REVISTA
ISSN 0103•572X
REVISTA ABIGRAF 268 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013
ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA • ANO XXXIX • NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013 • Nº 268
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Metrópole de Dia, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010
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REVISTA ABIGRAF ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
Sonho e realidade
Combinando fantasia e imagens da realidade, o trabalho de Nelson Screnci caminha com liberdade, respeito e sinceridade a rota da arte, revendo os mestres em diálogos que trazem o passado para o presente.
Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Ellen Ramos, Juliana Tavares, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros e Suzana Lakatos Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Assunta Camilo, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Gonçalves Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Brasilform Capa: Laminação Soft Touch, hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil), UVPack Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com
40 Otimismo que vem do Sul
Mesmo impactada pela crise vivida pelo setor gráfico, empresas do Paraná posicionam‑se positivamente em relação às perspectivas para 2014, buscando alternativas para continuar crescendo.
51 Uma indústria de bons resultados
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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
FUNDADA EM 1965
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Investindo em processos controlados e normatizados, voltados para a produtividade e a qualidade, a Brasilform conquista o segmento de livros didáticos e paradidáticos.
A força das embalagens
Maurício Groke, presidente da Abre, fala com exclusividade sobre tendências do setor de embalagens, mercado e sustentabilidade, assim como comenta o desempenho do segmento no primeiro semestre.
Prêmio Fernando Pini
Em sua 23-ª edição, prêmio está sendo disputado por 112 empresas, de 16 estados, que concorrem ao conta‑fios dourado com 308 produtos. No total, 1.523 produtos foram inscritos.
Água tratada = responsabilidade ambiental Respondendo à necessidade de reduzir o impacto ambiental de sua atividade, gráficas estão cada vez mais atentas ao tratamento dos efluentes líquidos, revendo processos e adaptando procedimentos.
Paulo Panossian e o Estúdio Cinco
Panossian criou um dos mais importantes estúdios de fotolito do País, inovou no relacionamento com seus funcionários, disseminou conhecimento e fortaleceu o setor gráfico.
Entre o céu e as águas
Único fotógrafo brasileiro a fazer parte da edição internacional da revista National Geographic, Luciano Candisani usa sua câmera como arma de preservação da biodiversidade.
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ZEMBRO 2013 • Nº 268
REVISTA ABIGRAF 268 NOVEMB RO/DEZE
MBRO 2013
ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XXXIX • N OVEMBRO/DE
Capa: As Cidades e os Livros, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010 Autor: Nelson Screnci
Editorial/ Fabio Arruda Mortara ������������������������ 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Finalistas Prêmio Fernando Pini ��������������������24 Gráfica PR/ Múltipla BR ��������������������������������46 Gráfica PR/ Vitória ����������������������������������������48 Opinião/ Jair Leite/PR �����������������������������������50 GreenPacking/ Recursos diferenciados ����������58 Educação/ Walter Vicioni �������������������������������60 Gestão/ Hamilton Terni Costa ������������������������62 EFI/IQuote ���������������������������������������������������66 Embalagens/Assunta Camilo ������������������������68
Trelleborg ����������������������������������������������������78 Memória/ Jahyr de Castro ����������������������������80 Feira do Livro de Frankfurt ����������������������������86 2-ª Signs Nordeste ����������������������������������������88 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto ���������������������92 Quadrinhos/ Álvaro de Moya �������������������������94 Sistema Abigraf �����������������������������������������100 Conlatingraf/Patrício Hurtado Alvarado ���������102 Agudi/Peru ������������������������������������������������104 Há 30 Anos �����������������������������������������������105 Mensagem/ Levi Ceregato ��������������������������106
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EDITORIAL
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r to se o d to en m ci le a rt fo o el p l Coesão naciona
e seg uimos mobilizados , solidariedade e unidade qu ião un o nd na Fer editamos como ência Gráfica das bandeiras nas quais acr esa def O Prêmio Brasileiro de Excel na de a e o nosso setor. o a grande referênci sustentáveis para o Brasil es uçõ Pini, que se consolidou com sol de a videnciária iro e cuja cerimôni e às reformas tributária, pre ‑m firo Re qualidade do mercado brasile câmbio favorável à ção realiza‑se em 26 de entrega referente à 23 ª‒ edi e trabalhista, juros menores, da cia gên an abr da te ten sis desoneração tributária novembro, é um exemplo con competitividade nacional, do rca me o o tod a a l voltad os da cesta básica e atuação da Abigraf Naciona das embalagens de aliment ido hec con Re s. a destinação de valor nosso paí teriais escolares, bem como e à imensidão territorial de ma e tam cer o , hos ino. Também el dos trabal lente a 10% do PIB para o ens iva internacionalmente pelo nív equ , tos cri ins hos ha de pagamentos de 7.898 trabal s a desoneração de nossa fol mo ere teve, desde 2007, um total qu s. ídica, menos estados brasileiro sil com mais seg urança jur Bra um por 1.108 empresas, de 18 e s imentos. a ampliação da mais estimulante aos invest e ia rac Outro fator que demonstra roc bu des de classe de nosso setorial é a Semana Ao lado de todas as entida fronteiras do associativismo es dad bili ha r ora im precisamos ser cada vez apr de Artes Gráficas, que visa setor e da cadeia produtiva, ua o na defesa A s as. fic grá s nais da prol desses avanços, bem com em s ido un is nos empresários e profissio ma impressa e fortalecimento do de modo expressivo. promoção da comunicação realização vem se expandin e s, nte ipa tic par 1 maior será sempre al de 14.50 mercado. Nossa prioridade Tivemos, desde 2007, um tot do s, ida nd os prescindir 14 reg iões ate que gráfico forte! Não podem par de 1.330 empresas, sendo um m. e a comunicação . E iremos alé tura num momento em qu pos sa em sete estados da Federação des ia cer par se mundial, pela as nas quais tem é premida pela duradoura cri ssa Além dessas duas iniciativ pre im a obstáculos sileira de Tecnologi das mídias eletrônicas e por cia rên cor com a ABTG (A ssociação Bra con esa def l não mede esforços na sileira. Para enf rentar Gráfica), a Abigraf Naciona inerentes à conjuntura bra em do an atu ive lus ar forças, energia e a or, inc e representatividade do set tantos desafios, devemos som m cia efi ben e qu es dos dirigentes classistas, , em açõ conjunto com o Sindig raf‑SP leg itimidade representativa o são so dis vas Pro , sindicatos, associados o o País. eranças, Abigrafs reg ionais empresas e o mercado de tod lid al nu ma o e ca áfi todo o País. Indústria Gr presas de nossa indústria em em Guia Técnico Ambiental da e bém tam e est e etiva, sendo qu sobre reciclagem e coleta sel eração das Indústrias do Fed r envolveu a participação da fmortara@abig raf.org.b o conteúdos importantes Sã ). esp (Fi ulo Pa o Sã de Estado Em 2006, outra iniciativa, para gráficas de todo o País. ‑SP, de alcance e relevância em parceria com o Sindig raf cional da Indústria Gráfica. em todo o Brasil: o Censo Na cional a criação do Também tem sig nif icado na a Produtiva do Papel, Copag rem (Comitê da Cadei sp), instalado em 9 de Gráfica e Embalagem da Fie raf‑SP, que liderou sua abril último, na qual o Sindig uva voltado a todo o guarda‑ch instituição, atua com olhar do, mo sso setor. Do mesmo de representatividade de no olucionário movimento a campanha Two Sides, rev seminação do conceito de internacional focado na dis ão do papel e da comunicação sustentabilidade e valorizaç zida ao Brasil pela Abigraf impressa, que está sendo tra o o nosso mercado. Nacional, contemplará tod af Nacional, Sindig raf‑SP, Esta sinerg ia entre a Abigr para ais é importante e decisiva ABTG e as Abigrafs reg ion um o sileira da Indústria Gráfica a brasileira com fic grá sidente da Associação Bra Pre ria úst ind ias Gráfica s da nto me o fortaleci e do Sindicato das Indústr ivermos, mais fortes (Abigraf Nacional)Pau est sos coe P) e s af-S ido digr un (Sin is lo ma to todo. Quan o de no Estado de São s causas. É com esse espírit seremos na defesa de nossa
F abio A rruda M ortara
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Rosana Maceiras Seijas, representante Dugraf no Paraná
Dugraf projeta crescimento no mercado do Paraná D
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(Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portu gal e Reino Unido), Oriente Médio (Emirados Ára bes, Israel, Kuwait e Turquia), Ásia (China, Coreia, Índia, Japão e Paquistão) e África (África do Sul). A Office Brasil Escolar 2014 será realizada de 11 a 14 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhem bi, em São Paulo, oferecendo produtos para os di ferentes tipos de estabelecimentos que compõem o varejo de papelarias: mochilas, materiais de pa pelaria e escritório, informática, brinquedos didáti cos, presentes, entre outros. A expectativa dos or ganizadores é superar o número de 30 mil visitantes registrado em 2013 e reunir cerca de 250 empresas expositoras em 30 mil metros quadrados de área. EXPOCELL – A popularização dos celulares — são quase 270 milhões de linhas habilitadas no País —, dos smartphones e tablets aumentou a deman da por acessórios para estes aparelhos nas pape larias. Em razão disso, o Salão ExpoCell – Salão Internacional de Tecnologia e Acessórios para Celulares acontece integrado à Office Brasil Es colar 2014, como forma de atender a esta nova necessidade do varejo.
istribuidora e representan te de soluções para o merca do gráfico há quase 20 anos, a Dugraf, estabelecida em São José (SC), a partir de 2008 con centrou a sua atuação em pro dutos como blanquetas, pa nos de limpeza de blanquetas e chapas de fotopolímeros, decisão que proporcionou o fortalecimento de parcer ias com grandes multinacionais. Embora atendendo clientes em todo o País, a empresa mantém seu foco principal na região Sul. Em 2011 passou a atuar diretamente no Estado do Paraná através de Rosana Maceiras Seijas, contratada como representante para a re gião. Nesse curto período de dois anos, o Paraná tornou-se uma das regiões mais impor tantes para a empresa, com expressivo crescimento nas vendas, destacando-se nesse aspecto as blanquetas Phoe nix, fabricadas na Alemanha. Para Thiago R. Pereira, geren te comercial e de marketing da Dugraf, “é cada vez mais visível o potencial da região. O mercado do Paraná é exi gente em relação à qualidade e a aceitação dos nossos pro dutos tem sido excelente, o que reforça ainda mais os pla nos para ampliarmos a nossa presença no Estado”.
www.officebrasilescolar.com.br
www.dugraf.com.br
Sucesso no início de vendas da Office Brasil Escolar 2014
e acordo com informações colhidas junto à Francal Feiras, promotora e organizadora da Offi ce Brasil Escolar, a próxima edição da feira em 2014 começou muito bem, com 66% da área total dis ponível para a exposição já ocupada nos dois dias do lançamento comercial realizado no início de outubro. Para o presidente da Francal Feiras, Ab dala Jamil Abdala, isso é consequência do traba lho desenvolvido ao longo do ano junto aos ex positores da feira de 2013, gerando alto nível de satisfação das empresas participantes do evento. “Foi uma feira positiva. Os expositores realizaram negócios dentro do pavilhão, durante a feira, com resultados superiores às expectativas”. Como resultado das ações implementadas pela Francal Feiras, a exposição se mantém como a principal plataforma de negócios do setor de papelarias, promovendo o encontro dos fabrican tes com milhares de compradores de todo o País. Na última edição, estiveram presentes compra dores vindos de 30 países: das Américas (Argen tina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Repú blica Dominicana, Venezuela e Uruguai), Europa REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Speedmaster. Imbatível.
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Plural conquista selo ambiental da ABTG Certificadora
No dia 1º de outubro, a Plural
Indústria Gráfica, com sede em Santana de Parnaíba (SP), transformou-se na primeira gráfica do País a receber o Selo Qualida de Ambiental ABTG Certificadora – Processo Gráfico, certificação que atesta possuir processos com a devida responsabilidade ambiental. A conquista da norma demonstra o engajamento da Plural no contínuo aprimoramento da sua produtividade, da redução do consumo de maté rias-primas e recursos naturais, da redução da carga de resíduos gerados, da eliminação de subs tâncias tóxicas e da redução do
passivo ambiental, que favorece a diminuição de riscos para a saúde ambiental e humana. Concedido pela ABTG Certificadora, o Selo Qualidade Am biental tem como base as diretrizes da norma brasileira ABNT NBR ISO 14024:2004 — Rótulos e declarações ambientais — rotulagem ambiental do tipo I, que visa à adoção de práticas de produção mais limpa, consumo responsável e prevenção à poluição. Os clientes da Plural já podem aplicar o Selo Qualida de Ambiental em todos os seus produtos impressos na gráfica. www.plural.com.br
Novos adesivos semissintéticos Adecol para rotulagem
E
laborados para operar em equipamentos industriais de rotulagem, os novos adesivos semissintéticos C-1014 e C-1015 da Adecol são os primeiros es pecialm ente formulados para se adequar ao clima brasileiro. “Como a temperatura ambien te e a unidade têm grande impacto nesse tipo de adesivo, os nossos produtos entregam uma melhor performance em comparação aos importados, pensados para a realidade europeia ou norte-americana”, ressalta Alexandre Segundo, diretor
comercial da fabricante. O executivo acrescenta: “Para oferecer um produto que garanta 100% de aproveitamento, analisamos a linha produtiva do cliente e como é feita a aplicação, alem das condições climáticas. A partir disso é que formulamos os adesivos específicos para cada tipo de colagem. Mudanças como viscosidade, pegajosidade, tempo de secagem e outros fatores são sempre levados em conta no desenvolvimento do adesivo perfeito”. www.adecol.com.br
PSI7 estabelece parceira com a Salesiana
Somando as suas estruturas fa-
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bris e comerciais, a PSI7, que atua na área de impressão digital, e a Editora Salesiana, com seu parque gráfico de impressão offset, concluíram acordo de parceria tornando possível o atendimento a clientes tanto on demand, para a impressão digital de um
único exemplar, ou a impressão em offset de 100 mil exemplares, para livros ou manuais. Com a transferência das instalações da PSI7 para o espaço da Sale siana, no bairro da Mooca, em São Paulo, foi otimizado o uso dos equipamentos, processos, pess oal e estrutura com erc ial,
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
proporcionando serviços e atendimento mais ágeis aos clientes de ambas as empresas. A PSI7, por intermédio do seu site de comércio eletrônico www.book7.com.br, irá co mercializar, além de seus produtos, a linha de agendas, cadernos e calend ários do portfólio da
Salesiana, bem como disponibilizar personalizações dos mesmos para os clientes através do site. A Salesiana também oferece os serviços de acabamento em capa dura e capa flexível para livros e manuais. www.psi7.com.br www.editorasalesiana.com.br
Dieter Brandt deixa a presidência da Heidelberg do Brasil
A Heidelberg do Brasil anun
ciou no dia 30 de outubro a saída de Dieter Brandt da presidência. Seu sucessor é Jose Luis Gutiér rez, que assumiu a direção no dia 1º de novembro. Gutiérrez traba lha há 14 anos na Heidelberg e já ocupou diferentes funções na empresa. Em seu cargo anterior, era responsável por toda a área comercial da Heidelberg do Brasil. “Estou contente por Jose Gutiér rez ter assumido a presidência da Heidelberg do Brasil. Ele conhe ce o mercado brasileiro há mui tos anos e é um representante
estimado por nossos clientes. Es tou convencido de que ele, junta mente com sua competente equi pe, será um excelente parceiro das gráficas no importante mer cado brasileiro”, comentou Mar cel Kiessling, diretor de vendas e serviços da Heidelberger Dru ckmaschinen AG, em nota oficial. “Ao mesmo tempo, gostaria de agradecer ao Dieter Brandt pelo trabalho realiz ad o. Em seus 13 anos como presidente da Heidel berg do Brasil, contribuiu signifi cativamente para a nossa posi ção de líder de mercado no País”.
Falando com exclusividade à Revista Abigraf, Dieter afirmou que, depois de 33 anos de atua ção na Heidelberg, havia chega do a hora de começar um novo capítulo em sua vida. “Foi uma decisão bastante pensada e só tenho a agradecer à Heidelberg, onde cresci prof issionalm ente e pess oalm ente”. Mesmo fora da companhia, Dieter perma nece como presidente da As soc iaç ão dos Agentes de For necedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) até a ExpoPrint Latin
America 2014, que será realiza da no período entre 16 e 22 de julho, em São Paulo. Outra mudança na compa nhia é a chegada de um novo integrante na equipe de gestão da Heidelberg do Brasil: Bernd Blumberg. Ele é agora o respon sável pelas á reas de impressoras, software, acabamento e geren ciamento de pedidos. Blumberg é especialista na área gráfica e func ion ár io de longa data da Heidelberg. Já assumiu vários cargos de liderança na empresa, na Alemanha e nos EUA.
A TOYO INK INICIA EM 2014 A OPERAÇÃO DE SUA 45a FÁBRICA. AGORA NO BRASIL.
A nova unidade de negócio, com 45.000m2 tem como objetivo atender ao mercado nacional e América Latina disponibilizando toda tecnologia japonesa aos diversos segmentos de impressão da indústria gráfica. Há 106 anos no mercado mundial, foi pioneira na fabricação de tintas offset base vegetal e hoje líder em tecnologia H-UV e LED-UV. A Toyo Ink Group tem satisfação em comunicar a fase final de construção da sua 45a fábrica em Jundiaí, São Paulo, Brasil. www.toyoink.com.br
11 novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
Gomaq apresenta impressora térmica para etiquetas
(E/D): Aline Liao, VSP Papéis Especiais; Gabriela Pontin Novaes, Museu da Cidade de Salto “Ettore Liberalesso”; Estela Vilela, Aber; Ivani Di Grazia Costa, Masp; e Lina Nonaka, Arjowiggins
G
A fabricante destaca ainda outras vantagens como a cola gem eficiente, a não formação de películas ou fios e o maior rendimento, acrescentando que o novo produto assegura maior estabilidade térmica e tem uma larga faixa de temperatura de aplicação.
Gomaq, a impressora térmi ca QL 700, da Brother, permite a criação de etiquetas econô micas para embalagens, enve lopes, pastas, CDs, DVDs e ou tros produtos, sendo indicada para a impressão de etique tas de encomendas, envelo pes, organização de arquivos, crachás e sinalização. Com pacta, tem alta resolução (até 300 × 600 dpi) e dispõe das funções Label Collection, com opções de etiquetas padro nizadas e faixas com texto para as aplicações mais usa das, e Plug & Label, que per mite c riar e imprimir etiquetas sem a instalação de software. A QL 700 apresenta velocida de de impressão de até 93 etiquetas por minuto. “Esta impressora traz várias vanta gens para o uso nas empre sas, escritórios ou até mesmo em casa. Além de ser prática, rápida, compacta e com faci lidade de uso, ela tem alta re solução, o que garante quali dade na hora da impressão”, explica Danilo Munhós, res ponsável pelo departamento de marketing da Gomaq.
www.artecola.com.br
www.gomaq.com.br
Parceria Arjowiggins e Aber leva historiadora ao Masp
raças à parceria entre a Ar jow igg ins Creat ive Papers e a Associaç ão Brasileira de Enca dernação e Restauro (Aber), a historiadora Gabriela Pontin No vaes, do Museu da Cidade de Salto “Ettore Liberalesso”, par ticipou do 1º Simpósio Inova ção, Desenvolvimento e Tecno logia na Preservação de Acervos, realizado pela associação, pelo
Museu de Arte de São Paulo (Masp) e pela Escola Senai Theo baldo De Nigris. O evento ocor reu no Masp nos dias 9 e 10 de outubro, com o objetivo de com partilhar com os participantes o conhecimento de diferentes fer ramentas da ciência, tecnologia e inovação aplicadas à caracteriza ção, conservação e preservação do patrimônio cultural (http://
aber.org.br/simp%C3%B3sio- abersenai). Conforme o coorde nador do Museu de Salto, Rafael Barbi, esta oportunidade de ca pacitar a sua equipe caiu como uma luva. “Estamos nos prepa rando para criar um arquivo his tórico municipal e ter uma equi pe comprometida e capacitada será de extrema importância”. www.arjowiggins.com.br
Adesivo da Artecola livre de odor para supercongelados
O novo adesivo Artemelt Supe
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ra HM 2001 da Artecola Química, lançado em outubro, é especial para cartuchos supercongelados e para o fechamento de caixas corrugadas que serão, posterior mente, submetidas a tempera turas negativas. Atendendo à regulamentação para contato in direto com alimentos, o produto,
além de resistir a baixas tempe raturas, apresenta maior resis tência à oxidação, maior rendi mento na aplicação e reduz os custos de manutenção dos equi pamentos aplicadores ou colei ros. É livre de odor e pode ser utilizado por empresas do ramo alimentício que comercializ am seus produtos congelados.
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L ançada em outubro pela
Execução de serviços mais rápida com dois rolos. Produza impressões de longa duração e alta qualidade, de maneira fácil, com a HP Designjet Z5400 PostScript ePrinter de dois rolos. Com dois rolos e troca automática de mídia, a Z5400 mantém suas operações em máxima eficiência. E não existe limite para o que pode ser produzido: pôsteres para ponto de venda, fotos, telas, impressões com iluminação de fundo, sinalização para uso interno, desenhos de linha e mapas. Tudo com qualidade e durabilidade para impressionar seus clientes. A HP Designjet Z5400 não vai apenas ajudá-lo a conquistar novos negócios: vai ajudá-lo a conquistar uma reputação. Saiba mais em http://hp.com/br/go/designjetZ5400
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International Paper tem lucro recorde no terceiro trimestre
John Faraci, presidente mundial da empresa, de-
Esko lança plataforma digital de acabamento Kongsberg C
Para atender ao crescente mercado da
impressão digital de largo formato, a Esko apresentou a sua nova linha Kongsberg C, sistemas digitais de acabamento super-largo. “Este sistema não é dimen sionado a partir de uma mesa de serviços leves de acabamento”, comenta Tom Naess, gerente de produto da Esko. “É uma plataforma completamente reprojetada uma década após o lançamento da Kongsberg X, série altamente bem-sucedida e conhecida no mercado. Além da flexibilidade substancial, o novo formato, mais largo, se adapta perfeitamente às impressoras modernas com formato de 3,20 metros de largura, trabalhando com rolos e folhas largos.”
O primeiro modelo da nova plataforma, Kongsberg C64, foi demonstrado inicialmente na SGIA Expo 2013, de 23 a 25 de outubro, em Orlando, Flórida (EUA). Este modelo trabalha com materiais de 3,20 metros de largura por 3,20 metros de comprimento. Também está disponível a C60 Kongsberg que acomoda tamanhos de 3,20 metros de largura por 1,60 metro de comprimento. Cobrindo uma área de mais de 3 metros sobre a mesa, um único feixe, extremamente rígido, transversal, de composto de carbono garante precisão e suporta alta velocidade, aceleração rápida, vincos, com exclusiva capacidade de fresagem de 3 kw. www.esko.com/pt
clarou em 24 de outubro que a International Paper registrou um lucro operacional recorde no terceiro trimestre de 2013. “Os resultados foram impulsio nados pelo sólido desempenho operacional e preços mais elevados, que mais do que compensaram o aumento nos custos da madeira”, afirmou. Os resultados líquidos do terceiro trimestre atribuíveis aos acionistas ordinários, totalizaram US$ 382 milhões (US$ 0.85 por ação), em comparação aos US$ 259 milhões (US$ 0.57 por ação) no trimestre an terior e US$ 237 milhões (US$ 0.54 por ação) no terceiro trimestre de 2012. Em todos esses períodos os montantes incluem a inf luência de itens especiais. O lucro operacional recorde foi de US$ 471 milhões (US$ 1.05 por ação) no terceiro trimestre de 2013, contra US$ 288 milhões (US$ 0.64 por ação) no trimestre anterior e US$ 358 milhões (US$ 0.81 por ação) no terceiro trimestre do ano passado. As vendas líquidas trimestrais alcançaram US$ 7.4 bilhões, superando os US$ 7.3 bilhões do segundo trimestre deste ano e os US$ 7.0 bilhões do terceiro trimestre de 2012. O lucro operacional dos negó cios (antes dos itens especiais) atingiu US$ 753 milhões no terceiro trimestre de 2013, bem sup e rior aos US$ 622 milhões do trimestre anterior e os US$ 634 milhões do terceiro trimestre de 2012. “Olhando para o futuro, a empresa está bem posicionada para entrar em 2014 e continuar a focar no crescimento do fluxo de caixa livre e gerar retornos acima do custo de capital”, comemorou o presidente da IP. www.internationalpaper.com.br
Agfa Graphics comemora 500 instalações da chapa Azura no País
Pioneira e líder na fabricação de chapas sem
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utilização de substâncias químicas no mercado global, a Agfa efetuou em outubro, na Gráfica TMX, em São Gonçalo (RJ), a instalação da 500ª chapa Azura no Brasil. Com fabricação 100% nacional, a chapa térmica offset Azura é conhecida como a “chapa verde”. A fabricante ressalta que a economia gerada pela Azura não se restringe apenas aos químicos, tendo reflexos também na facilidade operacional, repetibilidade, redução do consumo de água REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
e energia elétrica, além de exigir menor tempo de manutenção e limpeza de equipamentos. Paulo Amaral, diretor comercial da Agfa no Brasil, exalta os usuários da chapa Azura: “Quero parabenizar os nossos mais de 500 clientes que estão contribuindo para uma indústria gráfica mais sustentável e um futuro melhor para as próximas gerações”. NOVA GERAÇÃO DA CHAPA P970I – A chapa digital térmica P970 conta a partir de agora com a tecnologia exclusiva Agfa Flat Substrate.
Sua nova geração, a P970i, proporciona uma superfície mais regular, excelente equilíbrio água/tinta, startup mais rápido, redução de até 30% do perfil de molha, melhor ancoragem do ponto e aumento da saturação da tinta, além de maior tiragem. Totalmente nacio nal, é produzida desde 2006 em Suzano (SP) e sua garantia de abastecimento e qualidade é comprovada pela tríplice certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 que a fábrica brasileira da Agfa possui. www.agfagraphics.com.br
A tradição e liderança da marca KBA com as cores do BRASIL!
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ENTREVISTA
Maurício Groke
Embalagens para exportação Em entrevista exclusiva, o presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Maurício Groke, fala sobre o projeto Design Embala, realizado em parceria com a Apex‑Brasil, e também relata a bem‑sucedida implementação da simbologia do descarte que virou norma regulamentada pela ABNT. 16
Texto: Juliana Tavares
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longa trajetória do engenheiro Maurício Groke no mercado de embalagens lhe concedeu uma visão única da cadeia produtiva do setor. Tudo começou há mais de vinte anos, quando ingressou no mundo das embalagens e passou a exercer a função de diretor comercial da Antilhas. Essa experiência acumulada resultou em um perfil de executivo que, em seu segundo mandato como presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), segue criando estratég ias para consolidar cada vez mais o setor que representa. Quando assumiu a presidência em 2010, Groke desenvolveu projetos que fortaleceram a atuação
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da Abre junto ao setor de embalagens. Agora, na gestão que termina em 2014, além de dar prosseguimento às ações em andamento, o empresário tem um objetivo maior: tornar a embalagem brasileira mundialmente conhecida através do Design Embala, projeto administrado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Paralelamente, o executivo também coor dena uma ação de implantação da simbologia técnica do descarte seletivo. Trata-se do Pacto Setor ial firmado com o Ministério do Meio Ambiente, que visa informar a população sobre a destinação correta dos produtos seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A iniciativa superou as expectativas de adesão, atraindo empresas de todos os portes. Fora da entidade, Groke gerencia uma consultoria na área de embalagens, que oferece suporte em novos negócios e tecnolog ias. Nesta entrevista, ele comenta sobre ten dênc ias, negóc ios e sustentabilidade e, também, sobre o e Estudo Macroeconômico Abre/ FGV, que traz dados do desempenho do setor no 1º‒ semestre de 2013. A pesquisa mostra que a produção física de embalagens cresceu 2,66% no 1º‒ semestre de 2013, em relação a igual pe ríodo de 2012, e deve fechar o ano com alta de 2%. A partir desta previsão, as receitas do setor devem ficar próximas a R$ 50,4 bilhões contra R$ 46,7 bilhões gerados em 2012. Entre os materiais de embalagem, no 1º‒ semestre de 2013, em comparação com o mesmo per íodo de 2012, foram registradas altas em vidro (13,81%), metal (7,5%) e plásticos (1,99%). Por outro lado, as embalagens produzidas com materiais celulósicos registraram queda de 1,34%, ainda que mantenham índices importantes de participação no valor da produção do setor em 2012 — Papel (5,99%), cartolina e papel cartão (10,3%) e papelão ondulado (20,21%). O último estudo macroeconômico da Abre/FGV mostrou um crescimento de 2,66% no primei ro semestre. Em sua opinião, o que impulsionou esse resultado? Na verdade, o setor estava um pouco represado desde o começo do ano, depois do difícil per ío do vivido em 2012. Vínhamos de uma situação de importação crescente de produtos industria lizados que atrapalhava muito nosso mercado, mas com a mudança de patamar do dólar elas diminuíram gradativamente. Acredito que se trata de um somatório de pequenas coisas.
Na mesma pesquisa há uma previsão de alta de 2% até o fim do ano. Quais materiais poderão cor roborar essa expectativa? Quais desaf ios podem aparecer no per íodo? Acredito que o maior desafio, não só para a indústria de embalagem, é a insegurança. Estamos em véspera de eleição e Copa do Mundo, e vemos o governo benef iciando alguns setores enquanto outros são prejudicados. Todos esses fatores, no fim, resultam em uma insegurança muito grande para o empresário. Em contrapartida, tem a questão do dólar que ficou em um patamar mais confortável, trazendo ânimo para as exportadoras e contendo as importadoras. Por isso, acreditamos que o segundo semestre acompanhará o bom desenvolvimento do primeiro. Um dos resultados menos expressivos da pesqui sa veio de materiais como papel, papelão e car tão. Quais fatores podem ter cont ribuído para esse resultado? O que percebemos é que existem alguns fatores, entre eles as mudanças nas alíquotas dos importados e a questão do desvio de papel imune. Isso acabou fazendo muita gente que trabalhava com o papel — até por questões de sustentabilidade — voltar para o plástico A equação não é exata, mas os números mostram que, de fato, o uso de plástico subiu e o de materiais celulósicos caiu 1,34%. A última edição do Prêmio Abre da Embalagem Brasileira revelou os produtos que mais se des tacaram em design, qualidade, tecnologia, fun cionalidade e inovação. Quais características são importantes para uma embalagem competitiva? É muito importante ver o quanto o trabalho do designer tem sido valorizado. A embalagem é o meio mais barato e efetivo de as empresas se comunicarem com seus consumidores. Antes, o mais importante para o empresário era reduzir os gastos, porém, hoje, percebe-se que a tendência é agregar valor. Mas também não adianta ter um produto com valor agregado se você não consegue transmitir ao consumidor. E quem se comunica com ele, ao menos em um primeiro momento, é a embalagem — independentemente do quanto ele seja divulgado na televisão ou em qualquer outro lugar. Quais são hoje as tend ênc ias para o setor de embalagens? Uma tendência que percebemos é a capacidade de entender o que o consumidor espera de
um produto e, a partir dessa análise, desenvolver aquilo que o surpreenderá. Por isso que o grande diferencial hoje é sair de suas fábricas e descobrir qual reação aquela embalagem gera no consumidor. É isso que faz uma embalagem vencedora, um produto vencedor. A tendência agora é “pensar fora da caixa”. A competitividade é um dos aspectos mais mar cantes da indústria gráfica, seja em âmbito na cion al ou int ern ac ion al. Como o projeto De sign Embala pretende ampliar a visibilidade das embalagens brasileiras mundo afora? Esse é um projeto pelo qual a Abre estava lutando há algum tempo para fazer acontecer e agora é uma realidade. Temos a função de orient ar as empresas sobre qual é a melhor embaPRETENDEMOS lagem para um determinado país, explorando o potencial MELHORAR A que temos e aplicando toda EXPORTAÇÃO BRASILEIRA essa inteligência na prática. E TAMBÉM A QUALIDADE Com isso pretendemos meDO QUE É PRODUZIDO lhorar a exportação brasileiPARA O MERCADO ra e também a qualidade do INTERNO. POR ISSO que é produzido para o mercado interno. Por isso estamos ESTAMOS REUNINDO reunindo toda a cadeia nessa TODA A CADEIA NESSA empreitada, desde os converEMPREITADA [PROJETO tedores até os designers, para DESIGN EMBALA], DESDE exportarmos cada vez mais OS CONVERTEDORES ATÉ produtos de valor agregado.
OS DESIGNERS, PARA
A Abre firmou uma parceria EXPORTARMOS CADA VEZ com o Ministério do Meio Am MAIS PRODUTOS biente que visa reunir as em DE VALOR AGREGADO. presas do setor na tarefa de conscientizar os consumidores sobre a destinação correta das embalagens. Como tem sido a adesão das empre sas? Qual a importância dessa iniciativa para a indústria gráfica? É fundamental. Tivemos a adesão de vár ias empresas, com meta inicial de mil itens, e conseguimos superá-la. Esse acordo com o Ministério do Meio Ambiente tinha como objetivo difundir a simbologia do descarte e, nesse esforço, conseguimos que ela fosse transformada em uma norma da ABNT. Isso também nos incentiva a aumentar cada vez mais o impacto dessa norma. Por outro lado, também é importante tornar essa simbologia de conhecimento da população, mas essa é uma tarefa que cabe ao governo. novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
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Nelson Screnci
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ARTE
Bela, útil, verdadeira: arte!
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elson Luiz Pereira Screnci nasceu em 1955 em São Paulo, capital. Sua infância, de origem modesta, foi marcada por grandes quintais, diferentes tons de verde dos jardins e o som das cigarras. Um tranquilo despertar para a vida, onde realidade e sonho ainda eram possíveis em harmon iosa convivência urbana. Um tio lhe deu bisnagas de tinta plástica. Screnci pintou tudo o que havia no lugar, pedras, portas, árvores, criando um cenário multicolorido. Antes dos quatro anos de idade, havia um artista dentro do seu coração e mente. Ele não sabia. No correr da vida, Screnci foi guardando no baú da memória diferentes fragmentos, imagens do cotid iano que se misturaram aos sonhos que todos nós temos de crescer, realizar e, um dia, intervir no mundo dizendo a que viemos, participando para torná-lo melhor. No Colégio Ipiranga Screnci teve contato com ilustrações nos primeiros livros. Era,
então, o máximo que sabia de arte. Feitos à bico de pena, tais anônimas criações apenas complementavam a alfabetização. Mas a estética chamava a atenção do futuro artista. Screnci recorda com indisfarçável ternura, em sua contemporânea arte, as antigas embalagens de produtos. Como eram interessantes aquelas produções gráficas! Inesquecível o casal em preto e branco dançando no papel lilás que embrulhava os bombons Sonho de Valsa. Em 1960, ser artista plástico não era objetivo de ninguém. No auge das viagens espaciais, o “bacana” era ser astronauta. Screnci desenhava aventuras, sonhava voar. Foi no curso ginasial, copiando um elefante, que pensou em ser artista. Às aulas de relig ião da igreja de Santa Generosa somaram-se a figura do paquiderme, terríveis imagens do inferno, demônios cozinhando pecadores em caldeirões fumacentos. Para não ficar apenas nas cenas de dor, o padre também passava filmes de Chaplin, interpretando Carlitos, trazendo alegria. E o
Unir, em criativa releitura, cenas do cotidiano que mesclam realidade e sonho, porque são resultado de efetivas transformações sociais, é o desafio desse artista cuja liberdade é base fundamental no seu instigante, respeitoso e sincero trabalho em busca da verdade. Ricardo Viveiros (ABCA – AICA)
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1 (página ao lado) A Princesa e a Negra dos Espelhos, acrílico sobre tela, 110 × 150 cm, 1996 2. A Praia, acrílico sobre tela, 100 × 130 cm, 2001
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3. Sorrisos Anôninos, acrílico sobre tela, 110 × 150 cm, 1997 4. Povoado de Dia, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010 5. Pátio de Fábrica, acrílico sobre tela, 50 × 50 cm, 1988
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GRÁFICA • ANO XXXIX • NOVEMBRO
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BRO/DE ZEMBR REVISTA ABIGRA F 268 NOVEM
Capa
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ARTE & IN DÚSTRIA
As Cidades e os Livros, acrílico sobre tela, 120 × 90 cm, 2010
mosaico de cenas foi sendo enriquecido na mente do menino para que, como referência, fundamentasse a discussão do significado da arte na vida de Screnci: abnegação em busca da verdade. Mas com poesia. Ao entrar pela primeira vez em uma biblioteca e um museu, veio a certeza de que seria artista. Era o caminho para ser feliz. E quem sabe, também fazer pessoas felizes. Em uma pequena papelaria comprou suas primeiras tintas a óleo e um livro técnico de pintura. Começou com marinhas e os suportes eram telas, madeiras, papel, tudo em que fosse possível expressar suas emoções. Estreou no emblemático jornal A Voz da Infância, da biblioteca pública Monteiro Lobato, publicando desenhos. A TV, em preto e branco, mostrava mal definidas cenas. Aos 12 anos, vendo a rainha da Inglaterra inaugurar o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Screnci descobriu o lugar. Como já havia descoberto livros, cinema e jornais, estabeleceu-se a consciência da importância do amplo conhecimento. A arte, feita por pessoas e para pessoas, é apenas uma das muitas formas de comunicação. Trabalhando como officeboy, Screnci não esquecia a arte. Mas aprendeu que é básico ter organização, disciplina e domínio do tempo. Tentou as faculdades de Letras e Psicologia e acabou cursando Artes Plásticas na Faap. Por muitos anos atuou junto à Febem. Participou da montagem, pioneira e bem sucedida, dos ateliês coletivos de arte da fundação destinada a educar jovens em situação de risco. Em 1972 surgiu o professor universitário, que até hoje segue formando talentos. “Seguir
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a carreira artística exige muita paixão e persistência, não é fácil”, diz Screnci. E para alguém de origem humilde, precisando ganhar dinheiro para viver e ajudar os pais, sob um regime político sem liberdade de expressão, tudo foi ainda mais difícil. A faculdade contribuiu na formação técnica. Mas foi no exercício prático da arte que o desenhista e pintor prosperou. Desse tempo é o seu interesse pela metalinguagem, algo presente em toda a sua carreira. A releitura dos mestres, em rico diálogo para fazer do passado o futuro agora no presente, o compromisso de transformar materiais e pes soas em novos materiais e pessoas, a contínua e responsável pesquisa e, sempre, a liberdade máxima para c riar, são princípios inalienáveis do artista. Do hábito de ler, herdado da mãe, estimulado pelo pai e consolidado nas bibliote cas da infância, Screnci criou o “livrão”, diár io no qual guarda recortes, postais e escritos que o marcam no dia a dia. Esta é mais uma fonte de inspiração para o desafio da tela branca, em perfeito equilíbrio entre forma e conteúdo. Desprovido de vaidade, sem compromisso com tendências e modismos, fiel à ética e à qualidade e aberto aos descobrimentos, Screnci é um artista que deu certo. Vár ias vezes pre miado, com obras em acervos públicos e privados no Brasil e no exter ior, seu nome está entre os que fizeram da arte razão de viver, paixão e motivo para ver, refletir e mudar para melhor a vida de todos nós.
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Para o Grupo Furnax, clientes e parceiros são os responsáveis por trazer sentido à palavra especial, pois fizeram e fazem parte de cada passo dado no decorrer de nossa história. Em 2014 queremos que você viva conosco um ano de realizações, comemorações e novidades, no qual continuaremos a busca por superar expectativas e trazer ao mercado gráfico equipamentos que são sinônimos de excelência. O ano que se aproxima também marca a comemoração de 20 anos do Grupo e para tal, preparamos nossa participação na Expoprint 2014, onde sua presença, para nós, fará toda a diferença para celebrarmos juntos esses anos de parceria.
Papelão Ondulado
Equipamentos Fechamento Gráficos de Embalagens
EXCELÊNCIA GRÁFICA
Fotos: Satoru Takaesu
Cento e doze empresas disputam o conta‑fios dourado
Os ganhadores do principal concurso do setor gráfico brasileiro serão conhecidos em festa que acontece no dia 26 de novembro em São Paulo. Na luta pelos troféus foram classificadas 308 peças finalistas, de 16 estados. Texto: Tânia Galluzzi
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este ano, 232 empresas, de 18 estados, inscreveram 1.523 produtos no 23º- Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, superando o resultado da edição de 2012, quando 1.501 peças participaram do concurso, através de 230 empresas. Desse total, 308 produtos, de 112 empresas, passaram pela primeira fase de julgamento e estão na disputa pelos tro féus em 63 categor ias. A Ipsis é a empresa com maior número de peças finalistas, 17, seguida pela Log & Print, com 16, e Facform, com 15. Chama a atenção na lista a volta de dois nomes tradicionais no mercado promocional, Aquarela e Pancrom, que concorrem, respectivamente, com seis e cinco peças. Em uma das 63 ca tegor ias do prêmio o vencedor já está decidido. A Log & Print emplacou os cinco finalistas na
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categoria Produtos Impressos em Rotativa Offset Heatset/Revistas Semanais, restando saber apenas qual revista levará o troféu. De acordo com Francisco Veloso, coordena dor do certame, a qualidade dos produtos env ia dos continua elevada, dificultando o trabalho da comissão julgadora. Ele destacou a excelência dos concorrentes nas categor ias Inovação Tecnológica, Cadernos Escolares, Impressos de Segurança e Pôsteres e Cartazes. “A mescla de materiais e de processos rendeu soluções bastante interessantes”. Outro destaque foi a maior adesão às catego rias Embalagens Impressas em Suportes Metálicos e Embalagem em Papelão Ondulado, subdivisões que no ano passado acabaram ficando sem finalistas devido à baixa procura. Neste ano todas as 63 categor ias, distribuídas por 11 segmentos, têm finalistas. Os produtos concorrem, ainda,
aos prêmios por Atributos Técnicos do Processo, chamados de Grand Prix, que neste ano sobem de sete para oito: Melhor Impressão Digital, Melhor Impressão Offset Plana, Melhor Impressão Rotativa Heatset, Melhor Impressão Flexográfica, Melhor Impressão Rotográfica, Melhor Acabamento Editorial, Melhor Acabamento Cartotécnico e agora também Melhor Impressão Metalgráfica. PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS CRESCE
Além do esforço das equipes da ABTG e da Abigraf na promoção do concurso, o coordenador credita a elevação no número de peças ao crescimento da participação de empresas de outros estados. Desde a edição de 2012, as peças finalistas dos oito prêm ios regionais de excelência gráfica, e não somente os vencedores, são automaticamente inscritas no prêmio nacional. Refletindo o sucesso da edição reg ional, o Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, as gráficas paranaenses registraram recorde de produtos finalistas no Fernando Pini, com 42 produtos, desenvolvidos por 15 gráficas. Em 2012, o Paraná concorreu com 35 peças, de 12 gráficas. Coladas às paranaenses estão as gráficas gaú chas, com 34 produtos, de 13 empresas. Em número de produtos, segue Pernambuco, com 22 trabalhos, de seis gráficas. Em relação às empresas, o Estado seguinte é Minas Gerais, que colocou sete gráficas entre os finalistas, com 12 produtos, mesmo número alcançado pelo Espírito Santo, com cinco gráficas concorrentes. O maior volume continua com São Paulo: 161 produtos, de 49 gráficas. Os produtos finalistas ficaram expostos na Escola Senai Theobaldo De Nigris entre os dias 16 e 25 de outubro. A segunda fase de julgamento aconteceu na primeira quinzena de
novembro. Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de novembro, em festa a ser real iza da, como no ano passado, no Espaço das Américas, em São Paulo. Mais uma vez o mestre de cer imôn ias será Tadeu Schmidt e o show de encerramento ficará por conta de Frejat.
INSCRIÇÕES 1.523 produtos 232 empresas 18 estados
Empresas Finalistas
FINALISTAS
17 produtos: Ipsis; 16 produtos: Log & Print; 15 produtos: Facform; 11 produtos: Escala 7; 9 produtos: P+E; 8 produtos: Corgraf e Pallotti; 7 produtos: Congraf, Ótima e Primi; 5 produtos: Aquarela, Grafdil, Gráfica Santo Antônio, Pancrom, Plural, Posigraf, Rona e Type Brasil; 4 produtos: Brasilgráfica, Eskenazi, Grafiset, Grafitusa, Leograf, Midiograf, Múltipla, Rami e Stilgraf; 3 produtos: Antilhas, Bignardi, Brasicolor, Corprint, Flamar, Geo-Gráfica, Ibep, Inapel, Magistral, Promograf, Qualigraf e WS Real; 2 produtos: Braspor, Cartondruck, Cia. da Cor, Degráfica, Ed. São Miguel, Folha da Manhã, Hega, Lisegraff, Lupagraf, MMR Comunicação, Nova Gráfica, Ogra, Orsa, Plasc, Printbag, Prosign, Reúna, S.A. Estado de S. Paulo, Sutto e Tilibra; 1 produto: Ajir, Amparo, Aro Exp., Artfix, Artlaser, Aymorés, Belton, Charbel, CMP, Comunicare, Contiplan, Delta Publicidade, Di Gráfica, DP Studio, Etiquetas Brasil, Gemar, GH Comunicação, Graffoluz, Gráfica JB, Grif Rótulos, Halley, Ibratec, Impresul, Ipê, Jep, Klabin, Lata de Luxo, Lisboa, Mack Color, Mácron, Makro Kolor, Maxigráfica, MXM, Nacional, NB, Primacor, Provisual, PSP Digital, R. Esteves Tiprogresso, Ready do Brasil, RN, Rotermund, RR Donnelley, Santa Inês, São Francisco, Tamóios, Tekne, Vektra, Visionflex, WL Imp. e Zaraplast
308 produtos 112 empresas 16 estados FINALISTAS POR ESTADO ESTADO EMPRESAS PRODUTOS
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Trabalhos finalistas classificados por categoria Os vencedores de cada categoria serão anunciados na cerimônia de entrega do XXIII Prêmio Fernando Pini, no dia 26 de novembro de 2013
LIVROS Livros de Texto Ipsis Gráfica e Editora Produto: Fernando Pessoa & Ofélia Queiroz Cliente: Capivara Editora Gráfica Santo Antônio Produto: Muniz Freire Cliente: Instituto Sincades Geo‑Gráfica e Editora Produto: As 30 Coisas que Toda Mulher de 30 Deve Ter e Saber Cliente: Editora Objetiva Geo‑Gráfica e Editora Produto: Oblómov Cliente: Cosac & Naify Edições Gráfica Flamar Editora Produto: Albuquerque – a Herança de Jerônimo, o Torto Cliente: Fundação Gilberto Freyre Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Público – Jairo Goldflus Cliente: Goldflus Produções Fotográficas Facform Impressos Produto: Calendários de uma Década Cliente: Renato Filho Ipsis Gráfica e Editora Produto: Face a Face – Uma Jornada por Povos do Mundo Cliente: Cornerstone Strategic Branding Brasil Pancrom Indústria Gráfica Produto: O Comércio do Açúcar Cliente: Odebrecht Pancrom Indústria Gráfica Produto: O Mosteiro de São Bento Cliente: Odebrecht
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Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Athié/Wohnrath – Livro Institucional: Escritório Cliente: Athié Wohnrath Ass. Projs. e Gerenciamento REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Ipsis Gráfica e Editora Produto: As Origens do Fotojornalismo no Brasil – Um Olhar Sobre o . . . Cliente: Instituto Moreira Salles Ipsis Gráfica e Editora Produto: Do Presente pra Frente – A Vision Forward Cliente: Bei Comunicação Posigraf Produto: 40 Anos do Grupo Positivo Cliente: Sociedade Educacional Gráfica Editora R. Esteves Tiprogresso Produto: A Hora do Brasil Cliente: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac CE Livros Infantis/ Juvenis Facform Impressos Produto: O Pipoco dos Bacamarteiros Cliente: Erick Vasconcelos e Flavinha Marques Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Coleção Ruth Rocha Cliente: Editora Moderna Ipsis Gráfica e Editora Produto: As Artimanhas de Napoleão Cliente: Alaúde Editorial Ibep Gráfica Produto: Aquariaroom Cliente: Companhia Editora Nacional RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Luis Gonzaga HQ Cliente: Retina 78 Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Uma Coisa é Uma Coisa, Outra Coisa são as Coisas Cliente: Aficionador Com. de Artigos para Brindes Ipsis Gráfica e Editora Produto: Dado Castello Branco – Essência do Conforto Cliente: DCB Arquitetura e Interiores Gráfica Editora Pallotti Produto: Book Press Cliente: Press Comércio de Alimentos
Rona Editora Produto: Ronaldo Fraga Cliente: Ronaldo Fraga Geo‑Gráfica e Editora Produto: Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Buriti Mirim Cliente: Editora Moderna Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Jump Enterate Cliente: Editora Saraiva Corprint Gráfica e Editora Produto: Ele Actual A1 Cliente: Edições SM Corprint Gráfica e Editora Produto: Our Way 4 – Premium Edition. Livro Aluno e Professor Cliente: Editora Moderna Posigraf Produto: Biologia vol. 2 Cliente: Editora Habra Guias, Manuais e Anuários Ipsis Gráfica e Editora Produto: Anuário Bamboo 2013 Cliente: SGFF Editorial P + E Galeria Digital Produto: Manual Vila Olimpia Corporate Cliente: Odebrecht Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Bienal Sesc de Dança 2013 Cliente: Sesc Pancrom Indústria Gráfica Produto: Projeto Sol II – Marcos Costa Maquiagem Cliente: Natura Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Dança Rima com Criança Cliente: Sesc
Epson | Screen | Scodix | Konica Minolta | Amsky
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REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Revista Santa Fine Art Cliente: Utopos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Mag nº- 34 Cliente: Lumi 5 Propaganda, Marketing e Eventos Posigraf Produto: Revista Gráfica nº- 83/84 Cliente: Posigraf Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Bamboo nº- 23, abril 2013 Cliente: SGFF Editorial Braspor Gráfica e Editora Produto: Revista Fine Arts – Cerebelo Cliente: Cerebelo Artes Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: Imobiliare BH Cliente: AD2 Editora e Produtora Facform Impressos Produto: Werner Magazine Cliente: Revista Werner Magazine Ipsis Gráfica e Editora Produto: Trailer Brasil nº- 1 Cliente: Interfeiras Eventos Gráfica Editora Pallotti Produto: About Shoes nº- 18 Cliente: About Editora Halley Gráfica e Editora Produto: Revista/Anuário Ambientes edição especial 2013 Cliente: Ide Editora
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Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Lisegraff Produto: Os Desperdícios Cliente: NR Consulting Corgraf Gráfica e Editora Produto: Menino Caranguejo Cliente: Instituto Caranguejo de Educação Ambiental Gráfica Editora Pallotti Produto: Águas Claras Cliente: Middle Way Editora Gráfica Editora Pallotti Produto: A Granja Kids Cliente: Editora Centaurus São Francisco Gráfica e Editora Produto: Teenage Mutant Ninja Turtles nº- 1 Cliente: Panini Brasil REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Artefacto “Beach & Country” nº- 13 Cliente: Euromóbile Interior Corgraf Gráfica e Editora Produto: Pré‑impressão “Sigep/ Abigraf‑PR” Cliente: Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do PR Midiograf Produto: Living Vectra Cliente: Vectra Construtora Maxigráfica e Editora Produto: ABC Design nº- 43 Cliente: Maxi Gráfica e Editora Ipsis Gráfica e Editora Produto: Zum nº- 4 Cliente: Instituto Moreira Salles
JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo – edição 30814 – 14/8/2013 Cliente: Empresa Folha da Manhã Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo – edição 30820 – 20/8/2013 Cliente: Empresa Folha da Manhã Delta Publicidade Produto: Jornal O Liberal Cliente: Jornal O Liberal S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S. Paulo – edição 29/7/2013 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S.Paulo – edição 23/7/2013 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo Jornais de Circulação Não‑Diária Rona Editora Produto: O que as Vandas não Contam Cliente: Greco Design Corgraf Gráfica e Editora Produto: Volvo “O Viking” – Inovar é Preciso Cliente: Volvo do Brasil Veículos Gráfica Editora Pallotti Produto: Use Fashion Cliente: Sistema Use Fashion Ogra Indústria Gráfica Produto: Paper 59 Cliente: International Paper
Ogra Indústria Gráfica Produto: Paper 51 Cliente: International Paper
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Rótulos IML copo 473 ml Budweiser Cliente: Plastsolution Indústria de Plásticos Gráfica Rami Produto: Rótulos IML balde 3,2 litros Coca‑Cola Cliente: Plastsolution Indústria de Plásticos Gráfica Rami Produto: Conjuntos Cerveja Premium Lager Therezópolis 600 ml Cliente: Arbor Brasil Indústria de Bebidas Gráfica Rami Produto: Rótulos IML balde 18 litros Nutrire Monello Premium Dog 7 kg Cliente: Bomix Indústria de Embalagens Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Rótulo Chipotle e Maracujá El Fernando Fogaça Cliente: West Co. Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Companhia da Cor Studio Gráfico Produto: Geléia Orgânica de Uva Cliente: Agreco Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Rótulo Cigarro Prado Filtro Branco de Luxo Cliente: American Blend Tobaccos Degráfica Impressos Produto: Farinha de Linhaça Lino Live Cliente: Farinhas Integrais Cisbra Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Gráfica Ipê Produto: Apple Jack Cliente: Sanjo – Cooperativa Agrícola Apple Jack Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Beifort Fertilizantes Especiais Cliente: Beifiur Mack Color Etiquetas Adesivas Produto: Rótulos Sport Muscle Limão Cliente: Sol Indústria e Comércio
Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas Produto: Baruel Linha Princesas Cliente: Baruel Etiquetas Brasil Produto: Pharmapele Cliente: Pharmapele Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Salton Gamay Cliente: Vinícola Salton Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Salton Gerações Paulo Salton Cliente: Vinícola Salton Gráfica Reúna Produto: Rótulo Ponto Nero Gold 750 ml Cliente: Domno do Brasil Ind. e Com. de Bebidas Gráfica Reúna Produto: Rótulo Lídio Carraro Coletânea 750 ml Cliente: Vinícola Lídio Carraro Degráfica Impressos Produto: Vinho Cabernet Sauvignon 750 ml Segredo Cliente: LC Marcon Indústrias Etiquetas Ajir Artes Gráficas Produto: Labellamafia Cliente: Tania Etiquetas Grafdil Impressos Produto: Tag Biamar Floral Dourado Cliente: Biamar Malhas e Confecções Grafdil Impressos Produto: Tag Necessaire Isabela Capeto Cliente: Dimed Visionflex Soluções Gráficas Produto: Etiqueta Rúbia Gallega Cliente: Grupo Pão de Açúcar Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Tag RDM Boardshort/ Short Longo/ Volley Cliente: Ind. Com. de Confecções Xavier
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Adesivos Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Burn 1 litro Cliente: Vonpar Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Matte Leão Cliente: Vonpar REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Adesivo de Vitrine Malbec “Dia dos Pais” Cliente: Grupo Boticário Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Adesivo Pequeno Siriguella S20 Cliente: Siriguela Produções PSP Digital Gráfica e Editora Produto: Skin para iPad Cliente: Digital Paper
ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Vert Castanha Creme Mãos e Pés Cliente: Dimed Gráfica e Editora Gemar Produto: Zimbro – Sachês de Café Torrado e Moído Cliente: Cambraia Cafés Facform Impressos Produto: Embalagem Queijo Taperoá Cliente: Taperoá Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Sakê Gekkeikan Silver Cliente: Aurora Bebidas e Alimentos Finos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Linha Giovanna Baby Deo Colônia Desodorante 50 ml/ Blue Cliente: Nasha International Cosméticos Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Bombom ao Leite Lacta 180 g Cliente: Mondelez Brasil (Kraft Foods) Grafdil Impressos Produto: Esmaltes Make Up Disco Cliente: Dimed Mácron Indústria Gráfica Produto: Jogo da Sedução Cliente: Cacau Show Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Bombons Recheados Mundy Descobertas 250 g Cliente: Chocolates Garoto Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Cartuchos Closeup Diamond Power, Diamond e Fresh White Cliente: Unilever Brasil Industrial
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Indústria de Embalagem Santa Inês Produto: Lady Slim Shot Cliente: Smart Comércio de Alimentos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: K. Pro Coloração Creme Caviar 60 g Cliente: Coferly Cosmética Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Blade Darkness N.O. Explode 11:1:3 Cliente: Integralmédica Agricultura e Pesquisa Magistral Impressora Industrial Produto: Anni Cliente: O Boticário Antilhas Embalagens Produto: Caixa Flocada Secrets Cliente: O Boticário Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Grafdil Impressos Produto: Suco e Geleias Novocitrus Cliente: Novocitrus Ind. e Comércio Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Blue Label 2 unidades Cliente: Diageo Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Johnnie Walker Best Choice Cliente: Diageo Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Celebration Cliente: Diageo Brasil Corprint da Amazônia Gráfica e Editora Produto: DVD Player DVH – 8580AVBT Cliente: Pioneer do Brasil Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Corgraf Gráfica e Editora Produto: Talmax “Cartucho Fit Cast” Cliente: Talmax Produtos de Prótese Dentária Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa The Famous Grouse Cliente: Remy Cointreau Magistral Impressora Industrial Produto: Nativa Spa – Bergamota e Flor de Laranjeira Cliente: O Boticário Magistral Impressora Industrial Produto: Eudora Soul Bit Cliente: O Boticário
Antilhas Embalagens Produto: Caixa Gaveta Cliente: The Beauty Box Embalagens em Papelão Ondulado Klabin Produto: Cesta de Natal Cliente: Vila Vitória Orsa International Paper Embalagens Produto: Embalagem para Transporte de Bebidas Xingu Cliente: Heineken Orsa International Paper Embalagens Produto: Embalagem para Linha Baby Care Pampers Cliente: Procter & Gamble Embalagens Sazonais Facform Impressos Produto: Embalagem para CD e DVD Marciel Melo Cliente: Marciel Melo Facform Impressos Produto: Embalagem Galo da Madrugada Cliente: Globo Nordeste Facform Impressos Produto: Lampião e Maria Bonita “Dia do Mídia” Cliente: Globo Nordeste Ibratec Artes Gráficas Produto: Pascoattone Cacau Show Cliente: Cacau Show MMR Comunicação e Produção Promocional Produto: Caixa Especial Maquiagem Olhos Cliente: Avon Cosméticos
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Embalagens Impressas em Suportes Metálicos Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio Produto: Panettone com Gotas de Chocolate Cliente: Bagley do Brasil CMP Companhia Metalgraphica Paulista Produto: Fácil Grow Puzzle Romero Brito The Hug TP170 Cliente: Grow Jogos e Brinquedos WS Real Print Com. e Serviços Produto: Coleção Sementes Flores Cliente: Santa Edwiges WS Real Print Com. e Serviços Produto: Patati Patatá – Quebra‑Cabeça Cliente: Santa Edwiges WS Real Print Com. e Serviços Produto: Patati Patatá – Mini Butter Cliente: Santa Edwiges REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia DP Studio Produto: Krock Pizza Cliente: Krock Pizza Plasc Plásticos Santa Catarina Produto: Active Diana Fashion c/ Abas 8 unidades Cliente: Carta Goiás Indústria e Comércio de Papéis Plasc Plásticos Santa Catarina Produto: Bomguy Filhote 2 kg Cliente: FVO Brasília Indústria e Comércio de Alimentos Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens Produto: Ovo Ferrero Collection 260 g Cliente: Ferrero Rocher Inapel Embalagens Produto: Tempero Knorr Minha Carne Assada 25 g Cliente: Unilever Brasil Inapel Embalagens Produto: Molho de Tomate Bonare Bolonhesa 340 g Cliente: Goiás Verde Alimentos Zaraplast Produto: Molho Mamma D’Oro Pizza 2 kg Cliente: Cepera Sacolas Facform Impressos Produto: Sacola Engenho de Gastronomia Cliente: Engenho de Gastronomia Aymorés Embalagens Produto: Sacola Koisa’s Boutique Cliente: Koisa’s Boutique Cartonagem Hega Produto: Sacola Pack Art Design Cliente: Pack Art Design Printbag Embalagens Produto: Sacola Jeans Cliente: Lado Avesso Printbag Embalagens Produto: Sacola Verão Cliente: Checklist
PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz Nativa Spa “Novas Águas de Banho” Cliente: Grupo Boticário
Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Óleo Ipiranga (carro) Cliente: Dia Design Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Óleo Ipiranga (moto) Cliente: Dia Design Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Heineken – A Magia do Chopp Cliente: Market Data Gráfica Editora Aquarela Produto: Cartaz Lenticular Kaiser – A Magia do Chopp Cliente: Market Data Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Catálogo AB Mães Cliente: Antonio Bernardo NB Nova Brasileira Serviços Gráficos Produto: Catálogo Farm 15 anos Cliente: Farm Grafitusa Produto: Base Cliente: Base Nuclear Midiograf Produto: Catálogo Moikana Cliente: Moikana Indústria e Comércio de Confecções Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Novo Stralis – Hi Way Cliente: Iveco Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Gráfica Santo Antônio Produto: Catálogo do Artesanato Capixaba Cliente: Seadh Leograf Gráfica e Editora Produto: Broadside + Envelope Cliente: Assobrav – Associação Brasileira de Distribuidores de Veículos Midiograf Produto: Look Book Morena Rosa Verão Cliente: Morena Rosa Indústria e Comércio de Confecção Midiograf Produto: Catálogo Guadalupe Cliente: W Press Editorial e Propaganda
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Gráfica Flamar Editora Produto: Fôlder Condomínio Reserva do Paiva Cliente: Odebrecht Realizações Imobiliárias Relatórios de Empresas Rona Editora Produto: Relatório Anual Mendes Junior 2012 Cliente: Greco Design Companhia da Cor Studio Gráfico Produto: Relatório Anual 2011 Cliente: Fidens Charbel Gráfica e Editora Produto: Da Lata Cliente: Abralatas Braspor Gráfica e Editora Produto: Relatório Anual Andrade Gutierrez Cliente: Andrade Gutierrez Gráfica JB Produto: Livro Arquitetura de um Novo Tempo Cliente: Prefeitura Municipal de João Pessoa Folhetos Publicitários P+E Galeria Digital Produto: Encarte Mizuno Cliente: Alpargatas P+E Galeria Digital Produto: Encarte Audi Cliente: Audi Gráfica Santo Antônio Produto: Fôlder Marketing Social Cliente: Casamarela Comunicação Provisual Gráfica e Editora Produto: Café Miró Cliente: Café Miró Graffoluz Edit. e Ind. Gráfica Produto: Fôlder Casa do Bosque Cliente: Daniel Tennis Center
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Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Kit Heinz Cliente: Heinz Facform Impressos Produto: Plano Carnaval de Pernambuco Cliente: Globo Nordeste Corgraf Gráfica e Editora Produto: Kit Promocional O Boticário “Treinamento de Vendas” Cliente: O Boticário Franchising Rona Editora Produto: Kit Fit 2012 Cliente: Appa Ótima Gráfica Produto: Kit Promocional Coppe Cliente: Coppe REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Dolce & Gabanna Cliente: Luxotica Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Prada Cliente: Luxotica Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Eva Mendes Cliente: Luxotica Brasil MMR Comunicação e Produção Promocional Produto: Display de Mesa Renew Multiprotetor 3 em 1 Cliente: Avon Cosméticos Gráfica Flamar Editora Produto: Expositor Real Cortinas Cliente: Real Persiana e Cortinas
Malas Diretas Promograf Gráfica e Editora Produto: Mala Direta Segmento Transporte Cliente: Vivo Promograf Gráfica e Editora Produto: Mala AG Plus Cliente: Vivo Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Lâminas Internas (Te Amo) Cliente: Dryzun Joalheiros Leograf Gráfica e Editora Produto: Mala Direta Caixa Lojista Cliente: Caixa Seguros Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Lançamento Cristal Cliente: Timac Agro Brasil
COMERCIAL
Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Prosign Indústria e Comércio Produto: Display de Chão Coca‑Cola Natal Cliente: Coca‑Cola Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Volta às Aulas Cliente: Bauducco – Pandurata Alimentos Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Colomba Bauducco Cliente: Bauducco – Pandurata Alimentos Escala 7 Editora Gráfica Produto: Ilha M&M Cliente: Masterfood Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Coroa de Pilha Passatempo Cliente: Nestlé
Cartões de Mensagem Primacor Gráfica e Editora Produto: Cartão de Aniversário Cliente: Banco Rural Corgraf Gráfica e Editora Produto: Sabe o que a Ecovia Mais Quer neste Momento? Cliente: Concessionária Ecovia Caminho do Mar Gráfica Editora Pallotti Produto: Convite Ferramentas Gedore Cliente: Ferramentas Gedore do Brasil Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Conecte‑se Cliente: Harman Comunicare Produto: Caandiie Confeitaria de Papel Cliente: Caandiie Confeitaria de Papel
Calendários de Mesa e de Parede P+E Galeria Digital Produto: Calendário Honda Cliente: Honda Facform Impressos Produto: Calendário Renato Filho Cliente: Renato Filho Nova Gráfica e Editora Produto: M2Sys Cliente: M2Sys Grafitusa Produto: Bombeiros Cliente: Bombeiros RN Econômico Empresa Jornalística Produto: Calendário de Mesa Cliente: Gráfica RN Econômico
Convites Vektra Gráfica e Editora Produto: Convite de Casamento “Leandro & Isabel” Cliente: Leandro e Isabel Makro Kolor Produto: Convite Volks Cliente: Total on Demand Di Gráfica e Editora Produto: Convite História UFJF Cliente: Fundo História UFJF Gráfica Santo Antônio Produto: Convite Sandra Corteletti Cliente: Oficina de Artes – Ana Paula Castro Gráfica Santo Antônio Produto: Convite Mariana Cliente: Oficina de Artes – Ana Paula Castro
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No início das contas
Mesmo quando o material a ser impresso já está diagramado, é possível ajustar
O máximo aproveitamento do papel é uma das maiores fontes de economia
medidas na arte final e alcançar um resultado mais interessante para todos.
e otimização de recursos que uma gráfica deve buscar para aumentar suas
Esse serviço de adaptação e ajuste fino do formato de projetos prontos pode
possibilidades de lucro. Qual deve ser o formato de papel utilizado para imprimir
ser oferecido inclusive por gráficas. Conforme a tiragem, o ajuste pode ter um
um pôster, um folheto ou um livro, gerando a mínima perda de material na hora
custo menor que o que seria gerado com o desperdício de papel.
do corte? Alguns profissionais experientes já possuem muitas dessas respostas
Além de ser mais econômico para o cliente e lucrativo para a gráfica, o máximo
na ponta língua, mas o mais seguro mesmo é colocar na ponta do lápis.
aproveitamento reduz a demanda por papel e a geração de resíduos, agregando também valores ambientais do início ao fim das contas.
O mercado disponibiliza tabelas e informações úteis sobre os tamanhos e as manchas de impressão aceitas por cada formato, mas nem todos os designers, artistas gráficos e outros profissionais gráficos dominam esse conhecimento. Por isso, a cada novo projeto, desde a elaboração do orçamento, é importante buscar alinhar os interesses do cliente às possibilidades técnicas das máquinas e dos formatos padrão.
Calculadora Editorial Chambril, quadro de dobras e de aproveitamento do papel O Portal Chambril se tornou grande aliado dos profissionais gráficos. Lá há uma área destinada aos gráficos para auxiliar na escolha do melhor formato
A partir das especificações padrão (tamanho, acabamento, número de páginas, gramatura), é possível calcular quanto de material será usado no processo de impressão. Afinal, desperdício significa encarecimento, o que poderia ocasionar a perda do serviço. No entanto, pequenos ajustes nas medidas apresentadas pelo cliente podem significar o melhor aproveitamento do papel, redução do custo final e, consequentemente, maior possibilidade de concretizar o negócio.
para maior aproveitamento de papel. As ferramentas de calculadora editorial, quadro de dobras e quadro de aproveitamento do papel estão batendo recordes de acesso a cada semana. Os complexos cálculos para otimizar o rendimento do material ficaram muito mais simples. Basta inserir os dados básicos do projeto gráfico - tamanho do projeto, número de páginas, tamanho da folha, gramatura e tiragem - para saber a melhor
Impresso em papel Chambril 150g/m². Os papéis da International Paper são produzidos a partir de florestas 100% plantadas e renováveis.
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Cartões de Visita Belton Produto: Cartão Pneu Mais Cliente: Pneu Mais Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Café do Porto Cliente: Café do Porto GH Comunicação Gráfica Produto: Cartão de Visita Cliente: Tecbis Soluções em Infraestrutura de TI Gráfica Amparo Produto: Cartão de Visita Baby Happy Cliente: Baby Happy Grafiset Gráfica e Serviços de Off‑set Produto: Hipe.Co Cliente: Hipe.Co Papelarias Tamóios Editora Gráfica Produto: Diário de Bordo Cliente: Lápis Raro Agência de Comunicação Promograf Gráfica e Editora Produto: Envelope Ofício 3 modelos Cliente: Agência Adbat Tesla Indústria Serigráfica Tekne Produto: Papelaria PGBA Cliente: Pedro Gabriel e Bonini Arquitetura Gráfica e Editora Jep Produto: Pasta com Bolsa Unimed Cliente: Unimed MXM Gráfica e Editora Produto: Pasta com Bolso – Copa das Confederações Cliente: Secretaria da Casa Civil Impressos de Segurança Contiplan Indústria Gráfica Produto: Selo Vistoria 2013 Cliente: Departamento de Trânsito Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro Primi Tecnologia Produto: Tíquete de Estacionamento Rotativo do Município de São Paulo Cliente: Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo Primi Tecnologia Produto: Selo para Cronotacógrafo Cliente: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Primi Tecnologia Produto: Certificado de Vistoria Cliente: SMTR – Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro
Primi Tecnologia Produto: Lacre para Medidores de Energia Cliente: Cam Brasil Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Capa Dura Top Capricho Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Capa Dura Top Disney Fadas Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls Max Steel Cliente: Matel Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls O Pequeno… Cliente: Luk Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Produto: Caderno Espiral Universitário 10×1 200 fls Mila Cliente: Mila & Co Cadernos em Geral Ótima Gráfica Produto: Cadernos da Linha Botanical Cliente: Ótima Ótima Gráfica Produto: Caderno da Linha Dolls Cliente: Ótima Ótima Gráfica Produto: Caderno Hospital São Camilo (Pompéia) – Caderno 167 × 245 mm Cliente: Sociedade Beneficente São Camilo Editora São Miguel Produto: 60 anos Florense – Uma Paixão Fazer Móveis Cliente: Fábrica de Móveis Florense Rotermund Indústria e Comércio Produto: Caderno Pet Archive Cliente: Rotermund (Produtos de Papelaria)
Agendas Lisegraff Produto: Prefeitura Municipal de Birigui Cliente: Prefeitura Municipal de Birigui Facform Impressos Produto: Agenda Ode à Grande Arte Cliente: Quatro Ventos Comunicação Ótima Gráfica Produto: Agenda Colcci – Ag‑8 com Aba Cliente: Colcci Ótima Gráfica Produto: Agenda Bom Jesus – Ensino Médio Cliente: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Agenda Liquigás 2013 Cliente: Liquigás Cardápios Grafitusa Produto: Prima Donna Cliente: Prima Donna Gráfica Lisboa Produto: Banzai Cliente: Banzai Culinária Oriental Gráfica e Copiadora Nacional Produto: Cardápios Zen Cliente: Restaurante Zen Editora São Miguel Produto: Domus Mea Restô Lounge Cliente: Gomide e Mota Grafitusa Produto: Speciale Cliente: Speciale
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece edição 665 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece edição 668 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 789 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 791 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Época edição 766 Cliente: Editora Globo
novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
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Revistas em Geral Ibep Gráfica Produto: Revista Wish edição 63 Cliente: Editora Nova Criação Ibep Gráfica Produto: Revista Wish edição 64 Cliente: Editora Nova Criação Posigraf Produto: Revista Sua Casa Cliente: Supernova Editora Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Vogue edição 421 Cliente: Edições Globo Condé Nast Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Casa Vogue edição 330 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Posigraf Produto: Boticário Dia das Mães Ciclo 5 Cliente: Botica Comercial Farmacêutica Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 15/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 11/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 10/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Colheita Jequiti Ciclo 12/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal
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Encartes e Folhetos Promocionais Gráfica Editora Pallotti Produto: Panvel RS Cliente: Dimed Distribuidora Gráfica Editora Pallotti Produto: Zaffari Cliente: Cia. Zaffari Comércio e Indústria Leograf Gráfica e Editora Produto: Encarte Teia Sky – Playboy Cliente: Sky Brasil Plural Editora e Gráfica Produto: Serafina edição 62 Cliente: Empresa Folha da Manhã Artlaser Gráfica e Editora Produto: Peg Pese Hortifrutti Cliente: Peg Pese REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro SP nº- 1625 – 6/9/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro SP nº- 1546 – 16/5/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro Black 11/4/2013 Cliente: Metro Jornal Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro Black 11/10/2012 Cliente: Metro Jornal Log & Print Gráfica e Logística Produto: Jornal Publimetro Campinas edição 780 Cliente: SP Publimetro
PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Rona Editora Produto: Palíndromo#3 Cliente: Rona Editora/Greco Design Cartondruck Gráfica Produto: Copo de Aniversário Cartondruck Cliente: Cartondruck Gráfica P+E Galeria Digital Produto: Kit P+E Cliente: P+E Facform Impressos Produto: Kit Cartas Cliente: Facform Impressos Pancrom Indústria Gráfica Produto: Pancrom News 35 – Futebol Cliente: Pancrom Calendários P+E Galeria Digital Produto: Calendário P+E – Mais Sense Cliente: P+E Facform Impressos Produto: Calendário Facform 2014 Cliente: Facform Impressos Nova Gráfica e Editora Produto: Nova Gráfica Cliente: Nova Gráfica Corgraf Gráfica e Editora Produto: Em 2013 Faça Amigos Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Ótima Gráfica Produto: Calendário de Encaixe 2013/2014 – Ótima Cliente: Ótima
Catálogos e Folhetos em Geral Ipsis Gráfica e Editora Produto: Ipsis Litteris 8 Cliente: Ipsis Gráfica e Editora Facform Impressos Produto: 10 Anos de Calendários da Facform Cliente: Facform Impressos Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Portfólio 7 Pecados Cliente: Lupagraf Qualigraf Editora e Gráfica Produto: Catálogo de Efeitos Qualigraf Cliente: Qualigraf Editora e Gráfica Pancrom Indústria Gráfica Produto: Pancrom News Special 18 Anos Cliente: Pancrom Sacolas Próprias WL Impressões Produto: 2 em 1 – Sacola que se Transforma em uma Lixeira Cliente: World Laser Impressões Facform Impressos Produto: Sacola Facform Circo Cliente: Facform Impressos Corgraf Gráfica e Editora Produto: Ecológica (I’m a Paper Bag) Eu Sou uma Sacola de Papel Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Cartonagem Hega Produto: Sacola Hega Deluxe Cliente: Cartonagem Hega Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Sacola Cliente: Type Brasil
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA Impressão em Serigrafia Prosign Indústria e Comércio Produto: Pasta Coca‑Cola Kit Treinamento Cliente: Coca‑Cola Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz Permanente Boticário Cliente: Grupo Boticário Múltipla Com. Adesivos Lonas e Imagens Produto: Cartaz “Verão Make B” Cliente: Grupo Boticário Sutto Artes Gráficas Produto: Gravura Erykah 1 Cliente: Guilherme Soares Sutto Artes Gráficas Produto: Gravura Erykah 2 Cliente: Guilherme Soares
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Inovação Tecnológica Lata de Luxo Produto: Lata de Bombom Aquarela Alemanha Cliente: Câmara de Comércio Brasil–Alemanha Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Vanish Super Barra Cliente: Reckitt Benckiser Antilhas Embalagens Produto: Cartucho Make B. Eau de Parfum Cliente: O Boticário Artfix Indústria Gráfica Produto: Quadro Artflat Desmontável Cliente: Cia. Hering – PUC Primi Tecnologia Produto: Lacre para Medidores de Energia Cliente: Cam Brasil Complexidade Técnica do Processo Cartondruck Gráfica Produto: Capa do Caderno Cartondruck Cliente: Cartondruck Gráfica Coan Indústria Gráfica Produto: Fique Antenado: Guia de Referência Gráfica Cliente: Photos Editora Gráfica – Editora Photos Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: SBP Noites Tranquilas Cliente: Reckitt Benckiser Primi Tecnologia Produto: Tíquete de Estacionamento Rotativo do Município de São Paulo Cliente: Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Caixa Panettone Brasilgráfica 2012 Cliente: Brasilgráfica Indústria e Comércio
CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR NM – ISO 12.647‑2 Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Shape edição de Aniversário nº- 49 Cliente: Editora Alto Astral
FORNECEDORES FINALISTAS Equipamentos para Pré‑Impressão, Sistemas e CtPs Agfa Heidelberg Kodak Screen (T&C)
Adesivo Artecola Henkel Blanquetas Bottcher Heidelberg Trelleborg (Printec/Vulcan/Rollin)
Papel Autoadesivo Auto Adesivo Paraná (Colacril) Avery Dennison
Cartão para Impressão com e sem Revestimento APP Ibema Papirus Suzano
Papel para Impressão – Não Revestido APP/Cathay International Paper Suzano Papel para Impressão – Revestido APP/Cathay Suzano
Chapas para Impressão Agfa Heidelberg Kodak
Sistema de Provas Canon Epson Kodak T&C
Equipamentos para Acabamento Gráfico Heidelberg Müller Martini
Terceirizadas Fornecedoras de Serviços de Acabamento Gráfico Copygraf Mérito Brindes
Equipamentos de Impressão Digital Canon HP Kodak Equipamentos de Impressão Plana Heidelberg Manroland
Tintas Cromos Flint Group Heidelberg Sun Chemical Toyo Ink
Equipamentos de Impressão Rotativa Goss Groupwork Serviços
Vernizes Heidelberg Henkel Overlake
Log & Print Gráfica e Logística Produto: Casa Vogue edição 337 Cliente: Edições Globo Condé Nast Log & Print Gráfica e Logística Produto: Marie Claire edição 270 Cliente: Editora Globo Log & Print Gráfica e Logística Produto: Jequiti Colheita Ciclo 15/2013 Cliente: SS Comércio de Cosméticos e Higiene Pessoal Gráfica Editora Aquarela Produto: Lâmina Promocional Desafio de Campeões Bradesco Cliente: Wunderman
CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR– ISO 12.647‑7 Provas Digitais P+E Galeria Digital Produto: Prova P+E Semibrilho Cliente: P+E P+E Galeria Digital Produto: Prova P+E Brilho Cliente: P+E Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Prova Digital Fosca Cliente: Stilgraf Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Prova Digital Brilho Cliente: Stilgraf Ipsis Gráfica e Editora Produto: Prova Digital Ipsis Cliente: Ipsis
novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
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FINALMENTE A LISTA DE CONVOCADOS PARA A GRANDE FINAL AJIR ARTES GRÁFICAS ANTILHAS EMBALAGENS ARO EXP. IMP. IND. E COM. ARTFIX INDÚSTRIA GRÁFICA ARTLASER GRÁFICA E EDITORA AYMORES EMBALAGENS BELTON BIGNARDI IND E COM DE PAPÉIS E ART BRASILGRAFICA SA INDÚSTRIA E COMÉRCIO BRASPOR GRÁFICA E EDITORA BRAZICOLOR INDÚSTRIA GRÁFICA CARTONAGEM HEGA CARTONDRUCK GRÁFICA CHARBEL GRÁFICA E EDITORA CMP COMPANHIA METALGRAPHICA PAULISTA COAN INDÚSTRIA GRÁFICA COMPANHIA DA COR STUDIO GRÁFICO COMUNICARE CONGRAF - INDÚSTRIA E COMÉRCIO GRÁFICA CONSELHEIRO CONTIPLAN INDÚSTRIA GRÁFICA CORGRAF GRÁFICA E EDITORA CORPRINT DA AMAZÔNIA GRÁFICA E EDITORA CORPRINT GRÁFICA E EDITORA DEGRAFICA IMPRESSOS DELTA PUBLICIDADE S/A DI GRÁFICA E EDITORA DP STUDIO EDITORA SÃO MIGUEL EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S/A ESCALA 7 EDITORA GRÁFICA ESKENAZI INDÚSTRIA GRÁFICA ETIQUETAS BRASIL FACFORM IMPRESSOS GEO-GRÁFICA E EDITORA GH COMUNICAÇÃO GRÁFICA GRAFDIL IMPRESSOS GRAFFOLUZ EDIT. E IND. GRÁFICA
GRÁFICA & COPIADORA NACIONAL GRÁFICA AMPARO GRÁFICA E EDITORA GEMAR GRÁFICA E EDITORA JEP GRÁFICA EDITORA AQUARELA S/A GRÁFICA EDITORA PALLOTTI GRÁFICA EDITORA R. ESTEVES TIPROGRESSO GRÁFICA FLAMAR EDITORA GRÁFICA IPÊ GRÁFICA JB GRÁFICA LISBOA GRÁFICA RAMI GRÁFICA REÚNA GRÁFICA SANTO ANTÔNIO GRAFISET GRÁFICA E SERVIÇOS DE OFF-SET GRAFITUSA GRIF RÓTULOS E ETIQUETAS ADESIVAS HALLEY S A GRÁFICA E EDITORA IBEP GRÁFICA IBRATEC ARTES GRÁFICAS IMPRESUL SERVIÇO GRÁFICO E EDITORA INAPEL EMBALAGENS INDÚSTRIA DE EMBALAGEM SANTA INÊS INDÚSTRIA SERIGRÁFICA TEKNE IPSIS GRÁFICA E EDITORA S/A KLABIN S/A LATA DE LUXO LEOGRAF GRÁFICA E EDITORA LISEGRAFF LOG & PRINT GRÁFICA E LOGÍSTICA LUPAGRAF - GRÁFICA LUPATINI MACK COLOR ETIQUETAS ADESIVAS MÁCRON INDÚSTRIA GRÁFICA MAGISTRAL IMPRESSORA INDUSTRIAL MAISTYPE MAKRO KOLOR MAXIGRÁFICA MIDIOGRAF
MMR COMUNICAÇÃO E PROD. PROMOCIONAL MULTIPLA COM. ADESIVOS LONAS E IMAGENS MXM GRÁFICA E EDITORA NB NOVA BRASILEIRA SERVIÇOS GRÁFICOS NOVA GRÁFICA E EDITORA OGRA INDÚSTRIA GRÁFICA ORSA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS S/A ÓTIMA GRÁFICA P+E GALERIA DIGITAL PANCROM INDÚSTRIA GRÁFICA PLASC PLÁSTICOS SANTA CATARINA PLURAL EDITORA E GRÁFICA POSIGRAF PRIMACOR GRÁFICA E EDITORA PRIMI TECNOLOGIA PRINTBAG EMBALAGENS PROMOGRAF GRÁFICA E EDITORA PROSIGN INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROVISUAL GRÁFICA E EDITORA PSP DIGITAL GRÁFICA E EDITORA QUALIGRAF EDITORA E GRÁFICA READY DO BRASIL IND E COM. RN ECONÔMICO EMPRESA JORNALÍSTICA RONA EDITORA ROTERMUND S.A. IND. E COM. RRDONNELLEY EDITORA E GRÁFICA S.A. O ESTADO DE SÃO PAULO SÃO FRANCISCO GRÁFICA E EDITORA STILGRAF ARTES GRÁFICAS E EDITORA SUTTO ARTES GRÁFICA TAMOIOS EDITORA GRÁFICA TILIBRA PRODUTOS DE PAPELARIA VEKTRA GRÁFICA E EDITORA VISIONFLEX SOLUÇÕES GRÁFICAS WL IMPRESSÕES WS REAL PRINT COM. E SERVIÇOS ZARAPLAST S/A
Realização
SEM PARCEIRIA, NÃO TEM JOGO
COPA PINI
Agradecemos a todas as gráficas que inscreveram os seus produtos e os nossos patrocinadores , que mais uma vez tornaram possível a realização, com sucesso, do 23º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini.
