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CINEMA

- POR BRUNO OLIVEIRA -

Achar que há algo a acrescentar a tudo o que já foi escrito sobre 400 golpes talvez seja irrealista. Nestas linhas fica apenas uma homenagem. Um filme que parece retratar uma cidade através da história de Antoine, aquilo que foi em tempos considerado realismo contemporâneo, pode ser visto, em 2023 como um documento histórico. Nem Antoine, nem aquele Paris e nem Truffaut existem. A ingenuidade no fazer cinema também já ficou pelo caminho e esta obra dá-nos tudo isso. O filme vale apenas por esse retrato. As ruas de Paris vistas por Truffaut, a vida miserável que Antoine leva e como ainda assim aquela cidade é admirável.

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A longa-metragem fica na história por várias razões, o frame congelado no final, o génio de Jean-Pierre Léaud, a biografia como um grande género de cinema, etc. Mas também como um

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