Revista Abigraf 271

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REVISTA

ISSN 0103•572X

REVISTA ABIGRAF 271 MAIO/JUNHO 2014

A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X X X I X • M A I O / J U N H O 2 0 1 4 • Nº 2 7 1


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Pau de Sebo com Balões e Fogos, acrílico sobre tela, 80 × 60 cm, 2009

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REVISTA ABIGRAF ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500  Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br

Simplicidade retratada com técnica apurada

“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração”. Assim é, como na canção de Milton Nascimento, a essência de Edivaldo, pintor que sabe unir simplicidade, técnica e qualidade.

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Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010  Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Juliana Tavares, Laura Araújo, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros Colaboradores: Álvaro de Moya, Assunta Camilo, Claudio Ferlauto e Hamilton Terni Costa Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci

ExpoPrint Latin America 2014, uma luz para o setor Em tempos de incertezas, feira é vista como acelerador de negócios. Veja nesta edição os principais lançamentos que 93 expositores levarão para o evento, considerado o maior do setor gráfico nas Américas.

Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Ibep Gráfica Capa: Laminação soft touch e reserva de verniz UV, GreenPacking; hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil), UVPack

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ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XXXIX • M AIO/JUNHO

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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf) REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

FUNDADA EM 1965

Capa: Vendedor de Mamão, acrílico sobre tela, 80 × 60 cm, 2008 Autor: Edivaldo

REVISTA ABIGRAF 271 MAIO/JU NHO

2014

Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com

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Desoneração é bandeira da Ibá

Nova entidade, presidida por Elizabeth de Carvalhaes, representa a indústria brasileira de árvores, congrega 70 empresas e tem como uma de suas propostas para 2014 a manutenção permanente da desoneração da folha de pagamentos após dezembro.

Abigraf Nacional tem nova diretoria

Empossada no início de junho, gestão 2014–2017 da Abigraf Nacional promove a reestruturação operacional das quatro vice‑presidências regionais e cria seis diretorias.

Pelos livros e para os livros

Alfredo Weiszflog fala de sua trajetória como empresário e líder setorial, unindo a experiência acumulada à sabedoria de respeitar e entender que o novo sempre vem.

A gravura japonesa que influenciou a Europa Em exposição recente, o Museu Afro Brasil reverenciou a cultura japonesa através da riqueza de elementos, cores e traços da gravura Ukiyo‑e, que marcou a arte ocidental no final do século XIX.

Compartilhar é preciso

O fotógrafo Ary Diesendruck está redirecionando sua carreira, buscando firmar‑se no mercado de fine art ao mesmo tempo em que se prepara para transformar seu estúdio em um espaço multifuncional.

Ibep realinha estratégia

Visando atender tanto as demandas das editoras do grupo quanto os clientes externos, gráfica reposiciona área comercial e espera contar com nova rotativa no segundo semestre.

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Editorial/ Levi Ceregato ����������������������������������� 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Fórum ExpoPrint ������������������������������������������38 Economia/Zeina Latif ������������������������������������40 Toyo Ink Brasil/Nova Fábrica �������������������������44 Novas diretorias Abigraf ��������������������������������54 Opinião/ Julião Flaves Gaúna ������������������������58 Gestão/ Hamilton Terni Costa ������������������������62 Arjowiggins/Curious Matter ���������������������������66 Holográfica/RJ ���������������������������������������������72 Office Brasil Escolar �������������������������������������74

International Paper/Orsa IP Embalagens ��������80 24-ª Serigrafia Sign Future Textil ��������������������82 Interpack/Assunta Camilo �����������������������������84 Sustentabilidade ������������������������������������������87 Registro/ Jayme Leão �����������������������������������96 Kodak/ Kuty Paperny ������������������������������������98 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto �������������������100 Quadrinhos/ Álvaro de Moya �����������������������102 Sistema Abigraf �����������������������������������������108 Há 30 Anos �����������������������������������������������113 Mensagem/Sidney Anversa Victor ���������������114 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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EDITORIAL

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or h el m l si ra B m u r o p ta lu a n Indústria gráfica

a instalação da no Brasil em 1808, com sci Na af Dom João sidente da Abigr Régia no Rio de Janeiro, por nsa pre Im Ao iniciar a gestão como pre da o afi des res que aceitaram o a tem 206 anos. São dois Nacional, ao lado dos direto VI, nossa indústria gráfic nto me eci tal for o principal canal lhar pel s nos quais se constituiu no ulo de gerir a entidade e traba séc , ho pen nosso povo! mo nosso em ação, educação e cultura de orm inf da indústria gráfica, reafir de es açõ há 49 e e outras associ nal faz parte dessa história cio Na raf big em sintonia com a sociedad A A ca, mais seg urança jurídi fundada no primeiro classistas, por um país com anos, desde 1965, quando com , ica íst log e ra utu Gráfica, em raestr resso Brasileiro da Indústria moderno e eficiente em inf ng Co os viç ser s no a . Ou seja, e excelênci Lindoia, no interior paulista de s ua melhor distribuição de renda Ág do des quarto bito das priorida de é parte viva de quase um ida ent públicos, em especial no âm ssa no ta tui os que a escola gra ís. Nesse período, foi ensino e da saúde. Entendem da trajetória do setor no Pa a cis Pre s. no alu s do o tin de muitas conquistas. tagonista e impulsionadora não pode preestabelecer o des pro ! des ida un s livros que atizar oport stória do Brasil, impressa no Hi A ter excelência para democr de po o os aprender lar pública nã é plena de lições. Precisam s, mo mi A assistência médico‑hospita pri im de saú a sárias. qualidade para que vermos as mudanças neces mo pro ra pa ela abreviar vidas! Precisa ter com de o um privilégio! O direito de estar apenas impresso seja uma prerrogativa e nã país que desejamos não po O ! me cri o e cia lên ais e coletivos de do pela vio ítulos dos direitos individu cap ir e vir não pode ser usurpa s no re liv a a estar r como país, ição. É uma nação que precis itu nst Para que possamos avança Co ssa no s sto po os o direito is estimulada, com im ade, na qual todos nós tem lid rea na sa res iniciativa necessita ser ma exp , res e espírito inquieto e não taxados, juros meno mais justos, investimentos o dever de intervir. É com ess e as, sad ges en e s ica igraf Nacional! s anacrôn ignado que assumimos a Ab res relações trabalhistas meno o nã o Nã ia. ústria gráfica nos burocrac balhar unidos em nossa ind tra s mais seg urança jurídica e me mo Va em qu tra o que conspire con e da sociedade civil, podemos conceber um Estad e ao lado de outras entidades e tos cus o nd po im , da mos e merecemos! a ren viabilizar a Pátria que quere investe, cria empregos e ger ra pa ece val pre de on o num mund dif iculdades inimagináveis o Respeitando a Constituiçã co. r o capitalismo democráti lceregato@abig raf.org.b a am s que previr nte tui sti con s do ão vis a e de 1988 ação em alg uns aspectos, necessidade de sua moderniz os com leis arcaicas regendo é constrangedor conviverm Brasil precisa das reformas nossa economia. Por isso, o trabalhista e política. tributária, previdenciária, , constituída por cerca A indústria gráfica brasileira empresários e 220 mil de 20 mil empresas, 40 mil de integrar os esforços por trabalhadores, tem o dever os resignar‑nos à queda um país melhor. Não podem 13, superior a seis por de produção do setor em 20 balança comercial de cento, e a um déf icit de nossa es. O Brasil precisa de um quase 280 milhões de dólar comunicação impressa parque gráfico forte, pois a s bases da qualidade no educa, informa e é uma da to e integrante da chamada ensino. E um povo mais cul cuida melhor de sua sociedade do conhecimento repudia a violência, a saúde, valoriza a educação, cia, tem mais produtividade fica discriminação e a intolerân Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação e ambiental. a ític pol , ica cív cia ên sci no trabalho, con (Abigraf Nacional) se das mídias civilizatórias! ba a é pel pa o re sob a int A t

L evi C eregato

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NOW MADE IN BRASIL A Toyo Ink Group inaugura sua fábrica no Brasil.

Avenida A Stand 46C

A nova unidade no Brasil, com 45.000 m2, tem como objetivo atender ao mercado nacional e à América Latina, disponibilizando toda a tecnologia Toyo Ink desenvolvida no Japão a diversos segmentos da indústria gráfica. Há 107 anos no mercado, a Toyo Ink é referência em produção base óleos vegetais e, hoje, é líder na tecnologia em tintas para sistemas com baixa energia de cura. www.toyoink.com.br


Luiz Nei Arias assume presidência da IBF

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Oki Brasil tem novo presidente

japonês Yoshiyuki Nakano a partir de abril passou a ser o presidente da Oki Brasil, empresa provedora de soluções tecnológicas em automação bancária, co­mer­cial e serviços tecnológicos. Formado em Direito pela Kwansei Gakuin University, no Japão, em 1981, Nakano tem uma longa trajetória no grupo Oki desde aquele ano, quando ingressou na Oki Electric. Em 2000 tornou-​­se gerente geral da mesma empresa na fábrica de Takasaki, Japão, e foi galgando cargos su­pe­rio­res até chegar à presidência da Oki Electric Industry, em Shenzen, China, em 2009, tornando-​­se, em seguida, presidente da fábrica de sistemas de mecatrônica. Agora, como presidente da Oki Brasil, lidera a formação da nova empresa e a sua estratégia nos mercados em que atua. NOVO DIRETOR GERAL – Wilton Ruas da Silva responde agora pela coor­de­na­ção de todas as operações da Oki Brasil e de suas sub­si­diá­rias no ex­te­rior. Ele é engenheiro eletrônico gra­ dua­do pelo Instituto Tecnológico de Ae­ro­náu­ti­ca (ITA), com MBA Executivo In­t er­n a­c io­n al pela Universidade de São Paulo

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(USP), Executive Lea­dership Program da University of Pittsburgh (EUA) e cursos de es­pe­cia­li­ za­ção em inovação na Harvard Business ­School, em Massachusetts (EUA). Ingressou na Itautec em 1986 e em 1997 já era o gerente geral da Itautec Portland nos Estados Unidos. Atuou em 1998 como diretor de desenvolvimento de produto, assumindo em 2005 a direção executiva de desenvolvimento para as ­­áreas de automação bancária e co­mer­cial e computação. Em 2011 foi promovido a vice-​ p ­ residente de automações e, em 2013, exerceu também a direção da unidade de ne­gó­cios de serviços tecnológicos. www.okidata.com.br

Desde o dia 1º de maio Luiz

Nei ­Arias exerce a presidência da IBF – Indústria Brasileira de Filmes, em respeito a cláu­su­la dos estatutos da empresa, acumulando também o cargo de vice-​­presidente co­mer­cial. Ele sucede a seu irmão André A ­ rias, vice-​­presidente financeiro, que presidiu a IBF por um ano após o falecimento de Sabino A ­ rias, seu pai e fundador da empresa. De acordo com o rodízio estatutário entre os irmãos, em maio do próximo ano será a vez de a a­ tual vice-​­presidente

administrativa Marjorie A ­ rias assumir a presidência. www.ibf.com.br

Paulo Nigro no comando da Tetra Pak nas Américas

­A

tual presidente da Tetra Pak no Brasil e vice-​­presidente para a América Central e do Sul, Paulo Nigro assume, a partir de 1º de julho, a liderança do grupo nos paí­ses da América do Norte, Central e do Sul. O executivo, que ingressou na empresa em 1991, acumula a ex­pe­riên­cia de ter presidido as operações no Canadá e na Itália. Ba­sea­do em Denton, Texas, nos Estados Unidos, Paulo Nigro terá o desafio de fortalecer ainda mais a presença do grupo e acelerar o crescimento nessa re­gião. O substituto de Nigro será Marcelo Queiroz. O novo diretor-​­presidente da Tetra Pak Brasil & Paraguai retorna ao País após seis anos em Nairobi, Kenya, como diretor-​­presidente da Tetra Pak Leste da África e coor­d e­n a­d or da área co­m er­ cial para toda a África Sub­saa­ ria­na. Ele ingressou na companhia em 1998 e atuou em vá­rias posições na área co­mer­cial, até

assumir em 2008 o cargo de diretor-​­presidente na Ve­ne­zue­la. RESULTADOS – A Tetra Pak contabilizou globalmente 11,1 bilhões de euros em vendas líquidas em 2013, o que representa um aumento de 3,5% em relação a 2012. No pe­río­do, a operação brasileira comercializou mais de 13 bilhões de embalagens, com destaque para a área de bebidas, que cresceu 20% im­pul­sio­na­da pela categoria de sucos 100% integrais. www.tetrapak.com.br



C

Desenvolve SP ajuda a impulsionar vendas da Roland DG

om a utilização das linhas de fi­nan­cia­men­to da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista a Roland DG, a exemplo de outras empresas, conseguiu alavancar suas vendas. A fi­l ial da mul­t i­n a­c io­n al japonesa, que fabrica impressoras para as áreas ­­ de comunicação vi­sual, brindes, personalização de produtos, têxteis, entre outros, teve o faturamento am­plia­do com a utilização desse programa, somado

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ao fato de este ser um ano de eventos especiais que favorecem o setor. “Tivemos grandes obras e todas elas precisaram de comunicação vi­sual, placas, faixas e banners. Os próximos dois eventos, Copa do Mundo e eleições, movimentam bastante a área de personalização de produtos, brindes e confecção, e as taxas de juros sub­si­dia­das ou amortizadas pelo governo es­ta­dual nos ajudaram a vender e manter pelo menos um

dos setores da economia estável”, explicou Anderson Clayton, gerente de mar­ke­ting e novos ne­gó­cios da Roland DG Brasil. Ini­cia­ti­va do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Desenvolve SP, esse programa de fi­nan­cia­men­to é destinado a empresas com faturamento ­anual a partir de R$ 360 mil, com taxas de juros de 0,37% a.m. e oferece prazos de até 72 meses para pagamento. www.desenvolvesp.com.br

Antilhas apresenta catálogo de acabamentos

econhecida no mercado pelo pioneirismo em introduzir inovações e soluções em embalagens, a Antilhas desenvolveu seu novo catálogo de acabamentos com o objetivo de pro­por­cio­nar um atendimento personalizado aos seus clien­ tes da indústria e do varejo. O catálogo é composto por 12 lâminas com efeitos visuais em hot stamping, baixo e alto relevo localizados, microrrelevo, holografia, microtextura, flocagem, inserção de elemento na embalagem, entre outros. Com ampla oferta de customização, o intuito é oferecer um conceito cria­t i­vo, sem predeterminação de ma­te­rial para cada tipo de produto, para que

o clien­te possa decidir de acordo com o seu desejo e necessidade. “Nossa ideia é ter um po­ si­cio­na­men­to de fornecedor de embalagens, trazendo ao mercado um serviço que nos diferencia e consequentemente diferencia a embalagem de nossos clien­tes, através de um atendimento personalizado”, esclarece o gerente de vendas da Antilhas, João Elcio Luon­go. “Temos o conhecimento e in­fraes­tru­tu­ra para in­dus­tria­ li­zar o produto do clien­te em todas as etapas, o que gera uma economia de escala, elimina o custo de transporte para terceiros, evita emissões de notas fiscais e perda de tempo logístico, concentrando todo o processo em apenas um fornecedor”, conclui Luon­go. Através dos investimentos feitos nos dois últimos anos, o catálogo de acabamentos representará uma referência às empresas no desenvolvimento das embalagens. Processos di­fe­ren­cia­dos da Antilhas, verticalizados dentro da empresa, eliminam a busca por fornecedor de ma­te­ rial e a terceirização de etapas do trabalho. www.antilhas.com.br

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Instituto de Embalagens lançou livro na Interpack

pós editar em nosso país um livro completo sobre embalagens, abordando o tema de forma abrangente, desde a concepção até o descarte responsável, o Instituto de Embalagens lançou a versão da obra em inglês na Interpack 2014, a mais importante feira mun­dial de ne­gó­cios da indústria de embalagens, rea­li­za­da de 8 a 14 de maio em Düsseldorf, Alemanha. Representando importante passo na in­ter­na­cio­na­li­z a­ç ão do instituto, exemplares do livro foram dis­tri­buí­dos a amigos, patrocinadores, imprensa e apoiadores durante coquetel rea­li­z a­ do em seu estande no dia 12 de maio. Com o título “Better Packaging, Better World”, a publicação aborda os temas design, materiais, embalagens, processos, máquinas e sustentabilidade, contendo esclarecimentos e conceitos acessíveis para profissionais de outros paí­s es. Por meio da divulgação e distribuição de exemplares, vá­ rias entidades internacionais deram seu apoio à ini­c ia­ti­v a, tais como a Aus­tra­lian Packaging Institute (AIP), Institute of Packaging Pro­f es­s io­n als (I o PP), In­ter­n a­t io­ nal Packaging Institute (IPI), Conseil Na­tio­nal de l’Emballage (França), Danish Technological Institute (Dinamarca), Liban Pack (Líbano), Packa­ging As­so­cia­tion of Latvia (Letônia) e Sojusupak (Rússia). www.institutoembalagens.com.br

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Konica Minolta do Brasil mudou‑se

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Konica Minolta Business So­lu­ tions do Brasil comunicou no início de maio seu novo endereço em São Paulo, na Alameda Santos, em pleno coração econômico da cidade. “É um passo estratégico importante para a Konica Minolta do Brasil e estamos felizes em poder compartilhar esta nossa fase com o mercado. Na nova sede, clien­tes e parceiros contarão com o tradicional atendimento e suporte, porém com uma estrutura totalmente aper­fei­çoa­da”, declarou Ronaldo Arakaki, gerente de mar­ke­ ting e ne­gó­cios da Konica Minolta. Para breve, a empresa promete

um espaço destinado exclusivamente a demonstrações de seus equipamentos e soluções, onde clien­tes e parceiros poderão ver de perto toda a linha de produtos.

Primeira feira de digital signage ocorre em setembro

os dias 18 e 19 de setembro rea­li­za-​­se no Expo Center Norte, em São Paulo, a Brasil Signage Expo, primeira feira voltada exclusivamente ao digital signage da América Latina. Integrados ao evento, serão promovidos se­mi­ná­rios visando a valorização do meio, abordando inovações, tec­no­lo­gias e mercado, com o apoio da ­BroadSign, uma das mais importante marcas mundiais em soft­ware de digital signage. No dia 18, será desenvolvido o seminário Abdoh (digital out of home) com a apresentação de diversos temas técnicos, incluindo transporte público, grandes formatos, comunicação corporativa, soft­ware de gestão, interatividade/APP, varejo/ponto de venda e como fazer dinheiro/co­mer­cial. Para o dia 19 está programado o seminário Brasil Signage Expo, no qual os expositores apresentarão novas tec­no­lo­gias, lançamentos, ten­dên­ cias e produtos inovadores. A inscrição antecipada para visitar a feira já pode ser feita pelo site www.brasilsignage.com.br/pt/visitar/cadastro.

Novos equipamentos Xerox para pequenas e médias empresas

Konica Minolta do Brasil Al. Santos, 745, 13º- andar Cep 01419-​­001 São Paulo SP Tel. (11) 3050-​­5300 www.konicaminolta.com.br

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ais velocidade, produtividade e segurança das informações é o que prometem a impressora Phaser 3610 e a mul­ti­fun­cio­ nal Workcentre 3615, lançadas pela Xerox. Destinadas às pequenas e mé­dias empresas, pro­por­cio­nam documentos com aparência pro­fis­sio­nal e, a partir da conexão wi-​­fi, é possível acio­ná-​­las de qualquer lugar do escritório. No tamanho carta, em preto e branco, imprimem 47 páginas por minuto e, no formato A4 45 páginas por minuto. Ambas podem ser equipadas com três bandejas adicionais de 550 folhas, chegando até a 2.350 folhas em caso de trabalhos mais pesados e que exijam gramatura diversificada. Com resolução de 1.200 × 1.200 dpi, são ideais para a impressão de materiais de venda, memorandos e faturas com qualidade nítida de imagem. A segurança das informações e acessos indesejados a documentos confidenciais é garantida pela função padrão Secure Print. www.xerox.com.br

12 REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014



Chapa DuPont promete setups mais rápidos

Foi anun­cia­do em 28 de maio pela DuPont Packaging Graphics o lançamento da nova chapa para impressão flexográfica DuPont Cyrel Fast DFUV, projetada es­pe­cial­men­te para reduzir o tempo de setup nas impressões em banda estreita. Desenhado para aplicação com tintas UV, o novo produto visa a melhorar a densidade de tinta em ­­áreas de sólido, reduzir o desperdício, economizar tempo e custo em aplicações que envolvam substratos nobres, como etiquetas sensíveis a pressão, etiquetas autoadesivas, rótulos termoencolhíveis, entre outras. Chapa de processamento térmico, a Dupont Cyrel Fast DFUV atinge a cor pretendida rapidamente, com retículas sua­ves e sólidos intensos sem comprometer o ganho de ponto, as altas luzes e a resolução.

Polietileno verde nas embalagens Tetra Pak

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Primeira empresa no mundo a utilizar bio­po­lí­me­ros em embalagens cartonadas, a Tetra Pak divulgou em São Paulo, no dia 28 de abril, que todas as suas embalagens produzidas no Brasil utilizarão o po­lie­ti­le­no de baixa densidade (LDPE) feito a partir da cana-​­de-açúcar, nas camadas protetoras. Combinado ao papel, o bio­po­lí­me­ro aumenta o per­cen­tual de materiais renováveis na embalagem para até 82%. A partir daquela data todas as embalagens fornecidas para os mais de 150 clien­tes da Tetra Pak no País têm o plástico renovável em sua composição. Isso significa que mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anual­men­te com a nova matéria-​­prima. Fabricado pela Braskem, uma das maiores empresas de bio­po­lí­me­ros do mundo, o LDPE de base bio­ ló­gi­ca usado nas embalagens da Tetra Pak tem as mesmas pro­ prie­da­des físicas e químicas do po­lie­ti­le­no tra­di­cio­nal, derivado de combustível fóssil. “Acreditamos que o uso de recursos renováveis é a melhor maneira de proteger o futuro frente ao desafio global de uma crescente escassez de ma­té­rias-​­primas de origem fóssil. Este lançamento é também um passo importante para atingirmos nossa ambição de desenvolver uma embalagem 100% renovável”, afirma Charles Brand, vice-​­presidente de mar­ke­ting e gestão de produtos da Tetra Pak. www.tetrapak.com.br

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O projeto das bibliotecas do metrô em São Paulo será reativado

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nterrompido em dezembro do ano passado, depois de quase dez anos de fun­cio­na­men­to, quando pos­suía mais de 22 mil só­cios e 250 mil livros emprestados, o projeto Embarque na Leitura, que mantinha bi­blio­te­ cas nas estações do Metrô de São Paulo, voltará no segundo semestre deste ano. Agora, as unidades serão instaladas nos terminais de ônibus e a primeira está programada para o mês de agosto no Terminal Sacomã, que será seguida, em breve, por Cidade Tiradentes. O projeto prevê

a instalação de seis bi­blio­te­cas na capital paulista até o final do próximo ano. Existem ini­cia­ti­ vas semelhantes em outras cidades do País, com bi­blio­te­cas em fun­cio­na­men­to também em sistemas de transporte, nas capitais Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife, assim como em Piracicaba (SP) e Campo Largo (PR).


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ENTREVISTA Texto: Laura Araújo

Elizabeth de Car­va­lhaes de produtores independentes. Todos eles antigos as­so­c ia­dos de quatro entidades, entre elas a As­so­cia­ção Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e a As­so­cia­ção Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). Elizabeth de Car­va­lhaes, que já representou os interesses da indústria de árvores junto ao governo e ao mercado quando esteve à frente da Bracelpa, é a presidente-​­executiva da Ibá. Ela falou à Revista Abigraf sobre os projetos da nova organização e sua relação com a indústria gráfica.

A IBÁ CONTINUARÁ ATUANDO NO COMBATE À CONCORRÊNCIA DESLEAL, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AO DESVIO DE FINALIDADE DE PAPEL IMUNE, ITEM PRIORITÁRIO PARA A MELHORIA DA COMPETIVIDADE DA INDÚSTRIA.

Indústrias ligadas à produção de árvores têm nova entidade: Ibá

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m abril deste ano, a cadeia produtiva de árvores plantadas ganhou uma nova entidade representativa: a Ibá. Seu nome, além de ser a sigla de Indústria Brasileira de Árvores, significa “árvore” em tupi-​­guarani. A as­so­c ia­ção já nasceu contando com 70 membros, empresas dos setores de papel, celulose, florestas energéticas, painéis e pisos de madeira e bio­mas­sa, além

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Qual a proposta de atua­ção da recém-​­cria­da Ibá? O que ela traz de novo em relação às entidades que a antecederam, como a Bracelpa e a Abraf? A Ibá reú­ne 70 empresas que participavam da As­so­c ia­ç ão Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), da As­so­cia­ção Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta Resistência (Abiplar), da As­so­cia­ção Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) e da As­so­cia­ção Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Sua cria­ção é resultado de um trabalho de benchmarking que mostrou a importância de um único interlocutor para defender, entre os diversos públicos de re­la­cio­na­men­to, os pontos em comum dos setores representados pelas quatro entidades. Entre esses pontos, destaco es­pe­c ial­men­te as árvores plantadas como di­fe­ren­c ial do negócio e referência so­cioam­bien­tal, além do investimento das empresas em tecnologia na busca de inovação e dos múltiplos usos da base florestal.


Quais as principais propostas da as­so­cia­ção em relação ao incremento da competitividade e à evolução tecnológica? O ponto mais importante do Plano de Metas para 2014 é a manutenção, de forma permanente, da desoneração da folha de pagamentos após dezembro de 2014, medida que acaba de ser anun­cia­da pela presidente Dilma Rousseff. Desde sua cria­ção, a desoneração trouxe ganhos para as empresas, permitiu am­pliar a oferta de empregos e gerou be­ne­f í­cios para o consumidor. A redução da carga fiscal sobre os diversos tipos de papel, a compensação de re­sí­duos tri­bu­tá­r ios na exportação (Reintegra) e a am­plia­ção do debate sobre a in­f raes­tru­tu­ ra na­cio­nal também estão na pauta. Destaco ainda que a Ibá con­t i­nua­rá atuan­do no combate à concorrência des­leal, es­pe­ cial­men­te em relação ao desvio de finalidade de papel imune, item prio­r i­tá­r io para a melhoria da competividade da indústria. Em quais outras linhas a as­so­cia­ção irá ­atuar para dar impulso ao desenvolvimento do setor florestal e de papel e celulose no Brasil? A agenda da as­so­cia­ção terá uma forte atua­ ção na base florestal, por meio das ne­go­cia­ ções para regulamentação do Código Florestal, da am­plia­ção das certificações e das ne­go­cia­ções de crédito de carbono florestal — no Brasil e em fóruns internacionais —, além do debate sobre árvores geneticamente modificadas. A Ibá congrega 70 empresas, juntamente com sindicatos patronais. De modo geral, qual o papel desse conjunto e o que ele deve ganhar com as atividades da Ibá? A representatividade única trará be­ne­f í­ cios a todas as empresas, pois fortalecerá o diá­lo­go do setor e suas mensagens chave junto aos diversos públicos de re­la­cio­ na­men­to, es­pe­cial­men­te o poder público. Nossa missão é incrementar a competitividade do setor e alinhar as empresas as­so­c ia­d as no mais elevado patamar de ciên­c ia, tecnologia e responsabilidade so­cioam­bien­tal ao longo de toda a cadeia produtiva das árvores plantadas, na

busca por soluções inovadoras para o mercado brasileiro e global. E já trabalhamos nesse sentido. Como a Ibá pode colaborar com a indústria brasileira em relação ao mercado in­ter­na­ cio­nal de papel e celulose, tanto em relação à qualidade dos produtos, quanto no incremento da competitividade? As empresas desse segmento estarão rea­ li­zan­do vultosos investimentos até 2020 para incrementar a produção de celulose e papel e expandir o mercado in­ter­na­cio­ nal desses produtos. Nesse sentido, acompanhamos as ne­go­c ia­ções do Brasil para novos acordos de comércio. Temos a convicção de que a abertura de potenciais mercados, com a eliminação de tarifas hoje existentes, permitirá am­pliar as exportações brasileiras.

TEMOS A CONVICÇÃO DE QUE A ABERTURA DE POTENCIAIS MERCADOS, COM A ELIMINAÇÃO DE TARIFAS HOJE EXISTENTES, PERMITIRÁ AMPLIAR AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS.

O setor de papel e celulose representa 37% dos 7,2 milhões de hectares de árvores plantadas e, mais do que qualquer outro setor, é fundamental para a indústria gráfica. Onde e como a indústria gráfica vai sentir a atua­ ção da Ibá? A melhoria da competitividade trará be­ne­ fí­cios a toda a cadeia produtiva dos diversos produtos representados pela Ibá. Além disso, a am­plia­ção da certificação de pa­ péis produzidos no Brasil também terá reflexos positivos no setor, pois representa um atributo de sustentabilidade cada vez mais exigido pelos consumidores no Brasil e no ex­te­r ior. Vale ressaltar ainda o trabalho da Ibá junto aos órgãos federais para que as compras governamentais sejam de produtos nacionais.

17 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF


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Edivaldo As cenas do cotidiano da gente simples da cidade ou das paisagens rurais brasileiras criadas mesclando realidade e sonho, tomam as telas em um delicado trabalho. A qualidade respeita a emoção nesse artista que pinta, com a alegria, o amor e a esperança do menino que sempre foi. 20

Ricardo Viveiros (ABCA-AICA)

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Arte sincera, pura e colorida como a alma do povo

I

també, que na língua Tupi quer dizer “pedra afia­d a”, fica na re­g ião Norte Central do Estado do Paraná, próximo à próspera Maringá. A população da cidade cultiva terras férteis, com belas lavouras de café e cereais. Eu não conheço Itambé, você provavelmente também não. Foi nessa pequena e bucólica cidade que nasceu, em 1956, o desenhista e pintor Edivaldo Barbosa de Souza, ou simplesmente Edivaldo. Embora tendo deixado sua terra natal com menos de um ano de idade, trazido para São Paulo pelo casal Antônio e Benedita Puppo, que o adotou como filho, o artista coloca em suas telas urbanas as paisagens itambenenses usando a emo­cio­na­da memória da imaginação.

Edivaldo aprendeu a respeitar a rea­l i­da­de, por mais dura que ela possa ser. Para ele é possível ultrapassar os limites impostos pelo destino, e como a pedra afia­da que deu nome ao seu berço de origem romper preconceitos. Foi nas rue­las da Vila das Palmeiras, do bairro do Limão, na zona norte da capital paulista, que nos tranquilos anos 1960, com apenas sete anos o menino Edivaldo já fazia aquarelas inspiradas nas cenas que movimentavam o seu dia a dia. A vila ocupava um terreno de topografia acidentada, com muitos altos e baixos, coberto por bastante verde. As casas simples eram multicoloridas, seus moradores gente alegre, de fé, e que gostava de fazer festas durante todo o ano.


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Edivaldo casou-​­se bem cedo, com apenas 20 anos, e logo vie­ram os três filhos. Para sustentar a família, foi trabalhar como arte-​­finalista fazendo o que sabia: desenhar, pintar, colorir. Autodidata, vocação pura e grande talento, o artista trabalhava duro, mas, nas horas vagas, nunca parou de ­criar seus quadros. Sua escola era a da vida, e a vida foi sempre o tema de suas cria­ções aparentemente in­gê­nuas, imersas na vivência das pes­soas e nos ce­ná­r ios que cons­ti­tuíam o seu universo. BRILHO PRÓPRIO

Mas, quem nasce artista, cresce artista e quer, sempre, aprender e brilhar mais e mais. Edivaldo, ao longo do tempo, embora autodidata e classificado como “primitivo”, mostrou-​­se disposto a aprofundar seus conhecimentos. Cresceu como pro­f is­sio­nal, abrindo-​­se à informação e à cultura, desenvolvendo apurada técnica. No dedicado exercício da arte conquistou um perfeito domínio nos contrastes de luz e sombra. E, ao mesmo tempo, soube manter a integridade da temática que optou por expressar em sua refinada obra: as paisagens. Nessa caminhada, sempre pesquisando e desejando mais e melhor, Edivaldo testou e descobriu novos recursos plásticos que lhe trouxeram definição artística pes­soal. Seu traço é

único, incomparável mesmo no universo sempre meio assemelhado dos cria­do­res da arte naïf. Seu trabalho adquiriu uma identidade construtivista, desenvolvido sobre alguns fundamentos como: a releitura da rea­li­da­de pelo sonho; um minimalismo que preza a quantidade e a essência dos detalhes; e, por fim, a amplitude que trata delicadamente a forma e a cor.

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21 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF


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1 (página inicial) Futebol de Sábado, acrílico sobre tela, 90 × 150 cm, 2014 2 (página anterior) Brincadeira de Verão, acrílico sobre tela, 113 × 76 cm, 2014 3 (página anterior) Tarrafa por Encomenda, acrílico sobre tela, 50 × 100 cm, 2011 4 Festival Regional de Futebol, acrílico sobre tela, 90 × 150 cm, 2014 5 Brechó do Pedro, acrílico sobre tela, 100 × 70 cm, 2008 6 Pescando e Namorando, acrílico sobre tela, 50 × 70 cm, 2009 REVISTA ISSN 010 3•572

ARTE & IN DÚSTRIA

GRÁFICA • ANO XXXI X • MAIO/ JUN

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HO 2014 • Nº 2 7 1

Em 1995, Edivaldo levou alguns de seus trabalhos à Galeria Jacques Ar­d ies, na Vila Ma­r ia­na, em São Paulo, es­pe­cia­li­za­da em arte naïf. O marchand que dá nome ao lugar ime­d ia­ ta­men­te identificou o bom po­ten­cial do artis­ ta que, por seu intermédio, veio a participar de individuais e coletivas, no Brasil e no ex­te­r ior. Hoje, Edivaldo tem seus trabalhos em acervos particulares e de museus em vá­r ios paí­ses, no­ tadamente no Canadá, Espanha, Suí­ça e Fran­ ça. Alguns de seus trabalhos estão registrados no livro “Arte Naïf no Brasil”, de Jacques Ar­ dies e Geraldo E. de Andrade, publicado pela Editora Empresa das Artes, em 1998.

