Revista Abre-te Cérebro! #1

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Abre-te cérebro!

Ilustrações — Robledo Lira

Revista Eletrônica

ENTREVISTAS Jornalista —Tatiana Cesso

MONSTRENGOS

Ilustrador — Robledo Lira

Feios que nos atraem

GRAFFITI Arte para todos

POEMAS ILUSTRADOS Arnaldo Antunes Paulo Leminski

FOTONOVELA “Uma lição que causou confusão”

O NASCIMENTO DO CINEMA Fique por dentro desta história

E+ BATE PAPO Paula Pezzoni Schekiera Assessora de Imprensa

STOP-MOTION Dando vida ao inanimado

Assistimos e Indicamos Curta o curta Dicas de leitura


O NASCIMENTO DO CINEMA Fique por dentro desta história

GRAFFITI Arte para todos

STOP-MOTION Dando vida ao inanimado

DICAS DE LEITURA

ENTREVISTAS Jornalista — Tatiana Cesso Ilustrador — Robledo Lira

BATE PAPO Paula Pezzoni Schekiera Assessora de Imprensa


POEMAS ILUSTRADOS Arnaldo Antunes e Paulo Leminski

MONSTRENGOS Feios que nos atraem

ASSISTIMOS E INDICAMOS Comentários sobre filmes

FOTONOVELA “Uma lição que causou confusão”

CURTA O CURTA Curta-metragens


Abre-te cérebro! #1 Revista Eletrônica Esta revista é o resultado do trabalho desenvolvido pelo Ateliê Matéria Prima no Ar, no 1º semestre de 2012. Durante este período assistimos a longas e curtas-metragens, lemos livros, revistas, jornais, poemas e contos, discutimos sobre diversos assuntos, entrevistamos pessoas, fomos ao cinema assistir a um filme em 3D e conferir de perto à tecnologia mais avançada da atualidade. Tudo isso com o objetivo de melhorar cada vez mais a nossa leitura e escrita. Ufa! Foi um semestre agitado e cheio de novidades que agora, temos a chance de compartilhar com os nossos leitores. Abre-te cérebro! Esta frase, que está no poema de abertura do livro As Coisas, de Arnaldo Antunes, traduz de uma forma bem humorada tudo o que a nossa turma deseja com os nossos estudos e descobertas, o tesouro do conhecimento. O Ateliê Matéria Prima no Ar, pertence ao Projeto Matéria Prima Itapevi, um projeto sócio-educativo do Instituto Eurofarma, que oferece atividades complementares ao ensino escolar para crianças e adolescentes com idade entre 7 e 12 anos. Saiba mais sobre o Instituto Eurofarma: http://www.eurofarma.com.br/versao/pt/resposabilidade/index.asp

Envie sugestões para os próximos volumes: E-mail: abretecerebro@hotmail.com


Idealização: Ateliê Matéria Prima no Ar Educadora responsável: Renata Melo Participantes do Ateliê Matéria Prima no Ar Beatriz Mariane Santana Emanoel Pereira de Oliveira Evelyn Vitória Freitas Silva Gabriel Calixto Nunes Igor Mateus de Oliveira Karoline Vitoria Pereira Kevin Pedro Silva Samuel Calixto Nunes Alessandro Alves Quatrini Amanda Letícia Daniel Caio Augusto Camargo Carlos Augusto Soares Ester de Araújo Souza Guilherme Santos Moreira Inara Priscila Santos Larissa Rocha Menezes Layanne Araújo da Silva Lyncon Gabriel Gouvea Maiara Aparecida Mendes Maria Eduarda Conceição Robert da Silva Arruda Weverton Souza Ferreira Capa: Robledo Lira Diagramação: Bianca Colussi e Renata Melo Realização: Instituto Eurofarma Gestão pedagógica: La Fabbrica do Brasil


O graffiti é uma arte feita para todos, pois está nas ruas, o lugar por onde todas as pessoas passam. Existem vários artistas que estão, cada vez mais, inovando este tipo de arte. Conheça agora algumas obras muito originais:

É uma série de fotografias de graffiti e pessoas. Primeiro Alexandre Orion faz um graffiti numa parede, depois pega sua máquina fotográfica e fica um pouco distante da pintura. Ele espera alguém passar e estar exatamente numa posição que faça uma composição com o graffiti, assim, a obra se completa. Esta espera pode demorar dias, mas o resultado é incrível e muito original.

Ele é designer, artista plástico e fotógrafo autodidata. Suas obras já foram expostas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em Paris, em Nova York, além de outras exposições em várias partes do mundo.

Para fazer esta obra, Alexandre Orion utilizou uma técnica chamada “Graffiti Reverso”, que, ao contrário do grafite tradicional, não aplica, mas retira o material e faz surgir uma imagem na parede. Com apenas lenços e água ele retirou a fuligem de um túnel e fez surgir imagens de muitas caveiras. A intenção do artista foi fazer as pessoas refletirem sobre a prejudicial poluição da cidade de São Paulo.


Trabalho desenvolvido pelos artistas de rua: Leonardo Delafuente e Anderson Augusto, mais conhecido como SÃO. É um tipo de grafite muito criativo, feito em locais que geralmente nem notamos quando passamos nas ruas, por exemplo: bueiros, tampas de esgoto, faixa de pedestre, parte de baixo de postes e caixas de eletricidade. A transformação na paisagem feita pelos grafiteiros, deixa a cidade mais bonita, alegre e simpática e todo mundo fica muito mais feliz por ver um trabalho tão colorido. O nome do projeto “6 e Meia” também é muito legal, pois quando os ponteiros do relógio marcam este horário, eles estão voltados para baixo... É como se esses artistas nos dissessem: olhem para baixo e veja a arte que está aos seus pés.

Eles e seus trabalhos estão ficando cada vez mais conhecidos no Brasil e no exterior. Já deram workshop no Centro Cultural Banco do Brasil, fizeram intervenções urbanas na Alemanha, na Polônia e em casas noturnas de São Paulo, entre outros trabalhos.


Como o próprio nome diz, stop-motion, movimento parado, é uma sequencia de fotografias de um mesmo objeto inanimado, ou seja, para dar a ilusão de movimento, são feitas pequenas alterações na posição do objeto e a cada alteração, uma fotografia é tirada. A sequência dessas fotografias, vistas rapidamente, nos dá a impressão que o objeto está se movimentando. Podemos fazer um filme em stop-motion de diversas formas: com bonecos de massinhas, miniaturas, legos, desenhos e até mesmo com pessoas. Durante muito tempo, este era o recurso mais utilizado pelos cineastas, quando ainda não existia tanta tecnologia e computação gráfica. A solução para criar efeitos especiais, robôs e monstros se movimentando era fazer tudo quadro a quadro. Mas, apesar de tanta tecnologia que temos nos dias de hoje, alguns diretores gostam muito de stop-motion e fazem questão de produzir um filme inteirinho utilizando esta técnica, por exemplo, os filmes: A Noiva Cadáver, A Fuga das Galinhas, e o mais atual Piratas Pirados, foram todos feitos em stop-motion.

Curiosidade: Georges Méliès , era um mágico ilusionista francês, que já em 1902 misturava truques de mágica com a técnica do stop-motion. Ele filmava uma imagem e parava a câmera, fazia alguma alteração, filmava de novo e parava novamente, fazia isso repetidas vezes e, assim, conseguia resultados que davam a ideia de transformação e desaparecimento nas cenas de seus filmes.


Por Layanne Araújo e Maria Eduarda

Siga alguns passos e faça um vídeo em stop-motion: 1 - Escreva um roteiro; 2 - Prepare o equipamento que será utilizado. Você pode usar câmeras fotográficas, Ipads, celulares ou até mesmo o computador (uma sequência de desenhos feitos no programa Paint por exemplo); 3 - Prepare um cenário para a movimentação. Pode ser feito de forma simples, até mesmo com cartolina; 4 - Instale o equipamento num local onde ele possa ficar parado. No caso de máquina fotográfica ou câmera filmadora, você pode usar um tripé, mas se não tiver, use a criatividade e posicione o equipamento escolhido num local de sua escolha. O importante é que as fotos sejam clicadas sempre no mesmo ângulo; 5 - Faça um teste com os equipamentos antes de começar a fotografar pra valer; 6 - Comece a fotografar. Não esqueça: para dar a ideia de movimento é preciso fazer leves alterações na posição do objeto que será fotografado; 7- Coloque a sequencia de fotografias num programa de edição de vídeo, o mais comum é o Windows Movie Maker, bem simples de utilizar; 8 - Pronto você já pode mostrar seu filme para os seus amigos!

Assista a vídeos muito legais feitos em stop-motion: http://www.stopmotionbrasil.art.br/ Saiba mais sobre diretores do cinema que utilizaram em seus filmes a técnica do stop -motion: http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/stop/princip1.htm#intro


Este filme, baseado em fatos reais, conta a história de Mirco (Luca Capriotti), que aos 10 anos sofre um acidente e, por conta disso, fica cego. O filme se passa na década de 70 e, naquela época, deficientes visuais estudavam em escolas comuns. Por causa disso, ele é encaminhado para uma escola especial, longe de sua cidade. Com essa mudança radical, Mirco tem que aprender a conviver com sua deficiência, além de sofrer com a ignorância do diretor da escola, o que não é nada fácil pra ele. Mas, ao mesmo tempo, o menino é recompensado pela paciência e dedicação de seu ótimo professor.

Filme: Vermelho como o céu Diretor: Cristiano Bortone Roteiro: Cristiano Bortone, Paolo Sassanelli, Monica Zapelli Gênero: Drama País: Itália Ano: 2006

O mais bacana dessa história é quando, de uma maneira muito interessante, Mirco descobre sua paixão pelo áudio, o que levou Mirco Mencacci na vida real a se tornar um dos melhores editores de áudio do cinema italiano da atualidade. Apesar de ser um drama, o filme tem partes muito divertidas. É um filme bonito e sensível, que trata do assunto “deficiência visual” sem nos levar a ficar com pena de pessoas que tem esta deficiência, mas sim, perceber que elas são tão capazes como qualquer pessoa.

Esta é uma animação feita com a técnica do stop-motion. Nesta história, o personagem principal, Capitão Pirata, quer vencer o concurso de “Pirata do Ano”, o mais temido dos mares. Acontece que ele não é tão temido assim e sua tripulação atrapalhada é menos temida ainda, aliás, é uma verdadeira piada. Os cenários deste filme são perfeitos, os personagens engraçados e as cenas envolventes. Além dos personagens fictícios, podemos conhecer personagens que viveram na vida real, a Rainha Vitória e Charles Darwin. Depois de uma grande aventura e muita confusão, o Capitão Pirata percebe o que realmente interessa: o valor de seu grupo e a amizade que tem por eles. Filme: Piratas Pirados Diretor: Peter Lord, Jeff Newitt Roteiro: Gideon Defoe Gênero: Animação País: Estados Unidos e Reino Unido Ano: 2012

Estudo especial Para assistirmos a este filme, fomos ao cinema. Foi um dia muito especial, por ter sido a primeira vez da nossa turma numa projeção em 3D, além de conferirmos de perto esta tecnologia, vimos uma animação feita com a técnica do stop-motion, assunto estudado neste semestre.


Este filme é demais!!! Baseado no livro que tem o mesmo nome, do autor Brian Selznick, mistura personagens que existiram de verdade, como Georges Méliès (Ben Kingsley), com personagens criados na ficção, como Hugo Cabret (Asa Butterfield). Hugo é um menino órfão que aprendeu a consertar máquinas com seu pai, antes deste falecer. Ele é esperto, inteligente e muito curioso, por isso, resolve desvendar um enigma para descobrir sua própria história. Para descobrir o que quer, Hugo enfrenta muitos desafios e conhece várias pessoas, entre elas, Georges Méliès , o grande diretor ilusionista, que deu início aos efeitos especiais do cinema.

Filme: A invenção de Hugo Cabret Diretor: Martin Scorsese Roteiro: John Logan Gênero: Aventura País: Estados Unidos Ano: 2011

O filme tem cenários lindos, a estação de trem e o grande relógio onde Hugo mora escondido são alguns deles. Tem também muitos efeitos especiais e personagens interessantes. Este é um filme que nos mostra como o cinema era feito no começo. Podemos conhecer cenas de filmes antigos, como por exemplo 'A chegada do trem na estação' e “viagem à lua”, vimos o primeiro estúdio de cinema, feito de vidro para que a luz fosse bem aproveitada, além de efeitos especiais feitos com truque de mágica e outros recursos interessantes, como o aquário que ficava na frente da câmera, dando a impressão que os personagens estava no fundo do mar. Uma cena muito importante é quando Hugo e Isabele (Chloë Moretz) conversam sobre encontrar a nossa função e vocação nesta vida, pois o mundo é como uma grande máquina e somos parte dela, somos suas peças que se encaixam, cada um tem uma função, não existe peça extra, que sobra.

A turma no cinema


Dicas

Livro: A Flauta Mágica Autor: Wolfgang Amadeus Mozart e Emanoel Schikaneder Adaptação: Rosana Rios Coleção: Reencontro Infantil Editora: Scipione

de

Leitura Livro: Drácula Autor: Bram Stoker Adaptação: Luc Lefort Coleção: O Tesouro dos Clássicos Editora: Ática O livro conta a história de um vampiro muito temido e conhecido pelo mundo todo, o grande Drácula! Mistérios, suspense, morcegos, cemitério, sangue, seres que vagam pela noite e muito terror, assombram essa história clássica que vai fazer você entender porque este vampiro ultrapassa o tempo e continua deixando muita gente sem dormir. Dica de Alan Macedo

Esta história é de aventura, amor e de muita coragem. Em sua maior parte passa-se numa floresta cheia de perigos e mistérios. É neste lugar que começa a história dos personagens Tamino e Papagueno. Papagueno é um homem que caça aves e que se parece muito com elas por causas de suas penugens. Já Tamino, é um príncipe esperto de uma terra bem distante. Certo dia, Tamino é atacado por uma enorme serpente e, na fuga, cai numa ribanceira. Quando acorda ouve o som de uma flauta e então, conhece Papagueno, os dois tornam-se grandes amigos e vivem juntos uma grande aventura, enfrentando maldades, traições e feitiçarias. A história é envolvente e cheia de personagens interessantes. Ela nos mostra que o amor vence barreiras, que devemos enfrentar os perigos com muita coragem e que a amizade e a fidelidade são coisas importantes que devemos preservar em nossas vidas. Dica de Evelyn Vitória


Livro: Ali Babá e os Quarenta Ladrões Adaptação: Luc Lefort Coleção: O Tesouro dos Clássicos Editora: Ática Este livro conta uma história do personagem Ali Babá, um lenhador muito pobre. Certo dia quando estava andando por uma estrada, ele viu muitos homens se aproximarem de uma pedra. Quando estavam bem perto, disseram a frase mágica: Abre-te Sésamo! Essas palavras abriram uma caverna onde dentro existia um grande tesouro. Quando os homens saíram, Ali Babá repetiu as palavras mágicas e a caverna se abriu. Ele pegou dois sacos de dinheiro e achou que ninguém daria falta, mas o que Ali Babá não sabia é que os homens eram terríveis ladrões. Ficou curioso para saber o que acontece depois? Então não deixe de ler e conheça a aventura vivida por Ali Babá. Esta é uma história muito antiga e conhecida, existem muitas adaptações sobre ela, mas a diferença desta coleção é que em suas páginas finais existem muitas informações sobre a época e o lugar onde se passa a história. Vale conhecer. Dica de Beatriz Mariane

Livro: Ela Disse, Ele Disse Autora: Thalita Rebouças Editora: Rocco Este é um livro sensacional, pois fala sobre uma realidade vivida pela maioria dos adolescentes: a mudança. Mudar é sempre difícil e quando os pais da personagem Rosa se separam, ela sofre muito, pois tem que deixar todos os seus amigos e seguir rumo ao desconhecido. Então, ela vai estudar numa escola onde não conhece ninguém e acaba sofrendo por causa disso. Só que o que Rosa não sabe, é que é nesta mesma escola ela irá viver muitas experiências importantes para a sua vida, inclusive, conhecer pessoas superinteressantes, como o Léo. O mais legal deste livro, é que a gente vê (ou lê) os dois lados da história. Como a menina e como o menino se sentem em situações semelhantes. Eu adorei ler “Ela disse Ele disse", por isso, este, já entrou para meu top 5 de melhores livros que já li. Dica de Layanne Araújo


Curta o Curta A Maior Flor do Mundo Direção: Juan Pablo Etcheberry Ano: 2007 País: Espanha Este lindo curta metragem de animação foi inspirado no livro A Maior Flor do Mundo, do escritor português José Saramago. Ele conta a história de um menino que mora numa aldeia e um dia encontra uma flor que está quase morrendo, então, resolve cuidar da florzinha. Ele cuida com tanto carinho que a flor sobrevive e cresce tanto, que fica mais alta do que uma árvore. A flor fica linda, enorme e muito agradecida por ele ter cuidado dela. Quando o menino fica cansado, a flor retribui os cuidados que ele teve com ela. Esta história nos faz entender que é importante retribuirmos o bem que fazem por nós, que o esforço, sempre vale a pena e que somos capazes de fazer coisas que, muitas vezes, parece impossível. Clique no link e assista ao filme: http://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U

Os fantásticos livros voadores do Sr Morris Direção: William Joyce, Brandon Oldenbu Ano: 2011 País: EUA

O Sr. Morris estava escrevendo um livro se surge um enorme furacão e tudo voa pelo num lugar onde tudo está cinza. Ainda confuso, Morris caminha pelo lugar sendo levada por livros. Em seguida, enco tem vida. Ele entra e, logo, fica amigo do como uma família, onde uns cuidam dos do do filme escrevendo um livro e quand a sua missão neste mundo. O tempo pass regado pelos livros como se estivesse ind como se a história recomeçasse, pois de dar dos livrinhos. Este curta venceu o Osc de 2011 e a mensagem que ele nos passa na colorida, quando a leitura faz parte de

Clique no link e assista ao filme: http://www.youtube.com/watch? v=eHxebCIXavw&feature=results_main&playnext=1&list= PL7BE68D35A44EE05C


s Lessmore urg

entado em sua varanda. De repente, os ares. Depois disso, ele vai parar

r, de repente, vê uma moça voando, ontra uma biblioteca onde os livros os livrinhos e então eles passam a viver outros. O Sr. Morris passa o tempo todo termina, é como se tivesse cumprido sa, então, ele já é um idoso e sai cardo para outro mundo. Nesta parte, é repente, surge uma criança para cuicar de Curta-Metragem de Animação a é que a vida só tem sentido e se tore nossas vidas.

Velha História Direção: Cláudia Jouvin Ano: 2004 País: Brasil Este filme foi baseado num poema de Mário Quintana e a narração é do ator Marco Nanini. Ele conta a história de dois amigos, um homem e um peixe. Um dia o homem foi pescar num rio e, de repente, o anzol enroscou num lindo peixinho azul, mas o homem não teve coragem de comer o bichinho, ficou com dó e então, o levou para casa para cuidar de seus ferimentos. Os dois se tornam amigos e faziam tudo juntos. O que acontece depois, nos causa muitas emoções e nos faz refletir sobre nossas atitudes.des. Clique no link e assista ao filme: http://www.portacurtas.com.br/beta/filme/? name=velha_historia


Personagens: Ricardinho: Kevin Pedro Tia: Evelyn Victória Professora: Beatriz Mariane Adriano: Gabriel Calixto Adaptação do texto: A turma


FOTONOVELA É uma história contada através de imagens fotográficas e balões com textos falados pelos personagens das fotos. Sua origem foi na Itália, no final da década de 40. Mas, logo depois essas publicações surgiram no Brasil, e foi nos anos 70 que se tornaram muito populares por aqui. As publicações de fotonovelas eram feitas em revistas, livretos ou pequenos trechos editados em jornais. Inspirados nessas publicações antigas, fizemos a nossa própria fotonovela, a partir do conto “Lado a lado, bem bolado”, do escritor Pedro Bandeira. Se quiser saber mais sobre fotonovelas, entre nestes blogs que são bem legais e tem muita informação sobre o assunto: http://joaopiol.blogspot.com.br/p/apresentacao_09.html http://asfotonovelas.blogspot.com.br/p/as-fotonovelas-uma-historia-de-ascensao.html

FIM


O NASCIMENTO DO CINEMA

ANTES DO CINEMA Antes do cinema existir como conhecemos hoje, alguns inventos foram criados para dar a ilusão de movimento. Estes inventos foram muito importantes para o surgimento do cinema. Veja só alguns deles: Fenacistoscópio - Criado em 1870 pelo físico Joseph Plateau, era um disco com várias figuras de pessoas desenhadas em posições diferentes. Ao girar este disco, as figuras pareciam estar se movimentando. Praxinoscópio - Criado por Emile Reynaud, em 1870, este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados em seu interior. No centro havia diversos espelhos. Ao girar o tambor, os desenhos se refletiam e pareciam se movimentar.

Cinetoscópio - Inventado por Thomas A. Edison, era uma máquina onde dentro ficava um filme perfurado, que se projetava através de uma tela e uma lente de aumento. Uma pessoa de cada vez se posicionava na máquina para assistir a projeção.

DESVENDANDO O MOVIMENTO Certa vez, um governador da Califórnia chamado Leland Stanford, comentou com um amigo que durante um galope, um cavalo tirava as quatro patas do chão. O amigo não acreditou em Leland, pois era impossível perceber este movimento com os olhos humanos. Então, eles fizeram uma aposta e o fotógrafo Eadweard Muybridge foi contratado para resolver a questão. Muybridge utilizou 24 câmeras fotográficas, cada uma armada com um disparador automático, ao longo de um percurso percorrido pelo cavalo. Ao final do experimento, ficou comprovada a tese do governador Stanford: o cavalo realmente fica com as quatro patas no ar durante o galope. Alguns anos mais tarde, esta sequência de fotos foi essencial para o desenvolvimento do cinema.


DOIS IRMÃOS E UM GRANDE AVANÇO Em 1895, dois irmãos franceses, Louis e Auguste Lumière criaram o Cinematógrafo um aparelho que, ao mesmo tempo, filmava, copiava e projetava imagens. Para criarem o mecanismo do cinematógrafo, eles observaram muito tempo máquinas de costura. Este equipamento é considerado um avanço na qualidade do cinema da época.

A PRIMEIRA SESSÃO A primeira projeção cinematográfica foi em 28 de dezembro de 1895, num salão em Paris, para quase 100 pessoas. O filme escolhido foi “A chegada de um trem à estação da cidade”, dos irmãos Lumière, que mostrava uma locomotiva chegando numa estação ferroviária. Como o cinema era uma grande novidade, durante a projeção as pessoas se assustaram quando viram o trem se aproximando na telona. Muitas se esconderam embaixo das cadeiras ou pularam de tanto susto, com medo de o trem invadir a sala de exibição. Clique no link e assista ao filme A chegada de um trem à estação da cidade, de 1895: http://www.youtube.com/watch?v=YviZri3fbv4

MÁGICA NO CINEMA Georges Méliès , um ator e mágico ilusionista, estava na plateia na projeção cinematográfica dos irmãos Lumière. Ele ficou tão encantado após assistir o trem em movimento na telona que começou a se interessar pelo cinema e, por causa disso, virou produtor e diretor de cinema, criando técnicas de trucagem, fusão de imagens e efeitos especiais. Ele levou a técnica do teatro e da mágica para o cinema e foi o primeiro a filmar com figurinos, cenários e maquiagem. Ele produziu centenas de filmes e marcou a história do cinema. Clique no link e assista ao filme Viagem à lua, de 1902, dirigido por George Miliès: http://www.youtube.com/watch?v=1eVtv1YyzOU&feature=related


O NASCIMENTO DO CINEMA

A CHEGADA DA VOZ AO CINEMA

Com a evolução do cinema, no ano de 1927, foi criado um capaz de reproduzir som e imagem simultaneamente, com nema deixa de ser mudo. O público vibrava ao ouvir as vo atores. Mas, uma coisa que era pra ser bacana acabou se transtorno para alguns artistas, pois muitos não se adaptar nova forma de fazer cinema, ou então, tinham vozes estra isso, não eram mais chamados para filmar. Assim, alguns e decadência, já outros adoraram a novidade e se tornaram estrelas do cinema.

CINEMA MUDO

De seu surgimento, até pouco de da década de 20, o cinema mas isso não queria dizer que e silencioso, pois sempre tinha o a mento de uma sonoplastia, um piano para contar as histórias. O desta época foi Charles Chapl em seus filmes, escrevia o roteir dirigia, produzia, montava, dirig compunha as músicas e ainda regia a orquestra. Ele criou o Carlitos, que ficou conhecido no mundo inteiro.


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Por Inara Priscila Santos, Layanne Araújo, Maria Eduarda, Larissa Rocha e Evelyn Vitória

SUCESSO TOTAL! Em 1903, o cinema começou a crescer. Grandes indústrias organizavam a distribuição de filmes, investia dinheiro nas produções. Em 1910 surgiu Hollywood, uma cidade toda preparada para grandes produções cinematográficas.

E VIVA A EVOLUÇÃO! O cinema teve uma rápida evolução desde que foi criado. Conforme o tempo foi passando, muitas coisas foram sendo melhoradas: som, cores, efeitos especiais, imagem, equipamentos, entre outras coisas. Toda essa evolução, devemos à tecnologia que não para de avançar. Fonte de pesquisa: Livro: Era uma vez o cinema / Editora: Melhoramentos Sites: http://www.infoescola.com/cinema/historia-do-cinema/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-docinema/historia-do-cinema-1.php http://www.culturamix.com/cultura/a-evolucao-docinema


Sua carreira de jornalista começou quando ainda era muito jovem, aos 18 anos, antes de entrar na faculdade. Produziu reportagens para as principais revistas do Brasil e, com isso, construiu um portfólio recheado de matérias diversificadas. Atualmente ela mora em Chicago, mas continua escrevendo para revistas brasileiras. Para falar com Tatiana, utilizamos o Skype, esta ferramenta tecnológica muito utilizada para entrevistas nos dias de hoje.

A.C. - Qual é a sua formação? T.C. - Eu cursei Comunicação Social na Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo. Neste curso você pode escolher Publicidade, Jornalismo, Relações Públicas e Rádio e TV. Então, eu escolhi Jornalismo. A.C. - Por que você decidiu ser jornalista? T.C. - Na verdade não foi uma decisão. Desde que eu tinha a idade de vocês eu era muito apaixonada por revistas, eu colecionava e assinava a Revista Capricho, que as meninas conhecem muito bem. Eu gostava tanto daquele material que ficava pensando em como eu poderia fazer parte daquilo. Eu queria fazer parte de uma turma e a turma que eu escolhi foram os jornalistas. A.C. - Com quantos anos você fez o seu primeiro trabalho como jornalista? T.C. - Eu acho que eu tinha 18 anos. Eu estava fazendo cursinho e na saída da aula ganhei uma revista chamada Putz. Era uma revista nova, e eu fiquei muito animada porque era uma revista bem engraçada, falava de balada, assuntos que com 18 anos era os meus assuntos. E eu mandei na época um fax pra revista falando que eu tinha gostado muito da publicação e perguntei se eu podia colaborar de alguma forma, se eu podia escrever pra eles. Eles aceitaram, me chamaram, então eu fui conversar com o editor. Naquele mesmo dia, ele me indicou uma balada, então eu fui com o fotógrafo e escrevi uma matéria sobre a balada que ele indicou. Eu contei como eram as pessoas, como era o som, enfim, escrevi uma matéria de balada. Depois dessa reportagem, essa revista me contratou. Então, eu comecei a trabalhar como repórter, antes de entrar na faculdade. Era uma revista bem pequena e foi muito bom ter começado assim, para experimentar a profissão.


