REVISTA
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A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • J A N E I R O / F E V E R E I R O 2 0 1 6 • Nº 2 8 1
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Elaboração: Gramani Editora Eireli Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Denise Góes, Laura Araújo, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros Colaboradores: Álvaro de Moya, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Circulação: Joice Goveia Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Arvato/ Bertelsman Capa: Laminação e reservas de verniz, Hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil): Green Packing Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
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FUNDADA EM 1965
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
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Humor e ironia Unindo arte e ciência, Guto Lacaz, em seu instigante e belo conjunto de obras, convida o espectador a refletir sobre a realidade, fazendo-o pensar, abrindo o debate, propondo transformações.
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Fespa + ExpoPrintDigital + Brasil Label Conheça os principais lançamentos das feiras que ocuparão o Expo Center Norte no início do mês de abril.
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ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XL • JAN EIRO/FEV
Retração perdura Produção do setor gráfico brasileiro no quarto trimestre de 2015 registra recuo de 18,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo cálculos da Abigraf.
2016
Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Ismael Guarnelli, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Reinaldo Espinosa, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva
RRO/FEV EREIRO
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
O Pintor, arte digital, A4, 2010
REVISTA ABIGRAF
Capa: André X, ilustração para catálogo de papéis. 1990 Autor: Guto Lacaz
ISSN 0103•5 72X
EREIRO 2016 • Nº 2 8 1
Frank Romano no Rio Famoso futurólogo do setor gráfico, o norte-americano Frank Romano ministrou pela primeira vez uma palestra na América Latina, lotando o auditório da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.
Quanto mais complexo melhor Peças de complexa execução rendem vários prêmios na 25-ª edição do Fernando Pini, que distribuiu conta-fios dourados para 34 gráficas de sete estados brasileiros.
A vez da pós-impressão O artigo da Drupa desta edição explora as possibilidades das inovações na área do acabamento, desde a impressão comercial, passando pelas embalagens e alcançando a comunicação visual.
# Abigraf 50 – Década de otimismo O final do século e o início do novo milênio foi um período pujante para a indústria gráfica e consequentemente para a Abigraf, que estendeu sua atuação e lançou novos produtos.
Formas perfeitas Perseguindo a simetria, Joás Souza percorre as ruas e ambientes da capital londrina, buscando, sobretudo na arquitetura moderna, encantar e surpreender.
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Arvato consolida-se no editorial Subsidiária da Bertelsmann, multinacional alemã do setor de mídia, Arvato cresce no mercado de livros ao agregar serviços de logística à produção de material impresso.
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Editorial/ Levi Ceregato....................6 Rotativa ..........................................8 Summit de Comunicação .............. 46 Economia/ Balanço 2015 ............. 48 Gestão/ Hamilton Terni Costa ........ 56 Educação/ Walter Vicioni............... 64 Escolar Office Brasil ..................... 65 EFI Connect 2016 ........................ 66
Actega do Brasil........................... 70 Heidelberg/ Print Media Center ..... 72 Gráfica MG/ Koloro ....................... 74 Konica/ Impressão Digital ............. 76 Olhar Gráfico/ Claudio Ferlauto ..... 82 Ricoh/ Apresentação .................... 84 Há 30 Anos.................................. 89 Mensagem .................................. 90
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EDITORIAL
2016 m e a ir le si ra b ca fi rá g a ri Os desafios da indúst
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as recolhem is grave é que nossas gráfic ma O o an o ra o PIS/ a brasileira pa 9,25% de contribuição para de ota As perspectivas da economi qu alí va ser s, conforme se ob . Daí a importância que começa seg uem negativa Cofins na impressão de livros ses áli an s na e PIB mero 2.396/2015, de outro projeto de lei, o de nú nas previsões de retração do de os em pod o r Ihoshi (PSDSP). tanto, nã do deputado federal Walte ia veiculadas pela mídia. No en tor au os tod e /Pasep e da ! É preciso qu uz a zero as alíquotas do PIS red to nos resignar à desesperança tex O s do , nto ente omada do crescime s sobre a receita bruta decorr nte ide inc s façam sua parte para a ret fin Co A quarta proposta de empregos. A indústria impressão de livros no Brasil. investimentos e da criação da de ção iza bil mo iedade é o Projeto ações e à tante para nosso setor e a soc gráfica soma-se às reivindic por im or fav em e ado no Senado e da sociedad 05/20 09, nascido e aprov 6.7 i Le todos os setores produtivos de a, ia do senador cas para a economi PLS 160/2007, de autor o com al, de melhores políticas públi der Fe nsabilidade fiscal e O texto prevê a desoneração menos impostos, mais respo Agripino Maia (DEMRN). bém tam to, tan o de PIS/Cofins. o. No en terial escolar, com a isençã ma mais compliance no govern de a. itiv siva agenda sua agenda pos portanto, um densa e expres s, mo Te está muito empenhada em de os mos os 50 an e esses projetos em Em 2015, quando comemora leg islativa, considerando qu ira sile Bra ção cia sso (A nos resultados do nal mitação têm impacto direto fundação da Abigraf Nacio tra ra pa ses ba ias scar alternativas mos vár paralelo, outro desafio é bu Em or. da Indústria Gráfica), planta set de o açã stando tre elas a cri tar o cenário recessivo, pre ren enf o fortalecimento do setor, den ra pa so o a gestão, Mista no Congres a vez melhores, aprimorand cad os viç nossa Frente Parlamentar ser a batalha histórica com de e prospectando novos Nacional. Ganhamos uma aumentando a produtivida ra ma Câ na es ao lado das gráficas defensor s. A Abigraf Nacional está ho instituição desse grupo de nic da ain s ma l, ente na defesa so Naciona cesso, inclusive e principalm pro dos Deputados e no Congres sse ne e ent corrência leg islativa pertin do ético, equilibrado, sem con rca me um precisamos vencer a guerra de ão dos impressos tantes para o setor. datória e voltado à valorizaç à solução de questões impor pre o. an vo no o ra pa sociedade! tários importância para o País e a Esses são os desafios priori sua à e 6, 36 ar ent lem o de Lei Comp O primeiro deles é o Projet ador Romero Jucá, do PMDB r de 2013, de autoria do sen lceregato@abig raf.org.b utação de impressos rib bit à fim oca col e qu , de Roraima onta a quase quarenta anos. pelo ICMS e o ISS, que rem ra nosso setor e a Outra proposta relevante pa jeto de Lei 7.867, de 2014, sociedade brasileira é o Pro ente Paulo da Silva, do de autoria do deputado Vic de propositura que proíbe PT de São Paulo. Trata-se s obras compradas pelo a impressão no exterior da do Programa Nacional Governo Federal no âmbito e daquelas contempladas do Livro Didático (PNLD) o corrige distorções, pois os pela Lei Rouanet. O projet o ento direto da União, no cas recursos públicos do orçam o e o), tic nal do Livro Didá do PNLD (Programa Nacio de estímulo à cultura, no fica dinheiro da renúncia fiscal Bra sileira da Indústria Grá a indústria Presidente da Associação do tan en fom ão est t, ne ua tocante à Lei Ro (Abigraf Nacional) ando empregos no exterior. gráfica de outros países e ger
L evi C eregato
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Feiras da Afeigraf e APS recebem apoio da Abimaq
Nova impressora Epson para rótulos e etiquetas Foi anunciado no início de janeiro o apoio oficial da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) às feiras ExpoPrint Latin America, ExpoPrint Digital, Fespa Brasil e Brasil Label, promovidas pela Afeigraf/APS Feiras. Fundada em 1975, a Abimaq atua em favor do fortalecimento da indústria nacio nal, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial. “Recebemos com entusiasmo o apoio da Abimaq às nossas feiras. Trata-se de uma
associação de renome em todo o Brasil e que se destaca na atuação em benefício de uma indústria brasileira forte e com crescimento sustentável. É mais uma prova do compromisso Afeigraf/ APS para alavancar os segmentos em que atuamos”, afirma Ismael Guarnelli, diretor da APS Feiras. Para o presidente da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica), Eduardo Sousa, “tanto a Afeigraf como a Abimaq possuem o objetivo em comum de fortalecer a indústria brasileira através de ações que im pul sio nem o crescimento deste setor fundamental para toda a sociedade”. www.afeigraf.org.br www.apsfeiras.com.br
Ibema tem novo presidente
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om tecnologia Precision Core, a nova impressora jato de tinta ColorWorks C7500G , da Epson, promete alta qualidade de impressão, produtividade e flexibilidade, para empresas que precisam produzir rótulos e etiquetas adesivas, personalizados e sob demanda. O novo modelo imprime à velocidade de 300 mm por segundo, ou 1.000 rótulos de 4 × 3 polegadas em 10 minutos. A tecnologia Precision Core, exclusiva da Epson, conta com cabeças lineares de impressão e chips de impressão Micro TFP. Usadas para ejetar tinta, as cabeças de impressão garantem a impressão de forma mais rápida, devido à sua posição fixa que possibilita imprimir em toda a largura do papel.
Seus cartuchos de tinta de alta capacidade reduzem a frequência de troca. A tinta pigmentada possibilita a produção de etiquetas com rápida secagem, além da impressão em diferentes tipos de mídias, como papel glossy (brilho) e sintético (polietileno). A tecnologia de gotas de tamanho variável (VSDT) controla o tamanho das gotículas de tinta ejetada, garantindo resultados nítidos e de alta qualidade. A resolução de 600 × 1.200 dpi permite reproduzir códigos de barras, imagens de pessoas e até paisagens com maior nitidez e fidelidade, em uma variedade de mídias foscas ou brilhantes e diferentes formatos. www.epson.com.br
Giuseppe Musella assumiu no dia 4 de janeiro a presidência da fabricante paranaense, substituindo Nei Senter Martins que, após seis anos ocupando o cargo, passa a compor o Conselho de Administração da empresa. Italiano de nascimento e brasileiro por escolha, Musella é formado em Engenharia de Materiais, possui certificação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e fala fluentemente espanhol, italiano, português e inglês. Casado e pai de três filhos, acumula 29 anos de experiência atuando no Brasil, na Itália e na Venezuela, em empresas como Procter & Gamble, Philip Morris-Kraft Foods, SC Johnson, Shell, SHV Gás e, nos últimos dez anos, como diretor executivo de operações no Grupo Boticário. ATO SO CIE TÁ RIO – A posse ocorreu após reunião que selou a conclusão das negociações oficializando a sociedade entre a Suzano e a Ibema, com a transferência dos ativos da unidade da fábrica de papel-cartão da Suzano, localizada em Embu das Artes (SP), para o comando da Ibema. Com a operação, a Suzano passa a ocupar duas cadeiras no Conselho de Administração da Ibema. www.ibema.com.br
MUITO MAIS DO QUE MICRO-ONDULADO NOVA LILA II 106 | 126 | 145 | 170 A nova linha de dobradeira-coladeira LILA II não apenas proporciona novos ajustes para o processo de micro-ondulado e cartão compacto, como também oferece os modelos mais amplos (145/170) que são ideais para a dobra de caixas maiores e também em papelão ondulado. Com uma plataforma de máquina mais robusta e uma variedade de inovações impressionantes, a LILA II proporciona maior qualidade para as caixas e mais flexibilidade para a produção sem comprometer a alta produtividade que você está esperando. Portanto, independentemente do seu mercado alvo, haverá também uma LILA II para ser sua parceira ideal. Afinal, a LILA II oferece muito mais que micro-ondulado.
www.bobst.com
Furnax reestrutura seu site
ENFOQUE Dicas de um mestre Jedi
O Grupo Furnax apresenta ao mercado seu novo site, ampliando o diálogo com os clientes. Através de um menu que facilita a navegação, agora o usuário tem a possibilidade de conhecer detalhadamente todos os equipamentos e insumos representados pelo grupo, além de poder consultar as características de cada produto e visualizar fotos e vídeos em diversas plataformas como smartphones, tablets e desktop. O grande destaque do renovado site é o lançamento de um espaço dedicado aos equipamentos Komori, com informações em português, de uma maneira simples, direta e aberta. Nele, são apresentadas todas as tecnologias da marca japonesa ao lado de uma série de curiosidades ainda desconhecidas por boa parte do mercado, como, por exemplo, o fato de a Komori ter sido a responsável pelo lançamento da primeira troca automática de chapa do mundo e pela criação do sistema de impressão frente e verso sem reversão com apenas uma pinça. De acordo com Pammela Rente, gerente de marketing do Grupo Furnax, o novo site faz parte de uma série de ações de comunicação para a marca, que estão previstas para este ano. “Mundialmente, a Komori é integrante da elite de empresas fabricantes de impressoras offset e referência em P&D. Nosso objetivo é levar ao mercado informações sobre novas
tecnologias e possibilidades que irão aumentar a lucratividade de nossos clientes”. Para visualizar o novo site acesse www.furnax. com.br. Para conhecer a página de produtos da Komori acesse www.furnax.com.br/komori. DRUPA 2016 – Entre 31 de maio e 10 de junho, o Grupo Furnax estará presente na Drupa, o maior evento do setor gráfico no mundo. A empresa, que participou de todas as edições do evento em seus 21 anos de atividade no mercado brasileiro, terá, pela segunda vez, um estande próprio, com o objetivo de reunir seus clientes e ser o ponto de encontro dos brasileiros na feira, disponibilizando aos visitantes internet, guarda-volumes e uma área para a realização de negócios. Além do estande, a Furnax terá uma equipe junto dos seus principais parceiros, auxiliando os clientes na visitação e identificação dos fornecedores que apresentarão as principais novidades e tecnologias para os próximos anos. Alguns dos principais fornecedores do Grupo Furnax estarão presentes no evento, como a Komori (impressoras offset), SBL (corte e vinco automática e fechadoras de cartucho), GMC (cortadeiras) e JMD (acabamento editorial). A Furnax ocupará o estande A05, no Hall 12.
A narrativa produzida pelo jornalismo escrito continua relevante. E, mesmo tendo à disposição outros novos e excelentes meios — e talvez por isso mesmo —, as pessoas confiam cada vez mais na imprensa escrita. O Estado de S.Paulo, Notas & Informações, “Confiança na imprensa escrita”, 01.11.2015.
EFI tem novo diretor de vendas
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Ernande Ramos assumiu em novembro o cargo de diretor de vendas para a América Latina na EFI. O executivo vai conduzir a gestão dos negócios de todas as áreas da empresa, tendo como desafio a implementação de novas estratégias para atendimento das demandas do mercado gráfico e a expansão local. Formado em Matemática Aplicada em Desenvolvimento de Softwares, pelas Faculdades Associadas de São Paulo, Ernande Ramos possui grande experiência nas áreas de gestão técnica e comercial do mercado gráfico, com passagens na Xerox, Alphaprint e Esko, tendo atuado até recentemente como vice-presidente nesta última.
GUY GECHT, CEO DA EFI
Entre 19 e 22 de janeiro aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos, o EFI Connect 2016, conferência anual de usuários EFI. Mais uma vez a palestra de abertura ficou por conta de Guy Gecht, CEO da companhia, que falou da importância de manter uma atitude progressista em relação à tecnologia digital. Fazendo uma analogia com a saga Star Wars, o executivo deu dicas de como se tornar um Jedi no mundo da impressão. ■ Não seja o último a comprar uma impressora analógica. Alinhe-se com as tendências digitais que podem reacender a demanda por certos tipos de produtos impressos, como e-commerce por meio da tecnologia web- to-print fez com os catálogos. ■ Pegue o caminho mais curto para a maior lucratividade investindo na impressão digital, especialmente as que requerem personalização. ■ Olhe para além do papel, considerando a possibilidade de imprimir em objetos tradicionalmente fora do escopo da impressão. ■ Não toque o que você pode automatizar. As pessoas estão lá para pensar. Um fluxo de trabalho não automatizado é uma armadilha, uma armadilha para o lucro. ■ Se você não apostar, certamente não vai ganhar. As gráficas fracassam ao se recusarem a apostar em tecnologias que poderiam redefinir e revitalizar seus negócios.
Kodak e Zanatto lançam nova geração NX Advantage E
m parceria com a revenda Zanatto Soluções Gráficas, a Kodak lançou no dia 27 de janeiro, em evento realizado no Senai Barueri, a família NX Advantage. Atualização tecnológica da linha Kodak Flexcel NX, após três anos de pesquisas, ela traz um novo padrão de microrretículas, otimização no uso de tinta, agilidade nos processos e aumento de qualidade visual das embalagens impressas. Falando aos convidados, Mauro Freitas, gerente comercial na Kodak para os paí ses do Cone Sul no segmento de embalagens, mostrou a evolução do port fólio de soluções flexográficas da Kodak e o panorama desse mercado no Brasil e no mundo, incluindo tendências e desafios. Mauro salientou que os em pre sá rios
brasileiros sofrem pressão da concorrência externa, principalmente de embalagens impressas na China, e devem estar atentos a inovações iminentes, como inserção de recursos para interação com dispositivos móveis (códigos de barras, QR codes), realidade aumentada, personalização e segmentação, embalagens inteligentes, entre outros. E explicou: “O segmento precisa se adaptar a essas demandas para se tornar competitivo e aumentar o volume de exportação. Isso passa por investir em novas técnicas e tecno lo gias de produção que proporcionem ganhos reais e mensuráveis aos convertedores”. Robson Esperança, gerente para soluções em flexografia da Zanatto, destacou que desde o
seu lançamento, em 2008, a tecnologia Kodak Flexcel NX estabeleceu um marco no mercado flexográfico. “Há um antes e depois da tecnologia Flexcel. Basta ver que, apresentada na Drupa 2008, até hoje as empresas não exploram todo seu potencial”. Robson acrescentou que a geração NX Advantage resolveu alguns questionamentos em relação ao Flexcel NX. “Há desafios que obrigam os convertedores e gráficos a se equilibrarem entre otimizar a qualidade e aumentar a produtividade. O que acontecia é que ao mexer em um comprometia-se o outro. Além disso, todo esse processo de adaptação gera custos maiores tanto para convertedores quanto para donos
de marca. O NX Advantage elimina isso, já que está preparado para trabalhar com qualquer desafio do mercado de flexografia, seja os que já existem, ou demandas que possam surgir”. Entre outros pontos, Robson ressaltou a tecnologia que permite trabalhar com menor consumo de tinta branca ou cores especiais para a obtenção de qualidade superior em relação aos processos convencionais. “Estou falando de uma economia de 20 a 30% no consumo da tinta branca, que é a base para se conseguir imagens de qualidade, com cores mais vivas e vibrantes”. www.kodak.com
www.zanatto.com.br
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Heidelberg lança solução de acabamento digital Com a chancela da Polar-
All In Print China 2016, conectando o mundo com a impressão R
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estando poucos meses para o seu início, a 6ª edição da feira internacional da indústria gráfica que será realizada neste ano em Xangai, na China, já tem seu sucesso garantido pela participação de expressivos fornecedores do setor. Apenas para citar alguns nomes, a lista de expositores inclui: DuPont, Epson, Sie mens, Daet wi ler Graphics; marcas asiáticas como Daqiao Packaging, Focusight, Mclantis Group, Masterwork, STS Machinery, UP Group, Weng Cheng Machinery, Yilee, Yoco; a austríaca B&R In dus trial Au to mation; além de estandes coletivos de empresas dos Estados Unidos e da Alemanha. Destacando a relevância do evento, Evian Gu, diretor da All in Print, ressalta: “Os excelentes resultados obtidos até agora
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refletem a grande importância do mercado asiático. De acordo com os estudos realizados pela SmithersPira, a Ásia é de longe a região mais importante do mundo para a indústria gráfica em termos de crescimento. Até 2018, a fatia de mercado da Ásia na indústria global de fornecedores gráficos será de 43%, contra os 38,8% de 2013. All in Print China é a chave para esse atrativo mercado futuro. Empresas líderes como Bobst, Canon, Fujifilm, Komori, Konica Minolta, Ricoh e Xerox, entre outras, já reservaram seu espaço. Isso confirma a importância da All in Print”. Sob o tema “Descubra o futuro da impressão”, a All in Print 2016 terá algumas mudanças na sua programação: a duração da feira será estendida de quatro para cinco dias (18 a 22
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de outubro), mantendo sua frequência a cada dois anos desde 2014. Além disso, os seis pavilhões serão divididos sob os temas: “Tudo em impressão”, “Tudo em digital”, “Tudo em rótulos”, “Tudo em embalagem”, “Tudo em criatividade” e “Tudo em e-business”. Mais de 700 expositores nacionais e internacionais estarão presentes em uma área de exposição de 90.000 m². Paralelamente, serão realizados mais de 30 fóruns e seminários. 6ª- ALL IN PRINT CHINA Local: Shanghai New International Expo Center (Sniec) 2345, Longyang Road, Pudone. Xangai, China Contato: Tel. (+86 21) 6169.8300/ 6169.8357 E-mail: allinprint@mds.cn 18 a 22 de outubro de 2016 (18 a 21, das 9:00 às 16:30 h; 22, das 9:00 às 16:00 h) Organização: The Printing Technology Association of China China Academy of Printing Technology Messe Düsseldorf (Shanghai) Co., Ltd. www.allprint.com
Mohr, a Heidelberg acaba de lançar a guilhotina a laser Digicut, que, além de realizar o corte detalhado de contornos, ainda vinca, perfura e grava materiais para pequenas e médias tiragens e em diferentes tipos de substratos. As operações de corte a laser sem contato são amplia das para imagens bem pequenas, o que não acontece em uma plotter ou sistema de corte e vinco convencional. Os trabalhos são realizados de forma simples e eficiente. Com o material a ser produzido, o operador se le cio na o arquivo digital e todos os ajustes são automáticos, inclusive para intensidade e velocidade do laser. Todos os trabalhos podem ser salvos e armazenados no equipamento e a tiragem abrange desde um único exemplar até várias centenas. Em seu leque de possibilidades, a Digicut proporciona um acabamento rápido e de qualidade em diferentes produtos como cartões, convites, envelopes, pastas, amostras, cartões de visita, quebra-cabeças, marcadores de livros, meio corte em adesivos, gravações em madeira, vidro, alumínio e acrílico, entre outros. www.heidelberg.com
ACTEGA: Uma empresa global com 12 unidades espalhadas pelo mundo
Somos líderes mundiais no segmento de produtos para indústria gráfica. Nossos vernizes e tintas são desenvolvidos com foco em inovação e qualidade. Conte com a nossa parceria e assistência técnica para criar soluções voltadas ao seu negócio. Conheça mais sobre nossos produtos e unidades em nosso site: www.actega.com.br
ACTEGA Premiata Tintas (11) 3611-1140
ACTEGA Premiata Especialidades (11) 3602-6990
www.actega.com.br
ACTEGA Overlake (11) 2462-0938
ENTREVISTA Por: Hamilton Terni Costa
Frank Romano
O futuro da indústria gráfica está na customização pós mais de 10 anos de espera, o Brasil sediou, no início de fevereiro, uma palestra ao vivo do renomado e emblemático professor Frank Romano no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Ele já havia feito uma palestra por teleconferência em um congresso da Abigraf há alguns anos, mas essa foi a sua primeira apresentação ao vivo na América Latina. Por não viajar de avião de jeito nenhum, mas desta vez aproveitando sua volta ao mundo de navio para chegar na Drupa em maio, e com convite da ANconsulting, ele pôde mostrar sua simpatia e seus amplos conhecimentos aqui no Brasil.
