ANO XVII Nº 86 VOL. II 2013 ISSN 1678-0965
A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO
Fluxo de trabalho
R E V I S TA T E C N O L O G I A G R Á F I C A 8 6
Softwares de workflow, modulares e flexíveis, colaboram na gestão e integração de ambientes híbridos de produção.
Tutorial
Use o InDesign em impressos com dados variáveis
Gestão
Oportunidades que caminham em paralelo ao Big Data
Normalização
Norma para o setor de metalgrafia deve entrar em vigor em 2014
Entrevista
Evando de Abreu, da Criata Estamparia Digital, discute a expansão da impressão em tecido
Volume II – 2013 Publicação da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, Rua Bresser, 2315 (Mooca), CEP 03162‑030 São Paulo SP Brasil ISSN: 1678-0965 www.revistatecnologiagrafica.com.br ABTG – Telefax (11) 2797.6700 Internet: www.abtg.org.br ESCOLA SENAI – Fone (11) 2797.6333 Fax (11) 2797.6309 Presidente da ABTG: Reinaldo Espinosa Diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris: Manoel Manteigas de Oliveira Conselho Editorial: Andrea Ponce, Bruno Mortara, Enéias Nunes da Silva, Manoel Manteigas de Oliveira, Plinio Gramani Filho, Reinaldo Espinosa, Simone Ferrarese e Tânia Galluzzi Apoio Técnico: Vivian de Oliveira Preto Elaboração: Clemente e Gramani Editora e Comunicações editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159.3010 gramani@uol.com.br Jornalista Responsável: Tânia Galluzzi (MTb 26897) Revisão: Giuliana Gramani Projeto Gráfico e Arte da Capa: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Escola Senai Theobaldo De Nigris Laminação, Reserva de Verniz e Hot Stamping: (fitas Crown do Brasil): Lamimax Assinaturas: 1 ano (4 edições), R$ 40,00; 2 anos (8 edições), R$ 72,00 Tel. (11) 3159.3010 Apoio
Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700
Chega de ver a banda passar
U
m dos temas que gerou as discussões mais produtivas durante a elaboração de nosso planejamento estratégico no início deste ano foi a necessidade de sairmos da caixa, de pensarmos além dos limites da indústria gráfica dita tradicional, de procurarmos apresentar aos nossos associados cenários diversos daqueles com os quais estão acostumados a conviver. Gráficos que somos, não é fácil admitir que existe vida além do papel. Acostumados a levantar bandeiras em defesa do milenar suporte do conhecimento, nos sentimos como traidores ao romper as barreiras para abraçar outras mídias e suportes. Mas é preciso. É imprescindível soltar as amarras para, pelo menos, conhecer o que empresas exitosas na seara da impressão estão fazendo para crescer de forma saudável. Nem é preciso um olhar muito atento para perceber que as iniciativas bem sucedidas no uso das novas tecnologias em sua maioria não estão partindo das gráficas. Vêm de pessoas que estão enxergando, por exemplo, o gerenciamento de arquivos, a gestão de bancos de dados, a venda de produtos impressos via internet, o armazenamento e a logística e a impressão em suportes impensados como janelas escancaradas para a conquista de novos mercados. Gente como Evando Abreu, da Criata, que fala sobre sua experiência na impressão de tecidos na seção Entrevista. Não estou aqui dizendo que devemos abandonar o que já construímos. Temos sim de olhar para nossa carteira de clientes com uma mente curiosa, interessada em entender todas as ferramentas que eles usam no campo da comunicação para oferecer novas alternativas. Não podemos mais ficar na janela vendo a banda passar e reclamando do quão barulhenta ela é. O barulho só vai aumentar. Saia já para ver quais instrumentos pode tocar. Cerque‑se de profissionais que falem a linguagem de seus clientes e invista em gestão e capacitação, vias diretas para a elevação da produtividade e aumento da competitividade. Reinaldo Espinosa, presidente executivo da ABTG VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Sumário 14
Novas ferramentas de workflow
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Fundador da Criata fala sobre impressão em tecido
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A era do Big Data
ESPECIAL
ENTREVISTA
GESTÃO
1º‒ Fórum de Comunicação e Impressão Digital
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Evento
A embalagem digital Spindrift
Cartilha de Boas Práticas Volume 2 – Parte 2
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Digitec
O impacto do descarte de embalagens com tintas de impressão Gestão Ambiental
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34
Seybold
Manual de Avaliação Técnica em Produção Gráfica – Parte 2
39
Implantação e aplicação do sistema criado pelo CIP4
48
Notícias Produtos Literatura e sites Cursos
5 6 47 62
ANO XVII Nº 86 VOL. II 2013 ISSN 1678-0965
A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILE IRO
Fluxo de trabalho
Softwares de work modulares e flexív flow, colaboram na gestãeis, integração de ambi o e híbridos de produ entes ção.
Impressão Offset
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Normalização
Avanços na personalização de peças publicitárias
IA GRÁFIC A
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R E V I S TA T ECNOLOG
Normalização chega ao segmento de metalgrafia
Gestão
Dados variáveis no InDesign Tutorial
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Tutorial
Use o InDesign em impressos com dados variáveis
Gestão
Oportunidades que caminham em paralelo ao Big Data
Normalização
Norma para o setor de metalgrafia deve entrar em vigor em 2014
Entrevista
Evando de Abreu, Criata Estamparia da discute a expansã Digital, o da impressão em tecido
CAPA: CESAR MANGIACAVALLI IMAGEM: AGB PHOTO
NOTÍCIAS
Inscrições abertas para os Cursos Regulares 2014
N ABTG Certificadora lança Selo Qualidade Ambiental
N
o dia 25 de junho a ABTG Certificadora lançou o Selo Qual id ad e Amb ient al ABTG Certificadora. A apresentação aconteceu durante o 6º‒ Ciclo de Sustentabilidade, rea lizado na sede da ABTG. O selo, que pode ser utilizado tanto nos produtos impressos quanto nos materiais de divulgação da gráfica, atesta que a empresa adota boas práticas ambientais (Produção mais Limpa, P+L) no setor industrial. O objetivo é dar à indústria gráfica e ao comprador de produtos gráficos um instrumento capaz de mostrar ao consumidor final que o conceito de sustentabilidade tornou-se parte do dia a dia das empresas envolvidas nessa cadeia produtiva. Criado pelo comitê de sustentabilidade do ONS 27 com base na norma ABNT NBR ISO 14.024:2004 , que trata de prin cípios e procedimentos para rotulagem amb ient al, o selo pode ser requerido por gráficas que trabalham com impressão offset, digital, flexografia,
serigrafia e rotogravura. Para tanto, a ABTG Certificadora realiz a uma auditoria na gráfica interessada, verificando se a empresa atende a uma série de itens, desde requisitos legais mínimos, como licença de operação, passando pela apresentação de certificado florestal da cadeia de custódia para os substratos que utiliza, pelo emprego de controles no processo produtivo, até a gestão de resíduos. Havendo problemas (ou não conformidades, no jargão normativo) a empresa tem 90 dias para saná-los, tornando-se apta à obtenção do selo. Segundo Bruno Mortara, diretor da ABTG Certificadora, o Selo Qualidade Ambien tal pode ser uma boa alternativa à norma ISO 14. 0 01 , complexa e de implantação mais onerosa, apresentando-se como uma opção viável e de alta visibilidade. Mais informações pelo telefone (11) 2618‑2035, e-mail certificacao@abtgcert.org.br ou site abtgcertificadora.org.br.
ão perca oportunidades por falta de formação. Conheça os Cursos Regulares 2014 da Escola Senai Theobaldo De Nigris cujas provas acontecem em novembro e dezembro. Para o curso Técnico em Pré-impressão, Impressão Offset, Rotogravura e Flexografia, os candidatos encaminhados pelo Sesi-SP podem se inscrever entre os dias 12 e 16 de agosto. Os candidatos da comunidade devem se inscrever entre os dias 14 de outubro e 11 de novembro. A prova será realiz ada no dia 1º‒ de dezembro. Os interessados em participar do curso nos períodos matutino e vespertino devem comprovar a conclusão da 1ª‒ série do Ensino Médio até a data do início das aulas. Aqueles que pretendem fazê-lo à noite devem comprovar a conclusão do Ensino Médio até a data do início das aulas. A taxa de inscrição é de R$ 43,00. Para o curso Superior de Tecnologia em Produção Gráfica, as inscrições acontecem entre os dias 1º‒ de outubro e 25 de novembro. A prova será realiz ada no dia 8 de dezembro. Para inscrever-se, o candidato deve comprovar a conclusão do Ensino Médio até a data do início das aulas. A taxa de inscrição é de R$ 53,00. As inscrições e o manual do candidato apenas pelo site www. sp.senai.br/processoseletivo Já o curso de Pós-graduação tem inscrições abertas permanentemente. São três opções: Desenvolvimento e Produção de Embalagens Flexíveis, Planejamento e Produção de Mídia Impressa e Gestão Inovadora da Empresa Gráfica. Os candidatos deverão comprovar a conclusão do Ensino Superior. O processo seletivo é baseado em análise curricular e entrevista. grafica.sp.senai.br
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PRODUTOS
Overlake cria divisão de adesivos
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EFI mostra impressora para cerâmica com tecnologia Cretaprint e Fiery
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urante o Encontro Internacional de Fornecedores e Cerâ micas, realiz ado em junho no interior de São Paulo, a EFI apresentou a impressora Cretaprint C3 EFI com o Fiery proSer ver para Cretaprint, primeira solução de gerenciamento de co res dedicada ao mercado de cerâmica, redefinindo o design e o processo de produção de cores na área de criação de ima gens em cerâmica, o que gera resultados previsíveis, controla dos e automatizados. “O mercado de criação de imagens em azulejos está migrando rapidamente para a era digital e a EFI Cretaprint lidera essa transformação no mundo todo. A Cre taprint C3 permite que os clientes acelerem as linhas de pro dução e criem produtos com valor agregado, graças às inova ções em cada área da impressora”, afirmou Ghilad Dziesietnik, diretor de tecnologia da EFI . A Cretaprint C3 apresenta um único chassi capaz de aco modar até oito barras de impressão, que são de fácil acesso de vido a um novo design slide-bar, podendo ser configurado de forma independente para a impressão e decoração de efeitos especiais. O sistema multif uncional flexível oferece mais de mil configurações personalizáveis com relação à largura de impres são, velocidade e descarga de tinta, permitindo trabalhar com diferentes cabeças de impressão na mesma máquina, algumas para impressão e outras para maior descarga de tinta, visando à aplicação de efeitos especiais de decoração. O seu desenho compacto lhe permite ser facilmente incorporado numa linha de produção de azulejos de cerâmica. www.efi.com
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Overlake, que atua no segmento de vernizes gráficos VBA e UV há quase 20 anos, está com uma nova divisão: Over glue, voltada para o segmento de adesivos. Ela chega para aten der o mercado gráfico nas áreas de embalagens para a indús tria alimentícia, farmacêutica, cosmética, bebidas, cigarreira, automobilística e a veterinária. Inicialmente serão comercializ adas duas linhas: Overglue 100 SF, livre de solvente, para aplicação por disco, e Overglue 105 SF, também livre de solvente, para aplicação por bico hhs. Além de não levarem solventes clorados, aromáticos e halogê nios, os novos adesivos, biodegradáveis, também não têm em sua composição ftalatos, metais pesados e formol. O conceito, de acordo com Milton Estevão da Silva, quími co da Divisão de Adesivos da Overlake, é unir o conhecimento técnico aplicado na produção de verniz com o conhecimento das emulsões de EVA existentes no mercado. “As resinas acrílicas de uso exclusivo dos vernizes são o ponto-chave para substituir os diversos solventes de uso restrito e até proibidos em emba lagens para alimentos, cosméticos, medicamentos, brinquedos e eletrônicos.” Os adesivos Overglue são ideais para fechamen to de caixas de papelão com e sem tratamento, cartuchos com e sem verniz, laminação, fechamento de sacolas, acoplamento, envelopamento e colagem de visores PET, PE e PVC . www.overlake.com.br
A
VSP traz extra branco da Fedrigoni
VSP Papéis Especiais está ampliando sua gama de papéis do tradicional fabricante italiano Fedrigoni. A nova refe rência, Fluid, faz parte da linha Constellation Snow de papéis ex trabranco gofrados, agora com textura em alto relevo. O Snow Fluid possui textura de linhas entrelaçadas, que imitam ondas. Já está disponível no Brasil com exclusividade VSP em grama tura única, 240 g/m2, no formato padrão da linha 72 × 102 cm. Sua alta gramatura é ideal para produção de materiais pro mocionais, convites, pastas, relatórios anuais, capas de livros, cartões de visita, sacolas e em balagens de luxo. Outra vanta gem de usar a nova referência é o fato de possuir PH neutro, o que evita o amarelamento e proporciona maior durabi lidade aos trabalhos. www.vsppapeis.com.br
CARTÃO
FINAME PSI
3,5%
AO ANO ¹
- Carência de até 24 meses - Prazo de até 10 anos para pagar
BNDES
²
- Taxa de apenas 0,86% ao mês - Até 48 meses de prazo para pagar
TELEVENDAS MATRIZ - PARANÁ
FILIAL - SÃO PAULO
FILIAL - BAHIA
FILIAL - MINAS GERAIS
41 3525-9300
11 3595-9000
71 3369-2131
31 3244-0894
www.ampladigital.com.br
¹Taxa do FINAME PSI é de 3,5% válida até 31/12/13. O prazo de pagamento inclui o de carência. ²Taxa do Cartão BNDES válida para Julho/13. Consulte os bancos emissores dos recursos para conhecer todas as condições das referidas linhas de crédito.
PRODUTOS
Novas impressoras Videojet térmicas e jato de tinta
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o final de junho a Videojet Technologies, Inc., fabricante de pro dutos de codificação, marcação e impressão, apresentou duas novas impressoras por transferência térmica de sua linha DataFlex e mais dois modelos da linha de impressoras jato de tinta série 1000. As novas impressoras DataFlex 6320 e DataFlex 6420 foram criadas visando a diversas aplicações de rotulagem e embalagens flexíveis no setor de alimentos industrializ ados, pães, carnes, frangos e con feitaria, dentre outros. A DataFlex 6320, disponível em larguras de impressão de 32 mm e 53 mm, foi criada buscando um baixo custo total de propriedade e é ideal para aplicações de velocidade mode rada, incluindo a vedação, preenchimento e forma vertical. A Data Flex 6420 oferece rendimento superior, proporcionando maior ca pacidade para aplicações de marcação mais rápidas; oferecida em larguras de impressão de 53 mm e 107 mm, pode ser usada em apli cações de vedação, preenchimento, forma horizontal e codificação de grandes formatos, que exigem uma maior quantidade de conteú do. Ambos os modelos oferecem recursos avançados para aumen tar o tempo de operação e a produtividade, incluindo um rolo de ribbon convencional e recursos de salvamento que oferecem alto rendimento entre as trocas de ribbon. Simples de operar, os novos produtos incluem a garantia de código como padrão. Na linha jato de tinta, as novidades são as Videojet Ultra High Speed modelos 1650 e 1620. Fornecendo elevada velocidade de
www.videojet.com/laam/pt/index
Kodak lança no Brasil chapas sem processamento e CtP de baixo custo
E
stá chegando ao Brasil o novo sistema de gravação direta de chapas da Kodak, o Kodak Achieve, apresentado na Drupa do ano passado. Desenvolvido com base na plataforma Trendsetter, o CtP conta com o novo sistema TH5 de gravação de imagem, o qual oferece alto desempenho e qualidade em padrões de grava ção térmicos Gaussian ou GLV. As cabeças de laser TH5 assegu ram maior precisão, estabilidade de cores e exposição uniforme, garantindo gravação mais precisa de pontos e simples manuten ção. Outro benefício do CtP Kodak Achieve, voltado para gráfi cas de pequeno e médio portes, é o baixo consumo de energia durante o processo de gravação da imagem. Além disso, possui design compacto, reduzindo o espaço necessário na produção. O equipamento pode ser usado com a chapa digital Kodak So nora XP, o que amplia seus benefícios ambientais, uma vez que as novas chapas da Kodak dispensam o uso de químicos e de qual quer tipo de processamento antes ou após a gravação. Também apresentadas na feira alemã, a Sonora XP e a Sonora News foram
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impressão, elas integram o sistema Videojet Precision Ink Drop e a tecnologia patenteada CleanFlow. Disponíveis na 1650 UHS , as ferra mentas de produtividade integradas e a garantia de código da Video jet ajudam a reduzir erros de codificação de alto custo e praticamente eliminam as principais causas de tempo de inatividade não planejado. Com os novos modelos, a Videojet fornece aos clientes uma so lução ao problema de a liar a necessidade de códigos de alto con teúdo e a impressão de qualidade a velocidades de linha de pro dução em constante elevação. A 1620 UHS e a 1650 UHS dispõem do inovador sistema Precision Ink Drop, combinando tecnologia de cabeçote de impressão, capacidade de software potente e tin tas especialmente formuladas. Elas superam as exigências mais rí gidas em aplicações de alta velocidade, como ambientes com alto conteúdo de código, enlatados, bebidas e laticínios, e são até 40% mais rápidas que a Videojet Excel UHS .