A.C. - Sabemos que você está morando em Chicago. Por que você resolveu ir embora do Brasil? T.C. - Eu mudei pra Chicago, não por uma decisão profissional, mas porque eu me casei e meu marido mora aqui, então eu vim aqui morar com ele. Profissionalmente foi uma decisão bem ousada porque o meu inglês era muito ruim. Agora o meu inglês é melhor, mas quando eu cheguei, não era. Eu já tinha uma profissão bem avançada aí no Brasil, eu era editora de uma revista. E quando eu cheguei aqui, tive que começar tudo de novo, não falando a língua direito. Eu trabalho como Freelancer, então eu escrevo reportagens, de forma independente, e vendo para algumas revistas do Brasil. Este trabalho depende muito da minha garra aqui. Eu tenho que conseguir entrevistados, tenho que marcar as entrevistas, ter ideias, vender essas matérias para revistas do Brasil e, além de tudo, eu ainda tenho a limitação da língua, ainda não falo muito bem inglês, isso me deixa um pouco insegura, mas, enfim, eu estou conseguindo superar esses limites, eu não estou tendo muita vergonha. Então às vezes eu vou fazer as entrevistas e sei que não estou falando tudo certinho, mas mesmo assim, eu consigo as informações que eu quero, então eu estou escrevendo bastante para o Brasil. Mas, enfim, eu vim pra cá porque eu me casei. A.C. - Você pretende voltar a morar no Brasil? T.C. - Eu pretendo. Estou morando aqui vai fazer dois anos. Mas, acho que eu ainda tenho muita coisa pra aprender por aqui. Porque profissionalmente, às vezes, você chega num estágio que parece que já está bom, como vocês já devem ter visto em meu portfólio, eu era editora de uma revista de celebridades, então eu entrevistava muitas pessoas famosas, trabalhava na Editora Abril, que é a maior editora do Brasil, mas eu também queria descobrir outras culturas. Eu poderia ficar confortável neste lugar, mas por outro lado, quando você tem vontade de crescer_ e crescer quando eu falo é crescer na cabeça e não no bolso porque se a gente quer crescer no bolso tem que trilhar um caminho diferente _enfim, eu tinha muita vontade de crescer na cabeça, eu queria estudar inglês, queria conhecer outras pessoas, além das celebridades. Porque eu acho que agora o jornalismo está num momento muito voltado para as celebridades, mas, existem outras pessoas muito interessantes que não são pessoas famosas, que tem coisas muito legais pra contar pra gente, então eu também queria descobrir outras culturas. Eu sou casada com um africano ele é de um país chamado Burundi, é um pais bem pequeno na África Central, então, pra mim tem sido muito enriquecedor conhecer outras culturas, poder escrever sobre outros assuntos, porque, de repente eu esta escrevendo muito sobre as atrizes bonitas das novelas, que todo mundo tem muita curiosidade, mas pra quem esta entrevistando nem sempre aquela informação te enriquece, então quando você vai escolher os caminhos que você vai trilhar na sua profissão, você também tem que tomar cuidado pra não ficar muito ligado no status, no que aquela profissão parece ser, você tem que procurar o que aquela profissão acrescenta no seu coração, na sua cabeça, onde aquilo leva você como ser humano, então, voltar para o Brasil eu tenho vontade, mais eu ainda acho que eu tenho muita coisa pra viver fora do Brasil!


A.C. - Nós vimos em seu portfólio que você ainda faz trabalhos para revistas do Brasil. Como você consegue fazer isso morando em Chicago? T.C. - Acho que uma das coisas mais importantes quando você começa a trabalhar como jornalista, é criar um bom relacionamento nos lugares por onde você passa. Eu trabalhei na Editora Abril, por exemplo, que é uma editora muito grande, tem muitas revistas, então eu circulei. Eu conversava com uma pessoa de uma revista, com outra pessoa de outra revista e assim por diante. Quando eu me mudei para Chicago, eu fui me despedir das pessoas, fui na Veja, na Capricho, na Nova, na Claudia, na Elle, então, as pessoas e os diretores dessas revistas me conhecem. Eu acho que um toque legal, uma informação importante do mundo dos jornalistas é que, você tem que ser uma pessoa bem relacionada, não só para você ter trabalho, mas também para ter boas informações vinda das pessoas, você tem que conhecer muita gente, mas conhecer muita gente, não significa ter mil amigos no Facebook. Na verdade eu tenho bem poucos amigos no Facebook, e geralmente, as pessoas que me passam informações legais ou as pessoas para quem eu trabalho não estão o meu Facebook. Então, o processo do meu trabalho é assim: por exemplo, eu estou aqui e vejo uma exposição de arte que eu acho que pode ser legal escrever uma reportagem para uma revista do Brasil, então entro em contato com alguém que eu conheço na revista e conto a minha ideia, pergunto se eu posso escrever, se eles gostam desse assunto, enfim, a pessoa diz sim ou não, qual o tamanho da reportagem que eu tenho que escrever, me fala quanto vai me pagar por aquilo, eu escrevo e mando por e-mail. Este é o processo! A.C. - Você esta trabalhando em Chicago? Qual e o seu trabalho? T.C. - Eu trabalho em Chicago como Relações Públicas de uma companhia que organiza eventos para empresas, por exemplo, a empresa que eu trabalho vai fazer um evento e esse evento precisa ser divulgado na imprensa, precisa sair nos jornais, nas revistas, em sites e alguém tem que contar essa história. Eu sou a pessoa que entra em contato com os jornalistas para contar tudo o que vai acontecer no evento. Eu sou a porta voz da empresa. A.C. - Qual foi o trabalho que você mais gostou de fazer até hoje? T.C. - Eu não posso dizer que eu tive um trabalho que eu mais gostei. Porque o jornalista nunca tem um ponto alto, um ponto máximo. Eu, por exemplo, o que eu mais gosto de fazer é ter novidade na minha frente. Quando eu termino um trabalho aquilo passou, eu quero ver outra coisa nova, eu quero escrever sobre outro assunto, eu quero falar com outras pessoas, então, mais do que o trabalho realizado, eu gosto dos trabalhos que eu tenho pra fazer. Eu gosto mais de saber que tem um assunto que eu vou descobrir, que eu vou me aprofundar mais. Então, quando o trabalho termina ele foi legal enquanto durou, mas ele nunca vai ser meu favorito. O que eu mais gosto de fazer é ter o que fazer de novo.

A.C. - Você já sentiu medo ou verg guém? T.C. - Já,ô se já! Como eu já falei pra é muito legal, então, esses dias eu e cozinha para escrever uma matéria p de maio, ainda deve estar nas ban com muita vergonha porque muitas c eu não entendia, por exemplo, quand bem específicos da culinária, muitas entender muito bem porque eu não te grande. Quando isso acontece, me d nha com nervoso, com frustração de falar melhor. Então, neste momento ansiedade, tentar ser o mais natural que a pessoa que está sendo entre comum, como você, ela até pode e nervoso, mas se você deixar este ne perde a chance de saber as coisas pessoa, então, por mais que você es que tentar se controlar pra conseguir vista.

A.C. - Você fica nervosa na hora de en T.C. – Olha, no começo quando eu en eu ficava bem nervosa. Era uma mist bém acho que uma falta de preparo. está bem seguro do que vai falar, de essas pessoas, você fica mais calmo. eu comecei a fazer isso muito nova, n rada, então eu ficava nervosa. Mas a vosa, sim, dependendo de quem será importante ou se eu admiro, acho que co nervosa.


gonha de entrevistar al-

vocês, o meu inglês não entrevistei três chefs de pra Revista Veja, do mês ncas, inclusive. Eu fiquei coisas que eles falavam, do falava de ingredientes vezes eu não conseguia enho um vocabulário tão dá uma mistura de vergoe querer saber, entender, o você tem que baixar a possível e tentar pensar evistada, é uma pessoa entender que você está ervoso tomar conta, você s mais interessantes da steja com vergonha, tem r tirar o melhor da entre-

ntrevistar alguém? ntrevistava celebridades tura de excitação e tamPorque quando você como vai entrevistar . E eu acho que, como não estava muito prepaaté hoje eu fico meio nerá a pessoa, se é muito e é normal ficar um pou-

A.C. - Como você prepara suas entrevistas? T.C. - Eu preparo minhas entrevistas, primeiro com muita pesquisa porque o trabalho de um jornalista é voltado pra pesquisa. Não adianta achar que porque você é criativo, legal, a pessoa vai chegar e te contar um monte de coisas da vida dela, não é assim! Se você não souber muitos detalhes sobre aquilo que está indo buscar, perde a chance de fazer uma boa matéria. Eu tenho muitas pastas de trabalho divididas por assuntos, então, tudo que eu leio de interessante, eu recorto e guardo nas minhas pastas. Isso no jornalismo a gente chama de referência que é uma das partes mais importantes do trabalho. Tem que ter referência sobre os assuntos. A nossa cabeça tem um limite, você não pode lembrar de tudo isso, então, colecionar reportagens, livros, filmes, ajuda você a ter repertório e quanto mais repertório você tem, melhor você é pra falar daquele assunto. Agora a gente tem a mania de achar que tudo está na internet, mas não é bem assim, você tem que procurar a informação que não está na internet, tem que ir à biblioteca, assistir filmes, colecionar artigos de revistas, jornais, isso tudo um dia você pode querer usar. É melhor você ter informação ao seu redor do que só ficar acessando a internet, só acessar a internet é bem pobre de informação. Vou contar um caso que eu acho interessante, uma vez eu ia entrevistar uma atriz que estava fazendo muito sucesso numa novela e várias reportagens estavam sendo escritas sobre ela. Mas, quando uma pessoa está sendo muito falada, chega uma hora que não tem mais o que conversar com aquela pessoa porque todo mundo já conversou sobre todos os assuntos, então não tem novidade. Então eu resolvi assim, eu sabia que ela era paulistana, então ao invés de fazer uma entrevista com as minhas perguntas, eu peguei uma música da Rita Lee e todas as frases da música, eu transformei em minhas perguntas, por exemplo, a música falava: “Agora é moda chegar atrasado”, então eu perguntava: Como você lida com os seus horários? Você chega atrasada em seus compromissos? Você é pontual? Então eu usei a música para me dar criatividade pra conversar com aquela pessoa. O que eu quero dizer é que você tem que ter uma mistura de criatividade com informação e quando você tem repertório, você tem condição de ser mais esperto na hora da reportagem.


A.C. - Sabemos que você escreve sobre vários assuntos. Do que você mais gosta de escrever? T.C. - Eu mudo muito. Cada época eu gosto mais de uma coisa. Teve uma época que eu gostava de escrever perfil, gostava de contar a história da vida de uma pessoa. Fazer uma biografia. Hoje eu gosto muito de escrever sobre turismo aqui em Chicago. É um assunto que faz parte da minha vida agora porque eu também não conheço a cidade muito bem, então cada lugar que eu descubro eu tenho vontade de contar pras pessoas. Então, hoje eu posso dizer que meu assunto favorito é turismo. Mas, eu também gosto bastante de gastronomia e arte. A minha especialidade como jornalista é cultura. Embora, eu já tenha escrito sobre negócios, outros assuntos mais sérios, mas eu gosto mais de escrever sobre cultura e arte. Eu não entendo muito de arte, mas eu gosto muito, principalmente Street Art, arte de rua, grafite. Então eu tenho estudado muito sobre este assunto aqui. Não é um assunto que tem muita abertura para escrever pra muitos lugares, mas é um assunto que eu gostaria de falar mais. Então, acho que assim, favorito turismo e o quero desenvolver melhor é arte.

A.C. - Quando você era criança o

T.C. - Quando eu era criança me que as crianças tem. Eu queria quando eu comecei ver revista, tem 11,12 anos que não quer s só porque a minha cabeça não sem ser a pessoa que está na fr sões, então, eu achava que ser você é modelo você está nas rev ta nas passarelas, você está no então eu não poderia ser mode estar nesses mesmos lugares se o que eu queria ser mesmo era fissão. Depois eu comecei a per tava desse universo. Acho que jornalista, apesar de não conhec

A.C. - Você gosta de ler? T.C. - Eu adoro ler. Eu leio toda hora da minha vida. A.C. - Qual a sua leitura preferida? T.C. - Eu leio muita revista. Eu leio revista porque é o que eu faço e é a minha maior referência. É claro que eu leio livros também, gosto de biografias, gosto muito de livro-reportagem. Eu tenho uma coisa muito mais voltada para o jornalismo do que para a literatura. Eu não sou uma pessoa que tem muitas referências de literatura. Eu deveria, mas eu não tenho. Quando eu falo que eu leio todo momento, eu realmente leio todo momento. Nos momentos mais mínimos da vida você tem que ler. Um exemplo, ontem eu estava andando de bike na academia com uma revista na minha frente. Eu acho que isso é legal pra mim porque eu acabo absorvendo muita informação. A gente não tem tempo mais pra nada, você não tem tempo pra deitar na rede e ler um livro, né? A gente não está mais nessa época. Mas, acho a leitura muito importante, então assim, aproveite os momentos, leia no ônibus, no banheiro, na academia, leia em qualquer brecha que você tiver, é bem importante. Eu não acho muito legal essa coisa de ler na internet porque, assim, enquanto você está lendo, tem uma coisa piscando lá em baixo na no monitor, um amigo te chamando no Facebook, outro falando no MSN, então, na verdade, você não consegue se concentrar. Eu, enfim, acho que ler é importante.

* Todas as ilustrações são matérias escritas por Tatiana Cesso


o que queria ser quando crescesse?

esmo, eu acho que eu tinha as vontades ser a Xuxa, Paquita, coisas assim. Mas, , eu queria ser modelo Que menina que ser modelo? Mas, aquilo na verdade, era o alcançava que eu poderia fazer revista rente, na capa. Eu não entendia as profismodelo era o mais legal. Porque quando vistas ou quando você é modelo você eso meio. Eu não era bonita, alta e magra, elo. E depois eu entendi que eu poderia em ser modelo. Na verdade, eu acho que jornalista, só que eu não conhecia a prorceber que gostava de escrever, que goseu já tinha uma tendência a querer ser cer a profissão.

A.C. - Qual a dica que você dá para alguém que quer ser jornalista?

A turma entrevistando Tatiana Cesso via Skype

T.C. - Quando eu comecei como repórter as portas eram em quantidades bem menores do que tem agora. Agora tem muitos veículos de comunicação. Dependendo do que você deseja, tem várias áreas hoje em dia, você pode ser jornalista pra mídia escrita, pra TV, enfim! Mas, o que eu acho mais interessante é exercitar. Porque hoje tem uma ferramenta que é a internet, onde pode fazer um blog, pode fazer um projeto, como esse que vocês estão fazendo, de uma revista eletrônica. Isso é o exercício mais legal. Porque como eu contei pra vocês, quando eu comecei a trabalhar naquela revista, que foi a primeira que eu trabalhei, era uma revista muito experimental, mas por causa dessa revista, outros editores viram o meu trabalho e eu fui convidada pra trabalhar em outras revistas, então eu fui mudando de editora porque o meu trabalho estava exposto. A dica que eu dou agora na idade de vocês é fazer o exercício. Se você puder abrir um blog, abra, escreva sobre os assuntos que te interessam, colecione reportagens em pastinhas, tenha referências perto de você e escreva suas próprias reportagens. Escrever e ler. Acho que escrever e ler são as duas coisas principais, mas aproveite também as plataformas que tem agora pra usar, pra escrever. E também, tomar um pouco de cuidado com a exposição. Isso eu acho uma coisa muito importante. Eu acho que você tem que ter uma postura profissional. Não dá para ficar colocando fotos com cara de sexy no Facebook e ao mesmo tempo publicar uma reportagem que você fez no seu blog... Não combina. sabe? Então, você tem que ter uma visão a longo prazo de uma postura que você quer adotar como profissional porque isso, sem dúvida, influencia nos resultados que você vai ter lá na frente.

Click no link e saiba mais sobre o trabalho de Tatiana Cesso: http://www.wix.com/taticesso/a_cesso


Na foto: Amanda LetĂ­cia Daniel


podia passar

a noite me pinga uma estrela no olho e passa Livro: Melhores Poemas - Paulo Leminski Autores: Fred Góes e Álvaro Marins Editora: Global Ilustração: Alessandro Quatrini

a vida inteira assim

aqui jaz um artista

olhando a lua

viver

a boca cheia de luz

com intensidade de arte

e na cabeça nem sombra

levou-o ao infarte

da palavra glória Livro: As coisas Autor: Arnaldo Antunes Editora: Iluminuras Ilustração: Ester Araújo

lá vão elas um dia, as pirâmides do egito ainda vão chegar até as estrelas

Livro: O Ex-Estranho Autor: Paulo Leminski Editora: Iluminuras Ilustração: Weverton Souza

mestre em desastres

deus tenha pena dos seus disfarces Livro: La Vie en Close Autor: Paulo Leminski Editora: Brasiliense Ilustração: Alan Macedo

passarinho é só escutar não precisa conversar como são francisco, nem atirar de estilingue com pontaria infalível. passarinho não precisa dar de mamar. passarinho é só escutar não precisa por na gaiola, não precisa por na vitrola pra cantar. não precisa bater do lado de fora da casca para o ovo se quebrar. Passarinho é só escutar furar o ar, com pontaria infalível. Livro: As coisas Autor: Arnaldo Antunes Editora: Iluminuras Ilustração: Robert da Silva


as árvores são fáceis de achar ficam plantadas no chão mamam do céu pelas folhas e pela terra bebem água cantam no vento e recebem a chuva de galhos abertos há as que dão frutas e as que dão frutos as de copa larga e as que habitam esquilos as que chovem depois da chuva as cabeludas, as mais jovens mudas as árvores ficam paradas uma a uma enfileiradas na alameda crescem pra cima como as pessoas mas nunca se deitam o céu aceitam crescem como as pessoas mas não são soltas nos passos são maiores, mas ocupam menos espaço

entre

Dentr

Livro: A Autor: Editora Ilustraç

Livro: As coisas Autor: Arnaldo Antunes Editora: Iluminuras Ilustração: Guilherme Santos Moreira

a água e o chá desab rocha o maracujá Livro: Melhores Poemas - Paulo Leminski Autores: Fred Góes e Álvaro Marins Editora: Global Ilustração: Larissa Rocha de Meneses

jardim da m todo mundo feliz até a formiga


acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo Livro: O Ex-Estranho Autor: Paulo Leminski Editora: Iluminuras Ilustração: Amanda Letícia Daniel

ro da boca é escuro você está tão longe

As coisas Arnaldo Antunes a: Iluminuras ção: Carlos Augusto

que às vezes penso que nem existo nem fale em amor que amor é isto

Livro: Melhores Poemas - Paulo Leminski Autores: Fred Góes e Álvaro Marins Editora: Global Ilustração: Maiara Mendes

minha amiga

coração Livro: O Ex-Estranho Autor: Paulo Leminski Editora: Iluminuras

PRA CIMA escrito embaixo FRÁGIL Livro: Melhores Poemas - Paulo Leminski Autores: Fred Góes e Álvaro Marins Editora: Global Ilustração: Maria Eduarda


Ele nasceu em Catunda, no Ceará, é ilustr

de Lira – Francisco em homenagem a São carvalhos antigos, Lira, um instrumento mus Começamos assim porque foi dessa mane cando o significado do seu nome, que é um como o seu trabalho. A.C.- Como você se tornou ilustrador?

A.C.- Que tipo de ilustração você faz?

R.L.-Eu comecei a desenhar ainda na infância porque eu não tinha brinquedo. Eu desenhava ninjas no papelão e em chinelos havaianas velhos, recortava e brincava com eles. Foi assim que eu comecei a gostar de desenhos. Parei durante um tempo porque eu não tinha colegas que desenhassem e não tinha como saber se a minha técnica estava certa, se era legal. Mais tarde, eu passei a ter mais contato com outros caras que também desenhavam em minha cidade, então, eu voltei a desenhar. Eu sempre gostei muito de histórias infantis, lia revistas, observava as ilustrações que correspondiam aos textos, foi aí que comecei a me interessar por ilustrações.

R.L.-Na maioria das vezes, eu faço ilustra ção infantil. Sou viciado em desenho an mado e videogame, então eu gosto m to desse tipo de ilustração. Eu não dese nho de forma realista, por exemplo, se e for desenhar objetos, pessoas ou anima não será de forma perfeita porque eu não sei copiar com fidelidade, por isso, sempre que eu vou desenhar algo, eu costumo trazer para o meu estilo de tra ço, isso não quer dizer que seja bom ou ruim, apenas, uma questão de técnica. No começo, eu só desenhava, não col ria, depois de tantos anos desenhando, eu comecei a colorir, experimentando combinar as cores com vários tipos de material, lápis de cor, canetinha, marca texto e até café.


rador e se chama Francisco Robledo

Francisco, Robledo, uma floresta de sical. eira que ele iniciou a entrevista, explim tanto diferente e interessante, assim

animuieeu ais,

au . lo,

A.C.- Onde você divulga o seu trabalho? R.L.-Eu estou terminando de fazer um site e um blog, mas, onde eu mais divulgo é no facebook e no boca-aboca, para os meus amigos, porque assim vou ouvindo as diferentes opiniões e isso serve como um termômetro, vou percebendo o que as pessoas mais gostam. Teve uma época em que eu grafitei, mas nunca sem permissão. Sempre chegava e pedia e quando as pessoas deixavam suas paredes serem grafitadas, ouvia a opinião delas sobre o desenho. Era uma forma de divulgação também.

A.C.- Você fez cursos de desenho? R.L.-Eu fiz um curso à distância, mas a única coisa que eu aprendi foi fazer sombra. Eu acho que o que ensina mesmo a desenhar é praticar, desenhar o tempo todo. Eu ando com um bloquinho direto, sempre desenho, no banco, no banheiro, no ônibus, a todo tempo. Só não desenho quando tomo banho porque molha o papel.

a

Ao lado, Robledo Lira na entrevista com a turma do Ateliê Matéria Prima no Ar


A.C.- No que você se inspira para desenhar?

A.C.- Como é o trabalho de um ilustrador e onde ele pode trabalhar? R.L.-Bom, primeiro quero que vocês entendam que existe diferença entre desenhar e ilustrar. Eu acredito que qualquer pessoa é capaz de desenhar. Agora, ilustrar é quando você sintetiza uma ideia e a transforma em imagem, ou seja, quando você consegue passar uma mensagem através do desejo. É um trabalho de interpretação de texto. Agora em relação aos lugares onde um ilustrador pode trabalhar... Nossa! Tem muito campo de trabalho. Um ilustrador pode trabalhar em revistas de todos os tipos, gibis, livro didático, livro infantil, animação... Uma infinidade de lugares, isso não quer dizer que seja fácil, aliás, é muito concorrido. E nem sempre um ilustrador é desenhista, o que eu quero dizer é que nesta profissão também existem o ilustrador digital, que trabalha no computador e que faz montagens com desenhos, ilustrando uma ideia. A.C.- Você já ilustrou livros? R.L.-Ainda não, mas eu ainda quero ilustrar histórias que eu criei e também as histórias de outras pessoas. Na verdade, eu já tenho propostas de livros de duas pessoas para ilustrar e também tenho as minhas próprias histórias.

R.L.-Eu me inspiro em desenho animado, sempre que posso, assisto aos canais de desenhos, Cartoon Network, Discovery Kids, Nicklodeon, às vezes eu viro a noite assistindo a esses canais. É uma grande inspiração.

A.C.- Que dica você daria para alguém que quer se tornar ilustrador? R.L.-A dica é desenhar bastante. Desenhe muito, sem parar e nunca guarde seus desenhos só pra você, mostre sempre para outras pessoas e ouça o que elas falam sobre os desenhos, sobre a sua evolução. Veja trabalhos de outros ilustradores, leia muitas revistas, assista desenhos animados, porque assim você vai percebendo a colocação de sombras, a combinação de cores, traço, expressão dos personagens. Quanto mais uma pessoa desenha, mais técnica vai aprimorando, mais firme vai ficando o traço. Quanto mais treinamento e tempo, mais qualidade o ilustrador adquire em seu trabalho. Desenhar é prática. Caderninho no bolso, lápis na mão e prática.


Insectus Pedrinos: embalagem de metal, plástico, bolinhas plásticas e marcadores permanentes.

Robledo Lira utiliza em seu trabalho uma arte que se chama retrorreciclagem e explica para a nossa turma como é este trabalho. Charmosa: Tubo de papelão, canetinhas e lápis de cor.

Um oi strong: Garrafinha plástica, bolinha plástica e marcadores permanente.

“Retrorreciclagem é algo que vai além da reciclagem comum, enquanto a tradicional reaproveita material, por vezes transformando nos mesmos ou em outros, a retrorreciclagem transforma o objeto sem função em algo utilizável, ou seja, aquela embalagem de xampu, ou tubo de papelão que vem cheio de papel alumínio, pode se tornar porta documento ou até mesmo uma boneca da Amy Wine House. A retrorreciclagem é interessante por ser divertida e pelo individuo poder dar uma nova vida ao objeto, por vezes uma nova casa. Um dos grandes precursores deste processo é um jovem designer chamado Bruno Honda, eu costumo me inspirar no passos do designer. Trabalho há pouco mais de um ano com a arte (emergente) da retrorreciclagem. Se mais pessoas parassem pra ver o que pode se transformar uma garrafa de leite vazia ou mesmo uma lâmpada queimada, retrorreciclassem, o mundo teria bem menos lixo do que tem hoje”.

Cabeça de camaleão: Caixa de papelão, bola de isopor e tinta. Kevin Pedro, experimentando o camaleão.

Heath Het Red: Tubo de papelão, tampa plástica, feltro, marcadores permanente.


Paula Pezzoni Sch Com profissionais de Itapevi

Paula, tem 30 anos, sua primeira formação foi aos 22 anos, como Jornalista e de lá pra cá não parou mais, fez Rádio e TV, pósgraduação em Política e Relações Internacionais e neste semestre está concluindo Artes Visuais. Sua maior experiência profissional até hoje é com Jornalismo, mas com muita criatividade, ela consegue encaixar um pouco de cada um de seus estudos em seu trabalho. Atualmente ela trabalha como Assessora de Imprensa e escreve o tempo todo, a todo vapor, de 10 a 15 páginas por dia. Para conseguir uma escrita rápida, Paula está sempre antenada, informada sobre todos os assuntos. É comum em seu dia-a-dia estar sintonizada com vários veículos de comunicação ao mesmo tempo. Seu dia começa agitado, logo quando acorda ela já liga a TV no jornal, entra na internet, lê as principais matérias que estão acontecendo no mundo e sempre busca várias fontes de informação sobre o mesmo assunto.

Assessora de Imp

Ela adora organizar event Coletiva de Imprensa. Est que a deixa mais realiza pois quando consegue um de que outros jornalistas s formação que ela queria p reconhecido.

Além de ler materiais com dispensáveis para seu tra ela também adora ler livro a leitura é maravilhosa. L mento, quem lê escreve além de ser o momento m a imaginação, é o jeito ma


hekiera

prensa

tos e fazer a parte de te é o tipo de trabalho ada profissionalmente, ma boa coletiva, é sinal se interessaram pela inpassar, seu trabalho foi

mo jornais e revistas inabalho como jornalista, os, pois em sua opinião, Ler é adquirir conhecimelhor e fala melhor, mais bacana para soltar ais fácil de viajar.

Paula acredita que temos que estar sempre atentos às oportunidades e agarrá-las com toda a força quando aparecerem. Até o Ensino Médio, ela sempre estudou em escolas públicas e quando entrou para a faculdade, muitas vezes, teve que fazer grandes esforços para conseguir continuar seus estudos até se formar, mas soube aproveitar cada momento e hoje vê que todo o seu esforço valeu a pena.


Muitas histórias que eu já ouvi até

hoje, tem monstros. São criaturas diferentes de nós, humanos, e geralmente tem algum poder que faz todo mundo morrer de medo deles. Eles tem características anormais: são feios, ou melhor, horríveis, alguns são perigosos e traiçoeiros, outros gosmentos e sujos, misteriosos, cabeludos, assassinos, habitantes dos oceanos, fabulosos, silenciosos, sem corpo, com várias cabeças, bafudos, pequeninos, grandalhões, alguns com a aparência até inofensiva, mas no fundo, no fundo, assustam também. Existem também aqueles terríveis, verdadeiros representantes do medo que servem para atacar e perturbar as pessoas ou animais. Quase todos os monstros são maus, mas também existem alguns bons, como por exemplo, o Frankstein, que é um monstro muito feio, que foi criado por um cientista louco, mas tem um bom coração e até se apaixona por uma moça. O Halloween é uma data muito comemorada nos Estados Unidos, em que as crianças se vestem de monstros e saem pelas casas, batendo de porta em porta, pedindo doces e aprontando travessuras. Neste dia, quanto mais assustadora é a fantasia, mais legal é a brincadeira.

MONSTRE

Feios que no


ENGOS

os atraem

Por Alan Macedo

N

o folclore brasileiro existem várias es-

quisitices, mas várias mesmo... São criaturas que não chegam a ser consideradas “monstros”, mas são estranhas e sempre tem algum poder. Algumas dessas criaturas são muito conhecidas, como por exemplo, o Curupira, o Boitatá, o SaciPererê e o Bumba-Meu-Boi. Já outras, nem tanto, mas, são estranhas do mesmo jeito, por exemplo, o Teiú Iaguá: uma espécie de lagarto que vira mulher e encanta os homens; o Sanguanel: que faz bagunça, arma muita confusão e, se por acaso alguém pisar em suas pegadas, fica bobo e perdido nas estradas; o Chupa Cabra, uma criatura dentuça que adora fazer mal e chupar o sangue dos animais; João Galafuz: um ser misterioso que vive nas profundezas do oceano e cada vez que ele aparece, é sinal de desgraça; Perna Cabeluda: uma perna gigante que corre por todo lado sem rumo certo, Mapinguari: um gigante cabeludo e que tem um olho só; Cobra Norato: que é meio homem meio cobra; Matinta-Pereira: que ninguém sabe muito bem o que ela é, só sabe que assusta caçadores e vive na floresta... Olha, esses são só alguns deles, por isso, recomendo fazer uma pesquisa e descobrir mais esquisitices do nosso folclore.

Ilustração— Robledo Lira

Enfim, monstros são estranhas criaturas que nos causam muito medo, mas ao mesmo tempo, são tão atraentes que acho que o seu maior poder é ficar grudados na nossa imaginação.


Revista Eletr么nica


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