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Sto Ibérica desenvolve soluções avançadas para tornar os edifícios portugueses mais sustentáveis Os arquitetos Siza Vieira, Souto Moura, Carrilho da Graça, Aires Mateus e Pedra Silva estão entre os clientes da Sto Ibérica em Portugal, filial da empresa alemã líder mundial em produtos e sistemas de construção sustentáveis. Depois de vários anos a operar em Espanha, a Sto entrou no mercado português em 2018 e abriu recentemente um showroom no Seixal, onde expõe as suas soluções de acondicionamento térmico e acústico.
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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
s exigências com a sustentabilidade dos edifícios têm vindo a aumentar à medida que a ameaça das alterações climáticas se adensa. É nesse contexto que as soluções e produtos da STO Ibérica se posicionam. A empresa é uma filial da alemã STO, “fabricante líder internacional de produtos e sistemas para paredes e tetos exteriores e interiores, bem como para superfícies de pisos industriais”, como se lê na página web do grupo. José Neves, responsável pela Sto Ibérica em Portugal, não tem dúvidas de que a crise climática constitui uma oportunidade para a empresa: “Os impactos das alterações climáticas, que têm originado inesperadas vagas de frio e calor em Portugal, o consequente aumento dos gastos de energia e recurso a aquecimento, e o aumento da consciência social para cuidar do meio ambiente têm levado a que a eficiência ener-
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JULHO DE 2021
gética passe a estar no centro das preocupações no setor da construção. Esta conjetura veio impulsionar a aposta da Sto Ibérica em Portugal e o seu investimento no mercado nacional com o lançamento de mais uma área de negócio, os sistemas de isolamento térmico exterior, que vem complementar a atual oferta da marca (no segmento acústico). Esta solução Sto irá permitir agir de forma mais responsável para com o ambiente, manter uma temperatura ambiente agradável dentro dos edifícios e ainda aumentar o valor dos imóveis.” A necessidade de climatização dos edifícios torna-se particularmente evidente em países com o edificado envelhecido, como é o caso de Portugal, observa o gestor: “O sul da Europa – nomeadamente os países como Espanha, Portugal, Itália – é caracterizado pela existência de edifícios antigos, particularmente no centro das grandes cidades. Com o incremento no turismo começamos a assistir, cada vez mais, à necessidade de recuperação desses edifícios seja para habitação seja para hotelaria, instalação de empresas particulares ou do estado. Estas alterações conduzem à necessidade, fundamental, de preparar estes edifícios para se equipararem às mais modernas construções, tanto do ponto de vista acústico, como do ponto de vista térmico. Portugal é um exemplo claro desta necessidade crescente onde já começam a surgir apoios e incentivos
à recuperação de edifícios antigos. A Sto Ibérica está muito bem posicionada para responder a esta demanda e acompanhar esta evolução do mercado.” A Sto Ibérica em Portugal opera no mercado português desde 2018, “beneficiando já da experiência e know-how adquiridos em Espanha”. Essa vantagem competitiva favoreceu uma entrada cautelosa, mas bem sucedida: “A marca Sto é uma marca mundialmente conhecida pela qualidade, conhecimento técnico e acompanhamento aos clientes, o que, agregado ao know-how e contactos desenvolvidos no mercado espanhol nos anos anteriores, foi determinante para o sucesso da entrada em Portugal. Desde logo começámos a trabalhar com alguns dos maiores ateliers de arquitetura e arquitetos de renome como Siza Vieira, Souto Moura, Carrilho da Graça, Aires Mateus, Pedra Silva, entre muitos outros, o que acabou por ser o nosso melhor cartão de visita no mercado nacional. Iniciámos a operação no território português de forma ponderada e certeira, colaborando desde logo com projetos de grande envergadura e renome. Isso ajudou-nos a conquistar o mercado, particularmente no segmento de Sistemas de Acondicionamento Acústico onde começámos a criar uma carteira de clientes e um negócio bastante interessante.” O gestor aponta “a falta de legislação e apoios à construção sustentável” como um dos principais desafios: