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“Almoço de Domingo”, o romance biográfico inspirado em Rui Nabeiro, um empresário com visão humanista
Rui Nabeiro assinalou 90 anos no passado dia 28 de março e a data foi escolhida para o lançamento do mais recente livro de José Luís Peixoto, o romance “Almoço de Domingo”. A obra foi inspirada no reputado fundador da Delta Cafés, que constitui a personagem principal do livro.
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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Foto Sandra Marina Guerreiro sguerreiro@ccile.org
Quem conhece o percurso de Manuel Rui Azinhais Nabeiro não tem dúvidas de que a sua história merece ser contada num livro, num filme e em viva voz, como o fez o próprio Rui Nabeiro, em entrevista à “Actualidad€”, em 2014 (ver foto ao lado), e tantas outras vezes, a tantos órgãos de comunicação social. inspirador, no caso de Rui Nabeiro, é simultaneamente adjetivo e substantivo. A vida do empresário do café inspirou também José luís Peixoto, que lhe dedica um romance biográfico. chama-se “Almoço de domingo” e é o mais recente livro deste escritor, alentejano, tal como Rui Nabeiro. Este romance biográfico homenageia o fundador da delta cafés, que é um dos mais acarinhados e consensuais empresários portugueses, pela capacidade de frisar a importância da responsabilidade social nos negócios, área em que foi um dos pioneiros. Exemplo disso é a recente iniciativa “Juntos Somos mais Fortes”, através da qual a delta cafés oferece a empresas do canal horeca um conjunto de produtos do portefólio do grupo Nabeiro, cujo valor de venda equivale a um milhão de euros. lançado pela Quetzal Editores, no passado dia 28 de março, o livro “Almoço de domingo”, apresentado em campo Maior, foi uma forma de celebrar o humanismo e a visão de Rui Nabeiro, no dia em que completava 90 anos e que se assinalou com uma cerimónia transmitida por via online. Na cerimónia “90 anos Rui Nabeiro – uma vida inspiradora”, estiveram presentes José luís Peixoto e o homenageado e protagonista do romance, que falou da sua vida pessoal, de empresário, mas também das preocupações sociais que sempre procurou incutir nos seus negócios.
O livro tem na capa uma foto a preto e branco de Rui Nabeiro e da sua mulher, Alice Nabeiro, mostrando metade dos rostos de ambos, ainda jovens. Percebe-se a intenção de sublinhar que a história do empresário se conta a dois e a importância que a família tem no seu percurso pessoal e não só.
Na sinopse do livro, assinala-se que além de um romance e de uma biografia, é também “uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021”. uma história contada “a partir de uma geografia e de uma família”, que aborda “o contrabando”, enquanto forma de “resistência perante a pobreza”. O autor faz escalas “num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra civil de Espanha, pelo 25 de Abril, por figuras como Marcelo caetano, Mário Soares, ou Felipe González”. O livro “é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo”, lê-se na sinopse.
Rui Nabeiro fundou a delta cafés em 1961, em campo Maior, e várias outras empresas que, desde então, integram o grupo Nabeiro. Em entrevista à “Actualidad€”, em 2014, o empresário afirmava: “Eu sou ambicioso e sempre sonhei que era capaz de concretizar os meus objetivos. dá-se um passo e depois outro. todas as empresas que criei, ligadas ao café, foram criadas porque percebi que havia mercado para elas. um dos meus sonhos foi sempre criar postos de trabalho e boas condições de trabalho. Sempre que sinto que há uma oportunidade nesse sentido, avançamos.”
Rui Nabeiro criou um império empresarial, mas reconhece a importância das suas raízes e das pessoas. “Quando se tem de uma origem humilde como eu, percebemos que é preciso respeitar as pessoas, o meio, a natureza que nos dá a matéria-prima com que trabalhamos. tudo tem que andar equilibrado”, comentava, na mesma entrevista.
