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Memória/Max Schrappe
from Revista Abigraf 309
by Abigraf
Max Schrappe, nosso eterno presidente
Max Schrappe foi um dos mais marcantes líderes da indústria gráfica brasileira e latino-americana. Como poucos, soube unir simplicidade, firmeza e habilidade no relacionamento com seus pares e opositores, além da grande capacidade de agregar pessoas.
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o dia 5 de setembro, faleceu em Curitiba, Max Heinz Gunther Schrappe. O ex poen te do setor foi vítima de problemas car dior res pi ra tó rios aos 88 anos. Filho de Oscar Schrappe Sobrinho, tinha como herança o comando de uma das pioneiras no segmento de embalagens no Brasil, a Impressora Pa ra naen se. Fundada em 1888 em Curitiba, passando gradativamente às mãos da litografia Max Schrappe & Companhia a partir de 1912, chegou a ter 1.400 fun cio ná rios e quatro fábricas na década de 1990, sendo vendida para a Dixie Toga em 1996.
Após a faculdade, em 1954 Max foi para a Alemanha como es ta giá rio de um fabricante de máquinas e depois em gráficas locais. De volta, sua primeira missão na Pa ra naen se foi pesquisar se a impressão com anilina, que se popularizaria como flexografia, poderia se desenvolver no Brasil. Max passou por vá rios setores da empresa e, no início da década de 1960, os só cios decidiram que era hora de instalar uma fi lial em São Paulo. A unidade, porém, não ia bem, e Oscar Schrappe mandou o filho para dar um jeito no negócio. O plano era Max ficar seis meses no escritório e na fábrica em Osasco.
Ele nunca mais deixou a cidade. Despontava aí uma das principais características do em preen de dor: a habilidade de agregar pes soas. “Um homem é um homem em qualquer situa ção, independente da função que exerça, e tem de ser respeitado e elo gia do quando faz as coisas bemfeitas”, afirmou Max em 2009, à seção História Viva da Revista Abigraf.
De um escritório de vendas, a Pa ra naen se em São Paulo caminhou para uma nova planta fabril. A militância as so ciati va começou bem antes disso. “Meu pai participava do sindicato no Paraná e recomendou que eu fizesse o mesmo em São Paulo, sobretudo porque aqui eu era um ilustre desconhecido.” Max começou a frequentar o Sindicato das In dús trias Gráficas no Estado de São Paulo. Participou ativamente da organização do Congresso de Águas de Lin dóia, em 1965, onde formatouse uma nova entidade, a Abigraf.
Entre as inúmeras rea li za ções de Max Schrappe no comando das entidades (veja na página ao lado artigo de homenagem dos dirigentes do Sistema Abigraf/Sindigraf-SP) está a remodelação da Revista Abigraf. “A revista foi um dos principais instrumentos para a Abigraf se tornar conhecida fora do setor gráfico, junto à classe política e aos formadores de opi nião, abrindo portas para nossas reivindicações”, contou Max à publicação em 2009.
Max deixa os irmãos Karin e Werner, a esposa Solange, os filhos Deborah, Oscar, Carmen e Marcia, todos da primeira esposa, Ruth (já falecida), e sete netos.
Max Heinz Gunther Schrappe
11/12/1932 – 5/9/2021
Seu espírito as so cia ti vis ta, sua vontade de fazer diferente e sua visão em preende do ra o tornaram o eterno presidente da Abigraf. Max Schrappe era sempre reconhecido por seu legado à frente de todas as entidades da indústria. Não entrava no jogo para perder, não tinha medo de mudar e, com isso, conquistou um exército de admiradores por onde passou.
Era casado e pai de quatro filhos, descendente de uma família que há quatro gerações atua no setor gráfico. Ao longo de sua carreira como in dus trial, destacamse a firmeza com que tratava de assuntos que dependem de governos, a habilidade no rela cio na men to com entidades representativas de trabalhadores e os excelentes resultados obtidos na luta pela privatização dos serviços gráficos desenvolvidos pelo Estado, o que lhe confere o profundo respeito de seus pares no setor e os diversos cargos e títulos recebidos.
