23 minute read

Fazer Bem

Next Article
Espaço de Lazer

Espaço de Lazer

Schindler compromete-se a alcançar zero emissões de gases de efeito de estufa até 2040

CBre cria projeto re-Fashion a nível Ibérico

Advertisement

Os objetivos de redução de emissões da Schindler baseiam-se em critérios científicos, que foram aprovados pela iniciativa Science Based targets (SBti), que ajuda as empresas a estabelecerem as suas metas, com vista a um aumento máximo da temperatura global de 1,5°c. Segundo referiu o presidente e cEO do grupo Schindler, Silvio Napoli, “queremos acelerar a transição para um futuro com baixas emissões de carbono e, para isso, assumimos alguns dos compromissos mais ambiciosos da nossa indústria a este respeito”. O SBti aprovou os objetivos de Schindler a curto e longo prazo. A meta estabelecida para o ano de 2030 envolve uma redução de 50% nas emissões de gases com efeito de estufa das suas atividades, com base nos dados de 2020. isto inclui emissões diretas, conhecidas como emissões de âmbito 1, que no caso da Schindler provêm principalmente da sua frota de veículos, dos edifícios e processos que fazem parte das suas operações. integram-se aqui também as emissões indiretas, ou emissões Scope 2, que surgem das suas compras de energia e climatização dos espaços. Por fim, a Schindler está também a trabalhar para reduzir as emissões da sua cadeia de valor, âmbito 3, em 42%. A longo prazo, a Schindler está empenhada em alcançar o objetivo de emissões zero até 2040, através de uma redução de 90% das suas emissões de gases com efeito de estufa, nas três áreas acima mencionadas. Por outro lado, de acordo com os critérios e recomendações feitas pelo SBti, a empresa de ascensores e escadas rolantes dá prioridade à redução das suas emissões diretas, a fim de progredir na descarbonização, tentando ao mesmo tempo, neutralizar as suas emissões residuais. Os objetivos de redução de emissões com base científica baseiam-se nas últimas investigações que determinam as ações necessárias para alcançar os compromissos do Acordo de Paris, que incluem a limitação do aumento da temperatura global a não mais de 1,5°c acima dos níveis pré-industriais. Se por um lado as ações de curto prazo indicam as medidas que as empresas devem aplicar nos próximos cinco a 10 anos para reduzir o seu impacte ambiental, por outro, as de longo prazo indicam o nível de reduções de emissões que precisam de alcançar para alcançar o desafio de emissões líquidas zero até 2050. Estas metas são desenvolvidas pelas próprias empresas e depois validadas pelo SBti, numa parceria entre o carbon disclosure Project, o Pacto Global das Nações unidas, o World Resources institute e o World Wide Fund for Nature. 

Asociedade atual enfrenta o desafio de criar um ambiente mais sustentável, tentando garantir o equilíbrio entre o crescimento económico e o bem-estar social. No setor do retalho, são muitas as empresas que já deram o salto para um modelo de economia circular. conscientes da urgência desta mudança, a cBRE criou o projeto Re-Fashion, que decorreu em todos os centros comerciais que gere de norte a sul do país. Assim, nesses espaços, foram criadas diversas iniciativas visando a sensibilização da população para a importância da economia circular e para a consciencialização da redução, reutilização e reciclagem de peças de vestuário, indo desde a recolha de roupa para doação ou transformação, até workshops de sustentabilidade, participando assim, como agentes ativos nesse grande salto. Nos centros comerciais geridos e comercializados pela cBRE esteve, asism, patente o projeto Re-Fashion, o renascimento da moda, numa iniciativa que decorreu entre maio e o passado mês de julho. As roupas recolhidas serão contabilizadas e doadas a uma instituição de apoio social, com o propósito de lhes dar uma segunda vida útil e, por sua vez, apoiar na resposta às necessidades da comunidade. 

Fundação Santander portugal alia-se à Academia do Johnson para acompanhar 30 famílias de bairros problemáticos

AFundação Santander Portugal e a Academia do Johnson voltam a associar-se para atuar no combate à delinquência juvenil. O protocolo agora assinado diz respeito a um projeto-piloto que visa acompanhar as famílias que educam os seus filhos em ambientes de risco. Porque estas têm um papel fundamental na educação das crianças e jovens, na sua evolução como pessoas, nos valores e no progresso dos estudos. Este projeto, denominado “Oficina de Pais”, pretende fomentar as famílias a ter uma participação ativa na vida dos jovens, permitindo desta forma que o contexto familiar de cada jovem exerça uma função de controlo informal no seu comportamento, com a redução de comportamentos de risco. O projeto irá ajudar os pais no processo educativo, na escola, em casa e em situações de lazer, trabalhando atualmente com 30 famílias de crianças e jovens, com idades entre os 6 e os 18 anos. “tal como a Fundação Santander Portugal, a Academia do Johnson acredita que a educação pode ser o motor do elevador social. Nesse sentido, atua há oito anos junto de crianças e jovens oriundos de meios familiares e sociais fragilizados, bem como das suas famílias e comunidades, na prevenção da delinquência juvenil, veiculando valores humanistas, assentes nos princípios da justiça, equidade, liberdade, solidariedade e autorrealização”, adiantam as duas instituições. Está situada no Bairro do Zambujal, em Alfragide, tendo sido fundada por Johnson Semedo, que conta com um percurso de superação, depois de ter passado uma fase marcada por comportamentos desviantes, com dez anos na prisão, acabando por criar e liderar esta iPSS, que atua em 16 escolas nos concelhos da Amadora e de lisboa, apoiando cerca de 200 jovens. A Fundação Santander Portugal apoia projetos educativos que possam complementar o sistema educativo, gerando mais desenvolvimento sustentável e acelerando a mobilidade social através da igualdade de oportunidades. 

Fundação edp promove acesso a veículos 100% elétricos a entidades do setor social

Sierra evitou custos de 14,5 milhões, com a implementação de medidas de ecoeficiência

AFundação EdP vai promover o acesso a veículos 100% elétricos a instituições do setor social. O programa tem como principal objetivo promover a redução da pegada carbónica do terceiro setor, criar condições para uma poupança efetiva para as entidades e ao mesmo tempo fomentar o conhecimento sobre a mobilidade elétrica e a sua relevância para um planeta mais sustentável. Esta iniciativa decorre no âmbito do programa Mobilidade Solidária e prevê o acesso a 20 veículos 100% elétricos, instalação de wallboxes de carregamento, apoio aos gastos com eletricidade e formação sobre utilização eficiente. A sua implementação contará com o apoio da leaseplan, sobretudo na componente de formação. O processo de candidaturas decorreu entre 20 de junho e 31 de julho de 2022, no site da Fundação EdP. Podiam candidatar-se ao programa entidades da economia social, sem fins lucrativos, constituídas como associações, cooperativas, fundações ou misericórdias que desenvolvessem a sua atividade em território nacional. As candidaturas serão analisadas com base em critérios de impacto social, tais como o número de beneficiários da instituição candidata e o número médio de deslocações. “O caminho que estamos a percorrer rumo a uma transição energética justa e inclusiva tem necessariamente de incluir os protagonistas do terceiro setor. com este programa de mobilidade solidária, a Fundação EdP pretende dar o seu contributo para que tal aconteça, sensibilizando as instituições sociais para a necessidade de descarbonização e de uma atividade social energeticamente eficiente”, afirma Vera Pinto Pereira, presidente da Fundação EdP. “A Fundação EdP tem trabalhado ativamente na área do impacto comunitário, desde a sua constituição, com foco na inclusão e na melhoria da qualidade de vida de pessoas e comunidades em situação vulnerável”, adianta a empresa. O plano estratégico da Fundação EdP, definido em 2022, está alinhado com os objetivos estratégicos do grupo de ser uma referência global em ESG, e reforça a vontade de, através do investimento social, garantir o acesso a energia “limpa” para todos. 

Hámais de duas décadas que a Sonae Sierra integrou a sustentabilidade na sua estratégia de negócio e desde então sempre a manteve como pilar do posicionamento em todos os eixos e áreas de negócio, para continuar a entregar soluções com valor partilhado para o negócio, o ambiente e a sociedade. É por isso que a gestão sustentável da Sierra permitiu à empresa evitar 14,5 milhões de euros em custos operacionais em 2021. Só o programa de eficiência energética Bright®, criado pela Sierra, permitiu identificar mais de 700 oportunidades de melhoria desde 2012, que geram uma poupança potencial de mais de sete milhões de euros ao ano. Em 2021 a Sierra evitou 12,3 milhões de euros em custos com energia e o consumo de eletricidade baixou 2% desde 2020. Elsa Monteiro, diretora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, afirma que “o novo ciclo iniciado pela Sierra em 2021 reforça a estratégia de sustentabilidade da empresa, que sempre representou um elemento de diferenciação no mercado. temos apresentado resultados muito positivos graças a uma gestão racional dos recursos naturais e da melhoria das condições de segurança e saúde, mantendo sempre a ambição de melhoria. Queremos alcançar a neutralidade carbónica em 2040, o que significa antecipar em 10 anos a meta da comissão Europeia”, adiantou A empresa reduziu as suas emissões de cO2 em 84% desde 2005 e o consumo de eletricidade em 66% desde 2002. A percentagem de reciclagem de resíduos cresceu 239% desde 2002 e, no que toca ao consumo de água, este diminuiu 41% desde 2003. A percentagem de água reciclada e reutilizada situa-se nos 6%. No final de 2021, cerca de 58% dos ativos sob gestão da Sierra detinha a certificação de sustentabilidade ambiental de edifícios BREEAM e 38% está certificado com as normas de gestão ambiental iSO 14001 e de Gestão da Segurança e Saúde iSO 45001. de salientar ainda que a empresa foi também a primeira do setor imobiliário em Portugal a refinanciar parte da sua dívida através da emissão de obrigações ligadas a sustentabilidade (sustainability-linked bonds). 

gran tema

El turismo

español acelera su recuperación con la apuesta por un modelo más sostenible y tecnológico

España está protagonizando una exitosa recuperación del sector turístico y se espera que este mismo año logre unos resultados incluso mejores que antes de la pandemia. Esta nueva etapa coincide con la elaboración de la Estrategia de Turismo Sostenible de España 2030, una agenda nacional de turismo para afrontar los retos del sector en el medio y largo plazo, impulsando los tres pilares de la sostenibilidad: socioeconómica, medioambiental y territorial.

Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

Durante 2019, España fue el segundo país del mundo que más turistas recibió en el año, por detrás de Francia. En el año antes de la pandemia viajaron a territorio español 83,7 millones de turistas procedentes de otros países que realizaron un gasto de 92.337 millones de euros, según las cifras del Ministerio de industria, comercio y turismo. con estos números es fácil entender lo que supuso para el sector turístico español la llegada del covid. Su aportación a la economía pasó de representar el 12,4% del PiB en 2019 a un 5,5% en 2019 y un 7,4% en 2021. En estos dos últimos años las distintas olas del covid han seguido desafiando al sector al igual que el escenario de incertidumbre que se vive por la guerra en ucrania y por una elevada inflación. Sin embargo, las previsiones de recuperación de distintas organizaciones son muy buenas. El informe “turismo en España: los retos de un sector que ha sabido vencer, 2022” realizado por la OBS Business School habla de la evolución de un sector que promete generar cifras aún mayores que antes del inicio de la pandemia. En los tres primeros meses de este año, por ejemplo, llegaron a España 9,6 millones de visitantes, una cifra muy buena si se tiene en cuenta que en el mismo periodo de 2021 solo lo hicieron 1,2 millones de turistas. Otro dato significativo es que en marzo llegaron a España algo más de cuatro millones de visitantes, un 71% de los turistas que entraron en el país durante el mismo mes de hace tres años; sin embargo, el gasto que realizaron fue del 84%, superando los 5.000 millones de euros. “Hay una tendencia clara de aumento del gasto medio por turista que propicia la recuperación. con menos turista se recauda más”, resalta Alberto Gimeno, director del informe y profesor de la escuela. la administración y el sector privado están trabajando para no solo recuperar completamente el estándar del turismo de antes de la pandemia, sino lograr unos niveles de calidad todavía mayores. El estigma de la oferta de sol y playa, clave para el crecimiento del país desde los años 60, podría entrar en una fase en la que la complementariedad de oferta cultural, gastronómica y de ocio en general redondee al alza el atractivo para el turista. “Hay cambios, se nota una mayor calidad de la oferta turística española. la gastronomía y el etnoturismo, por ejemplo, complementan muy bien la oferta de sol y playa y ayuda a la desestacionalización del turismo”, añade el responsable del informe en el que se resalta también el clima inversor alegre y responsable de determinadas empresas del sector. Algunos ejemplos son la cadena hotelera británica Hoxton, que desembarca con un hotel en Barcelona; la americana Sonder, con el estudio de nuevos hoteles en España o la francesa Accor, con el proyecto de tres nuevos establecimientos en nuestro territorio. “también existe la posibilidad de que Barcelona albergue el primer hotel de la marca de lujo SlS Hotels y que la cadena leonardo amplíe su presencia en España con sendos establecimientos en la costa del Sol y Mallorca”, subraya el documento. Asimismo, entre los planes conocidos hasta el momento, Radisson Blue abrirá su primer hotel en lanzarote y Royal caribbean, una de las grandes compañías del tráfico mundial de

Marina Vela, una alternativa de turismo distinta para Barcelona

Dotada de tecnología punta, Marina Vela está situada en una zona privilegiada de la costa barcelonesa. Dispone de 130 amarres en el mar y una marina seca robotizada pionera en el continente que permite albergar 222 embarcaciones de menos de 9 metros de eslora. Desde su inauguración en 2018, se ha convertido en una zona de referencia en Barcelona con una oferta gastronómica y de ocio al lado del mar que complementan sus instalaciones náuticas. Las obras se realizaron con la preocupación de recuperar un espacio en desuso para devolvérselo a la ciudad y con la intención de reducir el impacto que las operaciones tienen en el entorno, explica Alberto García, director de Marina Vela.

¿Qué supone para el turismo de Barcelona el proyecto de Marina Vela?

Es una alternativa de turismo distinta en la ciudad de Barcelona porque ha sabido combinar su condición de espacio de acceso libre para el público con el mantenimiento de un clima de exclusividad. Marina Vela es una opción turística diseñada para quien huye de las aglomeraciones y gusta de disfrutar de un entorno natural, en un clima familiar y con la posibilidad con empresas y organizaciones de nuestro entorno y, estamos convencidos, de que la celebración de la Copa América en 2024 dará un impulso definitivo a la representatividad de Marina Vela en Barcelona, en España y, en general, en los mercados internacionales de náutica y turismo.

de disfrutar de la especial belleza de nuestro entorno y del mundo de la náutica. Y todo ello, además, aderezado con las mejores y más variadas opciones de restauración.

¿Cómo se ha integrado la nueva marina con la ciudad?

La integración de Marina Vela en la ciudad de Barcelona es un proceso que aún sigue estando vivo. Estamos hablando de una Marina de muy reciente creación y que ha visto sus primeros años muy condicionados por el impacto del covid-19. Pese a ello, cada vez contamos con más y mejores eventos náuticos en nuestra Marina que surgen en colaboración

¿Qué perfil de turismo llega?

Claramente nuestros dos pilares de captación de turismo son la náutica y la restauración y nuestros clientes lo saben. El privilegiado entorno en el que se ubica Marina Vela, la facilidad en el acceso y salida a mar abierto, la calidad y variedad de los servicios prestados por la propia Marina, pero también muy especialmente por las empresas que han decidido apostar firmemente ubicando su sede en nuestra Marina, nos permite atraer barcos de muy alta calidad para todos los tramos de esloras que son muy apreciados especialmente por los amantes del sector náutico. Por su parte es un verdadero privilegio y un orgullo para nosotros poder contar con una oferta gastronómica de tan alta calidad como la que ofrecen los cuatro grupos de restauración actualmente ubicados en el entorno de nuestra Marina. Un elevado

porcentaje de nuestros actuales clientes locales de Barcelona nos han conocido a través de nuestros restaurantes.

¿Qué potencial tiene el turismo náutico en España?

España es uno de los principales países de Europa en cuánto al turismo náutico se refiere, junto a otros países del mediterráneo como Francia, Croacia, Italia, o Grecia. La actividad se concentra sobre todo en las Islas Baleares, Valencia, y Barcelona; y cada año el número de embarcaciones disponibles continúa creciendo para acoger la demanda. Además, el interés por este tipo de vacaciones ha subido mucho tras la pandemia dado que el barco es un entorno seguro en el que el contacto con otra gente es limitado, en los últimos años la demanda ha aumentado alrededor de un 50%, en parte por el efecto del Covid.

¿Es un turismo más sostenible?

La náutica de recreo es sostenible social, económica, y medioambientalmente. En los últimos años se han tomado medidas que garantizan la sostenibilidad de esta actividad, como por ejemplo la prohibición de fondear sobre praderas de posidonia y que ya ha conseguido revivir exponencialmente la cantidad de esta especie. Por otro lado, los motores de las embarcaciones son cada vez más eficientes y ya empiezan a ser eléctricos, y los veleros no emiten ningún tipo de contaminación. Además, se trata de una industria altamente concienciada con el medio ambiente, y muchas de las principales empresas del sector dedican parte de sus recursos a ayudar a la regeneración de su medio, el mar. cruceros, ha triplicado este año sus reservas en España y ya ha anunciado que operará con el gigante de los mares, Wonder of the Seas, el mayor buque de transporte de pasajeros del mundo con capacidad para casi 7.000 usuarios. Alberto Gimeno prevé que “lo mejor para el sector está a punto de llegar”.

Retención de talento

Pero para hacer realidad los nuevos proyectos España tiene que resolver uno de sus mayores retos en materia de turismo que no es otro que el de la escasez de personal para mantener la calidad de sus servicios turísticos y seguir siendo competitivo. la consultora McKinsey&company resalta en un reciente informe que el sector de la hostelería (que suele emplear a uno de cada ocho trabajadores en España) está infradotado en estos momentos, “con unos 73.400 empleados menos de los que tenía en febrero de 2020 (una caída del 5,5%)”. Si bien el empleo en el sector hotelero sigue de cerca los picos estacionales de la demanda, “se redujo a cero con el inicio de la pandemia y desde entonces ha experimentado una fuga de talentos hacia otras industrias”, resalta el documento. Y esta escasez de personal en la hostelería se refleja necesariamente en la economía. dada la importancia del turismo en la economía del país, la consultora resalta que el sector de la hostelería española deberá replantearse y dar prioridad a la adquisición, recualificación y retención de talento. “Sorprende que con la dependencia de España del sector turístico y con todo lo que ha sufrido, el problema ahora es que las empresas no son capaces a atender la demanda, por la fuga de talento y por no haber tenido más previsión y adaptarse a lo que quiere ese talento”, señala Javier caballero, socio de turismo de McKinsey. Advierten que el quid de la cuestión puede no residir en el número de trabajadores necesarios para cubrir el déficit, “sino en sus competencias, que son fundamentales para ofrecer un alto nivel de servicio”.

Turismo sostenible

El Gobierno español está inmerso en la elaboración de su Estrategia de turismo Sostenible y ya en 2019 se establecieron unas directrices básicas sobre lo que España debía perseguir. "la nueva estrategia fomentará el desarrollo de productos basados en nuestros valores: ecoturismo, turismo enogastronómico y turismo cultural”, indica el documento de trabajo. España comenzó su apuesta por el turismo en los años 60, y

Turismo cada vez más verde

La sostenibilidad es cada vez una apuesta más clara de los nuevos establecimientos que se van abriendo por todo el país. Hay más conciencia del cambio climático, de la escasez de recursos y del mayor conocimiento ambiental del consumidor. Muchas empresas turísticas españolas creen que deben orientarse hacia un turismo verde para garantizar un futuro prometedor del sector. El pasado 1 de julio abrió sus puertas en Salou (Tarragona) Alannia Resorts que apuesta por un nuevo modelo de turismo sostenible, el hotel-resort horizontal, con construcciones de no más de dos pisos de altura. Se trata de un oasis urbano de 22 mil metros cuadrados, rodeado de zonas verdes abiertas, con 346 habitaciones polivalentes que puede acoger a más de 700 personas. En su proyecto sostenible destaca el sistema de recogida de aguas pluviales y una tecnología de aerotermia que extrae hasta un 77% de la energía del aire y la convierte en energía renovable, limpia y altamente eficiente. El resort está alineado con el objetivo de la ciudad de Salou de convertirse en uno de los destinos más potentes del Mediterráneo, a través del impulso de la diversidad turística y compromiso con la desestacionalización vacacional. El hotel de cinco estrellas Suites de Lago, en Menorca, es otro de los últimos establecimientos ecológicos que han abierto en España. Se encuentra en Cala’n Bosch, en Ciudadella (Menorca), y pertenece al grupo hostelero Moga. Cuenta con la certificación Biosphere Responsible Tourism, Menorca Reserva de la Biosfera y Cycling Friendly, que promueven un estilo de viajes respetuoso con el medioambiente. Tal y como se puede leer en el decálogo del resort, son muchas las iniciativas que tienen como objetivo “participar en el proceso de cambio hacia un turismo concienciado por el ahorro energético y el reciclaje”. Entre ellas, el hotel cuenta con 134 placas híbridas (solares y fotovoltaicas) que se utilizan para climatizar la piscina sin contaminar, un sistema de riego que funciona por aguas grises para aprovechar al máximo el agua, un sistema de refrigeración inteligente que limita el desperdicio de energía en las habitaciones, uniformes creados a partir de productos reciclables o piscinas libres de cloro. Las construcciones realizadas responden a requisitos energéticos importantes. Por ejemplo, las paredes exteriores están envueltas de un material aislante que garantiza un máximo asilamiento y un uso energético eficiente. Y la fachada de todo el hotel está construida de un material llamado KRION® EcoActive. Una de las características de este producto es que es capaz de purificar el aire. “Se ha acreditado que un metro cuadrado de este material puede llegar a purificar el aire necesario para que 6,5 personas respiren aire puro durante un año”, explica la dirección del hotel.

creció con una fórmula de turismo masivo de sol y playa dirigido a las clases trabajadoras del mercado europeo. con los años, se consolidó como uno de los destinos favoritos de Europa y la nueva estrategia sentará las bases de un nuevo modelo turístico para transformar los destinos de acuerdo a criterios sostenibles alineados con los Objetivos de desarrollo Sostenible (OdS) de la Agenda 2030, en el marco del Plan de Recuperación, transformación y Resiliencia 'España Puede'. Para la elaboración de la estrategia se ha lanzado un proceso participativo con el sector turístico. “dos años después del inicio de la pandemia, el turismo es hoy uno de los sectores que más está contribuyendo a la recuperación de la economía española. Pero no sólo estamos ocupados en recuperar nuestro liderazgo turístico, sino que estamos construyendo las bases del liderazgo de las próximas décadas”, ha manifestado la ministra de industria, comercio y turismo, Reyes Maroto. tal y como resaltó el responsable en la presentación del proyecto “vamos a apoyar a nuestros destinos a transformarse en verdaderos polos de innovación y atracción turística más resistentes frente

a retos como el cambio climático y la digitalización, y que contribuyan a diversificar nuestra oferta y desestacionalizar la demanda para atraer a un turista de mayor gasto".

Por su parte, el secretario de Estado de turismo, Fernando Valdés, recordó que se busca “un desarrollo equilibrado de nuestro potencial turístico, repartiendo la riqueza que genera esta actividad por todo el territorio, generando oportunidades de empleo también en aquellas zonas afectadas por la despoblación”. Otros de los objetivos que persigue la estrategia son aumentar la competitividad de los destinos, incorporar la sostenibilidad y la digitalización en la gestión de los recursos, infraestructuras y productos turísticos, y mejorar la calidad y el capital natural del sistema turístico.

Inteligencia turística

En esa apuesta por un turismo más competitivo y sostenible hay un factor importante que entra en juego, el de la innovación y la tecnología. El instituto Valenciano de tecnologías turísticas está revolucionando el sector con el uso del Big data para analizar mercados, competidores y turistas. Este centro es uno de los pocos dedicados íntegramente al i+d+i de la industria turística del país y será en él donde se instale la sede física del centro Nacional de inteligencia turística que el Gobierno tiene previsto inaugurar el próximo año. desde él se gestionará la plataforma inteligente para destinos turísticos que pretende unificar las pautas para avanzar hacia la digitalización del sector. una nueva herramienta que, según el Ministerio de turismo, “combinará datos públicos y privados para generar una inteligencia competitiva y de negocio” y creará modelos adecuados “a las exigencias de los agentes de la cadena de valor: turista, destinos y empresas”. Se quiere además convertir Benidorm en un gran centro de datos para, tras el debido proceso de análisis e interpretación de los mismos, determinar las acciones concretas a desarrollar para seguir mejorando la ciudad como destino turístico y, de esta manera, mantener el liderato que ostenta desde hace décadas en el mercado vacacional europeo. desde el instituto tecnológico Hotelero (itH) se está trabajando para conseguir que “toda la tecnología que funciona en otros sectores se use en el sector hotelero”, afirma Álvaro carrillo de Albornoz, director general de este organismo. itH junto con cEHAt están promoviendo la iniciativa “Smart hotel”, dotando a los establecimientos de las herramientas y servicios necesarios para la transformación digital del negocio y la sostenibilidad. “Ya tenemos a más de 100 hoteles que se interconectan para tener información común sobre el precio de venta, la tasa de ocupación…. de esta forma tenemos información a futuro sobre cómo se venden las habitaciones”, añade carrillo de Albornoz. A largo plazo se espera poder incorporar otro tipo de informaciones, como las previsiones de turismo de turespaña, de AENA, “previsiones basadas en datos para que los empresarios tomen decisiones y conseguir ocupaciones mejores”, puntualiza. la tecnología también está ayudando a seleccionar a los candidatos para que las empresas encuentren perfiles que se acoplen a sus verdaderas necesidades. 

This article is from: