa participação na Expoprint 2014, onde sua presença, para nós, fará toda a diferença para celebrarmos juntos esses anos de parceria.

Papelão Ondulado

Equipamentos Fechamento Gráficos de Embalagens


EXCELÊNCIA GRÁFICA

Fotos: Satoru Takaesu

Cento e doze empresas disputam o conta‑fios dourado

Os ganhadores do principal concurso do setor gráfico brasileiro serão conhecidos em festa que acontece no dia 26 de novembro em São Paulo. Na luta pelos troféus foram classificadas 308 peças finalistas, de 16 estados. Texto: Tânia Galluzzi

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este ano, 232 empresas, de 18 estados, inscreveram 1.523 produtos no 23º- Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, superando o resultado da edição de 2012, quando 1.501 peças participaram do concurso, através de 230 empresas. Desse total, 308 produtos, de 112 empresas, passaram pela primeira fase de julgamento e estão na disputa pelos tro­ féus em 63 ca­te­go­r ias. A Ipsis é a empresa com maior número de peças finalistas, 17, seguida pela Log & Print, com 16, e Facform, com 15. Chama a atenção na lista a volta de dois nomes tradicionais no mercado pro­mo­cio­nal, Aquarela e Pancrom, que concorrem, respectivamente, com seis e cinco peças. Em uma das 63 ca­ te­go­r ias do prêmio o vencedor já está decidido. A Log & Print emplacou os cinco finalistas na

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categoria Produtos Impressos em Rotativa Offset Heat­set/Revistas Semanais, restando saber apenas qual revista levará o troféu. De acordo com Francisco Veloso, coor­de­na­ dor do certame, a qualidade dos produtos en­v ia­ dos continua elevada, dificultando o trabalho da comissão julgadora. Ele destacou a excelência dos concorrentes nas ca­te­go­r ias Inovação Tecnológica, Cadernos Escolares, Impressos de Segurança e Pôsteres e Cartazes. “A mescla de materiais e de processos rendeu soluções bastante interessantes”. Outro destaque foi a maior adesão às ca­te­go­ rias Embalagens Impressas em Suportes Metálicos e Embalagem em Papelão Ondulado, subdivisões que no ano passado acabaram ficando sem finalistas devido à baixa procura. Neste ano todas as 63 ca­te­go­r ias, dis­tri­buí­das por 11 segmentos, têm finalistas. Os produtos concorrem, ainda,


aos prê­mios por Atributos Técnicos do Processo, chamados de Grand Prix, que neste ano sobem de sete para oito: Melhor Impressão Digital, Melhor Impressão Offset Plana, Melhor Impressão Rotativa Heat­set, Melhor Impressão Flexográfica, Melhor Impressão Rotográfica, Melhor Acabamento Edi­to­rial, Melhor Acabamento Cartotécnico e agora também Melhor Impressão Metalgráfica. PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS CRESCE

Além do esforço das equipes da ABTG e da Abigraf na promoção do concurso, o coor­de­na­dor credita a elevação no número de peças ao crescimento da participação de empresas de outros estados. Desde a edição de 2012, as peças finalistas dos oito prê­m ios regionais de excelência gráfica, e não somente os vencedores, são automaticamente inscritas no prêmio na­cio­nal. Refletindo o sucesso da edição re­g io­nal, o Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, as gráficas pa­ra­naen­ses registraram recorde de produtos finalistas no Fernando Pini, com 42 produtos, desenvolvidos por 15 gráficas. Em 2012, o Paraná concorreu com 35 peças, de 12 gráficas. Coladas às pa­ra­naen­ses estão as gráficas gaú­ chas, com 34 produtos, de 13 empresas. Em número de produtos, segue Pernambuco, com 22 trabalhos, de seis gráficas. Em relação às empresas, o Estado seguinte é Minas Gerais, que colocou sete gráficas entre os finalistas, com 12 produtos, mesmo número alcançado pelo Espírito Santo, com cinco gráficas concorrentes. O maior volume continua com São Paulo: 161 produtos, de 49 gráficas. Os produtos finalistas ficaram expostos na Escola Senai Theo­bal­do De Nigris entre os dias 16 e 25 de outubro. A segunda fase de julgamento aconteceu na primeira quinzena de

novembro. Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de novembro, em festa a ser rea­l i­za­ da, como no ano passado, no Espaço das Américas, em São Paulo. Mais uma vez o mestre de ce­r i­mô­n ias será Tadeu Schmidt e o show de encerramento ficará por conta de Frejat.

INSCRIÇÕES 1.523 produtos 232 empresas 18 estados

Empresas Finalistas

FINALISTAS

17 produtos: Ipsis; 16 produtos: Log & Print; 15 produtos: Facform; 11 produtos: Escala 7; 9 produtos: P+E; 8 produtos: Corgraf e Pallotti; 7 produtos: Congraf, Ótima e Primi; 5 produtos: Aquarela, Grafdil, Gráfica Santo Antônio, Pancrom, Plural, Posigraf, Rona e Type Brasil; 4 produtos: Brasilgráfica, Eskenazi, Grafiset, Grafitusa, Leograf, Midiograf, Múltipla, Rami e Stilgraf; 3 produtos: Antilhas, Bignardi, Brasicolor, Corprint, Flamar, Geo-​­Gráfica, Ibep, Inapel, Magistral, Promograf, Qualigraf e WS Real; 2 produtos: Braspor, Cartondruck, Cia. da Cor, Degráfica, Ed. São Miguel, Folha da Manhã, Hega, Lisegraff, Lupagraf, MMR Comunicação, Nova Gráfica, Ogra, Orsa, Plasc, Printbag, Prosign, Reúna, S.A. Estado de S. Paulo, Sutto e Tilibra; 1 produto: Ajir, Amparo, Aro Exp., Artfix, Artlaser, Aymorés, Belton, Charbel, CMP, Comunicare, Contiplan, Delta Publicidade, Di Gráfica, DP Studio, Etiquetas Brasil, Gemar, GH Comunicação, Graffoluz, Gráfica JB, Grif Rótulos, Halley, Ibratec, Impresul, Ipê, Jep, Klabin, Lata de Luxo, Lisboa, Mack Color, Mácron, Makro Kolor, Maxigráfica, MXM, Nacional, NB, Primacor, Provisual, PSP Digital, R. Esteves Tiprogresso, Ready do Brasil, RN, Rotermund, RR Donnelley, Santa Inês, São Francisco, Tamóios, Tekne, Vektra, Visionflex, WL Imp. e Zaraplast

308 produtos 112 empresas 16 estados FINALISTAS POR ESTADO ESTADO EMPRESAS PRODUTOS

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Trabalhos finalistas classificados por categoria Os vencedores de cada categoria serão anunciados na cerimônia de entrega do XXIII Prêmio Fernando Pini, no dia 26 de novembro de 2013

LIVROS Livros de Texto Ipsis Gráfica e Editora Produto: Fernando Pessoa & Ofélia Queiroz Cliente: Capivara Editora Gráfica Santo Antônio Produto: Muniz Freire Cliente: Instituto Sincades Geo‑Gráfica e Editora Produto: As 30 Coisas que Toda Mulher de 30 Deve Ter e Saber Cliente: Editora Objetiva Geo‑Gráfica e Editora Produto: Oblómov Cliente: Cosac & Naify Edições Gráfica Flamar Editora Produto: Albuquerque – a Herança de Jerônimo, o Torto Cliente: Fundação Gilberto Freyre Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Público – Jairo Goldflus Cliente: Goldflus Produções Fotográficas Facform Impressos Produto: Calendários de uma Década Cliente: Renato Filho Ipsis Gráfica e Editora Produto: Face a Face – Uma Jornada por Povos do Mundo Cliente: Cornerstone Strategic Branding Brasil Pancrom Indústria Gráfica Produto: O Comércio do Açúcar Cliente: Odebrecht Pancrom Indústria Gráfica Produto: O Mosteiro de São Bento Cliente: Odebrecht

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Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Athié/Wohnrath – Livro Institucional: Escritório Cliente: Athié Wohnrath Ass. Projs. e Gerenciamento REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Ipsis Gráfica e Editora Produto: As Origens do Fotojornalismo no Brasil – Um Olhar Sobre o . . . Cliente: Instituto Moreira Salles Ipsis Gráfica e Editora Produto: Do Presente pra Frente – A Vision Forward Cliente: Bei Comunicação Posigraf Produto: 40 Anos do Grupo Positivo Cliente: Sociedade Educacional Gráfica Editora R. Esteves Tiprogresso Produto: A Hora do Brasil Cliente: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac CE Livros Infantis/ Juvenis Facform Impressos Produto: O Pipoco dos Bacamarteiros Cliente: Erick Vasconcelos e Flavinha Marques Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Coleção Ruth Rocha Cliente: Editora Moderna Ipsis Gráfica e Editora Produto: As Artimanhas de Napoleão Cliente: Alaúde Editorial Ibep Gráfica Produto: Aquariaroom Cliente: Companhia Editora Nacional RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Luis Gonzaga HQ Cliente: Retina 78 Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Uma Coisa é Uma Coisa, Outra Coisa são as Coisas Cliente: Aficionador Com. de Artigos para Brindes Ipsis Gráfica e Editora Produto: Dado Castello Branco – Essência do Conforto Cliente: DCB Arquitetura e Interiores Gráfica Editora Pallotti Produto: Book Press Cliente: Press Comércio de Alimentos

Rona Editora Produto: Ronaldo Fraga Cliente: Ronaldo Fraga Geo‑Gráfica e Editora Produto: Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Buriti Mirim Cliente: Editora Moderna Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Jump Enterate Cliente: Editora Saraiva Corprint Gráfica e Editora Produto: Ele Actual A1 Cliente: Edições SM Corprint Gráfica e Editora Produto: Our Way 4 – Premium Edition. Livro Aluno e Professor Cliente: Editora Moderna Posigraf Produto: Biologia vol. 2 Cliente: Editora Habra Guias, Manuais e Anuários Ipsis Gráfica e Editora Produto: Anuário Bamboo 2013 Cliente: SGFF Editorial P + E Galeria Digital Produto: Manual Vila Olimpia Corporate Cliente: Odebrecht Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Bienal Sesc de Dança 2013 Cliente: Sesc Pancrom Indústria Gráfica Produto: Projeto Sol II – Marcos Costa Maquiagem Cliente: Natura Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Dança Rima com Criança Cliente: Sesc


Epson | Screen | Scodix | Konica Minolta | Amsky

Tel. 11 2177.9400 - www.tecshopping.com.br


REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Revista Santa Fine Art Cliente: Utopos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Mag nº- 34 Cliente: Lumi 5 Propaganda, Marketing e Eventos Posigraf Produto: Revista Gráfica nº- 83/84 Cliente: Posigraf Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Bamboo nº- 23, abril 2013 Cliente: SGFF Editorial Braspor Gráfica e Editora Produto: Revista Fine Arts – Cerebelo Cliente: Cerebelo Artes Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: Imobiliare BH Cliente: AD2 Editora e Produtora Facform Impressos Produto: Werner Magazine Cliente: Revista Werner Magazine Ipsis Gráfica e Editora Produto: Trailer Brasil nº- 1 Cliente: Interfeiras Eventos Gráfica Editora Pallotti Produto: About Shoes nº- 18 Cliente: About Editora Halley Gráfica e Editora Produto: Revista/Anuário Ambientes edição especial 2013 Cliente: Ide Editora

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Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Lisegraff Produto: Os Desperdícios Cliente: NR Consulting Corgraf Gráfica e Editora Produto: Menino Caranguejo Cliente: Instituto Caranguejo de Educação Ambiental Gráfica Editora Pallotti Produto: Águas Claras Cliente: Middle Way Editora Gráfica Editora Pallotti Produto: A Granja Kids Cliente: Editora Centaurus São Francisco Gráfica e Editora Produto: Teenage Mutant Ninja Turtles nº- 1 Cliente: Panini Brasil REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Artefacto “Beach & Country” nº- 13 Cliente: Euromóbile Interior Corgraf Gráfica e Editora Produto: Pré‑impressão “Sigep/ Abigraf‑PR” Cliente: Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do PR Midiograf Produto: Living Vectra Cliente: Vectra Construtora Maxigráfica e Editora Produto: ABC Design nº- 43 Cliente: Maxi Gráfica e Editora Ipsis Gráfica e Editora Produto: Zum nº- 4 Cliente: Instituto Moreira Salles

JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo – edição 30814 – 14/8/2013 Cliente: Empresa Folha da Manhã Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo – edição 30820 – 20/8/2013 Cliente: Empresa Folha da Manhã Delta Publicidade Produto: Jornal O Liberal Cliente: Jornal O Liberal S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S. Paulo – edição 29/7/2013 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S.Paulo – edição 23/7/2013 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo Jornais de Circulação Não‑Diária Rona Editora Produto: O que as Vandas não Contam Cliente: Greco Design Corgraf Gráfica e Editora Produto: Volvo “O Viking” – Inovar é Preciso Cliente: Volvo do Brasil Veículos Gráfica Editora Pallotti Produto: Use Fashion Cliente: Sistema Use Fashion Ogra Indústria Gráfica Produto: Paper 59 Cliente: International Paper

Ogra Indústria Gráfica Produto: Paper 51 Cliente: International Paper

PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Rótulos IML copo 473 ml Budweiser Cliente: Plastsolution Indústria de Plásticos Gráfica Rami Produto: Rótulos IML balde 3,2 litros Coca‑Cola Cliente: Plastsolution Indústria de Plásticos Gráfica Rami Produto: Conjuntos Cerveja Premium Lager Therezópolis 600 ml Cliente: Arbor Brasil Indústria de Bebidas Gráfica Rami Produto: Rótulos IML balde 18 litros Nutrire Monello Premium Dog 7 kg Cliente: Bomix Indústria de Embalagens Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Rótulo Chipotle e Maracujá El Fernando Fogaça Cliente: West Co. Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Companhia da Cor Studio Gráfico Produto: Geléia Orgânica de Uva Cliente: Agreco Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Rótulo Cigarro Prado Filtro Branco de Luxo Cliente: American Blend Tobaccos Degráfica Impressos Produto: Farinha de Linhaça Lino Live Cliente: Farinhas Integrais Cisbra Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Gráfica Ipê Produto: Apple Jack Cliente: Sanjo – Cooperativa Agrícola Apple Jack Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Beifort Fertilizantes Especiais Cliente: Beifiur Mack Color Etiquetas Adesivas Produto: Rótulos Sport Muscle Limão Cliente: Sol Indústria e Comércio



Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas Produto: Baruel Linha Princesas Cliente: Baruel Etiquetas Brasil Produto: Pharmapele Cliente: Pharmapele Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Salton Gamay Cliente: Vinícola Salton Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Salton Gerações Paulo Salton Cliente: Vinícola Salton Gráfica Reúna Produto: Rótulo Ponto Nero Gold 750 ml Cliente: Domno do Brasil Ind. e Com. de Bebidas Gráfica Reúna Produto: Rótulo Lídio Carraro Coletânea 750 ml Cliente: Vinícola Lídio Carraro Degráfica Impressos Produto: Vinho Cabernet Sauvignon 750 ml Segredo Cliente: LC Marcon Indústrias Etiquetas Ajir Artes Gráficas Produto: Labellamafia Cliente: Tania Etiquetas Grafdil Impressos Produto: Tag Biamar Floral Dourado Cliente: Biamar Malhas e Confecções Grafdil Impressos Produto: Tag Necessaire Isabela Capeto Cliente: Dimed Visionflex Soluções Gráficas Produto: Etiqueta Rúbia Gallega Cliente: Grupo Pão de Açúcar Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Tag RDM Boardshort/ Short Longo/ Volley Cliente: Ind. Com. de Confecções Xavier

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Adesivos Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Burn 1 litro Cliente: Vonpar Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Matte Leão Cliente: Vonpar REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Adesivo de Vitrine Malbec “Dia dos Pais” Cliente: Grupo Boticário Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Adesivo Pequeno Siriguella S20 Cliente: Siriguela Produções PSP Digital Gráfica e Editora Produto: Skin para iPad Cliente: Digital Paper

ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Vert Castanha Creme Mãos e Pés Cliente: Dimed Gráfica e Editora Gemar Produto: Zimbro – Sachês de Café Torrado e Moído Cliente: Cambraia Cafés Facform Impressos Produto: Embalagem Queijo Taperoá Cliente: Taperoá Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Sakê Gekkeikan Silver Cliente: Aurora Bebidas e Alimentos Finos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Linha Giovanna Baby Deo Colônia Desodorante 50 ml/ Blue Cliente: Nasha International Cosméticos Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Bombom ao Leite Lacta 180 g Cliente: Mondelez Brasil (Kraft Foods) Grafdil Impressos Produto: Esmaltes Make Up Disco Cliente: Dimed Mácron Indústria Gráfica Produto: Jogo da Sedução Cliente: Cacau Show Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Bombons Recheados Mundy Descobertas 250 g Cliente: Chocolates Garoto Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartuchos Closeup Diamond Power, Diamond e Fresh White Cliente: Unilever Brasil Industrial

Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Indústria de Embalagem Santa Inês Produto: Lady Slim Shot Cliente: Smart Comércio de Alimentos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: K. Pro Coloração Creme Caviar 60 g Cliente: Coferly Cosmética Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Blade Darkness N.O. Explode 11:1:3 Cliente: Integralmédica Agricultura e Pesquisa Magistral Impressora Industrial Produto: Anni Cliente: O Boticário Antilhas Embalagens Produto: Caixa Flocada Secrets Cliente: O Boticário Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Grafdil Impressos Produto: Suco e Geleias Novocitrus Cliente: Novocitrus Ind. e Comércio Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Blue Label 2 unidades Cliente: Diageo Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Johnnie Walker Best Choice Cliente: Diageo Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Celebration Cliente: Diageo Brasil Corprint da Amazônia Gráfica e Editora Produto: DVD Player DVH – 8580AVBT Cliente: Pioneer do Brasil Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Corgraf Gráfica e Editora Produto: Talmax “Cartucho Fit Cast” Cliente: Talmax Produtos de Prótese Dentária Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa The Famous Grouse Cliente: Remy Cointreau Magistral Impressora Industrial Produto: Nativa Spa – Bergamota e Flor de Laranjeira Cliente: O Boticário Magistral Impressora Industrial Produto: Eudora Soul Bit Cliente: O Boticário



Antilhas Embalagens Produto: Caixa Gaveta Cliente: The Beauty Box Embalagens em Papelão Ondulado Klabin Produto: Cesta de Natal Cliente: Vila Vitória Orsa International Paper Embalagens Produto: Embalagem para Transporte de Bebidas Xingu Cliente: Heineken Orsa International Paper Embalagens Produto: Embalagem para Linha Baby Care Pampers Cliente: Procter & Gamble Embalagens Sazonais Facform Impressos Produto: Embalagem para CD e DVD Marciel Melo Cliente: Marciel Melo Facform Impressos Produto: Embalagem Galo da Madrugada Cliente: Globo Nordeste Facform Impressos Produto: Lampião e Maria Bonita “Dia do Mídia” Cliente: Globo Nordeste Ibratec Artes Gráficas Produto: Pascoattone Cacau Show Cliente: Cacau Show MMR Comunicação e Produção Promocional Produto: Caixa Especial Maquiagem Olhos Cliente: Avon Cosméticos

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Embalagens Impressas em Suportes Metálicos Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio Produto: Panettone com Gotas de Chocolate Cliente: Bagley do Brasil CMP Companhia Metalgraphica Paulista Produto: Fácil Grow Puzzle Romero Brito The Hug TP170 Cliente: Grow Jogos e Brinquedos WS Real Print Com. e Serviços Produto: Coleção Sementes Flores Cliente: Santa Edwiges WS Real Print Com. e Serviços Produto: Patati Patatá – Quebra‑Cabeça Cliente: Santa Edwiges WS Real Print Com. e Serviços Produto: Patati Patatá – Mini Butter Cliente: Santa Edwiges REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia DP Studio Produto: Krock Pizza Cliente: Krock Pizza Plasc Plásticos Santa Catarina Produto: Active Diana Fashion c/ Abas 8 unidades Cliente: Carta Goiás Indústria e Comércio de Papéis Plasc Plásticos Santa Catarina Produto: Bomguy Filhote 2 kg Cliente: FVO Brasília Indústria e Comércio de Alimentos Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens Produto: Ovo Ferrero Collection 260 g Cliente: Ferrero Rocher Inapel Embalagens Produto: Tempero Knorr Minha Carne Assada 25 g Cliente: Unilever Brasil Inapel Embalagens Produto: Molho de Tomate Bonare Bolonhesa 340 g Cliente: Goiás Verde Alimentos Zaraplast Produto: Molho Mamma D’Oro Pizza 2 kg Cliente: Cepera Sacolas Facform Impressos Produto: Sacola Engenho de Gastronomia Cliente: Engenho de Gastronomia Aymorés Embalagens Produto: Sacola Koisa’s Boutique Cliente: Koisa’s Boutique Cartonagem Hega Produto: Sacola Pack Art Design Cliente: Pack Art Design Printbag Embalagens Produto: Sacola Jeans Cliente: Lado Avesso Printbag Embalagens Produto: Sacola Verão Cliente: Checklist

PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz Nativa Spa “Novas Águas de Banho” Cliente: Grupo Boticário

Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Óleo Ipiranga (carro) Cliente: Dia Design Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Óleo Ipiranga (moto) Cliente: Dia Design Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Heineken – A Magia do Chopp Cliente: Market Data Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Kaiser – A Magia do Chopp Cliente: Market Data Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Catálogo AB Mães Cliente: Antonio Bernardo NB Nova Brasileira Serviços Gráficos Produto: Catálogo Farm 15 anos Cliente: Farm Grafitusa Produto: Base Cliente: Base Nuclear Midiograf Produto: Catálogo Moikana Cliente: Moikana Indústria e Comércio de Confecções Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Novo Stralis – Hi Way Cliente: Iveco Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Gráfica Santo Antônio Produto: Catálogo do Artesanato Capixaba Cliente: Seadh Leograf Gráfica e Editora Produto: Broadside + Envelope Cliente: Assobrav – Associação Brasileira de Distribuidores de Veículos Midiograf Produto: Look Book Morena Rosa Verão Cliente: Morena Rosa Indústria e Comércio de Confecção Midiograf Produto: Catálogo Guadalupe Cliente: W Press Editorial e Propaganda


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Gráfica Flamar Editora Produto: Fôlder Condomínio Reserva do Paiva Cliente: Odebrecht Realizações Imobiliárias Relatórios de Empresas Rona Editora Produto: Relatório Anual Mendes Junior 2012 Cliente: Greco Design Companhia da Cor Studio Gráfico Produto: Relatório Anual 2011 Cliente: Fidens Charbel Gráfica e Editora Produto: Da Lata Cliente: Abralatas Braspor Gráfica e Editora Produto: Relatório Anual Andrade Gutierrez Cliente: Andrade Gutierrez Gráfica JB Produto: Livro Arquitetura de um Novo Tempo Cliente: Prefeitura Municipal de João Pessoa Folhetos Publicitários P+E Galeria Digital Produto: Encarte Mizuno Cliente: Alpargatas P+E Galeria Digital Produto: Encarte Audi Cliente: Audi Gráfica Santo Antônio Produto: Fôlder Marketing Social Cliente: Casamarela Comunicação Provisual Gráfica e Editora Produto: Café Miró Cliente: Café Miró Graffoluz Edit. e Ind. Gráfica Produto: Fôlder Casa do Bosque Cliente: Daniel Tennis Center

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Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Kit Heinz Cliente: Heinz Facform Impressos Produto: Plano Carnaval de Pernambuco Cliente: Globo Nordeste Corgraf Gráfica e Editora Produto: Kit Promocional O Boticário “Treinamento de Vendas” Cliente: O Boticário Franchising Rona Editora Produto: Kit Fit 2012 Cliente: Appa Ótima Gráfica Produto: Kit Promocional Coppe Cliente: Coppe REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Dolce & Gabanna Cliente: Luxotica Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Prada Cliente: Luxotica Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Eva Mendes Cliente: Luxotica Brasil MMR Comunicação e Produção Promocional Produto: Display de Mesa Renew Multiprotetor 3 em 1 Cliente: Avon Cosméticos Gráfica Flamar Editora Produto: Expositor Real Cortinas Cliente: Real Persiana e Cortinas

Malas Diretas Promograf Gráfica e Editora Produto: Mala Direta Segmento Transporte Cliente: Vivo Promograf Gráfica e Editora Produto: Mala AG Plus Cliente: Vivo Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Lâminas Internas (Te Amo) Cliente: Dryzun Joalheiros Leograf Gráfica e Editora Produto: Mala Direta Caixa Lojista Cliente: Caixa Seguros Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Lançamento Cristal Cliente: Timac Agro Brasil

COMERCIAL

Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Prosign Indústria e Comércio Produto: Display de Chão Coca‑Cola Natal Cliente: Coca‑Cola Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Volta às Aulas Cliente: Bauducco – Pandurata Alimentos Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Colomba Bauducco Cliente: Bauducco – Pandurata Alimentos Escala 7 Editora Gráfica Produto: Ilha M&M Cliente: Masterfood Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Coroa de Pilha Passatempo Cliente: Nestlé

Cartões de Mensagem Primacor Gráfica e Editora Produto: Cartão de Aniversário Cliente: Banco Rural Corgraf Gráfica e Editora Produto: Sabe o que a Ecovia Mais Quer neste Momento? Cliente: Concessionária Ecovia Caminho do Mar Gráfica Editora Pallotti Produto: Convite Ferramentas Gedore Cliente: Ferramentas Gedore do Brasil Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Conecte‑se Cliente: Harman Comunicare Produto: Caandiie Confeitaria de Papel Cliente: Caandiie Confeitaria de Papel

Calendários de Mesa e de Parede P+E Galeria Digital Produto: Calendário Honda Cliente: Honda Facform Impressos Produto: Calendário Renato Filho Cliente: Renato Filho Nova Gráfica e Editora Produto: M2Sys Cliente: M2Sys Grafitusa Produto: Bombeiros Cliente: Bombeiros RN Econômico Empresa Jornalística Produto: Calendário de Mesa Cliente: Gráfica RN Econômico

Convites Vektra Gráfica e Editora Produto: Convite de Casamento “Leandro & Isabel” Cliente: Leandro e Isabel Makro Kolor Produto: Convite Volks Cliente: Total on Demand Di Gráfica e Editora Produto: Convite História UFJF Cliente: Fundo História UFJF Gráfica Santo Antônio Produto: Convite Sandra Corteletti Cliente: Oficina de Artes – Ana Paula Castro Gráfica Santo Antônio Produto: Convite Mariana Cliente: Oficina de Artes – Ana Paula Castro


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Mesmo quando o material a ser impresso já está diagramado, é possível ajustar

O máximo aproveitamento do papel é uma das maiores fontes de economia

medidas na arte final e alcançar um resultado mais interessante para todos.

e otimização de recursos que uma gráfica deve buscar para aumentar suas

Esse serviço de adaptação e ajuste fino do formato de projetos prontos pode

possibilidades de lucro. Qual deve ser o formato de papel utilizado para imprimir

ser oferecido inclusive por gráficas. Conforme a tiragem, o ajuste pode ter um

um pôster, um folheto ou um livro, gerando a mínima perda de material na hora

custo menor que o que seria gerado com o desperdício de papel.

do corte? Alguns profissionais experientes já possuem muitas dessas respostas

Além de ser mais econômico para o cliente e lucrativo para a gráfica, o máximo

na ponta língua, mas o mais seguro mesmo é colocar na ponta do lápis.

aproveitamento reduz a demanda por papel e a geração de resíduos, agregando também valores ambientais do início ao fim das contas.

O mercado disponibiliza tabelas e informações úteis sobre os tamanhos e as manchas de impressão aceitas por cada formato, mas nem todos os designers, artistas gráficos e outros profissionais gráficos dominam esse conhecimento. Por isso, a cada novo projeto, desde a elaboração do orçamento, é importante buscar alinhar os interesses do cliente às possibilidades técnicas das máquinas e dos formatos padrão.

Calculadora Editorial Chambril, quadro de dobras e de aproveitamento do papel O Portal Chambril se tornou grande aliado dos profissionais gráficos. Lá há uma área destinada aos gráficos para auxiliar na escolha do melhor formato

A partir das especificações padrão (tamanho, acabamento, número de páginas, gramatura), é possível calcular quanto de material será usado no processo de impressão. Afinal, desperdício significa encarecimento, o que poderia ocasionar a perda do serviço. No entanto, pequenos ajustes nas medidas apresentadas pelo cliente podem significar o melhor aproveitamento do papel, redução do custo final e, consequentemente, maior possibilidade de concretizar o negócio.

para maior aproveitamento de papel. As ferramentas de calculadora editorial, quadro de dobras e quadro de aproveitamento do papel estão batendo recordes de acesso a cada semana. Os complexos cálculos para otimizar o rendimento do material ficaram muito mais simples. Basta inserir os dados básicos do projeto gráfico - tamanho do projeto, número de páginas, tamanho da folha, gramatura e tiragem - para saber a melhor

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Cartões de Visita Belton Produto: Cartão Pneu Mais Cliente: Pneu Mais Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Café do Porto Cliente: Café do Porto GH Comunicação Gráfica Produto: Cartão de Visita Cliente: Tecbis Soluções em Infraestrutura de TI Gráfica Amparo Produto: Cartão de Visita Baby Happy Cliente: Baby Happy Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Hipe.Co Cliente: Hipe.Co Papelarias Tamóios Editora Gráfica Produto: Diário de Bordo Cliente: Lápis Raro Agência de Comunicação Promograf Gráfica e Editora Produto: Envelope Ofício 3 modelos Cliente: Agência Adbat Tesla Indústria Serigráfica Tekne Produto: Papelaria PGBA Cliente: Pedro Gabriel e Bonini Arquitetura Gráfica e Editora Jep Produto: Pasta com Bolsa Unimed Cliente: Unimed MXM Gráfica e Editora Produto: Pasta com Bolso – Copa das Confederações Cliente: Secretaria da Casa Civil Impressos de Segurança Contiplan Indústria Gráfica Produto: Selo Vistoria 2013 Cliente: Departamento de Trânsito Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro Primi Tecnologia Produto: Tíquete de Estacionamento Rotativo do Município de São Paulo Cliente: Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo Primi Tecnologia Produto: Selo para Cronotacógrafo Cliente: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Primi Tecnologia Produto: Certificado de Vistoria Cliente: SMTR – Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro

Primi Tecnologia Produto: Lacre para Medidores de Energia Cliente: Cam Brasil Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Capa Dura Top Capricho Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Capa Dura Top Disney Fadas Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls Max Steel Cliente: Matel Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls O Pequeno… Cliente: Luk Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls Mila Cliente: Mila & Co Cadernos em Geral Ótima Gráfica Produto: Cadernos da Linha Botanical Cliente: Ótima Ótima Gráfica Produto: Caderno da Linha Dolls Cliente: Ótima Ótima Gráfica Produto: Caderno Hospital São Camilo (Pompéia) – Caderno 167 × 245 mm Cliente: Sociedade Beneficente São Camilo Editora São Miguel Produto: 60 anos Florense – Uma Paixão Fazer Móveis Cliente: Fábrica de Móveis Florense Rotermund Indústria e Comércio Produto: Caderno Pet Archive Cliente: Rotermund (Produtos de Papelaria)

Agendas Lisegraff Produto: Prefeitura Municipal de Birigui Cliente: Prefeitura Municipal de Birigui Facform Impressos Produto: Agenda Ode à Grande Arte Cliente: Quatro Ventos Comunicação Ótima Gráfica Produto: Agenda Colcci – Ag‑8 com Aba Cliente: Colcci Ótima Gráfica Produto: Agenda Bom Jesus – Ensino Médio Cliente: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Agenda Liquigás 2013 Cliente: Liquigás Cardápios Grafitusa Produto: Prima Donna Cliente: Prima Donna Gráfica Lisboa Produto: Banzai Cliente: Banzai Culinária Oriental Gráfica e Copiadora Nacional Produto: Cardápios Zen Cliente: Restaurante Zen Editora São Miguel Produto: Domus Mea Restô Lounge Cliente: Gomide e Mota Grafitusa Produto: Speciale Cliente: Speciale

PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece edição 665 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece edição 668 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 789 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 791 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 766 Cliente: Editora Globo

novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Revistas em Geral Ibep Gráfica Produto: Revista Wish edição 63 Cliente: Editora Nova Criação Ibep Gráfica Produto: Revista Wish edição 64 Cliente: Editora Nova Criação Posigraf Produto: Revista Sua Casa Cliente: Supernova Editora Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Vogue edição 421 Cliente: Edições Globo Condé Nast Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Casa Vogue edição 330 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Posigraf Produto: Boticário Dia das Mães Ciclo 5 Cliente: Botica Comercial Farmacêutica Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 15/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 11/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 10/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 12/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal

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Encartes e Folhetos Promocionais Gráfica Editora Pallotti Produto: Panvel RS Cliente: Dimed Distribuidora Gráfica Editora Pallotti Produto: Zaffari Cliente: Cia. Zaffari Comércio e Indústria Leograf Gráfica e Editora Produto: Encarte Teia Sky – Playboy Cliente: Sky Brasil Plural Editora e Gráfica Produto: Serafina edição 62 Cliente: Empresa Folha da Manhã Artlaser Gráfica e Editora Produto: Peg Pese Hortifrutti Cliente: Peg Pese REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro SP nº- 1625 – 6/9/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro SP nº- 1546 – 16/5/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro Black 11/4/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro Black 11/10/2012 Cliente: Metro Jornal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Jornal Publimetro Campinas edição 780 Cliente: SP Publimetro

PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Rona Editora Produto: Palíndromo#3 Cliente: Rona Editora/Greco Design Cartondruck Gráfica Produto: Copo de Aniversário Cartondruck Cliente: Cartondruck Gráfica P+E Galeria Digital Produto: Kit P+E Cliente: P+E Facform Impressos Produto: Kit Cartas Cliente: Facform Impressos Pancrom Indústria Gráfica Produto: Pancrom News 35 – Futebol Cliente: Pancrom Calendários P+E Galeria Digital Produto: Calendário P+E – Mais Sense Cliente: P+E Facform Impressos Produto: Calendário Facform 2014 Cliente: Facform Impressos Nova Gráfica e Editora Produto: Nova Gráfica Cliente: Nova Gráfica Corgraf Gráfica e Editora Produto: Em 2013 Faça Amigos Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Ótima Gráfica Produto: Calendário de Encaixe 2013/2014 – Ótima Cliente: Ótima

Catálogos e Folhetos em Geral Ipsis Gráfica e Editora Produto: Ipsis Litteris 8 Cliente: Ipsis Gráfica e Editora Facform Impressos Produto: 10 Anos de Calendários da Facform Cliente: Facform Impressos Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Portfólio 7 Pecados Cliente: Lupagraf Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Catálogo de Efeitos Qualigraf Cliente: Qualigraf Editora e Gráfica Pancrom Indústria Gráfica Produto: Pancrom News Special 18 Anos Cliente: Pancrom Sacolas Próprias WL Impressões Produto: 2 em 1 – Sacola que se Transforma em uma Lixeira Cliente: World Laser Impressões Facform Impressos Produto: Sacola Facform Circo Cliente: Facform Impressos Corgraf Gráfica e Editora Produto: Ecológica (I’m a Paper Bag) Eu Sou uma Sacola de Papel Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Cartonagem Hega Produto: Sacola Hega Deluxe Cliente: Cartonagem Hega Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Sacola Cliente: Type Brasil

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA Impressão em Serigrafia Prosign Indústria e Comércio Produto: Pasta Coca‑Cola Kit Treinamento Cliente: Coca‑Cola Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz Permanente Boticário Cliente: Grupo Boticário Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz “Verão Make B” Cliente: Grupo Boticário Sutto Artes Gráficas Produto: Gravura Erykah 1 Cliente: Guilherme Soares Sutto Artes Gráficas Produto: Gravura Erykah 2 Cliente: Guilherme Soares


INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Inovação Tecnológica Lata de Luxo Produto: Lata de Bombom Aquarela Alemanha Cliente: Câmara de Comércio Brasil–Alemanha Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Vanish Super Barra Cliente: Reckitt Benckiser Antilhas Embalagens Produto: Cartucho Make B. Eau de Parfum Cliente: O Boticário Artfix Indústria Gráfica Produto: Quadro Artflat Desmontável Cliente: Cia. Hering – PUC Primi Tecnologia Produto: Lacre para Medidores de Energia Cliente: Cam Brasil Complexidade Técnica do Processo Cartondruck Gráfica Produto: Capa do Caderno Cartondruck Cliente: Cartondruck Gráfica Coan Indústria Gráfica Produto: Fique Antenado: Guia de Referência Gráfica Cliente: Photos Editora Gráfica – Editora Photos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: SBP Noites Tranquilas Cliente: Reckitt Benckiser Primi Tecnologia Produto: Tíquete de Estacionamento Rotativo do Município de São Paulo Cliente: Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Caixa Panettone Brasilgráfica 2012 Cliente: Brasilgráfica Indústria e Comércio

CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR NM – ISO 12.647‑2 Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Shape edição de Aniversário nº- 49 Cliente: Editora Alto Astral

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Sistema de Provas Canon Epson Kodak T&C

Equipamentos para Acabamento Gráfico Heidelberg Müller Martini

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Equipamentos de Impressão Digital Canon HP Kodak Equipamentos de Impressão Plana Heidelberg Manroland

Tintas Cromos Flint Group Heidelberg Sun Chemical Toyo Ink

Equipamentos de Impressão Rotativa Goss Groupwork Serviços

Vernizes Heidelberg Henkel Overlake

Log & Print Gráfica e Logística Produto: Casa Vogue edição 337 Cliente: Edições Globo Condé Nast Log & Print Gráfica e Logística Produto: Marie Claire edição 270 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Jequiti Colheita Ciclo 15/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Higiene Pessoal Gráfica Editora Aquarela Produto: Lâmina Promocional Desafio de Campeões Bradesco Cliente: Wunderman

CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR– ISO 12.647‑7 Provas Digitais P+E Galeria Digital Produto: Prova P+E Semibrilho Cliente: P+E P+E Galeria Digital Produto: Prova P+E Brilho Cliente: P+E Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Prova Digital Fosca Cliente: Stilgraf Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Prova Digital Brilho Cliente: Stilgraf Ipsis Gráfica e Editora Produto: Prova Digital Ipsis Cliente: Ipsis

novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

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FINALMENTE A LISTA DE CONVOCADOS PARA A GRANDE FINAL AJIR ARTES GRÁFICAS ANTILHAS EMBALAGENS ARO EXP. IMP. IND. E COM. ARTFIX INDÚSTRIA GRÁFICA ARTLASER GRÁFICA E EDITORA AYMORES EMBALAGENS BELTON BIGNARDI IND E COM DE PAPÉIS E ART BRASILGRAFICA SA INDÚSTRIA E COMÉRCIO BRASPOR GRÁFICA E EDITORA BRAZICOLOR INDÚSTRIA GRÁFICA CARTONAGEM HEGA CARTONDRUCK GRÁFICA CHARBEL GRÁFICA E EDITORA CMP COMPANHIA METALGRAPHICA PAULISTA COAN INDÚSTRIA GRÁFICA COMPANHIA DA COR STUDIO GRÁFICO COMUNICARE CONGRAF - INDÚSTRIA E COMÉRCIO GRÁFICA CONSELHEIRO CONTIPLAN INDÚSTRIA GRÁFICA CORGRAF GRÁFICA E EDITORA CORPRINT DA AMAZÔNIA GRÁFICA E EDITORA CORPRINT GRÁFICA E EDITORA DEGRAFICA IMPRESSOS DELTA PUBLICIDADE S/A DI GRÁFICA E EDITORA DP STUDIO EDITORA SÃO MIGUEL EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S/A ESCALA 7 EDITORA GRÁFICA ESKENAZI INDÚSTRIA GRÁFICA ETIQUETAS BRASIL FACFORM IMPRESSOS GEO-GRÁFICA E EDITORA GH COMUNICAÇÃO GRÁFICA GRAFDIL IMPRESSOS GRAFFOLUZ EDIT. E IND. GRÁFICA

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ECONOMIA Texto: Ada Caperuto e Decon – Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf

A força da indústria gráfica paranaense

Embora encontrem os obstáculos tradicionais ao setor, verificados em todos os demais estados brasileiros, as empresas do Paraná se mostram otimistas e empenhadas em buscar alternativas que as mantenham saudavelmente no mercado.

40

S

i­tua­do na re­g ião Sul do País, o Paraná ocupa uma área de 199.880 quilôme­ tros quadrados, onde vivem cerca de dez milhões de pes­soas (IBGE/2010), de acordo com informações do Insti­ tuto Pa­ra­naen­se de Desenvolvimento Econô­ mico e So­cial (Ipardes). Com 399 mu­ni­cí­pios, o Estado tem o quinto maior Produto Inter­ no Bruto (PIB) do Brasil, de R$ 179 bilhões, que corresponde a 6% do PIB na­cio­nal, e seus índi­ ces de produtividade estão entre os mais altos do País, devido ao desenvolvimento de sistemas avançados de produção. A produção in­dus­trial pa­ra­naen­se é bem di­ versificada e a composição do Valor Adi­cio­na­ do em 2010 foi a seguinte: comércio e serviços (64,06%), indústria (27,46%) e agro­pe­c uá­r ia (8,48%). As principais in­dús­trias instaladas no Estado são a automobilística, agroindústria, pa­ pel e celulose, alimentícia, madeireira, química, fertilizantes, têxtil, cimento e ele­troe­le­trô­ni­ca. A importância do Estado na economia na­ cio­nal confirma-​­se na indústria gráfica, cujo valor estimado de produção em 2012 foi de R$ 3,8 bilhões (IBGE, com estimativa do Decon/ Abigraf). De acordo com dados do Ministério do Trabalho (MTE/Rais), o Paraná reú­ne 1.723

REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

gráficas, ou 8% das 20.631 existentes em todo o País. Juntas, essas in­dús­trias empregam apro­ ximadamente 8% de toda mão de obra ocupa­ da pelo setor no Brasil, cerca de 19 mil pes­soas. Entre 2011 e 2012, o número de gráficas no Paraná manteve-​­se estável, enquanto a média na­cio­nal registrou pequena elevação de 0,5%. Já o emprego apresentou crescimento de 1,8%, índice su­p e­r ior à média na­c io­n al, que teve crescimento de 1,0% (Tabela 1). Em relação à balança co­mer­cial, os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex­te­r ior (MDIC) mostram que a in­ dústria gráfica pa­ra­naen­se importou, em 2011, US$ 62,66 milhões, com as exportações per­ manecendo no patamar de US$ 45,03 milhões, o que resultou em um déficit de US$ 17,63 mi­ lhões. Em 2012, as exportações atingiram a marca de US$  58,31 milhões e as importa­ ções US$ 37,75 milhões, com saldo positivo de US$ 20,56 milhões (Tabela 1). PERFIL DAS GRÁFICAS E DO EMPREGO NO SETOR

O perfil do estabelecimento gráfico pa­ra­naen­ se assemelha-​­se ao na­cio­nal, já que 80,2% das empresas têm até 19 empregados, enquanto a


FIGURA 1: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR PORTE DE EMPRESA – 2012 250 ou mais De 100 a 249

média no Brasil situa-​­se em 81,9%. Vale ressal­ tar que o per­cen­t ual de gráficas que não têm nenhum fun­cio­ná­r io registrado (normalmen­ te são empresas fa­mi­lia­res) é maior no Paraná, 10%, contra os 8% da média na­cio­nal (Figura 1). O Paraná é o terceiro maior empregador da indústria gráfica na­cio­nal, sendo responsável por 8% do total de empregos do setor no País, ficando atrás apenas de São Paulo (43%) e Rio de Janeiro (9%). Com relação à remuneração, as gráficas pa­ra­naen­ses estão abaixo da média na­cio­nal. Ao passo que o per­cen­t ual dos fun­c io­n á­r ios brasileiros do setor que ganham entre 1,01 e 2 sa­lá­r ios mínimos é de 47%, a média do Paraná é de 50%, posição que se inverte nas faixas de rendimento superiores a 4,01 salários mínimos. Quan­to à escolaridade, o Estado está aci­ ma da média na­cio­nal: a maioria, 57%, possui o segundo grau completo. No grupo dos empre­ gados com Ensino Su­pe­r ior completo, a média dos pa­ra­naen­ses é de 9%, quase igual à média na­cio­nal (9,4%) (Figuras 2 e 3). O porte médio das empresas gráficas pa­ra­ naen­ses, que era de 10,7 empregados em 2011, passou para 10,8 em 2012, reflexo do cresci­ mento do emprego, que foi de 1,8%, ou aproxi­ madamente 320 postos de trabalho. Entre os mu­ni­cí­pios com maior ocupação de mão de obra por gráfica (Tabela 2), destacam-​­se a re­g ião de Piraquara, com média de 66,8 fun­ cio­ná­r ios por estabelecimento, e Pinhais, com 27,4. Porém, a grande concentração das gráfi­ cas e do número de fun­cio­ná­r ios está na capi­ tal, Curitiba, que emprega uma média de 15,4 pes­soas nas suas 503 empresas. BALANÇA COMERCIAL

A balança co­mer­cial da indústria gráfica pa­ra­ naen­se tem sido superavitária desde 2000, ci­ clo quebrado em 2011, com saldo deficitário em

De 50 a 99 De 20 a 49

0,29% 0,44% 0,93% 1,00% 2,44% 1,85% 6,21% 6,61% 80,21% 81,92%

Até 19 9,92% 8,19%

Nenhum

■ Brasil  ■ Paraná Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf.

US$ 17,6 milhões. Apesar da valorização do real, desde 2003 as exportações de produtos gráfi­ cos do Paraná conseguiram se sustentar em ní­ vel elevado, ao valor médio de US$ 34 milhões ao ano. O Estado é um dos poucos que tra­d i­ cio­nal­men­te exporta produtos gráficos e apre­ senta saldo superavitário. Em 2012, o saldo co­ mer­cial foi de US$ 20,5 milhões, resultado de US$ 58,3 milhões em exportações e US$ 37,8 mi­ lhões em importações (Tabela 3). Tal desempe­ nho se deve, principalmente, às exportações de embalagens e de cartões impressos. O segmento pa­r a­n aen­s e de embalagens de papel-​­cartão exporta em média US$ 20 mi­ lhões por ano. Em 2011, as vendas de emba­ lagens significaram 59% do total exportado pelo setor gráfico do Estado (Figura 7). Car­ tões impressos representaram 33% e edi­to­r ial (livros e revistas) 3%. Em 2012, cartões im­ pressos se destacaram na pauta de exportações, com participação de 48%, enquanto embala­ gens impressas atingiram 43% do total, res­ pectivamente com os montantes de US$ 27,9 e US$ 25,2 milhões. Nas importações, as em­ balagens também ocupam o primeiro lugar no Paraná, com 81,7% no ano de 2011 e 76,3% em 2012. Cartões impressos vêm em segun­ do lugar, com 8% das importações totais em 2011. Chamaram a atenção as importações do segmento edi­to­r ial, que em 2011 representa­ vam apenas 3% do total e deram um salto para aproximadamente 10% em 2012.

TABELA 1: DADOS GERAIS DA INDÚSTRIA GRÁFICA PARANAENSE – 2011 E 2012 2011 PARANÁ

BRASIL

2012 % PARTICIPAÇÃO

PARANÁ

BRASIL

% NO PERÍODO % PARTICIPAÇÃO

PARANÁ

BRASIL

Número de estabelecimentos

1.724

20.527

8,40%

1.723

20.631

8,35%

– 0,1%

0,5%

Número de funcionários

18.375

222.382

8,26%

18.701

224.644

8,32%

1,8%

1,0%

10,8

10,85

10,89

1,8%

0,5%

20,56

– 238,69

Número de funcionários / Estabelecimento Balança comercial (US$ FOB milhões)

10,7 – 17,63

– 295,53

Exportação (US$ FOB milhões)

45,03

269,32

16,72%

58,31

298,16

19,56%

30%

11%

Importação (US$ FOB milhões)

62,66

564,85

11,09%

37,75

536,85

7,03%

– 40%

–  5%

Fonte: MTE/Rais e MDIC. Elaboração:Decon/Abigraf.

novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

41


As Figuras 8 e 9 descrevem a participação (em per­cen­tual) de cada segmento nas expor­ tações e de importações da indústria gráfica pa­ra­naen­se em 2012. RENOVAÇÃO

Consultados pela Revista Abigraf, em­pre­sá­r ios gráficos pa­ra­naen­ses estabelecidos em Curiti­ ba demonstram a intenção de buscar novos ca­ minhos para os problemas do setor, sejam estes oca­sio­na­dos pelos fatores tra­di­cio­nal­men­te ve­ rificados em todo o País ou por características do mercado local. Um pe­r ío­do sofrível, com margem su­fi­cien­ te apenas para manter os custos fixos da em­ presa. Assim foram os primeiros noves meses TABELA 2: PARANÁ – NÚMEROS DE EMPRESAS E EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR MUNICÍPIO – 2012 N-º

MUNICÍPIOS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

NÚMERO DE ESTABELECIMENTO

FUNCIONÁRIOS / ESTABELECIMENTO

15,4

1

Curitiba

7.728

503

2

Pinhais

1.342

49

27,4

3

Londrina

1.194

127

9,4

4

Maringá

1.098

159

6,9

5

Cascavel

656

74

8,9

6

Ponta Grossa

592

30

19,7

7

São José dos Pinhais

436

34

12,8

8

Piraquara

401

6

66,8

9

Outros municípios

5.254

741

7,1

Paraná

18.701

1.723

10,9

Brasil

224.644

20.631

10,9

Fonte: MTE/Rais 2012. Elaboração: Decon/Abigraf.

de 2013 para a Ajir – Artes Gráficas e Editora, que há 21 anos atua nos segmentos edi­to­r ial e pro­mo­cio­nal, comentou Jair Leite, diretor da empresa e presidente eleito da Abigraf Re­g io­ nal Paraná. Foi também para a Lisegraff Gráfica e Editora, inserida nos mesmos segmentos, a pior demanda dos últimos dez anos, afirmou o diretor co­mer­cial Cesar Antonio Lise. “No pe­ río­do, houve redução em nosso faturamento em mais de 25%, sendo que já no ano passado, vislumbrando um ano de 2013 ruim, fizemos redução de nosso pes­soal em mais de 30%, so­ lução que vimos como pro­v i­den­cial e que nos deu resultado ime­d ia­to para nos mantermos no mercado”, declara o empresário. Talvez por ­atuar em outro nicho, o de comu­ nicação vi­sual, a MúltiplaBR tenha atingido um resultado mais satisfatório, mantendo-​­se está­ vel nos primeiros nove meses de 2013, segundo informa o diretor José Carlos dos Santos. A de­ manda de serviços também ficou dentro do pre­ visto para a Posigraf, conforme o diretor-​­geral, Gilberto Alves. Uma das maiores gráficas do Brasil, a empresa trabalha com um portfólio de serviços que com­preen­de a impressão de livros, revistas, tabloides e materiais promocionais. O ano foi bem melhor para a Master Print Impressos, que teve, de acordo com o gerente-​ ­geral Jeferson Luiz Cardoso, um crescimento de 32% em relação ao ano an­te­rior, com a produção de rótulos para a indústria alimentícia, de bebi­ das, hi­gie­ne/limpeza, far­ma­cêu­ti­ca e de cosmé­ ticos. A si­tua­ção permanece estável para a Copygraf Gráfica e Editora, de Sidney Pa­cior­nik, ­atual presidente da Abigraf Re­g io­nal Paraná e

FIGURAS 2 E 3: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS NO SETOR GRÁFICO DO ESTADO DO PARANÁ E NO BRASIL POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO E POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE – 2012 Por faixa de remuneração Até 1,00

Analfabeto 50,3% 46,8%

Entre 1,01 e 2,00 31,7% 31,0%

Entre 2,01 e 4,00 Entre 4,01 e 7,00 Entre 7,01 e 15,00 Entre 15,01 e 20,00 Mais de 20,00 Ignorado

42

Nível de escolaridade

3,1% 3,6%

9,2% 10,6% 3,6% 5,2% 0,2% 0,7% 0,3% 0,7% 1,7% 1,4%

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino Médio incompleto

0,1% 0,1% 5,2% 6,1% 12,0% 13,7% 12,3% 10,1% 57,4% 56,2%

Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto Ensino Superior completo

4,0% 4,3% 9,0% 9,4%

■ Brasil  ■ Paraná

Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf. 

REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013


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FIGURAS 4 E 5: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE GRÁFICAS E DO EMPREGO ENTRE OS MUNICÍPIOS – 2012 Funcionários por município

Gráficas por município

Pinhais 7% Londrina 6%

Curitiba 29%

Curitiba 41%

Maringá 6% Cascavel 4% Ponta Grossa 3%

Londrina 7%

Outros 43%

Cascavel 4% Ponta Grossa 2% Pinhais São José 3% dos Pinhais 2%

Outros 28%

São José dos Pinhais 2% Piraquara 2%

Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf.

vice-​­presidente da Federação das In­dús­trias do Paraná (Fiep). A empresa, que produz brindes corporativos, caixas rígidas e acabamentos grá­ ficos, registrou um ano mais difícil que a média dos últimos anos, mas no momento o mercado está aquecido. “Na minha gráfica, a atividade é sempre sazonal, e neste ano não está sendo diferente”, reforça o empresário. Como principais problemas setoriais, Jair Leite aponta os tradicionais entraves que po­ dem ser encontrados em qualquer cidade do País, mas o diretor da Ajir acrescenta a drásti­ ca redução das demandas e das tiragens como agravante. Cesar Lise sa­lien­ta outra questão: “Para nós, o maior problema é a guerra de pre­ ços, em virtude de o mercado ter se reduzido. Desta forma, as gráficas, de modo geral, são forçadas a fazer redução de­sen­f rea­d a de pre­ ços, trabalhando, em muitos casos, com mar­ gem zero de lucro e, em outros, reduzindo a própria margem de contribuição. Abomino e reprovo esta prática, e considero o início do fim para muitas empresas que mantêm esta política de gestão de ne­gó­cios”. Sobre a dificuldade de encontrar profissio­ nais qualificados, si­tua­ção também apontada

Maringá 9%

pela MúltiplaBR e Copygraf, a Master Print opi­ na que um dos principais problemas é o reduzi­ do número de fornecedores de matéria-​­prima. “Além de ser bastante despreparada, a mão de obra está muito desmotivada. Parece que os jovens desejam enriquecer rapidamente e não estão satisfeitos com o emprego formal e está­ vel. Sem falar nas leis sociais elevadas e as leis trabalhistas extremamente paternalistas ”, de­ clara Sidney Pa­cior­nik. O líder classista tam­ bém revela os obstáculos decorrentes da sa­ zonalidade. “O nosso desafio é desenvolver mercados que absorvam serviços durante o ano todo, para evitar a ocio­si­da­de, bem como investir mais para termos automação e agilida­ de”. Ainda segundo o empresário e presidente da Abigraf-PR , outro motivo para dificuldades é a falta de capital de giro. “Juros altos e lucros exorbitantes tornam as empresas reféns dos bancos. Espero que nos próximos anos nossa empresa possa sair deste circulo vi­c io­so que sangra nossa rentabilidade”. Para alguns em­pre­sá­r ios, que vêm de uma si­t ua­ç ão de contenção de demanda, não há como ter expectativas positivas para 2014. “Não posso demonstrar um falso otimismo,

TABELA 3 E FIGURA 6: VALORES CONSOLIDADOS ANUAIS DO COMÉRCIO EXTERIOR DA INDÚSTRIA GRÁFICA PARANAENSE – (DE 2004 A 2012) PERÍODO

EXPORTAÇÕES (U$$ MILHÕES)

IMPORTAÇÕES (U$$ MILHÕES)

SALDO (U$$ MILHÕES)

2004

24,9

1,1

23,8

2005

44

15,7

1,8

14,0

2006

16,5

2,3

14,2

2007

35,6

12,6

23,1

2008

38,2

27,3

10,9

2009

42,7

33,2

9,5

2010

45,8

45,8

0,0

2011

45,0

62,7

– 17,6

2012

58,3

37,8

20,5

Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.

REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

62,7

45,8 45,8

42,7

38,2

58,3

45,0 37,8

33,2 27,3

20,6 10,9

9,5 – 0,045

2008 2009 2010 2011 2012 17,6

■ Exportações  ■ Importações  ■ Saldo Comercial


FIGURAS 8 E 9: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E DAS IMPORTAÇÕES ENTRE OS GRUPOS DE PRODUTOS – 2012 Exportações

Importações

Cartões impressos 47,9%

Outros 0,4%

Embalagens 76,30%

Promocionais 3,3% Editorial 5,2%

Editorial 9,82%

Promocionais 5,67%

Embalagens 43,2%

Etiquetas 4,94% Outros 3,26%

Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.

FIGURA 7: EXPORTAÇÕES DE EMBALAGENS (DE 2001 A 2012) Em R$ milhões 26,39 24,29

25,18

22,21 18,94

18,60

17,72 15,03

14,70

16,22 13,26

14,34

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.

já se foi o tempo que ano de eleições era sinô­ nimo de bons ganhos para a indústria gráfica. A Copa do Mundo não trará, de modo geral, de­ mandas extras, uma vez que os produtos são li­ cen­cia­dos. No nosso caso, estamos aumentan­ do o range de ne­gó­cios, com investimento em digital e outra atividade dentro do setor gráfi­ co”, informa Jair Leite. A opi­nião coincide com a de Cesar Lise: “Sou muito otimista, mas ago­ ra tenho que ser rea­lis­ta, não vejo perspecti­ vas de melhoras em nosso mercado, pelo me­ nos para 2014. Portanto, uma das únicas saí­das é se aprimorar e focar mais no que você já sabe fazer, mas ao mesmo tempo reinventando-​­se para um mercado intensamente competitivo. E é exatamente o que estamos fazendo já nes­ te ano, tentando ser mais cria­ti­vos naquilo que bem sabemos fazer”, comenta. Por outro lado, a Copa do Mundo e o aque­ cimento de setores chaves são fatores de ex­ pectativa de aquecimento para quem trabalha com comunicação vi­sual ou com rótulos, res­ pectivamente, a Múltipla BR e a Master Print.

Enquanto isso, o retorno dos fortes investi­ mentos rea­li­za­dos neste ano é a base de otimis­ mo da Posigraf. “Isso melhora a produtividade e reforça a presença da gráfica em segmentos mais sofisticados”, explica Gilberto. Para Sid­ ney Pa­cior­nik, o empresário gráfico deve estar preparado para uma nova rea­li­da­de: “Estamos otimistas, apesar da economia não estar cres­ cendo no Brasil. É preciso cria­ti­v i­da­de e perse­ verança. Treinamento dos colaboradores e re­ ciclagem do conhecimento. No ano passado, minha sócia e eu fizemos um curso de MBA de Gestão da Indústria, no Senai. Isso nos man­ tém conectados e motivados, além de implan­ tarmos novos conceitos na empresa, como flu­ xo de valor, teo­r ia das restrições, planejamento estratégico, só para citar alguns exemplos”. MUNICÍPIOS MAIS POPULOSOS (2010) MUNICÍPIO

POPULAÇÃO

Curitiba

1.751.907

Londrina

506.701

Maringá

357.077

Ponta Grossa

311.611

Cascavel

286.205

São José dos Pinhais

264.210

Foz do Iguaçu

256.088

Colombo

212.967

Guarapuava

167.328

Paranaguá

140.469

Apucarana

120.919

Toledo

119.313

Araucária

119.123

Pinhais

117.008

Campo Largo

112.377

Fonte: Ipardes/IBGE – Censo 2010

novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

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GRÁFICA/PR

MúltiplaBR: vocação para a comunicação visual

Empresa de Curitiba se destaca com a produção dos mais diferentes itens de sinalização em pontos de vendas, e diversos impressos para esse segmento. Texto: Ada Caperuto

L

ocalizada na capital pa­ra­naen­se, a gráfica MúltiplaBR já nasceu para ­atuar na área de comunicação vi­sual impressa, ainda que indiretamente. Fundada por José Carlos Santos, com o nome Sericolor, há apenas 15 anos, a empresa nada mais era do que uma pequena serigrafia que produzia imãs de geladeira para piz­za­r ias.

Nos primeiros anos de atividade, a empresa ocupava uma sala de 40 metros quadrados. Os principais momentos da sua trajetória são marcados pelos muitos de­sa­f ios vencidos. “À medida que os trabalhos foram aumentando, a habilidade no segmento se desenvolveu e os produtos ganharam cada vez mais importância”, lembra Marília C. Santos, gerente co­mer­cial. A primeira conquista se deu em 2002, quando a empresa se mudou para um espaço de 200 metros quadrados, passando a oferecer trabalhos em formatos maiores e em grandes quantidades. Am­plian­do a oferta de serviços, já empregava 12 pes­soas e destacou-​­se rapidamente na produção de banners para in­ dús­trias de refrigerantes e adesivos e cartazes para diversos segmentos do mercado. “Naquele ano, foi preciso investir em tecnologia, então partimos para a impressão semiautomática. Esse fato marcou a grande mudança da empresa, pois permitiu a implantação de grandes formatos com tecnologia UV. Assim, cria­ mos nossa identidade definitiva de indústria, atendendo empresas com grandes franquias em todo o Brasil e no ex­te­r ior”, afirma José Carlos. Em 2005, o parque serigráfico ocupava uma área cinco vezes maior, mas não foram apenas as mudanças estruturais que ocorreram na empresa, que atual­men­te conta com duas unidades de ne­gó­cios e mantém uma equipe de 50 colaboradores, além de representantes em Joinville (SC). Adquirindo aprendizado ge­ren­cial, a MúltiplaBR encontrou seu caminho para se destacar no mercado, em tempos de árdua concorrência. “O campo da comunicação vi­sual é muito amplo, isso é evidente. Nossa empresa pro­por­ cio­na inúmeras soluções para diferentes segmentos, sempre com a filosofia de oferecer produtos inovadores. Ainda assim, sabemos que

Marília C. Santos, gerente comercial e José Carlos Santos, fundador da empresa

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podemos ­atuar em mais segmentos e buscamos atendê-​­los. Em 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, contamos com um forte aquecimento no mercado. Para esse evento, preparamos uma linha es­pe­cial de sinalização multilíngue para auxiliar os visitantes estrangeiros”, adian­ta a gerente Marília. Ela também revela o segredo para manter a rentabilidade da gráfica: “Embora muitas pes­soas esperem obter grandes lucros e superação do rendimento médio do mercado, a rea­li­d a­de mostra que poucos conseguem tal feito. Nossa equipe busca sempre atender os clien­tes com rapidez e agilidade. No ­atual momento, quando os clien­tes prio­r i­zam o mínimo prazo, acreditamos que esse seja o principal di­fe­ren­cial”. PORTFÓLIO DIFERENCIADO

Com o objetivo de ser referência no mercado na­cio­nal, a MúltiplaBR oferece uma extensa linha de produtos, fabricados a partir das mais diversas tec­no­lo­g ias e materiais: adesivos personalizados, banners, etiquetas

adesivas, cartazes, cartões de visita, crachás para eventos, displays e expositores, materiais de PDV, entre outros. Neste ano, em seu 15 º‒ aniversário, novamente expande seu parque produtivo para o dobro da área, consolidando-​­se como uma das maiores empresas de comunicação vi­sual do Paraná. “Atual­men­te, nosso parque produtivo opera com os mais novos equipamentos para impressão serigráfica, impressão digital, router CNC e acabamentos de alta qualidade, tecnologia e con­fia­bi­li­da­de”, reforça Marília. Cumprindo a missão a que se propôs, a MúltiplaBR tem sua qualidade reconhecida com a conquista de diversas pre­mia­ções da área, entre eles o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini de 2012 — colocando-se agora entre os finalistas da edição 2013 —, e o prêmio Oscar Schrap­pe Sobrinho por três anos consecutivos. & MÚLTIPLA BR Tel. (41) 3276.5450  www.multiplabr.com.br

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GRÁFICA/PR

Uma história impressa no setor gráfico paranaense

Acumulando mais de cinco décadas de atuação, a Vitória Gráfica & Editora, de Curitiba (PR), está consolidada como uma das mais tradicionais na região. Texto: Juliana Tavares

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ertos pensamentos podem ilustrar diversas si­t ua­ções reais. A trajetória da Vitória Gráfica & Editora, por exemplo, se encaixaria na máxima “atrás de toda grande empresa, existe sempre um grande líder”. Para entender melhor quando essa história começa, é preciso voltar a 1930, ano em que o gráfico Afonso Linero, natural de Irati, in­te­r ior do Paraná, fundou a Gráfica Linero. Mais tarde, em 1948, seu filho Cristovam Linero Sobrinho, na época com 12 anos, foi apresentado ao ofício gráfico. Quan­do Afonso decidiu vender o negócio, cinco anos depois, pôde ficar mais tranquilo ao saber que deixaria sua empresa em ótimas mãos, ou seja, nas de seus filhos. Na gestão dos herdeiros, a empresa adquiriu a Gráfica Vitória, agregando mais fun­cio­ná­r ios e adotando este como seu nome ofi­cial. Mesmo com mais estímulo, a primeira década de operação registrou algumas complicações. “Nos dez primeiros anos lidávamos com todo tipo de problema: desde a escassez de mão de obra es­pe­cia­li­za­da e falta de matéria-​­prima, até a incerteza do cenário econômico devido à grande instabilidade da época”, relembra Cristovam.

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Cristovam Linero Sobrinho está a frente dos negócios da gráfica desde 1953

Dificuldades são naturais e inevitáveis, mas o que faz a diferença é a maneira pela qual o empresário lida com elas. Adotando postura proa­ti­va, Cristovam explica que pensa alto, mas com os pés no chão. “Cabe ao empresário tentar fazer com que o futuro seja ‘previsto’, na medida do possível. Dessa forma, ele pode programar que tipo de equipamento irá adquirir ou que decisão deverá tomar”, explica. PREPARADA

Ao longo dos últimos anos, a indústria gráfica foi uma das que mais mudaram com os avanços tecnológicos. Aqueles que estavam acostumados ao sistema tipográfico tiveram que se adaptar às exi­gên­cias cada vez maiores do mercado. Após atravessar essas oscilações, Cristovam concluiu que não existe segredo para o sucesso. Ao seu ver, “existe o comprometimento e a se­r ie­da­de com o trabalho, e a escolha de fun­cio­ ná­rios e fornecedores que tenham essa postura”. No tocante à qualificação pro­f is­sio­nal, a indústria gráfica dispõe de um forte alia­do, que é o Serviço Na­cio­nal de Aprendizagem In­ dus­trial (Senai). Entretanto, com as constantes mudanças ocorridas na unidade do Paraná, os em­pre­sá­r ios da re­g ião acabaram sendo prejudicados. “O setor gráfico pa­ra­naen­se sentiu essa perda [da qualidade] quando a escola esteve desativada, ainda mais se tratando de um Estado que contribui tanto com o cenário na­ cio­nal. A carência de mão de obra es­pe­cia­li­za­da foi inevitável. Atual­men­te, a escola gráfica do Senai está tentando recuperar esse prestígio, mas nos parece que a restauração por completo vai demorar um pouco”, analisa. É com essa visão que Cristovam mantém a Gráfica Vitória, com a colaboração do trabalho dos três filhos e a devida cautela que esse setor e a economia brasileira exigem. “A tecnologia utilizada nos equipamentos facilitou o aumento da produção gráfica, porém ainda há dificuldades estruturais no nosso país. Enfrenta-​­se concorrência de gráficas que usu­f ruem de be­ne­f í­cios por estarem ligadas a órgãos estatais ou entidades filantrópicas, que têm um tratamento tributário di­fe­ren­cia­do”, pondera o empresário que fez da sua herança um patrimônio es­ta­dual.