Cursou seus estudos uni ver si tá rios na Faculdade Novo Ateneu, na cidade de Curitiba, PR. Nos anos de 1954 e 1955, estagiou na Alemanha, em fábricas de máquinas gráficas. Dominava fluen te men te a língua alemã, além de comunicarse nos idio mas inglês e espanhol.
Enumerar todos os cargos que Max Schrappe ocupou ao longo da sua trajetória não caberia neste texto, mas, pela importância que tiveram, destacamos os principais. ❖ Schrappe atuou no Conselho Consultivo da Câmara de Comércio e Indústria
BrasilAlemanha. ❖ Em reconhecimento ao seu interesse e luta pelo setor, foi eleito presidente da
As so cia ção Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Re gio nal São Paulo (1982/86), e, na sequência, presidente do Sindicato das In dús trias Gráficas no Estado de São Paulo, SindigrafSP, e da Abigraf
Na cio nal, por vá rias gestões consecutivas (1986/89, 1989/92, 1992/95, 1995/98 e 1998/2001). Exerceu, também por três gestões (1986/89, 1989/92 e 1992/95), a presidência do Conselho Diretor da Asso cia ção Brasileira de Tecnologia Gráfica, ABTG, tendo sido vicepresidente nas gestões 1995/98 e 1998/2001. ❖ Foi agra cia do com o título “America’s Man of the Year 89” pela Printing As so cia tion of Florida, nos Estados
Unidos, como o empresário gráfico das
Américas que mais se destacou por serviços em prol da indústria gráfica do continente americano. ❖ Em 1989, foi eleito diretor executivo do
Centro das In dús trias do Estado de São
Paulo, Ciesp. No mesmo ano, graças ao empenho de Max, já presidente da Abigraf Na cio nal, juntamente com seu amigo e diretor da entidade, Pery Bomeisel, o Brasil sediou o IV Congresso Mun dial da Indústria Gráfica. ❖ Em novembro de 1990, representou o
Brasil, como delegado empregador do
País, na III Reunião Mun dial Técnica Tripartite para as In dús trias Gráficas, rea liza da pela Organização In ter na cio nal do
Trabalho, OIT, em Genebra, Suí ça, assumindo a presidência geral na sessão plenária de aprovação das conclusões e encerramento dos trabalhos. O ano de 1990 registrou, ainda, sua posse como coorde na dor do Conselho Consultivo para as Áreas Gráfica, de Máquinas e Equipamentos Gráficos e de Papel, Papelão e Celulose do Departamento Re gio nal do Serviço Na cio nal de Aprendizagem
In dus trial, SenaiSP. ❖ No ano de 1991, passou a integrar, por convite direto do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, o Grupo 11 das Comissões Empresariais de Competitividade, CEC, no âmbito do Programa de Competitividade In dus trial. Assumiu, também, como membro do Conselho Temático Permanente de Relações de Trabalho e Desenvolvimento So cial da Confederação Na cio nal da Indústria, CNI. ❖ Por sua intensa participação na comunidade gráfica como empresário, Schrappe foi eleito sucessivamente, nos anos de 1985 a 1995, “Líder Em pre sa rial do
Setor Gráfico”, pelo voto direto de todos os em pre sá rios brasileiros, no fórum do jornal Gazeta Mercantil. Recebeu, em 1989 e 1995, o prêmio “Personalidade do Ano”, da As so cia ção Na cio nal dos
Homens de Vendas em Papel, Celulose e
Derivados, Anave. ❖ Em 1993, foi eleito para a 1ª vicepresidência da Fiesp/ Ciesp, tendo sido, em 1995, reeleito para a gestão 1995/1998, sob a presidência de Carlos Eduar do Moreira Ferreira. Com o afastamento deste para concorrer ao cargo de deputado federal, assumiu em 1º de junho de 1998 a presidência interina das entidades. Em dezembro de 1995, foi empossado como membro do Conselho Deliberativo da As so cia ção Brasileira de Normas
