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BBVA considerado o banco mais sustentável do mundo pelo “índice dow Jones de sustentabilidade”

el corte inglés vende bonecos solidários Baby pelones para apoiar a pediatria do ipo de lisboa

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OBBVA subiu uma posição no “Índice dow Jones de Sustentabilidade (dJSi)” e tornou-se, assim, o banco mais sustentável do mundo, juntamente com a entidade sul-coreana KB Financial Group. Ambos obtêm a pontuação mais alta na categoria de bancos globalmente. É a primeira vez que o BBVA atinge a posição mais alta neste ranking de referência internacional, depois de ocupar o segundo lugar no mundo e o primeiro na Europa, nos últimos dois anos. “A sustentabilidade é uma prioridade estratégica para o BBVA. Agora, o dJSi reconhece a nossa liderança, outorgando-nos a máxima pontuação do setor no seu índice global. Este reconhecimento confirma o sucesso da nossa estratégia para a sustentabilidade e anima-nos a continuar a trabalhar com o objetivo de acompanhar os nossos clientes e a sociedade no seu conjunto com vista a um futuro mais sustentável e inclusivo”, afirmou o responsável global de Sustentabilidade do BBVA, Javier Rodríguez Soler. O dJSi é o índice de referência a nível mundial em matéria de sustentabilidade, que destacou o BBVA, entre mais de 200 entidades financeiras, pelo seu desempenho em termos de ESG (ambiente, social e governance). desse total, foram 24 os bancos incluídos no referido índice. O BBVA obteve 89 pontos (de um máximo de 100) na classificação global do índice, tendo obtido ainda pontuação máxima em alguns dos indicadores, como inclusão financeira, informação sobre o meio ambiente e social, desenvolvimento do capital humano e materialidade. 

Para assinalar o dia internacional da criança com cancro, que é reconhecido a 15 de fevereiro, o El corte inglés promoveu no mês passado a venda dos bonecos Baby Pelones, da Fundação Juegaterapia, nas lojas de lisboa, Gaia e nas lojas online. Os clientes que pretendessem aderir a esta campanha solidária, podiam, através do El corte inglés, oferecer um boneco Baby Pelón a uma criança internada no iPO de lisboa e deixar-lhe uma mensagem, salvo se a compra fosse efetuada na loja online. No final da campanha, o El corte inglés e a Fundação Juegaterapia entregarão ao hospital o número de brinquedos oferecidos pelos clientes e respetivas mensagens. A Fundação Juegaterapia criou os Baby Pelones em homenagem às crianças que sofrem de cancro e que perdem o cabelo durante os tratamentos de quimioterapia. A Fundação dedica-se ainda ao financiamento de projecos que transformam os hospitais em lugares mais divertidos para as crianças que lá estão internadas. 

iberia é parceira da “conferência para a mobilidade global”

lisboa é a cidade com mais viagens realizadas por veículos elétricos

Aiberia foi um dos parceiros estratégicos da “conferência para a Mobilidade Global”, organizada pelo ifema e pela Smobhub. A conferência, destinada a promover a mobilidade sustentável como espinha dorsal do processo de mudança social e económica, representa um evento fundamental para stakeholders e líderes preocupados em desenvolver uma mobilidade segura, inclusiva e sustentável. O congresso, a decorrer entre 14 e 16 de junho, privilegiará a visão de líderes orientados para o negócio sem esquecer a mobilidade sustentável de caráter internacional. Essa será uma das mais valias aportadas pela iberia, companhia que tem uma “clara visão e uma estratégia orientada para o crescimento sustentável”. A transportadora reafirma o seu compromisso com a Agenda 2030 e os Objetivos de desenvolvimento Sustentável, fatores que estão coordenados com os seus princípios de orientação gerais. A estratégia ambiental da iberia baseia-se em três pilares: operações mais eficientes−que incluem todas as iniciativas de renovação da frota, redução do consumo de combustível e eletrificação dos seus veículos, entre outras−; uma experiência de viagem mais sustentável para os seus clientes− através da digitalização dos serviços, da eliminação progressiva de plásticos a bordo, do desenvolvimento do seu sistema de gestão de resíduos e da compensação da pegada de carbono−; e o seu compromisso com a transição ecológica da aviação, sobretudo, através de uma colaboração ao nível da pesquisa e desenvolvimento de combustíveis de fontes sustentáveis. Estas são algumas das medidas da iberia destinadas a alcançar o objetivo de atingir as zero emissões líquidas até 2050 e de operar, pelo menos, 10% dos seus voos com combustíveis de fontes renováveis até 2030. Neste âmbito, a companhia tem já em curso uma parceria com a Repsol e outras entidades para a utilização de biodiesel resultante de desperdícios. 

Para assinalar o primeiro aniversário da implementação da sua estratégia global de sustentabilidade, Make a Move, que visa a emissões zero de carbono até 2030, a Free Now revela agora alguns dados que surgem como consequência da aposta forte na modernização da sua oferta de mobilidade. Além de um aumento de 69% nas viagens elétricas no território nacional, lisboa tornou-se este ano na cidade com o maior número de viagens efetuadas por elétricos em toda a operação europeia da marca, muito devido à duplicação da preponderância de carros elétricos no total da respetiva frota entre 2020 e 2021. Entre os principais dados, a empresa destaca que lisboa é a cidade com mais viagens realizadas por veículos elétricos em toda a operação europeia da Free Now e que o número de carros elétricos disponíveis na frota da Free Now cresceu 99% comparativamente com os períodos já referidos. Em 2021, a percentagem de veículos elétricos face ao total da frota foi de 15%. Em lisboa, 13% do total dos veículos da frota é elétrico, no Porto são 19% e em Faro são 9%; outubro do ano passado foi o mês com mais viagens efetuadas por elétricos em 2021; no sentido de incentivar e acelerar o processo de transição da empresa para uma energia limpa, a Free Now baixou para 18,5% o valor da comissão cobrada a motoristas com veículos elétricos. “O combate às alterações climáticas deve ser uma prioridade para os governos, mas também para as empresas e sobretudo para todos os cidadãos. desde o ano passado, que estamos empenhados em contribuir ainda de forma mais ativa para descarbonizar as grandes cidades portuguesas e estes números comprovam o esforço realizado e a consequente evolução que se tem sentido na nossa operação. Os portugueses estão cada vez mais despertos para a urgência de se mudarem determinados hábitos, mas é fundamental dar-lhes alternativas práticas e acessíveis para que possam, efetivamente, mover-se sem comprometer o meio ambiente”, afirma Bruno Borges, general manager da Free Now em Portugal. 

Bpi une esforços com o grace – empresas responsáveis para impulsionar a sustentabilidade corporativa

portugueses reciclam mais 6,4% em 2021

OBPi acaba de integrar a associação empresarial Grace – Empresas Responsáveis, uma entidade de utilidade pública, que atua nas áreas da responsabilidade e sustentabilidade corporativas. O BPi junta-se, assim, a uma rede de empresas na partilha de boas práticas para impulsionar um setor empresarial mais sustentável e com impactos positivos duradouros na sociedade e no planeta. A participação do BPi reforça o seu posicionamento no ecossistema da sustentabilidade e o seu compromisso com a Agenda 2030 e os Objetivos do desenvolvimento Sustentável. de salientar que o GRAcE integra as redes europeias EVPA (European Venture Philanthropy Association) e cSR Europe (corporate Social Responsibility) apoiando setores da indústria e empresas a nível global, na transformação e busca de soluções práticas para o crescimento sustentável. O BPi tem acompanhado as recentes evoluções no setor bancário em termos de reporte, diferenciação de produtos e serviços e de inovação em práticas ambientais e sustentáveis. O banco tem vindo desde 2018 a implementar e a monitorizar planos de ação com objetivos ambientais. Esse compromisso com a melhoria contínua do desempenho ambiental do BPi foi reconhecido recentemente pela certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) atribuída pela Bureau Veritas à atividade bancária e de suporte no edifício da casal Ribeiro, em lisboa. Em 2021, o BPi aderiu à iniciativa uN Global compact (uNGc) e assumiu o compromisso de se envolver em projetos colaborativos que promovam os objetivos mais amplos de desenvolvimento das Nações unidas, em particular os Objetivos de desenvolvimento Sustentável (OdS). de salientar que as iniciativas de solidariedade do BPi permitem, entre outros, contribuir para o OdS 1 – Erradicar a Pobreza, 4 –Educação de Qualidade, 10–Reduzir as desigualdades e 17–Parcerias para a implementação dos Objetivos. 

