Revista Abigraf Nº287

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REVISTA

ISSN 0103•572X

REVISTA ABIGRAF 287 JANEIRO/FEVEREIRO 2017

A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L I I • J A N E I R O / F E V E R E I R O 2 0 1 7 • Nº 2 8 7


PROJ_BIBLIOTECA_LAYOUT_3_42x28.pdf

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30/06/16

12:00


Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 22 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Chegamos à marca de mais de 20 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Denise Monteiro, Fábio Gabriel, Felipe Salles Ferreira, Igor Archipovas, Ismael Guarnelli, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Tânia Galluzzi e Wagner J. Silva Elaboração: Gramani Editora Eireli Av. São Gabriel, 201, 3º andar, conj. 305 01435-001 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Denise Góes e Laura Araújo Colaboradores: Claudio Ferlauto, Dieter Brandt, Hamilton Terni Costa, Ricardo Viveiros e Walter Vicioni Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Otávio Augusto Torres Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Congraf e Leograf Lombada quadrada: Abril Print Capa: Laminação e reservas de verniz, Hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil): Green Packing Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com Apoio Institucional

Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica

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FUNDADA EM 1965

Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)

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Vitória Régia, pastel seco e a óleo sobre papel, 70 × 50 cm, 1999

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Sonho e magia

Criador permanente, sem limite para usar os mais diferentes suportes e dono de uma invulgar linguagem, Antonio Peticov é eterno viajante pelos caminhos da imaginação.

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#FernandoPini2016

Na festa realizada no final de novembro foram entregues 65 troféus para 34 empresas. P+E e Facform fizeram novamente a dobradinha de gráficas mais premiadas.

40 Março é mês de Fespa/ExpoPrint Digital O primeiro evento do ano é a Fespa Brasil/ExpoPrint Digital, que reúne no Expo Center Norte as principais tendências do mercado de comunicação visual e impressão digital.

54 58 A indústria gráfica em 2016

O Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf divulga os números do ano passado. O setor manteve-se contraído, com queda de 5,8% na produção.

A próxima onda

O consultor Hamilton Costa discute a próxima tendência que pode impactar o universo da impressão: a junção da inteligência nos celulares com a internet das coisas.


Escute seu cliente

A Revista Abigraf entrevista um dos publicitários mais admirados na atualidade, Hugo Rodrigues, presidente da Publicis. Ele fala sobre a importância de enxergar o consumidor como um ser humano.

Requinte em papel e tinta

Gráficas unem arte, tecnologia e insumos especiais para responder às exigências do mercado de luxo, buscando novas soluções a cada projeto.

Sobrenome de peso

A trajetória de Paulo Gonçalves descreve a vida profissional de um empresário de sucesso, que soube aproveitar o legado deixado por sua família.

Adeus a Pery

Pery Bomeisel, um dos líderes gráficos que ajudou a moldar o que é a nossa indústria gráfica faleceu no início de janeiro aos 90 anos.

Discurso imagético

A exposição Fotografia Publicitária Brasileira, em cartaz até abril, mostra o papel decisivo da fotografia nos últimos 60 anos como instrumento para materializar conceitos.

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ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XLII • JA NEIRO/FEV

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Editorial/Levi Ceregato.......................... 6 Educação/Walter Vicioni ..................... 62

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Rotativa ............................................... 8 Olhar Gráfico ..................................... 72 Posse Abigraf-SP e Sindigraf-SP ......... 22 Palestra Guy Gecht............................. 74 Capa: O Ilustre Visitante, tinta acrílica sobre tela, 160 × 160 cm, 2015 Autor: Antonio Peticov

Afiadora Montecchio .......................... 46 Sistema Abigraf ................................. 80 Gráfica ArtSim ................................... 52 Há 30 anos ........................................ 81 Balanço da Indústria Gráfica/2016 ...... 54 Mensagem/Sidney Anversa Victor ....... 82 janeiro /fevereiro 2017

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EDITORIAL

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r Uma data para comemora

os para que o bom Há mais de 30 anos lutam ta da va no tomar a aprovação ão de uma prevaleça e agora podemos so Quero aqui propor a inclus sen a fic grá conquista, o da indústria 016 como uma vitória. Essa 7/2 15 LC no calendário comemorativ da ia para de 2016. Naquela fim da insegurança tributár o a ent res rep brasileira: 29 de dezembro e qu m adas por todo o do os jornais estampava mil empresas gráficas espalh 20 quinta-feira de verão, quan as s ido fal os os dirigentes e da a Estad tem de ser creditada a todos sil, o veto de Michel Temer à aju Bra am rav pa nas últimas e todos se pre Abigraf e do Sindigraf que da ros mb sem a devida contrapartida me te réveil lon, o presiden penhados em solucionar para as comemorações do três décadas estiveram em tar en lem mp eresses do setor junto Lei Co conflito, defendendo os int da República sancionou a tal e qu em , ícil eis reuniões e ano tão dif s governamentais. Incontáv era nº 157. No término de um esf às eis áv rad io, inúmeras notícias desag adas sobre o direito tributár ruç deb tropeçamos diariamente em ras ho o para rovação da lei que ões em Brasília, muito esforç raç ibe del e s gen e por vezes escabrosas, a ap via o de normas tributárias exercício da atividade zer conforto e seg urança ao finalmente encerra o conflit tra uer alq Qu de os a tenacidade da re Ser viç É preciso agradecer também a. fic entre o ISSQN, Imposto sob grá de o açã Mídia Impressa, sto sobre Circul mentar do Setor Gráfico e rla Pa nte Natureza, e o ICMS, Impo Fre de a 15. Presidida s trouxe uma lufad al Federal em agosto de 20 pit Ca na a Mercadorias e Ser viços, no ad cri ssi (PMDB -SP), tem desafios do novo ano. o deputado federal Baleia Ro coragem para enfrentar os pel tra ou era alt ender o setor 016 etivo principal apoiar e def A Lei Complementar 157/2 obj o com re sob e bito do 03, que dispõ iro e a mídia impressa no âm sile bra o fic lei complementar, a 116/20 grá a eir oamento das interessa sobreman cional, bem como o aperfeiç Na so res o ISSQN. O que nos cabe e ng Co e e o poder público. a de ser viços anexa s relações perante a sociedad consta do item 13.05 da list sua e ra cla ma perdida e a LC do de for a oportunidade tivesse sido Se à LC 116/2003, explicitan s nto ise , a vitória seria gráficos estão após a virada do calendário da na cio inequívoca quais produtos san e dev 18. Por isso, re quais o imposto ndo-se efetiva apenas em 20 na tor al, da cobrança do ICMS e sob rci pa viços que constam de dezembro. A batalha os sim de celebrar o dia 29 incidir. Vejamos então os ser tem ive lus inc a, ser festejada. Mas gráfic cúlea e a conquista merece her do item 13.05: “Composição foi , ção osi mp uimos lutando. ficos, fotoco s continuam pendentes. Seg uta pa s confecção de impressos grá tra ou ia, grafia e fotolitograf clicheria, zincografia, lito sterior operação de r exceto se destinados a po lceregato@abig raf.org.b da ain o, açã liz ria ust ind ou comercialização uer for ma, a outra que incorporados, de qualq objeto de posterior mercadoria que deva ser , rótulos, etiquetas, circu lação, tais como bu las ens e manuais técnicos cai xas, car tuchos, emba lag arão sujeitos ao ICMS.” e de instrução, quando fic encontro da linha Essa determinação vai ao cional e adotada pelas defendida pela Abigraf Na atividade desenvolvida indústrias gráficas. Se da zado e de uso exclusivo resultar produto personali ser viço, sobre ele incidirá daquele que encomendou o smo personalizado, for o ISSQN. Se o produto, me ção de comercialização ou destinado à posterior opera fica Bra sileira da Indústria Grá e incorporado, de qualquer qu Presidente da Associação da s ain fica o, Grá ias açã liz ústr ria Ind das ust to ind de f Nacional) e do Sindica o igra jet ob (Ab ser a dev e qu digraf-SP) forma, a outra mercadoria no Estado de São Paulo (Sin ICMS. ao o eit suj ará fic o, açã cul posterior cir

L evi C eregato

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Portfólio completo de insumos para sua empresa Chapas Offset

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Alphaprint expande linha de impressão têxtil E

têxtil (estamparia), decoração para interiores, materiais promo­ cionais, brindes e personalização, sinalização, sinalização digital e software para os segmentos de impressão e gestão empresarial.

ntrando em um novo seg­ mento de mercado, a Alpha­ print firmou acordo de par­ ceria com a Kornit Digital, detentora de tecnologia de alta qualidade de impressão direta em qualquer espécie de tecido sem a necessida­ de da troca do tipo de tinta. Os equipamentos da Kornit já estão presentes em clien­ tes de peso como Nike, Gap, Billabong, Gucci, Quicksilver, Adidas, Colcci, Disney, Dol­ ce & Gabanna, Caroline Her­ rera, Zara, Versace, entre ou­ tros. A Alphaprint comemora a nova parceria e acredita tan­ to no potencial do setor, que “não está ampliando apenas o port fólio, mas também en­ trando em novo segmento de mercado, que agora ga­ nhou na empresa um depar­ tamento totalmente focado em impressão têxtil”, afirma Cássio Rodrigues, gerente de produtos da linha têxtil.

www.serigrafiasign.com.br

loja.alphaprint.com.br

Serigrafia Sign Future Textil volta ao Expo Center Norte Retornando a seu antigo local e ao mês original de realização, a Serigrafia Sign Future Textil, maior feira de tecnologias e so­ luções para os mercados de im­ pressão e comunicação visual do País, será realizada de 12 a 15 de

julho no Expo Center Norte, em São Paulo, ocupando dois pavi­ lhões, com mais de 30 mil m² de área total. O evento apresentará soluções nas áreas de serigrafia, sublimação, impressão em gran­ des formatos, impressão digital

Ibema cria hotsite para atendimento ao cliente

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erramenta cria da para facili­ tar o dia a dia dos clientes, a fa­ bricante de papel­ cartão Ibema lançou em dezembro o www. produtosibema.com.br, que exi­ be detalhadamente cada produ­ to da sua linha. Cosméticos, far­ macêuticos, congelados, contato direto com alimentos, são algu­ mas das 16 cate gorias que têm a aplicação do papel­ cartão Ibe­ ma exemplificada. “Criamos uma plataforma que apresenta com

clareza a aplicação recomendada para cada produto Ibema. Assim, o público conseguirá identificar a melhor opção em papel­ cartão para cada projeto de embalagem”, explica Fabiana Biriba, do mar­ ke ting da Ibema e responsável pela ideia do site. O diretor comercial da empre­ sa, Jorge Grandi, destaca: “Esta nova ferramenta foi criada para abranger clien tes, end­ users e nosso público­alvo em geral”.


SBB atinge 150 milhões de Bíblias produzidas

Connect recebeu clientes internacionais da EFI

Clientes da EFI, procedentes de

37 países, reuniram­se de 17 a 20 de janeiro no Hotel Wynn, em Las Vegas (EUA) para a EFI Connect 2017, uma das confe­ rências de usuários mais anti­ gas e bem­ sucedidas do setor de impressão. Neste ano, a Con­ nect apresentou novos avanços tecnológicos da EFI, como a es­ treia da maior impressora de si­ nalização eletrônica da empresa e novas impressoras LED e bo­ bina a bobina. As impressoras Vutek 5r e 3r LED de produção bobina a bobina foram projeta­ das para serem tecnicamente as mais avançadas do setor. Com velocidades de impressão de até 4.896 pés quadrados (apro­ ximadamente 446 metros qua­ drados) por hora em resoluções de até 1.200 dpi, a Vutek 5r, de 5

metros, e a Vutek 3r, de 3 metros, prometem o máximo desempe­ nho, eficiência e qualidade. Para a produção de uma am­ pla va rie da de de itens de si­ nalização eletrônica, incluindo murais de parede, cortinas de teatro e outras aplicações super­ grandes contínuas, foi lançada na Connect a maior impressora da EFI para essa finalidade, a Vu­ tek FabriVu 520, de 5,20 metros. Além das novas impresso­ ras, a EFI divulgou a versão 5 das ofertas do fluxo de traba­ lho completo do Productivi­ ty Suite, destacando também as tecnologias de última gera­ ção de produção de DFE (front­ end digital) Fiery, que oferecem alta qualidade e produtividade na impressão digital. www.efi.com

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) divulgou no dia 3 de janei­ ro que havia acabado de alcançar a marca de 150 milhões de Bíblias e Novos Testamentos impressos desde 1995, ano em que inaugu­ rou a Gráfica da Bíblia, hoje um dos maiores complexos mundiais dedicados à produção de Escritu­ ras. A Gráfica da Bíblia, com seus 216 colaboradores, tem no domí­ nio técnico da impressão e da en­ cadernação em papel fino um dos seus principais diferenciais. A organização brasileira é des­ tacada pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) — aliança mun dial presente em mais de 200 países e ter ritó rios e da qual a SBB faz parte —, por estar na vanguar­ da da distribuição de Escrituras.

Somente em 2015, a SBB distribuiu 7,62 milhões de Bíblias, superando todos os outros países do mundo. De suas instalações saem exem­ plares em português, inglês, fran­ cês, árabe e até em ioruba, idioma falado em países africanos. Do to­ tal produzido, cerca de 20% desti­ na­se ao mercado externo, expor­ tado para mais de cem países das Américas, África, Ásia e Europa. Além disso, a SBB oferece Escri­ turas para pessoas com deficiên­ cia visual e auditiva, crianças e jo­ vens, assim como aos enfermos, aos encarcerados, imigrantes, fa­ mílias, estudantes, e também dis­ põe da Bíblia em formato digi­ tal, como o aplicativo Bíblia Plus e e­books variados. www.sbb.org.br

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Oki Data completa 20 anos de Brasil P

Museu Casa da Xilogravura institui premiação C

omo parte das comemora­ ções dos seus 30 anos, o Museu Casa da Xilogravura, localizado na cidade de Campos do Jor­ dão (SP), está promovendo con­ curso destinado a todos os artis­ tas que estejam produzindo no Brasil gravuras impressas com matrizes de madeira (MDF tam­ bém será considerada madei­ ra). Os participantes podem ins­ crever duas obras e concorrerão aos seguintes prêmios: Prêmio Descoberta – Para artis­ ta ainda não constante do acer­ vo da Casa da Xilogravura. Prêmio Reencontro – Para ar­ tista já pertencente ao acervo da Casa da Xilogravura.

Grande Prêmio Casa da Xilogravura – Para artista de qual­ quer das duas cate go rias an­ teriores, cujo trabalho venha a destacar­se especialmente. Prêmio Mantiqueira – Para ar­ tista residente em Campos do Jordão ou no Vale do Paraíba. Cada artista premiado rece­ berá a quantia de R$ 1.000,00, além de Diploma de Pre mia­ ção (o Museu poderá, eventual­ mente, instituir outros prêmios). As gravuras premiadas e uma seleção das demais obras rece­ bidas farão parte de uma gran­ de exposição comemorativa, a realizar­se no Museu. Todos os concorrentes, mesmo que não

premia dos, receberão um Di­ ploma de Participação e Agra­ decimento e seus trabalhos in­ gressarão no acervo do Museu. Os artistas deverão encami­ nhar por correio, com registro, seu currículo, endereço postal, telefone e e­mail para contato, juntamente com os trabalhos inscritos, que deverão ser en­ tregues na Casa da Xilogravura, impreterivelmente, até o dia 30 junho, no endereço abaixo: Museu Casa da Xilogravura Caixa Postal 42 CEP 12460-000 Campos do Jordão, SP Mais informações: fone (12) 3662.1832 ou contato@casadaxilogravura.com.br www.casadaxilogravura.com.br

International Paper cria reserva de patrimônio natural A International Paper anun­

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ciou a criação da Reserva Par­ ticular do Patrimônio Natu­ ral (RPPN) Paineira, uma área com 49,80 hectares em Espí­ rito Santo de Pinhal (SP), que tem como objetivo conser­ var a diversidade bio ló gica

da região. No local já foram identificadas 83 espécies ar­ bóreas e 98 espécies de ani­ mais, entre aves e mamífe­ ros. No dia 22 de novembro do ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo entregou o cer­

tificado que atesta a criação da RPPN Paineira, validando o compromisso da empresa com o meio ambiente. A par­ tir de agora, a área reserva­ da não pode sofrer nenhum tipo de manejo. www.internationalpaper.com/pt

resente em mais de 120 países e com mais de 30 anos de experiência, atuan­ do no Brasil desde 1997 nas áreas grá­ fica e médica, a Oki Data é conhecida como uma das principais marcas de so­ luções de impressão no mundo. Com uma linha de mais de 20 modelos, a Oki possui impressoras e multifuncio­ nais LED monocromáticas e em cores e também matriciais. No Brasil, entre as soluções para a área gráfica, o destaque é a produção em transfer na impressora digital C941 LED de 5 cores, com tecnologia para im­ primir em papéis coloridos usando toner branco, uma revolução para a personali­ zação de brindes e materiais promocio­ nais como azulejos, madeiras e materiais rígidos. O segmento de sinalização tam­ bém foi um dos pilares da companhia em 2016. Segundo Luiz Carli, diretor ge­ ral da Oki Data, “A velocidade das pro­ moções de marketing em supermerca­ dos e home centers estava limitada pela capacidade de produção dos cartazistas. Com os equipamentos Oki Data foi pos­ sível imprimir em uma ampla variedade e gramatura de mídias, com baixo índi­ ce de intervenções pelo usuário”. Assim, as soluções Oki, associadas a softwares de parceiros, proporcionou a imple­ mentação do car tazeamento digital em diversos supermercadistas. Na área médica, a empresa conso­ lidou sua posição como um dos princi­ pais fornecedores de soluções para im­ pressão de documentação e exames não diagnóstico. A companhia faz parte do grupo japonês Oki Electric Industry, funda­ do em 1881, composto por empresas dos setores de telecomunicações, in­ formática, eletroeletrônicos e compo­ nentes. O grupo tem mais de 16.000 fun cio ná rios e fatura mun dial mente US$ 4,5 bilhões. www.oki.com.br

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EXECUTIVOS

Parceria Heidelberg do Brasil e Klüber Lubrication Foi assinado em janeiro um acordo de parceria entre a Hei­ delberg do Brasil e a Klüber Lubrication, empresa do gru­ po alemão Freudenberg, que desenvolve soluções para lu­ brificação industrial e graxas e óleos para vários segmentos. O acordo traz benefícios es­ tratégicos para as duas compa­ nhias e proporciona vantagens econômicas e operacionais aos clientes da Heidelberg, que poderão contar de forma mais acessível com produtos de alto desempenho para o bom fun­ cionamento dos equipamen­ tos, menor tempo de parada e maior produtividade na planta. A condição especial esta­ belecida na parceria vale para

RicohBrasil é recertificada nas ISO 9001 e 14001

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a aquisição pelos clientes de produtos consumíveis como a graxa GLP 500, indicada para as máquinas Printmaster 52, Speedmaster 52, Printmaster 74, Speedmaster 74 e Speed­ mas ter XL75, assim como a graxa Hotemp 2000, para as Speedmaster 102 e CD102. De acordo com Danilo Al­ ves, presidente da Heidel­ berg do Brasil, “a parceria pre­ tende tornar a manutenção preventiva mais eficiente na medida em que utiliza a lu­ brificação adequada com pro­ dutos ideais, no tempo certo de conservação, além de con­ tar com técnicos treinados e suporte da fábrica”. www.heidelberg.com/br

Subsidiária do grupo industrial japonês Ricoh Company, a Ri­ coh Brasil acaba de ser recertifi­ cada nas ISO 9001/2015 (Gestão de Qualidade) e ISO 14001/2015 (Gestão de Meio Am bien te). A ISO 9001 trata dos requisitos para um SGQ e é uma norma que permite às organizações verificar a consistência de seus processos, medir e monitorá­ los com o objetivo de aumentar

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INTERNATIONAL PAPER

ANTALIS DO BRASIL

Rodrigo Davoli

Daniel Eraldo

Presidente

Gerente Comercial

INTERNATIONAL PAPER Em substituição a Glenn Landau que, após três anos no Brasil, re­ torna para a sede da IP, em Mem­ phis (Tennessee, EUA), Rodrigo Davoli (foto) deixa a direção co­ mercial e assume a presidência da companhia no País e a vice­ presidência do negócio Papel para Imprimir e Escrever para a América Latina. Natural de Mogi Mirim (SP), Davoli é formado em Direito, tem especialização em Administração dos Ne gó cios pela Fundação Dom Cabral e MBA pela Universidade de São Paulo. O executivo ingressou na IP em 1993 como office boy na fábrica de Mogi Guaçu (SP) e ocupou diferentes posições de liderança nas áreas de mar­ keting, estratégia e exportação.

a sua competitividade e asse­ gurar a satisfação de seus clien­ tes. Já a ISO 14001 estabelece as melhores práticas a serem adotadas na condução do Sis­ tema da Gestão Ambiental na empresa, através de procedi­ mentos operacionais e de mo­ nitoramento devidamente pla­ nejados, ações para promover a melhoria do desempenho am­ biental e de atitudes voltadas

ANTALIS DO BRASIL Na primeira semana de feverei­ ro, a Antalis do Brasil anunciou a contratação de Daniel Eral­ do para o cargo de gerente co­ mercial. Daniel será responsável pelo gerenciamento e expansão da atuação comercial da em­ presa, abrangendo toda a sua linha de produtos: papéis, pa­ péis especiais, insumos e instru­ mentos gráficos, comunicação visual e insumos para embala­ gens. Pós­graduado em Gestão Empresarial e Inovação Tecno­ lógica, o executivo acumula 25 anos de experiência nas áreas de marketing e desenvolvimen­ to de negócios de insumos grá­ ficos, com atuação nos merca­ dos brasileiro, latino­americano e nos Estados Unidos.

para a prevenção da poluição. As certificações são concedi­ das após a realização de audi­ torias por empresas externas e independentes. A emissão do documento é feita pela ABS Qua lity Eva lua tions Inc., firma cre dencia da pela Anab (American National Accredita­ tion Board). Os certificados são válidos até 2018. www.ricoh.com.br


Agfa Graphics atualiza linha Jeti Mira Destinada aos impressores de sinalização de médio e alto volu­ me, a nova Jet Mira LED, impres­ sora de cama plana projetada para oferecer a máxima flexibili­ dade, conta agora com tecnolo­ gia de cura por LED UV. O sistema também passa a ser integrado com o PrintSphere, através do Asanti, e pro­por­cio­na uma op­ ção de verniz melhorado, que re­ sulta em impressões 3D com um verdadeiro efeito gráfico. A Jet Mira imprime até 2,69 m de extensão, na velocidade de até 231 m²/hora, com opção de

rolo a rolo acoplável, duas ver­ sões de mesa, seis cores, padrão de cor branca, tintas UV altamen­ te pigmentadas e duas fileiras de cabeças de jato de tinta Ri­ coh. As tintas LED UV for­ muladas pela Agfa Graphics imprimem em substratos sensíveis ao calor, tais como folhas autoadesivas e materiais de PVC expandido, possuindo ampla gama cromáti­ ca e vibração de cor elevada em aplicações in­door e outdoor. Sua alta carga de pigmentos e a oti­ mização com o ge­ren­cia­men­to

de cores Asanti pro­ por­cio­nam um baixo consumo. NOVO SITE – A Agfa Graphics do Brasil lançou no início de feve­ reiro seu novo web­site www. agfagraphics.com.br, renova­ do canal de re­l a­c io­n a­m en­t o com o mercado, mais respon­ sivo, adaptando o tamanho e

formato de suas páginas ao ta­ manho das telas que exibem as informações, como as telas de celulares e tablets. O novo web­ site está integrado com as re­ des sociais, como, por exemplo, a página no Fa­ce­book da em­ presa no Brasil: facebook.com/ agfa.graphicsbr.