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OPINIÃO

E

Ref letir para crescer

dos à economia nacional É claro que estamos atrela er rev esc tem particularidades o convite para e global, mas nosso seg mento É com satisfação que recebi não o ent om o cenário econômico. ta Abigraf. O m podem minimizar ou piorar que este editor ial para a Revis ção edi a est lisar estas peculiaridades primeiro porque Desta forma, temos que ana poderia ser mais oportuno, e, e ens ana de soluções. Crescimento ria gráfica par is profundamente na busca ma traz informações da indúst da ia ênc tiragens, clientes que indo a presid mercado dig ital, redução de do seg undo, porque estou assum ha min xar e sim soluções, inovação oveitar para dei não querem mais produtos Abigraf Paraná e quero apr or. set so nos do íssimos, entre outras, são expectativas constante, equipamentos car visão sobre a realidade e as de nte fre à ar ho modelo de negócio af‑PR é est ações capazes de fazer o vel Assumir a direção da Abigr situ ade ilid sab os olhos. Os tempos em que tem a respon r se o empresário não abrir rui uma entidade de 48 anos, s fica grá 00 nas grandes e caras era o a cerca de 1.6 que investimento em máqui de contribuir para dar rum e ano por o ilhã esso passou. Hoje ter mais de R$ 1 b ônimo de prosperidade e suc sin paranaenses, que faturam ade ilid sab pon res grande problema se ela l pessoas. E a a máquina cara pode ser um um empregam por volta de 24 mi do, rca me so idade do mercado. E há sividade do nos estiver otimizada à necess não não reside apenas na expres s em s, eza ert uam fazendo investimento momento de inc itos empresários que contin mu mas sim por estarmos em lo, ica mp âm exe din a por a, nov à rop das da Eu se adequar pesados em impressoras usa que muitas empresas buscam que leva para de bon o equipamento importado. em bir der exi per de de o a só para ter org ulh do mercado sob pen e, cha lan des sas que estão sobressaindo brasileira não No Paraná mesmo, as empre o crescimento. A economia os lex ref os nte ram outros nichos, tido diretame já há alg um tempo vislumbra também por isso, temos sen s sta mi oti is ma ões canalizaram investimento . Se as previs dequaram seu parque fabril, rea desta estagnação econômica , 13 20 em % e estão a todo momento o no PIB de 2,4 a seg mentos mais rentáveis par apontam para o cresciment r. ngi ati a sig con ar esse patam tendências. Este é um dos procurando se antecipar às talvez a indústria gráfica nem bem no, a que o nosso setor der mo gráfico is viáveis, senão o único, par ma os inh O Paraná possui um parque cam o o natural, amadores estarã ipamentos e de capital cresça. Vai haver uma seleçã atualizado em termos de equ gar bri vão s is ado ma e par es e os mais pre as das maior fora do mercado em breve humano. Temos aqui alg um ficar so, estamos aca por o Nã agregado ao cliente. Quem or or. val set e do es sas de soluçõ rta ofe na respeitadas empre corre sério risco de sucumbir. concorrentes no Prêmio apenas na guerra de preços sempre entre os principais , ano e Est i. Pin do ting ou palestra nesta área áfica Fernan Em qualquer livro de marke Brasileiro de Excelência Gr m de e ord rec ro as e oportunidades se separe al com núme sempre fica claro que ameaç por exemplo, chegamos à fin os as am ar erg aliz Re enx ). uir (15 seg Quem con e de empresas por uma linha muito tênue. produtos concorrentes (42) e. ncia gráfica, elê exc de ais as trazem se manterá firm adu eaç est s am mio as prê oportunidades que um dos principais , ais ion a reg va pro des ida com ent ntes das que todo ano E o nosso papel, como dirige o Oscar Schrappe Sobrinho, s. ade nid a rtu vem opo aí as s m Ma . no Estado ociados a enxergare ass sos nos dar aju é evolução dos produtos feitos os na Abigraf Paraná, iculdade no mercado se tem É o que fazemos toda semana pergunta: por que tanta dif as ? har bal tra a par mentos e palestras com tem qualificada promovendo cursos, treina tecnologia de ponta e gente ios l sár tra pre cen em o os foc o em do que faz vem sen A resposta a essa pergunta e . ond PR re af‑ sob igr em Ab pensar fazemos na dos encontros semanais que a produção ua: líng da querem estar daqui uns ta pon na em sab E, em geral, todos a ga che o Nã da. anos: lamentando ter al está em que da indústria gráfica nacion de ras dei bra que ue perdido as oportunidades que provoq ser uma queda assustadora, e, dev que da que a ou comemorando o sucesso . Mas é um empresas por todos os cantos peito de suas empresas. lexão dos empresários a res necessariamente, gerar ref udo ret sob l, ona aci ncia intern do futuro do setor. Concorrê br do Brasil, como alta carga os nic jairleite@ajirg raf ica.com. crô s da China; problema io sár pre em o tod que es de questõ tributária; e uma inf inidade tivos macros que impedem mo , sim , são e, brasileiro conhec e ser gráfica. Mas a ref lexão dev o crescimento da indústria da rio etá pri pro ao e seja, cab feita de dentro para fora. Ou ão est não to pon fica em até que Bra sileira da Indústria Grá gráfica e aos gestores avaliar Presidente da Associação contra tendências nte fre de o end ) bat f-PR ré, igra ma a (Ab remando contra s atrás. Regional Paraná da, no que deu certo década sem volta e apostando, ain

J air L eite

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BRASILFORM

COM RESULTADOS SURPREENDENTES, A BRASILFORM SEGUE A RECEITA DO TRINÔMIO QUALIDADE, PRAZO E PREÇO, HARMONIZADOS POR UMA GESTÃO SEGURA E VOLTADA PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE DA EMPRESA.

ANO 22  Nº 95  DEZEMBRO/2013 Texto: Tânia Galluzzi

A diferença está no tempero


Fotos: Álvaro Motta

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O casal Andréa e Sérgio Capuano dirige a Brasilform com o firme compromisso de manter um elevado padrão de qualidade nos seus serviços

a Brasilform, a porta que dá aces­ so à produção está decorada com uma ilustração onde se lê Oficina de Arte. Mas não se engane. Não há naquele espaço a mínima nostalgia do que foi um dia uma oficina gráfica. A empre­ sa é entendida e gerida como uma indústria, com processos controlados e normatizados e metas rigorosas a serem cumpridas. Ape­ nas num detalhe, que faz toda a diferença, a Brasilform se assemelha às primeiras oficinas: a atenção absoluta à qualidade. A junção desse cuidado com o cumpri­ mento dos prazos e com a prática de preços competitivos conquistou o segmento edi­ to­rial a ponto de a empresa trabalhar hoje com ocio­si­da­de zero. Em setembro, a Brasil­ form produziu 224 milhões de páginas qua­ tro cores. Para sair do excesso de ocupação, chega em dezembro mais uma impressora offset plana com 10 unidades de impressão.

Como isso é possível? O setor gráfico não está em crise? — indagaria você, caro leitor. E essa história de qualidade, prazo e preço, não é obrigação de qualquer gráfica? Sim, é isso mesmo que eles fazem. “Não inventa­ mos nada. Fazemos o arroz com feijão. Temos nossas contas controladas, não sangramos a empresa, não misturamos físico com jurídi­ co, investimos em tecnologia, monitoramos todos os processos, fazemos par­ce­rias com clien­tes, fornecedores e sobretudo com nos­ sos colaboradores. Esta é uma indústria como outra qualquer”, afirmam, quase como em um jogral, Sergio Ca­pua­no e sua esposa Andréa.


Andréa, uma das só­cias fundadoras da Brasilform ao lado da irmã, Priscilla Camargo, atua na área co­mer­cial. Sergio, ex-​­esportista, completamente envolvido com as artes gráficas, atua na área in­ dus­trial. Brigas, nunca, assevera o casal. Talvez porque não dê tempo, tal o comprometimento da dupla com o negócio. Essa história começou em 1996, com a cria­ção de uma gráfica com cerca de 50 fun­cio­ná­rios, voltada para o segmento de impressos e for­mu­lá­rios comerciais em Cotia, município da re­gião metropolitana de São Paulo. Com a queda na demanda por for­mu­lá­rios, em 2005 a Brasilform passou por sua primeira grande transformação, ajustando sua bússola para o mercado edi­to­rial. Da área co­mer­cial ao acabamento, todos os departamentos foram repaginados, praticamente fazendo surgir uma nova gráfica. Começava aí a corrida pela produtividade e pela efi­ciên­cia através da adequação às normas gráficas. Qualidade acima de tudo Com a chegada da primeira máquina longa, uma offset plana oito cores, um segundo ciclo de ajustes consolidou a Brasilform no segmento edi­to­rial. “Passamos a oferecer às editoras a qualidade que


normalmente se vê em peças promocio­ nais”, diz Andréa. Em 2010 foi a vez da pri­ meira 10 cores, que ganhou no ano seguin­ te uma companheira e agora uma terceira máquina, elevando a capacidade produtiva para 288 milhões de páginas por mês. Com a nova impressora e investimentos di­re­cio­na­ dos também à automação do fluxo de traba­ lho, vie­ram a aquisição de duas impressoras digitais e a atua­li­za­ção da pré-​­impressão e do acabamento. A adequação dos processos permitiu, ainda, redução dos impactos am­ bientais. Certificada FSC desde 2010, a Bra­ silform consegue rodar com apenas 2% de ál­cool nos sistemas de molha de suas offset. Instalada numa área de aproximada­ mente 6.000 m2, e contando com um parque gráfico atua­li­za­do e empenho total de seus colaboradores, o casal acredita que até o fi­ nal de 2014 todo o capital investido já tenha sido recuperado. A meta é manter a empresa saudável, fazendo mais com menos. “Espe­ ramos muito trabalho para 2014. Acredita­ mos no mercado edi­to­rial e con­ti­nua­re­mos a trabalhar com muita dedicação, sempre agradecendo a Deus, aos clien­tes, forne­ cedores e colaboradores”, comenta Sergio.

Rua Rosalina de Moraes Silva, 71 06703-570 Cotia SP Tel. (11) 4615.1111 www.brasilform.com.br




SINDIGRAF SÃO PAULO 90 ANOS REPRESENTANDO A INDÚSTRIA GRÁFICA PAULISTA

Em 1923, nascia o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo - SINDIGRAF-SP, fundado por um um grupo de empresários visionários que acreditaram no potencial da Indústria Gráfica como um importante setor de desenvolvimento no Estado de São Paulo. Era o início de uma trajetória que completa 90 anos, que fez e continua a fazer de São Paulo referência em excelência gráfica, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Hoje o SINDIGRAF-SP representa mais de 7.000 indústrias gráficas que empregam 90 mil trabalhadores com um faturamento na ordem de R$ 18 bilhões. São 90 anos de uma entidade forte, unida e representativa, que se orgulha de estar presente no dia a dia dos brasileiros imprimindo revistas, livros, catálogos, jornais, envelopes, embalagens, cadernos e muitos outros produtos. Comemore conosco esta história de sucesso.

ANOS

UNIDOS IMPRIMIMOS TRANSFORMAÇÕES


Foto: Cesar Mangiacavalli

ACABAMENTO

Equipe da Greenpacking. Na segunda fila (E/D): Wagner Tasselli, vendas; Ailton Sena, laminação; Alex Rocha da Silva, serigrafia; Carlos Henrique de Oliveira Campanudo, expedição; Donizete Aparecido dos Santos, laminação; Marcos Mendes, gravação; Flavemir Oliveira Lins, offset; Bruno Felipe Marques de Jesus, líder de produção, e Marco Antonio de Oliveira, administração. À frente (E/D): José Carlos de Jesus, diretor; Marcio Fernando Francisco, serigrafia; Edson Francisco Ifran, operador líder; Edevaldo Rodrigues, transporte; Nivaldo Pereira dos Santos, offset, e Silvio Aparecido Teixeira, expedição.

GreenPacking aposta em recursos diferenciados Especializada em acabamento, a empresa quer disseminar aplicações que possibilitem maior enobrecimento dos impressos.

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A

GreenPac­k ing completou em novembro um ano de atividade no segmento de acabamentos gráficos. Não foi um início fácil, e José Carlos de Jesus, idea­li­za­dor e diretor da empresa, na área há 20 anos, sabia muito bem o que o esperava. Por isso mesmo, diz-​­se até certo ponto surpreso com a receptividade do mercado e os degraus percorridos nestes doze primeiros meses. “Vamos fechar o ano acima do que imaginávamos. Não em termos de receita, mas sim de resposta dos clien­tes”, comenta o empresário. Além do prestígio de sua própria trajetória no setor, José Carlos atribui tal desempenho ao po­si­cio­na­men­to da GreenPac­k ing, pri­v i­le­g ian­ do o atendimento di­fe­ren­cia­do e a qualidade do produto final. Tirando proveito de uma característica que poderia até a­ tuar contra, o fato de ser

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pequena, a GreenPac­king responde com agilidade na elaboração de orçamentos, na ne­go­cia­ção e nos prazos de entrega. A meta é crescer, porém sem perder a proximidade e, es­pe­cial­men­te, o entendimento das necessidades dos clien­tes.

José Carlos de Jesus, diretor da empresa


Localizada no Parque São Domingos, zona oes­te da capital paulista, ponto estratégico em função da facilidade de acesso pela proximidade de duas importantes ro­do­v ias, a Anhanguera e a Bandeirantes, a GreenPac­king oferece os serviços de laminação e verniz, em suas vá­r ias versões, incluindo laminação holográfica, soft touch, metalizada e antirrisco, verniz com reserva e serigráfico de alta camada, termocrômico, fosforescente, texturizado, cintilante, perolizado e raspável. Na área de 450 metros quadrados trabalham 15 fun­cio­ná­r ios, operando quatro linhas automáticas de enobrecimento: duas de verniz serigráfico, uma de laminação e

caros, mas muita gente não usa por achar que são de difícil aplicação, comprometendo os prazos, e isso não é verdade. Temos trabalhado junto aos fornecedores de filmes e vernizes, assim como com os clien­ tes, via­bi­li­zan­do esse tipo de aplicação”, diz

o empresário. Uma das apostas, assumida em parceria com algumas gráficas, é o verniz serigráfico de alta cobertura. Aplicado pelo processo serigráfico, dispensa o relevo ao pro­por­cio­nar o mesmo efeito no impresso através de uma maior camada de verniz. O empresário quer igualmente con­ti­nuar a ministrar palestras técnicas, disseminando as boas práticas na pós-​­impressão. Plenamente satisfeito com a visibilidade atingida pela GreenPac­k ing em 2013, José Carlos espera, no próximo ano, completar a recuperação do capital investido na abertura da empresa. uma para aplicação de verniz total e com reserva. Eles têm atendido gráficas de todos os portes, finalizando peças promocionais, editoriais e embalagens, contando com frota própria para entrega. PRÓXIMA META: HOT STAMPING

Em 2014 José Carlos pretende investir em hot stamping, mirando sobretudo o segmento de cartuchos, além de acenar com a possibilidade de modernização das linhas já existentes. Outros recursos também virão, principalmente como resposta ao esforço da equipe da GreenPac­k ing para popularizar enobrecimentos ainda pouco usados, como os vernizes fotocrômicos e de alta cobertura, inclusive braile, e o “ecofilme”, de decomposição mais rápida no meio am­ bien­te. “Sim, esses acabamentos são mais

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EDUCAÇÃO

Walter Vicioni Gonçalves

A missanga, todos a veem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: Um fio de silêncio costurando o tempo. MIA COUTO – O FIO DAS MISSANGAS

Na mensagem a Fernando Pini, uma homenagem aos educadores

N

esta edição dedicada ao 23 º‒ Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fer­ nando Pini, é mais do que justa a ho­ menagem a esse professor, que deixou sua mar­ ca indelével como pessoa e como pro­f is­sio­nal. Fernando Pini não perdia de vista que sua prin­ cipal missão era mostrar caminhos para que seus alunos trilhassem. Concretizava, dessa forma, a missão de um verdadeiro educador. Com inspiração na minha convivência com Pini e no poe­ma de Mia Couto, encontro no fio que dá forma, estrutura e corpo às miçangas e às pedras pre­cio­sas a imagem que traduz o tra­ balho que educadores rea­li­zam em suas escolas. Esse fio que dá vida, que dá existência às miçan­ gas, que produz aquilo que é a essência cardinal de nossas organizações, são educadores que o te­ cem. De barbante, seda, prata ou ouro, não im­ porta. São os educadores que tecem e que dão vida a esse fio flexível, mas resistente; escon­ dido, mas manifesto; provisório, porém eterno. Quan­do os alunos chegam, no primeiro dia de aula, são como pedras brutas, opacas e so­ li­tá­r ias. Com o tempo, fruto do trabalho rea­ li­za­do pelo educador, eles se transformam em gemas pre­c io­s as, sólidas, va­lio­s as e únicas, aprendem a integrar um todo maior. Prontos

para seguirem adian­te, formados, pelos cami­ nhos que cada um escolheu. Educadores lhes ensinam tudo o que eles precisam saber para serem bem sucedidos. Educadores lhes ensi­ nam a brilhar. Em poucas palavras, educado­ res lhes ensinam a ser. Esse fio que educado­ res produziram ao longo dos anos estará ali, para sempre, sustentando os sonhos e os atos de cada um deles. Unindo as miçangas. Os con­ tos de Mia Couto encantam a vida de quem os lê. Mestres ensinam a vida aos que os ouvem. Miçangas aqui, missangas lá. Apenas uma diferença na tradição lexicográfica do idio­ma; uma divergência ortográfica entre duas va­r ie­ da­des do português. Iguais no colorido que tra­ zem à vida. Iguais no sentido que vocês dão à vida de cada um de nossos alunos. Stavroula Papadopoulos, educadora greco-​ ­americana, escreveu em um de seus es­pi­r i­tuo­ sos artigos que “gosta de pensar nos professo­ res como pipas, cujos espíritos despertam e se rea­ni­mam somente quando, levados pelo vento, voam livres, como que buscando alcançar o céu”. Segue ela, afirmando que os bons professores sabem — e podem — voar bem alto! Com a paixão que assumia cada missão, com a alegria que transmitia a todos que o cer­ cavam e com a integridade que caracterizou sua vida, Pini mostrou que é possível construir uma trajetória única e exemplar. É possível ser res­ peitado na profissão que escolheu. É possível, com ética, tornar-​­se um símbolo de homem e ci­ dadão. É possível transformar ideias em ações. Fernando Pini deixou-​­nos a certeza de que podemos voar alto na busca de nossos ideais e novos sonhos e de que juntos — educadores de hoje inspirados no exemplo dos educadores de todos os tempos — podemos tecer os fios que transformarão tais sonhos em rea­li­da­de. Walter Vicioni Gonçalves Diretor regional do Senai‑SP, superintendente do Sesi‑SP e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo

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GESTÃO

Hamilton Terni Costa

A nova gráfica revisitada e as nossas dificuldades

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á cerca de oito anos escrevi um ar­ tigo nesta revista intitulado “Em busca de uma nova gráfica”. Ele era um resumo do que di­zía­mos em uma palestra homônima que apresentei em muitas cidades brasileiras além de diferentes paí­ses da América Latina, do México à Argenti­ na, observando diferentes rea­ções: de ceticismo, incredulidade e preo­cu­pa­ção, até en­tu­sias­mo, compartilhamento e ânimo. O que di­zía­mos então em essência? Que a forma de comunicação estava mudando com os novos meios digitais em crescimento e que o impacto na mídia impressa era inevitável e que exigiria uma nova postura das gráficas: sair de uma posição de reprodutora de originais para interagir com a cadeia de produção dos clien­tes; que já não havia produto gráfico — com exce­ ções como embalagens e poucos outros — que já não tivesse um substituto eletrônico; que o

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trabalho da gráfica passaria a ser medido tam­ bém pelos resultados alcançados pelo clien­ te; que o seu faturamento viria de um pacote de serviços, e não mais só de produtos impres­ sos; e que essas mudanças im­pac­ta­r iam a for­ ma de gestão das gráficas, exigindo uma nova postura co­mer­cial, mais rapidez e flexibilidade operativa. Uma nova gráfica. Ao longo do tempo fomos am­plian­do es­ sas colocações, mostrando que a interação com o clien­te é uma questão estratégica entre po­ si­cio­nar-​­se como suporte ou como integrante dos processos do clien­te. Ou mesmo com pro­ dutos ou ofertas di­fe­ren­cia­das e únicas. Po­si­cio­ nar-​­se como suporte é atender ao clien­te quan­ do ele necessitar da melhor impressão, entrega, qualidade etc. Integrar-​­se aos seus processos é ajudar o clien­te no desenvolvimento de proje­ tos, da sua mensagem ou até mesmo na busca de novos clien­tes para eles. É gerar demanda,


ao invés de esperar pela demanda. É desenvolver soluções pela detecção das verdadeiras necessidades do clien­te. Essas mudanças, se feitas, implicam a revisão do modelo de negócio e tratamos de explicar o que faz parte desse modelo e como repensá-​­lo através de técnicas modernas e interativas. Ao mesmo tempo, insistir que, independentemente do po­si­cio­na­men­to estratégico, a busca da efi­ciên­cia ope­ra­cio­nal é imperativa pela própria evolução tecnológica que reduz tempos de processo e cria melhor controle das variáveis. Automatizar o repetitivo e reduzir custos internamente, ao mesmo tempo que procura reduzir custos de processos dos clien­tes. Na base de tudo, inovação. Não só pela utilização das novas tec­no­lo­g ias, na melhoria diá­ ria, do Kaizen, na inovação no atendimento, na percepção do clien­te como um todo e nas pes­ soas dos clien­tes que lidam conosco, com seus problemas de negócio e pessoais a serem resolvidos. Daí por que uma abordagem co­mer­cial mais consultiva, buscando o foco do clien­te, para onde ele está olhando e o que ele precisa para chegar lá. Incluindo uma abordagem mais recente na chamada venda de­sa­f ia­do­ra, em que se ensina o clien­te inclusive a ver melhor os seus problemas trazendo-​­o às nossas soluções. Ainda em aprendizagem, mas válida, como nunca, para os que querem adi­cio­nar valor às suas vendas. Sem esquecer de olhar para as inovações disruptivas, as que mudam a forma an­te­r ior de fazer e usar as coisas. A oferta de soluções mul­ti­mí­d ias, pois assim é a comunicação hoje, mas oferecendo também o papel impresso com a sua parte — importante ainda — na divisão de mí­d ias. Sem esquecer da integração do clien­te pela internet. Daí a necessidade de se envolver com o web-​­to-print, o que nem de longe significa só ter uma loja vir­tual, um e- ​­commerce. Bem mais do que isso, saber usar a plataforma para incrementar sua venda nos clien­tes atuais, fidelizando-​­os e crian­do para eles facilidades na gestão dos seus ne­gó­cios, e até mesmo desenvolvendo novos ne­gó­c ios para ele através do ge­ren­cia­men­to de franquias, filiais, con­ces­sio­ ná­r ias etc. Ou mesmo crian­do novos canais de venda para a própria gráfica. Nem precisamos

citar os exemplos internacionais. Já há gráficas brasileiras que recebem mais de 2.000 pedidos por dia pela internet via w2p, através de revendedores. Puro b2b. Resumo da ópera. O que o clien­te — e nós mesmos como consumidores — queremos hoje e cada vez mais? Atenção e rapidez de respostas e entregas, algo pes­soal que nos seja único, se possível customizado, com custo/benefício adequados, e ajuda. Ajuda? Sim, que nos ajude a resolver nossos problemas de comunicação, de custos de processo como redução de estoques e obsolescência, custos de produção e redução de erros, com novas ideias e fun­cio­na­li­da­des que des­co­nhe­cía­ mos, como o ma­te­r ial altamente personalizado, na quantidade certa, no tempo certo, no local certo, na interatividade possível com o digital, crian­do A DIFERENÇA NO MUNDO novos diá­lo­gos com nossos clien­tes. GRÁFICO DO QUE SE Pense nisso: as empresas e as pes­soas não querem, em tese, comVIA HÁ OITO ANOS É prar impressão. Ou ma­te­r ial impresA CONTINUIDADE DA so. Elas compram os be­ne­f í­cios que EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA a impressão traz em relação aos ouCOM MELHORES tros meios: relevância da mensagem, RECURSOS DA credibilidade, o tempo de leitura e IMPRESSÃO DIGITAL, OS atenção, o sen­so­r ial do ma­te­r ial impresso . . . e a nossa oferta de soluções WORK­FLOWS CADA VEZ para suas questões. MAIS COMPLETOS E COM Ora, para tudo isso é necessáDIFERENTES APLICAÇÕES rio alguma outra coisa em relação E A INTERATIVIDADE DO ao fornecimento gráfico tra­d i­c io­ PAPEL COM O DIGITAL. nal: entender melhor o que o clien­ te quer e precisa e ensiná-​­lo e ajudá-​­lo a usar as soluções que temos e para as quais nos preparamos — desde que as tenhamos. Mais do que imprimir impecavelmente bem: nos envolvermos mais com o resultado daquilo que fornecemos a ele. Em seus problemas. Em termos bastante flexibilidade para adaptarmos nossa produção às suas demandas, que são variáveis, e, para isso, mesclarmos processos de produção e automatizarmos ao máximo nossos processos de gestão e de produção para reduzir custos, controlar mais e melhor as variáveis envolvidas, garantir a repetitividade dos trabalhos nos conectando ao clien­te e facilitando os pedidos, controles e entregas. Com novembro /dezembro 2013  REVISTA ABIGR AF

