11 SAÚDE E VIDA
Edição #11 JULHO 2019 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
www.aformulabr.com.br
Prostatite crônica
Recursos terapêuticos naturais
Urolitíase
Suplementação diferenciada
Disfunção erétil
Tratamentos (não) convencionais
Distúrbio masculino:
Longevidade saudável
androgenia e envelhecimento
A ciência a favor da saúde
SAÚDE E VIDA
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SAÚDE E VIDA
EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Nesta 11ª edição da revista A Fórmula - Saúde & Vida, demos uma atenção especial para a saúde masculina. Nos artigos elaborados, trouxemos assuntos como a hiperplasia prostática benigna (HPB); os tratamentos naturais da prostatite crônica e suas classificações; e também a disfunção erétil e distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, apresentando possibilidades de tratamento com formulações. Para as mulheres, produzimos conteúdos a respeito da utilização de produtos naturais na gestação e discorremos sobre o desenvolvimento fetal e a suplementação nutricional durante a gravidez. Ao longo da edição, também será possível ler sobre a formação de cálculos renais e sua causa mais provável; a suplementação de ômega 3 aliada ao magnésio alimentar; e os cuidados na administração da vitamina D e a vitamina B6 por via oral, abordando o controle de qualidade dos medicamentos manipulados em cápsulas. Agradecemos mais uma vez a confiança. Boa leitura e até a próxima. Equipe A Fórmula
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EDIÇÃO
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ÍNDICE JULHO/2019 04 05
Palavra do especialista
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Farmácia magistral: possibilidades
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Formas farmacêuticas
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Prostatite crônica
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Urolitíase
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Disfunção erétil
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Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino
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Suplementos e Fitoterápicos na Gestação
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Outras opções de formulações
Cuidados na Administração de Vitamina D
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Hiperplasia Prostática Benigna
Desenvolvimento fetal: como tratar
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Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Direção de Arte: Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]
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PALAVRA DO ESPECIALISTA A experiência com medicamentos formulados sempre foi, na minha visão positiva a possibilidade de fazer fórmulas exclusivas, com múltiplas possibilidades de tipos e doses, muitas vezes não encontradas na prática diária; nos possibilita um tratamento individualizado e personalizado. Isso em muito, beneficia o paciente, não só do ponto de vista econômico, como do tratamento personalizado. Outro ponto a se considerar, é a possibilidade de discutir, junto ao farmacêutico, que se faz mais presente nesses casos, alguma formulação; dirimindo todas as dúvidas possíveis. Dra Valcarla Galindo Médica ginecologista – obstetra. Especialista em Ultrassonografia e uroginecologia. Coordenadora do ambulatório de HPV e Osteoporose no Município de Caruaru /PE. Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia minimamente invasiva.
Além disso, podemos contar, muitas vezes com formas distintas de manipulação, na apresentação que seja: em gotas, cápsulas, suspensão oral, balas de goma, chocolates, cremes, óvulos etc; nos permitindo a individualização na administração. A diversidade de pacientes, quer sejam idosos, sequelados, crianças, dentre outras; se torna um desafio na administração de algumas drogas. Sem contar que na maioria dos casos, na alopatia, não contamos com essa variedade. Enfim com a fórmula magistral, temos um tratamento individualizado, com doses controladas para cada paciente , sem sobras; o que, muitas vezes, se torna uma temeridade; administração personalizada e economia. Fatores estes, determinantes na escolha das formulações. Tudo isto impacta positivamente nos resultados dos nossos pacientes, fazendo com que , possamos observar o alto índice de satisfação com os resultados .
“Tudo isto impacta positivamente nos resultados dos nossos pacientes , fazendo com que , possamos observar o alto índice de satisfação com os resultados”.
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ARTIGO
Cuidados na Administração de Vitamina D Deficiências e fatores de risco, toxicologia e interações medicamentosas A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel que atua como um hormônio esteroide. Fatores como cor da pele, idade, quantidade e tempo de exposição ao sol e localização geográfica afetam a quantidade de vitamina D produzida pelo organismo. A vitamina D influencia na estrutura e funcionamento de várias partes do corpo, como os ossos, intestinos, os sistemas imunológico e cardiovascular, pâncreas, músculos, cérebro e no controle dos ciclos celulares.6 Estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, em todas as etnias e grupos etários, tenham uma deficiência de vitamina D.1-3 Isso se deve principalmente a pessoas que recebem menos exposição solar, seja por causa do clima, do estilo de vida ou até mesmo por preocupações com câncer de pele.4
400 UI
Recém-nascidos até 1 ano de idade
600 UI
Crianças, homens e mulheres até 70 anos de idade, gestantes e lactantes
800 UI
Homens e mulheres com mais de 70 anos de idade
Apesar das recomendações nutricionais atuais 12 (vide tabela acima), com os valores de ingestão diária recomendada para infantes, crianças e adultos até aos 70 anos, mulheres grávidas e lactantes, estudos atuais demonstram benefício com doses mais altas que as recomendadas, para prevenção de doenças crônicas, como câncer, doenças cardíacas, fraturas e quedas, doenças autoimunes, gripe, diabetes tipo 2 e depressão. Levando em consideração também seus aspectos de biodisponibilidade, é importante que os profissionais prescritores estejam cientes em quais situações a prescrição de vitamina D se torna necessária, como deve ser realizada e levando em consideração seus riscos e benefícios.5 Deficiências e Fatores de Risco: Fatores de risco para deficiência de vitamina D incluem viver em latitudes elevadas, a não-exposição direta de pelo menos 15 minutos ao sol por dia, pele escura, idosos e pessoas com excesso de peso ou obesidade.5 Raquitismo e osteomalácia são as doenças mais conhecidas da deficiência grave de vitamina D. A dor musculoesquelética e a doença periodontal tam-
bém podem indicar uma deficiência significativa de vitamina D. Os sintomas sutis de deficiência mais leve incluem perda de apetite, diarreia, insônia, problemas de visão e sensação de queimação na boca e garganta.7 A determinação de uma concentração de calcidiol no sangue é o teste padrão para o status de vitamina D, uma vez que o calcidiol tem uma meiavida mais longa que os outros marcadores.8 Níveis Tóxicos: Quando utilizadas por via oral a longo prazo, as doses não devem exceder o nível de ingestão máximo tolerável de 4000 UI por dia para adultos; no entanto, doses muito mais altas, como 50.000 UI / semana, por via oral, por 6 a 12 semanas são frequentemente necessárias para o tratamento de curto prazo da deficiência de vitamina D.10,11 Efeitos colaterais ou toxicidade podem ocorrer quando as concentrações sanguíneas atingem 88 ng / mL ou mais.9 Os sintomas incluem náusea, vômito, constipação, dor de cabeça, sonolência e fraqueza.6 Excesso de vitamina D pode elevar as concentrações de cálcio no sangue, e a toxicidade aguda pode causar hipercalcemia e hipercalciúria.6,9
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ARTIGO
Interações com medicamentos: Suplementos de vitamina D podem interagir com vários tipos de medicamentos. Os corticosteroides, por exemplo, podem reduzir a absorção de cálcio, o que resulta em metabolismo deficiente de vitamina D.6 Como a vitamina D é lipossolúvel, o orlistat e a colestira-
mina podem reduzir sua absorção e devem ser utilizados com várias horas de intervalo entre eles.6 O fenobarbital e a fenitoína aumentam o metabolismo hepático da vitamina D para compostos inativos e diminuem a absorção de cálcio, o que também prejudica o metabolismo da vitamina D.6
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Quadros gerais de deficiência de Vitamina D e na redução de risco de câncer colorretal Vitamina D ........................................................................ 1000 - 4000 UI Strip qsp ............................................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose no jantar. Osteoporose Vitamina D ......................................................................... 400 UI Cálcio Taste Free ............................................................. 1.000 mg Magnésio (glicina) .....................................................…. 500 mg Base sachê qsp …............................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, no jantar, dissolvido em suco de frutas. Vitamina D ........................................................................ 1.000 a 4000 UI Cálcio (quelado) .............................................................. 500 mg Sachê qsp ......................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, no jantar, dissolvido em suco de frutas. Redução dos efeitos adversos ao uso de estatinas (em indivíduos com hipovitaminose) Vitamina D ......................................................................... 2.000 UI Gel transdérmico qsp .................................................... 1 pump Modo de uso: 1 pump ao dia. Vitamina D.......................................................................... 400UI Gel transdérmico qsp .................................................... 1 dose Modo de uso: 1 pump em área não pilosa e limpa, em turno diurno sendo monitorado por meio de dados laboratoriais para evolução clínica. Indicação: osteoporose e/ou longevidade.
FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - VITAMINA D http://aformulabr.com.br/qrcode/vitminad17afv01.pdf
Referências:
1. Guy RH, Hadgraft J, editors. New York: Marcel Dekker; 2003. Transdermal Drug Delivery. 2. Williams A. London: Pharmaceutical Press; 2003. Transdermal and Topical Drug Delivery. 3. Prausnitz MR, Mitragotri S, Langer R. Nat Rev Drug Discov. 2004;3:115–124. 4. Bronaugh RL, Maibach HI, editors. Edn. 4th. New York: Marcel Dekker; 2005. Percutaneous Absorption. 5. Prausnitz MR, Langer R. Nat Biotechnol. 2008 Nov; 26(11): 1261–1268. 6. Miller MA, Pisani E. Bull World Health Organ. 1999;77:808–811. 7. Amodwala S, et al. European Journal of Pharmaceutical Sciences, 2017;104:114-123. 8. Hofmann B, et al. Int J Clin Pharmacol Ther. 2014 Dec; 52(12): 1059–1070. 9. Moses-Kolko EL, et al. Clin Obstet Gynecol. 2009; 52(3):516-29.
