Actualidad
Economia ibérica NOVEMbro 2019 ( mensal ) | N.º 269 | 2,5 € (cont.)
Portugal
um bom destino para as startups espanholas pág.28
Dia da Hispanidade assinalado em festa em Lisboa pág. 54 Las pymes españolas generarán 1,5 millones de empleos hasta el 2028 pág. 12
Caderno especial XXIV Torneio Ibérico de Golfe CCILE pág. 35
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Índice
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Nº 269 - novembro de 2019
Actualidad
Economia ibérica
Diretora (interina) Belén Rodrigo Coordenação de Textos Clementina Fonseca
Grande Tema 28.
Redação Belén Rodrigo, Clementina Fonseca, Laia Cerdán (estagiária), Olga Hernández (estagiária) e Susana Marques
Copy Desk Julia Nieto e Sara Gonçalves
Portugal, un buen destino para las startups españolas
Fotografia Sandra Marina Guerreiro Publicidade Rosa Pinto (rpinto@ccile.org) Assinaturas Sara Gonçalves (sara.goncalves@ccile.org) Projeto Gráfico e Direção de Arte Sandra Marina Guerreiro Paginação Sandra Marina Guerreiro
Editorial 04.
Colaboraram neste número Eduardo Serra Jorge e Filipe Guerra (fotografia) Contactos da Redação Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º 1050-155 Lisboa Telefone: 213 509 310 • Fax: 213 526 333 E-mail: actualidade@ccile.org Website: www.portugalespanha.org Impressão What Colour is This? Rua do Coudel, 14, Loja A 2725-274 Mem-Martins Distribuição VASP – DISTRIBUIDORA DE PUBLICAÇÕES Sede: Media Logistics Park, Quinta do Grajal – Venda Seca 2739-511 Agualva-Cacém
La apuesta por la innovación como herramienta estratégica de Portugal
Opinião 52.
Nº de Depósito Legal: 33152/89
Cessação do contrato de trabalho por acordo e subsídio de desemprego - Eduardo Serra Jorge
E mais...
Nº de Registo na ERC: 117787 Estatuto Editorial: Disponível em www.portugalespanha.org As opiniões expressas nesta publicação pelos colaboradores, autores e anunciantes não refletem, necessariamente, as opiniões ou princípios do editor ou do diretor. Periodicidade: Mensal Tiragem: 6.000 exemplares _________________________________________ Propriedade e Editor CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LUSO-ESPANHOLA - “Instituição de Utilidade Pública” NIPC: 501092382 Av. Marquês de Tomar, 2 - 7º 1050-155 Lisboa Comissão Executiva Enrique Santos, António Vieira Monteiro, Luís Castro e Almeida, Ruth Breitenfeld, Eduardo Serra Jorge, José Gabriel Chimeno, Ángel Vaca e Maria Celeste Hagatong
Atualidade 16.
Mercadona considerada “Empresa do Ano” pela Fedecom
18.
Até que ponto as empresas tiram partido da inovação tecnológica
20.
España liderará el crecimiento de Subway en Europa
06. Apontamentos de Economia 22.Marketing 26.Fazer Bem 35.Caderno Especial 52. Advocacia e Fiscalidade 54.Eventos 60.Vinhos & Gourmet 62.Barómetro Financeiro 64.Intercâmbio Comercial 66.Oportunidades de Negócio 68.Calendário Fiscal 69.Bolsa de Trabalho 70.Espaço de Lazer 74. Statements
Câmara de Comércio e Indústria
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La apuesta por la innovación
como herramienta estratégica de Portugal
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para captar a las startups internacionales. La puesta en marcha de la Tech Visa es una de las medidas más atractivas para los emprendedores extranjeros, ya que dicha visa facilita la entrada de profesionales cualificados que quieran trabajar en las áreas digitales y tecnológicas. En definitiva, una estrategia para atraer talento extranjero y así impulsar la economía del país, la calidad de sus empresas y su competitividad frente al resto de países de la Unión Europea. Asimismo, la creación del Hub Creativo del Beato, el “Silicon Valley portugués”, hace de la ciudad un centro neurálgico para la tecnología, la innovación y la creatividad. Un espacio de 35 mil metros cuadrados, ubicado al este de Lisboa, que pretende albergar a las grandes promesas empresariales del sector tecnológico, tanto nacionales como internacionales.
Apostando así por la creación de empleos y por la inversión de capital extrajero en el país. Para terminar, es importante dedicarle unas líneas al Web Summit y a lo que supone para Portugal ser la sede de dicho congreso hasta 2028. La conferencia sobre tecnología de mayor impacto a nivel europeo, que se celebra este mes en Lisboa, supone una inyección de más de 300 millones de euros a la economía del país, según estimaciones oficiales. Lisboa se convierte durante una semana en la capital de la tecnología, lo que supone una proyección mundial para el país incalculable, dada la envergadura del evento. Efectos tan positivos que se traducen en el aumento del turismo, del empleo, de las inversiones y en el impacto de las startups portuguesas. E-mail: olga@ccile.org
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s una realidad innegable que Lisboa, en la actualidad, es considerada por el resto de Europa como un nuevo centro de desarrollo tecnológico. De la crisis a la innovación, así ha sido, y es que el Gobierno portugués ha centrado todos sus esfuerzos estos últimos años en impulsar a las startups, tanto nacionales como extranjeras. La grave crisis que vivió Portugal hace unos años hizo cambiar claramente la mentalidad de los lusos. El riesgo por emprender y el miedo al fracaso se ha ido ligeramente perdiendo gracias a las medidas gubernamentales y de inversión que ha llevado a cabo su gobierno, y asimismo, por ser la sede del Web Summit, uno de los congresos tecnológicos más importantes del mundo. Desde 2016, más de 400 emprendedores al año han podido cumplir sus sueños gracias a la red nacional de centros tecnológicos que se creó en el país, apoyada y financiada por empresas incubadoras como Startup Lisboa y por diferentes tecnológicas de renombre a nivel mundial. Y asi es como Portugal ya cuenta con tres empresas tecnológicas con un valor superior a mil millones de dólares, denominadas unicornios en el lenguaje empresarial. Y este éxito no solo radica en el apoyo al talento nacional, sino que el Gobierno portugués ha aumentado su inversión tecnológica
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apontamentos de economia apuntes de economÍa
Novo Banco junta-se à Fiserv para melhorar a experiência dos seus Portugal é 34º no ranking da clientes competitividade
Com o objetivo de oferecer aos seus clientes uma experiência integrada de pagamentos, o Novo Banco escolheu a Fiserv, empresa líder global em soluções tecnológicas de pagamentos e serviços financeiros, como fornecedora de novas soluções tecnológicas. “Esta iniciativa, incorporada no programa de transformação tecnológica do Novo Banco, renova e flexibiliza a proposta de serviço do banco, reforçando o propósito de construção de uma arquitetura moderna, escalável e eficiente”, adianta a instituição liderada por António Ramalho. A tecnologia Fiserv que suporta o novo hub de pagamentos será incorporada na arquitetura aplicacional do banco e integrada com as suas plataformas anti-lavagem de dinheiro, fraude, risco, core banking e com entidades externas relevantes no processamento de pagamentos nacionais e internacionais. Segundo destaca o CEO do Novo Banco, a instituição quer “implementar um hub de pagamento modular para oferecer
aos nossos clientes uma experiência diferenciadora de pagamentos omnicanal”. Para António Ramalho, ter uma plataforma de pagamentos centralizada ajuda o Novo Banco a “avançar progressivamente em direção à nossa visão estratégica de uma plataforma de pagamentos unificada e flexível para todos os tipos de pagamento, incluindo os imediatos”. A Plataforma de Pagamentos da Fiserv permitirá a gestão centralizada de todos os pagamentos do Novo Banco, independentemente do canal de origem, tipo de pagamento e entidade. Também Jan Kruger, vice-presidente sénior e diretor-geral de Soluções de Plataforma de Pagamentos para Empresas da Fiserv, esta tecnologia “fornece as funcionalidades atuais necessárias para sustentar a transformação de pagamentos do Novo Banco, o que vai ajudar o banco a obter uma maior eficiência, inovação e diferenciação competitiva”.
Portugal manteve-se no 34.º lugar do “Ranking Mundial da Competitividade”, no âmbito de 141 países analisados, ficando assim atrás do Chile (33º) e à frente da Eslovénia (35º), e melhorando ligeiramente a sua pontuação. O ranking, produzido pelo World Economic Fórum desde 1979, mede a capacidade dos países para competirem com outras economias. A metodologia do estudo foi revista no ano passado, para incluir dados sobre o estado da economia 4.0, relativa à nova geração digital. Apesar da posição se ter mantido estável, a pontuação atribuída a Portugal teve um ligeiro aumento (de 70,2 para 70,4), atingindo um nível semelhante ao de 2003, quando o país se encontrava na 25ª posição.
Linha de 100 milhões de seguro de créditos para exportações dos setores metalúrgico, metalomecânico e moldes As empresas dos setores metalúrgico, metalomecânico e de moldes contam agora com uma linha dedicada de seguro de créditos com garantia do Estado, no valor de €100 milhões, gerida pela Cosec, no âmbito do Sistema dos Seguros de Créditos com Garantia do Estado (SCGE). O lançamento oficial desta nova linha, que abrange a generalidade dos mercados, à exceção dos países da União Europeia, enquadra-se nos progra-
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mas Capitalizar Mercados Externos e Programa Internacionalizar, estabelecidos pelo Governo. As candidaturas podem ser, desde já, feitas online. “Esta linha de seguro de créditos vai permitir às empresas exportadoras apresentar conjuntamente com as suas propostas de venda de equipamentos, soluções de financiamento a médio prazo ao importador, em condições concorrenciais”, como expli-
cou Maria Celeste Hagatong (na foto), presidente do conselho de administração da Cosec.
Breves CaixaBank Payments & Consumer inicia operação em Portugal O CaixaBank Payments & Consumer, filial do Grupo CaixaBank, acaba de iniciar as suas operações em Portugal, após a fusão numa única sociedade das atividades de meios de pagamento e de financiamento ao consumo do CaixaBank. A instituição é líder no mercado espanhol. O segmento de meios de pagamento do CaixaBank Payments & Consumer em Portugal inclui o negócio de emissão de cartões de crédito e de débito adquirido ao BPI em 2018, bem como a carteira resultante de acordos com grandes distribuidores comerciais. Outro eixo da operação é o negócio de terminais de pagamento automático (TPA) adquirido também ao BPI. A instituição, liderada em Portugal por Ana Vuelta (na foto), também está apostada em desenvolver soluções tecnológicas e de financiamento ao consumo para os setores automóvel e do retalho. Está, igualmente, a desenvolver uma solução integral de leasing, empréstimos ou renting de equipamentos (industriais, agrícolas, informáticos, etc.) dirigida ao mercado empresarial. “Portugal é muito importante para o grupo, e foi uma escolha natural para iniciar a internacionalização do
CaixaBank Payments & Consumer”, como referiu Juan Gandarias (à esq.), presidente executivo de CaixaBank Payments & Consumer. Pablo Forero, presidente executivo do BPI (à dir.), sublinha que “a parceria entre as duas entidades vai introduzir novos produtos na área de meios de pagamento, assegurando que os clientes têm acesso ao que de mais inovador se faz nessa área a nível mundial. Quanto ao financiamento ao consumo, haverá uma complementaridade entre as duas entidades”. A nova entidade conta com uma equipa inicial de 20 pessoas, mantendo também uma parceria com o BPI, na qualidade de agente da área de meios de pagamento, que assegura a atividade comercial e o relacionamento com os clientes.
O Brexit e o impacto na mobilidade laboral A consultora Seines, conjuntamente com a Sagardoy Abogados, escritório de advocacia com atividade em Espanha e Portugal e especializado em direito do trabalho, realizaram um pequeno-almoço informativo sobre um dos temas mais importantes da atualidade em torno da saída da Inglaterra da UE: o Brexit e o impacto da mobilidade dos trabalhadores entre Espanha e Portugal. O evento realizou-se na Câmara
de Comércio Hispano Portuguesa em Madrid, no passado dia 24 de outubro, e teve como oradores Ander Vieira, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da CHP, Luís Moura, diretor e conselheiro Económico da Embaixada de Portugal em Espanha, Ana Garicano Solé, sócia e diretora de Mobilidade da Sagardoy Abogados, e os diretores da Seines David Garcia e Maite Torres.
Portugal atrai 166 novos projetos de hotéis até junho Até ao final do ano, o país prevê receber 27 milhões de turistas e registrar receitas de 17 mil milhões de euros. Estas previsões suscitaram o interesse dos investidores hoteleiros e há 18 investimentos em carteira para o Porto e 13 para Lisboa. Tendo em conta esta conjuntura, entraram 166 novos projetos turísticos em licenciamento nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 23% face ao mesmo período de 2018, de acordo com os dados compilados pelo “Confidencial Imobiliária”. Assim, esta carteira reforça a oferta acumulada que, até ao final de setembro, ascendia a 4.451 empreendimentos turísticos. O Alentejo e o norte são as regiões que somam mais projetos, destacando-se o concelho de Grândola, com um pipeline de seis projetos, dos quais cinco na categoria de quatro ou mais estrelas. Com estes novos investimentos, Portugal é já o quarto país com mais projetos hoteleiros em carteira na Europa, isto de acordo com uma análise da consultora Lodging Econometrics. Setores estratégicos investiram mais de 9,44 mil milhões de euros em I&D em quatro anos A Agência Nacional de Inovação vai promover, nos próximos meses, o Ciclo de Eventos - Dinâmicas para a Inovação, um conjunto de iniciativas sobre “valorização do conhecimento”, subordinado a áreas e setores estratégicos da economia nacional considerados prioritários no âmbito da especialização inteligente. Os primeiros workshops e focus group meetings decorreram no passado dia 14 de outubro, em Lisboa. Materiais, matérias-primas, floresta, agroalimentar, água e ambiente, mar, saúde e turismo foram algumas das 15 áreas temáticas em análise. Entre 2014 e 2017, estas áreas investiram mais de 9,44 mil milhões de euros em I&D, em termos acumulados. Dos eixos identificados pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020), o que absorveu uma maior despesa foi o eixo das “Tecnologias transversais e suas aplicações”, onde se destacam as tecnologias de informação e comunicação. Globalia e Barceló voltam a negociar fusão das agências Os grupos Barceló e Globalia estão novamente a negociar a integração das suas divisões de agências de viagens e operação turística, para criar um novo “peso-pesado” do setor, após a falência do gigante Thomas Cook. Fontes do mercado afirmam que as duas empresas estão a analisar a fusão das agências de viagens Halcón e do operador turístico Travelplan, da Globalia, com a Ávoris, a divisão de viagens do grupo Barceló.
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Gestores
em Foco
Nicolas Lemouchoux (na foto) é o novo diretor comercial da cadeia Hotéis InterContinental (IHG) do Sul da Europa. A sua missão será contribuir para o crescimento da marca InterContinental na Europa e reforçar a sua imagem perante os visitantes de cada região. Há 15 anos que Nicolas Lemouchoux começou a assumir funções no grupo IHG, ao integrar a equipa comercial do InterContinental Carlton Cannes. Até à presente nomeação, era responsável pela área comercial de três hotéis em França (InterContinental Bordéus, InterContinental Lyon e InterContinental Marselha). Além disso, fez ainda parte da equipa do InterContinental Paris Le Grand. Jorge Morgadinho foi recentemente nomeado responsável global pela atividade de Serviços de Desenvolvimento da Sonae Sierra. Arquiteto de formação e com um MBA, está na Sonae Sierra desde 1994. Ao longo destes 25 anos, desempenhou diferentes funções com responsabilidades, nas mais diversas geografias onde o grupo está presente, depois de ter começado a sua carreira integrando a equipa de projeto do Centro Colombo. De 1999 a 2005, foi responsável pelo desenvolvimento de três centros comerciais em Espanha e em 2006 foi nomeado diretor de Expansão para Novos Mercados. Desde 2010, exerce a função de Diretor de Design & Arquitetura da Sonae Sierra que acumula com a função de Diretor-Adjunto da área de Serviços de Desenvolvimento desde 2004. Recentemente, foi nomeado Diretor da área de Serviços de Desenvolvimento da Sonae Sierra. Correção Na última edição, a “Actualidad€“ referiu, erradamente, que o novo diretor executivo da Primavera BSS, Bruno Agostinho, iria substituir Susanne Franz. Efetivamente, Suzanne Franz assumiu um novo cargo, mas na Audi, e não na Primavera BSS. Pelo lapso, apresentamos as nossas desculpas aos visados e aos nossos leitores.
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Promoção no Canal do Suez da Zona de Atividades Logísticas de Sines para agronegócio O Porto de Sines e a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) iniciaram conversações com o Canal do Suez no sentido de promover a cooperação tecnológica e prestação de serviços com base nos sistemas portugueses “JUP - Janela Única Portuária” e “JUL Janela Única Logística” por um lado, e os negócios, com ênfase na logística intercontinental de produtos agrícolas e alimentares por outro. Foi com o propósito central de promover a ZAL Sines, como uma base para a consolidação e trânsito de bens do agronegócio, que representantes do Complexo Portuário, Logístico e Industrial de Sines tiveram reuniões de trabalho no Cairo e no Canal do Suez
no passado dia 1 de outubro. A ZAL Sines é um conjunto de duas áreas, uma intraportuária no Porto de Sines e uma extraportuária, contígua, na ZILS. A ZAL Sines é servida pelo Porto de Sines e por um sistema rodoferroviário de grande capacidade, integrado num dos principais eixos multimodais da Rede Transeuropeia de Transportes.
Novas aberturas da Coviran em Portugal A Coviran registou duas novas aberturas em Portugal, um país onde a insígnia tem um sólido projeto internacional que iniciou o seu percurso há oito anos. No distrito de Leiria, o sócio Gomos e Pedaços inaugurou um supermercado em Soutocico-Arrabal. Trata-se do quarto estabelecimento que este destacado empresário abre sob a insígnia da Coviran. O êxito dos seus primeiros supermercados impulsionaram esta nova abertura, uma loja com 180 metros quadrados de sala de vendas e com as seções de talho, frutaria e padaria e são geridas por três pessoas. A segunda das aberturas está na localidade de Paços de Sousa-Penafiel, no distrito do Porto. O seu proprietário, o sócio da Cooperativa José Barbosa Coelho, “também viu no modelo da Coviran uma oportunidade para crescer e, fruto do êxito do seu primeiro
supermercado, empreendeu a abertura da sua segunda loja Coviran”, enquadra a cooperativa de origem espanhola. Um estabelecimento de 600 metros quadrados de área de vendas, com secções de talho, charcutaria, frutaria e padaria. Com esta abertura, foram criados 15 postos de trabalho. A Coviran conta já com 3.034 supermercados e 2.467 sócios retalhistas independentes, distribuídos por toda a Península Ibérica. Em 2018, alcançou 1.372 milhões de euros de vendas brutas sob insígnia, 2,5% mais do que em 2017.
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Breves Nace Repsol Renovables, la filial “verde” de la petrolera Repsol ha constituido una filial de renovables, Repsol Renovables, para conducir su crecimiento en el negocio de las energías ‘verdes’, donde prevé contar con unos 4.500 megavatios (MW) en el año 2025, objetivo que entre sus proyectos activos y en desarrollo ya alcanza prácticamente el 90%. Según consta en el “Boletín Oficial del Registro Mercantil”, la energética ha constituido esta sociedad, cuyo comienzo de operaciones tuvo lugar el pasado 11 de septiembre y que cuenta como administrador único con João Paulo Costeira, directivo “fichado” hace unos meses por Repsol Electricidad y Gas procedente de EDPR. El objeto social de esta sociedad es “la realización de toda clase de actividades, obras y servicios propios o relacionados con los negocios de proyecto, ingeniería, desarrollo, construcción, operación, instalación, explotación, mantenimiento y enajenación de complejos de producción de energía eléctrica”. Esta nueva división dependerá así de Repsol Electricidad y Gas, la filial lanzada a finales del año pasado por el grupo para desarrollar su negocio de electricidad y gas, tras la adquisición de los activos de Viesgo. Llega a España Camplify, para el alquiler de las caravanas La plataforma australiana de alquiler de caravanas, autocaravanas y campers, ha empezado a operar en España a partir de octubre como parte de su plan de expansión por Europa, y espera conseguir 1.700 casas rodantes registradas en su página web en los próximos dos años. En cuatro años de vida y con una plantilla de 45 trabajadores, Camplify se ha posicionado como el gigante del alquiler de este tipo de vehículos en Australia y el Reino Unido, con 3.500 caravanas y autocaravanas de particulares y empresas disponibles en su web, y cosechando una comunidad de 46 mil usuarios. La compañía invertirá 1,2 millones de euros en la puesta en marcha de su servicio en España, y aunque no prevé la apertura de una oficina física como en Reino Unido y Australia, contratará a tres personas para las áreas de marketing y atención al cliente. El consejero delegado de Camplify, Justin Hales, ha explicado que España “está abrazando una nueva etapa dorada para las vacaciones en autocaravanas”, lo que les inspiró para elegir España como pistoletazo para su incursión europea. Según la Asociación Española de la Industria y el Comercio del
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Abanca y CGD cierran la compraventa de Banco Caixa Geral Abanca y Caixa Geral de Depósitos han cerrado el proceso de compraventa de Banco Caixa Geral, con la firma del contrato de adquisición, una vez recibidas todas las autorizaciones de los reguladores. El precio de la operación asciende finalmente a 384 millones de euros. “Esta operación corporativa da una nueva dimensión al rango ibérico de Abanca, nos permite aumentar nuestra presencia en España y favorece el crecimiento de nuestro negocio en Portugal”, destacó Juan Carlos Escotet. “La compra de Banco Caixa Geral está alineada con nuestro modelo de negocio y nos aporta conocimiento y capacidades para reforzarnos en territorios y segmentos como gestión de patrimonios, negocio crossborder, pymes y agro”, subrayó el presidente de Abanca. Banco Caixa Geral pasa a formar parte desde este momento del grupo Abanca. En total, el banco español incrementa su red comercial con 110 oficinas repartidas por toda la geografía española, con especial presencia en las provincias más cer-
canas a la frontera con Portugal. Suma un volumen de negocio de unos siete mil millones de euros, así como una plantilla formada por 531 profesionales que prestan servicio a más de 131 mil clientes particulares y empresas. Abanca se convierte así en la séptima entidad española por recursos propios. Más allá de esta operación corporativa, Abanca y Caixa Geral de Depósitos han impulsado también un acuerdo de colaboración comercial. Esta cooperación estará vigente en varias áreas de negocio en los segmentos de empresas y particulares con actividad en el mercado ibérico y en los mercados internacionales en los que tienen presencia ambos bancos.
Eroski lanza nueva marca de ropa y calzado en colaboración con Sonae
Eroski ha lanzado su nueva marca de ropa y calzado dirigida a toda la familia. La cadena de supermercados ha cerrado un acuerdo de colaboración con Sonae, uno de los mayores grupos de retail de Portugal. La cooperativa ha renovado su marca de moda y presenta una nueva propuesta comercial bajo la marca «MO», con diseños actuales y a precios muy asequibles.
La nueva gama textil se podrá encontrar en secciones renovadas de 35 hipermercados de su red comercial, donde ha realizado una inversión de dos millones de euros. La nueva colección ocupará una superficie total de 15.000 metros cuadrados, un 20% más de espacio. Para dedicarse a la atención personalizada de los clientes, un total de 130 trabajadores, han recibido formación específica. La colección de esta temporada contará con cinco mil referencias por campaña que se renovarán cada cuatro semanas. La empresa portuguesa Sonae se encargará del diseño y la fabricación de las colecciones.
Iberdrola invertirá 6.600 millones en Brasil hasta 2022 Iberdrola, presente en Brasil a través de su filial Neoenergía, ha destinado ya 25.000 millones de reales (5.500 millones de euros) de los 30.000 millones (6.600 millones de euros) que planea invertir en el país hasta 2022, según ha asegurado el presidente y consejero delegado de la compañía, Ignacio Galán, en una entrevista en São Paulo. No obstante, esta cifra solo incluye aquellas inversiones destinadas al crecimiento orgánico. “Si hay oportunidades para otras cosas, miraremos si las condiciones son buenas y pueden crear valor para el accionista”. El objetivo de la compañía es invertir en la generación de
energías renovables, tendidos eléctricos y en la expansión de la red comercial para aumentar el número de clientes al que llega. De hecho, Neoenergia planea participar en una subasta de tendidos eléctricos el próximo mes de diciembre. Asimismo, tras haber emitido 1,3 millones de reales en bonos verdes el pasado mes de mayo, la compañía prepara una segunda emisión para financiar la construcción de plantas eólicas.
SEAT venderá motos eléctricas fabricadas por la española Silence
SEAT entra en el mercado de las motocicletas de la mano de la compañía española Silence, la antigua Scutum, que se encargará de la fabricación de los escúteres 100% eléctricos que comercializará la marca de coches española del grupo Volkswagen. Estos escúteres equi-
valdrían a una moto de combustión de 125 cc. El acuerdo entre ambas compañías es total según fuentes del sector, aunque no ha habido confirmación oficial por ninguna de ellas. SEAT pretende vender motos a los particulares a un precio estimado que rondaría los 6.500 euros al contado, aunque también se podría financiar a través de Volkswagen Finance. Ni SEAT ni Silence comentan volúmenes de ventas ni de la fecha de lanzamiento pero todo apunta a que se hará público durante la celebración de la feria “Smart City”, que se celebra en Barcelona, del 19 al 21 de noviembre.
Breves Caravaning (Aseicar), España cuenta con un parque de 50 mil autocaravanas y las matriculaciones hasta agosto de 2019 aumentaron un 26% interanual. Unilever España eleva un 50% el beneficio El gigante del gran consumo Unilever, dueño de marcas como Frigo, Knorr, Axe, Dove, Skip o Mimosin, entre otras, ganó 14,93 millones de euros en el mercado nacional durante el pasado ejercicio, un 50% más que un año antes, pese a que redujo un 3,3% sus ventas, hasta 505 millones. No obstante, el fuerte descenso de su consumo de mercaderías, en cerca de 15 millones, impulsó un 17% su resultado de explotación, hasta 17,5 millones, lo que unido a un menor pago de impuestos -4,2 frente a 6,4 millonesexplica el fuerte crecimiento de su beneficio neto. Unilever España SA explica en sus cuentas que el descenso de su facturación se debió en su totalidad a su negocio de alimentación, que facturó 327,7 millones, un 6% menos, mientras que su área de cuidado personal y del hogar creció casi un 2%, hasta 177,2 millones. La empresa añade que su cifra de negocio se habría mantenido estable descontando el efecto de la venta de su negocio de margarinas del canal horeca, leche y galletas, que traspasó en julio de 2018. La empresa ya había traspasado el negocio en el canal retail, después de que Unilever vendiera sus margarinas (Flora y Proactiv) a KKR en 2017 por casi siete mil millones de euros. Abertis y GIC alcanzan un acuerdo para la adquisición de Red de Carreteras de Occidente (RCO) en México Abertis y una filial del inversor institucional internacional GIC, una firma de inversión que gestiona las reservas extranjeras de Singapur, han alcanzado un acuerdo con Goldman Sachs Infrastructure Partners (GSIP) y sus filiales para la adquisición de la participación del 70% que el fondo posee en Red de Carreteras de Occidente (RCO), uno de los mayores operadores de autopistas de México. La operación se llevará a cabo a través de un consorcio formado por Abertis (que controlará la compañía) y GIC. El 30% restante de RCO está actualmente en manos de inversores y gestoras de fondos de pensiones mexicanos (administradoras de fondos para el Retiro o AFORES). Tras el cierre de la compra, las magnitudes de RCO consolidarán globalmente en las cuentas del grupo Abertis. RCO cuenta con el 100% de participación en cinco concesionarias que gestionan ocho autopistas y suman 876 kilómetros en total. La red de autopistas de RCO es una de las más importantes en México y conforma el eje vertebral de las vías de comunicación en la región centro-occidente del país, conectando el principal corredor industrial del país (El Bajío) y sus dos mayores ciudades (Ciudad de México y Guadalajara)
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Las pymes españolas generarán un millón y medio de empleos hasta el 2028 El informe anual de empleo en la pequeña y mediana empresa, elaborado por el centro de estudios Randstad Research y por Cepyme, afirma que el 50% de las nuevas demandas de empleo se van a concentrar en diez ocupaciones y el mayor exceso de oferta estará en los sectores de hotelería, informática y educación.
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Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
n 2018, las pequeñas y media- do un aumento neto del empleo”, nas empresas (pymes) fueron recordó Rodrigo Martín, presidente las protagonistas en la generación de empleo en España Se calcula que las con 340 mil nuevas altas. Los sectores con mayores crecimientos necesidades de de afiliación en el último año fueron empleo de las pymes el informático (12,1%), la construcción (10,9%) y la instalación y repapodrían aumentar ración de maquinaria (9,2%). en torno a un millón “Las pymes representan el 99% de las empresas de este país y son de empleos en cinco las que más sufrieron en la crisis, años y otro medio perdiendo el 20% del empleo. Les ha costado volver a los niveles ante- millón adicional hasta riores a la crisis, sobre todo a las el año 2028 más pequeñas. En el 80% de los 87 sectores analizados se ha produci-
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ejecutivo de Randstad en España y Latinoamérica, durante la presentación del informe el mes pasado en Madrid sobre el empleo elaborado por el centro de estudios Randstad Research y Cepyme (Confederación Española de la Pequeña y Mediana Empresa). Un ritmo de creación de empleo que se va a ralentizar a corto y medio plazo ya que se calcula que las necesidades de empleo de las pymes podrían aumentar en torno a un millón de empleos en cinco años y otro medio millón adicional hasta el año 2028. De ellos, un 29% se localizaría en microempresas, un 38% en empresas pequeñas y el resto
actualidad atualidade
en medianas. En el próximo lustro, las empresas pequeñas —de 10 a 49 empleados— demandarán 372.696 empleos (el 38,3% del total); las medianas —de 50 a 249—, 312.610 (32,1%) y las microempresas —de 1 a 9—, 288.198 (un 29,6%). En cinco años, 97.684 empleos estarán destinados a empleados de tiendas y almacenes, 86.796 a profesionales de restauración y 61.349 a profesionales de la enseñanza no universitaria. Después se sitúan los ayudantes de preparación de alimentos, los profesionales de apoyo en finanzas, matemáticas, ciencias sociales y Fuente Ranstad TICL, los profesionales especializados en electricidad y los cuidadores aunque se iría reduciendo hasta el en servicios residenciales. Según se resalta en las conclusio- entorno del 10%. “Sin embargo, nes del informe, en términos cuan- en términos cualitativos se podrían titativos el mercado laboral espa- registrar algunos desajustes entre la ñol seguirá registrando un exceso oferta y la demanda de empleo. Las de oferta total (tasa de desempleo), ocupaciones que en mayor medida
podrían experimentar problemas de déficit de oferta serían la de los directivos, los trabajadores cualificados y no cualificados en la construcción y los profesionales y técnicos de las ciencias y la ingeniería; PUB
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atualidade actualidad niveles observados en 2008”, indica el documento. Por ramas de actividad, las pymes tienen una presencia superior a la media en 55 de las 87 ramas productivas, siendo especialmente significativa en las industrias extractivas, el tratamiento de aguas residuales y descontaminación, el transporte marítimo, las actividades asociativas y deportivas y la industria textil, cuero y calzado. Formación
Fuente Ranstad
mientras que, en el extremo opuesto, van a ser las tendencias de empleo habría un exceso de oferta de perso- a medio y largo plazo para poder nal agrario no cualificado, emplea- orientar sus estudios y preparación. dos de hostelería y profesionales de Tal y como constata Rodrigo Martín, la enseñanza”, indica el documento. «si bien vemos que la demanda de las STEm crecen los datos de matriculación en las carreras de estas ramas Cambio del mercado laboral Para Rodrigo Martín es impor- cae un 7%”. Durante 2018 se ha mantenido tante que la sociedad conozca este cambio en el mercado laboral. “En prácticamente constante el 53% del el 2018 aumentó la contratación empleo total en las pymes, dismide empleos cualificados y los más nuyendo ligeramente la proporción buscados fueron los perfiles medio- de microempresas (-0,4%) que se bajo. Pero aumentarán los perfiles compensó con un ligero aumento de medio-alto». Las mayores demandas pequeñas (0,1%) y, sobre todo, con de empleo se centrarán en empleos el de las medianas empresas (0,3%). administrativos, trabajadores del Conjuntamente, las pymes habrían cuidado de las personas, y personal contribuido a la generación total de de comercio, entre las ocupaciones empleo en 2018 en una proporción de cualificación media, mientras similar a su participación sobre el que en los niveles de cualificación mercado laboral, lo que supone más más alta, las mayores necesidades de 340.000 nuevas altas a lo largo serán de profesionales de la ense- del ejercicio. Durante el periodo de ñanza, ciencias e ingenierías y profe- crisis 2008-2013, la intensidad de sionales de las ciencias sociales. Por contracción del empleo ha sido difesu parte, la oferta total de empleo rencialmente más acusada en el conaumentaría en torno al 1% en los junto de pymes que han visto redupróximos 10 años, si bien, estos cre- cido su nivel de empleo en torno cimientos serán más elevados entre al 20%, frente al 15% de media los activos de cualificación media en el conjunto. “Tras este periodo, y, de igual forma, presentará retro- durante el proceso de recuperación, cesos netos la oferta de personal no las pequeñas y medianas empresas cualificado. Los responsables del han recuperado en torno al 14% del informe consideran importante que empleo perdido, situándose, en la los profesionales conozcan cuáles actualidad, un 6% por debajo de los 14 ACT UALIDAD€
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“Las pymes son herramientas claves para atraer y retener el talento pero hace falta formación”, resaltó Gerardo Cueva, presidente de Cepyme. La subdirectora de Políticas Activas del SEPE, Maru Menéndez, recordó la necesidad de “acercar la formación a la empresa” para poder dar respuesta a las demandas de nuevos puestos de trabajo. Y aseguró que una vez detectadas las necesidades más demandadas se debe traducir en formación. Además cree que la transformación digital puede ser una oportunidad en este cambio de modelo laboral. Diez años después del récord de afiliación alcanzado en 2008 con casi 19,3 millones de trabajadores en alta laboral, se ha conseguido recuperar el 98% de este total, registrándose unos 18,9 millones de trabajadores en alta laboral. Partiendo del récord de afiliaciones en 2008, el montante total llegó a caer más de un 15% en el año 2013.Si bien esta evolución general no ha sido homogénea entre todas las ramas de actividad, ya que se identifican hasta cinco evoluciones diferenciales, en función de la tendencia durante el periodo de crisis y en el posterior proceso de recuperación. El primer grupo está integrado por las actividades con crecimiento sostenido en todo el periodo y el tercero por las actividades con caídas permanentes en los últimos 10 años.
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Mercadona considerada “Empresa do Ano” pela Fedecom
A Mercadona foi premiada pela Federação de Câmaras Oficiais de Comércio de Espanha na Europa, África, Ásia e Oceânia (Fedecom) como “Empresa do Ano”, pelo seu crescimento em 2018, que se acentuou com a sua estratégia de internacionalização.
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Texto Olga Hernández olga@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
Federação de Câmaras Oficiais de Comércio de Espanha na Europa, África, Ásia e Oceânia (Fedecom) entregou em Lisboa o seu Prémio de Empresa do Ano 2019 à Mercadona, empresa espanhola de grande distribuição. Com este reconhecimento, a Fedecom distingue todos os anos uma empresa espanhola que se destaca pela sua atividade comercial e económica num dos países-membros da Federação. A cerimónia de entrega do prémio teve lugar em Lisboa e contou com a presença dos presidentes das principais associações empresariais de Portugal, assim como o conselheiro Económico e Comercial da Embaixada de Espanha em 16 ACT UALIDAD€
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Portugal, Pedro Moriyón. O pré- abriu os seus primeiros supermercamio foi entregue pelo secretário de dos em Portugal, naquilo que foi o Estado da Internacionalização de seu primeiro projeto de internacioPortugal, Eurico Brilhante Dias. nalização. Neste país, conta já com Em representação da Mercadona, 1.100 colaboradores portugueses e recebeu o prémio Elena Aldana, a cinco lojas abertas, das 10 previstas diretora de Relações Externas de para 2019. A abertura das lojas, os escritóPortugal e Assuntos Europeus. A Mercadona encerrou o exer- rios no Porto e Lisboa, o Centro cício de 2018 com 1.636 lojas, Logístico na Póvoa de Varzim 85.800 colaboradores, uma fatura- e o Centro de Coinovação em ção de 24.305 milhões de euros e Matosinhos totalizam um investium investimento global de 1.504 mento global aproximado de 260 milhões de euros. A justificar este milhões de euros, desde 2016, ano prémio, a Fedecom destacou ainda em que anunciou a sua expansão o impacto económico da compa- para Portugal. “Os investimentos são reflexo da nhia de distribuição na economia espanhola, equivalente a 1,9% do confiança depositada na nossa ecoPIB, e responsável por 630 mil pos- nomia. Contribuem para a criação de emprego e ainda promovem tos de trabalho diretos e indiretos. Em julho de 2019, a Mercadona a coesão territorial. Espanha e
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Portugal são importantes parceiros e honra-nos que sejamos o país escolhido pela Mercadona no seu primeiro processo de internacionalização”, afirma Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, especificando ainda que a internacionalização da Mercadona “poderá potenciar a introdução de novos produtos portugueses e espanhóis nos dois mercados, permitindo maior transação de bens, promovendo a competitividade e fomentando o comércio entre os dois países”. Eduardo Barrachina, presidente da Fedecom, afirma: “Num mundo marcado por incertezas políticas, económicas e sociais, a expansão internacional da Mercadona converte-se numa referência clara, que reflete a capacidade de adaptação das nossas empresas”. O presidente da Fedecom destacou ainda a situação das relações
económicas e empresariais entre Portugal e Espanha, indicando que “estas vivem momentos de grande dinamismo e não param de crescer. O comércio entre os dois países já supera os 31 mil milhões de euros anuais, com um importante f luxo nos investimentos brutos, que em 2018 superaram os 1.100 milhões de euros, tendo aqui o grupo Mercadona tido um importante papel. Estamos, pois, perante duas economias juntas, numa economia ibérica com grande interrelação e interdependência”. Por sua vez, Elena Aldana agradeceu a distinção. “Agradecemos à Fedecom o reconhecimento outorgado à Mercadona, num ano tão importante como este, no qual a empresa colocou em marcha o seu primeiro projeto de internacionalização. Este prémio resulta do esforço conjunto de todos os que
fazem parte da Mercadona. Só deste modo se consegue criar uma grande empresa com um grande modelo, tal como é a Mercadona”, sublinhou a mesma responsável. Elena Aldana quis terminar o seu discurso enfatizando que “em Portugal, somos portugueses”. Confirma-se esse princípio com o qual operam no país, uma vez que as mais de 1.100 pessoas contratadas são portuguesas, trabalham com mais de 300 fornecedores portugueses e criaram uma empresa local, com a designação comercial Irmadona Supermercados. Antes do final do ano, a empresa abrirá seis novos supermercados, nos distritos do Porto, Braga e Aveiro, mas aproveitando um novo centro logístico em Lisboa, a expansão para a zona central e, eventualmente, as regiões sul, num futuro próximo. NOVEMBRO DE 2019
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Até que ponto as empresas tiram partido da inovação tecnológica
A velocidade a que a tecnologia evolui traz novas oportunidades e desafios às empresas. O tema protagonizou o segundo debate do ciclo “Ser e estar no mundo profissional - uma partilha de experiências e vivências”, promovido pela Embaixada de Espanha e pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), no passado dia 15, no Palácio de Palhavã, em Lisboa.
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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Foto DR
ão são os mais fortes que sobrevivem, mas os que se adaptam, sustentava Charles Darwin, citado por Juan Manuel Tomé, da Cepsa, na sua apresentação sobre o impacto da tecnologia no percurso profissional, no decorrer do segundo debate do ciclo “Ser e estar no mundo profissional - uma partilha de experiências e vivências”, promovido pela Embaixada de Espanha e pela Câmara de Comércio e Indústria LusoEspanhola (CCILE), no dia 15 de outubro, no Palácio de Palhavã, em Lisboa. “O mercado complica-se mais à medida que as novas tecnologias evoluem, surgindo novos players e nova regulação”, observou o gestor, lembrando como novas criações abalaram o mercado: “O smarthphone da Apple destronou
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a Nokia da liderança; o CD destronou o vinil, que foi destronado pela possibilidade de descarregar música, que, por sua vez, foi abalada pelo Spotify.” Da mesma forma, a criação dos drones veio revolucionar vários setores, trazendo inúmeras possibilidades de avanço. Vicente Huertas, da Minsait (grupo Indra), assinalou que se espera que “cerca de 47% dos empregos atuais vão poder ser atribuídos a robôs dentros dos próximos 30 anos, mas vão surgir outros que só poderão ser assegurados por humanos”. Esta perspetiva alerta as empresas para mudarem rapidamente de paradigma. “Teremos que trabalhar muito e rápido para acompanhar os desafios que a tecnologia nos coloca”, argumenta o gestor, explicando que isso significa “trabalhar mais e melhor em equipa, com menos
hierarquia, trabalhar com os parceiros, analisar cada vez mais e com mais rigor os dados (data science), externalizarm já que é preciso perceber que, muitas vezes, os especialistas estão fora da organização”. O gestor defende ainda que “o talento tem que ser cuidado”. O número de empresas que operam no setor tecnológico aumenta, bem como o número de empresas unicórnios (as startups tecnológicas avaliadas em mais de mil milhões de dólares). Verifica-se também uma mudança do eixo de poder económico. Nuno Matias, do grupo que detém as empresas de registo Dominios e a Amen, recorda que no século XVII, 80% do PIB mundial se concentrava na Ásia, mas no século XIX, essa área geográfica respondia apenas por 5% do PIB. O gestor frisa que os investimentos que a
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China e o Japão estão a fazer em tecnologia estão a mudar os centros de poder económico para a Ásia. Exemplo disso é o investimento, liderado pela China, na tecnologia 5G. “Os EUA e o Japão também estão a investir bastante, mas a Europa está a investir muito menos”, notou. Em Portugal, prevê-se que esse investimento arranque em 2020. O gestor realça que a tecnologia deve melhorar a experiência do uti-
lizador, já que “quanto melhor for a ser feitas por robôs. “Estes novos cidaa experiência e mais sofisticada e dãos e consumidores irão rejeitar marqualitativa for a informação disponi- cas que não são sustentáveis”, salienta Vicente Huertas” que também alerta bilizada, maior será o lucro. Nuno Matias considera ainda que a para a crescente responsabilidade da discussão sobre o impacto da tecnologia administração pública na regulação. A deve passar pela reflexão sobre “como esta função, Juan Manuel Tomé acresqueremos que os nossos filhos se prepa- centa o dever de proteção dos cidadãos rem para o futuro”, observando que há dos riscos que as novas tecnologias inclusivamente tarefas atualmente execu- também favorecem, nomeadamente no tadas por médicos que no futuro poderão que diz respeito à proteção de dados.
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España liderará el crecimiento de Subway en Europa La cadena con más restaurantes en el mundo cambia su estrategia de marketing en España, mercado en el que opera desde hace 25 años, para conquistar a su público. Esperan pasar de los actuales 57 locales hasta los 500, a largo plazo, lo cual les permitiría competir de tú a tú con los grandes de la comida rápida. Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Foto DR
negocio. El modelo de negocio de la compañía se basa en exclusiva en la franquicia, sin locales propios. Abrir un Subway cuesta entre 100.000 y 300.000 euros en función del tamaño y la ubicación.
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recer en Europa pasa por crecer en España. Esta es la nueva apuesta de Subway, la cadena que cuenta con 42.5000 restaurantes por todo el mundo y cuya presencia en el mercado español es casi testimonial, con 57 locales. En Europa tiene 5.000 restaurantes, con especial presencia en Reino Unido, Rusia o Francia, mientras que su desarrollo ha sido mucho más lento en el sur del continente. “España tiene un gran potencial para la compañía y por eso se ha situado como un mercado estratégico. Aportará la mayor parte del crecimiento de Subway en Europa durante los próximos años”, indica la portuguesa Inês Fonseca, responsable de Marketing de Subway en España, Italia, Portugal y Grecia.
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En lo que va de año han crecido en España entre un 4% y un 6% en facturación y en tráfico. “La zona del norte del país tiene mucho por explorar. Hay grandes ciudades, con turistas, pero sabemos que el 40% de la gente en España prueba algo nuevo”, añade. La cadena comenzó a operar en el mercado español en 1995 y durante los primeros diez años optaron por tener masterfranquicias y posteriormente pasaron a contar con agentes que franquician directamente por regiones. Subway no cuenta con tiendas propias “porque con cada franquicia nace también un emprendedor”, tal y como lo fue el fundador, Fred DeLuca, quien con 17 años y el préstamo de 1.000 dólares fue capaz de poner en marcha el
Creatividad de sus productos “Subway ha sido fiel a su marca, que apodera e inspira a la gente a vivir a su manera”, explica la responsble. Se trata de una cadena de comida rápida que ofrece infinitas posibilidaes de menú porque sus clientes pueden combinar alrededor de 50 ingredientes como quiera. “Queremos dar al cliente la opción de elegir y, además, estamos comprometidos con ser cada vez más saludables. Más de la mitad de las combinaciones de Subway tienen menos de 400 calorías y todos nuestros bocadillos se pueden convertir en ensaladas”, indica Inês Fonseca. En Subway España llevan un año trabajando el marketing para entender las tendencias y los gustos de sus clientes. Por eso han decidido apostar por renovar la carta y han lanzado 20 nuevos ingredientes que se añaden a los 50 ya existentes para preparar los bocadillos cada vez más personalizados. El pasado mes de septiembre lanzaron una nueva gama de picoteo: con tres snacks, nachos, bites de pollo y mini ensaladas. Se posicionan así en el mercado con su nueva filosofía, My way, “la necesidad intrínsica de afirmarnos en nuestra vida”.
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Areas reforça marca de estações de serviço, com nova área em Grândola A
Areas inaugurou a segunda área de restauração A Pausa, em Grândola, numa parceria com a Brisa que já contabiliza a sétima Área de Serviço Colibri Via Verde (13º e 14º pontos de venda) a receber este novo conceito, estreado no verão de 2017 e operado pela Brisa Áreas de Serviço.
Tal como na Área de Serviço Colibri Vi a Ve rd e de Sa n t a ré m inaugurada em maio de 2019, o conceito A Pausa em Grândola destina-se a áreas de serviço procuradas pelos automobilistas nas viagens de longa distância, com momentos de pausa mais
extensos. Este novo conceito resulta numa melhor oferta de restauração, com áreas interiores e exteriores pensadas para um maior conforto e comodidade.
MSC Cruzeiros apresenta rotas até ao verão de 2020 O catálogo para a temporada 2020/2021 da MSC Cruzeiros vai privilegiar rotas deslumbrantes, como as Caraíbas e Antilhas, ou o Cabo Norte e a Gronelândia. Já disponíveis para reservas, a nova oferta para o período entre março de 2020 e maio de 2021, propõe itinerários para os mais variados destinos, incluindo o novo “MSC World Cruise 2021”, os “Cruzeiros Portugueses”, o Mediterrâneo, norte da Europa, Caraíbas e
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Antilhas, Estados Unidos e Canadá, Dubai, Abu Dhabi & Sir Bani Yas, América do Sul e Sul de África, as novidades Cabo Norte, Gronelândia e Irlanda. Com cinco novos navios de próxima geração a navegar no verão de 2020, a MSC Cruzeiros vai disponibilizar 64 itinerários, com 103 portos de escala em 38 países, por todo o mundo. Prepare-se para embarcar num dos 11 navios disponíveis para navegar
pelo Mediterrâneo, incluindo o novo MSC Grandiosa (na foto)e ainda quatro navios a fazer itinerários de sete a 21 noites no Norte da Europa. Outro destaque irá para o novo itinerário do MSC World Cruise, com partida no dia 5 de janeiro de 2021. A bordo do MSC Poesia, poderá conhecer os mais exóticos lugares, com inúmeras pernoitas, de países fascinantes como Curaçao, Aruba, Colômbia, Costa Rica, Nicarágua, Guatemala, México, EUA, Samoa, Fiji, Nova Zelândia, Austrália, Papua Nova Guiné, Filipinas, Taiwan, Japão, Coreia do Sul, China, Hong Kong, Vietname, Singapura, Malásia, Sri Lanka, para além dos Emirados Árabes Unidos, Omã, Jordânia e ainda o melhor do Mediterrâneo, num cruzeiro de 118 noites inesquecíveis. Outro grande destaque vai para a série de cruzeiros com saída e chegada a Lisboa e ao Funchal em setembro e novembro de 2020, a bordo do MSC Splendida e do MSC Poesia, respetivamente.
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Antonio Banderas protagoniza de novo campanha do El Corte Inglés O El Corte Inglés conta, mais uma vez, com Antonio Banderas como protagonista da campanha outono/ inverno. A mensagem da campanha é dirigida a todos os homens independentemente da idade, estilo de vida, forma de vestir. O claim da campanha é “Todos os homens, todas as marcas, um único lugar”. Antonio Banderas, uma das figuras do cinema mais reconhecidas em todo o mundo, é o rosto da campanha que passará em televisão e meios digitais. Sob o mote “Todos os homens, todas as marcas, um único lugar”, a campanha é dirigida a todos, independentemente do seu estilo, da sua idade ou da ocasião para
a qual escolhem a sua roupa, sabendo que, no El Corte Inglés, encontrarão a maior oferta de moda homem e a seleção adequada a todos os gostos. “Os Grandes Armazéns apresentam o maior sortido de marcas nacionais e internacionais, num só espaço, e afirmam-se enquanto especialistas na área da moda com atendimento especializado e personalizado incluindo o serviço de alfaiataria por medida”,
frisa a empresa. A campanha foi criada pela Agência Zapping e pelo El Corte Inglés, realizada por Bom Duke e produzida por Sal Gorda Producciones, com fotografia de Zeb Daemen.
Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos DR
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Huawei Mate 30 Pro eleito o melhor smartphone de fotografia
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Huawei Mate 30 Pro recebeu a classificação mais elevada do DxOMark. Assim, a câmara SuperSensing Cine do Mate 30 Pro recebeu uma pontuação total de 121 pontos, mais quatro que a segunda maior pontuação, de 117, além da maior pontuação de fotografia, com 131 pontos. Com estas pontuações, o Huawei Mate 30 Pro é reconhecido como o novo melhor smartphone de fotografia, elevando, assim, a fasquia para a concorrência. O DxOMark, um sistema de clas-
sificação fotográfica que avalia a qualidade da imagem das câmaras nos smartphones, revelou que o sistema quad-camera integrado do Huawei Mate 30 Pro, que conta com as inovadoras câmara SuperSensing e Câmara Cine, ocupa o primeiro lugar do ranking geral das câmaras. O inovador sistema de câmaras do Huawei Mate 30 Pro inclui uma câmara SuperSensing de 40MP, uma câmara Cine de 40MP, uma câmara telefoto de oito milhões de megapixels e uma câmara com deteção de profundidade 3D. A câmara SuperSensing Cine é um sistema de dupla câmara, com capacidade para tirar imagens noturnas em ultra grande angular, fotografias em ultra-angular com
HDR+ e fotografias de retrato com efeito Pro-Bokeh. A câmara SuperSensing de 40 milhões de megapixels com uma matriz de cores RYYB, foi projetada para atrair mais luz, permitindo que o Huawei Mate 30 Pro capte imagens mais detalhadas e nítidas em condições de pouca luminosidade. Juntamente com um processador de sinal de imagem ISP 5.0, o Huawei Mate 30 Pro é capaz de captar fotografias e vídeos de maior qualidade. O Mate 30 Pro da Huawei consegue ainda gravar vídeos profissionais com tons cinematográficos. A câmara Cine possui um sensor de 1/4 polegadas, com um ISO máximo de 51.200 para captar todo o tipo de vídeos, incluindo vídeos em câmara ultralenta a 7.680 frames por segundo, vídeos 4K em ultra grande angular, em situações de baixa luminosidade com a funcionalidade lapso de tempo.
Allianz Portugal estabelece “Plano A” A Allianz Portugal acaba de lançar a sua nova campanha institucional. Intitulada “Plano A”, a campanha convida todos os portugueses a aproveitar e viver melhor a vida, mostrando que a marca está presente para garantir que o Plano A de cada um dê certo. A nova campanha, a decorrer, mostra que a seguradora, através da sua oferta completa de seguros procura estar ao lado dos seus clientes, colaboradores, mediadores e parceiros, com soluções simples que melhoram a experiência de cada um, para que todos possam seguir em frente com os seus sonhos e planos. Segundo enquadrou José Francisco
Neves, membro do Comité de Direção e diretor de Market Management, “quisemos criar uma campanha (Plano A) que transmitisse claramente a missão da Allianz. Uma companhia mais próxima, mais acessível e mais digital, que acompanha de perto os seus clientes, colaboradores, mediadores e parceiros, e que os incentiva a viverem a vida que sempre idealizaram, com a confiança de terem a melhor seguradora ao seu lado”, adianta o mesmo
responsável. A “Plano A” conta com um spot publicitário para televisão, patrocínio de programas em canais como a SIC e Fox Life, presença na rede de escritórios dos mediadores com a imagem da campanha, para além de ativação de marca nas redes sociais.
Textos Laia Cerdán actualidade@ccile.org Fotos DR
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Voluntários recuperam floresta ardida C erca de 400 colaboradores do Bankinter, familiares e amigos, voltaram a Pomares, concelho de Arganil, no passado dia 5 de outubro, para limpar e cuidar dos terrenos onde foram plantadas 10.000 árvores na sequência dos incêndios de 2017, que destruíram a floresta da região. Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, esteve presente neste evento, tendo destacado a “persistência dos voluntários Bankinter em cuidar daquilo que plantaram” no ano anterior, sublinhando a importância desta nova ação para o sucesso futuro da plantação. Segundo Alberto Ramos, CEO do Bankinter em Portugal, “saímos daqui com uma consciência ambien-
tal muito mais profunda e empenhados em dar continuidade ao trabalho de recuperação da floresta que todos perdemos de forma tão repentina em 2017”. Esta ação, que está integrada no Programa de Sustentabilidade do Bankinter, foi organizada em conjunto com o Grupo Amigos de Pomares e a Quercus – Associação Nacional da Conservação da Natureza, e contou com apoio da Câmara Municipal de Arganil, ICNF e Junta de Freguesia de Pomares. Foi também devido ao seu Programa
de Sustentabilidade, onde se integra a iniciativa “Pomares no Coração”, que recentemente o Bankinter viu revalidada a sua inclusão no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. O Bankinter foi classificado, pelo segundo ano consecutivo, como um dos bancos mais sustentáveis do planeta.
Estudo conclui que o sargaço tem elevado potencial antifúngico para uso agrícola O extrato de sargaço, uma mistura de diferentes algas marinhas castanhas muito abundante em Portugal, apresenta um potencial como biofungicida para uso agrícola muito superior ao da alga Ascophyllum nodosum, e que é há muito usada pela indústria para este fim. A conclusão é de um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), com a colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC). Este estudo foi realizado no âmbito do projeto “NASPA – Natural fungicides against air & soil borne pathogens in the Atlantic Area”, que junta 17 parceiros (cientistas e indústria) de Espanha, França, Irlanda, Portugal e Reino Unido. Financiado com mais de dois milhões de euros, pela União Europeia, através do programa INTERREG, o
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projeto tem como objetivo encontrar substitutos naturais baseados em macroalgas marinhas para produtos químicos utilizados na agricultura, especialmente herbicidas, fungicidas e fertilizantes, estimulando uma agricultura mais verde e sustentável em toda a zona Atlântica. As várias experiências comparativas realizadas “demonstraram que os compostos bioativos extraídos do sargaço são bem mais eficazes que o substrato comercial da alga Ascophyllum nodosum. Observou-se, também, um bom desempenho do sargaço como bioestimulante (ativa o sistema imunitário das plantas para se protegerem, por exemplo, de pragas) e como fertilizante”, afirmam João Cotas e Leonel Pereira, investigadores do MARE. No âmbito do projeto, a equipa da FCTUC está igualmente a estudar, em colaboração com uma empresa espanhola, a possibilidade de utilizar
quatro macroalgas marinhas vermelhas portuguesas para o mesmo tipo de aplicação. Isto porque, explicam João Cotas e Leonel Pereira, “normalmente, só são estudadas e testadas algas castanhas, mas as vermelhas possuem características que indicam potencial para produzir substâncias protetoras contra agentes patogénicos que afetam as plantas e solos. Vamos verificar”, adiantam. Segundo estes investigadores, o projeto NASPA constitui uma oportunidade para desenvolver produtos ecológicos de alto valor para a agricultura. No final do projeto, que deverá estar concluído dentro de dois anos, os parceiros envolvidos vão fornecer um conjunto de abordagens alternativas aos pesticidas sintéticos, tendo em vista uma redução global de 50% no consumo de pesticidas, exigida pelo Acordo de Grenelle, bem como a diminuição da emissão de gases de efeito estufa do setor agrícola.
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Portugal, un buen destino para las startups españolas
Con un futuro más que prometedor en España y fuera de sus fronteras, estas tres startups españolas no han dudado en escoger el país luso para internacionalizar su negocio. Hablamos con Cabify, Housfy y Dentaltix, quienes cuentan a "Actualidad€" a través de sus diferentes mercados, sus respectivas experiencias en Portugal. Textos Olga Hernández olga@ccile.org Fotos DR
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pesar de la escasa distancia geográfica y de las similitudes entre ambos paises, durante años España y Portugal han escogido otros destinos europeos para expandir sus modelos de negocio. Pero es ahora, cuando las “alianzas ibéricas” son claramente vistas como ventajosas para ambos mercados. Y son, las empresas emergentes, conocidas como startups, las que debido a su carácter dinámico, flexible, innovador y de gran adaptación a las necesidades de los consumidores, las que miran de frente al país vecino. El "unicornio" Cabify Cabify, la única startup española que en 2018 se ha convertido en "unicornio" (ser valorada por encima de los mil millones de dolares), fue una de las pioneras en adentrarse en el mercado portugués, en mayo de 2016. La plataforma de movilidad que hace uso de la innovación para ofrecer a los ciudadanos alternativas para moverse por la ciudad, destaca precisamente eso de Portugal, la manera que tienen de abrazar las novedades tecnológicas y las soluciones inovadoras que presentan, como bien destaca Daniel Bedoya (en la foto), director general de Cabify Europa. “Nuestra estrategia en Portugal surge de la combinación de la perspectiva local, la movilidad tiene un fuerte componente de comunidad o de ciudad que nos ha llevado a poner el foco en la calidad y seguridad de nuestros servicios como posicionamiento diferenciador en este mercado”, explica Daniel Bedoya. Asimismo, la compañía elogia la nueva normativa sobre VTC aprobada en Portugal a finales de 2018, y en vigor desde hace unos meses, ya que perciben que se reconoce claramente la importancia de las nuevas alternativas de movilidad urbana y el papel que éstas ocupan en la creación de ciudades más sostenibles e inteligentes. “El mercado portugués
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"Cabify afronta como nuevo reto el seguir aumentando su penetración en dicho mercado, ampliando su red de conductores en Portugal, que actualmente asciende a diez mil colaboradores registrados" plantea por tanto un mayor número de competidores pero se reconoce la naturaleza multimodal para el sector. A su vez, en España la competencia en el segmento VTC está más acotada y, por otro lado, la regulación está más fragmentada localmente, tanto en este segmento como en otras modalidades de transporte urbano”, compara Daniel Bedoya. Para Cabify, este nuevo contexto en Portugal se recibe positivamente, ya que valoran el derecho de elección del usuario y las ventajas de la cooperación entre los operadores del sector. Precisamente en un momento en el que, como bien destaca Daniel Bedoya, los usuarios precisan cada vez más de la existencia de aplicaciones
de movilidad, de base tecnológica, y de más alternativas para sus desplazamientos urbanos. Satisfechos con la correlación existente entre su estrategia y el posicionamento logrado en el mercado portugués, Cabify afronta como nuevo reto el seguir aumentando su penetración en dicho mercado, ampliando su red de conductores en Portugal, que actualmente ascende a diez mil colaboradores registrados, y con la firme intención de enfrentarse a un proceso de maduración a medio y largo plazo. "Pretendemos mantener nuestra estrategia y coherencia para afianzar nuestra presencia en el mercado asegurando siempre un crecimiento sostenible”, confirma el director general de Cabify Europa. Dentaltix privilegia la cercanÍa a Portugal La entrada de Dentaltix en el país luso es mucho más reciente ya que ha tenido lugar en el primer semestre de este año. La startup especializada en el comercio online de productos odontológicos, creada en 2014 por el madrileño Ramón Martínez, y que cuenta com más de cinco mil clientes en toda Europa, llega a Portugal con la clara convicción de las ventajas que supone asentarse en el país vecino, tanto para sus clientes como para sus proveedores. “Somos una compañía de e-commerce y nuestro almacén principal está en Madrid, por lo que la cercanía geográfica es NOVEMBRO DE 2019
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importante para nosotros, ya que de esa forma podemos ofrecer envíos Dentaltix quiere más rápidos y más económicos para pasar de un volunuestros clientes. Además, los fabricantes de productos dentales suelen men de facturación tener las mismas ofertas para España de cuatro millones y Portugal, por lo que es sencillo para nosotros, como distribuidores, tratar de euros, en 2018, a estos dos mercados prácticamente siete millones a finacomo si fueran uno solo”, explica su fundador. les de este año Otro factor positivo que destaca Ramón Martínez (en la foto supe- siete millones en 2019, Dentaltix rior) es el gran avance que ha vivido apuesta firmemente y con optimismo la digitalización del sector desde el en la internacionalización de la comnacimiento de Dentaltix, hace cinco pañía en Portugal. “Nuestro objetivo años, hasta ahora. Avances tecnológi- es que el crecimiento que estamos cos que han facilitado en gran medi- teniendo en Portugal se mantenga, y da la manera de adentrarse en un acabe convirtiéndose en uno de los nuevo mercado, y más si hablamos de mercados principales de Dentaltix”, “un país que cuenta con un modelo concluye Ramón Martínez. de negocio tan similar al español”, apunta el fundador de Dentaltix. El e-commerce, que tiene más de 40 mil referencias de productos para clínicas dentales, y que ha revolucionado el sector, ya contaba con clientes portugueses en su página en español, pero desde el lanzamiento de dentaltix.pt sus clientes han aumentado en más de un 10% mensual. Con un volumen de facturación en 2018 de cuatro millones de euros, cifra que buscan aumentar hasta los 30 ACT UALIDAD€
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Housefy, para los proyectos internacionales Otra de las startups que han llegado recientemente a Portugal es Housfy, una de las cinco agencias inmobiliarias con más ventas de toda España, y lo hace bajo la marca Housefy por razones publicitarias. La plataforma tecnológica de compraventa de inmuebles sin comisiones ni intermediarios – fundada en 2017 por Alberto Bosch (en la foto de la pág. seg.) – no ha dudado en aprovechar el crecimiento inmobiliario en Portugal, sobretodo en las áreas metropolitanas de Lisboa y Oporto, para adentrarse en el país luso. “El cliente portugués es parecido al español por lo que es un buen mercado en el cual entrar”, indica Victor Casellas, director de Comunicación de la compañía. Otro de los factores que motivaron a Housfy a establecerse en Portugal fue la escasa competencia que existe en dicho sector en el país. “Este año han empezado a operar las primeras proptech en el mercado portugués. No obstante ambas son locales y empiezan desde cero por lo que creemos que tendremos ventaja ya que venimos más rodados, con más experiencia y capacidad financiera. La evolución del mercado es muy similar a la que vivió España hace dos, tres años”, puntualiza Victor Casellas. Recien aterrizados en el país luso, Housfy afronta este nuevo reto con el objetivo de alcanzar los mismos resultados que en España, más de dos mil viviendas vendidas en tan solo dos años de vida. “En Portugal acabamos de
gran tema grande tema
Housfy llega a Portugal con la clara intención de conseguir educar al consumidor portugués para que en unos años la gran mayoría de la población venda y compre sus viviendas online empezar. Somos optimistas. La recepción del servicio está siendo muy buena. Estamos cerca de los 100 clientes en menos dos meses desde que iniciamos la actividad”. Asimismo, Housfy llega a Portugal con la clara intención de conseguir
educar al consumidor portugués para venda en Portugal. “Un proceso que que en unos años la gran mayoría de la podría incluso llegar a ser más rápido población venda y compre sus viviendas que en España”, señala con optimismo online, y así progresivamente, conver- su director de Comunicación, Victor tirse en la compañía que más viviendas Casellas.
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grande tema gran tema
South Summit: innovación y talento en Madrid Demo Stage para fomentar la Innovación Abierta, donde coincidieron ups que buscan trabajar con corporaciones y grandes compañías que aspiran a conocer ups.
Concurso de ups
Madrid acogió durante tres días uno de los mayores encuentros mundiales de emprendedores e inversores. Esta sexta edición ha estado marcada por la aplicación de la inteligencia artificial para el desarrollo de modelos de negocio en las ups. Bajo el lema "Where Innovation meets business", la sexta edición de South Summit reunió a más de 20 mil asistentes, más de 6.500 ups, más de 1.100 inversores con una cartera aproximada de 110 mil millones de euros y a más de 6.700 personas procedentes de las corporaciones en búsqueda de innovación. El espacio La Nave de Madrid reunió todos estos actores del ecosistema tecnológico y digital, lo cuales tuvieron más de siete mil reuniones durante los tres días del encuentron (del 4 al 6 de octubre) organizado por South Summit-Spain up powered by IE University y co-organizado por el Ayuntamiento de Madrid en colaboración con BBVA, Endesa, Wayra, Sabadell y Google. María Benjumea, fundadora de este foro hace seis años, lo define como “más que un evento. Es una plataforma donde se encuentran los tres pilares fundamentales para generar
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negocio. Las empresas tradicionales, los inversores y las ups". Y así fue ya que las oportunidades de negocio que ofrece South Summit para los inversores son casi infinitas. La tasa de supervivencia de las ups finalistas de su competición en ediciones anteriores es del 95% y han conseguido levantar más de 2.600 millones de dólares en diferentes rondas de inversión. Entre las más destacadas de los últimos meses se puede mencionar a Glovo, finalista del encuentro en 2016, que ha cerrado una ronda recientemente de 169 millones de dólares; Iwoka, finalista de South Summit 2015, que ha levantado 193 millones; al igual que Badi, up finalista en 2016, que ha conseguido una ronda de 30 millones. Por último, Drivy, otra de las finalistas en South Summit 2016, ha tenido un exit (salida a venta) por valor de 300 millones de dólares. En esta edición han participado speakers de prestigio internacional como Paul Misener, vicepresidente de Global Innovation Policy de Amazon o Ciaran Quilty, vicepresidente EMEA para Facebook. Como novedad tuvo lugar el llamado
Uno de los grandes atractivos del South Summit es el concurso de ups, donde para esta edición se presentaron más de 3.700 proyectos, de los cuales 100 fueron seleccionados como finalistas por un comité de 150 expertos, formado por inversores y referentes de las corporaciones en innovación. Una selección en base a criterios como la innovación del proyecto, su escalabilidad, la capacidad interna para crecer, el equipo de profesionales que forma el proyecto y el interés de inversión que pueda generar. La up balear Streamloots recibió el máximo galardón de manos de la ministra de Industria, Comercio y Turismo en funciones, Reyes Maroto. Creada por Alberto Martínez Guerrero, se trata de una plataforma que permite a miles de personas interactuar en tiempo real con live streamers y jugadores. Además, tienen la opción de ganar dinero, monetizar su audiencia y poder vivir de lo que realmente les apasiona. Asimismo, el propio jugador decide qué tipo de interacciones ofrece a sus fans y éstos, a su vez, pueden decidir el tipo de personaje con el que va a jugar el streamer. Jubel recibió el galardón al mejor equipo. Se trata de una app de firma estadounidense que permite al usuario crear su propia experiencia de viaje mediante la inteligencia artificial y seleccionar las mejores opciones de acuerdo a los gustos del consumidor. Bdeo fue la up más innovadora. Fintech de origen madrileño, es una platafor-
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ma online de video-peritación para evitar el fraude en los procesos tradicionales de gestión de siniestros. E Influencity, la más escalable, una plataforma desarrollada en Madrid que identifica a influencers en cualquier parte del mundo y analiza su público, demografía, idioma e intereses para ofrecer a sus clientes.
Los seniors también emprenden en el mundo digital Spain up - South Summit, responsable del evento, ha presentado este año la sexta edición del Mapa del Emprendimiento. Uno de los datos más llamativos es que el 30% de los proyectos españoles tiene en su equipo fundador a al menos una persona senior, mayor de 45 años, y de las cuales el 9% está fundada exclusivamente por seniors. Es decir, no solamente los jóvenes están detrás de este tipo de proyectos innovadores. El ecosistema español del emprendimiento digital se ha
consolidado y los números muestran que el 23% de las ups se ha hecho mayor y está en la fase de crecimiento, un 3% más que un año antes lo cual supone que los proyectos cuentan con productos validados, con clientes recurrentes y métricas positivas de mercado. María Benjumea, fundadora de Spain up - South Summit, destaca el dato de que "el emprendedor es una opción deseada, no una salida desesperada". A los datos se remite ya que en España el 63% siempre quiso emprender, el 57% viene de trabajar por cuenta ajena y solo el 1% procede del desempleo. Cabe destacar también los dos tipos de emprendedores que existen. "El que se estrena en este mundo aportando ideas frescas a este ecosistema" (un 46% emprende por primera vez) y "el que repite" (un 54% es emprendedor en serie y el 14% de ellos ha formado más de dos ups sin contar con la actual). De los que repiten, en
el 36% de los casos sus anteriores ups fueron vendidas y en el 58% de las veces fracasaron. Gracias a esta dinámica emprendedora el ecosistema español se ha consolidado con un 26% de proyectos en fase de crecimiento y teniendo también en cuenta el alto porcentaje de emprendedores en serie la probabilidad de fracaso para aquellos que han puesto en marcha tres proyectos es mucho más baja (16%) que la de aquel que ha creado únicamente uno (45%). Tal y como resalta el informe, "se pone de manifiesto la productividad del aprendizaje basado en la experiencia". La consolidación del ecosistema emprendedor es un hecho en España, "cada vez tenemos ups más veteranas con un proyecto más consolidado que buscan competir de igual a igual con los grandes de la economía", surbaya María Benjumea. Texto: Belén Rodrigo Foto DR
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Av. Marquês de Tomar, Nº 2, 7º, 1050-155 Lisboa Tel: 213 509 310 Fax: 213 526 333 Mail: ccile@ccile.org Site: www.portugalespanha.org
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Vítor Rodrigues da Silva vence XXIV Torneio da CCILE
A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola voltou a juntar em campo gestores e empresários portugueses e espanhóis, para disputarem o Torneio Ibérico de Golfe CCILE. A 24ª edição da prova reuniu 80 jogadores, no passado dia 12 de outubro, no Troia Golf Championship Course. Vítor Rodrigues da Silva foi o vencedor Gross, com 33 pontos.
A
clamado como um dos 20 melhores campos da Europa, pela revista “Golf World”, o Troia Golf Championship Course foi o eleito para a realização da prova anual organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, o Torneio Ibérico de Golfe CCILE. A 24ª edição decorreu no passado dia 12 de outubro e contou com a participação de 80 jogadores, na maioria gestores e empresários de nacionalidades portuguesa e espanhola. Considerado um dos mais desafiantes campos de golfe do território português, o Troia Golf distribui os seus 18 buracos (par-72) por seis hectares de terreno, ao longo da praia, com vista para a serra da Arrábida e para os arrozais característicos da região. O clima favoreceu também a prova, a qual correu especialmente bem a Vítor Rodrigues da Silva (na foto), o vencedor da classificação Gross, com 33 pontos. Praticante da modalidade há 12 anos, Vítor Rodrigues da Silva já havia participado no Torneio Ibérico de Golfe CCILE, porém, só conhecia o campo há uma semana. “Joguei, pela primeira vez, neste campo na semana passada. Fiz questão de vir conhecer o campo antes desta prova e isso acabou por jogar a meu favor, uma vez que tinha a memória fresca relativamente às maiores dificuldades que o terreno coloca. O jogo correu-me bem e estou contente por ter vencido a prova.” Mais uma boa experiência, a somar a outras que o golfe tem proporcionado a este jogador, que cresceu no setor: “O meu pai trabalhava num campo de golfe e, a certa altura, decidi experimentar. Rapidamente se 36 ACT UALIDAD€
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tornou no meu hobby preferido e, agora, jogo cerca de duas ou três vezes por semana.”
