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Apontamentos de Economia

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Setor Automóvel

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EdP avança com parque solar flutuante no Alqueva

A EDP vai avançar com o projeto de um parque solar flutuante na barragem do Alqueva, um investimento de quatro milhões de euros, que deverá começar a produzir energia já no final deste ano, anunciou a elétrica. Em comunicado, a EDP informa que o projeto para um parque com 12 mil painéis solares na albufeira da barragem do Alqueva “recebeu luz verde para iniciar a construção”, referindo que o “objetivo é que possa produzir energia já no final deste ano e abastecer o equivalente a 25% das famílias da região”. Depois de ter obtido o licenciamento final para iniciar a sua instalação, “a previsão é que os trabalhos no terreno arranquem no verão e que, no final deste ano, já possa estar a produzir energia”, acrescenta a empresa. Segundo a elétrica, com uma capacidade de produção anual de 7GWh, a expetativa é que este parque solar flutuante venha a abastecer o equivalente a 25% dos consumidores da região (Portel e Moura). O futuro parque solar, que conta também com um sistema de armazenamento com baterias, será integrado com a central hídrica do Alqueva, uma central hídrica com bombagem e um dos maiores sistemas de armazenamento de energia do país, adianta. “Este projeto está a ser desenhado num modelo de funcionamento híbrido, já que o sistema de bombagem permite utilizar a energia eólica e solar, em períodos de menor consumo, para bombear a água da albufeira e, dessa forma, reutilizá-la para produzir nova energia hidroelétrica”, explica.

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BPi lança crédito imediato para Empresas, totalmente digital, simples e rápido

O BPI acaba de lançar o Crédito Imediato para Empresas, um novo produto que tem como objetivo financiar as necessidades de tesouraria das empresas. Através desta solução online, as empresas têm acesso a crédito até 25 mil euros, de forma rápida e sem burocracias, permitindo uma gestão mais eficiente dos desafios que se colocam no seu dia a dia. A contratação deste crédito é imediata, sem necessidade de constituição de garantias a favor do BPI, e 100% digital, sendo efetuada, exclusivamente, através do BPI Net Empresas, o serviço de corporate Internet banking do BPI. Este lançamento vem complementar a oferta de produtos e serviços financeiros do BPI, no sentido de “continuar ao lado das empresas, com soluções inovadoras e digitais, que respondem às verdadeiras necessidades” daquelas, adianta o banco liderado por João Oliveira e Costa. O BPI tem vindo a inovar na oferta de serviços 100% digitais dirigidos às empresas. Além do Crédito Imediato, o banco disponibiliza também o iFactoring BPI, uma solução que permite a gestão online do contrato de factoring, proporcionando um apoio à tesouraria e liquidez das empresas e simplificando a gestão de cobranças. Através de uma rede alargada, multicanal e totalmente integrada com serviços 24/7, o BPI assegura a proximidade com os seus clientes, apoiando o desenvolvimento dos seus negócios. O BPI Net Empresas é o serviço de corporate Internet banking do BPI,, que permite efetuar uma gestão integrada das contas e realizar um conjunto alargado de operações, nacionais e internacionais, de forma rápida, cómoda e sempre com a máxima segurança. Entretanto, o banco divulgou os seus resultados referentes ao primeiro trimestre do ano, tendo alcançado um lucro consolidado de 60 milhões de euros, que compara com seis milhões no trimestre homólogo de 2020. Para tal, contribuíu a atividade em Portugal, onde registou um resultado líquido de 54 milhões de euros (contra quatro milhões no período homólogo do ano passado, quando se registaram imparidades significativas para prevenir potenciais impactos da pandemia). O contributo das participações minoritárias no BFA e BCI foi de seis milhões de euros no trimestre.

