Actualidad
Economia ibérica abril 2015( mensal ) | N.º 214 | 2,5 € (cont.)
Intercâmbio hispano-português
mantém for te dinamismo Iberia continua a liderar ligações de Portugal à América Latina pág. 08
Península Ibérica y Francia impulsan las interconexiones energéticas pág. 26
Pág. 38
“Portugal é um dos países mais seguros do mundo” pág. 50
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Índice
índice
Fotomontagem: Sandra Marina Guerreiro
Nº214
Actualidad
Economia ibérica
Propriedade e Editor: CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA - “Instituição de Utilidade Pública”
20 Grande Tema 38.
Comissão Executiva: Enrique Santos, António Vieira Monteiro, Alberto Charro, Jesus Matías Pérez Alejo, Eduardo Serra Jorge, José Gabriel Chimeno José João Guilherme e Rui Miguel Nabeiro Direção de Informação (interina): Belén Rodrigo Coordenação de textos: Clementina Fonseca Redação: Belén Rodrigo, Clementina Fonseca e Susana Marques
Copydesk : Joana Santos e Beatriz González Fotografia: Sandra Marina Guerreiro Publicidade: Rosa Pinto (rpinto@ccile.org) Assinaturas: Laura Dominguez (laura@ccile.org) Projeto Gráfico e Direção de Arte: Sandra Marina Guerreiro Paginação: Sandra Marina Guerreiro Colaboraram neste número: Antonio Viñal Menéndez-Ponte, Francisco Contreras, Francisco Dezcallar, José-Benigno Pérez Rico e Nuno Ramos Impressão: Fernandes & Terceiro, S.A. R. Nossa Sra. da Conceição, 7 2794-014 Carnaxide Contactos: Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º 1050-155 Lisboa Tel:. 213 509 310 • Fax: 213 526 333 email: ccile@ccile.org redação: actualidade@ccile.org website: www.portugalespanha.org NIPC: 501092382 Depósito Legal nº 33152/89 autorizado pela Direção Geral de Correios e Telecomunicações de Portugal
Intercâmbio hispano-português mantém forte dinamismo
Editorial 04.
Exportações são o atual motor das relações Portugal - Espanha
Opinião 06. ¿Fin del bipartidismo político en España? - José-Benigno Pérez Rico
46. La guerra del peaje - Antonio Viñal Menéndez-Ponte
Nº de registo no Instituto de Comunicação Social: 117787 As opiniões expressas nesta publicação pelos colaboradores, autores e anunciantes não refletem, necessariamente, as opiniões ou princípios da Câmara, do editor ou do diretor. Periodicidade: Mensal Tiragem: 6.000 exemplares
Master Consulting antecipa recuperação económica e do mercado de trabalho
Atualidade 22.Euroace já tem mapa turístico 24.MEO Wallet quer atrair mais PME 30.Pasteles de nata, un negocio rentable
en pleno centro de Madrid
E mais... 08.Grande Entrevista 14. Apontamentos de Economia 32.Marketing 46. Advocacia e Fiscalidade 48. Calendário Fiscal 49. Bolsa de Trabalho 50. Eventos 54.Vinhos & Gourmet 56.In Memoriam 57.Setor Imobiliário 60.Setor Automóvel 62.Barómetro Financeiro 66. Oportunidades de Negócio 68. Espaço de Lazer 74. Statements
Câmara de Comércio e Indústria
Luso Espanhola
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editorial editorial
Exportações são o atual motor das relações Portugal - Espanha
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s destinos parecem cada vez mais cruzados na PenínEnquanto o sula Ibérica entre as duas economias que até há alguinvestimento direto mas décadas se ignoravam, das empresas não Portugal e Espanha são hoje dois importantes parceiros económicos. volta a recuperar o Com as transações comerciais a cresfulgor de anos mais cer sistematicamente desde há mais de uma década, estas atingiram um recentes, são as recorde no último ano: Espanha exexportações que ligam, portou para Portugal bens no valor de 18.014 milhões de euros e imporinexoravelmente, tou 10 mil milhões – outro valor reas duas economias corde para as exportações portuguesas com destino ao mercado vizinho. e que garantem um A aposta dos dois países nas eximportante contributo portações explica este crescimento do comércio bilateral, já que granpara o crescimento da de parte dos produtos comprados riqueza de cada uma são bens intermédios destinados, nomeadamente, a outros mercados internacionais. E sempre que haja oportunidade, as empresas de amEnquanto o investimento direto bos os países devem encarar tam- das empresas não volta a recupebém formas de parceria para atuar rar o fulgor de anos mais recentes, conjuntamente, e com outra massa são as exportações que ligam, inecrítica, em mercados terceiros, como xoravelmente, as duas economias têm defendido os especialistas em e que garantem um importante comércio externo. contributo para o crescimento da
riqueza de cada uma. Em Portugal, a internacionalização das empresas vai continuar a ser um desígnio e uma prioridade, sendo de resto a base do novo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2020, que começa agora a arrancar com programas concretos, designadamente através dos Projetos Conjuntos de Internacionalização, a promover por associações empresariais, com vista à promoção externa das PME nacionais. Todos os apoios dirigidos às empresas do programa Portugal 2020 estão orientados para as atividades de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, como frisa a Aicep - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal no Grande Tema desta edição da revista. Outro tema abordado nesta edição é o da segurança interna nacional, onde, mais uma vez, a cooperação ibérica está a ser uma realidade, de acordo com Anabela Rodrigues, ministra portuguesa da Administração Interna, que esteve presente em mais um almoço debate promovido pela CCILE, uma câmara prestes a completar 45 anos de existência em prol das relações luso-espanholas. A questão do reforço do transporte de energia e das interconexões das redes elétricas e de gás entre os dois países ibéricos e entre esta região e França é outro dos temas em destaque na atualidade e que são abordados também nesta edição, além de muitos outros de interesse para as empresas, e também para o cidadão comum, de ambos os países. E-mail: actualidade@ccile.org
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Cartas de Madrid ¿Fin del bipartidismo político en España?
Por José-Benigno Pérez Rico*
urante el año 2015 se sucederán en España Sin embargo, quienes parecen crecer en intención de diversas campañas electorales con la cele- voto son los partidos Podemos y Ciudadanos. El parbración de elecciones municipales, autonó- tido Podemos nace e irrumpe con fuerza en el mapa micas y generales; autonómicas ya iniciadas político español dispuesto a convencer a más del 20% en el mes de marzo en Andalucía. A ellas de los votantes. Este porcentaje de votantes le puede concurrirán Partido Popular, Partido Socialista Obre- convertir en la segunda fuerza política española, detrás ro Español, Podemos, Ciudadanos, Unión Progreso y del PP. Al partido Podemos, aún sabiendo los votantes Democracia, Izquierda Unida, y otros. que si algún día llegara a gobernar podría ser malo A diferencia de otras ocapara España, prefieren darsiones en las que el PP y le su voto en aras de castigar PSOE se disputaban cerca al viejo bipartidismo. Crece “A diferencia de otras del 80% del electorado, en con fuerza también el partiésta, según los sondeos que do Ciudadanos, hasta ahora ocasiones en las que el PP se están realizando por parcon presencia únicamente y PSOE se disputaban cerca te de diferentes empresas en Cataluña. El moderado especializadas en encuestas, programa de cambio con el del 80% del electorado, en indican que el bipartidisque se presenta por primeésta, según los sondeos mo en España tiene los días ra vez en elecciones a nivel contados. El PP, partido que nacional, plantea sintonizar que se están realizando gobierna con mayoría absotanto con electores de la izpor parte de diferentes luta, pierde un alto porcenquierda como con los de la taje de sus votantes debido a derecha e intenta introducir empresas especializadas las conocidas situaciones de una corriente de aire fresco en encuestas, indican que corrupción que tuvieron luen la política española, muy gar en el transcurso de estos necesitada de cambios de el bipartidismo en España últimos años y, además, porcalado basados en la humiltiene los días contados“ que la gestión del ejecutivo dad, coherencia, honestidad en el Gobierno no acaba de y eficacia. convencer a la mayoría de Por lo que nos están indilos ciudadanos pese a que los datos macroeconómicos cando las encuestas a nivel de las elecciones generales en España están siendo favorables. (en las municipales y autonómicas puede haber otros El partido socialista, sufre igualmente una fuerte caí- resultados), la primera fuerza política sería el PP, seda en intención de voto porque también se ha visto gunda Podemos, tercera partido Socialista, cuarta Ciuenvuelto en asuntos de corrupción y, además, porque dadanos, quinta Unión Progreso y Democracia, sexta el liderazgo de su secretario general no está todavía Izquierda Unida, y seguidamente todas las demás con consolidado. Es notable la caída en intención de voto presencia muy minoritaria. Con el panorama descride Izquierda Unida, que parece desquebrajarse, por to, se puede interpretar que el bipartidismo tienla salida de algunos dirigentes de la organización en de a desaparecer del mapa político español. discrepancia con otros cuyos comportamientos éticos, personales y políticos, de unos y otros, no parecen ser * Ex-vicepresidente de la Cámara de Comercio e Industria Luso Española del todo muy ortodoxos, circunstancia que castiga su E-mail: jbperezrico@hotmail.com electorado.
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opini贸n
opini茫o
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Manuela Barber Delegada comercial da Iberia e da British Airways em Portugal
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Abril de 2015
gran entrevista grande entrevista
Iberia continua a liderar ligações de Portugal à América Latina
Inserida no grupo IAG, desde 2010, a Iberia voa para Portugal há mais de 75 anos, sendo o nosso país o que detém mais ligações operadas pela companhia depois de Espanha. Manuela Barber, delegada comercial da Iberia em Portugal, realça que um dos maiores desafios da transportadora espanhola é continuar a melhorar a competitividade da marca, bem como o de manter a liderança das ligações à América Latina.
Q
Textos Susana Marques smarques@ccile.org
uais são as especificidades do mercado português? O que representa o maior desafio?
O mercado português tem a estrutura e o potencial dos grandes mercados europeus. Os cidadãos portugueses viajam em negócios e também por prazer. Gozamos de uma relação privilegiada com as agências de viagens portuguesas, tanto no canal de lazer como no de negócios. Também contamos com a confiança dos nossos clientes de negócios em grandes empresas internacionais, que estão presentes em Portugal, com as quais temos contratos. O nosso objetivo é, sem dúvida, consolidar a nossa liderança no mercado português, contribuindo para o tráfego dos nossos destinos de longo curso, seja para as 19 cidades da América Latina, seja para os nossos cinco destinos nos EUA ou Luanda, mas também para os 27 destinos espanhóis, para as 50 cidades europeias e as 11
Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
cidades em África e no Médio Oriente, da nossa rede.
“Depois de Espanha, Portugal é o país a partir do qual mais destinos oferecemos, em ligação. Das 119 cidades com que operamos no verão, 110 ligam a Lisboa e Porto” Depois de Espanha, Portugal é o país a partir do qual mais destinos oferecemos, em ligação. No âmbito das 119 cidades com que operamos no verão, cerca de 110 ligam a Lisboa e Porto.
Como sabe, a Iberia está em renovação, não só no que diz respeito a aviões e novos destinos, mas tem também um novo produto de longo curso. A pontualidade dos nossos voos está a bater recordes e a taxa de satisfação do cliente tem melhorado significativamente. Um dos desafios consiste em continuar a avançar na renovação da empresa, mantendo a pontualidade dos nossos voos e o nível de serviço que os nossos clientes merecem. Qual foi o volume de negócios em Portugal em 2013 e em 2014 do grupo que representa (IAG)? Que expetativas tem para este ano quanto à evolução da faturação do grupo em Portugal?
Não fornecemos dados dos resultados por mercados. O que posso dizer é que em 2014, o grupo Iberia disponibilizou cerca de 644.000 lugares nas suas rotas com Portugal, cerca de 8% mais que em 2013. Aproximadamente, transportámos mais 8,2% de passageiros no ano passado do que em 9
grande entrevista gran entrevista de pontualidade recorde. O grupo Iberia foi o mais pontual do mundo em seis dos últimos nove meses, de acordo com os dados da Flightstats. Em 2014, fomos a terceira companhia aérea internacional mais pontual do mundo. O nosso objetivo é manter estes níveis de pontualidade, assim como melhorar a satisfação dos nossos clientes.
2013. No total, oferecemos até cinco voos por dia entre Lisboa e Madrid, e entre duas a três frequências diárias do Porto à capital espanhola. As expetativas que temos para Portugal em 2015 são positivas. Além das nossas rotas habituais para Lisboa e Porto, durante os meses de verão disponibilizamos voos a partir do Funchal e de Faro para Madrid. Em Portugal, operam duas companhias do nosso grupo: Iberia, que une Lisboa e Madrid e que voará também para o Funchal durante o verão, e a nossa subsidiária Iberia Regional Air Nostrum, que voa para o Porto e no verão, também fará voos para Faro. Além disto, graças aos novos destinos que inauguraremos na Europa, como Hamburgo, Florença, Edimburgo ou Manchester, bem como Havana, Cali e Medellín, os nossos novos destinos na América Latina, alargaremos o serviço que oferecemos aos nossos clientes em Portugal. A que níveis está o grupo a melhorar a sua competitividade?
A Iberia realizou uma transformação 10
ambiciosa, não só com o objetivo de regressar aos lucros, mas também para melhorar o serviço que presta aos seus clientes. Temos novos aviões, que consomem menos 15% de combustível do que os equipamentos que estão a substituir. Temos novas classes de longo curso. Renovámos os menus gastronómicos oferecidos na classe executiva e alcançámos taxas
A renovação da frota da Iberia é um processo que se iniciou em abril de 2011 com a compra de oito aviões A330-300, que recebemos entre fevereiro de 2013 e abril do ano passado. Em agosto de 2014, fizemos um novo pedido: oito aviões A330-200, que começarão a chegar no final deste ano, e outros oito aviões A350-900 que serão incorporados a partir de 2018. Além disso, para poder disponibilizar um serviço uniforme, estamos a transformar as cabines dos nossos aviões A340-600 com as novas cabines de longo curso. Doze desses aviões já foram modificados e os outros cinco estarão prontos no fim deste ano.
Quantos voos atualmente têm desde Lisboa, Porto e Faro? E para quantos destinos? Foto DR
Foto DR
Quanto representa, no total, em termos de investimento, a renovação da frota da Iberia?
Foto DR
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Neste momento, disponibilizamos até cinco voos diários entre Lisboa e Madrid, assim como três frequências por dia entre Porto e a capital espanhola. Entre 4 de julho e 12 de setembro, voaremos do Funchal a Madrid quatro a cinco vezes por semana. Faro-Madrid será uma rota a operar entre 22 de junho a 28 de setembro, com três ou quatro voos semanais. O nosso papel em Portugal, não se
O grupo Iberia foi o mais pontual do mundo em seis dos últimos nove meses, segundo dados da Flightstats
limita a unir estas quatro cidades a Madrid, mas também a ligá-las aos restantes destinos da nossa rede. Têm novas rotas previstas a partir de Portugal? Quais?
Acreditamos que cobrimos bem a procura com a nossa atual oferta em Portugal, mas fazemos uma análise contínua do mercado para poder reagir às oportunidades de crescimento que surgirem.
Regresso aos lucros O grupo Iberia anunciou uma reviravolta nos seus resultados, alcançando lucros de 50 milhões de euros no exercício de 2014. Uma melhoria significativa, face às perdas de 166 milhões de euros que haviam registado em 2013. A Iberia pertence ao International Airlines Group, que se formou com a fusão da companhia aérea espanhola com a British Airways, em 2010, e que integra também a
transportadora aérea espanhola Vueling. No total, o International Airlines Group comunicou lucros de 1.003 milhões de euros, em 2014, bem acima dos 151 milhões obtidos em 2013. A melhoria dos resultados da holding deve-se sobretudo aos cortes nas despesas da Iberia, à boa prestação da British Airways e à redução dos gastos com com-
bustível, a que não é alheia a descida dos preços do petróleo e a renovação da frota com aviões mais eficientes. Os responsáveis do International Airlines Group estão otimistas quanto aos resultados para este ano, esperando atingir os 2.200 milhões de euros, o que ultrapassa as anteriores previsões, que apontavam para os 1.800 milhões de euros.
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De que forma a entrada de novos operadores afetou o vosso negócio, quer em Portugal, quer em termos globais?
O setor aéreo é muito competitivo, como sabe. Nós estamos a esforçar-nos muito para melhorar o nosso serviço
À frente da companhia em Portugal para superar novos desafios Nascida em França, Manuela Barber realizou os seus estudos universitários na Universidade de Paris-Sorbonne. Ainda em França, desempenhou vários cargos na delegação da Iberia nesse país: foi responsável pelas grandes contas da companhia aérea espanhola e pelo departamento de relação com o cliente. Além disso, liderou diversos projetos específicos, como o lançamento do programa de passageiros frequentes Iberia Plus e da rota Madrid – Boston, assim como os cursos de formação da aliança oneworld para empregados da Iberia. A gestora está à frente da delega-
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ção portuguesa da Iberia desde novembro de 2013, sendo também delegada comercial da British Airways, no âmbito da fusão das duas companhias. No ano passado, Manuela Barber liderou as ações destinadas à comemoração do 75º aniversário do primeiro voo da Iberia com destino a Lisboa (o qual se realizou a 1 de maio de 1939). As comemorações desta efeméride decorreram no mesmo mês em que a companhia aérea montou uma operação especial para responder ao forte aumento da procura por ocasião da final madrilena da Champions League, disputada na capital portuguesa, a 24 de maio de 2014.
ao cliente, através da pontualidade dos nossos voos, das novas classes de longo curso, bem como o lançamento de novos destinos que permitam aos nossos clientes chegar a mais sítios. Isto já está a ser percebido pelos nossos clientes. Somos a companhia líder nos voos entre a Europa, incluindo Portugal, e a América Latina, onde oferecemos 19 destinos. Isto também nos distingue dos concorrentes. Unimos Portugal a cerca de 110 destinos da nossa rede. Que balanço faz da fusão da Iberia com a British Airways?
Como delegada comercial destas duas companhias aéreas em Portugal, creio que a união das duas empresas permite oferecer aos nossos clientes mais opções para viajar e uma melhor assistência aos nossos passageiros em todos os pontos de nossa rede. Acresce que beneficiamos das sinergias resultantes da união e é dentro dessa política de sinergias, que se insere a comercialização conjunta nos diferentes mercados, como é o caso de Portugal.
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apontamentos de economia apuntes de economÍa
EDP aumenta lucros para 1.040 milhões de euros A EDP terminou 2014 com um resultado líquido de 1.040 milhões de euros, mais 4% do que os 1.005 milhões obtidos em 2013, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Apesar da melhoria dos lucros, a elétrica liderada por António Mexia (na foto) registou uma quebra de 2% da margem bruta para 5,37 mil milhões de euros, enquanto os custos operacionais diminuíram 7% para 1,72 mil milhões de euros. Já o EBITDA cresceu 1% para 3,6 mil milhões de euros, com a EDP a realçar que esta rubrica foi afetada pela “seca severa no Brasil, alterações regulatórias na Península Ibérica e por um impacto cambial adverso”, essencialmente devido à queda do real. A contribuir para a melhoria do EBITDA esteve o Brasil, as atividades liberalizadas e as redes reguladas na Península Ibérica. Do lado oposto, esteve a produção contratada de longo prazo, bem como a produção eólica e solar. A dívida líquida da empresa estabilizou em torno dos 17 mil milhões de euros. Na divulgação dos resultados, no início de março, a EDP revelou ainda que em
2014 diminuiu o número de funcionários em 373, para um total de 11.798, através de “um programa de pré-reformas, que resultou num custo de 48 milhões de euros”, no último trimestre do ano. Entretanto, António Mexia revelou que a EDP vai aproveitar o atual momento no mercado de dívida para avançar com uma emissão de obrigações a 10 anos. Em entrevista à Bloomberg TV, o presidente da EDP salientou que o plano de compra de dívida pública do Banco Central Europeu beneficia empresas como a EDP, de “capital intensivo e com um programa de investimento significativo”.
PME com acesso a nova linha de 1,45 mil milhões de euros As PME têm disponíveis, desde esta semana, duas linhas de financiamento no valor de 1,45 mil milhões de euros, correspondentes a 1,4 mil milhões da linha PME Crescimento 2015 e 50 milhões de um instrumento piloto destinado a empresas que tenham saído de processos especiais de revitalização. Além destas duas linhas de financiamento bancário com apoio do Estado, a Secretaria de Estado da Inovação, Investimentos e Competitividade anunciou ainda a operacionalização com a banca de uma linha de quase-capital de 100 milhões de euros, que se destina a apoiar a capitalização de empresas. Esta linha deverá estar disponível para as empresas em meados de abril. O secretário de Estado Pedro Gonçalves garantiu que nenhum setor fica de fora destes instrumentos, destacando a redução do custo de financiamento destes novos instrumentos. O spread máximo, de acordo com o mesmo governante, varia entre os 2,7 e os 4,25%, adiantou o “Jornal de Negócios”.
“Euromoney” elege private banking do Santander Totta como o melhor em Portugal
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O Santander Totta foi premiado pela
uma proposta de valor diferenciadora
revista “Euromoney” como o melhor
e diversificada por um amplo conjunto
patrimónios elevados.
Banco em Portugal na área de Private
de soluções de investimento”, salienta o
Além de ter sido eleito globalmente como o melhor Banco de Private em
informativo para os investidores com
Banking. Este prémio, atribuído pela
Banco Santander Totta.
quarta vez consecutiva, “é mais um re-
Para elaborar o ranking dos maiores ban-
Portugal, o Santander Totta venceu ain-
conhecimento da solidez de balanço do
cos a operar nesta área, a publicação
da noutras categorias, como “Melhor
Santander Totta que, apoiado no mode-
fez uma análise qualitativa e quantitativa
banco no segmento High Net Worth
lo de negócio da área de private banking
dos melhores serviços no segmento de
(cinco milhões - 30 milhões de dólares)”,
e assente numa grande proximidade
private banking, por região e por áreas
“Gestão de Ativos”, “Capacidade de
com os clientes, tem evidenciado uma
de serviços, em termos de rentabilidade,
Banca Comercial”, “Pesquisa e Asses-
forte e consistente capacidade de gera-
gestão de ativos, índice de relação com
soria de Alocação de Ativos”, “Filantro-
ção de resultados e permitido oferecer
os clientes e os serviços oferecidos.
um serviço de excelência, através de
O estudo representa também um guia
pia e Investimento em Impacto Social” e “Clientes internacionais”.
Breves Grupo MAPFRE aumenta lucros em 6,9% Em 2014, o grupo MAPFRE aumentou os lucros em 6,9% comparativamente com o ano anterior, atingindo os 845 milhões de euros, graças ao crescimento do negócio na maioria dos países, bem como à melhoria do resultado técnico e ao forte crescimento dos resultados financeiros. Por sua vez, as receitas chegaram aos 26.367 mil milhões de euros, mais 1,8% do que em 2013, tendo ainda os prémios totalizado os 22.401 mil milhões, em alta de 2,6%. Na Península Ibérica, os prémios, que representam 31,1% do total, chegaram aos 7.456 mil milhões de euros, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Segundo a direção de Comunicação e Marketing da MAPFRE em Portugal, “atendendo à conjuntura económica que se manteve difícil em 2014, o se-
tor segurador acabou por evidenciar um bom desempenho, bastante influenciado pelo comportamento do negócio de Vida”. A MAPFRE Portugal apresentou crescimentos superiores ao mercado, tendo-se expandido 21% no ramo Vida e cerca de 7% no Não Vida. Entretanto, a seguradora acaba de lançar um novo produto, o MAPFRE PPR 2, um plano de poupança reforma com a duração mínima de cinco anos e que oferece taxas de juro garantidas durante toda a vigência da apólice. O novo MAPFRE PPR 2 garante 2,5% de remuneração no primeiro e segundo anos, 1,2% nos anos seguintes e está adaptado às necessidades reais e à disponibilidade do cliente, já que pode ser contratado com entregas periódicas ou numa entrega única, a partir de 25 euros mensais, dedutíveis em IRS.
BPI apoia empresas inovadoras
Foram recentemente atribuídos os prémios “PME Inovação Cotec/BPI”, no decurso do 11º Encontro Nacional Inovação Cotec 2015, realizado em Lisboa no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. O prémio PME “Inovação Cotec/BPI” tem por objetivo distinguir anualmente as PME que se tenham destacado pelo seu potencial de inovação e pelos resultados alcançados. O júri, presidido por Artur Santos Silva, atribuiu ex-aqueo o prémio PME Inovação Cotec/BPI às empresas Celoplás e Vision-box e uma menção honrosa à BERD. A Celoplás dedica-se ao fabrico de moldes
e injeção de peças plásticas de alta precisão para a indústria elétrica, eletrónica, automóvel e mais recentemente para o setor da saúde. Cerca de 96% da sua produção destina-se à exportação. A Vision-box é uma empresa fundada por investigadores do INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação e é líder mundial na área de identificação e controlo de acessos tendo revolucionado o funcionamento dos aeroportos em todo o mundo. A BERD, que se dedica à engenharia de construção de pontes, resulta de uma cooperação da Mota-Engil com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com vista à aplicação de conceitos como a compensação de cargas à construção de pontes e o desenvolvimento de protótipos à escala real, revolucionando a forma de construção dos cimbres (estruturas temporárias de suporte).
Nova linha Ro-Ro liga Porto de Setúbal aos EUA O porto de Setúbal passou a ser escalado por uma nova linha regular Ro-Ro, a primeira ligação direta entre o Mediterrâneo e o Norte da América com este regime. A nova ligação é servida por quatro navios, com a capacidade de 5.500 veículos cada. Em Setúbal, descarrega viaturas provenientes dos EUA e do Norte da Europa e carrega viaturas para o Mediterrâneo. O porto de Setúbal foi o segundo porto português na exportação de carga em 2014. De acordo com os dados divulgados pelo IMT–Instituto da Mobilidade e dos Transportes, na perspetiva de mercadorias movimentadas (isto é, descontando taras de contentores), foram exportadas mais de cinco milhões de toneladas, o que coloca Setúbal como o segundo porto exportador do país, a seguir a Sines. A vertente exportadora do porto de Setúbal tem-se mantido nos últimos anos, numa taxa que ronda 65% do volume total movimentado. Em 2014, os principais destinos desta exportação foram a Argélia, Reino Unido, Colômbia, Brasil, Marrocos e Uruguai. Liderança feminina nas empresas cresce entre 2011 e 2014 As mulheres representam 42,3% dos empregados, exercem 33,8% das funções de gestão, 24,9% das funções de direção executiva e ocupam 28,2% dos cargos de liderança. Os homens participam em 87,8% das equipas de gestão, enquanto as mulheres estão presentes em apenas 55,1%. Os dados são do estudo “Onde param as mulheres? – presença feminina nas organizações 2015”, realizado pela Informa D&B pelo quinto ano consecutivo, permitindo traçar um retrato da situação atual e monitorizar a evolução verificada. O estudo conclui que a presença feminina nas empresas tem vindo a aumentar, em especial na liderança, onde cresceu mais 5,3 pontos percentuais desde 2011. Também as organizações com gestão exclusivamente feminina são já 12,2% do total, tendo assim aumentado 2,2 pontos percentuais no período analisado. Fiscalidade Verde incentiva empresas a adquirirem frotas amigas do ambiente Criada para tornar a mobilidade alternativa sustentável, a implementação da Reforma de Fiscalidade Verde em Portugal veio trazer competitividade aos veículos movidos por motores elétricos, híbridos plug-in e movidos a gás de petróleo liquefeito (GPL) ou gás natural veicular (GNV), tornando-os, em algumas situações, mais competitivos comparativamente aos veículos tradicionais, como revela o estudo “A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais”, conduzido pela Leaseplan, empresa líder mundial de aluguer operacional e de gestão de frotas automóveis.
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Breves De acordo com o mesmo estudo, as medidas que fazem parte da Reforma da Fiscalidade Verde representam um desagravamento fiscal para os veículos elétricos, híbridos plug-in e movidos a GPL/GNV. O estudo analisa também a competitividade dos diversos segmentos. Lusíadas Saúde inaugura clínica em Vila Nova de Gaia O grupo Lusíadas Saúde acaba de inaugurar a clínica Lusíadas Gaia, uma nova unidade de saúde, localizada no centro de Vila Nova de Gaia, que abrange diversas especialidades médicas e cirúrgicas, exames de diagnóstico, cuidados de enfermagem e análises clínicas. A nova unidade funcionará em articulação com o hospital Lusíadas Porto, o único hospital privado do norte acreditado pela Joint Commission International, uma distinção que comprova a qualidade e segurança dos seus procedimentos. Por seu turno, o hospital Lusíadas Porto foi eleito “Escolha do Consumidor” entre os hospitais privados do grande Porto. Nersant cria nova rede de cooperação empresarial para o setor da metalomecânica No âmbito do projeto CoopEmpresarial no Ribatejo, a Nersant-Associação Empresarial da Região de Santarém está a lançar um projeto direcionado para a cooperação empresarial na metalomecânica, que visa a criação de sinergias e alianças estratégicas entre as empresas do setor da região do Ribatejo. O objetivo é criar uma rede de cooperação empresarial para o setor da metalomecânica, de forma a tornar as empresas mais robustas e competitivas. A cooperação será efetivada através da criação de sinergias entre empresas, numa lógica de especialização, para que a integração das mesmas possibilite a angariação efetiva de economias de escala. Neste sentido, a rede terá de inibir situações de concorrência direta e permitir a constituição de uma oferta integrada que permita a exploração de novas oportunidades de negócio, salienta a Nersant. Paralelamente, a Nersant está a apostar também num novo mercado externo, Marrocos, que tem diversas oportunidades de negócio nesta área da metalomecânica, mais concretamente nos setores automóvel e da construção, o qual tem as vantagens de ser um mercado emergente e próximo de Portugal.
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Expansão em Portugal alavanca crescimento do grupo Coviran A Coviran, cooperativa de distribuição alimentar oriunda de Espanha, aumentou em 3% o seu volume de negócio em relação ao ano anterior, chegando aos 618 milhões de euros. Estes valores positivos extendem-se também ao número de supermercados, que ascende a 3.245, e de sócios, que atingem os 2.805, 4% mais do que em 2013. Esta tendência também se reflete no emprego, uma vez que alcançou 14.800 postos de trabalho a nível de grupo, 700 mais que em 2013. O resultado antes de impostos alcançou os 959.745 euros, o que representa um crescimento de 5% comparativamente a 2013, enquanto o cash flow, com 6,13 milhões de euros, supera 20% em relação ao ano anterior. Quanto às vendas globais a nível dos supermercados, estas também cresceram, situando-se em cerca de 1,2 mil milhões de euros. “Estamos muito satisfeitos com os
resultados obtidos durante 2014, um ano especialmente difícil para o nosso setor” e “estimamos para 2015 um crescimento de 7% em volume de negócio e a abertura de mais de 200 estabelecimentos entre Espanha e Portugal” afirmou Luis Osuna (na foto), conselheiro delegado da Coviran.
Schindler ganha centro comercial Aqua Portimão A Schindler foi selecionada para realizar a manutenção dos equipamentos de mobilidade vertical do centro comercial do barlavento algarvio, o Aqua, em Portimão. O contrato inclui 10 elevadores, nove tapetes e 10 escadas rolantes. O serviço de manutenção contratualizado visa assegurar o correto e normal funcionamento das instalações, eliminando e prevenindo a seu tempo, as possíveis falhas de material e funcionamento e garantir a todo o momento uma continuidade e segurança na sua utilização. “Acreditamos que o nosso know-how é uma mais valia para o Aqua Portimão
na otimização da gestão de tráfego”, afirmou Carlos Franco, diretor da Região Sul da Schindler Portugal. Este centro comercial está situado na confluência de uma rede de diversas vias rodoviárias, que estabelecem o acesso à cidade de Portimão, no Algarve.
apuntes de economÍa
Sonae Indústria vende negócio de aglomerados em Espanha A Sonae Indústria vendeu o seu negócio de aglomerados em Espanha, no âmbito do desinvestimento nesta área que está a realizar em alguns países. O acordo prevê a alienação do negócio de hardboard (aglomerados) da unidade de Betanzos, pertencente à sua participada Tafiber-Tableros de Fibras Ibéricos, e inclui a transferência de trabalhadores. “O acordo contempla o arrendamento do imóvel onde se encontra instalada a unidade industrial, propriedade de outra sociedade participada indireta da Sonae Indústria”, anuncia a sociedade em comunicado à CMVM. A concretização da operação deverá
estar concluída nas próximas semanas. A unidade de “Betanzos está alinhada com a estratégia da Sonae Indústria de otimizar a sua presença industrial”, adianta o mesmo comunicado. Em declarações ao “Jornal de Negócios”, fonte da Sonae Indústria salientou que “a nossa estratégia prevê um reforço nas unidades com maiores níveis de eficiência, capazes de responder aos desafios do mercado e gerar valor acrescentado com base na qualidade e inovação. Nesse sentido, no último ano investimos 23 milhões de euros nas fábricas de Oliveira do Hospital, em Portugal, e Nettgau, na Alemanha”.
Portugueses asseguram crescimento do turismo em janeiro As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros portugueses atingiram os dois milhões em janeiro, uma subida de 13,4% face ao mesmo mês de 2014. Este aumento foi impulsionado sobretudo pelas dormidas dos portugueses, que cresceram 17,8%, enquanto as dos estrangeiros subiram 11,2%. As dormidas de residentes (668,4 mil) acentuaram ligeiramente a tendência de crescimento, enquanto o crescimento das dormidas de não residentes desacelerou face aos últimos meses, adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os dez principais mercados emissores representaram 76,9% das dormidas de não residentes e reforçaram ligeiramente a sua representatividade. O mer-
cado britânico (21,1% do total) registou um crescimento de 4%, salientando- se ainda as dormidas de hóspedes da Alemanha (15,5% do total), que apresentaram um aumento de 18,9%. O total de dormidas aumentou em todas as regiões, salientandose os Açores e o Alentejo, que registaram subidas de 34,1% e 25,6%, respetivamente. Lisboa e as regiões norte e centro também apresentaram aumentos significativos.
apontamentos de economia
PSA Sines avança com nova expansão do terminal de contentores O terminal de contentores do porto de Sines, gerido pela PSA Sines, vai ser alvo de uma nova expansão para aumentar a capacidade de movimentação de mercadorias. Com a nova expansão, denominada “Fase 2+”, o terminal ficará com uma capacidade de movimentação anual de 2,5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contentor de 20 pés). Em janeiro, o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), João Franco, havia adiantado à Lusa que a PSA Sines iria avançar, este ano, com um investimento de 40 milhões de euros para aumentar a capacidade de movimentação de mercadorias, através da utilização da face noroeste do cais, que ficaria para navios de pequeno porte, designados de feeders, deixando o cais principal livre para as grandes embarcações. O novo investimento iria envolver também, segundo João Franco, a criação de 150 novos postos de trabalho. Esta obra surgiria num momento em que a PSA Sines teria optado por adiar a terceira fase de expansão do terminal de contentores, “por razões de indefinição do mercado internacional”, embora “sem desistir” da mesma, referiu. Este ano, a APS espera que sejam movimentados no terminal 1,5 milhões de TEU. Efapel aumenta faturação em 5% em 2014 A Efapel, maior fabricante nacional de material elétrico de baixa tensão e líder de mercado em Portugal no setor, registou, em 2014, uma faturação de 26,5 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 5% relativamente ao exercício anterior. O bom resultado fica a dever-se, sobretudo, ao desempenho das vendas em Portugal, mas também no Médio Oriente e América Latina, regiões do globo para as quais a Efapel tem orientado as suas atenções, nos anos mais recentes. O lançamento de novos produtos também contribuiu para a boa performance alcançada. A empresa de Serpins (Coimbra) tem continuado a desenvolver esforços para intensificar a internacionalização da sua atividade, exportando já para 53 países em todo o mundo. De destacar ainda o investimento realizado de 1,1 milhões de euros em ativos fixos, designadamente equipamentos produtivos, viaturas e equipamento informático. No mesmo período, o investimento em IDI (investigação, desenvolvimento e inovação) ascendeu a 770 mil euros.
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Breves Grifols invertirá 348 millones en dos años para potenciar sus fábricas Grifols culminará el año que viene un plan de inversiones de hasta 600 millones de euros para multiplicar la capacidad de procesado de plasma y derivados sanguíneos en sus instalaciones. El año pasado, desembolsó 251,8 millones, a los que se añadirán otros 348 millones de euros entre 2015 y 2016, según fuentes cercanas a la compañía. Más de la mitad de estos recursos se concentran en las instalaciones que el fabricante de hemoderivados tiene en Estados Unidos. La empresa desembolsará 76,7 millones en sus instalaciones de Clayton (Carolina del Norte), donde construirá una planta de purificación y un complejo de dosificación y llenado de viales en condiciones estériles, así como un nuevo centro logístico de 7.896 metros cuadrados con capacidad para almacenar tres millones de litros de plasma a una temperatura de -30 grados. El grupo destinará otros 21 millones a ampliar su fábrica de albúmina de Los Angeles, y 96 millones a la construcción de una nueva planta en Emeryville (California) para modernizar las instalaciones que tenía en este municipio la división de medicina para transfusiones de sangre que Grifols compró a la multinacional suiza Novartis el año pasado por 1.200 millones. Mercadona aumenta sus ventas un 2%, hasta 20.161 millones La mayor cadena española de supermercados facturó 20.161 millones de euros, según acaba de desvelar su presidente Juan Roig. Los más de 1.500 establecimientos de Mercadona en toda España registraron unas ventas de 20.161 millones de euros en 2014, un 2% más que en el ejercicio anterior, según acaba de anunciar su presidente y principal accionista, Juan Roig. Comparado a tiendas constantes, es decir, sin incluir las aperturas realizadas el año pasado, la facturación descendió un 0,5%. Pese a ese descenso, Mercadona consiguió incrementar su beneficio neto, que alcanzó los 543 millones de euros, un 5% más que en el ejercicio anterior. La cadena reforzó su liderazgo el año pasado como la primera en número de supermercados, al cerrar el ejercicio con 1.525 tiendas, 58 más que un año antes. La firma de distribución, propietaria de marcas como Hacendado, Deliplus y Bosque Verde, había facturado 19.812 millones de euros en 2013, con un beneficio neto de 515 millones.
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Endesa invertirá 4.400 millones en España y Portugal hasta 2019 Endesa focalizará sus inversiones en España y Portugal, sus mercados prioritarios tras traspasar a Enel su negocio en Latinoamérica. Según la actualización del plan inversor remitida por la compañía a la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), en el periodo 20152017 realizará inversiones por valor de 2.600 millones, 800 millones este año y 900 millones en los dos ejercicios siguientes. Por negocios, entre este año y 2017 destinará 1.400 millones a generación y comercialización de electricidad y el resto a distribución. La eléctrica no detalla las cifras para los años 2018 y 2019. Con este volumen inversor la compañía prevé obtener un beneficio operativo
(ebitda) de 3.000 millones en 2015, prácticamente el mismo que el año pasado -3.090 millones-, y de 3.100 millones en los dos años siguientes. A finales de julio del año pasado Endesa anunció la venta de su negocio en Latinoamérica a Enel, su principal accionista, con lo que la eléctrica se centraría en España y Portugal, mercados para los que diseñó el plan industrial citado.
Nace la macroproductora televisiva Endemol Shine Iberia La unión de tres gigantes de la producción televisiva mundial, Endemol (“Gran Hermano”), Shine (“Masterchef”) y Core Media (“American Idol”), materializada el verano del año pasado en la creación de una nueva compañía, Endemol Shine Group, se hace ahora realidad en España y Portugal con el nacimiento de Endemol Shine Iberia, que incorporará todas las productoras del nuevo grupo en los dos países: Shine Iberia, Zeppelin TV, Gestmusic, Diagonal TV y Endemol Portugal. Pilar Blasco, hasta ahora consejera delegada de Endemol España, ha sido nombrada consejera delegada de Endemol Shine Iberia, según ha infor-
mado la compañía en un comunicado. El catálogo de Endemol Shine Iberia incluye las versiones locales de “Gran Hermano”, “Masterchef”, “Atrapa un millón”, las series “Amar es para siempre”, “Isabel” y “Sin identidad”, y formatos propios de éxito internacional como “Tu cara me suena”.
EY abre en España su primer centro de excelencia para empresas EY, una de las cuatro grandes firmas internacionales de servicios profesionales, reforzará su presencia en España con la apertura de su primer centro global de excelencia que ofrecerá productos y soluciones de analytics y big data para compañías nacionales e internacionales. Además, al finalizar 2015 habrán contratado a mil profesionales más. En uno de los desayunos Esade Alumni, patrocinados por la consultora especializada en el sector financiero bluecap , el presidente de EY España, José Luis Perelli,
defendió que existe una opor tunidad y necesidad increíble en el mercado del asesoramiento en el ámbito de las soluciones digitales para la gestión de datos. Perelli destacó en su inter vención que en España es necesario mejorar aún “muchísimo” en el proceso de digitalización. “No solo las empresas, también los políticos”, señaló al ser preguntado por el posicionamiento de España en este ámbito.
Pikolin invertirá 50 millones en una nueva fábrica en Zaragoza El grupo Pikolin ha presentado la solicitud de licencia para la construcción de una nueva fábrica, que sustituirá a la actual, en Zaragoza. La nueva planta supondrá una inversión inicial de 50 millones de euros, ocupará una superficie de 84.000 metros cuadrados y se prevé que esté operativa a principios de 2017. Según el consejero delegado de Pikolin, José Antonio González, el proyecto de construcción de la nueva fábrica “está concebido de tal manera que contempla las necesidades para el crecimiento del grupo en los próximos 20 años”. La empresa asegura que la nueva factoría “será el mayor y más moderno complejo logístico-industrial de Europa y uno
de los mayores del mundo en el sector del descanso”. Pikolin estima que su facturación creció un 4,54% en 2014, con unas ventas de 352 millones de euros, frente a los 336,7 millones del ejercicio anterior. La compañía señala que el mercado español representa el 32% de su volumen de ventas y destaca que ha registrado una evolución positiva en el último año.
Gestores
en Foco
Íñigo Meirás, consejero delegado de Ferrovial, ha sido elegido mejor CEO de 2014 por la revista “Forbes”. El ranking de los mejores consejeros delegados ha sido elaborado a partir de las preferencias de sus lectores y los criterios de la publicación de entre las compañías cotizadas en el Ibex-35. La publicación ha atendido, entre otros, a los criterios de evolución de la cotización a lo largo del año – desde 2011 Ferrovial acumula una revaloración en Bolsa cercana al 70%–, a la rentabilidad por dividendo, la diversificación de los negocios, la gestión de la financiación y la evolución de los ingresos en explotación. Íñigo Meirás se incorporó a Ferrovial en 1992 habiendo ocupado diferentes puestos de responsabilidad en las divisiones de Autopistas, Servicios y Aeropuertos hasta su nombramiento como consejero delegado en 2009. Nuno Francisco es el nuevo director comercial y de marketing de Eurofactor Portugal, funciones que ya había desempeñado entre 2007 y 2011. Licenciado en Gestión de Empresas por la Universidad Internacional de Lisboa, y con un posgrado en Gestión de Bancos y Aseguradoras, Nuno Francisco era, hasta finales de 2014, director general de CESCE Portugal. Asume ahora la gestión del equipo comercial de Eurofactor, constituida por seis profesionales con la misión de identificar y desarrollar nuevas oportunidades de negocio y también definir y acompañar la estrategia de comunicación corporativa y posicionamiento de mercado.
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atualidade actualidad
Master Consulting antecipa recuperação económica e do mercado de trabalho A Master Consulting Portugal considera que existem diversos sinais de retoma económica, a qual se reflete já no mercado de trabalho. No entanto, a ida para o estrangeiro continua a representar uma das principais saídas para muitos profissionais portugueses dos mais variados setores e funções, adianta a consultora de recursos humanos e executive search.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
Master Consulting acredita ternacionalização, a definição de planos Deste modo, as empresas dos setores que os sinais de retoma da de expansão, são algumas das vertentes da banca, seguros e consultoria estão economia portuguesa são já de negócio onde as empresas precisam entre os seus principais clientes, além da visíveis e que se refletem no mais de profissionais” nesta altura de re- agroindústria, construção civil, indúsmercado de trabalho, exis- toma e crescimento da atividade. tria corticeira, novas tecnologias, telecotindo agora mais oportunidades, no- “O desemprego em Portugal, sobretudo municações, energia e media. meadamente para os quadros médios entre os quadros mais altos e com algue superiores, através do executive se- ma idade, acaba por facilitar a procura”, Serviço integral, incluindo acompaarch. Para Francisco Ricardo, sócio comenta Francisco Ricardo, adiantando nhamento do candidato diretor da Master Consulting Portu- que Angola é um dos mercados externos Os serviços da Master Consulting gal, em termos de funções, as áreas para onde mais profissionais têm ido, abrangem toda a consultoria e procomercial e financeira continuam dos mais diversos ramos. cesso de recrutamento originado por a ter grande procura por parte dos Entre os setores que mais procuram uma empresa para a colocação de um empregadores. “Nas saídas de crise, profissionais para os atuais desafios estão, ou mais profissionais, até à fase de inas áreas comercial e financeira têm entre outros, a banca de investimento ou tegração e acompanhamento ao longo maior procura. A internacionalização a consultoria nas suas mais diversas ver- dos primeiros meses do novo executivo, e o acompanhamento de projetos de in- tentes, exemplifica Francisco Ricardo. sublinha Francisco Ricardo. Este gestor 20
actualidad atualidade
explica que a metodologia aplicada pela Master Consulting se distingue pela forte preocupação para com o candidato e com a sua capacidade de integração no novo projeto e não só pelas necessidades da empresa contratante, que é realmente o seu cliente. Francisco Ricardo sublinha que a metodologia específica da Master Consulting “dá resposta àquilo que considera serem os fatores críticos de sucesso do seu negócio: a qualidade da informação recolhida, a sistematização do processo de identificação de potenciais candidatos, a competente avaliação do match entre aquilo que cada uma das partes procura na outra, o feedback permanente do processo, junto dos intervenientes e o acompanhamento da integração e follow up dos candidatos”. “Trata-se de uma verdadeira due diligence do talento, que permite identificar, de forma objetiva e precisa, quadros e dirigentes pertencentes a populações profissionais restritas e bem localizadas”, sublinha o responsável, que opera neste mercado de recursos humanos há mais de três décadas. Tais características colocam esta metodologia na primeira linha das modernas técnicas de recrutamento
A empresa de head hunting tem presença em Portugal e Espanha com mais aceitação, tanto pelas empresas que a ela recorrem, como pelos quadros que por ela são abordados”, enquadra o responsável, que conta com mais de 30 anos de experiência no setor dos recursos humanos e do executive search. A experiência acumulada por este gestor garante ainda à Master Consulting desenvolver todo o tipo de projetos de recursos humanos, comenta Francisco Ricardo, que está à frente da empresa portuguesa desde agosto de 2014, após a integração desta no grupo espanhol Master Consulting. Este grupo, criado em 1984 e que já possuia escritórios em Barcelona e Madrid, passa agora, assim, a ter presença direta nos dois países. “As vantagens que a Master Consulting apresenta residem na forma e no conteúdo: os quadros beneficiam de um processo personalizado, rigorosamente con-
fidencial, com base em informações objetivas e imparciais sobre a organização e o seu contexto; as empresas, ganham com o recurso a métodos de pesquisa sistemática e de atração eficaz, competência de avaliação e visão de negócio e com concorrencial binómio preço/qualidade”, sintetiza Francisco Ricardo. Como curiosidade, refere ainda algumas das características, sobretudo de caráter cultural, que mais distinguem os quadros médios e superiores portugueses dos espanhóis. Do lado dos portugueses, “o trato nas relações profissionais é mais respeitoso na forma, com o tratamento por exmo sr. ou v. excias, dr. etc”, comenta. Por parte dos gestores espanhóis, verifica-se “um maior otimismo, inclusivamente, na elaboração de planos ou budgets. Pode ainda destacar-se a “grande atenção e sensibilidade aos aspetos culturais dos portugueses, maior pragmatismo na tomada de decisão dos espanhóis, maior à-vontade com idiomas estrangeiros, nomeadamente o nível de inglês dos portugueses e, em comum, o bom nível de formação dos quadros médios e superiores de ambos os países”, adianta. 21
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Euroace já tem mapa turístico
No ano passado, 4,5 milhões de turistas visitaram a eurorregião composta pelo Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura espanhola. Lançado na BTL, o mapa turístico da Euroace quer contribuir para elevar este número.