Arecolha seletiva de embalagens registou, em 2021, um aumentou de 6,4%, face ao ano anterior, tendo sido encaminhadas mais de 435 mil toneladas para reciclagem. As embalagens são o único fluxo de resíduos urbanos a cumprir com as metas nacionais. Entre os materiais que são colocados nos ecopontos, o plástico é o que regista um dos maiores crescimentos, com um volume de embalagens recicladas que aumentou 14% só no ano passado. destaque ainda para o desempenho da reciclagem de vidro, material que cresceu 5% em 2021, uma tendência que se tem vindo a verificar, de forma consecutiva, nos últimos dois anos, e que é ainda mais significativo por ter coincidido com a aplicação das medidas de combate à pandemia que levou, em diversos momentos, ao encerramento temporário dos estabelecimentos comerciais do canal horeca, um setor com muito peso para os resultados de reciclagem de embalagens de vidro. O desempenho deste material reflete o esforço conjunto da sua cadeia de valor (fabricantes, embaladores, distribuição, horeca), que tem vindo a trabalhar afincadamente numa estratégia conjunta para melhorar resultados e alcançar as metas nacionais, resultado de um compromisso entre os agentes do setor. Para a cEO da Sociedade Ponto Verde, Ana trigo Morais, “os resultados globais de 2021 revelam um bom desempenho do SiGRE (o Sistema integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens), o esforço contínuo da Sociedade Ponto Verde na gestão do fluxo de embalagens”. “Estamos todos comprometidos com o cumprimento das metas da reciclagem em Portugal e nós, em particular, na SPV temos vindo a trabalhar de forma muito próxima com todos os agentes da cadeia de valor das embalagens para fomentar a inovação, mas também com os consumidores para incentivar a comportamentos cada vez mais sustentáveis e que sejam ainda mais participativos no processo de reciclagem das embalagens que resultam do seu consumo”, conclui a cEO da SPV. 

Único posto de carregamento ultrarrápido universal de trás-os-montes fica no Hotel casino chaves

Apensar na mobilidade elétrica, o Hotel casino chaves instalou o único Posto de carregamento ultra Rápido universal de veículos elétricos existente em trás-os-Montes, mostrando a sua preocupação e investimento num futuro mais sustentável. O Hotel casino chaves, que recentemente foi galardoado a nível internacional na categoria “Best luxury Hotel Architecture”, dispõe agora de dois novos postos de abastecimento, localizados no parque de estacionamento público do casino e disponíveis 24 horas por dia. A partir de agora, os utilizadores de veículos elétricos têm as suas necessidades de abastecimento garantidas durante a sua visita, uma vez que encontram estes dois postos de carregamento ao seu dispor, que se dividem pelas seguintes potências e tomadas: um PcuR (posto carregamento ultrarrápido) com uma tomada cHAdeMO de 50kW e uma ccS2 de 100kW e um PcN (Posto carregamento Normal) com 2 tomadas tYPE2 de 22kW. O custo dos carregamentos está dependente do cartão de fornecimento e contrato de cada utilizador. Situado às portas da cidade de chaves, o Hotel casino chaves torna-se, assim, numa unidade mais completa, com a parceria feita com a Power dot Portugal, para a instalação do serviço de carregamento dos veículos elétricos dos seus clientes. 

projeto de i&d florestal da sonae Arauco avalia resiliência de espécies e proveniências de pinheiro

