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REVISTA ABIGRAF
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• JANEIRO/F • ANO XXXIX
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• ARÇO/AB • ANO XL M
• Nº 2 8 2 RIL 2016
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2007 231 setembro revista abigraf
2008 233 janeiro revista abigraf
248 julho / agosto revista abigraf
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• setembro • ano xxxiv
2,00 243 • r$ 1 2009 • nº
• nº 2 6 4 ril 2013
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REIRO 2016 281 JANEIRRO/FEVE REVISTA ABIGRAF
2008 234 março revista abigraf
2009 243 setembro revista abigraf
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• NOVEMBR • ANO XXXI
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• ULHO/AG • ANO XL J
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• OVEMBR • ANO XL N
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• SETEMBRO • ANO XLIV
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• N º- 3 0 3 R O 2 0 19
DÚSTRI ARTE & IN
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12,00 • nº242 • r$ • julho 2009 • ano xxxiV
• Nº 2 7 7 HO 2015 • AIO/JUN • ANO XL M GRÁFICA
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dústri arte & in
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49 0 1 0 • nº 2 • set/out 2 • ano xxxV gráfica
• r$ 10,00 7 • nº 230 • julho 200 • ano xxxii
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REVISTA ABIGRAF
2008 237 setembro revista abigraf
2010 / fevereiro 245 janeiro revista abigraf
229 maio 2007 revista abigraf
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271 MAIO/JUNHO
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• nº 2 5 6 ez 2011 i • nov/d • ano xxxv
45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
• setembro • ano xxx dústri arte & in
revista 260 lulho/agosto revista abigraf
2012
2005 219 setembro revista abigraf
• Nº 2 8 6 RO 2016
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261 2 0 1 2 • nº
• r$ 10,00 7 • nº 229 • maio 200 • ano xxxii
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• MAIO/JUN • ANO XXXIX
• setembro
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2 • nº 2 6 0 osto 201
REVISTA
277 MAIO/JUNHO
REVISTA ABIGRAF
INTERNAGESTÃO: INTERAÇÃO CADA VEZ MAIS EXTERNA SERÁ A ATITUDE DA COMUM E DITARÁAOS CLIENTES GRÁFICA JUNTO
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2011 / fevereiro 251 janeiro revista abigraf
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/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
2010
Viagem a
A REVISTA ABIGRAF SELECIONOU NOTÍCIAS POSITIVAS NO MERCADO MOSTRANDO QUE A COMUNICAÇÃO IMPRESSA ESTÁ VIVA E ATUANTE
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revista
REVISTA ABIGRAF
ROMPE HEGEMONIA REGIÃO SUL COLOCA MAIOR E DO SUDESTE PEÇAS FINALISTAS PINI NÚMERO DE FERNANDO NO 29º PRÊMIO
dústri arte & in
2006 221 janeiro revista abigraf
ENTREVISTA: O DINAMARQUÊS MORTEN REITOFT FALA SOBRE A INDÚSTRIA DA IMPRESSÃO, A COVID-19 E O DRAMA DA DRUPA
DIRETOR DA MARKUS HEERING, DE UMA DÉCADA VDMA: DEPOIS AÇÃO, O SETOR DE TRANSFORMSE ESTABILIZANDO GRÁFICO ESTÁ
2009 242 julho reVista abigraf
VEMBRO 2019
revista
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2006 222 março revista abigraf
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dústri arte & in
dezembro 2010
223 maio 2006 revista abigraf
35 anos
303 SETEMBRO/NO REVISTA ABIGRAF
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50 0 1 0 • nº 2 • nov/dez 2 • ano xxxV gráfica
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REVISTA ABIGRAF
285 NOVEMBRO/DE
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• r$ 10,00 6 • nº 223 • maio 200 • ano xxxi
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2009 239 janeiro revista abigraf
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2012 259 maio/junho revista abigraf
outubro 2011 2011 / abril 252 março revista abigraf
/ 255 setembro revista abigraf
• julho/ag
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3•572 issn 010
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3•572 issn 010
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• nº 2 5 8 ril 2012
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• 254 o 2 0 1 1 nº i • jul/ag • ano xxxv
DÚSTRI ARTE & IN
• março/ab
46 2 0 1 0 • nº 2
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a a gráfic
ii • ano xxxv
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revista
dústri arte & in
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2012
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revista
DE SOUSA MAURICIO DO PROJETOS S OS NOVOS QUADRINHO MESTRE DOS
258 março/abril revista abigraf
revista abigraf
dústri arte & in
a a gráfic
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EMBALAGENSNAM RÓTULOS E IMPULSIO DIFERENCIADOS CACHAÇA DE O MERCADO
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revista
dústri arte & in
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DÚSTRI ARTE & IN
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A CONFIRMA PESQUISA DE LEITURA IA PREFERÊNC S IMPRESSAS EM PUBLICAÇÕE
2007 228 março revista abigraf
EMBRO 2015
•572 issn 0103
280 NOVEMBRO/DEZ REVISTA ABIGRAF
embro 2012
3•572 issn 010
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O DE TRANSPROM MERCADO RECEBER PREFEREM USUÁRIOS IMPRESSOS CONTAS E CARNÊS
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revista 3•572 issn 010
O PINI PRÊMIO FERNANDO DO SETOR A MAIOR PREMIAÇÃ DA CONFIANÇ REFLETE VOLTA
revista 3•572 issn 010
revista
3•572 ISSN 010
EXCLUSIVA ENTREVISTA FALCÃO COM DANIELA CONDÉ NAST CEO DA GLOBO
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278 JULHO/AGOSTO
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REVISTA ABIGRAF
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REVISTA ABIGRAF
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253 maio / junho revista abigraf
DÚSTRI ARTE & IN
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• SETEMBRO • ANO XLII
5 • Nº 2 7 8 OSTO 201
292 NOVEMBRO/DEZ
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REVISTA ABIGRAF
3•572 issn 010
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292 2 0 1 7 • Nº
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dústri arte & in
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• 253 n 2 0 1 1 nº i • mai/ju • ano xxxv
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A A GRÁFIC
a a gráfic
REVISTA ABIGRAF
2016
revista
238 novembro revista abigraf
outubro 2010 / 249 setembro revista abigraf
revista 3•572 ISSN 010
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218 julho 2005 revista abigraf
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dústri arte & in
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DE TRABALHO DE FLUXO CUSTOS SISTEMAS IDENTIFICAM MAIOR EFICIENTES PARA DE E CRIAM CONDIÇÕES DE E RENTABILIDA PRODUTIVIDA
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200
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3•572 ISSN 010
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revista
REVISTA
3•572 issn 010
DÚSTRI ARTE & IN
3•572 ISSN 010
REVISTA ABIGRAF
• Nº 2 7 7 HO 2015
226 NOVEMBRO REVISTA ABIGRAF
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• AIO/JUN • ANO XL M
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A A GRÁFIC
2008
DÚSTRI ARTE & IN
284 JULHO/AGOSTO
º- 3 0 5 2020 • N
224 julho 2006 revista abigraf
• M A R /AG O • A N O X LV
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A A GRÁFIC
240 maio 2009 revista abigraf
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• r$ 10,00 5 • nº 218 • julho 200 • ano xxx
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• Nº 2 8 3 HO 2016
• r$ 10,00 6 • nº 224 • julho 200 • ano xxxi
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• AIO/JUN • ANO XL M
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A A GRÁFIC
6 • Nº 2 8 4 OSTO 201
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45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
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DÚSTRI ARTE & IN
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3•572 issn 010
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• r$ 12,00 9 • nº241 • maio 200 • ano xxxiv
2010
2013 264 março/abril revista abigraf
2010 / fevereiro 245 janeiro revista abigraf
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• n o v./d e z. • ano xxxiv
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2,00 244 • r$ 1 2009 • nº
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2007 227 janeiro revista abigraf
REVISTA ABIGRAF
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dústri arte & in
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dústri arte & in
3•572 ISSN 010
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dústri arte & in
3•572 issn 010
282 MARÇO/ABRIL
2010
0,00 231 • r$ 1 2007 • nº
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REVISTA ABIGRAF
• setembro • ano xxxii
248 2 0 1 0 • nº
$ 10,00 • º 233 • r o 2008 n i • janeir • ano xxxii
ZEMBRO 2016
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• jul/ago • ano xxxV
2 • nº 2 6 0 osto 201
/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
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dústri arte & in
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• julho/ag
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ii • ano xxxv
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A CRESCENTE EXIGÊNCIA PELA PERSONALIZAÇÃO DE PRODUTOS IMPULSIONA IMPRESSÃO DIGITAL NAS GRÁFICAS DE EMBALAGENS
45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
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CESAR MANGIACAVALLI O artista da capa
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• JANEIRO/F • ANO XXXIX
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dústri arte & iN
• NOvembr • a NO x x x
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• JANEI R O / FE • ANO XLIII
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ART E & INDÚSTRIA
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IL • M AR Ç O / A BR • A N O X LIII
DÚSTRI ARTE & IN
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293 2 0 1 8 • Nº VEREIRO
$ 10,00 • º 220 • r O 2005 N
2018
2018
294 MARÇO/ABRIL
LATIN AMERICA EXPOPRINT APRESENTAM EXPOSITORES PARA O SETOR NOVIDADES
REVISTA ABIGRAF
2005
293 JANEIRO/FEFEREIRO REVISTA ABIGRAF
220 NOvembrO revista abigraf
DA SCPC ESPECIALISTAS INADIMPLÊNCIA, FALAM SOBRE POSITIVO CADASTRO CRÉDITO E
PINI FERNANDO 27º- PRÊMIO GRÁFICAS E TRINTA E CINCO PREMIADOS ONZE FORNECEDORES
A DIVULGAÇÃO PAULO WERNECK: PARA O SUCESSO É O GARGALO EDITORIAIS DOS LANÇAMENTOS
E LANÇAMENTOS AQUISIÇÕES O SEGMENTO MOVIMENTAM ETIQUETAS E DE RÓTULOS
LATIN AMERICA EXPOPRINT COM MAIS BATE RECORDE VISITANTES DE 50 MIL
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07/02/14
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revista
de Arte e Informação 3•572 ISS N 0 1 0
REVISTA ABIGRAF
269 JANEIRO/FEVEREIRO
2014
Artista gráfico, diretor e editor de arte, Cesar cursou Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado. Desde 1988 é o editor de arte da Revista Abigraf. Antes de atuar na área editorial, trabalhou em agências de publicidade, galgando rapidamente vários degraus. Cesar foi chefe de estúdio, assistente de criação, diretor de arte e, finalmente, diretor de Criação. Passou por várias agências em São Paulo, Salvador e Brasília. Em 1988 foi convidado por Plinio Gramani, um dos sócios da Clemente e Gramani, editora responsável desde 1983 pela Revista Abigraf, para criar um novo projeto gráfico para a revista. A partir daí, segue como editor de arte da publicação até hoje. Juntamente com Plinio, foi responsável pela criação das capas e escolha de todos os artistas que tiveram seus trabalhos divulgados na publicação. Com a Revista Abigraf, participou da conquista de diversos prêmios: dois ComTexto de Comunicação Empresarial, em 1989 e 1990; cinco Aberje, em 1993, 1994, 1995, 1996 e 1998, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e os Prêmios Anatec Ouro e Prata em 2006, da Associação Nacional de Editores de Publicações Técnicas. No exterior, o Prêmio Benny, em 1998, e o Award of Recognition, em 2000 e 2001, concedidos pela Printing Industries of America. Foi também editor de arte das 22 edições, de 1996 a 2018, do Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, que recebeu os Prêmios Anatec Ouro e Prata em 2006. Cesar também foi responsável pelos projetos gráficos dos livros: Abigraf 40 Anos; 200 Anos da Indústria Gráfica no Brasil; ABTG 50 Anos – A Construção do Futuro; Como Uma Pipa no Ar – Fernando Pini, um Mestre da Comunicação Gráfica; e Da Arte do Brasil, coletânea de matérias de arte e museus publicadas na Revista Abigraf de 1994 a 2006, entre inúmeras outras obras. 1975/2005
30 anos
A A GRÁFIC
• ARÇO/AB • ANO XL M
• Nº 2 8 2 RIL 2016
45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
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TRIA ARTE & I NDÚS
3•572 issn 010
GRÁFICA
• • ANO XL NOVEMBRO
/ DEZEMBRO
286 2 0 1 6 • Nº
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dústri arte & in
ii • ano xxxv
a a gráfic
• julho/ag
2 • nº 2 6 0 osto 201
248 2 0 1 0 • nº
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• ARÇO/AB • ANO XL M
• Nº 2 8 2 RIL 2016
2010
260 lulho/agosto revista abigraf
248 julho / agosto revista abigraf
2008 233 janeiro revista abigraf
2007 231 setembro revista abigraf
2016
282 MARÇO/ABRIL
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A A GRÁFIC
• ANEIRO/F • ANO XL J
EVEREIRO
• nº 2 6 4 ril 2013
a a gráfic
dezembro 2009
revista
2016
281 JANEIRRO/FEVEREIRO
A A GRÁFIC
• NOVEMBR • ANO XXXI
dústri arte & in
3•572 ISSN 0 1 0
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/ AGOSTO • • ANO XL JULHO
2010
• ULHO/AG • ANO XL J
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ARTE & INDÚSTRIA
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• NOVEMBRO • ANO XLIII
/ DE Z EMBRO
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• SETEMBRO • ANO XLII
/ OUTUBRO
dústri arte & in
• Nº 2 8 0 RO 2015
• • ANO XL SETEMBRO
/ OUTUBRO
PINI PRÊMIO FERNANDODO SETOR MAIOR PREMIAÇÃO DA CONFIANÇA REFLETE VOLTA
DE TRANSPROMO MERCADO RECEBER PREFEREM USUÁRIOS IMPRESSOS CONTAS E CARNÊS
A CONFIRMA PESQUISA DE LEITURA PREFERÊNCIA IMPRESSAS EM PUBLICAÇÕES
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• mar/abr • ano xxxV
46 2 0 1 0 • nº 2
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3•572 issn 010
2010
/ abril 246 março revista abigraf
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INDÚSTR
2009 239 janeiro revista abigraf
2016
285 SETEMBRO/OUTUBRO
2012
REVISTA ABIGRAF
259 maio/junho revista abigraf
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bro i • setem • ano xxxii
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• nº 2 5 6 ez 2011 i • nov/d • ano xxxv
261 2 0 1 2 • nº
• Nº 2 7 1 HO 2014
dezembro 2011
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2012
2014
271 MAIO/JUNHO
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DÚSTRI ARTE & IN
REVISTA
ARTE & I
• AIO/JUN • ANO XL M GRÁFICA NDÚSTRIA
A A GRÁFIC
• SETEMBRO • ANO XLIV
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• N º- 3 0 3 R O 2 0 19
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2014
ROMPE HEGEMONIA REGIÃO SUL COLOCA MAIOR E DO SUDESTE PEÇAS FINALISTAS PINI NÚMERO DE FERNANDO NO 29º PRÊMIO
271 MAIO/JUNHO
REVISTA ABIGRAF
2009 242 julho reVista abigraf
2019
2015
277 MAIO/JUNHO
DIRETOR DA MARKUS HEERING, DE UMA DÉCADA VDMA: DEPOIS O SETOR DE TRANSFORMAÇÃO, SE ESTABILIZANDO GRÁFICO ESTÁ
INTERNAGESTÃO: INTERAÇÃO CADA VEZ MAIS EXTERNA SERÁ A ATITUDE DA COMUM E DITARÁAOS CLIENTES GRÁFICA JUNTO
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/ fevereiro 251 janeiro revista abigraf
d ú s t r i a230 julho t e & i nabigraf a rrevista
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00 2 • r$ 10, 06 • nº 22 • março 20 • ano xxxi g r á f i c a2007
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2006 222 março revista abigraf
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revista
2006 221 janeiro revista abigraf
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35 anos
• Nº 2 7 1 HO 2014
49 0 1 0 • nº 2 • set/out 2 • ano xxxV
• r$ 10,00 7 • nº 230 • julho 200 • ano xxxii
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dezembro 2010
/ 250 novembro revista abigraf
223 maio 2006 revista abigraf
ENTREVISTA: O DINAMARQUÊS MORTEN REITOFT FALA SOBRE A INDÚSTRIA DA IMPRESSÃO, A COVID-19 E O DRAMA DA DRUPA
• MAIO/JUN • ANO XXXIX
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303 SETEMBRO/NOVEMBRO REVISTA ABIGRAF
• r$ 10,00 6 • nº 223 • maio 200 • ano xxxi
2016
285 NOVEMBRO/DEZEMBRO
REVISTA ABIGRAF
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A A GRÁFIC
12,00 • nº242 • r$ • julho 2009 • ano xxxiV
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REVISTA
DÚSTRI ARTE & IN
reVista
ústria arte & ind
• Nº 2 7 7 HO 2015
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2 I S S N 0103•57
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REVISTA ABIGRAF
2010
/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
229 maio 2007 revista abigraf
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dústri arte & in
2005 219 setembro revista abigraf
2012
260 lulho/agosto revista abigraf
• MAIO/JUN • ANO XXXIX
2,00 237 • r$ 1 2008 • nº
2008 237 setembro revista abigraf
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A A GRÁFIC
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ANOS
45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
261 setembro/outubro revista abigraf
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2 • nº 2 6 0 osto 201
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• setembro • ano xxx
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• r$ 10,00 7 • nº 229 • maio 200 • ano xxxii
0,00 219 • r$ 1 2005 • nº
outubro 2011
/ 255 setembro revista abigraf
2011
/ abril 252 março revista abigraf
2011
agosto 254 julho / revista abigraf
Elaboração: Gramani Editora Eireli Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3887.1515 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897) e Fábio Behrend Colaboradores: Fabio Mestriner, Hamilton Terni Costa e Roberto Nogueira Ferreira Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Brainstorm Papel do miolo: Lumistar 105 g/m², da BO Paper Enobrecimento da Capa: laminação, verniz e aplicação de hot stamping com fitas da MP do Brasil – GreenPacking Impressão e acabamento: BMF Gráfica e Editora
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ASIL
Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Denise Monteiro, Fábio Behrend, Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Tânia Galluzzi e Wagner J. Silva
/ DEZEMBRO
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BR
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 529 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
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GRÁFICA
ii • ma • ano xxxv
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,00 39 • r$ 12 009 • nº2 • janeiro 2 • ano xxxiv
255 t 2 0 1 1 • nº i • set/ou • ano xxxv
revista
ARTE & INDÚSTRIA
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EXCLUSIVA ENTREVISTA FALCÃO COM DANIELA CONDÉ NAST CEO DA GLOBO
•572 issn 0103
•572 issn 0103
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285 2 0 1 6 • Nº
• nº 2 5 9 ho 2012
258 março/abril revista abigraf
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252 2 0 1 1 • nº
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• 254 o 2 0 1 1 nº i • jul/ag • ano xxxv
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2007 228 março revista abigraf
• maio/jun
2012
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ARTE & INDÚSTRIA
a a gráfic
258 l 2 0 1 2 • nº rço/abri
00 8 • r$ 10, 07 • nº 22 • março 20 • ano xxxii
291 SETEMBRO/OUTUBRO
2017
2012
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revista
DE SOUSA MAURICIO DO PROJETOS OS NOVOS QUADRINHOS MESTRE DOS
revista
3•572 issn 010
revista
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REVISTA
3•572 issn 010
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REVISTA ABIGRAF
2017
REVISTA ABIGRAF
/ fevereiro 257 janeiro revista abigraf
2015
278 JULHO/AGOSTO
280 NOVEMBRO/DEZEMBRO REVISTA ABIGRAF
2015
REVISTA ABIGRAF
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revista
br i • mar/a • ano xxxv
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EMBALAGENS RÓTULOS E IMPULSIONAM DIFERENCIADOS CACHAÇA DE O MERCADO
revista
O/DEZEMB
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• 253 n 2 0 1 1 nº i • mai/ju • ano xxxv
2011
• OVEMBR • ANO XL N
253 maio / junho revista abigraf
A A GRÁFIC
1975
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revista
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REVISTA
DÚSTRI ARTE & IN
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• nº 2 6 2 ro 2012
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291 2 0 1 7 • Nº
292 2 0 1 7 • Nº
• nº 2 5 7 ev 2012 ii • jan/f • ano xxxv
5 • Nº 2 7 8 OSTO 201
00 0 • r$ 12, 09 • nº24 • março 20 • ano xxxiv
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283 2 0 1 6 • Nº
282 MAIO/JUNHO REVISTA ABIGRAF
284 JULHO/AGOSTO
2006
226 NOVEMBRO REVISTA ABIGRAF
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A A GRÁFIC
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292 NOVEMBRO/DEZEMBRO
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284 2 0 1 6 • Nº
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224 julho 2006 revista abigraf
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br i • novem • ano xxxii
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238 novembro revista abigraf
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outubro 2010
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261 novembro/dezembro
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218 julho 2005 revista abigraf
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2009 240 março revista abigraf
REVISTA ABIGRAF
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DE TRABALHO DE FLUXO CUSTOS SISTEMAS IDENTIFICAM MAIOR EFICIENTES PARA E CRIAM CONDIÇÕES E RENTABILIDADE PRODUTIVIDADE
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ASIL
DE EMBALAGENS COMO A ÁREA COVID NA A CRISE DA ENFRENTA NA PRODUÇÃO ÁREA COMERCIAL,FUNCIONÁRIOS DOS E NA SAÚDE
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ARTE & INDÚSTRIA
ARTE & INDÚSTRIA
$ 10,00 • º 226 • R O 2006 N
• r$ 10,00 6 • nº 224 • julho 200 • ano xxxi
49 0 1 0 • nº 2 • set/out 2 • ano xxxV
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NÃO HÁ MAIS RAINER WAGNER: GRÁFICAS RÍGIDAS ESPAÇO PARA SEM SERVIÇOS E INFLEXÍVEIS MARKETING DE ADICIONAIS
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45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
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3•572 ISSN 0 1 0
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REVISTA
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240 maio 2009 revista abigraf
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• r$ 10,00 5 • nº 218 • julho 200 • ano xxx
º- 3 0 5 2020 • N
$ 12,00 • º 238 • r o 2008 n
• M A R /AG O • A N O X LV
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A A GRÁFIC
• Nºº 2 7 7 HO 2015
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• AIO/JUN • ANO XL M
2008
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REVISTA ABIGRAF
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DÚSTRI ARTE & IN
DÚSTRI ARTE & IN
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• r$ 12,00 9 • nº241 • maio 200 • ano xxxiv gráfica
/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
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2 I S S N 0103•57
REVISTA ABIGRAF
2008 234 março revista abigraf
2009 243 setembro revista abigraf
2013
264 março/abril
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2010
/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
,00 27 • r$ 10 007 • nº 2 • janeiro 2 • ano xxxii
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45 0 1 0 • nº 2 • jan/fev 2 • ano xxxV
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281 2 0 1 6 • Nº
0,00 234 • r$ 1 2008 • nº i • março • ano xxxii
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• setembro • ano xxxiv
12,00 º244 • r$ . 2009 • n
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• março/ab
• n o v./d e z • ano xxxiv
iii • ano xxxv
2007 227 janeiro revista abigraf
REVISTA ABIGRAF
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REVISTA ABIGRAF
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A A GRÁFIC
2012
DÚSTRI ARTE & IN
282 MARÇO/ABRIL
2010
0,00 231 • r$ 1 2007 • nº
2016
• setembro • ano xxxii
• jul/ago • ano xxxV
/ fevereiro 245 janeiro revista abigraf
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$ 10,00 • º 233 • r o 2008 n i • janeir • ano xxxii
285 NOVEMBRO/DEZEMBRO
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dústri arte & in
A REVISTA ABIGRAF SELECIONOU NOTÍCIAS POSITIVAS NO MERCADO MOSTRANDO QUE A COMUNICAÇÃO IMPRESSA ESTÁ VIVA E ATUANTE
A CRESCENTE EXIGÊNCIA PELA PERSONALIZAÇÃO DE PRODUTOS IMPULSIONA IMPRESSÃO DIGITAL NAS GRÁFICAS DE EMBALAGENS
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Notícias positivas
Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
1975 • 2020
Gráfica inteligente
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FUNDADA EM 1965
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
Para comemorar seus 45 anos de circulação, a Revista Abigraf selecionou iniciativas positivas de empresas, que atestam resiliência e confiança no mercado gráfico nacional
34
O consultor Hamilton Costa aborda a aceleração de tendências provocada pela pandemia, levantando a questão da adesão às ferramentas que estão sendo disponibilizadas na nova geração de equipamentos.
