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Apontamentos de Economia

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Bruxelas permite a portugal aumentar apoio à restauração e comércio para 1.200 milhões de euros

Portugal vai poder aumentar para 1.200 milhões de euros as ajudas estatais a empresas afetadas pela crise da covid-19, como da restauração e comércio, com um novo programa de apoio para as rendas dos estabelecimentos. Em comunicado, a Comissão Europeia informa que aprovou “a modificação de um regime português existente para apoiar a economia no contexto do surto de coronavírus”, que tinha sido inicialmente autorizado por Bruxelas no final de novembro, prevendo um “aumento do orçamento total, de 750 milhões para 1.200 milhões de euros”, adianta o jornal “Expresso”. Ao mesmo tempo, a modificação hoje autorizada inclui “um aumento do montante máximo que pode ser concedido por beneficiário ao abrigo das duas medidas incluídas no regime”, os programas ‘Apoiar Restauração’ e ‘Apoiar.PT’, bem como uma mexida na elegibilidade dos beneficiários no caso deste último programa, passando a permitir ajudas a médias e grandes empresas que já estavam com dificuldades financeiras no final de 2019, antes da pandemia. Este ‘bolo’ total abrangerá, ainda, uma nova medida adotada pelo Governo português, denominada ‘Apoiar Rendas’, que se destina “a compensar as empresas por uma determinada percentagem dos seus pagamentos de arrendamento e visa fornecer apoio financeiro a fim de preservar postos de trabalho e evitar despedimentos”. A Comissão Europeia justifica a ‘luz verde’ a estas mudanças no regime de ajudas públicas português aprovado em 30 de novembro por considerar que estão “em conformidade com o Quadro Temporário de Auxílios Estatais”. Em particular, porque “o apoio por empresa não excederá 120 mil euros por empresa ativa no setor da pesca e da aquicultura, 100 mil euros por empresa ativa na produção primária de produtos agrícolas e 800 mil euros por empresa ativa em todos os outros setores” e ainda porque este “auxílio será concedido antes de 30 de junho de 2021”, justifica a instituição. Anunciados no final do ano passado, os programas ‘Apoiar.pt’ e ‘Apoiar Restauração’ consistem em subsídios a fundo perdido destinado a empresas dos setores mais afetados pela crise, como é o caso do comércio, restauração, cultura, alojamento e atividades turísticas.

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BEi e Bpi disponibilizam à Edp Renováveis 112 milhões de euros

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o BPI vão disponibilizar 65 milhões de euros e 47 milhões de euros, respetivamente, à EDP Renováveis (EDPR), para financiar a construção e exploração de dois parques eólicos onshore, com uma capacidade nominal total de 125 MW nos distritos de Coimbra e Guarda. O projeto é cofinanciado pelo Banco BPI e o financiamento do BEI é apoiado pelo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o principal pilar do Plano de Investimento para a Europa. Apoiada pelo BEI e BPI, a EDPR vai projetar, construir e explorar dois parques eólicos de média escala: Tocha II, com uma capacidade de 33 MW, e Sincelo, com uma capacidade de 92 MW. O parque eólico Tocha II situar-se-á a oeste, próximo da costa atlântica, no município de Cantanhede, distrito de Coimbra, e o parque eólico Sincelo situar-se-á nos municípios de Pinhel e Guarda, distrito da Guarda, no nordeste de Portugal. Este projeto terá também um efeito direto e positivo no emprego, uma vez que se espera que crie aproximadamente 560 postos temporários durante a fase de construção. Quando estiverem em operação, os dois parques eólicos contribuirão para que Portugal cumpra as metas do Plano Energético e Climático, que prevê uma percentagem de 47 % na utilização de fontes renováveis no consumo final bruto de energia até 2030, bem como a meta vinculativa da Comissão Europeia de ter pelo menos 32 % do consumo final de energia proveniente de fontes renováveis até 2030. Graças a este projeto cofinanciado, o BEI e o BPI reforçam o respetivo compromisso de financiamento sustentável, e apoiam iniciativas que respeitam o ambiente e que contribuem para prevenir e mitigar as alterações climáticas, bem como para a transição para uma economia de baixo carbono. O banco da UE está a apoiar esta operação através de um empréstimo à energia “verde”, cujas características estão totalmente de acordo com os requisitos estabelecidos no programa Obrigações de Responsabilidade Ambiental.