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Livros “Breve História de Inglaterra”
Autor dos best-sellers “England’s Thousand Best Churches” e “England’s Thousand Best Houses”, ex-editor do The Times e do Evening Standard e colunista do Guardian, Simon Jenkins “sente um fascínio contagioso pelos ambientes de Inglaterra”, como escreve o The Times na cr´tica a este “Breve História de Inglaterra”, agora editado em português pela Esfera dos Livros. “Os ingleses nunca foram bons a descrever-se a si próprios”, lê-se na sinopse da obra, acrescentando que “na época da confiança imperial, não sentiam necessidade disso” e que “hoje em dia, quase nenhum deles gosta de se ver a si próprio como europeu, mas a melhor forma de se definirem a si próprios é como adversários dos seus vizinhos celtas”. Os ingleses “empreenderam guerras de supressão contra o País de Gales, a Escócia e, com particular brutalidade, contra a Irlanda”. O autor sustenta que “a Inglaterra é um país que tem o direito de se definir a si próprio e de se orgulhar ao fazê-lo” e que “essa definição deveria começar pela narração da sua história”. Simon Jenkins argumenta ainda que “há muitas maneiras de contar a história de uma nação, com uma tendência atual para destacar os factos atuais e controversos”. O autor vê a história, “mais do que como uma cronologia linear, como elos de uma corrente formada por causas e efeitos. É essa corrente que encerra o segredo da forma pela qual a Inglaterra chegou ao lugar que hoje ocupa.”
Teatro FIMFA Lx21 espalha marionetas por oito salas de Lisboa
Mais de 10 companhias nacionais e internacionais apresentam os seus espetáculos em oito salas da capital, na vigésima primeira edição do FIMFA Lx - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, que decorre entre 4 e 23 de maio. Produzido pel’A Tarumba – Teatro de Marionetas, o festival arranca no Teatro Nacional D. Maria II com “Moby Dick”, uma criação da companhia franco-norueguesa Plexus Polaire, inspirada num dos grandes clássicos da literatura. O espetáculo conta com cinquenta marionetas, projeções de vídeo, uma orquestra submersa e uma baleia-marioneta em tamanho real. No São Luiz Teatro Municipal estarão os espetáculos “Chaika”, livremente inspirado em A Gaivota de Tchékhov; “Optraken”, da companhia francesa Galactik Ensemble, que nos surpreenderá com a arte da queda; “The Puppet-Show Man”, uma criação com marionetas tradicionais de luva chinesas; e “”Maiakovski - O Regresso do Futuro, uma criação do Teatro de Ferro e do Teatro de Marionetas do Porto, que juntos constroem uma máquina do tempo para ressuscitar o poeta russo. Pelo Teatro do Bairro passarão “Petites Fables”, de Agnès Limbos, que apresenta quatro pequenas fábulas que são como um diário de viagem; “Concerto para uma árvore”, com criação e interpretação de Fernando Mota; e “Ambregris”, da companhia francesa Les Antliaclastes, uma criação que aborda o mito do ventre da baleia e a busca pelo âmbar-cinzento, misturando Pinóquio, o capitão Ahab e Jonas, e utilizando marionetas de fios, de vara, de luva e sombras. O Teatro Taborda acolhe os Bonecos de Santo Aleixo, tradicionais do Alentejo e únicos no mundo, que apresentam “Auto da Criação do Mundo”, um espetáculo dedicado a famílias e acompanhado de guitarra portuguesa e muitas cantigas. O LU.CA - Teatro Luís de Camões recebe “Branco como a noite e claro como o Preto”, uma criação da companhia alemã Thalias Kompagnons que, através de um técnica especial de pintura ao vivo, criará uma viagem de descoberta para destemidos e curiosos, e “Bakéké”, um espetáculo de novo circo e manipulação de objetos destinado a famílias. No Museu de Lisboa - Palácio Pimenta os espetáculos são também para ver em família e ao ar livre. A Limite Zero apresenta o tradicional “Teatro Dom Roberto”, com as suas peripécias, lutas e outras recriações, enquanto a companhia Radar 360º apresenta “Histórias Suspensas”, um dos espetáculos de encerramento do Festival, que inclui um cenário de grandes dimensões, onde é possível fabricar sonhos e guardar segredos. O único limite é a própria imaginação! Este ano, o FIMFA Lx estende-se ainda ao Centro Cultural da Malaposta com “Cinderela” (na foto), um espetáculo do Teatro de Marionetas do Porto destinado aos mais pequenos, que propõe uma nova abordagem a esta história tradicional, onde cabem muitas personagens saídas de outros contos de fadas.