Patrocínio Diamante
Patrocínio Ouro
Patrocínio Bronze
Patrocínio Prata
ECONOMIA Texto: Ada Caperuto e Decon – Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
A força da indústria gráfica paranaense
Embora encontrem os obstáculos tradicionais ao setor, verificados em todos os demais estados brasileiros, as empresas do Paraná se mostram otimistas e empenhadas em buscar alternativas que as mantenham saudavelmente no mercado.
40
S
ituado na reg ião Sul do País, o Paraná ocupa uma área de 199.880 quilôme tros quadrados, onde vivem cerca de dez milhões de pessoas (IBGE/2010), de acordo com informações do Insti tuto Paranaense de Desenvolvimento Econô mico e Social (Ipardes). Com 399 municípios, o Estado tem o quinto maior Produto Inter no Bruto (PIB) do Brasil, de R$ 179 bilhões, que corresponde a 6% do PIB nacional, e seus índi ces de produtividade estão entre os mais altos do País, devido ao desenvolvimento de sistemas avançados de produção. A produção industrial paranaense é bem di versificada e a composição do Valor Adiciona do em 2010 foi a seguinte: comércio e serviços (64,06%), indústria (27,46%) e agropec uár ia (8,48%). As principais indústrias instaladas no Estado são a automobilística, agroindústria, pa pel e celulose, alimentícia, madeireira, química, fertilizantes, têxtil, cimento e eletroeletrônica. A importância do Estado na economia na cional confirma-se na indústria gráfica, cujo valor estimado de produção em 2012 foi de R$ 3,8 bilhões (IBGE, com estimativa do Decon/ Abigraf). De acordo com dados do Ministério do Trabalho (MTE/Rais), o Paraná reúne 1.723
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
gráficas, ou 8% das 20.631 existentes em todo o País. Juntas, essas indústrias empregam apro ximadamente 8% de toda mão de obra ocupa da pelo setor no Brasil, cerca de 19 mil pessoas. Entre 2011 e 2012, o número de gráficas no Paraná manteve-se estável, enquanto a média nacional registrou pequena elevação de 0,5%. Já o emprego apresentou crescimento de 1,8%, índice sup er ior à média nac ion al, que teve crescimento de 1,0% (Tabela 1). Em relação à balança comercial, os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exter ior (MDIC) mostram que a in dústria gráfica paranaense importou, em 2011, US$ 62,66 milhões, com as exportações per manecendo no patamar de US$ 45,03 milhões, o que resultou em um déficit de US$ 17,63 mi lhões. Em 2012, as exportações atingiram a marca de US$ 58,31 milhões e as importa ções US$ 37,75 milhões, com saldo positivo de US$ 20,56 milhões (Tabela 1). PERFIL DAS GRÁFICAS E DO EMPREGO NO SETOR
O perfil do estabelecimento gráfico paranaen se assemelha-se ao nacional, já que 80,2% das empresas têm até 19 empregados, enquanto a
FIGURA 1: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR PORTE DE EMPRESA – 2012 250 ou mais De 100 a 249
média no Brasil situa-se em 81,9%. Vale ressal tar que o percent ual de gráficas que não têm nenhum funcionár io registrado (normalmen te são empresas familiares) é maior no Paraná, 10%, contra os 8% da média nacional (Figura 1). O Paraná é o terceiro maior empregador da indústria gráfica nacional, sendo responsável por 8% do total de empregos do setor no País, ficando atrás apenas de São Paulo (43%) e Rio de Janeiro (9%). Com relação à remuneração, as gráficas paranaenses estão abaixo da média nacional. Ao passo que o percent ual dos func ion ár ios brasileiros do setor que ganham entre 1,01 e 2 salár ios mínimos é de 47%, a média do Paraná é de 50%, posição que se inverte nas faixas de rendimento superiores a 4,01 salários mínimos. Quanto à escolaridade, o Estado está aci ma da média nacional: a maioria, 57%, possui o segundo grau completo. No grupo dos empre gados com Ensino Super ior completo, a média dos paranaenses é de 9%, quase igual à média nacional (9,4%) (Figuras 2 e 3). O porte médio das empresas gráficas para naenses, que era de 10,7 empregados em 2011, passou para 10,8 em 2012, reflexo do cresci mento do emprego, que foi de 1,8%, ou aproxi madamente 320 postos de trabalho. Entre os municípios com maior ocupação de mão de obra por gráfica (Tabela 2), destacam-se a reg ião de Piraquara, com média de 66,8 fun cionár ios por estabelecimento, e Pinhais, com 27,4. Porém, a grande concentração das gráfi cas e do número de funcionár ios está na capi tal, Curitiba, que emprega uma média de 15,4 pessoas nas suas 503 empresas. BALANÇA COMERCIAL
A balança comercial da indústria gráfica para naense tem sido superavitária desde 2000, ci clo quebrado em 2011, com saldo deficitário em
De 50 a 99 De 20 a 49
0,29% 0,44% 0,93% 1,00% 2,44% 1,85% 6,21% 6,61% 80,21% 81,92%
Até 19 9,92% 8,19%
Nenhum
■ Brasil ■ Paraná Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf.
US$ 17,6 milhões. Apesar da valorização do real, desde 2003 as exportações de produtos gráfi cos do Paraná conseguiram se sustentar em ní vel elevado, ao valor médio de US$ 34 milhões ao ano. O Estado é um dos poucos que trad i cionalmente exporta produtos gráficos e apre senta saldo superavitário. Em 2012, o saldo co mercial foi de US$ 20,5 milhões, resultado de US$ 58,3 milhões em exportações e US$ 37,8 mi lhões em importações (Tabela 3). Tal desempe nho se deve, principalmente, às exportações de embalagens e de cartões impressos. O segmento par an aens e de embalagens de papel-cartão exporta em média US$ 20 mi lhões por ano. Em 2011, as vendas de emba lagens significaram 59% do total exportado pelo setor gráfico do Estado (Figura 7). Car tões impressos representaram 33% e editor ial (livros e revistas) 3%. Em 2012, cartões im pressos se destacaram na pauta de exportações, com participação de 48%, enquanto embala gens impressas atingiram 43% do total, res pectivamente com os montantes de US$ 27,9 e US$ 25,2 milhões. Nas importações, as em balagens também ocupam o primeiro lugar no Paraná, com 81,7% no ano de 2011 e 76,3% em 2012. Cartões impressos vêm em segun do lugar, com 8% das importações totais em 2011. Chamaram a atenção as importações do segmento editor ial, que em 2011 representa vam apenas 3% do total e deram um salto para aproximadamente 10% em 2012.
TABELA 1: DADOS GERAIS DA INDÚSTRIA GRÁFICA PARANAENSE – 2011 E 2012 2011 PARANÁ
BRASIL
2012 % PARTICIPAÇÃO
PARANÁ
BRASIL
% NO PERÍODO % PARTICIPAÇÃO
PARANÁ
BRASIL
Número de estabelecimentos
1.724
20.527
8,40%
1.723
20.631
8,35%
– 0,1%
0,5%
Número de funcionários
18.375
222.382
8,26%
18.701
224.644
8,32%
1,8%
1,0%
10,8
—
10,85
10,89
—
1,8%
0,5%
—
20,56
– 238,69
—
—
—
Número de funcionários / Estabelecimento Balança comercial (US$ FOB milhões)
10,7 – 17,63
– 295,53
Exportação (US$ FOB milhões)
45,03
269,32
16,72%
58,31
298,16
19,56%
30%
11%
Importação (US$ FOB milhões)
62,66
564,85
11,09%
37,75
536,85
7,03%
– 40%
– 5%
Fonte: MTE/Rais e MDIC. Elaboração:Decon/Abigraf.
novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
41
As Figuras 8 e 9 descrevem a participação (em percentual) de cada segmento nas expor tações e de importações da indústria gráfica paranaense em 2012. RENOVAÇÃO
Consultados pela Revista Abigraf, empresár ios gráficos paranaenses estabelecidos em Curiti ba demonstram a intenção de buscar novos ca minhos para os problemas do setor, sejam estes ocasionados pelos fatores tradicionalmente ve rificados em todo o País ou por características do mercado local. Um per íodo sofrível, com margem suficien te apenas para manter os custos fixos da em presa. Assim foram os primeiros noves meses TABELA 2: PARANÁ – NÚMEROS DE EMPRESAS E EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA POR MUNICÍPIO – 2012 N-º
MUNICÍPIOS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
NÚMERO DE ESTABELECIMENTO
FUNCIONÁRIOS / ESTABELECIMENTO
15,4
1
Curitiba
7.728
503
2
Pinhais
1.342
49
27,4
3
Londrina
1.194
127
9,4
4
Maringá
1.098
159
6,9
5
Cascavel
656
74
8,9
6
Ponta Grossa
592
30
19,7
7
São José dos Pinhais
436
34
12,8
8
Piraquara
401
6
66,8
9
Outros municípios
5.254
741
7,1
Paraná
18.701
1.723
10,9
Brasil
224.644
20.631
10,9
Fonte: MTE/Rais 2012. Elaboração: Decon/Abigraf.
de 2013 para a Ajir – Artes Gráficas e Editora, que há 21 anos atua nos segmentos editor ial e promocional, comentou Jair Leite, diretor da empresa e presidente eleito da Abigraf Reg io nal Paraná. Foi também para a Lisegraff Gráfica e Editora, inserida nos mesmos segmentos, a pior demanda dos últimos dez anos, afirmou o diretor comercial Cesar Antonio Lise. “No pe ríodo, houve redução em nosso faturamento em mais de 25%, sendo que já no ano passado, vislumbrando um ano de 2013 ruim, fizemos redução de nosso pessoal em mais de 30%, so lução que vimos como prov idencial e que nos deu resultado imed iato para nos mantermos no mercado”, declara o empresário. Talvez por atuar em outro nicho, o de comu nicação visual, a MúltiplaBR tenha atingido um resultado mais satisfatório, mantendo-se está vel nos primeiros nove meses de 2013, segundo informa o diretor José Carlos dos Santos. A de manda de serviços também ficou dentro do pre visto para a Posigraf, conforme o diretor-geral, Gilberto Alves. Uma das maiores gráficas do Brasil, a empresa trabalha com um portfólio de serviços que compreende a impressão de livros, revistas, tabloides e materiais promocionais. O ano foi bem melhor para a Master Print Impressos, que teve, de acordo com o gerente- geral Jeferson Luiz Cardoso, um crescimento de 32% em relação ao ano anterior, com a produção de rótulos para a indústria alimentícia, de bebi das, higiene/limpeza, farmacêutica e de cosmé ticos. A situação permanece estável para a Copygraf Gráfica e Editora, de Sidney Paciornik, atual presidente da Abigraf Reg ional Paraná e
FIGURAS 2 E 3: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS NO SETOR GRÁFICO DO ESTADO DO PARANÁ E NO BRASIL POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO E POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE – 2012 Por faixa de remuneração Até 1,00
Analfabeto 50,3% 46,8%
Entre 1,01 e 2,00 31,7% 31,0%
Entre 2,01 e 4,00 Entre 4,01 e 7,00 Entre 7,01 e 15,00 Entre 15,01 e 20,00 Mais de 20,00 Ignorado
42
Nível de escolaridade
3,1% 3,6%
9,2% 10,6% 3,6% 5,2% 0,2% 0,7% 0,3% 0,7% 1,7% 1,4%
Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino Médio incompleto
0,1% 0,1% 5,2% 6,1% 12,0% 13,7% 12,3% 10,1% 57,4% 56,2%
Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto Ensino Superior completo
4,0% 4,3% 9,0% 9,4%
■ Brasil ■ Paraná
Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf.
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
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FIGURAS 4 E 5: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE GRÁFICAS E DO EMPREGO ENTRE OS MUNICÍPIOS – 2012 Funcionários por município
Gráficas por município
Pinhais 7% Londrina 6%
Curitiba 29%
Curitiba 41%
Maringá 6% Cascavel 4% Ponta Grossa 3%
Londrina 7%
Outros 43%
Cascavel 4% Ponta Grossa 2% Pinhais São José 3% dos Pinhais 2%
Outros 28%
São José dos Pinhais 2% Piraquara 2%
Fonte: MTE/Rais. Elaboração: Decon/Abigraf.
vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A empresa, que produz brindes corporativos, caixas rígidas e acabamentos grá ficos, registrou um ano mais difícil que a média dos últimos anos, mas no momento o mercado está aquecido. “Na minha gráfica, a atividade é sempre sazonal, e neste ano não está sendo diferente”, reforça o empresário. Como principais problemas setoriais, Jair Leite aponta os tradicionais entraves que po dem ser encontrados em qualquer cidade do País, mas o diretor da Ajir acrescenta a drásti ca redução das demandas e das tiragens como agravante. Cesar Lise salienta outra questão: “Para nós, o maior problema é a guerra de pre ços, em virtude de o mercado ter se reduzido. Desta forma, as gráficas, de modo geral, são forçadas a fazer redução desenf read a de pre ços, trabalhando, em muitos casos, com mar gem zero de lucro e, em outros, reduzindo a própria margem de contribuição. Abomino e reprovo esta prática, e considero o início do fim para muitas empresas que mantêm esta política de gestão de negócios”. Sobre a dificuldade de encontrar profissio nais qualificados, situação também apontada
Maringá 9%
pela MúltiplaBR e Copygraf, a Master Print opi na que um dos principais problemas é o reduzi do número de fornecedores de matéria-prima. “Além de ser bastante despreparada, a mão de obra está muito desmotivada. Parece que os jovens desejam enriquecer rapidamente e não estão satisfeitos com o emprego formal e está vel. Sem falar nas leis sociais elevadas e as leis trabalhistas extremamente paternalistas ”, de clara Sidney Paciornik. O líder classista tam bém revela os obstáculos decorrentes da sa zonalidade. “O nosso desafio é desenvolver mercados que absorvam serviços durante o ano todo, para evitar a ociosidade, bem como investir mais para termos automação e agilida de”. Ainda segundo o empresário e presidente da Abigraf-PR , outro motivo para dificuldades é a falta de capital de giro. “Juros altos e lucros exorbitantes tornam as empresas reféns dos bancos. Espero que nos próximos anos nossa empresa possa sair deste circulo vic ioso que sangra nossa rentabilidade”. Para alguns empresár ios, que vêm de uma sit uaç ão de contenção de demanda, não há como ter expectativas positivas para 2014. “Não posso demonstrar um falso otimismo,
TABELA 3 E FIGURA 6: VALORES CONSOLIDADOS ANUAIS DO COMÉRCIO EXTERIOR DA INDÚSTRIA GRÁFICA PARANAENSE – (DE 2004 A 2012) PERÍODO
EXPORTAÇÕES (U$$ MILHÕES)
IMPORTAÇÕES (U$$ MILHÕES)
SALDO (U$$ MILHÕES)
2004
24,9
1,1
23,8
2005
44
15,7
1,8
14,0
2006
16,5
2,3
14,2
2007
35,6
12,6
23,1
2008
38,2
27,3
10,9
2009
42,7
33,2
9,5
2010
45,8
45,8
0,0
2011
45,0
62,7
– 17,6
2012
58,3
37,8
20,5
Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
62,7
45,8 45,8
42,7
38,2
58,3
45,0 37,8
33,2 27,3
20,6 10,9
9,5 – 0,045
2008 2009 2010 2011 2012 17,6
■ Exportações ■ Importações ■ Saldo Comercial
FIGURAS 8 E 9: PARANÁ – DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E DAS IMPORTAÇÕES ENTRE OS GRUPOS DE PRODUTOS – 2012 Exportações
Importações
Cartões impressos 47,9%
Outros 0,4%
Embalagens 76,30%
Promocionais 3,3% Editorial 5,2%
Editorial 9,82%
Promocionais 5,67%
Embalagens 43,2%
Etiquetas 4,94% Outros 3,26%
Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.
FIGURA 7: EXPORTAÇÕES DE EMBALAGENS (DE 2001 A 2012) Em R$ milhões 26,39 24,29
25,18
22,21 18,94
18,60
17,72 15,03
14,70
16,22 13,26
14,34
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.
já se foi o tempo que ano de eleições era sinô nimo de bons ganhos para a indústria gráfica. A Copa do Mundo não trará, de modo geral, de mandas extras, uma vez que os produtos são li cenciados. No nosso caso, estamos aumentan do o range de negócios, com investimento em digital e outra atividade dentro do setor gráfi co”, informa Jair Leite. A opinião coincide com a de Cesar Lise: “Sou muito otimista, mas ago ra tenho que ser realista, não vejo perspecti vas de melhoras em nosso mercado, pelo me nos para 2014. Portanto, uma das únicas saídas é se aprimorar e focar mais no que você já sabe fazer, mas ao mesmo tempo reinventando-se para um mercado intensamente competitivo. E é exatamente o que estamos fazendo já nes te ano, tentando ser mais criativos naquilo que bem sabemos fazer”, comenta. Por outro lado, a Copa do Mundo e o aque cimento de setores chaves são fatores de ex pectativa de aquecimento para quem trabalha com comunicação visual ou com rótulos, res pectivamente, a Múltipla BR e a Master Print.
Enquanto isso, o retorno dos fortes investi mentos realizados neste ano é a base de otimis mo da Posigraf. “Isso melhora a produtividade e reforça a presença da gráfica em segmentos mais sofisticados”, explica Gilberto. Para Sid ney Paciornik, o empresário gráfico deve estar preparado para uma nova realidade: “Estamos otimistas, apesar da economia não estar cres cendo no Brasil. É preciso criativ idade e perse verança. Treinamento dos colaboradores e re ciclagem do conhecimento. No ano passado, minha sócia e eu fizemos um curso de MBA de Gestão da Indústria, no Senai. Isso nos man tém conectados e motivados, além de implan tarmos novos conceitos na empresa, como flu xo de valor, teor ia das restrições, planejamento estratégico, só para citar alguns exemplos”. MUNICÍPIOS MAIS POPULOSOS (2010) MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Curitiba
1.751.907
Londrina
506.701
Maringá
357.077
Ponta Grossa
311.611
Cascavel
286.205
São José dos Pinhais
264.210
Foz do Iguaçu
256.088
Colombo
212.967
Guarapuava
167.328
Paranaguá
140.469
Apucarana
120.919
Toledo
119.313
Araucária
119.123
Pinhais
117.008
Campo Largo
112.377
Fonte: Ipardes/IBGE – Censo 2010
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GRÁFICA/PR
MúltiplaBR: vocação para a comunicação visual
Empresa de Curitiba se destaca com a produção dos mais diferentes itens de sinalização em pontos de vendas, e diversos impressos para esse segmento. Texto: Ada Caperuto
L
ocalizada na capital paranaense, a gráfica MúltiplaBR já nasceu para atuar na área de comunicação visual impressa, ainda que indiretamente. Fundada por José Carlos Santos, com o nome Sericolor, há apenas 15 anos, a empresa nada mais era do que uma pequena serigrafia que produzia imãs de geladeira para pizzar ias.
Nos primeiros anos de atividade, a empresa ocupava uma sala de 40 metros quadrados. Os principais momentos da sua trajetória são marcados pelos muitos desaf ios vencidos. “À medida que os trabalhos foram aumentando, a habilidade no segmento se desenvolveu e os produtos ganharam cada vez mais importância”, lembra Marília C. Santos, gerente comercial. A primeira conquista se deu em 2002, quando a empresa se mudou para um espaço de 200 metros quadrados, passando a oferecer trabalhos em formatos maiores e em grandes quantidades. Ampliando a oferta de serviços, já empregava 12 pessoas e destacou-se rapidamente na produção de banners para in dústrias de refrigerantes e adesivos e cartazes para diversos segmentos do mercado. “Naquele ano, foi preciso investir em tecnologia, então partimos para a impressão semiautomática. Esse fato marcou a grande mudança da empresa, pois permitiu a implantação de grandes formatos com tecnologia UV. Assim, cria mos nossa identidade definitiva de indústria, atendendo empresas com grandes franquias em todo o Brasil e no exter ior”, afirma José Carlos. Em 2005, o parque serigráfico ocupava uma área cinco vezes maior, mas não foram apenas as mudanças estruturais que ocorreram na empresa, que atualmente conta com duas unidades de negócios e mantém uma equipe de 50 colaboradores, além de representantes em Joinville (SC). Adquirindo aprendizado gerencial, a MúltiplaBR encontrou seu caminho para se destacar no mercado, em tempos de árdua concorrência. “O campo da comunicação visual é muito amplo, isso é evidente. Nossa empresa propor ciona inúmeras soluções para diferentes segmentos, sempre com a filosofia de oferecer produtos inovadores. Ainda assim, sabemos que
Marília C. Santos, gerente comercial e José Carlos Santos, fundador da empresa
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Com o objetivo de ser referência no mercado nacional, a MúltiplaBR oferece uma extensa linha de produtos, fabricados a partir das mais diversas tecnolog ias e materiais: adesivos personalizados, banners, etiquetas
adesivas, cartazes, cartões de visita, crachás para eventos, displays e expositores, materiais de PDV, entre outros. Neste ano, em seu 15 º‒ aniversário, novamente expande seu parque produtivo para o dobro da área, consolidando-se como uma das maiores empresas de comunicação visual do Paraná. “Atualmente, nosso parque produtivo opera com os mais novos equipamentos para impressão serigráfica, impressão digital, router CNC e acabamentos de alta qualidade, tecnologia e confiabilidade”, reforça Marília. Cumprindo a missão a que se propôs, a MúltiplaBR tem sua qualidade reconhecida com a conquista de diversas premiações da área, entre eles o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini de 2012 — colocando-se agora entre os finalistas da edição 2013 —, e o prêmio Oscar Schrappe Sobrinho por três anos consecutivos. & MÚLTIPLA BR Tel. (41) 3276.5450 www.multiplabr.com.br
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GRÁFICA/PR
Uma história impressa no setor gráfico paranaense
Acumulando mais de cinco décadas de atuação, a Vitória Gráfica & Editora, de Curitiba (PR), está consolidada como uma das mais tradicionais na região. Texto: Juliana Tavares
48
C
ertos pensamentos podem ilustrar diversas sit uações reais. A trajetória da Vitória Gráfica & Editora, por exemplo, se encaixaria na máxima “atrás de toda grande empresa, existe sempre um grande líder”. Para entender melhor quando essa história começa, é preciso voltar a 1930, ano em que o gráfico Afonso Linero, natural de Irati, inter ior do Paraná, fundou a Gráfica Linero. Mais tarde, em 1948, seu filho Cristovam Linero Sobrinho, na época com 12 anos, foi apresentado ao ofício gráfico. Quando Afonso decidiu vender o negócio, cinco anos depois, pôde ficar mais tranquilo ao saber que deixaria sua empresa em ótimas mãos, ou seja, nas de seus filhos. Na gestão dos herdeiros, a empresa adquiriu a Gráfica Vitória, agregando mais funcionár ios e adotando este como seu nome oficial. Mesmo com mais estímulo, a primeira década de operação registrou algumas complicações. “Nos dez primeiros anos lidávamos com todo tipo de problema: desde a escassez de mão de obra especializada e falta de matéria-prima, até a incerteza do cenário econômico devido à grande instabilidade da época”, relembra Cristovam.