REVISTA ABIGRA F

271 MAIO/J UNHO

2014

SEM PERDER A POESIA

Capa

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Vendedor de Mamão, acrílico sobre tela. 80 × 60 cm, 2008 REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Em ano de Copa do Mundo rea­li­za­da no Brasil, a pintura naïf se faz presente por todos os es­ tados do País com imagens de campos de fute­ bol, desde aqueles nas grandes cidades, passan­ do pelos das zonas rurais e até chegar aos que estão espalhados pelo litoral de quase 10 mil quilômetros de praias. Afinal, o gênero é mui­ to mais apre­cia­do no ex­te­r ior do que no Brasil. Edivaldo tem um quadro sobre o tema, “Futebol

de sábado”. Mas, vale observar, o campo em que se disputa a partida de futebol é apenas um de­ talhe de uma exuberante paisagem. Ou seja, na leitura política do artista, o futebol é parte de nossa vida; mas, não é tudo . . . Anatole Jakovsky, nascido na República da Moldávia e radicado na França, reconheci­ do como uma das maiores autoridades críticas internacionais da arte naïf, afirmou: “As pintu­ ras das crian­ças não são obras de arte. Para eles, não são mais do que diversão, enquanto que para os ­naïfs as pinturas são o objeto de suas vidas. Eles aboliram o tempo e re­cria­ram suas fontes, seus pa­raí­sos infantis perdidos, final­ mente reunidos. O naïf começa onde a crian­ça para de existir”. Edivaldo soube, entretanto, manter viva a feliz e pura ingenuidade do menino da Vila das Palmeiras, fazendo da emo­cio­na­da alegria de suas primeiras aquarelas pintadas na infân­ cia, a fonte para um desenvolvimento técnico de alta qualidade. Sua arte é madura e sofis­ ticada, transcendendo o propósito em geral decorativo dos que são primitivos. Uma arte maior, como o seu próprio espírito e deter­ minação em transcender. Mas, como alguém disse um dia sobre a arte naïf, Edivaldo pinta molhando o pincel no coração . . .



EXPOSIÇÃO

ExpoPrint pode aquecer o segundo semestre Cresce a expectativa em torno da maior feira do setor gráfico nas Américas. Expositores contam com melhora dos negócios.

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ete dias, 260 estandes, entre 550 e 600 marcas expostas, 40.000 visi­ tantes. A poucos dias da abertura, esses são os principais números e expectativos relativas à ExpoPrint Latin America 2014, que acontece de 16 a 22 de julho, no Transamerica Expo Center, zona sul da capital paulista. A expectativa de boa parte dos 93 ex­ positores que responderam ao questioná­ rio en­v ia­do pela Revista Abigraf é de que o evento traga um novo fôlego ao setor. “Apesar das incertezas políticas e do cená­ rio econômico fraco que estamos vivendo no País, esperamos que a ExpoPrint, alia­da aos grandes eventos, Copa e eleições, cola­ borem para um segundo semestre mais vi­ goroso”, afirmou Eduar­do Sousa, gerente de mar­ke­ting da Agfa para a América Lati­ na. “Esperamos que a ExpoPrint 2014 ala­ vanque as vendas com crescimento de 20% sobre 2013”, registrou Seido Nakanishi, gerente executivo da Amica Systems. Luiz Cesar Dutra, diretor da KBA , se­ guiu a mesma linha. “Ainda não chegamos à metade do mês [maio] e estamos perto de bater a meta de vendas estipulada para a KBA do Brasil. Isso indica que o mercado está aquecido em va­r ia­dos nichos, apesar de haver crise em outros. A ExpoPrint La­ tin America possui um público qualificado inquestionável e é uma excelente oportuni­ dade para estreitar re­la­cio­na­men­tos entre a KBA e clien­tes do Brasil e América Lati­ na, bem como de alinhavar novos ne­gó­cios, REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

que serão fechados no segundo semestre”. Cleber do Nascimento, gerente co­mer­cial da Böttcher aposta na melhora do humor no setor: “A rea­li­za­ção da ExpoPrint vem bem a calhar, pois pode promover o espe­ rado aquecimento no mercado, através da

EXPOPRINT LATIN AMERICA 2014 Data: 16 a 22 de julho Horário: segunda a sexta, das 13h às 20h; sábado e domingo, das 10h às 17h Local: Transamerica Expo Center, São Paulo – SP – Brasil Realização: Afeigraf, Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica Promoção/organização: APS Feiras & Eventos Site: www.expoprint.com.br

divulgação de produtos e serviços mais efi­ cazes e de relação custo benefício atraen­te, gerando assim novas oportunidades e uma injeção de ânimo no setor”. O pro­f is­sio­nal que visitar a ExpoPrint Latin America verá sistemas, equipamen­ tos e insumos empregados em toda a ca­ deia produtiva da indústria gráfica. Além das soluções, há toda uma questão edu­ca­ cio­n al. Muitos expositores apresentarão palestras e fóruns para instruir o merca­ do, inclusive levando clien­tes às suas ins­ talações ou organizando visitas a gráficas. A Abigraf, a ABTG e o Senai também esta­ rão presentes, sendo que a Theo­bal­do De Nigris preparou uma programação de pa­ lestras abertas a todos os visitantes da fei­ ra. A questão am­bien­tal será igualmente fo­ cada, com a divulgação da campanha Two Sides, que objetiva derrubar mitos sobre a comunicação impressa. Veja nas próximas páginas os principais lançamentos que serão apresentados no Transamerica Expo Center.


Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras com participação confirmada na ExpoPrint 2014 até o dia 5 de maio foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. ADECOL Adecol Indústria Química Pavilhão A, estande 198-​­A Rua Alexandre Kiss, 22 07251‑360 Guarulhos SP Tel. (11) 2202‑0777 vendasbrasil@adecol.com.br www.adecol.com.br

formatos e offset para encadernação de livros, capa dura, livretos, corte e vin‑ co, costura, laminação e sistemas de corte, entre outras, nas áreas ­­ de pré-​ ­impressão, impressão, acabamento, co‑ municação vi­sual e consumíveis. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS Linha de hotmelt: PUR , pellets (granula‑ do), bastão, PSA e NPSA . PVA cola bran‑

ca. Cola animal. Cola vegetal. Limpa‑ dor de coleiro.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Hotmelt PUR Adecol, adesivo à base

de poliuretano rea­ti­vo para colagens de alta resistência, totalmente formu‑ lado no Brasil. ADHESIVEFIX Adhesivefix Ind. e Com. Import. e Export. de Produtos Adesivos Pavilhão A, estande 116-​­A Rua Cabo Romeu Casagrande, 645 A 02180‑060 São Paulo SP Tel. (11) 2967‑2228 vendas@adhesivefix.com.br www.adhesivefix.com.br

Soluções de pré-​­impressão e de impres‑ são digital, integradas, para os princi‑ pais segmentos da indústria gráfica, com equipamentos, consumíveis, soft­ wares e serviços técnicos e es­pe­cia­li­za­ dos. Chapas digitais sem produtos quí‑ micos para as tec­no­lo­gias térmicas e de luz visível. Unidades de limpeza de cha‑ pas de impressão, que reduzem a utili‑ zação de produtos químicos, o consumo de energia e os des­per­dí­cios. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Impressora flatbed Anapurna M2540 ,

para mí­dias rígidas ou em folhas. Soft­ ware Apogee Asanti, 100% em portu‑ guês, possibilita a integração total do processo gráfico, digital e híbrido. Web-​ ­to-print cloud Apogee Storefront, ferra‑ menta única para fidelizar clien­tes ou expandir novos ne­gó­cios. Chapas off‑ set verdes Azura. CtPs em formatos 4up e 8up. ALFB ALFB Comércio Importação, Exportação e Representação Pavilhão A, estande 86-​­A Rua 7, 1 – 130 (Distrito Industrial III) 17064‑857 Bauru SP Tel. (14) 2106‑2352 vendas@alfb.com.br www.alfb.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas adesivas dupla face: 901 FDF re­po­ si­cio­ná­vel, 601 FDF crepada, 503H FDF hot melt, 11010 FDF siliconada, 67208 FDF po­liés­ter. 801 FDL vincada. 503S solvente. 6611 espuma.

Equipamento Profold para dobra, co‑ leta e inserção de páginas em envelo‑ pes. Mul­tiFee­der, sistema de inserção e transporte de diversos tipos de substra‑ tos. Sistemas de impressão Graph-​­Tech GT108 e GT512 . Sistemas UV LED Pho­ seon. Equipamento para processos de laminação, corte e hot bobina × bobina.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

Serrilha (picote) e refile lateral (reser‑ va), facilitando o manuseio, em toda a linha de fita adesiva dupla face. Bolinha de vinil com lacre de segurança, fitilho para envelope e fita crepada (amarela) com serrilha. AGFA GRAPHICS Agfa Gevaert do Brasil Pavilhão C, estande 38-​­C Rua Alexandre Dumas, 1.711, 3º andar 04717‑004 São Paulo SP Tel. (11) 5188‑6444 mar­ke­tinggs.br@agfa.com www.agfa.com

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Impressoras Morpho e Vênus, mono‑ cromática e cores, tintas UV, à base de água e MICR , até 600 × 600 dpi, 400 m/ min e flexibilidade na largura. BESSERDRUCK Besserdruck Comércio e Representação de Peças Industriais Pavilhão B, estande 94-​­B Rua Horacio Romeu, 27 05159‑300 São Paulo SP Tel. (11) 3901‑5814 leonardo.intrieri@besserdruck.com www.besserdruck.com

PRINCIPAIS PRODUTOS Pó antimaculante KSL . Lâminas doctor

PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha de hot melt: Puram 8005, para ar‑ tes gráficas e encadernação, pode ser aplicado através de rolo e bico aplica‑ dor; AM 793 V, para laterais de livros; AM Limpur, para limpeza de pre-​­melts e sistemas de aplicação; AM Clea­ner, para limpeza interna de coleiros.

blade e vedações Tresu. Upgrade sis‑ tema de verniz 2 rolos para anilox. Pa‑ nos para sistema de lavagem. Correias do freio de folhas. Peças para impres‑ soras rotativas. Pano super blue. Man‑ tas antimarcas. Dobradores e furado‑ res de chapas Nela. Gram­pea­do­res e peças Hohner. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Manta antimarcas Super See, com tra‑ tamento UV, permite identificar a zona que precisa de limpeza, evita o acúmu‑ lo de tinta e garante maior durabilidade.

AMICA SYSTEMS Amica Tecnologia Digital Pavilhão G, estande 94-​­G Rua dos Trilhos, 1.512, sala 5 03168‑009 São Paulo SP Tel. (11) 2268‑4253 vendas@amicasystems.com.br www. amicasystems.com.br

BIGNARDI PAPÉIS Bignardi Indústria e Comércio de Papéis e Artefatos Pavilhão B, estande 130-​­B Rua Antônio Pincinato, 7.600 13211‑771 Jundiaí SP Tel. (11) 4525‑6000 contato@bignardi.com.br www.grupobignardi.com.br

Puram 8005.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Pa­p éis revestidos, não revestidos e cut size, marcas Eco, Print e Book Mil‑ lennium, Super Bond, Carrtolina e Eco Pack, entre outras.

Equipamento Profold Hurricane, per‑ mite a inserção em envelopes de até 20 páginas. ALPHAPRINT Alphaprint Comércio Importação e Exportação Pavilhão B, estande 26-​­B Rua Pedroso de Morais, 131 05419‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2164‑1900 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Ênfase nas linhas de pa­péis Eco, Print e Book Millenium. PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras industriais jato de tinta para dados variáveis ( VDP ), linhas Mor‑ pho e Vênus, impressão direta em tecido ( DTG ), rótulos, impressos de seguran‑ ça, embalagens, decoração e imagens texturizadas.

BOBST Bobst Latinoamérica do Sul Pavilhão C, estande 10-​­C Av. Henri Bobst, 401 13252‑755 Itatiba SP Tel. (11) 4534‑9300 vendas.br@bobst.com www.bobst.com.br maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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PRINCIPAIS PRODUTOS

Vernizes gráficos: cura ul­tra­vio­le­t a, à base de água e solvente. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Vernizes formulados com ma­té­rias-​ ­primas de fontes renováveis. para atender micro, pequenas, mé­dias e grandes gráficas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Nova interface vi­sual mais interativa e personalizável para o usuá­rio. Backup em nuvem e outras ferramentas para o mercado de cloud computing. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Lançamento mun­dial da Novacut 106ER ,

que inova o processo de produção com separação de recorte automático na corte-​­vinco. Máquina Expertfold 80A 1, com o novo módulo Accubraille GT e o empacotador automático Cartonpack GT, que permite maior produtividade na dobradeira-​­coladeira. BÖTTCHER Böttcher do Brasil Pavilhão B, estande 54-​­B Rua Antônio Ovídio Rodrigues, 1.470 (Pq. Industrial III ) 13213‑180 Jundiaí SP Tel. (11) 3511‑5354 faleconosco@bottcher.com.br www.bottcher.com.br

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CALCGRAF Calcgraf Informática e Consultoria Pavilhão B, estande 42-​­B Rua Teixeira da Silva, 660, 12º andar 04002‑500 São Paulo SP Tel. (11) 3885‑0500 karina@calcgraf.com.br www.calcgraf.com.br

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REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

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PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS IPR C7011VP, para média produção co­

lorida, com finalização em linha. Arizo­ na, para impressão em grandes forma­ tos sobre grande va­rie­da­de de materiais rígidos, com tecnologia UV. Va­rioP­rint 135, para média produção, monocromá­ tica, para o mercado edi­to­rial. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Va­rioP­rint 6000 Plus, para alta produ­

ção de folha cortada, monocromática. CANOPUS QUÍMICA Canopus Indústria e Comércio de Produtos Químicos Pavilhão D, estande 46-​­D Rua Serra da Borborema, 33 09930‑580 Diadema SP

Soluções completas para a impres­ são, desde identidade vi­sual até ma­ teriais promocionais. Fôlderes, catálo­ gos, flyers, adesivos, envelopes, malas diretas, papelaria, pastas, tags, ca­len­ dá­rios, cadernos, car­dá­pios. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Guia Pro­fis­sio­nal – Gráficos e Designers 2014, com rico con­teú­do técnico, ela­ borado para auxiliar os profissionais de comunicação em geral. CONTEÚDO Conteúdo Comércio e Serviços Pavilhão B, estande 162-​­B Rodovia SP-​­133, km 12,5 13150‑000 Cosmopólis SP Tel. (19) 3812‑2111 carlosalberto@conteudo.srv.br www.conteudo.srv.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soft­wares, equipamentos, cursos e con­ sultoria para ge­ren­cia­men­to de cores, incluindo instrumentos de medição de cor, calibradores de monitores, escalas Pantone, densitômetros, cabines de luz e monitores profissionais. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Nova linha de escalas Pantone. Nova sé­ rie de monitores profissionais para reto­ que de imagens e soft ­proof. CROMOS Cromos Tintas Gráficas Pavilhão B, estande 110-​­B Rua Matrix, 100 (Distrito Industrial Capuava) 06714‑360 Cotia SP Tel. (11) 2105‑8567 fabio.rigitano@cromos.com.br www.cromos.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas para offset plana, sublimação, metalgrafia, UV, flexo UV, líquidas base água, vernizes e produtos auxiliares. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Tinta offset plana Innov+ e linha Super Premium Cromos Nature. Tintas Trans­ fer Sublime. Tintas Metaltech, para me­ talgrafia 3 peças con­ven­cio­nal e UV. CROWN DO BRASIL Crown Roll Leaf do Brasil Pavilhão A, estande 70-​­A Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 670 07114‑000 Guarulhos SP Tel. (11) 2409‑2173 crown@crowndobrasil.com.br www.crowndobrasil.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas de hot stamping, cold stamping, casting film e hologramas de segurança. 


Speedmaster. Imbatível.

Enquanto os outros falam, nós imprimimos. Use seu smartphone ou tablet para baixar o aplicativo gratuito em SpeedmasterUnbeatable.com e digitalizar a área cinza à esquerda. Saiba mais sobre a Heidelberg: www.SpeedmasterUnbeatable.com Heidelberg do Brasil Alameda Africa, 734/756 • Polo Empresarial Tamboré • 06543-306 Santana de Parnaíba • SP • Tel. 11 5525-4500 • Fax 11 5525-4501 atendimento.hbr@heidelberg.com • www.br.heidelberg.com


bandas larga e estreita. Fotopolímeros. Produtos para flexografia, blanquetas e químicos auxiliares para impressão.

PRINCIPAIS PRODUTOS

EasyCalc, gestão co­mer­cial. Express, administrativo/financeiro. ePlan, gestão da produção. eGraf, orçamentos pela in‑ ternet. eC­lient, ferramenta de CRM . eBI , conjunto de ferramentas para extração de re­la­tó­rios.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Linha Arrowtek 908 Bio, tinta bior­re­no­

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Casting Film, filme com microrrelevo que confere efeitos holográficos ao verniz UV. DRUCK CHEMIE Druck Chemie Brasil Pavilhão C, estande 78-​­C Av. Rosa Belmiro Ramos, 151 13275‑400 Valinhos SP Tel. (19) 3869‑2943 dcbrasil@druckchemie.com.br www. druckchemie.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Aces­só­rios técnicos e produtos quími‑ cos para a indústria gráfica. Serviços de ge­ren­cia­men­to de re­sí­duos industriais com destinações am­bien­tal­men­te ade‑ quadas. Artigos de consumo ne­ces­sá­ rios aos trabalhos de impressão, exceto chapas, tintas e papel. DUPLICOPY/ EUROSTAR Eurostar Produtos Gráficos e Comunicação Visual Pavilhão D, estande 6-​­D Rua Coriolano, 1.978 05047‑002 São Paulo SP Tel. (11) 2133‑2155 venda@eurostargraficos.com.br www.eurostargraficos.com.br

Plataforma para gestão da produção e in‑ cremento da produtividade da empresa. EFI Metrics Sistemas de Informação Serv. e Comércio Pavilhão C, estande 32-​­C Rua Cincinato Braga, 340, 15º andar 01333‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2199‑0100 elisabeth.berner@efi.com www.metrics.com.br www.efi.com.br

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chapas térmicas, chapas CtcP e cha‑ pas convencionais. ECALC SOFT­WARE Ecalc Sistemas de Computação Pavilhão C, estande 70-​­C Rua Butantã, 461, cj. 113/114, 11º andar 05424‑140 São Paulo SP Tel. (11) 4871‑1340 ecalc@ecalc.com.br www.ecalc.com.br

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Chapas offset convencionais positivas; chapas digitais térmicas com e sem processo, vio­le­ta com e sem processo; soft­ware de work­flow FFEI ; filmes para imagesetter; CtP térmico meia-​­folha, folha inteira e VLF ; químicos auxiliares para pré-​­impressão e impressão; blan‑ quetas; tintas Flint Ink; pa­péis. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

FERROSTAAL Ferrostaal Equipamentos e Soluções Pavilhão E, estande 2-​­E Av. das Nações Unidas, 22.351 04795‑100 São Paulo SP Tel. (11) 3566‑2622 elaine.almeida@ferrostaal.com www.ferrostaal.com

Sistemas de gestão para os segmentos gráficos de embalagem, edi­to­rial, pro­ mo­cio­nal, impressão digital, sistemas de pré-​­impressão, equipamentos para impressão de grandes formatos (jato de tinta), de rótulos, em cerâmica e siste‑ mas de prova de cor. Sistema de gestão Metrics PrintWare versão 23, com integração completa de IQ uo­te e com a internet. ESKO Esko Graphics do Brasil e Comércio Produtos Tecnológicos Pavilhão B, estande 62-​­B Rua Professor Aprígio Gonzaga, 78, conj. 113/114 04303‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5078‑1311 info.la@esko.com www.esko.com

PRINCIPAIS PRODUTOS Impressora Ryobi 925, 5 cores, com se‑ cagem LED UV. Impressora digital Me­ teor 8700, para diferentes substratos. Impressora MGI JetVarnish, aplicadora de verniz localizado 3D. Alceadeira SPF 200 . Dobradeira AFC 564A . Encader‑ nadora Horizon BQ 470. Máquinas Fidia PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Ryobi 925, com secagem LED UV, para

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soluções para pré-​­impressão, desenvol‑ vimento de embalagens, flexografia, si‑ nalização e displays. Gravadoras Cyrel Digital Imagers para flexografia. Mesas de corte Kongsberg. Completa linha de soft­wares: Ar­tiosCad, Au­to­ma­tion Engi‑ ne, Color Engine, Equinox, ArtPro, Pack­ Edge, i-​­cut Suí­te, i-​­cut Automate, Stu‑ dio, Suí­te 12, WebCenter. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tecnologia Full HD, presente nas grava‑ doras CDI , na impressão em flexível, eti‑

queta, papel-​­cartão e corrugado. Mesa de corte Kongsberg V, na produção de amostras de embalagens, sinalização e display.

FUJIFILM Fujifilm do Brasil Pavilhão A, estandes 190-​­A /192-​­A Av. Ibirapuera, 2.315, 14º, 15º e 16º andares 04029‑200 São Paulo SP Tel. (11) 5091‑4097 vendasgrafica@fujifilm.com.br www.fujifilm-​­latinamerica.com.br

Chapa fotopolímera para flexografia. CtP.

para acabamento de sacolas.

EVC EVC Group Importação e Exportação Pavilhão E, estande 26-​­E Rua Cleonice Cândida Fanani, 100 09894‑360  S. Bernardo do Campo  SP

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PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Produtos químicos para artes gráficas: soluções de fonte, solventes de lim‑ peza, reveladores de filmes e chapas, gomas de proteção, pó pulverizador, adesivos hotmelt e PUR . Papel calibra‑ do, calço adesivo, tecido para limpeza automática de blanquetas.

Tel. (11) 4173‑3233 almeida@evc-​­grp.com.br www.evc-​­grp.com.br

vá­vel para máquina plana com reversão, fabricada no Brasil. Linha Xcura LE , tin‑ ta cura UV de baixa energia (lâmpadas LED ), importada da Europa.

imprimir em diferentes tipos de substra‑ tos e gramaturas. JetVarnish 3D, para aplicação de verniz UV localizado. FLINT GROUP Flint Group Tintas de Impressão Pavilhão B, estande 4-​­B Rod. Raposo Tavares, km 27,5 06707‑000 Cotia SP Tel. (11) 3454‑4204 lucia.silva@flintgrp.com www.flintgrp.com

PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha completa de produtos para a indús‑ tria gráfica, entre chapas, equipamen‑ tos de impressão, soft­wares e químicos. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Impressora Jet Press 720, pela primei‑

ra vez em exibição no País.

GLOBAL INKS Global Inks Ind. e Comércio de Tintas Pavilhão G, estande 62-​­G Av. Central, 650 12238‑430  São José dos Campos  SP Tel. (12) 3939‑9151 vendas@globalinks.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS Tintas UV para flexografia, letterpress,

offset e serigrafia. Vernizes.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tintas UV para flexografia com alto po‑

der de cobertura.

GOMAQ Gomaq Máquinas para Escritório Pavilhão A, estande 202-​­A Av. dos Bandeirantes, 988 04553‑001 São Paulo SP Tel. (11) 2162‑1000 magalhaes.vendas@gomaq.com.br www.gomaq.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras Riso digitais color jato de tinta, linha ComColor, com velocidade de até 150 ppm. Duplicadores digitais com velocidade de até 180 ppm.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas para impressão em rotativas coldset e heat­set, para máquinas pla‑ nas, para rotogravura e para flexografia PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Linha Nova ComColor 9150 , 7150 e 3150 , com opcionais de acabamento

como encadernação, envelopamento e bandejas de alimentação e saí­da de papel com 4.000 folhas.


GOSS INTERNATIONAL Goss International Sistemas de Impressão Pavilhão C, estande 6-​­C Al. Tocantins, 75, cj. 1.610 06455‑020 Barueri SP Tel. (11) 4689‑6550 vitor.dragone@gossinternational.com www.gossinternational.com

GRAPHIMPORT Graphimport Importação e Exportação Pavilhão B, estande 46-​­B Rua Antunes Maciel, 296 20940‑010  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 2589‑0878 jalmeida@graphimport.com.br www.graphimport.com.br

Tel. (11) 3500‑4411 info@groupworkbrasil.com.br www. groupworkbrasil.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset Manroland Web Systems e todos os seus compo‑ nentes e peças de reposição. Equipa‑ mentos Megtec para a indústria gráfi‑ ca, Westland para rolaria, Elletra para lavadores automáticos de blanquetas e outros equipamentos para acabamento. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Westland, rolaria para impressoras.

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras de jornal Magnum Com‑ pact, Community SSC, Universal e Color‑ liner CFS&FPS. Impressoras comerciais Sunday 2000, 3000 e 4000 ; M600. Má‑ quinas para acabamento Shee­ter, Uni‑ versal Binder e Pacesetter 2200 / 2500. Máquinas para embalagens VPak. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES VPak 3000 e Vpak 500, para o segmen‑

to de embalagem, com largura de 520 mm a 1.905 mm, corte va­riá­vel e uti‑ lização de cilindros de blanquetas tipo camisa, para aplicação em embalagens de filme, papel e cartão.

Grampeadeiras Prime (Brasil). Conta‑ doras de folhas e insersores Va­cuu­ma­ tic (Inglaterra). Dobradeiras MB Bauer‑ le (Alemanha). Sistemas de acabamento Plockmatic (Sué­cia). Guilhotinas C&P, ( EUA ). Pa­péis especiais Fedrigoni (Itália). PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Parceria recém-​­firmada com a C&P, dos

Estados Unidos, fabricante das guilho‑ tinas Saber. GROUPWORK Groupwork Serviços de Representação Comercial Pavilhão C, estande 30-​­C Alameda Santos, 2.209, 4º andar 01419‑002 São Paulo SP

GRUPO FURNAX Furnax Comercial e Importadora Pavilhão A e G, estandes 12-​­A, 30-​­A e 116-​­G Rua Visconde de Parnaíba, 771 03045‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3273‑1000 grafica@furnax.com.br www.furnax.com.br

aquecimento para corte e substra‑ tos plásticos, papel, cartão e micro-​ ­ondulado, em conjunto com sistema de corte completo. Termolaminadora de fil‑ me BOPP frente e verso. Dobradeira de folhas Hércules. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Impressora offset Komori, acompanha‑ da da corte vinco automática Hércules 1060, com aquecedor e destacador. De‑ monstração da termolaminadora de fil‑ me BOPP e a dobradeira Hércules. GRUPO PRINTCOR Printcor Indústria e Comércio de Tintas e Vernizes Pavilhão D, estande 62-​­D Rua Inco, 180 09961‑370 Diadema SP Tel. (11) 4066‑3500 tintas@printcor.com.br www.printcor.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras offset Komori. Corte e vinco automática Hércules 1060, com

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas offset planas, rotativas heat­set, web-​­offset, metalgráficas, UV, especiais e Pantone. Vernizes offset, base água

29 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF


(linhas Printover, Eco e Premium) e UV. Dispersão base água: imo­bi­liá­rio, látex, têxtil e es­pe­cia­li­da­des; flexo água ban‑ da estreita, aditivos e soluções de fonte. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tintas UV base óleo vegetais UVS oy. Li‑

nha para laminados. Linha de disper‑ sões base água. Printfree. Tintas offset Kings­wood (China). Tintas ul­tra­vio­le­tas especiais Brancher (França). GUARANI Irmãos de Zorzi & Cia. Pavilhão A, estande 186-​­A Rua José Bernardo Pinto, 914 02055‑001 São Paulo SP Tel. (11) 2902‑0661 guilhotinasguarani@ guilhotinasguarani.com.br www. guilhotinasguarani.com.br

HEIDELBERG DO BRASIL Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços Pavilhão C, estande 22-​­C Alameda África, 734/756 (Pólo Empresarial Tamboré) 06543‑306  Santana de Parnaíba  SP Tel. (11) 5525‑4500 martina.ekert@heidelberg.com www.heidelberg.com

PRINCIPAIS PRODUTOS Speed­mas­ter CX 102-5+L LE UV. Speed­ mas­ter SM 52-4. Speed­mas­ter SM 74 -4 com Prinect Easy Control. Linoprint C 901 Plus. Stahlfolder BH 56 e KH 82 . Eurobind 1300 PUR . Polar 115 N Plus. Stitchmaster ST 200. CtP Suprasetter A 106 com DCL . Consumíveis Saphira.

PRINCIPAIS PRODUTOS Soluções HP Indigo 10000, 7600, 5600, 3550 , ws 4600 e ws 6600 , disponíveis

nos estandes dos distribuidores auto‑ rizados Alphaprint e Comprint. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES HP Indigo 10000 , com rendimento de

mais de dois milhões de folhas por mês. Servidor de impressão HP SmartS­tream Pro­duc­tion Pro Print Server N150, de‑ senvolvido para a HP Indigo 10000. IBEMA PAPEL-​­CARTÃO Ibema Companhia Brasileira de Papel Pavilhão E, estande 1-​­E Rua Padre Anchieta, 2.310, sl. 91 80730‑000 Curitiba PR Tel. (41) 3240‑7400 mar­ke­ting@ibema.com.br www.ibema.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras planas. Grampeadeiras automáticas. Lombada quadrada. Do‑ bradeira. Guilhotinas. Densitômetro automático. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Densitômetro automático.

INOVAÇÃO AMBIENTAL Inovação Serviços Pavilhão G, estande 46-​­G Rua Alto Belo, 796, sala 4 03478‑040 São Paulo SP Tel. (11) 2361‑6700 inovacao@inovacaoambiental.com.br www.inovacaoambiental.com.br

Espaço Prinect. Peças originais Heidel‑ berg com promoções. Serviços com foco em contratos de manutenção. PRINCIPAIS PRODUTOS

Guilhotinas automáticas, eletrônicas, comandadas por CNC , com 820, 920, 1.200 e 1.550 mm de largura de corte. Elevadores para paletes. Mesas vibra‑ doras de papel. Kit para adequação de guilhotinas à NR -12. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Linha de guilhotinas Evo­lu­tion Plus, atendendo à NR -12 . Kit de adequação à NR -12 para guilhotinas já instaladas. GUARANI TRADE Guarani Trade Importação e Exportação Pavilhão B, estande 132-​­B Rua Ingá, 83 02420‑100 São Paulo SP Tel. (11) 2889‑1901 vendas@guaranimachines.com.br www. guaranimachines.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Speed­mas­ter CX 102-5+L com a nova tecnologia LE UV, que garante secagem

ime­dia­ta em produtos com aplicações especiais e em diferentes substratos. HELIOCOLOR Heliocolor Comércio e Indústria Pavilhão D, estande 10-​­D Estrada Sadae Takagi, 80 09852‑070  São Bernardo do Campo  SP Tel. (11) 4393‑4777 vendas@heliocolor.com.br www.heliocolor.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha de papel-​­cartão: Ibema Blanka, Ibema Valoro, Ibema Spe­cia­la, Ibema Supera, Ibema Impona, Ibema Pako e Ibema Batali. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Os principais produtos da linha Ibema, Supera e Spe­cia­la, comemoram dez anos no mercado. IBF IBF Indústria Brasileira de Filmes Pavilhão E, estande 14-​­E Rua Pastor Manoel Avelino de Souza, 187 25250‑000  Duque de Caxias  RJ Tel. (21) 2103‑1000 CHAPA VIOLETA DE FÁCIL PROCESSAMENTO mar ­ke­ting@ibf.com.br www.ibf.com.br

V

Linha Bandall (Holanda): cintadeira. Li‑ nha Duplo ( EUA ): alceadeira, alimen‑ tador seqüencial, aplicação UV, do‑ bradeira, encadernadora, guilhotinas, vincadeira, vincadeira/cortadeira/refi‑ le. Linha Strapack (Japão): cintadeira de bancada Akebono. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

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Cintadeira automática Bandall. Cinta‑ deira de bancada Akebono. REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Assessoria e consultoria em li­cen­cia­ men­to am­bien­tal (Cetesb, prefeituras, Ibama). Consultoria em certificações ISO, FSC, Oshas e AS 8000. Treinamento em nível ge­ren­cial e técnico. Desenvol‑ vimento de projetos sob medida. Cria­ ção de sites e sistemas de gestão da informação via web. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Inova Grin, sistema de gestão de ERP

via web para gestão da informação de pequenas e mé­dias empresas. ISIDORA WEB2PRINT ANConsulting Soluções em Marketing e Impressão Pavilhão D, estande 20-​­D Rua Michigan, 951 04005‑003 São Paulo SP Tel. (11) 5093‑0734 info@isidora.com.br www.isidora.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Sites B2C e sistema de ERP.

Vernizes à base de água e ul­tra­vio­le­ta.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tel. (11) 2501‑2542 immgra@immgra.com.br www.immgra.com.br

Plataformas de web-​­to-print, B2B e B2C.

Linha Ecolacqua Renew à base de água, com per­c en­t ual de ma­t é­r ias-​­primas oriundas de fonte renovável.