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lançadas no Brasil no dia 11 de junho, em evento realizado no au ditório da Escola Senai Theobaldo De Nigris, em São Paulo. Du rante o encontro com gráficos e técnicos de pré-impressão, Enio Zucchino, gerente de marketing para o segmento de impressão comercial para a América Latina, comentou que já há várias grá ficas utilizando a chapa Kodak Sonora como forma não somente de diminuir custos relativos a químicos, energia e processamen to, como também aumentar a qualidade de seus impressos. “Até agora, no mercado, não há um produto similar à Sonora, nem que ofereça tantos benef ícios. A maior parte dos custos de pro dução de uma gráfica está relacionada ao papel e à impressão. Esses são itens tangíveis do processo de produção. Agora, há os intangíveis, como mão de obra, tempo de acerto para impressão, bem como as variáveis relacionadas ao uso de químicos e proces samento. A chapa Sonora elimina essas variáveis, tirando a ne cessidade de processamento no fluxo de gravação das chapas”. wwwbr.kodak.com
PRODUTOS
A
Novajet UV 2510 híbrida inova com aplicações em diferentes setores
Akad amplia sua linha de produtos com o lançamento da impressora de grande formato Novajet UV 2510. Equipamento híbrido com alimentação rolo a rolo e base plana, aceita ampla gama de materiais, como papelão corrugado, placas de espuma, PVC , painéis com compostos à base de alumínio, MDF, papéis de parede, cerâmica, vidro, acrílico, madeira, metal, papel, couro e vinil. Dependendo do material, não há necessidade de tratamento esp ecial. As aplicações também são as mais variadas, o que torna o equipamento uma opção competitiva para diferentes tipos de negócios. A largura máxima dos materiais a serem impressos é de 2,60 m, com tamanho máximo de impressão de 2,50 m. Uma das vantagens do modelo UV 2510 é sua capacidade para detectar e se ajustar automaticamente à espessura do material utilizado, podendo operar com materiais de 1 mm a 60 mm de espessura. Também já vem de fábrica com sistema de limpeza automatizado e dispositivo antivibração nas cabeças. As imagens impressas adquirem boa nitidez e alta resistência e, dependendo do material e tinta utilizados, têm grande durabilidade em espaços internos e em áreas externas. Na compra existe a possibilidade de configuração com quatro ou até 16 cabeças de impressão. Dependendo do número de cabeças de impressão, o equipamento trabalha com quatro (CMYK) ou seis cores (CMYK LcLm), opcionalmente branco e verniz. Com tecnologia de cabeças de impressão piezoelét ric a, a UV 2510 permite ajustes da temperatura e da voltagem das cabeças de impressão por meio de software. Há diversas escolhas para o nível da qualidade de impressão, de 360 a 1.440 dpi. A velocidade depende do modo escolhido e pode chegar a 60m2/h com oito cabeças. O sistema de secagem utiliza lâmpadas UV. www.akad.com.br
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(11) 3159.3010 10 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Lançamento da MGI, JetVarnish 3D promete inovar no segmento de embalagens
A
primeira versão do sistema JetVarnish foi lançada em 2008, apresentando apenas UV “plano”, versão que está presente em mais de 40 países, com um total de 120 máquinas instaladas. O novo modelo, lançado na última Drupa e que aplica verniz localizado em 3D, começou a ser comercializado em novembro de 2012 já possui 12 unidades instaladas. Um dos potenciais mercados para esse sistema, segundo a MGI , representada no Brasil pela Ferrostaal, é o setor de embalagem e envasamento. O verniz com efeito 3D é novo no mercado, não é algo que os clientes peçam com frequência, e a MGI sabe que existirá um trabalho de reeducação do consumidor, no sentido de mostrar o que as novas tecnologias permitem criar. E o fabricante entende o setor de embalagens como o trampolim para mostrar que o verniz 3D não é caro, permite tiragens grandes ou pequenas, admite dados variáveis e pode ser um bom caminho a seguir na busca por competitividade. www.ferrostaal.com.br
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Povareskim aposta no segmento de impressão sublimática
Povareskim Color Consulting anunciou em junho o lançamento da tinta sublimática Chromedot Sublimation Ink Wide Gamut. Trata-se de um produto para impressoras de grande formato, capaz de reproduzir cores com precisão e maior vivacidade graças à possibilidade de se trabalhar com um gamut tonal mais amplo. Grande parte de seu diferencial se deve à tecnologia europeia de nanopartículas de tinta, que oferece maior fluidez e uniformidade, minimizando, assim, o desgaste das cabeças de impressão, otimizando a performance e dispensando o uso de papel tratado. A economia decorrente dessa tecnologia é outra vantagem significativa, uma vez que representa cerca de 30% em relação a outras tintas convencionais. Outras características da Chromedot Sublimation Ink Wide Gamut incluem a possibilidade de se trabalhar com ampla varie dade de substratos, entre PVC e polímeros poliéster, alto controle de qualidade por lote de tinta, eliminando variação de cores após a calibração, excelente densidade, resistência à lavagem, cores mais duráveis e alta resistência ao desbotamento UV, além de fixação permanente após transferência. www.povareskim.com.br
Ricoh Brasil lança duas impressoras A3 coloridas a laser
A
Ricoh Brasil lançou em ju nho no mercado brasileiro dois novos modelos de impres soras coloridas: a Ricoh Aficio SP C830DN e a Ricoh Aficio SP C831DN. Os novos equipamentos se destacam pela versatilidade, alta qualidade de imagem e gran de produtividade e rapidez. Com design elegante e compacto, as novas impressoras têm o objeti vo de agilizar o fluxo de trabalho em cores e aumentar a produti vidade das empresas. As máqui nas possuem entradas USB e para cartão SD padrão, além de painel de operação com tela de toque colorida altamente intuitiva. São equipamentos de fácil manuten ção, com duplex automático e
ampla compatibilidade embutida para ambientes PC e Macintosh. Os novos equipamentos Ri coh imprimem até 55 páginas por minuto e produzem gráficos de alta qualidade, em papéis até o formato A3. É possível também configurar as novas impressoras de maneira exclusiva e personali zada, para facilitar os trabalhos e as necessidades de seu ambiente de impressão. Além disso, as im pressoras SP C830DN e SP C831DN apresentam avançadas caracte rísticas de segurança de dados e documentos. Com unidade de disco rígido de 250 GB , os novos modelos oferecem ferramentas de segurança, como a criptogra fia de dados. www.ricoh.com.br
Konica Minolta traz novos modelos bizhub
A
Konica Minolta anunciou quatro no vidades para sua série de impresso ras bizhub: os modelos 25e, 3300P, 4000P e 4700P. A primeira, disponível comercial mente no Brasil em outubro, é uma mul tif uncional que reúne funções de digita lização e impressão para formatos até o A4 voltada para o segmento de impres são monocromática de alta velocidade. Possui monitor LCD sensível ao toque de 5,7 polegadas para configuração de pa drões de impressão com menu autoex plicativo, capacidade para até 2.100 folhas através de cinco bandejas e saída inteli gente de mídia, permitindo que diferen tes tipos de papel e formatos sejam co locados ao mesmo tempo na bandeja e enviados para filas de impressão. As impressoras bizhub 3300P, 4000P e 4700P, ideais para trabalhos em formatos até o A4, atendem algumas demandas es pecíficas do mercado de impressão digi tal: ciclos de impressão que necessitam
de velocidade (para início e término dos trabalhos), fácil uso (otimizando a migra ção para trabalhos de impressão digital) e segurança para gerenciamento de ar quivos, sobretudo quando se tem mais de um computador ligado à mesma im pressora. Entre as inovações está uma tecnologia de processamento de arqui vos mais rápida, que agora suporta até 1,28 GB de dados. Além disso, mantendo o padrão existente para toda a linha bi zhub, os equipamentos podem ser confi gurados via opções disponíveis em moni tor digital sensível ao toque com interface intuitiva. A velocidade do modelo bizhub 4700P é de 47 páginas/minuto e sua capa cidade de papel suporta até 2.300 folhas. Já o modelo 3300P é voltado a trabalhos que exigem agilidade, contando com ve locidade de 33 páginas/minuto. Por fim, a bizhub 4000P possui sistema de impres são duplex automático e velocidade de 40 páginas/minuto. konicaminolta.com.br VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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PRODUTOS
Custo-benefício é principal atrativo da nova Stitchmaster ST 200
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Heidelberg acaba de lançar a grampeadeira Stitchmaster ST 200 , desenvolvida espe cialmente para gráficas que desejam integrar as operações de acabamento e aumentar sua capacidade a um custo reduzido. A máquina trabalha com formato final até A3 e opera em uma velocidade de até 11.000 ciclos por hora. Pode ser equipada com até quatro alimentadores duplos e um alimentador de capas. Além desses alimentadores, todos os componentes — como a unidade de grampeamento e a trilateral — também se benef iciam de recurso de sincronização totalmente automática através de servomotores independentes. Isto possibilita ajustes precisos com a máquina em funcionamento e tempos de acerto curtos. Um novo conceito direciona o operador, passo a passo, através dos processos
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Durst amplia linha Rho 1000
onhecida pela robustez de seus equipamentos e por investir no desenvolvimento de soluções de impressão jato de tinta UV para linhas de produção industrial, a Durst apresentou o novo modelo Durst Rho 1012 durante a Fespa 2013, rea liz ada em junho em Londres. A nova impressora foi criad a aliando alta velocidade e consistência na impressão de mídias não convencionais. Entre suas configurações estão velocidade para impressão de até 490 m2/ hora, resolução de 1.000 dpi e a possibilidade de se trabalhar com pontos extremamente pequenos (12 picolitros), aplicados
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de ajuste, o que também diminui os tempos de acerto e melhora a conf iabilidade do mesmo. Versátil como o modelo ST 500 , a Stitchmaster ST 200 também pode ser usada como máquina de alceamento para encadernações de lombada quadrada. Com componentes de automação opcionais, a máquina pode ser customizada, se necessário. Além disso, a tecnologia de servomotor permite que a grampeadeira seja adaptada para diferentes requisitos no futuro. A Stitchmaster ST 200 pode ser integrada diretamente no fluxo de trabalho da gráfica usando o Prinect Postpress Manager para a compilação de dados de produção da máquina. Estes são transferidos online e o usuário pode, por exemplo, avaliar o custo de um determinado trabalho automaticamente. www.br.heidelberg.com
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com precisão para a produção de imagens em alta definição. A Durst também anunciou o lançamento da Rho 500R, o novo modelo para as impressoras digitais por bobina. Trata-se de um sistema para formatos extragrandes que pode utilizar até três bobinas na largura de 1,60 m, assegurando
flexibilidade tanto na troca de trabalhos quanto na configuração do equipamento para acomodar os mais diferentes tipos de mídia. Entre seus recursos está um sistema duplo de registro Sided, sistema de impressão Quadro 30D, padrão de impressão seis cores e resolução de 600 dpi. www.durst.com.br
Rapidez e alta qualidade são diferenciais da nova Xerox para grandes formatos
A
nova impressora IPJ 2000 , lançamento da Xerox para grandes formatos, traz como principal diferencial a velocidade. “Parte do desafio em trabalhos de grandes formatos é criar um referencial de velocidade e rentabilidade no processo de trabalho. É por isso que projetamos uma operação de impressão sem interrupções diretamente
no equipamento”, disse Dustin Graupman, vice-presidente do segmento de jato de tinta da Xerox. O equipamento imprime até 420 m2 por hora, sendo capaz de imprimir sinalização colorida em cinco segundos, assim como 30 banners em um minuto e 200 impressões em cerca de 20 minutos. Suas cabeças de impressão fixas permitem que o papel se mova através delas em uma única passagem, conferindo cores vibrantes e imagens precisas com a tinta de secagem instantânea. A impressora pode trabalhar com tecido (poliéster), papel fotográfico brilhante ou fosco, cetim, filme backlit e papel adesivo. O equipamento foi apresentado na Fespa 2013, que aconteceu na capital inglesa entre os dias 25 e 29 de junho, e já está disponível no Brasil. www.xerox.com.br
OS MAIORES CRAQUES DA INDÚSTRIA GRÁFICA
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Workflows incorporam novos recursos
Modulares e flexíveis, os sistemas de fluxo de trabalho ganham novas ferramentas a cada dia, facilitando a rotina, reduzindo erros, conferindo maior visibilidade e controle ao processo produtivo e, sobretudo, integrando todas as áreas da empresa e os próprios clientes.
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á pouco mais de uma década a evolução tecnológica deu um novo sentido ao termo workf low (fluxo de trabalho) dentro do vocabulário gráfico. Usada desde os anos 1950 para designar justamente a sequência de processos industriais e administrativos pelos quais um determinado trabalho passa, a palavra tornou-se sinônimo de uma nova tecnologia, composta por um conjunto de ferramentas que permitiam a automação de um determinado fluxo de trabalho e a troca de informações interdepartamental. No contexto da indústria gráfica representava a automação de um ou vários processos, a eliminação de tarefas improdutivas e a otimização de toda a cadeia de produção. Impulsionados pela disseminação dos sistemas de gravação direta de chapas (CtP), os softwares de workf low começaram a chegar no Brasil sem muito alarde. A indústria gráfica lentamente se acostumava à ideia de que programas, até então confinados ao mundo nerd da pré-impressão, não só se espalhariam para outras áreas da empresa, como seriam responsáveis pela integração da produção com a gestão e pela redução de custos e aumento da qualidade através da elevação da produtividade e da eficiência. No final dos anos 2000, com o amadurecimento de formatos de arquivo como o PDF e o JDF, além da evolução dos equipamentos de impressão e acabamento, os sistemas de fluxo de trabalho ganharam uma nova dimensão, atraindo atenções e investimentos específicos. Atualmente, a maioria das gráficas, pelo menos as que trabalham com CtP, possui um software de workf low, por mais simples que seja. Em suas funções mais básicas, ele é responsável pela preparação do PDF do material que será impresso, sua montagem e envio para o RIP. Em um fluxo mais complexo, como explica Kesler Santos, responsável pela linha Prinect, da Heidelberg, o software de fluxo de trabalho possui um banco de dados capaz de controlar o acesso e as permissões dos usuários ao sistema e fazer o preflight no PDF, detectando e corrigindo automaticamente a maioria dos problemas do arquivo. O sistema aplica um perfil de cores de acordo com o tipo de papel que será utilizado na impressão, e a montagem da peça pode
ser realizada utilizando modelos pré-definidos (tem plates). O arquivo processado fica à disposição para ser utilizado em um sistema de aprovação pela internet ou também para a impressão de prova de cor em plotter ou visualização em monitor calibrado. Com a aprovação do cliente, a chapa é gravada. A cada dia os workf lows se tornam mais completos, sobretudo para dar conta de ambientes híbridos de produção, onde vários processos, como offset plano, rotativo e impressão digital, disputam as ordens de serviço, sem contar as interações com a web. “Em um ambiente híbrido, o principal benefício em se adotar um sistema de workf low é normalizar os atributos técnicos e principalmente a cor do conteúdo a ser impresso. Ao se utilizarem diferentes métodos de impressão, são realiz adas várias conversões de cores, e para garantir a homogeneidade do resultado é necessário um gerenciamento de cor prof issional, que está incluso justamente no sistema de workf low”, afirma Alessandro J. Regente, diretor de vendas da OneVision América Latina. Para Mario Mello, técnico esp ecialist a em suporte de vendas para soluções de workf low e pré- impressão da Kodak Brasileira, no caso das gráficas que trabalham com vários processos, o softw are de workf low é que vai centralizar e gerenciar toda a massa de informação que circula pela produção. “Temos workf lows inteligentes, nos quais a automatização chegou a tal ponto que esses programas podem definir, a partir das informações recebidas, como e onde o trabalho será impresso, ou até buscar o melhor aproveitamento da folha impressa ou a melhor conversão de cores, com economia de tinta e sem perda de qualidade. Há casos em que podemos oferecer o desenvolvimento de ferramentas específicas para atender necessidades exclusivas de cada cliente, o que podemos chamar de personalização do workf low”. Como comenta Kesler Santos, a implantação de um software de workf low muda a forma como a empresa trabalha. A lógica dos programas enfatiza as boas práticas de produção. O treinamento para implantação eleva o nível técnico da equipe e a motiva. Muitos recursos encontrados nesses programas aumentam a segurança dos operadores e o tempo ganho com a elevação do desempenho ajuda
nos momentos em que é necessária a produção de materiais mais complexos. “Hoje, investir em work flow já é interessante para pequenas e médias empresas que estão buscando soluções para melhorar o fluxo de trabalho do dia a dia. O gráfico sente a necessidade de investir nessa ferramenta quando precisa aumentar sua produtividade e diminuir seus custos diretos. E isso pode ser feito com a automatização de tarefas corriqueiras e que geralmente tomam muito tempo dos operadores”, comenta Mario Mello. Além da redução de custos, Alessandro Regente enfatiza a importância do workf low em função da diversificação da demanda. “As gráficas se deparam com diferentes requerimentos técnicos e comerciais, e, independente do seu segmento de atuação e tamanho, um workf low flexível e bem ajustado garante maior competitividade”. Antes da implantação de um workf low, algumas medidas são necessárias na visão dos três especia listas. É preciso reunir a equipe e relacionar quais são as principais dificuldades e os gargalos, identificando claramente quais pontos precisam de me lhorias e definindo um projeto que resolva de forma definitiva esses problemas. Também é importante levar em conta as possibilidades de expansão com novos recursos. Com o plano de ação traçado, é hora de estabelecer a métrica que apontará se os objetivos delineados foram atingidos. O tempo de implantação varia, uma vez que depende do grau de comprometimento dos vários departamentos, incluindo a diretoria e os próprios clientes. Em média, ferramentas mais simples podem ser implementadas em cinco dias; as mais complexas, em dois meses. Após essa fase, ajustes são feitos pontualmente. De acordo com os fornecedores, entre os desafios desse processo estão a alocação de tempo para realiz ar os treinamentos no ambiente de produção e a rotatividade da mão de obra. A seguir, conheça os recursos de alguns work flows que estão disponíveis no mercado. HEIDELBERG
A Heidelberg possui o sistema chamado Prinect. Ele é dividido em módulos e cada um deles equivale a um fluxo de trabalho. Todos são compatíveis com a tecnologia CIP4 e podem interagir com o sistema de gestão (ERP) da Heidelberg ou de terceiros. Principais sistemas
Prinect Business Manager – Softw are de gestão (MIS/ERP) que faz cadastro de clientes e CRM , orçamento, ordem de serviço, controle de estoque e controle de produção e gera gráficos analíticos para gestão da produção e pós-cálculo. VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA 15
Prinect Web-t o-Print Manager – Softw are de e- commerce completo para a gestão de negócios na internet. Possui todos os recursos necessários para criar uma ou várias lojas online. Permite fazer upload, criar arquivos online através de modelos (templates) e aprovação de trabalhos, tendo recursos para venda online, como cadastro de novos clientes, estatísticas de vendas, rastreamento de pedido, pagamento com cartão de crédito e integração com MIS, ERP. Prinect Prepress Manager – Software RIP com diversas ferramentas automatizadas para preflight, geren ciamento de cores, prova de cor, aprovação via internet, montagem e outras tarefas da pré-impressão. Prinect Digital Print Manager – Software RIP capaz de interagir com o RIP Prepress Manager e com RIP de impressoras Heidelberg Linoprint e de outros fornecedores. Prinect Press Room Manager – Ferramenta para controle do recebimento e envio de dados CIP3/CIP4. Esses dados são transmitidos para as impressoras offset. O programa armazena as correções do impressor para utilização em reimpressões e faz apontamento de produção com estatísticas e gráficos OEE . Acesso ao sistema – Para o Prinect Business Manager e Prinect Web-to-Print Manager há módulos com pagamento mensal que incluem suporte e atualizações constantes. Para os demais programas, a Heidelberg trabalha com o sistema de aquisição da licença e contrato de atualiz ação. KODAK
A Kodak tem soluções de workf low para todos os segmentos do setor gráfico, incluindo editorial, pro mocional, embalagem e digital. Principais sistemas
Kodak Prinergy Connect – O coração da solução oferecida pela empresa. Com ele é possível integrar todas as á reas da gráfica. O recebimento do arquivo é gerenciado pelo Kodak InSite Prepress Portal, solução personalizada de colaboração de informações 16 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. II 2013
entre cliente e gráfica, possibilitando desde o simples envio do arquivo, aprovação online de trabalhos, solicitação de correções e colaboração de informações com segurança e em tempo real. Todas as ações ficam registradas no banco de dados do Kodak Prinergy Connect.
Kodak ColorFlow – Solução para gerenciamento de cores e economia de tinta. Integrado ao Kodak Prinergy Connect, permite gerenciar de forma simples e sem perda de qualidade a troca e conversão de informações de cores entre todos os equipamentos da gráfica. A integração com outros sistemas, principalmente os sistemas de gestão (ERP), se dá através de arquivos de padrões internacionais para troca de informações: JDF, PDF, CIP3 e CIP4. Acesso ao sistema – Não existe uma formatação básica. Cada cliente é tratado individualmente. A empresa oferece vários planos e, durante a vigência deles, além do suporte da equipe técnica e acesso ao banco de dados da Kodak com soluções, dicas e novidades, a gráfica pode optar por incluir ou não as atualiz ações. ONEVISION
A OneVision também dispõe de soluções para vá rios mercados, focados em quatro áreas: jornais, editoras, gráficas e o segmento corporativo e de serviços públicos. Principais sistemas
Workspace – Sistema que automatiza e padroniza os processos, permitindo o acompanhamento de todo o fluxo de produção e integração com ferramentas de terceiros.
Asura – Software de preflight modular de arquivos e padronização de PDFs. Amendo – Ferramenta para melhoria automática de imagem que possibilita a padronização e a simplificação da consistência da qualidade das imagens. InksavePro – Softw are para o gerenciamento no uso das tintas de impressão. Solvero – Recurso para edição de arquivos para pré-impressão. Mirado – Ferramenta para publicação digital multiplataforma (iOS/Android). TIFF G4 Export – Software para rasterização de arquivos com amplo conjunto de formas de ponto e retícula, compatível com todos os CtPs, dispensando RIP de terceiros. Acesso ao sistema – As soluções são licenciadas através de dongle1 (físico ou virtual) e instaladas no servidor do cliente (ou datacenter por ele indicado). O valor é composto por licença de uso e taxa anual de manutenção que inclui suporte técnico e atualizações durante sua vigência. Alguns produtos, como o Amendo e o Mirado, estão disponíveis no modelo de Software as a Service (SaaS), no qual o valor a ser pago é baseado no volume de uso. 1 Dispositivo conectado a um computador, utilizado para restringir o uso de um determinado programa.
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NORMALIZAÇÃO
Normalização avança no segmento de metalgrafia
Norma análoga à ISO 12647-2 entrará em vigor no final de 2014.
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N
o segundo semestre de 2014 deve ser pu blicada a primeira norma brasileira para o setor de metalgrafia. Fruto de uma iniciati va inédita do ONS 27, dentro do qual foi criado em junho de 2012 a Comissão de Estudos de Metalgra fia, a norma estabelecerá padrões de controle para os processos de pré-impressão e impressão offset UV sobre folhas-de-f landres. “Até onde temos no tícia, não há nenhuma norma para metalgrafia no mundo. Esse é um trabalho pioneiro”, afirma Val ter Gomes, coordenador da comissão. Especialista na área, Valter é gestor de produção na Aro Emba lagens Metálicas, professor da Escola Senai Theo baldo De Nigris na área de metalgrafia e consultor através da Capt Treinamento e Consultoria. O ponto de partida para esse trabalho foi a nor ma NBR ISO 12647-2, que estabelece os principais pontos de controle associados aos substratos, tin tas, vernizes, ganho de ponto, trapping, contraste, entre outros aspectos, na impressão offset plana. Respeitando as peculiaridades da metalgrafia, a co missão já estabeleceu os principais parâmetros que serão contemplados pela norma, desde a folha de flandres até a configuração da máquina impressora. Para tanto, a comissão de estudo, que conta com dez membros efetivos, levou em consideração tanto as práticas de mercado quanto as tecnologias que
mais têm recebido investimentos, pesando tam bém as opções mais rentáveis do ponto de vista produtivo. Para a criação do testform optou-se por impressão offset com cura UV em equipamentos quatro cores, utilizando cores de escala, em folha- de-f landres com 2,0 e 5,6 g/m2, impressas sobre es malte. Ao aplicar tal testform, que servirá de parâme tro para controle, a empresa de metalgrafia poderá avaliar seu processo de impressão, estabelecendo o perfil dos seus equipamentos, efetuando trabalhos dentro dos parâmetros estabelecidos pela norma. Segundo Valter Gomes, os principais ganhos para as empresas que se adequarem à norma serão sis tematização do processo produtivo, maior eficiên cia e produtividade e diminuição do desperdício. A previsão é de que a norma esteja pronta no início de 2014. Finalizada, será submetida à aprova ção da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e então publicada. A norma prevê adendos levando em conta tecnologias menos atuais, como impressão em máquinas monocolores e bicolores. Quando em vigor, a nova norma beneficiará mui tas empresas que atuam nesse segmento. Hoje o mercado de laminados no Brasil converte em tor no de 4,4 milhões de toneladas por ano, utilizadas sobretudo na produção de embalagens industriais, ornamentais, rolhas metálicas, entre outras.
A INDÚSTRIA GRÁFICA ESTÁ
CADA VEZ MAIS VERDE
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FÓRUM DIGITAL Tânia Galluzzi
A impressão além do papel
O 1º- Fórum de Comunicação e Impressão Digital, promovido pelo Digitec, indica caminhos alternativos no mundo da impressão.
Q
uem participou do 1º‒ Fórum Brasi leiro de Comunicação e Impressão Digital, realiz ado no dia 5 de junho no Teat ro Cleyde Yáconis, em São Paulo, pôde conhecer tanto gente que está desenvolvendo novos modelos de negó cio através da impressão digital quanto empresas que não falam a linguagem do papel, mas usam a impressão na criaç ão de produtos inovadores. O encontro, promovido pelo Digitec, Grupo Téc nico de Impressão Digital da ABTG , contou com a participação de 128 pessoas.
pelo mercado e, principalmente, rentáveis. A men sagem continua a mesma. A tecnologia não é um fim em si. É um meio. O evento aconteceu em quatro espaços simul tan eam ente. No auditório principal, palestras e apresentação de cases foram assistidas por 87 pro fissionais; em três salas menores, as oficinas de trei namento receberam 41 pessoas. Logo na primei ra apresentação, Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG, chamou a atenção para o fato de que a maio ria das empresas que estão inovando com a impres são digital não é gráfica. “Ficamos discutindo se de vemos imprimir em offset ou digital e perdendo o bonde das mudanças. Essa discussão está encerra da. Impressão convencional, digital e comunicação virtual têm de conviver. Não há vilões”. Não há vilões, e sim uma grande mazela que atinge a indústria nacional como um todo: a bai xa produtividade. Reinaldo apresentou duas re portagens recentes comparando a produtividade e a competitividade no Brasil e em outros país es
Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG
Mesmo tendo o processo digital como nortea dor das discussões, de forma direta ou indireta to dos os palestrantes tocaram num tema repisado pela ABTG . A tecnologia é uma ferramenta. Nes te caso, um conjunto de técnicas que abre múl tiplas possibilidades. Mas ela exige cabeças pen santes, que consigam esmiúça-la para transformar seus recursos em produtos e serviços desejados 20 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Clineu Stefani, da PSI7
laminado com foco no segmento de decoração, fa laram sobre o desenvolvimento de seus negócios, os des af ios enfrentados, processos produtivos e resultados obtidos, enchendo os olhos da plateia com imagens de suas criações. (Veja entrevista de Evando de Abreu na página 44). Nas três oficinas de treinamento, os temas en focados foram grandes formatos, parametrização de custos no segmento digital, substratos e acaba mento gerando produtividade na impressão digi tal, pré-impressão para o segmento têxtil, novos negócios e finalização de arquivos. Eduardo Oliveira, da Tergoprint
e mostrando o quão danoso é para a economia e para as empresas o desempenho ruim nesses dois quesitos. “Investimos milhares de dólares em equi pamentos, mas não aplicamos recursos na forma ção de nossos colaboradores”, afirmou o presiden te da ABTG ao enfatizar que a produtividade está diretamente ligada ao grau de capacitação das equipes. Ele aproveitou para falar das iniciativas da ABTG nesse sentido, como a Semana de Artes Grá ficas, agora focada em gestão, tecnologia e inova ção, e o Enac, Exame Nacional de Avaliação para Capacitação dos Profissionais Gráficos. Reforçando a mensagem da mudança, Clineu Stefani, da PSI7, falou sobre a inserção de uma cé lula digital dentro da gráfica convencional. Para ele, o negócio da gráfica hoje não é vender impressos, e sim levar conteúdo ao cliente final, e nesse sen tido a impressão digital tem de ser tratada como uma nova linha de negócio, e não um apêndice dentro da gráfica. A agenda no auditório foi completada com a apresentação de quatro cases, dois referentes à im pressão em substratos não celulósicos e dois de web- to-p rint e e-commerce, envolvendo Criata, Tergoprint, Zocprint e SJ Tech Digital. As mais comentadas, sobretudo por saírem do universo conhecido e seguro do papel, foram as duas primeiras. Evando Afonso de Abreu, da Cria ta, de Belo Horizonte, especializ ada na impressão em tecido para os mercados têxtil, publicitário e prom ocional, e Eduardo Oliveira, da paulistana Tergoprint, que usa a impressão digital na produ ção de peças em materiais como acrílico, vidro e
Ricardo de Oliveira Leite, da Zocprint
No encerramento do encontro, o presidente da ABTG ressaltou a imprescindibilidade de ir atrás das
oportunidades onde quer que estejam, não antes de afirmar-se frustrado com a baixa presença dos gráficos no fórum. Um rápido levantamento com a própria plateia confirmou o que Reinaldo havia percebido: mais da metade dos presentes era cons tituída por fornecedores. “O conteúdo apresenta do aqui é muito relevante. Vamos fazer um esforço para aumentar a audiência do empresário gráfico, mesmo que tenhamos de desmembrar os assuntos, promovendo eventos gratuitos”. O evento foi patrocinado pela Canon, HP, Sin digraf-SP, Epson e Ampla, contando com o apoio da Abigraf-SP. Em pesquisa realizada no final do en contro, 89,68% dos profissionais que assistiram às palestras e 99,14% dos participantes das oficinas assinalaram estar satisfeitos com o fórum. VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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SPINDRIFT Nessan Cleary
A embalagem digital
D A Landa tem em vista as embalagens para o seu novo processo nanográfico, incluindo a impressora rotativa W5.
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espertaram muito interesse as embalagens produzidas em impressoras digitais na Drupa passada, provavelmente porque esse é o último setor da indústria gráfica ainda resistente aos encantos das baixas tiragens e da impressão personalizada. Possivelmente houve também um reconhecimento de que a demanda para impressão comercial cairá à medida que mais e mais documentos são gerados e trocados eletronicamente. Mas, como disse Benny Landa, “enquanto nós ainda precisarmos de comida, iremos precisar de embalagens”. Uma das razões pelas quais não temos visto mais embalagens impressas digitalmente é que os dispositivos digitais atuais são realmente econômicos somente em tiragens extremamente baixas, muito mais baixas do que as típicas tiragens requisitadas pelos clientes de embalagens. Outra razão é que a maioria dos dispositivos disponíveis até meados do ano passado não aceitava formatos grandes e muitos deles não trabalhavam com substratos espessos, como cartões. Porém, na Drupa vimos muitas impressoras digitais planas no formato B2, que parece ideal para embalagens. Certamente é difícil ver onde essas máquinas podem se encaixar. A maioria das impressoras planas é considerada lenta em relação às rotativas tradicionais, contando principalmente com
sua alta qualidade de impressão. As vantagens econômicas dessas máquinas nem sequer foram testadas na prática, de modo que se espera ver demonstrado o quão bem elas podem competir contra as impressoras eletrofotográficas estabelecidas ou contra as impressoras offset. Contudo, as embalagens parecem representar um nicho atrativo para essas máquinas devido ao tamanho do formato B2 , desde que possam lidar com materiais de maior gramatura, como cartões dobráveis. Vários vendedores mencionaram especificamente as embalagens como um mercado-alvo. Benny Landa, por exemplo, salientou que seu novo processo de impressão nanográfico poderia trabalhar com diferentes substratos por conta da maneira como as nanotintas se ancoram sobre a superfície da mídia. A nanotinta é considerada pela FDA (Food and Drug Administration) em conformidade para embalagens de alimentos. A impressora plana S10 da Landa pode manu sear mídias de até 400 g/m2 e há um modo simplex (impressão em uma face apenas) capaz de utilizar cartão em uma velocidade de até 6.500 folhas por hora, em papelão reciclado ou virgem, como também substratos metalizados de 200 até 1.000 mícrons de espessura e em plástico. As impressoras rotativas da Landa, a W5 de banda de 560 mm e a W10 de banda de 1.020 mm são consideradas adequadas para embalagens, manipulando filmes e termoencolhíveis de até 250 mícrons e papéis em até 300 mícrons de espessura. A Fujifilm desenvolveu uma versão da sua impressora jato de tinta, a Jetpress 720 especialmen te para o mercado de embalagens de cartão. Conhecida como Jetpress F, ela é baseada nos mesmos chassis e utiliza a nova geração de cabeças de impressão Samba (MEMS), desenvolvida pela subsi diária Dimatix da Fujifilm, e novas tintas UV à base d’água. A impressora oferece uma resolução de 1.200 dpi e as amostras de impressão são impres sionantes. A Fujifilm afirma que será competitiva para tiragens a partir de cem folhas. A Screen adicionou a capacidade de trabalhar com substratos de espessura de até 0,6 mm, como também papéis offset e jato de tinta, para sua True press Jet SX . O diretor administrativo da Screen na
Grã-Bretanha, Brian Filler, disse: “Acho que há alguns nichos de oportunidades onde o tamanho B2 será demandado. É aplicável em cartões, uma vez que podemos chegar a até 600 mícrons e há aplicações que não existiam antes, tais como caixas de presentes e caixas personalizadas”. A Konica Minolta e a Komori uniram-se para desenvolver uma nova máquina B2 plana, que a Konica Minolta mostrou como KM-1, enquanto a Komori chamou de IS29. A Komori forneceu o chassi, cabendo à Konica Minolta contribuir com as cabeças de impressão. Essa impressora roda a uma velocidade de 1.650 folhas por hora, imprimindo dos dois lados, ou 3.300 folhas por hora, imprimindo em apenas um lado, em uma resolução de 1.200 × 1.200 dpi. O sistema utiliza tintas UV e pode imprimir na maioria dos substratos. No entanto, as tintas UV tendem a ser mais caras que as tintas à base d’água da Landa, Fujifilm e S creen, além de não serem adequadas para embalagens de alimentos.
A MGI também anunciou uma máquina plana B2 , a AlphaJet. É uma impressora seis cores, mas,
ao contrário de qualquer outra, ela incorpora uma tecnologia de verniz UV localizado emprestada da JetVarnish, máquina da MGI . Ela deve rodar a uma velocidade de até 3.000 folhas por hora, com resolução de 1.200 × 1.200 dpi, porém ainda não começou a ser produzida comercialmente.
A Komori fez parceria com a Konica Minolta para construir essa impressora plana, que utiliza tintas UV.
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A Indigo 30000 B2 é projetada especialmente para cartões.
A HP Indigo mostrou este conjunto de embalagens para indicar o tipo de mercado que eles têm em mente para o trabalho digital.
TONER LÍQUIDO
Parte do espetáculo que as máquinas jato de tinta B2 pretendiam causar na feira foi prejudicado em razão do anúncio feito pela HP de sua impressora Indigo B2, a Indigo 10000, equipamento que começou a ser vendido em abril deste ano. Há dois outros modelos, a Indigo 20000, para embalagens flexíveis, e a Indigo 30000, para cartões de até 600 mícrons de espessura. A Indigo 10000 pode produzir 1.725 folhas A4 frente e verso, por hora, o dobro se for simplex, e tem um ciclo mensal de cerca de 2,2 milhões de folhas. A Indigo 20000 é um dispositivo alimentado por bobina e roda a 34 metros por minuto, enquanto a 30000 pode produzir cerca de 1.450 folhas por hora. A tecnologia Indigo tem desempenho comprovado, com uma qualidade de imagem extremamente boa e vai até sete cores, por isso será difícil para
os concorrentes competir com ela. Porém a Indigo não é mais o único fabricante no mercado de toner líquido. A Océ desenvolveu uma nova máquina, a Inf iniStream, embora essa não estivesse na Drupa. É um equipamento que imprime apenas de um lado, voltado principalmente para o mercado de cartões para embalagens. É uma máquina rotativa com alimentação de bobina, quatro cores, rodando em torno de 120 metros por minuto (mpm) com uma largura de 71,20 cm. A Xeikon revelou sua tecnologia de toner líquido, chamada de Trillium, que utiliza um toner de alta viscosidade, essencial para o equipamento atingir boa qualidade de imagem em altas velocidades. As partículas de toner estão suspensas em um meio líquido que, por enquanto, é um óleo farma cêutico, que pode ser substituído por biorresinas ou óleo vegetal, numa abordagem mais sustentável. O óleo mantém em suspensão as partículas finas de toner, abaixo de dois mícrons, quatro vezes menor do que com toner seco tradicional, permitindo alta resolução com baixo consumo de toner. A primeira versão da tecnologia será para impressão de documentos, mas a Xeikon divulgou que também irá desenvolver uma versão para embalagens. A Miyakoshi esteve presente com uma impressora que utiliza toner líquido, desenvolvida em conjunto com a Ryobi. É uma máquina alimentada por folhas de formato B2, com resolução de 1.200 × 1.200 dpi, que produz 8.000 folhas por hora, embora ninguém no estande da Miyakoshi tivesse informações claras sobre a própria máquina. RÓTULOS UV
Foram também introduzidas novidades em impressoras para rótulos com tinta de cura UV. A Epson apresentou nova versão da sua impressora de rótulos SurePress com tinta branca e uma nova máquina de rótulos UV, de única passagem, a SurePress X. A fabricante não revelou nenhum detalhe, exceto que ela usa cabeças de impressão Thin Film Piezo. A Screen anunciou uma nova impressora jato de tinta UV, a L350UV. Ela roda a uma velocidade de 50 metros por segundo, levando mídia em bobina de até 350 mm de largura, para uma faixa de impressão de 322 mm de largura. Inclui tinta branca e irá imprimir na maioria dos substratos, como filmes para laminação, com a Screen planejando adicionar unidades de laminação e faca em linha. A Founder expôs sua nova impressora de 24 TECNOLOGIA GRÁFICA
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rótulos L1400, que utiliza cabeças Xaar 1001 e produz 48 mpm com tintas UV, incluindo o branco. A Xeikon demonstrou uma 3030Plus, o quinto modelo de sua Série 3000 de impressoras de rótulos digitais. Segundo a fabricante, com velocidade máxima de 15 m/min, o equipamento é 50% mais produtivo do que as máquinas concorrentes. Combina uma resolução de 1.200 dpi a 4 bits por ponto de endereçamento, produzindo imagens de alta qualidade, sendo capaz de imprimir em uma ampla gama de substratos, incluindo BOPP, PVC, PET, cartão, papéis entre 40 e 350 g/m2 e filmes PET opacos e transparentes. Como outros modelos Xeikon, esse vem com o front end X‑800. A FFEI lançou uma nova versão da impressora digital de rótulos Caslon. Pode ser instalada como parte de uma impressora de etiquetas rotativa de banda estreita ou utilizada como um sistema jato de tinta digital autônomo. Construída sobre o chassi das rotativas Nilpeter FA , industrialmente comprovado, usa bobinas com largura de até 420 mm e converte rótulos de alta qualidade a 25 m por minuto, aumentando para 50 m, dependendo da demanda da aplicação. Há uma nova unidade digital de cores especiais imprimindo tinta branca e vem com o software RealPro Digital Labeller da FFEI .
empilhado e um cortador de facas customizado da Stora Enso, junto com uma unidade de verniz em linha, a Epic CCTi635. A Xerox levou ainda uma versão mais rápida de sua impressora principal, a iGen 150, capaz de produzir 150 ppm A4, com uma resolução aumentada para até 2.400 × 2.400 dpi.
ACABAMENTO
CONCLUSÃO
A Highcon mostrou um dispositivo interessante, o Euclid, uma máquina de corte e vinco digital visando ao setor de embalagens. Essencialmente o Euclid cria uma faca de corte e vinco sob demanda, marcando uma folha especial de substância polimérica (forma). O processo leva cerca de 15 minutos e tem um terço do custo da produção de uma faca convencional. A máquina pode usar essa faca para vinco, corte ou até mesmo perfurar um cartão em tiragens de até 10.000 folhas. Manuseia materiais até o tamanho B1 e até 550 g/m2. Não é de surpreender que um bom número de fabricantes de impressoras digitais tenha fechado parceria com a Highcon para demonstrar sua capacidade no setor de embalagem. Isso inclui a Presstek, que usou isso em conjunção com a 75DI B2, como também a HP Indigo, S creen e Xerox. A Xerox trabalhou com a Stora Enso para desenvolver uma solução de embalagens para sua impressora iGen no sentido de explorar sua capacidade de manusear cartões dobráveis. Esse sistema inclui uma área de armazenamento de material
É bom lembrar que várias impressoras de grande formato estão sendo usadas para embalagens. A maioria das plotters UV de mesa e impressoras híbridas de grande formato são capazes de imprimir em materiais de embalagem, geralmente com mídias de até 50 mm de espessura. A questão principal é saber se há ou não mercado de embalagens com baixas tiragens suf iciente para fazer que essas impressoras digitais se tornem um investimento viável. Elas terão que competir com as impressoras convencionais, que são muito boas manuseando trabalhos de baixa tiragem. Muito ainda irá acontecer em relação aos tipos de mídia que elas podem imprimir e quanto ao real custo das tintas. A HP tem claramente muitas ideias sobre isso e acredita que haja mercado para sua Indigo 10000. A questão permanece em aberto.
A Epson está desenvolvendo sua própria impressora para embalagens de única passagem com UV curado, a SurePress X.
Tradução autorizada do boletim Spindrift,
publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica, publicado em 2012.
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3º Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade VALORIZANDO E RECONHECENDO UM SETOR QUE A CADA DIA RENOVA SUAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Em 2013, a ABIGRAF Nacional realiza a 3ª edição do Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade, com coordenação da ABTG. A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas gráficas que desenvolveram as melhores práticas sustentáveis nos últimos dois anos. As categorias para inscrição no Prêmio serão definidas por porte de empresa, sendo: Pequena e Micro - 0 a 49 funcionários Média - de 50 a 249 funcionários Grande - A partir de 250 funcionários Os casos serão avaliados sob os aspectos que formam o “tripé” da sustentabilidade - Ambiental, Social e Econômico. As inscrições para o 3º Prêmio ABIGRAF de Sustentabilidade 2013 estarão abertas de 25 de agosto a 25 de setembro. A cerimônia de entrega dos troféus está marcada para a noite de 26 de novembro, durante o 23º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini.
Realização
Coordenação
Patrocínio
Boas práticas para a arte‑finalização e geração de arquivos para impressão digital Parte 2
P
ara finalizar o material publicado na edição anterior, o Digitec disponibiliza a segunda e última parte da segunda cartilha, Boas práticas para a arte-finalização e geração de arquivos para impressão digital – Vol.2. Neste trecho, o manual indica os passos para geração de arquivos PDF em CorelDraw XS ou superior.
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CorelDraw X4 ou superior
Configure as telas de acordo com as sugestões. Ao publicar PDF no CorelDraw, clicar em configurações.
DIGITEC: GRUPO TÉCNICO DE IMPRESSÃO DIGITAL DA ABTG
Membros do Digitec elaboradores das cartilhas Autor e editor: Ricardo Minoru Horie, Bytes & Types – minoru@bytestypes.com.br Autor: André Liberato, Konica Minolta – andre.liberato@bs.konicaminolta.com.br Colaboradores: Lara Venegas Vargas, Kodak Brasil – lara.vargas@kodak.com Paulo Addair, Thomas Greg & Sons – paulo.addair@thomasgreg.com.br
Produção Gráfica para Vendedores na Impressão Digital Data: 20 e 21 de agosto, das 18h às 22h
Problemas e Soluções na Impressão Digital
Data: 24 e 25 de setembro, das 18h às 22h
CURSOS DIGITEC Prova Virtual × Prova Impressa Data: 10 de outubro, das 9h às 18h
Formação de Custos para Impressão Digital Data: 29 de outubro, das 9h às 18h
Investimento: Valor comum, R$ 200; valor associado, R$ 180; valor estudante, R$ 200
Local: ABTG, Rua Bresser, 237, São Paulo www.abtg.org.br 11 2797 6333
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GESTÃO AMBIENTAL
Foto: Claudio Roberti
Renato Lins Tame Parreira e Claudio Roberti Colaborou: Marlene Dely Cruz
Coleta de embalagens em lixão e em coleta seletiva
O impacto ambiental do descarte de embalagens com tintas de impressão
A
avaliação dos impactos ambientais do descarte das embalagens impressas engloba a soma de todos os impactos ao longo do ciclo de vida destes materiais, sendo, portanto, uma tarefa complexa. Desta forma, quanto menor a perda no processo produtivo de impressão, menores os impactos ambientais, levando à redução dos resíduos sólidos. A tinta de impressão gráfica líquida e pastosa, pelos dados levantados pela ABTG em 2008 junto aos seus associados na avaliação dos indicadores ambientais para o setor gráfico, teve um consumo de 0,58 a 47 kg/t, com geração de resíduos sólidos aterrados de 0,7 a 7 kg/t e de resíduos sólidos
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coprocessados1 de 0 a 40 kg/t, onde kg/t indica a quantidade de quilogramas de tinta por tonelada de produto impresso na gráfica conforme o processo de impressão. Com base nisso, podemos concluir que os principais danos decorrentes da poluição associada ao uso do solo são: ◆◆ A disposição inadequada de resíduos sólidos leva à infiltração do chorume2 para as camadas mais 1 Destruição térmica de resíduos. 2 Mistura de água e resíduos da decomposição do lixo, o chorume pode infiltrar-se no solo dos lixões e contaminar a água subterrânea.
QUADRO 1. TEOR MÁXIMO DE METAIS PESADOS (PPM OU MG/KG) PERMITIDO NAS TINTAS DE IMPRESSÃO GRÁFICA LÍQUIDA E/OU PASTOSA. METAIS
TEOR MÁXIMO
Antimônio (Sb)
60
Arsênio (As)
25
Bário (Ba)
500
Cádmio (Cd)
75
Chumbo (Pb)
90
Cromo (Cr)
60
Mercúrio (Hg)
60
Selênio (Se)
500
Adaptado da Norma Brasileira EB 2082, de dezembro de 1990, ou Norma Europeia EM 71-3, de dezembro de 1988.
profundas, causando contaminação dos solos, de aquíferos subterrâneos e de mananciais; ◆◆ Disposição inadequada de resíduos sólidos com a presença de elementos, compostos e/ou metais
pesados nas embalagens de papel, cartão, pape lão, de produtos alimentícios, jornais, revistas etc., com tintas de impressão gráfica líquida ou pastosa. Os elementos, compostos ou metais pesados são absorvidos pelo corpo humano por meio do ar, água, alimentos e contato dérmico, com tendên cia à acumulação de metais pesados. No caso de resíduos sólidos, a preocupação ambiental relacio na-se com sua elevada toxidade e facilidade para bioacumulação, além de seu uso em grande escala em processos produtivos diversos, incluindo tintas de impressão gráfica. A situação é agravada com matérias-primas como os pigmentos responsáveis pela cor da tinta de im pressão, que podem conter elementos ou compos tos com metais pesados que não seguem laudos técnicos de análises para os valores mínimos per mitidos dos metais pesados, conforme o quadro I da Norma Brasileira EB 2082, de dezembro de 1990, ou Norma Europeia EM 71‑3 , de dezembro de 1988.
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PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS À SAÚDE DEVIDO À PRESENÇA DE METAIS PESADOS METAIS PESADOS
DANOS CAUSADOS À SAÚDE DOS SERES HUMANOS
Antimônio (Sb)
Alterações neurológicas periféricas
Arsênio (As)
Os primeiros sintomas do envenenamento são cansaço, letargia e depressão, aparecimento de linhas claras nas unhas dos dedos dos pés e das mãos, perda de peso, náuseas e diarreia alternadas com prisão de ventre e perda de cabelos. O arsênio é altamente tóxico e encontra-se bastante difundido no meio ambiente, por ser encontrado naturalmente no solo, agravado pelo resíduo sólido e efluente.
Bário (Ba)
Uma alta concentração desse metal pode causar graves alterações no coração, veias, artérias e sistema nervoso, podendo levar à paralisação nas terminações nervosas quando em altas doses. Uma dose de 550 a 600 mg é fatal para o ser humano.
Cádmio (Cd)
Acima de 325 mg pode ser fatal. Os primeiros sintomas já podem aparecer com apenas 10 mg. Está associado a doenças no fígado e à hipertensão. Há algumas evidências de que o cádmio pode ser responsável por mutações.
Chumbo (Pb)
Entre os sintomas iniciais, reversíveis, destacam-se dores abdominais, perda de apetite, constipação intestinal, fadiga, distúrbios do sono e diminuição das atividades físicas. Longas exposições podem provocar danos ao fígado, anemia e distúrbios ao sistema nervoso, incluindo danos ao cérebro, podendo levar até ao óbito.
Cromo (Cr)
Está provado que a presença de cromo em ecossistemas de água doce ou marinhos afeta negativamente a vida dos seres presentes. Seu efeito, quando presente na água potável, não está totalmente definido. Sabe-se que o cromo, quando inalado, causa tumores nos pulmões e afeta negativamente rins, fígado e sistema circulatório.
Mercúrio (Hg)
Entre os sintomas de envenenamento estão fraqueza, perda de apetite, insônia, indigestão, diarreia, inflamação e aparecimento de regiões escuras nas gengivas, perda dos dentes, irritabilidade, perda da memória e tremores nas mãos, pálpebras, lábios e língua. Em níveis mais elevados, o mercúrio produz alucinações, psicoses maníaco-depressivas, irritabilidade crescente, tremores musculares e danos cerebrais irreversíveis.
Selênio (Se)
Um efeito reconhecido de envenenamento é uma inibição crescente. Há evidências de que ele está relacionado com a descoloração da pele, maus dentes e alguns problemas psicológicos e gastrointestinais. Por outro lado, uma pequena quantidade pode neutralizar os efeitos danosos de outros metais pesados, como mercúrio, cádmio, prata e tálio.
Fonte: Adaptado de Morosine; et al., 2005; Água . . ., 2011.
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As embalagens impressas que não seguem as normas citadas, quando descartadas em lixões ou aterros sanit ários, contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, criando situaç ão de perigo para a saúde do homem e de outros seres vivos além de impactos ambientais. No caso dos metais pesados presentes nas tintas de impressão gráfica líquidas e/ou pastosas, o descarte das embalagens impressas podem acarretar contaminação do solo e do lençol freático, além de problemas de lixiviação. As fábricas de tinta de impressão gráfica, por sua vez, devem adotar rígido controle de qualidade através de laudos técnicos de suas tintas para que esses elementos e/ou compostos com metais pesados estejam nos limites mínimos estabelecidos pela norma. Por sua vez, as gráficas devem exigir que os lotes fornecidos apresentem laudos que comprovem a produção de tintas com níveis adequados de metais pesados, de forma a minimizar os impactos ambientais decorrentes do descarte de embalagens impressas e garantindo a maior proteção dos recursos naturais.
REFERÊNCIAS
ABTG, Cartilha de boas práticas ambientais para a indústria gráfica, 2008. ÁGUA e contaminantes. Disponível em: http:// www.springway.com.br/agua_contaminacao_ fisico.htm. Acesso em: 20 out. 2011. CONCEIÇÃO, F.T. Da. Poluição ambiental: fundamentos, gerenciamento e controle – Jul. 2010. Claretiano, Batatais, SP. NATUREZA ECOLÓGICA. Disponível em: http:// naturezaecologica.com/revolucao-sobre-aecologia/. Acesso em 22 out. 2011. RENATO LUIS TAME PARREIRA é docente
e pesquisador no Núcleo de Pesquisa em Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade de Franca e tem pós-doutorado em Química pela Universidade de São Paulo. CLAUDIO ROBERTI é bacharel em Química pela Faculdade Oswaldo Cruz, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Claretiano e professor de Tintas de Impressão da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. Colaboração: MARLENE DELY CRUZ, do Núcleo de Apoio à Inovação e à Pesquisa (Naipe) da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica.
O EVENTO QUE DISCUTE O MUNDO GRÁFICO PONTO A PONTO
O Ponto de Encontro é uma iniciativa da ABIGRAF Regional SP e do SINDIGRAF-SP. O evento promove palestras mensais, visando gerar maior integração entre os profissionais do setor gráfico, proporcionando aprimoramento em gestão.
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A publicidade personalizada dá um passo adiante
N
a medida em que a indústria gráfica editorial de revistas continua a experi mentar novas técnicas e ferramentas numa tentativa de reverter o declínio das páginas de anúncios em suas edi ções, a H earst Magazines1 acredita ter encontrado a combinação vencedora: onserts2 e encartes per sonalizados com códigos QR e URL s para rastrea mento. Trabalhando com a divisão da HP, de eletrô nicos de consumo, e a revista Popular Mechanics, a Hearst recentemente criou sua primeira campa nha personalizada com onserts. Vários meses de pois, fez uma campanha semelhante para Neiman Marcus na revista Harper’s Bazaar. A empresa Stra tegic Content Imaging Inc. (Secaucus, NJ) esteve envolvida nos dois projetos, responsável pelo con ceito da campanha e pelo gerenciamento de da dos. O projeto da Popular Mechanics teve impres são e acabamento feito pela Brown Printing (Nova York). A impressão e o acabamento para a Harper’s Bazaar foram feitos pela Quad/Graphics. A campanha da Popular Mechanics/HP foi a mais complexa de todas. Os onserts para as duas cam panhas foram ensacados em plástico com a revista, mas os onserts criados para a Popular Mechanics in cluíam sete variações, ao passo que os da Harper’s Baz aar/Neiman Marcus tinham quatro variações. O onsert da HP dizia: “Entrega esp ecial! Uma mensagem personalizada para você!”. A imagem de fundo foi customizada, baseando-se numa das doze regiões-alvo em que aquele consumidor re side. Cada imagem de fundo incluía uma caixa de 1 N.T. A Hearst Magazines, unidade da Hearst Corporation, é uma das maiores editoras de revistas mensais do mundo, com 20 títulos norte-americanos e cerca de 300 edições internacionais. A empresa também publica 20 revistas no Reino Unido por meio de sua subsidiária, a Hearst Magazines UK. 2 N.T. (Wikipedia) Em publicidade, onsert é um anúncio separado, colocado em uma revista, jornal ou outra publicação, colado em uma página. Pode ser a amostra de um produto, um CD, uma amostra de perfume, um pequeno livro ou mesmo um anúncio segmentado.
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correio com o nome do consumidor no lado. Por exemplo: “Brock! Você é um dos poucos leitores da Popular Mechanics selecionado para experimentar pela primeira vez uma mensagem personalizada da HP ”. O texto também convidava os leitores a vira rem a página para ler sobre como a tecnologia de impressão da HP iria mudar a maneira como o con sumidor leria suas revistas no futuro. A peça tam bém convidava o consumidor a participar de um sorteio para ganhar produtos de consumo da HP. Na parte de trás do onsert havia um URL e um código QR personalizados que levavam os consu midores para suas páginas de destino personaliza das, onde eles podiam participar de uma pesquisa e entrar no sorteio. Numa decisão inesperada, a H earst manteve o endereçamento na capa da revista, não no onsert personalizado. Teria sido muito mais simples im primir o endereço no onsert e evitar a necessida de de casar os dois fluxos de trabalho — materiais personalizados e tiragem estática — da revista na encadernação, mas o objetivo foi demonstrar que o método também pode ser utilizado para encar tes personalizados e encadernados com o material estático. O resultado foi um estudo de caso e uma prova de um conceito, para todos os envolvidos. “O conceito começou no grupo de produção de impressão”, lembra Jane Wladar, editora associada da Popular Mechanics. “Laura Reed, vice-presidente de produção da H earst, conversava com a empresa Strategic Content Imaging, a qual levantou a ideia de que poderiam personalizar e customizar as men sagens para nossos leitores e aumentar a participa ção, oferecendo ao pessoal de marketing maior ras treabilidade e mensurabilidade na impressão. Laura abraçou a ideia e nós abordamos a HP sobre a possi bilidade de se fazer um estudo de caso para ter cer teza de que a tecnologia era viável”. O fato de este projeto ter sido criado como um estudo de caso permitiu expectativas realísticas e também deu a todos a flexibilidade necessária para descobrir a melhor estratégia à medida que o projeto evoluía.
Popular Mechanics / Campanha da HP. Essa campanha teve sete elementos de dados personalizados, incluindo o nome na caixa de correio e a localização da loja Best Buy ou Staples mais próxima do destinatário.
CUSTOMIZAÇÃO, PERSONALIZAÇÃO E MARKET ING MÓVEL
A campanha onsert personalizada foi lançada como parte da edição de novembro de 2011 da Popular Mechanics. Encartes regionalmente customizados de 16 páginas demonstravam informações de des taque sobre a tecnologia de consumo e inovação de produto da HP. Eles também forneceram aos as sinantes detalhes sobre onde comprar os produtos de consumo da HP em suas regiões. Os onserts foram produzidos na Strategic Con tent Imaging com a impressora HP T300 Color Inkjet Web Press, que a empresa instalou primariamente para dar conta deste projeto. A impressão jato de tinta de alta velocidade tornou possível combinar personalização 1:1 com conteúdo localizado e in formação online em uma tiragem do tamanho de uma revista nacional. A Brown Printing ensacou os onserts com a revista e os entregou a 300.000 usuá rios nas doze maiores áreas metropolitanas dos Es tados Unidos. “Nós testamos a tecnologia da HP para personalizar anúncios criativos enquanto enga jávamos os leitores adicionando imagens atraentes
para eles”, diz Wladar. “Na unidade de anúncios, nós oferecemos a oportunidade de visitar uma página de destino através de URL personalizado ou códi go QR para ganhar um produto HP. Assim criamos um incentivo real para que os leitores fizessem algo”. Dale Williams, vice-presidente da Strategic Con tent Imaging, gerenciou essa parte do projeto da companhia. De acordo com ele, os onserts utiliza ram sete variedades de campo: nome, endereço e gravação de dados variáveis com fotograf ias de lo cais marcantes de cada região, incluindo a ponte Golden Gate, de São Francisco, e uma casa típica de Nova York. O código QR e URL s personalizados levavam os consumidores às lojas mais próximas da Best Buy ou Staples, onde os produtos anun ciados podiam ser comprados. “Os anúncios origi nais possuíam um mapa da casa do assinante para o varejo mais próximo, mas a ideia foi descartada como sendo muito Big Brother”, explicou Williams. “As pessoas amam personalização, mas você não pode ser tão óbvio”. Os onserts geraram mais de 15.000 visitas ao site de sorteios e mais de 10.000 entradas únicas no VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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sorteio somente nos primeiros 28 dias da campa nha. O nível de resposta — 3% da base total de con sumidores — excedeu a taxa típica de 1% das malas diretas. O programa também teve taxas de con versão excepcionais para entradas no sorteio, com 86% dos visitantes inserindo informações adicionais e completando uma entrada. VENDENDO O CONCEITO 1:1
Impressora HP T300 Color Inkjet Web Press. A Strategic Content Imaging instalou primeiramente essa impressora HP para assumir o projeto, o qual foi criado como um estudo de caso para avaliar a viabilidade da criação de onserts e inserts personalizados.
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Conceber e vender projetos de impressão perso nalizados como esses pode levar tempo. Dois anos atrás, ainda antes de a Strategic Content Imaging comprar sua impressora HP T300 , a direção da em presa teve uma reunião com a Hearst para pergun tar à editora o que estavam procurando para sua estratégia de marketing e como a Strategic Con tent Imaging poderia ajudar nisso. Na lista de de sejos da H earst estava uma forma de fazer inserts personalizados. “Agarrei esse desejo por conta de nossa experiência”, disse Williams. “Nós conhecía mos os dados. Apenas precisávamos solucionar o problema de como produzir os inserts impressos. Utilizando a tecnologia jato de tinta digital, sabía mos que poderíamos produzir anúncios coloridos, em grandes volumes, personalizados individualmen te, mas não sabíamos como aplicá-los à revista. Por algumas semanas, deparamo-nos com o objetivo de encontrar um parceiro ideal para tocar tal pro jeto. A Hearst recomendou a Brown Printing e, a partir daí, juntamos as nossas equipes”. Williams sabia que a impressão dos onserts se ria muito simples. O desafio seria coordenar com a Brown Printing a alimentação dos onserts em suas bolsas de encadernação com o monitoramento ne cessário e um plano de contingência. O próximo passo seria obter a sequência dos endereçamentos juntamente com a arte e os dados, para c riar e im primir os arquivos. A Strategic Content Imaging re filaria, embalaria e enviaria os onserts para a Brown Printing de tal maneira que eles pudessem ser reti rados dos carrinhos e colocados diretamente na li nha de encadernação. “Você tem que ter um pla no de contingência para o caso de algo falhar na
linha de produção (vários milhares de anúncios es táticos). É extremamente difícil”, afirmou Williams. “O objetivo final é fazer que os anúncios estejam dentro do produto final”. Um dos obstáculos iniciais para a criação des se tipo de projeto é o investimento requerido em equipamento de impressão e encadernação. Primei ro, esse tipo de projeto requer uma impressora jato de tinta de alta velocidade. Depois, a gráfica da re vista deve investir várias centenas de dólares por li nha de encadernação para atualiz ar o software de gerenciamento da linha. Um investimento tão gran de é difícil de se vender quando ainda não existe a comprovação de sua viabilidade. “Então, em 2010, o serviço postal mudou suas regulamentações de modo que se tornou possível testar o conceito, fazendo isso com um onsert ”, lembra Williams. “Nesse ponto, ninguém iria apro var centenas de milhares de dólares para atualiz ar uma linha sem saber se esse trabalho seria possí vel. Mas essa mudança nos correios nos permitiu ficar com as tarifas de mala direta de massa, mes mo que o anúncio contivesse conteúdo persona lizado. Com a mudança nas regulamentações, po díamos colocar os onserts no topo da revista sem nenhum custo adicional”. A oportunidade possibi litada pela mudança na regulamentação pesou na balança e o projeto começou. “Poderíamos ter com binado o onsert e a informação de correio”, decla rou Williams, mas com isso não poderíamos testar o conceito de conteúdo inserido. “Decidimos pro ceder de modo que fosse fácil fazer uma transição para o insert quando estivéssemos prontos”. NEIMAN MARCUS ENTRA NO BARCO
Alguns meses depois de o projeto da Popular Mechanics ser lançado, Neiman Marcus, um varejista de bens de luxo e anunciante da H earst, decidiu par ticipar de um projeto teste. O varejista queria au mentar suas vendas no varejo e o movimento nas unidades onde ocorriam eventos de beleza, utili zados para demonstrar e vender cosméticos. Mar cus escolheu 300.000 assinantes da revista Harper’s
A Harper’s Bazaar customizou onserts para Neiman Marcus. A nota personalizada e o código QR circularam nesses dois exemplos de peças usadas para esse projeto.
Bazaar que viviam num raio de 80 quilômetros de distância das 41 lojas da Neiman Marcus nos Es tados Unidos e cruzou as referências para identi ficar quais assinantes também possuíam o cartão de crédito da rede Neiman Marcus. O lote de onserts personalizado foi feito de for ma a parecer um post-it na capa. Os campos de da dos variáveis eram três: o nome do beneficiário, a lo calização de uma ou duas lojas da Neiman Marcus próximas e um código QR personalizado levando a um vídeo no blog da Neiman Marcus. As promoções nas lojas foram mostradas nos onserts. Por exemplo, clientes que faziam compras no valor de US$ 100 recebiam uma sacola com amostras de produtos. Apesar de a Harper’s Bazaar e a Nei man Marcus não divulgarem os resultados do proje to, eles afirmam que a iniciativa foi um dos maiores eventos de beleza e de maior sucesso que já tiveram. MEDINDO A EFICÁCIA DOS ANÚNCIOS
A indústria ainda está aprendendo a fazer a maio ria dos onserts e encartes 1:1. O rastreamento e as sofisticações adicionais serão acrescentados ao lon go do tempo. No entanto, a capacidade, até agora,
para medir a eficácia da publicidade de revistas usan do a impressão personalizada é emocionante para a Hearst. “Mesmo com indicadores simples, sabe mos o percentual de indivíduos que foram para a página de destino e a taxa de conversão”, disse Jane Wladar, da Popular Mechanics. “Nós sabemos se eles entraram por um código QR ou um URL personali zado. Podemos dizer se essas entradas no concur so eram de leitores ou de pessoas que foram envia das para lá por amigos. Podemos usar e mensurar os acessos por local geográf ico. Tudo isso é realmente excitante para os anunciantes”. Segundo Wladar, uma vez que o anunciante tem esse tipo de dado, ela espera construir mais infor mações sobre os consumidores individuais, bus cando respostas para questões psicogeodemográ ficas, como se o leitor tem um escritório em casa ou é proprietário de uma empresa de pequeno por te. Com esse tipo de dado em mãos, os anuncian tes podem direcionar os esforços de marketing de maneira ainda mais eficaz. Williams concorda e vê bom potencial para os publicit ários utilizarem essa capacidade para au mentar o interesse em publicidade. “Não estamos VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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olhando apenas para campanhas publicitárias únicas, mas sim campanhas ao longo do ano”, ele explica. “No segundo mês, os anúncios podem ser comple tamente diferentes, baseado no que foi aprendido no primeiro mês. Mesmo se alguém não respon deu, essa ação diz algo sobre ele, então o anúncio pode ser adaptado para ser mais atraente. No ter ceiro mês podemos continuar a construir em cima do que foi aprendido nos dois primeiros meses. Po demos também começar a construir ferramentas, tal como optar por mensagem de texto. Há um monte de possibilidades a serem exploradas e é ex citante imaginar uma aplicação com a dinâmica da publicidade eletrônica em uma página impressa”. Os testes também forneceram insights sobre o valor dos códigos QR . Na campanha da Popular Mechanics, 39% daqueles que clicaram através da página inicial personalizada o fizeram escanean do o código QR , enquanto 60% digitaram o URL personalizado. “Nós tivemos uma taxa de 86% de visitantes no concurso, o que está fora das mé dias tradicionais”, acrescentou Wladar. “Acredita mos que a razão pela qual a taxa de conversão foi tão alta é porque usamos a mesma base de dados para imprimir os onserts e para criar as páginas de destino personalizadas. Isso permitiu-nos preen cher automaticamente os dados do assinante e fez que fosse extremamente fácil para o destinatário entrar no concurso”. Apesar do sucesso do componente interativo da campanha, Wladar enfatiza que o direcionamento foi o que motivou os anunciantes a entrarem na campanha. “Essas campanhas são atraentes na me dida em que conseguem direcionar mensagens para as necessidades individuais de consumo”. Ela acres centou que mensagens-alvo também adicionam um elemento de mensurabilidade para a impressão. A NECESSIDADE DO JATO DE TINTA DE ALTA VELOCIDADE
No passado, criar onserts 100% personalizados não teria sido rentável para o volume de impressão que as revistas exigem. Teria sido necessária uma frota de máquinas de folhas HP Indigo, cada uma com gravação de dados variáveis. Com as atuais máqui nas jato de tinta de alta velocidade tudo passa por um fluxo único. “Você não poderia fazer isso sem o jato de tinta de alta velocidade”, enfatizou Wil liams. “Pelo menos, não a um custo aceitável”. Wla dar concorda. “No passado, o limite sup erior es tava na casa dos 300.000 exemplares”. Além dos requisitos de velocidade, a capacidade das impres soras de executarem imposições ao invés de fo lhas também é obrigatória. “Uma imposição de 6 38 TECNOLOGIA GRÁFICA
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a 12 páginas poderia não ocorrer rapidamente em um dispositivo de impressão plano”, segundo Wil liams. Ele fez as contas e aponta que 300.000 im posições de 12 páginas em uma máquina de folha (plana) se tornam 3,6 milhões de páginas, o que é muito para manipular no curto espaço de tempo exigido por esses projetos. O acabamento torna -se também um problema. “Com o jato de tinta, o impresso passa pela impressora, é imposto corre tamente e está pronto para o acabamento na saí da da máquina”. Apesar da delicadeza do processo de acabamento, a Brown Printing informa que teve menos de 1% de desperdício na tiragem, o que é excepcional para esse tipo de trabalho. A preocupação com a qualidade do jato de tin ta em relação ao offset também tinha de ser enca rada. Antes de o teste ser aprovado, a Hearst queria encontrar uma impressão jato de tinta que pudes se produzir a mesma qualidade de imagem que o anunciante desejava. A empresa pediu à Strategic Content Imaging que imprimisse um conjunto de 120 anúncios na HP T300 , entre anúncios de bele za, carros e alimentação. “Fizemos uma comparação lado a lado e em quase todos os casos a versão di gital pareceu melhor que a convencional”, apontou Williams. Ele acrescenta que a qualidade das ima gens nos onserts foi superior porque o papel usado foi melhor que o empregado no interior da revista. NOSSA OPINIÃO
Apesar de esse tipo de projeto de impressão ainda não ser comumente usado, através dele os anun ciantes têm a oportunidade de recuperar mais dó lares da publicidade, gastos na impressão. Esses anunciantes ainda estão interessados em investir dinheiro em anúncios impressos, o que é uma boa notícia para os produtores e fornecedores de ser viços gráficos. Todos os envolvidos na cadeia de alimentação de dólares publicitários devem estar interessados em desenvolver maneiras de fazer a impressão de anúncios mais eficazes e mais atraen tes para os anunciantes. Encontrar usos mais efe tivos dos anúncios impressos envolve algum ris co, como é mostrado nesse artigo. A Hearst tinha que estar disposta a tentar uma nova abordagem e a Strategic Content Imaging e a Brown Printing tinham de estar dispostas, também, a testar as no vas abordagens e fazer o melhor uso das últimas tecnologias. Juntas, elas desenvolveram projetos para servir bem a todas as partes e construir uma base confiável para futuros projetos. Tradução autorizada do The Seybold Report,
volume 12, número 10, de maio de 2012.
PRODUÇÃO GRÁFICA
O que é um produto de qualidade? – Parte 2
N
a edição passada publicamos a primeira parte do Manual de Avaliação Técnica de Não Conformidade em Impressão Offset. Desenvolvido pela Comissão de Estudo de Processos em Impressão Offset do ABNT/ ONS‑27, ele tem a função de apontar possíveis defeitos que comprometam o impresso e classificá-los de acordo com os níveis de qualidade dos produtos previstos nesta cartilha, procurando auxiliar clientes e fornecedores na avaliação de não-conformidade de materiais impressos em sistema offset. Vamos à segunda e última parte da publicação. SUJIDADES
Sujidade pode ser definida como qualquer marca que não faça parte da arte, por exemplo: marcas provocadas por atrito mecânico, respingos de tinta ou outras substâncias, manchas por manuseio, velaturas, efeitos fantasmas, entre outros. Método de Avaliação
garantia, prazos de validade, origem etc.) não podem induzir o consumidor a erro ou engano, devendo ser corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa. Já a Lei nº– 10.674, de 16 de maio de 2003, exige que o rótulo de produtos alimentícios comercializados contenha declaração sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. Estes dois únicos parágrafos passam a ideia do grau da acuidade que deve ter a impressão de produtos que carregam informações legais. Imagina-se o tamanho do transtorno que uma pequena mancha sobre qualquer uma dessas informaçõpes pode gerar. FALHAS NO TEXTO
É qualquer imperfeição em relação aos traços do texto original.
Título
Avaliação visual. Tolerâncias NQP
Variação
Todos os níveis
Marcas que, embora sejam visíveis, não prejudicam a informação
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Marcas que prejudiquem a informação
Aceitável
Método de avaliação
Avaliação visual Defeito crítico
Tolerâncias: NQP
Variação
Todos os níveis
Pequenas falhas que não prejudicam a leitura ou a qualidade do impresso final
Fique por dentro
Os problemas causados pelas sujidades na impressão podem ir muito além do que se imagina. Existem diversas leis nacionais que obrigam a apresentação de determinadas informações nas embalagens de produtos comercializados. O Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor, por exemplo, estabelece que as informações sobre um produto ou serviço (suas características, qualidades, quantidade, composição, preço,
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Falhas que prejudicam a leitura ou a qualidade do impresso final
Aceitável
Defeito crítico VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
39
Formato Pé/Cabeça Formato Pé/Cabeça
DOBRAS OU ALINHAMENTO DE ESQUADROS
É a distância entre a localização da dobra do impresso e as marcas de referência para este fim.
Formato Lateral /Frontal Formato Lateral/Frontal
Método de avaliação
Avaliação visual com o auxílio de conta-f ios com escala graduada em décimos de milímetros (0,1 mm). Procedimento
Medir a distância entre a localização da dobra e a marca de referência.
FORA DE FORMATO
Fora de formato é qualquer desvio na medida especificada, seja no sentido horizontal, lombada-frente (LF) ou no vertical pé-cabeça (PC).
Tolerâncias NQP
Variação
Todos os níveis
Até 1 mm
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Maior que 1 mm
Aceitável
Defeito crítico
MARGEAÇÃO
É o alinhamento frontal e lateral da folha, garantindo que a impressão entre folhas, ao ser cortada/ montada, fique alinhada. Método de avaliação
Avaliação visual em uma sequência de folhas. Tolerâncias NQP
Chanfro
Variação
CHANFRO
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VOL. II 2013
Todos os níveis
Até 1 mm
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Maior que 1 mm
Aceitável
Chanfro é qualquer variação no comprimento ou largura da folha da banda, no caso de termos um “sheeter” ou “refiladeiras” na saída da impressora. FORA DE ESQUADRO
Defeito crítico
Fora de esquadro é definido como desvio angular de um produto refilado ou dobrado.
Fig. A
D1 125
c) Afastado da medida anterior em 125 mm, efetuar novamente a leitura e denominar medida “D2”. d) Traçar uma linha paralela à cabeça do produto. e) Medir a distância entre a linha traçada e a frente do produto, como mostra a figura “B ” e denominar medida “D3”. f) Afastado da medida anterior em 125 mm, efetuar novamente a leitura e denominar medida “D4”. g) Classificar o defeito pela maior diferença encontrada entre (D1–D2); (D3–D4). Tolerâncias
Método face com face
Método de avaliação
Avaliação visual com o auxílio de escala graduada em milímetros. Procedimentos 1. Fora de formato:
Determinar o maior desvio entre a especificação e as medidas encontradas nos sentidos horizontal e vertical. Este desvio será utilizado para que se classifique o defeito. 2. Chanfro:
Determinar o maior desvio no comprimento ou largura entre duas páginas/capas de um mesmo produto. Classificar o defeito pela maior diferença. 3. Fora de esquadro:
a) Traçar uma linha paralela ao produto. b) Medir a distância entre a linha traçada e a frente do produto, como mostra a figura “A”, e denominar medida “D1”
125 D3 Fig. B
D4
NQP
Variação
Todos os níveis
Até 2 mm
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Maior que 2 mm
Aceitável
Defeito crítico
As tolerâncias são válidas para o formato, chanfro e fora de esquadro, independentemente do número de páginas Método teste de esquadro
D2
GLOSSÁRIO
Atributos de qualidade: são aqueles que têm a propriedade de afetar a qualidade de um produto impresso quando fogem da especificação. Exemplo: registro, formato, carga de tinta, outros. Prova de contrato: prova que tem a capacidade de mostrar todas as possibilidades cromáticas do processo final da impressão, conforme normas ISO 12647. As provas precisam ser calibradas e caracterizadas conforme norma ISO 12647‑7 em vigor. Nos casos em que não forem fornecidas provas, a gráfica manterá as especificações para o processo conforme norma ISO 12647 do processo de destino com suas tolerâncias. Condição de Visualização Padrão: padrão de visualização nas condições definidas pela norma ISO 3664:2000 . Folha padrão: folha impressa, aprovada pelo cliente ou responsável da gráfica, cujo resultado se iguala à prova de pré-impressão e, por isso, é usada como referência para o resto da tiragem (Graphos).
Grupo Elaborador do Manual de Avaliação Técnica de Não Conformidade em Impressão Offset Coordenador: Amauri Costa, Editora Abril – acosta@abril.com.br Secretária: Maíra da Costa Pedrom, ABTG – mcosta@abtg.org.br Membros: Alan Wigmir, Log & Print – alan.alves@logprint.com.br; Antonio G.C. Menezes, Day Brasil – am@printecblankets.com; Antonio Guedes, Editora Abril – gantonio@abril.org.br; Antonio Paulo Rodrigues Fernandez, Senai – aprff@bol.com.br; Aparecido D. de Oliveira, IGB – aparecido.donizete@igb.com.br; Cleber de Souza Mello, Suzano – cleberm@suzano.com.br; Gisele Ambrósio dos Santos, ABTG – gsantos@abtg.org.br; José Luiz Solsona da Silva, Senai – solsona_1@hotmail.com; Marcelo Sartori, Senai – sartoma@gmail.com; Maria Ligia L. Domene, Innovapack – ligia.domene@innovapack. com.br; Marta Vaz Paschoal, Colorprint – marta@graficacolorprint. com.br; Silvio Nicola Silva, Senai – tecnicografico@ig.com.br VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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O ÚNICO O D N A T N E S E ÊNCIA APR DADOS DO SETOR R E F E R E D OBRA BANCO DE O V I S U L C E EX Ad vendas Anuario 17v2.indd 2
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INFORMAÇÕES ESSENCIAIS PARA O DIA A DIA DOS PROFISSIONAIS LIGADOS AO UNIVERSO GRÁFICO 1 Livro com 376 páginas em cores, em belíssima embalagem protetora 2 Desempenho do setor em 2012 3 Balança comercial 2010/2012 4 Tabelas para selecionar e localizar gráficas buscando-as através do serviço desejado 5 Dados de 2.202 gráficas de todo o Brasil contendo endereço, telefone, e-mail, site, certificações, número de funcionários, área instalada, formato máximo de impressão, processos, segmentos de atuação, produtos e serviços de cada uma, divididas por região, estado e município f ica Grá 6 Guia de Fornecedores com stria ú d In ra a a p informações sobre 554 empresas res cedo orne F e a d de equipamentos, sistemas, Gui matérias-primas, insumos e prestadores de serviços
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ens de balag cionais to • Em Promo amen chos Catálogos • Bulas os / dicion Cartu Acon lcartão • • Folhetos s Divers a. Pape dários plemento ãos Ltd • Calen tes / Su zes s & Irm do, 585 car t rta En Ca se Tulli • nto ire s / lidero Pessini de Figue steres pleme presso na s icA is • Pô tes / Su dos / Im cais 48 olita Gráf ya Coelh é Martin bra tas Fis ciona • Encar 22.77 trop Andre ronel Jos ória ES (27) 32 Promo dários Papéis Tim es • No ão Me . Co 60 Vit 47 Fax br Calen rciais • • Envelop gens Av • zes regi m. / 3-0 .26 nsa ia Carta 2904 ) 3200 uol.co Come nizados is / Me res / péis Vitór o fia Tel. (27aliderset@m B1 Padro es Posta nt • Pôste ais • Pa gra is sA xo Fle a. 54 grafic 600 m² ito • Cartõ ciona Comerci ados na • espír Santo Ltd 140/1 Promotálogos Padroniz a g ESSOS Of fset Plae Vinco o ra, icA sa vas s PROC ssão • • Corte S Gráfca Espírit de Olivei Adesi tos / CaImpresso cais Empre 2.7817 Impre amento SERVIÇOJornais de amento Gráfi Américo ória ES (27) 321 • Folhe dos / tas Fis Acab UTOS / vistas • ondicion Rótulos R. Dr. 5-560 Vit 800 Fax Timbra rnos • No a. PROD riais • Re rios Ac lcartão • nais iVA ra Ltd 2904 ) 3212.7es.com.brom.br • Cade os 0 mm itorA criAt e Edito Edito / Anuá de Pape mocio / Catálogssos Tel. (27 raf ica ficaes.c 520 × 74 icA e ed ra Ltda. 4 ca 247 93 icA • Guiasbalagens esivas ProFolhetos s / Impre ww w.gaes@gra m² n 56 Gráf va Gráfi ldetário, ES ate 39.54 Gráf Edito iro, r-to -Pl t Plana • Em etas Ad rtazes • brado pios grafic g 3.200 Criati dolfo Va a Velha (27) 33 Gm áfica e rry Carne ute fse rdá • Etiqu res / Ca Papéis Tim c ESSOS o • Compssão • Of e Vinco o R. Ro -250 Vil 3023 Faxail.com GM Grrmes Cu ória ES0 os • Ca • Pôste rciais • Divers PROC pressã l Impre • Corte stificaçã 29110 ) 3391. a@hotm R. He 0-515 Vit 3.290 a.com.br Come nizados Pré-imva Digita • Relevo z UV • Pla Tel. (27racriativ m B2 2904 x (27) 332 grafic l Padro • Pro amento • Verni bra edito 130 m² Telefa fica@gm m A2 ate boA a. Digita 193 -Pl ing a va lis ab gra Do S g ra, m² • ais os Ac Stamp noa a gm 200 vei icA S a Ltd eratur uter-to ESSO o • Pro na a 2 merci nizad mping a Gráfca Lisbo el de Oli • Hot ada Ca SERVIÇOnicos / Lit vistas PROC pressãOf fset Plaada Cano a g ESSOS o • Comp na s Co s Padro s ad 4.922 Hot Sta do Gráfi fino Mano ória ES (27) 332 mento sso • Lomb UTOS / ros Téc ados • ReAnuários nais Pré-im ssão • • Lomb S PROC pressãOf fset Plae Vinco • lt • Lomb zes Suple s / Impre• Carbona R. Ru 5-700 Vit 100 Faxm.br PROD riais • Liv e / Ilustr Guias / Promocio / Impre amento SERVIÇO res / Carta / Pré-im ssão • • Corte ra • Hot Me do tes / s o 2904 ) 3212.4lisboa.co oa.com.brmm Edito de Art presa • Rótulos • Folhetos • Encar is Timbra tas Fiscai alizaçã Acab UTOS / is • Pôste • Encar tespéis Impre amento • Costu k ticos Tel. (27 raf ica icalisb 0 × 780 de Em ento • Displays ntos • Livros • Papé das • Nonners / Sin PROD ciona tálogos ais • Pa ados s Acab ficação • Shrin S ens radidá Arte / nais balag ww w.gcao@graf n 58 • Jor dicionamrtazes • Supleme ntos • Agen os • Ba Promo tos / Ca Comercis Padronizrbonado • Plastia • Dobra SERVIÇOáticos / Pa ros de -Plate Liv to • Em res / Af jo dos Sa recep 800 m² Acon res / Ca car tes / Divers • Folhementos Impresso cais • Ca Cano UTOS / ros Did tura • tas uter-to Ltda. amen is • Pôste itoGr Araú arm co b g ESSOS o • Comp na • Pôsteogos • En Suple dos / Notas Fis PROD riais • Liv os / Litera tis • Revis ogos na dicion ciona tos / escr Aristeu o, 1202 te Ch e Vin Verniz on ita A bra OC tál • Pla E ssã an tál ne mo as ito t nic rte Ac ol PR Ca An ho • Tim opes pre Of fse Ed Téc ros Inf tos / Ca s / ra lom • Co ndre Ribeir ES nais ssos o Pro • Folhe ntos trop font Lanc Pré-im ssão • • Relevo z Calandra• Capa Du Alexa i Braga a Velha • Envel ites / Dip Sema pelcartã lendários Supleme s / Impre • Livrosados • Livis • Folhe brado das icA laria e , 279 GsA ão Me Impre amento • Verni inação Gráfca Pape Azevedo Av. Ru5-170 Vil 40.5099 com • Conv de Pa zes • Ca car tes / brado endas Ilustr ciona Papéis Timos • Agen itorA Ltda. regi a ia / e ed tônio Acab Stamping o • Lam S Gráfi rcos de ória ES 2910 x (27) 33 otmail. Carta ogos • En Papéis Tim es • Ag Promo rciais • dronizad nados eratur An icA Vitór 30 • Hot PlastificaçãSERVIÇOnicos / Lit Av. Ma -035 Vit 23.6013 om.br Telefa _graf@h m A3 Gráfca Santo 81 Catál rciais • • Envelop Come ssos Pa s • Carbo .br 23.39 ica UV • UTOS / ros Téc Empresa os 29018 x (27) 32fontana.c tana.com escrito 120 m² Gráfi dro Botti, ória ES (27) 32 Come nizados Impre Fiscai a. na Mecân Vit Fax Pe PROD riais • Liv nais de Cartuch zes ra Ltd Telefa raf ica @grafon a g ESSOS Of fset Pla ernação rius R. 53 Padro • Notas 66 ito uA br 5-4 o • .12 Ed Aq s Ltda. 299 nc Edito tas • Jor ento res / Cartapéis ww w.gnistracao m A3 PROC ssão • • Encad S 2904 ) 3232 gsa.com. br e Vi Gráfica icA , / riu • Revis dicionamis • Pôste ais • Pa ados admi 140 m² Impre amento SERVIÇO EmpresaFolhetos dos / Tel. (27 raf ica .com. cort Vinco 212 Gráfca Aqua Azevedo .6090 xível .0595 na 33 22 niz Fle rci / w.g gsa on • ES S g Pla ES ab na tti, 32 rte 32 mm Ac a Ac UTOS nais de dários Timbra tas ww raf ica e FSC i: 4 Co dro Bo cio Gráfi rcos de ória (27) .br (27) ória Come s Padro ESSO Of fset • Capa 1.020 tos / Promo dários Impresso nados s PROC ssão • • Relevo S PROD riais • Joris • Calen • Papéis das • No as gsa@g 01:2000 ndo Pin 720 × R. Pe 5-640 Vit 154 Fax a.com.br Av. Ma -600 Vit.5222 Fax il.com va Folhe • Pro o • Calen dos / s • Carbo ra Festa Impre amento SERVIÇO dários • ntos Edito ciona merciais os • Agens / Diplom ISO 90 os Ferna m² n 2904 ) 3322.2 co@terr 29018 ) 3223 s@veloxma o ssos -Plate pressã l Timbra dinha dutos pa Acab UTOS / is • Calen Supleme s / Impre s Promoogos Co dronizad Convite Prêmi g 3.000 Tel. (27acortevin m A2 pressã Tel. 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Rio -340 Se 8.5233 riAl a. • Lomb UTOS / ros Téc ados • ReAnuários nais dar Edito ciona dos / Imcais • Ca • Cardá • Capa • Alceam SERV nicos ion 1º an impe na Telefa alube@g n 400 29165 x (27) 332 com PROD riais • Liv e / Ilustr Guias / Promocio ogos Promo is TimbraNotas Fis Diversos • DobraUTOS / ros Téc Acondic Promocio os icA rial Ltd , 257, t Pla grafic 120 m² Gráfca Impe Monteiro ES Telefa f@gmail.m B2 Edito de Art presa • Sacolas tos / Catál • Papé opes • lomas .3573 PROD riais • Liv presa esivas / Catálog • Of fse ros de Em to • etas o Velha g SOS 3229 áfi raf ia ito de Em etas Ad lhetos ) lhe Liv im a ais Gr fabgra 80 m² os • • Envel ites / Dip Ed Fo (27 en S ES ôn • a rci ad na • Etiqu Tipog Fo nais qu nais PMnv PROC ssão • SERVIÇO Rótulos tos / dos / Av. Jer -001 Vil.0236 Fax m.br a g ESSOS Of fset Pla S • Jor dicionam• Displays veis tura os áficA • Jor os • Eti rtazes • s Comes Padroniz tes / zes 3:19• Co • lhe pre OS / co tul OC 123 ) 3229 Ca mento sso A Gr a. on dários s Variá IÇO / Carta os • Encar dos / IÇOS os / LiteraCartuch6/1na o• / ig. Im Ró 8/1is3 29 lt PR Ac • RV ento is • Fo Timbra tas RV l@ UT -A ssã res pre SE ple do res nic / SE cio D deGráfica Ltdrcia, 120ES nal to • nAr PROD dicionammociona • Papéis opes • No as Tel. (27a.imperia m A4 Impre UTOS / is • Pôste / Catálog is Timbra tas • Calen os • Da • Pôste tes / Su dos / Imcais encio UTOS ros Téc amen Promo os Ga rA lu Acon vas Pro merciais os • Envels / Diplom Encar is Timbra tas Fis Conv t Plana grafic 280 m² PROD ciona • Folhetos ais • Papé opes • No as Divers Delta edito riacica • PROD riais • Livondicion esivas / Catálogssos ito s ito No ed nto e Adesi ogos Co dronizad Convite a g ESSOS o • Fotol ia • Of fse Promo dários Comerci os • Envels / Diplom Av. Exp6-200 Ca 36.6340 com • Papé opes • Edito tas Ac quetas AdFolhetos s / Impre gens Ltda. icA uiar Sa rde Catál ssos Pa nados • PROC pressãTipograf e Vinco • Calenmentos dronizad Convite Gráf de Ag 2914 x (27) 33 hotmail. lA Ve la Verde • Envel • Revis os • Eti rtazes • brado / Mensa ne • -im • pre ne tul rbo is vid Tim ple s efa Ca ns Pa a@ cA ra Ca Im s • Ca Pré ssão • Corte S Su Da u, 49 Tel grafic • Ró res / Papéis ssos m B1 rra ES nado nsage Posta icA -Film ia d 1 61 Fiscai Impre amento SERVIÇO Rótulos ogos ssos A Impre s • Carbo is / Me R. Bre -035 Se 51.2052 com delta 350 m² Gráfca e Edito es, 872 ES • Pôste rciais • • Cartões ril.ind uter-to ograf 89.51 lu-r a. hamb Acab UTOS / ento • tos / Catáls / Impre s Fiscai es Posta 29179 x (27) 32 otmail. a g ESSOS o • Compssão • Tip l Gráfi o Mend a Velha (27) 33 br Come nizados Ltd icA m l 0 ste_c Ltda. Gráfca Lu-Ra s, 15 ES PROD dicionamis • Folhe brado tas Fiscai • Cartõ Telefa raf ica@h m A2 PROC pressã l Impre o Digitae Vinco Av. Joã5-200 Vil.3500 Fax de.com. gmail.co Padro ciona 6.710 -sude Ltda. ra XI rAf e Editora 215 nven gioes Gráfi túlio Vargariacica (27) 332 Acon ciona Papéis Tim es • No pios lunar.g 450 m² Pré-imva Digita • Impressã• Corte ura 2910 ) 3239 canelaver nceiro@ Aset ustrial 8, quad ito Co cio_re 8 9 C corafpiGGráficade Oliveira, R. Ge -231 Ca 859 Fax.br Promo rciais • • Envelop • Cardá formaset Ind s, lote a g ESSOS o • Fotol na • Pro t Plana • Relevo • Broch Tel. (27 raf ica erde.f ina anun 8.580 2.803 tolito sa -13C_ 29142 ) 3326.3lura.com m.br Come nizados Diversos Form nguinho rra ES (27) 332 PROC pressãOf fset Plae Vinco • Of fseamento inação S o • Fo ww w.gacanelav m B2 Copig Américo ória ES (27) 332 Empre 0013 inotip na IÇO is de zes Tel. (27 raf ica alura.co Padro nados Av. Ma8-001 Se.4100 Fax Pré-im ssão • • Corte S Acab z UV • Lam grafic 300 m² R. Dr. 5-560 Vit.0117 Fax .br F_INtolito SERV Jorna eria/L fset Pla Hot o • Fo ww w.ga@grafic m A2 a. • Carbo 2916 ) 3398 t.com.brom.br 420 mm Impre amento SERVIÇO Empresa ens de / • Verni UTOS / vistas • res / Carta a g ESSOS o • Clich o • Of e Vinco • t Melt To 2904 ) 3222 erra.com 241 , o Ltd n p fic (27 ha / ssã inotip ia co (27 Re . ssã R Ho ab ase Je s Sa gra 300 m² o Tel Ac UTOS nais de Embalag lhetos PROD riais • is • Pôste s PROC pressãl Impre • Corte ação • Tel. raf ica@t m B2 pre aset.c o ra JEP é Batal orm icA eria/L ograf Fiscai dutos l Im pressã RiTo a g ESSOS o • Clich o • Tip Corte e Vin Gráfca e Edito dor Jos ww w.f set@formm² m A0 PROD riais • Jor ento • nais • Fo Fiscais Edito ciona plemento Pré-imenciona • Relevo • Plastific copig 95 m² tter Digita ital • Im • Notas os • Pro na ssã to • a Plo s rga OC am eSpí ES mo cio ssã 00 Su va • ma áfi ito to nv S tas g Ta da / pre ba PR a UV os Gr sem for g 5.5 Ed dicion Promo • No Pro tes pre l Im Co amen rniz a en mbad óri o Dig Dura S Divers ESSO o • Pro -Plate iva Agen strad poLi Pré-imenciona Acabam Dura • Lo A R. 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Ge6-070 Ca 36.5422 com.br Impre UTOS / vistas • Rótulos res / Ca ssos16:3 rA Gr 9 pre Edito tis • Revis Cheq nicos / dos Variá Impre amento stura • Pré-imva Digita • Corte to 2914 x (27) 33 l@terra. × 730 mm copiG raf ica de Olivei PROD riais • Re ento • is • Pôstes / Im 2.803 12 efa entra pig érico nal 510 do 5/da esivas Infan na s gens Telefô os • Da a ES (27) 332 Acab chura • Co noa nais • Pro amento eamen S Tel Co cio Edito dicionammociona 22 /0 bra Ad n Pla óri S a.c ma Am en s t en nv fse Divers • Bro ada Ca SERVIÇO rios / Se icA Acab z UV • AlcSERVIÇO Etiqueta zes grafic 300 m² R. 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01.07.13 18:18:23
ENTREVISTA
Evando Abreu
“A impressão em tecido no Brasil está apenas começando”
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á 20 anos, Evando Abreu deixou Belo Horizonte para trabalhar no Studio Alfa, nome forte no segmento de fotocomposição no Rio de Janeiro. Alguns anos depois, ele e Paulo Rufino adquiriram a empresa, mudando o foco para sinalização e investindo em equipamentos de impressão para grandes formatos. Em pouco tempo, a empresa saiu do centro do Rio para instalar-se em um espaço maior, um galpão de 1.200 metros 44 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. II 2013
quadrados em São Cristóvão, e posterior mente mudou-se para a sede própria no antigo edifício da Fleischmann Royal (Kraft Foods), com 5.000 metros quadrados. Acompanhando a evolução tecnológica, o Studio Alfa tornou-se referência no segmento de comunicação visual, posicionan do-se como uma das primeiras empresas no Brasil a imprimir em superfícies rígidas como madeira, pedra, vidro, couro e tecido com tecnologia UV. Estilistas e confecções como
a Alessa e a Maria Bonita começaram a valer-se da impressão UV para fazer seus pilotos em tecido. A tecnologia ainda não permitia o uso das peças como vestuário, mas o resultado era suf iciente para fazer as primeiras provas e edição de fotos para catálogos. A partir desses contatos, Evando e Rufino tiveram a ideia de montar uma empresa voltada quase que exclusivamente para a impressão têxtil, munindo-se de equipamentos e corantes adequados. Visitaram feiras internacionais e adquiriram as impressoras DuPont-Ichinose, juntamente com equipamentos de pré-tratamento, fixação por vapor e acabamento por enxágue. Tudo voltado à impressão em fibras naturais, algodão, seda e viscose, dentre outras. Antes de os equipamentos serem instalados no Rio, Evando e sua esposa, Andrea, resolveram voltar para Belo Horizonte por motivos pessoais. Negociaram sua participação acio nária no Studio Alfa, com os equipamentos fazendo parte do acordo. Dessa experiên cia de duas décadas nasceu, há seis anos, a Criat a Estamparia Digital, esp ecializ ada no tingimento e impressão de tecidos para uso têxtil, publicitário e digital. De lá para cá a empresa tem apresentado crescimento consistente, chamando a atenção para a capacidade de seus gestores em tirar o melhor proveito das ferramentas digitais e para as oportunidades da impressão em tecido. Quantos funcionários tem a Criata e qual aa tual capacidade produtiva? Evando Abreu – Somos em 32 colaboradores, produzindo cerca de 30.000 metros por mês em média. Essa produção ainda não nos deixa confortáveis. Na verdade, está aquém das nossas necessidades. Após a compra dos novos equipamentos, que serão instalados nos próximos meses, devemos superar os 100.000 metros até o final deste ano. Em sua palestra no Fórum Brasileiro de Co municação e Impressão Digital, o senhor comentou que hoje 90% de sua produ ção vai para a segmento de moda. Quan do esse mercado tornou-se tão atrativo?
EA – Quando trouxemos o projeto da Cria ta para Belo Horizonte não tínhamos a pretensão de crescer. Faríamos as pequenas produções digitais, deixando as maiores para o pessoal de São Paulo, que já atendia esses clientes. Então, o desenho que fizemos foi para trabalhar exclusivamente para o segmento de moda. O primeiro ano foi um desastre e vimos que estávamos no caminho errado. O processo de impressão para fibras naturais é dispendioso, arriscado, requer muito conhecimento técnico. Não era nada parecido com o que tínhamos trabalhado até então na área de sinalização. Vimos, após um ano, que, se a empresa não crescesse e buscasse o seu espaço, concorrendo com as empresas existentes, não iría mos durar. Adquirimos outro equipamento para impressão em fibras, dobrando a nossa produção neste segmento, e também voltamos nossa atenção para a impressão em poliéster com outros tipos de equipamentos, mas ainda nessa época trabalhávamos exclusivamente para a área têxtil de moda. O crescimento contínuo nos forçou a mudar de uma área de 600 m2 para os atuais 1.800 metros quadrados. O segmento têxtil com baixa produção não é rentável, pois funciona como uma commodity, com preços pré-fixados por metro linear, reajustados para baixo, estação após estação. Refizemos o perfil da empresa e hoje, além da área têxtil que ainda é o nosso carro-chefe, atendemos com volume crescente as á reas de decoração, pro mocional e publicidade. Essas áreas permitem trabalhar “por projetos”, com maior valor agregado. Também desenvolvemos produtos próprios patenteados, como a Lona Têxtil, que hoje é utilizada pela Petrobras nas faixas aéreas dos postos de gasolina, e o AdTex, tecido autocolante para revestimento de paredes, além do RevTex, para revestimento de mobiliário. Corrija-nos se estivermos errados: os qua tro processos com os quais a Criata tra balha são impressão direta com coran tes, impressão direta com tinta à base de
látex, impressão direta por sublimação e impressão em papel para sublimação. Qual deles é o mais utilizado pela Criata? EA – Está correto. Neste momento, o que mais usamos é a impressão em papel para sublimação. É o processo mais amigável de impressão têxtil, pois permite que você imprima primeiro em papel para transferir depois, mudando os tecidos de acordo com a sua necessidade. Na impressão direta no tecido, seja qual for o processo, a troca da mídia é bem mais complicada, onerosa e não
Quase toda a comunicação visual, atualmente feita em lona vinílica, será trocada por impressão têxtil pelo simples fato de ter melhor visual e também ser ecologicamente correta. permite tiragens mínimas, como de um metro, por exemplo. Além disso, caso você cometa um erro, já perdeu o tecido, enquanto no papel, se puder revisar, vai perder apenas essa mídia, além da tinta e do tempo, claro. Quais são as principais características de cada um desses processos? EA – Esses processos são definidos pela sua utilização final: vestuário, decoração, promo cional, publicidade. A Criata, como empresa especializada na impressão em qualquer tipo de tecido, se obriga a ter todas as opções. Para fibras naturais (algodão, lycra, viscose, seda) é preciso usar a impressão direta com corantes e lidar com suas várias etapas: pré-tratamento do tecido, impressão, vaporização e acabamento por enxágue, incluindo o amaciamento para que o tecido volte à sua condição natural, ou seja, sem resquícios perceptíveis ao toque. Os equipamentos de impressão látex têm a grande vantagem de imprimir diretamente (sem pré-tratamento)
sobre várias mídias além de tecido, incluindo lonas e vinis, e também em tecidos como algodão, voile etc. A Criata utiliza um equipamento de 3,20 metros para imprimir cortinas, materiais para revestimento de sofás e mídias para moda e decoração, como o corino. A impressão direta no tecido, com corante dispersivo ou pigmento, é mais direciona da para quem trabalha com poucos tipos de tecidos na confecção de banners e bandeiras, entre outros produtos. Imprime-se direto no tecido e o acabamento é por termofixação ou calandragem. Não se consegue imprimir pequenas metragens, com dois, três ou cinco metros, uma vez que é necessário colocar o tecido tensionado de ponta a ponta. Em função das diferenças entre processos e produtos, acabamos criando três empresas dentro da Criata: a Criata Têxtil, que imprime para o segmento de moda; a Cria ta Decoração, produzindo tecido autocolante, revestimento de mobiliário e cortinas; e a Criat a Promocional, que imprime faixas para a Petrobras, banners, cenários etc. Qual tem mais chance de crescer? EA – Apostaria nas ações da Criata Promo cional, depois na Criata Decoração e por último na Criata Têxtil. A Criata Promocional, com equipamento látex e papel para sublimação, vai atender ao mercado que o gráfico já conhece: agências de publicidade, empresas de marketing etc. Esses clientes têm a mesma linguagem, trabalham com todas as modalidades de impressão digital, em resumo, dão menos trabalho de finalização. A Criata Decoração terá que atender um segmento complicado, com os mesmos equipamentos, mas com comunicação diferente da área gráfica tradicional. São clien tes que não estão acostumados a c riar, finalizar. A Criata Têxtil exige dedicação exclusiva, com pessoal técnico que envolve não só conhecimento digital, mas também química e processos de finalização têxtil. Contudo, acreditamos que o potencial de crescimento para as três áreas é excelente, pois o segmento de impressão em tecido, com todas as suas nuanças, está apenas começando no VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA 45
Brasil. Voltando à Criata Promocional, quase toda a comunicação visual, atualmente feita em lona vinílica, será trocada por impressão têxtil pelo simples fato de ter melhor vi sual e também ser ecologicamente correta. Comece a observar nos shopping centers. Já não se está mais usando lonas vinílicas. Em termos de tecnologia, apostaria minhas fichas nas tecnologias de sublimação e látex. Quais são os equipamentos que a Criata está recebendo neste ano? EA – Investimos alguns milhões em impressão em fibras naturais para a área de moda. Adquirimos um equipamento industrial, a Kappa, da Durst, que produz de 250 a 500 metros por hora. Isso nos dá uma capacidade produtiva para esse segmento de 60 a 80.000 metros por mês. Como disse anteriormente, trata-se de uma commodity, portanto precisamos imprimir volume. Ao mesmo tempo, estamos comprando novos equipamentos para impressão sublimática, direcionados para as áreas de decoração e para o mercado promocional. A nossa capacidade atual de produção está quase toda tomada pelo segmento têxtil e por esse motivo temos que investir para ampliar e atender esses segmentos. Na indústria gráfica tradicional, o acaba mento sempre foi um gargalo na produ ção. Isso também acontece na impressão digital em tecido? Quais são os principais desaf ios na gestão da produção dentro da Criata? EA – Na área têxtil não existe acabamento como se fosse uma gráfica. Imprimimos o tecido que recebemos em um rolo e o entregamos da mesma forma. Na área de decoração exige-se o refile do tecido, mas também não se trata de um grande gargalo, até mesmo porque a nossa produção ainda é pequena se comparada ao têxtil. No setor promocional temos problemas de acabamento dependendo do volume. Já fizemos uma bandeira de 800 metros quadrados com pedaços que foram costurados. Banners exigem refilo, bolsas com costura para 46 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. II 2013
colocação de madeira e ponteira. Enfim, é gargalo. Existem equipamentos que simplificam tudo isso, como a linha de corte da Esko que estamos adquirindo.
2013 foi pequena, mas apresentando me lhorias para esses equipamentos, além de novidades em corantes que vão nos auxiliar no processo de impressão.
Com relação à mão de obra, há oferta de profissionais no mercado? EA – Nós treinamos o nosso pessoal. É um procedimento que adotamos desde o Studio Alfa. Não buscamos profissionais de outras empresas. Preferimos formá-los e fazemos de tudo para mantê-los em nossa empresa, com bom ambiente e bons salários. Nossa rotatividade é muito pequena e até hoje,
Quais tecnologias chamaram mais a sua atenção na feira? EA – Assim como na indústria gráfica, a qualidade de impressão já é quase homogênea. No nosso caso não existe equipamento que imprime melhor ou pior, e sim com maior velocidade, mantendo a qualidade em 100%. O que pude notar são as mudanças nas ferramentas, ou seja, nas cabeças de impressão, que vão permitir menos trocas, extremamente dispendiosas. O nosso segmento é altamente perecível. Somos obrigados a participar de diversas feiras por ano, obviamente bem escolhidas, para não perder atualiz ações, pois tudo acontece muito rápido no mundo digital. O que mais me chamou a atenção na feira foi a preocupação dos fabricantes de tintas em minimizar processos de impressão. Talvez em pouco tempo não seja mais necessário o pré-tratamento químico para imprimir em fibras naturais.
Infelizmente no segmento de moda o valor é por metro linear, mas procuramos fugir disso nos mercados de decoração e nos produtos promocionais para eventos, cenografia e publicidade. nestes seis anos, não perdemos nenhum colaborador para os concorrentes. A mão de obra está escassa atualmente no Brasil. Por isso não somos muito exigentes na contratação. Não exigimos diplomas ou alguma formação técnica, treinamos todos em casa. Temos poucos funcionários. Talvez quando atingirmos a nossa meta de crescimento e produção a coisa se complique um pouco. O senhor acabou de visitar a Fespa 2013, realizada em Londres no final de junho. O que achou da feira no geral? Pode com pará-la a edições anteriores? EA – A melhor Fespa foi a de Barcelona, no ano passado. Até então as Fespas eram exclusivamente voltadas para a área de sinalização ou impressão de grandes formatos. Naquela edição foram apresentadas novas máquinas de impressão têxtil para fibras naturais com alto desempenho de velocidade e qualidade. A Fespa Londres
Uma de suas afirmações de maior reper cussão durante o Fórum Digital foi a reco mendação para que as empresas evitem trabalhar dentro do conceito de metro quadrado ou linear. Por que essa práti ca deve ser evitada? O que tem sido fei to na Criata para fugir desse padrão na apresentação de seus custos? EA – Quis dar um conselho. Infelizmente no segmento de moda o valor é por metro linear, mas procuramos fugir disso nos mercados de decoração e nos produtos promocionais para eventos, cenografia e publicidade. Tentamos obter do cliente mais informações sobre o uso do nosso material com o objetivo de cobrar adequadamente, de acordo com o projeto. Estamos implantando programas de gestão, com módulo para formação de preço, nos quais todas as variáveis são computadas para a elaboração do preço final.
NA REDE
LITERATURA C L A U D I O
R O C H A
A LETRA
IMPRESSA ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXY&Z
ARJOWIGGINS http://www.facebook.com/ArjowigginsCreativePapersBrasil Para compartilhar informações sobre seus papéis especiais, dicas de aplicação, tendências do mercado e eventos do setor, a Arjowiggins Creative Papers abriu mais um canal de comunicação com o seu público. Trata-se da fanpage da empresa no Facebook, visitada diariamente por designers, agências de publicidade, gráficas e distribuidores de papéis em busca de novidades. Segundo Cynthia Cadrobbi, gerente de marketing de papéis finos para a América Latina, estar nas redes sociais é uma necessidade para ampliar o contato com o público da empresa. “Escolhemos c riar esta página para compartilhar com maior rapidez as diversas formas de se utilizar o papel e os belos trabalhos de que tomamos conhecimento diariamente. E o retorno é positivo. Centenas de pessoas visualizam e compartilham os posts”, comentou Cadrobbi. A atualização da página está sob os cuidados da equipe de marketing e backselling que pesquisa os trabalhos de designers do mundo todo, além de compartilhar conteúdos do grupo. “Vemos cada post como um novo desafio, uma nova descoberta que resulta em um novo like”, afirma Caroline Maia, promotora de vendas da Arjowiggins.
A Letra Impressa Claudio Rocha A letra impressa apresenta a evolução da arte tipográfica — desde sua invenção por Gutenberg, no século XV, — e a tecnologia responsável pela ampla disseminação de conhecimento de nossa história. Neste livro, o autor Claudio Rocha aprofundou os estudos, com o acréscimo de novas imagens e informações, sobre uma série de artigos que examinaram os processos de fabricação de tipos, passando por seus diversos estágios de produção no sistema tipográfico, na fotocomposição e no sistema digital. Os textos foram originalmente publicados aqui na Tecnologia Gráfica. Senai-SP Editora www.senaispeditora.com.br
Nancy Skolos & Thomas Wedell
Do problema à solução Vinte estudos de casos
EVIL PREVAILS WHEN GOOD MEN FAIL TO ACT
Briefing Mapeamento/Modelagem O cliente Objetos encontrados Materiais Colagem
-28 -8 -16 25
Cinestesia Miniaturas/Thumbnails Cadernos de notas/Sketchbooks Design tipográfico Design de livros Modelos virtuais Símbolo A tipografia como imagem Identidade Iteração Sistemas Programação Produção gráfica Sequência de títulos
E VI L PRE VAI L S WHE N GOOD ME N FAI L T O ACT
Acima: o processo de Ralph Schraivogel em A tipografia como imagem.
Nancy Skolos e Thomas Wedell são designers gráficos em Boston e Providence, EUA, estudaram na Cranbrook Academy of Art, com Katherine McCoy e atualmente são professores na Rhode Island School of Design. Seus pôsteres estão no acervo de design gráfico do MoMA/Museu de Arte Moderna e do Metropolitan Museum of Art, de Nova York, no Israel Museum, em Jerusalém e, no Museum für Gestaltung, em Zurique.
DESIGN gráfico
O processo do
Mostrados com projetos de Ahn Sang-Soo, Philippe Apeloig, Michael Bierut, Ed Fella, James Goggin, Graphic Thought Facility, Johnson Banks, Anette Lenz, Me Company, Ralph Schraivogel, entre outros.
&
Nancy Skolos Thomas Wedell
O processo do
DESIGN Do problema à solução Vinte estudos de casos Pesquisa Inspiração Desenho Narrativa Abstração Desenvolvimento Colaboração
O Processo do Design Gráfico – Do Problema à Solução
AVERY DENNISON www.designershowcase.averydennison.com A divisão de materiais para rótulos e embalagens da Avery Dennison lançou recentemente o Designer Showcase, um site global com dicas, exemplos e histórias sobre design de embalagens contadas por alguns dos designers mais importantes do mundo, bem como por estudantes da área. “Os designers que visitarem o Designer Showcase descobrirão dicas sobre embalagens e de novos materiais que podem melhorar o desenvolvimento de rótulos e aumentar seu impacto junto aos consumidores e clientes,” explica Jon Maley, vice-presidente global de marke ting da divisão. Segundo ele, o novo site reflete a perspectiva da Avery Dennison quanto à influência dos designers e das agências na forma como os consumidores pensam e vivenciam as marcas. Cada mês um designer, uma agência ou um grupo de alunos diferente será abordado no site. No mês de estreia foi convidada Debbie Millman, autora, presidente emérita da Aiga, chair, MPS do departamento de branding da Escola de Artes Visuais, vencedora do Cooper Hewitt Na tional Design Award e presidente de design da Sterling Brands. A primeira escola a participar é a Escola de Artes Visuais de Nova York.
Nancy Skolos e Thomas Wedell O processo do design gráfico oferece uma investigação detalhada da atividade do design gráfico, campo que abrange muitas mídias, oferece exposição a um material infindável de diversos temas e adentra incontáveis outras disciplinas por inspiração. Este livro é reflexo do prazer que os designers Nancy Skolos e Thomas Wedell obtêm ao fazer seu próprio trabalho em design gráfico: ver uma ideia tomar forma gradualmente, participar das idas e vindas de seu desenvolvimento e chegar a uma resolução. Os insights do processo ampliam o significado do trabalho criativo. As reflexões daqueles praticantes dispostos a compartilhar seus pensamentos e expe riências nos iluminam e inspiram, frequentemente com um senso de profunda afinidade, validação e motivação. A meta dos designers ao estruturar este livro foi organizar uma discussão sobre o processo criativo do design gráfico contemporâneo que estimule tanto estudantes como designers profissionais. Esta coleção de 20 estudos de casos apresenta uma seleção de designers que têm meto dologias reconhecidas, cuidadosamente desenvolvidas. Adotando uma série de abordagens, cada designer assevera que não há uma maneira única de conduzir a prática do design e que cada projeto exige um modo próprio de trabalhar. Rosari www.rosari.com.br VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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GESTÃO
Ana Paula Guerreiro, Luiz Gustavo D’Lippi Lopes, Rodrigo Semioni e Luiz Sérgio Galetti. Colaboraram: Núcleo de Apoio a Inovação e Pesquisa da Escola Senai Theobaldo De Nigris e Danilo Hikari Cavicchioli Tateyama
Entenda como acontece a implantação e o fluxo do sistema criado pelo CIP4
Com o aumento da concorrência no mercado gráfico, a indústria gráfica tem cada vez mais a necessidade de integrar os setores produtivos com os administrativos a fim de melhorar seus processos, custos e serviços aos clientes. Essa integração não pode ser realizada de qualquer maneira. Para se atingir os objetivos, é necessário o uso de avançados recursos de tecnologia da informação, entre eles do JDF.
48 TECNOLOGIA GRÁFICA
É
VOL. II 2013
na tecnologia da informação que a integra‑ ção de processos produtivos e administra‑ tivos atua de forma direta, cruzando dados e analisando resultados. Esse é o caminho para melhorias e integração de processos indus‑ triais, sejam eles quais forem. Durante as últimas décadas, à medida que os equipamentos industriais da área gráfica incorpo‑ ravam hardware e software, foi surgindo, para cada máquina e marca, um tipo de linguagem digital, di‑ ficultando a integração entre equipamentos de di‑ ferentes setores (pré‑impressão, impressão, pós‑im‑ pressão e administração), sobretudo quando eram de marcas concorrentes. Com o desenvolvimento da tecnologia da informação, bem como o fácil aces‑ so a ela, grande parte dos fabricantes sabia que se‑ ria necessária a criação de uma linguagem comum entre todos os seus equipamentos. Desta manei‑ ra nasceu o CIP3 , que mais tarde se tornaria CIP4 (The International Cooperation for the Integration of Process in Prepress, Press and Postpress – Coo‑ peração Internacional para Integração do Proces‑ so em Pré‑impressão, Impressão e Pós‑impressão). O CIP3 foi formado pela Heidelberg e dirigido pelo Instituto de Computação Gráfica Fraunho‑ fer. No início, ele desenvolveu o PPF (Print Produc‑ tion Format, ou Formato de Produção de Impres‑ são, tecnologia vinda da Adobe Systems), que se adaptou muito bem na pré‑configuração das cha‑ ves de tinta (abertura dos tinteiros) e operações da pós‑impressão (acabamento), tais como: ◆◆ Pré‑regulagem dos tinteiros ◆◆ Programação de dobra ◆◆ Programação de alceamento ◆◆ Programação de corte
Mas o mercado exigia mais. O protocolo PPF era unidirecional, só enviava informações para o setup da máquina. Não havia retorno das infor‑ mações. Com a união de membros como Adobe, Agfa, Heidelberg e Manroland, decidiu‑se pela cria‑ ção de um formato capaz de simplificar a troca de informações não apenas entre o impressor e o seu cliente, mas também entre os diversos componen‑ tes do processo de produção. O aprimoramento do PPF resultou num protocolo complexo, mais com‑ pleto e seguro: o JDF (Job Definition Format). Hou‑ ve também uma reformulação na organização do CIP, que passaria a se chamar CIP4 (mais um “P”, de Processo) e tornar‑se‑ia uma associação de nor‑ mas abertas e internacionais, expandindo‑se para incluir aspectos mais amplos da produção gráfica. Foi durante a Drupa 2004 que chegaram os equi‑ pamentos e produtos com suporte ao JDF. Inicial‑ mente criado para atender as impressoras offset, o JDF se expandiu e hoje inclui impressão digital e diferentes tipos de impressão offset (rotativas, jor‑ nais, embalagens), além de equipamentos de pós‑ ‑impressão e sistema de gestão de processos e ne‑ gócios gráficos (MIS , portais web‑to‑print e outros). O JDF pode estar presente, controlando proces‑ sos, nas seguintes áreas de uma indústria gráfica: ◆◆ Pré‑ajuste dos tinteiros ◆◆ Programação de dobras ◆◆ Programação de alceamento ◆◆ Programação de guilhotina ◆◆ Acompanhamento da produção ◆◆ Mensuração de todos os dados relativos à produção ◆◆ Estabelecimento da comunicação entre sistemas de diferentes origens: workflows
JMF
ADM
ACABAMENTO
SERVIDOR JDF
PCP JMF
JDF
IMPRESSÃO JDF
PRÉ-IMPRESSÃO
(JMF: Job Messaging Format)
gráficos, MIS (Management Information System), DAM (Digital Asset Management), ERP (Enterprise Resource Planning) etc. O JDF muitas vezes é confundido como sendo o próprio protocolo de linguagem, sistema ou flu‑ xo de trabalho. No entanto, ele é o conjunto de es‑ pecificações dos sistemas de controle, da comuni‑ cação das informações dos processos produtivos. Seu principal papel é unir fornecedores, impresso‑ res, editores e desenvolvedores a fim de implemen‑ tar e aprimorar a automação na produção gráfica. AS TRÊS GRANDES VIRTUDES DO JDF
1) Habilidade de estabelecer parâmetros que per‑ mitam executar um serviço gráfico desde a criação até a entrega para o cliente, eliminando as falhas de comunicação entre a produção e o gerencia‑ mento do trabalho. 2) Gráficas de qualquer tamanho podem usar o JDF, desde as que têm apenas produção individual ou poucos trabalhos por ano até indústrias gráficas de grande porte. 3) Cria meios de estabelecer uma comunicação en‑ tre sistemas de diferentes origens, ampliando o leque
dos trabalhos, o que facilita a atuação das equipes de vendas, exigindo‑se um mínimo de configura‑ ção, e a execução dos trabalhos gráficos, desde a criação até a entrega. O FLUXO DE TRABALHO COM O JDF
Os dados do trabalho, tais como formato, quanti‑ dade de cores, tipo de substrato, dobras, facas, cor‑ tes, aproveitamento e outros, são inseridos na aber‑ tura da ordem de serviço digital (job ticket). Esses dados farão parte do processo, passando por to‑ dos os setores da produção, carregados no interior de um arquivo JDF (Job Definition Format). Parale‑ lamente a isso, é realizada a preparação do arqui‑ vo, determinando como serão feitos os cadernos, a sequência de dobras das páginas e outras infor‑ mações, além daquelas extraídas do aplicativo de montagem. Neste processo incorpora‑se o PDF com os conteúdos gráficos ao JDF, que fica embu‑ tido, normalmente após uma operação de verifi‑ cação de conformidade, preflight. Com esse mate‑ rial em mãos já podemos dar a saída no trabalho, enviando o JDF para o RIP (onde será processado). O RIP comanda um CtP que grava uma chapa com VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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as informações de grafismos contidas no PDF. É ge‑ rada uma prova de cores e o arquivo é enviado para um banco de dados. Lá é criado um registro com todas as informações prévias, além de formato da chapa, formato do papel, distância das marcas de corte e das pinças. Tudo isso fica na base de dados que pode ser acessada a partir de qualquer máqui‑ na da rede, como impressoras e equipamentos de acabamento. Ao selecionarmos os dados do traba‑ lho — como número da ordem de serviço, nome do trabalho ou nome do cliente —, iremos visuali‑ zar a ordem de serviço tanto na dobradeira como na impressora onde o sistema vai fazer o ajuste de máquina. Os dados do JDF serão então utilizados para fazer o pré‑ajuste das máquinas. ITENS IMPORTANTES AO SE IMPLANTAR O JDF
Muito tem sido escrito sobre o potencial que o JDF possui para melhorar a eficiência de fluxos de traba‑ lho de impressão, conduzindo a um maior lucro atra‑ vés da otimização de processos e redução de custos. Durante o processo de implantação, decisões erradas e a deficiência organizacional são pontos cruciais que podem comprometer o sucesso do projeto. Portanto, o gerenciamento do projeto de‑ verá ser minuciosamente acompanhado e analisa‑ do. É ideal iniciá‑lo tendo seus pré‑requisitos, na sua maioria, atendidos. O primeiro ponto é conhecer a empresa, certificando‑se de que sua rede e seus equipamentos estão aptos a receber a automatiza‑ ção completa ou parcial. Surgirão obstáculos como estrutura física (edifício) e infraestrutura de rede, e até mesmo objeções por parte do conselho ad‑ ministrativo ou diretoria da empresa. Outro pon‑ to importante é saber exatamente se as máquinas que serão automatizadas e interconectadas estão preparadas para isso. Caso contrário, as adaptações de hardware e software nos equipamentos podem elevar sobremaneira o valor a ser investido. Se os pré‑requisitos forem satisfatórios para um projeto de automatização de sucesso, o passo a passo para o início da implantação poderá ser iniciado. Após a conclusão do projeto, ele deverá ser monitorado de forma continuada. PONTO ALTO DO CIP4 O foco principal do CIP4 é reduzir o tempo de acerto
e eliminar os erros, além de prover a coleta de dados administrativos imediatamente, à medida que cada passo é realizado. Então, quanto mais informação integrada constar no sistema, maior será a transpa‑ rência e menores serão os erros. Nesse caso o siste‑ ma irá se ajustar sozinho e o impressor usará a sua experiência para fazer o ajuste fino, não precisando 50 TECNOLOGIA GRÁFICA
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partir do zero e ganhando assim performance atra‑ vés de ajustes mais rápidos. Inclusive, se a gráfica ainda não estiver utilizando o JDF, deve informar‑se com empresas que já o utilizam para planejar uma boa estratégia de implantação. Algumas áreas im‑ plantarão o JDF antes de outras e, provavelmente, o sistema de gestão (MIS) seria uma delas. Em médio prazo, o JDF ajudará os gestores e im‑ pressores a estarem à frente de problemas comuns, como redução de tiragens, prazos e preços. O bene‑ fício inicial para o usuário vem com uma ajuda da automatização, graças ao ajuste automático de um número cada vez maior de equipamentos, a partir da ordem de serviço digital. Desde a exposição de uma chapa no CtP até a preparação de uma má‑ quina de impressão para um trabalho. Os mesmos dados podem, eventualmente, ajustar automatica‑ mente os equipamentos de pós‑impressão à me‑ dida que as folhas impressas cheguem nessa eta‑ pa. Mas o nível de automatização vai além do mero pré‑ajuste dos equipamentos. Um sistema de ges‑ tão JDF pode checar o estoque e realizar um pedi‑ do de papel e outros suprimentos se forem reque‑ ridos para um trabalho. Muitas das informações da ordem de serviço digital serão originadas a partir dos dados do orçamento inicial, vindos do sistema MIS da empresa, e estarão disponíveis para todos os equipamentos de produção. De qualquer manei‑ ra, em um ambiente JDF, a ordem de serviço con‑ trolará automaticamente qualquer equipamento utilizando a produção de um trabalho. Esta tecnologia inovadora é crucial para a cria‑ ção de um diferencial competitivo em empresas gráficas, graças à sua automação, redução de cus‑ tos e de desperdícios e aumento da confiabilidade nos processos, criando uma percepção no cliente de que a qualidade da empresa é consistente! REFERÊNCIAS
Souza, Ana Paula Guerreiro de; Lopes, Luiz Gustavo D’Lippi; Semioni, Rodrigo. Sistema CIP4: fluxo e implementação. Orientação: Luiz Sérgio Galetti. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico) – Escola Senai Theobaldo De Nigris, São Paulo, 2012. ANA PAULA GUERREIRO, LUIZ GUSTAVO D’LIPPI LOPES e RODRIGO SEMIONI são técnicos em
pré‑impressão pela Escola Senai Theobaldo De Nigris. LUIZ SÉRGIO GALETTI é instrutor de prática intermediária da Escola Senai Theobaldo De Nigris, formado pela Faculdade Belas Artes. Colaboração do NAIPE, NÚCLEO DE APOIO A INOVAÇÃO E PESQUISA DA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS, e de DANILO HIKARI CAVICCHIOLI TATEYAMA, aluno do curso técnico
em Pré‑impressão.
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SETEMBRO DE 2013 FECOMÉRCIO - SÃO PAULO - SP SOLUÇÕES, TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA PARA FLEXOGRAFIA. PORQUE A MELHOR IMPRESSÃO É A QUE FICA. Panorama flexográfico dos EUA e América Central: tecnologia e tendências de mercado
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GESTÃO
O Big Data, termo surgido em 2008 para nomear grandes volumes de dados não estruturados e de grande variedade processados em alta velocidade, não deve ser encarado como uma ameaça, e sim como uma ferramenta de gestão.
Oziel Branchini
O que muda na era do Big Data?
T
odos nós estamos expostos a um universo inundado de informações e ruídos, tendo de tomar decisões a todo instante, das mais simples às mais complexas. Algumas dessas decisões podem mudar o rumo de nossas vidas e dos nossos negócios. Então, o que fazer para sermos mais assertivos? Essa é uma resposta de um milhão de dólares. Não é a nossa intenção respondê-la neste artigo, mas sim instigar o leitor a refletir sobre uma revolução que está se iniciando e que, talvez, possa responder a essa pergunta e outras dúvidas sobre como o Big Data está afetando o seu negócio. No ano de 2008, de acordo com cientist as da computação e vários executivos do setor, o termo Big Data começou a ganhar espaço em círculos de tecnologia. A revista Wired publicou um artigo que apresentou as oportunidades e implicações do moderno dilúvio de dados. A IBM lançou um boletim sobre Big Data e, em janeiro de 2012, publicou o livro digital Compreendendo o Big Data. A SAS Institute Inc., fundada em 1976, é hoje a maior empresa privada de software do mundo e, em maio desse ano, nomeou um vice-presidente de Big Data, Paul Kent. Por que todos estão falando em Big Data? Listamos a seguir manchetes surgidas em publicações ao redor do mundo sobre o assunto:
“Big Data – não só em palavra” Computerworld Itália – novembro/2012 “Big Data cresce” Forbes – agosto/2012
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“Big Data é quente. E agora?” Forbes – agosto/2012 “Como domar o Big Data – enxurrada de informações está transformando de vez a arte da gestão” Harvard Business Review – outubro/2012 “Investimento em Big Data deverá somar US$ 28 bilhões em 2012” iMasters – outubro/2012 “Como o Big Data tornou-se tão grande” The New York Times – agosto/2012 “Oportunidades de negócios com o Big Data” Inc Magazine – maio/2012 “De ‘Moneyball’ a Davos: o Big Data se abre para o mundo” O Globo – abril/2012 “O Brasil só conhece o pré-sal por causa do Big Data” O Globo – abril/2012 “2012: O ano do Big Data” The Wall Street Journal – março/2012 “O governo dos EUA está investindo US$ 200 milhões em Big Data” ZDNet – março/2012. “Big Data irá criar um mundo sem papel?” 01net.it – Ricoh Europe – fevereiro/2012 “A era do Big Data” The New York Times – fevereiro/2012 “Big Data: a próxima fronteira para a inovação, concorrência e produtividade” McKinsey & Company – maio/2011
O investimento em tecnologias de Big Data somou, em todo o mundo, US$ 28 bilhões em 2012 e deve chegar a US$ 34 bilhões em 2013, segundo projeções do instituto de pesquisas Gartner. Há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo e cerca de 5 bilhões possuem um celular. Atualmen te enviamos mais de 10 bilhões de mensagens via WhatsApp por dia; assistimos a mais de 4 bilhões de vídeos no YouTube todos os dias; fazemos mais de 5 bilhões de pesquisas no Google diariamente; e somos 800 milhões de usuários do Facebook, nos poucos mais de 8 anos de existência do site. Com isso, não somos só consumidores de dados, nós os criamos. Portanto, somos os agentes desses dados. Geramos 2,5 quintilhões (1 seguido de 18 zeros) de bytes todos os dias, o que equivale a 57,5 bilhões de iPads de 35 GB fazendo transações comerciais, comunicações por meio de algum dispositivo eletrônico, enviando mensagens e escrevendo nas mídias sociais. Enfim, isto é muito grande e muito complexo. Esses dados gerados são muito desorganizados para serem analisados com as ferramentas tradicionais. Porém, nos últimos anos os desenvolvedores de softwares e hardwares conseguiram tratar dados desestruturados para possibilitar a análise. Tudo isso e mais um pouco é o Big Data. A melhor definição que encontramos até o momento é uma equação: Big Data = volume + variedade + velocidade + veracidade + valor. Os cinco Vs são considerados as lentes através das quais poderemos visualiz ar e compreender a natureza dos dados e as plataformas de software e hardware disponíveis para explorá-los. E o mais importante: identificar as oportunidades que podem e devem ser exploradas. Vamos entender cada uma das dimensões do Big Data. Elas estão imbricadas e não é possível entendê-las isoladamente. Cada uma tem inf luência no todo, o todo inf luencia cada uma e há interação entre elas. 1. Volume – Em 2012, o espaço de memória para armazenar todas as informações que transitam na web representou mais de dois zetabytes. Um zetabyte é uma unidade de informação ou memória que corresponde a 1.000.000.000.000.000.000.000 de bytes. Então, dois zetabytes correspondem a dois trilhões de gigabytes. A previsão para 2020 é de que esse número poderá atingir 35 trilhões de gigabytes. E 80% desses novos dados são não estruturados
(ou seja, não estão, por exemplo, organizados em colunas e linhas como no Excel). Kilobytes foram armazenados em disquetes. Megabytes foram armazenados em discos rígidos. Terabytes foram armazenados em matrizes de disco. O que era futuro há uma década, terabytes, hoje nós já temos nas nossas próprias casas. Zetabytes são armazenados na nuvem (cloud computing). Diante dessa revolução de dados, o volume deles que circula a cada segundo pela internet é maior do que toda a informação armazenada na rede 20 anos atrás, segundo Adrew MacAfee, do MIT. Portanto, Big Data são dados que excedem a capacidade de processamento dos sistemas de bancos de dados convencionais, que se movem muito rápido pela web e não possuem a forma estruturada dos dados convencionais. 2. Variedade – Os especialistas apresentam uma lista de entradas de dados que demonstra a imensa variedade de informações que estão disponíveis para serem analisadas e transformadas em negócios: conversas nas redes sociais, logs e cliques em sites e servidores da web, sinais e trilhas de GPS , sinais de smartphones, transações bancárias, conteúdo das páginas da web, sinais de satélites, sensores de qualquer natureza e dados do mercado financeiro, para citar algumas das variedades, lembrando que as informações não se limitam só à internet. Portanto, não podemos pensar simples e nem separar e compartimentar os saberes. É preciso uma reforma no pensamento, é necessário utilizarmos como desafio e motivação o pensamento complexo (do latim complexus, que quer dizer “aquilo que é tecido em conjunto”), como nos ensina Edgar Morin. Não podemos mutilar o problema em partes disjuntas e unidimensionar o que é multidimensional. Chegou a hora de abandonarmos o pensamento cartesiano e assumirmos o desafio do pensamento complexo. 3. Velocidade – É de fundamental importância saber tratar os dados na velocidade adequada. Dados não tratados e analisados em tempo hábil são dados inúteis. Avalanches de informações se apresentam em quantidade e velocidade nunca antes disponíveis; o conhecimento torna-se obsoleto na mesma velocidade das mudanças. Da mesma forma que o tipo móvel e a pedra litográfica viraram peças de museu, profissões que existiam no passado recente não existem mais. As mudanças que levavam séculos passaram a levar décadas, alguns VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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anos, meses, dias e alguns segundos. Na era do Big Data há a possibilidade de tratarmos os dados em tempo real, ou quase, fato que há alguns anos era impossível. A informação em qualquer parte do planeta está à distância de um clique. Quem não se lembra de relatórios de pesquisa de satisfação de clientes, realiz ados muitas vezes para atender requisitos de sistemas de gestão baseados na norma ISO 9001? Demoravam meses para serem aplicados, com altos custos, e mais alguns meses para termos os dados estruturados para apresentá-los à diretoria. Além disso, esses relatórios que não davam conta de responder muitas perguntas vitais sobre os clientes e se tornavam obsoletos após a sua emissão. Atualmente, esse tipo de relatório, e pesquisas com essa configuração, não tem mais espaço em empresas que buscam a excelência em suas operações. Acompanhar os cliques dos clientes através da web passou a ser uma rotina nas empresas movidas a dados, recriando, aprimorando sistemas de CRM (Customer Relationship Management) com o Big Data, possibilitando uma visão 360° do cliente e aperfeiçoando, assim, o relaciona mento, para vender mais produtos, com maior frequência, por mais dinheiro e de forma mais eficiente. São as oportunidades dessa nova era.
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4. Veracidade – Precisamos ter certeza da conf ia bilidade dos dados, pois decisões certas precisam de dados confiáveis. A medição dos dados é um processo que não pode ser esquecido e a avalia ção dessa medição deve ser uma constante. A máxima “não dá para gerenciar o que não se mede”, do nosso grande guru William Edwards Deming, se aplica ao Big Data em sua totalidade. Aprendemos também com Deming que as decisões precisam ser baseadas em fatos e dados e, na era do Big Data, esse ensinamento ganha maior importância. Recentemente foi realizada uma pesquisa por uma equipe do MIT Center for Digital Business, em parceria com o departamento de tecnologia empresa rial da McKinsey, citada na revista Harvard Business Review de outubro de 2012, que procura responder a seguinte pergunta: empresas movidas a dados te riam um desempenho melhor? A pesquisa foi feita com executivos de 330 empresas norte-americanas de capital aberto e revelou que, “quanto mais a empresa se caracterizava como movida a dados [DDD – Data-Driven Decision Making], melhor era seu resultado em indicadores objetivos de desempenho financeiro e operacional. Em particular, empresas no terço sup erior do respectivo setor no uso de dados na tomada de decisões eram, em média, 5% mais produtivas e 6% mais rentáveis do que as concorrentes.[ . . .] Era estatisticamente relevante e economicamente importante, e se refletia em aumento mensurável do valor de mercado da empresa.” Os resultados dessa pesquisa corroboram os conceitos do Seis Sigma, que se fundamentam em dados e, principalmente, na capacidade de analisá-los. Os especialistas em Seis Sigma (White, Yellow, Green e Black Belts) são treinados e capacitados para tirar ouro de montanhas de dados, utilizando o pensamento estatístico e o pensamento sistêmico; são pessoas movidas a dados. Portanto, são profissionais que possuem um grande potencial para con tribuírem para as futuras demandas do Big Data. Esse prof issional é um candidato que pode ser treinado para ser “cientista de dados”, nome cunhado em 2008 por D.J. Patil, cientista de dados em residência na Greylock Partners, empresa líder de capital de risco, sediada no Vale do Silício, e Jeff Hammerbacher, fundador e cientista-chefe da Cloudera, empresa americana de software. O cientista de dados é o prof issional-chave do Big Data, que deve ter base sólida em matemática, estatística, probabilidade, ciência da computação, ter competências em questões de mercado e
empatia com clientes. Por enquanto, não há escolas para formar esse prof issional, mas já existem, nos Estados Unidos, universidades planejando a criação de cursos de ciência de dados. 5. Valor – O retorno sobre investimentos em projetos de Big Data é absolutamente necessário, como em qualquer outro projeto. Dentro dos dados que transitam pela web, por meios possíveis de serem capturados e introduzidos na grande rede, constam padrões e informações valiosas que estavam anteriormente escondidos, por causa dos custos estratosféricos para extraí-los e analisá-los. Hoje, com o Big Data, isto é eminentemente factível, pois os custos estão se reduzindo a cada dia, mesmo para as pequenas empresas que podem alugar um horário num cloud computing. Para citar um exemplo do valor do Big Data no cotidiano do paulistano, transcrevemos abaixo uma notícia do site da revista Exame de 06/10/2012, cujo título é “O fenômeno chamado big data”. São Paulo – Dois anos atrás, a MapLink, empresa brasileira especializada em digitalização de mapas, colocou em xeque a credibilidade dos anúncios da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo. A MapLink começou a calcular o volume de trânsito na capital paulista, tarefa então exclusiva da estatal. Nas primeiras horas de um feriadão, ao mesmo tempo que a CET divulgava os 200 quilômetros habituais de ruas congestionadas, as rádios que usavam o serviço da MapLink informavam 420 quilômetros. Alguém estava errando a conta e não foi difícil descobrir quem era. Enquanto a CET utiliza câmeras espalhadas pelas principais vias da cidade e o “olhômetro” de seus fiscais de trânsito para calcular o índice de congestionamento nos horários de pico, o software da MapLink, usado por empresas de rastreamento por satélite, cruza, em tempo real, as informações enviadas por cerca de 400.000 veículos espalhados pela cidade. Se eles estão parados, há congestionamento. Andando em velocidade baixa, trânsito. Se a velocidade for plena, a pista está livre. A precisão é tanta que hoje, além dos mapas, a MapLink vende informações sobre o trânsito para companhias de logística decidirem os melhores horários e rotas para suas entregas. Outro exemplo famoso da utilização do Big Data é apresentado no filme O homem que mudou o jogo, estrelado por Brad Pitt, o qual demonstra
que, fazendo a pergunta correta aos dados, é possível obter resultados incríveis. A história é baseada no livro Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game, de Michael Lewis, que por sua vez é basea do na história verdadeira de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol do Oakland Athletics, que, com um baixo orçamento, conseguiu montar uma equipe de sucesso. Esses são apenas dois entre centenas de exemplos que podemos citar e encontrar na própria web, em revistas, jornais, relatórios e pesquisas acadêmicas espalhados pelo mundo. Resumindo, Big Data é um termo que descreve grandes volumes de dados não estruturados e de grande variedade, que, processados em alta velocidade, através de técnicas avançadas, permitem a captura, armazenamento, distribuição, gestão e análise da informação. O BIG DATA IRÁ CRIAR UM MUNDO SEM PAPEL?
Escritórios sem papel, ambientes de trabalho em que os documentos em papel serão digitalizados e produtos em papel serão minimizados, tendendo a zero, serão para muitos uma realidade. Pesquisa recente realiz ada pela Economist Intelligence Unit em nome da Ricoh afirmou que em 2020, para 59% dos entrevistados, o conceito de informação não digital vai ser estranho para os funcio nários. No entanto, 43% dos processos de negó cios das empresas ainda estão baseados em papel. David Mills, vice-presidente executivo de operações da Ricoh Europa, considera que o fenômeno Big Data está agindo como um catalisador para o escritório sem papel: “Como resultado do crescimento do volume de informações, as empresas sentem a necessidade de acelerar o ritmo da digitalização. Não só não têm o espaço físico para armazenar documentos em papel, mas as empresas estão à procura de novas maneiras de extrair valor a partir de dados digitais em clientes”. De acordo com outro estudo realiz ado pela Coleman Parkes Research, contratada pela Ricoh, apenas 11% das empresas europeias têm implantado processos totalmente automatizados. As empresas que ainda não foram por esse caminho devem se apressar para fazê-lo, apontando para um ambiente de disseminação dos conceitos de trabalho em que os documentos e informações estão conectados e integrados. Para Mills, portanto, o Big Data “não é uma ameaça para as empresas, mas um valor para o negócio”.
OZIEL BRANCHINI
é consultor de empresas e professor de pós‑graduação na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica. Também ministra o curso de extensão universitária “Green Belts – Estratégia Lean Seis Sigma” no Senai. oziel@obranchini.com.br VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Cara-crachá. Dados variáveis no InDesign
A
impressão de dados variáveis é necessária quando dentro de um trabalho cada página ou cada impresso contém informações diferentes. Os programas de impressão de dados variáveis mesclam essas informações variáveis ao layout fixo do documento. Existem vários programas que possuem recursos de impressão de dados variáveis, e o InDesign é um deles. Com ele é possível variar, além do texto, imagens. Os recursos de combinação de dados disponibilizados pelo programa possibilitam variar textos, fotos, ilustrações, vetores, fundos e vários outros elementos do layout do documento. Neste tutorial vamos ver como é feita a confecção de um crachá de empresa com as seguintes variáveis: nome, número de identificação, cargo e fotografia do funcionário.
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Requisitos: Adobe InDesign. Para iniciar precisamos criar nossa base de dados em um programa de planilha eletrônica. Estou utilizando o Excel. A primeira linha da planilha corresponde às variáveis que você vai inserir no documento, portanto a primeira célula de cada coluna dará nome aos dados que serão inseridos nessa coluna. No campo referente às fotograf ias é preciso inserir uma @ antes do nome para que o InDesign entenda que aquela não é uma variável de texto, e sim de imagem. Esta regra também vale para EPS e vetor (1). A informação presente neste campo refere-se ao caminho da imagem de acordo com o sistema operacional. Por exemplo, no Windows um 5
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caminho possível seria o C:\Imagens\imagem.jpeg. Caso não esteja especificado nenhum caminho, apenas o nome da imagem, o InDesign entende que a imagem se encontra na pasta (diretório) do arquivo que estamos construindo. Por isso, é necessário deixar todas as imagens que serão usadas no documento no mesmo diretório do arquivo do InDesign. Insira os dados na planilha. Feito isso, será necessário salvar a planilha como um arquivo separado por vírgulas. Cada linha da planilha corresponde a um registro. Um registro é um conjunto de dados (informações) que serão impressos no produto, e cada uma das informações contidas na linha (registro) será separada por vírgulas. Isso é necessário para que o InDesign compreenda cada umas 7
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das informações. Caso seja preciso usar vírgula dentro de um dos campos, devemos colocar todo o texto entre aspas (2). Para salvar um arquivo separado por vírgulas clique no menu Arquivo e escolha a opção Salvar como. Selecione a opção CSV, que significa “comma separated values”, ou valores separados por vírgulas (3). Entretanto, essa opção separa os dados com ponto e vírgula. O próximo passo é trocar os pontos e v írgulas por vírgulas. Abra o arquivo no bloco de notas e utilize o menu Editar ➠ Substituir para fazer a substituição (4, 5, 6). A base de dados neste momento estará pronta. Agora vamos mesclar esses dados no InDesign. Tenha um layout pronto já prevendo os lugares onde 15
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cada variável será inserida. Abra a janela Mesclagem de dados ou Data Merge no menu Janela (7, 8). Carregue os dados no submenu da janela (9). Todas as variáveis da base de dados aparecerão. Para inserir a variável no layout basta arrastá-la para dentro do objeto ou caixa em que você pretende inseri-la. Também é possível fazer isso selecionan do o objeto e clicando sobre a variável na janela de combinação de dados (10). Quando uma variável é inserida no documento, os sinais <<>> aparecem na caixa de texto ou dentro do objeto junto com o nome da variável (11). Para visualizar a aplicação das variáveis clique na opção Visualizar e nas setas que indicam as diferentes linhas da sua base de dados (12, 13).
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Agora basta c riar o documento com os dados mesclados. O InDesign nos dá duas opções: ou cria um documento diferente em cada página — ou seja, o registro por página —, ou cria um documento com vários registros (17, 18). Quand o clicamos na opção de c riar um documento mesclado, na janela aparecerão essas opções. Escolha a que melhor se adequa ao seu trabalho (14, 15). Se optar por fazer um documento com vários registros por página, basta configurar o tamanho das margens e o espaço entre os layouts. Não é preciso fazer uma página com vários layouts; o InDesign
repete o layout automaticamente no tamanho da página que você pretende imprimir (16). Outro fator a ser configurado é o modo como as imagens serão inseridas nos quadros. A terceira aba da janela mostra essas opções de configuração. É possível centralizar as imagens e ajustar o tamanho delas ao quadro ou o tamanho deste às imagens (19). O InDesign sempre criará um novo documento, mantendo o documento original sem os dados variáveis. Para finalizar, você pode salvar esse novo documento com um novo nome ou imprimir o arquivo com todas as variáveis já mescladas.
EMPRESA
EMPRESA
EMPRESA
EMPRESA
JOÃO SILVA 120001 CAIXA
JESSICA OLIVEIRA 130002 ATENDENTE
PAULO SANTOS 140005 GERENTE
ANA TAVARES 160007 RH
CAIXA 120001 JOÃO SILVA
ATENDENTE 130002 JESSICA OLIVEIRA
GERENTE 140005 PAULO SANTOS
RH 160007 ANA TAVARES
THIAGO JUSTO é instrutor de pré‑impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris VOL. II 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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CURSOS
CURSOS ABTG Agosto Gestão Evolutiva para a Indústria Gráfica – Reestruturando um Processo de Mudança Financeiro e Produtivo Data: 5 a 15 de agosto Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 770,00 para não associados e R$ 540,00 para estudantes.
Indicadores Produtividade: Como medir e obter resultados significativos na produção Data: 26 de agosto Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 390,00 para não associados e R$ 190,00 para estudantes.
Setembro A Gráfica Responsável Data: 2 a 11 de setembro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 770,00 para não associados e R$ 540,00 para estudantes.
Formação de Inspetores da Qualidade Data: 24 a 26 de setembro Horário: 19:45 às 21:45 Investimento: R$ 290,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 390,00 para não associados e R$ 190,00 para estudantes.
Como Aumentar a Rentabilidade Reduzindo Problemas na Impressão e Pós‑Impressão Data: 30 de setembro a 9 de outubro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 770,00 para não associados e R$ 540,00 para estudantes.
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Outubro Custo e Orçamento para a Indústria Gráfica
Data: 21 de outubro Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 390,00 para não associados e R$ 190,00 para estudantes.
Novembro Como Obter Gráfica de Sucesso
Data: 4 a 13 de novembro Horário: 18:45 às 21:45 Investimento: R$ 670,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 770,00 para não associados e R$ 540,00 para estudantes.
Práticas de Liderança Ativa com Foco no Resultado Produtivo
Data: 25 de novembro Horário: 9:00 às 18:00 Investimento: R$ 290,00 para associados ABTG , Abigraf, Abraform, Singrafs e A biea; R$ 390,00 para não associados e R$ 190,00 para estudantes.
CURSOS SENAI INICIAÇÃO PROFISSIONAL Criação e Desenvolvimento de Personagem de Cartoon (42h) – R$ 480,00
Sábados: 3/8 a 26/10, das 8h às 12h Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.
Impressor de Corte e Vinco Manual (32h) – R$ 492,00 Sábados: 14/9 a 5/10 e 23/11 a 14/12, das 8h às 17h
Operador de Dobradeira (28h) – R$ 390,00
Sábados: 24/8 a 19/10, 26/10 a 21/12, das 8h às 12h ou das 13h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 5/8 a 20/8, 26/8 a 10/9
Meio Oficial Impressor Offset em Máquina Monocolor de Pequeno Formato (60h) – R$ 371,00
Sábados: 3/8 a 28/9 e 5/10 a 14/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 8/7 a 8/8, 12/8 a 12/9, 16/9 a 22/10
Impressor de Serigrafia (64h) – R$ 678,00
Sábados: 28/9 a 7/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 6/5 a 11/6, 29/7 a 3/09 e 4/11 a 10/12, das 19h às 22h Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Colorista Gráfico (preparação de tintas líquidas e pastosas) (40h) – R$ 464,00
Sábados: 10/8 a 14/9 e 19/10 a 30/11, das 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Diagramação e Ilustração Digital (70h) – R$ 1.015,00 Sábados: 20/7 a 28/9, das 13h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais. Para todos os cursos: o (a) aluno (a) deverá comprovar ter 16 anos completos e ensino fundamental concluíd o (verificar exceções). Alunos menores de idade deverão comparecer para matrícula acompanhados por responsável. Apresentar cópia do histórico ou certificado do ensino fundamental, RG, CPF, comprovante de residência e comprovantes do pré-requisito para simples conferência.
Impressão Offset em Máquina Bicolor (60h) – R$ 851,00
O pagamento dos cursos de FIC pode ser dividido em até três vezes no boleto bancário, sendo a primeira parcela antes do início do curso. Empresas que matricularem três ou mais funcionários tem 15% de desconto ou ainda, que sejam associadas a ABTG, Abigraf ou Aber, possuem 20% de desconto.
InDesign para Pré‑impressão (32h) – R$ 510,00
A Escola Senai reserva-se o direi to de não iniciar o programa se não houver o número mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qualquer momento pela escola.
Sábados: 3/8 a 28/9 e 5/10 a 14/12, 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Sábados: 5/10 a 14/12, das 13h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Problemas, Causas e Soluções em Impressão Offset (20h) – R$ 380,00
Sábados: 17/8 a 31/8 e 23/11 a 7/12, das 8h às 17h Requisito de acesso: comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
A Escola atende de 2‒ª a 6‒ª, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.
Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Mooca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica Inscrições também pelo site: http://grafica.sp.senai.br
Inscrições cursos regulares
SENAI
“Theobaldo De Nigris ”
Pós-graduação - Inscrições abertas permanentemente Desenvolvimento e produção de embalagens exíveis. Planejamento e produção de mídia impressa. Gestão inovadora da empresa gráca. Técnico em pré-impressão, impressão offset, rotogravura e exograa
Aprendizagem industrial -Auxiliar de produção gráca - inscrições gratuitas
Candidatos encaminhados por empresas Candidatos encaminhados pelo SESI-SP contribuintes do SENAI, Inscrições: 12/08/2013 a 16/08/2013 nascidos de: 20/01/1992 a 20/01/2000 Inscrições: 22/07/2013 a 05/08/2013 Candidatos da comunidade Inscrições:14/10/2013 a 11/11/2013 Candidatos da comunidade, nascidos de: 20/01/1998 a 20/01/2000 Superior de tecnologia em produção Inscrições: 09/10/2013 a 16/10/2013 gráca Inscrições pelo site: Inscrições: 01/10/2013 a 25/11/2013 www.sp.senai.br/processoseletivo Escola SENAI “Theobaldo De Nigris” Rua Bresser, 2315 | Tel: (11) 2797-6333/6301/6302/6303 http://graca.sp.senai.br | formacao.continuada.graca@sp.senai.br
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