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Cristovam Linero Sobrinho está a frente dos negócios da gráfica desde 1953
Dificuldades são naturais e inevitáveis, mas o que faz a diferença é a maneira pela qual o empresário lida com elas. Adotando postura proativa, Cristovam explica que pensa alto, mas com os pés no chão. “Cabe ao empresário tentar fazer com que o futuro seja ‘previsto’, na medida do possível. Dessa forma, ele pode programar que tipo de equipamento irá adquirir ou que decisão deverá tomar”, explica. PREPARADA
Ao longo dos últimos anos, a indústria gráfica foi uma das que mais mudaram com os avanços tecnológicos. Aqueles que estavam acostumados ao sistema tipográfico tiveram que se adaptar às exigências cada vez maiores do mercado. Após atravessar essas oscilações, Cristovam concluiu que não existe segredo para o sucesso. Ao seu ver, “existe o comprometimento e a ser iedade com o trabalho, e a escolha de funcio nários e fornecedores que tenham essa postura”. No tocante à qualificação prof issional, a indústria gráfica dispõe de um forte aliado, que é o Serviço Nacional de Aprendizagem In dustrial (Senai). Entretanto, com as constantes mudanças ocorridas na unidade do Paraná, os empresár ios da reg ião acabaram sendo prejudicados. “O setor gráfico paranaense sentiu essa perda [da qualidade] quando a escola esteve desativada, ainda mais se tratando de um Estado que contribui tanto com o cenário na cional. A carência de mão de obra especializada foi inevitável. Atualmente, a escola gráfica do Senai está tentando recuperar esse prestígio, mas nos parece que a restauração por completo vai demorar um pouco”, analisa. É com essa visão que Cristovam mantém a Gráfica Vitória, com a colaboração do trabalho dos três filhos e a devida cautela que esse setor e a economia brasileira exigem. “A tecnologia utilizada nos equipamentos facilitou o aumento da produção gráfica, porém ainda há dificuldades estruturais no nosso país. Enfrenta-se concorrência de gráficas que usuf ruem de benef ícios por estarem ligadas a órgãos estatais ou entidades filantrópicas, que têm um tratamento tributário diferenciado”, pondera o empresário que fez da sua herança um patrimônio estadual.
SYNCRO
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OPINIÃO
E
Ref letir para crescer
dos à economia nacional É claro que estamos atrela er rev esc tem particularidades o convite para e global, mas nosso seg mento É com satisfação que recebi não o ent om o cenário econômico. ta Abigraf. O m podem minimizar ou piorar que este editor ial para a Revis ção edi a est lisar estas peculiaridades primeiro porque Desta forma, temos que ana poderia ser mais oportuno, e, e ens ana de soluções. Crescimento ria gráfica par is profundamente na busca ma traz informações da indúst da ia ênc tiragens, clientes que indo a presid mercado dig ital, redução de do seg undo, porque estou assum ha min xar e sim soluções, inovação oveitar para dei não querem mais produtos Abigraf Paraná e quero apr or. set so nos do íssimos, entre outras, são expectativas constante, equipamentos car visão sobre a realidade e as de nte fre à ar ho modelo de negócio af‑PR é est ações capazes de fazer o vel Assumir a direção da Abigr situ ade ilid sab os olhos. Os tempos em que tem a respon r se o empresário não abrir rui uma entidade de 48 anos, s fica grá 00 nas grandes e caras era o a cerca de 1.6 que investimento em máqui de contribuir para dar rum e ano por o ilhã esso passou. Hoje ter mais de R$ 1 b ônimo de prosperidade e suc sin paranaenses, que faturam ade ilid sab pon res grande problema se ela l pessoas. E a a máquina cara pode ser um um empregam por volta de 24 mi do, rca me so idade do mercado. E há sividade do nos estiver otimizada à necess não não reside apenas na expres s em s, eza ert uam fazendo investimento momento de inc itos empresários que contin mu mas sim por estarmos em lo, ica mp âm exe din a por a, nov à rop das da Eu se adequar pesados em impressoras usa que muitas empresas buscam que leva para de bon o equipamento importado. em bir der exi per de de o a só para ter org ulh do mercado sob pen e, cha lan des sas que estão sobressaindo brasileira não No Paraná mesmo, as empre o crescimento. A economia os lex ref os nte ram outros nichos, tido diretame já há alg um tempo vislumbra também por isso, temos sen s sta mi oti is ma ões canalizaram investimento . Se as previs dequaram seu parque fabril, rea desta estagnação econômica , 13 20 em % e estão a todo momento o no PIB de 2,4 a seg mentos mais rentáveis par apontam para o cresciment r. ngi ati a sig con ar esse patam tendências. Este é um dos procurando se antecipar às talvez a indústria gráfica nem bem no, a que o nosso setor der mo gráfico is viáveis, senão o único, par ma os inh O Paraná possui um parque cam o o natural, amadores estarã ipamentos e de capital cresça. Vai haver uma seleçã atualizado em termos de equ gar bri vão s is ado ma e par es e os mais pre as das maior fora do mercado em breve humano. Temos aqui alg um ficar so, estamos aca por o Nã agregado ao cliente. Quem or or. val set e do es sas de soluçõ rta ofe na respeitadas empre corre sério risco de sucumbir. concorrentes no Prêmio apenas na guerra de preços sempre entre os principais , ano e Est i. Pin do ting ou palestra nesta área áfica Fernan Em qualquer livro de marke Brasileiro de Excelência Gr m de e ord rec ro as e oportunidades se separe al com núme sempre fica claro que ameaç por exemplo, chegamos à fin os as am ar erg aliz Re enx ). uir (15 seg Quem con e de empresas por uma linha muito tênue. produtos concorrentes (42) e. ncia gráfica, elê exc de ais as trazem se manterá firm adu eaç est s am mio as prê oportunidades que um dos principais , ais ion a reg va pro des ida com ent ntes das que todo ano E o nosso papel, como dirige o Oscar Schrappe Sobrinho, s. ade nid a rtu vem opo aí as s m Ma . no Estado ociados a enxergare ass sos nos dar aju é evolução dos produtos feitos os na Abigraf Paraná, iculdade no mercado se tem É o que fazemos toda semana pergunta: por que tanta dif as ? har bal tra a par mentos e palestras com tem qualificada promovendo cursos, treina tecnologia de ponta e gente ios l sár tra pre cen em o os foc o em do que faz vem sen A resposta a essa pergunta e . ond PR re af‑ sob igr em Ab pensar fazemos na dos encontros semanais que a produção ua: líng da querem estar daqui uns ta pon na em sab E, em geral, todos a ga che o Nã da. anos: lamentando ter al está em que da indústria gráfica nacion de ras dei bra que ue perdido as oportunidades que provoq ser uma queda assustadora, e, dev que da que a ou comemorando o sucesso . Mas é um empresas por todos os cantos peito de suas empresas. lexão dos empresários a res necessariamente, gerar ref udo ret sob l, ona aci ncia intern do futuro do setor. Concorrê br do Brasil, como alta carga os nic jairleite@ajirg raf ica.com. crô s da China; problema io sár pre em o tod que es de questõ tributária; e uma inf inidade tivos macros que impedem mo , sim , são e, brasileiro conhec e ser gráfica. Mas a ref lexão dev o crescimento da indústria da rio etá pri pro ao e seja, cab feita de dentro para fora. Ou ão est não to pon fica em até que Bra sileira da Indústria Grá gráfica e aos gestores avaliar Presidente da Associação contra tendências nte fre de o end ) bat f-PR ré, igra ma a (Ab remando contra s atrás. Regional Paraná da, no que deu certo década sem volta e apostando, ain
J air L eite
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BRASILFORM
COM RESULTADOS SURPREENDENTES, A BRASILFORM SEGUE A RECEITA DO TRINÔMIO QUALIDADE, PRAZO E PREÇO, HARMONIZADOS POR UMA GESTÃO SEGURA E VOLTADA PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE DA EMPRESA.
ANO 22 Nº 95 DEZEMBRO/2013 Texto: Tânia Galluzzi
A diferença está no tempero
Fotos: Álvaro Motta
N
O casal Andréa e Sérgio Capuano dirige a Brasilform com o firme compromisso de manter um elevado padrão de qualidade nos seus serviços
a Brasilform, a porta que dá aces so à produção está decorada com uma ilustração onde se lê Oficina de Arte. Mas não se engane. Não há naquele espaço a mínima nostalgia do que foi um dia uma oficina gráfica. A empre sa é entendida e gerida como uma indústria, com processos controlados e normatizados e metas rigorosas a serem cumpridas. Ape nas num detalhe, que faz toda a diferença, a Brasilform se assemelha às primeiras oficinas: a atenção absoluta à qualidade. A junção desse cuidado com o cumpri mento dos prazos e com a prática de preços competitivos conquistou o segmento edi torial a ponto de a empresa trabalhar hoje com ociosidade zero. Em setembro, a Brasil form produziu 224 milhões de páginas qua tro cores. Para sair do excesso de ocupação, chega em dezembro mais uma impressora offset plana com 10 unidades de impressão.
Como isso é possível? O setor gráfico não está em crise? — indagaria você, caro leitor. E essa história de qualidade, prazo e preço, não é obrigação de qualquer gráfica? Sim, é isso mesmo que eles fazem. “Não inventa mos nada. Fazemos o arroz com feijão. Temos nossas contas controladas, não sangramos a empresa, não misturamos físico com jurídi co, investimos em tecnologia, monitoramos todos os processos, fazemos parcerias com clientes, fornecedores e sobretudo com nos sos colaboradores. Esta é uma indústria como outra qualquer”, afirmam, quase como em um jogral, Sergio Capuano e sua esposa Andréa.
Andréa, uma das sócias fundadoras da Brasilform ao lado da irmã, Priscilla Camargo, atua na área comercial. Sergio, ex-esportista, completamente envolvido com as artes gráficas, atua na área in dustrial. Brigas, nunca, assevera o casal. Talvez porque não dê tempo, tal o comprometimento da dupla com o negócio. Essa história começou em 1996, com a criação de uma gráfica com cerca de 50 funcionários, voltada para o segmento de impressos e formulários comerciais em Cotia, município da região metropolitana de São Paulo. Com a queda na demanda por formulários, em 2005 a Brasilform passou por sua primeira grande transformação, ajustando sua bússola para o mercado editorial. Da área comercial ao acabamento, todos os departamentos foram repaginados, praticamente fazendo surgir uma nova gráfica. Começava aí a corrida pela produtividade e pela eficiência através da adequação às normas gráficas. Qualidade acima de tudo Com a chegada da primeira máquina longa, uma offset plana oito cores, um segundo ciclo de ajustes consolidou a Brasilform no segmento editorial. “Passamos a oferecer às editoras a qualidade que
normalmente se vê em peças promocio nais”, diz Andréa. Em 2010 foi a vez da pri meira 10 cores, que ganhou no ano seguin te uma companheira e agora uma terceira máquina, elevando a capacidade produtiva para 288 milhões de páginas por mês. Com a nova impressora e investimentos direciona dos também à automação do fluxo de traba lho, vieram a aquisição de duas impressoras digitais e a atualização da pré-impressão e do acabamento. A adequação dos processos permitiu, ainda, redução dos impactos am bientais. Certificada FSC desde 2010, a Bra silform consegue rodar com apenas 2% de álcool nos sistemas de molha de suas offset. Instalada numa área de aproximada mente 6.000 m2, e contando com um parque gráfico atualizado e empenho total de seus colaboradores, o casal acredita que até o fi nal de 2014 todo o capital investido já tenha sido recuperado. A meta é manter a empresa saudável, fazendo mais com menos. “Espe ramos muito trabalho para 2014. Acredita mos no mercado editorial e continuaremos a trabalhar com muita dedicação, sempre agradecendo a Deus, aos clientes, forne cedores e colaboradores”, comenta Sergio.
Rua Rosalina de Moraes Silva, 71 06703-570 Cotia SP Tel. (11) 4615.1111 www.brasilform.com.br
SINDIGRAF SÃO PAULO 90 ANOS REPRESENTANDO A INDÚSTRIA GRÁFICA PAULISTA
Em 1923, nascia o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo - SINDIGRAF-SP, fundado por um um grupo de empresários visionários que acreditaram no potencial da Indústria Gráfica como um importante setor de desenvolvimento no Estado de São Paulo. Era o início de uma trajetória que completa 90 anos, que fez e continua a fazer de São Paulo referência em excelência gráfica, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Hoje o SINDIGRAF-SP representa mais de 7.000 indústrias gráficas que empregam 90 mil trabalhadores com um faturamento na ordem de R$ 18 bilhões. São 90 anos de uma entidade forte, unida e representativa, que se orgulha de estar presente no dia a dia dos brasileiros imprimindo revistas, livros, catálogos, jornais, envelopes, embalagens, cadernos e muitos outros produtos. Comemore conosco esta história de sucesso.
ANOS
UNIDOS IMPRIMIMOS TRANSFORMAÇÕES
Foto: Cesar Mangiacavalli
ACABAMENTO
Equipe da Greenpacking. Na segunda fila (E/D): Wagner Tasselli, vendas; Ailton Sena, laminação; Alex Rocha da Silva, serigrafia; Carlos Henrique de Oliveira Campanudo, expedição; Donizete Aparecido dos Santos, laminação; Marcos Mendes, gravação; Flavemir Oliveira Lins, offset; Bruno Felipe Marques de Jesus, líder de produção, e Marco Antonio de Oliveira, administração. À frente (E/D): José Carlos de Jesus, diretor; Marcio Fernando Francisco, serigrafia; Edson Francisco Ifran, operador líder; Edevaldo Rodrigues, transporte; Nivaldo Pereira dos Santos, offset, e Silvio Aparecido Teixeira, expedição.
GreenPacking aposta em recursos diferenciados Especializada em acabamento, a empresa quer disseminar aplicações que possibilitem maior enobrecimento dos impressos.
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GreenPack ing completou em novembro um ano de atividade no segmento de acabamentos gráficos. Não foi um início fácil, e José Carlos de Jesus, idealizador e diretor da empresa, na área há 20 anos, sabia muito bem o que o esperava. Por isso mesmo, diz-se até certo ponto surpreso com a receptividade do mercado e os degraus percorridos nestes doze primeiros meses. “Vamos fechar o ano acima do que imaginávamos. Não em termos de receita, mas sim de resposta dos clientes”, comenta o empresário. Além do prestígio de sua própria trajetória no setor, José Carlos atribui tal desempenho ao posicionamento da GreenPack ing, priv ileg ian do o atendimento diferenciado e a qualidade do produto final. Tirando proveito de uma característica que poderia até a tuar contra, o fato de ser
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pequena, a GreenPacking responde com agilidade na elaboração de orçamentos, na negociação e nos prazos de entrega. A meta é crescer, porém sem perder a proximidade e, especialmente, o entendimento das necessidades dos clientes.
José Carlos de Jesus, diretor da empresa
Localizada no Parque São Domingos, zona oeste da capital paulista, ponto estratégico em função da facilidade de acesso pela proximidade de duas importantes rodov ias, a Anhanguera e a Bandeirantes, a GreenPacking oferece os serviços de laminação e verniz, em suas vár ias versões, incluindo laminação holográfica, soft touch, metalizada e antirrisco, verniz com reserva e serigráfico de alta camada, termocrômico, fosforescente, texturizado, cintilante, perolizado e raspável. Na área de 450 metros quadrados trabalham 15 funcionár ios, operando quatro linhas automáticas de enobrecimento: duas de verniz serigráfico, uma de laminação e
caros, mas muita gente não usa por achar que são de difícil aplicação, comprometendo os prazos, e isso não é verdade. Temos trabalhado junto aos fornecedores de filmes e vernizes, assim como com os clien tes, viabilizando esse tipo de aplicação”, diz
o empresário. Uma das apostas, assumida em parceria com algumas gráficas, é o verniz serigráfico de alta cobertura. Aplicado pelo processo serigráfico, dispensa o relevo ao proporcionar o mesmo efeito no impresso através de uma maior camada de verniz. O empresário quer igualmente continuar a ministrar palestras técnicas, disseminando as boas práticas na pós-impressão. Plenamente satisfeito com a visibilidade atingida pela GreenPack ing em 2013, José Carlos espera, no próximo ano, completar a recuperação do capital investido na abertura da empresa. uma para aplicação de verniz total e com reserva. Eles têm atendido gráficas de todos os portes, finalizando peças promocionais, editoriais e embalagens, contando com frota própria para entrega. PRÓXIMA META: HOT STAMPING
Em 2014 José Carlos pretende investir em hot stamping, mirando sobretudo o segmento de cartuchos, além de acenar com a possibilidade de modernização das linhas já existentes. Outros recursos também virão, principalmente como resposta ao esforço da equipe da GreenPack ing para popularizar enobrecimentos ainda pouco usados, como os vernizes fotocrômicos e de alta cobertura, inclusive braile, e o “ecofilme”, de decomposição mais rápida no meio am biente. “Sim, esses acabamentos são mais
& GREENPACKING Tel. (11) 2936.2000 www.greenpacking.com.br
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EDUCAÇÃO
Walter Vicioni Gonçalves
A missanga, todos a veem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: Um fio de silêncio costurando o tempo. MIA COUTO – O FIO DAS MISSANGAS
Na mensagem a Fernando Pini, uma homenagem aos educadores
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esta edição dedicada ao 23 º‒ Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fer nando Pini, é mais do que justa a ho menagem a esse professor, que deixou sua mar ca indelével como pessoa e como prof issional. Fernando Pini não perdia de vista que sua prin cipal missão era mostrar caminhos para que seus alunos trilhassem. Concretizava, dessa forma, a missão de um verdadeiro educador. Com inspiração na minha convivência com Pini e no poema de Mia Couto, encontro no fio que dá forma, estrutura e corpo às miçangas e às pedras preciosas a imagem que traduz o tra balho que educadores realizam em suas escolas. Esse fio que dá vida, que dá existência às miçan gas, que produz aquilo que é a essência cardinal de nossas organizações, são educadores que o te cem. De barbante, seda, prata ou ouro, não im porta. São os educadores que tecem e que dão vida a esse fio flexível, mas resistente; escon dido, mas manifesto; provisório, porém eterno. Quando os alunos chegam, no primeiro dia de aula, são como pedras brutas, opacas e so litár ias. Com o tempo, fruto do trabalho rea lizado pelo educador, eles se transformam em gemas prec ios as, sólidas, valios as e únicas, aprendem a integrar um todo maior. Prontos
para seguirem adiante, formados, pelos cami nhos que cada um escolheu. Educadores lhes ensinam tudo o que eles precisam saber para serem bem sucedidos. Educadores lhes ensi nam a brilhar. Em poucas palavras, educado res lhes ensinam a ser. Esse fio que educado res produziram ao longo dos anos estará ali, para sempre, sustentando os sonhos e os atos de cada um deles. Unindo as miçangas. Os con tos de Mia Couto encantam a vida de quem os lê. Mestres ensinam a vida aos que os ouvem. Miçangas aqui, missangas lá. Apenas uma diferença na tradição lexicográfica do idioma; uma divergência ortográfica entre duas var ie dades do português. Iguais no colorido que tra zem à vida. Iguais no sentido que vocês dão à vida de cada um de nossos alunos. Stavroula Papadopoulos, educadora greco- americana, escreveu em um de seus espir ituo sos artigos que “gosta de pensar nos professo res como pipas, cujos espíritos despertam e se reanimam somente quando, levados pelo vento, voam livres, como que buscando alcançar o céu”. Segue ela, afirmando que os bons professores sabem — e podem — voar bem alto! Com a paixão que assumia cada missão, com a alegria que transmitia a todos que o cer cavam e com a integridade que caracterizou sua vida, Pini mostrou que é possível construir uma trajetória única e exemplar. É possível ser res peitado na profissão que escolheu. É possível, com ética, tornar-se um símbolo de homem e ci dadão. É possível transformar ideias em ações. Fernando Pini deixou-nos a certeza de que podemos voar alto na busca de nossos ideais e novos sonhos e de que juntos — educadores de hoje inspirados no exemplo dos educadores de todos os tempos — podemos tecer os fios que transformarão tais sonhos em realidade. Walter Vicioni Gonçalves Diretor regional do Senai‑SP, superintendente do Sesi‑SP e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo
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GESTÃO
Hamilton Terni Costa
A nova gráfica revisitada e as nossas dificuldades
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á cerca de oito anos escrevi um ar tigo nesta revista intitulado “Em busca de uma nova gráfica”. Ele era um resumo do que dizíamos em uma palestra homônima que apresentei em muitas cidades brasileiras além de diferentes países da América Latina, do México à Argenti na, observando diferentes reações: de ceticismo, incredulidade e preocupação, até entusiasmo, compartilhamento e ânimo. O que dizíamos então em essência? Que a forma de comunicação estava mudando com os novos meios digitais em crescimento e que o impacto na mídia impressa era inevitável e que exigiria uma nova postura das gráficas: sair de uma posição de reprodutora de originais para interagir com a cadeia de produção dos clientes; que já não havia produto gráfico — com exce ções como embalagens e poucos outros — que já não tivesse um substituto eletrônico; que o
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trabalho da gráfica passaria a ser medido tam bém pelos resultados alcançados pelo clien te; que o seu faturamento viria de um pacote de serviços, e não mais só de produtos impres sos; e que essas mudanças impactar iam a for ma de gestão das gráficas, exigindo uma nova postura comercial, mais rapidez e flexibilidade operativa. Uma nova gráfica. Ao longo do tempo fomos ampliando es sas colocações, mostrando que a interação com o cliente é uma questão estratégica entre po sicionar-se como suporte ou como integrante dos processos do cliente. Ou mesmo com pro dutos ou ofertas diferenciadas e únicas. Posicio nar-se como suporte é atender ao cliente quan do ele necessitar da melhor impressão, entrega, qualidade etc. Integrar-se aos seus processos é ajudar o cliente no desenvolvimento de proje tos, da sua mensagem ou até mesmo na busca de novos clientes para eles. É gerar demanda,
ao invés de esperar pela demanda. É desenvolver soluções pela detecção das verdadeiras necessidades do cliente. Essas mudanças, se feitas, implicam a revisão do modelo de negócio e tratamos de explicar o que faz parte desse modelo e como repensá-lo através de técnicas modernas e interativas. Ao mesmo tempo, insistir que, independentemente do posicionamento estratégico, a busca da eficiência operacional é imperativa pela própria evolução tecnológica que reduz tempos de processo e cria melhor controle das variáveis. Automatizar o repetitivo e reduzir custos internamente, ao mesmo tempo que procura reduzir custos de processos dos clientes. Na base de tudo, inovação. Não só pela utilização das novas tecnolog ias, na melhoria diá ria, do Kaizen, na inovação no atendimento, na percepção do cliente como um todo e nas pes soas dos clientes que lidam conosco, com seus problemas de negócio e pessoais a serem resolvidos. Daí por que uma abordagem comercial mais consultiva, buscando o foco do cliente, para onde ele está olhando e o que ele precisa para chegar lá. Incluindo uma abordagem mais recente na chamada venda desaf iadora, em que se ensina o cliente inclusive a ver melhor os seus problemas trazendo-o às nossas soluções. Ainda em aprendizagem, mas válida, como nunca, para os que querem adicionar valor às suas vendas. Sem esquecer de olhar para as inovações disruptivas, as que mudam a forma anter ior de fazer e usar as coisas. A oferta de soluções multimíd ias, pois assim é a comunicação hoje, mas oferecendo também o papel impresso com a sua parte — importante ainda — na divisão de míd ias. Sem esquecer da integração do cliente pela internet. Daí a necessidade de se envolver com o web-to-print, o que nem de longe significa só ter uma loja virtual, um e- commerce. Bem mais do que isso, saber usar a plataforma para incrementar sua venda nos clientes atuais, fidelizando-os e criando para eles facilidades na gestão dos seus negócios, e até mesmo desenvolvendo novos negóc ios para ele através do gerenciamento de franquias, filiais, concessio nár ias etc. Ou mesmo criando novos canais de venda para a própria gráfica. Nem precisamos
citar os exemplos internacionais. Já há gráficas brasileiras que recebem mais de 2.000 pedidos por dia pela internet via w2p, através de revendedores. Puro b2b. Resumo da ópera. O que o cliente — e nós mesmos como consumidores — queremos hoje e cada vez mais? Atenção e rapidez de respostas e entregas, algo pessoal que nos seja único, se possível customizado, com custo/benefício adequados, e ajuda. Ajuda? Sim, que nos ajude a resolver nossos problemas de comunicação, de custos de processo como redução de estoques e obsolescência, custos de produção e redução de erros, com novas ideias e funcionalidades que desconhecía mos, como o mater ial altamente personalizado, na quantidade certa, no tempo certo, no local certo, na interatividade possível com o digital, criando A DIFERENÇA NO MUNDO novos diálogos com nossos clientes. GRÁFICO DO QUE SE Pense nisso: as empresas e as pessoas não querem, em tese, comVIA HÁ OITO ANOS É prar impressão. Ou mater ial impresA CONTINUIDADE DA so. Elas compram os benef ícios que EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA a impressão traz em relação aos ouCOM MELHORES tros meios: relevância da mensagem, RECURSOS DA credibilidade, o tempo de leitura e IMPRESSÃO DIGITAL, OS atenção, o sensor ial do mater ial impresso . . . e a nossa oferta de soluções WORKFLOWS CADA VEZ para suas questões. MAIS COMPLETOS E COM Ora, para tudo isso é necessáDIFERENTES APLICAÇÕES rio alguma outra coisa em relação E A INTERATIVIDADE DO ao fornecimento gráfico trad ic io PAPEL COM O DIGITAL. nal: entender melhor o que o clien te quer e precisa e ensiná-lo e ajudá-lo a usar as soluções que temos e para as quais nos preparamos — desde que as tenhamos. Mais do que imprimir impecavelmente bem: nos envolvermos mais com o resultado daquilo que fornecemos a ele. Em seus problemas. Em termos bastante flexibilidade para adaptarmos nossa produção às suas demandas, que são variáveis, e, para isso, mesclarmos processos de produção e automatizarmos ao máximo nossos processos de gestão e de produção para reduzir custos, controlar mais e melhor as variáveis envolvidas, garantir a repetitividade dos trabalhos nos conectando ao cliente e facilitando os pedidos, controles e entregas. Com novembro /dezembro 2013 REVISTA ABIGR AF
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um pessoal envolvido e motivado sob uma li derança e visão de negócios vindas da direção e permanentemente compartilhadas. Liderança, visão, motivação, gente, tecno logia e processos. Os quatro primeiros itens são, de longe, os mais difíceis de se encontrar, desenvolver e implantar. Os dois últimos são os mais procurados, mas que já não garantem, por si, o sucesso do negócio, pois são meio, e não mais um patrimônio, como o eram as máquinas antigamente. Enfim, a Nova Gráfica se estabelece a par tir dessas premissas. Em um mundo acelerada mente digital, o que muda tudo. A diferença no mundo gráfico do que se via há oito anos é a con tinuidade da evolução tecnoló gica com melhores recursos da impressão digital, os workf lows AS MUDANÇAS LEVAM cada vez mais completos e com diferentes aplicações e a inte A UM NOVO NEGÓCIO. ratividade do papel com o di AINDA MAIS FLEXÍVEL, gital. A explosão das impresso MAIS INTEGRADO ras digitais de grande formato, DIGITALMENTE, MAIS das rotativas digitais, dos pro CONECTADO AO CLIENTE, jetos híbridos offset/digital e MAIS RELEVANTE COMO dos novos nichos a serem ex plorados: as impressoras 3D FONTE DE SOLUÇÕES — uma das bases da chamada ESPECÍFICAS, MULTIMÍDIA terceira revolução indust rial, E MAIS SUSTENTÁVEL. a da produção digitalizada, a impressão funcional que am plia a impressão de eletrôni cos e microchips, a novíssima impressão com grafeno para circuitos impressos em tecidos e outros substratos, a impressão de decoração do piso cerâmico às paredes e móveis — e mui to mais. Cada vez mais a gráfica, a Nova Grá fica, será parte do desenvolvimento de nichos com mais ou menos relevância, mas manterá sua relevância nesse sentido. O que só amplia e potencializa as possibilidades daqueles que já definiram seu caminho estratégico — tal como discorremos em artigo específico aqui mesmo nesta revista — e que partiram para as mudan ças do seu negócio, como também descrevemos Hamilton Terni Costa em outro artigo na mesma sequência. hternii@anconsulting.com.br Mas, quais são as maiores barreiras que é Diretor Geral da ANconsulting, ainda observamos nas gráficas brasileiras para www.ansconsulting.com.br, essa mudança? ex-presidente da ABTG é também um dos criadores e coordenadores Em primeiríssimo lugar, a resistência em do curso de Pós Graduação Gestão aceitar que o mundo mudou e, como tal, mu Inovadora da Empresa Gráfica na dou o mercado gráfico. Pode parecer incrível, Faculdade Senai Theobaldo De Nigris mas o predominante é sempre agirmos assim. onde ministra as matérias de Gestão Estratégica e Marketing Industrial. Como diria o guru de gestão Gary Hammel, REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
em momentos de mudanças “a maioria das pessoas de um setor apresenta o mesmo tipo de cegueira: todas estão atentas e desatentas para as mesmas coisas”. Já que sempre fizemos assim, para que mudar? Ou esse negócio de criar é com a agência, esse negócio de mídia digital é para o Google e o negócio de imprimir é com a gente. Não mais, infelizmente, uma vez que os mercados convergem e as fronteiras setoriais já se rom peram há tempos. Onde começa e termina a gráfica? Ou onde começa e termina a agência de propaganda? O interessante é que nas agên cias a grita sobre as mudanças é a mesma . . . Em segundo lugar: competência. Sem dú vida não está e não será fácil ter profissionais capacitados. Por um lado, pela def iciência edu cac ional do País. Gravíssima. Por outro, pela atratividade do setor aos mais jovens, em um mundo onde o senso comum é de que a impres são vai desaparecer e que o substrato papel é um vilão da natureza. Além disso, também é importante notar que as novas gerações de em presár ios são, em boa parte, mais instruídas e capacitadas. Excelente sinal para a mudança. Em terceiro lugar, muito em decorrência da questão acima, é a adoção de softwares e work flows adequados. Para muitos pura bobagem. Para a maioria, na realidade, a incapacidade de lidar com algo que não conhece e não domina. Não saber usar adequadamente os softwares é algo incrivelmente comum para muitos que os compram. Em geral com muito mais fun ções de que necessitam e com bom desperdí cio em relação a custo e benefício. Essa é uma questão em pauta em países como os Esta dos Unidos, por exemplo, e que será também nossa em pouco tempo. Além disso, temos as questões estruturais do País, como tributação, informalidade, tari fas desiguais de importação entre o importado e o produzido aqui, taxação da produção, buro cracia etc., etc., o que afeta a todos. Ainda as sim, os que estão inovando, agregando solução e valor, estão tendo retornos acima de média. Enfim, as mudanças levam a um novo ne gócio. Ainda mais flexível, mais integrado di gitalmente, mais conectado ao cliente, mais relevante como fonte de soluções específicas, multimídia e mais sustentável. Resta saber quais são os que o acompanham, se adaptam, se antecipam e sobressaem. Para muitos, infe lizmente, poderá ser uma descoberta tardia e irreversível. Se já não for. Que tal começar hoje mesmo?
SOFTWARE
EFI Metrics lança IQuote na Print 13 Com versões em espanhol e inglês, além do alemão, que está a caminho, a meta é levar o software de orçamentação, desenvolvido no Brasil, para uma centena de gráficas nos próximos dois anos.
C
inco dias de feira, 103 empresas interessadas, uma venda efetivamente realizada. Esse foi o saldo da participação da EFI Metrics na Print 13, que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, no início de setembro. Pouco? Absolutamente não, na visão de Osmar Barbosa, gerente geral da divisão de softwares de produtividade na América Latina. A divisão foi para a feira com uma missão a cumprir: lançar o IQuote, software de orçamentação desenvolvido pela Metrics em 2010 e que agora sai em versão em inglês, ajustada para o mercado mund ial. “A receptividade foi acima do esperado. Representantes de 103 empresas assistiram às demonstrações do produto, querendo entender o que o IQuote pode oferecer. Fechamos negócio com uma empresa norte-americana na feira e depois com uma grande gráfica da África do Sul. Agora estamos segurando um pouco
as vendas fora da América Latina para primeiro consolidarmos esses dois negócios”, afirma o executivo. A cautela está na essência do próprio produto. Mesmo permitindo o uso de templates para agilizar a implantação, o IQuote, centrado na flexibilização e automação do processo de criação de orçamentos, é tanto mais eficiente quanto maior seu grau de parametrização, de acordo com Osmar Barbosa. À medida que o software é alimentado com informações específicas, agrega-se inteligência ao sistema, elevando sua eficiên cia. As variáveis são inúmeras. O software, que pode ser acessado via web, trabalha com impressão offset, digital e flexográfica, na produção de livros, revistas, peças promocionais, grandes formatos, rótulos e etiquetas e embalagens rígidas e flexíveis, não só calculando os custos, mas apontando a configuração de produção mais adequada e rentável. Tal nível de automação
atende a demanda das gráficas por redução de custos, eficiência e aumento de produtividade, bem como ajuda as empresas a lidarem com a dificuldade de encontrar profissionais qualificados. “O que diferencia o IQuote é o fato de que o vendedor insere as especificações de um trabalho com base nos elementos e nas propriedades do produto final, e não nos processos técnicos necessár ios para produzi-l o. Essa distinção é importante porque elimina a necessidade de os usuár ios entenderem a complexidade técnica envolvida na produção do trabalho. Ao mesmo tempo, se desejado, também é possível interferir e modificar a solução criada automaticamente pelo sistema”. EXPANSÃO
Atualmente o IQuote está sendo utilizado por 17 empresas no Brasil, de vár ios portes e segmentos, desde gráficas como Log & Print, Donnelley e Tiliform até a chape coense Arcus. O produto está igualmente na Argentina, na Triñanes Gráfica, assim como em quatro empresas mexicanas. A meta, de acordo com Osmar Barbosa, é atingir uma centena de có pias implantadas até 2015. “Acabo de voltar da reunião trimestral da EFI nos Estados Unidos com autorização para ampliar nossa equipe aqui no Brasil, que hoje é de 80 pessoas”. Além do centro de desenvolvimento em São Paulo, a expansão do IQuote em nível mund ial conta com o suporte de equipes nos Estados Unidos e Índia. O soft ware entrará como ferramenta padrão de orçamento para os sistemas de gestão (ERP) EFI Monarch e EFI Radius, e a versão em alemão já está a caminho. & EFI METRICS Tel. (11) 2199.0100 www.metrics.com.br
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Assunta Camilo
A atmosfera do Natal nas gôndolas com embalagens de papel‑cartão! Em recente viagem de pesquisa à Europa, a especialista Assunta Camilo encontrou as lojas já em clima de Natal, com primorosas decorações que encantam os consumidores e criam atmosfera motivadora para as compras.
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entro do contexto da magia natalina, é impossível resistir à beleza e impacto visual das embalagens de papel-cartão, que reinam com suas cores e formatos nas prateleiras e gôndolas, abusando dos recursos gráficos e acessór ios. Na Inglaterra, os tradicionais pudins de Natal, mesmo os de marcas próprias, como o caso da rede Sainbury’s, se diferenciam dos demais por utilizar cartuchos. A cor dourado-fosca impressa pelo sistema offset eleva o padrão de apresentação, com as estrelas cadentes
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
e a foto do delicioso pudim dando água na boca! A grande rede inglesa Marks & Spencer apresenta em sua linha de chocolates estojos que, mesmo num design clean, protegem e promovem os delicados bombons. Outro gigante da rede inglesa de supermercados, o Tesco, entrega seus kits de beleza, como o Extracts, já embalados para presente, promovendo com isso conveniên cia e serviço para o consumidor. A Mars e a Cadbury lançaram caixinhas pequenas contendo apenas 70 gramas de chocolate idênticas às tradicionais embalagens das marcas Celebrat ions e Roses, respectivamente. As embalagens menores estão por toda a parte, numa demonstração clara de segmentação e redução do tamanho das porções. A Nestlé trouxe diretamente do Polo Norte, terra do Papai Noel, um tubo de papel-cartão com botões de chocolate Milky-
bar. A arte com o trenó, as renas e os laços cria um cenário atrativo e a embalagem, após a degustação dos chocolates, transforma-se num porta-brinquedo ou chocalho. A belga Guylian, famosa produtora de chocolates artesanais, preferiu o formato trad icional da árvore de Natal. O vermelho segue “iluminado” por estrelas aplicadas com hot stamping dourado. A tentação da marca, o cavalo-marinho de chocolate, localiza-se no centro como um convite ao prazer. A árvore é montada manualmente e permanece impecável mesmo após o transporte. Depois do “uso”, essas embalagens costumam servir como elemento de decoração, o que contribui para reforçar ainda mais a marca na mente dos consumidores. A Weihnachtshutte é um exemplo clássico, pois a casinha do Papai Noel, com direito a janela que permite conferir o in ter ior repleto de chocolates, tem suporte
Venha para a
para manter os personagens perfeitamente em pé. Os chocolates podem ser retirados pelo “fundo”, numa porta picotada, sem a necessidade de desmontar a casinha, deixando-a perfeitamente pronta para se transformar num objeto. A italian a Ferrero, sempre surpreen dendo com suas embalagens inusitadas e cheias de sonhos, utilizou-se da estrela de Natal, que é a eterna referência da época natalina, para compor sua embalagem formada por 14 bombons, na cor padrão da empresa (o laranja), destacando o conjunto no ponto de venda. Apenas os bombons, que ficam no centro da embalagem, contêm impressão com estrelas ao redor, renas e árvores aplicadas pelo processo de hot stamping, tudo no tom laranja, um luxo! As estrelas são montadas manualmente, mas mesmo assim resistiram à viagem e
chegaram até aqui perfeitas! A pequena estrela foi a embalagem que mais nos cativou! Ela segue a mesma arte do modelo grande, porém para quatro bombons: é formada a partir de faca de corte e vinco, contendo uma fita vermelha para permitir que seja pendurada na árvore como decoração. Imaginem o brilho dos olhos dos pequenos consumidores ao depararem com uma árvore assim, carregada de doces sonhos! Com certeza será um momento mágico criado por belas e delicadas embalagens de papel- cartão, que, com sua forma e cores, trazem o encanto do Natal para os lares. Assunta Napolitano Camilo, Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa é Membro do Conselho Científico-Tecnológico do Itehpec.
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CADA VEZ MAIS VERDE
A ABTG Certificadora acredita em um futuro mais sustentável para a indústria gráfica. Por este motivo, acabamos de lançar o Selo de Qualidade Ambiental ABTG Certificadora, um símbolo de diferenciação e reconhecimento às empresas cujas práticas contribuem para a preservação do meio ambiente e melhor qualidade de vida desta e das gerações futuras.
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Sustentabilidade líquida
O compromisso da indústria gráfica de reduzir os danos ao meio ambiente, minimizando o consumo de água e tratando efluentes, demonstra o empenho em fazer do verde a “cor” predominante no setor. Texto: Juliana Tavares
A
responsabilidade amb ient al é uma das práticas mais em pregadas na indústria gráfica desde que os critér ios de sus tentabilidade se tornaram não apenas imprescindíveis para o futuro do plane ta, mas também para a correta postura merca dológica. Visando ao cumprimento dessa prer rogativa, diversas etapas da produção do setor têm sido analisadas e aprimoradas, com o ob jetivo de minimizar os impactos no meio am biente. Uma delas é o tratamento dos efluen tes líquidos, parte fundamental desse processo. Embora não esteja entre as atividades in dustriais que mais consomem água, o setor gráfico faz uso de uma quantidade significati va do insumo em algumas de suas operações. Dados levantados em 2008 pela Assoc iaç ão
Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), que integraram a segunda edição do Guia Técni co Ambiental da Indústria Gráfica – Série P+L , realizado pelo Sindigraf-SP em parceria com a Companhia Ambiental do Estado de São Pau lo (Cetesb), mostraram que o consumo total de água em uma gráfica varia entre pouco menos de 0,17 metro cúbico a mais de 9 metros cúbicos por tonelada de mater ial acabado produzido. Quando se trata de efluentes líquidos, por sua vez, esse percentual aumenta e congrega to dos os processos necessár ios para o setor. É o que explica Ricardo Marques Coube, coorde nador do Grupo Empresar ial de Sustentabili dade da Abigraf-SP (GE-Sustent). Segundo ele, além da lavagem das máquinas, são gerado res de resíduos os processos de pré-impressão (efluentes e retalhos de chapas de alumínio),
Estação de Tratamento de Efluentes da Gráfica Cometa, que está em funcionamento desde 1997
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SUSTENTABILIDADE
impressão (latas de tintas, aparas, substratos, efluentes, blanquetas etc.), pós-impressão (re síduos de cola, lâminas, aparas de substratos) e até o produto final (resíduos de fitas adesivas, papel, plástico etc.). No entanto, se por um lado existe uma lista considerável de efluentes industriais gerados pela indústria gráfica, por outro existem diversas maneiras de tratá-los e, por conseguinte, reduzir seus efeitos. Para isso, o método mais intensivamente adotado é o da Estação
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de Tratamento de Efluentes (ETE), que pode ser terceirizada ou instalada na própria gráfica. Com ela, o fechamento do círculo vir tuoso da sustentabilidade se aproxima ainda mais da excelência. QUEM FAZ ACONTECER
Segundo o coordenador do GE -Sustent, pode- se aferir que, em média, 40 kg de tonelada produzida no setor são coprocessadas nas estações de tratamento. Essa estimativa ilustra
Após a implantação da ETE, a IBBS Rótulos e Etiquetas economizou 40% no consumo de água
um comprometimento que vem de muitos anos atrás, como é o caso da Gráfica Cometa, que construiu sua ETE em 1997 e se mantém sustentável até hoje. Localizada em Lajeado, município do Rio Grande do Sul, a empresa preferiu cuidar por conta própria de seus resíduos líquidos, seguin do as normas estabelecidas pela Fundação Es tadual de Proteção Ambiental (Fepam). Após esses 16 anos de operações, a gerente admi nistrativa Lúcia Junges afirma que essa atitu de é mais do que uma obrigação empresar ial. “Desde que passamos a tratar de nossos efluen tes não env iamos nenhum líquido contamina do para a natureza. Isso, sem dúvida, é extre mamente importante, principalmente quando falamos de um setor cujos resíduos são tão poluentes quanto o gráfico”, comenta Junges. Além do gerenciamento consciente dos re síduos, a Cometa ampliou o exercício da sus tentabilidade em outros setores da empresa. Alguns exemplos são a aquisição de equipamen tos — em que há a preferência para aqueles que minimizam os impactos ambientais — e insu mos, que foram substituídos por métodos cada vez mais ecologicamente corretos. Como con sequência dessas ações, Junges destaca a eli minação de filmes, fotolitos e líquidos revela dores, fixadores contaminantes, e a reciclagem
de 960 kg de embalagens metálicas — apenas em 2010 — como os que mais elucidam as van tagens de manter uma gráfica sustentável. Quem também enxergou essa necessidade foi a IBBS Rótulos e Etiquetas, que, com sete anos de mercado, iniciou o processo de tra tamento dos efluentes líquidos. Sed iad a em Curitiba, no Paraná, a IBBS têm como princi pais causadores dos resíduos a limpeza de ro los, cilindros e bandejas com resíduos de tin tas. Para tratá-los, a gráfica utiliza processos químicos, físicos e biológ icos, de filtração e de sinfecção. Dessa forma, o que antes não tinha mais usabilidade pôde ser devidamente reen viado à rede pública de esgoto e ser reutiliza do pela empresa. “A partir do momento em que implantamos a ETE , em 2008, conseguimos estabilizar o PH da água tratada e gerar uma economia de 40% no consumo de água”, relata Kátia Lima, sócia-d iretora da IBBS. A gestão ambient al da empresa também não se resume unicamente ao tratamento dos efluentes industriais. No mesmo princípio de desenvolvimento ecológico, a IBBS realiza coleta seletiva, coprocessamento de resíduos, controle de pragas, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), entre outros projetos. Outro exemplo de como reduzir os danos ao meio ambiente vem da cidade de Vinhedo,
A Log&Print implantou o Sistema de Tratamento de Efluentes Sanitários há 11 anos
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SUSTENTABILIDADE
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
Estação de Tratamento de Efluentes da Gráfica Cometa
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inter ior de São Paulo. Atuando no setor gráfi co há mais de dez anos, a Log&Print estabelece tratamentos específicos para cada tipo de resí duo: os industriais são manuseados externa mente, enquanto os sanitár ios ficam sob sua responsabilidade. Para essa tarefa, a empresa utiliza uma ETE biológ ica, cujo processamen to consiste em manter uma grande quantida de de microorganismos aeróbios facultativos, especialmente as bactér ias, em contato com a
Boas práticas de gerenciamento Desenvolver projetos para reduzir a geração de resíduos na fonte Estabelecer procedimento(s) para a gestão de resíduos na produção — um Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos (PGRS) — e treinar os funcionários Controlar e arquivar os registros de destinação dos resíduos Armazenar apenas em locais adequados e sempre devidamente identificados, durante o menor tempo possível Verificar se as transportadoras atendem às obrigações legais Destinar resíduos apenas às empresas licenciadas Desenvolver projetos que aproveitem cada tipo de resíduo da forma mais nobre possível Fonte: Grupo Empresarial de Sustentabilidade da Abigraf‑SP (GE‑Sustent)
matéria orgânica presente nos despejos e pro mover a oxidação bioquímica de seus poluentes. Todos os efluentes que passam por esse siste ma são direcionados para um ponto de descar te especial, conforme previsto em decreto da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. “O resultado desse trabalho é o tratamen to de 100% dos efluentes gerados pela empre sa”, reforça o diretor industrial, Michel Rodri go Texeira, da Log&Print. Ele também enfatiza a aplicação dos três pilares da sustentabilidade — Ambiental, Social e Econômico — nesse pro cesso de descarte consciente dos resíduos líqui dos. “O reaproveitamento de insumos, não só na indústria gráfica mas em todos os setores da economia, atende integralmente esses pi lares ao evitar a poluição, praticar a preserva ção e evitar possíveis custos excedentes com a aquisição de novos insumos”, conclui. Reunir os procedimentos que estão na teo ria e adaptá-los à realidade gráfica exige, além do comprometimento ambiental e social, um investimento significativo e uma postura cau telosa para saber como e o que fazer — tudo de acordo com as normas ambientais vigentes no País. Ricardo Coube orienta: “As empresas devem procurar assistência espec ia l iz ad a no ramo, já que se trata de uma implantação que demanda um rígido controle. Para as de porte menores, por exemplo, a recomendação é pro curar uma empresa específica para destinação de resíduos”, finaliza. O engajamento e a cons cient iz ação das gráficas são os componentes essenciais para fazer da indústria um exemplo de crescimento verde.
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mira aumento de participação no segmento de blanquetas
Texto: Tânia Galluzzi
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A
posição de liderança em vendas e fabricação de blanquetas conquistada pela Trelleborg, multinacional de origem sueca do ramo de tecnologia em polímeros, veio justamente da aquisição da fábrica de blanquetas de uma empresa brasileira, a Day Brasil, detentora da marca Printec, em outubro do ano passado. A companhia já havia fincado bandeira em solo tupiniquim com a construção de uma fábrica em Santana de Parnaíba (SP), em 2010, que na época da negociação estava sendo preparada para a produção de blanquetas. Porém, os planos mudaram com a anuência da Day Brasil para a concretização do negócio, empurrando a Trelleborg para a liderança e reposicionando a unidade de Santana de Parnaíba para o segmento de mangueiras de óleo para aplicações marítimas, um dos mercados nos quais a companhia também atua no Brasil (o outro é a divisão que fabrica pneus para máquinas agrícolas e florestais, empilhadeiras e máquinas industriais).
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Movendo-se com desenvoltura no universo das consolidações, há 10 anos vár ias foram as consultas da Trelleborg junto à Day Brasil. O interesse estava no fato de a empresa brasileira, de controle familiar, com mais de 40 anos de atuação, ser o único fabricante de blanquetas
Fotos: Álvaro Motta
A Trelleborg tornou-se, em 2012, o maior fabricante mundial de blanquetas. E a meta é crescer ainda mais, especialmente em países menos afetados pela crise mundial, como o Brasil, onde já é líder.
Antônio Menezes, gerente de vendas
no Hemisfério Sul. Com capacidade para produzir acima de 800 mil metros quadrados ao ano em sua unidade de Bar uer i (SP), exportava 80% de sua produção para as Américas Latina e do Norte, Europa e Ásia. No Brasil, cujo consumo gira em torno de 200 mil metros quadrados ao ano, ficou, em 2012, a maior fatia desse volume. Para dimensionar esses números, o mercado norte-americano demanda 1,7 milhão de metros quadrados de blanquetas ao ano. Antes da Day Brasil, a Trelleborg, fundada em 1905 com a fabricação de pneus, artefatos industriais de borracha e guarda-chuvas, entrou no segmento de blanquetas, e em 2006 foi dado o primeiro passo nesse sentido, com a compra da norte- americana Reeves Brothers Inc. Dois anos mais tarde, foi a vez da MacDermid Offset Printing Blankets, também dos Estados Unidos. PLANOS PARA 2014
Para as gráficas brasileiras, a chegada efetiva da Trelleborg representou uma maior oferta de produtos. Às linhas já existentes foram acrescidas novas blanquetas para máquinas offset
rotativas e para metalgrafia. “O que não produzimos aqui estamos trazendo de outras unidades e agora temos produtos para todos os segmentos e exigências de qualidade”, afirma Antônio Menezes, gerente de vendas, há 10 anos trabalhando com a marca Printec. É possível que alguns desses produtos passem a ser fabricados em Bar uer i em 2014. “Temos soluções para todos os processos, mas a ênfase no momento é a área de embalagens, sem dúvida a mais promissora”, comenta o gerente. Com os reforços em seu portfólio, a meta para 2014 é atingir a maior participação possível, no mercado nacional de blanquetas. Sem ilusão com relação à expansão do mercado gráfico, Antônio Menezes sabe que o caminho é a maior penetração no inter ior, ampliando a cobertura em todas as reg iões. Isso cont inuará a ser feito através dos distribuidores da Trelleborg, responsáveis por 77% das vendas da empresa, com o apoio de uma campanha de market ing intensa, visando tornar a marca Trelleborg conhecida em todo o País. “Vulcan, Rollin e Printec são nomes que o mercado domina. Queremos associá-los à Trelleborg, unindo os atributos de qualidade e eficiência que essas marcas carregam”.
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MEMÓRIA
Jahyr de Castro. Um dicionário que não existe mais Agregador, ético, cordial, otimista. Assim era Jahyr de Castro, que dedicou 60 anos de sua vida ao segmento de celulose e papel.
J
Foto: Gilberto Freitas
ahyr de Castro seguia um dicionár io que se perdeu no tempo. Correção, ética, cordialidade e companheirismo, mesmo para com seus concorrentes, eram caracterís ticas impregnadas em sua personalidade, que o transfor maram em referência no mercado brasileiro de celulose e papel. Um dos fundadores da Associação Nacional dos Pro fissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados (Ana ve), “a própria personificação da entidade”, como afirma Theodolino de Oliveira Borges, atual presidente da asso ciação, Jahyr de Castro faleceu no dia 22 de outubro, aos 80 anos. Internado desde o dia 1º‒ de junho, vítima de um acidente vascular cerebral hemorrágico, Jahyr deixou a es posa, Lídia, com quem foi casado por 57 anos, três filhos — Dorothy, Margareth e Gerson — e seis netos. Com formação em filosofia e sociolog ia, Jahyr começou a traba lhar nas Indústrias Klabin de Papel e Celulose em 1953, como officeboy. Na companhia desenvolveu toda a sua carreira profissional, chegando ao cargo de diretor comercial. “Nos conhecemos em 1987, trabalha mos juntos até sua aposentadoria, em 1998, e acabamos nos tornan do grande amigos”, comenta Theo Borges. “Ele era totalmente dedi cado ao trabalho, numa postura quase sacerdotal, mas muito fácil de lidar. Sabia delegar funções como ninguém, permitin do que as pessoas à sua volta evoluíssem”. Assim ele tam bém era com os filhos, como conta Gerson: “ele nos apoia va em todas as nossas decisões”. Jahyr acabou levando o amigo para a Anave, da qual Theo Borges tornou-se vice- presidente e é agora o presidente. “Para a Anave trata-se de uma perda irreparável. Ele conhecia absolutamente tudo do setor, era um homem positivo, agregador. Será difícil seguir sem ele”, diz Theo Borges.
