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Vinhos & Gourmet

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A Volta ao Mundo que despertou a consciência social e ambiental de 36 jovens iberoamericanos

A primeira edição do projeto Volta ao Mundo percorreu Espanha e Portugal durante 23 dias, com o objetivo de “transformar uma geração de 36 jovens iberoamericanos em ativistas sociais e ambientais”.

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Texto Actualidad€ bactualidade@ccile.org Fotos DR

Oprograma Volta ao Mundo, financiado pela Agência Espanhola de cooperação internacional (Aecid), é uma homenagem ao velejador português Fernão de Magalhães, ao espanhol Juan Sebastián Elcano e a todos os demais que possibilitaram a primeira circum-navegação (15191522), ao serviço do imperador espanhol carlos i.

Em Portugal, visitaram, no norte, o cEiiA - centro de Engenharia e desenvolvimento (na foto), sediado em Matosinhos, onde ficaram a conhecer muitos dos seus projetos de mobilidade e sustentabilidade que são uma referência mundial. uma vez em lisboa, cumpriram a visita obrigatória pela zona histórica de Belém, desde o Padrão dos descobrimentos, à torre de Belém e ao Mosteiro dos Jerónimos. um dia intenso, que culminou no teatro tivoli BBVA, onde a expedição acampou durante a noite e onde teve lugar a foto de família com a conselheira da cultura da Embaixada de Espanha em Portugal, Pilar Ruiz carnicero, e Enrique Hidalgo, diretor-geral do El corte inglés Portugal e vice-presidente da ccilE, entidade que apoiou este projeto (ver foto na pág. seg.).

O dia português terminou com fados e uma caminhada até à Praça do comércio, em lisboa.

Os participantes, que foram selecionados a partir de um trabalho de sustentabilidade ambiental ou social, percorreram mais de 20 localidades, onde conheceram a primeira circum-navegação do mundo da história mas também sobre a realidade atual desses lugares.

Neste caso, os jovens aventureiros iberoamericanos começaram e terminaram a sua particular “volta ao mundo” no mesmo local, a universidade Autónoma de Madrid, uma das instituições que patrocinou esta viagem de formação, juntamente com a Secretaria-Geral iberoamericana e a união das cidades capitais iberoamericanas.

“Foi uma expedição extraordinária, única e irrepetível graças às pessoas,

sua ilusão, entusiasmo e sensibilidade”, destacou o diretor do projeto, Jesús luna.

Vindos de 12 países, os membros da expedição descobriram nesta aventura que “podem mudar o mundo à sua volta”, confirmou Jesús luna. “Eles tiveram o privilégio de conhecer pessoas de diferentes culturas e países e entenderam que o multiculturalismo é um motor de compreensão, progresso e paz”, assegurou.

Nesse sentido, “assim como a circunavegação do mundo” de Magalhães e Elcano “mudou a realidade da época”, esses jovens “podem reverter os problemas. isso ficou no dNA desses jovens, que cresceram como pessoas, assim como cresceu o seu compromisso com o que os cerca, as desigualdades, o meio ambiente e qualquer outra injustiça que possam observar ou sentir”, acrescentou.

É um dos grandes objetivos desta aventura, que os levou a viver experiências variadas, como partilhar um jantar com migrantes africanos, percorrer parte do popular caminho de Santiago ou escalar a montanha mais alta da Península ibérica, o pico Mulhacén, de 3.479 metros.

Essa crença que eles têm agora é o motor para poder lutar pelo que querem acreditar nos seus sonhos, saber que as coisas podem mudar e que cada dia das vidas é o dia que esperavam mudar tudo. “com o projeto VAM, aprendemos que quem mais tem não é o mais feliz, mas quem menos precisa, que o verdadeiro propósito é que, com o mínimo, possamos viver ao máximo; e que o importante é conhecer a verdadeira realidade de dentro porque só se defende o que se ama e só se ama o que se conhece”, adiantou Jesús luna.

Agora esses jovens só pensam no reencontro: “É a esperança que nos anima a continuar, a Volta ao Mundo não é o começo do fim, mas o sim o fim do início”, comentaram. 

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Historias de vida que transmiten valores a la sociedad

La Fundación Lo Que De Verdad Importa refuerza su estructura en Portugal para avanzar con nuevos proyectos. Además de sus congresos, en los que historias reales inspiran a jóvenes para ser mejores personas, quieren llegar a los mayores y llevar a cabo iniciativas en el ámbito de la solidaridad...

Texto Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR

Transmitir valores a través de historias reales que inspiran para que mejore la sociedad es el objetivo principal de la Fundación lo Que de Verdad importa (lQdVi). Surgió en España, en 2007, y ha ido llevando su proyecto a varios países, entre ellos Portugal. desde 2014, han organizado 11 congresos entre lisboa y Oporto y quieren replicar otras líneas de actuación que se llevan a cabo en distintas ciudades españolas.

María Franco, carolina Barrantes y Pilar cánovas son las tres fundadoras de lQdVi, que surgió tras la lectura del libro “What Really Matters”, de Nick Forstmann. Este multimillonario norteamericano, enfermo de cáncer, escribió durante el último año de su vida un diario para sus hijos, reflexionando sobre lo que realmente es importante en la vida. Reflexionando sobre ello, en el año 2007 celebraron su primer congreso para jóvenes en Madrid, al que asistieron más de 2000 personas. El evento fue un gran éxito por lo innovador de su formato, la respuesta de los jóvenes y lo inspirador de las historias. comenzaba así, casi sin ellas saberlo, una gran andadura que ya ha llegado a nueve países y que a través de su plataforma siguen inspirando cada día a miles de personas. En su expansión internacional, Portugal ha tomado este año un mayor protagonismo porque se ha constituido también como fundación, adquiriendo el estatuto de utilidad pública. Hasta este año, el

trabajo llevado a cabo en territorio portugués había sido posible gracias a un equipo de voluntarias, cuyas responsables del inicio y seguimiento fueron Mónica Barber y Patricia Sampaio. los congresos realizados los últimos siete años han sido posibles gracias al apoyo y ayuda de la presidenta de honor, isabel Jonet, y los voluntarios de Banco Alimentar. Esta nueva etapa cuenta con Blanca San Román como responsable de lQdVi Portugal. con experiencia profesional en mercados financieros, creación de startups y comunicación estratégica, ha cambiado recientemente Madrid por lisboa para hacer crecer un proyecto con el que se identifica. “Estaré contenta si con nuestro trabajo ayudamos a que se reflexione sobre lo que realmente importa en la vida. El segundo paso es que haya una acción para ser mejores personas”, afirma la responsable de la fundación en Portugal.

Blanca San Román cuenta con el apoyo de João Abreu (ambos en la foto en la pág. ant.) y poco a poco quieren crear una estructura, comenzando por una red de voluntarios en Portugal para poder realizar distintas actividades. las ideas no faltan, y este 2022 lo están dedicando a darse a conocer, consolidar su relación con las empresas con las que ya han colaborado y buscar nuevos socios. Ya en 2023 está previsto organizar un nuevo congreso. Además, “queremos desarrollar y ejecutar otros proyectos con jóvenes y mayores y también en el área de la sostenibilidad, donde hay mucho por hacer”, resalta Blanca San Román. una de las iniciativas que quiere traer de España es la de unir a jóvenes con mayores en donde hay un acompañamiento “y luego los jóvenes les escriben un libro de su vida. Es una conexión muy bonita”. también cuentan con programas con empresas, “ayudando en la formación” y San Román recuerda que al ser una plataforma “nuestro contenido puede ser material para trabajar los valores en los colegios”. lQdVi divulga y promueve historias personales de paz, solidaridad, derechos humanos, igualdad, superación, tolerancia, acceso a la educación y libertad, entre otros. la capacidad de impacto que provoca escuchar en vivo las historias reales de los ponentes es lo que les caracteriza. En Portugal, por ejemplo, han inspirado a los jóvenes en los congresos las historias del actor Paulo Azevedo, que nació sin brazos ni piernas; de Johnson Semedo, exprisionero y actual entrenador de futsal, quien tras estar en la cárcel cambió de vida y ayuda ahora a niñossin recursos; y de António Bello, emprendedor que creó la iPSS Just a change para restaurar las casas de personas en pobreza habitacional. las empresas y asociaciones que han colaborado con la fundación en Portugal han sido, entre otras, han sido Fidelidade, unicre, Jerónimo Martins, Banco Alimentar, Fundación Oriente, ccilE, 3angle capital, EdP, Gonvarri, delta, tivoli, cuatrecasas y central de cervejas.  PUB

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“plastics summit” vai trazer a lisboa especialistas globais em alterações climáticas e reciclagem

De acordo com projeções das Nações unidas, a população mundial deverá crescer em dois mil milhões de pessoas nos próximos 30 anos, passando dos atuais 7,7 mil milhões de indivíduos para 9,8 mil milhões em 2050. Seremos mais, viveremos mais tempo e consumiremos mais recursos. “Para satisfazer as necessidades populacionais, a utilização de plásticos aumentará devido às suas propriedades úteis e aplicações essenciais em diversos setores. O aumento da circularidade tal como a eficiência de recursos serão essenciais para assegurar a saúde planetária e agir de forma global será imperativo, seja na reciclagem e reutilização, no ecodesign, na promoção de novos e melhores sistemas de gestão de resíduos e na mudança comportamental, coletiva e individual. O envolvimento e compromisso de todos os stakeholders apresentam-se como fatores cruciais para uma efetiva sustentabilidade ambiental e economia circular, assentes numa visão sistémica e transetorial”, frisa a organização do “Plastics Summit – Global Event 2022”. Este evento pretende ser um momento “disruptivo, um fórum de ideias, com o objetivo de reunir todos os stakeholders, no sentido de obter convergência entre as suas diferentes visões e apresentar soluções abrangentes e envolventes para toda a cadeia de valor dos plásticos. de igual modo, o evento pretende promover a consciencialização da cidadania climática com base nos pilares da saúde planetária, resultando numa declaração de compromisso”, com vista a “uma visão e ação globais para criar um ambiente mais sustentável e um futuro circular com os plásticos”. O “Plastics Summit – Global Event 2022”, organizado pela Associação Portuguesa da indústria de Plásticos (APiP), em parceria com as suas congéneres brasileira (ABiPlASt/ABiEF), espanhola (ANAiP) e mexicana (ANiPAc), realizar-se-á no próximo dia 17 de outubro de 2022, em lisboa. 

maioria das empresas não tem equipa dedicada à vertente ambiental

Um estudo da SAP concur realizado na zona da EMEA, entre fevereiro e março de 2022, junto de 700 decisores, revelou que, embora 99% das empresas pretenda contemplar a sustentabilidade na sua política de viagens corporativas, apenas 36% dispõe, internamente, de um departamento que se dedique a encontrar soluções para tornar as deslocações mais amigas do ambiente. As viagens de negócios voltaram a estar nas agendas das empresas, para registos pré-pandemia, com 83% das organizações a recuperar, nas viagens domésticas, e 63% nas viagens internacionais. Outra conclusão do estudo é o facto da sustentabilidade, nos programas de viagens corporativas, ser uma prioridade para os decisores, apenas 1% dos entrevistados não tem intenção de considerar o tema. contudo, e à medida que as organizações procuram alinhar-se com os objectivos da ONu 2030, a maioria assume ter dificuldades para se tornar “mais verde”– apenas 36% teêm uma função dedicada, como seja um director de sustentabilidade ou similar. A somar a este facto, o estudo revelou também que apenas 10% tem uma equipa dedicada à sustentabilidade, no seu todo, no seio da organização. Os decisores estão cientes de que este tópico deve ser uma prioridade, 69% acredita que a sua política de viagens tem de ser melhorada, mas sabem que enfrentam desafios para a sua concretização. Mais de um terço (37%) refere a falta de orçamento como barreira para o desenvolvimento de um colaborador com uma postura mais sustentável no que às suas viagens de negócio diz respeito, referem sentir falta de envolvimento por parte dos mesmos. uma vez que 44% dos entrevistados estão conscientes que devem apostar na mudança das suas políticas de sustentabilidade, mas não sabem como o executar, há sem dúvida uma clara necessidade de ferramentas tecnológicas que facilitem a medição e a implementação de programas de viagens corporativas mais sustentáveis. Enquanto, 46% já possui ferramentas de software para oferecer apoio nas viagens corporativas, uns impressionantes 86% ainda não as considera. 

mobi.E explica incentivos e benefícios da opção por um veículo elétrico

AMobi.E, enquanto instrumento público para a mobilidade sustentável, está a realizar uma campanha de sensibilização sobre os principais benefícios e incentivos para a tomada de decisões mais conscientes em termos da mobilidade de todos. “A forma como nos deslocamos é muito importante e relevante, não apenas para o meio ambiente, como para a nossa qualidade de vida. Neste contexto, a empresa dá visibilidade sobre os benefícios e incentivos que devemos ter em conta na hora de tomar a decisão de adquirir um veículo”. Quanto a apoios, a entidade explica que “foi aprovado um conjunto de apoios e benefícios fiscais, desde a aquisição de viaturas, ciclomotores e bicicletas, à redução dos custos de carregamento na rede nacional de carregamento de veículos elétricos, a rede Mobi.E, passando pela instalação de postos de carregamento”. Estes apoios abrangem desde a compra de um ligeiro elétrico de passageiros – incentivo, para particulares, de quatro mil euros para veículos até aos 62.500 euros, enquanto num ligeiro elétrico de mercadorias, o incentivo é de seis mil euros; para uma bicicleta de carga elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 1.500 euros; uma bicicleta de carga não elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 1.000 euros; bicicleta elétrica – incentivo de 50% do valor de uma compra até 500 euros, entre outros produtos. Por outro lado, existem ainda uma série de benefícios que é também necessário ter em conta, como: incentivos fiscais, já que, por exemplo, na compra de um veículo elétrico, não se paga o iSV e o iuc. No caso das empresas, estas beneficiam ainda da isenção do pagamento de tributação autónoma, o iVA da aquisição e utilização do veículo é dedutível e tem ainda vantagens em termos de iRc; existe ainda isenção ou redução no pagamento de parquímetros em muitos municípios; verifica-se ainda um menor custo de manutenção do veículo, já que se deixa de ter de lidar com as tradicionais mudanças periódicas de óleo, filtros, correias de transmissão ou velas.

Por outro lado, a travagem regenerativa permite poupar nas pastilhas e pneus do automóvel. Quanto ao tempo de carregamento elétrico, a rede Mobi.E disponibiliza cada vez mais postos rápidos e ultrarrápidos que permitem reduzir substancialmente os tempos de carregamento. Em caso de necessidade, pode ter a bateria da sua viatura carregada a 80% em menos de 10 minutos (ultrarrápidos) ou em menos de 30 minutos (rápidos). Em 2021, a venda de carros elétricos aumentou 69% em Portugal face ao ano de 2020. desde o início de 2022, que já foram vendidos mais de seis mil carros elétricos em Portugal e a tendência tem vindo a aumentar ao longo dos meses. 

Delnext cria sistema de envio sustentável

Adelnext, uma empresa certificada prestadora de serviços de transporte nacional e internacional de mercadorias a empresas e particulares com as melhores reviews do mercado, apresenta o Go Green, um novo método que permite aos seus clientes fazerem envios sem prejudicar o ambiente. As empresas que optem por fazer as suas encomendas através do novo método de envio delnext Go Green estão a reduzir a pegada ambiental, pois foram calculadas todas as fontes de emissões carbónicas para este efeito; a compensar as pegadas de carbono das suas entregas através de uma pequena contribuição; e a impactar, pois, em parceria com a Reflora, a delnext apoiará projetos qualificados que impactam positivamente o clima e a biodiversidade. diogo Assis, co-fundador e cEO da delnext, afirma que “a delnext tem sempre como foco melhorar a experiência de quem utiliza os seus serviços e, por isso, torna-se imperativo seguirmos as tendências do setor para que o serviço seja alvo de um constante upgrade. Além disso, estamos conscientes da realidade ambiental em que estamos a viver e, por isso, fazia todo o sentido ter esta opção no nosso variado leque de métodos de envio”. Acrescenta, ainda, que, “graças a este novo serviço que desenvolvemos com a ajuda da Reflora, os nossos clientes vão poder pagar um valor reduzido para que os seus envios sejam considerados green (sem emissões de carbono), pois esse valor será utilizado em projetos que compensam as emissões carbónicas”. de realçar que este serviço “verde” terá um impacto positivo no ambiente, mas, não influirá muito na carteira, pois o valor por enviar as encomendas compensando a pegada carbónica é de apenas 0,02 euros dentro de Portugal; 0,04 euros de Portugal para Espanha e 0,10 euros para outros países europeus. A Reflora, empresa de soluções de sustentabilidade que ajuda empresas em todo o mundo a tomar decisões mais assertivas de redução de emissões de carbono, foi a parceira da delnext neste novo método de envio Go Green. 

sustentabilidade do azeite do alentejo debatida por especialistas e agentes do setor

“reciclar também é ajudar”: campanha ajuda a preservação de mares e oceanos

OPrograma de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo (PSAA), projeto liderado pela Olivum, em parceria com a universidade de Évora, arrancou no passado mês de março, tendo já promovido três debates que trouxeram para a mesa temas pertinentes para o setor oleícola, que nos últimos anos tem reforçado e consolidado o seu papel no panorama regional, nacional e internacional. O principal objetivo é “certificar este produto, demonstrando ser produzido de forma sustentável e reforçando o seu valor”, afirma a Olivum. A certificação está a ser desenvolvida com o conhecimento técnico e prático da Associação de Olivicultores do Sul (Olivum), entidade promotora, com o capital científico e teórico da universidade de Évora, entidade parceira, e com o contributo de quem está no terreno, olivicultores e produtores de azeite, assegurando que se trata de uma ferramenta rigorosa tecnicamente, e aplicável a nível prático. Este conjunto de agentes que vão materializar a certificação foi formalizado enquanto grupo-piloto oficial do projeto no passado mês de maio, onde foi discutida a abrangência da certificação. No mês de junho o grupo-piloto reuniu-se para debater temas mais específicos, como: a gestão do solo e conservação da biodiversidade. No dia 6 de setembro, o grupo-piloto do PSAA reuniu-se para discutir outros dos temas específicos que a certificação contemplará: a dimensão social da sustentabilidade e do património cultural. O grupo alertou para a importância de cada produtor fazer um levantamento e uma avaliação do património cultural existente na sua exploração, procedendo a uma correta preservação do mesmo e valorizando-o, partilhando-o e dando-o a conhecer à sociedade. 

Acampanha “Reciclar também é ajudar”, da ERP Portugal (entidade gestora de resíduos), regressa às lojas Pingo doce, com o objetivo de promover a importância do correto encaminhamento, tratamento e reciclagem de resíduos, desta feita, na proteção dos oceanos e mares. Esta ação visa apoiar a Sailors for the Sea, associação sem fins lucrativos que pretende contribuir para a sustentabilidade dos oceanos e mares, incentivando uma mudança centrada na crescente consciência ambiental fortalecida pela ação de cada um de nós. A decorrer desde 8 de setembro a 4 de outubro, a campanha “Reciclar também é ajudar” está em vigor nas lojas Pingo doce e a ERP Portugal vai doar 1.500 euros à Sailors for the Sea. Para contribuir para esta campanha de sensibilização, os participantes devem entregar os pequenos equipamentos elétricos e eletrónicos em fim de vida no depositrão disponível nas lojas Pingo doce – como secadores, torradeiras, relógios de parede ou despertadores, rádios, ecrãs até 50 centímetros, teclados – ou, no traga Pilhas, as pilhas e baterias em fim de vida. Rosa Monforte, diretora-geral da ERP Portugal, destaca que “não são só as embalagens e o plástico que contaminam os nossos rios, mares e oceanos, pois os REEE e RP&A, se não forem corretamente colocados para reciclagem, podem contribuir para a sua contaminação. Por isso, é com enorme satisfação que renovamos a parceria com as lojas Pingo doce, pelo terceiro ano consecutivo, para realizar a campanha ‘Reciclar também é Ajudar’, que apoia, este ano, a Associação Sailors For the Sea”. também Fernando Ventura, diretor de inovação Ambiental do grupo Jerónimo Martins, frisa que “a sustentabilidade é um dos principais pilares do nosso negócio, com o apoio de projetos que vão ao encontro dos nossos princípios, como é o caso da preservação dos oceanos que nos rodeiam. Os nossos clientes desempenham um papel crucial nesta campanha, com a entrega destes resíduos – equipamentos que funcionem a eletricidade ou pilhas, garantindo o funcionamento da economia circular”. Em anos anteriores, esta campanha angariou fundos para a liga Portuguesa dos direitos dos Animais e para a Associação Natureza Portugal. 

gran tema

A evolução dos negócios que suportam o comércio eletrónico

O crescimento das compras através da internet, catalisado pelo confinamento, configurou uma nova janela de oportunidades e de desafios para as empresas que vendem, para as que entregam e para as que fornecem as mais variadas soluções que alicerçam este setor. Com o regresso à “normalidade”, abrandaram os números do e-commerce, em alguns casos, mas continuam acima dos valores anteriores à pandemia, vincando a sua importância para a vitalidade do comércio mundial. As necessidades e exigências potenciadas pelo comércio eletrónico impõem uma constante aposta na inovação, na tecnologia, na formação e na comunicação. Perante este contexto, agravado pela elevada inflação, como deverão evoluir os novos negócios alimentados pelas compras digitais?

Ocomércio tradicional está na rua e o e-commerce também, a julgar pelo vai e vem de entregas de todo o tipo de produtos a que se assiste, principalmente nas cidades. com a pandemia, os números do comércio digital cresceram um pouco por todo o mundo: de acordo com o estudo 'Statista digital Market Outlook', da consultora alemã Statista, especializada em dados de mercado e consumidores, as receitas globais de e-commerce cresceram 70% em quatro anos. No ano passado atingiram os 3,8 biliões de dólares e este ano deverão chegar aos 4,2 biliões de dólares. O relatório indica que o valor do ano passado corresponde a 16% do total das vendas globais a retalho em 2021. Espera-se que esse peso seja de 22% do total em 2026. A Statista prevê ainda que o valor das vendas cresça a dois dígitos nos próximos anos, podendo ultrapassar os oito biliões de dólares em 2026. A mesma fonte indica que o número de novos compradores digitais também tem aumentado, tendo ultrapassado os dois biliões em 2020 e os 3,8 biliões no ano passado. tendo em conta que 70% das visitas a lojas online terão sido feitas a partir de um smartphone, em 2021, conclui-se que a internet móvel é um dos principais aliados do e-commerce e continuará a ser, argumentam os analistas da Statista. “ como a adoção de dispositivos móveis está em franca progressão, especialmente em regiões carente de outras estruturas, a integração da internet móvel vai continuar a moldar a experiência de compra no futuro.” O avanço contínuo do número de pessoas que entra nas lojas e plataformas através do seu computador, tablet ou smartphone é o dado mais encorajador, numa altura em que o comércio mundial, o tradicional e o online, estão a ser ameaçados pela dificuldade de acesso e escassez de alguns bens, e pela escalada da inflação, particularmente galopante nos preços dos combustíveis, o que afeta diretamente o negócio de entregas. Os números do crescimento do comércio eletrónico noticiados contrastam com outros estudos, que mostram algum abrandamento das vendas efetuadas online, o que poderá desencorajar alguns investimentos nesta área. depois de um crescimento generalizado, sabe-se que o momento terá que ser de consolidação e de reflexão face à estratégia de gestão dos próximos tempos, neste setor. À explosão de novos negócios de suporte ao comércio online, sucedem-se algumas fusões e aquisições de operadores neste setor. No início deste ano, a multinacional europeia delivery Hero (empresa de serviço de entregas online de refeições, constituída em 2011 e com sede na Alemanha) adquiriu a congénere espanhola Glovo (a startup de comércio rápido fundada em Barcelona em 2015). Meses mais tarde, a Glovo anunciou a compra do marketplace português Mercadão (plataforma que agrega produtos das lojas Pingo doce, decathlon, Futebol clube do Porto, entre outras) e do espanhol lola Market, ficando a gestão das duas plataformas a cargo do português Gonçalo Soares da costa, fundador do Mercadão. A Atualidade contactou a direção do Mercadão para perceber qual a estratégia futura destes marketplaces, mas fomos informados de que essa estratégia está ainda em análise, não sendo ainda o momento de a revelar. Plataformas como o Mercadão fornecem um serviço especializado de compras, dirigido a consumidores de classe média-alta, dispostos a pagar pelo trabalho do comprador (personal shopper), que recebe formação específica, para garantir as melhores escolhas em nome do cliente final. Num mercado com a dimensão de Portugal, a margem de crescimento deste tipo de plataformas é limitada, pelo que o Mercadão já anunciou os seus planos de internacionalização, que poderão passar pelos países em que os seus parceiros já estão presentes, como a Polónia, onde a Jerónimo Martins detém a cadeia de supermercados Biedronka. Os planos de expansão ibérica da Glovo terão que ser repensados, sobretudo no que concerne à gestão de recursos humanos: em Espanha, a Glovo foi multada em quase 79 milhões de euros pela, por operar com entregadores considerados trabalhadores independentes, sem direitos laborais. Além da multa, a empresa terá que regularizar a situação de 10.600 trabalhadores. A questão dos falsos recibos verdes em algumas empresas de entregas compromete a reputação das marcas em causa e, consequentemente as suas receitas futuras. Optar por uma frota interna de estafetas e apostar na sua formação favorece também a qualidade do serviço, o que poderá ser refletido no preço final que os clientes estarão ou não dispostos a pagar. Para a qualidade do serviço contribuem fatores como a personalização da entrega, que é cada vez mais uma exigência: os consumidores querem escolher o horário e o local de recolha e quanto mais flexível for o fornecedor, melhor. No comércio online como no tradicional, o cliente tende a regressar ao lugar onde foi feliz e a felicidade dos clientes nos processos de compra eletrónica dependem da transparência do processo e qualidade do acompanhamento em tempo real, da eficiência das entregas e da comunicação, da segurança dos pagamentos, da facilidade de

"Os operadores logísticos estão totalmente preparados”, assegura a APOL

Vítor Figueiredo, presidente do conselho diretivo da Associação de Operadores Logísticos (APOL) lembra que “desde há muito que o mercado se tem vindo a adaptar a uma tendência de omnichannel de uma forma muito significativa e estrutural”, reconhecendo que “esta foi uma tendência que se acelerou muito com a pandemia”. Face ao crescimento do comércio online nas mais diversas áreas, “de uma maneira geral, os operadores logísticos estão totalmente preparados quer em termos de serviços de armazém, de transporte ou mesmo de meios tecnológicos”, garante o presidente da APOL, vincando a competitividade do setor: “O comércio online implica forte massa crítica, agilidade e capacidade de resposta. O sector logístico em Portugal, apesar de ser um mercado comparativamente pequeno em relação a outros países da Europa, tem um nível de concentração que permite ter os meios, o conhecimento e a capacidade de dar resposta a todos estes desafios de uma forma totalmente eficiente e competitiva. O principal handicap do mercado português é a sua dimensão. No entanto, o setor logístico português tem operadores com grande dimensão que lhes permitem ter elevada massa crítica e colocar meios de ponto ao serviço dos seus clientes. Vemos o setor em Portugal com forte resiliência e capacidade de adaptação. À medida que o rácio de outsourcing logístico em Portugal se aproxima do resto da Europa, aumenta a competitividade do sector, pelo que podemos afirmar, com toda a certeza, que o mercado português não apresenta lacunas significativas de um ponto de vista de eficiência logística em comparação com os principais mercados europeus. Existe uma tendência global de concentração dos operadores logísticos, pelo que não se tem assistido à entrada generalizada de novos operadores. No entanto, existe uma forte tendência de crescimento em busca de maior massa crítica e eficiência. O investimento neste setor, principalmente na incorporação de tecnologia e na infraestrutura imobiliária tem vindo a atingir valores muito significativos.” A “forte instabilidade e incerteza na sociedade dos últimos anos também acaba por adicionar pressão ao setor logístico” e “aumentou o destaque e os efeitos sobre as cadeias de abastecimento”, nota Vitor Figueiredo, concluindo que “o cidadão comum tem hoje um nível de transparência das cadeias de abastecimento como nunca existiu na nossa história”. Relativamente aos principais desafios, o presidente da APOL refere “a forte alteração de perfis de consumo, primeiro no tempo da pandemia e depois, na retoma de volume que foi muito assimétrica em termos de canais, geografias, volumes e sazonalidade”. Igualmente desafiante para os operadores é “a escassez de contentores e o aumento dos preços do frete”, que “tiveram fortes consequências na competitividade do comércio internacional” tal como o “aumento significativo de fatores produtivos como são o gasóleo e a eletricidade”. A subida nos combustíveis “era uma tendência que se verificava desde o momento de alívio das restrições pandémicas e que se agravou significativamente com a guerra na Europa”. Em simultâneo, “as crises de produção e de matérias-primas resultaram em dilatação dos prazos de entrega de equipamentos e aumentos do seu preço”, aponta Vítor Figueiredo, concluindo a pressão inflacionista afeta a economia em geral e que “o setor logístico, quer pela sua importância, quer pela sua dinâmica global, foi talvez um dos primeiros a ser atingidos”. Outro desafio prende-se com a inovação, observa: “Nos últimos anos, o setor da logística foi talvez dos setores que mais tecnologias integrou nos seus processos. A transformação tecnológica é gerada por necessidades e, atendendo a todas os aspetos já referidos, as necessidades de transformação do setor logístico têm sido muitas. Creio que o setor tem conseguido incorporar tecnologia consequente nos seus processos que o têm permitido ser mais eficiente, resiliente, ágil e transparente. O processo de concentração que se tem vindo a verificar no setor logístico internacional resultou na geração de massa critica para um investimento contínuo em melhoria contínua e em desenvolvimento tecnológico. Em simultâneo, foi talvez um dos setores que mais emprego gerou, pelo que a escassez de mão-de-obra é um assunto sério que preocupa a todos os operadores.” O responsável da APOL prevê mais colaboração ao longo da cadeia de abastecimento: “Em termos de evolução, acreditamos que a tendência de incorporação de tecnologia, automação e robotização vai estar

marcadamente presente no futuro da logística. Cremos também que apesar dos muitos avanços já realizados, ainda muito será feito no que diz respeito à transparência da cadeia de abastecimento. Essa transparência, a busca de eficiência geral e uma forte pressão para aumentar a sustentabilidade, irá também aumentar o nível colaborativo entre os vários intervenientes da cadeia. Olhando de um ponto de vista menos positivo, a instabilidade geopolítica global e o endurecimento nas relações entre regiões podem significar uma diminuição da abertura das economias e consequentemente do comércio internacional. A verificar-se esta tendência poderá também significar uma renovada industrialização da Europa que não será possível sem atrair mão-de-obra externa a este continente.” A sustentabilidade, tema central na sociedade” também é abordada no setor, comenta Vítor Figueiredo: “Existe um sentimento geral, no nosso entender, correto de que as cadeias de abastecimento se têm de transformar significativamente em relação à adoção de práticas mais sustentáveis. A forte crise energética que atravessamos, aliada à grande pressão da sociedade, tem funcionado como um forte incentivo a uma transformação positiva que tem passado pelo investimento em energia renovável, transparência e aumento da colaboração dentro da cadeia de abastecimento. Muito já foi feito, mas muito se encontra ainda por fazer. Os operadores logísticos, pela sua capacidade intrínseca de conjugar os mesmos meios para diferentes operações, têm um papel fundamental na criação de sinergias e aumento da sustentabilidade.” devolução e reembolso, da sustentabilidade. todas estas exigências dos clientes são também oportunidades para as empresas envolvidas no processo se diferenciarem. O controlo de stocks tem sido uma das principais preocupações e muitas plataformas apostam na construção de armazéns em pontos estratégicos, a par com soluções tecnológicas de gestão de stock, de modo a garantir uma resposta mais eficiente aos pedidos. cresce também o número das chamadas dark stores, supermercados virtuais ancorados em armazéns, onde os entregadores recolhem os produtos para os entregar no mais curto tempo possível. A turca Getir já fornece este tipo de entregas ultrarrápidas em lisboa, onde instalou no ano passado seis dark stores. A espanhola Blok e a alemã Gorillas também atuam neste segmento de q-commmerce (quick commerce - entregas ultrarrápidas) e anunciaram a sua intenção de entrar no mercado português. tudo isto obriga a uma logística capaz e a logística foi um dos setores que mais cresceu à boleia do comércio eletrónico. de acordo com Vítor Figueiredo, o presidente da Associação de Operadores logísticos (APOl), em Portugal “os operadores logísticos estão totalmente preparados” (caixa ao lado). igualmente expressivo foi o crescimento das empresas de entregas de encomendas como as do grupo dPd, que obteve um lucro recorde no ano passado (caixa da página). Os novos negócios de origem lusa também dão cartas no âmbito do e-commerce, como é o caso da Bloq.it, a startup que criou e produz cacifos inteligentes, bem como a respetiva aplicação que permite levantar encomendas nestes dispositivos, colocados em zonas estratégicas, favorecendo a comodidade dos clientes finais (caixa da página 38). No contexto da restauração, a Atualidade conta ainda a história da deliverect (caixa da página 39), que promete facilitar a vida aos restaurantes, através de soluções que gerem todos os pedidos, pagamentos e entregas, independentemente da plataforma em que foram feitos. de assinalar que o mercado de entrega de comida foi avaliado em 64,13 mil milhões em 2020 e estima-se que chegue aos 210,5 mil milhões até 2028, de acordo com dados publicados no market.us. O comércio eletrónico veio para ficar e em casos como o El corte inglés cresce a três dígitos, desde 2019 (caixa na página 40). Este canal é cada vez mais também uma tendência entre empresas. O e-commerce B2B (business to business) foi avaliado em 7,3 biliões de dólares em 2020 e poderá alcançar os 18,57 biliões em 2026, de acordo com a empresa de estudos de Mercado irlandesa Research and Markets. A consultora frisa que o mercado de comércio digital entre empresas vale seis vezes mais do que o B2c. “À medida que as empresas locais e internacionais passam a comprar na internet em busca de velocidade, conveniência e experiências de compra simples, espera-se que estes números aumentem. isso impulsionará a procura por plataformas de comércio eletrónico B2B, incentivando vendedores B2B historicamente offline a criar um site de comércio eletrónico.” Se a atual incerteza económica aconselha a prudência nos investimentos, a digitalização ganha pontos na tabela de prioridades, e a integração de comércio tradicional com o digital parece ser o caminho a seguir. Os avanços da inteligência artificial, na análise de dados e no marketing estão a mudar a forma como vendemos, como compramos e a perceção que temos dos produtos. O comércio vai continuar na rua e o e-commerce também. 

DPD Portugal: serviços de entregas vão continuar a aumentar

Os dois últimos anos foram de expansão para o DPDgroup (o nome significa Distribuição Dinâmica de Pacotes e inclui as marcas de serviços de entregas DPD, Colissimo, Chronopost, Seur e BRT), assinala Olivier Establet, CEO da DPD Portugal: “Em 2020, o DPDgroup teve 11 mil milhões de euros de receita, um crescimento de 42% face a 2019, representando 1,9 mil milhões de encomendas entregues, uma subida de 500 milhões face a 2019. As entregas a particulares representaram 55% do total de encomendas tratadas pelo DPDgroup, mais 57% de crescimento orgânico face a 2019. Já em 2021, a receita foi de 14,7 mil milhões de euros, 14,8% acima de 2020, tendo sido entregues 2,1 mil milhões de encomendas, o equivalente a 8,4 milhões de encomendas por dia.” O grupo, atualmente sedeado em França e fundado na Alemanha, em 1976, obteve um lucro operacional superior a mil milhões de euros pela primeira vez na sua história. “Os resultados alcançados em 2021 são impressionantes e consolidam o poderoso impulso de crescimento do DPDgroup”, frisou o CEO e COO Europa do DPDgroup, Yves Delmas, especificando que “no período de dois anos, as receitas aumentaram mais de 60% e o lucro operacional da empresa mais que duplicou”. Em Portugal, o grupo entregou um total de 23,8 milhões de encomendas em 2021, mais 10,8% do que em 2020. Os resultados também foram positivos, com um volume de negócios de 88,5 milhões de euros em 2021, que traduz um crescimento de 12,1% face a 2020. Este crescimento impôs novos desafios à empresa, salienta Olivier Establet: “Procuramos dar a melhor resposta às necessidades do setor e, nomeadamente, dos clientes, reforçando a nossa atividade e os nossos recursos sempre que necessário. Existem momentos-chave em que o temos de fazer, como na Black Friday e no Natal, alturas em que a procura por serviços de entrega é maior. No ano passado, a DPD entregou cerca de 2,8 milhões de encomendas na peak season – de 24 de novembro a 24 de dezembro – e para tal aplicámos medidas estruturais para responder ao fluxo de entregas, como a contratação de mais de 600 colaboradores nas áreas da triagem e entrega de encomendas e no serviço a clientes.” Olivier Establet sublinha que o foco do grupo “tem estado na oferta, aos clientes e consumidores, de soluções de entrega e recolha de encomendas que se ajustem às suas necessidades, proporcionando uma maior flexibilidade do que a tradicional entrega em casa”. A empresa aposta “nas lojas da rede pickup e dos lockers (cacifos) espalhados pelo país”, que permitem aos e-shoppers “escolher a forma mais conveniente para levantar as suas encomendas”. Os cacifos inteligentes estão em expansão, diz o CEO da DPD Portugal: “O segmento de entregas através dos lockers tem mostrado um crescimento na adesão por parte dos clientes desde 2020, ano em que instalámos os primeiros lockers. Os dados do Barómetro e-Shopper 2022 da DPD mostraram, pela primeira vez, uma percentagem de utilizadores a preferir esta via para o levantamento das suas encomendas, o que nos mostra que há cada vez mais pessoas a estarem familiarizadas com esta solução e a encontrarem na mesma uma opção mais viável para o seu dia-a-dia. Este ano, decidimos aumentar a dimensão dos cacifos no âmbito da expansão do serviço da DPD em Portugal. Para tal associámo-nos à Auchan para instalar um cacifo de grandes dimensões na loja que abriu em Cascais. A previsão é a de, em breve, instalar estes cacifos noutros locais. Além da Auchan, temos contado com vários parceiros. Logo no ínicio, em 2020, juntámo-nos à FNAC e à Leroy Merlin para a instalação de 40 cacifos que vieram reforçar a rede Pickup. No final de 2021, ampliámos a rede de lockers com 15 novas instalações nos centros comerciais da Sonae Sierra e para as quais nos associámos à Pudo Portugal, tendo mais tarde iniciado a instalação de uma centena de equipamentos nas estações de serviço da Repsol. Neste momento, são cerca de 200 os lockers pickup da DPD.” Relativamente às lojas pickup, a DPD Portugal conta “com uma rede de 1000 lojas pickup espalhadas por diferentes zonas do país, e o objetivo é alargar a rede a todas as localidades de Portugal”, avança o gestor, ressalvando que já dispõem de “centenas de equipamentos em diferentes regiões, estando pelo menos 95% da população portuguesa a uma distância inferior a 15 minutos de um destes pontos”.

Olivier Establet recorda que através do website da DPD Portugal, “as empresas e lojas podem aderir à rede e tornarem-se um dos pontos pickup da DPD”. O investimento em tecnologia tem que ser expressivo, defende o CEO da DPD Portugal: “A tecnologia tem sido uma grande aliada da DPD, nomeadamente no que toca a agilizar a comunicação com o cliente/ consumidor e a oferecer ferramentas que permitem conferir a melhor experiência, com conveniência e flexibilidade, aos mesmos. É o caso da app myDPD, que permite aos e-shoppers acompanhar todo o percurso das encomendas, e redirecioná-las, sempre que necessário, e do DPD Now, um serviço de entrega, em parceria com a Stuart, através do qual cada cliente pode escolher receber a encomenda com um prazo de entrega de uma hora após efetuar a compra, no próprio dia, ou programar essa entrega até sete dias após a encomenda. Para tal, tem de registar a encomenda no portal DPD ou no DPDShip.” A comunicação tem sido também uma prioridade, acrescenta o gestor: “Durante a pandemia, de maneira a reduzir o distanciamento social e a assegurar a segurança de todos, a DPD desenvolveu o Chatbot Maria com o intuito de fazer fluir a informação de forma mais célere para os clientes, bem como o Follow My Parcel, para o acompanhamento das encomendas em todas as etapas pelos clientes, culminando no Live Tracking das mesmas, e o Operations Control Center, uma ferramenta que permite gerir operacionalmente os processos inerentes à actividade da DPD, pelas equipas de gestão. Estas ferramentas permitiram aproximar a DPD dos seus consumidores numa fase marcada pelo aumento de distribuição de produtos ponto a ponto.” A DPD quer tornar o negócio cada vez mais sustentável, "não só através das soluções descritas acima, mas também através da descarbonização da frota DPD". A empresa terá este ano "127 viaturas elétricas em cidades como Porto, Guarda, Évora e Viseu, representando 18% da frota". Em Lisboa, a DPD dispõe desde 2021 de "55 viaturas elétricas, descarbonizando as entregas na capital a 100%". Em 2023, "prevemos expandir este número para 208 viaturas 'verdes', o que irá representar 54% da frota própria da DPD”, acrescenta. Também os cacifos inteligentes "permitem reduzir o número de deslocações e, assim, o número de emissões de CO2”, realça o CEO da empresa em Portugal, vincando que a DPD tem sido pioneira na promoção de projetos de sutentabilidade: “Desde junho de 2019, medimos a cada entrega as partículas do ar mais finas e perigosas, graças ao Programa de Diagnóstico da Qualidade do Ar. Em 2020, oferecemos à cidade de Lisboa dois equipamentos inovadores – as City Tree – que permitem obter dados adicionais fundamentais e identificar áreas verdes e pontos críticos da cidade. Recentemente, aderimos ao Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga, que tem como intuito liderar a transição para uma mobilidade mais sustentável ao assumir o compromisso de implementar um conjunto de ações que promovem uma mobilidade descarbonizada, multimodal e inclusiva nesta cidade.” O responsável pelo mercado português acredita que não haverá marcha atrás no que se refere ao e-commerce: “Tendo em conta a adesão que temos observado, por parte de diferentes tipos de clientes, às soluções de entrega da DPD, acreditamos que esta é uma realidade que veio para ficar devido à comodidade e flexibilidade que fornecem. De acordo com a nossa experiência no mercado, quase nove em dez consumidores ficam fidelizados ao comércio eletrónico depois de experimentarem pela primeira vez. Muitos começam por efetuar estas compras online numa determinada área e, gradualmente, vão alargando a outros segmentos. A pandemia veio, efetivamente, acelerar esta realidade e o processo inevitável de adesão às encomendas online, bem como a outras alternativas de entrega que vão além do tradicional transporte até às moradas dos consumidores. Confiamos que o processo continuará a desenvolver-se e a conquistar, cada vez mais, a preferência dos e-shoppers, com novas soluções que fazem uso da tecnologia para oferecer a melhor experiência de entrega e recolha de encomendas, e que, em simultâneo, contribuem para um setor cada vez mais descarbonizado, com base em soluções e recursos sustentáveis.” Além dos clientes particulares que derivam do boom a que se assistiu no comércio online, o segmento de clientes empresa também é significativo para o grupo, como refere Olivier Establet: “O B2B vale para a DPD cerca de metade da nossa actividade. Além dos serviços nacionais, baseados em horários de entrega (até às 10h00, até às 13h00, até às 18h00), disponibilizamos uma oferta para as exportações, assente no transporte rodoviário ou aéreo, potenciados pela rede de parceiros do DPDgroup.”

Bloq.it, a startup portuguesa na linha da frente dos cacifos inteligentes

O consumidor compra online e pode levantar a encomenda no cacifo inteligente (smart locker), no local e à hora que lhe seja mais conveniente, através de uma aplicação móvel, que também viabiliza o pagamento. O negócio da Bloq.it assenta nesta ideia, como conta João Lopes, um dos fundadores: “O conceito inicial da Bloq.it nasceu enquanto fazia um curso de verão sobre inovação e empreendedorismo em Sillicon Valley, em 2018. Conheci um dos meus futuros co-founders, e a ideia surgiu lá. Continuamos a desenvolver o conceito, e em 2019 começamos a Bloq. it.” A empresa fundada por João Lopes, Ricardo Carvalho e Miha Jagodic, produz os cacifos e a aplicação que permite gerir o processo, desenvolvendo “uma solução holística de Smart Locker de ponta a ponta para qualquer caso de uso, independentemente do setor”, como explicam na página web da empresa. João Lopes comenta que captaram a atenção dos investidores: “Sendo uma startup, com uma tecnologia diferenciadora e num mercado disruptivo, já levantamos várias rondas de investimento de investidores institucionais e business angels.” Na primeira ronda levantaram 450 mil euros de investimento de capital privado e 600 mil na segunda. A empresa começou a gerar receitas em 2019 e não parou de crescer, assinala o empreendedor: “Neste momento, a Bloq.it é um dos principais players na indústria dos Cacifos Inteligentes. Vendemos a nossa tecnologia a outras empresas, que estão a criar serviços relacionados com esta tecnologia. O nosso volume de receita é bastante significativo, e já nos permite estar próximos de sermos autossustentáveis. Desde que começamos, em 2019, a nossa faturação anual tem crescido, em média, mais de 1.000% por ano. Este ano a nossa faturação deverá situar-se entre os três e os quatro milhões de euros.” A startup portuguesa venceu um prémio no parque tecnológico de Silicon Valley (Califórnia), tendo sido distinguida como scaleup do ano no "Startup Grind Global Conference 2022", organizado pela maior comunidade global de startups. A Bloq.it conquistou o primeiro lugar entre as mais de mil empresas candidatas, numa votação online feita pela comunidade tecnológica, atendendo a critérios como o crescimento das empresas e o impacto da sua tecnologia no setor em que operam. O prémio foi de 50 mil dólares, atribuído pelo CTO da Microsoft for Startups, principal parceiro do evento. A empresa vencedora terá oportunidade de participar na próxima edição do evento, na qualidade de speaker. Este reconhecimento poderá ajudar a abrir portas num mercado tão competitivo como os EUA e onde a empresa já atua. Atualmente, a Bloq.it está presente em vários países e pretendem continuar a apostar na internacionalização, frisa João Lopes: “Neste momento, mais de 90% da nossa faturação vem de mercados externos. Tendo um produto diferenciado e agnóstico, o nosso processo de internacionalização foi 'guiado' pelas necessidades desses mercados. A nossa tecnologia pode ser facilmente aplicada em diferentes países, sem grandes adaptações ou um grande esforço de internacionalização.” Os primeiros cacifos Bloq.it foram pensados para o consumidor final e instalados em duas praias da zona de Lisboa, mas rapidamente os fundadores desta startup perceberam que deveriam desviar o foco para o mercado empresarial, conta João Lopes: “O nosso primeiro cliente B2B foi a Sonae Sierra. Na altura, em plena pandemia, os centros comerciais viram o seu funcionamento normal a ser legalmente limitado. Surgiu uma oportunidade de aplicarmos a nossa tecnologia de smart lockers, para rapidamente criar um serviço que permitia fazer as compras em várias lojas do centro comercial e recolhê-las num dos nossos cacifos inteligentes situados no parque de estacionamento, sem ter de entrar no espaço.” .” O mercado português “ainda está numa fase inicial no que toca a smart lockers”, refere o gestor, no entanto, prevê “que seja um segmento de crescimento acelerado nos próximos anos”. O mercado espanhol também “não é, ainda, significativo, visto que não surgiu a oportunidade de desenvolver um projeto de grande escala em Espanha”. A empresa está a crescer a um bom ritmo e os fundadores querem liderar o segmento em que operam: “O nosso objetivo é ser o principal player na indústria de smart lockers a nível global. Temos um plano traçado, que estamos a executar, e acreditamos que isto é possível dentro de dois a três anos.”

Deliverect ajuda restaurantes na gestão de encomendas

O serviço de take away aliou-se à tecnologia que permite encomendar online e aos serviços de entrega ao domicílio, “casaram” e não mais se separaram. Se são sempre “felizes”, caberá aos clientes decidir, mas para a Deliverect, uma startup belga fundada em 2018, o segredo da “felicidade” passa por uma aplicação que facilite a vida aos restaurantes, conta Sergio Osona, diretor-geral da empresa em Espanha e Portugal: “O nosso software automatiza a gestão de todas as encomendas que chegam aos restaurantes através de plataformas de entrega ao domicílio, garantindo uma redução drástica dos prazos de entrega e do risco de erros devido a operações manuais. Fornecemos relatórios em tempo real que podem ajudar a otimizar a estratégia de vendas online. Isto, sem custos extras com pessoal, mantendo a equipa focada no atendimento na sala.” Jose Peres, partner manager da Deliverect em Espanha e Portugal, lembra que a startup, “em pouco tempo se posicionou como líder e referência na otimização de gestão de pedidos online”. A empresa está a crescer no mercado ibérico: “Chegamos a Espanha em 2020, com escritórios em Madrid e uma equipa multidisciplinar, composta por perfis jovens e empreendedores. Neste mercado, a Deliverect soma 2.500 estabelecimentos como parceiros (150 em Portugal) e processou mais de 17 milhões de pedidos. O nosso posicionamento é de liderança e de referência de soluções para gestão eficaz de operações de entrega. Temos aprendido muito. Vemos uma grande oportunidade para a proposta de valor da Deliverect em Portugal e acreditamos que é hora de apostar nela.” A empresa procura “reforçar a relação com os clientes existentes através do lançamento de novos produtos e soluções” e tenta “alargar a atual carteira de clientes a todos os que necessitem de gerir eficientemente as encomendas online, para ajudar mais restaurantes a ter sucesso neste competitivo setor”. A aposta na inovação é permanente, frisa Sérgio Osona: “A tecnologia e a inovação são cruciais para encontrar as soluções mais disruptivas. Baseamos o nosso core business na inovação, estando em constante evolução para responder às necessidades da restauração e acrescentar valor aos clientes que encomendam online. Desenvolvemos novas funcionalidades como o Deliverect Marketplace, um ponto de encontro que disponibiliza todos os recursos para expandir o negócio tradicional, criar novas marcas virtuais e obter novas receitas; o Kitchen Display, que melhora a comunicação direta com o responsável pela entrega ao domicílio, para um processo mais rápido e fácil. Recentemente, graças a novas funcionalidades como o Dispatch, também favorecemos uma maior eficiência na entrega das encomendas. De forma simples, os pedidos são atribuídos automaticamente a diferentes plataformas de last mile (a parte em que se interage com o cliente) baseadas em diferentes parâmetros, como a entrega mais barata ou a mais rápida (de acordo com as necessidades e preferências do restaurante).” A inflação traz dificuldades acrescidas, diz o gestor: “A maior dificuldade dos restaurantes é o aumento da inflação. No HORECA, a taxa de inflação disparou 7,6% no mês de julho, condicionada pela instabilidade dos preços da energia e da alimentação.

Queremos ajudar as empresas a garantir que o aumento de preços e o declínio do poder de compra dos clientes não afete os seusl ucros.” Resistir à digitalização não é o caminho, argumenta Sérgio Osona: “Ainda há uma grande percentagem de profissionais de restauração que não veem a tecnologia como uma oportunidade, mas sim como um gasto do qual podem prescindir. A digitalização permite um controlo mais próximo, em tempo real, do processo de preparação e entrega de um pedido, podendo monitorizá-lo para reduzir os tempos de espera. Isso melhora a relação de confiança, fidelizando os clientes. Os que não se adaptarem correm o risco de ficar para trás e desaparecer." Tanto para a expansão de marcas existentes como para a chegada de novas, "a adoção de soluções como a Deliverect assegura uma maior competitividade”, sustenta. A rapidez será cada vez mais uma exigência, aponta Sérgio Osona: “O quick commerce é a próxima evolução em comércio eletrónico e delivery; os consumidores esperam que as entregas cheguem o mais rápido possível. Queremos que a nossa solução seja capaz de garantir que os clientes recebam os seus pedidos online a tempo e que os restaurantes tenham a tecnologia capaz de o assegurar sem contratempos.” As soluções da Deliverect estão em 40 mercados, em mais de 30.000 establecimentos e a empresa disponibiliza mais de 300 integrações, no que se refere a sistemas TPV, a plataformas de delivery, soluções para encomendar online, plataformas de entrega de last mile ou sistemas de gestão de stock”.

O El Corte Inglés online cresce a três dígitos em Portugal desde 2019

Quando a pandemia obrigou a maioria das lojas a fecharem as suas portas, a janela do online foi o balão de oxigénio para que muitas delas continuassem a faturar, nesse período. No entanto, os efeitos na faturação continuam, já que os atributos do comércio eletrónico conquistaram e fidelizaram novos consumidores. Para o El Corte Inglés, “as vendas online têm um peso cada vez mais significativo tanto para a empresa em Portugal como para o grupo”, assegura a Direção do grupo em Portugal, especificando que “em algumas categorias de produto, a loja online tem já um peso de cerca de 20% na venda”. Em Portugal, “a loja online tem crescido a três dígitos desde 2019”, informa a direção. O grupo procurou dar resposta às exigências que este canal de vendas impôs: “Devido ao crescimento das vendas acentuado pela pandemia, o El Corte Inglés desenvolveu em meses, aquilo que, num período normal, levaria anos e, por essa razão, os investimentos no online evoluíram muito rapidamente. A pandemia aumentou as vendas através do canal online e, uma parte muito significativa, desse crescimento apoia-se na aposta que o El Corte Inglés feito na criação e melhoria de serviços de entrega mais convenientes - que permitem ao cliente escolher quando e onde quer receber ou recolher as suas compras. A par dos novos serviços, o El Corte Inglés lançou também uma app de forma a privilegiar, ainda mais, a conveniência no momento da compra. No que diz respeito aos avanços tecnológicos, o El Corte Inglés continua a evoluir, com projetos objetivos e melhorias bem definidos. Um dos grandes objetivos passa pela contínua aposta na relação com o cliente e na experiência omnicanal. Para o El Corte Inglés, o investimento nesta área é uma das prioridades da empresa e do grupo. O investimento canaliza-se, sobretudo, para a os serviços que tornam a experiência de compra diferenciadora como é o caso da variada e qualificada oferta de produtos, a variedade de serviços como o Click&Car, o Click&Collect e a Entrega no Dia e ainda o serviço de apoio ao cliente online e o reforço na operação logística.” O El Corte Inglés trabalha com parceiros logísticos distintos (em Portugal e em Espanha), dependendo da modalidade de entrega que o cliente escolheu durante o processo de compra: “Para as Entregas no Dia, temos atualmente dois parceiros, e para as entregas next day, temos vários parceiros, dado que fazemos entregas de produtos com tipologias distintas, desde alimentação a artigos de grande volume. Temos ainda parceiros que asseguram as entregas nas regiões autónomas.” Alimentação, tecnologia, moda e casa e decoração são as áreas mais procuradas tanto em Portugal como em Espanha, informa a Direção do El Corte Inglés, acrescentando que o cliente “aprecia cada vez mais a rapidez e previsibilidade bem como a conveniência”. Neste sentido, “as equipas de operações do El Corte Inglés procuram, diariamente, otimizar operação, com o objetivo de melhorar a experiência last mile associada à compra online”. A direção do grupo em Portugal remata, sublinhando que “o El Corte Inglés prima desde sempre pela excelência no serviço e é essa a experiência que quer proporcionar, independentemente do canal que o cliente eleger”, pelo que “trabalha diariamente com o objetivo de melhorar continuamente o processo de compra online e a experiência do cliente, quer nas lojas físicas quer na web ou app”.

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