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Mostrando o estado atual da indústria gráfica e principais tendências para os próximos anos, além de um animado debate ao final do evento, Frank Romano encantou a todos que lotaram o auditório da entidade. Discorrendo sobre as principais características e evoluções dos segmentos mais importantes do mercado gráfico como embalagens, livros, jornais e revistas, material promocional e os novos segmentos em crescimento como o funcional e industrial, os impressos nos mais diversos substratos como vidro, madeira, cerâmica, tecidos e outros, reafirmou categoricamente que a gráfica e a impressão não vão acabar, muito ao contrário. A indústria está em um processo de adaptação
às novas tecnologias de comunicação e ainda que perca alguns produtos substituídos pelo eletrônico, está criando outros atendendo aos desejos e necessidades dos clientes. O processo de digitalização e automação da produção gráfica vai continuar e as gráficas que puderem contar com equipamentos offset e digital são as que terão melhor condição de mercado por poderem atender a seus clientes em diferentes escalas de produção. A interação com o mundo digital é inevitável, ao mesmo tempo que é difícil imaginar as tecnologias do futuro. Afinal, quem previu a internet e tudo o que está mudando a partir dela? Ninguém, afirmou Frank. Transcrevemos em seguida a entrevista exclusiva concedida por Frank Romano a Hamilton Terni Costa, especialmente para a Revista Abigraf. Você está a caminho da Drupa e provavelmente a principal questão que terá que responder nesses dias é o que se pode esperar da feira. Evolução ou revolução da tecnologia? Quais são os destaques? Nós estamos além da evolução. Agora encaramos múltiplas revoluções simultâ neas. A impressão avançou por causa das revoluções em computadores, programas, telecomunicações, tecnologia da imagem, aplicações, e mais. A impressão gráfica é adotante e adaptadora de novas tecnologias. Ela avança quando a tecnologia em outros campos avança. Podemos prever a continuidade de avanços em todas as áreas da comunicação e esses avanços se per mearão pela indústria gráfica. Algumas dessas mudanças acontecerão rapidamente e outras em algum tempo, mas vão acontecer. Outra pergunta que, com certeza, você ouve frequentemente: quais são as principais tendências para a gráfica hoje? Vou citar dez pontos: 1 – Digitalização de todos os aspectos da criação e produção de impressos. 2 – Fluxos de trabalho mais e mais automatizados. 3 – Mais e mais inteligência de máquinas substituindo a inteligência humana. 4 – Continuação da tendência de tiragens curtas. 5 – Continuação da tendência de produção sob demanda. 6 – Novos aplicativos de impressão para levar conteúdo de qualquer fonte para reprodução. 7 – Novos e melhores métodos para adicionar valor à impressão (textura, cor etc.). 8 – Sistemas de controle que visualmente reportam todas as atividades em uma planta gráfica em tempo real. 9 – Eventual necessidade de fornecedores que desistam de sistemas proprietários
para padrões da indústria. 10 – Integração das associações da indústria para terem melhor habilidade em lobbies governamentais. Especialistas dizem que o mundo já está transitando da terceira revolução industrial (mundo digital) para a quarta, que é causada pelo digital incluindo produção digitalizada, nanotecnologia, biotecnologia, impressão 3D e o que é chamado de indústria 4.0 com produtos interagindo com as máquinas, informando a elas o que devem fazer os produtos. Considerando isso e vendo a evolução da tecnologia gráfica, que analogia você poderia fazer com a indústria gráfica? Está a gráfica na terceira revolução industrial indo para a quarta? A indústria gráfica Estamos na “ terceira e meia” revoluexiste por causa da ção. O maior custo da impressão gráfica é a mão de obra. A quarta revolução customização em massa. integrará mais a robótica. Assim como Tire fora a palavra a impressão digital pode aceitar um arquivo, imprimi-lo e fazer o acaba“massa” e se terá o real mento em um fluxo de trabalho autofuturo da impressão. mático, esperamos que o futuro traga esse nível de automação para o offset e outros processos de impressão. Isso já começou com o ajuste automático de tintas, colocação automática de chapas e outros. Ainda gastamos um monte de tempo movendo papel para a impressora, para as operações de acabamento e para a distribuição. Estou envolvido com um museu de impressão e olho para as impressoras dos anos 1900 e vejo que elas requeriam 90% de mão de obra. Hoje chegamos a cerca de 30%. Vejo no futuro o uso de 10% ou menos. As revoluções industriais começaram com linhas de montagem e agora aplicam a robótica. E a impressão 3D está permitindo a criação e o teste de peças de máquinas para acelerar a engenharia. Tudo se refere a uma produção otimizada. Observamos um crescimento de mercado para o que é chamado de segmento funcional/industrial. Em muitos casos, a parte impressa é feita nas plantas dentro dos fabricantes como os de cerâmica, móveis e eletrônicos e não dentro de gráficas. Que conselhos você daria aos empresários gráficos, em como implementar esses tipos de produtos nos seus portfólios e como incrementar esses produtos na sua produção e vendas? Impressoras flatbed UV inkjet podem imprimir em diferentes substratos, de madeira a plásticos, vidro, tecidos e metal. Isso abrirá muitos novos mercados para as gráficas. Parte disso janeiro /fevereiro 2016
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Perfil O professor Frank Roserá integrado no processo de fabricação, mas muito disso será como a incorporação de serviços. Decoradores de casas vão querer tecidos que acompanhem os papéis de parede; artistas vão querer reproduzir a sua arte. A indústria gráfica existe por causa da customização em massa. Tire fora a palavra “massa” e se terá o real futuro da impressão. Quando se vê a evolução da tecnologia gráfica e as novas demandas dos clientes em personalização, impressão sob demanda, tiragens Estou envolvido mais curtas etc., significa que a gráfica deve mudar não somente a tecnologia, com um museu de sua gestão e abordagem de mercado. impressão e olho para as mas Quais são as principais etapas que você impressoras dos anos 1900 poderia indicar a um impressor para que e tenha sucesso nesse novo cenário? e vejo que elas requeriam mude A maioria das pessoas não sabe, mas 90% de mão de obra. Hoje a tese de PhD do dr. Joe Webb foi uma de empresas gráficas dirigidas chegamos a cerca de 30%. análise por graduados em escolas gráficas versus aquelas dirigidas por gestores forVejo no futuro o uso mados em escolas de negócio. Ele desde 10% ou menos. cobriu que as empresas geridas pelos formados em escolas de negócio eram mais rentáveis. Nós precisamos elevar o nível de gestão da nossa indústria. Por fim, como você viu o evento contigo no Rio? A participação da plateia, as questões apresentadas, o interesse dos gráficos? Seus sentimentos. Eu fiquei muito impres sionado com o nível de atenção, a qualidade das perguntas e a paixão de muitos da plateia pela indústria gráfica. Sou agradecido por ter a minha primeira visita à América Latina envolvido a indústria e pessoas que eu gosto muito.
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(E/D): Wagner Silva, gerente geral da Abigraf Nacional; Eduardo Sousa, presidente da Afeigraf; Frank Romano; Bruno Cialoni, consultor; Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP; Ronaldo Alves Dias, área de vendas da Müller Martini e Hamilton Terni Costa, diretor geral da AN Consulting
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mano é uma figura emblemática no mundo gráfico norte-americano e mundial. Há 57 anos envolvido com a indústria, já publicou 59 livros, incluindo a Enciclopédia de Comunicação Gráfica, com 10.000 termos, em parceria com seu filho Richard Romano, um padrão de referência nesse campo. Seus livros sobre QuarkXPress, Adobe InDesign, workflow PDF e inúmeros sobre impressão digital são alguns dos mais relevantes. Em sua carreira, lançou oito publicações, como TypeWorld/Electronic Publishing — que durou trinta anos —, Computer Artist, Color Publishing, The Typographer, EP&P , e NCPA and PrintRIT Journals. Ele tem artigos publicados no mundo inteiro e hoje é articulista do site WhatTheyThink no qual alcança view médio de 82.000 espectadores. Além disso, é um dos mais requisitados palestrantes em eventos gráficos. Só não o é mais em função de nunca viajar em avião, cruzando os Estados Unidos de trem e viajando ao exterior sempre de navio. Sua passagem pelo Brasil no início de fevereiro foi programada dentro da volta ao mundo que está fazendo com o navio Queen Mary 2 a caminho da Drupa, aproveitando também para paradas e palestras na Índia, China e Europa. Frank Romano foi agraciado com o título de professor emérito do RIT em Rochester, NY (EUA ), na atualmente denominada Escola de Ciências da Mídia, onde lecionou por 22 anos e atualmente ministra cursos online. Realizou muitas pesquisas e estudos de mercado junto com grupos de alunos. É respeitado e sempre ouvido quando se quer saber sobre o futuro da gráfica ou das mais recentes evoluções da tecnologia. Foi consultor nas principais corporações do setor, editoras e organismos governamentais e outros usuários de impressão digital e tecnologias de publicações. Escreveu seu primeiro reporte sobre impressão digital sob demanda em 1980 e organizou a primeira conferência sobre esse assunto em 1985. Ele conceituou muitos dos principais workflows da indústria e foi o principal pesquisador do estudo publicado pela EDSF , Impressão na Era da Web e Além. Já teve também declarações e referências publicadas pelo New York Times, Wall Street Journal, Times de Londres, USA Today, Business Week, Forbes e várias outras publicações, assim como em tevês e rádios. Quem quiser ter acesso à palestra de Frank Romano pode fazer download no site http:// anconsulting.com.br/downloads
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APOIO INTERNACIONAL
REALIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO
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ARTE
Guto Lacaz Ao iluminar o lado obscuro da realidade, a arte questiona a ciência: beleza pura!
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polímata ita lia no Leo nardo da Vinci, por sabedoria do rei Francisco I, da França, ganhou o castelo de Cloux (atual Clos Lucé), em Amboise, cidade no Vale do Loire, perto de Paris. Lá viveu os últimos anos de sua vida, morrendo em 1519 e sendo enterrado ali próximo. Considerado um dos maiores gênios da história da humanidade (estima-se que da Vinci tinha QI 180), com sua engenhosidade tecnológica criou desde a bobina automática e um medidor da resistência do fio à tração, passando por calculadora, asa delta, bicicleta, paraquedas e a teoria sobre as placas tectônicas, até chegar ao escafandro, ponte giratória, tanque de guerra movido à energia solar, casco duplo para navio, helicóptero e uma série de avanços nos campos da anatomia, mecânica, óptica, avia ção, botânica, balística, hidrodinâmica, matemática etc. Mas, o que popularizou da Vinci foi a pintura. “Mona Lisa”, ou “La Gioconda” (sorridente, em ita liano), não permite dúvidas. Da Vinci nunca misturou suas competências, inventava
e pintava separadamente. Considerado um dos arquétipos do Renascimento, foi definido como “sobre-humano”, o que lhe trouxe problemas na Itália, nação religiosa e conservadora. Na França, protegido pela corajosa visão de um monarca, criou sem sobressaltos deixando um grande legado. O Museu do Louvre, por exemplo, expõe suas mais importantes obras e, segundo pesquisas internas, milhares de pessoas visitam o local atraídas pela “Mona Lisa”. Carlos Augusto Martins Lacaz, ou simplesmente Guto Lacaz, nasceu em São Paulo, capital, em 20 de setembro de 1948. Criado na agitada megalópole, desde menino revelou interesse por tecnologia e desenho. Formar- se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (FAU- USP) foi um caminho natural, tanto quanto rapidamente tornar- se ilustrador, designer, professor, cenógrafo, editor, desenhista, escultor e pintor. Ilustrou para grandes editoras e jornais. Um legítimo multimídia, Lacaz, por seus méritos como artista determinado em acender uma luz sobre o lado sombrio da rea lidade, logrou fazer sucesso também no
O que existe além do universo industrial e a frenética dinâmica tecnológica nos tornando vorazes consumidores, mas, na verdade, consumindo e limitando cada um de nós no prazer de superar os saudáveis desafios da vida? Ricardo Viveiros (ABCA-AICA)
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1 Palma da Mão, nankin sobre Fabriano, 1974 2 Ulysses, o Elefante Biruta (Parque Pedreira do Chapadão, Campinas) 3,00 × 1,00 × 8,00 m, 2014 3 O Trabalhador, recorte em chapa metálica, 50 cm 4 Astrólogo, recorte em chapa metálica, 50 cm, 1995 5 Isaac Newton/ Albert Einstein, 2,00 × 1,00 × 0,10 m, 2000
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CIÊNCIA × ARTE
Artista- cientista, o inverso ou nenhuma das duas coisas porque ele não está preocupado com definições, Lacaz, que também pode ser um talentoso ator, mágico e alquimista, deixa claro em sua obra o que propõe: “Os artistas, de modo geral, têm medo da ciência e acabam esquecendo-se que, se ela for bem administrada, 7
competitivo universo das artes plásticas no qual, não raro, há uma velada resistência ao novo. E Lacaz é daqueles personagens da história que antecipam o futuro, que não transitam nas sombras. QUEM É DE QUEM?
6 Alex Alex. Homenagem a Alex Valauri (no Youtube), CCSP, 1,00 × 2,00 × 3,00 m, 2015 7 Alvo, guache sobre cartão, 15 × 20 cm, 1982
✆ GUTO LACAZ www.gutolacaz.com.br
REVISTA ISSN 010 3•572X
A GRÁFIC A • ANO X L • JANEIR O/
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ARTE & IN DÚSTRI
Capa
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Guto Lacaz. André X, ilustração para catálogo de papéis. 1990 REVISTA ABIGR AF
É cu rioso pensar que ao ser presenteado com um telefone celular, você não está sendo alvo apenas do carinho de quem o deu. O aparelho pode ser algo muito além do útil, um instrumento com a trágica capacidade de levá-lo à morte. Ou as estatísticas de trânsito não apontam centenas de vítimas fatais em acidentes causados por distração dos motoristas durante o uso dos celulares? Pois é . . . O celular tornou-se um pedaço de nós mesmos, algo que é extensão de nosso corpo e do qual nos tornamos escravos sem liberdade, dia e noite. A tal ponto que o atamos a nós mesmos com correias, bolsas e, muitas vezes, adormecemos com ele na mão. Assim, como o celular, também são o relógio, rádio, pocket TV, jogo eletrônico, iPad, tablet e outros objetos tecnológicos que nasceram fundamentados em “melhorar” a vida da sociedade e que, a rigor, nos transformaram em seus robôs. Somos propriedades deles, e não ao contrário como a publicidade sugere. Estamos, como no conto do argentino Julio Cortázar, “Preâmbu lo das instruções de como dar corda em um relógio”, sendo “presentados” a cada um desses inventos que, na verdade, nos usam para mantêlos funcionando e dominando o mundo. Guto Lacaz, em seu qualitativo, instigante, divertido e belo conjunto de obras e ex periências artísticas, algumas vezes empregando o uso de instrumentos científicos, nos faz refletir lúdica e responsavelmente sobre essa realidade. E é quando se estabelecem as funções da arte — fazer pensar, abrir o debate, propor transformações ou, até mesmo, sonhar.
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pode se tornar um poderoso instrumento de expressão”. Cada um de seus trabalhos, irônicos e bem humorados, gera consciência sobre a função das coisas, revela o insólito na função específica de cada uma de suas propostas. Por exemplo, quando abre um diá logo entre a vassoura e o aspirador de pó que vai do sensual ao romântico, sem dispensar a crítica sobre o nosso comportamento nas relações com máquinas e produtos (latas de óleo, garrafas de refrigerantes, cabides de roupas, rádios de pilha). Diferente de seus antepassados, que inventavam ou pintavam, e também de alguns dos seus contemporâneos apenas comprometidos com “estar na moda”, já que o tridimensional das instalações está dominando os espaços destinados às mostras de arte, Guto Lacaz é único. Ele não é um aventureiro, longe disso. Instruído, culto, informado, ético e elegante sabe muito bem o que faz. Tem paixão pela pesquisa, cujos muitos experimentos se tornam, responsavelmente, conteúdos de qualidade no perfeito equilíbrio entre mensagem e estética. São muitos os nomes, no ex terior e no Brasil, que transitam esse mesmo caminho que mescla indústria e arte. Entretanto, sob postura dadaísta utilizando lixo para criar luxo e debochando das incoerências da sociedade, destaca-se Guto Lacaz: “Ganho dinheiro com as artes gráficas, mas são as artes plásticas que me fazem cada dia mais feliz”. A nós também, e nos dois casos.
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Valor agregado rende troféus Texto: Tânia Galluzzi
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o melhor estilo blockbuster, a gráfica paulista P+E foi a grande vencedora da noite de 24 de novembro, quando foram revelados os ganhadores do Oscar da indústria gráfica, o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. A empresa, fundada em 2010, conquistou nada menos que 10 conta-fios dourados. Com 63 funcionários e atendendo essencialmente o mercado promocional, a P+E tem um perfil similar ao da segunda melhor colocada. Com cinco prêmios, a pernambucana Facform vem se destacando no concurso há 10 anos justamente com peças de complexa rea lização. Dos produtos que levaram a P+E ao topo, pelo menos um exigiu dois meses de planejamento, vários mocapes e uma sintonia
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fina entre tecnologia e arte gráfica. Tratase da Caixa Cofrinho Itaú, vencedora em três categorias, incluindo Complexidade Técnica do Processo e Melhor Acabamento Cartotécnico, categorias vencidas pela Facform em anos anteriores, incluindo 2014. “Tanto a P+E quanto a Facform vendem o conceito da diferenciação do produto gráfico, explorando com sucesso a demanda existente no mercado promocional por produtos de baixa tiragem com recursos especiais”, afirma Francisco Veloso, coordenador da comissão julgadora do prêmio. Questionado sobre o peso da área de acabamento na qualidade da P+E , Eden Ferraz, diretor financeiro e um dos sócios, afirmou que o acabamento é um diferencial importante, mas que existe muita tecnologia e desenvolvimento de projeto antes de
chegar à pós- impressão. “Nosso segredo está na caNÚMEROS pacidade de oferecer soluDO 25-º PRÊMIO ções inteligentes, integradas, efetivas e sob medida. Nossa prioridade é superar expectativas, transforTROFÉUS mando as ideias de nossos São Paulo clientes em algo único.” 40 (60%) Com o resultado, a Outros estados P+E subiu três posições 26 (40%) no ranking geral do Prêmio Fernando Pini, da 13ª para a 10ª colocação. Já a atendimento comercial, Fac form se manteve na confiabi lidade no produEMPRESAS segunda colocação, aproto/equipamento e cumPREMIADAS ximando-se da Pancrom, primento de prazos. A HP DE que desde 2013 não insfoi a mais premiada, com ESTADOS creve peças no certame. três troféus (veja pág. 26). A Log & Print, que conA festa de entrega da São Paulo 18 (53%) quistou três troféus, é ago25ª edição do Prêmio Ferra a terceira melhor. Ipsis nando Pini reuniu 1.300 Outros estados 16 (47%) e Múltipla BR (debutando pes soas e foi mais uma vez apresentada pela jorna lista) também subiram três vezes ao palco do Espaço das Améri- nalista e locutora Izabella Camargo, com cas. No total, 34 gráficas de sete Estados show de encerramento da banda The Beesagraram-se vencedoras. Destas, sete são tles One. A Abigraf aproveitou o evento estreantes: Bhordo (RS), Flink Print (PR), para destacar os 40 anos da Revista Abigraf Hesch (RS), MúltiplaBR (PR), Nova Fátima e homena gear seu editor, Plinio Grama(PR), Nitoli (SP) e Panorama (SP). A 25ª edi- ni, no comando da publicação desde 1983. ção do certame recebeu a inscrição de 1.340 Bruno Cia lone, consultor da ABTG, profestrabalhos, desenvolvidos por 187 gráfi- sor na Faculdade Senai de Tecnologia Grácas, das quais 302 peças de 98 empresas fica e integrante do grupo de ita lianos que passaram para a segunda fase. chegou ao Brasil em 1971 com a missão de Entre os fornecedores, oito empresas formatar a Escola Senai de Artes Gráficas, foram vencedoras em 12 categorias, escolhidas por meio do voto das gráficas inscritas. Elas ava lia ram os fornecedores em quatro critérios: atendimento técnico, O regulamento para a edição 2016 do
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futura Theobaldo De Nigris, também foi homenageado. Ambos receberam placas de agradecimento pela contribuição ao setor.
EMPRESAS PREMIADAS EM 2015 10 PRÊMIOS ◆ P+E (SP) 5 PRÊMIOS Facform (PE)
◆
3 PRÊMIOS Escala 7 (SP) ◆ Ipsis (SP) ◆ Log & Print (SP) ◆ Múltipla BR (PR) ◆ Plural (SP) ◆ RR Donnelley (SP) ◆
2 PRÊMIOS Degráfica (RS) ◆ Leograf (SP) ◆ Lupagraf (RS) ◆ Ótima (PR) ◆ Rami (SP) ◆ Rede (MG) ◆ Tilibra (SP) ◆
1 PRÊMIO ◆ Antilhas (SP) ◆ Bhordo (RS) ◆ Corgraf (PR) ◆ Flink Print (PR) ◆ Folha SP (SP) ◆ GH (DF) ◆ Grafitusa (ES) ◆ Hesch (RS) ◆ Impresul (RS) ◆ MMR Comunicação (SP) ◆ Nitoli (SP) ◆ Nova Fátima (PR) ◆ Panorama (SP) ◆ Pigma (SP) ◆ Posigraf (PR) ◆ Primi (SP) ◆ Qualigraf (CE) ◆ Stilgraf (SP) ◆ Vektra (SP)
Nova categoria visa as baixas tiragens
TROFÉUS CONQUISTADOS POR ESTADO ESTADO
EMPRESAS
PRÊMIOS
SP
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PR
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RS
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PE
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MG
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DF
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prêmio já está pronto e como normalmente acontece traz inovações objetivando acompanhar a evolução da indústria. Neste ano a novidade é a criação do segmento Produtos de Baixas Tiragens. Com três categorias — Embalagens, Revistas e Livros —, contemplará impressos com tiragens até 100 unidades, produzidos em sistemas digitais ou híbridos, com ou sem efeitos especiais, excetuando protótipos e produtos próprios. “Há quatro ou cinco anos abolimos o segmento de impressão digital ou híbrida por entender que a divisão não se justificava mais”, explica Francisco Veloso, coordenador do prê-
mio. “Mas temos recebido com frequência a inscrição de trabalhos de alta qualidade, mesclando tecnologias, que se distinguem justamente pela pequena tiragem. Muitas são peças exclusivas, projetos especiais para eventos específicos, cuja produção difere de um trabalho com 10, 20 mil exemplares.” Ainda na seara do digital, o segmento Sinalização conta agora com mais uma categoria: Impressão Digital em Pequenos e Médios Formatos (até 1,20 m no lado maior). Já o segmento Produtos para Identificação teve duas categorias unificadas — agora, a existência ou não de efeitos especiais em rótulos convencionais deixa de ser determinante.
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Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2015 EMPRESA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
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91–05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 TOTAL
Pancrom Facform Log & Print/Globo Cochrane Burti RR Donnelley Ipsis Brasilgrafica Plural Stilgraf P+E Escala 7 Relevo Araujo Bandeirantes/Sesil Rami Araguaia/Padilla Posigraf Antilhas Inapel Ótima Prol/Oesp Abril Geo-Gráfica ABNote/Interprint O Estado de S. Paulo Aquarela Degráfica Sky Corgraf Grafiset Impresul Laborprint MaisType Oceano Santa Inês Congraf Metalúrgica Prada Rona 43 Gráfica Grafdil Ibratec Peeqflex/Empax Photon Tilibra Vifran Dixie Toga/Paranaense Formato Ipê Multipla BR Plasc SM UVPack BMK Casa da Moeda Corprint Gonçalves Gráfica e Editora GSA Magistral Ogra Primi Rosset Sociedade Vicente Pallotti Águia Aro Calcografia Color-G Compulaser Dom Bosco Efeito Visual Folha da Manhã Gráfica Reúna Maredi Margraf Paper Express Print Press Santa Marta Shellmar Vektra Wertvool Automação Bartira Cartonagem Hega Escola Senai Grafitusa Grupo Artes Kingraf Leograf Litocomp Lupagraf Maxigráfica MMR Comunicação Origami Printpack Prodesmaq Rede Editora Tamóios A Notícia
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62 11 14 40 34 1 21 6 9 0 8 19 15 6 14 3 8 5 6 11 12 5 10 5 5 0 2 0 0 5 2 1 8 6 5 5 0 7 0 5 5 7 3 7 6 5 2 0 0 6 2 5 0 0 5 0 1 2 0 2 0 3 0 4 4 0 4 0 1 0 4 4 4 3 2 4 0 4 0 2 1 3 0 2 3 0 0 0 0 0 3 3 3 0 0 2
12 6 4 — 1 — — 1 1 — 1 — — 2 1 1 — 2 1 — — 2 1 1 — — 1 1 — — 1 1 1 2 — 1 — — — — — — — — — 1 1 — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
2 10 3 7 — 1 1 1 1
5 6 4 — 2 2 1 1 2 — — — 1 1
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— 3 7 5 3 4 — 1 1 6 8 3 3 4 3 1 3 2 2 — — — 1 1 1 — 1 1 2 — 1 1 1 — — — — 1 — — 2 2 2 — — 1 1 1 — 1 3 1 1 — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — 1 — — — 1 — 1 — — 1 1 1 — — 1 — — 1 — — — — 1 — — 1 1 — 1 — — — — 1 1 — — — 1 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — —
— 6 4 4 4 — — 5 5 3 2 2 2 4 1 4 2 2 — — 1 1 — 1 2 1 1 2 — 2 2 — 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 2 — — 1 1 — — 1 1 1 — 1 2 — 1 2 — — — 1 — — — — 1 — 1 — 1 — — 3 — 1 1 — — — 3 — — 1 1 — 2 1 — — — — 2 — 2 — 1 — 1 1 — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — 1 — 1 — 1 — — — — 2 —
4 — 7 6 5 3 3 3 — — 1 3 3 4 3 1 — 1 5 3 1 4 1 4 3 10 2 1 3 — — — 1 1 2 — — 2 2 1 2 — 1 1 — 1 — 2 — — — — 1 1 — — — 1 1 — 1 1 — 2 — 2 — 1 3 1 1 1 — 1 1 1 — — — 1 — — — — — — 1 — — — 2 1 — — 3 1 — — — — — 1 2 — — — — 1 — 1 1 3 2 — — — — — — 1 — 1 — — 1 — — — 1 — 2 — 1 — 1 1 — — 1 3 — — — — 1 — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — 1 — 1 — — — 1 — 1 — — 1 1 — — — 1 — 2 — 1 — 1 — 2 — — 1 1 — — — 1 2 1 — —
88 73 49 47 43 37 35 29 28 25 20 19 17 17 15 15 14 14 14 14 13 13 11 11 10 10 10 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
EMPRESA Agdirect/Alphagraphics Artpress Cromosete Digital Arte Divisa Eskenazi Flink Print GH Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial Indimagem Jandaia/Bignardi Matiz Mattavelli Midiograf M.W. Barroso Neoband O Globo Papéis Amália Prakolar Premier Spell Printbag Qualygraf Real Steel Rigesa São Francisco Sarapuí Tyrex Ultrapress/Alpha 27 Ápice Arte & Design Athalaia Ativa Bhordo Box Print Caeté CMP Metalgraphica Paulista Colorpixel Cometa Contgraf Contiplan Converplast Coppola Corset Delta Publicidade Demográfica Digital Impressão Ediouro Embalagens Mara Flamar Forma Certa Gráfica e Copiadora Nacional Grafon's Cards Graphos Grif Rótulos Hesch Editora Impressos Portão Infoglobo Intelcav Internacional Jelprint Leitura e Arte Lis Mácron Martigraf MC Cartões Minister NB Nova Brasileira Nitoli Nova Digital Nova Fátima Novelprint Orsa/International Paper Panorama Pigma Prosign PSP Digital Ral Print Ready Rótulos Ricargraf Romiti Suprimax Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraset Unibrac Vox WS Real Print Ycar
91–05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 TOTAL 0 2 2 2 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 2 2 0 2 1 2 0 2 0 0 0 0 1 1 2 2 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1
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Selo Social
ISO ISO
BPF
Oito fornecedores foram premiados
O
s fornecedores de sistemas, soluções e insumos, parceiros da indústria gráfica na batalha diá ria pela elevação da qualidade, da produtividade e na conquista de novos mercados, são contemplados com o conta-fios dourado desde 1997. Em 2015, oito empresas foram vencedoras em 12 categorias, escolhidas por meio do voto das 187 gráficas que inscreveram produtos no certame. Elas ava liaram os fornecedores em quatro critérios: atendimento técnico, atendimento comercial, con fiabi lidade no produto/ equipamento e cumprimento de prazos. A HP foi o fornecedor mais premiado da 25ª edição do Prêmio Fernando Pini, com três troféus nas cate gorias Equipamentos de Impressão Digital, Equipamentos para Impressão Digital em Grandes Formatos e Sistema de Provas. Com o resultado, a HP acumula 16 prêmios Fernando Pini, mantendo a posição de quarto fornecedor mais premiado no concurso. Presença constante na lista de vencedores, a Heidelberg subiu duas vezes ao palco do Espaço das Américas, como a melhor nas categorias Blanquetas e Equipamentos para Pré-impressão, Sistemas e CtPs. A marca alcança 34 conta-fios, mesmo número da Suzano, vencedora em 2015 na categoria Cartão para Impressão com ou sem Revestimento. Outra tradicional vencedora do concurso, a Agfa, levou a melhor nas categorias Chapas para Impressão e Software de Gerenciamento de Cores, e acumula agora 19 prêmios. Bem posicionada no ranking de fornecedores, com 10 troféus, a Actega Overlake foi mais uma vez a escolhida na categoria Vernizes, enquanto a Inter national Paper foi apontada pela quinta vez consecutiva como o melhor fornecedor de Papel para Impressão – Não Revestido. A novidade ficou por conta de dois fornecedores escolhidos pela primeira vez, com um troféu para cada um: Adecol, na categoria Adesivos, e Flint Group, em Tintas.
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RANKING DE FORNECEDORES 1997–2015 EMPRESA
Heidelberg Suzano Agfa HP Actega/ Overlake Müller Martini Sun Chemical Epson Cromos Day Brasil Henkel Kodak Colacril Goss International Paper Avery Dennison Bottcher Copygraf Fibria IBF Manroland Adecol Adobe Apple Arjo Wiggins Artecola Canopus Cromar Flint Group Fujifilm Guarani Gutenberg Papirus Prolam
PRÊMIOS
34 34 21 16 10 10 10 9 7 6 6 6 5 5 5 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
RANKING DE FORNECEDORES 2015 EMPRESA
HP Agfa Heidelberg Actega/ Overlake Adecol Flint Group International Paper Suzano
PRÊMIOS
3 2 2 1 1 1 1 1
Fotos: Álvaro Motta
FORNECEDORES PREMIADOS EM 2015
ADESIVOS
EQUIPAMENTOS PARA IMPRESSÃO DIGITAL
SISTEMA DE PROVAS
Adecol
HP
HP
BLANQUETAS
EQUIPAMENTOS PARA IMPRESSÃO DIGITAL EM GRANDES FORMATOS
SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE CORES
Saphira/Heidelberg
Agfa
HP
CARTÃO PARA IMPRESSÃO COM E SEM REVESTIMENTO
EQUIPAMENTOS PARA PRÉ-IMPRESSÃO, SISTEMAS E CTPs
TINTAS
Suzano
Heidelberg
CHAPAS PARA IMPRESSÃO
PAPEL PARA IMPRESSÃO – NÃO REVESTIDO
VERNIZES
Agfa
International Paper
Actega Overlake
Flint Group
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Livros Culturais e de Arte P+E Galeria Digital Produto: Céu Cliente: Fiat Livros Institucionais Rede Editora Gráfica Produto: Livro de Arte Cliente: Fiemg Livros Infantis/ Juvenis P+E Galeria Digital Produto: Caixa Cofrinho Itaú Cliente: Itaú Livros Ilustrados e Livros Técnicos RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Chefs Café Cliente: LCT
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GUIAS, MANUAIS E ANUÁRIOS Ipsis Gráfica e Editora PHOTOBOOK DIGITAL P+E Galeria Digital
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REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Rev. Nacional nº- 6 Cliente: Ipsis Gráfica e Editora Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: Revista S/N Cliente: S/N Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Log&Print Gráfica e Logística Produto: Fim dos Tempos Constantine OP 72362 Cliente: Panini Comics
REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO SEM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Ipsis Gráfica e Editora
REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO COM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Leograf Gráfica e Editora
Revistas Institucionais P+E Galeria Digital Produto: P+E Magazine Cliente: Mortein
JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo (B) Cliente: Empresa Folha da Manhã
REVISTAS INFANTIS/JUVENIS OU DE DESENHOS Log&Print Gráfica e Logística
REVISTAS INSTITUCIONAIS P+E Galeria Digital
Jornais de Circulação Não-Diária Plural Indústria Gráfica Produto: APCD Jornal 50 anos – Junho 2015 Cliente: Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: IML Copos 550 ml Skol Beats Tomorrowland Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos
JORNAIS DE CIRCULAÇÃO NÃO-DIÁRIA Plural Indústria Gráfica JORNAIS DIÁRIOS IMPRESSOS EM COLDSET Empresa Folha da Manhã
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: IML Copos 1,1 litros Cinemark Vingadores Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos
RÓTULOS CONVENCIONAIS COM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Rami
RÓTULOS CONVENCIONAIS SEM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Rami
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REVISTA ABIGR AF
Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Degráfica Impressos Produto: Saquê Seco Sakai Cliente: Casa Di Conti Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Degráfica Impressos Produto: Cachaça Tesouro da Casa Ouro Etiquetas Qualygraf Editora e Gráfica Produto: TAG RTDM Feminino Winter Collection Cliente: Ind. Com. de Confecções Xavier
RÓTULOS EM AUTOADESIVO SEM EFEITOS ESPECIAIS Degráfica Impressos
RÓTULOS EM AUTOADESIVO COM EFEITOS ESPECIAIS Degráfica Impressos
ETIQUETAS Qualygraf Editora e Gráfica
Adesivos Flink Print – Inovação em Impressão Produto: Display de Sorvetes Cold Stone Cliente: Cold Stone Creamery ADESIVOS Flink Print – Inovação em Impressão
ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Facform Impressos Produto: Caixa Cerveja Artesanal Cliente: Art Ken Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Antilhas Embalagens Editora e Gráfica Produto: Estojos Egeo – O Boticário Cliente: O Boticário Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Escala 7 Editora Gráfica Produto: Cartucho Velho Barreiro Diamond Cliente: Indústrias Reunidas de Bebidas Tatuzinho
EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS SEM EFEITOS GRÁFICOS Facform Impressos
EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS Antilhas Embalagens Editora e Gráfica
Embalagens de Micro-Ondulados Com e Sem Efeitos Especiais Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Amarula Cliente: Baccardi Embalagens Sazonais Facform Impressos Produto: Embalagens Brindes Rio Ave Cliente: Rio Ave EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Escala 7 Editora Gráfica
EMBALAGENS SAZONAIS Facform Impressos
EMBALAGENS DE MICRO-ONDULADOS COM E SEM EFEITOS ESPECIAIS Escala 7 Editora Gráfica
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SUPERIA ZP - SUPERIA ZPN Chapas térmicas sem processo químico para sistema CTP
Superior Desempenho e Rentabilidade em Impressão OffSet
Reduz consumo de matéria-prima
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Reduz consumo de energia elétrica
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(QWUH HP FRQWDWR SDUD PDLV LQIRUPDo}HV ( PDLO YHQGDVJUDÀ FD#IXMLÀ OP FRP 7HOHIRQH
Sacolas Artes Gráficas Panorama Produto: Sacola Marcelo Lopes Cliente: Merchan – Design Embalagens flexíveis impressas em flexografia Gráfica Nova Fátima Produto: Sleeve Néctar de Maracujá Viapax Bio 1 l Cliente: Cia. de Alimentos Orgânicos VP Bio
SACOLAS Artes Gráficas Panorama
Pôsteres e Cartazes MúltiplaBR Produto: Linha Intense, Sereias Urbanas Cliente: Grupo O Boticário
EMBALAGENS FLEXÍVEIS IMPRESSAS EM FLEXOGRAFIA Gráfica Nova Fátima
Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: Catálogo Bom Tempo Cliente: Bom Tempo Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Book Colcci Mag Golden Cliente: Agência Escala
PÔSTERES E CARTAZES MúltiplaBR
Relatórios de Empresas Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Relatório Corsan Cliente: Corsan
CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE, SEM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Leograf Gráfica e Editora
Folhetos Publicitários Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Fôlder Elementum Cliente: Cervejaria 3 Reis Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Jogo Masisa Cliente: Masisa
CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE, COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Stilgraf Artes Gráficas e Editora
FOLHETOS PUBLICITÁRIOS Lupagraf – Gráfica Lupatini
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RELATÓRIOS DE EMPRESAS Impresul Serviço Gráfico e Editora
KITS PROMOCIONAIS P+E Galeria Digital 䉴
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ZZZ JUXSRNH\VWRQH FRP EU
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Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display de Mesa Ray-Ban Optical Promo Cliente: Luxottica do Brasil Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Cinderela Cliente: The Walt Disney Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos Produto: Calendário Erotic Cliente: Renato Filho
DISPLAYS, MÓBILES E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE MESA MMR Comunicação e Produtos Promocionais
DISPLAYS E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE CHÃO Escala 7 Editora Gráfica
Malas Diretas Corgraf Gráfica e Editora Produto: Top Secrets – Festa da Tainha Cliente: Fundação Municipal de Turismo
COMERCIAL CALENDÁRIOS DE MESA E DE PAREDE Facform Impressos
Cartões de Mensagem Hesch Editora e Artes Gráficas Produto: Projeto Artefatos Cliente: Centro de Altos Estudos da Conscienciologia – CEAEC
MALAS DIRETAS Corgraf Gráfica e Editora
Convites Rede Editora Gráfica Produto: Convite Casamento Débora e Bruno Cliente: Bruno Guedes Cartões de Visita Bhordo Artes Gráficas Produto: Cartão Shape Skate Cliente: Marivan Surf e Skate Shop Papelarias, certificados e diplomas Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação Produto: Conjunto com Caneta – Linha Candy Cliente: Ótima Gráfica
CONVITES Rede Editora Gráfica CARTÕES DE MENSAGEM Hesch Editora e Artes Gráficas
Impressos de Segurança Primi Tecnologia Produto: Selo de Identificação Veicular Cliente: Inspeção Veicular Mercosul
CARTÕES DE VISITA Bhordo Artes Gráficas
PAPELARIAS, CERTIFICADOS E DIPLOMAS Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
IMPRESSOS DE SEGURANÇA Primi Tecnologia
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Revistas Semanais Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Carta Capital edição 17 – As Empresas mais Admiradas no Brasil Cliente: Editora Confiança
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Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Vogue edição 441 OP 68181 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Posigraf Produto: Loja de Bolsa Cliente: O Boticário Folhetos Promocionais Plural Indústria Gráfica Produto: Encarte Pic Moeda Cliente: Editora Abril
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Pigma Gráfica e Editora
40 REVISTA ABIGR AF
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AFEIGRAF ANATEC ANDIPA ANJ ASSINGRAFS IMPRINT BRASIL REVISTA ABIGRAF
REVISTA EMBANEWS REVISTA TECNOLOGIA GRÁFICA SENAI SINAPEL SINGRAFS TWO SIDES
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REVISTA ABIGR AF
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Fespa Brasil, ExpoPrint Digital e Brasil Label abrem as portas em abril
As três feiras, que acontecem simultaneamente e no mesmo local, prometem movimentar o segmento gráfico e de sinalização no segundo trimestre.
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Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo, reunirá a FespaBrasil, a ExpoPrint Digital e a Brasil Label, com soluções para os segmentos de comunicação visual, sinalização, grandes formatos, decoração de interiores, transpromo, impressão sob demanda, web-to-print, baixas tiragens, rótulos e etiquetas, além de outros nichos de mercado. A organizadora das mostras, a APS Feiras, contava até o início de fevereiro com 87 expositores, entre os principais fornecedores do setor. O objetivo é ultrapassar os
FESPA BRASIL 2016 www.fespabrasil.com.br EXPOPRINT DIGITAL www.expoprintdigital.com.br BRASIL LABEL www.brasillabel.com.br 6 a 9 de abril de 2016 Quarta a sexta, das 13h às 20h – Sábado, das 10h às 17h Expo Center Norte – Pavilhão Branco São Paulo SP Organização e realização: APS Feiras & Eventos (11) 4013.7979 www.apsfeiras.com.br
107 expositores, número alcançado na edição anterior. A expectativa é de um aumento de 10% na visitação com relação a 2015, que foi de 14.230 profissionais. Para tanto, a APS conta, além da apresentação dos lançamentos, com iniciativas que fazem parte do Profit for Purpose, programa de reinvestimento de lucros da Fespa no mercado, como o Congresso Inter nacional de Comunicação Visual e Impressão Digital e a Digital Textile Conference, visando levar informação qualificada para todos os visitantes. Conheça em seguida alguns dos principais expositores, seus produtos e lançamentos.
Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras com participação confirmada na ExpoPrint 2015 até o dia 8 de janeiro foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. ALLTAK Plásticos Alko Pavilhão Branco, estande 621 Av. Tamotsu Iwasse, 1.273 07176- 000 Guarulhos SP Tel. (11) 3988-5030 alltak@alltak.com.br www.alltak.com.br
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médio volume) e P-10 200 e 250 HS (mercado de médio/alto volume) e a linha Rho 1300, para altíssimo volume.
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HP HP Brasil Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos Pavilhão Branco, estande 303 Alameda Xingu, 350, 8º andar (Alphaville Industrial) 06455- 030 Barueri SP Tel. (11) 3064-5000 contato@showroomhp.com.br www.mundodaimpressaolatex.com.br
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Epson Surecolor F9200 (2 cabeças). Swift – sublimática (cabeça Epson). GRAFIARA Grafiara Indústria Gráfica Pavihão Branco, estande 550 Av. Geraldo Turazzi, 130 14210- 000 Luis Antonio SP Tel. (16) 3983-1129 atendimento@grafiara.com.br www.grafiara.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS
A Grafiara trabalha há 60 anos na fabricação de folhinhas, ca len dá rios,
Destaque da HP, as impressoras com tintas de impressão ambientalmente sustentáveis trabalham com duas alternativas à tecnologia solvente: HP látex à base de água e tintas por cura UV. Nas tintas látex, o resultado é um sistema de impressão com durabilidade e resistência para ambientes externos e internos e secagem instantânea. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Desenvolvido para personalizar decorações, o aplicativo Wall Art, da HP, é um soft ware baseado na nuvem, grátis para todos os clientes HP. Decoração comercial, residencial e fotografia representam um filão a ser explorado. IS SUPRIMENTOS IS Suprimentos Importação de Materiais Xerográficos Pavilhão Branco, estande 602 Rua Marco Aurélio, 720 05048- 000 São Paulo SP Tel. (11) 3832-1972 contato@issuprimentos.com.br www.issuprimentos.com.br
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Impressora New Targa XT, solvente, para comunicação visual, courocalçadista, decoração e arquitetura. Impressoras New Targa XT Led UV e Targa UV Flatbed, para sinalização digital, embalagens, PDV, decoração etc. Impressora New Targa XT Aquatex, sublimação, para birô de estamparia digital até pequena/média indústria têxtil.
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PRINCIPAIS PRODUTOS
PRINCIPAIS PRODUTOS
PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Kit Card System para confecção de crachás. Cortadora de cartão de visita. Laminadoras. Plotters de recorte. Encadernadora hot melt. Guilhotinas. Produtos voltados à sublimação, como a prensa 3D e seu modelo Slim. Prensa plana. Prensas multiuso.
Bizhub Press C1100, lançada em dezembro e exposta pela primeira vez em uma feira latino-americana. Além disso, estarão no estande os modelos bizhub PRO C1060L, bizhub Press 1250 e a bizhub C308, lançamento para o segmento corporativo.
Impressora SIJ UV rolo a rolo, com 3,20 m de boca que reproduz impressões de alta qualidade, atendendo as necessidades de alta produtividade. Faz impressões simultâneas em dois rolos, aumentando a capacidade de produção do equipamento.
PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
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Hot stamp ADL 3050 A e 3050 C, sofisticado sistema de impressão digital que dispensa uso de clichês. Laminadora UV48, processo de laminação rápida com ultravioleta. Photobook. Plotter de recorte, compacta, para confecção de pequenos formatos. Cortadora de cartão de visitas programável.
Bizhub Press C1100, impressora digital colorida de 100 páginas por minuto, que permitirá à Konica Minolta atuar no segmento de alto volume, concorrendo com características de grande competitividade representadas pela elevada performance, estabilidade e qualidade nas impressões.
J-TECK GLOBAL J-Teck Global Tintas Digitais Pavilhão Branco, estande 515 Rua Panamá, 333 88338-185 Balneário Camboriú SC Tel. (47) 3267-8400 vendas@j-teck3.com.br www.j-teck3.com.br
MECANOGRÁFICA Mecanográfica & Laser Pavilhão Branco, estande 630 Rua Sueli Aparecida Leite Nogueira, 600, galpão 4 12946-379 Atibaia SP Tel. (11) 4413-2577 vendas@mecanografica.com.br www.mecanografica.com.br
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Tintas sublimáticas digitais italianas JTeck, com maior rendimento, tecnologia e cores fortes. Plotters D-Gen e E-Jet. Papel tratado e monolúcido. Toalhas e tecidos brancos. Chips e cartuchos para sublimação digital. Suporte técnico e atendimento especializado.
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Impressora solvente RF- 640. Impressoras solventes com recorte integrado BN-20, SP-540i, VS- 640i. Impressoras UV – LEC-330 e LEF-300. Impressoras sublimáticas RT- 640 e XT- 640.
PLATAFORMA ISIDORA DE WEB-TO-PRINT AN Consulting Soluções em Marketing e Impressão Pavilhão Branco, estande 550B Rua Pedro de Toledo, 130, cj. 123 04039- 000 São Paulo SP Tel. (11) 5093- 0734 info@isidora.com.br www.isidora.com.br PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Impressoras sublimáticas XT- 640 e RT- 640. Impressora UV LEF-300.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Plataforma de web-to-print; Gestão de impressão de franquias. Sites de revendas. Sites fechados gráfica-cliente. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Sites com fotoprodutos. Sites de lojas prontas para uso. Biblio te ca de produtos.
SA INTERNACIONAL SA Internacional Europe NV Pavilhão Branco, estande 614 Leuvensesteenweg, 555, bus 3 B-1930 Bruxelas Bélgica Tel. (11) 2951- 6228 marcelo@thinksai.com www.thinksai.com PRINCIPAIS PRODUTOS
Soft wares de RIP; impressão e recorte família FlexiSign e FlexiPrint. Softwares de gravação CNC família EnRoute 5. Soft ware de RIP + fluxo PixelBlaster. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
PRINCIPAIS PRODUTOS
Autoenvelopadoras indicadas para um trabalho eficiente e com acabamento impecável. Diversos modelos, em online e offline, adequados a pequenas, médias e grandes demandas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Tintas para cabeças Ricoh e Kyocera, J- Cube Extra, trazendo mais cor. Novidades também no setor de alta produção com equipamentos de velocidades acima de 200 m²/hora. Tintas fluo Pink, Yellow, Tourquesa, Orange para cores diferenciadas.
MIMAKI BRASIL Mimaki Brasil Comércio e Importação Pavilhão Branco, estande 412 Av. Dr. Luiz Rocha Miranda, 177 04344- 010 São Paulo SP Tel. (11) 3207- 0022 vendas@mimakibrasil.com.br www.mimakibrasil.com.br
KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil Pavilhão Branco, estande 129 Alameda Santos, 745, 13º andar 01419- 001 São Paulo SP Tel. (11) 3050-5300 karen.nakamura@konicaminolta.com.br www.konicaminolta.com.br Mercado de comunicação: equipamentos para sinalização, banners, displays e comunicação visual, SIJ320 e SWJ, com alta resolução de imagem e produtividade. Mercado de sinalização digital, etiquetas e brindes: JFX 200 e UJF 6042, com equipamento de recorte CFL. Mercado têxtil: JV300-160, TS34 e CJV150107 para produção de estampas. REVISTA ABIGR AF
janeiro /fevereiro 2016
FlexiTextile Pro. SHUMI Shumi-No-Ie Comércio, Distribuição e Serviços Pavilhão Branco, estande 636A Av. Imirim, 1.105, sala 03 02465-100 São Paulo SP Tel. (11) 2255-1155 guilherme.vasconcelos@shuminoie.͑ ͑com.br www. shuminoie.com.br
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Pro C9100 – impressora digital P&B de 130 ppm. Pro 8120 – impressora/copiadora/escâner digital P&B de 135 ppm. Pro C5110S família – impressora/copiadora/escâner digital colorida de 80 ppm. Pro L4160 – impressora colorida de grandes formatos de 18 m²/hora. Huddle Room – sala de reunião inteligente com projeção e videoconferência. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
PRINCIPAIS PRODUTOS
44
RICOH Ricoh Brasil Pavilhão Branco, estande 430 Av. das Américas, 4.200, bloco 2, 4º andar 22640-102 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2430-1300 marketing@ricoh-la.com www.ricoh.com.br
Pro C9100/C9110, a nova geração de equipamentos de impressão digital de produção permite aos ambientes de produção expandir seus negócios para mercados digitais de alta velocidade e alto volume, com ótimo custo-benefício. ROLAND DG Roland DG Brasil Imp. e Exp. Pavilhão Branco, estande 537 Rua San José, 780 06715-862 Cotia SP
PRINCIPAIS PRODUTOS
ScanNCut: máquina de corte com escâner embutido e 840 desenhos na memória interna. PR1000E: máquina de bordar profis sional. GT3: impressora DTG, com jato de tinta direto no tecido. Última geração de DTG. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
GT série 3: última geração de impressoras têxteis, oferece manutenção reduzida, eficiência e facilidade de uso, com tecnologia de impressão de passagem única, pranchas intercambiáveis, solidez de fixação e a melhor qualidade de imagem.
SOLUGRAV LASER Solugrav – Fabricação de Máquinas e Equipamentos Pavilhão Branco, estande 710A Rua Antônio Hulse, 2.860 88704- 640 Tubarão SC Tel. (48) 3052-3322 vendas@jrtrotec.com.br www.solugrav.com.br
Imprime à velocidade de 300 mm/seg em 600 × 1.200 dpi (largura de impressão 108 mm), com dados variáveis, incluindo fotografia e códigos de barras. Plataforma aberta (pode imprimir até Excel).
T&C T&C Treinamento Consultoria e Comercial Pavilhão Branco, estande 311 Av. Valdemar Ferreira, 159 05501- 000 São Paulo SP Tel. (11) 2177-9400 vendas@tecshopping.com.br www. tecshopping.com.br
VP MÁQUINAS VP Arte Indústria e Comércio Pavilhão Branco, estande 651C Rua Francisco Coimbra, 270 03639- 000 São Paulo SP Tel. (11) 2647-4919 vendas@vpmaquinas.com.br www.vpmaquinas.com.br
ZÊNITE SISTEMAS Zênite Sistemas Pavilhão Branco, estande 409 Rua Itaguaí, 866 30775-110 Belo Horizonte MG Tel. (31) 3419-7300 comercial@zsl.com.br www.zsl.com.br
PRINCIPAIS PRODUTOS
GWorks Enterprise 3.0 – ERP de gestão integrada: orçamentos, produção, financeiro e CRM. Estrutura modular que atende os segmentos de impressão digital, comunicação visual, offset, flexografia, serigrafia, embalagem. Orçamento especializado em impressão digital e comunicação visual, facilitando negociações comerciais.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Máquinas laser Trotec e Rayjet para corte, gravação e marcação. Dobradora de termoplásticos com régua de ângulos JR Laser. Insumos para máquinas laser e router. Plásticos Rowmark para laser e router. Soft wares para laser. Serviço de gravação e marcação a laser em São Paulo/SP. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Trotec Speedy 400 – Máquina de corte e gravação a laser, com área de trabalho de 1.000 × 610 mm. Corta e grava diferentes tipos de papéis, couros, tecidos e outros, com precisão e qualidade nos detalhes, produzindo com repetibilidade, flexibilidade e rapidez.
PRINCIPAIS PRODUTOS
A T&C apresentará equipamentos das marcas que representa: Epson (provas digitais, sinalização, fotografia e sublimação); Screen (CtP térmico e impressoras print on demand); Summa (mesa e plotter de recorte digital); Scodix (enobrecimento digital); Amsky (CtP); Konica Minolta (impressoras laser) e Oki (impressoras laser). PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Impressora de rótulos e etiquetas ColorWorks C7500G, da Epson, de alto desempenho e extremamente rápida.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Máquinas dobradeiras termoplásticas para acrílico, PSAI, PETG, policarbonato e outros. Gabaritos e estufa para dobra. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS
Máquina com até 6 fios de aquecimento, com capacidade de dobra de até 15 cm, para materiais com até 25 mm de espessura. Máquina adaptada para cadeirante (acessibilidade).
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janeiro /fevereiro 2016
REVISTA ABIGR AF
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COMUNICAÇÃO
Encontro discute o poder da mídia impressa Cerca de 300 profissionais participaram no dia 2 de dezembro, em São Paulo, do Summit de Comunicação.
Fotos: Alexandre Ondir
Texto: Tânia Galluzzi
“O
impresso é uma das maiores oportunidades para a publicidade”. Cheia de frases de impacto e boas sacadas, assim foi a participação de Nizan Guanaes, dono do maior grupo publicitário do País, o ABC, encerrando o Summit de Comunicação – A Força da Mídia Impressa. O encontro aconteceu no hotel Pullman, em São Paulo, com promoção do jornal Propmark, apoio da Abigraf/Sindigraf-SP e patrocínio da HP, Fedrigoni e Plural. O evento reuniu alguns dos maiores nomes da propaganda no Brasil, que destacaram a importância da comunicação impressa. A palestra de maior impacto foi a de Nizan, que não mediu esforços para mostrar a relevância dos jornais e das revistas. “O problema da mídia impressa
46
PANORAMA MUNDIAL
Nizan Guanaes, dono do grupo publicitário ABC
REVISTA ABIGR AF
está na forma como ela se vende. Vocês precisam ocupar espaço, posicionar bem o seu produto, porque é isso o que o digital faz de melhor. O Facebook é craque nisso, o Twitter e o Google são craques nisso.” O publicitário foi o responsável pela criação da atual campanha da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), que começou a ser veiculada em agosto de 2015 tendo como principal slogan “Antes eu lia jornal todo dia, agora leio jornal o dia todo”. Sérgio Maria, diretor de Parcerias Estratégicas do Google, afirmou que não se constroem marcas apenas com mídia digital. “A produção de conteúdo e seu consumo estão cada vez mais fragmentados. Com isso, o papel do publisher torna-se fundamental, conferindo credibilidade e criando oportunidades para que as marcas encontrem os consumidores.” Segundo o executivo é preciso pensar mais no consumidor do que no conteúdo, procurando entender a jornada do leitor no mundo on e offline. Luiz Lara, sóciodiretor da Lew’Lara\TBWA, também bateu na tecla da confiabilidade, defendendo que a credibilidade está intrinsecamente ligada aos veícu los em papel. “A mídia impressa não é apenas um pilar da democracia. Ela é a democracia. É a mídia de maior credibilidade e pauta todas as outras”.
janeiro /fevereiro 2016
Ampliando as fronteiras, Michel Péroni, consultor francês de marketing de varejo, destacou a importância da mídia em papel para os
anunciantes. “Na França, o folheto impresso gera mais movimento nas lojas do que a própria TV, com um custo muito menor.” Em comparação com o cenário brasileiro, o especia lista vê como obstáculos no Brasil a dominação da TV, o custo com distribuição e a forma como as agências de publicidade são remuneradas. Há, contudo, uma diferença fundamental entre os dois países. A lei francesa proíbe a divulgação de promoções pela TV. O também francês Jacques Claude, presidente do conselho da Gutenberg Net works, agência de comunicação especia lizada na gestão global de campanhas para o varejo, estendeu a discussão. “A comunicação eficiente deve ter uma base estruturada, como catálogos, e ser complementada por outras mídias. Pesquisas mostram que a mídia impressa é o principal recurso de marketing das empresas, consumindo de 50% a 70% do orçamento global de comunicação. Ela ainda é a ferramenta mais eficaz para a comunicação B2C e muitas empresas que tinham parado de imprimir catálogos, voltaram
Luiz Lara, sócio-diretor da Lew’Lara\TBWA
a fazê-lo a partir de 2013, pois ele aumenta o tempo passado nas próprias lojas online, o valor do ticket médio e o tráfego interno.” O Summit de Comunicação foi ainda palco para o lançamento da revista Print Power. Trazida pela Two Sides Brasil, a publicação posiciona-se como porta-voz da eficácia das mídias impressas nas estratégias de marketing, propaganda e publicidade das mais diferentes empresas, sendo produzida em 11 países. Com mais de 50 páginas de cases nacionais e internacionais, pesquisas e atua lidades sobre o uso do impresso, a Print Power tem uma tiragem inicial de 2 mil exemplares, periodicidade semestral e distribuição gratuita dirigida a publicitários.
A N O I N º- 1 _ P R O M O V E N D O A E F I C ÁC I A DA M Í D I A I M P R E S S A P E L O B R A S I L
Por que as marcas digitais estão gastando milhões com impressos? (ABRA PARA DESCOBRIR)
O MEIO COMPLEXO Como os impressos podem melhorar o entendimento e a memória A MALA DIRETA PERSONALIZADA Descubra o quão rentável pode ser um targeting eficaz FORMADORES DE OPINIÃO Renato Camargo (GPA) e Marcio Salem (Salem) falam de campanhas de sucesso em mídia impressa CELEBRANDO O ENVOLVIMENTO A reação aos comentários de Sir Martin Sorrell sobre o impresso
ACRESCENTE IMPRESSOS, ACRESCENTE PODER
47 janeiro /fevereiro 2016
REVISTA ABIGR AF
ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
BALANÇO 2015
Um ano decepcionante
O grau de incerteza deixado para 2016 em decorrência dos números negativos da economia brasileira no ano recém-findo é preocupante. Como não podia deixar de ser, a indústria gráfica não ficou imune a essa situação. O cenário atual, mais do que nunca, recomenda cautela na gestão das empresas gráficas, mas também criatividade e flexibilidade para contornar a crise.
E
ncerrar o ano de 2015 com uma retração de dois dígitos, registrando 13,8% negativos, a pior marca da série iniciada em 2003, deixou no ar uma grande incerteza para a indústria gráfica: o que esperar de 2016? A crise vem ganhando contornos inquietantes. Recessão em cima de recessão, enquanto o governo enfrenta dificuldades para promover o ajuste fiscal, elemento crucial para “arrumar” a economia. Quem vai investir se não sabe para onde irão a inflação, a taxa de juros e o câmbio? O consumo das famí lias também é afetado, pois elas estão muito endividadas, acumulando débitos em atraso, enquanto a taxa de desemprego sobe preocupantemente. A tendência é de um comportamento conservador no consumo. Crise cambial e instabilidade macroeconômica são fantasmas do passado que voltam a ditar o ambiente econômico, comprometendo a visibilidade do cenário no qual estamos todos envolvidos.
PRODUÇÃO
Ao contrário do observado em 2014, quando apresentou queda menor, o desempenho do setor gráfico foi pior do que a média da indústria da transformação. Agravada por uma acentuada queda de 18,6% no quarto trimestre sobre o mesmo período do ano anterior, a indústria gráfica fechou 2015 com 13,8% negativos, ao passo que a indústria de transformação recuou 9,9%. A retração da produção física do setor no quarto trimestre já era esperada, em razão da deterioração das condições econômicas em curso e porque o ajuste de estoques ainda não se completou, havendo excesso em relação ao planejado, de acordo com a sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O que surpreendeu foi a intensidade da queda. O principal segmento da IG, embalagem de papel- cartão, embora sofrendo um impacto menor do que o setor, não foi poupado na debacle do ano, registrando uma redução de 5,6% na sua produção física.
RESUMO DOS NÚMEROS DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO 2010
2011
2012
2013
2014
2015
20.007
20.527
20.631
20.630
20.478
20.478
220.796
222.382
224.644
218.198
216.101
200.133
11,04
10,83
10,89
10,58
10,55
9,77
Investimentos realizados (importação de máquinas e equipamentos gráficos) (US$ Mi FOB)
$ 1.394,00
$ 1.384,00
$ 1.214,00
$ 1.172,00
$ 975,30
$ 697,10
Balança Comercial (US$ Mi FOB)
– $ 160,89
– $ 295,53
– $ 238,69
– $ 269,62
– $ 204,21
– $ 108,00
Exportação (US$ Mi FOB)
$ 248,97
$ 269,32
$ 298,16
$ 279,10
$ 289,61
$ 270,40
Importação (US$ Mi FOB)
$ 409,87
$ 564,85
$ 536,85
$ 548,73
$ 493,82
$ 378,40
Estabelecimentos (Rais) Funcionários (Rais)* Funcionário / Estabelecimento
*2015 – baseado em estimativas mensais do Caged.
Fonte: MTE/Rais e MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
PRODUÇÃO FÍSICA
48
INDÚSTRIA GRÁFICA
EMBALAGEM DE PAPEL
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
2014
– 1,9%
– 1,8%
– 4,2%
2015
– 13,8%
– 5,6%
– 9,9%
4 -º Trimestre 2015 / 4 -º Trimestre 2014
– 18,6%
– 7,5%
– 11,2%
4 -º Trimestre 2015 / 3 -º Trimestre 2015 com ajuste sazonal
– 4,1%
0,6%
– 3,2%
Fonte: IBGE; cálculo Abigraf
REVISTA ABIGR AF
janeiro /fevereiro 2016
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA Em percentual 7 6 5 4 2 1 0 –1 –2 –3
jan-08 mar-08 mai-08 jul-08 set-08 nov-08 jan-09 mar-09 mai-09 jul-09 set-09 nov-09 jan-10 mar-10 mai-10 jul-10 set-10 nov-10 jan-11 mar-11 mai-11 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15
–4
■ mês/mês anterior (%)
■ Variação mensal do emprego, pela média dos últimos 12 meses/12 meses do ano anterior (%)
Fonte: Caged/MTE. Elaboração: Decon/Abigraf
INVESTIMENTOS REALIZADOS PELA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA Em US$ bilhões Importações de Máquinas e Equipamentos 1,813
1,430
1,394
1,384 1,214
1,173
1,004
975 697
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
A contínua queda da produção ao longo de 2015 traz consequências para a projeção de 2016. Mantido o patamar do quarto trimestre de 2015 ao longo de 2016, com ajuste sazonal, isso significa uma queda de 7% contratada para o novo ano. Em outras palavras, o patamar do quarto trimestre terá de se provar temporário e/ou haver inflexão da produção em 2016 para evitar resultados piores. EMPREGO
A expressiva queda da produção física tem pesado no banco de empregos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2015 foram encerrados 15.968
postos de trabalho formais, mais do que o triplo registrado em 2014, com 56.948 admissões e 72.916 desligamentos, encerrando-se o ano com 200.133 empregos ativos. INVESTIMENTO
Em 2015, os investimentos em máquinas e equipamentos gráficos apresentaram um forte recuo de 29% em relação a 2014. Na comparação anterior, 2014/2013, já tinha havido uma redução de 17%. Todos os segmentos gráficos tiveram queda nos investimentos, mas o destaque negativo ficou com a impressão offset plana, que teve uma diminuição de 37% sobre os números de 2014. Vale, porém, ressaltar que nos janeiro /fevereiro 2016
49 REVISTA ABIGR AF
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS GRÁFICOS NAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS
19,4% 19,6%
40,1% 39,5% 1,7%
9,9%
■
0,9% 0,3%
pe s
0,1% 0,1%
En
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ad er n C
Pr om
Exportação
■
1,6% 1,1%
6,7% 3,0%
5,5%
Fi
8,0%
os
es ar tõ C
Em
ba la ge ns
11,4%
Ed
31,0%
Importação
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
DESTINO E ORIGEM DOS PRODUTOS GRÁFICOS EM 2014 Em percentual Exportações
Outros 23%
Importações
EUA 16%
Outros 15%
China 24% Uruguai 10%
Colômbia 4%
Venezuela 8%
Paraguai 5%
Peru 8%
Bolívia 6%
México 7% Chile 6% Argentina 6%
EUA 19%
México 2% Alemanha 4% França 4% Itália 5%
Hong Kong Suíça Espanha 7% 8% 7%
Reino Unido 6%
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
últimos cinco anos a média de investimento do setor foi da ordem de US$ 1 bilhão, o que mostra que a indústria gráfica brasileira tem capacidade e potencial para renovar o seu parque gráfico. COMÉRCIO EXTERIOR
Embora fechando o ano com um saldo deficitário de US$ 108,0 milhões, a balança comercial da IG apresentou uma melhora se comparada a 2014, quando o déficit atingiu US$ 204,4 milhões, o que evidencia uma redução expressiva de 47,2% no resultado negativo. As exportações totalizaram US$ 270,4 milhões e as importações US$ 378,4 milhões, números, respectivamente, 7% e 23% menores do que em 2014.
50 REVISTA ABIGR AF
janeiro /fevereiro 2016
Embalagens foi o segmento que mais exportou em 2015, com a soma de US$ 105,4 milhões, correspondendo a 39% do total das exportações gráficas. O segundo maior volume foi o de cartões impressos, com US$ 87,2 milhões (32% do total). Cadernos foi o terceiro maior exportador, com US$ 26,7 milhões (10% do total). As importações foram dominadas pelo segmento editorial (livros e revistas), com o montante de US$ 151,9 milhões, o equivalente a 40% do total. Em seguida vieram embalagem, com US$ 77,9 milhões, e cartões impressos, com US$ 71,0 milhões, correspondendo, respectivamente, a 21% e 19% do total importado pela indústria gráfica brasileira em 2015.
Texto: Tânia Galluzzi
ANO 24 Nº 107 FEVEREIRO/2016 Texto: Tânia Galluzzi
ALIANDO TRANSPARÊNCIA CORPORATIVA E SERVIÇOS CONSISTENTES DE LOGÍSTICA, A ARVATO CAMINHA PARA A CONSOLIDAÇÃO NO MERCADO GRÁFICO BRASILEIRO.
ANO 22 Nº 89 ABRIL/2013
Confiabilidade e serviços agregados impulsionam a Arvato
䉳 (E/D): Nilson Cesar Binatti, Manager Commercial; José Roberto Frare, Industrial Manager; Jackson Ribeiro Junior, Managing Director; e José Luiz Martins, Supply Chain Manager
S
im, respeito às leis, combate às más práticas de mercado e responsabilidade social podem significar uma carteira de clientes mais recheada no final do mês. Pelo menos é o que vem mostrando o crescimento da Arvato. Subsidiária da alemã Bertelsmann e no Brasil desde 2005, a empresa cresceu cerca de cinco vezes nos últimos oito anos, contando hoje com 300 funcionários no Parque Industrial Anhanguera, em Osasco, na Grande São Paulo, e mais 50 entre as unidades de Hortolândia e São Paulo. Para tanto, a empresa segue à risca a política global de compliance do grupo e mantém no Brasil a estratégia de posicionar-se como prestadora de serviços customizados. Rompendo os limites da fabricação e distribuição de produtos impressos, a Arvato atua na área de logística, bem como na gestão da cadeia de suprimentos, serviços de CRM , distribuição digital, serviços financeiros, e-commerce e no campo da tecnologia da informação. De seu faturamento, 60% vêm das soluções relacionadas aos produtos e serviços gráficos e 40% de serviços customizados para outros mercados.
Essa diversificação está no cerne da Arvato no mundo. Com 66 mil funcionários, em 40 países, e faturamento de 5 bilhões de euros, ela representa o braço de serviços de um grupo com 180 anos de história. Atuando no segmento de comunicação, a Bertelsmann está presente nos setores de televisão (RTL Group), no mercado editorial (Penguin Random House), publicações (Gruner+Jahr), serviços (Arvato), direitos musicais (BMG), e-learning (Relias Learning) e impressão (Bertelsmann Printing Group) em cerca de 50 países. São mais de 112 mil funcionários e receita de 16,7 bilhões de euros. No Brasil, a Arvato chegou como um departamento da Sonopress Rimo, empresa do ramo fonográfico que tinha parte de sua estrutura societária pertencente à Arvato Entertainment Europe GmbH e a um outro grupo de investidores locais. Atendendo exclusivamente a Sonopress,
produzia basicamente capas e encartes de CDs, DVDs e BDs. Pouco mais de um ano depois abriu-se para o mercado, passando a imprimir também material promocional e manuais. O crescimento exigiu, em 2008, a reestruturação na gestão visando justamente a adoção das regras administrativas da matriz alemã. Jackson Ribeiro Junior, na empresa desde 2003, assumiu a direção geral, e Nilson Cezar Binatti, com um ano de casa, a gerência comercial. Pela frente o desafio de alinhar as áreas administrativa, operacional e de vendas com o programa de compliance do grupo. Em dois anos tudo mudou. Instrumentos de controle e monitoramento foram implantados, equipes inteiras foram substituídas e até o perfil dos clientes alterou-se. Na produção de impressos, a Arvato aproximou-se ainda mais dos clientes de mercado, produzindo materiais promocionais, manuais, caixas, revistas e livros. Na seara dos serviços, a abrangência global e a transparência e segurança corporativa permitiram a conquista de empresas multinacionais, principalmente na área de tecnologia.
Ampliação Em 2011 as mudanças tornaram-se ainda mais visíveis com a transferência para um novo espaço. De um prédio de dois andares na Barra Funda, com 2.000 m², a produção partiu para um terreno de 10.000 m², dos quais 4.500 m² de área construída. Lá, Jose Roberto Frare, gerente industrial contratado no ano anterior, pôde desenhar um layout industrial mais produtivo, voltado para as necessidades do fluxo de trabalho gráfico.
Há cerca de três anos, a Arvato Bertelsmann iniciou um novo processo de reestruturação e separou-se definitivamente da Sonopress. A unidade gráfica concentrou-se no desenvolvimento de soluções customizadas para os seus clientes, com foco principal no mercado editorial e educacional, que corresponde a 50% do que é produzido pela gráfica. O restante vem do ma te rial promocional e manuais, principalmente para os clientes de sua área de serviços. Essa unidade está em Hortolândia, interior de São Paulo, preparada para fazer a armazenagem, manuseio e a distribuição de materiais, montagem de kits e impressão sob demanda.
Tanto para o segmento gráfico quanto para outros, a empresa disponibiliza plataformas de e- commerce para transações B2B e B2C , presta serviços financeiros, de importação e cross- docking (processo de distribuição em que a mercadoria recebida é redirecionada sem uma armazenagem prévia). “O fato de adotarmos um programa de compliance dá ao cliente, que pode estar fora do Brasil, a tranquilidade de que não terá problemas fiscais no futuro”, comenta Jackson Ribeiro. A responsabilidade social da Arvato está refletida igualmente na política de benefícios aos funcionários, na adoção de indicadores inclusive para avaliação dos próprios gestores, na adequação a padrões internacionais como a ISO 9001, FSC — e certificações como ILS Disney (International Labor Standards Program), Sony Green Partner, Avon, UL (Underwriters Laboratories) e EICC (Código de Conduta da Indústria Eletroeletrônica) —, na correta destinação de resíduos e no engajamento em programas de logística reversa.
a d a ç m d r I t v p
Fotos: Alvaro Motta
Mesmo com todas essas ferramentas, a empresa não ficou imune à queda de demanda registrada em 2015. “Foi o pior ano da história da empresa; 2015 começou muito bem e fechamos o primeiro trimestre além do esperado. Porém, a partir de abril os clientes simplesmente pararam de comprar”, afirma o diretor geral.” Isso depois de um ótimo 2014. “Não participamos diretamente do programa governamental de livros didáticos, mesmo porque não temos capacidade para tal.
Mas o fato de o governo não ter pagado às editoras acabou nos afetando. Perdemos negócios para a concorrência, algumas vezes desleal, sofremos com a inadimplência e alguns clientes de tecnologias não foram bem.” A situação começou a se reverter, segundo Nilson Binatti, em dezembro, e desde então a gráfica vem trabalhando com aproximadamente 70% da produção ocupada, sendo que as projeções apontavam para uma capacidade média ociosa de 55%. “No acumulado, já estamos produzindo 51% acima do esperado”, diz José
Roberto Frare. Pergunto o que mudou, uma vez que a crise econômica e política só se agravou: “A demanda de alguns clientes, principalmente do mercado editorial estava represada. Além disso, várias gráficas fecharam e muitas empresas têm nos procurado em busca de confiabilidade”, diz o diretor geral. Ele confessa ter começado o ano pessimista, mas, estimulado pelo movimento no primeiro trimestre, postergou o programa de redução de custos e já pensa em investir na pós-impressão, internalizando processos hoje terceirizados, e na ampliação das instalações. Mas tudo depende do movimento nos próximos meses. “Esse ano é uma incógnita. Nossa preocupação é com o que vai acontecer a partir de maio.”
Av. Dr. Alberto Jackson Byington, 3.015 06276-000 Osasco SP Tel. (11) 3658.4500 www.arvato.com.br
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GESTÃO
Os caminhos de gráficas inovadoras no contexto do mercado gráfico
Hamilton Terni Costa
G
iorgio Albertini é um homem de fala direta, objetiva, típica daqueles que têm um foco claro, um sonho que estão construindo com sucesso, que te olha nos olhos nas afirmações e num ponto acima de você quando fala do futuro. Percebe-se que é uma pessoa determinada, energética, que sabe o que quer e vem trabalhando de forma diferenciada. Tem consciência disso e, portanto, tem as respostas prontas para qualquer pergunta que lhe seja feita. Explica, aponta e determina. Mostra seu caminho e suas decisões com naturalidade pois já foram pensadas e que seguem em execução pois novos equipamentos de ponta, já estão em instalação em sua planta, que serve de modelo para muitos. Em um inglês fluente e impecável, mas com um típico sotaque dos oriundi, esse ita liano de Milão, dono da Rotomail Itália (www.rotomail.it) me descreveu em detalhes como funciona sua empresa, em um jantar em que participamos durante a última Graph Expo em Chicago. A Rotomail, segundo ele, é um braço à parte de um grupo industrial que fatura
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180 milhões de euros por ano na Europa e se orgulha em apresentar-se como a empresa que abriu o mercado mundial de impressão digital colorida sob demanda. Com início em 1998 de fato eles se destacaram em oferecer soluções sob demanda e de dados variáveis ao longo desse tempo. Transpromo em 2000, soluções personalizadas para operadoras de turismo em 2003, malas diretas em 2006, livros sob demanda em 2009, jornais internacionais para distribuição local em 2009 e outras soluções para os mercados financeiro, seguros, vale-refeição, marketing direto e soluções corporativas. Seu pensamento é claro quando fala de sua empresa e explica que, desde o principio, eles buscaram a automação do processo produtivo, a flexibilidade de execução dos trabalhos em quantidades variáveis e a exploração das oportunidades oriundas do conceito de sob demanda. Sua impressão hoje está concentrada fortemente em rotativas inkjet, como as da linha T da HP, uma T350 e uma T410, nas Kodak VX5000 e uma VL4200, e outros equipamentos toner incluindo Xeikon, Xerox e Indigo 7200.
Com implementações de acabamentos automatizados em linha oferece soluções customizadas de baixo e médio volume, apesar das impressoras digitais de alta capacidade. Estão em instalação da primeira T480 da HP no mercado, com os novos cabeçotes HDNA de alta definição. Uma potência de impressão voltada ao POD, o mercado sob demanda. Vale a pena ver o vídeo sobre a sua produção automatizada de livros no youtube: https://youtu.be/ykOZtQnkeJE. Explica Albertini que a sua produção é inteligente e todo automatizada. Seu sistema de planejamento projeta os trabalhos e os computadores determinam a melhor sequência de produção, com a melhor utilização dos equipamentos e o melhor aproveitamento em sequência dos papéis utilizados para ter a menor troca possível de bobinas. Tocam o menos possível no material, segundo ele. Produzindo um só livro ou uma centena ou milhares de um título, seguidos de impressos transacionais ou catálogos. A configuração da produção permite isso. A diferença está na venda de cada material com abordagens específicas para os mercados com os quais trabalham, mas dentro da produção e pelo tipo de máquinas que possuem isso não importa, conforme explica. O que importa é a melhor sequência e a velocidade constante da produção, independente da tiragem. Os acertos são muito rápidos, claro, propiciando as trocas de trabalho constantes. E vão continuar se aprimorando, daí a opção pela nova rotativa que vai aumentar a possibilidade de mais produtos com qualidade offset. Vendem muito bem, e olha que isso não é uma questão do tamanho de mercado. O mercado ita lia no não é maior que o do Brasil e muito menor que o mercado americano, E eles se saem muito bem. Se têm grandes tiragens, o que não lhes interessa, passam para a gráfica irmã no grupo que tem rotativas offset de alta produção, mas trabalham de forma independente buscando o trabalho que efetivamente desejam dentro do seu foco estratégico. Muito interessante. A conversa com o Albertini me fez lembrar de outra empresa e outro empresário de visão e alta capacidade de execução. Me refiro à Cadena, da Colômbia (www.cadena.com.co), e ao seu presidente e principal acionista, Juan Manuel Del Corral. Com a mesma objetividade e visão, determinação e foco, Juan Manuel e seu irmão Luis Javier vêm construindo um dos melhores grupos gráficos da América Latina com uma oferta que de há muito ultrapassa materiais
impressos, ainda que sejam dominantes no total do faturamento do grupo. Acompanho-os há muitos anos e conheço-os bem. Desenvolveram uma estrutura gerencial dificilmente vista em uma empresa fami liar em nosso setor. Com sede em Medellín — ainda que hoje sua principal unidade fabril esteja em Cali onde juntaram e consolidaram três plantas distintas que possuíam em Bogotá e Medellín, algumas frutos de aquisição —, possuem um conselho de administração com a participação de empresários locais muito bem sucedidos em seus negócios, que vão do varejo a bancos. Tal estrutura profissional lhes deu a base de sustentação para um crescimento constante e exitoso. A Cadena oferece soluções corporativas a empresas industriais, bancos, varejo e serviços. Possui quatro divisões estratégicas: gestão de documentos, com soluções que vão de outsourcing a gestão de processos de gestão; relacionamentos, com soluções de marketing direto, dados variáveis e transpromo; proteção contra fraude, com impressos de segurança, cartões de crédito, loterias e rótulos; logística, com soluções de estocagem e entregas para os clientes. Um arsenal de soluções. Sua produção é diversificada e ainda que prevaleça a impressão digital trabalham com outros processos para atender a essa gama de produtos. Sua proposta de valor é clara: oferecer inovações para a melhoria dos negócios dos clientes. Aliás, como Juan Manuel me relatou há pouco tempo, seus consultores comerciais não vão aos clientes procurando cotações e pedidos. Vão para entender o negócio do cliente, saber de suas necessidades, estudar e trazer a melhor solução que resolva seus problemas. Venda de solução, entregue através de produtos e serviços desenhados e customizados aos clientes. Como crescem continuamente acima de dois dígitos ano a ano, creio que o fazem muito bem. O perfil dessas empresas me faz lembrar que em muitas apresentações e aulas costumo fazer um exercício com os participantes e alunos que chamo de contexto e que tem como objetivo construir um cenário comum do momento atual e perspectivas futuras do negócio gráfico, buscando um consenso de como as gráficas devem se desenvolver para lidar com esse ambiente. Sempre com muita participação e envolvimento, as conclusões não são muito diferentes nos diversos ambientes em que realizei, seja no Brasil ou no ex terior, assim
Hamilton Terni Costa, hterni@anconsulting.com.br, é diretor geral da ANconsulting, www.anconsulting.com.br, diretor para a América Latina da NPES, ex-presidente da ABTG é também um dos criadores e coordenadores do curso de pósgraduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra as matérias de Gestão Estratégica e Marketing Industrial.
como se coadu nam com o que vi e ouvi dessas empresas citadas. Gostaria de dividir essa ex periência com vocês. Pois bem. Na primeira parte do exercício aponto três categorias genéricas para serem discutidas. A primeira é o que, hoje, o cliente e o consumidor, nós mesmos afinal, queremos das empresas quando vamos comprar um produto, ou seja, o que valorizamos hoje quando vamos comprar alguma coisa de uma empresa. De forma geral as respostas são: atenção, rapidez, qualidade, resposta adequada, preço (que substituo por melhor custo-benefício), personalização e/ou customização, praticidade, informação, inovação e sustentabilidade, entre as mais repetidas. Em suma, quero ser bem atendido e ouvido e receber um produto honesto, bem feito, ao meu perfil. Em seguida, pergunto quais fatores tecnológicos afetam a todos nós hoje em dia. As principais respostas são: mundo digital, celulares e tablets, digitalização, soft wares, tecnologias para customização, tecnologias para sustentabilidade, velocidade e logística. Em resumo, um ambiente de rápida mudança tecnológica, interativa, global e pessoal ao mesmo tempo. Na terceira questão falamos das incertezas que nos cercam: instabilidade econômica mundial, recessão, custo Brasil, recursos naturais, formação, educação, entre outras coisas. São, em suma, as limitações que encontramos em nosso meio, nosso ambiente. Com isso em mente rebatemos como esses fatores atuam e forjam tendências relacionadas ao setor gráfico. A primeira, relativa à demanda dos clientes gráficos. Quais são? As principais respostas obtidas são bem diretas: produtos sob demanda, personalização/ customização de produtos, sustentabilidade, agilidade/rapidez, responsividade, padrões/certificações, menores tiragens, serviços, melhor custo beneficio, praticidade/ facilidade. Ou seja, um produto bem feito, na quantidade exata do meu consumo, a qualquer tempo e, portanto, entregue rápido, de custo adequado e sustentável. A outra tendência é a tecnológica, cujas principais respostas são: impressão digital, web-to-print, digitalização dos processos, automação e integração de sistemas, soft wares e workflow, produção enxuta (lean), integração papel e digital, parceria e redes de fornecimento. Isto feito, pro pi cia mos um debate sobre como, então, deveria ser a gráfica para se adaptar a essas tendências de demanda e
tecnológicas. As diversas vezes que proporcionamos essa discussão as respostas foram bastante estimulantes, não só pelo interesse de participação, mas, acima de tudo, pela compreensão do contexto criado previamente. Apresento então as características e tendências da gráfica pensada a partir desse contexto: uma empresa que, se voltada exclusivamente a material impresso, terá cada vez mais competição, não só de outras gráficas, mas de outros meios de comunicação e, para isso, terá que ser cada vez mais eficiente e produtiva para permanecer. Um negócio que, se pensado estrategicamente pelos benefícios que o cliente requer, tem muitas oportunidades, em especial se incorporar aplicações multimídias e soluções específicas de marketing, de conteúdo editorial, de projetos de embalagem, logística ou de produtos de consumo personalizados. Que incorpore serviços aos seus produtos para criar diferenciais e maior valor agregado. Com processos de produção flexíveis incorporando, em muitos casos, mais de um sistema de impressão, incluindo, na maior parte dos casos, a impressão digital em fluxos produtivos customizados às necessidades dos clientes, com produções de uma só unidade a milhares, com respostas rápidas, redução de desperdícios e sustentabilidade. Enfim, uma empresa flexível, ágil, tecnologicamente atualizada, sustentável, fortemente digital e totalmente focada e integrada ao cliente e suas soluções. Interessante isso. Se olharmos os dois exemplos de empresas que citei acima elas se enquadram como uma luva dentro das características levantadas sobre o que deveria ser a indústria gráfica de hoje. As duas, com foco estratégico bem definido e voltadas para ele. Uma, a Rotomail, buscando eficiência e automação, disponibilizando serviços de conveniência, viabi lização de produtos, customização de trabalhos, redução de estoques e, consequentemente, de custos de processos do cliente. Outra, a Cadena, tornando-se uma provedora integral de soluções e serviços aos seus clientes em documentos, processos, segurança e logística. Ambas buscando a tecnologia que melhor atenda sua proposição de valor e não o contrário. Empresas inovadoras e vencedoras. Esses são alguns dos novos caminhos da gráfica. Não são teóricos. São práticos. Pelo menos para quem se habilita, sai do lugar comum e tem a atitude de desenvolvê-los. E você, meu amigo, já começou a trilhar o seu?
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ARTIGO ESPECIAL
Foco no acabamento
C
Algumas das principais atrações da Drupa 2016 serão as novidades nas áreas de encadernação e acabamento para a impressão comercial, de embalagem, sinalização e artes gráficas em geral, voltadas, principalmente, para o aumento da produtividade e a redução de custos. Texto: Cary Sherburn
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onfrontadas por tiragens reduzidas, prazos de entrega mais curtos, conteúdos mais diversificados e variáveis, as empresas gráficas estão mudando para um fluxo de trabalho cada vez mais digital. Ao mesmo tempo em que os benefícios da impressão digital estão despertando grande atenção, as tecnologias analógicas — particularmente offset e flexografia — também estão caminhando para fluxos de trabalho que proporcionam produção mais rápida, menor desperdício e menos pontos de contato durante o processo produtivo. Alon Gershon, diretor de soluções de fluxo de trabalho na HP Indigo, observa: “Os processos de acabamento — tanto na configuração como no funciona mento — frequentemente conti nuam a ser extremamente demorados e trabalhosos, com grande dependência de mão de obra especia lizada e com propensão para erros e perdas dispendiosos no processamento”. O desafio para as gráficas e convertedores de embalagem é a implementação de operações de pós-impressão que superem estes obstáculos à eficiência na produção. A pré- impressão e a impressão já incorporaram tec nolo gias que aceleram o trabalho na produção, mas, para muitas empresas, os processos de pós-impressão continuam sendo um problema, talvez o último entrave na transformação do analógico para o digital. “Muitos clientes continuam a concentrar seus investimentos nas
áreas de pré-impressão e impressão, dando menor importância ao acabamento, e isso é um desafio para nós”, preocupa-se Yoshihiro Oe, diretor geral de exportação, Europa e África Business Al liance, da Horizon. No entanto, acreditamos que isso está mudando rapidamente e que veremos na Drupa 2016 muitos avanços no sentido de tornar os processos de pós-impressão tão eficientes quanto nos demais fluxos de trabalho de produção, assim como a constatação de um maior interesse nesses desenvolvimentos por parte dos utilizadores finais. PENSE NO ACABAMENTO DESDE O INÍCIO
A forma como o trabalho será finalizado deverá ser levada em conta desde o início do processo do design e produção. É preciso haver um equilíbrio entre a imposição que seja mais eficiente para a folha impressa e para o equipamento de pós-impressão, para garantir um fluxo de trabalho tranquilo e com o mínimo de desperdícios. A automação é essencial. Em muitas empresas, ela já tem uma presença significativa no processo da pré-impressão à impressão, porém menor na encadernação. A configuração manual da máquina pode ser demorada e sujeita a falhas, muitas vezes exigindo funcionários qualificados para essa tarefa. Na medida em que a configuração da máquina seja automatizada, com base em informações de etiquetagem do trabalho, códigos de barras, sinais e afins, a probabilidade da ocorrência de erros será
agora apenas um operador trabalhando durante um turno (desde a implementação de uma solução de automação do acabamento da HP), enquanto antes eram necessários dois cortadores trabalhando em dois turnos e horas extras”. A MODULARIDADE AUMENTA A FLEXIBILIDADE
menor e poderá ser utilizada menos mão de obra qualificada na pós-impressão. A Xerox tem estado na vanguarda da automação do acabamento, desde o lançamento em 1990 da inovadora impressora DocuTech e o desenvolvimento da Digital Finishing Architecture – DFA (arquitetura de acabamento digital), que agora inclui configurações exclusivas de modo duplo permitindo à mesma solução de acabamento dar suporte a fluxos de trabalho em linha e fora de linha. Jerry Sturnick, gerente comercial para acabamentos na Xerox, informa que a companhia reuniu uma carteira diversificada de parceiros de acabamento ao longo dos últimos 30 anos. “Verificamos que cerca de um terço do volume de páginas digitais é acabado em linha, com outros dois terços fora de linha. Isso nos levou a lançar um alimentador de modo duplo na Drupa 2012, que utiliza a mesma interface DFA para encaminhar folhas ao acabamento em linha ou fora de linha sem a necessidade de alterar o soft ware”. Outro exemplo da automação do fluxo de trabalho na pós-impressão vem da
Benson Integrated Marketing Solutions, da Geórgia (EUA ), que processa mais de 200 trabalhos por dia. Peter Xier ten, diretor de sistemas e tecnologias da informação, explica: “A economia de três a cinco minutos por trabalho, resultante da redução de configurações, poupa de duas a três horas por dia em tempo de corte. Temos
Muitos fornecedores de sistemas de acabamento, especialmente nas áreas da impressão transacional, de mala direta e comercial, como a MBO, Müller Martini e Horizon, oferecem soluções modulares que podem ser configuradas de acordo com as necessidades da produção. Isso resulta em maior flexibilidade, utilização eficaz e melhor retorno do investimento. A MBO oferece uma ampla va rie dade de módulos separados mas compatíveis, móveis e intercambiáveis, permitindo criar uma seção de acabamento versátil e eficiente. Pode também ser incorporado um conceito centrado num desbobinador e uma laminadora. O diretor de vendas da MBO América do Norte ressalta: “Com este princípio em prática, uma gráfica em crescimento pode comprar apenas os módulos necessários para um determinado trabalho, o que é menos dispendioso do que adquirir soluções completamente novas”. MALA DIRETA
Apesar de toda a propaganda do marketing digital e dos investimentos efetuados pelas marcas em suportes digitais, entre os consumidores mais jovens 92% afirmam
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o seu objetivo de rastreamento total desde a composição até a preparação final para entrada no fluxo do correio. E seus operadores raramente tocam nos pacotes do correio, mesmo quando é necessário repetir as impressões. Os responsáveis pelas operações sabem exatamente onde, em qualquer momento, se encontra cada página no processo de produção, o que resulta em uma gestão muito mais eficiente de todo o trabalho. ACABAMENTO DE QUALIDADE
preferir a mala direta para tomar suas decisões de compra, com 67% dos consumidores em geral expressando esta opção1. Segundo um estudo da Pitney Bowes, 76% das pequenas empresas declaram que a sua estratégia de marketing ideal inclui uma combinação de comunicação impressa e digital 2. No segmento da mala direta, a automação é vital, seja sob uma perspectiva econômica ou para a prevenção de erros. Tanto a mala direta como o correio transacional apresentam níveis significativos de automação, mas ainda há espaço para mais. Um bom modelo a ser seguido é o da Capita Document & Infor mation Services, do Reino Unido, que adotou uma operação de correio totalmente automática e quase autônoma. Ela optou por trabalhar com a Ironsides Technology para implementar um acompanhamento automático de produção, com uma solução central que integra o fluxo de trabalho integral através da plataforma de produção, ao mesmo tempo que permite o controle de qualidade e a comunicação em tempo real. Com isso, atingiu
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1 http://expandedramblings.com/index. php/10-print-marketing-statistics-know/ 2 http://news.pb.com/press-releases/ pitney-bowes-survey-76-percent-of-smallbusinesses-believe-ideal-marketingmix-includes-both-physical-and-digitalcommunications.htm REVISTA ABIGR AF
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Independentemente da tecnologia de impressão utilizada, existe um grande número de soluções de acabamento digital que valorizam o produto impresso final, proporcionando menores prazos de produção, redução de perdas e economia no acabamento de pequenas e médias tiragens. O acabamento de qualidade transfere maior valor ao produto impresso e cria um forte di ferencial que se contrapõe às decisões de compra baseadas unicamente no preço. A Boutwell Owens foi a primeira convertedora de embalagens norte-americana a utilizar a máquina digital de corte e vinco a laser, para rótulos, caixas de cartão dobráveis e micro- ondulados, lançada pela Highcon, de Israel, na Drupa 2012. Além de garantir a produção econômica de pequenas tiragens, este tipo de
solução abre novas portas às gráficas, aos designers e aos convertedores. Entre as soluções digitais que agregam valor ao acabamento do produto gráfico, destaca- se a família Scodix de impressoras de enobrecimento digital, que acrescenta à pós-impressão gravações em relevo e brilhos variáveis e, agora, também efeitos com metalização. A MGI tem recursos de revestimento e metalização. Outros, como a Kama, Therm- O-Type, Hunkeler e Standard Finishing oferecem corte e vinco e soluções de perfuração otimizadas para pequenas tiragens. A Kama dispõe também de laminação a quente, estampagem e hologramas. Fabricantes de impressoras digitais como a Canon, EFI, HP Indigo, Kodak, Ricoh, Xeikon e Xerox desenvolvem parcerias com esses fornecedores de pós-impressão, no sentido de oferecerem corte e vinco a laser, revestimento e outras características avançadas de pós-impressão, concebidas para pequenas tiragens e produções únicas, assim como para tiragens médias. Todos esses recursos contribuem para a valorização do produto gráfico, complementando o aspecto final das peças impressas com acabamentos brilhantes, acetinados ou mate, estampagens digitais, cortes inovadores, metalização e outros efeitos especiais. PERFEIÇÃO NA EMBALAGEM
Os convertedores de embalagem também se beneficiam dos fluxos de trabalho digitais. Com as técnicas de corte e vinco e de acabamento digitais aqui mencionadas, combinadas com a impressão digital, ficou mais fácil para os convertedores elaborarem não só lotes pequenos de embalagens como também modelos e amostras com rapidez e economia, muitas vezes utilizando os mesmos substratos e processos de impressão que serão aplicados no produto final. Estão cada vez mais presentes as mesas de corte das marcas Esko, Mimaki e Zund, concebidas para elaborar rapidamente
tiragens reduzidas de produtos destinados ao uso, ou como amostras/modelos nos mercados de embalagem, impressão comercial e sinalização. Estas empresas oferecem igualmente um software sofisticado, a exemplo do i- Cut Suite da Esko, e conjuntos de ferramentas que aceleram a configuração e tornam mais fácil e eficiente o uso desses dispositivos. Dentre os fornecedores de soluções de embalagem, a Bobst começa a centrar suas atenções na maior eficiência e rapidez dos equipamentos para a produção de rótulos, materiais flexíveis, caixas de cartão dobráveis e aplicações em canelado, bem como na capacidade de integração com outros sistemas utilizados pelos convertedores. A recente compra por parte da Bobst de uma participação majoritária na Nuova Gidue, empresa que começou a apresentar soluções digitais para o mercado de rótulos e embalagens em 2000, transmite um claro sinal sobre suas intenções para o futuro, tendência que se prevê será mantida e acelerada. Olhando para os fabricantes de impressoras, vemos que eles buscam outros nichos de mercado. É representativo disso o contrato de prestação de serviços celebrado pela Heidelberg com a chinesa Masterwork Machinery em 2014, que resultou numa nova corte e vinco e em complementos à sua linha de dobradeiras- coladeiras no mesmo ano.
Hunkeler apresentou a sua solução de livro inteligente para a produção de pequenas tiragens. Começa com a précolagem do bloco do livro com cola fria para evitar o deslizamento, já que o bloco se mantém ao longo do processo restante de encadernação. O tamanho e a espessura do livro são ajustados. Em seguida, os blocos colados são encaminhados para a encadernação em linha. Uma eficiente solução de empilhamento da Horizon para impressoras digitais B2 converte folhas B2 impressas digitalmente para qualquer formato de folha até A6, reunindo-as por ordem de páginas na formação de blocos de livros, o que resulta na formação destes com o mínimo de pontos de toque. Por sua vez, a MBO dispõe de uma solução de produção de blocos de livros totalmente variável, com capacidade para diferentes formatos, contagem de páginas, cadernos, e muito mais. E a Horizon, a Kolbus e outros oferecem linhas automáticas digitais-convencionais-híbridas para o acabamento de livros, que podem ser configuradas para atender as necessidades específicas dos seus clientes, proporcionando uma encadernação segura e perfeita.
E, sem dúvida, a laminação nas capas representa um fator importante na apresentação dos livros que tenham uma encadernação de qualidade. A Neschen e a Sihl são fabricantes que estão trabalhando arduamente na otimização das suas soluções de laminação, preparando-as para atender a crescente va riedade de tipos de toner e tinteiros digitais, a fim de assegurar uma aderência de alta qualidade. TOME A DECISÃO CORRETA
Se você está pensando em comprar novas impressoras e a pós-impressão constitui um gargalo na sua gráfica, comece a formular a sua decisão pelo final do processo. Certifique-se de consultar fornecedores de pósimpressão na coleta de informações, para a garantia de estar adquirindo a melhor configuração possível no sentido de preencher as suas necessidades. A maioria desses fornecedores oferece serviços de consultoria pré-venda que podem orientá-lo na tomada correta de decisão. Lembre-se que na pósimpressão é particularmente importante assegurar a flexibilidade na capacidade de adicionar ou subtrair módulos, reconfigurar imediata mente ou mais, em especial quando surgem requisitos de novos ou antigos clientes, ou ainda quando aparecem no mercado novas tecnologias capazes de melhorar a produtividade nessa área. Na Drupa 2016 você poderá ver tudo isso e muito mais e ter contato com os avanços e inovações na tecnologia da pósimpressão para tornar a sua operação atua lizada e mais eficiente.
SOLUÇÕES NA ÁREA DOS LIVROS
As soluções digitais estão produzindo um significativo impacto na impressão e acabamento de livros. Muitas gráficas dessa área substituíram o processo offset pela tecnologia jato de tinta. As linhas digitais para a encadernação de livros também fizeram grandes progressos. No início deste ano, a
Cary Sherburn é jornalista e consultora de marketing, concentrada nas estratégias de marketing para as indústrias da impressão e da edição. Exerce a função de editora sênior na WhatTheyThink.com, principal fonte de notícias e análises on-line para essas áreas. janeiro /fevereiro 2016
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EDUCAÇÃO
Walter Vicioni Gonçalves
Pausas e aplausos
O
ano, como sabíamos, começou intenso. Janeiro recebeu seu nome dos romanos, em homenagem a Janus, o Deus dos inícios, dos fins e das transições. Sua origem é também, por vezes, atribuída a ianua, palavra latina que significa porta. Assim, janeiro abriu um novo ano e, apesar de todas as previsões catastróficas, os corações se encheram de esperanças diante de uma nova porta aberta. Talvez justamente por esse estado de espírito, no início do ano vivi uma ex periência que ora gostaria de compartir com vocês. Foi num fim de semana, eu tinha um compromisso e não queria dirigir; resolvi, então, tomar um táxi. Dei sinal, o motorista parou, entrei. Acomodei-me no banco de trás, disse boa tarde e informei o endereço. Qual não foi minha surpresa, a primeira, quando o motorista me perguntou se eu já havia sido aplaudido alguma vez naquele dia. Um pouco desconfiado, respondi que não, nenhuma, estranhando a pergunta. Segunda surpresa, eis que ele aperta um botão e o som alegre de aplausos preencheu o pequeno espaço do veícu lo. Rindo, já não mais pela metade, perguntei-lhe a razão dos aplausos. “Por haver escolhido o meu táxi, por me permitir prestar-lhe um serviço”, respondeu. Chegando ao destino, paguei a corrida, agradeci ao taxista e desci. Não daria tempo, mas o desejo foi de lhe agradecer por todos os bons pensamentos que sua inusitada atitude me proporcionara ao longo do percurso. De maneira simples e inesperada, incisiva, entretanto, aquele motorista, com sua abordagem, fez-me rir e refletir, e por que não dizer, encantou-me com seu pequeno gesto. Fiquei pensando que, dia ria mente, temos a oportunidade de fazer alguma coisa de maneira diferente, que sur preenda alguém. Contudo, por acomodação, por falta
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de tempo, por medo de parecermos ridículos ou por preguiça, escolhemos fazer como sempre fizemos. Durante aquele curto trajeto, decidi que o ano poderia ser o que quiséssemos que ele fosse e isso, em grande medida, depende de nossas escolhas, de nossa vontade, do empenho com o qual planejamos o futuro e cumprimos nossa missão. A vida precisa de pausas, dizia Fernando Pessoa, e é justamente durante essas pausas, quando o corpo, a mente e a alma estão em sintonia perfeita, que se aprende de coração. Como eu aprendi, com aquele motorista anônimo, durante uma corrida de táxi, numa tarde chuvosa em São Paulo. E de aplausos também. Os tempos andam sim, muito difíceis e a saída só pode ser uma: construir um novo futuro. Um futuro que não estava escrito, especialmente, por ser fruto da necessidade, do acaso e da vontade. Necessidade das tendências marcantes que só podem ser desenhadas, lentamente. Acaso de sonhos, de descobertas e da vontade de influenciar o futuro, perseguindo planos e, muitas vezes, mais do que planos ao recorrer à inabalável determinação de rea lizá-los. Nós do Sesi e do Senai sabemos de cor que o que diferencia uma pessoa das outras é a Educação. E a educação sempre coloca seus objetivos num horizonte distante, numa perspectiva de futuro, pois é nesse futuro que viverão os jovens que hoje educamos. Com minhas saudações mais cordiais e meus votos para tornarmos nossa jornada ao longo deste ano a mais produtiva que possível for. Neste momento, precisamos ser e estar juntos. E felizes, por que não? Walter Vicioni Gonçalves Diretor regional do Senai-SP, superintendente do Sesi-SP e membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo
FEIRA
Escolar Office Brasil chega aos 30 anos
Posicionado como importante gerador de negócios, evento é palco para o lançamento de produtos para papelarias, escolas e escritórios.
ESCOLAR OFFICE BRASIL 2016 – 30ª- FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS PARA PAPELARIAS, ESCRITÓRIOS E ESCOLAS Data: 7 a 10 de agosto (domingo a 4ª- feira) Horário: das 10h às 20h (dia 7, das 12h às 20h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Promoção e organização: Francal Feiras Patrocínio: Abigraf Regional São Paulo Apoio: Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE); Associação dos Distribuidores de Papelaria (Adispa); Brasil Escolar – Rede Nacional de Papelarias; e Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa). Informações pelo telefone: (11) 2226-3100 Site: www.escolarofficebrasil.com.br | Twitter: @OfficeEscolar | Facebook: officepaperbrasil | Google+: Office Brasil Escolar Entrada gratuita e restrita aos profissionais do setor
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xistem hoje no Brasil mais de 74 mil pontos de venda que comercia lizam produtos para papelarias, escolas e escritórios. Mais de 40 mil deles são especia lizados, ou seja, papelarias. Os demais são lojas de presentes e conveniência, atacadistas, armarinhos, bazares, livrarias, bancas de jornal e outros estabelecimentos. Tais números são fruto de uma pesquisa de mercado inédita e exclusiva encomendada pela Francal Feiras, promotora da Escolar Office Brasil – Feira Inter nacional de Produtos para Pape la rias, Escolas e Escritórios. O evento chega à sua 30ª edição entre os dias 7 e 10 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Para comemorar essa marca e incrementar ainda mais os negócios, a Francal Feiras desenvolveu uma série de ações para mapear esse amplo varejo e atraí-lo para a feira. Mais do que revelar que a quantidade de pontos de venda no País supera até mesmo a expectativa dos expositores, a pesquisa mostrou o quanto o varejo de papelarias é pulverizado e, em alguns casos, difícil de alcançar. Dos 74.400 estabelecimentos levantados, praticamente metade (49%) está na região Sudeste (36.547), 19% na região Sul (14.177), 18% no Nordeste (13.476), 7,5% no Centro- Oeste (5.654) e 6,5% na região Norte (4.500). Seguindo a tendência mundial de feiras de negócios, a Escolar Office Brasil 2016 abrirá as
portas num domingo. A intenção da organizadora ao tomar essa decisão é aproveitar o fato de que nesse dia, em que a maioria dos estabelecimentos comerciais está fechada, sobretudo os pequenos e médios, proprietários e profissionais do varejo possam visitar a feira sem se preocupar em se ausentar de suas lojas, e ainda se deslocar até o Anhembi com menos trânsito e mais conforto no transporte público. Em 2016, a feira continuará a oferecer um mix de produtos diversificado, que inclui cadernos, instrumentos de escrita e medição, suprimentos para escritório e tecnologia, presentes, brinquedos educativos e de playground, papelaria fina, produtos e serviços para escolas, como lousas digitais, métodos de ensino e soft ware de gestão de escolas. Essa variedade será apresentada por cerca de 150 empresas expositoras nos mais variados espaços, por exemplo o Papelaria Mais, que concentra linhas de artigos especiais, com maior valor agregado e voltados a papelarias que comercia lizam produtos sofisticados, e o novo Empreendedor Escolar, destinado às pequenas empresas estreantes no evento. A feira comportará pela terceira vez o Seminário de Educação Escolar Office Brasil. Voltado a profissionais de educação e promovido em parceria com a Abigraf Regional São Paulo, o evento pretende atrair diretores de escolas, coordenadores, pedagogos e professores. janeiro /fevereiro 2016
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INTERNACIONAL
EFI Connect 2016 acontece em cenário econômico positivo Conferência realizada em Las Vegas (EUA) recebe público recorde em ano que começa embalado pelos resultados positivos de 2015. Texto e foto: Tânia Galluzzi
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s vendas no segmento de impressão comercial nos Estados Unidos registraram elevação de mais de 3,5% no terceiro trimestre de 2015, o que representa a maior elevação em 19 anos segundo estatísticas divulgadas pelo departamento de comércio daquele país e publicadas no site Printing News. E o quarto trimestre começou igualmente forte, com transações comerciais 3,3% superiores ao ano anterior. Em valores ajustados considerando a inflação, as vendas no setor vêm crescendo a taxas ligeiramente superiores ao PIB norte-americano. Mesmo com a grade de palestras passando longe dessa discussão, não é difícil imaginar que tais resultados tenham estado na mente de boa parte do público presente ao EFI Connect 2016, conferência mundial de usuários patrocinada pela EFI, que aconteceu de 19 a 22 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos. De acordo com os organizadores, 1.200 pessoas estiveram no Wynn Resort, dos quais 20 REVISTA ABIGR AF
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latino-americanos. Nenhum gráfico brasileiro motivou-se a viajar para Las Vegas, e uma das principais razões, de acordo com Ernande Ramos, diretor de vendas para a América Latina, foi a barreira da língua. “Temos a ideia de fazer um encontro de usuários no Brasil, quem sabe em 2017.” Ernande assumiu o cargo em 21 de setembro de 2015. Contratado em função da ex periência acumulada em 16 anos de atuação na Xerox, Alphaprint e Esko, ele é o único entre os diretores comerciais da EFI a responsabilizar-se por todas as linhas da companhia em sua respectiva região. Essa foi, inclusive, a principal missão do executivo: consolidar as estratégias de venda, visando maximizar as oportunidades de negócios. Hoje a EFI fornece impressoras digitais para os segmentos de sinalização, comunicação visual, etiquetas, cerâmica e, com as aquisições recentes da ita liana Reg giane e da israelense Matan, para o segmento têxtil, além de servidores front- end digitais, sistemas de gestão e de fluxo de trabalho. “Estamos com duas equipes, uma para o mercado de cerâmica e outra para os demais produtos. Já a parte de soft wares tem um time distinto”, afirmou o diretor em entrevista durante o evento. Segundo ele, as metas para 2016 ainda não foram totalmente definidas. Ernande comentou
que o segmento de comunicação visual é o mais representativo para a EFI na América Latina, seguido pelos soft wares de produtividade e pela soluções Fiery para impressão comercial. “No Brasil, já temos projetos na área têxtil, porém os clientes estão aguardando uma melhor definição nos cenários político e econômico.” Nas mais de 200 palestras de cunho técnico, gerencial e de vendas, incluindo laboratórios práticos, o EFI Connect 2016 enfatizou o aprimoramento de seus sistemas de gestão e de controle do fluxo de trabalho, bem como as soluções de impressão. Nesse quesito chamou a atenção a flexibilidade da linha Reg giane, que inclui plotters, impressoras industriais e impressoras de passagem única (desenvolvidas como uma alternativa às impressoras analógicas), capazes de atender aos mercados de artigos esportivos, sinalização, moda e tecidos para decoração. Houve espaço ainda para o lançamento da plataforma Imaging of Things (www.imagingofthings.com), galeria de aplicações online projetada para ajudar os clientes da EFI e os compradores de produtos impressos a expandirem sua rede de relacionamentos comerciais.
A jornalista viajou a convite da EFI.
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1 Livro com 352 páginas em cores, em belíssima embalagem protetora 2 Desempenho do setor em 2014 3 Balança comercial 2012/2014 4 Tabelas para selecionar e localizar gráficas buscando-as através do serviço desejado 5 Dados de 2.029 gráficas de todo o Brasil contendo endereço, telefone, e-mail, site, certificações, número de funcionários, área instalada, formato máximo de impressão, processos, segmentos de atuação, produtos e serviços de cada uma, divididas por região, estado e município 6 Guia de Fornecedores com informações sobre 548 empresas de equipamentos, sistemas, matérias-primas, insumos e prestadores de serviços
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Dividir para somar Passada a fase de reestruturação seguindo a estratégia da segmentação, a meta da Actega é mostrar-se ao cliente como um fornecedor completo em tintas e vernizes. Texto: Tânia Galluzzi
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o último 19 de dezembro a Actega do Brasil completou um ano. Meses desafiadores já eram previstos em função de todos os ajustes que envolvem a transição de um grupo privado (neste caso dois) para uma multinacional, porém a instabilidade política e econômica do País acrescentou mais emoção ao dia a dia dos gestores. Apesar disso a missão foi cumprida, e a holding, controladora da Actega Overlake, Actega Premiata Tintas e Actega Premiata Especia lidades concluiu 2015 no mesmo nível em que as empresas haviam fechado 2014. O resultado garantiu a aprovação de um orçamento 10% superior para 2016, com espaço para a introdução de novos produtos no mercado brasileiro. As fábricas dos dois tradicionais fornecedores de tintas e vernizes para o setor gráfico, em Gua ru lhos, Santana de Par naíba e Ba rueri, estão mantidas. As mais versáteis entre as 12 plantas da Actega no mundo atendem sete dos oito mercados nos quais o grupo atua: tampas, embalagens flexíveis, rótulos, embalagens em papel, promocional e
editorial, embalagens rígidas e impressão digital. Só não estão no campo dos produtos especiais (resinas plásticas) para produtos médicos e de higiene pessoal. A estratégia de segmentação por mercados nasceu de uma pesquisa rea lizada pela Actega há pouco mais de dois anos para entender como melhor servir seus clientes em toda a cadeia produtiva. Para responder às necessidades específicas dos vários setores, foram escolhidos líderes globais e regionais para cada segmento, assim como definidas equipes gerenciais, comerciais e de assistência técnica. Com isso, Edson Zanetti, Ronaldo Neris e Claudio Rodrigues, oriundos da Premiata, assumiram o comando para a América do Sul de cinco áreas: promocional/editorial, embalagens de papel e cartão (Zanetti); rótulos (Ronaldo); embalagens rígidas e tampas (Claudio). “As gráficas e convertedores são atendidos por um único agente comercial, que conta com o apoio interno
de especia listas. Em quatro meses de operação nesse novo formato conseguimos imprimir mais agilidade às respostas aos clientes, tanto nas questões comerciais quanto técnicas”, comentou Edson Zanetti. “Isso além do acesso à rede de conhecimento formada pelos times da Actega em todo o mundo.” NOVIDADES
De acordo com Ga briel Birenbaum, CEO da Actega do Brasil e presidente das três empresas da holding, por enquanto as marcas Premiata e Overlake serão conservadas. Depois da estruturação das equipes, o mix de produtos começa a ser ampliado. Já está sendo importada uma nova tinta flexográfica base d’água para impressão de rótulos em papel e filmes plásticos. Depois de aprovada a via bi lidade econômica, o item pode passar a ser produzido no Brasil. Também da Actega WIT, nos Estados Unidos, está sendo trazida uma nova formulação para a linha de tintas flexográficas com secagem UV produzidas por aqui. Completam a cesta vernizes para rótulos in-mold, igualmente importados. Na seara de Edson Zanetti, o desafio está na consolidação da equipe comercial para a oferta de soluções completas e o alcance de padrões internacionais para todas as linhas de tintas e vernizes, sobretudo com a troca de informações com os laboratórios na Alemanha e nos Estados Unidos. Já no campo das embalagens rígidas, o Brasil tem mais a ensinar do que aprender, o que contribuiu para que Claudio Rodrigues se tornasse coordenador global desse segmento para alguns clientes. Uma multinacional como a Actega, pertencente ao grupo de especia lidades químicas Altana, não se instala em um país com olhos no
curto prazo. De acordo com Gabriel Birenbaum, a Actega do Brasil tem recursos alocados para a reestruturação de seu parque fabril, o que deve acontecer até 2018. Porém, as contas têm de fechar ao final de cada mês. “Quando soubemos no início de dezembro que o orçamento para 2016 estava aprovado, lançamos para os gestores o desafio de não participarmos da crise. Os fatos estão nos jornais. Mas temos de ir para a rua, identificar as necessidades comerciais dos clientes e encontrar as melhores soluções”, disse o executivo. “Não estamos atrás de volume e sim de crescimento sustentável, de rentabilidade, para que possamos continuar investindo”, completou o diretor executivo.
(E/D) Edson Zanetti, gerente de Segmento Promocional & Editorial/ Embalagens de Papel e Cartão; Gabriel Birenbaum, presidente e CEO, Sandro Garbim, gerente de Serviços Técnicos e Claudio Rodrigues, gerente de Segmento Embalagens Rígidas/Tampas
䉱 Unidade Guarulhos 䉳 Unidade Tamboré
✆ ACTEGA DO BRASIL Tel. (11) 2462.0938 www.actega.com.br janeiro /fevereiro 2016
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CAPACITAÇÃO
Espaço se destina à capacitação técnica e conta com equipamentos de pré-impressão, impressão e acabamento da fabricante alemã.
Heidelberg reabre PMC pós três anos de intervalo, profissionais e estudantes de artes gráficas de São Paulo voltaram a contar com um centro de exposições dos principais equipamentos e soluções da Heidelberg. O novo Print Media Center (PMC) da fabricante alemã foi inaugurado em 23 de novembro de 2015, dentro da Escola Senai Theobaldo de Nigris, na capital paulista. A abertura do espaço contou com a presença do presidente da Heidelberg Brasil, José Luis Gutier rez, do diretor da Theobaldo De Nigris, Manoel Manteigas de Oliveira, e do presidente da Abigraf-SP, Sidney Anversa Victor, além de empresários, alunos e profissionais do setor gráfico. Assim como na Print Media Academy (PMA), que funcionou no mesmo local até 2013, o espaço proporciona a oportunidade de conhecer melhor as máquinas alemãs, explorar soluções e buscar alternativas para as demandas do dia a dia. “Às vezes o cliente compra uma máquina de um milhão de euros, mas aproveita apenas 40% ou 60% do que ela oferece. É para evitar isso que convidamos os clientes a conhecer o PMC, trazendo seus trabalhos, dúvidas e sugestões para que juntos criemos algo que nos faça sair bem deste momento desfavorável para o mercado”, explicou o presidente da Heidelberg Brasil. ESTRATÉGIA MUNDIAL
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Alinhada com a matriz na Alemanha, a Heidelberg Brasil trabalhou juntamente com o Senai na reformulação e reaber tura desse espaço tão lembrado por todos. “Assim como o mercado, estávamos acostumados com a PMA . A Heidelberg tem a cultura de promover open houses, demonstrações para REVISTA ABIGR AF
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clientes, treinamentos internos e externos, palestras e tech days. O Senai e a Heidelberg queriam a reaber tura deste espaço, e a reação dos clientes também foi positiva. O Brasil conta com o Senai para a qualificação e a formação tecnológica dos profissionais da área e a Heidelberg investiu quase R$ 18 milhões em equipamentos e estrutura para apoiar a instituição neste propósito. O PMC é uma fonte de informação e de capacitação de professores, alunos, profissionais gráficos e de nossa equipe técnica e comercial”, ressalta o gerente sênior da Heidelberg, Magno Santos. Voltar a instalar um centro deste nível na capital paulista, conta Gutierrez, integra os planos da marca para o País. “A PMA, agora PMC, sempre foi parte da nossa estratégia no Brasil. Temos a cultura de treinamento e priorizamos profissionais bem formados, porque o que faz diferença são as pessoas que operam as máquinas”, avalia. Estados Unidos, Alemanha, China e outros países contam com estruturas semelhantes. Por enquanto, o PMC contará com equipamentos de pré- impressão, como a Suprasetter 106 com autoload e soft wares Prinect, Image Control; as impressoras offset Speed master CX 102 cinco cores + verniz + Axis Control; SM 52 quatro cores e uma máquina digital Linoprint CV. Em relação aos equipamentos de acabamento, estão em exposição as dobradeiras Ti 52, KH 78 e TH 82, a alceadeira ST 90 e a guilhotina Polar 115, além dos consumíveis Saphira.
dos cursos técnicos, su pe rior e de pósgraduação da unidade do Senai, que forma profissionais para a indústria gráfica desde 1945. “Sempre buscamos parcerias com empresas que fazem diferença e mudam os rumos da indústria. Porque a questão não é apenas ter máquinas, e sim a tecnologia mais atual, além dos técnicos da Heidelberg, que nos ajudam a desenvolver as aulas”, avalia o diretor da escola. “O que fará a diferença nas gráficas é a qualidade desse treinamento, garantindo que haja pessoas capazes de fazer essas máquinas trabalhar no seu melhor”. O presidente da Heidelberg e da Abigraf- SP reforçam esse ponto de vista. “Quando se pensa em ajustar a estrutura em tempos difíceis fala- se sempre de reduzir, seja o número de empregados ou de custos. Mas isso pode significar também investir em informação e educação. Nós estamos felizes com a oportunidade de voltar ao Senai e orgulhosos dos alunos que sairão daqui, porque o que revoluciona um país e uma empresa é a educação”, afirmou Gutier rez. “Eu gostaria de parabenizar a Escola Senai e a Heidelberg, por unirem forças, demonstrando que acreditam no futuro do Brasil. Quem hoje faz um investimento desses quer trazer, além de conhecimento técnico, valores como disciplina, civismo e educação”, disse Sidney Anversa. SERVIÇO
APOSTA NA EDUCAÇÃO
Para visitar o PMC , o gráfico deve ligar para o (11) 5525- 4489 ou escrever para atendimento.hdb@heidelberg.com.
Além de receber gráficos que desejam conhecer melhor os equipamentos, o centro deve auxiliar na formação dos estudantes
PRINT MEDIA CENTER HEIDELBERG Rua Bresser, 2315 (Mooca), São Paulo – SP
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impressão é essencial Mesmo com as mídias eletrônicas é impossível viver sem impressão.
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GRÁFICA/MG
Koloro. Nasce uma gráfica com décadas de experiência A compra da Tamoios pela Companhia da Cor, com um investimento de cerca de R$ 3 milhões, deu origem à Koloro em outubro de 2015, em Belo Horizonte.
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oncretizar a aquisição de uma empresa tra di cional em um momento adverso do mercado representa a demonstração de absoluta confiança empresarial na dimensão e perspectivas do novo negócio. Foi esse espírito que moveu os sócios da Companhia da Cor a absorver a Tamoios Editora Gráfica, atuante há quase 70 anos no mercado gráfico mineiro. A incorporação não aconteceu apenas com a união das duas gráficas em uma única planta: os símbolos e a especia lidade de cada uma delas também se integraram. “A aquisição nos deu mais fôlego para continuar crescendo e força para nos destacarmos ainda mais no setor. Juntos, passamos a ser a Koloro, uma gráfica com tradição, ex periência, agilidade
e qualidade. Koloro é ‘cor’ em esperanto, o que remete à Companhia da Cor, e o símbolo da nova gráfica é um cocar estilizado, o que evoca a Tamoios”, explica Carlos Guimarães, o Kaká, diretor geral da empresa. Além dele, a sociedade é composta por Ronymarco Lemos, diretor comercial, Ricardo Alves, diretor financeiro, e Rodrigo Marra, diretor industrial. A Koloro surgiu oficialmente no dia 13 de outubro de 2015, ocupando as dependências da Tamoios. Além das áreas editorial e de embalagens em pequenas tiragens, a nova gráfica já nasce com expertise em dois segmentos. O primeiro deles é a produção seriada de impressos padronizados, como diários de classe e cadernetas escolares, nicho dominado pela Tamoios
Venha para a há mais de 60 anos. O outro é a produção de sacolas de papel, uma especia lidade da Companhia da Cor. Recentemente, foram invest idos R$ 600 mil na aquisição de equipamentos para a automação na fabricação de sacolas e para suporte à montagem, trazendo mais agilidade ao processo produtivo. “Estamos apostando alto, confiantes no retorno breve do investimento”, revela Ronymarco. UM NEGÓCIO DE FAMÍLIA
Atuando nos segmentos editorial e promocional, a Tamoios Companhia Gráfica foi constituída em 1948 pelos irmãos Paulo e Ildeu de Castro e era comandada por Carlos Alberto da Rocha Castro, filho de Paulo. Já a Companhia da Cor iniciou 40 anos depois, em 1988, trabalhando com fotolitos para a área editorial, fundada por Kaká, filho de Ildeu de Castro, e três sócios. A Koloro herda das suas antecessoras uma bagagem repleta de prêmios, conquistados ao longo da trajetória da Tamoios e da Companhia da Cor. São, ao todo, 81 prêmios Cícero (da Abigraf Regional Minas Gerais) e três prêmios Fernando Pini (da Abigraf Nacional). Instalada em uma área de 3 mil metros quadrados, a Koloro conta com 70 funcioná rios. O maquinário foi planejado para atender o mercado sob medida, oferecendo
rapidez e custos competitivos. “Dispomos de diversos tipos de equipamentos para um atendimento efetivo aos nossos clientes, sem precisar terceirizar etapas. Essa independência ajuda na questão de custo e tempo, porque dá rapidez aos serviços”, ressalta Kaká. O objetivo inicial é manter a posição conquistada pela Tamoios e Companhia da Cor nas décadas passadas, partindo depois para ampliar a participação no mercado, apostando em segmentos promissores e no oferecimento de soluções diferenciadas em termos de escala. PERSPECTIVAS
Com o foco ajustado nos objetivos traçados, a Koloro aposta em mais um importante ingrediente para o sucesso: a motivação dos funcionários. “Todo o nosso pessoal trabalha contente, com vontade de fazer a coisa funcionar, tanto o time comercial como o de produção”, afirma Kaká. “O ano de 2015 foi difícil para todas as estruturas, mas vemos nossa nova fase com otimismo. Acreditamos que iremos construir uma história feliz nesse mercado, porque a nossa trajetória tem sido assim”. Mais do que uma nova gráfica, a Koloro representa a continuidade de dois negócios bem sucedidos. ✆ KOLORO INDÚSTRIA GRÁFICA Tel. (31) 3492.1011 www.koloro.com.br
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IMPRESSÃO DIGITAL
Konica Minolta ingressa na alta produção
S Ronaldo Arakaki
Sob o signo da integração, empresa lança no Brasil impressora digital colorida voltada para os altos volumes, mercado no qual até então não atuava.
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✆ KONICA MINOLTA Tel. (11) 3050.5300 www.konicaminolta.com.br REVISTA ABIGR AF
im, 2015 foi um ano positivo para a Konica Minolta. A sub si diá ria brasileira fechou o exercício contabilizando uma elevação de 15% nas vendas em relação ao ano anterior. O resultado apoiou-se principalmente na necessidade das gráficas promocionais e dos birôs de impressão lidarem com a redução nas tiragens, alimentando a procura pela tecnologia digital. “Foi um ano difícil, mas nem por isso ruim. Pelo contrário. Conquistamos metas importantes graças aos parceiros revendedores e também aos nossos clientes”, disse Ronaldo Arakaki, gerente geral de vendas e mar keting da Konica Minolta Business Solution do Brasil. Para atender essa demanda de maneira mais abrangente, a companhia apresentou para o mercado nacional no começo de dezembro a bizhub Press C1100, impressora digital colorida direcionada ao segmento de alta produção, habilitando a Konica Minolta a competir em mercados aos quais não tinha acesso. O destaque da C1100 é a produtividade. A impressora atinge velocidade de 100 páginas por minuto, incorporando a tecnologia de toner Simitri HDe (já presente em outros modelos), que, em sua nova geração, apresenta partículas de toner menores que melhoram a qualidade em impressão de tons de pele e otimização das tonalidades magenta, influenciando na reprodução de cores difíceis, como o vermelho bronze.A máquina pode trabalhar com diferentes gramaturas de papel, de 55 a 350 g/m, e sua tecnologia de fusão a baixa
bizhub Press C1100
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temperatura minimiza o tempo de preparo caso seja preciso alterar a gramatura da mídia na sequência. Com resolução de 1.200 dpi × 1.200 dpi e oito bits de profundidade para reprodução de imagens e textos com alta definição, a impressora conta com dois sensores de densidade de imagem para uma calibração mais efetiva e sistema de alimentação de papéis com separação de folhas por fluxo de ar, assegurando que o processo transcorra de modo suave e sem prejuízo de produtividade devido ao atolamento de mídia. “Vendemos cinco máquinas até 1º de dezembro, duas já em operação, na VLS e na Power Graphics, ambas em São Paulo. As outras três foram compradas por empresas do Rio de Janeiro, Porto Alegre e interior de São Paulo”, afirmou Ronaldo. NOVO POSICIONAMENTO
Afora os lançamentos — uma nova multifuncional, a bizhub C308, foi igualmente apresentada —, a Konica Minolta reuniu revendas e clientes no final do ano para falar do novo posicionamento da empresa Karen Nakamura no mundo, denominado One Konica Minolta. A estratégia de marketing visa a reforçar a unidade da companhia japonesa, refletindo o processo iniciado em 2013, quando a Konica Minolta Incor poration passou a abranger todas as unidades de que dispunha no Japão. Objetivando a redução de custos e a eficiência na gestão, os vários negócios (soluções para os setores gráfico, hospitalar, ótico e de instrumentos de medição), geridos por uma holding, passaram a constituir uma única empresa. O encontro serviu ainda para a divulgação dos números do IDC 2015, que confirmam a Konica Minolta como líder no Brasil do segmento de impressão de produção até 300 mil páginas A4 coloridas por mês, com mais de 45% de participação, e para a apresentação da nova supervisora de marketing, Karen Nakamura.
Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 16 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, será ultrapassada a marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.
1995–2005
Um novo momento para o setor gráfico
A edição nº 169 (março/ abril 1977) da Revista Abigraf recebeu o primeiro Prêmio “Benny” para o Brasil, no ano de 1998
Os primeiros anos do século 21 foram de otimismo para a indústria gráfica, que retomou investimentos nos parques produtivos. Texto: Ada Caperuto
Em novembro de 1996 foi lançado o Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, que se tornou a grande fonte de referência do mercado gráfico nacional
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s últimos cinco anos do século 20 foram marcantes para a Abigraf. Em 1995, o já respeitado Prêmio de Excelência Gráfica recebeu o nome de “Fernando Pini”, em homenagem ao professor e especia lista brasileiro em artes gráficas, falecido naquele mesmo ano. Em 1998 foi criado o primeiro curso superior de Tecnologia Gráfica, no âmbito do Senai-SP. Por sua vez, a Abigraf inaugurou seu novo edifício sede, na capital paulista. Em termos de publicações, registrem-se dois grandes êxitos: o lançamento do Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, em 1996, e a conquista, pela Revista Abigraf, do prêmio inter nacional de qualidade Benny, concedido pela Printing Industries of America (PIA), em 1998.
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(E/D) Hamilton Terni Costa, presidente da ABTG; Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente licenciado da Fiesp/Ciesp; Max Schrappe, presidente da Abigraf Nacional; e Mário César de Camargo, presidente da Abigraf-SP, no ato de inauguração da sede própria do Cigraf – Centro da Indústria Gráfica. 24 de junho de 1998
PRESIDENTES
Max Schrappe Gestão 1987 / 2002
Na presença do presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; da primeira-dama, Ruth Cardoso; e do secretário Nacional de Direitos Humanos, José Gregori, o presidente da Abigraf Nacional, Max Schrappe, entrega ao representante do Instituto Cultural Beneficente Steve Biko, de Salvador/BA, o prêmio Direitos Humanos, em 1998, iniciativa anual do Governo Federal patrocinada pela Abigraf de 1995 a 2000
expandido chegando a sur preendentes 27%. Além de gerar oito mil novos postos de trabalho, o setor voltou a representar 1% do PIB nacional, algo que não acontecia desde meados dos anos 1990. O exercício também consolidou o final de uma década na qual as empresas ganharam qualidade e eficiência, fruto de investimentos em atua lização tecnológica, e um expressivo recuo, de 51%, no déficit da balança comercial, que passou de US$ 302 milhões para US$ 149 milhões (1998 para 1999). REPRESENTATIVIDADE O estande da Abigraf na Drupa, em maio/2004, foi o ponto de encontro e referência para os visitantes brasileiros
Foi, porém, na virada do milênio que a Abigraf começou a entrar em um período próspero. No ano 2000, ao completar 35 anos de existência, a entidade assistiu ao sucesso da participação do Brasil na Drupa, com a presença de mais de quatro mil profissionais brasileiros na feira alemã, rea lizada a cada quatro anos em Dusseldorf. Era um dos sinais de que a indústria gráfica brasileira tinha motivos para comemorar, mesmo entre muitas mudanças socioeconômicas e políticas, com a consolidação da globalização e inter naciona lização dos mercados. Naquele ano, estimava-se um crescimento de 10% nos negócios, mas este percentual foi
Foi um momento de euforia, mas a Abigraf sabia da necessidade de conti nuar apoiando o setor entre os muitos altos e baixos da economia. Em 2001, a associação assumiu como meta prioritá ria a consolidação da sua imagem institucional, com trabalhos voltados aos associados, clientes, governo e formadores de opinião, criando o seu departamento de Marketing. As propostas tiveram continuidade em 2002, quando os esforços foram concentrados na execução do primeiro Planejamento Estratégico. A entidade ampliou sua representatividade político-institucional e o relacionamento com autoridades governamentais, aprovando, em 2003, seus novos estatutos, durante a realização em 2003 do 12º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), em Goiás.
Mário César de Camargo Gestão 2002 / 2008 Congressos Brasileiros da Indústria Gráfica Período: 1995/2005 • Décimo Congresso Canela/RS 24 a 26 de outubro de 1996 • Décimo Primeiro Congresso Curitiba/PR 7 a 9 de outubro de 1999 • Décimo Segundo Congresso Caldas Novas/GO 16 a 18 de outubro de 2003
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Lideranças gráficas reunidas para a Assembleia Geral Ordinária do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Curitiba (PR), outubro de 1999
Max Schrappe (primeiro à direita) representou o Brasil no Comitê Organizador do 7º Congresso Mundial da Indústria Gráfica, realizado na China em maio/2001
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Os bons ventos do crescimento foram alterados no encerramento daquele ano, quando a economia registrou expansão de apenas 0,5% no PIB. Sobreviver neste cenário exigiu alguns “ajustes” dos empresários gráficos, como vigiar o fluxo de caixa, cortar despesas, dizer não ao cliente que se preocupava somente com a redução de preços, fugir dos financiamentos bancários, selecionar criteriosamente os parceiros e, principalmente, não desanimar. O setor começou 2004 ainda com muita descrença na melhora dos negócios, mas um pequeno crescimento econômico nos primeiros meses
Na festa dos 40 anos da entidade, foi lançado livro comemorativo e homenageados quatro empresários remanescentes da fundação da Abigraf (E/D): Georg Schmidt (SC), Carlos Alberto Rangel Proença (MG), Homero Vilella (SP) e Pery Bomeisel (SP), que receberam um troféu e exemplar do livro das mãos do presidente da Abigraf Nacional, Mário César de Camargo. 27 de junho de 2005
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daquele ano trouxe uma postura otimista para alguns empresá rios. Finalmente, no encerramento do exercício, a economia nacional deu um salto significativo. O nível de emprego no setor subiu 4,4% entre janeiro/novembro, com a contratação de 8.653 pessoas. Boa parte das empresas registrou aumento na demanda de até 30%, embora as margens de lucro continuassem estreitas para a maioria. O ano foi encerrado com crescimento de 5,2% no PIB, a maior taxa daqueles últimos dez anos. Em 2005, a Abigraf Nacional comemorou quatro décadas de fundação com o lançamento do livro Abigraf 40 Anos, obra que relata a trajetória da entidade desde a sua criação. Durante o evento foram prestadas diversas homenagens aos fundadores da associação e demais personalidades que contribuíram e ainda contribuem para seu fortalecimento. Nessas quatro décadas, a estrutura interna da entidade continuou a ser ava liada internamente, com o objetivo de oferecer serviços mais completos aos as so ciados. A constatação, naquele momento tão importante, foi que a Abigraf havia se tornado uma entidade de alcance nacional, ativa na defesa dos interesses da categoria, para fortalecê-la como um todo. Um de seus maiores êxitos foi ter conquistado uma posição como força político-institucional, tornando-se reconhecida e valorizada em todos os fóruns nacionais de decisão.
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O futuro dos editores & editores do futuro Um novo modo de trabalhar e viver que aparece em todas as facetas da vida contemporânea – como ver qualquer filme em casa, assistir aulas ligado nos recados e em reuniões em locais distantes, encontrar e ter amigos só no espertofone, ser levado ao destino por vozes sedutoras – chegou ao mundo editorial. São as feiras gráficas representadas, em São Paulo, pelos eventos Tijuana, Feira Plana e Feira Miolo(s). Nestes encontros poetas e impressores, publicitários e publishers, escritores e designers, do Brasil inteiro, revelam boas ideias em encontros calorosos e instigantes. A Feira Miolo(s) é realizada na Biblioteca Mario de Andrade. Danilo de Paulo e Gilberto Tomé
Olhar Gráfico ClaudioFerlauto
ATYPI 2015 SP
In his view what was remarkable or especially attractive at the congress of ATypI in São Paulo?
Marina Chaccur, Brasil Para mim o evento foi superespecial por diversos motivos. Foi muito importante ver esse sonho se concretizando; ter proposto e participado de todo o processo. ¶ Foi incrível ver a comunidade tipográfica brasileira se integrando, em grande escala, com a comunidade internacional. E por sua vez, os gringos se sentindo em casa, muito felizes por serem tão bem recebidos. ¶ Os contatos, conversas, informações e todos os resultados desta sinergia ainda vão ter muitos efeitos colaterais positivos a curto, médio e longo prazo, ou melhor, isso já está acontecendo e é muito gratificante. Roger Black, EUA ATypI in Brazil was a wake-up call for designers coming from the Northern Hemisphere. We found great energy and great type from Latin America, and especially Brazil. We got to meet a number of excellent designers, typographers, historians, and teachers. They showed us an expressive, eclectic design movement that evokes a rich and energetic culture. ¶ ATypI helped build awareness of Brazilian and Latin type. And I think we went away with a certainty that these typefaces
Gabriela Gil
will travel far, and find success all over the world.
Erich Alb, Switzerland In my view the Congress in Sao Paulo was interesting, as about 200 young Brazilians (incl. Argentinians À direita, de cima para baixo. Manon Bourgeada, da Pipoca Press, Rio de Janeiro. pipocapress@gmail.com Camila Lordelo (à direita), da Eulíricas, São Paulo–Bahia. euliricas@gmail.com Danilo de Paulo e Gilberto Tomé, São Paulo. pasadanilo@gmail.com e tome@fontedesign.com.br Gabriela Gil, design e ilustração, São Paulo. gabriela.gil@gmail.com Produtos de Helena Cavalheiro e Leonardo Domingues, Porto Alegre–São Paulo Facebook cargo collective/jubartemugidor.
and else) came to this congress. They probably never would come to an ATypI congress to Europe. ¶ The place/FAAP was very good chosen with those rooms for workshops and the big auditorium for about 300 people. ¶ Most spectacular was the professional photo and video film crew! Amazing photos which are now on flickr – 2200 of them!