O setor do golfe tem crescido sucessivamente, quer em termos desportivos, quer em termos económicos Entre as Senhoras, Maria Luísa Mota obteve a melhor classificação. Este não foi o primeiro troféu da jogadora, que na última década começou a dedicar-se mais à modalidade. “A primeira vez que joguei foi no ano 2000, mas de há dez anos para cá jogo mais assiduamente. Adoro, porque me faz andar muito ao ar livre, habitualmente em boa companhia”, comenta. Condições que também se verificaram no XXIV Torneio Ibérico de Golfe CCILE, assinala, ainda: “Senti
que a prova me estava a correr bem. O ambiente é ótimo. Conheço bem o campo. Tinha estado cá duas semanas antes.” A jogar pela primeira vez neste torneio, María Jesus Betanzos reconheceu que o jogo não lhe correu bem, apesar de considerar que este “não era um campo difícil, por ser muito reto” e relativamente curto. Realçando ainda a beleza natural do campo, a gestora espanhola, praticante da modalidade há 15 anos, joga habitualmente em campos da Galiza e de Madrid, com a família. Participando nesta prova na mesma equipa do marido, admite que é ele quem tem maior espírito de competição e melhor handicap. Participante habitual neste torneio é, por seu lado, José Carlos Agrellos, desde há muito ligado ao setor do golfe, depois de ter sido, durante muitos anos, presidente do mais antigo clube de golfe da Península Ibérica, o Oporto Golf Club (Espinho).
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Este desporto continua muito presente no seu quotidiano, praticando duas vezes por semana. Quanto à evolução da modalidade, José Carlos Agrellos considera que “a evolução deve passar pela criação do torneios com menor número de buracos”. O gestor defende que “este tipo de provas não profissionais devem ser mais rápidas”, uma vez que a maioria delas ocupa metade de um dia e isso representa muito tempo longe da família, num fim de semana, por exemplo. Em termos de resultados desportivos, Portugal tem melhorado o seu desempenho, sustenta José Carlos Agrellos: “Estamos a evoluir de forma muito positiva. Temos entre 15 a 20 mil federados, pelo que não podemos competir com países que têm 400 mil federados. No que concerne aos resultados económicos, o setor gera “um volume de negócios de 150 milhões de euros por ano”, valores que têm estado sempre a crescer, informa.
As marcas em campo A Repsol Portuguesa, principal patrocinadora do torneio, mantém há muito uma ligação a este evento. “A parceria estratégica com a CCILE, é muito importante, já que somos a maior empresa do ramo da energia da Península Ibérica”, frisa Armando Oliveira, administrador-delegado da empresa. De resto, a energética tem vindo a ganhar terreno, em termos de notoriedade em Portugal, traduzida em prémios de reputação e prémios “Escolha do consumidor”, adianta. O administrador salienta como a marca tem procurado aproveitar as sinergias com a comunidade espanhola, mas também a importância dos novos programas de fidelização para os clientes particulares, nomeadamente através das aplicações digitais. Neste contexto, a aposta realizada em parceria com a CCILE, através do patrocínio de eventos promovidos por esta Câmara, é para continuar,
privilegiando a “partilha de informação entre empresas e o posicionamento interessante em termos luso-espanhóis”, adianta ainda o administrador-delegado. O grupo BC manteve também, mais uma vez, o patrocínio ao torneio. Sandra de Carvalho Dias, diretora de Eficiência do grupo, avança que a intenção da marca é continuar ligada ao evento: “É uma tradição que temos, e no próximo ano, seguramente, celebraremos com a CCILE as ‘bodas de prata’ do torneio. É um torneio conceituado e que reúne clientes e amigos, num dia diferente, com um formato informal e descontraído, ainda que competitivo.” A gestora destaca os principais benefícios que esta parceria proporciona: “Estar presente, participar, o reconhecimento do patrocínio de uma modalidade desportiva que tem, cada vez mais participantes, o networking, que, inadvertidamente, por vezes acontece”.
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Em jogo
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09 01.A performance de Vítor Rodrigues da Silva, o vencedor da prova deste ano 02. 05. 06. 11. e 12. O jogo disputou-se na modalidade shotgun de 18 buracos 03.António Nobre, António Comprido, João Correia Pires e Maria de Lurdes Antunes 04.José Maria Magriço, Carlos Fernández e Francisco Castro e Almeida 07. Ezequiel Godinho, Carlos Valente e José António Vendeirinho 08.Pedro Barreto, Alfredo Sousa, Manuel Agrellos e José Maria de Sampaio 09.Asa Eklund, Manuel Anok, Fernando Almeida e António Oliveira 10.O bar de campo serviu de apoio aos momentos de pausa dos jogadores 10
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XXIV Torneio Ibérico de Golfe CCILE O grupo BC está em nove países e, em todos eles, apoia modalidades desportivas. “Achamos importante promover a saúde e o lazer, através do desporto, e nada melhor para passar essa mensagem do que apoiar alguma modalidade desportiva e levar os nossos colegas a participar. Acho o golfe um desporto muito completo, a nível de exercício físico e concentração. Mas, para uma ex-atleta de voleibol, o golfe não é a modalidade mais sedutora. Quem sabe, um destes dias experimento”, comenta a gestora. Teresa Vendeirinho, diretora de Marketing e Relações Públicas da Steelcase, salientando a ligação que a CCILE mantém com os seus associados, considera que a parceria que a sua empresa estabelece com a Câmara “num evento desta envergadura, se revela essencial para fortalecer os laços profissionais e de confiança entre todos”. A gestora realça o facto do “golfe ser um desporto de metas e objetivos, de trabalho individual e também de equipa, em que cada um se esforça por atingir um resultado e ser recompensado por ele”, podendo-se estabelecer aqui um paralelismo com o “mundo do trabalho, que tão bem a Steelcase conhece”. Assim, faz muito sentido a marca patrocinar um torneio de golfe: “É uma analogia que conhecemos bem. Também é onde encontramos muitos dos nossos clientes, onde estreitamos relações e fazemos novos contactos. É muito interessante ver como se quebram algumas barreiras enquanto evento de networking.” Continua na pág. 44
11 11. Repsol, principal patrocinador do torneio 12. SEAT, uma das marcas patrocinadoras do XXIV Torneio Ibérico de Golfe CCILE 14. A concentração e a precisão são essenciais nesta modalidade 13. e 15. Algumas das ofertas das marcas patrocinadoras, que foram sorteadas entre os jogadores, depois do almoço-convívio, que decorreu no final da prova e que juntou atletas e outros convidados da CCILE (ver fotos do sorteio e da entrega de prémios nas págs. segs.)
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Sorteio
Depois da prova e do almoço, realizou-se um sorteio de prémios em tômbola, tendo todos os jogadores recebido uma oferta das marcas patrocinadoras do evento deste ano
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01. Marta Betanzos, Enrique Santos e Armando Oliveira 02. Luís Castro e Almeida, Carlos Filipe Pereira e Maria Celeste Hagatong 03. Pedro Lalanda, Sandra de Carvalho Dias, Laura Rojas e António Oliveira 04.Sérgio Garcia, Álvaro Dinis, José Leal Araújo, Santiago Gil de Biedma, Maria Celeste Hagatong e Ana Carvalho 05.José Maria Magriço e Carlos Souza Azevedo
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06.Henrique Ferreira, Vítor Rodrigues, António Comprido, António Martins Victor, Abel Santos, Fernando Almeida e César Vidal 07.Augusto Morais, Armando Oliveira, Luís Sobral, João Nabais e José Maria Sampaio 08.Hélder Martins, Sandra Carvalho Dias e Francisco Castro e Almeida 09. José Maria Magriço, a entregar a oferta sorteada a António Nobre 10.Luis Valero e João Pedro Martins 11.Stéphane Catarino, Rui Gomes da Silva, Emílio Fernandes, Luís Garcia, Maria de Lurdes Antunes e João Potier 12.Celso Ponce Nunes, Mari Matias e Ana García13.Florence Ricou e Mari Matias 15.Paulo Lopes, Ana Pinheiro, Asa Eklund e Abílio Pinheiro 15.Lara Vieira, Bárbara Polzot, Teresa Vendeirinho e Alfredo Sousa
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16.Pedro Cunha Pinto e António Martins Victor 17. Luis Valero, José Maria Sampaio e Abel Pereira 18. Richard Mitchel, Vítor Rodrigues da Silva e Jose Gabriel Chimeno 19.Pedro Miguel Batista, Ezequiel Godinho, Belén Lorente e António Almeida 20.Jose Gabriel Chimeno, Isabelle Catarino, João Potier, Fernando Velasco, Henrique Barata Mota e Belén Lorente 21.Sonsoles Fernández e Mari Matias 22.Ignacio Rodríguez, Maria Luísa Mota, Francisco Dezcallar e Fernando Veiga 23. Bruno Serra e Jose Gabriel Chimeno
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24. Eduardo Correia de Andrade, María Jesus Betanzos, Paulo Lopes e Carlos Fernandes 25. Julia Llata, Álvaro Carneiro, Henrique Catarino, Hélio Nunes e Vítor Domingues dos Santos 26. João Correia Pires, José Carlos Agrellos e Henrique Ferreira 27. Os colaboradores da CCILE e representantes de algumas das marcas parceiras do torneio
Quanto à organização desta edição, Teresa Venderirinho realça: “Como sempre, correu estupendamente. Melhor seria muito difícil. A organização é sempre impecável, fazendo deste evento aquele que mais prazer nos dá fazer. Para o ano, cá estaremos de novo, com o maior gosto em patrocinar”, destaca a responsável da Steelcase. Por seu lado, Rodolfo Florit, diretor-geral da SEAT Portugal, salienta que o patrocínio ao XXIV Torneio Ibérico de Golfe CCILE pretende acentuar a importância da marca no âmbito da sua estratégia de afirmação como “marca global, com dimensão internacional, e um caráter próprio, uma marca cool e de proximidade com o consumidor”. O golfe é um desporto que “requer muita precisão e disciplina, ao mesmo 44 ACT UALIDAD€
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Além de marcas novas a patrocinar, o evento conta com os patrocinadores de longa data, que têm vindo a aumentar os prémios atribuídos, ano após ano tempo que se desfruta do ambiente. E isso tem muita relação com os nossos carros”, salienta Rodolfo Florit. Um misto de domínio técnico, com a capacidade de despertar emoções, resume. O representante da marca automóvel destaca, assim, a recente parceria de marketing firmada com a CCILE como parte integrante da estratégia de
“fortalecimento da sua presença na comunidade” local. A registar um crescimento de vendas significativo, o fabricante sedeado na Catalunha, garante que o sucesso atual não se deve apenas ao lançamento de novos modelos (ver fotos neste Caderno Especial), mas também à aposta na “inovação e numa estratégia comercial” mais aguerrida. “O mais importante ainda está por vir, a marca está on the move [em movimento]”, frisa o gestor, prometendo que a SEAT irá continuar ”a mudar os cânones dos carros e da mobilidade”.
Caderno Especial Textos Susana Marques, com CF Fotos Sandra Marina Guerreiro e Filipe Guerra
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Prémios
Vencedores
Manuel Calhanas, primeiro classificado da 1ª Categoria Net, recebe o prémio Repsol, entregue por Armando Oliveira, administrador-delegado da Repsol Portuguesa
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28. Armando Oliveira entrega prémio “Forrabolas” a Abel Santos 29.João Pedro Martins recebe o prémio 2º classificado da 1ª categoria net, entregue por António Martins Victor, 30.Augusto Morais recebe o prémio de 1º classificado da 2ª categoria net de Francisco Dezcallar 31. Magadiel Santos Catarro recebe o prémio de 2º classificado da 2ª categoria net, entregue por Francisco Dezcallar 32.Maria Luísa Mota recebe o prémio de 1ª classificada Net Senhoras, entregue por Luís Castro e Almeida 33. Asa Eklund recebe o prémio de 2ª classificada Net Senhoras, de Luís Castro e Almeida 34.Rui Gomes da Silva e Pedro Batista recebem o prémio Par Revelação, entregue por Maria Celeste Hagatong
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Vítor Rodrigues da Silva venceu a prova gross, com 33 pontos
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Os Prémios Especiais SEAT Portugal, entregues por Rodolfo Florit (à direita, na foto), a Stéphane Catarino (prémio Drive Mais Longo Homens), Lara Vieira (Drive mais Longo Senhoras) e Emílio Fernandes (Bola Mais Perto do Buraco) 36
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Classificação GROSS
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Lara Vieira
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(13:17)
3
Manuel Figueira Calhanas
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(17:12)
4
Alfredo Sousa
26
(13:13)
5
Eduardo Correia Andrade
26
(13:13)
6
José Luís Vega Riestra
25
(12:13)
7
João Pedro Martins
23
(12:11)
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José Carlos Agrellos
9
(06:03)
14
João Correia Pires
31
(19:12)
45
José Leal de Araújo
9
(06:03)
15
Carlos Valente
30
(16:14)
46
Pedro Cunha Pinto
9
(07:02)
16
Sergio Garcia Leanizbarrutia
29
(13:16) (12:15) (12:15)
47
Hélio Nunes
8
(03:05)
17
José Maria Magriço
27
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Maria Jesus Betanzos
8
(04:04)
18
Celso Ponce Nunes
27
Jose Gabriel Chimeno
27
(15:12)
49
Fernando Silva Almeida
8
(04:04)
19
50
Carlos Manuel Gaspar
8
(04:04)
20
Ramón Lafuente
26
(10:16)
51
Carlos Souza Azevedo
8
(05:03)
21
Pedro Lalanda Gonçalves
26
(13:13)
(06:02)
22
Henrique Catarino
25
(11:14)
23
Manuel Anok
25
(13:12)
24
Álvaro Dinis
25
(14:11) (17:08)
52
8
Florence Ricou
8
Pedro Barreto
23
(14:9)
53
António Comprido
8
(07:01)
9
Carlos Valente
22
(12:10)
54
António Almeida
7
(01:06)
10
Abel Carlos Pereira
21
(08:13)
55
Henrique Ferreira
7
(02:05)
11
Augusto Morais
21
(11:10)
12
Asa Eklund
20
(10:10)
13
Álvaro Carneiro
20
(12:08)
56
7
Ana Pinheiro
(02:05)
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José Potier
7
(04:03)
58
Maria Luísa Garcia Mota
7
(05:02)
59
Ricardo Jorge Coelho
6
(03:03)
25
Pedro Cunha Pinto
25
26
Eduardo Gutierrez
24
(10:14)
27
Henrique Ferreira
23
(09:14)
22
(08:14)
José Carlos Agrellos
20
(13:07) (08:07) (07:07)
28
Vítor Domingues dos Santos
14
Magadiel Catarro
19
(10:09)
15
Sergio Garcia Leanizbarrutia
17
(07:10)
16
Pedro Correia Batista
17
(08:09)
60
César Vidal da Silva
6
(04:02)
30
César Vidal da Silva
15
17
João Correia Pires
17
(11:06)
61
Fernando Velasco
5
(02:03)
31
Ricardo Jorge Coelho
14
18
Ramón Lafuente
16
(05:11)
62
Maria de Lurdes Antunes
5
(03:02)
19
Abílio Pinheiro
16
(10:06)
63
Carlos Fernández
5
(03:02)
20
Virgílio António Borges
15
(07:08)
21
15
(09:06)
64
Luis Valero
Jose Gabriel Chimeno
5
(03:02)
22
Eduardo Gutierrez
14
(05:09)
65
Hélder Martins
5
(04:01)
23
José Maria Magriço
14
(06:08)
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João Nabais
14
(07:07)
67
25
Henrique Catarino
13
(05:08)
68
Abel Santos
2
(02:00)
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Marcos Lagoa
13
(05:08)
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Ezequiel Godinho
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Celso Ponce Nunes
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Sonsoles Fernández
2
Luís Sobral
(04:00) (01:01)
(06:07)
Net - 1ª Cat.
(07:06)
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Vítor Domingues dos Santos
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(03:09)
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Henrique Barata Mota
12
(05:07)
Pos.
Nome
Pontos
Front/ Back
31
Francisco Castro e Almeida
12
(05:07)
1
Manuel Figueira Calhanas
39
(22:17)
32
Manuel Anok
12
(06:06)
2
Vítor Rodrigues da Silva
38
(20:18)
33
António Nobre
11
(03:08)
34
Pedro Lalanda Gonçalves
11
(05:06)
35
Bruno Serra
11
(06:05)
36
Luís Garcia-Amorena Artal
11
(09:02)
37
Rui Gomes da Silva
11
(09:02)
38
Barbara Polzot
11
(09:02)
3
João Pedro Martins
4
Alfredo Sousa
36
(19:17)
35
(18:17)
5
Eduardo Correia Andrade
34
(17:17)
6
Asa Eklund
34
(17:17)
7
Abílio Pinheiro
34
(20:14)
8
Lara Vieira
33
(15:18)
39
António Oliveira
10
(02:08)
9
Álvaro Carneiro
33
(18:15)
40
Vítor Manuel Rodrigues
10
(05:05)
10
Abel Carlos Pereira
32
(13:19)
41
Santiago Gil de Biedma
10
(05:05)
11
Jose Luis Riestra
32
42
José Corrêa de Sampaio
10
(06:04)
12
Virgílio António Borges
31
43
José António Vendeirinho
9
(04:05)
13
Pedro Barreto
31
48 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
29
Net - 2ª Cat. Pos.
