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Vinhos & Gourmet

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“Nunca conseguiremos substituir, na adega, o que a natureza nos dá”

Com reconhecimento nacional e internacional, Susana Esteban faz vinhos portugueses desde 1999. Nasceu em Tui, apaixonou-se pelo Douro, onde trabalhou nas quintas do Côtto e do Crasto, e em 2011 mudou-se para a zona mais fresca do Alentejo, para iniciar a sua própria adega e potenciar o terroir da Serra de São Mamede, de onde extrai vinhos “com boa acidez”, feitos para apreciar à mesa, com comida.

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Texto Susana Marques smarquea@ccile.org Fotos DR

Quando percebeu que queria trabalhar no setor dos vinhos e o que a atrai nesta área? O meu primeiro trabalho como enóloga foi em 1999, na Quinta do côtto, de Miguel champalimaud, no douro, região onde já tinha estagiado, na Sandeman. Na minha família não havia ligação ao mundo dos vinhos e eu só sabia que não queria trabalhar num local fechado, sentada a uma secretária. interessava-me por agricultura e acabei por estudar química, até porque em Espanha não havia curso de enologia, na altura. No entanto, na Galiza, nas Rias Baixas, o setor dos vinhos estava cada vez mais dinâmico e eu comecei a fazer provas de vinhos e cursos de provas e gostei. Sentime imediatamente engajada! tanto que depois da licenciatura, fiz um mestrado em viticultura e enologia na região vinícola da Rioja. Ganhei uma bolsa para fazer um estágio num país da união Europeia e escolhi o douro.

Que características tem que ter um candidato a enólogo? tem que treinar muito, provar muito, experimentar muito. ter um dom não é suficiente. É preciso trabalhar muito. tal como um atleta: são muitas horas de treino diário, muitas garrafas… Há também uma componente artística, que depende da sensibilidade de cada um: eu não faço um lote igual a outra pessoa. A escolha das uvas é muito pessoal.

Como descreve os seus vinhos? Que características destaca nos seus vinhos? Nos meus vinhos tento expressar a zona de onde são, o que significa intervir o menos possível na vinha. interessa-me valorizar o terroir, a vinha e as características da zona onde se desenvolve. Gosto especialmente de zonas frescas porque aprecio uma boa acidez nos vinhos. Por isso demorei dois anos à pro-

cura de uma zona no Alentejo com estas características. Quando decidi ter um projeto meu, escolhi a zona da Serra de São Mamede (Portalegre) precisamente por ser fresca. Não tem nada que ver com outras zonas do Alentejo. Quero que os meus vinhos sejam harmoniosos: quando usamos os sentidos, em conjunto, deve haver harmonia no que o vinho nos transmite. Faço vinhos gastronómicos, para beber à mesa com comida e aguentar na garrafa muitos anos. Não faço vinhos para beber na piscina!

Que vinhos seus destaca? É impossível escolher. Gosto de todos. Atualmente produzo no meu projeto pessoal 35 mil garrafas. Quero chegar às 50 mil e manter. Não quero crescer mais do que isso porque quero controlar todo o processo. Faço nove vinhos distintos e faço pouca quantidade de cada um porque quero preservar a identidade, decorrente de ter vinhas que foram plantadas há 80 anos. isso torna o vinho muito especial. trabalho sempre com castas nacionais, como a Arinto e a Roupeiro (brancos) e a touriga Nacional e a castelão (tintos). Há mais castas brancas do que tintas nas vinhas velhas que trabalho.

Os brancos evoluíram muito. Como descreve a evolução do setor da enologia desde que começou a trabalhar? O salto qualitativo dos vinhos portugueses foi brutal. Quando cheguei a Portugal estava a começar uma revolução nas vinhas do douro. Nos últimos vinte anos, os tintos deram um salto qualitativo enorme. Mais recentemente, nos últimos seis ou sete anos, tem havido uma explosão de bons brancos. Não era fácil antes encontrar brancos de qualidade. Quando se consegue fazer brancos que envelhecem bem, isso é raro e indescritível. Hoje há grandes brancos do Minho ao Algarve. O que é fascinante em Portugal é que se conseguem elaborar grandes vinhos em todo o país e muito diferentes entre si. Em Portugal continental e também nas ilhas há uma enorme riqueza e variedade de castas, de climas e de solos. Nas ilhas a viticultura é difícil e exige um grande esforço porque há muita salinidade, mas quando resulta é inacreditável. O dão também é uma zona excelente. A Bairrada também. Portugal tem excelentes adegas e grandes enólogos. Gosto de viajar e conhecer outras regiões de vinhos de diferentes países e considero que Portugal ainda é um diamante em bruto! Estamos ainda no início de um percurso que pode ser espetacular.

Em que áreas há uma maior necessidade de evolução? É na vinha que os vinhos bons nascem. É aí, mais do que nas adegas, que é preciso melhorar. Nem todos os viticultores sabem regar bem, na altura e na quantidade certa. Só uso no meu projeto vinhas de sequeiro (sem rega). Falta conhecer melhor os vinhos na origem. Se uma vinha gera um bom vinho é preciso saber porquê? Estudar todos os fatores que concorrem para esse resultado. A região de Bordéus consegue produzir 300 mil garrafas de qualidade superior, porque estuda muito bem todas as variáveis. Penso que também é preciso trabalhar melhor a vertente comercial e saber posicionar melhor os vinhos portugueses. No meu projeto, foi muito difícil posicionar os vinhos brancos. Agora consigo colocar um branco do Alentejo a 60 euros, quando antes estavam a seis euros. Sou completamente contra elevar o preço de um vinho sem que ele tenha dado provas, mas se fazemos um grande vinho, temos que ser capazes de o posicionar no mercado, de modo a que o valor corresponda ao produto. curiosamente, no meu projeto, são os vinhos brancos que estão mais bem cotados internacionalmente. Ainda há desajustamento entre o preço e a qualidade do produto, no caso dos vinhos portugueses. Portugal estava posicionado como país de vinhos baratos e isso demora tempo a mudar. O crescimento do turismo ajudou porque ninguém ia comprar um vinho de um país que nem sequer sabe onde fica. Há milhares de marcas e é um mundo muito complexo. É preciso criar marcas fortes e fortalecer a marca Portugal como país de excelentes vinhos e de excelente gastronomia, que sabe receber. Esse é um trabalho de equipa.

Foi um pouco isso que fizeram com a Douro Boys? Eu já saí da douro Boys há muitos anos. Era uma parceria comercial: juntámo-nos precisamente para promover a região e os nossos vinhos no mercado internacional.

Continua a trabalhar em diversas parcerias, como é o caso dos vinhos que faz

com a enóloga Sandra Tavares da Silva? Além do Crochet e Tricot estão previstos outros vinhos? Os vinhos crochet (douro) e tricot (Alentejo), que fazemos juntas, resultam essencialmente da vontade de estarmos juntas. Somos amigas e fazer estes vinhos é um pretexto para nos juntarmos. Eu vou ao douro e ela vem ao Alentejo e puxamos uma pela outra. Há uma criatividade contagiante e gratificante. Gosto muito de trabalhar com outros enólogos e por isso criei o projeto Sidecar. todos os anos, desafio um amigo a fazer um vinho na minha adega, em Mora. São eles que decidem como interpretar as fantásticas vinhas desta região. Eles conduzem a moto e eu vou ao lado.

Concorda que a Touriga Nacional (que também cultiva) é uma das castas mais relevantes em Portugal? A touriga Nacional é uma grande casta oriunda do dão, que é fresco e granítico. É inacreditável! Poucas castas têm a complexidade desta casta, porém devem ser respeitadas as suas características de origem. Não é uma casta que deva ser plantada no Baixo Alentejo, por exemplo. A Serra de São Mamede tem características semelhantes à região do dão, em termos de frescura, o que permitiu obter um vinho de enorme qualidade. Eu decidi fazer um monocasta touriga Nacional precisamente pela sua qualidade e complexidade. Assim nasceu o primeiro cabriolet, que só “circulará” quando uma determinada casta, em determinado ano, nos volte a surpreender, como aconteceu com a touriga Nacional de 2017. O desafio é respeitar a origem da casta? Sim. Se a casta Alvarinho se dá tão bem em zonas frescas como o Alto Minho e a Galiza não faz sentido plantá-la em zonas com outras características. temos que conhecer bem as características e as condições de cada vinha e estudar o que faz a diferença nessas castas e nessas zonas para perceber o que determina a qualidade de um vinho. Nunca conseguiremos substituir na adega o que a natureza nos dá. A natureza está a mudar… tendo em conta os efeitos das alterações climáticas vamos, inevitavelmente, ter vinhos muito diferentes no futuro? As alterações climáticas podem interferir em muitas vinhas. As vindimas podem acontecer mais cedo ou mais tarde, dependendo das condições do clima. talvez por isso a serra esteja agora na moda, como as zonas mais perto do mar. Escolhi a Serra de São Mamede, porque acho fundamental a frescura nos vinhos, e esta zona é fresca de forma natural. O mesmo acontece com zonas mais perto do mar. isso permite-me ter no meu projeto vinhas de sequeiro. Este ano, estamos [entrevista feita no início de agosto] com um verão fresco e acho que será um grande ano para os vinhos portugueses. 

A primeira mulher premiada com o título “Enólogo do ano” em Portugal

Susana Esteban nasceu perto de Portugal, em Tui, na Galiza. A carreira que elegeu levou-a a cruzar a fronteira, primeiro para estagiar e depois para trabalhar. Licenciada em Ciências Químicas pela Universidade de Santiago de Compostela e Mestre em Viticultura e Enologia pela Universidade de La Rioja, começou a sua trajetória como enóloga em 1999, na Quinta do Côtto (no Douro), depois de ter estagiado na Sandeman. Manteve-se na região para passar a trabalhar na Quita do Crasto, entre 2002 e 2007. Desde 2007, a enóloga trabalha como consultora em diferentes produtores do Alentejo, e em 2011 iniciou o seu próprio projeto, quando encontrou em Portalegre “uma vinha tradicional que reúne um conjunto alargado de castas tradicionais de produção baixíssima que acrescenta uma frescura e complexidade pouco habituais, e uma vinha 100% Alicante Bouschet, que aporta potência e estrutura”. Em 2012, Susana Esteban é eleita “Enólogo do Ano”, pela Revista de Vinhos, tendo sido até a data a única mulher a quem foi atribuída esta distinção. Em 2016 foi-lhe atribuído o prémio “Produtor Revelação do Ano 2015” pela revista “Wine - A Essência do Vinho”, pelo enorme sucesso atingido com os vinhos produzidos, quer a nível nacional como internacional.

Vinhos da Bairrada sobem à mesa da 2ª edição do circuito de arte “são 7 na eira”