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um pes­soal envolvido e motivado sob uma li­ derança e visão de ne­gó­cios vindas da direção e permanentemente compartilhadas. Liderança, visão, motivação, gente, tecno­ logia e processos. Os quatro primeiros itens são, de longe, os mais difíceis de se encontrar, desenvolver e implantar. Os dois últimos são os mais procurados, mas que já não garantem, por si, o sucesso do negócio, pois são meio, e não mais um patrimônio, como o eram as máquinas antigamente. Enfim, a Nova Gráfica se estabelece a par­ tir dessas premissas. Em um mundo acelerada­ mente digital, o que muda tudo. A diferença no mundo gráfico do que se via há oito anos é a con­ tinuidade da evolução tecnoló­ gica com melhores recursos da impressão digital, os work­f lows AS MUDANÇAS LEVAM cada vez mais completos e com diferentes aplicações e a inte­ A UM NOVO NEGÓCIO. ratividade do papel com o di­ AINDA MAIS FLEXÍVEL, gital. A explosão das impresso­ MAIS INTEGRADO ras digitais de grande formato, DIGITALMENTE, MAIS das rotativas digitais, dos pro­ CONECTADO AO CLIENTE, jetos híbridos offset/digital e MAIS RELEVANTE COMO dos novos nichos a serem ex­ plorados: as impressoras 3D FONTE DE SOLUÇÕES — uma das bases da chamada ESPECÍFICAS, MULTIMÍDIA terceira revolução in­dus­t rial, E MAIS SUSTENTÁVEL. a da produção digitalizada, a impressão fun­cio­nal que am­ plia a impressão de eletrôni­ cos e microchips, a novíssima impressão com grafeno para circuitos impressos em tecidos e outros substratos, a impressão de decoração do piso cerâmico às paredes e móveis — e mui­ to mais. Cada vez mais a gráfica, a Nova Grá­ fica, será parte do desenvolvimento de nichos com mais ou menos relevância, mas manterá sua relevância nesse sentido. O que só amplia e po­ten­cia­li­za as possibilidades daqueles que já definiram seu caminho estratégico — tal como discorremos em artigo específico aqui mesmo nesta revista — e que partiram para as mudan­ ças do seu negócio, como também descrevemos Hamilton Terni Costa em outro artigo na mesma sequência. hternii@anconsulting.com.br Mas, quais são as maiores barreiras que é Diretor Geral da ANconsulting, ainda observamos nas gráficas brasileiras para www.ansconsulting.com.br, essa mudança? ex-presidente da ABTG é também um dos criadores e coordenadores Em primeiríssimo lugar, a resistência em do curso de Pós Graduação Gestão aceitar que o mundo mudou e, como tal, mu­ Inovadora da Empresa Gráfica na dou o mercado gráfico. Pode parecer incrível, Faculdade Senai Theobaldo De Nigris mas o predominante é sempre agirmos assim. onde ministra as matérias de Gestão Estratégica e Marketing Industrial. Como diria o guru de gestão Gary Hammel, REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

em momentos de mudanças “a maioria das pes­soas de um setor apresenta o mesmo tipo de cegueira: todas estão atentas e desatentas para as mesmas coisas”. Já que sempre fizemos assim, para que mudar? Ou esse negócio de ­criar é com a agência, esse negócio de mídia digital é para o Goo­gle e o negócio de imprimir é com a gente. Não mais, infelizmente, uma vez que os mercados convergem e as fronteiras setoriais já se rom­ peram há tempos. Onde começa e termina a gráfica? Ou onde começa e termina a agência de propaganda? O interessante é que nas agên­ cias a grita sobre as mudanças é a mesma . . . Em segundo lugar: competência. Sem dú­ vida não está e não será fácil ter profissionais capacitados. Por um lado, pela de­f i­ciên­cia edu­ ca­c io­nal do País. Gravíssima. Por outro, pela atratividade do setor aos mais jovens, em um mundo onde o senso comum é de que a impres­ são vai desaparecer e que o substrato papel é um vilão da natureza. Além disso, também é importante notar que as novas gerações de em­ pre­sá­r ios são, em boa parte, mais ins­truí­das e capacitadas. Excelente sinal para a mudança. Em terceiro lugar, muito em decorrência da questão acima, é a adoção de soft­wares e work­ flows adequados. Para muitos pura bobagem. Para a maioria, na rea­li­da­de, a incapacidade de lidar com algo que não conhece e não domina. Não saber usar adequadamente os soft­wares é algo incrivelmente comum para muitos que os compram. Em geral com muito mais fun­ ções de que necessitam e com bom desperdí­ cio em relação a custo e benefício. Essa é uma questão em pauta em paí­ses como os Esta­ dos Unidos, por exemplo, e que será também nossa em pouco tempo. Além disso, temos as questões estruturais do País, como tributação, informalidade, tari­ fas desiguais de importação entre o importado e o produzido aqui, taxação da produção, buro­ cracia etc., etc., o que afeta a todos. Ainda as­ sim, os que estão inovando, agregando solução e valor, estão tendo retornos acima de média. Enfim, as mudanças levam a um novo ne­ gócio. Ainda mais flexível, mais integrado di­ gitalmente, mais conectado ao clien­te, mais relevante como fonte de soluções específicas, multimídia e mais sustentável. Resta saber quais são os que o acompanham, se adaptam, se antecipam e so­bres­saem. Para muitos, infe­ lizmente, poderá ser uma descoberta tardia e irreversível. Se já não for. Que tal começar hoje mesmo?



SOFTWARE

EFI Metrics lança IQuote na Print 13 Com versões em espanhol e inglês, além do alemão, que está a caminho, a meta é levar o software de orçamentação, desenvolvido no Brasil, para uma centena de gráficas nos próximos dois anos.

C

inco dias de feira, 103 empresas interessadas, uma venda efetivamente rea­li­za­da. Esse foi o saldo da participação da EFI Metrics na Print 13, que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, no início de setembro. Pouco? Absolutamente não, na visão de Osmar Barbosa, gerente geral da divisão de soft­wares de produtividade na América Latina. A divisão foi para a feira com uma missão a cumprir: lançar o IQuo­te, soft­ware de orçamentação desenvolvido pela Metrics em 2010 e que agora sai em versão em inglês, ajustada para o mercado mun­d ial. “A receptividade foi acima do esperado. Representantes de 103 empresas assistiram às demonstrações do produto, querendo entender o que o IQuo­te pode oferecer. Fechamos negócio com uma empresa norte-​­americana na feira e depois com uma grande gráfica da África do Sul. Agora estamos segurando um pouco

as vendas fora da América Latina para primeiro consolidarmos esses dois ne­gó­cios”, afirma o executivo. A cautela está na essência do próprio produto. Mesmo permitindo o uso de templates para agilizar a implantação, o IQuo­te, centrado na flexibilização e automação do processo de cria­ção de orçamentos, é tanto mais efi­cien­te quanto maior seu grau de parametrização, de acordo com Osmar Barbosa. À medida que o soft­ware é alimentado com informações específicas, agrega-​­se inteligência ao sistema, elevando sua efi­ciên­ cia. As variáveis são inúmeras. O soft­ware, que pode ser acessado via web, trabalha com impressão offset, digital e flexográfica, na produção de livros, revistas, peças promocionais, grandes formatos, rótulos e etiquetas e embalagens rígidas e flexíveis, não só calculando os custos, mas apontando a configuração de produção mais adequada e rentável. Tal nível de automação

atende a demanda das gráficas por redução de custos, efi­ciên­cia e aumento de produtividade, bem como ajuda as empresas a lidarem com a dificuldade de encontrar profissionais qualificados. “O que diferencia o IQuo­te é o fato de que o vendedor insere as especificações de um trabalho com base nos elementos e nas pro­prie­da­des do produto final, e não nos processos técnicos ne­ces­sá­r ios para produzi-l​­ o. Essa distinção é importante porque elimina a necessidade de os usuá­r ios entenderem a complexidade técnica envolvida na produção do trabalho. Ao mesmo tempo, se desejado, também é possível interferir e modificar a solução cria­da automaticamente pelo sistema”. EXPANSÃO

Atual­men­te o IQuo­te está sendo utilizado por 17 empresas no Brasil, de vá­r ios portes e segmentos, desde gráficas como Log & Print, Donnelley e Tiliform até a cha­pe­ coen­se Arcus. O produto está igualmente na Argentina, na Triñanes Gráfica, assim como em quatro empresas mexicanas. A meta, de acordo com Osmar Barbosa, é atingir uma centena de có­ pias implantadas até 2015. “Acabo de voltar da reu­nião trimestral da EFI nos Estados Unidos com autorização para am­pliar nossa equipe aqui no Brasil, que hoje é de 80 pes­soas”. Além do centro de desenvolvimento em São Paulo, a expansão do IQuo­te em nível mun­d ial conta com o suporte de equipes nos Estados Unidos e Índia. O soft­ ware entrará como ferramenta padrão de orçamento para os sistemas de gestão (ERP) EFI Monarch e EFI Radius, e a versão em alemão já está a caminho. & EFI METRICS Tel. (11) 2199.0100 www.metrics.com.br

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EMBALAGENS

Assunta Camilo

A atmosfera do Natal nas gôndolas com embalagens de papel‑cartão! Em recente viagem de pesquisa à Europa, a especialista Assunta Camilo encontrou as lojas já em clima de Natal, com primorosas decorações que encantam os consumidores e criam atmosfera motivadora para as compras.

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entro do contexto da magia natalina, é impossível resistir à beleza e impacto vi­sual das embalagens de papel-​­cartão, que reinam com suas cores e formatos nas prateleiras e gôndolas, abusando dos recursos gráficos e aces­só­r ios. Na Inglaterra, os tradicionais pudins de Natal, mesmo os de marcas pró­prias, como o caso da rede Sainbury’s, se di­fe­ren­ciam dos demais por utilizar cartuchos. A cor dourado-​­fosca impressa pelo sistema offset eleva o padrão de apresentação, com as estrelas cadentes

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e a foto do de­li­cio­so pudim dando água na boca! A grande rede inglesa Marks & Spencer apresenta em sua linha de chocolates estojos que, mesmo num design ­clean, protegem e promovem os delicados bombons. Outro gigante da rede inglesa de supermercados, o Tesco, entrega seus kits de beleza, como o Extracts, já embalados para presente, promovendo com isso con­ve­niên­ cia e serviço para o consumidor. A Mars e a Cadbury lançaram caixinhas pequenas contendo apenas 70 gramas de chocolate idênticas às tradicionais embalagens das marcas Ce­le­bra­t ions e Roses, respectivamente. As embalagens menores estão por toda a parte, numa demonstração clara de segmentação e redução do tamanho das porções. A Nestlé trouxe diretamente do Polo Norte, terra do Papai Noel, um tubo de papel-​­cartão com botões de chocolate Milky-

bar. A arte com o trenó, as renas e os laços cria um cenário atrativo e a embalagem, após a degustação dos chocolates, transforma-​­se num porta-​­brinquedo ou chocalho. A belga Guy­lian, famosa produtora de chocolates artesanais, preferiu o formato tra­d i­cio­nal da árvore de Natal. O vermelho segue “iluminado” por estrelas aplicadas com hot stamping dourado. A tentação da marca, o cavalo-​­marinho de chocolate, localiza-​­se no centro como um convite ao prazer. A árvore é montada ma­nual­men­te e permanece impecável mesmo após o transporte. Depois do “uso”, essas embalagens costumam servir como elemento de decoração, o que contribui para reforçar ainda mais a marca na mente dos consumidores. A Weihnachtshutte é um exemplo clássico, pois a casinha do Papai Noel, com direito a janela que permite conferir o in­ te­r ior repleto de chocolates, tem suporte


Venha para a

para manter os personagens perfeitamente em pé. Os chocolates podem ser retirados pelo “fundo”, numa porta picotada, sem a necessidade de desmontar a casinha, deixando-​­a perfeitamente pronta para se transformar num objeto. A ita­lia­n a Ferrero, sempre sur­preen­ den­do com suas embalagens inusitadas e cheias de sonhos, utilizou-​­se da estrela de Natal, que é a eterna referência da época natalina, para compor sua embalagem formada por 14 bombons, na cor padrão da empresa (o laranja), destacando o conjunto no ponto de venda. Apenas os bombons, que ficam no centro da embalagem, contêm impressão com estrelas ao redor, renas e árvores aplicadas pelo processo de hot stamping, tudo no tom laranja, um luxo! As estrelas são montadas ma­nual­men­te, mas mesmo assim resistiram à via­gem e

chegaram até aqui perfeitas! A pequena estrela foi a embalagem que mais nos cativou! Ela segue a mesma arte do modelo grande, porém para quatro bombons: é formada a partir de faca de corte e vinco, contendo uma fita vermelha para permitir que seja pendurada na árvore como decoração. Imaginem o brilho dos olhos dos pequenos consumidores ao depararem com uma árvore assim, carregada de doces sonhos! Com certeza será um momento mágico cria­do por belas e delicadas embalagens de papel-​ ­cartão, que, com sua forma e cores, trazem o encanto do Natal para os lares. Assunta Napolitano Camilo, Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa é Membro do Conselho Científico-​­Tecnológico do Itehpec.

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A ABTG Certificadora acredita em um futuro mais sustentável para a indústria gráfica. Por este motivo, acabamos de lançar o Selo de Qualidade Ambiental ABTG Certificadora, um símbolo de diferenciação e reconhecimento às empresas cujas práticas contribuem para a preservação do meio ambiente e melhor qualidade de vida desta e das gerações futuras.

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SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade líquida

O compromisso da indústria gráfica de reduzir os danos ao meio ambiente, minimizando o consumo de água e tratando efluentes, demonstra o empenho em fazer do verde a “cor” predominante no setor. Texto: Juliana Tavares

A

responsabilidade am­b ien­t al é uma das práticas mais em­ pregadas na indústria gráfica desde que os cri­té­r ios de sus­ tentabilidade se tornaram não apenas imprescindíveis para o futuro do plane­ ta, mas também para a correta postura merca­ dológica. Visando ao cumprimento dessa prer­ rogativa, diversas etapas da produção do setor têm sido analisadas e aprimoradas, com o ob­ jetivo de minimizar os impactos no meio am­ bien­te. Uma delas é o tratamento dos efluen­ tes líquidos, parte fundamental desse processo. Embora não esteja entre as atividades in­ dustriais que mais consomem água, o setor gráfico faz uso de uma quantidade significati­ va do insumo em algumas de suas operações. Dados levantados em 2008 pela As­so­c ia­ç ão

Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), que integraram a segunda edição do Guia Técni­ co Am­bien­tal da Indústria Gráfica – Série P+L , rea­li­za­do pelo Sindigraf-SP em parceria com a Companhia Am­bien­tal do Estado de São Pau­ lo (Cetesb), mostraram que o consumo total de água em uma gráfica varia entre pouco menos de 0,17 metro cúbico a mais de 9 metros cúbicos por tonelada de ma­te­r ial acabado produzido. Quan­do se trata de efluen­tes líquidos, por sua vez, esse per­cen­tual aumenta e congrega to­ dos os processos ne­ces­sá­r ios para o setor. É o que explica Ricardo Marques Coube, coor­de­ na­dor do Grupo Em­pre­sa­r ial de Sustentabili­ dade da Abigraf-SP (GE-Sustent). Segundo ele, além da lavagem das máquinas, são gerado­ res de re­sí­duos os processos de pré-​­impressão (efluen­tes e retalhos de chapas de alumínio),

Estação de Tratamento de Efluentes da Gráfica Cometa, que está em funcionamento desde 1997

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SUSTENTABILIDADE

impressão (latas de tintas, aparas, substratos, efluen­tes, blanquetas etc.), pós-​­impressão (re­ sí­duos de cola, lâminas, aparas de substratos) e até o produto final (re­sí­duos de fitas adesivas, papel, plástico etc.). No entanto, se por um lado existe uma lista considerável de efluen­tes industriais gerados pela indústria gráfica, por outro existem diversas maneiras de tratá-​­los e, por conseguinte, reduzir seus efeitos. Para isso, o método mais intensivamente adotado é o da Estação

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de Tratamento de Efluen­tes (ETE), que pode ser terceirizada ou instalada na própria gráfica. Com ela, o fechamento do círculo vir­ tuo­so da sustentabilidade se aproxima ainda mais da excelência. QUEM FAZ ACONTECER

Segundo o coor­de­na­dor do GE -Sustent, pode-​ ­se aferir que, em média, 40 kg de tonelada produzida no setor são coprocessadas nas estações de tratamento. Essa estimativa ilustra

Após a implantação da ETE, a IBBS Rótulos e Etiquetas economizou 40% no consumo de água


um comprometimento que vem de muitos anos atrás, como é o caso da Gráfica Cometa, que construiu sua ETE em 1997 e se mantém sustentável até hoje. Localizada em La­jea­do, município do Rio Grande do Sul, a empresa preferiu cuidar por conta própria de seus re­sí­duos líquidos, seguin­ do as normas estabelecidas pela Fundação Es­ ta­dual de Proteção Am­bien­tal (Fepam). Após esses 16 anos de operações, a gerente admi­ nistrativa Lúcia Junges afirma que essa atitu­ de é mais do que uma obrigação em­pre­sa­r ial. “Desde que passamos a tratar de nossos efluen­ tes não en­v ia­mos nenhum líquido contamina­ do para a natureza. Isso, sem dúvida, é extre­ mamente importante, principalmente quando falamos de um setor cujos re­sí­duos são tão po­luen­tes quanto o gráfico”, comenta Junges. Além do ge­ren­cia­men­to cons­cien­te dos re­ sí­duos, a Cometa ampliou o exercício da sus­ tentabilidade em outros setores da empresa. Alguns exemplos são a aquisição de equipamen­ tos — em que há a preferência para aqueles que minimizam os impactos ambientais — e insu­ mos, que foram subs­ti­tuí­dos por métodos cada vez mais ecologicamente corretos. Como con­ sequência dessas ações, Junges destaca a eli­ minação de filmes, fotolitos e líquidos revela­ dores, fixadores contaminantes, e a reciclagem

de 960 kg de embalagens metálicas — apenas em 2010 — como os que mais elucidam as van­ tagens de manter uma gráfica sustentável. Quem também enxergou essa necessidade foi a IBBS Rótulos e Etiquetas, que, com sete anos de mercado, iniciou o processo de tra­ tamento dos efluen­tes líquidos. Se­d ia­d a em Curitiba, no Paraná, a IBBS têm como princi­ pais causadores dos re­sí­duos a limpeza de ro­ los, cilindros e bandejas com re­sí­duos de tin­ tas. Para tratá-​­los, a gráfica utiliza processos químicos, físicos e bio­ló­g i­cos, de filtração e de­ sinfecção. Dessa forma, o que antes não tinha mais usabilidade pôde ser devidamente reen­ via­do à rede pública de esgoto e ser reutiliza­ do pela empresa. “A partir do momento em que implantamos a ETE , em 2008, conseguimos estabilizar o PH da água tratada e gerar uma economia de 40% no consumo de água”, relata Kátia Lima, sócia-​­d iretora da IBBS. A gestão am­bien­t al da empresa também não se resume unicamente ao tratamento dos efluen­tes industriais. No mesmo princípio de desenvolvimento ecológico, a IBBS rea­li­za coleta seletiva, coprocessamento de re­sí­duos, controle de pragas, Plano de Ge­ren­cia­men­to de Re­sí­duos Sólidos (PGRS), entre outros projetos. Outro exemplo de como reduzir os danos ao meio am­bien­te vem da cidade de Vinhedo,

A Log&Print implantou o Sistema de Tratamento de Efluentes Sanitários há 11 anos

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SUSTENTABILIDADE

Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis

Estação de Tratamento de Efluentes da Gráfica Cometa

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in­te­r ior de São Paulo. Atuan­do no setor gráfi­ co há mais de dez anos, a Log&Print estabelece tratamentos específicos para cada tipo de resí­ duo: os industriais são ma­nu­sea­dos externa­ mente, enquanto os sa­ni­tá­r ios ficam sob sua responsabilidade. Para essa tarefa, a empresa utiliza uma ETE bio­ló­g i­ca, cujo processamen­ to consiste em manter uma grande quantida­ de de mi­croor­ga­nis­mos ae­ró­bios facultativos, es­pe­cial­men­te as bac­té­r ias, em contato com a

Boas práticas de gerenciamento   Desenvolver projetos para reduzir a geração de resíduos na fonte   Estabelecer procedimento(s) para a gestão de resíduos na produção — um Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS) — e treinar os funcionários   Controlar e arquivar os registros de destinação dos resíduos   Armazenar apenas em locais adequados e sempre devidamente identificados, durante o menor tempo possível   Verificar se as transportadoras atendem às obrigações legais   Destinar resíduos apenas às empresas licenciadas   Desenvolver projetos que aproveitem cada tipo de resíduo da forma mais nobre possível Fonte: Grupo Empresarial de Sustentabilidade da Abigraf‑SP (GE‑Sustent)

matéria orgânica presente nos despejos e pro­ mover a oxidação bioquímica de seus po­luen­tes. Todos os efluen­tes que passam por esse siste­ ma são di­re­cio­na­dos para um ponto de descar­ te es­pe­cial, conforme previsto em decreto da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. “O resultado desse trabalho é o tratamen­ to de 100% dos efluen­tes gerados pela empre­ sa”, reforça o diretor in­dus­trial, Michel Rodri­ go Texeira, da Log&Print. Ele também enfatiza a aplicação dos três pilares da sustentabilidade — Am­bien­tal, So­cial e Econômico — nesse pro­ cesso de descarte cons­cien­te dos re­sí­duos líqui­ dos. “O reaproveitamento de insumos, não só na indústria gráfica mas em todos os setores da economia, atende integralmente esses pi­ lares ao evitar a poluição, praticar a preserva­ ção e evitar possíveis custos excedentes com a aquisição de novos insumos”, conclui. Reunir os procedimentos que estão na teo­ ria e adaptá-​­los à rea­li­da­de gráfica exige, além do comprometimento am­bien­tal e so­cial, um investimento significativo e uma postura cau­ telosa para saber como e o que fazer — tudo de acordo com as normas ambientais vigentes no País. Ricardo Coube orien­ta: “As empresas devem procurar assistência es­pe­c ia ­l i­z a­d a no ramo, já que se trata de uma implantação que demanda um rígido controle. Para as de porte menores, por exemplo, a recomendação é pro­ curar uma empresa específica para destinação de re­sí­duos”, finaliza. O engajamento e a cons­ cien­t i­z a­ção das gráficas são os componentes essenciais para fazer da indústria um exemplo de crescimento verde.


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posição de liderança em vendas e fabricação de blanquetas conquistada pela Trelleborg, mul­ti­na­cio­nal de origem sue­ca do ramo de tecnologia em polímeros, veio justamente da aquisição da fábrica de blanquetas de uma empresa brasileira, a Day Brasil, detentora da marca Printec, em outubro do ano passado. A companhia já havia fincado bandeira em solo tupiniquim com a construção de uma fábrica em Santana de Par­naí­ba (SP), em 2010, que na época da ne­go­cia­ção estava sendo preparada para a produção de blanquetas. Porém, os planos mudaram com a anuên­cia da Day Brasil para a concretização do negócio, empurrando a Trelleborg para a liderança e re­po­si­cio­nan­do a unidade de Santana de Par­naí­ba para o segmento de mangueiras de óleo para aplicações marítimas, um dos mercados nos quais a companhia também atua no Brasil (o outro é a divisão que fabrica pneus para máquinas agrícolas e florestais, empilhadeiras e máquinas industriais).

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Movendo-​­se com desenvoltura no universo das consolidações, há 10 anos vá­r ias foram as consultas da Trelleborg junto à Day Brasil. O interesse estava no fato de a empresa brasileira, de controle fa­mi­liar, com mais de 40 anos de atua­ção, ser o único fabricante de blanquetas

Fotos: Álvaro Motta

A Trelleborg tornou-​­se, em 2012, o maior fabricante mundial de blanquetas. E a meta é crescer ainda mais, especialmente em países menos afetados pela crise mundial, como o Brasil, onde já é líder.

Antônio Menezes, gerente de vendas


no Hemisfério Sul. Com capacidade para produzir acima de 800 mil metros quadrados ao ano em sua unidade de Ba­r ue­r i (SP), exportava 80% de sua produção para as Américas Latina e do Norte, Europa e Ásia. No Brasil, cujo consumo gira em torno de 200 mil metros quadrados ao ano, ficou, em 2012, a maior fatia desse volume. Para di­men­sio­nar esses números, o mercado norte-​­americano demanda 1,7 milhão de metros quadrados de blanquetas ao ano. Antes da Day Brasil, a Trelleborg, fundada em 1905 com a fabricação de pneus, artefatos industriais de borracha e guarda-​­chuvas, entrou no segmento de blanquetas, e em 2006 foi dado o primeiro passo nesse sentido, com a compra da norte-​ ­americana Ree­ves Brothers Inc. Dois anos mais tarde, foi a vez da MacDermid Offset Printing Blankets, também dos Estados Unidos. PLANOS PARA 2014

Para as gráficas brasileiras, a chegada efetiva da Trelleborg representou uma maior oferta de produtos. Às linhas já existentes foram acrescidas novas blanquetas para máquinas offset

rotativas e para metalgrafia. “O que não produzimos aqui estamos trazendo de outras unidades e agora temos produtos para todos os segmentos e exi­gên­cias de qualidade”, afirma Antônio Menezes, gerente de vendas, há 10 anos trabalhando com a marca Printec. É possível que alguns desses produtos passem a ser fabricados em Ba­r ue­r i em 2014. “Temos soluções para todos os processos, mas a ênfase no momento é a área de embalagens, sem dúvida a mais promissora”, comenta o gerente. Com os reforços em seu portfólio, a meta para 2014 é atingir a maior participação possível, no mercado na­cio­nal de blanquetas. Sem ilusão com relação à expansão do mercado gráfico, Antônio Menezes sabe que o caminho é a maior penetração no in­te­r ior, am­plian­do a cobertura em todas as re­g iões. Isso con­t i­nua­rá a ser feito através dos distribuidores da Trelleborg, responsáveis por 77% das vendas da empresa, com o apoio de uma campanha de mar­ke­t ing intensa, visando tornar a marca Trelleborg conhecida em todo o País. “Vulcan, Rollin e Printec são nomes que o mercado domina. Que­re­mos associá-​­los à Trelleborg, unindo os atributos de qualidade e efi­ciên­cia que essas marcas carregam”.

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MEMÓRIA

Jahyr de Castro. Um dicionário que não existe mais Agregador, ético, cordial, otimista. Assim era Jahyr de Castro, que dedicou 60 anos de sua vida ao segmento de celulose e papel.

J

Foto: Gilberto Freitas

ahyr de Castro seguia um di­cio­ná­r io que se perdeu no tempo. Correção, ética, cor­dia­li­da­de e companheirismo, mesmo para com seus concorrentes, eram caracterís­ ticas impregnadas em sua personalidade, que o transfor­ maram em referência no mercado brasileiro de celulose e papel. Um dos fundadores da As­so­cia­ção Na­cio­nal dos Pro­ fissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados (Ana­ ve), “a própria personificação da entidade”, como afirma Theo­do­li­no de Oliveira Borges, ­atual presidente da as­so­ cia­ção, Jahyr de Castro faleceu no dia 22 de outubro, aos 80 anos. Internado desde o dia 1º‒ de junho, vítima de um acidente vascular cerebral hemorrágico, Jahyr deixou a es­ posa, Lídia, com quem foi casado por 57 anos, três filhos — Dorothy, Margareth e Gerson — e seis netos. Com formação em filosofia e so­cio­lo­g ia, Jahyr começou a traba­ lhar nas In­dús­trias Klabin de Papel e Celulose em 1953, como officeboy. Na companhia desenvolveu toda a sua carreira pro­fis­sio­nal, chegando ao cargo de diretor co­mer­cial. “Nos conhecemos em 1987, trabalha­ mos juntos até sua aposentadoria, em 1998, e acabamos nos tornan­ do grande amigos”, comenta Theo Borges. “Ele era totalmente dedi­ cado ao trabalho, numa postura quase sacerdotal, mas muito fácil de lidar. Sabia delegar funções como ninguém, permitin­ do que as pes­soas à sua volta evo­luís­sem”. Assim ele tam­ bém era com os filhos, como conta Gerson: “ele nos apoia­ va em todas as nossas decisões”. Jahyr acabou levando o amigo para a Anave, da qual Theo Borges tornou-​­se vice-​ ­presidente e é agora o presidente. “Para a Anave trata-​­se de uma perda irreparável. Ele conhecia absolutamente tudo do setor, era um homem positivo, agregador. Será difícil seguir sem ele”, diz Theo Borges.

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Jahyr era um vendedor nato, nas palavras de Valdir Pre­ mero, vice-​­presidente da Anave e gerente de ne­gó­cios inter­ nacionais da Samab. Ele foi o primeiro ho­me­na­gea­do pelo Prêmio Vendedor do Ano, oferecido pela Anave a partir de 1988. “O Jahyr era desse tipo de pessoa que não se encontra mais. Valorizava os re­la­cio­na­men­tos, preo­cu­pa­va-​­se com as pes­soas e conquistou alto grau de credibilidade no mercado”. Como vá­r ias outras as­so­cia­ções, a Anave nasceu de reu­ niões informais, como contou o próprio Jahyr em entre­ vista à Revista Anave, em 2011, por conta da comemoração dos 40 anos da entidade: “Começamos a fazer reuniões em restaurantes em São Paulo. Alguns nem existem mais. Delas participavam muitos gerentes e diretores comerciais das empresas do setor. Naquela oca­sião, as in­dús­t rias que nós representávamos ven­diam principalmente para os atacadistas, distribuidores de papel ou convertedores. Como nosso contato era diretamente com os diretores e pro­prie­tá­rios dessas empresas, ficava muito fácil informá-​­los que estávamos formando uma as­so­cia­ção e gos­ta­r ía­mos que toda a equipe co­mer­ cial deles entrasse como as­so­cia­da”. No final dos anos 70, Jahyr teve de se afastar da entidade de­ vido a sua evolução pro­f is­sio­nal na Klabin, respondendo às demandas de uma empresa que crescia acom­ panhando a evolução do setor de celulose e papel. Anos de­ pois retornou à diretoria da as­so­cia­ção, da qual não mais se desligou. Em 2011, ao deixar a presidência nas mãos de Theo Borges e assumir a diretoria executiva, falava com en­ tu­sias­mo do setor e dos 40 anos da entidade: “Sigo sempre com aquele espírito de vendedor, muito otimista, de querer ver sempre a as­so­cia­ção crescendo. ( . . . ) Espero que possamos con­ ti­nuar buscando me­lho­r ias e que a entidade continue trilhando o desenvolvimento. Lutamos para manter esse trabalho”.


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HISTÓRIA VIVA

Foto: Álvaro Motta

Paulo Panossian era o nome por trás do Estúdio Cinco Fotolito, empresa que fez história no segmento promocional durante a década de 1970. A trajetória do estúdio foi curta e fulminante. Foram apenas 13 anos, com direito a um breve retorno, suficientes para marcar decisivamente um período áureo da fotolitografia. Tânia Galluzzi

Paulo Panossian Retrato de uma época

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Estúdio Cinco surfou as ondas provocadas pela maré que encorpou a propaganda no Brasil. Numa época em que qualidade era di­fe­ren­cial, e não condição sine qua non, a empresa agarrou-​ ­se à excelência, traduzindo em rolos e mais rolos de filme as demandas de profissionais cria­ ti­vos, passionais e ávidos por novidades. Para muitos, tal pe­r ío­do representa a fase áu­rea da publicidade brasileira, quando nas agên­c ias apareceram pela primeira vez as duplas de cria­ ção, ideia trazida do ex­te­r ior por Alex Periscinotto, fase assinalada pela conquista das primeiras pre­mia­ções em festivais internacionais. Aqui não conta apenas a qualidade técnica exigida por aquele que foi considerado um dos melhores retocadores da Editora Abril. Fator definitivo para a distinção do Estúdio Cinco foi a generosidade de Paulo Pa­nos­sian. Generosidade na partilha do conhecimento, no desejo de estabelecer um re­la­cio­na­men­to profundo com seus fun­cio­ná­r ios, a ponto de converter o

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chavão vestir a camisa em resultados efetivos. Generosidade na disposição para levar informação para além da empresa, colocando o Estúdio Cinco como pioneiro na promoção de se­ mi­ná­r ios não só no Estado de São Paulo, como em vá­r ios outros. Generosidade e reconhecimento ao valor do outro em oferecer, de forma inédita no meio, correção trimestral de sa­lá­r ios. Além do que aprendeu com o pai, o imigrante armênio Nazareth Pa­nos­sian, que lhe mostrou a importância de dar valor a toda e qualquer oportunidade, Paulo teve em sua formação duas figuras fundamentais: Ignaz Johann Sessler e Victor Civita, desbravadores natos. Aos 14 anos, Paulo entrou na Abril, tendo a felicidade de começar como office boy de ambos. As andanças pelo centro de São Paulo foram subs­t i­t uí­d as pelo estágio no departamento de fotografia da editora, depois na montagem e então na fotomecânica. “Todos esses recursos que o pes­soal faz hoje no Pho­ to­shop a gente fazia na mão”, conta Panossian.


1

Em 1964, ele deixou a Abril como subchefe da rotogravura. Que­r ia casar com Nazira, sua companheira até hoje, e para isso precisava do montante que seria pago através do acordo feito com a editora. Passou pelas principais empresas de pré-​­impressão, Lastri, Bosatelli e Repro, com um intervalo de alguns meses como baterista na temporada da banda Pop 5 na lendária casa de shows paulistana Urso Branco. 2

VIDA EMPRESARIAL

Somando aprendizados, em maio de 1972, ao lado de quatro só­cios e 23 fun­cio­ná­r ios, abriu o Estúdio Cinco Fotolito, na Rua dos Ita­lia­nos, no Bom Retiro. “Naquela época sobrava trabalho, e os es­tú­d ios acabavam não dando atenção para as agên­cias de fora de São Paulo. Por isso, logo que começamos, saí pelo País atrás desse mercado. Vendendo qualidade, logo no primeiro mês nosso faturamento foi três vezes maior do que 3

1 Ignaz Johann Sessler exerceu grande influência na formação profissional de Paulo Panossian desde seu ingresso na Editora Abril aos 14 anos 2 Revelando um grande talento como retocador e acumulando conhecimentos sobre os processos gráficos, Panossian passou pelos departamentos de fotografia, montagem e fotomecânica da Abril e, ao sair, após oito anos, já era subchefe da rotogravura Foto de 1964 3 Depois de um período em que manteve o Estúdio Cinco desativado, Panossian reabriu a empresa no final de 1989, tendo ao seu lado os filhos Reinaldo, Claudia e Cristina (que não aparece na foto), encerrando definitivamente suas atividades em 1998

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Em 1980, quando o Estúdio Cinco contava com 200 fun­cio­ná­r ios, os ventos inverteram-​ ­se radicalmente. A empresa, em virtude de um empréstimo solicitado à Caixa Econômica Es­ta­ dual para a compra de novos equipamentos, se viu envolvida num escândalo político que se arrastou por mais de três anos. Não havia nada a provar contra o Estúdio Cinco, mas a con­f ian­ça nos seus serviços foi abalada. Depois de vender tudo, a empresa foi desativada em 1985. Paulo partiu para o ramo de confecção e entrou como sócio em um fotolito em 1987, rea­ brin­do o Estúdio Cinco ao lado dos filhos Reinaldo, Claudia e Cristina no final de 1989. A rea­li­da­de do País era outra, e os vá­r ios planos econômicos, sem contar as mudanças tecnológicas, fizeram que a empresa vivesse de altos e baixos, encerrando definitivamente suas atividades em 1998.

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4 Seção de fotomecânica do Estúdio Cinco, em 1979 5 A imponente fachada da sede própria do Estúdio Cinco Fotolito, no bairro paulistano do Bom Retiro, onde a empresa chegou a ter 200 funcionários e era uma das líderes do mercado 6 E xímio baterista, Panossian chegou a dedicar-se profissionalmente à música em alguns períodos, integrando a banda Pop 5, criada por ele, apresentando-se na lendária casa de shows Urso Branco, em São Paulo Foto de 1963 7 Maria Panossian recebe das mãos do irmão, Paulo, o diploma do curso de fotolitografia, ministrado por Mario Carramillo Neto (ao centro) no auditório “Ignaz Johann Sessler”, do Estúdio Cinco

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imaginávamos”, diz Paulo. Em três anos o Estúdio Cinco já se emparelhava com Lastri e Repro, tornando-​­se, ao lado da Repro, o principal fornecedor da Editora Abril. O desejo de valorizar a indústria gráfica aproximou Paulo das as­so­cia­ções do setor. Ele foi um dos responsáveis pela formação do grupo se­to­r ial da Abigraf reunindo empresas de fotolitografia, atuan­do também junto à ABTG. 7

Aposentado desde 2001, Paulo mudou-​­se para Jaú fugindo da vio­lên­cia da capital paulista, depois para Santos e agora está em São Carlos. No in­te­r ior ele pôde dedicar-​­se a uma paixão antiga, o jornalismo. Trabalhou em TV e rádio, falando sobre política, economia e futebol, e atual­men­te, além de ­atuar como consultor na área de logística de produção, escreve informalmente para dezenas de jornais de todo o Brasil, do Diá­r io do Nordeste ao O Estado de S.Paulo, que frequentemente publicam seus textos. Não há como, Paulo Pa­nos­s ian não consegue se afastar do universo da tinta sobre o papel.

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LIVROS

O sucesso do Brasil em Frankfurt Como representantes do país homenageado na maior feira mundial do setor, editoras brasileiras obtiveram grande visibilidade na Alemanha e no mercado internacional de livros. E fizeram bons negócios na venda de direitos ao exterior.

C

erca de 7.300 expositores de 100 paí­ ses, compradores em po­ten­c ial de direitos autorais, e mais de 275 mil visitantes conheceram melhor a lite­ ratura do Brasil na Feira do Livro de Frankfurt 2013, maior evento mun­d ial do gênero, rea­li­ za­da de 8 a 13 de outubro na Alemanha. Repe­ tindo o que ocorreu em 1994, nosso país foi o

ho­me­na­gea­do do ano, conquistando grande ex­ posição e visibilidade no mercado in­ter­na­cio­nal. Na abertura da exposição ao público, dia 9, o estande coletivo do Brasil, com 700 metros quadrados, foi inaugurado na presença da mi­ nistra da Cultura Marta Suplicy. Ela foi re­cep­ cio­na­d a por Karine Pansa, presidente da Câ­ mara Brasileira do Livro (CBL), que organizou

Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Juergen Boss, presidente da Feira do Livro de Frankfurt

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arquitetos, grafiteiros, mereceu elo­g ios do presidente Boos. “Nunca um país ho­me­na­ gea­do havia mobilizado todas as institui­ ções culturais, de cinema, música, arquite­ tura e design”, afirmou. No encerramento da Feira de Frankfurt, em 13 de outubro, o Brasil passou o bastão à Finlândia, que será o país ho­me­na­gea­do em 2014. CALÇADA DA FAMA

a ida das 170 editoras nacionais ao evento, ao lado dos mi­nis­té­rios da Cultura e das Re­ lações Ex­te­r io­res, da Fundação Bi­blio­te­ca Na­cio­nal (FBN), da Fundação Na­cio­nal de Artes (Funarte) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-​­Brasil). No pavilhão brasileiro, com 2.500 me­ tros quadrados, aconteceram 651 eventos ligados ao País, com a presença de setenta autores, representando a literatura e a pro­ dução edi­to­r ial. “Foi uma excelente oportu­ nidade para am­pliar as exportações de nos­ so setor edi­to­r ial e as vendas externas de direitos autorais, no âmbito do consisten­ te projeto de in­ter­na­cio­na­li­za­ção que vem sendo em­preen­d i­do nos últimos anos”, sa­ lientou a presidente da CBL, referindo-​­se ao projeto Bra ­zi ­l ian Publishers, rea ­l i­za­do há cinco anos, em parceria com a Apex-​­Brasil. Graças a esse esforço, em dois anos as ven­ das de direitos autorais para o ex­te­r ior cres­ ceram significativamente: passaram de R$ 1,1 milhão em 2010 para R$ 2,6 milhões, aproximadamente, em 2012. O Brasil deixou em terras alemãs uma imagem de modernidade que, entre ou­ tras constatações, fez o presidente da feira, Juer­gen Boos, afirmar que “os brasileiros devem orgulhar-​­se de seu país”. A progra­ mação paralela, que contou com designers,

Entre os eventos paralelos da Feira de Frankfurt ocorreu, no Children Book Cen­ ter, o debate “Brasil – A invenção do livro infantil e juvenil”, promovido pela CBL , com me­d ia­ção do jornalista e escritor Ri­ cardo Viveiros e a participação dos auto­ res Pedro Bandeira, Eva Furnari e Ânge­ la Lago. Outro momento importante foi a visita de desenhista Mauricio de Sousa, que atraiu grande público à sua entrevista sobre os quadrinhos, rea­li­za­da no estande coletivo, e também me­d ia­d a por Viveiros. Colaborador há mais de 20 anos da Revista Abigraf, Viveiros também recebeu uma homenagem dos organizadores da feira. Ele teve seu nome inscrito na Calçada da Fama, que foi cria­d a nos mesmos moldes de Holly­wood, uma Walk of Fame, para, a cada ano, registrar autores que tenham su­ cesso em seus respectivos paí­ses e estejam presentes ao evento.

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Ricardo Viveiros e Mauricio de Sousa

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FEIRA

Realizada com sucesso a segunda edição da Signs Nordeste Em sua segunda edição, evento se consolida como a principal feira da região Nordeste para o segmento de comunicação visual e da indústria gráfica.