PRINCIPAIS PRODUTOS

HP BRASIL Hewlett-​­Packard Brasil Pavilhão B, estande 2-​­B Av. das Nações Unidas, 12.901, 24º andar (Torre Norte) 04578‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5502‑5168 sueli.araujo@hp.com www.hp.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

A MELHOR OPÇÃO EM CHAPAS EM 70 PAÍSES.

Chapas para impressão offset: digitais ecológicas térmicas e vio­le­ta, digitais térmicas e vio­le­ta com processamen‑ to químico, convencionais positivas e negativas com processamento quími‑ co, convencionais positivas e negati‑ vas para gravação em CtcPs com pro‑ cessamento químico. Filmes gráficos. Produtos químicos. Pa­péis de provas.

J MAC J Mac Indústria e Comércio Pavilhão A, estande 128-​­A Rua Jayme Canelli, 111, Distrito Industrial III 13602‑100 Araras SP Tel. (19) 3541‑4777

Chapas para impressão offset digitais ecológicas térmicas e ecológicas vio­le­ta. IMMGRA Immgra Comércio de Máquinas Pavilhão E, estande 24-​­E Rua Alexandre Dumas, 1.601, cj. 31 04717‑004 São Paulo SP



jmac@jmac.com.br www.jmac.com.br

específicos de máquinas para pré e pós-​ ­impressão de documentos.

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

KBA DO BRASIL Koenig & Bauer do Brasil Comércio de Impressoras e Serviços Pavilhão C, estande 66-​­C Rua Bartira, 1.294 05009‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5051‑5320 camila.lozano@kba.com www.kba.com

LIDERUSI Liderusi Insumos e Peças Gráficas Pavilhão G, estande 2-​­G Rod. Anhanguera, km 33 (Cond. Empresarial Anhanguera) 07753‑040 Cajamar SP Tel. (11) 4446‑1444 vendas@liderusi.com.br www.liderusi.com.br

Linha para acabamento gráfico: serri‑ lhadeira, dobradeira de papel, furadei‑ ra de papel e grampeadeira.

Mini autoenvelopadoras para baixo vo‑ lume. Soft­ware de gestão de produtivi‑ dade e controle de produção.

Tel. (11) 3050‑5300 sean.silva@konicaminolta.com www.konicaminolta.com PRINCIPAIS PRODUTOS Bizhub Press C1070P, C1060L , C70 hc, C8000 e 1250. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Bizhub Press C1070P e C1060L , mos‑

tradas pela primeira vez ao mercado brasileiro.

PRINCIPAIS PRODUTOS Impressora KBA Rapida 105, seis cores

mais verniz. Dobradeira Herzog & Hei‑ mann KL 112.1, para bulas. Dobradei‑ ra MBO M80.

KONITA BRASIL Letícia Candido de Araujo Eireli Pavilhão A, estande 138-​­A Av. Frederico Tibery, 1.285 38405‑074 Uberlândia MG Tel. (34) 3214‑4645 contato@konitabrasil.com.br www.konitabrasil.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Impressora KBA Rápida 105, em configu‑

PRINCIPAIS PRODUTOS

Destaques da linha Kodak de produtos para impressão digital, pré-​­impressão, embalagem e ge­ren­cia­men­to de work­ flow: CtP Trendsetter Q1600, térmico; híbrido com o CtP Kodak Flexcel NX Wi‑ de- C Imager; Trendsetter Q800 ; Tren‑ dsetter News; CtP Achie­ve T400 e CtP Magnus Q800.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas convencionais positivas KLP -I , para gravação em prensa de contato, e KLP - UV, para gravação em CtcP. Cha‑ pa térmica positiva KTP -II , para grava‑ ção em CtP. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Chapa térmica positiva KTP-SR , com du‑ pla camada resistente a tinta UV. Chapa térmica positiva KTP -NP, sem processo.

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

MACTEK Mactek Indústria e Comércio de Máquinas de Embalagem Pavilhão B, estande 155-​­B Rua Capri, 19 06820‑420 Embu SP Tel. (11) 4782‑4986 mactek@mactek.com.br www.mactek.com.br

LAURENTI Laurenti Equipamentos para Processamento de Dados Pavilhão G, estande 43-​­G Av. Nossa Senhora da Encarnação, 731 04180‑081 São Paulo SP Tel. (11) 4093‑6013 comercial@laurenti.com.br www.laurenti.com.br

Cortadores, autoenvelopadoras, enve‑ lopadoras, dobradoras, desbobinado‑ res, totens, terminais de autoatendi‑ mento, book­lets, inseridores e projetos

Dobradeiras, serrilhadoras e numera‑ doras Va­cuum Feed; envelopadoras; gram­pea­do­res kw-​­trio manuais e elé‑ tricos; perfuradoras e furadeiras para papel; seladoras; facões; guilhotinas; coladeiras; máquinas de encadernação espiral e wire-​­o ; máquinas de impres‑ são em cartões PVC com código de bar‑ ras. Insumos. ragens. Hot stamping digital. Aplicado‑ ra de datas e nomes em hot stamping para embalagens.

Máquinas de embalagem: seladoras, conjugadas, skins, blisters, túneis de en‑ colhimento e esteiras transportadoras.

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Envelopadoras BE -210S para baixas ti‑

PRINCIPAIS PRODUTOS

Demonstração das chapas Kodak Sono‑ ra XP e Sonora News. Impressora digital Nexpress SX3300. Cabeçotes Prosper S30, operando em conjunto com impres‑ sora offset Rotatek.

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MAQTINPEL/ A. BAUMHAK Maqtinpel Máquinas e Materiais Gráficos Pavilhão G, estande 79-​­G Rua Bresser, 1.466/1.474 03053‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2694‑3311 vendas@maqtinpel.com.br www.maqtinpel.com.br

Chapa de revestimento do contrapres‑ são PerfectJacket. Kit de reparo para régua do autoplate. Manta antimarcas para cilindros de transferência.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil Pavilhão A, estande 42-​­A Alameda Santos, 745, 13º andar 01419‑001 São Paulo SP

Peças para manutenção de impresso‑ ras offset e máquinas gráficas. Insumos gráficos. Ferramentas. Uten­sí­lios para impressão offset.

portátil, com divisão de 1 grama, po‑ dendo pesar até 10.000 g/m², forneci‑ da com ma­nual de instruções e gabari‑ to 10 × 10 para cortar o corpo de prova.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

ração seis cores mais aplicação de ver‑ niz, para embalagens em papel-​­cartão. KODAK Kodak Brasileira Comércio de Produtos para Imagens e Serviços Pavilhão E, estande 18-​­E Rod. Presidente Dutra, km 154.7 12240‑420  São José dos Campos  SP Tel. (12) 3932‑6000 comercial@kodak.com www.graphics.kodak.com

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Balança de gramatura M -700 digital,

MAINARD Mainard Comércio de Medidores de Espessura Pavilhão A, estande 6-​­A Estrada Antiga do Mar, 84 04413‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5622‑5287 vendas@mainard.com.br www.mainard.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Balança de gramatura. Medidores de espessura. Durômetros Shore.

MIRUNA Indústria de Máquinas Miruna Pavilhão B, estande 126-​­B Rua Howard Archibaldi Acheson Junior, 295 06711‑280 Cotia SP Tel. (11) 2711‑0844 miruna@miruna.com.br www.miruna.com.br


PRINCIPAIS PRODUTOS

Máquinas de gram­pea­ção para in­dús­ trias gráficas e de embalagens, ferra­ mentas pneumáticas (gram­pea­do­res e pregadores), grampos, pregos para fer­ ramentas pneumáticas. Arames gráficos e para embalagens de papelão ondula­ do, madeira e plástico. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Grampeadeira semiautomática mode­ lo 3 -D2, com dois cabeçotes de gram­ pea­ção, dispõe de opção com alimenta­ dor automático de revistas e catálogos e empilhador de produção na saí­da da gram­pea­ção. MLC FACAS DE PRECISÃO MLC Indústria Mecânica Pavilhão G, estande 84-​­G Rua Antonia Teresa de Paula Matias, 161 03728‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2623‑1500 robson@mlc.com.br www.mlc.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Faca flexível. Cilindro magnético. Faca maciça (sólida). Cilindro porta-​­clichê. Hot stamping rotativo e plano. Contrafa­ ca. Performax ajuste fino. Engrenagens. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Máquina de tecnologia alemã para fa­ bricação de ferramentas de corte rota­ tivo, adquirida em 2014.

MÜLLER MARTINI Müller Martini Brasil Comércio e Representações Pavilhão C, estande 2-​­C Rua Iporanga, 132 05036‑110 São Paulo SP Tel. (11) 3613‑1004 info@mullermartini.com.br www.mullermartini.com

MP DO BRASIL MP do Brasil Pavilhão D, estande 50-​­1 Av. Condeal, 236 07170‑550 Guarulhos SP Tel. (11) 2088‑7510 mpdobrasil@mpdobrasil.com.br www.mpdobrasil.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PlanetPress Suí­te, ferramenta para im­ pressão de dados variáveis, composição de documentos transacionais e trans­ promo. PrintShop Mail, para persona­ lização de promocionais. PlanetPress Capture, automatização de processos empresariais com disparo de proces­ sos off site. PrintSoft, solução Enterpri­ se para cada etapa do ciclo de vida dos documentos, incluindo correio híbrido. PRINCIPAIS PRODUTOS

Grampeadeiras, alceadeiras, encader­ nadoras em capas flexíveis e capas du­ ras, máquinas de costura, guilhotinas trilaterais e embaladoras para revistas, catálogos e livros. Sistemas de inser­ ção e expedição de jornais. Impressoras rotativas offset para embalagens. PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas para hot stamping, cold foil e hologramas de segurança. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Nova linha de hot stamping CCL .

OBJECTIF LUNE Mundimeta Consultoria e Representação Comercial Pavilhão G, estande 86-​­G Av. Nossa Senhora de Copacabana, 73, 7º andar 22020‑002  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 3042‑9600 sales@br.objectiflune.com www.objectflune.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Máquina de costura Ventura MC dotada

da nova opção T­ ween, com a capacida­ de de po­si­cio­nar cadernos de tamanhos variáveis em posições diferentes dentro do mesmo bloco.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Ferramenta de personalização de docu­ mentos, com saí­da em diversas lingua­ gens de impressão e saí­da multiplata­ forma em html nativo. ONE VISION One Vision Soft­ware Pavilhão G, estande 6-​­G Av. Samuel Morse, 74 04576‑060 São Paulo SP Tel. (11) 5504‑8220 compras@onevision.com www.onevision.com

O SEU PARCEIRO PARA MAIL SOLUTIONS Máquinas para a / Produção / Impressão digital / Inserção

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De envelopes e envelope saco Entre em contato: Tel.: +55 (11) 9955 71520

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y e n d y S 33 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF


PRINCIPAIS PRODUTOS

MailStream Wrapper, insersora com fechamento de envelopes. MailStream Engage, impressora laser para ge­ren­ ciar dados variáveis. D1950, cria enve­ lopes. DP50S , impressora colorida la­ ser. DA75S, endereçadora. Mini Mailing e PS750/2, autoenvelopadoras.

PRINTGRAF Printgraf Com. de Prod. Gráficos Pavilhão C, estande 54-​­C Rua Fernão Albernaz, 275 03532‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2653‑1488 vendas@printgraf.com.br www.printgraf.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soft­wares: Asura, converte arquivos de clien­tes em produção, captura proble­ mas, evita reimpressões e reduz cus­ tos; Amendo, para a melhoria automá­ tica da qualidade de imagens; Inksave Pro, economiza tinta e aumenta a qua­ lidade de impressão; Mirado, permite publicar con­teú­dos interativos e mul­ timídia a partir de edições impressas. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Workspace, com rápida vi­sua­li­za­ção em tempo real de cada trabalho, se integra a todos os módulos de Asura, Amendo, Inksave, Plug­Ink­sa­vein, G4 Export, Plug­ Fitin, Plug­Cropin e Solvero. OVERLAKE Overlake Vernizes Gráficos Pavilhão D, estande 26-​­D Rua Colônia Leopoldina, 265 07220‑040 Guarulhos SP Tel. (11) 2462‑0938 overlake@overlake.com.br www.overlake.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS Vernizes base água, UV e adesivos. Ver­ nizes ecológicos base água, UV (com

per­cen­tual de fontes renováveis).

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Catálogo de vernizes 2014, com 20 no­ vas opções entre verniz base água, UV e dripp-​­off. Verniz base água para conta­ to direto com alimento. Verniz base água de baixa migração. Verniz UV cristal 3D. Verniz dripp-​­off offset 3D. Colas Over­ glue isentas de solventes. Verniz soft touch emborrachado. PITNEY BOWES Pitney Bowes Brasil Equipamentos e Serviços Pavilhão D, estande 53-​­D Av. Luiz Carlos Berrini, 1.681, 9º andar 04571‑011 São Paulo SP Tel. (11) 2348‑8860 fabiola.pontes@pb.com www.pb.com

MailStream Engage. Combina a quali­ dade da impressão a laser com dados variáveis e acabamento, adi­cio­nan­do cartões de visita, de fidelidade ou de resposta para campanhas de mar­ke­ ting direto. POLICROM Policrom Screens S. P. A. Pavilhão D, estande 81-​­D Rua Bartolomeu Paes, 679 05092‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3333‑3130 policrom@policrombr.com www.policrom.com

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Solventes ecológicos; ál­cool isopropílico puro; descristalizador de rolaria; pastas para limpeza das mãos; colas e adesivos Adecol; chapas IBF; blanquetas importa­ das; tintas Pre­mia­ta; insumos em geral. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Solventes nobres com preços especiais na ExpoPrint. PROLAM MBSET Industrial Pavilhão A, estande 98-​­A Rua Emílio Goeldi, 687 05065‑110 São Paulo SP Tel. (11) 3616‑3400 mkt@prolam.com.br www.prolam.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas de polímero para verniz total ou reserva; panos secos e pré-​­umedecidos para limpeza automática de blanquetas e contracilindros de máquinas offset; cal­ ços de papel e po­liés­ter calibrado ade­ sivado; lâminas de tinteiro; filme jato de tinta para copia de positivo e negativo; filme para sublimação 3D. Poli-​­wet Easy, possibilita todas as van­ tagens do sistema Poli-​­wet, agora com minirrolos impregnados no momento do uso, nunca trabalhando secos.

to, com limpeza automática das lentes e das novas funções de controle de ba­ lanço água-​­tinta e de inspeção e detec­ ção de falhas do sistema IDS . ROBATECH DO BRASIL Ferrecker Com. Imp. de Máquinas e Equipamentos Pavilhão D, estande 18-​­D Rua Frederico Carlos Toaldo, 11 82320‑360 Curitiba PR Tel. (41) 3272‑7023 comercial@robatech.com.br www.robatech.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset de simples largura e circunferência, velocidade en­ tre 30 a 40 mil có­pias/hora, standard, tabloide, meia dobra, dobras paralelas e outros formatos, para a impressão de jornais, revistas e livros. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Nova câmera mRC -3D de multipropósi­

Linha de aplicadores de PUR para má­ quinas de lombada quadrada com a nova tecnologia Slot e maior range de fuso­ res, atende desde máquinas de peque­ nas tiragens até as maiores para mais de 15 mil exemplares/hora.

Prolam termolaminação para impressão offset: filmes de BOPP Fosco, Alto Bri­ lho, 3D, Hi Tac Fosco, Hi Tac Alto Bri­ lho, Soft Touch, Scuff Free, S Fosco e S Brilho; filme de po­liés­ter Prata, termo­ laminadora automática Voyager 4. Pro­ lam digital linha BOPP : Brilhante, Fosco, 3D, Hi Tac Fosco, Hi Tac Brilho, Velvet Mil, Scuff Free Mil. Linha Pet lamina­ ção a quente: Brilhante 1,5 Mil, 3 Mil, 5 Mil e 10 Mil, Fosco 1,5 Mil e 3 Mil, Ul­ tra Matte 3 Mil, liner para laminação a quente, termolaminadora RSL-2702. Li­ nha Po­la­seal para plastificação: 5 Mil, 7 Mil e 10 Mil, bobinas plásticas 3 Mil, 5 Mil e 8 Mil. Linha Teslin mídia digital: SP 1000 ­S peed I e ­S peed II , SP 700 . Laserfilm de po­liés­ter.

PRESSLINE BRASIL André Luis Damazio ME Pavilhão G, estande 8-​­G Rua Protásio Alves, 4.345, sl. 303 91310‑002 Porto Alegre RS Tel. (51) 3779‑0594 gspassos@presslinebrasil.com www.presslinebrasil.com

Sistemas para automatizar o processo de impressão: controle automático de registro de cor, corte e fan-​­out (mRC ‑3D e ABD ); controle automático de cor (tin­ teiros) closed-​­loop ( IDS ) e de gestão de produção e qualidade ( IQM ).

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Duplo suporte de rolos com colador au­ tomático, com duas bandas de papel in­ dependentes. Secador infravermelho, pode ser adaptado a torres de impres­ são cold set. Autolavador de blanque­ tas, executa a lavagem de forma remota. Dispositivo in-​­feed/out-​­feed, mantém o registro estável nas va­ria­ções de velo­ cidade ou troca de bobinas.

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j.coutinho@qipc.com www.qipc.com

Filmes para termolaminação gráfica com um novo conceito vi­sual. Q.I. PRESS CONTROLS Q.I. Press Controls Sistemas Gráficos Pavilhão D, estande 30-​­D Rua Alagoas, 1.314, sl. 815/816 30130‑160 Belo Horizonte MG Tel. (31) 3327‑5443

Speeds­tar, cabeçote aplicador de cola hot melt capaz de aplicar até 800 pon­ tos de cola por segundo. ROLAND DG Roland DG Brasil Imp. e Exportação Pavilhão A, estande 94-​­A Rua San José, 780 06715‑862 Cotia SP Tel. (11) 3500‑2631 contato@rolanddg.com.br www.rolanddg.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS Versa UV LEC -330 e LEC -540 , para a

produção de embalagens, impressão di­ reta em substratos como filmes BOPP, po­lie­ti­le­no, PET, PVC e shrink; produzem pequenas tiragens de rótulos e etique­ tas. Versa UV LEF -20, para impressão di­ reta em frascos ou embalagens prontas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Versa UV LEC -330 e LEC -540, impres­

são e recorte e provas de cor.


Epson | Screen | Scodix | Konica Minolta | Amsky Tel. 11 2177.9400 - www.tecshopping.com.br


ROLOTIPO Rolotipo Ind. e Com. Artigos de Borracha e Plásticos Pavilhão A, estande 90-​­A Av. Recife, 879 07215‑030 Guarulhos SP Tel. (11) 2465‑1155 faturamento@rolotipo.com.br www.rolotipo.com.br

Impressoras Epson. Monitores Eizo. Insumos para prova digital, fine art e fotografia. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Soft­ware Oris Press Matcher Web, para ge­ren­ciar as cores de processos distin‑ tos de impressão, independentemente de rips ou tecnologia e padronizá-​­los. Utilizado também em impressoras la‑ ser como rip de ge­ren­cia­men­to de cores. Tel. (11) 3388‑4444 vendas@rubbercity.com.br www. rubbercity.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Usinagem e revestimento de cilindros em borracha e P.U. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Borracha nitrílica importada, com 24 meses de garantia. ROTATEK Rotatek Brasil Equipamentos Gráficos Pavilhão B, estande 24-​­B Av. Juruá, 376 06455‑010 Barueri SP Tel. (11) 3215‑9999 katia@rotatek.com.br www.rotatek.com.br

Revestimento de cilindros para os seg‑ mentos gráfico, de embalagem, plástico, têxtil, alimentício, metalgráfico, siderúr‑ gico, papel/celulose, vidro, curtume, au‑ tomação, cartonagem. Aplicação de bor‑ racha, poliuretano e compostos especiais desenvolvidos em laboratório próprio. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Compostos RC PAE , RC MIX e RC PDS

para revestimento em cilindros, com resistência térmica até 140/150°C. SIRIUS Sirius Soft­ware Pavilhão D, estande 56-​­D Av. das Américas, 7.907, bloco 3, salas 201 a 204 22793‑081  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 3392‑2013 davis@sirius.co www.sirius.co PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset, flexo, roto‑ gravura, serigrafia e híbridas, com sis‑ temas de acabamento e enobrecimento es­pe­cial, em linha ou não. Linha Durst: impressoras digitais rotativas inkjet UV ; impressora TAU 330. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Impressora híbrida Omni 520, que com‑ bina processos de impressão e acaba‑ mento em linha, com troca de forma‑ tos por camisas. RUB-​­ROL Rub-​­Rol Rolos Gráficos Pavilhão G, estande 82-​­G Rua Visconde de Parnaíba, 2.311 03045‑002 São Paulo SP Tel. (11) 2291‑4601 rubrol@uol.com.br www.rubrol.com.br

Produtos e soluções que permitem com‑ por documentos com dados variáveis, gerar e en­viar arquivos ­spool de impres‑ são e auditar/ ge­ren­ciar o processo pro‑ dutivo, bem como gerar saí­da para di‑ versas mí­dias. Soluções específicas que permitem o acompanhamento de todo o processo do ciclo de produção de documentos. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Solução de gestão de impressos e co‑ municação multicanal para as gráficas e seus clien­tes. SPACECOR Spacecor Tecnologia Gráfica Pavilhão A, estande 54-​­A Rua Capiberibe, 29 04631‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3539‑5290 spacecor@spacecor.com.br www.spacecor.com.br

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Packz, editor pro­fis­sio­nal para desen‑ volvimento de embalagens. Cabines de luz Just. Soft­ware GMG para ge­ren­cia­ men­to de cores. Soft­ware Enfocus para controle de processo de pré-​­impressão. Equipamentos X-​­Rite de medição e con‑ trole. Monitores profissionais Eizo para retoque de imagem. Impressora para provas Canon/Epson. Soft­wares grá‑ ficos Adobe. Espectrofotômetro de precisão Bar­bie­ri. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Editor pro­fis­sio­nal Packz para desenvol‑ vimento de embalagens e etiquetas. PDF nativo, solução multiplataforma. SUN CHEMICAL Sun Chemical do Brasil Pavilhão C, estande 14-​­C Av. Justino de Maio, 100 07222‑000 Guarulhos SP Tel. (11) 2462‑2540 natasha.salewski@sunchemical.com www.sunchemical.com PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas para es­pe­cia­li­da­des, flexografia, fotocrômicas, heat set, jornal, metalgra‑ fia, offset, rótulos e etiquetas, rotogra‑ vura, rotativas, termocrômicas e ver‑ nizes. Linha de adesivos de laminação SunLam, oferecem resistência e esta‑ bilidade sob alta temperatura. Linha de adesivos de laminação de alta performance SunLam.

Rolos de borracha para impressoras offset.

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PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

RUBBERCITY Rubbercity Artefatos de Borracha Pavilhão A, estande 50-​­A Rua Prof. Hasegawa, 304 08260‑090 São Paulo SP

STARLASER Starlaser Equipamentos e Sistemas Pavilhão A, estande 204-​­A Rua Mazel, 662, cj. 3 06708‑235 Cotia SP Tel. (11) 4551‑0547 sidney@starlaser.com.br www.starlaser.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soft­wares Oris Press Matcher Web, para ge­ren­ciar cores em diferentes proces‑ sos, Oris Color Tuner Web, para prova digital, e Oris Cer­ti­fied Web, para certi‑ ficação de provas digitais e impressos.

SYSGRAPHIC Sysgraphic Comércio e Serviços de Equipamentos Gráficos Pavilhão G, estande 78-​­G Rua Guaicurus, 18 24360‑290 Niterói RJ Tel. (21) 2612‑1089 marinaldo.ponchet@gmail.com www.sysgraphic.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas convencionais para CtcP, térmi‑ cas e vio­le­ta. CtP para chapas conven‑ cionais, térmicas e vio­le­ta. Processado‑ ras. Soft­ware de imposição. Soft­wares rips. Máquinas de dobra de chapa. Gui‑ lhotinas. Peças para offset e rotativa. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Sistema CtP completo para chapa con­ ven­cio­nal, com CtP + processadora, soft­ware rip, work­flow, soft­ware de imposição. Chapa CtcP. T&C T&C Treinamento, Consultoria e Comercial Pavilhão A, estande 22-​­A Av. Valdemar Ferreira, 159 05501‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2177‑9400 vendas@tecshopping.com.br www.tecshopping.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos para provas digitais, sina‑ lização, fotografia e sublimação (Epson). CtP térmico e impressoras inkjet print on demand (­Screen). CtP UV (Amsky). Mesa e plotter de recorte digital (Sum‑ ma). Enobrecimento digital (Scodix). Impressoras laser (Konica Minolta). PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Epson Surecolor SC - F2000 , para im‑

pressão direta em camisetas. Demons‑ tração da impressora inkjet de enobre‑ cimento digital Scodix Digital Press S75 , com o polímero PolySense Sco‑ dix, apresentando resultado semelhante à aplicação de uma lente transparente sobre o impresso. TECHNOTRANS Technotrans América Latina Sistemas Gráficos Pavilhão D, estande 42-​­D Rua Barão de Melgaço, 126 05684‑030 São Paulo SP


Tel. (11) 3750‑4040 fabio.pisa@technotrans.com.br www.technotrans.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas: de circulação; de refrigera‑ ção e controle de temperatura da so‑ lução de molha; de filtração da solução de molha; automáticos de alimentação de tinta offset plana e rotativa; de tra‑ tamento e preparação de água para im‑ pressão; e de umidificação por pulveri‑ zação (spray dampening).

TRELLEBORG Trelleborg Santana de Parnaíba Indústria e Comércio de Soluções em Polímeros Pavilhão B, estande 38-​­B Via de Acesso João de Goes, 1.515 (Jd. Itaquiti) 06422‑150 Barueri SP Tel. (11) 4772‑8824 antonio.menezes@trelleborg.com www.trelleborg.com

Serviços de laminação, aplicação de vernizes UV e à base d’água e hot stam‑ ping. Estoque de ma­té­rias-​­primas para atendimento de todos os segmentos da indústria gráfica. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Convertedor: laminação metalizada, la‑ minação “transfer” (filmless), corte em registro, Fresnel e laminação holográfi‑ ca em registro. VIVID Vivid Laminating Technologies Pavilhão E, estande 28-​­E St George’s House, Whitwick Road, Coalville Leicestershire, LE67 3FA , England mar­ke­ting@vivid-​­online.com www.vivid-​­online.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chiller Omega.K para impressoras di‑ gitais. Kit bombas pneumáticas de tin‑ tas e mesa para a extração de tintas. TOP HIGH Top High Image Corp. Pavilhão D, estande 82-​­D No. 20, Jiu-​­Kuang 2nd Road, Daliao District, Kaohsiung City 831, Taiwan Tel. +886-​­7-7877690 top@pstop.com.tw www. pstop.com.tw

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Chapas térmicas digitais T-​­Jack & TUV

TOYO INK Toyo Ink Brasil Pavilhão C, estande 46-​­C Rua Gustavo Henrique Meerson, 350 (Pq. Industrial III ) 13213‑186 Jundiaí SP Tel. (11) 2923‑5100 pera@toyoink.com.br www.toyoink.com.br

TÜNKERS Tünkers do Brasil Pavilhão C, estande 28-​­C Av. Casa Grande, 850, galpões 6, 11, 13 09961‑350 Diadema SP Tel. (11) 4056‑3100 comercial@tuenkers.com.br www.tuenkers.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Lançamento de novas linhas de tintas UV offset e UV flexo. A grande novidade é a nova e moderna fábrica em Jun­diaí ( SP ), que iniciou sua atividade no final de maio para abastecer todo o mercado la‑ tino-​­americano, produzindo tintas offset e líquidas para rotogravura e flexografia.

Equipamentos Weko: pulverizador de pó AP ; aplicador de líquidos – umidificador RFD i. Equipamentos IST Metz: equipa‑ mentos de secagem UV BLK-6 e MBS -6. PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas de laminação. Laminador Ma‑ trix de um só lado, para produtos com impressão digital ou litográfica, como cartões de visita, car­dá­pios, capas de livros e brochuras, com va­ria­ção para la‑ minar de SRA3 até trabalhos B1. Easy‑ mount, para laminação de grandes for‑ matos, utilizado em sinalização, displays desmontáveis em feiras e envelopamen‑ to de veí­cu­los. Desktop Peak Pouch La‑ minators, para laminar documentos do formato A4 até A1. Com uma rede de revendedores auto‑ rizados já estabelecida na Alemanha, França, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e África do Sul, a Vivid quer aproveitar os contatos na ExpoPrint expandir sua participação no mercado brasileiro e em toda a América Latina.

Automação in­dus­trial automotiva. Gram‑ pos de fixação pneumáticos e manuais. Sistemas de elevação, giro, transporte, solda e cola.

Tintas e vernizes para impressão off‑ set, offset UV para vá­rias aplicações, flexografia, flexo UV, rotogravura. Ver‑ nizes base água e UV. Produtos auxilia‑ res para impressão. Pó antidecalque e linhas jato de tinta.

WEKO Weko América Latina Equip. Ind. Pavilhão A, estande 110-​­A Rua Albany, 140 89130‑000 Indaial SC Tel. (47) 3333‑1320 info@weko.net.br www.weko.net.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Novas cores na linha de perolados. Duas novas linhas de revestimentos com to‑ ques especiais, soft ou tecido, ambos tratados para impressão.

Soluções Vulcan, Rollin e Printec em blanquetas para impressão offset de jornais, revistas e catálogos, for­mu­lá­ rios comerciais, metalgrafia e embala‑ gens. Amplo leque de blanquetas para máquinas de impressão es­pe­cial.

metalgrafia. Vulcan Alto Plus, para ro‑ tativas comerciais. Vulcan X-​­Coat, para qualquer revestimento e aplicação de verniz. Linha de chapas térmicas digitais

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Printec 174, reserva de verniz UV, para aplicações de verniz. Rollin UVE17, para

PRINCIPAL PRODUTO

Color, ­Smooth e Luxcent, com diversi‑ dade de cores, texturas, toques e acaba‑ mentos, além de efeitos especiais. Am‑ pla gama de envelopes, pastas e placas.

Mesa conjugada de encadernação se‑ miautomática, pro­por­cio­na acréscimo de rendimento, qualidade e formatos com baixo investimento. Pode ser ad‑ quirida através de fi­nan­cia­men­t o do BNDES e Finame. UVPACK UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos Pavilhão A, estande 118-​­A Estrada de Vila Jaguara, 126 05089‑100 São Paulo SP Tel. (11) 3838‑1855 vendas@uvpack.com.br www.uvpack.com.br

VSP PAPÉIS VSP Papéis Especiais Pavilhão D, estande 58-​­D Rua José Gomes Falcão, 221 01139‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2714‑2222 info@vsppapeis.com.br www.vsppapeis.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Fabricação de pa­péis exclusivos das linhas Relux, Sparkle, Prisma, Crystal

XEROX Xerox Comércio e Indústria Pavilhão D, estande 74-​­D Av. Professor Álvaro Rodrigues, 352 22280‑040  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 4009‑1337 rafael.veras@xerox.com www.xerox.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos do portfólio High End/ Soft­w are: Xerox Color 1000 (colo‑ rida), 100 ppm, 2.400 × 2.400 dpi, 330 × 488 mm, 400.000 páginas/mês. J75 (colorida), 76 ppm, 2.400 × 2.400 dpi, 330 × 488 mm, 75.000 páginas/ mês. D136 (monocromática), 136 ppm, 2.400 × 2.400 dpi, 330 × 488 mm, 700.000 páginas/mês. IJP2000 (para grandes formatos, engenharia e arqui‑ tetura), 1.600 × 1.600 dpi, 1.067 mm (larg.) × 30 m (compr.). PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES IJP2000, velocidade de até 420 m2/hora

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FÓRUM EXPOPRINT 2014

Tecnologia Gráfica debate inovações da ExpoPrint 2014 Enio Zucchino / Kodak

Yuri Bocchi / IBF

Fernando Guimarães / IBF

Fotos: Álvaro Motta

Luiz Nei Arias / IBF

Flexibilidade e adequação às demandas ambientais permeiam as solução destacadas durante o Fórum ExpoPrint 2014: Inovações e Produtividade. Texto: Tânia Galluzzi

Danilo Eskenazi / Heidelberg

Eduardo Sousa / Agfa

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Walter Tolosa / Fujifilm

N

o dia 28 de maio a revista Tecnologia Gráfica realizou o Fórum ExpoPrint 2014: Inovações e Produtividade. Es­ tiveram presentes na sede da Abigraf 12 executivos e técnicos, representando dez forne­ cedores que irão à feira. As discussões foram me­dia­ das por Ma­noel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theo­bal­do De Nigris, e o evento con­ tou com a participação de Claudio Baronni e An­ drea Ponce, presidente e coor­de­na­do­ra técnica da ABTG, respectivamente. Em um clima de otimis­ mo e expectativa, os profissionais falaram das so­ luções que apresentarão na feira, algumas expostas como protótipos na Drupa 2012, vá­r ias mostradas em primeira mão no Brasil. Em comum entre sis­ temas para pré-​­impressão, impressão, acabamen­ to e insumos, o esforço de oferecer ao gráfico solu­ ções que possam otimizar os recursos já instalados,

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

possibilitando que ele incremente seu portfólio com itens de maior valor agregado. Importante fio con­ dutor foi a preo­cu­pa­ção com a questão am­bien­tal, evidente na maioria dos sistemas discutidos. O tema surgiu logo no início do debate, na apre­ sentação dos produtos para pré-​­impressão. Enio Zucchino, gerente de desenvolvimento de mercado para impressão co­mer­cial da Kodak, acha utópica a ideia de que todas as chapas serão processless num curto espaço de tempo. A Kodak levará para a feira as chapas offset térmicas Sonora XP e Sonora News, ambas livres de processamento químico. “A chapa livre de químicos ainda é 10% mais cara porque a sua produção tem maior custo, mas é uma tendên­ cia inevitável”, observou Luiz Nei ­A rias, presidente da IBF, que mostrará no evento as chapas chemistry free Ecoplate V (vio­le­ta) e Ecoplate T (térmica). Danilo Eskenazi, gerente sê­nior de consumíveis Sa­ phira e CtP’s da Heidelberg, comentou que o domí­ nio dos itens sem processamento ainda vai demo­ rar, pois existem vá­r ias aplicações em crescimento que não permitem o uso de chapas verdes. Na Ex­ poPrint, o apelo tecnológico da Heidelberg estará presente com a tecnologia LE UV (low energy), apre­ sentada na impressora offset plana Speed­mas­ter CX 102- 5+L e nas tintas e vernizes Saphira LE UV.