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Jahyr era um vendedor nato, nas palavras de Valdir Pre mero, vice-presidente da Anave e gerente de negócios inter nacionais da Samab. Ele foi o primeiro homenageado pelo Prêmio Vendedor do Ano, oferecido pela Anave a partir de 1988. “O Jahyr era desse tipo de pessoa que não se encontra mais. Valorizava os relacionamentos, preocupava-se com as pessoas e conquistou alto grau de credibilidade no mercado”. Como vár ias outras associações, a Anave nasceu de reu niões informais, como contou o próprio Jahyr em entre vista à Revista Anave, em 2011, por conta da comemoração dos 40 anos da entidade: “Começamos a fazer reuniões em restaurantes em São Paulo. Alguns nem existem mais. Delas participavam muitos gerentes e diretores comerciais das empresas do setor. Naquela ocasião, as indúst rias que nós representávamos vendiam principalmente para os atacadistas, distribuidores de papel ou convertedores. Como nosso contato era diretamente com os diretores e proprietários dessas empresas, ficava muito fácil informá-los que estávamos formando uma associação e gostar íamos que toda a equipe comer cial deles entrasse como associada”. No final dos anos 70, Jahyr teve de se afastar da entidade de vido a sua evolução prof issional na Klabin, respondendo às demandas de uma empresa que crescia acom panhando a evolução do setor de celulose e papel. Anos de pois retornou à diretoria da associação, da qual não mais se desligou. Em 2011, ao deixar a presidência nas mãos de Theo Borges e assumir a diretoria executiva, falava com en tusiasmo do setor e dos 40 anos da entidade: “Sigo sempre com aquele espírito de vendedor, muito otimista, de querer ver sempre a associação crescendo. ( . . . ) Espero que possamos con tinuar buscando melhor ias e que a entidade continue trilhando o desenvolvimento. Lutamos para manter esse trabalho”.
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HISTÓRIA VIVA
Foto: Álvaro Motta
Paulo Panossian era o nome por trás do Estúdio Cinco Fotolito, empresa que fez história no segmento promocional durante a década de 1970. A trajetória do estúdio foi curta e fulminante. Foram apenas 13 anos, com direito a um breve retorno, suficientes para marcar decisivamente um período áureo da fotolitografia. Tânia Galluzzi
Paulo Panossian Retrato de uma época
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Estúdio Cinco surfou as ondas provocadas pela maré que encorpou a propaganda no Brasil. Numa época em que qualidade era diferencial, e não condição sine qua non, a empresa agarrou- se à excelência, traduzindo em rolos e mais rolos de filme as demandas de profissionais cria tivos, passionais e ávidos por novidades. Para muitos, tal per íodo representa a fase áurea da publicidade brasileira, quando nas agênc ias apareceram pela primeira vez as duplas de cria ção, ideia trazida do exter ior por Alex Periscinotto, fase assinalada pela conquista das primeiras premiações em festivais internacionais. Aqui não conta apenas a qualidade técnica exigida por aquele que foi considerado um dos melhores retocadores da Editora Abril. Fator definitivo para a distinção do Estúdio Cinco foi a generosidade de Paulo Panossian. Generosidade na partilha do conhecimento, no desejo de estabelecer um relacionamento profundo com seus funcionár ios, a ponto de converter o
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
chavão vestir a camisa em resultados efetivos. Generosidade na disposição para levar informação para além da empresa, colocando o Estúdio Cinco como pioneiro na promoção de se minár ios não só no Estado de São Paulo, como em vár ios outros. Generosidade e reconhecimento ao valor do outro em oferecer, de forma inédita no meio, correção trimestral de salár ios. Além do que aprendeu com o pai, o imigrante armênio Nazareth Panossian, que lhe mostrou a importância de dar valor a toda e qualquer oportunidade, Paulo teve em sua formação duas figuras fundamentais: Ignaz Johann Sessler e Victor Civita, desbravadores natos. Aos 14 anos, Paulo entrou na Abril, tendo a felicidade de começar como office boy de ambos. As andanças pelo centro de São Paulo foram subst it uíd as pelo estágio no departamento de fotografia da editora, depois na montagem e então na fotomecânica. “Todos esses recursos que o pessoal faz hoje no Pho toshop a gente fazia na mão”, conta Panossian.
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Em 1964, ele deixou a Abril como subchefe da rotogravura. Quer ia casar com Nazira, sua companheira até hoje, e para isso precisava do montante que seria pago através do acordo feito com a editora. Passou pelas principais empresas de pré-impressão, Lastri, Bosatelli e Repro, com um intervalo de alguns meses como baterista na temporada da banda Pop 5 na lendária casa de shows paulistana Urso Branco. 2
VIDA EMPRESARIAL
Somando aprendizados, em maio de 1972, ao lado de quatro sócios e 23 funcionár ios, abriu o Estúdio Cinco Fotolito, na Rua dos Italianos, no Bom Retiro. “Naquela época sobrava trabalho, e os estúd ios acabavam não dando atenção para as agências de fora de São Paulo. Por isso, logo que começamos, saí pelo País atrás desse mercado. Vendendo qualidade, logo no primeiro mês nosso faturamento foi três vezes maior do que 3
1 Ignaz Johann Sessler exerceu grande influência na formação profissional de Paulo Panossian desde seu ingresso na Editora Abril aos 14 anos 2 Revelando um grande talento como retocador e acumulando conhecimentos sobre os processos gráficos, Panossian passou pelos departamentos de fotografia, montagem e fotomecânica da Abril e, ao sair, após oito anos, já era subchefe da rotogravura Foto de 1964 3 Depois de um período em que manteve o Estúdio Cinco desativado, Panossian reabriu a empresa no final de 1989, tendo ao seu lado os filhos Reinaldo, Claudia e Cristina (que não aparece na foto), encerrando definitivamente suas atividades em 1998
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Em 1980, quando o Estúdio Cinco contava com 200 funcionár ios, os ventos inverteram- se radicalmente. A empresa, em virtude de um empréstimo solicitado à Caixa Econômica Esta dual para a compra de novos equipamentos, se viu envolvida num escândalo político que se arrastou por mais de três anos. Não havia nada a provar contra o Estúdio Cinco, mas a conf iança nos seus serviços foi abalada. Depois de vender tudo, a empresa foi desativada em 1985. Paulo partiu para o ramo de confecção e entrou como sócio em um fotolito em 1987, rea brindo o Estúdio Cinco ao lado dos filhos Reinaldo, Claudia e Cristina no final de 1989. A realidade do País era outra, e os vár ios planos econômicos, sem contar as mudanças tecnológicas, fizeram que a empresa vivesse de altos e baixos, encerrando definitivamente suas atividades em 1998.
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4 Seção de fotomecânica do Estúdio Cinco, em 1979 5 A imponente fachada da sede própria do Estúdio Cinco Fotolito, no bairro paulistano do Bom Retiro, onde a empresa chegou a ter 200 funcionários e era uma das líderes do mercado 6 E xímio baterista, Panossian chegou a dedicar-se profissionalmente à música em alguns períodos, integrando a banda Pop 5, criada por ele, apresentando-se na lendária casa de shows Urso Branco, em São Paulo Foto de 1963 7 Maria Panossian recebe das mãos do irmão, Paulo, o diploma do curso de fotolitografia, ministrado por Mario Carramillo Neto (ao centro) no auditório “Ignaz Johann Sessler”, do Estúdio Cinco
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imaginávamos”, diz Paulo. Em três anos o Estúdio Cinco já se emparelhava com Lastri e Repro, tornando-se, ao lado da Repro, o principal fornecedor da Editora Abril. O desejo de valorizar a indústria gráfica aproximou Paulo das associações do setor. Ele foi um dos responsáveis pela formação do grupo setor ial da Abigraf reunindo empresas de fotolitografia, atuando também junto à ABTG. 7
Aposentado desde 2001, Paulo mudou-se para Jaú fugindo da violência da capital paulista, depois para Santos e agora está em São Carlos. No inter ior ele pôde dedicar-se a uma paixão antiga, o jornalismo. Trabalhou em TV e rádio, falando sobre política, economia e futebol, e atualmente, além de atuar como consultor na área de logística de produção, escreve informalmente para dezenas de jornais de todo o Brasil, do Diár io do Nordeste ao O Estado de S.Paulo, que frequentemente publicam seus textos. Não há como, Paulo Panoss ian não consegue se afastar do universo da tinta sobre o papel.
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LIVROS
O sucesso do Brasil em Frankfurt Como representantes do país homenageado na maior feira mundial do setor, editoras brasileiras obtiveram grande visibilidade na Alemanha e no mercado internacional de livros. E fizeram bons negócios na venda de direitos ao exterior.
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erca de 7.300 expositores de 100 paí ses, compradores em potenc ial de direitos autorais, e mais de 275 mil visitantes conheceram melhor a lite ratura do Brasil na Feira do Livro de Frankfurt 2013, maior evento mund ial do gênero, reali zada de 8 a 13 de outubro na Alemanha. Repe tindo o que ocorreu em 1994, nosso país foi o
homenageado do ano, conquistando grande ex posição e visibilidade no mercado internacional. Na abertura da exposição ao público, dia 9, o estande coletivo do Brasil, com 700 metros quadrados, foi inaugurado na presença da mi nistra da Cultura Marta Suplicy. Ela foi recep cionad a por Karine Pansa, presidente da Câ mara Brasileira do Livro (CBL), que organizou
Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Juergen Boss, presidente da Feira do Livro de Frankfurt
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arquitetos, grafiteiros, mereceu elog ios do presidente Boos. “Nunca um país homena geado havia mobilizado todas as institui ções culturais, de cinema, música, arquite tura e design”, afirmou. No encerramento da Feira de Frankfurt, em 13 de outubro, o Brasil passou o bastão à Finlândia, que será o país homenageado em 2014. CALÇADA DA FAMA
a ida das 170 editoras nacionais ao evento, ao lado dos ministérios da Cultura e das Re lações Exter iores, da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). No pavilhão brasileiro, com 2.500 me tros quadrados, aconteceram 651 eventos ligados ao País, com a presença de setenta autores, representando a literatura e a pro dução editor ial. “Foi uma excelente oportu nidade para ampliar as exportações de nos so setor editor ial e as vendas externas de direitos autorais, no âmbito do consisten te projeto de internacionalização que vem sendo empreend ido nos últimos anos”, sa lientou a presidente da CBL, referindo-se ao projeto Bra zi l ian Publishers, rea l izado há cinco anos, em parceria com a Apex-Brasil. Graças a esse esforço, em dois anos as ven das de direitos autorais para o exter ior cres ceram significativamente: passaram de R$ 1,1 milhão em 2010 para R$ 2,6 milhões, aproximadamente, em 2012. O Brasil deixou em terras alemãs uma imagem de modernidade que, entre ou tras constatações, fez o presidente da feira, Juergen Boos, afirmar que “os brasileiros devem orgulhar-se de seu país”. A progra mação paralela, que contou com designers,
Entre os eventos paralelos da Feira de Frankfurt ocorreu, no Children Book Cen ter, o debate “Brasil – A invenção do livro infantil e juvenil”, promovido pela CBL , com med iação do jornalista e escritor Ri cardo Viveiros e a participação dos auto res Pedro Bandeira, Eva Furnari e Ânge la Lago. Outro momento importante foi a visita de desenhista Mauricio de Sousa, que atraiu grande público à sua entrevista sobre os quadrinhos, realizada no estande coletivo, e também med iad a por Viveiros. Colaborador há mais de 20 anos da Revista Abigraf, Viveiros também recebeu uma homenagem dos organizadores da feira. Ele teve seu nome inscrito na Calçada da Fama, que foi criad a nos mesmos moldes de Hollywood, uma Walk of Fame, para, a cada ano, registrar autores que tenham su cesso em seus respectivos países e estejam presentes ao evento.
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Ricardo Viveiros e Mauricio de Sousa
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FEIRA
Realizada com sucesso a segunda edição da Signs Nordeste Em sua segunda edição, evento se consolida como a principal feira da região Nordeste para o segmento de comunicação visual e da indústria gráfica.
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ntre os dias 29 de outubro e 1º‒ de novembro aconteceu no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, a 2 ª‒ Signs Nordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia, destacando a importância cada vez maior da inovação tecnológica e da impressão digital para a indústria gráfica da reg ião. Compareceram ao evento — organizado e promovido pela FCEM Feiras e Congressos — cerca de 5.400 profissionais, que tiveram a oportunidade de verificar as novidades em lonas, adesivos, substratos e tintas para impressão digital nos estandes de fabricantes e distribuidores de máquinas de serigrafia e comunicação visual. Ao término da exposição, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM declarou: “Estamos muito satisfeitos com os resultados da edição 2013 da Signs Nordeste, que consolida o evento como o principal da reg ião Nordeste para o importante segmento da comunicação visual e da indústria gráfica. E para a edição 2014 teremos muitas novidades, como a realiza ção do I Fórum Acrílico Norte-Nordeste, em parceria com o Indac – Instituto Nacio nal para o Desenvolvimento do Acrílico”. O empresário Luiz Gonzaga de Andrade, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de Teresina, organizou, pelo segundo ano consecutivo, uma caravana para visitar a Signs Nordeste. Gonzaga, proprietár io da Gráfica Andrade, contou que a feira é importante ferramenta para o desenvolvimento da indústria gráfica na reg ião. “Nosso mercado está evoluindo e trazemos os em presár ios à feira para conhecerem as novas tecnolog ias disponíveis. Alguns membros REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
da comitiva aproveitam para adquirir novos equipamentos para suas empresas”. Paralelamente à 2 ª‒ Signs Nordeste foi rea l iz ado o II Seminário Norte-Nordeste para a Indústria Gráfica e Digital. Apresentamos em seguida alguns expositores e produtos que chamaram a atenção dos visitantes. Ampla – Fabricante de impressoras de grandes formatos, teve como destaque a Rio 8000s Aquatex, sua primeira impressora de sublimação com tinta à base de água. Belmetal – Levou toda a sua linha da divisão de plásticos, em espec ial o MetalSign, que traz como diferencial lâminas de alumínio mais finas e um melhor custo- benefício para projetos de pequeno porte. BR Group – Expôs a impressora BR One UV LED, com largura de impressão de 3,20 metros, capaz de imprimir em peças rígidas de até 5 cm de altura. CH Card – Especializada em impressão de cartões de identificação com face única, mostrou a impressora Smart CH 30S, usada para a produção de cartões coloridos ou monocromáticos em grandes volumes.
J-Teck – A linha de tintas J-Next, com as tecnolog ias Nano e Cluster que permitem obter cores fortes e vibrantes, foi apresentada pela empresa, especializada em tintas sublimáticas digitais. Star Printer – Sua principal novidade, a DTC 1000 Dual Fargo, imprime cartões frente e verso com total codificação: código de barras, tarja magnética e chip em cartões inteligentes com e sem contato. T&C – O destaque foi a Epson SureColor série F, que utiliza a tinta de sublimação UltraChrome DS, gerando cores vibrantes, pretos nítidos e suaves graduações de cores. Triedo Painéis – Apresentou o Triedo Back light, painel de três faces desenvolvido para o mercado de mobiliár io urbano, constituí do por painéis com prismas transparentes e iluminação interna de LED. A 2 ª‒ Signs Nordeste contou com o apoio, entre outras entidades, da Abigraf Nacional e do Sindicato da Indústria Gráfica do Ceará (Sindgrafica). Em 2014 terá a sua terceira edição realizada de 14 a 17 de outubro, no mesmo local deste ano.
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É P L A N T A D A. A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa vem realizando uma campanha de informação sobre o que produz para a sociedade. Esclarecer dúvidas e, principalmente, traz à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade. A principal delas é deixar claro que, as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas plantadas, e que essas são culturas, lavouras, plantações como qualquer outra. Somos uma indústria alinhada com a ecologia e a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes porque utilizamos processos cada vez mais limpos. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente. Somos uma indústria que traz prosperidade para o País e benefícios para todos os brasileiros. Temos imenso orgulho de saber que cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos. Imprimir é dar veracidade, tornar palpável. Imprimir é assumir compromisso. Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza. I M P R I M I R
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Número quatro (e cinco)
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“Os antigos pensavam dessa maneira: como é na natureza, assim deve ser na arte; mas a natureza em muitos casos se divide em quatro partes… Quatro são as regiões do mundo; quatro, os elementos; quatro, as qualidades primeiras; quatro, os ventos principais; quatro são as constituições físicas; quatro, as faculdades da alma e assim por diante”. Anônimo cartuso, século XII, em Tractatus de musica plana. ¶ O número quatro torna-se um número axial e resolutório. Quatro são os pontos cardeais, os ventos principais, as fases da lua, as estações do ano, quatro o número constiREVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
tutivo do tetraedo timaico do fogo. E quatro será, conforme ensinava Vitrúvio, o número do homem, pois sua largura de braços abertos corresponderá à sua altura, o que equivale à base e à altura de um quadrado ideal. ¶ O quatro será igualmente o número da perfeição moral, de modo que o homem moralmente aguerrido será chamado de tetrágono. Contudo, junto ao homem quadrado estará também o homem pentagonal, pois também o cinco é um número cheio de arcanas correspondências e a pêntade é uma entidade que simboliza a perfeição mística e a perfeição estética. História da beleza, organizado por Umberto Eco, Record, 2007.
O design gráfico passou por muitas mudanças no decorrer do século XX: foi agente das transformações sociais por meio da imprensa; a concepção da grade foi ferramenta para a reconstrução da sociedade europeia no pós-guerra; e a partir da escritura do Post Script, nos anos 1980, a profissão praticamente foi reinventada em outra base. Para quem tem pouco mais de 500 anos de vida, sua história é cheia de acontecimentos admiráveis que, sob a ótica destes autores nova-iorquinos, passam a ser tão saborosos e sofisticados quanto a seleção destas suas 100 ideias. Usando uma a Starbucks me ofereceu o trabalho, tive de tentar linguagem acessível e ao mesmo tempo bem-humorada, deliberadamente reproduzir um estilo meu já ul- os autores acendem a imaginação dos leitores com suas trapassado. Para mim não foi fácil. E nem sequer revelações e opiniões agudas e divertidas. Eles discutem as conseguiria fazer isso muito transformações do passado e as que bem. No entanto, nesse caso estão por vir: esse universo visual em que não existe mais o cheiro das específico, parecia aceitável tintas, nem há o manuseio do papel; fazer uma paródia de mim nem tempo para reflexão sobre mesmo. Tenho me dedicado a o processo de trabalho. Neste novo trabalhos muito diferentes nos status, transitamos pelo tempo, últimos anos, aqueles que me enfatizando a visualidade por meio conhecem um pouco sabem dos sons e de imagens em movidistinguir entre uma autoparómento: que tipo de design é esse dia e os meus atuais trabalhos. que nos aponta o futuro?nC.Ferlauto
HellernDeixe-me então perguntar sobre a Starbucks […]. Coerentemente com sua identidade corporativa retrô, a empresa contratou você e Victor Moscoso […] devido a seu estilo histórico ou nostálgico. Nesse caso, qual é a opção: rejeitar a oferta porque ela faz de você um profissional antiquado mas competente ou aceitá-la porque é um trabalho bem pago? Milton GlasernEssa é uma boa questão. Quando
DESIGN EM DIÁLOGO
100 IDEIAS QUE MUDARAM O D.G.
Livro infantil? Os livros ilus-
Mapas mentais. Também conhecido como pensamento radiante, é uma forma de pesquisa mental que permite aos designers explorar rapidamente o escopo de um dado problema, tópico ou assunto. Partindo de um termo ou ideia central, o designer rapidamente mapeia as imagens e propostas associadas. ¶ A técnica foi desenvolvida por Tony Buzan […]. Embora ele tenha delineado regras específicas para os mapas mentais, com o uso de uma cor diferente para cada infantil ilustrado” representa uma arte dedicada às crianças. Mas novamente esta suposição ramificação do diagrama, seu método é empregado de maneira mais solta e intuitiva por incontáveis designers, escritores vem sendo ameaçada. Tradicionalmente, é uma arte vise educadores. Krissi Xenakis
trados são os primeiros com os quais tomamos contato. Essa área de publicação forma um setor importante, dinâmico e em constante evolução da indústria editorial. Mas o que é necessário para a criação de um livro ilustrado bem-sucedido? n Obviamente a expressão “livro
ta como um apoio para a alfabetização de crianças. Não há dúvida de que este seja um papel importante do livro
Ideias de designnMaira Kalman. Eu não tenho ideias de
design. O que eu tenho são prazos. E um prazo geralmente me coloca no clima para ilustrar e escrever. Mas passo muito ce se expandem, e conforme se observa a arte da criação tempo andando por aí, viajando e observando tudo: pessoas, desses livros se entrelaçando com os livros de arte, uma arquitetura, arte. Leio livros e ouço música. As ideias e interesnova compreensão desta arte híbrida provavelmente co- ses pululam por aí. Para entrar no clima de verdade, dou uma caminhada. Isso normalmente me inspira bastante. meçará a surgir.nMartin Salisbury e Morag Styles ilustrado. No entanto, conforme seu público e seu alcan-
LIVRO ILUSTRADO INFANTIL INTUIÇÃO, AÇÃO, CRIAÇÃO
Sabores do design Bornancini & Petzold são os mais importantes designers de produto de todos os tempos no Rio Grande do Sul. Reconhecido internacionalmente desde os anos 1970, o talher Camping faz parte da coleção permanente de design do MoMA de Nova York, EUA. Os talheres infantis desenhados por José Carlos Bornancini e Nelson Ivan Petzold em 1975 foram produzidos
pela Hércules, no Rio Grande do Sul, nos anos 1970 e 1980. Cerca de 2,5 milhões de unidades foram vendidas até o fechamento da indústria, quando as matrizes desenvolvidas pelos designers foram vendidas como sucata pelos administradores responsáveis pelo encerramento da produção. Crianças, podem chorar à vontade: eles nunca mais serão produzidos.
Ilustração Sauê Burger Ferlauto/KBUMM Design/RS
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QUADRINHOS
F Dominando com seus gestos hipnóticos as forças do mal, Mandrake apareceu pela primeira vez nos quadrinhos dos jornais em 11 de junho de 1934. O sucesso do mago da prestidigitação levou‑o a séries no cinema e na televisão, chegando a inspirar famosos diretores da sétima arte.
MANDRAKE Pixel/Ediouro Publicações Formato: 17 × 24 cm 128 páginas, 4 cores Histórias incluídas: ■ O Mundo do Espelho ■ O Colégio de Mágica ■ O Chefe ■ O contrabandista
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ellini era vidrado em mágicos, assim como Lee Falk, que criou Mandrake em 1934, iluminando a infância do grande cineasta italiano. Ele tentou filmar o herói e chegou a produzir e fotografar Marcello Mastroianni e Claudia Cardinale, mas ficou nisso. Mais sorte teve o cineasta francês Alain Resnais, que utilizou a linguagem dos quadrinhos para realizar sua obra-prima, O ano passado em Mar ienbad. Lee Falk começou no rádio e na publicidade, mas, escritor e dramaturgo, notabilizou-se nos quadrinhos criando e escrevendo Mandrake e, em 1936, o Fantasma. No primeiro personagem, com desenhos de Phil Davis, e, no segundo, com ilustrações magníficas de Ray Moore. Essas histór ias eram publicadas em tiras diár ias nos jornais e nos domingos em páginas coloridas. As tiras seguiam uma história, as domingueiras outra sequência. Poder iam ser acompanhadas em separado pelos leitores. Somente Terry e Steve Canyon, de Milton Caniff, e Dick Tracy, de Chester Gould, ligavam a mesma trama dos dias da semana com a dos domingos. Agora, podemos conferir quatro histór ias de Mandrake publicadas originalmente nas tiras diár ias de jornais em 1963 e 1964, colorizadas, numa edição caprichada da Pixel, impressa em papel couché. Lee Falk esteve em São Paulo quando Enrique Lips zyc, da Escola Panamericana de Arte, realizou uma importante mostra no Masp, em 1970. Com seu senso britânico de humor, disse que veio ao Brasil julgando ter de enfrentar o perigo das selvas, mas encontrou algo pior: atravessar a Avenida Paulista! Mais sério, declarou que ficou assustado quando se deu conta que suas duas criações eram lidas durante anos nos jornais diár ios por milhões de pessoas no mundo, de diferentes culturas. Mas concluiu que todos gostavam das histór ias fantasiosas dele e continuou escrevendo uma das páginas mais ricas dos quadrinhos universais até 1999, quando faleceu.
Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
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Luciano Candisani 1
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F OTOG R A F I A
A
entrevista com Luciano Candisa ni aconteceu via internet, mais precisamente por Skype, e logo de saíd a ele foi se desculpando pela cara amassada. Havia che gado em casa há pouco, depois de um voo de 12 horas que o trouxe de Londres para São Paulo, sem contar o trajeto entre o aeroporto e Ilha bela, litoral norte do Estado, onde vive com a família, literalmente cercado daquilo que mais gosta, a natureza. Luciano voltava da cerimô nia de entrega do prêmio Wildlife Photogra pher of the Year, que aconteceu no Museu de História Natural no dia 15 de outubro, do qual ele foi um dos jurados, depois de ter ganhado o prêmio no ano passado. A rotina agitada faz parte da vida de Lu ciano desde que começou a se dedicar à foto grafia. Porém, a partir do momento em que entrou para a lista de fotógrafos da edição in ternacional da revista National Geog raphic, re ferência absoluta em fotografia de natureza, o seu dia a dia está ainda mais movimentado em função da exposição internacional de seu tra balho. Tal fato ele comemora não só pelo reco nhecimento prof issional, mas espec ialmente por significar maior visibilidade para as histó rias que ele se empenha em mostrar. “A National
Geographic tem 40 milhões de leitores no mundo e 125 anos de preocupação com a conservação da biod iversidade. Estar na edição internacio nal representa a grande chance de fazer a dife rença”, comenta Luciano. No caso dele, fazer a diferença quer dizer evocar a forte conexão que existe entre cada ser vivo, inclusive o homem, e seu ambiente natural. “A beleza que procuro não está nas espécies ou nas paisagens. Está na ligação do ser vivo com o ambiente. O problema é justamente o encolhimento das áreas protegi das, que se tornam insuf icientes, deixando de garantir a permanência das espécies”. A sensibilidade para tais questões está en raizada na infância de Luciano. Mesmo moran do em São Paulo, cresceu em contato constante com o mar, onde estão suas referências de bem- estar. Inspirado pela National Geog raphic e pe los documentár ios de Jacques Cousteau, deci diu que também queria contar histór ias através de imagens. Ao invés do Jornalismo, Luciano optou pelo curso de Biolog ia na USP. Logo no primeiro ano, ao conhecer o Instituto Oceano gráf ico, percebeu que os projetos careciam de imagens subaquáticas. Começou como est a giár io em fotografia de expedições científ icas, em 1995, e no ano seguinte surgiu a oportuni dade de alavancar sua carreira como fotógrafo
Foto: Lucas Pupo
Conexão natureza A conservação da biodiversidade através da proteção das á reas naturais é o mote do trabalho de Luciano Candisani, enfático na beleza da ligação entre cada ser vivo e seu ambiente natural. Tânia Galluzzi
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1 Tamanduá-Mirim, Pantanal do Rio Negro, para o livro Pantanal, na Linha d’Água, publicado pela National Geographic 2 Jacaré do Pantanal, Rio Negro, Pantanal Sul. Para edição mundial de National Geographic 3 Meninos coletando alimentos no mar, Danajon Bank, Filipinas. Para a International League of Conservation Photographers
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4 Filhote de tartaruga verde na reserva biológica do Atol das Rocas, para matéria da National Geographic Brasil 5 Muriqui do Norte, fêmea com filhote. Cliente: National Geographic
de natureza. Ele foi convidado para participar de uma expedição de três meses na Antártica, registrando a vida marinha embaixo da superfície congelada. No ano seguinte, acompanhou o mesmo grupo de pesquisadores e o mater ial resultante dessas viagens abriu caminho para Luciano em revistas conceituadas das editoras Abril e Globo. Os anos poster iores foram ocupados por viagens longas, como o contorno da Patagônia e Terra do Fogo, em sete meses. PROJEÇÃO INTERNACIONAL
LUCIANO CANDISANI www.lucianocandisani.com
Em 2000 atingiu o objetivo de ver seu trabalho reproduzido na National Geog raphic, quando a revista ganhou sua versão brasileira. “É a publicação que oferece as melhores condições e que
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trata o tema da natureza em pé de igualdade com qualquer outro assunto”. Doze anos depois, sua série sobre os jacarés do Pantanal entraria para a edição internacional, da qual Luciano é o único brasileiro a participar. Nesse meio tempo, o fotógrafo publicou sete livros retratando temas como o peixe-boi, a arara azul e a baleia jubarte. O mais recente, Pantanal, na linha d’água, saiu em março deste ano. “O livro é o ápice da produção, algo que fica. É nobre, respeitado. O livro é o maior legado do fotógrafo”, afirma Luciano. Ele conquistou também vár ios prêmios, espaço em outras revistas internacionais, bem como a participação na In ternational League of Photographers, organismo que reúne 70 fotógrafos de todo o mundo, escolhidos pela excelência e capacidade de mobilização. A liga promove expedições fotográficas para locais onde haja alguma ameaça, disseminando mundialmente o material colhido. “Estive agora nas Filipinas fotografando uma barreira de corais cuja vida marinha, assim como a população da região, está ameaçada pela pesca predatória. O mater ial já está circulando em vár ios países e aqui foi publicado pela revista Época. Para 2014 Luciano planeja dar sequência à trilha iniciada com os jacarés, clicando a vida no fundo dos rios brasileiros. “Vou atrás dos rios de águas claras, janelas que permitem vislumbrar o fundo de nossos cursos d’água”. Perguntado se já viajou por todo o Brasil, ele diz que sim, mas completa: “Quanto mais a gente viaja, mais descobre que não conhece nada. Tudo no Brasil é muito grande, distante e desconhecido”.
