Revista Abigraf Nº275

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Guaratiba, óleo sobre tela, 200 × 275 cm, 1989

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REVISTA ABIGRAF ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br

A arte de Burle Marx

Muito além dos projetos paisagísticos, inspirado na flora brasileira, Burle Marx construiu uma obra carregada de desenhos, pinturas, tapetes, cerâmicas e figurinos que levaram seu nome ao mundo todo.

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Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva Elaboração: Gramani Editora Eireli Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Juliana Tavares, Laura Araújo, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros Colaboradores: Álvaro de Moya, Claudio Ferlauto e Hamilton Terni Costa Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci

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Overlake e Premiata agora são Actega Grupo alemão de especialidades químicas compra as fabricantes de vernizes e tintas prometendo manter a independência das empresas. Meta para 2020 é dobrar o faturamento.

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Revendo interesses

Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Lis Gráfica Capa: Laminação soft touch e reservas de verniz, GreenPacking Hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil), HotGraf Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com

Em seu artigo, Hamilton Costa aborda oportunidades em um dos setores mais impactados pela crise: o segmento de livros. E elas estão sobretudo no campo das baixas tiragens.

Desmatamento zero é possível?

Petição elaborada pelo Greenpeace com mais de um milhão de assinaturas pede que qualquer desmatamento seja proibido. Um dos principais argumentos é o efeito da derrubada de árvores sobre o clima.

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Eventos frustram empresários paulistas

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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf) REVISTA ABIGR AF

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FUNDADA EM 1965

Contrariando as previsões, 2014 foi um ano fraco para boa parte da indústria gráfica paulista. Excetuando o segmento de embalagens, os demais chegaram a ser impactados negativamente pelos eventos do período.

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Duailibi vê a comunicação impressa

Um dos publicitários mais relevantes do Brasil, Roberto Duailibi fala à Revista Abigraf sobre a relação da sociedade com os meios de comunicação e os caminhos da mídia.

Prêmio Fernando Pini 2014

Foram premiados 68 produtos de 43 empresas de todo o País. Mais uma vez a Facform foi a maior vencedora, seguida de perto pela Plural, Stilgraf e Ipsis.

Expectativa positiva

Fespa Brasil/ ExpoPrint Digital, na segunda quinzena de março, deve ultrapassar os índices da primeira edição. Um mês antes, os pré-inscritos superavam em 45% o número registrado em 2013.

Da caserna para a tipografia

Trocando o exército pela indústria gráfica, Waldir Guerra conseguiu fazer crescer uma tipografia tradicional, empresa que hoje ele cuida ao lado dos dois filhos.

A beleza do cotidiano

Conrad Morbitzer não está interessado em criar cenários. Sua matéria-prima é o dia a dia, perdendo-se pelas cidades para registrar as situações que a vida lhe propõe.

16 22 56 86 92 LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

Capa: Sem título, óleo sobre tela, 125 × 155 cm, 1979 Autor: Roberto Burle Marx

Editorial/ Levi Ceregato................................... 6 Rotativa ......................................................... 8 Afeigraf/ Klaus Tiedemann ............................60 Escola Senai Maracanã/ RJ ..........................62 Educação/ Walter Vicioni...............................64 Antalis/ Nova direção....................................72 Arjowiggins/ Linha Conqueror .......................74 Tech-ni-Fold/ Acabamento ............................75 Abro/ Conferência ........................................76

Abflexo/ 25 Anos..........................................78 APP/ Sustentabilidade ..................................80 Conlatingraf/ Fabio Arruda Mortara................81 Sustentabilidade ..........................................82 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto .....................88 Quadrinhos/ Álvaro de Moya .........................90 Há 30 Anos..................................................95 Sistema Abigraf ...........................................98 Mensagem/ Sidney Anversa Victor...............102

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EDITORIAL

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ização Um ano de trabalho e mobmilen to pela retomada do cresci

isso, há projeto de lei no tributário ICMS/ISS. Para rre oco o com s eza ert o no Supremo Tribunal des e inc Em momentos de dif iculda ngresso Nacional e uma açã Co e ad sid ces ne a hando de perto Brasil, com STF). Estamos acompan ( al na presente conjuntura do der Fe ir rig cor solução. ie de ajustes para muito para uma def initiva do an alh de o governo fazer uma sér rab e t a, s efeitos na economi 2014 sem que a É verdade que encerramos seus próprios equívocos e seu ís. Pa do ão taç ten sus ham produzido ce de do Mundo e as eleições ten a sociedade é o grande alicer pa Co a ítim leg ção iza indústria ue, a mobil expressivo nos resultados da cto Quando tudo parece em xeq pa im ção du pro ica caiu, Nação em pé, a ntrário, nossa produção fís co Ao a. fic das instituições mantém a grá ico âm e suf icientemente din itividade que atinge viva e um nível de atividad na esteira da crise de compet . ção ua sit da ior ma da todos os seg mentos. o ain a a manufatura nacional, de para se evitar o agravament tod , sse cla de des sso setor as entida hora é de olhar o futuro. No a , No contexto da sociedade, rém Po o ssã empenham mi técnica, talento como a Abigraf Nacional, des tem tecnolog ia, capacitação tes an ent res rep as s ela o superação e garra! da mais alta relevância. Sã humano e um histórico de e qu es ad vid ati s fortes e serão a base seja, da Essas virtudes nos manterão dos setores produtivos, ou no da ren Acreditando ormam a e de nossa competitividade. gat res dão vida à economia e transf do s iva gat s que a pulação às prerro gráfica e no Brasil, esperamo ria úst ind meio dig no de acesso da po na moradia e educação. duza bons resultados. da cidadania, como saúde, nova gestão da economia pro ra pa ho pen em e nd o, produzindo e, os nossa parte, trabalhand Nossa entidade tem feito gra rem Fa ra pa te tan por iedade, cobrando pel tão im ítimos representantes da soc leg o cumprir com eficácia esse pa com des ida seu dever, s. Une-se a ent co para que também cumpra bli pú der o setor gráfico e os brasileiro po o ção pelas reformas de responsabilidade de outros ramos, na mobiliza adotando uma nova postura à us ôn s no me ca, ídi jur modernizadoras, em estruturais, mais seg urança cal, realizando as reformas fis s nço ava os os e trabalhista, fiscal e tod a tributária, previdenciária al eci produção, responsabilidade esp do mo de r os juros, voltar a cresce a corrupção, racionalizando do ten ba de que o Brasil precisa para com to an ativa que temos qu lizando as políticas sustentável. Essa é a expect equilibrando o câmbio e rea ca mi nô eco ipe equ a do crescimento. nova ao governo em 2015, com a blicas necessárias à retomad pú do cio iní alizado no e as mudanças que têm sin ente Dilma Rousseff. sid pre r seg undo mandato da lceregato@abig raf.org.b to o trâmite das per de is ma r ha an mp aco Para sse do setor e também medidas do mais alto intere todo o Brasil que para apoiar os associados de em Brasília, instalamos necessitem de uma estrutura de nossa entidade na recentemente um escritório São Paulo, implantamos Capital Federal. Na sede em strutura, para gráficos uma sala, com toda a infrae ociativo de todo o País. e dirigentes do sistema ass e dão apoio ao caráter São verdadeiras sucursais qu dade, por meio de suas nacional da Abigraf. A enti vinte e dois estados. reg ionais, está presente em sideração o caráter plural Trabalhamos levando em con nde país, buscando conciliar e heterogêneo de nosso gra uta de atuação da entidade. os interesses reg ionais na pa as conquistas recentes fica Nesse sentido, são muitas Bra sileira da Indústria Grá mos, era Presidente da Associação esp es, est e ntr De . 15 e os desafios para 20 (Abigraf Nacional) ão do conflito est qu a ar on uci sol e, ent finalm

L evi C eregato

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Virando o jogo Diga sim a 98% dos trabalhos comerciais, produzindo-os com eficiência de custos e sem comprometer a qualidade ou a gama de mídias. Apresentamos as mais recentes inovações revolucionárias da HP Indigo. Mais rápida, mais inteligente e mais lucrativa, esta nova linha está mudando as regras do jogo. Ela inclui as impressoras digitais HP Indigo 5600 e 7800 e também a HP Indigo 10000 B2/29 polegadas – tudo o que você espera de uma impressora Indigo, mas em formato maior. É um portfólio que está virando o jogo e redefinindo as possibilidades de impressão. Com milhares de impressoras digitais planas em operação e parcerias com importantes fornecedores de soluções de ponta a ponta, a HP Indigo é a escolha comprovada para um crescimento lucrativo. Saiba mais em hp.com/go/indigo

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© 2014 Hewlett-Packard Development Company, L.P.

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Plataforma para lojas virtuais

Durante as movimentações on-

Parceria Málaga e Congraf para novo cartão metalizado

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onvertedora exclusiva para o Brasil dos produtos da Amsterdam Mettallized Products, sediada na Holanda, a Málaga apresentou ao mercado o novo cartão metaliza­ do por transferência Valvac, atra­ vés de kits de divulgação produ­ zidos em parceria pela Congraf. A linha de tecnologia sustentável de metalização Eco High Gloss Val­ vac é utilizada como uma alterna­ tiva monocamada (sem laminação de filmes de pet ou bopp), de alto brilho e desempenho em máqui­ na, garantindo total reciclabilida­ de do material. “Devido à ausência de filme, essa linha traz inúmeras vantagens, como: ausência de ris­ co de delaminação da estrutura, menor peso da embalagem, pos­ sibilidade de reciclagem através de processos convencionais, aca­ bamento final com brilho superior àqueles de estruturas laminadas com filme ou metalizadas direta­ mente, entre outras”, enumera a diretora Simone Málaga. Dois kits foram produzidos pela Congraf: o primeiro, para o segmento de cosméticos, e o REVISTA ABIGR AF

segundo, para o mercado promo­ cional. Ambos impressos em off­ set com tinta foil e acabamentos combinados de verniz localizado UV fosco, UV brilho e UV texturi­ zado. “Acreditamos nessa parce­ ria por se tratar de uma inovação no mercado brasileiro de embala­ gens. Consideramos primordial a responsabilidade sustentável nos materiais e em toda a cadeia. Essa nova linha fornecida pela Mála­ ga, além de proporcionar tal se­ gurança, mantém impecável o acabamento das embalagens, in­ tensificando o destaque dos pro­ dutos nos pontos de venda”, refor­ ça Sidney Anversa Junior, diretor industrial da Congraf. O novo conceito também pode ser utilizado em diversos outros produtos, como embala­ gens de tabaco, vinhos e espu­ mantes, alimentos, higiene e lim­ peza, entre outros. As caixas do lançamento foram dis tri buí das em eventos e estão disponíveis para os clientes. www.malagapm.com.br www.congraf.com.br

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line provocadas pela última Bla­ ck Friday, no final de novembro, a Xerox Brasil lançou a Box­ 2Print, plataforma desenvolvi­ da em parceria com a PrintOne, que possibilita às gráficas cria­ rem lojas virtuais de forma des­ complicada e sob medida com diversos recursos e funcionali­ dade. ”A Box2Print oferece ver­ dadeiras ‘matrizes’ capazes de gerar uma infinidade de novos produtos, ampliando o poten­ cial de lucratividade do negó­ cio das gráficas. É o conceito

web-to-print chegando ao con­ sumidor final de forma simpli­ ficada, pois é ele que define como será a impressão do arqui­ vo, a posição do logo e o template, por exemplo’’, explica Luis Igle sias, diretor executivo de artes gráficas da Xerox. Para criar a loja vir tual, que entra no ar em menos de 24 horas, basta o interessado aces­ sar o site www.box2print.com. br. O custo para a criação varia de acordo com as funcionalida­ des da loja. Toda a simulação de valores pode ser feita online.

Xerox foi para Alphaville

A Xerox inaugurou, em novem­

bro, o novo endereço do escri­ tório de São Paulo, em Alpha­ ville, Barueri. “A mudança visa ao aumento da competitivida­ de da empresa e ao fortaleci­ mento de sua estratégia de ser­ viços, colocando a Xerox ainda mais próxima de toda a cadeia operacional de gestão de do­ cumentos e processos de negó­ cios”, afirmou Ricardo Karbage, presidente da companhia. A localização é estratégica, pela proximidade com o Centro de Soluções Xerox instalado em abril do ano passado na Escola Senai em Barueri. Lá, estão dis­ poníveis 20 equipamentos para

Ricardo Karbage, presidente

treinamento e capacitação que permitem a demonstração e si­ mulação de ambientes de alta complexidade no tratamento da informação e documentos. Edifício iTower Al. Xingu, 35, 5º- andar (Alphaville) 06455-030 Barueri SP Tel. (11) 4009-6000 www.xerox.com


O toque digital da Heidelberg.

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Oportunidades para jovens talentos na Log&Print D entro

do Projeto Jovem Aprendiz, a Log&Print, de Vinhedo (SP), realizou o curso de Aprendizagem Industrial de Auxiliar de Produção Gráfica a 22 alunos, com idades entre 16 e 18 anos, que poderão ser contratados pela empresa. O curso foi desenvolvido em 2014 sob a coordenação do Centro de Treinamento Senai- Valinhos, com o apoio técnico da Escola Senai Theobaldo De Nigris, referência na área gráfica. Com o certificado de qualificação de Auxiliar

de Produção Gráfica, expedido pelo Senai-SP, os alunos estarão habilitados a executar tarefas relacionadas aos processos de pré-impressão, impressão e acabamento. O projeto superou as expectativas, tanto da Log&Print quanto do Senai-SP, que já formalizaram a continuidade da parceria para 2015. Além de ampliar a oferta de vagas neste ano, a empresa pretende efetivar o maior número possível dos alunos que concluíram o curso. www.logprint.com.br

Novidades Heidelberg para acabamento de embalagens R

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esultado da parceria recentemente fechada com a fabricante chinesa Masterwork Machinery Co. Ltd (MK), a Heidelberg apresentou no final do ano passado, na Alemanha, seus novos equipamentos destinados aos fabricantes de cartuchos para pequenas e médias tiragens. Trata-se da máquina de corte e vinco Promatrix 106 CS e das dobradeiras-coladeiras Diana Smart modelos 55 e 80. Com velocidade de 8.000 folhas por hora, a Promatrix 106 CS realiza as operações de corte e vinco e gravação com reduzido tempo de acerto, podendo lidar com materiais de 90 a 2.000 gramas por metro quadrado e processar papelão ondulado de até quatro milímetros de espessura. É indicada também para gráficas comerciais que produzem embalagens REVISTA ABIGR AF

ocasio nalmente. Seu formato, 760 × 1.060 mm, torna-a o complemento de acabamento ideal para a Speedmaster XL 106. Mais de 5.000 dobradeirascoladeiras da linha Diana já foram instaladas em todo o mundo. Os novos modelos Dia na Smart 55 e 80 juntam-se às Diana X80 e X115 no port fó lio da Heidelberg. Os números dos modelos referem- se à largura máxima da caixa de papelão em centímetros. Projetadas para uma velocidade máxima de 450 metros por minuto, as novas máquinas produzem cerca de 140.000 cartuchos por hora e são destinadas aos fabricantes de pequenas embalagens para o setor de produtos farmacêuticos ou de cosméticos em pequenas ou médias tiragens. www.heidelberg.com.br

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Impressora Rho P10 160 da Durst pela primeira vez na AL Durante a Fespa Brasil, de 18 a 21 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, a Durst apresenta pela primeira vez em nosso país e na América Latina seu novo modelo entry-level Rho P10 160. Em estande de 100 metros quadrados, os visitantes terão a oportunidade de conhecer a nova tecnologia do equipamento, que conta com padrão sete cores, gera pontos de 10 picolitros para reprodução de alta qualidade de imagens e traçados e pode trabalhar com configurações de entrada

de mídia por rolo ou mesa plana. Sua velocidade está estimada em 100 m²/hora a uma resolução de 1.000 dpi. A Fespa Brasil será também palco da primeira participação conjunta da Durst Brasil com a Vinilsul, que acaba de ser anunciada como revenda e parceira da empresa no País. Segundo Ricardo Pi, diretor geral da Durst Brasil, o acordo com a Vinilsul é estratégico e assegurará a capilaridade necessária para atender o mercado entry-level. www.durst.com.br


Atenção, profissionais gráficos!

Bem-sucedida empresa do Reino Unido busca empreendedor para lançar produtos revolucionários no Brasil A PESSOA QUE ESTAMOS BUSCANDO…

Está cansado de trabalhar para os outros, usando todas as suas habilidades semana após semana, mês após mês, apenas para que outra pessoa colha os benefícios? Você é um dos milhares que pensaram em abrir seu próprio negócio, mas não sabe exatamente como começar, ou vê seus planos adiados pelos custos iniciais? Não seria ótimo poder usar as habilidades que aprendeu para comandar um negócio rentável e único e criar o estilo de vida que sempre desejou? Imagine controlar seu próprio destino e colher as recompensas de todo o seu árduo trabalho.

OPORTUNIDADE ÚNICA E se eu contasse sobre uma oportunidade única, em que você pode realizar seus sonhos ao promover e vender uma gama única de produtos de primeira que são incomparáveis na indústria gráfica? Como você reagiria se eu dissesse que esse negócio requer poucos recursos financeiros e que inclui vendas comprovadas e estratégias de publicidade e marketing que já deixaram outros distribuidores ricos?

Estamos buscando uma pessoa especial para começar uma pequena equipe visando introduzir nossos produtos no Brasil. Não estamos procurando empresas que vendem produtos já existentes: interessam-nos apenas empreendedores que têm a experiência, a paixão e a ambição certas para ter sucesso.

VOCÊ SE QUALIFICA? Se você não tem todas as 5 qualidades abaixo, por favor nem considere se candidatar… Sem o Tri-Creaser

Usando o Tri-Creaser

DO CHÃO DE FÁBRICA PARA LÍDER DO MERCADO INTERNACIONAL Em janeiro de 1999 tive a sorte de inventar um revolucionário dispositivo giratório para dobras que eliminou problemas de cracking em dobradeiras comuns, como as da Heidelberg, Stahl e MBO. Isso significou que as empresas gráficas e de acabamentos podiam vincar e dobrar materiais em alta gramatura, como folhetos, cartões comemorativos e capas de livros, em velocidades de até 30.000 cópias por hora. Essa invenção foi um sucesso estrondoso que me catapultou do chão de fábrica para líder do mercado internacional. Busquei empreendedores que pudessem repetir minha história de sucesso em seu país. Eis o que Andre Palko, nosso distribuidor nos Estados Unidos, diz:

Meu nome é Graham Harris; sou o diretor executivo da Tech-ni-Fold Ltd, uma empresa do Reino Unido. Vim de um passado humilde, trabalhando em um departamento de pós-impressão, e agora cuido da minha própria empresa, que tem sucesso mundialmente.

Hoje estou buscando alguém com um passado semelhante ao meu para ser nosso distribuidor no Brasil.

“Há pouco mais de dois anos tive a sorte de ver um anúncio de ‘Procura-se revendedor’ para um dispositivo de dobra especial chamado Tri-Creaser. Depois de pedir a alguns clientes que testassem o Tri-Creaser, logo me convenci de sua eficácia. Quando passei a acreditar no produto, Graham voltou suas atenções para nossa abordagem ao mercado. Ele nos pediu que colocássemos um anúncio de uma página em uma publicação da indústria gráfica usando seu modelo, e os resultados foram fenomenais! Em seis meses contratei uma segunda pessoa e atingi um volume de negócios de US$500.000 no primeiro ano. No segundo ano, mais que dobramos esse montante e estamos no caminho para dobrar as vendas novamente em nosso terceiro ano. Desde que testamos o primeiro dispositivo e publicamos o primeiro anúncio, nunca olhamos para trás.”

◆ Experiência em acabamento/pós-impressão ◆ Altamente motivado ◆ Experiência em gestão ◆ Aberto a novas ideias ◆ Fala inglês muito bem

NÃO SE MENCIONAM VALORES… Isso não é importante para nós nesta etapa; é muito mais crucial quem você é. Ajudamos você a montar uma distribuidora, vendendo nossos produtos. A chave é ter alguém com o desejo e a ambição de ter sucesso.

Se você tem TODAS as 5 qualidades e está interessado, entre em contato agora: 1. Ligue para o Graham: +44 (0)1455 55 44 91 2. Envie um fax: +44 (0)1455 55 45 26 3. E-mail: info@technifold.co.uk Assim que você nos contatar, enviaremos GRATUITAMENTE nosso “Pacote do distribuidor” e formulário de candidatura. Por enquanto, deixo vocês com um depoimento do Rodrigo, nosso distribuidor mexicano: “Fiquei 10 anos encarregado da produção da fábrica e, enquanto tornava a empresa mais eficiente, descobri os dispositivos da Tech-ni-Fold, então quando Graham me ofereceu a oportunidade de ser distribuidor no México, eu já sabia o valor das ferramentas e os benefícios que elas poderiam trazer para a empresa. Agora estou economizando dinheiro na produção e ganhando dinheiro vendendo ferramentas. Ser parte da equipe da Tech-ni-Fold é uma das melhores experiências que já tive na vida. Recomendo fortemente se tornar um distribuidor a qualquer profissional com o ímpeto para obter sucesso”.

Ver é crer… Você pode ver nossos produtos em ação em nosso site, www.technifold.com Ad Tech-ni-fold v2.indd 1

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ENFOQUE

O conceito “sob demanda”

Lançamento mundial da Roland 700 Evolution

JOÃO SCORTECCI, DIRETORPRESIDENTE E FUNDADOR DO GRUPO EDITORIAL SCORTECCI

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ais de 400 convidados par­ ticiparam no Centro de Tecno­ logia de Impressão da Manro­ land Sheetfed, em Offenbach (Alemanha), no mês de no­ vembro, do lançamento da Roland 700 Evolution. A nova impressora vai substituir tan­ to a Roland 700 HS como a Roland 700 DirectDrive, em uma plataforma completa­ mente renovada. Projetada a partir do zero, com um vi­ sual aerodinâmico e futuris­ ta, a mais recente geração da Roland 700 incorpora muitos desenvolvimentos e inova­ ções tecnológicas para ofere­ cer aos empresários gráficos um equipamento com alto nível de eficiência, produtivi­ dade, operação e qualidade. A fabricante destaca algu­ mas características da nova impressora: ◆ Console central substitui os botões por mo­ dernos painéis Touch-Screen ◆ Novo transporte de pilha do alimentador pro porcio­ na ganhos de produtividade ◆ Fixação firme do cabeçote de sucção reduz vibrações e desgaste, garantindo veloci­ dades médias de impressão mais elevadas ◆ Rolamentos separados para rotação ra­ dial e axial proporcionam me­ lhor absorção das vibrações ◆ Sofisticado soft ware para ci­ clos de lavagem de rolos re­ duz tempo de espera e asse­ gura dosagem mais precisa da solução de molha ◆ Mo­ tor AC trifásico combina má­ xima potência com menor consumo de energia.

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www.manrolandsheetfed.com

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Agfa lança plotter de corte automático

Para atender as necessidades

das indústrias de sinalização, im­ pressão digital e papelão, a Agfa Graphics acrescentou a Acorta, plotter de acabamento e corte au­ tomático, ao seu port fólio de im­ pressão Anapurna e Jeti de gran­ de formato. O novo equipamento ajuda os profissionais das áreas de sinalização, embalagens e dis­ plays a trabalhar em uma grande variedade de mídias rígidas e fle­ xíveis em acabamento para deco­ ração, cartonagem, banners e ou­ tros. De construção sólida, com grande precisão e estabilidade de corte, o plotter Acorta tem 40 zonas de vácuo que são ativadas

automaticamente onde e quan­ do sejam necessárias. Apresenta velocidades de corte de até 102 metros por minuto com máxima automação e intervenção mínima do operador. “A Agfa quer entre­ gar ao profissional de impressão tudo o que ele precisa para acele­ rar e controlar seu processo pro­ dutivo, de seu work flow, com os soft wares Apogee e Asanti, pas­ sando pelas chapas Azura e as tin­ tas e mídias inkjet, os equipamen­ tos de impressão Anapurna e Jeti até o acabamento com Acorta”, afirma Paulo Amaral, diretor co­ mercial da Agfa Graphics do Brasil. www.agfagraphics.com.br

Suzano inicia plantio de eucalipto no Pará Em janeiro, a Suzano Papel e Celulose começou o plantio de mudas de eucalipto em duas de suas fazendas no Pará, áreas ad­ quiridas em junho de 2014 com a compra total das quotas do Fundo Vale Florestar. “Para este ano, temos uma meta de apro­ ximadamente 40 mil hectares de plantios, entre implantação e reformas, para abastecimento da Unidade Imperatriz. Destes, 15 mil virão dos plantios do Pará. É o início de um ciclo importan­ te não só para a empresa como também para o Estado e a região, com geração de empregos e iní­ cio de uma nova oportunidade

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de negócio florestal”, informa Jú­ lio Ohlson, diretor de operações florestais da Suzano no Mara­ nhão, Tocantins e Pará. Dentre os 15 mil hectares previstos no pro­ grama anual para a base flores­ tal do Pará, cerca de 12 mil são provenientes de áreas de refor­ ma pós­ colheita e mais três mil hectares de novas áreas. Somen­ te em janeiro, a Suzano registrou no Pará 1.120 hectares de no­ vas áreas plantadas, sendo 900 hectares plantados na Fazenda Conquistadora, no município de Ulianópolis, e outros 220 hecta­ res que já estão em brotação na Fazenda Arizona, em Dom Eliseu.

uito se fala sobre impres­ são digital de livros e muito se especula sobre os negócios gerados por este segmento gráfico. O que pouca gente sabe é que existe uma pro­ funda diferença entre os con­ ceitos “pequenas tiragens” e “sob demanda”, o que faz toda a diferença em termos de lucratividade. O que configura tiragem mínima? Em geral começamos com 100 livros, ou o custo unitário ficaria muito alto. A tiragem mínima depende da respos­ ta a cinco perguntas básicas: quem é o autor, qual o assun­ to do livro, o título, a capa e o momento em que vivemos. Você também tem que tra­ çar o mapa do escritor. Essa foi, talvez, a maior experiên­ cia que adquiri em todos esses anos, a de olhar para a pessoa e conseguir entender quem ela é — um escritor mais po­ pular, com um grupo maior de conhecidos vai vender mais. Quan do se aplica a impressão sob demanda? Só depois que o livro foi lan­ çado é que se aplica o con­ ceito “sob demanda”, isto é, vou atender um pedido de um cliente, seja de um ou dez exemplares. O que regula esse processo é a necessidade da pessoa. Eu faço uma peque­ na quantidade e, baseado na procura que houve, encami­ nho nova tiragem sob deman­ da, porque então já posso di­ mensionar o interesse que o livro despertou.


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Empresas apresentam seus novos executivos

KODAK

PITNEY BOWES

EFI

Em dezembro, a Kodak anunciou dois novos diretores. Gustavo Oviedo, com 30 anos de atuação na companhia, assumiu a direção para Mercados Emergentes e se reportará diretamente ao CEO Jeff Clarke. Oviedo será responsável pelo desenvolvimento de novos projetos e negócios em países em desenvolvimento, assim como o atendimento a clientes- chave dentro das estruturas regionais da Kodak. Formado pela Universidade del Salvador, em Buenos Aires (Argentina), possui especializações para executivos na Harvard Business School. Acumula o cargo de membro do conselho consultivo.

Para comandar os setores de vendas diretas, vendas para canais e televendas, a divisão de hardware e serviços da Pitney Bowes Brasil comunicou a contratação, no início de dezembro, de Fernando Nogueira para a função de gerente de vendas no mercado de pequenas e médias empresas (Small Medium Business, SMB). Acumulando 19 anos de experiência nos mercados de impressão digital e gráfico e serviços de gerenciamento de documentos, Nogueira registra passagens pelas empresas Konica Minolta, Ricoh Brasil e Xerox, nas quais foi responsável pelos setores comerciais, canais de vendas e distribuição.

Desde novembro, Carlos Henri‑ que de Paulo Leão é o novo diretor de vendas para a linha de equipamentos jato de tinta da EFI no Brasil. Formado em Administração pela PUC São Paulo, tem onze anos de experiência no mercado de impressão, sete dos quais no segmento de jato de tinta, com passagem na mesma área como gerente da Agfa-Gevaert do Brasil. O executivo será responsável pela implementação de novas estratégias das impressoras digitais para grandes e supergrandes formatos e da Jetrion, com equipamento de impressão em rótulos e etiquetas.

CONGRAF

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Como diretor geral para a América Latina foi nomeado Luis Medina, que se reportará a Lois Lebegue, diretor geral para a região Alma (Ásia, América Latina, Oriente Médio e África) e vicepresidente da Kodak. Medina, com mais de 15 anos de atuação no mercado gráfico, já foi diretor geral da Kodak no México, diretor re gional de soluções e serviços para empresas e diretor geral para a América Latina – Cone Norte. Também trabalhou como diretor de canais e de contas-chave para a América Latina e no setor de canais de distribuição na região. REVISTA ABIGR AF

IBEMA

Mudança na área de exportação da Ibema. Diego Gracia deixa o cargo de supervisor e assume a gerência de Exportação da empresa. Administrador de Empresas, Gracia integra a equipe da fabricante de papel-cartão desde 2011 e, a partir de agora, passa a comandar as ações de expansão da companhia no mercado latino-americano.