De 4 a 23 de maio, em várias salas de Lisboa*
Foi por influência do avô, Léon Robert, que Suzanne Daveau Tempo se apaixonou pela fotografia, aos 11 anos. Mais tarde aliou essa paixão à paixão pela geografia, a que se dedicou profissionalmente. “Atlas” mostra esse percurso, exibindo dezenas de fotografias registadas pela investigadora, pelo mundo inteiro, como assinalam Duarte Belo e Madalena Vidigal, no texto de apresentação da mostra, patente na Bibilioteca Nacional: “O Atlas Suzanne Daveau é este percurso por um singular universo fotográfico que procurou uma ideia de verdade. Este é o retrato, o mapa, a geografia de uma mulher incansável que procurou conhecer e transmitir a sabedoria humana que se revela da terra. Talvez o que essa busca hoje nos devolva seja a inquietação do tempo presente. As suas fotografias dizem-nos, também, que o conhecimento é a melhor ferramenta que temos para lidar com um mundo aberto e em mudança permanente.” As fotografias de Suzanne Daveau “registaram o tempo longo das sociedades rurais ocidentais ou tribais de África, as paisagens quase intocadas pela mão humana, mas também o enunciar de um mundo em progressiva mudança”, lê-se ainda na sinopse. A exposição está dividida em quatro grandes áreas temáticas: Rural; Humanidade; Cidade; e Natureza. “Estes são os elementos que, diríamos, emanam da representação que Suzanne Daveau procurou com as suas fotografias”, indicam os curadores da mostra, acrescentando que incluíram ainda o núcleo Processo, com referências ao carácter científico das suas imagens, através das fichas que se encontram em arquivo no Centro de Estudos Geográficos. Um sexto grupo de imagens, Tempo, é constituído por fotografias do seu avô, Léon Robert. Atualmente, com 95 anos, a geógrafa franco-portuguesa casou com o também geógrafo Orlando Ribeiro, com quem colaborou estreitamente, a partir de 1965. Entre as suas obras destacam-se Les Régions Frontalières de la Montagne Jurassienne (tese de doutoramento, 1959), O Ambiente Geográfico Natural (1970, 5ª ed., 2019), La Zone Intertropicale Humide (com O. Ribeiro, 1973), Distribuição e Ritmo de Precipitação em Portugal (1977), Portugal, o Sabor da Terra (com J. Mattoso e D. Belo, 1998, 2ª ed., 2010) e Um Antigo Mapa Corográfico de Portugal (2010).
Até 30 de julho, na Bilioteca Nacional, em Lisboa
Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Bienal’21 Fotografia do Porto com 19 exposições na cidade e online
“O que acontece com o mundo acontece connosco” é o mote da edição de 2021 da Bienal’21 Fotografia do Porto, que, a partir de 14 de maio e até 27 de junho, “convida a refletir sobre o papel da humanidade no seu relacionamento com o planeta”. Este convite percorrer 15 espaços expositivos no Porto, um em Lisboa e três em ambiente virtual, e são de entrada gratuita. Centro Português de Fotografia, Fundação Marques da Silva, Estação de Metro de São Bento, Reitoria da Universidade do Porto são algumas da moradas desta edição da Bienal. A organização “desafiou 16 curadores e 46 artistas nacionais e internacionais a mostrarem de que forma é que os sistemas humanos e naturais estão interligados e a refletirem sobre a interdependência entre as diversas esferas da vida, da ecologia à sociedade”. O diretor artístico da Bienal, Virgílio Ferreira, afirma que “os projetos apresentados resultam, em grande parte, de laboratórios de criação. Este é, aliás, um fator que distingue esta Bienal: proporciona um espaço de experimentação, que contribui para a produção e disseminação de perspetivas artísticas, ações e intervenções, que promovam uma mudança cultural e ética, que acreditamos ser tão desejável quanto inevitável”.
Fábio Alves quer elevar os sabores da gastronomia portuguesa no Suba
No topo do Hotel Verride Palácio Santa Catarina, avistam-se os telhados lisboetas, o Tejo e o Castelo de São Jorge. Esta é a morada do Suba, onde além da vista, se sacia também o paladar, sob a batuta do chefe Fábio Alves, um transmontano que faz “comida com muito sabor”.
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
As portas do Hotel Verride Palácio Santa catarina vão abrir exclusivamente para os clientes do Suba, o restaurante com esplanada instalado no topo deste edifício centenário. Pelo menos para já, apenas o restaurante irá funcionar. A abertura está prevista para meados deste mês. O hotel poderá abrir no verão.
A equipa do Suba tem estado a trabalhar na nova carta, pensada pelo chefe Fábio Alves. Natural de chaves, foi na Escola Profissional da cidade que se formou, tendo começado a trabalhar no dia imediatamente a seguir ao fim do curso, no Forte de São Francisco Hotel. Fábio Alves descobriu que gostava da cozinha e do seu ritmo alucinante, uns anos antes, quando trabalhava nas férias de verão no restaurante flaviense Miradouro. “Era um espaço enorme que fazia casamentos e batizados e eu adorava aquele ambiente”, recorda o chefe. depois da cozinha do Forte de São Francisco Hotel de chaves, Flávio Alves transitou para a do Aquapura (atual Six Senses douro Valey), em lamego. Fábio Alves admite que durante algum tempo resistiu a sair da sua cidade e da sua província, mas a vontade de evoluir e de ter outras experiências acabou por falar mais alto. A sua primeira experiência fora de trás-osMontes foi em caldas da Rainha, no Silver coast, (cadeia Sana), já como sub-chefe. Regressou a trás-os-Montes para trabalhar no Vidago Palace, onde esteve quase dois anos também como sub-chefe. Seguiu-se novamente a cadeia Sana, que o convida para chefe executivo do Hotel Sana em Sesimbra, onde esteve até ser desafiado a chefiar o Suba, no início de 2019: “O meu primeiro trabalho foi também num projeto que alia história à restauração (o Forte de São Francisco, em chaves), tal como aqui no Verride Palácio de Santa catarina. Gosto muito deste conceito, gosto da ideia de poder misturar a modernidade da cozinha com a história
do edifício e estou muito contente com o trabalho que temos feito.”
Estando fora de trás-os-Montes, o chefe transporta alguns dos ingredientes mais ricos desta região para a mesa do Suba. “Não prescindo de um bom azeite transmontano. O azeite, o alho e a cebola são ingredientes incontornáveis. São a base do sabor da gastronomia portuguesa e eu considero que o sabor de um prato se ganha na base. A minha comida tem muito sabor, mas tento que seja um sabor equilibrado, que não seja muito pesado. Para isso, uso muitos legumes e ervas aromáticas. uso também muito os enchidos para enriquecer os caldos dos purés e do arroz, por exemplo. Recorro também com frequência à técnica de fumados, que confere um sabor intenso aos alimentos.”
Apaixonado pela gastronomia portuguesa, sobretudo pelos pratos das regiões de trás-os-Montes e do Alentejo, o chefe lembra que a formação clássica que teve foi fundamental: “Gostei muito do curso e dos meus professores, que me ensinaram as bases da cozinha e as técnicas que um cozinheiro tem que dominar.”