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Texto e Fotos Susana Marques smarques@ccile.org
turismo é um setor estratégi- Ação Exterior do Governo da Extreco para Portugal e Espanha e madura, Ana Maria Abrunhosa, pretem vindo a crescer nos dois sidente da Comissão de Coordenação países. A Euroace, euror- da Região Centro (CCRC), Pedro região instituída em 2009, Machado, Presidente da Turismo juntando o Alentejo, o Centro de Centro de Portugal e António Ceia Portugal e a Extremadura espanho- da Silva, presidente da Entidade la, é exemplo desse crescimento: no ano passado, 4,5 milhões de turistas “A Euroace é a visitaram esta eurorregião, mais 9% do que em 2013. Do total de turistas, melhor eurorregião 1,3 milhões são estrangeiros, número para investir no que também cresceu 14,4%, face a 2013. setor do turismo”, O mapa turístico que assinala os diz Enrique Barrasa, pontos de interesse da Euroace pretende ajudar a dilatar estes números. diretor da Ação A ideia surgiu em 2010 e foi apresenExterior do Governo tada na última edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), no passado da Extremadura dia 25 de fevereiro, com a presença de Enrique Barrasa, director geral de
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Regional de Turismo do Alentejo (ERTA). Enrique Barrasa (primeiro à esquerda na foto) advoga que “a Euroace é a melhor eurorregião para investir no setor do turismo”, pelo que lançar um mapa que divulga o vasto conjunto de riquezas da região se revela uma ferramenta essencial. O representante do governo da Extremadura sublinha que o setor está a contribuir para a recuperação económica de Espanha e Portugal e de forma muito evidente para as três regiões que constituem a Euroace. Daí que a euroregião esteja muito empenhada em tirar partido dos Programas Operativos Regionais de Fundos Europeus, “para melhorar a competitividade das empresas, criar mais emprego, desenvolver infraestruturas que melhorem a acessibilidade e para trabalhar de forma intensa
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na promoção das três regiões”. Enrique Barrasa está otimista quanto à capacidade da Euroace para atrair investimento: “A nova etapa de crescimento que Espanha e Portugal estão a viver, a recuperação do investimento estrangeiro e as nossas condições e elevadas capacidades no setor do turismo são os melhores indicadores para os investidores. Euroace é um objetivo 1 para a União Europeia e os investidores sabem disso.” Na primeira fase, foram lançados 4000 exemplares do Mapa Turístico da Euroace em português, outros tantos em espanhol e 3000 em inglês, a distribuir pelos postos de turismo da eurorregião, sobretudo nos que estão mais perto da fronteira. O projeto está inserido na estratégia Euroace 2020 que “aposta no turismo e na promoção conjunta” dos recursos turísticos como um dos “eixos prioritários para gerar emprego e riqueza nas três regiões”, assinalou Enrique Barrasa. O mapa identifica os pontos de interesse turístico em termos de património e riquezas naturais, gastronomia e cultura. Esta eurorregião conta com nove parques naturais, seis reservas naturais, sete monumentos naturais e um parque nacional e reserva da biosfera, bem como 11 lugares declarados Património da Humanidade, 35 denominações de origem e 14 Indicações Geográficas Protegidas. A isto soma-se a riqueza gastronómica e a particularidade de este ano a cidade espanhola de Cáceres ser Capital Espanhola da Gastronomia e de Reguengos de Monsaraz ter sido eleita “Cidade Europeia do Vinho 2015” pela Rede Europeia de Cidades do Vinho. O projeto propõe cinco rotas, que atravessam a fronteira entre os dois países: a rota Património da Humanidade, a Rota da Água, a Rota Verde, a Rota dos Castelos e a Rota Birding. No verso do mapa fornecese informação sobre estas rotas, bem como sobre os acontecimentos culturais mais marcantes e as especialidades gastronómicas das três regiões.
Este ano, Cáceres é a “Capital Espanhola da Gastronomia” e Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, foi eleita “Cidade Europeia do Vinho 2015”
dos responsáveis das três regiões”. O presidente da Turismo Centro de Portugal observa que a cooperação está ao serviço da coesão territorial, facilita o acesso a novos mercados e permite acrescentar valor às regiões, já que “ao valorizar e promover se está a ajudar a elevar os preços dos produtos”. Pretende-se que “as populações se aproximem e possam beneficiar de tudo isto”, remata.
Crescer de forma sustentável para preservar fatores de diferenciação Numa altura em que o turismo passa sobretudo pela valorização das experiEuroace pode ser referência ências, a Euroace tem muito para ofede turismo de qualidade António Ceia da Silva (segundo à recer, nota Ana Abrunhosa (terceira, esquerda na foto) salientou que “há da esquerda para a direita na foto). A poucas regiões no mundo com tan- responsável pela CCRC realça que o tos bens classificados pela UNESCO, turismo arrasta as outras atividades como a Euroace”, defendendo que económicas e alertou para a obrigatoa eurorregião tem o que é necessário riedade de alicerçar este crescimento para ser “uma referência de turismo na sustentabilidade, respeito pela biode qualidade”. O presidente da ERTA diversidade, para preservar as caractedefende que o caminho do crescimen- rísticas diferenciadoras da região. Não menos relevante é a necessidade to passa pelo cross-selling entre as três regiões. A intercolaboração é, de resto, de apostar na qualidade dos serviços, a estratégia que os novos fundos euro- de modo a proporcionar boas experiências aos turistas. Num mundo onde peus pretendem promover. Por sua vez, Pedro Machado (à di- não faltam regiões interessantes, “temos reita na foto) sublinha que “este mapa que convencer o turista de que o nosso afirma o interesse da cooperação e de- produto é melhor do que o dos outros”, monstra sentido de responsabilidade conclui a mesma responsável. 23
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MEO Wallet quer atrair mais PME
A solução de pagamentos eletrónicos MEO Wallet da PT Pay, empresa do grupo PT, já chega a 600 comerciantes e a empresa está empenhada em angariar novos clientes, sobretudo PME com negócios de e-commerce e m-commerce.
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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
s sistemas de pagamento seus clientes, além dos pagamentos, de pagamentos, é composto por uma eletrónicos são cada vez um leque de serviços integrados, tais plataforma de aceitação de pagamenmais usados no mundo in- como a fidelização”. Nesse sentido, “a tos e fidelização, em que o comerciante teiro, pelo que a Portugal empresa apostou no desenvolvimento com um único contrato, tem à sua disTelecom não quis perder de um serviço de pagamentos total- posição todos os meios de pagamento este “comboio”, propondo no ano mente over the top, podendo por isso que possibilitam a condução do seu nepassado a MEO Wallet, através da ser utilizado por todos os clientes, in- gócio”, explica Rui Patraquim. sua subsidiária PT Pay. dependentemente do seu operador de A grande vantagem que a MEO Rui Patraquim, diretor da PT Pay, telecomunicações”. Wallet tem para o consumidor final, lembra que a empresa nasceu precisaCom a MEO Wallet, “os consumi- acrescenta o gestor, “ é o facto de não mente com o objetivo de “prestar ser- dores depositam fundos numa conta se limitar ao mundo presencial e de disviços de pagamento a consumidores e de pagamentos”. Essa carteira inte- ponibilizar pagamentos em vendinga comerciantes”. O gestor conta que ligente permite efetuar pagamentos machines, e/m-commerce e até paga“a PT detetou que havia uma lacuna através de uma aplicação num dis- mentos em aplicações na TV”. no mercado nacional no que concerne positivo móvel e reconhecimento de O diretor da PT Pay salienta que a soluções de pagamento convenien- códigos QR relativos aos preços. “a MEO Wallet teve como conceitos tes, simples de implementar, inovado- “Do ponto de vista de um comerciante, base de implementação, a segurança, ras e sustentáveis, que garantam aos o serviço prestado, para além da conta a simplicidade de utilização e ser om24
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ni-canal/plataforma”. sivamente, e contrário ao esperado, por A empresa está a investir fortemente empresas de maior dimensão.” na divulgação do serviço, procurando A solução abre uma janela de oportucativar sobretudo o mundo empresa- nidades para as marcas fidelizarem os rial. “Até agora temos estado muito seus clientes, frisa Rui Patraquim: “O focados em criar a rede de aceitação e setor dos pagamentos em geral está a já contamos com 600 comerciantes e um potencial de quase 2000 lojas que aceitam pagamentos Wallet”, informa Rui Patraquim. “Quando garantirmos que efetivamente existe uma cobertura nacional, iremos então iniciar as ações junto dos utilizadores para promover a abertura de conta e pagamentos com a Wallet”, adianta. Nos clientes empresariais, a prioridade são as PME, diz Rui Patraquim: “Estamos muito focados em angariar as evoluir para soluções omni-canal, ou PME que estão ou que queiram estar seja, os canais estão a convergir e copresentes em e-commerce ou m-com- meça a ser frequente uma pessoa estar merce, razão pela qual apostamos mui- numa loja a comprar, via smartphone, to no conceito de one-stop-shop, em na loja de e-commerce do comerciante, que simplificamos todo o processo de pois em alguns casos até tem desconto. adesão e negociação de meios de paga- Obviamente, os pagamentos móveis mento com uma única entidade. Este vão ajudar nesta evolução, daí que o conceito tem tido muita adesão, inclu- próximo passo natural é que estas so-
luções passem a incluir, para além do pagamento, uma vertente de loyalty, em que o próprio comerciante consegue comunicar com quem lhe está a pagar.” Para fornecer este serviço, “a PT Pay teve que se registar no Banco de Portugal, sendo aplicável a mesma regulação que às instituições financeiras, inclusivamente o sigilo bancário, ou seja, é um serviço totalmente independente do MEO”. Assim, “para aderir ao serviço, o cliente tem que abrir uma conta de pagamentos e só depois poderá fazer download da aplicação para usar”. Para abrir a referida, “os utilizadores têm que fornecer os mesmos dados que necessitariam de fornecer para abrir uma conta numa instituição financeira, que só por si são uma garantia de segurança em todo o sistema como de proteção para o utilizador”. A PT Pay ganha uma percentagem por cada operação efetuada. O preçário está disponível no website da empresa.
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Introdução ao Mandarim Língua e Cultura A China é a segunda maior potência mundial e um dos parceiros mais procurados para fazer negócios. A abertura, nos últimos anos, da economia chinesa aos mercados do ocidente tem permitido a muitas empresas aumentar o seu volume de negócios. Por tudo isto, aprender mandarim tornou-se essencial no mundo dos negócios!
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España, Francia y Portugal impulsan las interconexiones energéticas La Península Ibérica logra romper su aislamiento energético. Según los expertos, las nuevas conexiones supondrán en el futuro un gran ahorro en el coste de la electricidad y el gas.
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Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
l pasado 4 de marzo tuvo lugar en Madrid la Cumbre para las Interconexiones Energéticas Europeas que juntó al presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, al primer ministro de la República portuguesa, Pedro Passos Coelho, al presidente de la República francesa, François Hollande, y al presidente de la Comisión Europea, Jean-Claude Juncker. Con la firma de la Declaración Madrid, para impulsar las interconexiones energéticas, España, Francia, Portugal y las instituciones de la UE avanzan en su compromiso con las interconexiones energéticas y la financiación de estas a través de fondos europeos, especialmente el Plan Juncker de Inversiones. Hasta ahora era insuficiente la capacidad de interconexión y era un grave obstáculo para la creación en
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el sudoeste de Europa de un mercado de la electricidad. Ha impedido además que las empresas energéticas españolas y portuguesas puedan participar en el mercado de la electricidad de la UE. Con la llegada de la Comisión Juncker, la interconexión energética entre la Península Ibérica y el mercado interior de la UE ha cobrado nuevo impulso. A las ya existentes conexiones energéticas de España con Portugal, Marruecos, el gaseoducto de Argelia y la ya proyectada con Francia se suman ahora otras cinco. Por un lado, un cable submarino de 400 kilómetros que conectará Vizcaya y Aquitania que permitirá elevar la capacidad eléctrica a los 5000 megavatios, con un coste de 1.900 millones de euros. También se han proyectado interconexiones eléctricas pirenaicas como la de Navarra-Burdeos (280 ki-
lómetros), Sabiñánigo-Marsillon (casi 100) y Monzón-Cazaril (160), de las que se está analizando su viabilidad. Y se reinicia el llamado “proyecto Midcat”, un gasoducto que unirá Cataluña con el sur de Francia y que entra en su segunda fase. El aumento de la capacidad permitiría dar más flexibilidad a las empresas y los gobernantes aseguran que se notará a la baja en el bolsillo de los consumidores. Para el presidente del Gobierno español, esta declaración representa plasmar un programa en “proyectos concretos y compromisos”, con el objetivo de que la Península Ibérica deje de ser “una isla energética”. “La voluntad política queda hoy expresada al máximo nivel para poner en marcha este proyecto y también los mecanismos y recursos para ellos. Nunca hasta hoy la Península
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Ibérica había dado un salto tan cualitativo”, añadió Rajoy, quien destacó que Mariano Rajoy: esta declaración supone “un paso muy importante” para “superar fronteras” y “Es un paso muy que los ciudadanos tengan “energía en importante para sus hogares a un menor precio”. Por su parte, el presidente de la Comisión superar fronteras y Europea, Jean-Claude Juncker, aseguró que los ciudadanos que si el viejo continente no consigue “que pueda fluir libremente la energía se tengan energía en habrá fracasado”, por lo que pidió que sus hogares a un todos los países de la Unión Europea se unan a este planteamiento. De esta mamenor precio” nera, Juncker puntualizó que la unión energética constituye “una de las grandes prioridades de la Comisión Europea” conjunta firmada en Madrid, destaca y que acontecimientos como la cumbre la adopción de una estrategia común de Madrid sirven “para plasmar a través de hechos las ideas a este respecto que siempre habíamos intercambiado”. También agradeció la “aportación de España con 1.500 millones de euros al acuerdo energético, así como la del En Portugal, el Ejecutivo de Pedro Passos Coelho va a dar más resto de países”, de los que no detalló tiempo a los consumidores para la cuantía. Por su parte, para el primer cambiar del mercado regulado al ministro luso, Pedro Passos Coelho, régimen libre con el fin de que en la firma de la declaración de Madrid este periodo se creen condiciones demuestra “el compromiso de los tres para ofertas más competitivas. Por países y de las instituciones europeas el momento es la Entidad Regulade alcanzar el objetivo del 10% de indora de los Servicios Energéticos terconexiones en 2020”. Francia está (ERSE) la que fija los precios de las dispuesta a reforzar sus interconexiones tarifas de luz y gas. El anterior cade electricidad y gas con la Península lendario daba como plazo el 31 de Ibérica gracias al respaldo financiero diciembre del 2014 para que todos del Plan Juncker, según fuentes del Paaquellos que tuviesen potencias lacio del Elíseo.
de los operadores de sistemas de transmisión de España, Portugal y Francia y la creación de un nuevo grupo regional de alto nivel para Europa sudoccidental que, con la participación de la Comisión Europea, supervisaría el progreso de los correspondientes proyectos y prestaría funciones de asesoramiento técnico. A ese estudio le seguirá muy pronto otro similar dedicado a las interconexiones de gas. Asimismo, los firmantes se congratulan de la reciente inauguración de la nueva línea de interconexión eléctrica entre España y Francia el pasado 20 de febrero, que duplica la capacidad de interconexión entre ambos países. Para garantizar el aprovechamiento completo de ella, se construirá un transformador desfasador, previsto para 2017, en Arkale (España). Y los tres países y la Comisión Europea consideran que debe acometerse “un esfuerzo complementario” para superar el actual nivel de interconexión y recalcan la importancia de llevar a cabo la interconexión eléctrica de Portugal y España, entre Vila Fria-Vila do Conde-Recarei (Portugal) y Beariz-Fontefría (España), que una vez concluida, permitirá al país luso alcanzar un nivel de interconexión del 10%.
Las familias portuguesas pueden mantener los contratos de luz y gas dos años más
Medidas adaptadas Entre las medidas de la declaración 28
contratadas iguales o superiores a 10,35 kVA buscasen un distribui-
dor alternativo. Por debajo de esta potencia, el plazo acababa el 31 de diciembre de este año. Y con el gas ocurría lo mismo, según el consumo anual fuese superior o inferior a diez mil metros cúbicos anuales. Ahora el plazo se prolonga hasta, por lo menos, finales de 2017, según ha confirmado el secretario de Estado de la Energía, Artur Trindade. A finales de 2014 ya había cerca de 3,6 millones de clientes de electricidad en el mercado libre y en el gas natural 825 mil familias ya habían cambiado para el régimen de precios libres.
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Pasteles de nata, un negocio rentable en pleno centro de Madrid
La exportación del pastel de nata al extranjero ha dado oportunidad a buenos negocios. Pastelería Lisboa, en pleno centro de Madrid, es uno de los casos de éxito de la internacionalización de este dulce portugués.
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Texto y fotos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org
uando se instaló en Madrid hace unos años Pedro Núncio empezó a tener “saudades” de la pastelería portuguesa. “En España hay menos variedad de bollos para desayunar, se prefiere más la barrita tostada con tomate”, subraya este joven portugués de 32 años “y pronto me cansé de los churros, porras, napolitanas y croissants”. Entonces empezó a dar vueltas a la idea de montar su propio negocio, una pastelería portuguesa donde se pudiese comer un pastel de nata, un bolo de arroz o un pão de ló. Llegó a Madrid después de vivir en México, país en el que se enamoró de una española que siguió hasta la capital. Para poner en
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marcha su negocio ha contado con un apoyo muy especial, el de sus padres. “Me decidí a abrir este local cuando mi padre se quedó en el paro. Sabía que para que funcionase tenía que estar muy encima, no me servía cualquier empleado. Siempre están mis padres en el local y eso es esencial”, explica el dueño, que intenta ayudar todo lo que puede en el tiempo que le sobra. “Estudié derecho, trabajo en temas de Bolsa y los fines de semana
soy pastelero”, resume con humor. Su padre no tenía experiencia en el sector, pero un tío posee una pastelería en Portugal y les ha servido de ayuda para poner en pie su propio local.
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Pastelería Lisboa abrió sus puertas hace dos años y medio, en pleno Barrio Salamanca, y es hoy lugar de referencia para degustar los mejores pasteles de nata en Madrid. Este pequeño pero coqueto local tiene clientela portuguesa pero sobre todo española, que no se resiste a los dulces lusos. “Fue una inversión pequeña y me resultó fácil poner en marcha el negocio”, reconoce Pedro Núncio. No descarta abrir otro local, aunque de hacerlo pensará muy bien su localización ya que llegó a abrir una segunda pastelería que acabó por cerrar seis meses después, en el Barrio del Pilar. “La ubicación no fue la correcta porque el público en esa zona es muy diferente,” subraya. Él mismo estaba al frente del local porque coincidió con una época en la que estaba en el paro, pero por allí no pasaba gente con tiempo para saborear un buen café portugués y probar uno de sus deliciosos pasteles. “Los realizamos en nuestro horno. Trabajamos con una empresa portuguesa que realiza la masa y la crema
pero la preparación final se lleva a cabo aquí”, aclara el empresario. El precio del pastel es de 1,40 euros y el café (una bica) 1,30. Han llegado a vender casi 500 en un solo día, en la pasada final de la Champions, pero lo normal es vender unos 200, aunque
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depende mucho del día. “La gente es muy simpática, desde el primer día, y me sorprende tener el 90% de la clientela española”, cuenta Pedro Núncio. Acertó en el barrio y también en el producto. La exportación del pastel de nata es un buen negocio.
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La marca Coca-Cola unifica la imagen de todas sus marcas recuperando el color rojo Coca-Cola ha elegido España para probar una nueva estrategia global de “marca única” con la que pretende unificar en una sola identidad y una sola comunicación las diferentes variedades de su familia de productos.
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Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Foto DR
nnovar, sorprender, siempre nos gusta ir un paso más allá. Coca-Cola vuelve a reinventarse para seguir conquistando el espacio de los lineales y el corazón de los consumidores”, explica Esther Morillas, marketing manager de Coca-Cola para España y Portugal. Esta vez el paso más allá ha sido el de revolucionar su imagen pero para ello ha vuelto a sus orígenes, al rojo, unificando la imagen de sus marcas (Coca-Cola, Coca-Cola Light y Coca-Cola Zero en sus versiones con y sin cafeína). La compañía, que vende 1.900 millones de consumiciones al día en todo el mundo de las que 25 millones se despachan en España, explica que la “marca única” supone extender su color rojo tradicional a todos los envases con el objetivo de “recuperar la identidad de marca” y hacer así “más fácil su elección” por parte del consumidor en los lineales de los supermercados. La multinacional pondrá en el mercado 32
español 2.900 millones de latas y botellas con la nueva imagen unificada entre marzo y diciembre de este año, con el objetivo de “alcanzar al 97% de la población”. El proyecto tiene “vocación global” por lo que, tras su puesta en marcha en España como experiencia piloto, se implantará paulatinamente en otros países, empezando por el mercado asiático (Rusia) y latinoamericano (Chile). Nuevos envases Esta unificación afectará al diseño de los envases, que también tendrán el mismo estilo, basado en la icónica marca original de la bebida. Para diferenciar los diferentes productos, cada variante se distinguirá con su color característico en la mitad inferior, e incluirán una descripción que dejará claro de qué variante se trata. La bebida no cambiará, los productos seguirán siendo los mismos tanto en ingredientes como en sabor. Lo que cambian son los envases y la comu-
nicación, unificando las marcas y sus valores pero Coca-Cola, Coca-Cola Light, Coca-Cola Zero y sus variantes sin cafeína seguirán siendo las mismas. La nueva imagen es el resultado de un enorme proyecto piloto que ha nacido en España liderado por la marketing manager, Esther Morillas y el recién llegado director general para España y Portugal, Jorge Garduño, aunque han trabajado coordinados con otros equipos de la compañía a nivel mundial. Desde 1887, el logo comenzó a ser parte de la cultura occidental y la marca más reconocible de la historia. Ahora, la evolución trata de dar una vuelta a los orígenes. “Regreso al futuro”, como lo llaman en la empresa. “La prioridad del negocio es crecer y hacerlo de manera sostenible. Queremos reconectar con el consumidor y situar la posibilidad de elección en el centro de esta nueva forma de comunicar”, explica Jorge Garduño.
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Zippy eleita “Marca de Confiança” pelo terceiro ano consecutivo A Zippy foi reconhecida, pelo terceiro ano consecutivo, como “Marca de Conf iança” dos consumidores e famílias em Portuga l. A marca de vestuário infantil a lcançou o primeiro lugar no segmento “Lojas de Roupa Infantil e Puericultura”, no âmbito do estudo anua l levado a cabo pela revista “Selecções do Reader’s Digest”. O estudo “Marcas de Con-
f iança”, já na sua 15.ª edição, premeia anua lmente as marcas em que os portugueses mais conf ia m, num prémio atribuído pelos leitores daquela publicação e que resulta da votação direta dos consumidores. No estudo que ava liou 40 categorias, divididas em produtos e ser viços, a Zippy garantiu 52% dos votos dos inquiridos no segmento “Lojas de Roupa Infantil e Puericultura”.
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Pescanova desvenda sabor único do seu bacalhau fresco no ponto de sal
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aboroso, prático, equilibrado e depois de descongelar, fica pronto em apenas 15 minutos. Estas são somente algumas características do Bacalhau Fresco Pescanova no ponto de sal, disponível em dois cortes: bacalhau desfiado e supremas de bacalhau.
O Bacalhau Desfiado e as Supremas de Bacalhau são ainda uma fonte natural de Ómega 3, proteínas, baixos em gorduras e de fácil digestão. Com uma cor branca e um sabor suave, apresentam-se no ponto ótimo de sal. Como não possui a textura fibrosa, o Bacalhau Fresco, no ponto de sal da Pescanova é apreciado tanto pelas crianças, como pelos adultos. Para garantir toda a frescura, o Bacalhau Fresco, no ponto de sal da Pescanova é capturado nas águas da Noruega e da Islândia e submetido a um processo de sal rápido e ultracongelado uma única vez,
através do sistema IQF, mantendo a sua cor, sabor e textura. Outra mais valia do Bacalhau Desfiado e das Supremas de Bacalhau é a possibilidade de ser utilizado sem descongelação prévia, o que facilita bastante a preparação das refeições durante a azáfama do dia a dia. Com um sabor único e delicioso, o Bacalhau Fresco no ponto de sal da Pescanova pode ser experimentado em centenas de receitas. Com mais de 1.300 receitas disponíveis no seu site , a Pescanova dá aos consumidores portugueses ideias para facilitar as suas refeições no dia a dia, tornando-o mais saboroso.
Inforpress agora é Atrevia A Inforpress mudou de nome. Depois de mais de 25 anos de existência e 287 pessoas na equipa a nível mundial, a consultora de comunicação decidiu dar um passo em frente e um novo impulso com outro nome. Atrevia é a nova marca que a Inforpress escolheu para começar uma nova etapa como resposta ao compromisso com os clientes, equipa e setor. “Nasce uma nova marca com mais de 25 anos de experiência. Criámos a Atrevia porque queremos continuar a avançar, a dar um novo passo em frente com toda a nossa energia e continuar a recordar os valores que nos levaram a ser o que somos hoje: visão, coragem e superação” refere Núria Vilanova, presidente e fundadora da consultora. “Devemos muito à Inforpress. Com esta marca tornámo-nos na maior consultora de comunicação em Espanha, mas sempre considerá-
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mos a mudança como uma oportunidade. Temos agora a possibilidade de oferecer um valor acrescentado aos clientes através de uma rede cada vez mais sólida, que já está presente em 11 países e de uma equipa de mais de 300 pessoas empenhadas neste projeto,” afirma Asun Soriano, CEO da empresa. Com uma equipa multidisciplinar e especializada a nível mundial, a Atrevia apresenta três grandes áreas de consultoria estratégica, que são apoiadas por serviços transversais especializados em criatividade, design, plataformas, audiovisual e eventos: a área corporate (reputação e posicionamento corporativo, RSE e cidadania corporativa, comunicação financeira, etc.), a área de marcas (comunicação externa e relações
públicas, comunicação B2C, comunicação B2B, estratégia de social media, entre outras) e a área de pessoas (people engagement, employer branding, gestão da mudança, comunicação interna, etc.). Segundo Ana Margarida Ximenes, presidente da consultora em Portugal, “Atrevia foi a forma que encontrámos para resumir numa só palava as nossas crenças, a nossa atitude e a nossa maneira de superar com valor, inovação, confiança e conhecimento. É o nome de uma etapa onde a maturidade e o conhecimento acumulado, ao longo de mais 25 anos de história e de 16 anos em Portugal, nos deram um novo impulso para chegar ainda mais longe”.
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Anúncio de moda primavera/ verão do El Corte Inglés rodado em Portugal
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anúncio da campanha primavera/ verão 2015 do El Corte Inglés foi gravado integralmente em Portugal. A modelo internacional Edita Vilkevičiūtė protagoniza o spot da nova coleção do El Corte Inglés, dirigido pelo realizador Sebastien Grousset. A manequim lituana partilha o protagonismo com centenas de esferas, que anunciam a chegada da nova estação, acompanhada pela alegre melodia “I’m an Albatroz”.
As campanhas de moda do El Corte Inglés já tiveram como palco cidades como Miami, Los Angeles, Barcelona e Lisboa (em 2012). Este ano, Portugal volta a ser o ambiente escolhido para a apresentação da coleção primavera/ verão. O resultado é uma mistura de cores, texturas e ambientes românticos que sintetizam o estilo elegante e original que tem pautado as campanhas de moda do grupo. Em fevereiro último, uma equipa de cerca de uma centena de pessoas, incluindo os departamentos de criatividade e de publicidade do grupo El Corte Inglés, concentraram-se em Lisboa durante três dias para rodarem aquela que é uma das maiores campanhas do grupo – “Já é Primavera” – e que permanecerá nos principais meios de comunicação social ao longo dos próximos meses. O realizador Sebastien Grousset imprime à campanha um caráter etéreo e fresco, ao escolher como cenário os jardins e os
painéis de azulejos do Palácio Marquês da Fronteira e através das imponentes salas e magníficos jardins da Quinta de São Sebastião e do Hotel Seteais em Sintra. A lente de Sebastien Grousset detém-se ainda nos ambientes mais tradicionais e locais mais emblemáticos da cidade de Lisboa, captando o Bairro Alto e o Chiado onde a calçada portuguesa parece dividir o protagonismo luminoso com a moda da estação. Sebastien Grousset é reconhecido pelo seu vasto e premiado trabalho em campanhas publicitárias de marcas de renome na Europa e no continente americano. A campanha, que estreou no dia 13 de março, conta com um spot de 45 segundos e outras duas versões de 30 e de 10 segundos de duração. Esta campanha foi concebida para televisão e cinema, estando a decorrer também através de anúncios para imprensa escrita, rede de mupies e canais digitais.
SIPRP apresenta novo website institucional P ara assinalar os seus 11 anos de atividade, a SIPRP - Sociedade Ibérica de Prevenção de Riscos Profissionais acaba de lançar um novo website institucional. A nova página web apresenta-se mais moderna e funcional, disponibilizando ainda mais conteúdos informativos, apresentados em português e também em inglês e castelhano, procurando, deste modo, responder às muitas solicitações que surgem de empresas multinacionais suas clientes, destaca Rogério Filipe, responsável pela empresa de prestação de serviços externos de segurança e saúde do trabalho. Em termos de comunicação virtual e redes sociais, a empresa está também presente no LinkedIn.
A SIPRP presta os mais diversos serviços a empresas e outras entidades, como sejam, gestão da segurança e saúde do trabalho (SST), avaliação da qualidade do ar interior, desenvolvimento de soluções informáticas de gestão em SST, gestão da segurança contra incêndios em edifícios, formação, avaliações de agentes físicos, químicos e biológicos, ergonomia, entre outros, que poderão ser consultados no novo site institucional da empresa. “Continuamos a trabalhar arduamente para responder aos desafios dos nossos clientes e fornecedores e às pressões e alterações do mercado. Para fazer face a esses desafios, continuaremos a apostar em novos serviços, em inovação, como sejam o desenvolvimen-
to de uma plataforma e-learning e a subsequente certificação da formação junto da DGERT (‘Segurança e Saúde do Trabalho e Primeiros Socorros’), da ANPC (‘Segurança contra Incêndios em Edifícios’) e do INEM (‘Suporte Básico de Vida’)”, adianta Rogério Filipe.
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Intercâmbio
hispano-português
mantém forte dinamismo 38 act ualidad€
A BRIL d e 2 0 1 5
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As trocas comerciais entre Portugal e Espanha continuam a dar sinais de grande dinamismo. Numa análise à evolução dos últimos dez anos, verifica-se um crescimento superior a 25% nas trocas comerciais entre os dois países, que superam já os 28 mil milhões de euros. Apesar do aumento em termos absolutos, o peso do mercado espanhol para as exportações portuguesas diminuiu face a 2010, representando menos de 24% do total. A dependência de Espanha face a Portugal é também menor, passando este país a oitavo maior fornecedor de Espanha.
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análise da evolução do co- últimas décadas, e sobretudo nos últimércio entre Portugal e mos 15 anos, nas relações económicas Espanha revela que as duas e comerciais entre os dois países ibéeconomias continuam a registar uma forte interdependência, muito embora exista uma O comércio bilateral aposta de ambas as economias em dientre os dois países versificar os mercados de destino das suas exportações a outras regiões do ultrapassou o valor globo. histórico de 28 mil Seguindo as estatísticas da Datacomex (pertencente à Secretaria de Esmilhões de euros tado do Comércio de Espanha), que em 2014 abrangem o período de 1995 a 2014, verifica-se uma enorme evolução nas
ricos, e no qual o comércio bilateral (importação e exportação de bens) tem uma importância vital, sendo evidente que a aproximação entre os dois mercados ibéricos não se esgota no comércio de bens, já que existe uma interação cada vez mais intensa em áreas como a cultura, o ensino, as ciências, etc., ou seja, no crescimento dos serviços em geral. Recorrendo aos dados oficiais espanhóis publicados pela Datacomex, o valor do comércio bilateral entre os dois países superou os 28.022 milhões de euros, em 2014, um mon39
grande tema gran tema
tante que fica 3% acima do verificado em 2013 e 25,4% a mais do que 2005 (ver quadro na pág. 41). Analisando a evolução das últimas décadas, o grande salto verificado na atualidade iniciou-se em 1986, com a integração plena e simultânea dos dois países na então Comunidade Económica Europeia (CEE), dandose o arranque de um novo ciclo de crescimento no comércio bilateral, resultado da liberalização plena dos regimes alfandegários, da livre circulação de pessoas, bens e capitais, etc. A partir desta data, assiste-se a um permanente crescimento do comércio em ambos os sentidos, tendo mais do que decuplicado desde então. Outro facto a destacar deste relacionamento é a diminuição da taxa de cobertura das exportações espanholas sobre as portuguesas – que chegou a estar nos 207%, em 1986 –, graças a um forte aumento das exportações portuguesas para o país vizinho ao longo deste tempo. O peso de cada um dos mercados para a respetiva balança comercial 40
sofreu também uma grande evolução. Atualmente, como tem sido amplamente sublinhado pelos governantes de ambos os países nos seus encontros bilaterais, para Portugal, Espanha é o seu principal cliente e fornecedor. O quadro da evolução do comércio luso-espanhol no período 1995 a 2014 (pág. seg.) permite constatar o forte salto do comércio bilateral entre os dois países. No caso das vendas espanholas a Portugal, assiste-se a um crescimento superior aos 210%, passando dos 5.805,9 milhões de euros, em 1995, para os 18.013.9 milhões registados em 2014. A mesma evolução positiva tiveram as vendas portuguesas para Espanha, se bem que neste caso o crescimento tenha sido ainda mais acentuado, tendo quase quadruplicado, ao passar de 2.598.9 milhões de euros, em 1995, para os atuais 10.008,3 milhões. Depreende-se, ainda, da análise do mesmo quadro, que no caso das vendas espanholas, apesar dos sucessivos aumentos, nos anos 2003, 2009 e 2012 se registaram quebras significa-
tivas em relação aos anos transatos (de 1,97, 12,03 e 9,88%, respetivamente). No caso das vendas portuguesas, apenas os anos de 2009 e 2012 registaram também quebras acentuadas (de 21,34 e 3,20%, respetivamente). Agroalimentar é um dos setores em maior destaque desde 1985 Em termos de comércio bilateral, um dos setores de atividade que mais tem crescido é o dos produtos alimentares e bebidas, cujo volume de vendas para Espanha no ano de 1985 não ia além dos 14,8 milhões de euros e que atualmente já supera os 1.811,3 milhões de euros. No caso das compras portuguesas dos mesmos produtos, o mercado espanhol em 1985 comprava um total de 44,8 milhões de euros e, atualmente, atinge já os 3.993,2 milhões. Este é um exemplo, mas outros setores tiveram também um crescimento exponencial. Ao analisar a evolução das exportações espanholas de 2005 a 2014, e apesar das dificuldades conjunturais surgidas durante esta última década,
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a terceira posição de Portugal entre os principais clientes de Espanha tem-se consolidado, sendo unicamente superada pela França e pela Alemanha, o que demonstra a forte interdependência e interrelacionamento entre os dois mercados. No caso da evolução das importações espanholas, no mesmo período de 2005 a 2014, a posição relativa do mercado português também dá mostras de uma firme consolidação, oscilando entre a sétima e a oitava posições de entre os principais fornecedores de Espanha. A ascensão de mercados como a China, ou mesmo os Estados Unidos, tem contribuído para esta diminuição do peso relativo de Portugal nas importações espanholas. No que se refere à distribuição setorial das vendas espanholas para Portugal, na referida década, destacam-se três setores que, com pequenas oscilações, têm encabeçado as vendas espanholas para o mercado português: o setor dos veículos automóveis/ tratores, que só em 2012 deixou a liderança; as máquinas e aparelhos mecânicos, que têm ocupado a segunda ou terceira posição, exceto em 2012, ano em que esta classe liderou as vendas; e o setor dos aparelhos e outro material elétrico, que teve também um peso muito significativo até 2011, mas que desde então tem descido, para atingir a quarta posição do ranking, em sentido contrário ao setor dos combustíveis e óleos minerais, que nos últimos três anos tem conquistado o segundo ou terceiro posto da lista. Quanto à distribuição setorial das compras espanholas a Portugal, nos últimos dez anos (quadro na pág. 43), também, neste caso, encabeça a lista a categoria dos veículos automóveis e tratores, com exceção do ano de 2013, período liderado pelo setor dos combustíveis e óleos minerais. Verifica-se, igualmente, que as oscilações das vendas portuguesas fo-
ram superiores às vendas espanholas, mas além dos dois setores anteriormente indicados, destacam-se os setores das matérias plásticas e seus derivados; o vestuário de malha e a fundição, ferro e aço. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística português – citados pela Aicep –, e por grandes grupos de produtos, destacam-se os produtos agrícolas, que representaram 11% do total exportado para aquele mercado e cresceram cerca de 10% em relação ao ano anterior. Depois encontramse os metais comuns, que represen-
Por comunidades espanholas, a Catalunha destaca-se, na última década, como o principal fornecedor de Portugal, sendo a Galiza, por seu turno, o maior cliente
Evolução do comércio hispano-português 1995-2014 Vendas espanholas
Compras espanholas
Anos
Milhares de euros
Milhares de euros
1995
5.805.872,29
2.598.942,86
1996
6.847.222,18
2.759.302,88
1997
8.468.893,72
2.993.572,43
1998
9.407.381,08
3.439.727,98
1999
10.495.543,55
3.858.258,08
2000
11.854.776,25
4.609.075,32
2001
13.225.179,98
4.857.198,73
2002
13.559.605,97
5.448.829,48
2003
13.291.980,65
5.995.396,22
2004
14.340.710,88
6.797.609,87
2005
14.838.205,29
7.512.438,22
2006
15.173.060,45
8.532.806,56
2007
16.002.867,72
9.267.609,61
2008
16.719.536,67
9.303.591,30
2009
14.707.852,30
7.318.632,36
2010
16.439.589,28
8.458.040,56
2011
17.561.493,01
9.248.710,45
2012
15.826.898,09
8.952.371,44
2013
17.220.517,60
9.960.062,76
2014
18.013.878,11
10.008.334,83
Valores em milhares de euros. Fontes: A.E.A.T e elaboração própria
ceção de 2013, ano em que este papel foi ocupado também pela Catalunha. A comunidade autónoma de Madrid representa, igualmente, um importam 10% do total, e cresceram 7% tante sócio comercial de Portugal, em face a 2013. A classe dos veículos e ambos os sentidos, oscilando entre a outro material de transporte, com segunda e a terceira posições. Os dados da Datacomex, na mesuma quota de 9,6%, registou um assinalável aumento de 17%. As ma análise evolutiva, apontam ainexportações de vestuário, que atin- da para a existência, em 2014, de gem 9,5% do total das vendas para quase 11 mil empresas espanholas Espanha, aumentaram 12,2% entre a venderem regularmente para Portugal, nos últimos quatro anos. Um 2013 e 2014. Em termos da distribuição geográ- dado relevante, já que para França, fica por comunidades autónomas por exemplo, para onde Espanha espanholas, destaca-se o facto da exporta mais de 33.728,1 milhões Catalunha ocupar, em toda a última de euros, são 11.457 empresas a exdécada, a liderança como principal portarem, e para a Alemanha, que região fornecedora de Portugal e da comprou a Espanha, no referido Galiza se ter consolidado como o período, 23.029,7 milhões de euros principal cliente de Portugal, com ex- fizeram-no 7.876 empresas. Este 41
grande tema gran tema grupo de três países representam os principais clientes de Espanha. Mais de 16 mil empresas apostam no comércio ibérico Do lado português, os dados do INE apontavam, em 2013, para a existência de 5.273 empresas portuguesas a exportar para Espanha. Walden Fernández Lobo, conselheiro económico e comercial da Embaixada de Espanha em Lisboa, sublinha que desde a integração comunitária, as relações económicas e comerciais hispano-portuguesas se “intensificaram muito, ao mesmo tempo que também se potenciavam as outras formas de relação entre os dois países”. Entretanto, “na atualidade, o peso do comércio bilateral entre os dois países ibéricos enquadra-se no contexto de um mundo cada vez mais globalizado”, adianta o mesmo
representa 3,78% de todas as importações espanholas. Estamos a falar de Cerca de 11 um comércio bilateral entre ambos os mil empresas países da ordem dos 28 mil milhões de euros em 2014”, destaca, assim, o espanholas conselheiro económico espanhol. exportam para Pelo lado português, a Aicep sublinha que “apesar da tendência de diverPortugal de forma sificação de mercados de exportação, regular, enquanto e do contexto económico e financeiro dos últimos anos, Espanha continua a do lado português ser o principal sócio comercial de Porserão cerca de 5.300 tugal. Em 2014, a despeito da queda abruta das exportações de combustíveis e derivados, o mercado espanhol conselheiro, salientando o facto de foi o terceiro maior contribuinte para no final de 2014, Portugal ser “o ter- o aumento total das exportações porceiro país de destino das exportações tuguesas durante 2014 (173 milhões espanholas, o que corresponde a cer- de euros num total de 926 milhões, ca de 7,5% do total das exportações. ou seja, quase 19%). O primeiro foi Por outro lado, Portugal é o oitavo o Reino Unido e o segundo a China”. fornecedor mundial de Espanha (o De destacar ainda que “a quota total sexto em termos europeus), o que de Espanha nas exportações portu-
Exportações espanholas para Portugal entre 2005-2014 (por setores) Produtos
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2010
2011
2012
2013
2014 ↓
Vendas Vendas Ventas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas Veículos automóveis; tratores Combustíveis; azeites minerais Máquinas e aparelhos mecânicos Matérias plásticas e seus derivados
1.597.684,63
1.715.534,27
1.729.721,81
1.852.415,65
1.281.183,37
1.587.516,03
1.424.188,69
966.019,00
1.392.902,75
1.490.306,24
802.918,08
402.084,79
506.531,80
729.970,31
455.593,21
750.213,67
822.050,88
1.143.494,07
1.000.163,63
1.213.888,91
1.329.489,68
1.219.088,53
1.252.101,89
1.175.346,49
1.226.349,02
1.280.404,15
1.273.092,69
1.180.549,92
1.196.324,63
1.207.449,79
755.838,95
826.330,25
863.814,86
898.333,07
777.623,36
888.436,91
942.385,28
905.764,14
994.526,54
1.056.291,64
1.216.504,84
1.100.290,82
1.020.290,73
1.001.778,41
922.909,16
951.533,73
1.060.045,00
844.844,56
832.129,99
943.530,66
Fundição, ferro e aço
561.259,65
654.056,06
844.646,43
980.515,71
585.900,69
757.424,69
770.000,99
693.559,74
667.440,29
727.175,82
Carne e miudezas comestíveis
406.786,55
463.834,29
478.708,06
510.799,73
456.705,00
498.346,39
503.602,07
556.326,69
600.745,49
629.365,55
Papel, cartão e seus derivados
560.610,98
628.686,28
672.070,57
680.699,95
612.998,85
658.213,23
683.572,55
518.502,69
533.763,25
545.300,94
Peixe, crustáceos, moluscos
444.770,02
483.515,17
519.787,87
468.288,20
437.167,37
453.491,70
526.640,38
424.434,92
452.199,47
496.448,71
Confeção e vestuário
423.675,03
436.292,50
447.432,89
474.589,88
477.075,64
466.553,06
481.683,33
423.070,60
503.207,85
479.571,27
Produtos transformados de fundição, ferro/aço
423.330,66
417.335,00
496.820,16
476.015,09
382.274,62
423.186,68
455.227,25
362.047,55
384.155,61
419.453,00
Gorduras animais ou vegetais
211.863,20
251.001,65
241.549,95
308.434,20
253.053,16
319.974,51
406.571,24
389.257,85
418.908,91
388.276,84
Têxteis de malha
285.025,02
291.883,09
320.691,71
364.528,00
372.417,66
373.548,40
506.764,29
349.503,96
375.544,89
356.171,57
Alumínio e seus transformados
194.053,73
235.230,28
263.364,34
231.312,20
177.557,83
233.838,21
260.188,41
218.272,08
253.897,41
315.977,29
Madeira e seus transformados
173.729,13
183.543,17
214.594,15
279.009,64
212.749,35
238.073,73
289.907,49
273.331,56
305.012,67
313.785,44
Cobre e seus transformados
145.434,84
274.925,28
264.977,57
301.949,21
231.408,57
348.396,30
383.463,28
262.512,05
329.459,79
301.174,22
Fruta sem conservantes
179.319,51
181.781,75
199.887,36
209.854,83
183.199,42
216.311,18
213.243,72
246.266,20
289.769,05
300.800,86
Produtos de cereais, de pastelaria
155.798,81
171.135,63
179.197,64
196.573,92
182.368,37
205.568,91
244.050,10
281.585,00
291.515,40
298.055,26
Produtos farmacêuticos
148.896,40
173.463,87
157.929,61
178.414,83
205.453,25
228.905,85
262.834,10
257.392,81
293.897,56
294.498,03
Borracha e seus derivados
261.352,75
291.224,26
288.216,35
275.849,92
311.217,86
303.981,88
315.217,75
287.970,29
343.564,12
292.461,65
Aparelhos e material elétrico
Valores em milhares de euros. Fontes: AEAT e elaboração própria
42
gran tema grande tema
guesas de bens mantevese inalterada em relação a 2013 (cerca de 24%), conservando o mercado espanhol o primeiro lugar como destino das exportações nacionais, superando em valor os dois mercados que se seguem (França e Alemanha). Por conseguinte, Espanha continua a ser o nosso primeiro mercado, um destino prioritário para as nossas exportações”, conclui a Aicep. “O grau de interdependência entre as duas economias é evidente. As empresas portuguesas integram inúmeras cadeias de valor de empresas espanholas e estas veem, de forma crescente, Portugal como um dos