Gianberto Monchini / T&C

conformidade com as normas gráficas, tanto no quesito am­ bien­t al quanto no controle da cor, informação comemo­ rada pelo diretor da Theo­ bal­do De Nigris. “Há anos, a ABTG, através do ONS27, bate na tecla da normalização e é muito bom saber que o gráfi­ co começa a incorporar essa cultura”, declarou Manteigas. Ainda na esfera da im­ pressão offset, agora rotati­ va, o foco da Goss, segundo seu diretor executivo Vitor Dragone, será a linha Sun­ day VPak, nos modelos VPak (E/D): Claudio Baronni, presidente da ABTG; Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e Ismael Guarnelli, diretor da APS Feiras 3000 e VPak 500, voltados No campo da otimização, a Agfa enfatizará o para a produção de embalagens. A Goss também soft­ware de gestão de fluxo de trabalho Apogee aposta na continuidade dos jornais por meio da re­ Asanti e a ferramenta para web-​­to-print Apogee gio­na­li­za­ção dos pe­r ió­d i­cos, destacando na feira a Storefront, rodando em am­bien­te web (cloud com- Magnum Compact, que confere automação às pe­ puting). “Web-t​­ o-print será um dos principais temas quenas tiragens. Chegando ao acabamento, partici­ da ExpoPrint”, afirmou Eduar­do Sousa, gerente de pou do fórum Eduar­do Pereira, gerente de produto da Bobst, empresa que fará o lançamento mun­d ial mar­ke­ting da Agfa para a América Latina. A impressão digital terá presença garantida. do sistema de corte e vinco Novacut 106ER , equi­ A própria Agfa exporá a impressora flatbed Ana­ pamento que otimiza o processo ao fazer a separa­ purna M2540, UV jato de tinta, para mí­d ias rígi­ ção automática do recorte, processando desde pa­ das ou em folhas. A Fujifilm, como explicou Wal­ pel até plásticos semirrígidos e papelão ondulado. ter Tolosa Ju­nior, gerente de vendas exportação, Andréa Ponce, da ABTG, questionou os forne­ mostrará pela primeira vez no Brasil a impressora cedores com relação à adequação de suas linhas à Jet Press 720, jato de tinta voltada para confecção norma de segurança e saú­de NR-12. “Vá­r ias gráfi­ de brochuras no formato B2 com alta qualidade de cas já estão sendo autuadas”, alertou a técnica, ou­ impressão. No estande da T&C a estrela será a di­ vindo dos fornecedores que há equipamentos já em gital Scodix, impressora jato de tinta UV que apli­ conformidade com a norma em processo. Para as ca camadas de polímero de alto brilho sobre mate­ máquinas em operação há a possibilidade de ade­ riais impressos em offset e digital, crian­do efeitos quação, contudo, em modelos antigos os ajustes de acabamento, informou o gerente financeiro podem ser inviáveis. Gian­ber­to Monchini. O gerente geral do Sistema Abigraf, Wagner Sil­ Dois fornecedores de tintas e vernizes partici­ va, enalteceu o nível do debate, rea­li­za­do com cor­ param do Fórum ExpoPrint 2014: Printcor e Over­ dia­li­da­de, transparência e elevado grau de pro­f is­ lake. Ambos enfatizaram a adequação às exi­gên­cias sio­na­lis­mo, sugerindo que, dentro desse mesmo ambientais, com linhas à base de ó­ leos vegetais em espírito, se cons­ti­tuís­se um grupo de fornecedores, substituição aos componentes derivados do petró­ crian­do um fórum permanente para a discussão de leo e produtos base água. De acordo com Marco ­idéias dentro da própria as­so­cia­ção. Zorzetto, gerente in­dus­trial da Printcor, cerca de O presidente da ABTG encerrou o debate en­ 60% das tintas offset planas consumidas no Brasil fatizando o trabalho da entidade na dissemina­ usam predominantemente ­óleos vegetais. “Se pen­ ção das boas práticas, principalmente na gestão sar em todo o mercado offset esse per­cen­tual gira das empresas, para ajudar as gráficas na NR-12 e em torno de 40, 50%”, completou Francisco Velo­ para caminhar ao lado dos fornecedores na busca so, diretor geral da Overlake. Veloso assinalou ain­ de alternativas para o ajuste da cadeia produtiva à da a procura do gráfico brasileiro por produtos em Política Na­cio­nal de Re­sí­duos Sólidos.

Marco Zorzetto / Printcor

Francisco Veloso / Overlake

Vitor Dragone / Goss

Eduardo Pereira / Bobst

Andrea Ponce / ABTG

Wagner Silva / Abigraf

Tânia Galluzzi / Revista Tecnologia Gráfica

maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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ECONOMIA

Zeina Latif

A

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Como pagar a conta?

quase estagnação da indústria não é novidade. Mas há novos contornos nesse quadro. O enfraquecimento mostra-​­se cada vez mais disseminado entre os setores, conforme sugerido pelos indicadores de con­f ian­ça dos em­pre­ sá­r ios de diferentes segmentos, que voltaram a cair. Em linha com esse quadro, há sinais de de­te­r io­ra­ção das condições financeiras das empresas. Calculando um índice composto de con­ fian­ça total a partir das pesquisas da FGV, nota-​­se que a con­f ian­ça média dos em­pre­ sá­r ios, descontado o padrão sazonal, atingiu 113,9 pontos em abril ante 119,9 em dezembro de 2013, o menor nível da série ini­cia­da em 2010, sendo que o subíndice condições atuais rompeu a barreira de neutralidade de 100 pontos, atingindo 95,5 pontos ante 110,3 em dezembro. Os em­ pre­sá­r ios estão cada vez menos con­fian­tes. Um possível fator pesando no humor dos em­pre­sá­r ios é a de­te­r io­ra­ção da si­tua­ ção financeira das empresas, de acordo com alguns indicadores disponíveis. São sinais ainda in­ci­pien­tes, mas que podem já estar apontando para algo maior. O indicador de inadimplência da pessoa jurídica da Serasa-E ​­ x­pe­r ian — que contabiliza o número de indicações negativas em dívida bancária e não-​­bancária, protestos e segunda devolução de cheques sem fundo — voltou a crescer, tendo alta de 7% no primeiro trimestre em relação ao mesmo pe­r ío­do do ano passado. Este resultado, ainda que in­c i­pien­te, emite sinais incômodos de um indicador que teve significativa pio­ra ao longo de 2011 até mea­ dos de 2012, mas que indicava acomodação recentemente. Ainda que o índice de atrasos no pagamento e de inadimplência (atraso acima de 90 dias) da pessoa jurídica, divulgado pelo Banco Central, esteja relativamente estável, oscilando em torno de 3,5% REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

desde mea­dos de 2013, os dados abertos não mostram tanto conforto. Para o chamado crédito livre, a taxa está mais elevada e voltou a crescer, atingindo 6% em março, não muito distante do pico de 6,5% do final de 2012, já descontado o padrão sazonal. Como agravante, destaca-​­se o aumento da inadimplência na modalidade cheque es­pe­cial, o que é um sinal particularmente ruim pelas taxas de juros punitivas. O segmento livre reflete melhor as condições financeiras de empresas, uma vez que o prazo médio de empréstimo é curto, de 27 meses contra 105 meses para o crédito di­re­cio­na­do, que por sua vez tem taxa de juros sub­si­d ia­da, de 7,5% ao ano versus 21% do crédito livre. A maior dificuldade de acesso ao crédito, conforme indicado pela sondagem in­ dus­trial da CNI, cujo indicador exibe tendência de contração, pode ser agravante neste quadro, pois dificulta a rolagem de dívidas. Enquanto isso, a demanda por crédito se eleva, de acordo com o indicador da Serasa-​­Ex ­pe­r ian. Destaca-​­se a significativa elevação da demanda de crédito da indústria, a despeito da produção in­dus­trial quase estagnada. Esse quadro sugere que o aumento da demanda de crédito pode estar as­so­cia­da, não a aumento de produção ou investimento, mas ao re­f i­nan­c ia­men­ to de dívidas para evitar a inadimplência. De fato, pelos dados do Banco Central, a qualidade da concessão de crédito tem pio­ra­do. Problemas de liquidez podem estar, em parte, se transformando em problemas de solvência, enquanto que investimentos minguam. As modalidades de crédito mais as­so­cia­das a problemas de solvência têm crescido em ritmo mais acelerado: cheque es­pe­cial e cartão de crédito rotativo e parcelado, que somadas cresceram 12% no primeiro trimestre na comparação ­anual, versus 5% do crédito total. São justamente aquelas com maior taxa de juros.

As modalidades as­so­c ia­d as a investimento — capital de giro de longo prazo, aquisição de bens e arrendamento mercantil —, com taxas de juros mais competitivas, têm tido menor ímpeto, com queda de 16% na mesma comparação. O retrato acima está incompleto, pois não capta a dinâmica de fi­n an­c ia­men­to via mercado de capitais. De qualquer forma, pode representar de forma adequada as condições financeiras de empresas que não são de grande porte, que por sua vez são também clien­tes das empresas de grande porte. A fragilidade deste grupo numeroso afeta o equilíbrio de todos. Não à toa a palavra de ordem nas empresas tem sido de corte de custos e maior conservadorismo na gestão da folha de pagamentos. As forças de mercado podem falhar, mas fun­cio­nam. Dian­te das dificuldades, o empresário rea­ge. No entanto, a rea­ção das empresas nem sempre é positiva. Pode ajudar a recuperar margens no curto prazo, num contexto de avanço mais moderado de faturamento, mas não ne­ces­sa­r ia­men­te con­tri­buem para a sobrevivência das empresas no futuro. Empresas cortando gastos com investimentos e gastos as­so­cia­dos a ra­cio­na­ li­za­ção de processos, ganhos de efi­ciên­cia e me­l ho­r ias na gestão, não é boa notícia. O problema é de todos. Insistir na ênfase de políticas setoriais, socorrendo alguns em detrimento dos demais será um grande erro. Que a rea­ção do governo seja na busca de políticas horizontais que be­ ne­f i­c iem a todos e que ­criem os incentivos para a rea­ção saudável das empresas. Proteger alguns significa um desincentivo para os outros.

Zeina Latif é consultora econômica, sócia da Gibraltar Consulting zeina.latif@terra.com.br



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TINTAS

Toyo Ink de casa nova

Fotos: Álvaro Motta

Moderna e automatizada, a fábrica da Toyo Ink em Jundiaí (SP)começa a suprir o mercado brasileiro com tintas para impressão offset plana (CMYK e Pantone) e tintas líquidas. Texto: Tânia Galluzzi

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E

m mea­dos de maio, a Toyo Ink Bra­ sil deu o start up em sua nova fábrica. A unidade, com 5.700 metros quadra­ dos de área cons­truí­da, instalada em um terreno de 44.000 mil metros quadrados no município paulista de Jun­d iaí, foi es­pe­cial­men­ te projetada para atender aos padrões japoneses, e nesta primeira fase está equipada para produ­ zir 4.000 toneladas de tinta por ano. Foram in­ vestidos R$ 60 milhões no projeto, ini­cia­do no final de 2012, e agora começa a segunda etapa, com a construção de uma área para o estoque de produtos acabados, quase triplicando a área cons­truí­da. “A nova planta traz uma produção altamente automatizada, com mínima interfe­ rência ma­nual, assegurando a fabricação de pro­ dutos com a mesma qualidade e efi­ciên­cia dos itens que trazemos do Japão desde 2010”, afir­ ma Sergio Pera, diretor geral. Só no laboratório

de controle de qualidade, por exemplo, foi aplica­ do R$ 1 milhão. Trata-​­se da primeira instalação fabril da Toyo Ink na América Latina. Alia­da fundamental da tecnologia de pro­ dução é a filosofia de gestão implantada na uni­ dade, calcada em me­to­do­lo­g ias nipônicas como Kaizen (melhoria contínua) e 5S (qualidade to­ tal), trazidas por Toru Ishii, diretor-presidente da Toyo Ink Brasil. A valorização dos colabora­ dores, que hoje somam 100 profissionais, com­ pleta a estratégia de condução da Toyo Ink Bra­ sil. “Estamos compromissados com a qualidade de nossos produtos e sabemos que através de­ les podemos ajudar os clien­tes a fazerem mais e melhor”, comentou Toru Ishii. Ini­c ial­men­te estão sendo produzidas em Jun­d iaí tintas para impressão offset plana (co­ res processo e Pantone), que compõem 95% de seu volume, e tintas líquidas para flexografia


e rotogravura. O passo seguinte é a fabricação das linhas UV e de produtos auxiliares, sendo que o diretor-presidente também não descarta a incorporação de tintas para impressão offset rotativa heat­set e coldset em médio prazo. Ainda neste ano a nova fábrica deve ini­ciar a exporta­ ção de sua cesta de produtos, para paí­ses como Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia. Em 2013, o mercado brasileiro de tintas para impressão movimentou US$ 664,1 mi­ lhões, entre vendas domésticas e importação, uma queda de cerca de 6% em relação ao ano an­ te­r ior segundo dados da As­so­cia­ção Brasileira das In­dús­trias de Tintas para Impressão (Abi­ tim). O consumo na­cio­nal foi de 109 mil tone­ ladas, contra 112,8 mil toneladas registradas em 2012. Com a produção re­g io­nal, o objeti­ vo da Toyo Ink Brasil é elevar de 15% para 25% sua participação no segmento de tintas offset convencionais até 2016.

(E/D) Sergio Pera, diretor geral, e Toru Ishii, diretor-presidente da Toyo Ink Brasil

Grupo Toyo Ink no mundo

UMA DAS MAIORES

Em termos mundiais, a Toyo Ink está po­ si­c io­na­d a entre os três maiores fabrican­ tes de tintas gráficas, sendo pioneira no desenvolvimento de tintas e vernizes com o uso de ­óleos vegetais e 0% VOC (compos­ to orgânico volátil). Verticalizado, o grupo Toyo Ink SC Holdings atua igualmente na área de pigmentos e química fina, forne­ cendo todos os insumos ne­ces­sá­r ios para a fabricação das tintas.

✆ TOYO INK BRASIL Rua Gustavo Henrique Meerson, 350 (Pq. Industrial III) 13213-​­186  Jundiaí  SP Tel. (11) 2923-​­5100 www.toyoink.com.br

Fundada em 1896, a Toyo Ink é constituída hoje por um grupo corporativo que atua como uma indústria global de produtos químicos especializados. Presente em quatro continentes, em mais de 20 países, o Grupo Toyo Ink contava no final de 2013 com um total de 7.469 funcionários em todas as suas unidades. Filosofia corporativa: gestão orientada para as pessoas, com uma política voltada à contribuição de novos valores, tecnologia, cultura e qualidade em benefício da sociedade. Certificações: a Toyo Ink atende às diversas normas internacionais, desde a ISO 2.846-​­1 e a 12.647-​­2 , além das especificações de gestão de qualidade e ambiental ISO 9.001 e 14.001 e ainda a FSC e as normas européias RoHs e Reach no controle de metais pesados na industrialização. Selo Verde: toda produção para offset plana convencional da Toyo Ink é sustentável, inclusive com opções de ser 0% VOC e 100% vegetal.

45 maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF


ABIGRAF NACIONAL

Nova equipe e metas definidas para o próximo triênio O resgate da competitividade da indústria gráfica será um dos assuntos prioritários na gestão da nova diretoria executiva da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional). Texto: Juliana Tavares

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A

sede da Confederação Na­cio­nal da Indústria (CNI), localizada na cida­ de de Brasília, Distrito Federal, foi o palco da cerimônia que oficiali­ zou a posse da nova diretoria da As­so­cia­ção Bra­ sileira da Indústria Gráfica (Abigraf Na­cio­nal). Durante o evento, rea­li­za­do no dia 5 de junho, os novos dirigentes falaram sobre seus proje­ tos para os próximos três anos. Com um públi­ co formado por representantes da maioria das regionais do País, a diretoria iniciou o manda­ to dando real­ce à importância da u ­ nião em tor­ no dos objetivos de todo o setor — caracterís­

tica que será imprescindível para enfrentar as adversidades que surgirem no futuro. A solenidade contou, ainda, com a presença de entidades empresariais e autoridades legis­ lativas de diversos Estados. Já eleito presiden­ te da diretoria executiva desde a 50 ª‒ Assem­ bleia Geral Ordinária, rea­li­za­da em Fortaleza, capital cea­ren­se (veja pág. 108), Levi Ceregato agradeceu ao seu antecessor, Fabio Arruda Mor­ tara, e afirmou que adotará uma postura rígi­ da dian­te da queda de produção verificada no setor em 2013. “Nosso país precisa de um par­ que gráfico forte, pois a comunicação impressa


educa, informa e é uma das bases da qualidade no ensino”, reiterou no seu discurso de posse. Sobre o resgate da competitividade, que será um dos assuntos prio­r i­tá­r ios da sua ges­ tão, Ceregato revela que pretende equalizar os impostos aplicados no Brasil. “Não é possível concorrer igualmente com uma empresa in­ter­ na­cio­nal sendo que lá não há a mesma carga tri­ butária aplicada aqui”, defende. Nesse sentido, Levi também planeja aprimorar as habilidades dos em­pre­sá­r ios gráficos. “Procuraremos in­ crementar a qualificação dos nossos colabora­ dores, tanto da classe patronal quanto da labo­ ral”, antecipa. Uma das iniciativas programadas é a rea­li­za­ção do Congresso Na­cio­nal da Indús­ tria Gráfica (Congraf), um dos mais abrangen­ tes nas questões técnicas e gerenciais do setor, no Rio de Janeiro, em 2015, sob a coor­de­na­ ção e organização do primeiro vice-​­presidente, Carlos Augusto Di Gior­g io Sobrinho. A valorização da comunicação impressa é outro pleito que será trabalhado no triê­n io 2014–2017, tendo como pano de fundo a re­ cente adesão do Brasil à campanha Two Sides. Fabio Arruda Mortara, que seguirá na entidade como segundo vice-​­presidente, estará à frente das questões re­la­cio­na­das ao tema. Na administração que se inicia, Ju­lião Fla­ ves Gaú­na, presidente da Abigraf Re­gio­nal Mato Grosso do Sul (Abigraf-MS), foi empossado pre­ sidente do conselho diretivo, cargo que antes era exercido por James Hermes dos Santos. Na cerimônia, Gaú­na assegurou que dedicará o melhor de seu empenho na gestão. “Assumimos a direção da Abigraf em um momento muito im­ portante para o Brasil. Temos uma conjuntura econômica complicada, com baixo crescimen­ to do PIB e perda de competitividade da indús­ tria de transformação”, comentou, enfatizando que o setor gráfico também é atingido por esses problemas, uma vez que seu desempenho é um reflexo direto do am­bien­te ma­croe­co­nô­mi­co.

Levi Ceregato assumiu a presidência da Abigraf Nacional para o triênio 2014/2017

Ceregato acredita que, durante sua gestão, esses ganhos só tendem a aumentar. “Vamos dar uma ênfase muito grande [no projeto], trazendo no­ vos em­pre­sá­r ios e valorizando cada um deles”. O presidente também estará atento às de­ mandas das micro e pequenas gráficas, que compõem a grande maioria da produção gráfi­ ca brasileira. “Essas empresas precisam de uma atenção maior, sobretudo no que diz respeito à qualificação do próprio empresário. Levaremos

O PRODUTO GRÁFICO ATRAVESSANDO FRONTEIRAS

A qualidade do produto gráfico brasileiro é re­ conhecida tanto em âmbito na­c io­n al quanto no in­ter­na­cio­nal. Isso, atrelado ao pro­f is­sio­na­ lis­mo dos colaboradores gráficos, constitui um poderoso meio de promover a impressão brasi­ leira no ex­te­r ior. Para po­ten­cia­li­zar esses atri­ butos a Abigraf criou o Projeto Graphia, que pre­ para e prospecta mercados para os em­pre­sá­r ios brasileiros obtendo importantes resultados.

Fabio Arruda Mortara, agora 2-º vice‑presidente da Abigraf Nacional, exerce também a presidência do Sindigraf‑SP

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ABIGRAF NACIONAL

D

urante a cerimônia de posse em Brasília, a Abigraf lançou a Carta da Indústria Gráfica à Nação 2014, documento de dez pontos que reivindica, entre outros pleitos, alíquota zero de PIS /Cofins para impressão de livros e fim do conflito tributário entre ICMS e ISS no setor gráfico. Este último já encontra-​­se na pauta do Congresso por meio do Projeto de Lei 366/2013, aprovado pelo Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados. O documento será encaminhado aos candidatos à Presidência da República e demais cargos eletivos nas eleições gerais de 2014.

14 ELEIÇÕES 20

à Nação a ic f á r G ia r t s Car ta da Indu esas e empregadora de 219 mil trabalhisaddeor20es,14en, cao semguinhainteà

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pr gera ­ a por 20 mil em ivos nas eleições solução const­ i­tuíd , ira ile as br mais cargos elet ica de áf to econômico e e gr en ica ria bl st cim pú dú es in cr Re A de da s cia te ên en id ist es ais cons ndidatos à Pr ada de níveis m Nação e aos ca s para a retom õe st ge su icas z de a jurídica e polít manifesto, com toriais: r mais seguranç se po e s, is io ona c ó­ pr ­ g cio im ne na s s mo do stil ao dos problemas ­ ênc­ ias e ao rit ­ ien­te menos ho amb emerg s um da jo de a), a re ist sc va lh bu ba ao iár­ ia e tra rseverar na os voltadas tária, pre­vi­den­c rizontais e men 1) É premente pe bu ho tri , s ai de ca e m íti , ol ad ica (p id mpetitiv truturais e a econôm das reformas es reconquistar a co e ga públicas, inclusiv e er st ad es id po iv ad e ut pr tid m od en ar sua pr merosas além das se Estado, multiplic so­cie­da­de e a nu visos. A Nação, à de e s ra -​­ ltu ha in cu al , va so proces para uma no parte viva desse precisa avançar essor brasileiro, pr im ue rq ­ al da pa ís. O para o Pa Plano Nac­ ion sua indústria. edidas cruciais o de 2014, do m nh as ju ss de ica de 3 sa a pú fe di B na rede bl putados, de classe na de o de 10% do PI Câmara dos De iv na at al ad al) gr fin n ­ o io to ­ c çã en Na va (Abigraf ude a apro evê investim Indústria Gráfica eto é o que pr 2) O setor apla oj da . pr ira ná ile do ra as e Pa Br nt va no Iguaçu, a Ass­ o­ciaç­ ão ). Item rele 2011, em Foz do Educação (PN E ades de classe, de tid o en br as tu re ou nt u em os, z anos. De resso que realizo tária de cadern nos próximos de edida, em cong soneração tribu m de l a ta e or qu op ifi pr st ju ucação foi pioneira em e seu povo! io­ri­da­de da ed nte para o País ainda, que a pr , ne rti em pe res nd a te id en ed m ​­ de produtos escola ata-se 3) Os gráficos nção do IP I dos res em geral. Tr la ise a co es ce is le ia be er ta at que es agendas e m Lei 6705/2009, oia o Projeto de ap r ns). to ite se s o receitas tro o, id ou das, dentre entes sobre as 4) Nesse sent S / Cofins incid adernos e agen PI (c al de n ­ ro io ­ c ze na ta o alíquo de fabricaçã a a concessão de ser estabelecid ve de , to áficos en em ecimento, os gr res. 5) Em compl inação do conh s artigos escola em do ss a di nd a modo e ve de ra da itu rá atendido mentar a le decorrentes mente assim se ar o ensino e fo So ul s. tim ro es liv de de o ito impressã o propós PI S /Cofins na 6) Com o mesm asil. uota “zero” de íq al m iza sfecho ra os livros no Br on pa ec ria s em 2014 o de ão tributá brasileiros pr nç ise da al n ­ io c mentares eleito u­ t i­ rla ­ t pa ns e co de Lei es io to or je cíp ad ro , govern áfico. O P pleno o prin te da República IS S no setor gr en e id S es M pr IC pode o do tre nã ra r en to bém espe tributário dos. O se stórico conflito 7) A Abigraf tam ara dos Deputa hi m Câ do , na os ita an s m o. to tra taçã nado e is de mui us da dupla tribu aprovado no Se favorável, depo cando com os ôn problema já foi ar o , e iro gu ile blicas, tin as ex br e rio de Compras Pú me tributá 366/2013 qu Int­er­mi­nis­te­rial jurídica no regi e ão l iss ga m le i­za­das l a­ o Co re çã à s ce minhado aquisiçõe ser uma ex do pedido enca nosso país, nas to em en s so rim es fe pr de im o rnos aguarda aos livros e cade 8) Também se m de preferência ge ar m ercosul) de o sã da conces ra Comum do M M (Nomenclatu NC s. 38 ico de bl to pú en pagam por órgãos . ção da folha de de embalagens nda, a desonera ai , ca carga di as o segmento in iv en re ap f ou pl em nt a, é a redução da 9) A Abigra co a a, a medid de menor rend or a ag el é rc At pa . a l ico ia áf c e­ em es­p do setor gr da população, evado interesse el de eições a a. id sic ed m bá tende que as el 10) Outra s da cesta racia! Por isso, en ns de alimento oc ge m la novo de ba na um em e a s il es da ço do Bras tributária s instituiçõ lemas e o avan c­ ial brasileiro, na ob en ­ t pr s po do no o ta çã di lu e a so ica acre para o debate A indústria gráf Gráfica de oportunidade an gr a ira da Indústria um o sã de 2014 sociação Brasile As 2014. . de to o en nh m ju nvolvi Brasília, 5 de patamar de dese 

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014


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ABIGRAF NACIONAL

Julião Flaves Gaúna, presidente da Abigraf‑MS foi empossado na presidência do conselho diretivo da Abigraf Nacional

os assuntos mais relevantes na pauta da indús­ tria gráfica, como as questões sobre sustenta­ bilidade e segurança no trabalho”, conta. Uma outra preo­cu­pa­ção está na ava­lia­ção da prática adotada pelas empresas desse porte em todas as re­g iões do País. “Como sabemos que as de­ sigualdades regionais são muito grandes, pre­ tendemos analisar cada si­tua­ção isoladamente para termos um remédio adequado e persona­ lizado para a rea­li­da­de daquela re­g ião”, afirma. O presidente esclarece, ainda, que as grá­ ficas dos demais portes também serão con­ templadas pelos projetos da nova gestão. “Não abandonaremos ninguém: todos terão a nos­ sa atenção e serão prontamente ouvidos”, ga­ rante. Outro âmbito que será abrangido é a in­ terlocução contínua com os governos federal, es­ta­dual e municipal para dar cada vez mais va­ zão às prerrogativas defendidas pela entidade. PARTINDO DE BONS RESULTADOS

Durante o evento em Brasília, Fábio Arruda Mortara, que deixa o cargo de presidente da diretoria executiva, analisou o cenário no qual atuou ao longo da sua gestão. “A indústria grá­ fica resiste como pode, mas como é tipicamen­ te um setor de pequeno porte, sofre ainda mais com a falta de crédito, com livros importados sub­si­d ia­dos em seus paí­ses de origem e com a sistemática falta de apoio nas três esferas de governo”, discursou o empresário.

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Na lista de conquistas alcançadas pela in­ dústria gráfica durante sua gestão figuram, por exemplo, a desoneração da folha de pagamen­ tos do segmento de embalagens, a extinção da sobretaxa sobre a importação de seis tipos de papel para impressão e a aprovação do Projeto de Lei 366/2013 no Senado (que aproxima o setor gráfico do fim do conflito tributário en­ tre ICMS e ISS). Mortara acrescenta, ainda, ou­ tras conquistas igualmente significativas como o lançamento da campanha Two Sides no Bra­ sil, que municia o setor na intensa batalha tra­ vada pela entidade desde 2009 para difundir a sustentabilidade da comunicação impressa. Quan­to ao resultado da ação, Mortara se diz con­f ian­te. “Podemos perceber que a campanha tem um po­ten­cial muito grande e o en­tu­sias­ mo de todos os envolvidos é con­ta­g ian­te. Es­ peramos que a campanha seja tão eficaz quan­ to esse en­tu­sias­mo que já existe em torno dela”. Outra ação destacada como uma das mais importantes é a cria­ção do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem da ­Fiesp (Copagrem), que reú­ne, atual­men­te, 40 sindicatos e as­so­cia­ções. Mortara destaca, ain­ da, a cria­ção da Semana da Indústria Gráfica (Si­ gra), rea­li­za­da na semana do dia 24 de junho, quando é celebrado o Dia da Indústria Gráfica. No plano in­ter­na­cio­nal, a mobilização da Abigraf Na­cio­nal foi cru­cial para evitar a ex­ tinção da Confederação Latino-​­A mericana da


Abigraf Regional SP tem novo presidente C

om a eleição de Levi Ceregato para a presidência da Abigraf Na­cio­nal, o empresário Sidney Anversa Victor será o seu substituto na presidência da Abigraf Re­gio­nal São Paulo (Abigraf-​­S P ). Durante sua gestão, Sidney garante que promoverá uma “abertura geral para o gráfico”. “Temos cons­ciên­cia das dificuldades enfrentadas pela economia brasileira e, mais especificamente, pela indústria gráfica. Acredito que conhecer os problemas, sem temer encará-​­los, seja o primeiro passo para soluções mais eficazes”, afirmou no seu discurso de posse. A pro­fis­sio­na­li­za­ção da gestão e a qualificação de colaboradores das ­­áreas técnicas e administrativas são algumas das bandeiras que serão defendidas na sua gestão à frente da entidade. “Não se trata de missão simples, mas é factível”, analisa Sidney Victor acrescentando: “Vislumbro uma Abigraf Re­gio­nal capaz de acarretar be­ne­fí­cios para o mercado e os as­so­cia­dos, contribuindo para que as empresas façam sua parte no tocante à retomada do crescimento”.

Indústria Gráfica (Conlatingraf), cuja presi­ dência será do Brasil na próxima gestão. A se­ gunda ini­cia­ti­va global da gestão de Mortara foi a integração ao World Print & Com­mu­ni­ ca­tion Forum (WPCF), do qual já fa­ziam parte a Printing In­dus­tries of America (PIA), a euro­ peia Intergraf e as entidades setoriais asiá­ti­cas. Nesse aspecto, também é relevante sa­lien­ tar o avanço do Graphia, desenvolvido em con­ junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-​­Brasil), que já enviou produtos gráficos brasileiros para mais de 30 paí­ses. “Essa presença do Graphia em vá­r ios paí­ses certamente mostra a força da Abigraf no ex­te­r ior” ratifica Mortara. Para ele, que continua presidindo o Sindigraf-SP, a ex­pe­ riên­cia à frente da Abigraf Na­cio­nal lhe rendeu muitos frutos. “Nos anos em que comandei a Abigraf enfrentamos uma crise forte no setor, que continua e deve persistir por algum tem­ po, mas, por outro lado, conseguimos impor­ tantes avanços. O que se ganha com isso tudo, pes­soal­men­te, são amigos muito queridos e o aprendizado de como é de­sa­f ia­dor operar uma entidade como a Abigraf”, define. Daqui para frente, uma das marcas regis­ tradas da entidade será o ge­ren­cia­men­to com­ partilhado, adian­t a Levi Ceregato. “Pretendo deixar uma Abigraf mais forte do que eu estou recebendo hoje, muito embora aqueles que me antecederam fizeram um belíssimo trabalho. Acredito que vamos ter dificuldades no início, mas isso será superado e certamente entrega­ remos a presidência daqui a três anos em uma si­tua­ção melhor”, reitera o presidente.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA – ABIGRAF NACIONAL Triênio 2014–2017 CONSELHO DIRETIVO Presidente: Julião Flaves Gaúna (MS) Vice-Presidente: José Fernando da Silva Rocha (SC) DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Levi Ceregato (SP) 1º Vice-Presidente: Carlos Augusto Di Giorgio Sobrinho (RJ) 2º Vice-Presidente: Fabio Arruda Mortara (SP) Diretores: Mário César Martins de Camargo (SP), Jair Leite (PR), João Baptista Depizzol Neto (ES), Odimilson Alves Pereira (PI), Carlos Roberto Jacomine da Silva (SP), Ricardo Marques Coube (SP) Vice-Presidente Região Nordeste: Marconi Tarradt Rocha (PB) Vice-Presidente Região Sudeste: Vicente de Paula Aleixo Dias (MG) Vice-Presidente Região Sul: Angelo Garbarski (RS) Vice-Presidente Região Centro-Oeste: Altair da Graça Cruz (MS) Diretor Administrativo: Cidnei Luiz Barozzi (SC) Diretor Administrativo Adjunto: Rodrigo Velloso de Almeida (MG) Diretor Financeiro: Luiz Gornstein (SP) Diretor Financeiro Adjunto: Osni Tadeu dos Santos (RS) Diretores Plenários: Sidney Anversa Victor (SP), Tullio Samorini (ES), Osvaldo Luciani (SC), Marcus Antônio Cosme Lopes (RJ), Abílio de Oliveira Santana (PR), David da Silva Júnior (MG), Arthur Adalberto Schabbach (RS), Osmar D’Almeida Santos Filho (RJ), Francisco Gomes de Oliveira (PI), José Toaldo Filho (PR), Luiz Carlos Dias Oliveira (MG), Roque Noschang (RS), José Arimatea de Melo Rodrigues (PI), Severino Chaves (PB), José Alves de Brito (PI), Flávio Marques Ferreira (SP), José Jonas de Farias Cabral (PB), Antonio Ivo Daflon dos Santos (RJ) CONSELHO FISCAL Titulares: Sidney Paciornik (PR), Tales Vinicius Ximenes Carvalho (CE), Moacir Jesus Bérgamo (SP) Suplentes: Maria Ângela Demoner Colnaghi (ES), Charles José Postali (SC), Maria Mitico Honda (MS)

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(E/D) Julião Flaves Gaúna, James Hermes dos Santos, ex-presidente do conselho diretivo da Abigraf Nacional, e Levi Ceregato

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Realização


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ABIGRAF NACIONAL

Mais sincronia e integração para os próximos três anos Quatro vice‑presidências foram eleitas na nova administração da Abigraf Nacional para representar as empresas gráficas das regiões Sul, Sudeste, Centro‑Oeste e Nordeste. Dentre as primeiras ações da presidência executiva, a novidade fica por conta da criação de seis diretorias que abordarão temas‑chave da indústria gráfica.

E

leita durante a 50 ª‒ Assembleia Geral Ordinária ( AGO) rea ­l i­z a­d a em For­ taleza, no Cea­rá, a administração da Abigraf Na­cio­nal para o triê­nio 2014– 2017 já começou a colocar em prática impor­ tantes ações que refletem algumas das me­ tas estabelecidas pela gestão empossada em 5 de junho. A primeira delas é a rees­t ru­t u­ra­ ção ope­ra­c io­nal das quatro vice-​­pre­si­dên­c ias regionais, responsáveis pela consolidação das propostas vindas dos líderes gráficos de cada área do País. A segunda, resultado da ini­cia­ti­ va do presidente Levi Ceregato, é a cria­ção de seis di­re­to­r ias para tratar de assuntos relevan­ tes para a indústria gráfica, tais como as rela­ ções internacionais, políticas e a sustentabili­ dade. Ambas as ações vão ao encontro de duas das premissas da nova administração: intensi­ ficar o vínculo com os as­so­cia­dos e fortalecer a competitividade do setor gráfico. Ini­cian­do pelas vice-​­pre­si­dên­cias regionais, a reportagem da Revista Abigraf conversou com cada um dos responsáveis para saber o que os em­pre­s á­r ios gráficos podem esperar dessas novas delegações. Confira os detalhes a seguir. REGIÃO SUL: MAIOR INTERCÂMBIO E CONEXÃO

O empresário Angelo Garbarski, presidente da Abigraf Re­g io­nal Rio Grande do Sul (Abigraf-​ ­ S), foi o escolhido para estar à frente da vice-​ R ­presidência da Re­g ião Sul nesta gestão. Segun­ do Garbarski, o desenvolvimento dos micro e pequenos em­pre­sá­r ios será a prio­r i­da­de na Re­ gião Sul. “Uma das propostas é a facilitação de cursos, principalmente de gestão, através do convênio Abigraf-ABTG, com preços sub­si­d ia­ dos para que possa haver maior interesse dos as­so­cia­dos”, informa o vice-​­presidente.

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Texto: Juliana Tavares

Angelo Garbarski, vice‑presidente Região Sul

Garbarski ressalta, ainda, que essa vice-​ ­ residência pro­por­cio­na­rá maior proximidade p entre os em­pre­sá­r ios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. “É mui­ to importante que, fora das reuniões da Abigraf Na­cio­nal, haja esse intercâmbio de ­ideais nas re­ gionais”, afirma. “Dessa maneira, podemos es­ clarecer alguns assuntos de interesse comum, como por exemplo a busca de patrocínio, as rea­ li­za­ções das Abigraf’s Regionais e o intercâm­ bio de informações operacionais entre as se­cre­ ta­r ias das Abigraf’s”, finaliza. UNIÃO E EQUILÍBRIO TRIBUTÁRIO NA REGIÃO NORDESTE

Responsável pela Abigraf Re­g io­n al Pa­r aí­b a (Abigraf-PB), Marcone Tarradt Rocha acumula mais de 30 anos de atua­ção no mercado gráfi­ co nordestino. Com essa ex­pe­r iên­cia adquirida atrelada aos depoimentos de seus con­ter­r â­ neos, Marcone sabe exatamente qual será sua


primeira rea­li­za­ção na vice-​­presidência da Re­ gião Nordeste. “A diferença de alíquota do ICMS é uma das coisas que mais nos perturba”, rela­ ta o empresário. “Como nós precisamos com­ prar tudo do Sul do País, devido à pouca oferta que existe no Nordeste, nossos custos acabam

Vicente de Paula Aleixo Dias, vice‑presidente da Região Sudeste

Marcone Tarradt Rocha, vice‑presidente da Região Nordeste

ficando onerados com a diferença de alíquota que temos que arcar. Por exemplo, se compra­ mos de São Paulo são 10% a mais, e se o ma­te­ rial vier do Rio de Janeiro serão mais 15%. En­ tão, em qualquer orçamento que fizermos, essa porcentagem estará inclusa, prejudicando nos­ sos produtos perante a concorrência com outros Estados”, explica Marcone. Outra ini­cia­ti­va que consta em seus planos éau ­ nião dos em­pre­sá­r ios gráficos nordesti­ nos. “Nós aqui da Pa­raí­ba conseguimos reunir mais ou menos de 15 a 20% da categoria, mas o restante não participa ativamente, só quan­ do tem uma necessidade muito grande”, exem­ plifica. Marcone afirma que pretende colabo­ rar para que o parque gráfico do Nordeste seja ainda mais competitivo no cenário na­c io­nal.

Paulo, Rio de Janeiro e do Espírito Santo du­ rante sua gestão na vice-​­presidência da Re­g ião Sudeste. Vicente afirma que, durante os próxi­ mos três anos, levantará demandas e projetos que possam contribuir para o fortalecimento da indústria gráfica brasileira. Por sua vez, o vice-​­presidente da Re­g ião Centro-​­Oeste, Altair da Graça Cruz, concentra seus esforços no combate aos de­sa­f ios do co­ti­ dia­no gráfico. “Pretendemos unir os em­pre­sá­ rios da re­g ião para que, juntos, possamos en­ frentar de maneira ágil e efetiva os problemas e dificuldades do nosso setor”, sintetiza. Altair também exerce a função de presidente da Abi­ graf Re­gio­nal Mato Grosso do Sul (Abigraf-MS).

A SINTONIA NA REGIÃO SUDESTE E CENTRO-​­OESTE

“Seremos quatro soldados em prontidão a ser­ vir nossa entidade máster e a encontrar novos rumos para o nosso negócio”, é assim que Vi­ cente de Paula Aleixo Dias, presidente da Abi­ graf Re­g io­nal Minas Gerais (Abigraf-MG), defi­ ne como será a atua­ção dos em­pre­sá­r ios de São

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Altair da Graça Cruz, vice‑presidente da Região Centro‑Oeste

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ABIGRAF NACIONAL

PARA ASSUNTOS MAIS AMPLOS, DIRETORIAS ESPECÍFICAS

Além da delimitação dos responsáveis pelas vice-​­pre­si­dên­c ias regionais, a nova adminis­ tração da Abigraf Na­c io­n al instituiu seis di­ re­to­r ias que terão a responsabilidade de, nas

Jair Leite, diretor de Relações Políticas

Mário César Martins de Camargo, diretor de Relações Internacionais

suas respectivas ­­áreas, analisar o mercado, as possibilidades e as medidas para prevenção e correção de problemas futuros. Uma delas é a Diretoria de Relações Internacionais, que será coor­de­na­da pelo empresário Mário César Martins de Camargo. “Uma das tarefas desse cargo é ser um ele­ mento de ligação entre a Abigraf e os organismos representativos do setor gráfico in­ter­na­cio­nal, como a Intergraf, Conlatingraf, Printing In­dus­ tries of America (PIA) e as entidades europeias”, relata Mário César. Outra função dessa direto­ ria é a­ tuar como interlocutora dos interesses da indústria gráfica brasileira no que diz respeito à importação, exportação, tratados de comér­ cio ex­te­r ior, aumento do intercâmbio co­mer­cial, barreiras de entrada e questões al­fan­de­gá­r ias. “Enfim, o universo de questões comerciais inter­ nacionais que tanto tem afetado o desempenho do setor gráfico brasileiro”, completa o diretor. As relações políticas também receberam uma diretoria própria nessa gestão, cujo co­ mando será rea­li­za­do por Jair Leite, presiden­ te da Abigraf Re­gio­nal Paraná (Abigraf-PR). Jair adverte que seu objetivo é estreitar laços com a classe política, visando a uma maior projeção das reivindicações dos em­pre­sá­r ios gráficos.

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“Somos uma indústria forte, que gera empre­ gos, créditos tri­bu­tá­r ios e renda para este país. É evidente que precisamos que os políticos atendam as nossas necessidades. Tenho estu­ dado a agenda legislativa da Confederação Na­ cio­nal da Indústria, que tem vá­r ias demandas comuns ao setor gráfico, e é em cima disso que atuarei como diretor de Relações Políticas na Abigraf Na­cio­nal”, adian­ta.

João Baptista Depizzol Neto, diretor Técnico

A capacidade e capacitação técnica do par­ que gráfico mostra-​­se cada vez mais consis­ tente. Mas isso não exclui a importância de se atua­li­zar, na mesma proporção, equipamentos e profissionais com as tec­no­lo­g ias que são lan­ çadas nos grandes eventos do setor pelo mundo. Por isso, também foi cria­da a Diretoria Técnica,


que ficará a cargo de João Baptista Depizzol Neto, presidente da Abigraf Re­g io­nal Espíri­ to Santo (Abigraf-ES). “A minha expectativa à frente da diretoria técnica é a melhor possível. Estou muito empolgado e espero ajudar a dis­ seminar novos conhecimentos e tec­no­lo­g ias aos nossos gráficos, pro­p or­c io­n an­do maior competitividade à nossa indústria”, sintetiza.

Carlos Roberto Jacomine da Silva, diretor de Relações com o Mercado e com as Grandes Empresas

Odimilson Alves Pereira, diretor de Micro e Pequenas Empresas

O parque gráfico na­cio­nal é composto, em sua maioria, por empresas de micro e peque­ no porte. Sabendo disso, a nova administração da Abigraf Na­cio­nal também criou a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas, com Odimil­ son Alves Pereira à frente dos trabalhos. Exer­ cendo paralelamente a função de presidente da Abigraf Re­g io­nal ­Piauí (Abigraf-PI), Odimilson Pereira garante que ouvirá os em­pre­sá­r ios das pequenas empresas, colhendo suas sugestões e colaborações para que sejam revertidas em me­ lho­r ias para a indústria gráfica. “Esta será a di­ retriz da nossa gestão à frente da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas”, explicita Pereira. No entanto, quando o assunto for Relações com o Mercado e com as Grandes Empresas, o interlocutor será Carlos Roberto Jacomine da Silva, empresário com vasta ex­pe­r iên­cia no mercado gráfico. À frente dessa diretoria, Jaco­ mine ressalta a importância de manter a arti­ culação entre as empresas e toda a cadeia pro­ dutiva para “criar­mos efi­ciên­cia e sinergia que garantam bons resultados”, acrescenta. Um dos assuntos mais recorrentes na in­ dústria gráfica, e que também não poderia

deixar de ser contemplado por uma diretoria, é a Sustentabilidade. E o no­mea­do para con­ duzir os projetos nessa área foi Ricardo Mar­ ques Coube, diretor administrativo da Abigraf Re­g io­nal São Paulo (Abigraf-SP). “Temos duas frentes que precisam ser atacadas si­mul­ta­nea­ men­te”, declara Coube. “Trata-​­se da logística re­ versa e da Política Na­cio­nal de Re­sí­duos Sólidos. Procuraremos trabalhar na cons­cien­ti­za­ção e divulgação das obrigações legais que atingem as empresas de todo o País”, informa o diretor. Com ações de caráter e impacto amplos e lo­ cais, a nova diretoria da Abigraf Na­cio­nal esta­ belece sua diretriz para o próximo triê­nio: uma indústria gráfica ainda mais unida e preparada para enfrentar os de­sa­f ios impostos pela eco­ nomia brasileira e pelas novas tec­no­lo­g ias.

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Ricardo Marques Coube, diretor de Sustentabilidade

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OPINIÃO

A

Gestão democrática

nif icado da s de fazer valer todo esse sig mo Te ivo ensurável para Conselho Diret gráfica como um valor incom ria úst Assumimos a presidência do ind enciais para momento muito vo. Nossos ser viços são ess po seu e sil da Abigraf Nacional em um Bra o acesso aos direitos mos uma conjuntura todos os brasileiros tenham importante para o Brasil. Te e qu do nto me o, impossíveis baixo cresci os da cidadania e do civism sic bá is econômica complicada, com ma de idade da indústria ento e educação. PIB e perda de competitiv sem cultura, sem conhecim ido ng ati é bém tam o com menor atenção fic Não podemos ser tratados transformação. O setor grá um é ho pen nos impor e desem e outros setores. Devemos qu pelos problemas, já que seu do co. mi iedade à macroeconô com o poder público e a soc gir era ref lexo direto do ambiente int ra pa tão adverso ssos ser viços. É preciso mudar o cenário altura da importância de no da temos para Na ís. pa sso no mais eficiente caminho que e r lho me O quem produz e trabalha em s sob nossas entidades de e as eleições deste ano. mais eficaz para isso do qu o é o associativismo. Unido iss e qu nto me ura para enf rentar voto é o ele , ganhamos força e musculat O poder transformador do sse cla a o ra nosso setor. dá sentido com ades e conquistar vitórias pa sid ver leg itima a democracia e lhe ad as sente civilização. umimos o Conselho É com esse espírito que ass grande opção política da pre 14 20 de ral eremos uma gestão É preciso que o debate eleito ivo da Abigraf Nacional. Qu ret Di a s, rua ção de todos ência das ca! Contamos com a mobiliza áti ocr leve aos candidatos a consci dem to an ociados. empresários qu e a participação ativa dos ass res eto inquietude e apreensão dos dir os e queremos criar empregos e Se queremos mudanças — às perspectivas de investir, l. na cio na o ent por elas. contribuir para o desenvolvim muito! — vamos trabalhar da sociedade de ida un ort op e a e irá mostrar nd cis pre gra a a ústria gráfic As eleições são ind A s, sso mi pro importância à voto, assume com fazer‑se ouvir. Quem pede cada vez mais sua força e sua res. ito ele os pel s do iza cal fis e ais faltará de nossa que precisam ser cobrados Nação! Muito empenho jam a. aci ocr dem a ve e mo r pela solução dos Esta é a lóg ica civilizada qu rte. Vamos juntos trabalha pa ia tár bu tri a orm do e por um uma ref mas que afetam nosso merca Nós, brasileiros, queremos ble pro o tad Es ejamos um ra nosso setor. que desonere a produção; alm futuro melhor e próspero pa na caz efi is ma e es int Muito obrigado! menos caro para os contribu amos de menos cis pre vo; po ao os viç ser s prestação do entos públicos; mais m.br burocracia e mais investim juliao@g raf icapontual.co das. pri cum des s ssa me pro s no seg urança jurídica e me ações globais Inserem‑se nessas reivindic s específicos da dos brasileiros, alg uns pleito oneração da folha indústria gráfica, como a des butária do setor de pagamentos e da carga tri 66/2012. e do conflito tributário PLS3 , que integramos a É preciso enfatizar, sempre icação. Ou seja, somos uma cadeia produtiva da comun que os brasileiros possam indústria estratégica para tura e conhecimento. ler, informar‑se, adquirir cul missão importante na Também desempenhamos que é fator condicionante área prioritária do ensino, como país. ao nosso desenvolvimento

J ulião F laves Gauna

etivo da Abigraf Nacional Presidente do Conselho Dir

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GESTÃO

A gráfica posta na mesa: a pesquisa da Drupa e as indicações de mudanças para serviços

Hamilton Terni Costa

N

o artigo que publicamos na úl­ tima edição da Revista Abigraf mostramos alguns dos prin­ cipais números e considera­ ções do novo estudo NPES/Primir referente ao mercado gráfico mun­d ial projetado até 2017. Em um levantamento de fôlego feito pela Unidade de Inteligência da revista The Economist em 55 paí­ses pudemos ter uma ra­d io­g ra­f ia e uma projeção do setor gráfi­ co em termos de faturamento, mercado por re­g ião e país, tendência do crescimento ou não das principais tec­no­lo­gias, assim como das prin­ci­pias linhas de produtos gráficos. Ao final do artigo comentei que aque­ le estudo não indicava explicitamente as mudanças intrínsecas de negócio das em­ presas gráficas, seus de­sa­f ios e a busca de di­fe­ren­cia­ções tendo como base as novas necessidades dos clien­tes. Para isso seria necessário recorrer a uma abordagem com­ plementar e apontei que a pesquisa liberada

no primeiro trimestre pela Drupa trazia al­ guns desses elementos e que tra­ta­r ía­mos disso neste artigo. Pois bem, essa pesquisa, encomendada e divulgada pela Messe Dusseldorf, organi­ zadora da Drupa, chamada de Tendência Global, é a primeira parte de um conjunto de dois re­la­tó­r ios — o outro se chama Glo­ bal Insight — que a organização da feira vai rea­li­zar tratando de ten­dên­cias e prin­ cipais mudanças no setor de impressão e de mídia em nível mun­d ial e re­g io­nal, re­ petindo a cada ano até 2016 às vésperas do evento, uma forma inteligente de man­ ter as expectativas e atenções. Esta primei­ ra pesquisa — à qual tivemos acesso na sua totalidade — foi rea­li­z a­d a no último tri­ mestre de 2013 com 2.425 tomadores de decisão, sendo 1.419 gráficos, 498 forne­ cedores e 508 compradores de produtos gráficos, recrutados entre os visitantes da Drupa 2012. Embora o estudo não informe

a real distribuição dessas pes­soas no mun­ do e se, de fato, correspondem estatistica­ mente à participação das re­giões no PIB grá­ fico mun­d ial, diz o relatório que há uma boa cobertura global com todas as re­g iões bem representadas, com respondentes de 119 diferentes paí­ses. Sendo assim, o relatório trata de cinco temas básicos: economia; questões finan­ ceiras; questões operacionais; vendas, mar­ ke­ting e crescimento do negócio; e inves­ timentos futuros. Não vou aqui detalhar cada uma dessa partes, mas reproduzir, pri­ meiro, os três principais entendimentos do estudo e, depois, caracterizá-​­los. São eles: 1. Claros sinais de que as condições econômicas estão melhorando. Como consequência a indústria gráfica está planejando aumentar investimentos durante este ano. Ganhos de efi­ciên­cia e o desenvolvimento de novos serviços estão di­re­cio­nan­do o investimento nos paí­ses in­dus­tria­li­za­dos. A América do

QUADRO 1 – RECEITAS, PREÇOS E MARGENS NA INDÚSTRIA GRÁFICA MUNDIAL

Receitas

Preços

47%

19%

19%

21%

39%

43%

das gráficas aumentaram as receitas no último ano

diminuíram as receitas

62

Margens

Fonte: Relatório Drupa Global Trends – fev./2014

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

das gráficas aumentaram os preços no último ano

viram os preços diminuir

das gráficas aumentaram as margens no último ano

viram as margens diminuir


QUADRO 2 – SERVIÇOS ADICIONADOS

Gráficas Comerciais Qual dos seguintes serviços você tem na empresa? 31,9%

Web-to-print

Norte está liderando esse caminho pela ace­ leração através de maiores investimentos em tec­no­lo­g ias de impressão (TI) e novos servi­ ços. Nos paí­ses emergentes o aumento da demanda é o principal vetor. 2. A indústria gráfica está no meio da transição de uma indústria voltada a produtos para uma indústria voltada a serviços (grifo nosso). A demanda por novas soluções e modelos de negócio que melhor reflitam as necessidades dos clien­tes é clara. 3. Como esperado, a impressão digital desem­ penha um importante papel no mix de tec­ no­lo­g ias disponíveis: 65% das gráficos pro­ duzem usando tec­no­lo­g ias convencionais e digitais e um terço das gráficas de impres­ sos comerciais já geram um quarto ou mais do seu faturamento através da impressão di­ gital. No entanto a impressão con­ven­cio­nal (es­pe­cial­men­te offset de folhas) continua a ser um importante pilar para o setor. Os in­ vestimentos planejados refletem esse pon­ to, sendo que 29% dos impressores declara­ ram que pretendem investir em impressoras offset de folhas. O ponto 1 reflete a lenta e gra­dual re­ cuperação da Europa e dos Estados Unidos, principalmente, que já mostra reflexos no setor com algum alento de investimentos. A consideração sobre a demanda dos mer­ cados emergentes como fator de impulso, reflete, sem dúvida, a si­tua­ção da maioria dos paí­ses desse bloco como China, Índia, México, Polônia e vá­r ios outros. Não re­ flete ne­ces­sa­r ia­men­te a si­t ua­ção do Bra­ sil, embora estejamos no meio, dado o am­ bien­te econômico do ano passado e deste ano em que os índices de crescimento es­ tão negativos no setor. Mas esse ponto mostra também um dado importante. A de que nos mercados maduros o investimento está conectado a me­lho­rias de produtivida­ de, à digitalização das operações das em­ presas — daí o investimento em TI — e ao incremento de novos serviços como fator de di­fe­ren­cia­ção e adição de valor. Esse último aspecto, que se reflete in­ teiramente no ponto 2, diz respeito à tran­ sição de produtos para serviços. Possivel­ mente, é o maior fator da transformação se­to­r ial que estamos vivendo, e nele quero me deter mais. Mas, antes, ressalto o pon­ to 3, a mudança na demanda dos clien­tes

65,1%

Impressão de dados variáveis 38,9%

Impressão em grande formato

61,3%

Design criativo 34,8%

Gestão de base de dados de clientes 25,8%

Gestão de acervo digital

21,8%

Construção/análise de websites

24,0%

E-mail marketing e SMS 15,6%

Marketing de mídias sociais

49,5%

Armazenagem/fulfillment

Gráficas Editoriais Qual dos seguintes serviços você tem na empresa? 79,3

Serviços de pré-impressão 22,0%

Gestão de base de dados de clientes Gestão de acervo digital

18,2% 56,0%

Impressão sob demanda 18,7%

Ajuste de arquivos para tablets/online

53,7%

Design criativo 20,7%

Propaganda e fulfillment Marketing de mídias sociais Controle de respostas

12,3% 17,1% 41,4%

Armazenagem/fulfillment

Gráficas de Embalagem Quais serviços você oferece além da impressão? 16,3%

Gestão de acervo digital

47,7%

Armazenagem/fulfillment

60,8%

Design criativo Merchandising Gestão de campanha promocional

8,3% 9,8%

Fonte: Relatório Drupa Global Trends – fev./2014

em relação a tiragens, a busca da redução do desperdício de materiais gráficos não utilizados e a urgência cada vez maior das entregas, além da personalização da im­ pressão e tudo o mais re­la­cio­na­do a dados variáveis, que vem aumentando os investi­ mentos e a produção por impressão digital. É a confirmação do que já vemos na prática. Retomo o ponto dois, pois considero essa transição para uma indústria focada em serviços uma das duas mais importan­ tes constatações nesse relatório — a outra é a questão de vendas de mar­ke­ting que abor­ do mais à frente. A pesquisa é clara ao cons­ tatar a queda nas margens de lucro pela diminuição do preço dos produtos e au­ mento no custo da matéria prima (quadro

1). É um processo de comoditização no qual o preço passa a ser o fator determinante em vendas. A rea­ção a essa si­tua­ção, cada vez mais empregada por fabricantes indus­ triais dos mais diferentes setores é o de de­ senvolver e adi­cio­nar serviços à sua oferta básica de produtos como forma de incre­ mentar o valor agregado na relação com seus clien­tes e se manterem competitivos. Não é de hoje que a gráfica vem se utili­ zando desse recurso, basta ver ao longo do tempo a incorporação de serviços de esto­ cagem e logística em embalagens, a ques­ tão do fulfillment — ou a junção de outros materiais ao ma­te­r ial impresso — em re­ vistas, em kits de manuais, cupons, servi­ ços de embalamento no clien­te, e por aí vai. maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

63


QUADRO 3: O QUE RESTRINGE O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO?

América do Sul

Global

37,2%

Falta de vendas

39,8%

Falta de dinheiro

14,6%

15,4%

Falta de investimento

14,0%

16,0% 62,2%

Forte competição Falta de novos serviços Falta de habilidades dos novos vendedores

11,6%

57,1% 13,5%

14,0%

21,2%

Fonte: Relatório Drupa Global Trends – fev./2014

QUADRO 4 – O QUE RESTRINGIU SUAS VENDAS EM 2013? 28,5%

Falta de demanda para impressão convencional Falta de demanda para impressão digital

7,9% 60,5%

Encontrar novos clientes 37,7%

Encontrar bom pessoal de vendas Falta de serviços de valor agregado

21,8%

Fonte: Relatório Drupa Global Trends – fev./2014

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A questão de serviços hoje, no entan­ to, vai além disso. Ela se reveste de uma condição es­sen­cial na construção de uma oferta ao clien­te que englobe outras solu­ ções além do ma­te­r ial impresso, pela sim­ ples razão de que o processo de substitui­ ção do ma­te­r ial impresso por alternativas digitais obriga e obrigará ainda mais nos próximos anos que a empresa gráfica se transforme em um verdadeiro suporte à comunicação do seu clien­te ou a seus pro­ jetos de documentação ou mesmo de em­ balagem. Que compensem a queda na im­ pressão dos produtos convencionais. Não é só agregar serviços paralelos, é ajudar a ­criar plataformas de operação que tragam facilidades, reduzam custos de processos dos clien­tes e gerem utilidades em que o impresso é uma das partes do todo, e não mais ne­ces­sa­r ia­men­te o todo. Uma oferta pre­fe­ren­cial­men­te multimídia. Neste relatório Drupa os principais serviços indicados pelos entrevistados fo­ ram divididos em três grupos de empre­ sas gráficas: gráficas comerciais, gráficas editoriais e gráficas de embalagem. O que é bem interessante pois as demandas são, de fato, distintas (quadro 2). No caso das gráficas comerciais (e promocionais) os principais serviços são, pela ordem: im­ pressão de dados variáveis, design cria­ti­ vo (que podemos entender como ajuda em projetos), armazenagens e fulfillment (lo­ gística em sentido amplo), gestão da base de dados dos clien­tes (que pode estar re­ la­c io­n a­do ao primeiro item), aplicações REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

em grande formato e plataforma de web-​ ­to-print. Para gráficas editoriais: serviços de pré-​­impressão (e aqui podem ser en­ tendidos todos os serviços para facilitar a gestão de con­teú­do dos clien­tes), impres­ são sob demanda (que é mesmo crescente em livros), design cria­ti­vo e logística (es­ toque e fulfillment). Para gráficas de emba­ lagem: design cria­ti­vo (faz todo o sentido, ou seja, ajudar na cria­ção e desenvolvimen­ to de projetos de embalagem), logística com estocagem (seguramente com entre­ ga em tempo certo, o que já é uma práti­ ca recorrente em muitas gráficas) e ges­ tão do acervo digital do clien­te (um item novo, mas de crescente importância dada a diversidade de arquivos). A aceleração na incorporação de servi­ ços na oferta de impressos está mais for­ te nos mercado maduros como o norte-​ ­americano e parte da Europa, Japão, etc., o que parece lógico em função da maior ve­ locidade de substituição de produtos im­ pressos por digitais, pelo aumento da con­ corrência pela consolidação de ne­gó­cios e menores margens. A pergunta que faço é: na si­t ua­ç ão brasileira de baixa demanda existente não deveria também ocorrer essa aceleração? É o que temos, no fundo, prega­ do e alertado quando propomos a mudança do foco da gráfica de produtos para forne­ cedora de soluções. Nosso conjunto de ar­ tigos nesta revista mostra esse caminho. Pois bem, há muita coisa mais que po­ deria ser falada sobre a pesquisa, mas só quero mesmo ressaltar um segundo ponto

conforme mencionei an­te­r ior ­men­te. Tra­ ta-​­se da parte que mostra a questão de ven­ das, mar­ke­ting e crescimento do negócio, que é a última das cinco partes do relató­ rio. Aqui se pega pesado. O subtítulo já diz tudo: a conexão mais fraca. Ou, como co­ loquei outro dia em uma palestra: o lado esquecido das gráficas. O que aparece aqui? Coloco o texto do relatório: “Alcançar crescimento no negócio em um mercado declinante e em rápida mudança é um desafio significativo, es­pe­cial­men­te contra um pano de fundo de extrema competição. Junte isso com a cegueira tra­di­cio­nal das gráficas para vendas e mar­ke­ting e a dificuldade de contratar pes­soal de vendas de alto calibre e temos uma significativa barreira para o crescimento e a transformação do negócio gráfica”. Caso você ainda não tenha atirado a revista pela janela, deixe-​­me colocar o que a pesquisa mostra nesse tema (quadro 3). Olhando só para a América do Sul os pes­ quisados quando perguntados sobre os principais problemas que viam para o cres­ cimento do negócio, responderam: forte competição e falta de vendas. E se olhar­ mos as respostas sobre o que restringiu as vendas (quadro 4), encontrar novos clien­ tes é o destaque. O que isso tudo significa de verdade? Que é urgente a necessidade de busca por di­fe­ren­cia­ção, de novas linhas de faturamento e de uma nova abordagem co­mer­cial. Fazer o que sempre fizemos e o que todos fazem já não é o su­f i­cien­te em um mercado em transformação e com ati­ vidade econômica mais baixa. Agregar ser­ viços é cru­cial. Mudar o pacote de ofertas que temos na mão. Não só produtos. Solu­ ções. Nosso clien­te não quer mais proble­ mas. Quer ajuda. Muito mais do que preços. Os que estão enxergando isso estão avançando e vão liderar esse mercado nos próximos anos. Pesquisas como essa da Drupa ratificam essas mudanças e indicam esses novos caminhos. Que tal começar já essa caminhada? Hamilton Terni Costa hterni@anconsulting. com.br é diretor geral da ANconsulting, www. anconsulting.com.br, ex-​­presidente da ABTG e também um dos criadores e coordenadores do curso de pós-​­graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra as matérias de Gestão Estratégica e Mar­ke­ting Industrial.



PAPÉIS ESPECIAIS

Características da linha Curious Paper Desirée Red 270 g/m² cor intensa e vibrante Black Truffle 135 g/m² e 270 g/m² elegante e versátil Andina Grey 270 g/m² kraft inspiração Goya White 135 g/m² e 270 g/m² puro e extremamente branco

No mês de abril a Arjowiggins Creative Papers promoveu evento em São Paulo para apresentar Curious Matter, sua nova linha de papéis especiais.

Papéis Curious Matter Sofisticação com raízes

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xpandindo constantemente suas ga­ mas de papel reciclado, a Ar­jo­wig­gins Crea­t i­ve Papers desenvolveu uma inovadora linha de pa­péis di­fe­ren­cia­dos, a partir de materiais descartáveis. Surgiu as­ sim a série Curious Matter, que se incorpora à Curious Col­lec­tion, ao lado dos já existen­ tes Curious Metallics, Touch, Skin e Trans­ lucents, am­plian­do aos designers e cria­t i­ vos as opções de pa­péis atrativos e originais. REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Foscos e de superfície ultrapigmenta­ da, apresentados em cores vibrantes, os pa­péis Curious Matter são dotados de uma textura que pro­por­c io­na agradável ex ­pe­ riên­cia tátil. Contudo, além de suas características e atratividade, o que mais sur­preen­de é a ori­ gem desses pa­péis. Resultado de oito anos de pesquisas, os la­bo­ra­tó­r ios da Ar ­jo­w ig­ gins desenvolvem o novo produto sobre

ex­pe­r iên­cias feitas tendo por base a fécula de batata. Utilizando as partículas esféri­ cas de amido — um subproduto da indús­ tria de alimentos — para formar uma su­ perfície com textura inusitada, foi cria­do um papel up-​­c ycled que esconde, por trás da sua aparência sofisticada, as suas origens modestas como lixo in­dus­trial. Toda a gama de cores Curious Matter foi rigorosamente testada e aprovada como su­ porte perfeito para a impressão em quatro cores em processos como offset, digital, li­ tografia e tipografia. Contrastes com a tex­ tura do papel podem ser obtidos utilizando va­r ia­d as técnicas, a exemplo de serigra­ fia, relevo seco, alto relevo e hot stamping, além de corte a laser, laminação e dobras. Indicados para embalagens de luxo de cos­ méticos e perfumaria, que exigem um for­ te e requintado apelo vi­s ual, os pa­p éis Curious Matter valorizam convites, folhe­ tos, rótulos de produtos, entre outros. ARJOWIGGINS CREATIVE PAPER www.arjowiggins.com.br


Texto: Tânia Galluzzi

ANO 23  Nº 98  JUNHO/2014

ANO 22  Nº 89  ABRIL/2013

Ibep Gráfica investe nos segmentos editoriais, livros, revistas e promocionais

GRÁFICA REDIMENSIONA PRODUÇÃO E ÁREA COMERCIAL PARA RESPONDER COM QUALIDADE E PREÇOS COMPETITIVOS ÀS SOLICITAÇÕES DO GRUPO E DOS CLIENTES EXTERNOS.


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Foto: Divulgação

Fotos: Álvaro Motta

Grupo Ibep atua no mercado edi­to­rial desde 1965 e desde o início mantém uma gráfica para atender os produtos editoriais do grupo. Em 2006, com a ex­pe­riên­cia de impressão adquirida ao longo do tempo, o Grupo Ibep resolveu abrir sua gráfica para clien­tes externos. Hoje reconhecida como gráfica de qualidade na impressão, a Ibep Gráfica acumula prê­mios que representam o reconhecimento desta posição dentro do mercado gráfico, colocando-​­a entre as principais gráficas do Brasil. O mercado gráfico brasileiro tem posto à prova de maneira cada vez mais aguda a capacidade de adequação das empresas que nele militam. Nesse sentido, a Ibep

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Vanderson Demétrio Pereira, gerente comercial


é um exemplo de re­si­liên­cia. Amoldando-​­se às demandas do segmento gráfico, a Ibep Gráfica acaba de passar por uma rees­tru­tu­ra­ção visando atender ao mercado de forma mais efi­cien­te. Com o propóstito de modernizar o parque gráfico e aumentar a produtividade para atender as editoras que compõem o Grupo e os trabalhos de mercado, no início de 2013 o parque gráfico foi reforçado com a aquisição de uma impressora rotativa Sunday 2000 e linhas de acabamento. O investimento eleva em até duas vezes a capacidade produtiva de impressão rotativa já instalada, na qual 40% são destinados para a produção dos materiais do grupo e 60% para o mercado externo.

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“Buscamos atender nossos clien­tes com excelência, agregando serviços e mantendo os clien­tes sempre satisfeitos com nosso trabalho”, afirma Vanderson Demétrio Pereira, gerente co­mer­cial. Há nove anos na empresa, Vanderson assumiu o departamento co­mer­cial em dezembro de 2013, e desde então vem se dedicando à conquista de novos mercados. Nessa nova fase, a gráfica está enfatizando a produção de revistas de banca e customizadas, catálogos, tabloides e fôlderes. A expectativa é de rea­li­zar o start up da rotativa em agosto, o que tornará a gráfica mais agressiva do ponto de vista co­mer­cial.

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IBEP GRÁFICA Av. Alexandre Macken­zie, 619 (Jaguaré) 05322-​­000  São Paulo  SP Tel. (11) 2799.7799 grafica@ibepgrafica.com.br www.ibepgrafica.com.br



GRÁFICA/RJ

Irradiando felicidade e confiança, o empresário Ivo Daflon cercado por um grupo de funcionários da Holográfica

Holográfica Cuidados com produtos e pessoas resultam em trabalho de qualidade Com 20 anos de existência, a Holográfica se destaca pela atenção dedicada aos clientes e pelas ações de responsabilidade socioambiental.

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gráfica ca­r io­ca Holográfica testemunhou uma série de mudanças tecnológicas e de mercado em seus 20 anos de existência. E foi entre novos equipamentos, serviços e potenciais clien­tes que Ivo Daflon, sócio da empresa, percebeu que as pes­soas, tanto fun­cio­ná­r ios quanto clien­tes, eram o fator-​­chave de sucesso nessa atividade. “Você pode ter a máquina mais moderna, mas se não tiver uma pessoa qualificada e motivada operando não dará certo. Além disso, nós buscamos a cada dia ­criar e manter clien­tes, procurando entender como eles preferem trabalhar. Esse cuidado virou um di­fe­ren­ cial”, enfatiza Daflon. Voltada para a área pro­ mo­cio­nal, a Holográfica também produz outros tipos de impressos, como cadernos, revistas, sacolas e pastas. O parque gráfico conta com três máquinas de impressão e 16 de acabamento,

que são operadas por 34 fun­cio­ná­r ios. O trabalho de qualidade da equipe tem rendido prê­m ios, como o Werner Klatt de Excelência Gráfica, que já foi conquistado 43 vezes pela empresa em diferentes ca­te­go­rias, e o Prêmio de Sustentabilidade L’­Oreal, recebido em 2012. Esse último é resultado das práticas de responsabilidade so­cioam­bien­tal praticadas pela Holográfica, algo que Daflon coloca entre as características da “identidade” da empresa. Além de estar certificada pelo FSC e pelo Selo Verde, a empresa rea­li­za com muito empenho e dedicação o Projeto Casa do Papai Noel (www. papainoel.org), cria­do há 39 anos, ini­cial­men­ te para levar presentes para crian­ças em orfanatos na véspera de Natal. O projeto cresceu, ganhou parceiros, vo­lun­tá­r ios e hoje, além do trabalho do Papai Noel — encarnado pelo próprio Daflon e sua barba cultivada por cinco


meses —, que distribui 15 mil presentes, 150 fa­mí­lias são assistidas durante todo o ano, através da doa­ção de cestas básicas e sub­sí­dios para os estudos ou busca de emprego. “São fa­mí­l ias com portadores de HIV e que fazem tratamento, sendo que muitos sofrem preconceito e rejeição; fa­mí ­l ias com crian­ças de­f i­cien­tes visuais, que estudam no Instituto Benjamin Constant, e outros casos. A Holográfica inteira participa dessa e de outras ações sociais, como a campanha do agasalho que estamos fazendo agora. Há um envolvimento muito grande”, afirma. INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO

Esse trabalho de equipe, em que todos participam, trocam ideias e dão sugestões, é um dos fatores que levam à excelência do serviço prestado pela Holográfica. “Todos têm liberdade para se expressar e por isso mudamos toda hora, nada aqui é estático ou não pode ser melhorado. O resultado dessa dinâmica é que não existe atraso de entrega ou descuido com a qualidade”. Essa relação de apoio tem mão dupla, já que a empresa investe na formação pro­f is­sio­nal e in­te­lec­tual dos colaboradores. “Nós damos treinamento, sub­si­d ia­mos faculdade, curso técnicos e de inglês”, ressalta o executivo. O clien­ te é outro elemento a ser cuidado. Daflon se envolve na resolução de problemas e, con­c luí­ da a entrega, a gráfica aplica uma pesquisa de pós-​­venda junto ao clien­te sobre a qualidade e satisfação do trabalho entregue.

Com uma barba cultivada por cinco meses, todo final de ano Daflon encarna Papai Noel de corpo e alma, com o apoio de toda a equipe da Holográfica levando presentes, alegria e esperança a pessoas e famílias carentes

Está aí, diz Daflon, a razão da vida longa e próspera da empresa. “Quem quer abrir um empresa tem que prezar pela qualidade, ser apaixonado pelo que faz. É este o nosso caso”. Gostar daquilo que se faz também ajuda a buscar soluções cria­ti­vas para os problemas, outro trunfo do qual a Holográfica lançou mão. “Eu estive do outro lado da indústria por 25 anos, como fornecedor, e nesses anos aprendi que você tem que se mexer. Estamos sempre ligados, pesquisando e procurando novas alternativas e soluções para atendermos com excelência as necessidades de nossos clien­tes”, observa. Ele defende que o trabalho é que faz o mercado, e não o contrário. E essa relação se apoia, sobretudo, em pes­soas. “Tem que ter cria­ti­v i­da­de e cumprir o que se promete, essa é a diferença. As pes­soas são a diferença”, filosofa Daflon. ✆ HOLOGRÁFICA Tel. (21) 3891.4000 www.holografica.net

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OFFICE BRASIL ESCOLAR

Francal reúne representantes do setor de papelarias no Museu do Futebol Em clima de Copa do Mundo, encontro reuniu 46 profissionais de onze estados para apresentar as novidades da próxima edição da Office Brasil Escolar.

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ntre as muitas ações que a Francal Feiras vem promovendo para manter a 28 ª‒ Feira In­ter­na­cio­nal de Produtos para Pa­pe­la­rias, Es­cri­tó­rios e Escolas como importante plataforma de ne­gó­cios para fabricantes, teve lugar no dia 16 de maio o evento “Escolar dá bola para você”, reunindo 46 representantes comerciais de onze estados brasileiros no Museu do Futebol, em São Paulo. Em clima de Copa do Mundo, os convidados visitaram o museu e o estádio do Pa­caem­bu antes da confraternização no bar O Torcedor. Em seu pro­nun­c ia­men­to de boas-​­v indas, Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal, ressaltou o papel fundamental desempenhado pelos representantes comerciais. “Vocês são os grandes incentivadores dos ne­gó­ cios de papelaria. Percorrem o País para levar as novidades de suas representadas, fazem a conexão entre fabricantes e varejistas”. O executivo convidou os representantes a somar esforços com a promotora para atrair o maior número de varejistas REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

à próxima edição da Office Brasil Escolar, a ser rea­li­za­d a de 11 a 14 de agosto, no pavilhão do Anhembi. A fim de dar sua contribuição para este esforço, Abdala pediu que os representantes indicassem cinco lojistas cada, que serão se­le­cio­na­dos, via sorteio, para vir fazer ne­gó­cios na feira com as despesas de passagem e hospedagem pagas pela Francal. Ao todo, serão contempladas 150 pa­pe­la­ rias. Para Ema­nuel Neto Lacerda Moura, da ArtCamargo, importadora es­pe­cia­li­za­ da em ma­te­r ial artístico, o evento foi interessante, sobretudo por estimular os participantes a reforçarem a divulgação da feira, valorizando-​­a inclusive perante os grandes fornecedores do setor. O evento no Museu do Futebol contou também com a presença dos seus parceiros na rea­li­za­ção da feira: a Abigraf, o Sindicato do Comércio Varejista de Ma­te­r ial de Escritório e Papelaria de São Paulo e Re­g ião (Simpa), e a As­so­cia­ção dos Distribuidores de Papelaria (Adispa). A Francal, juntamente com essas entidades, vem trabalhando em temas ma­croe­co­nô­mi­cos que visam a fortalecer economicamente as pa­ pe­la­r ias. É o caso do Cartão Educação, que propõe substituir o a­ tual sistema de distribuição governamental de ma­te­r ial escolar por um crédito a ser usado pelos alunos

nos estabelecimentos, e a prorrogação do recolhimento da Substituição Tributária para as vendas rea­li­za­das durante a Office Brasil Escolar pelas empresas de São Paulo. Para fechar a confraternização, a Francal sorteou três pacotes para a edição 2015 da maior feira do setor de papelaria do mundo, a Paperworld, que acontece de 31 de janeiro a 3 de fevereiro em Frankfurt, na Alemanha. O pacote inclui passagem e hospedagem de seis noites pagas pela Francal Feiras e visita monitorada ao evento com acompanhamento de um pro­f is­sio­n al da promotora. Os ganhadores do sorteio foram Paulo Mahon, da Pa­raí­ba; Erwin ­Schleu e Karina Provenzano, ambos da Bahia. OFFICE BRASIL ESCOLAR 2014 – 28ª- FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS PARA PAPELARIAS, ESCRITÓRIOS E ESCOLAS Data: 11 a 14 de agosto Horário: das 13h às 21h (dia 14, das 13h às 19h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Promoção/organização: Francal Feiras Patrocínio: Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf São Paulo Apoio: Brasil Escolar – Rede Nacional de Papelarias; Simpa – Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região; e Adispa – Associação dos Distribuidores de Papelaria. Informações pelo telefone: (11) 2226-​­3100 Site: www.officebrasilescolar.com.br Twitter: @OfficeEscolar Facebook: officepaperbrasil Google+: Office PaperBrasil Escolar


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HISTÓRIA VIVA

Alfredo Weiszflog Histórias de um editor

Alfredo Weiszflog completou 70 anos agora em junho. Presidente do Conselho de Administração da Melhoramentos, ele vive a indústria do livro desde a infância, ajudando a construir parte de sua história. Texto: Tânia Galluzzi

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ender-​­se aos ensinamentos do tempo sem perder o en­tu­sias­mo não é tarefa das mais simples. Requer lucidez, humildade e uma boa dose de otimismo, su­fi­cien­tes para afastar amarguras e aceitar limitações. Alfredo Weiszflog transpira tal discernimento ao aceitar o exercício de olhar o presente à luz de seus 57 anos de ex­pe­r iên­cia pro­f is­sio­nal. “Vivemos uma época de perplexidade e expectativa. Estamos em meio a profundas mudanças, e por isso não conseguimos di­ men­sio­ná-​­las e determinar onde nos levarão”. Se o futuro é impreciso, o presente é de­sa­ fia­dor para esse neto de alemães desde muito cedo dedicado ao universo dos livros. Frente às novas mí­d ias e dispositivos móveis ele é categórico: “Editora é uma empresa que produz e

co­mer­c ia ­l i­za con­teú­do, seja qual for o suporte, e sempre será preciso pes­soas que façam a gestão desse con­teú­do”. Aos 13 anos Weiszflog aliou o prazer da leitura ao exercício pro­f is­sio­nal na área, começando a trabalhar durante as fé­r ias na empresa da família, a Cia. Melhoramentos. A companhia integrava produção de papel, gráfica e editora, e o garoto passou por praticamente todos os seus departamentos. Fez Jornalismo e Administração de Empresas, completando sua formação com um estágio de dois anos na Rowohlt, editora alemã pioneira na produção de livros de bolso. De volta ao Brasil e à Melhoramentos, passou por algumas ­­áreas até assumir o mar­ke­ting da divisão de pa­péis. Em 1972, o grupo vendeu


sua participação na MD Pa­péis e Weiszflog assumiu o cargo de diretor da companhia, comandando toda a parte gráfica e edi­to­r ial. “Sinto muita saudade do cheiro da tinta. Tanto a indústria gráfica quanto a edi­to­r ial são fascinantes porque a cada dia têm de lidar com um produto diferente, um desafio novo a vencer”, comenta o empresário.

Sempre em meio aos livros, Weiszflog na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, por ocasião da sua gestão na presidência da CBL. Setembro de 1988

LIDERANÇA ASSOCIATIVA

Foto: Álvaro Motta

Nessa época nasceu a militância na Câmara Brasileira do Livro (CBL), da qual foi presidente entre 1985 e 1989. Foram apenas quatro anos, mas sua gestão marcou profundamente a entidade, alicerçando o que é a CBL hoje. Weiszflog e sua diretoria foram responsáveis pela mudança no estatuto que determinou o fim da reeleição para o cargo de presidente, medida que ele considera das mais importantes: “Em entidades como a CBL , o trabalho do presidente não é remunerado, porém traz projeção. Com a possibilidade de reeleição, para manterem-​­se no cargo os dirigentes acabam fazendo concessões que podem não ser muito saudáveis. Além disso, a alternância rejuvenesce a entidade, traz novas ideias”, afirma Weiszflog. Foi também sob a direção dele que a Bie­nal do

Articuladora da fundação e sócia nº 1 da Associação dos Industriais e Comerciantes Gráficos (origem do Sindigraf‑SP) em 1923, a Cia. Melhoramentos de São Paulo foi homenageada pela Abigraf-SP e o sindicato com placa entregue a Alfredo Weiszflog, presidente, e Alfried Plöger, diretor. Julho de 2013

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Livro de São Paulo profissionalizou-​­se e espalhou-​­se por outras cidades, através das bienais do in­te­r ior. O empresário orgulha-​­se ainda da campanha de incentivo à leitura, lançada em 1987 e veiculada na TV, “Leia! Um país se faz com homens e livros”, e dos cursos para professores rea­li­za­dos primeiro em parceria com o Sesc e o Senac e depois para um público mais amplo através da Escola do Livro, cria­da dentro da CBL em 1989. Ao deixar a presidência, Weiszflog continuou a fazer parte da diretoria, mas há 12 anos não exerce qualquer cargo. Na Melhoramentos, de 1986 a 2001 o empresário ocupou a posição de vice-​­presidente do Conselho de Administração. No início dos anos 2000 passou para a presidência do conselho, função que desempenha atual­men­te. “Nos anos 80, a indústria edi­to­r ial, que é intensiva em capital de giro, atravessou altos e baixos,

Em janeiro de 1993, vice-presidente do conselho de administração da Cia. Melhoramentos, Weiszflog aparece ao lado do diretor da gráfica Carlos Roberto Carelli

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sofrendo com os juros altos e com a inflação. Voltou a florescer com a estabilidade trazida pelo Plano Real e com o trabalho de incentivo à leitura ini­cia­do pela CBL e depois encampado pelo governo. Não estamos no nível ­ideal, mas sem dúvida houve a incorporação de leitores, sobretudo crian­ças e jovens.” Segundo Weiszflog o grande desafio agora é fazer com que o jovem que leu na infância carregue esse hábito para a vida adulta. “Estou falando de livros, revistas, jornais, impressos ou digitais”. Para o empresário a internet é o forte concorrente em função do tempo dedicado a ela. Mas também está atento ao fato de que os e-​ ­­books só firmaram-​­se nos Estados Unidos, permanecendo in­ci­pien­tes na Europa e no Brasil. “A venda de livros digitais aqui é pífia. O investimento é maior que o resultado. Vejo mais como uma expectativa da imprensa do que um desejo dos leitores”. Em contrapartida, sabe que a mídia eletrônica veio para ficar, que o ato da leitura con­t i­nua­rá a sofrer transformações e que cada meio terá de encontrar a sua linguagem em função dos diferentes suportes e dos interesses dos consumidores. FAZER BEM FEITO

Olhando para tudo o que já vivenciou, Weisz­ flog diz que há 40 anos era mais interessante ser editor. A razão está na a­ tual polarização do mercado, dividido em pequenas e grandes empresas. De acordo com ele, no passado o editor médio, que era um professor ou mesmo um escritor, era quem nor­tea­va o mercado, colocando sua paixão pelos livros e pelo con­teú­do à frente do negócio. Hoje o segmento edi­to­r ial está pro­f is­sio­na­l i­za­do, olha-​­se quase que somente para audiência, mirando o retorno sobre o investimento. “Antes se assumia riscos que hoje não são mais possíveis”. E o que dizer para aqueles que estão começando? “O que você for fazer, faça bem feito. A pior coisa é ter de refazer algo. Cuide do produto para que ele tenha boas ilustrações, bons textos, linguagem adequada, coisa muito difícil hoje, e fique antenado para perceber para onde os ventos estão soprando”. E os bons ventos estão favorecendo a Melhoramentos. A editora acaba de ganhar o prêmio Gourmand, concedido pela Gourmand In­ter­na­tio­nal, na categoria Melhores Autores e Chefs, com o livro As C ­ hefs, produzido em parceria com a Editora Boccato. E ainda foi considerada como a terceira melhor editora de livros de gastronomia no mundo.


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AQUISIÇÃO

International Paper obtém 100% das ações da Orsa IP Embalagens Compra dos 25% restantes foi antecipada e envolveu R$ 318 milhões. A expectativa é de crescimento entre 3,5 e 4% no segmento de embalagens.

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In­ter­na­tio­nal Paper promoveu, no dia 13 de maio, um almoço com a impren­ sa com o objetivo de falar dos resulta­ dos da empresa no primeiro trimestre e da aqui­ sição de 100% das ações da Orsa IP Embalagens. No início de 2013 a IP havia anun­cia­do a conclusão do acordo com o grupo brasileiro Orsa para a cria­ção da Orsa In­ter­na­tio­nal Pa­ per Embalagens, joint venture que vem atuan­do no mercado de papelão ondulado, deten­ do, então, 75% da operação, sendo o res­ tante controlado pelo Grupo Orsa. Ago­ ra em abril a IP informou a compra dos 25% restantes das ações, ne­go­cia­das por R$ 318 milhões, condição estipulada no início das transações. Com essa aquisi­ ção, a IP passa a ter a pro­prie­da­de total de três fábricas de papel para embala­ gens e quatro unidades de produção de embalagens de papelão ondulado, que cons­ti­tuem os antigos ativos industriais da Jari Celulose, Embalagens e Papel. “Tínhamos um acordo de longo prazo Glenn Landau, presidente da International com a Jari e fomos questionados sobre o Paper para a América Latina interesse em antecipar a compra do res­ tante das ações. E assim aconteceu”, afir­ mou Glenn Landau, presidente da In­ter­ na­tio­nal Paper para a América Latina. Segundo Marc Van Lieshout, pre­ sidente executivo da Orsa IP Embala­ gens, nada muda com a recente transa­ ção. “Os projetos con­ti­nuam os mesmos. O processo só foi agilizado, favorecendo a sinergia com a In­ter­n a­t io­n al Paper”. A meta é elevar em 10% a capacidade to­ tal da Orsa IP neste ano. As ações nesse sentido na fábrica de Manaus, que pro­ duz caixas e chapas de papelão ondula­ do, já foram con­c luí­das, sobretudo para Marc Van Lieshout, presidente atender a demanda da indústria de ele­ executivo da Orsa IP Embalagens troe­le­t rô­n i­cos da re­g ião. Nas demais unidades, no In­te­r ior de São Paulo e em ­Goiás, seguem o cronograma previsto. “Que­re­mos

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manter um ritmo contínuo no Brasil. Espera­ mos crescer entre 3,5 e 4% na área de embala­ gens neste ano e 6% no segmento de pa­péis para imprimir e escrever”, comentou Glenn Landau. Ques­t io­na­do sobre a queda de 5,21% nas vendas de papelão ondulado da indústria bra­ sileira em relação a abril de 2013, e de 2,76% na comparação com março deste ano, o presidente da IP afirmou que estaria mentindo se dissesse que não está desapontado com o ritmo de ex­ pansão da economia na­cio­nal. “Mas visamos o médio e o longo prazo e o mercado brasileiro de embalagens tem mantido um padrão de cresci­ mento ao longo dos anos”. Falando dos resulta­ dos de abril, Marc Van Lieshout lembrou que o mês de abril teve menos dias úteis como conse­ quência dos fe­r ia­dos. “A queda foi uma surpre­ sa. Temos de verificar o comportamento agora em maio, que está andando bem”. INÍCIO DE ANO MAIS FRACO

Em termos globais, os resultados da IP no pri­ meiro trimestre de 2014 também apresenta­ ram movimento mais lento. A empresa regis­ trou lucro ope­ra­cio­nal de US$ 265 milhões em comparação com US$ 367 milhões no quarto tri­ mestre de 2013 e US$ 292 milhões no primeiro trimestre de 2013. As vendas líquidas trimes­ trais foram de US$ 7 bilhões em comparação com US$ 7,2 bilhões no quarto trimestre de 2013 e US$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre de 2013. De acordo com ava­lia­ção de John Faraci, presi­ dente mun­dial da IP, divulgada no final de abril, apesar do mau tempo ter impactado os ne­gó­ cios na América do Norte, a In­ter­na­tio­nal Pa­ per apresentou resultados sólidos. “As deman­ das da América do Norte e Europa Ocidental estão melhorando lentamente, enquanto o cres­ cimento dos mercados emergentes desacelerou. Neste am­bien­te desigual, con­ti­nua­mos intensa­ mente focados nas ini­cia­ti­vas da IP, que nos per­ mitirão expandir nossas margens e con­ti­nuar a gerar um forte fluxo de caixa livre em 2014”.


GL Systems Certification


FEIRA

Volume de negócios surpreende expositores da 24-ª Serigrafia Sign Mesmo com público menor, feira agrada expositores, que relatam bom volume de vendas.

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Texto: Tânia Galluzzi

ntre os dias 6 e 9 de maio foi rea­ li­za­da no Anhembi, em São Pau­ lo, a 24 ª‒ Serigrafia Sign Future­ Textil, po­si­cio­na­da como a maior feira latino-​­a mericana dos setores de se­ rigrafia, comunicação vi­sual, sinalização, sublimação, impressão digital e têxtil, ma­ teriais promocionais, brindes e persona­ lização. O evento atraiu 41 mil pes­soas, público cerca de 8% menor do que no ano passado, quando os organizadores divulga­ ram a presença de mais de 45 mil visitantes. Alguns fatores podem explicar esse re­ sultado. Além do fato de a economia do REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

País con­t i­nuar andando de lado, a feira teve a data de rea­li­z a­ç ão antecipada em dois meses em função da Copa do Mundo e das demandas de mercado originadas pe­ las eleições. O local do evento também foi alterado, migrando do Expo Center Norte para o Anhembi. Segundo Iza França, dire­ tora de comunicação na Economídia, agên­ cia responsável pela divulgação do evento, a redução de público já era prevista e estra­ tégica em razão da eliminação do sábado. “A organização focou na qualificação do pú­ blico. Veio muita gente de fora de São Paulo, pes­soas que real­men­te estavam interessa­ das no evento como motivador de ne­gó­cios”. A julgar pelos números oficiais, o me­ nor fluxo de profissionais não atrapalhou a Serigrafia Sign 2014. De acordo com a BTS Informa, promotora do evento, 80% dos participantes já acertaram contratos para a edição de 2015. “As participações foram

fechadas durante a própria feira e é sinôni­ mo de que o evento atingiu o objetivo, ou melhor, superou as expectativas”, afirmou João Paulo Picolo, diretor da feira. Entre os expositores entrevistados du­ rante a mostra a visão foi semelhante. “Re­ gistramos aumento de vendas nesta edição em comparação a 2013. O público estava decidido a comprar e estamos muito con­ tentes com nossa participação”, disse o di­ retor geral da Ampla, Lie Tji Tjhun. A 24 ª‒ Serigrafia teve um gosto es­pe­c ial para a empresa, presente com um dos maiores estandes. Fabricante na­cio­nal de impres­ soras digitais de grande formato, a Ampla comemorou 10 anos de atua­ção com a re­ paginação de sua linha de produtos, atra­ vés do lançamento da nova geração das impressoras Targa XT, mais robustas e rápi­ das. A empresa também aproveitou o even­ to para anun­ciar o acordo com a francesa


O espaço da Epson esteve igualmen­ te movimentado. Com as expectativas ofuscadas pela retração do mercado, Eve­ lin Wanke, gerente de produto para Gran­ des Formatos, mostrou-​­se surpresa com o evento. “A feira está boa, recebendo um pú­ blico qualificado”. Mais de dez soluções fo­ ram apresentadas pela Epson, que destacou o pré-​­lançamento da compacta SureColor

Caldera, desenvolvedora do soft­ware RIP Caldera, dedicado aos grandes formatos, que agora equipa as impressoras Targa XT. Com preços va­r ian­do entre R$ 99 mil e R$ 385 mil (solvente, LED UV e sublima­ ção), a Ampla exibia como atrativo a possi­ bilidade de usar o Finame, fi­nan­cia­men­to de longo prazo do BNDES para a compra de equipamentos fabricados no Brasil. A Serilon foi outra empresa que apos­ tou na Serigrafia Sign 2014. Até mea­dos da tarde de sexta já ha­v iam sido vendidas 25 máquinas, de acordo com Carolina de Sot­ ti, coor­de­na­do­ra de mar­ke­t ing, superan­ do o resultado de 2013. “A feira surpreen­ deu, pois o mercado está um tanto quanto re­ceo­so e não sa­bía­mos exatamente o que

en­con­tra­r ía­mos”, disse a pro­f is­sio­nal. Tra­ balhando com marcas tradicionais como Agfa e Xerox e outras menos conhecidas, como a chinesa Human Digital, além da brasileira Rizon, a Serilon contou com três lançamentos: as impressoras solvente Q‑Jet e sublimação E‑Jet 2, ambas da Hu­ man Digital, e a router (mesa de corte) laser Primalinea 1310, da Rizon.

F2000, equipamento que imprime direta­

mente sobre tecidos e peças de algodão. ­Ideal para impressão em camisetas, a F2000 possibilita a estampa de uma nova peça a cada 27 segundos. As soluções Epson também puderam ser conferidas no estande da T&C, que re­ cebeu durante a feira o prêmio de melhor performance de vendas entre os revende­ dores Epson em 2013. O destaque ficou para a linha de impressão sublimática Su­ reColor F6070 e F7070, equipadas com as novas tintas UltraChrome DS. Ainda no campo da sublimação, a Roland DG mostrou a impressora XF- 640S, desenvolvida para quem precisa de alta produtividade e qualidade. Já para o mer­ cado de brindes, a empresa lançou a Ver­ saUV LEF -20, capaz de imprimir sobre praticamente qualquer objeto plano ou tri­d i­men­sio­nal de até 100 mm de altura e 508 (l) × 330 (c) mm. Para o mercado de displays, a Océ apre­ sentou as novas impressoras UV flatbed Arizona 460 e 660 GT. Po­si­c io­n a­d as no segmento true flatbed, no qual a Océ de­ tém 65% de participação no mundo, com 4.300 máquinas instaladas, das quais 150 no Brasil, os modelos atingem velo­ cidade de até 60 m2/h (mesa) e 43,3 m2/h (rolo) com qualidade de imagem fotográ­ fica. “A feira está muito boa. Fechamos o

primeiro trimestre com o mesmo resulta­ do do ano passado, mas com a antecipação do volume de ne­gó­cios em função do even­ to devemos encerrar o primeiro semestre com um resultado 30% su­pe­r ior ao mes­ mo pe­río­do do ano passado”, disse Eduar­do Petroni, diretor da Océ-​­Brasil.

Seguindo no segmento de displays e sinalização, a Esko lançou na feira a mesa de corte Kongsberg V. O modelo exposto vem com um cabeçote porta-​­ferramentas MultiCut, juntamente com um sistema de câmera, adequados para produção de pe­ ças de sinalização em tamanhos menores. Foi mostrada igualmente a mesa de corte Kongsberg i-XP 44, com área de trabalho de 2.210 × 3.200 mm e velocidade máxi­ ma de 100 m/min. “Tenho a impressão de

que a feira estava mais cheia no ano pas­ sado. Acho que foi impactada pela Copa e mesmo pela proximidade com a ExpoPrint. Grandes players como Durst, Agfa e Vutek não estão aqui”, comentou Ernande Ramos, vice-​­presidente da Esko na América Latina. Para 2015, a Serigrafia Sign FutureTex­ til abrigará um congresso para apresentar ten­dên­c ias de mercado, novidades e últi­ mas tec­no­lo­gias do setor. O evento será rea­ li­za­do de 21 a 24 de julho, no Anhembi. maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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EMBALAGENS

Assunta Napolitano Camilo

InterPack aponta para a inovação na indústria de papel-​­cartão

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uem esteve na Interpack — grande feira de embalagens rea­li­z a­d a em Dusseldorf, Alemanha, de 8 a 14 de maio, constatou o aumento da importância da impressão digital para todos os tipos de substratos e embalagens e a sofisticação com a utilização de diversas técnicas de enobrecimento. Chamou também a atenção a impressão direta em garrafas, eliminando a necessidade de rótulos e da operação de rotulagem. As novidades e inovações foram inúmeras. Procuramos neste artigo apresentar aquelas que consideramos mais relevantes. A ProCarton, as­so­cia­ção que congrega fabricantes de papel-​­cartão e indústria gráfica da Europa esteve presente, destacando a embalagem ChocOlé, da DeBeu­ke­laer, vencedora do Carton Award 2013, peça no formato de um tubo que, ao se deslocar a parte su­pe­r ior, transforma-​­se em dois copos (pote) para o consumo dos palitos de chocolate. Toda em papel-​­cartão, a parte interna possui proteção com laminação em alumínio. A ProCarton promove cursos, se­mi­ná­r ios e pre­mia­ção ­anual para as melhores embalagens feitas em papel, papel-​­cartão

A ProCarton apresentou no seu estande as peças premiadas no Carton Award 2013, com destaque para o grande prêmio concedido à ChocOlé, embalagem em papel-​­cartão com proteção interna em laminação alumínio no formato de tubo e que, ao ser removida a parte superior, transforma-​ ­se em dois copos para acondicionar os palitos de chocolate

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ou micro-​­ondulado, desenvolvendo trabalho similar à Bracelpa, que também destaca as vantagens das embalagens de papel-​­cartão. A indústria gráfica ita­lia­n a Seda trouxe inovações na utilização do papel-​­cartão. Criou uma embalagem para sorvete em 100% papel tanto no copo/pote como na tampa, que an­te­ rior­men­te era formada com plástico para dar estrutura. Os copos para refrigerante também ganharam o reforço de duas camadas para manter a temperatura durante a sua utilização. Outra versão desses copos permite a rea­li­za­ção de promoções pela facilidade de anexar cupons


ou brindes na arte de decoração dando ênfase às questões promocionais. Além disso, criou um coa­ting es­pe­cial para embalagens a serem utilizadas em micro-​­ondas. A Stora Enso desenvolveu o Me­d iaLi­ner, liner para laminar micro-​­ondulado, que deixa uma superfície ótima para impressão com um toque agradável. Essa inovação é voltada para a indústria de displays e “retail r­ eady packaging” (embalagens prontas para irem para as prateleiras). Outra novidade foi o Cupforma, um papel-​ ­cartão com revestimento de PE verde que pode ser produzido com 100% de ma­té­r ias-​­primas renováveis. Esse cartão é indicado para potes de sorvete e copos para micro-​­ondas. Com esse mesmo produto a empresa elaborou, em parceria com a AR Packa­g ing, embalagens de doces com aberturas e designs di­fe­ren­cia­dos. A Stora Enso também promoveu um concurso de design destinado a estudantes que foram de­sa­f ia­ dos a ­criar uma embalagem de papel para itens de hi­gie­ne semelhantes aos de via­gem. As ideias apresentadas foram bastante cria­ti­vas. A MM Carton esteve presente ins­t i­t u­c io­ nal­men­te e também apostou na arte para chamar atenção, apresentando um painel de vinte metros quadrados cria­do por um artista plástico japonês que montou um mosaico es­pe­cial a partir de embalagens de papel-​­cartão, gerando um efeito lindíssimo! Além disso, mostrou também uma serie de embalagens conceituais com propostas real­men­te interessantes. No estande da Sappi a atração foi um vestido todo feito com embalagens de papel, incluindo o sapato e a bolsa. A empresa lançou na feira dois novos pa­péis: o Leine ­Guard M e o Algro ­Guard M, ambas as soluções para barrar a migração de ó­ leos minerais pro­ve­nien­tes da tinta que não é totalmente retirada durante a reciclagem. Esses ­óleos migram para os alimentos e representam uma preo­cu­pa­ção para a saú­de. A K. Knauer (que no Brasil será representada pela FuturePack) trouxe suas embalagens com efeitos especiais para encantar os visitantes. Nos últimos dois anos recebeu mais de 30 prê­m ios nacionais e internacionais pelos desenvolvimentos di­fe­ren­c ia­dos que propõe e ganhou o título de empresa mais inovadora do ano. O destaque foi o Gin Bombay, com uma caixa em cartão que, quando ma­nu­sea­da, acende luzes e cria um efeito maravilhoso. A Paper Foam apresentou soluções para construção de cartuchos ou caixas em celulose

termoformada. A Bosch anunciou que comprou o negócio da Ampac de paper bottle e paper can, am­plian­do as opções para bebidas prontas para servir. A alemã Weidenhammer, trouxe a composite can (“latas” compostas por fibra) com nova membrana de abertura (peel off ) para produtos perecíveis e sensíveis ao O₂. A Promens mostrou vá­r ias embalagens híbridas para la­ti­cí­nios, como margarina, iogurtes, sorvetes e afins, nas quais o papel-​­cartão faz a estruturação e uma fina camada de plástico a im­per ­mea­bi ­l i­z a­ção. O cartão, na parte externa, tem um zíper que permite que os dois materiais sejam facilmente separados antes de irem para a reciclagem.

A K. Knauer ganhou o titulo de empresa mais inovadora do ano com a embalagem do Gin Bombay, uma caixa em cartão, que, ao ser manuseada, acende luzes e cria um efeito de grande beleza

AS EMBALAGENS FARMACÊUTICAS TIVERAM DESTAQUE

A fabricante sue­co-​­finlandesa Stora Enso e a Chalmers University of Technology de Göteborg, da Sué­cia, por exemplo, desenvolveram uma embalagem inteligente projetada para simplificar a comunicação entre pa­c ien­tes e médicos. A embalagem grava precisamente quando um comprimido é removido. Se a prescrição do médico não for observada, o pa­cien­te recebe um lembrete sem fio retransmitido para um telefone celular, por exemplo. Contra a falsificação, Agosto Faller, fabricante de embalagens para produtos far­ma­cêu­ ti­cos, desenvolveu códigos de barras com série alfanumérica e códigos de matriz de dados para as caixas dobradas e os rótulos, codificando em série os materiais da embalagem. O es­pe­cia­lis­ ta usa a tecnologia de jato de tinta e imprime nas embalagens as informações do produto em série, permitindo assim ras­trear os re­mé­d ios para retornarem ao fabricante.

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Na área de acondicionamento de produtos farmacêuticos, a Edelman expôs uma cartela para 40 comprimidos que facilita ao consumidor levá-​­la, seja na bolsa ou no bolso de uma camisa

O crescimento da demanda por soluções de identificação para os próximos anos deve ser esperado. A securPharm, organização guarda-​ ­chuva de cinco as­so­cia­ções de distribuição de produtos medicinais, pretende estabelecer um sistema ba­sea­do em códigos de matriz de dados para elevar a proteção contra os medicamentos falsificados. A ideia é que os fabricantes dos medicamentos tenham cada embalagem como única, imprimindo-​­a com um código de dados exclusivo. A Edelmann trouxe vá­r ias soluções para embalagens de medicamentos, incluindo a famosa “carteira” que possibilita que seja levada mais facilmente, tanto no bolso da camisa quanto na bolsa. IMPRESSÃO DE EMBALAGENS

Assunta Camilo é diretora da FuturePack, consultoria de embalagens, e do Instituto de Embalagens, diretora e coautora do livro Better Packaging. Better World.

Sem dúvida, a impressão e a decoração digital das embalagens foram um dos aspectos mais importantes da feira. Além de identificar um produto, a impressão permite que haja a di­fe­ ren­cia­ção entre as marcas e os produtos. Por isso, esta edição da InterPack reuniu as mais importantes empresas de equipamentos para impressão, como Comexi, Bobst e Durst; no entanto, o grande show ficou por conta da americana Hewlett Packard, a HP. Desde a entrada da feira até o 13 º‒ pavilhão, havia chamadas para as intervenções artísticas, como o exemplo de um “show” que destacou a potência dos seus equipamentos. A empresa também apresentou

A HP deu show no seu estande com intervenções artísticas na demonstração dos seus equipamentos

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sua nova geração de impressoras digitais sé­r ies 10000, 20000 e 30000. Os equipamentos rodaram e imprimiram durante toda a feira embalagens e rótulos em substratos flexíveis e em papel-​­cartão. No mesmo estande marcou presença a is­ rae­len­se Scodix, com soluções de enobrecimento digital, como relevos, vernizes poliméricos, glitter, entre outros efeitos disponíveis para a indústria de embalagens. Sem dúvida, as embalagens que apresentarem me­lho­r ias nos aspectos de impressão, forem mais leves, com as maiores barreiras e produzidas com mais efi­ciên­cia, serão as que permanecerão no futuro. Paralelamente aos dias de visitação da Interpack, a World Packaging Or­ga­ni­sa­tion (WPO) entregou os prê­mios para as melhores embalagens mundiais. O Brasil esteve entre os contemplados e a FuturePack, que conquistou o troféu de Melhor Embalagem do Ano em 2013, recebeu o prêmio pelo projeto da champanheira de papel-​­cartão desenvolvido para a Salton.

Nas soluções de enobrecimento digital despertou muita atenção dos visitantes a embalagem do chocolate Pasiune, apresentado pela Scodix com a revolucionária aplicação de resina polimérica que cria a sensação visual de 3D


SUSTENTABILIDADE

Pesquisadoras científicas que fazem parte do Grupo de Meio Ambiente do Cetea e trabalharam nas três edições dos projetos Walmart: (E/D) Anna Lúcia Mourad, Eloísa Elena Correa Garcia, Joseti Gatti, Leda Coltro e Sandra Jaime

Cetea mostra os caminhos da sustentabilidade às empresas do segmento de embalagens

Sediado em Campinas (SP), o órgão tem como missão contribuir para o aumento da competitividade dos setores produtivos por meio da atividade de PD&I e de assessoria tecnológica especializada, visando a melhoria contínua dos sistemas de embalagem com benefício para a sociedade. Texto: Ada Caperuto

A

tuan­do por meio de diversas frentes de estudos e com os mais diferentes tipos de ma­té­r ias-​­primas para a confecção de embalagens, o Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) e o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) — órgãos coor­de­na­dos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo —, ­atuam conjuntamente e rea­li­zam atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas ­­áreas de embalagem e de transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas. O Cetea conta com uma divisão específica para os temas que envolvem a sustentabilidade. A área de embalagem e meio am­bien­te tem como princípio fundamental disponibilizar informações técnicas consistentes, bem como ava­liar o desempenho am­bien­tal de sistemas

de embalagem e de produtos acon­d i­c io­na­dos de maneira a promover a melhoria constante da relação “embalagem  ×  meio am­bien­te”. Entre os serviços oferecidos às empresas, as­so­cia­ções e entidades públicas estão a Ava­ lia­ção do Ciclo de Vida (ACV), uma ferramenta que permite ava­liar o impacto am­bien­tal po­ten­ cial as­so­cia­do a um produto ou atividade durante todo seu ciclo de vida, desde a extração das ma­té­r ias-​­primas, produção, distribuição e uso até a etapa de disposição final. Na prática, para uma empresa que produz embalagens celulósicas, as principais vantagens desse serviço são a possibilidade de mensurar o seu desempenho am­bien­t al em uma metodologia de reconhecimento in­ter­na­cio­nal. “A ACV permite que a empresa comunique a seus clien­tes sobre suas ações que resultaram em me­lho­r ias ambientais. A diferença é que suas

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SUSTENTABILIDADE

afirmações são atestadas e quantificadas por uma terceira parte. O estudo quantifica o mar­ ke­ting am­bien­tal, isto é, afirma quanta energia foi reduzida e quanta água foi economizada por quilo de produto in­dus­tria­li­za­do, entre outros aspectos. Ou seja, transforma o mar­ke­ting am­ bien­tal descompromissado em números atestados e comprovados”, explica a pesquisadora do Cetea/Ital, Anna Lúcia Mourad. Ainda de acordo com Anna Lúcia, Klabin e Tetra Pak estão entre as empresas que já rea­ li­za­ram estudos de ACV com o Cetea e puderam atestar a todos os seus clien­tes significativas me­lho­r ias ambientais. Parte do trabalho que foi rea­li­za­do para a Klabin e apresentado no 43 º‒ Congresso In­ter­na­cio­nal de Celulose e Papel recebeu o prêmio Pau Brasil, na sessão técnica de Meio Am­bien­te, em 2010. O serviço de ACV também pode ser contratado por empresas gráficas. De acordo com Anna Lúcia, a equipe da ACV é integrada por seis pesquisadores, que já rea­li­z a­ram vá­r ios trabalhos neste escopo para empresas e as­so­ cia­ções. Ela explica que o Cetea rea­li­z a mais de 300 tipos de ensaios em embalagens (veja exemplos em www.cetea.ital.sp.gov.br — na aba “ensaios”). São ensaios dimensionais, de resistência mecânica, pro­prie­da­des de barreira a ar, água e óleo, dentre muitos outros. “A instituição interessada deve entrar em contato com a pesquisadora Eloisa Elena Correia Garcia, que coor­de­na o grupo”, orien­ta a es­pe­cia­lis­ta. ECODESIGN

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Outro serviço colocado à disposição das empresas é o de Design for Environment (Ecodesign), que tem por objetivo reduzir os impactos ambientais em todo o ciclo de vida dos produtos me­d ian­te a integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos, processos ou serviços, tomando por base a ACV. No segmento de embalagens de base celulósica, a pesquisadora cita entre as principais ações em­preen­d i­d as dentro desse conceito, o projeto de Sustentabilidade de Ponta a Ponta, rea­li­z a­do em parceria com o Walmart, entre os anos de 2009 e 2013, com vá­r ios cases que o Cetea ajudou a desenvolver.

Entre eles estão o do papel hi­g iê­ni­co Neve Naturali (Kimberly-​­Clark), a caixinha de Band-​ ­A id (Johnson & Johnson), os cartuchos para aveia Sentir Bem (marca própria do Walmart), o papel toa­lha Snob (Santher), os lenços de papel Klee­nex (Kimberly-​­Clark) e o cartucho para o chá-​­mate Leão Orgânico (Coca-​­Cola). “Todos os resultados destes trabalhos foram publicados e bem divulgados na mídia”, destaca Anna Lúcia. ROTULAGEM E PNRS

O Cetea oferece a rotulagem am­bien­tal, um método voluntário de certificação que identifica a preferência am­bien­tal de um produto ou serviço dentro de uma categoria específica de produto e/ou serviço, ba­sean­do-​­se em considerações sobre o ciclo de vida. “Até o momento não tivemos nenhuma gráfica como clien­te, mas seria muito importante que o setor se mobilizasse, pois há significativas diferenças ambientais entre os processos de impressão existentes. Os resultados de estudos de ACV setoriais po­de­r iam ser utilizados para implantação de rótulos do tipo I, que conferem selos verdes de aprovação para as empresas que atingem os parâmetros mínimos de desempenho am­bien­tal estabelecidos nestes estudos, mas isto precisa ser ainda organizado”, declara a pesquisadora. O Cetea também atua no sentido de atender a diretrizes da Política Na­cio­nal de Re­sí­duos Sólidos. “A PNRS é fundamentada na responsabilidade pela geração e destinação dos re­sí­duos sólidos compartilhada por todos os elos da cadeia produtiva e consumidora”, declara Anna Lúcia. A contribuição do órgão nesse sentido, de acordo com a pesquisadora, pode ser destacada no mesmo projeto desenvolvido para o Walmart. “Especificamente na segunda e na terceira edições, cerca de 30 empresas foram de­sa­f ia­das a melhorarem o seu desempenho am­bien­tal, minimizando re­sí­duos ao longo de toda a sua cadeia produtiva, otimizando o consumo de materiais e embalagens e reaproveitando os re­sí­duos dos seus processos produtivos”. ✆ CETEA/ITAL Tel. (19) 3743-​­1900 www.cetea.ital.org.br


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SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade gráfica permeada na infância

Através de projeto idealizado e realizado pela Ediouro Gráfica, crianças do Complexo da Maré descobrem a importância das gráficas na preservação do meio ambiente.

Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis

Texto: Juliana Tavares

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ma das batalhas mais longas já enfrentadas pela indústria gráfica é a desconstrução da imagem negativa atri­buí­da ao setor por conta do suposto dano que este causa no meio am­bien­te. Quem faz parte da cadeia produtiva da comunicação impressa sabe que se trata de uma inverdade, mas o grande desafio é fazer com que toda a so­cie­da­de tenha conhecimento disso e assim acabar, definitivamente, com esse círculo vi­cio­so. Muitas são as ini­cia­ti­ vas que visam tal objetivo, e uma delas é o projeto “Ediouro nas Escolas Cidadania e Cons­cien­ ti­za­ção Am­bien­tal” da Ediouro Gráfica, empresa do Grupo Ediouro Publicações. Cria­do em julho de 2012, o projeto levou às crian­ças de 4 a 10 anos, de duas escolas do Complexo da Maré, zona norte da capital fluminense, um projeto composto por palestras e atividades re­crea­ti­vas destinadas à cons­cien­ti­ za­ção am­bien­tal. O gestor dessa área na Ediouro, Ra­fael Mendonça, conta que a disseminação do caráter sustentável da indústria gráfica foi o que inspirou a cria­ção do projeto. “A ideia foi vincular empresas e so­c ie­d a­de e tentar fazer com que ela [a so­cie­da­de] entendesse um pouco do nosso trabalho e, por conseguinte, que a empresa gráfica não polui”.

A proposta estabelecida pela empresa foi trabalhar o conhecimento dos jovens em relação ao meio am­bien­te e fornecer sub­sí­d ios para que, a médio e longo prazo, possa ocorrer uma transformação de hábitos na so­cie­da­de: começando pela infância e gradativamente atingindo jovens e adultos. Mendonça relata que esse efeito foi percebido entre os profissionais que ­atuam nas escolas. “Por participarem de todas as ações rea­li­za­das, professores e coor­de­na­do­ res puderam aprender com os alunos. Os diretores, inclusive, visitaram nossas instalações e ressaltaram a importância da ini­cia­ti­va”, comenta o gestor. No decorrer dos cinco meses em que esteve ativo, o projeto teve dois pilares básicos: da teo­r ia (com as palestras) e da prática (onde as crian­ç as puderam “vi­sua­li­z ar” aquilo que aprenderam) —, sempre preo­cu­pa­dos, também, com a formação pes­soal e so­c ial. Para Mauro Melli, diretor executivo do Grupo Ediouro, a combinação desses dois elementos é um dos grandes trunfos do projeto. “Estamos tentando fazer a nossa parte ao mostrar à opi­ nião pública que a indústria do papel, além de empregar milhares de pes­soas e gerar riqueza para o País, é muito mais limpa do que se imagina”, acrescenta. O projeto foi um dos cases inscritos na 3 ª‒ edição do Prêmio Abigraf de Sustentabilidade, rea­li­za­do no ano passado. EXEMPLO INTERNO

Com uma larga presença no mercado edi­to­r ial, o Grupo Ediouro aplica os conceitos da responsabilidade am­bien­tal também na sua gráfica. Segundo Mauro Melli, a empresa dispõe de uma política de aprimoramento contínuo da gestão am­bien­tal que resultou em uma linha de produção com emissão zero de po­luen­ tes. “Costumamos brincar dizendo que nós ‘purificamos’ o ar da Avenida Brasil, que é repleta de in­dús­trias e caminhões. A única coisa que sai das chaminés da fábrica é vapor d’água”, diz Melli, em tom orgulhoso.


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EXPOSIÇÃO

No período entre 15 de abril e 13 de maio, o Museu Afro Brasil realizou exposição de gravuras japonesas do século XIX, com representações da cultura japonesa que influenciaram a arte europeia. Texto: Laura Araújo

Fotos: Henrique Luz

UTAGAWA KUNISADA II (1823–1880) Cena mesclando“pinturaperspectiva” e “figura‑ bonita”, com o primeiro plano em apresentação noturna de peças de teatro kabuki, aludindo à peça Chûshingura na cena em que uma missiva importante é descoberta pelo inimigo.

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ra a metade do século XIX e o Japão vivia uma transição política e grande tensão so­cial. Mas a refinada elite da re­g ião do Edo, a­ tual Tóquio, não fazia questão de ver esse clima representado nas obras de arte que consumia. Pre­fe­r iam a serenidade e a beleza de gueixas, cenas de pes­ca­r ias e banquetes e flores de cerejeira. Essas figuras eram desenhadas com riqueza de mi­nú­cias e de cores em gravuras chamadas Ukiyo-​­e, como as que o co­le­cio­na­dor e artista vi­sual Roberto Okinaka cedeu ao Museu Afro Brasil, em São Paulo, para a exposição “A arte do Ukiyo‑e – A tradição da gravura japonesa”, rea­li­za­da entre abril e maio. A exposição reuniu 42 trípticos (conjuntos com três imagens) e um políptico (vá­r ias gravuras) produzidos por oito artistas na década de 1860, quando o poder político no Japão passava dos senhores feudais, os xoguns, para o imperador. “Conhecendo a produção de estampas de assassinatos, torturas, vio­lên­cias pessoais e políticas, fantasmas e monstros, turbilhões e

vinganças, também do mesmo pe­r ío­do, chama a atenção o luxo, a calma e a volúpia desse universo apresentado”, observa Madalena Hashimoto, professora de arte e literatura japonesa da Universidade de São Paulo (USP). A montagem contou ainda com quatro quimonos e seis obis do acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, da So­cie­da­de Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência So­cial. Na época, a gravura era um elemento cultural de peso, pois era para o desenho que convergia uma série de informações e con­teú­dos, como guias de via­gem, publicações didáticas, propaganda de entretenimentos e no­tí­cias gerais. “A pintura-​­brocado (nishiki-​­e, em japonês), como se chamava a estampa multicolorida, se estabelece pelos anos de 1750, na cidade de Edo, e passa a servir um mercado edi­to­r ial crescentemente ávido por novidades. Essas imagens são mer­ca­do­r ias. São estampas para serem veiculadas, como uma revista de arte e luxo”, esclarece a professora.


TOYOHARA KUNICHIKA (1835–1900) O Príncipe Genji e as Oito Vistas de Ômi Genji-no-kimi Ômi hakkei-no zu, 1863 Junção de tópicas vistas‑famosas e pinturas‑de‑Genji, a estampa mostra uma panorâmica, com oito apreciados lugares devidamente identificados ao fundo, em modo monocromático aproximado ao suibokuga chinês, e, em primeiro plano, no barco de veraneio, a profusão colorística de quimonos, penteados e adereços da moda do período Edo, em prática poética ao cair da lua. A estação é o verão.

TEMPO DE MUDANÇA

Apesar da serenidade e do cenário de estabilidade que dominam os desenhos e da apresentação de elementos típicos da cultura japonesa (da culinária e do estilo de vida ao tea­tro e à literatura, com re­fe­rên­c ias que remontam ao século XII), as obras camuflam em si mesmas esse tempo de mudança. Isso porque, apesar de ainda estar com um pé no feudalismo, o país não era tão fechado em si mesmo como se acredita. O contato com chineses e holandeses, estabelecido desde o século an­te­r ior, adi­cio­na aos desenhos cores até então estranhas à arte japonesa, como o azul da Prússia, o carmesim e o verde-​­esmeralda. A riqueza de elementos, cores e os detalhes dos traços são resultado de um trabalho coletivo, em uma cadeia que ia

da produção artesanal do papel até pintores, calígrafos e impressores. O intercâmbio que levou artistas japoneses a adotarem cores europeias também agiu no sentido contrário, explica Madalena. Após ter alcançado a França e a Inglaterra, essa arte in­f luen­ ciou a arte popular produzida no ocidente. “Seu impacto e in­f luên­cia em obras dos artistas da Escola de Paris de fins do século XIX são no­tó­ rios, em es­pe­cial as dos gêneros mais palatáveis e acessíveis ao repertório europeu”, diz a professora. Exemplo são as meisho-​­e japonesas, chamadas de vistas-​­famosas, que in­f luen­cia­ram os quadros de paisagem; as representações de artista, que se re­f le­ti­r iam nos retratos; os desenhos de flores e pássaros, re­cria­dos nas naturezas-​ ­mortas europeias; e os fûzokuga, que in­f luen­ ciaram as pinturas de usos e costumes.

UTAGAWA YOSHITORA (ativo c. 1836–1882) Neve, lua e flores: a lua de outono Settsu gekka-no uchi: aki-no tsuki, 1862

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ILUSTRADOR

Jayme, leão da resistência Morreu em São Paulo, pouco antes de completar 69 anos, o artista gráfico Jayme Leão. Além de capas para os maiores jornais e revistas do País, Leão foi por muitos anos ilustrador e diretor de Arte na Editora Ática.

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Texto: Ricardo Viveiros

m mea­dos dos anos 1950, no ser­ tão de Pernambuco, Nordeste do Brasil, dois líderes comunistas, Gregório Bezerra e Francisco Ju­ lião, assumiram a liderança dos movimen­ tos de trabalhadores rurais na luta por Reforma Agrária, as denominadas Ligas Camponesas. A rigor, elas surgiram uma década antes, mas só alcançaram impor­ tância e no­to­r ie­da­de com essas novas lide­ ranças. Até o Golpe Militar de 1964, que as exterminou com vio­lên­cia, as Ligas reivin­ dicaram melhores condições de vida para os trabalhadores rurais. Com apenas 15 anos de idade, um rapa­ zola pernambucano chamado Jayme Leão, era, no início dos anos 1960, ilustrador no combativo jornal “Liga”, órgão ofi­cial dos

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movimentos comunistas no in­te­r ior de Pernambuco. Autodidata, Leão foi um ser humano exemplar. Ético, demonstrou não apenas no discurso, mas, acima de tudo na prática, seus inalienáveis valores: amor ao próximo, inteligência, cria­t i­v i­d a­de, bom humor, so­l i­d a­r ie­d a­de e, acima de tudo, coragem de lutar pelos seus prin­cí­pios. Assim foi que, depois do Golpe de 64, Leão, à época bem sucedido artista gráfico na Publicidade, abriu mão da segurança fi­ nanceira e abandonou o setor. Não seria co­ nivente com o que chamava de “ganhar di­ nheiro mentindo”. Sem nenhuma garantia de remuneração, passou a ilustrar a mídia

alternativa e reprimida pelo poder: “Opi­ nião, “O Pasquim”, “Movimento”, “Retrato do Brasil” e “Hora do Povo”, jornal do gru­ po guerrilheiro MR8 onde conheci-​­o e tra­ balhamos juntos. Pagou caro pela sua op­ ção, vá­r ias vezes preso acabou se exilando no Chile. Jayme Leão foi, de direito e de fato, um Leão. E assim, com letra maiúscu­ la. Jamais permitiu a sedução de sua cons­ ciên­cia, nunca se deixou coop­tar por outro encanto que não fosse viver uma vida cida­ dã. Foi sempre rea­lis­ta, mas, também um generoso sonhador que lutava para rea­li­zar cada um deles para todos nós. Porque eram apenas e tão somente sonhos coletivos, de


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Venha para a Além de muitos motivos para amizade, como jornalismo, livros, ideo­lo­gia e exílio no Chile, tínhamos dois outros bem significa­ tivos. Nascemos no mesmo dia, 18 de mar­ ço e, em 1986, integrei o grupo que organi­ zou as comemorações informais, populares, que marcaram o rea­ta­men­to das relações di­ plomáticas de Brasil e Cuba. Leão criou um belo cartaz para marcar a data: uma pom­ ba branca trazendo no bico as bandeiras do Brasil e de Cuba, sobre uma lua/sol em dé­ gradé, ao fundo, que mostrava a transição do pe­r ío­do de obscuridade para o de luz.

infinito amor ao próximo e ao Brasil, como uma terra real­men­te de oportunidades iguais para todos. Leão não foi apenas um grande ilustra­ dor e diretor de Arte, como ficou conheci­ do no que também fez para Veja, Folha de S. Paulo, IstoÉ, O Estado de S. Paulo e, por mui­ tos anos, para a Editora Ática. Nesta última, fez capas e ilustrações para a popular cole­ ção “Vagalume”, com destaque para os livros de Marcos Rey. Pintava, além de ­criar qua­ drinhos, charges, caricaturas. É dele o car­ taz do V Salão In­ter­na­cio­nal de Humor de Piracicaba, em 1978, cria­ção que soma os principais requisitos da arte de comunicar: objetividade, impacto, força, sofisticação e irônico bom humor.

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FLEXOGRAFIA

Diretor da Kodak fala sobre solução para flexo No dia 28 de abril, Kuty Paperny, diretor de marketing da Kodak para embalagens e impressão digital, concedeu entrevista a um pequeno grupo de jornalistas da mídia especializada, em São Paulo. Acompanhado por Natalia Mattioli, gerente de marketing para embalagens e impressão digital, e Mauro Freitas, gerente de conta para embalagens, o executivo falou sobre as apostas da Kodak para o segmento de flexografia, citando os próximos lançamentos. A seguir, os principais trechos dessa conversa. Texto: Tânia Galluzzi

Qual o objetivo de sua visita ao Brasil? Kuty Paperny – Ter uma visão global do mer­ cado brasileiro de embalagens, entender me­ lhor as necessidades dos clien­tes. Temos obti­ do bons resultados aqui no Brasil nos últimos anos e o meu objetivo principal é visitar os clien­tes, agradecer pela colaboração e mostrar como podemos crescer juntos dian­te das novas características do mercado. Qual a importância do segmento de embalagens para a Kodak? KP – A Kodak hoje é apenas B2B. Não atende­ mos mais os consumidores finais. O nosso foco principal é a impressão co­mer­cial e dentro desse mercado temos a impressão offset, a flexográfi­ ca, a impressão digital e, olhando para o futu­ ro, a impressão fun­cio­nal (func­tio­nal printing). O segmento de embalagem é uma área estra­ tégica para a Kodak e estamos investindo nes­ ses quatro nichos para atender os clien­tes que produzem embalagens.

Kurt Paperny, diretor de marketing para embalagens e impressão digital

O que é impressão fun­cio­nal? KP – Nós identificamos a impressão feita até hoje como vi­sual. Na impressão fun­cio­nal você não vê, ini­cial­men­te, nenhuma informação vi­ sual, mas a impressão traz uma função, como um código que dá acesso à rea­li­da­de aumentada, ou uma tinta termocrômica para uma embalagem.

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A Kodak foi pioneira na tecnologia flat top dot (ponto com topo plano). Qual é o próximo passo no desenvolvimento de soluções para a flexografia? KP – Quan­do lançamos essa tecnologia em 2008, levando a alta resolução à flexografia, alguns de nossos concorrentes riram de nós. Hoje não riem mais. Basicamente o que esta­ mos fazendo na Kodak é combinar três ele­ mentos: imagem, consumíveis e revestimen­ tos. Essas três linhas têm nos colocado numa posição pri­v i­le­g ia­da para competir com nossos concorrentes. Foi o que fizemos com a flexogra­ fia nesses últimos seis anos. Trabalhamos para desenvolver uma tecnologia que trouxesse mais valor aos clien­tes e seus produtos. Combinando o que temos feitos nessas três ­­áreas cria­mos o square spot, pro­por­cio­nan­do alta resolução com menor consumo de energia. O próximo passo é ajudar os clien­tes a se aprimorarem. Nesse sentido estamos desenvolvendo retículas adi­ cionais, visando elevar a produtividade na im­ pressão, como a evolução da retícula DigiCap, que possibilita a microtexturização da super­ fície da chapa, garantindo ao convertedor me­ lhor transferência da tinta, sem aumentar o consumo. Em breve apresentaremos também uma nova solução para o mercado de papelão ondulado, com um CtP de formato maior, com 50 × 80 polegadas. Essas novidades devem ser apresentadas ainda em 2014. O senhor acredita que os soft­wares, os aplicativos, serão os pontos chaves da indústria de impressão, superando os equipamentos? KP – Eu acredito que eles caminham juntos. Não acho que uma área vai dominar a outra. Se você olhar para o que a Kodak vem fazendo você verá que buscamos oferecer aos clien­tes uma solução completa. Estamos desenvolven­ do os soft­wares, as retículas, e em paralelo tra­ balhamos na evolução as chapas, dos sistemas de gravação, visando a qualidade e a efi­ciên­cia totais na impressão. Quan­t os CtPs para f lexografia da Kodak já foram vendidos? KP – Mais de 17 sistemas.


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OlharGráfico Construção da imagem por meio de um cartaz O Curso de Design Gráfico com ênfase em (à esquerda) é um dos exercícios projetuais tipografia, na Universidade Anhembi Morumbi, na pós em Design Gráfico da FAAP que agora coordenado por José Neto de Faria oferece um Curso de Extensão em Sinalização, desenvolve um trabalho diversificado e focado ambos coordenados por Carlos Perrone. nas demandas contemporâneas do mercado. Informações | 11 3662-7449 | pos.secretaria@faap.br

Revista Gráfica #91–92. Miran: uma diabólica mostra de arte/colagem de Diego Max e um artigo de muitas páginas com o Ferlauto.

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Informações | www.anhembi.br

Publicações culturais cujo tema é design e cultura na cidade de São Paulo: – Zeitgeist , design e filosofia – Sepa, cultura de imigrantes. Karen Alves, Débora Soares, Rhaíza Fontes e outros.

Cartazes

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– Miriam Zlochevsky Tunchel

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– Luciana Benatti Carvalho

REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Projeto Garage, um escritório de design: – material promocional. Thaís Valoto, Andreia Felippe, Keila Cordeiro e outros.


O inventor de uma profissão em tipografia Entrevista com Henrique Nardi

OlharGráfico

Pergunta para lá do início: quando você se decidiu pela tipografia?

Me decidi pela tipografia ainda na minha graduação em design (1998–2001). Durante o curso, conheci o fanzine Design de Bolso da dupla Elesbão & Haroldinho – rico em experimentações gráficas – e a revista Tupigrafia; pude realizar trabalhos sobre legibilidade, entrevistando profissionais; e pesquisar a história do Gráfico Amador no projeto final. O fato dos meus pais possuírem uma gráfica certamente contribuiu para essa decisão. E qual era sua relação com a gráfica familiar?

Era uma gráfica offset de pequeno porte, onde cresci decalcando cartelas de Letraset, desenhando na mesa de luz, fazendo experimentos com a gravadora de chapas, com xerox e heliografia. Nos tempos de colégio, projetava e imprimia em offset o informativo do grêmio estudantil. Ainda não sabia o que era design gráfico, mas já o praticava. Pergunta pertinente: quando voce sentiu que podia ser um profissional e ganhar a vida com a tipografia ou com design tipográfico?

Foi durante os primeiros anos do Tipocracia. Em 2004 o site do projeto possuía um cadastro para pessoas interessadas em participar dos cursos. A procura superou minhas expectativas. O cadastro apontava para as cidades em que havia maior chance de formar turma. Com o tempo percebi que havia uma demanda crescente por conhecimento especializado sobre tipografia entre os estudantes e profissionais de design e comunicação visual. Pergunta entre uma e outra: que atividades – design, ilustração, editorial – você curtiu e produziu nesse período entre o início e hoje?

Basicamente sou meu próprio designer, criando as peças de comunicação que meus projetos demandam: cartazes e flyers para o Tipocracia; identidade visual de eventos, como os primeiros DiaTipos e a exposição Caixa de Letras, que aconteceu em Brasília, em 2011; cartazes e flyers para os Encontros ADG na gestão passada (2011–2013); calendários mensais da AgendaT (por vezes com convidados fazendo o lettering dos meses). ¶ Algumas das imagens dos eventos foram feitas pelos designers dos cursos que agenciei ou pela faculdade que me chamou para palestrar. Fora isso, desenvolvo peças de design pontuais para amigos ou quando me convidam, como o planejamento tipográfico do impresso para tipografia Bree Serif da Type Together. Dou preferência pelos trabalhos onde posso ter a tipografia como protagonista. Quando alguém nos pergunta sobre como está o mercado de trabalho, contamos a história da tua atividade, ou como você criou um espaço, um lugar, um emprego com a atividade da Tipocracia. Este era um modelo conhecido? Ou você foi moldando-o em função das carências e qualidades de nossa produção?