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
POSSIBILIDADES
Controle de Qualidade de Cápsulas Segurança e padronização na manipulação de medicamentos As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas em que o princípio ativo e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel, de formatos e tamanhos variados. Normalmente as cápsulas são formadas de gelatina, mas também podem ser compostas de amido ou de outras substâncias inócuas.1 Qualquer que seja o método utilizado no processo de fabricação das cápsulas, o produto final deve corresponder às especificações incluídas na Farmacopeia Brasileira, 5a edição. Na fabricação de cápsulas, ou de outras preparações farmacopeicas, é permitido o uso de substâncias adjuvantes, descritas nas monografias e adicionadas com finalidade específica. Elas devem ser inócuas e não devem ter influência adversa sobre a eficácia terapêutica da substância ativa contida na preparação, nem interferir nos ensaios e determinações.1
Controle de Qualidade (Peso): A Farmacopeia Brasileira (5a edição), recomenda que para o controle de qualidade das cápsulas, devem ser pesadas, individualmente, 10 unidades, e remover o conteúdo de cada uma, limpando e pesando-as adequadamente. Desta forma será determinado o peso do conteúdo de cada cápsula pela diferença de peso entre a cápsula cheia e a vazia. Com os valores obtidos, o peso médio do conteúdo é obtido, podendo-se tolerar não mais que duas unidades fora dos limites especificados (peso médio menor que 300 mg deve ter limite de ± 10,0 % e peso médio superior a 300 mg tem limite de ± 7,5 %). Além desses limites de aceitação, é importante que nenhuma cápsula esteja acima ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas. Assim, as medidas farmacopeicas trazem uma maior segurança aos pacientes por permitirem uma padronização na manipulação de medicamentos.1
Referências: 1. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira, volume 1. 5a Ed. Brasilia, 2010b. 2. Farmacopeia Brasileira, 5ª edição.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. E necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco do mecanismo de ação do local de ação do medicamento da dosagem As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
Chocolate como Forma Farmacêutica Aumento da adesão terapêutica
O chocolate vem se destacado como veículo para a entrega de agentes ativos em muitos aspectos. Por exemplo, as características organolépticas do chocolate são excelentes para mascarar sabores desagradáveis associados a alguns princípios ativos e dar uma textura suave e cremosa às composições, que de outro modo seriam indesejavelmente arenosos. Dessa forma, a principal proposta desta forma farmacêutica mastigável é facilitar a adesão de pacientes aos tratamentos por torna-los mais atrativos e mais agradáveis ao paladar.1 O chocolate é um alimento versátil, podendo ser combinado para criar sensações de sabor e textura completamente diferentes. O chocolate também é um meio anidro e, portanto, é resistente ao crescimento microbiano e à hidrólise de agentes ativos sensíveis à água.1 Vantagens: - Forma farmacêutica indicada para suplementação para crianças a idosos; - Melhora a adesão ao tratamento farmacológico; - Permite mascarar sabores desagradáveis; - Disponibilidade em vários formatos e tamanhos; - Permite formulação com ou sem açúcar, com teores variados de cacau, podendo ser utilizado, inclusive, por pacientes diabéticos.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Coenzima Q10 .................................................................................. 60 mg Base Chocolate qsp ....................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia, às refeições. Indicação: hipercolesterolemia. Glucomannan (Amorphophallus konjac) ............................... 500 mg Base Chocolate 70% qsp ….......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses, 2 vezes ao dia, próximo às refeições. Indicação: hipercolesterolemia. Opção: gotas oleosas, chocolate 70%. 5 Hidroxitriptofano ......................................................................... 100 mg Vitamina B6 ....................................................................................... 100 mg Magnésio ............................................................................................ 200 mg Base Chocolate 75% qsp …........................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose pela manhã, por 2 a 3 meses. Indicação: stress, irritabilidade e tensão. Referências:
1. Mayank S, Kumar JD. Indonesian J. Pharm. 2012; 23(4):216 –224 2. Sunil R, et al. Int J Curr Pharm Res, 2017; 9 (5): 128-133
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Hiperplasia Prostática Benigna
Uma revisão acadêmica
URINA
URINA
Bexiga Próstata aumentada
Próstata normal
Uretra Uretra comprimida
A hiperplasia prostática benigna (HPB) está geralmente associada com o aparecimento de sintomas do trato urinário inferior (STUI), e é um diagnóstico comum durante o envelhecimento da população masculina, apresentando uma prevalência crescente a cada ano. Muitos fatores de risco, modificáveis e não modificáveis, podem aumentar a chance de desenvolvimento e progressão da HBP e STUI. A hiperplasia prostática benigna ocorre quando as células estromais e epiteliais da próstata na zona transicional proliferam por processos que se acredita serem influenciados pela inflamação e pelos hormônios sexuais, causando o aumento da próstata.1-3
A HBP resulta em uma compressão da uretra, causando resistência ao fluxo de urina conhecido como obstrução da saída da bexiga. Essa resistência também pode resultar em alterações induzidas pela obstrução da função da bexiga, como hiperatividade do músculo detrusor ou, inversamente, redução da contratilidade do músculo detrusor.2,3 As opções de tratamento para HPB geralmente consistem em terapia medicamentosa com alfabloqueadores e / ou inibidores da 5-alfa-redutase, inibidores da fosfodiesterase-5 ou tratamento cirúrgico. As decisões de tratamento devem ser baseadas na gravidade dos sintomas e seu efeito na qualidade de vida do paciente.4
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Hiperplasia Prostática Benigna Hiperplasia Prostática Benigna
Doxazosina: Os bloqueadores alfa-adrenérgicos, como a doxazosina, diminuem o tónus do músculo liso na próstata e no colo da bexiga. Eles têm um rápido início de ação, geralmente proporcionando alívio dos sintomas dentro de duas semanas de terapia. Os alfa-bloqueadores são mais eficazes para reduzir os sintomas da HBP em comparação com outras terapias, e dessa forma, são frequentemente considerados agentes de primeira linha para alívio rápido dos sintomas. A doxazosina, especificamente, induz a apoptose de células epiteliais e estromais da próstata através da produção do fator de crescimento transformador-β (TGF-β).5 Dutasterida + Tansulosina: O inibidor da 5-alfa-redutase, dutasterida, e o antagonista do receptor alfa-1-adrenérgico, tansulosina, estão disponíveis como uma combinação de dose fixa para uso em homens com hiperplasia prostática benigna sintomática e próstata aumentada. A dutasterida na dose de 0,5 mg/dia em associação com a tansulosina em 0,4 mg/dia melhorou significativamente os sintomas do trato urinário inferior em comparação à dutasterida ou tansulosina isoladas em homens com HBP, de acordo com os resultados de estudos clínicos com 4844 pacientes.6-11
Saw Palmetto: (Sabal serrulata) é o suplemento natural mais conhecido e amplamente utilizado no tratamento da hiperplasia prostática benigna. Estudos indicam que o saw palmetto apresenta propriedades antiandrogênicas, antiproliferativas e anti-inflamatórias. Saw Palmetto também parece ter alguns efeitos semelhantes à finasterida e à dutasterida. Todos eles inibem a 5-alfa-redutase, que reduz o crescimento prostático, impedindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona.12-15
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Dutasterida ...................................................................................................... 0,5 mg Tansulosina ..................................................................................................... 0,4 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, sempre 30 minutos após a mesma refeição. Não tomar o medicamento de estômago vazio, pois pode aumentar o risco de efeitos adversos. Saw Palmetto* ............................................................................................... 160 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia, após as refeições. *Extrato dos frutos de Sabal serrulata padronizado 85% de ácidos graxos.
Referências:
13. Chughtai B, et al. Benign prostatic hyperplasia. Nat Rev Dis Primers. 2016;2:1-15. 14. Lepor H. Rev. Urol. 2005;7:3–12. 15. Roehrborn CG. Int. J. Impot. Res. 2008;20:11–18. 16. AUA Practice Guidelines Committee. J Urol 2003;170:530-47. 17. Calò LA, et al. Urol Int 2006;76:36-41. 18. Keating GM. Drugs Aging. 2012;29(5):405-19. 19. Ismail M, Hashim H. Drugs Today (Barc). 2012 Jan;48(1):17-24. 20. Roehrborn CG, et al. Eur Urol 2010; 57 (1): 123-31. 21. Roehrborn CG, et al. J Urol 2008 Feb; 179 (2): 616-21. 22. Siami P, et al. Contemp Clin Trials 2007; 28 (6): 770-9. 23. Roehrborn CG, et al. Eur Urol 2009; 55 (2): 461-71. 24. Di Silverio F, et al. Prostate 1998;37:77-83. 25. Levin RM, Das AK. Urol Res 2000;28:201-9. 26. Bayne CW, et al. J Urol 2000;164:876-81. 27. Bayne CW, et al. Prostate 1999;40:232-41.
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INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
DOXAZOSINA MESILATO Inibidor seletivo no manejo da hiperplasia prostática benigna
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ doxmesilatoafv01.pdf
DESCRIÇÃO Inibidor seletivo dos receptores alfa-1 adrenérgicos pós-sinápticos de ação vasodilatadora. MECANISMO DE AÇÃO A Doxazosina mesilato inibe seletivamente os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-sinápticos provocando o relaxamento da musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga, reduzindo assim a resistência e a pressão uretral. Além disso, possui ação anti-hipertensiva causada pela vasodilatação, diminuindo a rigidez vascular e a pressão arterial consequentemente.