Mais um passo na digitalização da gestão de apólices e processos na cosEcnet

No âmbito do desenvolvimento das suas soluções digitais, a Cosec acabou de lançar novas funcionalidades na sua plataforma de gestão online de apólices, a COSECnet, de modo a simplificar a consulta de informação relativa a processos de ameaças e de recuperações, e a tornar ainda mais célere o processo de pagamento de indemnizações. Os clientes da Cosec passam agora a ter acesso online a documentos e mensagens sobre os processos de ameaça e de cobrança; e podem consultar online toda a informação sobre pagamentos em sinistros, desde avisos de pagamento de indemnização, recibos de envio de valores e de quota-parte, até informação sobre a sua aceitação. “As novas funcionalidades da COSECnet agora lançadas permitirão maior otimização, simplificação e ainda um incremento na celeridade na gestão dos processos de ameaça e de cobrança por parte da companhia, bem como a partilha de informação online do estado destes processos de modo a que os nossos clientes possam acompanhar a sua evolução em tempo real. Este investimento reflete a nossa vontade de servir cada vez melhor os nossos clientes, com soluções inovadoras e enquadradas na digitalização crescente dos nossos produtos e serviços”, afirma Maria Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração da Cosec, Na COSECnet estão disponíveis agora notificações sempre que haja novas informações associadas aos processos, nomeadamente avisos de pagamento de indemnização, recibos de envio de valores e de quota-parte. Será também possível aceitar e consultar os valores de indemnizações a receber/recebidos com informação detalhada sobre cada uma dessas rubricas. Os clientes da Cosec passam também a ter acesso online a uma listagem detalhada dos seus recebimentos relativamente às recuperações dos sinistros. Estas novas funcionalidades permitem, de forma simples e rápida, dar início ao processo de pagamento logo que o cliente confirme a sua conta bancária, tornando os pagamentos de indemnização e recebimento ainda mais céleres.

Banco de Fomento vai lançar duas linhas de apoio de 1.100 milhões

O Banco Português de Fomento lançou as candidaturas para duas novas linhas de apoio à economia devido aos efeitos das medidas de restrição na economia e com “a finalidade de apoiar o emprego” em três setores fortemente afetados pela pandemia: indústria, turismo e montagem de eventos”. As duas linhas são: a Linha de Apoio à Economia Covid-19 - Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo, no valor de 1.050 milhões de euros; e a Linha de Apoio à Economia Covid-19 - Montagem Eventos, no valor de 50 milhões. A primeira destina-se a apoiar as empresas exportadoras da indústria e do turismo, enquanto a segunda linha está virada para empresas “cujo volume de negócio em 2019 seja em pelo menos 30% proveniente de atividade no âmbito da montagem de eventos, seja ao nível das infraestruturas ou do audiovisual.” As duas linhas são para microempresas e PME, incluindo empresários em nome individual com atividade em Portugal continental, com um prazo máximo de operação de até seis anos, incluindo 12 meses de carência de capital.

Breves

Fusões e aquisições em Portugal em 2020 registam subida de 5% no valor movimentado

O mercado transacional português em 2020 foi marcado por 379 operações de fusões e aquisições (M&A) anunciadas, das quais 182 tiveram valores divulgados, que somaram 18 mil milhões de euros. De acordo com o diretório internacional Transactional Track Record (TTR), verificou-se, assim, um aumento homólogo de 5% nos montantes movimentados nesses negócios e uma diminuição de 22% no número de transações. Apesar de ter sido o mais ativo, o setor do imobiliário apresentou uma redução de 16% no volume, com 88 transações. No segundo lugar, surge o setor da tecnologia, com 48 negócios, o que representou uma queda de 29%. Já o setor da banca e seguros, foi o terceiro mais dinâmico, com 28 transações. Só no quarto trimestre do ano passado, houve 104 negócios no radar do TTR, o que, apesar de representar uma redução de 32% em relação aos últimos três meses de 2019, mantêm a tendência de alta observada no terceiro trimestre. Espanha continua a ser o principal investidor em Portugal, tendo o país vizinho estado envolvido em 34 operações até o fim de dezembro de 2020. O segundo país que mais investiu em empresas lusas em 2020 foi França (com 22 transações) e o terceiro foi o Reino Unido (21 transações). “Em 2020, os fundos de private equity estiveram envolvidos em 29 transações, das quais 12 tiveram valores divulgados que somam 4.200 milhões de euros. Estes números representam uma queda de 41% no número de negócios e um modesto aumento de 3% no valor total”, pode ler-se no relatório enviado à imprensa. O negócio em destaque no quarto trimestre de 2020 foi a conclusão da aquisição de 81,1% do capital da Brisa pelo consórcio liderado pela APG Asset Management, por 2.400 milhões de euros.

Efapel cresce em contraciclo e atinge vendas de 43,3 milhões de euros

A Efapel, maior fabricante nacional de aparelhagem eléctrica de baixa tensão e líder de mercado em Portugal, reverteu no segundo semestre de 2020 a performance negativa do primeiro semestre e fechou o exercício com vendas de 43,33 milhões de euros, superando em 5,2 pontos percentuais o desempenho de 2019.

Breves

As exportações tiveram igualmente um crescimento, de 5,1% em termos homólogos. A companhia exporta atualmente para 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. Tem duas subsidiárias no exterior, em Espanha e França. A empresa sedeada em Serpins (Lousã) teve de ajustar a sua atividade às exigências de higiene, saúde e segurança decorrentes da pandemia, dando prioridade à proteção dos seus colaboradores e respetivas famílias, o que implicou “perder cerca de 15% da capacidade produtiva, mas sem recorrer ao lay-off”. “A empresa reconhece como positivas algumas medidas já tomadas pelo Governo para apoio à economia e às empresas no combate à crise”, mas, todavia, “considera também que seria importante a adoção de medidas tendentes a proporcionar às empresas nacionais melhores condições de competitividade, pelo maior apoio às exportações, à semelhança do que está já a ocorrer em muitos outros países”. Segundo defende Américo Duarte, administrador da Efapel, deveriam ser “condicionadas e taxadas importações oriundas de países que não cumprem regras e condições de trabalho semelhantes às praticadas na Europa”, o que obriga as empresas nacionais a competir no mercado interno em “condições de desigualdade”, que não permitem oferecer as condições salariais desejáveis aos colaboradores.

DPD bate recorde de encomendas num só mês

A DPD Portugal entregou mais de 2,3 milhões de encomendas entre os dias 27 de novembro e 24 de dezembro, o que representa um crescimento superior a 26% face a 2019 e o melhor resultado de sempre da empresa. “Este ano ultrapassámos as previsões que havíamos estabelecido, especialmente quando foi, mais que nunca, tão complexo prever a atividade em conjunto com os nossos clientes. Acreditamos que estes números indicam que os portugueses confiam cada vez mais nas compras online”, refere Olivier Establet, CEO da DPD em Portugal. Foram várias as medidas implementadas pela DPD para fazer face ao aumento de atividade: desde a contratação de mais de 450 colaboradores, nas áreas da triagem e entrega de encomendas e no serviço a clientes, até à criação de duas estações temporárias, passando pelo chatbot desenvolvido pela empresa, e que só no mês de dezembro contou com mais de 56 mil interações. A DPD Portugal, empresa líder no mercado doméstico do transporte expresso, detém 14 estações e uma frota de mais de 600 viaturas de distribuição. Emprega 1.200 colaboradores.

programa de apoio à produção nacional com candidaturas na região de Lisboa até 26 de fevereiro

Estão abertas, até dia 26 de fevereiro, as candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional na região de Lisboa, para o setor da Indústria. Este programa tem como objetivo apoiar a aquisição de máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos / digitais e sistemas de qualidade, sistemas de certificação que alterem os processos produtivos das empresas, apoiando-as na transição digital, na transição energética, na introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis e que sejam, simultaneamente, um estímulo à produção nacional, de modo a promover melhoria da produtividade das empresas num contexto de novos modelos de negócios. Dirigido a micro e pequenas empresas, este programa visa apoiar investimentos entre 20 mil e 235 mil euros, com uma taxa de apoio até 50% a fundo perdido, com majoração de 10% para os territórios do interior. Os prazos de candidatura são muito reduzidos, pelo que se torna essencial preparar a sua candidatura atempadamente. Principais critérios de elegibilidade: financiamento do projeto com um mínimo de 10% de capitais próprios; certificação eletrónica PME; resultados positivos no último exercício económico comprovado pela IES de 2019; ter no mínimo um funcionário afeto aos quadros da empresa no ano pré-projeto. Por seu turno, para acesso ao Programa, é exigida a manutenção dos atuais postos de trabalho da empresa. Também já se encontram a decorrer as candidaturas no Algarve, Norte e Alentejo, adianta a Moneris, que, através da sua área de Corporate Finance, disponibiliza uma equipa especializada em incentivos comunitários, que “já acompanhou inúmeras empresas nas suas candidaturas a fundos estruturais, com uma taxa de aprovação de 91%”, adianta a consultora de contabilidade e apoio empresarial. “Além do processo de candidatura, a nossa equipa está também presente ao longo do período de execução do projeto, de forma a garantir a maximização do cofinanciamento a obter”, frisa ainda.

sonae emite 20 milhões de obrigações “verdes” através do BBVa

O BBVA procedeu à montagem e subscrição de uma nova emissão de obrigações indexadas ao desempenho da Sonae em indicadores ambientais, sociais e de governo corporativo (ESG), no montante de 20 milhões de euros. O spread final desta operação depende do cumprimento de metas relacionadas com a liderança no feminino e com a redução das emissões de CO2. As metas estabelecidas pela Sonae para o cumprimento dos indicadores definidos foram certificadas por uma entidade externa independente, garantindo assim que os mesmos estão alinhados com os “Sustainability Linked Loans Principles”. A Sonae anunciou recentemente a atualização do seu “Plano para a Igualdade de Género”, com metas ainda mais ambiciosas para a liderança no feminino, bem como o compromisso da neutralidade carbónica em 2040, dez anos antes da meta definida pela União Europeia.

asisa abre primeira clínica própria em portugal

O grupo segurador espanhol Asisa inaugurou uma clínica própria em Lisboa, a primeira do grupo no mercado português. A clínica arranca com um serviço de medicina oral (ligado ao seguro ASISA Dental), mas ao longo de 2021 irá disponibilizar, gradualmente, novas especialidades médicas (medicina general, pediatria, ginecologia e dermatologia), assim como serviços de estética e de nutrição. Localizada no centro de Lisboa, a clínica Asisa Dental conta com sete gabinetes, equipados com tecnologia para realizar “as mais avançadas técnicas de diagnóstico e tratamento oral”, que incluem tratamentos preventivos, cirúrgicos e de implantes, ortodontia e ortodontia invisível, além de emergências e estética bucal (clareamento, folheados, entre outros tratamentos). De acordo com o grupo espanhol, a clínica conta ainda com “os mais rigorosos protocolos para garantir a segurança dos utentes e profissionais de saúde contra a covid19. Esteiras de desinfeção, sistemas de medição de temperatura, equipamentos de protecção individual, questionário de triagem prévia, intervalos de 15 minutos entre as consultas para renovação do ar e desinfeção dos equipamentos são algumas das medidas implementadas”, adianta a Asisa. “A abertura da primeira clínica em Lisboa faz parte da estratégia do grupo Asisa de crescer no mercado português em serviços de saúde e, também, nos seguros vida e não-vida, com especial enfoque nos seguros de saúde. O grupo quer criar um ecossistema ibérico de prestação de serviços de saúde, que permita aos segurados espanhóis e portugueses serem assistidos gratuitamente no universo das unidades prestadoras de serviços de saúde a nível ibérico”, refere o grupo, que está presente em 10 países.

Arquivo Foto

Fundos de obrigações da GnB Ga lideram nas rentabilidades em 2020

Dos 10 fundos de obrigações nacionais mais rentáveis em termos de rentabilidade absoluta e em relação ao risco, os Fundos de obrigações da GNB Gestão de Ativos lideram, de acordo com os dados retirados da Morningstar a 31 de dezembro de 2020. Na rentabilidade, são três os produtos da GNB GA em destaque e por unidade de risco, o pódio é constituído por dois produtos da gestora de ativos dos Grupo Novo Banco. No topo do ranking, surge uma vez mais o NB Obrigações Europa, gerido por Vasco Teles, que registou um retorno em 2020 de 13,27%, sendo considerado mesmo um fundo de excelência nesse ano. Nas métricas em análise, surge também o NB Euro Bond. Estes dois produtos, geridos por Vasco Teles são os únicos que ultrapassam a barreira de 10% em termos de rentabilidade absoluta e 1% em termos de retorno por unidade de risco.

Gestores

em Foco

Miguel Stilwell de An-

drade (na foto) foi confirmado como novo presidente executivo do grupo EDP e vai liderar também a EDP Renováveis (EDPR). A EDPR é detida em 82% pelo grupo EDP. O gestor passa, assim, a ser presidente do conselho e CEO da EDPR, enquanto Rui Teixeira, que era até agora administrador executivo da EDPR e conselheiro delegado em Espanha, foi nomeado CFO da EDPR. Além de administrador financeiro da EDP Renováveis, Rui Teixeira também vai ser ainda administrador financeiro do grupo EDP. Já a EDP Brasil vai ter João Marques da Cruz como presidente executivo e o anterior líder, Miguel Setas, vai passar a presidente do conselho de administração da EDP Brasil.

Andy Brown é o novo CEO da Galp Energia, substituindo Carlos Gomes da Silva. O novo CEO, que há dois anos deixou uma carreira de 35 anos ao serviço da Shell, onde chegou a responsável máximo pelo negócio de exploração petrolífera, chega a Portugal com o objetivo de reforçar a vocação internacional da Galp Energia, mas também a sua vertente de sustentabilidade ambiental. Uma das recentes alterações na administração da Galp, em 2019, foi a da entrada na comissão executiva da espanhola Susana Quintana Plaza, que esteve anteriormente ligada à Siemens e à E.On.

A Fundación Endesa nomeou Javier Blanco Fernández como novo diretor-geral. Javier Blanco, que substitui no cargo Alberto Fernández Torres, foi anteriormente country manager da Enel Green Power na Australia, de donde regressa para assumir a direção-geral da Fundación Endesa. Nos últimos 18 anos, ocupou diversos postos dentro do grupo Enel, em Espanha e noutros países. Com mais de 20 anos de existência, o objetivo principal da Fundación Endesa, presidida por Juan Sánchez-Calero, é contribuir para o desenvolvimento social, através de projetos educativos, de formação para o emprego, meio ambiente e culturais.

Breves

Bankinter cierra el año de la pandemia con un beneficio de 317 millones

Bankinter finalizó 2020 con un beneficio muy por encima de lo previsto. La entidad registró un resultado neto de enero a diciembre de 317,1 millones de euros, lo que supone una caída del 42,4% tras las fuertes provisiones llevadas a cabo para prevenir del covid. Con todo, el beneficio anunciado supera las estimaciones de los analistas, que esperaban una ganancias de 266,5 millones de euros, según datos de Bloomberg. El banco ha realizado provisiones por 242,5 millones en el ejercicio, con lo que el resultado antes de impuestos de la actividad bancaria cae a 230,5 millones de euros, un 62% menos que en 2019. Este descenso es debido tanto a las provisiones como a la ausencia de los extraordinarios que la entidad se anotó en 2019 por la compra de EVO . El grupo ha conseguido sin embargo atenuar la caída que registraba hasta septiembre, que era del 50,5%.

Acciona aumenta su presencia en Portugal

Acciona consolida su presencia en Portugal de mano de la promotora española Gestilar, que ha adjudicado a la firma la construcción de un edificio de viviendas en la localidad de Oeiras, en la región o distrito de Lisboa y a unos 8 kilómetros del centro de la capital lusa. Se trata de la primera fase del proyecto Gestilar Residences Miraflores, con un presupuesto de 26 millones y con un plazo de ejecución previsto de 23,3 meses. Este es el primer proyecto residencial que llevará a cabo Acciona para un cliente privado en el país vecino, donde cuenta ya con una amplia experiencia en el negocio de infraestructuras. Dio sus primeros pasos en Portugal en 1948 y se ha consolidado en el mercado luso con las adjudicaciones de obras emblemáticas en infraestructuras, como la Presa de Alqueva, la Estación de Oriente, el Puente Infante Don Enrique. Adicionalmente, la compañía cuenta con 25 depuradoras y 5 potabilizadoras, entre ellas, la EDAR de Faro-Olhão, en la zona del Algarve.

Telefónica, Orange, Vodafone y DT se unen para impulsar el despliegue de redes abiertas

Telefónica, Orange, Vodafone y Deutsche Telekom han sellado un acuerdo (MoU) para apoyar el despliegue de Open RAN como la tecnología elegida para las futuras redes móviles. Pretenden impulsar la creación

iberia compra air Europa por 500 millones a pagar en seis años

Iberia ha cerrado finalmente la compra de Air Europa por 500 millones de euros a pagar en un plazo de seis años. El cierre de la operación se produce más de un año después de que se anunciase la venta. Iberia notificó en noviembre de 2019 que compraría a su histórico rival por mil millones de euros, pero la operación quedó suspendida por el estallido de la pandemia del coronavirus, que ha afectado en general al sector aéreo y en particular a Air Europa. El deterioro del negocio de la aerolínea del grupo Globalia ha provocado que la operación se haya completado por la mitad de la cuantía prevista. Ambas partes llevan meses renegociando los términos de una venta que deberá ser aprobada por el Gobierno, quien rescató a Air Europa hace tres meses con dos préstamos valorados en 475 millones de euros con cargo al fondo de rescate de empresas estratégicas gestionado por la SEPISociedad Estatal de Participaciones Industriales.

iberdrola y total pujan juntos por un parque eólico marino de 2.000 millones

Iberdrola y la francesa Total han constituido una sociedad conjunta al 50% para pujar en la licitación lanzada por Dinamarca para construir el parque eólico marino de Thor, uno de los mayores del mundo, con una potencia de 800 MW a 1.000 MW y un coste de unos 2.000 millones de euros. El país les ha seleccionado y competirán con cinco propuestas de RWE, Orsted, Vattenfall y otras empresas. La eléctrica española reedita una alianza con otra firma relevante para afrontar los costes del negocio eólico marino. Si en Japón, el pasado septiembre, eligió a Macquarie para adquirir Acacia Renewables y desarrollar 2,1 GW de potencia, ahora se ha aliado con Total. La Agencia Danesa de Energía ha seleccionado la joint venture de ambas empresas, junto a otras cinco empresas o consorcios, al considerar que cumple los requisitos técnicos y económicos. Sus rivales son SSE Renewables, Copenhagen Infraestructure IV y Andel Holding; Swan Wind (Eneco Wind y European Energy); RWE; Vattenfall; y Orsted.

MásMóvil entra en portugal

La operadora española MásMóvil se ha adjudicado tres bloques de espectro en la reciente subasta de frecuencias de Portugal, que le permitirán ingresar en el mercado mediante el lanzamiento de servicios 4G en tres regiones. Según el periódico “Expansión”, MásMóvil lanzará dichos servicios a través de su filial portuguesa Nowo, con intención de construir una red 4G que cubra Lisboa, Oporto y el Algarve. Nowo entra en el mercado como el cuarto operador nacional de Portugal, compitiendo con Meo (de Altice Europe), Vodafone Portugal y NOS. MásMóvil abonará unos 54,3 millones de euros por los tres bloques en la banda de 1800MHz. La primera fase de la licitación ya se ha completado y también se cubrió el espectro en la banda de 900MHz. Los datos de GSMA Intelligence para el cuarto trimestre de 2020 sitúan a Meo como líder del mercado en Portugal con 6,4 millones de líneas móviles, por delante de NOS (4,8 millones) y Vodafone (4,6 millones).

Bp consolida su apuesta por las renovables en España

Lightsource BP, la filial de renovables de la petrolera británica, ha adquirido una cartera de proyectos de 1,06 gigavatios (GW) distribuidos por toda España a RIC Energy, un desarrollador de proyectos fotovoltaicos con presencia internacional, informó la empresa. En concreto, ambas compañías colaborarán en el desarrollo de los proyectos, que comprenden 14 plantas solares ubicadas en Madrid, Andalucía y Castilla y León. Se espera que los primeros proyectos alcancen el estado de ready to build (listo para la construcción) a finales de este año y que las plantas comiencen a funcionar por fases en el periodo comprendido entre 2022 y 2025. Igualmente, la filial “verde” de BP también trabajará para cerrar la financiación de los proyectos y los contratos de construcción con una empresa de “EPC” (ingeniería, suministro y construcción).

Roca compra el 75% del fabricante de muebles de baño Royo

Grupo Roca ha adquirido una participación mayoritaria, del 75%, en el grupo valenciano Royo, líder europeo en la fabricación de muebles de baño, con una cifra de negocio de 95 millones de euros en 2019 y una plantilla de 793 personas. En concreto, Roca ha comprado la participación del 62% que tenía el fondo estadounidense HIG Capital y una parte del porcentaje de la familia Royo. La familia seguirá, no obstante, con una participación del 25%. Royo Group posee tres plantas de producción en España y Polonia y dos centros de innovación. La compañía fabrica alrededor de un millón de muebles de baño anuales. Con la integración del negocio de las dos compañías, nace uno de los líderes mundiales en mobiliario de baño, con una cifra de negocio global superior a los 173 millones de euros en este segmento y una producción cercana a los dos millones de unidades al año en nueve centros productivos ubicados en España, Portugal, Polonia, República Checa, Rusia, China y Brasil.

Breves

de un marco común para el desarrollo de soluciones de redes abiertas que reduzcan la dependencia de las empresas de telecomunicaciones de los proveedores tradicionales, como Ericsson, Nokia o Huawei. En un comunicado, las cuatro compañías señalan que en este acuerdo expresan su compromiso individual con la implementación y el despliegue de soluciones Open RAN, que se benefician de las nuevas arquitecturas virtualizadas abiertas, del software y el hardware, para construir redes móviles “más ágiles y flexibles” en la era del 5G. Los cuatro operadores trabajarán conjuntamente con los socios ya existentes y nuevos de este ecosistema, con organismos de la industria como la O-RAN Alliance y el Telecom Infra Project (TIP), así como con los responsables de las políticas europeas.

Ikea irrumpe en fotovoltaicas en España y ofrecerá la instalación a hogares

Ikea se ha lanzado a ofrecer placas fotovoltaicas para autoconsumo en España. El grupo ha llegado a un acuerdo con la compañía española Gesternova, especializada en energía solar, como proveedora de las soluciones de autoconsumo fotovoltaico para sus clientes en España y Portugal. A través de este acuerdo, la multinacional sueca ofrecerá a sus clientes la posibilidad de generar su propia energía en casa a lo largo de la primavera de este año. Aún no hay fecha concreta pero ya tienen el modelo inicial. Los clientes podrán contratar por Internet a Ikea la instalación de placas fotovoltaicas en su hogar. Gesternorva será la empresa que se encargue después de todas las gestiones para ponerla la instalación y operarla. Este servicio que servirá de plataforma para Ikea se ha bautizado como “Contigo Energía”. Tal y como explican los responsables de las empresas, “esta alianza constituye una gran oportunidad para seguir ayudando a familias y empresas a aprovechar un recurso inagotable como el sol”.

Telefónica vende a ATC las torres de Telxius por 7.700 millones de euros

Telefónica ha anunciado la venta a American Towers de las torres de su filial Telxius por un valor de 7.700 millones de euros. Se trata en total de 30.722 emplazamientos, situados en España, Alemania, Brasil, Perú, Chile y Argentina. La compra se completará en dos operaciones independientes, una para los activos situados en Latinoamérica y otra para los que se encuentra en Europa.

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