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ntre os dias 29 de outubro e 1º‒ de novembro aconteceu no Centro de Eventos do Cea­rá, em Fortaleza, a 2 ª‒ Signs Nordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia, destacando a importância cada vez maior da inovação tecnológica e da impressão digital para a indústria gráfica da re­g ião. Compareceram ao evento — organizado e promovido pela FCEM Feiras e Congressos — cerca de 5.400 profissionais, que tiveram a oportunidade de verificar as novidades em lonas, adesivos, substratos e tintas para impressão digital nos estandes de fabricantes e distribuidores de máquinas de serigrafia e comunicação vi­sual. Ao término da exposição, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-​­presidente da FCEM declarou: “Estamos muito satisfeitos com os resultados da edição 2013 da Signs Nordeste, que consolida o evento como o principal da re­g ião Nordeste para o importante segmento da comunicação vi­sual e da indústria gráfica. E para a edição 2014 teremos muitas novidades, como a rea­li­za­ ção do I Fórum Acrílico Norte-​­Nordeste, em parceria com o Indac – Instituto Na­cio­ nal para o Desenvolvimento do Acrílico”. O empresário Luiz Gonzaga de Andrade, presidente do Sindicato das In­dús­trias Gráficas de Teresina, organizou, pelo segundo ano consecutivo, uma caravana para visitar a Signs Nordeste. Gonzaga, pro­prie­tá­r io da Gráfica Andrade, contou que a feira é importante ferramenta para o desenvolvimento da indústria gráfica na re­g ião. “Nosso mercado está evoluindo e trazemos os em­ pre­sá­r ios à feira para conhecerem as novas tec­no­lo­g ias disponíveis. Alguns membros REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

da comitiva aproveitam para adquirir novos equipamentos para suas empresas”. Paralelamente à 2 ª‒ Signs Nordeste foi rea ­l i­z a­do o II Seminário Norte-​­Nordeste para a Indústria Gráfica e Digital. Apresentamos em seguida alguns expositores e produtos que chamaram a atenção dos visitantes. Ampla – Fabricante de impressoras de grandes formatos, teve como destaque a Rio 8000s Aquatex, sua primeira impressora de sublimação com tinta à base de água. Belmetal – Levou toda a sua linha da divisão de plásticos, em es­pe­c ial o MetalSign, que traz como di­fe­ren­cial lâminas de alumínio mais finas e um melhor custo-­ benefício para projetos de pequeno porte. BR Group – Expôs a impressora BR One UV LED, com largura de impressão de 3,20 metros, capaz de imprimir em peças rígidas de até 5 cm de altura. CH Card – Es­pe­cia­li­za­da em impressão de cartões de identificação com face única, mostrou a impressora Smart CH 30S, usada para a produção de cartões coloridos ou monocromáticos em grandes volumes.

J-​­Teck – A linha de tintas J-​­Next, com as tec­no­lo­g ias Nano e Cluster que permitem obter cores fortes e vibrantes, foi apresentada pela empresa, es­pe­cia­li­za­da em tintas sublimáticas digitais. Star Printer – Sua principal novidade, a DTC 1000 Dual Fargo, imprime cartões frente e verso com total codificação: código de barras, tarja magnética e chip em cartões inteligentes com e sem contato. T&C – O destaque foi a Epson SureColor série F, que utiliza a tinta de sublimação UltraChrome DS, gerando cores vibrantes, pretos nítidos e sua­ves gra­dua­ções de cores. Trie­do Painéis – Apresentou o Trie­do Back­ light, painel de três faces desenvolvido para o mercado de mo­bi­liá­r io urbano, cons­ti­tuí­ do por painéis com prismas transparentes e iluminação interna de LED. A 2 ª‒ Signs Nordeste contou com o apoio, entre outras entidades, da Abigraf Na­cio­nal e do Sindicato da Indústria Gráfica do Cea­rá (Sindgrafica). Em 2014 terá a sua terceira edição rea­li­za­da de 14 a 17 de outubro, no mesmo local deste ano.


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Número quatro (e cinco)

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“Os antigos pensavam dessa maneira: como é na natureza, assim deve ser na arte; mas a natureza em muitos casos se divide em quatro partes… Quatro são as regiões do mundo; quatro, os elementos; quatro, as qualidades primeiras; quatro, os ventos principais; quatro são as constituições físicas; quatro, as faculdades da alma e assim por diante”. Anônimo cartuso, século XII, em Tractatus de musica plana. ¶ O número quatro torna-se um número axial e resolutório. Quatro são os pontos cardeais, os ventos principais, as fases da lua, as estações do ano, quatro o número constiREVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

tutivo do tetraedo timaico do fogo. E quatro será, conforme ensinava Vitrúvio, o número do homem, pois sua largura de braços abertos corresponderá à sua altura, o que equivale à base e à altura de um quadrado ideal. ¶ O quatro será igualmente o número da perfeição moral, de modo que o homem moralmente aguerrido será chamado de tetrágono. Contudo, junto ao homem quadrado estará também o homem pentagonal, pois também o cinco é um número cheio de arcanas correspondências e a pêntade é uma entidade que simboliza a perfeição mística e a perfeição estética. História da beleza, organizado por Umberto Eco, Record, 2007.


O design gráfico passou por muitas mudanças no decorrer do século XX: foi agente das transformações sociais por meio da imprensa; a concepção da grade foi ferramenta para a reconstrução da sociedade europeia no pós-guerra; e a partir da escritura do Post Script, nos anos 1980, a profissão praticamente foi reinventada em outra base. Para quem tem pouco mais de 500 anos de vida, sua história é cheia de acontecimentos admiráveis que, sob a ótica destes autores nova-iorquinos, passam a ser tão saborosos e sofisticados quanto a seleção destas suas 100 ideias. Usando uma a Starbucks me ofereceu o trabalho, tive de tentar linguagem acessível e ao mesmo tempo bem-humorada, deliberadamente reproduzir um estilo meu já ul- os autores acendem a imaginação dos leitores com suas trapassado. Para mim não foi fácil. E nem sequer revelações e opiniões agudas e divertidas. Eles discutem as conseguiria fazer isso muito transformações do passado e as que bem. No entanto, nesse caso estão por vir: esse universo visual em que não existe mais o cheiro das específico, parecia aceitável tintas, nem há o manuseio do papel; fazer uma paródia de mim nem tempo para reflexão sobre mesmo. Tenho me dedicado a o processo de trabalho. Neste novo trabalhos muito diferentes nos status, transitamos pelo tempo, últimos anos, aqueles que me enfatizando a visualidade por meio conhecem um pouco sabem dos sons e de imagens em movidistinguir entre uma autoparómento: que tipo de design é esse dia e os meus atuais trabalhos. que nos aponta o futuro?nC.Ferlauto

HellernDeixe-me então perguntar sobre a Starbucks […]. Coerentemente com sua identidade corporativa retrô, a empresa contratou você e Victor Moscoso […] devido a seu estilo histórico ou nostálgico. Nesse caso, qual é a opção: rejeitar a oferta porque ela faz de você um profissional antiquado mas competente ou aceitá-la porque é um trabalho bem pago? Milton GlasernEssa é uma boa questão. Quando

DESIGN EM DIÁLOGO

100 IDEIAS QUE MUDARAM O D.G.

Livro infantil? Os livros ilus-

Mapas mentais. Também conhecido como pensamento radiante, é uma forma de pesquisa mental que permite aos designers explorar rapidamente o escopo de um dado problema, tópico ou assunto. Partindo de um termo ou ideia central, o designer rapidamente mapeia as imagens e propostas associadas. ¶ A técnica foi desenvolvida por Tony Buzan […]. Embora ele tenha delineado regras específicas para os mapas mentais, com o uso de uma cor diferente para cada infantil ilustrado” representa uma arte dedicada às crianças. Mas novamente esta suposição ramificação do diagrama, seu método é empregado de maneira mais solta e intuitiva por incontáveis designers, escritores vem sendo ameaçada. Tradicionalmente, é uma arte vise educadores. Krissi Xenakis

trados são os primeiros com os quais tomamos contato. Essa área de publicação forma um setor importante, dinâmico e em constante evolução da indústria editorial. Mas o que é necessário para a criação de um livro ilustrado bem-sucedido? n Obviamente a expressão “livro

ta como um apoio para a alfabetização de crianças. Não há dúvida de que este seja um papel importante do livro

Ideias de designnMaira Kalman. Eu não tenho ideias de

design. O que eu tenho são prazos. E um prazo geralmente me coloca no clima para ilustrar e escrever. Mas passo muito ce se expandem, e conforme se observa a arte da criação tempo andando por aí, viajando e observando tudo: pessoas, desses livros se entrelaçando com os livros de arte, uma arquitetura, arte. Leio livros e ouço música. As ideias e interesnova compreensão desta arte híbrida provavelmente co- ses pululam por aí. Para entrar no clima de verdade, dou uma caminhada. Isso normalmente me inspira bastante. meçará a surgir.nMartin Salisbury e Morag Styles ilustrado. No entanto, conforme seu público e seu alcan-

LIVRO ILUSTRADO INFANTIL INTUIÇÃO, AÇÃO, CRIAÇÃO

Sabores do design Bornancini & Petzold são os mais importantes designers de produto de todos os tempos no Rio Grande do Sul. Reconhecido internacionalmente desde os anos 1970, o talher Camping faz parte da coleção permanente de design do MoMA de Nova York, EUA. Os talheres infantis desenhados por José Carlos Bornancini e Nelson Ivan Petzold em 1975 foram produzidos

pela Hércules, no Rio Grande do Sul, nos anos 1970 e 1980. Cerca de 2,5 milhões de unidades foram vendidas até o fechamento da indústria, quando as matrizes desenvolvidas pelos designers foram vendidas como sucata pelos administradores responsáveis pelo encerramento da produção. Crianças, podem chorar à vontade: eles nunca mais serão produzidos.

Ilustração Sauê Burger Ferlauto/KBUMM Design/RS

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QUADRINHOS

F Dominando com seus gestos hipnóticos as forças do mal, Mandrake apareceu pela primeira vez nos quadrinhos dos jornais em 11 de junho de 1934. O sucesso do mago da prestidigitação levou‑o a séries no cinema e na televisão, chegando a inspirar famosos diretores da sétima arte.

MANDRAKE Pixel/Ediouro Publicações Formato: 17 × 24 cm 128 páginas, 4 cores Histórias incluídas: ■ O Mundo do Espelho ■ O Colégio de Mágica ■ O Chefe  ■ O contrabandista

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ellini era vidrado em mágicos, assim como Lee Falk, que criou Mandrake em 1934, iluminando a infância do grande ci­neas­ta ita­lia­no. Ele tentou filmar o herói e chegou a produzir e fotografar Marcello Mastroianni e Claudia Cardinale, mas ficou nisso. Mais sorte teve o ci­neas­ta francês Alain Resnais, que utilizou a linguagem dos quadrinhos para rea­li­zar sua obra-​­prima, O ano passado em Ma­r ien­bad. Lee Falk começou no rádio e na publicidade, mas, escritor e dramaturgo, notabilizou-​­se nos quadrinhos crian­do e escrevendo Mandrake e, em 1936, o Fantasma. No primeiro personagem, com desenhos de Phil Davis, e, no segundo, com ilustrações magníficas de Ray Moo­re. Essas his­tó­r ias eram publicadas em tiras diá­r ias nos jornais e nos domingos em páginas coloridas. As tiras seguiam uma história, as domingueiras outra sequência. Po­de­r iam ser acompanhadas em separado pelos leitores. Somente Terry e Steve Canyon, de Milton Caniff, e Dick Tracy, de Chester Gould, ligavam a mesma trama dos dias da semana com a dos domingos. Agora, podemos conferir quatro his­tó­r ias de Mandrake publicadas originalmente nas tiras diá­r ias de jornais em 1963 e 1964, colorizadas, numa edição caprichada da Pixel, impressa em papel couché. Lee Falk esteve em São Paulo quando Enrique Lips­ zyc, da Escola Panamericana de Arte, realizou uma importante mostra no Masp, em 1970. Com seu senso britânico de humor, disse que veio ao Brasil julgando ter de enfrentar o perigo das selvas, mas encontrou algo pior: atravessar a Avenida Paulista! Mais sério, declarou que ficou assustado quando se deu conta que suas duas cria­ções eram lidas durante anos nos jornais diá­r ios por milhões de pes­soas no mundo, de diferentes culturas. Mas concluiu que todos gostavam das his­tó­r ias fan­ta­sio­sas dele e continuou escrevendo uma das páginas mais ricas dos quadrinhos universais até 1999, quando faleceu.

Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013


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Luciano Candisani 1

2

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F OTOG R A F I A

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entrevista com Lu­cia­no Candisa­ ni aconteceu via internet, mais precisamente por Skype, e logo de saí­d a ele foi se desculpando pela cara amassada. Havia che­ gado em casa há pouco, depois de um voo de 12 horas que o trouxe de Londres para São Paulo, sem contar o trajeto entre o ae­ro­por­to e Ilha­ bela, litoral norte do Estado, onde vive com a família, literalmente cercado daquilo que mais gosta, a natureza. Lu­cia­no voltava da cerimô­ nia de entrega do prêmio Wildlife Photogra­ pher of the Year, que aconteceu no Museu de História Natural no dia 15 de outubro, do qual ele foi um dos jurados, depois de ter ganhado o prêmio no ano passado. A rotina agitada faz parte da vida de Lu­ cia­no desde que começou a se dedicar à foto­ grafia. Porém, a partir do momento em que entrou para a lista de fotógrafos da edição in­ ter­na­cio­nal da revista Na­tio­nal Geo­g raphic, re­ ferência absoluta em fotografia de natureza, o seu dia a dia está ainda mais movimentado em função da exposição in­ter­na­cio­nal de seu tra­ balho. Tal fato ele comemora não só pelo reco­ nhecimento pro­f is­sio­nal, mas es­pe­c ial­men­te por significar maior visibilidade para as his­tó­ rias que ele se empenha em mostrar. “A Na­tio­nal

Geo­graphic tem 40 milhões de leitores no mundo e 125 anos de preo­cu­pa­ção com a conservação da bio­d i­ver­si­da­de. Estar na edição in­ter­na­cio­ nal representa a grande chance de fazer a dife­ rença”, comenta Lu­cia­no. No caso dele, fazer a diferença quer dizer evocar a forte conexão que existe entre cada ser vivo, inclusive o homem, e seu am­bien­te natural. “A beleza que procuro não está nas es­pé­cies ou nas paisagens. Está na ligação do ser vivo com o am­bien­te. O problema é justamente o encolhimento das ­­áreas protegi­ das, que se tornam in­su­f i­cien­tes, deixando de garantir a permanência das es­pé­cies”. A sensibilidade para tais questões está en­ raizada na infância de Lu­cia­no. Mesmo moran­ do em São Paulo, cresceu em contato constante com o mar, onde estão suas re­fe­rên­cias de bem-​ ­estar. Inspirado pela Na­tio­nal Geo­g raphic e pe­ los do­cu­men­tá­r ios de Jacques Cousteau, deci­ diu que também queria contar his­tó­r ias através de imagens. Ao invés do Jornalismo, Lu­cia­no optou pelo curso de Bio­lo­g ia na USP. Logo no primeiro ano, ao conhecer o Instituto Ocea­no­ grá­f i­co, percebeu que os projetos ca­re­ciam de imagens subaquáticas. Começou como es­t a­ giá­r io em fotografia de expedições cien­tí­f i­cas, em 1995, e no ano seguinte surgiu a oportuni­ dade de alavancar sua carreira como fotógrafo

Foto: Lucas Pupo

Conexão natureza A conservação da biodiversidade através da proteção das á­ reas naturais é o mote do trabalho de Luciano Candisani, enfático na beleza da ligação entre cada ser vivo e seu ambiente natural. Tânia Galluzzi

3

1 Tamanduá-Mirim, Pantanal do Rio Negro, para o livro Pantanal, na Linha d’Água, publicado pela National Geographic 2 Jacaré do Pantanal, Rio Negro, Pantanal Sul. Para edição mundial de National Geographic 3 Meninos coletando alimentos no mar, Danajon Bank, Filipinas. Para a International League of Conservation Photographers

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4

4 Filhote de tartaruga verde na reserva biológica do Atol das Rocas, para matéria da National Geographic Brasil 5 Muriqui do Norte, fêmea com filhote. Cliente: National Geographic

de natureza. Ele foi convidado para participar de uma expedição de três meses na Antártica, registrando a vida marinha embaixo da superfície congelada. No ano seguinte, acompanhou o mesmo grupo de pesquisadores e o ma­te­r ial resultante dessas via­gens abriu caminho para Lu­cia­no em revistas conceituadas das editoras Abril e Globo. Os anos pos­te­r io­res foram ocupados por via­gens longas, como o contorno da Patagônia e Terra do Fogo, em sete meses. PROJEÇÃO INTERNACIONAL

LUCIANO CANDISANI www.lucianocandisani.com

Em 2000 atingiu o objetivo de ver seu trabalho reproduzido na Na­tio­nal Geo­g raphic, quando a revista ganhou sua versão brasileira. “É a publicação que oferece as melhores condições e que

5

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trata o tema da natureza em pé de igualdade com qualquer outro assunto”. Doze anos depois, sua série sobre os jacarés do Pantanal entraria para a edição in­ter­na­cio­nal, da qual Lu­cia­no é o único brasileiro a participar. Nesse meio tempo, o fotógrafo publicou sete livros retratando temas como o peixe-​­boi, a arara azul e a baleia jubarte. O mais recente, Pantanal, na linha d’água, saiu em março deste ano. “O livro é o ápice da produção, algo que fica. É nobre, respeitado. O livro é o maior legado do fotógrafo”, afirma Lu­cia­no. Ele conquistou também vá­r ios prê­mios, espaço em outras revistas internacionais, bem como a participação na In­ ter­na­tio­nal League of Photographers, organismo que reú­ne 70 fotógrafos de todo o mundo, escolhidos pela excelência e capacidade de mobilização. A liga promove expedições fotográficas para locais onde haja alguma amea­ça, disseminando mun­dial­men­te o ma­te­rial colhido. “Estive agora nas Filipinas fotografando uma barreira de corais cuja vida marinha, assim como a população da re­gião, está amea­ça­da pela pesca predatória. O ma­te­r ial já está circulando em vá­r ios paí­ses e aqui foi publicado pela revista Época. Para 2014 Lu­cia­no planeja dar sequência à trilha ini­cia­da com os jacarés, clicando a vida no fundo dos rios brasileiros. “Vou atrás dos rios de águas claras, janelas que permitem vislumbrar o fundo de nossos cursos d’água”. Perguntado se já viajou por todo o Brasil, ele diz que sim, mas completa: “Quan­to mais a gente via­ja, mais descobre que não conhece nada. Tudo no Brasil é muito grande, distante e desconhecido”.


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Papel imune: entidades assinam termo de compromisso Documento firmado por associações do setor de papel e celulose, com apoio da Abigraf Nacional, integra campanha de conscientização para combater o desvio da matéria-​­prima isenta de impostos.

E

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m 25 de outubro último, um novo passo foi dado na longa trajetória de combate ao desvio de papel imune de impostos. Com apoio total da Abigraf Na­ cio­nal, a As­so­cia­ção Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), a As­so­cia­ção dos Agentes de Fornecedores de Equipamen­ tos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), representan­ do os importadores de papel presentes no País, e a As­so­cia­ ção Na­cio­nal dos Distribuido­ res de Papel (Andipa) elabo­ raram em conjunto um termo de compromisso voluntário. A ação conjunta, e por isso mes­ mo inédita, se configura como uma campanha de cons­cien­ ti­z a­ção, envolvendo os as­so­ cia­dos das entidades, em mais uma frente de atua­ção contra esse ilícito fiscal que prejudi­ ca toda a cadeia produtiva da indústria de comunicação im­ pressa. “A ini­cia­ti­va une toda a cadeia de custódia no sentido de dar um novo impulso a tudo o que já foi feito em termos de combate a essa prática. Acredi­ tamos que também irá ajudar os governos federal e es­ta­dual a intensificar a fiscalização”, de­ clarou Elizabeth de Car­va­lhaes, presidente da Bracelpa. Mas esta não é a primeira ini­cia­ti­va neste sentido. É his­

tórica a luta da Abigraf Na­cio­ nal na questão e uma de suas ações mais expressivas foi o lançamento, há mais de uma década, do Guia de Utilização do Papel Imune. Durante a co­ letiva de lançamento do termo de compromisso, o presidente da entidade, Fabio Arruda Mor­ tara, lembrou que a Abigraf, que congrega mais de 20 mil empresas no País, sempre es­ teve mobilizada em defesa do uso legal e ético do papel imu­ ne. “Em 2002, produzimos e dis­tri­buí­mos 20 mil exempla­ res desse guia, que reú­ne toda legislação, jurisprudência e sú­ mulas sobre o assunto, con­ solidando um con­teú­do que orien­ta não apenas os gráfi­ cos e demais componentes da cadeia do papel, como tam­ bém a fiscalização. Essa publi­ cação agora está sendo revista e atua­li­za­da, e a nova versão, como a an­te­rior, também será amplamente dis­t ri­b uí­d a, in­ clusive para a Receita Federal e para as se­cre­ta­rias estaduais da Fazenda”, afirmou. Ele também acrescentou que, se pudéssemos apontar o maior entrave ao setor de comunicação impressa, seria muito provavelmente o des­ vio do papel imune. “Estamos alinhados com a campanha e

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otimistas com os resultados. A Abigraf vê a ini­cia­ti­va com muito bons olhos, o cerco está se fechando cada vez mais, com a nova edição da carti­ lha e este compromisso das entidades. Temos certeza que as ini­cia­ti­vas serão muito im­ portantes para toda a cadeia produtiva, em es­pe­cial para as gráficas idô­neas que enfren­ tam o problema da concorrên­ cia des­leal”, declarou Mortara. ESFORÇO CONJUNTO O termo de compromisso pre­ vê uma série de medidas e comportamento proa­ti­vo para evitar que o papel imune, que é isento de impostos exclu­ sivamente para a confecção de livros, jornais e pe­rió­di­cos, seja des­via­do para outros fins. O documento reflete o con­ senso dos produtores, impor­ tadores e distribuidores de pa­ pel em relação a esse assunto, e está sendo encaminhado às empresas representadas por essas entidades, para assina­ tura in­di­vi­dual. O objetivo da campanha de cons­c ien­t i­z a­ ção, em conjunto com outras medidas como a Rotulagem do Papel Imune, que entrou em vigor em 1º de outubro, e o Recopi Na­cio­nal, já aplicado em São Paulo e que passará

a vigorar também em outros estados a partir de janeiro de 2014, é reforçar a ilegalidade da prática e eliminar os pre­juí­ zos para a economia brasileira. Nesse sentido, a atua­ção se es­ tendeu também para o merca­ do in­ter­na­cio­nal, por meio de esclarecimento de as­so­cia­ções de celulose e papel dos princi­ pais mercados dessa indústria e de empresas que exportam papel para o Brasil. Essa ini­cia­ ti­va, sobre a legislação que tra­ ta do tema, visou a ressaltar a importância de os exportado­ res adotarem todos os cuida­ dos possíveis, no sentido de confirmar a efetiva destinação do papel por eles co­mer­cia­ li­z a­do no território na­cio­nal. Os termos de compromisso já assinados, com firma reco­ nhecida, foram apresentados ao Ministério do Desenvolvi­ mento, Indústria e Comércio Ex­te­rior (MDIC), suas se­cre­ta­ rias do Desenvolvimento da Produção e de Comércio Ex­ te­rior, e ao Ministério da Fa­ zenda. A Receita Federal e o Ministério da Justiça também serão comunicados. Para tor­ nar pública a ini­cia­ti­va, as enti­ dades também lançaram o site w w w.papelimune.org.br, com todas as informações acerca da ini­cia­ti­va.


Impresul recebe comenda Porto do Sol Em reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade, a Impresul, que está comemorando 45 anos de atividades, foi homenageada pela Câmara Municipal de Porto Alegre.

