Actualidad
Economia ibérica abril 2017 ( mensal ) | N.º 238 | 2,5 € (cont.)
El grafeno: España en la vanguardia PÁG. 38
Nigel: investimento é fundamental para continuar a crescer pág. 08
EDP Renovables aumenta la producción y reestructura su deuda pág. 20
Setor da agricultura quer consolidar relações com “o nosso maior parceiro comercial” pág. 52
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Índice
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Foto: Sandra Marina Guerreiro
Nº238
futuro do setor 26. Oautomóvel em debate
Actualidad
Economia ibérica
Propriedade e Editor: CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA - “Instituição de Utilidade Pública” Comissão Executiva: Enrique Santos, António Vieira Monteiro, Luís Castro e Almeida, Ruth Breitenfeld, Eduardo Serra Jorge, José Gabriel Chimeno, Vítor Fernandes e Rui Miguel Nabeiro
Grande Tema
El grafeno: España en la vanguardia
38.
Direção de Informação (interina): Belén Rodrigo Coordenação de Textos: Clementina Fonseca Redação: Belén Rodrigo, Clementina Fonseca e Susana Marques
Copy Desk: Beatriz González, Joana Silva Santos e Laura Dominguez Fotografia: Sandra Marina Guerreiro Publicidade: Rosa Pinto (rpinto@ccile.org) Assinaturas: Laura Couselo (laura@ccile.org) Projeto Gráfico e Direção de Arte: Sandra Marina Guerreiro Paginação: Sandra Marina Guerreiro Colaboraram neste número: Cláudia Monge, Fátima Jacinto e Nuno Ramos Contactos: Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º 1050-155 Lisboa Tel:. 213 509 310 • Fax: 213 526 333 E-mail: ccile@ccile.org Redação: actualidade@ccile.org Website: www.portugalespanha.org NIPC: 501092382 Impressão: What Colour is This? Unipessoal Lda. Rua do Coudel, 14, Loja A 2725-274 Mem Martins Distribuição: Distrinews II, SA Rua 1º Maio – Centro Empresarial da Granja - Junqueira 2625-717 Vialonga Depósito Legal nº 33152/89 autorizado pela Direção Geral de Correios e Telecomunicações de Portugal Nº de registo na Entidade Reguladora para a Comunicação Social: 117787
Editorial 04.
Opinião 06.
Periodicidade: Mensal Tiragem: 6.000 exemplares
Câmara de Comércio e Indústria
Luso Espanhola
Otimizar custos recorrendo a especialistas externos - Fátima Jacinto
44.
O Estatuto Editorial da Actualidad€-Economia Ibérica está disponível no site www.portugalespanha.org As opiniões expressas nesta publicação pelos colaboradores, autores e anunciantes não refletem, necessariamente, as opiniões ou princípios da Câmara, do editor ou do diretor.
Las potencialidades del grafeno -Belén Rodrigo
O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e o tratamento de dados de saúde - Cláudia Monge
Atualidade 22.
Covirán ya compra 80% del surtido a proveedores portugueses
24.
HMR disponibiliza informação para empresas da área da saúde em vários países
E mais...
08.Grande Entrevista 14. Apontamentos de Economia 28.Marketing 34.Fazer Bem 36.Ciência e Tecnologia 44. Advocacia e Fiscalidade 46. Setor Imobiliário 50.Vinhos & Gourmet 52.Eventos 60. Setor Automóvel 62.Barómetro Financeiro 64.Intercâmbio Comercial 66.Oportunidades de Negócio 68.Calendário Fiscal 69.Bolsa de Trabalho 70.Espaço de Lazer 74. Statements
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editorial editorial
Las potencialidades del grafeno
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n el 2010 el Premio Nobel de Física se otorgó a los científicos André Gueim y Konstantín Novosiólov por sus revolucionarios descubrimientos acerca del grafeno, material descubierto en el 2004. Fue entonces cuando la mayoría de las personas escuchó hablar por primera vez sobre su existencia y sus características aunque ya antes se habían puesto en marcha diversas investigaciones. E incluso los más visionarios comenzaron a desarrollar su negocio alrededor del grafeno. Elaborado del grafito, que se encuentra en las minas de los lápices, el grafeno está compuesto de átomos de carbono fuertemente unidos en forma hexagonal. Tres millones de láminas de grafeno juntas tendrían un espesor de un milímetro. Es un excelente conductor de calor y electricidad. Podría usarse para circuitos semiconductores y partes de computadoras. Muchos experimentos han demostrado su increíble tenacidad. Se empe-
zó entonces a especular sobre las potencialidades del grafeno, como si de un material milagroso se tratase. Para muchos este compuesto iba a reemplazar completamente el uso de silicio y cambiaría el futuro de las computadoras y otros dispositivos para siempre. Desde que sus propiedades fueron descubiertas, cada vez más científicos se fueron interesando en desarrollar proyectos con el grafeno. Solo en 2010, fue tema de unos 3.000 estudios. Los beneficios para las empresas y para los consumidores son obvios: dispositivos más rápidos y baratos que, a su vez, son más delgados y flexibles. “En teoría uno podría enrollar un iPhone y colocárselo detrás de la oreja como un lápiz”, se atrevió a decir el profesor James Tour, de la Universidad Rice, a la revista “Technology Review”. Se habló entonces de la fabricación de tarjetas de crédito con la misma potencia procesadora que un teléfono inteligente y de nuevas aplicaciones en electrónica transparente y
Por Belén Rodrigo* flexible. Samsung, por ejemplo, en asociación con la Universidad de Sungkyunkwan (Corea del Sur), ya presentó una pantalla táctil de 25 pulgadas flexible. Pero pasaron los años y esa supuesta revolución aún no ha llegado aunque se han hecho muchos avances. Tal y como queda reflejado en el tema de portada de este número, España está muy bien posicionada en la investigación y fabricación de grafeno. Pero no se puede olvidar que es un material más de la familia del carbono y que necesita juntarse con otros materiales para poder ver los resultados. Y más todavía, su introducción futura en diferentes industrias dependerá de su capacidad de integración en la cadena ya existente. Parece difícil, por ejemplo, que el grafeno llegue a sustituir a materiales como el silicio. Tal y como la empresa gaditana Carbures ha revolucionado la industria aeronáutica y la automoción con la utilización de fibra de carbono, la compañía vasca Graphenea (en la foto) y la riojana Avanzare están dando importantes pasos en la fabricación del grafeno que ya ha comenzado a tener un pequeño uso industrial.
Corrección En el artículo “Realidad virtual y tecnología 3D para tratar la salud mental”, del mes pasado, se definió por error a la psicoterapeuta Susana Peñuelas como psicóloga en lugar de médica. Por este lapso, pidimos desculpa a la responsable y a nuestros lectores. * Directora Email: brodrigo@ccile.org
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s empresários tratam zações, que podemos designar do negócio, da gestão como custos não estratégicos – das suas empresas e de – na medida em que não estão muitas outras responsa- diretamente relacionados com o bilidades e tarefas, so- negócio da empresa, como, por bretudo nas pequenas e médias exemplo, as telecomunicações, empresas. Estes, estão sempre muito ocupados e com inúmeras “O facto dos coisas para tratar diariamente. É necessário estabelecer prioridacolaboradores e des. Como tal são deixados de equipas trabalharem lado temas que consideram menos estratégicos para a empresa, juntos há largos mas que, admitem, seguramente anos, potencia valer a pena dedicar-lhe alguma atenção. alguma rotina de Numa altura em que as empreprocessos e uma sas têm mais dificuldades em aumentar as vendas, terá mais suredução de análise cesso quem for capaz de reduzir crítica. O sentido as despesas, sem com isso ter de suportar um grande investimencrítico com que é to de tempo ou de recursos. efetuada a análise Hoje, todas as empresas já incorporaram a necessidade consda categoria de tante de reduzir e otimizar cuscustos, por um tos e estão atentas às diferentes escolhas possíveis e ofertas do consultor externo mercado. As condições de comexperiente, permite pra, em áreas diretamente relacionadas com o negócio, ou com desenvolver maior peso nos custos globais, soluções práticas e como é o caso das compras de matérias-primas, de mercadoeficientes” rias ou gastos de embalagem são, com toda a certeza, renegociadas todos os anos. transportes, energia, seguros, Já no que respeita aos custos de combustíveis, limpezas e tantas funcionamento que são transver- outras –, sobram pouco tempo sais e comuns a todas as organi- e recursos para lhes dedicar a
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Por Fátima Jacinto*
mesma atenção. É, nestas categorias de compras, que podem representar um fatia considerável dos custos operacionais, que, por regra, as organizações, sobretudo as empresas industriais, não conseguem concentrar o seu esforço, pois é natural que esse esforço seja concentrado nas compras relacionadas com o negócio. Os empresários e decisores mantêm um olhar atento sobre os processos internos e as equipas estão sempre a tentar melhorá-los. Mesmo quando as equipas internas lhes dedicam mais tempo, dificilmente o fazem com a mesma pertinência de análise, ou com a disponibilidade que um especialista o fará. O facto dos colaboradores e equipas trabalharem juntos há largos anos, potencia alguma rotina de processos e uma redução de análise crítica. O sentido crítico com que é efetuada a análise da categoria de custos, por um consultor externo experiente, permite desenvolver soluções práticas e eficientes que provavelmente a empresa não teria implementado, por desconhecimento das mesmas. O recurso a especialistas externos, na vertente da cost optimization é comum em muitos países onde este tipo de serviços já está mais maduro, sendo que em Portugal, tem vindo a aumentar,
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nos últimos anos o recurso a con- o consultor terá de ser capaz de do conhecimento e experiência sultores especializados em cate- desenvolver uma abordagem pru- do consultor, para o nível dos gorias de custos operacionais. dente e uma comunicação eficaz, consumos da empresa. Vamos agora debruçar-nos sobre assente em valores de confiança e Os métodos de faturação e os qual a abordagem que melhores ética profissional. processos administrativos, poresultados poderá proporcionar à A capacidade do consultor colo- dem ser simplificados ou clarifiempresa ao contratar um consul- car questões novas, de forma ade- cados, resultando numa relação tor externo especialista em redu- quada, pode permitir aos funcio- mais transparente com os forneção de custos. nários da empresa, envolvidos no cedores atuais. Com esta abordaÉ muito importante que desde o projeto, desenvolver um espírito gem, ambas as partes, fornecedor início se estabeleça uma relação crítico o que é positivo para a or- e cliente, beneficiam e a satisfade confiança e empatia entre a ganização, para além de permitir ção do cliente aumenta. Administração/Direcção da em- o crescimento profissional dos A transparência operacional e o presa cliente e o consultor respon- colaboradores. Do ponto de vista acompanhamento desempenham sável pela gestão do projeto. Esta do cliente, permite conhecer em um papel fundamental na garané uma premissa essencial para o maior detalhe as competências tia da manutenção das poupanças estabelecimento de qualquer par- das equipas internas. alcançadas, por isso, o trabalho ceria, pelo que a comunicação O consultor terá de desenvolver do consultor deverá incluir um terá de ser muito transparente e um bom conhecimento do negó- período de acompanhamento transmitidos com clareza os obje- cio do cliente o que facilitará a sua durante o qual estes aspetos são tivos do projeto aos interlocuto- tarefa de procurar as soluções que monitorizados de perto e docures que irão estar envolvidos. melhor se adaptam em cada caso. mentados em relatórios discutiA experiência dos consultores O conhecimento da atual estru- dos com o cliente. envolvidos, a metodologia usada, tura de custos da empresa cliente, Este acompanhamento consiste bem como um elevado profissio- exige um levantamento de obten- em verificar se o fornecedor esconalismo são requisitos essenciais ção de informação sobre os pro- lhido pelo cliente age de acordo para a satisfação do cliente, para cessos atuais e uma análise minu- com o que se comprometeu no os resultados quantificáveis al- ciosa e detalhada. Raramente as contrato, que as equipas intercançados e para o sucesso do empresas preparam um caderno nas do cliente seguem o processo projeto na sua globalidade. A me- de encargos exaustivo, para os para garantir a concretização das todologia de análise e de otimiza- custos não estratégicos, iden- poupanças, ou que eventuais alteção de custos utilizada pelo con- tificando os reais requisitos da rações resultantes do mercado ou sultor, deverá estar devidamente compra. O consultor especialista das necessidades de compra, são comprovada e testada sendo co- deverá preparar esses pedidos de ref letidas e ajustadas na obtenção municada ao cliente. consulta ao mercado, o que per- das poupanças. O consultor tem de transmitir mitirá aos fornecedores consulO consultor deverá ser capaz segurança e confiança resultan- tados oferecer, com segurança, o de deixar na organização uma te de uma larga experiência e do serviço adequado, com a qualida- abordagem estratégica na tomada conhecimento exaustivo da(s) de pretendida e o preço adequado, de decisões que irão perdurar na categoria(s) de custos analisada(s), potenciando desta forma a iden- empresa, permitindo ao cliente das condições de mercado, das tificação de poupanças. “aprender” a abordar o processo peculiaridades do setor, dos forÉ importante a forma como o de otimização contínuo de forma necedores, das opções disponí- consultor se relaciona com os mais profunda e abrangente. veis e das novas tendências. fornecedores, mantendo uma boa Por último, a forma de remuneO consultor terá de garantir um relação com fornecedores antigos, ração do consultor deverá ser um elevado nível de confidencialida- assente em valores de confiança e valor justo, indexado aos resultade e sensibilidade no tratamento ética profissional para que estes dos conseguidos e das poupanças da informação que lhe vai ser dis- não se sintam ameaçados. reais obtidas com o projeto, por ponibilizada pelo cliente. O consultor deverá conseguir forma a reduzir o risco para o É importante que as pessoas das otimizar os contratos que a em- cliente. equipas do cliente, não se sintam presa já tem negociados, em linha melindradas com a presença de com as melhores condições ofere- *Consultora e partner da AG Consultores uma entidade externa, pelo que cidas pelo mercado, que resultam E-mail fatima.jacinto@ag-consultores.pt abril de 2017
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Elsa Nicolau e JosĂŠ Nicolau, administradores da Nigel 8 act ualidadâ‚Ź
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Nigel: investimento é fundamental para continuar a crescer Quando nasceu a Congeladora José Nicolau, em 1958, em Peniche, a sua capacidade limitava-se a uma câmara de conservação de 60 metros cúbicos. A agora designada Nigel, comandada pelo filho do fundador, José Augusto Nicolau, e pelos netos, Nuno Nicolau, Elsa Nicolau e Alexandre Nicolau, movimenta por ano perto de quatro mil toneladas de peixe e exporta para 21 países. José Augusto Nicolau e Elsa Nicolau revelam como o investimento em equipamento, software, recursos humanos e inovação tem sido a chave para sobreviver à crise e alicerçar o crescimento.
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Textos Susana Marques smarques@ccile.org
om mais de meio século de atividade, em que se traduz a evolução da Nigel?
Elsa Nicolau: A evolução é notável, esta empresa começou com os meus avós. O meu avô era da Coutada, do concelho de Torres Vedras, mas vinha a Peniche buscar peixe fresco para vender. Nessa altura conheceu a minha avó, que trabalhava em Peniche no armazém de peixe dos pais, e por aqui acabaram por se estabelecer. Criaram em 1958 uma pequena empresa de conservação de peixe refrigerado e mais tarde congelado, que possuía uma câmara de conservação de 60 metros cúbicos. José Nicolau: Já nessa altura, a empresa trabalhava com as principais
Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
lotas: Peniche, Matosinhos e Sines. Existia uma grande variedade de peixe. A empresa vendia para o mercado de Lisboa e sobretudo para as conserveiras. Isto, numa altura em que havia muito mais empresas conserveiras do que há hoje. Em Peniche, existiam quatro antes do 25 de Abril e agora existem duas. Entretanto, deixámos de trabalhar com as conserveiras. Quando é que começaram a exportar?
JN: Começámos a vender para o Canadá, em 1972, para o “mercado da saudade”. Foi esse o nosso primeiro destino de exportação. Atualmente exportamos para 21 países.
EN: O mercado externo é importante para nós, já representa cerca de 50% do nosso volume de negócios. Exportamos para os cinco continentes, nomeadamente para França, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Canadá, Brasil, EUA, África do Sul, Austrália, Hong Kong, Nova Caledónia, Espanha, Chipre, Jordânia, Egito e Timor. Recentemente entrámos na Ucrânia e na Roménia. Em cada país temos representantes comerciais, e/ou distribuidores que trabalham esses mercados. Como chegam a esses mercados?
EN: Participamos em diversas feiras internacionais e temos conseguido corresponder às necessidades de abril de 2017
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cada mercado/país. A flexibilidade na produção e a qualidade do produto é uma característica que nos tem distinguido. As espécies consumidas, a preparação do pescado e a embalagem podem ser diferentes de país para país. Têm parceiros para a distribuição?
EN: Em Portugal, somos nós que distribuímos: para as grandes superfícies, para os armazenistas e para o canal Horeca. A nossa frota é constituída por seis veículos de distribuição de congelados. No mercado externo, normalmente a distribuição é realizada com empresas com quem temos parcerias. Transportamos através de camiões ou de navio (contentores). O comércio de peixe continua a ser o protagonista da faturação?
EN: Sim, o peixe congelado vale mais de 90% do nosso negócio. Pela Nigel passam cerca de quatro mil toneladas de peixe por ano. Trabalhamos com várias espécies: sardinha, carapau, pescada, bacalhau, lula, raia, polvo, marisco, peixe vermelho, etc. 10 act ualidad€
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Que desafios se colocam atualmente à atividade da Nigel?
EN: A escassez do peixe é o maior desafio. Nós trabalhamos maioritariamente com peixe capturado no mar. Importamos muitas espécies, porque a grande maioria do que se pesca em Portugal é para consumir fresco e não chega para as necessidades da indústria. Assim, muito do pescado com que trabalhamos é importado, entre 70% a 80%. Importamos pescada, lula, marisco, peixe vermelho, raia, bacalhau, etc. Uma das nossas maiores preocupações prende-se precisamente com essa escassez de peixe. Ponderam iniciar um projeto de aquicultura?
EN: A Nigel possui um grande know-how no que concerne ao processamento e congelação de pescado. Essa é a nossa mais-valia. A aquicultura é uma área muito específica, que requer conhecimentos específicos, que nós não possuímos, pelo que, pelo menos para já, não está nos nossos planos entrar no negócio da aquicultura. Mas constatamos que os consumi-
dores também estão mais abertos ao pescado proveniente de aquicultura. O consumo de peixe está a aumentar e as reservas naturais não conseguem dar resposta a toda a procura, pelo que a aquicultura será cada vez mais uma solução. Os consumidores também estão mais abertos a outros produtos como os pré-cozinhados, área em que a Nigel também já opera? Quanto vale esse segmento para a empresa?
EN: Ainda é um segmento pouco expressivo para a Nigel. Iniciámos o desenvolvimento dos produtos précozinhados em 2007 e em 2009 lançámos cinco referências: “medalhões de pescada com molho bechamel”, “filete de sardinha à marinheiro”, “filete de sardinha à pescador”, “filete de red-fish dourado”, e “polvo à lagareiro”, que tem bastante sucesso. Em 2014 fizemos uma parceira com o polo de Peniche do Instituto Politécnico de Leiria (ESTTM) para o desenvolvimento de novos produtos. Desenvolvemos hambúrgueres de peixe, com qualidade, sem aditivos, e lançámos o ano passado no mercado nacional o “hambúrguer de salmão”,
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“hambúrguer de cavala” e o “hambúrguer de peixe panado”. Também estamos a promovê-los junto dos nossos clientes no mercado externo. Sabemos que o sucesso será ditado sobretudo pelos hábitos alimentares de cada mercado. Eu penso que nas áreas cosmopolitas, sobretudo devido ao quotidiano agitado da população e há escassez de tempo para cozinhar, as pessoas poderão aderir com mais facilidade a este tipo de produtos. Os hambúrgueres também poderão ser um modo apelativo para colocar as crianças e jovens a consumir peixe. Além desse investimento na inovação, a Nigel tem feito outros investimentos na renovação da fábrica. De que forma têm esses investimentos contribuído para a melhoria dos resultados da empresa?
EN: A empresa tem feito investimentos contínuos, mas é verdade que fizemos uma grande reestruturação em toda a empresa, entre 2011 a 2015. Foi um investimento total no valor de 4,5 milhões de euros. Fizemos uma remodelação do interior fabril, construímos uma ETAR e adquirimos equipamento de produção.
As exportações chegam a 21 países e representam metade do volume de negócios da empresa Para baixar os custos de eletricidade, ampliámos as instalações com uma nova câmara de frio, remodelámos todo o sistema de frio, substituímos e adquirimos novos equipamentos de baixo consumo energético. Com o mesmo objetivo, colocámos painéis solares na empresa para podermos produzir energia elétrica e assim promover a optimização dos custos energéticos, que é uma parcela elevada nos nossos custos industriais. Temos igualmente investido em software e em recursos humanos mais qualificados, sobretudo na área do controlo de qualidade. JN: No total, nestas duas fases, investimos perto de cinco milhões de euros. Cerca de 40% foi comparticipa-
do por fundos europeus e o restante são receitas próprias. Vão candidatar-se a novos fundos europeus?
EN: Estamos a avaliar a possibilidade de o fazer, novamente para investir em equipamento, sempre com o objetivo de melhorar a nossa produtividade e investir na formação dos trabalhadores que são fundamentais para o sucesso da empresa. A empresa tem conseguido crescer?
JN: Não tanto quanto gostaríamos. Em 2016, faturámos 12 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5% face a 2015. EN: Os resultados são positivos, mas as margens são baixas, porque há mais concorrência e é preciso sermos bastante competitivos. O preço da matéria-prima, em alguns casos aumentou, porque há menos peixe, e não conseguimos aumentar o preço dos produtos na mesma proporção. O nosso esforço é no sentido de baixar os custos de produção. É o que temos procurado fazer. Queremos igualmente aumentar a nossa presença no mercado. abril de 2017
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Foto Nigel
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O objetivo principal dos investimentos que fizemos foi otimizar custos. Nos últimos anos, a nível do mercado interno houve uma mudança dos hábitos de consumo. As pessoas passaram a optar por produtos mais económicos. Por outro lado, os nossos clientes também pedem quantidades menores de produto, tendo em vista a otimização dos seus stocks. Mesmo fora de Portugal, acabam por encomendar mais vezes, mas em menor quantidade e isso acarreta mais custos de transporte e de embalamento.
JN: Isso afetou-nos muito porque produzir 20 toneladas é diferente de produzir cinco. Os custos aumentam e as margens têm diminuído. O mercado é cada vez mais exigente, por isso, temos que estar constantemente a melhorar. Todos os investimentos que temos feito permitiram-nos resistir à crise e assegurar o futuro, ou seja, termos capacidade de chegar a novos clientes, para aumentarmos as exportações.
Empresa e gestão mantêm-se na família Nicolau A designação Nigel, que a Congeladora José Nicolau adotou em 1974, deriva do sobrenome do fundador da empresa, bem como da palavra gelo. Nesse mesmo ano, a empresa passou a ser uma sociedade por quotas, distribuídas pela família do fundador da empresa, José Nicolau. Nesta altura,
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o filho José Augusto Nicolau, assume a liderança da empresa. Entretanto, a gestão passou a ser partilhada com três dos seus seis filhos, como é o caso de Elsa Nicolau, responsável pela Direção de Controlo de Qualidade. Atualmente, a empresa emprega perto de 100 pessoas.
As exportações da Nigel tendem a aumentar?
JN: Acreditamos que sim, caso contrário não teríamos feito os investimentos referidos. O consumo de peixe está a aumentar, globalmente. A ideia de que o peixe é saudável e que consumir peixe é importante entrou finalmente na mente dos consumidores e já se nota. Sobretudo nos países do leste da Europa, o consumo aumentou bastante, nomeadamente de peixe congelado. Em contrapartida, o mar não está a conseguir responder a esta procura. Daí o crescimento da aquicultura, que, como dissemos, poderá ser uma opção para nós no futuro. A possibilidade de alargamento da área de soberania de Portugal sobre o mar poderá trazer novas oportunidade para o setor da pesca e da indústria de pescado portuguesa?
JN: Não temos estruturas e capacidade para poder explorar todo esse mar. Para já não temos armadores suficientes. Pode ser que venhamos a ter, mas tendo em conta o que há hoje, não vejo como possamos explorar essa oportunidade.
Centro de Formação CCILE Proteção de Dados Pessoais Lisboa, 01 de abril 09h30-13h30
O aumento das plataformas Web (comunicações móveis, internet, data storage), incluindo a oferta de serviços gratuitos e a maior confiança nas soluções tecnológicas tem por contraponto uma menor atenção à segurança. Estes serviços Web com mais qualidade e elevado grau de especialização são igualmente acessíveis a utilizadores sem escrúpulos, especialistas em violar a lei e os direitos fundamentais dos cidadãos, onde se inclui o direito à privacidade dos dados pessoais.
Gestão de Conflitos e Reclamações (2 sessões)
Lisboa, 4 e 24 de abril 1ª sessão: 04 de abril 09h00-18h00 2ª sessão: 24 de abril 09h00-18h00
Em todas as empresas é crucial saber prevenir a conflitualidade comportamental relacionada com a dinâmica do trabalho. Está preparado para atuar face às situações mais exigentes de insatisfação, conflitos e reclamações por parte de clientes? Conhece, utiliza e aplica já as ferramentas e técnicas adequadas da forma mais assertiva?
E-mail Marketing
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O e-mail marketing é uma ferramenta extremamente vanta-
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josa para a publicidade online. Trata-se de uma opção rentável e económica de comunicação, seja para promover tráfego ao site de sua empresa, aumentar o número de vendas ou estreitar o relacionamento com seus clientes. Mas, para que seja eficaz, é imprescindível saber o que fazer e o que não fazer, bem como o fazer. De outro modo, pode até ter o efeito inverso ao desejado!
Mobilidade Internacional Lisboa, 19 de abril 09h30 – 13h30
Com a internacionalização e busca de novos mercados verifica-se uma crescente mobilização dos colaboradores das empresas para as suas filiais. Em Portugal, o tratamento fiscal dos expatriados em sede de IRS tem um enquadramento específico denominado de regime dos “residentes não habituais”: Os colaboradores são sujeitos de normas tributárias específicas. Ainda, do ponto de vista laboral, o destacamento de trabalhadores está também sujeito a regras próprias.
plos práticos que se irão dar a conhecer.
Comunicação Assertiva Lisboa, 27 de abril 09h00-18h00
A comunicação assertiva é uma expressão aberta e honesta, clara e concisa sem constrangimento ou ansiedade e sem ser percebido como uma pessoa agressiva, dominadora ou evasiva. A pessoa não assertiva acaba por perder negócios e clientes, pois a sua comunicação gera ressentimentos, confusão e hostilidade. A assertividade resolve muito problemas imediatos, minimizando as probabilidades de problemas futuros, mas há que saber quando e como a aplicar…
Redução de Custos Laborais Lisboa, 20 de abril 09h30-13h30
No quotidiano da administração de uma empresa é essencial dominar conceitos e ter como adquiridas as medidas laborais de redução de custos. Conhecer os mecanismos de flexibilização da relação laboral, a organização do tempo de trabalho e os critérios da revisão da contratação de pessoal, permitirão a correta, fácil e eficiente gestão das empresas, através de exem-
Departamento de Formação Anaís Hernández Tel. 213509310/6 • E-mail: anais@ccile.org
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Millennium bcp obtém lucros de 23,9 milhões de euros em 2016 O resultado core do Millennium bcp ascendeu a 1.094 milhões de euros em 2016, que compara com 833,6 milhões em 2015. Excluindo itens não habituais relacionados com o impacto da revisão do acordo coletivo de trabalho (ACT), líquido de custos de reestruturação, de -5,8 milhões de euros em 2015 e de 185,7 milhões de euros em 2016, o resultado core aumentou 8,2%, de 839,4 milhões de euros em 2015 para 908,2 milhões em 2016, contribuindo para uma melhoria de três pontos percentuais do cost to core income entre 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016, tendo-se fixado em 51,5% nesta data. O resultado líquido em 2016 totalizou 23,9 milhões de euros face a 235,3 milhões de euros apurados em 2015, refletindo o impacto de itens não habituais. Excluindo este efeito, o resultado líquido teria sido positivo em 97,6 milhões de euros em 2016, comparando
com um prejuízo de 22,2 milhões de euros em 2015. Os itens não habituais, líquidos de imposto, incluem, em 2016, 349,5 milhões de euros de dotações adicionais para imparidade de crédito destinadas a reforçar o seu nível de cobertura, bem como os ganhos realizados na alienação de títulos de dívida pública portuguesa de 279,4 milhões de euros em 2015, face a 7,9 milhões de euros em 2016, a desvalorização de fundos de
restruturação empresarial, que foi superior em 140,3 milhões de euros quando comparado com 2015, e 51 milhões de euros de imparidade do goodwill, parcialmente compensados pelos ganhos na aquisição da Visa Europe pela Visa Inc., pelo Banco em Portugal e pelo Bank Millennium na Polónia, totalizando 49,2 milhões de euros, e pelo impacto fiscal de 281,2 milhões de euros. Adicionalmente, o banco registou um impacto após imposto associado à negociação da revisão do ACT (líquido de custos de restruturação) de 146,7 milhões de euros em dezembro de 2016, face aos custos relacionados com restruturação de 4,1 milhões de euros apurados em 2015. Na apresentação dos resultados, o presidente do banco, Nuno Amado (na foto de arquivo), foi perentório a afirmar que o Millennium bcp não conta “voltar a ter um grande reforço de imparidades nos próximos trimestres”.
Bancos renovam linha de apoio à qualificação da oferta no turismo O Turismo de Portugal, 12 instituições bancárias e a Portugal Ventures assinaram um novo protocolo para renovar este ano a “Linha de Apoio à Qualificação da Oferta”, uma linha de crédito de 75 milhões de euros para as empresas de turismo. No ano passado, a linha de crédito tinha um orçamento de 60 milhões de euros, mas aprovou 83 operações com um valor de investimento associado de 133 milhões de euros e um financiamento aprovado de 65 milhões de euros. Ainda estão em análise 28 operações com um investimento associado de 32 milhões de euros. A renovação da linha de crédito, apresentada durante a BTL-Bolsa de Turismo de Lisboa, pretende “asse-
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gurar às empresas turísticas condições para o acesso das mesmas a financiamento em condições de prazo e de preço adequadas às suas necessidades, sobretudo de médio e de longo prazo, melhorando o seu relacionamento com o mercado financeiro”, segundo um comunicado. O financiamento global pode ascender a 75% do valor do investimento, com a possibilidade de um prazo máximo de reembolso de 15 anos, incluindo quatro de carência, sendo, em regra, tal financiamento assumido em 60% pelo Turismo de Portugal e em 40% pelo banco. Em casos especiais, como projetos de empreendedorismo, a participação do Turismo de Portugal no financiamento
é de 75% enquanto a do banco é de 25%. As 12 instituições bancárias envolvidas na linha de crédito são o Novo Banco, Millennium bcp, Santander Totta, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, Banco Popular, Montepio Geral, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, Abanca, Banco Português de Gestão, Banco BIC e Novo Banco Açores. A parceria Turismo de Portugal e Portugal Ventures acrescenta ainda um novo instrumento financeiro dotado de 15 milhões de euros, o Turismo Crescimento FCR, para “criar condições para a diversificação das fontes de financiamento das empresas já existentes, desta feita com recurso a instrumentos de capital”.
Breves No momento em que as taxas de juro apresentam uma tendência decrescente, tendo atingido, em 2016, novos mínimos históricos, a MAPFRE Seguros acaba de lançar o MAPFRE Rendimento Seguro, um novo seguro de vida direcionado para investidores com perfil conservador, que procuram capital e rentabilidade garantidos, sem necessidade de mobilizar o capital investido. Com duração de seis anos, o novo MAPFRE Rendimento Seguro é um seguro de vida de investimento que garante, no seu vencimento, o capital investido a que acrescem os juros acumulados. Com a mais valia de apresentar uma competitiva taxa técnica de juro de 2,72% na primeira anuida-
de, garante também o capital, sem quaisquer perdas. Além disso, oferece a possibilidade de incremento da rentabilidade final pelas taxas técnicas de juro garantidas anualmente, assim como por um capital adicional em caso de morte. O novo MAPFRE Rendimento Seguro pode ser adquirido até 15 de abril (ou alcançado o limite de existências), mediante uma entrega mínima de 500 euros.
Turismo extremenho reforça parceria com entidades portuguesas Mais de 60 profissionais e empresários extremenhos estiveram na BTLBolsa de Turismo de Lisboa, no mês passado, para ampliar os seus contactos e negócios no mercado português. A região da Extremadura mantém “boas relações com as instituições portuguesas de promoção turística e com Turespaña e avançou em novos projetos conjuntos, que ajudarão a difundir a imagem e a comercializar a região no mercado luso”, salientou o diretor geral de Turismo, Francisco Martín Simón. Este responsável esteve reunido, durante a feira, com os presidentes das entidades regionais de Turismo da Região Centro de Portugal e do Alentejo, respetivamente Pedro
Machado e Vítor Silva, para abordar temas de interesse comum, como campanhas conjuntas de comunicação, a participação em eventos, a edição de material conjunto, a promoção em mercados terceiros, os fundos europeus de cooperação transfronteiriça, ou ainda a Cimeira Luso Espanhola, que se realizará em maio, etc. Está prevista a criação, nomeadamente, do “mapa turístico da Extremadura e Centro de Portugal”, que reunirá os principais pontos de interesse cultural e gastronómico das duas regiões. A região extremenha irá participar ainda na celebração do Dia Mundial da Tapa, que a representação da Turespaña realizará em Lisboa no dia 8 de junho.
Banco Popular volta a promover nos media empresas do mercado ibérico O Banco Popular Portugal recomeçou já a edição deste ano do ciclo de debates e entrevistas sobre o mercado ibérico em parceria com o grupo Global Media, depois de em 2015 e 2016 ter já promovido diversas entrevistas e uma conferência final a empresários que se têm destacado em Portugal e na economia ibérica. As entrevistas na TSF, DN e JN vão continuar este ano, mas de âmbito setorial, dedicadas à agricultura e à indústria agroalimentar. “Em 2017, vamos dar destaque ao setor da agricultura, às suas diversas culturas e os empresários de sucesso ibérico que se destacam nessas mesmas culturas”, envolvendoa gentes do setor e associações, como a CAP-Confederação dos Agricultores de Portugal, enquadra o banco. A próxima entrevista será a 26 de abril, dedicada à produção de arroz. A 23 de maio estará em destaque o setor do tomate e a 27 de junho as oleaginosas, sendo mais tarde abordados outros temas, como o Alqueva, ou os incentivos à agricultura e agroalimentar. Insolvências e novas constituições abrandam em 2017 As insolvências de fevereiro decrescem 6,7% face ao mês homólogo de 2016, mas o número total de empresas insolventes nos dois primeiros meses de 2017 é superior ao valor registado nos últimos dois anos (mais 7%), revela um estudo da Iberinform, filial da Crédito y Caución. Nota positiva para os distritos de Braga e Coimbra que registaram menos insolvências – menos 14,5% e 37,7%, respetivamente. Também a constituição de novas empresas desacelerou, passando de 3.488 para 3.243 empresas em fevereiro de 2017, o que traduz uma quebra de 7,6% no número de novas empresas. REN e Siemens colocam em serviço a Subestação de Transformação do Carregado A Siemens colocou em serviço, com sucesso, a Subestação de Transformação do Carregado, um projeto chave-na-mão numa infraestrutura de elevada importância para a Rede Nacional de Transporte de
Foto Siemens
MAPFRE garante rendimento seguro
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Breves Energia. Esta obra tem como principal objetivo reforçar a fiabilidade geral deste ponto-chave da rede, que alimenta a Subestação Vale do Tejo da EDP Distribuição e as Subestações de Sacavém e Fanhões da REN, bem como a Siderurgia Nacional, ou seja, uma parte significativa dos grandes consumidores da região de Lisboa. Estas características fazem da Subestação do Carregado um projeto estratégico para o Plano de Desenvolvimento da Rede Nacional de Transporte. O projeto contempla o fornecimento, montagem e ensaios para equipamentos de alta tensão, bem como o sistema integrado de segurança, entre outros. Explorer Investments aliena Gascan por 70 milhões de euros A Explorer Investments concluiu a alienação do capital da Gascan à gestora de private equity espanhola Artá Capital. O empresário português Carlos Moreira da Silva assumirá, por seu lado, uma participação minoritária no capital da empresa. A Gascan é uma das principais empresas portuguesas de distribuição e comercialização de gás propano canalizado, servindo atualmente mais de 65 mil clientes no território nacional. A operação foi realizada através da Energyco, empresa que se dedica à satisfação das necessidades de energia térmica dos seus clientes. A aquisição pela Artá Capital visa potenciar o crescimento da Gascan, que, pela sua dimensão e presença nacional, constitui uma plataforma privilegiada “para liderar o processo de consolidação do setor e reforçar a sua posição de referência no serviço de excelência prestado ao cliente”, sublinha a Explorer Investments. Certif reforça liderança na certificação de produtos e serviços A Certif–Associação para a Certificação concluiu em 2016 mais um exercício com resultados positivos e com o crescimento da sua base de clientes, reforçando, assim, a liderança na certificação de produtos e serviços, com quota de mercado superior a 90%. “Dada a importância das exportações para muitas empresas, o objetivo da Certif é obter o reconhecimento dos seus certificados e aceder a certificações locais obrigatórias, com menores custos para os seus clientes”, sublinha a empresa. De salientar os acordos no Brasil para acesso a marcas locais e que permitem às empresas exportadoras beneficiar do trabalho desenvolvido pela Certif com posterior reconhecimento. São já 45 os esquemas de certificação ativos e 175 os tipos de produtos com certificados válidos, concedidos pela Certif.
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Adecco Portugal vai recrutar mais de 500 profissionais A Adecco, empresa multinacional de recursos humanos, tem atualmente mais de 500 vagas por preencher, a nível nacional. Tratam-se de ofertas, sobretudo, ao nível do trabalho temporário, mas também de recrutamento e seleção para integração nos quadros dos clientes da multinacional. As ofertas de emprego variam entre setores como vendas, retalho, logística e distribuição, existindo nomeadamente 200 vagas para a função de assistente comercial. Grande parte das ofertas de trabalho são para Lisboa, para integração de colaboradores em conceituadas multinacionais da capital. As candidaturas podem ser efetuadas através do site Adecco.pt, estando ainda disponíveis as 17 agências da rede (de Valência a Faro) para a recolha de candidaturas. Entretanto, a empresa foi recente-
mente distinguida em três categorias dos “Prémios Melhores Fornecedores de RH 2017”: recrutamento, seleção, avaliação de competências e outplacement, trabalho temporário e outsourcing. Numa cerimónia que decorreu em Lisboa (na foto), foram distinguidas as melhores empresas de 2017 que atuam no setor dos recursos humanos e pela primeira vez, desde a atribuição dos prémios, uma empresa de fornecimento de recursos humanos, a Adecco Portugal, vence nas três categorias para que estava nomeada.
Costa Cruzeiros, Comunidade de Madrid e Iberia firmam parceria Os operadores Costa Cruzeiros e Iberia e a Comunidade de Madrid uniram-se numa inovadora proposta, que combina viagens de cruzeiro daquela companhia no Mediterrâneo com uma estadia em Madrid, envolvendo diferentes opções de lazer, cultura e gastronomia. As três entidades apresentaram um pacote exclusivo de viagem, que vem acrescentar uma estadia de até dois dias ao cruzeiro dos turistas portugueses que viajam com a Costa. Deste modo, todos os clientes provenientes da capital portuguesa poderão voar com a Iberia para Madrid e, assim, aproveitar uma escala de dois dias na capital espanhola, antes do voo de ligação
ao seu cruzeiro Costa no Mediterrâneo. Integram-se neste contexto os cruzeiros no Costa neoRiviera, à partida de Tarragona, no Costa Diadema, à partida de Barcelona, e no Costa Deliziosa, cujos itinerários contemplam viagens à partida do porto italiano de Bari. Na apresentação desta nova parceria em Lisboa, o diretor geral de Turismo da Comunidade de Madrid, Carlos Chaguaceda, assinalou que existem mais de 22 milhões de turistas de cruzeiros a nível mundial, oito milhões dos quais passaram por Espanha em 2016, país que se converte, assim, no segundo destino europeu de viagens de cruzeiro.
Nova campanha da Endesa para clientes de opção bi-horária Desde o mês passado, todos os clientes que prefiram a tarifa bi-horária terão a opção de contratar o serviço da Endesa e de poder usufruir de descontos permanentes na sua fatura de eletricidade, afirma a companhia. Os clientes do regime bi-horário, “que se mantinham no mercado regulado por não terem ofertas suficientemente atrativas no mercado liberalizado, podem agora aceder a esta oferta bi-horária da Endesa, que é uma das mais competitivas no mercado e com os melhores descontos, reforçando assim o posicionamento da empresa como a alternativa clara no mercado liberalizado de eletricidade”. A Endesa disponibiliza, assim, as seguintes ofertas: para quem quer flexibilidade e descontos até 12%
sobre preços Endesa: a Tarifa Quero+. Quanto mais produtos contratar, maior é o desconto. Ao aderir antes de 30 de junho de 2017, terá 6% de desconto para sempre e 6% de desconto adicional durante 12 meses. Para os clientes que preferem gerir os seus serviços pela internet e obter descontos para sempre no valor de 12% sobre preços Endesa: a Tarifa e-. A contratação desta tarifa requer débito direto e fatura digital. Todos os descontos são aplicados sobre os preços Endesa, dado que a regulação não permite indexá-los às tarifas reguladas. A Endesa é uma das principais empresas europeias do setor energético com mais de 200 mil clientes em Portugal, e mais de 12 milhões de clientes distribuídos por toda a Europa.
GO Youth Conference: empreendedorismo jovem nas áreas das tecnologias às artes
A GO Youth Conference (GYC), o maior evento jovem sobre empreendedorismo, inovação e tecnologia do país, vai decorrer este mês, em Lisboa. Na sexta edição da GYC são esperadas 800 pessoas, sobretudo jovens. A conferência decorre nos próximos dias 29 e 30 de abril, dedicada à “temática do empreendedorismo nas áreas da ciência, biotecnologia, arte, inteligência emocional, financeira e tecnológica, para que o público perceba que o espetro
geralmente conhecido é afinal mais vasto do que o habitual”, explicam fontes da organização da GYC. “A edição deste ano pretende consolidar esta conferência como um movimento congregador da juventude empreendedora do país e o mesmo verificar-se-à com o mais eclético painel de sempre e com um maior número de parceiros, comparado com os anos anteriores”, adiantam. Entre os oradores, estarão: oito Forbes 30 com menos de 30 anos, três MIT Innovators com menos de 35 anos, subscritores do Youtube com mais de dois milhões de seguidores, entre outros conferencistas, cujas idades médias são de 26 anos. A conferência conta com o apoio da Startup Portugal, a estratégia do Governo para o empreendedorismo, o MIT Portugal, a Startup Braga, a UPTEC, entre outros.
Gestores
em Foco
Com mais de 20 anos de experiência no grupo Allianz, Teresa Brantuas é a nova CEO da Allianz Portugal, substituindo no cargo Teresa Mira Godinho. Até agora, Teresa Brantuas desempenhava funções no comité executivo da Allianz Seguros em Espanha. Teresa Brantuas iniciou o seu percurso profissional na Allianz em 1993, tendo passado por diversos departamentos. Gustavo Paulo Duarte (na foto), em representação dos Transportes Paulo Duarte, assumiu a presidência da Direção Nacional da ANTRAM. Na vice-presidência da associação estão a Patinter e a Transportes Sardão, cargos assegurados por Pedro Polónio e Francisco Fonseca, respetivamente. Os órgãos foram eleitos para o triénio 2017-2019. O elemento do Conselho de Direção do grupo Volkswagen responsável pelos Recursos Humanos e Organização, Karlheinz Blessing e o empresário e ex-ministro espanhol Josep Piqué (na foto) são os novos membros do Conselho de Administração da SEAT desde o início do ano. O antigo governante espanhol também presidirá ao comité de auditoria e corporate governance (CAOBG) do construtor automóvel, órgão responsável por supervisionar o bom governo da sociedade, a responsabilidade social e o cumprimento normativo por parte da empresa. O conselho de administração da SEAT é presidido por Francisco García Sanz.
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Breves Iberdrola invertirá 370 millones para construir una planta eléctrica en México Iberdrola se ha adjudicado la construcción y gestión de una planta eléctrica en México, una inversión que la empresa calcula en 370 millones de euros. Localizada en el municipio de Ahome, en el norteño estado de Sinaloa, la central Topolobambo III tendrá una capacidad de 766 megavatios (MV) que surtirán de energía a más de 2,5 millones de mexicanos, cuando entre en funcionamiento en enero de 2020. La bilbaína será además propietaria de la central y venderá, mediante un contrato de 25 años, toda la energía producida a la Comisión Federal de Electricidad (CFE) mexicana, empresa estatal y principal jugador en el sector eléctrico azteca. “Este acuerdo a largo plazo con CFE aporta una gran certidumbre a la inversión realizada por Iberdrola”, dice la empresa en un comunicado. Amazon elige Barcelona para instalar su centro de soporte a pymes del sur de Europa Amazon ha decidido instalar en España, concretamente en Barcelona, el centro desde el que asesorará y dará soporte a las pymes del sur de Europa que venden a través de su plataforma de comercio electrónico y que conllevará la generación de 500 puestos de trabajo en tres años. En la actualidad, Amazon cuenta con centros similares en Irlanda, Alemania, Eslovaquia, Sudáfrica y Estados Unidos, que registran más de ocho millones de interacciones con vendedores, como, por ejemplo, formación, asesoramiento, resolución de dudas o asistencia, han informado fuentes de la compañía. Desde las instalaciones de Barcelona se dará soporte –vía telemática– a Francia, Italia y España, país en el que usan la plataforma de Amazon abierta a terceros (marketplace) decenas de miles de pymes que el año pasado exportaron productos por valor de 200 millones de euros. Día y Eroski desarrollarán conjuntamente productos de marca blanca El grupo Dia y la cadena Eroski han llegado a un acuerdo para desarrollar sus productos de marca blanca de forma conjunta con el propósito de conseguir una mejor relación calidad-precio para sus clientes. Cada marca mantendrá «políticas comerciales totalmente independientes» a la hora de vender dichos artículos. Además, han apuntado que de esta alianza sobre su
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Acciona suministrará energía renovable a una planta de Repsol en Portugal
Acciona ha firmado con Repsol en Portugal el que constituye el mayor contrato de suministro de energía de procedencia renovable logrado con grandes clientes. La firma que preside José Manuel Entrecanales suministrará electricidad limpia al complejo petroquímico que Repsol Polímeros tiene en Sines (Setúbal). En concreto, aportará 165 gigavatios de electricidad a la hora (GWh), lo que evitará la emisión de 158.000 toneladas de CO2. El contrato permite además a Acciona consolidar su actividad de comerciali-
zación de electricidad verde a clientes finales en Portugal, una actividad con la que desembarcó en el país vecino en 2015. Acciona produce anualmente unos 390 GWh de electricidad renovable en Portugal (ver edición del mes pasado). Dicha producción procede de instalaciones operativas en Portugal que suman 165,5 megavatios (MW), de los que 119,7 MW son eólicos (con 19 parques) y 45,8 corresponden a la planta fotovoltaica de Amareleja (Moura).
Telefónica se refuerza en Alemania al comprar un 6% de su filial a KPN La operadora española Telefónica ha suscrito un acuerdo de canje con la holandesa KPN mediante el cual entrega 72 millones de acciones de su autocartera (representativas del 1,43% de su capital social), a cambio de 178,5 millones de acciones de su filial Telefónica Deutschland Holding, representativas de un 6% del capital de dicha sociedad. La operación está valorada en cerca de 740 millones de euros. En virtud de este acuerdo, KPN se ha comprometido, entre otras obligaciones, a asumir ciertas restricciones que, en caso de transmisión de las referidas
acciones de Telefónica, garanticen una venta ordenada de las mismas, y evitar una brusca caída del precio. Unas obligaciones similares que las que la operadora española tiene establecidas con Vivendi, que posee un 0,98% del capital de Telefónica desde la venta de la brasileña GVT.
Breves Subasta de energías renovables Para seguir avanzando en el cumplimiento de los objetivos contra el cambio climático, el Gobierno español tiene previsto impulsar la introducción de nueva energía renovable en el sistema. Se prevé la introducción de hasta 3.000 MW de energía renovable en el territorio peninsular mediante un mecanismo de subastas competitivas y tecnológicamente neutrales, donde las distintas tecnologías puedan competir en igualdad. De esta forma se garantiza que se incorporan aquellos proyectos más eficientes y que supongan un menor coste para el consumidor, en línea con las directrices de la Comisión Europea. Los nuevos proyectos deberán ejecutarse antes del 31 de diciembre de 2019, por lo que se contemplan diversos hitos intermedios y un sistema de garantías y controles.
España tiene el firme compromiso de alcanzar el 20% de energía renovable en el año 2020. Actualmente se encuentra por encima de la senda prevista para cumplir ese objetivo (en 2014 alcanzó un 17,3% frente al 12,1% previsto, incluyendo los biocarburantes), situándose, además, por delante de la mayoría de países de nuestro entorno (5,5% de Holanda, 7% de Reino Unido, 13,8% de Alemania o 14,3% de Francia) según Eurostat.
Mercadona sacrifica sus beneficios para los próximos dos años
Mercadona, la primera cadena española de supermercados, sacrificará su beneficio en los próximos dos años para reforzarse con nuevas inversiones de cara al largo plazo. Estos planes los desveló el presidente y máximo accionista de la empresa, Juan Roig, durante la presentación de los resultados anuales. El año pasado la primera cadena de
supermercados española incrementó un 3,9% las ventas, hasta los 21.623 millones de euros. Además, la empresa de distribución tuvo un beneficio neto de 636 millones, que aumentó un 4%. En 2016 había ganado 611 millones de euros. Según Roig, este año su beneficio se situará en torno a los 200 millones, debido a su intención de duplicar el volumen de inversiones hasta 1.200 millones de euros para reforzarse de cara a los nuevos retos de la compañía. Mercadona ha iniciado su salto a Portugal y también ha adquirido recientemente una gran parcela de suelo para un macrocentro logístico en Sagunto por 24 millones de euros.
marca propia estarán excluidos los frescos perecederos –fruta, verdura, carne, pan y pescado–, así como el aceite, la leche y los huevos. Este “acuerdo de intenciones” –que ya se ha firmado– no sólo incumbe a la marca blanca, sino que también se extiende «a la adquisición de otros materiales y suministros» que los dos grupos necesitan para llevar a cabo su actividad, sin precisar más detalles. Este nuevo pacto supone un paso más en la estrecha relación que mantienen DIA y Eroski desde que en junio de 2015 pactaran negociar de forma conjunta con grandes proveedores para obtener mejores condiciones de compra. Carrefour asegura que creará 5.300 puestos de trabajo “estables” en España a lo largo de 2017 Carrefour ha anunciado que prevé crear empleo estable para más de 5.300 personas en España en 2017. Del total de puestos de trabajo, 3.400 corresponden a la integración de las plantillas y refuerzos de los centros adquiridos a Eroski, tal y como informa la empresa de distribución en un comunicado. El objetivo de la compañía es que el 85% de su plantilla cuente con un contrato indefinido. Carrefour tiene previsto contratar a profesionales con orientación comercial, competencias digitales, atención al cliente, capacidad para trabajar en equipo y gran potencial de desarrollo. Por otro lado, el grupo de distribución informó sobre su inversión de más de 15 millones de euros anuales en formación digital de los empleados dentro de la estrategia de la compañía en su proceso de transformación. Línea Directa comenzará a operar en el ramo de salud La aseguradora Línea Directa comenzará a operar en el ramo de salud en el segundo semestre de 2017, según anunció el consejero delegado del grupo, Miguel Ángel Merino, durante la
presentación de los resultados de 2016. La apuesta del grupo por este ramo se debe a que “aporta volumen” y resulta “factible la distribución directa”, y además, es “el segundo ramo de más facturación después de hogar”, dentro del segmento de no vida. Ángel Merino cree que con este lanzamiento, que era “un secreto a voces”, Línea Directa quiere “cerrar un círculo con el cliente”, aunque no ha ofrecido datos de su objetivo inicial y se ha limitado a anticipar que, al principio, “harán venta cruzada”. Para cumplir este objetivo, Línea Directa lanzará la campaña “Todistas”, en las que seguirá contando con Matías Prat.
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EDP Renovables aumenta la producción y reestructura su deuda La empresa lusa ha presentado los resultados del 2016, año condicionado por eventos no recurrentes que produjeron un descenso de los beneficios. Aumentaron los ingresos, el EBITDA y el flujo de caja acumulado.
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Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
DP Renovables cerró el ejercicio pasado con unos ingresos de 1.651 millones de euros, un 7% más que en el ejercicio anterior. El EBITDA alcanzó los 1.171 millones de euros y el flujo de caja acumulado, los 698 millones de euros, lo que supone un incremento interanual del 7%, 3% y 13%, respectivamente. Esta tendencia al alza se mantuvo pese al descenso del precio medio de venta hasta 61 euros por megavatio/hora, un 5% menos que el registrado en 2015.En cuanto a beneficio neto se situó en 56 millones de euros, lo que supone un descenso del 66% respecto al año anterior, debido a eventos no recurrentes, como la reestructuración de deuda. Mientras tanto, el grupo EDP anunció la semana pasada la venta de su filial de gas en España, Naturgas, a un consorcio que forman JP Mogan Infrastructure, Swiss Life y Abu Dhabi Investment Council por un importe de 2.591 millones de euros. Esta operación servirá para reducir su deuda y para financiar la OPA lanzada sobre EDPR con la que espera
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adquirir el 22,5% que EDP no controla de la empresa de renovables. Para João Manso Neto (en la foto), consejero delegado de EDP Renovables, aunque en la última parte del año los recursos eólicos fueron extraordinariamente bajos “no afectó excesivamente a los resultados de la compañía, que reflejan claramente nuestra capacidad de gestión operativa y financiera”. En el análisis de dichos resultados, resalta que se han visto afectados por dos tipos de situaciones. Por un lado, “el año 2015 tuvo resultados extraordinarios desde el punto de vista positivo» y por otro “en el 2016 también tuvimos resultados extraordinarios pero desde el punto de vista negativo, debido a eventos no recurrentes”. Hay que tener en cuenta ambas situaciones «para entender bien los datos presentados», añade. Entre los eventos no recurrentes se encuentra la reestructuración de la deuda, con intereses más elevados. Pero hay medidas asumidas “que ha supuesto un gasto pero que representarán un ahorro en el ejercicio del presente año”.
En términos globales, João Manso Neto recuerda que la compañía “ha demostrado gran solidez en el comportamiento y una importante capacidad para generar liquidez para los accionistas”. Durante el 2017 la empresa divulgará algunas nuevas adjudicaciones, según ha indicado su presidente ejecutivo. “Ya hemos realizado el 65% de lo programado hasta el 2020. Estamos creciendo y logrando visibilidad, el plan de negocios está funcionando”, afirma a Actualidad€ Ibérica. “El 80% de nuestra inversión está financiada por los fondos propios de la compañía y el 20% por la venta de activos”, recuerda. Según los datos facilitados por la compañía, de 2017 en adelante, basándose en una evaluación técnica independiente y en sintonía con las tendencias del sector, “EDPR aplicará un calendario de amortización a 30 años (frente a los 25 años del de 2016)”. Este cambio afectará en 65-70 millones de euros en el balance final a partir de 2017 (según las previsiones de EDPR, anunciadas en el Investor Day del Grupo EDP en mayo
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de 2016, para una TACC de beneficio neto ajustado 2015-2020 del 16%, 108 millones de euros en 2015, excluyendo este efecto).
“Ya hemos realizado el 65% de lo programado hasta el 2020 (...) El 80% de nuestra inversión está financiada por los fondos propios de la compañía y el 20% por la venta de activos”
Resultados de explotación A diciembre de 2016, EDPR gestionaba una cartera global de 10,4 GW (evitando la emisión de 20,1 mt de CO2) distribuidos en once países. Durante el ejercicio completo, la compañía incorporó 820 MW a su capacidad instalada (excluyendo los 50 MW desconsolidaLa compañía cuenta con instalaciones tras la incorporación de 820 MW a la dos en Polonia), de los cuales, 429 MW de producción de energía renovable en capacidad instalada en 2016. en Estados Unidos. “Nuestra idea es crecer fundamentalLa producción eléctrica aumentó un once países de Europa, en América del 14% interanual hasta 25,5 TWh, favo- Norte y en Brasil. En todo el mundo mente en EE.UU. porque es un merrecida principalmente por las instalacio- cuenta con una plantilla de 1.018 tra- cado muy sólido y donde hay espacio nes de capacidad (la capacidad media bajadores (+11%) y su deuda líquida para dicho crecmiento”, avanza João aumentó un 11% interanual) y unos asciende a 2.755 millones de euros, unos Manso Neto. No obstante, en otros recursos eólicos en cartera superiores a 950 millones de euros menos que la que países en los que están presentes también la media. En 2016, el factor de carga presentaba a cierre del ejercicio pasado. tienen proyectos para seguir invirtiendo fue del 30%, inferior a la media a largo La cartera, repartida por once países, y creciendo, como es el caso de Brasil y suma una capacidad total de 10,4 GW Francia. plazo (factor eólico del 96%).
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Covirán ya compra 80% del surtido a proveedores portugueses La cadena de comercio integrado Covirán registró desde 2012 hasta el 2016 “un crecimiento acumulado en ventas del 169%”, teniendo ya 250 socios, con un total de 300 supermercados, distribuidos por todo el territorio incluyendo las regiones autónomas de Azores y Madeira. Covirán apuesta por la oferta local y ya tiene 262 proveedores portugueses.
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Textos Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Foto DR
uál ha sido el crecimiento de Covirán en Portugal desde los últimos cuatro años?
aproximadamente del 15%. En relación con nuestros socios igualmente hemos crecido desde 2012 en torno a un 120%. En la actualidad 250 socios forman parte del proyecto Las cifras son positivas: las ventas Covirán con 300 supermercados disbrutas bajo enseña en Portugal han tribuidos en 17 distritos y en las dos ascendido solo en Portugal a 110 regiones autónomas insulares. millones de euros y el volumen de Además de estas cifras, estamos muy negocio ha crecido hasta alcanzar satisfechos de aportar valor a la socielos 45 millones de euros; las ventas dad portuguesa, ya que nuestra actibrutas bajo enseña a nivel de grupo vidad tiene un impacto directo en la superan los 1.200 millones de euros; economía local y en el aumento del podemos adelantar que desde nuestra empleo. En la actualidad, el grupo llegada a Portugal, el crecimiento ha genera 14.582 puestos de trabajo, de sido muy significativo. Desde el año los cuales, más de 1.660 se generan 2012 hasta el 2016 incluido hay un en Portugal. crecimiento acumulado en ventas En nuestra apuesta por la oferta local, del 169%; si hacemos referencia solo trabajamos con 262 proveedores pora 2016 el incremento medio expe- tugueses a los que hemos comprado rimentado sobre el año anterior es el 80% del surtido en 2015.
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¿Cuántos establecimientos asociados tienen ya en Portugal?
A pesar de nuestra corta trayectoria, Covirán ocupa la tercera posición en el ranking de la distribución por número de establecimientos (según datos de Nielsen), gracias a los más de 327 negocios adheridos, que representan un cuota del 2,13% en el sector. De cara a los próximos años, estas cifras se irán incrementando, porque estamos convencidos que nuestra solución da cabida a todos los detallistas independientes, y les garantiza un futuro estable, ya que éste es un sector altamente competitivo, donde es difícil operar en solitario. ¿Cuál es el principal factor de crecimiento– nuevas tiendas, surtido de
actualidad atualidade productos, marcas propias, proximidad de las ciudades, folletos…?
sinónimo de confianza. Covirán se ha convertido en una excelente solución, dando respuesta a las necesidades cambiantes de un sector tan competitivo como éste. Para llegar a los clientes es imprescindible poner a su disposición junto a este surtido, precios competitivos, un servicio de reparto a las tiendas eficaz, con unos plazos de entrega y unos horarios adaptados a las necesidades de los socios. Tenemos fortalezas como nuestra marca propia, con más de mil referencias, adaptada al mercado y a los gustos de los portugueses, con muy buena calidad y competitividad de precio. En el caso de Covirán, es importante resaltar como diferencial, el asesoramiento y el acompañamiento continuo al socio por parte de la cooperativa. Además, como central de servicios, les facilitamos todo lo necesario para el punto de venta en condiciones más ventajosas, para que ellos puedan centrarse en sus negocios. Desde el acceso a condiciones especiales con entidades financieras al suministro de equipamiento para el punto de venta, pasando por toda la tecnología necesaria para ser competitivos hoy día como nuestro software específico para el supermercado, tratamos de ofrecer todas las herramientas a nuestros socios. Sirva de ejemplo el programa de fidelización en el que ya trabajamos, y que en este año a bien seguro llegará a los clientes de este país.
Covirán en Portugal tiene ya un recorrido de algo más de cinco años de vida y ha ido creciendo progresivamente gracias a la confianza de los detallistas independientes que han confiado en un proyecto avalado por 55 años de experiencia, así como en la solvencia y solidez de una marca de prestigio de Covirán. El nuestro es un modelo de economía social que ha echado fuertes raíces en Portugal, ya que además de todo lo que ofrece, nuestra entrada se produjo en un momento clave, donde la mayoría de las cooperativas han ido desapareciendo o han atravesado por dificultades financieras. Hemos sido un importante estímulo para el sector y para muchos empresarios que han confiado en nosotros para salir adelante con sus negocios. Además, Covirán es un modelo más flexible y que se adapta mucho mejor que otros a las particularidades de cada socio, además de ser una central de compras y servicios esencial para la rentabilidad de los supermercados. De cara al asociado, ha sido fundamental el incremento en la prestación de servicios a través de tres plataformas de distribución altamente eficientes situadas en Algoz, Aveiro y Sintra, así como el establecimiento de un plan promocional muy intensivo, acorde al momento, con campañas promocionales y de marketing muy atractivas y con un folleto de precios competitivos cada quince días. Igualmente importante ha sido nuestra inversión en publi- ¿Cuál es el plan de expansión para cidad, logrando tener presencia en 2017 y 2018? televisión, que ayuda a fortalecer la Covirán tiene el reto de liderar el marca, a generar notoriedad y ha supermercado de proximidad tanto posicionado a Covirán en la mente en España como en Portugal. Nuestra expansión responde a la respuesta de de sus clientes. las necesidades de los detallistas, pero ¿Qué servicios complementarios en este país, tenemos aún mucho prestan a los asociados? recorrido. Contamos con una sólida Sobre todo, el respaldo de una com- estructura y una red logística que pañía solvente y trabajar bajo el para- permite incorporar con garantías a guas de una marca como Covirán, asociados en todo el país. El objetivo
será alcanzar en 2017 los 300 asociados y prestaremos especial atención a las dos regiones autónomas insulares, los archipiélagos de Madeira y de las Azores. Y para 2018 esperamos llegar a los 400 supermercados. ¿La entrada de Mercadona en 2019 afectará a su estrategia en Portugal?
Nosotros continuaremos con los planes establecidos en nuestra hoja de ruta. La entrada de un operador como éste, nos hará apostar, más si cabe, por la eficiencia y la mejora continua de los servicios ofrecidos, pero nuestros objetivos seguirán manteniéndose, siempre proporcionando a nuestros socios todas las herramientas necesarias para que puedan competir en igualdad frente a otros operadores y ser rentables.
Ventas globales de 1.260 millones de euros en 2016 Covirán, cooperativa nacional de distribución de productos de gran consumo, obtuvo en 2016 ventas brutas bajo su insignia de 1.260 millones de euros, un 4% por encima del ejercicio anterior. De este valor, cerca de 106 millones corresponden a ventas realizadas en Portugal y 1.154 millones de euros, a España. Las ventas en superficie crecieron un 1%. Por su parte, el volumen de negocio también incrementó, en este caso, cerca del 4%, alcanzando 660 millones de euros. En relación a la inversión, durante 2016, la cooperativa y sus socios destinaron 19 millones de euros para la mejoría y la modernización de los puntos de venta, la implantación tecnológica así como la de los diferentes planes de expansión en los cuales están involucrados.
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atualidade actualidad
HMR disponibiliza informação para empresas da área da saúde em vários países
A HMR-Health Market Research, empresa do universo da Associação Nacional de Farmácias (ANF) que se dedica à consultoria e elaboração de estudos de mercado, quantitativos e qualitativos, na área da saúde e já disponibiliza os seus serviços a nível ibérico e ainda na Irlanda. Em breve, entrará ainda na Alemanha e, no próximo ano, avançará para outro país europeu, adianta a empresa.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
HMR-Health Market cado, quantitativos e qualitativos, na de efetuar previsões a curto e médio Research, empresa do área da saúde sendo que as suas com- prazo o que constitui um auxiliar grupo Associação Nacional petências core centram-se na análise imprescindível para a gestão de negóde Farmácias (ANF), está a de mercado, consultoria de gestão, cio dos nossos clientes. As empresas desenvolver as suas opera- gestão de marcas, gestão de equipas, podem assim planificar melhor a sua ções em Portugal, Espanha e Irlanda, tecnologia de BI e gestão do negócio, atividade, alocar recursos adequados, onde tem crescido de forma sustenta- enquadra Mário Peixoto. entre outros aspetos”. Mário Peixoto da nos últimos quatro anos. “Aos nossos clientes é remetida infor- sublinha ainda que a informação Segundo Mário Peixoto (na foto, mação trabalhada que lhes permite analisada diariamente pela HMR é à dir.), country manager da com- obter um conhecimento efetivo sobre tratada e disponibilizada aos parpanhia, os principais clientes são os mercados onde operam, quais as ceiros em períodos de tempo muito empresas da indústria farmacêutica, tendências ou, por exemplo, a outro curtos permitindo que esse conhecimas podem ser outras as empresas nível, analisar detalhadamente a per- mento seja muito atual. De salientar da área da saúde, que precisem de formance das equipas de vendas e o ainda que a informação transmitida estudos de mercado e serviços de posicionamento da empresa face à é confidencial, apenas sendo reveconsultoria nesta área. concorrência. Aliamos a capacidade lada informação por geografia, não A empresa elabora estudos de mer- de identificar as tendências atuais e nominal. 24 act ualidad€
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A HMR analisa regularmente o consumo de 2.400 farmácias em Portugal e cerca de cinco mil em Espanha O painel regular tem informação A HMR realiza ainda estudos de de mais de 2.400 farmácias do país, consultoria personalizados para esta o que representa cerca de 82% destes indústria. estabelecimentos existentes no país. “Com os dados obtidos, disponibili- Expansão internacional zamos ao mercado informação muito Em Espanha, a empresa analisa as fina e representativa do contexto vendas de cerca de cinco mil farmáonde as companhias operam”, adian- cias em todo o país, contando já mais ta Mário Peixoto. São ainda analisa- de uma centena de clientes, adianta dos dados, igualmente representati- Carlos Mocho (na foto da pág. 24), vos de diferentes realidades, alusivos chief business development officer a consumos hospitalares e ao canal da HMR. A maior parte dos clienmass market (parafarmácia). tes são multinacionais farmacêuticas A periodicidade de apresentação de com presença ibérica que podem relatórios/ estudos é variável e de assim ter “uma visão ibérica” do seu acordo com as necessidades dos par- posicionamento no mercado. ceiros, apresentando-se com regulaPara este responsável pela área ridade diária, semanal, mensal ou internacional da empresa, o meranual, completa o mesmo responsável, cado espanhol apresenta maiores salientando que a empresa é líder deste desafios mas sublinha que “comesegmento de mercado em Portugal. çamos a ter o nosso espaço e esta-
mos a evoluir bastante bem”. Para além de Espanha, a HMR está também presente na Irlanda onde, num curto espaço de tempo, conseguiu uma posição de destaque. Para o efeito, em muito contribuiu a forte cobertura geográfica presente na amostra de farmácias com a qual trabalha. Em breve, a HMR estará também na Alemanha e, a exemplo dos restantes países onde já se encontra, contará desde o início da sua atividade com uma amostra de farmácias que lhe permitirá “apresentar ao mercado uma oferta diferenciadora da atualmente existente”. Em 2018, a HMR conta estar “em mais um grande país europeu, dando assim seguimento à sua estratégia de expansão geográfica internacional”, adianta Carlos Mocho. abril de 2017
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atualidade actualidad
O futuro do setor automóvel em debate A internet das coisas, a inteligência artificial, entre outras tecnologias inovadoras, são alguns
dos desafios que se colocam ao setor da distribuição automóvel e que vão estar em debate no próximo dia 12 de maio no Estoril, na “World Shopper Conference Iberian 2017”.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Foto DR
indústria automóvel está a passar uma fase absolutamente disruptiva: as preferências do cliente estão a mudar em termos de mobilidade, utilização e modelo de consumo dos veículos, para além do impacto de novas tecnologias, como a internet of things (IOT), a inteligência artificial ou a realidade aumentada e virtual”, comenta Ricardo Oliveira, especialista no setor automóvel e organizador da conferência “World Shopper Conference Iberian 2017”. Trata-se do “maior evento ibérico de inovação no setor automóvel”, com cerca de 700 conferencistas, que se reunirão no Estoril no próximo dia 12 de maio. Esta sétima edição da “World Shopper Conference Iberian” será a maior de sempre, com 700 participantes de Portugal, Espanha, Brasil 26 act ualidad€
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e Estados Unidos da América. mundial irão debater, nesta conferência, Os especialistas e distribuidores deste questões como sejam dinamizar um setor, bem como representantes dos “concessionário do futuro”, gestão do grandes fabricantes automóveis a nível ciclo de retoma, serviços pós-venda, gestão e transparência de pricing, comércio automóvel online, financiamento, entre temas. No setor automóvel, as outros A edição de 2017 desta conferência preferências do internacional, que se realiza pela sétima vez em Portugal, contará nomeadamencliente estão a mudar te com uma inédita antevisão daquilo em termos de mobique será o futuro do setor automóvel, através do estudo “2025 Automotive lidade, utilização e 360 Vision by World Shopper”. Este é modelo de consumo o maior estudo realizado a nível ibérico este tema. dos veículos, para além sobre O encontro internacional contado impacto de novas rá ainda com um concurso de “Best Ideas”, terá uma vasta área de expositotecnologias, como a res e servirá também para gerar novas internet of things oportunidades de evolução de carreira e de criação de novos negócios.
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Campanha de moda do El Corte Inglés produzida de novo em Lisboa A campanha de moda “Já é Primavera no El Corte Inglés” foi rodada em Lisboa. Mais uma vez, a cadeia aposta na capital por-
tuguesa para uma campanha de moda. As rodagens para o anúncio da nova campanha primavera/ verão, com arranque marcado para
as primeiras semanas de março, em Espanha e Portugal simultaneamente, decorreram no último fim de semana de fevereiro. A protagonista desta nova campanha é a manequim internacional Valentina Zelyaeva, modelo russa de 34 anos, que foi escolhida pela sua versatilidade, elegância e beleza exótica. Nesta nova campanha, Valentina, acompanhada por um grupo de dezenas de modelos, entre elas a portuguesa Mafalda Matos, conquista as ruas da cidade de Lisboa com uma atitude de poder, força e caráter vincado, aliada à beleza e elegância sedutoras, deixando bem clara a mensagem de domínio sobre a cidade.
Santander Totta e Ana Moura juntos a promover a cultura portuguesa A ntónio Vieira Monteiro e Ana Moura (na foto) formalizaram há duas semanas uma parceria, para os próximos dois anos, que contempla o patrocínio a mais de uma centena de concertos da cantora. O Banco Santander Totta reforça, assim, o seu envolvimento em iniciativas que promovem a cultura portuguesa, em termos nacionais e além-fronteiras. Aproveitando para realçar o mote de um “Banco Simples, Próximo e Justo”, a parceria agora fechada, prevê, ainda, que Ana Moura passe a ser um rosto Select, uma das marcas de referência do Banco Santander Totta. O acordo assinado pela fadista e pelo presidente executivo do Banco Santander Totta vai permitir que, ao nível da marca Select,
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o banco passe a utilizar a imagem da fadista em brochuras, cartazes, materiais de merchandising , revistas, standups , página de internet, Facebook, entre outros. Relativamente ao patrocínio da tour de Ana Moura, os concertos terão em pano de fundo o logotipo do banco e a voz off inicial “Santander Totta apresenta…”. “Esta nova parceria mostra o interesse do banco em estar presente em iniciativas positivas e dinâmicas que promovam a nossa Cultura em termos nacionais e além-fronteiras num momento importante e de reafirmação da marca Portugal”, disse
António Vieira Monteiro, presidente executivo do Banco Santander Totta. Ana Moura afirmou “é um grande privilégio ver uma instituição tão prestigiada como o Santander Totta a associar-se a mim e à minha carreira e estou confiante de que esta parceria será mutuamente proveitosa”.
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Algarve apresenta novas ofertas turísticas O Algarve, principal destino turístico nacional, marcou presença na maior feira de turismo do país, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), realizada nos passados dias 15 a 19 de março, Lisboa. O stand Algarve contou com a presença de todos os municípios da região, mostrando de forma original os encantos da região, desde a sua beleza natural e o seu património cultural até à gastronomia e vinhos e à oferta de turismo desportivo. A Região de Turismo do Algarve (RTA) apresenta o “algarve 360º”, uma verdadeira experiência imersiva no Algarve, em que o público descobre a diversidade da oferta turística e a beleza paisagística da região através de sete vídeos de realidade virtual. Disponíveis no Youtube e no Facebook, cada vídeo retrata um atrativo da região: Sol e Mar, Golfe, turismo ativo, touring, gastronomia e vinhos, turismo náutico e outro vídeo genérico. A nova aplicação para dispositivos móveis da RTA - Roteiro Cultural Algarve, que convida a descobrir o
património cultural da região, foi, pela primeira vez, apresentada na feira de turismo. De navegação intuitiva, esta app permite fazer pesquisas por tipo (museu, monumento, igreja, sítios arqueológicos, etc.) ou filtrar a informação por localidade. A aplicação é gratuita e está disponível em português, inglês e espanhol, no Google Play e na App Store. A região, que pretende posicionar-se internacionalmente como destino de referência de ciclismo e caminhadas, destacou durante os cinco dias da feira o programa “Cycling & Walking Algarve” e realçou a produção de conteúdos promocionais, nomeadamente o “Guia de percursos de ciclismo de estrada”, prestes a ser publicado, e uma ação de capacitação destinada às unidades de alojamento que preten-
dem assumir-se como bicycle friendly e walking friendly. Entretanto, relativamente ao “Algarve Nature Week”, que se realiza no próximo mês naquela região, a RTA espera ainda mais visitantes e empresas participantes este ano do que nos dois anteriores. De 5 a 14 de maio, serão centenas as propostas de atividades ao ar livre, a preços convidativos, como caminhadas, passeios de barco, de bicicleta, cavalo ou burro, asa-delta, canoagem, surf, mergulho, observação de aves e de cetáceos, etc.
Teka vence prémio de design na Polónia A Teka, líder de eletrodomésticos em Portugal, foi galardoada pela quarta vez nos prémios “Dobry Design Awards 2017”, na Polónia. Os prémios entregues destacaram 11 categorias de produtos e a linha de misturadoras de cozinha Formentera venceu na categoria “Cozinha e Sala de Jantar”. A gama Formentera caracteriza-se por um design de torneira giratória minimalista. Com filtro anti calcário, as misturadoras FO 915 contam com um sistema de redução do consumo de água e estão disponíveis em inox. 30 act ualidad€
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Os “Dobry Design Awards 2017”, entregues em Varsóvia, reconheceram os produtos mais arrojados a
nível de design lançados no mercado em 2016. Nesta sexta edição, o júri contou com mais de 130 arquitetos e designers polacos e selecionou os vencedores de entre 216 produtos apresentados, um número recorde para o concurso. Com esta distinção, são agora quatro os equipamentos Teka galardoados pelos “Dobry Design Awards” desde 2012: o forno Hydroclean HL 870 e as séries de misturadoras para casa de banho Icon e para a cozinha Inca. Estes prémios são promovidos por uma das mais prestigiadas revistas de design e decoração de interiores da Polónia.
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SEAT Portugal distinguida como melhor importador da marca A
SEAT Portugal foi distinguida com o prémio “Best Brand & Marketing Importer”, galardão entregue no decurso do encontro anual mundial que reuniu os importadores e distribuidores da marca SEAT de todo o mundo. Esta distinção reconhece e destaca as ações de comunicação de imagem e a implantação de estratégias de marketing integradas no desenvolvimento da marca, dos novos produtos e serviços. Para Teresa Lameiras, diretora de Marketing e Comunicação da SEAT Portugal, este reconhecimento a nível central “reflete os resultados de um esforço continuado e permanente da equipa, num mercado exigente e em permanente evolução”. As vendas da SEAT Portugal cresce-
ram 20,9% no primeiro mês de 2017 face ao período homólogo do ano anterior, e em fevereiro o Ateca (na foto) foi eleito o melhor “Crossover do Ano”, na iniciativa Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2017. O prémio “Best Brand & Marketing Importer” elegeu a SEAT Portugal como melhor representante da marca entre mais de 75 distribuidores em todo o mundo. “A SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha”. Membro do grupo
Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell, Barcelona, exportando mais de 80% dos seus veículos, estando presente em mais de 75 países. Em 2016, a SEAT alcançou vendas mundiais de 410.200 unidades, o valor mais elevado desde 2007.
Well’s lança óculos graduados para crianças a preços reduzidos A
Well’s, especialista em saúde e ótica, acaba de lançar óculos graduados de criança, que incluem armações mais lentes por apenas 45 euros. A Well’s assenta a sua estratégia no preço sempre mais baixo, com a qualidade de um especialista em saúde oftálmica, através de uma proposta simples, baseada em duas ofertas base: 65 euros em óculos monofocais e 135 euros em óculos progressivos, preços que incluem armações e lentes. Com este lançamento a 45 euros, a Well’s visa alargar a sua estratégia ao segmento de criança, indo ao encontro das necessidades
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de um alargado número de crianças em Portugal, que atualmente não tem acesso à saúde ocular. “Esta aposta contínua da Well’s, pretende facilitar, ainda mais, o acesso dos portugueses à saúde oftálmica. Os óculos graduados para crianças têm agora o preço mais baixo, fixo e sem complicações, como já tínhamos para adultos. Baixámos e simplificámos os preços de óculos graduados, para crianças, para que a Well’s seja o melhor local para a compra de óculos graduados das famílias portuguesas.” explica João Cília, diretor geral da Well’s. Providenciar um aconselhamento profissional é muito importante na Well’s. A nossa equipa de profissionais é formada especialmente para o poder aconselhar na área de cuidados de saúde ocular. A Well’s dispõe de mais de 100 óticas em todo o país,
com uma equipa de mais de uma centena de optometristas e técnicos especializados nos cuidados da visão. Dispõe ainda de equipamentos complementares de diagnóstico de última geração para avaliação dos cuidados primários da saúde ocular. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, cerca de 20% das crianças em idade escolar tem algum défice da função visual, sendo que estes problemas e disfunções visuais, podem ser responsáveis por um baixo rendimento escolar nessas crianças, o que implica um maior cuidado na deteção precoce de problemas óticos. Para precaver estas doenças, a equipa de especialistas em ótica Well’s aconselha a realização de rastreios visuais a partir dos três ou quatro anos de idade.
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Iberia premiada pelo seu “processo de transformação” A Iberia continua a receber distinções e, recentemente, foi distinguida com o prémio “Melhor transformação de uma companhia aérea” em 2016, atribuído pela Capa Consulting, empresa líder a nível internacional em informação e análise para o setor da aviação. O prémio da Capa visa distinguir o “processo de transformação” e modernização mais inovador de entre as companhias aéreas de todo o mundo. A instituição sublinha, nomeadamente os resultados financeiros obtidos pela Iberia. A companhia obteve os seus primeiros lucros operacionais, desde o início da crise, em 2014, tendo em 2015 consolidado a recuperação, multiplicando estes resultados por cinco, enquanto a sua margem operativa cresceu até aos 5,2% (o maior valor obtido pela Iberia desde 2005). A Capa sublinhou, por outro lado,
que a melhoria de rentabilidade da Iberia foi acompanhada por um crescimento da capacidade a uma taxa de dois dígitos, sendo a companhia dirigida por Luis Gallego a que mais contribuiu para a expansão do ASK da holding IAG, em 2015.
Foi ainda destacada a criação bem sucedida da empresa low cost Iberia Express. De destacar, também, que a Iberia renovou completamente a sua imagem corporativa e o seu logotipo em 2014, incorporados em toda a frota (ver foto).
PUB
Av. Marquês de Tomar, Nº 2, 7º, 1050-155 Lisboa Tel: 213 509 310 Fax: 213 526 333 Mail: ccile@ccile.org Site: www.portugalespanha.org abril de 2017
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fazer bem Hacer bien
Fundación Cepsa entrega 50 mil euros a quatro instituições
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Fundación Cepsa entregou no passado dia 16 de março, em Lisboa, os “Prémios ao Valor Social” de 2016, a quatro organizações não-governamentais (ONG) (na foto), que se distinguiram pelos seus projetos e que visam melhorar a qualidade de vida de
pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os campos de intervenção social pelos quais, este ano, o donativo de 50 mil foi repartido, são o acompanhamento de mulheres e crianças por parte da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, a dedicação à doença de alzheimer pela Mutualista Covilhanense, o acolhimento de pessoas refugiadas com o Conselho Português para os Refugiados, e finalmente a integração socioprofissional de pessoas com deficiência mental pela Associação Quinta Essência.
“Em Portugal os Prémios para o Valor Social já receberam mais de 450 projetos candidatos e já beneficiaram diretamente cerca de 40 associações o que representa mais de 350 mil euros destinados a ações sociais no âmbito destes prémios”, comentou Álvaro Díaz Bild, presidente da Cepsa Comercial Petróleo. A edição de 2016 foi a primeira organizada no âmbito da Fundación Cepsa, que iniciou o seu caminho em setembro passado. A constituição da fundação foi formalizada para canalizar a ação social que a Cepsa desenvolve nos locais em que está presente e manifestar o firme compromisso de continuar a reforçar os “Prémios ao Valor Social”, assim como outras ações deste cariz.
Tetra Pak “Guia sobre Rotulagem Alimentar” A
Tetra Pak apoiou o lançamento do e-book denominado “Rotulagem Alimentar – Um Guia para uma Escolha Consciente”, no passado dia 15 de março, Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Trata-se de um guia promovido pela Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN), com o apoio institucional da DireçãoGeral de Alimentação e Veterinária (DGAV), tendo como principal objetivo permitir aos consumidores fazerem escolhas alimentares mais informadas e conscientes. Existe um crescente interesse social pelas questões relacionadas com a alimentação e a saúde que se reflete nas escolhas alimentares, o que tem vindo a acentuar a importância da rotulagem alimentar. Com informações de caráter obrigatório e outras opcionais, os rótulos alimentares devem fornecer dados que permitam ao consumidor conhecer o produto, de forma a 34 act ualidad€
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poder fazer escolhas conscientes e adequadas, informando ainda sobre o correto armazenamento, preparação e consumo dos alimentos. De forma a aumentar a informação disponível para os operadores económicos e profissionais do setor agroalimentar e com o intuito de ajudar o consumidor a tomar decisões informadas, o e-book “Rotulagem Alimentar – Um guia para uma Escolha Consciente” contém todas as informações relevantes sobre esta temática. “Na Tetra Pak damos muita importância a todas as questões relacionadas com a segurança e qualidade alimentar. Através das nossas embalagens e da tecnologia de tratamento e enchimento que lhes estão associadas, proporcionamos aos produtores e, em última análise, também ao con-
sumidor final, as melhores condições de embalamento”, afirma Marina Sanchez, diretora de Comunicação da Tetra Pak Ibéria. De salientar que com a entrada em vigor do Regulamento (UE) N.º 1169/2011, foram impostas novas obrigações e responsabilidades aos operadores do setor alimentar em matéria de informação sobre géneros alimentícios.
fazer bem
Hacer bien
Endesa e Smart aliam-se para desenvolver um carro elétrico
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Endesa firmou uma parceria estratégica com a Smart para impulsionar a chamada mobilidade elétrica, com vista a “romper barreiras de entrada e conseguir que o público adira à circulação ‘zero emissões’”, revelou a empresa elétrica. O acordo assenta em três pilares, o primeiro dos quais prevê a instalação de diversos pontos de carregamento
para automobilistas particulares. Com o objetivo de facilitar a transição para veículos elétricos, a Mercedes-Benz Espanha vai integrar no seu processo de venda de novos veículos o fornecimento e instalação, por parte da Endesa, do equipamento de carregamento, com uma garantia de dois anos. Além disso, durante a campanha de lançamento, este pack de instalação de equipamento de carregamento elétrico será gratuito para o comprador do carro. O segundo pilar da parceria consiste na criação de uma tarifa exclusiva, denominada “Tempo Zero Smart”, por parte da Endesa, que permite aos
clientes desta marca automóvel beneficiar em exclusivo de “energia verde a preço zero”. Deste modo, serão gratuitos os carregamento elétricos feitos durante a noite, até um máximo de dez mil quilómetros por ano. Quanto ao terceiro pilar do acordo agora firmado, prevê o desenvolvimento de uma rede de carregamento de acesso público, em vários pontos de Espanha, a partir de 2018. A Mercedes-Benz Espanha desenvolveu, no âmbito deste acordo, uma gama Smart com motor 100% elétrico, além de vasta oferta de lançamento de uma nova versão do atual modelo já disponível. Esta versão, mais desportiva e com o preço mais competitivo do mercado, está já equipada com wallbox (carregador) e dispõe de contrato de manutenção a nível de carregamento elétrico.
Eco Heather selecionado para o “Prémio Inova Têxtil 2018” O Eco Heather foi selecionado como finalista ao “Prémio Inova Têxtil 2018”. A escolha decorreu no âmbito do Modtissimo 49 Airlines, feita por um júri que integrava representantes do Citeve, Modatex, Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEUP), Centi e Apett. Os critérios de valorização da seleção foram a multifuncionalidade, o toque, as características ecológicas, a inovação e a performance. Num universo de 40 empresas nacionais e internacionais o grupo MoreTextile com o produto Eco Heather, foi o único finalista selecionado de têxteis lar para o Prémio Inova Têxtil, promovido pelo Citeve.
O novo tecido reutiliza materiais diversos resultantes da fiação de diversos produtos da empresa, incluindo restos de seda, linho, lã ou caxemira. O grupo MoreTextile é atualmente um dos maiores do mercado de têxteis-lar europeu, depois de integrar as empresas Coelima, António de Almeida & Filhos e JMA Felpos. A principal marca do grupo é a Home Concept, com coleções próprias de roupa de cama e banho. A indústria portuguesa de têxteis-lar, que tem sido reconhecida a nível mundial pela sua qualidade, tem
vindo a fazer uma grande aposta também ao nível da produção sustentável, para a qual contribuem os desenvolvimentos de diversas instituições e empresas.
Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR abril de 2017
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ciência e tecnologia
Ciencia y tecnología
SiteMinder aumenta clientes do setor do turismo na Península Ibérica
As ferramentas cloud de gestão de reservas da SiteMinder são já usadas por cerca de três mil clientes em toda a Península Ibérica. O mais recente acordo firmado com o grupo Pestana eleva para 800 as unidades turísticas em Portugal que utilizam este software de gestão de reservas.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Foto DR
Entre as funções mais importantes Pestana Hotel Group, o maior do “Channel Manager” destaca-se a vigrupo de turismo e lazer de A plataforma da sibilidade dada às unidades turísticas, a Portugal e um dos 25 maiores gestão integrada e sincronizada das reda Europa, completou a impleSiteminder gere mentação global da plataforma servas feitas em qualquer canal (físico ou em tempo real as de distribuição online da SiteMinder na online), melhorando, assim, a eficiência maioria das suas unidades hoteleiras. A das operações de reserva, economizando reservas de cerca de integração do “Channel Manager” da tempo e evitando o risco de overbooking. 25 mil hotéis em todo o Os clientes desta solução baseada em SiteMinder com o sistema de gestão “Opera” em 65 das propriedades do grumundo, evitando riscos ambiente cloud são unidades turísticas po Pestana, localizadas na Europa, Áfride qualquer dimensão, desde uma guest como o overbooking ca e América do Norte, permite fornecer house a uma grande cadeia hoteleira, exdados completos sobre reservas feitas por plica Mateus Coelho, responsável pela clientes, aumentando a eficiência destas SiteMinder a nível ibérico. operações e melhorando, assim, o servi- Trata-se de uma grande vantagem comAtualmente, a inovadora plataforço prestado aos clientes. petitiva; temos total transparência sobre ma da SiteMinder gere já cerca de 25 “As unidades hoteleiras do grupo Pesta- as receitas e as reservas que chegam ao mil hotéis em mais de 160 países. A na que já passaram pela integração estão nosso negócio, e de onde provêm, para empresa tem outras ferramentas mais a comunicar resultados muito positivos que possamos adaptá-la de maneira in- específicas, além do “Channel Mae nós mesmos podemos ver isso atra- formatizada”, frisou João Machado, da nager”, também para o setor da hotevés das funcionalidades empresariais comissão executiva de IT & Business laria e turismo, sendo líder mundial do ‘Channel Manager’ da SiteMinder. Intelligence do grupo Pestana. neste tipo de soluções. 36 act ualidad€
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Ciencia y tecnología
ciência e tecnologia
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grande tema gran tema
El grafeno,
¿el material del futuro? Fibra de carbono, nanotubos y grafeno. Son tres casos de materiales compuestos en los que la industria mundial ha puesto muchas esperanzas. En algunos casos sus aplicaciones ya han mejorado y simplificado la fabricación de piezas pero en otros hace falta más tiempo para demostrar su eficacia. Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
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gran tema grande tema
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os materiales compuestos van ganando terreno en la construcción de piezas y estructuras de diferentes industrias como la automoción o la aeroespacial. Y uno de los descubrimientos más recientes, el grafeno, intenta encontrar su hueco en una cadena de producción de difícil alteración. No está nada claro que este revolucionario material compuesto de la familia del carbono sea pieza clave en la industria del futuro, como en algunas ocasiones se ha hecho creer. Es duro, flexible, elástico, transparente, conductor térmico y eléctrico y ligero, entre otras muchas características. Pero es un material que no tiene integridad en sí mismo, no se puede ver ni tocar. El grafeno, unido a otros materiales de la familia, tiene sin duda mucho potencial aunque queda por ver si logra encajar en las cadenas ya existentes de la industria y sobre todo si aporta un valor añadido. Antes que el grafeno otros materiales compuestos, como la fibra de carbono, han traído con ellos su propia “revolución”. La fibra de carbono ofrece una reducción de masa de 4,5 veces con respecto al acero y dos veces el aluminio, y su eficacia reside también en la simplificación de los procesos productivos. Utilizado junto al acero y al aluminio, los composites, polímeros y materiales cerámicos, se pueden llegar a reducir el peso de un motor o un vehículo más de un 50%. Los nanotubos de carbono, por su parte, tienen también varias propiedades eléctricas, mecánicas y térmicas. Se usan sobre todo en electrónica ya que sirven para la fabricación de transistores y memorias. Pero su uso actual es muy extenso, también en aplicaciones industriales como la biomedicina, los automóviles, o incluso para la construir de determinadas partes de los aviones. Pero el grafeno es quizá el material en el que la industria mundial ha
puesto mayores esperanzas a causa de sus inmensas posibilidades de aplicación y sus numerosas propiedades físicas. Es carbono puro dispuesto en una lámina de un solo átomo de espesor, una característica que dota a este material de estas extraordinarias características: es flexible, 200 veces más fuerte que el acero y cinco veces más ligero. El mundo de la investigación En la Fundación para la Investigación, Desarrollo y Aplicación de Materiales Compuestos (FIDAMC) trabajan con diferentes materiales compuestos. Se trata de una fundación sin ánimo de lucro cuya creación responde a la importancia y la nece-
El grafeno es carbono puro, con extraordinarias características: es más flexible que el acero, 200 veces más fuerte y cinco veces más ligero sidad de investigar en el desarrollo de los materiales compuestos y otras nuevas tecnologías asociadas con ellos para mantener el importante liderazgo que ostenta la industria aeroespacial y otros muchos sectores en el ámbito internacional. Para poder mejorar las propiedades de estos materiales, están llevando a cabo, entre otras, investigaciones centradas en la utilización de grafeno como nanorrefuerzo. “Estamos estudiando cómo incorporarlo en otros materiales y qué mejoras se pueden conseguir, principalmente la conductividad térmica y la eléctrica, sin que se altere su comportamiento mecánico”, explican las investigadoras María Rodríguez
Gude y Vanessa García Martínez. Actualmente están trabajando en dos vías diferentes. Por un lado, tratan de conocer la adaptación del material a los métodos existentes de fabricación, en particular los procesos de infusión de resina y la utilización de preimpregnados. Por otro, participan en un proyecto europeo (Graphene Flagship), con otros 150 socios, que trata de encontrar las aplicaciones de este material en distintas industrias. Para saber cómo se adapta el grafeno a los métodos de fabricación que ya se utilizan, “introducimos el grafeno en la resina de infusión (benzoxacina en este caso) y la inyectamos en un conformado de fibra de carbono para ver cómo se comporta”, especifican las investigadoras. Se trata de algo complejo porque para que funcione es necesario que exista una buena dispersión del grafeno en la resina. También están analizando la aplicación de preimpregnados de fibra de carbono con resina y grafeno para fabricar paneles y hacen ensayos para evaluar el comportamiento mecánico utilizando las normas de ensayo de la aeronáutica y la automoción. Comparadas con las resinas epoxídicas tradicionales, las benzoxacinas presentan mejor comportamiento al fuego, razón por la cual se presentan como una alternativa en la industria aeronáutica para la fabricación de materiales compuestos de fibra de carbono en determinadas aplicaciones. Además, para mejorar las propiedades térmicas y eléctricas de estos laminados de fibra de carbono, se propone la modificación de la resina con nanoláminas de grafeno. Debido a la combinación de sus extraordinarias propiedades, se espera obtener materiales compuestos de fibra de carbono y matriz dopada con grafeno que presenten nuevas funcionalidades manteniendo sus propiedades mecánicas. Desde FIDAMC recuerdan que 39
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Graphenea, primer productor de grafeno con el método CVD En abril de 2010 Jesús de la Fuente puso en marcha la start up vasca Graphenea. Ingeniero de telecomunicaciones, en su trayectoria profesional pasó siete años trabajando en Bilbao para Arthur Andersen como consultor y allí conoció de cerca empresas vascas, tanto financieras como de servicios e industriales. Antes de comenzar su propio proyecto estuvo también en la consultora PwC y en la empresa Ezpeleta hasta que apostó por el grafeno, por las oportunidades que a medio plazo iban a ofrecer a la sociedad. Fue una iniciativa privada que contó en un inicio con la ayuda del centro vasco de investigación Nanogune. Optó por rodearse de un buen equipo de personal investigador y científico, entre ellos la acreditada investigadora de polímeros Amaia Zurutuza para ocupar el puesto de directora científica. El objetivo inicial era producir grafeno film de muy alta calidad, quizás el más complejo de obtener pero que les confería un diferencial y posicionamiento únicos en Europa y destacado en el resto del mundo. Como el grafeno es un material que necesita sintetizarse, desde Graphenea buscaron métodos de producción que fuesen escalables (ver también foto en la pág. 38). A la hora de buscar técnicas para producir este material de forma menos costosa se abren varios caminos y desde esta empresa se han especializado en dos métodos. Por un lado, el método CVD. Se trata de la deposición química en fase vapor. “Se coge un catalizador, el
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cobre, se deposita en un reactor y se cogen átomos de carbono. Se obtiene un material de máxima calidad”, explica Íñigo Charola, director de Desarrollo de Negocio. Se mide según su área de diámetro. Se comercializa para el mundo de la electrónica, los sensores, etc. Por otro lado, obtienen grafeno partiendo del grafito al que se somete a una reacción. “Es un grafeno diferente pero con muchos grupos funcionales que se puede unir a otros materiales. Se vende por peso y su aplicación es muy diferente al anterior grafeno. En este caso se utiliza para polímeros y baterías, entre otros usos. Graphenea fue la primera empresa tanto a nivel nacional como a nivel mundial en utilizar el método CVD para obtener grafeno. Una técnica difícil y poco extendida en comparación con otras formas de producción. Graphenea cuenta con tres tipos de clientes, todos relacionados con el mundo de la investigación. Venden a las universidades, a los centros tecnológicos y a las industrias. “Apoyamos mucho a nuestros clientes en todos sus proyectos de investigación. No existen empresas que trabajen con grafeno de forma relevante pero existe un potencial muy grande y en los próximos tres años vamos a poder ver aplicaciones muy importantes”, opina Charola. El 97% de la producción de esta
empresa se exporta. “Es un negocio muy global pero existe una comunidad muy fuerte en España”, añade. Entre sus clientes están Nokia, Philips o Nissan. El director de Desarrollo de Negocio de Graphenea recuerda que aunque el grafeno es un material con mucho potencial “hay por delante muchos retos”. El primero de ellos, “lograr que entre en la cadena industrial generando valor”. Queda por saber en qué industria se podrá utilizar más este material. “Al ser un solo átomo y conductor tiene mucho potencial en el mundo electrónico. En el mundo de la aeronáutica es más difícil”, afirma Ignacio Charola. Trabajan en un espacio de 500 metros cuadrados de laboratorios y en menos de siete años Graphenea ha multiplicado por veinte su capacidad productiva. Han registrado un crecimiento en la facturación del 20% cada año. En el 2016 facturaron 1,3 millones de euros y para este ejercicio esperan superar el 1,5 millón de euros. Forman parte del consorcio de 74 compañías europeas que con una dotación económica de mil millones de euros están realizando una investigación científica sobre las aplicaciones del grafeno y su impacto económico como explotación industrial en el marco del proyecto europeo "FET Flagship".
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el grafeno tiene mucho potencial “basado en las propiedades teóricas” y que todavía se encuentra en una fase inicial cuando hablamos de su aplicación a gran escala. “Es cierto que ha generado muchas expectativas pero hace falta tiempo para ver los resultados y su aplicabilidad en productos finales”, afirma María Rodríguez. No obstante, “existen campos donde las aplicaciones ya son reales pero si hablamos de la industria aeronáutica hay que tener en cuenta que todos los cambios conllevan procesos de certificación muy largos”, aclara Vanessa García. Aunque dicha industria sí que está investigando con el grafeno para mejorar ciertas propiedades de los componentes ya existentes. En la automoción, por su parte, el encarecimiento de los procesos de fabricación por la adición de grafeno a los materiales compuestos dificulta mucho su aplicación. Otra línea de investigación abierta en FIDAMC es la del reciclaje de los materiales compuestos. “Son relativamente nuevos pero cada vez con más volumen y estamos investigando su reciclaje y la utilización de los materiales sobrantes en el proceso de fabricación”. Usos de los derivados del carbono En el Instituto Madrileño de Estudios Avanzados (IMDEA) de Materiales se trabaja mucho con nanocarbonos y realizan dispositivos de almacenamiento de energía como baterías o condensadores. Son materiales que se puedan integrar en estructuras de material compuesto (estilo aeronáutica) para mejorar sus características ante cosas como el impacto de un rayo. “Somos una institución que hacemos investigación de excelencia y transferencia tecnológica”, explica el investigador Juan José Vilatela. Destaca del grafeno su combinación de propiedades “que ningún otro material tiene. Por ejemplo la combinación de propie-
dades mecánicas, eléctricas y porosidad, es algo único y muy relevante para aplicaciones en el sector del transporte y especialmente en vehículos eléctricos. En ellos hace falta almacenar energía en baterías pero añade peso al coche”. Vilatela subraya el hecho de que en muchas aplicaciones los nanocarbonos se utilizan con otros materiales. “Los nanotubos de carbono es un material más maduro que el grafeno y hay más conocimiento y más control de calidad”, puntualiza. Reconoce que una de las dificultades que se presenta al añadir nuevos materiales a estructuras ya existentes es que “modifica el proceso de producción y por lo general encarece el producto, es algo inevitable”. En el sector aeronáutico ya se están utilizando nanotubos de carbono para reducir el peso del cable. Y es que un avión lleva más de una tonelada de peso con cables por lo que este tipo de proyectos tienen una gran trascendencia en la industria. En Defensa, por ejemplo, se utilizan nanotubos para revestir estructuras o vehículos para no detectarlos con radares. Como investigador recuerda que en muchas ocasiones “las expectativas del sector industrial están desbordadas y puede ser frustrante. Hace falta tiempo y bastante esfuerzo para materializar lo que se ve en un laboratorio”, añade. Cree que España está muy bien situada pero es importante tener en cuenta las aplicaciones de cada material de la familia del carbono. En el caso del grafeno, al ser bidimensional, “tiene ventajas para integrarlo en dispositivos electrónicos y por su geometría es muy adecuado para membranas pero en otras aplicaciones no ocurrirá lo mismo”. Para Juan José Vilatela hace falta que aparezcan “más pequeñas empresas con tecnología que vayan cerrando la cadena de integración hasta llegar a productos”. Y avisa que no
está todavía claro que el grafeno sea fácilmente integrable en algunos procesos industriales. “Hay mejores oportunidades en electrónica, en sensores y en biosensores”, apunta el investigador. En el sector marino, por ejemplo, “hemos usado nanotubos de carbono. Es un sector donde hace falta aligerar las estructuras y el uso de tubos de carbono mejora mucho (actualmente son de fibra de carbono)”. No cree que el precio vaya a ser un problema y considera que en lo que a nanotubos de carbono se refiere, “estamos a tres años de poder tener producto utilizado en el sector marino y posiblemente en energía”. El mundo académico Yolanda Ballester es investigadora del Instituto de Investigación Tecnológica (IIT) de Comillas ICAI-ICADE y profesora de Ingeniería Mecánica. Actualmente está trabajando con el grafeno y sus derivados en dos proyectos. Por un lado se está analizando el uso de los nanotubos de grafeno, colocando nano cargas de grafeno en la pasta de cemento que se ponen en las prótesis de caderas. "Estamos viendo si al colocar nano cargas las propiedades mecánicas de las prótesis mejoran con el objetivo de evitar fracturas de las prótesis, alargando así su vida útil". Otro de los proyectos en los que participa es con nano plaquetas de grafito. “Se basa en mejorar materiales compuestos que ya se utilizan como la fibra de vidrio y de carbono”. Se pretende mejorar sus propiedades mecánicas introduciendo nano plaquetas de grafeno. De conseguirlo tendría mucha repercusión en el mundo del automóvil “porque se lograría rebajar el peso del coche y las emisiones de CO². Se mejoran sobre todo las propiedades”. En su opinión, para que la utilización de este material tenga éxito va a depender de cómo abril de 2017
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Avanzare, referente en innovación La empresa riojana Avanzare Innovación Tecnológica lleva desde el 2004 dedicada a los nanomateriales, entre ellos el grafeno. Utilizan varios métodos para obtener dicho material pero siempre en polvo. Sus clientes son principalmente productores de componentes de plástico. Tal y como explica el director general de la empresa, Julio Gómez, han asistido a un fuerte incremento de la producción del grafeno en los últimos tres años y el año pasado, en concreto, fabricaron más que en el conjunto de los nueve años anteriores. Esta empresa cuenta con una superficie de 6.000 metros cuadrados divididos en dos plantas y oficinas, “y con expectativas de seguir creciendo”. Ya exportan para más de 40 países y parte de su producción también se queda en España, sobre todo productores de resina y plástico que a su vez luego exportan. La empresa está especializada en el desarrollo, producción y comercialización de aditivos complejos para aplicaciones especializadas, para diferentes materiales y presentes en gran variedad de industrias como: sector automotriz, aeronáutico, equipos de protección, calzado, pinturas, construcción, cable, tejidos, embalaje y papel entre otras. La compañía cuenta con una dilatada experiencia y conocimiento en el ámbito de las aplicaciones con las siguientes funcionalidades: antiestáticos, conductividad eléctrica, conductividad térmica, disipación térmica, respuesta a la llama, anti-bacterianos, hidrófobos, etc. El laboratorio acreditado europeo Ensatec, especializado en servicios de ensayos de certificación y calibración, forma parte de Avanzare desde 2014.
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Además es una de las tres empresas que forman parte del proyecto Grafentex, junto a dos centros de investigación. Han presentado este año el primer tejido del mundo, mezcla de poliéster y algodón, con propiedades ignífugas gracias a la incorporación del grafeno en el proceso de producción. Se trata del único textil FR ("Flame Retardant") de estas características que existe en el mercado y permitirá a la empresa Textil Santanderina trabajar con un nuevo nicho de actividad a través de su línea Techs, dirigida a la fabricación de uniformes de bomberos, buzos para empresas de fundición, ropa de trabajo industrial, etc. Para Julio Gómez el grafeno “va a ser unos de los materiales tractores de la innovación en los próximos 50 años”. Para el escalado industrial de esta innovación serán necesarios alrededor de 25 kilos de grafeno al día. El director general de Avanzare recuerda que “dos comunidades pequeñas como Cantabria y La Rioja hemos sido capaces de desarrollar un proyecto en el que está representada toda la cadena
de valor y toda la tecnología para llegar desde el grafito hasta un textil técnico”. El proyecto Grafentex contempla otra línea de trabajo encaminada a reducir los costes de la producción industrial de grafeno. La cantidad de este material que existe en el mercado es limitada y su precio es elevado. En ese sentido, las investigaciones del CTC se concentran en optimizar el proceso de síntesis para su posterior escalado industrial a un precio competitivo para la industria. Actualmente, experimentan con diversos métodos donde se busca la minimización del uso de sustancias agresivas para el medioambiente, el empleo de materia prima de origen residual industrial y la reducción del gasto energético. Para Julio Gómez, el éxito de la aplicación del grafeno en la industria dependerá de dos factores importantes. Por un lado, “se debe aumentar la producción con una economía de escala que permita que sea más barato” y por otro, “se deben fabricar materiales de gran calidad”.
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Carbures, la apuesta por la fibra de carbono Carbures nació en 2003 de una colaboración académica entre la Universidad de Cádiz y CASA Construcciones Aeronáuticas (empresa que en 1999 pasó a ser una filial de EADS-AIRBUS). Es el resultado del empeño de un catedrático, Manolo Galán, que quería demostrar que desde la Universidad de Cádiz era posible crear transferencia de tecnología y riqueza en el entorno. A esa idea se unió Rafael Contreras, presidente y fundador de Carbures. Comenzaron con capital de familiares y amigos y después entró capital de riesgo con Invercaria y Univen. En el 2011 la empresa se fusionó con Atlántica Composites y se creó Carbures Europe y desde el 2013 cotiza en bolsa. Un año después adquirió el 87% de la Universidad Atlántica de Portugal con el objetivo de instalar un cluster de ingeniería. Su éxito se debe a su tecnología propia que ha posicionado a Carbures como la única compañía en Europa capaz de aplicar
el proceso de producción lineal a la fabricación de piezas de avión y de coches en materiales como la fibra de carbono. El grupo invirtió mucho dinero en I+D en el desarrollo de una patente propia denominada RMCP (Rapid Multi-injection Compress Proccess), una compleja prensa multi-inyección que acorta el proceso de fabricación lineal en materiales compuestos y que la hace competitiva con los procesos de fabricación tradicional en metal, tanto en costes como en tiempos de fabricación de las piezas.
Carbures es fabricante de piezas para compañías como Airbus, Airbus Military, Boeing, Bombadier o Xcor, construye con fibra de carbono desde elementos estructurales de aviones, tanto comerciales como de defensa, como las vigas del chasis de cabina, la panza del avión o la cola, hasta otras de menor tamaño, como son las tapas de las bocas de repostaje. Gracias a la utilización de la fibra de carbono logra reducir el peso del avión lo que supone un ahorro considerable de combustible.
se encarezca el material. “Por ahora es que se pueda diluir en la empresa bien posicionada tanto en la teoría el grafeno es muy caro pero se está que lo utiliza”. como en experimento, falta resolver trabajando en formas a gran escala la conexión con la industria”. Una vez que el campo ha crecido mucho, para que sea más barato”, afirma Futuro del grafeno Yolanda Ballester. Además de lograr Son muchas las incógnitas por “se amplían las perspectivas de toda un buen precio cree que otro gran resolver sobre el futuro de este mate- esta familia de materiales y probareto es conseguir que esas nano pla- rial aplicado a la industria. Tal y blemente las principales aplicaciones quetas se dispersen bien en la resina como recuerda el profesor catedráti- serán nuevas” aunque de momento epoxi. De momento se está comer- co de Física de la materia condensa- se está intentando aplicar a lo que cializando concentrado y “la idea da, Fernando Sols, “España está muy ya existe. abril de 2017
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ADVOCACIA E FISCALIDADE
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O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados
e o tratamento de dados de saúde
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Re g u l a m e n t o (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva n.º 95/46/ CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), vem constituir novos desafios às entidades públicas e privadas e a todos os agentes cujas atividades envolvam o tratamento de dados pessoais. O Regulamento entrou em vigor no dia 25 de maio de 2016 e é aplicável a partir de 25 de maio de 2018, produzindo igualmente nesta data efeitos a revogação da Diretiva n.º 95/46/CE, sendo a partir dessa data suscetível de ser sindicado pelas autoridades de controlo do integral cumprimento do Regulamento. Cabe, pois, às entidades e agentes garantir que até essa data o tratamento dos dados por si realizado ou contratado é feito com observância das novas regras aplicáveis em matéria de proteção de dados. Imperam, assim, nesta ordem, duas ideias-chave: assessment e compliance . Devem, pois, as entidades proceder a uma rigorosa avaliação da situação existente das bases de dados atuais de que dispõem e pelas quais sejam responsáveis e, em suma, responder à questão de saber o que fazer
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para gerar essa conformidade com o novo enquadramento normativo e identificar que novos procedimentos ou medidas de segurança devem adotar para garantir o bom cumprimento do Regulamento. Para a proteção dos dados de saúde, como categoria especial de dados, devem ser nomeadamente adotados mecanismos de autenticação, códigos de conduta, procedimentos de certificação de proteção de dados, bem como técnicas de pseudonimização e cifragem de dados pessoais ( cf . em especial n.º 5 do artigo 4.º e artigo 32.º do Regulamento). Deve ser promovida pelas entidades públicas e privadas que tratam dados de saúde uma avaliação de impacto sobre a proteção de dados com vista à aferição da adequação das medidas de segurança. Deve ser pelas entidades impulsionada a adoção de regras internas vinculativas que visem o bom cumprimento do Regulamento e desenvolvida uma cultura de responsabilidade ética e de salvaguarda de obrigações de sigilo, bem como a formação do seu pessoal em matéria de proteção de dados. A aprovação do Regulamento prosseguiu um escopo de harmonização do regime nos diferentes Estados-membros em matéria de proteção de dados e de garantia de um nível coerente e elevado dessa proteção na circulação de
Por Cláudia Monge*
dados pessoais. No entanto, o n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento permite que os Estados-membros mantenham ou imponham «novas condições, incluindo limitações, no que respeita ao tratamento de dados genéticos, biométricos ou dados relativos à saúde». Ora, desta forma, será importante atender a como os legisladores nacionais dos países da União Europeia utilizarão essa margem de liberdade. É razoável pensar que os Estados-membros empregarão tal permissão com ponderação, de modo a que não seja frustrado o escopo de harmonização visado pelo Regulamento e que sejam consideradas preocupações que cumpre acautelar. Designadamente, atenta a prestação de cuidados de saúde transfronteiriços e a necessidade do acesso aos dados para garantir da continuidade de cuidados individuais de saúde e para proteção da saúde pública, bem como atento o impacto do desenvolvimento da tecnologia na promoção da qualidade nos cuidados de saúde e na autonomia do paciente, reconhecendo que o acesso pelo paciente às suas informações de saúde organizadas e atualizadas é essencial para a tomada de decisão sobre o seu próprio estado de saúde. * Advogada da BAS E-mail: cmonge@bas.pt
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ADVOCACIA E FISCALIDADE
Albuquerque & Associados cria área de Clientes Privados Numa altura em que o mercado português exige especial foco no investimento internacional, a Albuquerque & associados cria uma equipa especifica vocacionada para o acompanhamento de assuntos de Clientes Privados. A sociedade de advogados Albuquerque & Associados, uma das fundadas há mais tempo na área da advocacia de negócios em Portugal, quer doméstica quer internacional, incorpora uma experiência de cerca de meio século de prática continuada da advocacia para os mercados estrangeiros, com uma clara tradição na representação dos interesses em Portugal de empresas provenientes sobretudo dos EUA, França Espanha e Inglaterra, mas também de Clientes oriundos da generalidade dos Países Europeus, e dos mercados de outros Continentes. A nova área de Clientes Privados da sociedade dá continuidade ao trabalho que
a sociedade já vem a desenvolver há anos através de diferentes departamentos, como o acompanhamento e planeamento fiscal, preparação do planeamento sucessório, incluindo testamentos e doações, processos de natureza familiar e sucessória, gestão de patrimónios e sociedades familiares. A Equipa tem particular experiência no aconselhamento de processos de aquisição de nacionalidade e direitos de residência, incluindo toda a tramitação referente ao processo de “Golden Visa” e aconselhamento fiscal, acompanhando toda a tramitação referente à obtenção em Portugal do estatuto fiscal do residente não habitual. António Mendonça Raimundo (na foto) e Henrique Nogueira Nunes são os sócios responsáveis por esta área. Para o primeiro, “a criação deste novo departa-
mento era uma inevitabilidade”, Henrique Nogueira Nunes acrescenta que “dada a quantidade de trabalho que se desenvolvia nesta área, fazia sentido a sociedade assumi-la enquanto independente”.
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setor imobiliário
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Preço dos imóveis no centro histórico de Lisboa aumentou 10% no segundo semestre de 2016
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preço dos imóveis no centro histórico de Lisboa subiu 10% no segundo semestre de 2016 face ao semestre anterior, continuando o percurso de clara valorização registado ao longo do ano. No primeiro semestre de 2016, a valorização semestral dos imóveis nesta zona tinha sido de 8%, revelou a “Confidencial Imobiliário”, no âmbi-
to do Índice de Preços do Centro Histórico de Lisboa (IPCHL), área que integra as freguesias da Misericórdia, Santa Maria Maior e São Vicente. No total do ano 2016, o preço dos imóveis subiu 19% quando comparado com o ano anterior. Esta tendência crescente verifica-se já há cinco semestres sem interrupção, resultando numa subida de 46% nos preços nos últimos dois anos (isto é, no acumulado entre o segundo semestre de 2014 e o segundo semestre de 2016). Esta zona tem ainda valorizado a um ritmo mais elevado que a totalidade da cidade de Lisboa, que nos dois últimos anos apresentou uma valorização acumula-
da de 36% nos preços do imobiliário. Para Ricardo Guimarães, diretor da “Confidencial Imobiliário”, “a valorização mais forte observada no centro histórico deve-se, em parte, à forte procura por investimento nesta zona da cidade, onde se denota um robusto crescimento de projetos com usos turístico e de comércio e um crescente pendor de procura internacional”. De acordo com a “Confidencial Imobiliário”, em 2016 foram transacionados 2.267 imóveis no centro histórico, num volume de investimento ligeiramente acima dos 700 milhões de euros. O volume apurado inclui a venda quer de prédios quer de frações, reabilitados ou por reabilitar, nas áreas de habitação, retalho e serviços.
Porto será o destino europeu que mais vai crescer em receita hoteleira até 2018
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epois da eleição como “Melhor Destino Europeu 2017”, a cidade do Porto volta a estar em destaque, sendo, agora, apontada como a que mais vai crescer no que diz respeito a receitas hoteleiras em 2017 e 2018. Este dado –que integra o estudo “European cities hotel forecast”, divulgado pela consultora PwC – atesta a importância crescente que o Porto vem conquistando a Norte de Portugal. Para Filipe Guimarães, diretor executivo da Associação de Turismo do Porto e Norte (ATP), “estes dados vêm confirmar o crescimento da região e que o Porto é hoje uma cidade que ganhou um lugar de destaque na Europa enquanto destino turístico”. O responsável pela ATP revelou que “este claro crescimento vem certificar o potencial de um destino que ainda tem várias oportunidades para explo-
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rar, sempre de uma forma equilibrada e sustentada”. Refira-se que os resultados do estudo – que antecipa as receitas dos hotéis de 17 grandes cidades europeias – revelam que o Porto deverá ser aquela com um maior crescimento de rentabilidade em 2017 e 2018. O indicador que o comprova é o RevPAR, ou seja, o rendimento por quarto disponível, uma medida de comparação de rentabilidade entre hotéis. Para este ano, o Porto lidera com um crescimento de 15 por cento. A PwC estima, ainda, que, em 2018, o Porto atinja um crescimento de 12,8 por cento, sendo mesmo a única cidade europeia a crescer a dois dígitos nesse ano. Além do Porto, a cidade de Lisboa surge também nesta tabela, com uma expetativa de subida do RevPAR de 5,6% este ano e de 6,8% em 2018. Existem,
ainda, outros indicadores no estudo que merecem destaque, nomeadamente as cidades mais caras do mundo em termos de alojamento hoteleiro. Entre as 17 analisadas, Dublin destaca-se no campo da ocupação média, uma vez que a escassez de oferta leva a que tenha a mais alta ocupação nos próximos dois anos (83%). Lisboa deverá manter a nona posição, com uma ocupação que subirá de 74 para 76%, enquanto o Porto poderá ganhar duas posições, ultrapassando Viena e Lisboa. Já no que se refere ao custo médio por noite, a liderança pertence a Genebra, seguida por Zurique, Paris, Londres e Roma. No que toca à rentabilidade, medida pela receita por quarto disponível, os resultados são semelhantes: Genebra, Zurique, Paris e Londres, seguida por Dublin.
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InterContinental Porto e Crowne Plaza Porto parceiros da “Best European Destination”
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Hotel InterContinental Porto e o Hotel Crowne Plaza Porto partilham a sua nova parceria com o Best European Destination. As duas unidades hoteleiras do InterContinental Hotels Group (IHG) são agora parceiros oficiais (gold) da maior entidade europeia responsável pela divulgação do turismo na Europa. A parceria surgiu após a terceira eleição do Porto como “Melhor Destino Europeu 2017”, um dos fatores que tem mantido a cidade Invicta em grande destaque. O Porto é também a cidade com previsão de maior crescimento de receitas hoteleiras em 2017 e 2018, à frente de cidades como Dublin, Budapeste, Madrid, Lisboa, Praga e Barcelona, de acordo com dados da
PwC, no estudo bianual “European cities hotel forecast”. Os Hotéis InterContinental Porto
e Crowne Plaza Porto são parceiros oficiais do Best European Destination até 2019.
Mercado de escritórios continua a crescer em 2017
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área total de escritórios contratada em fevereiro de 2017 (13.592 metros quadrados) foi superior em 59% à registada no mesmo mês de 2016 (9.687 metros quadrados). Nos primeiros dois meses do ano, foram registadas 31 operações, correspondendo a mais oito transações do que em igual período do ano anterior. O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste (Zona 6), com 30% da área transacionada. No extremo oposto, a Zona Secundária (Zona 4) e o Parque das Nações (Zona 5) apenas registaram uma operação cada. Analisando a distribuição geográfica dos m² colocados, o Prime CBD (Zona 1) e o Corredor Oeste (Zona 6) registaram a maior área contra-
tada entre janeiro e fevereiro, traduzido em 10.557 e 9.378 metros quadrados, respetivamente. Do total da área contratada até fevereiro de 2017, apenas duas transações foram referentes a edifícios de escritórios novos, com uma representação de 25% da área total contratada no período em análise. Teresa Cachada, analista do Departamento de Consultoria da Aguirre Newman, salienta “A procura por escritórios com características modernas tem sido uma constante, procura essa que o mercado tem cada vez mais dificuldade em satisfazer devido à falta de construção de novos edifícios de Escritórios. Em zonas como o Parque das Nações, a limitada oferta tem tido repercussões no valor das rendas, veri-
ficando-se o seu aumento nos últimos meses.” A superfície média contratada por transacção aumentou cerca de 18%, de 864 metros quadrados em fevereiro de 2016, para 1.017 metros quadrados em 2017. “A procura de áreas superiores tem sido registada por empresas de call centers e shared services que, adicionalmente à qualidade dos espaços, procuram áreas de grande dimensão, habitualmente acima dos 500 metros quadrados e chegando, por vezes, aos cinco mil metros quadrados. A solução encontrada tem passado por vários escritórios dispersos pela cidade de Lisboa, uma alternativa menos eficiente da desejada inicialmente (um único espaço de escritório com todos os serviços centralizados)”.
Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR
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Vinhos & Gourmet
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Sabores primaveris sublinhados com azeite Andreza D o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas não nascem só vinhos. O azeite Andreza, com origem na região de Trás-osMontes, prima pela frescura no paladar e é o acompanhamento ideal para regar os sabores primaveris. De aroma fresco, com notas de azeitona, erva e tomate… É assim o Andreza, um azeite do Douro, feito por produtores de vinho. A cor esverdeada desvenda os frutos das variedades Cobrançosa e Verdeal Transmontana que lhe dão corpo. Este azeite cativa na boca, pelo paladar amargo e picante bastante equilibrados. Com notas de folha de oliveira e um fim de boca harmonioso e prolongado, é ideal como acompanhamento de saladas e peixe grelhado, sabores que a nova estação pede. Para desfrutar dos produtos da época e tornar simples pratos em
verdadeiras iguarias, a sugestão é regar com azeite Andreza, a escolha para se deixar maravilhar pela sensação crescente no palato. Comprova-o o 1º Concurso de Azeite Virgem de Trás-os-Montes e Alto Douro que o ano passado atribuiu a medalha de prata ao azeite Andreza na categoria “Frutado Maduro”. As referências Andreza representam a robustez do Douro com o toque mágico Lua Cheia em Vinhas Velhas, produtor de vinhos da responsabilidade dos enólogos João Silva e Sousa e Francisco
Baptista, numa parceria com o empresário Manuel Dias. À semelhança da oferta de vinhos durienses, verdes e alentejanos, que tem conquistado cada mais admiradores e distinções, o azeite Andreza é uma amostra da qualidade deste produtor. No Douro, a Lua Cheia em Vinhas Velhas produz as marcas Lua Cheia, Andreza, Secretum e Colleja; na região do vinho verde, as marcas Salsus, Maria Papoila e Maria Bonita; da subregião de Monção/ Melgaço, as marcas Toucas e Nostalgia e, finalmente, na região do Alentejo, os vinhos Album.
Mais três vinhos da Marcolino Sebo premiados com ouro O produtor borbense Marcolino Sebo continua a somar distinções internacionais. Três vinhos deste produtor obtiveram outras tantas medalhas de ouro no famoso concurso “Mundus Vini“ (edição de 2017), na Alemanha. O Visconde de Borba Tinto Reserva 2012, que obteve a segunda medalha de ouro consecutiva, o QP Syrah 2013 (na foto), que garantiu assim também a segunda medalha de ouro consecutiva, e o QP Aragonez 2013 (colheita de lançamento) foram distinguidos entre 6.200 amostras de vinhos de 150 regiões vinícolas de todo o mundo. O júri do “Mundus Vini“ foi consti-
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tuído por mais de 200 provadores, de 44 países. A Marcolino Sebo Wines and Oils vê assim reconfirmado o reconhecimento ao mais alto nível internacional da qualidade dos seus vinhos, acrescentando mais três medalhas de ouro ao seu já longo e rico historial. As principais marcas de vinhos deste produtor alentejano são a Visconde Borba, QP, Quinta da Pinheira e Monte da Vaqueira. Além dos vinhos, que provêm de vinhas plantadas em Estremoz e Borba, a Marcolino Sebo produz ainda aguardentes e azeites de elevada qualidade.
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Quinta da Gaivosa 20 Anos: um legado de pai para filho O s vinhos da Quinta da Gaivosa, projeto familiar sediado no Douro, são a representação física de um diálogo entre o passado e o futuro. De um lado o peso da tradição e dos valores familiares, preservados de geração em geração, e, do outro, a elegância e a contemporaneidade afirmada em cada garrafa. Este perfeito equilíbrio é proporcionado pelo trabalho conjunto de Domingos e Tiago Alves de Sousa, respetivamente pai e filho. A trabalhar juntos há mais de uma década, são os responsáveis pela produção de alguns dos vinhos bandeira da região. Esta história tem acrescentado vários capítulos ao longos dos
últimos anos. Depois da consolidação da marca Quinta da Gaivosa nos vinhos de mesa, Domingos e Tiago, hoje enólogo principal da casa, decidiram apostar na produção de vinhos do Porto, mostrando que o tempo e o respeito pela Natureza são os ingredientes principais para o sucesso. O Quinta da Gaivosa Porto Tawny 20 Anos é a prova viva desse trabalho e dedicação. Este vinho, que reúne alguns dos mais exclusivos lotes da Quinta da Gaivosa, apresenta-se com austeridade positiva ou, por outras palavras, caráter forte. As notas de frutos secos, figos em calda e cereja cristalizada tornam-no redondo e macio na
boca, antevendo um final longo e elegante. Um acompanhamento para as sobremesas e final da refeição. Seja para abrir ou para guardar, desafiando o potencial de envelhecimento deste vinho, o Quinta da Gaivosa Porto Tawny 20 Anos representa uma boa aposta para os apreciadores.
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Setor da agricultura quer consolidar relações com “o nosso maior parceiro comercial”
A região do Alqueva, no Alentejo, é uma das que oferece maiores oportunidades de novos investimentos para os agricultores espanhóis, que têm ainda oportunidades de negócio na fileira florestal em Portugal, incentivou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, num recente almoço de empresários realizado em Lisboa. O evento da CCILE reuniu cerca de 150 gestores e outras individualidades dos dois países. Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
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agricultura e o setor florestal são dois setores com potencial de crescimento, em Portugal, e onde existem muitas oportunidades de investimento para empresas e investidores estrangeiros, salientou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos. Destacando a proximidade e o papel do país vizinho nas relações comerciais, nos últimos anos, o ministro frisou que “Espanha é o nosso maior parceiro comercial”, incentivando, assim, as empresas deste país a investirem mais na agricultura e outras atividades 52 act ualidad€
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associadas, em Portugal, num dicurso efetuado para uma plateia de empresários e gestores de ambos os países ibéricos, reunida num recente almoço de empresários realizado em Lisboa. O evento, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), reuniu cerca de 150 gestores, empresários e outras individualidades dos dois países, e ainda de outras nacionalidades (ver fotos). Luís Capoulas Santos destacou o papel dos apoios comunitários ao crescimento e às infraestruturas, bem como com algumas medidas da Política Agrícola
Comum, para a grande evolução de Portugal, nos últimos 30 anos, em termos de desenvolvimento agrícola e de reorientação produtiva. Como resultado dessa política, o complexo agroflorestal, que inclui a agricultura, silvicultura e atividades conexas, representa já 5,7% do valor acrescentado bruto (VAB) total e 14,7% do emprego total. De 2010 a 2015, o VAB gerado pelo complexo agroflorestal cresceu 5,2%, em contraciclo com o resto da economia. Também a nível do comércio internacional, estas atividades têm-se destacado face ao resto da economia,
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representando cerca de 14% das exportações e 15,5% das importações. Entre 2000 e 2015, evoluiram a um ritmo anual de quase 8% ao ano, quase o dobro da média do resto dos setores. Portugal possui condições de diversidade e produtividade agrícola e pecuária, com um bom grau de autoprovisionamento em alguns alimentos, destacou ainda. Entre os objetivos fixados pelo Governo para este setor, estão: “uma taxa de crescimento anual superior à do resto da economia”, além de se procurar “manter um ritmo de crescimento anual elevado das exportações, por forma a equilibrar a balança agroalimentar em valor, num horizonte de cinco anos”, bem como “promover uma profunda reforma da floresta, recuperando, em 10 anos, os 150 mil hectares que Portugal perdeu nos últimos 15” anos, adiantou Luís Capoulas Santos. Para atingir esses objetivos, além da aposta no comércio, também a nível de internacionalização o setor tem conseguido bons resultados, consolidando e abrindo mercados, embora ainda muito dependentes da União Europeia (UE) e, em, concreto, de Espanha. O país tem interesse, ainda, em mercados como os nove países de língua portuguesa agregados na CPLP, que reúnem 13% das exportações de Portugal. Outra área de interesse para Portugal (assim como para Espanha) é a América Latina, que tem vindo a atrair cada vez mais produtos portugueses
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02 Criação de um “banco de terras” para gestão da área florestal O ministro defendeu que se continue a aprofundar o relacionamento com Espanha, que se “tornou o primeiro cliente e fornecedor de Portugal”, representando 25% das exportações nacionais e 33% das nossas importações de bens, enquanto no setor alimentar, representa mesmo 46% das importações e 31% das exportações portuguesas. Para continuar a desenvolver a agricultura nacional, o nosso país deve tirar partido dos investimentos espanhóis nesta área, nomeadamente no sul do país, com as inúmeras oportunidades que o Alqueva traz. “Esperamos que muitos outros investidores espanhóis
se venham juntar à quase centena que já apostou neste projeto e que têm investimentos que correspondem a uma superfície agrícola na ordem dos 28 mil hectares”. O ministro salientou que Portugal apresenta “disponibilidade de terra e de água a bom preço”, além de ter um “conjunto de incentivos [para investidores] dificilmente igualáveis em qualquer outra parte do mundo”. O projeto do Alqueva já beneficia cerca de 120 mil hectares e, até 2020, deverá ser ampliada a mancha de regadio em 47 mil hectares. O ministro salienta ainda o principal instrumento de financiamento à agricultura, o Programa de Desenvolvimento Rural, com uma dotação global até
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2020 de 4.300 milhões de euros, menos restal, salientou Luís Capoulas Santos. to e gestão da floresta e aumentar a atrade metade da qual destinada aos apoios Com a reforma da floresta levada a cabo tividade de novo investimento, como a específicos ao investimento. Este progra- por este Governo, estão previstas medi- criação de um “banco de terras” a partir ma tem, atualmente, uma taxa de “exe- das para atrair investimento para esta área, de áreas florestais sem dono conhecido. cução na ordem dos 27%”, o que corres- como sejam, a promoção do ordenamen- Estas propriedades podem ascender a
O Governo vai criar um “banco de terras”, gerido por entidades específicas ponde à quinta melhor da UE. Uma das principais vertentes do Proder é o apoio ao investimento privado, cujos montantes máximos elegíveis são superiores aos previstos em Espanha, o que pode representar uma vantagem competitiva do programa português, destaca ainda o ministro socialista. Há ainda oportunidades no setor flo54 act ualidad€
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um milhão, estima o Governo liderado assim como condições de concorrência para auscultar as opiniões e no outono por António Costa. “O objetivo é ceder equilibradas entre todos os agricultores e será anunciado o primeiro documento estas terras a futuras entidades gestoras, entre estes e outros agentes económicos. de orientação. acompanhado de um generoso regime Deve ainda promover a inovação e uma Portugal e Espanha deverão trabalhar de incentivos e de isenções fiscais”. melhor distribuição na cadeia de valor. em conjunto para benefício de ambos O ministro defendeu ainda que, no Neste sentido, o ministro adiantou ao nível dos novos desafios para o setor, seio da União Europeia, “haja estabi- que a Comissão Europeia lançou recen- como a negociação da futura PAC-pós lidade na Política Agrícola Comum”, temente o primeiro Inquérito Público 2020, salientou ainda. 01.O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos
08.João Paulo Crespo, Margarita Hernández e Filipe Roque
02.Elena Aldana, Antonio Carmona, Miguel Aguayo, Luisa Cinca e Gabriel Chimeno
09.Luís Capoulas Santos recebeu uma lembrança da CCILE, das mãos do embaixador de Espanha, Juan Manuel de Barandica
03.Vítor Domingues dos Santos, Miguel Seco e Ángel Vaca 04.Cecilio Oviedo, Joaquín Mollinedo, Jose López-Taffall e Manuel Barbosa
10.Juan Manuel de Barandica, Ruth Breitenfeld, Luís Castro e Almeida e Pedro Cunha
05.João Pedro Quaresma, Ana Margarida Ximenes, Humberto Conceição e Nuno Ramos
11.José Iglésias Soares, Vítor Fernandes, Tiago Ferreira, Cristina Melo Antunes, Ángel Vaca e Celeste Hagatong
06.Manuel Medeiros, José Pedro Salema, Pedro Santos, António Rocha Parreira e Dina Lopes
12.Crispin Stilwell, Vítor Donmigues dos Santos e Eduardo Serra Jorge
07.Manuel Bio, Pedro Domingos, Cláudia Batista e Marta Mariz
13.Dulce Mota, Miguel Seco, Patrícia Cotrim e Manuel Medeiros
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CCILE assina acordo de colaboração com Câmara de Comércio de Espanha A CCILE assinou recentemente um acordo marco de colaboração com a Câmara de Comércio de Espanha, estrutura que coordena as 88 câmaras de comércio em Espanha (territoriais) e as 33 Cámaras Oficiais espanholas espalhadas pelo mundo. A partilha de informação e a oferta de múltiplos serviços entre as duas instituições irá ajudar, sobretudo, a internacionalização de empresas espanholas e a sua entrada no mercado português.
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Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR
Câmara de Comércio e Indústria LusoEspanhola (CCILE) e a Câmara de Comércio de Espanha (CCE) assinaram, no passado dia 2 de março de 2017, um acordo de colaboração, que tem como objetivo principal o estabelecimento de um quadro regular de informação e colaboração entre ambas as entidades, que contribuirá para o 56 act ualidad€
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O acordo permite promover, entre outras, a internacionalização das empresas espanholas visando o mercado português
“fomento da internacionalização das empresas espanholas no mercado português”, indicam fontes ligadas às duas instituições. Neste sentido, o acordo contempla diversas áreas de atuação em comum, a nível de: ferramentas de comunicação – a CCE coloca à disposição da CCILE a ferramenta virtual “ZonaCámaras”, para facilitar a comunicação e o intercâmbio de informação
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mútua, que servirá ainda como plataforma de trabalho no desenvolvimento de programas conjuntos; informação sobre Portugal– a CCILE compromete-se, por seu turno, a partilhar com a CCE informação relevante sobre a economia de Portugal e as mudanças que se verifiquem e que possam afetar o clima de negócios entre os dois países, tais como mudanças legislativas, regulamentares, através, nomeadamente, de estudos, relatórios económicos, etc.; informação sobre as atividades da CCE, com destaque para as 58 act ualidad€
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atividades previstas para o mercado português, a desenvolver pelas câmaras de comércio espanholas, por forma a que a CCILE possa oferecer os seus serviços de apoio locais; informação sobre programas da União Europeia– a CCE, através da sua delegação em Bruxelas e na qualidade de membro da Eurocâmaras, informará a CCILE sobre oportunidades ou programas promovidos pela UE que possam ser do interesse da CCILE; atividades de formação; arbitragem comercial – a câmara dirigida por Jose Luis Bonet (na
foto em baixo) compromete-se a participar no impulso, promoção, dinamização e desenvolvimento da arbitragem institucional ou outras formas alternativas de resolução de conflitos. Por outro lado, o acordo assinado na sede da CCE, em Madrid, prevê ainda que esta instituição colabore na eventual incorporação de estagiários na CCILE, contribuindo, deste modo, para a melhoria da formação nas áreas dos negócios internacionais. Saliente-se ainda, no âmbito do acordo agora celebrado, as ações em torno do plano de internacionalização das Câmaras, em que a CCE deverá informar a CCILE sobre as atividades de interesse geral de informação, formação e promoção que forem incluídas no “ Plan Cameral de Internacionalización ” e que afetem o mercado português. Este plano poderá incluir, também, projetos nestas três vertentes apresentadas pela CCILE. A nível de partilha de serviços às empresas, é de destacar que a CCILE passará a “oferecer às empresas espanholas um catálogo de serviços de qualidade, com preços competitivos, por forma facilitar os negócios das empresas espanholas em Portugal”, asseguram ainda as instituições envolvidas. Por outro lado, a colaboração entre ambas as instituições irá abranger ainda a informação divulgada em portais e na página web, já que a CCE oferecerá informação relevante da CCILE e dos seus catálogos de serviços, através do portal Camaras.es e dos vínculos apropriados.
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Setor automóvel sector automóvil
Por Nuno Ramos nrc.gmv@gmail.com
Panamera Sport Turismo
A primeira carrinha da Porsche
Depois de ter tido a coragem de criar uma berlina de cinco portas, a Porsche volta a surpreender o mercado, ao lançar a sua primeira carrinha, a Panamera Sport Turismo.
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Fotos DR
Porsche acredita que na sua gama há espaço para uma variante mais versátil e, tentando chegar a uma nova franja de clientes, que procurem funcionalidade e desportividade, a marca preparou o novo Panamera Sport Turismo, uma carrinha de visual bem conseguido e soluções inéditas em termos de versatilidade. O tamanho da carroçaria é igual ao da versão que já conhecemos, com um comprimento acima dos cinco metros e uma largura um pouco abaixo dos dois. A altura chega agora a 1,43 metros e a distância entre eixos fica apenas a alguns centímetros dos três metros. Na parte de trás, o visual mais familiar inclui cavas das rodas bem delineadas e musculadas e nem sequer dispensa um aileron no tejadilho, que melhora a aerodinâmica deste modelo consoante as necessidades. Estas alterações permitiram criar 60 act ualidad€
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uma nova disposição nos lugares traseiros, sendo agora possível acomodar três ocupantes, numa configuração que a Porsche classifica como sendo 2+1. Esta designação deve-se ao facto do lugar central traseiro não ser o recomendável para viagens longas, sendo possível optar por uma configuração que incluí a utilização de
dois lugares traseiros individuais com regulação elétrica. No extremo posterior do tejadilho encontra-se um deflector aerodinâmico adaptativo, que pode adotar três posições distintas, sendo capaz de gerar até 50 kg de downforce sobre o eixo traseiro. Até aos 170 km/h mantém-se recolhido num
sector automóvil Setor automóvel
ângulo de sete graus negativos, para reduzir a resistência ao ar. Acima deste valor, ou dos 90 km/h, quando estão selecionados os modos de condução Sport ou Sport Plus, eleva-se automaticamente para um ângulo positivo, para incrementar a estabilidade direcional. Caso o tejadilho panorâmico se encontre aberto, adota um ângulo de 26 graus, de modo a reduzir os ruídos aerodinâmicos. A nível tecnológico não há novidades entre este Sport Turismo e o já conhecido Panamera berlina. Entre a oferta conta-se o Porsche Advanced Cockpit, Porsche InnoDrive, eixo traseiro direcional e controlo eletrónico de estabilidade PDCC. O sistema de tração integral Porsche Traction Management (PTM) vem de série em todas as versões do Panamera Sport Turismo com a variante S a ter o ‘plus’ da suspensão pneumática adaptativa com três níveis de regulação do amortecimento. Em relação às versões e motorizações, numa fase inicial, serão cinco as versões disponíveis, sendo que os preços começam nos 118.746 euros da versão Panamera 4 de 330 cavalos e podem chegar aos 195.324 euros da versão Turbo, equipada com um motor de 550 cavalos. Entre estas duas arrumamse o 4S de 440 cavalos (142.912 euros), a versão híbrida com uma potência combinada de 462 cavalos (120.932
euros) e o diesel de oito cilindros em V, com 422 cavalos, que tem um preço base de 165.542 euros. Mas o modelo que mais se destaca é o V6 biturbo de 2,9 litros de capacidade que debita 330 cavalos de potência, ao qual se junta um eficaz motor elétrico de 100 kW de potência (136 cavalos), gerando assim uma potência combinada de 462 cavalos e 700 Nm de binário, disponível logo a baixos regimes. Graças ao recurso a uma bateria de
14 kWh, é possível circular em modo totalmente elétrico, ou se desejar explorar todo o potencial desta motorização, poderá atingir uma velocidade máxima de 275 km/h, bem como atingir os 100 km/h em apenas 4,6 segundos, ao mesmo tempo que consegue garantir um consumo combinado de 2,5 l/100 km. Todas as versões já estão disponíveis para encomenda, mas a chegada ao mercado só deve acontecer em outubro deste ano.
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Sponsors Oficiais Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola
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barómetro financeiro
barómetro financiero
Investimento das empresas privadas cresce 6,3% em 2016
Foto Arquivo
formação bruta de capital fixo – A investimento – das sociedades não financeiras progrediu 6,3% em 2016 face ao ano anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este ritmo de crescimento representa uma aceleração face ao ano passado, quando o investimento das empresas privadas cresceu 1,7%. Recorde-se que, entre 2009 e 2013, o investimento das empresas privadas caiu todos os anos, chegando a encolher dois dígitos (foi, por exemplo, de -13% em 2012). A partir de 2014, iniciou uma recuperação, com o investimento a aumentar 10,3%, seguindo-se os 1,7% em 2015 e os agora anunciados 6,3%
em 2016. Analisando a relação entre o investimento das empresas e a atividade económica – medidas pela valor acrescentado bruto – há também uma recuperação desse rácio, de 20,3 para 20,9%. Cerca de quatro em cada dez euros investidos pelas empresas têm como destino a construção. A segunda rubrica mais relevante são as máquinas e equipamentos. Assim, verificam-se duas tendências, já que enquanto o investimento das empresas privadas recupera, o investimento público contraiu significativamente, atingindo o valor mais baixo em mais de 20 anos.
Atividade económica e clima Exportações e importações crescem económico melhoram cerca de 20% em janeiro O indicador de atividade económica em Portugal, disponível até janeiro, e o indicador de clima económico, disponível até fevereiro, aumentaram, revela o INE. O indicador quantitativo do consumo privado estabilizou em janeiro, refletindo um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente e um contributo mais intenso da componente de consumo duradouro. O índice de volume de negócios e o índice de produção da indústria aceleraram em janeiro, verificando-se uma aceleração do respetivo índice de preços. O índice de volume de negócios dos serviços acelerou em janeiro, enquanto o índice de produção da construção e obras públicas registou uma taxa de variação homóloga positiva. Quanto à variação homóloga mensal do índice de preços no consumidor, situou-se em 1,6% em fevereiro (1,3% em janeiro).
As exportações e as importações de e para Portugal cresceram cerca de 20% em janeiro de 2017. Assim, as exportações de bens portuguesas superaram o registo de janeiro de 2016, com um crescimento recorde de 19,6%. As importações aumentaram também, 22,3% no período em análise, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo INE. O INE ressalva, contudo, que, em parte, esta evolução particularmente significativa deveu-se ao facto de janeiro de 2017 ter tido mais dois dias úteis do que o mesmo mês de 2016. Ainda assim, face à evolução dos últimos meses, confirma-se uma tendência de forte dinamismo no comércio internacional. Recorde-se que em dezembro de 2016, as exportações haviam aumentado 11,8% e as importações 12,6%. Um número particularmente positivo– bem melhor do que o registado em dezembro– é o que se refere à balança comercial sem considerar os combustíveis. Neste sub-grupo, as exportações estão a crescer mais do que as importações, algo que não sucedia há alguns meses. O INE indica que, em janeiro de 2017, em termos homólogos, “excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações cresceram 17,1% e as importações 14,6% (respetivamente +9,2 e +9,5% em dezembro de 2016)”.
Atividade económica da Zona Euro em máximos de cinco anos O ritmo de crescimento da economia da Zona Euro alcançou, em março, máximos de 71 meses, de acordo com os dados preliminares do índice de gestores de compras PMI. O índice, que mede a atividade económica para a Zona Euro, subiu para os 56,7 pontos em março, quando em fevereiro passado se encontrava nos 56 pontos. Valores acima de 50 significam evolução positiva da atividade. Entre janeiro e março, o indicador fixou-se nos 55,7 pontos, assegurando o melhor trimestre desde 2011. O estudo identifica a
maior subida do emprego na última década – o último ponto mais alto tinha sido em julho de 2007 – impulsionada pelo aumento de encomendas na indústria e serviços. Uma tendência que se verifica na Alemanha e em França, as duas maiores economias deste grupo. Apesar do otimismo, a pressão nos preços atingiu um novo "pico", com uma tentativa de passar para os consumidores aumentos de custos relacionados com as variações nos preços das matériasprimas, com destaque para a energia e combustíveis. Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
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español en enero de 2017
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os datos recientemente cuanto a la evolución en los publicados por Da- próximos meses. En cua lquier tacomex de la Secretaría caso todo apunta a que 2017 sea de Estado de Comercio un año de crecimiento signif irelativos a l mes de enero cativo en el comercio bilatera l. A na lizando los cuadros 2 y 3 de este año conf irman el dinamismo del comercio hispano que recogen la distribución geoportugués, habiendo a lcanzado grá f ica del comercio exterior esuna cifra globa l, es decir ventas pañol, Portuga l consolida su más compras, superior a los quinta posición entre los princi2.318,2 millones de euros, de pa les clientes de España y la oclos cua les 1.466,7 corresponden tava posición entre nuestros a las ventas españolas y 851,6 a principa les proveedores, siendo las compras. Esta cifra globa l su peso relativo en el comercio representa un aumento muy sig- exterior español del 5%. Las principa les partidas (códinif icativo respecto a l mes de enero de 2016 (14,7%), un claro gos taric) del comercio hispano ref lejo de la recuperación eco- portugués en dicho periodo que nómica que experimentan a m- se recogen en los cuadros 4 y 5, siguen encabezadas por los vebas economías. Tratándose de un periodo muy hículos automóviles, tractor con corto habrá que ser cauteloso en una cifra de ventas que supera
los 134,4 millones de euros y las compras 104,3 millones de euros. En la oferta española le sigue la partida máquinas y aparatos mecánicos (97,4 millones de euros) y las materias plásticas; sus manufacturas (97 millones de euros). En la demanda española destacan los combustibles, aceites minera les (55 millones de euros) y las materias plásticas; sus manufacturas (52,3 millones de euros). Se habrá de destacar que aproximadamente el 30% del comercio bilatera l lo componen estas cuatro partidas. Por lo que a la distribución geográ f ica del hispano portugués se ref iere, las provincias españolas que más vendieron a
Balanza
1.Balanza comercial de España con Portugal en enero de 2017 VENTAS ESPAÑOLAS 16
COMPRAS ESPAÑOLAS 16
Saldo 16
Cober 16 %
VENTAS ESPAÑOLAS 17
COMPRAS ESPAÑOLAS 17
Saldo 17
Cober 17 %
ene
1.265.646,00
754.840,44
510.806
167,67
1.466.668,97
851.614,13
615.055
172,22
feb
1.465.191,08
827.300,47
637.891
177,11
0,00
0,00
0
0,00
mar
1.561.949,47
932.848,80
629.101
167,44
0,00
0,00
0
0,00
abr
1.477.756,94
899.902,04
577.855
164,21
0,00
0,00
0
0,00
may
1.525.932,63
937.979,01
587.954
162,68
0,00
0,00
0
0,00
jun
1.612.563,57
935.179,29
677.384
172,43
0,00
0,00
0
0,00
jul
1.567.605,41
940.868,83
626.737
166,61
0,00
0,00
0
0,00
ago
1.390.294,43
756.495,36
633.799
183,78
0,00
0,00
0
0,00
sep
1.623.011,96
955.459,47
667.552
169,87
0,00
0,00
0
0,00
oct
1.589.508,93
882.210,88
707.298
180,17
0,00
0,00
0
0,00
nov
1.603.921,81
960.943,67
642.978
166,91
0,00
0,00
0
0,00
dic
1.505.480,32
823.968,22
681.512
182,71
0,00
0,00
0
0,00
18.188.862,55
10.607.996,48
7.580.866
171,46
1.466.668,97
851.614,13
615.055
172,22
Total
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
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Rankings 2.Ranking principales países clientes de España enero de 2017
Portuga l en el mes de enero fueron Barcelona (276,5 millones euros), Madrid (205,3 millones euros), Pontevedra (96.050 millones euros), A Coruña (89.659,2 millones euros) y en la quinta posición Guada lajara (58.119,5 millones euros). En el rank ing de la demanda española destacan las Provincias de Madrid (125,6 millones euros), Barcelona (98,8 millones euros), A Coruña (80,2 millones euros) Pontevedra (71,4 millones euros) y Va lencia (65,0 millones euros).
Orden País
Importe
1
001 Francia
3.408.820,42
2
004 Alemania
2.443.328,02
3
005 Italia
1.826.584,63
4
006 Reino Unido
1.557.250,75
5
010 Portugal (d.01/01/86)
1.466.668,97
6
400 Estados Unidos
908.056,57
7
003 Países Bajos
751.996,69
8
017 Bélgica (d.01/01/99)
728.209,55
9
204 Marruecos
586.837,13
10
720 China
514.252,12
11
060 Polonia
411.562,42
12
052 Turquía
391.950,99
13
039 Suiza (d.01/01/95)
330.783,77
14
412 México
280.390,01
15
732 Japón
201.450,90
16 17 18 19 20
030 Suecia
199.633,23
952 Avituallamiento terceros 038 Austria
189.519,39 183.172,76
061 República Checa (d.01/01/93) 208 Argelia
181.963,58 174.279,74
SUBTOTAL
16.736.711,66
TOTAL
21.440.076,54
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T. y elaboración propia
3.Ranking principales países proveedores de España enero 2017 Orden País 1
Las empresas que deseen información más concreta sobre el comercio bilateral deberán ponerse en contacto con la Cámara que con mucho gusto les facilitará los datos: Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola Email: ccile@ccile.org
4.Ranking principales productos comprados por España a Portugal enero de 2017 Orden Sector 87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
104.320,46
2
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
54.989,31
3
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
52.309,08
4
61 PRENDAS DE VESTIR, DE PUNTO
49.068,10
5
72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO
48.512,56
6
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
42.803,67
7
94 MUEBLES, SILLAS, LÁMPARAS
32.677,08
8
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
31.999,62
9
73 MANUF. DE FUNDIC., HIER./ACERO
2
001 Francia
2.605.451,63
720 China
2.291.444,81
4
005 Italia
1.384.700,28
5
400 Estados Unidos
1.073.322,62
6
006 Reino Unido
1.049.457,13
7
003 Países Bajos
960.403,83
8
010 Portugal (d.01/01/86)
851.614,13
9
017 Bélgica (d.01/01/99)
560.572,49
10
204 Marruecos
546.320,36
11
208 Argelia
446.684,52
12
052 Turquía
444.837,12
13
288 Nigeria
421.254,57
14
060 Polonia
414.345,58
15
412 México
351.419,47
16
664 India
343.370,52
17
061 República (d.01/01/93)
18
732 Japón
339.489,34
19
039 Suiza (d.01/01/95)
20
075 Rusia (d.01/01/92)
Checa
851.614,13
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T. y elaboración propia
5.Ranking principales productos vendidos por España a Portugal enero de 2017 Orden Sector
Importe
1
87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
134.411,40
2
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
97.390,05
3
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
97.034,57
4
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
78.908,82
5
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
77.962,69
6
02 CARNE Y DESPOJOS COMESTIBLES
47.805,74
7
03 PESCADOS, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS
42.923,63
8
62 PRENDAS DE VESTIR, NO DE PUNTO
42.489,63
9
15 GRASAS, ACEITE ANIMAL O VEGETA
42.473,24
TOTAL
1.466.668,97
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T. y elaboración propia
6.Evolución del Intercambio Comercial Portugal-España 2017
2.883.883,98
3
29.066,86
TOTAL
Importe
004 Alemania
Importe
1
7.Ranking principales CC.AA. proveedoras/clientes de Portugal enero 2017 CC.AA.
VENTAS ESPAÑOLAS 17
Cataluña
350.370,71
Galicia
164.054,91
Galicia
209.766,13
Madrid, Comunidad de
125.621,93
318.691,62
Madrid, Comunidad de
205.263,63
Cataluña
115.850,52
309.927,28
Andalucía
165.257,70
Comunitat Valenciana
85.298,24
341.693,07
COMPRAS ESPAÑOLAS 17
SUBTOTAL
17.938.884,33
Castilla-La Mancha
97.468,17
Andalucía
72.264,05
TOTAL
24.574.818,59
Comunitat Valenciana
86.258,88
Castilla y León
62.825,69
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
abril de 2017
ac t ua l i da d € 65
oportunidades de negócio
oportunidades de negocio
Empresas Portuguesas
Oportunidades de
negócio à sua espera
BUSCAN
REFERENCIA
Empresas españolas fabricantes de bolsas de lona
DP170102
Empresas españolas proveedoras de productos liofilizados
DP170103
Empresas españolas distribuidores de carretillas, cosméticos y productos del ramo de la acuarofilia
DP170104
Fabricantes españoles de velas y parafina
DP170105
Fabricantes españoles de test de embarazo, tensiómetros digitales de muñeca, termometros y suero fisiológico
DP170106
Empresas españolas del sector industrial en Madrid, Barcelona, Bilbao y Galicia
DP170107
Fabricantes españoles de dispensadores de papel higiénico INOX, platos y vasos de cartón
DP170301
Fabricantes españoles de productos de cosmética para vender en tienda online portuguesa
DP170302
Distribuidores españoles de vino Empresa portuguesa de producción textil especializada en jeans/denim, busca clientes del sector en España Agencia de publicidad portuguesa busca agencias de publicidad en Madrid para ofrecer sus servicios de outsourcing Empresas españolas de los sectores químico, alimentación, papel-cartón, plásticos, en las regiones de Castilla y la Mancha, Castilla y León, Madrid, Navarra y País Vasco para ofrecer sus servicios logísticos Empresas españolas de los sectores químico y petroquímico para poder ofrecer matérias primas (productos químicos de limpieza, higiene y desinfección)
DP170303 OP170102 OP170103 OP170201 OP170301
Empresas Espanholas PROCURAM
REFERÊNCIA
Fabricantes portugueses de copos de melamina e de porcelana/cerâmica
DE170101
Fabricantes portugueses de fertilizantes e fitossanitários Importadores ou distribuidores portugueses de cosméticos e produtos capilares Empresas portuguesas de tratamento de superfícies com cromo duro
DE170102 DE170103 DE170201
Fabricantes portugueses de meias
DE170202
Empresas portuguesas do setor da eléctronica/telecomunicações Empresas em Lisboa que compram sucata Empresa espanhola fabricante de embalagens metálicos procura agente comercial para Portugal Empresas portuguesas produtoras de azeite, vinho, detergentes, cosméticos, molhos, láteos, zumos e bebidas espirituosas para apresentar os seus produtos (embalagens plásticos) Empresa espanhola produtora de plástico como matéria prima procura sócios e agentes comerciais em Portugal Empresa espanhola do setor dos congelados procura agente comercial para Portugal Empresa espanhola representante de marcas e produtos relacionados com a medicina desportiva/ortopedía e puericultura, procura profissionais de vendas com experiência no setor farmacêutico
DE170301 DE170302 OE160601
Empresa espanhola especializada no setor da decoração e no setor infantil procura agentes comerciais para Portugal
OE170305
OE170102 OE170301 OE170302 OE170304
Legenda: DP-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa; DE - Procura colocada por empresa espanhola; OE- Oferta espanhola
Las oportunidades de negocios indicadas han sido recibidas en la CCILE en los últimos días y las facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de las mismas. As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na CCILE nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um fax (21 352 63 33) ou e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo das mesmas.
66 act ualidad€
abril de 2017
oportunidades de negocio
oportunidades de negĂłcio
abril de 2017
ac t ua l i da d â‚Ź 67
calendário fiscal calendario fiscal >
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S
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Q
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 F 26 27 28 29 30
Abril Prazo
Imposto
Até
Declaração a enviar/Obrigação
Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação
Observações
10
IVA
Declaração periódica e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas em fevereiro/2017
Contribuintes do regime normal mensal
10
Segurança Social
Envio da declaração de remunerações com as contribuições relativas ao mês de março/2017
Entidades empregadoras
10
IRS/IRS
Entrega da declaração mensal de remunerações, relativas a março/2017
Entidades devedoras de rendimentos
20
IRS/IRC/ SELO
Pagamento das retenções de IRS e IRC ou do imposto do selo liquidado em março/2017
Entidades devedoras dos rendimentos e do imposto do selo
20
Segurança Social
Pagamento das contribuições relativas às remunerações de março/2017
Entidades empregadoras
20
IVA
Envio da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas em março/2017, que se consideram localizadas no Estado membro do adquirente
Contribuintes do regime normal mensal, ou do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenha excedido 50 mil euros no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
É também aplicável aos sujeitos passivos do IVA, isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços que se considerem localizadas noutros Estados membros da UE
20
IVA
Envio da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas no 1º trimestre/2017, que se consideram localizadas noutros Estados membros
Contribuintes do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens não tenha excedido 50.000€ no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
É ainda aplicável aos sujeitos passivos do IVA, isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços que se considerem localizadas noutros estados membros da UE
20
IVA
Comunicação dos elementos das faturas emitidas em março/2017
Sujeitos passivos do IVA (pessoas singulares ou coletivas)
Comunicação a efetuar por uma das seguintes vias:
Rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS (incluindo os rendimentos isentos ou excluídos da tributação)
- Por transmissão eletrónica de dados (faturação eletrónica), através do Webservice da AT; - Por envio do ficheiro SAF-T(PT), através do Portal da AT; - Por recolha direta no Portal da AT
30
IRS/IRC
Envio da declaração mod. 30, relativa aos rendimentos pagos ou colocados à disposição por sujeitos passivos não residentes, em fevereiro/2017
Entidades devedoras dos rendimentos
Obtenção de nº fiscal especial para o não residente
30
IMI
Pagamento da nota de cobrança do IMI relativo ao ano de 2016
Entidades que sejam proprietárias de imóveis em 31/12/2016
Uma única prestação (em abril) se o montante for igual ou inferior a 250 euros; duas prestações ( em abril e novembro) se o montante for entre 250€ e inferior a 500€; três prestações (em abril, julho e novembro) quando o montante for superior a 500 euros
30
IVA
Pedido de restituição do IVA suportado em 2016 noutro Estado membro da UE
Sujeitos passivos do IVA
Pode ainda ser enviada até 30 de setembro
30
IRS
Declaração anual de rendimentos mod. 3, do ano de 2016
Sujeitos passivos do IRS
Rendimentos de qualquer categoria
68 act ualidad€
abril de 2017
bolsa de trabajo Bolsa de trabalho
Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código
Sexo
Data de Nascimento Línguas
Área de Atividade
BE170110 BE170111
F
28/04/1976
PORTUGUÊS
ADMINISTRATIVA / SECRETARIADO
F
09/04/1979
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL/ PORTUGUÊS
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
BE170112
M
BE170113
F
04/08/1987
ESPANHOL/ ITALIANO/ INGLÊS/ PORTUGUÊS
JORNALISMO
PORTUGUÊS/ INGLÊS/ ESPANHOL
COMÉRCIO INTERNACIONAL
BE170114
F
13/09/1982
INGLÊS
ASSESSORA DE ARTE
BE170115
M
02/01/1981
ESPANHOL/ INGLÊS
DESIGNER DE INTERIORES
BE170116
F
PORTUGUÊS/ INGLÊS/ FRANCÊS/ CHINÊS
ADMINISTRAÇÃO/ COMÉRCIO/ MARKETING/ COMUNICAÇÃO
BE170117
F
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
BE170118
F
21/05/1976
INGLÊS
DESIGNER
BE170119
F
04/08/1987
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
CONSULTORIA FISCAL
BE170120
F
16/06/1977
PORTUGUÊS/ ESPANHOL/ INGLÊS
MARKETING
BE170121
F
ESPANHOL/ INGLÊS
ADVOCACIA
BE170122
M
02/06/1974
INGLÊS
ADMINISTRATIVO/ TURISMO DE SAÚDE/GESTÃO OUTSOURCING
BE170123
M
29/01/1975
PORTUGUÊS/ ESPANHOL
ELETROTECNIA E COMPUTAÇÃO
Os Currículos Vitae indicados foram recebidos pela CCILE e são cedidos aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos. Los Currículos Vitae indicados han sido recibidos en la CCILE y los facilitamos a nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un e-mail para rpinto@ccile.org, solicitando los contactos de cada referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de los mismos.
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novem a bb rr iol d e 2 0 1 47
ac t ua l i da d € 69
espaço de lazer
espacio de ocio
Agenda cultural Livro
“Azulejos, Maravilhas de Portugal”
São “40 locais com revestimentos em azulejo que, pela sua excecionalidade, foram considerados maravilhas de Portugal, numa cronologia extensa que começa na viragem para o século XVI e termina na atualidade”. Estão retratadas na obra “Azulejos, Maravilhas de Portugal” agora editada pela Centro Atlântico. O livro apresenta fotografias, que “revelam características únicas destes m o n u mentais conjuntos cerâmicos, conduzindo o olhar do leitor a experiências de leitura ímpares”, acompanhadas de “textos dos mais reputados investigadores, com as suas perspetivas actualizadas, fruto de estudos recentes”, que “guiam o leitor através das ruas das cidades e dos seus equipamentos, assim como nos interiores de igrejas e palácios, de norte a sul de Portugal”. Na sinopse da obra, sublinha-se que “de entre as modalidades que caracterizam a cultura artística do nosso país em termos de prática continuada e de peso identitário, o Azulejo assume, por certo, um lugar de grande destaque”, já que “desde o século XV e até aos nossos dias, com fases em que esse uso chegou a ser quase totalitário, a prática dos revestimentos azulejares contribuiu para requalificar os espaços da arquitetura, que assim assumiu, de forma significativa, uma dimensão mais cenográfica e vernacular”.
70 act ualidad€
abril de 2017
Exposições
“Visões da Alhambra”, o projeto de Álvaro Siza Vieira e Juan Domingo Santos
Recebe diariamente cerca de 8500 visitantes e é, como lembra a Fundação de Serralves, “ uma das mais completas cidades palatinas do mundo e o local da última grande civilização Islâmica na Península Ibérica”. Criar uma nova porta (um pavilhão) para aceder a esta atracão turística de Granada, a segunda mais visitada em Espanha depois da Sagrada Família (Barcelona), foi o objetivo do Patronato de Alhambra ao lançar, em 2011, um concurso público nesse sentido. O português Álvaro Siza Vieira e o espanhol Juan Domingo Santos assinam o projeto vencedor, que aguarda ordem de construção. Isto, após ter sido bloqueado por um parecer - “não vinculativo” do Icomos Espanha, organismo consultivo da UNESCO para o património cultural, que o considerou “demasiado invasivo”. As maquetes, desenhos, vídeos, entrevistas, fotografias e livros sobre o projeto da “Porta Nova” de Alhambra estão agora expostas no Museu de Serralves. A mostra “Visões da Alhambra” permite “conhecer a metodologia de trabalho de Siza e também o contexto histórico e cultural da Alhambra”. O monumento representa uma “interseção impressionante de Oriente e Ocidente”, que inspirou artistas como Henri Matisse, M. C. Escher, Frank Lloyd Wright, Louis Barragán, entre outros. Para Siza, visitar a Alhambra foi também impactante: “A imaginação de Siza foi cativada pela Alhambra na década de 1940, em viagens de família que resultaram em introduções seminais à arquitetura. As visitas a Granada multiplicaram-se e em 1984, aquando da sua classificação como Património Mundial pela Unesco, quando Siza se estreava internacionalmente e era reconhecido com numerosos prémios.” Sobre este projeto, Siza afirma: “Cada projeto é um desafio, mas este é mítico!” A mostra já foi apresentada no Aedes Architecture Forum de Berlim, no Vitra Design Museum de Weil am Rhein, no Palácio de Carlos V em Granada, no National Museum of Art, Architecture and Design da Noruega, em Oslo e ainda no Aga Khan Museum de Toronto. “É incomum que um projeto seja tão discutido e reconhecido internacionalmente, antes mesmo de ser construído”, sublinha a sinopse da exposição, esclarecendo que “isso acontece neste caso sobretudo porque o projeto trata de temas importantíssimos no que diz respeito aos debates da gentrificação, ao impacto dos 8500 turistas diários que recebe atualmente, e à intervenção contemporânea em espaços classificados pela UNESCO”.
Até 28 de maio, no Museu da Fundação de Serralves, no Porto
Reviver a descoberta de Tutankamon, em Lisboa
“Imagine a sensação de entrar no túmulo de Tutankamon, tal como fez Howard Carter, em novembro de 1922, e deparar com o deslumbrante cenário revelado pela maior descoberta arqueológica de sempre.” É essa experiência que a exposição “Tutankamon – Tesouros do Egipto”, promete recriar no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. Para tal foram feitas cerca de 100 reproduções das peças encontradas por Howard Carter, “todas elas produzidas no Egipto, seguindo a mesma técnica utilizada há milhares de anos por artesãos no fabrico dos tesouros do Rei Tutankamon”, com destaque para a “reprodução do Túmulo do Tutankamon, à escala real”. Procurou-se, igualmente, recriar, “com a máxima fidelidade”, as três salas descobertas pelo arqueólogo britânico. A mostra inclui um documentário cinematográfico e um conjunto de fotos originais, a preto e branco, em grande escala, que ajudam a “documentar todo o processo da descoberta de Howard Carter, a maior de sempre não apenas da egiptologia, mas da arqueologia em geral”. Tutankamon, faraó nascido no ano de 1341, a.C., iniciou o seu reinado aos nove anos e morreu nove anos depois.
Até 1 de maio, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa
espacio de ocio
espaço de lazer
Dança e música
Cinema
O espetáculo “Flamenco Feeling”, que mistura dança, canto e poesia, da companhia Ballet Flamenco de Madrid está em digressão em Portugal. A primeira atuação aconteceu no passado dia 30 de março, em Leiria. Seguiuse, no dia 31, Albergueriaa-Velha. Este mês, a companhia leva o seu espetáculo a Sintra (dia 1), a Alcácer do Sal (dia 2), a Almada (dia 6), a Castelo Branco (dia 7) e a Lagoa (dia 9). Dirigido por Luciano Ruiz e inspirado na poesia de José Marti, “Flamenco Feeling” traz a Portugal quatro músicos e seis bailarinas, que irão interpretar temas como “Poema de Cante Hondo”, “Esta noche mando yo”, “en el bairro de Triana”, “La sangre derramada”, entre outros. A companhia Ballet Flamenco de Madrid foi fundada há 16 anos, tendo apresentado outros espetáculos em Portugal. Este ano, os portugueses já assistiram a “Carmen”, que passou pelas cidades do Porto e de Lisboa, em janeiro.
E se um dia alguém lhe disser que dentro de um ano poderá não conseguir andar nem 100 metros? Foi o que disseram a Ramón Arroyo, pouco tempo depois de lhe ter sido diagnosticada uma doença degenerativa do tipo esclerose múltipla. “Com perseverança e sentido de auto-superação, Ramón conseguiu fazer aqueles 100 metros. E outros 100 e outros 100... até completar uma maratona. E o desafio final: Um Ironman, a prova desportiva mais difícil que existe.” A história verdadeira inspira o filme “100 metros”, uma coprodução luso-espanhola agora em exibição em várias salas de cinema portuguesas. Realizado por Marcel Barrena, que também assina o argumento, o filme é produzido por Tino Navarro. Dani Rovira interpreta o papel de Ramón Arroyo, ao lado de atores como Karra Elejalde, Alexandra Jiménez, e os protugueses Maria de Medeiros e Ricardo Pereira.
Ballet Flamenco de Madrid em oito cidades portuguesas
Dia 1, em Sintra, dia 2, em Alcácer do Sal, dia 6, em Almada, dia 7, em Castelo Branco e dia 9, em Lagoa.
“100 metros”
Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
“Leonardo da Vinci, as invenções de um génio”, na Alfândega do Porto De Leonardo da Vinci todos sabemos um pouco, porém é provável que saibamos mesmo pouco, face à multiplicidade de áreas em que este mestre do Renascimento brilhou. Quem quiser conhecer melhor as obras de arte, as invenções e as teorias do autor de “Mona Lisa” e “A ùltima Ceia”, deve visitar a exposição “Leonardo da Vinci, as invenções de um génio”, uma das maiores mostras já realizadas sobre o artista, que chega agora ao Porto, depois de ter estado noutras cidades da Europa. Até 31 de julho, no edifício da antiga Alfândega do Porto, encontrará 20 reproduções de obras de arte de Leonardo, que foi pintor, escultor, poeta e músico. Expostas estão ainda 60 protótipos e 64 invenções do também cientista, matemático, engenheiro, arquiteto, anatomista, botânico e percursor da aviação e da balística. Dos seus estudos e criações resultaram um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, uma calculadora, bem como a opção pelo uso de casco duplo nas embarcações ou pelo uso da energia solar.
Ao que se sabe apenas 15 das suas pinturas se mantiveram até aos dias de hoje, já que o artista submetia frequentemente as suas obras a experiências e técnicas, que ditavam o seu fim. Conhecem-se também vários desenhos do mestre, sendo a versão do Homem Vitruviano um dos mais conhecidos e reproduzidos. Giorgio Vasari, artista italiano que escreveu sobre a vida de Leonardo da Vinci, alude à sua “espetacular beleza física”, “graça infinita”, “grande força e generosidade”, “espírito régio e tremendo alcance mental”. O artista nasceu a 15 de abril de 1452, em Anchiano, uma pequena aldeia toscana próxima de Vinci e de Florença, e morreu a 2 de maio de 1519, em França. Sabe-se que Leonardo da Vinci estudou no ateliê do pintor florentino Andrea del Verrocchio, por onde também passaram Botticelli, Ghirlandaio e Perugino, seus contemporâneos. Depois disso trabalhou em Milão, em Veneza, em Roma e em Bolonha. A última fase da sua vida terá sido passada em França, numa casa que lhe foi oferecida pelo rei Francisco I.
Até 31 de julho, na Alfândega do Porto ABRIL d e 2 0 1 7
ac t ua l i da d € 71
espaço de lazer
espacio de ocio
Atlântico, o restaurante emancipado do Intercontinental do Estoril
Onde o Tejo acaba e o mar começa, posiciona-se o Atlântico, um restaurante que assume a sua predileção por peixe e frutos do mar. O chefe Jorge Fernandes sublinha que, com um ano de vida, o restaurante do Intercontinental do Estoril tem vida própria e não se resume à clientela do hotel
O
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos Mário Cerdeira
mais pequeno hotel Intercontinental do mundo, o do Estoril, aberto há pouco mais de um ano, foi considerado o melhor da Europa, no ranking interno da cadeia, conquistando ainda o segundo lugar, entre os hotéis portugueses, na votação dos utilizadores do Trip Advisor. Jorge Fernandes fez questão de assinalar estes prémios, sem esconder o orgulho de ter sido convidado para chefiar as cozinhas deste hotel: “Fiquei muito feliz com o convite porque gosto muito de hotelaria. Tinha consciência de que não seria fácil, mas já ninguém me tira a abertura de um cinco estrelas em Cascais. Além 72 act ualidad€
abril de 2017
disso atraía-me o facto de o restaurante principal ser fora do hotel (ao lado), já que afasta o estigma de restaurante de hotel.” No caso, do Atlântico, pode dizer-se que “o restaurante tem vida própria”, já que boa parte dos clientes não são hóspedes do Intercontinental. O restaurante abriu a 3 de março do ano passado, mais tarde que o hotel e o balanço é muito positivo, nota o chefe: “O verão foi bom e acredito que o deste ano também será. Aliás, nesta altura do ano, consideramos que a época baixa já acabou. ” A separar o Atlântico restaurante do Atlântico mar, está apenas a linha de comboio, que liga Lisboa a Cascais,
espacio de ocio
pelo que é inegável que a vista é um dos ingredientes sedutores, porém é no prato que o espaço joga as suas cartas mais fortes: peixe e marisco. “Isso foi assumido desde o início. O peixe e o marisco ocupam 95% da carta, o que também me agrada, já que prefiro cozinhar com estes ingredientes, que são mais sensíveis. Somos um restaurante de peixe e marisco, com sabores portugueses, trabalhados com técnicas do mundo. O chefe explica que no generoso balcão, na companhia de um cardume de sardinhas, que pedem do teto, pode optar por uma das várias tapas: clássicos, como as amêijoas à Bulhão Pato, uma salada de polvo ou uma tábua de queijos, ou entradas mais arrojadas como o tártaro de salmão optam por pedir várias entradas e com kimuchi ou um ceviche. Estas entradas podem ser servidas à pratos diferentes”. mesa também, já que “muitos clientes O covert é composto por vários apreciam o conceito de partilha se tipos de pão e manteigas caseiras, Os números não assustam o chefe Jorge Fernandes, cujo currículo inclui a cozinha de restaurantes de hotéis de luxo e empresas de catering, pelo que não hesitou perante o desafio de comandar as quatro cozinhas do hotel Intercontinental do Estoril. Estamos a falar do restaurante Atlântico, que pertence ao hotel, mas tem entrada independente, a cozinha central do hotel, que serve eventos e o buffet de pequenoalmoço e a do club house (onde é possível almoçar e jantar) e a da piscina (que só abre nos meses mais quentes). O chefe terminou aos 17 anos o curso de cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. O primeiro estágio foi no Olissipo Lapa Palace e o segundo no Tivoli Lisboa. Depois, o chefe entra no grupo Four Seasons, com uma experiência no Sul
de França, no Hotel Four Seasons Resort Provence e outra no Ritz, em Lisboa. “Foi uma mega escola para mim”, frisa Jorge Fernandes. Em 2006, o chefe integra a equipa que reabre o Praia Caffé e, depois o Rio’s, ambos do mesmo grupo e ambos em Oeiras. Em 2011, já com o estatuto de chefe do Rio’s, sede do serviço de catering do grupo, Jorge Fernandes trabalha para vários eventos em Portugal e em Espanha, como o Rock in Rio e a Volvo Ocean Race. Jorge Fernandes, ganhou várias medalhas enquanto membro da Equipa Nacional de Cozinha em competições como: Campeonato Mundial de Cozinha, Olimpíadas de Cozinha, a Villeroy & Boch Culinary Word Cup, Global Chefs Challenge Sul da Europa, entre outros.
espaço de lazer
bem como um original tubo de pasta de atum e queijo. No capítulo dos pratos, a carta inclui uma secção de peixe e mariscos, outra de massas e risotos, outra de carnes e ainda uma de acompanhamentos. A mais expressiva é a de peixe e marisco, onde encontra uma caldeirada desconstruída, arroz de lingueirão com bacalhau, tataki de atum com batata-doce e molho de amêijoas à Bulhão pato. Os apreciadores de carne podem contar com uma proposta de prego em bolo do caco, um prato de borrego e outro de entrecosto maturado. Jorge Fernandes confessa que gosta muito de pastelaria e diz que a sua equipa é muito forte nesta área. Entre as propostas de sobremesa, destaca o creme de Abade de Priscos e a dome de chocolate negro, caramelo e gelado de baunilha. No Atlântico é possível, ao almoço, optar pelo menu executivo (16,5 euros), que inclui covert, prato principal, sobremesa e uma bebida. Ao jantar, o preço médio de uma refeição é de 35 euros.
Atlântico Avenida Marginal nº 8023 Monte Estoril, Lisboa Tel.: 21 8291049
abril de 2017
ac t ua l i da d € 73
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Statements Para pensar
“Construímos uma União [Europeia] única, com valores fortes e instituições comuns, uma comunidade de paz, liberdade, democracia, direitos humanos e Estado de direito, uma grande potência económica com níveis sem paralelo de proteção social e prosperidade”
Excerto da declaração assinada em Roma pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados da União Europeia, “RTP”, 25/3/17
“Vamos atuar juntos, a diferentes velocidades e intensidades quando necessário, mas rumando na mesma direção, como fizemos no passado, em linha com os tratados e mantendo a porta aberta àqueles que quiserem juntar-se mais tarde. A nossa união é indivisível” Idem, ibidem
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“Há agora uma atratividade de cidades como Lisboa e Porto. Temos de saber preservar a identidade para podermos ter investimento que ajude a reabilitar o espaço edificado. Este é um esforço que tem de ser continuado e exige a mobilização de todos, razão pela qual, para o Governo, a reabilitação urbana é uma política fundamental no quadro do pilar da valorização territorial do Programa Nacional de Reformas” António Costa, primeiro ministro de Portugal, “Lusa”, 27/3/17
”Todo o mundo agora [desde a divulgação das ondas da Nazaré] está muito interessado em Portugal, porque o país sai muitas vezes nas redes sociais e nos meios de comunicação” Garrett McNamara, surfista profissional e empreendedor, “Eco”, 6/3/17
Interlocutor Privilegiado nas Relações Bilaterais Portugal / Espanha www.portugalespanha.org
“Quero espalhar a mensagem de que tudo é possível, quero que os portugueses acreditem nisso e se envolvam (...) E não tenham de sair do país para conseguirem concretizar os seus objetivos. Está tudo aqui, é o melhor país onde estive” Idem, ibidem
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