seus primeiros destinos de interna- o mercado para o qual Espanha excionalização – Portugal é o país onde porta mais do que para toda a Améestão registadas mais filiais de empre- rica Latina. Por todas estas razões, as sas espanholas em todo o mundo e é exportações portuguesas para Espa-
Importações espanholas de Portugal entre 2005-2014 (por setores) Produtos
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014 ↓
Compras Compras Compras Compras Compras Compras Compras Compras Compras Compras espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas espanholas Veículos automóveis; tratores
979.611,91
1.043.512,66
891.543,46
864.690,59
684.234,13
840.429,11
954.461,30
920.170,12
999.463,33
1.102.520,66
Combustíveis; azeites minerais
391.789,95
299.199,87
300.069,67
368.440,79
213.715,10
252.995,66
352.768,47
361.857,68
1.071.660,27
864.148,23
Matérias plásticas e seus derivados
385.294,17
425.873,76
477.569,18
512.194,20
389.436,17
479.029,01
510.964,32
520.038,19
565.352,91
607.861,91
Têxteis de malha
346.633,51
363.009,21
422.969,75
419.850,39
386.743,97
405.971,82
400.916,72
442.117,34
514.474,27
586.369,82
Fundição, ferro e aço
535.928,79
738.393,45
886.115,43
709.054,17
385.582,72
488.357,52
569.933,60
422.427,38
403.909,78
395.626,04
Aparelhos e material elétrico
347.569,94
441.586,68
543.725,88
504.585,49
390.811,16
394.191,66
454.031,13
325.346,75
349.588,40
381.729,43
Máquinas e aparelhos mecânicos
420.894,36
413.564,92
477.902,11
446.903,06
402.870,49
501.673,07
432.247,54
380.053,41
375.796,56
373.401,49
25.661,04
12.636,12
87.269,90
168.889,00
198.795,77
229.467,74
262.155,61
295.926,85
363.753,21
363.077,76
Tabaco e seus derivados Papel, cartão e seus derivados
227.668,18
258.118,55
289.635,58
286.803,36
263.745,01
327.810,42
347.442,91
318.762,46
343.900,65
338.927,97
Confeção e vestuário
277.563,29
296.019,71
329.583,50
318.368,07
273.894,64
271.636,03
304.419,72
333.619,85
310.058,29
338.143,74
Mobiliário e iluminação
191.319,51
266.437,73
345.460,95
312.214,60
279.013,63
341.117,33
317.745,76
274.878,20
278.857,95
314.407,89
Produtos transformados de fundição, ferro/aço
268.106,53
314.410,23
330.259,74
307.421,60
210.950,35
241.200,58
288.222,05
258.327,10
249.310,35
277.494,16
Peixe, crustáceos e moluscos
188.756,73
199.967,72
209.545,43
231.021,12
180.137,55
226.980,79
248.591,05
227.309,02
206.356,85
236.205,74
Vidro e seus derivados
194.044,83
224.645,76
264.612,12
246.936,57
226.575,84
226.700,90
248.600,34
215.821,91
227.078,19
227.114,49
Madeira e seus derivados
269.080,55
311.651,80
369.115,29
321.334,76
217.057,12
192.148,12
204.910,87
195.453,48
223.024,23
217.845,52
Calçado e seus componentes Leite, laticínios e ovos
83.731,85
92.952,83
98.629,58
110.776,36
103.637,56
114.518,10
151.167,35
141.032,24
150.909,74
166.687,00
139.446,03
128.128,17
152.064,76
184.467,03
153.668,95
138.419,65
147.766,00
159.204,36
159.063,25
149.208,73
Gorduras animais ou vegetais
48.429,73
53.786,14
52.153,42
111.568,94
77.057,43
77.093,75
101.205,44
125.973,08
159.194,97
138.238,99
Pasta de papel e papel reciclado
87.841,64
103.900,00
120.333,64
131.515,28
139.996,81
177.963,60
160.035,26
171.528,02
190.928,01
132.161,89
Aparelhos óticos e médicos
30.838,08
27.596,51
26.837,44
40.561,67
39.419,33
38.685,15
52.480,46
90.240,16
134.576,93
127.924,78
Valores em milhares de euros. Fontes: AEAT e elaboração própria
43
grande tema gran tema nha atingiram em 2014 o seu maior mercado espanhol, sendo que em 2010 do em conta a evolução mais recente, valor de sempre, consolidando uma representava 27% do total das vendas. em termos comerciais, destacando-se tendência de crescimento que vinha Esta evolução, que em si própria é po- ainda as iniciativas administrativo-podesde 2013. O mesmo se verificou no sitiva, é uma consequência lógica do líticas, como a criação das “eurocidacaso de Espanha, ao serem recupera- processo de progressiva diversificação des”. No entanto, os dados nacionais dos os valores de 2011”, comenta ainda de mercados de exportação por parte ou por comunidades não especificam a Aicep. das empresas portuguesas que cer- os valores transfronteiriços, ressalva Outro fator que estará na origem do tamente irá continuar nos próximos Walden Fernández. aumento do relacionamento comercial anos”, refere a Aicep. O responsável espanhol refere exisentre os dois países diz respeito a uma tirem muitas “oportunidades de cotransferência das importações pro- Acesso a países terceiros é outra operação” entre as empresas dos dois venientes da China. “Assistimos, nos vantagem da cooperação ibérica países, quer em setores onde tradicioúltimos anos, a um muito interessan- “Por outro lado, os dois países ibéricos nalmente as indústrias produtivas se te processo de retorno do interesse de perceberam que as suas economias po- complementam, como por exemplo, compradores e fabricantes espanhóis na maquinaria industrial ou no setor por Portugal, especialmente motivados automóvel, quer em áreas de maior pela proximidade, qualidade e fiabiliconcorrência. “Verifica-se, muitas veVerifica-se, nos dade das nossas empresas”, de acordo zes, que quando dois países competem últimos anos, um com as mesmas declarações da Aicep. entre si pela liderança mundial na exEm termos de setores de exportação, portação de um determinado produprocesso de retorno a análise da Aicep realça o crescimento to, mantêm, ainda assim, um volume de compradores alcançado pelo setor do calçado, “que importante” de transações comerciais apesar de ter um peso relativamente entre si em ambos os sentidos, dentro espanhóis pequeno no total exportado (1,6%), desse mesmo setor. É o que se verifica relativamente ao subiu quase 15% no ano passado”. em muitas áreas do comércio intraQuanto a outros setores de grande poindustrial para produtos semi-elaboramercado nacional, tencial de crescimento, a Aicep refere dos, relembra Walden Fernández. em detrimento da que “de acordo com a nossa experiência de acompanhamento de inúmeros compra a países mais Apoio comercial a empresas exporprojetos em Espanha, as oportunidatadoras longínquos, como des podem surgir em todos os setores, Quanto ao apoio prestado por instidevendo a avaliação da viabilidade do tuições como a Aicep – ou o Icex, no a China negócio ser realizada caso a caso. Nescaso das empresas espanholas –, as te momento, e de uma forma genérica, empresas portuguesas com projetos existem diversos setores que têm mos- diam complementar-se em termos de de internacionalização podem contar trado potencial de crescimento, entre aceder a mercados de países terceiros”, com diversos tipos de apoios. “A Aicep os quais destacamos a fileira moda, a partir dos países de influência colo- apoia as empresas na internacionalizasaúde, ambiente, aeronáutica, automó- nial. “Neste sentido, Portugal já está ção, capacitando-as para os processos vel, fileira contract, logística, bens de a colaborar com Espanha para facili- de exportação, prestando-lhes inforequipamento, serviços e tecnologias tar o acesso das empresas espanholas mações qualificadas sobre o mercado, de informação e o turismo. A estes aos países PALOP, enquanto Espanha oportunidades de negócios e acompasetores somam-se os mais tradicionais, colabora com Portugal para facilitar o nhando-as no terreno”, refere a instique têm dado mostras recentes de cres- acesso das empresas portuguesas aos tuição liderada por Miguel Frasquilho. cimento, como o vestuário, produtos países da América Latina”, defende “Para o mercado espanhol, a estratégia alimentares ou o calçado”, comenta a Walden Fernández. da Aicep assenta, entre outros aspetos, Agência na mesma análise. Quanto ao comércio transfronteiriço, no desenvolvimento de ações em amRelativamente à evolução do peso do que tem sido apontado, muitas vezes, bos os países, normalmente em parcemercado espanhol nas exportações por- como um dos motores da interrelação ria com associações empresariais, em tuguesas de bens, manteve-se inaltera- crescente a nível económico, cultural, setores de nicho identificados como do em relação a 2013, representando e não só, entre os dois países ibéricos, é tendo potencial de crescimento. Al23,6% do total exportado. No entanto, mais difícil de quantificar. “O comér- gumas das iniciativas que a Aicep tem “nos últimos cinco anos, tem vindo a cio transfronteiriço entre os dois países promovido no mercado espanhol são reduzir-se paulatinamente a quota do ibéricos é algo digno de destacar”, ten- missões de compradores a Portugal, 44
gran tema grande tema
apoio a projetos de colaboração entre empresas de ambos os países, tanto na Península Ibérica como em terceiros mercados, principalmente África e América Latina, assim como apoio às ações de promoção das nossas associações empresariais, nos mais diversos setores”. Iniciativas que contam com a “estreita colaboração de entidades e associações empresariais espanholas” e ainda de outras instituições portuguesas em Espanha, precisa a Agência. Recentemente, foi ainda lançado um roadshow de promoção de Portugal em diversas comunidades autónomas espanholas, “numa ótica de captação de investimento, identificação de possíveis parceiros ou compradores e estimular parcerias entre empresas dos dois países com vista a aproveitar oportunidades em terceiros mercados”, no âmbito do qual foram realizados desde meados de 2012 cerca de 20 eventos, nos quais participaram mais de 1.100 empresas espanholas. Ao longo de 2014, foram ainda desenvolvidas mais de 40 ações de promoção entre empresas, em áreas como a aeronáutica, a fileira moda, contract, bens de equipamento e maquinaria, logística, TIC, setor alimentar, e-commerce, telecomunicações, habitat e mobiliário, entre outros.
Novos apoios à internacionalização No âmbito dos instrumentos de apoio financeiro no quadro do Portugal 2020, estão já também a decorrer concursos, nomeadamente o dos Projetos Conjuntos de Internacionalização – projetos promovidos por associações empresariais, dirigidos a ações de promoção externa das PME portuguesas – e que se espera venham a contribuir para aumentar o número de empresas nacionais que exportam para Espanha. “Todos os apoios dirigidos às empresas no Portugal 2020 estão orientados para as atividades de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis”, lembra a Aicep, salientando ainda que “consideramos que os novos instrumentos de apoio respondem também ao desafio do alargamento da base exportadora, não apenas para Espanha, mas para a generalidade dos mercados externos. Há agora menos restrições de base setorial às atividades enquadráveis; há um leque de elegibilidades de despesa também alargado no domínio da internacio-
nalização; há ainda um instrumento específico – o Vale Internacionalização – dirigido às empresas que ainda não iniciaram o processo de internacionalização, para primeiras abordagens de prospeção de mercados externos”. A importância que as duas economias têm uma para a outra, não se resume apenas à vertente das trasações comerciais, mas também a nível do investimento direto estrangeiro. Walden Fernández Lobo destacou que além do peso do comércio bilateral, há que realçar ainda a importância do investimento direto entre ambos os países. “Pelo lado de Espanha, o seu investimento externo mais relevante é em Portugal. Não é em França, nem no Brasil ou na Argentina, que são economias muito maiores que a portuguesa. Na base de tudo isto está a proximidade geográfica, cultural e o se ter superado já a tradicional desconfiança mútua”, que leva os investidores espanhóis até ao mercado português, considera.
PUB
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ADVOCACIA E FISCALIDADE
aBOGACÍA Y FISCALIDAD
La guerra del peaje
C
onducir un vehículo es- dispositivos ni un sistema de pago pañol por carreteras portu- manual. guesas se está convirtienComo ya ocurrió con el impuesdo en un deporte de alto to de matriculación y la exención riesgo. Primero tuvimos para los trabajadores transfronterilas inspecciones, que aún siguen, de zos, las concesionarias fueron imla Brigada Fiscal a cuenta del im- provisando medidas y parcheando puesto de matriculación (“imposto fallos de forma atropellada en su sobre veículos”); ahora se suman búsqueda por una solución que las concesionarias de autopistas que permitiera a los conductores que han desatado una caza al conductor entraban por España preparar su por los impagos de peajes. desplazamiento y evitar sorpresas Se calcula que unos 300.000 (sí, a 50 metros del peaje. trescientos mil) conductores de Y cuando las cosas se hacen mal, vehículos españoles están siendo deprisa y corriendo, el resultado es objeto de reclamación por parte de el habitual en estos casos: el desconentidades gestoras de cobros y des- tento generalizado. Conductores expachos de abogados. El problema es tranjeros (y no sólo españoles), todo que meten en el mismo saco a justos el sector del turismo, las empresas y pecadores. Veamos la historia des- de alquiler de vehículos sin conducde el principio. tor y los ayuntamientos afectados se Todos estamos familiarizados con pusieron en pie de guerra contra el el sistema “Via Verde” que permite Gobierno y las concesionarias. el pago automático del peaje meLa falta de información a los condiante la lectura de un dispositivo en ductores aliada a la complejidad de el vehículo. Y al lado de los portales los procedimientos y dispositivos automáticos encontramos portales tuvieron efectos fulminantes. Según manuales donde podemos pagar el la Associação Empresarial de Viana peaje en efectivo o con tarjeta cuan- do Castelo, el sector de comercio y do no contamos con el dispositivo. servicios en ese distrito vio bajar sus Hasta aquí todo correcto. ingresos en casi un 50%, mientras Sin embargo, también conocemos que la reducción alcanzó el 57% en historias de amigos, familiares o los sectores de hostelería y restauraconocidos que entraron, por equivo- ción. Tan grave fue el problema que cación algunos, y a sabiendas otros, el Ayuntamiento de Viana llegó a en el portal automático sin contar pagar los peajes de la ex-Scut A28 con el dispositivo. El problema se durante la Semana Santa de 2013. agrava cuando las antiguas SCUT Para las empresas, sobre todo las de (“sem custo para o utilizador”) pa- transporte, el perjuicio ha sido innesan a ser de pago, de forma exclu- gable. Los conductores de los vehísiva, mediante sistemas automáticos. culos no tenían cómo pagar los peaConsecuencia: miles de vehículos jes de las ex-SCUT de forma sencilla entraron por el portal automático y, y efectiva, y el impago de pequeños al contrario de lo que sucedía en las importes ha ido escalando, por mor autopistas con Via Verde, no tenían de las multas, sanciones e intereses, cómo pagar el peaje al no haber ni hasta cantidades astronómicas que
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Por Antonio Viñal Menéndez-Ponte* alcanzan, en algún caso, el medio millón de euros. Los medios de defensa no son muchos. Por un lado, según el supuesto, puede argumentarse la prescripción de las sanciones en virtud de la Ley 25/2006, de 30 de junio, prestando especial atención a los cambios introducidos por la Ley 64-B/2011, de 30 de diciembre. Por otro, y ante la diferencia en los medios de pago, podría argumentarse una posible discriminación contra los vehículos de matrícula extranjera. No obstante, este último punto debe tomarse con cautela, pues en este momento son varios los dispositivos al alcance de los conductores de vehículos con matrícula extranjera, como puede verse en la página web www.portugaltolls.pt. Asimismo, los dispositivos españoles (por ejemplo, VIA-T) ya son interoperables en la red portuguesa, y los dispositivos Via Verde lo son en algunas autopistas españolas. Es recomendable cerciorarse de la interoperabilidad antes de salir de viaje. Por último, los conductores residentes en Portugal, sean de la nacionalidad que sean, también deben guardar especial cuidado. El crédito por el impago del peaje tiene naturaleza fiscal, lo que significa que su cobro lo ejecuta la administración tributaria con las mismas herramientas con las que cobra sus impuestos. Y ya sabemos las consecuencias que una deuda fiscal supone para empresas y particulares: imposibilidad de participar en concursos públicos o acceder a subvenciones, entre otras. Así que, ¡mucho ojo al volante! * Partner da Antonio Viñal & Co. Abogados. Lisboa Email: lisboa@avinalabogados.com
aBOGACÍA Y FISCALIDAD
ADVOCACIA E FISCALIDADE
MLGTS distinguida nos “Client Choice Awards” A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) foi, pelo quinto ano consecutivo, distinguida nos prémios “Client Choice”, juntando-se assim aos melhores escritórios de advocacia do mundo agraciados pela International Law Office. A título individual, a MLGTS é distinguida em duas categorias, tendo sido destacados os melhores advogados nas suas áreas de atuação, ambos pelo segundo ano consecutivo: Miguel de Almada, na área de arbitragem, e Francisco Cortez, na área de contencioso (ambos na foto). Francisco Cortez colabora com a socieda-
de desde 2006, sendo sócio desde 2007. Atualmente coordena uma das equipas de contencioso e arbitragem e coordena o grupo de direito do desporto da sociedade. Com larga experiência de contencioso nas suas várias vertentes, em especial na área do contencioso civil, comercial e societário. É responsável por diversos processos judiciais e de arbitragem voluntária, tal como Miguel de Almada. Este sócio, igualmente com larga experiência na área da resolução de litígios, tem focado a sua prática sobretudo na área do contencioso civil e comercial e em arbitra-
gens, internas e internacionais, a par com a intervenção em processos de natureza penal e contraordenacional. É, também, membro da Comissão de Gestão do Centro Concórdia-Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem.
Revista “Arbitragem Tributária” aborda eventual alargamento deste regime A segunda edição da Revista “Arbitragem Tributária”, recentemente editada e que marca o início do quarto ano de vigência do Regime da Arbitragem Tributária, aborda de novo a questão da delimitação do âmbito material de aplicação da arbitragem tributária. Por outro lado, a publicação especializada, da responsabilidade do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD), explana ainda a pertinência do eventual
alargamento desse âmbito aos impostos indiretos que incidem sobre bens sujeitos a direitos de importação, às taxas e às contribuições setoriais. São também abordadas as especificidades do regime de prazos do procedimento e do processo arbitral tributário, no confronto com o regime homólogo do CPPT e as normas especiais previstas no Código do IRS. Coordenada pelo presidente do CAAD,
Em trânsito:
» Filipe Escobar (na foto) é o novo associado sénior da RFF & Associados. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada e pósgraduado em Assessoria Jurídica de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, Filipe Escobar conta com 13 anos de experiência em assessoria empresarial. O novo associado integra, agora, a RFF & Associados, sociedade especializada em direito fiscal, aduaneiro e empresarial (tax & business), com o intuito de proporcionar soluções mais integradas aos seus clientes empresariais, nacionais e internacionais. Entretanto, a sociedade liderada por Rogério Fernandes Ferreira passou a contar também com um novo advogado na sua equipa, Gonçalo Grade. O novo advogado
Nuno Villa-Lobos, e pela jurista do CAAD Tânia Carvalhais Pereira, a revista “Arbitragem Tributária” tem como propósito ser “um ponto de encontro de diversas sensibilidades e um estímulo ao debate, de olhos postos nos mais recentes desenvolvimentos nesta matéria”, tendo em conta o crescimento que este regime está a ter. Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
estagiário passou antes pela Martins Alfaro, Rui Teixeira & Associados e mais recentemente pela Abreu Advogados, de onde transita agora para a RFF & Associados. » Os sócios da PLMJ Pedro Melo, coordenador da área de prática de Direito Público, e Luís Sobral, coordenador da área de prática de Direito do Trabalho, foram distinguidos com o Prémio Client Choice Awards 2015 atribuído pelo International Law Office (ILO). “Este prémio internacional, entregue desde 2005, reconhece o excelente serviço e dedicação ao cliente dos advogados da PLMJ, tendo em conta a transparência, qualidade do aconselhamento jurídico, responsabilidade, comunicação eficaz, entre outros critérios”, sublinha a sociedade de advocacia. O prémio resulta da escolha de mais de dois mil clientes que são contactados pelo ILO. 47
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Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação
Observações
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IVA
Declaração periódica e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas em fevereiro/2015
Contribuintes do regime normal mensal
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Segurança Social
Envio da declaração de remunerações com as contribuições relativas ao mês de março/2015
Entidades empregadoras
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IRS/IRS
Entrega da declaração mensal de remunerações, relativas a março/2015
Entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS (incluindo os rendimentos isentos ou excluídos da tributação)
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IRS/IRC/ SELO
Pagamento das retenções de IRS e IRC efetuado ou imposto do selo liquidado em março/2015
Entidades devedoras dos rendimentos e do Imposto do selo
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Segurança Social
Pagamento das contribuições relativas às remunerações de março/2015
Entidades empregadoras
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IVA
Envio da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ ou prestações de serviços realizadas em março/2015, que se consideram localizadas no Estado membro do adquirente
Contribuintes do regime normal mensal, ou do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenha excedido 50.000€ no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
20
IVA
Envio da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas no 1º trimestre/2015, que se consideram localizadas noutros Estados membros
Contribuintes do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens não tenha excedido 50.000€ no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
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IVA
Comunicação dos elementos das faturas emitidas em março/2015
Sujeitos passivos do IVA (pessoas singulares ou coletivas)
A comunicação deverá ser efetuada por uma das seguintes vias: - Por transmissão eletrónica de dados (faturação eletrónica), em tempo real, através do Webservice da AT; - Por envio do ficheiro SAF-T(PT), mensalmente, através da aplicação no Portal das Finanças; - Por recolha direta no Portal das Finanças.
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IRS/IRC
Envio da declaração mod. 30, relativa aos rendimentos pagos ou colocados à disposição por sujeitos passivos não residentes, em fevereiro/2015
Entidades devedoras dos rendimentos
O momento da obtenção do rendimento pode ser no ato do pagamento, do vencimento, ainda que presumido, da sua liquidação ou do apuramento do respetivo quantitativo, consoante a natureza do rendimento.
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IMI
Pagamento da nota de cobrança do IMI relativo ao ano de 2014
Entidades que sejam proprietárias de imóveis em 31.12.2014
Uma única prestação (em abril) se o montante for igual ou inferior a 250€; duas prestações ( em abril e novembro) se o montante for entre 250€ e inferior a 500€; três prestações (em abril, julho e novembro) quando o montante for superior a 500€
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IRS
Declaração anual de rendimentos mod. 3
Sujeitos passivos do IRS, que hajam recebido, em 2014, rendimentos das categorias A e H
Por transmissão eletrónica de dados
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IVA
Pedido de restituição do IVA suportado em 2014 noutro Estado membro da UE
Sujeitos passivos do IVA
Pode ainda ser enviada até 30 de setembro
É também aplicável aos sujeitos passivos do IVA, isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços que se considerem localizadas noutros estados membros da UE É ainda aplicável aos sujeitos passivos do IVA, isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços que se considerem localizadas noutros Estados membros da UE
bolsa de trabajo Bolsa de trabalho
Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código
Sexo
Data de Nascimento Línguas
Área de Atividade
BE140236
M
07/07/1966
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
TÉCNICO DE FORMAÇÃO/ RH/ SST/ FORMADOR/JURISTA/ AUDITOR
BE140237
F
BE140238
F
04/06/1985
INGLÊS
DIREITO
FRANCÊS/ INGLÊS/ EUSKERA
DIREITO / COMÉRCIO INTERNACIONAL
BE140239
M
BE140240
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09/10/1981
INGLÊS
ECONOMIA
10/06/1992
PORTUGUÊS/ INGLÊS/ POLACO/ MANDARIM
COMÉRCIO INTERNACIONAL
BE140241
F
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS
BE140241
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INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS
BE140242
F
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
PSICÓLOGA / DOCENTE
BE140243
F
INGLÊS
TÉCNICA DE RECURSOS HUMANOS
BE140244
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INGLÊS
TÉCNICA DE SERVIÇO SOCIAL
BE140245
F
14/07/1985
PORTUGUÊS/ INGLÊS
CARREIRA JUDICIAL FISCAL
BE140246
M
02/02/1981
INGLÊS/ FRANCÊS
TURISMO
BE140247
F
26/07/1985
ESPANHOL/ PORTUGUÊS
PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E PRIMÁRIA
BE140248
F
24/10/1980
INGLÊS/ ITALIANO/ ALEMÃO/ PORTUGUÊS
DEPARTAMENTO COMERCIAL
BE140249
F
15/07/1992
INGLÊS/ ESPANHOL/ COREANO
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
BE140250
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INGLÊS/ PORTUGUÊS
PROJETOS DE ENERGIA
BE140251
F
INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS/ ALEMÃO
JORNALISTA/ CRIAÇÃO E GESTÃO DE CONTEÚDOS/ COPY
22/09/1983
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novembro de 2014
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“Portugal é um dos países mais seguros do mundo”
A ministra da Administração Interna cita as estatísticas para sublinhar a redução da criminalidade em Portugal e o consequente efeito positivo sobre a economia, nomeadamente em setores como o turismo. Num encontro promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, Anabela Rodrigues salientou ainda o bom trabalho de cooperação entre Portugal e Espanha no capítulo da segurança.
A
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Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
s condições de segurança existentes em Portugal contribuíram para o crescimento assinalável do turismo, uma área crucial para a economia portuguesa e, desta forma, a segurança apoiou o
espírito de iniciativa e o investimento boa. A governante fez questão de sudos empresários do setor”, afirmou a blinhar que o trabalho que tem sido ministra da Administração Interna, feito pelo seu ministério tem gerado Anabela Rodrigues, num almoço or- “resultados positivos, para enorme beganizado pela Câmara de Comércio e nefício do país”, já que a segurança é Indústria Luso-Espanhola (CCILE), um dos fatores mais sensíveis para a no passado dia 3 de março, em Lis- dinamização da economia, advogou:
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“A segurança tem um valor absoluto, ímpar e insubstituível enquanto área “Só a existência de soberania do Estado. Ela é imprescindível para que os cidadãos possam de um ambiente de exercer na plenitude os direitos, liconfiança convida berdades e garantias constitucionalmente consagrados. No entanto, a ao risco de inovar, à segurança tem igualmente um valor vontade de investir, instrumental, que não a diminui. Muito pelo contrário. Sabemos que à criação de valor o crescimento económico depende de para a nossa uma relação duradoura entre diversos fatores, da educação à ciência, da tececonomia” nologia à inovação, do investimento à criação de emprego, entre outros. Ora, nada disto será possível se não Anabela Rodrigues frisa que “num existir um ambiente que garanta a momento particularmente difícil da segurança de pessoas e bens, que as- história do país, a aposta na segusegure o respeito pelo espaço público rança como vetor estratégico da recue pela propriedade privada. Por isso, peração económica nacional reveloua segurança constitui uma condição se da maior importância”, já que “só de base para o bem-estar social e para a existência de um ambiente de cono desenvolvimento de uma economia fiança, do qual a segurança é uma estável e sustentada.” parte ativa, convida ao risco de ino-
var, à vontade de investir, à criação de valor para a nossa economia”. A ministra lembrou que, ao contrário do que alguns vaticinavam, a violência e o crime estão mais baixas agora do que antes do programa de assistência económica e financeira: “Findo o programa, podemos dizer que nenhum dos cenários catastrofistas se materializou. A criminalidade geral e a criminalidade violenta e grave têm vindo a descer, de forma ininterrupta e consistente, desde 2008. Aliás, 2013 foi mesmo o melhor ano dos últimos 10 no que respeita à queda da criminalidade participada em Portugal. Não dispomos ainda de números finais quanto ao ano de 2014, mas os dados provisórios são muito animadores e parecem confirmar esta tendência de queda assinalável e continuada da criminalidade.” A ministra lembrou que “de acordo com diversos estudos e indicadores inter51
eventos eventos
08 nacionais, Portugal é dos países mais seguros do mundo”. Aos empresários presentes neste encontro, a ministra disse que “a redução da criminalidade representa uma mais-valia que merece ser destacada, sobretudo se interpretada à luz do difícil momento económico que o país atravessou e à luz dos desafios vindouros”. A responsável pela pasta da segurança, salientou que a redução da criminalidade se deve, em parte, “à maturidade cívica dos portugueses e ao seu inabalável sentido de responsabilidade”, mas também “ao profissionalismo, ao espírito de missão, à dedicação e ao brio das forças de segurança nacionais”. A ministra destacou que “o Governo assumiu como objetivo estratégico a melhoria das condições operacionais das forças de segurança”, salvaguardando “o esfo-
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policiais de serviços administrativos, colocando-os em funções operacio“A redução da nais, junto da população; o investicriminalidade mento na aquisição de viaturas e na melhoria de infra-estruturas, reabirepresenta uma litando e construindo novas instamais-valia, sobretudo lações para a PSP e para a GNR de norte a sul do país; bem como o inse interpretada à luz vestimento na “operacionalização de do difícil momento tecnologia, muita da qual presa em económico que o país ineficiências e em bloqueios administrativos, do qual o Sistema Integrado atravessou e à luz dos de Vigilância e Controlo Costeiro é um bom exemplo. A ministra redesafios vindouros” cordou que este sistema se destina também à proteção de uma parte da rço de contenção orçamental”. Entre fronteira externa da União Europeia, outras medidas, a ministra enume- tendo Portugal adotado uma solução rou: a admissão anual de novos ele- tecnológica que é compatível com o mentos para a PSP e para a GNR; a sistema espanhol. “Por isso, na gestão reorganização, em conjunto com as da segurança de fronteiras, Portugal forças de segurança, dos dispositivos e Espanha são hoje um excelente territoriais para libertar elementos exemplo de cooperação diária, o que
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muito beneficia os nossos dois países e os nossos povos”, afirmou. O mesmo sublinhou o embaixador de Espanha em Portugal, Eduardo Junco, corroborando que “há ameaças comuns aos dois países”, pelo que a cooperação transfronteiriça no capítulo da segurança é essencial. Anabela Rodrigues foi empossada ministra da Administração Interna em novembro de 2014, tornando-se a primeira mulher a
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“Na gestão da segurança de fronteiras, Portugal e Espanha são hoje um excelente exemplo de cooperação diária”
exercer este cargo em Portugal. Doutorada em ciências jurídicocriminais e professora catedrática da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Anabela Rodrigues foi diretora do Centro de Estudos Judiciários e Presidente da “Comissão para a Reforma do Sistema de Execução de Penas e Medidas” e da “Comissão de Reforma da Legislação sobre o Processo Tutelar Educativo”.
01.A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues
08.José Pulido Valente, João Gaspar da Silva e Ángel Vaca
02.André Stock, Nuno Meleças, Juan Santos, João Paulo Rodrigues, João Cabral de Melo e Nuno Ramos
09.Anabela Rodrigues, Eduardo Junco, Enrique Santos e Maria Celeste Hagatong
03.Miguel Costa, João Martins e Luís Peixoto 04. João Gaspar da Silva, Anabela Rodrigues e Eduardo Junco 05.António Vieira Monteiro e Anabela Rodrigues 06.Guillermo Soler, Simone Veiga, Adolfo Abascal e Ana Ricart 07.Piedad Viñas, Julia Llata, Monica Ariza e Luisa Cinca
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10.Reuben Mifsud, Carla Aguiar e Susana Santos 11.José Catarino Tavares, Ricardo Sampaio e Javier Gallego 12.Alberto Charro, Jorge Leitão e José Coutinho 13.Alberto Laplaine de Guimarães, Diogo Tavares e Miguel Gil 14.José Aser Castillo, Sofia Sousa e Sónia Martinho 15.Piedad Viñas, Gonçalo Salazar Leite, Carla Taborda e Paulo Pina
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Vinhos & Gourmet
vinos & Gourmet
Turismo de Portugal lança “Manual Técnico de Vinhos” O s apreciadores do setor vinícola e os futuros profissionais de turismo são o público-alvo do “Manual Técnico de Vinhos”, lançado pelo Turismo de Portugal, em parceria com a ViniPortugal. Elaborado por formadores das Escolas de Hotelaria e Turismo, o novo manual é considerado de interesse geral para apreciadores e contém informação técnica e prática sobre a produção e apresentação dos vinhos, apoiando a formação dos futuros profissionais do turismo, em áreas como as técnicas de tratamento de vinho, os processos de vinificação, os constituintes do vinho, as técnicas de organização de garrafeiras nos estabelecimentos hoteleiros, ou ainda a importância das videiras e suas castas. O “Manual Técnico de Vinhos” que contou com a colaboração do enólogo
Carlos Freire Correia e com a colaboração técnica da ViniPortugal, através da enóloga Marta Galamba, está à venda nas Escolas de Hotelaria e Turismo e na respetiva sede do Turismo de Portugal. João Cotrim de Figueiredo, presidente do Turismo de Portugal, destaca que este manual “irá, por certo, complementar a formação de elevada qualidade que já é ministrada nas Escolas de Hotelaria e Turismo, com uma aposta mais forte no conhecimento técnico e prático dos vinhos portugueses, fator cada vez mais importante na valorização do serviço associado ao turismo.” “Acreditamos que o bom serviço de vinho é um forte aliado para promover o melhor consumo de vinho. Os vinhos de Portugal conseguiram assegurar uma elevada consistência da qualidade. Impõe-se porém continuar a trabalhar
no maior conhecimento e reconhecimento por parte do consumidor que podem ser impulsionados pelo bom serviço associado a um correto aconselhamento”, adianta, por seu turno, Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.
Robert Parker coloca vinhos da Quinta do Crasto “entre os melhores de 2012” A
Quinta do Crasto, produtor de vinhos e azeites da região do Douro, volta a estar em destaque na imprensa internacional, tendo alcançado pontuações elevadas nas notas de prova do site de Robert Parker, um dos mais influentes críticos de vinhos internacional e cujas escolhas resultam em fenómenos de vendas. O provador, Mark Squires, conhecedor dos vinhos portugueses, considera mesmo que os vinhos da Quinta do Crasto estão “entre os melhores de 2012, um ano que revelou bons e refrescantes vinhos, mas poucos que sejam verdadeiramente surpreendentes”. Segundo o crítico, os vinhos da Quinta do Crasto “são fiéis ao conceito vintage: frescos, revigorantes, com boa acidez”, concluindo que se trata “acima
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de tudo, de uma gama de vinhos charmosa, com sabores intensos”. A escala de pontuações inicia com os 90 pontos ao Crasto Superior Tinto 2012, um vinho produzido com as uvas da propriedade do Crasto no Douro Superior, a Quinta da Cabreira. “Simplesmente delicioso”, afirma Mark Squires, acrescentando que “no momento e nos próximos anos, este é um infalível conquistador de multidões, embora, também valha a pena guardar”. Com 91 e 92 pontos surgem os monocastas da Quinta do Crasto, Touriga Nacional 2012 e Tinta Roriz 2012, respetivamente. Para Mark Squires, o Touriga Nacional é “absolutamente encantador, fresco e aromático, refinado e bem equilibrado”. Sobre o Tinta Roriz, Squires destaca a “bela
textura” e “frescura surpreendente”. Já o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2012 recebeu 93 pontos, considerado pelo especialista “sem dúvida, o vinho com melhor relação qualidade/preço entre as colheitas de 2012 do Crasto e muito perto de ser o melhor vinho da gama também”. Por fim, o grande elogiado da nota de prova é o Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2012, um vinho super premium, apenas produzido em anos excecionais, com as melhores uvas de uma das vinhas mais antigas da Quinta do Crasto: a Vinha da Ponte. Mark Squires descreve-o como “o vinho com maior concentração entre os seus pares da colheita de 2012” e “maior potencial de guarda”, considerando o melhor vinho entre as colheitas da Quinta do Crasto de 2012.
CCILE vinosTemática & Gourmet Vinhos & Gourmet
Visconde de Borba Reserva 2010 conquista duas medalhas de ouro O
vinho Visconde de Borba Reserva 2010, do produtor alentejano Marcolino Sebo, conquistou duas medalhas de ouro, na “Prodexpo 2015”, realizada em Moscovo (Rússia), e na “Vinalies Internacional 2015”, em Paris (França), dois certames do mais alto nível mundial no setor. No concurso de Moscovo, participaram 218 produtores russos e estrangeiros, de 22 países, com mais de mil bebidas. O concurso de Paris contou com a participação de produtores de 32 países, que apresentaram mais de 3.500 vinhos. De referir que foram atribuídas, nesta prova, 302 medalhas de ouro, das quais 25 a vinhos portugueses (12 vinhos do Porto e 13 vinhos de mesa). O Visconde de Borba Reserva 2010 é um DOC Alentejo de 15º de volume, composto pelas castas Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira e Tinta Caiada, típicas da região. Estagiou 12 meses em barrica de carvalho francês e americano e depois em garrafa. Aconselha-se para acompanhar pratos tradicionais, sobremesas e queijos, servido a uma temperatura de 18-20º C. Apresenta uma cor granada intensa ligeiramente evoluída, aroma complexo de fruta madura, notas de compota, ameixa e baunilha. Na boca é um vinho cheio, encorpado, macio, com taninos firmes e redondos e um final de prova bastante persistente. O Visconde de Borba Reserva 2010 foi produzido sob a supervisão técnica do enólogo Jorge Santos.
Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
REDUÇÃO DE CUSTOS LABORAIS EM TEMPOS DE CRISE 09 de abril / 10h00 - 13h00
Perante a atual conjuntura económica, os custos laborais apresentam um encargo cada vez maior nas atividades das empresas, pelo que se torna essencial dominar de forma ágil os diferentes expedientes que permitam reduzir os custos dessas diferentes atividades económicas e maximizar os recursos. PROGRAMA: I. Medidas Laborais de Redução de Custos II. Mecanismos de Flexibilização da Relação Laboral III. Organização do Tempo de Trabalho IV. Critérios da Revisão da Contratação de Pessoal V. Características das Situações de Pré-Reforma e Reforma OradorA: Dra. Fátima Cascais (Advogada da Eduardo Serra Jorge e Maria José Garcia - Sociedade de Advogados, RL) PREÇOS: Associados: 30€ * Não associados: 50€ (Isento de IVA)
O IMPACTO DA FISCALIDADE VERDE 20 de abril / 10h00 - 12h30
Com o início de 2015, assistimos a uma verdadeira revolução com a entrada em vigor da designada Fiscalidade Verde aprovada pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro. Decorrem da Lei, alterações que irão ditar a adoção de medidas com o objetivo de promover padrões de produção e de consumo mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, contando para isso com a introdução de novas taxas e o agravamento de impostos, mas também a criação de incentivos fiscais para a promoção de práticas mais amigas do ambiente. PROGRAMA: I. Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) II. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) III. Imposto sobre veículos (ISV) IV. Impostos especiais de consumo (IEC) - Aumento da tributação sobre produtos petrolíferos e energéticos V. Outras contribuições - Sacos de plásticos leves VI. Património - Aspetos mais relevantes VII. Benefícios fiscais OradorA: Dra. Adelaide Moura (Managing Partner e Advogada da A.M.Moura Advogados, RL) Sessão gratuita. Para mais informações: Joana Santos Tlf. 213509310/6 * E‑mail: joana.santos@ccile.org Website: www.portugalespanha.org
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In Memoriam sector inmobiliario setor imobiliário In Memoriam
In Memoriam Elena Palacios de Maristany
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lena Palacios de Maristany era hija del eminente físico español Julio Palacios, profesor de la Universidad Complutense de Madrid. Su erudición le permitía cartearse con el genio físico de Ulm, Albert Einstein, sobre distintos temas dentro de esta área, como pude constatar personalmente durante mis estudios de ingeniería en esa universidad. Pero, este profesor no solo se interesaba por la física sino que también vivía intensamente los acontecimientos de su país, España. Sus ideas le llevaron a la profunda convicción de entender a la monarquía como la mejor alternativa para devolver la democracia a España después de la Guerra Civil de 1936. Este convencimiento y su posicionamiento activo ante esta realidad le llevó a entrar en el Consejo Privado de Don Juan de Borbón, Conde de Barcelona, lo que tras el enfrentamiento de éste con el general Franco y siendo consecuente con sus ideas, le llevó a autoexiliarse a Portugal, donde había pasado a residir el responsable de la corona. Es así como la joven Elena Palacios, madrileña, ex alumna del colegio de las irlandesas, vino a parar a Lisboa. Su juventud, inteligencia y simpatía hizo que en poco tiempo aprendiera el idioma de estas tierras e hiciera múltiples amistades que rápidamente le permitieron introducirse en la sociedad portuguesa, situación ésta que le sería de mucha utilidad cuando llegó a ejercer de Presidenta de la Sociedad Española de Beneficencia. Por otro lado, también antes del golpe militar de 1974, conocido históricamente como la Revolución de los Claveles, vino también a Portugal de la mano de Juan Antonio Samaranch, posteriormente Presidente del COI, el joven catalán Salvador Maristany para trabajar en el sector textil, que posteriormente se convertiría en el marido de Elena, y que terminaría su vida profesional como Presidente de Cepsa en este país. Cuando yo llegué a Portugal, a principios de los años 80 del siglo pasado, el matrimonio estaba ya muy radicado en Portugal, formaban parte de la élite de nuestra colonia, 56
él era el presidente de la Cámara de Comercio e Industria Luso-Española y ella la presidenta de la Sociedad Española de Beneficencia. En esos años esta sociedad (la Beneficencia), hacía completamente honor a su nombre. Era una residencia para la tercera edad, donde recalaban personas, mayoritariamente españolas de menguados recursos económicos. El poco dinero que podían aportar los residentes y el trabajo caritativo de las hermanas de la Caridad, que llevaban el día a día del funcionamiento del asilo, no llegaba para cubrir el presupuesto de la institución y es ahí donde Elena Maristany jugó un papel determinante. El principio que tenía de ayudar a los que no habían tenido las mismas oportunidades que ella tuvo en su vida, le empujó a aprovechar las múltiples relaciones que frecuentaba, tanto portuguesas como españolas para, dedicando muchas horas de su vida, captar fondos para la institución que presidía, bien fuera a través de nuestra embajada española en Lisboa, que siempre fue generosa con esta institución, bien fuera a través de cenas y rifas sociales luso-españolas. El apoyo de su marido en esta labor fue siempre incondicional. Fue precisamente en una cena de esta índole, en el Hotel Altis donde conocí a Elena, en uno de mis primeros viajes que hice a Lisboa, antes de radicalizarme definitivamente en este país, sería hacia el año 1980 ó 1981. El local del evento estaba a rebosar y ella con la elegancia y soltura con que se movía iba de mesa en mesa haciendo su papel para recoger el dinero que para las hermanas era fundamental para su labor diaria con los ancianos. No sé cuantos años exactos estuvo Elena de Presidenta de la Beneficencia, pero si sé que fueron muchos y que su esfuerzo y dedicación han sido decisivos para que hoy podamos estar orgullosos de que esta institución mantenga las puertas abiertas. Descanse en paz una gran señora y amiga. Francisco Dezcallar
sector inmobiliario
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Ano arranca com forte otimismo no mercado imobiliário nacional ano em curso começou com um os dados do índice da ImovirO otimismo reforçado no mercado tual. imobiliário nacional. O Imovirtual Pela primeira vez, a desadeMarket Index (IMI), indicador que reflete a expetativa dos agentes imobiliários em Portugal, desenvolvido em parceria com a REV Consultants, iniciou 2015 com uma curva de mercado positiva. Em janeiro, o tempo de colocação de imóveis residenciais para venda fixou-se nos 12 meses, mantendo-se praticamente inalterada face ao mês anterior, e o tempo médio de arrendamento foi de 4,5 meses, apresentando um ligeiro aumento face ao mês transato (3,7 meses). Por outro lado, 45% dos inquiridos mencionou que se registou um aumento de visitas de potenciais interessados. A instabilidade do mercado de trabalho, referida por 49% dos inquiridos, assim como as restrições ao financiamento bancário, apresentada por 43% dos inquiridos, foram os principais fatores socioeconómicos evidenciados no mês de janeiro, adiantam
quação do produto imobiliário em relação à procura (41%) foi destacada como um obstáculo, em lugar do fator “diminuição do poder de compra” habitualmente referido. Relativamente a expetativas futuras, 70% dos inquiridos pressupõe uma melhoria da atividade, sendo que apenas 2% acredita na deterioração das condições em que o mercado imobiliário opera, pessimismo que se reprimiu no mês em análise.
Mercado de escritórios também ganha dinamismo Também no segmento de escritórios se tem registado uma forte dinâmica, desde o início do ano, com a instalação de novas empresas e multinacionais nos principais centros empresariais do país. Um exemplo foi a recente colocação da Makalos no edifício Art’s Business & Hotel Cen-
tre, no Parque das Nações em Lisboa (na foto). A sede da operadora sueca de callcentres ocupa 425 metros quadrados no referido edifício. A CBRE, que apresentou o edifício Art’s à Makalos, e a C&W, que representou o proprietário do imóvel CreditSuisse, foram as consultoras responsáveis por esta operação de arrendamento. O edifício Art’s e os amplos serviços de apoio que a zona do Parque das Nações oferece foram determinantes para a escolha na instalação desta multinacional.
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Terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa à venda A
Câmara Municipal de Lisboa já colocou à venda os terrenos da antiga Feira Popular, como tinha anunciado que pretendia fazer. Para promover a operação, a autarquia criou uma plataforma online em português e inglês. Os terrenos, com uma área de 143 mil metros quadrados e localizados na zona de Entrecampos, estão avaliados em cerca de cem milhões de euros. Este espaço é “uma oportunidade única para desenvolver um projeto imobiliário de grande dimensão no centro de Lisboa”, argumenta a autarquia na sua página na internet. O site descreve a zona onde ficava o antigo parque de diversões como o central business district da capital, uma área “com grande potencial imobiliário, consolidada a nível residencial e com uma elevada oferta de serviços, comércio e lazer”, onde se
destaca “a boa oferta hoteleira e um conjunto de edifícios de escritórios de boa qualidade”. Os pormenores do projeto serão revelados nos próximos meses, mas prevê-se a possibilidade de construção de habitação, serviços, retalho e hotelaria, adianta, para já, a autarquia. Os terrenos da antiga Feira Popular e do Parque Mayer são hoje detidos pela Câmara Municipal de Lisboa, na sequência de um acordo com a Bragaparques.