13 janeiro /fevereiro 2017  REVISTA ABIGR AF


ENTREVISTA

Hugo Rodrigues é um dos publicitários mais influentes no Brasil atual. Estudioso do comportamento do consumidor, tem obsessão por resultado e entende que o anunciante quer e precisa de retorno rápido.

Foto: Thiago Pompeia

Hugo Rodrigues

Texto: Tânia Galluzzi

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“Nós sentimos a dor do dono”

le foi eleito por duas vezes consecutivas um dos cinco publicitários mais admirados pelos clientes, de acordo com o levantamento bia nual Agency Scope. O estudo da consultoria espanhola Scopen é considerado o mais importante do setor e ouviu 405 anunciantes em sua mais recente edição, realizada em 2016. Também no ano passado, Hugo Rodrigues entrou para o ranking dos Top 3 CEOs da Creativepool, rede social voltada para a indústria criativa global. Em 2015, foi nomeado

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um dos publicitários mais influentes do Brasil pela revista GQ e, em 2014, levou o título de Profissional de Criação no Caboré. Como presidente da Publicis — eleita Agência do Ano no Caboré 2016 —, está por trás das campanhas de algumas das maiores marcas globais e nacionais, como GM, P&G, Nestlé, Carrefour, Sanofi, Heineken, Discovery, Centauro, Senac SP, Habib’s, SBT, Yakult, CVC, Arno e Medley. Premiado há sete anos consecutivos nos principais festivais de publicidade do mundo, Hugo já representou


o Brasil como jurado em Cannes duas vezes, em 2016 e em 2007, e em outubro de 2016 foi encarregado de fazer o fechamento do 2º Summit de Comunicação, encontro promovido pela revista PropMark, pelo Sindigraf-SP e pela Abro.

campanha é aquela que consegue transformar as pessoas em mídia. Ou seja, aquela que é propaganda organicamente, no formato one to many que a internet possibilita tão bem.

Depois do encantamento ini cial do mercado No 2º- Summit de Comunicação, realizado em ou- publicitário com as mí dias sociais e digitais, tubro, você afirmou que é preciso parar de procu- você acredita que hoje prevalece o entendimenrar soluções para consumidores e passar a pen- to de que elas são ferramentas dentro de uma sar em seres humanos. Por quê? O que muda ampla caixa de recursos? Acredito que o que encanta o mercado publicicom essa abordagem? Eu disse algo um pouco diferente: “Pare de pro- tário é a busca por uma solução que faça as pescurar consumidores para os seus produtos e co- soas se apaixonarem por alguma marca, produmece a procurar soluções para seres humanos”. to ou serviço. Mas, de fato, houve uma época em que todo mundo busSe pensarmos em pescava um entendimensoas, levaremos em to das plataformas conta não apenas as digitais. Mesmo hoje suas necessidades de Tudo o que uma ainda há consciência compra, mas o seu esde que há muito a ser tilo de vida como um empresa pode desejar explorado no ambientodo. Quem elas são? hoje é estabelecer te vir tual. Só que está Do que gostam? Com cada vez mais claro o que sonham? Pensar conexões com pessoas que lidamos com pesno público para além apaixonadas pelas soas multitelas, conecdo seu comportamentadas à TV, ao celular to de consumo permisuas marcas e que te que as marcas ene ao computador ao estejam dispostas a trem na vida dessas mesmo tempo. Capaadvogar por elas. pes soas de uma mazes de ler uma revista, neira muito mais forte ouvir música e convere constante e estabesar no WhatsApp com leçam com elas relaos amigos, tudo simulções de confiança que ultrapassam em muito o taneamente. Esse ambiente múltiplo, plural, é o imediatismo do call to action. Tudo o que uma que prevalecerá daqui para frente, e pensar em empresa pode desejar hoje é estabelecer cone- como todos os meios podem se complementar é xões com pessoas apaixonadas pelas suas mar- sem dúvida o melhor caminho para o mercado. cas e que estejam dispostas a advogar por elas. O mercado publicitário mudou muito nos últimos Ainda no escopo do Summit, como decidir quan- anos. Qual o papel das grandes agências hoje e do uma mensagem deve ser veiculada em uma os principais desafios? mídia digital ou impressa? Quais fatores são Na minha opinião, passamos da fase em que a levados em conta? inovação vinha das “agências boutiques”. O adOnde uma campanha será veiculada depende vento das plataformas digitais e a revolução das de uma série de fatores que vão desde a análise redes sociais fizeram com que as grandes agêndo seu objetivo até a verba disponível. Mas, de cias se reinventassem para garantir o seu espaço maneira geral, quando você pensa uma campa- dentro dos clientes. Agora, o grande desafio será nha, quer impactar o público no maior núme- derrubar de vez as barreiras entre todas as áreas. ro possível de pontos de contato. A integração é Na Publicis, por exemplo, trouxemos um prosem dúvida um dos conceitos mais buscados na fissional de Inovação para comandar a criação. comunicação atual. Isso não significa, porém, Criamos um hub de community managers que é lique uma marca precise sempre comprar mídia derado pelo planejamento. E uma área de tecnoem todas as plataformas. Um anúncio impres- logia que responde à vice-presidência de mídia. so pode ser tão forte a ponto de viralizar orga- As fronteiras se tornaram fluidas. E se adaptar nicamente no ambiente digital. Aliás, a melhor a esse novo cenário é o nosso principal desafio. janeiro /fevereiro 2017

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O movimento de consolidação deve continuar nesse setor? O Agency Scope, levantamento rea li zado pela consultoria Scopen com 405 anunciantes, indica que os profissionais de marketing gostariam de trabalhar com apenas uma agência capaz de resolver todas as suas necessidades de comunicação. Para atender a essa demanda, sim, é provável que o movimento de consolidação continue a ocorrer no mercado.

o seu protagonismo no mercado, melhorando a entrega para os clientes e exercendo ainda mais um papel consultivo capaz de indicar novas e melhores oportunidades. Em 2016, aprofundamos as pesquisas de planejamento e mídia para construir uma comunicação ainda mais assertiva para as marcas. Os resultados estão aí. A Chevrolet, por exemplo, foi pela primeira vez líder de segmento por 12 meses consecutivos. A Heineken viu o ‘The Cliché’, criado pela Publicis, se tornar o filme mais visto da marca em todo mundo. E esses são só dois exemplos. A Publicis, em si, contratou 80 profissionais, ganhou contas e cresceu dentro de clientes que já estavam na casa.

Quan do você assumiu como CEO da Publicis Brasil e também da Salles Chemistri no final de 2014, afirmou que implementaria esforços para que a Publicis fosse cada vez mais Como a Publicis escoreconhecida pela proPassamos da fase lhe seus parceiros para funda compreensão do em que a inovação a produção de material negócio do cliente e do impresso? Quais são os consumidor. Essa meta vinha das “agências principais requisitos? foi atingida? boutiques”. O advento A empresa tem de Sim, a nossa missão é das plataformas digitais se adequar ao projeexatamente esta: ser to proposto, ter cono parceiro ideal no e a revolução das redes dições técnicas para processo de transforsociais fizeram com que atendê-lo. Mas, antes mação dos ne gó cios disso, para que esteja dos clientes, antecias grandes agências credenciada a ser forpando mudanças e se reinventassem para necedora da Publicis, oferecendo soluções precisa ter qualidade com excelência e consgarantir o seu espaço comprovada, cumprir tante medição de redentro dos clientes prazos, ser ética e ter sultados. Na agênsolvência financeira. cia, nós sentimos a Por exemplo, não podor do dono, estudademos trabalhar com mos a fundo os negócios dos clientes e atuamos como uma exten- empresas que desrespeitam os seus colabosão deles. Os resultados que comprovam que radores ou que deixam faltar matéria- prima atingimos a meta chegam de diferentes for- no meio de um trabalho. Para que a entremas: na conquista de contas como Heineken, ga ao cliente seja perfeita, toda a cadeia de Carrefour e Senac SP e também com títulos fornecimento precisa estar ajustada. como o de Agência do Ano no Caboré, o mais Qual sua expectativa para 2017? importante prêmio do mercado. Embora tenhamos passado por dias turbulenO agravamento da crise econômica e institucio- tos, acredito que há um forte movimento em nal no Brasil teve algum impacto em tal projeto? busca de maior transparência na política e nos É claro que quando o mercado vai mal, todos de- negócios e que, ainda que esse processo seja trauvem ser ainda mais cautelosos em relação aos mático em alguns momentos, é positivo. Espeinvestimentos em mídia. A margem de erro di- ro que essa sensação de que a impunidade pode minui. O clima de insegurança aumenta, e isso acabar se concretize mais vezes em 2017. Que a não faz bem para o setor como um todo. Mas economia brasileira comece a se afastar do ciacreditamos que, mesmo nos momentos mais clo negativo e retome lentamente o caminho do desafiadores, não podemos ficar parados. Aliás, crescimento. E que a indústria da comunicação é nessas horas que as agências precisam mostrar possa também seguir a mesma rota.

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janeiro /fevereiro 2017


Continuamos a evoluir a indústria gráfica com soluções inovadoras, oferecendo tudo que se pode esperar de uma das líderes tecnológicas em engenharia de impressão plana.

A Evolução da Impressão manrolandsheetfed.com Manroland do Brasil Serviços Ltda. Rua das Figueiras, 474 – 3º andar, Edifício Eiffel, Bairro Jardim, 09080-300, Santo André, SP. T +55 (11) 4903 9200 E atendimento.br@manrolandsheetfed.com Uma empresa do grupo Langley Holdings plc

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Antonio Peticov 4


ARTE

O intérprete da vida

C

omo tantos outros imigrantes de vá­r ias partes do mundo, os Pe­ ticov vie­ram para o Brasil nos anos 1920 em busca de segurança, paz e condições para prosperar. Búlgaros de origem humilde, agricultores sé­r ios e dedica­ dos ao trabalho, atravessaram o Atlântico com passagens pagas pelo governo brasileiro, que, após abolir a escravidão, precisava de mão de obra no campo. A família enfrentou as adversidades geradas pelo idio­ma, as condições pre­cá­r ias das fazen­ das, a alimentação estranha e o clima de­ma­sia­ da­men­te quente. Mas, com muita fé e dedica­ ção, foi construindo o futuro nas cores fortes do campo paulista. O filho André casou-​­se, enviu­ vou e se tornou pastor, formando-​­se em Teo­lo­ gia pelo Seminário Batista, no Rio de Janeiro. Em 2 de julho de 1946, nasceu Antonio Pe­ ticov, em uma parada estratégica na cidade de Assis, em São Paulo, já quase fronteira com o Paraná. Em meio às via­gens do evangelizador André, sua mulher, Gláu­cia, entregava ao mun­ do o segundo filho do casal. Ao longo da vida, Antonio enfrentaria com os pais o desafio de pregar a palavra de Deus pelo Brasil. Primeira­ mente, no Espírito Santo; depois, em São Pau­ lo, Rio de Janeiro e, de novo, em São Paulo. Fo­ ram anos de descobertas e aprendizados para Antonio, que, vi­ven­cian­do diferentes ce­ná­r ios, foi assimilando cores, aromas, sabores, sons e montando um equilibrado arquivo ra­c io­nal e emo­cio­nal de tudo isso.

maquetes, móbiles, cartazes e outras peças, percebeu que sua relação com o mundo seria pela arte. O irmão mais velho, Walter, o “artis­ ta” da família, ganhou um belo kit de pintura. Com o presente, veio um brinde, um mini kit, que ficou para o caçula Antonio. Aos 14 anos, fez seus primeiros trabalhos, que vendeu durante evento da re­li­g ião dos pais. Começava um despertar que, a bem da verdade, iria tornar-​­se eterno. Antonio Peticov é um cria­ dor permanente, livre de compromissos com es­ colas ou ten­dên­cias, sem limite para o uso dos mais diferentes suportes, incansável na busca de qualidade e dono de uma invulgar lingua­ gem própria. Ele não acredita em inspiração. En­ frenta o desafio do nada para c­ riar o tudo que precisa na paixão de transmitir suas emoções. Começou estudando/relendo outros pin­ tores, de Aldemir Martins a Picasso, passando pelos mestres da pintura clássica, como Jean-​ ­François Millet e o inovador Paul Klee (pesqui­ sador da “utilidade” na arte). Para, depois, c­ riar suas pró­prias obras. E desenha, pinta, esculpe e grava com linguagem única e sur­preen­den­te. Compromissado consigo mesmo, fiel apenas às

Seu olhar – desde sempre, hoje e para sempre – alcança não apenas o que se esconde no real, como também o inimaginável que surge na sua metonímica leitura da vida e da arte. Ele é único, porque é múltiplo. Ele é sonho, porque é mágico. Ricardo Viveiros (ABCA-AICA) 1 (página ao lado) Atlântida, pastel seco e a óleo sobre papel, 70 × 50 cm, 2000 2 (página ao lado) Machu‑Pichu, pastel seco e a óleo sobre papel, 70 × 50, 2000 3 (página ao lado) O Deserto, pastel seco e a óleo sobre papel, 70 × 70, 1988 4 (página ao lado) This is Dedicated to the One I Love, colagem de pedaços de tinta acrílica sobre madeira, 60 × 180 cm, 2016 5 Quadrado Mágico, tinta acrílica sobre tela, 144 × 144, 2008

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O DESPERTAR

Foi em 1960, no início da adolescência, ao ter o pai envolvido na organização do X Congres­ so da Alian­ça Batista Mun­d ial, no Rio de Ja­ neiro, que Antonio sentiu o despertar de sua vocação para as artes. Conviveu com Mauro Salles Jú­nior, diretor de Arte, que trabalhava na Casa Publicadora Batista. Ao ver a cria­ti­v i­ da­de do artista gráfico se ma­te­r ia ­l i­zan­do em

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6 Os Amigos de Ulisses, tinta acrílica sobre tela, 160 × 120 cm, 2015 7 São Jerônimo Pensando, tinta acrílica sobre tela, 190 × 140 cm, 2015 8 Desert Nights, tinta acrílica sobre tela, 140 × 120 cm, 1981 9 (página ao lado) Estou Atrasado, muito Atrasado, tinta acrílica sobre tela, 160 × 120 cm, 2015 10 (página ao lado) Bicicleta, tinta acrílica sobre tela, 160 × 160 cm, 1998 11 (página ao lado) Mosaicos, tinta acrílica sobre tela, 160 × 180 cm, 2009 12 (página ao lado) No Estúdio – In the Studio, tinta acrílica sobre tela, 180 × 150 cm, 2014 7

pró­prias crenças artísticas, Antonio Peticov é um autodidata que aprendeu com os livros, em conversas e práticas com mestres. Tem a certe­ za de que, sempre, é possível fazer ainda mais e melhor. Por isso, utiliza programas de compu­ tadores em seu trabalho artístico. O REAL E O SONHO

Não pense o leitor que a trajetória foi sua­ve, tranquila, de céu azul e águas mansas. Anto­ nio Peticov, acreditem, desde a origem humil­ de, passando pela ausência da educação formal e do acesso à cultura, precisou lutar bastante para chegar ao sucesso in­ter­na­cio­nal como ar­ tista plástico. Foi um vibrante partícipe da “ge­ ração vencida” (beat ge­ne­ra­tion), instrumentis­ ta em shows de rock’n roll, um dos idea­li­za­do­res 8

da banda “Os Mutantes”, dono de uma psicodé­ lica loja de pôsteres na badalada Rua Augusta, em São Paulo, artesão (fez roupas em couro) e até pintor de paredes. Mas, nunca abandonou a certeza de que seu futuro estava nas artes plás­ ticas. Tanto que, na Inglaterra, enquanto espe­ rava um mês para assistir a um show de Jimi Hendrix, conheceu, trabalhou e evoluiu com o transformador Hélio Oiticica. Nessa mesma época, influenciou-​­s e pe­ las his­tó­r ias em quadrinhos e a Pop Art nor­ te-​­a mericana, o que lhe fez entender melhor Oswald de Andrade e o seu “Movimento An­ tropofágico”. Imaginem, nessa época, o confli­ to que Peticov viveu em relação às posições aus­ teras e re­li­g io­sas de seus pais. Assim, foi viver sozinho sem, entretanto, cortar relações com a família, que sempre amou e o amou. Em 1970,

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e inquieto cria­dor. Seus alunos percebem isso quando se matriculam. Está sempre investigan­ do as possíveis plataformas, o universo das co­ res, as possibilidades de texturas, a força dos volumes e a incidência da luz. E o mais impor­ tante: em qual novo tema pode abrir uma dis­ cussão. Porque seu trabalho tem esse foco, ques­ tionar, fazer que as pes­soas reflitam sobre elas pró­prias e o mundo. 11

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ANTONIO PETICOV www.peticov.com.br

REVISTA ISSN 010 3•572

A GRÁFIC A • ANO X LII • JANE IRO/

FEVEREIR

X

O 2 0 1 7 • Nº 287

REVISTA ABIGRA F

287 JANEIR O/FEVE

REIRO 2017

ARTE & IN DÚSTRI

Capa

Antonio Peticov, O Ilustre Visitante, tinta acrílica sobre tela. 160 × 160 cm, 2015

vítima da Ditadura Militar, foi preso e tortura­ do. Peticov era um agitador cultural, uma pes­ soa que incomodava por suas posições re­vo­ lu­c io­ná­r ias. Foi de­nun­c ia­do e pego com LSD. Solto, saiu do País e viveu 29 anos no Ex­te­r ior. Depois de trabalhar em Londres (Inglater­ ra), Milão (Itália) e Nova York (EUA), partici­ par de mostras em todo o mundo e ter obras em acervos públicos e privados, Peticov, após meio século de trabalho, segue sendo um jovem

Escadas, cérebros, labirintos, natureza, re­ leituras de mestres, paisagens, objetos, cores, pes­soas, partituras musicais, ferramentas e qualquer coisa aparentemente viva ou morta, real ou imaginária, pode ser razão do trabalho desse artista sem fronteiras, via­jan­te eterno pe­ los caminhos da imaginação. Não resista, tenha coragem como ele sempre teve e mergulhe na sua obra. Você não vai se arrepender, porque Antonio Peticov tem certeza de que arte é vida. janeiro /fevereiro 2017  REVISTA ABIGR AF

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Foto: Leonardo Gali

CONGRAÇAMENTO

Noite de confraternização, posses e prêmios Durante jantar de final de ano foram entregues os prêmios aos fornecedores vencedores do Prêmio Fernando Pini e empossadas as diretorias da Abigraf-SP e do Sindigraf-SP.

PREMIAÇÃO DOS FORNECEDORES

A principal mudança trazida pela 26ª edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini diz respeito aos fornecedores. Objetivando dinamizar a cerimônia,

pela primeira vez a entrega dos troféus aos vencedores em cada uma das 18 categorias não aconteceu no mesmo evento que premiou as gráficas. Anunciados na festa do Prêmio, os fornecedores receberam os troféus três semanas depois, durante o jantar de final de ano da Abigraf Regional São Paulo. HP, Agfa e Heidelberg foram as empresas com mais conquistas, três cada uma (veja páginas 28/29). No total, onze fornecedores receberam o conta-fios dourado.

Texto: Tânia Galluzzi SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO (SINDIGRAF-SP) GESTÃO 2016–2019

N

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a noite de  de dezembro, durante jantar rea li zado no Hotel Grand Mercure, em São Paulo, tomaram posse as novas diretorias da Abigraf- SP, presidida por Sidney Anversa Victor, e do Sindigraf-SP, que agora está sob o comando de Levi Ceregato. Sidney já estava à frente da Abigraf-SP desde 2014, quando Levi licenciou–se da presidência ao assumir a diretoria executiva da Abigraf Nacional. Em seu discurso, Sidney falou do desafio de conti nuar liderando uma associação num momento conturbado como o que estamos vivendo e pontuou um de seus principais projetos: a ampliação da base associativa. “Queremos levar a Abigraf-SP para todo o Estado, começando pelo ABC e Baixada Santista.” Levi por sua vez falou da responsabilidade de dar continuidade ao trabalho rea lizado pela gestão anterior, presidida por Fabio Arruda Mortara. “Seguimos batalhando pela manutenção dos avanços conquistados e pela manutenção das alianças para uma indústria gráfica forte.” O evento contou com a presença de mais de 170 empresários e representantes da cadeia produtiva da indústria gráfica. REVISTA ABIGR AF

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DIRETORIA EXECUTIVA Membros efetivos

NOVAS DIRETORIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA – REGIONAL SÃO PAULO (ABIGRAF-SP) GESTÃO 2016–2019 DIRETO RIA EXECUTIVA Membros efetivos

Presidente: Sidney Anversa Victor ◆ 1º Vice-presidente: Ricardo Marques Coube ◆ 2º Vice-presidente: Flávio Marques Ferreira ◆ Diretor administrativo: Carlos R. Jacomine da Silva ◆ Diretor administrativo adjunto: Levi Ceregato ◆ Diretor financeiro: Luiz Gornstein ◆ Diretor financeiro adjunto: Umberto Giannobile Membros suplentes

Presidente: Levi Ceregato ◆ 1º Vice-presidente: Sidney Anversa Victor ◆ 2º Vice-presidente: Beatriz Duckur Bignardi ◆ Diretor administrativo: Carlos R. Jacomine da Silva ◆ Diretor administrativo adjunto: Rubens F. Passos ◆ Diretor financeiro: Umberto Giannobile ◆ Diretor financeiro adjunto: Ricardo Marques Coube ◆ Diretora de marketing: Juliana Sivieri Gonçalves Membros suplentes

Danilo Braghiroli, Fábio Sarje, Ricardo Cruz Lobato, Rodney Paloni Casadei, Rodrigo Nogueira de Abreu e Sander Luiz Uzuelle CONSELHO FISCAL Membros efetivos

Antonio Carlos Brusco, José Carlos Christiani de La Torre e Wilson dos Santos

Beatriz Duckur Bignardi, Eduardo Franco, Fabio Gabriel dos Santos, Felipe Salles Ferreira, Hernani Finazzi, João Scortecci e Ricardo Cruz Lobato

Membros suplentes

CONSELHO FISCAL

DELEGADOS – FIESP

Membros efetivos

Membros efetivos

José Ricardo Scarelli Carrijo, Valdomiro Paffaro e Wilson dos Santos

Levi Ceregatoe Beatriz Duckur Bignardi

Membros suplentes

Carlos Roberto Jacomine da Silva e Ricardo Marques Coube

Elcio Molinari e Flávio Tomaz Medeiros

Davidson Guilherme Tomé, Gelson Kazuyuki Tomita e Valdomiro Luiz Paffaro.

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26º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini

Fernando Pini premia 34 empresas Sessenta e cinco troféus foram distribuídos na noite de 22 de novembro, em festa que reuniu perto de 1.300 pessoas no Espaço das Américas, em São Paulo. Texto: Tânia Galluzzi

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força do mercado de livros re li gio sos é incontestável. Em 2015, o segmento repre­ sentou 16,24% do total de obras produzidas no Bra­ sil, perdendo apenas para os didáticos, que responderam por 42,19% dos exemplares, e muito à frente do terceiro tema, literatura adulta, com participação de 9,67% (Pesqui­ sa CBL/Snel/Fipe). E esse universo foi sig­ nificativamente representado na 26ª edição

do Prêmio Fernando Pini. O Evangeliário Verde, livro usado para a proclamação do evangelho durante as missas e solenidades da igreja, conquistou dois Grand Prix, nas categorias Melhor Impressão Offset Plana e Melhor Acabamento Editorial. “Escolhemos o Evange liá rio Verde pela complexidade do acabamento, com capa em tecido e hot stamping, e características que atendem as necessidades dos religiosos durante as cele­ brações, como 90 graus de abertura das pá­ ginas”, comentou Edson Tertuliano Silva de Lima, gerente de produção. Desde 1963 pro­ duzida pela Edições Loyola (SP), a obra pre­ miada foi impressa em maio de 2016, com tiragem de 1.200 exemplares. Essa é a primeira vez que a Edições Loyola vence o Fernando Pini, sendo que em 2015 a divisão gráfica chegou a ins­ crever um produto que não avançou para a segunda fase de julgamento. A motiva­ ção vem do processo de revisão de proce­ dimentos e processos e de atua lização dos colaboradores pelos quais a gráfica passa desde meados de 2014. “Nesse trabalho de


valorização da gestão da qualidade e pro­ última edição conquistou o conta­fios de dução enxuta o mais importante tem sido Melhor Impressão Digital com o photobook a requalificação dos profissionais, inclusi­ Details, do fotógrafo Luis Augusto Pache­ ve com o apoio do Senai. E o Fernando Pini co Ambar. Como na edição anterior, a P+E vem para coroar esse esforço”, diz Edson de foi a gráfica mais premiada em 2016, com Lima. Com 70 funcionários, a divisão grá­ oito troféus, incluindo o Grande Prêmio. fica produz atual mente O cuidado na pós­ 7,5 milhões de exemplares impressão e a participa­ NÚMEROS ao ano. Sessenta porcento ção da gráfica no desen­ DO 26-º PRÊMIO de sua receita vêm de títu­ volvimento dos projetos los da própria editora e o continuam como os prin­ restante de terceiros. cipais diferenciais da P+E, segundo Eden Ferraz, di­ As demais gráficas TROFÉUS retor financeiro e um dos vencedoras do Grand Prix São Paulo só cios. Tal comprometi­ são veteranas do Prêmio 37 (57%) mento pode explicar a vi­ de Excelência Gráfica. tória no prêmio com dois A Posigraf (PR ) levou o Outros Estados 28 (43%) photobooks, segmento no troféu de Melhor Impres­ qual a P+E não atua di­ são Offset Rotativa Heat­ retamente. “Já pensamos set com a revista Gastro­ em entrar nessa área, po­ nomia Angeloni, da rede EMPRESAS rém o que fazemos são de supermercados Angelo­ PREMIADAS trabalhos pontuais, que ni, além de vencer a cate­ exijam um tratamento es­ goria Livros Didáticos, com DE pecial”, comenta o empre­ o Dicionário Ilustrado Au­ ESTADOS sário. Esse acolhimento relinho. A Stilgraf (SP) fi­ São Paulo encaixou­ se nas deman­ cou com o Melhor Acaba­ 17 (50%) das do fotógrafo Luis mento Cartotécnico, com Outros Estados Ambar, major da Polícia a Casa Snoopy, da agên­ 17 (50%) Militar de São Paulo que cia Creata, vencendo em sempre atuou na unidade mais duas categorias: Li­ vros Culturais e de Arte, com o Projeto Se­ de cavalaria. “Fiz outros photobooks, mas gall, da agência WG, e Embalagens Sazonais, essa foi a primeira vez com a P+E e o resul­ com a mesma Casa Snoopy. E a P+E (SP), tado sem dúvida me motiva a continuar in­ que em 2015 recebeu três Grand Prix, na vestindo nesse tipo de produto”, comenta

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Diego Hypólito participa da festa A cerimônia de entrega do principal prêmio da indústria gráfica brasileira, ancorada pela jornalista e apresentadora Izabella Camargo, aconteceu no dia 22 de novembro, no Espaço das Américas, em São Paulo. Ao todo foram entregues 65 troféus, para 34 empresas. Participaram da festa cerca de 1.300 pessoas. Valorizando o evento, o ginasta e medalhista olímpico Diego Hipólito esteve presente, a convite do patrocinador International Paper, para falar sobre a importância de persistir quando se tem um objetivo a ser alcançado. O prêmio é promovido pela Abigraf e pela ABTG. P+E e Facform fizeram pela segunda vez consecutiva a dobradinha de gráficas mais premiadas, com oito e cinco contafios dourados, respectivamente. Log&Print (SP) e Ótima (SP) vieram em seguida, cada uma com quatro tro féus. Tais prêmios mantêm a Facform na segunda colocação no ranking do Fernando Pini, com 78 troféus, e fazem a P+E subir um degrau, ocupando agora a oitava posição, com 33 conta-fios. A Log&Print permanece no terceiro posto, com 53 prêmios, e a Ótima em 11º, com 18 troféus, junto com a Rami. janeiro /fevereiro 2017

REVISTA ABIGR AF

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Foto: Valesca Oliveira

Luis Ambar, que hoje trabalha no Coman­ do de Po­li­c ia­men­to de Choque. Os três exemplares do Details foram impressos em setembro do ano passado. A estratégia de envolvimento na cria­ ção das peças não é novidade para a Stil­ graf, cujo departamento de projetos atuou ativamente na elaboração da Casa ­Snoopy, concebida pela Crea­ta para o McDonald’s. A peça foi desenvolvida para a divulgação na imprensa dos brindes da rede de fast­ food que acompanham um de seus lanches. “O kit pro­mo­cio­nal é uma ferramenta mui­ to importante, vai direto ao assunto, e uma peça bem pensada e executada tem um óti­ mo retorno sobre o investimento”, disse Flávio Tanabe, diretor de cria­ção da Crea­ta. Ele conta que o feed­back foi muito bom, sen­ do que o clien­te chegou a pensar em desis­ tir do projeto em função do custo. E nesse ponto a participação da Stilgraf foi funda­ mental, apresentando soluções para via­ bi­li­zar o produto. “A complexidade estava no telhado na casa. Foram 60 dias de ajus­ tes”, conta Antonio Sérgio Franco, diretor-​ ­presidente da Stilgraf. As 300 caixas foram dis­tri­buí­d as em janeiro de 2016. DE NORTE A SUL

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Afora a Loyola, outras oito empresas debu­ taram na lista de vencedores na 26ª edição REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2017

do certame: ANS (RS), Belton (PR), Brazico­ lor (RS), Claudino (CE), Hellograf (PR), Kro­ ma (PE), Malires (PR) e Via­co­de (SP). Todas levaram um troféu, à exceção da Malires. Finalista em 11 ca­te­go­r ias, ela conquistou dois conta-​­fios nas ca­te­go­r ias Rótulos em Au­toa­de­si­vo com Efeitos Especiais e Car­dá­pios. Com 25 anos de estrada e cinco prê­mios re­ gionais, a empresa tem investido em pe­ ças de maior valor agregado, como afirma

EMPRESAS PREMIADAS EM 2016 1 PRÊMIO

8 PRÊMIOS ◆◆ P+E (SP)

◆◆ ANS (RS)

5 PRÊMIOS

◆◆ Belton (PR)

◆◆ Facform (PE)

◆◆ Braspor (SP)

4 PRÊMIOS ◆◆ Log&Print (SP) ◆◆ Ótima (PR)

◆◆ Brazicolor (RS)

3 PRÊMIOS ◆◆ Ipsis (SP) ◆◆ MaisType (SP) ◆◆ Stilgraf (SP)

◆◆ Delta (PA)

2 PRÊMIOS ◆◆ Associação Jesuíta/ Loyola (SP) ◆◆ Escala 7 (SP) ◆◆ Flink Print (PR) ◆◆ Forma Certa (SP) ◆◆ Malires (PR) ◆◆ Pallotti (RS) ◆◆ Plural (SP) ◆◆ Posigraf (PR)

◆◆ Hellograf (PR)

◆◆ Claudino (CE) ◆◆ Corgraf (PR)

◆◆ Formato (MG) ◆◆ Geográfica (SP) ◆◆ Grafdil (RS)

◆◆ Kroma (PE) ◆◆ Leograf (SP) ◆◆ MMR (SP) ◆◆ Nova Fátima (PR) ◆◆ Primi (SP) ◆◆ Rami (SP) ◆◆ Ready (SP) ◆◆ Viacode (SP)

Douglas Prata, coor­de­na­dor de mar­ke­ting. A empresa está instalada em Curitiba e con­ ta com 40 fun­cio­ná­r ios, operando com um port­fó­lio diversificado, que vai do fôlder ao adesivo de ponto de venda. Na capital do Paraná estão também a Belton e a Hellograf. Com seis prê­mios re­ gionais, a Belton foi finalista em quatro ca­te­go­r ias no Fernando Pini 2016, supe­ rando as concorrentes na categoria Emba­ lagens. Segundo Lu­cia­no dos Santos Szur­ miak, diretor da empresa cria­d a há sete anos, o prêmio mostra que a Belton acer­ tou em investir na melhoria de processos como o ge­ren­cia­men­to de cores. Registran­ do crescimento de 50%, 2016 foi um ano po­ sitivo para a gráfica. A empresa possui 14 fun­cio­ná­r ios, milita nos segmentos edi­to­ rial, pro­mo­cio­nal e co­mer­cial e já pensa em atender outros Estados. Lysandro Pereira Santana, gerente co­ mer­cial da Hellograf, afirmou também não poder reclamar dos resultados de 2016 le­ vando em conta a si­t ua­ç ão do mercado. “Temos buscado trabalhos menores, com maior margem, e devemos fechar com saldo positivo.” Igualmente generalista, a Hello­ graf tem 40 colaboradores e está desde 1992 em atividade. Com 11 prê­mios regio­ nais, a gráfica conquistou o Fernando Pini na categoria Folhetos Pu­bli­ci­tá­r ios.


Descendo até Porto Alegre, a ANS vem combinando produtos sofisticados como a Dio Santo, com a qual venceu a categoria Etiquetas, com a extensa lista de itens ofe­ recidos em sua plataforma web-​­to-print. “Começamos com a plataforma em 2007 e hoje metade do nosso faturamento vem daí”, disse Anderson Santos, diretor. A em­ presa contabiliza 20 anos, 86 fun­cio­ná­r ios e vá­r ios prê­mios regionais. Saltando para o Nordeste, vem de Per­ nambuco um exemplo de como o prêmio pode ser usado como ferramenta de mar­ ke­ting e de elevação da qualidade. Tendo como parâmetro a conterrânea Facform, gráfica tantas vezes pre­mia­da, Dio­go Leal, diretor da Kroma, conta que na fase mais aguda da crise resolveu ­criar uma peça es­ pe­cial, destinada a ser entregue como brin­ de. Nasceu em novembro de 2015 o proje­ to do kit Vidas e Cores do Capibaribe, cuja repercussão fez com que o produto che­ gasse até a mesa do governador do Estado

TROFÉUS CONQUISTADOS POR ESTADO ESTADO

EMPRESAS

PRÊMIOS

SP

17

37

PR

8

14

PE

2

6

RS

4

5

CE

1

1

MG

1

1

PA

1

1

Total

34

65

não só pela sua excelência quanto pelo fato de abraçar a campanha pela limpeza do rio. En­tu­sias­ma­do pelo sucesso, Dio­go aproveitou 2016 para repensar a atua­ção da empresa, hoje com 12 fun­cio­ná­r ios, no sentido de po­si­cio­nar-​­se como uma consul­ toria gráfica, pronta para sentar e discu­ tir cada produto com o clien­te. “O prêmio [conquistado na categoria Kits Promocionais]

só reforça o plano de trabalharmos com embalagens de luxo e peças exclusivas.” Elementos regionais também estão no trabalho da Claudino, vencedora na catego­ ria Sacolas. A sacola Água de Coco, da Yann Representações, traz textura imitando li­ nho e renda, produção via­bi­li­za­da pela aqui­ sição de uma linha de gofragem. Divisão da Expressão Gráfica e Editora, a Claudino de­ dica-​­se à produção de caixas e sacolas. Insta­ lada em Fortaleza, a empresa está há 23 anos no mercado e conta com 28 fun­cio­ná­r ios. A cria­t i­v i­d a­de esteve igualmente em alta na solução encontrada pela paulista­ na Via­co­de Digital para o Ingresso Express, produzido para a Sold Out! Ingressos, ven­ cedor na categoria Impressos de Segurança. “Normalmente impressos de segurança são peças sisudas. Por isso apostamos na ino­ vação para casar um efeito vi­sual interes­ sante com a segurança”, afirma Jurelson Ferreira, diretor. Com quatro anos de vida, a empresa tem 50 fun­cio­ná­r ios.

27 janeiro /fevereiro 2017  REVISTA ABIGR AF


Fornecedores recebem dezoito troféus

28

completar  anos, pela primeira vez a premiação destinada aos fornecedores foi rea lizada fora da cerimônia de entrega do Prêmio Fernando Pini aos produtos gráficos, tendo ocorrido por ocasião do jantar de congraçamento da indústria gráfica em 12 de dezembro, juntamente com a solenidade de posse das novas diretorias da Abigraf-SP e Sindigraf-SP. Com a cr ia ção de seis novas cate gorias, na edição de 2016 foram dis tri buí dos 18 tro féus (contra os 12 de 2015) para 11 empresas, dando maior abrangência à premiação. As cate gorias introduzidas a partir dessa edição foram: Papel para Impressão – Revestido, Papel Au toa de si vo, Papéis Finos, Especiais e Sintéticos, Equipamentos de Impressão Plana, Equipamentos de Impressão Rotativa e Equipamentos para Acabamento Gráfico. Agfa, Heidelberg e HP receberam o maior número de troféus, três cada uma, seguidas pela Suzano com dois. Isso coloca a Heidelberg na liderança do ranking geral, com 37 troféus, um a mais que a Suzano. Completando a premiação, conquistaram um troféu as empresas Actega/Overlake, Adecol, Ar jowig gins, Colacril, Goss, In ter na tio nal Paper e Sun Chemical. Iniciada no 7º Prêmio, em 1997, a disputa entre os fornecedores nessas duas décadas já foi vencida por 34 empresas, que levaram um total de 227 troféus. REVISTA ABIGR AF

RANKING DE FORNECEDORES 1997–2016 EMPRESA

PRÊMIOS

Heidelberg Suzano Agfa HP Actega/ Overlake Sun Chemical Müller Martini Epson Cromos Colacril Day Brasil Goss Henkel International Paper Kodak Adecol Arjo Wiggins Avery Dennison Bottcher Copygraf Fibria IBF Manroland Adobe Apple Artecola Canopus Cromar Flint Group Fujifilm Guarani Gutenberg Papirus Prolam

37 36 24 19 11 11 10 9 7 6 6 6 6 6 6 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Software de Gerenciamento de Cores ◆ Chapas para Impressão ◆ Equipamentos para Pré-Impressão, Sistemas e CtPs

Blanquetas (Saphira) ◆ Equipamentos de Impressão Plana ◆ Equipamentos para Acabamento Gráfico

VENCEDORES 2016 EMPRESA

PRÊMIOS

Agfa Heidelberg HP Suzano Actega/ Overlake Adecol Arjo Wiggins Colacril Goss International Paper Sun Chemical

3 3 3 2 1 1 1 1 1 1 1

janeiro /fevereiro 2017

Sistema de provas ◆ Equipamentos para Impressão Digital em Grandes Formatos ◆ Equipamentos para Impressão Digital


Cartão para Impressão com ou sem Revestimento ◆ Papel para Impressão – Revestido

Papel Autoadesivo

Vernizes

Equipamentos de Impressão Rotativa

Adesivos

Papel para Impressão – Não Revestido

Papéis Finos, Especiais e Sintéticos

Tintas

29 janeiro /fevereiro 2017

REVISTA ABIGR AF


EMPRESA

91–06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 TOTAL

Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2016 EMPRESA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18

19

20

21

22

23

24

25

26

Pancrom Facform Log & Print/Globo Cochrane Burti RR Donnelley Ipsis Brasilgrafica P+E Plural Stilgraf Escala 7 Ótima Rami Bandeirantes/Sesil Posigraf Araguaia/Padilla Antilhas Geo-Gráfica Inapel Prol/Oesp Abril MaisType Makro Kolor ABNote/Interprint O Estado de S. Paulo Aquarela Corgraf Degráfica Sky Grafiset Impresul Laborprint Oceano Santa Inês Congraf Grafdil Metalúrgica Prada Rona 43 Gráfica Formato Ibratec Peeqflex/Empax Photon Sociedade Vicente Pallotti Tilibra Vifran Bemis/Dixie Toga Ipê Multipla BR Plasc Primi SM UVPack BMK Casa da Moeda Corprint Gonçalves Gráfica e Editora GSA Leograf/Braspor Magistral Ogra Rosset Águia Aro Calcografia Color-G Compulaser Dom Bosco Efeito Visual Folha da Manhã Gráfica Reúna Maredi Margraf MMR Comunicação Paper Express Print Press Santa Marta Shellmar Vektra Wertvool Automação Bartira Cartonagem Hega Escola Senai Flink Print Forma Certa Grafitusa Grupo Artes Kingraf Litocomp Lupagraf Maxigráfica Metalúrgica Matarazzo Origami Printpack Prodesmaq Rede Editora Tamóios Agdirect/Alphagraphics A Notícia Artpress

91–06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 TOTAL 74 17 18 40 35 1 21 0 7 10 9 7 8 15 4 15 8 7 7 11 12 2 8 11 6 5 1 0 3 0 5 3 9 8 5 0 6 0 7 6 5 5 7 0 3 7 6 3 0 0 0 6 3 5 0 0 5 0 0 1 3 2 3 0 4 4 0 4 0 1 0 4 4 0 4 4 2 4 0 4 0 2 1 3 0 0 0 2 3 0 0 0 3 3 3 3 0 0 0 2 2

2 10 3 7 — — 1 — 1 1 1 1 — — — — — — — 1 — 1 1 — 1 1 — — 1 1 — 1 — — — — 1 — — — 1 2 — — — — — 1 — 1 — — — — 1 2 — — — 3 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — —

5 6 4 — 2 2 1 — 1 2 — — 1 1 1 — — 2 1 — 1 1 — — — 2 1 1 3 1 1 1 — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — —

— 7 3 — 1 6 3 — 4 1 2 — 1 — 1 — 2 — 1 — — 1 — — 1 — — 2 2 1 — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — 1 1 — — — — 1 1 1 — — — 1 — 1 — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — 1 — —

3 5 4 — 1 8 3 2 3 3 — 1 1 1 1 — — — 1 — — 1 — — — — 1 2 — 1 — 3 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — —

— 6 4 — — 5 3 4 2 4 — — 1 — 1 — — 1 1 — — 1 1 — — — 1 1 1 1 — — — — 1 1 — 1 — — — — — 2 1 — — 1 — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 2 1 1 — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — —

— 4 4 — — 5 2 2 2 1 2 2 1 — 2 — 1 1 2 2 — 1 1 — 1 — — — — 2 — — — 1 1 2 — 2 — — — — — 1 — — — — 1 1 1 — 3 — 1 — — 3 — — — — — — — — 2 — — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — 2 — — —

4 7 3 — — 3 1 4 1 1 2 1 1 — 2 — 2 1 1 — — — — — 1 1 1 2 — 1 1 — — — — 3 — 2 — — — — — 1 — — — — 1 2 2 — — — — — — 1 1 — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — —

— 6 3 — 1 4 — 3 5 4 1 — 1 — 2 — — 1 — — — 1 1 — 1 1 3 — — 1 1 — — — 1 1 — 1 — — — — — 1 1 — — 1 1 — — — — — 1 1 — — — — — — — 3 — — 1 — — — 1 — — 1 — — — — — — — 1 — — — 1 1 — — 1 — — — — — — 1 — — — —

— 5 3 — 3 3 — 10 3 1 3 2 2 — 1 — 1 — — — — — — — — — 1 2 — — 1 — — — — — — — — — — — — — 2 — — — 3 — 1 — — — — — — — 2 — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — 1 — — — — — 1 — 1 — — — 2 — — — — — 2 — — — —

— 5 4 — — 3 — 8 2 3 2 4 1 — 2 — — 1 — — — 3 — — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — 2 — — — — — — 1 — — — — — — — 2 — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 2 2 — — — — — — — — — — — — — — —

88 78 53 47 43 40 35 33 31 31 22 18 18 17 17 15 14 14 14 14 13 12 12 11 11 10 10 10 10 9 9 9 9 9 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2

EMPRESA Cromosete Delta Publicidade Digital Arte Divisa Edições Loyola Eskenazi GH Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial Indimagem Jandaia/Bignardi Malires Matiz Mattavelli Midiograf M.W. Barroso Neoband Nova Fátima O Globo Papéis Amália Prakolar Premier Spell Printbag Qualygraf Ready Rótulos Real Steel Rigesa São Francisco Sarapuí Tyrex Ultrapress/Alpha 27 ANS Ápice Arte & Design Athalaia Ativa Belton Bhordo Box Print Brazicolor Caeté Claudino CMP Metalgraphica Paulista Colorpixel Cometa Contgraf Contiplan Converplast Coppola Corset Demográfica Digital Impressão Ediouro Editare/Flint Print Embalagens Mara Flamar Gráfica e Copiadora Nacional Grafon's Cards Graphos Grif Rótulos Hellograf Hesch Editora Impressos Portão Infoglobo Intelcav Internacional Jelprint Kroma Leitura e Arte Lis Mácron Martigraf MC Cartões Minister NB Nova Brasileira Nitoli Nova Digital Novelprint Orsa/International Paper Panorama Pigma Prosign PSP Digital Ral Print Ricargraf Romiti Suprimax Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraset Unibrac Viacode Vox WS Real Print Ycar

91–06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 TOTAL 2 0 2 0 — 0 1 1 2 0 2 0 0 0 — 2 2 0 2 1 0 2 0 2 0 0 0 0 0 2 1 2 2 0 — 1 0 1 1 — 0 1 — 0 — 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 — 0 0 1 0 1 1 — 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 — 1 1 1

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2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1



LIVROS LIVROS DE TEXTO Geográfica Editora

Livros de texto Geográfica Editora Produto: Os Sertões Cliente: Ubu

LIVROS CULTURAIS E DE ARTE Stilgraf Artes Gráficas e Editora

Livros culturais e de arte Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Projeto Segall Cliente: WG Livros institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Giovanni Frasson – Dez Mil Novecentos e Cinquenta Dias de Moda Cliente: Luste Projetos Editoriais e Culturais Livros infantis/juvenis Artes Gráficas Formato Produto: Moscas e Outras Memórias Cliente: Instituto Cultural Aletria

LIVROS INSTITUCIONAIS Ipsis Gráfica e Editora LIVROS INFANTIS/JUVENIS Artes Gráficas Formato

Livros ilustrados e livros técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Ciclo Cliente: ID Cultural Livros didáticos Gráfica e Editora Posigraf Produto: Dicionário Ilustrado Aurelinho Cliente: Editora Positivo

LIVROS ILUSTRADOS E LIVROS TÉCNICOS Ipsis Gráfica e Editora

Guias, manuais e anuários Sociedade Vicente Pallotti Produto: Anuário Elite Design Gold Edition Cliente: FRS Comunicação Integrada

LIVROS DIDÁTICOS Gráfica e Editora Posigraf

Photobook digital P+E Galeria Digital Produto: East African Dreams Cliente: Luigi Dias

REVISTAS

GUIAS, MANUAIS E ANUÁRIOS Sociedade Vicente Pallotti

Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Rev.Nacional nº 7 Cliente: Ipsis Gráfica e Editora

PHOTOBOOK DIGITAL P+E Galeria Digital

REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO SEM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Ipsis Gráfica e Editora

32 REVISTA ABIGR AF

janeiro /fevereiro 2017


Revistas periódicas de caráter variado com recursos gráficos especiais Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Revista Iate nº 40 Cliente: Revista Iate

REVISTAS PERIÓDICAS DE CARÁTER VARIADO COM RECURSOS GRÁFICOS ESPECIAIS Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora (MaisType)

Revistas infantis/juvenis ou de desenhos Log & Print Gráfica e Logística Produto: Demolidor Cliente: Panini Comics Brasil Revistas institucionais Sociedade Vicente Pallotti Produto: Revista Smiles Collection Cliente: Manuel Bairros Junior

REVISTAS INFANTIS/JUVENIS OU DE DESENHOS Log & Print Gráfica e Logística

JORNAIS Jornais diários impressos em cold set Delta Publicidade Produto: O Liberal Cliente: Delta Publicidade Jornais de circulação não diária Plural Indústria Gráfica Produto: Le Monde Diplomatique nº 109 Cliente: Le Monde Diplomatique Brasil

REVISTAS INSTITUCIONAIS Sociedade Vicente Pallotti

JORNAIS DIÁRIOS IMPRESSOS EM COLD SET Delta Publicidade

PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos convencionais com e sem efeitos especiais Gráfica Rami Produto: Rótulo Copo Skol 440 ml Cônico Tomorrowland Brasil 2016 Cliente: Matrixplastic Produtos e Moldes Plásticos Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Rótulo Cerveja Scarpas Pale Ale Cliente: Cervejaria Kanto da Ilha

RÓTULOS CONVENCIONAIS COM E SEM EFEITOS ESPECIAIS Gráfica Rami

JORNAIS DE CIRCULAÇÃO NÃO DIÁRIA Plural Indústria Gráfica

Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais WP Editora Gráfica Produto: Rótulo Mandala Cliente: 100% Ever

RÓTULOS EM AUTOADESIVO COM EFEITOS ESPECIAIS WP Editora Gráfica (Malires)

Etiquetas ANS Impressões Gráficas Produto: Dio Santo Cliente: Dio Santo

RÓTULOS EM AUTOADESIVO SEM EFEITOS ESPECIAIS Ready do Brasil Indústria e Comércio ETIQUETAS ANS Impressões Gráficas

janeiro /fevereiro 2017

33 REVISTA ABIGR AF


ACONDICIONAMENTO Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos Facform Impressos Produto: Embalagem Queijo de Cabra (Ariano Suassuna) Cliente: Ariano Suassuna

EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS Grafdil Impressos

Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos Grafdil Impressos Produto: Caixa de Presente Barber Shop Cliente: HM Indústria e Comércio de Produtos de Beleza

EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS SEM EFEITOS GRÁFICOS Facform Impressos

Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação Produto: Caixa para Vinho Cliente: Ótima Gráfica

EMBALAGENS SEMIRRÍGIDAS COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Wella SP Luxe Oil Cliente: P&G Procter & Gamble

EMBALAGENS DE MICRO-ONDULADOS COM E SEM EFEITOS ESPECIAIS Escala 7 Editora Gráfica

Embalagens sazonais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Casa Snoopy Cliente: Agência Creata Sacolas Claudino Indústria Gráfica Produto: Sacola Água de Coco Cliente: Yann Comércio, Indústria e Representações

SACOLAS Claudino Indústria Gráfica

Embalagens flexíveis impressas em flexografia Gráfica Nova Fátima Produto: Adoçante União Cliente: Stevia Farma Industrial

EMBALAGENS SAZONAIS Stilgraf Artes Gráficas e Editora

PROMOCIONAL Pôsteres e cartazes Braspor Gráfica e Editora Produto: Pôster Skol Beats Secret Cliente: Skol Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: PopUp Cliente: LG

PÔSTERES E CARTAZES Braspor Gráfica e Editora

EMBALAGENS FLEXÍVEIS IMPRESSAS EM FLEXOGRAFIA Gráfica Nova Fátima

Catálogos promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais P+E Galeria Digital Produto: Book Melissa Cliente: Melissa

CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE SEM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS Leograf Gráfica e Editora

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CATÁLOGOS PROMOCIONAIS E DE ARTE COM EFEITOS GRÁFICOS ESPECIAIS P+E Galeria Digital


Relatórios de empresas P+E Galeria Digital Produto: Relatório Weber Cliente: Weber Folhetos publicitários Hellograf Artes Gráficas Produto: Leque Warung Day Festival Cliente: Warung Kits promocionais P+E Galeria Digital Produto: Kit Skol Beats Secret Cliente: Skol

RELATÓRIOS DE EMPRESAS P+E Galeria Digital

FOLHETOS PUBLICITÁRIOS Hellograf Artes Gráficas

Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Giorgio Armani Small Window Display Cliente: Luxottica do Brasil Displays e materiais de ponto de venda de chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Star Wars – O Despertar da Força Cliente: The Walt Disney

KITS PROMOCIONAIS P+E Galeria Digital

DISPLAYS, MÓBILES E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE MESA MMR Comunicação e Produtos Promocionais

Calendários de mesa e de parede Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Calendário de Parede Sementes do Xingu 2016 Cliente: ISA Instituto Socioambiental Malas diretas Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora Produto: Vire a Chave – MAN Latin America Cliente: E/OU Marketing, Relacionamento e Publicidade

DISPLAYS E MATERIAIS DE PONTO DE VENDA DE CHÃO Escala 7 Editora Gráfica CALENDÁRIOS DE MESA E DE PAREDE Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora (MaisType)

COMERCIAL Cartões de mensagem Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação Produto: Cartão Libere as Emoções Cliente: Agência Um Convites P+E Galeria Digital Produto: Convite Tomorrowland Cliente: Tomorrowland

CARTÕES DE MENSAGEM Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

MALAS DIRETAS Type Brasil Qualidade em Gráfica e Editora (MaisType)

Cartões de visita P+E Galeria Digital Produto: Cartão de Visita HP Cliente: HP

CONVITES P+E Galeria Digital

CARTÕES DE VISITA P+E Galeria Digital

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Papelarias, certificados e diplomas Primi Tecnologia Produto: Diploma Pampulha Cliente: Prefeitura de Belo Horizonte Impressos de segurança Viacode Digital Produto: Ingresso Express Cliente: Sold Out! Ingressos Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou flexível Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação Produto: Caderno Fichário Linha Floral Cliente: Ótima Gráfica

PAPELARIAS, CERTIFICADOS E DIPLOMAS Primi Tecnologia IMPRESSOS DE SEGURANÇA Viacode Digital

CADERNOS EM GERAL Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Cadernos em geral Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação Produto: Papertalk Doma Design Cliente: Doma Design Agendas Facform Impressos Produto: Incríveis Jornadas Cliente: Casa Comunicação Cardápios WP Editora Gráfica (Malires) Produto: Cardápio Experiências Cliente: La Borella

CADERNOS ESCOLARES ESPIRALADOS OU COSTURADOS OU COLADOS OU ARGOLADOS OU GRAMPEADOS, COM CAPA DURA OU FLEXÍVEL Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece nº 786 Cliente: Editora Globo Revistas em geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Casa Vogue nº 366 Cliente: Edições Globo Condé Nast

CARDÁPIOS WP Editora Gráfica (Malires) AGENDAS Facform Impressos

Catálogos e folhetos promocionais Plural Indústria Gráfica Produto: Look Book Animale Cliente: Animale

REVISTAS EM GERAL Log & Print Gráfica e Logística

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REVISTAS SEMANAIS Log & Print Gráfica e Logística

CATÁLOGOS E FOLHETOS PROMOCIONAIS Plural Indústria Gráfica


PRODUTOS PRÓPRIOS Kits promocionais Kroma Gráfica e Editora Produto: Kit Promocional Vidas e Cores do Capibaribe Cliente: Kroma Gráfica Calendários Facform Impressos Produto: Calendário Fixo Facform Cliente: FacForm Impressos

KITS PROMOCIONAIS Kroma Gráfica e Editora

Impressos promocionais Forma Certa Gráfica Digital Produto: Apresentação Digital Forma Certa “Amplie suas Possibilidades” Cliente: Forma Certa Sacolas próprias Facform Impressos Produto: Sacola Sertão Noturno Cliente: FacForm Impressos Cartões de visitas e papelarias Facform Impressos Produto: Meus Bloquinhos Cliente: FacForm Impressos

CALENDÁRIOS Facform Impressos

IMPRESSOS PROMOCIONAIS Forma Certa Gráfica Digital

SACOLAS PRÓPRIAS Facform Impressos

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Inovação tecnológica Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Imaculada Hefeweisen Cliente: Imaculada Indústria e Comércio de Bebidas Complexidade técnica do processo Corgraf Gráfica e Editora Produto: A Corgraf Descasca o Seu Abacaxi Cliente: Corgraf Gráfica e Editora

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Brazicolor Indústria Gráfica

CARTÕES DE VISITAS E PAPELARIAS Facform Impressos

Conformidade com a norma ISO 12647-2:2004 Log & Print Gráfica e Logística Produto: De Millus Cliente: De Millus Conformidade com a Norma ISO 12647-7: Provas Digitais P+E Galeria Digital Produto: Prova Semi Gloss Cliente: P+E

CONFORMIDADE COM A NORMA ISO 12647-2:2004 Log & Print Gráfica e Logística

COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Corgraf Gráfica e Editora

CONFORMIDADE COM A NORMA ISO 12647-7: PROVAS DIGITAIS P+E Galeria Digital

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SINALIZAÇÃO Impressão digital em grandes formatos Flink Print Inovação em Impressão Produto: Porsche Design Towers Brava Cliente: Piquet Realty Impressão digital em pequenos e médios formatos Flink Print Inovação em Impressão Produto: Painéis Sabores Cold Stone Cliente: Cold Stone Creamery

PRODUTOS DE BAIXAS TIRAGENS

IMPRESSÃO DIGITAL EM PEQUENOS E MÉDIOS FORMATOS Flink Print Inovação em Impressão

IMPRESSÃO DIGITAL EM GRANDES FORMATOS Flink Print Inovação em Impressão

Embalagens Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Caixa Natal Eneagrama Cliente: Eneagrama Livros Forma Certa Gráfica Digital Produto: Book Miagui Cliente: Miagui Imagevertising

GRAND PRIX Melhor Impressão Offset Rotativa Heatset Gráfica e Editora Posigraf Produto: Gastronomia Angeloni Cliente: Angeloni

EMBALAGENS Artes Gráficas e Editora Belton

LIVROS Forma Certa Gráfica Digital

MELHOR IMPRESSÃO OFFSET ROTATIVA HEATSET Gráfica e Editora Posigraf

Melhor Impressão Offset Plana Associação Jesuíta de Educação e Assistência Social – Edições Loyola Produto: Evangeliario Verde Cliente: Edições Loyola Melhor Impressão Digital P+E Produto: Details Cliente: Luis Augusto Pacheco Ambar Melhor Acabamento Cartotécnico Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Casa Snoopy Cliente: Agência Creata

MELHOR IMPRESSÃO DIGITAL P+E MELHOR IMPRESSÃO OFFSET PLANA Associação Jesuíta de Educação e Assistência Social – Edições Loyola

Melhor Acabamento Editorial Associação Jesuíta de Educação e Assistência Social – Edições Loyola Produto: Evangeliário Verde Cliente: Edições Loyola

MELHOR ACABAMENTO CARTOTÉCNICO Stilgraf Artes Gráficas e Editora

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MELHOR ACABAMENTO EDITORIAL Associação Jesuíta de Educação e Assistência Social – Edições Loyola


Patrocinadores do 26º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini – 2016

Pat r ocín i o O uro

Pat r ocín i o Prat a

Pat r ocín i o B ron ze

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EVENTO

Fespa Brasil/ExpoPrint Digital abrem calendário do ano Evento acontece entre 15 e 18 de março. Em paralelo, a Fespa promove o Congresso de Comunicação Visual e Impressão Digital. resente desde a primeira edição da Fespa no Brasil, o Congresso Internacional de Comunicação Visual e Impressão Digital terá sua quarta edição dentro da Fespa Brasil 2017, que ocorre entre os dias 15 e 18 de março no Expo Center Norte, em São Paulo. O congresso vai debater a evolução e o panorama da impressão digital. O encontro acontece nos dois primeiros dias da feira, quando especia listas compartilharão conceitos, dicas e técnicas visando ao aprimoramento das atividades das empresas de impressão. Pelo auditório montado dentro da feira passarão profissionais que vão abordar tendências e temas como otimização de processos, como agregar valor à produção de materiais impressos, integração de técnicas e tecnologias, dentre outros aspectos. O congresso faz parte do Profit for Purpose, programa de reinvestimento

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de lucros da Fespa no mercado, com o propósito de levar a melhor informação possível para todos os visitantes e buscar o crescimento constante e sustentável da indústria de impressão. Além do congresso, o auditório da Fespa Brasil receberá outras duas iniciativas. Na sexta- feira, 17, acontece a Fespa Digital Textile Conference, voltada ao mercado de estamparia digital, e no sábado, 18, o Sublimation Day, abordando a impressão por sublimação. O evento terá, ainda, o Cambea, Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo, que dará ao vencedor a vaga para disputar o World Wrap Masters Series, e também o Fespa Show room, espaço que apresentará aplicações criativas e inovadoras produzidas com impressão digital. Até o final de janeiro, 54 empresas já haviam confirmado sua participação como expositoras. Primeiro evento do ano no setor de comunicação visual e impressão digital, a Fespa e a ExpoPrint Digital, rea lizadas conjuntamente, reunirão representantes dos setores de sinalização, grandes formatos, impressão por sublimação, impressão digital têxtil, decoração, vestuário, serigrafia, transpromo, mala-direta, dados variáveis, impressão sob demanda, baixas tiragens, web-to-print e outsourcing. As feiras serão rea lizadas no Pavilhão Azul do Expo Center Norte. No ano passado, o evento, organizado pela APS Feiras, Fespa e Afeigraf, atraiu 12.816 visitantes. As mostras têm o apoio da Abigraf Nacional; da Associação Brasileira Técnica de Flexografia (Abflexo); Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (Abiea); Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset (Abro); Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG); Associação Nacional de Editores de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especia lizadas (Anatec); e Sindigraf-SP, com apoio educacional do Senai São Paulo. Apresentamos, nas próximas páginas, informações sobre os expositores do evento. FESPA BRASIL 2017 E EXPOPRINT DIGITAL 15 a 18 de março de 2017 Expo Center Norte – Pavilhão Azul Quarta a sexta das 13h às 20h – Sábado das 10h às 17h R. José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme São Paulo – SP


Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras com participação confirmada até o dia 30 de janeiro foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. ABC TECNOLOGIAS ABC Equipamentos e Tecnologias Ambientais Ltda. EPP Estande 675 R. Graciosa Trevisan, Saltori, 120, Jd. Nova Era 13280‑000 Vinhedo SP Tel. (19) 3826‑7960 info@abctecnologias.com.br www.abctecnologias.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

A ABC Tecnologias trabalha com a ven‑ da das máquinas de soldagem de lonas. Entre os modelos mais vendidos estão a Uniplan S, Uniplan E e Variant T1. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Hemtek ST, a mais nova máquina es‑ tacionária da Leister para soldagem de bainhas, bolsas e soldas com cordão.

Tel. (11) 3988‑5022 arte@alko.com.br www.alltak.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Empresa especializada na fabricação de mídias e adesivos para impressão digital, recorte eletrônico, decoração, comunicação visual e envelopamento automotivo. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Linha “Alltak Decor “ para o mercado de decoração, com materiais estam‑ pados com texturas de madeira, teci‑ dos, palha, entre outros. O americano Justin Pate, um dos mais renomados instrutores e envelopadores do mundo, fará demos ao vivo, dando dicas e tiran‑ do as dúvidas do público na área do en‑ velopamento automotivo e decorativo. AMPLA IMPRESSORAS DIGITAIS Ampla Produtos de Comunicação Ltda. Estande 713 Av. Maringá, 691 83324‑432 Pinhais PR Tel. (41) 3525‑9300 ampla@ampladigital.com.br www.ampladigital.com.br

Soluções em equipamentos, soft wares, consumíveis, assistência técnica, pe‑ ças de reposição e consultoria para pré‑ impressão, impressão offset, impres‑ são digital P&B e colorida, acabamento gráfico e comunicação visual. A Alpha‑ print representa mais de 40 fabricantes nacionais e internacionais.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras digitais de grandes forma‑ tos industriais e semi‑industriais, nas tecnologias LED UV e solvente. Dispo‑ níveis nas linhas: Elite 3,20 m com 4 cabeças industriais de 7pL, até 1.200 dpi e até 80 m²/h e; New Targa XT, 1,80 e 3,20 m com 4, 8 ou 16 cabe‑ ças industriais de 7pL, até 1.200 dpi e até 320 m²/h. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Impressora digital semi‑industrial Elite RR LED UV. A impressora LED UV mais acessível do mercado. Disponível na lar‑ gura 3,20 m e equipada com 4 cabeças industriais de 7pL, imprime com reso‑ luções de até 1.200 dpi e velocidade de até 40 m²/h. ALLTAK Plásticos Alko Ltda. Estande 759 R. Tamotsu Iwasse, 1273, Bonsucesso 07176‑000 Guarulhos SP

PRINCIPAIS PRODUTOS

Peliculas adesivas para revestimento e decoração • Mídias para impressão digital • Vinis para envelopamento • Vinis coloridos para plotter de recorte monómerico, polimérico e translúcido • Máscaras de transferência e de pin‑ tura • Vinis fluorescentes e fotolumi‑ nescentes para decoração e sinalização • Vinis para laminação. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Linha Aplikdecor – Películas adesivas para envelopamento decorativo residen‑ cial, comercial, promocional e corporati‑ vo, aplicadas no revestimento de estan‑ des, paredes, divisórias, móveis, objetos de decoração. Película texturizada pro‑ duzida na Brasil com efeitos madeira, mármore, tijolo, pedra, couro e pastilha.

APLIKE Aplike Produtos Adesivos Ltda. Estande 821 Av. Alda 1893, Jd. Sandra 09910‑170 Diadema SP Tel. (11) 4056‑3977

PRINCIPAIS PRODUTOS

Caldera V11: soft ware de impressão e corte para a produção de grande for‑ mato. Assegura o melhor controle da cor, a melhor preparação dos arqui‑ vos e velocidades de processamento de RIP melhoradas. • WebShop: pla‑ taforma e‑commerce concebida para o grande formato, possibilita promover os produtos on‑line. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Caldera StreamLive: aplicação on‑line intuitiva para o envio e ras treamento de ordens de produção. Permite cons‑ truir um processo ideal, monitorar os trabalhos em tempo real e automatizar tarefas repetitivas.

BREMEN SISTEMAS Bremen Sistemas e Serviços Ltda. EPP Estande 321 R. Frei Estanislau Schaette, 526, sala 3 89037‑000 Blumenau SC Tel. (47) 3035‑1022 comercial@bremen.com.br www.bremen.com.br

ALPHAPRINT Alphaprint Com. Imp. Exp. Ltda. Estande 331 Av. Jaguaré, 818, galpões 7 e 8 05346‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3718‑1850 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

aplike@aplike.com.br www.aplike.com

CONVERTECH Convertech Comércio e Conversão de Papéis Estande 644 R. Frederico Eduardo Mayr, 10 02564‑030 São Paulo SP Tel. (11) 2638‑4208 vendas@redsales.com.br e atendimento@convertech.com.br www.convertech.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Wingraph EX: possui estrutura flexí‑ vel, leve, rápida e eficiente, capaz de se adaptar rapidamente ao mercado. Soft ware para atender, micro, peque‑ nas, mé dias e grandes gráficas em todo o País, tornando a vida do empre‑ sário gráfico muito mais simples, segura e econômica. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Além de apresentar o ERP completo para o setor gráfico, consultores da Bremen estarão presentes para tirar dúvidas re‑ lacionadas à gestão de custos, proces‑ sos e quaisquer outras situações que facilitem o gerenciamento da empresa. CALDERA Caldera Estande 639 1 Rue des Frères Lumière 67201 Eckbolsheim França Tel. +33 (0) 3 88 21 00 00 contact@caldera.com www.caldera.com

PRINCIPAIS PRODUTOS

Papel de parede PVC‑free • Papel de parede texturizado • Backlight film (Du‑ ratrans) • Cotton canvas • Clear film • VinIl adesivo • Papel fotográfico PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Papel Backlight, para peças de ex‑ posição tanto indoor quanto outdoor. Oferece cobertura 100% opaca que impede a visão do que está atrás, ga‑ rantindo excelente visibilidade da im‑ pressão. Pode ser usado para exposi‑ ções fotográficas e também na área de comunicação visual. janeiro /fevereiro 2017

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DUPONT DuPont do Brasil Estande 610 Alameda Itapecuru, 506, Alphaville 06454‑080 Barueri SP Tel. 0800 1717 15 renata.liebel@dupont.com www.dupont.com.br

impressão LED, sendo compatível com o ­Fiery XF 5. Impressão no formato A3+ e em diversas gramaturas. Pro­por­cio­na aplicações com brilho localizado e mar‑ cas d’água com o toner branco e c­ lear.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Durante os eventos, a DuPont apresen‑ ta com destaque duas linhas de produ‑ tos: Tyvek, um não tecido com infinitas possibilidades de aplicação em impres‑ são e conversão e as tintas DuPont Artistri, com a Xite S1500.

e SureColor S60600 – etiquetas Co‑ lorWorks C7500G • Tintas Epson, Sen­ sient, Xennia • Especiais para estamparia – Foil, Glitter, Pastas.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

DuPont Tyvek, ma­te­rial leve, de longa vida útil, que não rasga, resistente à água, 100% reciclável e pode ser utili‑ zado para substituir papel ou tecido. • DuPont Artistri Xite S1500, tinta pre‑ mium para sublimação de corante, apre‑ senta alta performance para impresso‑ res e sistemas OEMs para impressão em substratos têxteis de po­liés­ter. DURST DO BRASIL Durst do Brasil Tecnologia de Impressão Digital Ltda. Estande 522 Av. Antonio Artioli, 570, SwissPark, Ed. Locarno, conj. 58 13049‑900 Campinas SP Tel. (11) 3050‑5300 r.pi@durst.com.br www.durst.com.br

Impressora de rótulos e etiquetas Ep‑ son Colorworks C7500G • Impressora ecossolvente Epson Surecolor S40600 HP BRASIL HP Brasil Indústria e Comércio Eletrônico de Equipamentos Ltda. Estande 539 Alameda Xingu, 350 06455‑030 Barueri SP Tel. (11) 3064‑5000 contato@showroomhp.com.br www.mundodaimpressaolatex.com.br

Tau 330E, impressora de rótulos e etiquetas.

Portfólio completo de impressoras de grandes formatos digitais, composto de produtos com tecnologia de tintas HP Látex, impressora HP Scitex com tin‑ tas HP por cura UV e modelos da linha HP DesignJet. Plotters para o merca‑ do de Arquitetura, Engenharia, desig‑ ners gráficos e fotógrafos profissionais. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Impressoras HP Látex série 500, des‑ tinadas aos provedores de serviços de impressão (PSPs) de sinalização e dis‑ plays de médio porte. Linha HP Látex para gráficas comerciais, série HP Lá‑ tex 315, 335 e 365. Os visitantes pode‑ rão conhecer as aplicações e a diversi‑ dade de mí­dias e acabamento que fazem parte da tecnologia Látex.

GLOBAL QUÍMICA & MODA Global Brasil Tecnologia em Química e Moda Ltda. Estande 621 R. Estela Borges Morato, 225 02722‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3676‑1400 comercial@gqm.com.br www.gqm.com.br

KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil Ltda. Estande 310 Alameda Santos, 745, 13º andar 01419‑001 São Paulo SP

Configurada como uma máquina in­dus­ trial, a Tau 330E está apta a trabalhar ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias na semana. Tem velocidade de 48 metros li­nea­res/minuto e largura de im‑ pressão de 330 mm. Trabalha com co‑ res padrão CMYK, mais branco para aplicações em mí­dias translúcidas.

PRINCIPAIS PRODUTOS

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PRINCIPAIS PRODUTOS

Bizhub Press C1100 • Bizhub Press C71hc • Bizhub Pro C1060L • Bizhub Press 1250P (P&B) • Bizhub C258. MIMAKI BRASIL Mimaki Brasil Comércio e Importação Ltda. Estande 411 Av. Dr. Luís Rocha Miranda, 177 04344‑010 São Paulo SP Tel. (11) 3207‑0022 miriam.suzuki@mimakibrasil.com.br brasil.mimaki.com PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos de alta tecnologia, com a linha solvente de 1,60 a 3,20 m pro­ pi­cian­do a melhor definição de imagem. Dentro da linha UV, a impressão em di‑ versos substratos e impressora têxtil, para sublimação e impressão direta. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tel. (11) 3050‑5300 karen.nakamura@konicaminolta.com www.konicaminolta.com.br

Impressoras – sublimação: Epson Sure‑ Color F6200, F7270 e F9200 (2 cabe‑ ças); MS Printing MS JP3 (2 cabeças) – Epson SureColor F2000 para im‑ pressão direta em camisetas de algo‑ dão – Ecossolvente SureColor S40600 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2017

Dentro da linha têxtil, duas impresso‑ ras de 1,80 m com tecnologia de subli‑ mação e impressão direta: a TS300 e a TX300. Na linha UV, a UJF UJF7151 e a UJF6042 MKII, com vasta possibi‑ lidade no mercado de personalização. OKI DATA Oki Data do Brasil Informática Ltda. Estande 332 Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100, 5º andar, bloco C 04726‑170 São Paulo SP Tel. (11) 3444‑3500 tatiane.oliveira@okidata.com.br www.okidata.com.br

PELICAN TÊXTIL Pelican Têxtil Ltda. Estande 253 R. Presidente Castelo Branco, 100, Varadouro 07500‑970 Santa Isabel SP Tel. (11) 4657‑7600 atendimentocolas@pelicantextil.com.br www.pelicantextil.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Colas de origem animal, para fabricação de cadernos, livros, agendas, caixas de presente, fósforos e lixas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Colas animais das In­dús­trias OGI, de alta qualidade e rendimento: Homogel 403 BR, Homogel CX, Homogel Lombada. Gelatinas técnicas para fósforos. Lixas. POTENCIAL LASER Potencial Laser Importadora e Exportadora Ltda. ME Estande 829 Rod. Dep. João L. Jacomel, 11672 83320‑382 Pinhais PR Tel. (41) 3095‑6047 contato@potenciallaser.com www.potenciallaser.com

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

C711WT, com toner branco A4 • C941 DN, com toner branco e ­clear A3 • C911 MDI, velocidade e qualidade na impres‑ são • C931 DN, economia e qualida‑ de para grandes volumes • C831 N, o menor equipamento A3 do mercado. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

O destaque é a impressora C941, único equipamento 5 cores com tecnologia de

Máquinas de gravação e corte a laser • Router CNC • Plotter de recorte • Im‑ pressora digital • Peças e aces­só­rios • Tintas e materiais. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Máquina de corte a laser para metais e máquina de gravação Fiber Laser. PSG Marimaq Indústria e Comércio Ltda. Estande 320 R. Joinville, 140 86990‑000 Marialva PR


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PARA VISITAR A EXPOPRINT DIGITAL! 15 A 18 DE MARÇO DE 2017

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Receber informações valiosas para ampliar a visão sobre o mercado de impressão digital; Visitar uma feira de renome internacional, com grandes players globais apresentando soluções; É a ocasião para o empresário gerar perspectivas de compras e concretizar negócios; Ver as mais recentes evoluções do mercado: produtos, serviços, equipamentos e boas práticas; Ver de perto o funcionamento das máquinas, do preparo do material ao acabamento;

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Saber como os dados variáveis oferecem uma solução especial para materiais personalizados; Analisar novos contatos pa ra futuros relacionamentos com clientes e fornecedores. Entender como o digital pode se integrar completamente com as soluções analógicas; Comprovar que a impressão digital é uma opção lucrativa de investimento;

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Tel. (11) 2177‑9440 giselli@tecshopping.com.br www.tecshopping.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras de sublimação F6200 e F9200 • Impressão direta em tecido F2000 • Impressora de sinalização/ban‑ ner S40600 • Sistema de provas P6000. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Tel. (44) 3232‑8555 tracocromia@hotmail.com www.psgsuprimentos.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Guilhotina, laminadoras, máquina de mesa para grampo e dobra para bro‑ chura, dobradeiras, corte e vinco, cola‑ deira hot melt, laminadora e hot stam‑ ping de mesa, canteadeira para cartão, serrilhadeira e vincadeira de papel. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Laminadora frente/verso com corte 180° para álbum de formatura. RICOH BRASIL Ricoh Brasil S/A Estande 339 Av. Presidente Wilson, 231, sala 304 20030‑905 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2430‑1397 marketing@ricoh‑la.com www.ricoh.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tel. (11) 2139‑2888 comercial@sansuy.com.br www.sansuy.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha Sanlux de lonas, desenvolvidas para aplicação em comunicação vi‑ sual na confecção de painéis, outdoors e banners. Leves e resistentes, dispo‑ níveis em várias larguras e acabamen‑ tos. Permite boa impressão em qualquer sistema, tais como digital, serigrafia UV, silk‑screen e vinil adesivo. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Sanlux FIT, laminado de PVC reforçado com tecido de poliéster, leve e flexível, alta qualidade e durabilidade. Compatí‑ vel com diversos tipos de tintas à base de solvente, látex, cura UV e adesivos. Versátil, é ideal para banners e faixas. SHUMI Shumi No Ie Comércio, Distribuição e Serviços Ltda. EPP Estande 347 Av. Imirim, 1120 02464‑100 São Paulo SP Tel. (11) 2255‑1155 contato@shuminoie.com.br www.shuminoie.com.br

Películas de proteção solar • Películas anti‑UV • Películas de segurança • Pe‑ lículas decorativas design e privacidade • Películas automóvel e vinil decorativo para revestimento de paredes e móveis • Película de proteção solar. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Clear Print 3c, película transparente para impressão UV, com tratamento anti‑UV e de segurança com 90 micras de espessura. Lançamento da marca Solar Screen e Cover Styl’ no merca‑ do brasileiro das películas de proteção solar e da decoração de interiores.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos e insumos para solução transfer • Impressoras OKI C911 (A3), C711wt (A4), ES 6405 (A4) • Prensas térmicas Insta e Tmt A3 • Processo su‑ blimático impressoras Epson F9200 / 2000 e seus suprimentos. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas de impressão rotativo e digital, tintas digitais, consumíveis, assistên‑ cia técnica e engenharia de aplicação.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

PRO C9100 • PRO C7100 ROLAND DG BRASIL Roland DG Brasil Importação Exportação Ltda. Estande 439 R. San José, 780 06715‑862 Cotia SP Tel. (11) 3500‑2646 michelle.fernandes@rolanddg.com.br www.rolanddg.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos para impressão digital e equipamentos para impressão e recor‑ te conjugado – tecnologia ecossolvente, UV e sublimação. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Novo conceito de impressão digital com recorte conjugado, a impressora Truevis SG proporciona impressão de qualidade e tecnologia de ponta.

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SANSUY Sansuy S.A. Indústria de Plásticos Estande 454 Rod. Régis Bittencourt, km 280, Tingidor 06830‑900 Embu das Artes SP REVISTA ABIGR AF

TMT BRASIL TheMagicTouch Brasil Ltda. Estande 131 R. Castelo de Arraiolos, 278, Castelo 31330‑070 Belo Horizonte MG Tel. (31) 3279‑1050 yure@tmt.net.br www.tmt.net.br

SPGPRINTS Spgprints Brasil Ltda. Estande 729 Av. Comendador Leopoldo Dedini, 150 13422‑210 Piracicaba SP Tel. (19) 3437‑1343 brasil@spgprints.com www.spgprints.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras PRO C9100 • PRO C7100 • PRO C5200S • PRO 8200S • MP CW2201SP • PRO L4160

P6000 – Produz de forma consistente impressões de belas‑artes e fotografias profissionais de alta qualidade, preci‑ sas e duradouras em diversos tipos de suporte de impressão.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha completa da Brother em soluções em arte têxtil. Estarão expostas as im‑ pressoras têxteis DTG Brother GT‑3, a ScanNCut (única miniplotter de recorte com scanner e wi‑fi integrado) e toda a linha de bordado e costura. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Impressora têxtil DTG Brother GT‑3, com capacidade de personalizar muito mais que camisetas, como tênis, meias, chapéus e gorros, ecobags, camisetas de manga longa, além de uma grande variedade de tecidos de todas as cores. SOLAR SCREEN / COVER STYL Solar Screen International SA Estande 739 204 Route de Arlon L‑8010 Strassen Luxemburgo Tel. 00352 26 00 84 82 13 espana@solarscreen.eu www.solarscreen.eu www.coverstyl.com

janeiro /fevereiro 2017

Máquina de impressão digital scanning Javelin • Máquina de impressão digi‑ tal single pass Pike • Tintas digitais Nebula Ácidas HD T&C T & C Treinamento, Consultoria e Comercial Ltda. Estande 420 Av. Valdemar Ferreira,159 05501‑000 São Paulo SP

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FACAS

Qualidade em serviço diferencia Afiadora Montecchio

O

Há seis anos em atividade, empresa oferece soluções exclusivas para o segmento gráfico.

nde há informalidade há oportunidade, apre goam os espe cia listas de mercado. Que o diga a Afiadora Montecchio. Cria da em 2011, a empresa nasceu remando de encontro à falta de profissiona lismo do setor de facas gráficas, investindo em rigor administrativo e controle sistemático de processos. Com isso, a Montecchio deve repetir em 2017 o crescimento registrado nos dois últimos anos, com aumento entre 20 e 30% em sua receita. (E/D) Lucas Tecchio, diretor comercial, e seu pai, Alexandre Tecchio, Alexandre Tecchio lançou diretor de desenvolvimento, planejamento e qualidade mão de sua vivência de 25 anos no setor de produtos que comercializa. Quando o clienfacas ao idea lizar a Montecchio, instalada te necessita de algo muito específico, a emno bairro da Mooca, em São Paulo. “Traba- presa está preparada para fazer furações e lhei em vá rias empresas e conheço todas cortes sob medida a partir de lâminas de as deficiências. Decidi partir para um mo- aço também trazidas de fora. O maior vodelo que pudesse garantir a qualidade dos lume, no entanto, vem do setor de afiação. produtos e atender a demandas específicas São vendidas em média 300 facas e afiade cada cliente”, afirma Alexandre, que tem das cerca de 1.500 por mês. Em termos de como sócios os filhos Lucas e Giovanni. faturamento as duas operações se igualam. Oferecendo facas em aço calçado e WiNo geral, os que buscam a Montecchio dia para guilhotinas, coladeiras, dobradei- são gráficas de médio e grande porte, que ras, grampeadeiras, facas trilaterais para valorizam não só a qualidade do ferramenlombada quadrada, rotativas e réguas de tal, mas o serviço prestado pela afiadora. guilhotina, a Montecchio importa 99% dos “Trabalhamos com entregas programadas

e nossas facas chegam ao cliente em estojos de madeira revestidos e personalizados, com protetores de corte em poliuretano e lacre de segurança, evitando que o fio da faca seja danificado no transporte e protegendo o operador no manuseio do material”, explica o empresário. Tal cuidado acontece tanto com as facas novas quanto com o ferramental que entra para afiação. E nesse aspecto a Montecchio desenvolveu uma solução simples e eficaz para facilitar o controle das facas dentro das gráficas. A embalagem traz uma etiqueta de identificação com os dizeres “afiada” e “para afiar”, reduzindo o risco de enganos durante o processo produtivo. Outro diferencial da Montecchio é a brunidura das facas. A empresa rea liza um polimento abrasivo em um equipamento desenvolvido pela própria empresa que recupera e protege o aço contra a oxidação. QUALIDADE TOTAL

A Montecchio zela também pela qualidade das réguas de guilhotina, peças que ficam em contraposição às facas. Fabricadas em polipropileno, respeitam a medida específica de cada guilhotina, dispensando o uso de calços ou o lixamento. “Réguas precisas e com a dureza correta são colocadas com facilidade na máquina e preservam o fio da faca, diminuindo o tempo de setup e elevando a produtividade da gráfica.” A ideia é levar esse conceito de qualidade a todo o Brasil nos próximos dois anos e para a América Latina até 2021. “Devemos começar pelo Rio de Janeiro e Região Sul”, diz Alexandre. Novos segmentos de mercado estão igualmente na mira. Os planos para 2018 envolvem o setor alimentício e o madeireiro. ✆ AFIADORA MONTECCHIO Tel. (11) 2268-3871 www.afiadoramontecchio.com.br

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MERCADO DE LUXO

Impressos sofisticados Capítulo especial da indústria gráfica, embalagens e produtos editoriais voltados ao mercado de luxo unem desejos e técnica apurada. Texto: Laura Araújo

ara o luxo não há receita. Há quem acredite que é tudo uma questão orçamentária — se existe dinheiro o refinamento o acompanha. Outros seguem tendências e pretensas fórmulas de sofisticação. Já na indústria gráfica o segredo está nos detalhes e particularidades de cada peça. O cuidado na escolha de materiais, cores, tipografia, acabamentos e, sobretudo, o talento para traduzir os desejos de clientes exigentes é o que diferencia este mercado.

Para as gráficas que atendem esse público, a busca pelo papel, cores e design perfeitos são tarefas cotidianas. “Nossos clientes são extre­ mamente exigentes. Buscamos novas soluções a cada projeto, porque todos querem algo que os coloque à parte do que é feito comumente”, diz Artur Ullmann, diretor da Ipsis Gráfica e Editora, que produz livros de arte, fotografia e arquitetura. Para Victor Ghiraldini, sócio da Estúdio Miolo Produção Gráfica, o segmento se destaca pela relação estreita entre arte e téc­ nica — e pelo ritmo diferenciado de trabalho. “A indústria é voltada para o fluxo, onde as en­ comendas entram e saem rápido. Mas isso pode acabar reduzindo a margem para buscar novos recursos, e nós trabalhamos nesse contrafluxo”, explica. Fora do mercado de alta demanda, grá­ ficas encontram um nicho junto a empresas de luxo e artistas em busca da materia lização, em papel, das suas obras e sonhos. “Luxo é explo­ rar outras alternativas e apostar em soluções mais ousadas”, defende Ghiraldini.

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Foto: Victor Ghiraldini

EMBALAGENS E DESEJOS

Marcas que atendem ao público Classe A — cer­ ca de 2,5 milhões de famí lias brasileiras — pre­ cisam dedicar atenção es pecial ao invólucro dos seus produtos. Andreia Miron, professo­ ra de Desenho da Faculdade Santa Marcelina (Fasm), em São Paulo, afirma que, para esse consumidor, cada compra é uma ocasião espe­ cial. “Abrir a embalagem de um produto de luxo é como abrir um baú do tesouro. Não existe a questão da an siedade, de comprar por com­ prar. Cada compra é um momento es pe cial, e a embalagem conta essa história”.

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Foto: Nelson Toledo

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Foto: Victor Ghiraldini

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Foto: Divulgação

Foto: Victor Ghiraldini

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Foto: Nelson Toledo

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O mercado se diferencia pela atenção a itens de fechamento e abertura ou mesmo laços, fi­ tas e fivelas. “Mas sempre com sutileza”, ponde­ ra a professora. O conceito e história da marca também são valorizados, ancorados no con­ ceito de heritage. “As empresas enfatizam hoje sua história, e o público valoriza isso, porque ele também é um personagem es­pe­cial nessa dinâmica”, completa. Nesse sentido, a embala­ gem fun­cio­na como expressão do conceito da empresa. Estampas são utilizadas quando já fazem parte da identidade vi­sual e patrimônio da marca. Caso contrário, é preferível apostar em um vi­sual sóbrio e discreto. A Congraf Embalagens, que atende em­ presas de confeitaria e cosmética para o públi­ co de alta renda, sabe bem disso. “Nossos clien­ tes querem atenção aos aspectos visuais. Por isso, temos es­pe­c ia­lis­t as em design e desen­ volvimento de embalagens, que levam ideias e conceitos até as empresas”, diz Sidney Anver­ sa Victor Jú­nior, diretor in­dus­trial. A etapa de

concepção das embalagens e a minúcia dos ma­ teriais e acabamentos faz com que, para esse segmento, o tempo seja um recurso tratado de forma particular. “Cria­mos um fluxo de traba­ lho específico para tiragens menores. É preciso uma gestão de produção e qualidade específica para este mercado”, aponta. É nesse segmento que a T&C Printing So­lu­tions aposta ao ofere­ cer o Sistema Scodix para enobrecimento digi­ tal. “São processos que aplicam máscaras so­ bre o impresso, como foil, relevos e diferentes

1 Caixa de óculos de papelão pardo com a tampa revestida de cartão WTL 130g invertido. Impressão com branco opaco e verniz soft touch e hot stamping e cartucho revestido com cartão WTL 130g e com verniz base água brilho. 2 Capa de vinil em papel White Top Liner 160g com impressão UV e verniz base água alto brilho e cinta em suporte vegetal Clear‑plus 230g. Impressão em serigrafia fosca preta e braile UV 3 Papel com aparência refinada, o Saville Row é inspirado nos tecidos utilizados pela alfaiataria inglesa. Sua formulação contém 20% de fibra de algodão 4 Cartucho da Deo Colônia Olinda impresso no verso fosco do cartão triplex 300g, em 5 cores, com aplicação de hot stamping prata fosco e de um verniz base água fosco 5 Agenda com capa revestida em Kraft pardo 125g, baixo relevo e dupla mão de verniz base água brilho aplicado em calandra. Miolo em papel manilha branco 55g e refile trilateral executado com serra circular 6 Cardápio com capa em Vanol Zafiro Negro 230g, guarda Color Plus Los Angeles 120g, hot stamping MP transparente e baixo relevo. Miolo em suporte Vitopaper 232g, impressão em Indigo 7600.

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Foto: Victor Ghiraldini

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CAPÍTULO À PARTE

Para as gráficas que produzem projetos edito­ riais de luxo, as re­fe­rên­cias do ex­te­r ior são um componente cru­cial do trabalho — tanto em ter­ mos de equipamento quanto de materiais. “Es­ tamos sempre em busca de novas tec­no­lo­g ias, 9

Foto: Nelson Toledo

densidades, como se crias­se um efeito 3D”, con­ ta o gerente Gian­ber­to Monchini. O sistema também oferece a substituição de processos, tornando possível aplicar verniz localizado em pequenas tiragens, por exemplo. No Brasil há quase sete anos, o sistema está em processo de conquista de novos clien­tes. “São clien­tes que conseguem vender valor agregado, e no merca­ do de luxo a embalagem precisa ser sofisticada”. Os trabalhos rea­li­za­dos pela Congraf pre­ zam pela di­fe­ren­cia­ção vi­sual das peças. “Cada clien­te deseja um efeito único. Para isso utiliza­ mos substratos de maior destaque vi­sual, como metálicos, texturizados ou foscos, além de má­ quinas de acabamento especiais”, informa Sid­ ney Jú­nior. Para An­dréia Miron, da Fasm, hoje a tendência são as cores es­mae­ci­das, com carte­ las de cores bem definidas e sua­ves. “A elegância está re­la­cio­na­da à discrição”, pontua. Os acabamentos de mais sucesso vão nes­ se mesmo sentido, segundo Donizete Gouveia, gerente de mar­ke­t ing da Weilburger Brasil. “Hoje temos vernizes perolados e aveludados,

7 (página anterior)Para valorizar o toque diferenciado do papel Saville Row, é recomendada pouca impressão. Muitas vezes apenas um detalhe em hot‑stamping pode garantir um efeito deslumbrante 8 Capa de vinil em papel White Top Liner 160g. Luva em papel Capagê 90g cores amarelo e azul. Impressão offset, laminação brilho interna e corte e vinco 9 Com oito texturas diferentes, a linha Constellation Jade proporciona um toque diferenciado e efeito perolizado 10 Jornais executados em Pólen Bold 90g e offset 120g com intercalação de lâminas soltas. Impressão com tintas Lumiset, acabamento grampo canoa e capa em microondulado, onda E

por exemplo, e também o drop off, que dá bri­ lho e efeito fosco em uma única passada, além da linha UV para serigrafia”. Além disso, para o público de alta renda, as re­fe­rên­cias ao mercado externo pesam na hora de optar ou não por um produto — e, no caso, pela embalagem. Um aspecto confirmado pela ex­pe­r iên­cia da Congraf. “O mercado é bastan­ te promissor, mas ainda não está sólido e con­ corremos com itens importados”, afirma Sid­ ney Jú­nior. As gráficas do segmento devem se es­pe­cia­l i­zar nesse sentido, alerta a professora. “O setor tende a crescer e exigir muita cria­ti­v i­ da­de e desenvolvimento dos produtos, com res­ paldo sobretudo no mercado externo”, alerta.


mídia impressa se destaca completamente do digital. É tudo muito tátil”, diz. Um trabalho que se enriquece na troca de ideias com forne­ cedores. Lucas Santos, diretor co­mer­cial da MP do Brasil, que trabalha com fitas para hot stamping, conta que a solução ­ideal sai da discussão do projeto. “Às vezes o clien­te tem uma ideia, e juntos decidimos agregar o hot stamping a ou­ tros materiais, como uma capa sintética, veludo ou plástico”, exemplifica. Por conta da particularidade de cada proje­ to, muitas vezes o orçamento não é o que de­ fine a qualidade da produção. “É tudo bastan­ te subjetivo. Existem projetos em que usamos um ma­te­r ial mais rústico. O que faz diferen­ ça é que ilustrações, por exemplo, precisam de detalhes, e o ma­te­r ial gráfico precisa ser fiel à riqueza do traço do artista”, declara Ghiral­ dini. Segundo ele, os desejos e re­fe­rên­cias do clien­te “ficam pairando no ar”, esperando ser capturados pelo casamento entre sensibilida­ de artística e conhecimento técnico. “Os tra­ balhos tomam forma aos poucos, procuramos interpretar e sentir ao máximo”, conclui.

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Foto: Victor Ghiraldini

além de materiais especiais. Importamos pa­péis e equipamentos e estamos sempre antenados”, afirma Ullmann. Segundo ele, as exi­gên­cias va­ riam de acordo com o clien­te. “Um clien­te quer um hot stamping de cor diferente, laminação im­ portada ou algo que seja diferente ao tato. Mas todos têm em comum a exigência extrema em impressão e acabamento, por isso nossa busca para via­bi­li­zar essas ideias é incessante”. Ronald Dutton, diretor comercial e de mar­ke­ting Brasil da Fedrigoni Pa­péis Especiais, está fa­mi­lia­ri­za­ do com essa dinâmica. “São clien­tes muito exi­ gentes, porque a qualidade do produto é vincu­ lada à qualidade do papel. Para acompanhar as exigências e tendências do mercado, em 2016 lançamos no Brasil três novas cores, e para 2017 temos mais produtos a caminho. Com texturas e tipos de fibra acontece o mesmo, além da fi­ bra de eucalipto temos a de algodão ou mescla de ambas com diferentes percentuais e também diferentes acabamentos”. Na Plural Indústria Gráfica a ex­pe­r iên­cia vem da produção de revistas voltadas para a Classe A. Segundo Marco Cruz, gerente co­mer­ cial, as revistas de moda e design precisam de imagens de alta qualidade. “Os clien­tes buscam maior fidelidade de reprodução, equalização de cores, cores vibrantes e perfeição nos detalhes dos anún­cios, produtos e ensaios”. Além disso, o segmento demanda pa­péis de melhor quali­ dade e acabamentos como laminação, vernizes, cores especiais e hot stamping. Para Ghiraldini, da Mio­lo, o conhecimen­ to técnico é o grande alia­do de quem trabalha com projetos de luxo. “Nos nossos projetos a

Foto: Nelson Toledo

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11 Com onze diferentes cores, a linha Sirio Pearl é colorida na massa e possui efeito metalizado em ambos os lados 12 Detalhe da capa do cardápio com o baixo relevo e hot stampng MP transparente no suporte Vanol Zafiro negro 230g 13 Detalhe do miolo em Vitopaper 232g e os vincos escalonados para melhor experiência com o produto (ver legendas nos 6 e 12)

Foto: Victor Ghiraldini

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GRÁFICA/SP

ArtSim investe em capacitação Arthur Costa de Souza

auge, já no seu atual endereço, um espaço de 700 m2 no Morumbi, Arthur percebeu que o mercado começava a mudar com o investimento das gráficas em CtP. “Se não investisse em impressão certamente fecharia, como aconteceu com tantos birôs.” UM NOVO FOCO

Equipada para atender as necessidades dos clientes nos mercados em que atua, a meta da empresa para este ano é preparar seus colaboradores para estarem atentos a todas as oportunidades.

Guardadas as devidas proporções, Arthur já lidou com grandes volumes, que exigiam regime de três turnos, e afirma que o objetivo nesta fase é firmar-se como um provedor de soluções de porte médio para o mercado promocional. A ArtSim figurou entre os maiores birôs de pré-impressão de São Paulo, chegando a ter mais de 50 funcionários, mas teve de se adaptar à evolução do mercado e à incorporação da préimpressão pelas gráficas. “Comecei com 16 anos em agência de publicidade e depois em estúdio de fotolito convencional. Em 1996, aos 21 anos, montei um birô na sala da minha casa, bem na época da transição do analógico para o digital”, conta Arthur. Em pouco tempo precisou sair de lá, levando sua estrutura para uma sala comercial na zona sul da capital paulista. O crescimento foi rápido, porém em meados dos anos 2000, quando a empresa estava no

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ENTREVISTA Francisco Veloso e ElciodeSousadiscutem os desafios da ABTG e do Senai

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m janeiro chegou o último equipamento de uma série de investimentos que a ArtSim promoveu de 2015 para cá, uma impressora digital de mesa capaz de trabalhar com vários tipos de materiais. “O plano agora é investir em treinamento. Temos muita Mercedes para pouco piloto”, brinca Arthur Costa de Souza, diretor da empresa. A reciclagem envolve não só os funcionários da produção. As equipes administrativa e comercial receberão o mesmo tratamento. A meta é tirar o máximo proveito das novas tecnologias, fazendo desses recursos ganchos para a conquista de clientes, sobretudo no desenvolvimento de peças de alto valor agregado.

À esquerda, a reprodução da obra de Antonio Peticov, da qual foram geradas mais de 5.000 diferentes imagens, a exemplo das três capas aqui apresentadas, utilizando o software Mosaic, da HP Indigo

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Em 2008, a ArtSim começou a produzir peças promocionais. Sempre buscando itens que trouxessem maior rentabilidade, Arthur partiu para a diversificação e em 2010 entrou no segmento de sinalização, abraçando a tecnologia digital. Hoje a comunicação visual contribui com 30% da receita da ArtSim, a impressão de itens convencionais com 30%, e a produção de projetos especiais com os 40% restantes. Essa parcela maior vem de kits promocionais e peças para campanhas inteiras, desde testeiras para computador até folhetos. Além de concentrar a produção de todos os itens, a ArtSim se encarrega da logística, cuidando da distribuição dos materiais nos pontos de venda. Encaixa- se nesse perfil a capa da edição 98 da revista Tecnologia Gráfica, quando pela primeira vez no Brasil o soft ware Mosaic, da HP Indigo, foi usado em um produto editorial. Cada exemplar da publicação traz uma versão diferente da obra Mosaico, do artista plástico Antonio Peticov. As capas foram impressas numa HP Indigo 5600. Com uma impressora offset e cinco digitais, Arthur afirma estar bem estruturado para oferecer uma ampla linha de produtos. A meta atual é preparar os funcionários tanto no aspecto técnico quanto de gestão. Com isso, Arthur, que cuida da produção e da área comercial — enquanto Simone, sua esposa, conduz o departamento administrativo —, espera também ter mais tempo para estar com os clientes, detectando oportunidades.

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ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf

Balanço 2016 Foi um ano ruim. Mas o pior ficou para trás Números ruins podem animar? Sim, quando eles mostram uma evolução em relação aos anteriores. É o que está acontecendo com a indústria gráfica brasileira, cujos resultados de 2016 começam a apontar para a saída da crise.

O

s dados levantados pelo De­ partamento de Estudos Econô­ micos da Abigraf apontam que o setor gráfico brasileiro encerrou 2016 com praticamente 20 mil empresas, em­ pregando 189 mil pessoas. Acompanhando o contexto vivenciado pelo setor industrial em nosso país, a indústria gráfica reduziu em 26% seus investimentos na importação de máqui­ nas e equipamentos, caindo dos US$ 697 mi­ lhões de 2015 para US$ 514 milhões. As exporta­ ções de produtos gráficos em 2016 totalizaram US$ 293 milhões (US$ 270 milhões, em 2015), enquanto as importações somaram US$ 257 mi­ lhões (US$ 378 milhões, em 2015). Com isso, a balança co mer cial fechou 2016 com um

saldo positivo de US$ 36 milhões, uma evolu­ ção de 134% sobre 2015, que havia apresentado um déficit de US$ 108 milhões. PRODUÇÃO

Depois de um fechamento altamente negativo em 2015, com queda de 13,9% na produção físi­ ca da indústria gráfica, as projeções apontavam para 10% negativos em 2016. Mas o tombo foi menor. O ano passado acabou registrando re­ cuo de 5,8% na produção, sem dúvida um resul­ tado ruim, porém 8,1% abaixo do ano anterior — que havia desabado quase 14% —, o que sina­ liza que o pior momento está ficando para trás. Esse quadro de retração mais moderada decorre da mudança na política econômica. O resultado

RESUMO DOS NÚMEROS DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO – 2012/2016 2012

2013

2014

2015

2016

Estabelecimentos

20.631

20.630

20.478

19.999

19.999*

Funcionários

224.644

218.198

216.101

199.379

188.872*

11

11

11

10

9

1.214,0

1.172,0

975,3

697,1

514,7

– 238,69

– 269,62

– 204,21

– 108,0

36,30

Funcionário / Estabelecimento Investimentos realizados (importação de máquinas e equipamentos gráficos) (US$ Mi FOB) Balança Comercial (US$ Mi FOB) Exportação (US$ Mi FOB)

298,16

279,10

289,61

270,40

293,30

Importação (US$ Mi FOB)

536,85

548,73

493,82

378,40

257,00

*Número estimado de estabelecimentos e funcionários. Fonte: Rais/Caged, MTE

PRODUÇÃO FÍSICA

54

INDÚSTRIA GRÁFICA

EMBALAGEM DE PAPEL

PAPEL

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

2015

– 13,9%

– 5,5%

– 2,3%

– 9,8%

2016

– 5,8%

0,0%

– 1,3%

– 6,2%

4 -º Trimestre 2016 / 3 -º Trimestre 2016 com ajuste sazonal

– 2,8%

– 1,8%

– 3,5%

– 1,1%

4 -º Trimestre 2016 / 4 -º Trimestre 2015

– 3,7%

– 0,8%

0,8%

– 3,7%

Fonte: IBGE. Cálculo Abigraf

REVISTA ABIGR AF

janeiro /fevereiro 2017


EVOLUÇÃO DO EMPREGO NA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA Em percentual 7 6 5 4 2 1 0 –1 –2 –3 –4 –5 –6 –7 jan-08 mar-08 mai-08 jul-08 set-08 nov-08 jan-09 mar-09 mai-09 jul-09 set-09 nov-09 jan-10 mar-10 mai-10 jul-10 set-10 nov-10 jan-11 mar-11 mai-11 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16

–8

■ mês/mês anterior (%)  ■ Variação mensal do emprego, pela média dos últimos 12 meses/12 meses do ano anterior (%) Fonte: Caged/MTE. Elaboração: Decon/Abigraf

foi um alívio que refletiu na melhora de con­ fian­ça dos em­pre­sá­r ios e consumidores. A eco­ nomia passou a emitir sinais de estabilização, ainda que modestos. Recentemente, os acertos da gestão Temer com reformas estruturantes para conter o crescimento das despesas públicas con­tri­buí­ram para o recuo da inflação e, assim, a queda da taxa de juros pelo Banco Central. A queda da inflação ao longo de 2016 foi im­ portante elemento de descompressão de custos. O índice de custos da indústria gráfica mostrou alguma moderação durante o ano, apresentan­ do no final uma alta de 8%, ante 9,6% na mé­ dia de 2015. O alívio, embora tímido, foi mais concentrado em insumos. O custo da mão de obra continuou subindo em ritmo forte, com­ primindo as margens das empresas. Mas o be­ nefício do relaxamento monetário sobre a ativi­ dade deverá ser colhido em 2017, uma vez que a política monetária tem efeito defasado. Na abertura por setores, as atividades de impressão (CNAE 18.1) foram as mais penali­ zadas, com queda de 7,6% na produção física, apesar da contribuição da campanha eleitoral municipal, que beneficiou alguns segmentos, conforme foi possível identificar na sondagem da IG do 3º trimestre. A fabricação de embalagens de papel regis­ trou redução mais discreta, de 2,3%. O resulta­ do não sur­preen­de. Além da natural re­si­liên­cia do setor, a produção de embalagens não sofre como outros segmentos de impressão a concor­ rência com o mundo digital. Um fator positivo para a produção da IG foi a reversão do déficit co­mer­c ial observado desde 2007, como reflexo, em boa medida, da

de­pre­cia­ção cam­bial, registrando um saldo po­ sitivo de US$ 36 milhões ante o número nega­ tivo de US$ 108 milhões em 2015. As exporta­ ções cresceram 8%, enquanto as importações declinaram 32% em 2016. A economia brasilei­ ra é bastante fechada ao comércio, e a IG parti­ cularmente. As exportações têm peso modes­ to na produção total, bem como as importações no consumo doméstico de produtos gráficos. De qualquer forma, na margem, este foi um fa­ tor adi­cio­nal para evitar quedas mais pro­nun­ cia­das na produção, principalmente pela menor concorrência do produto importado. EMPREGO

Com a queda da atividade econômica no setor e o elevado nível de ocio­si­da­de dos fatores de pro­ dução, e também fortemente impactada pelo ce­ nário econômico do País, era inevitável, infeliz­ mente, a redução no quadro de fun­cio­ná­r ios da indústria gráfica. Principalmente, ainda, com a forte pressão para rea­jus­tes salariais. Quan­ to maior a pressão de custos do fator trabalho, maior o risco de demissões. Em decorrência des­ se quadro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE), estima-​­se o encerramento de 10.507 postos de trabalho for­ mais na IG em 2016. Esse número foi menor que em 2015, quando quase 16 mil empregos foram liquidamente fechados. O mesmo arrefecimen­ to do nível de demissões foi observado na indús­ tria de transformação. Demissões fortes, mas um pouco mais reduzidas em comparação a 2015. Após registrar desaceleração durante três trimestres, o saldo negativo quanto à geração janeiro /fevereiro 2017  REVISTA ABIGR AF

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BALANÇA COMERCIAL

INVESTIMENTOS REALIZADOS PELA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA Em US$ milhões Importações de Máquinas e Equipamentos 1.813 1.430

1.394

1.384 1.193

1.173

1.004

975 697 515

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf

de emprego voltou a registrar alta no quarto trimestre, que apresentou um corte líquido de 2.960 fun­cio­ná­r ios no pe­r ío­do. Somente em de­ zembro foram encerrados 2.149 postos de tra­ balho. No cômputo re­g io­nal, o saldo de admi­ tidos e desligados teve a seguinte distribuição: Sudeste, 6.691; Sul, 2.012; Nordeste, 818; Cen­ tro-​­Oeste, 651; e Norte, 335. Apesar de ainda registrar saldo negativo, o número de desliga­ mentos em relação a 2015 caiu em quatro das cinco re­g iões. Apenas no Centro-​­Oeste houve aumento de 20% nas demissões. A indústria gráfica contratou 372 fun­cio­ná­ rios oferecendo remuneração de um salário mí­ nimo, única faixa sa­la­rial a gerar emprego no se­ tor nos últimos três anos. A baixa remuneração está as­so­cia­da ao perfil do fun­cio­ná­r io, pes­soas com até 24 anos e com até ensino médio comple­ to. Tendo por base os números de 2015, o saldo de postos de trabalho na indústria gráfica regis­ trou em 2016 uma retração de 5%, totalizando 188.872 empregos ativos. No ano foram admiti­ dos 45.801 fun­cio­ná­rios e desligados 56.308, am­ bos com queda, respectivamente, de 20% e 23%. INVESTIMENTO

56

Os investimentos também re­cua­ram. O ano pas­ sado foi o sexto ano consecutivo de queda na im­ portação de máquinas e equipamentos da IG. A contração foi de 26% em 2016, contra 29% em 2015 e 52% em 2014. Certamente há elevada de­ manda reprimida por investimentos, que poderá começar a se ma­te­r ia­li­zar em 2017. Todos os seg­ mentos gráficos apresentaram queda nos inves­ timentos, mas sobressai a impressão offset rota­ tiva que teve redução de 68% em relação a 2015. REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2017

Primeiro resultado positivo após 10 anos, a ba­ lança co­mer­c ial da IG encerrou 2016 com su­ perávit de US$ 36,3 milhões, resultante de um acréscimo de 8% nas exportações e diminuição de 32% comparativamente a 2015. Do montante importado (US$ 257 milhões), o segmento edi­to­ rial registrou o maior volume, com US$ 98 mi­ lhões (38% do total), redução de 35% frente a 2015. Embalagens registrou retração de 36%, importando US$ 49,4 milhões (19% do total). O terceiro maior importador de produtos grá­ ficos no ano foi o segmento de cartões impres­ sos, com US$ 43,9 milhões (17% do total), uma queda de 38% ante 2015. No campo das exportações, que somaram US$ 293 milhões em 2016, o maior volume foi do segmento de embalagens, com US$ 111,3 mi­ lhões (38% do total), número 6% su­p e­r ior a 2015. Em seguida, a área de cartões impressos, que registrou US$ 100,6 milhões (34% do total), 15% acima de 2015. Em terceiro lugar ficaram os produtos promocionais, com US$ 28,4 mi­ lhões (10% do total), um incremento de 15% so­ bre 2015. O superávit co­mer­cial obtido em 2016 está as­so­cia­do principalmente ao encarecimen­ to do produto importado em decorrência da va­ lorização do dólar frente ao real. O câmbio for­ talecido provocou o recuo das importações e abriu um cenário positivo para a exportação. EXPECTATIVA

Apesar do quadro ainda frágil, sendo que al­ guns setores da IG enfrentam restrições estru­ turais, as perspectivas para 2017 são mais fa­ voráveis. A projeção é de queda bem modesta de apenas 0,5% em 2017, o que significa estabi­ lidade da produção Uma observação importan­ te é que, segundo a sondagem do 4º trimestre, as gráficas fizeram importante esforço para o ajuste de suas finanças, o que poderá ser um importante alia­do na recuperação do setor e na retomada de investimentos. Com certeza, 2017 será um ano de transi­ ção. O mercado de crédito segue apertado e o ajuste do mercado de trabalho não se comple­ tou. Ainda não há muito espaço para otimis­ mo. No entanto, é justo considerar um quadro mais construtivo, principalmente no segundo semestre, com o efeito do corte de juros sobre o mercado de crédito e sobre a economia. A men­ sagem para o empresário é de cautela em 2017, mas com postura construtiva.


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GESTÃO

Hamilton Terni Costa

As dificuldades do presente e fragmentos do futuro

E

m recente artigo, nosso amigo Dr. Joe Webb, renomado consultor norte­ americano, de quem somos tradutores aqui no Brasil, saiu­se com a descrição do que ele considera a terceira onda disruptiva em comunicação, a caminho. Trata­se do avan­ ço da junção do “smart” do celular com a IoT, a internet das coisas e suas redes de conectivida­ de, soft wares, sensores e outros desenvolvimen­ tos como a inteligência ar tificial, por exemplo. É, pontifica ele, mais uma onda que vai impac­ tar negativamente a demanda por impressão, tal qual as duas primeiras ondas: a internet

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comercial, a partir de 1998, e a explosão das mí­ dias sociais e a conectividade móvel, a partir de 2008, ainda que as datas sejam somente referên­ cia didática. Nessas ondas, o volume total im­ presso diminuiu e pode­se esperar alguma outra redução com o avanço dessa nova onda, embora não de todos os tipos de impressos. Diriam vo­ cês: já não basta tudo o que temos passado para sobreviver nestes últimos anos e quando come­ ça um fio de esperança de que em 2017 as coi­ sas podem dar uma melhoradinha, lá vem pre­ visões de mais desgraças para um setor que já tomou pancada de tudo quanto é lado?


Pois é, perdão meus amigos, mas tal qual a fábula do es­cor­pião, está na minha natu­ reza cutucar o presente com esses fragmen­ tos do futuro. Coisas de consultor e professor. Puro sadismo? Claro que não, mas exatamen­ te por vermos alguma luz à frente é que com mais frequência escuto a pergunta: o pior está passando, mas para onde ir daqui para a fren­ te? Que outros mercados ou nichos buscar? Como di­fe­ren­ciar? Qual tecnologia usar? Para onde vai esse negócio? Que futuro tem? E por aí vai. Dúvidas pertinentes em um mundo onde a tônica é a mudança. Para começar as respostas temos que olhar em primeiro lugar o clien­te, como sempre a­ liás. Para quê e de que maneira as empresas preci­ sam e estão utilizando o seu ma­te­r ial impres­ so? Que problemas estão resolvendo com eles? Há muitos níveis diferentes nessa pergunta e nas respostas. Depende, claro, do tipo de im­ presso. Se for ma­te­r ial de consumo, por exem­ plo, a compra é cada vez mais em função de con­ve­n iên­c ia e oportunidade, para a qual os sites de web-​­to-print se prestam muito bem e resolvem o problema. Se for um ma­te­r ial pro­ mo­cio­nal, a concorrência do digital é cada vez maior, ainda que os retornos dos materiais impressos personalizados e customizados, se bem planejados, sejam relevantes. Se qui­ ser exemplos, há dezenas no site http://www. printpower.eu e nos sites do www.twosides. org.br. Por outro lado, os novos marqueteiros têm cada vez mais a cabeça no digital, man­ tendo uma certa distância das mí­d ias “velhas”. Se o ma­te­rial impresso for uma embalagem, em outro exemplo, ela faz parte do produto e não será, a princípio, descartada, pois faz parte da proteção e da comunicação da marca ao con­ sumidor. Mas não significa um desafio menor para o seu fabricante. Competição acirrada na ponta exige o desenvolvimento de embalagens atrativas, di­fe­ren­cia­das e com melhor custo be­ nefício, para não dizer, de forma equivocada, simplesmente menor preço. Onde então buscar o di­fe­ren­cial? Onde está a inovação? Como sair da amarração de preços, concorrência as­f i­x ian­te e de mercados decli­ nantes? Como sempre as respostas não estão somente na tecnologia. É fundamental a revi­ são das premissas da empresa, revisar sua pro­ posta de valor, explicitar os be­ne­f í­cios que se oferecem ao clien­te, as formas de vendas, seus investimentos. Decidir se vai con­ti­nuar como

um suporte ao clien­te, ou seja, oferecer a me­ lhor impressão possível na hora que ele precisar ou integrar-​­se nos processos dos clien­tes para ajudá-​­los a serem mais efetivos em comunica­ ção, em logística ou naquilo que for necessário para baixar seus (deles) custos de processos e aumentar nossa interação, inclusive gerando novas demandas. Para isso é preciso desenvol­ ver uma venda mais consultiva para conhe­ cer e entender os de­sa­f ios dos clien­tes, envol­ ver-​­se com seus problemas e construir uma parceria mais efetiva, uma construção con­ junta de valor e com isso eliminar ou reduzir muito a pressão de preços. Essa é uma conversa constante, mas é difí­ cil para muitas gráficas terem essa atitude de mudança, sabemos disso, ainda que seja esse o principal caminho para driblar essas ondas to­ das da comunicação digital. Difícil, para muitos, imaginar um mundo que gire fora do modelo tra­di­cio­nal de gráfica: cotação-​­preço-desconto-​ ­produção. O que ouço muito é: temos qualida­ de e atendimento, com isso mantemos o clien­te. Tudo certo, até porque há tanta empresa desor­ ganizada que fazer o es­sen­cial bem feito já pa­ rece ser um di­fe­ren­cial competitivo. Trabalhar bem os fundamentos, como digo sempre. Como exemplo, uso a metáfora do cam­peo­ nís­si­mo Bernardinho, da seleção de vôlei. Ele, em quase todas suas entrevistas após os jogos, toca no assunto dos fundamentos: fomos bem nos fundamentos ou falhamos nos fundamen­ tos . . .. Quais os fundamentos principais do vô­ lei? Saque, recepção, blo­queio, passe, cortada etc. No nosso caso, quais os fundamentos básicos da gráfica? Custo, sistema de cálculo, planejamen­ to de produção, produção com a qualidade re­ quisitada, controle de entrega, cumprimento de prazos. Isso, por si, já é uma catástrofe em mui­ tas empresas. Faço só duas perguntas para um teste de efi­ciên­cia: qual o per­cen­tual de entrega dos serviços dos clien­tes no prazo acertado no fechamento do pedido e, caso você tenha pro­ duções um pouco mais longas, qual o tempo que dura sua programação de impressão sem alterá-​ ­la? Claro que nesta pergunta não incluo a im­ pressão digital pois o fluxo tende a ser ime­dia­to, mas em produções offset, em que se tem de tro­ car de papel, cores, formatos etc. Se suas respos­ tas forem abaixo de 99,9% para a primeira e me­ nos de um dia para a segunda, já há problemas a vista. Os fundamentos não estão bem treina­ dos. Ou sequer organizados. Portanto, ter os janeiro /fevereiro 2017  REVISTA ABIGR AF

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Hamilton Terni Costa (hterni@ anconsulting.com.br) é diretor geral da AN Consulting (www. anconsulting.com.br) e diretor para a América Latina da NPES.

fundamentos em ordem é uma vantagem, mas não o será mais a médio prazo e já nem o é na maioria dos mercados. É preciso mais, bem mais. Repensar produtos que atendam as novas demandas é um dos caminhos. Novos nichos de mercado estão surgindo e con­ti­nua­rão a crescer. O mercado de imagens em todas suas va­ria­ções, e mais especificamente de fotos, é e con­ti­nua­rá a ser explosivo. Que o digam a Digipix (www. digipix.com.br), a Uniko (www.uniko.com.br) e outras por aí. Impressão de tecidos é outro bom exemplo, na qual a impressão digital vem tomando conta dessa produção, tanto em nível in­dus­trial como em produções sob demanda. Faz parte do que se chama de impressão fun­ cio­nal, a que imprime em diferentes substratos que, em seu conjunto, cons­ti­tuem um produto, em vidros, plásticos, madeira, cerâmica e eletrô­ nicos. Um mundo, o novo mundo de impressão das coisas, como já denominamos em outros ar­ tigos e apresentações. Com isso, a integração de plotters e impressoras inkjet de grande forma­ to nas gráficas comerciais é um passo necessá­ rio para uma amplitude de oferta e atendimen­ to a essas novas demandas. Coloque também nesse caldeirão as impressoras 3D que estarão cada vez mais rápidas e integradas com o mun­ do impresso e vir­tual possibilitando a cria­ção de um pacote de oferta de comunicação e de ex­pe­r iên­cias inéditas aos clien­tes. O mundo das embalagens em todas suas va­r ia­ções é outro exemplo real das oportuni­ dades de demanda à frente. A oferta crescente de novas máquinas digitais para impressão em cartão corrugado já aponta o enorme po­ten­cial que a impressão direta nesses materiais reves­ tidos representa. Vai crescer muito. Junto com isso, os novos nichos de consumo com a produ­ ção de embalagens em vá­r ias pequenas escalas, va­r ia­ções de uma mesma marca para grupos es­ pecíficos de consumidores. Sem falar no contí­ nuo desenvolvimento dos rótulos, filmes enco­ lhíveis e toda a gama de embalagens flexíveis. Entrando no terreno das tec­no­lo­g ias, meios que nos permitem desenvolver novos modelos de negócio e atender ao que o clien­te precisa e precisará, os processos produtivos, com o tempo, não só estarão mais automatizados, permitin­ do maior flexibilidade e maior controle das va­ riáveis externas como o am­bien­te, va­r ia­ção dos substratos, integração de tinta, toner e mídia im­ pressa. Estarão também integrados a platafor­ mas digitais operacionais conectadas aos clien­

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2017

tes e/ou outras unidades fabris ou de cria­ção com impressos variáveis em diferentes volumes, usando os processos de produção autoajustáveis e mais con­ve­nien­tes caso a caso: tiragens mé­dias com offset de folha e rotativas inkjets, grandes ti­ ragens com rotativas offset e pequenas tiragens com toner ou inkjet de folhas. Fora a flexografia para embalagens e outras aplicações específicas, para citar algumas das combinações possíveis. O mundo das plataformas digitais onde a demanda do clien­te pode ser atendida 24 horas por sites de web-t​­ o-print inteligentes, por exem­ plo, e sistemas de cria­ção interativos, está inti­ mamente re­la­cio­na­do com o desenvolvimento e integração dos work­f lows, dos fluxos de traba­ lho digitais que, montados de forma específi­ ca para cada empresa, permitirão a cria­ção do seu di­fe­ren­cial, da sua oferta de solução, da sua proposição de valor. E para apimentar mais, em recente palestra, Guy Getch, presidente da EFI, uma das empresas líderes na oferta de work­ flows gráficos, já anunciou o uso de inteligên­ cia ar­ti­f i­cial nos próximos desenvolvimentos. Por fim, e para não deixar de falar, os novos modelos de negócio que vêm crescendo e que con­ti­nua­rão a se desenvolver a partir dessas in­ terações clien­te-​­fornecedor-processos integra­ dos com serviços. Trabalhar soluções dentro do clien­te, com produtos-​­serviços customizados e de retorno mútuo na razão direta do retorno me­ dido e alcançado. Se hoje empresas como a Rolls Royce cobram as caríssimas turbinas que ven­ dem às com­pa­nhias aé­reas não mais pela turbi­ na em si, mas por suas horas de uso, ou uma Phi­ lips ou GE que buscam vender agora projetos de iluminação para não dependerem da venda de lâmpadas que podem durar anos, poderá a grá­ fica desenvolver, por exemplo, projetos remu­ nerados pelo resultado alcançado tal a con­f ian­ ça mútua com o clien­te? Talvez, mas como disse certa vez Gerson Valença, então presidente da Anpei – As­so­cia­ção Na­cio­nal de Pesquisa e De­ senvolvimento das Empresas Inovadoras: “Para estar na vanguarda, as empresas devem investir em inovações que tornem elas mesmas obsole­ tas e conseguir se desapegar do negócio ­atual”. Com tudo isso, não é mais uma onda dis­ ruptiva qualquer que poderá nos derrubar, não é verdade? As perspectivas futuras e seus frag­ mentos, como chamei, não estão mais no ar, já estão sendo plasmadas e sendo postas em prá­ tica. Falta agora dar essa arrancada para quem ainda não começou, não é verdade?


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EDUCAÇÃO

Walter Vicioni Gonçalves

62 REVISTA ABIGR AF

janeiro /fevereiro 2017

Chega de missões impossíveis na educaç ão


U

m dos grandes problemas dos governantes e planejadores de políticas públicas no Brasil é a contínua proposta de projetos grandiosos, inexequíveis ou fadados a serem interrompidos por falta de recursos. Com irritante repetição, os projetos que conseguem ser implantados não atingem os objetivos e as metas propostas. Em 1971, a Lei 5.692 implantou a profissionali zação compulsória no 2º grau, hoje denominado ensino médio. A oferta das habilitações profissionais era obrigatória e deveria estar atrelada às necessidades do mercado de trabalho. A lei foi implantada em âmbito nacional, descolada da rea lidade. O educador Durmeval Trigueiro Mendes, ao analisar a elaboração de planos educacionais nos anos 1960 e 1970, conclui que “os tecnocratas misturam facilmente as duas tendências: a de planejar com facilidade e a de impor com facilidade; ou seja, a de formular a ordem e a de tornála imperativa segundo as exigências de uma raciona lidade desembaraçada dos empecilhos do real.” O resultado da mencionada lei foi a banalização da profissionalização, adaptando as habilitações aos recursos disponíveis, na maioria dos casos sala de aula, giz e lousa. Houve sucessivos remendos à lei, até que outra a substituiu. Infelizmente, parece que a lição não foi aprendida pela administração pública. Em 2016, passados 45 anos da malograda tentativa de profissionalização no ensino médio, surge medida provisória no mesmo sentido. Prevê a implantação de escolas de ensino médio em tempo integral e a organização curricular em cinco áreas, incluída a formação técnica e profissional. Temos agora as condições necessárias? Há professores para a atuação em áreas? Num país em que, entre os professores de física, apenas 26,7% têm a formação necessária e onde 12,2% deles não têm sequer formação em nível superior, como supor que terão condições para atuar na área das ciências da natureza, que inclui também química e biologia? Problemas semelhantes são constatados nas demais áreas. Em um país onde Estados e municípios não têm recursos para pagar o mínimo estabelecido para professores, de onde sairão recursos para garantir o ensino em tempo integral? Como será o emprego desse tempo adicional? Vá rias outras questões podem ser colocadas. Uma resposta “padrão” tem sido que, em outros

países, iniciativas semelhantes tiveram êxito. Deixa-se de levar em conta que são países com outra cultura, outra organização do ensino, com volume de recursos meticulosamente planejados para a implantação de uma política educacional adequada. Estamos, então, destinados a continuar com os mesmos problemas? Certamente que a resposta é não. Uma das possibilidades para reverter o quadro exposto é planejar mudanças de forma segura procurando atingir uma meta ampla aos poucos, etapa por etapa, com a consequente provisão necessária dos recursos para atingir os objetivos finais. Um exemplo do proposto é a implantação de ensino por área de conhecimento na rede de escolas do Sesi de São Paulo, a partir de 2017. A primeira etapa, exaustivamente discutida com gestores, técnicos e docentes das escolas, é a implantação do que foi denominado “eixos integradores”. Na organização curricular, em cada área de conhecimento (Linguagens, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas), será dado um tempo ao aluno para integrar e aplicar conteúdos e ex periências. A partir de temas previamente definidos para cada ano/série e área, grupos de alunos pesquisam, selecionam e organizam o conhecimento, com a mediação dos professores. Na Faculdade Sesi de Educação, os alunos dos cursos de licenciatura por área de conhecimento, que poderão lecionar futuramente nas escolas do Sesi, acompanharão a implantação dos “eixos integradores”, como parte da sua residência educacional. O resultado do exemplo referido é que, com atividades controladas e criteriosamente implantadas, é possível inovar, ava liar e ajustar cada iniciativa, cada projeto e cada ação e seguir no rumo correto para atingir plenamente as metas projetadas. É preciso olhar para as condições de nossas escolas, nesse país imenso e tão díspar de uma região para outra; olhar para nossos alunos, crianças e jovens com modo de vida e visão de mundo diferentes das gerações anteriores; olhar para nossa rea lidade atual, que poderá sofrer alterações após prolongada crise econômica, para traçar um plano rea lista e factível. Sem planos mirabolantes e inviáveis, mas no tamanho exato para a nossa rea lidade. Assim, conseguiremos transformar a utopia numa missão possível. Walter Vicioni Gonçalves Diretor do Senai e superintendente do Sesi no Estado de São Paulo

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REVISTA ABIGR AF


HISTÓRIA VIVA

Foto: Álvaro Motta

Paulo Gonçalves é um empreendedor de sucesso. Soube multiplicar o legado de seu pai e de seu avô, tornando seu sobrenome sinônimo de qualidade e confiabilidade no mercado de embalagem. Seguindo valores transmitidos por eles como perseverança, determinação e generosidade, colocou a Gonçalves entre as líderes de seu segmento e mais. Rompeu fronteiras, provando que a indústria gráfica brasileira pode sim fincar sua bandeira em terras estrangeiras. Tânia Galluzzi

C 1 Novas e modernas instalações da Gonçalves em Cajamar (SP) 1

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Paulo Gonçalves Herança bendita

omo tantos em pre sá rios de sua geração, Paulo Gonçalves, 76 anos, frequentava a pequena gráfica da família desde criança. Começou a trabalhar aos 16 anos, quando a Tipografia Gonçalves ainda estava no bairro do Belenzinho, na Zona Leste da capital paulista, e contava com pouco mais de 10 funcionários.

Fundada por seu avô, Humberto Gonçalves, em 1939, a oficina ganhou impulso em 1946, com a entrada de José Gonçalves. “Meu pai era um visionário e ao mesmo tempo tinha os pés no chão e muita vontade de empreender. Participou da Revolução Constituciona lista de 1932, depois serviu na Segunda Guer ra e quando voltou resolveu encarar outra batalha, assumindo a gráfica”, brinca Paulo. Dos serviços gerais, Paulo foi para o orçamento e depois para a área de vendas. Ao lado do pai, viu em 1962 a gráfica, até então dedicada aos impressos comerciais, dar o primeiro passo em direção às embalagens com a produção do cartucho para o Creme Pond’s, cosmético muito popular entre as brasileiras, descontinuado em 2003. No ano seguinte, recorrendo a um empréstimo para completar o capital necessário, eles adquiriram o prédio para onde a gráfica havia se mudado antes, próxima ao primeiro endereço, onde permaneceria até o final dos anos 1980. Lá foi instalada a primeira


2

impressora offset da Gonçalves, uma Solna ­Chief-​­24, monocolor, tecnologia que representou avanço significativo em seu desenvolvimento. Em 1968, a Tipografia Gonçalves passou a se chamar Gonçalves S.A. Indústria Gráfica. Nesse mesmo ano, pai e filho decidiram investir em uma linha de dobra e cola de cartuchos. Porém a data é sempre lembrada por Paulo por sua ­união com Iolanda, com a qual tem quatro filhos e agora seis netos. 3

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Ele conta que sua convivência com o pai, falecido aos 91 anos, em 2003, sempre foi muito tranquila. “Não entrávamos em conflito. Tínhamos ideias muito próximas, as mesmas ambições, e não imaginávamos chegar aon­de chegamos.” A década de 1970 trouxe o recrudescimento da ditadura militar e o “milagre brasileiro”, pe­r ío­do de forte expansão da economia que Paulo e seu pai souberam aproveitar 5

2 Paulo, em novembro de 1984 Em três momentos com o pai, José Gonçalves: 3 Conversando com Homero Villela, da Pancrom, na festa de inauguração da sede da Abigraf. Junho de 1998 4 Recebendo o troféu conquistado pela Gonçalves no 7º Prêmio Fernando Pini. À direita, Max Schrappe, presidente da Abigraf Nacional. Novembro de 1997 5 Na área de estoque da gráfica, na sede em Alphaville. Março de 2001

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mexicana. “Com a desvalorização do real a exportação tornou- ​­se in­v iá­vel. Ou de­sis­t ía­mos de toda a operação ou montávamos a planta. O Gustavo prontificou-​­se a ir para lá e em 2008 a fábrica mexicana deu o start-​­up.” Em 2011 foi a vez de André, 42 anos, reforçar a equipe. Formado em Direito, começou na gestão de produção em Alphaville e pouco depois cruzou a América do Sul para ajudar o irmão. A dupla continua responsável pela unidade mexicana, que representa 30% do faturamento da Gonçalves. Ju­lia­n a, 40 anos, administradora de empresas, acompanhou os irmãos e após um pe­r ío­do em Vitória, desenvolvendo o mercado local, voltou para São 6 Os filhos (E/D) Gustavo, formado em Administração, e André, formado em Direito, comandam a unidade industrial da empresa estabelecida no México desde 2008 7 Na filha Juliana, administradora de empresas, Paulo tem seu braço direito na condução dos negócios na nova sede no município de Cajamar (SP)

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para capitalizar a empresa e conquistar posições no segmento de embalagem. Os resultados ala­van­ca­r iam o salto seguinte, a compra de uma área de 7.000 m² em Alphaville, numa época em que o bairro planejado no município de Ba­r ue­r i (SP) começava a ser ocupado. “Ficamos encantados com o projeto, compramos o terreno e anos depois ini­cia­mos a construção da fábrica.” A mudança aconteceu em 1989. ESCOLHAS

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Paulo continuou apostando em atua­li­z a­ç ão tecnológica, mantendo a Gonçalves entre os principais fornecedores de cartuchos do País. Em 2005 começou a colocar em prática o desejo de construir laços comerciais fora do Brasil, ini­cian­do a produção de embalagens para o México. Ele já tinha ao seu lado o filho mais velho, Gustavo, formado em Administração, hoje com 48 anos. Dois anos depois tomaram juntos a decisão de abrir uma unidade fabril na capital REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2017

Paulo e hoje é o braço direto do pai. “Eles vie­ ram para somar e não para dividir”, orgulha-​ ­se Paulo. Ele estabeleceu como regra sucessória que os filhos de­ve­r iam ­atuar no mercado de trabalho antes de colaborar na Gonçalves. A última a integrar-​­se à equipe foi Silvia, 44 anos. Formada em Economia e Gastronomia, aproveitou sua ex­pe­r iên­cia como chefe de cozinha para organizar o restaurante da nova fábrica em Cajamar, para onde a gráfica foi transferida em 2016. Foram 18 meses operando em dois endereços até que toda a mudança para as novas instalações, com 40 mil m², estivesse con­cluí­da. Muito bem estruturada, a nova sede, onde trabalham 500 profissionais, é motivo de satisfação para Paulo. A sucessão já está sendo de­li­ nea­da, mas está longe dos planos do empresário se afastar da Gonçalves. Sua preo­cu­pa­ção a­ tual é consolidar todo o investimento rea­li­za­do em Cajamar, lidar com os impactos da crise no mercado de embalagem e, claro, curtir os netos.


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MEMÓRIA Texto: Tânia Galluzzi

Setor perde uma de suas maiores referências Pery Bomeisel 1926–2017 1 (acima) Pery foi um dos principais idealizadores e participou em todas as etapas da organização e realização do primeiro Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, durante o qual foi fundada a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Ele integrou a primeira diretoria da entidade. Águas de Lindoia (SP), junho de 1965 2 Mesa composta na sessão de encerramento do 4º Congresso Mundial da Indústria Gráfica. Rio de Janeiro, 10 de maio de 1989

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o dia  de janeiro faleceu em Americana, interior de São Pau­ lo, Pery Bomeisel, vítima de dis­ função múltipla de órgãos. Aos 90 anos, o empresário morava na cidade com a mulher, Marlene, desde 2010, quando dei­ xou a capital para ficar mais perto da unida­ de fabril da Weldotron, buscando qualidade de vida. Um dos nomes mais representativos de sua geração, Pery era conhecido pela alegria,

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generosidade e entu siasmo com os quais se envolvia com pessoas e projetos a sua volta. Formado em Economia e Administração na USP, Pery começou a atuar no setor logo que saiu da faculdade, em 1949, quando um tio o cha­ mou para trabalhar na tipografia da família, a Asbahr. Incentivado por ele, passou a frequen­ tar o Sindigraf­ SP. Compôs o núcleo pri mor­ dial que fundou a ABTG, em 1959, e, em 1963, acumulava as funções de membro do Departa­ mento de Produtividade da Fiesp e diretor do sindicato patronal. Indicado por Theobaldo De Nigris, então secretário da Fiesp, participou de visitas técnicas a convite do governo americano, conhecendo a atuação da Printing Industries of America (PIA). Voltou com a certeza de que era necessário desenvolver aqui trabalho simi­ lar, culminando com a rea lização do primeiro Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindoia (SP), no qual nasceu a Abigraf. A necessidade de encontrar uma solução téc­ nica para o mercado de cartuchos e rótulos apro­ ximou­o da norte­americana Weldotron e des­ se relacionamento veio o convite para que Pery


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se tornasse representante da marca no Brasil, trazendo os sistemas de embalagens passíveis de encolhimento (skin pack). “Disse para Mar­ tin Sie­gel, então dono da Weldotron Cor­po­ra­ tion: ‘Não tenho espírito de co­mer­cian­te e sim de in­dus­trial. Se a Weldotron se comprometer a começar a fabricar máquinas no Brasil em três anos, eu aceito’. Ele levantou-​­se e esten­ deu a mão para mim, fechando o negócio”, con­ tou Pery à Revista Abigraf, em 2009. A fábrica foi inaugurada em 1971 e a empresa floresceu com o próprio pioneirismo, enquanto palavras como blíster e shrink incorporavam-​­se ao mer­ cado de embalagens. Essa participação engajou Pery às atividades da As­so­cia­ção Brasileira de

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3 Irradiando alegria e descontração, na noite de lançamento comercial do 3º Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, Pery colocou‑se entre os músicos e acompanhou o ritmo de dixieland com assovios. À sua direita, Werner Klatt, presidente da Abigraf‑RJ, e à esquerda, Mário César de Camargo, presidente da Abigraf‑SP. Fiepag, Anhembi, São Paulo, 11 de março de 1998 4 Com o tio, Evaldo Asbahr, seu grande incentivador, que o introduziu na indústria gráfica levando‑o para a Tipografia Asbahr em 1949, estimulando‑o depois a participar do Sindigraf. São Paulo, 3 de setembro de 1984 5 Ao lado de Regis Delmontagne, presidente da associação dos fabricantes de equipamentos gráficos dos Estados Unidos, na feira Print ’05. À esquerda, Marlene, a dedicada companheira de todas as horas de Pery desde 1984. Chicago (EUA), setembro de 2005 6 Nas palavras de Pery, a leitura da Revista Abigraf alimentava o seu amor pela indústria gráfica. Outubro de 1998

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Embalagem (Abre), na qual ministrou cursos entre 1970 e mea­dos de 80. Dinâmico e engajado, Pery coordenou a rea­ li­za­ção da quarta edição do World Print Con­ gress (WPC), que aconteceu no Rio de Janeiro em 1989, até hoje lembrado pela qualidade na organização. Por conta de sua militância e da busca por novas tec­no­lo­g ias, correu o mundo, conquistando respeito e amizade. Em seu último registro na Revista Abigraf, o bom humor foi mais uma vez a sua marca. Em outubro de 2015 a publicação reuniu presi­ dente e ex-​­presidentes da Abigraf para um bate-​ p ­ apo em comemoração aos 40 anos da publica­ ção. Pery foi convidado es­pe­cial e logo no início da conversa disparou: “Eu vim aqui para ver se o que vocês estão falando é verdade.” Mais adian­ te reafirmou sua vocação: “Através da Revista Abigraf mantenho vivo meu amor pela indús­ tria gráfica. É a leitura da revista que alimenta a chama desse sentimento”. Foram justamente a paixão pela leitura e pelo debate de ideias que ajudaram a mantê-​ l­o vivaz até poucos meses antes de sua mor­ te, como conta Marlene, companheira de Pery desde 1984. “O que mais sinto falta é de conver­ sar com ele, de trocar palavras com uma pes­ soa tão inteligente, culta e feliz.” Pery deixou uma filha, Mônica, de seu primeiro casamen­ to, e ao lado de Marlene ajudou a c­ riar o sobri­ nho, Dilson, que o casal acolheu aos 13 anos, depois da morte da irmã de Marlene.

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7 Padrinho profissional de Fernando Pini, Pery prestigiou seu pupilo na conquista do 1º Prêmio do Concurso Brasileiro de Monografias da Indústria Gráfica Ignaz Johann Sessler. No centro, Elisabeth Agatão, gerente de marketing da Abigraf. Agosto de 1990 8 Mário César de Camargo (D), presidente da Abigraf Nacional, na comemoração dos 40 anos da entidade, homenageou (E/D) Georg Schmidt (SC), Carlos Alberto Rangel Proença (MG), Homero Villela de Andrade (SP) e Pery Bomeisel (SP), que participaram da fundação da Abigraf. São Paulo, 27 de junho de 2005 9 Visita à Pancrom por ocasião dos 40 anos da Abigraf‑SP. Pery, com (E/D) Plinio Gramani, da Revista Abigraf; Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf‑SP; Renato Foroni, da Foroni; Horst Murrins, da Pancrom; e Riccardo Nichelatti, da Romiti. Tal como Pery, Foroni e Nichelatti também participaram da fundação da Abigraf Nacional e da São Paulo. 12 de novembro de 2008

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Brainstorm

Parabéns! Nada melhor do que comemorar os vinte anos do Anuário, produzindo o melhor acabamento.

Nós, da GreenPacking, estamos orgulhosos em participar da produção do 20º Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica. Com a grande experiência de nossos profissionais, oferecemos um upgrade de excelência e qualidade à altura dessa importante publicação. Conheça você também os nossos serviços: Hot Stamping, Laminação (BOPP Fosco e Brilho, e Soft Touch), Metalizado (Prata Brilho), Verniz (UV Total e Reserva), Serigráficos (UV Especiais, Fosco, Gloss e High Print) e Glitter. De acabamento nós entendemos.

Participaram da produção da capa e embalagem do 20º Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica: GreenPacking - Enobrecimento (laminação fosca, verniz UV com reserva, hot stamping e relevo seco) Congraf - Desenvolvimento de facas e Impressão Abril - Acabamento (lombada quadrada e PUR) Suzano - Cartão TP White Plus 300 e 350 g/m2) Prolam - Filmes para laminação Bronz’Art - Clichês para hot stamping e relevo seco MP Brasil - Fitas de hot stamping Brainstorm - Projeto gráfico e arte final

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Marcella Riani

Eduardo Sancinetti

Renata Basile

Estampas brasileiras contemporâneas Os padrões criados pelo coletivo Estudio Pochoir contemplam construção, construtivo, construtivismo em nova proposta, reeditando um conceito de design funcional na estampa e democrática no consumo. O Pochoir é um dos frutos do talento e esforço dos alunos das oficinas de Design de Superfície do Sesc Pompéia/SP, que vai se tornando uma pequena mas significativa usina de produção com estudo e pesquisa de pattern com identidade brasileira, resultando em design de qualidade. Celso Lima.

Como ensino Design: de Norte Jorge de Buen

Volnei Antônio Matté

Curso Composición Tipográfica, Proyectos de Diseño Editorial Disciplina Semestral Diseño Gráfico, Graduaçao, Semestral Instituição Universidad Anáhuac Querétaro, México

Universidade Federal de Santa Maria/RS Curso de Graduação: Curso de Desenho Industrial Discipl. Laborat. Profissionalizante de Tipografia e Projeto Editorial

¿Has visto cómo se aburren tus alumnos en las clases teóricas?

O objetivo do Laboratório Profissionalizante de Tipografia e Projeto Editorial é pesquisar e compreender o universo das letras (como imagem, caligrafia e no están bien balanceados? Haga el estudiante una tipografia) e sua aplicação em produtos editoriais. As cita con la maestra de color. ¿Que el mensaje no es atividades propostas dentro do laboratório são organipersuasivo? Acuda al maestro de retórica. ¿Que no zadas num grau crescente de complexidade. Algumas sabe cómo planear un empaque? Bien, se cuenta atividades começam no primeiro dia de aula e se escon un buen instructor de empaque. ¶ Las escuelas tendem até o último dia de aula, tempo necessário para tradicionales se ocupan de todo esto y mucho más, se alcançar o amadurecimento do projeto. ¶ Um dos sí, pero, cuando el estudiante debe poner sus princípios do currículo do curso é tratar paralelamente conocimientos en práctica, ya los ha olvidado o os aspectos de projeto, produção e mercado. Assim, em todas as atividades, em algum momento, se abordam as debe aguardar dos años para llegar al nivel donde questões técnicas de produção. Também são tratadas se enseñan. ¶ Seamos sinceros: en las escuelas as possibilidades de atuação profissional em caligrafia de diseño, lo más común es el fracaso, el trabajo e tipografia, bem como o desenvolvimento, materialiincompleto, poco interesante o de mala calidad. zação e viabilização comercial de produtos editoriais. Son muy pocos los chicos que tienen éxito desde el ¶A primeira atividade trata de tipografia como imaprincipio. Ayudémoslos, pues, a lograr cosas buenas gem, na qual é realizada uma experimentação livre todo el tiempo ¶ ¿Has visto cómo se aburren tus para compreender que as letras podem comunicar conalumnos en las clases teóricas? Sí, no son estudiantes ceitos além da mensagem verbal. Assim, os alunos são de filosofía ni de filología; prefieren poner manos a instigados a construir letras com materiais diversos, la obra. Toda la teoría la aprenderán en la práctica. resultando, normalmente, em trabalhos inusitados e com diferentes soluções, sejam elas ilustrativas ou fotográficas. ¶ A segunda atividade consiste em um desenho de tipos, que passa pelo entendimento da história, classificação, realizando uma análise detalhada de

No. ¶ Ocuparme de eso no es importante ni

¶ ¿Que hay problemas de tipografía? Bueno,

sugestivo para mí. En mis actividades diarias de

ahí está el profesor de tipografía. ¿Que los colores

enseñanza tengo que ceñirme a programas muy estructurados, demasiado estructurados, odiosamente estructurados. Este es el gran inconveniente de obligar a la escuela de diseño a comportarse como la medicina, la de administración o la de derecho. ¿Aprendizaje por competencias? ¡Bah! Prefiero, si me lo permiten en este medio, hablar de cómo me gustaría enseñar: ¶ La carrera de diseño no es ordinaria. Quiero que mis alumnos aprendan a no hacer lo que hacen los demás, sino cosas siempre distintas. Esta sola idea me disuade de tener un programa estricto. Pongamos a todos los estudiantes, de todos los grados, en un solo salón, uno enorme que tenga equipos de cómputo, mesas de dibujo, mesas de trabajo e instalaciones de taller. Alrededor de ellos, pongamos a los maestros en cubículos. Los estudiantes, entonces, se ocuparían de proyectos específicos, como el diseño de un cartel, una página web, una revista o una cajetilla de cigarrillos. Habría muy pocas clases formales,

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Questões de projeto, produção e mercado

algunas conferencias y profusión de imágenes en los muros.

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e

Teresa Rubio

Bárbara Penaforte

Tipografia Graviola de Henrique Beier Stone Sans de Sumner Stone Bodoni de Giambattista Bodoni

Cristina Burger

Cris Panariello

Olhar Gráfico O Olhar Gráfico – 1990–2017 – encerra aqui sua caminhada agradecendos a todos que colaboraram neste espaço do design.

Claudio Ferlauto

a Sul 2.0

Diante da tendência de estabelecer um único modo de operar e uma linguagem exclusiva, fico mais inclinado a dar preferência à educação, e a uma agenda cuja ideologia por trás é, precisamente, da ordem das respostas, uma agenda cuja atitude mental e lógica que vai sempre derivar de determinada formação educacional. Rafael Moneo em Arquitetura e diálogo: Alejandro Zaera-Polo, Ubu, 2016.

Rodolfo Fuentes Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de Uruguay Setiembre/Octubre 2016 Duración: 6 clases de 3 horas (18 horas)

Creación de afiches sobre violencia de género tipos existentes, para então começar a gerar alternativas manualmente. Por fim, os tipos são finalizados vetorialmente. Esta atividade é o primeiro contato com o universo do type design, e procura mostrar aos estudantes o que seria um bom tipo em relação a sua funcionalidade, ou seja, ao obter o conhecimento tipográfico por meio da prática, observando os itens necessários ao desenho, o repertório tipográfico do estudante se amplia significativamente. ¶ A terceira atividade aborda o desenvolvimento de um produto editorial, no qual os alunos, em grupos, precisam pensar em uma proposta, planejá-la e desenvolvê-la. Resulta desse projeto, o desenvolvimento conceitual e visual do produto, além das especificações e custos de produção e uma proposta de viabilidade comercial. ¶ A quarta atividade é a prática em caligrafia, que transita por vários estilos de escrita (fundamental, humanistas, itálicas e góticas) e também por diferentes ferramentas como pena quadrada, pena de bico, pincéis redondos e folded/ruling pens. ¶ A caligrafia inicia com as escritas consideradas mais tradicionais e avança para as mais expressivas, dando origem à última atividade, que é o desenvolvimento de um lettering. Com base numa caligrafia cursiva, os alunos iniciam o processo de desenho de uma palavra para refiná-la, modificá-la até chegar no resultado final desejado.

El seminario fue abierto a la participación de alumnos de diversas orientaciones y de diversas etapas de la Licenciatura de Artes Visuales.

¶ Recién a partir de la cuarta clase, y siempre en la segunda parte, se planteó que comenzaran a bocetar ideas primarias sobre el tema Violencia de género. Basta.

La propuesta era, en el escaso tiempo del seminario,

¶ En la quinta instancia se revisaron las ideas y se

introducir a los participantes en el lenguaje del afiche

eligieron los partidos de común acuerdo. Es de hacer

y darles los elementos metodológicos para que cada

notar que la mayoría de los concurrentes optó por

uno hiciera su afiche. Reitero que el grupo era muy

trabajar con materiales “reales” y no con ordenadores,

heterogéneo en formación, edad y conocimientos

siendo el collage la técnica preferida.

previos. ¶ Cada clase se dividió en dos partes. En la primera se proyectaban y comentaban diversas

¶ En el encuentro final, se colgaron los afiches resultantes y se hizo una corrección colectiva. ¶ Como evaluación final, los concurrentes

escuelas reconocidas en el lenguaje del afiche,

manifestaron – en diversos grados de convencimiento –

al mismo tiempo que se les proporcionaban a los

haber descubierto las posibilidades básicas del

alumnos, libros y otros materiales vinculados al tema.

lenguaje del afiche, habiendo recibido una experiencia

¶ Se mostró información relativa a la historia del

positiva del seminario.

afiche, comenzando por fines del siglo XIX, a las escuelas polaca y checa, a la japonesa y mexicana, así como afiches de jazz de Nicklaus Troxler, Shigeo Fukuda, Saul Bass, Milton Glaser y otros. ¶ En la segunda parte de cada clase, se fueron analizando los elementos gráficos constitutivos del lenguaje gráfico y su incidencia en la comunicación visual: imagen, tipografía, color, etc.

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PALESTRA

O mote da palestra de Guy Gecht foi a necessidade de reconhecer a importância do mundo online para o mercado de impressão. Texto: Tânia Galluzzi

Em visita ao Brasil, CEO da EFI fala aos profissionais do setor

N

a noite de  de novembro, Guy Gecht, CEO da EFI, recebeu empresá rios e executivos de diversos segmentos da indústria gráfica e do setor têxtil para apresentar a palestra A influência da internet na indústria de impressão. No evento, rea lizado no restaurante Praça São Lourenço, em São Paulo, clientes, equipe regional e jornalistas conversaram com o executivo sobre os avanços da tecnologia e novidades da EFI para 2017. Ernande Ramos, diretor de vendas para a América Latina, fez a introdução da conferência e falou brevemente sobre as expectativas para 2017. “Estamos otimistas com a melhora da economia a partir do próximo ano. Fico animado cada vez que converso com nossos clientes, pois vejo um compromisso em buscar o crescimento e reverter o cenário atual. Nosso trabalho na EFI é identificar mercados promissores e investir em soluções que ajudem os clientes a impulsionarem seus negócios.” Ao assumir o microfone, Guy mostrou-se feliz por estar de volta ao Brasil depois de dois anos de ausência. Citando eventos recentes, a tônica de sua apresentação foi a necessidade de reconhecer a importância do universo online para o mercado de impressão digital, sobretudo como fonte de oportunidades para novos negócios. O executivo enfatizou a tendência de o mercado buscar produtos personalizados,

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customizados e sob demanda e nesse sentido destacou a importância da criatividade como ferramenta para a lucratividade. Em primeira mão, o CEO mostrou um vídeo exclusivo do desempenho da nova EFI Nozomi C18000, ressaltando a velocidade do equipamento direcionado para o mercado de papelão ondulado. “Não temos a intenção de começar a investir em um mercado completamente diferente. Nossa meta é seguir com foco nas áreas de atuação dentro do amplo portfólio da EFI.” Entre as apostas, Guy mencionou o mercado de embalagens e etiquetas, atendidos pela linha inkjet, o mercado têxtil, que conta com equipamentos da EFI Reg giani, o desenvolvimento dos soft wares da linha EFI Productivity Suite e a grande aposta do mercado latino-americano, o papelão ondulado. “Na nossa lista de objetivos a serem alcançados está o desenvolvimento dos DFEs [Digital Front-Ends, direcionados para fluxos de trabalho de produção] e progredir no segmento de jato de tinta de alta velocidade”. No encerramento da palestra, Guy convidou todos os presentes para comparecerem na próxima edição do EFI Connect, que ocorre entre os dias 17 e 20 de janeiro de 2017. Com cerca de 150 sessões e mais de mil participantes, incluindo 100 jornalistas es pecia li zados de todos os continentes, o evento será rea lizado no hotel Wynn, em Las Vegas (EUA), para a exibição de soluções da EFI e de outros 10 parceiros, mostrando as principais tendências e novidades do mercado. EFI www.efi.com


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1 Du Ribeiro 1 Andreas Heiniger 3 H. Becherini 4 (página ao lado) Klaus Mitteldorf 5 (página ao lado) Bob Wolfenson

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Retratos de uma sociedade Exposição em cartaz até abril comemora os 30 anos da Abrafoto e investiga a formação da fotografia publicitária brasileira. Tânia Galluzzi

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U

m dos mais destacados segmentos da economia brasileira, a publicidade, foi estruturado na segunda metade do século passado. Parte significativa de seu sucesso deve-​­se à participação da fotografia e sua capacidade de ma­te­r ia­li­z ar os conceitos envolvidos nas campanhas. Vá­r ios desses momentos estão reunidos na exposição Fotografia Publicitária Brasileira, em cartaz até o dia 2 de abril na Casa da Imagem, na re­g ião central da capital paulista. Com curadoria dos fotógrafos Cris­tia­no Burmester e Rubens Fernandes Ju­nior, a mostra celebra os 30 anos da As­so­cia­ ção Brasileira de Fotógrafos (Abrafoto), completados em 2015. Cria­da por um grupo de fotógrafos com o objetivo de estabelecer prin­cí­pios éticos e profissionais no mercado, a entidade mantém-​­se zelando pelos interesses coletivos, culturais e materiais dos profissionais e empresas que se dedicam à produção de fotografia. Para via­bi­li­zar a exposição, a as­so­cia­ção se uniu ao Museu da Cidade de São Paulo, por meio da Casa da Imagem. Segundo Rubens Fernandes, a exibição reú­ne mais de setenta profissionais da fotografia publicitária brasileira atuan­ tes nos últimos 60 anos, desde as primeiras imagens rea­li­za­das no final dos anos de 1950 até fo­to­g ra­f ias produzidas em 2015. “O conjunto exibido não apenas traça a evolução do discurso 5

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A PASSAGEM DO TEMPO

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6 Milton Montenegro 7 Feco Hamburger 8 German Lorca 9 Marcio Scavone

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FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA BRASILEIRA Visitação: 19 de novembro de 2016 a 2 de abril de 2017, das 9h às 17h Local: Casa da Imagem Rua Roberto Simonsen, 136-​­B (Sé), São Paulo Tel. (11) 3241 1081 – ramal 103 www.casadaimagem.sp.gov.br Entrada franca Dispõem de acessibilidade física

imagético da publicidade como também traz os principais produtos e campanhas que marcaram de algum modo a cultura brasileira e pon­tua­ram hábitos de consumo.” A mostra parte de um núcleo pioneiro, formado por Germán Lorca, Henrique Becherini, Hans Gunter F ­ lieg, Chico Albuquerque, Otto Stupakoff e Sergio Jorge, alcançando nomes atuais como Cris­tia­no Mascaro, Bob Wolfenson, Marcio Scavone, Orlando Azevedo, Klaus Mitteldorf, Marcos Magaldi, Luis Crispino, Meca, Tony Genérico, Du Ribeiro, Da­niel Klajmic e dezenas de outros profissionais que trabalharam para qualificar a fotografia publicitária brasileira do ponto de vista técnico e estético e inseri-​­la no circuito in­ter­na­cio­nal com campanhas pre­mia­das.

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Ao acompanhar a cronologia dos trabalhos é possível observar, de acordo com Cris­t ia­no Burmester, além da mudança na linguagem vi­sual da fotografia, os movimentos da própria so­cie­d a­de. “Nas produções da década de 50 vemos a mulher ainda vinculada ao lar e o homem ao trabalho. As imagens dos anos de 1960 e 1970 mostram mais liberdade e expressão in­di­v i­dual. A década de 80 traz sofisticação e pontua a chegada dos eletrônicos. Nos anos seguintes o conceito passa a se sobrepor ao produto, até atingirmos o uso dos mais va­r ia­dos recursos de pós-​­produção.” São 300 imagens no total, das quais 85 impressas por Pie­t ro Guiurghi nos formatos 60 × 60 cm e 70 × 70 cm e as demais projetadas em um dos am­bien­tes. “Impossível não se emo­ cio­nar dian­te dessa incrível história que nada mais é do que a memória coletiva que atravessou diversas gerações”, afirma Rubens Fernandes. Nessa trajetória o fotógrafo e pesquisador destaca também o papel fundamental das agên­cias de publicidade, que po­ten­cia ­l i­za­ram a imagem fotográfica como signo convincente e per­sua­si­vo da mensagem publicitária. Para ele, as agên­cias brasileiras estão entre as melhores do mundo e a fotografia publicitária é parte dessa complexa engrenagem mercadológica, que seduz o consumidor pela cria­ti­v i­da­de e singularidade da imagem.


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Chile assume a presidência da Conlatingraf

D

urante a realização da 80ª Assembleia Ordinária da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), no dia 28 de outubro, em San José, Costa Rica, o brasileiro Fabio Arruda Mortara, encerrando dois anos de gestão, passou a presidência da entidade para o chileno Roberto Tapia Mac Donald, atual

presidente da Associação dos Industriais Gráficos do Chile (Asimpres). Em seu discurso de despedida, Mortara ressaltou quanto foi importante a ação conjunta de todos para a recuperação e revitalização da entidade. “Vencemos obstáculos, transcendemos as fronteiras e promovemos o entendimento, em um cenário

GRUPOS EMPRESARIAIS

O

80

ano de 2016 se mostrou extremamente desafiador para todas as in dús trias brasileiras. Passamos por momentos turbulentos na economia, crise política e de confiabilidade. O setor gráfico nos últimos anos vem sofrendo uma grande atualização no seu modelo de gestão e competitividade e o setor de embalagens não foge disto. Os incrementos nos custos dos insumos (grande parte afetados pela taxa cambial), o aumento no preço da mão de obra e a alta da taxa de juros continuam a pressionar as margens de lucro das empresas. A tendência mundial aponta tiragens cada vez menores e o lead time justíssimo faz com que os processos sejam reavaliados e novos métodos de produção entrem em análise.

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em que resgatar tais virtudes podia parecer improvável”. Roberto Tapia, o novo líder da Conlatingraf, entidade que representa mais de 60 mil gráficas e convertedoras em 14 países- membros, assumiu com o compromisso de repensar a filosofia da instituição: “A Confederação está sólida. Está funcionando bem. Todos os

pilares estão bem postos, mas temos que pensar na filosofia dela e saber para onde vamos”. Entre as atividades sob a condução do Chile, está programada para 8 de novembro, em Santiago, a realização da 81ª Assembleia, que marcará a comemoração dos 50 anos da entidade, fundada em 1967. www.conlatingraf.net

Adaptação necessária Este momento de concorrência acirrada é importante para o empresário avaliar a sua empresa da porta para dentro e controlar os custos de produção “na unha”. Mesmo com a crise e todos os percalços de 2016, as previsões para o setor de embalagens ainda indicam resultados positivos. Adaptamo-nos e estamos entregando alterações no formato de produção, lotes menores, maior complexidade nas embalagens, atendendo a necessidade de promover uma comunicação ainda mais dirigida no ponto de venda. A embalagem atual men te exerce, entre outras, a função de proteção, inviolabilidade, armazenagem e comunicação. Mas a aplicação que tem tido sua relevância ampliada é justamente

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a comunicação dirigida ao público- alvo no ponto de venda. Atual men te as marcas estão reduzindo o seu investimento em mídia e o papel da comunicação do produto tornase cada vez mais importante no ponto de venda. A impressão digital para embalagens já é uma rea li da de, mesmo que ainda não possamos ver muitos exemplos no mercado nacional. Esse método de impressão é complementar aos modelos tradicionais e será muito importante para a evolução do segmento como um todo. Grandes fornecedores de equipamentos de impressão digital já declararam seu constante investimento e interesse em atuar com força no segmento de embalagens.

As projeções para 2017 ainda são incertas, mas o que podemos ter certeza é que os empresários gráficos de embalagens estão empenhados em minimizar as incertezas econômicas, esperançosos com o desenvolvimento do mercado. Sinais de melhora podem ser vistos com o aumento da confiança dos empresários e os investimentos dos fornecedores no setor. Felipe Salles Ferreira Diretor setorial de Novas Lideranças e integrante do Grupo Empresarial de Embalagens


Notícias publicadas na Revista Abigraf nº– 109, de janeiro/fevereiro de 1987

A reforma da Constituição O

Brasil foi um dos países pioneiros na utilização da fotocomposição, começando a utilizar o processo, que surgiu para substituir o linotipo, entre o final da década de 1960 e início dos anos 1970. Com o advento da mecanização dos equipamentos e a recente introdução da informática, a fotocomposição passou por um rápido processo de modernização, estando disponíveis no mercado internacional produtos de alta tecnologia, com a capacidade de compor textos com a velocidade de uma página por minuto. Porém, o nosso país está defasado no domínio dessa tecnologia, principalmente pelas barreiras impostas à importação pela lei da informática praticada pelo governo brasileiro.

L e v a nt a m e nto

efetuado pela Confederação LatinoAmericana da Indústria Gráfica junto aos países a ela fi lia dos, tendo por base dados de 1985, registrou o número de empresas gráficas e empregos gerados pelo setor em cada país. E m p r e s a s /e m p r e g a dos: Brasil, 12.021/189.000; México, 5.280/120.000; Colômbia, 2.300/40.000; Chile, 1.500/30.000; Argentina,

E

1. 456 / 21. 6 03; Ve n e z u e l a , 1.187/13.000; Peru, 750/13.000; Uruguai, 353/4.789. Em relação ao Brasil, o estudo ressalta como aspectos positivos o aumento da produção, a informatização administrativa e indus trial e a melhora da produtividade. A verticalização de empresas brasileiras situadas fora do setor, o aumento da estatização e da taxa inflacionária foram os aspectos negativos apontados.

m seu editorial, o presidente da Abigraf Re gio nal SP, Luiz Vasone, manifesta a preocupação do setor com a si tuação econômica do País. Não bastassem as dificuldades setoriais com a escassez de matéria-prima (como o papel) e a ausência de uma política industrial ampla e definida, surge um novo receio com os reflexos da moratória declarada pelo governo impondo restrições às importações, em razão da necessidade de manter o equilíbrio na balança comercial. Afinal, a indústria gráfica não pode sobreviver e desenvolver-se sem alguns itens importados: produtos químicos indispensáveis à produção de papel, sua principal matéria-prima, e pigmentos para tintas.

é o tema dominante no País. O setor prepara os temas a serem debatidos de 15 a 18 de maio [1987] no VII Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Foz do Iguaçu (PR), a fim de fornecer subsídios para a Comissão Pró- Constituinte Afonso Arinos. A importância cultural da indústria gráfica e editorial foi ressaltada em nota do presidente da República José Sarney, enviada em resposta a uma solicitação da Revista Abigraf. Um dos temas da maior relevância para o setor gráfico já consta do anteprojeto “Sistema Tributário”, elaborado com a participação de onze juristas, do qual faz parte um texto para substituir o art. 19 da Constituição vigente, ampliando a isenção de tributos a produtos culturais com a inclusão dos audiovisuais. O dispositivo sugere que “A União, Estados e Municípios não terão direito a instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e outros veículos de comunicação, inclusive audiovisuais, assim como papel e outros insumos, e atividades relacionadas com sua produção e circulação”.

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MENSAGEM

nças”. a d u m s a to ce x e … te n e n a “Nada é perm É hora de transformação

T

um crescimento real aboradores obtendo assim col sas pre em as e s média do setor. as pessoa uma produtividade acima da Todos os anos, nesta época, com es ior s, ter an s doze meses Vida é sinônimo de mudança fazem um levantamento do todos virá precisamos ser flexíveis em para uma avaliação que ser s na al, eci ra pa os sentidos e, em esp como base de planejamento icações un com atitudes proativas, nas os em meio m ta o novo ano que se inicia. Es da na confiáveis e positivas, usar Esses planos são baseados esso de oc pr um a o nto me sci nossa inf luência para propor necessidade natural de cre e ão aç m or sf an induzida tr o açã tiv mo s engajamento com e de vencer as crises que no s ai m , os m . isa cam prec ao nas pessoas que nos cer acompanham, indo e vindo nossos a, nc nu e e qu qu e do tec Se mantivermos o foco em longo do tempo. Acon em ior, não objetivos com a autoestima manter elevada a desta vez a crise é bem ma nos e qu os s a mo polític alta, inf luenciare ssa autoestima. no é só econômica, é também al nci ere atual cercam e seremos um ref e social. Sabendo-se que o s nte ldade em para aqueles que buscam age governo terá bastante dif icu seg uidos. anos de s e modelos elevados a serem ore ad orm nsf resolvê-la com apenas dois tra nça ará contar com a confia mandato pela frente, precis dedores nacionais e com.br da sociedade, dos empreen ser vando sidney@congraf. pre o ern int o sum con o r estrangeiros, aumenta queda do desemprego. a estabilidade da moeda e a fórmula para Precisamos encontrar uma ldade, levando-se sair deste período de dif icu caso, e então, em conta que cada caso é um armos iniciativas surge a necessidade de tom no passado, pois diferentes daquelas usadas transformação. estamos em um momento de competência Precisamos de toda a nossa de negócios, como em busca de novos modelos venda e estratégias a mudança nas políticas de desafio da crise de mercado, aproveitando o inhos. para encontrarmos novos cam os, a imagem eit isf fica Manter os clientes sat Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação s objetivos. seu em o foc o ) e f-SP a igra act (Ab int lo va corporati Regional São Pau o nível de motivação nos Tudo isso provocará um alt

Sidney A nversa V ictor

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