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Ciência e Tecnologia
transações online B2B deverão crescer mais de 70% nos próximos seis anos
Omercado de e-commerce B2B irá registar um forte crescimento nos próximos anos, devendo representar, até 2025, 80% de todas as vendas B2B entre fornecedores e consumidores empresariais, de acordo com um estudo da dHl Express, intitulado “The ultimate B2B E-commerce Guide: tradition is out. digital is in”. As previsões de forte crescimento do setor B2B decorrem do já observado nos últimos anos ao nível do e-commerce B2c, onde a dHl Express registou elevadas taxas de crescimento, particularmente durante as principais épocas festivas e em dias especiais, como a Black Friday ou a cyber Monday. No total, as receitas de e-commerce B2c na dHl Express, no último ano, aumentaram em cerca de 40% face a 2019. E não foi apenas o e-commerce B2c que foi crescendo devido ao processo de digitalização e que mudou os hábitos de compra dos consumidores. Já em 2019, antes da pandemia, as vendas globais no e-commerce B2B tinham crescido até 18,2%, atingido os 10,4 biliões de euros, ultrapassando a dimensão do mercado B2c. com a covid-19 e a consequente aceleração da digitalização, estima-se que este volume global de e-commerce atinja os 17,8 biliões de euros até 2027. Pouco mais de um ano de pandemia “representou toda uma década de evolução digital em apenas poucos meses, com as compras online e o transporte internacional a serem o novo normal. Este cenário aconteceu não só para os retalhistas B2c, mas também em termos de e-commerce B2B, à medida que as empresas começaram a reconhecer que as plataformas de venda online são cruciais para o seu sucesso empresarial, hoje e no futuro”, assinala Michiel Greeven, vice-presidente executivo de Global Sales na dHl Express. Os fatores que impulsionam este crescimento passam pelas tendências gerais, como a globalização e a digitalização, mas sobretudo também por uma nova geração de millennials, orientada para a tecnologia, que começa a deixar a sua marca. Neste momento, os millennials representam 73% de todas as compras profissionais B2B. No estudo, é evidenciada também “a necessidade de um investimento forte na infraestrutura digital, na experiência do consumidor, na personalização, na lógica de omni-canal e na sincronização com os processos de logística, para materializar a oportunidade existente e o potencial de crescimento”.
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Efacec promove crowdsourcing colaborativo para empreendedores
AEfacec lançou a hop.in, a plataforma de inovação aberta (open innovation) dirigida a empreendedores, startups, investigadores, PME, clientes, colaboradores, parceiros e a todos aqueles que têm como objetivo a co-criação de soluções nas áreas de energia, mobilidade e meio ambiente. “colaboração, diversidade e desafio permanente são os principais motores da nova plataforma hop.in, abrindo o caminho para um futuro mais sustentável, que combina as competências das equipas Efacec e dos seus parceiros estratégicos de modo que, juntos, se tornem mais ágeis e relevantes no ecossistema da inovação”, frisa a empresa de soluções tecnológicas para a área da energia, mobilidade elétrica, entre outras. As inscrições já terminaram, tendo os candidatos concorrido a quatro categorias diferentes: lEGO WAREHOuSE – Setting up a configurable Warehouse; Smart Analytics toolkit; All-in-One Vehicle location System; e SPAdA – Space data Analytics, nas áreas de logística, automação, transporte e espaço, respetivamente. As propostas serão avaliadas por uma equipa multidisciplinar da Efacec e as propostas escolhidas terão acesso a uma parceria a longo prazo, validação da solução, oportunidade de negócio sustentável e à experimentação, bem como exposição e expansão junto da Efacec. A Hop.in foi apresentada em abril, aos mercados nacional e internacional, num evento digital que contou com um painel de especialistas nas áreas de inovação, tecnologia e sustentabilidade. Ângelo Ramalho, cEO da Efacec, destacou que “A Hop.in encoraja a sociedade civil, a pensar, a construir e a implementar o futuro da tecnologia e da inovação”, sempre com o objetivo de “conceber um futuro mais inteligente para uma vida melhor para nós e para as gerações vindouras”. Por sua vez, Nuno Silva, ctO da Efacec, abordou a inovação e as soluções e sistemas de ponta que integram o quotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo, e que respondem aos principais desafios da sociedade atual, nomeadamente a economia azul, a descarbonização e a digitalização, “pilares estratégicos para o desenvolvimento de sociedades sustentáveis, sobre os quais a Efacec baseia toda a sua atividade”, como frisou.
Região dos Vinhos do tejo tem o melhor branco e uma mão cheia de tintos de ouro
do vulcão da ilha do pico nasce o vinho gruta das torres 2018
Aprestação vínica da região do tejo continua em alta. depois da boa prestação do último ano no que toca à certificação de Vinhos do tejo, é agora a vez da comissão Vitivinícola Regional do tejo (cVR tejo) revelar que é da região o melhor vinho branco do “concurso de Vinhos cA 2020”. A este galardão de “Grande Medalha de Ouro”, soma-se uma mão cheia de tintos premiados com “Medalha de Ouro”. Foram assim seis os Vinhos do tejo (na foto) que integraram a lista de vencedores da 7.ª edição desta competição, organizada pelo crédito Agrícola, em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal. Assim, o Quinta da Atela 2018, produzido em Alpiarça na propriedade homónima, foi o grande vencedor no referido concurso no que toca à categoria de brancos, tendo sido um dos três néctares a receber “Grande Medalha de Ouro” – um branco, um tinto e um espumante. No que toca às medalhas de ouro, a lista de Vinhos do tejo é composta por cinco vinhos, todos eles tintos: casal das Freiras Reserva 2018, do casal das Freiras; côro Syrah & touriga Nacional Reserva 2017, da Quinta do côro; O Mordomo touriga Nacional Reserva 2019, do Solar dos loendros; Quinta da Badula Reserva 2015, da quinta com o mesmo nome; e Zé da leonor Reserva 2019, da casa Agrícola Rebelo lopes. Os enófilos que queiram comprar estes premiados vinhos, podem fazê-lo contactando diretamente os produtores, através dos seus sites ou dos contactos disponíveis nas suas redes sociais. de acordo com dados da organização, a 7.ª edição do “concurso de Vinhos do crédito Agrícola” reuniu 183 vinhos, entre espumantes, brancos e tintos, com origem em 109 produtores das várias regiões vitivinícolas do país. O júri distinguiu 58 vinhos com vários prémios. As provas “cegas” foram realizadas em lisboa, nos passados dias 27 e 29 de novembro, por um júri composto por reconhecidos escanções, enólogos, enófilos e jornalistas do setor. Os outros dois vinhos premiados com “Grande Medalha de Ouro” foram, nos vinhos tintos, o Foral de cantanhede Gold Edition Baga dOc Bairrada tinto 2011, da Adega cooperativa de cantanhede, e nos vinhos espumantes, o dona Berta Rabigato Reserva Espumante dOc douro Branco 2017, do produtor H.&F. Verdelho.
Acooperativa Vitivinícola do Pico – Picowines acaba de lançar o seu novo Gruta das torres Arinto dos Açores 2018. com uma edição limitada de 1.183 garrafas, este é o primeiro vinho que amadureceu durante 15 meses no fundo da Gruta das torres, o maior tubo lávico conhecido em Portugal, sendo classificado como Monumento Natural do Parque Natural do Pico. Num cenário mágico, que reflete a singularidade da ilha do Pico, o vinho Gruta das torres surge de uvas criteriosamente selecionadas de vinhas centenárias, exclusivamente da casta Arinto dos Açores, localizadas na freguesia da criação Velha. Após o processo de desengace, permaneceu dois dias em maceração a frio e fermentou com leveduras indígenas num balseiro de carvalho francês de cino mil litros. Estagiou sobre borras finas durante sete meses e foi engarrafado em maio de 2019, seguindo-se o desafio de envelhecimento em garrafa na Gruta das torres– tubo lávico com 1.500 anos–, durante 15 meses a 17 metros de profundidade, a uma temperatura constante de 15ºc, com uma humidade de 90% e numa total escuridão. “O Vinho Gruta das torres 2018 é o resultado da simbiose perfeita dos elementos e nutrientes da natureza. Num ano seco e com menos irreverência do clima, apercebemo-nos que podíamos criar um vinho diferenciador e realmente irreverente, que celebrasse a essência do Pico”, refere Bernardo cabral, enólogo consultor da Picowines. Manuel Paulino costa, diretor do Parque Natural do Pico, frisa que “a parceria estabelecida com a cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico-Picowines para estágio de um dos seus vinhos no interior desta cavidade vulcânica insere-se no programa “Parceiro para o desenvolvimento Sustentável” e na estratégia dos Parques Naturais dos Açores em promover o conhecimento e divulgar o valor dos Parques Naturais apostando no envolvimento com os cidadãos e organizações públicas ou privadas”.