Os resultados preliminares do projeto de investigação & desenvolvimento (i&d) florestal da Sonae Arauco iniciado em 2020 sugerem que as plantas de pinheiro-radiata provenientes do chile têm, no contexto português, maior resiliência. “Os resultados são ainda preliminares, mas bastante promissores. O pinheiro-radiata proveniente do chile teve um desempenho muito positivo em todos os ambientes e solos onde decorre o ensaio, e mostrou mesmo ser mais resiliente do que outras espécies/proveniências de pinheiro já introduzidas em Portugal”, afirma Nuno calado, Wood Regulation & Sustainability Manager da Sonae Arauco, uma das maiores empresas mundiais de soluções derivadas de madeira. Em qualquer das situações– solo e clima–, existem famílias de pinheiro-radiata do chile testadas que possuem sempre um desempenho superior ou equivalente, isto é, que apresentaram menores taxas de mortalidade (caso das areias) ou mortalidade zero (caso dos solos de granitos e xistos), relativamente às restantes espécies/proveniências. “Ao que tudo indica, e apesar de estes serem ainda resultados preliminares, esta espécie de pinheiro poderá ajudar os produtores florestais a aumentar significativamente a sua produção, contribuindo para inverter a tendência de decréscimo da área plantada em Portugal”, acrescenta o responsável. No Pinheiro-bravo não se verificaram diferenças significativas de mortalidade entre proveniências Portugal e França, com exceção dos solos arenosos, onde a proveniência portuguesa teve melhor desempenho. É também de salientar a elevada capacidade de adaptação destas duas proveniências aos solos de granitos e xistos, onde a mortalidade foi residual. As futuras avaliações de crescimento, em complemento à sobrevivência/adaptação, permitirão identificar que família ou proveniência de pinheiro-bravo ou pinheiro-radiata é mais adequada para cada local. Este projeto pioneiro envolve mais de 200 mil sementes de pinheiro-bravo e de pinheiro-radiata de diferentes famílias (136, no total) e proveniências (Portugal, Espanha, França e chile) e pretende testar e comparar o comportamento das plantas em diferentes condições de solo e clima em Portugal. 

gran tema

Península Ibérica,

la mayor potencia internacional en el sector del aceite de oliva

Foto Aceites de oliva de España

España y Portugal son la mayor potencia internacional en materia de olivicultura y aceite de oliva por producción, calidad, innovación, tecnología, experiencia y conocimiento. Su cultivo forma parte de la cultura y del paisaje, con zonas del territorio ibérico dominadas por enormes olivares. El sector goza de buena salud, con altos consumos nacionales y fuerte exportación pero no está exento de desafíos, entre ellos el de hacer frente a un menor consumo entre los más jóvenes.

La Península ibérica representa el 27 por ciento del total de la superficie de olivar mundial y más del 70 por ciento de la producción internacional de aceites de oliva. los números hablan por sí solos, con más de 3,1 millones de hectáreas de olivares y con un consumo que cada año superan las 625 mil toneladas conjuntas, con demandas per cápita de 7,2 y 10,8 kilos por persona y año, en Portugal y España, respectivamente.

“En el ámbito internacional, se emplean más de 35 millones de personas en este sector, generando un volumen de negocio de entre 13 mil y 15 mil millones de euros. En la Península dichas cifras son de más siete mil millones de euros, empleando a más de seis millones de personas. Es un sector de futuro, y especialmente estratégico, el cultivo permanente de mayor extensión en el planeta, algo más del 1 por ciento de las tierras cultivadas”, explica Juan Vilar Hernández, analista oleícola internacional y consultor estratégico. destaca de los olivares portugueses su perfil más innovador, con más de los dos tercios de sus activos olivar moderno, mientras que en España sucede lo contrario, el mismo porcentaje es de olivar tradicional. “tienen un total de 2.328 almazaras, de las más innovadoras del planeta, entre las que se encuentran las 10 que más molturan del planeta en su territorio. cuentan además con 56 plantas de procesado de alperujo, 28 refinerías de aceite de oliva o aceite orujo y 421 entamadoras”, añade Vilar quien dirige el MBA Empresas Oleícolas de la universidad de Jaén. caba destacar que en este sector ambos países funcionan como un solo ámbito geográfico, disponiendo de los mismos recursos, similares factores económicos, sociales y materiales. Y los mismos agentes claves, independientemente de su procedencia portuguesa o española, “lideran en todo el territorio la olivicultura y el sector, como tal, teniendo de forma general, intereses, tanto a un lado, como al otro de la frontera”, resalta Juan Vilar Hernández. indica que incluso en ocasiones, por necesidades u otras circunstancias “existe flujo de materias primas o producto terminado de un lugar a otro, para iniciar o concluir procesos diversos del proceso que conforma la cadena de trabajo”. Es conocida la compra de olivos en Portugal por parte de los españoles, aunque tal y como afirma el analista, actualmente existe un equilibrio pleno entre ambos desempeñando su labor en Portugal, especialmente en la zona del Alentejo. “Pero no

olvidemos que se trata de una recíproca labor de influencia, es decir, además de españoles que desempeñan su actividad agrícola en Portugal, existen compañías portuguesas, de primer orden, que producen, envasan y venden aceites de oliva españoles y portugueses en todo el planeta”, puntualiza. Es decir, es un sector pleno, integrado, de referencia internacional, independiente del origen de los factores y recursos, “que en unos casos proceden de Portugal, mientras que en otros lo hacen de España, pero siempre de forma complementaria, integrada, y en harmonía”.

España, líder mundial en producción

España atesora el 25% de toda la superficie mundial de olivar y en ella se produce cerca del 50% de los aceites de oliva que existen. una de cada dos botellas del mundo contiene aceite de oliva español. Mientras que la media global de consumo es de 0,4 litros al año por persona, cada español consume unos 11 litros cada año. El sector del aceite es uno de los más dinámicos del sistema agroalimentario español, algo que se explica por varios factores. “Sin lugar a dudas, este ha sido un sector que ha abrazado la apuesta por la calidad y la innovación. Y cuando hablo de innovación no me refiero solo a la mejora técnica de nuestros cultivos, almazaras e industrias, las más modernas y eficientes del mundo. Nuestro sector ha dado un salto de gigante

En el ámbito internacional, este sector genera un volumen de negocio de entre 13 mil y 15 mil millones de euros

o livum Foto

comercial. En poco más de dos décadas hemos dado un vuelco a nuestra forma de vender y acercarnos al consumidor”, explica Pedro Barato, presidente de la Organización interprofesional del Aceite de Oliva Español. Ahora se venden miles de referencias, muchas de las cuales se posicionan entre las más premiadas del mundo. “Y sobre todo hemos creado una red comercial que nos permite llegar a más de 170 países de todo el mundo. Hemos pasado de ser “solo” un gran productor de aceites de oliva, a una potencia mundial que controla la mitad de todo el aceite que se comercializa en el mundo”, afirma orgulloso.

Esta entidad agrupa todos los eslabones de la cadena de producción y comercialización de los aceites de oliva (olivareros, cooperativas, industrias, envasadores y exportadores) donde trabajan fundamentalmente en promocionar su consumo en todo el mundo. El 70% del sector lo componen cooperativas, un modelo de gran presencia en España frente a países como italia o Grecia, lo cual explica una parte de la fuerza de la eficiencia. El 30% restante son almazaras industriales. Pedro Barato recuerda que 2022 será el primer año completo sin los aranceles que lastraron las exportaciones españolas a Estados unidos hasta bien entrado el año pasado. “de hecho, tanto el mercado interior como el de exportación está aguantando razonablemente el incremento de precios en origen. Pero al mismo tiempo nos estamos enfrentando a una sequía muy severa que puede condicionar el futuro del cultivo y del sector en los próximos años”, afirma el responsable.

España atesora el 25% de toda la superficie mundial de olivar y en ella se produce cerca del 50% de los aceites de oliva que existen

España exporta aproximadamente el 72% de su producción

Rafael Pico lapuente, director de la Asociación Española de la industria y comercio Exportador del Aceite de Oliva y Aceites de Orujo de Oliva (Asoliva), resalta la inexistencia de crisis en el mercado exportador, con el consumo mundial del aceite de oliva en aumento tras la pandemia. Eso sí, reconoce que “los precios de origen se han disparado un 40% y también toda la cadena”. Es decir, “el aumento del coste de producción supone una reducción del consumo y de la exportación”. Entre octubre y diciembre del año pasado las exportaciones se han resentido un 15%. Sus asociados representan el 90% de la exportación de envasado y el 50% de la de granel. “El descenso de las exportaciones es más importante en las empresas de graneles, que es un mercado de precio, no importa tanto la marca, la logística, el valor añadido de una empresa”, subraya Rafael Pico. Por el contrario, “el mercado del envasado es más estable y las empresas defienden sus marcas”.

