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Sto Ibérica desenvolve soluções avançadas para tornar os edifícios portugueses mais sustentáveis

Os arquitetos Siza Vieira, Souto Moura, Carrilho da Graça, Aires Mateus e Pedra Silva estão entre os clientes da Sto Ibérica em Portugal, filial da empresa alemã líder mundial em produtos e sistemas de construção sustentáveis. Depois de vários anos a operar em Espanha, a Sto entrou no mercado português em 2018 e abriu recentemente um showroom no Seixal, onde expõe as suas soluções de acondicionamento térmico e acústico.

Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

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As exigências com a sustentabilidade dos edifícios têm vindo a aumentar à medida que a ameaça das alterações climáticas se adensa. É nesse gética passe a estar no centro das preocupações no setor da construção. Esta conjetura veio impulsionar a aposta da Sto ibérica em Portugal e o seu investimento no mercado nacional com contexto que as soluções e produtos da StO ibérica se posicionam. A empresa é uma filial da alemã StO, “fabricante líder internacional de produtos e sistemas para paredes e tetos exteriores e interiores, bem como para superfícies de pisos industriais”, como se lê na página web do grupo.

José Neves, responsável pela Sto ibérica em Portugal, não tem dúvidas de que a crise climática constitui uma oportunidade para a empresa: “Os impactos das alterações climáticas, que têm originado inesperadas vagas de frio e calor em Portugal, o consequente aumento dos gastos de energia e recurso a aquecimento, e o aumento da consciência social para cuidar do meio ambiente têm levado a que a eficiência ener o lançamento de mais uma área de negócio, os sistemas de isolamento térmico exterior, que vem complementar a atual oferta da marca (no segmento acústico). Esta solução Sto irá permitir agir de forma mais responsável para com o ambiente, manter uma temperatura ambiente agradável dentro dos edifícios e ainda aumentar o valor dos imóveis.” A necessidade de climatização dos edifícios torna-se particularmente evidente em países com o edificado envelhecido, como é o caso de Portugal, observa o gestor: “O sul da Europa – nomeadamente os países como Espanha, Portugal, itália – é caracterizado pela existência de edifícios antigos, particularmente no centro das grandes cidades. com o incremento no turismo começamos a assistir, cada vez mais, à necessidade de recuperação desses edifícios seja para habitação seja para hotelaria, instalação de empresas particulares ou do estado. Estas alterações conduzem à necessidade, fundamental, de preparar estes edifícios para se equipararem às mais modernas construções, tanto do ponto de vista acústico, como do ponto de vista térmico. Portugal é um exemplo claro desta necessidade crescente onde já começam a surgir apoios e incentivos à recuperação de edifícios antigos. A Sto ibérica está muito bem posicionada para responder a esta demanda e acompanhar esta evolução do mercado.”

A Sto ibérica em Portugal opera no mercado português desde 2018, “beneficiando já da experiência e know-how adquiridos em Espanha”. Essa vantagem competitiva favoreceu uma entrada cautelosa, mas bem sucedida: “A marca Sto é uma marca mundialmente conhecida pela qualidade, conhecimento técnico e acompanhamento aos clientes, o que, agregado ao know-how e contactos desenvolvidos no mercado espanhol nos anos anteriores, foi determinante para o sucesso da entrada em Portugal. desde logo começámos a trabalhar com alguns dos maiores ateliers de arquitetura e arquitetos de renome como Siza Vieira, Souto Moura, carrilho da Graça, Aires Mateus, Pedra Silva, entre muitos outros, o que acabou por ser o nosso melhor cartão de visita no mercado nacional. iniciámos a operação no território português de forma ponderada e certeira, colaborando desde logo com projetos de grande envergadura e renome. isso ajudou-nos a conquistar o mercado, particularmente no segmento de Sistemas de Acondicionamento Acústico onde começámos a criar uma carteira de clientes e um negócio bastante interessante.”

O gestor aponta “a falta de legislação e apoios à construção sustentável” como um dos principais desafios:

“Portugal tem excelentes técnicos na área da arquitetura e que deixam a sua marca no mundo, esse reconhecimento leva a que marcas com presença mundial apostem no mercado nacional. As principais diferenças face a outros mercados mais maduros encontram-se na burocracia e tomada de decisões tardias que não nos permitem passarmos do plano reacionário para a proatividade. A pouca dinamização que existe no aproveitamento de fundos europeus para a modernização do nosso parque habitacional é também um fator diferenciador dos restantes países da união europeia. Este ponto cruza-se com a burocracia patente nos nossos serviços quando se trata de aprovar projetos e ter acesso aos fundos existentes, um projeto hoje em dia tem um prazo médio de seis a nove meses para obter a aprovação necessária e isto apesar dos nossos arquitetos terem uma capacidade de celeridade fantásticas.”

No que diz respeito à execução, Portugal destaca-se, nota José Neves: “Portugal tem excelentes técnicos de aplicação e capacidade de formação de novos instaladores, aliás hoje em dia existe uma grave crise no que diz respeito à mão de obra a nível europeu e Portugal tem a capacidade de se regenerar e suprimir as necessidades do mercado.”

A sensibilização para os desafios relacionados com a sustentabilidade dos edifícios está a ganhar peso, acredita o gestor: “começamos a assistir a uma mudança significativa de paradigma e Portugal começa agora a dar sinais de querer acompanhar o mercado europeu. Acreditamos que quando isso se efetivar, a Sto ibérica estará muito bem posicionada para dar resposta ao mercado”.

Em plena pandemia, “a Sto ibérica decide inaugurar o seu novo showroom em Portugal (no Seixal) e entrar num novo segmento, o de Sistemas de isolamento térmico, com o objetivo de se preparar para os anos vindouros”, adianta José Neves. Este showroom “funciona como uma mostra do universo Sto à qual, de outra forma, os clientes não teriam acesso” e é também um centro de formação para os instaladores, “já que a Sto ibérica é reconhecida por este acompanhamento e passagem de conhecimento que permitem alcançar o melhor resultado possível em todas as obras e intervenções”. Neste espaço no Seixal, os clientes “poderão conhecer o vasto leque de soluções e produtos Sto e as suas vantagens, junto de profissionais especializados e com acompanhamento técnico no local”, sustenta.

A aposta faseada, primeiro no segmento acústico e depois no técnico, prende-se com a experiência profissional de José Neves no mercado de sistemas de acondicionamento acústico, e também, “com o facto de Portugal não reunir ainda, em 2018, as condições necessárias para uma objetiva aposta no mercado de sistemas de isolamento térmico, uma vez mais pela legislação e escassos apoios e incentivos”. O gestor reitera que esse segmento dá ainda os primeiros passos no mercado português: “Acreditamos que ainda há muito caminho a percorrer neste campo, nomeadamente no que respeita a legislação e incentivos, mas estamos certos de que soluções de vanguarda como as que vamos introduzir agora no mercado nacional irão contribuir ativamente para alavancar a consciência em torno de habitats mais sustentáveis, tanto na construção pública como na habitação particular. A história e percurso da marca Sto a nível mundial atuam como selos de garantia de execução, trazendo a confiança e o conforto fundamentais para responder às exigências dos nossos parceiros.” com a entrada numa nova área de negócio e os objetivos de crescimento da Sto ibérica no mercado nacional, “era fundamental” a abertura do showroom, afirma José Neves, indicando que “o objetivo é alcançar uma faturação de 1,5 milhões de euros em cinco anos e sermos reconhecidos tanto no segmento sistemas de acondicionamento acústico, como no segmento de sistemas de isolamento térmico”.

O responsável pela Sto ibérica no mercado português assinala que o grupo de origem alemã “conta já com mais de 60 anos de experiência como especialista em sistemas de isolamento térmico exterior de fachadas, revestimentos de fachadas e interiores, fachadas ventiladas, sistemas acústicos, reparação e proteção de betão (obras civis) bem como revestimentos de pavimentos”. com cerca de 5.050 funcionários, mais de 30 mil produtos e 150 patentes registadas, “a Sto é líder tecnológica na conceção de habitats sustentáveis e está presente em 80 países, contando com quase uma centena de filiais em todo o mundo”. O gestor frisa ainda que “dentro deste universo, o leque de soluções e produtos é tão vasto que seria difícil enumerar todas as vantagens competitivas, que são muitas, dos mesmos”, destacando “a inovação, a qualidade e a durabilidade, uma vez que estes são os três fatores distintivos de todos os produtos e de toda a atuação da Sto”.

José Neves diz que, “neste momento, não está prevista a instalação de uma fábrica no mercado nacional”. contudo, à medida que o negócio evolua, a empresa quer “abrir um armazém de logística em lisboa e, possivelmente, no Porto”. 

El calzado portugués aumenta su notoriedad como marca en España

Luis Onofre ha sido protagonista del primer certamen de calzado celebrado fuera de Portugal tras el duro confinamiento. La patronal retoma las acciones para poner a la industria en acción y normalizar al sector más internacional que exporta el 95% de lo que produce. Estará presente en la feria de calzado de Madrid del próximo mes de septiembre.

Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

La recuperación del calzado portugués pasa por España, cuarto país destino de sus exportaciones, equivalente a 150 millones de euros. El sector asegura tener condiciones para aumentar su presencia en el país vecino, en donde ya goza de un gran prestigio, pero pretende posicionarse mejor en los productos de mayor valor. Para ello va a participar en la feria del calzado de Madrid, el próximo mes de septiembre, además de llevar a cabo distintas acciones de comunicación con prensa y figuras públicas para reposicionarse. Al igual que muchos otros sectores, el del calzado se ha visto muy perjudicado como consecuencia de la pandemia. En el caso concreto de Portugal, se trata de una industria muy fuerte, que exporta 80 millones de pares al año para 163 países en los cinco continentes. El sector exporta 95% de la producción con Europa como mercado de referencia. Alemania, Francia, Holanda y España son los cuatro principales destinos de sus exportaciones y fuera de Europa, destaca Estados unidos. “El sector se ha visto claramente afectado por la pandemia, el consumo bajó y se dejaron de fabricar en el mundo 2.500 millones de pares de zapatos”, indica luís Onofre, uno de los diseñadores de calzado portugués de referencia y presidente de la Asociación Portuguesa de los industriales del calzado, componentes, Artículos de Piel de calzado y sus Sucedáneos (APiccAPS), la mayor asociación empresarial del sector en Portugal.

La importancia del comercio y de los showrooms virtuales las exportaciones de calzado portugués crecieron cerca del 50% hasta 2019, con un ajuste significativo en 2020 (por el coronavirus), año en el que las ventas al exterior se contrajeron un 16%. Este sector lo constituyen cerca de 1.500 empresas responsables de 40 mil puestos de trabajo, facturando entre todos más de dos mil millones de euros.

El 2021 ha comenzado con fuerza para el sector. Ya en el primer trimestre del año se registró un aumento de las ventas de un 8% “y en este segundo trimestre será mayor”, afirma luís Onofre. Resalta la importancia del comercio online, que como en su caso, “nos han ayudado a seguir” pero no esconde una especial alegría al recuperar “el contacto de la tienda física, es una emoción ver el producto en mano”. todos los avances tecnológicos han permitido a las marcas ofrecer servicios impensables hace unos meses, como showrooms virtuales.

Pero lo más importante en estos meses has ido que “el sector en Portugal ha respondido al desafío, ha dado la vuelta a la situación ya que el consumidor cambió, comprando más calzado deportivo y menos tacón. Supimos adaptarnos”, matiza luís Onofre.

En esta recuperación, el objetivo claro es reforzar la presencia en los mercados europeos, con un alto potencial de crecimiento en España y en otros países como Alemania y Francia. Pero busca crecer igualmente en otros mercados estratégicos como Australia, Japón, china, EE.uu. y canadá, adelanta el responsable.

Nueva colección de Luís Onofre presentada en Madrid la residencia oficial del Embajador de Portugal en España, situada en Madrid, fue el escenario elegido para celebrar, el pasado mes de junio, el

primer certamen del calzado luso tras la pandemia. una acción que APiccAPS quiere replicar en otras ciudades en el extranjero. Este palacete de la capital española acogió una muestra de las propuestas del diseñador luis Onofre, para el próximo invierno (ver fotos). “Está inspirada en Napoleón Bonaparte, y la infantería militar. Fueron años duros, pero al mismo tiempo buenos para la moda. No es la primera vez que utilizo estos elementos, pero he aplicado nuevas tecnologías”, cuenta el diseñador. una de sus grandes preocupaciones en las últimas épocas es la fabricación de zapatos eco-friendly. luís Onofre no tiene dudas de que “Portugal puede estar a la vanguardia de la sostenibilidad, buscando una huella de carbono mínima. Se reciclan gomas y se hace gomas ecológicas, nosotros fuimos los primeros. Ha habido una evolución muy grande de las empresas”, puntualiza. Para la próxima colección apuesta por colores como el caqui, al que llama “nuevo negro”, y otros más vivos como el naranja o el rojo. “Busco siempre los mejores materiales”, señala.

En España luís Onofre cuenta con una gran aceptación ya que entre sus clientas se encuentran la Reina letizia, las actrices Paz Vega y Amaia Salamanca, la periodista Sara carbonero o la cantante Vanessa Martín. “la venta online ha crecido mucho en España, al igual que en EE.uu.”, reconoce el diseñador. contento por este crecimiento, se alegra sobre todo del regreso de las ferias, tan necesarias para el sector, al que le augura un gran fututo. “Se trata de un sector centenario en Portugal pero en muchos casos la tercera y cuarta generación de empresarios salieron al extranjero, sin miedo, logrando mucha calidad en sus diseños”, concluye luís Onofre. 

repsol reforça liderança nos lubrificantes na península ibérica com nova gama para veículos elétricos

Quase metade das empresas aumentou investimento em marketing digital

ARepsol lançou uma nova gama EV-Fluids para veículos e motos elétricas, consolidando, assim, a sua “posição como player relevante na mobilidade elétrica” e também o seu objetivo de “ser uma empresa com zero emissões líquidas no ano 2050 e de satisfazer todas as necessidades energéticas dos seus clientes, em casa ou na estrada, através de uma oferta multienergética, de acordo com o Plano Estratégico 2021-2025”. Esta nova gama de produtos será desenvolvida na unidade que a Repsol tem no complexo industrial de Puertollano, em Espanha. depois do processo de globalização deste negócio, a produção dos lubrificantes na Repsol é articulada em três hubs produtivos (México, indonésia e Espanha), sendo este último o principal, já que concentra 60% da produção. O projeto contou ainda com o Repsol technology lab, um dos centros de investigação privados mais vanguardistas da Europa, que definiu as “fórmulas mais idóneas para este tipo de aplicações de lubrificantes, assim como a seleção e a adaptação das características-chave de cada um destes produtos nas aplicações às quais são dirigidos, como são o grau de viscosidade, compatibilidade com novos materiais e corretas propriedades elétricas”. “A Repsol lidera a venda de lubrificantes na Península ibérica, com uma quota de 19% em Portugal e de 25 em Espanha, em 2020”, adianta a empresa. O negócio de lubrificantes da Repsol é o mais internacional do grupo, já que tem atividade comercial em 78 países. No ano passado, cresceu precisamente graças à sua ampla distribuição geográfica e apesar do colapso da mobilidade devido aos confinamentos. Assim, em 2020, a Repsol vendeu 193 mil toneladas de lubrificantes, o que representa um crescimento de 40% face a 2015. As aquisições de 40% da empresa mexicana Bardahl, em 2018, e de 40% da united Oil, com sede em Singapura e presença na indonésia, em 2019, representaram um passo em frente nesta estratégia de crescimento. Este ano, será consolidada esta expansão internacional, com foco nos mercados prioritários, como Espanha, Portugal, ou França. 

Apandemia acelerou o impacto do digital na atividade de comunicação e marketing das empresas, que apostam, cada vez mais, em ferramentas como Email Marketing, Social Media Ads ou Redes Sociais. Esta é uma das conclusões de um novo estudo conjunto da multidados.com, agência de research da Guess What. O novo inquérito revela que 47,2% das empresas aumentou o orçamento para as ações de marketing digital. 39,6% das empresas afirmam também que houve substituição de meios publicitários por meios digitais nas suas ações de comunicação. contudo, 43,8% considera que não haverá necessidade de mais competências nesta área. Mais de 74% das empresas inquiridas não tem um departamento de marketing na sua organização, sendo que os métodos de comunicação utilizados refletem o peso cada vez maior do digital na atividade das empresas. As principais ferramentas usadas passaram a ser, seguindo os inquiridos, email marketing (57,8%), social media ads (52,8%), redes sociais (38,0%), online ads (29,4%) e eventos (28,2%). todas estas ferramentas registaram um aumento entre 2020 e 2021, à exceção dos eventos, que antes eram usados por 39,2% das empresas. Num ano atípico e de muitas restrições devido à pandemia, 68% das empresas portuguesas afirmam que a covid-19 teve muito ou bastante impacto nas operações das suas organizações, com 60% das empresas que dispõem de espaço físico (loja) a afirmar que o volume de vendas diminuiu. Entre as empresas que têm compras através de website próprio, 31,2% também registou queda de receitas. Apenas 5% das empresas inquiridas implementou um sistema de entregas motivado pela covid-19, sendo que 17,5% já dispunha de um sistema de entregas. Para o futuro, as empresas inquiridas acreditam que as principais tendências que se irão verificar no comportamento dos portugueses passarão por: compra mais focada no essencial (53,2%), compras mais sensíveis ao preço (47,5%), compras mais sensíveis ao bem-estar (26,6%), redução dos momentos de compra (25,9%) e novos métodos de compra online, como redes sociais (22,5%). Os resultados do estudo tiveram por base respostas de empresas de várias áreas de atividade, sendo que 43 delas atuam tanto no mercado B2B como no B2c. Este estudo foi realizado por via dos métodos cAti (telefónico) e cAWi (online), com uma seleção aleatória de empresas/ atividades profissionais sediadas em Portugal. Foram recolhidas e validadas 500 respostas, entre os dias 15 de janeiro a 26 de fevereiro de 2021. 

Santander investe 7,7 milhões de euros no apoio à sociedade em 2020

prosegur lança plano de descarbonização antecipando metas do Acordo de paris

OSantander em Portugal investiu um total de 7,7 milhões de euros no apoio à Sociedade ao longo de 2020, um sinal do elevado compromisso com a comunidade e com o objetivo crescente de ter um maior impacto e contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas. do valor total investido em 2020, três milhões de euros foram destinados a medidas de combate à covid-19, com especial destaque para a investigação, aquisição de material hospitalar, apoio aos setores mais vulneráveis da sociedade e projetos das instituições de ensino superior (iES), num total de 365 instituições apoiadas direta e indiretamente e mais de 54 mil pessoas beneficiadas, um crescimento de 90% face ao ano anterior. Entre 2013 e o final deste ano, o valor total investido deverá aproximar-se dos 58 milhões de euros. “Os números agora apresentados reforçam o compromisso do Santander com a implementação de um modelo de banca responsável transversal. Além do apoio através de soluções de negócio, também impulsionamos o crescimento inclusivo e sustentável através de iniciativas relacionadas com a educação, empreendedorismo social, empregabilidade e bem-estar nas comunidades onde prestamos serviços”, adianta a instituição. “O grupo Santander dá mais apoio ao ensino superior do que qualquer outra empresa privada no mundo”, adianta a mesma fonte, dando o exemplo de Portugal, onde, através do Santander universidades, foi criada uma rede única de convénios com 50 universidades para apoiar estudantes, investigadores e empreendedores. O Santander universidades e a iES em Portugal canalizaram cerca de dois milhões de euros para iniciativas para apoiarem os estudantes universitários e as famílias portuguesas, no âmbito das necessidades surgidas com a pandemia. No campo da educação, mais de 3.500 pessoas beneficiaram de iniciativas como bolsas de cariz social, ajudas e apoio à transição digital. 

AProsegur iniciou um projeto de compensação de emissões de cO2, com o objetivo de alcançar o seu compromisso de descarbonização até 2040, ou seja, dez anos antes do estabelecido pelo Acordo de Paris. O plano arranca com a compensação de emissões de cO2 geradas pelas operações da empresa na Europa, através de um projeto de gestão de resíduos localizado no Rio de Janeiro (Brasil), que, desde a sua implementação, já evitou a emissão para a atmosfera de mais de 2,5 milhões de toneladas de cO2 (redução certificada de emissões). de forma gradual, a Prosegur irá alargar este programa de compensação de emissões aos 26 países em que opera. A próxima região a entrar neste projeto será a Ásia-Pacífico, à qual se seguirá a América latina. Antonio Rubio, secretário-geral da Prosegur, salienta que a escolha do Brasil se deve ao facto de ser “um dos mercados mais relevantes para a empresa e uma das áreas com maior biodiversidade no mundo. Na Prosegur, estamos profundamente orgulhosos da nossa contribuição para o cumprimento do Acordo de Paris. Estamos convencidos de que fazer do mundo um lugar mais seguro, passa também por fazer do mundo um lugar mais sustentável”. Esta iniciativa, na qual a Prosegur é pioneira no setor da segurança privada a nível global, dá continuidade às medidas já implementadas para reduzir as emissões produzidas pelas atividades da empresa. Assim, é importante destacar algumas ações, como a redução de 10% nas emissões de cO2 em perímetro constante em 2020; a substituição de 10% dos veículos da frota para híbridos e/ou elétricos; ou o consumo total de energia ser proveniente de fontes renováveis de Espanha. todas estas iniciativas fazem parte do “Plano diretor de Sustentabilidade” (PdS), que o conselho de administração da empresa aprovou na sua última reunião. “Este plano demonstra o empenho da Prosegur no processo de transformação para uma sociedade global sustentável, em consonância com os Objetivos de desenvolvimento Sustentável (OdS) das Nações unidas. de facto, a empresa integrou todos os 17 OdS na sua estratégia empresarial e de gestão, na qual trabalha de forma intensa em dez, que são aqueles em que a Prosegur pode, realmente, fazer a diferença”, salienta a companhia. O PdS está estruturado em quatro áreas principais de ação: ética, transparência e governance; pessoas; segurança no trabalho e ambiente. No total, existem 63 iniciativas específicas para as quais a Prosegur definiu um conjunto de indicadores detalhados que permitem medir o seu impacto e evolução. Para além disso, criou-se um comité de Sustentabilidade, liderado pelos membros do comité de direção, cuja principal tarefa será definir os objetivos, planos de ação e práticas da empresa nesta área. 

Farol: a primeira aceleradora de startups para combater a escravatura moderna

AFarol, primeira aceleradora concebida para identificar e acelerar soluções tecnológicas que contribuam para mitigar a escravatura e o trabalho forçado dentro das cadeias de produção, foi recentemente lançada em Portugal. O projeto, impulsionado por uma colaboração entre organizações portuguesas e espanholas que trabalham para a inovação como resposta a questões de direitos humanos, está à procura de startups e ideias que apresentem e desenvolvam soluções tecnológicas para responder às crises atuais. A Farol pretende encontrar 15 startups tecnológicas para as integrar num programa de aceleração de seis meses, cinco das quais pretende-se que sejam provenientes de países em desenvolvimento. O programa está aberto tanto a startups em fase de pré-lançamento como em fase inicial, mas também a projetos de ONG e organizações que trabalham em blockchain, inteligência artificial, machine learning, processamento de linguagem natural, reconhecimento de imagem, big data, geolocalização e tecnologias de big data. A Farol é um projeto participante do Pacto Global da ONu, e é lançado com o apoio da trustlaw, serviço mundial pro bono da Fundação thomson Reuters, enquanto parceiro legal, e da Parley For the Oceans, sediada em Nova iorque. Entre os colaboradores do programa constam a organização de direitos humanos Walk Free, the Fair cobalt Alliance, e Nareen Sheikh, sobrevivente de escravatura moderna e orador nas conferências tEd. “Aumentar a transparência nas cadeias de produção é a peça chave para acabar com o abuso laboral e, nesse sentido, retirar as pessoas da armadilha da pobreza”, afirma daniela coutinho, co-fundadora da Farol. “A tecnologia está numa posição única no caminho a fazer em prol dos direitos humanos e na concretização de mudanças sociais. A Farol pretende identificar e apoiar projetos que terão um impacto genuíno na luta contra a escravatura moderna”, afirma, por seu lado, Raúl celda, co-fundador da Farol. A programação foi criada em parceria com a consultora portuguesa Beta-i e é também apoiada pelo Governo português, através da iniciativa Portugal inovação Social, financiada pelo Fundo Social Europeu. Através do programa de aceleração, as startups serão apoiadas através de sessões de mentoria e de um extenso programa de conferências, do qual farão parte diversos especialistas e representantes de organizações e marcas. As candidaturas podem ser feitas através do website da Farol até 31 de agosto. A Organização internacional do trabalho estima que existem, atualmente, cerca de 40,3 milhões de pessoas a viver sob alguma forma de escravatura. 

Fundação eugénio de Almeida e rCdi apresentam “bússola” social

Resultado da colaboração entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Rdci-Rede de competências para o desenvolvimento e inovação, e em conjunto com outros parceiros regionais, foi lançado há poucas semanas o projeto Bússola Social – Plataforma digital de Respostas Sociais no Alentejo central. “com o objetivo de sistematizar e tornar facilmente acessível informação relativa aos serviços sociais existentes na região do Alentejo central, a Bússola Social demonstra com clareza os apoios disponíveis para pessoas, agregados familiares ou destinatários específicos de vulnerabilidade social. destinada à consulta de todos os cidadãos, destacando-se particular utilidade para as entidades que prestam serviços sociais, profissionais do setor da economia social, investigadores, académicos e consultores, este projeto foi inteiramente concebido a partir de dados abertos e públicos”, referem os parceiros do projeto. Segundo adianta Henrique SimSim, coordenador da Área Social e de desenvolvimento da Fundação Eugénio de Almeida, “a Bússola Social constitui-se como um poderoso instrumento digital que reúne e disponibiliza informação muito útil para a comunidade e profissionais, estando registados nesta plataforma, também de forma georreferenciada, mais de 350 equipamentos sociais no Alentejo central. Para a Fundação, será um importante contributo para aprofundar o trabalho que vem desenvolvendo desde 2004 na capacitação e apoio às organizações do terceiro setor na região de Évora”, frisa ainda. A Bússola Social decorre de uma ação-piloto da +Resilient – projeto europeu de cooperação transnacional – desenvolvida pela Rcdi, em colaboração com a comissão de coordenação e desenvolvimento Regional do Alentejo e com a Fundação Eugénio de Almeida, e que será responsável por assegurar a gestão da ferramenta digital, garantindo a sua continuidade e eventual extensão a outros territórios do Alentejo. 

nove em cada 10 portugueses dão preferência a produtos, empresas e marcas sustentáveis

Makro portugal, fornecedores e o plastic Bank na luta contra o fim do plástico nos oceanos

As alterações climáticas e os seus efeitos constituem um dos maiores desafios da atualidade, afetando todas as regiões do mundo. Reafirmando o seu compromisso no fomento da relação entre Portugal e França, os conselheiros do comércio Externo da França, em Portugal – ccEF – lançam este ano mais uma vez a debate um tema importante, através da realização do estudo “Portugal e França: Juntos na transição Ecológica – A responsabilidade das empresas em tempo de covid”, que aborda o combate às alterações climáticas, colocando o foco nas empresas, com destaque para as de origem francesa presentes em Portugal, enquanto agentes responsáveis por uma sociedade mais sustentável. No estudo, procurou-se também compreender e avaliar se a preocupação e o compromisso com a transição ecológica por parte das empresas é, ou não, um fator de valorização perante os cidadãos e de que forma é que os cidadãos percecionam este compromisso. Os resultados do estudo indicam que se verifica uma tendência ao nível da consciencialização ambiental: 75% dos cidadãos inquiridos residentes em Portugal diz-se preocupada com o ambiente e as alterações climáticas, com 14% a afirmar estar muito preocupada e 61% a demonstrar alguma preocupação. Esta preocupação reflete-se quando 88% dos cidadãos inquiridos confirma valorizar produtos, empresas e marcas sustentáveis. Esta valorização não se restringe aos produtos e serviços. Os cidadãos inquiridos têm uma visão mais alargada e perante, por exemplo, um contexto de mudança de emprego, em que se escolhe entre um empregador comprometido com a sustentabilidade e um que não o seja, 54% admite preferir as ofertas de trabalho de empresas associadas a boas práticas ambientais. Apenas 3% dos portugueses inquiridos diz não ter de todo em consideração este fator quando se candidata. No entanto, a maioria dos inquiridos (69%) continua a percecionar que as empresas comprometidas com a proteção ambiental representam uma minoria. Esta perceção dos cidadãos de que apenas uma parte está empenhada na concretização deste objetivo poderá estar relacionada com o facto de, atualmente, apenas 23% se recordar de ações ambientais promovidas pelas empresas, o que evidencia que os esforços têm tido ainda pouco impacto e visibilidade junto dos cidadãos. Para alcançarem o compromisso com a proteção ambiental, as empresas precisam de realizar ações concretas; e para obterem reconhecimento, precisarão de conseguir comunicar melhor junto dos consumidores. isto porque 62% considera que as ações realizadas e comunicadas pelas empresas, apesar de corresponderem a um compromisso efetivo, são também desenvolvidas com o intuito de trabalhar a sua imagem. 

Em conjunto com o Plastic Bank, uma empresa social inovadora que tem vindo a construir ecossistemas éticos de reciclagem em comunidades costeiras de todo o mundo desde 2013, a Metro, da qual a Makro Portugal faz parte, lança agora uma colaboração internacional, de vários anos, com objetivos ambiciosos: apenas nos primeiros 12 meses da parceria, o objetivo é recolher mais de 65 milhões de garrafas de plástico, o equivalente a mais de um milhão de quilos de resíduos de plástico, antes de entrarem nos oceanos de todo o mundo. Para este fim, a iniciativa Metro Plastic une clientes e fornecedores desta cadeia, bem como o Plastic Bank. A cooperação será lançada sucessivamente nas lojas Metro em todo o mundo, incluindo a Makro Portugal, da qual fazem parte as suas 10 lojas localizadas em território nacional. A campanha centrar-se-á em produtos específicos de cada país com embalagens de plástico mais sustentáveis, por exemplo, porque requerem menos material plástico virgem após um redesign, contêm conteúdo reciclado, são compostáveis ou porque são muito mais fáceis de reciclar devido a uma mudança de material ou de cor. Esta informação adicional permite aos clientes tomar decisões de compra conscientes de forma sustentável, melhorar o seu próprio comportamento de reciclagem e contribuir para o bem, ao mesmo tempo. com cada produto de campanha adquirido, a Metro e os seus clientes, assim como os fornecedores participantes, apoiam o trabalho da empresa social canadiana Plastic Bank. “Na Makro Portugal, estamos muito conscientes de que apenas com uma atitude proativa da parte de toda a cadeia de valor e fornecimento, conseguiremos alterar estes cenários que prejudicam o planeta e, em última análise, a nossa qualidade de vida”, refere Filipa Herédia, communication & Engagament Manager da Makro Portugal. 

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