1 minute read

Instituições Particulares

01 - Papel dos resultados nas Instituições Particulares

Celso Claudenir Protti Lilian Wünsch Rocha Simone Regina Grando

Advertisement

As IES particulares passam por uma fase de transição, onde a visão das Instituições Públicas de que o resultado, principalmente os que se referem a lucratividade era algo a ser evitado frente aos novos paradigmas, principalmente voltados para a concorrência onde a sustentabilidade e a capacidade de investimento são fatores chaves para a continuidade e crescimento de uma Instituição.

Com isto em mente algumas instituições fizeram um grande esforço para obtenção de lucro, com base no curto prazo e tiveram problemas de choque de cultura, outros resultados como o ENADE, a imagem junto ao mercado .

Para ilustrar este quadro vamos analisar uma situação hipotético de um Centro Universitário que faz uma campanha para cursos de Direito e tem mais de 800 inscrições,

faz o vestibular e seleciona cerca de 700 alunos. Pela lógica de mercado tem 700 potencias clientes, tem estrutura para atendê-los, parecendo razoável fazer as matrículas e começar as aulas .

Pela lógica Ministerial, por ser um Centro Universitário, tem a possibilidade de criar e iniciar cursos sem a anuência do Ministério, apesar de ter uma área cinza onde os conselhos de classe tem o direito de veto na criação de novos cursos como é o caso de Medicina, Direito e Enfermagem.

Pela lógica do órgão de classe a Ordem dos Advogados do Brasil que acredita que o número de Bacharéis em Direito formados é muito grande, que deve ser restrito, que o número de vagas por IES deve ser limitado, que via de regra veta a maioria dos novos cursos o ingresso de 700 alunos ´deve ser evitada.

Caso a IES resolva de levar estas matrículas em frente. No curto prazo a receita e o resultado financeiro são incrementados . No médio prazo deve ocorrer uma série de demandas judicias promovidas pela OAB, e

This article is from: