Revista Tecnologia Gráfica Nº 89

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ANO XVIII Nº 89 VOL. II 2014 ISSN 1678-0965

A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO

EXPOPRINT 2014  Fórum discute

inovação e produtividade

 Conheça nesta edição os

produtos e lançamentos de mais de noventa expositores

Entrevista

R E V I S TA T E C N O L O G I A G R Á F I C A 8 9

Marco Perlman, fundador da Digipix, fala sobre a empresa e o mercado de fotolivros no Brasil

Serigrafia Sign FutureTextil

Campanha Two Sides

Gestão

Impressão sublimática é destaque

A comunicação impressa e o papel. Mitos e fatos

Entenda os impactos da NR-12 na indústria gráfica


Tecnologia de Chapa Livre de Produtos Químicos

A Agfa, líder mundial em chapas sem processamento químico, comemora 500 instalações da chapa :Azura no Brasil, em apenas 3 anos.

Gráfica TMX. A 500ª :Azura instalada no Brasil: “É uma imensa satisfação, para nós da TMX, sermos o cliente de número 500 no Brasil a utilizar a chapa :Azura. Já conhecíamos o produto pela sua enorme aceitação e importância no mercado gráfico e o desempenho dela nos impressionou positivamente pela simplicidade operacional, estabilidade e qualidade de impressão, além do atendimento técnico e comercial local da Agfa, fundamentais em nosso mercado.”

Paulo Figueiredo Junior - Sócio-proprietário da TMX, conceituada gráfica em São Gonçalo/RJ.

É o compromisso da Agfa em construir um futuro melhor para as próximas gerações!

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Às portas da ExpoPrint

E

Apoio

Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700

sta edição abre destaque para a ExpoPrint Latin America, feira que já é considerada a terceira maior no mundo, evento imperdível para os profissionais gráficos. Para a preparação da matéria de capa, a revista reuniu alguns dos principais fornecedores que estarão se apresentando no Transamerica Expo Center para falar sobre o que você pode esperar da feira. O debate foi riquíssimo. Anteciparam‑se interessantes temas que estão embasando os desenvolvimentos tecnológicos do segmento. Necessidade de inovar foi um ponto colocado de forma unânime. Trata‑se do desafio, incontornável, de reagir à crise de demanda por meio da oferta de produtos e serviços diferenciados. Aumentar a eficiência dos recursos que as gráficas já têm foi outro tema destacado e soluções para isso poderão ser conferidas na ExpoPrint 2014. Ênfase também foi dada à tese ambiental — é importante não só reduzir o impacto das atividades da indústria gráfica, mas mostrar isso ao cliente, de forma que ele reconheça o valor que está sendo agregado à sua compra. Com relação a esse aspecto, sempre é bom reforçarmos a mensagem de que a produção de mídia impressa não provoca desmatamento, ao contrário. Para desmistificar essa e outras questões sobre o setor gráfico e o meio ambiente o Brasil aderiu à campanha mundial Two Sides, que também estará representada na ExpoPrint. A ABTG e o Senai não poderiam deixar de participar desse evento. Estaremos lá informando pessoalmente sobre tudo o que essas duas instituições podem fazer para ajudar empresas e profissionais a aprimorar suas competências e negócios. O Senai vai apresentar uma programação de interessantes palestras abertas a todos os visitantes da feira. Temos um encontro marcado. A ExpoPrint será um grande acontecimento e, se tudo correr bem, ainda estaremos comemorando o hexa! Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e diretor de tecnologia da ABTG

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Sumário

ESPECIAL EXPOPRINT 2014

32

Two Sides: uma ótima história para contar

38

Marco Perlman, o nome por trás da Digipix

GESTÃO AMBIENTAL

ENTREVISTA

Principais lançamentos

10

Serigrafia Sign recebeu mais de 40 mil visitantes no Anhembi

42

Especial ExpoPrint 2014

52

Pós‑impressão em fotolivros

58

Alternativas para a impressão offset sobre substratos metalizados

62

Gol de letra no Illustrator

66

Cursos

70

Normalização

ANO XVIII Nº 89 VOL. II 2014 ISSN 1678-096 5

A REVIST A TÉCNIC A DO SETOR GRÁFIC O BRASIL EIRO

Acabamento

48

Comunicação digital e a nova mídia impressa

50

Entrevista Marco Perlma Digipix, fala sobre n, fundador da a empresa e o mercado de fotolivr os no Brasil

Impressão

Tutorial

14

utividade nesta edição os produtos e lança mais de nove mentos de nta expositore s

89

Gestão Ambiental

discute inovação e prod

GIA GRÁ FICA

O uso racional da água na indústria gráfica

EXPOPRINT 20

 Fórum

 Conheça

TECNOLO

Serigrafia Sign 2014

Digitec

A nova ISO 12647‑2 – Parte II

R E V I S TA

06

Revista Tecnologia Gráfica promove fórum para discutir inovações e produtividade

Serigrafia Sign FutureTextil

Impressão sublimática é destaque

Campanha Two Sides

A comunicação impressa e o papel. Mitos e fatos

Gestão Entenda os impact NR-12 na indústr os da ia gráfica

Capa: Cesar Mangiacavalli Imagem: AGB Photo Library


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ESPECIAL Tânia Galluzzi

FÓRUM EXPOPRINT 2014: INOVAÇÕES E PRODUTIVIDADE

Sistemas priorizam flexibilidade e adequação às demandas ambientais

Fotos: Álvaro Motta

Para atender a uma indústria que precisa otimizar recursos, financeiros e produtivos, e ao mesmo tempo oferecer soluções inovadoras aos seus clientes, fornecedores levam para a feira sistemas versáteis e erguem a bandeira do ecologicamente correto.

6 TECNOLOGIA GRÁFICA

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om o objetivo de discutir as soluções que serão apresentadas na ExpoPrint Latin America 2014 sob a ótica da produtivida­ de e da rentabilidade, a revista Tecnologia Gráfica promoveu no dia 28 de maio o Fórum Expo­Print 2014: Inovações e Produtividade. O en­ contro contou com a participação de 12 profissio­ nais, representando 10 fornecedores que estarão presentes na feira, programada para acontecer de 16 a 22 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento terá 260 estandes, nos quais se­ rão expostas entre 550 e 600 marcas, e deve receber 40.000 visitantes, segundo expectativa da Afeigraf e da APS Feiras, promotoras da mostra. O debate, rea­li­z a­do na sede da Abigraf, foi me­dia­do por Ma­ noel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theo­bal­do De Nigris, e contou com a participação

de Claudio Baronni, presidente da ABTG, e Andrea Ponce, coor­de­na­do­ra técnica da mesma entidade. Otimistas em relação à ExpoPrint 2014, os exe­ cutivos falaram das principais novidades da feira. Em comum entre sistemas para pré-​­impressão, im­ pressão, acabamento e insumos, o esforço de apre­ sentar ao gráfico soluções que possam otimizar os recursos já instalados, possibilitando que ele incre­ mente seu portfólio com itens de maior valor agre­ gado. Importante fio condutor foi a preo­cu­pa­ção com a questão am­bien­tal, evidente na maioria dos sistemas discutidos. VERDE É A COR MAIS QUENTE

Essas duas demandas estão reunidas nas linhas que serão enfatizadas pela Kodak. A empresa mostra­ rá o CtP Flexcel NX e as chapas Flexcel NX , voltadas


Luiz Nei Arias, presidente da IBF

(E/D): Claudio Baronni, presidente da ABTG; Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e Ismael Guarnelli, diretor da APS Feiras

Yuri Bocchi, gerente comercial da IBF

cara porque a sua produção tem maior cus­ to. Para nós é menos lucrativa, porque dei­ xamos de ganhar com a venda do químico, mas é uma tendência inevitável”, observou ­ rias, presidente da empresa. Luiz Nei A Danilo Eskenazi, gerente sê­nior de consu­ míveis Saphira e CtP’s da Heidelberg, con­ cordou com Enio Zucchino ao comentar que o domínio dos itens sem processamen­ to ainda deve demorar. De acordo com ele, existem vá­r ias aplicações em crescimen­ to que não permitem o uso de chapas ver­ des. Na Heidelberg, o apelo ecológico e so­ bretudo o conceito menos é mais estará na tecnologia LE UV (low energy), apresentada na impressora offset plana Speed­mas­ter CX 102‑ ­5+L e nas tintas e vernizes Saphira LE

sistema LE UV no mundo desde seu lança­ mento na Drupa de 2012. No Brasil, duas gráficas aguardam a instalação de impres­ soras com tal sistema, Santa Marta e Hal­ ley, sendo que a máquina que será exposta na feira também está vendida. VERSATILIDADE JÁ

Na sea­ra da otimização, a Agfa enfatizará na ExpoPrint 2014 o soft­ware de gestão de fluxo de trabalho Apogee Asanti, que pro­ mete integração total do processo de pro­ dução, inclusive em am­bien­tes híbridos, e a

Fernando Guimarães, gerente de vendas IBF

para a impressão flexográfica, que têm entre suas características o fato de permitir maior gamut de cores com menor consumo de tin­ ta, e as chapas offset térmicas Sonora XP e Sonora News, ambas livres de processamen­ to químico. Mesmo afirmando que cada vez mais os clien­tes buscam produtos am­bien­tal­ men­te amigáveis, Enio Zucchino, gerente de d1esenvolvimento de mercado para impres­ são co­mer­cial da Kodak acredita ser utópi­ ca a ideia de que todas as chapas serão processless num curto espaço de tempo. “Talvez em dez anos cheguemos a isso, é difícil dizer”. A IBF também mostrará na feira “cha­ pas ecológicas”, com as linhas chemistry free Ecoplate V (vio­le­ta) e Ecoplate T (térmica). “A chapa livre de químicos ainda é 10% mais

Danilo Eskenazi, gerente sênior de consumíveis Saphira e CtP’s da Heidelberg

Enio Zucchino, gerente de desenvolvimento de mercado para impressão comercial da Kodak

UV. Utilizando um número menor de lâm­ padas UV, que por sua vez consomem me­ nos energia, a tecnologia garante secagem ime­dia­ta em produtos com aplicações es­ peciais e diferentes substratos, como papel-​ ­cartão, metalizados, plástico e PVC. Já foram instalados 465 castelos de impressão com

ferramenta para web-​­to-print Apogee Sto­ refront, rodando em am­bien­te web (cloud computing). “Web-​­to-print será um dos prin­ cipais temas da ExpoPrint”, afirmou Eduar­ do Sousa, gerente de mar­ke­ting da Agfa para a América Latina. A impressão digital terá presença garanti­ da. A própria Agfa exporá a impressora flat­ bed Anapurna M2540 UV jato de tinta, para mí­dias rígidas ou em folhas. A Fujifilm, como explicou Walter Tolosa Ju­nior, gerente de vendas exportação, mostrará pela primeira VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA 7


vez no Brasil a impressora Jet Press 720, jato de tinta voltada para confecção de brochu­ ras no formato B2 com alta qualidade de im­ pressão, além das wide format Inca Onset e Accuity LED 1600. No estande da T&C cer­ tamente a estrela será a digital Scodix, im­ pressora jato de tinta UV que aplica camadas de polímero de alto brilho sobre materiais impressos em offset e digital, crian­do efei­ tos de acabamento. Lançada na Ipex 2010, a máquina começou a ser co­mer­cia­li­z a­da no Brasil pela T&C em mea­dos do ano passa­ do. “Já tivemos consultas de fornecedores de acabamento, só que as cinco unidades vendidas estão em gráficas, di­re­cio­na­d as à pós-​­impressão in house”, disse Gian­ber­to Monchini, gerente financeiro da T&C . Dois fornecedores de tintas e vernizes participaram do Fórum ExpoPrint 2014: Printcor e Overlake. Ambos enfatizaram a adequação às exi­gên­cias ambientais, com linhas à base de ó­ leos vegetais em substi­ tuição aos componentes derivados do pe­ tróleo e produtos base água, bem como o desenvolvimento de itens que possibili­ tem maior versatilidade ao gráfico. Nesse

Eduardo Sousa, gerente de marketing para a América Latina, da Agfa

“Normalmente o pes­soal reduz o ál­cool até 4%, 5%, porém para zerar é preciso investi­ mento, não só em equipamento, mas es­ pe­cial­men­te no treinamento dos operado­ res”, afirmou Francisco Veloso. Para Danilo Eskenazi, da Heidelberg, o fornecedor tem de ajudar o gráfico nessa transição porque é sim mais difícil imprimir sem ál­cool, uma vez que o uso da substância pode masca­ rar falhas no processo. “A vida do impres­ sor não é mais fácil sem o ál­cool isopropí­ lico, mas é preciso incorporar essa prática”, comentou o diretor da Overlake. Ainda no campo da impressão offset, ago­ ra rotativa, o foco da Goss será a linha Sun­ day VPak, nos modelos VPak 3000 e VPak

Gianberto Monchini, gerente financeiro, T&C

Marco Zorzetto, gerente industrial da Printcor

Francisco Veloso, diretor geral da Overlake

Walter Tolosa Junior, gerente de vendas exportação da Fujifilm

sentido, a Printcor terá entre suas novida­ des as tintas UV especiais, adequadas para a secagem LED, da francesa Brancher, en­ quanto a Overlake mostrará seu novo ca­ tálogo, com mais de 20 vernizes base água, UV e dripp off (combinação de fosco e bri­ lho), além das colas Overglue, isentas de solventes. De acordo com Marco Zorzetto, gerente in­dus­trial da Printcor, atual­men­te cerca de 60% das tintas offset planas con­ sumidas no Brasil usam predominantemen­ te ­óleos vegetais. “Se pensarmos em todo o mercado offset esse per­cen­tual gira em torno de 40, 50%”, completou Francisco Ve­ loso, diretor geral da Overlake. O executivo 8 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2014

da Printcor assinalou ainda a procura do gráfico brasileiro por produtos em confor­ midade com as normas gráficas, tanto no quesito am­bien­tal quanto no controle da cor, informação comemorada pelo diretor da Theo­bal­do De Nigris. “Há anos a ABTG , através do ONS27, bate na tecla da norma­ lização e é muito bom saber que o gráfi­ co começa a incorporar essa cultura”, dis­ se Ma­noel Manteigas. “Até mesmo clien­tes de menor porte têm hoje essa exigência”, completou Marco Zorzetto. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO

Estendendo a discussão sobre boas práti­ cas, o executivo da Printcor apontou como forte tendência a eliminação do ál­cool iso­ propílico no sistema de molha da impres­ são offset. Todos concordaram, contudo, que não é uma transição simples e rápida.

Vitor Dragone, diretor executivo da Goss

500, voltadas para a produção de embala­ gens. Com sistema de corte va­riá­vel e cilin­ dros de blanqueta tipo camisa, as máquinas podem rodar papel, cartão, laminados e fil­ mes. Lançada da Drupa 2012, há quatro uni­ dades rodando nos Estados Unidos e uma na China. A Goss também aposta na continui­ dade dos jornais por meio da re­gio­na­li­za­ção dos pe­rió­di­cos, destacando na feira a Mag­ num Compact, que confere automação às pequenas tiragens. “Estive recentemente em um congresso de jornais do in­te­rior, do qual participaram Lula, Aécio Neves e Eduar­do


Wagner, gerente geral da Abigraf

equipamentos já em conformidade com a norma e outros em processo. Para as má­ quinas em operação, há a possibilidade da adequação. Contudo, em modelos mais an­ tigos os ajustes podem ser inviáveis. “Essas máquinas serão lacradas”, sentenciou Clau­ dio Baronni. O presidente da ABTG encerrou o debate enfatizando o trabalho da entida­ de na disseminação das boas práticas, princi­ palmente na gestão das empresas, preparada

Eduardo Pereira, gerente de produto da Bobst

Campos, e pude ver a importância dessa mí­ dia para a comunicação local”, afirmou Vitor Dragone, diretor executivo da empresa. Chegando ao acabamento, participou do fórum Eduar­do Pereira, gerente de produto da Bobst. A empresa fará na feira o lança­ mento mun­dial do sistema de corte e vin­ co Novacut 106ER , que otimiza o processo ao fazer a separação automática do recorte, processando desde papel até plásticos se­ mirrígidos e papelão ondulado. A empresa também mostrará a dobradeira-​­coladeira Ex­ pertfold 80A-1 com o novo módulo Accu­ braille GT. Trata-​­se de módulo rotativo, com velocidade de até 115 mil caixas por hora, que con­fec­cio­na o braille através de clichê. Dian­te das tec­no­lo­gias expostas, Vitor Dragone observou que, apesar da busca pela produtividade, nunca entrou tanta máquina obsoleta no mercado. Dian­te da necessidade

Andrea Ponce, coordenadora técnica, da ABTG

de investir, menos capitalizadas e com pou­ cas alternativas de fi­nan­cia­men­to, resta para muitas empresas a compra de equipamen­ tos usados. Esse movimento contrasta com uma necessidade premente levantada por Andrea Ponce, da ABTG , que questionou os fornecedores com relação à adequação de suas linhas à norma de segurança e saú­ de NR-12 (ver matéria na página 24). “Vá­rias gráficas já estão sendo autuadas”, alertou a técnica. Ela ouviu dos fornecedores que há

Tânia Galluzzi, editora da revista Tecnologia Gráfica

que está para ajudar as gráficas na questão da NR-12 e para caminhar ao lado dos for­ necedores na busca de alternativas para o ajuste de toda a cadeia produtiva à Politica Na­cio­nal de Re­sí­duos Sólidos. Nas próximas páginas apresentamos informações e os principais lançamentos e novidades de 93 empresas expositoras da ExpoPrint 2014.

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá na ExpoPrint 2014. Todas as empresas expositoras com participação confirmada no evento até o dia 5 de maio foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. ADECOL Adecol Indústria Química Pavilhão A, estande 198-​­A Rua Alexandre Kiss, 22 07251‑360 Guarulhos SP Tel. (11) 2202‑0777 vendasbrasil@adecol.com.br www.adecol.com.br

AGFA GRAPHICS Agfa Gevaert do Brasil Pavilhão C, estande 38-​­C Rua Alexandre Dumas, 1.711, 3º andar 04717‑004 São Paulo SP Tel. (11) 5188‑6444 mar­ke­tinggs.br@agfa.com www.agfa.com

Tel. (11) 2164‑1900 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Soluções de impressão digital, grandes formatos e off‑ set para encadernação de livros, capa dura, livretos, corte e vinco, costura, laminação e sistemas de cor‑ te, entre outras, nas ­­áreas de pré-​­impressão, impres‑ são, acabamento, comunicação vi­sual e consumíveis. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Ilha de soft­wares com os principais lançamentos dos seus representados, em automação de processos, web-​­to-print, work­flow, portal, ge­ren­cia­men­to de cor e soluções em consumíveis.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Limpador de coleiro.

Soluções de pré-​­impressão e de impressão digital, integradas, para os principais segmentos da indústria gráfica, com equipamentos, consumíveis, soft­wares e serviços técnicos e es­pe­cia­li­za­dos. Chapas digitais sem produtos químicos para as tec­no­lo­gias térmicas e de luz visível. Unidades de limpeza de chapas de impres‑ são, que reduzem a utilização de produtos químicos, o consumo de energia e os des­per­dí­cios.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Hotmelt PUR Adecol, adesivo à base de poliuretano

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Impressora flatbed Anapurna M2540, para mí­dias rígi‑

PRINCIPAIS PRODUTOS Linha de hotmelt: PUR , pellets (granulado), bastão, PSA e NPSA . PVA cola branca. Cola animal. Cola vegetal.

rea­ti­vo para colagens de alta resistência, totalmente formulado no Brasil. ADHESIVEFIX Adhesivefix Ind. e Com. Import. e Exportação de Produtos Adesivos Pavilhão A, estande 116-​­A Rua Cabo Romeu Casagrande, 645 A 02180‑060 São Paulo SP Tel. (11) 2967‑2228 vendas@adhesivefix.com.br www.adhesivefix.com.br

das ou em folhas. Soft­ware Apogee Asanti, 100% em português, possibilita a integração total do processo gráfico, digital e híbrido. Web-​­to-print cloud Apogee Storefront, ferramenta única para fidelizar clien­tes ou expandir novos ne­gó­cios. Chapas offset verdes Azura. CtPs em formatos 4up e 8up. ALFB ALFB Comércio Importação, Exportação e Representação Pavilhão A, estande 86-​­A Rua 7, 1 – 130 (Distrito Industrial III) 17064‑857 Bauru SP Tel. (14) 2106‑2352 vendas@alfb.com.br www.alfb.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas adesivas dupla face: 901 FDF re­po­si­cio­ná­vel, 601 FDF crepada, 503H FDF hot melt, 11010 FDF sili‑ conada, 67208 FDF po­liés­ter. 801 FDL vincada. 503S solvente. 6611 espuma. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Serrilha (picote) e refile lateral (reserva), facilitando o manuseio, em toda a linha de fita adesiva dupla face. Bolinha de vinil com lacre de segurança, fitilho para envelope e fita crepada (amarela) com serrilha.

10 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

AMAZONAS ADESIVOS Amazonas Produtos para Calçados Pavilhão G, estande 48-​­G Av. Rio Branco, 745 14405‑901 Franca SP Tel. (16) 3111‑1600 julianabassalo@amazonas.com.br www.amazonas.com.br

Equipamento Profold para dobra, coleta e inserção de páginas em envelopes. Mul­tiFee­der, sistema de inser‑ ção e transporte de diversos tipos de substratos. Sis‑ temas de impressão Graph-​­Tech GT108 e GT512 . Sis‑ temas UV LED Pho­seon. Equipamento para processos de laminação, corte e hot bobina × bobina. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Equipamento Profold Hurricane, permite a inserção em envelopes de até 20 páginas. ALPHAPRINT Alphaprint Comércio Importação e Exportação Pavilhão B, estande 26-​­B Rua Pedroso de Morais, 131 05419‑000 São Paulo SP

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Linha de hot melt: Puram 8005, para artes gráficas e encadernação, pode ser aplicado através de rolo e bico aplicador; AM 793 V, para laterais de livros; AM Limpur, para limpeza de pre-​­melts e sistemas de apli‑ cação; AM Clea­ner, para limpeza interna de coleiros. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Puram 8005.

AMICA SYSTEMS Amica Tecnologia Digital Pavilhão G, estande 94-​­G Rua dos Trilhos, 1.512, sala 5 03168‑009 São Paulo SP Tel. (11) 2268‑4253 vendas@amicasystems.com.br www. amicasystems.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras industriais jato de tinta para dados vari‑ áveis ( VDP ), linhas Morpho e Vênus, impressão dire‑ ta em tecido ( DTG ), rótulos, impressos de seguran‑ ça, embalagens, decoração e imagens texturizadas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Impressoras Morpho e Vênus, monocromática e cores,


vendas.br@bobst.com www.bobst.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha de corte e vinco: Com­mer­cial 106, 106SP ; Nova‑ cut 106, 106E , 106ER ; Vi­sion­cut 106L , 106LE . Linha de dobradeiras-​­coladeiras: Am­bi­tion 50, 76, 106 ; Vi­sion­ fold 50, 80, 110 ; Expertfold 80, 110 ; Lila 106, 126, 145, 170 ; Cartonpack GT; Accubraille GT; Handypack GT.

leve, rápida e efi­cien­te para atender micro, pequenas, mé­dias e grandes gráficas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Nova interface vi­sual mais interativa e personalizável para o usuá­rio. Backup em nuvem e outras ferramen‑ tas para o mercado de cloud computing. CALCGRAF Calcgraf Informática e Consultoria Pavilhão B, estande 42-​­B Rua Teixeira da Silva, 660, 12º andar 04002‑500 São Paulo SP Tel. (11) 3885‑0500 karina@calcgraf.com.br www.calcgraf.com.br

tintas UV, à base de água e MICR , até 600 × 600 dpi, 400 m/min e flexibilidade na largura. BESSERDRUCK Besserdruck Comércio e Representação de Peças Industriais Pavilhão B, estande 94-​­B Rua Horacio Romeu, 27 05159‑300 São Paulo SP Tel. (11) 3901‑5814 leonardo.intrieri@besserdruck.com www.besserdruck.com

PRINCIPAIS PRODUTOS Soft ­ware Wingraph EX , dotado de estrutura flexível,

PRINCIPAIS PRODUTOS ERP s específicos para todos os segmentos gráficos PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Lançamento mun­dial da Novacut 106ER , que inova o

processo de produção com separação de recorte au‑ tomático na corte-​­vinco. Máquina Expertfold 80A -1, com o novo módulo Accubraille GT e o empacotador automático Cartonpack GT, que permite maior produ‑ tividade na dobradeira-​­coladeira. BÖTTCHER Böttcher do Brasil Pavilhão B, estande 54-​­B Rua Antônio Ovídio Rodrigues, 1.470 (Pq. Industrial III ) 13213‑180 Jundiaí SP Tel. (11) 3511‑5354 faleconosco@bottcher.com.br www.bottcher.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS Pó antimaculante KSL . Lâminas doctor blade e veda‑

e empresas de todos os portes. Soluções para mapa de custos, orçamentos, emissão de ordens de produ‑ ção, faturamento, nf-​­e, financeiro, comissões, esto‑ que, compras, PCP, pós-​­cálculo, ficha técnica, CRM , WMS e web-​­to-print. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Web-​­to-print, canal de ne­gó­cios na web para acesso dos clien­tes e ge­ren­cia­men­to de pedidos. Novo PCP, apontamentos integrados aos equipamentos. Siste‑ ma WMS , ge­ren­cia­men­to e logística de estoque de insumos e produtos acabados. CANON Canon do Brasil Ind. e Comércio Pavilhão D, estande 78-​­D Av. do Café, 277, 6º andar, torre B 04311‑000 São Paulo SP Tel. (11) 4950‑5050 gsousa@cusa.canon.com www.canon.com

ções Tresu. Upgrade sistema de verniz 2 rolos para anilox. Panos para sistema de lavagem. Correias do freio de folhas. Peças para impressoras rotativas. Pano super blue. Mantas antimarcas. Dobradores e furado‑ res de chapas Nela. Gram­pea­do­res e peças Hohner. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

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Pa­péis revestidos, não revestidos e cut size, marcas Eco, Print e Book Millennium, Super Bond, Carrtolina e Eco Pack, entre outras. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Ênfase nas linhas de pa­péis Eco, Print e Book Millenium. BOBST Bobst Latinoamérica do Sul Pavilhão C, estande 10-​­C Av. Henri Bobst, 401 13252‑755 Itatiba SP Tel. (11) 4534‑9300

PRINCIPAIS PRODUTOS

Rolos emborrachados para offset e rotogravura. Ca‑ misas para flexografia. Blanquetas para offset pla‑ na e rotativa. Chapas de envernizamento. Placas de borracha para flexografia. Solventes convencionais e UV para offset. Soluções de fonte convencionais para redução/eliminação de IPA . PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Golden P­ earl, rolo es­pe­cial para offset, substituto de Rilsan. Böttcher Top 8600, blanqueta de alto desem‑ penho para offset plana. BöttcherTop 1001, chapa de envernizamento de quinta geração. Böttcherin Offset UV XL , solvente UV para chapas não for­nea­das. Böt‑ tcherFount S -3007K , solução de fonte para eliminação de ál­cool isopropílico. BREMEN Bremen Sistemas e Serviços Pavilhão G, estande 41-​­G Rua Frei Estanislau Schaette, 526, sala 3 89037‑000 Blumenau SC Tel. (47) 3035‑1022 comercial@bremen.com.br www.bremen.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS IPR C7011VP, para média produção colorida, com fi‑

nalização em linha. Arizona, para impressão em gran‑ des formatos sobre grande va­rie­da­de de materiais rí‑ gidos, com tecnologia UV. Va­rioP­rint 135, para média produção, monocromática, para o mercado edi­to­rial. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Va­rioP­rint 6000 Plus, para alta produção de folha cor‑

tada, monocromática.

CANOPUS QUÍMICA Canopus Indústria e Comércio de Produtos Químicos Pavilhão D, estande 46-​­D Rua Serra da Borborema, 33 09930‑580 Diadema SP Tel. (11) 4093‑8300 rebeca@canopusquimica.com.br www.canopusquimica.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Vernizes gráficos: cura ul­tra­vio­le­ta, à base de água e solvente. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Vernizes formulados com ma­té­rias-​­primas de fontes renováveis. VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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CARTÃO VERDE Cartão Verde Representações Pavilhão G, estande 54-​­G Av. Alcides Maia, 237 91120‑440 Porto Alegre RS Tel. (51) 3342‑8491 vendas@cartaoverdedistribuidora.com.br www.cartaoverdedistribuidora.com.br

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Revestimento de cilindros para offset (Mitex). Com‑ posto RBU II -B para rotogravura. Composto Endurance, revestimento com silicone para laminação. CORALIS X‑Rite Comercial e Serviços em Colorimetria Pavilhão A, estande 10-​­A Rua do Orfanato, 760, cj. 82 03131‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2915‑0544 coralis@coralis.com.br www.coralis.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas de hot stamping, cold stamping, casting film e hologramas de segurança. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Casting Film, filme com microrrelevo que confere efei‑ tos holográficos ao verniz UV. DRUCK CHEMIE Druck Chemie Brasil Pavilhão C, estande 78-​­C Av. Rosa Belmiro Ramos, 151 13275‑400 Valinhos SP Tel. (19) 3869‑2943 dcbrasil@druckchemie.com.br www. druckchemie.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tiras de aço importadas para corte e vinco de em‑ balagens. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Divulgação de novo produto da empresa sue­ca Sand‑ vik e apresentação do seu novo catálogo. Divulgação das lâminas rotativas produzidas pela Na­tio­nal S ­ teel Rules, dos EUA . COMPULASER Compulaser Gráfica e Editora Pavilhão G, estande 58-​­G Av. Lasar Segall, 564 02543‑010 São Paulo SP Tel. (11) 3981‑1919 diretoria@compulaserg.com.br www.compulaserg.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soft­wares, equipamentos, cursos e consultoria para ge­ren­cia­men­to de cores, incluindo instrumentos de medição de cor, calibradores de monitores, escalas Pantone, densitômetros, cabines de luz e monitores profissionais. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Nova linha de escalas Pantone. Nova série de monito‑ res profissionais para retoque de imagens e soft ­proof.

DUPLICOPY/ EUROSTAR Eurostar Produtos Gráficos e Comunicação Visual Pavilhão D, estande 6-​­D Rua Coriolano, 1.978 05047‑002 São Paulo SP Tel. (11) 2133‑2155 venda@eurostargraficos.com.br www.eurostargraficos.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Soluções completas para a impressão, desde identida‑ de vi­sual até materiais promocionais. Fôlderes, catálo‑ gos, flyers, adesivos, envelopes, malas diretas, pape‑ laria, pastas, tags, ca­len­dá­rios, cadernos, car­dá­pios. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Guia Pro­fis­sio­nal – Gráficos e Designers 2014, com rico con­teú­do técnico, elaborado para auxiliar os pro‑ fissionais de comunicação em geral. CONTEÚDO Conteúdo Comércio e Serviços Pavilhão B, estande 162-​­B Rodovia SP-​­133, km 12,5 13150‑000 Cosmopólis SP Tel. (19) 3812‑2111 carlosalberto@conteudo.srv.br www.conteudo.srv.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Off Max, revestimento de cilindros com poliuretano, para aplicação de verniz UV e con­ven­cio­nal. Reves‑ timentos com borracha para rolos tinteiros e molha‑ dores para flexografia e offset. Revestimentos para rolos sistema Eltex, em rotogravura.

12 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Aces­só­rios técnicos e produtos químicos para a indús‑ tria gráfica. Serviços de ge­ren­cia­men­to de re­sí­duos in‑ dustriais com destinações am­bien­tal­men­te adequa‑ das. Artigos de consumo ne­ces­sá­rios aos trabalhos de impressão, exceto chapas, tintas e papel.

CROMOS Cromos Tintas Gráficas Pavilhão B, estande 110-​­B Rua Matrix, 100 (Distrito Industrial Capuava) 06714‑360 Cotia SP Tel. (11) 2105‑8567 fabio.rigitano@cromos.com.br www.cromos.com.br Tintas para offset plana, sublimação, metalgrafia, UV, flexo UV, líquidas base água, vernizes e produtos auxiliares.

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tinta offset plana Innov+ e linha Super Premium Cro‑ mos Nature. Tintas Transfer Sublime. Tintas Metaltech, para metalgrafia 3 peças con­ven­cio­nal e UV.

Produtos químicos para artes gráficas: soluções de fonte, solventes de limpeza, reveladores de filmes e chapas, gomas de proteção, pó pulverizador, adesivos hotmelt e PUR . Papel calibrado, calço adesivo, tecido para limpeza automática de blanquetas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chapas térmicas, chapas CtcP e chapas convencionais.

CROWN DO BRASIL Crown Roll Leaf do Brasil Pavilhão A, estande 70-​­A Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 670 07114‑000 Guarulhos SP Tel. (11) 2409‑2173 crown@crowndobrasil.com.br www.crowndobrasil.com.br

ECALC SOFT­WARE Ecalc Sistemas de Computação Pavilhão C, estande 70-​­C Rua Butantã, 461, cj. 113/114, 11º andar 05424‑140 São Paulo SP Tel. (11) 4871‑1340 ecalc@ecalc.com.br www.ecalc.com.br


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A MAIOR FEIRA GRÁFICA DA AMÉRICA LATINA EL MAYOR EVENTO DE LA INDUSTRIA GRÁFICA EN AMÉRICA LATINA THE LARGEST EVENT OF THE GRAPHIC ARTS INDUSTRY IN LATIN AMERICA

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ASSOCIADOS AFEIGRAF | ASOCIADOS AFEIGRAF | AFEIGRAF MEMBERS

APOIO ENTIDADES | APOYO ENTIDADS | ENTITIES SUPPORT

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE FORMULÁRIOS, DOCUMENTOS E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

APOIO INTERNACIONAL | APOYO INTERNATIONAL | INTERNATIONAL SUPPORT

REALIZAÇÃO | REALIZACIÓN | REALIZATION

ORGANIZAÇÃO | ORGANIZACIÓN | ORGANIZATION


PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

EasyCalc, gestão co­mer­cial. Express, administrativo/ financeiro. ePlan, gestão da produção. eGraf, orça‑ mentos pela internet. eC­lient, ferramenta de CRM . eBI , conjunto de ferramentas para extração de re­la­tó­rios.

Tintas para impressão em rotativas coldset e heat­set, para máquinas planas, para rotogravura e para flexo‑ grafia bandas larga e estreita. Fotopolímeros. Produ‑ tos para flexografia, blanquetas e químicos auxiliares para impressão.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Plataforma para gestão da produção e incremento da produtividade da empresa. EFI Metrics Sistemas de Informação Serviços e Comércio Pavilhão C, estande 32-​­C Rua Cincinato Braga, 340, 15º andar 01333‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2199‑0100 elisabeth.berner@efi.com www.metrics.com.br www.efi.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas de gestão para os segmentos gráficos de em‑ balagem, edi­to­rial, pro­mo­cio­nal, impressão digital, sis‑ temas de pré-​­impressão, equipamentos para impres‑ são de grandes formatos (jato de tinta), de rótulos, em cerâmica e sistemas de prova de cor. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Sistema de gestão Metrics PrintWare versão 23, com integração completa de IQ uo­te e com a internet. ESKO Esko Graphics do Brasil e Comércio Produtos Tecnológicos Pavilhão B, estande 62-​­B Rua Professor Aprígio Gonzaga, 78, conj. 113/114 04303‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5078‑1311 info.la@esko.com www.esko.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Linha Arrowtek 908 Bio, tinta bior­re­no­vá­vel para má‑

quina plana com reversão, fabricada no Brasil. Linha Xcura LE , tinta cura UV de baixa energia (lâmpadas LED ), importada da Europa. PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas offset convencionais positivas; chapas digitais térmicas com e sem processo, vio­le­ta com e sem pro‑ cesso; soft­ware de work­flow FFEI ; filmes para ima‑ gesetter; CtP térmico meia-​­folha, folha inteira e VLF ; químicos auxiliares para pré-​­impressão e impressão; blanquetas; tintas Flint Ink; pa­péis. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chapa fotopolímera para flexografia. CtP. FERROSTAAL Ferrostaal Equipamentos e Soluções Pavilhão E, estande 2-​­E Av. das Nações Unidas, 22.351 04795‑100 São Paulo SP Tel. (11) 3566‑2622 elaine.almeida@ferrostaal.com www.ferrostaal.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Ryobi 925, com secagem LED UV, para imprimir em di‑

ferentes tipos de substratos e gramaturas. JetVarnish 3D, para aplicação de verniz UV localizado.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tecnologia Full HD, presente nas gravadoras CDI, na im‑

Linha completa de produtos para a indústria gráfi‑ ca, entre chapas, equipamentos de impressão, soft­ wares e químicos. bição no País.

para acabamento de sacolas.

Soluções para pré-​­impressão, desenvolvimento de em‑ balagens, flexografia, sinalização e displays. Gravado‑ ras Cyrel Digital Imagers para flexografia. Mesas de corte Kongsberg. Completa linha de soft­wares: Ar­ tiosCad, Au­to­ma­tion Engine, Color Engine, Equinox, ArtPro, PackEdge, i-​­cut Suí­te, i-​­cut Automate, Studio, Suí­te 12, WebCenter.

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Impressora Jet Press 720, pela primeira vez em exi‑

PRINCIPAIS PRODUTOS Impressora Ryobi 925, 5 cores, com secagem LED UV. Impressora digital Me­teor 8700, para diferentes subs‑ tratos. Impressora MGI JetVarnish, aplicadora de ver‑ niz localizado 3D. Alceadeira SPF 200. Dobradeira AFC 564A . Encadernadora Horizon BQ 470. Máquinas Fidia

PRINCIPAIS PRODUTOS

FUJIFILM Fujifilm do Brasil Pavilhão A, estandes 190-​­A /192-​­A Av. Ibirapuera, 2.315, 14º, 15º e 16º andares 04029‑200 São Paulo SP Tel. (11) 5091‑4097 vendasgrafica@fujifilm.com.br www.fujifilm-​­latinamerica.com.br

FLINT GROUP Flint Group Tintas de Impressão Pavilhão B, estande 4-​­B Rod. Raposo Tavares, km 27,5 06707‑000 Cotia SP Tel. (11) 3454‑4204 lucia.silva@flintgrp.com www.flintgrp.com

GLOBAL INKS Global Inks Ind. e Comércio de Tintas Pavilhão G, estande 62-​­G Av. Central, 650 12238‑430  São José dos Campos  SP Tel. (12) 3939‑9151 vendas@globalinks.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS Tintas UV para flexografia, letterpress, offset e seri‑

grafia. Vernizes.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tintas UV para flexografia com alto poder de cobertura.

GOMAQ Gomaq Máquinas para Escritório Pavilhão A, estande 202-​­A Av. dos Bandeirantes, 988 04553‑001 São Paulo SP Tel. (11) 2162‑1000 magalhaes.vendas@gomaq.com.br www.gomaq.com.br

pressão em flexível, etiqueta, papel-​­cartão e corrugado. Mesa de corte Kongsberg V, na produção de amostras de embalagens, sinalização e display. EVC EVC Group Importação e Exportação Pavilhão E, estande 26-​­E Rua Cleonice Cândida Fanani, 100 09894‑360  São Bernardo do Campo  SP Tel. (11) 4173‑3233 almeida@evc-​­grp.com.br www.evc-​­grp.com.br

14 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras Riso digitais color jato de tinta, linha ComColor, com velocidade de até 150 ppm. Duplica‑ dores digitais com velocidade de até 180 ppm.


PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Linha Nova ComColor 9150, 7150 e 3150, com opcio‑

nais de acabamento como encadernação, envelopa‑ mento e bandejas de alimentação e saí­da de papel com 4.000 folhas. GOSS INTERNATIONAL Goss International Sistemas de Impressão Pavilhão C, estande 6-​­C Al. Tocantins, 75, cj. 1.610 06455‑020 Barueri SP Tel. (11) 4689‑6550 vitor.dragone@gossinternational.com www.gossinternational.com

Tel. (11) 3500‑4411 info@groupworkbrasil.com.br www. groupworkbrasil.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset Manroland Web Systems e todos os seus componentes e peças de reposição. Equipamentos Megtec para a indústria gráfica, Wes‑ tland para rolaria, Elletra para lavadores automáticos de blanquetas e outros equipamentos para acabamento. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Westland, rolaria para impressoras.

GRUPO FURNAX Furnax Comercial e Importadora Pavilhão A e G, estandes 12-​­A, 30-​­A e 116-​­G Rua Visconde de Parnaíba, 771 03045‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3273‑1000 grafica@furnax.com.br www.furnax.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

gem, com largura de 520 mm a 1.905 mm, corte va­riá­ vel e utilização de cilindros de blanquetas tipo camisa, para aplicação em embalagens de filme, papel e cartão. GRAPHIMPORT Graphimport Importação e Exportação Pavilhão B, estande 46-​­B Rua Antunes Maciel, 296 20940‑010  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 2589‑0878 jalmeida@graphimport.com.br www.graphimport.com.br

minados. Linha de dispersões base água. Printfree. Tintas offset Kings­wood (China). Tintas ul­tra­vio­le­tas especiais Brancher (França). GUARANI Irmãos de Zorzi & Cia. Pavilhão A, estande 186-​­A Rua José Bernardo Pinto, 914 02055‑001 São Paulo SP Tel. (11) 2902‑0661 guilhotinasguarani@guilhotinasguarani.com.br www. guilhotinasguarani.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras de jornal Magnum Compact, Communi‑ ty SSC, Universal e Colorliner CFS&FPS . Impressoras comerciais Sunday 2000, 3000 e 4000 ; M600. Máqui‑ nas para acabamento Shee­ter, Universal Binder e Pa‑ cesetter 2200 /2500. Máquinas para embalagens VPak. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES VPak 3000 e Vpak 500, para o segmento de embala‑

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Tintas UV base óleo vegetais UVS oy. Linha para la‑

Guilhotinas automáticas, eletrônicas, comandadas por CNC , com 820, 920, 1.200 e 1.550 mm de largura de corte. Elevadores para paletes. Mesas vibradoras de papel. Kit para adequação de guilhotinas à NR -12 . PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras offset Komori. Corte e vinco automática Hércules 1060, com aquecimento para corte e subs‑ tratos plásticos, papel, cartão e micro-​­ondulado, em conjunto com sistema de corte completo. Termolami‑ nadora de filme BOPP frente e verso. Dobradeira de folhas Hércules. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Impressora offset Komori, acompanhada da corte vin‑ co automática Hércules 1060, com aquecedor e des‑ tacador. Demonstração da termolaminadora de filme BOPP e a dobradeira Hércules.

Linha de guilhotinas Evo­lu­tion Plus, atendendo à NR-12. Kit de adequação à NR-12 para guilhotinas já instaladas. GUARANI TRADE Guarani Trade Importação e Exportação Pavilhão B, estande 132-​­B Rua Ingá, 83 02420‑100 São Paulo SP Tel. (11) 2889‑1901 vendas@guaranimachines.com.br www. guaranimachines.com.br

GRUPO PRINTCOR Printcor Indústria e Comércio de Tintas e Vernizes Pavilhão D, estande 62-​­D Rua Inco, 180 09961‑370 Diadema SP Tel. (11) 4066‑3500 tintas@printcor.com.br www.printcor.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha Bandall (Holanda): cintadeira. Linha Duplo ( EUA ): alceadeira, alimentador seqüencial, aplicação UV, do‑ bradeira, encadernadora, guilhotinas, vincadeira, vin‑ cadeira/cortadeira/refile. Linha Strapack (Japão): cin‑ tadeira de bancada Akebono.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Grampeadeiras Prime (Brasil). Contadoras de folhas e insersores Va­cuu­ma­tic (Inglaterra). Dobradeiras MB Bauerle (Alemanha). Sistemas de acabamento Plock‑ matic (Sué­cia). Guilhotinas C&P, ( EUA ). Pa­péis espe‑ ciais Fedrigoni (Itália).

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Cintadeira automática Bandall. Cintadeira de banca‑ da Akebono.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Parceria recém-​­firmada com a C&P, dos Estados Uni‑

dos, fabricante das guilhotinas Saber.

GROUPWORK Groupwork Serviços de Representação Comercial Pavilhão C, estande 30-​­C Alameda Santos, 2.209, 4º andar 01419‑002 São Paulo SP

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas offset planas, rotativas heat­set, web-​­offset, metalgráficas, UV, especiais e Pantone. Vernizes off‑ set, base água (linhas Printover, Eco e Premium) e UV. Dispersão base água: imo­bi­liá­rio, látex, têxtil e es­pe­cia­li­da­des; flexo água banda estreita, aditivos e soluções de fonte.

HEIDELBERG DO BRASIL Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços Pavilhão C, estande 22-​­C Alameda África, 734/756 (Pólo Empresarial Tamboré) 06543‑306  Santana de Parnaíba  SP VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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PRINCIPAIS PRODUTOS Soluções HP Indigo 10000, 7600, 5600, 3550, ws4600 e ws6600, disponíveis nos estandes dos distribuido‑

res autorizados Alphaprint e Comprint.

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES HP Indigo 10000, com rendimento de mais de dois mi‑ lhões de folhas por mês. Servidor de impressão HP SmartS­tream Pro­duc­tion Pro Print Server N150, de‑ senvolvido para a HP Indigo 10000.

Tel. (11) 5525‑4500 martina.ekert@heidelberg.com www.heidelberg.com PRINCIPAIS PRODUTOS Speed­mas­ter CX 102-5+L LE UV. Speed­mas­ter SM 524. Speed­mas­ter SM 74 -4 com Prinect Easy Control. Li‑ noprint C 901 Plus. Stahlfolder BH 56 e KH 82. Eurobind 1300 PUR . Polar 115 N Plus. Stitchmaster ST 200. CtP Suprasetter A 106 com DCL . Consumíveis Saphira. Es‑

IMMGRA Immgra Comércio de Máquinas Pavilhão E, estande 24-​­E Rua Alexandre Dumas, 1.601, cj. 31 04717‑004 São Paulo SP Tel. (11) 2501‑2542 immgra@immgra.com.br www.immgra.com.br

IBEMA PAPEL-​­CARTÃO Ibema Companhia Brasileira de Papel Pavilhão E, estande 1-​­E Rua Padre Anchieta, 2.310, sl. 91 80730‑000 Curitiba PR Tel. (41) 3240‑7400 mar­ke­ting@ibema.com.br www.ibema.com.br

paço Prinect. Peças originais Heidelberg com promo‑ ções. Serviços com foco em contratos de manutenção. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Speed­mas­ter CX 102-5+L com a nova tecnologia LE UV,

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras planas. Grampeadeiras automáticas. Lom‑ bada quadrada. Dobradeira. Guilhotinas. Densitôme‑ tro automático.

que garante secagem ime­dia­ta em produtos com apli‑ cações especiais e em diferentes substratos. HELIOCOLOR Heliocolor Comércio e Indústria Pavilhão D, estande 10-​­D Estrada Sadae Takagi, 80 09852‑070  São Bernardo do Campo  SP Tel. (11) 4393‑4777 vendas@heliocolor.com.br www.heliocolor.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Densitômetro automático. PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha de papel-​­cartão: Ibema Blanka, Ibema Valoro, Ibema Spe­cia­la, Ibema Supera, Ibema Impona, Ibema Pako e Ibema Batali. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Os principais produtos da linha Ibema, Supera e Spe­ cia­la, comemoram dez anos no mercado. IBF IBF Indústria Brasileira de Filmes Pavilhão E, estande 14-​­E Rua Pastor Manoel Avelino de Souza, 187 25250‑000  Duque de Caxias  RJ Tel. (21) 2103‑1000 mar­ke­ting@ibf.com.br www.ibf.com.br CHAPA VIOLETA DE FÁCIL PROCESSAMENTO

V

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Assessoria e consultoria em li­cen­cia­men­to am­bien­tal (Cetesb, prefeituras, Ibama). Consultoria em certifica‑ ções ISO, FSC, Oshas e AS 8000. Treinamento em ní‑ vel ge­ren­cial e técnico. Desenvolvimento de projetos sob medida. Cria­ção de sites e sistemas de gestão da informação via web. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Inova Grin, sistema de gestão de ERP via web para ges‑

ISIDORA WEB2PRINT ANConsulting Soluções em Marketing e Impressão Pavilhão D, estande 20-​­D Rua Michigan, 951 04005‑003 São Paulo SP Tel. (11) 5093‑0734 info@isidora.com.br www.isidora.com.br

Linha Ecolacqua Renew à base de água, com per­cen­ tual de ma­té­rias-​­primas oriundas de fonte renovável. HP BRASIL Hewlett-​­Packard Brasil Pavilhão B, estande 2-​­B Av. das Nações Unidas, 12.901, 24º andar (Torre Norte) 04578‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5502‑5168 sueli.araujo@hp.com www.hp.com

PRINCIPAIS PRODUTOS PRINCIPAIS PRODUTOS

A MELHOR OPÇÃO EM CHAPAS EM 70 PAÍSES.

Chapas para impressão offset: digitais ecológicas tér‑ micas e vio­le­ta, digitais térmicas e vio­le­ta com proces‑ samento químico, convencionais positivas e negativas com processamento químico, convencionais positivas e negativas para gravação em CtcPs com processa‑ mento químico. Filmes gráficos. Produtos químicos. Pa­péis de provas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chapas para impressão offset digitais ecológicas tér‑ micas e ecológicas vio­le­ta. VOL. II  2014

PRINCIPAIS PRODUTOS

tão da informação de pequenas e mé­dias empresas.

Vernizes à base de água e ul­tra­vio­le­ta.

16 TECNOLOGIA GRÁFICA

INOVAÇÃO AMBIENTAL Inovação Serviços Pavilhão G, estande 46-​­G Rua Alto Belo, 796, sala 4 03478‑040 São Paulo SP Tel. (11) 2361‑6700 inovacao@inovacaoambiental.com.br www.inovacaoambiental.com.br

Plataformas de web-​­to-print, B2B e B2C. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Sites B2C e sistema de ERP.

J MAC J Mac Indústria e Comércio Pavilhão A, estande 128-​­A Rua Jayme Canelli, 111, Distrito Industrial III 13602‑100 Araras SP Tel. (19) 3541‑4777 jmac@jmac.com.br www.jmac.com.br



PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Demonstração das chapas Kodak Sonora XP e Sonora News. Impressora digital Nexpress SX3300. Cabeço‑ tes Prosper S30, operando em conjunto com impres‑ sora offset Rotatek.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha para acabamento gráfico: serrilhadeira, dobra‑ deira de papel, furadeira de papel e grampeadeira.

KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil Pavilhão A, estande 42-​­A Alameda Santos, 745, 13º andar 01419‑001 São Paulo SP Tel. (11) 3050‑5300 sean.silva@konicaminolta.com www.konicaminolta.com

KBA DO BRASIL Koenig & Bauer do Brasil Comércio de Impressoras e Serviços Pavilhão C, estande 66-​­C Rua Bartira, 1.294 05009‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5051‑5320 camila.lozano@kba.com www.kba.com

PRINCIPAIS PRODUTOS

Cortadores, autoenvelopadoras, envelopadoras, dobra‑ doras, desbobinadores, totens, terminais de autoaten‑ dimento, book­lets, inseridores e projetos específicos de máquinas para pré e pós-​­impressão de documentos. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Mini autoenvelopadoras para baixo volume. Soft­ware de gestão de produtividade e controle de produção.

