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Apontamentos de Economia
Iberdrola inaugura no Tâmega o maior projeto de criação de energia “limpa” de portugal
Com um investimento de mais de 1.500 milhões de euros, a Iberdrola acaba de inaugurar a gigabateria do Tâmega, que terá capacidade para produzir 1.158 MW e armazenar a energia consumida por 11 milhões de pessoas por dia nas suas casas. Foi no passado dia 18 de julho que o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, inauguraram a gigabateria do Tâmega, um grande projeto de produção hidroelétrica, cuja construção decorreu ao longo de quase oito anos e envolveu um investimento de mais de 1.500 milhões de euros. O evento contou também com a presença do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, com o secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba, entre outras personalidades. Com uma capacidade de 1.158 MW, o sistema de eletroprodutor do Tâmega é capaz de armazenar 40 milhões de kWh, equivalente à energia consumida por 11 milhões de pessoas durante 24 horas nas suas casas, tornando-se um dos maiores sistemas de armazenamento de energia da Europa. O complexo é composto por três centrais - Alto Tâmega, Daivões e Gouvães - e, graças à sua capacidade de bombagem, pode armazenar energia para ser utilizada quando for mais necessária; um ciclo de eficiência energética e de verdadeira economia circular que aumentará a potência elétrica total instalada em Portugal e evitará a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano - sem quantificar outros tantos milhões, graças à energia renovável que poderá ser integrada no sistema - favorecendo a luta contra as alterações climáticas. Além disso, a construção do complexo nesta área do norte de Portugal contou com um ambicioso plano de ações sociais, culturais e ambientais, que beneficiam sete municípios, ao qual se destinaram mais de 50 milhões de euros. Conforme assinalou Ignacio Galán, o desenvolvimento deste grande complexo foi possível graças ao ambiente de estabilidade jurídica e ao bom diálogo mantido com o Governo português nos últimos anos. Uma infraestrutura que pretende ir ao encontro das duas grandes metas da política energética da Europa– a independência energética e a descarbonização. Durante a sua intervenção, Ignacio Galán anunciou ainda que a empresa deverá duplicar este investimento nos próximos anos, planeando investir três mil milhões de euros em novos parques eólicos e centrais solares já em desenvolvimento ou construção.
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O Bankinter acaba de lançar uma Campanha de Verão de crédito à habitação, com uma redução do spread para 0,9% para operações iniciadas entre 1 de julho a 16 de setembro de 2022. O acesso ao spread bonificado de 0,9% é único para todas as propostas de crédito habitação para clientes residentes, independentemente do montante ou rácio de financiamento/ garantia, podendo ser conjugado com a Euribor nos prazos de três, seis ou 12 meses, para maior flexibilidade na escolha da taxa variável pelo cliente. No caso da opção pela taxa fixa num período inicial do empréstimo, esta campanha confere igualmente benefício no período de taxa variável que lhe sucede, informa o banco. Esta campanha é igualmente válida para as operações provenientes de outras instituições de crédito, situação na qual o Bankinter reembolsa a totalidade dos respetivos custos de transferência, pressupondo taxa variável na instituição de origem, adianta a instituição financeira. Vítor Pereira, diretor de Produtos, CRM, Marketing e Canais Digitais e membro da Comissão Executiva do Bankinter, destaca que, com esta nova campanha o banco reforça “o compromisso de apoiar as famílias”, apresentando “condições ainda mais vantajosas, para que as famílias possam dispor de uma oferta competitiva para concretizarem o seu projeto de compra de casa ou de transferência do crédito habitação em curso”, comenta. O acesso às vantagens da Campanha de Verão pressupõe a domiciliação de salário por parte dos clientes, assim como a contratação de Seguro Vida e Seguro Multirriscos Habitação (MRH) junto do banco.
repsol comercializa eletricidade e gás natural em portugal
A Repsol começou a comercializar, em Portugal, eletricidade 100% renovável e gás natural para os seus clientes domésticos, bem como eletricidade para empresas. A companhia reforça, assim, o seu compromisso na transição energética e em ser o principal fornecedor de multienergias da Península Ibérica, destaca, em comunicado. “A entrada no novo negócio reflete o posicionamento multienergético, a capacidade de diversificação dos negócios e de presença em toda a cadeia de valor energética. Com cerca de 1,5 milhões de clientes de eletricidade e gás em Espanha, a empresa pretende ser um ator relevante neste novo negócio e atingir dois milhões de clientes de eletricidade, gás natural e mobilidade elétrica, na Península Ibérica, até 2025”, adianta a mesma fonte. “Nos últimos anos, a Repsol tem sido um dos maiores investidores em Portugal, o que lhe permitiu consolidar a sua posição num país onde emprega, diretamente, 1.300 pessoas, tem 150 mil clientes diários e uma quota de mercado que, em alguns negócios, ultrapassa os 20%”. Os clientes que contratem eletricidade e gás natural poderão, ainda, usufruir de vantagens multienergia: obter descontos imediatos nos abastecimentos nas mais de 500 estações de serviço Repsol e reembolsos em fatura, mediante associação do cartão virtual de Eletricidade e Gás à app Repsol Move. A empresa propõe ainda aos seus clientes a integração deste fornecimento com “serviços de assistência técnica, desenhados para solucionar os imprevistos mais frequentes do quotidiano”.
BpI lança linha de crédito para apoio à transição sustentável
“O grupo CaixaBank e o BPI estão muito empenhados no financiamento sustentável, apoiando, através da sua atividade, iniciativas e projetos amigos do ambiente que contribuem para prevenir, mitigar e responder às alterações climáticas e à transição para uma economia com baixo teor de carbono”, refere o BPI em comunicado. Nesse sentido, o BPI lança a Linha BPI ESG Empresas, uma linha de crédito de 500 milhões de euros, que pretende apoiar as empresas na transição para a sustentabilidade, financiando PME que privilegiem fatores ambientais, sociais e de governance na sua estratégia e/ou nos seus investimentos. Entre as principais características/ condições da nova linha, podem destacar-se: os beneficiários são as PME (incluindo ENI no âmbito da sua atividade profissional), com certificação PME; a modalidade/crédito: empréstimos a prazo fixo; as operações elegíveis são os investimentos ESG ou outros Investimentos, mais fundo de maneio; enquadramento das operações: as PME, têm de optar por uma ou duas opções quanto à finalidade do financiamento (Opção de investimento ESG, incluindo até 25% do financiamento para despesas de fundo de maneio; Opção de outras finalidades – a operação é elegível desde que a PME se comprometa com a subscrição de pelo menos um indicador (KPI) ESG definidos); montantes do apoio financeiro: mínimo de 25 mil euros e máximo de 10 milhões de euros, por operação.
Breves
O country manager do BBVA Portugal, Luis Castro e Almeida, foi uma das personalidades que participou na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, celebrada entre 27 de junho e 1 de julho, em Lisboa, tendo destacado o papel essencial da banca privada na conservação da biodiversidade e dos oceanos. O responsável frisou que, neste âmbito, os bancos privados devem focar-se em aspetos como “a integração do impacto e a dependência dos clientes em setores-chave como o transporte marítimo, a pesca ou as energias renováveis offshore, na gestão do risco”, ou ainda a promoção de “soluções financeiras para estes setores e atividades -chave, através de títulos verdes”, entre outros aspetos. A segunda Conferência dos Oceanos da ONU adotou, no último dia, uma declaração política sobre defesa dos oceanos, no plenário de encerramento da reunião internacional, presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O texto, intitulado “O nosso oceano, o nosso futuro, a nossa responsabilidade” e que ficará conhecido como “Declaração de Lisboa”, culminou a conferência que durante cinco dias reuniu representantes de mais de uma centena de países, incluindo chefes de Estado e de Governo.
Mercado português de gestão de ativos cresceu 14% em 2021, substancialmente acima da média dos últimos 10 anos
De acordo com o estudo da Boston Consulting Group (BCG) “Global Asset Management 2022: From Tailwinds to Turbulence”, a indústria de gestão de ativos continuou uma trajetória de crescimento sem precedentes em 2021, com os ativos a crescerem 12%, para 112 biliões de dólares (109.800 milhões de euros), globalmente. A taxa de aumento de ativos sob gestão atingiu também níveis recordes, com um aumento de 4,4% face a 2020. O mercado português, por seu turno, superou o crescimento global com um aumento de 14% em 2021, acima dos 2% de média nos últimos 10 anos. No panorama nacional, os institucionais continuam a ser o maior grupo de clientes, representado 70% dos ativos sob gestão em Portugal. As seguradoras e fundos de pensões são os maiores clientes institucionais, seguidos pelos bancos.
Indústria do vidro reúne-se em Madrid
Há pouco mais de um ano, as Nações Unidas aprovaram oficialmente 2022 como o Ano Internacional do Vidro. A celebração foi apoiada por 1.140 entidades, desde sociedades científicas e artísticas, fabricantes e fornecedores de vidro, universidades, centros de investigação e museus, de 90 países do mundo, incluindo Portugal. Agora,
Breves
diferentes associações e federações da indústria vidreira reuniram-se em Madrid, no final de junho, para inaugurar oficialmente o Ano Internacional do Vidro (IYOG), partilhar todos os usos e benefícios deste material de embalagem único e celebrar o seu papel central na evolução da sociedade. Alicia Durán, presidente do Ano Internacional do Vidro 2022, reforçou, na ocasião, que “o vidro é um material versátil com múltiplas aplicações, que acompanha a humanidade há milhares de anos, contribuindo para um desenvolvimento sustentável e justo. Atualmente é um material essencial em setores-chave como a energia renovável, biomedicina, agricultura, eletrónica, informação e comunicações, óptica ou aeroespacial. E, claro, também é fundamental para a arte e museus”, destacou. Além destas aplicações, saliente-se ainda o facto do vidro ter uma papel de liderança em 11 dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) na Agenda 2030.
Brexit: Certif estabelece acordo com CARES para atribuição da marcação UKCA
A Certif, líder em Portugal na certificação de produtos e, também, na marcação CE para produtos de construção, estabeleceu um acordo com o CARES, organismo britânico líder mundial na certificação de aços para construção, com vista à atribuição da marcação UKCA a qual, em consequência do Brexit, vai substituir a marcação CE no Reino Unido e tornar-se indispensável à circulação de produtos naquele espaço económico. O acordo sucede a um outro já anteriormente assinado com o BBA e foi estabelecido com o objetivo de alargar o âmbito dos produtos que poderão aceder à marcação UKCA. Estes acordos permitem que um cliente da Certif que tenha já a marcação CE e pretenda exportar para o Reino Unido possa aceder mais facilmente à marcação UKCA, obrigatória para os produtos da construção constantes da respetiva lista, que é semelhante à do Regulamento dos Produtos da Construção. Nos termos dos acordos, as auditorias realizadas pela Certif são aceites pelo CARES e BBA, havendo apenas a pagar custos relativos ao acompanhamento e análise da documentação técnica, adianta a Certif. O período de transição termina no final do ano e, a partir de 1 de janeiro de 2023, deixará de ser reconhecida a marcação CE e apenas produtos com a marcação UKCA poderão entrar. “Para várias empresas clientes da Certif, este é um mercado com interesse e, por isso, a preocupação em estabelecer acordos que facilitem futuros negócios”, acrescenta aquela entidade.
novobanco eleito“Best Sub-custodian Bank 2022” em portugal
Coviran regista vendas brutas de 199 milhões em portugal
O novobanco foi nomeado o melhor banco na prestação de Serviços Custódia de Títulos em Portugal(*), em 2022, pela revista internacional Global Finance. A equipa da Global Finance baseou-se nas contribuições de especialistas desta área de atividade, em research especializado sobre mercados, em inputs de utilizadores de serviços de custódia e na informação disponibilizada pelos diversos bancos para selecionar os melhores prestadores de serviços de custódia em sete regiões e mais de 80 países. De entre os principais critérios de seleção utilizados, destacam-se: o relacionamento com clientes, a qualidade dos serviços prestados, a eficiência no tratamento das operações, o conhecimento da regulamentação e das práticas do mercado local, tecnologia, o âmbito da oferta, a competitividade do preçário e a aposta continuada no desenvolvimento desta linha de negócio. Esta nomeação representa o reconhecimento internacional das competências e do desempenho do novobanco nesta importante área de negócio, essencial para o funcionamento do mercado financeiro, e será publicada na edição de julho / agosto de 2022 da revista “Global Finance”.
Plenamente integrada no tecido empresarial e social do país através das mais importantes associações e organizações, a Coviran, presente em Portugal há 11 anos, consolida-se como a melhor resposta aos retalhistas independentes, com uma estrutura sólida que proporciona um modelo de negócio rentável aos seus associados. Em 2021, as vendas brutas da insígnia alcançaram os 1.644 milhões de euros, dos quais 1.445 milhões correspondem a Espanha e 199 milhões de vendas em Portugal. O volume líquido de negócio diminui 4% em relação a 2020, mas apresentando um crescimento relevante relativamente a 2019. “A Coviran Portugal é já uma referência no setor alimentar, com um crescimento sustentado tanto em número de sócios como de supermercados. Um modelo diferenciador e a única Cooperativa de supermercados do país. Não só consolidou a sua posição no mercado no ano do seu décimo aniversário, como também deu um grande passo na projeção da sua imagem entre os clientes”, afirma a cooperativa de origem espanhola. “Na verdade, a Coviran em Portugal resulta de um processo de internacionalização bem-sucedido, com uma equipa portuguesa, uma rede logística composta por três plataformas de distribuição e com foco nos seus associados, que recebem as ferramentas e serviços necessários para a gestão dos seus supermercados, como formações na Escola de Comércio”, adianta a memsa fonte.
edp e Mobi.e inauguram hub de carregamento em loures
Dando sequência à execução do Programa de Estabilidade Económica e Social aprovado pelo Governo, foi inaugurado mais um hub de carregamento para a mobilidade elétrica. O ministro do Ambiente e da Ação Climática presidiu, há cerca de duas semanas (na foto), à cerimónia de inauguração do hub de carregamento de veículos elétricos da Bobadela (Loures). O investimento para um total de nove hubs é de cerca de dois milhões de euros e integra-se no programa de Estabilização Económica e Social, lançado pelo Governo e com financiamento do Fundo Ambiental. Durante a cerimónia, Duarte Cordeiro sublinhou a intenção do Governo de manter os apoios relacionados com a aquisição de veículos elétricos e de pontos de carregamento, lembrando que “o Fundo Ambiental foi reforçado e agora há mais de 10 milhões de euros para a aquisição de veículos zero e de postos de carregamento”. Continuar a atuar como facilitador da expansão da rede de carregamento é, neste momento, a grande prioridade da MOBI.E. Segundo o seu presidente, Luís Barroso, “o PRR prevê que Portugal tenha cerca de 15 mil pontos de carregamento até 2025”, sendo que, atualmente, rondam os cinco milhares. Nesse sentido, defendeu “a criação de um pacote legal específico que torne mais célere os procedimentos administrativos e de obras no espaço público”, bem como “o papel relevante dos municípios, que têm de estar sensibilizados para adotarem políticas que favoreçam a rapidez do licenciamento” e a definição de “tarifários adequados, tendo em conta a fase embrionária do mercado da mobilidade elétrica e dos fortes investimentos que os operadores de pontos de carregamento estão a efetuar”.
CMLoures Foto
A economia portuguesa deve acelerar 6,3% neste ano e 1,7% em 2023, estimam os especialistas da Allianz Trade*, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, superando as previsões para o produto interno bruto da Zona Euro. Quanto à inflação em Portugal, a líder mundial de seguro de créditos prevê que se situe nos 5,6% em 2022 e nos 3% no próximo ano, ficando abaixo das estimativas para os países da moeda única. A guerra na Ucrânia, e os seus efeitos diretos e indiretos, estão já fazer-se sentir nas economias, o que levou a Allianz Trade a rever as suas estimativas para o crescimento mundial. Os economistas da acionista da COSEC, no estudo recente “Economic and Market Outlook: Running up the hill”, estimam que o PIB da Zona Euro cresça 2,8% neste ano, estando em linha com a previsão para a economia mundial. Já para o próximo ano, as previsões apontam para uma subida do PIB de 1,5%, situando-se assim abaixo da estimativa para o crescimento global. “Não esperamos assistir a uma forte dinâmica de crescimento económico na Zona Euro no próximo ano. Há alguns obstáculos – como os preços altos da energia, uma elevada incerteza e o agravamento das condições de financiamento – que são de natureza estrutural. O desemprego deve cair para um novo mínimo”, afirma Ludovic Subran, economista-chefe da Allianz Trade.
Gestores
em Foco
Salvador Ruiz López será o novo diretor-geral do Complexo Industrial de Sines, da Repsol, começando a exercer funções em setembro. O Comité Executivo da Repsol nomeou Salvador Ruiz, que atualmente exerce funções como diretor de Logística e Serviço ao Cliente na área Química da Repsol, em Madrid, como novo diretor-geral da Repsol Polímeros. “Esta nova nomeação responde a uma série de mudanças organizacionais na equipa de Direção da companhia, em linha com o Plano Estratégico 2021-2025. A Repsol está comprometida com o processo de transformação e evolução dos seus negócios, com o objetivo de consolidar o seu papel relevante de empresa multienergética, que oferece uma resposta global às necessidades energéticas da sociedade no contexto atual de singular complexidade”, destaca a empresa, em comunicado.
Paula Morgado Lino (na foto) é a nova responsável pela operação do Lisbon Marriott Hotel, que pertence ao grupo Sotéis. A responsável conta com uma carreira de mais de 12 anos de experiência em gestão hoteleira, tendo desenvolvido soluções criativas de gestão no negócio através da implementação e desenvolvimento de processos por várias unidades hoteleiras em diferentes países. Antes de integrar a equipa do Lisbon Marriott, foi diretora de F&B no PGA Catalunya Golf & Welness Resort (entre 2017 e 2019), esteve no Sandals Royal Bahamian, na capital das ilhas das Bahamas, onde desempenhou funções de F & B manager( 2016). Passou ainda pelo novo Sandals Resorts International Barbados e pelo Crowne Plaza Shanghai na China. Paula Morgado Lino é licenciada em Gestão Hoteleira e Turismo pela Universidade de Gestão Hoteleira do Estoril (2010-2013) e tem uma pós-graduação em Gestão Hoteleira e Turismo pela Universidade Cornell.
O fabricante de pneus Bridgestone nomeou Santiago Reyes para o cargo de diretor de Marketing para a região Sudoeste da Bridgestone na EMIA (Europa, Médio Oriente, Índia e África), nomeadamente, na Península Ibérica. O profissional substitui Luis Miguel Álvarez, que passará a combinar os dois cargos a nível global da EMIA como diretor de Operações para os Jogos Olímpicos Paris 2024 e diretor de Marketing de Equipamentos de Origem. O novo CMO da Bridgestone terá como funções impulsionar a estratégia da empresa para consolidar a sua posição como líder global em pneus, produtos de borracha e soluções avançadas de mobilidade.
Breves
Endesa alcanza el primer teravatio hora de producción solar en España
Endesa, a través de su filial renovable Enel Green Power España (EGPE), alcanzó el mes pasado el primer teravatio hora (TWh) de producción solar. Actualmente Endesa, a través de EGPE, tiene 25 plantas solares operativas por toda la geografía española, con una capacidad de 1.096 MW, y sigue apostando por esta tecnología con 23 nuevas plantas solares en construcción entre Extremadura, Andalucía, Castilla-La Mancha, Baleares y Aragón. “Este primer TWh de producción, equivalente al consumo anual de una ciudad como Vitoria, marca todo un hito en el mercado energético, ya que estimamos cerrar 2022 con el doble de producción solar que 2021”, ha señalado Antonio Moset, responsable de Operación y Mantenimiento de las infraestructuras solares de la división renovable de Endesa, Enel Green Power España, quien ha recordado que “en estas instalaciones trabajan de forma directa un equipo humano de 55 profesionales, personas que se han formado con nosotros y que están desempeñando su labor en este sector clave para la transición energética”.
Ifema Madrid prevé aumentar un 80% su facturación en 2022
En los primeros seis meses del año se ha cumplido casi la totalidad de la programación de Ifema Madrid, han vuelto a celebrarse las grandes ferias y congresos nacionales e internacionales y los resultados económicos han superado las previsiones. En la primera mitad del ejercicio, ha obtenido unos ingresos de 115 millones de euros, lo que representa un 30% más de lo presupuestado para el periodo.
Esta evolución hace prever que 2022 cierre con una facturación de 178 millones de euros, cantidad que es un 80% superior a la registrada en 2021. El balance “viene a validar la determinación que ha tenido Ifema Madrid para mantener la programación en momentos de extrema complejidad, ga-
enagás construirá un gasoducto por mar hasta Italia, por 1.500 millones de euros
Enagás prevé invertir 1.500 millones de euros en un gasoducto submarino para unir España e Italia, que entrará en funcionamiento en 2028, y prevé que el Midcat, que conectaría con Francia a través de Cataluña, pueda operar ya en 2025. El operador del sistema gasístico invertirá 2.775 millones de euros en el periodo 20222030, cantidad que se elevaría a 4.755 millones de realizarse tres interconexiones gasistas previstas en el Plan Repower EU para aumentar la resiliencia del sistema gasista europeo. Según el documento publicado en en la CNMV estos empalmes serían la tercera conexión pirenaica, más conocida como Midcat, que transportaría 7.000 millones de metros cúbicos de gas hasta 2028 y a partir ese año se dedicaría al hidrógeno verde; la citada tubería España-Italia, que transportaría 10.000 millones de metros cúbicos de gas hasta 2039, cuando también se pasaría al hidrógeno; y la tercera conexión con Portugal.
el grupo Iberia representa el 0,6% del pIB español y el 0,9% del empleo español
El grupo Iberia aporta € 9.300 millones al PIB español, lo que representa el 0,6%, y genera más de 160 mil empleos, el 0,9% del total en España, según un informe de PricewaterhouseCoopers (PwC). Se estima que cerca de 2.600 millones están generados por las propias aerolíneas del grupo, sus proveedores y cadenas de aprovisionamiento, y por el consumo de sus empleados. Los otros 6.700 millones provienen del gasto generado por los 7,1 millones de visitantes internacionales y de los residentes que viajan con el grupo Iberia en España. El grupo ofrece cerca de 150 destinos en 50 países en todo el mundo y los vuelos operados por Iberia e Iberia Express supusieron en 2019 el 53% de los pasajeros del aeropuerto de Madrid, en total 22 millones de clientes de los que 7,1 millones fueron visitantes nacionales o extranjeros a España que aportaron más de 3.600 millones de euros al PIB en impacto directo, otros cerca de 2.000 millones en impacto indirecto, y más de 1.100 millones en impacto inducido.
goldman Sachs compra el 5,6% de repsol a través de derivados
El banco de negocios Goldman Sachs ha irrumpido en el capital social del grupo petrolero Repsol haciéndose con un paquete de acciones a través de operaciones de derivados representativas del 5,6% del capital. A precios de mercado la inversión de Goldman asciende a unos 1.000 millones de euros. La entidad estadounidense se convierte así en el segundo accionista de la petrolera española por detrás de JP Morgan, que controla un 6,5% y por delante ahora de BlackRock, que posee un 5,4% del capital. La entrada de Goldman se produce cuando el grupo español ha desvelado que entra en el negocio de la venta de electricidad 100% renovable y gas a clientes residenciales en Portugal, con el objetivo de ser “la principal comercializadora de multienergía de la Península Ibérica, en cumplimiento de su plan estratégico 2021-2025”, informó la compañía.
naturgy operará en lleida su tercera planta de biometría en españa
Naturgy operará en una explotación porcina de Vila-Sana (Lleida) su tercera planta de biometano en España, desde la que inyectar gas renovable a la red de distribución del grupo a partir del verano de 2023. La compañía pretende invertir en este proyecto 1,5 millones de euros. En concreto, cuando la planta entre en operación, inyectará 11,8 gigavatios hora al año de biometano, es decir, lo equivalente al consumo anual de 3.150 hogares, lo que evitará la emisión de 2.450 toneladas equivalentes de CO2 al año. Esta será la tercera planta de biometano de Naturgy en España, que se suma a la de la estación depuradora de aguas residuales de Bens (A Coruña) y a otra ubicada en un vertedero en Cerdanyola del Vallès (Barcelona). “Con esta nueva planta Naturgy aportará un gas limpio al sistema energético y contribuirá a la gestión sostenible de los residuos agroganaderos de esta granja leridana”, ha señalado la empresa en un comunicado.
Breves
rantizando la celebración de sus eventos, con los beneficios que esto ha significado no solo para los sectores representados en estos, sino para Madrid y para nuestro país en términos de economía inducida”, declara el presidente del comité ejecutivo de la institución, José Vicente de los Mozos.
CaixaBank paga 262 millones a Caser por la aseguradora Sa Nostra Vida
CaixaBank se ha hecho con la aseguradora Sa Nostra Vida y ha desembolsado 262 millones de euros a Caser por el 81,31% que no controlaba en la compañía especializada en seguros de vida y planes de pensiones que opera en las Islas Baleares. Según detalla CaixaBank en un comunicado remitido a la CNMV, tras completar la operación, la reorganización de los negocios de seguros provenientes de Bankia quedará cerrada. La adquisición está todavía pendiente de recibir el visto bueno de la Comisión Nacional de Mercados y Competencia (CNMC) y de la Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones (DGS). La entidad detalla que ha registrado un impacto negativo de 29 millones de euros en la cuenta de resultados del grupo porque en el precio estaba incluida la penalización por la terminación de la alianza con Case en Nostra Vida. No se espera que la operación tenga impacto significativo en la cuenta de resultados ni en la solvencia del grupo.
Elecnor construirá una línea de transmisión eléctrica en Panamá por 86 millones
La construcción en Panamá de la línea de transmisión eléctrica llamada a evacuar la energía generada en las plantas de gas de la provincia de Colón ha sido confiada a la española Elecnor, por 86,5 millones de euros. La línea Sabanitas-Panamá III tendrá una longitud de 46 kilómetros y en su instalación serán necesarias 2.400 toneladas de acero. A lo largo de su recorrido, Elecnor instalará torres de hasta 49 metros de altura. El contrato con la empresa transmisora de energía de Panamá, Etesa, contempla la entrega del proyecto en 2024. La infraestructura ha sido catalogada de Interés Nacional en el país centroamericano. Esta línea de 230 kV tendrá una capacidad de transporte de la red de 1.000 MVA por cada uno de los dos circuitos. Su construcción se llevará a cabo a lo largo de la autopista Panamá-Colón, que enlaza los dos principales núcleos económicos del país, y en ambos extremos se levantará una subestación eléctrica.