Nome
Gross Pontos
Front/ Back
1
Augusto Morais
39
(20:19)
2
Magadiel Catarro
39
(21:18)
3
Maria Luísa Garcia
38
(20:18)
4
Pedro Correia Batista
37
(17:20)
5
João Nabais
34
(18:16)
6
Rui Gomes da Silva
34
(22:12)
7
Marcos Lagoa
32
(13:19)
8
José António Vendeirinho
31
(13:18)
9
Ana Pinheiro
31
(14:17)
10
Santiago Gil de Biedma
31
(16:15)
11
Bruno Serra
31
(18:13)
12
Henrique Barata Mota
29
(14:15)
13
António Nobre
28
(11:17)
14
Francisco Castro e Almeida
28
(13:15)
15
Vítor Manuel Rodrigues
28
(15:13)
16
Barbara Polzot
28
(20:08)
17
Sonsoles Fernandez
26
(16:10)
18
António Oliveira
25
(09:16)
19
José Corrêa de Sampaio
25
(14:11)
20
Luís Garcia-Amorena
25
(17:08)
(16:16)
21
Hélio Nunes
24
(12:12)
(15:16)
22
Florence Ricou
24
(13:11)
(18:13)
23
María Jesus Betanzos
24
(14:10)
caderno especial
caderno Especial
NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 49
caderno Especial caderno especial
Classificação
Senhoras - Net
24
Fernando Velasco
23
(10:13)
25
Hélder Martins
23
(11:12)
26
José Leal de Araújo
23
(16:07)
27
Fernando Silva Almeida
22
(10:12)
1
(13:09)
2
28 29 30
Carlos Souza Azevedo António Comprido Luis Valero
22 21 20
(15:06) (10:10)
31
Maria de Lurdes Antunes
20
(10:10)
32
José Potier
19
(10:09)
33
Carlos Manuel Gaspar
18
(10:08)
34
Carlos Fernández
18
(11:07)
35
António Almeida
17
(06:11)
36
Luís Sobral
17
(07:10)
37
Ezequiel Godinho
14
(08:06)
38
Abel Santos
7
(04:03)
Drive mais Longo-Homens
Pontos
Front/ Back
Maria Luísa Garcia Mota
38
(20:18)
Asa Eklund
34
(17:17)
Drive mais Longo-Senhoras
3
Lara Vieira
33
(15:18)
Lara Vieira
4
Ana Pinheiro
31
(14:17)
5
Barbara Polzot
28
(20:08)
6
Sonsoles Fernández
26
(16:10)
Bola Mais Perto do Buraco Misto
7
Florence Ricou
24
(13:11)
8
María Jesus Betanzos
24
(14:10)
9
Maria de Lurdes Antunes
20
(10:10)
Nome
Stéphane Catarino
Emílio Fernandes
Lista completa de classificações disponível no nosso site
www.portugalespanha.org Informação cedida pela Mediagolf
Agradecimentos
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APOIOS Media partner
50 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
caderno especial
caderno Especial
NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 51
opinião opinión
Cessação do contrato de trabalho por acordo e subsídio de desemprego
A
entidade empregadora e o trabalhador podem fazer cessar o contrato de trabalho por acordo escrito, devendo o documento conter, pelo menos, (i) a indicação da data da celebração do acordo, (ii) a do início da produção dos respetivos efeitos e (iii) o prazo legal para o exercício do direito de fazer cessar o acordo de revogação. Se no acordo tiver sido estipulada uma compensação pecuniária de natureza global para o trabalhador, na ausência de outra estipulação, entende-se que a mesma engloba os créditos já vencidos à data da cessação do contrato ou exigìveis em virtude dessa cessação. O acordo de cessação pode ser revogado por iniciativa do trabalhador até ao sétimo dia seguinte à data da respetiva celebração, mediante comunicação escrita. Tal revogação só é eficaz se, em simultâneo com a comunicação, o trabalhador entregar ou puser à disposição da entidade empregadora, na totalidade, o valor das compensações pecuniárias eventualmente pagas em cumprimento do acordo, ou por efeito da cessação do contrato de trabalho. Como forma de obviar a tal faculdade de revogação, as respetivas assinaturas, da entidade empregadora e do trabalhador, nos acordos 52 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
de cessação de contratos de trabalho devem ser objeto de reconhecimento presencial. Para além de outras situações expressamente consagradas na lei, são consideradas para efeitos de candidatura à atribuição do subsídio de desemprego, as cessações do contrato de trabalho por acordo fundamentadas em motivos que permitam o recurso ao despedimento coletivo ou por extinção do posto de trabalho, tendo em conta a dimensão da empresa e o número de trabalhadores abrangidos, nos seguintes termos: a) Nas empresas que empreguem até 250 trabalhadores, são consideradas as cessações de contrato de trabalho até três trabalhadores inclusive ou até 25% do quadro de pessoal, em cada triénio; b) Nas empresas que empreguem mais de 250 trabalhadores, são consideradas as cessações de contrato de trabalho até 62 trabalhadores inclusive, ou até 20% do quadro de pessoal, com um limite máximo de 80 trabalhadores em cada triénio. Estes limites são aferidos por referência aos três últimos anos, cuja contagem se inicia na data da cessação do contrato, inclusive, e pelo número de trabalhadores da empresa no mês anterior ao da data do início do triénio, com observância
Por Eduardo Serra Jorge*
do critério mais favorável. Desde 1 de fevereiro de 2013, para além das situações que já estavam previstas na lei, também as situações de cessação de contrato de trabalho por acordo que visem o reforço da qualificação e da capacidade técnica das empresas e não determinem a diminuição do nível de emprego, passam a dar acesso ao subsídio de desemprego. Assim, e para efeito da concessão do subsídio de desemprego, passaram também a ser consideradas situações de desemprego involuntário as cessações do contrato de trabalho por acordo relativas a quadros técnicos das empresas, que sejam substituídos no sentido do reforço da qualificação das empresas, desde que seja mantido o nível líquido de emprego anterior da empresa. A manutenção do nível de emprego tem de se verificar até ao final do mês seguinte ao da cessação do contrato de trabalho e considera-se assegurada por meio de contratação de novo trabalhador mediante contrato sem termo a tempo completo, para posto de trabalho a que corresponda o exercício de atividade de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponha uma especial qualificação. Refira-se que a estas situações não se aplicam os limites que funcio-
opinión
nam para as outras rescisões por acordo, ou seja, três trabalhadores ou 25% do quadro de pessoal, nas empresas até 250 trabalhadores, e a 62 trabalhadores ou 20% do quadro de pessoal, nas empresas com mais de 250 trabalhadores. Em caso de cessação do contrato de trabalho, o empregador é obrigado, para instrução do requerimento das prestações e no prazo de cinco dias úteis a contar da data em que o trabalhador as solicite, a entregar ao trabalhador: - Certificado de trabalho; - Declaração a prestar informação do empregador comprovativa da situação de desemprego e da data a que se reporta a última remuneração (Modelo RP 5044); - Declaração complementar comprovativa da situação de desemprego, em que se declara os fun-
damentos que permitam avaliar os condicionalismos estabelecidos no DL n.º 220/2006, de 3 de novembro, na sua atual redação, e consagra que a cessação do contrato de trabalho se encontra compreendida nos limites estabelecidos no n.º 4, do artigo 10.º daquele diploma, que não ultrapassou os limites legalmente fixados e que informou a trabalhadora desse facto, elaborado nos termos do projeto anexo. Quanto ao preenchimento do Modelo RP 5044, para candidatura ao subsídio de desemprego em caso de acordo de revogação, informa-se que no campo 3 “Motivos de cessação do contrato de trabalho” deverá ser assinalada a quadrícula 15: “Acordo de revogação fundamentado em motivo que permita o despedimento coletivo ou extinção
opinião
de posto de trabalho, tendo em conta a dimensão da empresa e o número de trabalhadores, em que foi dado conhecimento ao trabalhador, para efeitos de atribuição de prestações de desemprego, de que a cessação do contrato de trabalho respeitou os limites de quotas estabelecidos no n.º 4 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de novembro”. Relativamente ao acordo de revogação, a lei não prevê a obrigatoriedade de pagamento de qualquer indemnização, pelo que, pode não existir qualquer compensação atribuída ao trabalhador, tal como a mesma pode ser convencionada entre as partes. * Partner da Eduardo Serra Jorge & Maria José Garcia-Sociedade de Advogados Email: esjorge@esjmjgadvogados.com
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NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 53
eventos eventos
Dia da Hispanidade assinalado em Lisboa em festa com centenas de convidados A comunidade espanhola residente em Portugal assinalou, com mais uma festa alargada a amigos de várias nacionalidades, o Dia da Hispanidade, na residência oficial da embaixadora Marta Betanzos, em Lisboa. Perto de um milhar de convidados comemoraram antecipadamente o dia 12 de Outubro, num agradável convívio nos jardins do Palácio Palhavã.
Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
54 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
eventos
eventos
F
oi de novo, em clima de ce- que as relações entre os dois países tuto Espanhol Giner de los Rios, ou lebração e convívio transna- ibéricos continuam de vento em a Câmara de Comércio e Indústria cional, que centenas de espa- popa, quer a nível político e institu- Luso-Espanhola (CCILE), que assim contribuem também para toda nhóis residentes em Portugal cional, como a nível económico. assinalaram mais uma vez o Em Portugal, como sublinhou a iniciativa desenvolvida e para “os seu dia nacional, num evento priva- ainda a embaixadora, a presença da êxitos” que tem alcançado toda a do realizado em Lisboa, a convite da comunidade espanhola continua a comunidade espanhola a viver em Embaixada de Espanha. No evento, consolidar-se, através da ação de território português. Pretendendo antecipar-se às celerealizado no passado dia 10 de outu- instituições como a Embaixada e bro, a anfitriã, Marta Betanzos, fez os serviços consulares, mas também brações do Dia da Hispanidade, o questão de frisar, no seu discurso como o Instituto Cervantes, o Insti- 12 de Outubro, que este ano caíu a
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AC T UA L I DA D € 55
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um sábado, a tradicional festa organizada pela Embaixada de Espanha em Portugal não deixou, contudo, de fora amigos de outras nacionalidades, como já é costume. Esta “festa de celebração de um vínculo ibérico essencial, único e indestrutível, reforçado e permanente, que une Espanha e Portugal”, como destacou Marta Betanzos, revela a “sintonia e solidez” que marcam o relacionamento entre os dois países, não só a nível histórico, cultural e social, como sobretudo a nível empresarial e económico. Uma dinâmica que tem mesmo sido essencial para o desempenho macroeconómico da Península Ibérica, como se pôde constatar nos anos mais problemáticos vividos no passado recente, devido à crise financeira global. Marta Betanzos salientou, a este propósito, a opção de muitas empresas espanholas, como foi o caso da Mercadona, que mais 56 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
recentemente escolheram Portugal para iniciar a sua aventura da internacionalização. O “diálogo e a cooperação entre as nossas instituções – públicas e privadas” – tem sido reforçado também ao longo das últimas 30 cimeiras ibéricas, salientou ainda a diplomata. Lembrou, por outro lado, como os dois países podem articular a sua contribuição para os desafios que envolvem as políticas da União Europeia. O papel dos jovens A embaixadora salientou ainda o papel dos jovens no desenvolvimento social de cada um dos países ibéricos, o qual deve ser fomentado, através do intercâmbio universitário e da criação de oportunidades de trabalho, Entre os cerca de um milhar de convidados, que estiveram presentes na cerimónia anual da celebração daquele que é o Dia
Nacional da Espanha, podem destacar-se personalidades ligadas ao mundo empresarial ou a entidades oficiais portuguesas e espanholas, ou ainda especialistas em relações internacionais, como sejam Luís Castro e Almeida, Teresa Leal Coelho, Nuno Rogeiro, António Vieira Monteiro, Pedro Castro Almeida, Ruth Breitenfeld, Elena Aldana, Nuno Ribeiro da Silva, Luis Anula, Ángel Vaca, Alberto Laplaine Guimarães, Leonor Chastre, Margarita Hernández, entre muitos outros. A festa reuniu ainda patentes militares de Espanha e de Portugal, como é já tradição. O Dia da Hispanidade, que se celebra a 12 de Outubro, pretende homenagear o feito de Cristóvão Colombo, quando em 1492 começou a colonização europeia das Américas em nome dos monarcas católicos espanhóis, dando origem ao império global do então reino de Castela.
eventos
NOVEMBRO DE 2019
eventos
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eventos eventos
Asamblea General de Fedecom realizada en Portugal
E
Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Fotos Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
l pasado 8 de octubre tuvo lugar en la sede de la Cámara de Comercio Luso-Espanhola la Asamblea General de la Federación de Cámaras de Comercio de España en Europa, África, Asia y Oceanía (Fedecom). La reunión contó con la presencia de Pedro Moriyón, Consejero Económico y Comercial de la Embajada de España em Portugal; Eduardo Barrachina, presidente de Fedecom; y de distintos presidentes y secretarios generales de las diferentes Cámaras de Comercio de España en el mundo. Durante la asamblea, que también fue realizada por videoconferencia para aquellos que no pudieron asistir, se discutieron diferentes asuntos de relevancia para el futuro de la Federación. Los nuevos estatutos, la estrategia de Fedecom 2020 o la puesta al día de los diferentes asuntos de cada Cámara fueron algunos
58 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
de las cuestiones tratadas. Además, en la asamblea se decidió el inicio del proceso de liquidación de la federación en Bélgica, y la apertura de una nueva asociación con sede en España. El presidente de Fedecom, Eduardo Barrachina, presentó el plan estratégico a medio plazo para la federación y la propuesta de elabo-
ración del “Informe Fedecom”. Asimismo, otro de los temas que se discutieron fue la sede del Premio Fedecom, que se atribuirá en 2020, y que este año ha sido celebrado en la capital portuguesa, en la Cámara Municipal de Lisboa, y entregado en esta ocasión a Mercadona (ver también págs. 16/17).
eventos
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eventos
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Vinhos & Gourmet
vinos & Gourmet
Marcolino Quinta Nova elogiada Sebo triplica pelo mercado internacional ouro no A Mundus Vini com QP Tannat Premium em destaque O produtor borbense Marcolino Sebo Wines and Oils repete a conquista de três medalhas de ouro no concurso Mundus Vini, desta vez na recente edição Summer Taste 2019. O júri do prestigiado certame consagrou os vinhos da gama QP PREMIUM Tannat, Aragonez e Colheita Selecionada (todos de 2017) com a referida distinção, reconhecendo mais uma vez a qualidade do trabalho desenvolvido pela adega com sede na Freguesia dos Arcos (Estremoz). O sucesso do Tannat 2017 merece destaque, por ser um vinho acabado de lançar no mercado. Este novo produto de excelência da casa Marcolino Sebo foi obtido pelo método tradicional de pisa em lagar, com temperatura de fermentação controlada, estágio de oito meses em barricas novas de carvalho francês e mais três em garrafa.
60 ACT UALIDAD€
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inda muito há por dizer sobre a colheita de 2017, uma das mais desafiantes e surpreendentes dos últimos anos para a região do Douro. Na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, o ano ficaria cravado na memória de todos pela vindima mais longa de sempre na história da propriedade, que este ano celebra 20 anos de atividade na posse da família Amorim. Quatro desses exemplares foram agora destacados pela prestigiada publicação Robert Parker, no seu habitual ranking de vinhos portugueses. Não poupando em elogios, Mark Squires começa por afirmar que o Mirabilis Tinto 2017 (96-98 pontos) é, provavelmente, o vinho que vai competir no futuro para ser o melhor da coleção de vinhos icónicos da Quinta Nova. Na sua nota de prova pode ler-se que este vinho “mostra uma fina delicadeza no palato médio, mas é tão densa e concentrada este ano, pelo menos na perceção, que a delicadeza não será a primeira impressão, pelo menos em sua juventude. A segunda impressão será seu puro poder.” Já em relação ao Quinta Nova Grande Reserva 2017 (96-98 pontos) descreve-o como “simplesmente sensacional no nariz, um Touriga em pleno voo”. Também o Quinta Nova Grande Reserva Referência 2017 (94-96 pontos) mereceu aplausos do provador, comprovando o potencial da Tinta Roriz em garrafa. Destaque ainda para a novidade Quinta Nova Aeternus 2017 (94-96 pontos), um vinho que será apenas lançado em outubro, mas que já mereceu a atenção
do crítico americano. Este vinho de homenagem a Américo Amorim foi destacado pela sua “grande personalidade” e potencial, que precisará de tempo para revelar todo o seu esplendor. A par dos tintos da colheita de 2017, Mark Squires provou ainda os brancos portugueses de 2018. Na Quinta Nova o destaque vai para o emblemático Mirabilis Branco 2018 (92-94 pontos), um “vinho que revela pureza e aderência” e que representa um dos ex-libris da propriedade e da região do Douro. A longa vindima de 2017 iniciou-se em 22 agosto e terminou a 14 de outubro. Um ano extremamente seco e quente, onde a evolução das condições climáticas teve como consequência o adiantamento significativo do ciclo vegetativo, fazendo com que a vindima tenha sido uma das mais precoces de que há memória. A ausência prolongada de precipitação e ocorrência de temperaturas muito elevadas até junho conduziram a um forte stresse hídrico, térmico e luminoso, numa fase precoce do ciclo, com um impacto na perda de produção, nomeadamente pela desidratação ocorrida nos cachos, conduzindo a um aumento da concentração.
Foto Sandra Marina Guerreiro
XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura Espanhola decorre dias 12 e 13 A
Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), em colaboração com a Extremadura Avante e o Governo da Região Autónoma da Extremadura, organizam o XVI Encontro de Vinhos Alentejo/ Extremadura Espanhola, para dar a conhecer e “promover os excelentes vinhos de ambas as regiões transfronteiriças”, explica a CCILE. O concurso, que este ano decorre em Mérida, nos próximos dias 12 e 13 de novembro, com a apreciação dos vinhos por um júri especializado, irá culminar com a entrega de prémios aos vencedores no dia 22 de novembro, desta feita em Badajoz, durante a Fehispor, a maior feira de âmbito ibérico, que reúne expositores de empresas espanholas e portuguesas dos mais variados setores de atividade – da moda, ao calçado, ao turismo, à gastronomia, ao mobiliário e decoração, entre muitos outros. Como habitualmente, deverão estar a concurso este ano dezenas de produtores sedeados no Alentejo e na Extremadura, que poderão depois participar na divulgação dos seus produtos na Fehispor, e ainda na cerimónia de entrega de prémios, a decorrer no recinto do Ifeba, no dia 22 de novembro.
O regresso dos icónicos Tapada de Coelheiros A Herdade de Coelheiros, localizada em Igrejinha, no concelho de Arraiolos, produz, desde 1991, alguns dos vinhos mais reputados da região do Alentejo, como por exemplo o Tapada de Coelheiros Branco e Tapada de Coelheiros Tinto. Neste habitat natural do vinho, expressa-se um verdadeiro mosaico de culturas, onde se celebra a heterogeneidade e a biodiversidade, ao longo de 800 hectares. Apenas produzidos em anos de qualidade excecional, os emblemáticos vinhos, os novos Tapada de Coelheiros Tinto 2015 e Tapada de Coelheiros Branco 2017, dois símbolos da região do Alentejo, se encontram disponíveis no mercado
Textos Laia Cerdán actualidade@ccile.org Fotos DR
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NOVEMBRO DE 2019
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barómetro financeiro
barómetro financiero
FMI vê economia a crescer 1,9% este ano e 1,6% em 2020
Foto DR
Fundo Monetário Internacional O prevê que a economia portuguesa cresça 1,9% este ano, o que represen-
ta uma travagem face ao crescimento de 2,4% verificado em 2018, mas que fica em linha com a previsão do Governo. Esta previsão do FMI, atualizada em outubro, fica acima dos 1,7% anteriormente projetados em julho deste ano. No entanto, estas previsões não são comparáveis, uma vez que esta projeção deverá ter em conta a nova base das contas nacionais atualizada pelo Instituto Nacional
Inflação da Zona Euro revista em baixa A inflação da Zona Euro foi revista em baixa, de 0,9%, na estimativa rápida, para 0,8%, na segunda estimativa. Esta variação homóloga registada em setembro corresponde, assim, ao valor mais baixo dos últimos três anos. Ainda de acordo com o Eurostat, em agosto, a taxa de inflação da Zona Euro tinha sido de 1%, a mesma registada em julho. Em setembro, a taxa de inflação encolheu em 20 Estados-membros, aumentou em dois e manteve-se em cinco. Portugal é o segundo país com a taxa de inflação mais baixa. Na realidade, a taxa de inflação foi negativa (-0,3%) em território nacional, patamar em que está já há três meses consecutivos. Por seu lado, Espanha regista um valor de variação dos preços próximo de zero.
de Estatística (INE) a 23 de setembro, a qual aumentou o nível do PIB. Por seu turno, o relatório do FMI contém a informação disponível até 30 de setembro. Comparando com a Zona Euro, Portugal continuará a crescer acima da média europeia. A instituição vê a economia europeia a crescer 1,2% este ano, abaixo dos 1,9% do ano passado. Entre os países da Zona Euro, o que menos cresce é Itália (0%), seguido da Alemanha (0,5%), mas ambas as economias deverão recuperar no ano seguinte.
Volume de negócios nos serviços abranda pelo segundo mês O volume de negócios no setor dos serviços cresceu menos de 1% em agosto, depois de ter aumentado 1,7% em julho e 3,2% em junho. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o índice de volume de negócios nos serviços aumentou 0,8% em agosto face ao mesmo mês do ano passado. Foi o segundo mês seguido de abrandamento, depois do índice ter aumentado 1,7% em julho e 3,2% em junho. A variação mensal (entre agosto e julho deste ano) foi negativa: -0,1%. "O crescimento do índice agregado foi particularmente influenciado pelo desempenho da secção de transportes e armazenagem, que contribuiu com 0,7 pontos percentuais para a variação do índice total, resultante do crescimento homólogo de 5,3% (6,0% em agosto)", refere a nota do INE, acrescentando que "a secção de Alojamento, restauração e similares teve um contributo de 0,3 p.p., decorrente da taxa de variação de 3,0% (0,7% no mês anterior)". Com o abrandamento dos últimos meses, a taxa de variação dos últimos 12 meses foi positiva em 2,7%, o que representa o crescimento mais baixo do último ano.
Contas externas regressam aos excedentes, graças ao turismo Graças ao forte crescimento do turismo em Portugal, a balança comercial externa voltou a equilibrar-se, em agosto. De acordo com o Banco de Portugal, entre janeiro e agosto de 2019, o saldo conjunto das balanças corrente e de capital fixou-se em 685 milhões de euros. Observando o período dos sete primeios meses do ano, verificou-se que as contas externas eram deficitárias em 1.600 milhões de euros. Ainda assim, o excedente apurado este ano é substancialmente inferior ao registado no mesmo período de 2018 (2.717 milhões de euros entre janeiro e agosto). A manter-se a recuperação nos próximos meses, 2019 será o
oitavo ano consecutivo com as contas externas excedentárias, embora seguindo uma tendência de valores menos expressivos. O grande contributo para o excedente das contas externas até agosto vem do crescimento significativo registado pelo setor do turismo. Ainda de acordo com os dados do Banco de Portugal, as exportações de viagens e turismo aumentaram 7,7%, para os 12.600 milhões de euros, nos primeiros oito meses deste ano. O excedente da balança de serviços diminuiu 473 milhões de euros, com as exportações a subirem 3% e as importações a aumentarem de forma mais acentuada (10,9%). Textos Actualidad€ actualidade@ccile.org
62 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
intercâmbio comercial intercambio comercial
Intercambio comercial entre Portugal y España en el periodo enero-agosto de 2019
S
e acaban de hacer públicos los datos estadísticos del comercio hispano-portugués referentes a los ocho nueve primeros meses del año 2019. El dinamismo sigue caracterizando este comercio. En el caso de las ventas españolas a su vecino Portugal, éstas superan los 14.379,8 millones de euros frente a los 13.868,5 millones de euros alcanzados en el mismo periodo de 2018 (+3,7%). En cuanto a las compras españolas en los ocho primeros meses, éstas pasaron de los 7.748,7 millones de euros, en 2018, a los actuales 7.322 millones de euros. Estos datos apuntan una ligera
quiebra del -5,5 %. En términos mensuales, comparando el mes de agosto con agosto, se verif ican quiebras en ambos los sentidos (-16,7% en las ventas y -34,3% en las compras), un evidente ref lejo de la menor actividad económica comercial en este periodo estival. Respecto a la distribución geográf ica del comercio exterior español, que se recoge en los cuadros 2 y 3, no se detectan alteraciones signif icativas. El mercado portugués mantiene la cuarta posición entre los principales clientes de España, con un peso relativo del 7,5 % sobre el total de la oferta española, que este periodo superó los 192.131,2
millones de euros. Portugal mantiene la octava posición entre los principales mercados proveedores de España, con un peso relativo del 3,4% sobre el total de la demanda española, que se situó en los 213.314,4 millones de euros. En cuanto a la demanda española, según la distribución sectorial del comercio hispano portugués, se destaca la partida 87 (vehículos automóviles; tractor) , que encabeza el ranking con una cifra que supera los 1.017,6 millones de euros. El conjunto de las cinco primeras partidas (ver cuadro 4) representa el 40% del total de las compras españolas a Portugal.
Balanza
1.Balanza comercial de España con Portugal en enero-agosto de 2019 VENTAS ESPAÑOLAS 19
COMPRAS ESPAÑOLAS 19
Saldo 18
Cober 18 %
ene
913 960,29
828 775,04
190,68
1 724 280,06
883 855,16
840 424,90
195,09
feb
1 706 821,40
873 899,16
832 922,24
195,31
1 619 549,72
907 007,03
712 542,69
178,56
mar
1 812 053,31
984 166,48
827 886,83
184,12
1 772 798,36
1 024 557,96
748 240,40
173,03
abr
1 810 815,75
906 315,91
904 499,83
199,80
1 660 720,07
972 023,11
688 696,95
170,85
may
1 951 251,80
999 087,41
952 164,40
195,30
1 870 420,80
1 012 520,48
857 900,32
184,73
jun
1 894 918,30
892 750,62
1 002 167,69
212,26
1 768 703,00
1 056 754,24
711 948,77
167,37
jul
1 888 569,00
1 057 136,40
831 432,60
178,65
1 792 110,10
1 050 599,30
741 510,80
170,58
ago
1 572 644,63
694 691,19
877 953,44
226,38
1 659 938,34
841 414,54
818 523,80
197,28
sep
0,00
0,00
0,00
0,00
1 719 811,59
899 423,91
820 387,68
191,21
oct
0,00
0,00
0,00
0,00
1 974 638,16
1 020 896,56
953 741,61
193,42
nov
0,00
0,00
0,00
0,00
1 927 320,92
964 117,13
963 203,79
199,91
dic
0,00
0,00
0,00
0,00
1 595 440,58
928 133,49
667 307,09
171,90
14 379 809,54
7 322 007,47
7 057 802,07
196,39
21 085 731,71
11 561 302,90
9 524 428,81
182,38
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
64 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
Cober 19 %
VENTAS COMPRAS ESPAÑOLAS 18 ESPAÑOLAS 18
1 742 735,34
Total
Saldo 19
Rankings 2.Principales países clientes de España enero-agosto de 2019
En relación con la oferta española, la partida 87 (vehículos automóviles; tractor) ocupa la primera posición con 1.466,9 millones de euros. Se habrá de indicar que el 36 % de la oferta española se concentra en las cinco primeras partidas (ver cuadro 5). Según la distribución por CC.A A. del comercio hispano portugués, Cataluña, con 3.230,2 millones de euros, está a la cabeza de las ventas españolas, con un peso relativo del 22,5%, seguido de la Comunidad de Madrid y en la tercera posición la comunidad autónoma de Galicia. La demanda española en este mismo periodo va encabezada por la comunidad madrileña con 1.264,5 millones de euros (con un peso relativo sobre el total de las compras españolas del 17,3 %), seguido de Cataluña y Galicia. Con base en estas últimas cifras de agosto, si hacemos un ejercicio de extrapolación para el conjunto del año, el comercio entre los dos países deberá superar este año los 32.552,7 millones de euros.
Las empresas que deseen información más concreta sobre el comercio bilateral deberán ponerse en contacto con la Cámara que con mucho gusto les facilitará los datos: Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola Email: ccile@ccile.org
Orden País
Importe
4.Ranking principales productos comprados por España a Portugal enero-agosto de 2019 Orden Sector
Importe
1
001 Francia
28 778 962,23
1
87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
1 017 610,31
2
004 Alemania
20 945 072,94
2
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
561 503,60
3
005 Italia
15 239 906,94
3
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
545 902,55
4
010 Portugal
14 379 809,54
4
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
417 707,98
5
006 Reino Unido
13 044 747,28
5
72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO
397 658,82
6
400 Estados Unidos
9 068 254,54
6
48 PAPEL, CARTÓN; SUS MANUFACTURA
265 473,27
7
003 Países Bajos
6 551 016,17
7
94 MUEBLES, SILLAS, LÁMPARAS
264 706,68
8
204 Marruecos
5 525 780,24
8
73 MANUF. DE FUNDIC., HIER./ACERO
246 275,44
9
017 Bélgica
5 219 159,92
9
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
10
720 China
4 196 082,79
245 851,44
TOTAL
7 322 007,47
11
060 Polonia
4 048 554,80
12
039 Suiza
3 344 900,95
13
052 Turquía
2 972 245,15
14
412 México
2 880 173,98
15
952 Avituallamiento terceros
2 482 431,52
16
208 Argelia
2 117 888,88
1
87 VEHÍCULOS AUTOMÓVILES; TRACTOR
1 466 870,45
17
951 Avituall.y combust. intercambios comunitarios
1 879 210,14
2
84 MÁQUINAS Y APARATOS MECÁNICOS
1 027 162,35
18
732 Japón
1 744 796,91
3
27 COMBUSTIBLES, ACEITES MINERAL.
956 538,09
19
009 Grecia
1 683 898,91
4
85 APARATOS Y MATERIAL ELÉCTRICOS
884 350,16
20
508 Brasil
1 682 205,00
5
39 MAT. PLÁSTICAS; SUS MANUFACTU.
841 260,38
6
72 FUNDICIÓN, HIERRO Y ACERO
529 994,79
7
02 CARNE Y DESPOJOS COMESTIBLES
485 138,30
8
62 PRENDAS DE VESTIR, NO DE PUNTO
397 775,17
9
03 PESCADOS, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS
386 523,06
SUBTOTAL
147 785 098,82
TOTAL
192 131 221,30
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
3.Principales países proveedores de España enero-agosto de 2019 Orden País
Importe
1
004 Alemania
26 626 888,34
2
001 Francia
21 896 314,51
3
720 China
19 254 863,68
4
005 Italia
13 631 190,83
5
400 Estados Unidos
10 042 489,85
6
003 Países Bajos
8 872 655,60
7
006 Reino Unido
7 476 031,96
8
010 Portugal
7 322 007,47
9
052 Turquía
5 151 330,90
10
017 Bélgica
4 706 984,78
11
204 Marruecos
4 623 047,61
12
060 Polonia
3 750 414,32
13
288 Nigeria
3 551 689,34
14
412 México
3 270 567,82
15
732 Japón
2 940 054,94
16
061 República Checa
2 908 746,37
17
632 Arabia Saudí
2 903 085,06
18
664 India
2 876 206,67
19
959 Países y territorios no determinados Intraco.
2 678 235,17
20
216 Libia
2 574 977,27
Valores en Miles de Euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia.
5.Ranking principales productos vendidos por España a Portugal enero-agosto de 2019 Orden Sector
TOTAL
14 379 809,54
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
6.Evolución del intercambio comercial 2019
7.Ranking principales CC.AA. proveedoras/clientes de Portugal enero-agosto de 2019 CC.AA.
VENTAS ESPAÑOLAS 18
Cataluña
3 230 262,70
Madrid, Comunidad de
1 264 504,92
Madrid, Comunidad de
2 410 303,58
Cataluña
1 203 961,04
COMPRAS ESPAÑOLAS 18
1 183 475,95
Galicia
2 070 367,06
Galicia
Andalucía
1 328 892,00
Andalucía
712 731,41
1 021 354,36
Comunitat Valenciana
609 687,59
880 815,44
Castilla-León
566 695,36
SUBTOTAL
157 057 782,48
Castilla-La Mancha
TOTAL
213 314 383,21
Comunitat Valenciana
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
Importe
Valores en miles de euros. Fuente: A.E.A.T y elaboración propia
NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 65
oportunidades de negócio
oportunidades de negocio
Empresas Portuguesas
Oportunidades de
negócio à sua espera
BUSCAN
REFERENCIA
Empresas españolas de calzado
DP190502
Universidades Españolas
DP190503
Empresas españolas que produzcan vasos de plástico
DP190504
Empresas portuguesas que producen piezas de inyección de aluminio
DP190505
Empresas españolas de equipamiento industriales en la zona de Galicia
DP190506
Empresas españolas de inyección de plástico
DP190507
Empresas españolas que fabrican ropa de lino
DP190601
Empresas españolas de distribución de materiales de construcción, en particular artículos sanitarios
DP190701
Agentes comerciales en el área de moldes y inyección de plástico
DP190702
Empresas españolas fabricantes de hilo acrílico / lana
DP190703
Empresas españolas de material agricola
DP190801
Empresas de fabricación de productos rotomoldeados
DP190802
Empresas fabricantes de utensilios de jardinería domesticos
DP190901
Empresas españolas que necesiten un agente comercial en el área de la construcción
OP190701
Empresas Espanholas PROCURAM
REFERÊNCIA
Empresas portuguesas de limpeza Empresas de produtos alimenticios bio orgânicos Empresas de distribuição de conservas Empresas portuguesas de transporte no norte de Portugal Empresas que compram carne de coelho em Portugal Empresas de artigos de puericultura textil para bebés Empresas portuguesas fabricantes de cosméticos Empresas portuguesas fabricantes de toalhas Empresas portuguesas de calçado Empresas portuguesas distribuidoras de cafés de Africa, Brasil e Timor Empresas que vendam roupa usada e também panos para limpeza Empresas portuguesas no sector industrial Comprador de escritório no Porto
DE190201 DE190202 DE190203 DE190301 DE190401 DE190601 DE190701 DE190702 DE190801 DE190802 DE191001 DE191002 OE190701
Legenda: DP-Procura colocada por empresa portuguesa; OP-Oferta portuguesa; DE - Procura colocada por empresa espanhola; OE- Oferta espanhola
Las oportunidades de negocios indicadas han sido recibidas en la CCILE en los últimos días y las facilitamos a todos nuestros socios gratuitamente. Para ello deberán enviarnos un fax (21 352 63 33) o un e-mail (ccile@ccile.org), solicitando los contactos de la referencia de su interés. La CCILE no se responsabiliza por el contenido de las mismas. As oportunidades de negócio indicadas foram recebidas na CCILE nos últimos dias e são cedidas aos associados gratuitamente. Para tal, os interessados deverão enviar um fax (21 352 63 33) ou e-mail (ccile@ccile.org), solicitando os contactos de cada uma das referências. A CCILE não se responsabiliza pelo conteúdo das mesmas.
66 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
oportunidades de negocio
oportunidades de negócio
NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 67
calendário fiscal calendario fiscal >
S T Q Q S S D S T Q Q S S D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Novembro Prazo Até
Imposto
Declaração a enviar/Obrigação
Entidades Sujeitas ao cumprimento da obrigação
11
IVA
Declaração periódica mensal e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas em setembro/2019
Contribuintes do regime normal mensal
11
Segurança Social
Envio da declaração de remunerações com as contribuições relativas ao mês de outubro/2019
Entidades empregadoras
11
IRS
Entrega da declaração mensal de remunerações, relativa a outubro/2019
Entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS (ainda que isentos ou excluídos da tributação)
12
IVA
Comunicação dos elementos das faturas emitidas em outubro/2019
Sujeitos passivos do IVA
15
IVA
Pagamento do IVA apurado na declaração periódica mensal relativa às operações efetuadas em setembro/2019
Contribuintes do regime normal mensal
15
IVA
Declaração periódica trimestral e respetivos anexos, relativa às operações efetuadas no 3º Trimestre de 2019
Contribuintes do regime normal trimestral
20
IVA
Pagamento do IVA apurado na declaração periódica trimestral relativa às operações efetuadas no 3º trimestre /2019
Contribuintes do regime normal trimestral
20
IRS/IRC/ Selo
Pagamento das retenções na fonte de IRS e IRC efetuadas ou do Imposto do selo liquidado em outubro/2019
Entidades devedoras dos rendimentos e do imposto do selo
20
Segurança Social
Pagamento das contribuições relativas a outubro/2019
Entidades empregadoras
20
IVA
Entrega da declaração recapitulativa relativa às transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços realizadas em outubro/2019
Contribuintes do regime normal mensal, ou do regime trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenha excedido 50.000 € no trimestre em curso ou em qualquer dos quatro trimestres anteriores
30
IMI
Pagamento da 3.ª prestação do IMI, referente a 2018, quando o seu montante seja superior a 500 €.
Sujeitos passivos de IMI
30
IRS/IRC
Envio da declaração mod. 30 – Rendimentos pagos ou colocados à disposição de não residentes, em setembro/2019
Entidades devedoras dos rendimentos
68 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2019
Observações
- Por transmissão eletrónica de dados (faturação eletrónica), em tempo real, através do webservice da AT
É aplicável aos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA, que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos de outros Estadosmembros, quando tais operações se considerem aí localizadas
Obtenção de n.º de identificação fiscal especial para o não residente
bolsa de trabajo Bolsa de trabalho
Página dedicada à divulgação de Currículos Vitae de gestores e quadros disponíveis para entrarem no mercado de trabalho Código
Sexo
BE190117
F
BE190118
M
30/05/1974
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
KEY ACCOUNT
BE190119
M
25/05/1993
INGLÊS/ PORTUGUÊS
ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE
FRANCÊS/ INGLÊS/ ESPANHOL
ACCOUNT 6 MARKETING
04/09/1991
INGLÊS/ FRANCÊS/ ÁRABE/ ESPANHOL
ADMINISTRATIVA / CONSULTORIA IMOBILIÁRIA
BE190120
M
BE190121
F
Data de Nascimento Línguas ESPANHOL / INGLÊS
Área de Atividade ARQUITETURA/ GESTÃO DE NEGÓCIO
BE190122
M
INGLÊS/ FRANCÊS
AUDITOR
BE190123
F
ESPANHOL/ INGLÊS
ASSESSORIA JURÍDICA E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO
BE190124
M
INGLÊS FRANCÊS/ PORTUGUÊS/ ITALIANO
PROFESSOR DE DIREITO INTERNACIONAL
BE190125
F
INGLÊS/ ESPANHOL
ASSISTENTE EXECUTIVA
BE190126
F
BE190127
M
25/01/1966
INGLÊS/ FRANCÊS/ ESPANHOL
ADMINISTRATIVA NA ÁREA FINANCEIRA
INGLÊS/ FRANCÊS
ASSISTENTE DE OPERADOR FINANCEIRO
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novembro de 2014
ac t ua l i da d € 69
espaço de lazer
espacio de ocio
Fernão de Magalhães e os seus contributos para a ciência e para a globalização Tem um estreito com o seu nome, mas Fernão Magalhães não fez mais do que alargar os nossos horizontes. O navegador de origem portuense provou que havia mais mar do que terra e que era possível dar a volta ao mundo por mar, o que justifica o subtítulo da última obra de José Manuel Garcia: “A história do primeiro homem a abraçar o mundo”. O historiador regressa a Fernão de Magalhães, sobre quem já havia escrito, para sublinhar os seus maiores contributos para a Humanidade e desfazer alguns equívocos em torno da história desta personalidade
H
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
á duas viagens que colocam Fernão de Magalhães entre os portugueses mais influentes de sempre e é sobre elas que se debruça o historiador José Manuel Garcia (foto da página seguinte, no Estreito de
70 act ualidad€
NOVEMBRO DE 2019
Magalhães) no seu mais recente setembro de 1509. Três anos depois, livro “Fernão de Magalhães”, com o navegador viajou para as Molucas o subtítulo “Herói, traidor ou mito: do Sul, sem saber que com isso a história do primeiro homem a completava a primeira etapa da sua abraçar o mundo». A primeira via- circum-navegação da Terra, ligangem aconteceu entre 1505 e 1512, do a Europa à Ásia, por via oriental, entre Lisboa e o Oriente. Fernão atravessando o Atlântico, o Índico de Magalhães integrava a armada, e descobrindo em o saber) o oceano comandada por D. Francisco Pacífico, onde se localizam as ilhas de Almeida, que, ao serviço Molucas. A segunda etapa arrancou em do rei D. Manuel I, tinha como destino a Índia. Essa 1519, já com Fernão de Magalhães viagem levaria Fernão de como comandante da expedição, Magalhães à Índia, mas financiada pelo rei de Espanha também a Malaca, Carlos V, que tinha como objetivo tornando-o num chegar às cobiçadas Molucas por dos descobrido- via ocidental. Fernão de Magalhães res da região, não chegou a alcançar as Molucas, onde os por- nesta viagem, mas chegou perto, às t u g u e s e s Filipinas (onde morreu), depois de a t r a c a - passar do Atlântico para o Pacífico, ram a em 1520, através do canal que por 11 de isso se chama até hoje de Estreito de Magalhães. Em 1521, já a navegar no oceano Pacífico, que também foi assim batizado por Magalhães, substituindo o anterior nome “mar do Sul”, o navegador alcança as Filipinas, terminando assim a segunda etapa da sua viagem de circum-navegação, tornando-se o primeiro homem a navegar nos três oceanos. Como escreve José Manuel Garcia, o navegador “teve o grande mérito da conceção e execução da parte mais notável, origi-
espacio de ocio
nal e difícil da viagem de descobrimento que chefiou entre 1519 e 1521”, revelando área do planeta até aí desconhecidas: a parte meridional do continente americano, a sul do Rio da Prata, a parte sul da costa do Chile e o arquipélago das Filipinas. José Manuel Garcia sublinha que “o contributo científico de Fernão de Magalhães é muito valioso” e procura mostrar no seu livro “a sua enorme tenacidade, força de vontade e convicção”. O navegador, cuja origem portuense é reafirmada pelo historiador, que dedica um capítulo a demonstrar esta questão que nem sempre foi clara, “tinha um conhecimento avançado sobre o mundo e sabia que era possível chegar às Molucas pelo Ocidente”, observa o autor, lembrando que “entre o rio da Prata e as Filipinas, a armada percorreu quase 20 mil quilómetros, onde ninguém tinha navegado antes”. Graças a Magalhães, “os europeus conheceram toda a extensão do Pacífico”. A passagem do Estreito de Magalhães equipara-se ao feito de Bartolomeu Dias, em 1488: a dobragem do Cabo da Boa Esperança (onde o Atlântico colide com o Índico). Em termos económicos, a navegação do Atlântico para o Índico trouxe muito mais riqueza do que a ligação ao Pacífico, já que abriu a rota das especiarias aos portugueses. Com a morte de Magalhães, Juan Sebastián Elcano assumiria, mais tarde, o comando da expedição, regressando a Espanha pelo Índico, concluindo, em 1522, a primeira volta ao mundo por mar, feita de seguida (com as devidas escalas). Ainda que, ressalva José
Manuel Garcia, “o tenha feito por desespero e contra as ordens de D. Carlos V”, sabendo que esse regresso não poderia passar pelas águas de jurisdição portuguesa. A viagem de Elcano violou o Tratado de Tordesilhas. Esse tratado ajuda a esclarecer por que razão Fernão de Magalhães não poderia ter viajado pelo Ocidente ao serviço da coroa portuguesa. O livro conta que o navegador se terá incompatibilizado com o rei D. Manuel por questões salariais, depois de ter voltado das Molucas, no entanto também clarifica que Magalhães nunca propôs a expedição às Molucas por Ocidente a D. Manuel porque tal não era legalmente possível. Também não era sua intenção dar a volta ao mundo por mar, ainda que o tenha feito através das duas viagens narradas no livro. “A sua vontade era regressar às Molucas, já que sabia serem ilhas muito ricas em especiarias, nomeadamente em cravinho, muito valorizado na época”, nota José Manuel Garcia. Mesmo sem chegar às Molucas, o legado deste mari-
espaço de lazer
nheiro é imenso, conclui o autor: “Foi por Fernão de Magalhães ter alcançado pela primeira vez a plena consciência da realidade do mundo que se tornou um símbolo do atual processo de globalização”. Este é já o segundo livro que José Manuel Garcia dedica a Magalhães. O primeiro chama-se “A Viagem de Fernão de Magalhães e os Portugueses” e data de 2007: “Já tinha escrito sobre outras personalidades relevantes no Descobrimentos portugueses, como o Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, D. Manuel I e D. João II. Faltava-me Fernão de Magalhães, que nem sempre foi bem tratado pela História em Portugal.” Este segundo livro procura realçar a constatação (antes proposta por outros historiadores) de que Fernão de Magalhães foi realmente o primeiro homem a circum-navegar o mundo, a “abraçá-lo” por mar, esclarecer que não traiu Portugal e evidenciar a sua sabedoria na arte de navegar, que lhe permitiu ligar por mar três continentes e despoletar o processo de globalização. NOVEMBRO DE 2019
AC T UA L I DA D € 71
espaço de lazer
espacio de ocio
Agenda cultural Livro
“30 Portugueses, 1 país”
No novo livro de Luís Osório participam políticos, artistas, investigadores, economistas e jornalistas, mas é Portugal que protagoniza a obra. “30 Portugueses, 1 País” resulta das entrevistas feitas a 30 personalidades escolhidas pelo autor: “Para mim era importante que o livro fosse paritário, qualquer escolha teria de partir do pressuposto que seriam 15 mulheres e 15 homens. Depois, segundo critério, comprometi-me a não repetir entrevistas que já publicara em “25 Portugueses”, o meu primeiro livro, também de entrevistas, que editei em 1999. E finalmente era importante que fosse uma escolha que não estivesse fechada no universo político, que fosse o mais aberta possível em áreas e gerações.” Luís Osório explica que, no livro, poderemos ler “conversas diferentes com pessoas a que nos habituámos a ouvir dizer quase sempre a mesma coisa, muitas vezes por culpa das regras mediáticas que obrigam as entrevistas a cumprir sempre o mesmo conjunto de regras jornalísticas”. Este livro “pode ser lido agora ou daqui a 10 anos, são conversas intemporais, trocas de pontos de vistas como se cada um deles estivesse na nossa sala de estar”, sustenta o autor, acrescentando que se trata de “um livro que ajuda a definir quem somos enquanto país”. Acresce que “é um livro que se lê muito bem, tem ritmo e apela à inteligência e ao sentido de humor de quem lê”. O autor deu-se conta de que recuperou a curiosidade: “É a única forma de poder fazer perguntas eficazes. A curiosidade de poder viajar pelo interior de uma outra pessoa, de a conhecer. Não era linear porque deixei de ser jornalista há alguns anos, mas determinadas entrevistas tiveram o condão de despertar um lado que parecia estar adormecido para sempre.”
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NOVEMBRO DE 2019
Exposição
Siza Vieira, em Serralves, e Souto Moura, na Casa da Arquitetura As obras de dois dos maiores arquitetos portugueses, ambos da chamada “escola portuense”, protagonizam duas exposições patentes atualmente na região do Porto. Álvaro Siza Vieira, que acaba de receber o Grande Prémio de Arquitectura da Académie des Beaux-Arts (França), é o arquiteto em destaque na Fundação de Serralves, através da exposição ”Álvaro Siza: in/disciplina”. A mostra, com a curadoria de Nuno Grande e Carles Muro, baseia-se em “trinta projetos do arquiteto, realizados entre 1954 e 2019 (construídos ou não), percorrendo a trajetória de Álvaro Siza, desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, através das suas leituras, dos seus cadernos de esquissos e registos de viagem”. O autor da recém-inaugurada Casa do Cinema Manoel de Oliveira e do Museu de Serralves (ambos, no espaço da Fundação) vê, desta forma celebrada seis décadas do seu trabalho: “Esta mostra revela-nos a salutar inquietude e a insubmissão do método criativo do arquiteto que, forjado no cruzamento entre saberes, culturas, geografias, obras e autores, sustentou, ao longo de mais de seis décadas, um constante questionamento da arquitetura a partir, simultaneamente, do que está dentro e fora da disciplina”. Na cidade vizinha, Matosinhos, a Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura dedica uma mostra a Eduardo Souto de Moura. A exposição “Souto de Moura – Memória, Projectos, Obras”, com curadoria de Francesco Dal Co e Nuno Graça Moura, proporciona “uma singular e rara leitura monográfica do trabalho” deste arquiteto. Trata-se da primeira leitura extraída do enorme acervo que o arquiteto depositou na Casa da Arquitectura em maio transato, composto por 604 maquetes, cerca de 8500 peças desenhadas e toda a documentação textual e fotográfica que complementa os projetos. Em foco, obras como o museu Casa das Histórias (Cascais) ou Estádio de Futebol de Braga. A mostra aborda cerca de 40 projetos e ocupa a nave expositiva com 950 metros quadrados e a Galeria da Casa com 150 metros quadrados.
”Álvaro Siza: in/disciplina” até 2 de fevereiro de 2020, em Serralves, no Porto; “Souto de Moura – Memória, Projectos, Obras” até 6 setembro de 2020, na Casa da Arquitetura, em Matosinhos
A coleção de Norlinda e José Lima para conhecer no Palácio de São Bento A Coleção Norlinda e José Lima é uma das maiores coleções de arte privadas do país, com perto de mil e duzentas obras de arte. Muitas delas têm sido expostas no Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira. Lisboa acolhe tempora-
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riamente 40 obras da coleção, que estão expostas em algumas salas do Palácio de São Bento, a residência oficial do Primeiroministro. Esta pequena mostra, comissariada pela curadora Isabel Carlos, integra obras de artistas como Paula Rego, Lourdes Castro, João Louro, Daniel Malhão, Ângela Ferreira, Gabriela Albergaria, Ana Jotta, João Penalva, Mafalda Santos, Julia Ventura, Pedro Tudela, Manuel Baptista, André Cepeda, Paulo Quintas, Eduardo Batarda, Albuquerque Mendes, entre outros, e aborda temas de caráter social e político. “O tema da paisagem e do retrato estão muito presentes nesta coleção, mas também há várias obras que revelam uma consciência social, ambiental e política”, explicou Isabel Carlos, durante a inauguração da mostra, acrescentando que o objetivo principal foi “ introduzir o vírus da contemporaneidade num palácio oitocentista”. Norlinda e José Lima começaram a coleção em 1980. Atualmente estão representados neste espólio cerca de duzentos e cinquenta artistas portugueses e duzentos e trinta artistas internacionais, muitos deles espanhóis. As obras, de pintura, escultura, desenho, fotografia, instalação, filme e vídeo, foram produzidas entre 1926 e 2019, com
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maior concentração na produção artística dos últimos quarenta anos. A coleção está em depósito de longo prazo na Câmara Municipal de S. João da Madeira desde 2009 Esta é já a terceira edição da “Arte em São Bento”, uma iniciativa de António Costa, que desde 2017 já acolheu, na sua residência oficial enquanto primeiro-ministro, obras da Coleção de Serralves e da Coleção António Cachola/ Museu de Arte Contemporânea de Elvas.
Até ao final do ano, no Palácio de São bento, em Lisboa. Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Jazz e música de câmara na Mostra Espanha “La Folia” é uma das formações mais veteranas da cena internacional no campo da interpretação histórica e traz a Coimbra o espetáculo “daquele imenso Mar”, que propõe
uma seleção musical com escalas em lugares que integraram o roteiro de descobertas de portugueses e de espanhóis, cobrindo três oceanos e quatro continentes. Na Real Capela de São Miguel, da Universidade de Coimbra, poderá escutar no dia 20 de novembro repertório dos séculos XVII e XVIII, que evocará lugares como Madrid, Lis-
boa, Coimbra, Havana, Cidade do México, Lima, Chisquitos, Nova Orleães, ilha de Sumatra e Pequim, através de peças cantadas em espanhol, francês, latim, quíchua e malaio. O espetáculo está inserido na programação da Mostra Espanha 2019 que se alia assim às comemorações do V centenário da viagem de circum-navegação realizada por Fernão de Magalhães e Sebastián Elcano. No dia seguinte, no Hot Clube de Portugal, em Lisboa, atua o coletivo MAP, o acrónimo para três jovens personalidades da música - Mezquida, Aurignac e Prats. O trio, que desde sua formação em 2015, foi aclamado como um dos mais interessantes da cena jazzística, propõe “uma síntese regeneradora de músicas e estilos populares, académicos e gratuitos”. No dia 22, o Hot Club recebe o saxofonista alto Perico Sambeat, “considerado um dos grandes músicos de jazz espanhóis”. No dia 23, o palco do Hot Club contará com a presença de José Carra Trío e de Javier Alcántara & Short Stories Band. Este Festival de Jazz, também inserido na Mostra Espanha 2019, encerra com o espetáculo do duo Verónica Ferreiro & Javier Sánchez no Hot Club. novembro de 2 0 1 9
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Statements Para pensar
“A revolução tecnológica precisa de ética ou nos escravizará” Richard Clarke , conselheiro de segurança nacional dos presidentes norte-americanos George W. Bush e Bill Clinton, no Congresso Mundial de Tecnologias da Informação (WCIT), “El País”, 7/10/19
“Se a transição verde é para ser implementada globalmente, então as autoridades de outros países devem olhar para a Noruega e confirmar o quão rentável pode ser a conversão de ferries para tecnologias de emissões baixas ou zero” Ketil Aagesen, responsável de Vendas da Siemens Offshore & Marine Center
“En España, tenemos un ecosistema privilegiado: una penetración de la telefonía por encima del 100%, un acceso tanto de banda ancha como de móviles de alta calidad a tarifas abordables, más de 80 millones de tarjetas de crédito y débito en circulación y algunos de los bancos tradicionales más avanzados del mundo [y la consecuencia es] “que el comercio electrónico en España crece cada año cerca del 30%” Luis Domínguez, profesor del área fintech y mobile internet en The Valley Digital Business School, “El País”, 14/9/19
“Este menor avance se ha debido fundamentalmente a la ralentización de su componente de inversión, que puede estar viéndose lastrado por el aumento de la incertidumbre a nivel nacional y global” Relatorio de la OCDE, tras la publicación de los datos del PIB español, que registra un crecimiento del 0,5% en el segundo trimestre de 2019, dos décimas menos que el trimestre anterior, “El Mundo”, 19/9/19
“Todos queremos captar al mejor talento. Y ese talento, sobre todo los jóvenes, demandan más flexibilidad, capacidad de crecer en la empresa y transformación y adaptación a las nuevas formas de trabajar y a las nuevas tecnologías” 74 ACT UALIDAD€
Ignacio Mariscal , CEO de Reale, “El Mundo”, 26/9/19 NOVEMBRO DE 2019