PRINCIPAIS PRODUTOS Bizhub Press C1070P, C1060L , C70 hc, C8000 e 1250. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Bizhub Press C1070P e C1060L , mostradas pela pri‑

LIDERUSI Liderusi Insumos e Peças Gráficas Pavilhão G, estande 2-​­G Rod. Anhanguera, km 33 (Cond. Empresarial Anhanguera) 07753‑040 Cajamar SP Tel. (11) 4446‑1444 vendas@liderusi.com.br www.liderusi.com.br

meira vez ao mercado brasileiro.

PRINCIPAIS PRODUTOS Impressora KBA Rapida 105, seis cores mais verniz. Dobradeira Herzog & Heimann KL 112.1, para bulas. Dobradeira MBO M80. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Impressora KBA Rápida 105 , em configuração seis

KONITA BRASIL Letícia Candido de Araujo Eireli Pavilhão A, estande 138-​­A Av. Frederico Tibery, 1.285 38405‑074 Uberlândia MG Tel. (34) 3214‑4645 contato@konitabrasil.com.br www.konitabrasil.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Peças para manutenção de impressoras offset e má‑ quinas gráficas. Insumos gráficos. Ferramentas. Uten­ sí­lios para impressão offset.

cores mais aplicação de verniz, para embalagens em papel-​­cartão. KODAK Kodak Brasileira Comércio de Produtos para Imagens e Serviços Pavilhão E, estande 18-​­E Rod. Presidente Dutra, km 154.7 12240‑420  São José dos Campos  SP Tel. (12) 3932‑6000 comercial@kodak.com www.graphics.kodak.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Chapa de revestimento do contrapressão Perfect­ Jacket. Kit de reparo para régua do autoplate. Manta antimarcas para cilindros de transferência. PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas convencionais positivas KLP - I , para grava‑ ção em prensa de contato, e KLP - UV, para gravação em CtcP. Chapa térmica positiva KTP -II , para grava‑ ção em CtP. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Chapa térmica positiva KTP -SR , com dupla camada resistente a tinta UV. Chapa térmica positiva KTP -NP,

sem processo.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Destaques da linha Kodak de produtos para impressão digital, pré-​­impressão, embalagem e ge­ren­cia­men­to de work­flow: CtP Trendsetter Q1600, térmico; híbrido com o CtP Kodak Flexcel NX Wide- C Imager; Trend­ set ­ter Q800 ; Trendsetter News; CtP Achie­ve T400 e CtP Magnus Q800.

18 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

LAURENTI Laurenti Equipamentos para Processamento de Dados Pavilhão G, estande 43-​­G Av. Nossa Senhora da Encarnação, 731 04180‑081 São Paulo SP Tel. (11) 4093‑6013 comercial@laurenti.com.br www.laurenti.com.br

MACTEK Mactek Indústria e Comércio de Máquinas de Embalagem Pavilhão B, estande 155-​­B Rua Capri, 19 06820‑420 Embu SP


Tel. (11) 4782‑4986 mactek@mactek.com.br www.mactek.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Máquinas de embalagem: seladoras, conjugadas, skins, blisters, túneis de encolhimento e esteiras transportadoras. MAINARD Mainard Comércio de Medidores de Espessura Pavilhão A, estande 6-​­A Estrada Antiga do Mar, 84 04413‑000 São Paulo SP Tel. (11) 5622‑5287 vendas@mainard.com.br www.mainard.com.br

MIRUNA Indústria de Máquinas Miruna Pavilhão B, estande 126-​­B Rua Howard Archibaldi Acheson Junior, 295 06711‑280 Cotia SP Tel. (11) 2711‑0844 miruna@miruna.com.br www.miruna.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Fitas para hot stamping, cold foil e hologramas de segurança. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Nova linha de hot stamping CCL .

PRINCIPAIS PRODUTOS

Máquinas de gram­pea­ção para in­dús­trias gráficas e de embalagens, ferramentas pneumáticas (gram­pea­ do­res e pregadores), grampos, pregos para ferramen‑ tas pneumáticas. Arames gráficos e para embalagens de papelão ondulado, madeira e plástico.

MÜLLER MARTINI Müller Martini Brasil Comércio e Representações Pavilhão C, estande 2-​­C Rua Iporanga, 132 05036‑110 São Paulo SP Tel. (11) 3613‑1004 info@mullermartini.com.br www.mullermartini.com

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Grampeadeira semiautomática modelo 3 -D2, com dois PRINCIPAIS PRODUTOS

Balança de gramatura. Medidores de espessura. Durô‑ metros Shore. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Balança de gramatura M -700 digital, portátil, com divi‑

são de 1 grama, podendo pesar até 10.000 g/m², for‑ necida com ma­nual de instruções e gabarito 10 × 10 para cortar o corpo de prova. MAQTINPEL/ A. BAUMHAK Maqtinpel Máquinas e Materiais Gráficos Pavilhão G, estande 79-​­G Rua Bresser, 1.466/1.474 03053‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2694‑3311 vendas@maqtinpel.com.br www.maqtinpel.com.br

cabeçotes de gram­pea­ção, dispõe de opção com ali‑ mentador automático de revistas e catálogos e empi‑ lhador de produção na saí­da da gram­pea­ção. MLC FACAS DE PRECISÃO MLC Indústria Mecânica Pavilhão G, estande 84-​­G Rua Antonia Teresa de Paula Matias, 161 03728‑010 São Paulo SP Tel. (11) 2623‑1500 robson@mlc.com.br www.mlc.com.br

Dobradeiras, serrilhadoras e numeradoras Va­cuum Feed; envelopadoras; gram­pea­do­res kw-​­trio manuais e elétricos; perfuradoras e furadeiras para papel; se‑ ladoras; facões; guilhotinas; coladeiras; máquinas de encadernação espiral e wire-​­o ; máquinas de impres‑ são em cartões PVC com código de barras. Insumos. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Envelopadoras BE-210S para baixas tiragens. Hot stam‑

ping digital. Aplicadora de datas e nomes em hot stam‑ ping para embalagens.

Grampeadeiras, alceadeiras, encadernadoras em ca‑ pas flexíveis e capas duras, máquinas de costura, gui‑ lhotinas trilaterais e embaladoras para revistas, catá‑ logos e livros. Sistemas de inserção e expedição de jornais. Impressoras rotativas offset para embalagens. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Máquina de costura Ventura MC dotada da nova op‑

ção ­Tween, com a capacidade de po­si­cio­nar cadernos de tamanhos variáveis em posições diferentes dentro do mesmo bloco.

Faca flexível. Cilindro magnético. Faca maciça (sóli‑ da). Cilindro porta-​­clichê. Hot stamping rotativo e pla‑ no. Contrafaca. Performax ajuste fino. Engrenagens.

OBJECTIF LUNE Mundimeta Consultoria e Representação Comercial Pavilhão G, estande 86-​­G Av. Nossa Senhora de Copacabana, 73, 7º andar 22020‑002  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 3042‑9600 sales@br.objectiflune.com www.objectflune.com

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Máquina de tecnologia alemã para fabricação de ferra‑ mentas de corte rotativo, adquirida em 2014. MP DO BRASIL MP do Brasil Pavilhão D, estande 50-​­1 Av. Condeal, 236 07170‑550 Guarulhos SP Tel. (11) 2088‑7510 mpdobrasil@mpdobrasil.com.br www.mpdobrasil.com.br

PlanetPress Suí­te, ferramenta para impressão de dados variáveis, composição de documentos transacionais e transpromo. PrintShop Mail, para personalização de promocionais. PlanetPress Capture, automatização de processos empresariais com disparo de processos off site. PrintSoft, solução Enterprise para cada etapa do ciclo de vida dos documentos, incluindo correio híbrido. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Ferramenta de personalização de documentos, com saí­da em diversas linguagens de impressão e saí­da multiplataforma em html nativo. VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ONE VISION One Vision Soft­ware Pavilhão G, estande 6-​­G Av. Samuel Morse, 74 04576‑060 São Paulo SP Tel. (11) 5504‑8220 compras@onevision.com www.onevision.com

Tel. (11) 2348‑8860 fabiola.pontes@pb.com www.pb.com PRINCIPAIS PRODUTOS

MailStream Wrapper, insersora com fechamento de en‑ velopes. MailStream Engage, impressora laser para ge­ ren­ciar dados variáveis. D1950, cria envelopes. DP50S, impressora colorida laser. DA75S , endereçadora. Mini Mailing e PS750/2, autoenvelopadoras.

PRINTGRAF Printgraf Com. de Prod. Gráficos Pavilhão C, estande 54-​­C Rua Fernão Albernaz, 275 03532‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2653‑1488 vendas@printgraf.com.br www.printgraf.com.br

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

MailStream Engage. Combina a qualidade da impres‑ são a laser com dados variáveis e acabamento, adi­cio­ nan­do cartões de visita, de fidelidade ou de resposta para campanhas de mar­ke­ting direto.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Soft­wares: Asura, converte arquivos de clien­tes em produção, captura problemas, evita reimpressões e reduz custos; Amendo, para a melhoria automática da qualidade de imagens; Inksave Pro, economiza tinta e aumenta a qualidade de impressão; Mirado, permi‑ te publicar con­teú­dos interativos e multimídia a partir de edições impressas.

POLICROM Policrom Screens S. P. A. Pavilhão D, estande 81-​­D Rua Bartolomeu Paes, 679 05092‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3333‑3130 policrom@policrombr.com www.policrom.com

Solventes nobres com preços especiais na ExpoPrint. PROLAM MBSET Industrial Pavilhão A, estande 98-​­A Rua Emílio Goeldi, 687 05065‑110 São Paulo SP Tel. (11) 3616‑3400 mkt@prolam.com.br www.prolam.com.br

Workspace, com rápida vi­sua­li­za­ção em tempo real de cada trabalho, se integra a todos os módulos de Asu‑ ra, Amendo, Inksave, PlugInksavein, G4 Export, Plug­ Fitin, PlugCropin e Solvero.

PRINCIPAIS PRODUTOS Vernizes base água, UV e adesivos. Vernizes ecológicos base água, UV (com per­cen­tual de fontes renováveis). PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Catálogo de vernizes 2014, com 20 novas opções en‑ tre verniz base água, UV e dripp-​­off. Verniz base água para contato direto com alimento. Verniz base água de baixa migração. Verniz UV cristal 3D. Verniz dripp-​­off offset 3D. Colas Overglue isentas de solventes. Verniz soft touch emborrachado. PITNEY BOWES Pitney Bowes Brasil Equipamentos e Serviços Pavilhão D, estande 53-​­D Av. Luiz Carlos Berrini, 1.681, 9º andar 04571‑011 São Paulo SP

PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas de polímero para verniz total ou reserva; panos secos e pré-​­umedecidos para limpeza automática de blanquetas e contracilindros de máquinas offset; cal‑ ços de papel e po­liés­ter calibrado adesivado; lâminas de tinteiro; filme jato de tinta para copia de positivo e negativo; filme para sublimação 3D. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Poli-​­wet Easy, possibilita todas as vantagens do sis‑ tema Poli-​­wet, agora com minirrolos impregnados no momento do uso, nunca trabalhando secos. PRESSLINE BRASIL André Luis Damazio ME Pavilhão G, estande 8-​­G Rua Protásio Alves, 4.345, sl. 303 91310‑002 Porto Alegre RS Tel. (51) 3779‑0594 gspassos@presslinebrasil.com www.presslinebrasil.com PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset de simples largura e cir‑ cunferência, velocidade entre 30 a 40 mil có­pias/hora, standard, tabloide, meia dobra, dobras paralelas e ou‑ tros formatos, para a impressão de jornais, revistas e livros. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Duplo suporte de rolos com colador automático, com duas bandas de papel independentes. Secador infra‑ vermelho, pode ser adaptado a torres de impressão cold set. Autolavador de blanquetas, executa a lava‑ gem de forma remota. Dispositivo in-​­feed/out-​­feed, mantém o registro estável nas va­ria­ções de velocidade ou troca de bobinas.

20 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Solventes ecológicos; ál­cool isopropílico puro; descris‑ talizador de rolaria; pastas para limpeza das mãos; co‑ las e adesivos Adecol; chapas IBF ; blanquetas impor‑ tadas; tintas Pre­mia­ta; insumos em geral. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

OVERLAKE Overlake Vernizes Gráficos Pavilhão D, estande 26-​­D Rua Colônia Leopoldina, 265 07220‑040 Guarulhos SP Tel. (11) 2462‑0938 overlake@overlake.com.br www.overlake.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Prolam termolaminação para impressão offset: filmes de BOPP Fosco, Alto Brilho, 3D, Hi Tac Fosco, Hi Tac Alto Brilho, Soft Touch, Scuff Free, S Fosco e S Brilho; filme de po­liés­ter Prata, termolaminadora automática Voyager 4. Prolam digital linha BOPP : Brilhante, Fosco, 3D, Hi Tac Fosco, Hi Tac Brilho, Velvet Mil, Scuff Free Mil. Linha Pet laminação a quente: Brilhante 1,5 Mil, 3 Mil, 5 Mil e 10 Mil, Fosco 1,5 Mil e 3 Mil, Ultra Matte 3 Mil, liner para laminação a quente, termolaminado‑ ra RSL-2702. Linha Po­la­seal para plastificação: 5 Mil, 7 Mil e 10 Mil, bobinas plásticas 3 Mil, 5 Mil e 8 Mil. Linha Teslin mídia digital: SP 1000 ­Speed I e ­Speed II , SP 700. Laserfilm de po­liés­ter. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Filmes para termolaminação gráfica com um novo con‑ ceito vi­sual. Q.I. PRESS CONTROLS Q.I. Press Controls Sistemas Gráficos Pavilhão D, estande 30-​­D Rua Alagoas, 1.314, sl. 815/816 30130‑160 Belo Horizonte MG


ROLOTIPO Rolotipo Ind. e Com. Artigos de Borracha e Plásticos Pavilhão A, estande 90-​­A Av. Recife, 879 07215‑030 Guarulhos SP Tel. (11) 2465‑1155 faturamento@rolotipo.com.br www.rolotipo.com.br Tel. (31) 3327‑5443 j.coutinho@qipc.com www.qipc.com

vendas@rubbercity.com.br www. rubbercity.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas para automatizar o processo de impressão: controle automático de registro de cor, corte e fan-​ ­out (mRC ‑3D e ABD ); controle automático de cor (tin‑ teiros) closed-​­loop ( IDS ) e de gestão de produção e qualidade ( IQM ). PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Nova câmera mRC -3D de multipropósito, com limpeza

automática das lentes e das novas funções de contro‑ le de balanço água-​­tinta e de inspeção e detecção de falhas do sistema IDS . ROBATECH DO BRASIL Ferrecker Com. Imp. de Máquinas e Equipamentos Pavilhão D, estande 18-​­D Rua Frederico Carlos Toaldo, 11 82320‑360 Curitiba PR Tel. (41) 3272‑7023 comercial@robatech.com.br www.robatech.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Usinagem e revestimento de cilindros em borracha e P.U. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Borracha nitrílica importada, com 24 meses de ga‑ rantia. ROTATEK Rotatek Brasil Equipamentos Gráficos Pavilhão B, estande 24-​­B Av. Juruá, 376 06455‑010 Barueri SP Tel. (11) 3215‑9999 katia@rotatek.com.br www.rotatek.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Linha de aplicadores de PUR para máquinas de lombada quadrada com a nova tecnologia Slot e maior range de fusores, atende desde máquinas de pequenas tiragens até as maiores para mais de 15 mil exemplares/hora.

balagens, impressão direta em substratos como fil‑ mes BOPP, po­lie­ti­le­no, PET, PVC e shrink; produzem pequenas tiragens de rótulos e etiquetas. Versa UV LEF -20, para impressão direta em frascos ou emba‑ lagens prontas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Versa UV LEC -330 e LEC -540, impressão e recorte e

provas de cor.

em cilindros, com resistência térmica até 140/150°C. SIRIUS Sirius Soft­ware Pavilhão D, estande 56-​­D Av. das Américas, 7.907, bloco 3, salas 201 a 204 22793‑081  Rio de Janeiro  RJ Tel. (21) 3392‑2013 davis@sirius.co www.sirius.co PRINCIPAIS PRODUTOS

Produtos e soluções que permitem compor documen‑ tos com dados variáveis, gerar e en­viar arquivos s­ pool de impressão e auditar/ ge­ren­ciar o processo produti‑ vo, bem como gerar saí­da para diversas mí­dias. Solu‑ ções específicas que permitem o acompanhamento de todo o processo do ciclo de produção de documentos. Solução de gestão de impressos e comunicação mul‑ ticanal para as gráficas e seus clien­tes.

Speeds­tar, cabeçote aplicador de cola hot melt ca‑ paz de aplicar até 800 pontos de cola por segundo.

PRINCIPAIS PRODUTOS Versa UV LEC -330 e LEC -540, para a produção de em‑

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Compostos RC PAE, RC MIX e RC PDS para revestimento

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

ROLAND DG Roland DG Brasil Imp. e Exportação Pavilhão A, estande 94-​­A Rua San José, 780 06715‑862 Cotia SP Tel. (11) 3500‑2631 contato@rolanddg.com.br www.rolanddg.com.br

Revestimento de cilindros para os segmentos gráfi‑ co, de embalagem, plástico, têxtil, alimentício, me‑ talgráfico, siderúrgico, papel/celulose, vidro, curtu‑ me, automação, cartonagem. Aplicação de borracha, poliuretano e compostos especiais desenvolvidos em laboratório próprio.

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

SPACECOR Spacecor Tecnologia Gráfica Pavilhão A, estande 54-​­A Rua Capiberibe, 29 04631‑000 São Paulo SP Tel. (11) 3539‑5290 spacecor@spacecor.com.br www.spacecor.com.br

RUB-​­ROL Rub-​­Rol Rolos Gráficos Pavilhão G, estande 82-​­G Rua Visconde de Parnaíba, 2.311 03045‑002 São Paulo SP Tel. (11) 2291‑4601 rubrol@uol.com.br www.rubrol.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRINCIPAIS PRODUTOS

Impressoras rotativas offset, flexo, rotogravura, seri‑ grafia e híbridas, com sistemas de acabamento e eno‑ brecimento es­pe­cial, em linha ou não. Linha Durst: impressoras digitais rotativas inkjet UV ; impressora TAU 330. Impressora híbrida Omni 520, que combina proces‑ sos de impressão e acabamento em linha, com troca de formatos por camisas.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Rolos de borracha para impressoras offset. RUBBERCITY Rubbercity Artefatos de Borracha Pavilhão A, estande 50-​­A Rua Prof. Hasegawa, 304 08260‑090 São Paulo SP Tel. (11) 3388‑4444

Soft­wares Oris Press Matcher Web, para ge­ren­ciar cores em diferentes processos, Oris Color Tuner Web, para prova digital, e Oris Cer­ti­fied Web, para certifica‑ ção de provas digitais e impressos. Impressoras Ep‑ son. Monitores Eizo. Insumos para prova digital, fine art e fotografia. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Soft­w are Oris Press Matcher Web, para ge­ren­ ciar as cores de processos distintos de impressão, VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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independentemente de rips ou tecnologia e padroni‑ zá-​­los. Utilizado também em impressoras laser como rip de ge­ren­cia­men­to de cores. STARLASER Starlaser Equipamentos e Sistemas Pavilhão A, estande 204-​­A Rua Mazel, 662, cj. 3 06708‑235 Cotia SP Tel. (11) 4551‑0547 sidney@starlaser.com.br www.starlaser.com.br

Tel. (21) 2612‑1089 marinaldo.ponchet@gmail.com www.sysgraphic.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

Chapas convencionais para CtcP, térmicas e vio­le­ta. CtP para chapas convencionais, térmicas e vio­le­ta. Pro‑ cessadoras. Soft­ware de imposição. Soft­wares rips. Máquinas de dobra de chapa. Guilhotinas. Peças para offset e rotativa. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Sistema CtP completo para chapa con­ven­cio­nal, com CtP + processadora, soft­ware rip, work­flow, soft­ware de imposição. Chapa CtcP. T&C T&C Treinamento, Consultoria e Comercial Pavilhão A, estande 22-​­A Av. Valdemar Ferreira, 159 05501‑000 São Paulo SP Tel. (11) 2177‑9400 vendas@tecshopping.com.br www.tecshopping.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Editor pro­fis­sio­nal Packz para desenvolvimento de embalagens e etiquetas. PDF nativo, solução multi‑ plataforma. SUN CHEMICAL Sun Chemical do Brasil Pavilhão C, estande 14-​­C Av. Justino de Maio, 100 07222‑000 Guarulhos SP Tel. (11) 2462‑2540 natasha.salewski@sunchemical.com www.sunchemical.com PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas para es­pe­cia­li­da­des, flexografia, fotocrômicas, heat set, jornal, metalgrafia, offset, rótulos e etique‑ tas, rotogravura, rotativas, termocrômicas e verni‑ zes. Linha de adesivos de laminação SunLam, ofere‑ cem resistência e estabilidade sob alta temperatura. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Linha de adesivos de laminação de alta performan‑ ce SunLam.

TOP HIGH Top High Image Corp. Pavilhão D, estande 82-​­D No. 20, Jiu-​­Kuang 2nd Road, Daliao District, Kaohsiung City 831, Taiwan Tel. +886-​­7-7877690 top@pstop.com.tw www. pstop.com.tw

PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE Chapas térmicas digitais T-​­Jack & TUV

PRINCIPAIS PRODUTOS

Equipamentos para provas digitais, sinalização, foto‑ grafia e sublimação (Epson). CtP térmico e impressoras inkjet print on demand (­Screen). CtP UV (Amsky). Mesa e plotter de recorte digital (Summa). Enobrecimento digital (Scodix). Impressoras laser (Konica Minolta).

TOYO INK Toyo Ink Brasil Pavilhão C, estande 46-​­C Rua Gustavo Henrique Meerson, 350 (Pq. Industrial III ) 13213‑186 Jundiaí SP Tel. (11) 2923‑5100 pera@toyoink.com.br www.toyoink.com.br

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Epson Surecolor SC -F2000, para impressão direta em

camisetas. Demonstração da impressora inkjet de eno‑ brecimento digital Scodix Digital Press S75 , com o polímero PolySense Scodix, apresentando resultado semelhante à aplicação de uma lente transparente sobre o impresso. TECHNOTRANS Technotrans América Latina Sistemas Gráficos Pavilhão D, estande 42-​­D Rua Barão de Melgaço, 126 05684‑030 São Paulo SP Tel. (11) 3750‑4040 fabio.pisa@technotrans.com.br www.technotrans.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Tintas e vernizes para impressão offset, offset UV para vá­rias aplicações, flexografia, flexo UV, rotogravura. Vernizes base água e UV. Produtos auxiliares para im‑ pressão. Pó antidecalque e linhas jato de tinta. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Lançamento de novas linhas de tintas UV offset e UV

flexo. A grande novidade é a nova e moderna fábri‑ ca em Jun­diaí ( SP ), que iniciou sua atividade no fi‑ nal de maio para abastecer todo o mercado latino-​ ­americano, produzindo tintas offset e líquidas para rotogravura e flexografia.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas: de circulação; de refrigeração e controle de temperatura da solução de molha; de filtração da so‑ lução de molha; automáticos de alimentação de tin‑ ta offset plana e rotativa; de tratamento e preparação VOL. II  2014

Chiller Omega.K para impressoras digitais. Kit bombas pneumáticas de tintas e mesa para a extração de tintas.

Linha de chapas térmicas digitais

SYSGRAPHIC Sysgraphic Comércio e Serviços de Equipamentos Gráficos Pavilhão G, estande 78-​­G Rua Guaicurus, 18 24360‑290 Niterói RJ

22 TECNOLOGIA GRÁFICA

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

PRINCIPAL PRODUTO

Packz, editor pro­fis­sio­nal para desenvolvimento de embalagens. Cabines de luz Just. Soft­ware GMG para ge­ren­cia­men­to de cores. Soft­ware Enfocus para con‑ trole de processo de pré-​­impressão. Equipamentos X-​­Rite de medição e controle. Monitores profissionais Eizo para retoque de imagem. Impressora para provas Canon/Epson. Soft­wares gráficos Adobe. Espectrofo‑ tômetro de precisão Bar­bie­ri. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

de água para impressão; e de umidificação por pulve‑ rização (spray dampening).

TRELLEBORG Trelleborg Santana de Parnaíba Indústria e Comércio de Soluções em Polímeros Pavilhão B, estande 38-​­B Via de Acesso João de Goes, 1.515 (Jd. Itaquiti) 06422‑150 Barueri SP Tel. (11) 4772‑8824 antonio.menezes@trelleborg.com www.trelleborg.com


PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Convertedor: laminação metalizada, laminação “trans‑ fer” (filmless), corte em registro, Fresnel e laminação holográfica em registro. VIVID Vivid Laminating Technologies Pavilhão E, estande 28-​­E St George’s House, Whitwick Road, Coalville Leicestershire, LE67 3FA , England mar­ke­ting@vivid-​­online.com www.vivid-​­online.com PRINCIPAIS PRODUTOS

Soluções Vulcan, Rollin e Printec em blanquetas para impressão offset de jornais, revistas e catálogos, for­ mu­lá­rios comerciais, metalgrafia e embalagens. Am‑ plo leque de blanquetas para máquinas de impres‑ são es­pe­cial.

diversidade de cores, texturas, toques e acabamen‑ tos, além de efeitos especiais. Ampla gama de enve‑ lopes, pastas e placas. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Novas cores na linha de perolados. Duas novas linhas de revestimentos com toques especiais, soft ou teci‑ do, ambos tratados para impressão. WEKO Weko América Latina Equip. Ind. Pavilhão A, estande 110-​­A Rua Albany, 140 89130‑000 Indaial SC Tel. (47) 3333‑1320 info@weko.net.br www.weko.net.br

PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES Printec 174, reserva de verniz UV, para aplicações de verniz. Rollin UVE17, para metalgrafia. Vulcan Alto Plus,

para rotativas comerciais. Vulcan X-​­Coat, para qual‑ quer revestimento e aplicação de verniz. TÜNKERS Tünkers do Brasil Pavilhão C, estande 28-​­C Av. Casa Grande, 850, galpões 6, 11, 13 09961‑350 Diadema SP Tel. (11) 4056‑3100 comercial@tuenkers.com.br www.tuenkers.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS

Sistemas de laminação. Laminador Matrix de um só lado, para produtos com impressão digital ou litográ‑ fica, como cartões de visita, car­dá­pios, capas de livros e brochuras, com va­ria­ção para laminar de SRA3 até trabalhos B1. Easymount, para laminação de grandes formatos, utilizado em sinalização, displays desmon‑ táveis em feiras e envelopamento de veí­cu­los. Desktop Peak Pouch Laminators, para laminar documentos do formato A4 até A1. PRINCIPAIS LANÇAMENTOS OU NOVIDADES

Com uma rede de revendedores autorizados já es‑ tabelecida na Alemanha, França, Holanda, Inglater‑ ra, Estados Unidos, Canadá e África do Sul, a Vivid quer aproveitar os contatos na ExpoPrint expandir sua participação no mercado brasileiro e em toda a Amé‑ rica Latina. PRINCIPAIS PRODUTOS

Automação in­dus­trial automotiva. Grampos de fixação pneumáticos e manuais. Sistemas de elevação, giro, transporte, solda e cola. PRINCIPAL LANÇAMENTO OU NOVIDADE

Mesa conjugada de encadernação semiautomática, pro­por­cio­na acréscimo de rendimento, qualidade e formatos com baixo investimento. Pode ser adquirida através de fi­nan­cia­men­to do BNDES e Finame. UVPACK UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos Pavilhão A, estande 118-​­A Estrada de Vila Jaguara, 126 05089‑100 São Paulo SP Tel. (11) 3838‑1855 vendas@uvpack.com.br www.uvpack.com.br PRINCIPAIS PRODUTOS

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23


GESTÃO

Enéias Nunes da Silva

NR-​­12, norma de segurança e saúde, e seus impactos na indústria gráfica

S

egundo o Ministério da Previdência So­cial cerca de 700 mil acidentes de trabalho são registrados em média no Brasil todos os anos, sem contar os casos não notificados ofi­cial­ men­te. O País gasta aproximadamente R$ 70 bilhões com esses acidentes anual­men­te. Os casos mais fre­ quentes resultam em fraturas, luxações, amputações e outros ferimentos. Em seguida vêm os casos de Le­ sões por Esforço Repetitivo e Dis­túr­bios Os­teo­mus­ cu­la­res Re­la­cio­na­dos ao Trabalho (LER /Dort), que in­cluem as dores nas costas. Em terceiro lugar apa­ recem os transtornos mentais e comportamentais, como epi­só­dios depressivos, estresse e an­sie­da­de. As causas desses acidentes podem ser diver­ sas, como maquinário velho e desprotegido, tec­ nologia ultrapassada, mo­bi­liá­rio inadequado, ritmo acelerado, cobrança exagerada por resultados etc. Para reduzir as condições inadequadas de traba­ lho, que podem levar a acidentes, o Ministério do Trabalho já editou 36 Normas Regulamentadoras de Segurança e Saú­de no Trabalho (NR). Seu des­ cumprimento pode resultar em notificação, multa,

Proteções adequadas

24 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Procedimentos

interdição ou embargo de am­bien­te específico ou do estabelecimento inteiro, em ações regressivas por parte do INSS . Pelo menos 16 dessas normas são claramente aplicáveis à área gráfica. A NR-12 tem como finalidade estabelecer regras de segurança para a operação e manuseio de má­ quinas e equipamentos. Ela foi publicada em 1978 pela Portaria GM nº‒ 3.214, de 8 de junho e citada no capítulo V, título II , artigos 184 e 186 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Embora não seja nova, essa norma está em evi­ dência atual­m en­te porque sofreu importantes atua­li­z a­ções entre 2011 e 2013, passando de cinco para 85 páginas. Ela abrange desde a fabricação de máquinas até sua importação e co­mer­cia­li­z a­ção. A norma está alicerçada em três bases e deve ser seguida por empregados e empregadores: pro­ teções adequadas, procedimentos e capacitação. A implantação da NR-12 é complexa e, em mui­ tos casos, dis­pen­dio­sa, chegando a 40% do valor de equipamentos usados. Esse custo se refere à adapta­ ção de recursos de segurança exigidos pela norma.

Capacitação


A NR-12 possui 156 itens que devem ser seguidos: Prin­cí­pios gerais (12.1 a 12.5) ◆◆ Arranjo físico e instalações (12.6 a 12.13) ◆◆ Instalações e dispositivos elétricos (12.7 a 12.23) ◆◆ Dispositivos de partida, acionamento e parada (12.24 a 12.37) ◆◆ Sistemas de segurança (12.38 a 12.55.1) ◆◆ Dispositivos de parada de emergência (12.56 a 12.63.1) ◆◆ Meios de acesso permanentes (12.64 a 12.76.1) ◆◆ Componentes pressurizados (12.77 a 12.84.1) ◆◆ Transportadores de materiais (12.85 a 12.93.1) ◆◆ Aspectos ergonômicos (12.94 a 12.105) ◆◆ Riscos adicionais (12.106 a 12.110) ◆◆ Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos (12.11 a 12.115) ◆◆ Sinalização (12.116 a 12.124.1) ◆◆ Manuais (12.125 a 12.129) ◆◆

Procedimentos de trabalho e segurança (12.130 a 12.132.1) ◆◆ Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização (12.133 a 12.134) ◆◆ Capacitação (12.135 a 12.147.2) ◆◆ Outros requisitos específicos de segurança (12.148 a 12.152) ◆◆ Disposições finais (12.153 a 12.156) De acordo com dados da Confederação Na­cio­ nal da Indústria (CNI), em 2012 as principais autua­ ções do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho estavam re­la­cio­na­das aos sistemas de segurança das ­­áreas de perigo de máquinas e equipamentos. Tra­ ta-​­se do item 12.38, que se refere às proteções fi­ xas, móveis e dispositivos de segurança interligados. O item 12.47 determina que as transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados devem ◆◆

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

25


Fluxo de ações da NR-12 nas empresas   1) Leitura e interpretação da NR-12

2) Apreciação de riscos com:

1.1) Definição dos responsáveis

2.1) Identificação de perigos

1.2) Inventário das máquinas

2.2) Análise de risco (NBR 14153)

1.3) Treinamento-apreciação

2.3) Avaliação dos riscos Apreciação de riscos

6) Validar e acompanhar

Validação

6.1) Manter registro

Sequência do fluxo de ações

Projeto adaptação

3) Seleção do projeto 3.1) Dispositivos de segurança 3.2) Painel de comando 3.3) Atualização do manual

Capacitação

4.1) Conforme projeto

5.1) Imediato riscos atuais

4.2) Procedimento seguro

5.2) Após a execução

4.3) Inspeção de pré-operação

5.1) Reciclagem

4.4) Ordens de serviço

5.1.1) Mudanças diversas

4.5) Emissão da ART

NR12 – AUTUAÇÕES – Principais itens (2012) 670 598

12.15

140

117

12.38

12.47

4) Responsável técnico da execução

5) Capacitação e reciclagem

possuir proteções com dispositivos de intertrava­ mento, que impeçam o acesso por todos os lados. As outras autuações apontadas no gráfico es­ tavam re­la­cio­na­das ao aterramento de instalações e partes condutoras das máquinas; instalação de proteções em máquinas e equipamentos que ofe­ reçam risco de ruptura de suas partes, projeção de

130

Execução

12.48

12.56

Fonte: Sistema federal de inspeção do trabalho

111

99

12.85

12.135

123

12.136

materiais, partículas ou subs­tân­cias; instalação de dispositivos de parada de emergência; instalação de proteções para transportadores con­tí­nuos de materiais e capacitação e treinamento de pes­soal. Para a completa implementação da NR-12 a em­ presa deve seguir pelo menos cinco passos: Para as empresas que buscam adequar-​­se à nor­ ma há uma série de etapas que devem ser cumpri­ das. A implantação pode ser em médio ou longo prazos, dependendo da quantidade e condições dos equipamentos. Portanto, quanto mais cedo se ini­ciar o planejamento e cronograma de execução de todas as máquinas e equipamentos, maior será a possibilidade de se evi­den­ciar, em uma even­tual auditoria, que a empresa está preo­cu­pa­da com as questões de segurança dos seus colaboradores e tomando pro­vi­dên­cias efetivas para cumprimento da norma. É importante lembrar que não basta se preo­cu­par apenas com a NR-12 , mas com todo o conjunto de normas regulamentadoras aplicáveis. Verifique se sua empresa está atendendo às exi­gên­ cias. E, mais importante, o prazo de carência para que as empresas se enquadrem nas exi­gên­cias para implantação da NR-12 já expirou. ENÉIAS NUNES DA SILVA é coordenador técnico

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26 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014


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Entre as linhas

Até recentemente, a impressão de segurança era um nicho bastante especializado, visto como algo de uso limitado em aplicações como produção de moedas ou documentos de identidade.

28 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

A

questão da impressão de segurança está rapidamente crescendo em importân­ cia na medida em que os detentores das grandes marcas do mercado percebem o dano que produtos falsificados podem fazer para sua reputação. Isso é particularmente importante no setor far­ma­cêu­ti­co, onde medicamentos falsifi­ cados podem apresentar um alto risco para a saú­ de. De acordo com uma estimativa, mais de 10% de todos os re­mé­dios são falsificados, o que custa à in­ dústria far­ma­cêu­ti­ca milhões de dólares a cada ano. Porém isso também inclui outras ­­áreas como ali­ mentos e bebidas, bens de luxo, brinquedos, peças de carro e, até mesmo, protetores solares. O resul­ tado é um número crescente de medidas de segu­ rança sendo aplicadas ao dia a dia das embalagens. Eco­no­mias em recessão tendem a elevar a falsi­ ficação e os fal­sá­rios estão tornando-​­se altamente sofisticados. Isso faz com que os produtos de segu­ rança tenham que se desenvolver constantemen­ te para estar um passo à frente dos falsificadores. Há vá­rias técnicas e a maioria dos es­pe­cia­lis­tas re­ comenda uma abordagem em camadas usando ti­ pos diferentes de segurança. Isso torna mais com­ plexo o desenvolvimento de sistemas de segurança em impressão, e eleva os custos para quem ten­ tar quebrar os recursos de segurança, o que é um desestímulo para fal­sá­rios. Um desses sistemas é o uso do microtexto, que pode ser impresso até em corpo 1 (0,3528 mm), im­ possível de ser lido a olho nu e, portanto, extrema­ mente difícil de co­piar. Muitas vezes se lança mão do efeito de mensagens escondidas ou códigos em microtexto no corpo do texto ou adi­cio­na­dos às ilustrações dentro de um lay­out, que acabam pas­ sando despercebidos pelo falsificador, mas são fa­ cilmente legíveis para qualquer um que saiba onde procurar (com uma lente!). Outra abordagem é usar guillochés, padrões ir­ regulares mas altamente precisos, feitos a partir de desenhos de linhas, e extremamente difíceis de co­piar. Eles só podem ser replicados em impresso­ ras industriais ou em algumas impressoras digitais de alta qualidade. Uma va­ria­ção disso é a mistura de cores especiais nos projetos de design, que evi­ den­ciam a fraude sempre que forem repetidas em uma co­pia­do­ra CMYK .

Técnica igualmente aplicada é o uso de cryptoglyphs, que são padrões feitos de pontos muito pe­ quenos, tipicamente em torno de 20 mícrons — o olho humano não consegue distinguir formas me­ nores que 30 mícrons. A Xeikon mostrou ao mer­ cado embalagens com cryptoglyphs, nas quais o pa­ drão de ponto é sobreposto sobre a embalagem com toner incolor de modo que ele fique escon­ dido no design da peça. Para seu reconhecimento utiliza-​­se um smartphone rodando um aplicativo apro­pria­do, que checa o padrão da embalagem em relação a um arquivo mestre. Frank Jacobs, geren­ te de comunicações de mar­ke­ting da Xeikon, diz que a resolução de 1.200 dpi de sua série de im­ pressoras 8000 é particularmente adequada para essas aplicações, que dependem de padrões finos e pequenos pontos. A Agfa co­mer­cia­li­za um soft­ware de design de­ dicado à segurança chamado Fortuna, que pode ser usado para c­ riar muitos desses elementos de design. Destina-​­se a substituir padrões mecânicos tradicionais, tais como guillochés, através de soft­ ware de design. Em seu coração está o módulo de montagem e design Fortuna Core, que age como um editor para montagem e vi­sua­li­z a­ções de de­ signs. Há cerca de 30 módulos diferentes cobrindo recursos como o microtexto e os guillochés e há também uma ferramenta Rainbow que pode sutil­ mente mesclar cores, o que pode ser difícil de re­ petir. Em vez de comprar todo o conjunto, a maio­ ria dos usuá­rios mistura e combina módulos para o nível de segurança que precisam. É usado principal­ mente para impressão de documentos como car­ tões de identificação. O soft­ware é controlado por senha para determinar quais usuá­rios podem traba­ lhar em funções diferentes. A Agfa também audita seus clien­tes para proteger a integridade do soft­ware. TINTAS E TONERS

A Sun Chemical possui um número de soluções de segurança reunidas sob a marca SunNote que cobre quase todos os aspectos do processo de produção de cédulas, incluindo proteção do mo­ vimento logístico das cédulas dentro de um ciclo de produção. O conjunto inclui o SunNote Shift, uma coleção de pigmentos iridescentes (furta-​ ­cor) produzida sob encomenda, e vernizes para


impressão de cédulas (pigmentos que, quando ob­ servados impressos, refletem as cores do arco-​­íris, como uma bolha de sabão). A Sun Chemical tam­ bém adicionou recentemente um novo produto, o SunNote Arrest, que é uma coloração de tinta para o In­ter­na­tio­nal Banknote So­ciety, compatível com cédulas envernizadas. Stee­fan D’Hoo­re, gerente de impressão de segu­ rança da Sun Chemical, afirma que essas tintas se­ cam mais rápido que as tintas dos concorrentes, le­ vando a uma produtividade muito maior, uma vez que geralmente há múltiplos passos de produção na cria­ção de cédulas. Outra abordagem, mais óbvia, é usar tintas rea­ ti­vas UV para incorporar códigos em documentos que podem ser vistos apenas em luz UV. Hoje em dia leitores UV são quase onipresentes, oferecen­ do assim uma verificação básica de baixo custo. A Xeikon, por exemplo, tem demonstrado o uso de toner transparente para imprimir códigos que se tornam visíveis sob luz UV.

Há ainda a adição de ras­trea­do­res (taggants), mar­ cadores químicos, em tintas e toners. Os ras­trea­do­ res pos­suem vá­rias vantagens. São ra­zoa­vel­men­te econômicos e invisíveis a olho nu, difíceis de detec­ tar, co­piar e vir­tual­men­te impossíveis de remover. A Xeikon tem parceria com a BrandWatch Tech­ no­lo­gies para usar seus ras­trea­do­res, que podem ser detectados apenas com um leitor pro­prie­tá­rio for­ necido pela própria BrandWatch. Esses ras­trea­do­res já são usados com tintas convencionais para aplica­ ções como cédulas e documentos de identificação. A Xeikon adi­cio­na ras­t rea­do­res ao seu toner que é pos­te­rior­men­te dis­tri­buí­do exclusivamen­ te pela BrandWatch de acordo com a norma ISO 28000 , padrão para a cadeia de custódia. O clien­ te pode, então, usar o toner na quinta estação de cor da impressora. Isso fun­cio­na com o toner QAD, usado pela série 8000 , apro­pria­do para baixas tira­ gens e aplicação de dados variáveis sobre materiais como ingressos e documentos de identificação. Ja­ cob diz que, embora a Xeikon não tenha tentado

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29


com a série de impressoras 3000 — com formatos de impressão estreitos —, o processo deve fun­cio­nar da mesma maneira. A Kodak produziu uma gama de soluções sob a marca Traceless, destinada tanto para documentos quanto para embalagens. Possivelmente, a mais co­ nhecida delas é Traceless Ultra Covert, que é outro sistema de ras­trea­do­res. Thaddeus Bowen, consul­ tor sê­nior de ge­ren­cia­men­to de soluções de ne­gó­ cios da Kodak comenta: “Normalmente aplicamos os ras­trea­do­res na tinta, mas eles podem ser adi­cio­ na­dos também como um revestimento tipo verniz ou po­de­ría­mos fazer extrusão em plástico ou adi­ cio­nar em linhas para têxteis”. Um uso já adotado é a costura das folhas dos passaportes. O marcador é formulado de maneira a produ­ zir uma assinatura única para cada usuá­rio. Bowen diz: “Na maioria dos sistemas você precisa adi­cio­ nar um enorme volume de ras­trea­do­res, mas nes­ te os volumes são minúsculos. Isso significa que é difícil para qualquer um localizar e fazer uma enge­ nharia reversa”. É invisível ao olho humano e não irá aparecer sob luz UV. Somente pode ser visto pelo exclusivo leitor que a Kodak aluga a seus clien­tes e deve ser retornado quando o contrato é con­cluí­ do. A Kodak também rea­li­z a uma auditoria de se­ gurança para qualquer gráfica que utilize o sistema. Bowen diz que muitos pro­prie­tá­rios de marcas agora olham para as soluções móveis assim como a Kodak, que possui diversos aplicativos móveis que podem detectar marcas de segurança, o que evi­ taria a necessidade de um leitor dedicado. Os apli­ cativos podem ser configurados para detectar ape­ nas as marcas relevantes àquele usuá­rio in­di­vi­dual. O sistema Ultra Covert trabalha com offset, ro­ togravura e flexografia, mas não com impressão digital. No entanto, a Kodak possui outro sistema, An­ti­di­ver­sion, uma tinta transparente que é adequa­ da para sistemas jato de tinta con­tí­nuos, incluindo aqueles aplicados pela Domino. “Não responde à luz ul­tra­vio­le­ta, então é difícil para pes­soas co­pia­ rem ou removerem a proteção”. A Kodak também possui um soft­ware de ras­trea­men­to e localização que permite que os itens sejam ras­trea­dos desde a produção até a cadeia de abastecimento. A Kodak possui outro sistema, o Traceless Re­ veal, ba­sea­do em mensagens ocultas no design da embalagem, que podem ser vistas através de uma lente lenticular, exigindo que os usuá­rios inclinem a embalagem para obter o ângulo correto de visão. É invisível a olho nu e muito difícil de co­piar. Tam­ bém fun­cio­na com um aplicativo móvel, mostrando 30 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

a mensagem escondida na tela. Bowen afirma que diferentes versões do aplicativo po­de­riam mostrar diferentes partes da mensagem a usuá­rios distintos. Há também tintas rea­ti­vas térmicas que desa­ parecem quando é aplicado calor, no momento em que uma pessoa segura seu polegar sobre a im­ pressão, e rea­pa­re­cem quando o calor é suprimido. Além disso, a Kodak possui tintas de cores mutá­ veis, feitas com pigmentos especiais que mudam a cor quando vi­sua­li­za­dos em diferentes ângulos. Po­ dem ser usados em fundos chapados ou como uma imagem semivisível sobre uma camada gráfica. Tra­ balham com impressão flexográfica e podem, tam­ bém, ser combinados com marcadores Traceless. SERIALIZAÇÃO

A indústria far­ma­cêu­ti­ca, com suas ób­vias implica­ ções sobre a saú­de, tem sido bastante proa­ti­va em tornar seus produtos seguros. Muitas marcas têm feito grande uso do ras­trea­men­to e localização, co­ nhecido também como se­ria­li­z a­ção, por meio do qual cada lote de determinada droga possui seu próprio número se­rial, de modo que os far­ma­cêu­ ti­cos possam checar a procedência e data de fabri­ cação do medicamento. A ­União Europeia adotou o Fal­si­f ied Medicines Directive (FMD), que deverá entrar em vigor em 2016 requerendo que cada em­ balagem possua um código único. Inevitavelmente, isso implicará em uma grande quantidade de dados e a UE ainda está definindo os sistemas apro­pria­dos para lidar com isso, embora seja interessante obser­ var que a Turquia já usa códigos de se­ria­li­z a­ção. É boa a probabilidade de vermos a se­ria­li­z a­ção sen­ do usada mais amplamente em outras aplicações. Inevitavelmente, todas essas técnicas requerem um grau de equilíbrio. Por exemplo, é relativamen­ te fácil incorporar códigos escondidos em um de­ sign, mas se são facilmente localizáveis então exis­ te o perigo de que possam ser co­pia­dos. Por outro lado, se forem muito bem escondidos podem limi­ tar o número de pes­soas que podem autenticá-​­los. Muitas dessas técnicas são destinadas a proteger a integridade dos códigos de barras dos produ­ tos. Contudo a maioria dos fabricantes concorda que nenhuma técnica sozinha é 100% efetiva e, en­ tão, a maioria deles combina vá­rios recursos de se­ gurança, desenvolvidos para ser autenticados em diferentes es­tá­gios na cadeia de abastecimento. Tradução autorizada do boletim Spindrift

(fevereiro de 2014), produzido pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica.


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GESTÃO AMBIENTAL

Brasil adere à campanha em defesa da comunicação impressa

O objetivo é combater a desinformação, desmistificando conceitos relacionados à impressão e ao papel.

32 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

S

abe aquele seu amigo que insiste em manter no final dos e-​­mails a frase “Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o meio am­bien­te”? Pois então, ele é um refém da chamada green­ wash. Cria­do no final da década de 1980, o termo define, como explica a Wikipedia, a injustificada apro­pria­ção de virtudes am­bien­t a­lis­t as por parte de organizações ou pes­soas, me­dian­ te o uso de técnicas de mar­ke­ting e relações públicas. O objetivo dessa prática é c­ riar uma imagem positiva, dian­te da opi­nião pública, acerca do grau de responsabilidade am­bien­tal dessas organizações ou pes­s oas, bem como de suas atividades e seus produtos, ocultando ou des­ vian­do a atenção dos efeitos negativos gerados por elas no meio am­bien­te. Para combater essa “lavagem verde”, desmistificando declarações enganosas com relação ao impacto am­bien­tal das in­dús­trias de papel e gráfica, em 2008 foi cria­da a Two Sides. Trata-​ s­ e do braço am­bien­tal da Print Power, organização europeia dedicada à promoção da mídia impressa, fundada por quatro entidades de atua­ ção continental: Euro-​­Graph (fabricantes de papel), Eugropa (distribuidores de papel), Intergraf (indústria gráfica), Emma (editoras de revistas) e PostEurope (operadores postais). E agora essa organização chega ao Brasil, contando com o apoio de 42 entidades empresariais, entre elas o Sindigraf-​­SP, a Abigraf, a ABTG , a Bracelpa e a As­so­cia­ção Na­cio­nal de Jornais (ANJ).

O lançamento ofi­cial, articulado pelo Sindigraf-​ S­ P, aconteceu no dia 7 de abril, na sede da F­ iesp, em São Paulo, contando com a presença do diretor da Two Sides no Reino Unido, Martyn Eustace. Ele se mostrou animado com a adesão brasileira: “A produção de celulose no Brasil alcançou cerca de 15 milhões de toneladas em 2013, e a de papel, 10,4 milhões de toneladas. O País está se tornando um líder em silvicultura e a todo o momento cria novos e am­bi­cio­sos projetos para o setor de comunicação impressa”, afirmou ele. Para estabelecer um diá­lo­go esclarecedor com a so­cie­da­de, sensibilizando formadores de opi­nião, setor público, educadores, fornecedores e consumidores de produtos impressos, a Two Sides prevê ações va­ria­das. A primeira delas é a publicação e divulgação do folder “Comunicação Impressa e Papel – Mitos e Fatos”, con­ teú­do de embasamento cien­tí­f i­co que prova a sustentabilidade da cadeia. Também estão disponíveis anún­cios va­ria­dos para diferentes públicos. “À medida que a campanha avança, haverá a tropicalização das peças”, diz Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP. Outra frente de ação será o combate pon­tual a mensagens e ini­ cia­ti­vas, públicas e privadas, que er­ro­nea­men­te as­so­ciem a impressão à falta de sustentabilidade. A seguir, a revista Tecnologia Gráfica reproduz uma versão resumida do folder “Mitos e Fatos”. Para obter a versão completa envie e-​ ­mail para twosides@twosides.org.br e receba um exemplar.


COMUNICAÇÃO IMPRESSA E PAPEL – MITOS E FATOS

O mito: florestas plantadas são ruins para o meio ambiente. O fato: florestas plantadas bem gerenciadas são essenciais para atender à crescente demanda por bens florestais.