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Papel imune: entidades assinam termo de compromisso Documento firmado por associações do setor de papel e celulose, com apoio da Abigraf Nacional, integra campanha de conscientização para combater o desvio da matéria-prima isenta de impostos.
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m 25 de outubro último, um novo passo foi dado na longa trajetória de combate ao desvio de papel imune de impostos. Com apoio total da Abigraf Na cional, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), a Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamen tos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), representan do os importadores de papel presentes no País, e a Associa ção Nacional dos Distribuido res de Papel (Andipa) elabo raram em conjunto um termo de compromisso voluntário. A ação conjunta, e por isso mes mo inédita, se configura como uma campanha de conscien tiz ação, envolvendo os asso ciados das entidades, em mais uma frente de atuação contra esse ilícito fiscal que prejudi ca toda a cadeia produtiva da indústria de comunicação im pressa. “A iniciativa une toda a cadeia de custódia no sentido de dar um novo impulso a tudo o que já foi feito em termos de combate a essa prática. Acredi tamos que também irá ajudar os governos federal e estadual a intensificar a fiscalização”, de clarou Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Bracelpa. Mas esta não é a primeira iniciativa neste sentido. É his
tórica a luta da Abigraf Nacio nal na questão e uma de suas ações mais expressivas foi o lançamento, há mais de uma década, do Guia de Utilização do Papel Imune. Durante a co letiva de lançamento do termo de compromisso, o presidente da entidade, Fabio Arruda Mor tara, lembrou que a Abigraf, que congrega mais de 20 mil empresas no País, sempre es teve mobilizada em defesa do uso legal e ético do papel imu ne. “Em 2002, produzimos e distribuímos 20 mil exempla res desse guia, que reúne toda legislação, jurisprudência e sú mulas sobre o assunto, con solidando um conteúdo que orienta não apenas os gráfi cos e demais componentes da cadeia do papel, como tam bém a fiscalização. Essa publi cação agora está sendo revista e atualizada, e a nova versão, como a anterior, também será amplamente dist rib uíd a, in clusive para a Receita Federal e para as secretarias estaduais da Fazenda”, afirmou. Ele também acrescentou que, se pudéssemos apontar o maior entrave ao setor de comunicação impressa, seria muito provavelmente o des vio do papel imune. “Estamos alinhados com a campanha e
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otimistas com os resultados. A Abigraf vê a iniciativa com muito bons olhos, o cerco está se fechando cada vez mais, com a nova edição da carti lha e este compromisso das entidades. Temos certeza que as iniciativas serão muito im portantes para toda a cadeia produtiva, em especial para as gráficas idôneas que enfren tam o problema da concorrên cia desleal”, declarou Mortara. ESFORÇO CONJUNTO O termo de compromisso pre vê uma série de medidas e comportamento proativo para evitar que o papel imune, que é isento de impostos exclu sivamente para a confecção de livros, jornais e periódicos, seja desviado para outros fins. O documento reflete o con senso dos produtores, impor tadores e distribuidores de pa pel em relação a esse assunto, e está sendo encaminhado às empresas representadas por essas entidades, para assina tura individual. O objetivo da campanha de consc ient iz a ção, em conjunto com outras medidas como a Rotulagem do Papel Imune, que entrou em vigor em 1º de outubro, e o Recopi Nacional, já aplicado em São Paulo e que passará
a vigorar também em outros estados a partir de janeiro de 2014, é reforçar a ilegalidade da prática e eliminar os prejuí zos para a economia brasileira. Nesse sentido, a atuação se es tendeu também para o merca do internacional, por meio de esclarecimento de associações de celulose e papel dos princi pais mercados dessa indústria e de empresas que exportam papel para o Brasil. Essa inicia tiva, sobre a legislação que tra ta do tema, visou a ressaltar a importância de os exportado res adotarem todos os cuida dos possíveis, no sentido de confirmar a efetiva destinação do papel por eles comercia liz ado no território nacional. Os termos de compromisso já assinados, com firma reco nhecida, foram apresentados ao Ministério do Desenvolvi mento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), suas secreta rias do Desenvolvimento da Produção e de Comércio Ex terior, e ao Ministério da Fa zenda. A Receita Federal e o Ministério da Justiça também serão comunicados. Para tor nar pública a iniciativa, as enti dades também lançaram o site w w w.papelimune.org.br, com todas as informações acerca da iniciativa.
Impresul recebe comenda Porto do Sol Em reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade, a Impresul, que está comemorando 45 anos de atividades, foi homenageada pela Câmara Municipal de Porto Alegre.
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o dia 29 de outubro, a gráfica gaúcha Impre sul Serviço Gráfico e Edi tora foi agraciada com a Comenda Porto do Sol, entregue no Plenário Otávio Rocha, do Palá cio Aloísio Filho, em Por to Alegre. Angelo Gar barski, diretor da gráfica, recebeu a honraria das mãos de Márcio Bins Ely, vereador que propôs a Garbarski, diretor da Impresul, exibe o diploma da Comenda Porto do Sol, sob os homenagem em cele Angelo olhares de (E/D): Kalil Sehbe, secretário estadual de Esporte e Lazer; João Batista Filho, bração aos 45 anos de presidente da Associação Riograndense de Imprensa; Reginaldo Pujol, vereador do DEM; Bins Ely, autor da proposta da homenagem, vereador do PDT; Sebastião Melo, serviços prestados pela Márcio vice‑prefeito de Porto Alegre; e o rabino Mendel Liberow Impresul à comunida de. “Estamos realmente mui os festejos dos 45 anos da Im calendário escolhendo a obra to contentes com o reconhe presul”, comemorou Garbarski. de um artista local para ilustrar cimento que nos está sendo Além do trabalho realiz a a peça. Já participaram das edi concedido. Trabalhamos mui do, a Impresul investe em arte ções diversos fotógrafos reno to ao longo dos anos e esta é e em ações sociais. Anualmen mados. A iniciativa também be mais uma vitória que integra te a empresa desenvolve um neficia instituições de caridade,
com parte da tiragem do calendário reser vada para comercialização. A Comenda Porto do Sol é conferida pela Câ mara Municipal a pessoas físicas ou jurídicas que, com sua atuação pública em área do conhecimen to, tenham contribuído para o desenvolvimen to da sociedad e. A dis tinção é entregue em forma de medalha com o brasão de Porto Ale gre e diploma alusivo à data. Após a cerimô nia de entrega da Comenda, a direção e a equipe da Im presul receberam convidados, fornecedores e clientes para um coquetel comemorativo. www.impresul.com.br
Unidos por uma indústria mais competitiva Eventos no interior do Estado reúnem empresários e trabalhadores em torno de atividades voltadas à indústria gráfica.
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m 20 de setembro foi rea lizado o Dia do Empresário da Indústria de Ribeirão Preto. “O objetivo foi discutir o atual cenário econômico e as difi culdades que comprometem a competitividade da indús tria brasileira nos diferentes segmentos”, esclareceu Edson Bianc hi, vice-presidente da Seccional Abigraf de Ribeirão
Preto e do Sindigraf-SP, enti dades apoiadoras oficiais do evento. Realizado pela Fede ração das Ind ústrias do Es tado de São Paulo (Fiesp) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o encontro contou também com a apre sentação dos serviços que a Fiesp coloca à disposição do empresariado paulista.
TRABALHADORES No dia seguinte, 21, foi a vez da cidade de Bauru receber as atividades do Ação Indús tria, uma realiz ação conjunta do Serviço Social da Indústria (Sesi) e da F iesp. Realizado pe riodicamente em diferentes ci dades do Estado, o evento tem o objetivo de disseminar prá ticas de lazer e de saúde que
contrib uam para melhorar a qualidade de vida dos traba lhadores da indústria, semean do um futuro mais saudável. Um dos destaques da progra mação foi a Oficina de Scrap book e Origami, que aconte ceu no Ponto de Encontro do Gráfico, uma iniciativa da Abi graf Seccional de Bauru, com apoio do Sindigraf-SP.
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CONLATINGRAF
PATRICIO HURTADO ALVARADO
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Líder gráfico da América Latina 2014
Confederação Latino-A mericana da Indústr ia Gráfica (Conlatingraf) elegeu o chileno Patricio Hurtado como líder gráfico latino- americano para 2014. A homenagem será feita no mês de fevereiro, em Miami (Flórida, EUA), no encerramento da feira Graphics of the Americas (GOA). Promovido pela Printing Association of Florida (PAF), com apoio da Conlatingraf, o prêmio é concedido desde 1984, em reconhecimento à liderança em á reas como administração, tecnologia, negócios e contribuição à indústria gráfica, à comunidade e à sociedade em geral. Quat ro líderes brasileiros do setor já foram homenageados e Hurtado é o sexto chileno a receber tal honraria. Patricio Hurtado é um respeitado empresário, desfrutando de prestígio em seu país e na América Latina. A excelência dos trabalhos produzidos em sua gráfica é reconhecida pelo mercado e já conquistou diversos prêmios nos concursos nacionais e internacionais de impressão. Ele nasceu em 8 de maio de 1951 em Santiago, no Chile, filho do fundador da Conlatingraf, Benjamín Hurtado Echeverría, e de Inés Alvarado Adriasola. Com o conhecimento obtido nos estudos de engenharia avançada, ajudou seu irmão Carlos a implementar melho rias na Imprenta Ben Hur, gráfica de pro priedade de seu pai. Iniciou sua trajetória na gráfica em 1974 como empregado e, três anos depois, tornou-se sócio do pai. Praticando os conceitos da produção limpa, no seu mais amplo sentido, Patricio Hurtado é respeitado, até mesmo pelos seus concorrentes, pela sua integridade e ética nos ne gócios e por ser ferrenho inimigo da concorrência desleal, assim como por seu espírito de solidar iedade com todos que estão envolvidos em sua vida pessoal e empresar ial. REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
LÍDERES GRÁFICOS DA AMÉRICA LATINA
Seguiu os passos de seu pai, que sempre lutou pela valorização, u nião e desenvolvimento dos empresár ios gráficos chilenos e latino-americanos. Na defesa intransigente desses valores, tornou-se diretor da Associação Chilena de Industriais Gráficos (Asimpres) em 1996, sendo eleito presidente em 2011, cargo que ocupa até hoje. No per íodo de 2009 a 2011, exerceu a presidência da Conlatingraf. Patricio Hurtado é casado com a assistente social Patricia Labarca Baeza e pai de quatro filhos: María Carolina, María Ignacia, Patricio Daniel e Josefina.
TRAJETÓRIA ASSOCIATIVA DE PATRICIO HURTADO ALVARADO
1984
Esteban Ramallo
Porto Rico
1985
Armando De Armas
Venezuela
1986
Adolfo Carvajal
Colômbia
1987
Armando Birlain
México
1988
Nassin Yarhi
El Salvador
1989
Max Heinz Gunther Schrappe
Brasil
1990
Manuel Soberon Salgueiro
México
1991
Herman Zupan
Argentina
1992
Francisco Valdivieso
Equador
1993
Néstor Mendez Nuñez
Paraguai
1994
Juan Antonio Alduncin Garcia
México
1995
Luis Vera Giannini
Chile
1996
Alfried Karl Plöger
Brasil
1997
Alberto Umaña Carrizosa
Colômbia
1998
Ángel Moreno Biciana
Costa Rica
1999
Cesar Gonzalez Samohod
Chile
2000
Antonio Tabanelli
Argentina
2001
Lourival Dantas Novaes
Brasil
2002
José Luis Zamora Contreras
México
2003
Anselmo L. Morvillo
Argentina
2004
Ernesto Salviat Wetzig
Chile
2005
Mario César Martins de Camargo
Brasil
2006
Fernando Leiro
Argentina
2007
Francisco Alberto Ávila Ruiz
México
2008
Félix Enrique Cortés Pinto
Equador
1996 Diretor da Asimpres
2009
Juan Carlos Sacco
Argentina
1997 2º vice-presidente da Asimpres
2010
Hernán Carlos Aguirre Vargas
Chile
1999/2001 Presidente da Conlatingraf
2011
Juan Marinetti Verderau
Chile
2012
Gabriel Comelli Berruti
Uruguai
2013
Gustavo Adolfo Morales Velilla
Paraguai
2014
Patricio Hurtado Alvarado
Chile
2003/2007 Diretor-tesoureiro da Asimpres 2010 Diretor da Asimpres
2011 Presidente da Asimpres, cargo que continua exercendo.
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PERU
Agudi, a caminho dos 100 anos
Fundada em 1919 por um grupo de empresários gráficos de Lima, a Agudi mantém‑se até hoje na defesa dos interesses da indústria gráfica peruana. Seu atual presidente, Alfredo Yoshimoto, concedeu entrevista à Revista Abigraf.
Nos últimos seis anos, a China é o país de origem com o maior volume de produtos gráficos importados pelo Peru. O Mercosul tem demonstrado ser um mercado atrativo para a indústria gráfica peruana? Existem negócios bilaterais com a Argentina e o Uruguai, países que pertencem ao Mercosul. Porém como se trata de um bloco econômico societár io, não temos informações de que o Peru possa participar com os mesmos direitos e benef ícios dos países membros.
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rocurando fortalecerem-se para enfrentar uma greve geral convocada pelo sindicato dos trabalhadores gráficos, os empresár ios per uanos do setor estabelecidos em Lima criaram uma associa ção, a Unión de Imprentas, em 6 de outubro de 1919. Investida de poderes para representar e defender os interesses empresariais dos industriais gráficos, o primeiro desafio da entidade foi negociar com o sindicato uma política salar ial e as condições para a contratação e dispensa dos operá rios. Ao longo do tempo, a instituição mudou a sua denominação por três vezes. Alguns anos após a sua fundação passou a ser conhecida por Asociación Gráfica Unión de Imprentas (Agudi). Depois, em 1997, mudou o nome para Asociación de Industria les Gráficos del Perú. Sete anos depois, em 1994, atendendo aos constantes avanços tecnológicos, assume uma nova denominação, Asociación de Médios de Impresión, que permanece até os dias atuais. A Agudi desenvolve suas atividades dentro de cinco grandes linhas de ação: representação assoc iat iv a, integração em pres ar ial, capacitação, comunicações e informações estatísticas e econômicas. A presidência é exercida durante um pe ríodo de dois anos e atualmente a entidade está sendo liderada pelo empresário Alfredo Yoshimoto, cujo mandato vai até 30 de junho de 2014. Em entrevista concedida
REVISTA ABIGR AF novembro /dezembro 2013
Alfredo Yoshimoto, presidente da Agudi
à Revista Abigraf, Alfredo Yoshimoto comenta assuntos relativos às relações dos industriais gráficos peruanos com membros do Mercosul, inclusive o Brasil, e demais países da América Latina. Em que nível de desenvolvimento está a indústria gráfica do Peru em um cenário de concorrência mundial, que reúne competidores tão díspares como a China e os Estados Unidos? Qual é o país de origem da maioria dos produtos gráficos importados pelo Peru? A indústria gráfica do Peru não tem relevância no contexto global. Nos últimos 15 anos conseguiu reverter seu obsoleto parque gráfico graças à aquisição de tecnologia moderna. Não obstante, por ser o Peru um dos poucos países da reg ião que permitem a importação de equipamentos usados, a capacidade competitiva do setor não o qualifica para a tuar em mercados globais. Nesse sentido, existem poucas empresas gráficas locais e transnacionais que podem exportar produtos gráficos.
Quais ser iam os principais mercados latino- americanos para a importação e exportação da indústria gráfica peruana? Para a importação ser iam o México, Chile e Colômbia. Em relação à exportação os principais mercados da reg ião ser iam a Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia e Costa Rica. Como o senhor vê a indústria gráfica brasileira e como crê que ela possa ajudar a aumentar a competitividade do setor em todo o bloco latino-americano? A indústria gráfica brasileira tem um escala monumental em razão do grande mercado que atende. Vista de uma perspectiva externa, não podemos entender encargos tributár ios tão elevados ao adquirir máquinas e, ainda assim, ter preços competitivos e obter lucro. Uma explicação seria que o governo onera com impostos elevados as máquinas e compensa estabelecendo barreiras protecionistas para o ingresso de produtos impressos em outros países. A competitividade de todo o bloco latino-americano poderia aumentar se acabarem as barreiras alfandegár ias nos países que as adotam e o comércio de produtos e serviços gráficos possa fluir sem fronteiras.
HÁ TRINTA ANOS Notícias publicadas na Revista Abigraf de novembro e dezembro de 1983
Mesa- redonda I
Ainda sobre o balanço do
Funestas consequências
A
edição nº 90 da Revista Abigraf (outubro/novembro/dezembro de 1983) trouxe editorial com o sugestivo título “Ainda bem que 1983 teve só 365 dias”. No texto, o presidente da Abigraf Regional São Paulo, Max Schrappe, comenta que o ano foi “como um ven daval que deixa em seu rastro as mais funestas consequências.” Ele destaca como principal entrave a “falta de coerência da política econômico-f inanceira posta em prática ao longo dos últimos anos”. Schrappe também aponta o alto número de empresas em regi me de concordata e em situação falimentar no setor gráfico.
Gestão pelo setor de cadernos No final de 1984, o vice-presidente da Abigraf Regional São Paulo, José Aidar Filho, participou de uma missão dos produtores de ca dernos que manteve uma audiência com a assessora da ministra da Educação e Cultura, Esther de Figueiredo Ferraz, com relação à pro dução de cadernos, uma vez que a FAE (Fundação de Assistência ao Estudante, antigo organismo do governo federal) vendia todos os produtos manufaturados pela indústria privada, exceto os que ela própria produzia ao invés de comprar dos produtores.
Mais cursos
A
Formatura do Senai
Escola Senai Theob ald o De Nigris formou sua 10ª tur ma de técnicos industriais em artes gráficas, composta por 109 alunos. O grupo teve como paraninfo Luiz Vieira de Carvalho Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo.
Outro destaque da Abigraf, durante o ano de 1983, foi a amp liaç ão dos cursos, até então realiz ad os ape nas na sede da associação, com professores contrata dos. Foi firmado um convê nio com o Senai e os cursos passaram a ser ministra dos na sede daquela ins tituição, com seu próprio corpo docente.
ano, foi publicado o texto “Como foi 83 para a Abigraf paulista”, fruto da discussão real iz ad a em uma mesa- redonda que reuniu o pre sidente da Abigraf-SP, Max Schrapp e, o segundo vice- presidente, Ricardo Nichelat ti; e o secretário Luiz Vasone. Naquele exercício, a entida de trabalhou fortemente para aumentar o número de as sociad os e aproximar os já existentes. “Buscamos tam bém atualiz ar as contribui ções para que a Abigraf pu desse ter uma vida própria e, com isso, oferecer mais bene fícios a seus associados”, disse Max Schrappe.
Abigraf em Brasília
O ano de 1983 também foi mar
Máquinas e equipamentos
A matéria intitulada “1983: um ano repleto de incertezas”, ressal tou que aquele exercício foi o pior possível para a indústria de má quinas e equipamentos gráficos, que teve seu crescimento reduzi do em 30% a 40%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Conlatingraf
F
oi realizada em novembro, no Paraguai, a Assembleia Geral da Conlatingraf – Con federação Latino-Americana da Indústria Gráfica. Com a presença de Max Schrappe, o então presidente da en tidade, Néstor Mendez Nu nez, recebeu os convidados do encontro para uma pau ta que abordou temas tra balhistas, de capacitação e de compe titividade.
cado pela inauguração, no dia 24 de novembro, da Abigraf Re gional de Brasília, tendo como seu primeiro presidente Hilton Pinheiro Mendes.
Mesa- redonda II T
ambém durante a mesa- redonda realizada por inicia tiva da Revista Abigraf, Max Schrappe, fez uma avaliação do desempenho do setor grá fico no ano que se encerrava. “Foi, sem dúvida, um ano re pleto de dificuldades ( . . .)”. Va sone apontou como principal problema a falta de capital de giro, esp ecialm ente por ser aquele um período que registrou alta inflação.
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MENSAGEM
A
mo is iv at ci so as m za ri lo a v go lo Participação e diá
es mensagens e manifestaçõ Temos recebido numerosas ‑ dos exa rca er ace lqu s qua ado oci sem ass e ser incluídas, is de empresár ios gráficos As entidades de classe podem equiparando‑se presencia a, igraf Nacional (Asso‑ aci Ab ocr da dem o da bit res âm pila no , os blemas setoriais pro gero conceitual, entre i‑ São pol das ura rut Est Gráfica), Abigraf Regional antes do País. ção Brasileira da Indústria cia às instituições mais import oo o pel tod de ada s org ere out gên ade con representativid e nossas entidades SP ‑ raf dig Sin lo, Pau ticamente sob o alicerce da vo oluta de nosso sistema associati essas organizações têm abs sil. As própr ias organizações Bra voto direto dos associados, tos tin dis s. dos tica s crí ora até sugestões e es e interlocut têm ampliado o número de leg itimidade como porta‑voz re‑ auscultando e dando o devido o, ind ouv . A tudo estamos setores de atividade s poi do al, mo ent de or, dam set fun a é o cad classe que ticipação e o diálog par a lar imu Est no. É por meio das entidades de tor e res‑ processo riquís‑ sídios técnicos consistentes o desencadeamento de um ia pic pro que o alg é organizado, cívico e com sub e com tas. E é exa‑ ente com toda a sociedade de ideias, sugestões e propos ção lica ltip mu de o sim ponsáveis, interage politicam rentar seus os neste momento para enf ipais e federal, na defesa de tamente disso que precisam os governos estaduais, munic ‑ ões de am e diç ria con s lho boa me a tar a e reconquis de medidas par as adversidades conjunturais seg mentos, na proposição à iras. as sile tad bra s vol fica ões est grá as sug ações e nas rcado e rentabilidade para me ho, bal tra pliação dos mercados, export vérbio chi‑ do País como um todo. brar aquele antigo e sábio pro lem e ant ort imp É prosperidade socioeconômica de os hu‑ al que todos os associados estras motivadoras de recurs Por essa razão, é fundament nês, muito utilizado em pal ‑ nos ati “É s g: sua tin de rke vo ma ati re do ferências sob ticipem de mo manos nas empresas e con uma entidade de classe par s”. al ade ger nid em rtu s nto opo es eve , nd ias s, assemble surgem as gra que se cri de s nto me mo vidades, reuniões, congresso é aplicá‑ ipativa rcício de democracia partic de classe, o conceito também des ida ent das so ca No e vida cotidiana. Esse exe pliará o enfrenta pro‑ or ao associativismo e am momento em que nosso setor no e ent tam Exa . vel sempre agregará muito val ade de imento temos uma grande oportunid boas ideias para o desenvolv blemas de competitividade seu alcance como celeiro de e aperfeiçoar gir mais, trocar mais ideias era int is, ma ar log dia de cada setor e do Brasil. idades é um direito democrá‑ sistema associativo. Participar da vida de suas ent so, lembre ‑ porção, acolhê‑los, nosso pro a sm me Na s. que, nes se saudável proces ado é oci te tan por im O tico de todos os ass s es‑ antológica eios é um dever dos dirigente literat ura, per pet uada na da o liçã ra out de s mo ouvi‑los e entender seus ans meti‑ : “Um por to‑ s votos e, por tanto, compro mas, Os três mosqueteiros Du dre xan Ale de a obr tatutários eleitos pelos seu o iss ia do coletivo e ústias e necessidades. Tudo ”. É assim, com a prevalênc um por os tod e dos dos com seus problemas, ang econo‑ fortalecimento ntos de dif iculdade para a que seg uimos na luta pelo , ias ide de são coe da fica mais evidente em mome aumen‑ or, quando é natural que se . mia ou um determinado set sários da indústria gráfica pre em dos ade ied ans a e sas pre em das tem a inquietação em busca de soluções. ira. lceregato@abig raf.org.br da indústria gráfica brasile Percebemos isso no âmbito ida‑ dos pela quebra de competitiv O setor é um dos mais atingi antigos ra nacional, prejudicada por de que permeia a manufatu favorá‑ juros e impostos, câmbio des problemas — como os altos a exa‑ ça jurídica —, agravados pel vel, burocracia e inseguran crise e ernacional num mundo em cerbação da concorrência int hadas as nações nem sempre alin práticas comerciais de alg um o democrático. às boas normas do capitalism preo representam 40 mil em Entidades do setor gráfic batra ais qu s il empresas, na sár ios brasileiros e 22 m l, na cio Na af igr es. Além da Ab lham 220 mil trabalhador des ida un de ro em igual núme há 22 Abigrafs reg ionais, . is no Estado de São Paulo na cio sec federativas, e três a! nci evâ rel e o de grande pes É um sistema associativo
L evi C eregato
Bra sileira da Indústria Presidente da Associação f‑SP) igra Regional São Paulo (Ab
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Gráfica
Tecnologia de Chapa Livre de Produtos Químicos
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