INDICAÇÕES: Hiperplasia prostática benigna; Hipertensão arterial.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 2 a 4mg de Doxazosina mesilato, ao dia. Iniciar com dose única de 1mg/ dia, aumentando para 2mg ao dia, após uma ou duas semanas, segundo a necessidade do paciente; intervalos similares devem ser respeitados para aumentar para 4 e até o máximo de 8mg ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Doxazosina mesilato....................................................................................................... 3mg Finasterida............................................................................................................................ 1mg Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação. Indicação: terapêutica prostática HPB. Doxazosina mesilato....................................................................................................... 1mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: hiperplasia prostática benigna. Obs.: dose de manutenção 2 a 4mg ao dia. Principais referências:
BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. LACY F.C.; ARMSTRONG
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Prostatite crônica
Tratamentos naturais A prostatite é o motivo mais comum que os homens com menos de 50 anos, e o terceiro motivo mais comum que os homens com idade superior a 50 anos, consultem um urologista. Os pesquisadores estimam que um em cada dois homens apresentará sintomas de prostatite durante sua vida.12 Embora o termo “prostatite” signifique literalmente inflamação prostática, a inflamação nem sempre está presente, e nem a infecção. Em um esforço para padronizar a terminologia usada para descrever os diferentes tipos de prostatite, alguns
Institutos Internacionais de Saúde propuseram quatro classificações: bacteriana aguda, bacteriana crônica, prostatite crônica/síndrome da dor pélvica crônica e assintomática. O diagnóstico de prostatite bacteriana aguda e crônica é baseado principalmente na história, exame físico, cultura de urina e teste de espécimes de urina antes e depois da massagem prostática. A prostatite bacteriana crônica, caracterizada por cálculos prostáticos, obstrução ductal e inflamação crônica, é mais comum que a prostatite bacteriana aguda.1-3
Quercetina
Uva Ursi
Um flavonoide de plantas que ocorre naturalmente, a quercetina reduz a inflamação prostática e inibe a infecção bacteriana.19 Cebola, salsa, sálvia, tomate e frutas cítricas são ricas fontes naturais de quercetina.4 Pesquisas clínicas preliminares relatam que a administração de 500 mg de quercetina duas vezes ao dia durante um mês reduz a dor e melhora a qualidade de vida, mas não parece afetar a disfunção miccional, em pacientes com prostatite crônica não bacteriana.5
Aprovado pela Comissão Alemã E para distúrbios inflamatórios do trato urinário, as folhas de uva ursi contêm um potente antisséptico urinário chamado arbutina. A arbutina é hidrolisada em urina alcalina a hidroquinona. A hidroquinona inibe as bactérias que comumente causam prostatite.4
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Saw Pametto
Cranberry
Algumas pesquisas preliminares iniciais descobriram que o Saw palmetto melhorou os sintomas de prostatite em comparação com nenhum tratamento em pacientes com prostatite não bacteriana.10 Outras evidências clínicas preliminares sugerem que tomar extrato de Saw palmetto diariamente por oito semanas, além de 600 mg de prulifloxacina por dia durante 15 dias, reduz a dor e os sintomas urinários mais significativamente do que o prulifloxacino em pacientes com prostatite bacteriana. No entanto, a combinação não parece melhorar a erradicação bacteriana ou a disfunção sexual em comparação com o tratamento com a administração isolada de prulifloxacina.11
O extrato de cranberry é obtido dos frutos de Vaccinium macrocarpon e contém antocianidinas, proantocianidinas, taninos, ácidos fenólicos e flavonoides. Estudos relatam que os constituintes do cranberry impedem a adesão bacteriana à mucosa do trato urinário e, portanto, impedem a colonização patogênica.6-8 Embora não sejam específicos para prostatite, proantocianidinas contidas em cranberries podem prevenir Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, espécies de Proteus, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus de aderirem à mucosa urotelial. Esse achado é relevante porque Escherichia coli é a causa mais comum de infecção bacteriana na prostatite.9
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Quercetina ......................................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Saw Palmetto* ................................................................................................ 160 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, após as refeições. *Extrato dos frutos de Sabal serrulata/Serenoa repens padronizado em 85% de ácidos graxos. Referências:
1. Krieger JN, et al. JAMA. 1999; 282:236–237. 2. Nickel JC. The Prostatitis Manual. Chipping Norton, UK: Bladon Medical Publishing; 2002. 3. Sharp VJ, et al. Am Fam Physician. 2010 Aug 15;82(4):397-406. 4. Rakel D. Integrative Medicine. ELSEVIER, 3 ed, 2007; 550-557. 5. Shoskes DA, et al. Urol 1999;54:960-3. 6. Harkins K. What’s the use of cranberry juice? Age Ageing 2000;29:9-12. 7. Schmidt DR, Sobota AE. Microbios 1988;55:173-81. 8. Burger O, et al. FEMS Immunol Med Microbiol 2000;29:295-301. 9. Jellin JM, et al, eds. Natural Medicines Comprehensive Database. www.naturaldatabase.com 10. Aliaev, et al. Urologiia. 2006;(1):47-50. 11. Stamatiou K, Pierris N. Arch Ital Urol Androl. 2013;85(4):190-6. 12. Schaeffer AJ, et al. J Urol. 2002;168:593–598.
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Prostatite crônica
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
SAW PALMETTO (Serenoa repens) Fitoterápico para hiperplasia benigna da próstata.
http://aformulabr.com.br/qrcode/ sawpafv01.pdf
DESCRIÇÃO Saw palmetto ou Serenoa repens (Arecaceae), é uma palmeira americana cujos frutos contêm ácidos graxos livres e esterificados (caproico, cáprico, caprílico, láurico, palmítico e oleico), e uma fração insaponificável (cerca de 3%) que contém hidrocarbonetos, álcoois terpênicos, cicloartenol e esteróis (campesterol, beta sitosterol e estigmasterol). MECANISMO DE AÇÃO Estudos consideram que o surgimento da Hipertrofia Benigna de Próstata (HPB) deve-se a acumulação do hormônio di-hidrotestosterona (DHT) no tecido prostático e, em menor importância, à acumulação de estradiol que ocasiona aumento do número de receptores androgênicos neste tecido. O Saw palmetto possui propriedades antiandrogênicas, que bloqueiam o receptor citosólico androgênico para o DHT, localizado no tecido prostático, sem modificação do equilíbrio hormonal. Como a translocação do hormônio para o núcleo é inibida, ocorre redução da síntese proteica.
INDICAÇÕES: Patologias geniturinárias, como a hipertrofia prostática benigna; Diurético leve.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 160mg de Saw palmetto (Serenoa repens), 1 dose, 2 vezes ao dia, após as refeições. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Saw palmetto (Serenoa repens) ........................................................... 160mg Urtica dioica L................................................................................................... 120mcg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: sintomas do trato urinário inferior na hiperplasia prostática benigna. Saw palmetto (Serenoa repens) ........................................................... 160mg Biotina.................................................................................................................. 600mcg L-Cisteína............................................................................................................ 100mg Zinco Quelato.................................................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia, após as refeições. Indicação: hiperplasia benigna da próstata. Principais referências:
BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. WILLIAMSON E.; DRIVER S.; BATER K. Interações Medicamentosas de Stockley. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, Artmed, 2012.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Urolitíase
Suplementação nutricional como estratégia A formação de cálculos renais, ou urolitíase, é um problema comum com aumento da incidência e prevalência em todo o mundo, parecendo ser mais pronunciada nos países industrializados.1-5 A formação de cálculos renais e a composição química predominante são dependentes da idade e gênero.6-8 A predominância do número de casos em homens sobre mulheres pode ser observada com um pico de incidência entre a quarta e quinta década de vida.
Embora alguns autores tenham sugerido o impacto da mudança climática, a mudança de estilo de vida e escolhas alimentares são a causa mais provável de aumento da incidência e prevalência da urolitíase.9-10 Pesquisas demonstraram uma correlação entre peso corporal e excreção urinária de cálcio.11 Em duas grandes séries epidemiológicas, eles também relataram diabetes como um fator de risco independente para o desenvolvimento de cálculos renais.12,13
SAÚDE E VIDA
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Urolitíase
Ômega-3: Resultados mostram que a suplementação de ômega-3 (doses diárias de 900 mg de ácido eicosapentaenoico e 600 mg de ácido docosaexaenoico) por 30 dias efetivamente diminui a excreção urinária de oxalatos e o risco de cristalização de oxalato de cálcio. O mecanismo do efeito fisiológico da suplementação de ômega-3 pode ser a diminuição da troca de ácido oxálico celular atribuível a um padrão alterado de ácido graxo dos fosfolipídios da membrana com mudanças concomitantes na atividade do transportador de oxalato.14 Magnésio: Em teoria, o magnésio se liga ao oxalato e, portanto, diminui potencialmente o risco de cálculos de oxalato de cálcio. Dados sugerem que o magnésio alimentar e suplementar pode reduzir o risco de formação de cálculos renais.16-18 O magnésio alimentar pode ser encontrado principalmente em produtos lácteos, carne, frutos do mar, abacate, vegetais verde-escuros e cacau.19 O magnésio em combinação com piridoxina (vitamina B6) parece diminuir os níveis de oxalato urinário em pessoas com hiperoxalúria que já tiveram cálculos renais.15 Vitamina B6: A vitamina B6 (piridoxina) por via oral, isoladamente ou em combinação com magnésio, pode diminuir os níveis urinários de
oxalato em pessoas com hiperoxalúria primária tipo I, um distúrbio hereditário.15,20-23 No entanto, não parece ajudar pessoas com outros tipos de cálculos renais.24 Há também evidências preliminares de que a maior ingestão de piridoxina em mulheres está associada à diminuição do risco de formação de cálculos renais em pacientes sem história de formação de cálculos.25 No entanto, esta associação não foi encontrada em homens.26 Evidências clínicas preliminares sugerem que a administração intravenosa de vitamina B6 (cloridrato de piridoxina) pode reduzir o oxalato urinário em 25,5% em relação ao valor basal em pacientes com hiperoxalúria primária tipo I.27 Phyllanthus niruri: Phyllanthus niruri, conhecido como “quebra pedra” tem um efeito inibitório no crescimento de cristais, segundo estudos em animais com urolitíase. O efeito pode ser devido a níveis mais elevados de glicosaminoglicanos incorporados aos cálculos.28 Estudos in vitro em que a precipitação de oxalato de cálcio foi induzida pela adição de oxalato de sódio a amostras de urina não filtradas de ratos Wistar e de humanos normais na ausência e presença do extrato de Phyllanthus niruri (0,25 mg /ml), sugeriram que o extrato pode interferir nos estágios iniciais da formação de cálculos renais.29
SUGESTÃO DE FÓRMULA Ômega 3* A FÓRMULA (33 EPA/ 22 DHA) livre de metais pesados................................ 1 g Modo de uso: 3 doses (cápsulas oleosas) no almoço e 2 doses (cápsulas oleosas) no jantar. *1 dose contém 180 mg de ácido eicosapentaenoico e 120 mg de ácido docosaexaenoico).
Referências:
1. Hesse A, et al. Eur Urol 2003;44:709–13. 2. Taylor EN, et al. Kidney Int 2005;68:1230–5. 3. Boyce CJ, et al. J Urol 2010;183:1017–21. 4. Marickar YM, Vijay A. Urol Res 2009;37:337–40. 5. Novak TE, et al. Urology 2009;74:104–7. 6. Daudon M, et al. Urol Res 2004;32:241–7. 7. Strope SA, et al. Urology 2010;75:543–6, 546.e1. 8. Scales Jr CD, et al. J Urol 2007;177:979–82. 9. Chen YK, et al. J Urol 2008;179:564–9. 10. Brikowski TH, et al. Proc Natl Acad Sci U S A 2008;105:9841–6. 11. Taylor EN, Curhan GC. Am J Kidney Dis 2006;48:905–15. 12. Ramey SL, et al. AAOHN J 2004;52:116–21. 13. Siener R, et al. Eur Urol 2003;44:467–74. 14. Siener R, et al. The Journal of Urology 2011; 185(2):719– 724. 15. Rattan V, et al. Urol Res 1994;22:161-5. 16. Haleblian GE, et al. J Endourol. 2008;22:1359–1366. 17. Taylor EN, Curhan GC. Nephron Physiol. 2004;98:55–63. 18. Massey L. Magnes Res. 2005;18:123–126. 19. Flagg LR. Urol Nurs.2007;27:113–122. 20. Mitwalli A, et al. Int Urol Nephrol 1988;20:353-9. 21. Gill HS, Rose GA. Urol Int 1986;41:393-6. 22. Yendt ER, Cohanim M. N Engl J Med 1985;312:953-7. 23. Revusova V, et al. Urol Int 1977;32:348-52. 24. Kanig SP, Conn RL. Postgrad Med 1985;78:38-44, 47-51. 25. Curhan GC, et al. J Am Soc Nephrol 1999;10:840-5. 26. Curhan GC, et al. J Urol 1996;155:1847-51. 27. Hoyer-Kuhn H, et al. Clin J Am Soc Nephrol. 2014;9(3):468-77. 28. Freitas AM, Schor N and Boim MA. B. J. Urol. International. 2002; 89: 829. 29. Barros ME, Schor N and Boim MA. Urol Res. 2003 Feb;30(6):374-9.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Dá vida às atividades da melhor idade O alívio das dores crônicas de forma natural e segura PEA BioActive™ é a forma mais eficiente para o cuidado dos que mais se queixam de dor e, com isso, sofrem para se manterem na ativa. Afinal, é uma substância mimética do sistema endocanabinoide com uma poderosa ação anti-inflamatória e analgésica que combate a dor crônica e a inflamação sem efeitos adversos, devolvendo a mobilidade e o prazer da prática das atividades cotidianas e de lazer. Com estudos clínicos envolvendo mais de 6 mil pessoas, PEA BioActive™ é o aliado seguro e natural que não pode faltar na sua prescrição!
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Urolitíase
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
ÔMEGA 3 PÓ Ácido graxo microencapsulado
http://aformulabr.com.br/qrcode/ omega3poafv01.pdf
DESCRIÇÃO O Ômega 3 pó é obtido através da microencapsulação (aumento de biodisponibilidade - “shelf life” e proteção contra a rancificação) do óleo de peixe, contendo no mínimo 7% de EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenoico). MECANISMO DE AÇÃO O Ômega 3 é fundamental para o sistema nervoso por compor a membrana externa dos neurônios. É através dela que todos os sinais nervosos fluem, criando um ambiente ideal para a troca rápida de “mensagens” entre as células do cérebro, evitando assim, os problemas de memória, dificuldades de aprendizado e alterações de humor. Além de todos esses benefícios para o cérebro, o Ômega 3 atua na redução dos níveis de triglicérides e, quando incorporado na bicamada fosfolipídica, controla os canais iônicos e modula as propriedades da membrana celular, prevenindo a arritmia letal. O Ômega 3 exerce ainda efeitos anti-inflamatórios e anti-fibróticos, modificando a sinalização de NF-kB e consequentemente reduzindo os riscos de doenças do coração.
INDICAÇÕES: Melhorar a memória, o fluxo sanguíneo e a funcionalidade mitocondrial; Aumentar a motivação; reduzir o estresse, melhorando o humor; Prevenir arritmias, tromboses e inflamações; Reduzir triglicérides e colesterol total.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 1 a 3g de Ômega 3 pó ao dia após as primeiras refeições.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ômega 3 pó ...................................................................................................... 500mg Goma qsp........................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: redutor de triglicérides. Ômega 3 pó....................................................................................................... 500mg Xarope qsp......................................................................................................... 5 mL Modo de uso: 5 mL, 1 vez ao dia. Indicação: controle dislipidêmico. Referências:
ENDO, J.; ARITA, M. Cardioprotective mechanism of omega-3 polyunsaturated fatty acids. J Cardiol. v. 67, n. 1, p. 22-27. 2016. Disponível em:< https:// www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26359712>. Acesso em: 09/01/2017, às 16:48. BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011
20 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Disfunção Erétil
Tratamentos convencionais, reposição hormonal e alternativas naturais
A disfunção erétil (DE), o problema sexual mais comum nos homens, afeta até um terço dos homens em algum momento de suas vidas. DE é definida como a incapacidade de alcançar ou manter uma ereção suficiente para um sexo satisfatório. A prevalência de disfunção erétil aumenta com a idade, e está associada à baixa saúde cardiovascular, fatores psicossociais, distúrbios hormonais, abuso de drogas re-
creativas e efeitos adversos de medicamentos prescritos.1,2 Normalmente, a ereção é estimulada por uma combinação de fatores neurovasculares, hormonais e ambientais, que começam com o interesse e o desejo sexual. Através da ativação parassimpática, as células endoteliais são diretamente ativadas para produzir o óxido nítrico, que é o principal mediador hormonal necessário para iniciar e manter a ereção.3
SAÚDE E VIDA
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DISFUNÇÃO ERÉTIL
Inibidores da Fosfodiesterase-5: Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como o sildenafil e o tadalafil, permanecem como opções de terapia de primeira linha para a disfunção erétil.10 Estudos clínicos demonstram que o sildenafil e o tadalafil são igualmente eficazes, independente da causa, de acordo com questionários aplicados em pacientes com DE.11-13 Estudos também comprovaram que o vardenafil é similarmente eficaz na melhora da DE, sem diferença significativa na resposta entre as doses de 5 mg, 10 mg e 20 mg.11 Testosterona: Estudos indicam que a suplementação de testosterona no hipogonadismo é superior ao placebo na melhora das ereções, função sexual e libido.15 No tratamento da redução da libido em homens, a administração de testosterona na dose de 50 mg uma vez ao dia, por 12 meses, melhorou a atividade sexual
e desejo sexual em 470 homens acima dos 65 anos de idade, de acordo com questionário aplicado.4 Outro estudo clínico também relatou aumento significativo da atividade sexual, desejo sexual e função erétil no tratamento com testosterona, conforme questionário psicossexual aplicado em 790 homens com 65 anos de idade.5 Tribulus terrestris: Algumas pesquisas clínicas preliminares sugerem que Tribulus terrestris melhora a disfunção erétil em homens e a disfunção sexual em mulheres.6-8 Estes efeitos podem ser devidos a alterações nos níveis hormonais causados pela suplementação de tribulus.14 Um estudo indicou que a administração de tribulus na disfunção erétil, na dose de 250 mg 3 vezes ao dia por 3 meses, melhorou os quadros de disfunção erétil, de acordo com questionário aplicado em 30 pacientes, em comparação com a linha de base.9
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Sildenafil ............................................................................................................ 25 a 100 mg Modo de uso: 1 dose, 1 hora antes da relação. Tribullus terrestris* ..................................................................................... 250 a 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia. * Extrato seco padronizado em 40% de saponinas esteroidais. Alprostadil ......................................................................................................... 100 mcg/0,01 g (1 pump) Pentravan qsp ................................................................................................. 1,5 g Modo de uso: aplicar de 2 a 3 pumps seguidos, de 5 a 15 minutos antes da relação sexual. Usar até 3 vezes por semana, com intervalo de 24h entre as aplicações.
Referências:
1. Bacon CG, et al. Ann Intern Med. 2003;139:161–168. 2. Montague DK, et al. J Urol. 2005;174:230–239. 3. KimNN. Textbook of Erectile Dysfunction. 2nd ed. New York: Informa Healthcare USA; 2009:35–41. 4. Cunningham GR, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2016 Aug;101(8):3096104. 5. Snyder, et al. N Engl J Med. 2016; 374(7): 611–624. 6. Roaiah MF, et al. J Sex Marital Ther 2016;42(4):297-301. 7. Postigo S, et al. Rev Bras Ginecol Obstet 2016;38(3):140-6. 8. Sansalone S, et al. Biomed Res Int. 2014;2014:121396. 9. Gauthaman K, Adaikan PG. J Ethnopharmacol 2005;96:127-32. 10. Carson CC, Lue TF. BJU Int. 2005;96:257–280. 11. Porst H, et al. Urology 2003;62:519–24. 12. Carson CC, et al. BJU Int 2004;93:1276–81. 13. Carson CC, et al. Urology 2002;60(2 suppl 2):12–27. 14. Mikhail N. Am J Med. 2006;119:373–382. 15. Salom MG, Jabaloyas JM. Arch Esp Urol. 2010;63:663–670. 16. 16. Melehan KL, et al. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2018; 103: 1601–1611. 17. 17. Doggrell SA. Expert Opin Pharmacother. 2005 Jan;6(1):75-84.
22 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
ALPROSTADIL Transdérmico de forma diferenciada para disfunção erétil
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ alprostadilafv01.pdf
DESCRIÇÃO Alprostadil é um isolado sintético análogo da substância endógena prostaglandina E1 (PGE1). MECANISMO DE AÇÃO O Alprostadil possui ação equivalente a PGE1 ligando-se em seus receptores e estimulando a produção de mediadores, como AMPc, que promovem o relaxamento do músculo liso (vasodilatação), especificamente na região dos corpos cavernosos, oferecendo maior aporte sanguíneo ao local e à ereção peniana. Sabe-se que o Alprostadil em Pentravan® é considerado seguro e eficaz em pacientes com DE, principalmente quando os inibidores de PDE-5 são ineficazes, contraindicados ou quando o paciente é intolerante aos seus efeitos adversos.
INDICAÇÕES: Disfunção erétil (DE).
DOSE USUAL:
Recomendação transdérmica de 100 a 400mcg ao dia, até 3 vezes por semana, com no mínimo 24h entre as doses.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Alprostadil.......................................................................................................... 100mcg Pentravan® qsp............................................................................................... 1 pump Modo de uso: 1 pump, 5 a 15 minutos antes da relação sexual** ou conforme orientação médica, podendo ser usado até 3 vezes por semana, com 24h entre as aplicações. Indicação: disfunção erétil leve.
*OBS: embalagem airless pen ** Modo de uso: direcionar a ponta do aplicador diretamente ao meato uretral na glande, sem introduzir e acionar o êmbolo do aplicador até o final (1 pump). Pode ocorrer e é comum que parte do produto não penetre no orifício, permanecendo sobre a pele; nesse caso, deve-se massagear suavemente até que o produto seja absorvido (em média 15 segundos).
Alprostadil.......................................................................................................... 100mcg Pentravan® qsp............................................................................................... 1 pump Modo de uso: 1 a 3 pumps (ou conforme orientação médica), 5 a 15 minutos antes da relação sexual**, podendo ser usado até 3 vezes por semana, com 24 h entre as aplicações. Indicação: disfunção erétil severa. *OBS: embalagem airless pen ** Modo de uso: direcionar a ponta do aplicador diretamente ao meato uretral na glande, sem introduzir e acionar o êmbolo do aplicador até o final (1 pump). Pode ocorrer e é comum que parte do produto não penetre no orifício, permanecendo sobre a pele; nesse caso, deve-se massagear suavemente até que o produto seja absorvido (em média 15 segundos). Principais referências:
DOMINIK G. et al. PGE1 analog alprostadil induces VEGF and eNOS expression in endothelial cells. American Journal of Physiology. v. 289, n. 5, p. 877-884. 2005. Disponível em:<http://ajpheart.physiology.org/content/289/5/H2066.short>. Acesso em: 12/07/2016, às 13:47. ROONEY, M. et al. Long-term, multicenter study of the safety and efficacy of topical alprostadil cream in male patients with erectile dysfunction .
SAÚDE E VIDA
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Testofen
®
A testosterona é um hormônio produzido em grandes concentrações nos homens e em menor concentração nas mulheres. Possui ação andrógena - desenvolvimento e performance sexual e anabólica - no aumento de massa muscular, sendo que esta atividade deve-se ao estímulo da síntese de proteínas e a captação de aminoácidos pelo tecido muscular. Além disso, a testosterona contribui para a lipólise, favorecendo o gasto energético do organismo.
Nome Científico: Trigonella foenum graecum.
Dose usual: 300 mg a 600 mg ao dia.
A redução dos níveis de testosterona promove fadiga muscular, diminuição da libido e redução de performance. Assim, a manutenção dos níveis séricos de testosterona traz benefícios para o organismo, levando ao crescimento muscular, aumento da performance e da libido. Pensando nisso a Galena® traz para o mercado Testofen®, é um ativo 100% natural, obtido do extrato da semente do Feno Grego e padronizado em 50% Fenuside™, uma mistura patenteada de glicosídeos de furostanol e saponinas esteroidais.
Atributos do produto: • 100% natural, obtido do extrato da semente do Feno Grego. • Padronizado em 50% Fenuside™. • Promove desenvolvimento e aumento da força muscular. • Auxilia na manutenção dos níveis de testosterona livre. • Aumenta a libido e melhora o desempenho sexual masculino. • Reduz os sintomas da andropausa. • Finalista na categoria Envelhecer Bem da premiação NutraIngredients 2017. • Pode ser aplicado em cápsulas e associado às vitaminas, minerais e BCAAs.
MECANISMO DE AÇÃO Testofen® REGULA OS NÍVEIS SÉRICOS DE TESTOSTERONA
Síntese proteica e a captação de aminoácidos.
Ativa a lipase sensível a hôrmonio promovendo a lipólise.
Auxilia a ereção e frequência sexual.
Libido/desejo e vitalidade sexual.
Mecanismo de Ação do Testofen®
EFICÁCIA DO TESTOFEN® Estudo IN VIVO Avaliação da suplementação de Testofen® sobre a força, níveis de testosterona livre e gordura corporal. EFICÁCIA CLÍNICA TESTOFEN® 120 ± 99%
100 80 %
Estudo realizado com 60 voluntários, durante oito semanas. Metade foi suplementada com duas doses diárias de 300 mg de Testofen®. Comparou-se o nível de testosterona livre e a força muscular antes e após o período de suplementação.
60 40 20 0
9,58% Força Muscular
Testosterona Livre Aumento da força muscular e testosterona livre
Desenvolvimento muscular e melhora do desempenho sexual.
AVALIAÇÃO DA LIBIDO/ORGANISMO
40 36%
35
13 Score Prazer
30%
30 20%
20 15
Dia: 0 4
3 Vezes / Semana
Tríceps Peito Total Gordura Avaliação da redução de gorduras em diferentes regiões do corpo.
Coxa
RESULTADOS
2 1 0
A suplementação com Testofen aumenta em aproximadamente 99% a concentração de testosterona livre no plasma e em 9,58% a força muscular, além de reduzir em 36 % a gordura corporal. Avaliação da suplementação de Testofen sobre Libido/Orgasmo, Ereção Matinal e Frequência Sexual ®
Estudo de 12 semanas, realizado com 120 voluntários, entre 43-70 anos, sendo que 56 receberam 600 mg/dia de Testofen® e os demais receberam placebo. A avaliação foi realizada através do método de DISF-SR (Entrevista de Derogatis sobre o Desempenho Sexual), que consiste na autoavaliação dos fatores: cognição, excitação, libido, comportamentos sexuais e frequência de relações sexuais.
Placebo
Testofen®
Frequência sexual
3 2 1 0
Placebo
Testofen®
Eficácia clínica de Testofen® no aumento da libido/orgasmo, frequência de ereção matinal e frequência sexual.
®
Uso IN
Dia: 120
Frequência de ereção matinal
5
Sugestões de Fórmulas
Placebo
10
14%
10
0
11
Vezes / Mês
%
25
Testofen® 12
RESULTADOS Testofen®, por elevar a concentração de testosterona livre, aumenta a libido e também, a frequência sexual e ereção matinal. Além disso, contribui e melhora outros parâmetros do desempenho sexual, proporcionando uma melhor qualidade de vida sexual.
INDICAÇÕES Esportistas e atletas que desejam aumento da massa muscular (anabolismo muscular); Esportistas que buscam redução da gordura corporal; Redução dos sintomas da andropausa; Aumento da libido e desempenho sexual nos homens; Homens que apresentam dificuldade de ereção.
AUMENTO DA PERFORMANCE NO TREINO RESISTIDO DE FORÇA E ENDURANCE
AUMENTO DA LIBIDO E MELHORA DA PERFORMANCE SEXUAL
Desenvolvimento muscular
Testofen®...................................................................300 mg
Testofen®...................................................................300 mg
Administrar 1 dose pela manhã e à noite.
Administrar 1 dose pela manhã e à noite.
ASSOCIAR COM: Suplementação para o aumento da energia, foco, concentração, força e resistência muscular no pré-treino Teacrine®.......................................................................80 mg I-Plus®.........................................................................200 mg Administrar 1 dose antes do treino.
Peak O2®.............................................................................1 g Administrar 1 dose antes do treino em cápsulas ou sachê.
Bibliografia: Literatura do fabricante (Gencor / Índia). Cadore, L., E.; Brentano, M., A.; Lhullier, R., L., F. Fatores Relacionados com as respostas da Testosterona e do Cortisol ao Treinamento de Força. 2007 - Ferreira, L., G.; Maia, F., A.; Caperuto, É., C.; Romero, G., F. Bases moleculares das ações da testosterona, hormônio do crescimento e IGF-I sobre a hipertrofia muscular esquelética e respostas ao treinamento de força. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2013. Rao, A.; Steels, E. A double-blind, randomised, placebo-controlled study to evaluate the effect of na orally-dosed herbal formulation, Testofen, on symptoms of Andropause and sérum testosterone levels in otherwise healthy males aged between 45-75 years. 2015. Rao, A.; Steels, E.; Inder, W., J.; Abraham, S.; Vitetta, L. Testofen, a specialised Trigonella foenum-graecum seed extract reduces age-related symptoms of androgen decrease, increases testosterone levels and improves sexual function in healthy aging males in a double-blind randomised clinical study. 2016. DOI: 10.3109/13685538.2015.1135323. Steels, E.; Rao, A.; Vitetta, L. Physiological Aspects of Male Libido Enhanced by Standardized Trigonella foenum-graecum Extract and Mineral Formulation. Phytotherapy Research. 2011. DOI: 10.1002/ptr.3360. Wankhede, S.; Mohan, V.; Thakurdesai, P. Beneficial effects of fenugreek glycoside supplementation in male subjects during resistance training: A randomized controlled pilot study. Journal Sport Health Science. 2015. DOI: 10.1016/j.jshs.2014.09.005
Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino
Aplicações da Terapia de Reposição de Testosterona
O distúrbio androgênico do envelhecimento masculino é uma síndrome clínica e bioquímica associada ao baixo nível de testosterona, que pode afetar adversamente as funções de múltiplos órgãos e a qualidade de vida dos pacientes. Embora o significado clínico do hipogonadismo em homens adultos esteja se tornando cada vez mais reconhecido, a extensão de sua prevalência na população geral é subvalorizada. Um grande número de homens com hipogonadismo permanece sem diagnóstico e sem tratamento adequado.2 Os sintomas associados aos baixos níveis de testosterona no homem incluem baixa libido (com
26 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
ou sem disfunção erétil), diminuição da força, energia ou resistência, aumento da irritabilidade e alterações em certos componentes cognitivos.3-6 Achados físicos que podem ser devidos à deficiência de andrógenos incluem osteoporose, perda de massa muscular, aumento de gordura adiposa visceral, atrofia testicular e ginecomastia.7-9 A reposição de testosterona está indicada em pacientes que apresentem quadro clínico e laboratorial sugestivos de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino e que não tenham contraindicação absoluta, como nos casos de
câncer de próstata e de mama. A reposição androgênica deve prover uma quantidade fisiológica de testosterona, mantendo os níveis séricos de testosterona dentro dos limites da normalidade, com um padrão circadiano semelhante a indivíduos jovens saudáveis.1 Composição corporal e força: Segundo estudos clínicos em homens com hipogonadismo, a terapia de reposição de testosterona (TRT) melhora a composição corporal (diminuição da massa gorda, aumento da massa corporal magra). Meta-análises de ensaios clínicos randomizados em homens de meia -idade e idosos demonstraram os efeitos benéficos da TRT na redução da massa gorda com um aumento significativo na massa corporal magra e força.11-12 Outras pesquisas clínicas demonstraram que a TRT em homens com distúrbio androgênico do envelhecimento diminuiu a massa gorda em geral e causou melhorias na composição corporal, aumentando a massa magra, principalmente nos braços e pernas.13 A TRT é potencialmente um tratamento eficaz em idosos obesos com distúrbio androgênico do envelhecimento.17 Há também algumas evidências de que a reposição de testosterona, a longo prazo, pode resultar em reduções substanciais e sustentadas do peso corporal, da circunferência da cintura e do Índice de Massa Corporal em homens hipogonádicos obesos.14-16 Densidade óssea e taxa de fratura: Osteopenia, osteoporose e taxas de prevalência de fraturas são aumentadas em homens com distúrbio androgênico do envelhecimento.18,19 Em uma metanálise, o hipogonadismo foi identificado como um distúrbio conhecido fortemente associado à osteoporose secundária.20,21 Em homens mais velhos, os baixos níveis de testosterona também estão associados
ao aumento do risco de quedas.22 A terapia de reposição de testosterona tem efeitos benéficos sobre a massa muscular e força que podem reduzir a propensão de quedas e, portanto, diminuir o risco de fraturas.10 Função sexual: Homens com má ereção matinal, disfunção erétil e/ou diminuição da libido e deficiência documentada dos níveis de testosterona são candidatos ao tratamento de reposição de testosterona (TRT). Meta-análises de ensaios randomizados, controlados por placebo, de TRT em homens com disfunção sexual e variação dos níveis de testosterona demonstraram benefícios em alguns aspectos do desejo sexual, função erétil e desempenho sexual.10,23 Obesidade, síndrome metabólica e Diabetes mellitus tipo 2: Muitos dos componentes da síndrome metabólica, como obesidade, hipertensão, dislipidemia, regulação deficiente da glicose e resistência à insulina também estão presentes nos homens com hipogonadismo.24 A síndrome metabólica e o Diabetes mellitus tipo 2 estão associados a baixos níveis de testosterona e a maioria dos pacientes com essas condições apresenta sintomas de hipogonadismo.25,26,29 Em um grande estudo epidemiológico com mais de 1150 homens saudáveis de meia-idade, a probabilidade de síndrome metabólica foi associada a níveis mais baixos de testosterona sérico.27 A TRT pode ter outros benefícios no estado metabólico em homens hipogonádicos com diabetes e/ou síndrome metabólica, que incluem melhora dos parâmetros de risco cardiometabólico, como reduções significativas na glicose plasmática em jejum, do índice de avaliação do modelo de homeostase (HOMA), de triglicerídeos e da circunferência da cintura.28
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Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Metiltestosterona ......................................................................................... 10 mg Vitamina E ......................................................................................................... 50 mg Fitina ..................................................................................................................... 250 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 2 vezes ao dia, antes das refeições. Modulip GC® oral ........................................................................................... 50mg Metiltestosterona ......................................................................................... 10 mg Vitamina E ......................................................................................................... 50 mg Zinco (quelato) ................................................................................................ 15 mg Selênio (quelato) ............................................................................................ 50 mcg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 2 vezes ao dia, antes das refeições. Testosterona micronizada ...................................................................... 5 mg Gotas sublinguais oleosas qsp .............................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia, por via sublingual. Referências:
1. Nardozza Jr A, et al. Sociedade Brasileira de Urologia, Ed. Planmark. 2010, 205-211. 2. Trinick TR, et al. Aging Male. 2011 Mar; 14(1):10-5. 3. Korenman SG, et al. J Clin Endocrinol Metab. 1990; 71: 963–969 4. van den Beld AW, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2000; 85: 3276–3282 5. Sternbach H. Am J Psychiatry. 1998; 155: 1310–1318 6. Janowsky JS, et al. Behav Neurosci. 1994; 108: 325–332 7. Greendale G, et al. J Bone Miner Res. 1997; 12: 1833–1843 8. Vermeulen A, et al. Aging Male. 1999; 2: 8–15 9. Turner HE, Wass, JA. Clin Endocrinol. 1997; 47: 379–403 10. Lunenfeld B, et al. Aging Male. 2015 Mar; 18(1): 5–15. 11. Isidori AM, et al. Clin Endocrinol (Oxf) 2005;63:280–93. 12. Bhasin S, et al. Nat Clin Pract Endocrinol Metab. 2006;2:146–59. 13. Rodrıguez-Tolra J, et al. Aging Male. 2013;16:184–90. 14. Saad F, et al. Obesity (Silver Spring) 2013;21:1975–81. 15. Yassin AA, Doros G. Clin Obesity. 2013;3:73–83. 16. Francomano D, et al. Urology. 2014;83:167–74. 17. Saad F, et al. Curr Diabetes Rev. 2012;8:131–43 18. Kacker R, et al. J Urol. 2014;191:1072–6. [PubMed] 19. Drake MT, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97:1861–70. 20. Kanis JA, et al. Bone. 2009;44:734–43. 21. Watts NB, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97:1802–22. 22. Orwoll E, et al. Arch Intern Med. 2006;166:2124–31. 23. Corona G, et al. J Sex Med. 2014;11:1577–92. 24. Tan WS, et al. Aging Male. 2011;14:231–6. 25. Kapoor D, et al. Diabetes Care. 2007;30:911–17. 26. Tajar A, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97:1508–16. 27. Tsujimura A, et al. Urology. 2013;82:814–19. 28. Aversa A, et al. J Sex Med. 2010;7:3495–503. 29. Mulligan T, et al. Int J Clin Pract. 2006;60:762–9.
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ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
TESTOSTERONA BASE Hormônio bioidêntico com variedade de forma e indicação
http://aformulabr.com.br/qrcode/ testostebaseafv01.pdf
DESCRIÇÃO: Hormônio esteroide do grupo dos andrógenos, com propriedade anabolizante e bioidêntica. MECANISMO DE AÇÃO: A testosterona é metabolizada em dois outros esteroides ativos, a di-hidrosterona e o estradiol, sendo de importância vital por suas atividades anabólicas, incluindo manutenção dos níveis adequados de densidade óssea, atividade androgênica, de colesterol, síntese proteica e de massa muscular, apresenta função sexual no aumento da libido e na capacidade de ereção. Possui também benefícios em relação a falta de energia, vigor físico, redução da ansiedade, depressão e distúrbios cognitivos.
INDICAÇÕES: Libido na menopausa e pós-menopausa; Andropausa; Disfunção erétil; Reduz a disfunção sexual e controle glicêmico em pacientes com Diabetes tipo 2; Hipogonadismo; Pacientes com síndrome metabólica; Melhora do perfil lipídico; Redução do IMC; Otimiza função física e percepção geral da saúde.
DOSE USUAL:
Recomendação de Testosterona base em mulheres: de 0,3 a 10mg ao dia para uso transdérmico, vulvar e sublingual. Recomendação de Testosterona base em homens: de 5 a 50mg ao dia para uso sublingual e transdérmico.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Testosterona base ........................................................................................................... 1 mg Tablete sublingual qsp ................................................................................................... 1 unidade Modo de uso: 1 unidade, embaixo da língua ao dia. Indicação: Aumentar a libido feminina. Testosterona base ........................................................................................................... 50mg/ml Gel trandérmico qsp ....................................................................................................... 30ml Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo, 1 vez ao dia. Massagear até completa absorção. Indicação: Disfunção erétil associada ao diabetes tipo 2. Principais referências:
SERRANO, Antonio; ROS, Gaspar; NIETO, Gema. Bioactive Compounds and Extracts from Traditional Herbs and Their Potential Anti-Inflammatory Health Effects. Medicines, v. 5, n. 3, p. 76, 2018. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30012980>. Acesso: 28 de Setembro de 2018. Török, P., & Póka, R. (2016). Diagnosis and treatment of uterine myoma. Orvosi hetilap, 157(21), 813-819. < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27177787 >. Acesso em: 13 de Setembro de 2018.
SAÚDE E VIDA
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Suplementos e Fitoterápicos na Gestação
Aspectos de segurança e eficácia Para muitas mulheres a utilização de produtos naturais na gestação, como fitoterápicos ou suplementos nutricionais, pode parecer uma alternativa razoável, já que geralmente a mídia retrata os remédios naturais como seguros. Embora a verdadeira incidência do uso de produtos naturais na gravidez não seja conhecida, alguns estudos sugerem que até 60% das mulheres grávidas usam terapias naturais, incluindo fitoterápicos, durante a gravidez.1 Para ajudar nos sintomas associados à gravidez, como náuseas e vômitos, as mulheres geralmente consideram a utilização de produtos naturais como o chá de hortelã ou gengibre, por exemplo.2 Apesar do uso prevalente de produtos natu-
Zingiber officinale: O gengibre é amplamente utilizado em problemas comuns associados à gravidez, como náuseas, vômitos e indigestão.4-6 Entretanto, há evidências científicas mistas que suportam o uso do gengibre na náusea e vômito durante a gravidez.5 Deve-se notar que altas doses de gengibre concentrado na forma de pó ou tintura podem aumentar o risco de sangramentos, diminuindo a agregação plaquetária, e também aumentar a produção de ácido gástrico, especialmente se tomado com outros fitoterápicos ou medicamentos com efeitos semelhantes.4-7 Assim, a suplementação de gengibre pode ter interações aditivas ou competitivas com alguns medicamentos. A ingestão de gengibre oral em jejum ou após a ingestão de alimentos resulta em aumento da motilidade gastroduodenal, o que poderia ser um possível mecanismo de ação para a redução de náuseas e vômitos.8
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rais por mulheres grávidas, o número de evidências clínicas publicadas com relação à segurança e eficácia de produtos naturais para a saúde durante a gravidez e a lactação ainda é bastante deficiente. Alguns trabalhos publicados alertam contra o uso de suplementos e produtos naturais durante a gravidez ou lactação para até um terço dos produtos listados em suas monografias. No entanto, a maioria dos recursos fornece pouca informação sobre os dados utilizados para avaliar a toxicidade reprodutiva, além de relatos de uso histórico de plantas como abortivas ou estimulantes uterinos ou dados de genotoxicidade e teratogenicidade em animais. Dados sobre a eficácia durante a gravidez são igualmente escassos na maioria dos textos.3
Atualmente, não há diretrizes claras disponíveis para o uso do gengibre no tratamento da náusea e vômitos da gravidez, apesar de algumas publicações disponíveis sobre o assunto.4,9,10 Análises de subgrupos pareceram favorecer a dosagem diária mais baixa de <1.500mg de gengibre para
alívio da náusea. Com base nas evidências de revisões sistemáticas na literatura, o gengibre pode ser considerado uma opção alternativa possivelmente segura e eficaz para mulheres que sofrem dos sintomas de náusea e vômito durante a gravidez.11
Vitamina D: A função da vitamina D durante a gravidez para mãe e feto permanece em grande parte indefinida. Sabe-se que a vitamina D está envolvida na homeostase esquelética durante a gravidez, e a deficiência grave de vitamina D pode levar a convulsões neonatais em recém-nascidos com hipocalcemia profunda.13-17 A função da vitamina D durante este período sensível, no entanto, também pode ter efeitos potenciais em outros sistemas, incluindo funções imunológicas, pancreáticas, musculoesqueléticas e cardiovasculares, bem como o desenvolvimento neural.18-26 Um ensaio clínico randomizado em 350 mulhe-
res entre 12 e 16 semanas de gestação analisou a utilização diária de vitamina D3 nas doses de 400, 2000 ou 4.000 UI até o parto. A suplementação de vitamina D na dose de 4.000 UI/dia para mulheres grávidas foi segura e mais eficaz para atingir os níveis de 25 (OH) D circulante adequados (≥ 80 nmol /L) em todas as mulheres e seus neonatos, independentemente da raça, enquanto a exigência média atual de 400 UI foi comparativamente ineficaz. Não houve diferenças entre os grupos (400, 2.000 e 4.000 UI) em nenhuma medida de segurança e nenhum evento adverso foi atribuído à suplementação de vitamina D ou aos níveis circulantes de 25 (OH) D.12
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Suplementos e Fitoterápicos na Gestação
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ext seco Avena sativa L.............................................................................. 300mg Melissa oficinallis.......................................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: distúrbios emocionais. Zingiber officinale (pó) ............................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Cloridrato de piridoxina ............................................................................. 10 a 25 mg Strip qsp ............................................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose , 3 vezes ao dia. Algisium ............................................................................................................. 2% Sulfato de zinco ............................................................................................. 0,5% Vitamina B6 ...................................................................................................... 0,5% Azuleno .............................................................................................................. 0,5% Extrato de Calêndula (Calendula officinalis) .................................. 2% Sabonete líquido qsp ................................................................................... 120mL Modo de uso: lavar a face. Indicação: redutor da oleosidade da pele. Centella asiatica extrato glicólico......................................................... 10% Algisium .............................................................................................................. 2% Hyaxel ®............................................................................................................... 5% Hamamelis virginiana extrato glicólico.............................................. 4% Loção mentolada qsp.................................................................................. 100 ml Modo de uso: aplicar nas pernas 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: pernas cansadas. Referências: 1. Maats FH, Crowther CA. Aust NZ J Obstet Gynaecol 2002; 42:494–496. 2. Hollyer T, et al. BMC Complementary and Alternative Medicine 2002; 2:5. 3. Mills E, et al. Herbal Medicines in Pregnancy and Lactation. Taylor & Francis Group, 2006. 4. Ernst E, Pittler MH. Br J Anaesth 2000, 84(3):367–371. 5. White B. Am Fam Physician 2007, 75(11):1689–1691. 6. Ladas EJ, et al. J Pediatr Hematol Oncol 2006, 28:601–615. 7. Cassileth BR, Deng G. Oncologist 2004, 9:80–89. 8. Chrubasik S, et al. Phytomedicine 2005, 12:684–701. 9. Borrelli F, et al. Obstet Gynecol 2005, 105(4):849–856. 10. Jewell D, Young G. Am Fam Physician 2003, 68(1):143–4. 11. Viljoen et al. Nutrition Journal 2014; 13(20):1-14 12. Hollis BW, et al. J Bone Miner Res. 2011 Oct; 26(10): 2341–2357. 13. Hatun S, et al. J Nutr. 2005;135(2):279–282. 14. Ladhani S, et al. Arch Dis Child. 2004;89:781–784. 15. Wagner CL, Greer FR. Pediatrics. 2008;122(5):1142–1152. 16. Yorifuji J, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2008;93(5): 1784–1788. 17. Anatoliotaki M, et al. Acta Paediatr. 2003;92 (3):389–391. 18. Hewison M. Endocrinology & Metabolism Clinics of North America. 2010;39(2):365– 379. 19. Liu PT, et al. PLoS ONE. 2009;4(6):e5810. 20. Svoren BM, et al. J Pediatr. 2009;154(1):132–134. 21. Fuleihan E, et al. J Clin Endocrinal Metab. 2006;91:405–412. 22. Adams JS. J Musculoskelet Neuronal Interact. 2006;6(4):344–346. 23. Zittermann A, et al. Heart failure reviews. 2006;11(1):25–33. 24. Schleithoff SS, et al. Am J Clin Nutr. 2006;83(4):754–759. 25. Cui X, et al. International Journal of Developmental Neuroscience. 2007;25 (4):227–232. 26. Eyles D, et al. Journal of Chemical Neuroanatomy. 2005;29:21–30.