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Formado em Administração de Empresas, com experiência de 30 anos de atuação no mercado gráfico, Wagner Cavalheiro foi contratado para ser o responsável pela área de desenvolvimento de novos negócios da Congraf, empresa especializada em embalagens. Ele terá como meta manter o crescimento contínuo das vendas, inovando em estratégias comerciais, e também promover novas oportunidades de negócios.

Furnax inicia revisão programada

Mauro Nakano, gerente do departamento técnico do Grupo Furnax

Nada pior para uma gráfica do que ter de correr atrás da manutenção corretiva para equipamento paralisado por algum problema, com consequências danosas na produção e no faturamento. Foi pensando nisso que a Furnax iniciou campanha estimulando seus clientes a aderirem à Revisão Programada para obter o máximo rendimento do seu maquinário, prolongando sua vida útil e mantendo-o em operação sem paradas ou surpresas desagradáveis. De acordo com Mauro Nakano, gerente do departamento técnico do Grupo Furnax, as revisões programadas são ne ces sá rias para o bom funcionamento do parque gráfico. “Toda e qualquer prevenção é importante para que possamos evitar maiores problemas. Com essa revisão, o cliente permite que nossa equipe investigue possíveis irregularidades que podem ser soluciona das com facilidade quando detectadas com antecedência”. Para agendar a Revisão Programada Furnax basta telefonar para (11) 3273‑1000. www.furnax.com.br/noticias/ revisao-programada


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ENTREVISTA

Foto: Álvaro Motta

Publicitário fala sobre livros, indústria gráfica e tendências para o setor criativo. Texto: Juliana Tavares

A comunicação impressa sob a ótica de Roberto Duailibi pesar de se definir multifacetado, o publicitário Roberto Duailibi não esconde as profundas ligações que possui com a comunicação impressa. O hábito da leitura é imprescindível para ele no dia a dia. No entanto, devido aos compromissos, Duailibi afirma que nunca pôde ler um livro sem interrupções e diz sonhar em espalhar uma placa com os dizeres: “Quando estou lendo, estou trabalhando”. É uma tentativa frustrada de injetar casua lidade na vida de um dos publicitários mais importantes do País.

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Sua contribuição para a publicidade brasileira é antiga e atingiu muitas vertentes do setor. A primeira delas aconteceu há mais de 40 anos através da criação — juntamente com José Zaragoza, Francesc Petit e Ronald Persichetti — da DPZ, agência criativa considerada por muitos uma das pioneiras em inovação publicitária. De lá saíram diversos profissionais de renome como Marcello Serpa, Washington Olivetto e Nizan Guanaes, entre outros. Também foi através da DPZ que o País recebeu, pela primeira vez, o reconhecimento inter nacional

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no Festival de Publicidade de Cannes. Duailibi sempre esteve ligado à área de criação. Não por acaso foi eleito, em duas ocasiões, o publicitário mais confiável do Brasil pelo Prêmio Marcas de Confiança Seleções, rea lizado pela revista Seleções e Ibope. Outra área na qual Duai libi atuou foi na associativa, presidindo por duas vezes a Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap). O publicitário lecionou na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) por seis anos, mesma instituição onde se formou. Também passou pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). O executivo é autor de artigos, estudos e livros sobre comunicação e é presença constante em congressos e eventos, como no almoço de confraternização da Abigraf Nacional, rea lizado em dezembro último, no qual ministrou a palestra “Quem falou de sociedade sem papel?”. Com toda a ex periência acumulada na sua atuação de empresário e publicitário, Roberto Duailibi reflete e analisa a comunicação impressa nesta entrevista exclusiva. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, sob encomenda da campanha Two Sides Brasil, mostrou que 80% dos 2.074 entrevistados consideram mais agradável ler em papel do que através de meios eletrônicos. Esse tipo de preferência influencia na escolha da mídia para uma campanha? De que maneira? São mídias diferentes. Sempre que uma mídia nova entra no mercado, a mídia anterior se transforma em obra de arte. E, ao contrário do que as pessoas preveem — “A televisão vai acabar com o rádio”, “O rádio vai acabar com o jornal”, “A internet vai acabar com a tevê” —, aumenta o número de gente que vê ambos os veícu los e criam-se novos hábitos de leitura e tempos de leitura para cada um. Sob esse ponto de vista, evidentemente, os meios eletrônicos crescem — mas não eliminam os meios impressos. Pelo contrário: transformam os meios impressos em obra de arte. Tanto que você vê a influência nos livros e nos jornais, como estão bonitos e bem desenhados. E isso é que mantém esse tipo de adaptação, ela se faz primeiro na superfície e depois vai se fazer no conteúdo. Nunca se produziu tanto conteúdo como agora, nunca se teve tanta revista privada. Todos os shoppings têm revistas próprias, marcas de automóveis, companhias aéreas — que foram pioneiras. Os meios eletrônicos ampliaram muito

os meios impressos. Têm editoras que se adaptaram muito bem . . . enfim, é uma história da indústria brasileira, da indústria gráfica que acompanhou passo a passo essa evolução e até se antecipou muito, inclusive. Ainda falando sobre a pesquisa, em qual categoria de leitor o senhor se enquadraria? Por quê? Multifacetado. Eu manipulo muito computadores e tablets, mas tenho muitos livros para ler. Só consigo ler em pedaços. Sempre tive uma certa dificuldade, justamente porque nunca me permitiram parar para ler, sempre houve uma interrupção. No calor da profissão e das responsabilidades, tenho que ficar respondendo perguntas a cada dois minutos, comparecendo a reuniões, participando de estudos . . . tornouse muito difícil parar para ler. E essa é uma coisa que eu preciso, realmente, colocar em prática: quando estou lendo, estou trabalhando. Agora, falando um pouco sobre a indústria gráfica. Como o senhor avalia seu progresso atualmente? Ela cresceu, diminuiu, estagnou? A indústria de embalagens cresceu na medida em que os produtos de consumo progrediram. Você vai hoje no supermercado e nota a presença da indústria gráfica poderosíssima lá. A indústria gráfica didática cresceu muito, também, e vai crescer mais ainda — principalmente com essa intenção de pátria educadora. Então, nessa área didática, eu prevejo ampliação. Prevejo uma ampliação, também, no novo modelo das livrarias de grandes volumes. Mas, é claro, em uma sociedade onde a escala é sempre necessária, as pequenas editoras e as pequenas livrarias, como sempre, vão continuar lutando como sempre lutaram. Considerando este cenário de múltiplas plataformas, como o senhor visualiza o futuro e as tendências na prática publicitária? Visua lizo no presente uma integração impressionante entre as mídias. Veja, na década de 60 você apresentava uma campanha mostrando primeiro o anúncio de jornais, com o posterior lançamento em revistas. Na década de 80 você começava mostrando o comercial de televisão, e daí partia para o anúncio em revista. Hoje, você começa mostrando como vai ser a campanha na internet e como que da internet sai o comercial de televisão e da campanha impressa. Essa é a única diferença marcante que eu vejo nessa competição. janeiro /fevereiro 2015

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Burle Marx

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ARTE

O real e o imaginário na poética expressão da vida oberto Burle Marx, paulistano de 4 de agosto de 1909, descendente de franceses e judeus-​­alemães (o avô era primo de Karl Marx), cresceu aprendendo que o real e o imaginário caminham juntos na vida. Portanto, emoção e razão devem merecer sinergia, equilíbrio. E para rea­li­zar qualquer coisa é necessário, além de cria­t i­v i­d a­de, também planejamento, metas, es­tra­té­g ias e trabalho. “Sempre pensei que fosse possível, em um mês, transformar-​­se em um Leo­nar­do da Vinci — mas o tempo é sábio e esconde dificuldades”. Pensando assim, Burle Marx aprendeu a superar de­sa­f ios e em­preen­der. Em casa falava português com a mãe, Cecília Burle, e alemão com o pai, Wilhelm Marx. Com ela descobriu a magia da música e das plantas, com ele a dura complexidade dos ne­gó­cios. A família mudou-​­se de Recife para São Paulo, indo viver em um casarão na Av. Paulista, onde nasceu o artista. Burle Marx, aos sete anos, já se emo­cio­na­va com a explosão de cores do jardim e montou a primeira coleção de plantas. Em 1913, seguiram para o Rio de Janeiro, instalando-​­se no bairro do Leme. Mais jardins e, agora, também somando a presença do mar. Por dificuldades fa­m i­lia­res, cresce a importância em sua vida da governanta da família, Ana Pias­cek, uma austro-​­húngara que, mais tarde, seria retratada pelo artista. Ela foi sua segunda mãe.

que ele precisava transmitir. No paisagismo ou nas artes plásticas, Burle Marx manteve-​­se fiel aos seus prin­cí­pios ideo­ló­gi­cos e, acima de tudo, praticou a fraternidade. Suas cria­ções buscaram a mais perfeita integração entre natureza e humanidade, respeitando-​­as igualmente. O am­bien­te cultural da casa mesclava música, plantas, telas e ultrapassou os saraus promovidos por Cecília para alcançar o mundo. Um problema nos olhos de Burle Marx os obrigaria, em 1928, a uma temporada em Berlim, Alemanha. O jovem vai a museus, tea­tros, cinemas, ga­le­r ias e trava contato com uma cultura sur­preen­den­te. Seus desenhos e pinturas, até então acadêmicos, sofrem positiva in­f luên­ cia com a descoberta do ex­pres­sio­nis­mo. Marcam seu coração e mente: Van Gogh, Kan­d ins­ ky, Picasso, Klee, Matisse, Tinguely e Braque. Ao voltar ao Brasil, agora ainda mais certo do significado da arte em sua vida, segue en­tu­ sias­ma­do com o paisagismo utilizando as inúmeras plantas brasileiras (registre-​­se de que não se encantou com as europeias), e se matricula na Escola Na­cio­nal de Belas Artes. Em princípio,

Ele se inspirou na flora brasileira para criar desenhos, pinturas, tapetes, cerâmicas, gravuras, tecidos, joias, esculturas, cenários e figurinos. Cores, texturas, formas e luzes, em distintas temáticas, o levaram muito além dos seus belos jardins presentes em todo o mundo. Ricardo Viveiros (ABCA-AICA)

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O DESPERTAR

Na rua em que morava, Burle Marx conheceu Lucio Costa, arquiteto e urbanista franco-​ ­brasileiro (nasceu em Toulon, França), que se tornaria personagem importante em sua carreira. Costa era um pouco mais velho que o vizinho, tornou-​­se amigo e conselheiro. O cultivo das plantas e a pintura sempre foram parceiras do artista, duas certezas unidas pela forma e con­teú­do capazes de expressar o

1 (página ao lado) Sem título, acrílica sobre tela, 124 × 155,5 cm, 1979 2 (página ao lado) Sem título, acrílica e vinílica sobre tecido, 156 × 354 cm, 1987 3 Sem título, óleo sobre tela, 117 × 87 cm, 1984

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4 Sem título, lã, talagarça e bordado, 276 × 500 cm, 1971 5 Fuzileiro com Roupa Vermelha, óleo sobre tela, 101 × 71,5 cm, 1938 6 Retrato de Gene Berendt, óleo sobre tela, 116 × 89 cm, 1942

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para estudar Arquitetura, mas o amigo Costa recomendou-​­lhe a Pintura. Convive com os que re­vo­lu­cio­na­vam o pensamento da época, o pintor Candido Portinari (com quem teve aulas); o poe­ta Ma­nuel Bandeira; o arquiteto Oscar Nie­ me­yer, dentre outros. Sempre somando paisagismo com artes plásticas, buscou conhecimentos técnicos sobre espaço, forma, volume, cores, texturas, materiais, suportes e luzes. Suas relações de amizade com Costa e, mais tarde, Nie­me­yer, abriram-​­lhe oportunidades para rea­li­z ar projetos de paisagismo em re­si­dên­c ias, pré­d ios públicos e vá­r ias cidades daqui e de fora, entre as quais Brasília. Em paralelo aos jardins, Burle Marx segue com o desenho e a pintura, am­plian­do seu trabalho para tapetes, cerâmicas, gravuras, tecidos, joias, esculturas, ce­n á­r ios e figurinos. Cria com técnica própria, qualidade e beleza — sem pre­juí­zo da mensagem. O PINTOR DAS PLANTAS Capa

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Roberto Burle Marx. Sem título, óleo sobre tela. 125 × 155 cm, 1979

A temática de sua obra contempla a natureza e a figuração humana. Seus trabalhos mostram a flora e as pes­soas do povo, o que não exclui

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paisagens e favelas ca­r io­cas. Fugindo à armadilha do “típico”, Burle Marx retratou gente simples (soldados, domésticas, ope­rá­r ios) com dignidade e respeito. Observem o olhar das pes­ soas retratadas, revelando muitas vezes almas sofridas. Nos anos 1940, o artista flerta com o cubismo e cria algumas obras nessa escola. Burle Marx realizou com renomados arquitetos projetos paisagísticos de grande importância, no Brasil e no Ex­te­r ior. Seus trabalhos artísticos, igualmente, foram expostos em mostras e adquiridos por acervos nacionais e internacionais, incluindo a Bie­nal de Veneza (Itália) em 1950, 1970 e 1978 e museus como o MoMA (Nova York, EUA). Ao longo da carreira, fez palestras, recebeu prê­mios e homenagens em dezenas de paí­ses. Vá­r ios livros foram publicados no Brasil e no Ex­te­r ior sobre sua obra. Burle Marx tem o movimento da música, as cores das plantas e a razão de ser da vida em sua arte. O aparente rígido geo­mé­tri­co, sob mágicos volumes pictóricos, permite que a luz revele mensagens que se movem e crescem como acontece nos jardins. No sítio Santo Antônio da Bica, em Barra de Gua­ra­ti­ba (RJ), doa­do por ele ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na­cio­nal (Iphan-​­MinC) e desde então denominado “Roberto Burle Marx”, o artista criou jardins, parques, institutos botânicos, zoo­ló­g i­cos e, também, manifestações artísticas que tornaram o mundo mais bonito e melhor. Morreu em 1994 e está enterrado ao lado de sua segunda mãe, Ana Pias­cek, sob uma mangueira, no modesto cemitério da pequena Gua­ra­ti­ba.


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Celebrar uma conquista em um ano difícil como 2014 tem por si só um sabor muito especial. Quando se trata, então, da primeira vez, a vitória ganha cores ainda mais intensas, indicando que se está no caminho certo e fortalecendo a autoconfiança. Texto: Tânia Galluzzi

Da primeira vitória ninguém esquece

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ito empresas viveram a ex­ periência de conquistar o Oscar do setor pela primeira vez na 24 ª‒ edição do Prêmio Bra­ sileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. No dia 25 de novembro, Edita­ re/Flink Print, Embalagens Mara, Forma Cer­ ta, Indimagem, Maistype, Qualygraf, Ready

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Etiquetas e Rede se tornaram as mais novas integrantes da lista de gráficas vencedoras do concurso. A disputa é cada vez mais nacional. Dessas oito empresas, duas são de Minas Ge­ rais, uma do Cea rá, uma do Paraná, uma de Santa Catarina e três de São Paulo. “O Fernan­ do Pini é um prêmio muito aguardado, mui­ to respeitado aqui em Minas. Como somos


photobooks decidimos enviar uma empresa relativamen­ dois trabalhos”, disse Thia­ te nova, com sete anos de NÚMEROS go, que cuida da área comer­ atividade, concorrendo com DO 24-º PRÊMIO cial. As duas peças foram gráficas tradicionais, não pre mia das: o álbum Trash imaginávamos que ga nha­ the Dress em Aruba, do fotó­ ría mos. Isso nos traz ain­ grafo Eduardo Perazzoli, na da mais confiança”, afirmou TROFÉUS categoria Photobook Digital, e João Carlos Faria, diretor o Ensaio Fotográfico em Amscomercial da Rede Editora. São Paulo terdam, do fotógrafo Marcio Localizada em Belo Hori­ 40 (59%) Shenny, com o Grand Prix zonte, a Rede já havia se ins­ Outros estados de Melhor Impressão Digital. crito em 2012 e no ano pas­ 28 (41%) Descrevendo a Indimagem sado voltou a por à prova sua como uma empresa fa mi­ qualidade. Vencedora na ca­ liar com gestão profissional, tegoria Pôsteres e Cartazes há dois anos Thiago decidiu com uma peça criada para EMPRESAS atender apenas fotógrafos a fabricante de cosméticos PREMIADAS profissionais, segmentação Aneethun, a Rede atua no que segundo ele ajudou a ele­ mercado promocional, con­ DE var a qualidade de seus pro­ tando com 45 funcionários. ESTADOS dutos. Com 55 funcionários, Também uma gráfica jo­ a empresa produz álbuns fo­ vem, a Indimagem, de Join­ São Paulo tográficos para todo o Brasil. ville, Santa Catarina, levou 24 (56%) A mais nova entre os logo dois conta­fios doura­ Outros estados vencedores é certamente dos para casa. Criada há seis 19 (44%) a Editare/Flink Print. Em­ anos por Thiago Weigsding, presa do Grupo Corgraf, até aproveitando sua ex periên­ cia com os laboratórios fotográficos de sua fa­ abril de 2014 a Editare atuava nos segmentos mília, a Indimagem é especia lizada na produ­ editorial e promocional. Com o comando da Edi­ ção de photobooks. “Gostamos de participar de tare passando para as mãos de Bruna Linares, concursos e quando soubemos que o Fernan­ filha de Vicente Linares, diretor do grupo, a em­ do Pini estava com uma nova categoria para presa substituiu o processo offset pelo digital,

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A Facform foi novamente a maior vencedora, em disputa acirrada com a Plural, Ipsis e Stilgraf. EMPRESAS PREMIADAS EM 2014 6 PRÊMIOS ◆◆ Facform (PE) 5 PRÊMIOS ◆◆ Plural (SP)

4 PRÊMIOS ◆◆ Ipsis (SP) ◆◆ Stilgraf (SP)

3 PRÊMIOS ◆◆ Aro (SP) ◆◆ Corgraf (PR) ◆◆ Log&Print (SP) ◆◆ P+E (SP)

2 PRÊMIOS ◆◆ Indimagem (SC) ◆◆ Posigraf (PR)

1 PRÊMIO ◆◆ Aquarela (SP) ◆◆ Bartira (SP) ◆◆ Casa da Moeda (RJ) ◆◆ Compulaser (SP) ◆◆ Congraf (SP) ◆◆ Corprint (SP) ◆◆ Editare (PR) ◆◆ Embalagens Mara (SP) ◆◆ Escala 7 (SP) ◆◆ Forma Certa (SP) ◆◆ Geográfica (SP) ◆◆ Grafdil (RS) ◆◆ Grafiset (RS) ◆◆ Grafitusa (ES) ◆◆ Impresul (RS) ◆◆ Ipê (PR) ◆◆ Litocomp (SP) ◆◆ MaisType (SP) ◆◆ Makro Kolor (SP) ◆◆ MMR (SP) ◆◆ Múltipla BR (PR) ◆◆ O Estado de S. Paulo (SP) ◆◆ Premier Spell (SP) ◆◆ Printbag (SC) ◆◆ Qualygraf (CE) ◆◆ Rami (SP) ◆◆ Ready (MG) ◆◆ Rede Editora (MG) ◆◆ Reúna (RS) ◆◆ Rona (MG) ◆◆ RR Donnelley (SP) ◆◆ Tilibra (SP) ◆◆ Vicente Palotti (RS)

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voltando­ se para o segmento de grandes for­ conquistou o troféu na categoria Etiquetas, com matos, mudança marcada pela adoção do nome a peça Rota Kombi, do cliente Rota do Mar. Flink Print. “É muito bom ver que todo o esfor­ Mesmo com quase meio século de ativida­ ço que fizemos está sendo reconhecido”, comen­ de, a Embalagens Mara nunca havia marcado tou Bruna. A Flink Print, instalada em Curiti­ presença no concurso. A motivação, de acordo ba, no Paraná, sagrou­se a melhor na categoria com Elia na Nogueira Ferreira, diretora geral, Impressão Digital em Grandes Formatos (introdu­ veio da credibilidade e seriedade do Fernando zida no concurso em 2014) com o adesivo de vi­ Pini. “Para ser sincera, devido ao grau de critici­ trine Cold Stone Creamery, para dade, não imaginava que sería­ EMPRESAS PREMIADAS cliente de mesmo nome. mos premiados, o que para nós PELA PRIMEIRA VEZ foi uma alegria muito grande”, Outra empresa que tem comentou a executiva. “Atribuo na es pecia li zação um de seus ◆◆ Editare/Flink Print (PR) a conquista a toda equipe pelo trunfos é a Qualygraf. Focada ◆◆ Embalagens Mara (SP) comprometimento, união, pro­ na indústria da confecção, ela ◆◆ Forma Certa (SP) ◆◆ Indimagem (SC) fis siona lismo e dedicação no tornou­ se em 2014 a primei­ ◆◆ MaisType (SP) trabalho”. Tal empenho rendeu ra gráfica do Ceará a ganhar o ◆◆ Qualygraf (CE) igualmente bons resultados no Fernando Pini. “Foi a quarta vez ◆◆ Ready Etiquetas (MG) ◆◆ Rede Editora (MG) Prêmio Abflexo 2014, no qual que nos inscrevemos. A vitória veio da persistência com a qual buscamos a qua­ a empresa foi a maior vencedora (ver matéria na lidade e também do fato de atendermos grandes página 78). Fundada em 1966 em São Paulo e e bons clientes”, afirmou Victor Higgino Bezerra atualmente com 198 colaboradores, a Embala­ Simões, diretor. Com 90 funcionários e parque gens Mara produz caixas, chapas e acessórios gráfico em Fortaleza há 16 anos, a Qualygraf de papelão ondulado e micro­ ondulado. Com seis peças inscritas e três finalistas, a empre­ sa ganhou na categoria Embalagens em Papelão Ondulado, com a caixa para o Veloban Passeio, da Brinquedos Bandeirante. MANTENDO A TRADIÇÃO

O sucesso das 43 empresas vitoriosas no 24 º‒ Prêmio Fernando Pini foi assistido por cerca de 1.700 pessoas que participaram da cerimônia de premiação no dia 25 de novembro. O even­ to, promovido pela ABTG, com apoio da Abi­ graf, aconteceu no Espaço das Américas, em São Paulo. Repetindo 2013, a pernambucana Facform foi o destaque, vencendo em seis ca­ tegorias, incluindo o Grand Prix na categoria Melhor Acabamento Cartotécnico, com a versão 2014 para o mesmo produto com o qual também

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COMISSÃO JULGADORA Presidente da Comissão de Estudos: Manoel Manteigas de Oliveira/Senai Theobaldo de Nigris Coordenador: Francisco Veloso Filho/Overlake Comissão de Estudos: Bruno Cialone/Antalis ◆ Bruno Mortara/ Prata da Casa ◆ Elcio de Sousa/Senai José Ephim Mindlin e Enéias Nunes da Silva/Senai Theobaldo de Nigris Jurados: Abrahão Vicente da Silva/Agfa ◆ Aline Valli/Cosac Naify ◆ Alvaro José de Oliveira Moleiro/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Ana Cristina Pedrozo Oliveira/Ideias & Ideias ◆ André Lam/Senai Theobaldo De Nigris ◆ André Liberato/Sato ◆ Andrea Vichi Faro/ Senac/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Antonio Aparecido Perez/ Kodak ◆ Antonio Francisco Moreira Martins/Autônomo ◆ Bruno Luciano Villardo Martins/OZ ◆ Camila Christini Tomás/Senai Theo­ baldo De Nigris ◆ Carlos Fernando Ferreira Mosquera Fernandez/ Rotamosquera ◆ Carlos Navarro Gomes/Autônomo ◆ Célio Silva/ Overlake ◆ Celso Armentano/SunChemical ◆ Cesar Augustus Rio Corrêa/Senai Fundação Zerrenner ◆ Claudinei Pereira Santana/ Ogilvy Brasil ◆ Claudio Gaeta Junior/Agfa ◆ Clodoaldo de Alcantara Pascoali/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Daniel Navarro/Consultor ◆ Edmundo Soares dos Santos Junior/Fundação Bradesco ◆ Eduar­ do de Macedo/Electronic Graphic ◆ Elvis Rodrigues/Active Inter­ national ◆ Enio Zucchino/Kodak ◆ Erika Casotti/Comprint ◆ Erika Dias Cifuente/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Eurico de Melo Filho/ Agfa ◆ Evandro Ferreira Dias/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Fabio Antonio Uva Constantino/Antalis ◆ Fabio Soares/Consultor ◆ Felipe Carneiro de França/Suzano ◆ Felipe José Lindoso/ZLF ◆ Fernanda Kairys Soares/IBF ◆ Fernando Caparroz de Souza/Senai Theobal­ do De Nigris ◆ Francisco Calado/Consultor ◆ Guilherme Moreira D´Assunção Filho/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Idelfonso Elias/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Ivone de Castro/UTFPR ◆ Jairo Oliveira Alves/ Senai Theobaldo De Nigris ◆ Jefferson Zompero/Senai Theobaldo De Nigris ◆ João Carlos Leopoldo/SunChemical ◆ João Carlos Rocco/Consultor ◆ Jorge Castro/Senai Theobaldo De Nigris ◆ José Henrique Valério/Uninove ◆ Júlio César de Oliveira/GST ◆ Kazuyo Yamada/ESPM ◆ Lauro Mirio Ribeiro Junior/Senai Theobaldo de Nigris ◆ Lilian Xavier de Moraes/Senai ◆ Luca Cialone/HP ◆ Luciano Renato Moreira/Senai ◆ Lucimara Ribeiro de Andrade/Senai Theo­ baldo De Nigris ◆ Luilene Vasconcellos Lang/Crown ◆ Luis Felipe Pereira Borges da Cunha/Kodak ◆ Luiz Antonio Bernardes Coelho/ Duagraph ◆ Manoel Bononato/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Mara Cristine Aguiar/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Marcelo Escobar/ Welogiq ◆ Marcelo Ferreira/Consultor ◆ Marcia Vanni Scheffer/Pure Poison ◆ Marcio Antonio Diuri/Electronic Printing ◆ Marcos Jesus da Silva/Consultor ◆ Mário Pacheco/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Nancy Picarone/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Oziel Branchini/ Suzano ◆ Pedro Augusto Casotti/Consultor ◆ Pedro de Rezende/ Flint Group ◆ Priscila Raldi/Oki Data ◆ Rafael Melo Pedreira/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Raquel Braik Pedreira/Cengage Learning ◆ Raul Stafussi Junior/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Renata Capela Gonçalves/Fundação Bradesco ◆ Renato Ignácio/Senai ◆ Ricardo Minoru Horie/Bytes & Types ◆ Rober Silva de Almeida/Printverniz ◆ Robert A. Waker/Baumhaus ◆ Robie Braga da Cruz/Speed Collor ◆ Robson Antonio Sanchez/Autônomo ◆ Robson Xavier de Carva­ lho/GMG ◆ Rodolfo Magalhães Ferrarezi/SunChemical ◆ Rodrigo Ferrari Polo/Alphaprint ◆ Rodrigo Merigue Brito/Consultor ◆ Ro­ gério Donizeti Rezende/Cromos ◆ Rogério Jambeiro de Souza/ Senai Theobaldo De Nigris ◆ Ronaldo Magalhães/Dezz Digital ◆ Rui Lanfredi Jr/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Salvador Sindona/Alpha­ print ◆ Sandra Regina Pimentel Leal/LGL ◆ Seles Rocha da Silva/ Heidelberg ◆ Sérgio Cruz/Kodak ◆ Sidnei Trombelli, Trombelligraf ◆ Simone Ferrarese/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Suzana Fernandes do Nascimento/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Talita Benite Ribeiro/ GST ◆ Thiago Raphael Demetrio/T&C ◆ Vinicius Nato Portilho Machado/Escala Brasil / Huber ◆ Wagner Quintino de Melo Alves/ SG Brasil ◆ Washington Moreira Hurbaynh/Senai Theobaldo De Nigris ◆ Wellington Pereira dos Santos/Senai Fundação Zerrenner

levou o Grand Prix no ano passado: a embala­ gem Galo da Madrugada, tradicionalmente pro­ duzida pela Facform para a Globo Nordeste. A embalagem especial levou ainda o prêmio na categoria Complexidade Técnica do Processo.