A cozinha clássica colhe sobretudo influências e técnicas da cozinha francesa, que Fábio Alves gosta de misturar com as estrelas da gastronomia portuguesa. Assim, entre as entradas do Suba encontrará, por exemplo, um mil folhas de foie gras com pera bêbeda, que casa um clássico francês com um clássico português.
O chefe gosta de misturar terra e mar no mesmo prato. Exemplos disso são as lulas recheadas com enchidos confitados ou o ouriço-do-mar com espuma de ovos, recheado com tártaro de carapau e presunto pata negra. Por falar em presunto, o chefe lembra que o seu “presunto de atum, feito com lombo de atum fumado artesanalmente, maracujá e ostra, já é um clássico do Suba”.
Na nova carta do Suba vai encontrar o carabineiro com gaspacho de manga e quinoa negra (uma entrada). No capítulo do marisco, destaque ainda para “o lavagante, cozido a vapor e depois marcado com manteiga, servido com tortelini de massa fresca, recheado com um puré aveludado, feito com a cabeça do lavagante, beterraba e rabano, que lhe dá um certo picante”. O chefe advoga que “os mariscos devem ter
sempre a presença do sabor picante”.
Entre os pratos de carne, “o cabrito é uma aposta da equipa do Suba”, conta o chefe, que o classifica como “o melhor prato da carta”. Este cabrito de leite obriga a quatro dias de preparação. Entre outros passos, o chefe desvenda que há uma marinada com espumante, é fechado a vácuo, confitado a 70 graus e vai para a mesa na companhia de um esparregado de couve portuguesa e de arroz de cabrito.
O Suba serve também lombo maturado a 35 dias, com picle de maça feito com vinagre de cidra e sumo de laranja, fechado a vácuo durante quatro dias. Outra sugestão é o tartáro de black angus (uma entrada), ou ainda o pato selvagem, cozinhado de forma suave, com bulgur de frutos secos e um puré de raiz de salsa.
A fechar a carta, são incontornáveis sobremesas como a esfera de chocolate, banhada a ouro, com favo de cacau e frutos vermelhos, sugere o chefe: “Esta sobremesa já me acompanha há muito tempo. criei-a em Sesimbra e é sempre muito apreciada, quer pelo sabor quer pelo lado mais espetacular, já que é terminada na mesa, à vista do cliente, o que acontece com alguns dos nossos pratos. A falsa banana flambé é também flamejada à mesa.”
A lista de sobremesas inclui também um cheesecake com citrinos, rico, um tártaro de frutas, bem como uma amostra de doces conventuais, que inclui um mil folhas de sericaia, um leite creme queimado e um gelado de pudim Abade de Priscos.
Além de pedir à carta, o Suba disponibiliza também menus de degustação: o executivo, de 25 euros, apenas servido ao
almoço; o menu de quatro pratos, a 50 euros; o de cinco pratos a 80 euros; o de sete pratos a 110 euros; e o do chefe que todos os dias será diferente e é composto de cinco pratos, a 65 euros. tal como os restantes projetos de restauração, o Suba encerrou portas a 15 de janeiro, mas Fábio Alves revela que o restaurante estava a trabalhar muito bem: “O Suba trabalhou sempre muito bem, no verão e até recomeçar o confinamento. desde do início, trabalhámos sempre muito com os clientes portugueses. Sempre tivemos a preocupação de proporcionar gastronomia de qualidade, mas a um preço convidativo também para os portugueses. Quer ao almoço (altura em que servimos o menu executivo por 25 euros), quer ao jantar estivemos quase sempre cheios, cumprindo as regras exigidas pelo Governo, por causa da pandemia.”
Além da sala de refeições, o Suba serve também na esplanada e possui uma sala mais pequena que pode ser usada para jantares de grupos, empresariais ou de amigos. Em todas elas, vai sentir que tem lisboa aos seus pés.
Suba Restaurante
Verride Palácio Santa Catarina Rua de Santa Catarina, nº 1, Lisboa Tel. 21 157 3055