España exporta aproximadamente el 72% de su producción y tiene capacidad para más, “se siguen plantando olivos”. toda la producción del aceite de oliva español se vende y las exportaciones buscan como destino los países de renta per cápita más alta donde “importante menos el precio que en otros mercados”, recuerda Rafael Pico. “Por ejemplo, en india, con más de mil millones de habitantes, nos dirigimos a 60 millones, que son los que pueden consumir este producto”. EEuu consume el 50% del

El olivar moderno en el Alentejo es una realidad única en términos de agricultura de regadío en Portugal porque “corresponde a conceptos clave como modernidad, calidad y sostenibilidad”, resalta Gonçalo Almeida Simões, director ejecutivo de Olivum. Es un sector de vanguardia que utiliza la tecnología de precisión para garantizar eficiencia en una producción de altísima calidad, “pero también para garantizar la sostenibilidad ambiental, principalmente por vía de una utilización muy rigurosa de agua y de la utilización de fitofármacos”. Desde esta asociación recuerdan que en el perímetro de Alqueva existen unas condiciones únicas, “entre ellas está la instalación de un sector ya maduro en el sur de España, pero después adoptado por Portugal con toda la tecnología de última generación y con acceso al agua del mayor proyecto de regadío realizado en Portugal”. Las condiciones edafoclimáticas y los suelos han demostrado ser buenos para el buen desarrollo de la cultura mediterránea, superando las mejores expectativas. “La media de los últimos años convierte a Portugal en el país con mayor cantidad de aceite per cápita en términos de calidad. El 95% del aceite producido es virgen o virgen extra”, indica Gonçalo Simões.

Olivares del Alentejo

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total que se consume fuera de la uE. Si bien España es líder de producción, con una media de 1,4 millones de toneladas anuales, analizando las exportaciones de este producto, “no tiene tanta visibilidad como el italiano”, puntualiza.

El aceite de oliva es la grasa más saludable de todas pero el precio es el más elevado y por ello hay otros productos alternativos como el aceite de girasol que se van posicionando. A ello hay que añadir que en España hay una pérdida de consumo del aceite de oliva. Precisamente este es uno de los grandes desafíos del sector. Ya se consume en 198 países de los cinco continentes, aunque aún queda mucho recorrido por completar. “los aceites de oliva con un consumo per cápita de 450 gramos por año, frente a los 31 kg conjuntos incluyendo todas las grasas animales y vegetales. Es necesario, en función de la creciente superficie de olivar, el fomento de la promoción que eleve el consumo, sobre todo en el segmento joven de la población”, recuerda el consultor Juan Vilar. la caída del consumo es una realidad en los grandes países productores europeos. “A pasar del crecimiento de sus respectivas poblaciones, el consumo ha bajado notablemente en las dos últimas décadas. Quizás España ha aguantado algo mejor este fenómeno. de hecho, ya hemos superado a italia como primer consumidor mundial”, indica Pedro Barato quien hace también referencia al evidente problema de envejecimiento del consumidor. “los jóvenes no cocinan y, además, se distancian del patrón de la dieta mediterránea. Esa es la razón de que demos tanta importancia a las acciones de promoción e información. tenemos que ganarnos a los consumidores más jóvenes y eso solo lo lograremos integrando este alimento en la dieta de los más pequeños”, puntualiza. Además de mantener su consumo en territorio nacional, el sector trabaja en los principales mercados mundiales “para reforzar la imagen de España como origen de los mejores aceites de oliva del mundo”. El presidente de la Organización interprofesional señala también un tema cada vez más importante para el consumidor, la soste-

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Fuente: Juan Vilar Consultores Estratégicos nibilidad. “El sector trabaja para lograr un cultivo y una producción más sostenible y eso lo tenemos que trasladar como un elemento diferencial con respecto a otras grasas vegetales”, añade

Portugal: un salto cualitativo y cuantitativo

En Portugal el aceite de oliva también este sector es uno de los más dinámicos y modernos del país. En los últimos años ha dado un salto importante en cantidad y calidad. “la condición primordial para la existencia del olivar moderno en el Alentejo es Alqueva, proyecto de inversión público estratégico de 3.000 millones de euros, para la creación del mayor lago artificial de la unión Europea”, cuenta el director ejecutivo de Olivum, la asociación de olivicultores del Sur. Alqueva permite regar 120 mil hectáreas y serán 50 mil más hasta el 2023. con los nuevos desarrollos de este proyecto el Alentejo será el área agrícola del país de mayor dimensión. “El salto fue cuántico para Portugal. En 2014 pasó a garantizar estratégicamente su autosuficiencia en aceite y hoy exporta 500 millones de euros para el mercado internacional”, explica Gonçalo Simões. la inversión en el sector permitió pasar de una producción de 80 mil toneladas en 2014 a una de 180 mil toneladas de aceite esperadas para esta campaña. En el año 2000, por ejemplo, la media nacional fue de 0.5 toneladas de aceitunas por hectárea cuando hoy algunas explotaciones del Alentejo cuentan con producciones de 20 toneladas/ha.

Portugal es actualmente el octavo mayor productor mundial de aceite y el cuarto mayor exportador mundial. Se espera que esta campaña (21/22) sea de éxito absoluto en la producción de aceite. las estimativas apuntan a valores aproximados de 180 mil toneladas, lo que supone un crecimiento de cerca del 80% en relación al año anterior. “Esta será la mayor producción de aceite de siempre, desde que existen datos estadísticos (1915). teniendo en cuenta la fuerte inversión en nuevas plantaciones realizadas desde hace unos años, sobre todo en el Alentejo, se estima que la producción media de aceite en Portugal pueda alcanzar en corto o medio plazo valores cercanos a las 200 mil toneladas por año”, explica Mariana Matos, secretaria general de la casa do Azeite. las exportaciones de este producto han crecido mucho, un 136% en los últimos años, como consecuencia del aumento de producción nacional, pero también de la gran calidad del aceite producido en Portugal. “cerca del 50% de las exportaciones de aceite son de aceite a granel, esencialmente con destino a España e italia. En cuanto al aceite envasado, con mayor valor añadido, se destinan

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Fuente: Juan Vilar Consultores Estratégicos en su mayor parte al mercado brasileño, donde Portugal tiene una cuota superior al 60%”, revela Mariana Matos. No obstante, las exportaciones nacionales de las marcas de aceite nacional “presentan un gran crecimiento, que se consolida de año en año y son hoy presencia en todos los mercados donde se consume aceite”, puntualiza.

Desafíos del sector

Entre los desafíos del sector Matos señala la viabilidad de los olivares tradicionales, que ocupan amplias áreas de territorios que están en su mayoría despoblados y con pocas alternativas culturales. “El olivar tiene también una enorme importancia en términos sociales, culturales, paisajísticos y en la protección de las variedades tradicionales de aceituna y diferenciación de los aceites portugueses”, subraya. Además, resalta la necesidad de un proyecto asociativo mayor. “Hemos perdido mucho tiempo, el sector está listo para avanzar, pero es necesario tener un apoyo institucional que no hemos tenido”. desde Olivum señalan la promoción del aceite como el verdadero desafío del sector en Portugal una vez que representa tan solo el 2% de todas las grasas vegetales que se consumen en el mundo. “Además, cualquier producto agrícola tiene que presentar pruebas comerciales y de sostenibilidad ambiental y social”, explica su presidente. “El precio del aceite, sea a granel o envasado, será cada vez más una ecuación que incluye un precio comercial, bonificado por garantías de sostenibilidad”, añade. Se trata de un sector joven y dinámico, en el que se ha hecho énfasis en la inversión tecnológica y en la sostenibilidad ambiental, “pero la compatibilización entre agricultura y protección de la naturaleza es un desafío constante y Olivum defiende que la investigación y los datos científicos disponibles son el único camino para una discusión que debe ser racional y pacífica”. tampoco resulta fácil en Portugal consolidar el consumo interno ya que ha sufrido caídas en los últimos años, a excepción de 2020 en el que se registró un aumento de consumo por un mayor uso en los hogares. “Este comportamiento del consumidor parece estar más relacionado con alteraciones profundas y estructurales en los hábitos alimentares, con un aumento de consumo fuera del lar y con una cuestión generacional, sin lograr captar a las nuevas generaciones para su consumo”, avanza la directora de la casa do Azeite. cree que todos debemos reflexionar profundamente sobre dicha cuestión y encontrar formas creativas para aumentar su consumo. 

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