8 Edição #08 JULHO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
Longevidade Saudável
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
www.aformulabr.com.br
Estados de fadiga física e mental Estratégias de desempenho
Importância da testosterona
Modulador de Berberina Alternativa eficaz
Mental ou Física?
Enxaqueca
Politerapia racional
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EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Seja muito bem-vindo(a) à mais uma edição da Revista A Fórmula. Como missão temos o objetivo de mostrar a realidade dos consultórios dos prescritores e residências dos pacientes, buscando agregar mais conhecimento técnico e científico às suas rotinas. Com excelência desde cada produto manipulado até nossa linha própria, levamos mais praticidade e qualidade para o dia a dia de quem confia no nosso trabalho, reforçando o slogan “Especialista em você”. Com mais de 70 farmácias abertas por todo território nacional e mais uma vez ganhadora do Selo de Excelência em Franchising (SEF) da Associação Brasileira de Franchising (ABF), estamos muito felizes e agradecidos por essa conquista, também fruto da nossa parceria de bem-estar e saúde. Assim, buscamos sempre inovação aliada ao conhecimento técnico para transformar as necessidades diárias encontradas nos consultórios em praticidade, conforto, segurança e eficácia com os nossos produtos personalizados. Boa leitura e até a próxima! Equipe A Fórmula
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
EDIÇÃO
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ÍNDICE JULHO/2018
Palavra do especialista POLIFENoIS X BIODISPONIBILIDADE Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas MODULADOR DE BERBERINA
17 TIREOIDITE DE HASHIMOTO
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ENXAQUECA
DE FADIGA 20 ESTADOS 25 SAÚDE FÍSICA E MENTAL CARDIOVASCULAR
29 longevidade saudável 34 Outras opções de formulações
Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]
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PALAVRA DO ESPECIALISTA A prescrição médica envolvendo produtos manipulados oferece uma série de benefícios como, a dose precisa, atendimento a um caso/perfil específico, e inclusive uma maior adesão do paciente pelo fato da personalização às necessidades, demonstrando até uma transparência no tratamento.
Cláudia Costa Marinho Toledo Médica formada pela UNCISAL. Pós graduada em Medicina Ortomolecular ( Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo) com bacharelado notório saber em Ortomolecular (AMBO), em Nutrigenômica e Epigenômica ( FAPES-SP), em Fisiologia do Envelhecimento (BWS-SP-Núcleo de Ensino Superior em Ciências da Saúde), em Nutrologia (ABRAN e CFM), em Geriatria e Gerontologia (IBCMED), em Bioquímica e Metabolismo ( UNP). Vice presidente da AMBO (Associação Médica Brasileira de Ortomolecular), Diretora Científica da AMBO, Secretária Municipal de Saúde de Penedo e Supervisora Médica da III Região de Saúde de Al e-mail: claudiacostamarinhotoledo@ gmail.com
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Percebe-se que o conhecimento técnico sobre os ativos e uma anamnese criteriosa ocasionam, lógico, um impacto no resultado do paciente, e a simples mudança de dose, ou de veículo, pode gerar uma iniciativa significativa, inclusive na redução dos efeitos colaterais ou nas reações adversas, ou mesmo na redução do tempo de tratamento devido ao efeito sinérgico entre os elementos associados ao produto, seja na intermediação e condução da terapêutica. Assim, as possibilidades de uso do produtos manipulados vão além do que inicialmente associar substâncias, sempre objetivando acima de tudo qualidade de vida do paciente.
"A prescrição médica envolvendo produtos manipulados oferece uma série de benefícios".
ARTIGO
Polifenois Biodisponibilidade em foco A biodisponibilidade pode ser definida como a fração de um nutriente ou não nutriente que está disponível para o corpo humano para funções fisiológicas e / ou armazenamento. Para polifenois, isto envolve principalmente os seguintes processos relacionados ao sistema digestório: (1) liberação de polifenois da matriz alimentar; (2) alterações nos polifenois durante a digestão gástrica / intestinal; (3) captação celular de agliconas e alguns polifenois conjugados pelos enterócitos; (4) fermentação microbiológica de polifenois não absorvidos ou re-excretados via bile ou pâncreas para produzir metabólitos adicionais; (5) modificações enzimáticas de fase I / II que ocorrem na captação (no intestino delgado / cólon); (6) transporte na corrente sanguínea e subsequente redistribuição de tecido;
Fator
.
1,2
(7) excreção renal ou re-excreção no intestino via sucos biliares e pancreáticos. A biodisponibilidade parece ser favoravelmente afetada pela (1) dose fisiológica, (2) menor tamanho de partícula e aquecimento (do alimento) - estes últimos melhoram sua liberação do alimento e (3) a presença de uma certa quantidade de lipídios, bem como baixos níveis de proteínas e carboidratos indigeríveis. A ingestão simultânea de micronutrientes antioxidantes, como as vitaminas C e E, pode, até certo ponto, reduzir a degradação gastrointestinal dos polifenois. Já a associação de polifenois pode conferir biodisponibilidade superior, pois uma gama deles são responsáveis pelo bloqueio do efluxo intestinal, por exemplo, quercetina aumenta a biodisponibilidade de catequinas. A tabela abaixo sistematiza alguns fatores que impactam na biodisponibilidade de polifenois:
Exemplos
Detalhamento
• Formas agliconas (livres de açúcar) • Formas glicosídicas (ligado a um açúcar)
Formas agliconas são bem mais absorvidas do que glicosídicas.
• Glicosídeos • Ésteres • Polímeros
Dependem da microbiota/enzimas intestinais para sua metabolização e consequente absorção.
Metabolização pré-sistêmica
•Polifenois livres
As reações de glicuronidação, metilação e sulfatação podem acelerar sua excreção biliar/urinária
Microbiota intestinal
•Polifenois ligados ao ácido glicurônico
Bactérias da microbiota que contêm beta-glicuronidases podem quebrar a ligação do ácido glicurônico com o polifenol, deixando-o propício novamente à permeação entérica.
Administração conjunta de polifenois
•Todos
O processo absortivo de polifenois parece ser não saturável, o que possivelmente implica em uma absorção preservada com a administração simultânea de vários deles.
Alimento x suplemento
• Quercetina alimentar (casca da cebola) x quercetina como suplemento
A absorção do produto isolado tende a ser maior do que presente na matriz alimentar.
Estrutura química
Referências: 1. Nutr Rev. 2014 Jul;72(7):429-52. 2.Cozzolino, S. 2012.
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
FORMAS FARMACÊUTICAS
POSSIBILIDADES
As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes.
Transformação de formas farmacêuticas A transformação de formas farmacêuticas é um procedimento que consiste na manipulação de medicamento industrializado visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra. Possui regras definidas pela RDC 67/2007 da Anvisa, que é a norma sanitária para a manipulação de medicamentos em farmácias no Brasil. A farmácia pode transformar especialidade farmacêutica, em caráter excepcional quando da indisponibilidade da matéria-prima no mercado e ausência da especialidade (medicamento industrializado) na dose e concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as condições clínicas do paciente, de forma a adequá-la à prescrição. Exemplos de transformações de formas farmacêuticas:
EXEMPLO
FORMA FARMACÊUTICA ORIGINAL
NOVA FORMA FARMACÊUTICA
Antibióticos
Comprimidos/ cápsulas
Suspensões orais
Medicamentos administrados por sonda nasogástrica
Comprimidos/ cápsulas/pós
Soluções/ suspensões orais
Sedativohipnóticos
Comprimidos
Soluções/ suspensões orais
Suplementos nutricionais
Comprimidos
Pós/ suspensões orais
Referências: 1.ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. <http://portal.anvisa.gov. br/.> 2. RBCF. 2009;45(1):117-20 3. Rev. Paul. Pediatr. 2016;(34):4
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É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco; do mecanismo de ação; do local de ação do medicamento; da dosagem: As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.
FORMAS FARMACÊUTICAS SUBLINGUAIS Quando prescrever e como orientar o paciente? O que são formas farmacêuticas sublinguais (SL)? São formas dos medicamentos apropriadas para administração pela mucosa oral. Se caracterizam por entrar diretamente na circulação sanguínea pela cavidade sublingual e não sofrer efeitos no suco gástrico e da biotransformação de primeira passagem hepática. Essa via promove rápida ação do medicamento, pois este atravessa o fino epitélio e vasos sanguíneos abundantes, podendo estar biodisponível em cerca de um minuto, com pico de concentração plasmática entre 10 a 15 minutos.
Situações de saúde que geram limitações quanto à biodisponibilidade de fármacos e nutrientes pela via oral, como cirurgia bariátrica, uso prolongado de medicamentos antiulcerosos (IBP e anti-H2) e desordens absortivas (fibrose cística), podem ser também um critério para a escolha desta via de administração. O profissional de saúde que optar por esta via, deve proceder com orientações importantes ao paciente, para sua utilização correta:
Formas farmacêuticas sólidas SL
Formas farmacêuticas líquidas SL
Exemplos
Tablete SL Pastilhas SL Lâminas SL Strip/filme oral SL
Recomendações gerais
Deixar o medicamento debaixo da língua até ser absorvido completamente; Se for fumante, não fumar até que haja completa absorção; Não comer e beber durante a administração; Estar atento para não engolir o produto acidentalmente.
Recomendações específicas
Não triturar Não mastigar
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina B12 ............................. 200* mcg Strip SL qsp ............................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. *Dose máxima: até 1000mcg/dia. Trometamol cetorolaco.... 10 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia.
Solução SL
Testosterona............................10 mg/5 gotas Gotas oleosas SL qsp ...........1 frasco Modo de uso: 1 dose (5 gotas) ao dia.
Clonazepam............................ 0,25 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses ao dia.
Referências: SANTOS, L; TORRIANI, MS; BARROS, E. Medicamentos na prática da farmácia clínica, 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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MODULADOR BERBERINA
ALTERNATIVA EFICAZ NO DIABETES TIPO 2 e NO EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL Dr Érico Carvalho
Especialista em Clínica Médica/Medicina Interna e Neurologia Clínica, com formação no programa de Auto-Avaliação do conhecimento médico MKSAP-12 pela American College of Physicians/American Society of Internal Medicine(ACP/ASSIM); elaborador de alguns capítulos do livro Neurogeriatria, (autoria do Prof. Antônio de Souza Andrade Filho), e autor pessoal de 5 trabalhos publicados no XXII Congresso Brasileiro de Neurologia-2006 (Relatos de Casos Clínicos da sua própria casuística individual). Expertise em “medicina do estilo de vida”, atualmente membro ABRASFEV – Associação Brasileira de Saúde Funcional e Estilo de Vida, participante do CME Curses pela Harvard Medical School - Department of Continuing Education(USA), com certificação concluída nos temas “Lifestyle Medicine: Nutrition and the Metabolic Syndrome”, “Lifestyle Medicine: Thyroid Nodules” e “Lifestyle Medicine: Stress Management”.
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A berberina regula o metabolismo energético aumentando a expedição de energia, limita ganho de peso e inibe a absorção da glicose, tendo, portanto um alto potencial no tratamento da obesidade.
A berberina é um alcaloide isoquinolínico, de nome científico Phellodendron amurense, extraída da Berberis vulgaris L.(raiz), um fitoterápico utilizado há muitos anos no tratamento de alguns casos de diarreia1. Estudos experimentais e clínicos, no entanto, cada vez mais esclarecem o grande potencial da berberina na regulação da homeostase da glicose e dos lipídios, seus efeitos benéficos nas neoplasias e na inflamação crônica, sobretudo pelo efeito modulador na microbiota intestinal2,3,4,22,23,24. Os efeitos da berberina no DM2 foram relata-
dos pela primeira vez em 19865,6. Yin et al compararam os efeitos da berberina e metformina7. Em um estudo de três meses, 36 pacientes com DM2 foram aleatoriamente tratados com berberina ou metformina. Verificou-se que o efeito hipoglicemiante da berberina é comparável ao da metformina. O nível de hemoglobina A1c (HbA1c), glicose em jejum e pós-prandial diminuiu em 7,5%, 6,9% e 11,1%, respectivamente, no final do estudo. Achados semelhantes foram relatados em um estudo clínico de Zhang et al8. Uma meta-análise de 21 estudos clínicos revelou que a berberina tem efeitos terapêuticos no DM2, hi-
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MODULADOR BERBERINA
perlipidemia e hipertensão, comparável a outros regimes terapêuticos9. Estudos indicaram que, da mesma forma que a metformina, a berberina executa suas funções regulando uma variedade de efetores/mediadores incluindo AMPK, MAPK, PKC, PPAR, PPAR8,10,11. Demonstrou-se que a berberina inibe o complexo respiratório mitocondrial I, o que poderia levar ao aumento de AMP e subsequente ativação da AMPK12. No entanto, um relatório recente demonstra que a berberina bloqueia o complexo I, levando a um aumento no consumo de glicose e liberação de lactato, que é independente da AMPK13. Por fim, a berberina inibe a ativação de TLR4 / TNF-ɒ induzida por LPS na modulação da microbiota intestinal, resultando no aumento da expressão do receptor de insulina e do substrato 1 do receptor de insulina no fígado, sugerindo que a redução
da resistência à insulina, ao menos em parte, ocorre pela própria modulação da microbiota intestinal, além da inibição da sinalização LPS / TLR4 / TNF-ɒ no fígado14,15,16,17. Resumindo: a berberina regula o metabolismo energético aumentando a expedição de energia, limita ganho de peso e inibe a absorção da glicose, tendo, portanto um alto potencial no tratamento da obesidade. Dose usual: sugere-se utilizar de 900 à 1500mg ao dia. Quando associada a outros ativos esta dose pode ser reduzida e fracionada, 3 tomadas antes das refeições. Efeitos colaterais: eventuais dores de cabeça. Interações medicamentosas: ciclosporina, citrato de sildenafila, claritromicina, indinavir, lovastatina, triazolam.
SUGESTÃO DE FÓRMULA Berberina (Phellodendron amurense).................................... 300 mg Cromo GTF ........................................................................................ 300 mcg Glycoxil .............................................................................................. 100 mg Coenzima Q10 .................................................................................. 100 mg Benfotiamina..................................................................................... 100 mg Ácido lipoico ...................................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 20 a 30 minutos antes do almoço e jantar. Indicação: diabetes e resistência insulínica.
Referências:
1-Gut Microbiota - Regulated Pharmacokinetics of Berberine and Active Metabolites in Beagle Dogs After Oral Administration. Feng R et al. Front Pharmacol. 2018 Mar 21;9:214. 2-Oncotarget . Metformin and berberine, two versatile drugs in treatment of common metabolic diseases. 09 february 2018 ; 9 (11): 10135-10146. 3-Lancet Diabetes & Endocrinology November 10, 2015. 4- Zhang H, Wei J, Xue R, Wu JD, Zhao W, Wang ZZ, Wang SK, Zhou ZX, Song DQ, Wang YM, Pan HN, Kong WJ, Jiang JD. Berberine lowers blood glucose in type 2 diabetes mellitus patients through increasing insulin receptor expression. Metabolism. 2010;59:285–292. 5.Pang B, Zhao LH, Zhou Q, Zhao TY, Wang H, Gu CJ, Tong XL. Application of berberine on treating type 2 diabetes mellitus. Int J Endocrinol. 2015;2015:905749. 6.Chen QM, Xie MZ. [Studies on the hypoglycemic effect of Coptis chinensis and berberine] [Article in Chinese] Yao Xue Xue Bao. 1986;21:401–406. 7. Yin J, Xing H, Ye J. Efficacy of berberine in patients with type 2 diabetes mellitus. Metabolism. 2008;57:712–717. 8. Zhang H, Wei J, Xue R, Wu JD, Zhao W, Wang ZZ, Wang SK, Zhou ZX, Song DQ, Wang YM, Pan HN, Kong WJ, Jiang JD. Berberine lowers blood glucose in type 2 diabetes mellitus patients through increasing insulin receptor expression. Metabolism. 2010;59:285–292. 9. Lan J, Zhao Y, Dong F, Yan Z, Zheng W, Fan J, Sun G. Meta-analysis of the effect and safety of berberine in the treatment of type 2 diabetes mellitus, hyperlipemia and hypertension. J Ethnopharmacol. 2015;161:69–81. 10. Kong WJ, Zhang H, Song DQ, Xue R, Zhao W, Wei J, Wang YM, Shan N, Zhou ZX, Yang P, You XF, Li ZR, Si SY, et al. Berberine reduces insulin resistance through protein kinase C-dependent up-regulation of insulin receptor expression. Metabolism. 2009;58:109–119. 11. Xia X, Yan J, Shen Y, Tang K, Yin J, Zhang Y, Yang D, Liang H, Ye J, Weng J. Berberine improves glucose metabolism in diabetic rats by inhibition of hepatic gluconeogenesis. PLoS One. 2011;6:e16556. 12. Wang Y, Yi X, Ghanam K, Zhang S, Zhao T, Zhu X. Berberine decreases cholesterol levels in rats through multiple mechanisms, including inhibition of cholesterol absorption. Metabolism. 2014;63:1167–1177. 13. Turner N, Li JY, Gosby A, To SW, Cheng Z, Miyoshi H, Taketo MM, Cooney GJ, Kraegen EW, James DE, Hu LH, Li J, Ye JM. Berberine and its more biologically available derivative, dihydroberberine, inhibit mitochondrial respiratory complex I: a mechanism for the action of berberine to activate AMP-activated protein kinase and improve insulin action. Diabetes. 2008;57:1414–1418. 14. Xu M, Xiao Y, Yin J, Hou W, Yu X, Shen L, Liu F, Wei L, Jia W. Berberine promotes glucose consumption independently of AMP-activated protein kinase activation. PLoS One. 2014;9:e103702. 15-Berberine Modulates Gut Microbiota and Reduces Insulin Resistance via the TLR4 Signaling Pathway. Liu D et al. Exp Clin Endocrinol Diabetes. 2018 January. 16-Microbiota transplantation reveals beneficial impact of berberine on hepatotoxicity by improving gut homeostasis. Qin C et al. Sci China Life Sci. 2017 Nov 29. 17-Gut Microbiota-Mediated Personalized Treatment of Hyperlipidemia Using Berberine. Wang Y et al. Theranostics. 2017 Jun 24.
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ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
BERBERINA Opção fitoterápica à metformina
http://aformulabr.com.br/qrcode/ berberinaafv01.pdf
DESCRIÇÃO A Berberina é um alcaloide isoquinolínico extraído de algumas plantas da família Berberidaceae, como Hydrastis canadensis (goldenseal), Berberis vulgaris (barberry) e Phellodendron amurense (Amur Corktree). Estudos em humanos indicam que a Berberina possui efeito terapêutico comparável sobre Diabetes mellitus tipo 2, sem apresentação de efeito colateral considerado grave. MECANISMO DE AÇÃO Berberina aumenta expressão dos receptores de insulina (INSR) tanto in vitro como em modelos animais, observando elevação significativa na atividade AMPK. Na musculatura esquelética, a AMPK atua estimulando a captação de glicose, através de dois mecanismo: aumentando a produção de GLUT4 (transportador da glicose, que se encontra apenas nos músculos e nas células adiposas) e melhorando a sensibilidade insulínica de modo a reduzir significativamente os níveis de glicemia no jejum, hemoglobina glicada (HbA1c) e insulina em pacientes com Diabetes mellitus tipo 2, colaborando, consequentemente, para a perda de peso.
INDICAÇÕES: Redução da glicemia e resistência à insulina; Controle da dislipidemia; Gerenciamento do peso.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 200 a 500 mg Berberina (Phellodendron amurense) ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Berberina (Phellodendron amurense)..................................... 200mg Picolinato cromo ............................................................................. 50mcg Glisodin®............................................................................................. 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: hipoglicemiante. Berberina (Phellodendron amurense)..................................... 500mg Policosanol......................................................................................... 10mg Red yeast rice (Monascus purpureus 0,4% monocolinas)... 200mg Ácido fólico......................................................................................... 0,2mg Coenzima Q10.................................................................................... 2mg Astaxantina........................................................................................ 0,5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia ou conforme orientação do profissional de saúde. Indicação: melhora do perfil lipídico. Referências:
FABI, A.; CICCARESE, M.; METRO, G.; SAVARESE, A.; GIANNARELLI, D.; NUZZO, C.M.; RUSSILLO, M.; SPERDUTI, I.; CARBONE, I.; BRIA, E.; COGNETTI, F. Oral ondansetron is highly active as rescue antiemetic treatment for moderately emetogenic chemotherapy: results of a randomized phase II study. Support Care Cancer.V. 16, n. 12, p.1375-1380, Dec 2008. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18478278>. Acesso em: 26 de Agosto de 2015, às 15:29. / FARIS, Patricia L. et al. Effect of decreasing afferent vagal activity with ondansetron on symptoms of bulimia nervosa: a randomised, double-blind trial. The Lancet, v. 355, n. 9206, p. 792-797, 2000. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10711927>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018, às 12:31.
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ENXAQUECA
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politerapia racional no tratamento da enxaqueca DRA GISELLE Theotonio
Neurologista especialista em cefaleias e dores em geral; especialista em aplicação terapêutica de toxina botulínica e em neuromodulação; membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e da International Headache Society; coordenadora do Ambulatório de Cefaleias do Hospital de Base do Distrito Federal e preceptora da residência de neurologia; sócio-fundadora da Brasília Neuroclínica em 2013; proprietária da Magneuro (Clínica Especializada em Dores de Cabeça e Neuromodulação).
A dor de cabeça, cientificamente conhecida como cefaleia, é uma das queixas mais comuns da população. Estima-se que cerda de 90% das pessoas têm ou terão algum tipo de cefaleia ao longo da vida. Existem, aproximadamente, 300 tipos diferentes de cefaleia e é por esse motivo que se faz necessária a avaliação de um especialista, pois ele será o médico mais capacitado a classificar corretamente o tipo de cefaleia e definir o tratamento mais adequado. As cefaleias podem ser divididas entre primárias e secundárias. Entre as primárias mais comuns estão a cefaleia do tipo tensional e
a enxaqueca. A cefaleia do tipo tensional é a mais prevalente, porém a enxaqueca leva um maior número de pacientes ao consultório devido à forte intensidade de suas crises. As cefaleias secundárias são aquelas atribuídas a doenças como meningite, tumor cerebral, por rompimento de aneurismas, acidente vascular cerebral (AVC), sinusite ou até por uso excessivo de analgésicos, dentre outras. O diagnóstico depende da história contada pelo paciente sobre as características de suas crises, do exame neurológico e, em casos selecionados, de exames complementares, como exames laboratoriais, métodos de imagem (tomografia ou ressonância) e exame do líquor.
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ENXAQUECA
Diagnóstico da Enxaqueca É essencialmente clínico, devendo respeitar os seguintes critérios: - Pelo menos 5 crises na vida com as seguintes características: Mínimo de 2 das 4 seguintes: Moderada a forte intensidade (crises que podem incapacitar) Unilateral (preferencialmente um lado da cabeça) Pulsátil (sente a cabeça latejar, como as batidas do coração) Agravada por esforço (piora ao caminhar, abaixar a cabeça) Mínimo de 1 das 3 seguintes: Fotofobia (intolerância ou aversão à luz intensa) e fonofobia (aversão ao barulho) Náuseas Vômitos A enxaqueca é um dos problemas de saúde que mais atrapalham a vida de uma pessoa. Quem sofre com ela, pode perder dias de trabalho ou de produtividade em estudo, além de momentos importantes de lazer em família. Ela é predominante em mulheres jovens, tem origem hereditária e, portanto, a maioria dos enxaquecosos tem mãe, pai ou outros parentes próximos com enxaqueca. É causada por um distúrbio químico no cérebro que o torna mais sensível à dor e pode ser desencadeada por inúmeros fatores, sendo os principais o estresse, privação de sono, jejum prolongado, alterações hormonais e climáticas.
Para o tratamento da crise, o paciente deve receber orientações de qual o medicamento mais adequado a ser utilizado e como proceder durante a crise. É importante informar que tomar analgésicos em excesso pode aumentar as crises de enxaqueca ao invés de melhorá-las. E anti-inflamatórios utilizados sem monitoração podem levar à gastrite, à anemia e até mesmo à insuficiência renal. Por isso, é perigosa a automedicação e nenhuma pessoa deve tratar a enxaqueca ou outro sintoma através do conselho de amigos, parentes ou por quem tem os mesmos sintomas.
O objetivo do tratamento é devolver ao paciente um cotidiano normal e proporcionar qualidade de vida. Para a escolha do melhor tratamento, o médico deve analisar como e com que frequência as crises ocorrem, além de conhecer as outras doenças apresentadas pelo paciente. A partir daí, poderá estabelecer um tratamento profilático, tratar apenas as crises ou ambos.
Existem inúmeras possibilidades de tratamento, que incluem medicações por via oral, bloqueios anestésicos, aplicação de toxina botulínica, além de estimulação elétrica ou magnética transcraniana, em casos selecionados.
No tratamento profilático, o paciente fará uso de determinada medicação diariamente com a finalidade de prevenir as crises de cefaleia. É geralmente indicado para quem sofre de crises de forte intensidade ou com muita frequência.
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"O objetivo do tratamento é devolver ao paciente um cotidiano normal e proporcionar qualidade de vida". DRA GISELLE Theothonio
Estimulação elétrica transcraniana
Bloqueio do nervo occipital maior
Estimulação magnética transcraniana Toxina botulínica Alguns ativos podem ser indicados em formulações para tratamento preventivo da enxaqueca como topiramato, amitriptilina, flunarizina, propranolol, melatonina, magnésio e vitamina E, em associações diversas de acordo com o perfil do paciente e de sua doença, de comorbidades e possíveis benefícios adicionais.
SUGESTÃO DE FÓRMULA Nortriptilina....................................................................................... 25mg Topiramato......................................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: enxaqueca associada à cefaleia tipo tensional / depressão. Obs: topiramato 25-150mg/dia (aumento progressivo é indicado para melhor tolerância – subir 25mg, semanalmente, até a dose mais efetiva); nortriptilina 10-75mg: usar doses maiores, se desejar melhora dos sintomas depressivos.
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ENXAQUECA
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
TOPIRAMATO Opção de tratamento nas convulsões parciais refratárias
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ totncprfv01.pdf
DESCRIÇÃO Antiepiléptico sob a forma de monossacarídeo derivado da D-frutose, que apresenta uma substituição com sulfamato. MECANISMO DE AÇÃO A atividade convulsiva pode ser devido à combinação do mecanismo de ação: blocos de canais de sódio dependentes de voltagem, aumentam a atividade neuronal GABA, antagoniza os receptores de glutamato AMPA-kainato, e fracamente inibe a anidrase carbônica.
INDICAÇÕES: Terapia de convulsão: parcial refratária com ou sem generalização secundária, associada à síndrome de Lennox-Gastaut; tônico-clônica primária generalizada ou parcial; Profilaxia de enxaqueca; Off-label na redução de peso.
DOSE USUAL:
Adulto: Recomendação de 25mg de Topiramato à noite (terapia associada ou não,de convulsões), por 1 semana, aumentando em doses de 25 a 50mg com intervalos de 1 a 2 semanas, até que a dose efetiva seja alcançada. Doses maiores de 25mg devem ser administradas divididas em 2 doses ao dia. Infantil: Recomendação de 50 a 100mg de Topiramato com intervalos semanais. Enxaqueca: Recomendação de 25mg de Topiramato à noite por 1 semana, com aumento de 25mg toda semana até a dose usual de 50mg duas vezes ao dia. Emagrecimento: Recomendação de 200 a 600mg de Topiramato ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Topiramato........................................................................................ 25 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) à noite por 1 semana, aumentando em doses de 25mg a 50mg com intervalos de 1 a 2 semanas, até que a dose efetiva seja alcançada, até máximo de 400 mg ao dia. Indicação: redução das crises de convulsão. Monoterapia de convulsões. Obs: dose até 100mg. Topiramato......................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: perda de peso. Referências:
1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. 2.LACY F.C.; ARMSTRONG L.L.; GOLDMAN M.P.; LANCE L.L. Drug Information Handbook. American Pharmacists Association. Lexi-Comp. 23ª edição, 2014-2015. 3.CRISTIANE R.; SONIA M. D.B. Topiramato: uma experiência em crianças com epilepsia parcial. Arq. Neuropsiquiatria. V. 59, nº3, p.768 – 771, Sept; 2001. Disponível em: < http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=295846&indexSearch=ID>. Acesso em: 02 de Abril de 2015, às 10:13. 4.KRYMCHANTOWSKI A.V.; TAVARES C.; PENTEADO J.C.; ADRIANO M. Topiramato no tratamento Preventivo da migrânea. Arq Neuropsiquiatr.V.62, nº1, p.91-95, 2004. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/anp/ v62n1/a16v62n1.pdf>. Acesso em: 02 de Abril de 23015, às 10:21.
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Tireoidite de Hashimoto
Formulário para o uso da levotiroxina A doença de Hashimoto (também conhecida como tireoidite crônica auto-imune ou tireoidite linfocítica crônica) é uma condição auto -imune caracterizada pela infiltração de linfócitos na tireoide e pela formação de células de Askanazy. As mulheres são afetadas cerca de sete vezes mais que os homens, com pico de incidência entre 40 e 60 anos.1 O curso da doença varia; os pacientes podem ter função tireoidiana normal, hipotireoidismo primário clínico associado a baixas concentrações de T4 livre e altas de TSH, ou hipotireoidismo subclínico com T4 livre normal e níveis elevados de TSH. A alta ingestão de iodeto e o tabagismo estão associados ao aumento do risco de hipotireoidismo, este último possivelmente por causa dos tiocianatos na fumaça do cigarro.2,3 Nos Brasil e em outros países onde a dieta comum fornece iodo suficiente (níveis médios de iodo na urina > 100 μg por litro), a tireoidite de Hashimoto é a causa mais frequente de hipotireoidismo e bócio.4
• Levotiroxina: Uma vez que o hipotireoidismo esteja presente, a levotiroxina sódica é o tratamento de escolha para a tireoidite de Hashimoto.5 Em pacientes com tireoidite de Hashimoto e um quadro de bócio bem desenvolvido, doses de levotiroxina sódica, que suprimem a tirotropina, podem ser administradas a curto prazo (seis meses) para reduzir o tamanho do bócio. Na maioria dos casos os pacientes com tireoidite de Hashimoto o tamanho do bócio geralmente diminui até 30 % ao fim de seis meses de terapia com levotiroxina sódica.1,6 A levotiroxina também é indicada pra mulheres grávidas ou que planejam engravidar, quando: - Os níveis séricos de TSH > 2,5 miliunidades / L no primeiro trimestre ou quando há planejamento de gravidez em um futuro próximo; - Os níveis séricos de TSH > 3 miliunidades / L no segundo trimestre; - Os níveis séricos de TSH > 3 - 3,5 miliunidades / L no terceiro trimestre.
SUGESTÃO DE FÓRMULA Levotiroxina ...................................................................................... 50 mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, aumentando 25 a 50 mcg a cada 3 semanas até chegar à dose efetiva (máximo 200 mcg ao dia). Obs: Levotiroxina deve ser tomada com água 30-60 minutos antes do café da manhã ou na hora de dormir 4 horas após a última refeição. A dosagem inicial de levotiroxina em crianças deve ser ajustada com base na resposta do paciente e nos níveis de TSH e T4 total ou livre: Bebês:
0-3 meses: 10-15 mcg/kg/dia 3-6 meses: 8-10 mcg/kg/dia com idade entre 6 e 12 meses: 6-8 mcg/kg/dia
Crianças:
1-5 anos: 5-6 mcg/kg/dia 6-12 anos: 4-5 mcg/kg/dia
Adolescentes de 13 a 17 anos:
com crescimento incompleto: 2-3 mcg/kg/dia com crescimento completo: 1,6-1,7 mcg/kg/dia
Referências:
1.Dayan CM, Daniels GH. N Engl J Med. 1996;335:99–107. 2.Gharib H, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2005;90:581–5. 3.Surks MI, et al. JAMA. 2004;291:228–38. 4. Weetman AP. Chronic autoimmune thyroiditis. In: Braverman LE, Utiger RD, eds. Werner & Ingbar’s the thyroid: a fundamental and clinical text. 8th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000:721-32. 5. Huber G, et al. J Clin Endocrinol Metab 2002;87: 3221-6. 6. Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2011. p.200.
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Tireoidite de Hashimoto
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
KELP IODINE Fitoterápico na restauração da função da tireoide
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ kelpiodineafv01.pdf
DESCRIÇÃO Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%) é um vegetal marinho, pertencente à família da Laminareaceae rico iodo, vitaminas e outros minerais, além de xilose, fucose e galactose. MECANISMO DE AÇÃO Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%) auxilia na produção de hormônios da tireoide regulando seu funcionamento e eficiência, o metabolismo energético e favorecendo o processo de emagrecimento. Além do iodo o Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%) apresenta em sua composição a xilose, a fucose e a galactose que são açúcares de ação antifúngica, antibacteriana, gastroprotetora, ação hipolipidêmica que atuam nas alergias e no estresse oxidativo. Regulariza o transito intestinal, aumenta a diurese e protege a mucosa favorecendo uma cicatrização eficiente.
INDICAÇÕES: Distúrbios tireoidianos; Reposição nutricional de iodo; Hiperlipidemia; Antioxidante; estresse oxidativo; Controle ponderal; Cicatrização; Antibacteriano; antifúngico.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 0,6 a 1,2g de Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%) ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%)........................................... 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: distúrbios da tireoide. Inositol.................................................................................................................. 100mg Cálcio..................................................................................................................... 120mg Picolinato de cromo......................................................................................... 50mcg Ferro glicina........................................................................................................ 4mg Kelp iodine (Laminaria sindairii L extrato seco 1%)............................................ 0,1mg Magnésio............................................................................................................. 100mg Potassio complex............................................................................................. 30mg Selênio quelato................................................................................................. 10mcg Zinco quelato..................................................................................................... 10mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: suplementação vitamínico-mineral. Referências:
1.TAKEUCHI, Takako et al. Treatment of hypothyroidism due to iodine deficiency using daily powdered kelp in patients receiving long-term total enteral nutrition. Clinical Pediatric Endocrinology, v. 20, n. 3, p. 51-55, 2011. Disponívl em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC3687637/>. Acesso em: 29 de maio de 2018. 2.DELANGE, François; LECOMTE, Pierre. Iodine supplementation. Drug safety, v. 22, n. 2, p. 89-95, 2000. Disponível em: <https://link.springer.com/ article/10.2165/00002018-200022020-00001>. Acesso em: 07 de junho de 2018.
