Actualidade Economia Ibérica - nº 224

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Actualidad

Economia ibérica fevereiro 2016( mensal ) | N.º 224 | 2,5 € (cont.)

Mercado imobiliário

mostra sinais de recuperação pág. 38

“Portugal cambió completamente el paradigma de su oferta turística” pág. 08

UPPartner incentiva empresas nacionais a criar marcas fortes pág. 20

El sector publicitario se reinventa y se sube al repunte económico español pág. 22


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Índice

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Foto: DR

Nº224 Actualidad

Economia ibérica

Propriedade e Editor: CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA - “Instituição de Utilidade Pública”

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Parques de Sintra premiada pela gestão do património

Grande Tema 38.

Comissão Executiva: Enrique Santos, António Vieira Monteiro, Luís Castro e Almeida, Ruth Breitenfeld, Eduardo Serra Jorge, José Gabriel Chimeno, José João Guilherme e Rui Miguel Nabeiro Direção de Informação (interina): Belén Rodrigo Coordenação de textos: Clementina Fonseca Redação: Belén Rodrigo, Clementina Fonseca e Susana Marques

Copydesk : Joana Silva Santos, Beatriz González e Laura Dominguez

Mercado imobiliário mostra sinais de recuperação

Fotografia: Sandra Marina Guerreiro Publicidade: Rosa Pinto (rpinto@ccile.org) Assinaturas: Laura Couselo (laura@ccile.org) Projeto Gráfico e Direção de Arte: Sandra Marina Guerreiro Paginação: Sandra Marina Guerreiro Colaboraram neste número: Eduardo Serra Jorge, Nuno Ramos e Paulo Morais Impressão: Fernandes & Terceiro, S.A. R. Nossa Sra. da Conceição, 7 2794-014 Carnaxide Contactos: Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º 1050-155 Lisboa Tel:. 213 509 310 • Fax: 213 526 333 email: ccile@ccile.org redação: actualidade@ccile.org website: www.portugalespanha.org NIPC: 501092382 Depósito Legal nº 33152/89 autorizado pela Direção Geral de Correios e Telecomunicações de Portugal Nº de registo no Instituto de Comunicação Social: 117787 As opiniões expressas nesta publicação pelos colaboradores, autores e anunciantes não refletem, necessariamente, as opiniões ou princípios da Câmara, do editor ou do diretor. Periodicidade: Mensal Tiragem: 6.000 exemplares

Editorial 04. Setor imobiliário nacional dinamizado

por novos investimentos

Opinião 06. O mundo em perspetiva para 2016 - Paulo Morais

48.

Mecanismo para proteção das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes - Eduardo Serra Jorge

Atualidade 28.Matiz Pombalina abre a porta

à inovação da Spiritsland

E mais...

08.Grande Entrevista 14.Apontamentos de Economia 30.Marketing 34.Fazer Bem 46.Advocacia e Fiscalidade 50.Setor Imobiliário 52.Vinhos & Gourmet 60.Setor Automóvel 62.Barómetro Financeiro 64.Intercâmbio Comercial 66.Oportunidades de Negócio 68.Calendário Fiscal 69.Bolsa de Trabalho 70.Espaço de Lazer 74.Statements

Câmara de Comércio e Indústria

Luso Espanhola

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Setor imobiliário nacional

dinamizado por novos investimentos

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ão de diversas nacionali- urbana, dada a escassez de nova dades os investidores que construção que se vem registando, estão a procurar imóveis nos últimos anos, sendo esta uma ou centros comerciais em Portugal para comprar como forma de diversificação O mercado espera do seu portefólio de investimento. Desde a China, aos Estados que se mantenha Unidos, passando pela Alemanha, um grande França ou Reino Unido, Dubai, Brasil, entre outras, são de muitas dinamismo este ano, origens os investidores ou fundos consolidando-se de investimento que compram edifícios de escritórios ou empreos sinais de retoma endimentos turístico-residenciais e a estabilização em Portugal, para obter rendimento, nomeadamente através do dos preços face ao arrendamento ou da sua posterior período de crise pós comercialização por frações a compradores individuais ou cole2007, mas ainda sem tivos. euforia Neste âmbito, assume cada vez maior importância a reabilitação

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das tendências esperadas no curto e médio prazos. A reabilitação – quer a nível de edifícios de escritórios, mas sobretudo do segmento residencial de luxo – representa uma importante fatia dos cerca de dois mil milhões de euros de investimentos realizados no imobiliário nacional em 2015, que representaram um forte progresso em relação ao ano anterior e que foram praticamente realizados por investidores estrangeiros (90% do total). Outra das tendências apontadas pelas grandes consultoras imobiliárias a operar em Portugal é que apesar deste regresso dos investidores, estes trazem planos de negócio com prazos bem mais curtos, de apenas três a cinco anos, quando antes poderiam manter os seus investimentos em imobiliário por uma década ou mais antes de os alienarem. O que significa que o mercado ainda encerra alguns riscos, que os investidores procuram assim minimizar. Nesta edição da Actualidad€, destaque também para a entrevista da secretária de Estado do Turismo portuguesa, Ana Mendes Godinho, onde a governante salienta as grandes mudanças introduzidas recentemente no “paradigma da nossa oferta” turística, que deixou de ser tão tradicional e rígida e muito mais “inovadora”. Saiba quais são essas mudanças, nas próximas páginas.  Email: actualidade@ccile.org



opinião opinión

O mundo em perspetiva para 2016

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tualmente, encontramonos perante a previsão de um ano de 2016 com um lento crescimento económico a nível mundial, marcado por elevados níveis de falência na Zona Euro, bem como por agravamentos nos mercados emergentes. A economia mundial encontrase num momento frágil, com um crescimento pautado por um sentimento generalizado de deceção face a 2015. O que estimamos é a continuação desta tendência durante o ano que agora começou, com a manutenção da economia em águas algo turvas. A razão para tal deve-se principalmente à pressão sobre certos mercados emergentes, que mantém o crescimento muito abaixo da sua média histórica. Também o comércio global tem seguido esta linha, sofrendo uma debilidade significativa que terá um impacto direto nas condições de risco comercial com que as empresas exportadoras se deparam. A ascensão económica mundial é, sem dúvida, liderada pela China. O seu principal risco em 2016 prende-se com a incerteza do crescimento do seu mercado. Caso este desacelere signif icativamente, será como um vírus contagiante para o resto do mundo, afetado a partir dos mercados globais de bens, serviços e matérias-primas. No entanto, o último “Economic Outlook ” qualif ica a probabilidade deste cenário como moderada, apesar do elevado impacto que 6 act ualidad€

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“A ascensão económica mundial é, sem dúvida, liderada pela China. O seu principal risco em 2016 prende-se com a incerteza do crescimento do seu mercado (...)Quanto à Zona Euro, podemos observar um caminho traçado para a saída da crise monetária, com a tão aguardada recuperação económica à vista “

Por Paulo Morais*

teria caso se verif icasse. Quanto à Zona Euro, podemos observar um caminho traçado para a saída da crise monetária, com a tão aguardada recuperação económica à vista. Em 2016 é previsível que todos os estados membros cresçam ainda mais e reconheçam melhorias, originadas pelo aumento da procura interna. No entanto, não podemos deixar de referir a elevada taxa de desemprego e o lento crescimento económico generalizados. O Reino Unido quebra a regra e demonstra um crescimento mais intenso, de expectável manutenção em 2016. Ao observar os mercados emergentes em maior detalhe, reconhecemos a deterioração significativa das suas condições devido a três fatores: a descida dos preços das matérias-primas que prejudicam os exportadores de produtos básicos, a desaceleração económica da China pelas razões apresentadas previamente, e as expetativas de alterações na política monetária dos Estados Unidos, que alteram a política de investimentos dos mercados emergentes. Desta forma, o balanço que fazemos para o ano 2016 ref lete a previsível manutenção dos níveis de insolvência relativamente elevados na Zona Euro e o início de uma deterioração significativa em muitos mercados emergentes.  * Diretor da Crédito e Caución em Portugal E-mail: pmorais@creditoycaucion.pt


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“Portugal cambió completamente el paradigma de su oferta turística” El turismo portugués goza de buena salud. Se ha convertido en una de las herramientas clave para el crecimiento económico del país. La nueva secretaria de Estado de Turismo, Ana Mendes Godinho, quiere algunos cambios en el sector para alargar la estancia de los turistas y aumentar su gasto.

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Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org

ortugal ha tenido una presencia muy destacada en la última edición de Fitur en Madrid. ¿Cuál fue el principal objetivo?

Portugal ha estado en Madrid para invitar a los españoles a pasar las vacaciones en Portugal y no quedarse únicamente dos días, como suelen hacer. La estancia media de los españoles en Portugal durante 2015 fue de dos días y es lo que pretendemos cambiar. El 73% de los españoles pasa sus vacaciones en España y queremos que vayan a Portugal, un país cercano. Al pasar la frontera logran desconectar de forma rápida y accesible. Es salir de España pero quedándose dentro de Iberia, con cada vez más destinos que los españoles todavía no conocen. En Fitur hemos querido mostrar un Portugal diferente, innovador, con cultura y tradición pero asociado a un concepto de modernidad. Entre los eventos que vamos a tener en 2016 está la primera internacionalización 8 act ualidad€

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Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org

de Arco en Lisboa, también la Web Summit, en noviembre, que va a reunir en la capital lusa entre 40 mil y 50 mil jóvenes tecnológicos emprendedores. Tendremos a los CEO de las principales plataformas tecnológicas, como reconocimiento que el país apuesta en la innovación y en lo digital, en la capacidad de aprovechar todo lo que es auténtico y tradición y transformarlo en experiencias que les guste a las personas.

¿Cuántos turistas españoles pasan cada año por Portugal?

¿Qué representa el turismo español para Portugal?

Todos los destinos somos competencia los unos con los otros pero eso no impide que exista espacio para que Portugal y España puedan trabajar en conjunto en algunos mercados y me gustaría desarrollar algún tipo de estos proyectos. Ambos ganan al aparecer como mercado ibérico. Podría ser China, Estados Unidos, Canadá y Brasil.

Es muy importante, España es el segundo mercado para Portugal y creemos que puede seguir creciendo. En los primeros diez meses de 2015 hubo un 15% de crecimiento de turistas españoles, un 12,4% en los ingresos y un 10,4% en las pernoctaciones. De ahí nuestro refuerzo en la inversión en la promoción en España, un 25% más, apostando en lo digital y en campañas para operadores.

El número exacto es muy difícil saberlo porque los datos recogidos se refieren a los turistas que se alojan en hoteles. Y muchos se alojan en casas de amigos, familiares o apartamentos turísticos que no se contabilizan. De enero a octubre de 2015 visitaron Portugal 1,4 millones de personas. ¿España y Portugal pueden trabajar juntos en proyectos turísticos?

¿Qué números se esperan del turismo en Portugal en 2015?

Las expectativas que tenemos son que


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Ana Mendes Godinho Secretaria de Estado de Turismo de Portugal fevereiro de 2016

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grande entrevista gran entrevista es un mundo diferente. Tuvimos la capacidad de cambiar completamente el paradigma de nuestra oferta. Dejamos de tener una oferta tradicional, demasiado rígida, para tener otra innovadora que nos sorprende. Hubo alteraciones en la legislación hotelera que benefició a este cambio. Era mejor tener hoteles innovadores que hoteles con el mismo padrón. Por ejemplo, se acabó con la exigencia de la existencia de un bidé en los cuartos de baño, dando paso a la creatividad. ¿Dónde está creciendo más el turismo?

En este momento en todos los rincones del país. No hay región donde no crezca, y eso es muy significativo. Además de los destinos tradicionales de Lisboa, Algarve y Oporto, con grandes crecimientos, hay que destacar el crecimiento de Azores. El crecimiento ha sido enorme porque empezaron a volar para allá low cost en el 2015. los ingresos turísticos alcancen los 11.5 mil millones de euros y que el turismo represente cerca del 16% de las exportaciones de bienes y servicios. Ya es el principal sector exportador. Para el nuevo Gobierno el turismo es un sector estratégico y de apuesta. Vamos a tener una gran inversión en el turismo como área económica inevitable para el desarrollo económico de Portugal. La gran apuesta de este Gobierno es crecimiento económico asociado a la creación de empleo y a una corrección de las desigualdades de Portugal. Y el turismo es la llave de oro porque responde a todo ello. Principalmente cuando queremos que sea un turismo de todo el país y no solo de un lugar, que vengan más tiempo y conozcan varios lugares, que haya desconcentración geográfica y temporal. ¿Cuáles han sido los factores para conseguir un crecimiento consolidado del turismo en Portugal?

Asocio mucho este gran crecimiento 10 act ualidad€

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“De enero a octubre de 2015 visitaron Portugal 1,4 millones de españoles” y afirmación del turismo como principal exportador de Portugal con la apertura del país al mundo y su colocación en el mapa. Hubo un momento clave, en 2006, con la entrada de las low cost en Portugal. Era un destino periférico y sin accesibilidades aéreas, no existían. En 2005 teníamos 10 millones de pasajeros y en 2015 esperamos cerrar el año con 20 millones de pasajeros. Conseguimos colocar a los turistas fácilmente en Portugal porque desapareció la inhibición por el precio del avión. Otro factor clave fue colocar inversión pública y privada en la cualificación de nuestra oferta turística. Portugal

¿Qué importancia va a tener la recuperación del patrimonio?

La valorización del patrimonio es una de las claves del nuevo Gobierno. Es uno de nuestros activos principales en términos turísticos y queremos poner el patrimonio al servicio de las personas. Tenemos dos proyectos que vamos a desarrollar. Por un lado, crear mecanismos para que sea fácil que los portugueses y los turistas puedan disfrutar de nuestro patrimonio. Y por otro lado, también queremos lanzar un programa de utilización de patrimonio público para fines turísticos: colocar en el mercado patrimonio que necesita ser recuperado por inversores para uso turístico, siempre respetando ese patrimonio. Queremos valorizar lo que tenemos. ¿Cuáles son las líneas maestras de la nueva estrategia?

Una de nuestras grandes apuestas es trabajar para alargar la estancia de quien nos visita. Ocurre con todos los mercados, no solo el español. Quere-


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mos garantizar que nuestra oferta turística está disponible online para que las personas sepan lo que tenemos. Hay falta de existencia en Internet de nuestra oferta de patrimonio, natural, cultural, eventos… y hay que trabajar mucho. También queremos apostar en un gran proyecto que es el de presentar Portugal como un destino wi-fi digital. Trabajar para la capacidad digital de las empresas y de los destinos. Que el turista que nos visite, que usa digital para todo, pueda tener esa herramienta para conocer todo lo que existe y así alargar las estancias. Y no se puede olvidar dar a conocer nuestros productos y divulgarlos, como las rutas de vinos o los paseos pedestres. ¿Cuál es el peso que puede llegar a tener el turismo en el PIB?

Ese peso depende también del resto de la economía. No tengo dudas que

el turismo va a seguir creciendo bastante. Los empresarios tienen grandes expectativas. En 2005 se hizo un planeamiento de lo que sería el turismo en 2015. Las metas definidas entonces se han concretizado y una de ellas era el peso del 15% en las exportaciones. Hubo una conjugación de esfuerzos a medio plazo para lograr el crecimiento del sector. Y es eso lo que queremos ahora hacer, acuerdos con el sector público y privado para esta apuesta que está ganada. Conseguir un turismo sostenible. Queremos conseguir la desmovilización geográfica y que nuestros turistas gasten más. Muchos portugueses desempleados lograron dar la vuelta

a su situación laboral gracias al turismo. ¿Va a seguir esta tendencia?

El turismo ya representa cerca del 10% de la ocupación laboral en Portugal. Debemos trabajar para tener un retrato más real porque creo que ese número es inferior a lo que realmente representa. Hubo muchos jóvenes que se dieron cuenta del potencial del turismo y abrieron nuevos negocios que permiten la oferta de experiencias innovadoras y diferentes que enriquecen la visita de quien viene a Portugal. Los jóvenes apuestan por el turismo porque es una oportunidad y lo entienden como una forma de estar en la vida. ¿Va a crecer mucho en Portugal la oferta hotelera?

Hay intenciones de nuevos hoteles y nuestra gran preocupación es la citada recualificación de la oferta existente. Hay un claro apoyo e incentivo a todo lo que sea recalificación urbana. Creo que los propios empresarios valorizan la recuperación de lo ya existente. ¿Y el turismo de lujo?

No nos interesa el turismo de masas ni el número de turistas, sino el valor añadido que los turistas encuentran en nuestra oferta. Sin duda mercados con un alto poder adquisitivo son muy interesantes para nosotros.  fevereiro de 2016

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Portugal, “Elegir es vivir”

Fitur confirma el buen La última edición de la feria de turismo más importante en España ha contado con la participación de 165 países y 9.500 empresas. Profesionales y público general han podido conocer en Madrid las novedades de un sector que se consolida como factor decisivo del crecimiento económico. Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Foto DR

Con el tema “Elegir es vivir” el stand de Portugal fue uno de los grandes atractivos de la última edición de Fitur. En un espacio contemporáneo y colorido se crearon diferentes puntos estratégicos donde tuvieron lugar actividades como una experiencia de realidad virtual, a través de una conexión en streaming por el cañón subacuático de la costa de Nazaré o la implantación de un selfiematon, que permitió realizar fotografías con los paisajes portugueses como imagen de fondo. En el stand de Portugal en Fitur, de 751 metros cuadrados de área, se alojaron 43 co-expositores de las siete regiones

portuguesas. Portugal destacó como uno de los principales destinos de surf del mundo. Otra de las novedades que fueron destacadas en Fitur fue que en 2016, Lisboa acogerá la primera edición

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fuera de España de la feria de arte contemporáneo de Madrid ARCO, del 26 al 29 de mayo en la “Cordoaria Nacional”. Portugal también fue señalado como destino innovador ya que Lisboa ha sido escogida durante los próximos tres años para alojar una de las conferencias anuales más importantes de tecnología, emprendimiento e innovación conocida como Web Summit. Una iniciativa que se realizará del 7 al 10 de noviembre de 2016, y también en 2017 y 2018. Este evento, nacido en Irlanda y con sede en Dublín, es la primera vez que se celebra en otro país. Turismo Porto y Norte de Portugal (TPNP) y Turismo de Centro de Portugal (TCP) tuvieron un stand propio en Fitur, tal y como ocurrió el año pasado. El objetivo era promocionar sus respectivos destinos, donde tienen cada vez más peso la gastronomía y los vinos. En un stand de 135 metros cuadrados se organizaron diversos encuentros gastronómicos con chefs portugueses así como catas de vinos para aumentar el interés tanto de los operadores turísticos como de la prensa española en ambas regiones y se reforzó la presencia de estos destinos a nivel internacional.

La última edición de Fitur, celebrada del 20 al 24 de enero, se ha visto beneficiada por las buenas perspectivas económicas del sector cimentadas sobre un final de ejercicio 2015 que ha traído a España 68 millones de visitantes extranjeros, una cifra que supone un 5,8% del turismo mundial y un incremento del 4,6% respecto al año anterior. A ello hay que sumar también la importante recuperación del consumo y el turismo nacional, a tasas del 5% en todos los indicadores. Según las previsiones de la Organización Mundial del Turismo (OMT), España va a mantener la tercera posición del mundo por el número de llegadas (después de Francia y EE.UU.), y la segunda, por ingresos (después de EE.UU.). Además, por primera vez, en 2015 España ha ganado la primera posición en el Índice de Competitividad de Viajes y Turismo, elaborado por el Foro Económico Mundial gracias, entre otros factores, a las infraestructuras, recursos culturales y la adaptación a las tendencias del nuevo consumidor digital. En lo que se refiere a los datos del turismo mundial, la previsión de la OMT para 2015 es que el turismo internacio-


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momento que atraviesa el sector del turismo nal aumente entre un 3% y un 4%, y siga contribuyendo a la recuperación económica mundial. Tal y como confirmó la directora de esta feria, Ana Larrañaga, “Fitur crece por segundo año consecutivo en superficie contratada hasta un total de 57.850 metros cuadrados, distribuidos entre ocho pabellones”. Pero también crecen los participantes ya que cerró su trigésimo sexta edición con un récord histórico de 232 mil visitantes entre profesionales y público, un 6% más que el año pasado, en prueba del “dinamismo” y de la “consolidación del sector en España y en el mundo”. Hubo 713 expositores titulares de stand que aglutinaron más de 9.500 empresas de 165 países y regiones, lo que supuso un incremento del 3% respecto a la edición anterior. Esta edición de Fitur ha estado protagonizada también por los ambiciosos planes de expansión de las empresas hoteleras españolas, principalmente orientadas hacia Asia, y, por otro, por los esfuerzos de los países de Oriente Próximo y el norte de África para recuperar los visitantes perdidos por miedo al terrorismo. Meliá prevé abrir 25 hoteles este año (incluyendo países como China, Indonesia, Birmania o Vietnam) y Barceló abrirá entre 15 y 20 y espe-

ra entrar en el mercado chino. También prevén nuevas aperturas grupos como Riu y Palladium. Madrid, la ciudad más turística de España A lo largo de la feria se dio a conocer la noticia que sitúa a Madrid como la ciudad más turística de España en el 2015, batiendo un nuevo récord de turistas en 2015: casi nueve millones de visitantes, un 6% más que los registrados el año anterior y la cifra más alta de toda la serie histórica, que arrancó en 1999. Madrid es el municipio español que más personas eligen como destino, aunque Barcelona, la segunda ciudad más turís-

tica de España (sus visitas caen un 3%), sigue siendo el lugar con más pernoctaciones. El número de viajeros en Madrid ascendió a 8.885.778 el año pasado y la mayoría de ellos procede del ámbito nacional. Muchos vienen a hacer negocios, donde Madrid ocupa un lugar privilegiado siendo la tercera del ránking de la Asociación Internacional de Congresos y Convenciones (ICCA). Es, además, el primer destino congresual de España. Solo en 2014, este organismo validó 200 congresos internacionales, situando a Madrid por delante de ciudades como Berlín, Barcelona, Londres y Singapur. Los encuentros generaron 816 millones de euros.

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Av. Marquês de Tomar, Nº 2, 7, 1050-155 Lisboa fevereiro Tel: 213 509 310 Fax: 213 526 333 Mail: ccile@ccile.org Site: www.portugalespanha.org

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apontamentos de economia apuntes de economÍa

EDP compra ativos da Repsol em Espanha A EDP, através da sua subsidiária em Espanha para o setor do gás, a Naturgas Energia, firmou um acordo com a Repsol para compra de ativos de distribuição de gás, num negócio com enterprise value de 116 milhões de euros, de acordo com um comunicado da empresa portuguesa. O acordo visa a compra de ativos de distribuição de gás localizados no norte de Espanha. “Os ativos incluem cerca de 82 mil pontos de abastecimento de gás propano liquefeito (GPL) localizados nas principais regiões de atividade da Naturgas (País Basco, Astúrias e

Cantábria)”, ainda de acordo com a mesma fonte. “O preço da transação acordado representa um enterprise value’ de 116 milhões de euros, com um contributo expetável para o EBITDA numa base anual de 13 milhões de euros”, adianta a EDP. A operação, que deverá estar concluída no segundo semestre do ano, permitirá à EDP aumentar a sua rede de distribuição de gás em Espanha em 9%, para cerca de um milhão de pontos de abastecimento, reforçando a sua posição estratégica, conclui a empresa de eletricidade e gás.

Santander Totta eleito o “Melhor Banco em Portugal” O Banco Santander Totta foi novamente reconhecido externamente como o “Banco do Ano em Portugal”, desta vez pela revista The Banker, do grupo Financial Times, no âmbito dos “The Banker Awards 2015”. De acordo com esta publicação especializada, “o crescimento lento da economia portuguesa, que se traduz numa fraca procura de crédito, e os níveis historicamente baixos das taxas de juro da Zona Euro, estão a dificultar os lucros da banca portuguesa, o que torna a performance do Banco Santander Totta ainda mais impressionante, ao obter em 2014 um resultado líquido de 193 milhões de euros, um crescimento de 89,2% face ao ano anterior”. A revista “The Banker” realça ainda a importância de outros indicadores no desempenho do banco, nomeadamente, o crescimento de 0,7% no crédito às empresas, apesar do ambiente de desalavancagem do mercado, e de 18% na produção de crédito à habitação, relativamente a 2013.

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António Vieira Monteiro, presidente executivo do Santander Totta, refere que “ser visto como um porto seguro, devido à força do nosso balanço e à solidez da nossa imagem, permitiu-nos crescer na nossa base de depósitos mais do que os nossos concorrentes e, por outro lado, pagar menos pelos recursos de clientes“. E acrescenta que “este baixo custo de financiamento permitiunos crescer em quota de mercado, com spreads competitivos, o que, aliado ao nosso tradicional custo de eficiência e a uma política rigorosa de riscos, resultou num crescimento do negócio com lucros recorrentes”. Relativamente ao futuro, o presidente executivo do Santander Totta garante que “o banco irá continuar a sua estratégia de crescimento orgânico, ganhando quota de mercado tanto em empresas como em particulares”, destacando ainda a aposta numa “nova gestão de relacionamento com o cliente e na implementação da multicanalidade”.

