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Apontamentos de Economia
millennium bcp e Bei voltam a unir esforços para apoiar recuperação das empresas portuguesas
O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Millennium bcp renovaram a sua parceria de longa data, através da assinatura de um acordo destinado a apoiar PME, empresas de média capitalização (até três mil pessoas) e grandes empresas (mais de três mil colaboradores) portuguesas. O BEI concederá uma garantia de 200 milhões de euros ao Millennium bcp, permitindo ao banco conceder fundo de maneio, de locação financeira e de empréstimos ao investimento– no total de 400 milhões de euros– para mobilizar o financiamento de até 840 milhões de euros, em apoio às empresas portuguesas afetadas pelas consequências económicas geradas pela pandemia. O acordo é apoiado pelo Fundo de Garantia Europeu, que integra parte do pacote de 540 mil milhões de euros de medidas da UE, implementadas como resposta ao impacto económico causado pela covid-19. Com este apoio, o Millennium bcp poderá financiar dívida em condições mais favoráveis, assegurando que as empresas portuguesas dispõem de financiamento suficiente para mitigar os impactos económicos da covid-19, permitindo-lhes assegurar os seus planos de crescimento e desenvolvimento a médio e longo prazo. O Fundo de Garantia Europeu oferece proteção contra risco de crédito até 50% de cada exposição individual subjacente das empresas. Esta operação, uma garantia com partilha de risco, visa facilitar o acesso ao financiamento em condições favoráveis às PME, mid-caps e grandes empresas. Isto é conseguido através do aumento da capacidade de financiamento do Millennium bcp às empresas elegíveis, proporcionando alívio de capital e proteção contra perdas em transações recém-originadas. “Facilitar o acesso ao financiamento às pequenas, médias e grandes empresas é fundamental para reforçar a recuperação económica da UE. Através deste acordo, o BEI e o Millennium bcp renovam a sua frutuosa parceria de apoio às empresas portuguesas, mobilizando 840 milhões de euros para apoiar as suas necessidades de investimento”, afirmou Birthe Bruhn-Léon, diretor do BEI para Operações de Financiamento em Portugal e Espanha.
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Aliança europeia ready4H2: transição energética através das redes de distribuição de gás permite poupar 41 mil milhões de euros
Um estudo produzido pelo projeto europeu Ready4H2 (Ready for Hydrogen), em que participa a GGND (Galp Gás Natural Distribuição), estima que o investimento nas redes de distribuição de gás europeias para receber e distribuir hidrogénio permite poupanças anuais em infraestruturas energéticas no valor de 41 mil milhões de euros, quando comparado com a alternativa de desenvolvimento de infraestruturas de eletricidade. A conclusão é do segundo relatório da Ready4H2, iniciativa que conta com mais de 90 distribuidoras de gás de 17 países europeus, “evidenciando o enorme impacto positivo que a aposta nas redes existentes de gás terá numa solução global para a transição energética”, refere fonte desta aliança, em comunicado. O estudo comparou o investimento que as redes de gás atuais exigem para receber e distribuir hidrogénio com o desenvolvimento de infraestruturas de eletricidade, no período entre 2031 e 2050. “Num cenário de descarbonização que inclui volumes significativos de hidrogénio e metano verde, a estimativa é a de que o custo da primeira opção seja inferior em cerca de um terço ao cenário alternativo, resultando, por isso, numa poupança anual média de 41 mil milhões de euros. A rede local de gás facilitará, assim, um mercado de hidrogénio competitivo, traduzindo-se em mais hidrogénio para os utilizadores, a um custo inferior”, afirma Peter Kristensen, presidente da Ready4H2. Em março de 2020, um estudo da empresa AFRY, pedido pela Associação Portuguesa de Empresas de Gás Natural (AGN), com a colaboração da GGND e da REN/Portgás, chegou a uma conclusão semelhante para a realidade portuguesa, concluindo que a descarbonização do sistema energético português até 2050 deve ser feito através dos zero-carbon gases e da consequente utilização das infraestruturas de gás. “As redes de distribuição de gás em Portugal e em toda a Europa estão prontas para a conversão para hidrogénio, representando uma via flexível e de baixo custo para a neutralidade carbónica, respondendo, ao mesmo tempo, aos desafios do futuro sistema energético”. De acordo com o primeiro estudo da Ready4H2, divulgado em dezembro, 96% dos gasodutos europeus, que “abastecem 67 milhões de lares, empresas e indústrias, já pode proceder ao transporte de hidrogénio”. O projeto Ready4H2 está estruturado em três fases, culminando cada uma delas num estudo específico. O segundo relatório, agora divulgado, mostra como as redes europeias de distribuição de gás irão acrescentar um valor significativo ao futuro desenvolvimento do hidrogénio na Europa, promovendo a criação de um forte mercado de hidrogénio e concretizando as ambições do Fit-for-55.
O novobanco disponibiliza duas novas linhas de crédito com garantia do FEI, no valor de 1.125 milhões de euros, destinadas a micro e pequenas e médias empresas (PME), e uma nova linha de crédito com garantia do BEI, no valor de 200 milhões de euros, destinada a empresas de maior dimensão (mid-caps e large corporates), com vista à retoma da sua atividade económica e à mitigação dos efeitos da pandemia da Covid-19. Estas novas linhas resultam dos acordos celebrados com o Fundo Europeu de Investimento (FEI) e com o Banco Europeu de Investimento (BEI), no âmbito do European Guarantee Fund (EGF), e destinam-se especificamente a empresas que pretendam financiamento para apoiar a retoma da sua atividade (fundo de maneio e/ ou investimento) entre 50 mil e 7,5 milhões de euros, no caso das micro empresas e PME, e entre 100 mil e 25 milhões de euros, no caso das mid-caps e large corporates. Estes instrumentos revestem-se de particular importância por permitirem o acesso das empresas portuguesas a condições de financiamento mais favoráveis, promovendo, assim, a criação de emprego e o crescimento da economia, e darem continuidade à estratégia prosseguida pelo novobanco de permanente apoio ao tecido empresarial português. Tratam-se da quinta e da sexta transações de partilha de risco assinadas entre o novobanco e o FEI e da primeira transação do mesmo tipo assinada entre o novobanco e o BEI, depois do sucesso alcançado com o lançamento das anteriores linhas de crédito, através das quais o novobanco já concedeu mais de dois mil milhões de euros de financiamento a um universo de mais de 1.600 empresas.
sunenergy cresce 60% em 2021
O ano de 2021 foi o melhor “de sempre para a SunEnergy”, empresa especializada em soluções de produção de energia elétrica a partir do sol. O grupo português, com sede em Coimbra, aumentou em 60% o seu volume de negócios em relação ao período homólogo de 2020, chegando aos oito milhões de euros. Mantendo a tendência de crescimento dos últimos anos, a SunEnergy instalou, em 2021, 22 mil painéis solares fotovoltaicos para a produção de energia elétrica a partir do sol em modelo de autoconsumo, correspondendo a 8 MW de potência instalada. “Os projetos instalados ao longo do ano vão permitir, aos seus clientes, uma poupança anual acumulada de 1,6 milhões de euros, além de uma redução de seis mil toneladas de emissões de CO2 por ano. A energia produzida por estes projetos, num total de 12 MWh, seria capaz de alimentar mais de três mil casas”, refere a empresa. “Para este crescimento, contribuiu a forte procura do segmento empresarial, mas também do setor público e dos particulares”, afirma Raúl Santos, CEO da SunEnergy. É que, por um lado, os consumidores pretendem poupar através do investimento em painéis solares, e, por outro, há também “uma consciencialização cada vez maior da sociedade para a necessidade de alterar o paradigma energético das energias fósseis para as energias limpas”.