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ESTADOS DE FADIGA FÍSICA E MENTAL
Estratégias na melhora do desempenho A fadiga relacionada ao estresse é um problema bastante comum nos dias atuais e pode estar associada a um estado de fraqueza física contínua, mau-humor, falta de motivação, falta de concentração, dificuldade em dormir, cansaço e apatia. Os estados de fadiga podem ter origem emocional ou física, atingindo crianças, adultos e idosos e podem comprometer, inclusive, o desempenho nas atividades diárias.1 Rhodiola rosea: Rhodiola rosea pode estimular a neurotransmissão de monoaminas em regiões do cérebro envolvidas na regula-
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ção do humor e do estresse, como a amígdala, o hipocampo, o hipotálamo e o mesencéfalo. A estimulação direta de receptores nicotínicos, colinérgicos, noradrenérgicos, serotoninérgicos e dopaminérgicos em regiões cerebrais específicas pode contribuir para os efeitos adaptogênicos da R. rosea.2,5 Em estudos clínicos, R. rosea apresentou uma melhora no desempenho mental e a capacidade de concentração dos pacientes.3-4,6-8 Além disso, vários pesquisadores sugerem que R. rosea pode ajudar indivíduos com fadiga mental e física resultante de condições de estresse.6-8
Panax ginseng: Panax ginseng é uma das plantas medicinais mais conhecidas em todo o mundo e tem sido tradicionalmente usada em países asiáticos para manter a homeostase do corpo e aumentar a energia vital.9 Até o momento, numerosos compostos ativos (incluindo aproximadamente 40 ginsenosídeos) foram identificados em P. ginseng.10 Além disso, várias atividades farmacológicas foram identificadas, tais como efeitos no estresse químico e modulação imunológica em estudos com animais, e atividade antitumoral, efeitos no metabolismo da glicose e aumento do desempenho cognitivo em estudos clínicos.11-16 Estudos relataram efeitos de P. ginseng contra a fadiga mental, mostrando melhorias no desempenho cognitivo e na memória de voluntários saudáveis em estudos clínicos seriados.17-20
L-Theanina: L-Theanina é um aminoácido derivado do ácido glutâmico presente nas folhas do Chá verde, Camellia sinensis, que aumenta a produção cerebral de serotonina e dopamina.21 Pesquisas clínicas preliminares mostram que tomar 100mg de L-Theanina antes de testes cognitivos reduz a taxa de erros em comparação com placebo em adultos saudáveis.22 Algumas pesquisas preliminares mostram que sua combinação com a cafeína melhora o estado de alerta e o desempenho cognitivo e reduz a fadiga em comparação com o placebo.23 Uma meta-análise de 10 estudos sugere que a ingestão de L-Theanina e cafeína melhora o estado de alerta.24
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Rhodiola rosea (padronizado em 3% de rosavina e 1% de salidrosídeos totais) ......... 400 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas) ao dia. Rhodiola rosea (padronizado em 3% de rosavina e 1% de salidrosídeos totais).......... 400 mg Panax ginseng (padronizado em 5% de ginsenosídeos) ................. 60 mg Cafeína ................................................................................................................ 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Referências:
1.Olsson EM, et al. Planta medica. 2009 Feb;75(02):105-12 2.Saratikov AS, et al. Pharmazie 1968; 23: 392 – 5 3.Aksenova RA, et al. Stimulants of the central nervous system; Vol. 2 Tomsk: Tomsk University Publishing House; 1968: 3–12 4.Panossian A, Wagner H. Phytother Res 2005; 19: 819 – 38 5.Petkov VD, et al. Acta Physiol Pharmacol Bulg 1986; 12: 3 – 16 6.Darbinyan V, et al. Phytomedicine 2000; 7: 365 – 71 7.Spasov AA, et al. Phytomedicine 2000; 7: 85 – 9 8.Shevtsov VA, et al. Phytomedicine 2003; 10: 95 – 105 9.Choi KT. Acta Pharmacol Sin. 2008; 29: 1109–1118 10.Lu JM, et al. Curr Vasc Pharmacol. 2009; 7: 293–302. 11.Shim JY, et al. Toxicol Appl Pharmacol. 2010; 242: 318–325 12.Liu XL, et al. Fish Shellfish Immunol. 2011; 30: 495–500 13.Suh SO, et al. Am J Chin Med. 2002; 30: 483–494 14.Vuksan V, et al. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2008; 18: 46–56 15.Lee ST, et al. Alzheimer Dis Assoc Disord. 2008; 22: 222–226 16.Lee NH, Son CG. J Acupunct Meridian Stud. 2011; 4: 85–97 17.Reay JL, et al. J Psychopharmacol. 2005; 19: 357–365 18.Reay JL, Kennedy DO, et al. J Psychopharmacol. 2006; 20: 771–781 19.Kennedy DO, et al. Nutr Neurosci. 2001; 4: 295–310 20.Wesnes KA, et al. Psychopharmacology. 2000; 152: 353–361 21.Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2011. p.195 22.Foxe JJ, et al. Neuropharmacology. 2012;62(7):2320-2327 23.Giesbrecht T, et al. Nutr Neurosci. 2010;13(6):283-290 24.Camfield DA, et al. Nutr Rev. 2014;72(8):507-522
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ESTADOS DE FADIGA FÍSICA E MENTAL
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
RHODIOLA ROSEA Fitoterápico adaptógeno
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ rhodiolaroseamaceioafv01.pdf
DESCRIÇÃO Planta nativa da Sibéria ártica tem sido usada há anos pelas culturas da Europa Oriental e Ásia tendo o extrato obtido das raízes de Rhodiola rosea (Crassulaceae) compostos por salidrosídeos, rosavina e polifenois responsáveis por sua ação adaptogênica. MECANISMO DE AÇÃO A Rhodiola rosea contêm compostos fenólicos estruturalmente relacionados com as catecolaminas, substâncias que atuam no SNC aumentando a habilidade de concentração e a capacidade física e mental reduzindo assim os níveis de estresse e depressão, por estimular a produção de determinados neurotransmissores além de inibir a MAO, aumentando a atividade desses mesmos neurotransmissores, proporcionando um acréscimo de 30% dos níveis de serotonina e aumento no transporte dos precursores da mesma (triptofano e 5-hidroxitriptofano). O seu uso também tem sido estudado na medicina esportiva para estimular a utilização de ácidos graxos na produção de energia, aumentar a proteção antioxidante, além de melhorar o desempenho em exercícios e a resistência do orgânica através, inclusive, da melhora da circulação cerebral, facilitando o aporte de oxigênio na localidade para a atividade física.
INDICAÇÕES: Estresse, fadiga crônica; Depressão, ansiedade, memória, concentração; Auxilia a combater as enxaquecas; Melhora da circulação cerebral, facilitando o aporte de oxigênio.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 200 a 600mg de Rhodiola rosea (1% rosavina e 3% salidrosídeo) ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Rhodiola rosea ES (1% rosavina e 3% salidrosídeo)........................... 200mg Ginkgo biloba ES padronizado 24% ginkgolídeos................................ 80mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia. Indicação: neuroprotetor, antifadiga, antidepressivo, ansiolítico e nootrópico. Rhodiola rosea ES (1% rosavina e 3% salidrosídeo)........................... 200mg Valeriana officinalis (0,8% ácido valerênico)........................................ 400mg L-Treonina........................................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) à tarde. Indicação: depressão. Referências:
1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. 2.WILLIAMSON E.; DRIVER S.; BATER K. Interações Medicamentosas de Stockley. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, Artmed, 2012. 3.EDWARDS D.; HEUFELDER A.; ZIMMERMANN A. Therapeutic effects and safety of Rhodiola rosea extract WS® 1375 in subjects with life-stress symptoms--results of an open-label study. Phytother Res. V.26, n°8, p.1220-5. Aug. 2012. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22228617>. Acesso em: 23 de Fevereiro de 2016, às 11:59. 4.HUNG S.K.; PERRY R.; ERNST E. The effectiveness and efficacy of Rhodiola rosea L.: a systematic review of randomized clinical trials. Phytomedicine. 2011 Feb 15;18(4):235-44. Feb. 2011. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/21036578>. Acesso em: 23 de fevereiro de 2016, às 12:08. 5.PANOSSIAN A.; WIKMAN G.; SARRIS J. Rosenroot (Rhodiola rosea): traditional use, chemical composition, pharmacology and clinical efficacy. Phytomedicine. V.17, nº7, p.481-93. Jun. 2010. Disponível em:< http:// www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20378318>. Acesso em: 23 de fevereiro de 2016, às 12:14. 6.OLSSON, Erik MG; VON SCHÉELE, Bo; PANOSSIAN, Alexander G. A randomised, double-blind, placebo-controlled, parallel-group study of the standardised extract shr-5 of the roots of Rhodiola rosea in the treatment of subjects with stress-related fatigue. Planta medica, v. 75, n. 02, p. 105-112, 2009. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/19016404>. Acesso em: 30 de maio de 2017, às 15:14.