O mito: produzir papel sempre destrói as florestas. O fato: a produção de papel apoia a gestão de floresta sustentável. “O Brasil possui cerca de 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para a produção de celulo­ se e papel”. Bracelpa “90% do desmatamento é causado por práticas agrí­ colas insustentáveis”. Causas subjacentes do desmatamento, World Rainforest Movement, e UM FAO, 2013 “As empresas brasileiras do setor obtêm 100% da celulose e do papel a partir de florestas plantadas“. Folha da Bracelpa nº‒ 01, maio/junho de 2009 “55% da extração de madeira do mundo di­re­cio­na seu uso para energia e 25% para construção. Exis­ tem outras utilizações, mas o papel geralmente cor­ responde diretamente a apenas 11% e, além disso, pode utilizar até 7% do excedente da construção”. Extraído do Faostat, 2011 “No processo de plantio florestal, as árvores são cul­ tivadas em uma área específica com insumos de alta qualidade e depois colhidas para uso in­dus­trial. Em seguida, o terreno recebe novo plantio florestal. Assim, sem utilizar madeira de matas nativas e ado­ tando métodos sustentáveis, as empresas de celulo­ se e papel do Brasil se tornaram referência mun­dial”. Folha da Bracelpa nº‒ 01, maio/junho de 2009 “No Brasil, o setor de celulose e papel opera, prio­ri­ ta­ria­men­te, em ­­áreas pre­via­men­te degradadas, re­ cuperando a mata nativa em sistemas de mosaicos intercalados com os talhões plantados”. Bracelpa

“Existem aproximadamente 25 milhões de hectares de florestas plantadas no mundo todo, representan­ do 0,2% da superfície ter­ri­to­rial global”. Forests in a green economy, Unep, 2011 “Florestas plantadas: ◆◆ Não estão substituindo florestas naturais ◆◆ Con­tri­buem para a recuperação de áreas ­­ degradadas ◆◆ Aumentam a efi­ciên­cia da agricultura ◆◆ Absorvem gases causadores de efeito estufa da atmosfera e armazenam elevada quantidade de carbono ◆◆ Fomentam produtores sem impactar a produção de alimentos ◆◆ Con­tri­buem com a prevenção da erosão do solo e do as­so­rea­men­to dos rios ◆◆ Pro­veem abrigo, refúgio e alimento para animais da fauna silvestre” “No Brasil, a área total de florestas plantadas é de 6,6 milhões de hectares, essa área equivale a menos de 1% do território brasileiro; 2,2 milhões de hecta­ res correspondem ao plantio florestal do setor de celulose e papel”. Bracelpa VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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“Um e-​­mail com um anexo de 400k, en­via­do para 20 pes­soas, é equivalente à queima de uma lâmpada de 100w por 20 minutos”. BBC Costing The Earth, Global Warning, abril, 2009 “Com 1,1% das emissões de gases de efeito estufa, a cadeia de valor de celulose, papel e impressão é uma das emissoras industriais mais baixas”. World Resources Institute, July 2009 O mito: Papel é ruim para o meio ambiente. O fato: O papel é um dos poucos produtos verdadeiramente sustentáveis. “O papel vem da madeira, um ma­te­rial natural e re­ novável. Conforme as árvores jovens crescem, elas absorvem CO₂ da atmosfera. Além disso, como um produto de madeira, o papel também continua a armazenar carbono no decorrer da sua vida útil. A indústria de papel possui diversos sistemas de certificações respeitados, que garantem que o pa­ pel que você utiliza veio de uma fonte florestal sus­ tentável. Existem cerca de 30 sistemas, mas as duas certificações principais auditáveis são o Forest Ste­ wardship Council (FSC) e o Programa Brasileiro de Certificação Florestal”. Cerflor “No Brasil, as florestas plantadas absorvem cerca de 64 milhões de toneladas de CO₂ por ano e no mesmo pe­río­do neutralizam 21 milhões de toneladas desse gás emitidas no processo in­dus­trial”. Folha da Bracelpa, nº‒ 02, novembro/dezembro de 2009

“No Brasil, cerca de 84% da matriz energética do setor de celulose e papel têm origem em fontes re­ nováveis, como a bio­mas­sa e outros subprodutos”. Relatório de Sustentabilidade Bracelpa, 2010. “Ler um jornal pode consumir 20% menos carbono do que ver as no­tí­cias online”. Instituto Sueco Real para Tecnologia, Moberg et al, 2007 Em um mundo multimídia, o papel e a comunicação impressa de fontes responsáveis podem ser o jeito mais sustentável de se comunicar. ◆◆ Rea­li­z ar cem buscas no Goo­gle emite 20g de CO₂ equivalente a passar uma camisa a ferro. ◆◆ O consumo médio de energia no nível de um típico usuá­rio do Goo­gle é cerca de 180 watts/ hora por mês, ou o equivalente a ligar uma lâmpada de 60 watts por três horas. ◆◆ O descarte de dispositivos eletrônicos cresce rapidamente e esses re­sí­duos podem ser tóxicos. O mito: Somente o papel reciclado deve ser usado. O fato: O papel produzido a partir de florestas sustentáveis é necessário para se iniciar o ciclo do papel.

O mito: A produção de papel utiliza muita energia não renovável e possui uma alta emissão de carbono. O fato: A maior parte da energia utilizada é renovável. 34 TECNOLOGIA GRÁFICA

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“Sem novas fibras, a partir de novas árvores, o ciclo do papel não pode ser ini­cia­do. As fibras recicladas se degradam após algumas utilizações e a indústria de papel precisa de fibras virgens, a partir de flores­ tas ge­ren­cia­das de forma responsável, para manter o ciclo renovável fun­cio­nan­do. Ao escolher o seu papel, você deve considerar todo o seu ciclo de vida e não simplesmente a fonte da fibra. É importante lembrar que a fibra virgem é sempre necessária para tornar o papel reciclado possível, em primeiro lugar”. Hawkins Wright, 2013 “Maximizar o uso da fibra recuperada — em com­ paração com a fibra virgem — em diferentes tipos de papel e sob cir­cuns­tân­cias apro­pria­das pode ser


É muito difícil comparar diretamente o impacto am­bien­tal do papel de fibra virgem e reciclada. Ambas são importantes e podem ter um argumento am­bien­tal igualmente forte. As florestas são parte do ciclo que ajuda a remover CO₂ da atmosfera. Isso se estende das árvores para os produtos em madeira e papel, que con­ti­nuam a armazenar carbono através de sua vida útil e podem ajudar a reduzir as mudanças climáticas. O fato de que os produtos em papel são recicláveis e renováveis significa que seus ciclos de vida podem ser estendidos, prolongando este benefício e reduzindo o desperdício no negócio.

economicamente benéfico e reduzir especificamen­ te os impactos ambientais”. Conteúdo Reciclado e Fibra Virgem: Considerações Ambientais, Econômicas e Técnicas para a Magazine Publishers Metafore Inc, junho de 2009.

O mito: A comunicação impressa e o papel produzem muito lixo. O fato: O papel é um dos produtos mais reciclados no mundo. “Um grande reciclador de papel. Esse título pode ser dado ao Brasil pelo volume expressivo de recupera­ ção de pa­péis recicláveis que, após o descarte, são convertidos em novos produtos que retornam para a cadeia de consumo”. Bracelpa

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descobrir qual combinação das duas possui o menor impacto no am­bien­te, enquanto melhor atende as necessidades sociais e econômicas. “Com um tempo de leitura de 30 minutos por dia, o impacto am­bien­tal de um jornal online está, em geral, na mesma faixa que o impacto am­bien­tal de um jornal impresso”. Instituto Real Sueco para Tecnologia, Moberg et al, 2007

“Em 2011, o consumo aparente de papel no país registrou 9,6 milhões de toneladas”. Bracelpa, 2014 “A taxa de recuperação em volume de papel recicla­ do sobre o total de papel que entrou no mercado brasileiro, em 2010, foi de 44% e vem se mantendo estabilizado nos últimos dez anos em torno de 45%. Na produção de papel e de artefatos, todas as sobras de papel são recicladas na própria unidade ou encaminhadas para reciclagem em outras fábri­ cas, na forma de aparas de papel”. Bracelpa, Relatório de Sustentabilidade, 2010 A Two Sides encoraja o consumo responsável. A impressão nos dois lados do papel no escritório e esquemas de reciclagem e separação reduzirão custos e melhorarão a sustentabilidade. O mito: A comunicação eletrônica é mais ecológica do que a comunicação impressa e o papel. O fato: a mídia eletrônica também possui impactos ambientais. “Não use papel”, “seja verde” e “salve as árvores” são temas comuns nos dias de hoje, já que muitas empresas e governos incentivam seus clien­tes e colaboradores a mudar para transações ou comunicações eletrônicas. Mas estes apelos são real­men­te para ajudar o meio am­b ien­te, independentemente dos fatos? Campanhas que buscam eliminar o papel são geralmente focadas em uma única característica e não levam em conta todos os es­tá­gios no ciclo de vida do papel e também nos métodos online. As organizações que real­men­te querem tomar decisões ambientais responsáveis devem se ba­ sear em informações reais e verificáveis. As pre­fe­ rên­cias dos clien­tes e o acesso online são também importantes. Ao invés de se perguntar o que é melhor, comunicação eletrônica ou em papel, devemos utilizar esse pensamento sobre o ciclo de vida para 36 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Ao considerar que o papel é feito de madeira, um recurso natural e renovável, podemos concluir que, em um mundo multimídia, o papel e a impressão podem ser meios sustentáveis para se comunicar. “O resíduo eletrônico é agora o componente com crescimento mais rápido do fluxo de re­sí­duos. ◆◆ A quantidade de produtos eletrônicos descartados globalmente cresceu rápido recentemente, com 20 a 50 milhões de toneladas geradas todos os anos”. Greenpeace, O problema do resíduo eletrônico, 2013 ◆◆

Em uma pesquisa conduzida no Reino Unido pela Two Sides, em novembro de 2010, 43% dos bancos, 70% das empresas de serviços e 30% das empresas de telecomunicações estavam fazendo afirmações “verdes” sem fundamento, como “fatura eletrônica é melhor para o meio am­bien­te”. Ao serem de­ sa­f ia­das pela Two Sides, 82% destas mensagens de green­wash foram removidas ou alteradas. Ações de green­wash precisam ser questionadas toda vez que forem encontradas.



ENTREVISTA Tânia Galluzzi

Marco Perlman, o nome por trás da Digipix

M

arco Perlman é um afi­cio­na­ do da fotografia, admiração plantada na infância, quando aos seis anos ganhou sua pri­ meira câmera. Formado em Economia pela Stamford University, com mestrado em En­ genharia In­dus­trial na mesma universidade, em 2004 fundou a Digipix, que se tornou a maior operação de fotografia online do Bra­ sil (segundo parâmetros do próprio empre­ sário). Atendendo profissionais e consumi­ dores, diretamente e através de par­ce­rias com grandes varejistas, a Digipix é es­pe­cia­ li­z a­da na produção de materiais impressos de alta qualidade, de fotolivros a camisetas e capas para smartphones. Em 2008, o mo­ delo de negócio cria­do por Marco atraiu o interesse da DGF, fundo que investe em pe­ quenas e mé­dias empresas em crescimen­ to, desde então sócia da Digipix. Pragmáti­ co, antes de em­preen­der, Marco ingressou na GP Investimentos, o maior gestor de private equity do Brasil, onde participou de in­ vestimentos em empresas emergentes de tecnologia e internet. A Digipix está completando 10 anos. Quan­do idealizou a empresa, já imaginava que ela chegaria aon­de chegou? Marco Perlman – Acho que todo em­preen­ de­dor torce pelo sucesso, mas tem que ter os pés no chão na hora de traçar suas metas. Eu tinha, e continuo tendo, sonhos grandes para a Digipix. Afinal, como diz um em­preen­ de­dor que admiro muito, “sonhar grande e sonhar pequeno dão o mesmo trabalho”. Quan­do se começou a falar de fotolivro no Brasil pensava-​­se que o produto teria uma curva de crescimento bem mais acelerada do que real­men­te ocorreu. Por que isso aconteceu? Como foi a evolução desse mercado em 2013? MP – É muito difícil fazer boas previsões sobre o crescimento de qualquer produ­ to inovador, como é o caso do fotolivro. 38 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2014


A rea­li­da­de é sempre mais difícil do que as expectativas, porque é necessário que ofer­ ta e demanda se desenvolvam em parale­ lo, de forma equilibrada. Na Digipix, procu­ ramos construir o mercado tijolo a tijolo, da forma mais sólida possível. Foi assim em 2013, como em anos an­te­rio­res, e como será novamente em 2014.

in­dus­trial de impressão digital da América Latina. Como está estruturada a produção da Digipix? Quan­tas impressoras digitais rodam hoje? MP – Temos cinco equipamentos HP Indi­ go, sendo dois deles de bobina. Além disso, temos diversos minilabs fotográficos e plot­ ters de va­ria­dos tamanhos.

Quais as perspectivas desse mercado nos próximos cinco anos? MP – Con­ti­nuar crescendo de forma sus­ tentada, com poucos surtos e, de preferên­ cia, sem sustos.

Dá para di­men­sio­nar a capacidade produtiva da Digipix atual­men­te? MP – Depende muito do mix de produ­ ção. Como nosso portfólio é muito amplo, fica difícil responder a essa pergunta. Mas, do ponto de vista de impressão (que certa­ mente é o que requer os maiores investimen­ tos), a quantidade de equipamentos permite fazer uma estimativa ra­zoá­vel.

Onde se situa a planta fabril da Digipix? Quan­tos fun­cio­ná­rios lá trabalham? MP – Estamos em Osasco há três anos e temos cerca de 150 colaboradores. No vídeo ins­ti­tu­cio­nal da empresa afirma-​ s­ e que a Digipix possui a maior estrutura

Lidando com uma infinidade de produtos que a Digipix oferece, e com o fato de atender o consumidor final, acreditamos

que a pré-​­impressão e o acabamento sejam ­­áreas críticas. Como a Digipix lida com o recebimento de arquivos de origem e qualidade tão diferentes? Quais são as principais ferramentas utilizadas no ge­ ren­cia­men­to de cor e na gestão do fluxo de trabalho? MP – Sem dúvida a gestão da diversidade foi e continua sendo um dos grandes de­ sa­f ios da Digipix. Procuramos integrar as diversas ferramentas que o mercado ofe­ rece com um volume importante de desen­ volvimento de soft­ware próprio, buscando a maior aderência possível dos soft­w ares ao work­f low de produção que cria­mos (e seguimos desenvolvendo). A Digipix desenvolveu uma ferramenta própria para web-​­to-print? MP – De forma análoga ao processo pro­ dutivo, nosso processo co­mer­cial se baseia na combinação de soft­w are próprio e de

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terceiros, resultando numa ex­pe­riên­cia tecno­ lógica, para o usuá­rio, com a cara da Digipix. E no acabamento? Boa parte das etapas continua ma­nual? MP – Procuramos automatizar as ativida­ des cujo volume justifique o investimento. Dificilmente deixaremos de ter uma série de etapas manuais, es­pe­cial­men­te em função da amplitude do portfólio que oferecemos. A segurança dos dados deve ser complexa. Como é garantida pela Digipix? MP – Temos o mesmo desafio e, em grande parte, as mesmas ferramentas que as demais empresas de comércio eletrônico. Procura­ mos nos manter atua­li­z a­dos e sistematica­ mente buscamos formas de de­sa­f iar nossas pró­prias crenças e procedimentos. Todos os produtos da Digipix são produzidos na unidade de Osasco ou há terceirização? Se há a contratação de terceiros, quais serviços são terceirizados e por quê? MP – Atual­men­te o nível de terceirização é baixíssimo. Há par­ce­rias de impressão, sobretudo em outros Estados? MP – Atual­men­te, toda a impressão é fei­ ta internamente. Imaginamos que outra questão crítica seja a logística de distribuição? Como a Digipix equacionou a entrega de seus produtos? MP – Nossa logística de distribuição é pa­ recida com a de empresas de comércio ele­ trônico de porte similar. Utilizamos diversas transportadoras para poder atender todo o território na­cio­nal com qualidade. Hoje a empresa oferece quatro linhas de produtos (fotolivros, fotopresentes, fotos e decoração). Qual a linha de maior demanda? E qual delas é a mais lucrativa? MP – As linhas são muito complementa­ res, tanto do ponto de vista co­mer­cial (os clien­tes são os mesmos) quanto do produ­ tivo (utilizam a mesma estrutura de impres­ são e acabamento, com seus altos custos fi­ xos). Em função disso, seria injusto tentar considerar uma ou outra como a mais im­ portante ou a mais lucrativa. 40 TECNOLOGIA GRÁFICA  VOL. II  2014

Dentre essas quatro linhas, qual apresenta o maior po­ten­cial de crescimento? MP – Exclusivamente por ter sido lançada há menos tempo, e estar, portanto, num es­ tágio ini­cial, a linha de decoração deve apre­ sentar os maiores índices de crescimento nos próximos pe­río­dos.

A gestão da diversidade foi e continua sendo um dos grandes desafios da Digipix. Procuramos integrar as diversas ferramentas que o mercado oferece com um volume importante de desenvolvimento de software próprio. Qual delas tem a produção mais complexa e por quê? MP – Não há uma linha mais complexa. Em cada uma há itens mais fáceis e mais di­ fíceis. Quan­to mais volume temos de um determinado item, maior a probabilida­ de de seu processo produtivo ter sido au­ tomatizado e, em função disso, sua com­ plexidade estar reduzida. Mas não dá para fazer generalizações. Em termos tecnológicos, qual é hoje o maior desafio da Digipix? MP – Sem dúvida, con­t i­nuar evoluindo. O mundo da tecnologia está sempre em rápida transformação e seria um perigo acre­ ditar que a plataforma i­deal de hoje será ainda a melhor amanhã. Além do site da própria Digipix, o usuá­ rio chega até vocês através de outros 19 canais, de grandes players como Walmart e Ponto Frio, a lojas menores como a Álbum de Bebê. De onde vem a maior quantidade dos pedidos? MP – Peço desculpas, mas essa informação é con­f i­den­cial. Há alterações na produção em função dessas par­ce­rias ou apenas a interface para o usuá­rio é que muda?

MP – Há adaptações, que podem ser signifi­ cativas conforme as necessidades individuais dos parceiros. A interface com o usuá­rio muda sempre, mas há muito mais va­ria­ção nos bastidores do que pode parecer. É possível traçar o perfil do consumidor médio da Digipix? MP – Não temos um consumidor médio. Ao contrário, temos receio de mé­dias. Cos­ tumo brincar que colocando um pé no for­ no e outro no congelador conseguimos em média ficar mornos e que isso é um gran­ de perigo. Tanto em consumidores quanto em usuários profissionais, temos uma gran­ de diversidade entre nossos clien­tes e pro­ curamos segmentá-​­los da melhor manei­ ra possível, sempre buscando atender suas necessidades e vontades. A maior demanda vem do fotógrafo amador ou do pro­f is­sio­nal? MP – Ambos são de grande importância para a Digipix, mas detalhes sobre a divisão de demanda são confidenciais. Qual a previsão de crescimento para a Digipix em 2014? MP – Este é um ano complicado no Bra­ sil, com incertezas econômicas e eventos como a Copa do Mundo e as eleições. Te­ mos a expectativa de con­ti­nuar crescendo, mas é difícil precisar quanto. A linha de decoração foi lançada em 2013. Algum lançamento está previsto? MP – Não só previsto, mas já rea­li­za­do. Lan­ çamos em abril, em dois eventos de foto­ grafia, novos tamanhos para nossa linha de canvas e novos acabamentos para nossa li­ nha de quadros. E temos mais novidades nos próximos meses. Em termos tecnológicos, existem investimentos programados para este ano? MP – Quan­do se vive na internet, em tec­ nologia, como é o nosso caso, não há como não fazer investimentos con­tí­nuos. Neste ano, devemos ter mais capital dedicado à interface com o usuá­rio do que em me­lho­ rias dos fluxos internos de produção, mas esta parte do arsenal tecnológico também receberá alguns recursos.


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ESPECIAL Tânia Galluzzi, texto e fotos

Serigrafia Sign FutureTextil leva 41 mil ao Anhembi

A

24ª‒ edição da Serigrafia Sign FutureTextil aconteceu de 6 a 9 de maio, no Anhembi, em São Paulo. Considerada a maior feira latino-​­americana dos setores de serigrafia, comunicação vi­sual, sinalização, sublimação, impressão digital e têxtil, materiais promocionais, brindes e personalização, o evento atraiu 41 mil pes­ soas, público cerca de 8% menor do que no ano passado, quando os organizadores divulgaram a presença de mais de 45 mil visitantes. Alguns fatores podem explicar esse resultado. Além do fato de a economia do País con­ti­nuar andando de lado, a feira teve a data de rea­li­z a­ção antecipada em dois meses em função da Copa do Mundo e das demandas de mercado originadas pelas eleições. O local também foi alterado, migrando do Expo Center Norte para o Anhembi. Segundo Iza França, diretora de comunicação na Economídia, agência responsável pela divulgação do evento, a redução de público já era prevista em razão da eliminação do sábado. “A organização focou na qualificação do público. Veio muita gente de fora de São Paulo, pes­soas que real­men­te estavam interessadas no evento como motivador de ne­gó­cios”. A julgar pelos números oficiais, o menor fluxo de profissionais não atrapalhou a Serigrafia Sign 2014. Segundo a BTS Informa, promotora do evento, 80% dos participantes já acertaram contratos para a edição de 2015. “As participações foram fechadas durante a própria feira e é sinônimo de que o evento atingiu o objetivo, ou melhor, superou as expectativas”, declarou João Paulo Picolo, diretor da feira. Entre os expositores entrevistados durante a mostra, a maioria saiu satisfeita. “Registramos aumento de

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vendas nesta edição em comparação a 2013. O público estava decidido a comprar e estamos muito contentes com nossa participação”, comemorou o diretor geral da Ampla, Lie Tji Tjhun. Na Serilon o clima era o mesmo na tarde do penúltimo dia. “A feira está sur­preen­ den­te, pois o mercado está um tanto quanto re­ceo­so e não sa­bía­mos exatamente o que en­con­tra­ría­mos”, disse Carolina de Sotti, coor­de­na­do­ra de mar­ke­ting. Outro estande bastante movimentado foi o da Epson. Com as expectativas ofuscadas pela retração do mercado, Evelin Wanke, gerente de produto para Grandes Formatos, mostrou-​­se igualmente surpresa com o evento. “A feira está boa, recebendo um público qualificado”. Houve, contudo, quem sentisse falta de expositores importantes. “Tenho a impressão de que a feira estava mais cheia no ano passado. Acho que foi impactada pela Copa e mesmo pela proximidade com outra feira, a ExpoPrint. Grandes players como Durst, Agfa e Vutek não estão aqui”, comentou Ernande Ramos, vice-​­presidente da Esko na América Latina. De acordo com a BTS Informa, esta edição contou com o mesmo número de marcas e área de exposição em relação ao ano passado: mais de 650 marcas expositoras, espalhadas por 40 mil metros quadrados. Para 2015, a Serigrafia Sign FutureTextil abrigará um congresso para apresentar ten­dên­cias de mercado e inovações tecnológicas. A BTS Informa já está alinhada com a ISA (In­ter­na­tio­nal Sign As­so­cia­tion) para que a próxima edição tenha forte participação em con­teú­ do sobre o mercado serigráfico e de comunicação vi­ sual. “Que­re­mos trazer cada vez mais visitantes de todo o Brasil e da América Latina para a Serigrafia Sign”, afirma João Paulo Picolo.


LANÇAMENTOS AMPLA

Fabricante na­cio­nal de impressoras digitais de grande formato, a Ampla comemorou 10 anos de atua­ ção com o lançamento da nova geração das impressoras Targa XT, mais robustas e rápidas. A empresa também aproveitou para anun­ciar o acordo com a francesa Caldera, desenvolvedora do soft­ware RIP Caldeira, dedicado aos grandes formatos, que agora equipa as impressoras Targa XT. Com preços va­rian­ do entre R$ 99 mil e R$ 385 mil (solvente, LED UV e

tornando o trabalho mais leve. O produto tem acabamento de cor branco fosco e está disponível na largura de 3,20 m. EPSON

Mais de dez soluções foram apresentadas pela Epson, que destacou o pré-​­lançamento da compacta SureColor F2000, que imprime diretamente sobre tecidos e peças de algodão, inaugurando na empresa

Impressora SureColor F2000

Impressora Targa XT3216

sublimação), a Ampla exibia como atrativo a possiblidade de usar o Finame, fi­nan­cia­men­to de longo prazo do BNDES para a compra de equipamentos fabricados no Brasil. O modelo topo na linha solvente, a Targa XT 3216 , é equipada com 16 cabeças de impressão, atingindo velocidade de 320 m2/h no modo rascunho (2 passadas). O equipamento trabalha com quatro cores e largura de impressão de 3,20 m, com alimentação rolo-​­a-rolo. Destaque também para a Targa XT AquaTex, di­re­cio­na­da para o segmento têxtil, no qual a Ampla ingressou em 2013. O modelo mais parrudo, o 1816, conta com 16 cabeças de impressão, velocidade de 229 m2/h no modo rascunho (2 passadas) e largura de impressão de 1,80m. O equipamento também trabalha com quatro cores e tintas para sublimação à base d’água.

o segmento de impressão direta em tecido. ­Ideal para impressão em camisetas, com limite de área de impressão de 16 × 20 cm, a máquina possibilita a estampa de uma nova peça a cada 27 segundos utilizando tinta UltraChrome DG , combinando as quatro cores com a tinta branca e líquido de pré-​­tratamento. Com custo de R$ 85 mil, o modelo com a tecnologia Pre­ci­sion Core, microchip desenvolvido para a impressão de gotas de tamanhos va­ria­dos, garantindo alto desempenho, com maior velocidade e definição nas imagens. ESKO

Para o segmento de displays e sinalização, a Esko lançou a nova mesa de corte Kongsberg V. O modelo exposto vem com um cabeçote porta-​­ferramentas

COLACRIL

Para a área de mí­dias foi apresentada a nova Colacril Sign Lona B.O. Duplo Uso. Lona vinílica, laminada e revestida em tela de PVC , com gramatura de 440 g/m2, é compatível com impressão solvente e UV, sendo recomendada para comunicação vi­ sual suspensa, com a possibilidade de inserir imagens de ambos os lados sem a necessidade de solda,

Mesa de corte Kongsberg XP2 VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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MultiCut para produtividade de laminação, juntamente com um sistema de câmera, adequados para produção de peças de sinalização em tamanhos menores. Foi mostrada igualmente a mesa de corte Kongsberg i-XP 44, com área de trabalho de 2.210 × 3.200 mm e velocidade máxima de 100 m/ min. O sistema pode converter materiais em placas, folhas e rolos, incluindo vinil, papelão, plástico corrugado, placas de espuma e materiais rígidos como MDF, compensado de madeira, PVC e acrílico. HP

A Serigrafia Sign foi palco para a estreia no Brasil da terceira geração das impressoras látex da HP, base d’água. Voltada para birôs de impressão e gráficas rápidas, a nova linha HP Látex série 300, substitui o modelo 260 com três opções: 310, 330 e 360, com preços va­rian­do entre R$ 60 mil e R$ 99 mil. O foco

Impressora Arizona 660

sistema de vácuo para manutenção do registro), os modelos atingem velocidade de até 60 m2/h (mesa) e 43,3 m2/h (rolo) com qualidade de imagem fotográfica, reproduzindo textos legíveis de 2 pt. Os equipamentos pos­suem seis canais de tinta UV independentes, verniz localizado para aplicações decorativas e dupla opacidade do branco, se o verniz não for utilizado. A área máxima de impressão é de 1,25 m × 2,51 m, aceitando materiais com su­per­fí­ cies irregulares ou pesadas, como vidro ou madeira. OKI

A Oki esteve na feira com a impressora C711WT, lançada na ExpoPrint Digital e Fespa Brasil 2013, que trouxe o toner branco à impressão laser LED. O di­re­cio­na­men­to é a impressão de vá­rios tipos

Impressora HP Latex 360

é o mercado de baixo volume, para aplicações externas e internas em lona, vinil adesivo, papel de parede, tecido, entre outros materiais. O modelo de entrada, 310, desenvolvido para operação em espaços pequenos, tem formato máximo de 137 cm, com alimentação de mídia frontal para maximizar a área de produção. A impressora HP Látex 330 de 162,5 cm combina versatilidade de aplicação com acessibilidade, aceitando rolos maiores, mais pesados e imprimindo até 50 m2/h. A 360, no mesmo formato, imprime até 91 m2/h e aumenta a versatilidade de aplicação com um coletor de tinta para têxteis porosos. A impressora oferece registro frente e verso automático para impressão de faixas em ambos os lados. OCÉ

Para o mercado de displays, a Océ apresentou as novas impressoras UV flatbed Arizona 460 e 660 GT. Po­si­cio­na­das no segmento true flatbed (com 44 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Impressora Oki C941

de pa­p éis, incluindo transfers, pa­p éis coloridos e transparentes, em formato A4 e gramaturas de até 250 g/m2. Já o modelo C941 possibilita a impressão multimídia no formato A3+, em gramaturas de até 360 g/m2 com toner branco e c­ lear. ROLAND DG

No campo da sublimação, a Roland DG mostrou a impressora XF- 640S , desenvolvida para quem precisa de alta produtividade e qualidade. O modelo alcança até 122 m2/h, com largura de 1,60 m. Já para o mercado de brindes, a empresa lançou a VersaUV LEF-20 , capaz de imprimir sobre praticamente qualquer objeto plano ou tri­di­men­sio­nal até 100 mm de altura e 508 (l) × 330 (c) mm. A impressora trabalha com tinta transparente, pro­por­cio­nan­do acabamento brilhante ou fosco, efeitos de texturas e relevo.


UMA PRODUTIVA VISITA GUIADA Ava­liar a feira através dos olhos de um

Impressora Human QJet

SERILON

Trabalhando com marcas tradicionais como Agfa, Xerox e Mimaki e outras menos conhecidas, como a chinesa Human Digital, além da brasileira Rizon, a Serilon contou com três lançamentos: as impressoras solvente Q-​­Jet e sublimação E-​­Jet 2, ambas da Human Digital, e a router (mesa de corte) laser Primalinea 1310, da Rizon. A primeira tem formato de boca de 3,20 m e velocidade de 120 m2/h, enquanto a mesa de corte tem área de trabalho de 1,30 × 1 m e laser com potência de 150w. T&C

As soluções Epson também puderam ser conferidas no estande da T&C, que recebeu durante a feira o prêmio de melhor performance de vendas entre os revendedores Epson em 2013. O destaque ficou para a linha SureColor F6070 e F7070 , impressão

Impressora SureColor F7070

sublimática, equipadas com as novas tintas UltraChrome DS. As novas cabeças de impressão desenvolvidas exclusivamente para o processo de sublimação, que atingem quase o dobro da velocidade da geração an­te­rior, possibilitam maior precisão no po­si­cio­na­men­to da gota. Os equipamentos atingem velocidade de 58,9 m2/h, sendo que a 6070, formato 1,11 m, vem com cortador automático de folhas, e a 7070, formato 1,62 m, com rebobinador automático.

empresário do setor. Com esse objetivo, a revista Tecnologia Gráfica acompanhou a visita de Pedro Dourado, presidente da Uranos 2, à Serigrafia Sign 2014. Foram mais de cinco horas ininterruptas percor­ rendo os corredores da feira, andança acompanhada de muita conversa e vá­rias paradas para esclarecer dúvidas com os expositores e também para Pedro cumpri­ mentar parceiros e amigos. Soteropolita­ no, Pedro soma 28 anos de ex­pe­riên­cia no setor. Começou sua vida pro­fis­sio­nal em 1987 em uma das maiores agên­cias da Bahia, a Propeg, como responsável pela compra e produção de materiais gráfi­ cos. Sete anos depois fundou a Uranos 2 Comunicação Vi­sual em um pequeno es­ critório no bairro de Pia­tã, em Salvador. Um ano depois a empresa já ocupava uma área de 4.500 metros quadrados no mu­ nicípio de Lauro de Freitas. Hoje a Uranos 2 atua nas áreas ­­ de comunicação vi­sual, mídia ex­te­rior e gráfica rápida, contando com três lojas abertas ao público, além da loja vir­tual. Pedro é também o ­atual presi­ dente da As­so­cia­ção Baiana do Mercado Publicitário, ABMP. E o que uma feira como a Sign Serigrafia tem a oferecer a profissionais como Pedro? “Venho principalmente para sentir o mer­ cado, ver como estão po­si­cio­na­dos os for­ necedores, fazer contatos.” Nesse sentido o empresário ficou um pouco de­cep­cio­na­ do com a ausência de marcas como Durst, Inca e Vutek, o que na opi­nião dele reflete o di­re­cio­na­men­to da feira para as peque­ nas empresas. Pedro também não encon­ trou no evento lançamentos de peso. “Não vi nenhuma grande novidade. É como fazem com os fabricantes de carros. Trocam a gra­ de dianteira e têm um novo modelo”. Mesmo assim ele reiterou o valor da visita do ponto de vista do re­la­cio­na­men­to. “Sempre vale vir à feira para ver os amigos e trocar ideias”. Pedro aproveitou nossa jornada para conferir, por exemplo, a mesa de corte que está comprando da Aviso, uma router tu­ pia de alto desempenho, desenhada para gravar ou recortar materiais como madei­ ra, MDF, acrílico, espuma e chapas de aço.

Enquanto Pedro conversava com o técni­ co que o atende, encontramos Flavio Me­ deiros, da Pigma, diretor do Grupo Em­pre­ sa­rial de Impressão Digital da Abigraf-​­S P, GE-​­Digi, e seu filho, Flavio Medeiros Jú­ nior. Também interessados nas soluções da Aviso, fabricante na­cio­nal de equipamen­ tos para sinalização, a dupla está fazen­ do o caminho inverso do rea­li­za­do por Pe­ dro. Enquanto a Uranos 2 começou com a sinalização para depois incorporar a mí­ dia ex­te­rior e então oferecer produtos grá­ ficos como cartões de visita e fôlderes, Fla­ vio parte para somar à sua ex­pe­riên­cia em gráfica digital a prestação de serviço em comunicação vi­sual. Uma conversa que pode gerar negó­ cio aconteceu com Ernande Ramos, vice-​ ­presidente da Esko na América Latina. Pe­ dro consultou-​­o sobre dispositivos para braile e descobriu que a Esko dispõe de uma ferramenta que pode ser adi­cio­na­da às mesas de corte para a impressão de tex­ tos em braile através de gotas de silicone. Chamou a atenção do empresário a presença marcante e luminosa dos fornece­ dores de soluções em LED, desde grandes painéis até fitas de alta durabilidade. Num dos estandes, Pedro quis mais detalhes de painéis menores, os lightbox, com ilumina­ ção em LED, nos quais os anún­cios impres­ sos podem ser facilmente trocados. “Posso tê-​­los e alugá-​­los para os clien­tes”, maqui­ nou o publicitário que vive dentro de Pedro. Com essa última parada encerrou-​­se nossa visita, ao que tudo indica com boas ideias e contatos para o empresário e muito aprendizado para esta que vos fala. E não é também para isso que vamos a uma feira? VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

45


Realização


Patrocínio Diamante

Patrocínio Ouro

Patrocínio Prata

Patrocínio Bronze


GESTÃO AMBIENTAL Texto: Tânia Galluzzi

AGB Photo Library

Escassez de água

Esse problema também é seu

C

omo é possível a Re­gião Metropolitana de São Paulo, cujo sistema de abastecimen­ to conta com oito complexos respon­ sáveis pela produção de 67 mil litros de água por segundo, estar sofrendo tanto com a fal­ ta de água? Segundo o governo, a culpa é da es­tia­ gem que aconteceu entre outubro de 2013 e mar­ ço deste ano. Um relatório técnico produzido pelo Centro Tecnológico de Hi­dráu­li­ca e Recursos Hídri­ cos do governo Geraldo Alckmin aponta que uma

48 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

crise de es­tia­gem tão crítica quanto à registrada no Sistema Cantareira em pleno pe­río­do chuvoso ocor­ re só a cada 3.378 anos, como divulgou matéria pu­ blicada na revista Exame em maio. O Sistema Can­ tareira é o maior dos sistemas administrados pela Sabesp (Companhia de Sa­nea­men­to Básico do Es­ tado de São Paulo), destinado à captação e trata­ mento de água para a Grande São Paulo e um dos maiores do mundo, sendo utilizado para abaste­ cer 8,8 milhões de clien­tes da Sabesp. Segundo o


estudo, que avaliou a severidade dessa seca históri­ ca no principal ma­nan­cial paulista, a probabilidade de o cenário se repetir é de apenas 0,033%. Mas outros fatores podem estar na fonte do pro­ blema. Em uma busca no acervo do jornal O Esta­ do de S.Paulo com a frase “escassez de água em São Paulo”, a primeira referência nos remete a 12 de ju­ nho de 1991. O extinto Suplemento Agrícola trazia matéria de duas páginas alertando para a necessi­ dade de ra­cio­na­li­zar o uso da água e o perigo da fal­ ta do recurso para irrigação no Estado. Logo no iní­ cio do texto o alerta: Em São Paulo, o consumo de água aumenta rapidamente pela demanda domés­ tica, das in­dús­trias e da agricultura irrigada. As ba­ cias de alguns rios, do Alto Tie­tê, do Piracicaba, já se encontram esgotadas. Para prevenir uma trági­ ca falta de água no futuro, o controle e a ra­cio­na­li­ za­ção do seu uso tornam-​­se exigência da so­cie­da­de”. Comprovamos hoje que tal demanda não foi atendida, pelo menos não su­f i­cien­te­men­te. O que fazer? Além de exigir o comprometimento dos ad­ ministradores públicos com a questão, cidadãos e empresas têm de olhar para a água como um bem pre­cio­so, que deve ser usado com parcimô­ nia e cuidado. Para saber como a indústria gráfica pode con­ tribuir nesse sentido conversamos com um es­pe­ cia­lis­ta, Dio­go Almeida, engenheiro gra­dua­do pela Poli-USP. Em 2006, ele e mais três colegas — Rodri­ go Martinho, Tomaz Araú­jo Roberto e Fernando Mortara — cria­ram a Sharewater, consultoria es­pe­ cia­li­z a­da em soluções para a conservação da água. De acordo com Dio­go, o primeiro passo para qualquer indústria é o diag­nós­ti­co do uso da água, determinando como se dá o consumo do recurso em cada processo e no uso sanitário. Com isso é possível identificar onde é possível haver redução e quais ações devem ser tomadas. O monitoramen­ to do uso da água também permite a identificação de vazamentos, que quando sanados levam a uma grande economia. “Para o empresário, o mais im­ portante é conhecer o consumo de água de sua em­ presa e gerir esse consumo como se faz hoje com a energia. Sem esse monitoramento, muitas vezes as empresas acabam adotando medidas pontuais, dei­ xando de gerar uma economia constante. É preciso ­criar uma cultura de gestão do consumo de água,

com indicadores que mostrem quais procedimentos trazem maior economia”. Com o diag­nós­ti­co nas mãos, as ações terão dois focos: gestão da demanda objetivando a redução do consumo de água, e gestão da oferta, através da busca de fontes alternativas para usos que não necessitem de água potável. Substituição de equi­ pamentos sa­ni­tá­rios por sistemas mais efi­cien­tes, como torneiras de fechamento automático, arejado­ res e válvulas de descarga de fluxo reduzido, assim como ajustes nos processos produtivos são algumas das medidas adotadas para minimizar o consumo de água. Na gestão da oferta, o aproveitamento da água da chuva e o uso de água subterrânea podem ser boas alternativas. Dentro da gráfica, essas ações podem ser acompanhadas por campanhas de cons­ cien­ti­z a­ção junto aos fun­cio­ná­rios, além da imple­ mentação do tratamento de efluen­tes e o reú­so da água dentro do processo produtivo. QUEM JÁ FEZ

Na Plural Indústria Gráfica, localizada em Santana de Par­naí­ba, Grande São Paulo, o monitoramento mensal do consumo da água acontece desde 2010, por conta da certificação ISO 14001, referente à ges­ tão am­bien­tal, obtida em 2011. “Uma das medidas mais eficazes foi a eliminação de vazamentos. Para isso toda a tubulação foi ma­pea­da e mantemos um plano de manutenção para identificação e conser­ to de possíveis vazamentos”, afirma Jeniffer Gue­des Bonizolli, engenheira am­bien­tal. A empresa também realizou a troca de todas as torneiras por acio­na­ men­to automático, faz o reaproveitamento da água dos sistemas de ar-​­con­di­cio­na­do e sistema de tro­ cador de calor, trabalha para a cons­cien­ti­za­ção dos profissionais e está estudando o reú­so de efluen­ te tratado. Isso sem falar na preferência por máqui­ nas e equipamentos que reusem água no processo. Diferente da Plural, onde a água vem de poço ar­te­sia­no, a gráfica Coppola é alimentada pela rede pública. A empresa, instalada no bairro do Socor­ ro, zona sul da capital paulista, já substituiu tornei­ ras e válvulas de descarga e também investe em pa­ lestras com es­pe­cia­lis­tas para discutir a questão da água com seus colaboradores. Há ainda um projeto para a captação da água da chuva para a limpeza pre­dial e nas descargas. VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

49


Ivy Sanches

COMUNICAÇÃO DIGITAL E A NOVA MÍDIA IMPRESSA

Potencializando resultados com crossmedia e impressos de conteúdo variável

A

mídia impressa permanece tendo enorme credibilidade e impacto e por isso é fundamental nas campanhas e nos processos efi­cien­tes de comunicação com os clien­tes. Por meio de cases de sucesso no Brasil e ao redor do mundo, observa-​­se que as campanhas pu­bli­ci­tá­rias buscam relevância e impacto nos consumidores através da personalização, valendo-​ ­se do cruzamento e da análise de dados para a elaboração e a customização do con­teú­do e fortalecendo-​­se ao dirigir-​­se a grupos ou in­di­vi­dual­men­te aos consumidores. Novos modelos de comunicação surgem através da convergência e da interação entre a mídia impressa e a digital e por meio de tec­no­lo­gias que permitem a efi­ciên­cia de resultados. Atual­men­te não se busca por impressos e sim pelas características que só o ma­te­rial impresso pro­por­cio­na, como impacto por meio da relevância dos con­teú­dos, credibilidade e, sem dúvida, a in­subs­ti­tuí­vel ex­pe­riên­cia sen­so­rial. Partindo dessas premissas, a nova mídia impressa dá base ao que se espera da nova indústria gráfica: um negócio mais flexível, com capacidade tecnológica para personalização, impressão sob demanda e para a oferta de serviços logísticos que permitam, por exemplo, entregar em diversas lojas de uma franquia apenas a quantidade exata para um curto pe­río­do, evitando que o clien­ te mantenha estoque de ma­te­rial gráfico. O clien­ te sabe que estoque é dinheiro parado e esforço extra para administrar a logística. E, apesar de não ter a ini­cia­ti­va para solicitar esse novo modelo de

50 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

atendimento, com­preen­de rapidamente as vantagens quando este tipo de serviço é oferecido. Hoje, quem cria campanhas reconhece o impacto e os resultados da comunicação dirigida, segmentada e personalizada. Ele quer que os dados obtidos do consumidor sejam amplamente aproveitados pelos veí­cu­los de comunicação, digitais ou impressos, para po­ten­cia­li­z ar as respostas dos consumidores. Com tantas mudanças e novas exi­gên­cias na aquisição de serviços, percebemos um cenário complexo de ser entendido. Em primeira instância, podemos considerar que apenas entregar serviços impressos com primor não é mais su­f i­cien­te, pois o montante despendido para a comunicação, an­te­ rior­men­te muito concentrado em serviços gráficos, agora acaba sendo dividido entre esforços de comunicação em outras mí­dias. Por outro lado, percebemos que nem sempre os clien­tes da indústria gráfica, ou melhor, os especificadores dos serviços, têm o entendimento do que a nova mídia impressa possibilita em termos de confecção de ma­te­rial impresso com todo o con­teú­ do va­riá­vel. Desconhecem todas as po­ten­cia­li­da­ des e vantagens de se imprimir sob demanda e de fazer seus pedidos por e-​­commerce e, muito menos, de como fazer com que a nova mídia impressa desempenhe seu importante e efi­cien­te papel na convergência com as mí­dias digitais. Portanto, precisamos com­preen­der as po­ten­cia­li­da­des de interação entre as mí­dias para redesenharmos nossos modelos de serviços e definirmos novos nichos de mercado, ao mesmo tempo em que investimos


fortemente em comunicação e no estreitamento do vínculo com os clien­tes para gerar demanda aos novos investimentos. ESTAMOS PREPARADOS?

Podemos observar que um grande número de em­ pre­sá­rios tem sim preo­cu­pa­ção e disposição para com­preen­der os novos rumos do mercado e estão atentos às novas tec­no­lo­gias. São presentes em feiras, sim­pó­sios e congressos e investem em equipamentos de impressão digital que muitas vezes ficam limitados e subutilizados em seus parques gráficos. O que acontece é que mesmo o empresário investindo e tendo conhecimento, faltam meios para disseminar a cultura no mercado e na própria gráfica. Os vendedores não com­preen­dem plenamente como podem oferecer serviços de impressão sob demanda e nem como conversar sobre relevância de con­teú­do na mídia impressa, dados e con­teú­ do va­riá­vel. O quadro é o seguinte: o mercado tem a necessidade destes novos serviços, mas a demanda só existirá quando propostas bem elaboradas e com efetiva participação na construção dos projetos e nas campanhas existirem de fato. Cabe à gráfica agora, além de investir em tecnologia, concentrar seus esforços em treinamento, na capacitação de seus colaboradores e clien­tes para as novas direções da comunicação, propondo soluções efi­cien­ tes onde as mí­dias se integrem e se complementem. Alguns conceitos circulam pelo mercado e é muito válido que todos nós tragamos essas “novidades” para a nossa rea­li­da­de e assumamos de fato o papel participativo na prestação de novos serviços geradores de soluções integradas de comunicação. Passamos, desta forma, de meros fornecedores de impressos a colaboradores consultivos dentro dos nossos clien­tes, levando propostas inovadoras e específicas para cada necessidade. Haverá momentos em que o mais adequado é sugerir um impresso personalizado que acompanha e intensifica a comunicação digital; em outros a melhor opção pode ser convites impressos coo­pe­ra­dos com uma ação de crossmedia ou campanhas inteiras ba­sea­ das na combinação de dados que geram impressos com con­teú­do totalmente va­riá­vel. As possibilidades são infinitas e a chave do sucesso não está apenas em deter a tecnologia, mas sim em interagir com quem especifica e não apenas com quem compra.

CROSSMEDIA, RIGHT DATA E IMPRESSÃO DIGITAL, ONDE ENTRAMOS NESSA HISTÓRIA?

Já é do conhecimento de todos que di­re­cio­nar a comunicação reforça os resultados e que a melhor forma de fazer isso é utilizar dados para gerar ma­ te­rial impresso e digital que fale diretamente com uma pessoa ou um segmento. A impressão digital na última década tem possibilitado impressão de alta qualidade com con­teú­do totalmente va­riá­ vel, sendo alicerce e importante parte de campanhas em am­bien­te digital. A per­sua­são do consumidor por meio de ações digitais, com páginas de web personalizadas e interativas, somadas à mídia impressa com con­teú­do de alta relevância, obtém resultados de excelência no que diz respeito ao retorno e à valorização da marca que combina esses meios para atingir seus clien­tes literalmente no alvo. Outro desafio da indústria gráfica que se propõe a oferecer serviços de comunicação que ultrapassam os limites das folhas impressas é sem dúvida ter profissionais capazes de manipular dados. A quantidade de dados não precisa ser absurda e sim inteligente e bem interpretada. É preciso com­preen­der que os dados que temos são reflexos do re­la­cio­na­ men­to que existe entre marca e clien­te. Administrar, gerir e combinar dados pode ser uma das novas funções da gráfica moderna, bem como ter capacidade técnica para imprimir produtos elaborados e atrativos, com con­teú­dos individuais e pessoais. Um exemplo pode dar maior clareza do que é na prática a interação de serviços gráficos com a comunicação digital. Vamos imaginar a seguinte si­ tua­ção: uma empresa de cosméticos que faz vendas diretas (uma consultora que faz reuniões e vende seus produtos). Imaginemos que nesta reu­nião, após a demonstração, a consumidora é fotografada maquiada com os tais produtos. Essa foto é en­ via­da junto com os dados da clien­te e, uma semana depois, chega a mala direta com a foto da consumidora, seu nome, agradecendo o que comprou e convidando para que ela entre em uma URL totalmente personalizada onde possa solicitar outra visita ou encomendar mais produtos. A tecnologia para essas combinações já está disponível em muitas gráficas. O desafio agora é disseminar esse conhecimento, o po­ten­cial técnico, gerar demanda e acreditar que nossos melhores futuros projetos estão em clien­tes que já atendemos.

IVY SANCHES é consultora na ABTG e professora de Produção Gráfica na UNIP e no Senac, técnica em Artes Gráficas, formada no Curso Superior de Tecnologia Gráfica e pós‑graduada em Comunicação e Cultura Midiática pela PUC‑SP.

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

51


NORMALIZAÇÃO

A nova ISO 12647‑2

Bruno Mortara

(Parte II)

Neste segundo artigo trazemos um passo a passo dos novos requisitos da norma. Uma vez que a ISO 12647‑2 deve ser utilizada em conjunto com a ISO 12647‑1, faremos um resumo da parte 1 para depois entrarmos na parte 2.

A

ISO 12647-​­1, de 2013 (Controle de processo para a produção de separações de cores em meios-​­tons, impressões de prova e de produção – Parte 1: Parâmetros e métodos de medição) é a norma que define parâmetros gerais, terminologia e métodos de medição de requisitos e controles de processo para as suas outras partes: 2 – offset plano e rotativo com heat­set, 3 – coldset, 4 – rotogravura, 5 – serigrafia, 6 – flexografia, 7 – provas contratuais e 8 – provas de validação. Seus requisitos principais são: 4.1 Quan­do houver prova digital acompanhando os arquivos a serem impressos, esta deve estar em conformidade com a ISO 12647-7 e deve possuir uma tarja de controle. 4.2 Recomenda-​­se que os arquivos digitais sejam recebidos em TIFF-IT (formato pouco utilizado fora do Japão) ou PDF/X , formato consagrado in­ter­na­cio­nal­ men­te. Além disso, a norma tenta regulamentar as retículas nas chapas (ângulos, tamanho e formato dos pontos), assunto que não deveria constar, pois faz parte das boas práticas normais da indústria. 4.3 Os seguintes valores colorimétricos, em Cie­ lab, devem ser especificados: cor do substrato não

impresso, tintas em conformidade com a ISO 2846‑1 e valores de ganho de ponto máximo (TVI) das quatro cores de processo. Recomenda-​­se que as tintas utilizadas estejam em conformidade com a ISO 2846 -1. Os valores de ganho de ponto máximo (TVI) das quatro cores de processo devem ser reportados. 5.1 As medições devem ser feitas de acordo com a ISO 13655 e reportada a condição (M0 , M1, M2 ou M3) e se o backing foi branco ou preto. 5.2 Recomenda-​­se que a folha de máquina contenha uma tarja de controle com chapados das pri­ má­rias e se­cun­dá­rias, grises das luzes, meio tom e sombra, substrato, controle de duplagem nas cores pri­má­rias e chapado e meios tons de cores especiais, se presentes. A ISO 12647-​­2:2013 (Controle de processo para a produção de separações de cores em meios-​­tons, impressões de prova e de produção — Parte 2: Processos litográficos offset) Definição importante: A nomenclatura condição de impressão é utilizada sempre como sendo definida por um substrato, um conjunto de tintas, uma reticulagem na chapa e uma determinada sequência de impressão.

CONDIÇÕES DE IMPRESSÃO ISO 12647‑2:2013 DESCRIÇÃO DE RETÍCULAS

52 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

CONDIÇÃO DE IMPRESSÃO (PC)

SUBSTRATO (PS)

PC1

PS1

PC2

PS2

PC3 PC4

DESCRIÇÃO COLORIMÉTRICA (CD)

PERIÓDICA (AM)

NÃO PERIÓDICA (FM)

CURVA DE TVI

LINEATURA EM LPC

CURVA DE TVI

TAMANHO DO PONTO EM μM

CD1

A

60–80

E

20 (25)

CD2

B

48–70

E

25

PS3

CD3

B

48–60

E

30

PS4

CD4

B

48–60

E

30

PC5

PS5

CD5

C

52–70

E

30 (35)

PC6

PS6

CD6

B

48–60

E

35

PC7

PS7

CD7

C

48–60

E

35

PC8

PS8

CD8

C

48–60

E

35


SUBSTRATOS E SUAS CARACTERÍSTICAS NA NOVA ISO 12647‑2:2013 PS1

PS2

PS3

PS4

Tipo de superfície

Couché premium

Couché boa qualidade

Couché básico

Couché matte padrão

Processo utilizado

Offset plana e rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Papel revestido sem pasta mecânica, brilho e semibrilho (WFC) Papéis revestidos de média e alta gramaturas (HWC, MWC)

Papel revestido de média gramatura (MWC) Light weight coated (LWC improved)

Light weight coated, brilho e semibrilho (LWC)

Machine finished coated (MFC) Light weight coated, semibrilho (LWC)

PS5

PS6

PS7

PS8

Tipo de superfície

Papel não revestido sem lignina

Supercalandrado não revestido

Não revestido melhorado Não revestido padrão

Processo utilizado

Offset plana e rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Rotativa heatset

Supercalandrados (SC-A, SC-B)

Não revestido melhorado com pasta mecânica (UMI) Papel jornal melhorado (INP)

Papel jornal padrão (SNP)

Papéis típicos

Papéis típicos

Offset Papel não revestido sem lignina (WFU)

Requisitos principais: 4.1 Recomenda-​­se que uma prova digital ou uma impressão prévia acompanhe os arquivos a serem impressos. Aqui deve ser observado o que diz a parte 1: se for prova digital deve estar em conformidade com a ISO 12647-​­7 e deve possuir uma tarja de controle. 4.2 Recomenda-​­se que os arquivos digitais sejam recebidos em CMYK ou RGB , gray ou cor es­pe­cial, no formato PDF/X . A condição de impressão desejada deve ser informada através dos mecanismos internos do PDF/X (Output Intents) ou de perfil embutido em cada imagem, CMYK ou três componentes, com rendering intent se­le­cio­na­do. Se a condição de impressão desejada for diferente da condição presente na gráfica, os dados devem sofrer ajustes colorimétricos de acordo com os métodos definidos na norma ISO/TS 10128 . Isso normalmente é feito através de um sistema tipo “color server”, presente na maioria dos bons fluxos de trabalho. Além disso, na versão an­te­rior da norma havia provisões rudimentares para cores especiais, e nesta não há nenhuma, já prevendo uma nova norma em confecção na ISO somente para cores especiais. A resolução da gravação chapas deve ser tal que assegure que pelo menos 150 tons de cinza sejam reproduzidos. Isso geralmente exige 2.540 dpi do CtP para ­criar retículas a 200 lpi (80 lpc). As frequências de retícula e tamanho de ponto recomendados são de 120 a 200 lpi e 20 µm a 30 µm para impressão em pa­péis revestidos e de 120 a 175

lpi e 30 µm a 40 µm em pa­péis não revestidos. Essas recomendações são bastante genéricas. As retículas não estocásticas devem ter uma diferença nominal entre os ângulos do cia­no, magenta e preto de 30°; e entre o amarelo e qualquer uma destas, 15°. O ângulo da cor dominante deve ser de 45°. A norma recomenda que o valor da soma de pontos (­­áreas mais escuras) para substratos revestidos seja in­fe­rior a 330% e não ultrapasse nunca 350% para impressão plana e 300% para a impressão rotativa com heat­set. Já para outros substratos, o valor da soma de pontos deveria ser in­fe­rior a 300% para folha impressão plana e 270% para a impressão rotativa com heat­set. Esses ajustes estão presentes no departamento de pré-​­impressão, onde os trabalhos são executados ou é feito o preflight. Em relação ao balanço de grises (neutralidade dos cinzas cromáticos feitos de cia­no, magenta e amarelos [sem preto]), a norma é bastante confusa. Nos requisitos 4.2.8, ela propõe uma fórmula para se obter valores de a* e b* dos cinzas cromáticos. No entanto, não sugere nenhuma tolerância de aceitação/rejeição para o requisito, sendo portanto de baixa utilidade. Mesmo no Anexo A: 4.3 Impressão – Após repetir a definição de condição de impressão, a norma explicita que para todas as condições de impressão definidas na norma, PC1 até PC8 , deve-​­se utilizar tintas em conformidade com a ISO 2846 -1 e sequência de impressão preto – cia­no – magenta – amarelo. A versão an­te­rior VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

53


CARACTERÍSTICAS DOS PAPÉIS DOS SUBSTRATOS TIPO DE PAPEL E SUPERFÍCIE

CARACTERÍSTICAS

Tipo de superfície Massa-por-área a g/m² Brancura CIE

PS1

PS2

PS3

PS4

Couché premium

Couché boa qualidade

Couché básico

Couché matte padrão

80–250 (115)

51–80 (70)

48–70 (51)

51–65 (54)

105–135

90–105

60–90

75–90

10–80

25–65

60–80

7–35

b

Brilhoc

Coordenadas

Cor d

L*

a*

Coordenadas b*

L*

a*

Coordenadas b*

L*

a*

Coordenadas b*

L*

a*

b*

base branca

95

1

–4

93

0

–1

90

0

1

91

0

1

base preta

93

1

–5

90

0

–2

87

0

0

88

0

–1

Tolerância

±3

±2

±4

±3

±2

±2

±3

±2

±2

±3

±2

±2

Fluorescência e

Tipo de superfície

moderada

PS6

PS7

PS8

Supercalandrado não revestido

Não revestido melhorado

Não revestido padrão

70–250 (120)

38–60 (56)

40–56 (49)

40–52 (45)

140–175

45–85

40–80

35–60

c

base branca

baixa

PS5

Brancura CIE b

Cor d

baixa

Papel não revestido sem lignina

Massa-por-área a g/m²

Brilho

baixa

5–15

30–55

10–35

5–10

Coordenadas

Coordenadas

Coordenadas

Coordenadas

L*

a*

b*

L*

a*

b*

L*

a*

b*

L*

a*

b*

95

1

–4

90

0

3

89

0

3

85

1

5

base preta

92

1

–5

87

0

2

86

–1

2

82

0

3

Tolerância

±3

±2

±2

±3

±2

±2

±3

±2

±2

±3

±2

±2

Fluorescência e

alta

baixa

fraca

fraca

a – Valores em parênteses se referem às coordenadas de cor desta tabela. b – Medições de alvura em conformidade com a ISO 11475, condição de iluminação D65, informativo. c – Medições em conformidade com a ISO 8254-1, método Tappi. d – Medições em conformidade com a ISO 13655: iluminante D50, observador 2°, geometria 0:45 ou 45:0. Recomenda-se que as medições sejam feitas com “M1”. e – Fluorescência baseada na aplicação da diferença de brilho, sob D65, com e sem UV, avaliada em conformidade com a ISO 2470-2, com as recomendações e informações da ISO 15397[8]. Isso indica a sensibilidade de um impresso ter um deslocamento para o azul, quando comparado com uma prova sob condição de luz padrão D50, de acordo com a ISO. Limites habituais de fluorescência: fraco (0-4), baixa (4-8), moderada (8-14), alta (14 -25)

da norma (1996 e 2004) somente determinava a sequência CMY, liberando o preto à frente ou após. É importante observar que na tabela com as condições de impressão é feita a as­so­cia­ção de um substrato e uma curva de TVI , em função das características do substrato e do TVI natural da retícula naquela determinada frequência. Por exemplo, a condição de impressão PC8 utiliza o substrato PS8 (papel de jornal padrão), curva de TVI “C”, para uma li­nea­tu­ra de retícula (AM) de 120 a 150 lpi (48-​ 6­ 0 lpc) ou curva “E” no caso de se utilizar retículas FM (mínimo de 35 µm). Aqui os es­pe­cia­lis­tas da ISO introduziram condições de impressão para todos os substratos usando retículas estocásticas ou híbridas, com ganho e tamanho de ponto (FM). Em termos de exceções à sua aplicação, a nova 12647-2 abre uma estranha porta para “condições de impressão adicionais não oficiais” com base em substratos de impressão não presentes na norma ou sequências de impressão diferentes ou, ainda, uso 54 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

de tintas não em conformidade com a ISO 2846 ‑1, afirmando que essa condição particular deve ser caracterizada usando-​­se a mesma metodologia das condições presentes na norma. É importantíssimo ressalvar que essa porta foi deixada para que empresas que já são capazes de chegar nas condições da norma possam c­ riar novas condições respondendo a demandas específicas de clien­tes e não liberar os usuá­rios da norma para toda qualquer prática ou uso indiscriminado de tintas e substratos. Por exemplo, um clien­te solicita uma impressão em um papel tipo “pólen” e a gráfica cria uma condição de impressão es­pe­cial para esse trabalho deste clien­te. Em termos de aplicações públicas, a nova 12647-2 faz uma provisão para esses casos, em 4.3.1: “Condições de impressão padronizadas são caracterizados pela coleta (com sua­vi­za­ção matemática/estatística, se for o caso) de dados de medição de cores de uma ou mais máquinas de impressão que foram cuidadosamente ajustadas para uma determinada condição


de impressão. Essa coleção de dados de medição, juntamente com metadados as­so­cia­dos descrevendo a condição de impressão caracterizada, é conhecida como um conjunto de dados de caracterização [Dataset]. Quan­do tais dados de caracterização forem usados para descrever uma das condições de impressão definidas por essa parte da norma, o substrato de impressão, cores de impressão pri­má­rias e se­cun­dá­rias, retícula, conjunto de tintas e sequência de impressão devem ser claramente indicados”. Isso significa que, em breve, a Fogra, em conjunto com a ECI (www.eci.org), disponibilizará datasets e perfis ICC (www.color.org) para a versão 2013 da norma. Como o uso do nome ISO (como em ISOCoa­ted­v2) não é mais permitido pela ISO, os nomes começarão por PSO (Print Standard Offset) seguidos da descrição da condição, por exemplo “PSO_Coa­ted­v3”. Aparece também um comentário de que, se forem utilizadas as condições PC1 ou PC5 em rotativa, deve-​­se utilizar a dimensão de pixel entre parêntesis na primeira tabela.

Em 4.3.2, a norma inicia a descrição colorimétrica das imagens impressas com a determinação de que as condições 1 a 8 descritas nas duas tabelas a seguir são informativas. Isso significa que, assim como na NBR 15936 -1, o usuá­rio pode utilizar o substrato que mais se aproximar à norma, sendo portanto somente uma recomendação. Indo além, a nova ISO 12647-2 estabelece que se o usuá­rio desejar utilizar um substrato que não se encaixe dentro dos existentes PS1 a PS8 , então ele poderá categorizá-​­lo através da mesma metodologia utilizada na norma, definindo sua cor, massa, brancura CIE , brilho e fluo­res­cên­cia. A norma alerta ainda que as tabelas de substratos de impressão não cobrem todos os substratos existentes no mercado, o que é obvio. Numa tentativa de estimular a adoção da norma no mercado de embalagens, que é um dos mais ativos economicamente no setor, os es­pe­cia­lis­tas informam na nota 7 que o substrato de impressão PS3 é o mais próximo de um cartão revestido, cujas pro­prie­da­ des típicas são: gramatura acima de 225 g/m2, brilho

TVI - valor tonal obtido com impressão

32 28 24 20 16 12 8 4 0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Valor tonal dos dados (Dataset) Curva A

Curva B

Curva C

Curva D

Curva E

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

55


VALORES DAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS CARACTERÍSTICAS

Cor Preto

Ciano

Magenta

Amarelo

Vermelho

Verde

Azul

Sobreimpressão CMY100

DESCRIÇÃO DAS CORES IMPRESSAS CD1 – COUCHÉ PREMIUM

CD2 – COUCHÉ BOA QUALIDADE

CD3 – COUCHÉ BÁSICO

Coordenadas

Coordenadas

Coordenadas

L*

a*

b*

Magenta

Amarelo

b*

L*

Coordenadas

a*

b*

L*

a*

b*

16

0

0

20

1

2

20

1

2

24

1

2

BB

16

0

0

20

1

2

19

1

2

23

1

2

WB

56

–36

–51

58

–37

–46

55

–36

–43

56

–33

–42

BB

55

–35

–51

56

–36

–45

53

–35

–42

54

–32

–42

WB

48

75

–4

48

73

–6

46

70

–3

48

68

–1

BB

47

73

–4

47

71

–7

45

68

–4

46

65

–2

WB

89

–4

93

87

–3

90

84

–2

89

85

–2

83

BB

87

–4

91

84

–3

87

81

–2

86

82

–2

80

WB

48

68

47

48

66

45

47

64

45

47

63

41

BB

46

67

45

47

64

43

45

62

43

46

61

39

WB

50

–65

26

51

–59

27

49

–56

28

50

–53

26

BB

49

–63

25

49

–57

26

48

–54

27

49

–51

24

WB

25

20

–46

28

16

–46

27

15

–42

28

16

–38

BB

24

20

–45

27

15

–45

26

14

–41

27

15

–38

WB

23

0

–1

28

–4

–1

27

–3

0

27

0

–2

BB

23

0

–1

27

–4

–1

26

–3

0

26

0

–2

CD6 – SUPERCALANDRADO NÃO REVESTIDO

Coordenadas

Cor

Ciano

a*

WB

CD5 – PAPEL NÃO REVESTIDO SEM LIGNINA

Preto

L*

CD4 – COUCHÉ MATTE PADRÃO

L*

a*

CD7 – NÃO REVESTIDO MELHORADO

Coordenadas b*

L*

a*

CD8 – NÃO REVESTIDO PADRÃO

Coordenadas b*

L*

a*

Coordenadas b*

L*

a*

b*

WB

33

1

1

23

1

2

32

1

3

30

1

2

BB

32

1

1

22

1

2

31

1

3

28

1

2

WB

60

–25

–44

56

–36

–40

59

–29

–35

54

–26

–31

BB

58

–24

–44

54

–35

–40

57

–29

–35

52

–26

–31

WB

55

60

–2

48

67

–4

53

59

–1

51

55

1

BB

53

58

–3

46

65

–4

51

56

–2

50

52

–1

WB

89

–3

76

84

0

86

83

–1

73

79

0

70

BB

86

–3

73

81

0

83

80

–2

70

76

0

67

Vermelho

WB

53

56

27

47

63

40

51

57

31

48

53

31

BB

51

55

25

46

61

38

49

54

29

47

51

29

Verde

WB

53

–43

14

49

–53

25

53

–43

18

47

–38

20

BB

52

–41

13

48

–52

24

51

–43

17

46

–37

18

Azul

WB

39

9

–30

28

13

–41

37

8

–31

36

9

–25

BB

37

9

–30

27

12

–40

36

7

–30

34

9

–26

WB

35

0

–3

27

–1

–3

34

–3

–5

33

–1

0

BB

34

0

–3

26

–1

–4

33

–3

–5

31

–2

0

Sobreimpressão CMY100

Medições de acordo com a ISO 13655: iluminante D50, observador 2°, geometria 0:45 ou 45:0. Recomenda-se que as medições sejam feitas usando a condição M1. São fornecidos valores para white backing (WB) e black backing (BB) sobre impresso

de 30 a 60 e coor­de­na­das Cie­lab de cor 90, 0, –2 (white backing), com baixa fluo­res­cên­cia. Nas nossas observações do mercado na­cio­nal encontramos cartões com luminosidade acima de 92. Em 4.3.2.2, a norma descreve os requisitos de brilho do substrato, re­la­cio­nan­do-​­os com a prova digital: “o brilho do substrato de impressão usado 56 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

para impressões de prova digital deve ser próximo do substrato usado na de impressão de produção . . . e a prova deve ser em conformidade com a norma ISO 12647-7 ”. Além disso, em relação a produtos com acabamentos que interfiram notavelmente com o brilho, como laminações ou envernizamento, a norma aconselha que sejam fornecidas duas provas


CARACTERÍSTICAS DOS PAPÉIS DOS SUBSTRATOS PS1 A PS4 E VARIAÇÃO NO PROCESSO DE IMPRESSÃO TOLERÂNCIA DO DESVIO

TOLERÂNCIA DA VARIAÇÃO

OK-print

COR DE PROCESSO ΔEab

Impressão de produção ΔEoo

a

ΔEab

ΔEoo a

ΔH

Preto

5

5,0

4

4,0

Ciano

5

3,5

4

2,8

3

Magenta

5

3,5

4

2,8

3

Amarelo

5

3,5

5

3,5

3

a – Os valores de tolerância em DeltaE2000 são informativos.

ao impressor: uma prova cujo brilho equivalha à impressão sem acabamento e outra que simule a impressão com acabamento. Em 4.3.2.3 aparecem as cores pri­má­rias, CMYK , se­cun­dá­rias, RGB , e sobreimpressão das cro­mias, CMY. Os requisitos hoje são obri­ga­tó­rios para white backing e recomendados para base preta. Afora isso, agora está bem explícito que as se­cun­dá­rias C+M , M+Y, C+Y, C+M+Y (100%) são recomendação e não obri­ga­tó­rias, uma vez que as se­cun­dá­rias dependem do trap de impressão e isso é bastante problemático para se controlar de forma precisa. As condições de medição estão claras, apesar de repetirem a ISO 12647-1, ou seja, medição de acordo com a norma ISO 13655 com iluminante D50, observador 2° e geo­me­tria 00/45 ou 45/0 recomendando o modo M1 sobre folhas de máquina já secas. Ainda em 4.3.2.3 são estabelecidos o desvio e a va­ria­ção que podem ocorrer durante a impressão. O desvio é a diferença colorimétrica dos chapados das cores pri­má­rias, em DeltaE (ver tabela Características dos pa­péis dos substratos PS1 a PS4), em relação às cores das duas tabela an­te­rio­ res para a obtenção da folha de máquina aprovada, OK-​­print. Uma vez obtida a OK-​­print, ela passa a ser utilizada como referência para impressão e as to­le­rân­cias de diferença de cor dos chapados das pri­má­rias, CMYK , são denominadas de va­ria­ ção. Essa va­ria­ção está limitada pela seguinte condição: em pelo menos 68% das folhas impressas, as diferenças de cor (DeltaE e Delta H) entre o impresso e a OK-​­p rint não devem exceder as to­le­ rân­cias da tabela Características dos pa­p éis dos substratos PS1 a PS4. Na nota 2, a norma cita ainda o controle de processo por densitometria, apesar de não ser utilizado no seu corpo como valores ou to­le­rân­cias “( . . .) os valores de densidade podem ser muito va­lio­ sos para o controle do processo durante uma tiragem, onde o instrumento, a tinta e o substrato de impressão permanecem os mesmos. Contudo,

valores de densidade não definem uma cor para o grau requerido( . . .)”. Além disso, nesta cláu­su­la a norma rea­f ir­ma que não há como se prever exatamente os valores colorimétricos das se­cun­dá­rias — vermelho, verde e azul —, pois isso depende da sequência de impressão, das pro­prie­da­des reo­ló­gi­cas e da transparência das tintas, da si­tua­ção mecânica da impressora e das características da superfície do substrato de impressão. Por isso a norma não traz tolerância para os sólidos das cores se­cun­dá­rias.De forma um pouco frustrante, a norma atribui à prova digital, em conformidade com a ISO 12647-7, apenas um valor relativo: pode ser usada como uma referência vi­sual no final do acerto de máquina. Os limites de valores a serem reproduzidos são estabelecidos por tipo de substrato: de 2% a 98% sobre papel revestido e de 4% a 96% sobre papel não revestido. CONCLUSÕES DA SEGUNDA PARTE

Os pontos fortes desta nova versão da 12647-​­2 são a definição clara do que é uma condição de impressão, a definição de grupos de pa­péis nos quais podem ser agrupados outros existentes no mercado, a atribuição de um papel couché com b* azulado e tolerância am­plia­da para 4 unidades de b*, facilitando a inclusão de muitos pa­péis revestidos existentes no Brasil. É uma pena que no caso dos não revestidos a norma não tenha sido também tão generosa! Apesar da importância di­mi­nuí­da da prova digital durante o acerto de máquina, onde uma folha de máquina aprovada chamada de OK-​­print, em geral assinada pelo clien­te, passa a ser a referência a ser seguida, os cri­té­rios de va­ria­ção para a produção são adequados (ΔE de 4 e para CMYK e ΔH de 3 para CMY). No próximo artigo vamos investigar os requisitos de curvas de TVI (Tone Value In­crea­se, ganho de ponto), registro, balanço de grises e como utilizar pa­ péis diferentes dos definidos na norma. Até lá!

BRUNO MORTARA é

superintendente do ONS27 e coordenador da Comissão de Estudo de Pré‑Impressão e Impressão Eletrônica e professor de pós‑graduação na Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica.

VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

57


ACABAMENTO

Acabamento de fotolivros Jairo de Oliveira Alves

O

pho­to­b ook, fo­to­b ook, ou fotolivro é a evolução técnica do álbum de fo­to­ gra­f ias. Comparado com o álbum tra­ di­cio­nal, o fo­to­book oferece inúmeros recursos — edição de imagens, textos e lay­out, re­ sultando na apresentação das fotos de maneira ex­ clusiva e atraen­te. Do ponto de vista mercadoló­ gico, trata-​­se de um produto relativamente novo que diversas gráficas passaram a oferecer. Como se trata da produção de tiragens muito pequenas — de um exemplar a algumas dezenas — o fotolivro é impresso digitalmente. Para sua cria­ção utilizam-​­se soft­wares específicos, de fácil operação. Há sites de empresas es­pe­cia­li­z a­das, que também disponibili­ zam ferramentas para que o clien­te edite seu livro de fo­to­gra­f ias e encomende quantos exemplares desejar. O clien­te também pode escolher diversos tipos de acabamento — encadernações di­fe­ren­cia­ das e recursos de enobrecimento tais como lami­ nações e vernizes. O acabamento pode valorizar sobremaneira o produto final, sendo decisivo para encantar o clien­te. Assim, oferecer opções va­ria­ das a custo competitivo é muito importante para se alcançar sucesso nesse mercado.

As encadernações mais utilizadas para con­fec­ cio­nar fotolivros são: ◆◆ Lombada canoa ◆◆ Lombada quadrada com capa flexível ◆◆ Lombada quadrada com capa rígida ◆◆ Espiral ◆◆ Wire-​­o. ENCADERNAÇÃO DE LOMBADA CANOA

Neste tipo de acabamento, o fluxo de operações é o seguinte: ◆◆ Dobra dos cadernos de paginação ◆◆ Intercalação dos cadernos ou al­cea­men­to das folhas para dobrar ao meio e formar o caderno ◆◆ Aplicação do grampo ◆◆ Refile trilateral. Os equipamentos para lombada canoa podem ser semiautomáticos ou automáticos (em linha), sendo utilizados conforme as características e os tipos de trabalhos a serem gram­pea­dos. Os equipamentos semiautomáticos são alimen­ tados ma­nual­men­te e acio­na­dos por comando a pe­ dal ou pneumático, nos quais a gram­pea­ção pode ser executada na lateral ou no dorso do volume. Os sistemas automáticos são utilizados para mé­ dias e grandes tiragens, podendo-​­se se­le­cio­nar e per­ sonalizar a quantidade desejada para cada clien­te. Neles, as grampeadeiras automáticas são acopladas com outros equipamentos: impressora digital, co­le­ cio­na­do­ra de folhas ou cadernos, estação de gram­ pea­ção, guilhotina trilateral e unidade de saí­da com dispositivos para personalização. Este tipo de encadernação é empregado para volumes de pouca espessura e que tenham pou­ cas páginas, possibilitando uma redução de gastos com ótima qualidade. LOMBADA QUADRADA COM CAPA FLEXÍVEL OU CAPA RÍGIDA

Neste processo as folhas soltas ou cadernos são co­le­cio­na­dos po­si­cio­nan­do-​­se um sobre o outro, formando o mio­lo do fo­to­book. Após essa etapa, o mio­lo recebe a preparação da lombada, que con­ siste na sua prensagem e fresagem, unindo a capa flexível ao mio­lo por meio de adesivo hot melt. Essa encadernação pode ser con­fec­cio­na­da em equipa­ mentos semiautomáticos ou automáticos. Ao passar pelo grupo de fresagem o mio­lo al­ cea­do sofre um desgaste no seu dorso para que o 58 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014


adesivo penetre nas suas folhas internas, pro­por­cio­ nan­do uma perfeita colagem tornando-​­o compac­ to. Na máquina, após o dispositivo fresador, exis­ te um sistema de aspiração para reter os re­sí­duos de papel fresados, não contaminando o próximo elemento, que é o reservatório de adesivo. O mio­lo já fresado recebe o adesivo hot melt na lombada a uma temperatura de 160°C, e logo em seguida recebe a capa pre­via­men­te vincada, por meio de prensagem, formando aí a lombada quadra­ da. Após a cura do adesivo é feito o refile trilateral. LINHA AUTOMÁTICA PARA BROCHURA

As linhas automáticas são cons­t i­t uí­d as por um conjunto em série de máquinas com diferentes operações, que, interligadas entre si, permitem o

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VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

59


fun­cio­na­men­to automatizado, executando o al­cea­ men­to, colagem, colocação e prensagem do mio­ lo na capa e corte final, em apenas um único ciclo. A alceadeira é formada por aparelhos de alimen­ tação que permitem o co­le­cio­na­men­to organiza­ do dos cadernos ou folhas soltas, em que cada apa­ relho é equipado com um dispositivo de controle para rejeitar volume duplo ou falta de alimentação, que fazem parar a máquina indicando no painel a localização do defeito. Na sequência, o volume co­le­cio­na­do recebe uma prensagem para permitir a fresagem no seu dorso, no qual em seguida a colagem pode ser efe­tua­da ao passar por dois coleiros: um para colagem lateral e outro para colagem do dorso, podendo ter dois rolos ou um bico injetor. O aparelho de alimenta­ ção das capas é do tipo contínuo e com possibili­ dade de vinco. Pos­te­rior­men­te, o volume colado é prensado à capa formando a lombada quadrada. Em seguida é necessário que o fotolivro quase finalizado resfrie e esteja na temperatura am­bien­ te, para evitar qualquer tipo de falha de colagem do mio­lo nesta última operação que é a aplicação do refile trilateral.

LOMBADA QUADRADA COM CAPA RÍGIDA

O fo­to­book encadernado com capa rígida atende a um público-alvo que exige maior resistência e du­ rabilidade, contendo recursos técnicos di­fe­ren­cia­ dos resultando em aspectos visuais mais qualifica­ dos. A capa rígida é formada com papelão sólido (Paraná), podendo ser revestido com a laminação de papel impresso, Percalux, papel artesanal, couro, tecidos e outros revestimentos. O mio­lo pronto an­te­rior­men­te agora deve rece­ ber um reforço com entretela, papel kraft ou ma­te­ rial tipo gaze na sua lombada. Também será aplicado nos dois pontos extremos da lombada um ca­be­cea­ do formado por tecido, que torna discreto um vão existente entre a capa e o mio­lo. Para formar a en­ cadernação com capa rígida, é necessária a u­ nião do mio­lo com a capa executada, por meio da ade­ são de folha de guarda, garantindo a sua resistência. ENCADERNAÇÃO COM ESPIRAL

Este sistema consiste na encadernação de folhas soltas contendo ori­f í­cios redondos para a intro­ dução de espirais metálicos revestidos ou de plás­ tico colorido, para fazer a ­união da capa ao mio­lo. Trata-​­se de processo relativamente simples e bara­ to, que resulta em um volume com boa abertura e fácil de ma­nu­sear. No entanto, não pro­por­cio­na aspecto nobre ao produto final. ENCADERNAÇÃO COM WIRE-​­O

Este sistema consiste na encadernação de folhas soltas contendo ori­f í­cios retangulares ou quadra­ dos para a introdução de garras metálicas em du­ plo anel, revestidas com plástico colorido, para fa­ zer a ­união da capa ao mio­lo. Tem características semelhantes ao acabamento tipo espirais. A escolha do processo de acabamento do fo­ to­b ook deve levar em conta a oferta de opções que possam encantar o clien­te, custo competitivo e adequação às tiragens. Para as pequenas tiragens que caracterizam esse tipo de produto, opções ma­ nuais ou semiautomáticas costumam ser a primeira escolha. No entanto, a padronização de formatos e características (templates), alia­da à flexibilidade de sistemas automatizados, pode permitir a compo­ sição de tiragens maiores com o agrupamento de diferentes encomendas, rentabilizando os proces­ sos e justificando o investimento em equipamentos mais complexos e produtivos.

JAIRO DE OLIVEIRA ALVES é professor de Pós‑Impressão na Escola Senai Theobaldo De Nigris

60 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014


Criado em 2005 pela ABIGRAF-SP e pelo SINDIGRAF-SP, o Projeto Bibliotecas inaugurou 16 bibliotecas em todo o Estado desde então. O projeto é realizado em parceria com as Prefeituras Municipais, que cedem espaços para serem equipados com computadores e uma extensa variedade de livros, selecionados pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Em 2014, será ultrapassada a marca de mais de 15 mil livros doados, sempre com o apoio das Seccionais Ribeirão Preto e Bauru da ABIGRAF-SP, fundamental para a escolha dos espaços que recebem as novas bibliotecas. A iniciativa ainda contribui para a disseminação da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, difundindo informações corretas sobre o uso do papel e seus benefícios junto ao meio ambiente. Incentivar a educação. É assim que a Indústria Gráfica Paulista investe no futuro.


IMPRESSÃO Edilson Cruz Pereira, Pietro Benedetto, Renato Aparecido Pereira e Alexandre da Silva Maltez

Alternativas para a impressão offset sobre substratos metalizados

E

m nosso competitivo mercado, principal­ mente no segmento de embalagens, a in­ dústria gráfica procura inovar para atrair o consumidor final no momento da compra. Visando ao enobrecimento dos materiais, há subs­ tratos muito difundidos e utilizados, como os car­ tões e pa­péis metalizados que, pelas suas caracte­ rísticas visuais, a­ traem a atenção dos consumidores e agregam valor ao produto final. Porém, nem sem­ pre as gráficas contam com os recursos ideais para a impressão nesses substratos. Mas, mesmo sem es­ ses recursos, é possível obter produtos de qualida­ de. Vamos ver como imprimir sobre metalizados e atingir as expectativas dos clien­tes. Os consumidores nem imaginam a complexi­ dade e os controles ne­ces­sá­rios para produzir em­ balagens de qualidade, ainda mais em se tratando de materiais metalizados. Não existe muita infor­ mação sobre técnicas e procedimentos para a im­ pressão de metalizados. Esses materiais apresentam dificuldades pe­cu­lia­res, como grande resistência à ancoragem da tinta sobre sua superfície. Elevado Gap de ar Material dielétrico Material a ser tratado Cilindro aterrado

62 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Para com­preen­der esses problemas foram rea­ li­z a­dos testes de impressão na Escola Senai Theo­ bal­do De Nigris. É justamente sobre os resultados desses testes que essa matéria se apoia. Contudo, antes de revelarmos os resultados, é preciso que o leitor tenha conhecimento dos aspectos tecnoló­ gicas que envolvem esses substratos, das condições em que os testes foram rea­li­z a­dos e de quais parâ­ metros foram usados para as análises dos resultados. METALIZAÇÃO

A metalização consiste na aplicação de uma cama­ da fina de metais sobre um substrato, sendo alumí­ nio o mais utilizado. No caso de filmes plásticos, o alumínio é sublimado num am­bien­te a vácuo e de­ positado por condensação. Em cartões, a metaliza­ ção geralmente é feita pela laminação de um filme plástico, pre­via­men­te metalizado. Além do enobre­ cimento do ma­te­rial, a metalização visa a c­ riar uma barreira efi­cien­te contra gases e líquidos, além da inibição da passagem de luz, aumentando a vida útil dos produtos acon­di­cio­na­dos. ANCORAGEM

A ancoragem é a capacidade que uma tinta tem de se fixar em um substrato. Ela é determinada pela fa­ cilidade com que um pigmento se fixa sobre alguma superfície através do seu veí­cu­lo. Na impressão em substrato metalizado, a ancoragem deve ser facilita­ da pela aplicação de técnicas como o tratamento corona, o uso de primers e de vernizes com o pro­ pósito de encapsular a tinta, objetivando c­ riar uma barreira entre o filme e o am­bien­te. A capacidade de uma superfície promover a aderência de um lí­ quido denomina-​­se tensão su­per­f i­cial e é medida em dyna por centímetro li­near (d/cm).


AVALIAÇÃO DA ANCORAGEM DE TINTA CONVENCIONAL SUBSTRATO

DURANTE A IMPRESSÃO

APÓS 48 HORAS DA IMPRESSÃO

Cartão Laminado A

Ruim

Ruim

Couché Prata

Ruim

Ruim

Cartão Laminado B

Ruim

Bom

AVALIAÇÃO DA ANCORAGEM COM TINTA CONVENCIONAL MAIS VERNIZ BASE D’ÁGUA DURANTE A IMPRESSÃO

APÓS 48 HORAS DA IMPRESSÃO

Cartão Laminado A

Bom

Excelente

Couché Prata

Bom

Bom

SUBSTRATO

Couché Dourado

Bom

Bom

Cartão Laminado B

Bom

Excelente

AVALIAÇÃO DA ANCORAGEM COM TINTA FOIL SUBSTRATO

DURANTE A IMPRESSÃO

APÓS 48 HORAS DA IMPRESSÃO

Cartão Laminado A

Ruim

Bom

Couché Prata

Ruim

Bom

Couché Dourado

Ruim

Bom

AVALIAÇÃO DA ANCORAGEM COM TINTA UV SUBSTRATO

DURANTE A IMPRESSÃO

APÓS 48 HORAS DA IMPRESSÃO

Cartão Laminado A

Excelente

Excelente

Couché Prata

Excelente

Bom

Cartão Laminado B

Excelente

Excelente

Os filmes que passam por extrusão, utilizados para a laminação em cartões, pos­suem tensão su­ per­f i­cial naturalmente baixa. O po­lies­ti­re­no, por exemplo, possui 33 dinas/cm; o po­lie­ti­le­no, 31 di­ nas/cm; e o polipropileno, 29 dinas/cm. Na im­ pressão offset, a tensão su­per­f i­cial deveria ser de aproximadamente 40 d/cm. TRATAMENTO CORONA

O tratamento de su­per­fí­cies plásticas por efeito co­ rona tem sido largamente utilizado como meio efe­ tivo de aumentar a tensão su­per­f i­cial de substratos, promovendo a melhor aderência de tintas, adesi­ vos, coa­tings e laminados. O tratamento consiste no uso de descarga elétrica, cujo po­ten­cial excede o ponto de isolamento do ar, da ordem de 26 KV/cm, produzindo assim ozônio e óxidos de nitrogênio, os quais oxidam a superfície do filme plástico, causan­ do uma rugosidade na mesma. O processo é obtido pela passagem do filme sobre um cilindro de metal

aterrado, recoberto por um die­lé­tri­co para assegu­ rar a uniformidade da descarga. Os melhores resul­ tados na impressão offset de substratos metaliza­ dos são obtidos com o processo UV. No entanto, também é possível usar a secagem con­ven­cio­nal tomando-​­se os devidos cuidados no manuseio e respeitando o tempo de cura mínimo de 24 horas. O início do setup pode ser feito com um subs­ trato em branco, de preferência um papel ou cartão de revestimento comum, uma vez que o custo dos metalizados é alto frente a outros substratos. Após o acerto, é importante não empilhar uma quanti­ dade grande de substrato metalizado, pois esse tipo de ma­te­rial tem uma predisposição para gerar eletri­ cidade estática, causando a aderência de uma folha na outra, prejudicando a alimentação da máquina impressora. Outra dica é ma­nu­sear o substrato com luvas, evitando que as mãos engordurem o subs­ trato e prejudiquem a deposição do filme de tinta. A medição da densidade no metalizado deve ser feita com um aparelho específico para leituras nesse tipo de ma­te­rial, o espectrodensitômetro multian­ gular. Esse equipamento permite que sejam feitas medições si­mul­tâ­neas em três ângulos diferentes (25°, 45° e 75°), além de contar com iluminação a partir de 18 direções radiais, eliminando os proble­ mas de orien­ta­ção nas medições. Esses problemas ocorrem nos aparelhos comuns devido às carac­ terísticas ópticas do substrato, que impossibilitam uma leitura precisa. Além da leitura com o apare­ lho apro­pria­do, o acerto pode ser rea­li­za­do em uma análise vi­sual, buscando um ângulo em que a refle­ xão da luz não interfira na vi­sua­li­za­ção do impresso, lado a lado com uma prova de cor. Após o setup, imprimem-​­se algumas folhas no substrato metalizado, controlando-​­se a densidade, com os devidos cuidados para que não se aumente excessivamente a carga de tinta e não se crie uma pilha de saí­da muito alta. A negligência com esses detalhes poderá acarretar problemas como decal­ que e blocagem. Na saí­da da impressora deve haver o cuidado com a quantidade de pó antidecalque aplicado no impresso. A falta poderá oca­sio­nar os problemas citados acima e o excesso atrapalhará na aplicação de qualquer tipo de enobrecimento e até mesmo na secagem. Deve-​­se estar atento com o armaze­ namento das folhas impressas durante o tempo de secagem. É preciso evitar pilhas grandes, espalhan­ do o ma­te­rial em pequenas quantidades e nunca colocando peso em cima dos impressos. Uma al­ ternativa é sobrepor paletes com cantoneiras de apoio nos seus cantos. VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

63


ANÁLISE DOS IMPRESSOS

Finalizada a etapa de impressão devemos analisar os impressos por meio de amostragens para iden­ tificar se a ancoragem da tinta ocorreu sa­tis­f a­to­ ria­men­te. O teste mais usado para isso é o da “fita adesiva”. Uma fita de boa qualidade, com largura de 19 mm, é fixada sobre a área a ser testada e então removida. O resultado é medido na seguinte esca­ la de ava­lia­ção: excelente, para nenhuma tinta re­ movida; bom, para menos de 25% de tinta removi­ da; regular, de 25% a 50% de tinta removida; e ruim, para mais de 50% de tinta removida. Como se pode notar esse método é subjetivo, porém ele fornece uma boa noção quanto à ancoragem da tinta sobre algum substrato, afora ser um teste rápido e barato. Para melhor vi­sua­li­z ar­mos a qualidade da an­ coragem de diversos tipos de tintas e múltiplos substratos metalizados foram coletados dados que compõem o principal indicativo de qual substrato e qual tinta utilizada fornece o melhor desempe­ nho de impressão. Os campos incompletos nas ta­ belas de ava­lia­ção de ancoragem representam em qual substrato a tinta não foi aplicada. APLICAÇÃO DE TINTA CONVENCIONAL

A impressão com tinta con­ven­cio­nal nos diferentes substratos apresentou, de forma geral, resultados não sa­tis­fa­tó­rios. Isso se deve principalmente à inexistên­ cia da secagem por absorção em substratos meta­ lizados. Sendo assim, o único meio da tinta secar é a oxipolimerização, processo que leva em torno de 24 horas para ser finalizado. Nesse meio tempo, o manuseio do ma­te­rial prejudica a ancoragem do fil­ me de tinta e acarreta problemas como o decalque. APLICAÇÃO COM TINTA CONVENCIONAL MAIS VERNIZ BASE D’ÁGUA

A impressão com tinta con­ven­cio­nal mais a apli­ cação do verniz apresentou de forma geral resul­ tados sa­tis­fa­tó­rios. O verniz blinda o filme de tinta, impedindo o contato do mesmo com o am­bien­ te. Porém, caso a camada do verniz seja rompida, o filme de tinta será muito prejudicado, uma vez que o substrato acaba por impedir a secagem por absorção e o filme de tinta dificulta a secagem por oxipolimerização. APLICAÇÃO COM TINTA FOIL

A impressão com tintas de secagem oxidativa, espe­ ciais para materiais impermeáveis ( foil), apresentou, nos diferentes substratos, resultados não sa­tis­f a­tó­ rios. Isso se deve principalmente à inexistência da secagem por absorção em substratos metalizados. 64 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Sendo assim, o único meio da tinta secar é a oxipo­ limerização, processo que leva em torno de 24 ho­ ras para ser finalizado e que é facilitado com o uso dessa tinta. Nesse meio tempo, o manuseio do ma­ te­rial prejudica a manutenção da integridade do fil­ me de tinta. É importante citar que para o uso des­ sa tinta, a pré-​­impressão deve trabalhar mais, uma vez que os arquivos precisam ser preparados para terem as áreas ­­ de sobreposição de tintas di­mi­nuí­ das, facilitando a deposição de tinta e melhorando de forma consistente os resultados de ancoragem. APLICAÇÃO COM TINTA UV A impressão com tinta UV nos diferentes substra­

tos apresentou de forma geral resultados excelentes. Isso acontece principalmente pelas características da tinta, composta por oligômeros e monômeros que, quando expostos a uma fonte de luz UV, se unem através de ligações, promovidas pelos fotoiniciado­ res contidos na tinta. Isso pro­por­cio­na uma grande resistência mecânica à tinta e facilita de forma ampla a sua ancoragem. Essa característica especifica da tin­ ta UV permite que ocorram pouquíssimas va­ria­ções no filme de tinta, sendo assim este conta com uma excelente resistência e capacidade de ancoragem. Tendo em vista os resultados apresentados aci­ ma podemos montar uma lista decrescente quan­ to à qualidade de ancoragem obtida nas diferentes aplicações de tinta e vernizes. A lista se apresenta da seguinte maneira: tinta UV, tinta con­ven­cio­nal com verniz base d’água, tinta foil e, por último, tin­ ta con­ven­cio­nal. Apesar disso, é importante citar que os resultados de ancoragem servem como um bom indicador de quanto o filme de tinta irá resistir aos processos de acabamento como corte e vinco, refile e dobra sem que ocorram problemas como quebras do filme e riscos. O melhor resultado obtido nos diferentes subs­ tratos metalizados foi alcançado com a impressão da tinta UV. Porém, o resultado dos testes não sig­ nifica que outras aplicações sobre os substratos não possam ser rea­li­z a­das. A escolha da tinta e da apli­ cação ou não de verniz dependerá das caracterís­ ticas do serviço, da impressora e do resultado de qualidade esperado pelo clien­te. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PEREIRA, Edilson Cruz; BENEDETTO, Pietro Martin; PEREIRA, Renato Aparecido. D efinição de

parâmetros para a impressão sobre substratos metalizados. Orientação: Alexandre da Silva MALTEZ . São Paulo, 2013. 39 f.: il.. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico) – Escola Senai Theobaldo De Nigris, São Paulo, 2013


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Gol de letra no Illustrator

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proveitando o clima da Copa do Mundo no Brasil, vou mostrar como fazer um gol de letra, ou melhor, letras que lembram gol, com o uso de algumas ferramentas muito úteis do Adobe Illustrator. Requisitos: Adobe Illustrator CS6 ou su­pe­rior. Com a ferramenta Texto (T) digite a palavra “gol” ou qualquer outra palavra que você prefira usar. Eu usei a fonte Gill Sans Ultra Bold. Em seguida, vá até o Menu Objetos e se­le­cio­ne Expandir ou uti­ lize o atalho Ctrl +Shift + O. Depois de expandir (transformar texto em vetor) a fonte, desagrupe o conjunto (Ctrl +Shift + G).

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1

2

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66 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Crie uma nova camada no documento e faça uma cópia dessas letras nesta nova camada (Ctrl + C para co­piar e Ctrl + F para colar no mesmo lugar do original). Deixe a camada blo­quea­da ou tire a vi­ sua­li­z a­ção da camada para não atrapalhar, você irá usar esta cópia mais tarde. Comece a trabalhar na cópia de uma das camadas. Eu escolhi a cópia da camada 2 que está por cima da camada 1 e man­ tive a camada 1 blo­quea­da para não atrapalhar o andamento do trabalho. (1, 2 e 3) Se­le­cio­ne a primeira letra da palavra, no Menu ➠ Efeito ➠ Croqui ➠ Papel de Carta. Aplique este fil­ tro na letra. Depois de aplicar o filtro, se­le­cio­ne a letra e no Menu Objeto aplique a opção Expandir


6 7

9 8

Aparência. Com isso sua letra passa a ser uma imagem. Com ela se­le­cio­na­da faça o Traçado da Imagem indo até Menu ➠ Objeto ➠ Traço da imagem ➠ ­Criar. Na barra aparecerá o ícone do Painel traçado da imagem. Defina os valores do traçado da imagem como os indicados na figura e depois feche a janela. Você vai obter uma grande quantidade de pequenas for­ mas como resultado e é exatamente isso que pre­ cisamos para c­ riar cada uma das folhas de grama. No Menu Objeto se­le­cio­ne Expandir para poder separar todas as formas que irão compor a grama. Faça este mesmo processo na letra “L”. (4 e 5) Olhando de perto é possível ver nas bordas al­ gumas formas pretas maiores; se­le­cio­ne essas for­ mas e depois exclua-​­as, pois isso pode in­f luen­ciar o

efeito que iremos aplicar em seguida. Com as letras limpas, preen­cha todas as formas que as compõem com um preen­chi­men­to gra­dien­te. Você pode es­ colher cores e ângulos diferentes, pois cada um vai resultar em um efeito diferente. (6, 7 e 8) Se­le­cio­ne o primeiro grupo de forma que com­ põe a primeira letra e aplique o efeito de distorção Es­va­ziar e Inflar, que está no Menu ➠ Efeitos ➠ Distorcer e Transformar ➠ Es­va­ziar e Inflar. Você pode experimentar diferentes configurações mudando os valores neste momento. Arrastando o ponteiro até o valor máximo, os fios de grama ficam um pouco longos demais; encontre um valor mais adequado ao tipo de forma que você pretende conseguir. (9) Agora faça o mesmo para a outra letra. Depois trabalhe as có­pias que estão na outra camada do VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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documento. Se­le­cio­ne uma das letras, mude a cor do preen­chi­men­to para um tom de marrom e de­ pois aplique um desfoque nas bordas. Para isso é só ir em Menu ➠ Efeitos ➠ Estilizar ➠ Difusão. Faça o mesmo nas demais letras. (10 e 11) Agora é hora de fazer a letra “O”, que neste tu­to­ rial vai ser subs­ti­tuí­da por uma bola de futebol 3D. Delete a letra “O”; faça uma circunferência perfeita usando a ferramenta Elipse. Para isso é só pres­sio­ nar a tecla Shift enquanto desenha a circunferên­ cia. Agora se­le­cio­ne a ferramenta Seleção Direta 68 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

(A), cujo ícone é uma seta branca, e clique num dos pontos de ancoragem que formam o círculo; apague este ponto pres­sio­nan­do a tecla Delete. Agora você possui um arco de um meio-​­círculo. (12) No Menu Efeitos ➠ 3D ➠ Revolução abra a jane­ la de configuração do efeito. Você pode configurar a posição, a rotação e a superfície onde é possível configurar a iluminação do objeto. Nesta mesma ja­ nela é possível aplicar um símbolo nas faces do ob­ jeto cria­do. Para isso clique no botão Ma­pear Arte. Nesta janela você escolhe em qual superfície você


vai aplicar o símbolo. Há a opção de ajustar o sím­ bolo ao tamanho da superfície, é possível aplicar a mesma iluminação do objeto no símbolo (na op­ ção Aplicar sombra à arte) e tornar a superfície do objeto onde vai ser aplicado o símbolo invisível (na opção Geo­me­tria invisível). (13 e 14) Na opção Símbolo você escolhe um símbolo para aplicar na arte que esteja na sua bi­blio­te­ca. Por isso é preciso fazer o símbolo antes de aplicar o efeito de 3D no objeto. Neste caso eu fiz uma textura de

faixas verdes e amarelas inclinadas; para c­ riar um símbolo basta arrastar um desenho cria­do no ar­ quivo para dentro da janela de símbolos. Uma nova janela se abre e você configura as opções de sím­ bolos. (15 e 16). Agora po­si­cio­ne a sua bola de fu­ tebol 3D entre as letras. Você também pode inse­ rir uma sombra abaixo da bola para dar um efeito mais rea­lis­ta, e pronto. Depois disso é torcer para que seu time faça muitos gols e quem sabe também aconteça um gol de letra de verdade! (17 e 18)

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THIAGO JUSTO é instrutor de pré-​­impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris. VOL. II  2014  TECNOLOGIA GRÁFICA

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CURSOS

ABTG Julho Formação de inspetores da qualidade

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Agosto Como parametrizar o custo e formar corretamente o preço de venda

Data: 9 a 16 de Agosto Horário: 9h às 16h Investimento: R$ 190,00 para estudantes; R$ 290,00 para associados; R$ 390,00 para não associados. Palestrante: Luiz Flávio Botana

Gestão estratégica com foco em resultados na indústria gráfica

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Setembro Escola de vendas

Data: 2 a 4 de Setembro Horário: 18h45 às 21h45 Investimento: R$ 190,00 para estudantes; R$ 290,00 para associados; R$ 390,00 para não associados. Palestrante: Auro Aldo Gorgatti

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Sábados: 2/08 a 30/8, 20/9 a 18/10, 1/11 a 13/12 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.

Encadernador de lombada canoa (80h) – R$ 850,00

Sábados: 26/7 a 27/9, 4/10 a 20/12 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.

70 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2014

Encadernador manual de livros (32h) – R$ 336,00

completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à pré-​­impressão, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

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Ilustração digital (70h) – R$ 950,00

Sábados: 19/7 a 6/9, 27/9 a 29/11 das 8h às 12h ou das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.

Sábados: 13/9 a 11/10, das 9h às 16h. Requisitos de acesso: Ensino médio concluído, ter no mínimo 16 anos completos.

Gravação eletromecânica (36h) – R$ 450,00

2ª‒ a 5ª:‒ 8/7 e 24/7 das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.

APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Desenvolvedor de aplicações para IOS – IPad e IPhone (30h) – R$ 580,00

Requisito de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e conhecer sistema operacional do Mac.

Diagramação e Ilustração digital (70h) – R$ 1.015,00

Sábados: 26/7 a 6/12 das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

E- books – livros eletrônicos para publicação digital (20h) – R$ 450,00

Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e ter conhecimento básico em soft­ware de editoração eletrônica.

Fluxo de caixa (40h) – R$ 270,00

Sábados: 19/7 a 20/9 das 13h às 17h | 27/9 a 13/12 das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído.

Gerenciamento de cores (24h) – R$ 513,00

Sábados: 16/8 a 30/8 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos

Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

InDesign para préimpressão (32h) – R$ 510,00

Sábados: 19/7 a 6/9, 27/9 a 29/11 das 8h às 12h e das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Montagem eletrônica e operação de equipamentos Computer to Plate – CTP (40h) – R$ 1.065,00

Sábado: 6/9 a 4/10 e18/10 a 29/11 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à utilização de soft­wares para editoração eletrônica e fechamento de arquivos, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Produção gráfica (32h) – R$ 480,00

Sábados: 19/7 a 6/9, 27/9 a 29/11 das 8h às 12h e das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à área gráfica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Produção gráfica digital (72h) – R$ 841,00

Sábados: 19/7 a 13/9 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental

concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.

Publicações digitais para e‑magazines (30h) – R$ 550,00 Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e ter conhecimento básico em soft­ware de editoração eletrônica. Para inscrição é necessário apre‑ sentar, para simples conferência, cópias ou originais dos seguintes documentos: histórico ou certifi‑ cado do ensino fundamental, RG, CPF, comprovante de residência e comprovante do pré‑requisito. Alunos menores de idade deve‑ rão comparecer para matrícula acompanhados por responsável. Empresas que matricularem três ou mais funcionários tem 15% de desconto ou ainda, que sejam as‑ sociadas a ABTG, Abigraf ou Aber, possuem 20% de desconto. O pagamento dos cursos de FIC pode ser dividido em até três ve‑ zes no boleto bancário, sendo a primeira parcela antes do início do curso. O Senai reserva‑se o direito de não iniciar os cursos se não houver nú‑ mero mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qual‑ quer momento pela escola. A Escola atende de 2‒ª a 6‒ª, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.

Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Moo­ca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica Inscrições também pelo site: http://grafica.sp.senai.br


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