N

o dia 29 de outubro, a gráfica gaú­cha Impre­ sul Serviço Gráfico e Edi­ tora foi agra­cia­da com a Comenda Porto do Sol, entregue no Plenário Otávio Rocha, do Palá­ cio Aloí­sio Filho, em Por­ to Alegre. Angelo Gar­ barski, diretor da gráfica, recebeu a honraria das mãos de Márcio Bins Ely, ve­rea­dor que propôs a Garbarski, diretor da Impresul, exibe o diploma da Comenda Porto do Sol, sob os homenagem em cele­ Angelo olhares de (E/D): Kalil Sehbe, secretário estadual de Esporte e Lazer; João Batista Filho, bração aos 45 anos de presidente da Associação Riograndense de Imprensa; Reginaldo Pujol, vereador do DEM; Bins Ely, autor da proposta da homenagem, vereador do PDT; Sebastião Melo, serviços prestados pela Márcio vice‑prefeito de Porto Alegre; e o rabino Mendel Liberow Impresul à comunida­ de. “Estamos real­men­te mui­ os festejos dos 45 anos da Im­ calendário escolhendo a obra to contentes com o reconhe­ presul”, comemorou Garbarski. de um artista local para ilustrar cimento que nos está sendo Além do trabalho rea­li­z a­ a peça. Já participaram das edi­ concedido. Trabalhamos mui­ do, a Impresul investe em arte ções diversos fotógrafos reno­ to ao longo dos anos e esta é e em ações sociais. Anual­men­ mados. A ini­cia­ti­va também be­ mais uma vitória que integra te a empresa desenvolve um neficia instituições de caridade,

com parte da tiragem do calendário reser vada para co­mer­cia­li­za­ção. A Comenda Porto do Sol é conferida pela Câ­ mara Municipal a pes­soas físicas ou jurídicas que, com sua atua­ção pública em área do conhecimen­ to, tenham con­tri­buí­do para o desenvolvimen­ to da so­cie­da­d e. A dis­ tinção é entregue em forma de medalha com o brasão de Porto Ale­ gre e diploma alusivo à data. Após a cerimô­ nia de entrega da Comenda, a direção e a equipe da Im­ presul receberam convidados, fornecedores e clien­tes para um coquetel comemorativo. www.impresul.com.br

Unidos por uma indústria mais competitiva Eventos no interior do Estado reúnem empresários e trabalhadores em torno de atividades voltadas à indústria gráfica.

E

m 20 de setembro foi rea­ li­za­do o Dia do Empresário da Indústria de Ribeirão Preto. “O objetivo foi discutir o ­atual cenário econômico e as difi­ culdades que comprometem a competitividade da indús­ tria brasileira nos diferentes segmentos”, esclareceu Edson Bian­c hi, vice-​­presidente da Sec­cio­nal Abigraf de Ribeirão

Preto e do Sindigraf-SP, enti­ dades apoiadoras oficiais do evento. Rea­li­za­do pela Fede­ ração das In­d ús­trias do Es­ tado de São Paulo (­Fiesp) e pela Confederação Na­cio­nal da Indústria (CNI), o encontro contou também com a apre­ sentação dos serviços que a ­Fiesp coloca à disposição do em­pre­sa­ria­do paulista.

TRABALHADORES No dia seguinte, 21, foi a vez da cidade de Bauru receber as atividades do Ação Indús­ tria, uma rea­li­z a­ção conjunta do Serviço So­cial da Indústria (Sesi) e da F­ iesp. Rea­li­za­do pe­ rio­di­ca­men­te em diferentes ci­ dades do Estado, o evento tem o objetivo de disseminar prá­ ticas de lazer e de saú­de que

con­tri­b uam para melhorar a qualidade de vida dos traba­ lhadores da indústria, se­mean­ do um futuro mais saudável. Um dos destaques da progra­ mação foi a Oficina de Scrap­ book e Origami, que aconte­ ceu no Ponto de Encontro do Gráfico, uma ini­cia­ti­va da Abi­ graf Sec­cio­nal de Bauru, com apoio do Sindigraf-​­SP.

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CONLATINGRAF

PATRICIO HURTADO ALVARADO

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Líder gráfico da América Latina 2014

Confederação Latino-​­A mericana da Indústr ia Gráfica (Conlatingraf) elegeu o chileno Patricio Hurtado como líder gráfico latino-​ ­americano para 2014. A homenagem será feita no mês de fevereiro, em Mia­mi (Flórida, EUA), no encerramento da feira Graphics of the Americas (GOA). Promovido pela Printing As­so­cia­tion of Florida (PAF), com apoio da Conlatingraf, o prêmio é concedido desde 1984, em reconhecimento à liderança em á­­ reas como administração, tecnologia, ne­gó­cios e contribuição à indústria gráfica, à comunidade e à so­cie­da­de em geral. Qua­t ro líderes brasileiros do setor já foram ho­me­na­gea­dos e Hurtado é o sexto chileno a receber tal honraria. Patricio Hurtado é um respeitado empresário, desfrutando de prestígio em seu país e na América Latina. A excelência dos trabalhos produzidos em sua gráfica é reconhecida pelo mercado e já conquistou diversos prê­mios nos concursos nacionais e internacionais de impressão. Ele nasceu em 8 de maio de 1951 em San­tia­go, no Chile, filho do fundador da Conlatingraf, Benjamín Hurtado Echeverría, e de Inés Alvarado Adria­so­la. Com o conhecimento obtido nos estudos de engenharia avançada, ajudou seu irmão Carlos a implementar me­lho­ rias na Imprenta Ben Hur, gráfica de pro­ prie­da­de de seu pai. Iniciou sua trajetória na gráfica em 1974 como empregado e, três anos depois, tornou-​­se sócio do pai. Praticando os conceitos da produção limpa, no seu mais amplo sentido, Patricio Hurtado é respeitado, até mesmo pelos seus concorrentes, pela sua integridade e ética nos ne­ gó­cios e por ser ferrenho inimigo da concorrência des­leal, assim como por seu espírito de so­li­da­r ie­da­de com todos que estão envolvidos em sua vida pes­soal e em­pre­sa­r ial. REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

LÍDERES GRÁFICOS DA AMÉRICA LATINA

Seguiu os passos de seu pai, que sempre lutou pela valorização, u ­ nião e desenvolvimento dos em­pre­sá­r ios gráficos chilenos e latino-​­americanos. Na defesa intransigente desses valores, tornou-​­se diretor da As­so­cia­ção Chilena de Industriais Gráficos (Asimpres) em 1996, sendo eleito presidente em 2011, cargo que ocupa até hoje. No pe­r ío­do de 2009 a 2011, exerceu a presidência da Conlatingraf. Patricio Hurtado é casado com a assistente so­cial Patricia Labarca Bae­za e pai de quatro filhos: María Carolina, María Ignacia, Patricio Da­niel e Josefina.

TRAJETÓRIA ASSOCIATIVA DE PATRICIO HURTADO ALVARADO

1984

Esteban Ramallo

Porto Rico

1985

Armando De Armas

Venezuela

1986

Adolfo Carvajal

Colômbia

1987

Armando Birlain

México

1988

Nassin Yarhi

El Salvador

1989

Max Heinz Gunther Schrappe

Brasil

1990

Manuel Soberon Salgueiro

México

1991

Herman Zupan

Argentina

1992

Francisco Valdivieso

Equador

1993

Néstor Mendez Nuñez

Paraguai

1994

Juan Antonio Alduncin Garcia

México

1995

Luis Vera Giannini

Chile

1996

Alfried Karl Plö­ger

Brasil

1997

Alberto Umaña Carrizosa

Colômbia

1998

Ángel Moreno Biciana

Costa Rica

1999

Cesar Gonzalez Samohod

Chile

2000

Antonio Tabanelli

Argentina

2001

Lourival Dantas Novaes

Brasil

2002

José Luis Zamora Contreras

México

2003

Anselmo L. Morvillo

Argentina

2004

Ernesto Salviat Wetzig

Chile

2005

Mario César Martins de Camargo

Brasil

2006

Fernando Leiro

Argentina

2007

Francisco Alberto Ávila Ruiz

México

2008

Félix Enrique Cortés Pinto

Equador

1996 Diretor da Asimpres

2009

Juan Carlos Sacco

Argentina

1997 2º vice-​­presidente da Asimpres

2010

Hernán Carlos Aguirre Vargas

Chile

1999/2001 Presidente da Conlatingraf

2011

Juan Marinetti Verderau

Chile

2012

Gabriel Comelli Berruti

Uruguai

2013

Gustavo Adolfo Morales Velilla

Paraguai

2014

Patricio Hurtado Alvarado

Chile

2003/2007 Diretor-​­tesoureiro da Asimpres 2010 Diretor da Asimpres

2011 Presidente da Asimpres, cargo que continua exercendo.


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PERU

Agudi, a caminho dos 100 anos

Fundada em 1919 por um grupo de empresários gráficos de Lima, a Agudi mantém‑se até hoje na defesa dos interesses da indústria gráfica peruana. Seu atual presidente, Alfredo Yoshimoto, concedeu entrevista à Revista Abigraf.

Nos últimos seis anos, a China é o país de origem com o maior volume de produtos gráficos importados pelo Peru. O Mercosul tem demonstrado ser um mercado atrativo para a indústria gráfica pe­rua­na? Existem ne­gó­cios bilaterais com a Argentina e o Uruguai, paí­ses que pertencem ao Mercosul. Porém como se trata de um bloco econômico so­cie­tá­r io, não temos informações de que o Peru possa participar com os mesmos direitos e be­ne­f í­cios dos paí­ses membros.

P

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rocurando fortalecerem-​­se para enfrentar uma greve geral convocada pelo sindicato dos trabalhadores gráficos, os em­pre­sá­r ios pe­r ua­nos do setor estabelecidos em Lima cria­ram uma as­so­cia­ ção, a ­Unión de Imprentas, em 6 de outubro de 1919. Investida de poderes para representar e defender os interesses empresariais dos industriais gráficos, o primeiro desafio da entidade foi ne­go­ciar com o sindicato uma política sa­la­r ial e as condições para a contratação e dispensa dos ope­rá­ rios. Ao longo do tempo, a instituição mudou a sua denominação por três vezes. Alguns anos após a sua fundação passou a ser conhecida por Aso­cia­ción Gráfica ­Unión de Imprentas (Agudi). Depois, em 1997, mudou o nome para Aso­cia­ción de In­dus­tria­ les Gráficos del Perú. Sete anos depois, em 1994, atendendo aos constantes avanços tecnológicos, assume uma nova denominação, Aso­cia­ción de Mé­dios de Im­pre­sión, que permanece até os dias atuais. A Agudi desenvolve suas atividades dentro de cinco grandes linhas de ação: representação as­so­c ia­t i­v a, integração em­ pre­s a­r ial, capacitação, comunicações e informações estatísticas e econômicas. A presidência é exercida durante um pe­ río­do de dois anos e atual­men­te a entidade está sendo liderada pelo empresário Alfredo Yoshimoto, cujo mandato vai até 30 de junho de 2014. Em entrevista concedida

REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Alfredo Yoshimoto, presidente da Agudi

à Revista Abigraf, Alfredo Yoshimoto comenta assuntos relativos às relações dos industriais gráficos peruanos com membros do Mercosul, inclusive o Brasil, e demais paí­ses da América Latina. Em que nível de desenvolvimento está a indústria gráfica do Peru em um cenário de concorrência mun­dial, que reú­ne competidores tão díspares como a China e os Estados Unidos? Qual é o país de origem da maioria dos produtos gráficos importados pelo Peru? A indústria gráfica do Peru não tem relevância no contexto global. Nos últimos 15 anos conseguiu reverter seu obsoleto parque gráfico graças à aquisição de tecnologia moderna. Não obstante, por ser o Peru um dos poucos paí­ses da re­g ião que permitem a importação de equipamentos usados, a capacidade competitiva do setor não o qualifica para a­ tuar em mercados globais. Nesse sentido, existem poucas empresas gráficas locais e transnacionais que podem exportar produtos gráficos.

Quais se­r iam os principais mercados latino-​ ­americanos para a importação e exportação da indústria gráfica pe­rua­na? Para a importação se­r iam o México, Chile e Colômbia. Em relação à exportação os principais mercados da re­g ião se­r iam a Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia e Costa Rica. Como o senhor vê a indústria gráfica brasileira e como crê que ela possa ajudar a aumentar a competitividade do setor em todo o bloco latino-​­americano? A indústria gráfica brasileira tem um escala monumental em razão do grande mercado que atende. Vista de uma perspectiva externa, não podemos entender encargos tri­bu­tá­r ios tão elevados ao adquirir máquinas e, ainda assim, ter preços competitivos e obter lucro. Uma explicação seria que o governo onera com impostos elevados as máquinas e compensa estabelecendo barreiras pro­te­cio­nis­tas para o ingresso de produtos impressos em outros paí­ses. A competitividade de todo o bloco latino-​­americano poderia aumentar se acabarem as barreiras al­fan­de­gá­r ias nos paí­ses que as adotam e o comércio de produtos e serviços gráficos possa fluir sem fronteiras.


HÁ TRINTA ANOS Notícias publicadas na Revista Abigraf de novembro e dezembro de 1983

Mesa-​­ redonda I

Ainda sobre o balanço do

Funestas consequências

A

edição nº 90 da Revista Abigraf (outubro/novembro/dezembro de 1983) trouxe edi­to­rial com o sugestivo título “Ainda bem que 1983 teve só 365 dias”. No texto, o presidente da Abigraf Re­gio­nal São Paulo, Max Schrappe, comenta que o ano foi “como um ven­ daval que deixa em seu rastro as mais funestas consequências.” Ele destaca como principal entrave a “falta de coe­rên­cia da política econômico-​­f inanceira posta em prática ao longo dos últimos anos”. Schrappe também aponta o alto número de empresas em regi­ me de concordata e em si­tua­ção falimentar no setor gráfico.

Gestão pelo setor de cadernos No final de 1984, o vice-​­presidente da Abigraf Re­gio­nal São Paulo, José Aidar Filho, participou de uma missão dos produtores de ca­ dernos que manteve uma audiência com a assessora da ministra da Educação e Cultura, Esther de Figueiredo Ferraz, com relação à pro­ dução de cadernos, uma vez que a FAE (Fundação de Assistência ao Estudante, antigo organismo do governo federal) vendia todos os produtos manufaturados pela indústria privada, exceto os que ela própria produzia ao invés de comprar dos produtores.

Mais cursos

A

Formatura do Senai

Escola Senai Theo­b al­d o De Nigris formou sua 10ª tur­ ma de técnicos industriais em artes gráficas, composta por 109 alunos. O grupo teve como paraninfo Luiz Vieira de Carvalho Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo.

Outro destaque da Abigraf, durante o ano de 1983, foi a am­p lia­ç ão dos cursos, até então rea­li­z a­d os ape­ nas na sede da as­so­cia­ção, com professores contrata­ dos. Foi firmado um convê­ nio com o Senai e os cursos passaram a ser ministra­ dos na sede daquela ins­ tituição, com seu próprio corpo docente.

ano, foi publicado o texto “Como foi 83 para a Abigraf paulista”, fruto da discussão rea­l i­z a­d a em uma mesa-​ ­redonda que reuniu o pre­ sidente da Abigraf-SP, Max Schrap­p e, o segundo vice-​ ­presidente, Ricardo Nichelat­ ti; e o secretário Luiz Vasone. Naquele exercício, a entida­ de trabalhou fortemente para aumentar o número de as­ so­cia­d os e aproximar os já existentes. “Buscamos tam­ bém atua­li­z ar as contribui­ ções para que a Abigraf pu­ desse ter uma vida própria e, com isso, oferecer mais be­ne­ fí­cios a seus as­so­cia­dos”, disse Max Schrap­pe.

Abigraf em Brasília

O ano de 1983 também foi mar­

Máquinas e equipamentos

A matéria intitulada “1983: um ano repleto de incertezas”, ressal­ tou que aquele exercício foi o pior possível para a indústria de má­ quinas e equipamentos gráficos, que teve seu crescimento reduzi­ do em 30% a 40%, em relação ao mesmo pe­río­do do ano an­te­rior.

Conlatingraf

F

oi rea­li­za­da em novembro, no Paraguai, a Assembleia Geral da Conlatingraf – Con­ federação Latino-​­Americana da Indústria Gráfica. Com a presença de Max Schrap­pe, o então presidente da en­ tidade, Néstor Mendez Nu­ nez, recebeu os convidados do encontro para uma pau­ ta que abordou temas tra­ balhistas, de capacitação e de compe­ titividade.

cado pela inauguração, no dia 24 de novembro, da Abigraf Re­ gio­nal de Brasília, tendo como seu primeiro presidente Hilton Pinheiro Mendes.

Mesa-​ ­redonda II T

ambém durante a mesa-​ ­redonda rea­li­za­da por ini­cia­ ti­va da Revista Abigraf, Max Schrap­pe, fez uma ava­lia­ção do desempenho do setor grá­ fico no ano que se encerrava. “Foi, sem dúvida, um ano re­ pleto de dificuldades ( . . .)”. Va­ sone apontou como principal problema a falta de capital de giro, es­p e­cial­m en­te por ser aquele um pe­río­do que registrou alta inflação.

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MENSAGEM

A

mo is iv at ci so as m za ri lo a v go lo Participação e diá

es mensagens e manifestaçõ Temos recebido numerosas ‑ dos exa rca er ace lqu s qua ado oci sem ass e ser incluídas, is de empresár ios gráficos As entidades de classe podem equiparando‑se presencia a, igraf Nacional (Asso‑ aci Ab ocr da dem o da bit res âm pila no , os blemas setoriais pro gero conceitual, entre i‑ São pol das ura rut Est Gráfica), Abigraf Regional antes do País. ção Brasileira da Indústria cia às instituições mais import oo o pel tod de ada s org ere out gên ade con representativid e nossas entidades SP ‑ raf dig Sin lo, Pau ticamente sob o alicerce da vo oluta de nosso sistema associati essas organizações têm abs sil. As própr ias organizações Bra voto direto dos associados, tos tin dis s. dos tica s crí ora até sugestões e es e interlocut têm ampliado o número de leg itimidade como porta‑voz re‑ auscultando e dando o devido o, ind ouv . A tudo estamos setores de atividade s poi do al, mo ent de or, dam set fun a é o cad classe que ticipação e o diálog par a lar imu Est no. É por meio das entidades de tor e res‑ processo riquís‑ sídios técnicos consistentes o desencadeamento de um ia pic pro que o alg é organizado, cívico e com sub e com tas. E é exa‑ ente com toda a sociedade de ideias, sugestões e propos ção lica ltip mu de o sim ponsáveis, interage politicam rentar seus os neste momento para enf ipais e federal, na defesa de tamente disso que precisam os governos estaduais, munic ‑ ões de am e diç ria con s lho boa me a tar a e reconquis de medidas par as adversidades conjunturais seg mentos, na proposição à iras. as sile tad bra s vol fica ões est grá as sug ações e nas rcado e rentabilidade para me ho, bal tra pliação dos mercados, export vérbio chi‑ do País como um todo. brar aquele antigo e sábio pro lem e ant ort imp É prosperidade socioeconômica de os hu‑ al que todos os associados estras motivadoras de recurs Por essa razão, é fundament nês, muito utilizado em pal ‑ nos ati “É s g: sua tin de rke vo ma ati re do ferências sob ticipem de mo manos nas empresas e con uma entidade de classe par s”. al ade ger nid em rtu s nto opo es eve , nd ias s, assemble surgem as gra que se cri de s nto me mo vidades, reuniões, congresso é aplicá‑ ipativa rcício de democracia partic de classe, o conceito também des ida ent das so ca No e vida cotidiana. Esse exe pliará o enfrenta pro‑ or ao associativismo e am momento em que nosso setor no e ent tam Exa . vel sempre agregará muito val ade de imento temos uma grande oportunid boas ideias para o desenvolv blemas de competitividade seu alcance como celeiro de e aperfeiçoar gir mais, trocar mais ideias era int is, ma ar log dia de cada setor e do Brasil. idades é um direito democrá‑ sistema associativo. Participar da vida de suas ent so, lembre ‑ porção, acolhê‑los, nosso pro a sm me Na s. que, nes se saudável proces ado é oci te tan por im O tico de todos os ass s es‑ antológica eios é um dever dos dirigente literat ura, per pet uada na da o liçã ra out de s mo ouvi‑los e entender seus ans meti‑ : “Um por to‑ s votos e, por tanto, compro mas, Os três mosqueteiros Du dre xan Ale de a obr tatutários eleitos pelos seu o iss ia do coletivo e ústias e necessidades. Tudo ”. É assim, com a prevalênc um por os tod e dos dos com seus problemas, ang econo‑ fortalecimento ntos de dif iculdade para a que seg uimos na luta pelo , ias ide de são coe da fica mais evidente em mome aumen‑ or, quando é natural que se . mia ou um determinado set sários da indústria gráfica pre em dos ade ied ans a e sas pre em das tem a inquietação em busca de soluções. ira. lceregato@abig raf.org.br da indústria gráfica brasile Percebemos isso no âmbito ida‑ dos pela quebra de competitiv O setor é um dos mais atingi antigos ra nacional, prejudicada por de que permeia a manufatu favorá‑ juros e impostos, câmbio des problemas — como os altos a exa‑ ça jurídica —, agravados pel vel, burocracia e inseguran crise e ernacional num mundo em cerbação da concorrência int hadas as nações nem sempre alin práticas comerciais de alg um o democrático. às boas normas do capitalism preo representam 40 mil em Entidades do setor gráfic batra ais qu s il empresas, na sár ios brasileiros e 22 m l, na cio Na af igr es. Além da Ab lham 220 mil trabalhador des ida un de ro em igual núme há 22 Abigrafs reg ionais, . is no Estado de São Paulo na cio sec federativas, e três a! nci evâ rel e o de grande pes É um sistema associativo

L evi C eregato

Bra sileira da Indústria Presidente da Associação f‑SP) igra Regional São Paulo (Ab

106 REVISTA ABIGR AF  novembro /dezembro 2013

Gráfica


Tecnologia de Chapa Livre de Produtos Químicos

A Agfa, líder mundial em chapas sem processamento químico, comemora 500 instalações da chapa :Azura no Brasil, em apenas 3 anos.

Gráfica TMX. A 500ª :Azura instalada no Brasil: “É uma imensa satisfação, para nós da TMX, sermos o cliente de número 500 no Brasil a utilizar a chapa :Azura. Já conhecíamos o produto pela sua enorme aceitação e importância no mercado gráfico e o desempenho dela nos impressionou positivamente pela simplicidade operacional, estabilidade e qualidade de impressão, além do atendimento técnico e comercial local da Agfa, fundamentais em nosso mercado.”

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