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SAÚDE CARDIOVASCULAR
Opções terapêuticas A prevenção de doenças cardiovasculares é definida como um conjunto coordenado de ações, em nível populacional ou direcionadas a um indivíduo, que visam eliminar ou minimizar o impacto desses problemas e suas complicações1 As doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e aterosclerose, continuam sendo uma das principais causas de incapacitação, morbidade e mortalidade, apesar das melhorias nos resultados ao longo dos anos.2 Resveratrol: O resveratrol é um composto polifenólico encontrado principalmente em vinho tinto, casca de uva vermelha, suco de uva roxa e amoras.3-4 Pesquisas clínicas mostram que o resveratrol pode prevenir doenças cardiovasculares e aumentar a longevidade dos pacientes.5-6 Pesquisas preliminares sugerem que a administração crônica de resveratrol pode melhorar a função miocárdica em modelos de isquemia miocárdica.7 Outros potenciais efeitos cardioprotetores do resveratrol, como mostrado em pesquisas em humanos e em laboratórios, incluem a regulação da vasodilatação e vasoconstrição,
efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, e inibição da agregação plaquetária.8-11 Coenzima Q10: A evidência clínica mostra que a ingestão de coenzima Q10 na dose de 100 mg duas vezes ao dia em associação com selênio orgânico 200 mcg diariamente durante até 5 anos reduz o risco de mortalidade cardiovascular em cerca de 55 % dos idosos em comparação ao placebo.12 Pesquisas populacionais sugerem que a insuficiência cardíaca pode estar associada a baixos níveis de coenzima Q10.13 Além disso, os níveis de coenzima Q10 podem ser um preditor de mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca.14 A adição por via oral de coenzima Q10 aos tratamentos convencionais parece melhorar a qualidade de vida, diminuir as taxas de hospitalização e diminuir os sintomas de insuficiência cardíaca, como dispneia, edema periférico, aumento do fígado e insônia em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva leve a severa (Classe II-IV da New York Heart Association).15-21 Outras pesquisas clínicas mostram que a coenzima Q10 nas doses entre 100 e 300 mg por dia durante até 7 meses melhora as medidas da
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insuficiência cardíaca congestiva, incluindo o espessamento da parede sistólica, débito cardíaco e fração de ejeção do ventrículo esquerdo em comparação com o valor basal ou placebo.22-25 Pesquisas clínicas sugerem que a terapia oral com coenzima Q10, quando iniciada em pacientes com 72 horas de infarto do miocárdio, parece reduzir significativamente o risco de eventos cardíacos em 52% quando
administrado por 28 dias e em 45% quando administrado por até um ano.26-27 Em um estudo clínico, a administração de uma dose única de 250 mg de uma solução de coenzima Q10 seguida por três doses diárias de 150 mg por sonda nasogástrica durante 5 dias melhorou significativamente a taxa de sobrevida em 3 meses em 134% comparada ao placebo em pacientes com infarto agudo do miocárdio que receberam ressuscitação cardiopulmonar.28
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Resveratrol trans............................................................................................. 50 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas) ao dia. Coenzima Q10 ................................................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia. Referências:
1.Piepoli MF, et al. Atherosclerosis. 2016; 252:207e274 2.Moran AE, et al. Circulation. 2014; 129:1483e1492. 3.Soleas GJ, et al. Clin Biochem 1997;30:91-113. 4.Davy BM, et al. J Nutr 2002;132:394-8. 5.Jang M, et al. Science 1997;275:218-20. 6.Hascalik S, et al. Gynecol Obstet Invest 2004;57:218-23. 7.Mokni M, et al. Arch Biochem Biophys 2007;457:1-6. 8.Chen CK, Pace-Asciak CR. Gen Pharmacol 1996;27:363-6. 9.Naderali EK, et al. Clin Sci (Lond) 2000;98(5):537-543. 10.Fan E, et al. J Med Food 2008;11(4):610-614. 11.Rakici O, et al. Int.J Cardiol 11-2-2005;105(2):209215. 12.Alehagen U, et al. Int J Cardiol 2013;167(5):1860-6. 13.Mortensen SA, et al. Int J Tissue React. 1990;12:155-62. 14.Molyneux SL, et al. J Am Coll.Cardiol. 10-28-2008;52(18):1435-1441. 15.Morisco C, et al. Clin Investig 1993;71:S134-6. 16.Hofman-Bang C, et al. J Card Fail 1995;1:101-7. 17.Baggio E, et al. Mol Aspects Med 1994;15 Suppl:S287-94. 18.Berman M, et al. Clin Cardiol 2004;27:295–9. 19.Keogh A, et al. Heart Lung Circ. 2003;12:135-41. 20.Rengo F, et al. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S124-S8. 21.Lampertico M, Comis S. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S129-33. 22.Belardinelli R, et al. Biofactors 2005;25:137-45. 23.Belardinelli R, et al. Eur Heart J 2006;27:2675-81. 24.Morisco C, et al. Mol.Aspects Med 1994;15 Suppl:s155-s63. 25.Rengo F, et al. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S124-S8. 26.Singh RB, et al. Mol Cell Biochem 2003;246:75-82. 27.Singh RB, et al. Drugs Ther. 1998;12(4):347-353. 28.Damian MS, et al. Circulation 11-9-2004;110(19):3011-3016.
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SAÚDE CARDIOVASCULAR
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
RESVERAVINE® Antioxidante e protetor cardíaco extraído do cacho de uva e equivalente ao vinho
http://aformulabr.com.br/qrcode/ resveravineafv01.pdf
DESCRIÇÃO Resveravine® é um extrato de Vitis vinífera L., cultivado no sul da França e padronizado em 20% de polifenois da classe dos estilbenos, no mínimo 12% de є-Viniferin e 6% de Trans-Resveratrol. MECANISMO DE AÇÃO Resveravine® atua aumentando as enzimas antioxidantes, conferindo a resistência ao estresse oxidativo, estimulando a reparação das lesões nas células endoteliais, diminuindo a geração de espécies reativas de oxigênio (ROS), culminando numa atividade antioxidante. Resveravine® modula os mecanismos fundamentais, como ativação da SIRT-1, nas doenças neurodegenerativas e relacionadas ao envelhecimento, promovendo longevidade celular. Resveravine® atua também como um potente inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) e elevando a taxa de produção de óxido nítrico, que promovem efeito significativo na redução da pressão arterial.
INDICAÇÕES: Hipertensão; Antioxidante; Modulação de mecanismos em doenças neurodegenerativas.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 5 a 30mg ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Resveravine®..................................................................................................... 15mg Tocotrimax®....................................................................................................... 150mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: antioxidante e anti-inflamatório. Resveravine®..................................................................................................... 30mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: adjuvante na terapia de doenças cardiovasculares. Referências:
1.KENNEDY, D. O. et al. Effects of resveratrol on cerebral blood flow variables and cognitive performance in humans: a double-blind, placebo-controlled, crossover investigation. Am J Clin Nutr. v. 91, n. 6, p. 1590-1597. 2010. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Effects+of+resveratrol+on+cerebral+blood+flow+variables >. Acesso em: 20/07/2016, às 15:16. 2.ZGHONDA, N. et al. ε-Viniferin is more effective than its monomer resveratrol in improving the functions of vascular endothelial cells and the heart. Biosci Biotechnol Biochem. v. 76, n. 5, p. 954-960. 2012. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22738966>. Acesso em: 20/07/2016, às 14:58. 3.CHEN, J. et al. SIRT1 protects against microglia-dependent amyloid-beta toxicity through inhibiting NF-kappaB signaling. J Biol Chem. v. 280, n. 48, p. 40364-40374. 2005. Disponível em:<http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/?term=SIRT1+Protects+against+Microglia-dependent+Amyloid-%CE%B2+Toxicity+through+Inhibiting+NF-%CE%BAB+Signaling>. Acesso em: 20/07/2016, às 17:07. 4.KENNEDY, D. O. et al. Effects of resveratrol on cerebral blood flow variables and cognitive performance in humans: a double-blind, placebo-controlled, crossover investigation. Am J Clin Nutr. v. 91, n. 6, p. 1590-1597. 2010. Disponível em:<http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/?term=Effects+of+resveratrol+on+cerebral+blood+flow+variables >. Acesso em: 20/07/2016, às 15:16. 5.LIU, Z. et al. Effects of trans-resveratrol on hypertension-induced cardiac hypertrophy using the partially nephrectomized rat model. Clin Exp Pharmacol Physiol. v. 32, n. 12, p. 1049-1054. 2005. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16445570>. Acesso em: 20/07/2016, às 16:45. 6.RESENDE, A. C. et al. Grape skin extract protects against programmed changes in the adult rat offspring caused by maternal high-fat diet during lactation. J Nutr Biochem. v. 24, n. 12, p. 2119-2126. 2013. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183306>. Acesso em: 20/07/2016, às 16:05. 7.SOARES, De M. R. et al. Antihypertensive, vasodilator and antioxidant effects of a vinifera grape skin extract. J Pharm Pharmacol. v. 54, n. 11, p. 1515-1520. 2002. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12495554>. Acesso em: 20/07/2016, às 15:21. 8.SOARES, De M. R. et al. Protective action of a hydroalcoholic extract of a vinifera grape skin on experimental preeclampsia in rats. Hypertens Pregnancy. v. 26, n. 1, p. 89-100. 2007. Disponível em:<http://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17454221>. Acesso em: 20/07/2016, às 15:59. 9.ZGHONDA, N. et al. Greater effectiveness of ε-viniferin in red wine than its monomer resveratrol for inhibiting vascular smooth muscle cell proliferation and migration. Biosci Biotechnol Biochem. v. 75, n. 7, p. 1259-1267. 2011. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21737923>. Acesso em: 20/07/2016, às 14:44.
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Longevidade Saudável
Importância da Testosterona na Qualidade de Vida e Longevidade Dr Laércio Barros Macêdo Júnior
Médico especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) São Paulo-SP e em Medicina Preventiva pelo Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB); Curso de especialização em Gastroenterologia pelo CBMS (Colégio Brasileiro de Medicina e Saúde) Recife-PE.