Vinhos do tejo apostam na polónia e rússia

Em setembro, mês de vindimas, os sábados prometem ser ainda mais especiais na Bairrada, graças à “2.ª edição do São 7 na Eira”, que junta música, artes visuais, poesia, gastronomia e vinhos da Bairrada. tudo isto ao final do dia e noite dentro, num restaurante de Oiã, à beira da grande lagoa natural Pateira de Fermentelos. O circuito de arte “São 7 na Eira” nasceu em 2020, de uma conversa e posterior parceria entre david Rocha, proprietário do Eira no Pato Ougado, e leandra Morais, produtora cultural. Esta edição tem o Ministério da cultura como parceiro institucional e conta com a comissão Vitivinícola da Bairrada, no apoio à produção. O nome sugere o horário do evento (sete da tarde), que é constituído por quatro sessões ao todo, e o local (Eira do Pato Ougado). Os dias são temáticos, sendo “O Feminino” o tema da primeira noite, a 4 de setembro, contando com david Bento e Gabriela Peres na música, bem como outros artistas. O jantar, elaborado pelo chefe leandro Alves, será harmonizado com vinhos de luís Pato e sua filha Maria João. A 11 de setembro, o tema inverte-se e passa a ser “O Masculino”. Abrilhantam o serão o músico Hugo correira, sendo a criação gastronómica inspirada em “Falo-Fá-lotu” e acompanhada por vinhos do produtor Arcos do Rei. A 18 de setembro, é “A Melatonina” que faz as honras da casa, dando mote ao jantar, em que o “casamento” é feito com vinhos da Quinta dos Abibes, do produtor Batel Marques. A música estará a cargo de Ricardo Antão e Jonathan Silva, do Nomad duo. contando igualmente com um artista plástico e um declamador de poesia. A fechar este ciclo de 2021, a 25 de setembro, o mote será “A Serotonina”, sendo quase certo que os presentes vão ser brindados com cogumelos, vegetais e frutas, durante o jantar. isto porque são ricos na molécula em causa, que vai “maridar” com espumantes e vinhos das caves do Solar de São domingos. Música, pintura e poesia constarão também da ementa. 

Os Vinhos do tejo têm feito uma grande aposta na promoção – e consequente presença – nos mercados externos, através de ações concertadas entre a comissão Vitivinícola Regional do tejo e os agentes económicos da região, com suporte da consultora Wine intelligence, que, através de estudos de mercado, ajudou a apontar o caminho. começaram por identificar, em 2014, seis como os mercados estratégicos, trabalhados entre 2014 e 2020. Para este ano, e tendo em conta todas as condicionantes ao nível das viagens e dos eventos, é reforçada a promoção na Polónia e estreia-se o mercado russo. “A Polónia é, atualmente, o mercado mais importante para os Vinhos do tejo, seguindo-se o Brasil, onde duplicámos as vendas em 2020. Por isso mesmo são países onde a promoção tem acontecido, in loco, mesmo em tempos de pandemia. Algo que é possível devido à estratégia da cVR tejo, que elegeu parceiros locais para desenvolver a promoção de forma mais efetiva. Esta foi também a fórmula de sucesso implementada na Rússia”, adianta a cVR. Foi eleito um embaixador dos Vinhos do tejo para explorar o mercado russo, que chegou a vir a Portugal e visitou dez produtores que elegeram este como um mercado a trabalhar – Adega do cartaxo, casal Branco, casal da coelheira, companhia das lezírias, Encosta do Sobral, Enoport Wines, Fiuza, João M. Barbosa Vinhos, Quinta da lagoalva e Quinta da Ribeirinha. depois desta visita, foi tempo de fazer viajar os Vinhos do tejo eleitos para a Rússia, dando-os a conhecer-se e a degustar em dois eventos: um em Moscovo e outro em São Petersburgo. Estão ainda previstos outros eventos e ações para este ano. A Rússia é a sexta maior economia mundial e o vinho é um produto de relevo, em crescimento. com uma dimensão diferente, em termos de área e população, a Polónia é quase que uma coqueluche para os Vinhos do tejo, onde estão já mais de vinte produtores. Os Vinhos do tejo promovem vários eventos neste país e patrocinam o “concurso Nacional de Sommeliers” da Polónia, competição onde os Vinhos do tejo são elemento essencial das provas, 

síbio rosé 2020: nova colheita de um douro pleno de sabor e frescura

enoturismo no Quinta do pôpa também digital

Bicentenária, criadora de vinhos de grande qualidade e com um portefólio inigualável em Portugal, a Real companhia Velha acaba de lançar a colheita de 2020 do seu Síbio Rosé, um vinho com muita frescura e pleno de sabor, ideal para o verão. do douro, este irresistível rosado revela-se um complemento à altura para prolongar momentos de lazer à beira da piscina, em esplanadas ou restaurantes de praia. com um sofisticado e elegante packaging, o Síbio Rosé chega ao mercado em três formatos: garrafas de 750 mililitros, 1,5 litros e três litros. Para beber a solo ou a acompanhar peixes grelhados, vieiras caramelizadas e pratos picantes e especiados, propõe o produtor. como o nome aponta, o Síbio Rosé tem origem nas terras altas da Quinta do Síbio, no planalto de Alijó, zona conhecida pelo seu clima fresco e solos mais ricos, permitindo assim à touriga Nacional – casta que dá origem a este vinho – amadurecer de forma mais lenta, preservando o carácter aromático, a frescura e a acidez. com uma cor clara, ao estilo Provence, o Síbio Rosé 2020 é bastante aromático e cheio de expressão. Apresenta ligeiras nuances de morango, complexadas com notas florais e frutos vermelhos. Na prova, mostra-se repleto de sabores frutados, mas é, ao mesmo tempo, um rosé complexo e com bom volume de boca. No final de prova, é muito equilibrado e cheio de carácter, revelando uma acidez viva e refrescante. da Quinta do Síbio, que é uma das cinco propriedades da Real companhia Velha e considerada um verdadeiro museu a céu aberto, para além do Síbio rosé, produzem-se o Síbio Ananico, um varietal de Moscatel Ottonel, o Síbio Arinto e o Síbio Field Blend, nos brancos, e o Síbio tinto. Situada em pleno vale do Roncão – famoso pela excelência dos seus vinhos–, a Quinta do Síbio é uma das mais antigas e tradicionais propriedades da Real companhia Velha. Se já esteve confinada a 40 hectares de terra e 10 de vinha, nos dias de hoje estende-se até ao planalto de Alijó, com uma área total de 130 hectares, em que 100 são de vinha. tendo beneficiado de uma total reconversão das suas vinhas, é palco de um dos projetos mais inovadores da região, onde a RcV recupera antigas castas do douro, algumas delas em risco de extinção. 

Oprojeto de enoturismo da duriense Quinta do Pôpa, já reaberto ao público, pretende ser também uma inovação em termos de presença digital. É que os irmãos Vanessa e Stéphane Ferreira têm agora a possibilidade de partilhar o seu domínio à beira do rio douro convidando enófilos, turistas e curiosos para uma imersão virtual: estes podem fazer um tour pela adega, sala de cascos e garrafeira, assim como visitar e fazer compras na loja de vinhos, tudo isto à distância de um acesso digital. desde o mês passado que estão disponíveis estas visitas virtuais às vinhas, acessíveis através do site do projeto ou de um QR code presente nos novos contra-rótulos dos vinhos da Quinta do Pôpa. “Esta é uma iniciativa carregada de dinamismo, reflexo do que são, na essência, os netos do Pôpa e o ciclo da vinha e do vinho: a fim de captar atenção dos visitantes, mais do que uma vez e ao longo do ano, o site e as visitas virtuais vão integrar novidades e atualizações permanentes, com recurso a vídeos, mas também novas informações, relevantes para o visitante, que ao inscrever-se como membro do Pôpafriends Wine & club – no site da Quinta do Pôpa –, vai receber lembretes dessas mesmas atualizações”, afirma o produtor duriense. Entrar virtualmente na Quinta do Pôpa é uma experiência que não substitui a visita ao vivo, mas acaba por facilitar nesta fase de pandemia e de distância obrigatória, adianta ainda. E há outras vantagens, desde logo porque a visita pode ser feita a qualquer hora do dia e da noite e é gratuita. O “sítio” digital mantém-se, em Quintadopôpa.com, mas a abertura destas portas virtuais ditou que o website fosse restruturado, estando ainda mais adaptado aos dias de hoje. Assim, de qualquer parte do mundo, desde que com acesso à internet – via computador, tablet ou telemóvel – e idade legal para o fazer, todos poderão aceder a este pedaço de património mundial. 

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