Breves
Grupo de restauração La Mafia se Sienta a la Mesa cresce e aposta em expansão para Portugal
O grupo espanhol de restauração La Mafia se Sienta a la Mesa, que detém mais de 50 restaurantes em Espanha (na foto), vai avançar em breve com duas unidades em Portugal da sua insígnia La Mafia se Sienta a la Mesa. Este será o primeiro projeto de internacionalização da empresa espanhola, que opera através de franchinsing, e deverá incluir duas aberturas em Lisboa, ainda este semestre, desta cadeia, que pretende ser uma “referência no país, no que diz respeito à gastronomia italo-mediterrânica”, como revelou o grupo, em comunicado. No total, o grupo prevê ter 15 unidades franchisadas em Portugal até 2027. O grupo La Mafia se Sienta a la Mesa, que fechou 2021 com uma faturação superior a 47 milhões de euros, possui duas unidades de negócios: uma divisão de restaurantes, composta pelas marcas La Mafia se Sienta a la Mesa, La Boutique Italian Food e Ditaly; e uma divisão de alimentos, a Innova, dedicada ao fabrico de produtos complementares ao setor da restauração. Os resultados de 2021 representaram um crescimento de quase 50% face a 2020 e de 4,9% comparativamente a 2019. No último ano, a companhia procurou acelerar a sua expansão para recuperar das paragens sofridas com os confinamentos, prevendo alcançar a centena de unidades nos próximos três anos. Em 2021, o grupo inaugurou seis novos restaurantes (três da insígnia Ditaly e três da La Mafia se Sienta a la Mesa). Para este ano, o objetivo é somar mais 20 unidades de restauração.
O terminal ro-ro do Porto de Setúbal recebeu a “Declaração de Conformidade”, emitida pela DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que certifica esta instalação portuária, até 2026, ao abrigo do artigo 19º do Decreto-Lei nº 226/2006, de 15 de novembro, e de acordo com a supervisão da implementação do Código ISPS (Código Internacional para a Proteção dos Navios e das Instalações Portuárias). O ISPS entrou em vigor em julho de 2004, integrado num conjunto de medidas adotadas no âmbito da proteção
Breves
do transporte marítimo, nomeadamente no que respeita à proteção contra as ameaças de caráter terrorista contra o tráfego marítimo e contempla um conjunto de procedimentos administrativos e outros a adotar pelos diversos intervenientes neste modo de transporte. O Porto de Setúbal cresceu 4,7% em 2021, com um total superior a 6,5 milhões de toneladas movimentadas, num ano que ficou marcado pela grande resiliência e dinamismo dos parceiros da Comunidade Portuária de Setúbal, apesar da pandemia e dos constrangimentos dela derivados. Este crescimento do volume de carga foi impulsionado principalmente pelo segmento da carga geral, que registou um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando cerca de 3,7 milhões de toneladas. A carga fracionada registou um crescimento de 35%, ultrapassando 1,5 milhões de toneladas movimentadas. Na carga ro-ro, foram movimentadas cerca de 263 mil viaturas (mais 10% face ao ano anterior). Já a carga contentorizada registou um aumento de 1,8%, com cerca de 172 mil TEU.
Os perfis mais procurados e mais bem pagos em Portugal, de acordo com a Adecco
A Adecco Recrutamento Especializado, responsável pela gestão intermédia e recrutamento de executivos da Adecco Portugal, compilou uma seleção dos perfis mais procurados em 2022. São perfis estratégicos nos setores de engineering, Finance, Banking & HR, Sales & Marketing, Lifescience e TI e dos números mais relevantes de orientação para o mercado salarial nacional dentro das áreas profissionais referidas durante este ano, apurados pelos consultores Adecco Portugal. “Vivemos uma conjuntura em que o mercado começa a abrir, levando as empresas a crescer e a investir em novos postos de trabalho. Com a maior procura de perfis, sobretudo especializados e capazes de dar resposta a novas exigências, também os candidatos, ao sentirem-se desejados pelas empresas, tornam-se mais exigentes e seletivos quanto às empresas onde querem trabalhar”, refere a empresa de RH. Por outro lado, “as empresas ainda sofrem com as dificuldades que a pandemia causou e podem ter dificuldade em acompanhar valores salariais que vão ao encontro das expetativas dos candidatos, pelo que o recurso a estratégias de retenção de talentos que correspondam às suas exigências se torna mais evidente”. “Do lado profissional, que vive atualmente num contexto de franca procura, pode escolher entre várias ofertas, o mundo muda rapidamente e o cenário pode alterar-se para o seu perfil profissional muito rapidamente, pelo que será sempre ganhador se optar por agir, por sua iniciativa própria ou em contexto empresarial, apostando na atualização das suas competências como forma de se manter atrativo e ter perspetivas de desenvolvimento de carreira”.
iberdrola conecta à rede o primeiro grupo da gigabateria do tâmega
“prémio nacional de turismo 2021” distingue projetos inovadores, sustentáveis e inclusivos
A Iberdrola pôs em prática o primeiro grupo da central hidroelétrica de Gouvães – uma turbina com 220 MW de capacidade – e começou a fornecer eletricidade “limpa” à rede a partir da gigabateria do Tâmega. O complexo do Tâmega é composto por três albufeiras (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) e três centrais hidroelétricas, com uma potência de 1.158 MW no rio Tâmega, afluente do Douro. Após oito anos ininterruptos de obras, está concluída a construção das centrais de Gouvães e Daivões, onde estão a decorrer os testes de arranque dos diferentes grupos energéticos. O complexo do Tâmega terá capacidade para produzir 1.766 GWh por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440 mil lares). Além disso, esta grande infraestrutura renovável terá capacidade de armazenamento suficiente para servir dois milhões de lares portugueses durante um dia inteiro e contribuirá para os objetivos de descarbonização e independência energética estabelecidos pelo Governo português. Em 2024, com a entrada em funcionamento do Alto Tâmega, estará concluída a construção da instalação. Além disso, esta infraestrutura acabará com a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano e diversificará as fontes de produção, evitando a importação de mais de 160 mil toneladas de petróleo por ano.
Foram recentemente conhecidos os vencedores da 3ª edição do “Prémio Nacional de Turismo” (PNT 2021), num evento que contou com a presença dos principais players do setor do turismo, membros dos Comités e do Júri da iniciativa. A iniciativa, organizada em parceria entre o BPI e o “Expresso”, teve como eixo central os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e recebeu nesta edição mais de 400 candidaturas de projetos nacionais inovadores, sustentáveis e inclusivos. André Jordan (na foto, ao centro) foi homenageado com o “Prémio Carreira”, destacando-se pelo papel fundamental que teve na criação de uma imagem de modernidade e sofisticação do turismo nacional, sendo conhecido como “o pai do turismo português”. Colocou o Algarve e Portugal no mapa mundial do turismo de qualidade, com uma visão a longo prazo e considerando sempre as questões ambientais e de sustentabilidade. O prémio Turismo Autêntico foi atribuído ao projeto Cerdeira –Home for Creativity - Requalificação de uma aldeia de xisto abandonada, com oferta de alojamento em casas tradicionais de xisto, intervencionadas por artistas. Foram ainda concedidos prémios de turismo gastronómico e de turismo inclusivo, entre outras distinções.
lucros do santander em portugal sobem para 298,2 milhões
O resultado líquido da holding Santander Totta ascendeu, no final de 2021, ascendeu a 298,2 milhões de euros, um aumento homólogo de 0,9%. O total de crédito a clientes situou-se em 43.400 milhões de euros, um crescimento de 1,7% relativamente a dezembro de 2020, destacando-se o crescimento do crédito à habitação em 6%. As quotas de mercado de novos empréstimos de crédito a empresas e habitação (valores acumulados a novembro) situaram-se em 22,7 e 21,2%, respetivamente. Em termos de linhas com garantia do Estado, foram apoiados mais de 16 mil clientes, num montante global de 1.800 milhões de euros. Os recursos de clientes ascenderam a 46.900 milhões de euros, um aumento de 8,5% face ao mesmo período do ano anterior, evolução determinada pelo aumento de 6,8% em depósitos e de 16,6% em recursos fora de balanço. O banco alcançou a marca de um milhão de clientes digitais, um aumento de 7,5% em relação ao período homólogo, representando 59% do total de clientes de banco principal. Por seu turno, as vendas através de canais digitais atingiram 56% do total, em valores acumulados desde o início do ano, o que equivale a um aumento de 13 pontos percentuais face ao período homólogo. “Esta dinâmica reflete a transformação, comercial e digital, que tem vindo a ser executada, visando melhorar a experiência e satisfação dos nossos clientes”, refere o banco, em comunicado. O rácio de eficiência foi de 40,1% (4,9 pontos percentuais abaixo do valor alcançado em dezembro de 2020).
portugal deverá crescer acima da média da Zona euro em 2022
A economia portuguesa deverá crescer 5,1% em 2022, um ponto percentual acima do desempenho estimado para a média da Zona Euro, revelam as previsões económicas anuais da Euler Hermes, acionista da Cosec–Companhia de Seguro de Créditos. “A economia portuguesa tem crescido mais do que outras economias da Zona Euro, mas apenas devido à forte contração que sofreu em 2020. Assim, antecipamos que a tendência de recuperação se mantenha à medida que são levantadas de forma gradual as restrições associadas à COVID-19”, explicou Ana Boata, Global Head of Macroeconomic and Sector Research da Euler Hermes. A especialista destaca também que a dependência da economia portuguesa em relação ao Turismo “deverá manter os níveis das exportações de bens e serviços ainda abaixo dos registados pré-pandemia.” Numa perspetiva global, o crescimento económico deverá permanecer robusto: o PIB da Zona Euro deverá crescer 4,1% e o dos Estados Unidos da América 3,9%. A China deverá registar um crescimento de 5,2%. Contudo, aumentará a divergência entre economias desenvolvidas e economias emergentes. As economias desenvolvidas vão continuar a ser responsáveis por mais de metade do crescimento global (+2,2 pontos percentuais em 2022 e +1,6 p.p. em 2023), enquanto os mercados emergentes ficarão estagnados pela primeira vez desde a crise financeira global. As estimativas da Euler Hermes apontam para que o comércio global cresça 5,4% este ano e 4% em 2023. Contudo, no curto prazo, manter-se-á alguma instabilidade, devido aos desequilíbrios entre a oferta e a procura.
Gestores
em Foco
Marko Sebastian (na foto) assumiu a liderança da Direção de Finanças e Tecnologias de Informação da Volkswagen Autoeuropa, juntando-se ao novo diretor-geral, Thomas Hegel Gunther, e ao diretor de Recursos Humanos e organização, Dieter Neuhaeusser, no conselho de gerência. Marko Sebastian tem formação na área de economia e começou a sua carreira na Volkswagen Autoeuropa em 2002, no departamento de planeamento financeiro, onde esteve até 2015. Desde então desempenhou funções em várias empresas do grupo Volkswagen, designadamente na Volkswagen Hannover, onde foi responsável pelo controlo financeiro, e na Volkswagen Pozna, onde esteve à frente do pelouro financeiro e tecnologias de informação e foi membro do conselho de gerência.
A Savills Portugal anunciou a contratação de José Galvão (na foto) para liderar o seu Departamento de Retalho. Com mais de 17 anos de experiência no setor, José Galvão foi diretor de Marketing da Sonae Sierra e responsável pelo mall activation de centros comerciais, como o Colombo, Vasco da Gama e CascaiShopping. Tendo iniciado o seu percurso no setor do retalho em 2005, José Galvão conta com mais de 17 anos de experiência em centros comerciais. Antes de integrar a Savills, desempenhou o cargo de diretor coordenador da MVGM Portugal.
Breves
El BEI cofinanciará proyectos de energía solar fotovoltaica y eólica en la Península Ibérica con 100 millones de euros
El Banco Europeo de Inversiones (BEI) ha firmado un acuerdo gracias al cual proporcionará préstamos unitranche a proyectos solares fotovoltaicos y eólicos terrestres en España y Portugal, entre 2021 y 2024. Estos proyectos no necesitarán tener contratos de venta de energía (“PPA”) para recibir los préstamos unitranche, que combinan dos tramos de financiación (senior y junior) en un solo préstamo. El BEI actuará como prestamista principal a un fondo de inversión, gestionado por Ben Oldman, que prestará los fondos como créditos puente a los beneficiarios finales en forma de deuda senior, normalmente a través de sociedades de proyecto (SPV) creadas para la ejecución de los mismos. Se espera que el proyecto genere unos 430 MW de nueva capacidad de energía renovable, equivalente al consumo energético anual de más de 200.000 hogares, así contribuyendo a los objetivos nacionales en materia de energías renovables establecidos en los Planes Nacionales Integrados de Energía y Clima (PNIEC) de España y Portugal.