Sonae Sierra investe oito milhões na renovação do centro Vasco da Gama
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Sonae Sierra vai iniciar os trabalhos de renovação do centro Vasco da Gama, num projeto que prevê um investimento de oito milhões de euros, para “elevar a qua-
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lidade da experiência de visita ao centro comercial e acrescentar valor à extensa variedade e qualidade da oferta comercial”. Esta renovação deverá estar concluída no início de 2016 e incidirá “no interior do centro com uma forte aposta na arquitetura e design de inspiração nos oceanos e nas viagens em grandes transatlânticos”. Em comunicado, a Sonae Sierra garante que “os trabalhos vão decorrer de forma faseada ao longo do ano e sem afetar o normal funcionamento do centro”.
Compra de casa por estrangeiros pode criar 120 mil empregos Em 2014, os estrangeiros compraram 25 mil casas, fazendo um investimento de quase cinco mil milhões de euros na economia nacional, de acordo com um estudo da Associação Portuguesa de Resorts. Os indicadores da APEMIP, citados pelo estudo, dão ainda conta que o investimento estrangeiro em habitação representou um encaixe de 230 milhões de euros em impostos e outros mil milhões em gastos relacionados com a manutenção e utilização das casas. O programa dos vistos gold representou 10% dos imóveis vendidos e um terço do valor aplicado na compra desses mesmos ativos. Segundo o estudo, Portugal ainda só detém 5% da quota do mercado europeu de segunda habitação para estrangeiros. Ainda assim, a Associação Portuguesa de Resorts acredita que é possível duplicar essa posição. Com a venda de 50 mil imóveis por ano a partir de 2015, seria possível gerar receitas na ordem dos 10 mil milhões de euros e criar 120 mil empregos por ano em território nacional. Por sua vez, as receitas em impostos diretos escalariam para os 500 milhões de euros. Para Diogo Gaspar Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Resorts, “o turismo residencial é o segmento com maior potencial de atração de investimento direto externo”.
sector inmobiliario
La inversión inmobiliaria en retail en España crece un 117% durante el 2014 L a inversión inmobiliaria en retail en España ha crecido un 117% durante el 2014 y ha superado los 2.600 millones de euros, según el informe de Cushman & Wakefield sobre el mercado global de inversión International Investment Atlas. Con estas cifras, el Estado español se sitúa en la cuarta posición a nivel continental, después de lograr los mejores resultados de los últimos seis años. El interés de los inversores en retail se ha notado en España, sobre todo en las operaciones efectivas. Estas cerraron el año con 2.700 millones de euros, cifra que representó el 40% de la inversión total y se convirtió en el mejor dato de la década. El ejercicio
que más se le acercó fue el de 2007, con cerca de 1.700 millones invertidos en esta clase de activos, tan solo el 60% de la cifra alcanzada en 2014. España lideró los países del sur de Europa y superó a Italia, que subió un 65%, y a Portugal, que tuvo un incremento del 98%. Aun así, quienes tuvieron un crecimiento mayor fueron Irlanda (714%), República Checa (407%), Austria (328%) y los Países Bajos (207%). Si bien los acontecimientos en Ucrania han desestabilizado algunos mercados, gran parte de Europa Central y del Este tuvieron un final de año boyante, con fuertes volúmenes en retail en Hungría, Eslovaquia, Rumanía y Bulgaria.
Metrovacesa arranca el planeamiento de la futura Ciudad del Surf de Tarifa E l consejero delegado de Metrovacesa, Carlos García León ha presentado el documento de modificación puntual del PGOU de Tarifa, primer paso para el planeamiento de las 17 hectáreas de terrenos que albergarán la futura Ciudad del Surf. En la presentación, presidida por el alcalde de la localidad tarifeña, Juan Andrés Gil García, el consejero de Metrovacesa destacó la apuesta de la compañía por potenciar el desarrollo urbanístico, turístico, social y económico de Tarifa, en unos suelos colindantes con el núcleo urbano, cuya vocación siempre ha sido la de albergar el crecimiento natural de la localidad, tal y como recoge el Plan de Ordenación del Territorio (POT) del
Campo de Gibraltar. Calificada en el plan de protección del corredor litoral de Andalucía como la más cualificada zona de expansión futura de la ciudad de Tarifa, la modificación del PGOU propuesta por Metrovacesa para la llamada Ciudad del Surf posibilitará el desarrollo de alojamientos turísticos, 7.500 metros cuadrados de zonas comerciales y una zona residencial, además de albergar la futura Escuela de Hostelería. Según Carlos García León, la inversión requerida en este plan, que asciende a unos 70 millones de euros, “conllevará la creación de unos 450 puestos de trabajo directos para la localidad, a los que habrán de sumarse los indirectos”, señaló.
setor imobiliário
Calle Serrano: el metro cuadrado más caro de España
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l precio de alquiler más caro de España se paga en la calle Serrano, en Madrid, a razón de 32 euros al mes el metro cuadrado, seguido por el Paseo de Gracia de Barcelona, donde el metro cuadrado se sitúa en 29 euros al mes. Según un estudio elaborado por TecniTasa, después de esas calles emblemáticas de Madrid y Barcelona, son las de Pamplona las de precio más elevado en España, por encima de los 25 euros al mes el metro cuadrado. Con un coste mayor de 17 euros el metro cuadrado se sitúan Santander, Marbella y Cádiz, y reemplazan en esa lista de alquileres más caros a La Coruña, San Sebastián y Bilbao. El estudio concluye que los precios de las viviendas en alquiler continúan en descenso en España, sin embargo esas bajadas son más significativas en las zonas más caras, mientras que los precios en los barrios más económicos muestran ligeras subidas. Una vivienda de alquiler en calles emblemáticas de Madrid, Barcelona, Pamplona, A Coruña, San Sebastián o Bilbao se sitúa por encima de los dos mil euros al mes. Esos datos contrastan con los valores arrojados por los barrios más baratos de Alicante, Elche, Almería, Castellón, Granada, Huelva o Torrent, donde aún es posible alquilar una vivienda por debajo de los 200 euros al mes. 59
Setor automóvel sector automóvil
Por Nuno Ramos nrc.gmv@gmail.com
Porsche Cayman GT4 Herança de família
O Cayman GT4 é o novo membro da família Porsche GT. Esta é a primeira vez que a Porsche introduz uma versão GT com base no Cayman, que herda vários componentes do 911 GT3.
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Fotos DR
egundo o fabricante alemão, ponteira de escape ao centro. o novo Cayman é capaz de O capô foi redesenhado com entracompletar o Circuito de das de ar bastante largas, que para Nürburgring, na Alema- além de facilitar a refrigeração, dánha, em sete minutos e 40 -lhe um ar mais desportivo. No parasegundos. Com essa marca, o Cay- -choque dianteiro foi incluído um man GT4 apresenta um desempenho similar ao alcançado pelos modelos Mercedes SLS AMG e 997GT3, ficando apenas 2segundos atrás do 991 Carrera S e do Lexus LFA. O novo modelo não surpreende apenas pela força e agilidade, mas também pela economia, já que o seu consumo médio é de 10 litros/100 km. No exterior, o Cayman GT4 é claramente diferenciado em relação aos restantes Cayman. Três distintas admissões, um enorme spoiler traseiro e uma dupla 60
novo spoiler integrado. O Cayman GT4 também vem com uma abertura em ambas as laterais, logo atrás das portas, o que proporciona ao modelo um tom maior de agressividade.
Breves
sector automóvil Setor automóvel Seat Leon X-perience eleito “Melhor Crossover do Ano”
No interior, os ocupantes ficam bem acomodados e seguros suportados pelos bancos ergonómicos e desportivos em couro e alcântara. Para combinar com o conjunto, o volante recebeu acabamento com os mesmos materiais utilizados no banco. Para completar este pacote “superdesportivo”, o cliente poderá optar pelo sistema de travagem em cerâmica, por backets integrais em fibra de carbono, pelo pacote Sport Chrono com a aplicação TrackPrecision ou pelo pacote Club Sport. Para reforçar a dinâmica, pensada para utilização em pista, mas também para utilização quotidiana, a carroçaria está 30 mm mais perto do solo e o sistema de travagem foi igualmente revisto. Uma das características que mais se destaca neste novo Cayman, é o facto de usar a unidade motriz igual à usada no 911 Carrera S. São seis cilindros em configuração boxer, 3,8 litros de capacidade e 385 cavalos de potência, menos 15 que no Carrera S. Este motor tem acoplada uma caixa manual de seis velocidades, que permite ao Cayman acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,4 segundos (menos 0,5 segundos do que no Cayman GTS de 340cv) e atingir uma velocidade máxima de 295 km/h. Não vai estar disponível a opção tão conhecida e utilizada nos seus “irmãos”, a caixa de velocidades PDK. O consumo médio anunciado é de 10,3 l/100 km (consumo urbano de 14,8 l/100 km e extraurbano de 7,8 l/100 km) e emissões de CO2 de 238 g/km. O novo modelo, já disponível no mercado nacional, conta com preços a partir dos 118.847 euros.
O Seat Leon X-perience venceu a eleição de “Melhor Crossover”, no âmbito da votação “Carro do Ano/ Troféu Essilor Volante de Cristal 2015”, atribuída por 21 jornalistas nacionais da imprensa especializada, assim como da imprensa generalista, rádio e televisão. Esta vitória resultou da análise e avaliação de 32 itens, englobados em 10 áreas, como a qualidade de construção, conforto, segurança, performance, consumo e preço, tendo o Leon X-perience apresentado uma classificação superior à dos seus concorrentes. A distinção junta-se a outras que a gama Seat Leon tem obtido, conquistando, nomeadamente, o título de Carro do Ano, Familiar do Ano, Carrinha do Ano e, agora, Crossover do Ano 2015. Na sua grande versatilidade, o júri levou em consideração os 172 milímetros de altura ao solo, bem como a proteção suplementar exterior da carroçaria, o baixo consumo médio (4,2 litros), a extensa autonomia diesel (superior a 1.300 quilómetros), ou ainda a maior capacidade de carga em tara (521 quilos) e em volume na bagageira (580 litros). O novo crossover da Seat está disponível em três motorizações distintas, com potências entre 110 CV e 184 CV. O Leon X-perience venceu na categoria “Crossover do Ano” face aos mais recentes lançamentos na classe da Kia, Opel e Nissan, tendo sido considerado o concorrente mais polivalente.
Mercado nacional dispara 36% em fevereiro
As vendas de veículos ligeiros de passageiros em Portugal progrediram 35,6%, em fevereiro, face ao mesmo mês de 2014, com a venda de 14.300 unidades, e 31,3% contabilizando todos os automóveis ligeiros e pesados (16.703 veículos). Em termos acumulados, nos dois primeiros meses do ano foram vendidos em Portugal 30.895 veículos automóveis (26.150 dos quais ligeiros de passageiros), o que representou uma subida de 30,7%, adianta a Acap-Associação Automóvel de Portugal.
... e em Espanha cresce 26%
O mercado de veículos ligeiros de passageiros em Espanha registou um crescimento de 26,1% em fevereiro, totalizando as 86.700 viaturas, “ainda longe, contudo, do potencial do mercado espanhol”, sublinhou a Anfac. Ainda assim, desde 2010 que não se verificava um volume tão elevado de vendas num mês de fevereiro, destacou a mesma associação, sublinhado a importância do Plano PIVE, destinado a fomentar a compra de veículos novos, para o crescimento que se tem registado no mercado. Nos dois primeiros meses do ano, foram comercializados pouco mais de 154.800 novos veículos ligeiros de passageiros, o que representou um aumento de 26,7%. Texto Clementina Fonseca E-mail cfonseca@ccile.org
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barómetro financeiro
barómetro financiero
Atividade económica regressa a terreno positivo
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indicador de atividade da economia portuguesa regressou a terreno positivo, depois de ter estado cinco meses negativo, entre setembro de 2014 e janeiro deste ano. Em fevereiro, voltou, assim, a registar um valor positivo (0,4%), revela o Banco de Portugal. Já relativamente ao indicador coincidente de consumo privado, conti-
nua a perder ímpeto desde meados do ano passado e em fevereiro fixou-se nos 1,2%, abaixo dos 1,4% de janeiro do corrente ano, adianta o Banco de Portugal. Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico.
Inflação em Portugal recupera, Início do ano confirma recuperação da Zona Euro mas continua negativa A tendência de descida de preços em Portugal, iniciada em dezembro último e confirmada em janeiro, foi interrompida em fevereiro, de acordo com dados do Eurostat. A taxa de inflação em Portugal foi de -0,1% no mês passado, um valor que compara com -0,4% em janeiro. Face ao período homólogo, a inflação não sofreu qualquer alteração. A subida da taxa portuguesa colocou a inflação em Portugal num valor superior ao da média da Zona Euro, que é de -0,3%, e ao da União Europeia, que está nos -0,2%. Há um ano, Portugal estava bem abaixo da média, que era, respetivamente, de 0,7% na Zona Euro e de 0,8% na UE. Assim, a taxa de inflação na Zona Euro subiu em fevereiro, recuperando face a janeiro, quando estava nos -0,6%, tal como a taxa da União Europeia (-0,2% em fevereiro, face a -0,5% em janeiro).
A economia da Zona Euro apresenta "uma recuperação sustentada", de acordo com a maioria dos indicadores, afirmou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, salientando ainda o relançamento do crédito bancário tanto na procura como na oferta. Mario Draghi acrescentou que as medidas de política monetária adotadas pelo BCE desde meados do ano passado levaram a um relaxamento significativo das condições financeiras e protegeram o euro dos efeitos de segunda volta da queda do preço do petróleo. O PIB da Zona Euro deverá crescer 1,4% este ano e 2% em 2016, impulsionado pela Alemanha, de acordo com as novas estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que deixa um alerta para os riscos de uma dependência excessiva da economia mundial da política monetária expansionista.
Taxa de desemprego em Portugal volta a recuar
Portugal com a maior queda do custo de mão de obra na UE
O desemprego na Zona Euro registou uma taxa de 11,2% em janeiro de 2015 face a igual período do ano passado, representando o valor mais baixo na região desde abril de 2012. Quanto a Portugal, registou o terceiro maior recuo na Zona Euro no espaço de um ano. A taxa recuou 1,7 pontos, para 13,3%, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Os maiores recuos foram registados em Espanha e na Irlanda, tendo a taxa recuado 2,1 pontos percentuais em ambos os países para 23,4 e 10%, respetivamente. No conjunto da Zona Euro, o desemprego registou uma taxa de 11,2% em janeiro de 2015 face ao período homólogo, o que representa uma diminuição comparativamente com os 11,3% registados em dezembro. Portugal regista a quinta taxa de desemprego mais elevada da UE.
O custo da mão de obra caiu 8,8% em Portugal, no último trimestre de 2014, face ao mesmo período do ano anterior, o que representou a maior queda entre os Estados-membros da União Europeia (UE), divulgou o Eurostat. De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, entre outubro e dezembro de 2014, o preço por hora da mão de obra cresceu 1,1% na Zona Euro e 1,4% no total dos 28 países da UE, abaixo dos valores registados no terceiro trimestre. Em Portugal, depois de o custo horário da mão de obra ter aumentado nos segundo e terceiro trimestres (3,2 e 0,5%, respetivamente), no quarto trimestre regressou às quedas e a recuar 8,8%. Na análise desagregada dos dados, verifica-se, assim, um recuo dos salários e vencimentos de 9,7%, tendo as despesas não salariais diminuído 5,8%. Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
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Centro de Formação CCILE Gestão de Tempo
Lisboa, 13 de abril/ 09h00-13h00
O tempo é o recurso mais escasso de que dispomos. Como tal é imprescindível utilizá-lo da melhor maneira possível… Planear de forma eficiente e profissional o trabalho do dia-a-dia é essencial para que se tire o máximo partido do tempo disponível! Conteúdos Programáticos: I. Desenvolver uma Atitude Mental Positiva II. A Importância do Tempo III. Otimização e Instrumentos para “Ganhar Tempo” IV. Identificar a Relação Pessoal com o Tempo V. Pró-ação e Delegação Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Numa sociedade em que as atividades comerciais estão mais complexas, ajustar o seu espaço comercial, empresa ou armazém às necessidades e exigências dos clientes é essencial, pois um merchandising deficiente acarreta custos e não traz mais valias diretas. Conteúdos Programáticos: I. Introdução às Técnicas de Merchandising II. Tipologia dos pontos de compra IV. Parâmetros de Implantação V. Meios de ação promocional Preços: Associados: €140 * Público em Geral: €180
Os Despedimentos Coletivos, a Inadaptação e a Extinção do Posto de Trabalho Lisboa, 08 de abril / 09h30-13h30
É essencial conhecer as regras legais aplicáveis a um despedimento coletivo, as novas regras de despedimento por extinção do posto de trabalho e de despedimento por inadaptação, bem como os valores das respetivas compensações. Importa também conhecer regras e limites à cessação do contrato de trabalho por acordo entre a entidade empregadora e o trabalhador, com direito ao subsídio de desemprego. Conteúdos Programáticos: I. Despedimento Coletivo II. Despedimento por Inadaptação III. Despedimento por extinção do Posto de Trabalho Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
A Recuperação do IVA: Novidades do OE2015
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Merchandising
Lisboa, 07 de abril/09h30-13h30
Despedir com Justa Causa Lisboa, 14 de abril /09h30-13h30
No despedimento com justa causa a entidade empregadora faz cessar o contrato de trabalho sem pagar qualquer indemnização ou compensação ao trabalhador, mas tem necessariamente de instaurar e instruir um processo disciplinar. Assim, é imperioso que as empresas conheçam as regras legais afim de identificarem situações suscetíveis de determinar um despedimento com justa causa ou a mera aplicação de uma outra sanção disciplinar. O desconhecimento das regras de instauração e tramitação de um processo disciplinar pode levar à declaração pelo Tribunal da ilicitude do despedimento. Conteúdos Programáticos: I. Direitos e Garantias do Trabalhador: Segurança no emprego e em caso de despedimento II. Deveres dos Trabalhadores e da Entidade Patronal II. O Poder Disciplinar IV. Processo Disciplinar V. Despedimento com Justa Causa VI. Análise de Minutas Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Cobrar ao Estado
Lisboa, 10 de abril / 09h30-13h30
Lisboa, 14 de abril /14h30-18h30
As mais recentes alterações legislativas tiveram em vista a recuperação do IVA das cobranças difíceis sem recurso ao tribunal. Importa pois conhecer os prazos, requisitos e procedimentos a cumprir. Conteúdos Programáticos: I. O regime de dedução/recuperação do IVA aplicável aos créditos vencidos até 31.12.2012 II. O novo regime de recuperação para os créditos vencidos após 01.01.2013 e as alterações do OE2015 III. Procedimentos para a recuperação do IVA sem recurso ao Tribunal IV. Os créditos de cobrança duvidosa V. Os créditos incobráveis VI. Documentos de suporte VII. A certificação pelo ROC IX. Obrigações declarativas X. Prazos para dedução/recuperação do IVA Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Cobrar dívidas ao Estado português, compreendendo a sua administração central e local, não é impossível, mas constitui um dos maiores problemas das empresas nacionais, não só pelos elevados montantes envolvidos, mas, igualmente, pelas especiais dificuldades que oferece essa cobrança. Pretende-se, com esta ação de formação, facultar às empresas um conjunto de conhecimentos e técnicas jurídicas que lhes permitam obstar ao surgimento ou avolumar das dívidas do Estado e, simultaneamente, cobrar de uma forma mais célere e eficaz as dívidas já existentes. Conteúdos Programáticos: I. O Estado II. Direitos e obrigações do Estado nas relações comerciais com os particulares III. Contratar com o Estado IV. O Incumprimento pelo Estado Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Primeiros Socorros Modelo Europeu 15 e 16 de abril 09h00-1h00/14h00-18h00
É essencial que nas organizações sejam adotados comportamentos que melhorem e protejam a saúde e segurança em benefício de todos. Conteúdos Programáticos: I. Princípios Gerais II. Como reagir perante Hemorragias, Intoxicações, Lesões dos tecidos moles, Queimaduras, Ortotraumatologia e Doença súbita III. SBV/ Reanimação cardiorespiratória; Posição Lateral de Segurança (PLS) IV. Desobstrução da Via Aérea V. DAE – Desfibrilhação Automática Externa Preços: Associados: €200 * Público em Geral: €220
Entrevistas de Recrutamento para Entrevistadores
Lisboa, 17 de abril / 09h30-13h30 As entrevistas, num processo de recrutamento, são essenciais e requerem disponibilidade e algumas técnicas para extrair do candidato as competências e habilidades necessárias ao desempenho de uma função. Conteúdos Programáticos: I. A crise económica: balanço entre a procura e a oferta II. Objetivos das entrevistas num processo de seleção III. Tipos de entrevista IV. Entrevistas individuais de seleção V. Comportamentos e atitudes dos entrevistadores VI. Enviesamentos nas entrevistas VII. Etapas das entrevistas VIII. Técnicas e arte de entrevistar IX. Os registos de informação Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Recuperar o Negócio com Sucesso Lisboa, 22 de abril/14h30-18h30
Num tempo em que as dificuldades empresariais são tão notórias quanto a necessidade de as ultrapassar, importa conhecer os meios legais disponíveis para a recuperação das empresas. A boa utilização destes mecanismos, poderá representar a diferença entre “fechar a porta” e prosseguir com sucesso. Conteúdos Programáticos: I. A insolvência II. O negócio falido – O que fazer? III. Caminhos judiciais para a recuperação – Plano de Insolvência e PER IV. Caminho extrajudicial - O Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial - SIREVE Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Combate a Incêndios com Extintores Lisboa, 23 de abril/09h00-13h00
Os meios de combate a incêndios (extintores, carretéis...) são meios de primeira intervenção em caso de incêndio, e são determinantes para controlar ou extinguir os mesmos até à chegada dos bombeiros. Assim, uma correta localização e indicação de um extintor, podem fazer a diferença entre a vida e a morte em caso de incêndio e devem ser uma prioridade na sua Segurança. Conteúdos Programáticos: I - Fenomenologia da combustão; Classes de Fogos; Métodos de extinção; Agentes extintores II - Extintores; Técnica de combate a incêndios com extintores III - Exercícios práticos com extintores Preços: Associados: €200 * Público em Geral: €220
Criatividade e Inovação Lisboa, 27 de abril / 09h00-13h00
A Criatividade e a Inovação traduzem-se na exploração bem-sucedida de novas ideias, essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Uma empresa ou qualquer outra organização que pretenda manter-se à frente de seus concorrentes, precisará de sistemas inovadores e criativos. Conteúdos Programáticos: I. Criatividade e Inovação nas empresas II. Bloqueios mentais que impedem a Criatividade e Inovação III. Técnicas e estratégias para potenciar a criatividade IV. Desenvolver a Criatividade nas organizações V. Processos de inovação e desenvolvimento nas empresas Preços: Associados: €140 * Público em Geral: €180
Novo Regime das Práticas Individuais Restritivas de Comércio Lisboa, 27 de abril/14h30-18h30
Conheça as novas regras nas relações comerciais entre fornecedores e distribuidores relativamente à proibição da venda com prejuízo, políticas de preços e condições de venda, práticas negociais abusivas e discriminatórias, determinação do preço de compra, sanções aplicáveis, e ainda o novo regime de autorregulação das transações comerciais criado de forma a facilitar a atividade económica. Conteúdos Programáticos: I. Enquadramento histórico e génese do DL nº 166/2013, de 27.12.2013; a autonomização das práticas individuais restritivas do comércio fase ao Direito da Concorrência II. Âmbito de aplicação: a exclusão relativa ao fornecimento de bens e serviços com origem ou destino em países fora da UE ou do EEE III. Aplicação de preços e condições de venda discriminatórios: exceções e critérios de aferição IV. Transparência nos preços e nas condições de venda: afixação v. mera disponibilização das tabelas de preços e condições de venda V. Venda com prejuízo: âmbito de aplicação da proibição/ampliação ou mera clarificação do conceito? VI. Recusa de venda de bens ou de prestação de serviços VII. Práticas negociais abusivas VIII. Autorregulação: instrumentos, limites e eficácia IX. Fiscalização, instrução e decisão X. Medidas cautelares: os poderes da ASAE XI. Coimas e sanções compulsórias XII. Cessação e redução dos atuais contratos de fornecimento Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Gestão de Stocks
Lisboa, 29 de abril 09h00-13h00/14h00-18h00 Numa sociedade em que as atividades comerciais estão mais complexas, as empresas necessitam de reorientar alguns procedimentos de forma a continuar a manter a sua competitividade. Uma Gestão de Stocks deficiente acarreta custos de armazém, de pessoal, de produtos e de eficiência, traduzindo-se em enormes quantidades de material obsoleto. Conteúdos Programáticos: I. A Estratégia da Gestão de Stocks II. Conhecer a Conceção e Tipologia dos Armazéns III. Os sistemas de localização das mercadorias VI. A Gestão de Stocks e a Política de Inventários VIII. Classificação ABC das mercadorias IX. Tratamento do Material Obsoleto X. Medição e Controlo da Qualidade Preços: Associados: €200 * Público em Geral: €240
Vender e Negociar por Telefone Lisboa, 30 de abril / 09h30-13h30 Fechar vendas pelo telefone é sempre um enorme desafio! A identificação do perfil do cliente é mais demorada, além de não ser possível analisar as suas reações ao longo da negociação. Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
* A todos os preços acresce IVA à taxa legal em vigor.
* Com a presença de um inspetor da ASAE.
OsContratosdeTrabalhoe osMecanismosdeCombate aosFalsosRecibosVerdes Lisboa, 28 de abril/09h30-13h30
Com a nova legislação de combate aos falsos recibos verdes torna-se imperioso que as empresas saibam escolher o tipo de contrato aquando da admissão de novos colaboradores. Do mesmo modo é essencial conhecer a distinção entre contrato de trabalho e contrato de prestação de serviços. Saiba que tipo de contrato escolher e que tipo de cláusulas contemplar quando contrata um colaborador. Conheça, igualmente, as consequências de uma inspeção da ACT que detete falsos prestadores de serviços. Conteúdos Programáticos: I. Despedimento Coletivo II. Despedimento por Inadaptação III. Despedimento por extinção do Posto de Trabalho Preços: Associados: €70 * Público em Geral: €90
Departamento de Formação Joana Santos Tel. 213509310/6 • E-mail: joana.santos@ccile.org
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oportunidades de negócio
oportunidades de negocio
Empresas Portuguesas
Oportunidades de
negócio à sua espera
BUSCAN
REFERENCIA
Empresas españolas que presten servicios de domiciliación de empresas
DP150401
Empresas españolas distribuidoras, representantes o agentes comerciales de maderas, revestimientos y pavimentos
DP150402
Empresa portuguesa de equipamientos médicos, busca empresas españolas del sector interesadas en comprar productos médicos y hospitalar de esterilización y desinfección
OP150401
Empresa portuguesa de logística busca empresas portuguesas que exporten para España
OP150402
Empresa portuguesa de logística busca importadores españoles de tejidos para toallas; algodón rizado y felpa
OP150403
Empresa portuguesa fabricantes de equipos en inox busca empresas españolas del sector para presentar sus productos
OP150404
Empresas Espanholas PROCURAM
REFERÊNCIA
Produtores portugueses de azeites de sementes oleaginosas (girassol, soja, milho, etc.)
DE150401
Fábricas têxteis em Portugal
DE150402
Empresa espanhola do setor das ferramentas industriais procura empresas portuguesas que trabalham com madeira e metais para apresentar os seus produtos
OE150401
Empresa espanhola procura distribuidores de artigos sanitários para distribuir os seus produtos em Portugal
OE150402
Empresa espanhola do setor da alimentação procura empresas portuguesas que importem vitelo ou cordeiro em carcaça/canal
OE150403
Empresa espanhola do setor dos móveis procura empresas portuguesas do setor da bricolagem (distribuição) para apresentar os seus produtos
OE150404
Empresa espanhola do setor da biotecnologia procura fabricantes de testes de diagnóstico de doenças infecciosas em Portugal para apresentar os seus produtos
OE150405
Legenda: DP-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa; DE - Procura colocada por empresa espanhola; OE- Oferta espanhola
Ofertas de emprego Cirtec - Comércio Internacional de Representações Técnicas Lda
Embaixada de Espanha
Pretende recrutar para a Seleciona Secretária com o seguinte - Idade entre os 35 e os 55 anos (precategoria profissional: Porteiro perfil: ferencial); Duração: 4 meses Descrição das funções: - Experiência na área de mínimo 15 anos Funções: Porteiro da residência - Atendimento telefónico e presencial; (preferencial); da Embaixada de Espanha em - Apoio à gerência, área técnico- comer- Boa utilização das ferramentas e apliLisboa cial e financeira; cações informáticas e utilização de Requisitos: Estudos - Gestão de documentação, arquivo e Programa de Facturação. elementares ou equivalentes Las oportunidades de ;negocios indicadas han sido recibidas la CCILE en losde últimos díasey Franlas facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello bases de dados - Bons en conhecimento Inglês Contacto: de deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La Embaixada CCILE no se responsabiliza cês falado e escrito por el contenido de las mismas. Espanha Requisitos: As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na CCILE nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados Rua Ado Salitre, deverão enviar umMínimas: fax (21 35212º 63 33) e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. CCILE não 1 se responsabiliza pelo - Habilitações anoouProfisContacto: +351 213713150 1259-062 Lisboa conteúdo das mesmas. sional; e-mail: geral@cirtec.pt
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oportunidades de negocio
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espaço de lazer
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El Coro de Voces Graves de Madrid celebra su 20º aniversario en Portugal
El Coro de Voces Graves de Madrid, dirigido por Juan Pablo de Juan, presentó en Portugal su concierto “Lux Animae” en la Iglesia de São Roque de Lisboa y en la Casa das Histórias Paula Rego de Cascais. Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos Santa Casa da Misericórdia
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undado en 1995 por 15 cantantes, el Coro de Voces Graves de Madrid destaca por su gran expresividad, con un repertorio variado e impactante, con fuertes contrastes emocionales que incluyen no solo elementos sonoros, sino también visuales y con frecuencia también olfativos. Ha logrado una masa coral de más de cuarenta voces graves con una afinación excelente y con un cuidado excepcional tanto en los pianos como en los fortes, todo ello magistralmente dirigido por Juan Pablo de Juan, quien compagina su actividad como miembro del Coro de RTVE con la de dirección coral. Destacados compositores como Javier Busto, David Azurza, Consuelo Díez, Pedro Vilaroig, Rubén Díaz, Xavier Xarasola, Dante Andreo, Josu Elberdín, J. L. Zamanillo, Adrián Coello o Ivan Boumans (Holanda) han compuesto obras expresamente para este coro. En las temporadas 2013-2014 ha intervenido en importantes conciertos, tales como “Concurso Internacional de Tolosa”,
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colaboración con la Orquesta Sinfónica de Castilla y León en la interpretación de la Sinfonía Babi-Yar de Dimitri Shostakovich, 60 Certamen Internacional de Habaneras de Torrevieja (julio 2014), resultando ser el coro más galardonado de todos los participantes. Coincidiendo con el 20º aniversario de su fundación, el Coro de Voces Graves de Madrid ha viajado hasta Portugal para ofrecer el concierto “Lux Animae” en la Iglesia de São Roque de Lisboa y en el Auditorio de la Casa das Histórias Paula Rego en Cascais. El programa de este concierto está basado
en el reflejo de la luz en la música como metáfora de esperanza y fe, un nexo común que comparten casi todas las religiones. El repertorio se centra en compositores que escribieron para formaciones corales de voces masculinas, algo poco habitual en la música vocal, con la presencia mayoritaria de autores vivos y con la inclusión de dos números del magistral Réquiem Re menor de Luigi Cherubini, una obra casi desconocida en los auditorios y que es un valioso testamento del longevo compositor italiano.
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Agenda cultural Livro
“Austeridade - Breve História de um Grande Erro”
“As políticas de austeridade que têm vindo a ser lançadas em muitos países ocidentais trouxeram consigo todo o sofrimento da estagnação económica, mas praticamente nenhum dos benefícios prometidos de redução da dívida, retoma do crescimento e prosperidade.” Começa assim o livro “Austeridade - Breve História de um Grande Erro”, um ensaio de Florian Schui, que procura avaliar, numa perspetiva histórica, o conceito de austeridade. O autor recua até à Grécia Antiga, onde o termo austeridade teve origem, tendo já Aristóteles se debruçado sobre o conceito. A história faz escalas no pensamento de autores como São Tomás de Aquino, os iluministas Mandeville e Voltaire, Adam Smith, Marx Weber, Keynes e Hayek. Florian Schui “mostra como os argumentos a favor da austerid a d e têm assentado em considerações morais e políticas m u i t o mais do que nas realidades económicas” e “conclui que a persistência e a força do conceito de austeridade não podem ser explicadas de uma perspetiva económica, mas sim a partir do apelo emocional das ideias morais a ele associadas”, lê-se na sinopse da obra, editada pela Editorial Presença.
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Exposições
Primeira mostra de Joana Vasconcelos em Macau
Chama-se Valkyrie Octopus e está desde o passado dia 16 de março na Grande Praça do hotel MGM de Macau. Trata-se da mais recente e “mais ambiciosa” obra da série Valquírias, da portuguesa Joana Vasconcelos. A peça integra a primeira exposição individual na China da artista, que reúne “quatro obras monumentais e inéditas, especificamente criadas para a Grande Praça, o “coração” do MGM Macau”. O hotel é popular pelo seu programa artístico, que procura refletir sobre “o papel de Macau na história dos 500 anos das relações entre a China, Portugal e o resto do mundo”. Joana Vasconcelos leva a Macau “um universo mágico de intercâmbios culturais e encontros de opostos”. A “tentacular, Valkyrie Octopus lança a partir do corpo central sedutores volumes orgânicos e braços alongados que interagem com o aquário da Grande Praça, e com as restantes três esculturas de chão, da série Tetris”. Numa praça, “onde se destacam as fachadas inspiradas em edifícios icónicos portugueses”, a instalação de Joana Vasconcelos “gravita suspensa em clara harmonia com a arquitetura e o ambiente que a recebe”. Na peça imperam as cores claras, as texturas variadas e a riqueza dos pormenores, resultantes “da apropriação de têxteis e adereços de diferentes origens, combinando técnicas artesanais – crochet, bordados de Nisa, canutilhos, etc - com tecidos industriais”. A instalação da artista portuguesa incorpora também milhares de LEDs. “A Valquíria assumir-se-á como digna guardiã, e sublime coração luminoso da Grande Praça”, sublinha o gabinete de comunicação de Joana Vasconcelos. Nesta instalação, “Vasconcelos remete ao mar, relacionando-se com a herança portuguesa em Macau, iniciada no século XVI, quando o Imperador Ming convidou os mercadores portugueses a fixarem-se no território, a partir do qual passaram a negociar com a China e o resto do mundo”, frisa ainda o comunicado. As restantes três obras, os Tetris, apresentam-se revestidas a azulejos, “que remetem a motivos, temas e padrões da azulejaria portuguesa do século XVII, e hispano-árabe, também muito popular em Portugal”. As estruturas são atravessadas e serpenteadas por tubos e protuberâncias têxteis. “O desenho das três estruturas convida o público a interagir, oferecendo, aos visitantes da Grande Praça, bancos onde podem sentar-se”. Sendo uma das mais internacionais artistas plásticas portuguesas, Joana Vasconcelos tem exposto regularmente na Bienal de Veneza, teve exposições individuais no Palácio de Versalhes, no Tel Aviv Museum of Art ou na Manchester Art Gallery. “Os seus trabalhos distinguem-se pela escala monumental, uso de materiais heterogéneos, combinação de técnicas artesanais e industriais, e domínio da cor”.
Até 31 de outubro, no hotel MGM Macau
Mostra coletiva do projeto shair em Braga
A galeria emergentes dst (detida pelo grupo Domingos da Silva Teixeira, ligado ao setor da construção) acolhe desde o passado dia 21 de março a oitava exposição do projeto shair. “A mostra é composta por 55 obras, de 34 novos artistas, de onde se destaca uma irreverente instalação, materializada numa onda especial que cobrirá todo o espaço, surpreendendo e deslumbrando todos os visitantes.” À semelhança das anteriores exposições do projeto, são exibidos vários estilos
espacio de ocio artísticos, “contemplando trabalhos abstratos, figurativos, conceptuais, documentais e até digitais”. O objetivo é, através da junção dos diversos estilos, chegar à “composição de uma narrativa intensa e intrigante”. O projeto shair consiste “numa plataforma online de compra e venda de arte, criada com o intuito de auxiliar os artistas em início de percurso profissional”. A mostra resulta de uma seleção feita, com base nas obras mais votadas pelos visitantes da página web: “Periodicamente, é feita uma seleção dos trabalhos mais votados pelos utilizadores da plataforma, assim como das obras destacadas por um júri convidado, para ficarem disponíveis para leilão no website, sendolhes dada prioridade para integrarem as exposições promovidas pela shair.”
Até 16 de maio, na galeria dst, em Braga
espaço de lazer
Coleção de Sindika Dokolo no Porto
“You Love Me, You Love Me Not” é o nome da mostra que traz a Portugal uma seleção da coleção de arte contemporânea da Fundação Sindika Dokolo. O espólio reunido pelo marido da empresária angolana Isabel dos Santos “dedica especial atenção à obra de artistas africanos contemporâneos, como Samuel Fosso, Cameron Platter, William Kentridge, Yonamine, David Goldblatt, Kendell Geers e Nástio Mosquito, embora também inclua obras de artistas não africanos, como Marlene Dumas, Nick Cave e Kara Walker”, como assinala o comunicado do gabinete de Cultura da Câmara Municipal do Porto, que integra esta mostra na programação que explora o tema “Felicidade”. A exposição, com curadoria de Bruno Leitão e Suzana Sousa, “propõe um discurso que equaciona social e politicamente o amor, a identidade e o território e que se singulariza pela inclusão de importantes nomes da arte contemporânea, mas também por refletir de forma crítica e pungente a filiação da arte africana neste universo”.
Até 17 de maio, na Galeria Municipal Almeida Garrett, no Porto Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Goya: gravuras em Lisboa e projetos para tapeçarias em Madrid Francisco de Goya y Lucientes foi mais que o pintor oficial da família real espanhola no século XVIII. O lado mais crítico do reputado pintor espanhol, que viveu entre 1746 e 1828, pode ser confirmado através da exposição “Caprichos de Goya”, patente no Torreão Poente do Terreiro do Paço, em Lisboa. Trata-se de “um olhar sobre os vícios, as instituições, os comportamentos e a necessidade de justiça na sua época, mas que se mantém até aos dias de hoje”, indica o comunicado sobre a mostra, trazida para Portugal pela produtora UAU. A exposição é fruto de uma iniciativa da UNESCO, inserida no plano Objetivos de Desenvolvimento do Milénio da Organização das Nações Unidas em prol da justiça social. As 80 gravuras, espólio do Museo Casa Palacio, vão estar em Lisboa até 12 de maio, seguindo depois para o Porto. Fundador do movimento Romântico e tido como um dos percursores do Impressionismo, Goya é um dos gigantes da pintura espanhola, que está em destaque também no Museu Nacional do Prado, em Madrid, numa mostra temporária, que exibe alguns dos desenhos que fez para posterior reprodução em tapeçaria. Sabe-se que Goya chegou à capital espanhola em 1775 para colaborar com a Real Fábrica de Tapices de
Santa Bárbara no projeto de tapeçarias para as casas reais. Isto, antes de se tornar pintor oficial da corte, 11 anos depois. Na mostra atualmente patente no Prado, “conjugam-se os cartões de Goya com os de outros artistas e exibem-se pinturas e esculturas que lhe serviram de modelo para as suas criações recheadas de novidades”.
Até 12 de maio, no Torreão Poente do Terreiro do Paço, em Lisboa, e até 3 de maio, no Museu do Prado, em Madrid DE Z e m A BRIL b r o d e 2 0 1 35
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A Cevicheria: Kiko Martins atalha caminho até ao Peru
Depois de andar a “comer o mundo” durante um ano, na companhia da mulher, Maria Martins, o chefe Francisco Martins abriu “O Talho”, em 2013, um restaurante especializado em carne. No final do ano passado, quis dar protagonismo ao peixe e à comida peruana, abrindo “A Cevicheria”. Lisboa diminuiu a distância até ao Peru…
E
Textos Fotos Susana Marques smarques@ccile.org
ntre 2010 e 2011, o chefe Francisco no fim de 2014: “O Talho já tinha um ano Martins ou Kiko, como habitual- e achei que era altura de outro projeto. Não mente é chamado, viajou por quase me interessa replicar o mesmo restaurante todo o mundo, com a mulher, Maria noutra cidade, mas sim fazer uma coisa diMartins. Sentaram-se à mesa com ferente. A Cevicheria nasceu famílias de 26 países, uma experiência que porque gosto muito de cevifoi sendo narrada, na altura, nas páginas da che e da comida peruana e revista Única (semanário Expresso) e que queria um espaço dedicado também está registada em livro e no blog ao peixe.” Se mergulhar no blogue “Eat the World”. Nessa viagem de um ano, uma das gastronomias que mais impressio- “Eat The World”, encontrará nou o chefe foi a peruana. “Lima é atual- testemunhos da passagem mente a capital gastronómica da América de Kiko Martins pelo Peru. Latina”, argumenta Kiko Martins, acres- Ficará a saber, por exemplo, centando que entre as particularidades da que os incas inventaram mais comida peruana está a invenção do ceviche, de 125 produtos alimentares que inspirou a abertura de “A Cevicheria”, e que antes do porquinho-
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da-índia chegar à Europa, onde se transformou num animal de estimação, era um dos alimentos mais importantes da alimentação desta civilização. Se a isto somarmos as in-
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Sugestões The Yeatman propõe um dia no Douro
“The Douro Experience” é a sugestão do hotel vínico The Yeatman: quatro dias à descoberta da rota do vinho do Porto, sendo um deles no Douro. “A viagem de barco até uma das mais prestigiadas
fluências de outros povos que passaram pelo Peru, como a vaga de imigração chinesa do século XIX, podemos perceber a riqueza da gastronomia peruana e o impacto causado no chefe Kiko, ao ponto de a homenagear no restaurante “A Cevicheria”. Localizada no bairro do Príncipe Real, em Lisboa, “A Cevicheria” tem como anfitrião um polvo gigante, da autoria do escultor João Parrinha, que pende do teto e centraliza os olhares de quem lá entra, sem deixar dúvidas de que a ementa dá protagonismo ao mar. A matéria-prima de muitos dos pratos da carta está exposta numa montra de gelo, à vista dos clientes. Corvinas, garoupas, pampos costumam integrar a seleção do chefe. O Ceviche puro, o mais fiel à receita peruana, é feito de um destes peixes, dependendo do que o mar mandou nesse dia. Para este “ceviche puro”, explica o chefe, o peixe é cozinhado num caldo de sumo de lima, gengibre, aipo e coentros, sendo misturado com cebola roxa e malagueta - o chamado ajil, no Peru - e servido com puré de batata doce. Kiko Martins diz que o mais parecido com ceviche na gastronomia portuguesa é o peixe com escabeche e a punheta de bacalhau. O ceviche de bacalhau é aliás outra opção da ementa, feito com vinagre, em vez de sumo de lima. Há ainda o ceviche de salmão e o de atum. O ceviche pode e deve, segundo Kiko Martins, ser acompanhado com o tradicional pisco sour, a bebida peruana feita com sumo de lima, aguardente peruana de uva, Amargo de Angostura, açúcar e clara de ovo.
Das restantes iguarias da ementa, Kiko Martins salienta as propostas de quinoto, uma espécie de risoto, mas feito com quinoa, “um cereal incrível” com que o chefe gosta de cozinhar há muito tempo. Pode experimentar o quinoto de polvo ou o quinoto do mar, “feito com tudo o que há no mar”, sublinha o chefe, indicando que a receita assenta num caldo de cascas de vários mariscos, algas, peixes… A batata também ocupa lugar de destaque na carta, já que é um dos principais ingredientes da cozinha peruana. “No Peru há cerca de quatro mil variedades de batata diferentes”, lembra o chefe. Em “A Cevicheria” vai encontrá-la em pratos como a causa, onde a batata é transformada em puré. No capítulo das sobremesas, em que os peruanos não são fortes, reconhece Kiko Martins, a carta de “A Cevicheria” alarga a viagem a outras paragens: a quinoa doce, inspirada no arroz doce português, ou o doce de leite argentino, com ananás e coco figuram entre as propostas. Tudo isto servido num ambiente informal, como é desejo do chefe. “A formalidade só acontece na cozinha, onde tudo é muito cuidado”. “A Cevicheria” tem espaço para sentar 24 pessoas, entre mesas e balcão. A decoração e o projeto de arquitetura é da responsabilidade de António Martins, irmão do chefe, que também assina o projeto de “O Talho”. Quer num espaço, quer no outro, o chefe Kiko Martins preocupa-se em transmitir a sua filosofia, sedimentada à mesa dos vários
Quintas do Douro vai permitir um contacto com os tradicionais socalcos, onde se produzem as melhores uvas, e com as paisagens abruptas e apaixonantes do Douro”, explica o hotel de Vila Nova de Gaia em comunicado. No Porto, o programa inclui uma visita às caves de vinho do Porto Taylor’s e uma degustação. A experiência integra ainda um jantar no hotel, comandado pelo chefe Ricardo, premiado com uma Estrela Michelin. Este programa vai estar disponível de maio a outubro.
países por onde passou: “Nada é mais importante do que a família para passar costumes, tradições, valores e receitas. Nada é mais importante para o gosto, para o paladar, do que a partilha. O paladar não trabalha sozinho.”
A Cevicheria Rua Dom Pedro V 129, Lisboa Tel: 21 8038815
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últimas
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Statements Para pensar
“Portugal atingiu um ponto em que consegue aproveitar totalmente os benefícios das políticas adotadas nos últimos anos [com taxas de juro a descer, regresso do crescimento, acesso aos mercados] e desemprego a cair, e a cair rapidamente (...) [O país] está a transformar-se numa testemunha da recuperação da Zona Euro” Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, “Negócios Online.pt”, 23/3/15
“[A dívida pública portuguesa] está, de facto, ainda muito elevada (...) Mas hoje, quando olhamos para a dívida pública, está lá tudo e está também o conforto de saber que, para além disso, temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente que se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nossos compromissos” Maria Luís Albuquerque, ministra de Estado e das Finanças, “Diário de Notícias”/
“Lusa”, 19/3/15
“Portugal entrou numa nova fase (...) temos de mudar de uma política de austeridade para uma política de crescimento consistente (...), mas não basta inverter todas as medidas de austeridade e já está” Teodora Cardoso , presidente do Conselho de Finanças Públicas, “Negócios Online.pt”, 18/3/15
“O que vemos é que o crescimento vem de um impulso orçamental e tem de vir muito mais de um impulso pelo setor privado” Idem , ibidem