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Coimbra continua o processo de reabilitação dos Bairros da Rosa e Ingote
Município vai contar com mais soluções habitacionais. Vereadora Ana Cortez
Vaz refere que objetivo é melhorar qualidade de vida dos residentes nas moradias restauradas.
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- POR LUÍSA RODRIGUES -
No âmbito da empreitada de reabilitação de 105 habitações municipais nos Bairros da Rosa e Ingote, no dia 26 de abril, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) consignou obras em 75 habitações localizadas no Bairro da Rosa. De acordo com Ana Cortez Vaz, vereadora do município, estes restauros vão concluir a empreitada. As intervenções estão inseridas no programa 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação e resultaram num investimento superior a dois milhões de euros.
Segundo Ana Cortez Vaz, devido à maioria das habitações inseridas nestes bairros estarem bastante degradadas e nunca terem tido “nenhum tipo de manutenção”, é de “extrema importância” existir uma reabilitação total das moradias. O principal objetivo das reformas é
“proporcionar o máximo de qualidade de vida às pessoas”, acrescenta a autarca. Neste momento, estão a ser realizadas diversas reformas nos domicílios, que incluem, por exemplo, de acordo com a vereadora, a substituição de móveis interiores, intervenções nas instalações sanitárias e renovação da rede de saneamento. Porém, Ana Cortez Vaz salienta que o processo pode variar dependendo das “carências de cada habitação”.
As obras estão divididas em fases, pelo que as consignações do dia 26 de abril preveem reabilitações nos lotes três, quatro e cinco do Bairro da Rosa. A empresa responsável pelo terceiro lote é a Conways e a firma Veiga Lopes S.A. pelos lotes quatro e cinco. O prazo de execução das intervenções varia de 450 a 481 dias.
As requalificações estão a ser realizadas atra- vés de um sistema de rotação de habitações. A vereadora explica que, enquanto uma moradia está a ser reabilitada, o agregado familiar residente nesse local vai para um domicílio de acolhimento. Assim que a restauração for concluída, regressam à sua antiga residência. Além disso, a autarca sublinha que está a ser feito um trabalho de adequação do agregado familiar à tipologia da habitação. O motivo é existirem algumas casas que se encontram em sobreocupação e outras com subocupação.
A CMC pretende, ainda, reabilitar mais habitações sociais. Ana Cortez Vaz explica que já existe a concessão de 33 moradias no Bairro Fonte do Castanheiro. Neste momento, falta apenas a consignação para o processo prosseguir, concluiu.