Google abrirá su primera oficina en Barcelona con 40 empleados
Google empleará a 40 personas especializadas en tareas comerciales y de apoyo a sus clientes en esta región. En concreto, los empleados prestarán servicio desde la división Google Cloud, especializada en servicios en la nube. Fuentes de la compañía detallan que Google quiere oficializar una actividad que hasta la fecha llevaba a cabo desde sus oficinas en Madrid (donde emplea a 300 personas) y otros espacios de trabajo compartido. Las oficinas se ubicarán en pleno centro de la ciudad, en la plaza Universitat, en un espacio alquilado de oficinas de co-working de la empresa Spaces. Con este movimiento, la gran tecnológica quiere “estrechar lazos con los agentes económicos y sociales del ecosistema digital de la ciudad”. En Barcelona también se encuentran otras empresas tecnológicas como Microsoft, con un centro de investigación en IA y Apple. Además, Amazon tiene su mayor centro logístico de España en el Prat.
“Hostelco 2022” apuesta por la sostenibilidad y la tecnología para relanzar el futuro del sector
“Hostelco”, el “Salón Internacional del Equipamiento para Restauración, Hotelería y Colectividades”, que se celebrará del 4 al 7 de abril de 2022, en al recinto de Gran Vía de Fira de Barcelona junto con Alimentaria,
BBVA alcanza en 2021 su mayor beneficio recurrente en 10 años: 5.069 millones de euros
El grupo BBVA obtuvo un resultado recurrente de 5.069 millones de euros en 2021, el mayor de los últimos 10 años, gracias al buen comportamiento de los ingresos y a las menores provisiones crediticias. Incluyendo los impactos no recurrentes, el resultado atribuido ascendió a 4.653 millones de euros, una cifra 3,6 veces superior a los 1.305 millones reportados en 2020. El año pasado, BBVA realizó grandes avances en su estrategia. En términos de crecimiento batió un récord histórico en captación de nuevos clientes, alcanzando casi nueve millones. Además, siguió creando valor para sus accionistas: el valor contable tangible por acción más dividendos creció un 10,1%. Para el ejercicio 2021, BBVA pagará un dividendo de 31 céntimos de euro por acción, el mayor en efectivo de la última década. Los avances en la estrategia de BBVA están dando resultados en la captación de clientes. Durante 2021, se incorporaron al Grupo 8,7 millones de clientes nuevos (+47% interanual), una cifra récord. De ellos, el 40% lo han hecho a través de canales digitales, frente a tan solo el 4% hace cinco años.
nueva pescanova incorpora en Valencia parques solares para autoconsumo
Las fábricas de Nueva Pescanova en las localidades valencianas de Paterna y Catarroja son las últimas en las que la multinacional gallega ha incorporado parques solares para el autoconsumo. La planta ubicada en Paterna, dedicada al procesamiento del bacalao, cuenta con 543 paneles con una potencia de 242 kilovatios de pico (kWp), lo que supone una producción anual de energía estimada de 362.968 kilovatios hora (kWh), mientas que la de Catarroja, especializada en la elaboración de langostino vannamei y cefalópodos, como sepia o calamar, dispone de 444 módulos solares con una potencia de 200 kWp y una energía anual de 300.693 kWh. Entre las dos, tal y como explica Nueva Pescanova en un comunicado, generarán más de 660 mil KWh de energía al año, lo que supondrá un ahorro equivalente al consumo eléctrico medio de cerca de 180 hogares en España. “Hoy, más del 50 % de nuestras fábricas cuentan con fuentes de energía limpia, pero nuestro objetivo es seguir trabajando para alcanzar el cien por cien”, ha dicho Ignacio González, consejero delegado del grupo Nueva Pescanova.
ree elige efacec para modernizar su red de transporte de energía
Red Eléctrica de España (REE), transportista y operador del sistema (TSO) español, ha elegido Efacec para la modernización de la red de transporte de energía, que incluye el suministro de más de 20 transformadores de potencia para subestaciones de la red de transporte de 400kV en España Peninsular y en la red de 245kV de Canarias. REE se dedica al transporte de energía eléctrica, con una red de alta tensión de más de 44.500 kilómetros y 700 subestaciones. Este suministro se realizará hasta 2024 bajo contratos establecidos en el último semestre, por importe de más de 30 millones de euros. Los proyectos renuevan la confianza de REE en las capacidades técnicas de Efacec, particularmente en la tecnología de transformadores de Shell, donde la empresa portuguesa es uno de los líderes mundiales y refuerzan la presencia de la empresa portuguesa en el mercado español, donde está presente desde hace casi 30 años, con más de 25.000 MVA de transformadores en funcionamiento en diversos servicios de utilidad pública.