Técnicas, ABNTSP. ❖ Em fevereiro de 1996, foi eleito 2º vicepresidente da As so cia ção Brasileira de Embalagem, Abre, em São Paulo, SP, cargo que ocupou até março de 2000. ❖ Até seu falecimento, foi vicepresidente e membro representante da Fiesp junto ao
Conselho de Relações do Trabalho e Desenvolvimento So cial da Confederação
Na cio nal da Indústria, CNI. ❖ Foi presidente do Conselho Re gio nal do
SenaiSP, eleito em outubro de 1998, tendo sido, ainda, membro da Comissão de
Apoio Técnico Administrativo (Cata) do
Senai Na cio nal. ❖ Em setembro de 1999, lançou seu livro
“O Gargalo do Liberalismo”, editado pela
Makron Books do Brasil, em que analisa, por meio de 64 dos cerca de 900 artigos de sua autoria publicados pela grande imprensa brasileira no pe río do 1989/99, os fatos políticos e econômicos que marcaram a conjuntura do País na década antecedente. ❖ Em novembro de 1999, foi eleito vicepresidente da Confederação LatinoAmericana da Indústria Gráfica, Conlatingraf, e assumiu a presidência do Círculo IberoAmericano de Formação em Artes Gráficas, Cifag, órgão responsável na entidade pelo desenvolvimento da capacitação e aperfeiçoamento técnico de instrutores e profissionais gráficos do continente. ❖ Em novembro de 2001, foi eleito presidente da Conlatingraf para a gestão 2001/2005.
Só nos resta aqui, portanto, agradecer ao Max, por tudo que nos ensinou e nos deixou como legado, e ratificar nosso compromisso de dar continuidade aos seus ensinamentos, que, sem dúvida nenhuma, tornam o nosso setor muito mais unido e forte.
Sidney Anversa Victor, presidente da Abigraf Na cio nal Levi Ceregato, presidente do Sindigraf-SP João Scortecci, presidente da Abigraf-SP
Max e Pery Bomeisel exerceram papel decisivo para trazer ao Brasil o 4º Congresso Mundial da Indústria Gráfica, realizado em maio de 1989, no Rio de Janeiro, com absoluto sucesso Durante a posse na presidência da Conlatingraf, no Chile, em novembro de 2001, Max aparece entre (E/D): Carlos Laviano, secretário; Jaime Ojeda, diretor executivo, e Patricio Hurtado, ex-presidente, da Conlatingraf; Luiz Carlos Gioia, presidente da ABTG; e Juan Marinetti, presidente da associação gráfica chilena
O empresário e bibliófilo José Mindlin entrega a Max o troféu de Líder Empresarial 1989, promovido pelo jornal Gazeta Mercantil. Na mesa (E/D), os industriais Antonio Ermírio de Moraes e Cláudio Bardella
Depoimentos
“Max Schrappe foi, sem dúvidas, um dos principais líderes de toda a história da indústria gráfica brasileira. Dedicou sua vida ao setor, e a ele devemos muitas de nossas conquistas. Convivi com ele durante anos, e muito aprendi por conta dessa convivência. Era um líder carismático, uma pessoa simples e um grande amigo. Fará muita falta para todos nós”.
Carlos Di Gior gio Sobrinho
Membro do Conselho Fiscal da Abigraf Na cio nal, Rio de Janeiro/RJ
“Amigo Max, obrigado pelo aprendizado, muito aprendi na convivência contigo. Fostes exemplo a gerações de em pre sá rios gráficos, teu espírito de as so cia ti vis mo motivou inúmeros colegas a trabalharem pelas entidades gráficas, dentre estes eu próprio. Que ri do amigo até breve, serás lembrado pela eternidade”.
Carlos Evandro Alves da Silva
Expresidente da Abigraf/ SindigrafRS, Porto Alegre/RS
“Conheci Max Schrappe no final da década de . Sempre altivo e de fala mansa, foi quem abriu a oportunidade de agregar a mim, um novato da indústria gráfica. Inseriu o Brasil na indústria gráfica mun dial e liderou de forma relevante a Conlatingraf, que depois tive a honra de presidir. Max Schrappe deixou sua marca indelével e relevante na indústria gráfica brasileira”.
Fabio Arruda Mortara
CEO da Two Sides Brasil e América Latina, São Paulo/SP “Grande amigo e companheiro de muitos anos nas entidades de classe, Max Schrappe, com sua liderança, foi fundamental para uma representação se to rial crescente, levando-o inclusive à presidência da Fiesp. Ele foi sempre agregador e con ci lia dor. E, como líder, soube conduzir a todos no bom caminho. Descanse em paz, meu amigo. Sua luta foi grande e vencedora”.
Hamilton Terni Costa
Diretor da AN Consulting, São Paulo/SP
“Convivi com o saudoso amigo Max Schrappe, um ser humano de primeiríssima qualidade, a partir de , época em que começou a presidir a Abigraf Na cio nal, o que sempre fez com maes tria e competência. Com ele, participei do Congresso Mun dial de Artes Gráficas, na Índia. Con ci lia dor, educadíssimo, afável. Que Deus reserve um lugar es pe cial para ele lá no céu”.
Josair Santos Bastos
Presidente da Abigraf Re gio nal Bahia, Salvador/BA
“Max Schrappe foi um homem es pe cial, desses que fazem parte de uma raça pe ri go sa mente em extinção: ético, inteligente, capaz, culto, elegante, bem-humorado e comprometido com valores. Sabia como ninguém praticar com sabedoria o entendimento, con ci liar foi o seu forte. A Terra está mais pobre, e o céu cada vez mais rico agora unindo Gutenberg e Max para imprimir liberdade, respeito e educação”.
Ricardo Viveiros
Jornalista e escritor, São Paulo/SP “Foi muito importante conhecer Max Schrappe e ter tido a oportunidade de conviver com ele como presidente da Abigraf Na cio nal. Foi um líder para a indústria gráfica. Nós, da Abigraf-ES, aprendemos bastante com suas ações e pensamentos”.
Tullio Samorini
Expresidente da Abigraf Re gio nal Espírito Santo, Vitória/ES
“Max Schrappe, o empresário da indústria edito rial e gráfica, que serviu com amor as as socia ções empresariais do seu ramo, nos deixou e o céu imprimiu mais uma estrela. Nossos caminhos se encontraram ao longo da vida. Max foi sempre uma alegria, sorriso fácil, uma bênção, uma palavra de alento aos amigos. Suas lutas, no devido tempo, foram uma vitória de todos”.
Walter Vi cio ni Gonçalves
Deputado es ta dual, exdiretor re gio nal do SenaiSP, São Paulo/SP
“Max Schrappe foi um empresário de sucesso e com profundo conhecimento do setor. Pessoa participativa e alegre, sempre pronto para encontrar soluções. Sem dúvida, a história da nossa indústria gráfica não seria a mesma sem a participação de Max e sua família, que muito con tri buí ram para o crescimento do setor. Um exemplo a ser seguido, deixando muitas saudades”.
Cristovam Linero Sobrinho
Expresidente da Abigraf Re gio nal Paraná, Curitiba/PR
Schrappe observa o presidente da República Fernando Henrique Cardoso ao conceder o Prêmio de Direitos Humanos 1998, patrocinado pela Abigraf, a Ana Maria Mello, diretora da Associação de Amigos dos Autistas
Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, recebe, em abril de 2003, os dirigentes da Abigraf (E/D): Max Schrappe, Mário César Martins de Camargo e Flávio Marques Ferreira. Em pauta, o conflito fiscal ICMS × ISSQN No dia 1º de junho de 1998, Max assumiu a presidência da Fiesp/ Ciesp, substituindo Carlos Eduardo Moreira Ferreira, que se licenciou para disputar o cargo de deputado federal
“Dedicado, responsável e incansável na sua luta pelo desenvolvimento da indústria gráfica brasileira, Max Schrappe ficará para sempre na nossa memória como um grande líder do setor. Ele se foi, mas deixa um legado inestimável e ensinamentos inspiradores para darmos continuidade ao seu trabalho e construir uma indústria gráfica cada vez mais forte”.
Paulo Gonçalves
Diretorpresidente e financeiro da Gonçalves Indústria Gráfica, Cajamar/SP
“Max era a imagem viva da Abigraf; eles se completavam!”.
Marcone Reis Fagundes
Expresidente da AbigrafMG e do Sigemg, Belo Horizonte/MG
“Max era um cavalheiro. Sempre tinha algo de interessante para falar sobre a indústria gráfica. Escutá-lo era um privilégio”.
Sidney Anversa Victor
Presidente da Abigraf Na cio nal
“Conheci e convivi com o Max desde o início dos anos , vinculado à Tilibra na época. Na sequência, pela Tiliform, ele abraçou a Abraform, já entendendo a grandeza do guarda-chuva Abigraf. Convivemos também na Fiesp, onde eu participava pelo Ciesp de Bauru. O Max sempre foi um amigo doce, equilibrado, grande conhecedor e defensor da indústria gráfica. Não dava para não gostar. Vá com Deus, amigo!”.
Ricardo Marques Coube
Vicepresidente do SindigrafSP, Bauru/SP “Para todos nós da indústria gráfica, o falecimento de Max Schrappe é motivo de um forte e imenso sentimento de saudade. Corajoso, talentoso e inovador, serviu de inspiração para mim e diversos em pre sá rios gráficos. Deixo aqui uma mensagem que deve ser replicada para as novas gerações: ‘um grande líder não nasce pronto, mas um grande líder não morre nunca’. Vida eterna, admirado Max Schrappe!”.
Cidnei Luiz Barozzi
Vicepresidente Re gião Sul, da Abigraf Na cio nal, Chapecó/SC
“O longo tempo de convivência com o Max, no pe río do em que estive na presidência do Conselho Diretivo, foi de grande aprendizado e admiração aos seus ideais. A Abigraf e todos nós devemos muito a ele”.
Antonio Carlos de Araú jo Navarro
Expresidente do Conselho Diretivo da Abigraf Na cio nal (1992/1998), Brasília, DF
“Conheci Max através do Plácido Loriggio, da Abril, e Al fried Plö ger, da Melhoramentos. Foi meu primeiro mentor, trabalhamos em sintonia entre e , recuperamos a ABTG e expandimos a Abigraf. Ele arquitetou a Abigraf moderna e vai juntar-se aos nossos líderes do passado, para ajudar a tipografia do Céu na impressão da Bíblia, cujo primeiro exemplar vimos juntos em Mainz, no Museu Gutenberg”.
Mario Cesar Martins de Camargo
Expresidente da Abigraf Na cio nal (2001/2011), discípulo de Max Schrappe, Santo André/SP “O Conselho Diretivo da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica expressa seu mais profundo pesar pelo falecimento de Max Heinz Gunther Schrappe, ex-presidente da Conlatingraf no pe río do de a . Max Schrappe foi um grande líder seto rial latino-americano, de espírito con ci lia dor, que sempre soube harmonizar os diversos interesses (de governos, fornecedores e empresas) em benefício do desenvolvimento da indústria gráfica latino-americana. A Conlatingraf deseja a seus fa mi lia res e amigos que encontrem paz na resignação cristã e pede a todo o setor latino-americano que se una em oração pelo eterno descanso de sua alma”.
Héctor Cordero Popoca
Presidente da Conlatingraf
“Muitas pes soas passam por esta vida sem serem muito notadas. Provavelmente por serem quietas, discretas sossegadas . . . Outras têm uma passagem bastante marcante, por serem barulhentas, falantes ou também por suas virtudes e conhecimentos. Max, com calma e exemplo de vida, era con ci lia dor, colaborador e muito atuan te por onde passava. Que o Cria dor tenha um bom lugar para ele no mundo dos justos”.
Osvaldo Lu cia ni
Exmembro do Conselho Fiscal da Abigraf Na cio nal, Blumenau/SC
À frente (E) aparecem Rubens Amat Ferreira, ex-presidente da Abigraf Nacional (1971/1980) e o presidente Max, em jantar com dirigentes da Conlatingraf, por ocasião do XI Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, em Bariloche, Argentina. 5 de setembro de 1987 (E/D) Hamilton Terni Costa, presidente da ABTG; Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente licenciado da Fiesp; Max Schrappe, presidente da Fiesp e da Abigraf; e Mário César de Camargo, presidente da AbigrafSP preparam-se para retirar a fita simbólica da inauguração da nova sede própria da Abigraf/Sindigraf-SP, à Rua do Paraíso. Dirigindo-se aos convidados, Max afirma: “Esta nova casa é um verdadeiro símbolo das conquistas que o empresariado gráfico, ungido pelo associativismo, obteve ao longo de muitos anos de mobilização, trabalho, resistência e determinação”. 24 de junho de 1998
“Max Schrappe, ícone da indústria gráfica brasileira, navegou por todas as ondas dos desenvolvimentos tecnológicos há mais de meio século, sempre com otimismo e determinação. Ele fez do as so cia ti vis mo — Abigraf/Sindigraf/ABTG/ Fiesp — a marca definitiva de sua identidade. Seu legado sempre será lembrado e comemorado”.
Levi Ceregato
Presidente do SindigrafSP e vicepresidente da Fiesp, São Paulo/SP
“O Max foi e sempre será referência para a indústria gráfica na cio nal e in ter na cio nal e deixa um legado importante. Sempre defendeu o as so cia ti vis mo para a união e a fortaleza do setor, bem como a unidade das pes soas, força que mantém a Abigraf Na cio nal e isso se estendeu à Conlatingraf. Ele foi um ser humano incomparável, à frente do seu tempo, e nos deu a direção e os caminhos a serem seguidos”.
Ju lião Flaves Gaú na
Vicepresidente da Abigraf Na cio nal, Campo Grande/MS
“Gosto de escutar as his tó rias que contam do “Seu” Max. O seu legado, um marco de garra e luta, em prol da indústria gráfica”.
João Scortecci
Presidente da Abigraf Re gio nal São Paulo, São Paulo/SP “Nós, mineiros, bandeirantes de origem, registramos que somos e seremos eternamente gratos ao nosso querido Max Schrappe, Anjo da Guar da e padrinho da indústria gráfica na cio nal, por suas inestimáveis colaborações com foco no coletivo, sempre em busca da competitividade e preservação do nosso capital humano, via educação, requalificação e produtividade”.
Luiz Carlos Dias de Oliveira
Vicepresidente da Abigraf Re gio nal Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
“A trajetória pro fis sio nal de Max Schrappe fala por si, afinal ele foi presidente das mais representativas entidades setoriais da indústria gráfica no Brasil e na América Latina, além de ter ocupado a presidência da Fiesp e do Ciesp. Mas, para quem o conheceu de perto, fica a lembrança de um homem culto, elegante e con ci lia dor, um grande rea li za dor de vá rios projetos de interesse da indústria”.
Paulo Skaf
Presidente da Fiesp e do Ciesp
“O que mais me sur preen dia em Max não era sua liderança firme e segura, suas his tó rias de lutas pela indústria gráfica ou seu compromisso com um Brasil melhor. O que eu mais admirava era como ele fazia tudo isso com alegria e humildade. Um exemplo de pro fis sio nal e ser humano”.
Ma noel Manteigas de Oliveira
Exdiretor da Escola Senai Theo bal do De Nigris, São Paulo/SP “Lembro-me, como se tivesse sido ontem, do momento em que conheci o Max. Foi numa reu nião na antiga sede da Abigraf, na Rua Marquês de Itu, em maio de , quando contratou a minha editora para fazer da Revista Abigraf a publicação dos seus sonhos. Naquele momento eu ainda não tinha cons ciên cia da dimensão do grande ser humano e grande líder com quem eu passaria a conviver, a respeitar e a admirar”.
Plinio Gramani Filho Editor da Revista Abigraf
“Convivi com Max por mais de três décadas, viven cian do a grandeza de seu caráter, a elegância de suas posturas, a nobreza de seus propósitos e a retidão de suas convicções. Como empresário e líder classista sempre procurou a con ci lia ção de interesses e a equidade de resultados, tudo per mean do com uma ampla visão de mundo e um fino humor cir cuns tan cial”.
Adolpho Cy ria co
Superintendente do Sistema Abigraf/ Sindigraf no pe río do 1986/2001