A testosterona é um hormônio produzido tanto pelos homens quanto pelas mulheres, sendo responsável por uma série de funções em nosso corpo. Nas mulheres, a produção se concentra nas supra-renais e nos ovários e a sua quantidade é em torno de 5 a 10% do que é produzido pelo homem. Já nos homens, a testosterona é produzida pelos testículos nas células de Leydig, através de um estímulo do LH (Hormônio Luteinizante). Durante muito tempo, a reposição da testosterona era vinculada apenas a melhora da libido, no entanto, com o avanço nos estudos e aperfeiçoamento prático da reposição, esta terapia vem se consolidando e abrangendo várias outras áreas da saúde. A relação de Terapia de Reposição de Testosterona e câncer de próstata está cada vez mais desvinculada, fazendo com que suas indicações sejam mais confortáveis entre os profissionais de saúde. Hoje, sabe-se que a testosterona está envolvida em tantas funções que é difícil pensar em um sistema biológico que não seja afetado por ela. A diminuição natural da testosterona ao longo da vida é conhecida como andropausa ou hipogonadismo. A produção endógena vai reduzindo
gradualmente e, com isso, alguns sintomas vão se apresentando à medida que se envelhece. Os níveis de testosterona começam a declinar a partir do momento que o homem entra na faixa dos trinta anos de idade, e vai diminuindo progressivamente ao longo da vida. Estima-se que mais de 2 milhões de homens americanos acima de 40 anos apresentem níveis baixos de testosterona, já apresentando algum sintoma e podendo se beneficiar de uma TRT (Terapia de Reposição de Testosterona) e, mais importante, podem reverter a mortalidade associada a esses baixos níveis. A obesidade é um importante fator para esses níveis reduzidos, pois já sabemos que ela leva a uma conversão da metabolização da testosterona em estradiol pela enzima aromatase, que é mais abundante no tecido adiposo. A associação de níveis declinantes de testosterona com obesidade e síndrome metabólica é tão grande que, hoje em dia, muitos profissionais solicitam o exame laboratorial específico para a dosagem do hormônio como prevenção. Os principais sintomas de uma deficiência de testosterona são: redução da libido, disfunção erétil, mastalgia, ginecomastia (crescimento das mamas), redução de pelos, mudanças de humor, redução da atividade intelectual, diminuição da
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Disfunção erétil
massa muscular, osteoporose, anemia, depressão, fadiga, entre outros.
lecimento da normalidade e equilíbrio hormonal do homem.
As duas últimas décadas têm testemunhado um aumento significativo no número de prescrições de terapia de reposição de testosterona (TRT), com valores estimados que sugerem um aumento de cerca de 500%. As razões por trás desse aumento estrondoso incluem o aumento da prevalência de deficiência fisiológica de testosterona em detrimento ao envelhecimento da população e ao desenvolvimento de novas formas farmacêuticas, incluindo a via transdérmica. Porém, o crescimento do conhecimento sobre o assunto e seu compartilhamento também influenciaram esse cenário.
A via de administração atualmente mais aceita, segura e com um perfil de absorção adequado refere-se à via transdérmica onde o hormônio entra diretamente na corrente sanguínea evitando o “metabolismo da primeira passagem” no fígado. O objetivo da TRT é restaurar com segurança os níveis fisiológicos normais de testosterona nos homens, melhorando assim os sintomas associados e proporcionando saúde e bem-estar.
A TRT, quando acompanhada por profissional médico com a devida atenção em relação a seleção adequada da forma de administração, bem como acompanhamento dos níveis hormonais através de exames de sangue regulares para otimizar o tratamento e evitar efeitos colaterais, pode reverter diversas desordens relacionadas ao avanço da idade.
Com a TRT pode-se alcançar muitos benefícios, entre os mais importantes podemos destacar: melhora no desejo e função sexual, aumento da densidade mineral óssea, melhora do humor, energia e disposição, altera a composição corporal melhorando a massa muscular e a força, melhora a função cognitiva, prevenção de doenças cardiovasculares, auxilia o tratamento de Diabetes tipo 2 além da prevenção de inflamação crônica, entre outros.
Segundo estimativas, o benefício do aumento da longevidade masculina em cerca de 2% ao ano, pode ser atingido quando o tratamento é proposto de forma criteriosa e controlada por exames obedecendo ao objetivo de restabe-
Portanto, com o aumento da expectativa de vida da população surge a necessidade de combater os baixos níveis de testosterona para promover uma melhor qualidade de vida e redução do risco de doenças.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Crisina ................................................................................................. 400mg Piperina .............................................................................................. 5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia. Indicação: inibição da aromatase com fitoquímicos. Oxandrolona ..................................................................................... 5mg Tablet sublingual qsp .................................................................... 1 dose Modo de uso: conforme orientação médica. Indicação: reposição feminina.
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ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
TESTOSTERONA BASE Hormônio bioidêntico com variedade de forma e indicação
http://aformulabr.com.br/qrcode/ testostebaseafv01.pdf
DESCRIÇÃO Hormônio esteroide do grupo dos andrógenos, com propriedade anabolizante e bioidêntica. MECANISMO DE AÇÃO A testosterona é metabolizada em dois outros esteroides ativos, a dihidrotestosterona e o estradiol, sendo de importância vital por suas atividades anabólicas, incluindo manutenção dos níveis adequados de densidade óssea, atividade androgênica, de colesterol, síntese proteica e de massa muscular, apresenta função sexual no aumento da libido e na capacidade de ereção. Possui também benefícios em relação a falta de energia, vigor físico, redução da ansiedade, depressão e distúrbios cognitivos.
INDICAÇÕES: Libido na menopausa e pós-menopausa; andropausa; Disfunção sexual; Controle glicêmico em pacientes com Diabetes tipo 2; Hipogonadismo; síndrome metabólica; Melhora do perfil lipídico; redução do IMC; Otimiza função física e percepção geral da saúde.
DOSE USUAL:
Recomendação de Testosterona Base em mulheres: de 0,3 a 10mg ao dia para uso transdérmico, vulvar e sublingual. Recomendação de Testosterona Base em homens: de 5 a 50mg ao dia para uso sublingual e transdérmico. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Testosterona Base ......................................................................... 1 mg Tablete sublingual qsp ................................................................. 1 unidade Modo de uso: 1 unidade, embaixo da língua ao dia. Indicação: aumentar a libido feminina. Testosterona Base ......................................................................... 50mg/ml Gel trandérmico qsp ..................................................................... 30ml Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo, 1 vez ao dia. Massagear até completa absorção. Indicação: disfunção erétil associada ao Diabetes Tipo 2. Referências:
1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. 2.LACY F.C.; ARMSTRONG L.L.; GOLDMAN M.P.; LANCE L.L. Drug Information Handbook. American Pharmacists Association. Lexi-Comp. 23ª edição, 2014-2015. 3.SHIFREN, J.L. et. al. Transdermal testosterone treatment in women with impaired sexual function after oophorectomy. N Engl J Med. V. 343, n.10, p. 682-688, Sep 2000. Dispomível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10974131>. Acesso em: 14 de Setembro de 2016, às 17:49. 4.NATHORST-BÖÖS, J. et. al. Treatment with percutanous testosterone gel in postmenopausal women with decreased libido--effects on sexuality and psychological general well-being. Maturitas. V. 53, n.1, p. 11-18, Jan 2006. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16183220>. Acesso em: 14 de Setembro de 2016, às 17:58. 5.WANG, C. et. al. Transdermal testosterone gel improves sexual function, mood, muscle strength, and body composition parameters in hypogonadal men. J Clin Endocrinol Metab. V. 85, n. 8, p.2839-2853, aug 2000. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10946892>. Acesso em: 15 de Setembro de 2016, às 12:12. 6.MITKOV, M.D.; ALEKSANDROVA, I.Y.; ORBETZOVA, M.M. Effect of transdermal testosterone or alpha-lipoic acid on erectile dysfunction and quality of life in patients with type 2 diabetes mellitus.Folia Med (Plovdiv). V. 55, n. 1, p.55-63, Jan-Mar 2013. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/23905488>. Acesso em: 15 de Setembro de 2016, às 12:31. 7.WANG, C. et. al. Sublingual testosterone replacement improves muscle mass and strength, decreases bone resorption, and increases bone formation markers in hypogonadal men--a clinical research center study. J Clin Endocrinol Metab. V. 81, n.10, p. 3654-3662, Oct 1996. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8855818>. Acesso em: 15 de Setembro de 2016, às 13:18.
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.
MODULADOR BERBERINA Berberina (Phellodendron amurense)..................................... 300mg Morosil (Citrus sinensis L Osbeck) ........................................... 100mg Coenzima Q10 ................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia, antes das principais refeições. Indicação: modulação estresse oxidativo. Berberina (Phellodendron amurense) .................................... 250mg 5-HTP ................................................................................................... 60mg LTriptofano ........................................................................................ 80mg L Taurina ............................................................................................ 100mg L Theanina ........................................................................................ 60mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) antes do café e do almoço. Indicação: modulação do humor, ansiedade e depressão. Berberina (Phellodendron amurense)..................................... 500mg Policosanol......................................................................................... 10mg Red Yeast Rice 0,4% (Monascus purpureus)....................... 600mg Methyl Folato.................................................................................... 0,2mg Coenzima Q10.................................................................................... 100mg Astaxantina........................................................................................ 0,5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia ou conforme orientação do profissional de saúde. Indicação: melhora do perfil lipídico. Berberina (Phellodendron amurense)..................................... 200 mg Picolinato cromo.............................................................................. 50 mcg Glisodin® (Cucumis melo L.) ........................................................ 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: hipoglicemiante.
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Berberina (Phellodendron amurense) .................................... 300mg Glycoxil ................................................................................................ 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia, antes das principais refeições. Indicação: modulação dos níveis de glicose e antiglicação.
