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Ciência e Tecnologia
primavera e ieFp reforçam parceria para fomentar a literacia digital
iAde apresenta a primeira cargo Bike portuguesa
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Atecnológica Primavera BSS e o instituto de Emprego e Formação Profissional (iEFP) acabam de reforçar a parceria entre ambas as instituições através de um novo protocolo de colaboração, que prevê a disponibilização de uma plataforma de gestão cloud de apoio à formação em regime à distância (FAd) para os cursos das áreas de Gestão, contabilidade e logística. A parceria começou em 2015, na altura abrangendo apenas os centros de Formação Profissional da zona de lisboa e Vale do tejo, alargando-se em 2017 aos 31 centros de Formação Profissional do país, onde a partir de agora os formandos destas áreas de formação em regime de ensino à distância passam a ter acesso à utilização gratuita da solução ROSE Education, a mais recente plataforma tecnológica de gestão desenvolvida de forma nativa para utilização cloud, ou seja, a partir de um browser com acesso à internet. António leite, vice-presidente do conselho diretivo do iEFP, faz notar que “o ensino à distância, que se impôs devido à crise pandémica, acabou por ser um sucesso e por registar uma elevada taxa de adesão, por essa razão é nosso propósito manter esta oferta em calendário e para isso contamos com o apoio da Primavera, um parceiro que nos tem acompanhado nesta missão de contribuir para a formação das pessoas em áreas mais tecnológicas e de gestão, competências que são cada vez mais indispensáveis para uma rápida integração no mercado de trabalho”. Para além da tecnologia, a Primavera disponibiliza ainda formação e certificação aos cerca de 150 formadores responsáveis por ministrar as referidas ações de formação. Além da aquisição de competências na utilização de sistemas de gestão no modelo cloud computing, a última geração tecnológica de soluções de gestão empresarial, os formandos terão ainda a possibilidade de obter certificação ROSE, atestando, assim, as competências técnicas em áreas muito procuradas pelo mercado. “Formar pessoas na utilização de sistemas de última geração é fundamental para que os empresários possam ter acesso a pessoas qualificadas, que saibam utilizar as soluções de gestão e rapidamente contribuam para a geração de valor nas organizações”, sendo esta também uma missão desta empresa, que “através do projeto Primavera Education, procura contribuir para promover a literacia digital e a aquisição de competências em áreas como a contabilidade, que atualmente apresenta uma elevada escassez de recursos qualificados”, acrescenta José dionísio, cEO e fundador da Primavera.
Aprimeira bicicleta portuguesa de cargas, cargo Bike, foi concebida pelo iAdE - Faculdade de design, tecnologia e comunicação da universidade Europeia – numa parceria com a Verso Move, empresa nacional distinguida internacionalmente pelos seus produtos de reconhecida qualidade. Para levar a cabo este projeto, foi desenvolvido um concurso de ideias junto dos estudantes do 3.º Ano da licenciatura em design, acompanhados pelos docentes na unidade curricular de design industrial, com o objetivo de motivar a criatividade e suscitar o interesse dos alunos pelo desenvolvimento de novas adaptações e possibilidades das bicicletas. As cargo Bike são elétricas e podem ser usadas como ferramenta para negócios de proximidade, mas também, para o dia a dia das famílias. Podem ter uma capacidade de carga entre os 40 e os 250 quilos e a velocidade máxima deste veículo está limitada a 25km/h. As primeiras unidades da cargo Bike portuguesa estão previstas chegar ao mercado ainda no primeiro semestre de 2022. Para carlos Rosa, diretor do iAdE, “o estabelecimento deste tipo de parcerias vem reforçar o papel irreverente e inovador da nossa instituição, que mantém uma forte preocupação em dar aos seus estudantes uma experiência única e enriquecedora. A criatividade e a inovação são duas características aplicadas diariamente no iAdE e, dar a oportunidade a que alunos e docentes possam trabalhar juntos num projeto como a cargo Bike que alia estas características à funcionalidade, inovação e visão de negócio, permite que coloquem em prática todos os conteúdos aprendidos”. dos nove projetos finais apresentados pelos estudantes em concurso, foram selecionados três pela conjugação das componentes de inovação, criatividade e visão de negócio. Os melhores projetos vão ser premiados pela sua criatividade e funcionalidade, tendo como objetivo colocar as conceções desenvolvidas em prática. O anúncio das propostas vencedoras decorrerá num evento presencial com data por definir, na fábrica das cargo-Bikes da Verso Move, no cartaxo.
dia da internet mais segura relembra importância da prevenção de ciberataques
BrandHero aposta na aquisição de duas novas micromarcas
As violações da cibersegurança são atualmente uma ameaça, não só para as empresas, mas também para a estabilidade da economia mundial, como o Fórum Económico Mundial tem vindo a destacar na sua conferência anual em davos, desde 2016. de acordo com o instituto Ponemon, no último ano, o custo médio de uma falha de cibersegurança foi de 4,26 milhões de euros. A preparação pré-incidente e a gestão subsequente são os fatores determinantes que podem minimizar o impacto de um ciberataque. Por estas razões, quando se assinalou o dia da internet Mais Segura, a 8 de fevereiro, a cipher, a divisão de cibersegurança da Prosegur, reuniu uma lista com as recomendações mais úteis para salvaguardar uma empresa ou organização, caso sofra um ataque informático. Assim, o primeiro aspeto será centralizar “a coordenação da resposta ao incidente: todas as medidas após um ataque informático devem ser perfeitamente coordenadas a partir de um único ponto e, em particular, não devem ser tomadas medidas unilaterais por diferentes departamentos, pois podem distorcer a informação durante o processo de threat hunting”. Em segundo lugar, confirmado o ataque, “o desafio é identificar, com a maior precisão possível, tanto os vetores de ataque como as provas ou indicações provenientes do incidente. deve ser efetuada uma análise exaustiva a fim de determinar os ioc (indicadores de compromisso) do incidente, bem como o modus operandi do grupo criminoso envolvido, no caso de, através de mecanismos de ciberespionagem, haver informação disponível sobre o mesmo que possa ser útil para a definição dos próximos passos”. A terceira medida a adotar será “implementar uma estratégia de contenção dos elementos infetados para travar a propagação de vírus: as estratégias de contenção dependerão do tipo de incidente e dos recursos e capacidades de contenção disponíveis, tendo em conta ainda a eventual necessidade de preservar provas forenses da atividade criminal e a sustentabilidade de uma solução definitiva ou temporária. Alguns exemplos são o corte completo de ligações ao exterior, limitar a conetividade em protocolos de comando e controlo identificados (por exemplo HttPS) e o estabelecimento de uma situação de VlAN de contenção, em que os elementos afetados sejam isolados”. O passo seguinte, ainda de acordo com a cipher, será a “erradicação e recuperação: após um computador ter sido contido devido a uma ameaça, o trabalho de erradicação e recuperação deve começar, para que a normalidade diária de toda a empresa possa eventualmente ser reposta. Nesta fase, existem várias possibilidades, como a reinstalação do equipamento, a restauração de um backup anterior ao incidente ou a limpeza do equipamento de elementos maliciosos”.
Atransformação digital desencadeou uma revolução, sobretudo no comércio retalhista, que encontrou no mundo digital uma plataforma eficaz para aumentar as suas vendas e ampliar as suas carteiras de clientes. Assim, em 2021, 40,4% dos portugueses entre os 16 e os 74 anos fizeram compras online nos últimos meses, o que reflete um aumento de 5,2 pontos percentuais face a 2020, de acordo com dados do iNE. O barómetro de e-commerce da Marktest mostrava, igualmente, que mais de 56% dos portugueses já faz compras online e que quase um terço (30%) compra na internet entre uma a três vezes por mês. Os mesmos dados revelavam ainda que 14,2% dos que fazem compras online já as faz semanalmente. Nesse sentido, este crescimento tem sido impulsionado pelos mercados de terceiros, incluindo Amazon, Alibaba, eBay, entre outros, bem como pelo boom de agregadores, um tipo de empresa com o foco na compra de marcas de bem-sucedidas com forte projeção, refere a BrandHero, empresa de e-commerce, que assume como missão adquirir e desenvolver micromarcas digitais de alto rendimento. “devido à sua abordagem ao mercado do comércio digital, a BrandHero conseguiu captar duas novas marcas emblemáticas: a tech Therapeutics e a Home icon”, marcas onde “foi possível identificar focos de atuação específicos, que se converteram em prioridades estratégicas para potenciar o crescimento futuro de forma mais eficiente”, refere a empresa. “O fenómeno dos agregadores da Amazon tem vivido o seu melhor momento, com os mercados a facilitar mais do que nunca o lançamento de uma primeira marca digital, mas o processo de fazer chegar os produtos aos consumidores nunca foi tão complexo, devido aos desafios e complexidades constantes lançados por perturbações nas cadeias de fornecimento. A BrandHero é diferente” e tem como principal vantagem o facto de “ao contrário de um agregador convencional, não se concentra somente em comprar e escalar micronegócios, mas também oferece múltiplas opções e propostas adaptadas às necessidades dos proprietários”, refere a empresa. Fundada em 2021, a BrandHero tem sede em Portugal e escritórios em Espanha. O seu foco centra-se nas marcas da Amazon logística, com um historial demonstrável de rentabilidade, com críticas expecionais de clientes e seguidores leais.