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O Plano de Recuperação e Resiliência e a eficiência energética dos edifícios - André Miranda

por André Miranda*

O Plano de Recuperação e Resiliência

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e a eficiência energética dos edifícios

Oprograma NextGenerationEu é o grande instrumento aprovado pelos Estados-membros da união Europeia destinado à recuperação da economia europeia na sequência da crise pandémica de 2020 e 2021, representando um estímulo de 750 mil milhões de euros para as 27 economias europeias.

Este é um momento estratégico para o reposicionamento da união Europeia no quadro da economia mundial, preparando-a para os desafios da transição energética, da transição digital, da modernização da organização dos Estados, da transformação das empresas, mas também de reforço da coesão social, económica e política ao nível interno.

É, pois, uma oportunidade única para Portugal, e também para todos os Estados-membros da união Europeia, que não pode nem deve ser desperdiçada. Por isso mesmo, os recursos devem ser orientados para dar resposta, com eficácia, às necessidades e desafios mais prementes que se colocam à economia europeia. com base no diagnóstico realizado e na sequência de uma consulta e de debate públicos, o plano de recuperação português tornou-se já realidade, estando organizado em 20 componentes, integrando 37 reformas e de 83 planos de investimento.

Portugal foi o primeiro país a entregar o seu Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), prevendo-se que o montante financeiro deste ascenda a 16.644 milhões de euros, dos quais 13.944 milhões correspondem a subvenções.

Vamos aqui destacar, pela sua estreita conexão com o setor imobiliário, a componente Eficiência Energética em Edifícios, cujo montante financeiro alocado é de 610 milhões de euros, e que beneficiará significativamente – e permitirá dinamizar ainda mais – o setor da construção e outros associados a este.

Mas os benefícios desta componente irão muito mais além, porque a desejável melhoria do desempenho energético e do conforto interior dos edifícios acarretará automaticamente a redução dos encargos com a energia, seja para as famílias como para as empresas. As metas a este respeito são ambiciosas: redução do consumo de energia de 11% em 2030, de 27% em 2040, e de 34% em 2050. Naturalmente, o impacto no bem-estar económico e também o maior rendimento disponível das famílias e empresas serão muito significativos.

A componente Eficiência Energética em Edifícios assenta em três eixos de reforma: Estratégia de longo Prazo para a Renovação de Edifícios, Programa de Eficiência de Recursos na Administração Pública e Estratégia Nacional de longo Prazo para o combate à Pobreza Energética; bem como em três eixos de investimento que visarão assegurar a implementação dos eixos de reforma atrás referidos: eficiência energética em edifícios residenciais, eficiência energética em edifícios da administração pública central e eficiência energética em edifícios de serviços.

Olhemos mais atentamente para as medidas previstas no quadro da Estratégia de longo Prazo para a Renovação de Edifícios, cujo documento de orientação já está inclusive definido pelo Governo e consta da Resolução do conselho de Ministros n.º 8-A/2021, de 3 de fevereiro.

Que podem, então, os agentes deste setor esperar quantos aos investimentos elegíveis?

O programa apresentado pelo Governo indica várias ações, das quais destacamos o isolamento térmico dos edifícios (introdução de lã de rocha, substituição de janelas), a introdução de sistemas de climatização para aquecimento e/ou arrefecimento (bombas de calor), a introdução de sistemas aquecimento de águas sanitárias (solar térmico), implementação de soluções que visem a eficiência hídrica nas instalações sanitárias, a implementação de sistemas de produção de energia elétrica de origem renovável em regime de autoconsumo, a realização de intervenções que promovam a incorporação de biomateriais, materiais reciclados ou soluções de base natural nos imóveis existentes.

Quem poderá beneficiar com estes

incentivos? Serão apoiados, em primeira linha e de forma direta, os proprietários, mesmo que os imóveis estejam no mercado do arrendamento, de prédios ou frações de edifícios residenciais.

De que forma serão disponibili-

zados os incentivos? Serão lançados cinco avisos, um em cada ano (20212025) para as diferentes tipologias de intervenção em edifícios. Estes assegurarão a comparticipação de parte do investimento, a fundo perdido, entre 50% e 70% e que poderá chegar a 100% para as famílias mais carenciadas, restando saber quais os limites máximos de comparticipação. No caso das famílias mais carenciadas, está prevista igualmente a distribuição de 100 mil vales-eficiência.

Referir que Portugal já dispõe de experiência nesta matéria desde que lançou em 2020, no âmbito da primeira resposta à crise gerada pela pandemia da covid-19, o Programa “Edifícios mais Sustentáveis”, o qual servirá seguramente de base para estruturar a atribuição dos incentivos. Este programa tinha uma dotação escassa de 4,5 milhões de euros e já não admite quaisquer candidaturas. Já a execução da Estratégia de longo Prazo para a Renovação de Edifícios totalizará um montante de 300 milhões de euros de incentivos, o que é bem revelador do chamado “efeito bazuca” associado ao PRR.

Ao nível governamental, a responsabilidade pelo desenvolvimento da componente Eficiência Energética em Edifícios será do Fundo Ambiental, ficando a Agência para a Energia (AdENE) responsável pela operacionalização dos investimentos, bem como pelo seu acompanhamento e monitorização.

O desafio estará no cumprimento dos objetivos fixados no PRR, até porque o período de execução de todos os recursos será apenas até 2026. No caso da componente Eficiência Energética em Edifícios, considerando que, na prática, podem potencialmente dela beneficiar todos os cidadãos portugueses proprietários de imóveis residenciais, é expectável que o acesso aos apoios disponíveis seja complementado com campanhas de sensibilização e com a colaboração de entidades locais que auxiliem os cidadãos a submeter as respetivas candidaturas. considerando o volume de apoios a disponibilizar e a abrangência de beneficiários, o sucesso desta componente dependerá muito da capacidade existente em Portugal para dar resposta a todas as solicitações, que, lembre-se, têm de ser executadas de forma célere. Não esquecer que haverá igualmente que dar resposta às medidas previstas para o reforço da eficiência energética dos edifícios da Administração Pública e dos edifícios, os quais dispõem de planos de investimento distintos e igualmente consideráveis. 

* Sócio da Pinto Ribeiro Advogados

E-mail: andremiranda@pintoribeiro.pt

Santander lança plano de renovação do equipamento Agrícola

O Santander acaba de lançar o Plano de Renovação do Equipamento Agrícola, para acelerar a digitalização e sustentabilidade da agricultura portuguesa. “No nosso país, mais de 51% do parque nacional de tratores tem idade igual ou superior a 20 anos. Com recurso a novos equipamentos, dotados de técnicas de precisão, os agricultores poderão reduzir até 25% as emissões de CO2 e induzir a poupança de custos nos consumíveis das explorações”, afirma o grupo financeiro. O financiamento pode assumir a forma de mútuo ou leasing, com prazo até sete anos e pagamentos preferencialmente mensais ou trimestrais. Este ano, entre as apostas do banco para o setor agro estão também o adiantamento das Ajudas ao Rendimento inscritas no Pedido Único; as contas correntes campanha; o Santander Financiamento com Garantia – Linha FEI Agri destinado a apoiar investimento em explorações agrícolas (incluindo jovens agricultores) e transformação e comercialização de produtos agrícolas; o Agrofácil (que permite a fornecedores de fatores de produção e equipamento e agricultores fecharem mais e melhores negócios); assim como o apoio ao investimento – no quadro do Programa de Desenvolvimento Rural ou complementar. O banco tem vindo a reforçar o seu apoio ao setor agroalimentar, colocando uma equipa de Especialistas, uma ampla rede comercial de balcões (incluindo Balcões Agro) e Centros de Empresa ao dispor dos seus clientes.

Setor energético quer colaboração público-privada para impulsionar uma transição energética sustentável

O setor energético defende a importância da colaboração entre as empresas e a Administração Pública para promover o investimento, desenvolvimento tecnológico e inovação para uma transição energética sustentável e inclusiva, quer em Espanha quer em Portugal, como sublinharam os oradores do segundo encontro dos “Seminários Ibéricos de Energia”, que decorreu no dia 17 de junho. Antonio Brufau, presidente da Repsol, Andy Brown, CEO da GALP, Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e da EDP Renováveis, e Francisco Reynés, presidente executivo da Naturgy, foram os oradores do setor energético que analisaram o papel desta indústria como acelerador da transição energética, durante a sessão, que se insere no ciclo online que está a ser organizado pela Fundação Repsol, Câmara de Espanha e pela Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa (CHP). Participaram ainda na sessão Sara Aagesen, secretária de Estado da Energia de Espanha, João Galamba, secretário de Estado da Energia de Portugal, e Enrique Santos, presidente da CCILE. Entre os temas abordados no webinar, estiveram os investimentos, o desenvolvimento de novas tecnologias apoiadas pela inovação e digitalização, e o apoio a projetos de grande escala. No seu discurso, Sara Aagesen salientou a importância da colaboração público-privada para acelerar a transição energética e realçou o potencial de Espanha e Portugal para serem líderes neste caminho, construindo uma Península Ibérica “mais verde, mais digital e inclusiva”. Por sua vez, João Galamba destacou a importância do investimento e do desenvolvimento tecnológico para o avanço na transição energética. O “Seminários Ibéricos de Energia” tiveram início a 8 de junho, tendo o terceiro encontro decorrido a 29 de junho, onde se focou o papel da Europa face aos objetivos climáticos, no panorama geopolítico e nas megapotências energéticas no contexto ibérico. Entre os oradores que estavam previstos para este último webinar contavam-se Reyes Maroto, ministra da Indústria, Comércio e Turismo de Espanha, e João Matos Fernandes, ministro do Ambiente e Transição Energética de Portugal. Estes encontros fazem parte do ciclo de conferências da Fundação Repsol, cujo objetivo é promover o conhecimento e o debate rigoroso sobre as chaves para a transição energética. O ciclo de três encontros digitais para explorar as oportunidades e sinergias entre Espanha e Portugal, para avançar em conjunto no sentido de uma transição energética sustentável e inclusiva. Para Antonio Brufau, o setor energético enfrenta novos desafios no contexto atual, mas também novas oportunidades, entre elas a colaboração público-privada, que considerou ser fundamental. Salientou ainda a necessidade de avançar para uma economia descarbonizada e digitalizada, e assegurou que “é necessário apostar na força industrial, a ciência e a tecnologia, procurando as soluções mais competitivas para conseguir uma transição energética justa”.

BA glass e Bpi lançam operação de financiamento sustentável de 75 milhões de euros

A BA Glass e o BPI lançaram um programa de papel comercial, no valor de 75 milhões de euros, em que uma parte da margem do financiamento se encontra indexada ao desempenho do grupo vidreiro em dois indicadores ESG (environmental, social and governance): consumo de água e emissões de CO2 no processo de produção. O BPI e o CaixaBank foram os assessores da produtora de embalagens de vidro destinadas à indústria alimentar e de bebidas BA Glass na estruturação desta operação de financiamento sustentável. A operação está alinhada com as condições estabelecidas pelos Princípios de Crédito Ligados à Sustentabilidade, tendo obtido uma avaliação positiva da empresa de consultoria independente especializada Vigeo Eiris. “Com esta operação, a BA Glass liga a sua política de sustentabilidade aos objetivos financeiros. Trata-se de uma nova operação de financiamento sustentável do grupo líder em Portugal na produção de vidro de embalagem, que se consolida como uma das empresas com maior compromisso com soluções de financiamento sustentável”, frisou a vidreira em comunicado. Por seu lado, para o BPI, “esta operação consolidou a sua posição como um dos líderes no mercado português em emissões sustentáveis, reforçando o posicionamento do grupo CaixaBank como uma das referências em sustainable finance a nível internacional”, sublinhando ainda que o seu acionista se “posicionou como o quinto banco europeu e o nono global em empréstimos verdes e sustentáveis, segundo o rankingTop Tier da Refinitiv”.

Finerge compra mais três parques eólicos em portugal

A Finerge, um dos maiores produtores de energia renovável em Portugal, adquiriu mais três parques eólicos, com uma capacidade total de 28 megawatts (MW), e um conjunto de 25 torres eólicas, nas regiões de Arouca e Mação. De acordo com um comunicado divulgado pela Finerge, um dos parques— na Serra da Lage, em Mação — está a ser objeto de uma repotenciação, substituindo as torres eólicas existentes por apenas uma com um aerogerador de 4,2 MW, que quando estiver operacional será um dos mais potentes do país. “É mais um passo na prossecução dos nossos objetivos estratégicos e na consolidação da nossa presença em Portugal. Esta turbina de 4,2 MW é uma das maiores instaladas no país e sinaliza o nosso compromisso em recorrer a tecnologia de ponta para contribuir para a obtenção das metas do PNEC - Plano Nacional de Energia e Clima, com o menor impacto ambiental possível”, afirma Pedro Norton, presidente executivo da Finerge, em comunicado. Recentemente, a Finerge chegou a acordo com a Vestas para o fornecimento de aerogeradores destinados aos projetos de sobreequipamento de seis parques eólicos, com uma capacidade adicional de 39 MW, num conjunto de projetos de sobreequipamento eólico de mais de 150 MW. Em 2020, a empresa entrou no negócio da energia solar em Portugal, adquirindo dez centrais solares. Comprou ainda sete parques eólicos em Espanha, passando a ser a sexta maior produtora de energia eólica da Península Ibérica. Além disso, fechou três linhas de financiamento para investimentos em ativos, que incluem parques em Espanha.

Breves

Santos e Vale abre nova plataforma na região de Braga

Integrada na estratégia de expansão e crescimento da empresa, a Santos e Vale abriu uma nova plataforma logística, que irá servir a região de Braga e Alto Minho. Esta nova plataforma está equipada com os mais sofisticados meios logísticos que vão possibilitar um aumento no processamento dos envios das zonas de atuação, permitindo assim, uma otimização dos tempos de entrega e de recolha na região. “Temos observado um grande aumento da procura dos nossos serviços na região Norte, pelo que, esta aposta em melhores condições, irá permitir continuar a manter a qualidade de serviço para que os nossos clientes possam

fazer crescer os seus negócios com toda a segurança. Com esta nova estrutura sabemos que vamos conseguir oferecer um melhor serviço aos nossos clientes”, como refere Joaquim Vale, administrador da Santos e Vale. Com mais de 13 mil metros quadrados de área total, a plataforma está localizada junto aos principais acessos rodoviários da cidade de Braga e irá processar os envios dos concelhos do Alto Minho, Cávado e Ave. A rede de distribuição, transporte e logística da Santos e Vale é composta por 18 plataformas de cross docking e quatro plataformas de logística.

Nova linha de cruzeiros Ambassador Cruise Line confia à Garland atendimentos portuários em Portugal

Uma nova linha de cruzeiros está a chegar ao mercado britânico– a Ambassador Cruise Line–, tendo a mesma selecionado Lisboa, Porto e Madeira como pontos de paragem de alguns dos seus itinerários, bem como a Garland como agência de navegação para atender os navios da operadora que, em contraciclo, à crise no setor, originada pela sua paralisação no decurso da pandemia, faz um forte investimento focada em oferecer opções para destinos de grande significado histórico mundial ou que incorporem a ecologia. “É com grande expectativa que a Garland aguarda a retoma da atividade de cruzeiros nos nossos portos, previsivelmente a partir do último trimestre deste ano, e, em especial, as escalas desta nova linha que é, como

Breves

sempre, bem-vinda a Portugal. O lançamento desta nova rota dá um sinal de esperança na retoma, após um período que levou ao desaparecimento de alguns operadores”, antecipa Carlos Fortuna, diretor da Garland Navegação. A Ambassador Cruise Line oferecerá uma experiência de cruzeiro autêntica e de valor premium, navegando para o mercado britânico a partir de seu porto base, Tilbury. Oferecerá assim itinerários de exclusão aérea voltados principalmente para o mercado de viajantes com mais de 50 anos.

BPI e jornal “Expresso” lançam a 3ª edição do “Prémio Nacional de Turismo”

O “Prémio Nacional de Turismo 2021”, uma iniciativa do BPI e do jornal “Expresso”, vai este ano premiar empresas, projetos públicos e personalidades nas categorias de turismo autêntico, turismo gastronómico, turismo inclusivo, turismo inovador e turismo sustentável. Tal como nas anteriores edições, o “Prémio Carreira” vai igualmente distinguir um empresário ou personalidade pela sua carreira, ousadia e empreendedorismo demonstrado neste setor. A qualidade das candidaturas vai ser avaliada pela Deloitte, por Comités Técnicos e por um júri. O impacto, a formação, a sustentabilidade e a resiliência das empresas serão alguns dos critérios transversais utilizados para essa avaliação e eleição dos vencedores deste prémio, que conta com o alto patrocínio do Ministério da Economia e da Transição Digital, o apoio institucional do Turismo de Portugal e com o apoio técnico da Deloitte.

Portos de Setúbal e de Sesimbra melhoram assinalamento marítimo

Estão em curso trabalhos de melhoria do assinalamento marítimo no Porto de Setúbal, integrados no Projeto de Melhoria da Acessibilidade Marítimas, e no Porto de Sesimbra, que visam garantir os níveis de excelência na segurança e operacionalidade nos dois portos. Em Setúbal, os trabalhos incluem a montagem de cinco novas boias de assinalamento marítimo na zona central do canal norte e de uma marca de setores no miradouro da Bela Vista. A empreitada, a cargo da empresa Ahlers Lindley, representa um investimento de cerca de 63 mil euros. “Este tipo de intervenções são de extrema importância para que as operações e navegação se façam em segurança e com eficiência nos portos de Setúbal e Sesimbra”, refere a entidade gestora dos dois portos.

greenvolt acorda aquisição de participação da espanhola perfecta energía

A Greenvolt – Energias Renováveis e a Tresa Energía (através da Perfecta Energía) celebraram um acordo nos termos do qual a Greenvolt perspetiva subscrever um aumento de capital na sequência do qual poderá vir a deter 29,23% do capital social da Perfecta Energía, com participação efetiva na gestão da empresa. A Perfecta Energía é uma empresa criada em 2019, com sede em Madrid e que opera em toda a Espanha, dedicando-se à comercialização, instalação e manutenção de sistemas de painéis fotovoltaicos para autoconsumo do segmento doméstico (segmento B2C). O setor da produção de energia fotovoltaica em Espanha é considerado um dos de maior potencial na Europa, quer pelas condições naturais que o país possui, quer pelo ainda baixo nível de desenvolvimento do mercado. “A Greenvolt acredita que existe por isso um grande potencial de crescimento a médio prazo para uma empresa como a Perfecta Energía, tanto ao nível do volume de negócios como da rentabilidade gerada”, referem as duas companhias. A projetada operação enquadra-se no ambicioso projeto de expansão nacional e internacional da Greenvolt e constitui mais uma etapa no processo de “afirmação da sociedade como um player de referência, a nível internacional, no mercado das energias renováveis, contribuindo, em especial, no contexto da sua estratégia de crescimento, para a expansão do seu negócio”.

novo Banco eleito como “Best Sub-custodian Bank 2021” em portugal

O Novo Banco foi nomeado, pela 16.ª vez, o melhor banco na prestação de serviços de custódia de títulos em Portugal, atribuída no ano corrente, pela revista internacional “Global Finance”, em dezanove anos de atribuição desta distinção, frisa a instituição liderada por António Ramalho. A equipa da “Global Finance” baseou-se nas contribuições de especialistas desta área de atividade, em research especializado sobre mercados, em inputs de utilizadores de serviços de custódia e na informação disponibilizada pelos diversos bancos para selecionar os melhores prestadores de serviços de custódia em sete regiões e mais de 80 países. De entre os principais critérios de seleção utilizados, destacam-se: o relacionamento com clientes, a qualidade dos serviços prestados, a eficiência no tratamento das operações, o conhecimento da regulamentação e das práticas do mercado local, tecnologia, o âmbito da oferta, a competitividade do preçário e a aposta continuada no desenvolvimento desta linha de negócio. Esta nomeação representa o reconhecimento internacional das competências e do desempenho do Novo Banco nesta importante área de negócio, essencial para o funcionamento do mercado financeiro, e será publicada na edição de julho / agosto de 2021 da revista “Global Finance”.

iberdrola vence concurso público da eMel

A Iberdrola venceu em concurso público a adjudicação para fornecimento, montagem, comissionamento e integração na rede MOBI.E de 336 tomadas em parques de estacionamento da EMEL, na cidade de Lisboa. Os postos de carregamento, que serão operados pela EMEL, consistem em 162 tomadas AC com 22 kW e 174 tomadas AC com 7,4 kW, tanto de fixação em parede como no solo. Trata-se de mais um passo para a consolidação da Iberdrola como empresa preponderante na mobilidade elétrica em Portugal, essencial para a recuperação verde no período pós-pandemia. Estas 336 tomadas na capital do país surgem uma semana após a Iberdrola anunciar a adjudicação de postos de carregamento de veículos elétricos no interior de Portugal, nomeadamente três postos de carregamento duplos de 22 kW em Montalegre e de três postos de carregamento ultra-rápidos de 150 kW em Beja, Bragança e Castelo Branco, também integrados na MOBI.E., rede portuguesa de carregamento de veículos elétricos em espaços públicos. Pedro Torres, responsável pela Smart Mobility Iberdrola Portugal, sublinha que “a mobilidade elétrica deve assumir um papel central na transição energética em Portugal e, em particular, no cumprimento das metas ambientais nacionais e europeias. As adjudicações que obtivemos no interior do país e, agora, em Lisboa, são etapas muito importantes da estratégia de smart mobility da Iberdrola. Se queremos mudar o mercado energético, tornando-o mais verde, temos de ajudar os consumidores”, nomeadamente através do aumento de postos de carregamento, defendeu a empresa.

Carmo Wood investe três milhões de euros em fábrica de oliveira de Frades e abre nova loja ao público

A Carmo Wood, empresa portuguesa líder em madeira tratada, acaba de anunciar um investimento de três milhões de euros para aumentar a capacidade da sua fábrica em Oliveira de Frades. Este investimento, que envolveu a aquisição à Câmara Municipal de Oliveira de Frades de quatro novos lotes de terreno com 5,5 hectares contíguos à fábrica, vai servir para a construção de um novo pavilhão com 6.000 m2 para criar uma nova carpintaria que permitirá aumentar a capacidade de produção de mobiliário urbano e de jardim, dar resposta ao crescimento do negócio e triplicar a capacidade de produção de madeiras de construção com investimento em diversas máquinas e automatismos. Ao todo, a unidade fabril da Carmo Wood ocupa agora cerca de 20 hectares de área na Zona Industrial de Oliveira de Frades, incluindo escritórios e nove edifícios – Unidade Carmo Metal; Unidade de armazenamento e de produto acabado; Unidade de preparação de postes até 2,5 metros e outra de postes com mais de 2,5 metros; Unidade de tratamento alta pressão; Unidade de secagem; carpintaria de mobiliário; e pré-fabricação de estruturas; nova carpintaria e uma vasta zona ao ar livre para armazenamento e secagem natural de madeiras. A somar a este investimento, a Carmo Wood acaba de anunciar ainda a abertura de uma nova loja aberta ao público em Oliveira de Frades, onde prevê faturar 1.200 milhões de euros ao ano.

Gestores

em Foco

Maurizio Borgatta (na foto) é o novo diretor-geral da empresa farmacêutica GSK em Portugal. Com mais de 15 de anos de experiência nos setores farmacêutico e grande consumo (fast moving consuming goods), Maurizio Borgatta tem desenvolvido toda a sua carreira internacionalmente, com experiência profissional na Bélgica, China, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha e Venezuela. Nos últimos seis anos, assumiu cargos de gestão e liderança nas áreas de marketing, operações comerciais e vendas, dos negócios de Vacinas, Respiratório e Speciality Care da GSK. Antes disso, trabalhou mais de nove anos numa das maiores multinacionais do grande consumo (Procter & Gamble), com uma carreira de sucesso em várias funções globais e regionais, em diferentes países da América Latina, Ásia e Europa. Natural da Venezuela, é licenciado em Engenharia Química, pela Universidade Simón Bolivar (Caracas, Venezuela), tem um mestrado em Engenharia e Gestão, pela Universidade Metropolitana (Caracas, Venezuela), e um master business administration (MBA), pela IE Business School (Madrid, Espanha).

O grupo Bimbo nomeou Olga Martínez (na foto) como diretora de Comunicação Externa e Assuntos Corporativos para Portugal e Espanha. A diretora assume a mudança com “responsabilidade e entusiasmo” e junta-se a um projeto corporativo com o qual espera “contribuir para reforçar a relação com o consumidor e consolidar o posicionamento da empresa”. Licenciada em Ciências Empresariais, pela ESERP (UB) e mestre em Marketing e Negócios Internacionais pela Universidade de Berkley (nos Estados Unidos). Dirigiu a área da comunicação em diferentes empresas como HayGroup, United Biscuits ou Nabisco-Kraft Foods. Em 2017, integra a Wrigley, mais tarde adquirida pela Mars, onde ocupou o cargo de diretora de Assuntos Corporativos da Mars Ibéria, durante os últimos 14 anos. É de salientar também a sua intensa atividade e presença nas associações setoriais mais relevantes, destacando-se nomeadamente o cargo de presidente na Produlce, que assume desde 2011.

Breves

Merck anuncia una inversión de 12 millones de euros en Madrid

La presidenta y consejera delegada de la compañía de ciencia y tecnología alemana Merck, Belén Garijo, ha anunciado en una entrevista con la agencia EFE que la empresa invertirá 12 millones de euros en la fábrica de Tres Cantos (Madrid) en los próximos tres años para actualizar y hacer más eficientes los procesos de fabricación. Merck tiene tres unidades de negocio: la de fármacos (Healthcare) cuyas principales áreas terapéuticas son oncología, neurología, fertilidad, endocrinología y medicina clínica; la de ciencias de la vida (Life science) y la de productos químicos de alta tecnología (Electronics), que produce semiconductores, cristales líquidos que se usan en teléfonos inteligentes y televisores LCD, pigmentos de coches o pintalabios, etc. Merck comenzó su actividad en España en 1924 con la apertura de una delegación en Barcelona. Hoy en día, con más de 1.000 empleados, España representa uno de los principales mercados de Merck en Europa, siendo el cuarto en cuanto a producción, inversión en I+D y volumen de ventas.

Pepsico aumenta su inversión en Alvalle reforzando su planta de producción

La multinacional norteamericana Pepsico ha anunciado la inversión de seis millones de euros para una cuarta línea de producción en su nueva planta “La Cocina de Alvalle”, ubicada en Alcantarilla (Murcia). Propietaria de gazpachos Alvalle desde los años 90, Pepsico realizó para este proyecto una inversión inicial de 31 millones de euros y solo un año después de su puesta en marcha aumenta este capital para mejorar las instalaciones. “Alvalle es la joya de nuestra corona, un producto de gran calidad y sabor con ingredientes 100% naturales en completa tendencia con las preferencias de los consumidores de hoy”, afirma Narcís Roura, director general de PepsiCo en el Suroeste de Europa. Alvalle produce anualmente más de 30 millones de litros de gazpacho y cuenta con un equipo en planta de más de 100 personas. En la cadena de suministro agrícola emplea a unas 500 personas.

Exolum construirá una planta solar fotovoltaica para autoconsumo energético en terrenos de su instalación de Mora

Exolum invertirá 2,5 millones de euros en la construcción de una instalación fotovoltaica de autoconsumo energético en los terrenos adyacentes de su instalación de bombeo situada

Aquila Capital y Alpiq firman un ppA a cinco años para una planta

Aquila Capital, gestora de inversiones especializada en proyectos de energías renovables e inversión en activos reales perteneciente al grupo gestor de fondos de inversión alemán Aquila, han firmado un contrato de compraventa de energía (PPA) con la eléctrica suiza Alpiq. Se trata de un PPA de cinco años de duración, que entrará en vigor a partir del verano de 2021, sobre una planta fotovoltaica ubicada en Almería propiedad de Aquila Capital. La planta de energía solar La Cabrita está ubicada en Almería y contará con una capacidad instalada total de 50 MW. Una vez esté conectada a la red, la planta producirá 87 GWh de energía solar al año, de la que Alpiq recibirá su producción eléctrica. El parque estará operativo en el tercer trimestre de este año y forma parte de la cartera de alrededor de 2,5GW que Aquila Capital tiene en España.

eroski incorporará a dos mil nuevos cooperativistas en cinco años

El nuevo plan estratégico de Eroski 2021-2024, con el que inicia una nueva etapa en la que deja atrás ya la fase de reestructuración, prevé la incorporación de en torno a 2.000 nuevos socios de la cooperativa en los próximos 5 años, además de inversiones conjuntas de 420 millones tanto para nuevas aperturas, como para avanzar en la transformación de su red actual hacia el modelo contigo y las nuevas demandas de los consumidores. Así lo explicaron los responsables de la compañía en la asamblea general que aprobó las cuentas de 2020 y las directrices de 2021. Según el presidente del grupo cooperativo, Agustín Markaide, la larga etapa de reestructuración, redimensionamiento y renovación del grupo, que se ha prolongado durante 12 años, ha culminado ya. “Ha sido una etapa que hemos superado gracias a nuestra cultura cooperativa de esfuerzo, solidaridad y sacrificio», que están concluyendo y de la que considera que «salimos reforzados para atender cualquier circunstancia en mejor disposición”, subrayó.

grupo roca crece en Alemania con la compra de la compañía Sanit

El grupo Roca ha adquirido la firma alemana Sanit, especializada en la producción de cisternas empotradas y sistemas de instalación de productos sanitarios en la pared, y que cuenta con tres fábricas en Alemania. Con esta operación, el grupo industrial catalán, líder en la fabricación y venta de productos para el espacio del baño, se consolida en una categoría en la que Sanit es el tercer operador de referencia en Alemania y el quinto en Europa. En un comunicado, el fabricante español ha destacado la relevancia de la adquisición de Sanit, que facturó 74 millones de euros en 2020, dado el crecimiento que está registrando el segmento de los sistemas de instalación en la pared, impulsado por el aumento del uso de los inodoros suspendidos. Roca Group, que opera en 170 países y cuenta con 85 factorías, convertirá a Sanit en un hub de desarrollo del segmento de instalación.

prosegur se alía con Microsoft para impulsar nuevas áreas de crecimiento en seguridad

Prosegur y Microsoft han sellado una alianza a largo plazo con el objetivo de desarrollar nuevas soluciones de protección a los clientes. Con este acuerdo, ambas compañías llevarán a cabo iniciativas en los ámbitos de transformación digital y de innovación con el objetivo de impulsar nuevas áreas de crecimiento en soluciones de seguridad y ciberseguridad. Inicialmente, la alianza entre ambas entidades se centrará en la aceleración de los programas de transformación digital en los que está inmerso Prosegur. En realidad, la compañía ya utiliza aplicaciones de colaboración y de ciberseguridad de Microsoft para sus miles de empleados. En esta nueva fase, Prosegur sumará a su arquitectura tecnológica actual la plataforma Microsoft Azure y sus capacidades de inteligencia artificial. Desde Prosegur han explicado que pretenden “acelerar la automatización de procesos, incrementar su conectividad, ganar en flexibilidad, optimizar sus operaciones y lograr una estructura más productiva”. Además, esta unión establecerá grupos de trabajo con el objetivo de “potenciar los productos actuales de Prosegur y desarrollo de nuevos servicios”.

Breves

en el término municipal de Mora, en la provincia de Toledo. La planta se prevé que esté operativa a partir de 2022. La instalación contará con una potencia instalada prevista de 4.213,44 kW y funcionará bajo la modalidad de suministro con autoconsumo sin excedentes conforme al Real Decreto 244/2019, de 5 de abril, ocupando una parcela de 50 mil metros cuadrados. Esta planta fotovoltaica permitirá a Exolum garantizarse el suministro de energía 100% renovable, equivalente al 27% del consumo total de electricidad de la instalación de bombeo. El consumo eléctrico es el principal origen de las emisiones de la empresa y el abastecimiento de energía desde esta nueva planta de energía solar supone evitar la emisión a la atmósfera de unas 854 toneladas de CO2 al año.

Damm compra a Cobega su 50% en los batidos Cacaolat

El grupo Damm ha cerrado la adquisición del 50% del capital que no controlaba de la compañía de batidos Cacaolat, y que estaba en manos de Cobega, la embotelladora y accionista de referencia de Coca-Cola Europacific Partners, propiedad de la familia Daurella. Ambas compañías controlaban Cacaolat de forma conjunta desde 2011, después de que su antigua propietaria, Nueva Rumasa, el holding famliar de los Ruiz Mateos, entrara en concurso de acreedores. El juzgado adjudicó a Damm y Cobega la propiedad de la popular marca de batidos al 50%. Según se publicó entonces, la operación se cerró en 75 millones y ambos grupos tenían previstas unas inversiones de más de 100 millones de euros, que en parte se dedicó a levantar un nuevo centro de producción en Santa Coloma de Gramanet.

Mercadona invirtió 28 millones en su nuevo bloque logístico de Getafe

Mercadona destinó una inversión de 28 millones de euros para poner en marcha un nuevo bloque logístico en la Comunidad de Madrid, concretamente en el polígono Los Gavilanes de Getafe, que ya tiene a pleno funcionamiento tras iniciar sus operaciones durante el primer trimestre del año. La compañía que preside Juan Roig también abrió en esa misma localidad durante el año pasado su almacén dedicado en exclusiva a su nuevo servicio online, o “Colmena”, como lo llama la empresa. En este caso, el nuevo almacén solo presta servicio a 89 tiendas de Madrid, Guadalajara y Cuenca y complementa al que tiene en Ciempozuelos, que está operativo desde hace 10 años. Con esta importante inversión la compañía quiere garantizar y reforzar el servicio de las tiendas de la zona centro del país”, explica Mercadona en un comunicado. El él detalla que este bloque supone la creación de 426 puestos de trabajo dentro de una plantilla total de 578 personas. Cuenta con una superficie de 96.000 metros cuadrados y consta de dos naves: una de secos con una superficie construida de 47.000 metros cuadrados y otra de frescos, donde se ubica la zona de frío y también de congelado, con una superficie construida de 19.300 metros cuadrados.

Climex, uma aposta decidida pela inovação no setor da limpeza

A companhia portuguesa aplica a inovação tecnológica à gestão e às soluções de serviço que disponibilizam aos clientes. Com um volume de negócios de mais de 22 milhões de euros, a Climex trabalha com todas as tipologias de empresas do mercado, multinacionais, nacionais e nos mais variados segmentos.

Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

Osetor profissional de limpezas é um dos maiores empregadores, a nível europeu e em Portugal, desempenhando um papel fundamental nas condições de higiene, saúde e bem-estar dos vários ambientes de trabalho, desde industriais a corporativos. “O tema da saúde e bem-estar nos locais de trabalho nunca esteve tão na agenda do dia como desde o início da pandemia”, lembra Sara Hipólito, diretora de Marketing, innovation & training de climex – controlo de Ambiente. Esta companhia foi fundada em 1967 e introduziu em Portugal o conceito de outsourcing na prestação de serviços de limpeza, bem como a mecanização dos mesmos. “Ao longo de 54 anos, distinguiu-se sempre como sendo uma empresa inovadora na sua área de especialidade e tem sido pioneira na implementação de novas tendências no setor. Num setor de atividade e serviço que se tem caraterizado praticamente como indiferenciado, a nossa aposta de diferenciação foi sempre a inovação”, acrescenta.

Na climex aplicam a inovação tecnológica à gestão e às soluções de serviço que disponibilizam aos clientes. “Somos precursores na inovação da gestão do serviço de limpeza, com o sistema de gestão digital cMS, que é a base do conceito dos serviços de intelligent cleaning e de intelligent disinfection, bem como pela introdução de soluções de robótica e automação na limpeza em Portugal”, esclarece Sara Hipólito. Ao combinar tecnologia com a prestação de serviços de higiene, asseguram que os níveis de higiene e de produtividade acordados são monitorizados em tempo real. “Permite quer ao cliente quer à equipa de gestão climex, tomar decisões com base em dados objetivos e com elevados níveis de bem-estar e segurança para os colaboradores. desta forma, independentemente da localização geográfica do centro de decisão do cliente, é possível acompanhar e valorar o serviço que está a ser prestado, criando proximidade e confiança, ou seja, uma relação win-win”, acrescenta.

Esta companhia investe na digitalização de processos para agilização das equipas, na inovação, na tecnologia e na robótica, sem descurar o desenvolvimento das nossas equipas e dos nossos colaboradores. “O inves-

timento em i&d visa precisamente a valorização dos profissionais do setor e da nossa atividade. deste modo temos em curso o maior investimento feito em Portugal na indústria de limpeza, em que a climex vai lançar no mercado o primeiro robot autónomo de lavagem de pavimentos português”, indica a responsável de Marketing, innovation & training. Este robot aposta na inteligência artificial e na sustentabilidade ambiental e é diferente de todas as máquinas autónomas que já existem no mercado. “Está a ser desenvolvido ao abrigo do Programa compete do Portugal 2020, em parceria com a universidade de Aveiro, com a Atena – Automação industrial, lda e com o apoio da Renault”, sublinha Sara Hipólito.

Presença no mercado espanhol desde climex afirmam que a companhia vê o mercado espanhol com um potencial de crescimento acelerado ao nível da transição digital. “isto fará com que seja possível reagir quando e onde é necessário, criando um modelo de serviço personalizado com maior capacidade de relação e de adaptação às micro necessidades de cada ambiente de trabalho. É aqui que vemos a transformação do serviço para um novo paradigma”, garante a diretora. Acreditam que o mercado espanhol terá uma grande recetividade na transformação do setor da limpeza ao nível digital e da robótica.

Além de Espanha, estão muito atentos aos mercados externos, aos novos desenvolvimentos e às inovações de vários setores de atividade. “É com base na análise dos mercados externos e das novas necessidades do mercado que conseguimos adaptar e adequar a nossa estratégia e ter flexibilidade para nos adaptarmos de forma mais célere aos desafios do mercado”, explica Sara Hipólito.

Climex Mobile System “O projeto digital cMS veio resolver uma lacuna relevante entre a perceção do cliente e a experiência que obtém relativamente aos serviços de limpeza”. O principal objetivo do desenvolvimento do cMS foi aumentar o foco no cliente, aumentando o valor acrescentado dos nossos serviços, criando uma diferenciação ao que existe no mercado ao nível da prestação de serviços de limpeza e na forma como é organizado. “É uma solução de gestão em tempo real abrangente, modular e totalmente integrada para planear, organizar e monitorizar o serviço de limpeza. Para clientes de todas as áreas de negócio, sejam clientes multisetores ou com apenas uma instalação, o cMS envolve o cliente ao longo do processo”, explica Sara Hipólito.

Por ser um projeto inovador que implicou mudança de mentalidade e de paradigma na forma de fazer e comunicar o serviço, desde climex acreditam que o seu sucesso só dependeu da aceitação dos seus colaboradores, que o pensaram, que o desenvolveram e sobretudo dos que continuam a utilizar na gestão diária.

A esta integração digital, a climex dá o nome de “intelligent cleaning”, que disponibiliza ao cliente informação qualitativa e quantitativa em tempo real em relação ao cumprimento dos service level agreement acordados, permitindo utilizar essa informação através da sua organização para criar valor no seu processo produtivo. “É aqui que, a diferenciação, traz novas soluções para os desafios que surgem e tem sido preferida por inúmeros clientes industriais e corporativos. O crescimento sustentado do volume de negócios da climex (mais de 22 milhões de euros), demonstra a forma positiva como foram rececionadas pelo mercado as inovações tecnológicas da climex, nomeadamente o conceito de intelligent cleaning e intelligent disinfection”, acrescenta. 

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