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Este Olhar foi composto em Syntax família tipográfica humanista, sem serifa, design de Hans Eduard Meier em 1968, produzida em metal (1969) pela D. Stempel Schriftgießerei de Frankfurt. Versão digital da Linotype em 1989.
SÓ É BOM QUANDO FAZ MAL? Valéria London, designer CEO da Valéria London Branding e Design, Rio de Janeiro Nas últimas décadas, houve grande evolução da especialização técnica em diversos setores da produção industrial. É neste período que o design aparece como área de atuação autônoma, ainda que de forma híbrida no que tange à formação profissional, às vezes vinculado à criação artística, às vezes ao projeto técnico. A seguir, o design passou por redefinições de conceitos, em função do processo natural de autoafirmação de uma atividade nova com delimitação gradativa do seu campo de atuação em um mercado altamente competitivo. No que diz respeito ao exercício da atividade projetual, a postura profissional dominante na sociedade até pouco tempo atrás não se diferenciava muito daquela existente durante a renascença. O “autor” era o responsável por todos os níveis de projeto e ainda, pela execução da obra. […] Durante as décadas de 1960–70 o design começa a aparecer no mercado brasileiro com projetos dos primeiros profissionais com formação ou dedicação específica, que vieram a ser os mestres de uma geração de designers. Da criação da ESDI/Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro, em 1963, até os dias de hoje, os profissionais egressos das faculdades de design existentes no país percorreram uma longa caminhada. Arquitetos, publicitários, artistas plásticos, engenheiros, ou até mesmo os fornecedores fabricantes dos projetos, foram compreendendo que não podiam mais ocupar um espaço que já tem mais de cem mil profissionais formados no Brasil, devido ao reconhecimento e o somatório de um conhecimento e expertise específicos da área. Empresários e investidores compreenderam que nem o sobrinho que tinha jeito para desenhar nem mídias de agências publicitárias têm o know-how e a formação necessária para exercer um saber que já tem séculos de experiências acumuladas. Com a proliferação de empresas com grande qualidade nos serviços prestados e melhoria crescente no atendimento aos clientes, o que se consolida no Brasil durante a década de 1980, o design foi demarcando seu espaço e explicitando a diferença entre o projeto bem realizado e aquele desenvolvido por profissionais de outra área, sem domínio da metodologia, dos conceitos e das técnicas próprias da atividade. Em nosso segmento de atuação, onde a Marca e o Branding se unem ao Wayfinding
ou Sinalização, temos verificado uma grande mudança na percepção geral em relação a esta atividade e seu entrelaçamento com o espaço urbano, mobilidade social, inclusão e acessibilidade. Sinalizar era, maior parte das vezes, o ato de pendurar placas sobre superfícies pré-existentes, determinadas pelos projetos arquitetônicos. A concepção destes projetos arquitetônicos não incorporava o projeto de design com uma leitura própria do espaço a ser trabalhado. Definia padrões rígidos de comportamento estético-formal, tipográfico e até no uso de materiais, entendendo a sinalização apenas como design informacional e não percebendo o inevitável casamento deste com design gráfico, design de produto, ergonomia da leitura, meio ambiente e tecnologia. Os projetos, completamente independentes, eram superpostos, como se pertencessem a diferentes ambiências. Com o questionamento do que fosse funcionalidade e com as novas vertentes teóricas que passaram a considerar funcional não o que servia a uma determinada visão de mundo e, sim, o que se encaixasse num novo sistema de objetos ou numa nova ambiência, agregando valor aos objetos, através do uso da cor, de materiais, de novas formas, de novos conceitos tecnológicos e ecológicos, ganha-se uma liberdade de expressão que vai da releitura de velhos códigos à utilização de novos materiais. Os projetos de sinalização ganharam novo rumo a partir das décadas de 1980–90, quando o conceito de Gráfica Ambiental passa a permear o trabalho do designer na criação de peças e sistemas para espaços arquitetônicos ou urbanísticos. Segundo definição da SEGD (US Society of Environmental Graphic Designers), o designer gráfico ambiental projeta e especifica sistemas de sinalização e outras formas de comunicação visual no entorno natural e edificado. O projeto gráfico de ambiente cumpre algumas funções básicas: ajudar os usuários a se locomover no espaço, identificando, orientando e informando, a fim de realçar visualmente o entorno e dar proteção e segurança ao usuário. Nos EUA, na Europa e na Ásia, designers são designers, pipoqueiros são pipoqueiros, engenheiros são engenheiros. Para criação de elementos gráficos para uma edificação ou espaço urbano, os designers gráficos de ambiente analisam os fatores arquitetônicos,
culturais e estéticos, atendendo às necessidades do cliente e do usuário. O processo de projetação deve vir sempre embasado por conhecimento técnico relativo a comunicação gráfica e visual e utilização de materiais, métodos e tecnologias corretas e adequadas. Os designers gráficos de ambiente são profissionais qualificados por seu domínio técnico, conhecimento e experiência profissional. Estas habilidades e conhecimentos, só um designer tem. […] O planejamento ambiental tem se ocupado tradicionalmente das questões urbanas infraestruturais, tais como sistemas de transportes e serviços públicos. Nas grandes metrópoles, o desenvolvimento econômico forçou um crescimento desordenado, resultando em deterioração da natureza e geração de espaços opressivos. Na tentativa de superação deste fenômeno, o ambiente urbano tem sido olhado através de um ponto de vista humanizador, com especial atenção aos aspectos psicológicos e de maior grau de satisfação do ser humano. A concepção dos nossos projetos urbanos, bem como da construção de seus cenários e imagens, vem sendo reavaliada. Um dos componentes deste cenário são os signos ou elementos gráficos que o compõem. A partir desta mudança de postura, alcançada graças à eficácia dos projetos de design implantados e ao reconhecimento do desempenho das empresas de design no Brasil, os arquitetos, engenheiros, urbanistas, paisagistas, luminotécnicos e outros especialistas na construção de espaços passam a considerar o designer como um parceiro indispensável. A mesma abertura ocorre com os empresários que passam a considerar o design como uma ferramenta técnica e estratégica específica que compõe o leque de especialidades que dotam de identidade um empreendimento, proporcionam conforto e usabilidade ao usuário, facilitam a operação do espaço e, finalmente, proporcionam retorno econômico. É neste cenário de pleno desenvolvimento e reconhecimento da profissão do designer que a presidente Dilma Rousseff veta o Projeto de Lei nº 24, de 2013 (nº 1.391/11 na Câmara dos Deputados), aprovado pela Câmara e pelo Senado, por unanimidade, tendo declarado publicamente “como inconstitucional a regulamentação da profissão 83 por não oferecer riscos aos cidadãos”. janeiro /fevereiro 2016
REVISTA ABIGR AF
APRESENTAÇÃO
Ricoh e a impressão digital em grandes volumes
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George Promis, vice-presidente mundial de negócios da Ricoh Corporation
Evento realizado na sede da Abigraf trouxe especialistas no segmento, apontando novas soluções e oportunidades de mercado.
segmento de impressão digital em grandes volumes está caminhando rumo à consolidação. Com novos equipamentos surgindo, e a demanda por soluções personalizadas crescendo, a tendência é que nos próximos anos este mercado se torne ainda mais difundido no País. A ava liação é de Manfredo Prange, diretor da Ricoh Brasil, que promoveu, em parceria com a Abigraf, o encontro “Mercado digital de alto volume — tendências e aplicações”, destinado a empresários dos segmentos editorial e promocional. Rea lizado em dezembro, o evento reuniu 40 representantes da indústria na sede da associação, em São Paulo. George Promis, vicepresidente mundial de negócios da Ricoh Corporation, considerado referência em desenvolvimento e pesquisas no campo da impressão jato de tinta, veio ao Brasil para o encontro. As novidades em equipamentos foi um dos temas abordados, com a comparação destes com outros tipos de tecnologia, além de questões de mercado e os rumos futuros para o segmento. “Essa tendência está começando no Brasil. O que vemos, de modo geral, é a utilização de impressoras digitais em grandes empresas offset, principalmente para pequenas tiragens que não se apliquem ao tradicional sistema quando se pensa em custo × benefício”, declara Prange, prosseguindo: “Propomos a busca de um novo conteúdo, em que haja interação com a internet e que insira a página impressa na dinâmica das tecnologias digitais”. SOLUÇÕES E AJUSTE PRODUTIVO
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✆ RICOH BRASIL Tel. 0800-8874264 www.ricoh.com.br REVISTA ABIGR AF
O executivo da Ricoh acredita que produzir de maneira personalizada, em pequenas tiragens e com prazo curto, torna uma gráfica mais competitiva. E essa pode ser uma alternativa ao alcance de empresas de diversos portes e perfis. janeiro /fevereiro 2016
“É um novo mercado, que abre portas para que as gráficas offset entrem em diferentes linhas de negócios e busquem alternativas. A principal característica deste novo mercado é a dinâmica do digital”, ressalta o diretor da Ricoh. “Esta demanda por conteúdos variáveis e menores tiragens re voluciona o mercado tradicional. Temos que nos preparar para aproveitar o momento, transformando demandas em oportunidades de negócios”. A Ricoh conta com uma série de soluções direcionadas para o segmento. Em 2013 foi instalada no Brasil a primeira impressora IP 5000 de bobina, alto volume, inkjet full color. “Hoje contamos com 14 dessas máquinas no País, que já imprimiram mais de um bilhão de páginas A4”, contabiliza o executivo. Outro exemplo, também em operação em uma empresa brasileira, é a VC 60000 Full Color, indicada para mercados promocionais com marketing de precisão, como malas diretas e produtos editoriais customizados, a exemplo de revistas, livros e catálogos. CAMINHO PARA O FUTURO
Para a Ricoh, foi muito positiva a parceria com a Abigraf na rea lização do evento, que contou com a presença de potenciais clientes. “A parceria com a Abigraf foi fundamental e continuará sendo, no objetivo de fomentar novos caminhos para o mercado de impressão. Queremos formar parcerias com clientes que buscam diferenciais, com novas ofertas e mercados inexplorados. Temos tecnologia, pessoas especializadas e vontade de crescer junto com nossos clientes”, afirma Prange. O diretor de Relações Institucionais da Abigraf, Reinaldo Espinosa, destaca o valor do intercâmbio com a ex pe riência inter nacional. “O propósito da entidade é melhorar o ambiente de negócios da indústria, e a informação é vital. Quando trazemos uma empresa como a Ricoh, agregamos ex periências e disseminamos conhecimentos”, diz. “O papel da Abigraf é aproximar o Brasil dessa ex periência global, para que possamos projetar o futuro e melhorar o cenário da indústria gráfica nacional”.
o ã ç a z i l a u t a s i a m
s a d a t n a l p s a t s e r o l f s i a m Você sabia que as empresas brasileiras produtoras de papel obtêm 100% da celulose a partir de æorestas plaQtadas"* $ ¡rea de æorestas plaQtadas Qo Brasil equivale a 2.6 milhões de campos de futebol.** Leia este informativo tranquilamente, pois o papel utilizado nele é feito de madeira natural e renovável.
Para descobrir fatos ambieQtais surpreeQdeQtes sobre a comuQica§£o impressa e o papel, visite www.twosides.org.br
Two Sides é uma iniciativa que promove o uso responsável da comunicação impressa e do papel como uma escolha natural e reciclável para comunicações poderosas e sustentáveis. *IBÁ, 2015. **Two Sides Brasil, 2015.
Joás Souza Equilíbrio e rigor
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ntre os apetrechos que Joás Souza carrega há uma trena. Uma trena reveladora. Ela expõe o fervor com o qual ele se entrega à simetria. Nos ambientes retratados pelo fotógrafo nada é displicentemente esquecido nalgum canto. Cada móvel, cada vaso, a posição dos vários objetos é milimetricamente estudada para gerar imagens irretocavelmente limpas. Tão perfeitas, assépticas, que podem facilmente ser confundidas com desenhos feitos em computador. “Faço a comparação com cuidado, não muito certo de como será recebida por meu interlocutor. É isso mesmo que eu quero. Esse é o grande desafio. A simetria encanta o olho humano. Até mesmo quem não entende de composição é atraído pela beleza criada pelo equilíbrio das formas. ”
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F OTOG R A F I A
A simetria é igualmente perseguida por Joás fora dos ambientes que ele consegue controlar. Mora aí sua predileção pela arquitetura moderna, angulosa, cheia de paralelismos e fachadas de vidro. Nelas, as possibilidades transbordam e os detalhes captados pelo fotógrafo amplificam o caráter caleidoscópico das empenas contemporâneas. Em Londres, cidade que o baiano Joás abraçou a ponto de naturalizar-se inglês, a arquitetura moderna compõe com vários estilos. Vestígios da era romana descansam próximos a lembranças do século XVII, enquanto arranha-céus disputam com catedrais antigas a atenção dos turistas. O contraste é rico, mas Joás quer a agudeza da City of London, o brutalismo do Barbican Centre, as reflexões do Aloft London Excel. “A arquitetura clássica é muito igual, enquanto a moderna permite criar abstrações mais interessantes.” Joás está há 10 anos na capital londrina. Ele queria mesmo era ir para Nova York, mas a namorada na época não conseguiu o visto americano e
A fotografia de Joás Souza não admite imperfeições. Criatividade e qualidade técnica são postas a serviço da fotografia de arquitetura e interiores com o propósito de encantar. Tânia Galluzzi
Londres surgiu como plano B. Depois de ralar um ano entre McDonalds e cafeterias, conseguiu emprego na Citywise, agência de publicidade especializada em imóveis comerciais. Em sete anos Joás correu a Europa clicando cená rios os mais diversos e renovando seu port fólio. Sim, já havia algo dos ares londrinos. LEITE DE PEDRA
A fotografia está na vida de Joás desde sempre. Filho de Nilton Souza, nome de peso da fotografia aérea, e da arquiteta Adaguimar Machado, começou a ajudar o pai na adolescência e aos 20 anos a atuar profissional mente. O talento foi forjado na adversidade. “Meu pai trabalhava muito para a indústria petroquímica. Ele fazia as aéreas e eu as imagens de solo, fotografando plantas industriais, ambientes escuros, visualmente poluídos, pouco atrativos, tentando transformar o bizarro em algo bonito.” Aos 27 anos partiu. Queria descolar-se da fama do pai, livrar- se da violência urbana — “depois de vá rios assaltos e um sequestro tinha de andar com um jagunço do lado” — e
encontrar reconhecimento. “A educação visual do brasileiro é muito ruim. As crianças não frequentam museus. A arte e a cultura não são prioridades e por isso poucos são os clientes que conseguem perceber a diferença entre uma foto medíocre e uma boa foto.” Em 2012 começou a atuar como freelancer. O primeiro ano e meio não foi fácil, mas a qualidade do trabalho de Joás se impôs. Hoje 80% de seus clientes são investidores que compram e vendem imóveis residenciais e comerciais em uma das cidades com o metro quadrado mais caro do mundo. Grande parte dos compradores não mora em Londres, o que torna uma boa imagem peça-chave do negócio. A arquitetura está também nos projetos pessoais. “Como diz um amigo também fotógrafo, se eu não mostrar do que sou capaz, quem vai me contratar?” Neste ano, Joás pensa em clicar a arquitetura comunista soviética, “construções baratas, horrorosas”. Vai voltar a tirar leite de pedra? Por que não? ✆ JOÁS SOUZA www.joasphotographer.com
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Departamento de Estatística
Foi criado pelo Sindigraf-SP, com apoio da
Sidney Fernandes
Um ano positivo A
indústria gráfica nacional fechou 1985 com um crescimento de aproximadamente 7% em relação ao ano anterior. Para o presidente da Abigraf Nacional, Sidney Fernandes, o resultado poderia ser ainda mais significativo não fosse a atuação das gráficas estatais, que continuavam sendo um entrave para o desenvolvimento do setor. No Distrito Federal, por exemplo, algumas gráficas privadas encerraram atividades devido à forte concorrência das estatais. Em 1985, existiam 12 mil gráficas no País, com 140 mil empregos diretos, das quais 5 mil em São Paulo, com cerca de 40 mil funcionários.
O que vem pela frente? Sob o título “Um produto nobre e insubstituível: o papel”, Max Schrappe manifestava no seu editorial a preocupação do setor com a possível queda de consumo do papel para impressão, em decorrência do crescimento da comunicação eletrônica. Nos países desenvolvidos era tida como provável a substituição a médio prazo de jornais e revistas pela televisão e videotex to, lastreados pelo computador. No Brasil, que apresentava um baixo consumo per capita de 30 quilos de papel impresso por ano, as perspectivas futuras para as embalagens derivadas da celulose eram melhores do que para a área editorial.
Abigraf Regional São Paulo, o Departamento de Estatística, com a finalidade de abastecer os órgãos de classe associados com informações capazes de medir e comparar as tendências do mercado. O departamento foi implantado após a realização de pesquisapiloto no segundo semestre de 1985, com uma avaliação de vários aspectos do contingente da mão de obra empregada na indústria gráfica, tendo por base os números de 1984 comparados a maio de 1985.
Notícias publicadas na Revista Abigraf nº– 103, de janeiro/fevereiro de 1986
Artistas anônimos
Na matéria de capa, assim foram qua-
Plácido Loriggio
Tecnologia gráfica na Politécnica I
dealizado pela ABTG e com total apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, através da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia, inicia-se no mês de março de 1986, nas dependências da Poli, o Curso Superior de Especialização em Tecnologia Gráfica. O objetivo do curso é a formação de técnicos de alto nível, capacitados a acompanhar a acentuada e irreversível evolução tecnológica do ramo gráfico. Segundo Plácido Loriggio, presidente da ABTG e diretor da área gráfica da Editora Abril, “esse curso pioneiro no Brasil preenche uma lacuna, já que não existia nenhum de engenharia gráfica de nível superior mas apenas os cursos técnicos do Senai”.
lificados seis profissionais do setor entrevistados pela Revista Abigraf. Foram eles: Cristina Paulon, Editora Abril; Luciano Skreczkowski, Paranaense; Silvano Tomasi, Litographica Ypiranga; Ademar de Paula, Lasercrom; Thomaz Caspary, Agaprint; e Francesco Guglielmet ti, SenaiSP. Cada um dentro de suas características de atuação, à frente de uma máquina ou por trás de uma mesa, eles contribuem para orientar e assegurar a qualidade de uma boa impressão. Para eles, ser profissional de artes gráficas depende acima de tudo de vocação e, como brincam, de correr tinta nas veias.
Listas telefônicas Com antecedência de alguns dias em relação ao prazo estabelecido no contrato com a Telesp, teve início, no dia 20 de dezembro, a distribuição da Lista Telefônica de Assinantes da Capital e Guarulhos 85/86, totalmente produzida na Oesp Gráfica, ligada ao jornal O Estado de S.Paulo. Os dados de 1.230.000 terminais de São Paulo e Guarulhos, do cadastro da Telesp, foram copiados pelo computador Burroughs B6910 e armazenados em dois computadores da Oesp, com 6,2 megabytes de memória. No formato 21 × 27,5 cm, foram elaborados 1.430.000 catálogos, com 2.724 páginas e 3,5 kg cada, divididos em dois volumes (de A a K e L a Z). janeiro /fevereiro 2016
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MENSAGEM
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uerra g a m u m ra a h n a g e u q s ro Os liv
Foto: divulgação do site
ONU/Brasil
seu crescimento, ainda florestas plantadas, que, em de em s ida Un o na atmosfera. s Nações m grande volume de carbon tra ues Os sites da Organização da seq ia tór his ra produzir destaque a destroem matas nativas pa se o Nã todo o mundo publicaram com a, ís tem outras ia Muzon Al Melih tamento ilegal em nosso pa ma des O . emocionante da menina sír pel pa muito dissociados da s anos com sua família gens e destinos, sabidamente de 17 anos, que vive há trê ori b So . nia dução de livros, na Jordâ ia-prima utilizada para a pro tér em um campo de ref ug iados ma o ad ast s e outros de seu país dev istas, cadernos, embalagen rev is, condições precárias e longe na jor o eit e. O impresso não abre mão do dir damentais para a sociedad fun tos du pela guerra, a adolescente pro lala Yousafzai, a nomicamente viável. de estudar, a exemplo de Ma ambientalmente correto e eco é z. Pa da bel No Prêmio Além disso, resiste ao paquistanesa ganhadora do tempo, aos ditadores, às Além da vontade de sa guerras e até às crises aprender e dedicação à cau econômicas do Brasil, onde do ensino, chama atenção a indústria gráfica, apesar nos conteúdos veiculados de tudo, seg ue seu curso nos sites da ONU a foto de , no contexto da economia. Muzon estudando no escuro Ainda há exemplares em sentada num velho colchão, ótimo estado da Bíblia de na barraca que divide com Gutenberg, primeira obra sua família, para dormir, impressa com os tipos cozinhar e viver. É o espaço on Al Meliha Muz móveis inventados por esse que lhe cabe num campo genial alemão, há 565 anos. onde milhares de sírios re as rivalidade ou canibalismo ent há o Nã sobrevivem com alimentos a erg ia elétrica. Para é democratizar o e ág ua racionados e sem en mídias. O mais importante e ros liv os são nio mô tri tura. Nesse sentido, jovem ref ug iada, o maior pa acesso à informação e à cul a err gu a um de s rá cumprindo ivente unicação impressa continua um caderno, como ela, sobrev com a s. soa pes il 0 m os livros e o mais de 25 evante, como demonstram rel o insana, na qual já morreram ssã mi em e, lê os que na, a menina nina Muzon, produtos gráfic me da o Com a ajuda de uma lanter ern cad muito além daquele cumprir sua missão de cada página, projeta-se para venceram uma guerra para s. ira nte fro conhecimento. não tem ar, comunicar e disseminar local, pois o conhecimento orm inf , ais ide e ias defender ide Muzon é livre para pensar, o pensamento voa! Ela e pois a leitura lhe dá asas, sidney@congraf.com.br computador, ou let tab r, ula cel et, ern não tem int o por meio dos livros mas está conectada ao mund ulos, como continua impressos, que durante séc nde mídia de acesso ao acontecendo, têm sido a gra seminação da cultura. conhecimento científico e dis testemunha maior A jovem ref ug iada síria é a cia de outra guerra, da inutilidade e improcedên o humanitário, mas muito menos cruel no aspect a para a civilização: contraproducente e inoportun pressa, por seg mentos o combate à comunicação im sob o falso pretexto cada vez mais minoritários, A indústria gráfica já da preser vação ambiental. que a sua cadeia produtiva fica demonstrou mundialmente Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação de o papel de on sil, Bra no al ) eci f-SP esp igra em é sustentável, Regional São Paulo (Ab ente imprimir provém integralm
Sidney A nversa V ictor
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