mapfre aumenta un 45,3% su beneficio en 2021
El beneficio atribuido de Mapfre en el año 2021 ascendió a 765 millones de euros, una cifra que representa un 45,3% más que el año anterior, gracias al buen comportamiento del negocio en las áreas regionales Iberia y Norteamérica, en las que el crecimiento del beneficio es, en ambas, superior al 15%, al buen desempeño del negocio reasegurador y al beneficio extraordinario (167 millones de euros) generado por la finalización de la alianza con Bankia. Parte de ese beneficio, 104 millones, se ha destinado a reforzar la rentabilidad futura de la compañía, adaptando y mejorando la eficiencia operativa de sus operaciones de España e Italia, así como a optimizar la estructura financiera del Grupo. Este resultado muestra la gran resiliencia del Grupo, que en el año 2021 ha hecho frente a siniestros relacionados con el covid-19 por importe superior a 460 millones de euros.
Breves
mostrará las últimas novedades en productos, tecnologías y soluciones innovadoras que mejoran la sostenibilidad, el control, los consumos y el mantenimiento de los equipos para afrontar los nuevos retos de una industria en plena transformación y contribuir a la reactivación del sector. La oferta de Hostelco estará integrada en gran parte por el sector ‘Fully Equipped’, con equipos, maquinaria y accesorios para la industria de la hostelería, el sector más representativo del salón; por ‘Setting’, el ámbito dedicado al menaje y servicio de mesa; ‘Moments’ donde se concentrarán las propuestas de los productos y equipos relacionados con el café, pastelería, panadería, pizza y heladería; ‘Tech’ con la oferta de software, de productos tecnológicos y de entretenimiento. Finalmente, con ‘Atmosphere’ el salón renovará su apuesta por los artículos de interiorismo, decoración, textil y mobiliario.
La francesa B&B abrirá 30 hoteles en España en dos años
La cadena hotelera francesa B&B cerró 2021 con 46 establecimientos en la Península Ibérica, 39 en España y 7 en Portugal. “Es obvio que la pandemia nos ha ralentizado ya que solo pudimos abrir 4 hoteles en 2020 y 6 en 2021. Tenemos un retraso acumulado que nos toca recuperar”, asegura Lucía MéndezBonito, consejera delegada de B&B en la Península Ibérica, que se muestra muy esperanzada con las actuales ocupaciones y las futuras reservas. “Cerramos 2021 con una ocupación y unos ingresos solo un 20% por debajo de 2019 con todas las complicaciones que hubo. Nos hemos ido recuperando y las reservas de marzo son espectaculares”, recalca. Si la tendencia sigue igual, espera un cierre de 2022 con un 25% por encima en ingresos y ocupación con respecto a 2019. “2021 ha sido el año de la consolidación, 2022 es el año de crecer”.
Unicaja multiplica por 14 su beneficio hasta 1.113 millones gracias a su fusión con Liberbank
Unicaja Banco ha logrado un beneficio récord de 1.113 millones de euros en 2021, lo que supone multiplicar por 14 veces el resultado del año anterior, gracias a su fusión con Liberbank. Según ha explicado la entidad malagueña, ese resultado incluye el fondo de comercio negativo (badwill) generado con la operación y unos costes de reestructuración de 368 millones. Sin estos extraordinarios, el beneficio en base normalizada sería de 137 millones, un 47% más. En lo que respecta a los ingresos, Unicaja logró elevar un 15,1% el margen bruto hasta los 1.099 millones (teniendo en cuenta el impacto positivo de la fusión) gracias al aumento del margen de intereses (26,3%) hasta los 730 millones y de las comisiones netas (+55,4%) hasta los 362 millones. En la actividad comercial Unicaja destaca el crecimiento en fondos de inversión, que aumentaron un 23,3% interanual hasta alcanzar el patrimonio los 12.410 millones de euros.
