Revista Abigraf 312

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Paradoxal papel da embalagem na sustentabilidade : solução na proteção dos produtos, vilã no descarte e poluição ambiental Jonathan Tebaldi : uma incrível trajetória de sucesso com base na criação e produção de papel de parede personalizado Grandes Formatos se expandiu e seguirá crescendo. A bola da vez com a pandemia foi a sinalização de distanciamento social REVISTA ISSN 0103•572X ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA • ANO XLVII • ABR/JUN 2022 • N º 312

REVISTA ABIGRAF FUNDADA EM 1965 Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf) ISSN Publicação0103-572Xtrimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 529 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br Presidente da Abigraf Nacional: Sidney Anversa Victor Presidente da Abigraf Regional SP: João Scortecci Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Sidney Anversa Victor, Tânia Galluzzi e Wagner Silva Elaboração: Gramani Editora Eireli Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3887.1515 E-mail: editoracg@gmail.com Editor: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26897) e Evanildo da Silveira Colaboradores: Hamilton Terni Costa, Roberto Nogueira Ferreira e Sabine Slaughter Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Studio52 Papel do miolo: Lumistar 83 g/m², da BO Paper Enobrecimento da Capa: Green Packing (verniz UV e aplicação de hot stamping com fitas da MP do Brasil) Impressão e acabamento: Leograf Gráfica e Editora AssociaçãoApoiowww.abigraf.org.br/revista-abigrafAcesse:InstitucionaldosAgentesdeFornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica

Manufatura Usodoproduto Reciclagem

Inos Corradin em seu atelier. Atrás, a obra que ocupa a capa desta edição: “Equilibristas”, formato 100 × 80 cm, óleo sobre tela, 2022 INOS CORRADIN. O artista da capa Pintor de renome internacional, com obras espalhadas pelo mundo, Inos Corradin nasceu em Vogogna, Piemonte, Itália. Com poucos meses, foi com seus pais para Montreaux, Suíça Francesa, onde permaneceu até os cinco anos. Depois, a família voltou para a Itália, em Castelbaldo, Província de Padova. Inos passou a infância e a juventude nesta pequena cidade até os vinte e um anos, quando, novamente acompanhado dos pais vem para o Brasil. A origem vêneta e as raízes culturais no vasto plano atravessado pelo Rio Ádige, entre Padova, Verona, Mântova e Rovigo, bem como o novo visual que ele vislumbra ao chegar ao Brasil, certamente significaram muito na memória profunda de Inos. Essa vivência e seu olhar especial diante da vida se traduzem na riqueza de sua obra, na sua fantástica criatividade e na ludicidade de sua comunicação artística com o mundo e as pessoas.

A primeira mostra individual ocorre na Galeria Oxumaré da Bahia, em 1953. Ao longo desses anos de muito trabalho, foram inúmeras as exposições que fez pelo Brasil e pelo mundo afora. Estados Unidos, Argentina, Canadá, Alemanha, Áustria, Itália, Suíça, Israel, Uruguai, França, Holanda, entre outros países. Sua trajetória ao longo desses mais de 65 anos o situa entre os grandes artistas brasileiros da atualidade. Em suas obras, sempre a marca registrada de um estilo e uma linguagem peculiar que nos permite identificar: é INOS.

Inos Corradin não para! Hoje, aos 93 anos de idade, produz em seu atelier. Texto: C. Fasan O paradoxo da embalagem De um lado, a necessidade do transporte e distribuição dos produtos, de outro, o descarte incorreto e a poluição ambiental. A embalagem e a sustentabilidade são os temas do consultor Hamilton Costa nesta edição. 36

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O esforço dos organizadores da feira, Afeigraf, Abflexo/FTA-Brasil e APS, juntamente com os expositores, foi recompensado com um evento marcante, que gerou negócios da ordem de R$ 1 bilhão.

ExpoPrint & ConverExpo 2022

Concurso divulga a mobgrafia Mobile Photo Festival 2022, maior festival latino-americano de fotografia com celular, olha para o Modernismo hoje. Trabalhos vencedores ganharam exposição no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, MIS.

3º Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Com crescimento de 22% na inscrição de peças em relação à edição anterior, o 3º Prêmio Luiz Metzler homenageou 22 gráficas. Braspor, Leograf e Plural conquistaram o maior número de troféus.

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16 20 26 29 46 Editorial/ Sidney Anversa Victor 6 Rotativa/ Noticiário Geral ..........................8 Entrevista/Jonathan Tebaldi 16 3º Prêmio Paulista Luiz Metzler 20 10º Prêmio Vinicius Viotto Coube/Bauru .. 24 ExpoPrint & ConverExpo 2022 26 Afeigraf 28 Flexo & Labels 2022 ............................. 29 eProductivity Software 30 Gráfica Elo/SC – 50 Anos 32 Gráfica Gonçalves/Sucessão 33 Salinas Embalagem/SP.......................... 34 Gestão/Hamilton Terni Costa 36 Grandes Formatos/Sabine Slaughter 40 Podcast/Ondas Impressas ..................... 43 Conexão Brasília/Roberto N.Ferreira 44 Fotografia/Mobile Photo Festival 46 Revista Careta ...................................... 49 Mensagem/João Scortecci 50 CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO A força de grandes formatos A lista de aplicações nas quais a impressão digital de grandes formatos vem sendo aplicada não para de crescer. O artigo Drupa, da jornalista Sabine Slaughter, discute as forças que vêm agindo nesse sentido. A volta da Flexo & Labels Segunda edição da feira do segmento de flexografia banda estreita, realizada em maio, reuniu mais de seis mil pessoas no centro de eventos Pro Magno, interessadas nas soluções de 87 expositores e 120 marcas.

Do cartão de visita ao papel de parede Jonathan Tebaldi já foi gráfico tradicional e há cinco anos fundou a Criativando, plataforma que liga arquitetos, lojistas e consumidor final, todos interessados na produção de papel de parede personalizado.

Sidney Anversa Victor Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)

EDITORIAL A

Este é o tamanho da dificuldade que temos de enfrentar e em torno do qual devemos nos unir. Falta de papel e alta nos preços

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Temos que nos conhecer de novo e ouvir mais de perto o que cada Regional tem a dizer, pois a indústria gráfica mudou muito.

A indústria gráfica vive neste momento um período de dificuldades com a falta de matéria-prima e a alta dos preços, contribuindo para a desorganização do mercado, que afeta todos os segmentos. O gráfico já havia sofrido anteriormente com o forte avanço das mídias eletrônicas e com as consequências da pandemia da Covid-19. Em 2021, a pandemia nos pegou forte mas resistimos e nos recuperamos ao final do ano. O segundo semestre foi positivo, com a alta da demanda e uma corrida pelos produtos gráficos. Entramos em 2022 com aquele entusiasmo e vontade de trabalhar, mas, quando parecia que as coisas estavam melhorando, nos deparamos com uma queda inesperada do mercado, sem que ainda tivéssemos nos recuperado da perda anterior. Surgem ainda uma guerra pela frente e uma escalada da inflação, esta última, por si só, um enorme problema para a nossa economia. Sem falar que a pandemia não foi debelada, ainda que esteja agora em uma forma mais branda. Nesse contexto, a falta de papel e papel-cartão, por escassez da celulose, prejudica qualquer tentativa de retomada do setor. As gráficas estão recebendo cotas de papel. Por outro lado, o preço desses insumos começou a subir demais, dificultando os repasses e comprometendo a rentabilidade, enquanto na outra ponta nossos clientes também estão sendo pressionados. Tampouco é viável importar esses insumos com os elevados preços dos fretes e a falta de contêineres. E, para as empresas localizadas em regiões mais distantes, a situação é ainda mais complicada, pois muitas não têm matéria-prima para trabalhar. Esta é a situação com a qual estamos lidando e precisamos enfrentar para a continuidade das nossas empresas, objetivo em favor do qual devemos nos unir. Para isso, temos que nos conhecer de novo e ouvir mais de perto o que cada Regional tem a dizer, pois a indústria gráfica mudou muito. Estamos fazendo um Censo Nacional e preparando o Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica para atualizar os dados e o entendimento do mercado. Neste ano, também retomamos a organização do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, um evento em torno do qual queremos voltar a reunir as Abigrafs de todo o Brasil. Temos um grande trabalho pela frente. Mãos à obra! sidney@congraf.com.br

D urante evento realizado em maio pela Koenig & Bauer AG , na Alemanha, a Koenig & Bauer Brasil conquistou o troféu “Agency of the Year”, inédito para o nosso país. Paulo Faria, diretor geral da Koenig & Bauer Brasil, representou o time brasileiro e trouxe o ambicionado troféu. “O prêmio reconhece a melhor subsidiária da companhia em todo o mundo, levando em consideração a participação de mercado e performances de serviços e vendas em 2021. É uma conquista gigante para a nossa equipe e é a primeira vez que o Brasil recebe essa homenagem”, ressaltou Faria. O executivo, que assumiu o cargo em abril de 2017, entende que a conquista deve ser compartilhada: “Para ter sucesso, uma equipe precisa trabalhar unida e integrada. É por isso que tenho a certeza de que nossos clientes têm participação direta nessa conquista. Faço questão de destacar também a competência de todos os colaboradores e dedico especial agradecimento à equipe técnica, que superou todos os desafios com muita experiência e dedicação”.

Em abril, a multinacional chilena CMPC , com unidade industrial localizada em Guaíba/ RS , assumiu o controle das operações da Iguaçu Celulose e Papel S.A., após concluir o processo de aquisição anunciado em dezembro de 2021. Com isso, a CMPC passa a operar no Brasil com três linhas de atuação: a de embalagens sustentáveis (biopackaging) soma-se aos negócios de celulose, com a unidade industrial de Guaíba, e a de papéis tissue, com a Softys.

Em recente carta enviada a acionistas, a Koenig & Bauer AG mostrou que, mesmo enfrentando condições desafiadoras como gargalos de fornecimento e aumentos associados nos preços de materiais e energia , a empresa atingiu a previsão anual com vendas de € 1,116 bilhão e Ebit de € 28,50 milhões, o que corresponde a uma margem Ebit de 2,6%. www.koenig-bauer.com

Paulo Faria, diretor geral da Koenig & Bauer Brasil, e o troféu conquistado Nova geração X-Rite do Colorcert Scorecard Server C om novos painéis personalizáveis e relatórios projetados para convertedores de embalagens, foi anunciado em maio pela X-Rite o ColorCert ScoreCard Server. Usado pelas principais marcas de bens e consumo embalados (CPG) como parte de seus programas de controle de qualidade de marca, esse lançamento oferece aos fornecedores de impressão maior visibilidade do status de impressão e produção para identificar rapidamente problemas relacionados a cores, otimizar processos e melhorar os índices de qualidade de cores. Parte do Color Suite, o ScoreCard Server fornece uma visão geral de qualidade de impressão e desempenho de modo compreensível e claro. Construído a partir de uma arquitetura moderna e segura, sua interface permite aos convertedores acessar painéis e criar relatórios de qualidade adaptados para as suas demandas diárias de produção e impressão. www.xrite.com

As plantas adquiridas em Piraí do Sul e São José dos Pinhais, no Paraná, e de Campos Novos, em Santa Catarina, têm capacidades anuais de fabricação de agregados de 105 mil toneladas de celulose, 120 mil toneladas de papel sack-kraft; 21 mil toneladas de papéis especiais, além de linhas de conversão para produzir 500 milhões de unidades de sacolas de papel por ano. Com elas, a CMPC aumenta a capacidade anual de produção anual de sacos de papel para cerca de 1,5 bilhão de unidades, consolidando-se como segundo player global nesse setor. www.cmpcbrasil.com.br

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Koenig & Bauer Brasil conquista troféu inédito

CMPC assume controle das operações da Iguaçu

ROLAND 700 Evolution. Sinônimo de qualidade e confiabilidade. A Evolução da Impressão. manrolandsheetfed.com ROLAND 700 Evolution Elite n ROLAND 700 Evolution Speed n ROLAND 700 Evolution Lite n ROLAND 900 Evolution Manroland Sheetfed GmbH Manroland do Brasil Serviços Ltda. Rua das Figueiras, 474 – 3º andar, Edifício Eiffel, Bairro Jardim, 09080-300, Santo André, SP. T +55 (11) 4903 9200 E info.br@manrolandsheetfed.com Uma empresa do grupo Langley Holdings plc

Miraclon flexográficanovaapresentachapa No dia 22 de junho, na Cidade do México, a Miraclon apresentou a chapa Kodak Flexcel NX Ultra Solution, com tecnologia de processamento à base de água, para vendas na América Latina. A fabricante assegura que a nova chapa permite que os usuários desfrutem da mesma eficiência, consistência, repetitividade, vida útil estendida e todos os benefícios gerais de sustentabilidade da família de produtos Flexcel NX , com a vantagem adicional de poder fabricar uma chapa pronta para impressão

Novo espaço da Antilhas tem mais de 14.000 m² de estoque, 5.300 m² de área de manuseio e 19 mil posições para paletes em menos de uma hora. A operação de processamento livre de VOC e solventes atende a uma necessidade crescente de conversores e marcas. Habilitada pela tecnologia Kodak Ultra Clean e desenvolvida pela Miraclon, a tecnologia Flexcel NX fornece chapas flexográficas de alto desempenho em um ambiente de alto volume e baixa manutenção. As novas chapas estão disponíveis nas espessuras de 1,14 mm e 1,70 mm e são indicadas para impressão de embalagens flexíveis, papelão e etiquetas. www.miraclon.com

Heidelberg registrapedidoscarteiramaiordeemdezanos

A Antilhas, que já atendia a necessidade de seus clientes em obter mais agilidade no processo de manuseio e entrega de materiais para campanhas promocionais, agora passa a oferecer ao mercado sua estrutura de serviços com soluções para visual merchandising, montagem de kits, co-packer, reembalagem, rotulagem e etiquetagem. www.antilhas.com.br C álculos preliminares (ainda não auditados) apontam que a Heidelberg Druckmaschinen AG alcançou a sua meta de vendas e margem Ebitda para o último exercício financeiro 2021/22 (1º de abril de 2021 a 31 de março de 2022) e o retorno à rentabilidade, com melhoria na margem Ebitda de 7,3%. Com € 2,183 bilhões, as vendas foram cerca de 14% superiores ao período anterior, cumprindo a meta de pelo menos € 2,1 bilhões, deixando um resultado líquido de € 33 milhões. O relatório mostrou clara recuperação sobre o ano anterior, particularmente difícil pelos efeitos da pandemia da Covid-19. A melhoria no clima de investimento se refletiu, sobretudo, no aumento acima de € 450 milhões na entrada de encomendas em relação a 2020/21, atingindo € 2,454 bilhões, um crescimento superior a 23%. Tanto a impressão comercial como a de embalagens registraram crescimento significativo ano a ano no último exercício financeiro, com aumento mais forte na impressão comercial devido ao período comparativo particularmente fraco. A demanda aumentou em quase todos os produtos e em todas as regiões, sendo o investimento em novas impressoras o principal motor. A partir de 31 de março deste ano, a carteira de pedidos se situava em torno de € 900 milhões, o nível mais alto em mais de dez anos. No ano anterior estava em € 636 milhões. www.heidelberg.com

Centro logístico Antilhas promete solução descomplicada

Utilizando a experiência de entregas para mais de 12 mil pontos de vendas em todo o País, a Antilhas apresenta o seu novo centro logístico instalado em Cajamar/SP como uma solução logística descomplicada. Com fácil acesso às principais rodovias do Estado de São Paulo, a nova Unidade Logística da Antilhas possui mais de 14.000 m² de estoque, 5.300 m² de área de manuseio e 19 mil posições para paletes.

A empresa conta ainda com certificação de vigilância sanitária e utiliza o sistema de gestão integrada SAP para controle de seu estoque. As entregas são rastreadas em tempo real (transporte rodoviário e aéreo) e a empresa opera com frota própria em toda a Grande São Paulo.

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“Equalizar a qualidade de aplicação pensando em todos os substratos possíveis é complexo, pois estamos falando de materiais rígidos e flexíveis que demandam processos diferentes. Existem tintas para mídias flexíveis, para mídias rígidas como acrílico ou policarbonato, e também as tintas híbridas. Porém, não existe uma tinta universal que apresente uma mesma performance para todos os materiais, mas é possível garantir um padrão de qualidade com equalização otimizada de desempenho. Esse é o objetivo da Durst”, salienta Ricardo Pi, diretor geral da Durst Brasil. www.durst.com.br

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Nova tinta é compatível com os sistemas UV Led da família P5Avery Dennison inicia operações de nova fábrica no Brasil L ocalizada em Vinhedo/SP, a primeira unidade produtiva de etiquetas RFID (identificação por radiofrequência) da Avery Dennison no Brasil passa a produzir uma ampla variedade de designs de inlays, disponíveis nos formatos dry ou wet, com soluções para setores como vestuário, indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética, automotiva, aviação e outras. Conta também com um laboratório interativo para demonstrações da tecnologia. A nova planta foi inaugurada em abril para atender a crescente demanda de diversos setores do mercado nacional e dos países da América do Sul, impulsionada pelos novos formatos de consumo e vendas “sem contato” trazidos pela pandemia.

Irani amplia oferta de papel da linha antimicrobiana

Durst anuncia tecnologia de tinta para cura UV Led

Fabricada com matéria-prima reciclada, a linha conta com componentes atóxicos com íons de prata, que criam uma barreira de proteção e inativam fungos, bactérias e vírus da superfície da embalagem, garantindo assim mais higiene, saúde e proteção aos produtos acomodados e também às pessoas que a manuseiam. A solução tem ainda como diferencial a durabilidade, já que a proteção antimicrobiana permanece ativa durante toda a vida útil do papel e da embalagem, mesmo ao entrar em contato com outras substâncias. A linha antimicrobiana foi a primeira embalagem de papel com tecnologia antiviral, antibacteriana e antifúngica do Brasil. Concebida pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Irani, em parceria com a Nanox Tecnologia, empresa especializada em materiais inteligentes, nanotecnologia e antimicrobianos, sua produção se concentra nas unidades de papel e embalagem da companhia localizadas no município de Vargem Bonita, interior de Santa Catarina. www.irani.com.br

Inicialmente aplicada no papel utilizado na produção de caixas e chapas de papelão ondulado, a linha produzida pela Irani Papel e Embalagem passa a ser oferecida também em bobinas (linha BagKraft).

Ela ocupa uma área de 2.000 m², é a primeira do País e a oitava do mundo; as demais estão na China, Europa, Estados Unidos e México. www.averydennison.com

Para otimizar ainda mais a cura e ancoragem em vários tipos de substratos, a Durst apresentou oficialmente na Fespa Print Expo, de 31 de maio a 2 de junho, em Berlim, uma nova tecnologia de tinta para sua linha de impressoras de comunicação visual P5 UV Led. O novo produto surge como uma resposta para superar os desafios da produção de tinta, como, por exemplo, imprimir com qualidade, com menos gasto e menor desgaste das cabeças de impressão. E também para atender à demanda por compatibilidade com certificações internacionais, como a Green Guard, tendo, ao mesmo tempo, garantia de desempenho para vários tipos de aplicações.

Consequência da pandemia mundial da Covid-19, a demanda acelerada por vendas online e entregas em domicílio provocou grande crescimento no setor de embalagens. Presente no mercado há mais de 30 anos, a paranaense Malires, com um parque gráfico dotado de equipamentos de última geração e atuando também com embalagens, chegou a uma conclusão significativa no início de 2019, como detalha o CEO Wagner Linares: “Em 2019 tive uma surpresa. Pensei que a embalagem para nós fosse apenas um entre os vários segmentos do nosso portfólio. Mas, em maio daquele ano, descobrimos que nossa maior receita vinha dessa área, então, a partir desse dia, começamos a olhar para ela de uma forma diferente”.

Fabricante de vernizes especiais, tintas, adesivos e compostos de vedação com foco no setor de embalagens e impressão, a Actega anunciou ao mercado brasileiro, em abril, a linha ACTGreen Sustainable Coatings, de vernizes sobreimpressão sustentáveis à base de água. O portfólio de vernizes ACTG reen, desenvolvido para uso em embalagens de papel-cartão, promocional e editorial, representa uma oportunidade para as gráficas e convertedores brasileiros avançarem no uso de práticas sustentáveis. Os produtos possuem matérias-primas recicladas de origem fóssil e materiais de base biológica. Isso os torna uma alternativa mais ecológica em relação aos vernizes tradicionais, mas com as mesmas propriedades técnicas. A linha é composta por vernizes com acabamento fosco, semifosco e brilho para aplicações padrão e premium, oferecendo secagem rápida, com resistência a blocagem e ao atrito. www.actega.com

Troca gratuita de livros em estações do metrô Organizada pela Indústria Brasileira de Árvores, Ibá, em parceria inédita com o Metrô de São Paulo, ocorreu no transcorrer de maio a ação #CirculeUmLivro, incentivando a troca gratuita de livros nas estações Chácara Klabin, Trianon Masp, Consolação, Barra Funda, Sé e Vila Prudente, na capital paulista. A campanha busca estimular a troca de livros e a economia circular. Como estímulo a esse movimento, a Ibá e o Metrô se juntaram de modo a engajar passageiros, incentivando a doação de livros já lidos que estão parados em uma estante. A campanha também conscientiza sobre a sustentabilidade do papel e as vantagens da leitura em livros impressos, como a maior absorção de conhecimento, de acordo com pesquisas. Para o início da ação, foi doada pela associação uma primeira leva de livros, com exemplares da Editora Panini e da LP&M. www.iba.com.br

O empresário Wagner Linares reforçou a produção de embalagens na Malires com a dobradeira-coladeira Bobst Novafold 110 Actega introduz linha de vernizes à base de água

Entre as suas principais aplicações estão as embalagens flexíves tipo pillow bag, flow pack, stand up pouch e box pouchs.

Disponível nas versões branca, kraft e deslignado, o produto traz o grande diferencial da selabilidade, permitindo que as bobinas sejam compatíveis com as máquinas de conversão e envase existentes no mercado (FFS, Form-Fill-Seal), dispensando a necessidade de novos investimentos em equipamentos. www.klabin.com.br

O EkoFlex é produzido a partir de fibras longas (pínus), o que resulta em um papel extensível e com menor gramatura, apresentando melhor desempenho e maior resistência, sendo capaz de atender a diferentes segmentos de mercado.

O maior foco em embalagens fez com que a Malires começasse a investir mais em novos equipamentos e tecnologia para aumentar a agilidade, qualidade e competitividade da sua operação. A mais recente delas foi a aquisição e instalação da dobradeira-coladeira Novafold 110, com módulo de fundo automático, o primeiro equipamento desse modelo vendido pela Bobst no Brasil. Trata-se também da primeira aquisição de equipamentos da fabricante suíça feita pela Malires. www.malires.com.br

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Klabin lança papel destinado a embalagens flexíveis

Novo passo importante na sua estratégia de negócios, a Klabin lançou em maio o EkoFlex, primeiro papel da empresa para embalagens flexíveis. A solução tem aplicação em diversos segmentos, como alimentício, higiene e limpeza, farmacêutico, entre outros, e vai proporcionar alto índice de diminuição do uso de plástico na cadeia de consumo, contribuindo para a redução de fontes fósseis na cadeia de embalagens.

Primeira Bobst Novafold no País é instalada na Malires

Podemos te ajudar nesse Pensandoprocesso.em promover uma transformação na governança da sua empresa? Façacomcontato1clique www.repense c onsultin g.c om Neste ano comemoramos 50 anos de uma história e nome ligados com a indústria gráfica. “Não inventamos os custos nem os cálculos, mas a história da sua evolução na indústra gráfica brasileira tem a nossa marca e continuidade” Renata FerrariJosé Ferrari Capacitação e desenvolvimentoprofissional Gestão estratégica de custos, vendas e produção Consultoria para melhorar a governança corporativa, de TI e ERPs (Sistemas de(11)3042-0084Gestão)

Jonathan Tebaldi

Por: Tânia Galluzzi ENTREVISTA

“Queremos nos tornar essenciais para o cliente” REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 16

J onathan Tebaldi, empresário de 37 anos, já foi designer, publicitário, vendedor, gráfico e há cinco anos fundou a Criativando. Natural da cidade de Nova Bassano, no Rio Grande do Sul, Tebaldi desenvolveu uma plataforma que conecta arquitetos, lojistas e consumidor final, todos interessados na produção de papel de parede personalizado. Adotando o modelo de franquia, a produção acontece de forma descentralizada em um dos 16 franqueados, localizados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Espírito Santo, além da unidade que está sendo montada no Amazonas. Nesta entrevista, Tebaldi fala da operação e dos projetos em andamento.

Além da personalização das estampas, a Criativando oferece papel de parede como lousa e está desenvolvendo papel de parede com cheiro. O que mais o mercado pode esperar? Estamos trabalhando em uma patente de um produto novo tanto no Brasil quanto no mundo, que deverá estar disponível ainda neste ano, mas eu não posso revelar qual é. Uma novidade é que desenvolvemos a nossa própria cola. Trata-se Os maisautomatizandodeproblemaminimizarumadesenvolvimentocomestamosarquivos.fechamentosalvamentoemrecebemfranqueadostreinamentorelaçãoaoedosEagoratrabalhandoaEpsonnodesoluçãoparaqualquerdeperfil,nãoconformidade,aindaoprocesso.

Independentemente de sua área de atuação, o interessado tem de montar uma estrutura exclusiva para tocar a operação da Criativando, desde o CNPJ até as equipes comercial e de produção. É preciso que ele tenha também uma impressora de resina Epson, em função do acordo que fechamos com a companhia. Em hipótese alguma aceitamos máquinas com tinta à base de solvente, pensando na segurança do usuário, em sustentabilidade e na qualidade de impressão. Só equipamentos com tinta látex à base de água.

Quais são os critérios para se tornar um franqueado Criativando?

17 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

Como a Criativando controla a qualidade em suas 17 unidades? Criamos perfis em cima da nossa mídia. A mídia usada por todos os franqueados foi desenvolvida pela Criativando a partir de matéria-prima alemã, beneficiada na China. Fora isso, os franqueados recebem treinamento em relação ao salvamento e fechamento dos arquivos. E agora estamos trabalhando com a Epson no desenvolvimento de uma solução para minimizar qualquer problema de perfil, de não conformidade, automatizando ainda mais o processo. Que matéria-prima é essa? Nonwoven, não-tecido.

de um adesivo importado à base de arroz, totalmente atóxico, reciclável, que começaremos a disponibilizar para os franqueados no segundo semestre. Vamos lançar também neste ano um aplicativo de simulação de ambientes, que está agora em versão beta, utilizando Realidade Aumentada. Quando ele estiver operacional, liberaremos a nova versão da plataforma da Criativando na Internet. Voltada ao nosso principal cliente, que é o arquiteto, ela trará um novo modelo de negócio, baseado em um sistema de pontos, oferecendo benefícios exclusivos para clientes recorrentes. Esse é um esforço no sentido da geração de demanda. Outra ação nesse sentido é a abertura da loja física em Foz do Iguaçu, certo? Como está indo a loja? Já estamos com duas lojas, uma aberta em maio, em Foz do Iguaçu, e a segunda em Florianópolis, inaugurada em junho. A loja de Foz do Iguaçu está batendo recorde. Vendeu 250 m² no primeiro mês e 180 m² nas duas primeiras semanas de junho. Percebemos que o modelo de loja é aliado ao de franquia de produção, e a unidade que será aberta em Manaus também terá uma loja.

Qual é o perfil do público atendido pela Criativando?

Hoje, quem compra papel de parede é o público A e B, que chega à Criativando por meio dos arquitetos. Atendemos também o consumidor final, porém essencialmente o arquiteto, e vamos continuar focados nas demandas desse profissional. Dentro disso, o residencial continua sendo nosso principal mercado. Mas temos produzido papel de parede para redes de franquia, para hotéis, o mercado corporativo está se aquecendo. Em entrevista ao podcast Ondas Impressas você citou duas iniciativas que começavam a ser elaboradas: exportação e a criação de uma estrutura financeira para atender justamente os arquitetos. Como estão esses projetos? Estamos sendo procurados por empresas de fora, principalmente Estados Unidos, Canadá e Europa, para a instalação de franquias, inclusive ampliando o leque de produtos no segmento de decoração. Já a estrutura financeira está ligada aos benefícios que citei, que serão oferecidos aos clientes na nova plataforma da Criativando. Não posso dar mais detalhes, mas o objetivo é fechar o cerco, nos tornarmos essenciais ao cliente, estabelecer um modelo de negócio que crie uma barreira de entrada para os concorrentes.

CRIATIVANDO www.criativando.com.br

Vamos lançar neste ano um aplicativo de simulação de nadaversãoliberaremosoperacional,QuandoAumentada.utilizandoemqueambientes,estáagoraversãobeta,RealidadeeleestiveranovadaplataformaCriativandoInternet.

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Além da Pigma e da Vektra, estrearam na lista de vencedores as empresas Nova Soluções Gráficas, Artprint, Litografia Bandeirantes, Gonçalves, Giankoy, Neoband e Sociedade Bíblica do Brasil.

32 categorias, abrangendo trabalhos promocionais, comerciais, editoriais, embalagens e comunicação visual, entre outros.

O Dia da Indústria Gráfica , 24 de junho, foi celebrado pela Abigraf- SP e parceiros de uma forma especial. A entidade escolheu a data para realizar a cerimônia de entrega do Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler. Interrompido pela pandemia, o concurso voltou com força, registrando aumento significativo no número de peças inscritas. A terceira edição recebeu 239 produtos, produzidos em 2020 e 2021, contra 155 itens em 2019. O número de gráficas participantes, contudo, caiu: 60 há três anos e 55 em 2022. A festa aconteceu na Escola Senai Theobaldo De Nigris, responsável pela coordenação técnica do certame, e atraiu mais de 250 pessoas. Elas acompanharam a entrega dos troféus às 22 empresas vencedoras em 55 participantes 239 produtos 22 gráficas 32 troféus

Ativaoline permanece na terceira posição, espaço dividido com Leograf e Tilibra, todas com cinco conquistas.

O evento foi um oferecimento da Heidelberg e contou com o patrocínio ouro da Afeigraf e BlendPaper, patrocínio prata da Bobst, FuturePrint e Suzano, e patrocínio bronze da Agfa, SunChemical e Toyo Ink.

O Prêmio Luiz Metzler 2022, realizado no auditório da Escola Senai Theobaldo De Nigris, consagrou o trabalho de 22 gráficas. Braspor, Leograf e Plural ficaram com o maior número de troféus.

Texto: Tânia Galluzzi Perante um auditório repleto, João Scortecci, presidente da Abigraf-SP, faz o discurso de abertura da cerimônia

3º Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler

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A gráfica que acumulou mais prêmios foi a Braspor, com quatro troféus. Em seguida vieram Leograf (do mesmo grupo da maior vencedora) e Plural, com três prêmios, e Ativaonline, Pigma e Vektra, com dois troféus cada uma. Com o resultado, a Braspor se mantém na liderança do ranking do Prêmio Luiz Metzler, com nove peças vitoriosas nas três edições, e a Plural em segundo, somando agora oito troféus.

Excelência paulista no Dia da Indústria Gráfica

GRÁFICAS VENCEDORAS 4 prêmios: Braspor ◆ 3 prêmios: Leograf e Plural ◆ 2 prêmios: Ativaonline, Pigma e Vektra ◆ 1 prêmio: Antilhas, Artprint, Bignardi, Escala 7, Eskenazi, FTD, Giankoy, SociedadeNovaBandeirantes,Indemetal,Gonçalves,LitografiaNeoband,Soluções,Primi,Rami,BíblicaeTilibra RANKING DOS EmpresaCONQUISTADOSTROFÉUS201820192022 Total 1 Braspor 4 1 4 9 2 Plural 1 4 3 8 3 Ativaonline 1 2 2 5 Leograf 1 1 3 5 Tilibra 2 2 1 5 4 Escala 7 3 1 4 5 Antilhas 1 1 1 3 CBA B+G 3 3 Congraf 2 1 3 Primi 2 1 3 Rami 1 1 1 3 Stilgraf 3 3 6 Eskenazi 1 1 2 FTD Educação 1 1 2 Indemetal 1 1 2 Jandaia/Bignardi 1 1 2 Pigma 2 2 Santa Inês 1 1 2 Tiliform 1 1 2 Vektra 2 2 7 Ápice 1 1 Artprint 1 1 Brasilgráfica 1 1 Burti 1 1 Futurebrand 1 1 Giankoy 1 1 Gonçalves 1 1 Hawaii 1 1 Ipsis 1 1 Jauense 1 1 Lit. Bandeirantes 1 1 Mack Color 1 1 Mundial Paper 1 1 Neoband 1 1 Nova Soluções 1 1 Rosset 1 1 Ogra 1 1 Sociedade Bíblica 1 1 Van Gogh 1 1 PROMOCIONAL Kits Promocionais Braspor Gráfica e Editora Produto: Kit Caixa Led Dorflex Pôsteres e Cartazes Braspor Gráfica e Editora Produto: Cartazete Premium Stella Artois Catálogos e Folhetos Ativaonline Editora e Indústria Gráfica Produto: Folheto Memento – Terapia Hormonal Display de Mesa Pigma Gráfica e Editora Produto: Caixa Moça Sorvete DOVENCEDORES3 º LUIZGRÁFICADEPAULISTAPRÊMIOEXCELÊNCIAMETZLER Display de Chão Pigma Gráfica e Editora Produto: Lagunitas – Ambev Calendários de Mesa e de Parede Vektra Soluções Gráficas Produto: Calendário de Mesa Sidia EDITORIAL Livros em Geral FTD Educação Gráfica e Logística Produto: Porta Aberta para o Mundo –Moradia e Comércio Livros Infantojuvenis Nova Soluções Gráficas Produto: Um Voo sobre as Capitais Brasileiras Revistas Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Revista POP-SE IMPRESSOS DE SEGURANÇA Impressos de Segurança Primi Tecnologia Produto: Notícias que Valem COMERCIAL Cadernos Escolares Bignardi Ind. e Com. Artefatos de Papel Produto: Caderno Espiral Univ. C.D. 1x1 –80 fls. Mandalorin Cadernos Promocionais e Agendas Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Agenda Argolada Planner Happy Papelarias, Certificados e Diplomas Leograf Gráfica e Editora Produto: Diploma 2019 Cartões de Mensagens e Convites em Geral Artprint Gráfica Rápida Produto: Encanto Moderno 21 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

COMUNICAÇÃO VISUAL (SINALIZAÇÃO) Comunicação Visual – Sinalização em Grandes Formatos Neoband Soluções Gráficas Produto: Envelopamento Metrô – Batman Comunicação Visual – Sinalização em Pequenos e Médios Formatos Leograf Gráfica e Editora Produto: Painel Flip Beagle – Lenticular IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET Livros Sociedade Bíblica do Brasil Produto: Bíblia de Estudo Almeida Revistas Plural Indústria Gráfica Produto: Casa Vogue Edição 414 – Anuário 2020 Impressos Promocionais Plural Indústria Gráfica Produto: Natura Ciclo 04/2021 V1 Embalagens em Geral Ativaonline Editora e Indústria Gráfica Produto: Caixa Linha Menopausa Flor Sacolas Braspor Gráfica e Editora Produto: Sacola de Natal Schutz RÓTULOS E ETIQUETAS Rótulos Convencionais Gráfica Rami Produto: Rótulo Balde10 kg Magnus Fórmula Natural Rótulos Autoadesivos Indemetal Gráficos Produto: BLK Performance – Rótulo 100% Beef Protein Isolate – Chocolate Etiquetas Giankoy Autoadesivos Ind. e Comércio Produto: Etiqueta Modinha EMBALAGENS Saúde e Farmacêuticos Litografia Bandeirantes Produto: Display Hopper Cindy Bar 12 Unidades Alimentos Gonçalves Indústria Gráfica Produto: Caixa Ovo Alegrette 290 g Bebidas Escala 7 Editora Gráfica Produto: Cartucho Baileys Cosméticos e Cuidados Pessoais Braspor Gráfica e Editora Produto: Caixa Restylane Galderma Embalagens Micro-Onduladoem Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Caixa L’Occitane au Brésil Jornais e Informativos Plural Indústria Gráfica Produto: Jornal Le Monde Diplomatique Edição 149 PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Vektra Soluções Gráficas Produto: Kit Vektra 2022 Impressos Promocionais Leograf Gráfica e Editora Produto: Display Parede com Pasta Leograf Andrea Ponce, André Lam, André Liberato, Antonio Paulo Fernan des, Bruno Rizzo, Camila Tomas, César Augustus Rio Correa, Ci belle Challot, Dermerval Faria, Diego Aparecido Nobre, Evandro Ferreira Dias, Fernando Caparroz, Igor de Souza, Jefferson Zompe ro, Jorge de Castro, Lauro Ribeiro, Luca Cialone, Luis Meira, Mara Aguiar, Marcelo Graça, Marcelo Sartori, Marcos Correia, Rober Almeida, Robson Xavier, Rodrigo Pinheiro Asse, Rodrigo Venturini, Rui Lanfredi e Wilson Albino. JULGADORACOMISSÃO REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 22

Desde a primeira edição do Prêmio, é promovido o Concurso de Cartazes atribuindo troféus aos melhores trabalhos, com o objetivo de destacar e reconhecer a criatividade dos estudantes e proporcionar uma maior aproximação com a Abigraf. É disputado por estudantes dos cursos superiores e técnicos de Design, Publicidade/Propaganda e Produções Gráficas das universidades e escolas da região. Nesta edição foram inscritas 45 peças, com a participação das instituições de ensino do Senai Bauru, FIB, Iesb, Unesp e Unisagrado.

Estudantes premiados 1º lugar: Luan Gabriel Ferreira, do curso de Design do Iesb, Instituto de Ensino Superior de Bauru ■ 2º lugar: Talita Zequim, do curso de Artes Gráficas da Escola Senai Bauru João Martins Coube ■ 3º lugar: Isabela Martins Silveira, do curso de Artes Gráficas da Escola Senai Bauru João Martins Coube

FORNECEDORES Foram também homenageados com troféus os melhores fornecedores de insumos gráficos, indicados pelas gráficas da área de atuação da Abigraf Seccional Bauru. Fornecedores premiados Chapas: Agfa Graphics Brasil ■ Papel: Suzano ■ Tintas: SunChemical

Premiação de Bauru homenageia excelência gráfica da região

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 24

D epois de uma interrupção de dois anos provocada pela pandemia do coronavírus, o que levou à apresentação online da sua 9 ª edição, em maio de 2019, o 10 º Prêmio de Excelência Gráfica Vinicius Viotto Coube voltou a ser realizado de forma presencial no último dia 28 de abril, em Bauru, no interior de São Paulo. Promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Seccional Bauru, a cerimônia de premiação teve por palco o Buffet Mantovani naquela cidade e foi acompanhada por 133 convidados, público composto por autoridades, líderes, empresários e profissionais da indústria gráfica da região.

Estiveram presentes a prefeita 10 º PRÊMIO REGIONAL DE EXCELÊNCIA GRÁFICA VINÍCIUS VIOTTO COUBE (E/D): Bruno Bernardes, diretor administrativo, Aguinaldo Dias, presidente, e Gercina Grazielle, secretária executiva, da Abigraf Seccional Bauru; Marcos Antonio de Souza, vereador e presidente da Câmara Municipal de Bauru; João Scortecci, presidente da Abigraf Regional São Paulo; e Eduardo Maio, diretor financeiro da Abigraf Seccional Bauru Ricardo Coube, diretor presidente do Grupo Tiliform, e João Scortecci

O 10 º Prêmio Vinícius Viotto Coube teve o patrocínio da Heidelberg, Suzano, Papelão União e Farber Vernizes. Apoiaram o evento o Jornal da Cidade, a Revista Atenção, SIS Tecnologia, DJ Sidnei Rodrigues, Palamim Impressão Digital, MC inco Gráfica e Gabriel Michelan Decorações. DESTAQUE O produto “Caixa Padrão Institucional”, da Jauense Embalagens, recebeu troféu exclusivo por ter obtido a maior nota entre todos os trabalhos inscritos no Prêmio. Com essa peça a Jauense disputará o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em São Paulo, representando a indústria gráfica da região.

ESTUDANTES – PRÊMIO CARTAZ VINÍCIUS VIOTTO COUBE

GRÁFICAS PREMIADAS Segmento Promocional Convites: ArtPrint Gráfica Rápida (Agudos) ■ Papelaria em Geral: Gráfica MCinco (Bauru) ■ Kits Promocionais: Gráfica Real (Jaú) ■ Catálogos e Folhetos: Magraf Almeida & Ramos Gráfica (Santa Cruz do Rio Pardo) Segmento Editorial Livros: Diário do Bebê / Tilibra Produtos de Papelaria (Bauru) Segmento Embalagens Embalagens Cartonadas: ExpertPrint Soluções Gráficas (Bauru) ■ Embalagens Micro-Onduladas : Gráfica Suprema Embalagens (Jaú) ■ Sacolas: ExpertPrint Soluções Gráficas Segmento Rótulos e Etiquetas Etiquetas: Adesivo Metalizado Magic / Tilibra Produtos de Papelaria PRODUTO

EXCELÊNCIA GRÁFICA

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (centro), esteve presente ao evento e enalteceu o trabalho da Abigraf para a cidade e região. Ao seu lado aparecem Aguinaldo Dias e Gercina Grazielle de Bauru Suéllen Rosim e o vereador municipal Marcos Antonio de Souza, assim como João Scortecci, presidente da Abigraf Regional São Paulo. Durante a solenidade, foram homenageados o Grupo Tiliform e a Tilibra Produtos de Papelaria, empresas que registram a maior participação no Prêmio, concorrendo em todas as dez edições.

Texto: Tânia Galluzzi EXPOSIÇÃO

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 26

Em 2018 esse montante foi de R$ 900 milhões, sendo que há quatro anos a feira contou com 326 expositores e agora, com 161. Essa também foi uma feira dos resilientes, considerando o contexto nacional e internacional, marcado pelas feridas abertas pela pandemia e a guerra na Ucrânia. É preciso reconhecer e saudar o esforço conjunto da APS, Afeigraf, Abflexo e de todos os expositores, que conseguiram levar equipamentos, até de grande porte, para o Expo Center Norte, enriquecendo a experiência dos 40.168 profissionais que lá estiveram. Em 2018, a ExpoPrint recebeu 50.216 pessoas e, quatro anos antes, 48.866.

“O mundo da impressão e conversão aguardava ansioso pela feira exatamente porque havia muita tecnologia que ainda não havia tido a oportunidade de ser apresentada ao público. Por outro lado, os visitantes esperavam esse

Em sua 5 ª edição, a ExpoPrint & ConverExpo Latin America 2022, realizada entre 5 e 9 de abril, em São Paulo, atraiu 40.168 visitantes, em clima de retomada.

Uma feira para ficar na memória ExpoPrint & ConverExpo Latin America já seria um evento marcante por si só. Realizada a cada quatro anos, está posicionada como um dos maiores encontros do setor no mundo, reunindo os principais fornecedores de equipamentos, insumos e soluções para o universo da impressão. Mas a edição deste ano revestiu-se de um colorido todo especial. Passada a fase mais aguda da pandemia de Covid-19, todos celebravam a oportunidade do reencontro presencial. Esse clima festivo foi ampliado pelo câmbio favorável. No primeiro trimestre de 2022, o real teve uma valorização em torno de 15% frente ao dólar, o que certamente apimentou as negociações. Os organizadores Afeigraf, Abflexo/ FTA -Brasil e APS divulgaram que os negócios gerados, de acordo com relatos dos expositores, alcançaram R$ 1 bilhão.

A outra offset de última geração em fun cionamento na feira estava exposta no estande da Koenig & Bauer, a bela Rapida 105-4-L, má quina adquirida e cedida pela Forma Pack para ser mostrada na feira. Além do design premia do, a impressora incorpora os conceitos de au tomação da indústria 4.0, agilizando a integra ção dos processos. “Estamos bem felizes com os resultados, os pedidos e projetos que entraram.

Tecnologia desenvolvida junto com a Microsoft, a solução é compatível com todas as impresso ras industriais da HP, e foi demonstrada nos estandes da Comprint e da Alphaprint. Não faltaram soluções em impressão digi tal, como os mais de 30 equipamentos para os segmentos de comunicação visual, têxtil, foto grafia e rótulos expostos pela Epson. “A Expo Print & ConverExpo para a Epson em termos de negócio foi muito boa, como sempre. É uma feira que consegue trazer um público bastante diversificado, por isso investimos em um estan de tão grande com um portfólio diferenciado para cada segmento”, comentou Evelin Wanke, diretora de vendas da Epson do Brasil.

A Rapida 105, considerada o design mais inteli gente de toda a indústria alemã, causou impac to muito positivo para todo o mercado brasileiro e da América Latina”, afirmou Paulo Faria, di retor da Koenig & Bauer Brasil. Na seara da flexografia, a PTC levou a im pressora modular banda estreita da Mark Andy E3, máquina de entrada que incorpora as carac terísticas das top de linha, como dois servomo tores por unidade de impressão. A novidade na feira ficou por conta do porta-bobina com tro ca automática, que evita a parada da máquina durante a produção, com um custo competitivo.

momento para fazer negócio”, avaliou Ismael Guarnelli, presidente da APS Eventos Corpo rativos. Miguel Troccoli, presidente da Abfle xo/ FTA -Brasil, também comemorou: “O mer cado esperava por essa feira e comprovamos o quanto nossa indústria evoluiu, especialmen te na área de embalagens. É uma enorme satis fação ver esse sucesso, resultado de um árduo trabalho para levar uma experiência de ponta ao profissional do setor”. A avaliação dos visitantes foi igualmente positiva. “Foi muito bom voltar a visitar feiras presenciais e novamente ter acesso a máqui nas, tecnologias e networking. A ExpoPrint & ConverExpo foi interessante, diversa e trouxe soluções práticas mostradas ao vivo”, comen tou Felipe Toledo, diretor executivo da Camar go Embalagens. A qualidade do que foi expos to agradou também a Eraldo dos Santos, da D’Santos Personalizados, de Minas Gerais: “participei pela primeira vez da ExpoPrint & ConverExpo. Estou gostando muito da expe riência, muitas novidades, produtos interes santes, ótimas palestras e espero estar presente nas próximas edições”. Daniel Sunderland, COO e CFO da Serigrafica Industrial y Comercial, do México, enfatizou a importância do even to para o mercado latino-americano. “Falta tec nologia em nossos países. Temos de ser mais produtivos e com a melhor qualidade. E é o que provoca eventos como esse.”

A sexta edição da ExpoPrint & ConverEx po já está programada e será realizada em abril de 2026 novamente no Expo Center Norte, em São Paulo.

A estimativa de geração de negócios vai ao encontro, por exemplo, do balanço divulgado pela Heidelberg, presente com o maior estan de. “Os resultados foram bem acima das nossas expectativas. Começamos o ano fiscal (abril) com 63 castelos de impressão já negociados e em linha de produção e durante a feira vende mos mais de 50”, afirmou Silvia Montes, presi dente da Heidelberg do Brasil. A principal atra ção do estande foi a impressora offset plana Speedmaster CX 104. Em quatro demonstra ções diárias, os visitantes puderam acompa nhar ao vivo a produção navegada, guiada pela Inteligência Artificial.

Outra tecnologia com potencial para conges tionar corredores foi o x RS ervice, da HP. Trata -se de um serviço de assistência técnica remo ta, que acontece via óculos de realidade mista.

Na linha dos grandes formatos, impressio nou a Jeti Tauro H3300 USH LED, da Agfa, para impressão em papelão ondulado, cartonado e caixas para embalagem secundária, trabalhan do com formato até 3,3 m. Duas já foram vendi das para a América Latina, sendo uma antes do evento para um cliente brasileiro e a outra ne gociada na ExpoPrint, de acordo com Eduardo Sousa, gerente de marketing.

27 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

E xpectativa altíssima. Afinal, podemos dizer que o mundo era outro em 2018, quando a edição anterior havia acontecido. O esforço para que desse certo foi enorme, tanto por parte dos organizadores quanto dos expositores. E a ExpoPrint & ConverExpo Latin America 2022 respondeu à altura, sucesso de público e crítica, com todos os ingredientes de uma mostra do universo da impressão: máquinas rodando, fechamento de negócios e animadas conversas sobre tecnologia, inovação e oportunidades de negócio. “Alguns falam da tormenta perfeita. Na reunião realizada na feira, nós da Afeigraf, junto com os associados-expositores, já falávamos da primavera perfeita, uma vez que o evento aconteceu em uma época com baixos índices de contágio da Covid, com o dólar com baixa cotação, com uma tendência econômica de leve melhoria para o setor, fato comprovado com os números no nosso Boletim Econômico 14, e com uma ânsia enorme dos agentes de enxergar as novidades tecnológicas”, afirma Jorge Maldonado, presidente da Afeigraf e diretor responsável pela ExpoPrint.

Em clima de retomada, a feira soube usufruir do bom momento de reabertura dos eventos presenciais, promovendo o congraçamento dos gráficos com as novas tecnologias.

Jorge Maldonado Richard

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 28

“Entendemos que valorizamos e fortalecemos a indústria gráfica brasileira através de nosso evento de maior reconhecimento internacional”, diz Richard Möller, diretor da associação e do Hubergroup. Para ele, os objetivos da Afeigraf em relação à feira deste ano foram plenamente alcançados, ressaltando a qualificação da audiência, a atualidade e relevância das soluções e o alto nível dos debates. Como expositor, o executivo também elogiou a mostra.

Afeigraf comemora o êxito da ExpoPrint 2022

Texto: Tânia Galluzzi AFEIGRAF

“A ExpoPrint sempre foi um evento grandioso para a indústria gráfica do Brasil e América Latina. Para o Hubergroup, a feira vai além da apresentação das novas tecnologias de nossas tintas, dos conceitos sustentáveis que notabilizaram nossos produtos, das tendências dos novos desenvolvimentos. É, principalmente, o evento onde a família Hubergroup mostra seus vários rostos, o jeito como nos relacionamos com os clientes e parceiros de negócio.”

Silvia

Raymond Trad , CEO da Comprint e igualmente membro da diretoria da entidade, vai na mesma linha. “Para nós, um dos membros fundadores da Afeigraf, a ExpoPrint tem sempre uma importância muito grande. A edição de 2022, em particular, marcou o retorno do universo de feiras e encontros presenciais, nos dando a oportunidade de receber cerca de 700 clientes e um total de 4.000 visitantes em nosso estande.” Raymond ressalta o valor da feira para o mercado gráfico brasileiro e latino-americano, mostrando a pujança do segmento no Brasil. “Reunir 40.000 pessoas em cinco dias é motivo de orgulho para todos nós. O Brasil consolida assim sua posição de relevância no cenário latino-americano.”EosucessodaExpoPrint pode ser medido pelos resultados de outra empresa-fundadora, a Heidelberg, que ocupou o maior estande. “Já tínhamos iniciado o ano fiscal com uma quantidade significativa de equipamentos encomendados e uma alta demanda pelos nossos produtos e serviços. A ExpoPrint 2022 permitiu consolidar ainda mais esse crescimento, com mais de 50 castelos de impressão fechados durante o evento, além de vender outros 20 equipamentos de pré-impressão, acabamento comercial e acabamento de embalagens”, comenta Silvia Montes, presidente da Heidelberg do Brasil e diretora da Afeigraf. “A ExpoPrint é essencial para o desenvolvimento do nosso mercado, ela provoca primaveras perfeitas”, finaliza Jorge Maldonado.Möller

RaymondMontesTrad

Com foco na produção de etiquetas, a Epson levou algumas impressoras digitais de mesa para a feira, entre elas a ColorWorks TM C7500G. A máquina conta com cabeçote fixo de impressão, que possibilita a velocidade de 18 metros por minuto. São quatro cabeçotes, CMYK , com resolução de 1.200 dpi. A máquina trabalha com bobina, papel comum, papel fino, filme PET ou sintético e consegue fazer até 80 mil etiquetas com a mesma carga de tinta. Além da produção em si, quem foi à feira viu várias soluções em substratos e sistemas auxiliares, oferta que deve se expandir na próxima Flexo & Labels, programada para 2024. Marcia Romano, diretora da Inmotion, antecipou que a terceira edição deve contar com um espaço maior. Antes, está programado para maio do ano que vem o Flexo & Labels Summit, dois dias de palestras que acomodarão também a entrega do Prêmio Abiea e o primeiro Prêmio Ícones da Flexografia, criado com a missão de homenagear personalidades do setor.

Texto: Tânia Galluzzi FLEXOGRAFIA

De 24 a 27 de maio, o segmento de rótulos e etiquetas autoadesivos se reuniu no centro de eventos Pro Magno, na capital paulista, em torno na Flexo & Labels 2022. E m sua segunda edição, a Flexo & Labels 2022 reuniu mais de seis mil pessoas, interessadas nas soluções de 87 expositores e 120 marcas. A primeira Flexo & Labels aconteceu em março de 2019, com 65 fornecedores e pouco mais de quatro mil visitantes. O encontro seguinte havia sido marcado para o mesmo mês em 2021 e adiado em função da pandemia. Em clima de retomada, a Flexo & Labels gerou, segundo a Inmotion, organizadora da feira, cerca de R$ 50 milhões em negócios. Entre as empresas que contribuíram para esse resultado está a Etirama , que ocupou o maior estande. No primeiro dia, a companhia fechou a venda de três equipamentos e a expectativa, segundo o diretor Norberto Wiederkehr era encerrar a semana com 18 máquinas comercializadas. A marca levou duas soluções para o evento, com destaque para a impressora flexo SPS2, lançada em 2021, o primeiro equipamento da Etirama que possibilita a assistência técnica remota. Voltada para tiragens médias e grandes, acima de 20 mil metros lineares, a SPS2 atinge velocidade de 160 m/min.

Flexo banda estreita se encontra em São Paulo

Ainda na seara da impressão, a Bobst participou da Flexo & Labels com um pequeno estande que serviu de ponto de apoio para o seu objetivo no evento: levar os visitantes à fábrica em Itatiba para conhecerem a Mouvent, impressora digital desenhada para a produção de rótulos. A máquina trabalha com tintas UV, seis cores mais o branco, secagem LED e cabeçotes Fujisamba. Com velocidade de até 100 metros por minuto, a Mouvent foi lançada há dois anos e começou a ser vendida no Brasil em janeiro deste ano; dela, 55 máquinas já foram instaladas e por aqui alguns projetos estão em andamento, que devem ser concluídos ainda em 2022. No estande da Furnax foi apresentada a impressora flexográfica modular banda estreita e média ZJR . O diferencial do equipamento, que alcança 180 m/min, é o sistema de controle fabricado na Alemanha. Cada unidade de impressão é acionada por um motor servo independente. São 23 servomotores no total para oito cores, garantindo a precisão no registro.

29 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

Informação precisa e acessível

E as peculiaridades com as quais os sistemas têm de lidar não vêm apenas das diferenças entre os diversos nichos de mercado. Cada país tem características próprias. “As realidades são muito diferentes, desde o nível de maturidade das indústrias e dos parques gráficos até a dependência ou não do mercado externo”, explica o gerente. Mesmo no Brasil, essas diferenças ficaram ainda mais evidentes durante a pandemia. Oscar Silvério comenta que as empresas nas quais as informações dependiam das pessoas sofreram mais do que aquelas cujo conhecimento estava armazenado em sistemas e facilmente disponível.

Formalizada no dia 5 de janeiro deste ano, a eProductivity Soft ware já nasce, de acordo com Oscar Silvério, gerente de operações para a América Latina, como líder em sua área de atuação. São mais de 4.000 clientes em todo o mundo, nos principais setores de impressão e embalagem. Desses, 160 são latino-americanos, sendo o Brasil o maior mercado, seguido pelo México.

eProductivity Soft ware promete facilitar ainda mais a gestão de gráficas e convertedores, ampliando o uso da Inteligência Artificial. C ontrole total na palma da mão. É isso o que a eProductivity Software, EPS, quer oferecer ao mercado em breve. A empresa fruto da aquisição dessa divisão da Electronics for Imaging, EFI , pelo Symphony Technology Group, está trabalhando desde o ano passado em um aplicativo para dispositivos móveis que dê acesso ao sistema de gerenciamento de fluxo de trabalho da companhia. A ideia é colocar na tela do celular os principais controles da operação, viabilizando a gestão remota e acrescentando funcionalidades paulatinamente.

“Nada mudou para nossos clientes em termos comerciais, de serviço e atendimento, exceto o fato de que agora o core business da empresa é o desenvolvimento de soft wares para o segmento gráfico. Nossa força está justamente aí”, afirma o executivo.

Texto: Tânia Galluzzi SOFT WARE

O debute da nova marca aconteceu na ExpoPrint 2022, numa participação conjunta com a EFI . Segundo Oscar Silvério, o setor recebeu bem a proposta da EPS, visitando o estande em busca de um sistema de gestão conhecido por sua completude. O sistema Metrics é formado por 27 módulos, que podem ser implantados separadamente, englobando desde a gestão da venda, passando pelo planejamento e controle de produção, até a administração financeira. O pacote é complementado por um módulo de integração, criado justamente para facilitar a união de todas as áreas. Ao Metrics se une o soft ware iQuote, para orçamentos inteligentes. EPRODUCTIVITY www.eproductivitysoftware.com para a América Latina

Atualizados constantemente, os programas proporcionam, como comenta o gerente de operações, dinamismo e transparência aos processos, acelerando e tornando mais assertiva a tomada de decisão. “Nossas soluções têm a vantagem de terem sido concebidas para atender exclusivamente o segmento de impressão, com todas as suas especificidades. Bastante flexíveis, elas podem ser configuradas de acordo com as necessidades de cada empresa”, diz Silvério. Para tanto, a EPS mantém canais diretos de comunicação com os clientes, escutando suas dores e acompanhando de perto os movimentos do mercado. Nesse sentido, a eProductivity Soft ware deve ampliar o uso da Inteligência Artificial, tanto no Metrics quanto no iQuote, elevando o grau de automação dos processos.

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 30

editoracg@gmail.comInformações: (11) 3887-1515 / 97503-6850 Anuário Brasileiro da Indústria2022GráficaGráficaIndústriadaBrasileiroAnuário23º ImageIngran 2022 PATROCÍNIOPATROCÍNIOREALIZAÇÃO:OURO:BRONZE: • ÚNICO E CONFIÁVEL DIRETÓRIO DO SETOR GRÁFICO NACIONAL, SEM SIMILAR NO PAÍS • EXCLUSIVOS BANCOS DE DADOS DAS GRÁFICAS E DOS FORNECEDORES DO SETOR • FONTE PERMANENTE DE CONSULTA E CONTATO PARA CLIENTES, GRÁFICOS, DOCOMPRADORESFORNECEDORES,EPROFISSIONAISMERCADO INDISPENSÁVEL!VEMAÍA23 ª EDIÇÃO DO LIVRO DE REFERÊNCIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA NACIONAL 23 º ANUÁRIO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA Mais de duas décadas de credibilidade Brainstorm

Texto: Evanildo da Silveira INDÚSTRIA GRÁFICA / SC

O fundador da Gráfica Elo, Osvaldo Luciani, tem ao seu lado a filha, Betina, no comando da empresa GRÁFICA ELO www.gra caelo.com.br

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 32

Luciani acredita que a tecnologia digital, e a possibilidade de produzir pequenas tiragens sob demanda, será uma boa opção para o seu negócio, sobretudo em função da sua localização, “numa rua que é corredor de serviços e próxima a uma universidade. Ainda somos o que chamamos de uma gráfica tradicional. Imprimimos do cartão ao cartaz, em offset e com impressora digital.” Para o futuro próximo, Luciani está atento à migração de gráficas comerciais para o cartão, objetivando a confecção de embalagens. “Já temos alguns clientes nessa área. Penso que é aquela para a qual devemos, com calma e segurança, nos dirigir.”

A REALIZAÇÃO DE UM SONHO O empresário conta que a Elo nasceu de um desejo seu acalentado desde muito tempo. “Sempre quis ter meu próprio negócio.” A ideia foi posta em prática quando ele trabalhava numa empresa na qual sua função, entre outras, era a compra de impressos. “As gráficas, na época, chegavam a demorar até

30 dias para a entrega dos pedidos”, lembra. “Pensei, está aí um negócio que nem preciso fazer pesquisa de mercado. Como não entendia da parte técnica, convidei um amigo, que era responsável pela produção em uma conceituada gráfica local, e fundamos a empresa. Naquele tempo apenas com serviços tipográficos.” Ele afirma que sempre foi adepto de feiras e congressos do segmento, o que ajudou a empresa a se desenvolver. “Em certa ocasião, quando via a demonstração de uma pequena máquina offset, o operador me pediu uma página do jornal que eu tinha nas mãos”, lembra. “Em poucos minutos, ele a estava reproduzindo na impressora. Comprei uma na hora.”

Elo completa 50 anos

Foi uma evolução para a gráfica. Havia um cliente que construía prédios de apartamentos e os contratos de venda tinham sempre mais de 15 páginas. E tudo era composto letra por letra na tipografia. “Com a offset, eu apenas reproduzia o original enviado e entregava o serviço no mesmo dia”, orgulha-se Luciani. O sonho da sede própria foi realizado em 1979. Em 1997, com a dissolução da sociedade que originou a Elo, Luciani chamou sua filha, Betina, para ajudá-lo, decisão comemorada pelo empresário. Hoje, a empresa ocupa um terreno de 1.325 m², com área construída de 600 m², e tem resolvido o processo sucessório.

Gráfica de Blumenau planeja investir em impressão digital e na produção de embalagens em 2023. Gráfica Elo, localizada em Blumenau, Santa Catarina, comemorou cinco décadas de atividade no dia 1º de junho. Assim como a maioria das gráficas, enfrentou dificuldades durante a pandemia. Por isso, os planos para este ano têm como objetivo a recuperação dos danos causados pela crise sanitária. Mas os olhos já estão voltados para 2023: a ideia é dar atenção especial para o pós-impressão e para a tecnologia digital.

Visando minimizar os problemas causados pela pandemia, a empresa concedeu férias aos funcionários, reduziu jornada de trabalho, mas não demitiu ninguém.

“Trabalhamos apenas no turno normal, como sempre fizemos, mesmo em épocas em que havia muita demanda de serviços”, conta o proprietário da gráfica, Osvaldo Luciani, ex-membro do Conselho Fiscal da Abigraf Nacional. “Na fase mais crítica, a ajuda do governo, por meio de linhas de crédito do Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] foi essencial.”

Texto: Tânia Galluzzi SUCESSÃO

Gonçalvesdogrupo desde dezembroNa presidência doanopassado,Julianatemcomometaocrescimentosustentado,buscandosegmentosnosquaisinovaçãoesustentabilidadefaçamadiferença. de gestão à altura do porte e representatividade da convertedora, principalmente em áreas como governança e compliance. “Eu já estava com uma carga alta de responsabilidade e a presidência do grupo foi um caminho natural”, afirma Juliana. Além dos três, a terceira filha de Paulo, Silvia, também integra a equipe, só que de forma terceirizada. Chefe de cozinha, ela é responsável pelo restaurante da fábrica de Cajamar, na qual trabalham 500 pessoas. Outro membro da família, Marcelo Franco, sobrinho de Paulo, é o gerente financeiro no Brasil.

Gonçalves consolida processo sucessório

O plano já estava traçado há pelo menos cinco anos. Isso não significa que tenha sido fácil para Paulo Gonçalves sair de cena, deixando o palco para que sua filha Juliana ocupasse definitivamente o protagonismo de uma história de sucesso, ao lado de seus irmãos. Mais do que compreensível. Foram 66 anos, uma vida inteira devotada à gráfica que leva o nome da família. Fundada em 1939 por seu avô, Humberto, sob o bastão de Paulo a Gonçalves se tornou referência no segmento de embalagens cartonadas, inclusive rompendo limites geográficos.

33 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

Para atender as novas demandas, no ano passado estruturou-se uma área de inovação, reunindo desenvolvedores de embalagem, focada sobretudo em novos formatos, acabamentos especiais e matérias-primas diferenciadas.

PILARES ESTRATÉGICOS O primeiro fruto da troca de comando foi a elaboração de um planejamento estratégico, algo inédito na Gonçalves. Os principais pilares são crescimento sustentado, inovação e responsabilidade social. “Atuamos num mercado maduro, com uma concorrência muito forte e sabemos que para crescer temos de buscar segmentos onde não trabalhamos, como os que estão migrando do plástico para o papel mirando a sustentabilidade”, diz Juliana.

Caminhando na retaguarda há 15 anos, Juliana Sivieri Gonçalves assumiu a presidência da empresa em dezembro de 2021, em decisão unânime do conselho administrativo. Dele fazem parte seus irmãos mais velhos, Paulo Gustavo e André, respectivamente diretor geral e diretor industrial da planta instalada na Cidade do México em 2008. Na diretoria de operações desde 2019, Juliana trouxe frescor e profissionalismo à administração da gráfica, implementando ferramentas

O quesito substrato é, inclusive, um diferencial competitivo da Gonçalves. Já era uma questão tática e ganhou ainda mais relevância nos últimos dois anos. “Para atender clientes que precisam de maior flexibilidade no prazo de entrega, mantemos um estoque de matéria-prima para três a quatro meses e uma certa capacidade ociosa. É claro que isso tem um custo, mas faz parte da nossa estratégia e nos ajudou muito, principalmente no primeiro ano da pandemia”, comenta a empresária. “Enquanto o pessoal estava desesperado porque não tinha cartão, nós estávamos preocupados porque nosso estoque estava baixo.” Essa reserva ainda não foi totalmente recomposta. Problemas de fornecimento continuam, mas o cenário já não é tão crítico e as cotas estabelecidas pelos fabricantes têm sido respeitadas, segundo Juliana.

socioambientais REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 34

Salinas compromissosrenova

Texto: Evanildo da Silveira INDÚSTRIA GRÁFICA/ SP

Segunda geração assume comando da gráfica e aguarda sinais positivos do mercado para voltar a investir. E m atividade há 37 anos, no município de Pederneiras, no interior de São Paulo, a Salinas Embalagem começa o segundo semestre deste ano em compasso de espera.

Daniela divide a direção da empresa com seus irmãos, Carlos Eduardo e Paulo Roberto, que assumiram o comando recentemente.

Atrás, os fundadores Teresa Salinas Borsato e Odair Borsato. À frente (E/D), os filhos, que assumiram a direção da empresa recentemente: Paulo Roberto, diretor de suprimentos; Daniela, diretora administrativo-financeira; e Carlos Eduardo, diretor comercial SALINAS EMBALAGENS www.salinasembalagem.com.br

A Salinas foi fundada em 1985, mas sua história começou em 1978 com uma fábrica de saltos e tamancos de madeira, voltada ao mercado calçadista da região. Com o surgimento do salto injetado (plástico), a empresa teve a percepção de que perderia força no mercado em que atuava.

De acordo com Carlos Eduardo, ao longo dos 37 anos de existência no mercado de embalagens, “acreditando serem elas o principal meio de valorização de um produto”, a Salinas adquiriu novas tecnologias e certificações, como a ISO 9001, FSC e Fama (fornecedor homologado Disney). “Hoje, atendemos clientes com marcas de grande prestígio e tradição no mercado”, orgulha-se. “Nossos pontos fortes são a qualidade e o atendimento personalizado, garantindo a melhor solução para os nossos clientes.”

Fundada em 1985, a Salinas Embalagem está instalada em Pederneiras/SP com um parque fabril de 3.000 m² dentro de uma área total de 8.500 m²

A diretora da empresa, Daniela Salinas, conta que o mercado começou muito bem o ano de 2021, mas a partir do quatro trimestre houve uma queda no volume de embalagens. “Neste primeiro trimestre de 2022, observamos grande oscilação de demanda”, revela. “Fatores macroeconômicos internos e externos, como inflação, guerra e agora eleições presidenciais, prejudicam e não deixam o mercado se estabilizar. Apesar desse cenário atual de incertezas, seguimos lutando para obter um bom resultado neste ano.”

O investimento projetado para 2022 era a ampliação da planta e a construção de novo galpão para estoque de matéria-prima, mas devido às incertezas do mercado o plano está temporariamente suspenso. A empresa está confiante, no entanto, que até dezembro ou começo de 2023 o planejado sairá do papel.

Atualmente, a Salinas conta com um parque fabril de 3.000 m², instalado em 8.500 m², “com equipamentos modernos e profissionais qualificados”. A fábrica produz uma linha completa de embalagens em papel-cartão e micro-ondulado para os mais diversos segmentos (eletroeletrônico, utilidade doméstica, metalurgia, autopeça, alimento, brinquedo, entre outros).

A TRANSFORMAÇÃO

A partir de agora, os fundadores integram somente o conselho administrativo da Salinas. “Vamos intensificar nossos compromissos e valores sociais e ambientais, com o objetivo de sempre posicionar nossas metas com o presente e com o futuro”, diz Paulo Roberto. “Transformando realidades dentro e fora da organização, a empresa gera valor em sua cadeia produtiva sustentável, incorporando a responsabilidade social, ambiental e governança à gestão contínua de seus negócios.”

Para mitigar possíveis problemas com a queda de demanda, os proprietários da empresa, Odair Borsato e Teresa Salinas, fundaram a Salinas Embalagem, com o intuito inicial de fornecer embalagens sem impressão ao mercado já atendido. “A fábrica de saltos se encerrou aos poucos e todas as atenções, esforços e recursos dos fundadores foram direcionados para a gráfica”, explica Carlos Eduardo.

NOSSO PAPEL É PRESERVAR!

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A

EDEHORAAGIRAGORA.

mudança

Estar em sintonia com empresas de todo o mundo, que compartilham da nossa preocupação com o planeta, possibilita a Leograf a troca de experiências, know how, conhecimento técnico e parcerias para o desenvolvimento de suas ações. Estamos sempre em busca de somar e ajudar a sociedade da melhor maneira que pudermos. .

A Leograf desenvolve diversas iniciativas para colaborar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) abordando temas como a gestão e reciclagem de resíduos, consumo de água, preservação da biodiversidade, controle de emissões atmosféricas, con tribuímos de forma direta e indireta, para garantir a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida.

E a começa aqui!

Os diferentes aspectos da embalagem e a questão da sustentabilidade C om tanto que se tem falado sobre sustentabilidade ultimamente e o quanto isso impacta e impactará o desenvolvimento das embalagens, escrever sobre esse tema parece redundância. Mesmo assim, acho que ainda há espaço para alguns aspectos relevantes, advindos já da movimentação de empresas nos caminhos da economia circular, que ressalta o recupere, recicle, repare e reuse, além da criação adequada. Ao contrário do pegue, faça e desperdice, da economia linear. No pensamento da economia circular, tudo, quando termina, deve voltar ao começo e, portanto, um produto já deve ser concebido com

Usodoproduto essa prerrogativa. O que inclui a máxima extração de valor de cada material enquanto puder ser usado, sendo, depois, reutilizado, recuperado ou regenerado.

Dentropoluidor.desse contexto, diferentes aspectos vêm sendo considerados no desenvolvimento de novas embalagens 1 . E o bom entendimento desses aspectos é fundamental para todas as empresas convertedoras, ou fabricantes de embalagem. Especialmente para todas as gráficas que, cada vez mais, buscam dedicar-se a 1 Com base em sphera.com , artigo de Sophie Kieselbach, março de 2021 br.freepik.com/pikisuperstar

Uma solução absolutamente necessária para a democratização no transporte e distribuição dos produtos e, por outro lado, uma das chamadas vilãs da natureza pela sua disseminação, descarte e poluição ambiental. Que está muito mais ligada a políticas públicas ambientais e de recolhimento e destinação de resíduos, mas que aparece em primeiro plano em qualquer foto ou reportagem a respeito, principalmente as de material plástico, que têm uma dificuldade muito maior de degradabilidade. Com isso, as atenções sobre a embalagem aumentam. Seja pela sua maior importância na preservação de produtos em transportes, seja como ponto de contato, de diálogo da marca e do produto com o consumidor, seja como, no seu paradoxo, não se transformar em agente

Reciclagem

GESTÃO Hamilton Terni Costa Manufatura

O conceito da economia circular vem ganhando força mundialmente, especialmente na União Europeia, pela velocidade de sua regulação e como parte importante de seu plano de recuperação pós-pandemia (ainda que agora a guerra na Ucrânia pareça estar dominando todo o ambiente). O maior motivo é a pressão exercida pelo aumento da percepção dos consumidores sobre a questão do desperdício e degradação do meio ambiente, estando as embalagens na linha de frente dessa percepção negativa. É o chamado paradoxo da embalagem.

REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 36

É interessante ver como o Brasil tem impor tância nessas ações da empresa, tendo começa do aqui, em 2018, o que chamam de Universal Bottle (garrafa universal), depois lançada em ou tros países latino-americanos. Uma garrafa de 2 litros com cor e formato único, que pode ser reutilizada após limpeza e reenchimento com qualquer dos produtos da marca. Um investi mento de R$ 100 milhões da empresa. O uso mé dio de uma garrafa é de 25 idas e vindas, sendo reciclada após esse uso. As embalagens retor náveis representaram 27% das vendas da Co ca-Cola América Latina em 2020 2 . Ou seja, já acima de meta mundial da empresa para 2030. E pensar que antigamente todas as garra fas eram retornáveis, não é? Os mais vividos seguramente se lembram disso. 2 Informações dos sites da Coca-Cola Brasil e The Coca-Cola Company

ambiental.descartesuadadasoutroprodutosdistribuiçãonoanecessáriaabsolutamenteUmaembalagem.paradoxochamadodasoluçãoparademocratizaçãotransporteedose,porlado,umachamadasvilãsnaturezapeladisseminação,epoluição

37 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

O primeiro aspecto é o do design para a re ciclagem. Como se diz no jargão da economia circular, o lixo é o resultado de um mau projeto. A embalagem hoje tem que ser pensada em seu uso e posterior reciclagem deixando a menor, ou nenhuma, pegada de carbono. Dentro também do design, a possibilidade do reúso. Nos parágrafos seguintes relatamos alguns exemplos disso. Mas, ao se olhar o reú so, também há que se pensar no todo, o que envolve a reciclagem, acima citada. Às vezes, a utilização de materiais com maior durabilidade pode comprometer sua reciclagem. Algumas marcas estão muito ativas nes se processo. Como é o caso da Coca-Cola, que, em fevereiro deste ano, lançou uma campanha mundial para a reutilização de embalagens com a meta ambiciosa de coletar até 2030 uma garra fa ou lata para cada uma que venderem. O obje tivo da empresa é ter também pelo menos 25% de todas as bebidas que vende mundialmente através de todas as suas marcas em garrafas, em vidro ou plástico, retornáveis ou reutilizáveis.

Essas metas vêm dentro de uma iniciativa chamada de World Without Waste (Mundo Sem Desperdício), que se foca em três pilares. De senho: usar 50% de material reciclado em suas embalagens até 2030. Coletar: coletar e reciclar suas embalagens; e Parceria: trazer as pessoas juntas para dar suporte a um meio ambiente saudável, sem resíduos.

É o

esse segmento que já representa o maior fatu ramento mundial da indústria gráfica, acima de 50% do total de material impresso.

Nesse mesmo sentido, a Danone, com sua água Bonafont, anunciou, em 2020, um com promisso de sustentabilidade, que era: recolher e reciclar 100% do volume de plástico que co loca no mercado; reduzir o uso de plástico vir gem nos seus produtos e incentivar o uso do seu portfólio retornável de galões. E passou a recolher 100% do volume equivalente de plásti co que coloca no mercado. Por isso, já há algum tempo, vemos as garrafas de 1,5 litro da Bona font com o rótulo “Sou uma garrafa a menos”. Não são só essas empresas, evidentemen te, que estão tendo essa atitude em relação às suas embalagens. A Pepsi e várias outras estão nes sa mesma toada, buscando posicionar-se como empre sas engajadas na questão da preocupação ambiental. Seja como for, a questão de reu tilização, portanto, vem ga nhando força e já é um dos impulsionadores de todo o design de embalagens nos próximos anos. Outro aspecto relativo a embalagens é o da reposi ção ou eliminação de mate riais ou componentes plásti cos para serem repostos por bioplásticos ou somente por papel. Esse é um dos temas mais debatidos e controver sos na questão das embala gens e meio ambiente. Pre ga-se muito a eliminação ou diminuição do uso do plástico e, efetivamente, muitas empresas estão procurando diminuir camadas plásticas de suas embalagens flexí veis ou buscando eliminar plásticos de uso úni co. Na Europa, a regulamentação sobre plásti cos de uso único começa a inviabilizar ou até mesmo a proibir sua utilização. Empresas como a Cia. Suzano, por exemplo, estão investindo fortemente em soluções que usam fibras de celulose e outros materiais de base renovável para buscar substituir 10 milhões de toneladas plásticas do mercado em nove anos ou menos. Mesmo assim, e ainda em muitos casos, o plástico é a melhor solução para a preservação, apresentação e transporte de produtos. Pelo seu custo e pela sua efetividade comercial. A pres são sobre sua utilização é grande e vai crescer mais, mas sua total eliminação não se vê como

Hamilton Terni Costa é diretor da AN Consulting hterni@anconsulting.com.br

O uso de material reciclado é outro aspecto que vem ganhando força na criação embalagens.deÉ de se ressaltar a questão da bemestãosãoonãoemreciclabilidade,queosmateriaisfósseiscomopapeleocartãoexpoentesesendo—aindarevalorizadosnessesentido.

A busca de novas formas, novos formatos, novas variações no uso de embalagens também vêm sendo estimuladas para designers, marcas e convertedores. Duas iniciativas mais recentes no Brasil tocaram nesse ponto. No ano passa do, a Cia. Suzano, junto com a IFood, trabalha ram o que chamaram de Desafio de Embalagem para o Futuro, desenvolvendo um concurso para criação de embalagens voltadas ao delivery com soluções inovadoras e com base na sustentabi lidade. Dando ênfase em embalagens de papel, livres de Diversosplásticos.participantes trouxeram soluções interessantes, como a vencedora, a “marmita feita com papel cartão”, um projeto feito pelo doutorando e especialista em embalagens sus tentáveis Ricardo Sastre, e sua sócia Cristiane Zeni na empresa Mudrá. Iniciativas como essa ou como a do Carrefour, que também lançou no ano pas sado um desafio de inova ção em busca de embalagens sustentáveis objetivando “premiar as melhores ideias ecologicamente corretas que ajudem a aprimorar a gestão de resíduos e a estratégia de embalagens da companhia”, como destaca no seu ma terial de divulgação. Aber ta tanto a empresas como a pessoas físicas, a ideia é gerar iniciativas inovado ras que possam ser apro veitadasEnfim,comercialmente.asembalagens são hoje uma necessidade, um desafio e uma solução para muitas coisas, muitos produtos, muitas cadeias de distribuição, de venda, de acesso aos necessita dos e ao consumidor em geral. Ao mesmo tempo em que são questionadas quanto ao seu reapro veitamento e descarte. Por isso mesmo, os con ceitos da economia circular em um mundo em transição aplicados às embalagens são essen ciais para o seu bom desenvolvimento e futuro. Que tal então levar em conta todos esses aspectos citados nas próximas conversas com seus clientes?

A redução e a eliminação de embalagens na cadeia de produção é outro aspecto que se deve ter em conta, pois várias marcas estão buscan do essa “economia”, através do uso das embala gens secundárias usadas no transporte e que se transformam em base para a embalagem primá ria, a de venda no ponto comercial. Outras, es tão procurando eliminar excessos no empacota mento de produtos nos pontos de venda. Há até campanhas, em determinados países, de consu midores que exigem a retirada da caixa de car tão que contém tubos de pastas de dentes, por exemplo. Mas aqui, como em outras circuns tâncias, nem sempre o desejado é o mais efi ciente, mesmo na questão ambiental. Eliminar pro teções de produtos fun ção primordial de qualquer embalagem pode levar à degradação mais rápida do conteúdo, especialmente no caso dos biológicos. E eli minar a informação conti da nas embalagens, outra de suas funções fundamentais, pode levar a usos inadequa dos ou à chamada disso nância cognitiva, em mar keting. Não sabia, usei e não gostei desse produto O uso de material reci clado é outro aspecto que vem ganhando força na cria ção de embalagens. É de se ressaltar a questão da reci clabilidade, em que os ma teriais não fósseis como o papel e o cartão são expoentes e estão sendo ainda bem revalo rizados nesse sentido. Parece diminuir gradual mente o greennwashing, que o Two Sides 3 tanto combate, que é falar e repetir, sem provas, que o papel destrói as árvores etc. Mas, enfim, o ma terial reciclado vem sendo usado como tentativa de mostrar o reaproveitamento e economia de materiais, o que é bom, desde que feito basea do na economia circular e que seu uso acabe por não afetar a própria qualidade estrutural da em balagem. Fora isso, é só marketing, nada mais. 3 Ver www.twosides.org.br

algo viável tão rapidamente. E talvez nem deva ser mesmo. Aliás, a própria pandemia acabou por regenerar em muitos casos o uso do plástico por seus aspectos sanitários.

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Colecionando Sucessos! Avenida Dr. Alberto Jackson Byington, 3015 06276-000 – Osasco, São Paulo, Brasil www.bmfgrafica.com.br Tel.: 3659-4500

Texto: Sabine

ARTIGO ESPECIAL br.freepik.com 40 REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022

Sabine Slaughter, autora deste artigo, é uma reconhecida editora, consultora e jornalista internacional que há décadas acompanha a transformação da indústria gráfica. Ela trabalha em estreita relação com fabricantes de impressoras, proprietários de marcas e gráficos e colabora com várias revistas especializadas. O mercado de grandes formatos passou por sua transição digital, enquanto certas tecnologias de impressão analógica, como a serigrafia, continuam a complementar o mix geral oferecido pelas gráficas de grande formato aos seus clientes. A esse respeito, claramente ainda há muito a ser explorado, comparado, revisado etc. e é por isso que a Drupa 2024 é uma oportunidade tão imperdível. A Covid-19 mudou muita coisa na indústria de impressão e muitas novas aplicações até mesmo uma nova categoria, Sinalização de Distanciamento Social evoluíram. Todos os principais fabricantes, como Canon, Epson, HP, Mimaki, Roland DG, Konica Minolta, Agfa e muitos outros, Slaughter

Impressão de grandes formatos está destinada a crescer com cada vez mais aplicações!

A sinalização Sars-Cov-2.lutamundotempo,procuradocontinuaráEsseregionalcomcurtos,emimediatamentesertiveramcertosaindacasosformatos.noumaarapidamentedesenvolveu-sedistanciamentodesocialdurantepandemiacomonovacategoriasetordegrandesEmmuitossignificouesignificaquetrabalhosetêmqueproduzidosprazosmuitomuitasvezescustomizaçãoouindividual.tipodetrabalhosendoporalgumenquantooseguirnacontraovírus

41 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

A lista é longa e variada seja envelopamento de veículos, pôsteres, arte, sinalização interna ou externa, impressão de decoração, orientação direcional, móveis para casa, papéis de parede, murais, qualquer tipo de exibição, impressões para eventos e pisos, sinalização única de um grande pedido que deve ser personalizado para se adequar ao local exato onde será instalado (por exemplo, pontos de ônibus com orientações, informações ou ofertas específicas) e muitos outros. A impressão digital permite um retorno rápido e econômico de pedidos

Outro grande fator de crescimento neste setor é, obviamente, a agenda ambiental, um tema global que vai muito além da Drupa. À medida que o mundo tenta reduzir seu impacto negativo no clima, os fabricantes de impressoras, as gráficas e, acima de tudo, o cliente que solicita impressão (seja de uma pequena ou grande corporação) estão considerando como podem contribuir para o imperativo ambiental.

Para a comunidade de impressão digital e aqueles que pretendem entrar no mercado de grandes formatos, é importante entendê-lo levando em conta uma infinidade de aplicações únicas que exigem know-how especializado.

A pandemia global acelerou esses requisitos exigidos pelo cliente. Tintas e consumíveis para impressão de grandes formatos, assim como os próprios impressores, serão avaliados quanto à forma como se encaixam nesse contexto e em suas próprias gráficas. Muitas marcas estão dispostas a pagar um dólar extra para obter um produto mais sustentável, uma tendência que continuará no futuro e que provavelmente será reforçada por novas regulamentações.

Embora as grandes tiragens ainda sejam mais viáveis em geral em máquinas analógicas, estas não estão sendo encomendadas com a mesma frequência que antigamente. A transição digital significa que mais e mais aplicações se tornarão digitais e isso leva a impressoras grandes altamente especializadas, muitas das quais serão exibidas na Drupa 2024. Essas impressoras podem lidar com aplicações tradicionais, mas o mais interessante é que permitem aos impressores inovadores mostrar sua capacidade de atender a novos e inesperados empregos de nicho de mercado. E, acima de tudo, serem capazes de produzir de forma viável pequenas tiragens, projetos personalizados e customizados, mesmo pontuais, que ajudem os proprietários de marcas a fazer coisas que antes não eram possíveis, para que seus esforços de branding atinjam todo o seu potencial.

Algumas podem até fazer incursões em áreas antes cobertas por equipamentos litográficos como solar, eletrônica impressa, RFID e todo tipo de produtos condutores.

apresentarão uma infinidade de aplicações e seus desenvolvimentos mais recentes, todos voltados para gerar novas oportunidades de negócios para PSPs. Previsto para atingir um volume de US$ 11,2 bilhões até 2025 (ref.: Markets & Markets), o mercado de impressão de grandes formatos está maduro, mas certamente ainda não atingiu seu Desenvolvimentosápice. em tecnologias digitais, a começar pela primeira impressora digital de grande formato introduzida em 1999 e apresentada na Drupa 2000, desde então aceleraram e percorreram um longo caminho. Mesmo assim, para os impressores hoje há cada vez mais novos feitos a serem alcançados à medida que a demanda dos clientes aumenta por meios de comunicação mais surpreendentes e mais individuais, para retornos mais rápidos e ainda mais aplicações a serem criadas. Você poderia dizer nesse sentido que o jato de tinta não tem limite.

As impressoras de grande formato foram desenvolvidas principalmente para atender às indústrias de sinalização, publicidade, marketing e comunicações. No entanto, elas também podem fazer uma entrada ou até mesmo um ligeiro impacto em outros mercados graças à sua versatilidade, que permite certos trabalhos (principalmente de curto prazo) nas indústrias comercial, de embalagem e etiqueta, bem como trabalhos de prova a serem realizados posteriormente em impressora analógica.

A maior vantagem de uma impressora digital de grande formato está na sua versatilidade de

Os desenvolvimentos de substratos avançaram significativamente, abrindo as portas também para novas aplicações. Nem todo substrato é adequado para qualquer tipo de tinta ou de impressora. Portanto, os visitantes da Drupa 2024 deverão estar atentos ao espectro específico de tinta e mídia que é relevante para eles, conforme aquilo que seja apresentado pelos respectivos fabricantes. Todos eles estarão ansiosos para ajudar os gráficos e clientes em potencial a encontrar a combinação certa para o mix de aplicações pretendido.

Na verdade, a força motriz por trás dessas novas aplicações não é realmente o fabricante da impressora, mas sim a comunidade de marke ting e comunicação, bem como as gráficas, que realmente impulsionam a inovação de aplicações (é inegável, porém, que os fabricantes podem influenciar os impressores em uma determinada direção). No final, o resultado costuma ser bastante surpreendente quanto ao que pode ser feito com uma impressora de grande formato. E como os fabricantes estão ouvindo seus clientes e especialistas em publicidade e marketing, vem aí a próxima onda de aplicações, que serão exibidas na Drupa 2024. Mesmo no que concerne à área específica de embelezamento, tradicionalmente chamada de setor de acabamento, essas impressoras estão ampliando seus próprios limites. Quer pretenda mate ou brilhante, superfície háptica, coloração pontual ou relevo digital, corte, corte transversal, só para citar alguns. Hoje em dia não é problema, pois muitos impressores adotaram essasDentrohabilidades.domercado de impressão digital de grande formato e distinto das capacidades próprias da impressora, as tintas e consumíveis desempenham outro papel decisivo. Deve ser UV ou UV LED, tintas aquosas, látex, solventes ou mesmo pigmentadas? Aqui, o contexto da aplicação e o cenário da necessidade do cliente decidem o que é adequado para cada uso.

Os limites do que a impressão digital de grande formato pode fazer serão ampliados ainda mais e os gráficos poderão explorar todo esse espectro com uma amplitude maior do que antes. O mercado está maduro para inovação, novas aplicações e novos equipamentos com aprimoramentos de tecnologia associados, incluindo velocidade, cores, tipos de tintas e substratos.

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podemconvencionaisasclienteumjuntoeviável(quandoindividualizaçãopersonalização,desejaaplicação,emtermoscustomização,aindaeeconômica)eficiência,tudoproporcionandoimpactoaofinalquetecnologiasnãoalcançar.

Essa impressão de grande formato não abrange apenas aplicações rolo a rolo ou rolo a folha, mas também o mercado de substratos rígidos, o que representa uma ampla gama de aplicações adicionais. Seja para impressão em vidro, plásticos, PVC , PET, papelão, espuma, forex ou qualquer outro tipo de placa ou filme, são tantos os efeitos impressionantes que podem ser produzidos e que serão apresentados mais adiante. Mais uma vez, a Drupa 2024 destacará os avanços nas aplicações relacionadas à tecnologia de impressão para provar como os impressores, proprietários de marcas e, em última análise, os consumidores podem se beneficiar da impressão de grande formato plano. Como sempre, a regra se aplica o serviço desejado determina o tipo de impressora que um gráfico deve considerar e comprar.

A maior vantagem de uma impressora digital de grande formato, no entanto, está na sua versatilidade de aplicação, seja em termos de customização, personalização, individualização (quando ainda viável e econômica) e eficiência, tudo junto proporcionando um impacto ao cliente final que as tecnologias convencionais não podem alcançar.

e, ao mesmo tempo, oferece soluções ecologicamente corretas com nenhum ou quase nenhum desperdício. Além disso, está começando a fazer incursões no setor de impressão industrial. E ainda não há sinal de que esteja diminuindo. A sinalização de distanciamento social desenvolveu-se rapidamente durante a pandemia como uma nova categoria no setor de grandes formatos. Em muitos casos significou e ainda significa que certos trabalhos tiveram e têm que ser produzidos imediatamente em prazos muito curtos, muitas vezes com customização regional ou individual. Esse tipo de trabalho continuará sendo procurado por algum tempo, enquanto o mundo seguir na luta contra o vírusMesmoSars-Cov-2.oconsumidor doméstico individual não é excluído ou negligenciado quando se trata de aplicações de impressão digital. Os impressores já oferecem portais de pedidos baseados na web os chamados serviços de impressão online não apenas para empresas, agências de publicidade etc, mas também para o consumidor final que pode solicitar impressões únicas individuais, seja como mural, pôster, papel de parede ou mesmo uma impressão para piso.

Comunicação impressa. Há dois séculos gerandoemprego e renda, preservandoo meio ambiente!

sem saber que o papel que a indústria grá-fica nacional transforma em cultura, in-formação e documento não vem de árvo-res nativas, mas sim de árvores plantadasespecialmente para esse fim.A quem interessa o desinteresse pelaverdade? John Kenneth Galbraith, preocu-pado com questões objetivas como guerra,inflação, fome e os desarranjos econômi-cos, produziu e registrou em livro impres-so (por isso também eterno) “A Era da In-certeza”. Nós, e não só nós, caminhamos apassos largos e coordenados para quemsabe? uma nova Era: A da Ignorância?A da Esperteza? A do Salve-se Quem Puder?Certo é que a população em geral, eos parlamentares e as autoridades, em es-pecial, necessitam saber que mais do queaquela “velha e boa” e mais que necessáriatipografia, o nome desse negócio é comuni-cação gráfica, há 200 anos gerando empre-go e renda em todos os rincões desse País.

Roberto Nogueira Ferreira

43 abril/junho 2022 REVISTA ABIGRAF

ivemos um tempo de inversão devalores, fake news e descrenças ge-neralizadas. A comunicação impres-sa, além da gráfica, aí está para mostrara quem tem olhos para ver, ouvidos paraouvir, inteligência para discernir, que elavai muito além e está presente em nossasvidas não só através dos jornais, livrose revistas, levando acesso à cultura e àsartes. Ela também é a voz a que recorre-mos para nos orientar sobre a comida e omedicamento embalados.

CONEXÃO BRASÍLIA

Em evento recente, o Congresso Nacio-nal foi célere ao aprovar uma lei que criaa bula digital, modismo tecnológico queavança sobre nossas vidas, ainda que, gra-ças a ações organizadas de empresas e as-sociações gráficas, como a Abigraf, as bu-las impressas tenham sido preservadas.Até quando? Enquanto países tecnologica-mente mais avançados dispõem de leis queobrigam a bula impressa, há quem penseque o Brasil deu um passo à frente.Corte para um parêntese. O trâmite doprojeto de lei sobre bulas evidenciou o des-conhecimento de quem deveria ter conhe-cimento sobre a contribuição da indús-tria gráfica e transformada do papel àsquestões ambientais. Parlamentares sau-daram a instituição da bula digital comouma grande “contribuição do Congressopara a sustentabilidade do meio ambien-te”. Debatem e decidem um tema relevante

Roberto Nogueira Ferreira é consultorda Abigraf Nacional em Brasília roberto@rnconsultores.com.br

A economia digital ceifará empregos eempresas, mas, por enquanto, quem de-veria debater e se aprofundar sobre seusefeitos perversos sobre cidadãos e empre-sas e buscar alternativas, parece ter o olharobscurecido pelo calendário eleitoral.O papel ainda exerce fascínio nosamantes da boa leitura e sempre será o veí-culo de demandas e registros legais, masaté ele está em risco, acossado pelo mun-do da pós-verdade, onde a versão supera os fatos. Contribuições legais deveriam virpara esclarecer e ajudar, não para agregarpreocupações e dificuldades. O exercíciodemocrático pressupõe debates para ge-rar conhecimento e aflorar soluções de in-teresse da sociedade como um todo e nãode pequenos grupos sociais. Reuniões po-líticas, deliberativas ou não, no âmbito doSenado Federal e da Câmara dos Depu-tados, virtuais, substituem, para pior, osprodutivos encontros entre parlamentarese agentes sociais nos corredores do Con-gresso Nacional, outrora a “casa do povo”.Pequenas e grandes decisões concentram--se no plenário das duas casas legislativas,concentrando poder e decisão em mãos depoucos, enquanto projetos de lei de inte-resse da indústria gráfica adormecem emComissões Técnicas inertes. Corte para terminar falando do papel. Porgentileza, caríssimos senhores responsá-veis pelo nobre exercício de formular e apro-var políticas públicas, em nome da susten-tabilidade do emprego, da renda e do meioambiente, aprendam que o papel vem deárvore plantada e não de floresta nativa.Salvar o papel significa salvar empresase empregos, a jusante e a montante.

Do livro à bula Os temas do podcast Ondas Impressas no primeiro semestre englobam desde os vários formatos do livro até a nova lei que regula o uso da bula impressa e de sua versão digital. diversidade nos temas é uma das características do Ondas Impressas, o primeiro podcast independente sobre o universo da impressão. Ainda em março, o canal abordou, no segundo episódio da terceira temporada, a ExpoPrint & ConverExpo 2022. A jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa receberam Jorge Maldonado, diretor da feira e presidente da Afeigraf, entidade promotora do evento, e Adriano Assis, diretor comercial da Bartira. Eles falaram das tendências que seriam apresentadas na feira e sobre a importância de estar presente numa mostra como a ExpoPrint. O terceiro episódio deste ano aproximou os militantes da impressão do mundo dos vinhos e seus rótulos, recebendo o sommelier Rodrigo Ferraz, que comanda o maior canal de vinhos da América Latina no YouTube, o Vinhos de Bicicleta. Com ele, os âncoras do programa discutiram a importância do rótulo, justamente quando as atenções do sommelier estavam voltadas para a produção de seus próprios vinhos. Ele falou sobre o design e desenvolvimento das peças, e a contribuição de quem estava imprimindo o material.

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Olhando para o segmento de decoração, o quinto programa contou a história do empresário Jonathan Tebaldi, que em 2017 fundou a Criativando, plataforma que une arquitetos, designers e lojistas interessados em papel de parede personalizado (ver matéria na página 16).

Abril trouxe o episódio Os vários formatos do livro, com três convidados: Ângelo Xavier, diretor geral da Moderna, Isabel Malzoni, coordenadora editorial da Editora Caixote, e Marcos da Veiga Pereira, sócio da Sextante. Eles comentam a evolução de formatos como o livro interativo, os aplicativos literários e o audiolivro, as aplicações e viabilidade dessas plataformas e a adesão dos leitores a esses modelos.

O episódio discute não só a expansão da tecnologia digital como instrumento para a criação de novos produtos para decoração, quanto a própria trajetória do empresário.

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ONDAS IMPRESSAS ondasimpressas.buzzsprout.com ondasimpressaspodcast@gmail.com @ondasimpressas Ondas Impressas

E abrindo o mês de junho, o Ondas lança luz sobre projeto de lei que pretendia acabar com a bula impressa e o texto final aprovado, determinando o uso concomitante da versão impressa com a digital. Os entrevistados foram Tadeu Picchi, gerente de planejamento estratégico da gráfica paulista Brogotá, e o advogado Alexandre de Morais, especialista em direito empresarial. Os episódios estão disponíveis nas principais plataformas de podcast, no site ondasimpressas.com.br e também no YouTube.

Na primeira quinzena de maio os olhares se voltaram para a energia solar em função da entrada em vigor da Lei 14.300/2022, que regula a chamada microgeração de energia. Tânia e Hamilton convidaram Itagiba Fortunato Jr., diretor da Tuicial, gráfica que está instalando o maior parque fotovoltaico em telhado do Paraná e um dos maiores do Brasil, e também com o empresário e político Emerson Kapaz, que nos últimos cinco anos dirigiu a GD Solar, responsável pela implantação de parques solares em todo o País. Outra importante feira do setor foi tema do episódio 7, a Flexo & Labels 2022. Para entender os desafios que os convertedores enfrentam hoje, participou do podcast o consultor Aislan Baer, há 17 anos militando na área e o nome por trás da ProjetoPack, e Marcia Romano, gerente comercial da Inmotion, organizadora da feira.

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1 Categoria Street / @robertofaria001 2 Categoria Retrato / @robertofaria001 3 Categoria Arte / @zal.riani 4 Categoria Doc / @edupassosI45 1 2 3 REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 46

Segundo o fundador da mObgraphia e organizador do evento, o fotógrafo e produtor cultural Ricardo Rojas, nessa edição, o festival teve como tema Quebrando barreiras – o Modernismo na atualidade. “Com a proposta de trazer para o Mobile Photo Festival 2022 uma reflexão sobre o legado que o Modernismo nos deixou, neste ano do seu centenário pensamos em propor um tema central que fizesse com que os participantes se inspirassem no pensamento modernista, de ousar pensar diferente, romper padrões estéticos formais e tradicionais, quebrar barreiras”, afirmou Ricardo Rojas. Realizadas em sua maioria por fotógrafos amadores, as imagens foram divididas em seis categorias abertas (arte, documental, paisagem, preto & branco, retrato e street) e uma especial (ensaio). A seleção para as categorias abertas aconteceu por meio de hashtags no Instagram. Já para o ensaio foi preciso se inscrever pelo site da mObgraphia. O festival contemplou ainda produções em vídeo, postados no TikTok. Os trabalhos vencedores ganharam exposição no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, MIS, entre os dias 14 de maio e 26 de junho, com impressão fineart patrocinada pela Epson. “A combinação da impressora Epson SureColor, as tintas UltraChrome e o papel Velvet 4

Maior festival latinoamericano de fotografia com celular, o Mobile Photo Festival 2022 trouxe como tema o Modernismo hoje. Texto: Tânia Galluzzi

FOTOGRAFIA

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D epois de nove anos quebrando barreiras e divulgando a mobgrafia arte moderna, acessível e tecnológica de gerar conteúdo imagético com smartphones , a produtora mObgraphia Cultura Visual promoveu mais uma edição do Mobile Photo Festival.

A força da captura em dispositivos móveis

proporciona a reprodução precisa e consistente de obras de arte com permanência de impressão e excelência de imagem. A exuberância das ampliações, pôsteres e finearts transporta o espectador para a cena, torna mais afinada a emoção que o autor sentiu ao capturar e editar a imagem”, disse Ana Pugina, gerente regional de Marketing da Epson do Brasil.

5 Fusion – Criptoarte – Em movimento – Visitante interagindo com a arte 6 Categoria Paisagem / @arletebonelliphotos 5 6 REVISTA ABIGRAF abril/junho 2022 48

Além dos vencedores do Mobile Photo Festival 2022, a exposição teve Kilian Merz (Kam) como artista convidado. Ele apresentou a obra Fusion, conceitualizada para o mundo do NFT, com uma combinação de três dimensões: realidade (mobgrafia), mundo virtual (visual em movimento) e fragmentos de som, proporcionando uma experiência multissensorial por meio da arte digital. Kam nasceu em Zurique, na Suíça. Formado pela School of Arts de Zurique, e em Audio Vision, no Centro de Novas Mídias, na mesma cidade, o artista viveu alguns anos em São Paulo, cidade que inspirou de maneira expressiva sua arte. Na Europa trabalhou como diretor de arte e diretor criativo ao mesmo tempo em que desenvolveu, por meio de suas obras abstratas e conceituais, uma técnica singular de arte gráfica digital que combinava as últimas tecnologias em criação digital impressas em grandes formatos de canvas com gilding (técnica milenar de aplicação de ouro ou prata). Como músico, produtor e sound designer, Kam descobriu a música como perfeita parceira para sua arte.

A melhor “Careta” é a que fica papel como: Belmonte, Malagute, Raul Pederneiras, boração de alguns dos mais afamados escritoEdmundo.

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J. Carlos deixou a revista em 1921, para se dedicar à direção das publicações da empresa “O Malho”, mas, em 1935, retornou à Careta, onde trabalhou até sua morte, em 1950. Em 1934, com o falecimento do editor-proprietá rio, Jorge Schmidt, seu filho, Roberto Schmidt, assumiu a direção da revista, até falecer, em setembro de 1960. Careta ainda sobreviveu por mais dois meses, sob a direção interina de M. Carolina Schimdt, e foi extinta em novembro de 1960. O primeiro número, publicado em 6 de junho de 1908, trazia na capa uma caricatura do presidente Afonso Pena (1847–1909). No “artigo de fundo” (editorial de lançamento), a revista anunciava seu caráter satírico e evidenciava o desejo de atingir um “Público com P grande!”, alusão ao va riado e enorme público-alvo da revista, que teve ampla circulação nacional. Era impressa no formato 20 × 30 cm, com design ousado para a época e excelente padrão gráfico, capa colorida, com 32 até 48 páginas por edição, e fazia amplo uso de ilustrações e foto gra fias. Foi impressa em papel couché, até 1941. Em meio à Segunda Guer ra Mundial, o preço do papel importado aumentou e a revista passou a ser impressa em papel jornal, usando o couché somente na capa. Seu repertório era eclético, incluindo crônica, poesia, opi nião, notícia, piada, concurso, crítica, sátira política e de costumes e colunismo social. Durante o período de circulação ininterrupta, a revista teve como colaboradores outros artistas gráficos de prestígio, tais como: Belmonte, Malagute, Raul Pederneiras, Calixto e Theo. No início, contou com a colaboração de alguns dos mais afamados escritores da época, como: Olavo Bilac, Martins Fontes, Olegário Ma ria no, Aníbal Teófi lo, Alberto de Oliveira, Emílio de Meneses, Bastos Tigre, Leal de Souza, Mario Bhering e Luís Edmundo. Posterior mente, contou também com a colaboração de Lima Barreto, Orestes Barbosa, Domingos Ribeiro Filho, Vi riato Correia, Umberto Peregrino e J. Frazão, entre outros.

João Scortecci é gráfico e editor scortecci@gmail.com

Ao compartilhar de forma ágil texto e imagem, Careta foi uma das mais importantes expressões da modernidade artística e inte lec tual do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX . Mantinha uma postura independente e assumiu posições políticas em meio às grandes polêmicas de sua época, como quando apoiou Ruy Barbosa (1849–1923), na Campanha Civilista, em 1910. Durante a vigência do estado de sítio de 1914, no governo do presidente Hermes da Fonseca (1855–1923), a revista foi proibida de circular por três semanas e seus diretores foram presos por alguns dias. Durante o Estado Novo (1937–1945), a publicação de charges funcionou como estratégia de oposição à propaganda oficial do governo de Getúlio Vargas, reforçando o padrão crítico do periódico. Sua publicação foi retomada em 1964, com três edições pela Empresa Jornalística Arte Rio. Posterior mente, de 1981 até 1983, foi publicada pela Editora Três (SP), com roupagem nova, no formato 18 × 26 cm, e contou com nomes ilustres da “imprensa alternativa” e com escritores, como Mário Prata (editor da revista), Tarso de Castro, Luís Fernando Veríssimo, Angeli, Plínio Marcos, Paulo Caruso, Alex Solnik, entre outros. Careta circulou, ininterruptamente, durante 52 anos, e o legado de seus editores-proprietá rios, Jorge e Roberto Schmidt, faz parte da história de sucesso da indústria editorial e gráfica brasileira, como exemplos de inovação, superação, determinação e amor às artes gráficas.

Texto: João Scortecci RAÍZES areta foi uma revista humorística que circulou semanalmente, aos sábados, de 1908 a 1960. Foi lançada no Rio de Janeiro (então Capital Federal) pelo tipógrafo-editor Jorge Schmidt, que também publicou as revistas Kosmos (1904–1909) e Fon-Fon (1907–1958) e se destacou pela utilização de inovações gráficas e editoriais, em voga nas principais cidades europeias e norte-americanas da época. Teve como colaboradores alguns dos melhores chargistas do País, entre eles, como diretor e ilustrador, J. Carlos (José Carlos de Brito e Cunha, 1884–1950), designer gráfico, escultor, autor de teatro de revista, letrista de samba e considerado um dos maiores representantes do estilo “art déco” do design gráfico brasileiro.

João Scortecci Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional São Paulo (Abigraf-SP)

MENSAGEM P

Parece que o mundo o de todos nós está fora do eixo, vagando na direção da inconsciência das diferenças. A pandemia, e tudo mais que anda “roendo a corda”, mexeu com as pessoas, com as empresas, com os governos e com todo o planeta azul. Há quem diga que, depois dela, nada será como antes e virá um novo, diverso e longo tempo. E mais: forjou-se, então, uma nova ordem, conflitante, é verdade, mas consciente da necessidade de revisão e proposição de valores e de mudança de hábitos! Gosto de pensar que estamos falando de soluções para o presente e até, quem sabe, de novas tendências. Algo assim. O mundo, antes da pandemia, não era perfeito. Longe disso. Era até “careta”, para muitos. Por razões diversas, a luz se fez novamente. Eureka! Encontramos, porque a vida é assim, outro sentido para as mesmas coisas e as coisas de sempre. A roda — aquela que move também a inconsciência começou a girar, aparentemente do nada, apenas pela vontade da natureza humana. Somos assim! Inesperados. Somos diferentes nas maneiras de pensar, sentir, querer e agir. Isso possivelmente explique por que somos diversos na busca de soluções para os mesmos problemas que nos atingem. Nós, os gráficos, estamos para todas as coisas que criamos, assim como a luz de Gutenberg está para nós: a iluminar palavras, textos, figuras, gravuras, desenhos, jornais, revistas, cadernos, rótulos, etiquetas, bulas, embalagens, documentos de segurança, catálogos, cartões, folhetos e tantas outras, que continuamos a criar e iluminar, também em meio às incertezas e adversidades deste novo e diverso tempo. Somos herdeiros do legado de Gutenberg. Somos fortes e estamos de volta. Sempre! scortecci@gmail.com “Faça-se a luz!” E a luz se fez.

Gosto de pensar que estamos falando de soluções para o presente e até, quem sabe, de novas tendências.

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Aos herdeiros do legado de Gutenberg

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