Não. O modelo foi sendo moldado ao longo dos anos. Quando comecei o Tipocracia com o Marcio Shimabukuro em 2003, estava no DNA do nome Tipocracia – Estado ipográfico, a ideia de "conquistar territórios" pela tipografia, porém sem muita ideia

de como fazê-lo. As primeiras edições foram a convite da 2AB no Rio, do N Design BH e outras duas em São Paulo. Mas já havia o compromisso assumido com algumas editoras (Rosari, Tupigrafia, 2AB, Martins Fontes) que haviam cedido exemplares de suas publicações tipográficas – para doação às faculdades que sediassem o projeto – em troca de divulgação. Ao final de 2003, quando o Marcio decidiu sair, pensei, "temos o compromisso assumido com as editoras, o projeto não pode parar". Então fui buscando maneiras de viabilizar cursos independente de convites dos eventos. Foi quando comecei o tal formulário online. ¶ A relação do Tipocracia com a realidade brasileira se deu na distribuição geográfica dos cursos de design – uma preocupação em levar o conhecimento tipográfico onde ele se fizesse mais necessário, não apenas onde ele era mais requisitado. Ora havia demanda reprimida, ora eu estimulava a demanda. ¶ A relação com a qualidade da produção nacional se dava através das atividades paralelas que comecei a organizar a partir de 2008, quando o Tipocracia já tinha 5 anos. Passei a agenciar novos cursos de amigos (Golden Grids, de Victor Guerra, FontLab, de Eduilson Coan, Letramão, de Matheus Barbosa) no que chamei de "Tipocracia Mais", e a organizar os encontros do DiaTipo de 2008 a 2012. Tinha a preocupação de trazer profissionais de fora cujos cursos pudessem ampliar o repertório dos type designers brasileiros naquele momento. Como quando o Dino dos Santos veio oferecer curso sobre Multiple Masters no DiaTipo Brasília; o Ale Paul, o Ken Barber e o Luca Barcellona com cursos de lettering e caligrafia em São Paulo.

Outro dia chegou com a revista Eye um encarte de uma foundry que deixou todos curiosos: como funciona esta estrutura onde um é responsável pelo projeto tipográfico e outros pela tipografia?

Eles quiseram dizer que a família tipográfica Bree e Bree Serif é deles. Talvez devessem ter usado type design ou typefaces. Eu projetei o uso da tipografia em todo o encarte, com supervisão do José e da Vik. Perto do fechamento, eu passei o arquivo aberto pra eles inserirem os samples em idiomas não-latinos. E o meu nome nos créditos, que só vi na versão impressa. Nos anos 1990 havia claramente uma grande distância entre a produção tipográfica brasileira e aquela feita na Europa e nos EUA. Você acha que essa distância diminuiu de lá para cá? E, se positivo, a quais fatores você atribui estas mudanças?

Sim, a distância hoje é bem menor. O principal fator é o acesso à tecnologia digital e à informação pela internet. Além disso, o crescente número de brasileiros com experiência tipográfica no exterior – em cursos, conferências e estúdios internacionais – que ao retornar disseminam este conhecimento por aqui. ¶ O que falta, ao meu ver, é o avanço da estrutura comercial. Estúdios de design, agências de propaganda, editoras e empresas brasileiras aos poucos vão solicitando mais serviços e produtos tipográficos locais, um estímulo para o desenvolvimento das type foundries nacionais. maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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E Quino, 82 anos, interrompeu em 1973 sua criação publicada pela primeira vez em 1964, mas suas tiras continuam vivas e mordazes. Até hoje.

m 1962, uma agência de publicidade encomendou a Joaquín Salvador Lavado Tejón, argentino de Mendoza, mais conhecido como Quino, a cria­ção de um personagem para uma campanha que tivesse o nome começando com o fonema “MA”, pois o patrocinador era a empresa Mans­f ield. E assim nasceu Mafalda. A campanha, porém, não vingou e quase Mafalda passou despercebida do grande público. Mas um diretor da mesma agência, ao migrar para a imprensa, solicitou a Quino a licença para publicar a personagem na revista Primeira Plana, em 1964. Foi um sucesso ime­d ia­to. E rapidamente a pequena contestadora conquistou a Europa e a América Latina. Sobre ela, Umberto Eco escreveu: “O universo de Mafalda é o latino, o que a torna mais com­preen­sí­vel do que muitos personagens norte-​­americanos”. Quino continuou produzindo vá­r ios cartuns e charges, mas descontinuou o seu maior sucesso em 1973. “A tira virou um carimbo”, disse. Referia-​­se ao vi­sual, mas seu

con­teú­do crítico político continua vivo até hoje nos livros que republicam as manifestações sur ­preen­den­te­men­te adultas da menina filósofa. No Brasil, esses álbuns de luxo são editados pela editora Martins Fontes juntamente com seus cartuns atuais, publicados no jornal argentino Clarín, aos domingos. Quino foi ho­m e­n a­g ea­ do este ano no maior festival de comics do mundo, em Angoulême, na França, pelos 50 anos da sua magistral cria­ ção. Ele não pôde via­jar, por motivos de saú­d e, mas deu

Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt.

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seu depoimento sobre Mafalda: “O que me sur­ preen­de é que boa parte dos temas, para não dizer todos, continua ­atual e com­preen­sí­vel”. Tal como ­Snoopy, o bea­gle filósofo de Charles Schulz, a originalidade da tira de Quino está no fato de uma menina ter uma visão crítica do mundo igual a um adulto letrado. Essa surpresa é que dá o tom de humor e reflexão da obra.E Mafalda, ao completar 50 anos, continua como um símbolo de sagaz contestação nos dias de hoje.


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Ary Diesendruck

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F OTOG R A F I A

Servo da luz ry Die­sen­druck respira fotografia. A arte lhe chegou por atavismo, embalada pelo pai. Fun­c io­ná­r io da Disney, ele mantinha um laboratório em casa, na capital paulista, e participar desse universo foi a forma que o menino encontrou para estar perto do pai. Entregue às pulsões que nascem na infância, Ary sempre trilhou o caminho das imagens. Na adolescência fez cursos no Senac, formou-​­se em Cinema, com es­pe­cia­li­za­ção em Fotografia, mas antes disso já ganhava dinheiro registrando suas via­gens pelo Brasil. Com uma Minolta fotografava lugares na época pouco conhecidos como Itaú­nas (ES) e nas mesas de edição das revistas ouvia dos editores: — Que filtragem! Que luz!. “Era engraçado, porque na verdade eu só tinha uma objetiva com um polimento diferente”, diverte-​­se Ary com sua própria modéstia. Entre 1983 e 1987, além dos free­lan­ces para o mercado edi­to­r ial, Ary colaborou como assistente para alguns fotógrafos. Em 1985, um trabalho funcionou como divisor de águas. A pedido da revista Ícaro foi ao Japão para fotografar uma feira de tecnologia e acabou ficando 55 dias no país asiá­ti­co, trazendo para casa um ma­te­r ial muito rico, publicado não só na Ícaro como na revista da Fotoptica. Trabalhou com publicidade na Norton, viveu a efervescência da publicidade zanzando pelas agên­cias na re­g ião da Rua General Jardim, no centro de

São Paulo, sem perder contato com publicações como Qua­tro Rodas e Good­year. Em 1987 casou e mudou de ares, indo morar em Londres. “Achava que tinha um bom portfólio, mas levei nove meses para pegar a primeira matéria”. Da mesma forma que em São Paulo, começou a colaborar para veí­cu­los como The Sunday Times Magazine e Time Out, afora assistir fotógrafos como Nadav Kander, Kevin Summers e Ian O’­Leary. Foi lá também que teve contato com o que viria a ser o primeiro banco de imagem, através da Tony Stones Images, agencia inglesa que só trabalhava com médio e grandes formatos, comprada pos­te­r ior­men­te pela Getty Images, da qual Ary participa desde então. Tal parceria lhe rendeu muitas críticas quando Ary decidiu voltar para o Brasil em 1990 e montar seu próprio estúdio, atendendo não só o segmento edi­to­r ial mas também o corporativo. “Com­preen­d i desde o início que aquilo faria parte da vida dos fotógrafos e que

“Na fotografia não se vive só do clic. Vive-​­se da paixão pela fotografia”. ARY DIESENDRUCK Texto: Tânia Galluzzi

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usassem para fins educacionais”. Muitos dos be­ne­f i­cia­dos são seus pró­prios alunos. Há oito anos Ary dá aula de still no curso de Cinema da Faap. Se foi progressista no que tange à distribuição das imagens, Ary ainda não está convencido de que a captura digital possa substituir integralmente o filme. “Devem me chamar de rea­cio­ná­r io, purista, romântico, que sou mesmo, não importa. Que­ro o filme, o grande formato, dar à fotografia o tempo que ela precisa”. Na pós-​­produção, por outro lado, o fotógrafo

po­d ía­mos tirar proveito. Como fui um dos pioneiros por aqui, quando precisavam de uma opi­n ião favorável acabavam me entrevistando, e meu nome ficou por um tempo as­so­cia­do aos bancos de imagem”. PRAZER EM COMPARTILHAR

Talvez esse entendimento venha da noção de compartilhamento que Ary carrega. Em seu site ele mantém imagens em baixa resolução que podem ser co­pia­das. “Gostaria que as pes­soas

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✆ ARY DIESENDRUCK Tel. (11) 3814.4644 www.arydiesendruck.com.br REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

não abre mão da tecnologia digital, que “evidencia o melhor de cada imagem”. Essa reverência ao filme, contudo, não limita Ary. Até o iPhone ele já usou em suas experimentações. Com imagens publicadas em mais de 20 livros, como Brasil Panorâmico, em sua 5 ª‒ edição, Ary vem rea­li­nhan­do sua carreira. Além das aulas na Faap, quer promover e participar de workshops pelo País e estar mais presente no mercado de fine art. Livros con­t i­nuam na mira. “Entrei em todos os processos produtivos no Brasil. Papel, vidro, construção civil, alimentos, carros, o que você pensar, e gostaria de poder contar algumas das his­tó­r ias que vivi, falar da rotina de um fotógrafo”. Nessa linha, Ary está reformando seu estúdio na Vila Madalena, zona oes­te de São Paulo. A ideia é ­criar um espaço mul­ti­f un­cio­nal, que possa abrigar exposições, palestras, laboratório P/B e escritório coo­pe­ra­do. “Compartilhar o conhecimento é o meu grande projeto”.


Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 16 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, será ultrapassada a marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


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50ª- Assembleia Geral Ordinária reuniu dirigentes gráficos de todo o País

Realizada no dia 25 de abril, em Fortaleza (CE), a assembleia elegeu a nova diretoria da Abigraf Nacional, tendo Levi Ceregato como presidente executivo e Julião Flaves Gaúna na presidência do conselho diretivo.

U

ma agenda intensa marcou a rea­li­z a­ção da 50ª Assembleia Geral Ordinária da Abigraf Na­cio­ nal (AGO) no Sea­ra Praia Hotel, lo­ calizado em Fortaleza, capital do Cea­rá. Na pauta foram contem­ plados, entre outros assuntos, os pleitos e eventos em andamen­ to e a apresentação do balanço da última gestão da entidade. Na oca­sião também foi escolhida a diretoria que administrará a as­ so­cia­ção durante os próximos três anos e cuja posse aconteceu no início de junho (confira mais de­ talhes nesta edição). Participaram do evento 32 representantes de

15 regionais: Cea­rá, Espírito Santo, ­Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pa­raí­ba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Estive­ ram presentes também os líderes dos sindicatos das in­dús­trias gráfi­ cas de Joinville (Sigraf-SC), Blume­ nau (Sindigraf-SC), Roraima (Sindi­ graf-RR) e Re­gião Nordeste do Rio Grande do Sul (Sigraf-RS). O encontro teve início com as mensagens de boas-​­v indas do presidente do conselho diretivo, James Hermes dos Santos; pelo presidente da diretoria executiva,

Fabio Arruda Mortara; e pelo pre­ sidente da Abigraf Re­gio­nal anfi­ triã, Tales Vinícius Carvalho. Na se­ quência, a secretária executiva do Ministério da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, fez uma apresentação

respectivos re­l a­tó­r ios de ativi­ dades. Os participantes também acompanharam as apresentações sobre o lançamento da campanha Two Sides no Brasil, a desonera­ ção de ma­te­rial escolar, referente

(E/D) Ana Cristina Wanzeler, secretária executiva do Ministério da Cultura; Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP; James Hermes dos Santos, vice-presidente da Abigraf-PI; e Tales Vinícius Ximenes Carvalho

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Tales Vinícius Ximenes Carvalho (ao centro), presidente da Abigraf Regional Ceará, ladeado pelos presidentes eleitos para a Abigraf Nacional (E/D), Julião Flaves Gaúna e Levi Ceregato

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sobre o Vale Cultura, que benefi­ ciou a indústria gráfica ao incluir no escopo de aquisições permiti­ das a compra de livros e revistas. Dando continuidade à progra­ mação, os presidentes das regio­ nais do Rio Grande do Sul, San­ ta Catarina, São Paulo e da ABTG (As­so­cia­ção Brasileira de Tecno­ logia Gráfica) mostraram seus

ao Projeto de Lei 6705/2009, e so­ bre o Congresso Brasileiro da In­ dústria Gráfica (Congraf), que será rea­li­za­do no Rio de Janeiro em ou­ tubro de 2015, entre outros temas. No pe­río­do vespertino, aconte­ ceu a 22ª Assembleia Geral Ex­ traor­di­ná­ria, que aprovou a altera­ ção de alguns artigos do Estatuto So­cial da entidade.


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Two Sides dá o primeiro passo no diálogo com a sociedade De Norte a Sul do País, mídias impressa e online noticiaram a adesão do Brasil à campanha britânica.

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nquanto as ações pu­bli­ci­tá­rias da Two Sides no Brasil estão em fase de produção, a campanha já pode comemorar um impor­ tante feito que reforça o apoio da mídia na propagação da susten­ tabilidade da comunicação impressa. Desde o evento que oficiali­ zou a adesão do País à campanha, rea­li­za­do no início de abril na sede da Federação das In­dús­trias do Estado de São Paulo (­Fiesp), na capital paulista, a ini­cia­ti­va repercutiu em revistas e jornais de circulação na­cio­nal e re­gio­nal, bem como em diversos portais de no­tí­cias. Obter esse resultado logo no primeiro mês de atua­ção — incluindo também a mídia digital — já indica a capacidade de al­ cance do projeto e o engajamento da mídia nessa missão. Figuram na lista de espaços conquistados pela campanha os jornais O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, Folha de S. Paulo e DCI, a revista ­IstoÉ Dinheiro e as rá­dios Catedral, do Rio de Janeiro, e Na­cio­nal, de Brasília. O jornal O Globo, que circula com tiragem aproximada de 220.000 exemplares, destacou o objetivo do projeto: “A campanha quer mostrar que a comunicação impressa não é o vilão do meio am­bien­te e contestar as campanhas di­fa­ma­tó­rias contra o papel e da impressão gráfica”, informa a matéria publicada em 8 de abril. A adaptação das peças pu­bli­ci­tá­rias está à cargo do conselho di­ retivo formado pela As­so­cia­ção Na­cio­nal de Jornais (ANJ), As­so­cia­ ção Na­cio­nal dos Editores de Revistas (Aner), Abigraf Na­cio­nal, entre outras entidades. A ideia é utilizar todos os meios de comunicação nessa ini­cia­ti­va: jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão, e o site http://pt.twosides.info/, que traz informações complementa­ res e disponibiliza o down­load gratuito do “Comunicação Impres­ sa e Papel – Mitos e Fatos”, um documento que oferece con­teú­do de embasamento cien­tí­f i­co que prova a sustentabilidade da cadeia. Articulado pelo Sindicato das In­dús­trias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), o lançamento contou com a presença do di­ retor da Two Sides no Reino Unido, Martyn Eustace. O Protocolo de Intenções conta com a adesão de 42 entidades representativas das atividades da cadeia que, juntas, reú­nem cerca de 80 mil empresas, geradoras de 615 mil empregos diretos e faturamento aproximado de US$ 40 bilhões. A Two Sides está presente em paí­ses como a Ale­ manha, França, Itália, Estados Unidos, Austrália e África do Sul.

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Consumo de impressos impulsionado pelo Vale-​­Cultura Livros, revistas e jornais fazem parte do escopo de itens que podem ser adquiridos com o cartão.

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an­c io­na­d a em dezembro de 2012, a Lei nº 12.761, que deu origem ao Vale-​­Cultura, abriu ca­ minho para a am­plia­ção do acesso à cultura para mais de 40 milhões de trabalhadores brasileiros e, por conseguinte, afetou também a produção de impressos no País. Isso porque, com o cartão magné­ tico pré-​­pago, no valor de R$ 50,00 mensais, os be­ne­f i­cia­dos poderão adquirir ingressos para manifesta­ ções artísticas — como tea­tro, ci­ nema e museus — e também po­ derão comprar livros, revistas e jornais. Válido em todo o territó­ rio na­cio­nal, o crédito é cumula­ tivo e não tem prazo para expirar. O cadastramento é feito pe­ las empresas, que devem aces­ sar o site www.cultura.gov.br/ valecultura e se cadastrar no “Pro­ grama de Cultura do Trabalhador”. O benefício deverá ser oferecido, ini­cial­men­te, aos colaboradores com carteira assinada que rece­ bem até cinco sa­lá­rios mínimos

(R$ 3.620,00), podendo abranger todo o quadro de fun­cio­ná­rios. O desconto deverá ser feito em folha de pagamento de acordo com a faixa sa­la­rial do fun­cio­ná­ rio. As informações sobre a por­ centagem para desconto estão disponíveis no site do programa. Para estimular a participação dos empregadores, o governo federal permite o abatimento de até 1% no Imposto de Renda. Empresas que utilizam regime de lucro pre­ sumido e Simples Na­cio­nal tam­ bém podem aderir ao programa, sendo que o valor do benefício não será tributado com encargos sociais e não terá natureza sa­la­rial. De acordo com o Ministério da Cultura, até abril deste ano um to­ tal de 1.540 empresas aderiram ao programa, be­ne­f i­cian­do 367.534 empregados. Quan­do alcançar a meta dos 42 milhões, o Vale Cul­ tura poderá gerar investimen­ tos de R$ 25 bilhões na cadeira produtiva do setor cultural.


Autoridades, lideranças políticas, sindicais e empresariais prestigiaram a solenidade de posse da nova diretoria do Sindigraf-DF

Empossada a nova diretoria do Sindigraf-DF Com o compromisso de proporcionar e estimular iniciativas voltadas ao desenvolvimento da indústria gráfica local, Pedro Henrique Verano assumiu o comando do sindicato.

P

restigiada por autoridades, li­ deranças sindicais, empresá­ rios e fornecedores, realizou‑se no dia 14 de maio, na sede do Sin­ dicato das Indústrias Gráficas do Distrito Federal a solenidade de posse da diretoria eleita para o tri­ ênio 2014/2017. Estiveram presen­ tes, entre outras personalidades, o vice‑governador do Distrito Fe­ deral Tadeu Filipelli, o presidente da Federação das Indústrias do DF Antônio Rocha, o presidente da Câmara Legislativa do DF Wasny de Roure, os deputados Agaciel Maia, Robério Negreiros e Elia­ na Pedrosa e também o senador Rodrigo Rollemberg. João Ferreira dos Santos, que deixa a presidência, relatou as rea­ li­za­ções de sua gestão, de 2011 a 2014: “Me sinto prazeroso e rea­ li­za­do em ter contribuído para o desenvolvimento do setor gráfico. Nesses três anos pudemos imple­ mentar programas de melhorias

(E/D) João Ferreira dos Santos entregou a presidência do Sindigraf-DF ao seu sucessor Pedro Henrique Verano

de gestão de nossas empresas e criar espaços para a discussão e implementação de ações conjun­ tas que tiveram como objetivo adequar nossas empresas à nova rea­li­da­de do mercado”. Em seu discurso de posse, o presidente eleito, Pedro Henrique Verano, destacou a sua disposição de trabalhar em prol do desenvol­ vimento da categoria, afirmando: “O nosso objetivo é reconfigurar de forma inédita a indústria do

DF, com ações inovadoras na bus­

ca de novos mercados, agregan­ do maior valor ao produto. Nossas atividades no Sindigraf se con­ centrarão em ações que visem ao aumento da produtividade, com profissionais mais bem qualifica­ dos, a implementação de consul­ torias para a melhoria da gestão, a geração de novos produtos com novos hábitos de consumo e a dis­ ponibilização de modernas ferra­ mentas para o atendimento”.

DIRETORIA DO SINDIGRAF‑DF Triênio 2014/2017 Presidente: Pedro Henrique Achcar Verano ◆ 1º Vice‑Presidente: Antônio Eustáquio de Oliveira ◆ Vice‑Presidente de Patrimônio e Relações Institucionais: Giovani Antônio Dias ◆ Vice‑Presidente de Relações de Trabalho: Alberto dos Santos Meira ◆ Vice‑Presidente de Comunicação e Marketing: Élvio Barbosa de Sousa Júnior ◆ Vice‑Presidente de Ações Sociais: Fernando Antônio S. Olivieri ◆ 1º Diretor‑Secretário: Júlio César Medeiros de Oliveira ◆ 2º Diretor‑Secretário: Hilton Pinheiro Mendes ◆ 1º Diretor‑Financeiro: João Batista Alves dos Santos ◆ 2º Diretor‑Financeiro: João Ferreira dos Santos ◆ Suplentes da Diretoria: Alvir Sonza, Caio Graco de Souza Santos, Gilcélia Pereira da Costa, Luciano de Araújo Alves e Roberto José Sousa de Melo ◆ Conselho Fiscal Efetivo: Francisco Neves Ferreira, Lívia Rodrigues da Fonseca e Manoel Vieira Filho ◆ Conselho Fiscal Suplente: Raimundo Alves da Silva maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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Novos Associados Abigraf Apresentamos nesta página os novos associados da Abigraf Regional São Paulo e Abigraf Nacional.

ABIGRAF REGIONAL SÃO PAULO

Pex Artes Gráficas Além de trabalhar com o processo offset, a gráfica Paper Express atua como gráfica rápida, oferecendo impressão sob demanda e serviços customizados para as necessidades específicas de cada cliente. Rua Haddock Lobo, 1.307, conj. 102 (Cerqueira César) São Paulo/SP Telefone (11) 2219‑7500 Contato: Fabio Arruda Mortara www.paperexpress.com.br contasapagar@paperexpress.com.br

Regispel Ind. e Com. de Bobinas Com 30 anos de mercado, a Regispel produz etiquetas adesivas, tags, bobinas impressas para coletores de dados com impressão simultânea, ingressos e tíquetes. Rua Papoula, 610, Itaquaquecetuba/SP Telefone: (11) 4646‑8300 Contato: José Paiva de Oliveira www.regispel.com.br paiva@regispel.com

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Criacom Gráfica No mercado há 17 anos, a empresa presta serviços de pré‑impressão e impressão offset e digital, oferecendo soluções integradas Tel.: (11) 3976-4568 a seus clientes, especialmente nos 3998-8297 segmentos comercial, de etiquetas 97984-4568 e produtos personalizados. Rua Airton Doxo, 46 (Vila Miriam) São Paulo/SP Telefone (11) 3976‑4568 Contato: Arthur Todai www.criacomgrafica.com.br adm@criacomgraf.com REVISTA ABIGR AF  maio /junho 2014

Gadu Reproduções Gráficas e Editora A gráfica trabalha com impressos para o segmento promocional, produzindo cartazes, pôsteres, fôlderes e outros materiais. Fundada em 1995, atende toda a região de Ribeirão Preto. Rua Augusto Pessotti, 34 (Parque Industrial Tanquinho) Ribeirão Preto/SP Telefone (16) 3969‑2341 Contato: Nivaldo Domingues gadu.grafica@uol.com.br

Gráfica e Editora Mil Folhas Instalada no bairro da Aclimação, está em atividade desde 2002 e trabalha com impressão digital e offset, atendendo sobretudo os segmentos editorial e comercial. Rua Albina Barbosa, 90 São Paulo/SP Telefone (11) 3275‑1915 Contato: Fernando Eiki Tiba Site: www.graficamilfolhas.com.br graficamilfolhas@uol.com.br

Dantas CtP Digital Oferecendo serviços e soluções em pré‑impressão, a empresa foi fundada em 2006 e está instalada na cidade de Ribeirão Preto. Rua José de Alencar,1751 (Campos Elíseos) Ribeirão Preto/SP Telefone (16) 3329‑3666 Contato: Antonio Carneiro Dantas Sobrinho ctp@dantasctpdigital.com.br

Contiplan Formulários Contínuos Gráfica especializada na produção de impressos de segurança. Possui equipamentos para impressão offset, calcográfica, flexográfica, serigráfica e digital, oferecendo também serviços de pós‑impressão. Rua Francisco Hurtado, 431 (Água Funda) São Paulo/SP Telefone (11) 2107‑5500 Contato: Gelson Kazuyuki Tomita comercial@contiplan.com.br www.contiplan.com.br

RD Gráfica Trabalha com impressos promocionais e comerciais, realizando todo o trabalho de criação e desenvolvimento de layouts. Rua 21 de Abril, 1515 (Brás) São Paulo/SP Telefone (11) 2782‑5515 Contato: Camila Ferreira de Souza orcamento@rdgrafica.com.br www.rdgrafica.com.br

Aspem Editora e Comunicação Gráfica A gráfica existe há 10 anos e é voltada para o segmento comercial, na produção de panfletos, cartazes, revistas e jornais. Atende a região da Baixa Mogiana, na divisa de São Paulo e Minas Gerais. Av. Comendador Virgolino de Oliveira, 115 (Jardim Ivete) Itapira/SP Telefone (19) 3913‑7676 Contato: Carlos Alberto Molinari Email: graficaspem@bol.com.br

Gráfica e Editora KWG Empresa fundada há mais de uma década, atua oferecendo soluções em pré‑impressão, impressão e acabamento, para os segmentos promocional, editorial, entre outros. R. Forte da Ribeira, 350, galpão 03 (São Matheus) São Paulo/SP Telefone (11) 2741‑5699 Contato: Wexley Servilieri www.revendakwg.com.br Gemalto do Brasil Multinacional holandesa, a Gemalto é uma das líderes mundiais em segurança digital desenvolvendo sistemas operacionais como cartões bancários, tokens, entre outros. Presente em mais de 40 países, a empresa possui quatro filiais no Brasil, localizadas em Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Barueri. Rua Bahia, 277 (Alphaville Empresarial) Barueri/SP Telefone (11) 3787‑8100 Contato: Fabio Edson Besciak www.gemalto.com/brasil fabio.besciak@gemalto.com

ABIGRAF NACIONAL

Caltronic Automação Industrial Fundada em 1991, fornece equipamentos e sistemas para otimização das linhas de produção e enobrecimento de materiais na produção de impressos em offset, flexografia e outros processos. Rua São Manoel, 229 (Pinheiros) São Paulo/SP Telefone (11) 2592‑9425 Contato: Vitor M. Caldana www.caltronic.com.br caltronic@caltronic.com.br


HÁ TRINTA ANOS Notícias publicadas na Revista Abigraf de maio e junho de 1984

Desafios da microempresa A matéria de capa da edição

Novos técnicos gráficos E

m 29 de junho de 1984, as Esco­ las Senai “Felicio Lanzara” e “Theo­ bal­do De Nigris” entregaram 1.070 certificados de conclusão aos par­ ticipantes do Curso de Aprendiza­ gem In­dus­trial e a programações de treinamento em Artes Gráficas. O vice-​­presidente da Abigraf‑SP, Luiz Gonzaga Vasone, destacou que “o Brasil, por sua tradição edu­ ca­cio­nal, tem dado maior impor­ tância à formação universitária ( . . .) é preciso am­pliar e aprimorar a formação de técnicos”.

nº 93, há três décadas, já abor­ dava as dificuldades impostas às pequenas empresas. Com o sugestivo título de “A aventu­ ra de ser mi­croem­pre­sá­rio”, o texto tratava do Estatuto da Mi­croem­pre­sa e a necessida­ de de estabelecer um progra­ ma de apoio ao segmento en­ tão integrado por 1,5 milhão de empresas.

Fujifilm instala nova fábrica

Papel cartão Também em 1984 ocorreu o 1º Encontro Na­cio­nal da Embalagem de Cartão (Enec), que reuniu 120 em­pre­sá­rios. Rea­li­z a­do em 2 de abril, em um hotel da capital pau­ lista, o encontro teve o objetivo de traçar planos para im­pul­sio­nar o setor. Entre os problemas apon­ tados estavam as es­tra­té­gias para manutenção, conquista e reto­ mada de segmentos usuá­rios de embalagens; questões pertinen­ tes ao planejamento de produ­ ção, para fins de abastecimento; suprimento do mercado interno em face da exportação; política de preços e de padronização de formatos/gramaturas.

Pela união do setor N

o edi­to­rial da edição 93 da Revista Abigraf, o então presi­ dente da Abigraf Re­gio­nal São Paulo, Max Schrappe, fez uma análise do cenário político e econômico da época, anun­ cian­d o um pe­río­d o de pro­ fundas transformações. Por tal motivo, ele clamava por ­união do setor, para que, juntos, pu­ dessem deliberar sobre as rei­ vindicações e, futuramente, propor soluções para os pro­ blemas da indústria gráfica — es­p e­cial­m en­te as pequenas empresas, que foram o tema de capa daquela edição.

Há 30 anos, a Fujifilm anunciou a construção da unidade in­dus­trial de Caçapava, no in­te­rior do Esta­ do de São Paulo, que seria dedica­ da à produção de papel fotográfi­ co colorido. A nova instalação da empresa marcou sua intenção de se aproximar do mercado na­cio­ nal e também da África e Estados Unidos, a partir da base brasileira.

Listas telefônicas

No tempo em que as listas telefônicas eram fundamentais para loca­ lizar os números dos assinantes, a Oesp Gráfica era uma das empresas que imprimia os pesados volumes, de amplas tiragens. Naquele ano de 1984, vencedora da licitação para produzir todas as listas dos mu­ni­ cí­pios de São Paulo e Gua­ru­lhos, a gráfica comprou da Ricall nada me­ nos que onze máquinas de acabamento, um volume de vendas bastante expressivo para a fabricante de máquinas.

Máquinas para exportação N

a seção “Panorama Abimeg” da edição nº 93, a matéria intitu­ lada “Indústria de máquinas gráficas já supre necessidades na­ cionais”, demonstrava que o saldo positivo da balança co­mer­cial brasileira alcançara a cifra de US$ 4,6 bilhões até o início de maio, conforme revelou Luiz Carlos Delben Leite, presidente da As­so­ cia­ção Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Grá­ ficos. Ele destacava ainda sua aposta no po­ten­cial da indústria gráfica brasileira e acreditava na possibilidade de esta am­pliar suas exportações, “uma vez que nossa indústria mantém condi­ ções de competir com os tradicionais fabricantes de máquinas gráficas de todo o mundo”. maio /junho 2014  REVISTA ABIGR AF

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MENSAGEM

A

do setor as m le b ro p r ta en fr en a ar p Engajamento solidário igraf Regional São Paulo Assumo a presidência da Ab respeito das dif iculdades com absoluta consciência a e, de modo mais específico, enf rentadas pela economia ira. Acredito que pela indústria gráfica brasile temer encará‑los, seja conhecer os problemas, sem es mais eficazes. o primeiro passo para soluçõ plexa. No cenário Vivemos uma conjuntura com scimento do PIB nos macroeconômico, o baixo cre mento das medidas últimos anos expõe o esgota erno, que se anticíclicas adotadas pelo gov se mundial desencadeada justif icaram no auge da cri , contudo, começa a em 2008. Sua persistência qual não se pode ter um quê de improviso, no nomia do Planeta. pautar a gestão da oitava eco ravando, como os Há problemas que vão se ag or público, a inf lação desequilíbrios fiscais do set ificiais, como o controle represada por medidas art e a competitividade da do preço dos combustíveis, gil ante os ônus do “custo indústria, cada vez mais frá rentes internacionais Brasil” e a pressão dos concor tributária, juros mais de países com menor carga oio à produção. Há, ainda, baixos e mecanismos de ap ca, gerando incertezas a questão da energ ia elétri nto. É nesse cenário quanto ao custo e abastecime fica brasileira. que se insere a indústria grá não bastassem os Para o nosso setor, como se nais e internacionais, problemas econômicos nacio icional que não pode ainda há uma dif iculdade ad cia exercida pelas ser subestimada: a concorrên dúvida de que a internet mídias eletrônicas. Não há as e aplicativos e toda a tecnolog ia, plataform profunda transformação correlatos são um fator de no que já tomou parte da comunicação. Um fenôme erá abocanhar mais. do mercado das gráficas e dev quedas de produção e Para o enf rentamento das vas para as empresas de incertezas, não há alternati profissionalização da nosso setor senão a crescente e processos produtivos gestão, aporte de tecnolog ia dade e produtividade, que privilegiem custos, quali das áreas técnicas qualificação de colaboradores cção de nichos de e administrativas e prospe ssão simples, mas é mercado. Não se trata de mi se têm parâmetros factível, em especial quando des de classe. e apoio nas ações das entida

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edito ser crucial o Por todas essas razões, acr volver na Abigraf Regional trabalho que podemos desen va de representatividade São Paulo, cujo guarda‑chu fico do País. Tenho abrange o maior mercado grá nheiros de diretoria, tão certeza de que meus compa o enf rentamento dos motivados quanto eu para pessoas solidariamente mais dif íceis desafios, serão prol do setor. engajadas num trabalho em envolver ações capazes Acredito ser necessário des dos produtos gráficos e de promover a valorização ante a sociedade e o da comunicação impressa per o, almejo uma atuação poder público. Nesse sentid res da entidade, com conjunta de todos os direto s, no âmbito de uma responsabilidades dividida de representatividade entidade forte como elemento o de São Paulo. de nossa indústria no Estad gional capaz de Vislumbro uma Abigraf Re mercado e os associados, acarretar benefícios para o presas possam contribuindo para que as em sárias à retomada do fazer as lições de casa neces queremos discutir o crescimento. Nesse sentido, ernativas possíveis, setor e analisar todas as alt a Abigraf Nacional, trabalhando em conjunto com talecimento e valorização num grande esforço pelo for e brasileira. da indústria gráfica paulista sidney@congraf.com.br

Sidney A nversa V ictor Bra sileira da Indústr Presidente da Associação f‑SP) igra (Ab lo Regional São Pau

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