BcP aumenta lucros para 57,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano

O Millennium bcp apresentou um resultado líquido de 57,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021 (um crescimento de 63,8% face ao primeiro trimestre de 2020). Esta “evolução favorável ficou a dever-se ao bom desempenho apresentado pela atividade em Portugal, pese embora o mesmo tenha sido atenuado pelo menor contributo da atividade internacional, nomeadamente da subsidiária polaca, fortemente condicionada pelo reforço da provisão extraordinária constituída para fazer face ao risco legal associado aos créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira, que ascendeu a 112,8 milhões de euros nos primeiros três meses de 2021”, revelou o banco. O resultado antes de imparidades e provisões aumentou 5,8%, para os 329,5 milhões de euros, sendo de salientar ainda o “reforço expressivo das imparidades e provisões, totalizando 242,8 milhões de euros nos primeiros três meses de 2021”. O rácio de capital total foi de 15,5% e o rácio de capital CET 1 de 12,2%, ou seja, “acima dos requisitos regulamentares de 13,31 e 8,83%, respetivamente”, frisa a instituição liderada por Miguel Maya. A carteira de crédito (bruto) consolidada do Millennium bcp registou um crescimento de 3%, totalizando os 56.351 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano.

Sandra Marina Guerreiro Foto

cosec lança seguro caução digital

Desde 25 de maio, através do novo portal COSECnet Caução, os tomadores e mediadores da Cosec passam a poder solicitar online os pedidos de cotação e pedidos de emissão das apólices de Seguro Caução, com resposta em 24/48h, tornando o processo de contratação e gestão do seguro ainda mais ágil, adinata a companhia. O portal permite o acesso em tempo real, de forma rápida e segura, a todos os documentos contratuais e informações de suporte à gestão do Seguro Caução. Poderão visualizar as apólices online, logo que são emitidas. A nova plataforma COSECnet Caução permite ter visão geral e completa das garantias e plafonds de Caução; gerir as garantias em vigor e solicitar novas; bem como receber atualizações e alertas sobre alterações nas condições e capital da apólice, facilitando o acesso e acompanhamento das operações e plafonds correntes. O portal assenta num conceito de proximidade, garantindo um contacto direto com a equipa de gestores altamente qualificados e disponíveis para dar suporte, de forma rápida e eficiente, às solicitações. “A celeridade na resposta a pedidos de emissão de Seguro Caução e decisão de plafonds potenciada com o lançamento da COSECnet Caução é ainda mais relevante no atual contexto de início de retoma da economia, permitindo aos nossos Tomadores dispor, com rapidez, das apólices de seguro de caução necessárias às operações cuja contratação carece deste produto.” afirma Maria Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração da Cosec. “A COSECnet Caução é mais um exemplo dos investimentos significativos que a companhia tem vindo a fazer em inovação e digitalização dos nossos produtos e serviços, para responder cada vez melhor aos desafios das empresas”, acrescenta. O Seguro Caução é um produto que permite, em situações em que há imposição legal ou regulamentar, assegurar a garantia de proteção do beneficiário perante o incumprimento contratual e/ou financeiro de um tomador.

Breves

Embaixador português em Madrid nas comemorações do aniversário da Coviran

Foi no âmbito do 10.º aniversário em Portugal e dos 60 anos da Coviran em Espanha que representantes diplomáticos e empresários se juntaram, no início de maio, em Madrid, para comemorar o sucesso da insígnia a nível ibérico. A ocasião juntou Patro Contreras, presidente da Coviran, José Francisco Muñoz, diretor-geral, o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes, e o conselheiro económico e comercial da Embaixada e diretor da AICEP, Luís Moura, tendo o embaixador sublinhado o valor deste modelo empresarial inserido na economia social, sem esquecer a transformação digital que a cooperativa

e os seus parceiros estão a viver, propondo a promoção conjunta de acordos para impulsionar a economia em Portugal. O projeto da Coviran em Portugal conta já com uma equipa de 2.191 pessoas, uma rede logística composta por três plataformas de distribuição e com um foco nos seus parceiros que recebem as ferramentas e serviços necessários para a gestão dos seus supermercados, como formações na escola de comércio. “Como empresa de economia social, a cooperativa contribui para gerar desenvolvimento e crescimento em todos os territórios em que está presente, tornando-se uma resposta sólida para o futuro de milhares de pequenos e médios empresários, o que por sua vez gera emprego e favorece uma melhor redistribuição da riqueza gerada”, adianta a cooperativa de origem espanhola.

Garland garante liderança no transporte de grupagem de e para o Reino Unido após Brexit

A Garland Transport Solutions, empresa de transportes do grupo Garland, tem um novo agente no Reino Unido. Com o arranque recente do contrato com a subsidiária da Rhenus Logistics no país, a Garland acredita poder incrementar a sua cobertura no trans-

Breves

porte de mercadorias por via terrestre entre Portugal e Grã-Bretanha. Esta parceria foi estabelecida pouco antes do Brexit, com o objetivo de prevenir os esperados constrangimentos ao transporte de mercadorias de e para aquele país, agravados pelo acordo comercial tardio entre o Governo Britânico e a União Europeia. Segundo Peter Dawson, presidente do grupo Garland, “o facto de o acordo ter sido alcançado à última hora, não deu tempo a importadores, exportadores e entidades alfandegárias para se prepararem para uma transição suave. Como resultado, o sistema informático da alfândega britânica não ficou atualizado atempadamente, tendo, no entanto, o Governo inglês permitido a prorrogação até julho dos pagamentos de IVA, o que não aconteceu em sentido contrário – a União Europeia não concedeu a mesma prorrogação, pelo que os despachos alfandegários tiveram de ser feitos no momento”, tendo estes constrangimentos provocado diversos atrasos às empresas de transportes. Dois meses após o Brexit, o presidente do grupo Garland comentou que “o movimento estabilizou”, mas que “continua a haver problemas com o transporte de mercadorias em que é requerida mais documentação, como é o caso de bens alimentares, bebidas alcoólicas e componentes automóveis”.

Santos e Vale assina parceria com os CTT para a distribuição de carga

A Santos e Vale e os CTT-Correios de Portugal assinaram em abril um acordo de parceria, com vista à prestação de serviços de entrega de carga – volumes e paletes. “Este acordo vem reforçar a posição da empresa no mercado nacional de distribuição expresso de paletes e aumentar a visibilidade da qualidade e fiabilidade dos serviços prestados”, refere fonte da Santos e Vale. A Santos e Vale, como um operador logístico que oferece aos seus clientes uma solução one-stop shop, integrando as suas áreas de negócio de Logística, Distribuição e Transporte, tem vindo a aumentar a sua posição no mercado, também apoiada neste tipo de parcerias estratégicas colaborativas. Joaquim Vale, administrador da Santos e Vale, refere que “as parcerias colaborativas são o caminho lógico para o futuro das empresas que sejam ambientalmente responsáveis”. Por seu lado, João Sousa, administrador executivo dos CTT, refere que “este acordo marca mais um passo na adoção de um novo modelo de negócio de carga, voltado para a eficiência e para a qualidade do serviço ao cliente”.

novo Banco aposta na melhoria dos serviços de trade finance

O Novo Banco deu início, a 10 de maio, ao processo de substituição da sua atual plataforma de Trade Finance por uma nova plataforma, com um novo interface, mais intuitiva e disponibilizando maior detalhe sobre as operações realizadas. Com esta nova plataforma de trade finance, o Novo Banco reafirma a sua contínua aposta na digitalização, simplificação, agilidade e a rapidez de interação que oferece na utilização dos seus serviços aos clientes. A confiança com que as empresas continuam a distinguir o Novo Banco, ao escolher-nos para a realização das suas operações de Negócio Internacional, constitui um incentivo e, ao mesmo tempo, um compromisso na procura de disponibilizar melhores serviços e com mais qualidade. O Novo Banco mantém uma longa tradição de apoio ao setor empresarial e à exportação, no aconselhamento ao nível do comércio internacional e na oferta das melhores soluções no âmbito do trade finance, que permitam às empresas realizar as suas operações além-fronteiras, com a segurança necessária e com uma estrutura ajustada em função de cada operação. O reconhecimento das competências do Novo Banco, neste âmbito, levou à sua eleição, em 2021 e pelo terceiro ano consecutivo, como o melhor prestador na área de trade finance, em Portugal, pela revista internacional “Global Finance”.

Hábito Planeta ii fornece equipamento de poupança energética ao Hospital de santa Maria

A Hábito Planeta II, empresa fornecedora de soluções para a eficiência energética, sediada em Lisboa e distribuidora exclusiva em território nacional da marca EnerkeeperB2, foi selecionada para o fornecimento e instalação de cinco unidades Enerkeeper de 2.000 kVA/3300A ao Hospital de Santa Maria. O fornecimento será feito no âmbito do Projeto para a Eficiência Energética nos edifícios da Administração Pública Central, onde aquele hospital, pertencente ao Centro Hospitalar Lisboa Norte EPE, viu aprovada a sua candidatura ao POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, para a introdução de várias medidas para o aumento da sua eficiência energética. Entre as medidas aprovadas, encontra-se a instalação de cinco equipamentos transformadores em Zig-Zag Enerkeeper, os quais utilizam uma tecnologia de enrolamentos especial patenteada, que foi previamente testada pelo Hospital de Santa Maria. Para além de possibilitar uma poupança de cinco a 7% nos consumos de energia ativa desta unidade hospitalar, os novos sistemas trarão “uma redução significativa nos custos com as avarias, paragens e manutenção de milhares de equipamentos eletrónicos sensíveis, instalados em todos os departamentos do Hospital de Santa Maria, pois a sua atuação reduz significativamente os efeitos negativos de perturbações elétricas existentes na rede”. Segundo o administrador da Hábito Planeta II, Jaime Regojo, o sucesso deste projeto é fruto de um longo e minucioso trabalho realizado pelas equipas técnicas da Hábito Planeta II e do Hospital de Santa Maria, sendo um marco importante no mercado da eficiência energética em Portugal, nomeadamente no setor hospitalar.

grupo MAPFrE lucra 173 milhões de euros até março

O lucro da MAPFRE no primeiro trimestre de 2021 foi de 173 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 36,7% em relação ao período homólogo, e que foi impulsionado pela melhoria nos negócios em Espanha, na América do Norte e na América Latina, assim como no ramo de resseguros. Já em Portugal, a receita de prémios teve um aumento discreto (de 0,4%), com um lucro de um milhão de euros. Ao nível do grupo, o rendimento continua estável, em mais de 7.300 milhões de euros, sendo que os prémios se situam em 5,896 milhões (-3,3%), afetados pela depreciação das moedas. Com uma taxa de câmbio constante, os prémios cresceram 3,2%. A evolução do negócio em Espanha traduziu-se num crescimento de 2,9%, fazendo com que seja o país que mais contribui para os lucros do grupo. Todos os países da América Latina fecharam o trimestre com lucro, adianta o grupo. O grupo destaca ainda que a MAPFRE RE apresentou um bom desempenho, com um lucro de mais de 32 milhões de euros. O custo das indemnizações devido à covid-19, aumentou em 109 milhões de euros. Já o impacto líquido nas indemnizações da tempestade “Filomena” chegou quase a 20 milhões de euros, entre o Reino Unido e Espanha. As receitas totais do grupo, entre janeiro e março de 2021, situam-se nos 7.304 milhões de euros (-0,4%), enquanto que os prémios subiram para 5.896 milhões de euros, menos 3,3% face a 2020. No entanto, a uma taxa de câmbio constante, os prémios cresceram 32%.

Mercadona e cAP assinam protocolo de colaboração

A Mercadona e a CAP assinaram um protocolo de colaboração, que pretende dinamizar a produção nacional portuguesa. “A Mercadona, consciente do papel estratégico e fundamental que desempenha no desenvolvimento da economia, considera o setor primário nacional como um motor de crescimento, quer para a empresa quer para o país. Comprando atualmente a 300 fornecedores comerciais nacionais, a empresa continua a apostar em manter relações de compromisso a longo prazo, conseguindo ao longo destes anos gerar sinergias e construir uma cadeia agroalimentar sustentável, eficiente, moderna e diferenciadora, que seja benéfica para todos os elos”, salienta o grupo. Em 2020, a Mercadona comprou produtos no valor de 208 milhões de euros a 300 fornecedores comerciais nacionais. “Desde 2016, ano em que a empresa chegou a Portugal, o volume de compras teve um aumento de 400%, sendo que muitos destes produtos são exportados, ajudando os fornecedores a crescer juntamente com a Mercadona”. A CAP, organização socioprofissional agrícola que agrupa cerca de 250 organizações de todo o país, representativas das principais zonas agrícolas de Portugal, estabelece assim uma “colaboração única” com aquele retalhista, que permitirá a ambas as partes desenvolver um projeto comum, fruto do desenvolvimento da cadeia agroalimentar sustentável da Mercadona, com o objetivo de promover o crescimento partilhado e sustentável. Luís Mira, secretário-geral da CAP, destaca que: “a Mercadona é uma entidade que valoriza, de forma séria e consistente, a produção nacional, estabelecendo relações de estabilidade e previsibilidade com os agentes económicos do setor privado, isto é, com os produtores”.

Gestores

em Foco

António Calçada de Sá (na foto) é o novo presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa. O novo presidente sucede a Filipe de Botton, que passa agora a ter o cargo honorífico de presidente fundador. “O Conselho da Diáspora cresceu muito e terá que continuar a crescer muito. Temos uma excelente articulação com as todas as instituições, com o Governo de Portugal e com a Presidência da República, e continuaremos por essa via com um único objetivo: ser uma grande rede de utilidade na defesa da imagem e dos interesses de Portugal no mundo”, declara António Calçada de Sá, que tem contribuído de forma ativa para o desenvolvimento deste Conselho, criado em 2012, como instrumento de diplomacia económica e influência a nível internacional na defesa dos interesses de Portugal. Além das suas atuais funções executivas na Repsol, António Calçada de Sá é ainda presidente da Câmara de Comércio de Portugal em Espanha.

A assembleia de acionistas do Crédit Suisse nomeou no final de abril António Horta Osório como chairman da instituição. O banqueiro português, que já foi diretor executivo do Santander e nos últimos 10 anos esteve como CEO do Lloyds Bank, ocupa, agora, um cargo não executivo no Crédit Suisse. O responsável assumiu o cargo no Lloyds em 2011, em virtude da aquisição da instituição pelo HBOS e a convite do Governo britânico. Sob a sua liderança, o banco inglês conseguiu inverter os elevados prejuízos que acumulava desde 2008 e passar a resultados positivos e pagar os seus dividendos em 2015.

Paulo Caiado (na foto), um dos fundadores da Remax, a maior imobiliária a operar em Portugal, já tomou posse como novo presidente da APEMIP – Associação dos

Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Por-

tugal. Como prioridades para o mandato, Paulo Caiado elege a luta pela profissionalização do acesso à atividade imobiliária. Paulo Caiado está na Remax desde o seu arranque, mas, antes disso, o seu percurso profissional passou por Espanha e França, no âmbito da sua ligação a uma multinacional do ramo editorial.

Breves

Acciona gestionará 300 depuradoras en Cerdeña durante cinco años por 210 millones

El grupo español ha ganado tres contratos, por un total de 210 millones de euros, para la operación y mantenimiento durante cinco años de un total de 300 estaciones depuradoras y 600 de bombeo. Las instalaciones están ubicadas en las provincias de Cagliari, Iglesias, Nuoro, Olbia, Oristano y Sassari, alcanzando el 85% de la capacidad de tratamiento total de aguas residuales de la isla. Esas plantas depuran 120,4 hectómetros cúbicos al año y dan servicio a una población equivalente a 2,4 millones de habitantes. Entre las labores que atenderá Acciona figuran la explotación de las citadas plantas de tratamiento de aguas residuales y de las estaciones de bombeo, así como la recogida de residuos y el mantenimiento ordinario y extraordinario. A lo largo de los cinco años, las instalaciones irán incorporando mejoras para una mayor eficiencia energética, fomentar la economía circular y la sostenibilidad de los procesos. Los fangos generados durante el proceso de depuración se reutilizarán para uso agrícola, según ha apuntado la empresa.

Factorenergia abre las puertas a la comercialización de gas en Portugal

La empresa operadora catalana de energías renovables y gas natural Factorenergia ha anunciado que ha iniciado la comercialización de gas natural en Portugal a través de su empresa participada Enforcesco, un nuevo mercado a explotar teniendo en cuenta de que la comercialización del gas sólo en España representa el 10% de las ventas del negocio actual. Según ha afirmado su director ejecutivo, Emili Rousaud, “el inicio de la actividad de gas en Portugal es una gran noticia, dado que el mercado ibérico es clave para la compañía. De esta forma esperamos seguir creciendo de manera orgánica en los países en los que ya estamos presentes, al tiempo que exploramos de manera selectiva oportunidades de compra que puedan surgir en otros mercados en los que hallemos plataformas empresariales adecuadas y socios locales con el perfil adecuado”. En Portugal, la empresa posee el 75% de la participación en la empresa local Enforcesco, pieza clave en esta operación.

Enaire e Indra crearán una red de 200 pequeños satélites para apoyar al control aéreo

El Consejo de Ministros español ha dado luz verde a la creación de Startical, sociedad participada por Enaire e Indra para la instalación de una red de 200 pequeños satélites, más fáciles de fabricar y mantener que los convencionales, que ayuden a la gestión del tráfico aéreo. En concreto, realizarán tareas de vigilancia y comunicaciones en zonas remotas y oceánicas. Su misión será complementar a los actuales sistemas de navegación aérea

caixaBank gana 4.786 millones tras la fusión con Bankia

El Grupo CaixaBank obtuvo en el primer trimestre del año un beneficio atribuido sin extraordinarios asociados a la fusión con Bankia de 514 millones de euros, frente a los 90 millones registrados en el mismo periodo del ejercicio anterior y afectados por las provisiones constituidas para anticiparse a impactos futuros asociados a la Covid-19. La entidad formalizó a finales de marzo el proceso de fusión con Bankia, consolidando su liderazgo en el sistema financiero español, ya que tras la operación supera los 663.000 millones de euros en activos y presta servicio a 21,1 millones de clientes en España y Portugal. Tras la incorporación de Bankia, la cuenta del grupo Caixabank refleja un apunte extraordinario asociado a la fusión (fondo de comercio negativo) de 4.300 millones de euros, que unido a los gastos extraordinarios de la integración y al resultado ordinario da lugar a un beneficio atribuido contable en el primer trimestre de 4.786 millones.

cellnex comprará 65 torres de telecomunicaciones de oni

La Autoridade da Concorrencia (AdC) ha dado luz verde a Cellnex para adquirir 65 torres de telecomunicaciones propiedad de la empresa portuguesa Oni para su explotación. Esta operación, parte de la estrategia de expansión de Cellnex en el país luso, se centrará en adquirir torres que están principalmente localizadas en autopistas y sus zonas aledañas. En concreto, la compra se ha realizado a través de Omtel, empresa portuguesa propiedad de Cellnex desde enero de 2020 que, de hecho, fue la primera compra del grupo en el país vecino. Desde entonces, Cellnex ya ha adquirido el 100% del operador móvil luso NOS Towering, por 375 millones de euros y un compromiso adicional de inversión de hasta 175 millones. La autoridad de la competencia portuguesa ha dado su visto bueno a compra de las 65 torres tras considerar que la operación no crea “barreras significativas” en la competencia.

repsol entra en la carrera por las renovables en Estados Unidos

La empresa petrolera española Repsol ha anunciado la adquisición del 40% de las acciones de la compañía estadounidense especializada en el desarrollo de proyectos fotovoltaicos y baterías para el almacenamiento de energía Hecate Energy. Con este paso la española avanza en materia de diversificación de sus negocios y en la expansión internacional. Esta operación abre la puerta para Repsol a entrar a lo grande en el mercado de las renovables de Estados Unidos, un mercado en el que aún no había aterrizado la multinacional. La directora General de Cliente y Generación Baja en Carbono de Repsol, Maria Victoria Zingoni ha asegurado que “con esta adquisición entramos en el mercado renovable de Estados Unidos con el mejor socio posible y avanzamos en nuestro objetivo estratégico de ser un operador global de bajas emisiones. Seguimos demostrando nuestra apuesta por la multienergía y dando pasos en la transformación de Repsol para ser compañía cero emisiones netas”.

Prosegur gana un 5% más y vuelve a una rentabilidad previa a la pandemia

Prosegur obtuvo un beneficio neto de 20 millones de euros en el primer trimestre de 2021, un 4,9% más que en el mismo periodo del año pasado. El resultado neto consolidado -descontando los intereses minoritarios- fue de 17 millones de euros, un 47,9% más que un año antes, lo que refleja “la positiva evolución de las medidas de protección implementadas”, según informó el grupo a la CNMV. El margen ebita, que mide la rentabilidad de las operaciones, mejoró y se situó en el 6,3%. El ebita alcanzó los 50 millones de euros, un 5,7% menos. Las ventas del periodo bajaron un 19,2% interanual, hasta 803 millones de euros, lo que acusó de nuevo el impacto del Covid-19 y de “unos tipos de cambio desfavorables”. Asimismo, los ingresos reflejaron la salida del negocio de seguridad en Francia y la venta del 50% del negocio de alarmas en España, explica la nota.

Breves

basados en infraestructuras terrestres. De aquí a 2023 se llevará a cabo una primera fase de I+D en la que se intentará demostrar la viabilidad técnica y económica, mientas que el despliegue de los satélites se acometería entre 2024 y 2027 siempre supeditado a la citada viabilidad. La inversión en la primera etapa será de 29,2 millones de euros, con la aportación de 9,95 millones procedentes de cada uno de los socios. Una inyección de capital que se intentará reforzar con fondos europeos.

Sabadell negocia la venta de su filial en Andorra a MoraBanc

Banco Sabadell ha iniciado conversaciones con MoraBanc para la venta de su negocio en Andorra. La entidad que preside Josep Oliu opera en el Principado desde el año 2000 con la marca BancSabadell d’Andorra, que controla con cerca del 51% de su capital y que ahora podría pasar a manos de la firma del país pirenaico, presidida desde finales del pasado mes de abril por Juan María Nin, ex vicepresidente de La Caixa. Según fuentes de MoraBanc, la compra daría lugar a un grupo bancario con más de 9.800 millones de euros en activos bajo gestión, 1.500 millones de euros de inversión crediticia y unas ratios de solvencia líderes en Andorra. Ambos bancos han informado a los supervisores y, en caso de materializarse, la operación incluiría el derecho de los accionistas minoritarios de adherirse a la integración en los términos acordados.

Capital Energy invierte 293 millones en cuatro parques en Soria

La empresa Capital Energy avanza en el desarrollo de cuatro nuevos parques eólicos -Corpal, San Cristóbal, Pedrecha y Cabezuelas- en Soria, que suman una potencia instalada de 305 megavatios (MW), con una inversión de casi 300 millones de euros. Los 55 aerogeneradores de estas instalaciones renovables “serán capaces de suministrar más de un millón de megavatios hora (MWh) de energía limpia, equivalentes al consumo de más de 331.500 hogares de Castilla y León, evitando la emisión a la atmósfera de unos 8,32 millones de toneladas de CO2 al año”. Los parques podrían comenzar a construirse en 2023, confirma Juan José Sánchez, CEO de Capital Energy. La puesta en marcha de estas instalaciones de energía renovable y sus infraestructuras de evacuación de electricidad asociadas, ubicadas en 16 términos municipales de la provincia de Soria y 8 de la provincia de Zaragoza, implica la inversión de alrededor de 293 millones de euros. En cuanto a empleo, la construcción “propiciará la creación de 1.000 puestos de trabajo durante los periodos punta”.

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