Revista Abigraf 277

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REVISTA

ISSN 0103•572X

REVISTA ABIGRAF 277 MAIO/JUNHO 2015

A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • M A I O / J U N H O 2 0 1 5 • Nº 2 7 7


XXIV CONGRESSO

16º CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA

30

DE

LATINO-AMERICANO DA INDÚSTRIA GRÁFICA

SETEMBRO , 0 1 E RIO DE

XXII THEOBALDO

DE NIGRIS CONCURSO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOS GRÁFICOS

0 2 DE O UT UB R O J A NE IRO

DE

2015

A INDÚSTRIA GRÁFICA EM (R)EVOLUÇÃO

UMA AGENDA (PRO)POSITIVA

Os maiores eventos do Setor Gráfico Latino-Americano acontecerão no Rio de Janeiro, trazendo uma nova visão de negócios e painéis especiais com assuntos relevantes para o futuro da Indústria Gráfica e do Mercado de Comunicação.

• INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE • ESTRATÉGIA & COMPETITIVIDADE

ACESSE JÁ O SITE E INSCREVA-SE www.abigraf.org.br/rio 2 01 5

O FUTURO TE ESPERA. O RIO TAMBÉM.

REALIZAÇÃO

COORDENAÇÃO

COORDENAÇÃO TÉCNICA

AGÊNCIA OFICIAL


XXIV CONGRESSO

16º CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA

30

DE

LATINO-AMERICANO DA INDÚSTRIA GRÁFICA

SETEMBRO , 0 1 E RIO DE

XXII THEOBALDO

DE NIGRIS CONCURSO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOS GRÁFICOS

0 2 DE O UT UB R O J A NE IRO

DE

2015

A INDÚSTRIA GRÁFICA EM (R)EVOLUÇÃO

UMA AGENDA (PRO)POSITIVA

Os maiores eventos do Setor Gráfico Latino-Americano acontecerão no Rio de Janeiro, trazendo uma nova visão de negócios e painéis especiais com assuntos relevantes para o futuro da Indústria Gráfica e do Mercado de Comunicação.

• INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE • ESTRATÉGIA & COMPETITIVIDADE

ACESSE JÁ O SITE E INSCREVA-SE www.abigraf.org.br/rio 2 01 5

O FUTURO TE ESPERA. O RIO TAMBÉM.

REALIZAÇÃO

COORDENAÇÃO

COORDENAÇÃO TÉCNICA

AGÊNCIA OFICIAL


Elaboração: Gramani Editora Eireli Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Juliana Tavares, Laura Araújo, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros Colaboradores: Álvaro de Moya, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Circulação: Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Elyon Indústria Gráfica Capa: Laminação fosca e reserva de verniz Hi-Print, GreenPacking Hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil), HotGraf Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com Apoio Institucional

Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica

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FUNDADA EM 1965

Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)

REVISTA ABIGR AF

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Do Figurativo à Arte Mágica, do Grafismo ao Mecanicismo, Niobe Xandó desenhou, pintou e escreveu despida de vaidade, objetivando apenas transmitir emoções.

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Gestão responsável

Novos selos da ABTG Certificadora objetivam garantir a seriedade e a qualidade com que as gráficas trabalham a questão da responsabilidade socioambiental.

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ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XL • MAI O/JUNHO

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Cresce o pessimismo

O Departamento Econômico da Abigraf confirma a queda de confiança por parte do empresário gráfico já detectada no final do ano passado.

2015

Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Reinaldo Espinosa, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva

Estrela das artes plásticas

REVISTA ABIGRAF 277 MAIO/JU NHO

ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br

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Geométrico III, acrílica sobre tela, 50 × 50 cm, 1983

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Capa: Maria Bonita II, técnica mista sobre papel, 100 × 70 cm, 1970 Autora: Niobe Xandó

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Como estimular o progresso

João Doria Júnior fala à Revista Abigraf sobre a arte de liderar e de que forma as pessoas que assumem postos de comando podem fomentar a evolução de uma empresa.

Já coloriu hoje?

Fenômeno mundial, os livros para colorir destinados a adultos livraram o mercado editorial do vermelho no primeiro semestre e salvaram empregos no setor gráfico.

#Abigraf50

No dia 18 de junho a Abigraf Nacional completou 50 anos, posicionada como a grande entidade representativa da indústria gráfica nacional.

A volta da razão

Depois de anos de fogo cerrado dos militantes da tecnologia digital contra o papel, há indícios de que a convivência entre os meios já é uma realidade.

As máscaras de Gustavo

Garimpando efígies, Gustavo Scatena, retratista e fotógrafo social, montou seu Carômetro, reunido imagens de gente famosa e personagens anônimos.

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A boa notícia da Elyon

A Elyon deve fechar 2015 com crescimento de 15% em seu faturamento e ao menor sinal de recuperação da economia partirá para uma nova sede. O segmento de embalagens é o passo seguinte.

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David Mitchell

A seção História Viva volta na próxima edição.

Editorial/ Levi Ceregato........................... 6 Rotativa ................................................. 8 Manoel Manteigas/ Prêmio Embanews ..20 Escolar/ Notícias ..................................34 Gráfica Cearense .................................42 Educação/ Walter Vicioni.......................46 Epson/ SureColor F9200 ......................54

Furnax/ Linha Komori ...........................56 Canon/ Digipix .....................................58 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto .............62 Quadrinhos/ Álvaro Moya......................64 Há 30 Anos..........................................74 Sistema Abigraf ...................................76 Mensagem/ Sidney Anversa Victor.........78 maio /junho 2015

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Margareth At wood

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EDITORIAL

O futuro começa hoje

r vantagem em tudo. va le er qu em qu ra pa ís pa Este não é um rios e dedicados. sé s re do ha al ab tr e s io ár es É o Brasil dos empr ioria

A

nesta dessa ma força, valorizar a atitude ho s ivo cut exe , ios sár lhadores que são os empre ima de empresários e traba Ao lerem este editorial, os ôn an eia cad a a tod História do Brasil. gráfica, de onistas reais da verdadeira tag e profissionais da indústria pro s nto me vantagem impressa e seg é o país de quem quer levar o nã te Es produtiva da comunicação io iár ão conferido o notic s ribeirinhos que na correlatos certamente já ter em tudo; esta é a Nação do ias tíc no de ção eti rep balhando no grande do a drugada amazônica estão tra diário da mídia, constatan ma a nci ulê inho; esta ção, a vir rio. Este não é o país do jeit sobre as denúncias de corrup sérios e do é a nação dos empresários inf lacionária, a estag nação seus r isso, laboriosos, responsáveis com PIB e a crise econômica. Po rio ná do, cio teú e con ar empreendimentos e funismo aéts.icoEs; te riz lo propus-me, ao escrever est va iso ec pr É un fazendo uma abordagem diferente, sta da não é o país dodoopsort ne ho de itu at a e balhadores das ad ied tra soc da esta é a nação ref lexão sobre o papel a im a Sul, de maioria anôn o tão grandes cidades, de Norte no enfrentamento do cenári e nos s io gam ár dru es de empr Leste a Oeste, que ma nebuloso do Brasil de hoje. s aos uir os trabalhadores, que pontos dos ônibus para segronegócioseu Quero compartilhar com tod do , nda empregos; é a terra do ag o a verdadeira sã vocês a crença em uma age balhador da rta empreendedor rural e do tra ís. pa e st positiva, cuja concepção pa de a rç fo a na entos do campo, que ganha a vid unidade de esforços, pensam a é a pátria est os os dig nidade de sua enxada; e ações de nosso setor, de tod res e da sários e tes, professores, pesquisado an ud est ramos de atividades, empre s do de r rti imensa. uir o futuro a pa ntífica, cuja contribuição é cie de ida un trabalhadores. Vamos constr com ios e dos dar o rumo deste país. Este é o Brasil dos empresár hoje? Juntos, poderemos mu s mo zar ori val se am para a lmente nais gráficos, que reg istrar sio fis O Brasil tem jeito, principa pro as nci erê ref ia, impressos prezando as e todo o passado e a histór ad rid tudo o que temos de bom, des ste po te, sen pre los do passado e do Agora, vamos fazer negativas e os maus exemp nos livros, jornais e revistas. e qu a ític pol a tic prá strução do futuro, is, contribuindo para a con normalmente emanados da ma os. tod de o ent rim tante. s em det o que começa neste exato ins prioriza o interesse de pouco ssã mi te des s sto dores hone Os empresários e trabalha nde maioria da gra a e r país, que são efetivament lceregato@abig raf.org.b balho, já foram tra e l ita cap do va ati ent força repres a ação deletéria dessa duramente prejudicados pel nra o poder político e minoria que nem sempre ho tes do setor privado daqueles poucos representan locupletar dos frutos que se juntam a ela para se e mérito, este país a da improbidade. Por justiça do que mudá-lo pela nós pertence. Por isso, mais lhar, a partir deste força do voto, vamos traba novo amanhã. instante, para construir um lhar muito para Sabemos que temos de traba foi nossa, pois pagar uma conta que jamais , sim, a corrupção a crise econômica, que tem tará sangue, suor e dentre suas causadoras, cus a manter seus negócios, lágrimas para quem precis imentos. No entanto, fica postos de trabalho e invest Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação nossa vontade e cer ore esm er faz de al) po o ion nã isso (Abigraf Nac Devemos, com muita empenho de vencer a crise.

L evi C eregato

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Sem tĂ­tulo-1 1

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Afeigraf promove concurso literário

apoio e desenvolvimento de projetos que visam a levar educação e cultura aos brasi­ leiros é um dos prin­cí­pios que norteiam a atua­ção da As­so­cia­ ção dos Agentes de Fornecedo­ res de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afei­ graf), incluindo ações que unem a impressão de livros com proje­ tos de incentivo à leitura. Com o objetivo de estimular autores de todo o Brasil e levar ao mercado obras li­te­rá­rias inéditas, a enti­ dade está lançando o Concurso Literário Afeigraf, composto de quatro ca­te­go­rias: Infantil, Poe­ sia, Ficção e Não Ficção. Poderão participar autores que já tenham ou não publicado livros an­te­ rior­men­te, sendo aceitas obras com ou sem ilustrações. Os tra­ balhos serão submetidos à ava­ lia­ção de um júri es­pe­cia­li­za­do

e os autores pre­mia­dos em cada categoria receberão da Afeigraf a impressão em alta qualidade de mil exemplares de seu títu­ lo, permanecendo com o direito autoral da obra. Para Klaus Tie­de­mann, pre­ sidente da Afeigraf, o Concur­ so Literário surge para refor­ çar a importância do con­teú­do impresso na educação: “Nos­ sos projetos de incentivo à lei­ tura buscam levar aos brasilei­ ros, principalmente aos mais jovens, a importância da im­ pressão. O concurso quer dar oportunidade aos autores para a publicação de suas obras iné­ ditas, algo muito difícil de se conseguir nos dias atuais, em es­pe­cial aos novos escritores”. Informações sobre o concurso podem ser encontradas no site www.afeigraf.org.br.

Campanha de doação de livros no sul

Vem do Sul um bom exemplo. Ini­

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ciou-​­se em maio uma campanha com o objetivo de pro­por­cio­nar a doa­ção de um número expressivo de bons livros para as bi­blio­te­cas públicas e uni­ver­si­tá­rias. A Grá­ fica Nova Letra (Blumenau/SC) e a Edições Ardotempo (Porto Ale­ gre/RS) doa­ram 1.000 exempla­ res do livro “Os 20 melhores con­ tos de Aldyr Garcia Schlee”, edição

de 2015 comemorativa dos 80 anos do festejado autor gaú­cho. A esse pacote serão acrescenta­ dos pela Edições Ardotempo ou­ tros 500 exemplares de autores como Ignácio de Loyola Brandão, Ma­ria­na Ianelli, Pedro Gonzaga, Maria Carpi, José Mário Silva, Lau­ re Limongi, Walmor Bergesch e Jean-​­Michel Lartigue. www.ardotempo.com

Ar­jo­wig­gins no Brasil agora é da Fedrigoni

Líder na produção e venda de

pa­péis finos, papel moe­da e pro­ dutos de segurança, o grupo ita­ lia­no Fedrigoni adquiriu a tota­ lidade do controle acio­ná­rio da Ar­jo­wig­gins Ltda. (fábrica de Sal­ to, SP), sub­si­diá­r ia brasileira do Grupo Ar­j o­w ig­g ins. O negócio solidifica a posição de lideran­ ça mun­d ial do Grupo Fedrigo­ ni nas suas áreas ­­ de atua­ção. “Es­ tamos extremamente satisfeitos porque não só fortalecemos nos­ sa posição no Brasil, mas também

porque temos agora acesso direto aos maiores mercados da América do Sul. Nossa aquisição brasileira, juntamente com a recente aqui­ sição da GPA nos Estados Unidos, conclui o plano estratégico apre­ sentado à comunidade financeira em 2014”, declarou Claudio Alfon­ si, CEO do Grupo Fedrigoni. A ra­ zão so­cial da empresa em nosso país passa a ser Fedrigoni Brasil Pa­péis Ltda., sob o comando do CEO Michel Jacques Gior­da­ni. www.fedrigoni.com.br

Nova versão da Anapurna com branco de alta densidade

U

m dos modelos mais bem suce­ didos da linha Anapurna i-​­se­ries da Agfa Graphics, a impressora de grandes formatos para clien­tes in­ ter­me­diá­rios Anapurna M3200i RTR teve nova versão lançada, com a opção de branco de alta den­ sidade. Para o gerente co­mer­cial da Agfa Graphics do Brasil, Paulo Amaral, “com a opção de branco, aumentamos ainda mais a gama de possibilidades aos pro­prie­tá­ rios deste novo modelo da Ana­ purna. O branco pode ser usa­ do em filme backlit, banner, vinil e outras opções na comunicação vi­sual, deixando o produto final

com mais vida e expandindo as oportunidades de negócio”. A Anapurna M3200i pode im­ primir o branco embaixo de co­ res, branco em cima de cor ou cor/branco/cor, permitindo vá­rias aplicações. Além destas alternati­ vas adicionais de impressão em branco, o sistema pro­por­cio­na a impressão de cores em alta den­ sidade (cor em cor) sem a neces­ sidade de duas passagens. Todas as opções podem ser se­le­cio­na­ das em uma interface gráfica de usuá­rio, com suporte para onze idio­mas diferentes. www.agfa.com

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FESPA Brasil

EVENTO PARALELO:

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6 a 9 de Abril de 2016

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O País ainda não conseguiu firmar a leitura como uma porta para o deleite estético e o crescimento intelectual. É preciso reconstruir desde os primórdios. 1,7 per capita ano é muito baixo para que a gente não fique preocupado.

Ibema promove projeto “100 Limites”

Afirmação do ministro da Cultura Juca Ferreira, que considera uma “vergonha” o índice de leitura no País, de 1,7 livro, em média, por ano. O ESTADO DE S.PAULO, 01/07/2015

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ançado em abril pela área de re la cio na men to com o mercado da Ibema, o projeto “100 Limites” busca apresentar a versatilidade do papelcartão, sustentável em todo o seu ciclo, com foco em embalagens produzidas com essa matéria-prima para todos os segmentos. A iniciativa tem o apoio da equipe comercial e de marketing e dos consultores da empresa, Fábio Mestriner e Sérgio Rossi, além dos parceiros da indústria gráfica. O gerente comercial da Ibema justifica: “A nossa estratégia para este ano está basea da no estreitamento de relações com os usuários finais”. À frente do projeto está a executiva Fabiane Staschower, mestre em embalagem pela Michigan State University. “O papel- cartão carrega consigo o conceito de sustentabilidade. É uma matériaprima funcional, que possui a capacidade de agregar valor aos produtos que embala”, enfatiza. Para a supervisora de marketing da Ibema, Juliana Menegasse Gomes, o projeto “100 Limites” amplia o conceito de prosperidade ao mercado, oferecendo novas possibilidades de aplicação do papel- cartão, tanto para a indústria gráfica quanto para o consumidor, o que acaba por impulsionar toda a cadeia produtiva.

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Vutek HSR Pro

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EFI celebra 10 anos da aquisição da Vutek

ne go cia ção, rea liScott Schinlever, que za da em 3 de junho juntou-se à equipe da de 2005, fez a EFI sair EFI como parte da nedos limites da produgo cia ção com a Vução digital e dos fluxos tek e agora é o vicede trabalho de imprespresidente sê nior e são MIS para entrar no gerente geral da EFI universo da tecnoloInkjet Solutions, declagia de jato de tinta inrou: “Depois desses 10 dustrial, segmento que anos, quando analiso está mantendo um dos Guy Gecht, CEO da EFI nossa equipe, o mamelhores desempenhos no mer- peamento dos nossos produtos cado global de impressão e artes e as expectativas do mercado, só gráficas. Naquela ocasião, ante- posso concluir que o melhor ainriormente à operação, o CEO da EFI, da está por vir”. Hoje, o portfólio Guy Gecht, considerou a empre- de jato de tinta da EFI se expandiu sa de Meredith, New Hampshire além das impressoras de grandes (EUA), “a melhor aquisição para en- formatos da Vutek, incluindo tamtrar no mercado de tecnologia jato bém as impressoras de etiquede tinta digital”. E complementou tas e embalagens Jetrion, as imafirmando: “Dez anos depois, o pressoras de grandes formatos e sucesso dos produtos Vutek — Je- as impressoras de tinta e azulejos trion e Cretaprint — comprovam de cerâmica Cretaprint. que a nossa decisão foi acertada”. www.efi.com

www.ibema.com.br

Multiverde renova sua logomarca

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Multiverde Pa péis Especiais, indústria se dia da em Mogi das Cruzes (SP), reformulou sua marca levando em conta as transformações ocorridas na empresa, principalmente no pe río do recente. “Nossos símbolos devem traduzir o que somos de fato”, afirmou o presidente da empresa Marcus Vinicius de Melo, ao explicar a nova identidade visual da empresa, prosseguindo: “Hoje, mais que uma indústria de papel, a Multiverde é uma empresa dedicada a promover negócios rentáveis e sustentáveis. Trabalhamos nesse sentido em todas as áreas, realizando diversas ações, tais como a ampliação do mix de produtos, a busca de eficiência logística, a implantação de me lho rias na produção, no desempenho comercial e no relacionamento com nossos clientes”. Juntamente com a nova logomarca, a companhia assumiu também um novo slogan: “Multiverde – papel especial em sua vida”. www.multiverdepapeis.com

Vutek 652000LX

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Virando o jogo Diga sim a 98% dos trabalhos comerciais, produzindo-os com eficiência de custos e sem comprometer a qualidade ou a gama de mídias. Apresentamos as mais recentes inovações revolucionárias da HP Indigo. Mais rápida, mais inteligente e mais lucrativa, esta nova linha está mudando as regras do jogo. Ela inclui as impressoras digitais HP Indigo 5600 e 7800 e também a HP Indigo 10000 B2/29 polegadas – tudo o que você espera de uma impressora Indigo, mas em formato maior. É um portfólio que está virando o jogo e redefinindo as possibilidades de impressão. Com milhares de impressoras digitais planas em operação e parcerias com importantes fornecedores de soluções de ponta a ponta, a HP Indigo é a escolha comprovada para um crescimento lucrativo. Saiba mais em hp.com/go/indigo

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© 2014 Hewlett-Packard Development Company, L.P.

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Parceria entre Senai Barueri e Serendipity Software F

oi instalado na Escola Senai José Ephim Mindlin, em Barueri (SP), o soft ware Megarip, da australiana Serendipity Software, graças a

uma parceria com a Logic Dpi, representante da marca no Brasil. Fundada em 1994, a Serendipity é uma das líderes no segmento de provas digitais para as empresas de pré-impressão, impressão, sinalização, banners e mapeamento. O soft ware será utilizado no

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aprendizado dos alunos para a confecção das formas de serigrafia e offset, permitindo configurar lineatura, formato de pontos, ângulos e impressão do filme reticulado em uma impressora jato de tinta. Para viabilizar a parceria, o Senai Barueri dispõe de oficinas, laboratórios, salas de aula, biblioteca e auditório, em ambientes de ensino que simulam as condições ideais da indústria. A escola oferece cursos regulares gratuitos na área gráfica, como o curso técnico em processos gráficos e o curso de aprendizagem industrial em auxiliar de produção gráfica, além de cursos pagos de curta duração na própria escola ou nas empresas. www.barueri.sp.senai

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Abigraf e Sindigraf apoiam ExpoPrint Digital

ntidades representativas da indústria gráfica, a Abigraf e o Sindigraf firmaram acordo de parceria com a ExpoPrint Digital, feira que será realizada de 6 a 9 de abril de 2016, no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo. O apoio é mais uma demonstração da união entre as entidades do setor gráfico e a ExpoPrint Digital, que abrange as áreas da impressão digital, como dados variáveis, impressão sob demanda, soft wares de pré- impressão e web-to-print, acabamentos especiais e muito mais. A feira ocorre juntamente com a Brasil Label e a Fespa Brasil. Para Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), e da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), a feira serve como uma vitrine para o setor: “A ExpoPrint Digital é a terceira maior feira mundial na categoria e traz para a América Latina as principais tendências e inovações do mercado gráfico mundial, o que ganha particular importância em um momento em que a própria Conlatingraf empenhase em intensificar o intercâmbio de informações técnicas entre os países do bloco. Pela importância da indústria gráfica paulista, que hoje congrega mais de seis mil gráficas, é natural que ela se situe em São Paulo. E o Sindigraf-SP tem a missão de apoiar uma iniciativa de tamanha grandeza”. O presidente da Abigraf- SP (Associação Brasileira da Indústria

Gráfica – Regional São Paulo), Sidney Anversa Victor, frisa a importância da atualização constante do empresário que está inserido no segmento e como a ExpoPrint Digital pode ajudar nesse sentido: “A indústria gráfica mundial hoje está bastante alinhada em termos de qualidade e tecnologia, o que exige do empresário um esforço de atualização constante para se diferenciar e aumentar sua competitividade. A Abigraf-SP tem a missão de contribuir para esse processo, e as feiras setoriais, como a ExpoPrint Digital, são uma porta de acesso ao que existe de mais moderno em um setor de grande dinamismo”. Ismael Guarnelli, diretor da APS Feiras, promotora do evento, ressalta o valor do apoio das entidades gráficas nacionais: “Ter ao nosso lado entidades sérias que buscam o crescimento da indústria gráfica brasileira, como é o caso da Abigraf e Sindigraf, nos orgulha e aumenta a nossa responsabilidade de promover mais uma feira à altura do que os profissionais da indústria de impressão necessitam, para apresentar a mais alta tecnologia e os grandes lançamentos em um espaço organizado e confortável para o fechamento de negócios”. EXPOPRINT DIGITAL 6 a 9 de abril de 2016 Quarta a sexta, das 13h às 20h Sábado, das 10h às 17h Expo Center Norte (Pavilhão Branco) Rua José Bernardo Pinto, 333 (Vila Guilherme) São Paulo SP Tel. (11) 4013-7979 www.expoprintdigital.com.br

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Ausência de processadora, química, goma, água ou resíduo NOVA PRO-T3 Não há nada melhor C

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“O uso de uma processadora não se faz mais necessário, portanto, eliminamos a química, a água e a energia consumida por ele. Esta opção não é apenas a mais ecológica, mas que também nos permite economizar dinheiro.” Alex Greenman, Sócio e diretor de vendas da Axis Printing Ltd

Brillia HD PRO-T3 A chapa mais avançada do mercado T3 não requer processadora, química, goma ou água, além de não produzir nenhum resíduo. Esta chapa pode melhorar seus custos, reduzir a mão de obra, acelerar a produção e aumentar sua sustentabilidade. A produção de chapas verdadeiramente ecológica. Sustentabilidade é bom. Não há nada melhor. PRO-T3.

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ENFOQUE

Modelos de contratação de energia

Furnax amplia representações na área de acabamento Com mais de 20 anos de atuação no mercado gráfico, tendo hoje como carro- chefe a representação das impressoras japonesas Komori (veja matéria na página 56), o Grupo Furnax, que traz para o Brasil desde o início das suas atividades inúmeras linhas de equipamentos para pósimpressão, acaba de firmar mais dois importantes contratos. SBL – Fabricante de equipamentos para acabamento de impressão offset, a SBL , instalada em Taiwan, com sedes também na Europa e América do Norte, passou a ter o Grupo Furnax como seu representante oficial no Brasil. Os clientes poderão dispor de coladeiras de cartucho e máquinas de corte e vinco automáticas da SBL em diversos formatos e configurações. As coladeiras de cartucho são apresentadas nos formatos 450, 800,

JMD – Produzindo equipamentos para acabamento editorial, com a utilização de componentes europeus e americanos, a chinesa JMD firmou acordo com o Grupo Furnax para a representação exclusiva dos seus produtos no Brasil. Entre seus equipamentos estão a alceadeira, que garante produtividade e rápido setup; a grampeadeira, com baixo custo para alcear, grampear e realizar o corte trilateral de revistas, caCorte e vinco Hércules tálogos e manuais; a bin1050, produzida pela SBL der, que atende ampla gama de 1.150 e 1.300 mm e aceita diver- formatos e espessuras de livros sos substratos, como papel, car- e manuais direcionados ao mertão, micro-ondulado e até onda B cado promocional, editorial e disem a necessidade de kit adicio- gital, com facilidade de acertos nal ou modificações. É possível para pequenas demandas ou incluir kit para plástico, poden- grandes tiragens; e a guilhotido rodar chapas com aqueci- na trilateral, que assegura corte mento de faca, e ainda permite a preciso com comandos através de painel touch screen. produção de hologramas.

1.000, 1.100, 1.200, 1.350 e 1.450 mm de largura, possibilitando receber sistema de 4/6 pontos de cola, coleiro frio e hot melt, entre outros. Já a corte e vinco automática tem os formatos 820, 1.050,

Linha com sistema completo de lombada quadrada da JMD

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Bobst assume Nuova Gidue Srl

Como parte de sua estratégia de expansão na in-

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dústria de rótulos, o Grupo Bobst concretizou acordo para a aquisição de 65% do controle acionário da fabricante italiana de máquinas de impressão banda estreita e média Nuova Gidue Srl, garantindo a opção de compra das demais ações. A Nuova Gidue produz impressoras flexográficas e offset de REVISTA ABIGR AF

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banda estreita e média em linha, com elevado nível de automatização para a indústria de rótulos autoadesivos e soluções de baixas tiragens para convertedores de embalagens. Federico d’Annunzio, sócio-proprietário da Nuova Gidue, continuará na empresa como acionista e CEO. Não foi divulgado o valor da transação. www.bobst.com

SÉRGIO RICARDO LOPES, AES TIETÊ

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os dias 22, 23 e 24 de junho a ABTG realizou o 8º Ciclo de Sustentabilidade 2015, com palestras sobre vários temas como economia de água e contaminação do solo. Um dos palestrantes, Sérgio Ricardo Lopes, gerente de comercialização de energia elétrica da AES Tietê, terceira maior companhia privada brasileira de geração de energia, falou sobre formas de contratação no fornecimento de energia e as oportunidades e riscos do Ambiente de Contratação Livre (ACL). Aqui dois trechos de sua palestra. “Economia de custo na aquisição, livre escolha do fornecedor, preços mais competitivos e ne go ciação com relação a preço, prazo e quantidade são alguns dos benefícios para quem opta pelo ACL. Mas essa escolha exige da empresa que está contratando o serviço um controle mais eficiente e recorrente do contrato de fornecimento, um acompanhamento mensal”. “Entre os riscos podemos citar o fato de a empresa ter de avisar com cinco anos de antecedência se deseja voltar ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a vulnerabilidade à volatilidade dos preços e, como em qualquer negócio, o risco de que a empresa contratada tenha algum problema que a impeça de manter o fornecimento de energia”.

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EXECUTIVOS IBEMA

EPSON DO BRASIL

INTERNATIONAL PAPER

PITNEY BOWES

Raphael de Andrade Rocha

Fernando Stinchi

Santiago Arbelaez

Rodrigo Baptista

Diretor-​­presidente

Vice-​­presidente de Embalagens no Brasil

Diretor de Vendas Brasil

Consultor de Vendas Técnicas IBEMA Terceira maior fabricante de papel-​­cartão do País, a Ibema passa a contar com a ex­pe­riên­cia de ­Raphael de Andrade Rocha na função de consultor de vendas técnicas, de olho nos mercados da Bolívia e do Paraguai, que representam cerca de 18% das suas exportações. O executivo passa a integrar a equipe do mercado externo da companhia, liderada pelo gerente de exportação Die­ go Gracia. Administrador de empresas, ­Raphael tem MBA em tra­ de mar­ke­ting, é diplomado em mar­ke­ting management pelo Eu­ ro­pean College of Management e em gestão de comércio in­ter­na­ cio­nal pelo Instituto Adex – As­so­ cia­ção de Exportadores do Peru. Seu currículo registra também passagens pela Bitel Peru, empresa mul­ti­na­cio­nal viet­na­mi­ta;

pela Eircom, companhia ba­sea­da em Dublin, e pela mul­ti­na­cio­nal alemã Sie­mens. EPSON DO BRASIL Acumulando 20 anos de ex­p e­ riên­cia em posições de liderança, Fernando Stinchi foi anun­cia­do em 15 de junho como o novo diretor-​­presidente da Epson do Brasil, tornando-​­se responsável pela área de vendas, desenvolvimento de novos ne­gó­cios e serviços da companhia no Brasil. Ele se reportará diretamente a Paulo Ferraz, que assumiu a vice-​­presidência de vendas para a América Latina. Stinchi possui sólido conhecimento em gestão co­mer­cial e desenvolvimento de mercado. Conquistou resultados consistentes de ne­gó­cios em empresas como a Philips, exercendo o cargo de CEO para a América Latina,

e, recentemente, na Bios­fe­ra, empresa da qual foi fundador e CEO. INTERNATIONAL PAPER Então diretor-​­presidente do negócio de embalagens no Brasil, Marc Van Lieshout foi no­mea­ do diretor financeiro e de planejamento estratégico de pa­péis e celulose para a América do Norte, em abril. Ao mesmo tempo, San­tia­go Ar­be­laez deixou o cargo de gerente geral de container the Americas (CTA) América Latina, tornando-​­se vice-​­presidente de embalagens no Brasil e diretor da In­ter­na­tio­nal Paper América Latina e ficando responsável pelo negócio de embalagens industriais da IP no Brasil. San­tia­go ingressou na empresa em 1992 na área financeira e passou a exercer funções de gestão co­m er­ cial e gestão geral no negócio de

embalagens industriais. O executivo é bacharel pela Universidade Duke e MBA pela University of California, em Los Angeles. PITNEY BOWES Com atua­ção na empresa desde 2013, o diretor da divisão de pro­ fes­sio­nal services da América Latina, Rodrigo Baptista, foi anun­ cia­d o em abril pela divisão de soft­ware da Pitney Bowes como o novo diretor de vendas Brasil. Rodrigo, que é bacharel em Direito e tem MBA em gestão pela ESPM e FGV, irá acumular os dois cargos. Ele tem 20 anos de ex­pe­ riên­cia no desenvolvimento de ne­gó­cios, consultoria e serviços no mercado e também atuou em empresas como a Progress Soft­ ware, Altran CIS e Soft­ware AG, dirigindo as ­­áreas de desenvolvimento de ne­gó­cios e operações.

HP Inkjet Web registra mais de 100 bilhões de páginas impressas No dia 7 de maio, a HP comunicou que a pla-

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taforma de impressoras HP Inkjet Web havia acabado de superar a marca de 100 bilhões de páginas impressas em tamanho carta desde seu lançamento na Drupa, em 2008. A plataforma possibilita o que antes era impossível para grandes tiragens: personalização, novas formas de impressão digital e impressão

sob demanda sem des­per­dí­cios. Com o jato de tinta de produção digital, as empresas estão aprimorando a comunicação tran­sa­cio­nal para usuá­rios finais, como extratos ban­cá­rios e de cartão de crédito, desenvolvendo campanhas personalizadas mais eficazes, que resultam em maiores taxas de resposta. www.hp.com.br

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ENTREVISTA

Em entrevista exclusiva, João Doria Jr., o presidente do Grupo Doria explica de que maneira o líder pode atuar como fomentador do progresso empresarial.

Foto: Álvaro Motta

João Doria Jr.

Texto: Juliana Tavares

O uso estratégico da liderança corporativa

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com naturalidade que o paulistano João Doria Jr. fala sobre a arte de liderar. Convidado para abrir o II Encontro de Líderes da Indústria Gráfica, evento rea lizado em maio pela Abigraf Nacional, Doria afirmou para a plateia de 80 empresários que os desafios são a principal matéria-prima de um líder eficiente e eficaz. Na palestra “A força do líder como agente transformador”, João Doria apresentou as dez características que julga serem essenciais para o exercício da liderança — habilidade essa que lhe é genuína e espontânea, como sua própria história revela. Aos 18 anos, João Doria Jr assumiu o seu primeiro cargo de liderança na extinta TV Tupi, onde atuou como diretor de comunicação. Mais tarde, aos 21, foi secretário de Turismo de São Paulo e presidiu a Empresa Paulista de Turismo (Paulistur) durante a gestão do então prefeito Mário Covas. Também foi presidente

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do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e do Conselho Nacional de Turismo — ambos no governo de José Sarney — e professor de marketing na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na capital paulista. Em 1992, após anos adquirindo ex periência e conhecimento na prática da liderança, João Doria decidiu tornar-se também um empreendedor e fundou o Grupo Doria de Comunicação e Marketing, do qual fazem parte as empresas Doria Administração de Bens, Doria Eventos, Doria Eventos Internacionais, Doria Editora, Doria Marketing & Imagem e o Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Sua capacidade de liderar é motivo de reconhecimento nacional e inter nacional. Em 2014, uma pesquisa feita pela empresa europeia Merco, publicada no Brasil pela Exame. com, o elegeu pelo segundo ano consecutivo um dos 100 líderes de melhor reputação do Brasil.

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Nesta entrevista exclusiva, o jornalista, publicitário e empresário João Doria Jr. revela como a liderança corporativa pode impulsionar o crescimento das empresas em épocas de incerteza sobre o rumo do País. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central divulgado em maio revelou uma retração de 1,07% na economia brasileira no mês de março. O senhor acredita em uma melhora no desempenho econômico brasileiro até o fim do ano? Esse é um ano difícil, talvez o mais difícil dos últimos 20 anos. Vamos ter um ano recessivo, mas isso não deve implicar no desânimo do setor empresarial e sim em um alerta. Você vai ter que encontrar novos caminhos para superar as adversidades e o não crescimento da economia. Toda a crise traz oportunidades. Essa é uma crise mais política, mais institucional, e que, infelizmente, reflete bastante em termos econômicos. Neste cenário, de que maneira os em pre sá rios podem inovar e manter seu negócio? Primeiro: ter um olhar dedicado ao seu negócio, verificar onde você pode reduzir gorduras, reduzir despesas desnecessárias, adiar certas vantagens, certos benefícios que você até pessoalmente desejaria usufruir, como mudança de sede, troca de mobiliário, troca de equipamentos, dar exemplos positivos e saudáveis de economia, mas avançar. Sempre avançar. E acreditar que, pelos ciclos econômicos que o Brasil já passou, de picos e vales, que neste momento nós estamos no vale, aliás no fundo do vale, mas que amanhã você vai enxergar o pico. Você precisa ter energia suficiente para a caminhada e para subir até o alto daquele pico e celebrar a sua vitória. Pode parecer um exemplo ou uma afirmação pueril, mas essa é a rea lidade. Os grandes vencedores são aqueles que superam os momentos mais difíceis das suas empresas e da economia dos seus países. Em cenários de incerteza econômica, como a atual, liderança corporativa pode ser benéfica para a sinergia da empresa? Ela é fundamental. O líder lidera, ele é a referência, o farol, o ponto de incentivo para aquelas pessoas que precisam melhorar as suas convicções e serem mais afirmativas. Empresa sem líder não é empresa vencedora. Assim como empresa com líder, mas sem liderados motivados, não é uma empresa vencedora. O papel do líder se prova na crise. É na dificuldade que você vê quem é o verdadeiro líder e quem não é. Empresas, como no

setor gráfico, que tiverem bons líderes, vão sobreviver e sobreviverão bem até porque vão encontrar caminhos diferenciados, alternativas de modernidade, de tecnologia e de inovação para usufruírem momentos futuros ainda melhores para os negócios e perenizar atividades. Como a liderança pode ser utilizada na busca de um diferencial em mercados competitivos como a indústria gráfica? É a sua capacidade de diferenciar o seu negócio. Sair da simples relação preço para a relação qualidade e diferenciação. Se você conseguir colocar elementos diferenciais naquilo que você oferece no mercado, você não será igual aos seus concorrentes. Os clientes gostam da fidelidade dos fornecedores e os fornecedores também gostam de ter clientes fidelizados. Tudo o que você puder fazer para aprimorar essa relação com transparência, com verO BRASIL É MAIOR DO dade, com decência, mas com inovaQUE A CRISE, O BRASIL ção, será positivo para o seu negócio.

É MAIOR DO QUE A

Quais são as principais característiLAVA JATO, O BRASIL cas que deve ter um bom líder? É MAIOR DO QUE O Primeiro: humildade, depois capaMENSALÃO, O BRASIL cidade, tenacidade. Quar to: oporÉ MAIOR DO QUE tunidade. Quinto: cria ti vi da de. O PETROLÃO. E sexto: liderança. Ele precisa liderar, saber liderar e compreender o seu papel perante a equipe. O sétimo ponto é pluralidade, você tem que compreender que o seu esforço é um esforço coletivo. Oitavo é acreditar, se você não acreditar no seu projeto, na sua empresa, na indústria a qual você está vinculado, você não vai convencer ninguém a confiar e a acreditar naquilo que você está vendendo. Nono é a capacidade de enxergar mais longe e ter um olhar no horizonte e não um olhar apenas de curto prazo ou na ponta dos pés. O olhar mais longe dá a você a capacidade de entender melhor a dimensão do esforço e da colheita. Mesmo que você esteja debaixo de chuva, você vai saber que mais adiante o sol vai raiar e você terá a oportunidade de fazer a sua colheita e preparar o seu campo para os novos plantios. E décimo: acredite no Brasil, mesmo com exemplos negativos que recentemente têm sido dados, mais especificamente pelo Governo Federal. O Brasil é maior do que a crise, o Brasil é maior do que a Lava Jato, o Brasil é maior do que o Mensalão, o Brasil é maior do que o Petrolão. Essa dimensão e a grandeza do País precisam estar no seu coração para que você não desista do Brasil. maio /junho 2015

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PREMIAÇÃO

Manoel Manteigas é homenageado pelo Prêmio Embanews O diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris recebeu o troféu na categoria Profissional do Ano.

assumiu o posto de diretor da Theobaldo De Nigris. Nesse ínterim e posterior mente como diretor da escola, Manteigas formouse em Química Industrial pela Escola Superior de Química Oswaldo Cruz, em Ciências Sociais pela USP, e fez especia lizações em Ensino de Tecnologia Gráfica pela Universidade de Chemnitz (Alemanha) e em Gestão de Instituições de Ensino Profissionalizante pela Universidade Federal de Santa Catarina. Desde 1995, Manteigas faz parte também da diretoria da ABTG, no primeiro ano como gerente de Tecnologia e a partir de 1996 como diretor de Tecnologia.

Texto: Tânia Galluzzi

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urante a cerimônia de entrega do Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews 2015, rea li zada no dia 10 de abril, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, Ma noel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris, foi homenageado com o troféu da categoria Profissional do Ano. “Vejo o prêmio como uma sinalização de que estamos trilhando o caminho certo na missão que assumimos e isso é um grande incentivo para nos esforçarmos ainda mais. Atribuo esse reconhecimento principalmente ao papel que o Senai vem desempenhando no desenvolvimento de profissionais e de empresas”, comentou o diretor. Em 2016, o professor Manteigas completará 20 anos como diretor da Theobaldo De Nigris e 33 anos como integrante da escola. Mas seu envolvimento com a instituição começou antes ainda. Manteigas foi aluno de uma das primeiras turmas do Colégio Industrial de Artes Gráficas (Ciag), criado em 1971, que passou a chamar-se Escola Senai Theobaldo De Nigris quatro

PEÇAS PREMIADAS Manoel Manteigas de Oliveira (E) recebe de Ricardo Hiraishi, diretor da Embanews, o troféu da categoria “Profissional do Ano”

anos depois. Entre 1973 e 1975, fez um curso técnico gráfico com especia li zação em fotomecânica. Aos 18 anos Manteigas foi contratado para trabalhar no departamento de pré-impressão da Shellmar, gráfica que atua na área de embalagens flexíveis, onde permaneceu por sete anos. Em 1983 o educador voltou para o Senai como instrutor de fotorreprodução gráfica. Mais sete anos e Manteigas assumiu o posto de técnico de ensino. Em 1995 tornou-se coordenador de estágios e no ano seguinte

Com a Lata Dobrável Premium e Sustentável, a Aro conquistou o Troféu Roberto Hiraishi de Melhor Embalagem do Ano. A embalagem, inscrita na categoria Pesquisa, é uma lata dobrável, que pode ser transportada e armazenada desmontada, e ser montada no ponto de venda, no momento do uso. Neste ano foram premiadas 45 empresas nas categorias Design; Marketing; Tecnologia; Máquinas, Equipamentos e Sistemas; Sustentabilidade; Pesquisa; Luxo e Inovação. Dos 79 premiados, 19 embalagens receberam o Prêmio Destaques do Ano, e estão entre os que obtiveram as maiores notas dos jurados.

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ARTE

Niobe Xandó Entre o figurativo e o abstrato, o arcaico e o moderno, surge uma escrita para contar a arte de viver.

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oi em um pequeno lugar do In­te­ rior paulista que, há 100 anos, nas­ ceu Nio­be Nogueira Xandó (1915). Tão pequeno que não conseguiu se­ gurar aquela que, anos depois, se tor­ naria mais famosa do que sua terra de origem. Da antiga Vila da Boca do Sertão do Avanhan­ dava, Capela de Nossa Senhora dos Campos Novos de Paranapanema, hoje Campos Novos Paulista, saiu Nio­be para brilhar no disputado chão de estrelas das artes plásticas. Filha de um casal descendente de mineiros e paulistas, Antônio e Petronilha (dona “Mula­ ta”), depois de uma bucólica infância e início de adolescência, aos 16 anos e já vivendo na capi­ tal do Estado, Nio­be casou-​­se com um militante comunista, João Baptista Ribeiro Rosa. Naque­ le tempo era até comum casar tão jovem. Sendo com um comunista, já caracterizava uma audá­ cia. E, assim, Nio­be construiu uma longa vida bem vivida: liberdade, coragem e inovação, por 95 anos. Na convivência com a esquerda da épo­ ca descortinou muitos caminhos, conheceu gen­ te interessante. Sua irmã Áurea tinha um bar e livraria, o Ita­puan, na então agitada área em torno do Tea­tro Municipal, no centro paulista­ no. Por ali, também estava a primeira galeria de arte da cidade, a Domus. Nio­b e descobriu o ateliê do professor ­R aphael Galvez, foi incentivada a esculpir e es­ crever. Frequentando a re­gião, aproximou-​­se do pintor Di Cavalcanti, da atriz Maria Della Cos­ ta, do so­ció­lo­go Florestan Fernandes, do ban­ queiro Amador Aguiar, da crítica Radhá Abra­ mo. Era um mundo novo e amplo, sobretudo efervescente, que se abria à jovem in­te­r io­ra­na.

Mulher imprevisível. Suave e forte, bem humorada e muitas vezes até sarcástica, fez da expressão artística sua forma de, corajosamente, dizer o que pensava a cada diferente momento de uma longa e produtiva vida. E como pensava!

INÍCIO

Foi Sergio Mil­l iet, brilhante in­te­lec­tual atuan­ te em diversas frentes, que orientou Nio­be para a pintura. Isso aconteceu entre 1948 e 1952, quando ela, autodidata, participou de mostras coletivas rea­li­za­das pelo Sindicato dos Artistas de São Paulo. E foi em meio a tais descobertas que encontrou um novo amor. Mais uma vez, em atitude rara para o seu tempo, desquitou-​ ­se do marido e foi viver com Alexandre Bloch, um in­te­lec­tual tcheco que, oprimido pelas per­ seguições nazistas, havia chegado ao Brasil. Bloch, homem es­tu­dio­so e bem re­la­cio­na­do, apresentou Nio­be ao “pensador malcomporta­ do”, Vilém Flusser. Conterrâneo do companhei­ ro da artista, também re­f u­g ia­do do antissemi­ tismo, Flusser foi um brilhante filósofo sem nunca ter se gra­dua­do. Aqui, com atua­ções im­ portantes, inclusive uma coluna que marcou época na Folha de S. Paulo, desenvolveu pionei­ ras teses sobre linguagem, arte e tecnologia. Foi ele quem, em artigo publicado no Suple­ mento Cultural de O Estado de S. Paulo (1978), sentenciou: “Uma entre tais janelas que dão so­ bre o futuro bi­d i­men­sio­nal, das su­per­f í­cies vi­ to­r io­sas, as quais derrotaram a linha do texto escrito, é a obra de Nio­be Xandó . . .”. Nio­be Xandó, desde o primeiro desenho de sua longa e produtiva carreira, nunca se deixou prender pelos movimentos temporais comuns nas artes plásticas. Como quem vive intensa­ mente cada instante, criou expressões únicas do que lhe ia pela alma, mesmo quando transitan­ do livre por múltiplas escolas e ten­dên­cias. Co­ locou emoção e razão em distintas formas, esti­ los e linguagens. Experimentou, ousou, inovou.

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4 Geométrico XXXV, acrílica sobre tela, 62 × 62 cm, 1980 5 Máscara CCXLVIII, óleo sobre tela, 115 × 889 cm, 1968 6 Drama Amoroso, nanquim sobre papel, 21 × 16 cm, 1956 7 Flor Fantástica XXII, óleo sobre tela, 92 × 65 cm, 1963

REVISTA ISSN 010 3•572

A GRÁFIC A • ANO X L • MAIO/ JUN

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UNHO 2015

ARTE & IN DÚSTRI

Capa

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Maria Bonita II, técnica mista sobre papel, 100 × 70 cm, 1970

CAMINHOS

Nio­be começou no Figurativo, com re­fe­rên­cias que lembram as cores de Chagall, Gauguin, Munch e outros, cujas obras lhe impactaram quando, nos anos 1950, esteve nos EUA e vi­ veu na Europa. Na sequência, de volta ao Bra­ sil, tornou-​­se importante nome da Arte Mági­ ca, ao tratar temas da natureza sob a ótica de um imaginário fantástico: folhas, raí­zes, ani­ mais, flores. Desse tempo há trabalhos tidos como radicais, usando crâ­nios de macacos en­ contrados em florestas. Depois vie­ram outras descobertas, como o Grafismo, no qual está, em nosso modesto entender, o ponto alto do

seu trabalho. Mais tarde, pela in­f luên­cia que sofreu ao viver um pe­r ío­do na Bahia e desco­ brir o Afro em nossa cultura, criou máscaras e totens de forte representação e delicada bele­ za. Esta fase também somou seus estudos sobre as artes pré-​­co­lom­bia­na e indígena brasileira. Por toda a década de 1960, Nio­be desen­ volveu cuidadosa busca de uma escrita funda­ mentada em signos que se tornam símbolos para c­ riar nova forma de comunicação na eter­ na ponte entre o verbo e a imagem. “O meu pro­ blema com as letras é o de contrair, isto é, elimi­ nar linhas, escrever o máximo com o mínimo das mesmas”, desabafou a artista. Nesse mesmo pe­r ío­do, enfrentou embate entre o arcaico e o moderno, desenvolvendo um conceito próprio de Mecanicismo. É desse tempo o emblemáti­ co quadro “Black Power”, sobre o qual a artista revela: “Aos poucos estes elementos mecânicos passaram a dominar meu trabalho. Sentia en­ tão duas coisas: horror e atração. Acho que isto é um conflito do primitivo com o mundo a­ tual”. Sim, é tudo isso e muito mais. É arte fei­ ta com liberdade, emoção, qualidade técnica e, acima de tudo, respeito. Nio­be Xandó desenhou, pintou e escreveu para satisfazer a si mesma e ao público, mas, como sua história de vida comprova, sem vai­ dade e pretendendo apenas transmitir emoções. De 1953, quando fez sua primeira exposição in­ di­vi­dual em São Paulo, até 2010, quando morreu, foram inúmeras e importantes suas presenças no circuito artístico. Nio­be participou de vá­r ias Bienais Internacionais de São Paulo, seus tra­ balhos integram alguns dos principais acervos públicos e privados, no Brasil e no mundo. Nio­ be pode até não pensar mais . . . Mas, segue nos fazendo pensar sobre sua obra. E como!

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MERCADO

Foto: Álvaro Motta

Texto: Tânia Galluzzi

Amados, menosprezados, desejados, ridicularizados. Os livros para colorir destinados a adultos tornaram-se um fenômeno mundial, movimentando cifras inimagináveis e impactando decisivamente toda a cadeia de produção do livro. ocê pode ter até tentado, mas, com certeza, não conseguiu fechar os olhos para eles. Os livros para colorir direcionados aos adultos tomaram conta das livrarias e avançaram para as bancas. Multiplicaram-se nas redes sociais e viraram notícia. Sacudiram todo o mercado, deixando boquiabertos os próprios editores que os lançaram e paralisada a indústria de dispositivos digitais e aplicativos, que se viu completamente à margem de um movimento que envolveu milhões de pessoas. No auge do fenômeno aqui no Brasil, na semana que antecedeu o Dia das Mães, eles foram chamados de “Barbies com lombadas” pelo jornalista e escritor Sérgio Augusto, em matéria para o Estadão: ( . . .) esses volumes para colorir são como bonecas em forma de brochura, Barbies com lombadas, uma

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distração inequivocamente regressiva. ( . . .) Se de fato terapêuticos, os livros para colorir não precisam de outra serventia e talvez devessem ser vendidos também em farmácias. Não têm efeitos colaterais, são inofensivos, como convém a todo e qualquer passatempo de criança. Os livros para colorir deram de ombros às críticas. “Não me incomodam”, afirmou Ivan Pinheiro Machado, fundador e editor da L&PM, que desde abril lançou onze títulos. “Quem está reclamando é quem está de fora, aqueles que olharam para eles com soberba. Qual o problema em voltar a ser criança, em recuperar o brincar?” O próprio editor ilustrou e produziu oito desses títulos. Com 40 anos de estrada editorial, Ivan conta que nunca viu nada parecido. “Tivemos títulos de muito sucesso, como o Analista de Bagé e outros, porém longe disso. Os livros para colorir trouxeram para nosso

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negócio um público que jamais teríamos a mais pálida chance de atingir, gente que nunca havia entrado numa livraria”. E o editor não é só retórica. Deu plantão em livrarias, conversou com muitas pessoas, ajudou várias que nem sabiam como procurar os títulos. “Esse é o cerne da questão. Os livros para colorir se tornaram o objeto de desejo de multidões. Poderia ser qualquer outro produto, mas por acaso foi um livro. O movimento não tem nada a ver com o mundo da leitura. O que eu noto é que as pessoas ficam fascinadas pelos livros, algo instintivo, que atinge todas as classes sociais”. CAUDA LONGA?

Dos títulos da L&PM para esse nicho, o de maior tiragem é o Livro de Bolso para Colorir e Relaxar, com 100 mil exemplares. Em maio, o gênero chegou a representar 50% do volume comercia lizado pela editora, pico que não deve se repetir, na opinião

do editor. Para ele, as manifestações culturais estão cada vez mais inesperadas e difusas, dificultando qualquer previsão, mas Ivan aposta que o boom deixará um rescaldo. Cinco livros devem ser lançados ainda neste ano pela editora gaúcha. Nana Vaz de Castro, gerente de aquisições da Sextante, editora responsável por

trazer os livros de colorir para o Brasil, segue a mesma linha cautelosa ao falar do futuro. “Como todo fenômeno, ele tende a diminuir com o tempo, mas acreditamos que ainda haverá demanda por livros de colorir por certo período”. Há outros títulos contratados para 2016, que serão lançados à medida da receptividade do mercado.

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Foto: Álvaro Motta

para dar início a esse filão em nosso catálogo”. O livro teve tiragem de 50 mil exemplares e é sucesso de vendas, segundo a editora, que vê o fenômeno como mais um nicho editorial. Adilson confirma que a Pensamento continuará editando livros para colorir e os próximos três títulos estarão voltados à arteterapia e ao autoconhecimento. A resposta do mercado a eles definirá os passos em 2016. TAMBÉM QUERO BRINCAR A “febre” dos livros para colorir também trouxe um novo alento às bancas, gerando uma receita extra inesperada

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A decisão do lançamento do best-seller Jardim Secreto, da escocesa Johanna Basford, aconteceu em 2014, como descreve Nana. “Começamos a observar, em setembro, o lançamento de muitos livros de colorir para adultos no ex terior. Pesquisamos a tendência e descobrimos que o mais bonito e bem-sucedido era o Jardim Secreto. Compramos os direitos em outubro, na Feira de Frankfurt, e lançamos o livro em novembro”. Desde então foram vendidos 880 mil exemplares. Além do Jardim Secreto, da mesma ilustradora a Sextante lançou em abril o Floresta Encantada, que já soma 570 mil exemplares vendidos. A editora carioca tem outros seis títulos para colorir. Quando perguntada sobre os reflexos dos livros no faturamento da editora, a executiva generaliza: “Certamente houve um impacto muito positivo, para todo o mercado. Segundo dados divulgados pela Nielsen, de pesquisa feita para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) englobando todo o mercado editorial, o faturamento de 2015 até agora, comparado ao mesmo período de 2014, cresceu 6,23%. Sem os livros de colorir, a estimativa da Nielsen é que houvesse queda de 4,31%”. A Pensamento é outra editora a lucrar com o retorno à simplicidade. Segundo Adilson Silva Ramachandra, editor, há dois anos o Grupo Pensamento vinha REVISTA ABIGR AF

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analisando o lançamento de livros para colorir. “No início do ano começamos a receber muitos títulos para análise e resolvemos apostar na temática mais próxima ao público leitor da Pensamento: a espiritua lidade. Por isso, escolhemos o Árvore da Vida

Vá rias gráficas tiraram proveito dessa onda. Sem dúvida, as envolvidas com a produção dos dois principais títulos da Sextante foram as mais beneficiadas, entre elas a RR Donnelley e a Lis Gráfica. Ambas rodaram os

Faltou até lápis A

lgum desavisado que foi às papelarias em meados do primeiro semestre para comprar lápis de cor para o filho deve ter levado um susto: — Como assim, não tem lápis de cor? — Pois é, moço, acabou! De acordo com Claudia Neufeld, diretora de marketing da Faber-Castell, desde o mês de abril há uma procura muito maior por produtos para colorir, principalmente os lápis de cor de maior valor agregado, como os estojos de 36 e 48 cores, e em algumas cidades os estoques se esgotaram. “A Faber-Castell sempre se preparou para uma demanda maior por caixas com lápis de 12 e 24 cores, e não pelas de 36 e 48, como aconteceu neste ano por conta dos livros de colorir para adultos. A Faber-Castell já intensificou a produção dos

EcoLápis em estojos com sortimento de 36 e 48, atendendo às necessidades do mercado”. Há um ano desenvolvendo campanhas que procuram retomar o valor da escrita no papel e a importância de desenhar e pintar em todos os períodos da vida, a empresa vê com muito bons olhos o fato de as pessoas estarem redescobrindo os benefícios que o ato de colorir pode trazer para seu relaxamento e bem-estar.

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Quatro décadas de história, de inovação, aprimoramento e crescimento. Nesse tempo aprendemos que para ter êxito não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar, e saber administrar situações. É o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade.

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Painel de vendas de livros no Brasil – Nielsen Brasil/Snel 5º– Período – De 24 de abril a 17 de maio Comparativo 2014 × 2015

COMPARATIVO 5º PERÍODO TOTAL – 2014 X 2015

2014

2015

Variação

2.731.617

VOLUME

3.465.218

26,9 %

R$ 95.779.525,66

VALOR

R$ 115.859.457,34

21,0 %

ISBNs

107.996

8,9%

R$ 35,06

R$ MÉDIO

R$ 33,43

-4,6%

20,31%

DESC. MÉDIO

15,20

-5,10 p.p.

#

99.172

IMPORTÂNCIA DOS GÊNEROS EM FATURAMENTO PRINCIPAL VARIAÇÃO ENTRE OS GÊNEROS VEM DE NÃO FICÇÃO ESPECIALISTA, COM QUEDA ACENTUADA EM COMPARAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DO GÊNERO EM 2014 Variação 31,81%

20,80%

33,98% Educacional Não Ficção Trade

21,60%

Não Ficção Especialista

28,02%

Ficção

Ab277 - Livros para Colorir.indd 30

3,8%

24,65%

-12,0%

19,37%

19,77%

2,0%

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30 REVISTA ABIGR AF

6,8%

livros entre março e junho e tiveram de montar linhas dedicadas para atender não só os prazos quanto as características diferenciadas das obras. Como explica Eduardo Barrella Martin, gerente de Produção da unidade Tamboré (SP) da RR Donnelley, além do formato um tanto maior, os dois títulos têm uma orelha de 17 cm que invia bi li zava o acabamento automático. “Tínhamos de fazer uma preparação manual antes da capa entrar na encadernadora. Setenta pessoas estiveram diretamente envolvidas com a produção, entre impressão e acabamento.” Sem contar os três turnos, horas extras foram necessárias, numa parceria que envolveu até o fornecedor do papel. Segundo Alexandre Cezilla, gerente executivo de Revenue Management e Marketing da Suzano, a empresa alocou parte da produção do papel Pólen exclusivamente para atender a necessidade das gráficas envolvidas na produção dos livros de colorir. Nos três meses, os dois livros corresponderam a 20% do volume produzido pela RR Donnelley Tamboré, cuja capacidade produtiva mensal pode consumir até 2.000 toneladas de papel. “Imprimimos outros títulos da Sextante nesse gênero e também para outras editoras. Alguns ainda estamos rodando, mas nesse volume não acredito que teremos novamente”, afirma o gerente. No último ano e meio o Jardim Secreto foi a tiragem mais alta de um mesmo livro na unidade. Por conta dessa ex periência, a RR Donnelley estuda agora a compra de uma nova linha de encadernação. Para Leonardo Guimarães Ferreira, diretor da Lis Gráfica, a produção do Jardim Secreto e Floresta Encantada teve dois lados. O negativo ficou por conta das características técnicas do livro (miolo PB, menor número de páginas, formato di ferenciado), que exigem pouco da impressão e muito do acabamento. O positivo foi a alta tiragem, que ocupou 40% da produção da gráfica. “Os livros para colorir nos possibilitaram atravessar março, abril e maio, meses bem críticos, sem ter de mexer no quadro de funcionários. Mas neste mês [junho] já tivemos de demitir”, diz o gerente.

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ANIVERSÁRIO

Abigraf Nacional: 50 anos de atividades Em cinco décadas de atuação, definitivamente consolidada, entidade é representada no território brasileiro por 22 regionais.

o completar 50 anos de fundação, data celebrada em 18 de junho, a Abi­ graf está definitivamente consoli­ dada como a grande entidade re­ presentativa da indústria gráfica na­c io­n al. A As­so­c ia­ç ão representa um setor que soma aproximadamente 20 mil empresas, que ge­ ram 216 mil empregos diretos e faturam cerca de R$ 45 bilhões (dados de 2014). Essa trajetória começa em mea­dos da déca­ da de 1960, um momento em que o setor grá­ fico crescia e muitos de seus em­pre­sá­r ios sen­ tiam a necessidade de encontrar um canal para suas reivindicações. Até então, o Sindicato das In­dús­t rias Gráficas no Estado de São Paulo

(Sindigraf- ​­SP, na época conhecido pela sigla SIG) era a única entidade a representar os in­ teresses da categoria. Fazia-​­se necessário ­criar uma as­so­c ia­ç ão na­c io­n al do setor. Seguindo esse objetivo, foi idea ­l i­z a­d a por em­pre­sá­r ios do setor a rea­li­za­ção do 1º– Congresso Brasilei­ ro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindoia (SP). Durante o evento, mais exatamente a 18 de junho de 1965, foi cria­da a Associação Bra­ sileira da Indústria Gráfica (Abigraf), que teve como primeiro presidente Theo­bal­do De Nigris.

Levi Ceregato, atual presidente da Abigraf Nacional, gestão 2014/2017

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Sede própria da entidade, no bairro do Paraíso, em São Paulo, inaugurada no dia 24 de junho de 1998

De ime­d ia­to, a Abigraf tornou-​­se uma enti­ dade de alcance na­cio­nal que, desde o seu iní­ cio, teve como objetivo defender os interesses da categoria, pro­por­cio­nan­do a sua u ­ nião e va­ lorização. A As­so­cia­ção também foi cria­da para disseminar a pesquisa e o estudo dos problemas da indústria gráfica em todo o Brasil. Além dis­ so, passou a orien­tar e a assessorar seus as­so­cia­ dos em questões jurídicas e trabalhistas. Outro de seus objetivos foi ­criar e manter intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras, a fim de elevar o nível técnico da indústria gráfica — to­ das essas diretrizes são, até hoje, as principais linhas de atua­ção da entidade.

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AVANÇOS

Nas primeiras décadas de atua­ç ão, a Abigraf conduziu as pautas do setor enfrentando mo­ mentos de altos e baixos da economia na­cio­nal, lutando sempre no sentido de conseguir melho­ res condições para seus as­so­cia­dos e para a ati­ vidade gráfica in­dus­trial. Ao longo desses anos, a Abigraf lidera ini­cia­ti­vas para promover um am­bien­te de livre concorrência e condições jus­ tas de produtividade; cria mecanismos de de­ senvolvimento do setor, no âmbito tecnológico e humano; combate dis­cre­pân­cias tri­bu­tá­r ias; luta contra a estatização; promove a participa­ ção do setor nos mais importantes eventos e feiras do Brasil e ex­te­r ior; orien­ta e assessora seus as­so­cia­dos; mantém um intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras; criou e rea­ li­za o “Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini”, promovido em conjunto com a ABTG para estimular a qualidade no setor. Mais recentemente, lançou na­cio­nal­men­te a Campanha de Valorização do Papel e da Co­ municação Impressa; trouxe para o Brasil a Two Sides Brasil, a maior campanha mun­d ial em fa­ vor da comunicação impressa; e participa do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) — coor­de­na­do pelo Sindigraf- ​­SP, que reú­ne na ­Fiesp mais de 40 entidades representativas do setor. A Abigraf Na­cio­nal conta hoje com 22 as­so­cia­ções regio­ nais — Ala­goas, Amazonas, Bahia, Cea­rá, Dis­ trito Federal, Espírito Santo, ­Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pa­raí­ ba, Pernambuco, ­Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além de duas seccionais — Bauru e Ribeirão Preto — ligadas à re­g io­nal paulista da entidade. Para o presidente na­cio­nal da As­so­cia­ção, Levi Ceregato, a Abigraf chega aos 50 anos como uma das mais atuan­tes e expressivas en­ tidades de classe do País. “Em toda sua história, sempre se mobilizou para a defesa da indústria gráfica e das causas da educação, da democracia e dos mais elevados prin­cí­pios da economia de mercado e de justiça so­cial”. Para o presidente, a força dessa representatividade está expressa no fato de seu cinquentenário ser comemorado em sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília, no próximo dia 4 de agosto. Segundo ele, tal peso ins­ti­tu­cio­nal e políti­ co é obra dos muitos presidentes, diretores e as­ so­cia­dos que, ao longo dessas cinco décadas, de­ dicaram tempo, inteligência e trabalho em favor

Solenidade de abertura do 1º– Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, realizado em Águas de Lindoia (SP). No segundo dia dos trabalhos, 18 de junho de 1965, foi fundada a Abigraf Nacional. Theobaldo De Nigris (no destaque) foi seu primeiro presidente

do fortalecimento do setor e da livre ini­cia­ti­va. “Tudo isso tornou possível lançar, em 20 de agos­ to, a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mí­ dia Impressa e rea­li­zar, entre 30 de setembro e 2 de outubro, o 16º– Congresso Brasileiro da In­ dústria Gráfica (Congraf), no Rio de Janeiro, um evento totalmente dedicado a mu­ni­ciar nossos as­so­cia­dos dos conhecimentos e da disposição de espírito ne­ces­sá­r ios ao enfrentamento, com os pés no chão e olhar voltado ao futuro, das adversidades do cenário econômico a­ tual”.

Acompanhe nas próximas edições a história dessas cinco décadas da Abigraf.

(E/D): Hamilton Terni Costa, presidente da ABTG; Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente licenciado da Fiesp/Ciesp; Max Schrappe, presidente da Fiesp/Ciesp, Abigraf Nacional e Sindigraf-SP; e Mário César de Camargo, presidente da Abigraf Regional SP, no ato simbólico de inauguração da sede própria

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VOLTA ÀS ORIGENS

Voltado para educadores, encontro será promovido numa parceria entre a Francal Feiras e a Abigraf Regional São Paulo.

Escolar sediará seminário de educação

D ESCOLAR OFFICE BRASIL 2015 – 29ª- FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS PARA PAPELARIAS, ESCRITÓRIOS E ESCOLAS

34

Data: 19 a 22 de julho Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Horário: das 13h às 21h (dia 22, das 13h às 19h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Promoção e organização: Francal Feiras Patrocínio: Abigraf Regional São Paulo Apoio: ABFIAE – Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório; Adispa – Associação dos Distribuidores de Papelaria; Brasil Escolar – Rede Nacional de Papelarias; e Simpa – Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região. Informações pelo telefone: (11) 2226-​­3100 Site: www.escolarofficebrasil.com.br Twitter: @OfficeEscolar Facebook: officepaperbrasil Google+: Office Brasil Escolar

entro da programação paralela da Escolar Office Brasil 2015 – 29-ª Feira In­ter­na­cio­nal de Produtos para Pa­ pe­la­r ias, Es­cri­tó­r ios e Escolas, que acontece de 19 a 22 de julho no pavilhão do Anhembi, em São Paulo, está confirmada a segunda edição do Seminário de Educação. Rea­li­za­do pela Francal Feiras e Abigraf São Paulo, o encontro reunirá professores, educadores e es­pe­cia­lis­tas de diferentes ­­áreas para discutir temas relevantes para o desenvolvimento da educação no País. “Ao fortalecer essa agenda, trazendo os professores para o evento, estamos preparando o terreno para a volta da feira às suas origens, o segmento edu­ca­cio­nal, que acontecerá em 2016”, afirma Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, referindo-​­se à remodelação que está sendo preparada para a 30ª– edição do evento. Outra ação promovida pela Francal para incrementar a visitação à Escolar é a organização de caravanas. O objetivo é am­pliar as oportunidades de ne­gó­cios ao alcançar pequenas pa­pe­la­r ias do entorno da capital paulista. Em parceria com entidades de classe (sindicatos, as­so­c ia­ções comerciais, câmaras de dirigentes lojistas e Sebrae) de cidades localizadas num raio de 600 km a partir de São Paulo, a feira oferecerá transporte ro­do­v iá­r io fretado e almoço. Segundo o presidente da Francal, a divulgação em todo o País está igualmente sendo

intensificada. A empresa identificou a existência de cerca de 50 mil pa­pe­la­r ias espalhadas pelo território na­cio­nal e a meta é atingir um público que desconhece a feira. Com previsão de abrigar 120 expositores e 20 mil visitantes qualificados, a feira deste ano será antecipada. Tra­di­cio­nal­men­te rea­li­za­da em agosto, em 2015 a Escolar acontecerá em julho para atender a uma reinvindicação dos expositores, uma vez que os lançamentos do setor vêm acontecendo cada vez mais cedo. A abertura num domingo, aposta da Francal e da maioria de expositores, está alinhada com a tendência mun­d ial e objetiva possibilitar maior visitação de compradores, sobretudo daqueles que não têm disponibilidade de deixar seus pontos de venda durante a semana. A feira deste ano contará ainda com o Espaço Papelaria Mais, uma área exclusiva, com montagem di­fe­ren­cia­da e capacidade para até 12 empresas expositoras de produtos que se destacam pelo acabamento e requinte, como cadernetas, agendas, cartões, caixas, scrap­books e outros itens. A ideia do projeto é oferecer um novo mix de produtos às pa­pe­la­r ias e varejo em geral que buscam artigos com maior valor agregado e, ao mesmo tempo, atrair a atenção daqueles que vislumbram uma oportunidade de incluir produtos mais refinados em seus estabelecimentos.

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Texto: Tânia Galluzzi

ANO 24 Nº 103 JUNHO/2015 Texto: Tânia Galluzzi

divisão gráfica da Neoband|w. Nome forte no segmento de comunicação visual, no final de 2012 a Neoband decidiu concen­ trar­se no negócio que trazia maior fatu­ ramento para a empresa, associando­se ao Grupo WK e vendendo a divisão off­ set para a Elyon. “Não queríamos apenas vender as máquinas. Procuramos uma em­ presa que pudesse continuar atendendo nossos clientes e que incorporasse os fun­ cionários, tanto da produção quanto das áreas comercial e de atendimento”, afir­ mou o diretor da Neoband|w Arnaldo Pe­ res à Revista Abigraf em 2013. Alexandre

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buscava um profissional para assumir a gerência comercial da Elyon, quando veio a proposta da Neoband|w. O empresário conta que o negócio pro­ vocou uma verdadeira revolução na gráfi­ ca. “Dobramos de tamanho e absorvemos praticamente todos os clientes da Neo­ band|w, assim como 25 funcionários. Além disso, passamos a atuar em um segmen­ to que não atingíamos, o editorial.” A ima­ gem da Elyon também saiu fortalecida, atraindo novos clientes.

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ANO 22 Nº 89 ABRIL/2013

Brilha a estrela da Elyon

Novas linhas Com 150 funcionários e uma capacidade produtiva de 280 toneladas de papel por mês, Alexandre pensa agora em diversificar seu portfólio. A receita está dividida entre a produção de livros, revistas e material pro­ mocional. Mas a empresa está com um pé no segmento de embalagem, área na qual o empresário quer crescer. Antes é preci­ so fazer a lição de casa. Diante da elevação dos custos, Alexandre tem buscado maté­ rias­primas com melhor desempenho. Toda a gráfica é controlada por um sistema de gestão integrado e os números são acom­ panhados bem de perto. A substituição mais significativa deu­se na pré­impressão. Usan­ do chapas que são gravadas na metade do

tempo, a Elyon tem conseguido reduzir o setup. O insumo tem ainda uma vida útil 30% maior do que as chapas anteriormente utili­ zadas. Houve ganhos igualmente com o em­ prego de tintas de secagem rápida. Os ajus­ tes vêm acompanhados de treinamento para todas as equipes. Alexandre está confiante em um segun­ do semestre favorável. “A crise já está preci­ ficada pelo mercado e os projetos começa­ rão a sair da gaveta.” Confirmada a previsão, o plano de expansão da Elyon deve também concretizar­se. Ele inclui não só as novas ins­ talações, como a compra de uma offset com cura UV, capaz de imprimir em plástico, na qual devem ser investidos 1,5 milhão de euros, e reforços para o acabamento.

ELYON INDÚSTRIA GRÁFICA Rua Mário Regalo Pereira, 423 (Jardim Gilda Maria) 05550- 060 São Paulo SP Tel. (11) 3783- 6527 www.graficaelyon.com.br

QUANDO COMEÇOU, NEM PRODUÇÃO HAVIA. AS MÁQUINAS FORAM CHEGANDO E NUM BELO DIA UM NEGÓCIO VANTAJOSO APRESENTOU-SE. A ELYON DECIDIU EMBARCAR NESSE CATAMARÃ E, MESMO NAVEGANDO EM MAR ENCRESPADO, VEM AVANÇANDO RÁPIDO, VENCENDO AS VAGAS COM MANOBRAS PRECISAS.

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Fotos: Álvaro Motta

ão há tempo para pensar em cri­ se. A previsão é de que a Elyon feche o ano com crescimento de 15% em seu faturamento e a grá­ fica não vê a hora de se mudar para um es­ paço maior, com pelo menos o dobro de sua ­atual metragem, o que deve acontecer nos primeiros meses de 2016. O motor des­ se bom desempenho é um jovem empre­ sário, Alexandre de Almeida, 35 anos, que tem combatido a queda nas margens de lu­ cro com uma gestão assertiva, nor­tea­da pelo aumento de produtividade. Cria­da em 2004 na capital paulista, a Elyon funcionou ini­cial­men­te como uma em­ presa in­ter­me­diá­ria, ge­ren­cian­do o trabalho de produção gráfica, impressão e acabamen­ to com gráficas parceiras. Os bons resultados

encorajaram Alexandre a montar uma área produtiva em Osasco, na Grande São Paulo, e em dezembro de 2005 chegou a primeira impressora, uma offset bicolor. A estrutura enxuta aos poucos foi sendo incrementada e no ano seguinte a mudança para um pe­ queno prédio de três andares possibilitou a compra de mais duas impressoras. Alexandre continuou equipando a Elyon e em 2009 a empresa contava com 40 fun­cio­ ná­rios. No ano em que o mercado mun­dial enfrentou uma grande crise, a Elyon osten­ tou o seu momento de maior crescimento. Em agosto de 2010, a gráfica seguiu para um novo prédio, com 2.500 m2, onde está atual­men­te. Outras atua­li­za­ções tecnológi­ cas vie­ram, mas nada perto do que acon­ teceria em 2013, quando a Elyon adquiriu a

Alexandre de Almeida, diretor da Elyon

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Fotos: Álvaro Motta

ão há tempo para pensar em cri­ se. A previsão é de que a Elyon feche o ano com crescimento de 15% em seu faturamento e a grá­ fica não vê a hora de se mudar para um es­ paço maior, com pelo menos o dobro de sua ­atual metragem, o que deve acontecer nos primeiros meses de 2016. O motor des­ se bom desempenho é um jovem empre­ sário, Alexandre de Almeida, 35 anos, que tem combatido a queda nas margens de lu­ cro com uma gestão assertiva, nor­tea­da pelo aumento de produtividade. Cria­da em 2004 na capital paulista, a Elyon funcionou ini­cial­men­te como uma em­ presa in­ter­me­diá­ria, ge­ren­cian­do o trabalho de produção gráfica, impressão e acabamen­ to com gráficas parceiras. Os bons resultados

encorajaram Alexandre a montar uma área produtiva em Osasco, na Grande São Paulo, e em dezembro de 2005 chegou a primeira impressora, uma offset bicolor. A estrutura enxuta aos poucos foi sendo incrementada e no ano seguinte a mudança para um pe­ queno prédio de três andares possibilitou a compra de mais duas impressoras. Alexandre continuou equipando a Elyon e em 2009 a empresa contava com 40 fun­cio­ ná­rios. No ano em que o mercado mun­dial enfrentou uma grande crise, a Elyon osten­ tou o seu momento de maior crescimento. Em agosto de 2010, a gráfica seguiu para um novo prédio, com 2.500 m2, onde está atual­men­te. Outras atua­li­za­ções tecnológi­ cas vie­ram, mas nada perto do que acon­ teceria em 2013, quando a Elyon adquiriu a

Alexandre de Almeida, diretor da Elyon

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Fotos: Álvaro Motta

ão há tempo para pensar em cri­ se. A previsão é de que a Elyon feche o ano com crescimento de 15% em seu faturamento e a grá­ fica não vê a hora de se mudar para um es­ paço maior, com pelo menos o dobro de sua ­atual metragem, o que deve acontecer nos primeiros meses de 2016. O motor des­ se bom desempenho é um jovem empre­ sário, Alexandre de Almeida, 35 anos, que tem combatido a queda nas margens de lu­ cro com uma gestão assertiva, nor­tea­da pelo aumento de produtividade. Cria­da em 2004 na capital paulista, a Elyon funcionou ini­cial­men­te como uma em­ presa in­ter­me­diá­ria, ge­ren­cian­do o trabalho de produção gráfica, impressão e acabamen­ to com gráficas parceiras. Os bons resultados

encorajaram Alexandre a montar uma área produtiva em Osasco, na Grande São Paulo, e em dezembro de 2005 chegou a primeira impressora, uma offset bicolor. A estrutura enxuta aos poucos foi sendo incrementada e no ano seguinte a mudança para um pe­ queno prédio de três andares possibilitou a compra de mais duas impressoras. Alexandre continuou equipando a Elyon e em 2009 a empresa contava com 40 fun­cio­ ná­rios. No ano em que o mercado mun­dial enfrentou uma grande crise, a Elyon osten­ tou o seu momento de maior crescimento. Em agosto de 2010, a gráfica seguiu para um novo prédio, com 2.500 m2, onde está atual­men­te. Outras atua­li­za­ções tecnológi­ cas vie­ram, mas nada perto do que acon­ teceria em 2013, quando a Elyon adquiriu a

Alexandre de Almeida, diretor da Elyon

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Texto: Tânia Galluzzi

ANO 24 Nº 103 JUNHO/2015 Texto: Tânia Galluzzi

divisão gráfica da Neoband|w. Nome forte no segmento de comunicação visual, no final de 2012 a Neoband decidiu concen­ trar­se no negócio que trazia maior fatu­ ramento para a empresa, associando­se ao Grupo WK e vendendo a divisão off­ set para a Elyon. “Não queríamos apenas vender as máquinas. Procuramos uma em­ presa que pudesse continuar atendendo nossos clientes e que incorporasse os fun­ cionários, tanto da produção quanto das áreas comercial e de atendimento”, afir­ mou o diretor da Neoband|w Arnaldo Pe­ res à Revista Abigraf em 2013. Alexandre

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buscava um profissional para assumir a gerência comercial da Elyon, quando veio a proposta da Neoband|w. O empresário conta que o negócio pro­ vocou uma verdadeira revolução na gráfi­ ca. “Dobramos de tamanho e absorvemos praticamente todos os clientes da Neo­ band|w, assim como 25 funcionários. Além disso, passamos a atuar em um segmen­ to que não atingíamos, o editorial.” A ima­ gem da Elyon também saiu fortalecida, atraindo novos clientes.

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ANO 22 Nº 89 ABRIL/2013

Brilha a estrela da Elyon

Novas linhas Com 150 funcionários e uma capacidade produtiva de 280 toneladas de papel por mês, Alexandre pensa agora em diversificar seu portfólio. A receita está dividida entre a produção de livros, revistas e material pro­ mocional. Mas a empresa está com um pé no segmento de embalagem, área na qual o empresário quer crescer. Antes é preci­ so fazer a lição de casa. Diante da elevação dos custos, Alexandre tem buscado maté­ rias­primas com melhor desempenho. Toda a gráfica é controlada por um sistema de gestão integrado e os números são acom­ panhados bem de perto. A substituição mais significativa deu­se na pré­impressão. Usan­ do chapas que são gravadas na metade do

tempo, a Elyon tem conseguido reduzir o setup. O insumo tem ainda uma vida útil 30% maior do que as chapas anteriormente utili­ zadas. Houve ganhos igualmente com o em­ prego de tintas de secagem rápida. Os ajus­ tes vêm acompanhados de treinamento para todas as equipes. Alexandre está confiante em um segun­ do semestre favorável. “A crise já está preci­ ficada pelo mercado e os projetos começa­ rão a sair da gaveta.” Confirmada a previsão, o plano de expansão da Elyon deve também concretizar­se. Ele inclui não só as novas ins­ talações, como a compra de uma offset com cura UV, capaz de imprimir em plástico, na qual devem ser investidos 1,5 milhão de euros, e reforços para o acabamento.

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Texto: Tânia Galluzzi

ANO 24 Nº 103 JUNHO/2015 Texto: Tânia Galluzzi

divisão gráfica da Neoband|w. Nome forte no segmento de comunicação visual, no final de 2012 a Neoband decidiu concen­ trar­se no negócio que trazia maior fatu­ ramento para a empresa, associando­se ao Grupo WK e vendendo a divisão off­ set para a Elyon. “Não queríamos apenas vender as máquinas. Procuramos uma em­ presa que pudesse continuar atendendo nossos clientes e que incorporasse os fun­ cionários, tanto da produção quanto das áreas comercial e de atendimento”, afir­ mou o diretor da Neoband|w Arnaldo Pe­ res à Revista Abigraf em 2013. Alexandre

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buscava um profissional para assumir a gerência comercial da Elyon, quando veio a proposta da Neoband|w. O empresário conta que o negócio pro­ vocou uma verdadeira revolução na gráfi­ ca. “Dobramos de tamanho e absorvemos praticamente todos os clientes da Neo­ band|w, assim como 25 funcionários. Além disso, passamos a atuar em um segmen­ to que não atingíamos, o editorial.” A ima­ gem da Elyon também saiu fortalecida, atraindo novos clientes.

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ANO 22 Nº 89 ABRIL/2013

Brilha a estrela da Elyon

Novas linhas Com 150 funcionários e uma capacidade produtiva de 280 toneladas de papel por mês, Alexandre pensa agora em diversificar seu portfólio. A receita está dividida entre a produção de livros, revistas e material pro­ mocional. Mas a empresa está com um pé no segmento de embalagem, área na qual o empresário quer crescer. Antes é preci­ so fazer a lição de casa. Diante da elevação dos custos, Alexandre tem buscado maté­ rias­primas com melhor desempenho. Toda a gráfica é controlada por um sistema de gestão integrado e os números são acom­ panhados bem de perto. A substituição mais significativa deu­se na pré­impressão. Usan­ do chapas que são gravadas na metade do

tempo, a Elyon tem conseguido reduzir o setup. O insumo tem ainda uma vida útil 30% maior do que as chapas anteriormente utili­ zadas. Houve ganhos igualmente com o em­ prego de tintas de secagem rápida. Os ajus­ tes vêm acompanhados de treinamento para todas as equipes. Alexandre está confiante em um segun­ do semestre favorável. “A crise já está preci­ ficada pelo mercado e os projetos começa­ rão a sair da gaveta.” Confirmada a previsão, o plano de expansão da Elyon deve também concretizar­se. Ele inclui não só as novas ins­ talações, como a compra de uma offset com cura UV, capaz de imprimir em plástico, na qual devem ser investidos 1,5 milhão de euros, e reforços para o acabamento.