ARKO regista faturação superior a 10 milhões de euros A Arko, empresa de segurança global e de serviços, fechou o ano de 2015 com uma faturação superior a 10 milhões de euros, e cerca de 950 colaboradores. A empresa sublinha, assim, o “crescimento assinalável obtido face a 2014, ano da sua fundação, em que apresentou uma faturação de um milhão de euros e contava com uma estrutura de apenas 70 colaboradores”. A Arko, empresa com 100% de capitais portugueses, conta atualmente com mais de 600 clientes no segmento empresarial e residencial e tem como grande objetivo para 2016 manter esta dinâmica de crescimento, com uma expetativa de crescimento do seu volume de negócios na ordem dos 30%, reforçando o seu posicionamento como como uma das principais empresas deste setor no mercado nacional.


Breves BPI considerado “Melhor Banco para as Empresas” O BPI é o “Melhor Banco para as Empresas”, de acordo com o mais recente “Barómetro de Serviços Financeiros destinados a Empresas”, realizado pela Data E e que colocam o BPI numa posição de destaque no mercado empresarial português. As conclusões do “BFin 2015” destacam o BPI em posições de relevo em diversas categorias. A nível de “Atributos de imagem” (percentagem de empresas que associam cada banco a um atributo), obteve a melhor classificação em termos de “Melhor Banco para as Empresas”, com 22,7% de referências, de “Produtos mais adequados às empresas”, “Globalmente mais eficiente”, “Mais inovador” e “Mais

próximo dos clientes”, e ficou em segundo na rubrica “Mais sólido”. A nível de “Captação de clientes”, foi o melhor classificado na rubrica “Líder na captação de Clientes” (percentagem de empresas que se tornaram clientes de cada banco nos últimos 12 meses). As restantes variáveis analisadas no estudo permitem ainda concluir que o BPI tem uma posição de destaque em indicadores como a “Penetração Total” (percentagem de empresas que são clientes de cada banco), com 27,6% das empresas, e “Satisfação com o 1º Banco”, com uma pontuação de 8,32 (numa escala de 1 a 10), ocupando o segundo lugar em ambos os indicadores.

Galp é a petrolífera mais sustentável do mundo A Galp Energia conquistou o lugar cimeiro do setor Oil & Gas, a par da norueguesa Statoil, no “Global 100 Most Sustainable Corporations in the World”. O ranking da “Corporate Knights”, uma revista canadiana, coloca ainda a Galp na 16ª posição da lista geral de empresas que, a nível mundial, melhor desempenho registaram na área da sustentabilidade. O ranking de 2016 representa o melhor resultado de sempre para a empresa portuguesa que escalou 40 posições desde 2013. No “Global 100 Most Sustainable Corporations in the World”, figuram as empresas de 21 países, “que, a 1 de outubro do último ano, tinham

cotações bolsistas superiores a dois mil milhões de dólares, sendo que a Galp Energia é a única portuguesa representada”. Entre os parâmetros avaliados, destaque para a forma como é utilizada a energia e a água, a compensação dos colaboradores e a estratégia fiscal corporativa.

VI Seminário sobre Plataformas Logísticas Ibéricas debate novos clusters logísticos e industriais A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e a aicep Global Parques realizaram, conjuntamente, o “VI Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas”, que decorreu no dia 19 de janeiro, em Setúbal, subordinado ao tema “Como atrair

novos clusters logísticos e industriais e criar emprego?”. O presidente da Comissão Executiva do aicep Global Parques, Francisco Palma, destacou no seminário a importância do protocolo estabelecido, designado por “Região Industrial, Logística e Portuária de Setúbal Rumo ao Futuro”, como uma garantia do contributo das entidades envolvidas para “mostrar que, em conjunto, as infraestruturas e entidades conseguem promover a competitividade da região”, criando emprego e alargando o hinterland. Por sua vez, o presidente do CA da APSS, Vítor Caldeirinha, referiu que será necessário aumentar a capacidade atual da infraestrutura ferroviária, “para termos mais cinco comboios por dia, além dos 21 atuais. Já estamos a candidatar, com a Infraestruturas de Portugal, este investimento”. Tranquilidade lança novos produtos associados ao crédito à habitação No início de 2016, a Tranquilidade lançou uma campanha dirigida ao segmento de particulares, assente nos seguros de Vida Risco. O destaque vai para as vantagens do Tranquilidade Crédito Casa 2.0, o seu seguro de vida associado ao crédito habitação e para o novo seguro destinado a jovens adultos, o Vida Mais Cool. “Com um preço muito competitivo, o Tranquilidade Crédito Casa 2.0 permite aos clientes pouparem até 35% no seguro de vida associado ao empréstimo bancário da casa”, afirma a companhia. “Este seguro garante aos seus subscritores o reembolso do seu pagamento, em situações de incapacidade para o trabalho motivadas por acidente ou doença, desemprego involuntário ou hospitalização. De cinco em cinco anos é ainda oferecida uma avaliação de saúde e bem-estar”. Já o Vida Mais Cool é o mais recente produto de vida risco da Tranquilidade que vem satisfazer as necessidades dos jovens adultos. É uma solução única e inovadora no mercado, com proteção reforçada em caso de invalidez: 10 (dez) vezes superior à de morte. Destinado aos jovens entre os 20

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Breves e os 40 anos de idade, o Vida Mais Cool salvaguarda-os de situações que podem mudar radicalmente as suas vidas, tais como uma invalidez ou doença grave, garantindo-lhes uma maior independência no seu dia a dia, com preços a partir de 7,5 euros por mês. Ao concentrar os seguros – auto, casa, saúde e vida risco – na Tranquilidade, além de uma mais completa proteção, os clientes podem ainda obter descontos adicionais crescentes. Cersul quer impulsionar mercado de cereais e oleaginosas em Portugal A Cersul - Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul quer aumentar a importância dos mercados de cereais e oleaginosas em Portugal, através do aumento do investimento na produção, entre outras medidas de fomento deste setor no panorama da agricultura nacional. Este foi o mote da reunião que juntou mais de 170 produtores em Elvas, a propósito do 25º aniversário desta organização de produtores, que é responsável pela receção, condicionamento e comercialização de cereais e oleaginosas, funcionando como central de compras de fatores de produção e prestação de serviços no sul do país. Este mercado tem sido afetado pela crise que se abate sobre o setor desde 2012 e pela reforma da PAC. A Cersul registou um volume de negócios de quase 17 milhões de euros, em 2014, contra cerca de 16 milhões em 2013. As previsões para 2015 apontam para uma ligeira descida do volume de negócios, afetado, nomeadamente, pelas condições climatéricas. Empark ganha 56 mil novos lugares de estaciomento A Empark, líder ibérica na gestão de estacionamento, conquistou 56 mil novos lugares de estacionamento em 2015, atingindo assim a marca de 530 mil lugares sob gestão. No ano passado, a Empark ganhou novos projetos em Portugal, mas também na Turquia, com a concessão de três novos parques (Emniyet Evleri, Murat Pasa e Iskander Pasa). Com um novo paradigma para a gestão de estacionamento em Portugal, a Empark começa no primeiro trimestre de 2016 a concessão dos lugares à superfície na cidade do Porto, modelo que promove a mobilidade no centro da cidade. Um dos aspetos que prometer trazer ao Porto inovação no modelo de estacionamento será o Telpark, a aplicação utilizada pela Empark na Península Ibérica, disponível já em 62 parques, para pagamento das taxas de estacionamento por telemóvel. Esta aplicação põe fim às moedas e aos recibos, bastando o registo na aplicação. Entretanto, a empresa contabiliza já 152 mil lugares de estacionamento em aeroportos – 76 mil no Reino Unido

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Cosec premiada pela quarta vez como “Melhor Seguradora” A Cosec-Companhia de Seguro de Créditos foi distinguida pela quarta vez como a “Melhor Seguradora”, no segmento das pequenas e médias empresas do ramo Não Vida, na área Banca & Seguros, dos prémios “500 Maiores & Melhores 2015”. Esta distinção tem por base o desempenho económico e financeiro alcançado pela Cosec em 2014. “Este prémio, além de reconhecer a solidez financeira da COSEC, dá-nos uma responsabilidade acrescida para manter o esforço contínuo de desenvolvimento da nossa oferta e disponibilização de soluções inovadoras, que reforçam a qualidade do serviço prestado”, referiu Miguel Gomes da Costa, presidente desta seguradora.

Nesta avaliação, a Cosec distinguiu--se num conjunto de indicadores financeiros que demonstram a sua forte capacidade de fazer face aos compromissos assumidos com os clientes. A Cosec é a seguradora líder em Portugal nos ramos do seguro de créditos e caução, oferecendo diversas soluções para apoio à gestão e controlo de créditos, bem como garantias de seguro caução, sendo, ainda, responsável, por conta do Estado português, pela cobertura e gestão dos riscos de crédito, caução e investimento, para países de risco político. A COSEC é uma empresa de capitais privados divididos equitativamente pelo Banco BPI e pela Euler Hermes, líder mundial em seguro de créditos.

Indra ganha projetos tecnológicos no valor de 200 milhões de euros A Indra firmou diversos contratos, no Por outro lado, dentro da UTE que valor total de 200 milhões de euros, no forma com a GDELS-SBS e SAPA, irá âmbito dos programas adjudicados trabalhar em programas tecnológicos no passado mês de dezembro pelo associados ao desenvolvimento do Ministério da Defesa espanhol, com o futuro Veículo de Combate sobre Roapoio do Ministério da Indústria e Tu- das (VCR 8x8) por 28 milhões de euros rismo, para a modernização das For- com um prazo de execução até 2018. ças Armadas Espanholas. A estes projetos, junta-se o desenvolDentro da UTE que formou com a Na- vimento do sistema de simulação do vantia, a Indra participa nos progra- helicóptero NH90, adjudicado intemas tecnológicos associados ao de- gralmente à Indra, por 77 milhões de senvolvimento do sistema de combate euros e com um prazo de execução das futuras fragatas F-110, tendo reali- até 2020. zado contratos no valor de 94 milhões “Estes três projetos distinguem-se pela de euros com um prazo de execução sua forte componente tecnológica e que se estende até 2020. Dentro do de I+D, que reforça a posição da Indra programa F110, a Indra será respon- para competir dentro de futuros prosável pelo desenvolvimento dos siste- cessos de licitação no mercado intermas radar e de defesa electrónica e de nacional da defesa”, sublinha o grupo infravermelhos. de consultoria tecnológica espanhol.


apuntes de economÍa

Grupo Azevedos investe 13 milhões de euros na expansão da Sofarimex

O grupo Azevedos tem em curso um investimento superior a 13 milhões de euros na expansão e melhoria da sua unidade industrial, a Sofarimex, tendo em vista o aumento da capacidade de produção e posterior exportação de produtos das categorias liofilizados, líquidos e sólidos. Do total, cerca de oito milhões de euros estão alocados à criação de uma unidade de liofilizados (produtos preservados em desidratação absoluta) na Sofarimex e, recentemente, o grupo adquiriu uma nova tecnologia Groninger, no valor de dois milhões de euros, que permite aumentar a capacidade de produção deste tipo de fármacos. O investimento alavanca a capacidade de

produção em 44%, o equivalente a mais quatro milhões de unidades/ano. Cerca de 95% dos medicamentos liofilizados produzidos na Sofarimex têm como destino o mercado externo, principalmente a Europa. O grupo Azevedos é dos maiores produtores ibéricos deste tipo de produtos, com uma capacidade atual de 15 milhões de unidades/ ano. O grupo Azevedos está a expandir, também, o seu setor de líquidos para dar resposta a um novo contrato de produção. Para isso, adquiriu uma nova linha de enchimento de líquidos de alto rendimento, no valor de dois milhões de euros, que vai aumentar a capacidade em 20 milhões de unidades/ ano, que têm como destino o mercado internacional. Por último, a Sofarimex vai também ser alvo de um investimento de um milhão de euros na modernização das instalações do setor de embalagem de formas sólidas. “Mais de 75% do que produzimos na Sofarimex tem como destino os mercados externos”, explica Thebar Miranda, presidente do grupo Azevedos.

Europac inaugura nova fábrica de embalagem em Tânger O grupo Europac lançou uma nova fábrica integrada de embalagem em Tânger (Marrocos). “A evolução da taxa de crescimento do PIB marroquino e o peso na sua economia dos setores industrial e agroalimentar justificam o investimento da companhia” na nova Europac Packaging Med, enquadrou José Miguel Isidro, presidente da companhia (na foto, ao lado do embaixador de Espanha em Marrocos). “O nosso objetivo era crescer nos nossos mercados naturais, que são Espanha, França, Portugal e Marrocos, o que hoje é uma realidade” e o novo centro industrial baseia-se num modelo de negócio assente “na integração de

atividades, na proximidade geográfica e na otimização de sinergias logísticas e comerciais. Esta fábrica de cartão ondulado representa um investimento de 30 milhões de euros e vai gerar 114 empregos diretos e 570 indiretos quando estiver a funcionar em pleno.

apontamentos de economia (Stansted, Edinburgo e Gatwick), 64 mil em Espanha (Madrid Barajas, Sevilha, Gran Canaria, entre outros) e 12 mil em Portugal (Porto, Lisboa e Faro). Nersant lidera rede regional de apoio ao empreendedorismo Foi apresentado no início de janeiro, em Rio Maior, o Incubar+Leziria, projeto de fomento ao empreendedorismo, que vai apoiar a criação de 100 empresas na região da Lezíria do Tejo nos próximos dois anos. Liderado pela Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, o projeto tem como parceiros o Agrocluster Ribatejo, o Centro de Negócios e Inovação de Rio Maior, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo e o Instituto Politécnico de Santarém. A dinamização da Rede de entidades que constituem o Ecossistema Empreendedor da Lezíria do Tejo e, através desta Rede, desenvolver um trabalho integrado de apoio à geração de ideias inovadoras, à capacitação e qualificação dos empreendedores e dos seus projetos, e à criação de novas empresas é o objetivo do Incubar+Leziria. No total, são 500 mil euros de financiamento que vão ser aplicados na dinamização do projeto, que incluirá diversas ações, como a formação e a criação de uma plataforma virtual para teste da ideia e de um simulador do negócio, e ainda ações de “potenciação das iniciativas empresariais”. Eurocer-Building clarifica atribuição de certificação de produtos da construção e marcação CE As autoridades europeias, bem como alguns Estadosmembros da UE, têm vindo a criar no mercado dúvidas sobre a certificação de produtos da construção e a marcação CE. Esta situação levou o Eurocer-Building, associação europeia de organismos de certificação na área da construção e da qual a portuguesa CERTIF é membro, a esclarecer, quer os fabricantes quer os utilizadores, de que “a marcação CE é uma exigência legal e tem como principal objetivo o facilitar a livre circulação no espaço do Espaço Económico Europeu, indicando que o produto onde está afixada cumpre com a performance declarada pelo fabricante. Já a certificação do produto tem como objetivo, através da garantia de conformidade, estabelecer uma relação de confiança entre as várias partes interessadas, desde os fabricantes aos projetistas e utilizadores. A certificação pode fornecer, ainda, informação sobre performances ou outros critérios considerados pelo e para o mercado”. Como diferença mais relevante, aquela associação sublinha o facto da marcação CE ser da responsabilidade do fabricante enquanto que a certificação exige sempre intervenção de uma terceira parte, independente, o organismo de certificação.

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Breves Más de 200 mil nuevas compañías creadas en España desde 2000 El saldo entre creación y destrucción de empresas entre 1999 y 2015 ha sido positivo en 214.891 nuevas firmas, según un informe de la CEOE sobre el impacto en el tejido empresarial de los ciclos económicos en España desde el comienzo del siglo XXI. El documento está basado en datos ofrecidos por el Ministerio de Empleo y Seguridad Social y ha sido analizado por la Junta Directiva de la patronal. En el mismo se señala que en la fase expansiva del ciclo, entre 1999 y 2007, el número de empresas creció en 334.264, alcanzando un máximo de 1.405.938. En cambio, durante la etapa recesiva, 2007 a 2013, las empresas disminuyeron en 159.771. En la que denominan como fase de recuperación (20132015), el número de empresas aumentó en 40.398, situándose a finales del pasado año en 1.286.565. El crecimiento de las empresas durante la recuperación se ha concentrado en las más pequeñas, mientras que la contratación tuvo lugar especialmente en las de más de 250 trabajadores. Mercadona e Inditex, entre los 50 mayores grupos de distribución del mundo Mercadona e Inditex se mantienen entre los 50 mayores grupos de distribución del mundo, según el ránking Glogal Powers of Retailing, en el que la firma que preside Juan Roig ocupa el puesto 42 y baja dos escalones respecto a hace un año, y el dueño de Zara desciende una posición para situarse en 45. Los otros tres representantes españoles entre las 250 potencias del comercio mundial son El Corte Inglés, que pierde dos posiciones y se sitúa en el puesto 68; DIA, que baja veinticuatro (96) y Eroski, que pierde diez (146). El informe, que anualmente elaboran la consultora Deloitte y la revista Store, se basa en el volumen de ventas obtenido por las 250 mayores empresas del sector de la distribución durante el ejercicio 2014. Un año más, la clasificación la encabeza el grupo de supermercados e hipermercados estadounidense Wal-Mart, con una facturación de 485.651 millones de dólares en 2014 y un crecimiento interanual del 3,5%.

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Bankinter logra un beneficio récord de 376 millones de euros

Bankinter ha registrado un beneficio neto de 375,9 millones de euros en 2015, lo que supone un incremento del 36,3% respecto al ejercicio anterior, con una mejora de todos los márgenes, según ha informado la entidad a la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV). Se trata del mayor nivel de beneficios obtenido hasta ahora

por el banco, procedentes en su mayor parte del negocio recurrente de clientes, y en un año, además, en el que se cumple el 50 aniversario de la fundación de la entidad. En cuanto al balance de Bankinter, los activos totales cerraron 2015 en 58.659,8 millones de euros, un 2,3% por encima de la cifra de hace un año. El volumen total de crédito a clientes volvió a crecer en términos netos por segundo año consecutivo y se situó en los 44.182,6 millones de euros, un 4,1% más que hace un año. El banco ha resaltado que los resultados de 2015 ponen de manifiesto la buena evolución del negocio recurrente de clientes, que es el mayor contribuidor a los ingresos, con un 87%.

Nuevo centro logístico de El Corte Inglés cerca de Barcelona El Corte Inglés ha puesto en marcha un nuevo centro logístico de 12.000 m² ubicado en el municipio barcelonés de Las Franquesas del Vallés, cerca de la plataforma logística que tiene en Montornés del Vallés. A la espera de que finalice el desarrollo de la plataforma logística que Onilsa construye para el grupo en Tarragona, la empresa española ha alquilado esta nueva nave a Prologis para mejorar la distribución en la ciudad condal. El promotor inmobiliario

ha llevado a cabo la modernización y adaptación de las instalaciones para adecuarlas a las necesidades del grupo español, que servirán para dar apoyo al centro de Barcelona. Por otro lado, la nueva gran plataforma logística de la compañía, que se ubicará en el polígono tarraconense Les Planes Baixes y contará con una superficie construida de 46.000 m² sobre una parcela de casi 140.000 m², estará operativa a principios de este año.

Barclays pone a la venta su negocio de tarjetas en España y Portugal La entidad británica Barclays ha puesto a la venta su negocio de tarjetas de crédito en España y Portugal, Barclaycard, tras desprenderse meses atrás de la actividad de banca minorista. Entre los interesados en Barclaycard se encontrarían varios bancos españoles (Santander, Popular y Bankinter), además de fondos internacionales como Apollo. Barclays ha solicitado ofertas no vinculantes para su negocio de tarjetas (las propuestas deben ser por el conjunto

de la actividad en España y Portugal). El objetivo del grupo financiero británico es conseguir cerrar un acuerdo antes de finales de marzo. El precio de la operación podría oscilar entre los 300 y los 600 millones de euros. Barclaycard cuenta en España con unos 250 mil clientes, lo que representa una cuota de mercado del 6%, mientras que en Portugal los clientes ascienden a más de 460.000, con una cuota de alrededor del 20%.


Seguradora Asisa crea el mayor grupo hospitalario español

La seguradora Asisa ha creado el primer grupo hospitalario de capital totalmente español, con una facturación de 300 millones de euros. Grupo Hospitalario HLA agrupará quince hospitales propiedad de Asisa, con 3.000 profesionales en plantilla. Con esta integración Asisa mejorará la capacidad de

gestión de su red hospitalaria, “la mayor de una aseguradora de salud en España”, afirma la compañía. El objetivo de la concentración es “crear sinergias entre estos centros y multiplicar su capacidad de ofrecer la mejor atención sanitaria”, añaden. El nuevo grupo hospitalario permitirá a Asisa seguir desarrollando su “modelo asistencial, concebido como un sistema sanitario, sin ánimo de lucro, que reinvierte los excedentes” en el desarrollo del grupo. La red hospitalaria de Asisa da servicio a sus asegurados y a terceros y está abierta a conciertos con la sanidad pública.

Aerolíneas europeas piden redución de costes aeroportuarios Los grupos aéreos IAG, Lufthansa, Ryanair, easyjet y Air France-KLM han constituido Airlines for Europe (A4E), un nuevo lobby para influir en el desarrollo de la nueva estrategia de aviación de la Unión Europea (UE) y conseguir incrementar la competitividad del sector, reduciendo las tarifas y otorgando más oportunidades a los pasajeros. Esta alianza histórica entre los cinco mayores grupos aéreos de Europa tiene como objetivo defender los intereses

comunes de sus miembros -esperan que se incorporen más aerolíneas en los próximos seis meses- ante la Comisión Europea y demás organismos internacionales. IAG, Lufthansa, Ryanair, easyJet y Air France-KLM, que mueven más del 50% de los pasajeros en la región (420 millones al año), reclaman al Ejecutivo comunitario que “legisle” para reducir los costes aeroportuarios y proponen un sistema de caja único para cada aeropuerto.

La planta SEAT en Martorell fabricará el Audi A1 a partir de 2018 La planta SEAT en Martorell (Barcelona) fabricará el modelo Audi A1 a partir de 2018, en sustitución de la nueva generación del Audi Q3, cuya producción se trasladará a la factoría húngara de Györ, según ha confirmado la compañía Volkswagen. En la actualidad el Audi A1, el “segundo coche premium que se fabricará en España después del Q3”, se ensambla en la fábrica que posee la marca del grupo germano en Bruselas (Bélgica),

que a partir de ese año desarrollará “el primer todocamino (SUV) 100% eléctrico”. La firma perteneciente al grupo Volkswagen no ha avanzado cifras de producción del A1, aunque hace hincapié en que “Audi espera un alto nivel de producción en Martorell para los próximos años” y que el A1 aportará “inversiones y empleo” a la planta de SEAT, lo que “contribuirá a obtener su plena capacidad de producción”.

Gestores

en Foco

Ruth Breitenfeld (en la foto) ocupa desde comienzos de este año el cargo de vicepresidenta de Cepsa en Portugal. Entró en la compañía en el 2006, como responsable jurídica, puesto que ocupó durante casi 10 años hasta marcharse en septiembre de 2015 a Madrid, para asumir las mismas funciones en la sociedad Cepsa Trading, puesto que mantiene. Formada en Derecho con varios cursos de post graduación, durante 14 años formó parte del equipo jurídico de la petrolera BP en Portugal. Carlos Franco (en la foto) es el nuevo director de Instalaciones Existentes y Reparaciones de Schindler Iberia, después de la reestructuración orgánica del grupo para la Península Ibérica. Carlos Franco transita de la dirección regional sur de Portugal para este nuevo desafío y reportará directamente al CEO de Schindler Iberia, Julio Arce. Carlos Franco, lisboeta de 56 años, formado en Contabilidad y Administración, ha realizado su trayectoria profesional en el área financiera. Entró a formar parte del grupo Schindler en 1999, como responsable de las áreas de contabilidad, fiscalidad y servicios generales, pasando después por diferentes cargos y departamentos. En el 2015 era responsable de una cartera de 4.600 unidades, con un volumen de negocio de 7,5 millones de euros y un equipo de cerca de 74 colaboradores, desde técnicos a supervisores. En 2014, su sucursal fue considerada la mejor de la Península Ibérica. Rui Fajardo es el nuevo director general del Altis Grand Hotel y Altis Suites Hotel, dos de las unidades del grupo Altis Hotels situadas en la rua Castilho de Lisboa. Licenciado en Gestión Hotelera por la Escuela de Hotelería y Turismo de Estoril, inició su carrera en el Vila Galé Cascais. En 2003 fue nombrado director del hotel de 5 estrellas del mismo grupo en Fortaleza (Brasil). En su ya experimentada carrera pasó por unidades en Lisboa y Algarve. En 2014 regresó a Brasil como director general de tres hoteles del grupo Pestana en Bahía.

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atualidade actualidad

UPPartner incentiva empresas nacionais a criar marcas fortes

A agência de comunicação e marketing UPPartner considera essencial as empresas nacionais privilegiarem a criação de marcas fortes para promoverem os seus produtos e, assim, vingarem nos mercados externos. Para Hélio Soares, CEO da companhia portuguesa, há que trabalhar a comunicação do produto nas várias fases do ato de compra.

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s campanhas de comunicação e marketing são fundamentais para ajudar a criar e consolidar uma marca comercial. É com uma marca forte que as empresas conseguem diferenciar os seus produtos e fidelizar clientes, sem ficarem “reféns“ do fator preço, que, muitas vezes, destrói o valor da marca, para as empresas de bens transacionáveis ou de serviços. Hélio Soares (na foto), CEO da UPPartner-Comunicação de Marketing, não tem dúvidas de que só assim as empresas portuguesas podem competir em mercados externos, onde se verifica ainda um grande défice de marcas fortes, na maioria dos setores. Este é um dos handicaps geralmen20 act ualidad€

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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sandraguerreiro@ccile.org

te apontado por algumas associações empresariais acerca dos planos de internacionalização da grande maioria das empresas, mesmo quando esse setor vive um grande dinamismo. Porque o número de empresas com nome firmado internacionalmente é muito reduzido, limitando assim o seu sucesso e valor internacionais. É esse o valor acrescentado que o marketing pode produzir, salienta Hélio Soares, dando exemplos da criação de marcas já com renome em situações tão diversas, “desde as ondas da Nazaré ao turismo dos Açores, graças a campanhas inteligentemente virais”, que atrairam as atenções mundiais sobre Portugal. Mas a criação de marcas não é um processo linear, mas em “permanen-

te construção”. ”Saber que proposta única de valor tem a marca, como alcançar o reconhecimento no mercado e que se traduzam em vendas sustentadas”, sintetiza Hélio Soares. “Uma marca de referência é o acesso conjunto, com a eficiência e eficácia, da estratégia de comunicação e vendas nos mercados onde opera”, explica. Também “a marca Portugal pode e deve ser fomentada”, enquanto alavanca da economia nacional e das suas empresas, podendo nomeadamente estar em articulação com a cultura espanhola, por forma a promover os dois mercados em simultâneo, considera o especialista em marketing. ”Talento e saber fazer bem são, sem dúvida, atributos des-


tes dois países”. O gestor salienta a experiência que a agência, agora com mais de 26 anos, tem já nos dois mercados, com clientes – incluindo multinacionais – que detêm em Portugal e que recorrem aos seus serviços para criar campanhas também no país vizinho. Esse trabalho é feito em colaboração com congéneres espanholas, possuindo a UPParter três parceiros em Espanha. “Nós conhecemos melhor a marca [por via de campanhas já realizadas com esses clientes em Portugal], eles conhecem o mercado [local]”. A agência reparte a sua atividade pelas áreas de retail – a principal área de negócio –, eventos e ativação de marca, marketing digital e healthcare. Uma das áreas onde a agência está mais ativa é o segmento do retalho, desenvolvendo diversos tipos de ações, como campanhas de lançamento de produtos, de fidelização, ativação e promoção, junto dos seus clientes desta área, nas várias tipologias de canais de distribuição. No domínio dos Eventos – corporativos e ativação –, desde os clientes do grande consumo aos de serviços, e

Foto UpPartner

actualidad atualidade

inclusive no healthcare, são trabalhados aspetos importantes para a construção da marca, como a motivação, a notoriedade e a interação. Sobre a importância do marketing digital – outra das suas áreas de atuação – na comunicação, Hélio Soares assinala que ”devemos encarar a prescrição individual e coletiva como das melhores soluções dos tempos atuais na interação das marcas com os seus grupos alvo, para o antes, o durante e o após a compra. Além disso, um ponto de venda é qualquer um onde estivermos – quantos existem, por

exemplo, num telemóvel?”, interroga. “O nosso foco no digital é para atingir esse objetivo fundamental”. As cerca de 90 marcas com que a UPPartner trabalha pertecem, sobretudo, a grandes companhias, como são o caso da Bial, da Centralcer, da CIN, da Coca-Cola, da Delta, da Fly Emirates, da Galp, da Nestlé, da Procter & Gamble, ou do grupo Sonae Distribuição. Em termos de estrutura, a UPPartner é uma sociedade anónima, que conta no seu efetivo com meia centena de colaboradores.  fevereiro de 2016

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atualidade actualidad

El sector publicitario se reinventa y se sube al repunte económico español En los primeros nueve meses del 2015 la inversión publicitaria creció un 6,4% llegando a los 2.843 millones de euros, lo que representa el 1,2% del PIB. Tras unos años castigado por la crisis, este sector ha sabido entender el papel activo que ejerce ahora el consumidor y se ha hecho más fuerte. Ocupa el segundo lugar en importancia en el área de servicios.

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Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

Además, empiezan a verse indicadores uchas cosas han cambiado de recuperación y podemos decir que esen los últimos años en el Se espera un tamos comenzando a remontar”, afirma. mundo de la publicidad. “El sector ha sufrido mucho, hemos estaNo solo los números, con crecimiento de la do perdiendo mucha inversión y talento, un evidente descenso en la inversión publicitaria con niveles similares a los del año 95”, inversión publicitaria, sino también el añade. La inversión publicitaria dirigida contenido. “El anunciante debe llegar al del 5,4% en el 2016 a medios convencionales creció el 6,4% consumidor que tiene un papel distinto, consiguiendo una en los primeros nueve meses de 2015 más activo, interactúa mucho más con sobre el período equivalente del año anla marca”, explican desde la Asociación inversión total terior, llegando a los 2.843,3 millones Española de Anunciantes (aea). Para de 4.217,8 millones de euros frente a los 2.672,6 millones su presidente, Jaime Lobera, “entre la de 2014, según los datos de InfoAdex, publicidad y la economía se produce de euros que todavía no ha cerrado los números esa relación causa-efecto que hace que referentes a la totalidad del año pasado. se active la demanda de productos y servicios a través de la información es- interesante que hace que apostar por la La televisión sigue siendo el primer metratégica y creativa fruto del trabajo de inversión publicitaria sea una forma de dio por su volumen de inversión y creció anunciantes y agencias por generar va- tomar ventaja “en este cambio de ciclo de enero a septiembre un 8%, pasando de 1.319,2 millones de euros del 2014 a lor para sus empresas, para la sociedad económico”. “Los números confirman ese cambio. los 1.424,3 millones de euros de 2015. y por ende para el país”. Un tándem

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actualidad atualidade

Los cambios de la sociedad española a través de la publicidad La publicidad permite analizar el cambio de la sociedad española desde 1960, tal y como queda recogido en la publicación del profesor universitario Fernando Montañés, “Una historia de la publicidad y el consumidor en España”, con motivo del 50 aniversario de la Asociación Española de Anunciantes (19652015). En este libro se analizan los factores que han influido en la evolución de la publicidad y cómo han cambiado las pautas de los productos y de los consumidores en nuestro país. Si nos remontamos a los años 60, “encontramos a la mujer supeditada al hombre a nivel social, la ama de casa al servicio del hogar y del marido. Sorprenden anuncios de la época que hoy serían considerados delictivos en la actualidad”, reconoce Montañés. En los años 70 la mujer ya aparece trabajando

pero en los años 80 y 90”la publicidad utiliza de forma muy sexista a la mujer”. Antes, con la entrada de ingresos a través de los turistas y de las divisas de los emigrantes las llegó el consumo del frigorífico, la televisión y la lavadora y a partir de los 70 el lavavajillas. “Podemos seguir estos cambios gracias a los anuncios de la época”. Y con la liberación de sectores como la telefonía o la energía se empezó a anunciar este tipo de servicios. Entre los anuncios más famosos se encuentran el de “Aprende de tus hijos” o “Cuerpos Danone” de la marca de yogures Danone y el de BMW “¿Te gusta conducir?” con la imagen de una mano fuera de la ventanilla (foto en la pag. sig). “Son anuncios que han influido en el consumo de los españoles”, explica Fernando Montañés García. “Los yogures eran un producto infantil pero Danone logró que pasase a ser consumido por todas las edades y hoy cualquier supermercado tiene un lineal de yogures”, reflexiona el especialista en publicidad, marketing y comunicación. En el caso de BMW, “lograron transmitir el placer de conducir” lo cual condiciona el momento de compra. Su significado y

romper con la tradicional forma de hacer anuncios explican el enorme éxito que tuvo. Entre otros anuncios que también marcaron una tendencia en el consumo se encuentra el de Clío, con las siglas JASP (Joven pero sobradamente preparado), o el de Evax con su slogan “Tan sencillo, tan normal”. Revolución causó igualmente el catálogo de Ikea, “una forma diferente de hacer publicidad en un sector donde no se invierte mucho”, reconoce el profesor universitario. Si bien todas las marcas buscan consolidarse en la sociedad utilizando como una de sus herramientas la publicidad, Montañés recuerda que en España hay dos casos, el de Zara y el de Mercadona, “que han logrado un enorme reconocimiento sin usar publicidad, pero les ha costado conseguirlo muchos años”.

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atualidade actualidad millones de personas alcanzadas en Facebook, más de 24 millones de impresiones, etc, logrando incluso que algunos colegios lo convirtieran en modelo educativo, entre otros resultados. Además, Ikea concedió 2 días de vacaciones adicionales para estar con los suyos a sus más de 6.000 empleados en España.

La inversión publicitaria en las televisiones nacionales en abierto representa el 89,9% de la cuota de mercado. Mediaset España, con un crecimiento del 5,5% alcanzó una cifra de 618,2 millones (43,3%) y Atresmedia suma 605,5 millones de euros (42,5%). La inversión publicitaria en las televisiones autonómicas fue de 94 millones de euros en los nueve primeros meses del año y en los canales de pago alcanzaron los 41,2 millones. Diarios, segundo medio por su valor absoluto de inversión publicitaria, subió un 0,8%, Internet, el tercero, creció un 11,3% y la radio, como cuarto medio, aumentó un 7%. Según recoge el estudio del Observatorio de la Publicidad con datos relativos al 2014, realizado por la Asociación Española de Anunciantes, 32.238 empresas se dedican de modo exclusivo a la publicidad, actividad que en 2014 creció un 8,25% sobre 2013 (fuente Infoadex). Los datos son animadores y según Arce Media, se espera un crecimiento del 5,4% en el 2016 consiguiendo una inversión total de 4.217,8 millones de euros. Transmitir el mensaje por el mejor canal “En cada caso el anunciante tiene que utilizar, de la manera que crea más adecuada, los distintos canales que existen”, resalta Lydia Sanz. “Es verdad que Internet está creciendo mucho, es un medio potente, que ayuda a interactuar, pero es 24 act ualidad€

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un medio más”, subraya. Para la directora general de aea “el anunciante debe estudiar cómo transmitir los mensajes a su público y según la estrategia deberá planificarlo de la forma más adecuada”. El resultado de esa ejecución es lo que se mide en los premios Eficacia que esta asociación entrega cada año. En la última edición se presentaron muchas candidaturas, “lo que acaba por ser un termómetro de la recuperación del sector”. La campaña de Navidad de Ikea “La otra carta”, realizada por las agencias McCann y MRM McCann, ganó el Gran Premio a la Eficacia 2015, oro en eficacia en comunicación comercial y reconocimiento especial a la investigación. El éxito de Ikea fue apostar por ser una marca valiosa alcanzando un impacto positivo real en la vida de las personas. Para ello, su principal acción fue, junto a un plan de RRSS y otras acciones, un video online en el que animaba a reflexionar a los ciudadanos sobre su visión de la Navidad (se puede ver en www.laotranavidad.es). Tras un experimento en el que se invitaba a los niños a escribir dos cartas, una para los Reyes Magos y otra a sus papás, se les dio a elegir cuál enviar, la respuesta de los niños no dejó lugar a dudas, todos escogieron la carta en la que le pedían a sus padres poder pasar más tiempo con ellos, ese sería su mejor regalo. Ikea consiguió ser viral en todo el mundo, con más de 12 millones de visualizaciones en 40 países, más de 9

Descenso de tarifas publicitarias La crisis ha llevado al sector publicitario a una bajada considerable de los valores que se pagan por los anuncios. Según explican desde aea, “el efecto ha sido brutal, en algunos soportes, si retrocedemos hasta 2008, se ha reducido un 50%”. En la televisión no se ha notado tanto, incluso hay años que los precios han subido. Muchas agencias de publicidad han despedido personas pero a la vez han surgido nuevas “que han intentado sobrevivir con uno o dos clientes”. Otras agenci as han sabido posicionarse en el mundo digital y les ha ido relativamente bien “aunque no es un área muy rentable”. “Uno de los retos del mundo de la publicidad es conseguir que los anunciantes entiendan que el talento es importante en los resultados”, afirma David Torrejón, director general de la Federación de Empresas de Publicidad y Comunicación (Fede). Desde este organismo avisan de la importancia de seleccionar una empresa de publicidad por la estrategia y creatividad y no por el precio porque el componente estratégico de una campaña “tiene una repercusión directa en la venta”. Las expectativas del sector son buenas porque los especialistas saben que “la buena publicidad gusta a todo el mundo en cualquier medio”, resalta David Torrejón. “Al destinatario final lo que no le gusta es el exceso de la publicidad o la intrusión”, resalta Jaime Lobera. En un contexto macroeconómico de crecimiento y con la inversión subiendo todo hace creer que la publicidad volverá a estar en auge aunque obligada a seguir adaptándose a los nuevos tiempos y medios. 


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Parques de Sintra premiada pela gestão do património Criada em 2000, a empresa pública Parques de Sintra - Monte da Lua, SA tem vindo a recuperar gradualmente o património arquitetónico e paisagístico do concelho. A mudança reflete-se no crescente número de visitantes e nos prémios que a empresa coleciona.

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Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

o passado dia 12 de dezembro, Manuel Baptista, presidente da Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A., recebeu em Marrocos, o prémio “Melhor Empresa do Mundo em Conservação” (“World’s Leading Conservation Company”), na edição de 2015 dos “World Travel Awards”. Prémio que a empresa já havia recebido em 2013 e 2014 e que se junta à distinção de melhor Pequena e Média Empresa (PME) no setor de serviços de 2014, no ranking elaborado pela revista “Exame”. Para Manuel Baptista, que está na administração da Parques de Sintra Monte da Lua, S.A. desde 2006 e assumiu no passado mês de junho a liderança da empresa, estes prémios devem-se “ao reconhecimento do trabalho de recuperação e manutenção de um património único”. Estamos a falar do Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa

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d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre. A área inclui 600 hectares de floresta e jardins, onde estão mais de 70 mil árvores georeferenciadas. Recorde-se que a Parques de Sintra Monte da Lua, S.A. foi criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Trata-se de uma empresa de capitais exclusivamente públicos, participada pela Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado) – 35%, o Instituto da Conservação da Natureza

e Florestas – 35%, o Turismo de Portugal – 15%, e a Câmara Municipal de Sintra – 15%. A empresa veio alterar a forma como a gestão do património era tratada em Sintra, sublinha Manuel Baptista: “Desde a década de 70 que os imóveis que atualmente estão sob a alçada da Parques de Sintra não eram intervencionados. O Palácio de Monserrate, que agora está recuperado, não tinha cobertura; o Chalet da Condessa d’Edla, antes em ruínas, está reabilitado; o convento dos Capuchos não tinha vigilância e era um alvo fácil para o vandalismo. Nós temos vindo, gradualmente e à medida da disponibilidade das nossas receitas, a reabilitar todo este património.” O presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra frisa que todo o investimento decorre das receitas de bilheteira, eventos, lojas, cafetarias, venda de madeira das árvores que tombam e aluguer de espaços. No ano passado, as receitas ultrapassaram


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os 21 milhões de euros, informa, acrescentando que o investimento em reabilitação tem sido, em média, nos últimos cinco anos, na ordem dos cinco milhões de euros e que este ano está previsto canalizar 12 milhões de euros para prosseguir com as intervenções de reabilitação do património gerido pela empresa. As receitas de bilheteira têm vindo a crescer, em parte devido ao crescimento do número de turistas que procuram Portugal, mas também devido ao crescente apelo da paisagem cultural de Sintra reabilitada. Manuel Baptista informa que atingiram, em 2014, pela primeira vez, mais de um milhão de visitantes e em 2015 duplicaram a parada. “Em 2015, e pela primeira vez As receitas da num mesmo ano, os parques e monuParques de Sintra mentos sob gestão da Parques de Sintra registaram mais de dois milhões ultrapassaram os 21 de visitas (2.233.594), representando milhões de euros, em uma subida de 15,85% relativamente ao ano anterior.” 2015. Este ano está O Palácio da Pena é o campeão de previsto canalizar bilheteira: só no ano passado, ultrapassou um milhão de entradas. 12 milhões de euros De acordo com a empresa, cerca de para a reabilitação do 87,35% de visitantes são estrangeiros e 12,65% portugueses. A maioria dos património gerido pela turistas vem do Reino Unido (19,95%), empresa de França (13,24%) e de Espanha (11,43%). Manuel Baptista considera que “o au- turismo”, observa Manuel Baptista. mento do número de visitas em 2015 O presidente da Parques de Sintra reflete a capacidade da Parques de Sintra na recuperação e manutenção do património sob gestão da empresa, assim como um investimento cada vez maior numa programação cultural de excelência”, acrescentando ainda que A Parques de Sintra propõe cele“para 2016, o objetivo é continuar a brar o Dia dos Namorados (dia 14) crescer de forma sustentada, atraindo com uma visita guiada ao refúgio cada vez mais visitantes, nacionais e da história de amor entre D. Ferinternacionais”. nando II e Elise Hensler, segunda Alguns destes turistas terão sido seduesposa do rei: o Chalet da Conzidos pelos suportes de comunicação dessa d’Edla, no Parque da Pena. que a Parques de Sintra espalha pelo A visita permitirá “conhecer melhor Aeroporto de Lisboa, várias vezes por esta criação de caráter mais privaano. “Tem sido muito importante essa do, menos histórico e com uma promoção, bem como a publicidade nas maior proximidade à natureza”. revistas da TAP e da Iberia e a presença em feiras relacionadas com o setor do

conclui que o balanço da atividade da empresa é “altamente positivo”. Questionado sobre a possibilidade de servir de exemplo para outras empresas que se dedicam à gestão do património, Manuel Baptista diz que “é muito difícil replicar o modelo, uma vez que as condições naturais e arquitetónicas reunidas no concelho de Sintra são únicas”. O gestor esclarece que o grosso das obras de reabilitação terminará em 2017, pelo que o desafio que se coloca à empresa no futuro será o da manutenção do património. “Essa será sempre a prioridade da Parques de Sintra: conservar e gerir de forma sustentável o património que está sob a nossa alçada”, remata. 

Celebrar o mês do Romantismo e o Carnaval em Sintra Ainda antes, no dia 7, pode festejar o “Carnaval no Palácio de Queluz”, numa festa que recua ao século XVIII: “A atividade permitirá aos inscritos participar num ateliê de máscaras, após o qual são envolvidos num momento de música e dança setecentista num dos antigos salões de festas do Palácio Nacional de Queluz.”

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Matiz Pombalina abre a porta à inovação da Spiritsland Um rum maturado em barricas antes habitadas por vinho do Porto, entre outras novidades da espanhola Spiristland, vocacionadas para o segmento de bebidas premium, estreiam-se em Portugal através da parceria com a Matiz Pombalina. O bar lisboeta assume a importação e distribuição das marcas da Spiritsland para hotéis de luxo, restaurantes e lojas gourmet no mercado português. Texto Susana Marques smarques@ccile.org Foto DR

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oi na véspera de Natal que o bar Matiz Pombalina recebeu as primeiras garrafas da empresa espanhola Spiritsland, que comercializa marcas de rum, vodka, gin, tequilla e uísque de qualidade premium. A empresa procurava um representante para o mercado português e através de uma missão comercial organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola chegou até ao bar Matiz Pombalina, que correspondeu às especificidades exigidas. Manuel Penha da Graça abriu o espaço, em Lisboa, na zona da Lapa, há sete anos, depois de perceber que havia “pouca oferta de bares com capacidade para responder às necessidades do consumidor de produtos premium, que quer estar num espaço confortável, que funcione quase como uma extensão da sua sala de estar”. Alguns dos bares que existem em Lisboa neste segmento alto, “são dos anos 70, não tendo depois disso aberto nenhum novo no mesmo estilo”, acrescenta.

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Este ano, o Matiz Pombalina enriqueceu a sua carta com as propostas da Spiritsland, com quem acordou a representação exclusiva para o mercado português. A empresa espanhola é detentora de uma larga oferta de bebidas espirituosas com várias origens, algumas delas finalizadas pela empresa do mesmo grupo, a Azul y Rojo. O destaque maior vai para o Rum Opthimus – Finish Collection 15 anos Porto, que depois de envelhecido 15 anos em barricas de carvalho novo, na República Dominicana, matura mais seis meses em barricas de carvalho que anteriormente continham vinho do Porto da marca Sandeman, incorporando notas desta bebida, que se refletem no paladar e aroma: “Este produto é uma novidade absoluta no mercado português e tem sido um sucesso, não só no bar como também junto de alguns hotéis clientes que já auscultámos”, revela Manuel Penha da Graça, explicando que pretende distribuir as bebidas da Spiritsland em hotéis de luxo, restaurantes gourmet e garrafei-

ras também de segmento elevado. “Os produtos da Spiritsland destinam-se a consumidores que apreciem bebidas de elevada qualidade”, frisa. Além do rum “perfumado” a vinho do Porto, a Spiritsland também produz rum de 12 anos com uma segunda maturação em barricas utilizadas previamente para estágio de conhaque ou de uísque de marcas conhecidas mundialmente. O portefólio da Spiritsland inclui ainda outras marcas de topo de bebidas como gin, vodka, tequilla ou uísque. A empresa espanhola está “presente em 25 países e detém os direitos de comercialização de uma gama completa de bebidas premium oriundas de tradicionais destilarias de pequena dimensão em vários locais do mundo, o que permite o total controlo de qualidade do ciclo de produção”. O bar Matiz Pombalina assume-se como “showroom da empresa em Portugal”, o que Manuel Penha da Graça considera mais um argumento de peso para reforçar a sua presença no mercado. O espaço, que respeita os traços de arquitetura pombalina originais, é animado por rhythm and blues e jazz vocal, e possui três salas, com capacidade para 50 pessoas, bem como um pequeno jardim, onde é possível fumar. Além da carta de bebidas, a casa também é especialista em coquetéis feitos por medida, consoante os gostos do cliente. Para acompanhar as bebidas, há sempre uma vasta seleção de queijos e enchidos disponíveis. 


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Recer: “Cinco estrelas” e “Superbrand Born in Portugal”

A fabricante portuguesa de pavimentos e revestimentos cerâmicos Recer acaba de ser distinguida com o prémio “Cinco Estrelas” 2016, depois de no final do ano passado ter sido considerada uma “Superbrand Born in Portugal”.

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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos: DR

undada em 1977 em Oliveira do Bairro, rodeada de solos ricos em reservas de argila de alta qualidade, a Recer tem sabido tirar partido dessa particularidade, a que alia a “secular tradição portuguesa de trabalhar o grés com a arte e os cuidados próprios de mestres artesãos”. A empresa de capital 100% português dedica-se à produção de pavimentos e revestimentos cerâmicos e acaba de ser distinguida com o prémio “Cinco Estrelas” 2016. Para os responsáveis da Recer, o prémio, relativo a série Naprec, significa que os pavimentos e revestimentos da empresa “são, cada

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A distinção “Cinco Estrelas”, atrivez mais, a opção de consumidores e de buída pela segunda vez em Portugal, profissionais”. A série Naprec da Recer disponibiliza é baseada no método SPICI, que “formatos, acabamentos e cores que favo- “visa identificar os melhores produrecem inúmeras possibilidades de dife- tos e serviços do mercado, avaliando renciação e personalização de projetos”, os principais critérios que influensalienta a empresa, acrescentando que ciam os consumidores nas suas de“já é tida como uma solução cerâmica cisões de compra: a satisfação pela com potencial para definir tendências experimentação; a relação preçode mercado à escala global.” A empresa qualidade; a intenção de compra; a assinala ainda que “os pequenos forma- confiança na marca e, por último, tos da série Naprec, cuja produção está a inovação”, explica a Recer, inforhoje ao alcance de poucas empresas na mando ainda que “um comité de Europa, surpreenderam os arquitetos e avaliação, testes de experimentação os consumidores consultados para ava- e questionários de avaliação massifiliar as diferentes candidaturas”. cados permitiram distinguir 69 dos


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235 produtos e serviços inscritos em 94 categorias”. A Recer obteve “uma pontuação de 7,9 pontos em 10 possíveis, uma média superior aos concorrentes do mesmo setor”. Este prémio segue-se à distinção “Superbrand Born in Portugal”, que a Recer conquistou no final de 2015. O prémio foi atribuído no âmbito da primeira edição do ranking Superbrands Born in Portugal, organizado pela representante portuguesa da Superbrands, a organização internacional e independente, que se dedica à promoção de marcas de excelência e está presente em 89 países (em Portugal há 11 anos, onde elege anualmente as Superbrands). “A notoriedade crescente é um incenA eleição resulta quer da escolha dos Recer um estatuto ímpar num univerconsumidores, quer da preferência ma- so restrito de marcas e configura uma tivo para fazer mais e melhor”, afirma nifestada pelo conselho Superbrands, abordagem precursora da Superbrands Liliana Rodrigues, diretora de Markeintegrado por 16 especialistas nacionais em Portugal, com o intuito de promover ting da Recer, que considera estes prébens nacionais e de estimular a produ- mios sinónimo do “reconhecimento da em marketing e comunicação. Este novo selo, dedicado apenas às em- ção, a criatividade e o empreendedoris- qualidade e da inovação da Recer, por presas de origem portuguesa “atribui à mo”, destaca a empresa em comunicado. parte dos consumidores”. 

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Euroscript agora é Amplexor

Arecentemente a mudança do seu

euroscript International anunciou

nome para Amplexor. Graças a um forte crescimento orgânico e a aquisições como a Amplexor NV, a Infotehna e a ForeignExchange Translations, o Grupo, já reconhecido na área dos serviços linguísticos e de soluções de gestão de conteúdos, assume-se agora como líder mundial em soluções digitais. “O nome Amplexor vem refletir o novo posicionamento do grupo e enquadra-se numa estratégia de crescimento a longo prazo, que passa também pela diversificação do seu portefólio de serviços e soluções”, anunciou a empresa. “Ao longo dos anos, a euroscript evoluiu para muito mais do que apenas um fornecedor de serviços linguísticos e de gestão de conteúdos. A aquisição da Amplexor NV, na Bélgica, em ja-

neiro de 2014, permitiu que a empresa desenvolvesse e reforçasse as suas competências na área digital, permitindo a utilização das mais avançadas tecnologias e das melhores práticas de gestão de conteúdos web e estratégias de marketing digital. Por outro lado, a integração das soluções da Infotehna, em maio de 2014, representaram um enorme avanço no domínio da conformidade regulamentar e da gestão de processos e conteúdos. A euroscript foi ainda mais longe este ano com a aquisição da ForeignExchange Translations, uma empresa especializada em serviços linguísticos para produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, com uma sólida base de clientes em todo o mundo”, frisa a mesma fonte. Com o “objetivo de ser reconhecida a nível mundial como líder de soluções digitais, no âmbito da conformidade global, experiência digital e conteúdos, a Amplexor reforça ainda mais a sua imagem enquanto equipa global com um único objetivo, materializado numa única marca”. No âmbito da nova estratégia, o grupo decidiu também apostar fortemente em Portugal. Além do Centro de Competências Linguístico, que já detinha no nosso país desde 2007, possui também o seu maior centro de serviços partilhados, onde trabalham atualmente 90 colaboradores em equipas funcionais e de suporte a todo o grupo.

Como frisou o CEO da nova Amplexor: “acreditamos que este é o momento certo para um rebranding. As últimas aquisições fizeram-nos refletir sobre as nossas novas capacidades, a nossa marca e a nossa comunicação. Foi esse o motivo que nos levou a decidir que necessitamos de comunicar quem realmente somos: uma equipa global, com um sólido know-how em soluções de gestão de documentos e conteúdos, específicas para cada segmento de mercado. A integração destas empresas numa única marca global ajudar-nos-á a competir com os nossos principais concorrentes em todos os mercados. No futuro, pretendemos reforçar a nossa presença na Ásia e na América do Sul e atingir a meta dos 150 milhões de euros”, adiantou Mark Evenepoel. Em 2014, a euroscript International atingiu um volume de negócios de 110 milhões de euros. Em 2015, aproxima-se dos 125 milhões de euros, sendo 45% provenientes dos seus serviços linguísticos, 29% da gestão de conteúdos e documentos e 26% dos serviços profissionais. Atualmente, a Amplexor emprega 1.700 colaboradores. Amplexor, que é um nome que já existia no portefólio de marcas da euroscript, deriva do latim e significa “abraçar”, refletindo assim a visão e a abordagem da empresa. 

Nasce gigante mundial das marcas próprias Ao negócio de marcas próprias da

TreeHouse Foods vai comprar

ConAgra Foods, por 2.450 milhões de euros, fusão que dará origem a um novo gigante no universo das MDD (marcas da distribuição). A operação deverá estar concluí-

da ainda este trimestre. Com esta compra, a empresa norte-americana TreeHouse amplia a sua presença no setor dos produtos congelados e na alimentação seca. A nova empresa conjunta terá uma faturação a rondar os 6.352 milhões

de euros e irá gerir mais de 50 fábricas produtoras de diversos produtos alimentares. 

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Pescanova estreia novo portal M ais de 1000 receitas integram a nova versão do portal www. pescanova.pt, “agora otimizado para visualização em dispositivos móveis (smartphones e tablets)”. A marca sublinha que “esta nova versão é ainda mais fácil e intuitiva, com maior foco em conteúdos do interesse do consumidor, como receitas e livros de receitas temáticos, dicas de cozinha e de nutrição e informação sobre os produtos Pescanova”. A página contém ainda “informação sobre pesca sustentável”, bem como sobre as Fábricas Certificadas da Pescanova. A empresa informa que “ao registar-se no Clube Pescanova os consumidores podem aceder a conteúdos reservados e, por exemplo, criar um livro de receitas personalizado com as suas receitas preferidas”. A Pescanova aproveita para lembrar que este é o momento para recuperar dos excessos da quadra festiva, aconselhando os Medalhões de Salmão Pescanova: “Fonte natural de ómega 3 e de proteínas, os Medalhões de Salmão Pescanova, extremamente

suculentos e de textura firme, são elaborados com os melhores filetes de salmão do Chile, sem pele nem espinhas.” Outra sugestão possível é o Crocante de Pescada Sem Glúten: “O Crocante de Pescada é feito com 100% da melhor pescada, sendo por este motivo fonte natural de ácidos gordos ómega 3 EPA e DHA, que contribuem para o normal funcionamento do coração. Como não contém glúten, este produto pode ser consumido por todas as pessoas, intolerantes, ou não ao glúten.” A marca promete facilitar a vida de quem cozinha com propostas como o Polvo Limpo Pescanova: “O Polvo Pescanova, capturado nas águas frias do Oceano Pacífico, é limpo e ultracongelado, conservando todo o seu sabor, tamanho e qualidades nutritivas. Por fim, é embalado nas

fábricas Pescanova, onde é sujeito a um rigoroso controlo de qualidade. Pode esquecer os velhos truques para lhe amaciar as fibras, graças à origem e qualidade comprovada dos produtos Pescanova, e aos seus inovadores processos de ultracongelação, este produto apresenta uma carne tenra, macia e suculenta.” Sempre tenro e saboroso, o Polvo Limpo da Pescanova pode ser preparado de diversas formas, que vão agradar a toda a família. Fonte natural de proteínas e com um baixo teor de gordura, é ainda um aliado perfeito para quem gosta de seguir uma dieta equilibrada. 

Teka promete um “Spa para a roupa” A

Teka, marca líder em eletrodomésticos em Portugal, apresenta a sua nova gama de máquinas de lavar a roupa SPA, nome que “desvenda a sua maior premissa: o elevado cuidado com os tecidos, mesmo os mais delicados”. Os novos equipamentos “incorporam um inovador tambor – Tambor Softcare, desenvolvido com uma nova tecnologia de dinâmica de fluídos por computação”, o que permite “menor resistência dos tecidos ao fluxo da água – até 20 vezes menor do que as máquinas convencionais”. Esta funcionalidade é atestada pela certificação Woolmark®, um selo universal de

qualidade atribuído após comprovação que o programa de lavagem de peças de lã permite manter a máxima suavidade na roupa, mesmo após dezenas de lavagens. A Teka indica que “as novas máquinas são altamente eficientes, em performance e em poupança energética”, com classificação A+++. A marca explica que “basta premir um botão para que qualquer programa de lavagem reduza a sua duração em 30%”. A fabricante de eletrodomésticos frisa também a preocupação com o design: “Com linhas modernas, as novas máqui-

nas distinguem-se pela porta de grandes dimensões – 48 centímetros, painel de controlo em LCD de última geração e pela elegância nos detalhes”. 

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Associação Emergência Social recolhe donativos em jantar solidário A Associação Emergência Social (ES) recebeu um donativo de 8.250 euros concedido por várias empresas espanholas presentes em Portugal para apoio das atividades desta instituição particular de solidariedade social (IPSS) no combate à pobreza e exclusão social de crianças, jovens e idosos. Os donativos foram entregues durante um jantar solidário, realizado no mês passado, e destinam-se a comprar uma nova carrinha de serviço, para o transporte de crianças e idosos, bem como de recolha de alimentos, roupa, material escolar, brinquedos, medicamentos, etc., doados às famílias apoiadas pela instituição. O jantar, realizado em Lisboa, reuniu representantes de 18 empresas e entidades a operar em Portugal, incluindo a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE). A iniciativa pretendeu, ainda, fazer o balanço dos serviços que a instituição realiza à comunidade. A ES, fundada em 1995, tem como objetivo prioritário a integração social de famílias em risco moradoras nos bairros degradados de Lisboa e arredores, o que tem vindo a fazer ao longo destes 20 anos. Antes da sua fundação, os seus promotores já trabalhavam como universitários voluntários com a mesma

população, sobretudo nos bairros da zona do Lumiar (Lisboa), enquadra Paula Pimentel Calderón, diretora da ES. “A nota distintiva da ES é o trabalho com as famílias na sua totalidade, pois sabemos que se trabalharmos as crianças e não as famílias onde estão inseridas é muito complicado que aquelas possam viver algo do que lhes tentamos transmitir”, frisa a mesma responsável. A ES tem uma sede, na Rua do Lumiar em Lisboa, e dois espaços cedidos pela Câmara Municipal de Lisboa no bairro da Cruz Vermelha (Lumiar), onde funciona, dando apoio, por um lado, a idosos e, por outro, a crianças e adolescentes. Neste âmbito, apoiam crianças e jovens nos seus trabalhos escolares diários, com ajuda de estagiários e voluntários universitários e dos últimos anos do liceu, para crianças entre os quatro e os 14 anos, bem como formação para raparigas dos oito aos 14 anos, ao nível de atividades de culinária, dança, teatro, artes e jogos, ou ainda a realização de excursões ou festas de aniversário e programas de época balnear. Diariamente, cerca de 25

crianças recebem da associação apoio escolar e atividades de tempos livres, sendo depois transportadas até casa. A associação apoia ainda as crianças na articulação com a respetiva família ou escola, quando necessário. Entre muitas outras frentes de intervenção, a ES atua ainda ao nível do acompanhamento da execução de medidas de promoção e proteção de menores a pedido do Tribunal de Família e Menores de Lisboa, de famílias cujos filhos estão institucionalizados, a fim de preparar a sua eventual reintegração nas famílias. Quanto ao apoio aos mais idosos, passa sobretudo pelo transporte de pessoas carenciadas ao hospital. O mentor do projeto é o empresário Francisco Dezcallar (na foto, à direita). membro da Junta Diretiva da CCILE. 

Fundação MAPFRE atribui prémios D ecorrem, pelo oitavo ano consecutivo, os Prémios Fundação MAPFRE, uma iniciativa de âmbito mundial, com o objetivo de premiar pessoas e instituições que desenvolveram ações em benefício da sociedade no âmbito científico, cultural e social. O projeto contempla a atribuição de cinco prémios, no valor de 30 mil euros cada, integrando o “Prémio por toda uma Vida Profissional (José Manuel Martínez)” que reconhece uma personalidade com um percurso pro-

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fissional exemplar ao serviço da sociedade; o “Prémio à Melhor Iniciativa em Promoção da Saúde”, o “Prémio à Melhor Iniciativa em Ação Social”, o “Prémio à Melhor Iniciativa em Prevenção e Segurança Rodoviária” e o “Prémio Internacional de Seguros (Julio Castelo Matrán)”, que surge pela primeira vez na edição deste ano, com o fim de reconhecer contributos para a inovação em matérias relacionadas com seguros. As candidaturas por correio nor-

mal estão abertas até dia 1 de março, através de um formulário disponível em www.fundacionmapfre.org, sendo que já terminaram as inscrições via internet. Desde 1985, a Fundação MAPFRE já concedeu milhares de bolsas, prémios e ajudas a profissionais de todo o mundo, tendo vindo a aumentar a sua atuação em Portugal, centrando-se no intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos entre profissionais espanhóis e portugueses. 


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Sonae Sierra adere ao Apelo de Paris no âmbito do seu compromisso com a sustentabilidade A

Sonae Sierra juntou-se ao “Apelo de Paris”, que reúne entidades de todo o mundo para a prossecução dos objetivos firmados no Acordo de Paris. O apelo, assinado por 800 organizações em todo o mundo, no final do ano passado, preconiza a adoção do novo acordo climático do COP 21 de Paris. Este acordo assinala o compromisso de limitar a subida da temperatura em mais de dois graus centígrados. Até ao momento, o apelo junta mais de 400 empresas, 120 investidores e 150 cidades e regiões de todo o mundo que prometeram ajudar a implementar, rápida e eficazmente, o acordo universal para as alterações climáticas e acelerar as mudanças transformadoras necessárias para enfrentar este desafio.

“A Sonae Sierra definiu, em 2011, um conjunto de prioridades em matéria de impacto ambiental que vão de encontro aos desafios do futuro, e que agora vemos reforçadas no Acordo de Paris, nomeadamente no que diz respeito ao nosso compromisso de otimização dos recursos naturais e de poupança de energia”, refere Elsa Monteiro, diretora de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Sonae Sierra. Os resultados do investimento continuado nesta área traduziram-se numa importante redução da “pegada” ecológica da empresa, nomeadamente, a redução de 40% do consumo de energia, desde 2002, e a redução de 80% nas emissões de carbono, desde 2005. Para 2020, foram ainda definidas as

seguintes metas: atingir uma redução de 85% nas emissões de GEE por metro quadrado de área bruta locável, em relação ao nível de 2005; aumentar a eficiência energética das operações, com vista a atingir uma média de consumo de eletricidade máximo de 400 kWh/m2 por ano; implementar as medidas de adaptação às alterações climáticas identificadas no estudo de alterações climáticas de 2013. 

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Aqualia desenvolve projetos de compromisso ambiental e de proximidade ao cidadão

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Aqualia apresentou o seu nono “Relatório de Responsabilidade Social Corporativa”, um compromisso envolvendo projetos de investigação no âmbito do seu compromisso ambiental e de proximidade para com as comunidades locais, objetivos que concentraram as ações da companhia no ano 2014, a nível nacional e internacional. O documento reflete os aspetos chave da relação da Aqualia com os seus públicos de interesse: funcionários,

cidadãos, meios de comunicação, administração pública nacional e local, entre outros. A Aqualia afirma estar a desenvolver em Portugal um serviço com o objetivo “de alcançar uma melhoria na eficiência da gestão dos serviços de água, garantindo os critérios de sustentabilidade, no projeto Aware-P, liderado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e que inclui tambem o Instituto Superior Técnico e a Adiition”. Das diversas atividades que apoia, no Fundão, destaca no campo social, o apoio ao concurso das árvores de Natal organizado pela Câmara Municipal, o lançamento do 11º Concurso Internacional de Desenho Infantil, com a distribuição de prémios a um vencedor e a três finalistas, assim como a distribuição a todos os alunos dos 3º e 4º anos do 1º ciclo do ensino básico, de cadernos educativos, o apoio à Câ-

mara Municipal no Dia Mundial da Criança, o apoio ao desporto infantil no Clube de Natação do Fundão e ainda o apoio à autarquia para as suas festividades natalícias. A nível de Espanha e outros mercados internacionais, dentro das atuações ou linhas estratégicas mais destacadas encontra-se a aposta da companhia pela I+D+i. Durante 2014, o grupo investiu mais de 3,2 milhões de euros nesta vertente. A Aqualia trabalhou com 22 centros nacionais e sete internacionais para o desenvolvimento de 17 projetos, com oito patentes em curso, que requerem a dedicação e empenho de pessoal especializado. A empresa destaca o projeto All-gas, do sétimo Programa Marco da União Europeia, e o projeto “Vida”, centrados na produção de biocombustíveis a partir de águas residuais e onde se estão a obter importantes resultados. 

Soltráfego conclui projeto de eficiência energética na cidade de Lisboa A substituição de mais de 20 mil lâmpadas incandescentes dos semáforos de Lisboa por óticas LED encontra-se concluída, constituindo, assim, o primeiro contrato de desempenho energético realizado entre a Soltráfego e uma entidade pública em Portugal nesta área. Assente numa estrutura de negócio inovadora e sustentável para o município, o investimento foi totalmente suportado por um promotor privado (Galp Energia), e será amortizado pelas economias obtidas através da redução da fatura energética da CML que será de 850 mil euros por ano. Em apenas quatro meses, a Soltráfego, enquanto parceiro de negócio e parcei-

ro tecnológico da Galp Energia, levou a cabo uma estratégia de intervenção técnica nos semáforos de Lisboa, a qual procurou minimizar qualquer transtorno provocado pela interrupção temporária dos semáforos intervencionados. Dotados com tecnologia LED, os semáforos da Soltráfego contribuem para a otimização da eficiência e desempenho energético, representando uma poupança de cerca 95% na fatura energética do município. Em termos de fiabilidade, as óticas LED são considerados a melhor solução a curto e longo prazo, não apenas em termos energéticos, mas também com a redu-

ção de custos de manutenção, adianta a empresa, salientando que de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a vida útil de um semáforo LED é de 10 anos, um período de tempo bastante elevado quando comparado com os semáforos com lâmpadas incandescentes que duram em média seis a nove meses. Para 2016, a Soltráfego prevê a implementação de projetos de eficiência energética em mais de 50 cidades. A Soltráfego é uma empresa portuguesa de engenharia com mais de 30 anos de experiência no mercado das smart cities e mobilidade urbana, gestão de trânsito e estacionamento. 

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fazer bem

Hacer bien

Coviran permite serviço de compra mais acessível em Espanha A Coviran, cooperativa espanhola de produtos de grande consumo, possui, desde o final do ano passado, o primeiro supermercado certificado pela AENOR, em Espanha, no qual todas as pessoas, com diferentes capacidades, podem realizar compras de uma maneira cómoda. Desta forma, a Coviran dá resposta a 40% da população que vê limitado o seu dia a dia por algum tipo de incapacidade, permanente ou temporária. A cooperativa aborda o conceito de acessibilidade integral, uma vez que além de eliminar as barreiras arquitetónicas, elimina também as auditivas, visuais e sensoriais. A Certificação em Acessibilidade Universal faz não só referência ao supermercado situado na Praça da Ilusão, em Granada (Andaluzia), como todo o enquadramento comercial onde está situado este estabelecimento, que engloba a

Escola de Comércio, na qual a Coviran ministra formação aos seus sócios, várias zonas desportivas, restaurantes e zonas de estacionamento. Desta maneira, todas as pessoas, independentemente da sua idade ou limitação, terão as mesmas possibilidades de acesso a qualquer parte do meio ambiente envolvente e a utilização dos serviços prestados com a maior autonomia possível. Entre as medidas adoptadas pela Coviran, destacam-se as passagens entre as estantes com maior espaço, as etiquetas eletrónicas com um contraste cromático, os verificadores de preços e dispensadores de números estão colocados a uma altura de 1,20 centímetros, o mostrador de informação em duas alturas, os carrinhos de compra adaptados a cadeiras de rodas

ou as zonas de descanso espalhadas pelo supermercado. Além disso, a Coviran foi pioneira na adoção de um elevador portacesto, útil para pessoas de idade, grávidas ou com alguma incapacidade. A cooperativa quer estender nos próximos meses estes tipo de adaptações a outras das suas unidades em Espanha, referiu Luis Osuna, conselheiro delegado da Coviran. 

AccorHotels divulga resultados da sua “pegada” socioeconómica mundial A AccorHotels, o maior operador hoteleiro mundial, divulgou o seu primeiro estudo sobre a sua pegada socioeconómica, analisando o impacto das suas atividades nas economias locais onde atua e mundial. O projeto foi entregue ao gabinete Utopies, empresa especialista que concebeu a ferramenta “Local Footprint”, que permite estimar os impactos indiretos e induzidos em 186 países e em 25 setores de atividade ligados a este grupo. Auditado e validado pelo gabinete independente EY, este estudo abarca os 3.600 hotéis do grupo e baseia-se nos dados contabilísticos do ano de 2013. Abordando os três principais fluxos financeiros injetados na economia pelo grupo – desde as despesas com fornecedores, a salários de colaboradores e à fiscalidade, sem contar com as despesas locais dos clientes

hospedados –, foram quantificados três tipos de impactos – os impactos diretos, correspondentes ao valor acrescentado do grupo e à presença dos colaboradores da AccorHotels no mundo, os impactos indiretos, que traduzem os retornos económicos gerados pelas compras, as despesas ou os investimentos e os chamados impactos induzidos, que provêm das atividades (consumos domésticos e despesas públicas) suportadas pelos salários e pelas taxas pagas pela AccorHotels ou pelos seus fornecedores. Entre as conclusões a destacar do estudo, salienta-se que a AccorHotels assegura 880 mil empregos de forma direta, indireta e induzida, e, além disso, por via da sua atividade hoteleira, “permite a criação e a manutenção de cerca de 700 mil empregos indiretos e induzidos suplementares, em todo o mundo, nos três

principais setores: os serviços às empresas (lavandaria, limpeza, segurança), a agricultura (resultante da atividade de restauração) e os serviços públicos (educação, saúde, transportes)”. Quanto à riqueza criada e partilhada localmente, a contribuição da AccorHotels para o PIB mundial ascende aos 22 mil milhões de euros, dos quais 83% gerado nos territórios onde os hotéis estão implementados, incluindo o valor acrescentado direto do grupo e o valor que é gerado pelas atividades dos seus fornecedores, pelo consumos domésticos e pelas despesas públicas. Este estudo sublinha a forte âncora local do grupo na sua criação de valor e, por conseguinte, a necessidade de reforçar continuamente o seu nível de responsabilidade económica e social nos países onde está implementado. 

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A

lguns setores económicos estão a contribuir significativamente para a recuperação no mercado imobiliário, visível sobretudo no segmento empresarial e residencial, em algumas regiões do país. A recuperação ainda não é nacional, ressalva Francisco Horta e Costa, diretor geral da CBRE em Portugal, mas não deixa de frisar o "momento positivo que o mercado imobiliário português atravessa". Todavia, ainda assim, longe dos máximos registados em 2007, o ano pré-crise, a qual durou globalmente até 2013. Na área dos empreendimentos comerciais, saliente-se a abertura de novas insígnias, mas sobretudo a rea38 act ualidad€

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lização de várias transações de centros históricos". comerciais, que mudaram de mãos, Também Rosalva Fonseca (foto na um dinamismo que já não ocorria há pág. 40), administradora da Dom Sebastante tempo. nhorio, salienta o bom momento do De salientar, por exemplo, que dois setor, frisando que "o mercado imoimportantes fundos de investimento biliário português entrou numa fase norte-americanos, a Blackstone e a ascendente desde o segundo semestre Lone Star, investiram pela primeira vez de 2014, e o balanço de 2015 confirma em Portugal recentemente, o primeiro a retoma, superando todas as expetano final de 2014 – que adquiriu espaços tivas". "São visíveis os sinais da recucomerciais e logísticos ao grupo ESAF peração, que primeiro se começaram (foto na pág. 42) – e o segundo no ano a notar em Lisboa e no Porto, mas ao passado. longo do ano de 2015 se estenderam Paulo Silva, managing director da por Portugal", considera a administarAguirre Newman, afirma que o setor dora da Dom Senhorio, empresa espe"claramente recuperou, tendo em de- cializada no segmento residencial e de terminados segmentos já ultrapassado escritórios. os picos de valores de comercialização


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Mercado imobiliário Foto Maria Costa

mostra sinais de recuperação

Mercado de escritórios em Lisboa vai ter nova oferta nos próximos três anos A capital portuguesa continua a deter o grande destaque, no segmento de escritórios. E, dentro da cidade de Lisboa, o eixo Marquês de Pombal/ Avenida da Liberdade continua a ter uma grande atenção por parte dos investidores, embora seja uma zona já saturada para os grandes espaços, só existindo praticamente oferta de escritórios até aos 300 metros quadrados, referem os consultores da CBRE e da Cushman & Wakefield (C&W). Também o Parque das Nações começa a ter poucos espaços disponíveis, no caso de escritórios.

Depois de uma acentuada crise, que praticamente estagnou o mercado imobiliário entre 2008 e 2013, começaram a surgir, no último ano e meio, sinais de alguma recuperação do setor e dos preços, quer no segmento residencial como no retalho ou no segmento industrial. O turismo tem sido uma das alavancas desta recuperação, no segmento residencial/ turístico, sendo ainda de destacar a importância da reabilitação urbana para a renovação do parque habitacional e de escritórios, de acordo com as principais consultoras imobiliárias. Textos Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR

No segmento de escritórios, foram negociados, em 2015, cerca de 150 mil metros quadrados de espaços, só em Lisboa, um valor 14% superior ao de 2014 e que este ano poderá atingir o mesmo nível

De resto, depois da estagnação do mercado e dos preços, e com a consequente falta de construção nova, já há pouca oferta de escritórios atualmente no centro de Lisboa, existindo todavia ainda alguma oferta nas zonas limítrofes da cidade, frisam diversos dos consultores imobiliários contactados. A oferta de novos espaços tem decorrido mais de trabalhos de reabilitação urbana de edifícios do que de construção nova, sublinham as principais consultoras e mediadoras do país e que foram contactadas para um balanço da situação do mercado imobiliário, a vários níveis, e para revelar as suas perspetivas de evolução a curto e médio prazo. fevereiro de 2016

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grande tema gran tema Depois de um ano de grande atividade, espera-se para 2016 uma continuação da procura de escritórios por parte de clientes empresariais. Estão "planeados 50 mil metros quadrados para os próximos três anos" de novos escritórios, o que "ainda é pouco, face a 2007, por exemplo", em que foram colocados 400 mil metros quadrados", comenta Eric van Leuven, managing partner da C&W em Portugal, durante a apresentação do balanço da atividade desta consultora em 2015 e de perspetivas para o corrente ano. No centro da cidade, além dos dois corredores já referidos que normalmente captam a atenção das empresas que se pretendem instalar na capital portuguesa, a zona de Santos começa também a "afirmar-se, registando um aumento da procura, depois da instalação do novo edifício de escritórios da EDP", o qual representou uma das maiores operações imobiliárias do ano passado neste segmento. "Verifica~se uma evolução muito interessante nesta zona, é ótimo para a cidade" esta diversificação na procura de novos escritórios, frisa Eric van Leuven. No ano passado, foram contratados perto de 140 mil metros quadrados de área de escritórios, de acordo com dados entre janeiro e novembro de 2015 revelados pela CBRE e que apenas incluem a cidade de Lisboa, estimando-se que se tenha ultrapassado a fasquia de 150 mil metros quadrados em todo o ano transato. Na mesma linha, a JLL divulgou no seu "Office Flashpoint" de dezembro e onde analisa a performance anual do mercado de escritórios de Lisboa, que "em 2015 as empresas arrendaram 144.513 metros de escritórios em Lisboa, num total de 257 operações, o que evidencia um aumento de 14% face aos 126.529 metros quadrados arrendados em 2014". A JLL salienta mesmo que "em Lisboa, no terceiro trimestre de 2015, foram ocupados 54.388 metros quadrados de escritórios, fazendo com 40 act ualidad€

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O mercado de investimento imobiliário deverá valer entre 1.900 e 2.100 milhões de euros que seja um dos trimestres mais ativos dos últimos anos. Este volume de absorção reflete um crescimento de 155% face ao trimestre anterior e de 82% face ao mesmo trimestre de 2014. Com exceção do último trimestre do ano passado, desde 2008 que não se registava um volume de absorção tão elevado". Os dados da Cushman & Wakefield apontam para valores ligeiramente inferiores, estimando mais de 140 mil metros quadrados a área total de escritórios contratada por empresas em 2015, em Lisboa. Deste modo, o valor "superou o verificado em 2014", adianta a mesma empresa. Acerca destes dados, "2015 não terá marcado um novo máximo histórico, mas confirma, sem dúvida, a retoma do setor", conclui Francisco Horta e Costa. "É um dos melhores anos dos últimos

seis ou sete anos", conclui, por seu lado, Eric van Leuven. Quanto aos preços praticados no arrendamento de lojas e escritórios, considera que "curiosamente, as rendas ainda não registaram grandes subidas", mas os sinais de aumento da procura vêm do facto dos senhorios estarem a dar menos benefícios para a instalação aos arrendatários e da contração das yelds. O aumento na procura de escritórios tem sido dinamizada, em especial, pela procura por parte de empresas de serviços partilhados, call centers, gabinetes de advocacia, consultoria em geral e media, adianta a C&W. "As rendas do mercado de escritórios em Lisboa são historicamente pouco voláteis e, após um longo período sem variações, as rendas registaram uma ligeira subida em 2015, nomeadamente no Prime CBD, Parque das Nações e Corredor Oeste", salienta, por seu lado, Pedro Lancastre, diretor geral da JLL. Setor do retalho anima-se com comércio de rua e restauração A registar alguma recuperação desde 2013, o segmento do retalho tem de agradecer, em especial, ao comércio de rua, mesmo em ruas mais secundárias, sendo que a partir do final de 2015 se começou a sentir também uma retoma nos centros comerciais. A C&W registou 350 novas aberturas de insígnias, no país, em 2015, com destaque para o setor da restauração, seguido do vestuário/ moda. De assinalar algumas transações de shoppings já em funcionamento, como os Dolce Vita. Após adquirir quatro shoppings Dolce Vita em agosto de 2015, a Lone Star Funds, empresa americana de fundos de private equity, vendeu, três meses depois, ao Deutsche Bank três destes centros – Dolce Vita Porto, Dolce Vita Douro (foto na pág. 44) e Dolce Vita Coimbra–, que reforçaram o portefólio do Deutsche Asset & Wealth Management, que era já proprietário do shopping Fórum Madeira, no Funchal, e do edifício de escritórios Offi-


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ce Oriente, no Parque das Nações. Após a compra e posterior venda dos três Dolce Vita, o grupo norte-americano Lone Star protagonizou outro grande negócio, ao comprar ao Catalunya Banc (entidade proprietária da Lusort) os ativos imobiliários e a concessão da marina de Vilamoura, por cerca de 200 milhões de euros, naquela que foi "a maior transação de um projeto imobiliário turístico dos últimos 10 anos, em Portugal", de acordo com a CBRE, que atuou em representação do vendedor. O projeto inclui a Marina de Vilamoura, a maior de Portugal e uma das maiores da Europa, e cerca de 700 mil metros quadrados de área de construção ainda por desenvolver. De salientar ainda a venda, em janeiro de 2015, do Dolce Vita Tejo, considerado o maior centro comercial de Portugal, ao fundo de investimento britânico Eurofund, vendido pela Chamartín e pelo ING, na sequência da insolvência do grupo imobiliário espanhol. Quanto à abertura de novos centros comerciais, o Jumbo de Sintra foi o único a abrir, em todo o país, sendo a exceção que marcou o marasmo dos últimos anos neste segmento. Mas nos próximos tempos poderá haver novas transações de venda de shoppings já em funcionamento, estima a C&W, sem desvendar outros dados dessas potenciais operações. "No retalho, as rendas prime têm vindo a crescer na maioria das zonas consolidadas de comércio de rua, nomeadamente no Chiado, Baixa e Avenida da Liberdade", salienta Pedro Lancastre. "Em 2016, deverão continuar a ter uma evolução positiva,

sobretudo em zonas onde a escassez de produto não consegue satisfazer a forte procura, como é o caso do Chiado. Os centros comerciais prime deverão continuar também com uma evolução positiva", antecipa ainda o mesmo consultor. Em termos de centros comerciais, durante este ano, abrirá o Dolce Vita Braga (sob gestão da Sonae Sierra) e para 2017 está prevista a abertura de parte do Ikea de Loulé e a expansão do Norteshopping.

Números em destaque • 140

mil a 150 mil metros quadrados de escritórios contratados em 2015, em Lisboa imobiliário • investimento atingiu 1.900 a 2.100 milhões de euros, 90% do qual realizado por estrangeiros • 350 novas lojas abriram no ano passado • seis centros comerciais mudaram de mãos em 2015

Tendências animadoras para 2016 A CBRE frisa que teve "os melhores resultados de sempre desde que está em Portugal, há 27 anos, com todas as áreas de negócio a registarem um forte crescimento". A consultora emblemáticas, como a venda de Vilacresceu 50% face a 2014 e 29% em moura ou de três centros comerciais comparação com 2007, até aqui con- Dolce Vita". De salientar ainda, na atividade de siderado o melhor ano de atividade avaliações da CBRE, que esta consulda CBRE. Francisco Horta e Costa realça que tora "avaliou cerca de 15 milhões de “estes resultados refletem o momento metros quadrados, totalizando um positivo que o mercado imobiliário valor superior a 12 mil milhões de euportuguês atravessa, mas também o ros, com destaque para a avaliação do posicionamento estratégico adotado património do Novo Banco e do Bapela CBRE em setores chave que nos nif, ambos para entidades privadas". No entanto, apesar do salto no inpermitiram concretizar transações fevereiro de 2016

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vestimento em imobiliário em Portu- empresa portuguesa especializada na gal, "no mercado de arrendamento, a comercialização de imóveis residenrecuperação está a ser mais lenta e as ciais do segmento médio-alto e alto. rendas têm-se mantido, de um modo "Trata-se de uma aquisição muito esgeral, estáveis, após uma queda signi- tratégica, que nos permitirá liderar ficativa, não permitindo uma valoriza- o mercado residencial no segmento ção mais acentuada dos ativos", com a médio/ alto e alto", embora não repreexceção do comércio de rua de Lisboa, sente algum desinvestimento noutros que tem sido fortemente impulsiona- setores onde a JLL opera atualmente, salienta a mesma fonte. do pelo turismo, adianta a CBRE. Para Pedro Lancastre, diretor geral da Também a JLL teve um "ano recorde, com todas as áreas de negócio a re- JLL, "2015 foi um dos melhores anos gistarem crescimento. O destaque vai de sempre para o mercado imobiliário para a Tétris (empresa do grupo JLL português. Para já, todos os indicadopara a área de arquitetura e construção res apontam para que 2016 seja pelo de interiores)", que após a aquisição menos tão forte como o ano que pasda Novo Interior, "registou um forte sou. Estimamos que todos os setores aumento, quer no número de projetos de mercado se mantenham dinâmicos, concluídos no volume de faturação. impulsionados sobretudo pela procura Também a área de investimento este- internacional. De um modo geral, esse ve envolvida nas principais transações crescimento deverá registar-se em todas as áreas, a exemplo do concretizadas no mercado, quer em ativos comerciais de rendimento quer que aconteceu em 2015. Acreditamos, em ativos para reabilitação", resume contudo, que 2016 possa ser novamente um ano histórico para o invesPedro Lancastre. De destacar também que a consulto- timento, ao longo do qual prevemos ra adquiriu recentemente a Cobertura, que sejam transacionados os primei42 act ualidad€

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ros grandes terrenos em Lisboa, como a Feira Popular, Campolide e Cruz Quebrada". Quanto à CBRE, "inicia 2016 com instruções exclusivas de comercialização de portefólios de imóveis de escritórios prime, um conjunto de nove imóveis de logística, com 125 mil metros quadrados, e um grupo de 86 imóveis de vários setores". Também a C&W registou "um ano recorde, com mais de 20 transações nas áreas de escritórios, logística, retalho e reabilitação urbana", salientando como principais negócios a venda da Torre Ocidente, a Expo Tower, o Edifício Caribe, Liberdade 71 e o Quarteirão Duque de Loulé, bem como a aquisição de um portefólio na Quinta da Fonte e de dois edifícios na Avenida da Liberdade. Quanto ao mercado em 2016, o segmento de escritórios "deve manter a tendência de recuperação modesta mas sustentada, com o ressurgir de novos clusters, como a zona ribeirinha de Lisboa, e a confirmação do Parque


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das Nações como zona de excelência para ocupantes internacionais". A "atividade de promoção deve retomar em força em 2016 de forma abrangente em todos os setores do imobiliário", antevê ainda a C&W. Relativamente ao "investimento, manter-se-á extremamente ativo, sendo mesmo possível novo recorde histórico no volume de transações, tendo em conta a imensa atratividade do setor para nacionais e internacionais". A consultora destaca ainda que "a reabilitação urbana deve também manter-se extremamente ativa ao longo de 2016". Francisco Horta e Costa prevê que 2016 “manterá a tendência de investimento forte, com a entrada no mercado de portefólios de imóveis de grande dimensão que, em conjunto com o interesse já detetado de vários investidores, permite antever que o volume de negócios em 2016 irá manter-se ou até mesmo aumentar.” "Em paralelo, dever-se-á continuar a observar uma descidas nas yields, nomeadamente em bons ativos secundários, refletindo o alargamento do espetro da procura". “Ao nível da reabilitação, prevê-se a continuação da grande pressão na procura de imóveis em Lisboa, com os investidores gradualmente a procurarem localizações alternativas, com destaque para as zonas prime do Porto". Por outro lado, no setor residencial/ turístico, a retoma do investimento em promoção imobiliária vai acentuar-se, nomeadamente nas zonas mais consolidadas, na medida em que nestas áreas não existe stock relevante e o ritmo da procura tem aumentado". Esperam-se várias transações de projetos de pequena/média dimensão neste setor, nomeadamente no Algarve", adianta a CBRE. “O mercado de escritórios vai-se caracterizar pela escassez da oferta de qualidade com alguma dimensão, o que irá provocar uma forte tendência para os pré-arrendamentos de imóveis a reabilitar ou a construir de raiz”, frisa

ainda a CBRE. Francisco Horta e Costa salienta mesmo que "há, segundo os especialistas internacionais, poucos mercados na Europa onde haja tanto dinamismo no pré-arrendamento" de escritórios, ou seja, a procura antes da conclusão dos empreendimentos. Também a Aguirre Newman antevê um crescimento no mercado de escritórios. "Tendencialmente, os escritórios assistirão a um acréscimo dos valores de comercialização, por força da carência de espaços com qualidade", considera Paulo Silva, managing director da Aguirre Newman, consultora especializada nos segmentos de escritórios e de investimento. A Aguirre Newman destaca ainda o

Todos os segmentos do mercado imobiliário estarão em crescimento em 2016, antecipam as principais consultoras potencial de crescimento do setor industrial e de logística. "Uma das áreas suscetíveis de poder vir a crescer é a da indústria e logística, por força de duas circunstâncias: da parte da oferta, induzida pela dinâmica de compras de 2015 iremos assistir a uma maior agressividade com o objetivo de evidenciar a adequação das compras efetuadas; pelo lado da procura, acreditamos que se assista a uma maior dinâmica com vista a aproximar-se de níveis de produção passados, no setor que tarda mais em recuperar". Para Rosalva Fonseca, "espera-se que se estenda por 2016 o otimismo e confiança dos investidores" registado no último ano e meio, mas tudo vai depender também da disponibilidade da banca. "É imperativo que exista

uma contínua e crescente cooperação das instituições bancárias no acesso ao crédito, tanto às famílias como às empresas", salienta a gestora. Quanto à evolução dos preços, considera que a subida que se registou em 2015 "é uma tendência que se deve manter nos próximos anos, devido sobretudo ao investimento estrangeiro no país". "Otimismo prudente, estabilização de valores e crescimento sustentado" são as principais expetativas dos agentes do setor, sintetiza Rosalva Fonseca. Os grandes investidores mostram, de facto, ainda alguma prudência na abordagem ao mercado nacional, já que se propõem investir com planos de negócio delineados a prazos mais curtos, de apenas três a cinco anos, quando antes se poderiam estender a uma década ou mais. Mercado residencial volta a mostrar potencial de valorização O potencial do segmento residencial está a crescer, impulsionado pelo aumento do turismo e pelas operações "golden visa", vistos atribuídos a investidores estrangeiros que façam, nomeadamente, a aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros, que estão a valorizar o mercado de tal forma que muitos promotores estão de novo a investir na área habitacional, sobretudo através da reabilitação urbana (ver caixa na pág. 45). De salientar que Lisboa surgiu no top 5 de um ranking sobre as melhores cidades para viver após a aposentação, esperando-se, assim, um aumento da atratividade da cidade e da procura no segmento residencial de luxo. No resto do país, o Porto e o Algarve podem ver também a procura a aumentar neste domínio, sejam investimentos para primeira residência ou para turismo residencial. Para Pedro Lancastre, "os valores prime no mercado residencial tiveram um crescimento muito significativo nos últimos anos e tudo indica que esta evolução se mantenha". fevereiro de 2016

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Já no setor industrial e logístico, as rendas têm estado estáveis nos últimos anos e, "caso se verifique algum crescimento ao longo deste ano, não deverá ser muito significativo", antecipa Pedro Lancastre. No ano transato, registaram-se algumas operações, de que se podem salientar a venda das instalações Campofrio à Brico Depôt, em Mem Martins, um terreno de cerca de 41.500 metros quadrados, que inclui um edifício de três mil metros quadrados. O negócio foi intermediado pela CBRE, que está ainda a comercializar em exclusivo a venda de uma nave logística no Parque Auto Europa, e um terreno industrial junto a Palmela, de 50.500 metros quadrados. Investimento imobiliário ascendeu aos dois mil milhões de euros O mercado de investimento registou, em 2015, um volume de negócios recorde de 2.100 milhões de euros, de acordo com o estimado pela consultora CBRE. Só no último trimestre de 2015, os investimentos ascenderam 44 act ualidad€

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a 660 milhões de euros, colocando "em evidência a expetativa por parte dos investidores de manutenção da retoma económica em 2016", refere a mesma consultora. Nesse período, verificou- -se "uma estabilização das yields prime (taxa de capitalização prime) e uma descida nas yields de bons ativos secundários e de subzonas de escritórios de Lisboa". Esta consultora adianta ter sido "responsável por um terço dos negócios intermediados, que foram realizados por investidores de diferentes origens, como Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, China e Portugal". Mais conservadora nos dados finais, a C&W aponta para um "recorde de 1,9 mil milhões de euros" de volume de investimento no mercado imobiliário nacional, sendo 90% de origem estrangeira, com destaque para os capitais norte-americanos. Esta consultora intermediou negócios de 450 milhões de euros. De salientar que as yields decresceram bastante face ao dinamismo na procura de ativos (por conseguinte, o

preço dos ativos aumentou). A manterse este nível de atividade, é provável que as yields em alguns setores continuam a ajustar ligeiramente em baixa", estima Pedro Lancastre. Na CBRE, "o departamento de investimento assessorou 13 transações no valor de 260 milhões de euros, que envolveram sete edifícios de escritórios, três centros comerciais, quatro lojas de comércio de rua e um ativo logístico. Destaque para a venda do edifício Praça Marquês de Pombal 1, de nove mil metros quadrados, a um investidor privado chinês. Este é o oitavo edifício comercializado pela CBRE na principal praça de Lisboa, nos últimos 18 meses". Destaca ainda "a venda de três centros comerciais Dolce Vita ao Deutsche Bank, num total de cerca de cem mil metros quadrados, sendo uma das maiores operações do setor de centros comerciais dos últimos 10 anos em Portugal". A Sotheby's e a Remax foram outras empresas imobiliárias contactadas, mas não responderam às questões colocadas até ao fecho desta edição. 


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Reabilitação urbana ganha novos investimentos e conta já com prémios para melhores projetos No próximo mês de abril, serão divulgados os projetos premiados na quarta edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, uma iniciativa que está a decorrer e que conta com o alto patrocínio do Governo de Portugal, através da Direção Geral do Património Cultural, integrada no Ministério da Cultura. Mais de 140 projetos, em 34 concelhos portugueses, já disputaram este prémio, que reflete o papel que a reabilitação urbana tem tido na transformação e recuperação das cidades portuguesas. O prémio, criado em 2013, assume-se já como o galardão de maior prestígio no setor da reabilitação urbana em Portugal e em cada ano tem visto aumentar o número de candidaturas, em particular na área de turismo e na área social. O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana foi a primeira iniciativa privada criada para distinguir exclusivamente os melhores projetos e intervenções de reabilitação urbana em Portugal e tem vindo a conquistar um vasto leque de apoios nos mais diversos setores da vida pública, política, académica, empresarial e técnica, destacando-se novamente, este ano, por alargar o seu espetro de atuação também à cultura. Na edição em curso, podem candidatar-se todas as intervenções de reabilitação urbana terminadas entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015 e que não se tenham candidato em edições anteriores desta iniciativa.

Novo edifício em Lisboa com 55 apartamentos de luxo e duas lojas Um novo projeto de reabilitação urbana de edifício habitacional vai nascer na Baixa de Lisboa, junto à Rua do Ouro (na foto), da responsabilidade do grupo de investidores chineses Level Constellation. Composto por um total de 55 apartamentos e duas lojas, o "Ouro Grand" resulta da reabilitação de um edifício do século XVIII, da época da construção pombalina, pela mão do Marquês de Pombal, e representa mais um investimento na renovação da cidade e na recuperação de imóveis para os segmentos médioalto e alto. O projeto de reabilitação, assinado pela arquiteta Catarina Almada Negreiros, entrou agora na fase de construção e os apartamentos estarão prontos no segundo semestre de 2017, com valores a partir de 198.800 euros. Pedro Vicente, diretor geral da Level Constellation, explica que “o Ouro Grand, o segundo em-

preendimento de raiz a ser desenvolvido em Portugal pela Level Constellation em menos de um ano, pretende atrair não só o mercado internacional como também portugueses”. A comercialização está a cargo da CBRE, da sua participada Cobertura, da Quintela & Penalva e da Castelhana. Depois de investir 20 milhões de euros em reabilitação urbana em Portugal e de anunciar este novo grande projeto residencial no centro de Lisboa, o grupo chinês Level Constellation poderá estar preparado para investir mais 100 a 150 milhões de euros num novo empreendimento de grandes dimensões no coração da capital, de acordo com notícias publicadas na imprensa portuguesa. O primeiro projeto deste grupo foi o Park Avenue, também em Lisboa, com 27 apartamentos, metade dos quais já vendidos, essencialmente ao mercado chinês, mas também a cidadãos do Dubai, brasileiros, franceses e a uma portuguesa.

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TLCB Advogados constitui rede multinacional com congénere do Brasil

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s sociedades de advocacia portuguesa TLCB Advogados e brasileira Amaral & Barbosa Advogados estabeleceram recentemente, no Rio de Janeiro, uma rede de escritórios transnacional, designada LWB International Alliance. Em representação da TLCB Advogados esteve presente o sócio Luís Amorim Teixeira e, representando a Amaral & Barbosa Advogados, esteve o sócio Bruno de Castro Amaral (na foto). O ato assinala e formaliza quatro

anos de trabalho conjunto das duas firmas, em Portugal e no Brasil, permitindo, a partir de agora, que outros escritórios, entre os quais os que já colaboram com ambas as estruturas, e não só, se associem formalmente a esta aliança,

“Manual de Letras e Livranças” atualizado

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s letras e livranças continuam a ser muito utilizadas na praxis jurídico-económica, “mas os problemas que suscitam nem sempre merecem a atenção da doutrina e colocam diversas dificuldades à jurisprudência”, refere Carolina Cunha, autora do novo “Manual de Letras e Livranças”, publicado no final de 2015. Esta obra começa por esclarecer alguns equívocos que levaram à conceção do direito cambiário como um corpo estranho no ordenamento jurídico, integrando-o, ao invés, no contexto geral do direito privado patrimonial e destacando as principais características dos negócios e regras cambiárias”,

enquadra ainda a autora, docente da Universidade de Coimbra. Procede-se, nesta obra, a uma análise – que se pretendeu minuciosa mas, ainda assim, o mais sucinta possível – das principais questões levantadas por instrumentos como o aval, a subscrição de títulos em branco, as subscrições de favor ou ainda o desconto bancário. Doutorada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde atualmente exerce as funções de professora auxiliar, Carolina Cunha é ainda autora de diversos trabalhos publicados nas áreas do direito comercial, direito dos contratos, direito da concorrência e direito do consumo. Desempenhou os cargos de Vogal do Conselho da Concorrência e de Presidente da Comissão Permanente de Avaliação e Acompanhamento do Código de Boas Práticas Comerciais CIP/ APED. Tem lecionado vários cursos de pósgraduação, em Portugal e no estrangeiro. 

alargando-a a outras jurisdições, na Europa, África, América do Sul e América do Norte, enquadraram os seus responsáveis. 

Caiado Guerreiro cria nova rede global para propriedade intelectual

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Caiado Guerreiro & Associados vai representar Portugal na mais recente iniciativa de propriedade intelectual desenvolvida pela Globalaw, uma das mais reconhecidas plataformas globais de sociedades de advogados, que conta com cerca de 4.500 advogados em mais de 115 países. A iniciativa em questão passa pela criação de uma plataforma internacional especializada em prestação de serviços de propriedade intelectual, abrangendo toda a gama de serviços que esta área da advocacia pressupõe. Entre estas áreas encontram-se: patentes, marcas, direitos de autor, concorrência desleal e tecnologias de informação. Esta plataforma “assegura os melhores serviços de forma contínua, com o intuito de proteger e fazer cumprir o direito à propriedade intelectual, através do completo acesso a recursos internacionais para os clientes das firmas integrantes da rede”, destaca a Caiado Guerreiro. 

Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR

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Insolvências decretadas nos tribunais diminuíram 5% O número de insolvências decretadas nos tribunais judiciais de primeira instância diminuiu 5%, no segundo trimestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014, de acordo com os dados mais recentes da DireçãoGeral da Política de Justiça (DGPJ). O boletim estatístico trimestral da DGPJ adianta que, no período entre janeiro e junho de 2015, foram decretadas 7.809 falências, menos 408 do que em igual período de 2014 (8.217). Apesar de as insolvências decretadas pelos tribunais terem diminuído cerca de 5%, no período em análise, há uma “tendência

acentuada para o crescimento”, em termos absolutos, sendo que o valor registado no segundo trimestre de 2015 corresponde a quase seis vezes o verificado no segundo trimestre de 2007, refere a DDPJ. Das 7.809 falências decretadas, no período em questão, 69,3% correspondem a pessoas singulares e 30,5% a empresas. De acordo com o mesmo documento, o número de particulares declarados insolventes diminuiu 0,3 pontos percentuais no segundo trimestre de em relação ao mesmo período de 2014, enquanto o número de empresas aumentou também 0,3 pontos percentuais.

As estatísticas daquele organismo do Ministério da Justiça sublinham que mais de um quarto das empresas que decretaram falência, ainda no segundo trimestre de 2015, pertencia à categoria de comércio por grosso, retalho e reparação de veículos, e 18% era referente ao setor da construção. Por outro lado, a DGPJ refere que o número de processos de falência, insolvência e recuperação de empresas que entraram nos tribunais judiciais de primeira instância registou um decréscimo de 7,5% no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, fixando-se em cerca de quatro mil.

Quatro sociedades portuguesas nas 100 melhores do mundo As sociedades de advogados Gómez-Acebo & Pombo, Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva & Associados (MLGTS), a PLMJ e a Vieira de Almeida (VdA) são destacadas entre as cem melhores do mundo, em direito da concorrência, e considerados os quatro escritórios “Elite” em Portugal, pela “Global Competition Review”. A prestigiada revista da especialidade destaca, assim, nos escritórios “Elite” os nome-

ados: da Gómez-Acebo & Pombo, Mário Marques Mendes; da MLGTS, os advogados Carlos Botelho Moniz e Joaquim Vieira Peres; da PLMJ, Ricardo Oliveira, e da VdA, dois especialistas também, Miguel Mendes Pereira e Nuno Ruiz. O mercado de advocacia português nesta área é retratado de forma muito positiva, sublinhando-se a importância da retoma da economia pós-crise para a melhoria do

Em trânsito:

» A PLMJ anunciou a integração de Rui Soares Pereira (na foto) na área da PLMJ Arbitragem. Rui Soares Pereira é especialista em matéria de responsabilidade civil e de prova. O advogado é ainda professor auxiliar da Faculdade de Direito de Lisboa, tendo lecionado as disciplinas de Direito Processual Penal, Direito da Família, Direito Processual Civil III e Direito Penal II, sendo ainda investigador no CIDPCC – Centro de Investigação de Direito Penal e Ciências Criminais. É ainda autor de obra científica nas áreas da responsabilidade civil, da prova, do direito processual penal e da litigância. Nos últimos anos foi advogado e consultor em vários escritórios de referência, tendo ainda desempenhado funções no gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Mi-

desempenho do direito da concorrência. O direito da concorrência é a área do direito que se ocupa de disposições que visam garantir o respeito pela atividade económica e das empresas. Um dos exemplos serão as disposições legais e regulamentares contra práticas concorrenciais (cartéis e abuso de posição dominante), controlo das concentrações e ainda a regulação da intervenção do papel do Estado na economia.

nistros e do Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares no XIX Governo Constitucional. » A sociedade de advogados PBBR reforçou a sua equipa, com a integração de Pedro do Carmo Bleguinhas, que se dedica principalmente às áreas de direito laboral, segurança social, employee benefits e contencioso. O novo advogado associado da PBBR transita, com o mesmo estatuto, da Raposo Bernardo & Associados. A trabalhar transversalmente nas várias áreas da PBBR estão também Suheil Salém e Sara Craveiro Marinho, recém licenciados, cujas contratações se integram igualmente no objetivo de “fortalecer a estratégia de crescimento sustentado da PBBR”, adiantam Pedro Pinto e César Bessa Monteiro, sócios desta firma. fevereiro de 2016

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Mecanismo para proteção das trabalhadoras grávidas,

Por Eduardo Serra Jorge*

puérperas e lactantes

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m incentivo ao cumprimento e respeito dos direitos das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes, já consagrados, entre outros, nos artigos 46.º, 47.º, 48.º, 58.º, 59.º, 60.º, 62.º e 63.º do Código do Trabalho, surge a Lei n.º 133/2015, de 7 de setembro. Esta lei surge num contexto de consciencialização e estado de alerta para uma situação que ainda subsiste nos dias de hoje: a do despedimento ilegal de trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes, por as entidades empregadoras entenderem, muitas vezes, que as mesmas são uma menos valia para a empresa, atendendo às licenças e faltas ao trabalho que lhes são concedidas. Já em 1992 dispunha a Diretiva 92/85/CEE do Conselho, de 19 de outubro que há que considerar que o risco de serem aquelas trabalhadoras despedidas por motivos relacionados com o seu estado pode ter efeitos prejudiciais no estado físico e psíquico das trabalhadoras, não se podendo em caso algum direcionar a gravidez como algo análogo à doença. É nesta ótica, e num intuito de sensibilização do mercado de trabalho, que vem esta lei reforçar os mecanismos já existentes de proteção no despedimento das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes. No fundo, trata-se de um reflexo do princípio da igualdade, não só entre homens e mulheres, mas entre mulheres que se encon-

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trem naquele estado e aquelas que não estão. Em traços gerais, dispõe-se que as empresas que se candidatem a subsídios ou subvenções públicos e que hajam sido condenadas por sentença transitada em julgado nos dois anos anteriores a essa candidatura, por despedimento ilegal de uma trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ficam impedidas de beneficiar dos mesmos.

do Código do Trabalho requisitos e condicionalismos específicos que, se incumpridos, ditam a ilegalidade do despedimento. Nestes termos, e para que possam continuar a beneficiar de subsídios ou subvenções públicos, as empresas devem respeitar os requisitos gerais e específicos do despedimento destas trabalhadoras, atendendo à situação de especial fragilidade aqui em causa. Neste sentido, a lei vem criar mecanismos específicos de controlo da medida estabelecida ao obrigar, por um lado, a comunicação à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) das sentenças transitadas em julgado que tenham condenado empresas por despedimento ilegal daquelas trabalhadoras, e por outro lado, através da implementação de um registo atualizado dessas supra referidas sentenças por parte da CITE. Mais acresce, ao estabelecer uma consulta obrigatória das entidades nacionais que procedam à análise das candidaturas a quaisquer subsídios ou subvenções públicos àquele referido registo. Esta dinâmica permite, asDeste modo, cria-se assim, não só sim, que se efetive uma verdadeira uma proteção dos direitos daquelas fiscalização sobre as empresas para trabalhadoras, mas também um in- que se respeitem os direitos destas centivo ao cumprimento destes, por trabalhadoras, garantindo a devida parte das entidades patronais. De punição das entidades empregadoras facto, e no que diz especificamente incumpridoras.  respeito ao despedimento de uma * Partner da Eduardo Serra Jorge & Maria trabalhadora grávida, puérpera ou José Garcia-Sociedade de Advogados lactante, são elencados no artigo 63.º Email: esjmjg@esjmjgadvogados.com


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setor imobiliário

sector inmobiliario

La Sareb invertirá 45 millones para tasar inmuebles y revalorarlos

LProcedentes de la Reestructuraa Sociedad de Gestión de Activos

ción Bancaria (Sareb), más conocida como el “banco malo”, va a invertir 45 millones de euros hasta 2018 para tasar y revalorar los activos inmobiliarios que posee, en cumplimiento con la nueva norma contable del Banco de España. El presidente de la Sareb, Jaime Echegoyen, ha asegurado, en una entrevista con Idealista News, que a finales de

2015 la entidad ha tasado el 60% de los inmuebles registrados. Echegoyen, que cumplirá en febrero un año al frente de la Sareb tras sustituir a Belén Romana, señala que el 40% de los inmuebles restantes se valorarán “clonando los resultados ya obtenidos en función de inmuebles similares situados en la misma zona”. De esta forma, la Sareb cumplirá con la normativa contable del Banco de España, que establecía hasta tres métodos para estimar posibles correcciones en el valor de estos inmuebles con el fin de situarlos a precio de mercado. Según la norma, la Sareb debe valorar al menos el 50% de los activos adquiridos que permanezcan en su balance al cierre de 2015, y la totalidad de aquellos que lo estén a 31 de diciembre de 2016. 

Bankia ingresó 640 millones con la venta de inmuebles

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ankia vendió el año pasado 9.180 activos inmobiliarios, lo que supone un incremento del 52% frente a 2014, según ha informado el grupo. Con estas ventas, ha ingresado 640 millones. Fuentes de la entidad aclaran que las transacciones se han efectuado cerca del valor neto contable. Además, el grupo especifica que cerca de la mitad de las ventas se han realizado directamente a través de la red de oficinas. El 91% de las ventas han sido relativas a inmuebles residenciales, principalmente viviendas. Al cierre del tercer trimestre (últimos datos disponibles), Bankia tenía en balance activos inmobiliarios por 4.051 millones, lo que supone un descenso de casi el 5% frente al mismo periodo de 2014. 

Don Piso abrirá 20 franquicias en 2016 Récord de inversión on Piso ha confirmado la reactivainmobiliaria D ción de las franquicias inmobiliarias en España y anticipa 20 aperturas en Barcelona en 2016. En los últimos cinco años, la firma no ha cerrado ninguna oficina propia ni franquiciada. “Como consecuencia de la buena marcha que se desprende de los datos consolidados del mercado inmobiliario, nos encontramos en un buen momento para invertir en el sector a través de las franquicias inmobiliarias, como modelo de alta rentabilidad a corto y medio plazo”, ha afirmado el subdirector general de Don Piso y responsable de Expansión de la marca, Emiliano Bermúdez. En esta línea, Don Piso ha sumado nueve oficinas más en los últimos meses con las que refuerza y potencia la presencia de la marca en Barcelona y

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su área metropolitana. A estas nueve aperturas, que han supuesto la creación de 53 nuevos puestos de trabajo directos, se sumarán otras cuatro nuevas oficinas en régimen de franquicia antes de finales de año, dos de ellas en la ciudad de Madrid y las otras en Menorca y Salamanca. Don Piso alcanzará las 60 oficinas, una cifra que representa un crecimiento del 27% respecto al ejercicio anterior. 

a inversión inmobiliaria se situó el año pasado en cifras récord en Barcelona. Alcanzó los 1.977 millones de euros, un 43% más que en 2014 y en niveles superiores a los que antecedieron a la crisis. La recuperación del mercado de oficinas explica esa evolución, aunque también existe otro factor: la inversión extranjera. Según un informe de Aguirre Newman ésta copa el 55% del total, un porcentaje que alcanza el 85% si se tiene en cuenta el accionariado de las socimis, las sociedades cotizadas de inversión inmobiliaria. El resto es capital local. La capital catalana mantiene el mismo ritmo de captación de inversiones que el conjunto de España, situado en 10.790 millones de euros, otro récord histórico. 

Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

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sector inmobiliario

Barceló negocia su entrada en el mercado chino El grupo turístico mallorquín está negociando su desembarco en el mercado chino, una operación para la que está en negociaciones con varios grupos inversores locales para la puesta en marcha de una joint venture. La operación, que la compañía cerrará en los próximos meses, supondría su entrada en el mercado chino con al menos 15 hoteles, tanto urbanos como vacacionales, aunque en un primer momento serían establecimientos urbanos. El grupo ha invertido entre 2009 y 2015 unos 1.100 millones en el reposicionamiento de sus activos hoteleros, de los que unos 100 millones fueron el año pasado. Para este año, la compañía prevé la firma de unos 17 nuevos hoteles, entre los que se encuentra su

setor imobiliário

Máximo histórico en inversión hotelera

E desembarco en San Salvador y un nuevo hotel en Panamá. El grupo Barceló– que incluye tanto la división hotelera como la de viajes– finalizó el ejercicio 2015 con una cifra de negocio de unos 2.400 millones de euros y unas ventas netas de alrededor de 1.500 millones. El pasado ejercicio la compañía puso en marcha junto a Hispania la socimi BAY, de la que controla un 24% del capital, y adquirió la cadena Occidental Hoteles, en la que prevé invertir unos 105 millones de dólares en capex para el reposicionamiento de los activos. 

l volumen de inversión en hoteles existentes o edificios para su futura reconversión a hotel ha alcanzado los 2.650 millones de euros al cierre de 2015, lo que supone un incremento del 124% respecto a 2014, cuando se sumaron 1.180 millones, según el último informe realizado por JLL Hotels&Hospitality Group. Esta cifra representa también un nuevo máximo histórico, que supera en un 66% el anterior récord de inversión de 2006, que fue de 1.600 millones. Este dato posiciona a España como el tercer país europeo con mayor volumen de inversión hotelera tras Reino Unido y Alemania. 

El precio de la vivienda de segunda mano cae un 2% en 2015

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l precio de la vivienda de segunda mano en España ha caído un 2% en 2015 y un 0,7% en el último trimestre de este año, según el último índice de precios elaborado por idealista. La “vuelta a la normalidad” del crédito hipotecario ha sido un factor importante, según explican desde el portal inmobiliario, aunque el número de nuevas hipotecas continúa sin equilibrar el de cancelaciones. Por otro lado, el precio del metro cuadrado este año se ha situado en 1.563 euros. Pero, mientras en algunos mercados el ajuste de precios no ha sido suficiente, en otros los precios comienzan a incrementarse muy suavemente.

Baleares ha sido la comunidad autónoma donde más han aumentado los precios, hasta un 3,3% más que hace un año. Le siguen Canarias y Madrid, con un 1,9% y un 1,6%. Por el contrario, en Extremadura es donde más han disminuido, hasta un 6,4%, seguida de Castilla-La Mancha, donde la bajada ha sido del 6,6%, y Asturias, con un descenso del 6%. En Euskadi se encuentran los precios más caros de todo el país, 2.568 euros por m2. En segundo lugar está Madrid, con un precio

de 2.350 euros por m2, y en tercero Baleares con un precio de 1.874 euros por metro cuadrado. Por su parte, la comunidad autónoma más económica es Castilla-La Mancha con un precio por metro cuadrado de 952 euros, seguida de Extremadura y Murcia con 962 euros por m2 y 1.044 euros por m2, respectivamente. 

Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR fevereiro de 2016

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Vinhos & Gourmet

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Wine Conspiracy pelo desenvolvimento pessoal e promoção de vinhos A enologia e a psicologia são parceiras de negócio no projeto português Wine Conspiracy, que se estreou no fim do ano passado. Por enquanto, a ideia é juntar à mesa curiosas sobre o mundo do vinho, bem como especialistas em enologia e ainda uma psicóloga. O objetivo é promover um maior conhecimento sobre vinhos e o desenvolvimento pessoal dos participantes nestes encontros. Mas os fundadores do projeto garantem que já há ideias novas em conspiração…

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Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

fotógrafa e escritora Isabel Saldanha considera que “existe ainda bastante formalismo na degustação menos académica do vinho” e que “a maioria das pessoas não tem acesso a este tipo de encontros em torno do vinho, a não ser que seja um conhecedor do meio ou um apreciador convicto”. Foi por isso e por ter observado nos workshops de fotografia que orienta a necessidade de “arranjar tempo e momentos, para falar sobre as questões que nos trazem ansiedade 52 act ualidad€

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no dia a dia num ambiente construtivo, académico e de tertúlia” que chegou ao conceito por detrás do Wine Conspiracy. A ideia é promover encontros com pessoas interessadas em saber mais sobre vinho e, simultaneamente, refletir sobre a identidade e desenvolvimento pessoal. Para ajudar a desenvolver as “conspirações”, Isabel Saldanha convidou a psicóloga Luana Cunha Ferreira e os especialistas em vinho Manuel Moreira e Sérgio Antunes, da Wine Service 4 You.

Os encontros decorrem em apartamentos AirBnB, alugados nas diferentes cidades onde forem promovidos, e incluem pelo menos um almoço partilhado e duas a três provas de vinho. “Queremos que as pessoas se sintam em casa. Faremos a ocupação da sala de estar e da mesa de refeições para que todo o workshop aconteça como se fosse apenas de um bom encontro de amigos”, adianta Isabel Saldanha. O lazer é bom conselheiro, admite Luana Cunha Ferreira: “Só quando paramos conseguimos ob-


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servar e refletir. É também isso que fazemos na conspiração.” O primeiro encontro Wine Conspiracy juntou em dezembro “um grupo de oito mulheres, com experiências e vivências muito diversificadas, que aderiram imediatamente às atividades e temas propostos neste cruzamento constante entre a experiência de degustação do vinho, as suas histórias e saberes e a reflexão em grupo sobre alguns temas chave do percurso individual de cada uma”, conta Luana Cunha Ferreira, sublinhando que o balanço é “muito positivo”. Doutorada em Psicologia Clínica e da Família, Luana Cunha Ferreira esclarece que “isto não é uma atividade de coaching, nem tão pouco de psicoterapia”. No entanto, “são usados alguns princípios destas áreas para construir algumas actividades do workshop que tem como objectivo o desenvolvimento pessoal em algumas áreas específicas”. A psicóloga acrescenta ainda que ao vinho cabe o papel de “metáfora viva das dinâmicas que acontecem durante a conspiração” e o de “chave para uma reflexão produtiva sobre algumas das inquietudes que nos assaltam: gestão de tempo, o sentimento permanente de culpa, o equilíbrio nas relações amorosas, as prioridades, a auto-determinação, o otimismo, entre outros”. A psicologia, por seu lado “entra na parte da dinamização de atividades de grupo em que as participantes são convidadas a colocarem a si próprias algumas questões importantes relativas à sua satisfação, bem-estar e ideais de vida”. Porém, “a psicologia está presente aqui ao nível da potenciação do desenvolvimento pessoal, não ao nível da saúde mental”. Em suma, “esta conspiração não é uma terapia, mas não prometemos que não tenha efeitos terapêuticos”, remata Luana Cunha Ferreira. Para já os encontros destinam-se

apenas ao público feminino, mas isso poderá mudar no futuro adianta a psicóloga: “Consideramos que existe ainda bastante formalismo na degustação mais académica do vinho, que muitas vezes se assemelha a um “ boys club ” e é tradicionalmente muito masculina. O nosso objetivo inicial é criar uma atmosfera mais intimista, partilhada, onde a sensibilidade para a relação do vinho como metáfora da vida terá maior valorização. Neste contexto, o público feminino ficará mais capacitado em termos de conhecimentos específicos e será quem tirará, num primeiro momento, maior partido. Mas certamente diversificaremos o nosso público mais cedo ou mais tarde, até porque já temos vários homens interessados no workshop.” Os encontros ou “conspirações” estão a ser divulgados através dos parceiros da Wine Conspiracy, como é o caso da agência de comunicação Chef ’s Agency. Sem querer avançar muito sobre as novidades que o projeto está a preparar, Luana Cunha Ferreira diz que em fevereiro terão novos workshops no formato já referido e também “várias surpresas em termos de novos formatos do

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workshop”, que serão divulgadas a seu tempo na página https://www. facebook.com/thewineconspiracy/. “Naturalmente iremos avaliar os primeiros meses e expandir para novos públicos e novos formatos, sendo que já estamos a fervilhar de ideias e temos muitos parceiros interessados em colaborar connosco”, conclui Luana Cunha Ferreira. 

“Conspirações em lugares secretos” Os workshops decorrem entre as 10 e as 18h, às sextas ou aos sábados. As inscrições são feitas através do e-mail thewineconspiracy@gmail. com. Cada conspiração tem lugar num local secreto e diferente e a sua divulgação é feita através da página do Facebook The Wine Conspiracy. As participantes serão avisadas das coordenadas do local com 48h de antecedência por e-mail. O valor do workshop é 250 euros por pessoa (provas e almoço incluído).

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Academia do Vinho Verde aposta na formação dos viticultores

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m colaboração com a Estação Vitivinícola Amândio Galhano (EVAG), a Academia do Vinho Verde promoveu no passado mês de janeiro “um ciclo de sessões de formação dedicadas ao tema ‘Poda de Inverno e Condução da Vinha’ em Felgueiras,

Braga, Mondim de Basto e Ponte de Lima, com uma componente eminentemente prática em campo”. O objetivo é promover a qualidade dos verdes da região, como assinala José Luís Reis, responsável da Academia do Vinho Verde: “Estas ini-

ciativas são fundamentais para estimular a melhoria de boas práticas na Região dos Vinhos Verdes e permitem incrementar o apoio a novos viticultores, assim como auxiliar a formação de equipas em diferentes pontos da Região.” A formação gratuita foi conduzida por João Garrido e Teresa Mosa, da EVAG, e teve “uma forte vertente prática no campo, associada a uma sessão inicial de esclarecimentos sobre os fundamentos teóricos que permitem disciplinar a produção no sentido do equilíbrio entre quantidade e qualidade”. Na região de vinho verde estão contabilizados 22 mil viticultores e 600 engarrafadores. Recorde-se que o vinho verde detém uma quota de 10% no mercado nacional e chega a mais 111 países. O mercado externo representou 40% das vendas, em 2014, ou seja 49,7 milhões de euros. 

Vinhos portugueses destacados pela “Decanter” N a edição especial que assinala os 40 anos da revista britânica “Decanter”, a publicação desafiou 40 críticos de vinhos a eleger “o seu vinho favorito de 2015”, de acordo com a ViniPortugal. Esta organização interprofissional do setor vitivinícola – “reconhecida pelo Ministério da Agricultura e que tem como missão promover a imagem de Portugal, enquanto produtor de vinhos por excelência valorizando a marca “Vinhos de Portugal” e contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do valor dos vinhos portugueses,

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assim como da sua diversidade” – frisa que “nesta seleção de 40 vinhos, Portugal teve direito a cinco premiados, destacando-se à frente de Espanha, Nova Zelândia, África do Sul, Chile e Argentina”. Assim, o crítico Michael Broadbent escolheu um Berry Bros & Rudd, produzido pela Noval, 20 Year Old Tawny Port; Andrew Jefford selecionou o “Quinta do Vale Meão 2012”, Douro; Ch’ng Poh Tiong destacou o Quinta do Noval 2004, Douro; Richard Mayson preferiu o Ribeiro Real Boal, Lote 1, 20 anos, Barbeito, Madeira e Sarah Ahmed

elegeu o Quinta dos Carvalhais, Branco Especial, Dão. Para Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, “figurar com cinco vinhos nesta lista de 40 vinhos publicada na ‘Decanter’ confirma que, mesmo num mercado muito competitivo como o Reino Unido, os Vinhos de Portugal têm assistido a um aumento da sua notoriedade por parte da crítica, sendo importante que esse reconhecimento chegue ao consumidor, tarefa que cabe a todo os agentes do setor, mas que é o grande desafio para a ViniPortugal”. 


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Ponte de Lima lança primeira Feira “Agrolimiana” P ara promover “todo o setor agroalimentar do concelho de Ponte de Lima, um território onde a produção de qualidade é uma marca distintiva e um fator de promoção e atracão”, o município realiza nos dias 27 a 28 de fevereiro a primeira edição da “Feira 100% Agrolimiano”. O evento “pretende transformar-se num espaço dedicado à exposição dos variados produtos de cultivo e fabrico local, assim como dos serviços associados ao mundo rural do concelho de Ponte de Lima, como a produção de vinho verde, leite, enchidos e fu-

mados, animais, sidra, fruta, caracóis, cogumelos, mel, entre muitos outros, que contribuem para a dinamização da economia Limiana”. Na página da Câmara Municipal de Ponte de Lima, pode lerse ainda que se perspetiva “a realização de um evento inovador e único no âmbito do setor do Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, no sentido de motivar todos os parceiros envolventes, desde a produção, à distribuição e à comunicação”. 

Vinalda ganha exclusividade da distribuição da Churchill’s em Portugal

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distribuidora Vinalda consegiu a exclusividade da distribuição dos vinhos da marca Churchill’s para o mercado nacional. Em causa estão os vinhos do Porto Churchill’s Port e os vinhos do Douro produzidos desde 2004 com a marca Churchill’s Estates. “A entrada da Churchill´s vem enriquecer o portefólio da Vinalda, mas significa também a confiança da marca na capacidade da nossa organização para impulsionar o crescimento da sua presença no mercado português”, co56 act ualidad€

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menta José Espirito Santo, presidente do conselho de administração da Vinalda. O gestor diz que irão “trabalhar em conjunto para afirmar a marca como um dos grandes nomes do Vinho do Porto e DOC Douro”. De assinalar que a Churchill’s foi fundada em 1981, iniciando a sua atividade com a produção de Vinho do Porto. Mais tarde, com a aquisição da Quinta da Gricha, em 1999, acrescentou a produção de vinhos do Douro. “Hoje, distingue-se pela pro-

dução exclusiva de vinhos de categorias especiais, premium, e com uma identidade muito própria”, lê-se no comunicado da Vinalda. Maria Emília Campos, administradora da Churchill’s sublinha a irreverência comum às duas empresas: “Ter 34 anos, num setor composto por empresas centenárias, permitenos enfrentar o negócio com alguma irreverência e fazer apostas mais ousadas. Nos vinhos, o ‘estilo da casa’, mais jovem, mais elegante, menos doce, é a nossa imagem de marca. É com base nestes pressupostos que entregamos à Vinalda a distribuição dos nossos Portos e Douros a nível nacional - porque também na Vinalda encontramos um espírito moderno associado à tradição.” A Vinalda iniciou a sua actividade em 1947, logo a seguir ao término da 2ª Grande Guerra (1936-45). Atualmente, a empresa sedeada na Amadora, representa vinhos portugueses e do mundo, bem como águas premium. 

Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR


vinos & Gourmet

Vinhos & Gourmet

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Centro de Formação CCILE Prospeção Comercial

Apoios e Incentivos

Lisboa, 02 de fevereiro 09h00-13h00

Lisboa, 05 de fevereiro 09h30-13h30

A prospeção de clientes sempre foi essencial para a construção de uma carteira de clientes e para um conhecimento mais real do mercado. Nos dias que correm, face à conjuntura económica do país, a prospeção tornou-se praticamente obrigatória para as empresas que querem sobreviver.

Conhece todos os apoios e incentivos que favorecem a criação de novos postos de trabalho na sua empresa? Ajude o seu negócio a crescer e a atingir os objetivos traçados! Perceba como funcionam os incentivos existentes para a realização de estágios, os apoios em situações de mobilidade geográfica dos colaboradores e as majorações da Medida Estímulo Emprego. Os recursos humanos podem agora considerar estas medidas, procurando uma intervenção mais eficaz e potenciadora do seu negócio. Conheça as vantagens de que a sua empresa pode beneficiar! Conteúdos Programáticos: I. Apresentação dos diplomas legais II. Medidas de promoção da igualdade de género no mercado de trabalho III. Medidas de incentivo à mobilidade geográfica no mercado do trabalho IV. Reativar – Apoio financeiro à realização de estágios

Conteúdos Programáticos: I. Importância e vantagens da prospeção II. Necessidades de uma prospeção contínua e atualizada III. Métodos e meios de prospeção IV. Saber gerir a prospeção de acordo com o tempo disponível V. Ultrapassar as dificuldades e receios da prospeção V. Fazer o seguimento dos prospetos Preços: Associados:€70* Não Associados: €90 Acresce IVA à taxa legal em vigor

Combate a Incêndios Primeira Intervenção

Lisboa, 04 de fevereiro 09h00-13h00 / 14h00-18h00 Os meios de combate a incêndios (extintores, carretéis...) são meios de primeira intervenção em caso de incêndio, e são determinantes para controlar ou extinguir um incêndio até à chegada dos bombeiros. Assim, uma correta localização e indicação de um extintor, podem fazer a diferença entre a vida e a morte em caso de incêndio e devem ser uma prioridade na sua Segurança.

Crie Emprego!

Preços: Associados:€70* Não Associados: €90 Acresce IVA à taxa legal em vigor

Competências de Alto Desempenho Lisboa, 16 de fevereiro 09h00-13h00 / 14h00-18h00

Conteúdos Programáticos: I. Fenomenologia da combustão; Classes de Fogos; Métodos de extinção; Agentes extintores II. Extintores; Técnica de combate a incêndios com extintores; Redes de incêndio; Sistema automático de deteção de incêndios; Sistemas fixos automáticos de extinção III. Exercícios práticos com extintores; Práticas com linhas de mangueiras

Com esta ação pretende-se dar a conhecer os princípios do alto desempenho e as estratégias e técnicas que sustentem práticas no negócio eficientes e que proporcionem ganhos ao nível da comunicação e do desempenho individual e coletivo. Conteúdos Programáticos: I. Competências de Alto Desempenho II. Equipas de Alto Desempenho III. Inteligência Emocional IV. Inteligência Contextual V. Gestão e Liderança VI. Métodos do Caso VII. Painel de Avaliação

Preços: Associados:€250 * Não Associados: €300

Preços: Associados:€140* Não Associados: €180

*Acresce IVA à taxa legal em vigor

58 act ualidad€

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Acresce IVA à taxa legal em vigor

Desafio: Cobrar! Lisboa, 17 de fevereiro 14h30-18h30 Às empresas importa ter a garantia de um cuidado extremo no que se refere à concessão de crédito. A garantia de que este terá, de alguma forma, sempre retorno é um fator fundamental, uma vez que a concessão de crédito é uma atividade essencial a qualquer negócio. Assim, é crucial saber como proceder desde a concessão de crédito até à sua recuperação judicial de forma a potenciar o seu negócio. Conteúdos Programáticos: I. Prevenir Cobranças Difíceis II. Reacção ao Incumprimento III. Títulos Executivos Obtidos Fora do IV. Títulos Executivos Judiciais V. A Execução Preços: Associados:€70* Não Associados: €90 Acresce IVA à taxa legal em vigor

Estratégias de Marketing Digital Lisboa, 18 de fevereiro 09h00-13h00/14h00-18h00 Nos dias que correm, a realidade digital é condição essencial para o sucesso de qualquer organização. Cada vez mais, as organizações têm de apostar em estratégias de marketing digital para se expandirem, sendo crucial uma forte e atrativa presença na internet. Conteúdos Programáticos: I . Apresentação II. Marketing Digital - Os componentes do marketing digital - Meios de comunicação/promoção III. O Conteúdo - SEO - A importância da criação de conteúdo IV. Estratégia Digital - Os Targets - Combinação de meios vs targets - Recursos financeiros e humanos - Controlo Preços: Associados:€100* Não Associados: €120 Acresce IVA à taxa legal em vigor


Noções Básicas de Primeiros Socorros Lisboa, 23 de fevereiro 09h00-13h00 / 14h00-18h00 Consta já do Código do Trabalho a necessidade e obrigatoriedade de todas as organizações formarem os seus colaboradores na área de Primeiros Socorros, de forma a prevenir e intervir em situações de emergência. É essencial que no seio das organizações sejam adotados comportamentos que melhorem e protejam a saúde e segurança em benefício de todos os envolvidos. Conteúdos Programáticos: I. Princípios Gerais II. Como reagir perante Hemorragias, Intoxicações, Lesões dos tecidos moles, Queimaduras, Ortotraumatologia, Doença súbita. III. Suporte Básico da Vida/ Reanimação cardio-respiratória; DAE – Desfibrilhação Automática Externa Desobstrução da Via Aérea; Posição Lateral de Segurança (PLS) Preços: Associados:€200 * Não Associados: €220 *Acresce IVA à taxa legal em vigor

Comunicação Eficaz e Bom Uso da Língua Portuguesa Lisboa, 24 de fevereiro 10h00-12h00 O domínio da língua portuguesa é, inequivocamente, um fator distintivo no meio institucional. Se temos uma posição de responsabilidade cultural e social, a nossa comunicação deve causar impacto para revelarmos credibilidade e para alcançarmos os resultados que desejamos. Conteúdos Programáticos: I. Competência Linguística II. Competência Comunicativa

Preços: Associados:€50 * Não Associados: €70 *Acresce IVA à taxa legal em vigor

Redes Sociais Lisboa, 25 de fevereiro 09h00-13h00/14h00-18h00 As redes sociais tornaram-se uma ferramenta de comunicação indispensável para qualquer empresa e isto envolve grandes vantagens e benefícios. Nos dias de hoje, as redes sociais são o motor das relações entre as empresas e os seus clientes, pois são um excelente veículo de promoção de produtos e serviços. Conteúdos Programáticos: I. Apresentação II. Redes Sociais III. Estratégia de Redes Sociais IV. Tendências Preços: Associados:€100* Não Associados: €120 Acresce IVA à taxa legal em vigor

CCILE TEMÁTICA Sessões Informativas Obrigações Administrativas de Recursos Humanos Lisboa, 03 de fevereiro 10h00-13h00 Com todas as alterações na legislação laboral que se têm registado nos últimos anos, são cada vez mais as obrigações administrativas relacionadas com os recursos humanos das empresas, nomeadamente ao nível da celebração e cessação de contratos de trabalho, notificações e apresentações de documentos, bem como autorizações e afixações obrigatórias de documentos. Conteúdos Programáticos: I. Celebração de contratos de trabalho II. Cessação de contratos de trabalho III. Notificações e apresentação de documentos IV. Autorizações V. Afixações Obrigatórias Preços: Associados:€50 * Não Associados: €70 *Isento de IVA

Departamento de Formação Joana Santos Tel. 213509310/6 • E-mail: joana.santos@ccile.org

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Setor automóvel sector automóvil

Por Nuno Ramos nrc.gmv@gmail.com

FIAT 124 Spider

Regresso ao passado Os muitos admiradores do Fiat 124 dos anos 60, e mais recentemente do Barchetta, podem descansar, que a Fiat trouxe de volta um novo 124 Spider, quase 50 anos depois do modelo original ter sido lançado.

O

Fotos DR

s muitos admiradores do Fiat 124 dos anos 60, e mais recentemente do Barchetta, produzido entre 1995 e 2005, têm motivos para comemorar. O novo modelo traz de volta o nome 124 Spider quase 50 anos

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depois do modelo original ter sido lançado. Para os leitores menos familiarizados com a marca, o Fiat 124 Spider foi desenhado por Pininfarina, tinha mecânica simples e foi lançado em 1966. Manteve-se 19 anos em produção, sobreviveu ao corte das emissões poluentes e foi vendido nos Estados Unidos até 1982, altura em que a Fiat abandonou este mercado. Entre 1983 e 1985, foi vendido pela Pininfarina, com

a produção a terminar em 1983, com um valor de vendas de 200 mil unidades, com três quartos deles a serem vendidos nos EUA. O novo roadster da Fiat partilha a mesma plataforma com a mais recente geração do Mazda MX-5, resultado de um projeto conjunto entre a Fiat e a Mazda. Em comparação com o MX-5, o novo 124 Spider da Fiat é ligeiramente mais longo, devido a um ligeiro aumento na dianteira e traseira, já que a distância entre eixos permanece a mesma. O para-brisas, caixilharia, capota de tecido manual e a proteção de capotamento transitaram do modelo da Mazda, mas os principais painéis da carroçaria foram alterados. Em termos de design, a Fiat tentou


sector automóvil Setor automóvel

trazer alguma inspiração do 124 Spider gurada do sistema de informação e quatro cilindros, a debitar mais de 200cv. A versão Abarth, além do aspeto mais original, sem ir demasiado longe no entretenimento de 7 polegadas touch look retro. Por exemplo, as três peças da Mazda em versões mais sofistica- “musculado” e com apontamentos na carroçaria mais desportivos, é munide circulares em LED foram conce- das. bidas para fazer referência aos faróis No que diz respeito a motorizações, do de um novo sistema de suspensão redondos do carro e as aberturas no o 124 Spider contará com os tão co- e travagem, adequado a uma conducapô relembram versões posteriores do nhecidos 1.4 litros MultiAir Turbo ção mais agressiva. Poderá ser um dos 124 Spider original. Outra referência de quatro cilindros. O motor tem fortes concorrentes do Porsche Boxster, ao carro original é o posicionamento uma potência máxima de 140 cavalos em termos de performance. do emblema Fiat na parte superior do e um binário máximo de 240Nm. Vai O lançamento no mercado europeu porta-bagagens. ser combinado com uma transmissão será na primavera deste ano e contará O interior do novo carro desportivo manual de seis velocidades. com uma edição limitada Anniversary, da Fiat é claramente derivado do MX-5. Está ainda prevista uma versão Abarth, numerada individualmente, disponível Possui uma arquitetura muito seme- equipada com o mesmo motor do Alfa apenas na cor Rosso Passione e com lhante, que inclui uma versão reconfi- Romeo 4C, 1.75 litros turbo a gasolina de bancos em couro preto. 

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Sponsors Oficiais Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola

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barómetro financeiro

barómetro financiero

Economia terá voltado a crescer no último trimestre

Foto DR

A

economia portuguesa deverá ter regressado ao crescimento no último trimestre do ano passado, suportada pelas exportações, antevê o Departamento de Research do BBVA, apontando para uma recuperação no último trimestre de 2015 face à estagnação dos três meses anteriores. De acordo com uma nota informativa do banco espanhol, o produto interno bruto (PIB) de Portugal terá crescido 0,4% em cadeia (com-

parado com o trimestre anterior), o que é "consistente" com a previsão de evolução de 1,5% para todo o ano de 2015 apontada pela instituição. No terceiro trimestre, a economia nacional estagnou (uma variação nula em relação aos três meses anteriores, período em que tinha crescido 0,5% em cadeia), abrandando, por outro lado, o crescimento em termos homólogos (de 1,6% no segundo trimestre para 1,4% no terceiro).

Atividade económica abranda na Zona Euro

Exportações crescem 4% nos 11 primeiros meses de 2015

A atividade económica privada na Zona Euro abrandou em janeiro, de acordo com o índice que mede as intenções de compra dos gestores (PMI). A atividade da indústria e dos serviços na Zona Euro abrandou para o ritmo mais baixo de quase um ano, de acordo com os dados divulgados pela Markit Economics. O índice, que mede a evolução da indústria e dos serviços na Zona Euro, caiu, em janeiro, para 53,5 pontos, contra os 54,3 pontos de dezembro de 2015. Ainda assim, está acima dos 52,6 pontos registados em janeiro de 2015 e, uma vez que é superior a 50 pontos, significa que a atividade está em crescimento. Uma queda que é explicada pela "volatilidade nos mercados", de acordo com a Markit Economics, adianta o "Jornal de Negócios". Em relação às novas ordens, os gestores de compra também não se mostraram tão optimistas como em dezembro. O índice para as novas compras caiu para 53,5 pontos em janeiro, o nível mais baixo desde setembro de 2015. Ainda assim, a marca está acima dos 50 pontos pelo 14.º mês consecutivo.

As exportações portuguesas cresceram 4% nos primeiros 11 meses do ano passado, totalizando 46.208 milhões de euros, de acordo com o INE. Para os países da UE, o valor acumulado das exportações soma 33.686 milhões de euros, o que significa um crescimento de 6,8% face aos 11 primeiros meses do ano anterior. Já para os países extracomunitários, as vendas de bens estão em queda pelo terceiro mês consecutivo e, no acumulado dos 11 meses de 2015, o recuo face a 2014 é de 2,6%. As exportações para os países de fora da UE totalizaram até novembro 12.522 milhões de euros, menos 332 milhões em relação ao período homólogo. Para os países europeus, vão 73% das vendas de bens portugueses, sendo Espanha, França, Alemanha e Reino Unido os principais parceiros comerciais na Europa. O mercado extracomunitário está a penalizar o desempenho das exportações, como é o caso de Angola, o segundo mercado fora da Europa, depois dos EUA, para onde as exportações portuguesas afundaram 33%, nos 11 meses em análise.

Governo prevê PIB a crescer 2,1% com investimento a acelerar

Desemprego em Portugal fixa-se em 12,4% em novembro

O cenário macroeconómico que o Governo português aponta no Orçamento do Estado para 2016 fica acima das estimativas do Banco de Portugal ou da Comissão Europeia. Ao nível do PIB, o Governo prevê um crescimento de 2,1% para este ano, acima dos 1,7% estimado mais recentemente pelo Banco de Portugal e pela Comissão Europeia. "Num contexto internacional de baixas taxas de juro, preço do petróleo reduzido e procura externa com fortes assimetrias espaciais, a economia portuguesa deverá crescer sustentada no mercado externo, cujo contributo líquido justifica a maior parte da aceleração do crescimento", refere o Governo no comunicado do Conselho de Ministros onde foi aprovado o draft do Orçamento que será enviado para Bruxelas. De acordo com o Governo, o investimento será uma das fontes de aceleração da economia este ano, com um crescimento de 4%.

A taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 12,4%, a quinta maior da União Europeia, de acordo com o organismo estatístico da União Europeia (UE), o Eurostat. O desemprego na Zona Euro baixou em novembro para 10,5%, relativamente aos 11,5% do período homólogo e aos 10,6% de outubro, sendo o mais baixo registado desde outubro de 2011, divulgou o mesmo organismo. Já no conjunto dos 28 estadosmembros da UE, a taxa de desemprego foi de 9,1%, em novembro de 2015, valor que compara com os 10% do mesmo mês de 2014 e com os 9,2% registados em outubro último, a menor desde julho de 2009. Ainda de acordo com o Eurostat, as mais altas taxas de desemprego encontram-se em Espanha (21,4%), na Croácia (16,6%) e no Chipre (15,8%). O valor mais alto registado pelo Eurostat refere-se à Grécia, com uma taxa de desemprego de 24,6%, mas referente a setembro de 2015. Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org

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intercâmbio comercial intercambio comercial

Intercambio comercial luso

español en enero-octubre de 2015

E

n el cuadro 1 se recogen las últimas cifras del comercio hispano portugués referentes a los diez primeros meses de 2015 hechas públicas por Estacom del Instituto Español de Comercio Exterior y el mismo pone de manifiesto la dinámica del comercio entre los dos países ibéricos. Las ventas españolas crecieron en estos diez primeros meses del año, un 0,6% más respecto a igual periodo de 2014 (14.918,5 millones de euros en 2015 frente a 14.829 millones de 2014) y las compras aumentaron cerca de 6,2% (8.957,2 millones en 2015 frente a 8.431,6 millones en 2014). Comparando la cifra de octubre con el mes anterior, las ventas españolas tuvieron un ligero descenso del -1,5% (1.563,6 millones en octubre frente a 1.587,1 millones en septiem-

bre de 2015) y las compras españolas crecieron cerca del 7,3% (968,5 millones en octubre frente a 902,6 millones en septiembre de 2015). En estos diez primeros meses del año el superávit, favorable a España, asciende a 5.961,3 millones de euros con una tasa de cobertura que supera los 166%. Se habrá de destacar que en el conjunto de estos diez meses del año, el comercio exterior español creció 16%, lo que corresponde a un aumento del 16,4% de las ventas y del 15,6% de las compras españolas al exterior. En los cuadros 2 y 3 se constata que el mercado portugués consolida sus anteriores posiciones en el ranking de los principales socios comerciales de España, ocupa la quinta posición entre los principales merca-

dos clientes de España (Portugal absorbió el 7,2% de las exportaciones españolas, en dicho período) y la octava posición del ranking de proveedores de España (3,9% del total de las compras españolas). Adentrándonos en los cuadros 4 y 5 que recogen la distribución sectorial del comercio exterior entre España y Portugal, las ventas de vehículos automóviles, tractores superan los 1.410,6 millones de euros y lideran la lista de los principales productos vendidos a Portugal, seguido de las máquinas y aparatos mecánicos con 973,2 millones de euros, y en la tercera posición las materias plásticas; sus manufacturas con 941,4 millones de euros. Por lo que a las compras españolas a Portugal se refiere, los vehículos automóviles, tractores ocupan igualmente la primera posi-

Balanza

1.Balanza comercial de España con Portugal en enero-octubre 2015 VENTAS ESPAÑOLAS 15

COMPRAS ESPAÑOLAS 15

Saldo 15

VENTAS COMPRAS Cober (%) 15 ESPAÑOLAS 14 ESPAÑOLAS 14

Saldo 14

Cober (%) 14

ene

1.273.065,27

787.297,60

485.768

161,70

1.436.248,40

828.723,58

607.525

173,31

feb

1.424.674,66

881.040,78

543.634

161,70

1.330.648,69

778.196,06

552.453

170,99

mar

1.544.255,54

909.551,96

634.704

169,78

1.486.623,20

834.072,48

652.551

178,24

abr

1.483.478,88

890.593,70

592.885

166,57

1.497.825,83

767.223,04

730.603

195,23

may

1.485.269,66

936.319,08

548.951

158,63

1.436.271,77

955.599,39

480.672

150,30

jun

1.617.427,95

945.815,34

671.613

171,01

1.447.774,20

889.295,80

558.478

162,80

jul

1.674.117,52

978.191,32

695.926

171,14

1.597.452,96

924.744,78

672.708

172,75

ago

1.265.446,98

757.335,49

508.111

167,09

1.272.695,12

647.563,16

625.132

196,54

sep

1.587.123,43

902.605,53

684.518

175,84

1.627.209,93

880.367,82

746.842

184,83

oct

1.563.637,65

968.476,56

595.161

161,45

1.696.293,15

925.808,50

770.485

183,22

nov

0,00

0,00

0

0,00

1.485.747,56

872.647,76

613.100

170,26

dic

0,00

0,00

0

0,00

1.430.819,99

881.014,32

549.806

162,41

14.918.497,56

8.957.227,37

5.961.270

166,55

17.745.610,79

10.185.256,68

7.560.354

174,23

Total

Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.

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Rankings 2.Ranking principales países clientes de España enero a octubre 2015

ción con una cifra que supera los 1.021,7 millones de euros, seguido de los combustibles, aceites minerales con 960 millones, y las materias plásticas; sus manufacturas con 579,5 millones. En la distribución geográfica del comercio hispano portugués por Comunidades Autónomas (CC.AA.), más del 25% de la oferta española a Portugal tiene origen en la Comunidad Autónoma de Cataluña con una cifra de ventas que supera los 3.757,1 millones de euros, seguido de la CC.AA. de Madrid con 2.229,4 millones (15% del total de las ventas españolas a Portugal) y Galicia con 1.975 millones de euros (13% del total de las ventas españolas a Portugal). Por lo que se refiere a la demanda española a Portugal la lista va encabezada por la Comunidad Autónoma de Galicia que compra el 17,5% de las importaciones españolas (1.571,6 millones de euros), seguido de Madrid con 1.532,9 millones (17,1% del total de las compras) y en tercera posición la Comunidad Autónoma de Cataluña con 1.481,2 millones de euros lo cual representa el 16,5% de las compras a Portugal. 

Las empresas que deseen información más concreta sobre el comercio bilateral deberán ponerse en contacto con la Cámara que con mucho gusto les facilitará los datos: Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola Email: ccile@ccile.org

Orden País

Importe

1

001 Francia

32.699.041,20

2

004 Alemania

22.527.123,16

3

005 Italia

15.572.647,07

4

006 Reino Unido

15.120.965,10

5

010 Portugal (d.01/01/86)

14.918.497,56

6

400 Estados Unidos

9.597.513,53

7

003 Países Bajos

6.578.831,43

8

017 Bélgica (d.01/01/99)

5.419.478,03

9

204 Marruecos

5.003.565,59

10

052 Turquía

4.184.266,26

11

060 Polonia

4.020.806,32

12

720 China

3.696.457,46

13

412 México

3.551.641,61

14

039 Suiza (d.01/01/95)

3.236.579,43

15

208 Argelia

2.622.604,28

16 17 18 19 20

632 Arabia Saudí 952 Avituallamiento terceros 508 Brasil 732 Japón 030 Suecia SUBTOTAL TOTAL

2.595.663,50 2.432.958,54 2.337.484,69 2.036.034,69 1.835.666,91 159.987.826,34 208.430.448,32

Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.

3.Ranking principales países proveedores de España enero a octubre 2015 Orden País 1

004 Alemania

4.Ranking principales productos comprados por España a Portugal enero a octubre 2015 Orden Sector 87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR

1.021.724,77

2

27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.

960.023,93

3

39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.

579.487,40

4

61 PRENDAS DE VESTIR, DE PUNTO

518.308,92

5

84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS

366.687,54

6

72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO

331.018,07

7

24 TABACO Y SUS SUCEDÁNEOS

311.647,20

8

94 MUEBLES, SILLAS, LÁMPARAS

306.207,80

9

85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS

001 Francia

24.760.674,25

720 China

19.659.700,40

4

005 Italia

14.273.795,28

5

400 Estados Unidos

10.755.361,43

6

006 Reino Unido

10.146.975,16

7

003 Países Bajos

9.437.986,29

7.086.145,28

Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T. y elaboración propia

5.Ranking principales productos vendidos por España a Portugal enero a octubre 2015 Orden Sector

Importe

1

87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR

1.410.608,41

2

84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS

973.170,31

3

39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.

941.408,74

4

27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.

821.608,99

5

85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS

765.280,80

6

72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO

527.374,07

7

02 CARNE Y DESPOJOS COMESTIBLES

500.210,15

8

48 PAPEL, CARTÓN; SUS MANUFACTURA

440.002,06

9

03 PESCADOS, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS

418.974,00

TOTAL

11.767.736,48

Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T. y elaboración propia

Importe

2

295.515,61

TOTAL

6.Evolución del Intercambio Comercial Portugal-España 2015

29.766.214,76

3

Importe

1

8

010 Portugal (d.01/01/86)

8.957.227,37

9

017 Bélgica (d.01/01/99)

5.869.499,26

10

208 Argelia

5.479.368,50

11

204 Marruecos

4.092.386,81

12

288 Nigeria

3.950.769,59

13

052 Turquía

3.948.728,07

14

060 Polonia

3.721.165,35

15

412 México

3.182.745,30

16

061 República Checa (d.01/01/93)

3.035.764,66

CC.AA.

17

632 Arabia Saudí

2.976.908,50

Cataluña

3.757.067,76

Galicia

1.571.589,11

18

075 Rusia (d.01/01/92)

2.774.382,24

Madrid, Comunidad de

2.229.436,90

Madrid, Comunidad de

1.532.946,91

19

007 Irlanda

2.677.475,65

Galicia

1.975.037,49

Cataluña

1.481.168,52

20

732 Japón

2.661.384,80

Andalucía

1.550.753,29

Comunitat Valenciana

886.237,43

7.Ranking principales CC.AA. proveedoras/clientes de Portugal enero a octubre 2015 VENTAS ESPAÑOLAS 15

COMPRAS ESPAÑOLAS 15

SUBTOTAL

172.128.513,67

Castilla-La Mancha

883.592,00

Andalucía

857.486,38

TOTAL

228.960.726,69

Comunitat Valenciana

878.586,69

Castilla y León

527.159,28

Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.

Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.

fevereiro de 2016

ac t ua l i da d € 65


oportunidades de negócio

oportunidades de negocio

Empresas Portuguesas

Oportunidades de

negócio à sua espera

BUSCAN

REFERENCIA

Empresas españolas fabricantes o distribuidoras de aperos de labranza (azadas, rastrillos, etc.)

DP151001

Empresas portuguesas distribuidoras de materiais de escritório e consumíveis de informática

DP151002

Empresas españolas de distribución alimentaria y gran consumo

DP151003

Empresas españolas productoras de muesli

DP151004

Empresas españolas fabricantes de muebles

DP151101

Agencias de viajes en España

DP151102

Consultorías con experiencia en el sector metalmecánico en el País Vasco, Barcelona y Madrid

DP151103

Fábricas españolas de cerámica que hagan impresión en cerámica con inyección de tinta

DP151104

Empresas portuguesas importadoras y exportadoras

DP151201

Empresa portuguesa especialista en actividades de manutención industrial, busca ampliar su negocio con una nueva cartera de clientes

OP151201

Empresas españolas fabricantes de sanitarios, muebles para baños, mobiliario de cocina y de cerámicas (revestimientos y pavimentos) para presentar sus servicios de comunicación de producto

OP160101

Pequeñas empresas españolas que realicen levantamientos técnicos de fachadas para poder fabricar los elementos de comunicación

OP160102

Empresas españolas operando en el mercado portugués para presentar sus servicios de comunicación

OP160103

Empresas Espanholas PROCURAM

REFERÊNCIA

Empresas portuguesas de automatização

DE151101

Distribuidores ou agentes comerciais de marcas de roupa em Portugal

DE151102

Empresas portuguesas fabricantes de azulejos e cerâmica

DE151103

Empresas portuguesas fabricantes de lençaria (pijamas, camisões, robes…) para homem, senhora e criança

DE151104

Agente comercial para Portugal com experiência no setor dos pavimentos de madeira

DE151105

Agentes comerciais para a zona sul de Portugal com experiência no setor da papelaria, presentes e brinquedos

DE151106

Agente comercial em Portugal com experiência no setor das embalagens

DE151107

Fabricantes portugueses de calçado de segurança

DE151201

Empresa espanhola de transformação de peixe procura empresas portuguesas interessadas na compra de sardinha e maruca

OE151103

Técnicos de segurança e engenheiros portugueses

OE151104

Sócio em Portugal para distribuir os seus produtos de cosmética e higiene corporal

OE160101

Empresas portuguesas de limpeza mecanizada de estradas para apresentar os seus produtos

OE160102

Explorações agrícolas em Portugal para expandir a sua atividade empresarial

OE160103

Legenda: DP-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa; DE - Procura colocada por empresa espanhola; OE- Oferta espanhola

Las oportunidades de negocios indicadas han sido recibidas en la CCILE en los últimos días y las facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de las mismas. As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na CCILE nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um fax (21 352 63 33) ou e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo das mesmas.

66 act ualidad€

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oportunidades de negocio

oportunidades de negĂłcio

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calendário fiscal calendario fiscal >

S

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Fevereiro Prazo

Imposto

Até

Declaração a enviar/Obrigação

Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação

Observações

10

IVA

Declaração periódica mensal e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas em dezembro de 2015

Contribuintes do regime normal mensal

10

Segurança Social

Envio da declaração de remunerações relativa ao mês de janeiro/2016

Entidades empregadoras

10

IRS/IRS

Entrega da declaração mensal de remunerações, relativa a janeiro de 2016

Entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS (ainda que isentos ou excluídos da tributação)

15

IVA

Declaração periódica trimestral e respetivos anexos, relativa às operações efectuadas no 4º trimestre de 2015

Contribuintes do regime normal trimestral

22

Segurança Social

Pagamento das contribuições relativas a janeiro/2016

Entidades empregadoras

20

IRS/IRC/ SELO

Pagamento das retenções de IRS e IRC efectuadas ou do imposto do selo liquidado em janeiro/2016

Entidades devedoras dos rendimentos

22

IVA

Entrega da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas em janeiro/2016, que se consideram localizadas no Estado membro do adquirente

Contribuintes do regime normal mensal, ou do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenha excedido 50.000 € no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores

É também aplicável aos sujeitos passivos isentos, do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços que são localizadas noutros Estados membros

25

IVA

Comunicação dos elementos das faturas emitidas em janeiro de 2016

Sujeitos passivos do IVA

A comunicação deverá ser efetuada por uma das seguintes vias: - Por transmissão eletrónica de dados (faturação eletrónica), em tempo real, através do Webservice da AT; - Por envio do ficheiro SAF-T(PT), mensalmente, através da aplicação no Portal das Finanças; - Por recolha direta no Portal das Finanças

29

IRC/IRS

Declaração mod. 30 – Rendimentos pagos ou colocados à disposiçãoNão residentes, em dezembro de 2015

Entidades pagadoras dos rendimentos

Obtenção de nº fiscal especial para o não residente

29

IRS/IRC

Envio da declaração mod 39 – Rendimentos e retenções a taxas liberatórias, no ano de 2015

Entidades devedoras dos rendimentos

29

IRC

Declaração para opção (ou alterações) pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades

Sociedade dominante

Pode ainda ser enviada até 31 de março

29

IVA

Pedido de restituição do IVA suportado em 2015 noutro Estado membro da UE

Sujeitos passivos de IVA

Pode ainda ser enviada até 30 de setembro

68 act ualidad€

fevereiro de 2016


bolsa de trabajo Bolsa de trabalho

Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código

Sexo

BE 160101

F

BE160102

M

BE160103

Data de Nascimento Línguas

Área de Atividade

INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS

ADVOCACIA

08/09/1988

INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS

CONSULTORIA OU GESTÃO DE PROJETOS

M

26/02/1975

INGLÊS/ ESPANHOL

ENGENHARIA MECÂNICA

BE160104

M

03/01/1961

INGLÊS

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO VISUAL

BE160105

M

INGLÊS/ PORTUGUÊS/ FRANCÊS

CONTROLO DE GESTÃO E FINANÇAS

BE160106

F

INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL

GESTORA DE COMPRAS/ COMERCIAL

BE160107

F

INGLÊS/FRANCÊS

ASSISTENTE COMERCIAL

BE160108

M

INGLÊS/ESPANHOL/ FRANCÊS

ADVOCACIA

BE160109

F

INGLÊS/ ESPANHOL/ FRANCÊS/ ALEMÃO

GESTÃO DE VENDAS / COMERCIAL

25/04/1987

24/01/1972

Os Currículos Vitae indicados foram recebidos pela CCILE e são cedidos aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos. Los Currículos Vitae indicados han sido recibidos en la CCILE y los facilitamos a nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando los contactos de cada referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de los mismos.

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nf eovv ee rmebi r o d e 2 0 1 6 4

ac t ua l i da d € 69


espaço de lazer

espacio de ocio

Agenda cultural Documentário “Olhares na Distância”: Quatro pintores portugueses contemporâneos.

Realizado por José Gregorio Martín Buenadicha, o documentário “Olhares na Distância” debruça-se sobre o trabalho de quatro pintores portugueses contemporâneos: Gil Heitor Cortesão, José Loureiro, Manuel Caeiro e José Lourenço. “Cada um dos blocos ou módulos contém uma representação do pintor a cargo de diferentes especialistas, uma pequena entrevista e várias sequências de fotos dos seus quadros”, explica o realizador. Os artistas refletem sobre a pintura portuguesa na atualidade, os problemas que se colocam na internacionalização da pintura, o mercado da pintura e a difusão da pintura nos meios de comunicação social. A banda sonora é dos compositores Mário Laginha e José Peixoto. O documentário tem uma vocação cultural e educativa e “nasceu para ser doado ao Instituto Camões”, frisa José Gregorio Martín Buenadicha, acrescentando que “a distribuição deste documentário far-se-á em toda a Rede de Centros do Instituto Camões, Centros Culturais e Embaixadas portuguesas no mundo” para transmitir “a imagem cultural e dinâmica que tanta falta nos faz nos tempos que correm”. “Olhares na Distância”(Miradas en la Distancia) está gravado em português com legendas em inglês e espanhol e também será distribuído em universidades, galerias de arte, fundações, museus de arte, jornalistas e feiras internacionais de arte. 70 act ualidad€

fevereiro de 2016

Exposições

Coleção Wentworth-Fitzwilliam em diálogo com “o gosto inglês” de Gulbenkian

A origem da família inglesa Wentworth-Fitzwilliam remonta ao século XI, ao tempo de Guillherme, o Conquistador e, durante séculos esteve ligada à propriedade de Wentworth Woodhouse, que possuíam no Yorkshire, no norte de Inglaterra. Nos nossos dias é à arte que mais se deve a popularidade dos nomes Wentworth-Fitzwilliam, sinónimos de colecionismo. “A Coleção Wentworth-Fitzwilliam conta-se entre as mais prestigiadas coleções particulares da Grã-Bretanha”, sublinha o comunicado da Fundação Calouste Gulbenkian, entidade que aloja temporariamente parte desse espólio. “Reunidas ao longo de quase quatrocentos anos, estas obras, algumas delas mundialmente famosas - como algumas pinturas de Van Dyck e de George Stubbs - contribuíram para fazer desta coleção aquilo que ela hoje é: uma extraordinária coleção de arte que, simultaneamente, nos faz recuar no tempo e reviver momentos cruciais da história de Inglaterra”, acrescenta a instituição. A Gulbenkian frisa que “a atual guardiã da coleção continua a mantê-la viva graças a aquisições ponderadas, privilegiando quase exclusivamente mestres antigos, à semelhança do que acontece na coleção de pintura reunida em vida por Calouste Sarkis Gulbenkian, na qual predominam também o retrato e a paisagem”. Por esse motivo, a Fundação Gulbenkian coloca em diálogo com esta exposição a mostra “Calouste S. Gulbenkian e o Gosto Inglês”, que “possibilita uma perspetiva sobre o colecionismo do empresário a partir dos anos passados em Londres, que correspondem à génese da coleção”. O fundador e colecionador arménio, que decidiu situar em Lisboa (onde viveu e morreu) um museu para alojar a maior parte da sua coleção de arte, também teve um forte relacionamento com o Reino Unido, tendo inclusive adquirido nacionalidade britânica, em 1902. Sabe-se que “a partir da praça financeira londrina promoveu negócios a nível global e desenvolveu uma rede de contactos com negociantes e especialistas de arte, muitos dos quais foram figuraschave no aconselhamento das suas aquisições e no destino a dar às suas coleções”. Na sinopse sobre a mostra explica-se que “o ecletismo que caracteriza as múltiplas escolhas do colecionador, percorrendo as produções artísticas de diferentes geografias e culturas, que o museu ilustra com grande clareza, encontra em Inglaterra o ambiente fértil e os interlocutores certos à construção de um gosto que é tanto singular como tem afinidades com importantes coleções de contemporâneos”. Assim, “não será de estranhar que, no aproximar dos anos da guerra (1939-1945), efetue empréstimos de longa duração de importantes núcleos das suas coleções a prestigiadas instituições britânicas, como o British Museum (arte egípcia, 1936-1950) e a National Gallery (pintura, 1937-1950)”. A Fundação acrescenta que a mostra desenha “um percurso de várias décadas de aquisições de arte inglesa ou ‘ao gosto inglês’, através de obras que se encontram habitualmente em reserva, algumas delas inéditas, a que se associou Retrato de William Keppel, de Sir Joshua Reynolds, pintura oferecida por Calouste Gulbenkian ao Museu Nacional de Arte Antiga, em 1949, e agora amavelmente cedida por este museu”. Até 28 de março, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Gulbenkian, em Lisboa


espacio de ocio

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Teatro

“Ocupação Minhota” no Dona Maria II

Este mês, “as Comédias do Minho mudam-se de armas e bagagens para Lisboa” e trazem ao D. Maria II “uma reflexão sobre todo um território, em registo de grande profanidade”. Esta “festa de fim do inverno”, como lhe chamam os programadores do Dona Maria, incluem “um auto popular, teatro para crianças e jovens, uma exposição, um documentário e jornadas de trabalho e paladar, regadas por alguns dos melhores vinhos do mundo”. As celebrações arrancam a 4 de fevereiro, com a peça “Os doze pares de França”, encenada por João Pedro Vaz: “Este é um auto popular profano que conta como o Imperador Carlos Magno, cristão patrono dos doze pares do reino, enfrenta as hostes do mouro Almirante Balão, pai da mais do que superstar Floripes, moura dada a tantos encantos quantos as nossas ficções queiram fantasiar”. O espetáculo projeta “um verdadeiro duelo entre uma máquina de paisagem que vem do Vale do Minho, corpo de todo um território, e uma máquina de teatro habilmente manipulada pelo elenco do D. Maria II” e transforma a Sala Garrett numa “arena de teatro nacional popular”. No fim, “vencem os cristãos, mas um auto popular é assim mesmo, não tem suspense, serve como lugar de encontro e marcação de toda uma comunidade”. No dia 13 de fevereiro, a Sala Estúdio recebe o espetáculo de teatro de marionetas “Não Lugar”: “Os não lugares são um produto dos tempos modernos. São espaços temporários de passagem, comunicação e consumo. Representam o declínio do homem público e a ascensão do homem egoísta e obsessivo, camuflado pelos cartões de crédito, pins, códigos e passwords que criam solidão e alienação. Em Não Lugar, os intérpretes manipulam, constroem, destroem e alteram toda a cena, tornando este lugar, ou não lugar, numa

verdadeira metamorfose cénica.” A Sala Estúdio será palco para “Tudo se transforma”, no dia 20: “Há um início e um fim para as coisas? Este espetáculo conta a aventura de uma menina cuja vida se transforma por causa do aparecimento de um cão e volta a transformar-se quando ele desaparece. Num caminho enérgico percorrem perguntas e incertezas. A vida tal como um livro. Um capítulo atrás do outro. Até chegar à contracapa. É aí que o livro acaba ou é aí que verdadeiramente começa por estar mais vivo do que nunca para o leitor?” Durante o mês, pode visitar no Salão Nobre a exposição “Mutantes”, um projeto que envolveu artistas e grupos de jovens adolescentes dos cinco concelhos do Vale do Minho na construção de instalações feitas “a partir de um olhar sobre um lugar do território”.

Durante o mês de fevereiro, no Teatro Nacional Dona Maria II, em Lisboa Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

Digitile, a morada virtual sobre a azulejaria e a cerâmica portuguesa A página de entrada do recentemente inaugurado portal Digitile começa por recordar que “a azulejaria, enquanto expressão maior de uma certa tradição e sensibilidade artísticas portuguesas, deixou e continuará a deixar múltiplos traços na sociedade portuguesa ao longo do tempo”. A plataforma propõe-se a apresentar “as coleções especiais sobre esta temática que fazem parte dos fundos da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, bem como estudos contemporâneos sobre essas coleções e, em geral, sobre as temáticas da Azulejaria e da Cerâmica Portuguesas”. Esta plataforma, resultante da iniciativa conjunta do Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, partiu do projeto que estudou a documentação inédita deixada por João Manuel dos Santos Simões e pela Brigada da Azulejaria. Esta e outras documentações foram organizadas na página web Digitile, disponível em português e em inglês. Importa assinalar que “Santos Simões é considerado um dos maiores investigadores da azulejaria e cerâmica, tendo realizado o seu inventário e estudo não só em Portugal (incluindo

Açores e Madeira), mas também no Brasil”. Além da coleção de Santos Simões, composta por Desenhos de azulejaria, Imagens de Azulejaria e Inventário e estudos sobre azulejaria, estão disponíveis, entre outras, a coleção Azulejaria do distrito de Portalegre, da autoria de Teresa Saporiti e Raul Ladeira; a coleção Azulejaria de Autores, relativa a painéis de azulejos em Lisboa, de autores desconhecidos; a coleção Figuras de convite na azulejaria do século XVIII, resultante da investigação de Luísa d’Orey Capacho Arruda, composta por 80 espécies fotográficas sobre azulejos representando figuras de convite (costume do século XVIII em Portugal de decorar as entradas das casas de nobres com figuras à escala natural recortadas em azulejo, representando alabardeiros, criados de libré, damas e guerreiros armados, em atitude de receber os visitantes, emprestando um certo sentido barroco de festa a estas entradas).

http://digitile.gulbenkian.pt/ Ff e v e r e i r o d e 2 0 1 6

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espaço de lazer

espacio de ocio

Bacalhau reina há 40 anos no Laurentina Chama-se Laurentina em homenagem às memórias moçambicanas do seu fundador, mas para os clientes acabou por falar mais alto a assinatura da casa: rei do bacalhau. Com broa, à Brás, lascado com batata a murro, ou em posta do lombo cozida ou grelhada, este restaurante lisboeta serve 10 pratos de bacalhau, “de grande qualidade”, garantem os donos do espaço. Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

D

esde que é pescado até que monia com o conceito que dinamiza cerveja moçambicana) procura hochega à mesa, passando pelo este espaço também conhecido por menagear Lourenço Marques (nome processo de descabeçamento “rei do bacalhau”, que na realidade é da capital de Moçambique antes da em alto mar e pela seca ao ar a assinatura da casa. independência). livre, que os portugueses souO restaurante abriu em 1976, nas Marco Pereira e Rita Pereira, filhos do beram potenciar, o bacalhau protago- Avenidas Novas em Lisboa, pela mão fundador do Laurentina, assumiram niza a coleção de fotografias a preto e de António Pereira, depois de regres- há poucos anos a gestão do restauranbranco que ornamentam as paredes sar de Moçambique. O nome Lauren- te e contam que a essência mantém-se: do restaurante Laurentina, em har- tina (homónimo da mais conhecida “Sempre tivemos pratos de bacalhau e

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espacio de ocio

espaço de lazer

Sugestões Mora, capital da pesca desportiva

sempre tiveram muita procura. Por isso quando mudámos de instalações (edifício ao lado do primeira morada), decidimos juntar ao nome original a assinatura “Rei do Bacalhau”. Um reinado aparentemente sólido, a julgar pela clientela, que frequentemente enche as duas salas do restaurante, cuja capacidade chega aos 160 lugares. Marco Pereira confirma que “ a clientela é muito fiel” e adianta que “todos os dias entram clientes novos, portugueses e estrangeiros”. A cozinha tradicional portuguesa é a base da ementa, onde muitos dos pratos figuram há 40 anos. O protagonismo do bacalhau começa logo nas entradas através dos pastéis de bacalhau ou da meia-desfeita. Entre os pratos, Rita Pereira destaca a couvada de bacalhau, feito com couve portuguesa, batata e uma posta alta de bacalhau cozido, servido numa caçarola de barro com azeite e alho. A couve e a batata, bem como vários produtos usados na cozinha do Laurentina são do Fundão, terra de origem de António Pereira. Além da couvada, o gestor indica também pratos como o clássico bacalhau à Brás ou o bacalhau lascado, que é “grelhado em carvão e acompanhado de batata a murro, cebola,

pimento, ovo e alho. Marco Pereira explica que no restaurante se consome, em média, cerca de duas toneladas de bacalhau por mês. Trata-se de “bacalhau de elevada qualidade, proveniente da Islândia”, acrescenta. Ao todo são 10 os pratos de bacalhau da carta, onde também encontra pratos moçambicanos, como o caril de galinha ou camarões-tigre de Moçambique grelhados. A Beira Baixa faz-se representar na carta através do cabrito assado. Os tradicionais arroz-doce, leitecreme e pudim Abade de Priscos estão entre as referências de sobremesa. O restaurante possui também uma cuidada garrafeira de rótulos portugueses. Destaque para a larga variedade de garrafas de meio litro, bem como para a possibilidade de pedir vinho a copo.

A maior feira de pesca desportiva em Portugal, a MoraPesca, regressa nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, à vila alentejana: “A 14ª edição do certame reserva cinco pavilhões com uma área total de 4.150 metros quadrados, onde se apresentam as mais recentes tecnologias e artigos ligados à pesca desportiva.” A feira decorre no Pavilhão Municipal de Exposições do Parque de Feiras local, onde mais de 40 empresas do sector, espalhadas por mais de 100 stands, apresentam as novidades e os produtos ligados àquele desporto. No programa do evento estão incluídas “provas de pesca nas pistas de Cabeção e de Mora, animação musical, tasquinhas de “comes e bebes” e uma área de vendas onde vários expositores mostram os seus produtos, a preços promocionais”. A MoraPesca recebeu no ano passado mais de 20 mil visitantes. Além de conhecer a feira, pode igualmente visitar “o Fluviário de Mora e passear pelo parque do Gameiro, palmilhando o passeio fluvial que bordeja a ribeira de Raia”, sugere a Câmara Municipal.

O restaurante Laurentina oferece também a possibilidade de aliar a gastronomia ao fado, já que todas as quintas-feiras recebe dois fadistas. O pacote de jantar com fado fica a 35 euros por pessoa. 

Restaurante Laurentina Avenida Conde Valbom, 71 A, Lisboa Tlm: 217 960 260

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últimas

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Statements Para pensar

“Com a reposição do IVA nos serviços de alimentação e bebidas a 13% em 2016, 77% das empresas pretendem criar postos de trabalho” Pedro Carvalho, diretor de Departamento de Investigação, Planeamento e Estudos da AHRESP-Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, antes do anúncio da medida, que entrará em vigor a 1 de julho de 2016, em declarações à “Lusa”, citado pelo site

“Negócios.pt”, 13/1/16

“[Portugal apresenta] riscos elevados” [a médio prazo a nível da sustentabilidade da dívida pública, enquanto] (...) em termos gerais, não surgem no horizonte riscos significativos de stresse orçamental no curto prazo” “Relatório sobre Sustentabilidade Orçamental”, elaborado pela Direção

Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros, para analisar a situação das finanças públicas na União Europeia e identificar os principais desafios, no qual se considera que Portugal não enfrenta riscos orçamentais significativos no curto prazo e que terá também acautelada a sustentabilidade financeira no longo prazo, devido a reformas entretanto implementadas, mas adverte para riscos altos no médio prazo, devido à dívida elevada, “OJE Online”, 25/1/16

“Quando nos comparamos com outros países, o que verificamos é que Portugal se posiciona na dianteira no que respeita à implementação de boas práticas de gestão de recursos humanos nas empresas utilizadoras” Magda Gomes, diretora técnica da Multitempo, “OJE”, 12/1/16

“2015 foi um ano negativo para a produção de leite em Portugal. Terminámos o ano com um preço médio ao produtor a rondar 28 cêntimos, menos seis cêntimos do que em dezembro de 2014, dois cêntimos abaixo da média comunitária e vários cêntimos abaixo do custo de produção, que deverá aumentar em 2016. E continuámos com enorme importação de produtos láteos, provocando um défice anual de 200 milhões de euros” Direção da Aprolep-Associação dos Produtores de Leite em Portugal, “Hipersuper”, 11/1/16

act ualidad€

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