TROFÉUS CONQUISTADOS POR ESTADO ESTADO

EMPRESAS

PRÊMIOS

SP

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PR

8

5

PE

6

1

RS

5

5

MG

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3

CE

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ES

1

1

RJ

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1

SC

3

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A Plural, foi a segunda maior ganhadora, com cinco conta­fios — incluindo o Grand Prix de Melhor Impressão Rotativa Heatset. Stilgraf e Ipsis, ambas com quatro troféus, vieram em seguida. A Ipsis recebeu o Grand Prix de Melhor Impressão Offset Plana. Os demais grandes prêmios foram conquistados pela já referida Indimagem, pela Aro (Melhor Impressão Metalgráfica) e pela Geográfica (Melhor Acabamento Editorial). Todas essas empresas são de São Paulo, com exceção da catarinense Indimagem. A edição 2014 do certame recebeu a inscri­ ção de 1.365 produtos, confeccionados por 185 gráficas, dos quais 310 passaram para a segun­ da fase de julgamento. Desses, 68 foram pre­ miados, produzidos por 43 empresas de nove estados. De São Paulo vieram 59% das peças contempladas. Paraná, com oito troféus, Per­ nambuco, com seis, Rio Grande do Sul, com cin­ co, e Minas Gerais, com três, foram os estados que mais se destacaram. A festa foi conduzida pela jornalista e locu­ tora Izabella Camargo e encerrada com o show de Nando Reis e a banda Os Infernais. Os pa­ trocinadores da 24 ª‒ edição do prêmio foram Se­ brae, Inter national Paper, APP, Correios, GS1, HP, Du Pont, EFI, Heidelberg e Henkel. Nas páginas seguintes apresentamos os rankings por empresas e categorias, os fornecedores premiados, fotos do evento e a relação completa com a reprodução fotográfica de todos os trabalhos vencedores  janeiro /fevereiro 2015

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Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2014 EMPRESA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

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Pancrom Facform Burti Log & Print/Globo Cochrane RR Donnelley Brasilgrafica Ipsis Stilgraf Plural Relevo Araujo Ibep Bandeirantes/Sesil Escala 7 Araguaia/Padilla P+E Rami Inapel Posigraf Prol/Oesp Abril Antilhas Geo-Gráfica Makro Kolor Ótima ABNote/Interprint O Estado de S. Paulo Aquarela Sky Grafiset Laborprint MaisType Oceano Santa Inês Congraf Corgraf Degráfica Gegraf Impresul Metalúrgica Prada Rona 43 Gráfica Grafdil Ibratec Peeqflex/Empax Photon Vifran Dixie Toga/Paranaense Formato Ipê Plasc SM UVPack BMK Casa da Moeda Corprint Gonçalves Gráfica e Editora GSA Magistral Ogra Rosset Sociedade Vicente Pallotti Tilibra Águia Aro Calcografia Color-G Compulaser Dom Bosco Efeito Visual Gráfica Reúna Jofer Maredi Margraf Paper Express Primi Print Press Santa Marta Shellmar Wertvool Automação Bartira Cartonagem Hega Escola Senai Folha da Manhã Grupo Artes Kingraf Laborgraf Litocomp Maxigráfica Metalúrgica Matarazzo Multipla BR Origami Printpack Prodesmaq Tamóios Vektra

91–04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 TOTAL 53 5 40 12 34 19 — 6 5 18 — 15 8 14 — 5 5 1 11 12 7 3 5 5 9 4 5 — — 2 — 8 5 5 — — 4 5 4 — 7 — 3 4 7 7 6 3 1 — 6 2 5 — — 5 — 1 2 2 — 3 3 — 4 4 — 4 — — 2 4 4 4 — 3 2 4 4 — 2 1 3 1 2 3 2 — — 3 — 3 3 3 — —

9 6 — 2 — 2 1 3 1 1 1 — — — — 1 — 2 — — 1 2 2 1 1 1 — 2 — — 1 — 1 — — — 1 — 1 — — — 2 1 — — — 2 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —

12 6 — 4 1 — — 1 1 — 2 — 1 1 — 2 2 1 — — — 2 1 1 1 1 — 1 — 1 1 1 2 — 1 — — — 1 — — — — — — — — 1 1 — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —

2 10 7 3 — 1 — 1 1 — 3 — 1 — — — — — 1 — — — 1 1 — 1 1 1 1 1 1 — — — — — 1 — 1 — — — 1 2 — — — — 1 1 — — — 1 2 — — 3 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — —

5 6 — 4 2 1 2 2 1 — 4 1 — — — 1 1 1 — 1 — 2 — — — — 2 3 1 1 1 — — — 1 1 1 1 1 1 — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — 1 1 — — — 1 — — — — — — 1

— 7 — 3 1 3 6 1 4 — 4 — 2 — — 1 1 1 — — 2 — — — — 1 — 2 1 1 1 — — — — 2 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 1 — — — 1 1 — — 1 — — — 1 — 1 — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — —

3 5 — 4 1 3 8 3 3 — 2 1 — — 2 1 1 1 — — — — — 1 — — — — 1 3 1 — — — 1 2 — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — 1 1 — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — —

— 6 — 4 — 3 5 4 2 — 1 — — — 4 1 1 1 — — — 1 1 — — — — 1 1 — 1 — — 1 1 1 — — — 1 — 1 — — — — — — 1 — — — — — 1 — — — — — 2 1 — — — — — — 2 1 1 — — — 1 — — — — — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — 1

— 4 — 4 — 2 5 1 2 — — — 2 — 2 1 2 2 2 — 1 1 1 2 — 1 — — 2 — 1 — 1 1 — — — — — 2 — 2 — — — — — — — 1 — 3 — 1 — — 3 — — — 1 — — — — — 2 — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — 2 —

4 7 — 3 — 1 3 1 1 — 1 — 2 — 4 1 1 2 — — 2 1 — 1 — 1 1 — 1 — — — — — 1 2 — 1 — 2 — 3 — — — — — — — 2 — — — — — — 1 — 1 — 1 — — 1 — — — — — — — — — — 2 — — — — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — 1 1

— 6 — 3 1 — 4 4 5 — — — 1 — 3 1 — 2 — — — 1 1 — — 1 1 — 1 — 1 — — 1 3 — — 1 — 1 — 1 — — — — — — 1 — — — — 1 1 — — — — — 1 1 — 3 — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — 1 — — — — —

88 68 47 46 40 35 34 27 26 19 18 17 17 15 15 15 14 14 14 13 13 13 12 12 11 11 10 10 9 9 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

EMPRESA 26 A Notícia Agdirect/Alphagraphics Artpress Cromosete Digital Arte Divisa Eskenazi Grafitusa Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial Indimagem Jandaia/Bignardi M.W. Barroso Matiz Mattavelli Midiograf MMR Comunicação Neoband O Globo Papéis Amália Prakolar Premier Spell Printbag Real Steel Rigesa São Francisco Sarapuí Tyrex Ultrapress/Alpha 27 Ápice Arte & Design Athalaia Ativa Box Print Caeté CMP Metalgraphica Paulista Colorpixel Cometa Contgraf Contiplan Converplast Coppola Corset Delta Publicidade Demográfica Digital Impressão Ediouro Editare/Flint Print Embalagens Mara Flamar Forma Certa GH Gráfica e Copiadora Nacional Grafon's Cards Graphos Grif Rótulos Impressos Portão Infoglobo Intelcav Internacional Jelprint Leitura e Arte Leograf Lis Lupagraf Mácron Martigraf MC Cartões Minister NB Nova Brasileira Nova Digital Novelprint Orsa/International Paper Prosign PSP Digital Qualygraf Ral Print Ready Rótulos Rede Editora Ricargraf Romiti Suprimax Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraset Unibrac Vox WS Real Print Ycar

91–04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 TOTAL 2 — 2 2 1 — — — — 1 — 1 — — — 2 2 2 — — 1 2 — 2 — — — 1 — 1 2 — 1 — 1 1 1 — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — 1 1 — — 1 — 1 1 — — 1 — 1 — — 1 — — 1 — — — — — — — — 1 — — 1 1 — 1 — 1 1 1

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2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2014

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13/02/15 10:28


Ranking do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini por Segmento 1991–2014 LIVROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

RR Donnelley Pancrom Ipsis Geo-Gráfica Prol/Oesp Burti Bandeirantes/Sesil Corprint Facform Posigraf Imprensa Oficial Stilgraf Cromosete Matesc Formato Bartira Santa Marta Corgraf Ibep Abril Eskenazi Vicente Pallotti Aquarela Escolas Salesianas Gráfica e Editora GSA Flamar Impresul

665 615 440 210 195 145 125 115 75 70 65 55 50 50 45 40 40 35 35 30 30 30 25 25 25 20 20

19 Laborgraf Lis Makro Kolor Midiograf Rona TypeBrasil 20 Águia Araguaia/Padilla Graphos Indimagem 21 Belton Bigraf DBA Dorea Books Efeito Visual Escala 7 Forma Certa FTD Ideal Laborprint Laser Print Leograf Magistral Maxigráfica MXM Gráfica Neoband P+E Pia Sociedade Ricargraf São Francisco

20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

21 Senai Sig UBEA

10 10 10

REVISTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13 14 15

Log & Print/Globo Cochrane Abril Ipsis Araguaia/Padilla Oceano Pancrom Ibep Bandeirantes/Sesil Posigraf Sociedade Vicente Pallotti Aquarela Corgraf Burti Prol/Oesp São Francisco Ediouro Facform Margraf RR Donnelley Stilgraf Coronário Santa Marta Athalaia

365 280 195 145 140 140 120 110 60 45 40 40 35 35 35 30 30 30 30 25 20 20 15

15 Halley O Estado de S. Paulo Rona 16 Color G Congraf Fabracor Formato Gráfica Print Indústria Laborgraf Laborprint MaisType Makro Kolor Plural

15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

JORNAIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9

O Estado de S. Paulo Folha da Manhã Plural Bandeirantes/Sesil Ogra Posigraf A Notícia Pancrom Araguaia/Padilla Burti Ibep Info Globo Delta Publicidade

200 155 115 60 50 50 40 40 35 30 30 30 25

Critérios utilizados na pontuação Fo­ram com­pu­ta­dos 10 pon­tos para cada pri­mei­ro lu­gar con­quis­ta­do des­de a pri­mei­ra edi­ção do prê­mio, em 1991. As men­ções hon­ro­sas, cri­té­rio vá­li­do até 1997 e, de­pois, os se­gun­do e ter­cei­ro lu­ga­res, que vi­go­ra­ram até 2000, re­ce­be­ram 5 pon­tos cada. Os fi­na­lis­tas, na for­ma­ta­ção ela­bo­ra­da a par­tir de 2001, so­mam 5 pon­tos, ex­ ce­tuan­do as em­pre­sas ven­ce­do­ras, que re­ce­bem os 10 pon­tos. O ranking completo está disponível no www.abigraf.org.br

9 O Globo Prol/Oesp 10 Jornal do Commércio Log & Print/Globo Cochrane Sociedade Vicente Pallotti 11 Lis 12 Corgraf Ediouro Escobar Margraf

25 25 20 20 20 15 10 10 10 10

IDENTIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

14 15

Rami Degráfica Brasilgrafica Sky Prakolar Brazicolor Prodesmaq Gráfica Reúna Grafdil Makro Kolor Dixie Toga/Paranaense Qualygraf 43 Ipê Artpress Grafitusa Mack Color Pancrom Ready do Brasil Águia Novelprint Grafiset M.W. Barroso

360 210 190 145 80 70 60 55 50 45 40 40 35 35 30 30 30 30 30 25 25 20 20

27 janeiro /fevereiro 2014  REVISTA ABIGR AF

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18/02/15 10:14


15 MúltiplaBR Ral Print Scribo Tyrex 16 Cometa Inapel Midiograf Multilabel Peeqflex / Empax RR Donnelley Tekne 17 Aquarela Automação Color G Congraf Coppola Estrela Fascreen Gonçalves Grif Rótulos Indemetal Planner PSP Digital Rhoss Soft Color Stampgraf Tuicial VPFlex

20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

ACONDICIONAMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

19 20 21

22

28

23

Brasilgrafica Inapel Antilhas Facform Metalúrgica Prada Peeqflex/Empax Ibratec Santa Inês Escala 7 Congraf Pancrom Vifran Shellmar W.S. Real Gonçalves Rosset 43 Plasc Sarapuí Grafdil Jofer Magistral Papéis Amália Real Steel Corgraf Hega Kingraf Aro Caeté Dixie Toga/Paranaense Makro Kolor Metalúrgica Matarazzo Box Print Rigesa Alcan Orsa Printbag Agaprint Aymorés Burti Celocort Embalagens Mara Flamar Matttavelli MMR Comunicação P+E Printpack WS Real Ápice Cia. Brasileira de Latas Laborprint Metalgráfica Palmira Nobelplast Nova Página Printbag Ricargraf Romiti Rona SR Stilgraf Zaraplast Águia Brisa Embalagens

405 260 230 190 160 160 155 155 150 140 125 100 90 90 80 80 70 70 70 65 65 65 55 45 40 40 40 35 35 35 35 35 30 30 25 25 25 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10

23 Color G Converplast Estética Exklusiva Gráfica e Editora GSA Idealgraf Igel Litografia Bandeirantes Mácron Matiz Rosni Ultrapress/Alpha

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

PROMOCIONAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

16 17

18 19

20

21

22

23

Pancrom Escala 7 Facform Stilgraf Burti Aquarela Makro Kolor Impresul Laborprint P+E Ipsis Águia Photon Laborgraf Sky Araguaia/Padilla Corgraf Grafitusa Midiograf Relevo Araujo Leograf Maredi Ogra Printpack Corset Margraf Formato Mais Artes MMR Comunicação Ótima Posigraf Rona Unibrac Bandeirantes/Sesil Congraf Gráfica e Editora GSA Mácron Maxigráfica Prosign RR Donnelley Color G Papéis Amália Rede Editora Santa Marta Braspor Compulaser Coronário Efeito Visual GH Gráfica Universal Holográfica Magistral MaisType Minister NB Nova Neoband Paper Express Athalaia Ativaonline Companhia da Cor Comunicare Eskenazi Fabracor Flamar Formag’s Ideal Imagem MKT Impresagraf Ingra Laser Print Litocomp Litografia Bandeirantes MúltiplaBR Nova Digital Pallotti Premier Spell Primacor Promograf Ricargraf

595 390 360 330 315 160 140 110 100 80 75 70 70 65 60 55 55 55 55 50 45 45 45 45 40 40 35 35 35 35 35 35 35 25 25 25 25 25 25 25 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

23 Trindade Vektra VS Digital York

10 10 10 10

COMERCIAL 1 Ótima 2 ABNote/ Interprint Relevo Araujo 3 Águia Tilibra 4 RR Donnelley 5 Facform Ipê 6 SM Gráfica 7 BMK Calcografia 8 Corgraf 9 MaisType 10 Jandaia/ Bignardi Pancrom 11 Casa da Moeda Dom Bosco 12 Print Press 13 Grafiset Origami Primi Tecnologia 14 Grupo Artes 15 Stilgraf 16 Ogra 17 Makro Kolor P+E 18 Automação Contiplan Gráfica e Editora GSA 19 Aquarela Formato Sky Wertvool 20 Bandeirantes/Sesil Coronário Flamar GH Grafitusa Graphon Senai 21 Burti Color G Laborprint Maredi Photon Posigraf Tamóios Vektra Ycar 22 Efeito Visual GM Minister Idealgraf Impresul Jelprint MC Cartões Paper Express 23 Congraf Gráf. e Copiadora Nacional Holográfica Ipsis Litocomp Margraf Midiograf Nova Grafons Potyguara R.S. de Paula São Francisco Sutto Tekne 24 Agaprint Bahia Bhordo Bignardi Brasilgrafica Comunicare – Life Di Gráfica Gráfica Amparo Grafiset-Gráfica Intelcav J. Andrade Laborgraf Lisboa Lupagraf Pia Sociedade Positiva Premier Spell Prospecto

275 265 265 175 175 160 155 155 105 100 100 95 90 85 85 80 80 75 65 65 65 60 55 50 45 45 40 40 40 35 35 35 35 30 30 30 30 30 30 30 25 25 25 25 25 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

24 São Miguel Sulforms Ultrapress/Alpha Ultraset Villimpress Vox

10 10 10 10 10 10

9 P+E Pix Prodesmaq Tecnicópias The Image Press

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA

ROTATIVA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Plural Log & Print/Globo Cochrane Ibep Oceano Posigraf Vicente Pallotti Burti Araguaia/Padilla Quebecor Abril Margraf Bandeirantes/Sesil Ediouro Leograf RR Donnelley

610 440 155 145 70 50 45 40 40 30 25 20 20 10 10

PRODUTOS PRÓPRIOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10

11

12

13

Pancrom Facform Antilhas MaisType Burti Corgraf Ipsis Posigraf Vektra Impresul P+E Flamar Formato Hega Maxi Compulaser Efeito Visual Gonçalves Ogra Aquarela Grafitusa Ótima Relevo Araujo Stilgraf Águia Box Print Divisa Editora Halley Makro Color Nova Gráfica Rona UVPack Grafdil Ibep Imprensa Oficial Internacional Gráfica Laborprint Maredi Mattavelli Midiograf Photon Positiva Provisual São Francisco Tuicial Ultrapress/Alpha Van Moorsel

Paper Express Ibep Laborprint Log & Print/Globo Cochrane Agdirect Digital Impressão Digital Arte Facform 8 Makro Kolor 9 Divisa Editare/Flink Print Imagem MKT Leitura e Arte MúltiplaBR Neoband

1 2 3 4 5

215 180 105 90 65 55 55 55 45 35 35 30 30 30 30 25 25 25 25 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Sutto MúltiplaBR Imagem Digital Brasil GH Martigraf Prosign Tekne

70 50 40 20 10 10 10

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Brasilgrafica RR Donnelley Rosset Pancrom Burti Facform Antilhas Primi Tecnologia UVPack Wertvool Abril Alcan Artfix Bandeirantes/Sesil Box Print Casa da Moeda Congraf Geográfica Ibratec Lata de Luxo Matiz P+E Premier Spell Prol/Oesp Rigesa

110 80 55 40 35 35 30 30 25 20 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

ATRIBUTOS TÉCNICOS 1 RR Donnelley 2 Ipsis Pancrom 3 Brasilgrafica Facform Geo-Gráfica 4 P+E 5 Burti Stilgraf Wertvool 6 Alcan Antilhas Aro Bandeirantes/Sesil CMP Metalgraphica Paulista Ibratec Indimagem Jofer Log&Print Magistral Matiz Plasc Plural Prol/Oesp Rosset

70 60 60 40 40 40 30 20 20 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-2

IMPRESSÃO DIGITAL 1 2 3 4 5 6 7

10 10 10 10 10

95 80 70 50 45 35 30 30 20 10 10 10 10 10 10

1 Log & Print/Globo Cochrane 145 2 Rona 15 3 Stilgraf 10

CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-7 1 Stilgraf 2 P+E 3 Abril Arizona 4 Colorpixel Ipsis Nywgraf

70 20 15 15 10 10 10

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2014

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COMPULASER Grá ca campeã da 24º edição do Oscar da Indústria Grá ca:

Fernando Pini 2014 Categoria: Impressos Promocionais

Produto vencedor: Guia Pro ssional Grá cos e Designers

Obrigado a todos os funcionários, parceiros, patrocinadores e incentivadores deste trabalho conjunto. Sem o apoio de vocês esta conquista não seria possível.

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Premiação aos fornecedores completa 21 anos

A

30

categoria destinada aos fornecedores do setor foi introduzida na 4 ª‒ edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica, em 1994, e nesses 21 anos já distribuiu 197 troféus às empresas concorrentes. Parte desse total, os 16 prêmios entregues na noite do último 25 de novembro tiveram o predomínio da Heidelberg, com quatro troféus, seguida pela Suzano, com dois. Para José Luis Gutiérrez, presidente da Heidelberg do Brasil, o prêmio para os CtPs Suprasetter tem um significado especial por ter sido ganho depois de muitos anos sem vitória nessa categoria. “E o prêmio recebido pelas blanquetas Saphira demonstra mais uma vez que os nossos consumíveis vêm conquistando importante espaço nesse mercado extremamente competitivo”, ressaltou o executivo. A empresa venceu nas categorias Blanquetas, Equipamentos de Impressão Plana, Equipamentos para Pré-Impressão, Sistemas e CTP’S e Equipamentos para Acabamento Gráfico. “Queremos parabenizar e agradecer aos clientes que nos ajudaram a ganhar estes prêmios. Nenhum sucesso seria possível sem a excelência, o profissiona lismo e a relação de confiança que temos com nossos clientes”. A Suzano foi destaque nas categorias Cartão para Impressão com e sem Revestimento e Papel para Impressão – Revestido. Na primeira, a empresa credita a vitória ao fato de apresentar um portfólio completo, com produtos nas linhas duplex, triplex e sólido. Na segunda categoria, a Suzano segue como líder nacional do segmento, com uma linha indicada para impressão de materiais promocionais, livros de arte, revistas, displays, entre outros. “O reconhecimento do mercado para a qualidade dos produtos e serviços da Suzano é uma demonstração importante de que a nossa estratégia de atuação está no caminho correto, oferecendo aos clientes um portfólio de papel diferenciado, com produtos inovadores, de qualidade, e que atendem as necessidades do mercado”, afirmou Leonardo Grimaldi, diretor comercial da Unidade de Negócios de Papel da Suzano. Agfa, Colacril, Copygraf, Epson, Goss, Henkel, HP, Inter national Paper, Overlake e Sun Chemical foram os demais fornecedores premiados, com um troféu cada. REVISTA ABIGR AF

RANKING DE FORNECEDORES 1997–2014 EMPRESA

Suzano Heidelberg Agfa HP Müller Martini Sun Chemical Epson Overlake Cromos Day Brasil Henkel Kodak Colacril Goss International Paper Avery Dennison Bottcher Copygraf Fibria IBF Manroland Adobe Apple Arjo Wiggins Artecola Canopus Cromar Fujifilm Guarani Gutenberg Papirus Prolam

PRÊMIOS

33 32 19 13 10 10 9 9 7 6 6 6 5 5 4 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

ADESIVOS

Henkel

BLANQUETAS

Saphira/Heidelberg

CHAPAS PARA IMPRESSÃO

Agfa

RANKING DE FORNECEDORES 2014 EMPRESA

Heidelberg Suzano Agfa Colacril Copygraf Epson Goss Henkel HP International Paper Overlake Sun Chemical

PRÊMIOS

4 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

EQUIPAMENTOS DE IMPRESSÃO PLANA

Heidelberg

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Ab275 - Premio Pini Fornecedores v3.indd 30

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FORNECEDORES PREMIADOS EM 2014

EQUIPAMENTOS DE IMPRESSÃO ROTATIVA

PAPEL PARA IMPRESSÃO – NÃO REVESTIDO

SISTEMA DE PROVAS

EQUIPAMENTOS DE IMPRESSÃO DIGITAL

PAPEL PARA IMPRESSÃO – REVESTIDO

TINTAS

EQUIPAMENTOS PARA PRÉ-IMPRESSÃO, SISTEMAS E CTPs

PAPEL AUTOADESIVO

VERNIZES

EQUIPAMENTOS PARA ACABAMENTO GRÁFICO

CARTÃO PARA IMPRESSÃO COM E SEM REVESTIMENTO

TERCEIRIZADAS FORNECEDORAS DE SERVIÇOS DE ACABAMENTO GRÁFICO

Goss

HP

Heidelberg

Heidelberg

International Paper

Suzano

Auto Adesivo Paraná (Colacril)

Suzano

Epson

Sun Chemical

Overlake

Copygraf

janeiro /fevereiro 2015

Ab275 - Premio Pini Fornecedores v3.indd 31

31 REVISTA ABIGR AF

12/02/15 17:37


24-ツコ FERNANDO PINI PREMIOU GRテ:ICAS DE NOVE ESTADOS

32 REVISTA ABIGR AF

janeiro /fevereiro 2015


33 janeiro /fevereiro 2015

REVISTA ABIGR AF


24-ツコ FERNANDO PINI PREMIOU GRテ:ICAS DE NOVE ESTADOS

34 REVISTA ABIGR AF

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24º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2014 LIVROS Livros de Texto Bartira Gráfica e Editora Produto: O Círculo Cliente: Cia. das Letras

LIVROS DE TEXTO Bartira Gráfica e Editora

Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Pantanal Terra e Água – Marcelo Krause Cliente: Underwater Prod. e Com. de Livros

LIVROS CULTURAIS E DE ARTE Ipsis Gráfica e Editora

Livros Institucionais FacForm Impressos Produto: Escola Bolshoi Cliente: Henrique Pontual Livros Infantis/ Juvenis Forma Certa CTP Digital Produto: As Barbas do Imperador Cliente: Editora Claro Enigma Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Pantanal – Selvagem • Wild • Salvaje Cliente: Entrelinhas Editora

LIVROS INSTITUCIONAIS FacForm Impressos

Livros Didáticos Corprint Gráfica e Editora Produto: Kids Web 4 – Professor Cliente: Editora Moderna

LIVROS INFANTIS/ JUVENIS Forma Certa CTP Digital

Guias, Manuais e Anuários Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Anuário A.R.P. Cliente: Associação Rio Grandense de Propaganda

LIVROS ILUSTRADOS E LIVROS TÉCNICOS Ipsis Gráfica e Editora

LIVROS DIDÁTICOS Corprint Gráfica e Editora

GUIAS, MANUAIS E ANUÁRIOS Impresul Serviço Gráfico e Editora

36 REVISTA ABIGR AF

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Ab275 - Premio Pini Vencedores v2.indd 36

13/02/15 10:24


Photobook Digital Indimagem Gráfica e Editora Digital Produto: Trash the Dress em Aruba Cliente: Eduardo Perazzoli

REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Wish Report n º‒ 71 Cliente: Edit. Nova Criação

PHOTOBOOK DIGITAL Indimagem Gráfica e Editora Digital REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO SEM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Ipsis Gráfica e Editora

Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Gráfica Editora Aquarela Produto: Superinteressante Grandes Mistérios – Sobrenatural Cliente: Editora Abril Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Log&Print Gráfica e Logística Produto: Guardiões da Galáxia Cliente: Panini Brasil Revistas Institucionais Posigraf Produto: Gráfica 89/90 Cliente: Posigraf

JORNAIS

REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO COM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Gráfica Editora Aquarela

Jornais Diários Impressos em Coldset O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S.Paulo – edição 25 de agosto de 2014 – n º‒ 44.141 Cliente: O Estado de S.Paulo

REVISTAS INFANTIS/JUVENIS OU DE DESENHOS Log&Print Gráfica e Logística

Jornais de Circulação Não Diária Plural Indústria Gráfica Produto: Le Monde Diplomatique Ed. 79 Cliente: Le Monde Diplomatique Brasil REVISTAS INSTITUCIONAIS Posigraf

JORNAIS DIÁRIOS IMPRESSOS EM COLDSET O Estado de S.Paulo

JORNAIS DE CIRCULAÇÃO NÃO DIÁRIA Plural Indústria Gráfica

37 janeiro /fevereiro 2015

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PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Guardiões da Galáxia Cliente: Plastsolution Indústria de Plásticos

RÓTULOS CONVENCIONAIS SEM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Rami

Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Ready Rótulos Produto: NFC Tech Wine Cliente: L2TX Holding

RÓTULOS CONVENCIONAIS COM EFEITOS ESPECIAIS Ready Rótulos

Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Gráfica Ipê Produto: Vinho Colinas do Camará – 750 ml Cliente: S.G. Agroindustrial Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna Produto: Miolo Brandy Imperial 750 ml Cliente: Vinícola Ouro Verde Etiquetas Qualygraf Editora e Gráfica Produto: Rota Kombi Cliente: Ind. Com. de Confecções Xavier

RÓTULOS EM AUTOADESIVO SEM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Ipê

Adesivos Grafiset Gráfica e Serv. Off-set Produto: Aquarius Fresh Cliente: Vonpar

RÓTULOS EM AUTOADESIVO COM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Reúna

ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Sempre Bem Cliente: Dimed Distribuidora de Medicamentos

ETIQUETAS Qualygraf Editora e Gráfica

Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Castelo Disney Princesa Cliente: Chimica Baruel

ADESIVOS Grafiset Gráfica e Serv. Off-set

EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS SEM EFEITOS GRÁFICOS Grafdil Impressos

38

EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro

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Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Makro Kolor Gráfica e Editora Produto: 51 Cliente: Companhia Müller de Bebidas Embalagens de Micro-Ondulados Com e Sem Efeitos Especiais Corgraf Produto: Broklyn Brewery Cliente: Brazilways Comércio Importadora e Exportadora EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Makro Kolor Gráfica e Editora

Embalagens em Papelão Ondulado Embalagens Mara Produto: Veloban Passeio Cliente: Brinquedo Bandeirante Embalagens Sazonais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Porta CDs Cliente: Paramount

EMBALAGENS DE MICRO-ONDULADOS COM E SEM EFEITOS ESPECIAIS Corgraf

Embalagens Impressas em Suportes Metálicos – Latas Decoradas Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio Produto: BR Mania Cliente: Pandurata Bauducco Embalagens Impressas em Suportes Metálicos – Latas Industriais Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio Produto: Metalatex Elastic Premium Cliente: Sherwin Williams

EMBALAGENS EM PAPELÃO ONDULADO Embalagens Mara

Sacolas Printbag Embalagens Produto: Dudalina Feminina – Classic Cliente: Dudalina

EMBALAGENS SAZONAIS Stilgraf Artes Gráficas e Editora

EMBALAGENS IMPRESSAS EM SUPORTES METÁLICOS – LATAS DECORADAS Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio

SACOLAS Printbag Embalagens

40

EMBALAGENS IMPRESSAS EM SUPORTES METÁLICOS – LATAS INDUSTRIAIS Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio

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CyanMagentaYellowBlack

ISOCoated 39

-

O.S. 38424 - Titulo: Anuncio - Operador: Lourenco - Pagina 1 - Data: 1_30_2015


PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes Rede Editora Gráfica Produto: Aneethun Cliente: Aneethun Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora Produto: Ford Cliente: Ford do Brasil

PÔSTERES E CARTAZES Rede Editora Gráfica CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE, SEM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora

Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Colcci Cliente: Escala Relatórios de Empresas Rona Editora Gráfica Produto: Mendes Junior Cliente: Mendes Junior Folhetos Publicitários Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Mapa Itaú Cliente: África

CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE, COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Stilgraf Artes Gráficas e Editora

Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Livraria Cultura Cliente: Livraria Cultura

RELATÓRIOS DE EMPRESAS Rona Editora Gráfica

Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Ray-Ban Envision RX Cliente: Luxottica Brasil Produtos Óticos e Esportivos Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Como Treinar seu Dragão 2 Cliente: Arcos Dourados (McDonald’s)

FOLHETOS PUBLICITÁRIOS Stilgraf Artes Gráficas e Editora

KITS PROMOCIONAIS P+E Galeria Digital

DISPLAYS, MÓBILES E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE MESA MMR Comunicação e Produtos Promocionais DISPLAYS E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE CHÃO Escala 7 Editora Gráfica

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Calendários de Mesa e de Parede Magistral Produto: Phoenix Carros 2014 Cliente: Phoenix Studio Malas Diretas Facform Impressos Produto: Império Cliente: Globo Nordeste CALENDÁRIOS DE MESA E DE PAREDE Magistral

COMERCIAL Cartões de Mensagem Corgraf Gráfica e Editora Produto: A festa das Festas – Bom Jesus Cliente: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus

MALAS DIRETAS Facform Impressos

Convites P+E Galeria Digital Produto: Skol Tomorrowland Cliente: Skol Cartões de Visita Corgraf Gráfica e Editora Produto: Dico Kremmer Cliente: Dico Kremmer Papelarias, certificados e diplomas P+E Galeria Digital Produto: Onstrategy Cliente: Onstrategy – Isabelle Penelmuter

CARTÕES DE MENSAGEM Corgraf Gráfica e Editora

CONVITES P+E Galeria Digital

Impressos de Segurança Casa da Moeda do Brasil Produto: Cédula de Vinte Gourdes (Haiti) Cliente: Banco Central do Haiti Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Flexível Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Jolie Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria

CARTÕES DE VISITA Corgraf Gráfica e Editora

PAPELARIAS, CERTIFICADOS E DIPLOMAS P+E Galeria Digital

Cadernos em Geral Litocomp Indústria Gráfica e Editora Produto: Notebook Cliente: Lenovo IMPRESSOS DE SEGURANÇA Casa da Moeda do Brasil

CADERNOS ESCOLARES ESPIRALADOS OU COSTURADOS OU COLADOS OU ARGOLADOS OU GRAMPEADOS, COM CAPA DURA OU FLEXÍVEL Tilibra Produtos de Papelaria

44 REVISTA ABIGR AF

CADERNOS EM GERAL Litocomp Indústria Gráfica e Editora

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Agendas Posigraf Produto: Caixa Econômica 2014 Cliente: Caixa Econômica Federal Cardápios Grafitusa Produto: Experimente o Melhor da Cozinha Oriental Cliente: Izumi

PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET

CARDÁPIOS Grafitusa

AGENDAS Posigraf

Revistas Semanais Plural Indústria Gráfica Produto: Carta Capital edição 785 Cliente: Carta Capital Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Vogue edição 429 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Sociedade Vicente Pallotti Produto: Via Marte Cliente: Calçados Marte Encartes e Folhetos Promocionais Plural Indústria Gráfica Produto: Metro Black Friday 29/11/2013 Cliente: Metro Jornal

REVISTAS SEMANAIS Plural Indústria Gráfica

REVISTAS EM GERAL Log & Print Gráfica e Logística

Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Metro Photo Challenge 05/05/2014 Cliente: Metro Jornal

PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Typebrasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Pimenta Maistype Cliente: Maistype

ENCARTES E FOLHETOS PROMOCIONAIS Plural Indústria Gráfica CATÁLOGOS PROMOCIONAIS Sociedade Vicente Pallotti

JORNAIS Plural Editora e Gráfica

KITS PROMOCIONAIS Typebrasil Qualidade em Gráfica e Editora

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Calendários Facform Impressos Produto: Carnaval de Pernambuco Cliente: Gráfica Facform Impressos Impressos Promocionais Compulaser Gráfica e Editora Produto: Gráficos & Designers Cliente: Compulaser Gráfica e Editora Sacolas Próprias Facform Impressos Produto: Fernando de Noronha Cliente: Gráfica Facform Impressos

CALENDÁRIOS Facform Impressos

IMPRESSOS PROMOCIONAIS Compulaser Gráfica e Editora

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA Impressão em Serigrafia MúltiplaBR Produto: Make B. Cliente: Grupo O Boticário

IMPRESSÃO DIGITAL EM GRANDES FORMATOS Impressão Digital em Grandes Formatos Editare / Flink Print Produto: Cold Stone Creamery Cliente: J.J.F Franquias

SACOLAS PRÓPRIAS Facform Impressos

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO

IMPRESSÃO EM SERIGRAFIA MúltiplaBR

Inovação Tecnológica RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: A Corte do Ar Cliente: Saída de Emergência Brasil Complexidade Técnica do Processo Facform Impressos Produto: Embalagem Especial Galo da Madrugada Cliente: Globo Nordeste

IMPRESSÃO DIGITAL EM GRANDES FORMATOS Editare / Flink Print

CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR NM – ISO 12.647-2 Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Marisa Cliente: Marisa

COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Facform Impressos

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA RR Donnelley Editora e Gráfica

IMPRESSÃO EM OFFSET PLANA E ROTATIVA OFFSET HEATSET Log & Print Gráfica e Logística

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QUALIDADE, RESULTADO E COMPROMISSO COM O CLIENTE! Para poder atender de maneira ágil e flexível, temos uma atualizada plataforma de serviços: pré impressão de última geração, CTP e provas digitais, impressão off-set, impressão digital, impressão digital com dados variáveis e acabamentos diferenciados.

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CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR – ISO 12.647-7 Provas Digitais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Prova Contratual Brilho Cliente: Stilgraf

GRAND PRIX – ATRIBUTOS TÉCNICOS DO PROCESSO

PROVAS DIGITAIS Stilgraf Artes Gráficas e Editora

Melhor Impressão Digital Indimagem Gráfica e Editora Digital Produto: Ensaio Fotográfico em Amsterdam Cliente: Marcio Sheeny Melhor Impressão Offset Plana Ipsis Gráfica e Editora Produto: Pantanal – Selvagem • Wild • Salvaje Cliente: Entrelinhas Editora Melhor Impressão Rotativa Offset Heatset Plural Indústria Gráfica Produto: Natura Especial Perfumaria e Maquiagem nº 1 Cliente: Natura

MELHOR IMPRESSÃO DIGITAL Indimagem Gráfica e Editora Digital

MELHOR IMPRESSÃO OFFSET PLANA Ipsis Gráfica e Editora

Melhor Impressão Metalgráfica Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio Produto: BR Mania Cliente: Pandurata Bauducco Melhor Acabamento Cartotécnico Facform Impressos Produto: Galo da Madrugada Cliente: Globo Nordeste Melhor Acabamento Editorial Geo-Gráfica e Editora Produto: Mary Poppins Cliente: Cosac Naify MELHOR IMPRESSÃO METALGRÁFICA Aro Exp. Imp. Ind. e Comércio MELHOR IMPRESSÃO ROTATIVA OFFSET HEATSET Plural Indústria Gráfica

MELHOR ACABAMENTO CARTOTÉCNICO Facform Impressos MELHOR ACABAMENTO EDITORIAL Geo-Gráfica e Editora

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nze

Patrocinadores do 24º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini – 2014 Patrocínio Diamante

ouro

diamante

Patrocínio Ouro

diamante

prata

prata

prata

Patrocínio Prata

pra

prata

bronze

bronze

bronze Patrocinadores Bronze bronze

bronze

Apoio ABAP ABEMD ABERJE ABIEA ABIEF ABIMFI ABITIM ABPO

ABRE ABRELIVROS ABRO ANATEC ANDIPA ANJ ASSINGRAFS REVISTA ABIGRAF

REVISTA EMBANEWS REVISTA TECNOLOGIA GRÁFICA SENAI SINDIGRAF-SP SINGRAFS janeiro /fevereiro 2015

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Realização:

SINAPEL

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ECONOMIA Dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf

GRANDE SP

2014: um ano que ficou devendo A expectativa era de aquecimento, afinal nosso país sediaria a Copa do Mundo de Futebol, o que, somado às eleições, poderia ser um fator de demanda ampliada. Na prática, não foi isso o que ocorreu. Texto: Ada Caperuto

C

opa do Mundo e eleições com baixa demanda por serviços gráfi­ cos, inflação alta, baixo crescimen­ to do PIB e concorrência acirrada fo­ ram elementos que marcaram o ano de 2014. Assim como para muitas empresas gráficas de todo o País, o período foi difícil para as indús­ trias localizadas em uma das regiões mais ricas do Brasil: os 39 munícipios que integram a Re­ gião Metropolitana de São Paulo (RMSP) — um resultado bem ao contrário do que se esperava. De acordo com o IBGE, estima­ se que em 2014 a RMSP computou 20,3 milhões de habi­ tantes, o que representa 10% da população do

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E RESUMO DOS INDICADORES Municípios

RMSP

SP

645

39

Área (em km²)

248.223,21

7.946,84

1.521,10

População*

42.673.386

20.284.891

11.513.836

Densidade (hab./km²)

50

UF-SP

171,92

2.552,57

7.569,41

PIB (em bilhões de R$ correntes – 2012)

1.408,90

786,50

499,40

PIB per capita (em R$ correntes – 2012)

33.593,32

39.377,91

43.885,26

Fonte: IBGE; Seade. *Estimativa 2014.

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Ab275 - Economia v2.indd 50

País e 48% do Estado de São Paulo. O maior polo está localizado na cidade de São Paulo, com estimativa de 11,5 milhões de habitantes, ou 57% da população residente na RMSP e 27% de todo o Estado. Em 2012 o Produto Interno Bruto (PIB) da RMSP foi de R$ 786,5 bilhões, re­ presentando cerca de 56% do total de riquezas produzidas no Estado. No âmbito nacional a indústria gráfica do Estado de São Paulo tem grande representativi­ dade no setor, uma vez que em 2013 teve 28% (5.874) das gráficas e 44% (95.202) de postos de trabalho e respondeu por 52,5% da produ­ ção da indústria gráfica nacional. No comércio exterior, segundo a Secretaria de Comércio Ex­ terior (Secex) do Ministério do Desenvolvimen­ to, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), dos US$ 289,6 milhões exportados pelo setor grá­ fico o Estado registra 46% do total e 64% dos US$ 493,7 milhões importados. De acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Empre­ go, no ano de 2013, em toda a região metropo­ litana de São Paulo existiam 3.841 estabeleci­ mentos e 68.454 empregos, dos quais, 71% e 54% estão na capital paulista.

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MOVIMENTO FRACO

O ano de 2014 não foi dos melhores para a Stilgraf Artes Gráficas e Editora, que atua no seg­ mento promocional e editorial. “Tivemos que prospectar muito para manter nosso quadro de funcionários”, comenta o diretor­presidente Antônio Sergio Carolino Franco. Ano ruim tam­ bém para a Fotoimpress Postais Arts Gráficas, que produz embalagens e cartelas: a demanda de serviços foi menor que a do ano anterior, de acordo com o diretor de desenvolvimento Alexandre Tadeu dos Santos. Outro empresário que se revela frustrado com os negócios que seriam gerados pela Copa do Mundo e eleições é Renato Oliveira, diretor da Compulaser Gráfica e Editora, que registrou retração generalizada em praticamente 90% de seus clientes. Os eventos, que deveriam ser bons para o setor, em alguns casos até afetaram negativa­ mente o desempenho. Especia li zada na pro­ dução de etiquetas e rótulos, a JL Indústria de Peças Técnicas foi prejudicada pela queda geral da atividade econômica, agravada pela perda de dias úteis, de acordo com José Gui­ lherme Levenstein, diretor geral da empresa. Situação similar foi vista pela Paper Express, que trabalha com impressão digital e promo­ cional. A fraca demanda foi resultado direto dos eventos, acredita o diretor Fabio Mortara, que é presidente do Sindigraf­SP. Também do ramo de etiquetas, a Giankoy Autoadesivos recorreu a uma estratégia de ges­ tão para manter o nível de seu faturamento. “Aumentamos a área de atendimento e reduzi­ mos as despesas”, diz o diretor geral Umberto Giannobi le. Para o Grupo Editorial Scortecci os eventos não atrapalharam, mas também não ajudaram em nada. Apesar disso, 2014 foi de bons resultados na empresa que trabalha com edição e impressão de livros em pequenas

tiragens e sob demanda. “Foi um ano estranho e confuso, mas muito interessante e oportuno”, comenta o diretor­presidente João Scortecci. Já para o segmento de embalagens houve crescimento. Ao menos é o que se pode afir­ mar sobre a Congraf Embalagens, empresa do presidente da Abigraf­SP Sidney Anversa Vic­ tor, que anunciou crescimento de 5% no fatu­ ramento em comparação a 2013. Também desse ramo, a Gonçalves S/A Indústria Gráfica termi­ nou o ano com resultado satisfatório em conse­ quência do encerramento das atividades de al­ gumas gráficas concorrentes, segundo o diretor superintendente Paulo Gonçalves. VELHOS PROBLEMAS

Alta carga tributária, concorrência doméstica ou inter nacional — em especial com a China —, guerra de preços, baixa qualificação de profis­ sionais. Estes são alguns dos problemas que afe­ tam as empresas da Grande São Paulo e que em nada diferem dos mencionados por outras lo­ calizadas em qualquer região do País. “Aliada à forte concorrência asiática, há falta de isonomia na desleal concorrência interna entre os produ­ tos fabricados na Zona Franca de Manaus e os TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL ANUAL 1,82% 1,68%

■ UF-SP ■ RMSP ■ SP 1,09% 0,91%

0,97%

0,87%

0,76%

0,78% 0,59%

1991/2000 Fonte: Seade

2000/2010

2010/2014

DADOS GERAIS DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO – 2011 E 2013 2011

2013

% NO PERÍODO

UF-SP

RMSP

SP

UF-SP

RMSP

SP

UF-SP

RMSP

SP

6.097

3.711

2.636

5.874

3.481

2.472

– 4%

– 6%

– 6%

98.498

69.401

38.362

95.202

68.454

37.301

– 3%

– 1%

– 3%

16,2

18,7

14,6

16,2

19,7

15,1

0%

5%

4%

– 183,50

– 167,30

– 9%

Exportação (US$ FOB milhões)

132,60

115,90

– 13%

Importação (US$ FOB milhões)

316,10

283,20

– 10%

Número de Estabelecimentos Número de Funcionários Número de Funcionários / Estabelecimento Balança Comercial (US$ FOB milhões)

51

Fonte: MTE/Rais, AliceWeb/MDIC, PIA/IBGE. Elaboração : Decon/Abigraf

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NÚMEROS DE EMPRESAS E EMPREGO DA INDÚSTRIA GRÁFICA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) – 2013 NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

% SOBRE TOTAL

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

% SOBRE TOTAL

São Paulo

2.472

71,01%

37.301

54,49%

15

Guarulhos

144

4,14%

3.602

5,27%

25

MUNICÍPIO

FUNCIONÁRIOS / ESTABELECIMENTO

Santo André

135

3,87%

1.396

2,04%

10

São Bernardo do Campo

120

3,45%

3.332

4,88%

28

Osasco

82

2,36%

2.164

3,16%

26

Barueri

71

2,04%

6.230

9,10%

88

Diadema

61

1,75%

2.631

3,84%

43

São Caetano do Sul

51

1,46%

798

1,17%

16

Santana de Parnaíba

41

1,18%

3.162

4,62%

77

Cotia

37

1,06%

1.221

1,78%

33

Taboão da Serra

30

0,86%

535

0,78%

18

Mogi das Cruzes

29

0,83%

347

0,51%

12

Itaquaquecetuba

28

0,80%

1.287

1,88%

46

Carapicuíba

24

0,69%

172

0,25%

7

Suzano

18

0,52%

379

0,55%

21

Cajamar

17

0,49%

912

1,33%

54

Mauá

17

0,49%

522

0,76%

31

Poá

12

0,34%

52

0,08%

4

Arujá

10

0,29%

78

0,11%

8

Caieiras

10

0,29%

681

0,99%

68

Ferraz de Vasconcelos

10

0,29%

398

0,58%

40

Embu

8

0,23%

153

0,22%

19

Vargem Grande Paulista

8

0,23%

33

0,05%

4

Itapevi

7

0,20%

146

0,21%

21

Jandira

7

0,20%

495

0,72%

71

Mairiporã

7

0,20%

130

0,19%

19

Embu-Guaçú

5

0,14%

34

0,05%

7

Itapecerica da Serra

5

0,14%

23

0,03%

5

Franco da Rocha

3

0,09%

5

0,01%

2

Ribeirão Pires

3

0,09%

19

0,03%

6

Pirapora do Bom Jesus

2

0,06%

45

0,07%

23

Rio Grande da Serra

2

0,06%

3

0,00%

2

Santa Isabel

2

0,06%

12

0,02%

6

Francisco Morato

1

0,03%

1

0,00%

1

Guararema

1

0,03%

21

0,03%

21

São Lourenço da Serra

1

0,03%

134

0,20%

134

Juquitiba

0

0,00%

0

0,00%

100%

20

Total

3.481

100%

68.454

Fonte: MTE/Rais 2013. Elaboração: Decon/Abigraf.

produtos feitos nos demais estados, que não gozam dos mesmos be­ne­f í­cios fiscais”, declara Levenstein, da JL Indústria de Peças Técnicas, sobre a concorrência externa. Sobre a concorrência interna, João Scortec­ ci enumera as dificuldades. “Os problemas são

52

estruturais e já conhecidos do mercado: Custo Brasil, falta de mão de obra qualificada e efi­cien­ te e leis trabalhistas que engessam e penalizam a saú­de de qualquer negócio.” Para Mortara, ou­ tros grandes problemas são a informalidade ex­ cessiva no setor, a má gestão dos concorrentes, o

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contrabando de impressoras e insumos, o mau uso do papel imune e a concorrência das mídias eletrônicas. Se os entraves persistem, também não mudam as regras de ouro para se manter no mercado. Para a Stilgraf, o segredo está no tri­ pé “atendimento, qualidade e prazo”, somado à capacitação contínua de funcionários. RECESSÃO?

Embora tenha registrado crescimento próximo de zero em 2014, a JL Indústria de Peças Técni­ cas tem expectativa de 15% de expansão nes­ te ano, graças a novos clientes e produtos em desenvolvimento. Parece ser uma rara exceção diante da situação econômica do País. E não soa estranho que a expectativa dos empresários seja a de um 2015 pouco animador, para dizer o

mínimo. Se não vislumbram um ano “igual ou pior que 2014”, como prevê a diretoria da Fo­ toimpress, muitas empresas deixarão de aplicar recursos em expansões ou novos negócios. “Fe­ chamos o ano com pequeno crescimento, mas não prevemos fazer investimentos até 2016”, de­ clara Renato Oliveira, da Compulaser Gráfica e Editora. “Será um ano de muita cautela e expec­ tativa para verificarmos para qual estrada de­ vemos caminhar”, afirma Umberto Giannobi le. “Estamos otimistas, prudentes e cautelosos. Tudo junto e misturado! O País precisa voltar a crescer e acompanhar a média de crescimento global. O governo Dilma precisa mostrar tra­ balho e mais do que tudo: eficiência. Isso não aconteceu no primeiro mandato. Uma pena”, conclui João Scortecci.

EMPREGO E ESTABELECIMENTOS GRÁFICOS POR REGIÃO – 2013 EMPREGO

ESTABELECIMENTOS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS / ESTABELECIMENTO

São Paulo – UF

95.202

5.874

16

Região Metropolitana

68.454

3.481

20

São Paulo – Capital

37.301

2.472

15

Demais RMSP

31.153

1.009

31

REGIÃO

Fonte: MTE/Rais 2013. Elaboração Decon/Abigraf.

DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO DO SETOR GRÁFICO DA CAPITAL DE SÃO PAULO E DAS DEMAIS RMSP POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO E POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE – 2013 Distribuição por faixa de remuneração Ignorado

0,9% 0,8%

Mais de 20,0 (SM)

0,3% 0,7%

15,01 e 20,00 (SM)

0,5% 0,8%

■ Demais RMSP ■ São Paulo Capital

0,0% 0,1%

Mestrado

0,0% 0,1%

Ensino Superior incompleto

5,9% 7,6%

4,01 e 7,00 (SM)

Doutorado

18,0% 20,0% 14,1% 15,8%

1,01 e 2,00 (SM)

0,5% 0,5%

Ensino Médio incompleto

1,6% 2,8% 29,3% 26,9% 3,2% 4,4% 5,2% 6,7%

Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental incompleto Analfabeto

Fonte: MTE/RAIS 2013. Elaboração: Decon/Abigraf

10,3%

Ensino Médio completo

9,9%

2,01 e 4,00 (SM)

■ Demais RMSP ■ São Paulo Capital

4,0%

Ensino Superior completo

3,7%

7,01 e 15,00 (SM)

Até 1,00 (SM)

Distribuição por nível escolar

2,3% 3,1%

0,0% 0,0%

53 janeiro /fevereiro 2015

Ab275 - Economia v2.indd 53

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PORTE DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DA CAPITAL DE SÃO PAULO E DA REGIÃO METROPOLITANA – 2013 São Paulo Capital

Demais RMSP

Micro 51,6%

Micro 18,8% Pequeno 6,8%

Pequeno 15,7%

Grande 0,5%

Médio 3,2%

Grande 0,9%

Médio 2,5%

Fonte: MTE/RAIS 2013. ElaboraçãoDecon/Abigraf.

DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO E ESTABELECIMENTOS GRÁFICOS NA RMSP – 2013 Distribuição do emprego

Distribuição das gráficas

São Paulo 55%

Guarulhos 5% São Bernardo 5% Santo André 2%

São Paulo 71%

Outros 30%

Outros 15%

Osasco 3%

Osasco 2%

Guarulhos 4% Santo André 4% São Bernardo 4%

Fonte: MTE/RAIS 2013. ElaboraçãoDecon/Abigraf.

VALORES CONSOLIDADOS ANUAIS DO COMÉRCIO EXTERIOR DA INDÚSTRIA GRÁFICA PAULISTA PERÍODO

EXPORTAÇÃO Milhões US$

PESO Mil Ton

IMPORTAÇÃO Milhões US$

PESO Mil Ton

SALDO COMERCIAL Mil US$

CÂMBIO

2008

133,90

31,1

225,50

26,64

– 91,60

1,8

2009

110,22

23,0

175,40

23,99

– 65,10

2,0

2010

122,49

17,3

235,50

29,26

– 113,00

1,8

2011

132,60

15,4

316,10

43,99

– 183,50

1,7

2012

139,50

20,6

288,10

33,90

– 148,60

2,0

2013

115,92

20,9

283,20

36,60

– 167,30

2,2

Fonte: AliceWeb/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf.

E por falar em governo federal, o diretor da Gonçalves, lembra de outros problemas ge­ neralizados do País na atua lidade. “A corrup­ ção e os graves problemas políticos e econômi­ cos que o País enfrenta nesse momento, não permitem traçar um cenário otimista para os próximos anos. Certamente vamos enfrentar anos difíceis e será necessário muito equilíbrio e prudência para ultrapassar essa fase”, salienta

54 REVISTA ABIGR AF

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Paulo Gonçalves. É necessário, ainda, não per­ der de vista os outros problemas sérios que afe­ tam o Estado de São Paulo. “Para o próximo ano esperamos uma situação mais complicada, com aumento da energia elétrica, possível fal­ ta de água, falta de liquidez, correção cambial, inadimplência, bem como uma onda de desem­ prego, com a diminuição das vendas do varejo”, alerta o presidente da Abigraf­SP.

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indústria gráfica

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IMPRESSÃO DIGITAL

Evento, que acontecerá em março, alcançou a marca de 80% do espaço de exposições reservado com meses de antecedência.

E

Fespa Brasil e ExpoPrint Digital têm boas expectativas

ntre os dias 18 e 21 de março mais de 90 empresas do universo da impressão digital devem mostrar suas soluções em impressão, baixas tiragens, dados variáveis e web-to-print na 2 ª‒ edição da Fespa Brasil/ExpoPrint Digital. A feira acontecerá no Expo Center Norte, em São Paulo, e promete superar os números da primeira edição, rea lizada em 2013. É o que já mostra, por exemplo, a quantidade de inscritos até janeiro. “O número de pré-inscritos é 45% superior quando comparado ao mesmo período de 2012, ano anterior da primeira edição da Fespa Brasil / ExpoPrint Digital”, afirma Ismael Guar nel li, presidente da APS Feiras & Eventos, promotora do evento. Mais do que apresentar novas máquinas e soluções para empresários da indústria gráfica, a ExpoPrint Digital deseja se firmar como um ponto de encontro e aprendizado para os profissionais da área. Estão programadas palestras, discussões e até competições para os quatro dias de feira. NOVIDADES DA EDIÇÃO 2015

56

Cerca de 80% dos estandes do Pavilhão Branco do Expo Center Norte, onde será realizada a feira, já havia sido reservado por REVISTA ABIGR AF

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expositores de dentro e fora do País meses antes do evento. A procura fez com que o espaço previa mente projetado precisasse ser ampliado em 20%. “As expectativas são bem positivas. O início do ano é o momento em que muitos investimentos são finalizados e equipamentos são adquiridos”, acredita Ismael Guarnelli. “Estamos recebendo um feedback positivo do público, com um número alto nas inscrições antecipadas. Temos a confiança de que a feira trará retorno positivo para os expositores e irá satisfazer os visitantes. São esperados muitos lançamentos, com equipamentos da pré-impressão ao acabamento, soluções para baixas tiragens, dados variáveis, impressão sob demanda e soft wares diversos. Em comunicação visual, serão demonstrados os mais robustos equipamentos para estamparia digital, grandes formatos, sinalização e serigrafia”. PALESTRAS E DESAFIOS

Nem só com negócios se faz um bom evento. Nesta edição, serão levadas adiante e ampliadas as iniciativas da Wrap Cup e o Congresso Inter nacional de Comunicação Vi sual e Impressão Digital. “Além disso, vamos lançar a primeira edição da Digital

Textile Conference, evento voltado para a estamparia digital. Nosso espaço de exposição também aumentou em relação à última edição, prova da confiança dos expositores na feira”, adianta Ismael. A Wrap Cup Masters Series é uma competição que dura três dias, na qual profissionais de todo o País participam em diversas disputas de envelopamento de veículos. O ganhador representa o Brasil na etapa mundial, que acontece em maio, na Alemanha. Já o Congresso Inter nacional de Comunicação Visual e Impressão Digital reúne especia listas em uma série de palestras e mesas-redondas. Na edição passada, o evento recebeu temas como oportunidades de negócio no campo da impressão digital, edição e tratamento de imagens, produtividade e lucratividade, economia de tinta para impressão de grandes formatos e qualidade dos impressos, entre outros. FESPA BRASIL/ EXPOPRINT DIGITAL 18 a 21 de março de 2015 Quarta a sexta, das 13h às 20h Sábado das 10h às 17h Expo Center Norte (Pavilhão Branco) Rua José Bernardo Pinto, 333 (Vila Guilherme) São Paulo SP Tel. (11) 4013-7979

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Apresentamos aqui informações sobre empresas, produtos e lançamentos que os visitantes encontrarão nos eventos. Mediante relação dos expositores confirmados até 7 de janeiro, fornecida pelos organizadores, a Revista Abigraf enviou questionário a todos naquela data e divulga aos leitores as respostas recebidas.

EXPOPRINT DIGITAL COMPRINT Comprint Indústria e Comércio de Materiais Gráficos Pavilhão Branco 330 Rua Gilberto Sabino, 135 05425- 020 São Paulo SP Tel. (11) 3371-3371 atendimento@comprint.com.br www.comprint.com.br

IBF IBF Indústria Brasileira de Filmes Pavilhão Branco 301 Rua Pastor Manoel Avelino de Souza, 187 (Xerém) 25250- 000 Duque de Caxias RJ Tel. (21) 2103-1025 marketing@ibf.com.br www.ibf.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas de provas contratual e conferência. Papéis especiais.

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57

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Impressoras equipadas com cabeças DX5: GAD 1801, GAD 1802 e GAD 1802 UV LED, 1 e 2 cabeças de impressão, todas com 1,80 m de largura para impressão ecossolvente, sublimação e UV LED; GAD 2204, com 4 cabeças, velocidade superior a 50 m²/hora e 2,20 m de largura. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

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Impressoras e suprimentos solvente e ecossolvente, de sublimação e de UV: Mutoh e Prismajet. Plotter de recorte: Mutoh. Tinta sublimática: KIIAN. Vinil adesivo: Orafol / Oracal.

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FORNECEDORES

Para a Afeigraf, eventos são prioridade em 2015

É

De acordo com Klaus Tiedemann, presidente recém-eleito da associação, as expectativas para a ExpoPrint Digital deste ano são as melhores. Mesmo assim, o objetivo continua sendo superar as metas estabelecidas.

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com otimismo que o empresário Klaus Tiedemann enxerga o ano de 2015 para a Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf). Exercendo a função de presidente da entidade há quase seis meses, Tiedemann tem o desafio de organizar dois importantes eventos do setor gráfico durante a sua gestão: a ExpoPrint Digital, em março deste ano, e o seminário Trends of Print, em 2016. Para isso, ele acredita que seguir os ensinamentos adquiridos na primeira década de atuação da Afeigraf é o melhor caminho. “Ao completar 10 anos é possível ver muitos resultados”, ressalta Klaus. “A criação da ExpoPrint Latin America foi um ponto fundamental, pois uniu o mercado em torno de um mesmo objetivo, que é descobrir como ser mais competitivo e lucrativo, respeitando o meio ambiente. Após a terceira edição da ExpoPrint e 10 anos de Afeigraf, pode-se dizer que temos uma associação forte, que entende os anseios do mercado gráfico e luta por melhorias”, conclui. Algumas das ações sublinhadas pelo executivo como importantes nessa trajetória são os apoios à campanha Two Sides, que visa a corroborar a sustentabilidade da comunicação impressa, e às iniciativas culturais “Ler é 10”, do Rio de Janeiro, e “Livroteca Brincante”, de Pernambuco. Para 2015, o primeiro objetivo da gestão de Tiedemann é fazer da ExpoPrint Digital, feira que acontecerá entre os dias 18 e 21 de março, um grande sucesso. A julgar pelos números anunciados em dezembro, o resultado não será diferente: até aquele mês, 80% do espaço da exposição já havia sido comercia li zado. Na opi nião do executivo, esse interesse é reflexo da primeira edição da Fespa Brasil/ExpoPrint Digital, rea li zada em 2013,

que superou as expectativas. “Muitos expositores renovaram sua participação ainda durante aquela feira. Também deve ser citado o intenso trabalho de divulgação e de seus expositores, promovido desde aquele ano, que resultou no aumento das inscrições e no interesse em estar presente na feira deste ano”, salientou. O evento será rea lizado no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo. Em paralelo à ExpoPrint Digital acontecerá também a Fespa Brasil, evento especia lizado em equipamentos de impressão de grandes formatos e estamparia digital. Em 2016, o seminário Trends of Print estará sob os holofotes da associação. Ao contrário do que foi apresentado nas últimas ocasiões da conferência, que discute os principais temas da indústria gráfica latinoamericana, essa terceira edição será marcada pela regiona li zação. “Faremos isso criando um dia de evento em São Paulo, cidade- sede da Afeigraf, um no Sul e outro no Norte. As palestras vão abordar assuntos de real interesse dos gráficos dessas regiões”, antecipa Tiedemann. SINAL AMARELO

Quando analisa a indústria gráfica em 2014, Tiedemann avalia o comportamento dos empresá rios como mais cauteloso do que o habitual, sobretudo depois de eventos como a Copa do Mundo e as eleições. “O setor gráfico vem passando por mudanças e é importante que o empresário compreenda isso. Apesar do ano difícil, o mercado de impressão teve um momento de transformação positiva com a ExpoPrint Latin America, quando o setor pôde se unir e constatar quais são os caminhos que serão trilhados nos próximos anos”, analisou o presidente da Afeigraf.

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FORMAÇÃO

A Escola do Senai Maracanã, no Rio de Janeiro, se empenha na formação de jovens que saibam inovar e produzir com criatividade e conhecimento técnico. Texto: Juliana Tavares

Geração de profissionais multitarefa

I

nvestir em capacitação é um dos me­ lhores caminhos para se destacar no mer­ cado de trabalho. Quem está em início de carreira, por exemplo, sabe que um curso completo, que pro­por­cio­ne uma visão ampla da atividade escolhida, contará muitos pontos na hora de concorrer a uma vaga. Com o objetivo

(E/D) Luis Arruda, gerente executivo da Escola do Senai Maracanã, e Carlos Di Giorgio, presidente da Abigraf-RJ

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de preparar o jovem trabalhador, a Escola do Senai Maracanã, localizada na zona norte ca­ rio­ca, buscou na indústria cria­ti­va a fonte para construir uma grade curricular relevante para o candidato e o empregador gráfico. A primeira ação adotada pela escola foi ex­ plorar e instigar a veia inovadora do público jo­ vem, incorporando tec­no­lo­g ias atrativas nos cursos oferecidos. “Fizemos um estudo na Fir­ jan (Federação das In­dús­trias do Estado do Rio de Janeiro) e descobrimos o quanto a indústria cria­t i­v a consegue alavancar novos ne­gó­c ios para a indústria de base. Estamos trabalhando com a lógica de integrar o impresso com as mí­ dias digitais, o game, por exemplo, com a publi­ cação impressa, uma animação digital com um livro. Por isso, estamos buscando no Senai Rio de Janeiro formar profissionais que tenham es­ sas percepções di­fe­ren­cia­das”, explica o gerente executivo da unidade, Luis Arruda. Apesar de ser uma área muito ampla — na qual estão in­c luí­dos os profissionais de tele­ visão, música, cinema, publicidade, entre ou­ tros —, a indústria cria­ti­va também auxilia na geração de emprego e renda no setor gráfico brasileiro, es­pe­cial­men­te no mercado edi­to­r ial. É o que conta o presidente da As­so­cia­ção Brasi­ leira da Indústria Gráfica — Re­g io­nal Rio de Ja­ neiro (Abigraf-RJ), Carlos Di Gior­g io. “Um es­ tudo da GFK , conceituada empresa de pesquisa

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Fotos: Divulgação

de mercado, indica que, enquanto nos Estados Unidos e Europa a circulação de jornais vem caindo, em paí­ses como Brasil, Rússia, China e Índia esse índice vem crescendo, boa parte em razão do aumento do poder aquisitivo, me­ lhor distribuição de renda e redução de analfa­ betismo”, argumenta o executivo, sublinhan­ do os números registrados na Bie­nal do Livro do Rio de Janeiro de 2013: foram 660 mil visi­ tantes e 3,5 milhões de exemplares co­mer­cia­ li­za­dos — que, segundo ele, representam uma média de 6,4 livros por comprador. SINCRONIA

Foi a partir da ex­pe­r iên­cia vi­ven­cia­d a na feira literária ca­r io­ca que surgiu a ideia de unir no­ vas tec­no­lo­g ias digitais na ­atual grade curricu­ lar do Senai Maracanã. Luis Arruda descreve um dos resultados mais expressivos: “A Edito­ ra Record teve uma publicação que foi suces­ so de vendas, o dobro do esperado, que foi o livro sobre o game Assassin’s ­Creed. Começa­ mos a perceber que o con­teú­do multimídia e a indústria edi­to­r ial são dois mercados que se po­ten­cia­l i­zam. Por que não vincular os dois e fomentar a produção gráfica?”. Na opi­n ião do presidente da Abigraf- RJ, tanto a indústria gráfica quanto o pro­f is­sio­ nal têm a ganhar com essa sincronia entre universo digital e impresso. “O setor gráfico investe fortemente em modernização e atua­li­ za­ção tecnológica. Com isso, o jovem que dese­ ja ingressar neste mercado de trabalho preci­ sa ter o ensino médio e uma formação sólida, com base técnico-​­c ien­t í­f i­c a obtida em curso

técnico. Porém, é importante não esquecer que características pessoais, como ini­c ia­t i­va, ati­ tude, facilidade de comunicação, maturidade e comprometimento são pilares fundamentais para a sustentação de uma carreira de sucesso”, conclui Carlos Di Gior­g io.

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EDUCAÇÃO

“Esse número não existe” Walter Vicioni Gonçalves

(“A CHINELA TURCA”, DE MACHADO DE ASSIS)

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uan tas vezes, quando mais precisamos falar com uma pessoa, mensagem do celular informa que o número — em tantas ocasiões usado com êxito — “não existe”. No momento ficamos irritados mas, tão logo discamos o mesmo número e conseguimos falar com a pessoa, esquecemos o problema. Acostumados que estamos a tantas dificuldades na utilização de bens e serviços, conformados, afirmamos: “isso é natural”. Essa não é, porém, a única situação em que o conformismo se manifesta. Mais do que nunca, diante dos resultados sofríveis de alunos brasileiros no ensino fundamental e médio, é importante criar bons exemplos, modelos de excelência brasileiros, em especial nas áreas de matemática, linguagem e ciências. Nesse sentido, foi mais do que bemvinda a notícia da conquista do matemático Artur Avila, primeiro brasileiro a ganhar a Medalha Fields, o prêmio mais prestigioso da área, frequentemente comparado ao Nobel. Sabendo da importância de sua conquista para estimular estudantes, Artur, em entrevista para a Agência Brasil, conta que o gosto pelas operações surgiu cedo em sua vida acadêmica. Como tantos jovens no País, ele participou da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), voltada para alunos de escolas públicas e particulares, e foi a prova que o ajudou a ver os números de maneira diferente da trabalhada em sala de aula. Mas nem sempre a concessão de prêmios atinge o mesmo objetivo. Ao celebrar os 110 anos de nascimento de José Lins do Rego, o presidente da Academia Brasileira de Letras ressaltou que o romancista tinha duas paixões: literatura e futebol. “Deixou um livro de crônicas totalmente dedicado REVISTA ABIGR AF

Foto: AGB Photo Library

O melhor drama está no espectador e não no palco.

ao Flamengo”, disse Marcos Vilaça. Então, entregou a “Medalha Joaquim Nabuco” ao clube do Flamengo e a “Medalha Machado de Assis” ao técnico Vanderlei Luxemburgo e ao jogador Ronaldinho Gaúcho. Conforme matéria do Globo Esporte, de abril de 2011, Ronaldinho, “mais chegado em pandeiro do que em livro”, concluiu: “Fui o primeiro e único jogador a receber esta homenagem. Acho que isso aconteceu por eu estar no Flamengo na hora e no momento certos”. Com a ressalva de que Ronaldinho deixou o Flamengo, muitos devem argumentar, sobre a concessão da alta condecoração da Academia Brasileira de Letras ao jogador: “isso é natural” . . . Assistimos hoje a ação de número crescente de justiceiros, ou seja, daqueles que se arrogam “o direito de fazer justiça pelas próprias mãos”. Multiplicam-se os justiçamentos em todas as regiões do País. Entre os casos, relata-se o ocorrido com um suspeito de assalto que é arremessado por duas pessoas sobre um formigueiro, com pés e mãos amarrados. Em outro, um jovem de 15 anos foi espancado e preso, nu, a um poste, pela suspeita de haver cometido roubos na região. Ainda, uma dona de casa morreu, espancada, depois de ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças. Na polêmica criada com a divulgação desses casos, houve muitos que, usando como justificativas a crescente violência e a alegada impunidade de bandidos, se posicionaram, em relação a tal situação absurda, dizendo que “isso é natural” . . .

Foi recentemente manchete em praticamente todos os órgãos de imprensa a declaração de um advogado, que afirmou: “O empresário se porventura faz uma composição ilícita com algum político tem de pagar alguma coisa. Se ele não fizer isso, e quem desconhece isso desconhece a história do País, não tem obra. Pode pegar uma prefeitura do interior, uma empreiteirinha com quatro funcionários. Se ele não fizer acerto, ele não põe um paralelepípedo no chão”. O contexto dessa declaração é a Operação Lava Jato, que investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e políticos, que movimentou — ao que tudo indica — R$ 10 bilhões. É incrível que um advogado, que conhece profundamente — ou deveria conhecer — as leis e toda a jurisprudência faça uma defesa afirmando que “isso é natural” . . . O que mais impressiona em todos os casos aqui relatados — ou em milhares de outros que podem ser diariamente constatados — é que tais situações são geralmente aceitas como naturais. Mais que as situações, a reação dos “espectadores” assusta. Fica clara, então, a possibilidade de transposição do texto de Bertolt Brecht para um plano concreto e real. Fica, também, cada vez mais urgente o alerta por ele feito. a confusão, Numa época em que reina em que corre o sangue, em, em que se ordena a desord a de lei, em que o arbítrio tem forç umaniza ( . . .) des e em que a humanidad ural. não digam nunca: isso é nat imutável. A fim de que nada passe por Ber tolt Brecht

Enquanto as pessoas neste país continuarem achando que tudo é natural, acreditarão que até mesmo seu próprio número de telefone não existe . Walter Vicioni Gonçalves Diretor regional do Senai-SP, superintendente do Sesi-SP e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo

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GESTÃO

Hamilton Terni Costa

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Um pouco de doce em um ano amargo

“E

m futuro próximo o sucesso na indústria gráfica dependerá da habilidade de se adaptar e abraçar as mudanças. As novas demandas dos clientes aumentarão e a velocidade das rupturas e inovações vai se acelerar”. Assim começa o artigo da amiga consultora norte-americana Barbra Pellow em recente artigo no WhatTheyThink relativo ao que esperar de 2015. Não é, sem dúvida, a primeira vez que ela escreve isso, assim como também já o fizemos, com palavras semelhantes, em várias ocasiões. Não quero aqui chover no molhado sobre o que todos nós vimos escrevendo, falando e apresentando, há já algum tempo, que reflete a necessidade absoluta de se apoiar em serviços e soluções aos clientes que complementem ou mesmo enriqueçam a oferta de materiais impressos. O que quero mesmo enfatizar neste primeiro artigo do ano é em reais oportunidades que já estão pelo mercado sendo aproveitadas por empresas gráficas com esse sentido de inovação, algumas delas vindo de fora. Até para dar um pouco mais de sabor ou um tom

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mais otimista a um ano que começou com pouca água, risco de falta de energia e um amargo sabor recessivo não muito animador. Olhemos primeiro para um segmento difícil em que muitas gráficas, algumas de bom porte, vêm patinando: o editorial, em especial o segmento de livros. Tido como em declínio por muitos, em processo de substituição pelo meio digital por outros, ele não é atrativo para a maioria. Em especial por quem vê o mercado através dos modelos de negócio há muito estabelecidos. Pois vejam só, não é que ele abre perspectivas interessantes a ponto de novamente atrair gráficas estrangeiras ao Brasil? Assim como proporcionar nos próximos anos uma excelente alternativa a gráficas? E nem me refiro a segmentos premium como livros de arte, coffee tables e outros cuja produção, fora a importada, vai ra zoavelmente bem. O segmento crescente nesse mercado é o de livros sob demanda ou baixas tiragens. Parece notícia requentada, mas não é. As oportunidades são crescentes. As editoras necessitam manter ativos seus catálogos pois, em tese,

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não há mais razão para se ter livros esgotados. AlphaGraphics tem um pouco desse caminho, Basta mantê-los de forma digital e imprimi-los mas é algo ainda por vir. conforme a demanda. Ou mesmo imprimir peEsse é um lado de uma história de vários quenas quantidades de livros que vendem pou- lados. Vamos olhar os didáticos e os paradidáco, mas vendem. Várias editoras, finalmente, ticos. Mais do que a produção em larga escala, já estão se habituando a fazer as contas totais estão surgindo demandas específicas para esdos custos do processo do livro — da produção colas com conteúdo focado em contrapartida ao estoque — ao invés de só calcular o custo aos sistemas padronizados de ensino. De olho de reprodução. Por isso, mesmo com o fecha- nesse nicho, grandes editoras de didáticos comento da Singular, ou talvez por isso mesmo, a meçam a verter produções que o atendam. Lightning Source (www.lightningsource.com) Não por outra razão a Courier (www.courier. — através da sua controladora Ingram Content com), gráfica com foco na área editorial dos Group (www.ingramcontent.com) — está fir- EUA , comprou, no ano passado, a Digital Page mando parceria com a BookPart ners (www. (www.digitalpage.com.br). Além de atender bookpartners.com.br) a vá rias editoras, seu para criar sua gráfica maior contrato está lide impressão de livros gado à Editora ModerAINDA FALTA NO BRASIL UMA sob demanda no Brasil. na — leia- se Santillana REDE DE ATUAÇÃO NACIONAL Só lembrando que a mé— para essa produção, VOLTADA À PRODUÇÃO DE dia de tiragem da Lightdigamos, mais especiaLIVROS SOB DEMANDA. EM UM ning Source é ao redor lizada. A Digital Page já de 1,5 livro, mesmo conera uma gráfica de imPAÍS CONTINENTAL COMO O tando com diversas ropressão digital voltada NOSSO, COM ALTOS CUSTOS tativas digitais na proa livros tendo inclusive DE DISTRIBUIÇÃO, ESSA É UMA dução. Sua automação uma rotativa inkjet da ALTERNATIVA AINDA LATENTE. permite a produção de linha T da HP. Por sinal, diversos livros indi via maioria dessas rotatiduais em sequência. vas instaladas pela HP A criação dessa unidade visará também aten- no mundo está voltada à produção de livros, der, ao que parece, a demanda de livros em lín- mantendo-se competitiva contra as offsets em gua inglesa comercializados no Brasil através da tiragens de até 5.000 livros, pelo menos. Amazon e diversos outros sites e market places. Não por outras razões temos visto outras Comprou lá e é produzido aqui. gráficas digitais investirem nessa área no BraNa produção de livros sob demanda há tam- sil, como a SJtech (www.sjtech.com.br) e a bém outro segmento crescente que é o da au- Meta Solution (http://metaslt.com.br), essa últopublicação, ou, cada um faz o seu livro sem tima também com a incorporação de rotativa precisar de editora. É o caso do Clube de Au- inkjet. Originalmente fora da área editorial, estores, o mais bem sucedido no Brasil, já com sas gráficas viram um filão crescente e o estão mais de 40.000 títulos disponíveis, cuja im- aproveitando. Há um ponto importante aqui e, pressão é feita pela rede AlphaGraphics (www. para isso, remeto a nossos dois artigos anterioalphagraphics.com.br), que também oferece o res nesta revista quando mostramos a crescenagbooks. Como exemplo do potencial desse mer- te importância da construção do que chamo de cado, os principais sites de autopublicação nos plataformas operacionais de oferta ao cliente. Estados Unidos como BiblioBazaar, Books LLC, No caso da citada Courier (www.courier.com) Lulu.com e outros, têm publicado anualmen- — que, por sinal, no mês de janeiro foi alvo de te, em conjunto, mais de 1.000.000 de novos acirrada disputa entre a QuadGraphics e a RR títulos/ano. Incrível! D onnelley, tendo esta última finalizado sua Falando nisso, ainda falta no mercado bra- compra —, sua plataforma para gestão de consileiro uma rede de atuação nacional voltada à teúdo editorial é fantástica, permitindo um produção de livros sob demanda. Em um país conjunto de serviços que vai do editor ao leicontinental como o nosso, com altos custos tor. Esse é o ponto, esse é o grande diferencial. de distribuição, essa é uma alternativa ain- Não é simplesmente colocar uma moderníssida latente. Sei de várias tentativas. A própria ma máquina digital de produção ou os mais janeiro /fevereiro 2015

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Hamilton Terni Costa, hterni@ anconsulting.com.br, é diretor geral da ANconsulting, www.ansconsulting.com.br, ex-presidente da ABTG e Abraform e é também um dos criadores e coordenadores do curso de pósgraduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica. REVISTA ABIGR AF

belos acabamentos. É oferecer um pacote de ligadas à comunicação promocional e transasoluções através de uma plataforma de servi- cional, está umbilicalmente ligado a aplicações ços com soft wares que facilitem o trabalho do cross media. Mais gráficas, portanto, devem percliente adicionando valor. Como no caso tam- der o medo de dados variáveis e trabalhar para bém dos livros sob demanda que citei acima, o crescimento desse segmento pois ele vai se conectados a sites de venda on line. desenvolver mais. E tem tudo para crescer em Pois bem, outro segmento do qual há mui- uma época de big data e de captação de inforto se fala do seu potencial, em especial no real mações on line. Ao contrário do que se imagiaproveitamento da comunicação individual, na — e que muito se divulga — de que esse tipo personalizada e customizada, é o de marke- de comunicação pessoal será predominanteting direto. Com produções em sua maioria ain- mente digital, a comunicação impressa, dirigida voltadas a altos volumes com pouca ou ne- da e relevante ainda cativa e tem espaço para nhuma personalização, exceto nome, endereço crescer. Veja, por exemplo, o retorno aos catáe poucas outras menções individuais. Ou a im- logos impressos de grandes redes de varejo no pressão digital personalizada em cima de im- Estados Unidos, como a JCPenney. Depois de pressões estáticas feitas três anos sem imprimir, em offset, com predovoltaram com catálogos minância da área bancáainda mais atrativos ao O FUTURO DE MUITAS ria, e que já se comoditileitor e interativos com GRÁFICAS — PARA NÃO zou ao ser adotada por as outras comunicações DIZER JÁ O PRESENTE —, muitas gráficas promodigitais da empresa. EM ESPECIAL DAQUELAS MAIS cionais com impressoras Por fim, e retornandigitais de uma cor. do à questão da consLIGADAS À COMUNICAÇÃO trução da plataforma de Me refiro a um traPROMOCIONAL E ofertas, não posso deibalho mais intenso de TRANSACIONAL, ESTÁ xar de citar a imperativa marketing, em que a coUMBILICALMENTE LIGADO A necessidade das gráficas locação do material imAPLICAÇÕES CROSS MEDIA. aproveitarem a oportupresso está inserido em nidade que a comerciaum processo de comulização via internet, seja nicação cross-media dos clientes das gráficas. Muitos cases revelam a através de e- commerce, seja em sites chamados importância do papel impresso na origem do B2B (diretamente ao cliente) permitem através interesse ou da captação da atenção do cliente das plataformas de web- to-print. Uma ferrareceptor da mensagem, remetendo-o a um site, menta de vendas e marketing que precisa, claro, a um e- commerce, a um vídeo através de QR co- ser aprendida e bem trabalhada, mas que condes ou mesmo RA (rea lidade aumentada), nos tém inúmeras oportunidades de negócio, novos quais se estabelece pontos de contato com a em- nichos a serem explorados, novas redes de copresa ou seus produtos e serviços. Esse ciclo de nexão digital a serem criadas e novos clientes comunicações também retorna ao papel quan- em diferentes geografias. Pensar em uma exdo a empresa quer se aproximar mais do cliente tensão da área comercial da empresa, em prestação adicional de serviços aos clientes com faou realçar sua lealdade. Vá rias gráficas têm batalhado por esse cilitação de acesso, escolha rápida de produtos, mercado. Costumo citar a DirectOne (www. entregas facilitadas. Um mundo que empresas directone.com.br) e a Laborprint (www. como a TodoPrint (www.todoprint.com.br), a laborprint.com.br) como exemplos, na sua Casa dos Impressos (www.casadosimpressos. forma de inovar e de oferecer um conjunto de com.br), a Print Paper (www.printpaperonline. soluções efetivas aos clientes. A DirectOne, com.br), a Dipix (www.loja.dipix.com.br), a com sua plataforma que integra a comunicação Centrográfica (www.centrografica.com.br) e dos clientes dos seus clientes e a Laborprint, várias outras já estão seguindo. com soluções de personalização e atendimento Enfim, há caminhos a trilhar e oportunidaque trazem resultado real. des a serem buscadas. Pelo menos um pouco de O futuro de muitas gráficas — para não di- doce nesse ano que parece amargo. Uma boa procura em 2015. zer já o presente —, em especial daquelas mais

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NEGÓCIOS

Overlake e Premiata são compradas por grupo alemão Com a negociação, concretizada no final de dezembro, nasce a Actega do Brasil, holding controladora da Actega Overlake, Actega Premiata Tintas e da Actega Premiata Especialidades. Texto: Tânia Galluzzi

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E

m uma transação pouco comum no segmento de tintas gráficas no Brasil, de uma só vez o grupo de especialidades químicas Altana, através de sua divisão Actega, comprou dois tradicionais fornecedores do setor de vernizes e tintas, a Overlake e a Premiata, respectivamente. O valor da negociação, envolvendo o controle total das três unidades (a fábrica da Overlake em Guaru lhos e as duas da Premiata em Santana de Par naíba e Barueri), não foi divulgado. A compra difere de outras aquisições também pela postura do grupo Altana. Com um século de história, 46 unidades espalhadas pelo mundo e faturamento de 2 bilhões de euros, o

(E/D) Francisco Veloso, ex-sócio da Overlake, e Gabriel Birenbaum, CEO da Actega do Brasil

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conglomerado cresceu com consolidações norteadas pela similaridade de atuação e forma de gestão e, principalmente, pela manutenção das marcas adquiridas e pela liberdade de ação dada às equipes remanescentes, preferencialmente mantidas de maneira integral. “Buscamos empresários que tenham afinidade com a filosofia do grupo, baseada no empreendedorismo, e procuramos conservar as organizações independentes, praticando uma administração descentralizada”, afirma Gabriel Birenbaum, até dezembro diretor da Elantas Isolantes Elétricos, também do grupo alemão, e agora CEO da Actega do Brasil e presidente das três empresas da holding.

Edson Zanetti continua na agora Actega Premiata Tintas

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Essa similaridade, aliada à segmentação das linhas de produtos, aproximou a Altana da Overlake e da Premiata. O envolvimento com a fabricante de vernizes gráficos é antigo. Em 2005 a Overlake recebeu uma comitiva do grupo alemão; no ano seguinte aconteceu a primeira rodada de negociações. Nos anos posteriores a Overlake chegou a importar alguns produtos da Actega, mas o arranque aconteceu mesmo em 2013, com a mudança na presidência da divisão Actega Coatings & Sea lants, assumida por Roland Peter, profissional voltado para as economias emergentes, que já conhecia o mercado nacional por ter presidido a Byk Additives & Instruments, outra empresa da organização. Decidido a implantar uma plataforma da Actega na América do Sul, o executivo conduziu a aproximação também com a Premiata, contatada no final de 2013. O ano passado foi um período de negociações e muito trabalho para todos os envolvidos, culminando na assinatura da transação no final de dezembro. “Estou muito satisfeito. Em 2005 traçamos uma série de objetivos para a Overlake, como a especia lização e a consolidação da marca no segmento de vernizes, e entre eles estava uma parceria no campo tecnológico. Cumprimos todas as nossas metas e agora a Overlake passa de líder de mercado na América do Sul para a liderança mundial”, diz Francisco Veloso. Edson Zanetti, ex-sócio da Premiata, destaca igualmente o novo posicionamento da empresa. “O fato de nos tornarmos uma empresa global certamente abrirá portas em uma série de mercados. Para nós sócios há uma sensação de rea lização, possível graças ao trabalho e à colaboração das equipes e dos clientes da Premiata”. Diferente de Francisco Veloso e Antonio Osvaldo da Costa, fundadores da Overlake, que deixam a empresa (Veloso permanece como consultor), quatro dos ex-proprietários da Premiata mantêm- se na gerência de suas áreas: Edson Zanetti (Vendas e Marketing), Sandro Garbin (Assistência Técnica), Claudio Rodrigues (Industrial, Pesquisa e Desenvolvimento e Suprimentos), os três na Actega Premiata Tintas; e Antonio Galhardo, no comando da Actega Premiata Especia lidades.

Para os clientes e funcionários das três unidades nada muda além da razão social. De acordo com Gabriel Birenbaum, a meta nos próximos seis meses é manter a qualidade dos produtos e do atendimento, justamente para que nenhum cliente sinta reflexos da transação. No segundo semestre começa o processo de integração tecnológica, prevendo a complementação das linhas a custos competitivos, seja com fabricação local ou importação. No longo prazo está prevista a revisão da estrutura fabril, com expansão das plantas ou construção de uma única fábrica. “Sabemos que em 24 meses não teremos mais espaço para as linhas de tintas, vernizes e selantes que pretendemos oferecer ao mercado brasileiro e sul-americano. Mesmo porque o grupo tem como projeto para 2020 dobrar de tamanho, o que significa, para a Actega do Brasil, numa previsão conservadora, um faturamento de R$ 200 milhões.” QUEM É QUEM

A Actega desenvolve e produz tintas, vernizes, adesivos e selantes para a indústria gráfica e de embalagens flexíveis e rígidas. Trata-se de uma das quatro divisões do grupo Altana, empresa global de especia lidades químicas, sediada em Wesel, na Alemanha. Com 46 unidades de produção, 50 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e cerca de 5.700 funcionários, o grupo faturou 2 bilhões de euros em 2014. Engenheiro Elétrico por formação, Gabriel Birenbaum, 51 anos, começou sua carreira na indústria de plástico Plastwal, em 1985. Em 1988 foi para a Nordson, es pecia li zada na produção de equipamentos para a aplicação de polímeros, tendo contato pela primeira vez com o segmento de embalagem. De lá seguiu para a National Starch & Chemical, pertencente à Unilever e posterior mente a ICI, sendo responsável pela construção da fábrica em Jundiaí (SP), hoje pertencente à Henkel. Na National comandou o projeto de implantação da primeira linha de aplicação de PUR no Brasil. Depois de um período como consultor no segmento de adesivos, foi diretor da Business School São Paulo, até assumir em 2006 o cargo de presidente da Elantas do Brasil. janeiro /fevereiro 2015

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ANTALIS DO BRASIL

Hora de mudar A meta: reorganizar a empresa às novas demandas do mercado brasileiro. A estratégia: o fortalecimento da prestação de serviços e o crescimento geográfico. O meio: a reestruturação e fortalecimento da equipe.

13 anos de cargos de comando para via­bi­li­ zar tal projeto. Antes de assumir a Antalis, formado em Engenharia Mecânica, com es­ pe­cia­li­za­ções em Estratégia de Ne­gó­cios e Administração de Empresas, Quintero ocupava a direção da Smith no Brasil, mul­ti­na­ cio­nal que atua no setor de óleo e gás fornecendo sistemas de selagem es­pe­cia­li­za­dos para equipamentos rotativos. A médio prazo os olhos da empresa se voltarão também para a indústria de embalagens, com a incorporação de produtos para embalagens industriais, como fitas e itens de ras­trea­men­to, linha que tem alcançado bons resultados em paí­ses da Europa e também no Chile, Peru e Bolívia. Está nos planos também a expansão geo­g rá­f i­ ca. Concentrada em São Paulo, a Antalis buscará outros estados do País.

E

m fevereiro de 2016 a Antalis do Brasil completará 10 anos. Mas a empresa não esperou a data cheia para rea­li­nhar-​­se. No último dia 1º‒ de outubro Jesus Quintero assumiu a direção geral com a missão de deslocar o eixo da empresa. Até então voltado para os produtos, principalmente na re­g ião de São Paulo, agora ele apontará para os serviços e diversificação na linha, seguindo tendência mun­d ial na qual os serviços passam a ditar o con­teú­do e a oferta dos produtos1. De acordo com Quintero, ve­ne­z ue­la­ no que está no Brasil há sete anos, a indústria gráfica está mais exigente, o mercado mais competitivo, tornando fundamental o contato próximo e intenso com os clien­tes. “Fui convidado pelo headquarter da América Latina para desenhar e implantar uma nova Antalis mirando os próximos cinco anos, com ações ba­sea­d as na otimização do inventário da empresa e no entendimento das necessidades dos clien­tes”, afirma o executivo de 54 anos. Isso significa a adoção de novas abordagens por parte dos 85 colaboradores da Antalis para com­preen­der o negócio de cada clien­te e, a partir desse conhecimento, ajudá-​­lo a alavancar seus resultados com os produtos e serviços da empresa. A estrutura do departamento co­mer­cial está sendo reor­ga­ni­za­da, com reforço no corpo técnico e aumento no volume de visitas aos clien­ tes. Nas poucas via­gens que conseguiu fazer no último trimestre de 2014, o diretor

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1  Quer saber mais sobre essa tendência? Leia o artigo As certezas da dúvida, do consultor Hamilton Terni Costa, na edição 273.

Jesus Quintero, diretor geral da Antalis do Brasil

afirma que percebeu um desconhecimento da carteira de produtos da Antalis, algo que será trabalhado no corpo a corpo. PLANOS DE EXPANSÃO

Em paralelo, a cesta de produtos será am­ plia­da. Hoje, só uma parte da linha de produtos é responsável por um alto per­cen­tual da receita da companhia. A ideia é incrementar os insumos para o segmento de comunicação vi­sual, sobretudo a marca própria Coa­la, formada por adesivos, filmes, tecidos, lonas, pa­péis e es­pe­cia­li­da­des. Esse setor apresentou crescimento importante nos últimos 24 meses dentro do port­fó­ lio da Antalis, tanto em vendas quanto em número de clien­tes. Outra família que deve crescer é a de pa­péis para impressão digital, principalmente para as máquinas HP Indigo. “Para os próximos três anos o objetivo é aumentar o market share em todas as ­­áreas em que atua­mos”, diz Quintero. Com 29 anos de ex­pe­r iên­cia pro­f is­sio­nal, o executivo conta com a bagagem acumulada em

A Antalis no mundo

De origem francesa, a Antalis, po­si­cio­na­ da hoje como um dos maiores distribui­ dores de produtos para a indústria gráfica da Europa, nasceu no ano 2000 através da fusão de cerca de 40 empresas. Atual­men­ te faz parte do grupo Sequana. No Bra­ sil, co­mer­cia­li­za pa­péis (finos, sintéticos, couché e autoadesivos), chapas, filmes, tintas, blanquetas, químicos, instrumentos e substratos para comunicação vi­sual. ◆◆ Volume ­anual de ne­gó­cios: 2.528 milhões de euros em 2013 ◆◆ Operações em 44 paí­ses, nos cinco continentes ◆◆ 6.000 fun­cio­ná­rios, atendendo mais de 125.000 clien­tes ◆◆ 12 mil entregas por dia em toda a Europa ◆◆ 100 centros de distribuição mun­dial ◆◆ 1,8 milhão de toneladas de papel vendidas em 2013 & ANTALIS DO BRASIL Tel. (11) 4617.8600 www.antalisbrasil.com.br

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PAPÉIS ESPECIAIS

Foto: Tânia Galluzzi

Balaresque, diretor de marketing e marcas de luxo da Ar jowig gins. Pela primeira vez no País, o executivo comentou que lá fora a marca Conqueror é mais forte do que a da própria empresa. “Se você falar que trabalha na Ar jowig gins, muitos vão olhar com cara de interrogação. Mas se disser que trabalha para a fabricante

Arjowiggins reforça a marca Conqueror

V

Foto: Divulgação

Empresa convida usuários de papéis finos a redescobrirem a linha Conqueror e as oportunidades oferecidas pela série.

ocê sabia que o Conqueror é o papel oficial da família real inglesa desde 1888? Provavelmente não, e essa informação não vai mudar em nada a sua vida. O que pode fazer diferença, sobretudo se você for comprador de produtos gráficos ou designer, é o esforço da Ar jowig gins em promover no Brasil sua linha mais nobre, fortalecendo a marca Conqueror no mercado nacional. Para dar início a essa estratégia a Ar jowiggins realizou, no dia 24 de novembro, um encontro com especificadores, usuá rios de papéis finos e gráficos objetivando aproximá-los da linha Conqueror. “Muitas grifes internacionais que atuam no Brasil são usuárias do Conqueror lá fora, mas desconhecem o fato da linha também estar aqui. Queremos tornar a marca mais conhecida junto à comunidade de end users”, comentou Ronald Carvalho Dutton, diretor comercial e de marketing para a América Latina da Ar jowig gins. O evento aconteceu na Casa Petra, em São Paulo, e contou com a palestra de Christophe

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Christophe Balaresque, diretor de marketing e marcas de luxo da Arjowiggins

dos papéis Conqueror, a identificação é imediata”. Christophe falou um pouco do segmento de luxo e como atender as altas expectativas dos consumidores. “Para fazer com que as pessoas se sintam importantes, você tem de fazer com que elas percebam que você os ama”. Em conversa com a Revista Abigraf, ele comentou que o mercado brasileiro é visto como demandante, de muita originalidade e aberto à inovação. A Ar jowig gins aproveitou o evento para apresentar o livro Conqueror – Trusted to Tell Your Story (Confiança em Contar a sua História). Lançado primeiramente na Europa, a publicação conta os 125 anos de história do papel, incluindo a trajetória de três marcas renomadas que usaram Conqueror para elaborar a sua própria identidade. Além da narrativa, a obra traz diversas técnicas de acabamento e de impressão, demonstrando a amplitude do alcance e da versatilidade do papel. Composto por 60 referências de papéis distintos, o livro oferece a oportunidade de explorar a diversidade da linha, incluindo brancos e cremes, texturas e gramaturas que fazem da marca Conqueror uma referência para designers, gráficos e usuários finais. O livro também possui a marca d’água do Conqueror London original, com a qual Edward Percy Barlow (diretor da Wiggins Teape) estampou as folhas do Conqueror em 1888, que foi recriada mais uma vez e está disponível como uma edição limitada. ✆ ARJOWIGGINS www.arjowiggins.com.br

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ACABAMENTO

N

Inovação em tecnologia de vinco

o final da década de 1990, o gerente de encadernação Graham Harris vivia angustiado pela demora no retorno dos materiais em alta gramatura en­v ia­dos a terceiros para serem vincados. Ele esperava horas, às vezes dias, pela devolução do trabalho para que sua equipe pudesse processar as folhas nas dobradeiras MBO. Isso amea­ça­va o atendimento aos prazos e provocava desgaste junto aos clien­tes da gráfica. Fazer dobra e vinco in-​­line e evitar a terceirização de parte do processo era o grande desejo do chefe de Harris. Estimulado pelo desafio na busca de uma solução, Harris, em janeiro de 1999, utilizou todo o seu conhecimento técnico para desenvolver o Tri-​­Crea­ser, inédito dispositivo giratório para vinco, que eliminava problemas de cracking em dobradeiras comuns como as da Heidelberg, Stahl e MBO. A sua invenção possibilitava às gráficas vincar e dobrar materiais em alta gramatura, como fôlderes, cartões comemorativos e capas de livros, em velocidades de até 30.000 có­pias por hora. Como Harris havia investido seu próprio tempo e dinheiro e acreditava na ideia, ele deixou o emprego e abriu sua empresa, com o nome de Tech-​­ni-fold. Nos primeiros doze meses vendeu 200 conjuntos na Inglaterra. CAMINHO ÁRDUO

O caminho para o sucesso, porém, não foi fácil, explica Harris: “Eu tinha um produto inovador com condições de economizar milhares de libras por ano para gráficas

Sem Tri-Creaser Fast Fit

Com Tri-Creaser Fast Fit

Quinze anos e 70 mil unidades vendidas depois, Harris e sua equipe re­vo­lu­cio­ na­ram a maneira como vincos são feitos em mais de 500 tipos de equipamentos de acabamento de impressão, e os números estão crescendo rapidamente graças a uma rede de distribuição global e à recente coo­pe­ra­ção com a Heidelberg. Para am­pliar ainda mais essa cobertura, a Tech-​­ni-Fold está agora procurando representante para o Brasil (veja página 11).

O que é o Tri-​­Creaser Fast Fit Os problemas que enfrentava na área de vinco em trabalhos de alta gramatura levaram o britânico Graham Harris a desenvolver um revolucionário dispositivo giratório para esse processo. in­d i­v i­duais e ajudá-​­las a cumprir prazos cruciais, mas ninguém acreditava no que eu dizia. Fui muito criticado por investidores em po­ten­c ial, que me di­z iam que uma inovação dessas só poderia vir de líderes globais de tecnologia de impressão. Foram anos de rejeição até que a Heidelberg concordasse em ao menos me receber. Foi aí que tudo começou a melhorar”. Conseguiu então firmar um acordo com a Heidelberg após exibir no Centro de Pós-​­Impressão da fabricante alemã, em Ludwigsburg, um pequeno vídeo (disponível em cinco idio­mas no www.youtube. com/watch?v=yRdeqQA51EO) mostrando como o Tri-​­Crea­ser Fast Fit, evolução da original tecnologia de vinco da Tech-​ ­n i-Fold, fun­c io­n a em comparação com métodos convencionais. “No início, a Heidelberg adquiriu dois dos meus produtos para sua linha de dobradeiras Stahl e pagou adian­ta­do por 400 peças, o que me deu segurança financeira por um ano, para que eu pudesse con­ti­nuar a desenvolver e aprimorar meu sistema, ao mesmo tempo que trabalhava em outras ideias”, relata Harris.

O

Tri-​­Crea­ser Fast Fit pode ser descrito como um anel de borracha fácil de ser ajustado ao eixo de uma dobradeira, produzindo uma série de vincos que permite que qualquer substrato seja dobrado sem ficar quebradiço. O código em três cores indica o uso para substratos leves, médios ou pesados e as fitas de vinco, com formato es­pe­cial, são tratadas com calor a temperaturas exatas, para não ficar nem muito duras e nem muito moles.

Segundo Graham Harris, o custo/benefício para o gráfico é extremamente vantajoso quando os seus produtos são adi­cio­na­ dos ao maquinário já existente. O retorno sobre o investimento é prometido para três tiragens e uma sólida garantia é assegurada aos principais produtos, como o Tri-​ ­Crea­ser Fast Fit, o que inclui um reem­bol­so de 100% até três meses depois da compra se o clien­te não estiver satisfeito. TECH-NI-FOLD www.technifold.com

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ABRO

O setor de impressão rotativa em debate Além da já tradicional análise setorial, a Abro investe em pesquisa para entender como seus públicos enxergam dois de seus principais produtos, os folhetos e os encartes.

C

Texto: Tânia Galluzzi

om o objetivo de traçar um pa­ norama sobre o mercado de im­ pressão com rotativas offset, a Abro realizou, no dia 3 de de­ zembro, sua conferência ­a nual. O encon­ tro aconteceu no Centro de Eventos Rio Ne­ gro, no município de Ba­r ue­ri, em São Paulo, como no ano anterior, contando com a participação de 136 pes­soas. Ini­cial­men­te Mauro Melli, presidente da Abro, ressaltou a importância da infor­ mação de qualidade num cenário de de­sa­ fios como o ­atual. O executivo chamou en­ tão Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP, para falar sobre a campanha de valorização da mídia impressa Two Si­ des. Ele detalhou o projeto — ao qual o Bra­ sil passou a fazer parte em 2014 através do apoio de 42 entidades empresariais —, que visa a desmistificar declarações enganosas re­la­cio­na­das ao impacto am­bien­tal das in­ dús­trias de papel e gráfica. A primeira ação de impacto da Two Sides Brasil foi a rea­li­ za­ção de uma pesquisa de opi­nião sobre a comunicação impressa, encomendada ao instituto Datafolha. Entre outros dados, a análise revelou que os brasileiros consi­ deram o meio papel como a maneira mais sustentável de ler livros, revistas e cartas. Durante a palestra, Mauro Melli reforçou o total apoio da Abro ao projeto. Para contar como uma empresa re­fe­ ren­cial vem lidando com as mudanças de SETOR DE GRÁFICAS COM ROTATIVAS OFFSET

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ANO

EMPRESAS

MÃO-DE-OBRA

VENDAS (EM R$-MILHÕES)

PARTICIPAÇÃO NA INDÚSTRIA GRÁFICA

2013

61

19,918

4,949

10.90%

mercado, a Abro convidou Alexandre Cal­ dini, presidente da Editora Abril. No car­ go desde julho, o executivo abordou a rees­ tru­t u­ra­ção ca­pi­t a­nea­d a por ele na Abril, sobretudo com relação aos recursos hu­ manos, visando ao controle de custos, agilidade e com­preen­são das necessida­ des dos clien­tes. “Para mudar, tiramos de nosso quadro figuras como o sabotador, o incompetente, o cansado e o descontente. Mudamos as lideranças, promovemos pes­ soas, o que dá um novo ânimo às equipes”. Os reflexos puderam ser vistos nos resul­ tados das principais revistas da Abril, das mensais femininas às semanais Exame e Veja. “Estamos mostrando aos anun­cian­ tes através de métricas que em se tratan­ do de engajamento, de construção de mar­ ca, a revista é a melhor opção”. Alexandre Caldini aproveitou para apresentar o esbo­ ço da campanha Ler é bom demais. Com per­ sonalidades contando porque gostam de ler, ela será veiculada no início do ano em todas as publicações da editora.

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Venha para a Antes da apresentação da tra­d i­c io­ nal análise se­to­r ial, Eduar­do Costa, di­ retor técnico da Abro, falou rapidamente dos cursos técnicos promovidos pela en­ tidade em 2014, envolvendo mais de 600 profissionais. Para 2015 a ênfase será a NR-12 , norma atua­li­z a­d a entre 2011 e 2013. Ela estabelece regras de segurança para a operação e manuseio de máquinas e equipamentos e deve ter grande impacto na indústria gráfica. PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DE IMPRESSÃO ROTATIVA NO FATURAMENTO – 2012/2013 (em percentual) 2012

2013

Livros

34,1

35,6

Revistas

23,7

21,7

Tabloides

13,8

14,2

Jornais / Periódicos

2,3

2,0

Catálogos

13,3

14,1

Guias / Anuários

4,1

3,4

Manuais

1,5

1,6

Promocionais

4,9

5,1

Outros

2,3

2,3

Fonte: Entrevistados

ECONOMIA E MERCADO

Completando uma década de análise do segmento de impressão rotativa, Alexan­ dre Marques, da AMSG Consultoria, apre­ sentou em seguida o panorama econômico e de mercado tendo 2013 como ano base. Do universo de 61 gráficas identificadas dentro do segmento de impressão rotativa offset, 14 se dispuseram a participar do es­ tudo, empresas que correspondem a 57,6% da capacidade instalada. O faturamento total do setor em 2013 foi de R$ 4,95 bilhões, 2,17% su­pe­r ior ao obtido em 2012. Tal valor corresponde a 10,9% do total obtido pela indústria gráfi­ ca, que atingiu R$  45,4 bilhões no pe­r ío­do. O segmento mais representativo nas ven­ das do setor foi o de livros, mantendo par­ ticipação de 35,6% em 2013. As revistas fi­ caram em segundo, com 21,7% das vendas, seguidas pelos tabloides, com 14,2%, nicho que manteve a forte tendência de cresci­ mento. A análise detectou, pela primeira vez em 10 anos, queda na capacidade insta­ lada do setor, com cinco máquinas a menos

em relação a 2012, assim como no consumo de papel, que recuou 2,83%. Por outro lado, observou-​­se um número crescente de em­ presas com certificações e sistemas de qua­ lidade e também na quantidade de gráficas que pretendem investir nessa área. A última palestra da conferência serviu para a apresentação da pesquisa Folhetos e Encartes, conduzida pelo Datafolha com o objetivo de dar aos as­so­cia­dos da Abro uma visão ­atual e im­par­cial sobre o am­bien­te de ne­gó­c ios do setor. A análise envolveu os três públicos do setor: a população em ge­ ral, as agên­cias de propaganda e os varejis­ tas, procurando captar a visão desses três grupos em relação aos folhetos e encartes. O estudo, apresentado por Paulo Alves, gerente de Pesquisa de Mercado do Data­ folha, indicou um cenário positivo. A sa­ tisfação da população (69%) e dos vare­ jistas (69%) com os folhetos e encartes é maior que a das agên­cias (42%), sendo que os folhetos chegam a 94% dos consumido­ res finais entrevistados e grande parte de­ les declara consultá-​­los. Para a população, o ponto forte desses produtos é a possibili­ dade de pesquisar e comparar preços. Para as agên­cias, os aspectos que mais contam são o formato e o retorno ime­dia­to das ven­ das, enquanto para os varejistas as princi­ pais vantagens são a facilidade de apresen­ tação dos itens e a portabilidade. Entre os aspectos negativos foram apontados a fal­ ta de credibilidade das informações, a pre­ ferência por outro meio, como a internet, a dificuldade na distribuição, o desperdício de ma­te­r ial e o baixo nível de recall. Dian­te desse cenário, o gerente do Datafolha reco­ mendou ações como a cria­ção de cases que possam valorizar pontos fortes dos folhetos e encartes, o incentivo ao controle da quali­ dade das informações veiculadas e o inves­ timento em mecanismos de mensuração. A conferência foi encerrada por Mau­ ro Paulino, diretor geral do Datafolha. Ele usou a ex­pe­r iên­cia do instituto em pesqui­ sas eleitorais para mostrar como as análi­ ses, se bem interpretadas, podem alterar ce­ná­r ios. “Concentrem-​­se no que a pesqui­ sa mostra de negativo. Esses são os pontos que devem ser trabalhados”. & ABRO www.portalabro.org.br

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Fotos: Divulgação

FLEXOGRAFIA

Prêmio Sérgio Vay comemora os 25 anos da Abflexo Convertedores, fornecedores e técnicos se reuniram em novembro para promover a qualidade no segmento flexográfico e festejar as bodas de prata de sua principal entidade.

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Texto: Tânia Galluzzi

o dia 14 de novembro cerca de 600 profissionais da indústria flexográfica se encontraram no Salão de Eventos do Círculo Militar de São Paulo para a cerimônia de entrega do Prêmio Qua lidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2014. O evento foi marcado ainda pela celebração do 25 º‒ aniversário da Abflexo/FTA-Brasil, entidade promotora do concurso. Além de apresentar os três primeiros colocados dentro das 31 categorias existentes e o trabalho com a maior média de notas, dentro de cada segmento — estreando este ano o Top em Flexo Banda Larga, Top em Flexo Banda Estreita e Top em Flexo Papelão Ondulado; as empresas Top Ten Convertedores e Top Ten Fornecedores —, a premiação também homenageou os fornecedores que participaram com seus produtos ou REVISTA ABIGR AF

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Miguel Troccoli, presidente da Abflexo-FTA Brasil, ao lado de Izabella Camargo, que comandou a cerimônia

serviços da produção dos trabalhos finalistas. Oitenta empresas de todo o País foram homenageadas com o troféu Fornecedor Premium. “Fico muito feliz e me considero um privilegiado por ser o presidente no aniversário da Abflexo. Comemorar 25 anos de existência atendendo ao mercado flexográfico no quesito técnico só foi possível porque muitos profissionais da área deram um pouco de seu tempo e inteligência para a associação. Hoje o prêmio Qua lidade Flexo

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Sérgio Vay é um dos mais importantes do mercado gráfico em geral e o mais significativo do mercado flexográfico”, afirma Miguel Troccoli, presidente da Abflexo. Segundo o dirigente, a Abflexo vem contribuindo decisivamente para a melhoria da percepção da flexografia como processo. “Agradecemos o apoio de todos os convertedores e fornecedores que têm se empenhado em colaborar com a associação no sentido de divulgar e melhorar as boas práticas flexográficas”. Criado em 1993, o Prêmio Qua lidade Flexo Prof. Sérgio Vay é a mais importante premiação da indústria flexográfica brasileira e tradicionalmente reconhecida como o maior evento anual do setor. O concurso recebeu o nome do professor Sérgio Vay em 2008, ano em que faleceu o mestre do ensino técnico das artes gráficas no País, que por vários anos atuou na comissão técnica da premiação e por 30 anos trabalhou na Escola Senai Theobaldo De Nigris, instituição que ajudou a estruturar. A premiação é concedida aos melhores trabalhos impressos em flexografia (Banda Larga, Banda Estreita e Papelão Ondulado) de todas as regiões do Brasil, e também às categorias especiais: Iniciativa de Sustentabilidade, Desempenho Es pecial Escola e Projeto Inovador, bem como aos fornecedores da cadeia que participam dos trabalhos finalistas. Desde 2008 é auditado por empresa independente.

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ASIA PULP AND PAPER

Sustentabilidade em 360°

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urante coletiva de imprensa rea lizada no dia 12 de novembro no Tryp Hotel, localizado no bairro Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, os executivos da Asia Pulp and Paper (APP) Arthur Gonoretzky, diretor geral para a América Latina, e Ian Lifshitz, diretor de sustentabilidade e relaciona mento com stakeholders, apresentaram os resultados da Política de Desmatamento Zero adotada pela empresa em fevereiro de 2013. Após quase dois anos, os avanços conquistados pelo Grupo APP vão além dos objetivos propostos. Para o canadense Ian Lifshitz, a importância da preservação ecológica é uma constante no universo das organizações desde 2010, quando a Nestlé deu a largada para que outras empresas também incorporassem a sustentabilidade na sua filosofia. “Hoje percebemos que as empresas estão se importando muito com a política de desmatamento zero. Mais do que uma obrigação, algo que faça parte do seu modelo de negócio. A ideologia do desflorestamento é um método que tem que ser seguido por todos. É assim que vemos”, afirmou no início do encontro. Proteger as florestas nativas e as comunidades indígenas locais são alguns dos pilares nos quais se baseiam a Política de Desmatamento Zero da APP. Através dela, a empresa garantirá a restauração de 150 milhões de hectares de floresta até 2020. O trabalho desempenhado nas regiões da Indonésia e China, onde o grupo

Foto: Divulgação

Da comunidade indígena local à preservação de árvores nativas, a Asia Pulp and Paper mostra como respeitar o meio ambiente em todas as esferas da cadeia produtiva.

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(E/D) Ian Lifshitz, diretor de sustentabilidade e relacionamento com stakeholders, Arthur Gonoretzky, diretor geral para a América Latina, e Roberto Moutte de Freitas, analista de marketing

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possui unidades fabris, chamou a atenção do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que convidou a empresa para participar do Climate Summit 2014 — evento que reuniu líderes governamentais, financeiros, empresariais e da sociedade civil para discutir ações em prol do meio ambiente. A APP foi a única fabricante do setor papeleiro presente no encontro rea lizado em 23 de setembro na sede da ONU, nos Estados Unidos. Naquela oca sião, representado pelo chairman Teguh Ganda Wijaya, o grupo firmou o compromisso de preservação ambiental com o mundo. EXPECTATIVAS E PLANOS

Arthur Gonoretzky demonstrou otimismo ao comentar o futuro do papel. O executivo destacou que o consumo per capita no Brasil, de 50 kg por habitante, é baixo em comparação a outros países da América Latina, da Europa e da Ásia. “Precisamos mudar isso. O consumo de papel está ligado à cultura, ao desempenho da economia e a tudo que é positivo para o desenvolvimento de uma nação. O Brasil tinha que pensar em incentivar mais a leitura, o interesse por comunicação impressa”, defendeu. Sobre os investimentos no País, Gonoretzky informou que os esforços estão direcionados para o capital humano da empresa. Já na Indonésia há o projeto de instalação de mais uma planta de celulose com capacidade de produção de dois milhões de toneladas. Além disso, no início de 2014 a empresa anunciou o apoio na proteção e restauração de um milhão de hectares de paisagens de floresta tropical naquele país, um dos acordos de conservação mais ambiciosos já feitos por uma empresa privada. Mundialmente reconhecida como uma das maiores empresas do setor de papel e celulose, o Grupo APP mantém fábricas na Indonésia e na China, com um escritório no Brasil que atende a América Latina, totalizando 80 mil funcionários em nível mundial. A APP produz 19 milhões de toneladas por ano, sendo 4,2 milhões de papel couché e 5,3 milhões de cartão, entre outros tipos de papéis. ✆ APP – ASIA PULP AND PAPER www.app.com

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AMÉRICA LATINA

m 2015, a integração do setor no continente será conduzida pelo Brasil. Até outubro, a Confederação Latino-​­A mericana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), cuja presidência fun­c io­n a em esquema de rodízio entre os membros, tem nosso país como sede — fisicamente, a entidade ocupa o mesmo endereço da Abigraf Na­cio­nal, na capital paulista. Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP e country manager da Two Sides Brasil, é o novo dirigente da Conlatingraf. Ele explica que a entidade se consolidou nos últimos dois anos e que o trabalho desta gestão se baseia na am­plia­ção dessas me­lho­ rias, através do alargamento das suas atividades. “Um dos focos da nossa gestão será o fortalecimento das cinco vice-​­pre­si­dên­cias no­mea­d as recentemente. Temos muito a contribuir para a articulação dessas ­­áreas”, afirma Mortara. A expertise da indústria brasileira é outro importante in­g re­d ien­te para o incremento da atividade re­g io­nal. ESTABILIDADE E CRESCIMENTO

Nos últimos dois anos, a Conlatingraf passou por ajustes operacionais e econômicos, além de abrir as portas para a entrada de novos membros. Nesse pe­r ío­do também foram cria­d as as vice-​­pre­si­dên­cias de Capacitação, Concurso, Mar­ke­t ing e Comunicação, Legal e Jurídica e de Estatísticas e Estudos de Planejamento e Economia. É verdade, no entanto, que mercado gráfico latino-​­americano não vive seu melhor momento — em consonância com o restante da economia. De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) a re­g ião cresceu meros 1,3% em 2014, seu pior desempenho desde 2008. Para este ano, a projeção é de 2,2%, sendo que os melhores índices devem ocorrer em eco­no­mias de menor poderio, como Panamá, Bolívia e Nicarágua, enquanto Brasil e Argentina, importantes agentes do

através de cursos e ensino a distância. Será cria­do um banco de dados sobre a indústria gráfica latino-​­americana e o site da entidade será atua­li­za­do. O fortalecimento ins­ti­ tu­cio­nal da Comissão é outro ponto, com a continuidade do processo de equalização e estabilização financeira. O câmbio pode ajudar a equilibrar a balança co­mer­cial, atual­men­te deficitária, e aumentar o mercado local dentro dos seus pró­prios paí­ses de origem. “Um dado positivo pode ser a alta mun­d ial do dólar, que, embora onere as compras de equipamentos e insumos, também inibe a importação de produtos gráficos. Se melhorarmos nossa produtividade e gestão, podemos crescer nos pró­prios mercados internos”.

Foto: Álvaro Motta

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Conlatingraf é brasileira em 2015

MARCA BRASILEIRA

Fabio Arruda Mortara, presidente da Conlatingraf

Fortalecer a indústria latino‑americana e integrar o ambiente local é o objetivo expresso pelas cinco metas da nova gestão. continente, crescerão menos. “Isso indica que os aspectos econômicos mais uma vez deverão ocupar o centro da pauta da indústria gráfica do continente, assim como a excelência técnica. Afinal, a conquista de novos mercados será necessária para alimentar o setor”, observa Mortara. O desafio é promover o crescimento econômico do setor e ajudar na sua expansão dentro do mercado mun­d ial mesmo com adversidades. Para isso, a gestão brasileira da Conlatingraf se baseia em cinco metas. O aperfeiçoamento da mão de obra, tanto ge­ren­cial quanto ope­ra­cio­nal, deve ser incentivado

O presidente da Conlatingraf acredita que a ex­pe­r iên­cia brasileira tem muito a oferecer aos membros da entidade. “O setor gráfico brasileiro tem sido um apoiador ativo da Conlatingraf, pois de fato acredita no fortalecimento recíproco que pode advir da integração dos paí­ses do bloco”, diz. Análises econômicas independentes, capacitação técnica e de gestão, estímulo à qualidade, respeito à concorrência e conformidade com as regulações setoriais são preceitos presentes na indústria brasileira que devem se refletir na própria Conlatingraf. “A excelência é uma marca da indústria gráfica brasileira. E isso não acontece por acaso. A organização do setor é consolidada no País e dedicada a contribuir para que as empresas brasileiras alcancem o melhor desempenho”, ressalta Mortara. Incentivar a qualidade do trabalho feito pelas gráficas latino-a​­ mericanas, sua técnica e cria­ti­v i­da­ de, é um objetivo expresso pela quinta meta da gestão: am­pliar o Prêmio Theo­bal­do De Nigris e reformar seu regulamento. O Brasil irá se­d iar a pre­mia­ção, que acontece em outubro, no Rio de Janeiro.

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SUSTENTABILIDADE

O ideal do desmatamento zero

O Combinação entre articulação da sociedade e manejo sustentável da matéria-prima abre caminho para o fim das derrubadas ilegais Texto: Laura de Araujo

alarme soou no ano de 2004: em 12 meses, um pedaço da Amazônia do tamanho do Estado de Alagoas havia sido desmatado. O destino da madeira extraída não era certo, mas nem por isso impossível de prever. Segundo o roteiro clássico, a maior parte da madeira ficaria no próprio País, e cerca de 20% iria para fora. A terra, livre da vegetação nativa, daria lugar a pastos ou plantações. O alerta representado pelo maior nível de desmatamento da História funcionou como ponto de virada no combate a esse crime. Sob pressão da opinião pública, o Ministério do Meio Ambiente criou o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, com o objetivo de conter as derrubadas na porção brasileira da floresta. Dos 28 mil km² desmatados em 2004, passouse para 4.656 km² em 2012, o menor índice até hoje. Mas isso pode não ser o bastante. As mesmas forças que fizeram barulho em 2004 demandam agora que qualquer desmatamento seja proibido. É o que defendem os pouco mais de um milhão de brasileiros que assinaram a petição Desmatamento Zero, elaborada pela

organização ambiental Greenpeace. “A meta de redução estabelecida pelo governo não é zero. Ainda desmatamos mais de 4.500 km2 por ano na Amazônia. Se somarmos isso à área já afetada, temos aproximadamente 750 mil km2”, contabiliza Cristiane Mazzetti, coordenadora da campanha do Greenpeace. O QUE MORRE COM AS FLORESTAS

A seca no sudeste brasileiro em 2014 trouxe o desmatamento da Amazônia de volta à pauta. O estudo “O futuro climático da Amazônia”, elaborado pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Antonio Donato Nobre, concluiu que existe uma relação direta entre a estiagem que castigou parte do Brasil e o desmatamento da floresta amazônica. Segundo artigos e dados analisados por ele, a menor quantidade de árvores na região altera o fluxo de umidade entre o norte e o sul do País, prejudicando a “viagem” das nuvens que carregam umidade e, com elas, a chuva. Esse é um dos argumentos dos ambientalistas, aliado às perdas em biodiversidade e aos prejuízos às populações locais. “Pensando nos serviços que a floresta nos presta fica ainda mais claro porque não devemos mais desmatar. As florestas são grandes responsáveis pelas chuvas que irrigam plantações e abastecem reser vatórios e abrigam imensa biodiversidade, que pode ser explorada sustentavelmente e beneficiar comunidades locais. Temos muito a perder sem ela”, alerta Cristiane. NENHUMA ÁRVORE A MENOS

Foi durante as discussões do novo Código Florestal que o Projeto de Lei Popular do Desmatamento Zero começou a ganhar corpo. A iniciativa foi elaborada por movimentos sociais e ambientais, inspirada na lei da Ficha Limpa. O Greenpeace aguarda mais 400 mil assinaturas para submeter o texto ao Congresso e

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à Presidência. “Se ele for aprovado, as florestas nativas do Brasil não mais poderão ser cortadas. Atividades sustentáveis que não comprometem sua existência poderão ser rea lizadas”, esclarece Cristiane. “O Brasil diminuiu bastante a taxa de desmatamento na Amazônia, e para quem já avançou tanto fica claro que é possível zerar. Está na hora das florestas serem priorizadas. O País precisa apostar em alternativas que mantenham a floresta em pé”, sintetiza. FLORESTAS SUSTENTÁVEIS

A ex periência brasileira mostra que é possível unir a preservação de florestas nativas e o uso racional de recursos florestais. “As árvores plantadas são uma matéria-prima renovável. Além de fornecer produtos ambientalmente corretos, elas recuperam áreas degradadas e conservam importantes ecossistemas e espécies ameaçadas de extinção”, afirma Elizabeth de Car valhaes, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que representa o setor. Segundo a associação, o País colhe 17% de toda a madeira plantada do planeta, mas apenas 1% das suas áreas cultiváveis ocupadas por florestas do tipo. Em 2013, a área de florestas plantadas no País atingiu 7,6 milhões de hectares e somou receita de R$ 56 bilhões, 5,5% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial. O eucalipto, utilizado na fabricação do papel, está entre as espécies mais cultivadas, junto com a acácia, seringueira e paricá. As indústrias de celulose, moveleira e a construção civil estão entre as atividades que mais utilizam essa produção.

As árvores plantadas, por sua vez, também fazem bem ao ambiente. “No Brasil, anualmente, as árvores plantadas para fins industriais absorvem 1,67 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera no processo de fotossíntese, oferecendo contribuição expressiva na mitigação dos efeitos do aquecimento global”, observa Elizabeth. Somam-se a isso os plantios florestais rea lizados em áreas que foram degradadas por outros cultivos, exercendo uma função de recuperação do solo. Certificações florestais, como o selo FSC (Forest Stewardship Council), garantem a procedência legal da matéria-prima, e a reciclagem de materiais como o papel contribui para a sustentabilidade da indústria. Além disso, as empresas do ramo mantêm ações sociais e ambientais na área em que se instalam, além de ter o dever de zelar pela preservação da mata nativa adjacente à sua produção. O caráter sustentável dessa cadeia produtiva está presente, ainda, na etapa de produção e reciclagem dos materiais. Cerca de 84% da matriz energética de papel e celulose têm origem em fontes renováveis, como biomassa. Já a taxa de recuperação de papel, no País, está em torno de 45%. Os dados são da campanha Two Sides Brasil, iniciativa que busca derrubar mitos e esclarecer empresas e a opinião pública acerca da sustentabilidade do negócio do papel. O Sindigraf-SP coordena a implementação da Two Sides Brasil com apoio da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e outros representantes da cadeia de papel e impressão. janeiro /fevereiro 2015

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SUSTENTABILIDADE

F Índice foi registrado no parque gráfico da Editora FTD em um período de três anos, baixando de 50 metros cúbicos diários para o consumo atual de 1,8 metro cúbico. Texto: Juliana Tavares

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Gráfica paulista obtém drástica redução no consumo diário de água

iltrar, armazenar e reutilizar. Essa era a tríade na qual se baseava o sistema implantado em 2011 pela FTD Gráfica, da Editora FTD, com o objetivo de reaproveitar os efluentes líquidos descartados no processo industrial. Após três anos de utilização, a empresa, que fica localizada na cidade de Guaru lhos, região metropolitana de São Paulo, conseguiu sair da casa dos 50 metros cúbicos diários para consumir, hoje, 1,8 metro cúbico. Mas antes de alcançar esse patamar, a empresa precisou identificar o problema e a saída mais viável e eficiente para resolvê-lo. Quem explica a origem do projeto é Roberto Jovan da Silva, supervisor de Segurança do Trabalho da FTD. “Descartávamos a água automaticamente devido à sua cor. Fizemos, então, uma análise no pós-processo e constatamos que, com um filtro de areia e carvão ativado, seria possível reter alguns parâmetros que estavam elevados e fazer o reú so”. Tendo um relatório em mãos, e após consultar a opinião de fornecedores, a própria equipe da FTD se encarregou de construir o equipamento que possibilitaria o tratamento da água. “No início surgiram algumas dificuldades quanto ao tempo de retenção”, relembra Silva. “Foi necessário rea lizar alguns testes para verificar o período em que a água de reúso estaria saturada. Esses testes tiveram a duração de mais ou menos seis meses, quando conseguimos achar o momento certo de descarte”, conta o supervisor. Atualmente, a FTD elimina 13 metros cúbicos de resíduos industriais de acordo com as recomendações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Confira as condições do Conama para descarte de efluentes no box. Para Silva, os efeitos desse projeto podem ser visua li zados também internamente,

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sobretudo na mudança de hábito dos colaboradores. “Indicadores da Sabesp mostram que o consumo médio por refeição é de 17 litros. Com o sistema, estamos caminhando para os 13 litros”, sublinha Roberto. A FTD Gráfica escolheu este projeto para representar a empresa na 3 ª‒ edição do Prêmio Abigraf de Sustentabilidade, rea lizado em 2013, que valoriza iniciativas do setor gráfico que contemplem ações econômica, social e ambientalmente responsáveis.

A regra à risca Segundo a Resolução nº 430/2011 do Conama, somente poderão ser descartados os efluentes que obedecerem às condições abaixo: ◆◆ pH entre 5 a 9 ◆◆ Temperatura: inferior a 40°C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura ◆◆ Materiais sedimentáveis: até 1 ml/l em teste de 1 hora em cone Inmhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes ◆◆ Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vez a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente ◆◆ Óleos e graxas: até 20 mg/l para óleos minerais e até 50 mg/l para óleos vegetais e gorduras animais ◆◆ Ausência de materiais flutuantes ◆◆ Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 dias a 20°C): remoção mínima de 60% de DBO sendo que este limite só poderá ser reduzido no caso de existência de estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor Fonte: Ministério do Meio Ambiente


o ã s r e v i d s i a m

s a d a t n a l p s a t s e r o l f s i ma

Você sabia que as empresas brasileiras produtoras de papel obtêm 100% da celulose a partir de florestas plantadas?* A área de florestas plantadas no Brasil equivale a 2.2 milhões de campos de futebol.** Leia seu jornal favorito tranquilamente, pois o papel é feito de madeira natural e renovável.

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Two Sides é uma iniciativa que promove o uso responsável da comunicação impressa e do papel como uma escolha natural e reciclável para comunicações poderosas e sustentáveis. *Folha Bracelpa Nº01, Maio / Junho 2009. **Two Sides Brasil, 2014.

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HISTÓRIA VIVA

Foto: Álvaro Motta

Waldir dos Santos Guer­ra

A agulha da bússola de Waldir apontava para Corumbá. O coração batia mais forte em São Paulo. Foi seguindo seus sentimentos que há quase 40 anos ele trocou a rotina da caserna pela lida tipográfica. Tânia Galluzzi

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O militar que virou gráfico

stamos quase no final de nossa conversa e perguntamos para Waldir como ele se sente ao olhar para trás. Sorrindo, responde de pronto: “Rea­li­ za­do”. Ao seu lado estão os dois filhos, Michel e Raquel, que assim como o pai abraçaram as artes gráficas. Juntos, os três conseguiram fa­ zer crescer uma tipografia tra­d i­cio­nal do bair­ ro da Bela Vista, em São Paulo, consolidando-​­a no mercado pro­mo­cio­nal. Nascido em Santos, em 1952, Waldir dos Santos Guer­ra era primeiro-​­tenente do Exérci­ to no quartel de São Vicente, na Baixada Santis­ ta, quando conheceu Márcia. Pouco tempo de­ pois de casados, em 1976, veio a confirmação. Ele seria transferido para a cidade de Corum­ bá (MS), a Tríplice Fronteira do Centro-​­Oeste. A ideia não agradou o casal e a voz salvadora

veio do pai de Márcia, o imigrante turco An­ tonio Bassi Kury, ao convidar o genro para ge­ ren­ciar a gráfica dele, a Veramar, fundada pelos idos de 1950. “Aceitei prontamente”. Waldir não sabia sequer montar uma sim­ ples chapa de cartão de visita. Mas a discipli­ na trazida do exército foi decisiva para que pu­ desse ajudar o sogro a tocar a tipografia, onde trabalhavam 20 pes­soas. Acostumado a coman­ dar e ser comandado, Waldir adaptou-​­se rapi­ damente ao rigor de Antonio Kury, exigente no cumprimento de ho­rá­r ios e das tarefas, e foi to­ mando gosto pela produção, pelas Catus, Hei­ delbergs de leque e pelas Minervas, assumindo a gráfica paulatinamente. No início da década de 1990 foi a vez dos filhos de Waldir e Márcia darem os primeiros passos no mundo gráfico. Michel chegou com

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15 anos, num pe­r ío­do em que os antigos pro­ cessos manuais de pré-​­impressão começavam a ser subs­t i­t uí­dos pelos computadores, e Ra­ quel um pouco depois, mais ou menos com a mesma idade. Juntos cria­ram o birô RM2, vol­ tado para as demandas de editoras de revistas dos setores de beleza e luxo, além do segmen­ to pro­mo­cio­nal. Mais tarde as duas empresas se tornaram uma só. SALTO PARA A MODERNIDADE

Com o falecimento de Antonio Kury, em 1998, sua herança reverteu-​­se em atua­li­za­ção tecno­ lógica na Veramar. O processo tipográfico foi subs­ti­tuí­do pelo offset, permitindo que a grá­ fica avançasse na produção de folhetos e peças pu­bli­ci­tá­r ias e seguisse as ten­dên­cias do mer­ cado. Já nos anos 2000 vie­ram os sistemas di­ gitais e a possibilidade de trabalhar com da­ dos variáveis. Sem dificuldade para delegar funções, Waldir atribui a modernização da empresa a Michel e Raquel. “A evolução tecno­ lógica foi muito rápida. Se meus filhos não es­ tivessem comigo eu certamente não teria mais a gráfica”. Hoje, aos 36 anos, Michel cuida da produção, enquanto Raquel, 33, dirige o co­mer­ cial. Formados em Mar­ke­ting, ambos têm MBA em Gestão Em­pre­sa­r ial. O trio sente dia­r ia­m en­t e a necessida­ de de levar a Veramar, atual­men­te com 32

fun­c io­ná­r ios, para instalações mais amplas. Contudo, a localização pri­v i­le­g ia­d a, no bairro da Bela Vista, re­g ião central da capital paulis­ ta, e a consequente facilidade de entregar ra­ pidamente pedidos com prazos curtíssimos, acaba re­f rean­do o desejo de mudança. Encantado com a otimização trazida pe­ los novos sistemas, uma das poucas coisas da qual Waldir tem saudade dos tempos da tipo­ grafia é justamente de prazos menos insanos. “Quan­do comecei demorava-​­se seis horas para montar a chapa de uma nota fiscal. Nós é que fa­zía­mos os prazos. Agora estamos nas mãos dos clien­tes”. Ele lembra também com nostalgia do comprometimento das equipes, sobretudo dos mais jovens, algo menos comum hoje em dia na visão do empresário. E empenho é algo que não falta aos irmãos Kury Guer­ra. Convivendo harmonicamente, sabem da importância de investir em moder­ nização e já pensam em adquirir uma nova im­ pressora digital mirando a elevação da qualida­ de. Para Waldir, a menina dos olhos é a área de acabamento, sob sua responsabilidade diá­r ia. Voltamos então à resposta de Waldir no fi­ nal da entrevista: “Além de trabalhar numa área que aprendi a gostar, construí algo para meus filhos, que eles souberam modernizar e fazer crescer. Gostaria que meu sogro estivesse vivo para ver o que foi feito de seu legado”.

Waldir dos Santos Guerra (ao fundo), tendo ao lado a esposa Márcia Kury Guerra e, à frente, os filhos Raquel, diretora comercial, e Michel, diretor de produção

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Olhar Gráfico

Workshops em Porto Alegre Porto Alegre sediou neste ano quatro workshops de caligrafia: o módulo 1 do Curso de caligrafia para designers, ilustradores e tatuadores, de Andrea Branco; o workshop de lettering Desenhando palavras, da paulista

Marina Chaccur; e dois de Jackson Alves, de Curitiba, sendo um de Flat Pen Letters e o outro de Brush Pen Letters, que incluiu técnicas de vetorização em computador. Informações: saue.ferlauto@gmail.com

Andrea Branco Marina Chaccur

Claudio Ferlauto

Jackson Alves

Paulo D’Cantos: desakordos ortográficos

O livr-o-men – Paulo d’Cantos n’Palma d’Mão apresentado pelo designer português António

a partir de caracteres que combinava como

Silveira Gomes no AGI Open São Paulo, é dedicado “à descoberta da obra de Paulo de Cantos

se fossem peças de Lego […].

(1892-1979), modernista esquecido […] filólogo e autoeditor de invulgares livros”, tem um belo

¶ Na obra os editores reproduzem e fazem

projeto gráfico do escritório barbara says…, editado por António e Claudia Castelo em 2013. A obra

a catalogação da curiosa produção do

apresenta interessantes ensaios que abordam não apenas a obra do poeta, mas discutem as questões

poeta, incluindo além das publicações

de design e da sobrevivência do livro – “…o livro como estravagância. Tinha de ir por algum lado,

os clichês originais, objetos, poemas e

não é? Pegar por alguma ponta. Decidi procurar pensar de forma solta e confiada, a singularidade des-

ilustrações em volume de belo design.

sas estranhas entidades que são os livros”, desabafa Olga Pombo diante do desconhecimento do poeta e de suas publicações.¶ António revela as facetas de editor e pensador: “De regresso de uma viagem ao

* PAK: Peninsular-s.amerik. Abreviadíssimo Kosmopolita: Lingua d baze consebida a frio, Luso--Brasileiro dedicado à língua portuguesa, para o qual foram produzidos dois opúsculos com ensaios de sua autoria, em que interpela à musicalidade do português num deles, enquanto no outro propõe estudada a bano maria, progresivel a alta temperatura, interlingua lida uma unificação da grafia das duas línguas, uma pan-grafia*, […] que chamou PAK.” Mario Moura no e compreendida ao 1º golpe d vista ensaio O modernismo tró-la-ró, posiciona a obra de Cantos no mundo do design e da tipografia: “Foi em p neo-latinos, sem difkuldades parte por culpa de institucionalização do design que figuras como Paulo de Cantos foram resgatadas d maior pelos orientais; rezumos de uma certa obscuridade. O que é paradoxal, porque todo o trabalho de Cantos é profundamente interlinguais nos diferentes jornais sientíficos. indisciplinado […] mas ainda se pode argumentar que o modo como Cantos construía as suas páginas

Brasil em 1965, o fascínio pela singularidade das duas culturas levou-o a organizar […] um congresso

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s

Artistas, escritores e designers costumam ter registros de ideias, notas e imagens para utilização em seus projetos. Há quem desenhe, outros fotografam e uns escrevem. Quais os processos de registro que mais ajudam no teu processo de trabalho? — Prefiro os registros fotográficos. Aprendi nos EUA a trabalhar a partir de imagens e acho

fantástico como esse método desencadeia o processo criativo! Hoje, com as tecnologias disponíveis fica cada vez mais apetitoso trabalhar assim. Mas não tenho preconceito com ideias. Principalmente quando elas surgem espontâneamente, sem pedir licença. Tenho a impressão que elas são fruto tanto da experiência e conhecimento acumulado, como também do exercício constante em não me prender a conceitos estabelecidos. A experiência passada geralmente induz a escolhas com algum grau de repetição e não ter conceitos fixos, uma certa liberdade. A escolha de um ou de outro caminho te influencia muito no processo de trabalho?

Aprendendo como criar e como desencadear o processo criativo

— Considero bastante importante que haja a percepção de que temos tendência a repetições nas nossas escolhas, sejam elas no trabalho ou no cotidiano, na criação ou no desenvolvimento, para driblarmos esses hábitos. E achas que as respostas desse processo de trabalho definem tua produção?

—Não tenho o distanciamento suficiente da minha produção para perceber se tenho uma identidade (ou “estilo”), mas gostaria muito de não ser facilmente identificada. Acho que o designer não precisa ter “cara” ou “estilo”. Ele tem de resolver problemas e situações. Entretanto, como não temos como alterar nossa “caligrafia”, é interessante mantermos a capacidade de apresentarmos soluções que causem certa surpresa. Aquilo que hoje chamam de inovação...

Renata Rubin, designer pioneira na divulgação do design de superfície no país, é formada pelo

IADE em São Paulo, Rhode Island School of Arts, em Providence, EUA. Atualmente dirige a empresa Renata Rubin Design & Cores, localizada em Porto Alegre e realiza workshops e palestras em todo o Brasil. e estudou na

E, normalmente, quais são as principais fases de teu processo de trabalho?

—Caso o projeto encomendado tenha um briefing, normalmente começo trabalhar algumas ideias, antes da pesquisa de referências, que mesmo assim é feita. Seguem-se as fases de criação, experimentação, alterações, tentativas. Sem tirar o olho no usuário daquele projeto. No caso de projeto para oferecer ao mercado o processo é diferente: primeiro a percepção de uma oportunidade e que nem sempre é bem sucedido. Em seguida, como toda ação empreendedora envolve diversos aspectos e riscos , como todas iniciativas que buscam sucesso sem investimentos prévios... É quase um jogo de xadrez porque além de design tem de haver estratégia, sorte e muito, muito empenho. No teu livro Desenhando a superfície (Rosari, 2005) você elabora um pensamento sobre a intuição e a racionalização, quando descreves tua experiência como aluna que desenhava no lugar da aluna clássica que devia escrever e que a partir de certo ponto “…fui desenhando menos e a criatividade foi sendo reprimida ao longo do período escolar…”. Algo parecido aconteceu com Zuzana Licko, a tipógrafa tcheca que trabalha na California, era canhota e foi obrigada a praticar caligrafia com a mão direita. Depois de adulta nunca mais desenhou e descobriu no computador sua ferramenta para criação. O que restou dessa experiência, e principalmente dessa conscientização, para seu processo criativo?

—Continuo desenhando nas etapas iniciais talvez porque tenha nascido “analógica”. Consigo transitar bem pelo digital, mas pensar e estruturar desenhos, faço na mão. O que eu perdi no período escolar foi saber “como criar”, ou seja, desencadear o processo criativo e isso resgatei através de uma metodologia que aprendi a usar nos EUA que pode ser utilizada pelo desenho ou por softwares. Nos workshops que tenho dado percebo que a maioria dos alunos prefere retomar o papel e lápis quando trabalhamos esse método. Gosto de comparar aos treinos numa academia: a gente exercita os músculos para deixá-los fortes. Podemos fazer o mesmo com o olhar. Confiar no olhar, recomenda o norte-americano Elliot Earls – a mão e a retina devem se movimentar simbioticamente em passos seguros que nos levam a produzir o traço físico, real. É por meio desse processo que podemos aprender a confiar não na mente, mas na retina. Como essa metodologia ajuda a passagem do traço real para o traço virtual?

A retina é constantemente influenciada pela mente e só é possível desfazer isso (um pouco) ao se aliar a prática da meditação com o exercício criativo. Acho muito difícil explicar verbalmente mas consigo dar exemplos aos meus alunos quando aceitam fazer os exercícios em aula e refletir sobre os resultados. Claro que não estou afirmando que a pessoa se desfaz totalmente da mente racional. Talvez eu possa traduzir assim: cada um de nós conserva sua “caligrafia”, mesmo que escreva histórias com tonalidades e humores variados. Essa mesma expressão se mantém na passagem do real para o virtual.

Superfícies desenhadas por Renata Rubin para diversos suportes: tecidos, cerâmica, pisos e objetos. renata@renatarubim.com.br 89 www.renatarubin.com.br

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QUADRINHOS

Wolinski

A liberdade do humor D

O mundo ficou chocado com o atentado na sede do tabloide semanal Charlie Hebdo, em Paris, no dia 7 de janeiro último. Uma agressão contra a liberdade de expressão e a arte da caricatura.

ois terroristas islâmicos, ao invadir a redação do Charlie Hebdo, em Paris, em ato de vingança pela publicação de uma caricatura irreverente de Maomé (na verdade, a revista sempre criticou indistintamente todas as religiões, inclusive os papas, sem esquecer das autoridades políticas), chamaram pelos nomes os ilustradores da revista e executaram friamente Georges Wolinski, Verlhac, Cabut e Charbonnier, que era também o editor. Mataram ainda outras oito pessoas. Wolinski era o mais conhecido inter nacional mente. Nasceu na Tunísia em 1934, de pai polonês e mãe ita liana, que imigraram para a França em 1946. O jovem levava jeito para o desenho, mas estudou só para não ser deportado. Em 1960 começou a carreira na revista Hara-Kiri, para a qual criou “Eles só pensam naquilo”, uma série em quadrinhos sobre a a eterna guerra entre os sexos. Em maio de 1968, participou ativamente da revolta estudantil que estourou na capital francesa, fez discursos, preparou manifestos e foi um dos fundadores, durante o turbulento período, da revista satírica Siné L’Enragé. Para ela, criou e publicou a série em quadrinhos

Capas do Charlie Hebdo satirizando Maomé provocaram a ira de extremistas islâmicos. Após a matança, os dois terroristas gritaram: “Vingamos o Profeta”

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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF

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O conteúdo erótico nas charges de Wolinski rendeu-lhe a fama de “erotômano”

“Não quero morrer um idiota”, expressando sua filosofia contra o “establishment”. Desiludido após o fracasso do movimento, fez a série “Na vida não existe apenas a política”. Em 1969 foi um dos fundadores e primeiro editor do polêmico semanário Charlie Hebdo, criado em substituição à Hara- Kiri. Em 1977, suas charges de conteúdo político e erótico passaram a ser publicadas no jornal comunista L’Humanité e nos jornais Libération e Le Nouvel Observateur, assim como na revista Paris Match. Também escreveu esquetes para TV, produziu teatro e, esporadicamente, bandes dessinées para a revista l’Echo des Savanes e fez do Charlie Hebdo o reduto do seu humor anárquico e irreverente. A história se repete. Ativistas sempre foram vítimas da ignorância e do atraso, sejam jornalistas, cartunistas, qua- Stéphane Charbonnier Bernard Verlhac drinistas, ilustradores, (Charb), (Tignous) e Jean Cabut artistas ou sonhadores (Cabu) foram assassinados com Wolinski de um mundo melhor e juntamente e outros seis membros do mais engraçado. jornal, além de dois policiais

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Conrad Morbitzer

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F OTOG R A F I A

Entre dois segundos

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onrad Morbitzer nasceu em 1985 em um país que não existe mais, a República Democrática da Alema­ nha. Natural da cidade de Dresden, no Estado da Saxônia, viveu atrás da Cortina de Ferro até a queda do muro de Berlim, em 1989. Mas foi preciso que ele vies­ se ao Brasil para que seu interesse pela fotogra­ fia frutificasse e se transformasse no projeto de um livro, que deve ser lançado em 2015. In­f luen­cia­do por um tio, Conrad começou a fotografar cedo, porém o processo analógi­ co, a demora na obtenção do resultado, o custo de uma boa câmera eram como barreiras para ele, vencidas com a disseminação da fotografia digital. A cidade de Dresden e sua população foram seus primeiros modelos. Aos 22 anos, Conrad juntou suas eco­no­mias e decidiu sair em busca de novos ce­ná­r ios. Nova York foi o destino escolhido, cidade que lhe deu oportunidade de conhecer o trabalho de gran­ des nomes da fotografia, como o mestre do portrait Richard Avedon, e de conviver com jovens fotógrafos. Vie­ram outras via­gens pela Europa. Conrad queria aprimorar seu estilo.

A singularidade de cada cidade e sua gente está na mira das lentes de Conrad Morbitzer, que em 2015 lança seu primeiro livro. Tânia Galluzzi

1 Skyline. Nova York, 2010 2 Carros na chuva. São Paulo, 2010 3 Ponte. Salzburg, 2014 4 Memorial do Holocausto. Berlim, 2011

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5 Mineral. Freiberg, 2014 6 Fernanda. São Paulo, 2010 7 ICC. Berlim, 2014 8 Ponte Charles. Praga, 2014 9 Abraço. Stuttgart, 2014

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✆ CONRAD MORBITZER conr@gmx.de

Em cada lugar, em cada imagem, uma im­ pressão registrada, uma visão da simplicidade do co­ti­d ia­no que se torna uma manifestação de luzes e formas muitas vezes invisível aos olhos desatentos. Em 2009 Conrad veio para o Bra­ sil. O que era ini­cial­men­te uma via­gem de al­ guns meses acabou transformando-​­se numa estadia de quase cinco anos. Em São Paulo co­ nheceu Fernanda, sua futura esposa, e casou-​ ­se. Tornou-​­se amigo do fotógrafo Tony Genérico e aprimorou sua técnica participando de vá­r ios cursos. Fez ensaios e trabalhos de still, amadu­ receu e percebeu que a fotografia podia ocupar mais espaço na sua vida. A ideia do livro Black & White, 101 surgiu ainda no Brasil. Partidário dos que preferem a fotografia preto e branco em função da dramati­ cidade que carrega, Conrad quer com o livro tra­ var uma conversa direta com o leitor, comparti­ lhando seu ponto de vista em relação às vá­r ias cidades que já visitou. “Não crio as cenas que

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fotografo. Capturo as si­tua­ções que a vida pro­ põe, congelando o momento entre dois segun­ dos para depois compartilhá-​­lo”, afirma Conrad. O resultado é a singularização do ordinário, a exposição da beleza de cenas comuns. Com 101 imagens rea­li­za­das nos últimos três anos, o li­ vro traz arquitetura urbana, retratos e um pou­ co de natureza, acompanhando o ritmo de ci­ dades como Praga, Dresden, Berlim, Salzburg, Boston, Nova York e São Paulo. O objetivo do fotógrafo é lançar a obra em Berlim, onde vive atual­men­te, e em São Paulo entre os meses de março e maio de 2015. O livro seguinte já está maquinado. Centrado na capital alemã, preten­ de explorar as diferentes faces da cidade, mos­ trando como as características de cada bairro se refletem nas pes­soas que nele vivem.


Mais jornais na Alemanha

Notícias publicadas na Revista Abigraf de janeiro/fevereiro de 1985

Cresce o mercado de livros

Bem diferente do que se vê hoje, quando o número de jornais impressos vem sen­ do gradativamente reduzido em todo o mundo, no ano de 1985 a então Alemanha Oci­ dental anun­cia­va o aumento do número de pe­rió­di­cos. Três anos antes ha­v iam surgido 333 jornais naquele país, com média de 14 páginas cada um. No entanto, a maioria de­ les fun­cio­na­va apenas como canal de publicidade.

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livro ganha maior es­ paço entre os brasilei­ ros. Isso ficou evi­den­cia­ do durante a rea­li­za­ção da 8ª Bie­nal In­ter­na­cio­ nal do Livro em São Pau­ lo, em agosto de 1984, que recebeu cerca de 500 mil visitantes. Em­ bora a crise econômica, que reduziu drasticamente o po­ der aquisitivo do brasileiro, o evento gerou vendas próxi­ mas a um milhão de cruzeiros.

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Um dos grandes destaques do setor em 1984 foi o lançamen­ to do livro “Tocaia Grande”, de Jorge Amado, com tiragem ini­cial de 150 mil exemplares.

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Desestatização em Minas

or sua vez, os gráficos mineiros, liderados por Ildeu da Sil­ veira e Silva, presidente da Re­gio­nal Abigraf- MG, pre­ten­diam entrar com uma ação popular contra a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, caso o órgão insistisse em executar o proje­ to de expansão de seu parque gráfico. Os em­pre­sá­rios consi­ deravam a pretensão como “invasão do mercado de trabalho da ini­cia­ti­va privada”.

ano de 1985 também marcou os 65 anos de instalação da Kodak no Brasil, país onde abriu seu pri­ meiro escritório na cidade do Rio de Janeiro, em outubro de 1920. Chegando timidamente, como um pequeno distribuidor de produtos fotográficos, em seis décadas, esta que é uma das maiores com­pa­ nhias do setor de imagem e artes gráficas do mundo, se tornou um grande complexo in­dus­trial.

Grupos de trabalho em SP

No edi­to­rial da edição 97, Max

Desestatização na Bahia

s gráficos da Bahia começaram o ano de 1985 com muitos motivos para comemorar. O presidente do Sindicato das In­dús­ trias Gráficas do Estado da Bahia, Josair Santos Bastos, saiu vi­to­ rio­so na luta contra a estatização dos serviços gráficos em seu Estado. O governador João Durval sancionou na íntegra o pro­ jeto que pôs fim ao monopólio da Empresa Gráfica do Esta­ do da Bahia na execução dos serviços gráficos das se­cre­ta­rias e órgãos do governo.

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Kodak: 65 anos no País

Pernambuco reclama

Schrappe, presidente da Abigraf São Paulo, comemorava o suces­ so dos Grupos de Trabalho da Abi­ graf re­gio­nal paulista, que ha­viam sido cria­dos havia pouco tempo. Era a primeira vez que a indús­ tria segmentava seus pleitos de acordo com as demandas de cada segmento gráfico e, agora, co­ meçava a perceber os resultados positivos dessa ini­cia­ti­va.

Ecos da defesa do setor também vie­ram de Pernambuco. Lá, ao fa­ zer uma análise do desempenho das empresas no Estado em 1984, Fernando Rodovalho, presiden­ te do Sindicato da Indústria Grá­ fica e da Abigraf-PE, ressaltou que o ano fora um dos mais sacrifica­ dos para a indústria gráfica em vir­ tude, principalmente, da centrali­ zação das compras de impressos pelos órgãos públicos federais no Centro-​­Sul do País.

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Bobst Brasil comemora dez anos

uem também celebrou ani­ versário foi a Bobst, que com­ pletou dez anos de atividades no Brasil. A data foi comemo­ rada com o início de fabrica­ ção da SP 102‑E, um novo mo­ delo de máquinas de corte em sua fi­lial, então instalada na capital paulista.

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Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 18 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, chegamos à marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 18 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, chegamos à marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


SISTEMA ABIGRAF NOTÍCIAS

Almoço de confraternização da indústria gráfica Abigraf Nacional, Abigraf-​­SP, Sindigraf-​­SP e ABTG reuniram suas diretorias, empresários do setor e líderes de entidades para a tradicional celebração de final do ano.

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Foto: Alexandre Ondir

ois mil e quatorze não foi, em definitivo, um ano marcante para a indústria gráfica brasileira. De acordo com prévia anun­cia­da em dezembro pelo Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Abigraf, o ano deveria ser encerrado com queda de 1,7% na produção. Mas isso não foi capaz de tirar o sabor de um dos principais eventos do setor: o almoço rea­li­za­do em 16 de dezembro, na sede da Federação das In­dús­trias do Estado de São Paulo (­Fiesp). Na data, em clima de confraternização, Abigraf Na­cio­nal, Abigraf-SP, Sindigraf-SP e ABTG reuniram-​­se com em­pre­sá­ rios e representantes de instituições que mantêm re­la­cio­na­men­to com a indústria gráfica. Na abertura, coube ao presidente do Conselho da ABTG, Reinaldo Espinosa, reforçar a importância da indústria gráfica e sua presença no dia a dia das pes­soas: “Não devemos pensar apenas em números, mas nos be­ne­fí­cios intangíveis de nosso setor para a cultura, educação e economia”. O empresário Mário Cesar de Camargo, que representou o presidente da ­Fiesp, Paulo Skaf, falou sobre a responsabilidade do setor como gerador de empregos, serviços, renda e tecnologia, ressaltando que, nesses quesitos, a indústria gráfica tem se comportado de modo exemplar. Por sua vez, o deputado es­ta­dual Fernando Capez (SP) previu, em discurso, um 2015 difícil para a indústria e ressaltou a necessidade de propostas que favoreçam o crescimento econômico e o desenvolvimento do Estado e do País. O presidente da Abigraf Na­cio­ nal, Levi Ceregato, pronunciou-​­se em seguida, dando ênfase ao empenho da entidade em trabalhar

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de modo próximo às autoridades, con­ci­lian­do interesses comuns a todos com as pe­cu­lia­ri­da­des e as necessidades das diferentes re­ giões. Em nome da Abigraf-SP, o presidente Sidney Anversa Victor salientou a necessidade de a indústria se manter mobilizada para cobrar do governo a efetivação de medidas que revertam a ­atual si­tua­ção do País, sem perder de vista o desejo de mudança legitimado por quase 50% do eleitorado nas urnas. Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP e da Conlatingraf, expôs os esforços da entidade em torno da ­união da cadeia produtiva, indispensável à cria­ção de condições para o crescimento sustentável do setor, da promoção de um as­so­cia­ti­vis­mo de qualidade e da defesa da sustentabilidade da comunicação impressa. Durante o almoço, o publicitário Roberto Duailibi, sócio fundador da agência DPZ, considerada por muitos a “mãe” das agên­ cias brasileiras, pela qual passaram alguns dos maiores nomes da publicidade, apresentou a palestra “Quem falou de so­cie­da­de sem papel?”. 2014: UM BALANÇO Antes do almoço, em coletiva à imprensa, o presidente da Abigraf

Na­cio­nal apresentou os resultados do terceiro trimestre, a projeção para o fechamento de 2014 e as expectativas do setor para o próximo ano. Participaram também Sidney Anversa Victor e Fabio Arruda Mortara. No terceiro trimestre do ano, descontado o padrão sazonal, a indústria gráfica cresceu 7,5% em relação aos três meses an­te­rio­res. Foi um desempenho sur­preen­ den­te, considerando-se que, no pe­río­do, a indústria de transformação recuou 5,1%. O salto, porém, não reverteu a expectativa de fechar o ano com queda de 1,7% em relação a 2013. De fato, no acumulado do ano, há queda de 1,6% na produção até setembro, e o setor não espera reversão dessa tendência nem mesmo em 2015, para quando prevê recuo de 1,1%. Os cálculos foram efetuados pelo Decon Abigraf com base na Pesquisa In­dus­trial Mensal do Instituto Brasileiro de Geo­gra­fia e Estatística (IBGE). A indústria gráfica deve totalizar US$ 908 milhões de investimento em máquinas e equipamentos no ano. Emb ora expressivo, é o resultado mais baixo desde 2007 e traduz queda de 16% se comparado a 2013. “O empenho do setor em se modernizar e atua­li­z ar o parque gráfico

já soma cerca de US$ 10,5 bilhões desde 2007. É um investimento notável, revelador do empenho do em­p re­s a­r ia­d o gráfico em se manter competitivo, principalmente considerando os sucessivos resultados negativos nesse pe­río­do”, destacou Ceregato. No que diz respeito ao emprego formal nos cerca de 20,6 mil estabelecimentos gráficos brasileiros, o setor totalizou 216.253 postos em outubro de 2014, o que representa queda acumulada de 0,9% sobre 2013. No terceiro trimestre de 2014, a balança co­mer­cial de produtos gráficos registrou déficit de US$ 54,6 milhões FOB, 78% maior do que os US$ 30,6 milhões FOB negativos do segundo trimestre. Mas, na comparação com julho a setembro de 2013, o resultado pode ser considerado favorável, com aumento real de 17,5% nas exportações do setor e recuo de 9% nas importações. “A queda nas importações reflete provavelmente o desaquecimento do mercado interno, mas o aumento das vendas externas atesta o empenho da indústria gráfica em buscar competitividade”, comentou Ceregato. O presidente da Abigraf Na­ cio­nal defende que o Brasil é um dos mercados mundiais mais promissores para a indústria gráfica. Ele lembra que o País deve se tornar o oitavo maior do mundo até 2017, de acordo com estudo da Unidade de Inteligência da revista inglesa The Economist. “É uma oportunidade de consolidação para as empresas do setor, mas precisamos c­ riar condições para aproveitar esse bônus, o que depende da integração vir­ tuo­sa de toda a cadeia em favor da competitividade”.

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Líderes se reúnem e anunciam estratégias Encerrando 2014, o grupo setorial fez um balanço das ações realizadas nos 90 dias que se passaram desde sua criação e anunciou a agenda para o ano que se inicia.

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presente, em que se destacam as questões institucionais do a­ tual governo, que produzem reflexos na economia. De acordo com ela, não é possível atribuir a crise econômica a um reflexo do ex­te­rior, pois, no que se refere à produção in­dus­t rial, os paí­s es emergentes registraram crescimento acumulado de 4,2% nos últimos 12

Foto: Alexandre Ondir

rês meses após seu lançamento ofi­cial, o Grupo de Líderes da Indústria Gráfica realizou seu 2º Encontro, em 16 de dezembro, na sede da Federação das In­dús­trias do Estado de São Paulo (­Fiesp). Na abertura, Ju­lião Flaves Gaú­na, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Na­cio­nal e Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP, deram as boas-​ ­v indas aos participantes. Também estiveram presentes Levi Ceregato, presidente da Abigraf Na­cio­nal, Sidney Anversa Victor, presidente da Abigraf-​­SP e Reinaldo Espinosa, presidente do Conselho Diretivo da ABTG, que resgatou os objetivos do grupo e anunciou a pauta do encontro, centrada nas rea­li­za­ções do ano e expectativas para 2015. Formado por pro­p rie­t á­r ios, presidentes ou executivos do primeiro escalão das in­dús­trias gráficas e seus fornecedores, o Grupo de Líderes realizou sua primeira sondagem se­to­rial, cujos resultados abriram os trabalhos do evento. A pesquisa, respondida por um público formado por 81% de diretores e 19% de presidentes de empresas, revelou que a preo­cu­pa­ção do setor é com a perda de competitividade, apontada por 26% dos entrevistados. Foram também destacados outros temas de interesse, a serem incorporados ao planejamento estratégico do Grupo, como simplificação tributária; sustentabilidade na cadeia produtiva; concorrência des­leal; linhas de fi­ nan­cia­men­to; NR‑12; entre outros. Na sequência, a economista Zeina Latif, do Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Abigraf, apresentou o cenário

destacou as conquistas do setor em 2014. Por sua vez, o gerente de mar­ke­ting da Abigraf, Igor Archipovas, anunciou a intenção de fortalecer as ações de comunicação do Grupo, em atenção às propostas apresentadas na primeira sondagem. A intenção ini­cial é formar um comitê de comunicação do grupo

As questões institucionais do atual governo e seus reflexos na economia nacional foram discutidos na apresentação da economista Zeina Latif

meses (setembro 2014) e os demais paí­ses registraram 3,5% de crescimento médio no mesmo pe­río­do, enquanto o Brasil teve índice negativo de 2,1%. Reinaldo Espinosa voltou para apresentar proposta de cria­ ção da Frente Popular Parlamentar da Indústria Gráfica e Mídia Impressa. O objetivo é levar a público as bandeiras do setor, com vistas ao desenvolvimento da educação e o incentivo à cultura. Segundo ele, a organização da Frente deverá ser feita por meio da estrutura das regionais da Abigraf e a proposta é fazer o lançamento ofi­cial em Brasília, no segundo semestre de 2015. O diretor executivo da Abigraf Na­cio­nal, Wagner Silva, apresentou em seguida a Agenda Legislativa 2015, elaborada com a participação das regionais, e

de líderes, fazer um plano conjunto de comunicação, com reu­ niões trimestrais de alinhamento, acompanhamento e controle. O Grupo de Líderes também se prepara para rea­li­z ar ações nos principais eventos do setor em 2015, começando pela feira ExpoPrint Digital, de 18 a 21 de março, em São Paulo, onde ocorrerá o 3º Encontro. Estão agendadas também a Semana da Indústria Gráfica, feira Escolar Office Brasil, XXIV Congresso Latino-​­Americano da Indústria Gráfica/Prêmio Theo­b al­d o de Nigris, 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf) e 25º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Em todos esses eventos, o grupo atua­ rá estrategicamente de modo a valorizar suas bandeiras e reforçar seus pleitos.

PARTICIPANTES Alexandre Rodrigues, EFI; Ana Pau­ la Vendramini Ma­nie­ro, GS1; Apare­ cida Soa­res Stucchi, ABTG; Bea­triz Bignardi, Bignardi; Bruno Arruda Mortara, ABTG Certificadora; Caio Nakagawa, Furnax; Carlos Jacomi­ ne, Plural; Claudinei Pereira, Abi­ graf; Cris­tia­ne Masola; Davi Savoia, Pitney Bowes; Edmilson Freitas, Ca­ non; Eduar­do Costa, Abril; Elisabe­ th Birner, EFI; Fábio Arruda Mortara, Sindigraf; Fabio Rigitano, Cromos; Fábio Sarje, Abigraf Ribeirão Pre­ to; Fernanda Galamba, In­ter­na­tio­ nal Paper; Fernando Nogueira, Pit­ ney Bowes; Flávio Marques Ferreira, Santa Inês; Frederic Darigan, Can­ son; Fuad Sayar, Singrafs; Igor Ar­ chipovas, Abigraf; Jair Leite, Abigraf PR; João Alex, Zênite; João Scortec­ ci, Scortecci; José Hamilton Ferrei­ ra, Assingrafs; Ju­lião Flaves Gaú­na, Abigraf Na­cio­nal; Julio Dantas, Pit­ ney Bowes; Karina Rocha, GS1; Klaus Tie­de­mann, Afeigraf; Kleber Garcia, Heidelberg; Levi Ceregato, Abigraf Na­cio­nal; Lívia Grecca, Canson; Luiz Gornstein, Ipsis; Luiz Nei ­Arias, IBF; Ma­noel Manteigas de Oliveira, Se­ nai; Marcelo Ar­tio­li, Reluk; Marcos Marcello, Prolam; Milton Rodrigues, Multiverde; Nilsea Borelli, Abigraf; Pedro Renato Eckersdorf, Anatec; Plínio Gramani, Gramani Editora; Reinaldo Espinosa, ABTG; Ricar­ do Carrijo, Tilibra; Ricardo Hiraishi, Embanews; Richard Möller, Fer­ros­ taal; Rogério Camilo, Abigraf; San­ dra Mara Fernandes, Cromos; Sid­ ney Anversa Victor, Abigraf SP; Silvio Mae­m u­r a, Pitney Bowes; Ta­t ia­na Correia, Sappi; Umberto Gian­no­bi­ le, Gian­koy; Virginia Vaa­mon­de, GS1; Wagner J. Silva, Abigraf; Walter Gui­ marães, Zênite; Wilson Caldana, Cal­ tronic e Zeina Abdel Latif, Abigraf.

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Novo horizonte para as exportações da indústria gráfica Aliança entre empresas, fomentada pela Abigraf Nacional e pela Apex Brasil, trabalha pela internacionalização do setor.

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ar maior projeção in­ter­na­cio­nal à indústria gráfica brasileira. Foi com esse objetivo que a Graphia Al­lian­ce, alian­ç a de exportação e ne­gó­cios internacionais formada por empresas do setor, passou por um processo de reforma da sua marca (branding). Desde janeiro deste ano, o grupo se chama Imprint Brasil. A escolha de um nome que remete facilmente ao País e à área que representa, tem o objetivo de promover o produto brasileiro no mercado externo de maneira mais direta. A gerente do projeto Imprint Brasil, Giselle Hipólito, conta que a mudança almeja fortalecer ainda mais esta ini­cia­ti­va se­to­rial após os 11 anos de trabalho da Graphia Al­lian­ce. “Ao longo desse pe­ río­d o, relações foram firmadas, fronteiras expandidas e ne­gó­cios concretizados, e o ano de 2014 configurou-​­se como um marco estratégico no processo de valorização do setor e da marca que

o representa”, explica. “Foi identificado que o setor gráfico brasileiro que objetiva a exportação precisava de um impulso em sua identidade, algo que ajudasse a expressar mais claramente suas ini­ cia­ti­vas no mercado in­ter­na­cio­nal”. Em 2003 a Abigraf Na­cio­nal e a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) cria­ram a Graphia – Graphic Arts Industry Al­lian­ce, alian­ça composta por in­dús­trias gráficas brasileiras e fornecedores de materiais escolares e de escritório. Através de estudos, pesquisas de mercado, formulação de planejamentos estratégicos e constante presença em feiras e eventos setoriais em outros paí­ ses, a Graphia promoveu e a­ poiou as empresas participantes do projeto em todo o processo de exportação. “A ­união de empresas com diferentes com­pe­tên­cias e o apoio de uma entidade forte e atuan­te gera, como resultados, produtos

e serviços de excelente qualidade, atendendo e sur­preen­den­do clien­tes no mercado in­ter­na­cio­ nal”, relata Giselle. “Ao longo de onze anos de uma atua­ção organizada e pro­fis­sio­nal levamos o setor gráfico brasileiro a dezenas de feiras e ne­gó­cios foram rea­li­za­dos com mais de 35 paí­ses”. NOVA MARCA A reformulação da Graphia veio para que a marca do País fosse identificada com mais facilidade e impacto. “Mais do que fomentar mudanças no que já era positivo, o desafio foi o de agregar elementos que elevassem a marca se­to­rial a um novo patamar de imagem, prestígio e valor percebido”, conta Giselle. O processo de branding envolveu es­p e­cia­lis­t as em mar­ke­ ting e representantes do setor. Foram rea­li­za­dos workshops com os membros do projeto se­to­rial e da Apex-​­Brasil, que juntos pensaram

qual significado e lugar a marca deveria transmitir. O novo conceito uniu demandas racionais e sentimentais dos clien­tes. “Identificamos atributos como legado exportador, qualidade assegurada, atua­li­z a­ção tecnológica, mão de obra qualificada e agilidade, além de outros aspectos mais emocionais como marca próxima, forte, desejada, protagonista, líder e con­f iá­vel”, enumera a gerente do projeto. A partir desse processo surgiu o novo nome, curto, forte e facilmente pro­nun­ciá­vel, seguido dos quatro segmentos de ne­ gó­cios que agrega: papelaria, embalagem, edi­to­rial e pro­mo­cio­nal. E esse conjunto passa a ser apresentado ao mercado in­ter­na­cio­ nal. “Com a rea­li­za­ção de um completo projeto de branding, ficou clara a possibilidade de dar um novo impulso a diversas ini­cia­ti­vas do grupo”, acredita Giselle. Imprint Brasil Tel. (11) 3232‑4504 www.imprintbrasil.com

Sindigraf‑RS inaugura galeria de presidentes

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ngelo Garbarski, presidente do Sindicato da Indústria Gráfica no Rio Grande do Sul (Sindigraf-RS) e da As­so­cia­ção Brasileira da Indústria Gráfica no Rio Grande do Sul (Abigraf-RS), recebeu na noite de 12 de novembro em­pre­sá­rios do setor gráfico e convidados para a inauguração da Galeria de Presidentes, na sede da instituição em Porto Alegre. Todos os em­ pre­sá­rios que já presidiram o Sindigraf-RS têm um quadro em sua homenagem na galeria, em reconhecimento pela gestão e contribuição de cada um para o sucesso da instituição. Na oca­sião aconteceu também a comemoração dos 20 anos da sede própria do Sindigraf-RS e Abigraf Re­gio­nal do Rio Grande do Sul.

(E/D): Ácio Rinaldo Selbach Neto, representando o avô Ácio Rinaldo Selbach, que presidiu o sindicato entre 1952 e 1955; Nair Tesser, representando a memória de seu marido Henry Victor Saatkamp, que presidiu o sindicato entre 1978 e 1986; Marco Aurelio Vieira Paradeda, presidente no período de 1986 a 1992 e 1998 a 2001; Murilo Lima Trindade, presidente entre 1992 e 1995; Manfredo Frederico Koehler, presidente entre 1995 e 1998; Carlos Evandro Alves da Silva, presidente entre 2001 a 2007 e 2010 a 2013; Paulo Roberto Borgatti Coutinho; presidente entre 2007 e 2010; Angelo Garbarski, atual presidente do Sindigraf-RS.

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Acervo da Biblioteca de Guatapará recebe 600 títulos

22 anos

Cidade localizada na região de Ribeirão Preto foi a 18ª contemplada pelo Projeto Bibliotecas, que completa dez anos em 2015.

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esde o último mês de novembro, a cidade paulista de Gua­ta­pa­rá e seus 7 mil habitantes contam com uma bi­blio­te­ca pública recém-​­abastecida. O Projeto Bi­blio­te­cas – Leitura para Todos, promovido pelo Sindigraf-SP em conjunto com a Abigraf-​­SP, doou 600 livros para a cidade. A Bi­blio­te­ca Municipal “Herbert de Souza” foi revitalizada e entregue à população no dia 5 de novembro, na presença de representantes da indústria gráfica e autoridades da re­ gião. O evento marcou o encerramento das ações do Projeto em 2014, ano no qual duas bi­blio­te­cas do in­te­rior paulista foram reformadas. Em discurso feito na reinauguração do espaço, Sidney Anversa Victor, presidente da Abigraf-SP, lembrou dos be­ne­fí­cios trazidos pelas bi­blio­te­cas públicas. “A cada unidade inaugurada, con­tri­ buí­mos para melhorar o acesso dos alunos e da população a um espaço que é também de convivência e interação cultural”, afirmou. O Projeto é ba­sea­do nas doze missões atri­buí­das pela Unesco às bi­blio­te­cas públicas. ­Criar e fortalecer os hábitos de leitura

desde a primeira infância, apoiar a educação in­di­vi­dual, o autodidatismo e a educação formal em todos os níveis, pro­pi­ciar à população meios para sua evolução cria­ti­ va, fomentar o debate e a pluralidade cultural e estimular a imaginação e a cria­ti­vi­da­ de de crian­ças e jovens são algumas delas. No caso do Estado de São Paulo, a necessidade de promover a leitura é comprovada pelos números. Segundo o Censo Escolar de 2013 somente 12,4% das escolas públicas locais pos­suem bi­blio­te­ca. A ideia é sanar esse deficit nas cidades em torno de Ribeirão Preto e Bauru, onde ficam as seccionais responsáveis pelo Projeto Bi­b lio­t e­c as. As seccionais, a Secretaria de Educação e as prefeituras municipais escolhem a cidade. Enquanto o poder público providencia as reformas e contrata o pes­soal, a Abigraf-SP e o Sindigraf-SP adquirem os livros, que são indicados pela Secretaria de Educação do Estado. O Projeto Bi­b lio­te­c as existe desde 2005 e já atendeu 18 mu­ni­cí­pios paulistas, somando 18 mil livros doa­dos.

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MENSAGEM

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Os desatinos da NR-12

calização estaria a pasta, afirmando que a fis pri pró is, ria ust ind s prejudicados outros setore para setores que se sentissem sa pen A indústria gráfica, dentre sus s ait, então, pelos desencontro pedido de avaliação. O Sin um em ess está pagando um alto preço fiz e Federal no tocante à tros. É constrangedor. e contradições do Governo desautorizou os dois minis e qu ), 12 NR ( 12 ora o seg uiu e seg ue sendo entad quanto isso, o empresariad En aplicação da Norma Regulam e s ina qu má as nal esteve presente urança para A direção da Abigraf Nacio do. lta estabelece os quesitos de seg mu o, açã red 2014, no rica. A sua nova io do Planalto, em junho de lác Pa no ato equipamentos do chão de fáb ao 40 de 2011, ampliou de equivocado, que estaria que vem sendo discutida des qual se informou, de modo l íve ceb on inc o alg cias, do que testemunhar pensa a fiscalização. Mais para 340 o número de exigên sus eu. op do governo, mercado eur comunicados atrapalhados os o viv até mesmo para o rigoroso ao a tindo e da questão, fica é uma das que estão sen grá ria Para se ter ideia da gravidad úst nd a i a va à NR-12. Indústria (CNI) calcul is ag udo a fiscalização relati ma do mo Confederação Nacional da de ioria por pequenas sas às novas regras Composto em sua grande ma que a adaptação das empre r Po es. hõ o Paulo, maior R$ 100 bil , inclusive no Estado de Sã sas pre sig nif icaria investimento de em o açã red dica que a nova o tem condições de essa razão, a entidade reivin mercado nacional, o setor nã de s çõe iga obr as ra entos necessários à contenha textos distintos pa realizar os pesados investim te cor um s, ina máqu ncipalmente neste stituição das máquinas, pri usuários e de fabricantes de sub ão gaç rro pro a e s vidade. O mais ntos usado de estag nação do nível de ati nto me temporal para os equipame mo a. equação à norm cias na área gráfica causam e revisão dos prazos para ad eis grave é que as exigên iáv inv m opeus, era sid con bém mesmo aos fabricantes eur até e ad Especialistas no tema tam xid ple per requisitos da NR-12. tre eles: a colocação de alg uns itens da NR-12, den e consideram exagerados os qu o nã as, tig com certeza, é quinas an urança dos trabalhadores, seg A controles eletrônicos em má iam gráfica mas que poder ção prioritária da indústria pa ocu pre a preparadas para recebê-los, um o uçã urança com uma sol atendida por medidas cumprir os requisitos de seg brasileira. Porém, deve ser as, tig an s ina qu quinas, treinamento das má quíveis de adaptação de má mecânica; e a substituição exe seu de to cus o ção de uma o e ao alt ursos humanos e dissemina rec devido ao pesado investiment s do . da ven rica. proibida a sua tra acidentes no chão de fáb con cia ên sci descarte, já que também é con l na cio Na ser cumprida ido na Comissão de uma norma impossível de ção Tudo isso vem sendo discut osi mp A i ), com representantes solucionará o problema, Tripartite Temática (CNTT um contrassenso, pois não é á est e qu es, dor presas e acabará trabalha us permanentes para as em ôn ará do governo, empregadores e ger nto ua enq todos. so indica que, emprego e insegurança para des do san revendo a NR-12. O bom sen cau ções não devem ser algo está sendo analisado, san , infelizmente, parece não aplicadas. Porém, essa lóg ica sidney@congraf.com.br atuante e á est ão zaç ali isc A f ís. pa prevalecer em nosso dos desencontros do setor multando, com os prejuízos vez, sobre o empresariado. público recaindo, mais uma bito do governo são Os desentendimentos no âm ho de 2014, nota pública tantos, que geraram, em jun l dos Auditores Fiscais do Sinait (Sindicato Naciona o informação do então do Trabalho), desautorizand Mantega, de que as multas ministro da Fazenda, Guido suspensas, prestada em relativas à NR-12 estariam o de um pacote de medidas junho, durante a divulgaçã dutivo, com a presença da do governo para o setor pro . Em nota oficial, no dia 20 presidente Dilma Rousseff balho e Emprego também de junho, o Ministério do Tra não havia sido suspensa e fica confirmou que a fiscalização Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação sobre isso. Entretanto, ato uer alq ) qu f-SP a igra car (Ab bli lo pu Pau o que nã Regional São as contradisse a sua o então ministro Manoel Di

Sidney A nversa V ictor

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