ELYON INDÚSTRIA GRÁFICA Rua Mário Regalo Pereira, 423 (Jardim Gilda Maria) 05550- 060 São Paulo SP Tel. (11) 3783- 6527 www.graficaelyon.com.br

QUANDO COMEÇOU, NEM PRODUÇÃO HAVIA. AS MÁQUINAS FORAM CHEGANDO E NUM BELO DIA UM NEGÓCIO VANTAJOSO APRESENTOU-SE. A ELYON DECIDIU EMBARCAR NESSE CATAMARÃ E, MESMO NAVEGANDO EM MAR ENCRESPADO, VEM AVANÇANDO RÁPIDO, VENCENDO AS VAGAS COM MANOBRAS PRECISAS.

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GRÁFICA/CE

Gráfica Cearense, quatro décadas de crescimento contínuo Inovação e desenvolvimento de novos negócios estão entre os diferenciais da empresa.

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Texto: Ada Caperuto

esde que foi fundada, em 2 de maio de 1975, a Gráfi­ ca Cea­ren­se jamais enfrentou um único ano sem crescimen­ to, por menor que fosse. O começo de sua história é um exemplo dessa trajetória de expansão contínua: a empresa começou a operar com uma impressora ma­nual e não mais que três empregados. Cinco anos mais tarde, pos­suía uma carteira com mais de trezentos clien­tes. O diretor José Mozart Martins da Silva Jú­nior revela que nem mesmo as mudanças do mercado foram capazes de afetar os ne­ gó­cios da Cea­ren­se. Em 1996, a empresa de­ cidiu se dedicar exclusivamente à produção de for­mu­lá­r ios con­tí­nuos. Anos mais tarde, com a introdução da nota fiscal eletrônica

e a estagnação do setor, não foi difícil para a gráfica retornar às suas origens e seguir em frente, sem pre­juí­zo à sua solidez. “Além de diferentes tipos de impressos planos, de­ senvolvemos o segmento de embalagens em papel-​­cartão e cria­mos subprodutos a partir desse nicho”, explica Mozart Jú­nior. Foi também no final da década de 1990 que a Cea­ren­se conquistou sede própria, no município de Eusébio, re­g ião metropolita­ na de Fortaleza. No parque gráfico de 6 mil metros quadrados e terreno com o dobro dessas dimensões de área total trabalham cerca de 100 colaboradores diretos e outros 30 indiretos. Como modernizações recen­ tes, a empresa adquiriu um equipamento de corte e vinco da Bobst, que se destina ao atendimento de mé­d ias e grandes ti­ ragens, além de diferentes máquinas para acabamento de embalagens. O empresário destaca a gestão como um dos principais diferenciais da Cea­ren­ se frente à concorrência no Estado. A cadeia produtiva, de ponta a ponta, está integrada

Mozart Júnior, diretor, e seu pai, José Mozart, fundador da Gráfica Cearense

por meio de soft­wares que, operando com todos os módulos do sistema, permitem o acompanhamento em tempo real de todas as atividades da empresa. “Pos­suí­mos pro­ cedimentos bem alinhados com o clien­te, entretanto o diá­lo­go está sempre presente nas ações diá­r ias e nas decisões tomadas. Buscamos valorizar os fun­cio­ná­r ios, ado­ tando práticas que visam à qualidade de

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vida, boa adequação do am­bien­te do tra­ balho, saú­de do trabalhador, crescimento pro­f is­sio­nal e motivação”, diz o executivo. ÁREAS DE NEGÓCIOS

Dois segmentos principais se destacam no port­fó­lio de serviços da Cea­ren­se: embala­ gens e pro­mo­cio­nal. No primeiro, a empre­ sa atende os ramos far­ma­cêu­ti­co, de cosmé­ ticos, de alimentação e escolar; no segundo, produz impressos editoriais e comerciais, como revistas, fôlderes e outros itens pro­ mocionais. “Procuramos oferecer ao clien­ te um produto de elevada qualidade. Temos um atendimento bem além do esperado. Chamamos a atenção para um serviço ex­ tra, sem custos adicionais, o ge­ren­cia­men­ to dos estoques de embalagens dos clien­tes. A partir daí sabemos exatamente quais são suas necessidades e as suprimos em tempo hábil”, diz Mozart Jú­nior. Em meio às comemorações dos seus 40 anos, a Gráfica Cea­ren­se vem vencendo de­ sa­f ios, muitos deles tradicionais na indús­ tria gráfica. “Em primeiro lugar, está a fal­ ta de pes­soal qualificado. Depois, vemos a utilização indiscriminada do papel imu­ ne e a proliferação das chamadas ‘gráficas de pasta’, vendedores que levam nas pas­ tas poderes para representar uma série de in­dús­trias do ramo, oferecendo, não raro, preços abaixo dos praticados pela maio­ ria das empresas. Ademais, não existem cri­té­r ios para uma formação adequada de preços e de serviços. Por último, nos deixa

sufocados a elevada carta tributária que incide sobre o setor”, comenta. Para vencer esses entraves, a empresa vem investindo em inovação, mas coloca outros valores nesse “caldo” de com­pe­tên­

cias, como a persistência e muito respeito ao clien­te. “No correr desses anos cria­mos novos segmentos de atividades, mesmo dian­te das dificuldades de manter o que cons­t ruí­mos em meio a tantas in­tem­pé­ ries. Porém, nosso respeito à clien­te­la nos deu um enorme retorno. Eles con­f iam e admiram nosso trabalho. Por isso, voltam sempre”. A ­atual si­t ua­ç ão econômica do País parece ser o próximo obstáculo a ser vencido. Para o diretor da Cea­ren­se, este é, talvez, o pior dos últimos dez anos, mas ele acredita que, findado este exercício, os tempos de bonança voltem a movimentar o setor gráfico local.

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ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf

Situação econômica aumenta preocupação do empresário gráfico

D

o segundo ao quarto trimestre de 2014, o empresário gráfico esteve pessimista com o mercado. Já o seu nível de expectativa variou: era positivo no primeiro semestre e deteriorou-se à medida que os meses avançaram. Esse foi o movimento captado, trimestre a trimestre, pela Sondagem da Indústria Gráfica Nacional, pesquisa criada pelo Departamento Econômico da Abigraf para apurar o Índice de Pesquisa desenvolvida Confiança do setor. Contar com um inditrimestralmente cador dessa natureza melhora a percepção pelo Departamento em relação ao desempenho das empresas, Econômico da Abigraf às variações entre segmentos de atuação e portes e à disposição geral para realizar inconfirmou no primeiro vestimentos e contratações. No ano passaperíodo deste ano a do, por exemplo, a Sondagem identificou queda de confiança ainda em junho que o setor não tinha boas já manifestada pelo expectativas em relação ao efeito da Copa setor no final de 2014. sobre o mercado e que a posição era quase de neutralidade frente ao impacto das eleições, com maior otimismo nas regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste. Também avaliou o nível de endividamento das empresas gráficas e diagnosticou que, para 2015, o empresário gráfico tenderia a diminuir contratações, mas não pretendia cortar investimentos. ÍNDICE DE CONFIANÇA POR SEGMENTO SEGMENTO

Etiquetas

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SITUAÇÃO ATUAL

EXPECTATIVAS

IC (MÉDIA)

29,3

40,7

35,0

Promocionais

34,1

47,2

40,7

Editoriais

42,4

47,9

45,1

Cartões

51,5

63,2

57,4

Cadernos

34,1

45,5

39,8

Embalagens

32,6

41,3

36,9

Envelopes

41,7

50,0

45,8

Impr. Segurança / Fiscais /Formulários

32,0

48,0

40,0

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO

Na sondagem do primeiro trimestre de 2015, o Índice de Confiança (IC) da indústria gráfica apresentou queda de 7 pontos em relação ao quarto trimestre de 2014, atingindo 41,0 pontos em uma escala de 0 a 100. O aumento do pessimismo entre o empresariado gráfico pode ter sido influenciado por fatores sazonais do início do ano e pelo noticiário desfavorável. Mas também reflete o impacto da efetiva deterioração econômica. É importante notar que houve queda de confiança no período em todas as atividades — indústria, comércio, construção civil, serviços —, conforme apurado por diferentes instituições. Na mostra da indústria gráfica, o componente “situação atual” caiu de forma expressiva para 35,1 pontos. A causa pode estar na piora da saúde financeira das empresas, como já sinalizado por indicadores do Banco Central e do Serasa. Houve recuo também no componente “expectativas”, que fechou em 47 pontos. Por se tratar de um item de pouca volatilidade, sua queda é preocupante e pode rebaixar a intenção de investimento do setor, já negativamente afetada em 2014. Na análise por porte, o pessimismo acentua-se na média empresa, enquanto nas leituras anteriores predominava entre as micro. É possível que o grupo seja o mais penalizado pelo aumento dos custos da economia. Tanto que foi o que mais cortou postos de trabalho no primeiro trimestre de 2015, segundo o Caged/MTE. O segmento mais otimista é o de cartões impressos (smartcard ), com índice de 57,4 pontos. Fatores estruturais contribuem para isso, já que há uma tendência crescente de uso de cartões eletrônicos para pagamentos, vale-presentes, benefícios trabalhistas, certificados eletrônicos etc. Na outra ponta, o mais pessimista é o

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Sudeste. Segundo o levantamento, as medidas de raciona mento afetam a produção de apenas 9,2% das empresas, embora diminuam a intenção de investimento de 20,5% delas. As empresas de grande porte foram as que tiveram as margens mais impactadas pelo aumento das tarifas de água (81%) e de energia (100%), provavelmente porque foram também as que mais recorreram a planos de contingência. As grandes plantas são as mais dependentes desses insumos, mas também as que melhor preservam os níveis de produção e os planos de investimento. Estão nesse grupo as empresas que melhor se prepararam para se proteger da crise hídrica, o que talvez se explique por sua concentração na região Sudeste, a mais afetada de todas. Dentre as empresas de médio porte, apenas 18% adotaram planos de contingencia mento. Foi esse mesmo grupo que sofreu mais impacto na produção e na decisão de investimentos.

segmento de etiquetas, com índice de 35 pontos, reflexo do baixo desempenho econômico e da queda no consumo das famí lias. Na abertura por região, o Nordeste apresenta o menor índice de confiança (38,5), em coerência com os dados regionais de atividade econômica, que têm demonstrado maior fragilidade. Trata- se de uma região bastante dependente de políticas públicas, e o ajuste fiscal em curso pode afetar de modo acentuado o desempenho da indústria gráfica local. Vale observar que, em edições passadas, o Sudeste mostrava-se mais pessimista e o Nordeste otimista e agora ambos ocupam as posições mais distantes da neutralidade. Já as regiões Sul e Centro- Oeste, mesmo abaixo dos 50 pontos, ostentam os melhores índices — 44,8 e 44,5, respectivamente —, provável reflexo da safra agrícola e da alta do câmbio, que aumentam a rentabilidade do agronegócio. IMPACTO DA CRISE HÍDRICA

O setor gráfico é assombrado ainda pela possibilidade de racionamento de água e energia, já que as recentes chuvas não bastaram para afastar esse risco. O quadro continua delicado e, dependendo das condições meteorológicas para os próximos meses, o desempenho de 2016 poderá ser afetado. Apesar de apenas 18% das empresas acreditarem que a crise energética impactou a produção, para a maioria (63,5%) as margens de lucro foram significativamente pressionadas pelo aumento do custo energético. O receio de um racionamento energético afasta a decisão de investir para 35% das empresas, o que está em linha com a queda de expectativas do Índice de Confiança. Em relação à potencial falta de água, o quadro é menos crítico e concentrado na região

Sondagem da Indústria Gráfica Nacional A coleta dos dados para essas projeções é realizada por meio de um questionário, enviado trimestralmente às associadas. Quanto mais empresas respondem, maior a precisão dos índices. Por isso, é tão importante participar. Como contrapartida para quem responde o questionário, a Abigraf envia a análise completa e inédita dos dados compilados, fornecendo um importante instrumento para orientar decisões no dia a dia dos negócios. Para contribuir com esse levantamento, basta entrar em contato com o telefone (11) 3232-4532 ou enviar um e-mail para pesquisa@abigraf.org.br

EFEITO DA CRISE HÍDRICA (% das empresas consultadas) PORTE

MARGENS FORAM AFETADAS

água

energia

PRODUÇÃO FOI AFETADA

água

energia

INVESTIMENTOS FORAM AFETADOS

água

energia

PLANOS DE CONTINGÊNCIA

água

energia

Micro

74,9

93,2

64,4

68,5

16,9

27,9

7,8

8,2

Pequena

68,0

98,7

65,4

73,2

17,6

31,4

18,3

16,3

Média

67,4

96,5

72,1

77,9

32,6

61,6

36,0

36,0

Grande

81,0

100,0

52,4

47,6

28,6

28,6

42,9

52,4

Total

71,6

95,8

65,6

70,8

20,5

35,1

17,7

17,7

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EDUCAÇÃO

Walter Vicioni Gonçalves

O

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Dilma vai tratar de ensino técnico com Obama: cascata de equívocos!

encontro da presidente Dilma com o presidente Obama nos Estados Unidos para tratar, entre outros assuntos, de “um programa focado no ensino técnico, com inspiração nos community colleges dos EUA”, traz à tona uma questão que precisa ser melhor examinada. A referência aos community colleges, obviamente, não é gratuita. É fora de cogitação que eles pretendam vir aprender algo conosco. Vender-nos soluções, é o mais provável. Ocorre que não seria um fornecedor à altura das nossas demandas. Trata-se de uma rede de escolas vasta, diversificada e dire cionada às populações que não conseguem ingressar nas universidades de ponta. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o jornalista Fábio Takahashi aponta uma evidente rejeição e desprestígio social dos formados nessas escolas. Trata-se, pois, de uma satisfatória saída para um problema dos EUA, mas não significa que deva ser imitado pelo Brasil. Portanto, uma tosca opção de cooperação e um grosseiro equívoco. O nosso principal gargalo é a baixa produtividade industrial. Quanto aos EUA , cabe lembrar que é um país que merece todo o nosso respeito. Em educação e tecnologia, o que mais nos interessa dos americanos são as inúmeras instituições de excelência como o MIT, Stanford e o Caltech, entre outras. Não é o caso dos community colleges. Fica evidenciado, pois, mais um equívoco. Antes de pedir a cooperação externa, o Brasil precisa fazer a lição de casa em matéria de educação profissional. Em primeiro lugar, é preciso “colar” essa modalidade de educação às políticas e planos de REVISTA ABIGR AF

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desenvolvimento econômico. Se estes não existem ou são inconsistentes é outro problema. O que precisa ficar claro a todos — governo e sociedade — é que a profissiona lização deve estar intimamente integrada à economia, ao trabalho e ao emprego. O planejamento da oferta da educação profissional, incluído o ensino superior, re-

quer estudo e conhecimento da direção em que o País vai caminhar economicamente. Os atuais programas de estímulo e apoio — o Fies, o Prouni e o Pronatec — precisam operar segundo uma pauta de preferências, em função de carências sociais associadas às prioridades de desenvolvimento econômico do País. Há necessidade de reformas urgentes em praticamente todas as dimensões e etapas da educação profissional no Brasil. É preciso mudar conceitos e práticas

de regulação, de fi nancia mento, de planejamento, de formação de docentes, dos perfis profissionais e currículos, de informação e orientação profissional, das tecnologias, dos métodos de ensino, de operação e de ava liação. Em cada um desses aspectos há um campo aberto para discussão e aprofundamento das mudanças e ajustes imprescindíveis para o País voltar a crescer de forma sustentada. Outro equívoco, o de buscar apoio externo sem resolver, antes, graves falhas internas. A propósito de uma aproximação com os EUA , a nossa história apresenta alguns contrastes curiosos. Na década de 60 do século passado, o diplomata e ex-governador da Bahia, Juracy Magalhães, notabilizou- se por uma frase que se tornou folclórica: “tudo o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”. Nessa mesma época, grassava mundo afora e aqui também um forte sentimento antiamericano. Nos dias atuais, não se observa esse radicalismo de posições. Há coisas que, sem dúvida, podemos e devemos aprender com os ianques. Hoje em dia, nas relações entre os países, observa-se uma tendência pragmática de celebração de acordos, independentemente de ideologias. Bem negociados e bem formulados, são vantajosos para os signatários, com prejuízos, quando houver, para os que ficam de fora do acordo. Eventuais fracassos resultam de conteúdo mal escolhido, como se afigura essa história dos community colleges americanos. Walter Vicioni Gonçalves Superintendente do Sesi e diretor do Senai no Estado de São Paulo

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THEOBALDO DE NIGRIS

Sem título-1 1

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GESTÃO

2114

David Mitchell

2114

Margareth Atwood

AGB Photo Library

Hamilton Terni Costa

Em noticias esparsas, blogs, crônicas e pesquisas, o choque do papel com o digital. Azar do digital.

U

ma notícia e duas crônicas pu­ blicadas em três dias seguidos no Estadão, me chamaram a atenção. A notícia se refere a um projeto, no mínimo ambicioso e inusitado, denominado Biblioteca do futuro — só pelo título, instigante —, idea lizado por uma artista conceitual escocesa chamada Katie Peterson e que já está em prá­ tica. Diz a notícia que ela plantou, em maio de 2014, mil mudas de árvores em uma floresta nas redondezas de Oslo (Noruega). A partir daí ela começou a convidar escritores a desenvol­ verem um livro sobre o assunto que mais lhes conviesse, sem restrições. A primeira a entregar seus originais foi Margareth At wood, canaden­ se, cuja obra se chama “It’s a Scribbler Moon” algo como “O Escrevinhador da Lua”, mas que nunca saberemos seu conteúdo pois o texto já está em uma caixa lacrada, guardada em uma sala devidamente preparada para esse projeto

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na biblioteca Deichmanske, em Oslo, com direi­ to a visitação pública que poderá saber dos au­ tores e dos títulos, mas sem acesso ao que está escrito. Esse conteúdo assim como os próximos livros que serão escritos — o escritor britânico David Mitchell já está comprometido com um texto que será entregue em 2016 — estarão con­ finados e somente serão abertos em 2114 para serem impressos em tiragens de 3.000 exempla­ res cada um com o papel que deverá ser extraí­ do das árvores da floresta plantada por Peter­ son. Ou seja, só se terá acesso aos títulos daqui a 100 anos, mas com a obrigação de que sejam impressos em papel. Vejam só. Pois bem, no dia seguinte li uma crônica do Luis Fernando Veríssimo sob o título “A in­ vasão”. O autor, com sua habitual inteligência e ironia, satiriza o uso da cibernética afirman­ do que no futuro nós elegeremos os computa­ dores que exercerão o papel do executivo e do

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legislativo e que a técnica nos dominará e sere­ mos felizes. O presidente será um computador central, mas a única certeza no Brasil é que o vice será do PMDB . . . Antes disso, porém, nos dias de hoje, diz ele, está se crian­do uma certa resistência das pes­soas ao computador e a toda uma cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à cultura impressa. E ao con­ trário do que se pensava há alguns anos o com­ putador não eliminará o papel nem salvará as florestas, pois além do consumo do papel ter su­ bido, o computador estimula as pes­soas a escre­ verem e permite a qualquer um ser autor, editor, paginador e ilustrador, com uma vontade quase irresistível de passar a obra para o papel. Além disso, desconfia ele, o livro impresso será salvo também em função do supérfluo, pois enquan­ to os computadores não tiverem cheiro sinteti­ zado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas inimitáveis ca­te­go­r ias de livro novo e livro velho. Por fim, ironiza, o que falta e faltará na cibernética é a . . . lombada. A sobrevida do li­ vro, conclui ele, se dará então pela sua capaci­ dade de decorar in­te­r io­res. Esse Veríssimo . . . No outro dia, outra crônica. Desta vez da Lucia Guimarães com o título de “Morte às ár­ vores”, que, de forma mais documental, refor­ ça algo das ideias de Veríssimo e explica um re­ cente fenômeno que vem ocorrendo nos Estados Unidos: a revitalização das li­v ra­r ias indepen­ dentes em contraposição ao declínio das gran­ des cadeias como a Borders e a Barnes & No­ ble, estas sim sendo dizimadas pela Amazon. O crescimento dessas independentes já atinge 25% desde 2009, com uma subida de vendas de livro em papel, embora com lucros meno­ res. Esse ressurgimento do livro em papel, diz Lucia, é ilustrado por uma reportagem do Washington Post com diversos estudantes uni­ver­ si­tá­r ios, que afirmam que ler em papel dá mais prazer “pois não emite sons e é gostoso de segu­ rar”, segundo um entrevistado, enquanto outro afirma que “seria impossível ler e com­preen­der Tocqueville eletronicamente”. Como reforço a essa argumentação, diz Lu­ cia: “Diversas pesquisas mostram que a gera­ ção norte-​­a mericana de nativos digitais, que não cresceu ha­bi­tua­da ao cheiro de livros ou li­ vros habitados por traças, não abre mão do papel quando se trata do prazer da leitura”. Além dis­ so, ela afirma, cien­tis­tas têm examinado a evo­ lução do cérebro do leitor medindo a retenção da informação na leitura de tablets e de páginas im­ pressas. Os que leem em papel, de forma geral,

se lembram melhor do que leram. Essa ex­pe­riên­ cia foi reforçada pela norueguesa Anne Mangen que distribuiu um conto com elementos pertur­ badores a um grupo de pes­soas, sendo que me­ tade recebeu o conto em um iPad e metade em papel. Os que o leram em papel demonstraram mais imersão, empatia e coe­rên­cia ao falar da narrativa. Por essas coisas é que vão con­ti­nuar morrendo árvores, diz a Lucia. Sem nostalgia. Pois bem, na mesma semana me chega um blog retratando a palestra de um marqueteiro digital nos Estados Unidos de nome Drew Da­ vis, feita no Ap­pli­c a­t ion Forum da POD i em Las Vegas, com um título instigante: “O futuro do digital é a impressão”. Sua tese é ba­sea­da na sua ex ­pe­r iên­cia em trabalhar com mar­ke­t ing de con­teú­do para diferentes empresas — sem dúvida uma importante vertente do mar­ke­ting digital de hoje, pois o con­teú­do relevante gera atratividade. Diz Davis que a disseminação ele­ trônica é rápida, barata, fácil e de longa dura­ ção pois a internet nunca esquece de nada. Mas é isso mesmo, pergunta? Enquanto o con­teú­do permanece na internet e os sistemas de bus­ ca podem encontrar quase tudo, ainda temos que procurar pelas coisas. Há tanto con­teú­do constantemente sendo despejado que as pági­ nas frontais desaparecem em questão de horas ou mesmo de minutos. Da mesma forma, uma imensidão de con­teú­dos despejados a cada se­ gundo são puro lixo, ou seja, vêm fácil, vão fácil. Dessa forma, como você pode ­criar uma maior permanência da sua mensagem ou da mensa­ gem da marca? Bem, diz ele, você compila, edi­ ta e imprime. Pois a impressão tem relevância e permanência e se torna uma maneira de in­ crementar o valor do con­teú­do digital e esten­ der seu tempo de vida. Interessante, digo eu. Em es­pe­cial quando ele recomenda que a grá­ fica se envolva mais no mundo digital até como ajuda ao seu clien­te na estimulação da edição e impressão do con­teú­do relevante. Ao ler isso me lembrei que esse po­si­cio­na­ men­to do Davis vem ao encontro do que vem acontecendo com algumas das grandes redes de varejo norte-​­americanas, como a JCPenney, que já havia passado, há algum tempo, os seus famo­ sos catálogos de compras para o formato digital. Mas eis que, no último Natal, voltou a imprimi-​ ­los por entender que para muitos clien­tes a rela­ ção com o ma­te­r ial impresso é mais duradoura e estimulante. Até mesmo porque deixou o ca­ tálogo mais interativo levando o consumidor a concretizar a compra on-​­line.

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Hamilton Terni Costa hterni@anconsulting.com.br é diretor geral da ANconsulting, www.anconsulting.com.br, ex‑presidente da ABTG e é também um dos criadores e coordenadores do curso de pós-​­graduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra as matérias de Gestão Estratégica e Mar­ke­ting Industrial.

Da mesma forma agiu a sue­ca e mun­d ial­ men­te famosa Ikea, inovadora varejista líder na venda de artigos para o lar, que relançou o seu catálogo 2015 de forma impressa com uma campanha cria­ti­va mostrando as inúmeras van­ tagens do ma­te­r ial impresso sobre o digital, uti­ lizando as mesmas re­fe­rên­cias usadas para pro­ mover um tablet, mas ressaltando a facilidade de localização das páginas, a dispensa de bate­ ria ou energia para ler etc. A chamada da cam­ panha é: Experimente o poder do book­book. Veja no site deles ou no youtube: www.youtube.com/ watch?v=MOXQo7nURs0. Vale a pena assistir. Pois bem, não estou mostrando tudo isso só para cair naquele discurso pobre de que o papel é uma mídia insuperável, que o digital não vai prosperar etc. Ressalto essas narrativas porque mostram mais do que ironia, nostalgia ou resis­ tência a mudanças. Mostram que a razão come­ ça a predominar depois de anos de fogo cerra­ do da turma digital sobre o papel e o ma­te­r ial impresso. Acima de tudo mostram que esse é um processo, principalmente, de convivência entre meios. E que esse processo vai se am­pliar e que temos de aprender a lidar com isso e, em es­pe­cial, fazer que isso nos gere mais ne­gó­cios, independente de impressão. Pois não há dúvi­ da de que os modelos de negócio dos principais segmentos gráficos estão se alterando em fun­ ção do inevitável crescimento do mundo digital. No começo de junho fui solicitado a apre­ sentar uma conferência no congresso e feira gráfica Co­lom­bia­na para uma análise da indús­ tria de jornais, haja vista que vá­r ias das empre­ sas jornalísticas também são donas de grandes plantas impressoras comerciais. Na Colômbia, por exemplo, o jornal El Tiem­po comprou recen­ temente a maioria das ações de uma das maio­ res plantas locais de impressão de revistas e livros, a Printer, que pertencia ao grupo Ber­ thelsman. Daí o interesse. Pois bem. Isso me fez mergulhar um pouco mais nesse universo e pude ter acesso a números globais atua­li­za­dos da Wan Ifra — as­so­cia­ção mun­d ial de jornais. A sensação comum é a de que os jornais impressos estão acabando e que estão sendo rapidamente subs­ti­tuí­dos pelo digital. Essa é uma pequena parte da história. Na rea­li­da­de os jornais impressos atingem dia a dia, mun­d ial­ men­te, uma im­pres­sio­nan­te média de 2,5 bi­ lhões de leitores. Isso mesmo. 49% dos leitores adultos do mundo ainda leem jornais impres­ sos em uma média de 534 milhões diá­r ios de exemplares. Uma quantidade de pes­soas que

só foi atingida pela internet no ano passa­ do. Os leitores de no­tí­cias digitais estão, cla­ ro, crescendo. Já somam 800 milhões usan­ do desktops, sem contar os leitores em tablets e smartphones, ambos os meios em franca ex­ pansão e que já somam, estima-​­se, adicionais 250 milhões de leitores. A análise e a derivação desses números é o xis da questão. As tiragens impressas ain­ da crescem na América Latina e Ásia — paí­ses emergentes — e de­caem no resto do mundo, em es­pe­c ial naqueles com maior penetração digital. O faturamento dos jornais vem esma­ gadoramente do jornal impresso, mas os leito­ res digitais crescem mais rapidamente gastan­ do menos e, portanto, isso vem exigindo das empresas um imenso esforço para gerar fatu­ ramento daqueles que estão acostumados a receber as coisas de graça na internet. Vá­r ios novos modelos vêm sendo testados e alguns, como a cobrança a partir de um certo núme­ ro de no­tí­cias lidas ou a mescla da assinatura impressa com a digital, vêm predominando. Essas mudanças têm alterado radicalmente o modelo de negócio dessas empresas que hoje se transformam em um negócio multiplatafor­ ma: impresso, portais, Apps, tvs, rá­d ios, agên­ cias de no­tí­cias, eventos. ­A liás, como já ressal­ tamos em artigos an­te­r io­res, a construção de plataformas produto-​­serviço para a cria­ção de ofertas de valor aos clien­tes indica um dos ca­ minhos da empresa gráfica para os próximos anos, assim como para as editoriais. Vejam o caso da Editora Abril, que anun­ ciou neste começo de junho a mais ampla rees­ tru­tu­ra­ção de sua história com a venda de mais sete títulos de revistas, sendo que algumas, como a Capricho, passam a ser só digitais, e uma forte alteração or­ga­ni­za­cio­nal com a cria­ção de três ­­áreas básicas: con­teú­do, responsável por toda área edi­to­r ial; a de mar­ke­ting, que lidará com informações e gestão de marcas e a Abril Big Data (dados e inteligência); e a área de recei­ tas, que cuidará dos faturamentos: publicida­ de, assinaturas, vendas avulsas, e-​­commerce, di­ gital e eventos. Sem dúvida uma resposta bem radical para os de­sa­f ios de construção de uma oferta multiplataforma. Pois bem, meus amigos. No choque do pa­ pel com o digital ganha o leitor e o clien­te na convivência dos meios. Pode ganhar também o gráfico que souber construir o seu negócio na convergência desses mundos aproveitando, na sua oferta, o melhor dos dois. Preparado?

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LANÇAMENTO

Epson invade as passarelas Com nova impressora para sublimação têxtil SureColor F9200, a multinacional pretende ampliar ainda mais os negócios na indústria de moda. A prova disso é que o Brasil foi um dos países escolhidos para o lançamento mundial, com direito a desfile de coleções criadas especialmente para o evento.

Fernando Stinchi, diretor-presidente da Epson no Brasil

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emonstrando a importância que tem o setor têxtil brasileiro para seus ne gó cios, a Epson escolheu o País como plataforma na América Latina para apresentar a impressora SureColor F9200. No exterior, a novidade também foi conhecida recentemente, durante a Fespa Global Expo, na Alemanha, na segunda quinzena de maio. Poucos dias depois, em 28 do mesmo mês, foi a vez dos brasileiros, durante evento rea lizado no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. De acordo com Simone de Camargo, diretora de marketing, a companhia aproveitou a oportunidade para mostrar um pouco do Epson Digital Couture 2015, evento fashion que ocorreu durante a Semana da Moda em Nova York. “Estamos muito orgulhosos pela escolha do Brasil para fazer parte deste evento global. Nossa inserção no mundo da moda foi reforçada pela parceria feita com o estilista Lino Villaventura, que apresentou uma coleção sublimada na mais recente edição do SP Fashion Week. Em fevereiro, levamos dez estilistas para Nova York, onde mostramos a

diversidade da moda na América Latina e as possiblidades da sublimação em vários estilos diferentes”, comentou Simone. Evelin Wanke, gerente de vendas Epson, especializada em impressoras de grandes formatos, anunciou as coleções que foram demonstradas na passarela, produzidas pelos estilistas Mariana Morrel, do Brasil, Antonio Marco Antonio Farias, do Chile, e Noel Romero, da Argentina. O evento também foi a oportunidade de apresentar Fernando Stinchi, novo diretor- presidente da Epson no Brasil, substituindo Paulo Ferraz, que assumiu a vice-presidência de vendas para a América Latina. “A Epson é uma empresa de inovação, que vem crescendo dois dígitos ano após ano, nos últimos tempos. Esta impressora é um exemplo, um resultado de muita pesquisa e de nossa proposta de ouvir os consumidores e atender suas demandas”. PRESENÇA MUNDIAL

Na sequência, Ewerson Matos, diretor de negócios da área de b2b e de Produtos, fez um over view da empresa, anunciando o

Desfile promovido pela Epson apresentou coleções criadas pelos estilistas Mariana Morrel, Antonio Farias e Noel Romero, para demonstrar as possibilidades do uso da sublimação em diferentes estilos

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Venha para a

Epson SureColor F9200

faturamento anual em torno de US$ 15 bilhões no mundo, estando presente em 60 países, com 70 mil funcionários. No Brasil, onde opera há 30 anos, a empresa mantém fábricas em Ba rueri (SP) e Manaus (AM), com 700 colaboradores. A Epson está entre as top ten mundiais em matéria de registro de patentes, com cerca de 1.500 registros ao ano, o que resulta em mais de 10 mil patentes. “Cinco por cento de nosso faturamento é investido no desenvolvimento de novos produtos. No mercado de grandes formatos, lideramos os cinco segmentos — têxtil, fotografia, gráfico, engenharia e sinalização. Na área gráfica temos mais de 90% de share. Conquistamos 60% do mercado de equipamentos de sublimação no Brasil e lideramos, com 95% de

22 anos Os melhores papéis nacionais e importados Simone de Camargo, diretora de marketing

share, a fabricação de cabeças de impressão para o mercado têxtil”, anunciou. Finalizando o evento, o consultor técnico Fábio Tolosa apresentou as características da Epson SureColor F9200, dotada de duas cabeças de impressão e tecnologia Preci sionCore, que reduzem o tempo de impressão pela metade, sem comprometer a qualidade da impressão. O equipamento conta ainda com o sistema de tinta UltraChrome DS, em que o preto de alta densidade proporciona impressão em tons de preto intensos, neutros e sombras densas, ideal para a indústria têxtil na produção de estampas em tecidos de alta qualidade, com fidelidade de cor e para utilização na moda de alta costura, esportiva, praia e artigos de decoração. “Com a SureColor F9200 o usuário terá um excelente resultado, de forma ágil e com custo baixo por metro quadrado, graças à economia de tinta durante a impressão e baixo custo de manutenção, além da redução do tempo gasto com o reabastecimento de suprimentos na máquina”, acrescentou Evelin Wanke.

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EXPANSÃO

Furnax: tudo pronto para ampliar a presença da Komori no mercado

Concluído o intensivo programa de consolidação de relacionamentos, a representante se prepara para dar um novo passo na expansão da marca japonesa no País.

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epois de um pe­río­do de intenso trabalho para “organizar a casa”, o Grupo Furnax, representante ex­ clusivo dos equipamentos Komori no Brasil, se prepara para nova etapa: am­pliar o mercado. De acordo com o gerente de produ­ tos da área gráfica Caio Nakagawa, um dos re­ sultados positivos desse programa ini­cial já se traduziu na prática: a fabricante japonesa acaba de renovar o contrato de parceria. Em fevereiro do ano passado, quando assu­ miram a representação dos equipamentos da fa­ bricante japonesa, os executivos do Grupo Fur­ nax deram início a um trabalho intensivo de acompanhamento com todos os atuais clien­ tes de Komori. “A base instalada no Brasil está em torno de 220 equipamentos. Se não foram todos, a Furnax conseguiu contatar 95% do to­ tal. Que­r ía­mos concluir tudo até julho de 2014, para chegar à ExpoPrint com todos os re­la­cio­ na­men­tos sedimentados”, explica Nakagawa. Esse trabalho foi acompanhando por dois es­pe­cia­lis­tas do Japão, um da área co­mer­cial e

outro da técnica, que permanecem como equi­ pe de apoio à operação brasileira — que, a­ liás, é a base para toda a América Latina. “Isso deu muito mais peso à nossa aproximação com os clien­tes, pois eles precisavam ver quem era a Ko­ mori aqui no Brasil. É muito ruim quando você trabalha com uma determinada marca e não sabe onde buscar o suporte”, acrescenta o geren­ te de produto. “A Furnax absorveu todo o aten­ dimento, pois conseguimos passar segurança aos clien­tes, que agora estão mais confortáveis”, completa o gerente co­mer­cial Roberto Coutinho. Também integra a equipe Furnax o norte-​ a­ mericano Walter Ingham, que, por sua sólida ex­pe­r iên­cia de trabalho com a marca, ocupa o cargo de gerente de produtos Komori. “O pri­ meiro ano de trabalho foi muito interessante, porque havia uma série de problemas, mas a Furnax se preocupou em so­lu­cio­ná-​­los, inclu­ sive extrapolando o limite de suas responsabi­ lidades com o intuito de rees­ta­be­le­cer o nome da fabricante no mercado, pois a Komori sem­ pre teve um bom conceito”, comenta Ingham.

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PRÓXIMOS PASSOS

Tirar muitos pedidos! Esta é a resposta rápida que os executivos da Furnax anun­ciam quando questionados sobre os próximos passos, agora que a casa está organizada. Nakagawa comenta que, pautada pelo objetivo de am­pliar a presen­ ça da Komori no País, a representante está rea­ li­zan­do o projeto Innova Tour, que reunirá um grupo de em­pre­sá­r ios brasileiros para uma via­ gem ao Japão em setembro, onde participarão da feira Igas e de uma visita à fábrica. “No dia a dia, estamos trabalhando dois aspectos: mos­ trar àqueles que já são clien­tes como melhorar sua rentabilidade e oferecer aos demais soluções que a concorrência não tem”. Que diferenciais são esses? O gerente de produto cita como exemplo o sistema de impres­ são frente e verso — para livros, pro­mo­cio­nal ou embalagem —, que fun­cio­na de três modos di­ ferentes, exclusivo da Komori. “Nossa tecnolo­ gia de setup rápido vem evoluindo sempre. São equipamentos racionais, que consomem 30% menos energia, tem um espaço ocupado me­ nor, a manutenção é mais barata porque as pe­ ças não são inteiramente dedicadas. Além disso, defendemos o consumo mínimo de papel nos acertos, metade das folhas que gasta a concor­ rência ou até um quinto disso. Só com isso já é possível ter uma economia equivalente à meta­ de da parcela do equipamento”, diz Nakagawa. Walter Ingham declara que, nos dias de hoje, isso é importante: as gráficas não po­ dem subir os preços de seus serviços, mas pre­ cisam descobrir alternativas para manter as margens de lucratividade. “Estamos oferecen­ do aumento da produtividade com o mesmo

Foto: Álvaro Motta

Caio Nakagawa informa que havia uma expec­ tativa muito grande sobre como seria o novo atendimento. “Transcorrido um ano, percebe­ mos que o grau de satisfação dos clien­tes é mui­ to maior — sejam os que têm mais de um equi­ pamento ou aqueles cujo ganha-​­pão depende de uma única máquina”.

(E/D) Walter Ingham, gerente de produtos Komori, e Caio Nakagawa, gerente de produtos da área gráfica

equipamento que eles têm. Também fazemos uma ava­lia­ção dos clien­tes para identificar o que pode ser melhorado, que tipo de treina­ mento os operadores devem ter ou mesmo os serviços de retrofit e upgrade, que permitem melhorar o desempenho da máquina”. Sem se preo­cu­par com os sinais de crise no horizonte, Caio Nakagawa comenta que este é um momento de superação para o merca­ do. “Permanecerá estável quem está capacita­ do, quem possui lastro de estrutura física, de recursos humanos e, principalmente, finan­ ceira. Esse empresário vai passar pelo turbi­ lhão, vai investir e fazer bons ne­gó­cios. Apesar do dólar alto, tivemos um desempenho de tri­ mestre muito bom, acima de nossas expectati­ vas”. Essa visão positiva também se ampara na própria estrutura da Furnax. “Oferecemos uma gama muito ampla de produtos, então em deter­ minados momentos, dependendo da si­tua­ção, um segmento pode não ter demanda, mas outro certamente terá”, comenta Coutinho. Por falar em flexibilidade de atendimento, a Furnax se prepara para investir em consumíveis, am­plian­do seu alcance nesse segmento. A isso soma-​­se a tecnologia Komori que já ultrapassou 500 máquinas no mundo dotadas de sistema HUV de cura ime­d ia­ta, com mínimo consumo energético e livre de ozônio, portanto, am­bien­ tal­men­te correto. “É essa tría­de de produtivida­ de, baixo custo ope­ra­cio­nal e baixo consumo que se consolidará no futuro”, avalia Nakagawa.

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NOVO EQUIPAMENTO

Nova opção para o mercado de fotolivros

A Canon fecha parceria com a Digipix e traz para o Brasil a primeira DreamLabo 5000. Uma segunda unidade será instalada na Escola Senai Barueri. Texto: Tânia Galluzzi

Impressora Canon DreamLabo 5000

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CANON www.canon.com.br

DIGIPIX www.digipix.com.br

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s fotógrafos profissionais ganha­ ram em abril um novo alia­do na bus­ ca pela excelência na reprodução fo­ tográfica. Aproveitando a rea­li­z a­ção da feira Fotografar 2015 e do 10º– Digipix Day, a Canon reuniu a imprensa es­pe­cia­li­za­da no dia 13 de abril em uma das salas de cinema do Shopping Frei Caneca para anun­ciar a instalação no Bra­ sil da primeira DreamLa­bo 5000, impressora de alta qualidade 100% concebida para atender o mercado fotográfico. Instalada na Digipix, a maior operação de fotografia on-​­line do País, a impressora jato de tinta possibilitou à empresa a am­plia­ção de seu port­fó­lio e o lançamento de uma nova linha de produtos, a Photo HD, voltada para o segmen­ to pro­f is­sio­nal. “Temos outros produtos com tecnologia tão avançada quanto a DreamLa­bo, mas esse equipamento é diferente. Representa para nós um mercado novo, e o desafio foi en­ contrar um parceiro adequado”, afirmou Jun Otsuka, presidente da Canon do Brasil. O Brasil é o 16º– país a receber a DreamLa­ bo, lançada há três anos e desde então cobiçada por Marco Perlman, fundador da Digipix. “Te­ mos certeza de que estamos dando um passo importante, tanto para a Digipix quanto para

a fotografia pro­f is­sio­nal.” A empresa investiu US$ 1 milhão no projeto, entre equipamento e

campanha de divulgação. Três características da DreamLa­bo encora­ jam a equipe da Canon a compará-​­la ao tra­d i­ cio­nal processo de impressão fotográfica silver halide (haleto de prata), usado pelos la­bo­ra­tó­ rios profissionais: alta definição da imagem (2.400 × 1.200 dpi), gama de cores (CMYK + cian, magenta e cinza) e durabilidade do ma­ te­r ial impresso (300 anos). Com front end es­ pe­c ial­men­te desenvolvido para o modelo, a máquina lança mão da tecnologia de cabeça de impressão de alta densidade, pro­prie­d a­de da Canon, combinando alta resolução com alta velocidade por meio de sete cabeçotes fixos, em linha. A durabilidade do ma­te­r ial impres­ so está diretamente re­la­cio­na­da aos pa­péis ho­ mologados pela Canon, disponíveis nas versões alto brilho, brilho e sedoso. A empresa já está em ne­go­cia­ção com fabricantes de papel para aumentar a oferta de mí­d ias por aqui. MERCADO ATRAENTE

Pioneira em fotolivros, a Digipix está mirando sobretudo o mercado de casamentos. “No Bra­ sil acontecem aproximadamente um milhão de casamentos por ano, que movimentam cer­ ca de R$ 15 bilhões. Com a DreamLa­bo, conse­ guiremos oferecer um patamar de qualidade incomparável a tudo que existe atual­men­te”, comentou Marco Perlman. Os álbuns fotográ­ ficos Photo HD são em média, segundo o em­ presário, entre 20 a 30% mais caros do que os fotolivros topo de linha da Digipix. Além do sistema já em operação na Digipix, o primeiro na América Latina, a Canon está instalando o mesmo modelo em seu show­room na Escola Senai Ba­r ue­r i, para testes e assistên­ cia. No mundo há apenas 30 unidades, operan­ do na Europa, Estados Unidos e Japão. O equi­ pamento é capaz de dar saí­da a materiais com até 305 mm de largura e de imprimir o con­ teú­do de um álbum de 20 páginas, tamanho 20 × 30 cm, em apenas 80 segundos.

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stria ndú 2014 i a em os d ltadrasileira u s e R ica b gráf BR A

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e­ “aqu a do endas ênci m sequ de enco con das mo mento a co ima u ac o ano. ntad o pelo au o co fi io d sões, 14, ap azid de 2% no iníc is de 20 rio” tr tora l. i­ f eda dem mbro transitó ha elei 14, a qu Abigra trou xe idas dev ­ te se au pela e 20 rim ção mpan ento u cim nte a ca ulado d ulgadas a produ ns comp f indicammos, ustro à d a fr dura o acum 1,7% div recuo e marge a Abigra ra e insu o se­ mic de zero o N d o d d b e onô es d forma, ntexto ativas ão de o formal queda e ec róximo meço d çõ ad ivid real p s no co r pode proje ualquer um co os. Estim indo m prego cia da m di­ a at to em u que um PIB alista do se ender De q áveis em de cust os, incl ado, o nsequên tos, co en­ lt it en am es o em ondo pelos an sultado surpre inev pressõ de cust o resu Outra co vestim e equip éf icit ap re m an ão da m d in m u — contr uncia 2% —, o por n ta. do às médio 13. 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Portfólio

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Portfólio Prêmio internacional

Marcelo Lopes conquistou o prêmio A’design Awards, Itália, com o projeto do restaurante IUPY que também foi selecionado para a Bienal Brasileira de Design, em Florianópolis, 2015.

Portfólio Amnésia

Romance gráfico jogável Cinco artistas e um mistério. Baseado no roteiro original dos irmãos cinematógrafos Jonathan & Christopher Nolan, Amnésia é um inusitado romance gráfico investigativo jogável. Arte por Bruno Medeiros, Bruno Miranda, Guilherme de Abreu, Leandro Scialla e Rodrigo Takahashi behance.net/gallery/22982669/Amnsia

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Rodolfo Capeto, designer formado pela Esdi, no Rio de Janeiro é o autor do projeto tipográfico mais complexo e completo já realizado no Brasil, para o Dicionário Houaiss, cuja primeira edição é de 2001.

O tipo do dicionário Meu interesse no desenho de letras, nesse mo- próprio para o projeto, e além do mais havia mento, era bastante objetivo. O que importava era o interesse de se manter o dicionário em um resolver o problema prático que se apresentava. único volume, o que exigia um corpo de letra Fui uma criança muito A preocupação com um desenvolvimento mais sobastante pequeno e porligada em livros. Ler era fisticado do desenho do caracter era secundária. tanto um tipo pensado minha maior diversão. En- Até porque trabalhava-se em resolução bem baixa. para esse fim. tão, desde pequeno espiava Que tipo de treinamento em tipografia, ou em Quanto tempo levou as letras e como elas fordesenho de letras, havia na Esdi nessa época? para ser executado? mavam palavras. O valor Não havia, de modo geral, propostas voltadas É difícil dizer exatada estrutura visual, um ao desenho de letras. Até tempos relativamente mente o tempo que foi tanto independente do sentido do escrito, também recentes, pouquíssimos projetos de graduação ti- gasto, pois não foi um tempo contínuo, mas blojá me cativava. Uma brincadeira era apoiar uma nham este foco. O que não significa que não se cos de trabalho espalhados ao longo de quase régua metálica, ou outro objeto espelhado, sobre desenhasse letras, isto é... as letras da Helvetica! dois anos, enquanto tocava todas as outras o eixo de uma linha de texto, de modo a ver sur- Havia um trabalho, passado pelo Wollner, de dese- coisas também. Não computei com precisão gir diversos novos caracteres, todos simétricos. nhar caracteres da própria. Eu não me lembro de o tempo efetivamente ocupado nesse projeto, Quando tinha uns 15/16 anos achei numa livraria ter feito isto, em todo caso, mas outros colegas o que eu deveria ter feito! o catálogo da exposição El arte de la escritura, daqueles tempos sim. Por outro lado, esperava-se Quanto a ter sido um ponto de inflexão no senda Unesco. Ali fui percebendo como o lettering e que adquiríssemos competência no entendimento tido de uma profissionalização tipográfica, é uma a tipografia eram variados, capazes de expressão do uso da tipografia e sua aplicação no espaço, e questão interessante. Além das considerações técvisual de alto calibre e, para mim, formas cati- um dos instrumentos para isto era a oficina tipo- nicas e mercadológicas mencionadas acima, que vantes e plenamente satisfatórias. gráfica da escola, onde éramos instruídos pelos justificariam o investimento e uma atitude proQuando aluno da Esdi, nos anos 1970, não ha- mestres-tipógrafos e fazíamos alguns trabalhos de fissional por parte do cliente, é importante lemvia muita discussão. Helvetica era a letra a ser composição manual. Como a minha época já era a brar o contexto. Na sequência dos anos 1980/90 usada em qualquer situação. (Helvetica, letra que da fotocomposição, ou frequentemente, em traba- ganharam impulso os computadores pessoais, eu adorava e continuo adorando.) Mais tarde fui lhos reais mais baratos, IBM Composer e simil- permitindo linguagens antes difíceis de operar, perceber que nossos mestres eram dogmáticos, ares, aquilo já tinha um sabor antiquado. E, di- facilitadas então pelos programas de paginação sim, mas talvez não tanto quanto esse cardápio fa- ferentemente do encanto que a tipografia em me- e ilustração digital (com sua estrutura de layzia parecer. Houve um trabalho em que arrisquei tal ganhou em tempos recentes para gerações ers convencionada pela linguagem Postscript) uma incerta Futura, algo que parecia alienígena mais novas, ainda não era algo com a aura de fe- e pela aparição dos programas de desenho de tiche. Era uma técnica antiga – mas divertida. No fontes (basicamente, naquele momento, o Altsys no cotidiano daquele contexto, e funcionou. No início dos anos 1980, tendo comprado com entanto, fiz poucos trabalhos em tipografia móvel Fontographer e o Letraset Fontstudio). Também um amigo, Luiz Velho, um pioneiro computador na Esdi. No dia a dia dos projetos, em páginas de pela ambiência cultural, os anos 1990 viveram a Apple II, que usávamos especialmente para gerar relatórios ou até como o trabalho em si, usava-se febre do “grunge”, dos trabalhos deliberadamente sujos, soi-disant “desconstrutivistas” ou outros animações em vídeo, na sua maioria créditos, para os títulos em geral, caracteres transferíveis termos do gênero, linguagem importante surgida Letraset e normalmente, para textos, a máquina vimo-nos às voltas com a necessidade de proem parte graças à liberdade dada por aqueles de escrever. duzir letras. Um approach óbvio foi criar alfabeprogramas. No momento do projeto Houaiss, já O projeto tipográfico do Dicionário Houaiss é um ponto tos bitmap, e fiz alguns, em diferentes escalas. na virada para os anos 2000, tudo isso já ia se de inflexão no mercado tipográfico brasileiro, marcando com Mas seria bom ter um alfabeto escalável, e assim muita clareza o início do profissionalismo tipográfico no Brasil. esgotando e era clara a tendência a um maior acabei inventando um sistema vetorial de tipos, Como foi desenvolvido esse projeto? Quem contratou? profissiona-lismo e uma linguagem, digamos, mais em Pascal. Como letra escolhida, naturalmente, Fui contratado pela editora Objetiva, a partir de próxima das convenções do design – sem ser pea Helvetica, e calculei as curvas a partir de um uma indicação do designer do livro, Victor Burton. jorativo. Se não fosse aquele projeto, seria algum alfabeto em escala grande que o Wollner nos havia Era um diferencial – talvez passível de ser outro; é até difícil dizer que um projeto, em parpassado na época da Esdi. explorado mercadologicamente – ter um tipo ticular, representaria essa inflexão. Quando a tipografia entrou na sua vida? Foi na universidade, no trabalho profissional, ou curtindo boas publicações e jornais?

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QUADRINHOS

Uma fantasia em quadrinhos aborda o terrível bastidor da primeira bomba atômica, que arrasou Hiroshima, um crime contra a humanidade.

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ste trabalho não é simplesmente uma história em quadrinhos. Trata-se de um álbum editado pela Devir, escrito por Jonathan Hickman e desenhado por Nick Pitarra. Nesta saga, o Projeto Manhattan — nome secreto para a criação da bomba atômica — é tirado dos registros do físico americano Richard Feynman, intitulado Clavis Áurea. Personagens fictícios estão no centro da trama, sob os nomes de “Joseph” Oppenheimer, “Albrecht” Einstein e “Wernher” Von Braun. Richard Feynman é o fio condutor da história, na qual aparecem também Enrico Fermi e Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos que viria a falecer antes do fim da Segunda Guer ra Mundial, sendo substituído por Harry S. Truman. “Eu estava rodeado por pessoas capazes de sacrificar toda a humanidade . . . malfeitorias de homens malignos . . .”, escreve Feynman. O objetivo era descobrir a bomba atômica antes de Werner Heisenberg, da patota de Hitler. Nesta ficção dos quadrinhos, o vilão é “Joseph” Oppenheimer. Na vida real, ao contrário

de “Joseph”, o verdadeiro Robert Oppenheimer teve uma reviravolta incrível em relação ao assunto quando viu o teste de Los Alamos. Noventa quilotons de TNT inicia ram a Era Atômica. Ele citou Bhagarsad Gita: “Tornei- me a morte, destruidora dos mundos”. Nos anos 50, em plena Caça às Bruxas do senador Mac Carthy, Oppenheimer foi considerado antiamericano. Mas, graças ao abaixo assinado inter nacional “Apelo de Estocolmo”, as nações foram impedidas de voltar a usar a usar a energia atômica para fins bélicos. Os autores deste trabalho criaram um roteiro imaginário ainda mais dramático sobre um dos momentos mais cruéis da história da humanidade.

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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF

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SUSTENTABILIDADE Texto: Juliana Tavares

Indústria gráfica em equilíbrio com a gestão responsável Com os novos selos da ABTG Certificadora, lançados neste ano, a cadeia produtiva fica ainda mais coesa com o desenvolvimento fundamentado na sustentabilidade e na responsabilidade social corporativa.

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om duas certificações disponíveis no mercado há dois anos, a ABTG Certificadora decidiu ampliar sua esfera de atuação em 2015. Os novos selos da entidade contemplam dois momentos distintos na cadeia produtiva da indústria gráfica: a produção de chapas de impressão offset e a prestação de serviços de acabamento. Apesar de terem finalidades específicas, ambas as certificações pretendem avalizar a seriedade e qualidade com que os agentes do setor gráfico trabalham a questão da responsabilidade social e ambiental. Uma das novidades é o “Selo Qualidade Ambiental para Chapas de Impressão Offset”, que atende aqueles que estão no início do processo produtivo, conferindo um reconhecimento às melhores práticas de fabricação de chapas para impressão offset. Para fazer essa mensuração, a ABTG Certificadora avalia o impacto ambiental que os fornecedores exercem durante o seu

processo de produção. A coordenadora de certificação da entidade, Aline Rodrigues, explica que essa análise é rea lizada através da avaliação do ciclo de vida, ou seja, da obtenção da matéria-prima, passando pela fabricação, até o descarte final. “São considerados os estágios de extração de recursos, fabricação, uso, armazenamento, embalagem e transporte. A metodologia de base é a Norma ABNT NBR ISO 14040:2001, que aborda os princípios e estrutura para a gestão ambiental”, conta. Dependendo do nível da intervenção, a empresa pode receber os selos nas categorias bronze, prata ou ouro (vide no box quais são os requisitos de cada um). Para Enio Zucchino, gerente da Kodak para a América Latina no segmento de marketing para sistemas de impressão e workflow, a certificação fomenta a busca por tecnologias que sejam, ao mesmo tempo, ricas em eficiência e pobres em geração de resíduos. “Em momentos de instabilidade é comum que as empresas

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busquem por tecnologias mais baratas, o que na maioria das vezes pode ser um erro crasso visto que nem sempre a tecnologia mais barata é a que custa menos ao final do processo, especialmente quando se trata de tecnologia que gera maiores quantidades de resíduos”, analisa. “Portanto, este selo representa uma iniciativa importantíssima, pois vem a legitimar as tecnologias mais ‘verdes’ do mercado e aquelas que, seguramente, terão menor custo operacional e tornarão as gráficas mais competitivas”, conclui Zucchino. A Kodak encontra-se atualmente em processo de certificação. O LADO SOCIAL

A segunda novidade nos selos da ABTG Certificadora explora a maneira pela qual os prestadores de serviços de acabamento gráfico demonstram e reafir mam seu compromisso com a equipe de funcionários. Intitulada “Selo Responsabilidade Social”, o objetivo da certificação é agregar valor aos produtos e marcas gerando um diferencial para as organizações que se comprometem com os processos voltados ao capital humano. “O selo de responsabilidade social ajudará as empresas de serviços de acabamento manual e de beneficiamento a obter melhor desempenho dos processos com redução de desperdícios, menor impacto ambiental e social, atendimento aos requisitos legais da atividade, melhor organização do local de trabalho, proporcionando, assim, uma maior segurança e preservação da saúde do trabalhador e respeito aos seus direitos”, comenta a coordenadora da ABTG, Aline Rodrigues.

O projeto piloto dessa certificação teve início em dezembro de 2014 e conta com a participação da gráfica paulistana Stilgraf. De acordo com o supervisor de qualidade e meio ambiente da empresa, Heitor Cavalcanti Matos, o selo visa a dar oportunidade para as empresas aprenderem e implementarem os requisitos mínimos de sustentabilidade em busca do seu desenvolvimento responsável. Nessa iniciativa, eles também têm o apoio e consultoria do Sebrae- SP. “Não há sustentabilidade sem verdade e transparência entre o discurso e a prática. É incluir as questões ambientais, sociais, ocupacionais, ambientais, legais e econômicas nas estratégias da empresa e estendê-las às partes interessadas, e isso vale para todos os setores”, acredita Heitor. A previsão é que o projeto piloto esteja concluído em setembro deste ano. PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO

As empresas fornecedoras de chapas de impressão offset que quiserem receber o selo referente à sua atividade deverão acessar a norma da ABTG Certificadora no site www. abtgcertificadora.org.br ou solicitá- la através do e-mail certificacao@abtgcertificadora. org.br. O procedimento para concessão do selo leva em torno de 15 a 30 dias para ser concluído, dependendo das condições de conformidade da empresa, e é válido por três anos com auditorias anuais de manutenção. Para os prestadores de acabamento gráfico, apesar de estar em fase piloto, já é possível requerer a obtenção do selo pelo e-mail certificacao@abtgcertificadora.org.br.

CRITÉRIOS PARA CHAPAS DE IMPRESSÃO OFFSET Depois de ser analisada, a empresa fornecedora poderá ser incluída em uma das três categorias abaixo:

Ouro Quando a chapa sem processamento apresentar as seguintes características: ◆ ausência de processo de revelação; e ◆ ausência total de produtos químicos adicionais na impressão (com função de remoção de contragrafismo).

Prata É incluída nessa categoria a chapa com processamento simples que apresentar: ◆ ausência de uso de revelador e/ou reforçador; e ◆ aceitável utilização da unidade de processamento sem uso de água.

Bronze Quando a chapa com baixo uso de produtos químicos apresentar um consumo do volume final de revelador e eventual reforçador abaixo de 80 ml/m², sendo aceitável a utilização de água no enxágue. Fonte: ABTG Certificadora

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SUSTENTABILIDADE Texto: Tânia Galluzzi

ABTG Certificadora recebe acreditação do Inmetro A acreditação refere-se à norma para sistemas de segurança e representa uma proteção extra para as empresas certificadas.

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o dia 14 de abril, a ABTG Certificadora reuniu na sede da Abigraf os representantes das sete empresas espe cia li zadas em impressos de segurança já certificadas pela norma 15540. O objetivo foi a entrega do novo certificado com o logotipo do Inmetro, após a acreditação da ABTG Certificadora pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE). Isso significa que a própria ABTG Certificadora passou pela ava liação do Inmetro, ratificando seu pioneirismo: além de único organismo certificador especia lizado no setor gráfico, a ABTG Certificadora é a primeira instituição do gênero acreditada pelo Inmetro para a certificação na ABNT NBR 15540 – Análise de um sistema de segurança. A acreditação saiu em janeiro deste ano e representa, de acordo com Bruno Mortara, diretor técnico da ABTG Certificadora, uma salvaguarda ainda maior para o mercado. “A maior percepção de valor é conseguida quando a certificação é rea li zada por uma terceira parte, uma organização independente, acreditada para executar a avaliação da conformidade com uma determinada norma”.

A 15540, cuja segunda versão saiu em 2013, tem a finalidade de demonstrar o grau de solidez da estrutura de gestão de segurança de uma empresa. Trata-se de uma certificação fundamental, pois implica a adoção de requisitos para dificultar as ações criminosas, explicitando para os clientes o grau de comprometimento da gráfica com a segurança de todo o processo. Durante a auditoria são analisadas a segurança predial, do processo produtivo, do documento, nos recursos humanos e os procedimentos para o transporte de produtos de segurança. A certificação na NBR 15540 pelos fornecedores de impressão beneficia principalmente os segmentos de ingressos, provas, documentos, cheques, raspadinhas e cédulas. Atual mente, sete empresas (10 unidades) têm a certificação para a 15540: Gemalto do Brasil, G&D – Giesecke & Devrient América do Sul, IGB – Indústria Gráfica Brasileira, RR Donnelley, Thomas Greg & Sons, Tress Impressos de Segurança e Valid (RJ, SP). A norma não se restringe à indústria gráfica. Ela pode ser seguida pelos demais agentes da cadeia produtiva, desde o fornecedor de papel e tinta até a transportadora.

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F OTOG R A F I A

Ver a cara para julgar o coração

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á seis anos Gustavo Scatena lançou-​­se na busca por uma linguagem fotográfica própria. Ro­dea­do de famosos, co­ti­dia­no sustentado por seu trabalho para revistas de celebridades, e inspirado no inglês Platon e seus retratos hipnotizantes, o fotógrafo paulista passou a aproveitar cada oportunidade para clicar rostos, só rostos. Como máscaras mor­tuá­r ias, começou a co­le­cio­nar imagens de gente famosa e personagens anônimos que aceitavam ser fotografados muito de perto. Munido de uma lente 50 mm, que equivale ao campo de visão do olho humano, e de um pouco de lábia, praticamente encostava a câmera no nariz de seus modelos, capturando suas rea­ções.

Alguns se recusavam, poucos. Boa parte sorria, uns com os lá­bios, outros com os olhos. Tinha gente que fazia careta e havia também os sé­r ios, enigmáticos. Nesse garimpo de efí­g ies, uma das ex­pe­r iên­c ias mais marcantes aconteceu com o ator Paulo José. “Sempre procuro me aproximar com uma história pes­soal. Estava cobrindo a estreia de uma novela e vi o Paulo sentado sozinho. Aproveitei para abordá-​­lo contando que havia estudado com o filho dele. Falei do projeto e ele topou. Só que a 50 mm é uma lente difícil, de foco curto. E o Paulo, por conta do Mal de Parkinson, faz um movimento contínuo. Com isso, acabei demorando mais tempo do que imaginava. Depois de uns 20 cliques eu não sabia se tinha conseguido uma boa

Retratista, fotógrafo social, repórter fotográfico. Gustavo Scatena divide‑se entre a fotografia de moda, de gastronomia, a fotografia documental e os eventos. Tânia Galluzzi

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Gustavo acompanhou a peregrinação dos torcedores do Co­r inthians quando o time caiu para a Série B do Cam­peo­na­to Brasileiro. As fotos foram expostas em um centro de compras da cidade, e também devem virar livro. MÚLTIPLO

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imagem, mas quando ele me perguntou, dian­ te do esforço que fez para que desse certo, respondi que sim. Pena que ainda não tive a oportunidade de mostrar para ele que não menti”. A coleção virou Carômetro, exposição montada em março deste ano no Brook­lin Coletivo, misto de cervejaria, loja e galeria, em São Paulo. Gustavo levou para lá 50 de suas figuras, entre representações de Silvio Santos, Mano B ­ rown, Laer­te, Hebe Camargo, Gisele Bündchen e Pier­ re Cardin. A intenção agora é vê-​­las impressas, agrupadas em um livro. Outro acervo está pronto para sair da gaveta. Entre 2008 e 2009,

Aos 34 anos e 15 de fotografia, Gustavo une linguagens. Formado em Jornalismo pela Cásper Líbero, começou a fotografar aos 19 anos pelas mãos de uma professora do Senac que convidou-​­o a es­ta­g iar na recém-​­cria­da agência Fotosite. Porém a convivência com lentes e flashes vem da infância: a família tinha um estúdio de locação de equipamentos fotográficos. O passo seguinte foi a revista Caras. “Foi um superaprendizado. Comecei ainda com cromo. Não havia margem de erro”. Saindo do universo cons­truí­do da cobertura so­cial, em 2004 Gustavo foi se­le­cio­na­do entre os mais de 500 participantes para integrar o programa de trainee do jornal Folha de S.Paulo, onde complementou sua formação como fotojornalista. Depois de oito meses decidiu abraçar a vida de free­lan­cer, adi­cio­nan­do à cobertura de eventos a fotografia de moda, de gastronomia, fotografia documental e, como não, os retratos. “Sou um retratista, um fotógrafo so­cial, mas também um repórter fotográfico, e hoje procuro, sobretudo, alterar o mínimo as condições antes de fazer uma foto. Que­ro ser uma testemunha atenta, preparada para registrar o instante”.

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A

edição trouxe reportagem sobre os bons resultados do Brasil na Print’85. A abertura de novos mercados para a indústria brasileira de máquinas e equipamentos gráficos foi o principal resultado da participação brasileira no evento, então um dos maiores do mundo, rea­li­za­do em abril aquele ano, nos Estados Unidos. As sete empresas que representaram o País na mostra regressaram plenamente satisfeitas com a boa receptividade alcançada pelos produtos brasileiros no ex­te­rior e com possibilidades concretas de ne­gó­cios.

A revista anunciou os preparativos da Abigraf para a organização do X Congresso Latino-​­Americano da Indústria Gráfica. Em 1985, a capital federal, Brasília, foi escolhida para se­diar o evento, que seria rea­li­za­do de 9 a 12 de outubro. As expectativas eram de que cerca de 250 em­pre­sá­rios gráficos da América Latina e 150 do Brasil se reunissem naquele pe­río­do.

A definição do problema vem

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pre­miar o grande esforço dispendido durante anos pela Abigraf-​ ­SP e o Sindigraf-S​­ P, com o objetivo de preservar os direitos da categoria. Para Sidney Fernandes, então presidente do sindicato e da Abigraf Na­cio­nal, venceu o bom senso e a disposição do secretário das Finanças, Denisard Alves, em por um fim a esta si­tua­ção. Com a decisão, anunciou a revista, “a indústria gráfica paulistana agora deverá concentrar seus esforços na luta pela desestatização do setor”.

Notícias publicadas na Revista Abigraf nº– 99, de maio/junho de 1985

O ano de 1985 marcou a inauguração da nova sede do Sindicato das In­dús­trias Gráficas de Brasília, uma obra que levou sete anos para ser con­cluí­da, em virtude da escassez de recursos financeiros. “Enfrentamos problemas ( . . . ) a edificação da sede chegou a ser comparada com obra de igreja, que depende de doa­ções e boa vontade”, disse o presidente da entidade, Hilton Pinheiro Mendes.

A

edição 99, de maio/junho de 1985, destaca a conquista de um importante ponto de luta para a Abigraf. Naquele pe­río­do, finalmente terminou o impasse entre a Secretaria Es­ta­dual da Fazenda e a Secretaria Municipal das Finanças de São Paulo, que causava grandes pre­juí­zos à indústria gráfica da capital, submetida a uma bitributação — ISS e ICM. No dia 10 de maio de 1985 foi publicado no Diá­rio Ofi­cial do Município o Parecer Normativo PMSP 001/85, que isenta do Imposto Sobre Serviços a confecção de rótulos, etiquetas, bulas, embalagens, manuais de instrução e assemelhados, destinados à in­dus­tria­li­za­ção ou co­mer­cia­li­za­ção.

A

espectativa para a 10ª edição da Fie­pag – Feira In­ter­na­cio­ nal de Embalagem, Papel e Artes Gráficas, que seria rea­li­z a­da em outubro de 1985, era de uma demonstração de “pleno vigor” da indústria na­cio­nal de equipamentos gráficos. Para aquela edição estava previsto um aumento de 20% no número de in­dús­trias participantes, com cerca de 400 expositores e 100 mil visitantes.

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SISTEMA ABIGRAF NOTÍCIAS

Portugal sediou conferência anual da WPCF Evento realizado na cidade de Porto contou com a presença dos presidentes da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, e da Conlatingraf/Sindigraf-​­SP, Fabio Arruda Mortara.

A

s­s o­cia­ções nacionais de im­ pressão de todo o mundo se reuniram em 5 de junho, na cida­ de de Porto (Portugal), na confe­ rência ­anual “Print Matters for the Future”. O encontro foi organizado pelo World Print and Com­mu­ni­ca­ tion Forum (WPCF) e pela Intergraf (Federação Europeia para Impres­ são e Comunicação Digital) e se concentrou em temas relativos ao futuro da indústria gráfica, os mais

Technology As­s o­cia­tion of Chi­ na, apresentou uma visão geral do mercado de seu país. O Bra­ sil foi representado pelo presi­ dente da Abigraf, Levi Ceregato, pelo presidente da Conlatingraf e do Sindigraf-​­SP, Fabio Arruda

Mortara — que demonstrou uma visão geral do mercado brasilei­ ro e latino-​­americano —, e por Beatriz Bignardi, diretora-finan­ ceira do Sindigraf-SP. Finalmente, Peter Park, da Ko­rean Printers As­ so­cia­tion, apresentou high­lights

Fabio Mortara e Levi Ceregato com Jungsuk Cho, presidente, e Changjun You, diretor, da Korean Printers Association

Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional

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recentes desenvolvimentos tec­ nológicos, estudos e si­tua­ção eco­ nômica em diferentes mercados. Com 50 participantes de 23 paí­ses, esta foi a segunda edição do evento que está se tornando um dos mais importantes para as as­so­cia­ções do setor em todo o mundo. A conferência foi mo­ derada pelo presidente da WPCF e da PIA , o norte-​­americano Mi­ chael Makin, e o presidente da In­ tergraf, o espanhol Francesc Hos­ tench. A organização ficou a cargo da As­so­cia­ção Portuguesa das In­ dús­trias Gráficas de Comunica­ ção Vi­sual e Transformadoras do Papel (Apigraf). A natureza mun­ dial da conferência foi enfatizada por apresentações da China, Bra­ sil e Coreia. Yang Bin, da Printing

sobre a próxima edição do even­ to, que será rea­li­za­da em Seul, de 30 agosto a 2 setembro de 2016. Na abertura do WPCF, o ex-​ ­ministro da economia português, Augusto Mateus, fez uma apresen­ tação sobre a reindustrialização da Europa e a evolução econômica recente de Portugal. Na sequên­ cia, Jacques Claude, da Gutenberg Networks, da França, comparou a efi­ciên­cia do mar­ke­ting no meio digital e no impresso tra­di­cio­nal. Sousa Ribeiro, da Sistrade, fez uma apresentação sobre as aplicações práticas de suas soluções de mar­ ke­ting digital. Sean Smyth, da Smi­ thers Pira, trouxe um panorama sobre o mercado de impressão no contexto das apresentações fei­ tas an­te­rior­men­te. Oli­vier ­Braet, da Universidade Livre de Bruxe­ las (VUB) apresentou os resulta­ dos de um estudo recente — e inédito fora da Bélgica — sobre o quanto os consumidores estão

Beatriz Bignardi, diretora-financeira do Sindigraf‑SP, integrou a delegação nacional

Fabio Arruda Mortara, presidente da Conlatingraf e Sindigraf-SP

dispostos a pagar por e- ​­­b ooks. Ema­nue­le Bandecchi, da Rotolito Lombarda, da Itália, demonstrou um estudo de caso sobre como sua empresa fa­mi­liar tem resisti­ do às mudanças na indústria e tri­ lhado o caminho da impressão

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digital. Paulo Silva, da Portucel So­ porcel, falou sobre campanhas de mar­ke­ting inovadoras que alcan­ çam resultados a partir de uma combinação eficaz de impressão e tec­no­lo­gias digitais. No encerramento, Bea­t ri­c e Klose, secretária-​­g eral da Inter­ graf, comentou sobre a impor­ tância do evento. “À medida que a economia mun­dial se recupera, é mais importante do que nunca para a indústria gráfica se reunir, compartilhar informações e enca­ rar unida um futuro de­sa­fia­dor e estimulante. Como indústria, se­ remos mais fortes se trabalharmos em equipe. Podemos aprender com as culturas uns dos outros, trabalhar métodos e tec­no­lo­gias para manter a impressão na van­ guarda de um horizonte de mídia cada vez mais diversificado”. A Intergraf (Federação Euro­ peia para Impressão e Comunica­ ção Digital) tem como principal tarefa promover e proteger os in­ teresses das in­dús­trias de impres­ são das 23 federações nacionais dos 20 paí­ses da Europa que re­ presenta. O WPCF é uma ini­cia­ti­va global que representa as princi­ pais as­so­cia­ções de impressão in­ ternacionais e regionais em todo o mundo. A Conlatingraf, represen­ tando a América do Sul, está entre seus membros fundadores. PARTICIPANTES DO EVENTO Mi­chael Makin (Printing In­dus­tries of America), presidente do WPCF ◆ Bea­tri­ce Klose (Intergraf) ◆ Levi Ceregato (Abigraf Na­cio­nal) ◆ Fa­ bio Arruda Mortara (Conlatingraf e Sindigraf-​­SP) ◆ Bea­triz Bignar­ di (Sindigraf-S​­ P) ◆ Kunio Ishibashi (Japan Fe­de­ra­tion of Printing In­ dus­tries) ◆ Yang Bini e Dou Xuifen (Printing Technology As­so­cia­tion of China) ◆ Cho Kap Chun, Peter Park, Jungsuk Cho e Changjun You (Ko­rean Printers As­so­cia­tion) ◆ Ka­ mal Chopra (All India Fe­de­ra­tion of Master Printers)

Gestão e tendências para a indústria gráfica latino-​­americana O futuro da produção gráfica será o fio condutor do 16º Congraf.

E

ntre 30 de setembro e 2 de outubro, a cidade do Rio de Janeiro receberá em­pre­s á­rios, profissionais e líderes gráficos de todo o País e da América Latina para um dos eventos mais pres­ ti­gia­dos do setor gráfico no con­ tinente. Trata-​­se do 16º Congres­ so Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), que será rea­li­za­do no Hotel Windsor Barra, zona oes­te da capital fluminense. Com o tema “A Indústria Gráfica em (R)Evolução – Uma Agenda (Pro)Positiva”, o Con­ graf apresentará as inovações para a gestão gráfica e os seg­

mentos que estão em alta na indústria. “É uma grande opor­ tunidade de atua­li­z a­ção e um debate necessário no momen­ to em que o mercado gráfico vive uma transição, que conju­ ga elementos tão dissonantes como a disseminação da comu­ nicação digital e a revalorização do impresso”, afirma Levi Ce­ regato, presidente da As­so­cia­ ção Brasileira da Indústria Grá­ fica (Abigraf Na­cio­nal), uma das entidades responsáveis pela organização do evento. Na oca­sião, a Confederação Latino-​­Americana da Indústria

Gráfica (Conlatingraf) promove­ rá, si­mul­ta­nea­men­te, o 28º Con­ gresso Latino-​­Americano da In­ dústria Gráfica e o 22º Concurso Latino-​­Americano de Produtos Gráficos Theo­bal­do De Nigris, importante premiação do setor na América Latina. Os três eventos contam com a coor­de­na­ç ão técnica da As­ so­cia­ção Brasileira de Tecnolo­ gia Gráfica (ABTG) e or­ga­ni­z a­ cio­nal da As­so­cia­ção Brasileira da Indústria Gráfica Re­gio­nal Rio de Janeiro (Abigraf-​­R J), além de mais de 30 entidades apoiadoras no Brasil e no ex­te­rior.

Two Sides repercute nacionalmente Pouco tempo depois de completar um ano de trabalho, a campanha multiplica seu espaço na mídia e leva a sustentabilidade da comunicação impressa para um número ainda maior de brasileiros.

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a Re­gião Norte à Sul, é cres­ cente o número de pes­soas que têm acesso às informações que comprovam a sustentabili­ dade do papel. Considerando os cinco primeiros meses do ano, a campanha Two Sides foi notí­ cia no Amazonas, Paraná, Brasí­ lia, Minas Gerais, Sergipe, entre outros estados, expandindo sua presença no co­ti­dia­no dos bra­ sileiros e reproduzindo os dados que atestam o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da comunicação impressa. Tanto a mídia tra­d i­c io­n al quanto a on- ​­line deram espa­ ço para as ações desenvolvidas pela Two Sides neste ano. Uma delas foi a pesquisa elaborada pelo Datafolha, encomendada

pela campanha, que analisou os hábitos de leitura dos brasileiros (cujos detalhes você pôde con­ ferir na última edição da Revista Abigraf). O jornal A Tribuna do Espírito Santo, que tem uma tira­ gem de 49.200 exemplares, foi um dos veí­cu­los que no­ti­cia­ram o estudo. Também entram na lista o Hoje em Dia, de Belo Hori­ zonte; o Jornal de Hoje, de Natal; e a Folha de Pernambuco, de Reci­ fe. Juntas, essas três publicações representam uma circulação de 41.000 unidades. Já na mídia eletrônica os des­ taques foram os sites Notisul, de­ signado para os leitores de Santa Catarina, o Tribuna de Betim, que cobre a Re­gião Metropolitana de Belo Horizonte, e as demais

páginas que abordam ma­jo­ri­ta­ ria­men­te o setor gráfico. Em abril, mês em que a Two Sides completou um ano no Brasil, mais resultados evi­ den­cia­ram o comprometimen­ to da imprensa com a propa­ gação da sustentabilidade do papel. Naquele mês, os jornais Gazeta de Alagoas, O Diário do Norte do Paraná, O Estado do Maranhão, o Jornal de Brasília, o Valor Econômico de São Paulo e o fluminense O Globo con­tri­buí­ ram para a difusão da campanha. Através desses veí­cu­los, circula­ ram quase 420 mil exemplares de con­teú­do que fundamenta o caráter am­bien­tal presente na atividade da cadeia produtiva da comunicação impressa.

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MENSAGEM

s o ã m s a ss o n s a n a ri tó is Ah

S

ise e esquecer cr a er nc ve ra pa r ha al ab tr Temos de verno! o governo, pois não temos go

pre fizemos, m esse empenho, como sem Co e ad ied as desventuras ento da soc os todos os obstáculos que em tar Se analisarmos o comportam sal ção ma cla caminho. anos desde a pro sso país colocam em nosso no de as ern brasileira ao longo dos 126 int os uma característica peçar, pois ultrapassar o podemos ter medo de tro da República, encontrarem Nã de e ção era de de sup do empresariado sempre presente: a capacida rreiras é marca reg istrada ba no pla no os, os. Nosso , enfrentam e, em particular, dos gráfic iro sile vencer crises. No Século 20 bra a nci rentes à intermitê el ao desempenho do interno, as dif iculdades ine setor, sempre muito sensív os ent vim viços mo o, eçã exc de nível de atividade, pois os ser entre democracia e reg imes rápido do mo , de e 1924 de impressão ref letem como as revoluções de 1932 a, mi já cotes o comportamento da econo várias crises econômicas, “pa contra ultado, venceu numerosos embates a retomada ra milagreiros” de péssimo res Pa os ganhar am E v s. e iva ent sid junturas negat con do to en o impeachment de um pre cim es cr do dif iculdades rupção. novamente, enfrentando as s e crônicos problemas de cor to en im st ve in a e as B, PI ern imos a internas, a concorrência ext No cenário mundial, assist de relativas e geração crash de mudanças mercadológ icas duas guerras mundiais, ao blemas empregos, contamos ao advento das mídias eletrônicas. 1929 e numerosos outros pro nte. sivamente Nos 207 anos da trajetória clu ex que nos afetaram diretame de nomia próprio o de nosso setor no País — des ss no E cá estamos nós, sétima eco m co por balhando. a criação da Imprensa Régia do Planeta, vivos, fortes e tra o! rç fo es s de oso ori vit e s ess mo ar D. João VI —, saí É chegada a hora de resgat is Ma . sas ver es ad m itos embates contra realidad inesgotável ânimo, a corage mu ssa nça no fia vo, con po e o m ória com precisamos atuar com corage , vez a característica de nossa trajet um es fic ad grá a rentar as adversid crise. A história da indústria a r era sup criatividade e poder de enf ra pa is çar as mangas e, ma em nossas próprias mais dif íceis. É preciso arrega brasileira está, novamente, ra pa do den per pela dig nidade amos sujas de tinta, mas limpas os, uma vez, virar o jogo que est mã e. ng ati s no Brasil! ica que no trabalha e acredita sempre em qu a grave crise político-econôm de ar o desvincul No Brasil de hoje, não há com e o ític a conjuntura a deterioração do poder pol sidney@congraf.com.br solucionar ra Pa . iva ess rec e da iza gil econômica fra o voto, instrumento o primeiro problema, temos nsformações. No entanto, poderoso para promover tra nto do PIB, geração de para a retomada do crescime imentos e aquecimento empregos, retorno dos invest ivamente com nosso do mercado, contamos exclus vontade de vencer. próprio esforço, trabalho e o governo, pois não Assim, precisamos esquecer para vencer a grave temos governo, e trabalhar sília para despertar crise. Não precisamos de Bra que caracteriza os o chamado espírito animal ores. Mais do que nunca, empresários e empreended produtividade, prospectar devemos agregar ganhos de inteligentes para os novos nichos, criar soluções esforços, promover um fica clientes, redobrar todos os Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação rados e não ilib equ e tos ) jus f-SP ços igra pre (Ab lo com Pau mercado Regional São rência predatória. cair na armadilha da concor

Sidney A nversa V ictor

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