Olhar estrangeiro
Morten Reitoft, o editor-chefe da Inkish, plataforma global de conteúdo sobre a indústria gráfica, fala sobre o universo da impressão, reflexos da covid-19 e os caminhos da Drupa.
Desafio que vira oportunidade
Diante dos reflexos da pandemia, a BO Paper apostou suas fichas primeiro na exportação e depois no desenvolvimento e adequação de suas linhas às necessidades do mercado nacional.
Embalagens, já e agora
O professor e consultor Fabio Mestriner fala sobre os reflexos da pandemia no segmento de embalagem do ponto de vista das oportunidades criadas a partir das mudanças no comportamento do consumidor.
Impressão digital, cada vez mais disseminada
A crescente demanda dos clientes está influenciando as empresas e levando-as à individualização e personalização de seus produtos. Tal necessidade acelera a adoção da impressão digital na confecção de embalagens
Em setembro, o Guinness validou o novo recorde de Marcio Cabral. Quebrando sua própria marca, entra para o currículo do fotógrafo a maior panorâmica subaquática do mundo, com 826.9 megapixels.
38
BMF ainda mais forte no editorial Gráfica paulista cai no gosto das editoras de livros técnicos e de literatura em geral, amplia carteira e planeja crescer e investir na pós-impressão em 2021, a depender dos humores da economia.
Editorial/Levi Ceregato ..............................6 Rotativa ...................................................8 Entrevista/Morten Reitoft .........................16 Revista Momento ....................................20 Mercado/12 Notícias Positivas....................22 Conexão Brasília/Roberto N. Ferreira ........30 Afeigraf/Áreas Prioritárias ........................32 Gráfica Inteligente/Hamilton Terni Costa ....34 Notícias Gráficas/BMF .............................38 BO Paper/................................................42
A CAÇA AOS FANTASMAS NA MATA ATLÂNTICA
DO
ESTRESSE
emia os pela pands. A ESCOLA mica trazid emocionai a crise econô mentais DEe CULINÁRIA sociais e emas de probl restrições tes O luto, as criando uma onda sobreviver a ela CAIPIRAe DO os adolescen Como estão a cartilha As crianças que seguem Sim, o AquaRio Atração turística? também um virou ainda é. Mas pesquisas de baita centro
que de designers à A geração o brasileiro elevou o mobiliári arte condição de
ANO 1 • Nº00 OUTUBRO 2020
BRUMADINHO: A LUTA PELO COTIDIANO PERDIDO
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A AMEAÇA
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ANO 1 • Nº00 OUTUBRO 2020
ANO 1 • 002 NOVEMBRO 2020
EDITORA
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Fundadores da Prevent Senior investem no mercado editorial e lançam revista para ampliar a experiência de seus clientes. Primeira edição começa a circular em janeiro com tiragem de 450 mil exemplares.
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m mentom me nto
Bom Momento na mídia impressa
Colecionador de recordes
16 20 42 46 52 58
s CHEF brasileiro RUEDA Thunberg da sueca Greta
A vitória sobre o vírus
BEETHOVEN: AOS 250, FINALMENTE A PRIMEIRA Não foi só dor. Na linha ENTREVISTA de frente do combate à
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covid-19, inspiradoras como a da biomédica baiana há histórias Jaqueline Goes
12/10/20 23:40
Regional Distrito Federal ...........................44 Embalagens/Fabio Mestriner ...................46 Heidelberg/Business Week ......................48 HuberGroup/Sustentabilidade ...................50 Drupa/Impressão Digital em Embalagens...52 Live Internacional/Abigraf Nacional............56 Fotografia/Marcio Cabral .........................58 Kodak Brasileira/100 Anos ......................62 Memória ................................................64 Mensagem/Sidney Anversa Victor ............66
setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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EDITORIAL
Superação
gem de manter seus ra co a m ra ve ti es or ed ec rn Muitas gráficas e fo deste 2020. as ez rt ce in as s da to de to projetos, a despei
N
beneficiários tribuída gratuitamente aos dis á ser 20, mas sim título, e Não teremos saudade de 20 event Senior, detentora do Pr da is ma e tes for mais em banca. lembranças que nos tornaram também para venda avulsa s. po o posso tem s vo no em Por falar em publicação, nã resistentes para prosseguir tes an te, encerrar este editorial sem Várias gráficas, infelizmen emorar ia ior assinalar a alegria em com sucumbiram. Porém, a ma af. ticos os 45 anos da Revista Abigr conseguiu atravessar os crí e ad cid pa ca A miada, ndendo Início modesto, trajetória pre meses de abril e maio. Depe er nd ee pr em de es, e cartão de visita das entidad do seg mento de mercado qu va vi ua in nt ento, co têm s ria disseminadora de conhecim atendem, diversas indúst o çã ica un m Vai então na co mento fomentadora de discussões. reg istrado até mesmo fatura e mantêm ano impressa. aqui um grande salve aos qu superior a igual período do a e aos eda a nossa Revista Abigraf viv passado. Isso não anula a qu ento, continuam a qual o os envolvidos com a Mom geral de rentabilidade com com e, qu impressa. de 2021. importância da comunicação a r ga teremos de conviver ao longo xer en a ero qu , vir que está por Mas, antes de conjeturar o ição os relatos daqueles r lceregato@abig raf.org.b convidar você a ler nesta ed ste de go lon ao ia nc iliê que não só mostraram res obstáculos que a crise ano, transpondo os diversos ocou em seus caminhos, provocada pela Covid-19 col ficas e fornecedores que quanto foram além. São grá r projetos já acordados, tiveram a coragem de mante ezas que tur varam a despeito de todas as incert re. Estamos falando de sobretudo o primeiro semest ousaram ampliar sua gráficas e fornecedores que trajetória, que lançaram atuação, que corrig iram sua novos mercados. produtos ou se lançaram em tes que mantiveram Enfim, profissionais e agen mo batendo forte. o pulso do empreendedoris a notícia do Nessa mesma linha temos ista mensal, lançamento de uma nova rev fica Bra sileira da Indústria Grá s que 450 mil Presidente da Associação fica s Grá ias com tiragem de nada meno ústr Ind das to dica (Abigraf Nacional) e do Sin pirada na icônica digraf‑SP) exemplares. A Momento, ins no Estado de São Paulo (Sin e o, eir jan em do rca me Realidade, chegará ao
L evi C eregato
6 REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
Nossa família ficou muito maior!
A Evolução da Impressão.
Conheça a família ROLAND 700 Evolution Elite
Desde 2016, a impressora plana mais tecnologicamente avançada do mundo
ROLAND 700 Evolution Speed
NOVIDADE Aplicações de alto volume, 20.000 folhas por hora
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NOVIDADE Mesma qualidade lendária, especificação mais simples
ROLAND 900 Evolution NOVIDADE Plataforma Evolution muito esperada em
grandes formatos evolution@manrolandsheetfed.com
manrolandsheetfed.com Manroland do Brasil Serviços Ltda. Rua das Figueiras, 474 – 3º andar, Edifício Eiffel, Bairro Jardim, 09080-300, Santo André, SP. T +55 (11) 4903 9200 E info.br@manrolandsheetfed.com Uma empresa do grupo Langley Holdings plc
Gráfica Rami é incorporada pelo Grupo Bomix O
Embalagem de papel-cartão, imagem oficial utilizada no lançamento do produto
Actega faz lançamento mundial dos vernizes ActGreen Tendo a sustentabilidade entre
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seus pilares estratégicos, a Actega apresentou, em outubro, o lançamento mundial da linha ActGreen de vernizes à base de água e dispersões de elastômeros termoplásticos (TPE). Desenvolvida para reduzir o uso de plásticos, facilitando assim a produção e a reciclagem das embalagens, a ActGreen é compatível com offset, flexografia e rotogravura e tem sinergia com diferentes equipamentos de acabamento. Os vernizes formam barreira de proteção contra vapor de água, água, gordura, óleo e outros insumos que podem comprometer a segurança das embalagens ou, por exemplo, copos de papel. “Conceitualmente, a ActGreen tem a funcionalidade de substituir produtos menos sustentáveis como é o caso do polietileno.
Como fabricante mundial de especialidades químicas, o compromisso da Actega com a sustentabilidade é de longa data. É uma premissa enraizada na cultura do grupo Altana”, declara Andrei Sotkeviciene, managing director da Actega do Brasil. Para Markus Locher, gerente global de Barreiras da Divisão Paper and Board da Actega, “como líderes mundiais, temos a responsabilidade de usar o nosso conhecimento, perícia e paixão para inovar e buscar soluções que beneficiam não só os nossos clientes, mas também o mundo. Encontrar alternativas viaveis, rentáveis e ambientalmente adequadas são os desafios que a indústria enfrenta atualmente, É gratificante fornecer soluções inteligentes e sustentáveis”. www.actega.com
REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
Grupo Bomix, fundado há 24 anos na Bahia, adquiriu a Gráfica Rami, sediada em Jundiai, SP, que, após 41 anos de trabalho competente, crescimento e conquistas no segmento de rótulos, se integra a uma estrutura maior de negócios. O Grupo é composto por marcas de referência no mercado: a Bomix, nome mais importante na produção nacional e comercialização de baldes plásticos industriais, com o maior parque industrial da América Latina em seu segmento, localizado em Simões Filho, BA; a Bomix Sopro, fábrica de bombonas plásticas industriais, situada em Jundiaí, SP; e a Bomixlog, também em Simões
Filho, central de transporte e distribuição para todo o País. A Gráfica Rami torna-se, portanto, a quarta unidade de negócios do Grupo, que passa a ter mais de mil empregos diretos. Agora, parte do Grupo Bomix, a Rami aumentará as possibilidades de investimento em tecnologia, matéria-prima, modernização do parque industrial e desenvolvimento de pessoas. Com orgulho de uma história bem-sucedida e de missão cumprida, José Carlos Rizzieri, fundador, e a irmã e sócia da Gráfica Rami, Maria Aparecida Rizzieri Willens, não mais farão parte do negócio. www.ramiprint.com.br
Livros em Braile no programa Leia para uma criança
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uas mil coleções com livros acessíveis do “Leia para uma criança” foram produzidas, em São Paulo, na sede da Fundação Dorina Nowill, maior gráfica braile da América Latina. Responsável pela produção das versões impressas em braile e fonte ampliada em cor das duas obras selecionadas, a entidade é parceira da iniciativa do Itaú Unibanco e Itaú Social, que chega à sua décima edição. Com mais de 70 anos de atuação em prol da inclusão das pessoas com deficiência, a Fundação contribui para que as obras sejam também acessíveis
para crianças e pais cegos ou com baixa visão. Em 2020, o programa distribui para pessoas com deficiência visual os títulos “Com que roupa irei para a festa do rei?”, do autor Tino Freitas e da ilustradora Ionit Zilberman, e “A visita”, de Antje Damm. Além das duas mil coleções acessíveis contendo exemplares dos dois títulos, foram produzidos folheto com dicas de leitura e folheto explicativo sobre como higienizar os livros após serem entregues em casa como medida protetiva contra a Covid-19. www.fundacaodorina.org.br
PRINOVA PRODUÇÃO RÁPIDA E FLEXÍVEL
G rampeadeira Eficiente Graças aos inovadores alimentadores individuais, a nova grampeadeira PRINOVA da Müller Martini de 9,000 ciclos por hora pode ser ajustada em tempo curtíssimo. Por este motivo, entre outros, se torna a grampeadeira ideal para produzir tiragens curtas de maneira eficiente, porém como máquina polivalente também está predestinada para tiragens médias.
Grampeadeira automatizada – Economize tempo e dinheiro: Sistemas de grampo da Müller Martini. mullermartini.com/prinova
Feira presencial na China recebe 70 mil visitantes E
ntre 12 e 16 de outubro, realizou-se com sucesso no Novo Centro Internacional de Exposições de Xangai a oitava edição da feira All in Print China (Tudo em Impressão China), promovida pela Messe Düsseldorf Xangai, com o apoio da Drupa. O primeiro e grande evento internacional da indústria de impressão e embalagem na China depois do início da Covid-19, de forma presencial, teve a participação de 687 expositores de importantes marcas, provenientes de dez países: China, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Dinamarca, Reino Unido, Itália, Espanha e
Áustria. Durante os cinco dias da exposição, o evento contou com a presença de 69.668 visitantes, vindos da China e de outros países. “Conhecida como ‘a janela oriental da indústria gráfica mundial’, a All in Print China tem sido a plataforma ideal para os exibidores lançarem seus novos produtos e novas tecnologias”, afirmou Evian Gu, diretor sênior de Projeto da Messe Düsseldorf Xangai para a feira.
CUIDADOS SANITÁRIOS A segurança sanitária de todos foi a maior prioridade por parte
Uma nova premiação na área da flexografia D
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urante a realização da segunda edição da Flexo & Labels 2021, evento internacional que reúne os principais participantes do segmento de rótulos, etiquetas e flexografia banda estreita do Brasil e da América Latina, ocorrerão duas premiações. Uma delas, o tradicional Prêmio Abiea, em sua 8ª e dição, promovido p ela
Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas. A outra, o novo Prêmio Ícones da Flexografia, cuja primeira edição tem cerimônia de entrega marcada para o dia 10 de março. O objetivo da nova premiação é reconhecer o trabalho de profissionais que contribuíram ou ainda contribuem para o crescimento
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da direção da feira. “Estamos felizes de ver que o vírus está bem controlado na China, o que colaborou para que a All in Print China transcorresse sem percalços”, enfatizou Marius Berlemann, diretor geral da Messe Düsseldorf Xangai, prosseguindo: “Promover uma exposição nesses tempos difíceis é um desafio para qualquer organizador de feiras, mas adotamos todas as precauções possíveis pensando na epidemia e agimos de acordo com as recomendações de prevenção e controle da Covid-19 contidas no guia
do Conselho Estadual e das feiras industriais de Xangai”. Muitos compradores internacionais não puderam comparecer ao evento em razão da pandemia. Porém, os organizadores criaram a plataforma online “All in Print Cloud”, para apresentações virtuais, tornando possível até o encaminhamento de negócios pela internet. A plataforma permaneceu aberta até o dia 10 de novembro. A próxima edição da feira já está programada para 2022, no mesmo local. www.allinprint.com
do mercado flexográfico brasileiro por meio do empreendedorismo, de novidades e disseminação de informações. Os escolhidos serão indicados pelos próprios expositores, cada um citando três nomes para, posteriormente, serem colocados em votação e selecionados os dez homenageados. O evento, organizado pela Inmotion, acontecerá no Magno Centro de Eventos, em São Paulo, de 9 a 12 de março de 2021. www.flexoelabels.com
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Drop assume manutenção dos equipamentos Ampla
xpandindo seu portfólio de produtos e serviços para o segmento de impressão digital de grandes formatos, a Drop Inkjet Solutions, de Curitiba (PR), anunciou no início de outubro que passa a oferecer os serviços de manutenção nos equipamentos da Ampla Digital. Com a expertise de ter trabalhado no desenvolvimento e fabricação desses equipamentos desde 2006, Kenji Sasakura, fundador da Drop e engenheiro de produto com larga experiência na indústria inkjet, salienta que “o incremento do leque de atividades da Drop tem como objetivo assegurar o funcionamento e a originalidade dos mais de três mil equipamentos
A
www.dropinkjet.com.br
HP lança nova série de impressoras híbridas
HP Inc. anunciou em outubro o lançamento do portfólio de impressoras HP Látex Série R, com novos recursos e soluções para ajudar os prestadores de serviços de impressão com uma plataforma híbrida, a obterem imagens de alta qualidade em uma variedade de materiais rígidos e flexíveis com as tintas HP Látex à base de água. As novas impressoras trazem cores vibrantes para a área de
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da marca Ampla Digital existentes no mercado, garantindo a continuidade da operação do maquinário instalado, trazendo tranquilidade aos seus proprietários”. Além do suporte técnico especializado, com serviços de engenharia e assessoria para o desenvolvimento de projetos especiais, incluindo a oferta de peças de reposição para as impressoras profissionais e industriais da Ampla, a Drop também começa a comercializar as tintas digitais da japonesa Toyo Ink para equipamentos de grandes formatos, nas tecnologias solvente, ecossolvente e ultravioleta.
impressão rígida, juntamente com a tinta branca da HP, um branco brilhante e de alta qualidade, que não amarela com o tempo. Os avanços na produtividade do software incluem capacidade ampliada de gerenciamento da fila da impressão e atualizações automatizadas. O carregamento e a manipulação mais eficientes de múltiplas folhas incrementam a produção. hp.com/go/LatexRseries
HP Látex R2000 Plus
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Economia circular na cadeia de rótulos e adesivos C
onforme previsões, a população mundial deverá chegar a 10 bilhões de pessoas em 2050. Isso significa aumento no consumo, mais produção nas indústrias e, consequentemente, a exploração de recursos naturais e escassez de matéria-prima, além de maior descarte de lixo. Procurar soluções que permitam otimizar os processos para conciliar o aumento da produtividade com menores impactos ambientais, utilizando esses recursos de forma mais eficiente, tem sido uma grande preocupação das indústrias, que passaram a desenvolver métodos para a economia circular. O objetivo é a reciclagem de materiais que são utilizados como matéria-prima para novos produtos, a fim de reduzir, recuperar e reutilizar os insumos, diminuindo o descarte. Um bom exemplo nesse sentido está sendo dado pela Avery Dennison, que criou em sua unidade nacional o Programa Circular. Por meio desse projeto, a empresa já transforma seus resíduos de liner papel em polpa celulósica, usada para a produção de papeltoalha utilizado em sua planta. No contexto da indústria de autoadesivos, grande parcela dos materiais para rótulos e etiquetas contribui para o fluxo de resíduos. “Depois que saem das fábricas,
globalmente, mais de um milhão de toneladas de material autoadesivo é descartado. O planeta não pode pagar por isso e nós também não”, alerta Alexandre Botelho, diretor de compras da Avery Dennison. O executivo explica que, nas operações internas, 88% dos resíduos gerados são destinados a reciclagem e não vão para os aterros sanitários. “O desafio é encontrar parceiros interessados em viabilizar os descartes gerados pelos nossos clientes na conversão dos rótulos (esqueletos) e pelos consumidores finais, no momento da rotulagem final (liner papel e PET)”. Até setembro, a empresa e os participantes do programa vinham direcionando cerca de 10% de resíduos para reciclagem e a meta é atingir 13% no final de 2020.
PREMIAÇÃO Com seu Programa Circular, a Avery Dennison Brasil recebeu pela quarta vez, a terceira consecutivamente, o Environmental and Sustainability Award, categoria de sustentabilidade do prêmio Label Industry Global Awards, uma das mais importantes premiações mundiais da indústria de rótulos e etiquetas. A cerimônia foi realizada virtualmente e transmitida de Londres no dia 15 de setembro. www.averydennison.com
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Arjowiggins tem novo distribuidor master S
composição e no volume preciso para o trabalho de impressão, sem quantidades excessivas. Ele fornece a fórmula das cores base em pesos exatos e, em seguida, conduz o operador através de um processo de pesagem controlado usando uma balança de precisão Mettler Toledo, para criar a cor. O FCS usa esses retornos de trabalhos anteriores para produzir novas receitas, reduzindo o desperdício ao mínimo. O sistema e seu software são fáceis de instalar e usar pelo próprio cliente, sem a necessidade da presença de um engenheiro da fabricante para fazer a instalação e efetuar treinamento no local. Outras informações pelo e-mail info@gsedispensing.com.
ediada em Uberlândia, MG, a Konita Brasil foi nomeada, em outubro, master distribuidor para atuar com os produtos da Arjowiggins Creative Papers em todo o território nacional. O novo parceiro terá todo o suporte necessário da Arjowiggins para o desenvolvimento do mercado de papéis criativos. O início de atividades, em 1996, com o fornecimento de chapas para impressão offset, sob o nome de Fax Cargo Importação e Exportação, resultou no nascimento da Konita Brasil, uma empresa fornecedora de chapas digitais e analógicas para impressão em processo offset. Recentemente, a Konita anunciou ao mercado uma expansão no portfólio de produtos e novos investimentos nas suas instalações, em recursos humanos e na equipe comercial. A partir da sua privilegiada posição geográfica, no Triângulo Mineiro, a Konita poderá atender com eficiência e agilidade todo o País na distribuição dos produtos Arjowiggins.
www.gsedispensing.com
www.konitabrasil.com.br
Novo e compacto dosador manual de tinta GSE
Foi lançado em setembro pela
holandesa GSE Dispensing o novo e compacto dosador manual de tinta Colorsat FCS (Formula Checkweight System). Segundo a GSE, o Colorsat FCS ajuda as pequenas empresas de impressão de etiquetas e embalagens a reduzir os custos relacionados à tinta, alcançar qualidade de cor consistente e ainda fornece a rastreabilidade da tinta. Com o software gerenciador GSE, o sistema se adequa a todas as tintas convencionais – base água, UV flexo, offset, rotogravura e tipografia –, reduzindo o tempo de preparo e o consumo de tintas em até 30%. Os processos de preparação de tintas são simplificados. Os cálculos automáticos de receita de tinta do FCS permitem que as cores sejam preparadas, na
Prolam Termolaminação anuncia aporte de capital
Antecipando os movimentos do mercado, a Pro-
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lam Termolaminação anunciou no final de setembro um aporte de capital pelo fundo I2L Capital Partners. Este movimento estratégico tem o objetivo de capitalizar e reforçar a solidez da empresa, preparando-a para a retomada dos negócios do mercado, bem como para uma nova fase de investimentos. Com a criação desta nova estrutura financeira, a Prolam Termolaminação, REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
formada pelas empresas MBS et e Procoating, com apoio dos seus 150 colaboradores, sai bastante fortalecida para consolidar sua liderança no mercado brasileiro de termolaminação. O atual corpo de diretores será mantido e seguirá no comando das operações, prometendo a valorização dos seus atuais colaboradores como um ponto referencial do grupo. www.prolam.com.br
Novos Associados Abigraf O Sistema Abigraf dá as boas-vindas aos seus novos filiados. SECCIONAL RIBEIRÃO PRETO
Gráfica Belém Rua José Bonifácio, 266 (Centro) 13690-000 Descalvado SP Telefone: (19) 3583-5155 Contato: José Antonio Mufatto graficabelem@terra.com.br
Impressora Catanduvense Rua 24 de Fevereiro, 351 (Centro) 15801-180 Catanduva SP Telefone: (17) 3522-9589 Contato: Antonio Tadeu Gomieri impcat@terra.com.br
SECCIONAL BAURU
De Coração Personalizados Rua Tertuliano Andrade Bueno, 2-45 (Jardim Petrópolis) 17064-075 Bauru SP Telefone: (14) 99829-9246 Contato: Carlos Eduardo M. da Cruz de_coracaopersonalizados@ outlook.com
ABIGRAF NACIONAL
Prolam Termolaminação Rua Curtume, 738 (Lapa de Baixo) 05065-001 São Paulo SP Telefone: (11) 3616-3400 Contato: Marcelo Tiepo marcelo.tiepo@prolam.com.br
ENTREVISTA Por: Tânia Galluzzi Colaborou Hamilton Costa
Morten Reitoft
“O principal problema de nossa indústria é a falta de marketing”
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orten Reitoft é hoje uma voz dissonante na mídia dedicada ao universo da impressão. Em 2014, esse dinamarquês de 47 anos, apaixonado pela indústria gráfica, idealizou uma plataforma na qual os profissionais compartilhassem conteúdo sobre o setor. Ao falar de forma profissional e imparcial, Morten pretendia inspirar os que atuam na área, ajudando-os na tomada de decisões. Assim nasceu a Inkish. Sim, um nome um tanto estranho para nós, algo como relativo à tinta. Quando perguntado sobre o seu início no setor gráfico, Morten gosta de dizer que depende da forma como o interlocutor define indústria gráfica. Aos 19 anos ele lançou uma revista sobre teclados e sintetizadores. Depois
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de uma passagem como gerente de marketing da Roland (atenção, aqui estamos falando da fabricante japonesa de instrumentos musicais), em 2000 Morten foi trabalhar como gerente em uma gráfica de 21 pessoas em Copenhague, tendo como missão reestruturar a empresa. Em 2014, rendeu-se ao seu lado empreendedor e lançou as bases do que são hoje os portais Inkish. News e Inkish.TV, que vêm atraindo não só seguidores fiéis quanto conseguindo reunir jornalistas e especialistas de vários países. Nesta entrevista exclusiva, Morten Reitoft apresenta sua visão da indústria da impressão, o impacto da Covid-19, a encruzilhada em que se meteu a Drupa, além de detalhar a plataforma que tem como slogan “Nós somos pessoas”, “Nós somos notícias”.
O senhor está em contato com alguns dos principais fornecedores do universo da impressão, participa de muitos eventos internacionais e é um bom entrevistador como ficou constatado durante a pandemia. Com toda essa bagagem, dê-nos a sua visão em relação à indústria gráfica. O senhor está otimista com o futuro da nossa indústria? Sempre sou otimista e acredito que sou um dos poucos que acredita em um futuro brilhante para a indústria gráfica, até mesmo para a impressão comercial. Na minha visão, a internet é um desafio e uma oportunidade para o setor. Muitos gráficos e formadores de opinião acreditam que a impressão deve ser medida e comparada com a internet. No início, o marketing na internet era direcionado, relativamente barato e muito mais rápido que o impresso. Hoje, a maioria concorda que o omnichannel, o uso de vários canais de comunicação, é o ideal. Nossa indústria está muito focada em preço e, cada vez que temos acesso a uma tecnologia nova e mais eficiente, o benefício é ofertado aos clientes a preços mais baixos. Por quê? Como indústria, devemos entender que o produto impresso tem características que não podem ser oferecidas por meio de navegadores e aplicativos e, então, focar as estratégias de marketing nesses aspectos. Acredito que o principal problema de nossa indústria é a falta de marketing. Não comercializamos nossos produtos e serviços para os proprietários de marcas, então a maioria não sabe o que é possível desenvolver. Isso se resume ao motivo pelo qual fazemos a Inkish. Acreditamos em compartilhamento, aprendizado, inspiração, educação e essa é uma maneira de fazer o setor crescer. Quais são os principais desafios e oportunidades do setor? Como mencionei, o foco no preço é um desafio. Outro problema é que muitas gráficas se concentram em tecnologia. Atualmente, estou escrevendo um artigo com o título “Do que ao por quê”. Acredito que hoje a maioria, tanto fornecedores quanto gráficas, se concentra em “o quê”. Se as gráficas se concentrarem no valor que entregam em vez de na impressão, talvez a conversa com seus clientes se torne muito mais interessante. As oportunidades são enormes. Uma coisa são os avanços tecnológicos. Mais importante, no entanto, são os clientes, especialmente os millenials. Eles estão se tornando clientes potenciais, que, do universo da impressão, não conhecem nada além das gráficas online de
commodities. Dê a eles uma visão do que é possível realizar e como eles podem se destacar em sua comunicação e tenho certeza de que será uma vitória. Você deve se concentrar em seu plano de negócios, identificando seus clientes futuros e entendendo o que eles precisam. A Europa Ocidental é um ator essencial no mundo da impressão, por sua tecnologia, produção e consumo de produtos gráficos. Como o senhor vê o setor nessa parte do mundo? Bem, as grandes gráficas online na Europa infelizmente criaram um foco prejudicial no preço. Estão aumentando os preços agora, mas absorveram quase todas as aplicações que mantinham viva a pequena empresa familiar. Você provavelmente não pode lutar contra isso, e talvez não deva. As gráficas online na Europa normalmente oferecem produtos sem marca para outras gráficas, para que possam vender os produtos básicos com uma margem, mas é isso que você quer fazer? Para as gráficas em geral, a Covid-19 também tem sido difícil, porém, felizmente, a maioria dos países já relata um aumento nos negócios. Minha opinião é que o negócio voltará ao quase normal e então diminuirá, uma vez que muitos proprietários de marcas e consumidores reconsiderarão sua necessidade de impressão no futuro. Pode ser uma oportunidade de ouro para impressores especializados, voltados à confecção de produtos exclusivos e um alto nível de serviço. Na verdade, estou bastante confiante com essa previsão!
No início, o marketing na internet era direcionado, relativamente barato e muito mais rápido que o impresso. Hoje, a maioria concorda que o omnichannel, o uso de vários canais de comunicação, é o ideal
Como a busca por produtos mais sustentáveis pode impactar a indústria gráfica? Boa pergunta. Não estou 100% certo de que os clientes estão dispostos a pagar muito mais por produtos sustentáveis, infelizmente. Se não nos tornarmos melhores em promover a indústria gráfica como uma indústria sustentável, não conseguiremos vender produtos sustentáveis como um valor agregado. Se quisermos sustentabilidade, nós mesmos devemos ser defensores dessa ideia, a linha de frente, olhando para nossos negócios e descobrindo onde podemos fazer o bem. O que pode nos dizer sobre a Drupa? Muitos dos principais expositores desistiram de participar em função das dúvidas sobre a pandemia. Como o senhor vê o futuro da nossa principal feira de negócios no mundo? setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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Como indústria, devemos entender que o produto impresso tem características que não podem ser oferecidas por meio de navegadores e aplicativos e, então, focar as estratégias de marketing nesses aspectos. Acredito que o principal problema de nossa indústria é a falta de marketing
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A Drupa é uma história triste, para ser honesto. Antes da Covid-19, ninguém questionava a importância da feira. Mas as coisas mudaram. A maior parte dos fornecedores está vendendo quase tanto quanto antes. A necessidade dessas gigafeiras comerciais talvez não exista no futuro. A Drupa não tornou as coisas mais fáceis para eles mesmos. Acho que a decisão de adiar a edição de 2020 veio tão tarde que todos se perguntaram por quê? Acredito que eles atrasaram a decisão talvez esperando pelos pacotes de ajuda do governo alemão. Lembre-se de que a Messe Düsseldorf é quase 100% controlada pelo estado local e pela cidade de Düsseldorf. Estou certo de que o evento de 2021 será cancelado e quanto mais a Drupa esperar, mais doloroso será para eles fazerem isso.
Pouco antes da Covid-19 decidimos transformar a Inkish em uma franquia global. Há muitos motivos para isso, mas talvez o mais importante seja este: eu venho de um pequeno país onde tenho que ler/falar/escrever em outras línguas para sobreviver nessa indústria. As histórias em português são igualmente importantes para as pessoas na indústria global de impressão, mas como conhecê-las e encontrá-las? Eu precisava de parceiros locais. Queremos que a Inkish seja tão local quanto internacional, por isso trabalhamos com os melhores nos países representados. Temos representações em oito países/regiões: Brasil/América do Sul, México, Índia, Alemanha, França, Benelux, Reino Unido e Suécia/Noruega. Outros estão planejados, porém Roma não foi construída em um dia.
O senhor ainda acredita que a Drupa poderá sobreviver depois de tudo? Eu espero, mas duvido.
Quais são os planos da Inkish para o Brasil e a América do Sul? Que diferença a Inkish poderia fazer aqui? A franquia no Brasil, infelizmente, aconteceu junto com o coronavírus, então não conseguimos nos encontrar fisicamente. A Inkish Brasil já fez alguns vídeos maravilhosos “Over the Skype”, mas obviamente, queremos que a Inkish. TV e a Inkish.News sejam tão locais quanto qualquer outra mídia na região. Nossa proposta de valor é, na minha opinião, muito diferente da maioria das outras mídias comerciais e, portanto, também acredito que podemos trabalhar perfeitamente lado a lado. A chance de permitir que especialistas, gráficos, fornecedores etc. escrevam histórias envolventes no News é uma oportunidade que eu aproveitaria se fosse você! A Inkish.News é um ‘supermercado’ onde você pode encontrar informações de várias fontes, em vários idiomas, e temos uma taxa de retenção extremamente alta. A Inkish.TV é mais conhecida por ser o canal de filmes de qualidade premium para a indústria. Já legendamos cerca de 40 filmes em português e espanhol, mas também temos filmes em espanhol e português com legendas em inglês, alemão, francês e holandês – então a abordagem internacional é bidirecional. Adoraríamos ter filmes de gráficas brasileiras e sul-americanas, e com a Inkish Brasil e América do Sul temos os melhores jornalistas e equipes de filmagem locais capazes de oferecer a mesma alta qualidade. Estamos ansiosos para ver e aprender com os brasileiros e tenho certeza de que o mundo será melhor se todos reconhecerem que os Estados Unidos não são necessariamente o centro de tudo.
Agora, conte-nos sobre a Inkish. O que é Inkish e qual o objetivo principal? Basicamente, construímos duas plataformas, Inkish.TV e Inkish.News, onde disponibilizamos informações sem publicidade sobre gráficas, fornecedores, produtos, servindo, quero crer, de inspiração para a indústria. Mais de 700 filmes foram feitos e, embora a Inkish. News tenha apenas cerca de um ano, mais de 380 artigos foram publicados. A visão é fornecer à indústria de impressão uma plataforma imparcial. É claro que precisamos ganhar dinheiro, e fazemos isso por meio de filmes patrocinados. No entanto, os filmes são feitos a partir dos mesmos princípios jornalísticos fortes e independentes que temos – e em todos os filmes temos um aviso explicando quem pagou e se eles influenciaram o conteúdo. Até agora, isso vem funcionando. Estamos construindo o que chamamos de serviços de micropagamento. Por uma pequena taxa mensal, oferecemos às gráficas, fornecedores e outras mídias vantagens no uso desses serviços. Um serviço que já oferecemos gratuitamente é obviamente o Inkish.News, onde todos podem escrever e publicar suas próprias histórias. No momento, em inglês, alemão e holandês, mas esperamos que nossos parceiros no Brasil, México e França também disponibilizem a plataforma nesses idiomas. Em quantos países a Inkish está atualmente?
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MÍDIA IMPRESSA
Prevent Senior
lança revista impressa Com tiragem inicial de 450 mil exemplares, a revista Momento será distribuída aos clientes da operadora de saúde e também vendida em banca, pensando em um público amante da mídia impressa de qualidade.
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ai longe o tempo em que a maior revista do País, a Veja, rodava semanalmente perto de um milhão de exemplares. Dados do Instituto Verificador de Circulação de maio deste ano indicam 176 mil unidades impressas. Por isso, há o que se comemorar com a notícia do lançamento da revista Momento. A nova publicação terá tiragem de 450 mil exemplares e deve chegar às bancas na segunda quinzena de janeiro. A Momento nasceu de uma conversa entre o jornalista e historiador Peter Moon e Lucas Tavares, diretor de comunicação da Prevent Senior. Eles discutiam formas de preservar a história da empresa, hoje com 23 anos de atuação
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BRO 2020 ANO 1 • Nº00 OUTU
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ANO 1 • 002 NOVEMBRO 2020
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EDITORA
BRUMADINHO: A LUTA PELO COTIDIANO PERDIDO
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A CAÇA AOS FANTASMAS NA MATA ATLÂNTICA A ESCOLA DE CULINÁRIA CAIPIRA DO CHEF RUEDA BEETHOVEN: AOS 250, FINALMENTE A PRIMEIRA ENTREVISTA
A vitória sobre o vírus
histórias bate à covid-19, há ne Goes a de frente do com Não foi só dor. Na linh s como a da biomédica baiana Jaqueli inspiradora
A AMEAÇA DO
ESTRESSE
O luto, as res trições estão criand sociais e a crise econômi o uma onda ca trazidos pel de proble a pandemia Como sobrev mas mentais e emocion ais. iver a ela Atração turística? Sim, o AquaRio ainda é. Mas virou também um baita centro de pesquisas
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capa dupla.ind
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Capas das duas edições experimentais de outubro e novembro
A geração de desig ners que elevou o mobiliári o condição de arte brasileiro à
As crianças e os adolescentes brasileiros que seguem a carti lha da sueca Greta Thunberg
e 500 mil beneficiários, e também ampliar a experiência desses clientes com a marca. Em função do perfil do público, o meio revista foi o escolhido. “Pessoas com 30 anos ou mais cresceram convivendo com as revistas impressas e ficaram sem opção porque o modelo de negócio tradicional, baseado em assinatura, venda em banca e publicidade, não se sustenta mais”, afirma Peter Moon REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
NASCE UMA EDITORA
Bancada pelos irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, fundadores da Prevent Senior, a revista terá trajetória independente e promete passar longe do house organ. A inspiração é a Realidade, revista que marcou o jornalismo brasileiro entre as décadas de 1960 e 1970 com suas grandes reportagens. A Momento falará dos mais variados assuntos, de comportamento a tecnologia, passando pela moda e pelo turismo, excetuando a política. Para preservar o distanciamento entre a publicação e a Prevent Senior, foi criada a Editora S90. A redação, com direito a infografista, editor de fotografia e até a colaboração da quadrinista Laerte, vem trabalhando nas edições experimentais, de número zero, três no total, cada qual com 200 exemplares, que estão sendo produzidos na gráfica Lemon (SP). Com formato de 23 x 30 cm, impresso em papel couché, o primeiro número deve ter 100 páginas editoriais e 20 com anúncios. Cerca de 310 mil exemplares serão distribuídos gratuitamente aos beneficiários. Hospitais e unidades de pronto atendimento da Prevent Senior também receberão a publicação, assim como agências de publicidade, médicos e formadores de opinião. Vinte mil exemplares serão destinados a bancas de todo o Brasil. “Queremos fazer uma revista bonita, diferente, com conteúdo relevante, oferecer um presente a um público acostumado a esse meio. O objetivo é fazer da Momento a maior revista do Brasil, alcançando um milhão de exemplares em poucos anos”, diz Peter Moon. A publicação terá um site e parte do conteúdo, como áudios e vídeos, será aproveitado nas mídias sociais. Porém, como a meta é resgatar o formato impresso, o meio digital será usado como suporte à operação principal. “Estamos apostando num jornalismo criativo, que conte boas histórias e amplie a experiência dos clientes”, comenta Lucas Tavares. Até o fechamento desta edição, a Editora S90 ainda não havia definido a gráfica que irá imprimir a primeira edição.
1975 • 2020
Para comemorar nossos 45 anos selecionamos boas notícias
Precisaremos de décadas e muitas teses de mestrado para assimilar e quiçá compreender tudo o que aconteceu em 2020. Como vítimas de grandes perdas e dos problemas impostos pela Covid-19 passamos por várias fases, da negação à aceitação. Tivemos de nos reinventar. As empresas tiveram de ser reinventadas. E é sobre essa trajetória que trata esta matéria. Comemorando os 45 anos da Revista Abigraf, publicação-ícone do setor, apresentamos nas próximas páginas um breve resumo do que foi feito por algumas gráficas e fornecedores, importantes agentes da indústria da impressão, que encontraram meios não só para prosseguir, mas também para inovar e manter viva a comunicação impressa.
REVISTA
ISSN 0103•572X
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 5 • Nº 2 8 0
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I S S N 0103•57 2 X
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2015
1975 / 2015
3•572 I SSN 0 1 0
GRÁ F IC A
• JANEI R O / • ANO XLIII
FE VEREIRO
TR IA A RTE & INDÚS
GRÁFICA
• M AR Ç O / A BR • A N O X LIII
ISSN 0103•572X
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• Nº 2 9 4 IL 2018
293 2 0 1 8 • Nº
1975/2005
30 anos
DA SCPC ESPECIALISTAS INADIMPLÊNCIA, FALAM SOBRE POSITIVO CADASTRO CRÉDITO E
E LANÇAMENTOS AQUISIÇÕES O SEGMENTO MOVIMENTAM ETIQUETAS E DE RÓTULOS
LATIN AMERICA EXPOPRINT COM MAIS BATE RECORDE VISITANTES DE 50 MIL
A DIVULGAÇÃO PAULO WERNECK: PARA O SUCESSO É O GARGALO EDITORIAIS DOS LANÇAMENTOS
PINI FERNANDO 27º- PRÊMIO GRÁFICAS E TRINTA E CINCO PREMIADOS ONZE FORNECEDORES
LATIN AMERICA EXPOPRINT APRESENTAM EXPOSITORES PARA O SETOR NOVIDADES
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07/02/14
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GRÁFICA
• NOVEMBRO • ANO XL
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• Nº 2 8 2 RIL 2016
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revista abigraf 233 janeiro 2008
revista abigraf 231 setembro 2007 2016 REVISTA ABIGRAF 282 MARÇO/ABRIL
3•572 issn 010
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2009 revista abigraf 244 novembro / dezembro
2016 REVISTA ABIGRAF 281 JANEIRRO/FEVEREIRO
revista abigraf 234 março 2008
revista abigraf 243 setembro 2009
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ARTE & INDÚSTRIA
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• NOVEMBRO • ANO XLIII
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ARTE & INDÚSTRIA
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2012 revista abigraf 261 novembro/dezembro
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EXCLUSIVA ENTREVISTA FALCÃO COM DANIELA CONDÉ NAST CEO DA GLOBO
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revista abigraf 237 setembro 2008
2010 revista abigraf 245 janeiro / fevereiro
revista abigraf 229 maio 2007
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2011 revista abigraf 256 novembro / dezembro
2012 revista abigraf 261 setembro/outubro
2014 REVISTA ABIGRAF 271 MAIO/JUNHO
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A A GRÁFIC
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ROMPE HEGEMONIA REGIÃO SUL COLOCA MAIOR E DO SUDESTE PEÇAS FINALISTAS PINI NÚMERO DE FERNANDO NO 29º PRÊMIO
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2019 REVISTA ABIGRAF 303 SETEMBRO/NOVEMBRO
2015 REVISTA ABIGRAF 277 MAIO/JUNHO
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INTERNAGESTÃO: INTERAÇÃO CADA VEZ MAIS EXTERNA SERÁ A ATITUDE DA COMUM E DITARÁAOS CLIENTES GRÁFICA JUNTO
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• r$ 10,00 • o xxxi • janeiro 2006 • nº 221 arte & indústria gráfica an
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revista
revista abigraf 221 janeiro 2006
A REVISTA ABIGRAF SELECIONOU NOTÍCIAS POSITIVAS NO MERCADO MOSTRANDO QUE A COMUNICAÇÃO IMPRESSA ESTÁ VIVA E ATUANTE
IMPRESSA ESTÁ VIVA E ATUANTE MOSTRANDO QUE A COMUNICAÇÃO NOTÍCIAS POSITIVAS NO MERCADO A REVISTA ABIGRAF SELECIONOU
COVID-19 E O DRAMA DA DRUPA A INDÚSTRIA DA IMPRESSÃO, A MORTEN REITOFT FALA SOBRE ENTREVISTA: O DINAMARQUÊS
A CRESCENTE EXIGÊNCIA PELA PERSONALIZAÇÃO DE PRODUTOS IMPULSIONA IMPRESSÃO DIGITAL NAS GRÁFICAS DE EMBALAGENS
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HO 2015 • Nº 2 7 7
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ARTE & IN DÚSTRI
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• ANO XXXIX • MAIO/JUN
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CEO DA GLOBO COM DANIELA CONDÉ NAST ENTREVISTA FALCÃO EXCLUSIVA
REFLETE VOLTA DA CONFIANÇA MAIOR PREMIAÇÃO PRÊMIO FERNANDODO SETOR PINI
CONTAS E CARNÊS IMPRESSOS USUÁRIOS PREFEREM RECEBER MERCADO DE TRANSPROMO
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ARTE & IN DÚSTRI
A GRÁFICA
• ANO XL J • ULHO/AG
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ISSN 010 3•572
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192 ABIGRAF ARTE & INDÚSTRIA
issn 010 3•572
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• ANO XLII • SETEMBRO
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• ANO XXXI • NOVEMBR
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2 0 1 6 • Nº 283
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• ano xxxiv • setembro
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2009 • nº 243 • r$ 1 2,00
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• ano xxxii i • março 2008 • nº 234 • r$ 1 0,00
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REVISTA
HO 2015 • Nºº 2 7 7
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MESTRE DOS QUADRINHOS OS NOVOS PROJETOS DO MAURICIO DE SOUSA
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revista
ADICIONAIS DE E INFLEXÍVEIS MARKETING ESPAÇO PARA SEM SERVIÇOS GRÁFICAS RÍGIDAS RAINER WAGNER: NÃO HÁ MAIS
ARTE & IN DÚSTRI
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• ANO XXXIX • MAIO/JUN
HO 2014 • Nº 2 7 1
ISSN 010 3•572
• ano xxxV • jan/fev 2 0 1 0 • nº 2 45
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issn 010 3•572
ISSN 010 3•572
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ARTE & IN DÚSTRI
REVISTA
• ano xxxii • maio 2007 • nº 229 • r $ 10,00
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arte & in dústri
• ano xxxiV • julho 2009 • nº242 • r$ 12,00
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• ano xxxv i • jul/ag o 2 0 1 1 • nº 254
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arte & in dústri
• ano xxxV • jan/fev 2 0 1 0 • nº 2 45
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GRÁFICA JUNTO COMUM E DITARÁAOS CLIENTES EXTERNA SERÁ A ATITUDE DA CADA VEZ MAIS GESTÃO: INTERAÇÃO INTERNA-
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ISSN 0103•572X
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NO 29º PRÊMIO FERNANDO NÚMERO DE PINI PEÇAS FINALISTAS DO SUDESTE E REGIÃO SUL COLOCA MAIOR ROMPE HEGEMONIA
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GRÁFICO ESTÁ SE ESTABILIZANDO DE TRANSFORMAÇÃO, O SETOR VDMA: DEPOIS DE UMA DÉCADA MARKUS HEERING, DIRETOR DA
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2 0 1 6 • Nº 286
ISSN 0 1 0 3•572
arte & in dústri
• ano xxxV • nov/dez 2 0 1 0 • nº 2 50
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NAS GRÁFICAS DE EMBALAGENS IMPULSIONA IMPRESSÃO DIGITAL PERSONALIZAÇÃO DE PRODUTOS A CRESCENTE EXIGÊNCIA PELA
35 anos
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582 ABIGRAF
REVISTA
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 5 • Nº 2 8 0
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DIRETOR DA MARKUS HEERING, DE UMA DÉCADA VDMA: DEPOIS O SETOR DE TRANSFORMAÇÃO, SE ESTABILIZANDO GRÁFICO ESTÁ
2010 revista abigraf 245 janeiro / fevereiro
35 anos
2011 revista abigraf 251 janeiro / fevereiro
• 10,00 • ano xxxi • março 2006 • nº 222 r$ á f i c a2007 d ú s t r i a230g rjulho t e & i nabigraf a rrevista
250 2 0 1 0 • nº
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revista abigraf 223 maio 2006
2010 revista abigraf 250 novembro / dezembro
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• 10,00 • o xxxi • maio 2006 • nº 223 r$ arte & indústria gráfica an
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•572x issn 0103
2 I S S N 0103•57
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DÚSTRI ARTE & IN
2014 REVISTA ABIGRAF 271 MAIO/JUNHO
2016 REVISTA ABIGRAF 285 SETEMBRO/OUTUBRO
revista abigraf 259 maio/junho 2012
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revista revista abigraf 219 setembro 2005
revista abigraf 260 lulho/agosto 2012
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• r$ 10,00 7 • nº 229 • maio 200 • ano xxxii
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2016 REVISTA ABIGRAF 285 NOVEMBRO/DEZEMBRO
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revista abigraf 222 março 2006
revista abigraf 254 julho / agosto 2011
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3•572 issn 010
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• r$ 10,00 • o xxx • setembro 2005 • nº 219 arte & indústria gráfica an
2011 revista abigraf 255 setembro / outubro
revista abigraf 252 março / abril 2011
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ENTREVISTA: O DINAMARQUÊS MORTEN REITOFT FALA SOBRE A INDÚSTRIA DA IMPRESSÃO, A COVID-19 E O DRAMA DA DRUPA
35 anos
• nº 2 5 8 ril 2012
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3•572 ISSN 010
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ARTE & INDÚSTRIA
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DE SOUSA MAURICIO DO PROJETOS OS NOVOS QUADRINHOS MESTRE DOS
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GRÁFICA
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revista abigraf 258 março/abril 2012
revista abigraf 240 março 2009
• SETEMBRO • ANO XLII
3•572 issn 010
A CONFIRMA PESQUISA DE LEITURA PREFERÊNCIA IMPRESSAS EM PUBLICAÇÕES
revista 3•572 issn 010
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3•572 ISSN 0 1 0
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ARTE & INDÚSTRIA
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DE TRANSPROMO MERCADO RECEBER PREFEREM USUÁRIOS IMPRESSOS CONTAS E CARNÊS
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2015 REVISTA ABIGRAF 278 JULHO/AGOSTO
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revista abigraf 253 maio / junho 2011
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• nº 2 6 2 ro 2012
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• r$ 12,00 9 • nº241 • maio 200 • ano xxxiv
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2012 revista abigraf 257 janeiro / fevereiro
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2017 REVISTA ABIGRAF 291 SETEMBRO/OUTUBRO
2015 REVISTA ABIGRAF 277 MAIO/JUNHO
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284 2 0 1 6 • Nº
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DE TRABALHO DE FLUXO CUSTOS SISTEMAS IDENTIFICAM MAIOR EFICIENTES PARA E CRIAM CONDIÇÕES E RENTABILIDADE PRODUTIVIDADE
DE EMBALAGENS COMO A ÁREA COVID NA A CRISE DA ENFRENTA NA PRODUÇÃO ÁREA COMERCIAL,FUNCIONÁRIOS DOS E NA SAÚDE
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revista abigraf 224 julho 2006
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• Nºº 2 7 7 HO 2015
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$ 10,00 • º 226 • R O 2006 N
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revista abigraf 240 maio 2009
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2016 REVISTA ABIGRAF 282 MAIO/JUNHO
2010 revista abigraf 245 janeiro / fevereiro
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2010 revista abigraf 245 janeiro / fevereiro
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• nº 2 6 4 ril 2013
revista abigraf 227 janeiro 2007
• março/ab
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2013 revista abigraf 264 março/abril
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2016 REVISTA ABIGRAF 282 MARÇO/ABRIL
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2016 REVISTA ABIGRAF 285 NOVEMBRO/DEZEMBRO
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• Nº 2 8 2 RIL 2016
revista abigraf 260 lulho/agosto 2012
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revista abigraf 248 julho / agosto 2010
A A GRÁFIC
2010 revista abigraf 245 janeiro / fevereiro
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REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
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de Arte e Informação 3•572 ISS N 0 1 0
2014 REVISTA ABIGRAF 269 JANEIRO/FEVEREIRO
2018 REVISTA ABIGRAF 294 MARÇO/ABRIL
2018 REVISTA ABIGRAF 293 JANEIRO/FEFEREIRO
$ 10,00 • º 220 • r O 2005 N
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ART E & INDÚSTRIA
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35 anos
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REVISTA ABIGRAF 280 NOVEMBR
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A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L V • S E T / D E Z 2 0 2 0 • N º- 3 0 6
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• Nº 2 7 1 HO 2014
Andorinha e Manroland Sheetfed Camargo Embalagens e Rotomec
Bobst
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A Andorinha equipa-se para um novo voo no mercado edicada desde o início, em 1968, à produção de impressos fiscais e comerciais, a Andorinha começou a planejar nos anos finais do século passado a sua migração para o segmento de embalagens, o que acabou se concretizando em 2004. Agora, ao completar 52 anos, a Andorinha Embalagens, localizada em Campinas, SP, está se preparando para um novo salto. Para ampliar seus negócios e conquistar novos mercados, começou por reforçar seu setor de acabamento com a chegada de uma coladeira e uma corte e vinco da Bobst. A etapa seguinte foi um upgrade na tecnologia, com a aquisição junto à Manroland Sheetfed, em agosto, para entrega em março de 2012, de uma impressora Roland 700 Evolution Lite, o que vai proporcionar um aumento de 50% na produção da Andorinha a partir da entrada em funcionamento da nova máquina. A área da gráfica está sendo ampliada de 2.700 para cerca de 5.000 metros quadrados e, nesse esforço, a Andorinha está investindo o montante de R$ 13,5 milhões.
Bobst faz grande investimento em novo parque industrial
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este ano tão atípico, a Bobst anunciou globalmente sua nova visão para o futuro da indústria de embalagens, para um ambiente de digitalização, automação,
conectividade e sustentabilidade, com forte foco em máquinas e serviços cada vez mais inteligentes, percorrendo toda a cadeia de valor da produção de embalagens. Todas as linhas de produtos e serviços foram reformuladas para incorporar essa visão. A Bobst Latinoamerica do Sul, além de estar alinhada a essa visão, também mudou fisicamente sua operação para uma nova fábrica em Itatiba, SP, um grande investimento da empresa na região, ocupando um novo espaço, moderno e funcional, onde espera receber os clientes para demonstrações, treinamentos e outras ações. Com os primeiros pilares erguidos em janeiro, o prédio foi ocupado em setembro, sem que houvesse qualquer interrupção de fornecimento aos clientes. A fábrica tem o conceito lean, atualmente produzindo duas linhas de equipamentos, corte e vinco e dobradeiras-coladeiras para as indústrias latino-americanas de papel-cartão e papelão ondulado, mas com capacidade e planos para absorver novas linhas.
Com nova rotogravura, Camargo dá um salto na produção
E
specializada na produção de embalagens laminadas flexíveis, com destaque para o segmento alimentício, a Camargo Embalagens amplia sua atuação para outros mercados, como o de cosméticos, farmacêutico e de higiene e limpeza. Para atender o aumento da demanda, acaba de entrar em operação uma nova impressora em rotogravura que, somando-se às demais já instaladas setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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Müller Martini
Centralpack e Heidelberg
1975 • 2020
em seu parque gráfico, vai incrementar sua capacidade produtiva em até 25%, passando de 1.050 para 1.300 toneladas/mês. Trata-se da impressora de rotogravura Rotomec 4003, com 8 estações, predefinição de trabalho completa, diagnóstico de impressão e design amigável ao operador. Ela permite variedade de cores e flexibilidade, nuances de design e maior versatilidade para mudanças rápidas. A nova impressora possui as mesmas funcionalidades das outras já instaladas na Camargo, que produzem em 10 cores. A empresa também investiu em 1.600 novos cilindros, compatíveis com três das quatro impressoras que operam na fábrica. A Camargo Cia. de Embalagens tem sede em Tietê, SP, e acaba de obter a certificação ISO 9001:2015 pela conformidade do Sistema de Gestão da companhia.
A mais moderna linha de acabamento de livros sob demanda
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Casa Publicadora Brasileira, com sede em Tatuí, no interior paulista, conta, desde agosto, com a mais moderna linha de acabamentos de livros sob demanda da América Latina, instalada pela Müller Martini. Trata-se da linha Vareo+ Infintrim para acabamento de livros de baixíssima tiragem ou, até mesmo, de um só exemplar, oriundos da impressão digital, com trocas de formatos automáticas e sequenciais. A nova linha é capaz de produzir a uma velocidade de até 1.350 livros/ hora em baixas tiragens, ou até 800 livros/hora com REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
tiragem de um a um exemplar diferente. Essa instalação reforça ainda mais a parceria entre a Casa Publicadora e a Müller Martini, uma vez que os técnicos suíços estavam impossibilitados de viajar devido ao fechamento das fronteiras internacionais e todo o processo de instalação e instrução foi executado pelos técnicos brasileiros da Müller Martini, com o suporte remoto da fábrica na Suíça. Os cuidados tomados pela Casa Publicadora Brasileira em relação à saúde dos profissionais envolvidos, além de todo o apoio e compreensão, foram fundamentais para a entrega final da máquina para a produção.
Projeto ousado abre novas possibilidades para a Centralpack
A
Centralpack, localizada em Toledo, PR, tem um portfólio amplo, que vai do cartucho às fitas de alumínio para blísteres. Com os equipamentos Heidelberg, que chegam no início de 2021, a empresa quer disponibilizar toda essa estrutura ao mercado. Equipada para responder às necessidades do grupo farmacêutico Prati-Donaduzzi, a Centralpack se prepara agora para dar um salto. O projeto é ousado. Hoje, 70% do faturamento vem dos produtos fornecidos para o grupo, e a meta, em três anos, é elevar para 50% a participação dos clientes externos sem perder o market share nas demais empresas do grupo. Para tanto, a Centralpack está fortalecendo ainda mais sua parceria com a Heidelberg com a aquisição da terceira impressora offset plana da marca,
Seu parceiro em tintas gráficas há 255 anos
O hubergroup parabeniza a revista Abigraf pelos 45 anos de dedicação ao mercado gráfico brasileiro.
Pioneiros em:
Tintas offset de baixa migração e baixo odor - MGA Formulações livres de cobalto Tintas ecológicas para impressão de embalagens Tintas para embalagens seguras de alimentos
hubergroup Brasil Tintas Graficas Ltda. E-mail: vendas@hubergroup.com.br Tel.: +55 11 4176 5500 www.hubergroup.com.br
Durst
Congraf
Gráfica Gonçalves e Koenig & Bauer
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uma Speedmaster CX 102-7+L, a primeira da nova geração de equipamentos da fabricante alemã a ser instalada no Brasil. A máquina, configurada para atender às demandas dos mercados farmacêutico, alimentício, de higiene e limpeza e cuidados pessoais, chega em janeiro de 2021, equipada com o workf low Prinect Production Commercial. Para alimentar a nova impressora, foi adquirido também o CTP Supresetter A106 com alimentação automática de chapas.
Resultado exponencial em plena crise da pandemia
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rabalhar ou simplesmente produzir em meio a uma grave crise econômica e sanitária foram desafios impostos a todos pela pandemia do coronavírus que pareciam impossíveis de serem superados. Porém, a Congraf mostrou que, com determinação e uma gestão eficiente, é possível suplantar os obstáculos. Superando as dificuldades impostas pela pandemia, na busca de melhores resultados, mês a mês, a fabricante de embalagens acabou alcançando, em setembro, um crescimento exponencial de 20% na produção em relação ao mesmo período de 2019, evidenciando uma franca recuperação e um desempenho muito forte da empresa neste momento instável da economia. Por conta do aumento dos pedidos foi preciso ampliar os turnos de trabalho, inclusive para os finais de semana, e con-tratar novos funcionários. Preparando-se para melhores dias, neste
REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
ano a Congraf reforçou a sua área de acabamento, investindo na aquisição de equipamentos de corte e vinco e colagem, o que ampliou sua capacidade de produção para atender um portfólio variado de clientes.
Durst inaugura Customer Experience Center em Campinas
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m ambiente confortável e totalmente estruturado para os clientes realizarem a impressão de amostras e conhecerem de perto a qualidade da tecnologia para etiquetas da Durst Tau 330 RSC E. Este é o conceito do DigiTau Customer Experience Center, inaugurado em setembro na cidade de Campinas, SP, no qual a Durst fez um investimento total de cerca de R$ 5 milhões. Até então, amostras solicitadas por clientes de toda a América Latina tinham que ser enviadas à Durst na Europa para serem impressas. Agora, isso passa a ser realizado localmente. Outro ponto de destaque com o advento do novo centro é o impulsionamento de negócios dentro do mercado de etiquetas, servindo como um importante hub de informações sobre os diferenciais da tecnologia digital.
Gonçalves introduz inovador conceito 4.0 na produção
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dinâmica interna da Gráfica Gonçalves mudou completamente após a chegada da pandemia, mas rapidamente ela se adaptou às circunstâncias do momento.
Ibema
Ingral
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Atenta ao presente, porém, principalmente preparando-se para o pós-pandemia, a direção da gráfica planejou a troca de alguns equipamentos com a compra de novas máquinas para otimizar a produtividade. Foi com esse pensamento que, no mês de outubro, a Gonçalves concretizou o maior investimento do mercado gráfico nacional com a aquisição de duas impressoras Rapida 106 X, da Koenig & Bauer, de alta performance de impressão, introduzindo no seu parque gráfico o inovador conceito 4.0 de produção de embalagens. Os equipamentos, com capacidade de impressão de até 20 mil folhas/ hora, serão instalados em 2021, customizados para atender o diversificado portfólio de clientes da gráfica, que compreende os setores de higiene pessoal, farmacêutico, cosmético e alimentício. Entre os diferenciais apresentados pelos novos equipamentos estão a maior velocidade de impressão, trocas rápidas de trabalhos e capacidade para atender diferentes demandas.
Ibema renova logomarca, portfólio e posicionamento no mercado
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o início de outubro, a Ibema lançou sua nova logomarca, novo portfólio de produtos e anunciou seu novo posicionamento. A marca procura transmitir modernidade, coragem e olhar para o futuro. O novo modelo de exposição do portfólio foi construído para facilitar o entendimento da linha de produtos, seja por clientes brasileiros ou estrangeiros; o padrão de classificação foi
REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
também alterado de acordo com as nomenclaturas internacionais. Outro fato relevante foi o lançamento do Naturale, cartão que não possui agentes de branqueamento, por isso contém menos químicos que qualquer outro cartão do mercado. Tem alto nível de rigidez, superior aos tops de linha como o Supera e Supera White. É um cartão com 100% fibras virgens, que traz um aspecto visual natural, alinhado com as tendências internacionais e oportunidades de embalagens que não necessitem aplicação de coating. O produto já traz a certificação da Anvisa e da Isega Europa.
Ingral inaugura e-commerce e investe em nova linha de produção
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undada em 1993, empresa familiar que já tem a segunda geração atuante na gestão, a Ingral sempre priorizou a excelência no atendimento. Em 2019, após análise de cenários e um robusto plano de negócios, investiu em novo segmento: o de embalagens de papelão ondulado. Localizada em Ibiraçu, ES, e com cerca de 40 colaboradores, a empresa adquiriu uma linha de produção de caixas de papelão em processo digital com qualidade fotográfica, com o objetivo de atingir o pequeno e médio consumidor de caixas no Espírito Santo. A linha está em processo de instalação, com previsão de início das atividades em dezembro. Em meio à pandemia, a empresa inaugurou seu e-commerce, para atender as necessidades dos clientes e alcançar os dois públicos da
Konica Minolta
Klabin
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empresa: os que precisam de produtos rápidos e preços prontamente disponíveis no ambiente virtual e aqueles que procuram um atendimento diferenciado. Nos últimos anos a Ingral atuou com foco na melhoria das taxas de conversão, a satisfação e agilidade do atendimento ao cliente, automatizando processos e integrando os meios online e offline.
Klabin amplia capacidade instalada de produção
A
Klabin adquiriu as unidades de papelão ondulado e papel para embalagens da International Paper no Brasil em março deste ano, com um investimento de R$ 330 milhões, transação concluída em outubro após a aprovação do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica. As fábricas, localizadas em Suzano, Franco da Rocha e Paulínia, no Estado de São Paulo; Manaus, no Amazonas; e Rio Verde, em Goiás, agora passam a operar sob a gestão da Companhia. Com a aquisição, a empresa atingirá capacidade instalada de produção de mais de um milhão de toneladas/ano de embalagens de papelão ondulado. Acompanhando a crescente demanda por soluções de embalagens sustentáveis, incluindo o aumento de vendas por e-commerce, a Klabin está preparada para o maior investimento da sua história, o Projeto Puma II, que agregará duas novas máquinas de papel à empresa que serão integradas às unidades adquiridas.
Transformação digital em espaço ampliado
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exemplo de outros centros montados pela Konica Minolta no mundo, fora do Japão, o Digital Imaging Square Brasil é o primeiro instalado pela fabricante na América Latina. O local, que funciona tanto como showroom quanto espaço para treinamentos e demonstrações comerciais foi ampliado e, a partir de março, passou a ocupar uma área mais ampla no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ao todo, são cerca de 500 m², em dois andares, com estacionamento. No piso inferior, está em operação o showroom, que conta com o portfólio de equipamentos comercializados no Brasil, incluindo a impressora digital para rótulos e etiquetas adesivas AccurioLabel 190, com o novo Overprint Kit ES -101, que permite sobreimpressão em base pré-impressa. No piso superior, há uma sala de treinamentos, bem como infraestrutura para acomodar a equipe de suporte técnico e pós-venda. Na recepção, os visitantes têm acesso aos trabalhos realizados utilizando a tecnologia de impressão digital Konica Minolta, onde estão expostos materiais impressos de vários segmentos.
29 setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
Ingram Image
CONEXÃO BRASÍLIA
Joanna Marini
2021 Roberto Nogueira Ferreira
A Revista Abigraf está à sua espera!
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á próximo do fim, 2020 carrega para 2021 as incertezas de sempre, agravadas pelos efeitos sociais, políticos e econômicos derivados da pandemia da Covid-19, como nos evidenciam todos os meios de comunicação, TVs, jornais e revistas. E por falar em revistas, em 1975 surgiram duas importantes representantes desse veículo de comunicação. Uma, a revista Playboy, sepultada não pelo avanço tecnológico, mas pela permissividade do tema que se tornou vulgar na televisão e nas redes sociais. Falar de sexo, exibir fotos, não carece de revista impressa, é fato corriqueiro em todos os telefones móveis. A propósito, 1975 é o ano em que o jornalista Vladimir Herzog foi encontrado morto em uma cela do Doi-Codi, em São Paulo. Sua morte acelerou o fim dos métodos de tortura em prisões políticas. Também foi o ano em que o Brasil fez um Acordo Nuclear com a Alemanha, para desespero dos EUA . Foi, ainda, o ano que marcou o fim das guerras coloniais portuguesas, e dezenas de colônias se transformaram em países livres, sobretudo na África. Nesse clima de liberdade e de novos ares, surgiu a outra revista, a Revista Abigraf, acontecimento importante para o universo gráfico. Já são 45 anos de sucesso, bom gosto, veiculando matérias de interesse do empresário gráfico, divulgando-o, defendendo-o. Chegamos ao final de 2020 com a previsão de queda de 4,2% do PIB (certamente terá sido um pouco maior na indústria gráfica). A pandemia reinventou o trabalho remoto, virtual, as redes sociais tornaram-se o novo padrão, as notícias (verdadeiras e falsas) circularam aos milhares... E a Revista, que completa 45 anos, segue expressando em nome da indústria gráfica, dos pequenos, médios e grandes empresários do setor, veiculando teses, defendendo posições, alertando-os para os novos tempos em todos os tempos. Hoje, especula-se, a tecnologia é a grande ameaça aos gráficos. Nem verdadeiro, nem
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falso. A pandemia acelerou alguns segmentos, como o de embalagens, em razão do crescimento exponencial do delivery service. Para o crescimento se manter, há de se ter renda, ameaçada pelo crescente desemprego, razão maior para a existência de um programa de renda mínima. As eleições municipais são outro exemplo de que a indústria gráfica continua viva. Apesar da pandemia e das redes sociais, é possível localizar comportamentos importantes no uso dos recursos de natureza partidária para financiar gastos eleitorais, sobretudo em municípios de menor porte, em especial na campanha de vereadores, que não abrem mão do tradicional “santinho”. Nesses, o papel vence as redes sociais. No início de 2020, escrevi: “Novas tecnologias ameaçam setores tradicionais, impondo novas práticas. A indústria gráfica situa-se entre aqueles segmentos em que a chamada economia digital se apresenta com forte intensidade”. No meio dessa tormenta, a Revista Abigraf segue seu caminho triunfal, e assim deve ser, porque a sua melhor representação, a razão de ser, é o papel, tão bem representado nessa que é uma das mais legítimas representantes da arte gráfica, porque o universo gráfico, antes de ser indústria é arte. A indústria gráfica e a Revista Abigraf seguem a mesma caminhada. Se o destino as surpreende, só lhes cabe surpreender o destino. É o que ambas têm feito. Salve a Revista Abigraf! Rendamos graças aos seus criadores e mantenedores. E que venha 2021. Se as políticas públicas não atrapalharem, a indústria gráfica continuará presente e atuante, gerando emprego e renda e, mais que isso, tatuando o imaginário de quem sabe seu valor histórico, lúdico, além do econômico e social. Roberto Nogueira Ferreira é sócio-proprietário da RN Consultores, em Brasília, onde atua como consultor da Abigraf Nacional. roberto@rnconsultores.com.br www.rnconsultores.com.br
ExpoPrint 2022, ex-tarifários, disseminação de conhecimento e atividades sociais são as frentes de trabalho da entidade nos próximos dois anos.
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om o objetivo de tornar suas ações mais efetivas, beneficiando associados, indústria gráfica e a comunidade, a Afeigraf reforçou sua atuação em grupos de trabalho e iniciou 2020 com uma pesquisa para definição dos temas a serem tratados. Quatro áreas foram eleitas: ExpoPrint 2022, ex-tarifários, divulgação de conhecimento e atividades sociais. E, para acelerar o alcance das metas, a entidade está implantando, por meio de treinamento da ABTG, metodologia de administração de projetos em ambiente de mudança. Segundo Jorge Maldonado, um dos diretores da Afeigraf e da Vima Graphics, cada grupo de trabalho tem cinco integrantes, entre membros da Afeigraf e de entidades parceiras, e um diretor da associação como padrinho. O próprio Maldonado é mentor do grupo voltado para a ExpoPrint 2022. “Queremos que a ExpoPrint seja a mais importante feira de tecnologia gráfica da América Latina e trabalharemos fortemente nesse sentido ao lado da APS Eventos Corporativos, organizadora da mostra.” Raymond Trad, diretor da Comprint, lidera as atividades numa seara que ganhou ainda mais relevância com as mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19: a batalha pela exceção tributária na importação de equipamentos. A medida pode agilizar a implementação
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Afeigraf elege quatro áreas prioritárias
de sistemas alinhados com a indústria 4.0 e com os preceitos da economia circular. Para a entidade, a redução no custo das novas tecnologias por meio do corte nas tarifas pode significar modernização do parque gráfico, eficiência na produção e geração de empregos. Já o grupo de divulgação do conhecimento tecnológico, que tem como padrinho Richard Möller (Hubergroup), está focado na busca de alternativas de disseminação do capital intelectual da Afeigraf, bem essencial em tempos de transformações aceleradas. O último grupo, coordenado por Fernando Yoshimoto (Canon), que faz parte do conselho fiscal da entidade, está cuidando das atividades sociais ao lado de Nancy Vieira e Elaine Almeida. Depois do apoio na luta contra a pólio em 2019, via Rotary, o grupo se concentrou neste ano na distribuição de cestas básicas e de higiene no início da pandemia na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e no 2º Prêmio Literário Afeigraf. Criado para prestigiar a literatura brasileira e descobrir novos talentos, o concurso recebeu em 2020 mais de 1.800 trabalhos, dos quais foram selecionadas 70 poesias. O prêmio será entregue durante a 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, entre 7 e 13 de dezembro de 2020, e os trabalhos selecionados publicados em antologia. AFEIGRAF www.afeigraf.org.br
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GESTÃO
Montar desde já a fábrica/ gráfica inteligente. E por que não?
Hamilton Terni Costa
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screvo aqui há muito tempo sobre gestão, estratégias e perspectivas do setor gráfico. De forma geral, escrevo muito mais com uma visão de futuro do que me atendo ao presente. Não que não seja importante levantar as questões do momento, e sempre que posso o faço. Mas, procuro, quase sempre, olhar mais à frente e tentar escrutinar o que se avizinha. As conformações do mercado, as tendências tecnológicas e, mais que tudo, o que o cliente do setor gráfico tende a adotar em termos de comportamento, comunicações,
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mercadologia, processos e o que mais nos possa afetar. Menos de pandemias, claro, pois essas, ainda que pudessem ter uma possibilidade de ocorrer em algum momento, segundo especialistas da saúde, nunca poderíamos imaginar sua magnitude e impacto em um mundo interconectado como o de hoje. Muito poucos o fizeram, se o fizeram. Olhar o futuro, de qualquer modo, nos ajuda a ajustar o presente. Em termos estratégicos permite definir focos, rumos, caminhos. Mostra o que precisa ser feito, de modo gradual ou
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rapidamente. Com os ajustes necessários, dependendo das circunstâncias. É lá que eu quero chegar, pode dizer um empresário, e começar a colocar sua empresa nessa rota, nesse sentido. Não que se tenha o dom de prever o futuro. É antiga a piada, na verdade um ditado iídiche, que diz: o homem planeja e Deus ri. A pandemia da Covid-19 é um excelente exemplo disso. De qualquer forma o olhar à frente sempre tem que levar em conta o passado e o presente. E desta vez não é diferente. Ainda mais com o sentido disruptivo que a atual crise mundial de saúde nos traz. Há duas afirmações que são ditas sempre que se fala sobre a pandemia. Eu mesmo as usei o tempo todo, especialmente em palestras. Uma delas é que, como em qualquer fenômeno dessa natureza, há uma aceleração das tendências que já estavam em evolução na sociedade. Foi assim no passado com as epidemias e guerras mundiais e não parece que será diferente agora. Na de agora, em resumo bem sucinto: digitalização, comunicação digital, sustentabilidade como valor social, consumo consciente, questionamento das desigualdades raciais e sociais, inteligência artificial, robotização, entre outras. A segunda afirmação é sobre o falado novo normal, sobre como será o mundo nesse novo normal. Essa, no entanto, já não é uma afirmação que tenha unanimidade. Muitos até nem gostam, imaginando que as coisas voltarão normalmente ao que eram antes. Acho difícil, considerando as ditas tendências que tenderão a se afirmar nos próximos anos e nos mostrarão outras realidades. Mas, afinal, por que estou colocando tudo isso? É por ter visto que, após as diferentes manifestações dos principais fabricantes mundiais sobre o que iriam mostrar na Drupa, muitos indicando caminhos futuros, especialmente as automações de processos, acabaram não tendo outro jeito se não o de se adaptar à nova realidade das demonstrações virtuais. Quem viu a Innovation Week da Heidelberg, por exemplo, pôde assistir exemplos de produção autônoma, sistemas em desenvolvimento com aplicações de inteligência artificial. Assim como ocorreu com outras grandes marcas: a KBA , mostrando a automação dos equipamentos; a Scodix, falando das integrações dos fluxos de produção com sistemas de web-to-print; a HP e todo o pessoal de impressoras digitais, além das máquinas, com aprimoramentos nos fluxos e na interligação de sistemas.
Aliás, falando em Heidelberg, temos que reconhecer que, durante a pandemia, foi um verdadeiro show o seu site internacional Print Media Industry Climate. Nesse site, semanalmente, durante a pandemia, eram mostradas as situações da produção de impressão comercial e embalagens, país a país, através das cores: vermelho, indicando baixa ou sem produção, indo até o verde escuro, indicando produção total. Como é que eles conseguiam fazer essa pesquisa tão rapidamente? De onde tiravam a informação? Pois bem, tiravam diretamente das máquinas conectadas à central da Heidelberg, na Alemanha. Um fantástico exemplo das possibilidades que a geração de dados e informações dos equipamentos de produção já podem gerar hoje em dia. INDÚSTRIA 4.0
Muito se tem comentado sobre o crescimento da chamada indústria 4.0 e todas as suas ditas tecnologias habilitadoras: robotização, internet das coisas, inteligência artificial, integração vertical e horizontal, computação nas nuvens, sistemas cyber-físicos, big data, realidade aumentada, impressão 3D. Acho que já estamos até cansados de escutar e ler sobre isso, não é verdade? E nos faz pensar quão distantes ainda estamos dessa realidade. Será mesmo? Em tese, sim, pois seu pleno funcionamento se concretizará quando a nova tecnologia 5G de transmissão de dados for uma realidade, permitindo mais avanços da IA – inteligência artificial e do machine learning (máquina que aprende) e das outras tecnologias. No caso do 5G isso ainda leva tempo. Aqui no Brasil e na América Latina, pelo menos. Ainda assim, o que pudemos ver das demonstrações tecnológicas dos fornecedores do setor gráfico é um caminho direcionado a esse fim, sem dúvida. Dessa forma, esse é um futuro previsível. Assim sendo, por que não entendermos melhor como deverá ser a fábrica ou gráfica inteligente de maneira que possamos desde já irmos ajustando nossas operações para isso? O que seria uma gráfica inteligente hoje? O que seria no futuro? Comecemos pela gráfica do futuro, pois a de hoje é parte da sua construção. Um fábrica inteligente reúne duas circunstâncias: integração vertical e integração horizontal. A sua soma resulta no que se chama de inteligência integrada. setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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A integração vertical une, através de sistemas, o nível corporativo com o nível operacional. Começando a partir das configurações dos produtos estabelecidas com e pelos clientes, que são repassadas via sistemas de web-to print a toda a corporação e para a produção através de um planejamento inteligente que já determina a melhor imposição, melhor processamento e melhor sequência produtiva. Sua execução se dá de forma automática e na sequência mais lógica e de menor custo. A interconexão dos equipamentos com robôs permite a transferência de trabalhos até seu término e posterior entrega aos clientes. Os indicadores-chave de performance (KPIs) são determinados e acompanhados em tempo real por toda a empresa. Sistemas capacitados com inteligência artificial aprendem com cada trabalho e se reprogramam de acordo com as melhores práticas de custo e execução. Por outro lado, temos uma integração horizontal entre fornecedores, a gráfica e os sistemas de distribuição dos clientes ou para os clientes. Nesse aspecto, os fornecedores estão também interligados com a gráfica e promovem um abastecimento inteligente conforme a sequência produtiva determinada. Na outra ponta, os sistemas de logística operam para o melhor armazenamento e distribuição just in time para os clientes, ou de acordo com sua conveniência. Conforme afirmamos antes, para um sistema como esse funcionar, há toda uma plataforma de conexões desde os clientes, passando por todas as etapas produtivas, operadores, fornecedores e demais envolvidos nos processos. Como seria então uma fábrica inteligente hoje (e no caminho da gráfica inteligente do futuro), com base no que já temos em mãos, em especial na América Latina? Para isso, recorro ao grande amigo e conceituado consultor alemão Rainer Wagner, nosso companheiro no grupo GIG (grupo de inteligência gráfica), que reúne quase duas dezenas de especialistas gráficos da América Latina. Em recente e ótima entrevista que concedeu a mim e à Tânia Galluzzi, no podcast Ondas Impressas, Rainer conceituou sobre esse tema, que é de seu total domínio, incluindo sua experiência em trabalhar hoje com programações de inteligência artificial em gráficas. Explica ele que uma gráfica inteligente hoje deve ter pelo menos três componentes: 1) ter padronização dos processos sob as normas 12.647 da ISO, com controle digital de cores e um bom REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
sistema de controle de qualidade; 2) ter planejamento e controle informatizado da produção e planejamento e controle de custos, fundamentais para uma boa gestão de empresa; 3) ter um sistema de CRM de gestão de clientes, para possuir todos os dados necessários sobre os clientes. Assim como as impressoras das duas últimas gerações, os equipamentos de pré-impressão e impressão também possuem sistemas de geração de dados, por isso deve-se buscar um sistema que os possa integrar de forma que se tenha em toda a gestão uma análise de dados adequada para a tomada de decisões. Vejam que esses sistemas existem e já estão disponíveis para implementação. Só se exige a decisão e o esforço da empresa para introduzir essas tecnologias e treinar seus colaboradores. Rainer também pondera a respeito de como a inteligência artificial já está em funcionamento em gráficas. Seja através dos equipamentos de impressão, assim como nos sistemas de controle de produção e de custos, avançando também na pré-impressão automatizando processos. Em marketing e vendas há uma rápida ampliação do uso de IA . Conhecer, incorporar e desenvolver soluções adequadas é fundamental para um bom trabalho de prospecção e vendas. Rainer só vê em prazo mais longo a implantação de uma produção autônoma na região, muito em função das deficiências de expansão da tecnologia 5G. Uma produção semiautônoma parece ser o mais viável para os próximos anos, com um pouco menos de integração entre equipamentos. A conferir. Enfim, ter o foco e a direção já vão ajudar muito a se adequar à medida que as tecnologias avancem e estejam disponíveis. Novamente, sei que o momento é complicado. Pressão para alguns por falta de pedidos, enquanto para outros falta matéria-prima para executar os pedidos em carteira. No entanto, vale sempre a ponderação sobre o futuro no ajuste da empresa no presente. O mercado está mudando e deverá mudar ainda mais pós-pandemia nos anos que virão. Preparar-se para isso é fundamental. Estar adequado às mudanças proporciona longevidade ao negócio e garantia de sobrevivência. Ou seja, sempre é hora dessa conversa. Vamos nessa? Hamilton Terni Costa, MSc, é diretor da AN Consulting. hterni@anconsulting.com.br
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DEZEMBRO/2020 Texto: Tânia Galluzzi
BMF colhe os frutos da recuperação do mercado editorial Mês a mês, as editoras vêm recuperando as perdas provocadas pela pandemia, suportadas sobretudo pela venda online. Firme no educacional e fortalecida nos segmentos de livros técnicos e de literatura, a BMF planeja crescer e atualizar a pósimpressão em 2021.
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s planos eram outros. A BMF iniciou 2019 empenhada em estender sua atuação no segmento promocional. Consolidada no editorial, estava focada em ampliar o leque de serviços. Porém, atenta à voz dos clientes, sabia que seus passos seriam ditados pela demanda. A necessidade do mercado se impôs e a empresa chega ao final de 2020 ainda mais forte entre as editoras. O que não é sinônimo de acomodação. A BMF estendeu sua cobertura entre as casas publicadoras, agregando a sua carteira, forte na seara educacional, editoras dedicadas
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aos livros técnicos e à literatura em geral, que respondem hoje por 40% da receita da gráfica. Entre o ano passado e os turbulentos meses de 2020, a BMF conquistou 30 novos clientes, trazidos por membros da equipe comercial. Foi preciso igualmente investir em equipamentos, como conta José Luiz Martins, diretor administrativo. “Buscávamos uma máquina usada específica, para produção do miolo dos livros, uma impressora bicolor, e passamos 2019 atrás dela.” Instalado durante o Carnaval deste ano, o equipamento começou a operar em março, junto com o início do isolamento social.
AMBIENTE MAIS PROMISSOR Amparada no bom e velho trinômio qualidade-prazo-preço, a BMF segue otimista, calcada na recuperação do setor editorial. Depois de ver os volumes caírem vertiginosamente entre março e abril, as editoras passaram a contabilizar resultados positivos a partir de maio. O Painel do
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Segundo Nilson Cezar Binatti, diretor comercial, a BMF foi uma das primeiras gráficas de São Paulo a adotar protocolos de segurança para assegurar a saúde de seus 160 funcionários. “Investimos na adequação das instalações, criamos uma rotina de limpeza dos ambientes, enfim, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance.” Março terminou com o registro de faturamento recorde. Mas a incerteza andava com ar desafiador pelos corredores e na produção. Em abril, queda de 20%, em maio, de 60%. “Em junho notamos um pequeno viés de alta e a partir de agosto voltamos à velocidade de cruzeiro”, comenta Nilson. Os números agora superam os resultados do ano passado, que, contudo, não foi um bom ano para a indústria. A atual pedra no sapato é o aumento/escassez de insumos. Mesmo com a elevação na receita, a rentabilidade caiu, como salienta o diretor comercial, efeito colateral da pandemia que atinge todo o mercado.
(E/D) José Luiz Martins, diretor administrativo; José Roberto Frare, diretor industrial; Nilson Cezar Binatti, diretor comercial; e Luiz Corradin, diretor financeiro
Varejo de Livros no Brasil, pesquisa realizada pela Nielsen e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Snel, e divulgada mensalmente, mostrou, em outubro, que o mercado segue em ritmo crescente, já superando os impactos da pandemia. No período entre 7 de setembro e 4 de outubro foram vendidos 3,17 milhões de títulos, com faturamento de R$ 125,50 milhões. No mesmo intervalo de 2019, o setor
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contabilizou a venda de 3,02 milhões de livros, com receita de R$ 116,95 milhões. O e-commerce vem exercendo papel fundamental e o desafio agora, na opinião de Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel, é recuperar o faturamento no varejo físico. “A informação que temos das livrarias é que o movimento já está próximo de
80% na comparação com 2019. Temos infelizmente um número expressivo de lojas que encerraram suas atividades durante a pandemia, mas as notícias de aberturas de novos pontos de venda são muito animadoras”, afirmou Marcos na divulgação da pesquisa. A diretoria da BMF tem um projeto estruturado para 2020 visando ao aumento da capacidade produtiva com a aquisição de uma ou duas linhas de acabamento, investimento atrelado ao comportamento do mercado. Com isso, a gráfica espera crescer 10% em 2021. “Se o PIB deste ano fechar com queda de 3% e elevação de 3% no ano que vem, como estimam os analistas, não teremos dificuldade para atingir esse objetivo”, prevê o diretor comercial.
BMF GRÁFICA E EDITORA Av. Dr. Alberto Jackson Byington, 3015 (Parque Industrial Anhanguera) 06276‑000 Osasco SP tel. (11) 3568.4500 www.bmfgrafica.com.br
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REALIZAÇÃO:
PATROCÍNIO INSTITUCIONAL:
INDÚSTRIA DE PAPEL
Transformar para crescer O título desta matéria é o lema atual da BO Paper. E não são só palavras de efeito em páginas de internet ou relatório anual. O fato de a companhia ter internalizado esse conceito foi decisivo para que promovesse os ajustes necessários ao longo de 2020, adequando e lançando novas formulações a partir de necessidades específicas dos clientes.
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Mas é preciso lembrar que a BO Paper não é terceira semana do mês de março de 2020 ficará na memória dos brasi- só papel jornal. A empresa faz parte do Grupo leiros por anos. Foi aí que o País re- BO Paper, maior produtor de papéis com fibras gistrou a primeira morte por co- termomecânicas de alto rendimento da Amévid-19, provocando, em várias cidades, o início rica Latina, com unidades operando no Chile e da quarentena na tentativa de conter o corona- no Brasil. Na planta de Arapoti, a 30 quilômevírus. Para Eliezer Ramos, há mais um moti- tros da BO Paper Pisa, são produzidos papéis vo para não esquecer. Até 13 de março no cargo revestidos de baixa gramatura e pasta mecâde diretor financeiro, o executivo assumiria na nica. E vem da unidade Pisa uma das novidasemana seguinte as áreas de vendas e marke- des da BO Paper em plena pandemia. Em temting da BO Paper sem saber que estaria diante po recorde a unidade desenvolveu um produto do maior desafio que o mundo enfrentaria em para produção de caixas de papel ondulado, inimuitas décadas. “Na segunda-feira, 16, já está- cialmente voltado para as necessidades extervamos em home office. Não deu tempo de fazer nas e que, com o início da retomada por aqui, vem suprindo o mercado interno. Cabe a Eliesequer uma reunião com a nova equipe.” Com quatro anos de BO Paper, mais a expe- zer e sua equipe a tarefa de equilibrar os prariência na indústria de bens de consumo, Elie- tos entre as exportações e a produção local. “O mercado doméstico está no zer percebeu que o mernosso DNA”, afirma Eliezer. cado doméstico iria sofrer com a pandemia, sobretudo o segmento de jornais. O GRANDE SALTO Maior produtora de papel Aqui, entra em cena outra imprensa da América Latiestratégia adotada pelo dina e única no Brasil, a exretor de vendas: aumentar portação de papel jornal o número de distribuidoda BO Paper girava em torres. “Acreditando que a demanda iria diminuir com a no de 5% até aquele mocrise, entendemos que premento. O diagnóstico foi cisávamos de maior capilacerteiro. “A exportação nos ridade.” De menos de uma salvou. Na fase mais agudezena, os distribuidores da da pandemia chegamos passam agora dos 30. E não a destinar 90% da nossa só para papel jornal, como produção para outros paíacontecia anteriormente. ses, principalmente para a Eliezer Ramos, diretor de Vendas e Marketing As revendas estão trabaChina.” Agora, as exportalhando com todos os papéis ções correspondem a 40% do total produzido. A capacidade de produ- da BO Paper, incluindo a nova versão do Book ção de papel imprensa da unidade da BO Paper Ivory, que caiu no gosto das editoras. “Adotamos Pisa, em Jaguariaíva, no Paraná, é bem maior uma nova postura perante o cliente, procuranque a demanda. A planta pode fabricar 150 mil do ouvi-lo para identificar com mais precisão toneladas por ano, sendo que em 2019 o con- as suas necessidades. Desse diálogo, percebesumo nacional foi de 140 mil toneladas, como mos que podíamos aprimorar o Book Ivory. informa a própria empresa.
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Fazenda Barra Mansa, Arapoti, Paraná
Com isso, as vendas subiram de meia dúzia de toneladas para quase mil toneladas mensais.” Dessa maior proximidade com o mercado a BO Paper tirou inspiração, igualmente, para rever a solução oferecida ao segmento de autoadesivos. A empresa não só lançou o produto que faltava para completar seu portfólio, o papel Glassine, quanto elevou a qualidade dos demais itens. Nem a linha de pasta mecânica passou incólume pelas mudanças dos últimos meses. Os produtos foram rebatizados, abandonando códigos e adotando nomes que remetem às suas aplicações, e ganharam formulações específicas para cada mercado. “Hoje, mais de 50% da minha venda de pasta mecânica vem de produtos que não existiam há quatro meses”, afirma o diretor. Um exemplo é a pasta de eucalipto, produto premium voltado para as novas demandas em tissue, papel-cartão e imprimir e escrever. Na outra ponta está um item menos refinado, com preço competitivo, que entra na composição de embalagens rígidas. A aposta em produtos segmentados se mostrou vitoriosa. A capacidade ociosa da planta de pasta mecânica, antes de 30%, caiu para zero. Para o executivo, ao mesmo tempo em que a empresa se transforma, sabe conviver com seu passado, enraizado no papel para imprimir e escrever. “Estamos imbuídos dessa necessidade de transformação, mas convivemos harmonicamente com a nossa história.”
Distrito Industrial, Jaguariaíva, Paraná
Unidades industriais do Grupo BO Paper BO Paper Arapoti Fazenda Barra Mansa, Arapoti, Paraná • Capacidade produtiva – 150 mil toneladas/ ano de papel (20% exportação) • 60 mil toneladas/ano de pasta mecânica (100% mercado doméstico) BO Paper Pisa Distrito Industrial, Jaguariaíva, Paraná • Capacidade produtiva - 150 mil toneladas/ ano de papel jornal (40% exportação) BO Paper Bio Bio San Pedro de La Concepción, Chile • Capacidade produtiva – 125 mil toneladas/ano de papel jornal BO Paper www.bopapergroup.com
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ABIGRAF DISTRITO FEDERAL
É preciso, mais do que nunca, fortalecer o associativismo
Pedro Henrique Achcar Verano Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Regional Distrito Federal
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o mesmo caminho de todas as regiões, cidades e países, o Distrito Federal sentiu o impacto de uma economia recessiva, combalida pelo vírus da Covid-19. Por mais difícil que seja avaliar, no entanto, o distanciamento social serviu para acentuar o momento negativo, puxado pela retração e a falta de investimentos do governo federal, sobretudo na indústria gráfica, em publicidade. Brasília tem sua economia baseada prioritariamente no setor de serviços, e por não ter um segmento industrial representativo depende, em grande parte, dos serviços demandados pela máquina administrativa federal. No que compete à Abigraf-DF, consolidamos, em parceria com o Sindigraf-DF, ações efetivas no sentido de minorar as consequências do atual momento, assistindo os empresários do setor com informações contidas em medidas provisórias e atos normativos elaborados pelos governos federal e local. Esse escopo inclui, por exemplo, a MP 936/2020, convertida na Lei nº 14.020/2020, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e que REVISTA ABIGR AF março /agosto 2020
dispõe sobre medidas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. Durante este período também firmamos convênio, para as empresas associadas, com o Núcleo de Acesso ao Crédito – NAC/ Fibra – Federação das Indústrias de Brasília. Além disso, em parceria com o GDF/ FAP e o Senai, disponibilizamos consultorias gratuitas para empresas, em um projeto para deixar as empresas do Distrito Federal mais próximas ao conceito de indústria 4.0. Mesmo em meio à pandemia, nomeamos uma Comissão de Negociação Salarial 2020/2021 e deliberamos em nossa Assembleia Geral Extraordinária, remotamente, sobre a proposta do sindicato dos trabalhadores. Por fim, destacamos o acordo com o Sesi-DF para viabilizar a realização de testes para detecção de anticorpos IgC e IgM (Covid-19) nos colaboradores das empresas filiadas ao Sindigraf-DF. Temos certeza, no entanto, que todas as medidas que adotamos são paliativas e que se faz necessária uma reestruturação fiscal, tributária e, principalmente, de reposicionamento de imagem, que reconduza o segmento gráfico a um nível de competitividade de um passado não tão distante. Urge – em decorrência de nossa falta de lastro, fôlego – que os empresários gráficos se unam em apoio às entidades que representam a indústria gráfica para a busca do caminho que consolide, neste momento único da nossa história, a retomada da atividade gráfica. Que venha 2021. E que o novo ano traga em seu bojo a esperança e a percepção de que somente unidos, fortalecendo o associativismo, é que vamos conseguir vencer as adversidades.
ABIGRAF REGIONAL DISTRITO FEDERAL Gestão 2017/2020 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Pedro Henrique Achcar Verano Vice-Presidente: João Batista Alves dos Santos Diretor Secretário: Antônio Eustáquio de Oliveira Diretor Financeiro: Raimundo Alves da Silva Abigraf Regional DF SIG/Sul, quadra 03, bloco C, lote 87 70610-400 Brasília DF Tel.: (61) 3344-2163 Fax: (61) 3344-1475 atendimento@sindigrafdf.org.br www.sindigrafdf.org.br
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Fabio Mestriner
Embalagem do e-commerce deve surpreender positivamente quem recebe. Esta embalagem de entrega surpreendeu tanto os consumidores que a avaliação da lanchonete nas redes sociais foi nas alturas.
A vida continua: oportunidades para as gráficas no segmento de embalagem em 2021
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indústria de embalagem cresceu nesta crise causada pela Covid-19, pois todas as atividades que migraram dos serviços que foram fechados aumentaram a demanda. Comer e beber em casa demanda embalagens menores que as utilizadas e oferecidas nos bares e restaurantes. O consumo de produtos básicos também aumentou com o ingresso de recursos emergenciais oferecidos para quase 60 milhões de pessoas; o e-commerce explodiu e cada produto que antes era vendido no varejo físico precisou de uma embalagem extra. As embalagens de papelão ondulado (a embalagem das embalagens) obtiveram seu melhor resultado histórico na série iniciada em 2005, e isso nos basta para confirmar que o funcionamento da sociedade industrial precisa de embalagem e que ela será cada vez mais necessária, como indicam estudos realizados pelo Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM. As tendências são: 1 – aumento da população; 2 – aumento REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
da expectativa de vida da população; 3 – aumento da renda per capita; e 4 – aumento do comércio global e do intercâmbio de mercadorias facilitado pela internet. Assim, temos que continuar planejando e executando ações que levem à prosperidade da nossa empresa, e existem algumas oportunidades que precisam ser consideradas com bastante atenção. A primeira delas é compreender que as embalagens de papel produzidas pelas gráficas (sacos, rótulos, caixas, cartuchos etc.) competem com as embalagens feitas com todos os outros materiais. Quem atua na cadeia da embalagem precisa considerar que não está apenas competindo com “outra gráfica”. Por isso, os gestores das gráficas precisam fazer muito estudo de campo para verificar diretamente no mercado como estão se saindo as embalagens que produzem para seus clientes e o que está acontecendo nas categorias em que elas competem. Essa providência fundamental evita que elas sejam surpreendidas por
mudanças que começam a ocorrer ou que as embalagens de seus clientes fiquem para trás caso algum de seus concorrentes adote embalagens melhores, mais sofisticadas e bonitas, por exemplo. Outra coisa importante que deve permanecer no radar das gráficas é que, como nos ensinaram os mestres do marketing Al Ries e Jack Trout,“a maior oportunidade de negócios de uma empresa está nos clientes que ela já tem”. Não podemos esquecer dos clientes que temos e passar a olhar apenas para o que pretendemos conquistar no mercado: é preciso conhecer em profundidade o negócio deles para propor melhorias, novas ideias, o aproveitamento de oportunidades que estão surgindo no mercado e que eles podem ocupar utilizando nossas embalagens. Isso mesmo: o tempo de ficar esperando pedidos já passou, e a proatividade passou a ser a diferença entre a vida e a morte das empresas atuais. Estudo de campo para acompanhar a dinâmica do mercado, proatividade e proposições que ajudem o negócio do cliente farão a diferença no novo cenário competitivo. SE VOCÊ AINDA NÃO FAZ EMBALAGENS PARA O E-COMMERCE, CORRA!
O e-commerce veio para ficar e representa uma enorme oportunidade para as embalagens de papel. Caixas de papelão pardo, micro-ondulado, rótulos brancos ou impressos, sacos, sacolas e outras embalagens de papel estão amplamente favorecidos, como demonstram pesquisas recentes. Qual o papel da embalagem nas compras online? Essa pergunta é recorrente nas palestras e lives que realizo. Estamos falando de dois locais onde se dá o encontro do consumidor com o produto, ou seja, o mundo físico e o mundo virtual. Teoricamente,
As embalagens do e-commerce devem conversar com as pessoas, antes mesmo de serem abertas.
podemos dizer que o produto é o mesmo e o consumidor também, portanto, o que muda é a experiência de compra e não necessariamente a embalagem. No mundo físico, as funções mercadológicas da embalagem são: • Destacar o produto chamando a atenção dos consumidores. • Apresentar de forma clara, interessante e sedutora o que o produto é e significa e quais são seus principais atributos. • Agregar valor percebido para ajudar o produto a vencer a barreira do preço. • Ajudar o consumidor a consumar a compra. Essas funções são as básicas, mas temos ainda a competitividade – o grau do desempenho da embalagem versus os concorrentes posicionados ao seu lado na mesma categoria. Além disso, a embalagem é uma poderosa ferramenta de marketing e veículo de comunicação, que pode trazer informações e ações de marketing que ampliem seu apelo de venda. Por fim, temos a conexão da embalagem com a web, uma nova função que leva o consumidor ao ambiente digital do produto, abrindo novas possibilidades de relacionamento. Todas essas funções, que já são desempenhadas regularmente pelas melhores embalagens, permanecem valendo para o mundo físico, que não vai desaparecer, mas apenas se adaptar aos novos tempos pós-pandemia. Já as embalagens vendidas online, além de cumprirem suas funções básicas, precisam incorporar novos atributos característicos do ambiente virtual, em que a experiência de consumo é realizada sem o processo de compra físico, que envolve deslocamentos, sair de casa, caminhar pelos ambientes, comparar produtos e tantos outros detalhes que estão presentes quando vamos às compras. No ambiente virtual, a principal função da embalagem é “aparecer bem na foto”, pois, aqui também, embalagens expressivas, visualmente bonitas e fotogênicas levam vantagem. Mas a grande contribuição que uma embalagem pode oferecer ao e-commerce é “promover um final feliz para o processo de compra”. É ela que faz a entrega do produto no mundo físico onde o consumidor vive e aquela que está presente no momento mágico em que ele vive a
experiência de consumo com o produto que escolheu, comprou e aguardou dias para receber. Nesse momento, uma boa embalagem põe para cima toda a experiência, quer confirmando a escolha e atendendo as expectativas geradas online, quer derrubando todo o processo e decepcionando o consumidor. No começo, as embalagens do e-commerce eram apenas pacotes de entrega arranjados de qualquer jeito. Com o tempo, as empresas foram aprendendo a usar a embalagem não apenas para carregar o produto, mas para participar positivamente em todo o processo da venda online.
Impressão interna da embalagem valoriza o processo de desembalagem e ajuda a iniciar uma próxima compra
Hoje, já podemos encontrar exemplos elogiados pelos consumidores nas redes sociais, surpreendidos positivamente pela embalagem que receberam. Um caso recente é a embalagem que conversa com o consumidor e anuncia sua chegada com um animado “Hello, cheguei!”. No outro lado da caixa, uma instrução decisiva para dar um ‘up’ na experiência: “antes de abrir, repita: eu mereço!”. Dentro, a cereja do bolo: um bilhete escrito a mão que fecha todo o processo com um toque humano, dando ao consumidor a sensação de estar ajudando com sua compra a economia e pessoas cujo trabalho está sendo afetado pela pandemia. Esse exemplo mostra claramente que as embalagens do e-commerce precisam “conversar” com o consumidor e estabelecer uma relação no mundo onde ele vive,
Nas embalagens do e-commerce, os detalhes fazem toda a diferença
precisam criar empatia, promover um final feliz para o processo, e, de preferência, já engatar a próxima venda. São novas funções que abrem para as embalagens uma avenida de oportunidades, retirando-as da abordagem meramente de custo para fazê-las ingressar definitivamente numa nova era em que caberá a elas o ato final de fechar com chave de ouro o processo de venda online. As embalagens com boa qualidade de impressão, com imagens bonitas e coloridas tendem a ganhar proeminência neste novo ambiente por suas características favoráveis à logística de entrega dos produtos e, principalmente, por terem seis lados que podem ser utilizados para imprimir informações e se comunicar. Também favorece as embalagens de papel o fato de elas poderem receber impressão interna, dando continuidade ao processo de interação entre o consumidor e o produto que está recebendo. Gosto sempre de citar uma frase de Steve Jobs: “o ato de desembalar um produto é parte fundamental da experiência do consumidor”. Novos tempos exigem novas embalagens e as embalagens produzidas pelas gráficas precisam avançar rapidamente sobre as oportunidades que estão surgindo, apropriando-se da nova linguagem, da forma como ela comunica sua chegada e tece comentários sobre o que está trazendo, da maneira como continua trazendo mensagens na parte interna, conforme a caixa vai sendo aberta, e do processo de “desembalagem”, valorizando cada detalhe e estabelecendo laços que devem conduzir para uma próxima venda. Fabio Mestriner é consultor da Ibema Papelcartão. Designer, professor do curso de pósgraduação em Engenharia de Embalagem do IMT Mauá e autor dos livros “Design de Embalagem – Curso Avançado”, “Gestão Estratégica de Embalagem” e “Inovação na Embalagem – Manual Prático”. setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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EVENTO ONLINE
No âmbito da sua Semana da Inovação, com o tema Expanda o seu Potencial, a Heidelberg promoveu uma série de conferências online, com total êxito, entre os dias 19 e 23 de outubro.
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Innovation Week, da Heidelberg, despertou grande interesse
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ilhares de registros originários de mais de 100 países, centenas de reuniões virtuais realizadas com tomadores de decisão e, aproximadamente, 100.000 visualizações de vídeos atestam a grande repercussão da Innovation Week (Semana da Inovação), organizada pela Heidelberger Druckmaschinen AG (Heidelberg). Esse evento online, inédito na indústria gráfica, teve apresentações em alemão e inglês, com legendas em português, francês, italiano, japonês, russo e espanhol. Através da apresentação de seus produtos, com os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos, palestras sobre inovações e conversas pessoais com perguntas aos seus especialistas via videoconferência, a Heidelberg mostrou as vantagens da digitalização de processos e forneceu um panorama abrangente de seus equipamentos para os segmentos de impressão comercial, de rótulos e embalagem. O tema central, Unfold your Potential (Expanda seu Potencial) representa o desafio para o aumento da capacidade produtiva através da modernização de processos e equipamentos. “O retorno que tivemos dos participantes e de nossos parceiros foi realmente impressionante”, afirmou Ludwig Allgoewer, chefe de Vendas Globais e Marketing da Heidelberg, prosseguindo: “Os participantes elogiaram o formato e o conteúdo apresentado”. A combinação de vídeos curtos de produção profissional e de palestras de inovação, com a opção de acompanhar as conversas ao vivo, nas quais o conteúdo apresentado pôde ser discutido em detalhes com cerca de 300 especialistas no mundo inteiro, caiu no gosto de todos que acompanharam as apresentações. “Como resultado, a Heidelberg foi capaz de registrar contatos entre especialistas e clientes em proporção
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similar a uma feira internacional. Estamos confiantes de que as numerosas conversas com nossos clientes também irão gerar contratos de negócios no futuro”, enfatizou Allgoewer. DE PONTA A PONTA
No centro de todas as apresentações esteve a otimização do processo completo de impressão digital e offset, até a produção de ponta a ponta. Isso se baseia na tecnologia aprimorada do push to stop com todas as suas características, incluindo otimização automática das sequências de serviço e impressão navegada, acompanhada pela facilidade na utilização por parte dos operadores, graças às interfaces de simples compreensão, todas elas combinadas com “inteligência integrada”, permitindo operações altamente produtivas com uma menor equipe e pessoal especializado. O evento não se ateve à apresentação de funções individuais do produto, mas na resposta às mais urgentes necessidades dos clientes em seus respectivos segmentos de mercado. “A prioridade não é mais simplesmente alcançar a maior velocidade de impressão possível, em vez disso, nosso objetivo é tornar o mais eficiente todo o processo. O aumento da produtividade oferece a maior capacidade de ganhos para gráficas industriais. Digitalização é a chave para isso, e é exatamente o que demonstramos na Innovation Week”, declarou Rainer Hundsdörfer, CEO da Heidelberg. Todo o conteúdo e os vídeos da Innovation Week, muitos deles acessíveis para download, estão disponíveis para todos os clientes registrados e outros interessados. O registro também é possível após o evento. HEIDELBERG www.heidelberg.com.br
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TINTAS E VERNIZES Texto: Tânia Galluzzi
Cresce entre gráficas, convertedores e brand owners, a busca por insumos ambientalmente corretos, beneficiando fornecedores como a Hubergroup, fabricante de tintas e vernizes que há quatro anos procura disseminar o conceito da economia circular no Brasil.
Richard Möller, diretor da Hubergroup
Sustentabilidade em pauta
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oi preciso uma pandemia para que o mundo estancasse seu ritmo e começasse a olhar com mais atenção para o planeta. A Covid-19 escancarou a face mais dramática dos efeitos da intervenção desregrada do homem no meio ambiente e agora as nações correm para incentivar empresas e cidadãos a adotarem posturas ambientalmente corretas. Esse despertar para uma realidade apontada por muitos e ignorada por tantos também vem acontecendo no Brasil. Na indústria gráfica, o reflexo dessa tomada de consciência tem sido a busca por produtos que não agridam o meio ambiente, como nos conta Richard Möller, diretor da Hubergroup, fabricante de tintas e vernizes. O executivo comenta que há quatro anos vem procurando mostrar para clientes e detentores das grandes marcas os benefícios da economia circular, no início com muita dificuldade. “Há cerca de um ano e meio percebemos uma maior aderência ao tema e a partir do início da pandemia as discussões se potencializaram”, conta Richard. Ouvidos moucos se transformaram em ouvidos atentos e tanto os consumidores das linhas da Huber quanto os próprios brand owners buscam agora entender como podem se encaixar na esfera virtuosa da economia circular. De origem alemã e há 255 anos em atividade, a Huber tem uma trajetória ligada à preocupação ambiental. O grupo se tornou, em 2017, o primeiro fabricante de tintas de impressão a tornar padrão a tinta offset com formulação livre de cobalto e, a partir dessa conquista, foi igualmente pioneira na conquista da certificação Cradle to Cradle (C2C), tornando a sustentabilidade um padrão em suas linhas, voltadas à produção de embalagens, impressos comerciais, editoriais e de segurança.
circular é uma constante. A própria certificação C2C prevê isso. Cada aprimoramento nas tintas ou nos processos fabris representa um degrau a mais na escala da certificação. Entre os projetos em desenvolvimento, o diretor destaca o que vem sendo tocado em parceria com instituições parceiras, como o Ingede (International Association of the Deinking Industry) para facilitar a retirada da tinta em materiais impressos com tecnologia UV em substratos celulósicos. E, em paralelo, também para impressos com tintas base solvente em suportes sintéticos, sobretudo embalagens flexíveis produzidas em flexo e roto. De acordo com o executivo, o esforço das empresas que desenvolvem substratos sintéticos, dos legisladores europeus e de fornecedores como a Huber, vai no sentido de tornar as embalagens plásticas mais sustentáveis no pós-consumo. Uma corrente foca os plásticos biodegradáveis, para os quais a Huber oferece tintas de alto desempenho e que não provocam impacto negativo ao meio ambiente após a biodegradabilidade da embalagem, e outra segue desenvolvendo polímeros que permitam embalagens monocamada, mais simples de serem recicladas, onde o deinking é parte importante do processo. “O desafio atual é acompanhar a evolução da indústria das embalagens flexíveis, bem como dos respectivos sistemas de impressão.” Richard Möller não tem dúvida de que a busca pela sustentabilidade no Brasil veio para ficar. Para ele, trata-se de um caminho sem volta, no qual as ações que as empresas já vinham tomando ganharam mais corpo, tendendo, junto com a pressão da sociedade, a forçar a classe política a olhar para o tema com atenção e aí sim acelerar a adoção de medidas efetivas nesse sentido.
APRIMORAMENTO CONSTANTE
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De acordo com Richard Möller, a atualização dos produtos dentro dos preceitos da economia REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
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Impressão digital: cada vez mais forte na embalagem
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os últimos vinte anos, a impressão digital de etiquetas surgiu e se expandiu. Hoje, toda segunda impressora está equipada com motores eletrofotográficos ou cabeçotes de jato de tinta. Isso não chega a surpreender, porque as vantagens das tecnologias digitais atuais são expressivas, como, por exemplo, imprimir pequenas tiragens a um custo viável. Isso já é uma realidade (em comparação com processos tradicionais como flexografia ou offset), um fator de sucesso que corresponde e apoia totalmente a tendência para os ciclos de vida de produtos de consumo cada vez mais curtos. Agora, é realmente chegada a hora de a embalagem entrar na arena
Por: IsidTiziano Polito
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A evolução da demanda do cliente, bem como os avanços na qualidade e velocidade estão acelerando a produção de impressão para embalagens. As primeiras linhas de impressão e conversão inteiramente digitais para a produção de embalagens nascerão em alguns anos. REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
digital. Claro que o número de impressoras digitais neste novo segmento ainda é muito inferior ao das outras impressoras vendidas para a produção de etiquetas, mas tudo indica que isso é apenas uma questão de tempo. A crescente demanda dos clientes está influenciando as empresas e levando-as à diferenciação, individualização e personalização de seus produtos. Um forte exemplo disso foi visto quando a Coca-Cola introduziu a Coke Light e a Coke Zero. Depois, a fabricante expandiu significativamente suas opções para os consumidores e agora a Coca-Cola pode ser comprada sem açúcar, sem cafeína ou com sabor de framboesa, baunilha e limão sem açúcar. Todos esses produtos são subdivididos em dezenas de tamanhos e formatos (33 ml, 1 litro, 1,25 litro, 1,50 litro, entre outros, em garrafas PET, em vidros, ou em latas). Este é apenas o exemplo de uma marca que está ampliando seus negócios com a diversificação da linha de produtos. Os consumidores individuais estão se tornando cada vez mais específicos. Eles querem receber produtos que atendam às suas preferências. “Share a Coke” demonstrou o sucesso da customização e do direcionamento em massa, depois de entrar com sucesso na mentalidade da geração Y e alcançar seguidores do movimento “eu, eu mesmo e eu próprio”. “Share a Coke” é sem dúvida o exemplo de maior sucesso. No entanto, não é difícil encontrar uma infinidade de outras marcas que já oferecem seus produtos em uma grande variedade de subartigos vendidos em diferentes países em vários formatos ou diferentes apresentações. Essa revolução das embalagens já começou e impacta não
apenas grandes empresas, mas também peque- caminho em 2012 com as suas impressoras dinos fabricantes de produtos como geleias, bebi- gitais HP Indigo 20000 e 30000, dedicadas, resdas energéticas ou cosméticos. Adicione a isso pectivamente, a folhas de filme e cartão. Elas o crescimento do e-commerce e, com ele, o início podem atingir velocidades de 34 m/min em da produção sob demanda. A Krones, uma das 4 cores (até 45 m/min no modo de 3 cores), no empresas engarrafadoras líderes, apresentou o caso da 20000, e 3.450 folhas/hora em 4 cores “Engarrafamento sob Demanda” na Drinktec, (até 4.600 folhas/h em 3 cores) com a 30000. em Munique (Alemanha), em setembro de 2017, Ultimamente, o jato de tinta reagiu e se recupeum conceito de produção e embalagem sob de- rou. Os exemplos incluem a Fujifilm Jet Press manda, permitindo que cada consumidor indi- 750S, lançada em setembro de 2018, capaz de vidual solicite uma bebida personalizada com imprimir 3.600 folhas/hora em 4 cores, declao sabor de sua preferência – laranja, por exem- rando ser a impressora digital de 4 cores mais plo –, em formato de garrafa de vidro de 50 ml, rápida do mercado no formato B2. Em termos que depois é enviada em de impressão de bobiembalagens de 1, 4 ou nas, a Kodak orgulha6 unidades, de acordo -se de ser a única a atincom o seu desejo. gir uma velocidade de Seja em eletrofotografia Você pode imagi300 m/min, para uma ou jato de tinta, os nar empresas de iogurresolução de 600 dpi, te oferecendo pedidos em bobinas de 650 mm resultados em termos online para os consumide largura, com tecnode resolução são dores, permitindo-lhes logia Stream, que está impressionantes, criar sua própria embasendo desenvolvida com passando de 600 para lagem múltipla, comintegradores como Uteposta apenas com os co . A empresa america1.200 dpi. É um nível de sabores de que gostam. na, que apresenta cusqualidade tão bom que Milhares de outros protos operacionais “muito apenas um olhar muito dutos poderão um dia competitivos” em comaguçado pode distinguir ser produzidos e venparação com a eletrofodidos dessa forma, métografia, anunciou para uma renderização todo já utilizado com a próxima Drupa uma em offset de uma frequência na indústria resolução de 1.200 dpi renderização digital. automotiva para reducom tecnologia Ultraszir custos de estocagem. tream. Acima de tudo, Graças à embalagem digraças à sua velocidagital, os produtos pode de impressão, pode dem ser fabricados sob demanda. Aproveitando competir diretamente com os processos traos processos digitais, as marcas e seus fornece- dicionais. “Calculamos que em até 20.000 m² dores de impressão poderão testar novos produ- é mais benéfico usar jato de tinta, até que a tos no mercado, usando tiragens flexíveis para flexografia se torne mais lucrativa”, disse Dan limitar riscos e custos excessivos. Denofsky, diretor de parcerias OEM para a A segunda razão para acreditar que a im- divisão digital. pressão digital rapidamente se desenvolverá Para contextualizar, até recentemente, o em todas as embalagens deve-se à tecnologia. cruzamento das curvas digital/convencional Na última década, foram alcançadas grandes não excedia 10.000 m². Em tecnologias de folha melhorias na qualidade de impressão. Seja em a folha, que muitos competidores colocam hoje eletrofotografia ou jato de tinta, os resulta- em 5.000 folhas, isso pode subir para 10.000 dos em termos de resolução são impressionan- folhas. O equilíbrio atual da indústria começa tes, passando de 600 para 1.200 dpi. É um ní- a ser desafiado à medida que a impressão digivel de qualidade tão bom que apenas um olhar tal, por muito tempo confinada a pequenas immuito aguçado pode distinguir uma rende- pressoras, evolui para tiragens e trabalhos de rização em offset de uma renderização digi- impressão cada vez maiores. Essa mudança de tal. Depois, há a velocidade de impressão que paradigma também ocorre porque o mercado também avançou muito. A HP Indigo abriu o não é mais exclusivo de especialistas. setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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A introdução de grandes impressoras tradi- a Highcon faz o mesmo com um processo que cionais ao digital, como Koenig & Bauer, Hei- chega a 5.000 folhas / hora. delberg ou Bobst, diversifica a oferta de impresEmbora ainda não seja uma realidade, podesão, aumenta a concorrência e reduz os preços. mos facilmente antever no curto prazo o surgiAcima de tudo, a chegada desses fabricantes mento de linhas completas nas quais o material gerais traz o know-how de impressão e o contro- – filme, papel, papelão ondulado em folha ou bobile necessário sobre tiragens médias e grandes. na – será sucessivamente impresso, embelezado e A impressão em si não é tudo: para ir rápido em depois cortado e tudo isso implementado no conuma máquina, você também deve saber como texto de um processo 100% digital. Crucialmente, segurar e puxar a folha ou a bobina e os gran- isso será economicamente viável em tiragens des fabricantes de impressoras sabem exata- impressas de até 20.000 m² ou 20.000 folhas. mente como isso é feito. Além desse volume, continuará a ser mais viáA terceira razão pela qual acreditamos que vel o uso da impressão em flexografia ou offset. o digital continuará a se desenvolver é o proEssa revolução na produção de embalagens, cesso de embelezamenno entanto, exigirá que to e conversão. Quando os convertedores de emfalamos de rótulos ou balagens revisem todo embalagens, a adição o sistema da cadeia de O equilíbrio atual da de recursos especiais suprimentos. Com as indústria começa a ser de enobrecimento é fretiragens cada vez mais quentemente uma exidiversificadas – sejam desafiado à medida que gência do cliente. Um pequenas, médias ou a impressão digital, por exemplo disso seria o grandes –, isso exigirá a muito tempo confinada mercado de perfumes revisão de vários fluxos, a pequenas impressoras, e produtos de luxo. Isso materiais, consumíveis também pode ser visto e produtos acabados que evolui para tiragens e no mercado de massa, são completamente ditrabalhos de impressão conforme demonstraferentes dos atuais. Secada vez maiores. Essa do por certos rótulos rão necessários invesmudança de paradigma de cerveja ou nas emtimentos em TI, assim balagens de produtos como em pessoas (com também ocorre porque de confeitaria de alta novos conjuntos de hao mercado não é mais qualidade. Em breve, bilidades). Este é o geexclusivo de especialistas hologramas e marcarenciamento de mudanções inv isíveis serão ças de “A a Z”, tanto dos adicionados esteticaconvertedores quanto mente como um meio de seus clientes. de combater a falsificação e evitar negócios Em 2016, o lema da Drupa era “tocar o fuparalelos. Alguns mercados como a área far- turo”. Mas em 2021 os visitantes devem “abramacêutica e do fumo são muito exigentes em çar o futuro”. Uma visita à Drupa será mais inrelação a isso. Em breve, pode ser necessário teressante do que nunca, pois a transformação imprimir antenas RFID com tintas metálicas da indústria está, como muitas coisas, acontea fim de aprimorar a embalagem e a experiên- cendo mais rápido do que o esperado. A feira cia da marca, para torná-la mais comunicati- está dando impulsos sobre como integrar com va do que aquilo que é oferecido atualmente sucesso tendências importantes como gestão digital por meio de palestras, discussões, visitas com os códigos QR . Não se pode ignorar que a embalagem em guiadas ou exposições visionárias – impulsos oferta hoje já foi enriquecida por um conjunto importantes que toda e qualquer empresa devemuito interessante de tecnologias de empresas ria incorporar mais cedo ou mais tarde. Então, como Scodix e MGI, que são capazes de apri- sim, as primeiras linhas de impressão e convermorar digitalmente as embalagens dos clien- são 100% digitais para a produção de embalates com efeitos visuais e táteis (relevo, metali- gens nascerão em alguns anos. zação, verniz 3D) alcançados com velocidades de 4.000 a 5.000 folhas/hora. No corte e vinco, IsidTiziano Polito escreve para a Emballages Magazine. REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
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DEBATES VIRTUAIS Texto: Fabio Behrend
Brasil, Portugal e Espanha: a terceira live internacional da Abigraf Evento conjunto com a Apigraf, de Portugal, e a Neobis, da Espanha, teve três dias de discussão sobre problemas, soluções, oportunidades e o futuro da indústria gráfica pós-pandemia.
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indústria no pós-pandemia: o que mudou no mercado?” foi o tema do primeiro dia do encontro entre as associações gráficas de Brasil, Portugal e Espanha. Os presidentes das três entidades traçaram um panorama da realidade do mercado gráfico nos três países, que é muito parecida. Em Portugal, com a segunda onda da pandemia de Covid-19 causando o segundo lockdown no
Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional
Brasil, não começou na crise da pandemia. “O barulho das máquinas não significa resultados. Temos que precificar, pois a margem de lucro é extremamente essencial para a manutenção e sobrevivência das empresas”. Na Espanha, segundo o presidente da Neobis, Alvaro Garcia Barbero, a grande preocupação agora é detectar o
Álvaro García Barbero, presidente da Neobis
Lopes de Castro, presidente da Apigraf
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país, Lopes de Castro, presidente da Apigraf, afirmou que será fundamental a ajuda do governo. ‘Somos uma indústria responsável e ambientalmente sustentável. Será que vamos conseguir retomar os preços antigos?” Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional, segue a mesma linha e lembra que o problema da precificação, no REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
mais rápido possível como será a mudança da sociedade daqui para a frente. “Estamos diante de uma mudança que não é só empresarial ou cultural, é social. Estamos vendo uma tendência de colaboração entre empresas de diferentes segmentos em busca da sobrevivência”. As empresas europeias em geral têm uma vantagem sobre as brasileiras: a estabilidade proporcionada pela zona do euro. Enquanto os executivos Paulino Ribeiro, da Finieco, e Ignacio Manero, da Manero B2-Pack, relataram que o objetivo das empresas é se manter com endividamento
zero, Fábio Gabriel, da Leograf, conta que a grande missão agora é manter o negócio viável. “Temos que renegociar com nossos clientes para manter margens de lucro adequadas”. No segundo dia do evento, o tema foi o futuro imediato da indústria gráfica, “2021: o que esperar?”. Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP (Portugal); Jesús Alarcón, secretário-geral da Neobis; Wagner Silva, gerente-geral da Abigraf Nacional; e Alexandre Keese, diretor da Fespa Brasil, falaram dos desafios em seus países, como a criação de empregos, aumento da produtividade e geração de riqueza, além da adaptação à tendência irreversível do uso da inteligência artificial e da substituição da produção em massa pela customização de produtos gráficos para os mais diferentes segmentos. No encerramento do evento, a tecnologia do futuro foi o tema dos debates do painel “Inovações em tecnologia, produção e produtos: o que vem por aí”. Francisco Cachinero, da Canon España e Roland Krapp, da Heidelberg, falaram sobre os negócios das duas empresas, que investem pesado na produção digital e na automação. No encerramento do evento, a apresentação foi do consultor brasileiro Andy Lima, radicado na Europa há 10 anos, líder e estrategista da World Wide Generation. Andy falou sobre como a preocupação com o bem-estar das pessoas dentro das corporações é o primeiro passo para uma mudança de comportamento que vai se refletir em relações mais sólidas e humanas entre as empresas e seus clientes. O evento teve patrocínio da Canon, Heidelberg e Afeigraf/ExpoPrint. O conteúdo completo dos três dias pode ser encontrado no canal da Abigraf Sindigraf no YouTube.
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Marcio Cabral
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F OTOG R A F I A
Deslumbre em cores
arcio Cabral é um colecionador de prêmios e recordes. O mais recente foi conquistado em setembro, após um longo período de validação pelo Guinness World Records, estendido pela pandemia. Ele quebrou seu próprio recorde mundial com a maior panorâmica subaquática, imagem captada em 2018 na Lagoa Misteriosa, no município de Jardins, em Mato Grosso do Sul. A fotografia tem 826.9 megapixels de resolução e mostra um cenário digno do Guinness. A Lagoa Misteriosa, perto de Bonito, tem alta visibilidade e profundidade ainda desconhecida.
Marcio caiu na água no Inverno de 2018, melhor período em função da pouca chuva, já preparado para bater sua marca anterior, de 2016, com 495 megapixels, registrada no mesmo local. “Além das águas cristalinas, a Lagoa Misteriosa reúne condições que favorecem a foto panorâmica, como a ausência de correnteza”, comenta o fotógrafo. Usando uma corda como parâmetro, uma Canon 5DS R e acessórios como um corretor ótico para amenizar as distorções, Marcio precisou de apenas 10 minutos para captar as imagens que formariam uma única, com 14,46 m de largura e 7,23 m de altura. Já a pós-produção lhe custou mais de 30
Fotógrafo brasileiro mais premiado da atualidade, Marcio Cabral brinda os olhares atentos com imagens esplendorosas de cenários pra lá de encantadores. Técnica e pós-produção são suas assinaturas Texto: Tânia Galluzzi
IMAGENS DESLUMBRANTES
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MARCIO CABRAL www.fotoexplorer.com
horas, dedicadas principalmente à junção das 28 fotos que formam a recordista. Geógrafo por formação, Marcio foi o primeiro fotógrafo brasileiro a fazer uma foto panorâmica subaquática em cavernas de água doce, em 2010. Cinco anos depois conquistou o primeiro recorde, com uma imagem de 220.5 megapixels no Rio Sucuri, em Bonito (MS). Na esteira das marcas vem o reconhecimento. Ele é hoje o fotógrafo brasileiro mais premiado em competições internacionais, com mais de 100 láureas alcançadas ao longo de sua carreira, iniciada em 1996. O destino dessas imagens são publicações brasileiras e estrangeiras, bancos de imagem, assim como a venda para o mercado de fine art.
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Amante da natureza, Marcio, 45 anos, nem chegou a exercer a profissão de geógrafo. Ainda na faculdade, em Brasília, onde mora, teve seu debut profissional com uma foto publicada em 2000 na extinta Horizonte Geográfico, revista criada em 1987 e que teve entre os membros de seu conselho editorial nomes como Amyr Klink e Fabio Feldmann. Acabou se especializando em fotografia de paisagem e depois desenvolvendo a técnica para os registros subaquáticos em 360°. O rigor técnico, somado aos cenários deslumbrantes da região de Bonito, lhe renderam a foto inédita de uma anta-bebê totalmente submersa. “Vou a Bonito uma ou duas vezes por ano e já sabia que, semanalmente, a família de antas faz um passeio pelo Rio Olho d’Água, em Jardins.” Avisado pelo cuidador da nascente, Marcio aguardou o melhor momento e conseguiu clicar o filhote de anta frontalmente, algo nunca feito. O passeio da família do maior mamífero brasileiro rendeu imagens admiráveis pela beleza, pela técnica e pela graciosidade e destreza dos animais debaixo d’água. O fotógrafo está sempre buscando não só lugares inexplorados e enquadramentos inusitados de locais já visitados, como procedimentos incomuns. Assim como aconteceu com as subaquáticas em 360°, Marcio quer se aprofundar na astrofotografia e na captação de imagens com o uso de drone, acrescido da técnica de light painting. As cores saturadas que marcam o seu trabalho também devem abrir espaço para imagens mais próximas da pintura, com destaque para a tridimensionalidade. “A pós-produção hoje é que define o seu estilo. Com a pandemia, eu mudei completamente. Estou agora trabalhando com esse conceito, jogando com a temperatura da cor e luminosidade para conseguir mais contraste.” Ele quer usar esses recursos nos cliques que pretende fazer em 2021, a depender do retrocesso da pandemia. Estão no radar locais como a Patagônia e o Peru e, na Terra Brasilis, os cânions de Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, e a Chapada Diamantina. Apesar das várias exposições, coletivas e individuais, Marcio Cabral ainda não publicou livros. Projeto já tem há 10 anos, focando refúgios do Cerrado, as áreas mais preservadas. “Ele quase saiu, acabou tendo umas complicações, mas está de pé, a produção continua a ser feita. Mas eu quero fazer uma coisa grande, será um livro caro, então tem de esperar um pouco.” Certamente valerá a pena aguardar.
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Kodak Brasileira
completa 100 anos Companhia que se reinventou e se renovou, hoje dedicada principalmente à indústria gráfica, além de outros segmentos de imagem, a Kodak celebra 100 anos de atuação no mercado brasileiro.
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udo começou em 1892, quando George Eastman fundou em Nova York (EUA) a Eastman Kodak Company, que conquistou o mundo ao popularizar os filmes de rolo e a câmera fotográfica portátil. No Brasil, a história da empresa teve início em 1920 por meio de um decreto assinado pelo então presidente Epitácio Pessoa, na capital do País, Rio de Janeiro, sua primeira sede. Quando a marca Kodak já estampava laboratórios e lojas de fotografia nos cinco continentes e também em nosso país, um passo importante foi dado, em 1954, para a expansão de seus produtos: a fabricação local de papéis fotográficos para fotos P&B, em sua nova fábrica localizada no bairro de Santo Amaro, na cidade de São Paulo. O sucesso e a preferência dos brasileiros pela marca Kodak resultaram em novos investimentos: em 1967, foi inaugurado, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um Centro de Distribuição e, em 1972, o País seria sede de um novo polo de produção de tecnologia com o estabelecimento de uma fábrica no interior paulista, em São José dos Campos, onde se iniciou a fabricação de produtos químicos, filmes RX , sensibilização de papel e montagem de câmeras fotográficas. Na década de 1970, período de grande crescimento da economia brasileira, a Kodak ocupa sua nova sede, localizada em moderno prédio no Morumbi e, um ano depois, começa a produzir câmeras portáteis. A produção da empresa é ampliada em 1989 com nova fábrica, na Zona Franca de Manaus, para a confecção de filmes e papéis fotográficos. UNIVERSO GRÁFICO
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Na virada do século, outros desafios surgiram. Com tradição centenária na área de imagem e amplo know-how tecnológico, a companhia fez mudanças estratégicas e passou a atuar fortemente no segmento gráfico, que, desde a década de 1990, tem participação importante na REVISTA ABIGR AF setembro /dezembro 2020
substituição de filmes tradicionais e de informática para sistemas de placas. Procurando estar sempre na vanguarda das mudanças nos segmentos em que atua, a Kodak confirmou no Brasil a sua destacada presença mundial na área de equipamentos de CtP, assim como impactou o segmento offset com o lançamento de uma ampla família de equipamentos, culminando na pioneira tecnologia de chapas livres de processamento Sonora, de grande sucesso no Brasil e na América Latina. Trazendo em seu âmago uma história que remete à tecnologia de imagem, mas com os olhos voltados para o futuro, a Kodak não deixa de apresentar, em escala mundial e também no Brasil, novas tecnologias para a indústria gráfica através de CtPs com automações, novidades tecnológicas em impressão digital, software de fluxo de trabalho baseado em nuvem e, é claro, filmes para a indústria cinematográfica. Com sólidos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a Kodak continua inovando em tecnologias de chapas digitais cada vez mais sustentáveis, bem como em sistemas de impressão a jato de tinta digital em parceria com a Uteco, oferecendo novas soluções e aplicações para a tecnologia Kodak Ultrastream, em resolução de 600 x 1.200 dpi e velocidade de produção até 150 mpm. Está também anunciando a recente geração de sistemas de impressão da linha Prosper com a impressora digital Kodak Prosper Ultra 520, combinando alta qualidade com a produtividade da tecnologia jato de tinta. “Kodak é uma marca que está no coração dos brasileiros. Quem pensa na Kodak, vai se lembrar de sua história na área da fotografia e, dentro do segmento gráfico, nossa marca continua associada à qualidade, transformação da indústria e à confiabilidade junto de nossos clientes”, ressalta Gilberto Farias, presidente da Kodak Brasileira. Kodak www.kodak.com.br
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MEMÓRIA
LÍDERES QUE NOS DEIXARAM EM 2020
ALFRIED KARL PLÖGER O melhor dos dois mundos ascido na cidade de Stettin, na Alemanha, em 1939, e naturalizado brasileiro em 1980, Alfried Plöger conseguia reunir os melhores predicados de cada povo. Sério, organizado, pontual, Plöger tinha jogo de cintura na solução de problemas e gostava de conviver com a diversidade. Essas características pavimentaram sua trajetória nas 22 entidades as quais comandou, entre elas a Abigraf. Alfried chegou ao Brasil em 1948. Formado em Administração, trabalhou na Ciba por pouco mais de um ano, antes de ingressar na empresa da família, a Companhia Melhoramentos, como assistente da diretoria financeira. Alcançou a diretoria geral em 1980, depois a presidência do conselho de administração, entre outras funções. Foi atendendo a um pedido de um colega de Melhoramentos que Plöger deu o primeiro passo no mundo associativo no início dos anos de 1970. Alfried representou a Melhoramentos num congresso de instituições financeiras. Um encontro puxa o outro e na década seguinte lá estava ele na Abril, numa reunião convocada por Plácido Loriggio, para discutir a condução dos dissídios coletivos. Na gestão de Max Schrappe à frente da Abigraf Nacional (1986/2001), Plöger assumiu a vice-presidência e depois a diretoria de finanças, organizando o departamento. Entre 2001 e 2007 foi presidente da Abigraf-SP, passando rapidamente pela
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presidência da Abigraf Nacional entre 2008 e 2009. Afora a entidade do setor gráfico, Plöger foi presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca); membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial de São Paulo; vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp); diretor do Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia da Fiesp; conselheiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e conselheiro curador da Fundação Visconde de Porto Seguro (da qual foi presidente por 25 anos); além de outras instituições. Entre as várias distinções conquistadas estão a Ordem do Mérito 1ª Classe, da República Federal da Alemanha, o maior reconhecimento que um cidadão civil pode receber naquele país; Cidadão Paulistano do Ano 2007, conferido pela Câmara Municipal de São Paulo; prêmio Líder Empresarial do Setor de Papel e Celulose, conferido pela Gazeta Mercantil em 2003; e Líder Gráfico da América 1996, pela Conlatingraf. Vitimado pela Covid-19, Alfried Plöger faleceu no dia 12 de abril, aos 80 anos.
renais afetadas. Infectado pelo coronavírus, depois de 13 dias de internação, dez deles na UTI, não resistiu às complicações da Covid-19 vindo a falecer. Antonio Almeida era diretor administrativo adjunto da Abigraf Nacional, cargo que exercia paralelamente à vice-presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), e presidente da Abigraf Regional de Goiás (Abigraf- GO) e do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Goiás (Sigego). Estava também à frente do Instituto Brasileiro de Cultura, Educação, Desporto e Saúde (Ibraceds), instituição que dirige mais de 30 escolas técnicas em várias localidades de Goiás. Durante quase 40 anos, Antonio Almeida administrou em Goiânia, com os irmãos, a Editora Kelps, empresa que já colocou no mercado cerca de 40 mil títulos literários. Seu esforço em manter viva a chama da escrita sempre foi reconhecido pela maioria absoluta dos escritores de Goiás, que fez do local de trabalho de Antonio Almeida uma parada obrigatória. Sua morte repercutiu muito em Goiás, com manifestações de pesar do governador Ronaldo Caiado, de políticos de diversos partidos, de entidades e de escritores que enxergavam em Antonio Almeida um incansável defensor da produção literária.
ANTONIO DE SOUSA ALMEIDA Mecenas da literatura goiana ome referencial como líder classista e para a literatura de Goiás, o empresário goiano Antonio de Sousa Almeida morreu em Goiânia no dia 21 de agosto, aos 69 anos. Quarenta dias antes, após ser detectado um mieloma múltiplo submeteu-se à quimioterapia e teve as funções
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CHARLES JOSÉ POSTALI Coração generoso mpresário conhecido pela sua alegria e otimismo no ramo gráfico, Charles José
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Postali (Charles, da Dimpel), natural de Caxias do Sul (RS) e radicado há muito tempo em Lages (SC), foi um grande incentivador do associativismo e sempre muito participativo nas entidades representativas do setor. Exerceu o cargo de presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas nas Regiões da Serra e Vale do Rio do Peixe por diversos anos, era diretor plenário da Associação Brasileira da Indústria Gráfica -- Regional Santa Catarina e conselheiro consultivo da Associação Empresarial de Lages. Defensor ardoroso do papel, era carinhosamente reconhecido como garoto propaganda da Two Sides no Estado de Santa Catarina. Dono de um coração gigante, Charles era muito atuante nas causas sociais em Lages. Mas, no dia 15 de agosto, aos 68 anos, esse mesmo coração generoso não suportou as paradas cardíacas recorrentes e ele veio a falecer, depois de lutar corajosamente para combater mais um câncer. Uma perda irreparável. Um grande homem, que jamais será esquecido.
Natural de Joinville, ele iniciou na atividade gráfica em 1952, na Impressora Ypiranga, da qual foi proprietário e diretor. Schmidt esteve presente no evento que culminou na fundação da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), em 1965, teve participação decisiva na fundação do Sindicato das Indústrias Gráficas de Joinville (Sigraf Joinville), em 1971, e foi o segundo presidente da Abigraf Regional Santa Catarina (Abigraf-SC), no período de 1972 a 1975. Dedicou-se por muitos anos à Associação Empresarial de Joinville (onde ainda atuava como membro efetivo do Conselho Superior), Rotary e, em plenos 95 anos, ocupava a vice-presidência dos Bombeiros Voluntários de sua cidade. Como legado de sua vivência associativista, o companheirismo e o conhecimento foram os motores de sua atuação. Um empreendedor nato e um sábio conselheiro! Mesmo tendo deixado o setor há algum tempo, na lembrança do industrial gráfico ficou a imagem do homem que, perto de completar um século de existência, ainda fazia questão de dirigir seu automóvel e viajar até o seu sítio em Campo Alegre. E foi na sua última viagem que faleceu, em consequência de um acidente ocorrido próximo do sítio.
GEORG WIGAND SCHMIDT A partida de um pioneiro o dia primeiro de outubro, o setor gráfico perdeu mais um notável guerreiro da causa associativista. De poucas palavras e detentor do inconfundível sotaque de descendente alemão, Georg Wigand Schmidt, um homem de convicções fortes que carregava consigo uma parcela significativa da história gráfica catarinense e do associativismo no Estado, morreu aos 95 anos.
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JOSÉ TOALDO FILHO Ícone de credibilidade m toda a sua longa trajetória de dedicação à indústria gráfica, José Toaldo Filho construiu um capital moral que fez dele um ícone de credibilidade, respeito e admiração em todas as esferas da
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sociedade por onde circulou. Nascido em 5 de junho de 1949, em Wenceslau Braz (PR), ingressou no ramo gráfico em 1979, quando assumiu a direção da Gráfica MB, em Curitiba, fundada por seu sogro e por seu cunhado em 1966. Formou-se em Ciências Contábeis pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná e Instituto de Ciências Sociais do Paraná. Seus primeiros passos no associativismo foram dados em 1983, ano em que começou a participar da direção do Sigep/Abigraf-PR (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná). Em 1992, tornou-se presidente do Sigep, exercendo o mandato até 1995. Depois, voltou ao cargo nas gestões 1998/2001 e 2001/2004, períodos em que também presidiu a Abigraf-PR . O Prêmio de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, do qual foi um dos mentores para a sua criação, em 1992, representa um dos seus grandes legados. Mas, a sua maior realização foi a aquisição de terreno durante a sua primeira gestão na presidência, onde ergueu a sede própria das entidades no segundo mandato, em 2002, após cinco meses de obras. Presidiu também outras entidades, como a Associação dos Amigos do Hospital das Clínicas, Rotary Club de Curitiba, Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda do Paraná, e foi diretor da Federação das Indústrias do Estado do Paraná e vice-presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional. Com seu espírito de entusiasta do associativismo, José Toaldo Filho sempre defendeu com denodo a democracia e a troca de ideias, principalmente quando se tratava do desenvolvimento dos empresários gráficos e de suas empresas, até falecer no dia 6 de março deste ano, na capital paranaense, por complicações decorrentes de um acidente de trânsito. setembro /dezembro 2020 REVISTA ABIGR AF
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MENSAGEM
sucesso e d s o n a 5 4 f, ra ig b A ta is v Re
icação se tornou bl pu e, ad id al qu e ão aç rm Com arte, info ria gráfica brasileira. st dú in da s ta si vi de ão rt ca o
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mil exemplares evento. Foram impressos 10 no ís pa a nci stê exi buídos 45 anos de dos quais 5 mil foram distri a, ist A Revista Abigraf chega aos rev da com o sm retudo, força. Me itantes do salão. mostrando resiliência e, sob no estande brasileiro aos vis de des do , cerca tan ren enf vem Até o início dos anos 2000 a crise que nossa indústria ta vis , ue firme de 800 exemplares da Re 2012, nossa publicação seg no exterior, ar orm inf de Abigraf eram distribuídos cumprindo seu papel cação, gócios prova da qualidade da publi o e de ser um ambiente de ne içã ed , 98 19 Em tes de ine gab de aos as nci que também chega para empresas gráficas, agê a st vi Re da s, l tro cia nis pe ta mi es A Revis deputados, senadores e publicidade e fornecedores. da cia todo o Abigraf foi a fazendo com que a importân Abigraf é reconhecida em a nos al o, ici ssã of pre o im publicaçã Abigraf seja sempre reforçad mundo pela qualidade de sília. pais corredores do poder em Bra do Brasil no Salão tanto que recebeu os princi Revista da o ial Tenho muito org ulh l do na io ac rn prêmios do mercado editor te In zar todos a primeira Abigraf. E quero parabeni . ris brasileiro, além de ter sido Pa em o, vr Li ção, do istar o que participam de sua produ publicação brasileira a conqu aboradores, como o editor Plinio Gramani aos col Prêmio Benny, reconhecido igraf e, de maneira mundial. ndo por toda a equipe da Ab Oscar da produção gráfica ssa pa af igr Ab ta is para da Revis patrocinadores, fundamenta aos Uma das principais marcas al, eci esp por s da E faço bom gosto, assina a existência da publicação. ra pa e o ess é trazer capas perfeitas, de suc o . ros giando a brasileiros e estrangei , para que continuem presti ido ped um bém alg uns dos maiores artistas tam gerações de gráficos arte nas capas da revista garantindo que as futuras a, ist Já desfilaram suas obras de rev , tti nce Pa sé Cavalcanti, Jo possam se espelhar naquilo nomes como Portinari, Di be, Ma take, Manabu de melhor que nossa Tarsila do Amaral, Tomie Oh sar La , tti lfa Ma ita An ov, indústria pode oferecer Ismael Nery, Antonio Petic ãos irm os ti, Viscon ao mundo. Parabéns à Segall, Caribé, Goeldi, Eliseu s. tro , e tantos ou Revista Abigraf pelos Arcangelo e Thomaz Ianelli ão, caç bli riosas da pu seus 45 anos de sucesso! Entre as muitas histórias glo nteceu em 1998. uma das mais marcantes aco foi editada com parte A Revista Abigraf, que já em inglês e espanhol, do seu conteúdo traduzido ecial naquele ano, também teve uma edição esp geado pela primeira vez quando o Brasil foi homena (a seg unda vez foi em no Salão do Livro de Paris eca Nacional encomendou fica 2015). A Fundação Bibliot Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação edição especial, em a um i an ) am f‑SP Gr igra e (Ab lo nte Pau me à Cle Regional São o veículo oficial do nosso francês e portug uês, para ser
Sidney A nversa V ictor
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