ENXAQUECA Magnésio quelato ........................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia – iniciar 15 dias após a menstruação até o final da menstruação seguinte. Indicação: enxaqueca menstrual. *Vitamina E 400 UI: uso adicional durante os dias da menstruação. Amitriptilina HCl............................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: enxaqueca e insônia. Melatonina......................................................................................... 3mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, antes de dormir. Indicação: enxaqueca e insônia. Obs: melatonina 3-9mg/dia a dose pode ser aumentada gradualmente, a depender do caso. Propranolol cloridrato................................................................... 40mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) , 3 x vezes ao dia. Indicação: enxaqueca e tensão relacionada a ansiedade. Obs: dose máxima: 180mg/dia.
TIREOIDITE DE HASHIMOTO Selênio (quelado) ............................................................................ 75 mcg Zinco (quelado) ................................................................................ 15 mg Cobre (quelado) ............................................................................... 1 mg Vitamina B3 (flush-free) .............................................................. 20 mg Vitamina B6 ...................................................................................... 20 mg Vitamina C ......................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Solução de Lugol ............................................................................. 10 ml Modo de uso: ingerir 2 gotas dissolvidas em água, 1 vez ao dia.
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Iodo orgânico (kelp iodine) ........................................................... 15 mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Obs: dose até 50mcg. Sob a forma de Kelp iodine as doses variam em torno de 600mg.
ESTADOS DE FADIGA FÍSICA E MENTAL Panax ginseng (padronizado em 5% de ginsenosídeos)... 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 a 3 vezes ao dia. L-Theanina ......................................................................................... 140 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Cafeína ................................................................................................ 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Huperzia serrata (extrato seco padronizado em 1% de huperzina A.) ...... 5 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia.
SAÚDE CARDIOVASCULAR Coenzima Q10 ................................................................................... 10 mg Selênio (a.a. complexo) ................................................................. 50 mcg Vitamina C .......................................................................................... 200 mg Vitamina E .......................................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Ômega 3 (Supra Power - A Fórmula)........................................................ 1 g Modo de uso: 1 cápsula oleosa, 3 vezes ao dia. Magnésio (quelado) ....................................................................... 250 mg Vitamina D3 ...................................................................................... 2000 UI Vitamina K2 ....................................................................................... 25 mcg Boro (quelado) ................................................................................. 3 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas) ao dia. Isoflavonas 40% (Glycine max L. Merr) ................................. 60 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia.
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LONGEVIDADE SAUDÁVEL Testosterona base micronizada................................................. 5mg/ml Base transdérmica qsp.................................................................. 30ml Modo de uso: aplicar 1 pump em área sem pelo, à noite. Indicação: reposição feminina. Anastrozol.......................................................................................... 0,5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: inibidor de aromatase. Oxandrolona...................................................................................... 20mg Tablet sublingual qsp .................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, conforme orientação médica. Indicação: reposição hormonal masculina. Turkesterone (Ajuga turkestanica)............................................ 100mg Tribullus terrestres 40%............................................................... 250mg Cyanotis vaga.................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: reposição hormonal fitoterápica. Referências:
Gut Microbiota - Regulated Pharmacokinetics of Berberine and Active Metabolites in Beagle Dogs After Oral Administration. Feng R et al. Front Pharmacol. 2018 Mar 21;9:214. Zhang H, Wei J, Xue R, Wu JD, Zhao W, Wang ZZ, Wang SK, Zhou ZX, Song DQ, Wang YM, Pan HN, Kong WJ, Jiang JD. Berberine lowers blood glucose in type 2 diabetes mellitus patients through increasing insulin receptor expression. Metabolism. 2010;59:285– 292. Pang B, Zhao LH, Zhou Q, Zhao TY, Wang H, Gu CJ, Tong XL. Application of berberine on treating type 2 diabetes mellitus. Int J Endocrinol. 2015;2015:905749. Lan J, Zhao Y, Dong F, Yan Z, Zheng W, Fan J, Sun G. Meta-analysis of the effect and safety of berberine in the treatment of type 2 diabetes mellitus, hyperlipemia and hypertension. J Ethnopharmacol. 2015;161:69–81. Kong WJ, Zhang H, Song DQ, Xue R, Zhao W, Wei J, Wang YM, Shan N, Zhou ZX, Yang P, You XF, Li ZR, Si SY, et al. Berberine reduces insulin resistance through protein kinase C-dependent up-regulation of insulin receptor expression. Metabolism. 2009;58:109–119. Xia X, Yan J, Shen Y, Tang K, Yin J, Zhang Y, Yang D, Liang H, Ye J, Weng J. Berberine improves glucose metabolism in diabetic rats by inhibition of hepatic gluconeogenesis. PLoS One. 2011;6:e16556. Wang Y, Yi X, Ghanam K, Zhang S, Zhao T, Zhu X. Berberine decreases cholesterol levels in rats through multiple mechanisms, including inhibition of cholesterol absorption. Metabolism. 2014;63:1167–1177. Berberine Modulates Gut Microbiota and Reduces Insulin Resistance via the TLR4 Signaling Pathway. Liu D et al. Exp Clin Endocrinol Diabetes. 2018 January. Microbiota transplantation reveals beneficial impact of berberine on hepatotoxicity by improving gut homeostasis. Qin C et al. Sci China Life Sci. 2017 Nov 29. Gut Microbiota-Mediated Personalized Treatment of Hyperlipidemia Using Berberine. Wang Y et al. Theranostics. 2017 Jun 24. Dayan CM, Daniels GH. N Engl J Med. 1996;335:99–107. Gharib H, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2005;90:581–5. Surks MI, et al. JAMA. 2004;291:228–38. Weetman AP. Chronic autoimmune thyroiditis. In: Braverman LE, Utiger RD, eds. Werner & Ingbar’s the thyroid: a fundamental and clinical text. 8th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000:721-32. Huber G, et al. J Clin Endocrinol Metab 2002;87: 3221-6. Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2011. p.200. Olsson EM, et al. Planta medica. 2009 Feb;75(02):105-12 Saratikov AS, et al. Pharmazie 1968; 23: 392 – 5 Shevtsov VA, et al. Phytomedicine 2003; 10: 95 – 105 Choi KT. Acta Pharmacol Sin. 2008; 29: 1109–1118 Lu JM, et al. Curr Vasc Pharmacol. 2009; 7: 293–302. Shim JY, et al. Toxicol Appl Pharmacol. 2010; 242: 318–325 Liu XL, et al. Fish Shellfish Immunol. 2011; 30: 495–500 Suh SO, et al. Am J Chin Med. 2002; 30: 483–494 Vuksan V, et al. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2008; 18: 46–56 Lee ST, et al. Alzheimer Dis Assoc Disord. 2008; 22: 222–226 Lee NH, Son CG. J Acupunct Meridian Stud. 2011; 4: 85–97 Reay JL, et al. J Psychopharmacol. 2005; 19: 357–365 Wesnes KA, et al. Psychopharmacology. 2000; 152: 353–361 Foxe JJ, et al. Neuropharmacology. 2012;62(7):2320-2327 Giesbrecht T, et al. Nutr Neurosci. 2010;13(6):283-290 Camfield DA, et al. Nutr Rev. 2014;72(8):507-522 Piepoli MF, et al. Atherosclerosis. 2016; 252:207e274 Moran AE, et al. Circulation. 2014; 129:1483e1492. Soleas GJ, et al. Clin Biochem 1997;30:91-113. Davy BM, et al. J Nutr 2002;132:394-8. Jang M, et al. Science 1997;275:218-20. Hascalik S, et al. Gynecol Obstet Invest 2004;57:218-23. Mokni M, et al. Arch Biochem Biophys 2007;457:1-6. Chen CK, Pace-Asciak CR. GenPharmacol 1996;27:363-6. Naderali EK, et al. Clin Sci (Lond) 2000;98(5):537-543. Fan E, et al. J Med Food 2008;11(4):610-614. Rakici O, et al. Int.J Cardiol 11-2-2005;105(2):209-215. Alehagen U, et al. Int J Cardiol 2013;167(5):18606. Mortensen SA, et al. Int J Tissue React. 1990;12:155-62. Molyneux SL, et al. J Am Coll.Cardiol. 10-28-2008;52(18):1435-1441. Morisco C, et al. Clin Investig 1993;71:S134-6. Hofman-Bang C, et al. J Card Fail 1995;1:101-7. Baggio E, et al. Mol Aspects Med 1994;15 Suppl:S287-94. Berman M, et al. Clin Cardiol 2004;27:295–9. Keogh A, et al. Heart Lung Circ. 2003;12:135-41. Rengo F, et al. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S124-S8. Lampertico M, Comis S. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S129-33. Belardinelli R, et al. Eur Heart J 2006;27:2675-81. Morisco C, et al. Mol. Aspects Med 1994;15 Suppl:s155-s63. Rengo F, et al. Clin Investig. 1993;71(8 Suppl):S124-S8. Singh RB, et al. Mol Cell Biochem 2003;246:75-82. Damian MS, et al. Circulation 11-9-2004;110(19):3011-3016.
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