ActuA lidAd Economia ibérica dezembro 2022 ( mensal ) | N.º 306 | 2,5 € (c ont .) Caderno Especial XXVII Torneio Ibérico de Golfe páG. 42 España apuesta en la digitalización de las pequeñas y medianas empresas páG. 14 “Portugal e Espanha continuarão juntos no caminho da inovação”páG. 32
ActuAlidAd
Redação
Fonseca e Susana marques
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Julia Nieto e Sara Gonçalves
Fotografia Sandra marina Guerreiro Publicidade rosa Pinto (rpinto@ccile.org)
Assinaturas Sara Gonçalves (sara.goncalves@ccile.org)
Projeto Gráfico e Direção de Arte Sandra marina Guerreiro Paginação Sandra marina Guerreiro
Colaboraram neste número eduardo Silva
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Periodicidade: mensal Tiragem: 6.000 exemplares
Propriedade e Editor cÂmArA de comÉrcIo e INdÚSTrIA LUSo-eSPANHoLA - “Instituição de Utilidade Pública” NIPC: 501092382
Av. marquês de Tomar, 2 – 7º 1050-155 Lisboa
Comissão Executiva miguel Seco, Luís castro e Almeida, ruth breitenfeld, enrique Hidalgo, berta dias da cunha, carla rebelo, Pablo Forero e Vasileios christidis
Editorial 04. A cimeira da inovação: energia, alimentação e espaço
Opinião 06. Incentivos financeiros: a minha candidatura foi aprovada. E agora? Dez boas práticas que deve ter em conta - Eduardo Silva Gestão e Estratégia
18. Porcelanosa investe dois milhões e meio de euros em novo conceito de loja no Porto
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 3 índ ICE Índice
E mais... 08. Apontamentos de Economia 14. Gestão e Estratégia 20. Marketing 26. Fazer Bem 30. Setor Imobiliário 40. Vinhos & Gourmet 42. Caderno especial 56. Intercâmbio Comercial 58. Oportunidades de Negócio 58. Bolsa de Trabalho 60. Calendário Fiscal 62. Espaço de Lazer 66. Statements Grande Tema 32. “Portugal e Espanha continuarão juntos no caminho da inovação”
belén rodrigo
Textos clementina
Economia ibérica Diretora (interina)
Coordenação de
Fonseca
belén rodrigo, clementina
Nº 306 - dezembro de
Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola
Foto Pool Moncloa/Fernando Calvo
2022
A cimeira ibérica da inovação: energia, alimentação e espaço
Pedro Sánchez disse na c imeira de Viana do c astelo que “nunca houve em Espanha tanto interesse e tanta proximidade com Portugal como agora”. António c osta quis exemplificar, sublinhando que “a excelente cooperação política entre os nossos dois Governos permitiu sempre encontrar respostas para problemas difíceis e abrir caminhos para boas soluções”. Portugal e Espanha comprometeram-se a realizar uma cimeira anual para encontrarem soluções conjuntas para problemas comuns. Este ano não foi exceção e pela 33ª vez, os governos dos dois países encontraram-se para executar um programa cujo tema era a inovação e foi nessa área que mais acordos se assinaram.
Num encontro que começou em Braga, com uma visita ao l aboratório ibérico internacional de Nanotecnologia ( i N l ), fez-se a ponte para outra morada de uma futura colaboração ibérica: c áceres. É nesta cidade espanhola, localizada na Extremadura, que está a nascer o c entro i bérico de investigação e Armazenamento de Energia ( c iiAE), uma espécie de “irmão gémeo”, do l aboratório i bérico de Nanotecnologia de Braga, como lhe chamou António c osta, mas com outra vocação, a de garantir o armazenamento de energia de fonte renovável, bem como a
sua exportação a preços mais competitivos e investigar no domínio da produção de hidrogénio verde. O novo centro ibérico deverá estar a funcionar no início de 2024.
Ainda sem data, mas já em perspetiva está mais um novo centro ibérico de investigação no domínio da alimentação. Nesse sentido, foi assinado entre vários reitores de universidades espanholas e portuguesas um memorando para a criação de um l aboratório ibérico de Alimentação.
Ainda no que se refere ao plano científico, foi assinado outro memorando para reforçar a colaboração na área da microeletrónica e semicondutores, que visa atenuar a dependência externa da Península
ibérica neste âmbito.
As ministras da c iência Elvira Fortunato e d iana Morant assinaram também um memorando para o d esenvolvimento de uma c onstelação de Satélites de Observação da terra, a denominada c onstelação Atlântica, que promete disponibilizar informação, sobre o planeta, que viabilizará uma abordagem conjunta em temas como a monitorização da biomassa, ordenamento do território e cadastro dinâmico, a prevenção de fogos, monitorização da agricultura e recursos hídricos, assim como a monitorização do território Atlântico.
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Email smarques@ccile.org
Foto Fernando Calvo
Por Eduardo Silva*
Incentivos financeiros: a minha candidatura foi aprovada. E agora? 10 boas práticas que deve ter em conta
Osucesso de um projeto de investimento não está na sua aprovação, mas sim na execução! Mas será que as empresas sabem como maximizar a execução financeira do seu projeto?
Os dados existentes dizem-nos que as PME nacionais não são eficientes a executar os projetos financiados ao abrigo dos fundos estruturais. Por isso, é essencial conhecerem as 10 boas práticas de implementação e execução de um projeto , com o objetivo de maximizarem o incentivo recebido na implementação, imprimirem maior celeridade ao processo, mitigarem os pontos fracos e garantirem o cumprimento das normas
1. Documentação do projeto : possuir todas as evidências técnicas, contabilísticas e financeiras, que comprovem a realização do projeto; elaborar um dossier do projeto (obrigatório) que permita a qualquer altura comprovar a boa execução do mesmo.
2. Publicitação : a divulgação e a publicitação do apoio con -
cedido pelos Fundos Europeus Estruturais e de i nvestimentos (FEE i ) constitui um dever e uma obrigatoriedade das entidades beneficiárias e devem ser cumpridas pelos beneficiários, após a assinatura do termo de aceitação do projeto. É da responsabilidade da empresa publicitar e divulgar o apoio, em todas as ações do projeto utilizando para tal os meios e os canais adequados a cada situação.
3. Financiamento : as fontes de financiamento próprias, que foram declaradas pela empresa em sede de candidatura como estando asseguradas, terão de ser concretizadas para efeitos da execução do projeto. Os capitais próprios previstos, deverão estar disponíveis, de forma a acompanhar as necessidades de financiamento do projeto. Neste âmbito, importa cumprir, quando aplicável, as exigências legais do mínimo de financiamento de capitais próprios (podem variar de acordo com o tipo de incentivo).
4. Aquisições em condições de mercado : A aquisição de bens e serviços deve ser efetuada em condições de mercado e deve ser demonstrado que o fornecedor tem capacidade para o respetivo fornecimento, sendo necessária a apresentação de evidências dos procedimentos de aquisição, consultas, contratos e outros elementos, que validem a opção pelo fornecedor e os preços de aquisição dos ativos em causa. todas as aquisições terão de ser feitas a entidades terceiras não relacionadas com o adquirente (beneficiário).
5. Submissão e fundamentação dos pedidos de pagamento : o pedido de pagamento só deve ser submetido quando estiver reunida toda a documentação necessária à sua correta instrução, incluindo a assinatura pelos responsáveis da empresa e pelo cc ou RO c , quando aplicável. Na fundamentação do pedido de pagamento, deverá ser explicitado o ponto de situação do projeto, evidenciando as situações específicas relevantes que tenham ocor -
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rido e justifiquem eventuais desvios face ao investimento contratado (substituição de equipamentos, alterações ao calendário, variações de preços, novos investimentos, etc).
6. Prazo de execução : despesas imputadas ao projeto devem estar enquadradas no período de elegibilidade contratada e legalmente aceite e só ocorrerem após a data de candidatura; necessário garantir evidências que o projeto só arrancou após submissão da candidatura; não devem ser efetuadas despesas após data da conclusão do projeto; demonstrar início efetivo do projeto nos primeiros 6 meses após a aprovação; cumprimentos dos prazos para comprovação das despesas; assegurar resposta aos pedidos de esclarecimento.
7. Plano de investimento e alterações : devem evitar-se alterações de fundo ou ajustamentos substanciais que possam colocar em risco os objetivos subjacentes à aprovação da candidatura e que poderão levar, inclusivamente, à reavaliação do mérito do projeto. Alterações relevantes ao projeto deverão ser comunicadas previamente para que possa ser feita a avaliação atempada desse impacto, permitindo à empresa executar os investimentos com segurança da sua elegibilidade.
8. Objetivos e resultados : monitorizar constantemente os objetivos e resultados a que a empresa se propôs (volume de negócios, valor acrescentado produto, criação de emprego qualificado, taxas de
exportação) para que, caso se verifiquem desvios, possam ser corrigidos.
9. Auditorias : momento de extrema importância! Será auditado todo o processo e verificados todos os procedimentos. também serão reanalisados todos os procedimentos, mesmo que já tenham sido analisados em fase de pedido de reembolso, podendo ser invertidas decisões, quer de elegibilidade ou de não elegibilidade.
10.Confiar em profissionais especializados : para garantir uma execução eficiente do seu projeto é importante confiar na ajuda de profissionais especializados.
* Diretor técnico da Yunit Consulting Email eduardo.silva@yunit.pt
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Grupo Yildirim investe 123 milhões de euros na modernização do Terminal de Contentores de alcântara
O grupo Yildirim, que detém o concessionário do Terminal de Contentores de Alcântara, vai investir 123 milhões de euros na modernização desta infraestrutura. A cerimónia de apresentação do novo plano de investimentos decorreu no passado dia 10, na Gare Marítima de Alcântara, com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. O novo plano de investimento, que entrou já na primeira fase, tem vindo a ser implementado pela Yilport-Liscont (participada do grupo Yildirim), depois de em dezembro de 2021 a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a concessionária do terminal terem assinado um aditamento à concessão até 2038. “Modernizar e melhorar a eficiência
operacional, as condições de segurança e a sustentabilidade ambiental das operações, nomeadamente através de uma forte redução de emissões de CO2, são os objetivos primordiais deste projeto de modernização”, afirma o concessionário.
Por seu turno, Pedro Nuno Santos afirmou na cerimónia que “precisamos de investimento nos portos. É isso que está a ser feito em Portugal e é isso que a Yilport está a fazer em Lisboa e está a fazer em Leixões. Quando temos um grupo privado, com a importância da Yildirim e da Yilport, nós percebemos que se temos lá fora grupos privados com esta dimensão a confiar na nossa economia e com confiança em investir, esta é a prova cabal de que nós próprios temos de confiar no nosso país e na nossa economia”, frisou o governante. Salientou ainda o posicionamento de Portugal no mundo e a sua posição enquan-
to porta de entrada para a Europa, acrescentando que “este investimento nos portos, aliado ao que está a ser feito na infraestrutura ferroviária, vai dar, não só mais oportunidades ao transporte marítimo, mas também mais oportunidades à logística feita a partir de Portugal”, Carlos Correia, presidente do conselho de administração da APL, destacou no evento que “este é um marco importante para o Porto de Lisboa e para país, face aos ganhos de competitividade e de sustentabilidade decorrentes deste plano de investimentos e, consequentemente, o reforço do posicionamento do Porto de Lisboa no contexto das rotas marítimas transatlânticas e europeias”.
O evento arrancou com a intervenção de Boris Wenzel, co-CEO da Yilport Holding, que referiu que “este investimento que faz parte de um investimento nos portos nacionais do grupo Yilport de mais de 200 milhões de euros, e permitirá desenvolver o porto de Lisboa, assegurando-o como um porto de destaque no mercado nacional e proporcionando novas oportunidades ao tecido económico nacional, mais concretamente às empresas exportadoras”.
Grupo sorigué entra no capital da sunEnergy
O grupo espanhol Sorigué acaba de entrar em Portugal, ao adquirir uma participação no capital da SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia elétrica a partir do sol, passando a deter 70% da empresa portuguesa. A SunEnergy, que espera terminar 2022 com mais de 20 delegações em todo o país, cresceu 50% em volume de negócios no primeiro semestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2021, ano que já tinha sido o seu melhor ano de sempre. Fundado em 1954 e atualmente lide-
rado por Ana Valles, o grupo Sorigué tem atividade em áreas como construção, engenharia ou tecnologia, tendo entrado em 2021 no setor das energias renováveis, com a aquisição da empresa espanhola Ecotelia. Esta entrada no capital da empresa portuguesa pressupõe, além da aposta na energia solar, a entrada do grupo na área da mobilidade sustentável, através da instalação e operação de postos de carregamento de carros elétricos.
“Mesmo com o crescimento que a SunEnergy tem tido em Portugal, após
meses de conversas, chegámos à conclusão de que esta operação era benéfica para nós, na medida em que passamos a integrar um grupo com quase 70 anos de atividade e uma vontade constante de evoluir”, afirma Raul Santos, que continua como diretor-geral da SunEnergy em Portugal. “Este negócio traz-nos ainda maior estabilidade e abre-nos as portas do mercado espanhol, gerando mais oportunidades e possibilitando sinergias que seguramente irão aumentar a nossa competitividade”, adianta.
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de economÍa
BpI eleito “melhor private Banking” em portugal em 2022
O BPI foi eleito, pela quarta vez, como o “Melhor Private Banking” em Portugal, em 2022, pelas revistas “The Banker” e “PWM”, do grupo Financial Times, nos “Global Private Banking Awards” que, nos últimos 14 anos, têm premiado a excelência na indústria de wealth management.
Este reconhecimento, confirma não só o sucesso do modelo de negócio, liderança e proposta de valor do private banking do BPI, como também a visão estratégica para os desafios que se colocam no futuro.
Um painel de especialistas internacionais destacou o Modelo de Negócio do Private Banking do BPI, que coloca a experiência do Cliente como prioridade máxima, assente na combinação da contínua inovação tecnológica com o acompanhamento personalizado do Assessor Financeiro. Esta combinação permite uma abordagem sustentável e
sólida para responder às necessidades dos nossos clientes no que diz respeito à excelência na gestão do património e na oferta de um serviço digital. António Luna Vaz, diretor executivo do Private Banking do BPI, salientou que este sucesso se deve “ao modelo de atenção personalizado, que coloca o assessor financeiro no centro da relação com cada cliente, conjugado com o desenvolvimento de soluções tecnológicas e de mobilidade que facilitam a relação e a gestão da carteira. O BPI tem vindo a dar uma resposta sólida aos novos desafios da gestão de patrimónios, nomeadamente com o aumento da sofisticação dos clientes, bem como o crescimento da procura de investimentos alternativos”. No final de 2021, o Private Banking do BPI registou um total de volume de negócios de 8.700 milhões de euros, sendo o maior em Portugal por ativos líquidos.
prosegur faz investimento de um milhão em novo centro de operações
A Prosegur Security, a divisão da Prosegur que oferece soluções de segurança física e eletrónica a clientes corporativos, inaugurou o seu novo iSOC (centro de operações de segurança inteligente), em Lisboa. “O desenho e implementação deste centro de última geração contou com um investimento de mais de um milhão de euros e levará à criação de 100 novos postos de trabalho. Este centro integra tecnologia de ponta (inteligência artificial, IoT, big data, etc), processamento inteligente de dados, serviços avançados de segurança e permitirá abordar as operações de segurança de uma forma mais inteligente e ágil, antecipando os riscos e ameaças que as empresas enfrentam atualmente”,
enquadra a empresa de segurança.
A inauguração do iSOC contou com a presença de vários representantes de autoridades políticas e policiais em Portugal.
“Movemo-nos num ambiente em que os riscos tradicionais estão a tornar-se cada vez mais difusos, inesperados e disruptivos. Este contexto está a dar lugar a uma inevitável evolução da segurança e na Prosegur definimos um modelo que procura dar resposta a esta nova realidade, a segurança híbrida. A nossa proposta baseia-se no empoderamento dos nossos especialistas de segurança através de tecnologias inteligentes e dados em tempo real”, para uma “melhor e proativa gestão operacional”, afirma a empresa.
Breves
Etermar integra candidatura internacional nas energias renováveis
O Porto de Setúbal vê a Etermar Engenharia e Construção., empresa da CPS - Comunidade Portuária de Setúbal, constituir-se como uma das parceiras da multinacional alemã de energias renováveis BayWa r.e., num projeto eólico, o primeiro não subsidiado no mundo, para o qual foi apresentada uma candidatura oficial junto do Governo de Portugal.
A Etermar contribui para este projeto, que prevê o desenvolvimento de um parque eólico flutuante com 30 turbinas e até 600 megawatts, ao largo de Viana do Castelo, aliando as suas soluções inovadoras de conceção e fabricação de plataformas flutuantes e sua longa experiência em fabricação de caixotões, com as condições únicas da sua nova sede e cais privativo, em Santa Catarina, Setúbal, permitindo incorporar um elevado valor acrescentado nacional na fabricação e colocação no mar das 30 turbinas.
As soluções de fabrico e deslize de plataformas flutuantes de betão fabricadas pela Etermar já começaram a ser aplicadas em concursos para parques eólicos fora de Portugal.
Recorde-se que o início de atividade da Etermar remonta a 1968, sendo uma das mais experientes empresas europeias no setor da engenharia hidráulica e especializada na instalação de condutas submarinas, dragagens e construção portuária, sendo bom exemplo da sua capacidade a execução de vários projetos no Porto de Setúbal.
Receitas das estações de serviço no mercado ibérico cresceram 29% em 2021
A subida de preços do gasóleo e da gasolina, bem como o crescimento do volume de vendas, levaram a um aumento de 29% nas receitas das estações de serviço na totalidade do mercado ibérico em 2021, que atingiram os 38.900 milhões de euros. De acordo com uma análise da Informa D&B, em 2021 o mercado ibérico registou um aumento significativo de 10,6% face a 2020 no volume das vendas de gasolina e gasóleo, que corresponde a 38,30 milhões de toneladas de combustível. O volume comercializado em Portugal cresceu 4,8% face a 2020, para os 5,50 milhões de toneladas, enquanto em Espanha ascendeu a 32,80 milhões de toneladas (+11,7%).
As estações de serviço canalizaram cerca de 98% das vendas totais de gasolina e de 78% de gasóleo rodoviário. Em 2021, o volume de combustíveis distribuído apenas pelas estações de serviço no conjunto do mercado ibérico totalizou 26,72 milhões de toneladas, das quais 6,06 milhões correspondem a gasolina e 20,66 milhões a gasóleo.
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Breves
“Em 2022, espera-se uma tendência de crescimento no volume de negócios do setor, embora no segundo semestre seja previsível um abrandamento do crescimento do volume de vendas devido à deterioração da situação económica”, adianta o mesmo estudo, datado de setembro último. No final de 2021, existiam 14.231 estações de serviço em funcionamento no conjunto do mercado ibérico.
Vendas da Corticeira Amorim crescem 24% até se-
tembro
Nos primeiros nove meses de 2022, as vendas da Corticeira Amorim atingiram 790,3 milhões de euros, uma subida de 24% face ao período homólogo do ano anterior. A consolidação, desde 1 de janeiro, da atividade das empresas do grupo SACI teve um impacto significativo nas vendas consolidadas – excluindo este efeito, as vendas aumentaram 10.3%. Todas as unidades de negócio registaram crescimentos de vendas, refletindo essencialmente a melhoria do mix de produto, a subida de preços e maiores níveis de atividade, ainda que os sinais de abrandamento sejam notórios face à evolução no primeiro semestre do ano. As vendas beneficiaram também de um impacto cambial positivo –excluindo esse efeito, as vendas teriam subido 21,9% nos primeiros nove meses de 2022. Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, a Corticeira Amorim encerrou os primeiros nove meses de 2022 com um resultado líquido de 64,2 milhões de euros, um aumento de 10,6% face ao período homólogo. No final de setembro, a dívida remunerada líquida aumentou para 114 milhões de euros, aumento que “reflete as aquisições realizadas no período, nomeadamente a participação de 50% na SACI (49 milhões de euros), a participação de 50% na Cold River’s Homestead, detentora de uma parte da chamada Herdade do Rio Frio (15 milhões) e o terreno de uma outra parte da Herdade do Rio Frio (22 milhões)”, entre outras operações.
We Seguros estabelece parceria com a Fidelidade A We Seguros, unidade de negócio de mediação de seguros do grupo GlobalWe, estabeleceu uma parceria estratégica com a Fidelidade, seguradora líder de mercado em Portugal, nos ramos vida e não vida. Nuno Soares, responsável comercial da We Seguros, afirma que se “trata de uma parceria estratégica para o plano de crescimento estabelecido e que nos irá permitir uma maior alavancagem em 2023. Apesar das metas já alcançadas para este ano, sentimos que precisamos de crescer ainda mais e de nos adaptar às exigências do mercado, fruto da crescente instabilidade, com claras repercussões no mercado segurador”. O mediador de seguros conta atualmente ainda com parcerias com a Alianz, Caravela, Innovarisk, Lusitânia, Zurich e Asisa.
santander entrega um milhar de diplomas às pmE líder
O Santander entregou um milhar de diplomas às PME Líder 2021, em qautro eventos que se repartiram por Lisboa, Coimbra, Funchal e Porto, no passado mês.
Estas empresas recebem, assim, o estatuto de PME Líder, um selo de reputação criado pelo IAPMEI, em parceria com o Turismo de Portugal, para distinguir a sua solidez, competividade e o seu desempenho a nível económico e financeiro.
“As empresas PME Líder com estatuto atríbuído pelo Santander beneficiam de condições especiais para as ajudar a desenvolver as suas estratégias de crescimento e a sua competitividade.
Para além da entrega dos diplomas, as quatro sessões serão palco de uma reflexão sobre inovação e talento e sobre a forma como o Santander pode potenciar o crescimento das empresas”,
refere a instituição financeira.
O painel, que tem como tema “O que é preciso para ser uma Empresa Líder em Portugal?” contou entre os participantes com representantes do Santander, do IAPMEI, do Turismo de Portugal e de Empresas líderes’21.
“O Santander mantém um forte compromisso com o tecido empresarial português, através de um posicionamento de proximidade e de qualidade do serviço prestado”, frisa o banco liderado por Pedro Castro e Almeida. Este ano, foi eleito pela “Global Finance” como o “Melhor Banco para PME” em Portugal, no âmbito dos “SME Bank Awards 2023”, que distinguem as instituições financeiras que melhor respondem às necessidades das PME nos seus mercados, reconhecendo o apoio prestado e a qualidade dos serviços oferecidos.
ministra do Trabalho presente no open day da e-coordina portugal
tora da e-coordina Portugal, que frisaram como a empresa tem consolidado a sua presença a nível nacional e angariou já grandes clientes, como a Jerónimo Martins, Banco de Portugal, Super Bock ou Casais.
A e-coordina Portugal organizou o seu primeiro Open Day nas suas instalações de Bragança, no passado dia 18 de novembro, e que contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. Nesta apresentação da empresa à comunidade empresarial e institucional, feita de uma forma interativa e dinâmica, a e-coordina contou com Íñigo Martinez, CEO da e-coordina, e Ana Barreira, dire-
Autoridades locais e regionais, representantes de associações da região, do Instituto do Emprego e Formação Profissional e de universidades, clientes de distintos setores também estiveram presentes no primeiro Open Day da e-coordina Portugal, que em quatro anos “cresceu exponencialmente, tornando-se a empresa de referência na gestão documental de fornecedores e a única com escritórios no país”, adiantam os seus responsáveis.
10 actualidad € DEzEMBRO DE 2022
CCIlE e Câmara luso-Francesa partilharam
de negócio com empresários de aveiro
a internacionalização.
Gestores em Foco
As Câmaras de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE) e LusoFrancesa (CCILF) reuniram-se, no passado dia 25 de outubro, na sede da AIDA CCI (Câmara do Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro), para darem a conhecer aos gestores e executivos das empresas do distrito de Aveiro os melhores mercados para potenciarem os seus negócios internacionalmente. O seminário contou com a presença de aproximadamente quatro centenas de participantes que tiveram a oportunidade de colocar as suas dúvidas relativamente à internacionalização para os mercados ibérico e francês, assim como sobre a aposta no digital como ferramenta para
As opiniões foram unânimes, com os dois representantes das Câmaras de Comércio convidadas a considerarem que o comércio entre Portugal, Espanha e França já conseguiu alcançar os níveis registados no período pré-pandémico e que, apesar da deflagração do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, estes são mercados que continuam em expansão. No seu discurso, Francisco Contreras, secretário-geral da CCILE, destacou a posição privilegiada do país no mercado de negócios, que se encontra entre as grandes economias europeias. “É a quarta da União Europeia e a 14.ª de todo o mundo com um PIB de 1.206 milhões de euros”, observou.
Com uma vasta área territorial, França assume-se, por sua vez, também como uma verdadeira “potência económica”, estando em terceiro lugar a nível europeu e em sétimo mundialmente, segundo avançou Laurent Marionnet, diretor-geral da CCILF.
Já foram criadas mais 16% de empresas do que em 2021
Entre 1 de janiero e 31 de outubro, foram constituídas 40.529 novas empresas em Portugal, um registo 16% superior ao do ano passado e que já está apenas 4% atrás de 2019.
O setor dos transportes continua com crescimentos muito significativos na criação de novas empresas, com mais 1.934 constituições do que em 2021, que correspondem a um aumento de 123%. Os setores com maior número absoluto de novas empresas - Serviços empresariais e Serviços gerais - têm também crescimentos assinaláveis de 16% e 25%, respetivamente. Apenas três setores viram em 2022 nascer menos empresas do que em 2021. Entre eles, o retalho regista uma descida mais acentuada de 10%, que corres-
ponde a menos 422 constituições. Face a 2019, as tecnologias de informação e comunicação (+28%), as atividades imobiliárias (+18%) e os serviços empresariais (+3%) são os únicos setores a superarem o registo do último ano antes da pandemia.
Fruto do grande crescimento do setor dos Ttansportes, nomeadamente no subsetor mais ligado às atividades turísticas e de transporte individual de passageiros, o distrito de Lisboa tem o maior aumento de novas empresas neste período, com mais 3 107 constituições do que em 2021. O distrito do Porto, segundo maior distrito em número de constituições, regista apenas mais 595 novas empresas do que em 2021, sendo negativamente impactado pelo setor do retalho.
Cristina Casalinho (na foto) regressou ao BPI como diretora executiva de Sustentabilidade. Após 10 anos na Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP), Cristina Casalinho vai liderar uma das áreas estratégicas prioritárias do BPI, que aprovou este ano o seu “Plano Diretor de Sustentabilidade 2022-2024”.Entre as metas definidas para 2024, o BPI propõe-se alcançar mais quatro mil milhões de euros em volume de negócios sustentável. Deste montante, o banco pretende mobilizar metade em financiamento sustentável para empresas e particulares e gerar um volume de negócios de dois mil milhões de euros em fundos e seguros, desenhados de acordo com critérios de sustentabilidade. No âmbito do compromisso social, o BPI prevê o apoio a mais de 200 mil pessoas e 120 milhões de euros de investimento BPI | Fundação
Iniciou funções a 26 de outubro o novo conselho de administração da Administração do Porto de Lisboa (APL), presidido por Carlos do Maio Correia (na foto), eleito para o triénio 2022-2024. Carlos do Maio Correia fez parte do conselho de administração da APL entre 2016 e 2022 e assume agora a presidência. No passado, entre outras funções, foi presidente da comissão executiva da AMTLAutoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, vogal e presidente do conselho diretivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, responsável do Departamento de Planeamento Estratégico da REFER - Rede Ferroviária Nacional e responsável do Departamento de Mobilidade e Clientes da Infraestruturas de Portugal.
Luísa Oliveira (na foto), atual diretora-geral de Laundry & Home Care da Henkel Ibérica em Portugal, acaba de assumir também a direção-geral de Beauty Care Retail da empresa. Além disso, será também a futura diretora-geral da nova unidade de negócio para Portugal em 2023, a Henkel Consumer Brands. Esta unidade resultará da fusão das unidades de negócio de grande consumo, Laundry & Home Care e Beauty Care. Por outro lado, a divisão profissional da Henkel Consumer Brands será liderada pelo atual diretor-geral de Beauty Care
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Professional, Angel Farriols, para Portugal e Espanha.
oportunidades
Breves
Abanca ya ha finalizado la integración del negocio de Novo Banco en España con la realización de la última operación del proceso, el paso de la actividad a la plataforma tecnológica y operativa de Abanca. Completado el proceso, los clientes de Novo Banco pueden operar ya con total normalidad, tanto de manera presencial en la red de oficinas de Abanca, como a través de sus canales de banca a distancia (banca electrónica, móvil y telefónica). La migración tecnológica pone fin a un proceso iniciado en abril de 2021 con el anuncio del acuerdo preliminar entre Abanca y Novo Banco SA para la compraventa del negocio de Novo Banco en España. La operación robustece el posicionamiento de Abanca en España, muy especialmente en Madrid; y en segmentos de negocio que son estratégicos para la entidad, como el negocio de banca Personal y Privada y el negocio de empresas, especialmente en la operatoria fuera de balance y la actividad exterior.
Renfe adquirirá un centenar de trenes antes de fin de año para renovar su flota Renfe adquirirá 101 trenes de cercanías y media distancia antes de que acabe el año de acuerdo con el plan estratégico de la compañía para renovar su flota y reforzar el transporte público, según ha informado la compañía en un comunicado. Una decisión anunciada después de saber que el Gobierno autorizara a la compañía “el incremento del límite de deuda para el presente ejercicio en 879,3 millones de euros, en una apuesta por reforzar el transporte público”. Renfe inició por ello las conversaciones con los fabricantes para concretar la compra de los trenes adicionales, cuyos contratos se elevarán al consejo de administración y se prevén firmar en las próximas semanas. Del total de los 101 trenes adicionales que comprará Renfe, 69 son de cercanías de gran capacidad (fabricados por las compañías Stadler y Alstom) y 32 de trenes de media distancia (fabricados por CAF).
Cisco abrirá en Barcelona su primer centro de diseño de microchips en Europa
La compañía estadounidense Cisco abrirá en Barcelona su primer centro de diseño de microchips en la Unión Europea. La multinacional se verá beneficiada del Perte
maersk pacta con el Gobierno una inversión de 10.000 millones para producir metanol verde en España
La empresa danesa Maersk tendrá en España uno de sus principales centros de producción mundial de metanol verde, su mayor apuesta para descarbonizar su flota. La que está considerada como una de las mayores compañías de transporte de mercancías por mar del planeta invertirá 10.000 millones en Andalucía y en Galicia para el desarrollo de dos de los cinco o seis núcleos de producción de este combustible neutro
en carbono para alimentar sus ingentes necesidades energéticas. Ambos núcleos de fabricación de metanol, que tiene en el hidrógeno verde un ingrediente esencial, serán el segundo y el tercero de Maersk a escala global, tras el de Egipto, anunciado en marzo. El proyecto, pactado con el Gobierno español, contará con fondos europeos y el Ejecutivo no descarta incluso participar como inversor, lo que sería una novedad. Fuentes gubernamentales calculan en entre 4.500 y 5.000 los empleos directos que se crearán en ambos emplazamientos, a los que habrá que sumar otros 40.000 indirectos y alrededor de 35.000 o 40.000 solo en la fase de construcción.
damm compra a Carlsberg una fábrica en reino Unido para impulsar su negocio exterior
El grupo cervecero Damm ha anunciado la compra de una fábrica de cerveza en Reino Unido que hasta ahora pertenecía a Carlsberg, con la que busca fortalecer su presencia exterior. La instalación está ubicada en Bedford, a 100 kilómetros al norte de Londres, y cuenta con una capacidad productiva de un millón de hectolitros anuales. Esta se convierte en la primera fábrica de Damm fuera de la Península Ibérica y en la segunda en el extranjero. En 2009 adquirió la planta de Santarém, en Portugal, cuyas instalaciones amplió en 2018.
El grueso de la actividad productiva se concentra en El Prat (Barcelona), con más de siete millones de hectolitros anuales de capacidad máxima. La fábrica de Bedford, llamada Eagle Brewery, cuenta con una plantilla de 67 personas y reforzará la estrategia exterior del grupo, que ahora genera el 30% de su facturación fuera de España.
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Abanca finaliza con éxito la integración del negocio de Novo Banco
Endesa sitúa el beneficio ordinario neto en 1.469 millones de euros hasta septiembre
Endesa ha obtenido un ebitda (beneficio bruto de explotación) de 3.472 millones, un 11% superior al del primer semestre del año anterior en términos comparables. Es decir, excluyendo el impacto positivo extraordinario derivado de
Breves
de microchips dotado con 1.150 millones de dinero público en 2023 y un total de 12.250 millones hasta 2027. El centro de diseño de Cisco se ubicará en las instalaciones que la compañía tiene en Barcelona y supone una “reafirmación” de la apuesta de la tecnológica con el ecosistema de digitalización de España y Europa, según ha confirmado el presidente de Cisco Systems, Chuck Robbins. La empresa ha destacado la complejidad de la cadena de suministros de microchips y la necesidad de adoptar un rol activo en su descongestión.
Según ha indicado el presidente del Gobierno español, Pedro Sánchez, España se está convirtiendo en un actor clave para lograr el objetivo de la UE de alcanzar el 20% del mercado mundial de chips en 2030.
Endesa cierra los nueve primeros meses del año reafirmando la resiliencia de su modelo de empresa verticalmente integrada para encarar un contexto de mercado aún más deteriorado respecto al del primer semestre. En concreto, el estallido de la guerra en Ucrania y el repunte de precios de las materias primas energéticas, singularmente el gas, ha llevado a este combustible a cotizar un 236% más caro entre enero y septiembre respecto al mismo periodo de 2021.
la venta del 51% del negocio de movilidad eléctrica a su matriz, Enel, en abril pasado. El beneficio neto ordinario aumenta un 0,7%, hasta 1.469 millones, lo que lo sitúa en línea con el obtenido en el mismo periodo de 2021. Esta cantidad no incluye el impacto neto extraordinario de la operación de venta del negocio de movilidad eléctrica por valor neto de 182 millones. El beneficio neto consolidado, que sí la incluye, crece un 13% hasta final de septiembre.
navantia se hace con el megacontrato para tres buques de la armada británica por 1.800 millones de euros
El Ministerio de Defensa de Reino Unido ha seleccionado al consorcio “Team Resolute” como licitador preferente del programa Fleet Solid Support (FSS), para construir tres buques logísticos para la Flota Auxiliar de la Royal Navy. “Team Resolute” es un consorcio formado por las empresas de Reino Unido Harland & Wolff, BMT y Navantia UK, filial británica de la compañía española Navantia. El programa, valorado en unos 1.800 millones de euros, facilitará a la Royal Navy una capacidad clave para el aprovisionamiento de su flota, a partir del diseño británico de BMT y con transferencia de tecnología “Astillero 4.0” por parte de Navantia. La construcción de los blo -
ques que conformarán los buques se realizará en los astilleros de Harland & Wolff en Belfast (Irlanda del Norte) y Appledore (oeste de Reino Unido) así como en el astillero de Navantia en Puerto Real (Cádiz). La integración de los buques y sus sistemas tendrá lugar íntegramente en Belfast.
La Mafia se sienta a la mesa espera una facturación de 65 millones de euros en 2022
El grupo La Mafia tiene programada la apertura de 20 locales entre este último trimestre y el primero de 2023, donde se incluye el desembarco en Andorra el próximo mes de enero. Está prevista la contratación de 500 personas más, que se sumarán a las 800 con las que ya cuenta el grupo. La cadena acaba de inaugurar su segunda flagship en Madrid y cerrará 2022 con 72 unidades operativas en España. En el primer semestre el grupo ha facturado 30 millones de euros y tiene previsto un cierre anual de facturación de 65 millones, lo que supondría un 38,3% más que en 2021. Según Javier Floristán, CEO de Grupo La Mafia “solo en el mercado español, tenemos margen para alcanzar 250 unidades de negocio con las tres marcas, de modo que queremos estar muy centrados en este crecimiento y en su consolidación.” Y respecto al gran crecimiento experimentado este año apunta que “la compañía se encuentra en su mejor momento, tanto por rentabilidad como por la elevada facturación de sus locales. Esto se refleja en la gran cantidad de multifranquiciados que apuestan por montar nuevas unidades y por el elevado interés de nuevos inversores”
Estrella Galicia empieza a construir su nueva fábrica de Morás con una inversión de 400 millones La nueva fábrica de Estrella Galicia estará ubicada en el polígono de Morás, en Arteixo y se espera que la instalación cree 325 puestos de trabajo directos con una capacidad de producción máxima de 1.000 millones de litros de cerveza cuando esté operando a pleno rendimiento. Con ello, Estrella Galicia disparará sus niveles actuales de fabricación, que concentra en su única planta ubicada en el polígono A Grela, de La Coruña. En 2021, por ejemplo, vendió 438 millones de litros. La compañía que preside Ignacio Rivera prevé la entrada en funcionamiento de la nueva planta antes del verano de 2024. En ese primer momento, su capacidad será de 300 millones de litros anuales.
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España apuesta en la digitalización de las pequeñas y medianas empresas
Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
Desde hace ya unos años la digitalización en las empresas se ha convertido en un fenómeno imparable y se considera una palanca de cambio en las organizaciones. “Hay una macrotendencia a nivel mundial hacia la digitalización. c omo sociedad, nos hemos digitalizado antes que en el trabajo. c omo consumidor lo quiero todo más digital y las empresas tienen que responder a
ello, lo cual no es fácil”, reflexiona Alberto Guilló, experto en c onsultoría de Minsait, unidad de negocio de i ndra creada en 2016 para sus soluciones de transformación digital. “ l a pandemia hizo que esta macrotendencia de fondo se pusiese de manifiesto y puso un espejo que permitió ver el estado y la madurez digital de las empresas”, añade.
El tejido empresarial español está formado por un 98% de
pymes y el 85% de las empresas tienen menos de diez empleados. l a pandemia obligó, a muchas de ellas, a digitalizarse para poder sobrevivir. En algunos sectores “lo difícil es ponerse en marcha, son gente muy enfocada al negocio y a tirar como puedan. d igitalizar lo ven como un coste, un gasto y no como una inversión”, recuerda Guilló. Si nos comparamos con otros países europeos, “España está en media
14 ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 G E s T ão E E s T raT é GI a gestión y estrategia
El Gobierno español destina tres mil millones de euros de los fondos europeos en bonos de digitalización para las pymes y autónomos. Una oportunidad para iniciar o reforzar la transformación digital de las empresas que supone una palanca de cam
bio en las organizaciones.
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gestión y estrategia
tabla a nivel de digitalización”, señala el consultor. d e ahí la necesidad del Gobierno español de apostar por un ambicioso plan de digitalización para las pymes y autónomos, el llamado Kit d igital, que contempla una inversión de tres mil millones de euros procedentes de los fondos europeos Next Generation. “Es una subvención a fondo perdido para que pymes, micropymes y autónomos se ponga en marcha. El objetivo es llegar a un millón y medio de pymes, que cuentan con entre uno a 50 empleados”, añade Guilló.
Para acceder a este tipo de ayuda es necesario pasar un primer filtro, como es el de estar al día del pago de impuestos. En función del número de empleados de la empresa, el montante de la ayuda difiere. Reciben dos mil euros las empresas con entre uno y dos empleados, seis mil euros las que tienen entre tres y diez trabajadores y 12.000 las
que superan los 11 y no llegan a los 50. u n dinero que deben utilizar para crear las soluciones establecidas por el Gobierno que llevan a cabo los agentes digitalizadores que son proveedores especializados. “No se trata de comprar un ordenador sino de comprar un software, desarrollar el e-commerce, tener la herramienta c RM… l a idea es logar que toda la cadena de valor esté digitalizada”, aclara el consultor. El dinero no pasa por las empresas, sino que llega directamente al proveedor.
d esde Minsait creen que es importante que las empresas aprovechen esta ayuda. “Hay que perder miedo a la digitalización, es casi una obligación porque todo cambia muy rápido. l os resultados se ven relativamente rápido”, subraya el consultor quien además define los fondos Next Generation como el “Plan Marshal del siglo XX i ”. d etecta en muchas pymes miedo a pedir
este tipo de ayudas pero “una vez superado la respuesta es buena. Hace falta que se animen más porque les sirve para ponerse en marcha”, puntualiza.
Factores claves para la digitalización
tal y como resalta Jordi d amià, profesor de estrategia en EA dA Business School y c EO de Setesca, “las empresas han podido ver durante el covid lo efectivo que es contar con una buena aplicación de la informática, teletrabajo, procesos de automatización, incluir canales de venta online. Se puso en valor la informática. l o vieron en tiempo real y ha servido para mejorar su percepción”. A la hora de hablar de digitalización de una empresa, señala varios factores importantes. Por un lado, “el director general debe saber cómo medir si su empresa va bien o mal. Si la digitalización va a aportar valor. l a informática debe ayu -
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dar a vender más y gastar menos”. Además, se debe identificar muy bien el resultado esperado porque “digitalizar por digitalizar no tiene sentido. Se debe implementar solo aquello que tenga un retorno claro y definido”. i gual de importante es apoyarse en empresas que demuestren que entienden bien lo que quiere la empresa. “ l a tecnología no es fácil, es costosa, requiere tiempo y conocimientos. Hay veces que se cree lo contrario”.
d etecta cuatro grandes tendencias tecnológicas que siguen las empresas en el ámbito de la digitalización. u na es la de utilizar o no la nube. “Mejora la seguridad de la instalación informática y permite crecer a la empresa, es una realidad, aunque también es más caro de mantener. l a nube, bien utilizada, mejora la flexibilidad”, explica d amià. Otra tendencia es la migración de los sis -
temas operativos. u na tercera es la de ciberseguridad “donde hay mucha preocupación y se invierte mucho” y la cuarta tendencia es la de análisis de datos, “quieren rentabilizar el dinero gastado en informática y poder tomar mejores decisiones”. Además, hay otra serie de proyectos por los que cada vez se va apostando más como la implementación de la i A, la RPA (robotización de procesos administrativos), el blockchain o el metaverso.
Punto de inflexión
En GOWtech, empresa especializada en la transformación digital de las empresas, han notado como desde la pandemia muchas empresas han ido invirtiendo en la oficina digital. “Si bien han mejorado mucho, todavía hay aspectos que se pueden mejorar. Falta la cultura digital de la empresa que esperemos se con -
siga con el Kit d igital”, afirma i sidoro l ópez-Briones Santos, responsable de estrategias tecnológicas digitales de GOWtech. c onsidera importante que las pymes comiencen con alguna aplicación. “Al ser gratuita, la pones, y aunque no la uses al principio lo irás haciendo poco a poco y se puede ver el efecto. Es un punto de inflexión en la forma de trabajar. A partir de este momento, de concienciarse en las ventajas, van a invertir más”, señala. Por ejemplo, aquellas que no tenían presencia en i nternet y pasan a tenerla, “tendrán contacto con clientes que antes no tenía y van a llegar clientes por otros canales”. Esta compañía desarrolla un software a medida. “El modelo de negocio de cada empresa hace que necesite una serie de particularidades específicas por su forma de trabajar. Nosotros tenemos una
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gestión
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gestión y estrategia
plataforma con una base común pero que es instalada a cada cliente y puede ser personalizado”, explica l ópez-Briones. d esde GOWtech han notado que existen muchos interesados en acceder al kit digital si bien existe también un sector “que de primeras rechaza esa ayuda. Piensan que deben invertir antes ellos, que deben hacer desembolso inicial y que luego te lo devuelven y eso hace que haya gente que no quiera entrar”. también ocurre que al ver las categorías existentes para pedir la ayuda “no entienden cómo va a repercutir en la empresa”.
Iniciativa s para aumentar las solicitudes
Son varias las consultoras del sector que están lanzando distintas iniciativas para lograr que un mayor número de pymes acceda al Kit d igital. Es el caso de beServices, consultora especializada en proyectos it y proveedores integrales de soluciones informáticas, que está doblando las ayudas económicas propuestas por el Gobierno. “ c reemos que la iniciativa que promueve el Gobierno con su aportación en el Kit d igital es una excelente oportunidad para las empresas para agilizar sus procesos internos, establecer sistemas de trabajo colaborativo con seguridad y ser de nuevo competitivos en un mercado cada vez más tecnificado y veloz”, mantiene Joan c uello, director comercial y de operaciones de la consultora. l a propuesta para la digitalización de las pymes de beServices se basa en las áreas de oficina virtual, analítica de datos, comunicaciones de seguridad y ciberseguridad para facilitar aspectos como el teletrabajo seguro, las herramientas colaborativas, la seguridad del dato o la analítica
inteligente de información decisiva, que son las áreas que más valor aportan a una pyme. “Para nosotros es un esfuerzo poder dar esta solución, pero creemos que a largo plazo nuestros clientes notarán el impacto. Asumimos el riesgo como un compromiso social, porque sabemos de la necesidad de motivar a las micropymes en su digitalización, más allá de su propio criterio
condicionado por el día a día de su actividad”, apunta Francisco Rodríguez, director general de beServices, que ha reactivado sus fondos beFoundation a fin de igualar la aportación del Gobierno a todas aquellas empresas que apuesten por dar ese salto tecnológico que las impulse a esta nueva era tecnológica y les permita ser altamente competitivas ante su competencia.
¿Qué es el Kit Digital?
E l programa Kit Digital se enmarca dentro del Plan de Recuperación, el Plan de Digitalización de Pymes 2021-2025 y la Agenda España Digital 2025, y tiene por objeto mejorar el nivel de digitalización del tejido productivo con el fin de aumentar la escala de las empresas y su productividad, impulsar la internacionalización y la creación de empleo de calidad. El programa proporciona a las empresas un bono de digitalización que pueden utilizar para comprar soluciones digitales ya disponibles en el mercado en ámbitos como la elaboración y gestión de páginas web, presencia en internet, comercio electrónico, gestión de clientes, ciberseguridad, gestión de proveedores y oficina digital. La primera convocatoria, con una inversión de 500 millones de euros, está dirigida a pymes de entre 10 y 49 trabajadores y cuenta con un presupuesto máximo de 12 mil euros de bono digital. Comenzó el pasado 15 de marzo y permanecerá abierta hasta el 15 de marzo de 2023. Ya la segunda convocatoria se
abrió el 2 de septiembre de 2022 y estará vigente hasta el 2 de septiembre de 2023. Pueden solicitar esta ayuda las pymes de entre tres y nueve empleados y tiene un presupuesto máximo de seis mil euros de bono digital. La tercera, por su parte, dirigida a las microempresas de entre cero y menos de tres empleados, comenzó el 20 de septiembre y la cuantía de la ayuda para este segmento es de dos mil euros. El plazo para presentar las solicitudes se mantendrá abierto durante 12 meses.
Según el último balance realizado por el Gobierno, el programa Kit Digital ha recibido cerca de 77 mil solicitudes por parte de empresas de entre 10 y menos de 50 empleados, con cerca de 29 mil ya concedidas en este segmento.
En concreto, esto equivale a alrededor de 344 millones de euros procedentes de los fondos NextGeneration. Por su parte, el segundo tramo ha recibido cerca de 50 mil solicitudes, 12 mil de ellas solo el primer día, y ya se han concedido cerca de cinco mil.
17 DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € G E s T ão E E s T raT é GI a
Porcelanosa investe 2,5 milhões de euros em novo conceito de loja no Porto
A loja mais antiga da marca de revestimentos cerâmicos, mobiliário de cozinha e casa de banho Porcelanosa no mercado português e também a mais rentável localiza-se no Porto e foi alvo de uma renovação. A marca espanhola inaugurou este novo conceito em novembro, apresentando uma área técnica totalmente interativa, intuitiva e inovadora no setor da prescrição/decoração e construção. O plano de expansão da marca em Portugal prevê a abertura de mais cinco lojas, a juntar às quatro já existentes.
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Aregistar um “crescimento exponencial”, a Porcelanosa acaba de inaugurar o seu novo showroom no Porto, fruto da renovação da sua mais antiga e “mais consolidada” loja no mercado português, aberta há 22 anos, realça a multinacional espanhola em comunicado. Este novo conceito de loja implicou “um investimento total de dois milhões e meio de euros” num espaço com 1400 metros quadrados, dotado de novas valências, entre as quais uma área técnica total-
mente interativa, intuitiva e inovadora no setor da prescrição/decoração e construção. O diretor-geral da empresa em Portugal, Pedro Neiva, frisa que o espaço foi pensado para “satisfazer e ajudar o cliente final na sua decisão”. Nesta loja o cliente tem “a possibilidade de visualização de ambientes de banho e cozinha à escala real e salas de formação e reuniões, disponíveis para o profissional receber os seus clientes finais e, assim, ajudá-los em todos os passos necessários para conceção perfeita do projeto”, refere
o grupo de origem valenciana, no comunicado.
A Porcelanosa está presente em 150 países e registou uma faturação global de 900 milhões de euros, prevendo um crescimento na ordem dos 8% para o próximo ano.
A marca conta com um total de 46 lojas na Península ibérica. Em Portugal, a empresa começou por ter uma presença em lojas multimarca, apostando na sua primeira loja própria no ano 2000. Atualmente detém lojas em lisboa, Viseu e l oulé (aber-
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G E s T ão E E s T raT é GI a gestión y estrategia
ta em setembro deste ano), além de mais três revendedores autorizados.
O mercado portugês fatura 21 milhões de euros, sendo a loja do Porto responsável por 14 milhões de euros. A empresa acredita que chegará aos 25 milhões de euros até 2025.
No seu plano de expansão em Portugal, para os próximos anos está contemplada a abertura de uma loja na ilha da Madeira (em 2023) e de mais quatro no continente, em concreto em Sintra, cascais, coimbra e Braga, nos anos seguintes. Estas novas unidades vão adotar este novo conceito de loja, mas com uma área mais reduzida.
O grupo produz cerâmica, mobiliário de cozinha, equipamento de casa de banho e soluções construtivas para a arquitetura contemporânea, comercializando os seus produtos diretamente, para o cliente particular, que representa 15% do total da faturação, e para os clientes do setor profissional, como o construtor, o arquiteto ou o promotor imobiliário.
O dinamismo do setor da contru-
ção e do mercado de reabilitação e decoração beneficiaram a empresa. A Porcelanosa considera que “mesmo num período atípico, consequente da pandemia de covid-19, atingiu marcos históricos e atingiu valores de faturação que ficarão para sempre na história da empresa”.
Em Espanha, o grupo está a apostar na modernização da sua produção,,
com uma nova fábrica na sua zona industrial, em Vila Real. A nova unidade de produção ocupa uma superfície de de mil metros quadrados e utiliza tecnologia de última geração para o fabrico de módulos Monobath e painéis Modfaçade. A capacidade de produção anual supera as sete mil unidades, graças à sua elavada automatização.
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Adelta Q apresenta a nova máquina RiSE (na foto), que incorpora um revolucionário sistema de extração de café invertido. uma inovação tecnológica mundial da delta que desafia a gravidade e dá um novo sentido à experiência de consumo de um café expresso “perfeitamente ao contrário”.
O inovador sistema RiSE (reverse injection system experience) chega ao mercado nacional incorporado numa nova máquina delta Q desenhada pelo conceituado criador francês Philippe Starck, que foi convidado pelo cEO do grupo Nabeiro, Rui Miguel Nabeiro, para criar o design da nova máquina doméstica da marca. Através do sistema de extração inovador made by delta, e único no mundo, o café é injetado debaixo para cima, pelo fundo da chávena, o que intensifica o paladar e os aromas
rise é a nova máquina da delta Q, com tecnologia inovadora
naturais do café e traz ao de cima um creme persistente, mantendo a temperatura ideal, e proporcionando um expresso superlativo.
“Fruto de um trabalho de investigação e desenvolvimento tecnológico, onde se incluem mais de 20 patentes, o ecossistema RiSE assenta em três pilares fundamentais: inovação, design e expresso, que ajudam a explicar a disrupção que o sistema traz para a categoria de café em cápsulas”, explica a marca portuguesa.
A ideia nasceu no centro de inovação do grupo Nabeiro– a diverge – provocada pela procura constante de novas experiências de consumo de café. todo o sistema de extração de café foi redesenhado e reconstruído, sendo único nesta indústria. desafiámos a gravidade e a ordem natural das coisas, criando um caminho inverso ao status quo e um siste-
ma de retenção único para a bebida, que cria uma experiência icónica para o consumidor. Esta forma disruptiva de extração reforça o lado inovador de delta Q.
Pela primeira vez, o copo é também um elemento ativo e crítico na extração da bebida. criado em perfeita sintonia com o desenvolvimento da máquina RiSE delta Q with Starck, o copo ganha primazia na criação de uma bebida que potencia todas as características organolépticas e sensoriais do café, resultando numa experiência superlativa. A coleção de copos – expresso e bebidas longas –também totalmente desenvolvida em Portugal, apresenta-se em diferentes materiais e cores.
A nova máquina RiSE delta Q with Starck está disponível em três cores – branco, preto e terracota–, e já se encontra em pré-venda.
medir retorno do investimento em marketing melhora rentabilidade
Odesenvolvimento exponencial de novas tecnologias mudou radicalmente como os seres humanos se relacionam uns com os outros e como as diversas organizações interagem. Neste contexto de mudança rápida e constante, é fundamental entender o papel da informação e da “business intelligence” nos processos de decisão. dessa necessidade nasceu o relatório “deep digital Journey: o impacto da transformação digital nas nos negócios”, encomendado pela llYc e realizado pelo ROi Marketing institute, que dá uma imagem clara da relação entre as tecnologias, o marketing e a comunicação, e a sua associação ao negócio. Através da análise dos comportamentos, perceções e expetativas dos consumidores, mas também das empresas, o estudo
conclui que as empresas que medem o ROi (rentabilidade do investimento) dos seus projetos e campanhas de marketing e comunicação beneficiam de uma rentabilidade média quase 31% superior à das que não o fazem. As empresas que declaram ter objetivos de negócio nos seus planos de marketing e comunicação ganham em média 8,8% mais do que as que não os têm. O estabelecimento de modelos robustos de atribuição permite determinar o grau de influência do marketing nas decisões de compra dos consumidores e saber realmente quais as alavancas que influenciam de facto os clientes, com o objetivo de tomar decisões de negócio informadas. Não obstante, o estudo revela que as empresas continuam a não conseguir determinar o grau de influên-
cia do marketing nas decisões de compra dos consumidores. concretamente, 50% das empresas inquiridas na região ibéria (Espanha e Portugal) não utilizam ainda modelos de atribuição que lhes permitam entender claramente a forma como o marketing, a comunicação e os assuntos públicos afetam os seus resultados de negócio. Apenas 9% declaram que utilizam a rentabilidade do investimento (ROi) como um dado nos seus planos de monitorização. O relatório foi elaborado com base em inquéritos a consumidores e a mais de 124 empresas em 11 países onde a empresa está presente, divididos em duas regiões: ibéria (Espanha e Portugal) e latam (Argentina, Brasil, chile, colômbia, Equador, México, Panamá, Peru e República dominicana).
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 20 mark ETI n G marketing
Estudo BCG indica que portugueses confiam mais na banca tradicional do que nos novos players digitais
Ointeresse pela sustentabilidade tem vindo a aumentar, nos últimos anos, e as preocupações com as alterações climáticas tornaram-se motores de decisão para clientes, investidores e decisores políticos. A banca de retalho está a reagir com a integração da sustentabilidade nos seus programas de transformação digital e três quartos planeia aumentar as despesas em iniciativas ambientais, sociais e de governance (ESG), dos quais quase 20% pretende fazê-lo de forma significativa. Os dados são revelados no relatório “Global Retail Banking 2022: Sense and Sustainability”, da Boston consulting Group (BcG).
O estudo da consultora revela que um quarto dos bancos de retalho acredita que o ESG é uma área de foco primária para a sua transformação digital, e outros 38% afirmam que este é um critério-chave na seleção e priorização de iniciativas de transformação digital. Quase metade dos bancos estão concentrados sobretudo em questões de sustentabilidade ambiental,
tais como a redução do consumo de energia nos escritórios, e 60% estão a dar prioridade a questões de governance, como a gestão de incidentes de risco críticos e o desenvolvimento de ciber-resiliência de análises de risco preditivas para assegurar uma melhor preparação e mitigação. Ainda de acordo com dados da BcG, uma quota de 20% de produtos relacionados com ESG em novas receitas bancárias de retalho nos próximos cinco anos, por exemplo, resultaria numa quota de cerca de 10% do total das receitas bancárias de retalho – ou seja, cerca de 300 mil milhões de dólares – em 2025. O inquérito da BcG de 2021 sobre o sentimento dos consumidores da banca de retalho, que abrangeu 25 países, concluiu que houve um crescimento de 20% no número de pessoas que expressou maior confiança no seu banco durante a crise da covid-19, em relação ao observado no início da pandemia em 2020. Enquanto a maioria dos clientes afirma ter duas ou três relações
bancárias, uma grande maioria (70%) contratou o último produto a partir do seu banco primário. Em Portugal, a confiança nos bancos é elevada, com um resultado de 7,2 numa escala de um a dez, à semelhança de países como itália, Holanda e Bélgica. Este valor é inferior para bancos digitais, descendo para os seis, acima do sentimento dos consumidores em Espanha e itália (5,7), Grécia (4,9), e Reino unido (5,8), mas abaixo de países da América latina, como o México (7,3), Brasil (7,2) ou colômbia (sete).
Por fim, a nível global, os clientes confiam ainda mais nos seus bancos do que nos seus médicos, em relação à segurança dos dados pessoais, e quatro em cada cinco clientes estão dispostos a revelar mais dados aos seus bancos se valorizarem um novo serviço ou produto. também no que respeita aos portugueses, a larga maioria (84%) consente a partilha de dados pessoais com as suas instituições bancárias.
Cruzeiro construído em portugal encerra viagem inaugural no porto de lisboa
Onavio de cruzeiro World traveller, construído em Portugal, termina hoje a viagem inaugural Porto de lisboa
– casablanca – Porto de lisboa. com partida a 14 de outubro e regresso à capital portuguesa a 17 de outubro, o Worldtraveller foi construído por mais de 80 empresas portuguesas e representou um investimento de mais de 90 milhões de euros do grupo Mystic invest, do qual fazem parte as marcas Atlas Ocean Voyages e Mystic cruises, cujo cEO é o empresário português Mário Ferreira.
O World traveller destaca-se pelo desempenho ao nível da sustentabilida-
de, uma vez que dispõe de tecnologia de gestão de energia híbrida, ou seja, capaz de maximizar a eficiência do combustível, de forma a consumir apenas um quinto do combustível, em comparação com os sistemas convencionais de navios de cruzeiro. O seu sistema alternativo de propulsão a jato de água ajuda o navio
a cruzar silenciosamente até cinco nós, sem perturbar a vida selvagem marinha, o que tem a vantagem suplementar de proporcionar encontros incomparáveis com a fauna oceânica. com 126 metros de comprimento, 19 metros de largura, 4,7 metros de calado, 9.300 toneladas de arqueação bruta, oito decks, e 98 cabines, o World traveller tem capacidade máxima para 200 passageiros e 130 tripulantes.
O World traveller é o quarto navio de cruzeiros construído em Portugal, nos estaleiros West Sea em Viana do castelo, e inscrito no Registo internacional de Navios da Madeira (MAR).
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 22 mark ETI n G marketing
Estados Unidos da américa lideram encomendas na loja online da pinhais
vada qualidade e ingredientes frescos e naturais, pensadas para toda a família.
Dois anos depois do lançamento da sua loja online, a Pinhais, conserveira centenária que mantém os métodos de produção tradicionais, reforçou a sua presença nos mercados externos. Assim, além de Portugal, surgem no ranking de países que mais compram online os Estados unidos da América, canadá, Alemanha e Áustria, um top cinco de geografias onde mais se consome conservas artesanais das marcas Pinhais e Nuri, conhecidas pela ele-
“tem sido notório o crescimento na procura da loja online, com junho, a ser o mês no qual o número de compras quase dobrou (47%), quando comparado com igual mês do ano passado”, afirma a conserveira, em comunicado. com uma oferta exclusiva e que apela ao palato dos verdadeiros apreciadores de conservas, os produtos com maior procura na loja online são conservas de sardinhas Nuri, marca mais icónica, posicionada para o mercado de exportação, e Pinhais, marca de elite da empresa que transporta o sabor do mar para a mesa. destacam-se nas vendas quatro receitas tradicionais da marca Nuri: as de sardinhas em azeite
e também com a variante picante (para os amantes de especiarias), assim como as de sardinhas com molho de tomate e com a variante picante.
Já no que se refere à marca Pinhais, a procura incide na receita de sardinhas em azeite (na foto).
de salientar que a Pinhais é a única fábrica de conservas no país que mantém o método tradicional em toda a sua produção. O processo artesanal compreende várias etapas fundamentais, 37 no total, o que confere autenticidade às conservas. desde a intensificação dos sabores em salmoura, ao corte e preparação manual de todos os ingredientes frescos fornecidos localmente até à seleção de apenas o melhor peixe vindo da costa do Atlântico, um processo que se conclui com o enlatamento que é fundamental para a conservação do peixe.
Gillette labs com barra exfoliante revoluciona
rotina de barbear
AGillette l abs, a divisão premium da marca especializada em produtos de barbear, lançou a primeira máquina de barbear com uma barra exfoliante integrada para combinar o barbear e a exfoliação em apenas uma passagem e sem esforço (na foto). O seu cabo metálico elegante e premium vem protegido com garantia vitalícia, tornando-a provavelmente a última máquina de barbear que os homens terão de adquirir. “ c ongratulamo-nos com a nova geração de barbear”, assegura Nuno c onstant, senior director da P&G Grooming i beria. “Sabemos que muitos homens encaram o barbear como uma rotina desagradável e
trabalhosa mas não será mais assim.
A nova Gillette l abs é a primeira máquina de barbear a combinar o barbear e a exfoliação numa só passagem. c om ela, oferecemos a melhor experiência de barbear Gillette e mudámos as regras do jogo.”
A barra de exfoliação integrada remove a sujidade e resíduos antes que a lâmina entre em contato com a pele. Além disso, possui a tecnologia de cinco lâminas mais avançada de Gillette para um barbear rápido e fácil.
A base de metal incorpora um suporte magnético para manter a máquina na posição vertical, o que significa que não é apenas conveniente e elegante para ter na casa de banho, mas também a mantém limpa, seca e pronta a usar.
“Esta é a maior inovação já feita pela Gillette, com a qual a empresa pretende superar o icónico lançamento da Gillette Fusion em 2006”, garante a empresa.
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 24 mark ETI n G marketing
Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR
CTT e Edp criam comunidades de energia com benefícios para oito mil famílias e empresas
AEdP e os ctt – correios de Portugal acabam de assinar uma parceria estratégica para a instalação de centrais de produção de energia solar em mais de 40 localizações. Estes parques vão servir para fornecer energia renovável aos edifícios dos ctt e, como a maioria dos locais têm mais espaço disponível do que o necessário para alimentar aquelas instalações, serão também criadas comunidades de energia, para que famílias e empresas possam também partilhar esta eletricidade renovável e beneficiar com poupanças reais nas suas faturas. Os membros destes Bairros Solares – nome dado pela E d P às comunidades locais de energia – terão poupanças na eletricidade de até 35%. Para além de abastecer os seus edifícios com energia sus -
tentável e de a poderem partilhar com a população envolvente, este negócio permitirá gerar poupanças significativas aos ctt e reduzir a dependência da rede energética. Podem aderir a estes Bairros Solares famílias e empresas que se encontrem na vizinhança das localizações escolhidas dos ctt O investimento, manutenção e operação dos painéis serão feitos pela E d P, tal como todo o processo de angariação dos vizinhos e gestão desta comunidade. A lista com as localizações está disponível em edp.pt.
Este é o primeiro projeto da E d P c omercial com várias comunidades de energia instaladas em simultâneo num único cliente, contribuindo para acelerar o desenvolvimento de energia renovável em Portugal. A produção
solar distribuída em pequenas centrais é uma componente essencial para alcançar os objetivos nacionais de descarbonização. No total, serão instalados cerca de 12 mil painéis solares em Portugal continental, com uma potência instalada conjunta de 6MWp e uma área equivalente a seis campos de futebol.
Os Bairros Solares E d P são comunidades de energia renovável produzida localmente e que vão beneficiar os seus membros– os produtores e os vizinhos. Os painéis solares são instalados nos espaços disponibilizados pelos Produtores sem investimento associado e a energia produzida é distribuída por todos: pelos Produtores e pelos Vizinhos desse Bairro Solar. Assim, todos beneficiam de desconto na fatura e contribuem para um mundo mais sustentável.
El Corte Inglés reduziu em 30% o consumo energético nos últimos cinco anos
energético dos seus Grandes Armazéns, supermercados e centros logísticos.
relacionadas com a energia, tornando mais de 90% da iluminação eficiente.
OEl c orte i nglés “Já está em Movimento Pela Sustentabilidade” e, no âmbito do d ia Mundial da Poupança Energética que se assinala amanhã, dia 21 de Outubro, revela que nos últimos cinco anos reduziu em 30% o consumo
A partir das 24h00, todas as luzes de decoração, fachadas e montras são desligadas, reforçando desta forma o compromisso da empresa com a poupança de energia.
As fachadas dos Grandes Armazéns El c orte i nglés utilizam iluminação l E d de baixo consumo. Nos últimos anos, a empresa investiu cerca de 40 milhões de euros em melhorias
Estes resultados têm sido alcançados no decorrer de diversas acções, como a criação de um c entro de c ontrolo de c onsumo, responsável por monitorizar e analisar as instalações e identificar possíveis economias de energia e o aumento do número de pontos de medição remotos que permitem à empresa identificar as áreas com maior consumo de energia com vista à sua redução. Este projeto permite aumentar o conhecimento sobre o uso que se faz da energia e conta com mais pontos de medição remotos, integrados na maioria das lojas El c orte i nglés.
26 ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 Faz E r BE m Hacer bien
BCsd portugal defende implementação de medidas essenciais para atingir metas do acordo de paris
OBcSd Portugal, uma associação que junta mais de 140 empresas presentes em Portugal para promover a sustentabilidade, lançou um manifesto para a cOP 27 com seis medidas que considera essenciais para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas.
Os membros do BcSd alertam que vivemos um “momento crítico para a concretização do Acordo de Paris sobre o clima, é fundamental que esta seja uma década de ação”.
O manifesto lembra que “até 2030, será necessário reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa em 45%, em comparação com os níveis de 2010 – o que implica uma redução anual até 2030 superior à que ocorreu em 2020 devido ao confinamento provocado pela pandemia covid-19, agora sem as nossas vidas e economias confinadas”. Neste sentido, os subscritores consideram que é importante que da cOP27
resultem “contributos práticos e concretos”.
O BcSd Portugal pede, ainda, a consolidação de um sistema de comércio de licenças de emissão global, nomeadamente através do alargamento dos mercados e sistemas de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa a nível global e o aprofundamento e concretização da lei Europeia do clima, incluindo a adoção de um esquema de incentivos mais robusto e de uma fiscalidade mais verde.
O financiamento necessário para a transição merece também menção no manifesto do BcSd que exige ao setor financeiro que integre e valorize os diversos critérios ESG na matriz de avaliação para a concessão de empréstimos.
Para aumentar a transparência nos relatórios das empresas, o BcSd pede a definição de um modelo standard para reporte de riscos, dependências e
impactes ESG (ambientais, sociais e de governance).
A promoção da inovação para a sustentabilidade e a promoção de soluções baseadas na natureza são também elencadas pelo manifesto do BcdS como prioridades.
Os subscritores do documento defendem que “o desenvolvimento claro destas linhas de atuação prioritárias na cOP27 dará um contributo importante para uma economia global mais justa e livre de carbono. No que toca às empresas, a sua capacidade de inovação e investimento pode ser – já está a ser – transformadora. Assim, e por muito que em cada momento nos confrontemos com complexidades e desafios, o compromisso do BcSd Portugal e dos seus membros de combate às alterações climáticas não só se mantém, como deverá acelerar até 2030”, adiantam os subscritores.
Carmo Wood aposta na investigação e desenvolvimento rumo à sustentabilidade
Aempresa portuguesa carmo Wood, “líder europeia no segmento de madeiras tratadas”, acaba de conquistar o reconhecimento de idoneidade para a prática de atividades de investigação e desenvolvimento (i&d), atribuída pela Agência Nacional de inovação (ANi), que poderá potenciar novas soluções de produção, particularmente no que respeita à sustentabilidade. Produção sustentável de matérias-primas e materiais derivados da floresta, processos produtivos mais verdes e eficientes, química verde ou desenvolvimento e eficiência de sistemas de produção constituem as principais áreas de atuação e domínio técnico da i&d da carmo Wood, agora certificadas pela ANi.
“Enquanto líderes de mercado e com a inovação no centro de tudo o que fazemos, sentimos a vontade e a responsabilidade de ir mais além e de continuar, incessantemente, em busca de novas soluções que tornem os nossos processos mais eficientes, mais sustentáveis e que, no fim do dia, aportem inovação a todo o setor”, refere Jorge Milne e carmo, presidente da carmo Wood.
O “Selo de Reconhecimento de idoneidade na Prática de Atividades de i&d” é atribuído a empresas que comprovem a sua capacidade e know-how nos domínios requeridos e é, em si, um fator de diferenciação e valorização das entidades no mercado, comprovando a sua competência para
a realização de atividades de i&d. A detenção deste selo permite ainda estabelecer novas parcerias em projetos de i&d (nomeadamente com empresas e entidades do Sistema científico e tecnológico Nacional) e a captação de financiamento por parte de fundos. Recorde-se que a carmo Wood é líder europeia no segmento de madeiras tratadas, empregando cerca de 400 colaboradores e dispondo de quatro unidades fabris, todas localizadas em território nacional– Pegões, Almeirim e Oliveira de Frades–, que produzem para os mais de 40 países onde opera. O grupo estima faturar este ano cerca de 100 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 25% face a 2021.
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Textos
cfonseca@ccile.org Fotos DR
Clementina Fonseca
Hotel das Amoreiras: requinte e charme na descoberta de uma Lisboa discreta
Localizado numa das mais icónicas e culturais praças lisboetas, o Hotel das Amoreiras, na Praça com o mesmo nome, está perto de tudo na cidade, mas afastado do ruído e da confusão que têm marcado a vida da super procurada capital portuguesa, a viver uma excelente fase em termos de turismo. O projeto reflete uma forte intervenção do seu promotor, Pedro Biancard Oliveira, na escolha do estilo e decoração, que resultaram num “hotel de charme, cosmopolita e integrado com o próprio Jardim das Amoreiras”, resume.
Oglamour e o requinte que marcam o design do novo Hotel das Amoreiras refletem toda a envolvência deste hotel boutique lisboeta, recém-inaugurado, numa das praças com mais identidade da capital. Mas refletem, igualmente, os gostos dos seus fundadores, o empreendedor Pedro Biancard Oliveira, e a sua mulher, Alicia Valero, que desde há quatro anos começaram a idealizar e a fazer acontecer este projeto. “ tem sido uma aventura enorme, colocar de pé este pequeno grande hotel”, refere Pedro Biancard Oliveira, sobre o projeto que o tem ocupado nos últimos anos, depois de uma carreira de cerca de duas décadas no mundo financeiro. “Sempre gostei de hotelaria
e, recentemente, resolvi mudar de vida e estive a tirar uma pósgraduação em Gestão Hoteleira i nternacional na escola suíça l es Roches e, agora, dediquei-me por
completo a este projeto, fazendo desde a conceção e decoração do espaço, com os meus gostos e o meu fascínio pelas histórias dos grandes hotéis do mundo,
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos Armando Ribeiro
contando apenas com a ajuda da minha mulher e da minha família para conseguir implementar este resultado”, resumiu o empresário, que lançou o novo hotel no espaço de pouco mais de dois anos, abrindo portas no passado mês de outubro.
O resultado tem sido muito bem acolhido pelos clientes, já que o hotel arrancou com uma taxa de ocupação “acima do esperado”, adianta Pedro Biancard Oliveira. tudo começou com a renovação do edifício centenário, situado na Praça das Amoreiras, onde se localizam igualmente alguns importantes espaços culturais e turísticos da cidade, como o Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, ou o Reservatório da Mãe d’ Água das Amoreiras. “A conceção do hotel teve em conta a sua integração com a praça onde se encontra e para onde dá a fachada principal– a qual integra um desenho com azulejos Viúva l amego–, onde existe um dos mais bonitos jardins de l isboa, sendo transpostas para o interior as cores da natureza e esse tom bucólico do jardim”, enquadra o sócio-gerente do hotel, marcado por uma decoração entre o clássico e o moderno, onde pontuam
alusões aos filmes de James Bond, de quem é fã, bem como um conjunto de quadros e peças que foi colecionando ao longo dos anos, explica ainda. “É um projeto de autor, numa praça onde existe algum turismo, mas sem ser massificado, como noutras zonas da cidade, um hotel mais exclusivo, sem a confusão do centro da cidade... Enfim, um espaço personalizado, onde os visitantes de várias partes do mundo poderão encontrar e apreciar referências” de decoração que refletem as influências dos anos que os seus fundadores viveram em i nglaterra, Suíça e Espanha. d este modo, não é de admirar que a frequência dos hóspedes seja sobretudo internacional, com destaque para franceses, norte-aericanos e espanhóis.
Hotel aberto a clientes do exterior
O hotel reparte-se por três pisos, onde se
encontram 19 quartos, dois dos quais em formato de suite amansardada (foto em cima), com cerca de 30 metros quadrados cada uma.
Na zona social, no piso térreo, encontra-se um bar e um pequeno pátio com mesas, onde os clientes do hotel podem tomar também as suas refeições. O hotel apenas serve pequenos-almoços e um all-day menu, ou seja, pequenas refeições, onde é possível experimentar produtos portugueses de alta qualidade.
Além dos hóspedes, também o público de fora poderá frequentar o bar ou a esplanada do pátio do hotel para apreciar uma bebida ou uma refeição ali preparados.
O hotel também disponibiliza aos seus hóspedes sugestões de roteiros turísticos e culturais pela cidade.
Os preços da estada rondam os 250 euros por noite, com pequeno-almoço incluído.
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sector inmobiliario
“Portugal e Espanha continuarão juntos no caminho da inovação”
A colaboração científica saiu reforçada da mais recente Cimeira Ibérica, realizada no passado dia 4 de novembro, em Viana do Castelo, entre membros dos Governos português e espanhol: Cáceres deverá alojar um centro de armazenamento ibérico de energia, Portugal e Espanha querem criar a Constelação Atlântica, com satélites feitos na Península, e vão investigar juntos na área da microeletrónica e semicondutores para atenuar a dependência de microchips. António Costa e Pedro Sánchez alinharam estratégias relativamente à transição para a energia verde, à segurança do abastecimento energético e à monitorização do caudal dos rios ibéricos, que passa de trimestral a mensal. Os dois governantes assinaram memorandos também no âmbito da Cooperação Territorial Transfronteiriça, da Cultura e da Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica. A Cimeira anunciou ainda um Guia Prático do Trabalho Fronteiriço e a criação de um prémio Luso-Espanhol “Magalhães – Elcano”. As ligações ferroviárias de alta-velocidade entre os dois países continuam, por enquanto, na fase de estudos.
Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
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Foto Borja Puig de la Bellacasa
As alt erações climáticas e a guerra da ucrânia fundamentam muitas das preocupações e das prioridades sublinhadas na XXX iii cimeira luso-Espanhola, presidida pelo primeiro-ministro da República Portuguesa, António c osta, e pelo presidente do Governo do Reino de Espanha, Pedro Sánchez, e realizada no passado dia 4 de novembro, em Viana do c astelo. Assim, questões relacionadas com a transição energética e com a segurança do abastecimento energético ganharam destaque nesta cimeira, bem como a colaboração científica com o objetivo de favorecer a independência energética, impulsionar a exploração dos recursos marítimos e diminuir a dependência dos microchips.
A declaração conjunta resultante do encontro em Viana do c astelo frisa que “Portugal e Espanha continuarão juntos no caminho da inovação” e enumera as áreas em que se encontraram soluções conjuntas e os compromissos acordados para concretizar a “aposta reforçada na inovação”
No documento, assinala-se que “tendo como pano de fundo o complexo contexto político, económico, social e ambiental provocado pelo regresso da guerra ao continente europeu decorrente da agressão da Rússia à ucrânia, a cimeira confirmou a excelência, profundidade e abrangência do relacionamento entre Portugal e Espanha”. Ambos os Governos “reafirmam o seu empenho em continuar a trabalhar no seio da união Europeia ( u E), articulando prioridades com vista à presidência espanhola do c onselho da u E no segundo semestre de 2023, como aliados na Organização do tratado do Atlântico Norte e com persistente empenho na defesa do multilateralismo nas Nações unidas”. Na declaração conjunta, faz-se referência às “oportunidades criadas pelos respetivos
Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência e as ações que vêm sendo desenvolvidas no quadro do Plano de Ação”.
Na conferência de imprensa, no final do evento, o primeiro-ministro de Portugal começou por lembrar que “este foi um ano particularmente difícil, a recuperar da pandemia e a enfrentar uma seca severa e todas as consequências geradas pela guerra da Rússia contra a ucrânia, em particular a crise energética, mas foi também um ano que demonstrou a proximidade entre Portugal e Espanha”. António costa acrescentou que “a excelente cooperação política entre os nossos dois Governos permitiu sempre encontrar respostas para problemas difíceis e abrir caminhos para boas soluções”.
Na mesma linha, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, salientou que “Portugal continua a ser o principal parceiro comercial de Espanha” e que as relações entre os dois países são cada vez mais profundas: "Hoje, Espanha olha para Portugal não só com afeto, mas também com admiração e cumplicidade. Atrevo-me a dizer que nunca houve em Espanha tanto interesse e tanta proximidade com Portugal como agora. Sinto-me profundamente orgulhoso de todas as medidas e decisões que ambos os países estão a adotar em três âmbitos: o ibérico, o europeu e o internacional".
Muito esperadas eram as decisões que poderiam sair desta cimeira no que concerne às futuras ligações ferroviárias de alta velocidade entre os dois países, mas o tema não integrou a agenda do evento, ainda que se tenha falado de mobilidade sustentável, quer a nível rodoviário, quer ferroviário.
António c osta assinalou na conferência de imprensa que “a maior obra ferroviária dos últimos 100 anos em Portugal é a que está em curso no corredor entre l isboa e Madrid e entre Sines e Madrid” e
que o Governo anunciou recentemente o arranque da obra “da primeira linha de alta velocidade no nosso país que ligará l isboa- Porto a Vigo e que marcará o início do nosso processo de inserção na rede de alta velocidade”.
Questionado pelos jornalistas quanto à suspensão da antiga ligação ferroviária entre as duas capitais ibéricas, António c osta recordou que "a suspensão foi decidida durante a pandemia e ainda não houve condições para a retomar a ligação" e que estão mais focados em soluções de futuro, nomeadamente em "desbloquear o tema da alta-velocidade", através de "uma solução que une o país, na ligação do norte ao sul do país". Será "a partir da linha de alta velocidade l isboa-Porto-Vigo que poderemos construir as soluções de ligação a Espanha", indicou, voltando a sublinhar a importância da construção do "corredor entre l isboa e Badajoz e entre Sines e Badajoz", que deverá estar concluído "entre o final de 2023, início de 2024". O primeiro-ministro português explicou que o corredor se destina ao “transporte de mercadorias, mas está pré-preparado para suportar qualquer tipo de ligação de passageiros, inclusive em alta velocidade".
Num dos pontos da declaração final resultante da cimeira, pode ler-se que “Portugal e Espanha reiteram a importância fulcral das ligações ferroviárias entre os dois países e salientam o trabalho do grupo de coordenação permanente para o acompanhamento e promoção das ligações ferroviárias”. Os dois Governos “destacam, muito em particular, a entrada em funcionamento de 150 quilómetros da nova linha entre Badajoz e Plasencia, bem como os importantes avanços efetuados nos restantes troços da ligação l isboa-Madrid, nas ligações Porto-Vigo e Mérida-Puertollano, avanço de obras e planeamento na
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Ciência alicerça prioridades da cooperação ibérica
“Juntos inovamos” foi o título escolhido para a declaração conjunta feita no final da 33.ª Cimeira Luso-Espanhola, já que a inovação era o tema central do encontro e muitos dos acordos formalizados dizem respeito à área da ciência.
Além do já referido acordo para a criação do Centro Ibérico de Investigação e Armazenamento de Energia, que está a ser instalado em Cáceres, assinado entre as ministras da Ciência dos dois países, no final deste encontro bilateral foi ainda assinado entre vários reitores de universidades espanholas e portuguesas um memorando para a criação de um Laboratório Ibérico de Alimentação. As ministras da ciência Elvira Fortunato e Diana Morant assinaram também um memorando de entendimento para o Desenvolvimento de uma Constelação de Satélites de Observação da Terra, a denominada Constelação Atlântica. Trata-se de uma constelação composta por um número estimado de 12-16 satélites (6 a 8 de cada país), que “será um instrumento fundamental para disponibilizar informação, seja para o acompanhamento do que se passa em terra, seja para a disponibilização de dados essenciais para a investigação científica ou para o conjunto da atividade económica”, assinalou António Costa, na conferência de imprensa após a cimeira. Estes satélites podem “fornecer dados de observação da terra com elevada resolução espacial e temporal”, como se lê no portal do governo. Esta tecnologia “irá permitir a monitorização dos territórios para uma abordagem conjunta sobre temas críticos, como a monitorização da biomassa, ordenamento
do território e cadastro dinâmico, a prevenção de fogos, monitorização da agricultura e recursos hídricos, assim como a monitorização do nosso vasto território Atlântico, no seu tráfego e nos seus recursos”. Esta iniciativa de cooperação ibérica conta com o apoio financeiro de fundos europeus, dos Plano de Recuperação e Resiliência dos dois países.
As duas ministras assinaram um terceiro memorando para “reforçar a colaboração na área da estratégia conjunta da microeletrónica e semicondutores, em colaboração com os Ministério da Economia de ambos os países, tendo em conta a procura crescente de semicondutores em setores-chave como a indústria automóvel ou mesmo os eletrodomésticos e a necessidade de acelerar a autonomia no fabrico de circuitos integrados para dotar a Península Ibérica de um polo de investigação e produção de circuitos integrados”. Uma oportunidade para "juntar as capacidades comuns para contribuirmos para que a Europa recupere a sua autonomia estratégica e não dependa, como até agora, do fornecimento de países terceiros, para uma tecnologia fundamental para quase todas as atividades", salientou o primeiro-ministro português. Estes acordos são o ponto de par-
tida para atrair investimento privado para setores fundamentais do desenvolvimento económico dos dois países. Como destacou Pedro Sánchez, “o avanço dos investimentos em matéria científica é fundamental para o desenvolvimento e bem-estar dos nossos povos, assegurando-nos em lugar de relevo num mundo cada vez mais tecnológico e mais integrado".
Elvira Fortunato frisou que estes três memorandos constituem “um marco na área da Ciência e Tecnologia entre Portugal e Espanha”, já que são fundamentais para reforçar a autonomia estratégica da Europa no que diz respeito à energia e digitalização.
A mobilidade sustentável continua a ser uma prioridade, como conta da declaração conjunta entre os dois governos: “Portugal e Espanha comprometem-se a continuar a dar prioridade à mobilidade sustentável, em particular a uma infraestrutura comum de postos de carregamento. Neste âmbito, ambos os Governos estão a trabalhar com vista à coordenação das redes de carregamento de veículos elétricos e na sua universalidade de acesso, facilitando a circulação desses veículos e o crescimento da mobilidade elétrica. Reconhecem, igualmente, como prioritário, o desenvolvimento das infraestruturas de carregamento em corredores viários de uma forma coerente nos dois lados da fronteira. Estão a ser envidados esforços para concretizar a disponibilidade de um mapa integrado das infraestruturas de carregamento elétrico de acesso público na Península Ibérica, que garanta a continuidade de trajetos para os veículos elétricos e permita a sua circulação sem restri-
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Foto Pool Moncloa / Fernando Calvo
ções de carregamento e interoperabilidade. Saúdam a realização da primeira reunião do Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de um cluster luso-espanhol do veículo elétrico, a 28 de outubro, em Matosinhos, com o objetivo de coordenar incentivos ao investimento, avaliar apoios a iniciativas empresariais comuns e cooperar no âmbito da regulação.”
Na declaração conjunta ficou também registado que “ambos os países manifestam o seu apoio ao Centro Internacional de Investigação para o Atlântico-AIR Centre nos Açores, promovendo a prossecução da sua atividade centrada numa agenda de investigação e interações para o Atlântico, espaço cada vez mais relevante no contexto internacional. Da mesma forma, no contexto atlântico, serão reforçadas as atividades de investigação, nesta área, nas ilhas Canárias”. Portugal e Espanha “reiteram o compromisso com a transformação digital das suas administrações públicas e do seu tecido empresarial, bem como com o reforço das competências digitais dos seus cidadãos, no quadro de uma digitalização assente nas pessoas e nos seus direitos e na promoção do empreendimento empresarial”. Os dois Governos sublinham na declaração conjunta que se comprometem “em prosseguir com projetos e iniciativas no quadro dos Planos de Recuperação e Resiliência, designadamente na criação de uma rede de excelência de investigação em inteligência artificial” e “congratulam-se com a criação de um grupo de trabalho para formular um plano de ação para a criação de serviços digitais transfronteiriços”.
ligação Aveiro – Salamanca e início dos estudos da conexão Faro – Huelva – Sevilha”.
O Governo português já se comprometeu em avançar com as obras da ligação l isboa-Porto-Vigo, em alta-velocidade, tendo apresentado o projeto que ligará l isboa ao Porto num percurso de uma hora e quinze minutos, mas que só ficará concluído na sua totalidade depois de 2030. do lado português estão em causa perto de 400 quilómetros de linha, aos quais se deverão somar os 40 quilómetros de Valença a Vigo, a cargo do Governo espanhol. Pedro Sánchez confirmou que está em curso a avaliação da ligação entre Vigo e o Porto, comentando aindaque os trabalhos relativos à ligação entre l isboa e Madrid, “estão em fase adiantada".
CIIAE, “o irmão gémeo” do INL
Num encontro declaradamente subordinado ao tema da inovação, os líderes políticos portugueses e espanhóis começaram o dia com uma visita ao l aboratório i bérico i nternacional de Nanotecnologia ( i N l) de Braga, onde os ministros conversaram com um grupo de 24 investigadores espanhóis, portugueses e de outras nacionalidades. O centro, referência mundial na investigação interdisciplinar baseada na nanotecnologia, espelha a cooperação dos dois países no domínio da ciência e o seu sucesso inspira “a constituição do novo c entro i bérico de investigação e Armazenamento de Energia (cii AE), em c áceres, que deverá funcionar em moldes análogos de cofinanciamento e gestão”, como anunciado em junho deste ano. O centro, que António c osta apelidou de "o irmão gémeo, apesar de com alguns anos de diferença" do l aboratório ibérico de Nanotecnologia de Braga, vai permitir "estar na vanguarda da informação e do conhecimento produzido nestas áreas essenciais para o
futuro da humanidade", sublinhou o primeiro-ministro. Enquadrado no compromisso europeu de transição energética (Green deal), para cumprir as metas da neutralidade carbónica até 2050, o cii AE visa não só garantir o armazenamento de energia de fonte renovável, como a sua exportação a preços mais competitivos. Em colaboração com as empresas produtoras de energia, o centro, que deverá estar a funcionar em 2024, investigará a melhor forma de guardar a energia produzida a partir do sol, do vento e do hidrogénio verde, colocando Portugal e Espanha na linha da frente da transição energética.
trata-se de “uma infraestrutura pioneira para tornar as energias renováveis uma alternativa aos combustíveis fósseis”, que pretende responder “aos desafios tecnológicos e científicos em matéria de energia verde”. Aliado ao desenvolvimento dos conceitos mais inovadores em economia circular (reciclagem, reutilização, ecodesign, o armazenamento poderá ser feito através de diferentes tecnologias como explica a página web do cii AE: l i (lítio), Na (sódio), baterias de fluxo, supercondensadores, metal-ar, etc. A infraestrutura investigará também nas áreas de geração de hidrogénio, catálise para a produção de combustíveis sintéticos, captura de cO2, aplicações industriais de hidrogénio, armazenamento térmico, simulação atómica, bem como tecno-económica, análise do ciclo de vida, economia circular, análise e regulação de sistemas energéticos.
O centro será localizado em c áceres, na região da Extremadura, que reúne mais de 25% da energia fotovoltaica de Espanha. “A instalação do cii AE em c áceres permitirá combinar os recursos e capacidades técnico-científicas do centro com a sua validação à escala real no seu meio imediato, com uma clara vocação de colaboração público-privada
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para o desenvolvimento e inovação em tecnologias de armazenamento energético, capacidade de gestão e comportamento em rede”, lê-se na página do cii AE.
Corredor de energia verde ligará a península a França
Ainda no âmbito energético, na conferência de imprensa, no final da cimeira, António c osta sublinhou a capacidade que Portugal e Espanha demonstraram em encontrarem soluções conjuntas. Entre elas, o acordo que “permitiu conter o impacto da subida do preço do gás no preço da energia elétrica”, bem como a “capacidade de desbloquear o impasse em que se encontravam as interconexões elétricas e de gás entre a Península i bérica e o resto da Europa”, referindo-se à intenção de Portugal, Espanha e França apostarem na construção de interligações energéticas, como acordado no encontro de António c osta, Pedro Sánchez e o Presidente da República de França, Emmanuel Macron, em outubro. Em cima da mesa está o acordo para c orredor de Energia Verde, em vez do projeto Midcat, de modo a efetivar a transição, no âmbito do Green deal, e a segurança energética. Este c orredor de Energia Verde “permitirá complementar as interconexões entre Portugal e Espanha, entre c elorico da Beira e Zamora, e também fazer uma ligação entre Espanha e o resto da Europa, ligando Barcelona e Marselha, por via marítima”, como referiu António c osta por altura da reunião com Macron e Sánchez. Os três líderes voltarão a reunir-se novamente, em Alicante, no dia 9 de dezembro, para discutir detalhes do projeto já que Portugal, França e Espanha querem trabalhar com a c omissão Europeia para identificar fontes de financiamento europeu e têm de apresentar a Bruxelas um projeto comum na data limite, que é 15 de dezembro.
"c onseguimos que as nossas duas nações sejam referências indiscutíveis no desenvolvimento do projeto europeu num contexto de extraordinária dificuldade", comentou Pedro Sánchez, realçando a necessidade de reformar e de regular o mercado energético europeu, apontando "a solução ibérica" como uma "inspiração" para o resto da Europa.
Na declaração conjunta que saiu da cimeira, “Portugal e Espanha sublinham o seu empenho em reforçar as ligações energéticas entre si e entre a Península i bérica e o restante mercado europeu de energia”, já que “a concretização deste objetivo é essencial para a segurança europeia de abastecimento e para o cumprimento dos objetivos climáticos da u E, aumentando o acesso europeu à eletricidade e hidrogénio verdes produzidos pelos dois países”.
O c orredor de Energia Verde envolverá: novas ligações prontas para o transporte de gases renováveis entre Portugal e Espanha; o desenvolv imento de uma infraestrutura marítima para hidrogénio entre Espanha (Barcelona) e França (Marselha); a capacidade destas infraestruturas transportarem hidrogénio e outros gases renováveis, bem como potencialmente gás natural de forma transitória e limitada no tempo; e o reforço das interligações elétricas entre Espanha e França,
incluindo através da conclusão da nova ligação pelo Golfo da Biscaia.
Assim, “os dois Governos darão a máxima prioridade à conclusão da interligação de gás renovável ligando c elorico da Beira e Zamora (c elZa), uma das componentes do c orredor de Energia Verde entre Portugal, Espanha e França”, lê-se na seclaração conjunta. No mesmo documento, “os dois países recordam o seu firme compromisso no desenvolvimento da produção de energia renovável, incluindo o hidrogénio verde e outros gases renováveis, como o biometano ou o biogás, como fonte de fornecimento para a mobilidade sustentável e elemento fundamental para a descarbonização da economia”.
No que se refere às interligações elétricas, os dois Governos sublinharam “os esforços desenvolvidos para concretizar a interligação elétrica Minho-Galiza” e confirmaram “a recente decisão das Entidades Ambientais de ambos os países de manter a interligação elétrica Este/ Nascente como a mais viável”.
Ainda no âmbito do hidrogénio renovável, “Portugal e Espanha comprometem-se a trabalhar conjuntamente com os seus respetivos tSO (REN e REE) na identificação das necessidades de armazenamento na Península i bérica no horizonte 2030 e no desenvolvi mento de um quadro regulatório que incentive de maneira eficiente os novos investimentos, cumprindo com todos os requisitos estabelecidos pelas normas europeias e garantindo a participação de todos os agentes de ambos os lados da fronteira em condições de igualdade”. consta da declaração que “este projeto deve enquadrar-se no reforço da cooperação no domínio da inovação em matéria de armazenamento de energia e articular-se com os trabalhos do novo centro ibérico de investigação e Armazenamento de Energia, em c áceres, e do laboratório ibérico internacional de
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gran tema
António Costa:
" A excelente cooperação política entre os nossos dois Governos permitiu sempre encontrar respostas para problemas difíceis e abrir caminhos para boas soluções”
Nanotecnologia, em Braga, este último na área das baterias”.
Ambos os países reconhecem que “a costa Atlântica de Portugal e de Espanha apresenta um grande potencial para a produção de energia a partir de fontes renováveis, de origem ou localização oceânica”, pelo que “sublinham a importância potencial das fontes de energia renovável offshore e concordam em cooperar e acelerar a sua produção até 2030”. Neste contexto, “salientam, em particular, a Zona l ivre tecnológica para as energias renováveis oceânicas, a localizar em Viana do c astelo, como local de excelência para dinamizar essa cooperação”.
A urgência do combate à seca
A gestão da água foi também abordada na cimeira, tendo ficado acordado que “para mitigar os efeitos da seca no ano hidrológico 2021/2022, no âmbito da c onvenção de Albufeira, os dois países fortaleceram os mecanismos bilaterais de acompanhamento dos caudais, passando de trimestral para mensal, por parte das autoridades nacionais de recursos hídricos, Agência Portuguesa do Ambiente e direção-Geral da Água de Espanha, procedendo à articulação da gestão dos caudais nas bacias internacionais, o que tem requerido esforços redobrados por parte de todos os intervenientes”. Portugal e Espanha “trabalharão de forma conjunta para harmonizar os indicadores de seca e escassez usados por ambos os Estados e, em particular, os que caraterizam as situações de exceção previstas na c onvenção de Albufeira”. Os dois países acordaram “trabalhar de forma conjunta e coordenada no estudo da seca e dos problemas da escassez, procurando liderar estes temas no âmbito da u E”, impulsionando “o desenvolvimento de um Secretariado técnico Permanente da c omissão para a Aplicação e d esenvolvimento da c onvenção
de Albufeira (c A dc ), em linha com as melhores práticas na gestão partilhada de bacias hidrográficas internacionais, que facilite o trabalho contínuo nas matérias reguladas pela c onvenção de Albufeira e, em particular, no planeamento hidrológico”. Será criado “um grupo de trabalho sobre água e energia que contribua para abordar conjuntamente o papel da água como fonte de energia e explorar as oportunidades do armazenamento energético”.
dias depois desta cimeira, Portugal juntava-se à Aliança internacional para a Resiliência à Seca (idRA), iniciativa liderada pela Espanha e pelo Senegal, lançada no Egito, durante a 27.ª conferência das Nações unidas sobre Alterações climáticas (cOP27), que conta com a adesão de 29 países. “todos temos de nos empenhar num
esforço conjunto para ultrapassar uma das piores manifestações das alterações climáticas”, justificou costa.
Entre os memorandos assinados nesta cimeira, de assinalar ainda o que prevê a instituição do prémio luso-espanhol “Magalhães-Elcano”, que reconhecerá pessoas singulares, coletivas ou organizações que se destaquem na promoção das relações bilaterais luso-espanholas em função da proteção e promoção dos oceanos e dos ecossistemas marinhos. A declaração conjunta realça “o encerramento do ciclo comemorativo do V centenário da circum-Navegação de Fernão de Magalhães e de Juan Sebastián Elcano”, acrescentando que “Portugal e Espanha comprometem-se a continuar a promover conjuntamente a inscrição no Registo da Memória do Mundo da u NEScO deste feito de transcendência universal, que consolidou a sua vocação europeia e atlântica”.
como rematou Pedro Sánchez, “há 500 anos, a partir de uma esquina do continente, Espanha e Portugal abriram a Europa ao mundo. Hoje, trabalhamos lado a lado, para fazer da nossa península uma referência global na defesa da dignidade, do bem-estar das pessoas, na criação de riqueza e na prosperidade de forma inovadora e sustentável”, concluíu.
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 37 G rand E TE ma gran tema
Pedro Sánchez:
"Atrevo-me a dizer que nunca houve em Espanha tanto interesse e tanta proximidade com Portugal como agora"
Foto Pool Moncloa/Borja Puig de la Bellacasa
Regiões transfronteiriças: um guia de trabalho e uma estratégia para o turismo
Portugal e Espanha querem fazer da raia “um território de oportunidades”, como frisou Pedro Sánchez. Nesse sentido, as ministras do Trabalho Ana Mendes Godinho e Yolanda Díaz lançaram o "Guia do Trabalho Transfronteiriço em Espanha e Portugal", uma ferramenta que procura elucidar sobre as dúvidas que afetam milhares de trabalhadores que cruzam a fronteira para exercer a sua profissão.
A publicação surge na sequência da Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço (ECDT) de 2020 e visa contribuir para o desenvolvimento das regiões raianas e para melhorar as condições de empregabilidade das pessoas, explicando quais os serviços e direitos aos quais podem aceder, bem como facilitar a coordenação entre as autoridades laborais dos dois países. “É um passo necessário para promover a mobilidade e abordar
a complexa situação enfrentada por estes trabalhadores”, referiu a vice-presidente do Governo espanhol, Yolanda Díaz.
Ainda no que se refere às regiões transfronteiriças, Espanha e Portugal acordaram uma estratégia comum, alicerçada na sustentabilidade. Esta Estratégia de Turismo Transfronteiriço 2022-2024, pretende promover investimentos em destinos e experiências turísticas dos dois lados do mais antigo e extenso território fronteiriço da União Europeia, de modo a fomentar o desenvolvimento sustentável das respetivas economias locais, posicionando a Península Ibérica como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo.
O acordo assinado pela ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, e pelo ministro português da Economia e do Mar, António Costa Silva, identifica as quatro áreas de intervenção prio -
ritárias e as respetivas ações: Articulação de políticas bilaterais e multilaterais para promover o desenvolvimento dos instrumentos e projetos conjuntos necessários à aplicação da Estratégia; Articulação regional entre as regiões de Portugal e as Comunidades Autónomas de Espanha, com ações a realizar em ambos os lados da fronteira com impacto nos destinos, produtos, recursos humanos e promoção externa; Planos de sustentabilidade do turismo em destinos fronteiriços, nomeadamente nas seis sub-regiões da fronteira luso-espanhola: GalizaNorte de Portugal, Castilla y León
- Norte de Portugal, Castilla y León
- Centro de Portugal, Extremadura
- Centro de Portugal, Extremadura
- Alentejo e Andaluzia – Algarve; e desenvolvimento de experiências turísticas na fronteira, nas áreas do turismo cultural, de natureza, turismo ativo (caminhadas, cicloturismo), gastronómico e enoturismo.
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 38 G rand E TE ma gran tema
Foto Pool Moncloa/Borja Puig de la Bellacasa
Campaña conjunta de España y Portugal para promocionar la pasión compartida por el vino de calidad de ambos países
La UE financia el 80% de la promoción que pretende mejorar el conocimiento de los vinos de calidad ibéricos. Ambos países suman uno de los viñedos más extensos de todo el mundo, lideran la producción vitivinícola mundial y disponen de una gran diversidad de regiones y variedades.
Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
Existe en España y Portugal una clara vocación de exportar y dar a conocer sus mejores vinos. En esta importante labor de difusión han querido unirse en una campaña de promoción conjunta que busca promocionar la pasión compartida por el vino de calidad de ambos países. Se trata de un programa desarrollado por las dos interprofesionales del vino de España y Portugal (OiVE y ViniPortugal respec-
tivamente), que tendrá una duración de tres años, y que busca mostrar la calidad representada por las denominaciones de origen protegidas y las indicaciones geográficas protegidas, así como la tradición vitivinícola de los dos países. una campaña que lleva el nombre de “Feel the european quality with wines from Spain and Portugal. A Shared Passion”. “contamos con un presupuesto de 2,1 millones de euros, que será financiado
en un 80% por la uE y está dirigida a los profesionales del vino, medios de comunicación, líderes de opinión y turistas europeos que nos visiten”, explicó Susana García dolla (arriba en la foto, entre Ángel Villafranca y Frederico Falcão), directora general de OiVE, durante la presentación de la campaña en la capital española. tal y como resaltó, “como países estamos muy cerca en muchos aspectos: compartimos la
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 40 V I nhos & Go U rm ET vinos & g ourmet
Península ibérica, costumbres y estilo de vida donde el vino, consumido con moderación, es una parte importante”. uno de los objetivos del programa es “aumentar nuestra competitividad en el mercado europeo de los vinos”: tal y como recordó Frederico Falcão, presidente de ViniPortugal “tiene sentido unirnos porque somos complementarios. Es un proyecto a tres años y este es el primer paso”. destacó igualmente la importancia económica del vino así como la de vender y promoverlo entre todos los turistas que visitan los dos países porque es otra forma de exportar. Frederico Falcão considera necesaria una mayor inversión para promover los vinos portugueses. “Se está haciendo un esfuerzo grande y hemos visto una evolución gigantesca. contamos ahora con rótulos más atractivos, por ejemplo”. No se mostró preocupado por el descenso de las exportaciones del vino de Oporto ya que “hay una tendencia a beber vinos más leves, con menos alcohol. En España está ocurriendo lo mismo con el Jerez”.
Por su parte, Ángel Villafranca, presidente de OiVE, cree importante trasladar al consumidor la información de toda la producción del vino, para que se valore más el producto. “El objetivo de la campaña no es vender más sino crear la inquietud al consumidor europeo”, matizó. OiVE tiene ocho años de antigüedad y su presidente se alegra de
El sector del vino en la
Península Ibérica
La Península Ibérica cuenta con una gran variedad de uva, terruños, influencias climatológicas y métodos de producción, que hacen que los vinos sean diversos entre sí, distintivos y únicos en el mundo.
España:
• 950.000 hectáreas de viñedos
• 101 Denominaciones de Origen Vitivinícolas Protegidas (DOP)
• 42 Indicaciones Geográficas Protegidas (IGP)
• Producción: 39,3 millones de hl. en 2021 (- 13,2% interanual)
• Exportación: 23,6 millones de hl. en 2021 (+14,4% interanual)
• Valor de las exportaciones: 2.858 M€ en 2021 (+ 10,9% interanual)
poder “ir de la mano de Portugal” en este proyecto. teniendo en cuenta que con los viñedos que hay en los dos países “nadie nos supera”, con esta idea “podemos llegar muy lejos. Es un primer paso para proyectarse a otros mercados”.
En la campaña se va a transmitir la calidad, la autenticidad, la historia y la
Sponsors Oficiais
Portugal:
• 192.000 hectáreas de viñedos
• 31 Denominaciones de Origen Protegidas (DOP)
• 14 Indicaciones Geográficas Protegidas (IGP)
• Producción: 7,3 millones de hl. en 2021 (+14% interanual)
• Exportación: 3,3 millones de hl. en 2021 (+4,1% interanual)
• Valor de las exportaciones: 925 M€ en 2021 (+8,11% interanual)
tradición de los vinos de la Península ibérica. con el lema de la campaña, #AsharedPassion, quiere poner de manifiesto que la calidad de los vinos ibéricos es debida a la gran riqueza de variedades y sellos de calidad dOP e iGP y, sobre todo, a la pasión con la que se elaboran.
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 41 V I nhos & Go U rm ET vinos & g ourmet
Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola
PUB
especial
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 42 XXVII Torneio Ibérico de Golfe CCILE Caderno
Estreante Tiago Pinheiro vence
em
belas
Os quase 80 jogadores do XXVII Torneio Ibérico de Golfe CCILE, que decorreu no Belas Clube de Campo, no passado dia 5, tiveram mais um dia de competição, de saudável prática desportiva e muita animação, ao longo do dia. O estreante Tiago Pinheiro acabou como vencedor da prova, ao terminar os 18 buracos do campo com 30 pontos gross.
Àprimeira foi logo de vez. Na sua estreia no torneio de golfe amador organizado pela câmara de comércio e indústria luso-Espanhola (ccilE), tiago Pinheiro (na foto, à esq.) saíu vitorioso da prova, ao obter 30 pontos na classificação gross. E este ano a competição aumentou, com 79 jogadores a disputar o XXVii torneio ibérico de Golfe ccilE (ver classificações nas págs. 52 e 54), que se realizou no passado dia 5 de novembro, no Belas clube de campo, no concelho de Sintra. tiago Pinheiro admite que “começou mal a etapa, com um triplo bogey”, logo no primeiro buraco, mas à medida que o jogo se desenrolou, foi melhorando o desempenho e “começou a ficar estável”. depois, houve só mais um buraco que não correu tão bem, mas perto do fim percebeu que o jogo lhe tinha sido favorável, reconhece. “concentrei-me muito no jogo”, admite, justificando o bom resultado final.
Para este sucesso, contribuiu também a regularidade com que tem treinado e, inclusive, participado noutros torneios. treina semanalmente com o filho, o qual está a receber aulas de golfe, o que permite a tiago Pinheiro aproveitar, assim, para evoluir também mais um pouco. “tenho estado numa fase má de jogo, espero que este prémio me anime”, confessa o gestor, que gosta ainda de praticar ginásio e bodyboard diogo Barbosa foi o segundo classificado da prova, com 29 pontos gross
Na categoria de Senhoras, Gabriela Bononi foi a melhor classificada, com 36 pontos. conquistou ainda o prémio drive Mais longo Senhoras.
A gestora, que joga golfe desde os sete anos de idade, sentiu desde início que a
prova estava a “correr bem”. Foi a sua primeira participação neste torneio, onde jogou acompanhada pelo marido, adiantou, explicando ainda que costuma participar em várias competições deste tipo. Outro estreante na prova foi João Bento, gestor que já pratica a modalidade há
Logo na sua primeira participação no torneio, Tiago Pinheiro arrebatou a vitória, ao alcançar 30 pontos gross
20 anos. “Foi divertido, joguei mal, portanto, foi tudo normal”, confessa, divertido, antes ainda de saber as classificações finais. “Não costumo jogar aqui, foi bom voltar” e é “um desafio participar em torneios”, afirma, salientando ter pouco tempo para jogar seja em competição seja em treino, pelo que apenas realiza um treino ao fim de semana, geralmente com a família. “Gosto muito deste torneio”, sobretudo pelo facto de ser luso-espanhol, e também por ter estado com
alguns amigos, adianta o gestor.
também luis Valero antecipou que a prova lhe “correu mal”, mas desvalorizou o facto e sublinhou que, tal como acontece há muitos anos, voltou a fazer questão de estar presente neste torneio ibérico, acompanhado de familiares e amigos. igualmente veterana na prova, isabel da costa campos reconhece ter jogado “mal”, e refere que tem treinado pouco, devido à pandemia, que a fez quase parar de treinar.
Por outro lado, lamenta as muitas dificuldades da prova e a sua longa duração.
“É difícil completar os 18 buracos”, reconhece, sugerindo que preferia que fossem apenas 14 no máximo, tornando mais rápido para os atletas completar o circuito. No entanto, sublinha que se trata de um torneio com “boa organização e pessoas e companheiros simpáticos”.
Já Javier Jimenez, a jogar neste torneio pela primeira vez, costuma treinar durante a semana e ter aulas de golfe. trata-se de um recomeço na modalidade, a qual praticava em criança, mas que entretanto interrompeu. Questionado se
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 43 C ad E rno Esp ECI al caderno especial
01
Em jogo
tinha corrido bem, afirmou que “não, mas gostei! O dia foi fantástico, a companhia foi muito boa, o campo era difícil, mas estava em bom estado”, comentou, durante o almoço realizado após a prova. O gestor financeiro prometeu continuar a treinar para “voltar melhor no próximo ano”.
Quanto a Emilio Fernandes, que já tinha vencido o torneio, não esperava uma boa prova, pois esteve parado no último ano. No entanto, quis vir na mesma “pela participação e pelo convívio”, acabando por levar para casa o prémio Forrabolas Homens.
Patrocinadores elogiam networkde negócios do evento
A Repsol Portugal foi novamente, este ano, o principal patrocinador do torneio ibérico de Golfe ccilE e frisou a parceria que une as duas instiuições “A Repsol é uma das principais empresas de origem espanhola em Portugal e a câmara de comércio e indústria luso-Espanhola a instituição dinamizadora do maior network de empresas espanholas em Portugal, pelo que o apoio à instituição e a este tipo de eventos surge com naturalidade”.
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 44 C ad E rno Esp ECI al caderno especial
03
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05 04
Quanto ao retorno esperado, a multinacional frisa que “é intangível em termos de reputação para a nossa marca”. A empresa liderada por Armando Oliveira prevê, assim, “continuar a apoiar” futuramente a ccilE, “enquanto instituição mobilizadora das empresas espanholas em Portugal e potenciadora das relações institucionais entre as empresas e o Estado português”.
Outra marca que habitualmente patrocina diverso tipo de eventos organizados pela ccilE é o El corte inglés em Portugal, o qual sublinhou que “a presença em eventos de promoção da atividade desportiva e da sociabilização é muito relevante, na medida em que dá continuidade à relação que mantemos com a sociedade em geral, e em particular, com os nossos clientes e parceiros na promoção de hábitos saudáveis”. A empresa dirigida por Enrique Hidalgo destacou ainda: “não esperamos um retorno imediato ou que seja mensurável. Esperamos que a presença nos permita ser identificados, sobretudo pelos parceiros da ccilE, como uma
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 45 C ad E rno Esp ECI al caderno
especial
01.Tiago
vencedor
Andrade 02.Nazario Ordoñez, Vasco Carvalho Dias, Joaquín Quirós e Luís Alves 03. Carlos Filipe Pereira, Paulo José Rente e Hélder Martins 04.Javier Gutierrez, Pedro Franco Dias, Tiago Figueiredo e Jorge Carreira 05.Sergio García, Barbara Polzot, João Potier e Noé Oliveira 06. e 07.O jogo disputou-se na modalidade stableford full handicap 08. O Torneio Ibérico de Golfe CCILE 2022 contou com mais de
e apoiantes 09. Pilar
06 07 08 09
Pinheiro,
do torneio, Gonçalo Madeira Rodrigues, Pedro Taborda e Eduardo Correia
duas dezenas de marcas patrocinadoras
Riera, Balbino Prieto, María Jesus Riera e Jose Santo Tomas
Em jogo
empresa que se associa a atividades de relevo na promoção do desporto e da cultura, e um espaço comercial onde os clientes podem encontrar uma ampla diversidade de produtos e serviços de excelente qualidade”, referiu o El corte inglés à “Actualidad€”.
Quanto a futuros patrocínios, a resposta será positiva, garante a empresa de distribuição. “A relação entre o El corte inglés e a ccilE vem de longa data e assenta na partilha e concretização de objetivos comuns, sejam eles, de promoção da prática desportiva, de produtos comerciais ou valorização das boas práticas empresariais entre Portugal e Espanha”.
também a cosec voltou a patrocinar o evento e justificou assim a sua adesão: “a cosec, parceira no desenvolvimento de empresas em Portugal, pretende estar próxima da comunidade portuguesa e espanhola, num ambiente de descontração, fomentando a ligação e oportunidades de negócios entre os dois países”.
Sobre o retorno potencial ou sobre a possibilidade de continuar a apoiar iniciativas da ccilE, a empresa refere, sucintamente: “acreditamos que esta relação de cooperação é bastante benéfica para todos os envolvidos”.
10
10.
Manuel Anok, Pedro Lalanda, Álvaro Dinis e Fernando Correia
Momento de despedida de mais um Torneio Ibérico de Golfe, reunindo o staff da CCILE, com Miguel Seco e António Martins Victor (na foto, o quinto à esq.)
Ignacio Rodriguez, com Francisco Contreras e João Leitão (por parte da organização) e António Martins Victor
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 46 C ad E rno Esp ECI al caderno especial
11 13 12 14
caderno Especial textos Clementina Fonseca Fotos Sandra Marina Guerreiro e Filipe Guerra 04
11.
12.
13 e 14. Após a prova, os 79 jogadores e vários representantes das empresas patrocinadoras reuniram-se num animado almoço de convívio e descontração, que incluiu no final as habituais sessões de entrega de prémios referentes a um sorteio de ofertas em tômbola e à atribuição dos troféus e outros prémios aos vencedores (ver também págs. 48-50)
04
Sorteio
No final da prova, foi oferecido aos jogadores um almoço, que incluíu o habitual sorteio de prémios em tômbola, entregues pelas marcas parceiras do XXVII Torneio Ibérico de Golfe
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 48 C ad E rno Esp ECI
caderno especial
al
01 António Martins Victor foi o anfitrião da cerimónia que se seguiu ao almoço, com o sorteio de brindes oferecidos aos jogadores pelas empresas apoiantes do torneio
02 María Sonsoles Fernández, Frederico Almeida, Emílio Fernandes e Fernando Correia receberam algumas ofertas das mãos de Andreia Madeira 03.António Oliveira, Vítor Rodrigues, Luís Ferreira Antunes e Ignacio Molini receberam também prémios do sorteio 04. Javier Jimenez, Ana Maria Oliveira, Henrique Castro e Francisco Barbosa 05. Vasileios Christidis entregou os prémios sorteados a Javier Gutierrez, Luís Alves, Vítor Luís, Gabriela Bononi e Henrique Catarino
04 05 03 01 02
CCILE
Sorteio
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 49 C ad E rno Esp ECI al caderno especial 06 08 07 11 14 13 16 17 12 15 09 10
06. Abílio Pinheiro, Isabelle Catarino, Carlos Filipe e Hélio Nunes 07. João Potier entregou os brindes sorteados a Jose López Minguez, Xavier Pérez, Jorge Carreira, Francisco
Castro e Almeida e José Maria Magriço
08. Ignacio Rodriguez entregou o prémio sorteado a Balbino Prieto
09. Manuel Anok a entregar as ofertas a Eduardo Correia Andrade, Isabel Luiza da Costa Campos, João Bento e Álvaro Dinis 10.Manuela Barber a entregar a oferta sorteada a Gonçalo Madeira Rodrigues 11.Felix de Orduña, Pedro Lalanda e Tiago Pinheiro, com Tiago Figueiredo12. Tiago Figueiredo, Miguel Chung e Fernando Almeida 13. Virgílio António Borges 14. Barbara Polzot a receber um prémio das mãos de Luis Valero 15. Paulo Ferreira 16. Jesus Bescos entrega o prémio a Vítor Domingues dos Santos 17. João Potier, Paulo José Moura, Gilberto Kaneko e Noé Oliveira
Prémios
Vencedores
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 50 C ad E rno Esp ECI al caderno especial
que
antes tinha já
o prémio relativo ao Drive Mais
24.
foi 2ª
Net
e
ainda o prémio Bola Mais Perto do Buraco 23 22 21 20 24
18.Miguel Seco entrega os prémios a Tiago Pinheiro, vencedor da classificação Geral Gross 19.Vasileios Christidis com Sérgio Coelho, 1º classificado da 1ª Categoria Net 20. Joaquín Quirós foi o 2º classificado da 1ª Categoria Net e foi ainda um dos premiados no Par Revelação 21. António Martins Victor com Pedro Lalanda, 1º classificado da 2ª Categoria Net 22. Fernado Correia foi o 2º classificado da 2ª Categoria Net 23. Sandra Carvalho Dias a entregar os prémios à vencedora da Categoria Net Senhoras,
Gabriela Bononi,
momento
obtido
Longo Senhoras
Pilar Riera
classificada na Categoria
Senhoras
obteve
18 O evento terminou com a entrega de prémios aos vencedores de cada categoria
19
Classificação
António Oliveira 11 (07:04)
Luis Manuel Ferreira Antunes 10 (05:05)
Manuel Jurado Toro 10 (06:04)
António Ferreira Tavares 10 (06:04)
Felix de Orduña 10 (08:02)
Hélio Nunes 10 (09:01)
María Jesus Riera 9 (04:05)
Isabel Costa Campos 9 (05:04)
Fernando Sobral 9 (05:04)
Abílio Pinheiro 9 (06:03)
Manuel Pereira Costa 9 (07:02)
Henrique Barata Mota 8 (06:02)
Vitor Luís 8 (06:02)
Jose Santo Tomas 7 (03:04)
Emílio Fernandes 7 (04:03)
Fernando Silva Almeida 7 (05:02)
Ignácio Vázquez Moliní 7 (06:01)
Barbara Polzot 6 (03:03)
Jose López 6 (04:02)
Paulo Narciso 6 (04:02)
Maria Luisa Garcia Mota 6 (05:01)
Fernando Velasco 6 (05:01)
67 José Leal de Araújo 6 (05:01)
Vitor Schulze dos Santos 4 (02:02)
Vitor Manuel Rodrigues 4 (03:01)
Paulo José Moura 3 (02:01)
José António Vendeirinho 2 (01:01)
(18:13)
(18:11)
(14:14)
(14:14)
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 52 C ad E rno Esp ECI al caderno especial Net - 1ª Cat. Pos. Nome Pontos Front/ Back 1 Sérgio Coelho 44
2 Tiago José Pinheiro 41
3 Joaquín Texeira Quirós 39
4 Diogo Pinto
38
5 Mário Marques
38
6 Gabriela
36
7 Nazario Ordoñez 35
8 Luis Alves 35
9 Pilar Riera 34
10 Pedro Miguel Taborda 33
11 Francisco Pinto Barbosa 33
12 Eduardo Correia Andrade 32
13 Jorge Carreira 32
14 Virgilio António Borges 31
15 Sergio Garcia Leanizbarrutia 31
16 Gilberto
31
17 Pedro Franco
31
18 Javier Gutierrez 30
19 Henrique Almeida da
30
20 Vasco Carvalho Dias 30
21 Henrique Ferreira 30
22 Marcos Lagoa 30
23 Gregório
24 José
25 Noé
29
26 Álvaro
29
27 Gonçalo
28
28 Paulo
28
29 Luís
27
30 Julio
26
31 Abílio
25
32 Henrique
25
33 Tiago Figueiredo 25
34 Xavier Perez 24
35 Manuel Jurado Toro 24
36 José Diogo Araújo 23 11:12) 37 António Ferreira Tavares 22
38 Emílio Fernandes 8
GROSS Pos. Nome Pontos Front/ Back 1 Tiago José Pinheiro 30
2 Diogo Pinto Barbosa 29
3 Sérgio
27
4 F. Javier Gutierrez 25
5 Gabriela Bononi 25
6 Francisco Pinto Barbosa 24
7 Pedro Franco Dias 24
8 Eduardo Correia Andrade 23
9 Mário
23
10 Jorge Carreira 23
11 Nazario
21
12 Joaquín
21
13 Pedro
20
14 Gilberto
20
15 Paulo
19
16 Sergio
19
17 Tiago
19
18 Pedro
19 Álvaro
18
20 Henrique
18
21 Luís
18
22 Gregório
18
23 José Maria
17
24 José Diogo Araújo 16 (08:08) 25 Pilar Riera 16 (08:08) 26 Vasco Carvalho Dias 16 (08:08) 27 Luís Pedro 16 (09:07) 28 Marcos Lagoa 16 (10:06) 29 João Potier 16 (10:06) 29 Noé Oliveira 16 (10:06) 31 Miguel Chung 15 (08:07) 32 Fernando Correia 15 (09:06) 33 Julio Lopes Alves 15 (09:06) 34 Manuel Anok 15 (10:05) 35 Xavier Perez 14 (07:07) 36 Gonçalo Madeira Rodrigues 14 (07:07) 37 Francisco Castro e Almeida 14 (08:06) 38 Henrique Catarino 14 (09:05) 39 Álvaro Carneiro 14 (09:05) 40 Virgilio António Borges 13 (05:08) 41 João Bento 13 (05:08) 42 Henrique Ferreira 13 (08:05) 43 Vítor Domingues dos Santos 12 (05:07) 44
45
67
68
69
70
71
72
73
73
75
76
77
78
78
(22:22)
(19:22)
(19:20)
Barbosa
(21:17)
Pinto
(21:17)
Bononi
(20:16)
(16:19)
(19:16)
(17:17)
(14:19)
(15:18)
(17:15)
(18:14)
(13:18)
(17:14)
Kaneko
(18:13)
Dias
(12:18)
Silva
(14:16)
(15:15)
(16:14)
(17:13)
Cabo 30 (18:12)
Maria Magriço 29 (15:14)
Oliveira
(16:13)
Carneiro
Madeira Rodrigues
Ferreira
Pedro
(15:12)
Lopes Alves
(14:12)
Pinheiro
(15:10)
Catarino
(15:10)
(16:09)
(11:13)
(14:10)
(14:08)
(04:04)
(14:16)
(17:12)
Coelho
(13:14)
(10:15)
(15:10)
(11:13)
(15:09)
(12:11)
Marques Pinto
(13:10)
(13:10)
Ordoñez Bayon
(09:12)
Texeira Quirós
(10:11)
Miguel Taborda
(08:12)
Kaneko
(13:07)
Ferreira
(10:09)
Garcia Leanizbarrutia
(11:08)
Figueiredo
(12:07)
Lalanda Gonçalves 18 (06:12)
Dinis
(09:09)
Almeida da Silva
(09:09)
Alves
(10:08)
Cabo
(11:07)
Magriço
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Antonio Maria Matos 12 (09:03)
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Ana Pinheiro 4 (03:01)
Balbino Prieto 3 (03:00)
Luis Valero Artola 2 (01:01)
Carlos Filipe Pereira 2 (02:00)
Hélder Martins 1 (00:01)
Javier Jimenez 1 (00:01)
Maria Sonsoles Fernández 1 (01:00)
Jorge Valério 1 (01:00)
Classificação
(16:24)
Fernando Correia 38 (20:18)
Álvaro Dinis 37 (19:18)
Vitor Domingues dos Santos 34 (14:20)
Maria Luisa Garcia Mota 34 (21:13)
Maria Jesus Riera 33 (18:15)
Manuel Anok 33 (22:11)
Fernando Sobral 32 (18:14)
António Oliveira 32 (19:13)
Antonio Maria Matos 32 (21:11)
Francisco Castro e Almeida 31 (16:15)
João Potier 31 (17:14)
Paulo Narciso 31 (17:14)
Miguel Chung 31 (18:13)
João Bento 30 (13:17)
Luís Manuel Ferreira Antunes 30 (15:15)
Hélio Nunes 30 (22:08)
Henrique Barata Mota 29 (18:11)
Ignácio Vázquez Moliní 29 (19:10)
Hélder Martins 28 (14:14)
Ana Pinheiro 28 (17:11)
Vítor Luís 28 (18:10)
Isabel Costa Campos 25 (15:12)
Manuel Pereira Costa 26 (18:08)
Felix de Orduña 26 (19:08)
Santo Tomas 25 (10:15)
Leal de Araújo 25 (15:10)
Carlos Filipe Pereira 25 (18:07)
Fernando Velasco 24 (17:07)
Vitor Manuel Rodrigues 23 (13:10)
Balbino Prieto 22 (11:11)
Maria Sonsoles Fernández 22 (12:10)
José António Vendeirinho 22 (12:10)
Fernando Silva Almeida 22 (15:07)
Paulo José Moura 21 (11:10)
Luis Valero Artola 21 (12:09)
Javier Jimenez 20 (07:13)
Barbara Polzot 20 (11:09)
Jorge Valério 17 (10:07)
Agradecimentos
Senhoras -
Net Nome Pontos Front/ Back 1 Gabriela Bononi 36 (20:16)
Pilar Riera 34 (17:17) 3 Maria Luisa Garcia Mota 34 (21:13) 4 Maria Jesus Riera 33 (18:15) 5 Ana Pinheiro 28 (17:11) 6 Isabel Costa Campos 27 (15:12) 7 Maria Sonsoles Fernández 22 (12:10) 8 Barbara Polzot 20 (11:09)
Mais
Pinto Barbosa
Mais Longo-Senhoras
Bononi
Par Revelação
Manuel Anok (22 pontos) / Joaquín Quirós (20 pontos)
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 54 C ad E rno Esp ECI al caderno especial
APOIOS Media partner PATROCÍNIOS
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Net - 2ª Cat. Pos. Nome Gross Pontos Front/ Back 1 Pedro Lalanda Gonçalves 40
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Bola Mais Perto do Buraco Pilar Riera Lista completa de classificações disponível no nosso site www.portugalespanha.org Informação cedida pela Mediagolf
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Jose
José
Vitor Schulze dos Santos 20 (11:09)
José Lopez 20 (12:08)
En el cuadro 1 se recogen las cifras del comercio hispano portugués, referente a los nueve primeros meses de este año 2022, y muestran el importante crecimiento que han tenido tanto las ventas españolas +35,5% (17.640 millones de euros en 2021 frente a los actuales 23.897,5 millones) como las compras +25,0% (9.672,9 millones de euros en 2021 y 12.073,1 millones en 2022).
En lo referente a la evolución mensual, es decir, septiembre respecto a agosto de 2022, se observan asimismo incrementos significativos en las ventas y las compras del +11,3% y +11,6%, respectivamente.
Estos últimos datos sitúan la tasa de cobertura en los 197,9% y un superávit de 11.824,4 millones de euros.
Respeto a la distribución geográfica del comercio exterior español, que se recoge en los cuadros 2 y 3, Portugal alcanza la tercera posición entre nuestros principales clientes con un peso relativo del 8,3 % sobre el total de nuestras exportaciones (286.673,4 millones de euros).
Así mismo, se sitúa en séptima posición entre nuestros proveedores con un peso relativo del 3,5% sobre el total de las importaciones españolas, que en este periodo ascendió a los 340.110,4 millones de euros.
Francia y Alemania mantienen el liderazgo entre los principales socios comerciales de España y en conjunto representan el 21,26% del comercio exterior español. c abe destacar el peso cada vez más relevante del mercado chino en la demanda española.
Respecto a la distribución sectorial del comercio hispano portugués (cuadros 4 y 5), en la oferta española destacan la partida 27- c ombustibles, aceites minerales (3.767.936,3 millones de euros), seguido de la 84-Máquinas y aparatos mecánicos (1.417,3 millones), la 87-Vehiculos automóviles, tractor (1.394,7 millones), la 39-Mat. plásticas; sus manufacturas (1.342,2 millones), en la quin -
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 56 I n TE r C âm BI o C om E r CI al intercambio comercial
Intercambio comercial hispano-portugués en el
de enero-septiembre
2022 Balanza 1. Balanza comercial España-Portugal enero-septiembre 2022 VENTAS ESPAÑOLAS 22 COMPRAS ESPAÑOLAS 22 Saldo 22 Cober 22 % VENTAS ESPAÑOLAS 21 COMPRAS ESPAÑOLAS 21 Saldo 21 Cober 21 % ene 2 201 585,87 1 114 092,73 1 087 493,14 197,61 1 581 387,44 897 431,77 683 955,67 176,21 feb 2 471 447,64 1 171 838,19 1 299 609,45 210,90 1 571 724,32 1 009 320,52 562 403,80 155,72 mar 2 785 938,03 1 365 533,17 1 420 404,86 204,02 2 008 010,68 1 095 762,87 912 247,81 183,25 abr 2 635 499,64 1 355 606,40 1 279 893,24 194,41 1 980 168,47 1 071 108,28 909 060,19 184,87 may 2 805 620,53 1 403 498,01 1 402 122,52 199,90 2 118 632,54 1 065 230,82 1 053 401,72 198,89 jun 2 747 125,46 1 424 156,40 1 322 969,06 192,89 2 065 822,03 1 237 518,11 828 303,92 166,93 jul 2 679 322,95 1 383 645,85 1 295 677,10 193,64 2 149 500,37 1 130 197,83 1 019 302,54 190,19 ago 2 636 924,66 1 349 315,28 1 287 609,38 195,43 1 838 711,61 872 511,37 966 200,24 210,74 sep 2 934 030,45 1 505 370,43 1 428 660,02 194,90 2 325 987,73 1 293 862,46 1 032 125,27 179,77 oct 2 470 465,85 1 208 942,41 1 261 523,44 204,35 nov 2 478 874,06 1 358 894,23 1 119 979,83 182,42 dic 2 281 979,08 1 358 692,68 923 286,40 167,95 Total 23 897 495,23 12 073 056,46 11 824 438,77 197,94 24 871 264,18 13 599 473,35 11 271 790,83 182,88 Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
periodo
de
ta posición la 85-Aparatos y material eléctricos con 1.274,6 millones y finalmente en la sexta posición la 72-Fundición, hierro y acero con 1.129,8 millones. Este conjunto de seis partidas cuyo valor total asciende a 9.196,8 millones de euros representa el 43,2% del total de la oferta española a su vecino Portugal. Por el contrario, si nos referimos a las compras españolas a Portugal destaca la partida 27- c ombustibles, aceites minerales (1.141,4 millones de euros), seguida de la partida 87-Vehiculos automóviles, tractor (1.028,5 millones), la 39-Mat. plásticas; sus manufacturas (916,8 millones), seguida de la partida 84-Máquinas y aparatos mecánicos (840,6 millones), en la quinta posición la 72-Fundición, hierro y acero (759,2 millones) y en la sexta posición la 48-Papel, cartón; sus manufacturas (452,7 millones). Se debería destacar que estas seis partidas, con un valor acumulado de 5.139,3 millones de euros, representan el 43% del total de las compras españolas a Portugal.
El comercio bilateral por cc .AA. indica que más del 21,6% de las ventas españolas a Portugal tienen su origen en la c omunidad Autónoma de Madrid (5.173,3 millones de euros), el 18,5% en c ataluña (4.414,5 millones), el 12,6% en Galicia (3.002,3 millones).
A su vez, en este mismo periodo, el 20,2% de las compras españolas a Portugal se realizaron en la c omunidad Autónoma de Madrid (2.434,6 millones de euros), el 17% en Galicia (2.055,4 millones) y el 13,7% en c ataluña (1.652,8 millones).
1 27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
1 141 405,54
2 87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR 1 028 549,18 3 39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU. 916 799,37 4 84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS 840 647,15
Y MATERIAL ELÉCTRICOS 1 274 637,18 6 72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO 1 129 787,07 7 02 CARNE Y DESPOJOS COMESTIBLES 663 084,90 8 76 ALUMINIO Y SUS MANUFACTURAS 652 181,75 9 48 PAPEL, CARTÓN; SUS MANUFACTURA 625 124,15 TOTAL 23 897 495,23 Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración
DEZEMBRO DE 2022 ACTUALIDAD € 57
Rankings 2.Ranking principales países clientes de España enero-septiembre 2022 Orden País Importe 1 001 Francia 44 423 407,05 2 004 Alemania 27 520 311,43 3 010 Portugal 23 897 495,23 4 005 Italia 23 326 158,54 5 006 Reino Unido 15 797 704,60 6 017 Bélgica 15 150 735,07 7 400 Estados Unidos 14 155 339,58 8 003 Países Bajos 11 635 209,99
19
SUBTOTAL
TOTAL
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia. 3.Ranking principales países proveedores de España enero-septiembre 2022 Orden País Importe 1
2
3 001 Francia 29 601 876,84 4 400 Estados Unidos 25 902 763,40 5 005 Italia 20 174 713,77 6 003 Países Bajos 14 392 139,67 7 010 Portugal 12 073 056,45 8 006 Reino Unido 8 303 370,76 9 017 Bélgica 7 951 475,35 10 052 Turquía 7 699 873,79 11 288 Nigeria 7 294 657,46 12 508 Brasil 7 113 800,25 13 204 Marruecos 6 616 939,19 14 208 Argelia 6 032 219,42 15 075 Rusia 5 960 508,65 16 060 Polonia 5 834 759,10 17 039 Suiza 5 532 747,19 18 664 India 4 443 569,38 19 412 México 4 120 516,80 20 632 Arabia Saudí 4 097 245,16 SUBTOTAL 252 143 683,98 TOTAL 340 110 460,74 Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia. 5.Ranking principales productos vendidos por España a Portugal enero-septiembre 2022 Orden Sector Importe 1 27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL. 3
2 84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS 1
3 87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR 1
4 39 MAT. PLÁSTICAS; SUS
1
5 85 APARATOS
propia. 4.Ranking principales productos comprados por España a Portugal enero-septiembre 2022
9 204 Marruecos 8 866 825,25 10 060 Polonia 6 159 784,76 11 720 China 5 866 451,93 12 039 Suiza 5 058 448,70 13 052 Turquía 4 836 943,98 14 952 Avituallamiento terceros 4 545 135,71 15 951 Avituall.y combust. intercambios comunitarios 3 846 945,02 16 412 México 3 763 810,84 17 508 Brasil 2 654 765,31 18 030 Suecia 2 625 581,64
061 República Checa 2 564 353,47 20 732 Japón 2 437 854,19
229 133 262,29
286 673 386,85
720 China 37 298 903,97
004 Alemania 31 698 547,38
767 936,26
417 333,82
394 683,56
MANUFACTU.
342 243,17
Orden Sector Importe
5 72 FUNDICIÓN,
Y ACERO
6 48 PAPEL,
SUS MANUFACTURA
7 85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
8 15
ACEITE ANIMAL O VEGETA
9 73 MANUF. DE FUNDIC., HIER./ACERO
TOTAL 12
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia. 7.Ranking principales CC.AA proveedoras/clientes de Portugal enero-septiembre 2022 CC.AA. VENTAS ESPAÑOLAS 22 COMPRAS ESPAÑOLAS 22 Madrid, Comunidad de 5 173 287,04 Madrid, Comunidad de 2 434 558,51 Cataluña 4 414 524,05 Galicia 2 055 359,98 Galicia 3 002 266,17 Cataluña 1 652 845,06 Andalucía 2 512 355,91 Andalucía 1 291 987,84 Castilla-La Mancha 1 614 908,42 Comunitat Valenciana 954 416,40 Comunitat Valenciana 1 583 048,54 Castilla y León 861 117,51 Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia. 6.Evolución del intercambio comercial enero-septiembre 2022
HIERRO
759 176,94
CARTÓN;
452 675,19
434 033,10
GRASAS,
429 594,48
365 626,59
073 056,46
Oportunidades de negócio à sua espera
Empresas Portuguesas
BUSCAN REFERENCIA
Empresas de madereros en España DP220401
Empresas españolas productoras de huevos de codorniz DP220203
Empresas españolas que fabrican contenedores de reciclaje y papeleras DP220204
Las oportunidades de negocios indicadas han sido recibidas en la ccILe en los últimos días y las facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La ccILe no se responsabiliza por el contenido de las mismas. As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na ccILe nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um fax (21 352 63 33) ou e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. A ccILe não se responsabiliza pelo conteúdo das mesmas.
os currículos Vitae
INTERNACIONAIS
PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ INGLÊS/ ITALIANO TURISMO
foram recebidos pela ccILe e são
ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 58 oporTU n I dad E s d E n EG ó CI o oportunidades de negocio
DP
DE
Legenda:
-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa;
- Procura colocada por empresa espanhola; OE-Oferta espanhola PROCURAM REFERÊNCIA
de bebé DE220801 Lojas de puericultura em Portugal DE220701 Empresas distribuidoras de carne em Portugal
Empresas portuguesas de joalharia
Empresas Espanholas Bolsa d E T ra B alho bolsa de trabajo BE200166 F 01/11/1997 PORTUGUÊS/INGLÊS/ESPANHOL MARKETING E COMUNICAÇÃO BE200167 F ESPANHOL/ FRANCÊS/ INGLÊS COMERCIAL DIGITAL BE200168 M 13/02/1992 ESPANHOL/ PORTUGUÊS/ FRANCÊS ECONOMIA BE200169 M PORTUGUÊS/ INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS ECONOMIA BE200170 M 17/01/1968 PORTUGUÊS/ INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL/ ALEMÃO/ ITALIANO FINANÇAS E CONTABILIDADE (INS. NA OCC) BE200171 M 09/10/1998 PORTUGUÊS/ INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS RELAÇÕES
BE200172 F 1968 ESPANHOL/ PORTUGUÊS/ FRANCÊS/ ITALIANO/ INGLÊS FORMADORA DE ESPANHOL NA ÁREA DE HOTELARIA E TURISMO BE200173 F PORTUGUÊS/
Empresas portuguesas de artigos
DE220601
DE220402
FRANCÊS/ ITALIANO/ INGLÊS PROFESSORA DE PORTUGUÊS BE200174 F 1977
BE200175 F 07/03/1973
PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ INGLÊS SECRETARIADO E ÁREA DE PRINTING
Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código Sexo Data de Nascimento Línguas Área de Atividade
indicados
cedidos aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando os contactos de cada uma das referências. A ccILe não se responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos. Los currículos Vitae indicados han sido recibidos en la ccILe y los facilitamos a nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando los contactos de cada referencia de su interés. La ccILe no se responsabiliza por el contenido de los mismos.
dezembro
10 IRS / IRC / Seg. Social
12 IVA
Declaração de rendimentos pagos e de retenções, contribuições sociais e de saúde e quotizações, referentes a novembro de 2022 (trabalho dependente)
Declaração mensal de remunerações
Comunicação dos elementos das faturas referentes a novembro de 2022 n/a
Observações
Comunicação deverá ser efetuada: • por transmissão eletrónica em tempo real; • por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado estruturado com base no ficheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, na sua redação atual; • por inserção direta no Portal das Finanças; • por outra via eletrónica, nos termos a definir por portaria do ministro das Finanças
No caso de período de tributação não coincidente com o ano civil, no 7º mês, no 9º mês e até ao dia 15 do 12º mês do respetivo período de tributação. Possibilidade de limitação/dispensa do 3º pagamento por conta 15 IRC 3º Pagamento adicional por conta Modelo P1
15 IRC 3º Pagamento por conta Modelo P1
No caso de período de tributação não coincidente com o ano civil, no 7º mês, no 9º mês e até ao dia 15 do 12º mês do respetivo período de tributação 0 IRS / IRC / Selo Pagamento do IRC e IRS retidos e do Imposto do Selo referentes a novembro de 2022
IRS Pagamentos por conta (Categoria B)
Declaração de retenções na fonte de IRS/IRC
Segurança Social Pagamento das contribuições relativas a novembro de 2021 n/a 20 IVA Envio da declaração periódica referente ao mês de outubro de 2022, e anexos, para os contribuintes no regime mensal
20 IVA
Envio de declaração recapitulativa mensal referente a novembro de 2022
Declaração Periódica Envio de anexos adicionais, em caso de reembolso
Declaração recapitulativa: Transmissões intracomunitárias de bens e operações assimiladas/prestações de serviços
25 IVA Pagamento do IVA referente ao mês de outubro de 2022 n/a
Aplicável a: • sujeitos passivos no regime mensal; e, • sujeitos passivos no regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na Declaração Recapitulativa tenha, no trimestre em curso ou em qualquer um dos quatro trimestres anteriores, excedido 50.000 €
Documento de pagamento gerado no Portal das Finanças após submissão da Declaração Periódica de IVA. O pagamento do IVA poderá ser efetuado em prestações mensais de valor igual ou superior a 25 €, sem juros ou penalidades, calculadas em função do número de meses restantes até ao final de 2022 nos termos do Decreto-Lei n.º 125/2021, de 30/12
60 ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022 C al E ndár I o FI s C al calendario fiscal S T Q Q S S D S T Q Q S S D F 2 3 4 5 6 7 F 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 F 26 27 28 29 30 31 >
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20
Prazo Até Imposto Declaração a enviar/Obrigação Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação
31 IRS / IRC Declaração de rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos não residentes em outubro de 2022
31 IVA Envio da declaração mensal referente às obrigações declarativas decorrentes do regime de importação do Balcão Único, relativa ao mês de novembro 2022
Modelo 30
bolsa de trabajo
Declaração mensal
d E T ra B alho
Bolsa
PUB
31 Preços de Transferência Envio da declaração financeira e fiscal por país relativa a 2021 (Country by Country Report)
Modelo 55
O Country by Country Report deve ser apresentado no prazo de 12 meses a contar do último dia do período de relato do grupo multinacional de empresas.
Fonte: PwC Portugal
Comida japonesa de fusión en el centro de Madrid
Le Club Sushita, con decoración ambientada en los años 70, es uno de los locales de moda de la capital para los amantes de la cómica japonesa de fusión. Prepara uno de los mejores sushis de Madrid, pero a su vez ofrece combinaciones de la gastronomía mediterránea con algún ingrediente asiático.
Le club Sushita es uno de los siete restaurantes del grupo Sushita en Madrid. A todos les une la cocina japonesa de fusión, pero cada uno de ellos tiene personalidad propia y parte de su carta está personalizada. Este local, abierto a finales de 2019, está inspirado en el apartamento que Karl lagerfeld tenía en París. “Muchos libros y revistas, combinadas en un ambiente de los años 70, incluso el restaurante tiene una chimenea de esa época que se utiliza en invierno”, cuenta Eloy del Pozo, director de Marketing del grupo. A la hora de hablar de especialidades gastronómicas, en este restaurante puedes encontrar platos como la costilla de ternera al horno Josper de carbón, Buddha Bowls, que es una propuesta healthy para el mediodía, y es el primer restaurante del grupo donde tienen una carta específica para celiacos, con barras de elaboración de sushi separadas. del Pozo recomienda probar el costillar, ya que se trata de uno de los platos estrella de la casa. “Se macera en soja
durante 24 horas y luego se asa en el horno Josper de carbón. Eso le confiere una textura y sabor únicos”, desvela. Además, otra de las especialidades es la tempura de gambón con chile dulce y al gunkan de atún toro. teniendo en cuenta que a la dirección del grupo les
encanta la fusión y la cocina mediterránea se presta mucho a ello, “tenemos por ejemplo ensaladilla rusa con dados de atún Balfegó o Nigiri de mojito”, explica el responsable de Marketing. En cuanto a los dulces, la tarta árabe y la de zanahoria son las preferidas de los clientes.
62 ACTUALIDAD € DEZEMBRO DE 2022
E spaço d E laz E r espacio de ocio
Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
espacio de ocio
uno de los platos cuyo consumo está creciendo mucho en le club Sushita, reflejo de lo que ocurre en las grandes ciudades, es el poké. “Es saludable, muy rico y funciona muy bien también para delivery y take away. Nosotros estamos desarrollando nuevas recetas para innovar en esta categoría de producto”, indica Eloy del Pozo. Se trata de un plato de origen hawaiano, que surgió en el siglo XiX. Esta ensalada de pescado crudo, por influencia japonesa, ha incorporado el arroz entre sus ingredientes, aunque también se sigue haciendo a base de quinoa. En este restaurante es posible degustar el poké de salmón y el poké de atún y tal y como resalta el iván lópez Palomino, chef del grupo, “vamos a incorporar otros nuevos. Se pide mucho tanto para la comida como para la cena”. los sabores japoneses se conocen cada vez más en España. El grupo empezó abriendo el mercado en España con las bandejas de sushi, en 1999, fecha en la que casi nadie conocía la cocina japonesa. “Hoy el sushi está extendido en todos los tramos de la sociedad, aunque hay platos tradicionales japoneses, que no son sushi y esos sí son más desconocidos”, indica del Pozo.
Al estar ubicado junto a la Puerta de Alcalá, Museos y otras zonas turísticas de Madrid, cuenta con una clientela muy internacional. Es además muy heterogénea, gente joven convive muy bien con personas más mayores, parejas y familias. comensales que se dejan sorprender por los cócteles, preparados al momento por expertos cocteleros. cuentan con un espacio reservado en la planta de abajo que se puede alquilar para fiestas y eventos privados.
Apuesta arriesgada
El grupo nació como un negocio de cajas de sushi envasado. El salto a la restauración “fue una apuesta arriesgada, ya que desde 1999 somos líderes en la venta de bandejas de sushi, pero queríamos tener un contacto directo con los clientes, escucharles y aprender de ellos. la apertura de los restaurantes nos ha
hecho mejoras en las 2 líneas de negocio”, indica el director de Marketing. Al hablar de los siete restaurantes, el grupo destaca el hecho de que cada espacio sea único, intentando contar una historia tanto en la decoración como los platos, uniformes... “Queremos que cuando un cliente entra en Sushita se sumerja en un mundo que le haga soñar y se olvide lo que hay fuera durante su comida o cena. Y eso es lo que agrupa a todos nuestros espa-
cios, cada uno es único, pero todos te hacen soñar”, subraya del Pozo.
Si bien de momento el grupo está muy concentrado en España no descartan abrir algún restaurante en el extranjero en los próximos años.
Le Club Sushita C/ Alcalá, 63, 28014 Madrid Tel. (+ 34) 918 28 06 47 Web www.sushita.com
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Agenda cultural
Livros
“O Segredo da Descoberta Portuguesa das Américas”
O novo livro de José Gomes Ferreira interpreta o que o jornalista apresenta como “provas irrefutáveis” de que Portugal terá chegado ao Novo Mundo antes de Cristóvão Colombo: “Na era moderna, Portugal não só descobriu o Brasil, mas também o Canadá, os Estados Unidos da América, a Venezuela, a Argentina, o Chile, o Peru, o Panamá e o México, muitos anos e até décadas antes da descoberta oficial destes grandes países. Infelizmente, em História, a Academia, o Ministério e sobretudo a Chancelaria continuam a mandar mais do que a verdade dos factos. Além da verdadeira descoberta e exploração das costas do Brasil, anos antes da «descoberta» oficial em 1500, os mesmos navegadores, cartógrafos e astrónomos portugueses ao serviço do rei de Portugal descobriram e mapearam a costa leste da América do Norte, a Florida, o golfo do México, a península do Iucatão, as costas da Argentina, a Patagónia, a Terra do Fogo, o estreito de Magalhães, o cabo Horn, as costas do Chile, do Peru, da Colômbia, o istmo do Panamá e as costas ocidentais do México e dos EUA, até às do Canadá. As provas destes factos históricos existem e estão à vista de toda a gente. Este ensaio, ou melhor, esta modesta investigação e interpretação jornalística, é sobre as evidências e as provas concretas da pré-descoberta das Américas pelos navegadores portugueses. Mas, de facto, tal conjunto de provas existe e é cada vez mais volumoso. Há uma versão diferente da história da descoberta das Américas pelos europeus que continua a ser pacientemente tecida por muitos investigadores independentes e à espera da oportunidade de ser amplamente conhecida e divulgada.”
Exposições
”Anjos e Lobos” de Graça Morais na
Galeria de São Roque
Desde 2011, a pintora Graça Morais procura abordar o tema a que chama de “a caminhada do medo”, já visível na mostra “Metamorfoses” e agora em “Anjos e Lobos – Diálogos da Humanidade”, que expõe um conjunto de 72 obras, na Galeria São Roque, em Lisboa.
A mostra exibe várias obras inéditas, sobretudo pintadas nos últimos quatro anos, em que a pintora quis “reinventar” os conceitos de masculino e feminino, bem como as dualidades animal/ humano ou corpo/espírito e temas como a religiosidade, a injustiça social, como assinala um comunicado da galeria, citando a pintora, que se refere à “aflição pelos que fogem do extermínio, das guerras, da fome e das enormes injustiças sociais...”. Com 74 anos, Maria da Graça Pinto de Almeida Morais, natural de Vieiro, em Vila Flor (Trás-os-Montes), dedica-se há mais de 50 anos às artes plásticas e interessa-se sobretudo por retratar a atualidade e a forma como esta afeta as relações e emoções humanas.
Até 28 de janeiro de 2023, na Galeria São Roque Too, em Lisboa
Teatro
Francisco Panza, o irmão de Sancho
Uma peça de teatro com “um enredo delirante e divertido”, que mistura personagens de clássicos de Cervantes e de Shakespeare com a comédia del arte, máscaras e clown é a proposta das Txirene Producciones.
Francisco Panza, “El hermano de Sancho” conta “a história de uma personagem que se apresenta como irmão do conhecidíssimo Sancho Panza”. Supostamente, “anda à procura dele, mas não encontra, e decide empreender uma busca que o levará a viver uma transbordante conjunção de situações rocambolescas que colocarão o seu humor e a sua razão à prova”. A trama aborda vários livros e inclui personagens que o espetador poderá reconhecer: o louco enamorado Cardenio, Dulcinea del Toboso, O condenado Ginés de Parapilla, o narrador Cide Hamete ou o próprio Sancho Panza, os coveiros de Hamlet (Ser ou não ser), o capuleto Teobaldo e o montesco Mercucio (Romeo e Julieta) o Puck (de O sonho de uma noite de Verão). “Todas as personagens parecem conspirar contra Francisco, a quem está vedado o acesso aos livros e vê a sua busca frustrada”.
O espetáculo, da autoria de Alberto Iglesias, já foi representado nos festivais de teatro clássico de Alcalá de Henares, Alcántara, Peñíscola, Olite, Almagro, Fiesta Corral Cervantes (Madrid), Llanes e La Rioja e foi selecionado pela Agência espanhola de Cooperação Internacional para a programação cultural de Embaixadas, Consulados e Centros Culturais no exterior, para a época 2023-2024. A peça pode ser solicitada através do Instituto Cervantes e pode ser apresentada em salas de teatro, na rua ou em espaços menos convencionais.
O objetivo do espetáculo é “fomentar o amor pelo teatro e pela leitura entre o público jovem (a partir dos 13 anos).
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MALUGA – Festa da Marioneta Luso-Galaica
“Da Tradição à Modernidade” é o mote que define a programação da MALUGA - Festa da Marioneta Luso-Galaica desde a sua primeira edição em 2015, apresentando “uma festa aberta a todas as tendências e reflexões à volta das formas animadas”. Organizado pela companhia de teatro Krisálida e pela Câmara Municipal de Caminha, trata-se do “único festival do Alto Minho que promove a Arte da Marioneta entre duas regiões transfronteiriças, o Alto Minho e a Galiza”, que procura “apresentar uma mostra eclética de espetáculos reveladores do atual panorama do mundo das marionetas”, bem como outras “iniciativas complementares, de âmbito lúdico e pedagógico, e que têm garantido uma aproximação muito relevante aos diversos públicos como é o caso das oficinas de construção de marionetas, exposições, debates e as animações de rua”. No programa deste festival, que decorre entre 1 e 8 de dezembro, destaque para os espetáculos “Dom Roberto”, pela companhia Marionetas Rui Sousa, e “Os golfiños e o xigante”, pela companhia Fantoches Baj, ambos a apresentar no primeiro dia do festival, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha. No dia 2, o mesmo espaço acolhe “Discursos, O Triunfo da Palavra”,
Arte ucraniana no Thyssen-Bornemisza
“O olho do furacão. Vanguarda na Ucrânia” é o nome da mostra com 69 obras que viaja até às primeiras décadas do século XX para nos mostrar as diferentes tendências artísticas da arte ucraniana, da arte figurativa até ao futurismo ou ao construtivismo. Como relembra o comunicado do museu Museu Nacional Thyssen-Bornemisza, “apesar do trágico contexto histórico, marcado pela Primeira Guerra Mundial, as revoluções de 1917, a guerra de independência e a criação da Ucrânia soviética, a arte ucraniana viveu nesses anos um período de experimentação artística”. Esta mostra “recupera este capítulo pouco conhecido da arte da vanguarda ocidental, reunindo 69 obras numa montagem cronológica que inclui os seus principais representantes - Oleksandr Bohomazov, Vasyl Yermilov, Anatol Petrytskyi o Mykhailo Boichuck, entre outros - assim como artistas reconhecidos internacionalmente que nasceram e começaram as suas carreiras na Ucrânia, como Alexandra Exter, Wladimir Baranoff-Rossiné e Sonia Delaunay, e figuras destacadas da vanguarda internacional que trabalharam na Ucrânia e influenciaram a cena artística nacional, como Kazymyr Malevych ou El Lissitzky. Comissariada por Konstantin Akinsha, Katia Denysova e Olena Kashuba-Volvach, esta exposição benefi-
pela companhia LaFontana. No dia 3, pode assistir ao espetáculo de rua “Novos Lobos”, pela companhia Fantoches Baj, e mais tarde, já no teatro Valadares, “Para que servem as mãos”, pela companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora. No dia 4, na Praça Conselheiro Silva Torres, pode ver a peça “Os soños na gaiola”, pela companhia Títeres Alakrán, e no teatro Valadares, o espetáculo “Duas Casas”, pela companhia Imaginar do Gigante. Nos dias 5, 6 e 7 a companhia local teatro Krisálida apresenta no Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, o espetáculo para escolas “Palhinhas, a História de um Espantalho”. No último dia do festival, durante a manhã, a Praça da República de Vila Praia de Âncora será palco para a animação de rua “As férias da família Amor-Feliz”, também pela companhia de teatro Krisálida. À tarde, a mesma praça acolhe o espetáculo “Bicimariofone”, pela companhia Boca de Cão, e mais tarde, o Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora recebe a peça “Desconexión” pela companhia Títeres Alakrán. De 1 a 8 de dezembro, em Caminha
cia do “excecional empréstimo de obras de um país devastado pela guerra”. As peças são provenientes do National Art Museum of Ukraine e do Museum of Theatre, Music and Cinema of Ukraine. Depois de apresentada em Madrid, a mostra viajará para o Museum Ludwig de Colonia.
Até 30 de abril de 2023, no Museu Nacional Thyssen-Bornemisza
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DE z EMBRO 2022
Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
úlTI mas últimas
Statements
Para P ensar
“Não podemos ter a política orçamental a ser um contravapor [das decisões de política monetária do BCE, além de que] não podemos ter políticas orçamentais muito expansiownistas neste período, porque seria errado, do ponto de vista económico, uma descoordenação”
“Não poderíamos ser nós a criar uma segunda onda no processo inflacionário (...) Nós procuramos não contribuir para a contração da economia, mas também não seremos o elemento acelerador de um processo inflacionário, esse sim com raízes internas e ancorado internamente”
Idem, ibidem
“À medida que mais e novas tecnologias são incorporadas no local de trabalho, as funções tradicionais passarão da execução de tarefas manuais para a monitorização, interpretação e orientação de máquinas e dados inteligentes. As empresas percebem que as capacidades tradicionais da produção têm de ser aumentadas (e, eventualmente substituídas) com novas competências e requisitos, como automação, programação, inteligência artificial, integração de sistemas e desenvolvimento de software. Para além disso, reconhecem que a implementação de novos modelos operativos pode requerer ainda mais mudança ao nível da organização e dos colaboradores”
António Pires, responsável pela área de Industry X da Accenture Portugal “Eco.pt”, 21/11/2022
“A sustentabilidade está também no centro desta transformação. Enfrentamos desafios importantes ao nível dos materiais, do consumo de recursos e da implementação da economia circular”
Idem, ibidem
Fernando Medina, ministro das Finanças, justificando a opção do Governo de apresentar um Orçamento do Estado considerado prudente, que evite uma “segunda onda inflacionista”, ”Expresso.pt”, 21/11/2022