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ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
GENGIBRE Fitoterápico no manejo da hiperemese gravídica
http://aformulabr.com.br/qrcode/ gengibreginiafv01.pdf
DESCRIÇÃO Gengibre (Zingiber officinale) é um fitoterápico tradicional que contém como principais contituíntes o zingibereno e bisaboleno, além de zingerona, zingiberol, zingiberenol, curcumina, canfeno e linalol como constituintes secundários, e os gingeróis, como principais componentes ativos identificados com seus derivados (ex: shogaóis). MECANISMO DE AÇÃO A atividade antiemética do Gengibre (Zingiber officinale), segundo estudos, é de ação periférica, atuando diretamente no sistema gastrointestinal estimulando a salivação, as secreções biliares e gástricas, melhorando o tônus intestinal e peristal sendo o gengirol e os óleos voláteis responsáveis por esta atividade. Estudos demonstram que o Gengibre (Zingiber officinale) ainda apresenta ação colagoga, reduzindo a motilidade intestinal e anti-inflamatória inibindo a ciclo-oxigenase e lipoxigenases, diminuindo a produção de prostaglandinas e dos leucotrienos.
INDICAÇÕES: Náuseas e enjoos durante a gravidez; Hiperemese gravídica; Anti-inflamatório.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 200 a 1000mg de Gengibre (Zingiber officinale) extrato seco 5:1 e até 2,5g Gengibre (Zingiber officinale) pó dividido em 3 vezes ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gengibre (Zingiber officinale pó)............................................................ 60mg Passiflora alata............................................................................................... 100mg Valeriana officinalis...................................................................................... 150mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: hiperemese gravídica. Gengibre (Zingiber officinale pó ).......................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: enjoos e náuseas. Principais referências: LIMA, S. M. R. R. Fitomedicamentos na prática médica. São Paulo: Editora Atheneu, 2012. CARVALHO, J. C. T. C. Formulário médico-farmacêutico de fitoterapia. São Paulo: Pharmabooks, 2005.
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SAÚDE E VIDA
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Desenvolvimento Fetal
Suplementação nutricional durante a gestação
Durante a gravidez, as mulheres sofrem um aumento do metabolismo basal, aumentando assim as suas necessidades energéticas e nutricionais. Além disso, evidências científicas sugerem que o período pré-natal apresenta uma convergência crítica de fatores de curto e longo prazo que podem afetar a vida do bebê. Estudos em animais mostram que tanto a desnutrição materna quanto a supernutrição por dietas ricas em lipídeos reduzem os fluxos sanguíneos placentários fetais e o crescimen-
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to fetal.17 O objetivo da nutrição pré-natal é dar suporte para um ambiente uterino saudável para o desenvolvimento fetal ideal, ao mesmo tempo em que dá suporte à saúde materna. A dieta pré-natal ideal deve limitar o consumo excessivo de nutrientes para a mãe e prevenir a subnutrição para o feto.2 Níveis inadequados de nutrientes durante períodos cruciais de desenvolvimento fetal podem levar à reprogramação nos tecidos fetais, predispondo a condições crônicas na vida adulta.1,16
Ferro: As necessidades de ferro estão aumentadas durante a gravidez para suprir o crescimento do feto e da placenta, para suportar a produção aumentada de eritrócitos maternos e as perdas sanguíneas que ocorrem durante o parto.2 Entre a deficiência de micronutrientes, a deficiência de ferro é a mais prevalente em todo o mundo, afetando principalmente mulheres grávidas ou lactantes e crianças pequenas. A alta incidência da deficiência de ferro justifica a necessidade de suplementação de ferro na gravidez. Durante os dois primeiros trimestres da gravidez, a anemia ferropriva aumenta o risco de parto prematuro, subnutrição em recém-nascidos e mortalidade infantil.7 Magnésio: Durante a gravidez, os níveis de magnésio da gestante diminuem e verifica-se um aumento de 25% na sua excreção renal.3 O magnésio é um mineral essencial necessário para a regulação da temperatura corporal, síntese de ácidos nucleicos e proteínas e na manutenção de potenciais elétricos de células nervosas e musculares. Muitas mulheres, especialmente em países em desenvolvimento, têm baixa ingestão de magnésio. A suple-
mentação de magnésio durante a gravidez pode reduzir a restrição do crescimento fetal e pré-eclâmpsia e aumentar o peso corporal de recém-nascidos.8 Além disso, o magnésio age contra as contrações uterinas precoces e regula o tônus muscular.4 Ácido Fólico: Os níveis ideais de ácido fólico antes e durante a gravidez é de extrema importância, principalmente durante o primeiro trimestre da gestação (dose usual de 400 mcg por dia). Esta recomendação é baseada em pesquisas que relatam que uma maior ingestão de ácido fólico a partir de alimentos e suplementos durante a gravidez reduz a incidência primária de defeitos congênitos do tubo neural em 41 a 69%.9,12 As mulheres com história de defeitos congênitos no tubo neural usualmente tomam uma dose maior de ácido fólico (4.000 mcg por dia, ainda que na prática médica, seja bastante comum o uso de 5.000 mcg por dia), começando um mês antes e continuando por até 3 meses após a concepção.13 Evidências mostram que, quando usada para prevenção secundária, a suplementação com ácido fólico reduz a incidência de defeitos do tubo neural em 66% a 87%.5,6,11,14,15
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ácido fólico .................................................................................... 400 - 4.000 mcg Strip qsp ........................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, na refeição. Cálcio (quelato) ............................................................................ 250 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante a refeição.
Referências: 1. Procter SB, Campbell CG. J Acad Nutr Diet. 2014 Jul;114(7):1099-103. 2. School T. Iron status during pregnancy: setting the stage for mother and infant. Am J Clin Nutr. 2005; 81:1218-22. 3. Spatling L, et al. Magnes Res. 1989; 2(4):271-80. 4. Aali S, et al. Medical Sciences Monitor. 2007; 13(4):191-94. 5. US Department of Agriculture, US Department of Health and Human Services. Dietary Guidelines for Americans, 2010. 7th ed. Washington, DC: US Government Printing Office; 2010. 6. Cochrane Database Syst Rev 2015 Dec 14;(12):CD007950 7. Gautam CS, et al. Medscape J Med. 2008;10(12):283-288. 8. Cochrane Database Syst Rev 2014 Apr 3;(4):CD000937 9. Koebnick C, et al. J Nutr 2001;131:733-9 10. Blom, HJ. Birth Defects Res A Clin Mol.Teratol. 2009;85(4):295-302. 11. Blencowe H, et al. Int J Epidemiol. 2010;39 (1):i110-i121. 12. Imdad A, et al. BMC.Public Health 2011;11 (3):S4. 13. Bibbins-Domingo K, et al. JAMA. 2017;317(2):183-189. 14. De-Regil LM, et al. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(10):CD007950. 15. Grosse SD, Collins JS. Birth Defects Res A Clin Mol.Teratol. 2007;79(11):737-742. 16. Morrison JL, et al. Nutrients. 2016 Jun; 8(6): 342. 17. Guoyao Wu, et al. The Journal of Nutrition, 2004;134(9): 2169–2172
SAÚDE E VIDA
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DESENVOLVIMENTO FETAL
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
Veg-D A eficácia de vitamina D na forma vegetal
http://aformulabr.com.br/qrcode/ vrg-dfortafv01.pdf
DESCRIÇÃO Veg-D é um ativo patenteado 100% natural, produzido à partir da exposição de cogumelos Portobello (Champignon) à luz UV, padronizado no mínimo 40.000 UI/g de vitamina D2, sendo opção à vegetarianos, veganos e intolerantes à lactose. MECANISMO DE AÇÃO Depois de alcançar o fígado, a vitamina D2 presente no Veg-D sofre hidroxilação no C25, pela enzima CYP2R1. Dando origem a 25-hidroxivitamina D ou calcidiol, que acoplado à proteína ligadora de vitamina D, é transportado a vários tecidos cujas células contêm a 1-α-hidroxilase (CYP27B1), formando o calcitriol, que é a molécula metabolicamente ativa. Os efeitos biológicos do calcitriol são mediados pelo seu receptor (VDR, vitamin D receptor), um fator de transcrição da família de receptores hormonais nucleares 1. O VDR é expresso em quase todas as células humanas e parece participar, de maneira direta ou indireta, de regulação de cerca de 3% do genoma humano. Diversos estudos já compararam a biodisponibilidade das diferentes formas da vitamina D (D2 e D3) disponíveis, mostrando que a suplementação com ambas as formas são efetivas em manter os níveis séricos adequados ao organismo.
INDICAÇÕES: Deficiência em vitamina D; Saúde muscular e óssea e prevenção do raquitismo, osteomalácia e osteoporose; Saúde cardiovascular e hepática, fortalece o sistema de defesa; Além de uma opção para vegetarianos, veganos ou com intolerância à lactose.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 1g de Veg-D por dia, durante 4 semanas, 10mg oral para dose de manutenção diária. Obs: 10mg corresponde à 400UI. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Veg-D…................................................................................................................ 800mg L Leucina.............................................................................................................. 200mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: suplementação vitamínica. Obs: dose clínica durante 4 semanas. Veg-D.................................................................................................................... 1mg Cálcio.................................................................................................................... 500mg Magnésio quelato.......................................................................................... 200 mg L Optizinc®......................................................................................................... 7 mg Sachê qsp........................................................................................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250 ml de água, 2 vezes ao dia. Indicação: recuperação pós-treino. Obs: dose de manutenção diária. Referências:
BATISTUZZO, J.A.O. ITAYA, M. ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 5ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. SHANELY, R. Andrew et al. Influence of vitamin D mushroom powder supplementation on exercise-induced muscle damage in vitamin D insufficient high school athletes. Journal of sports sciences, v. 32, n. 7, p. 670-679, 2014. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24117183 >. Acesso em 02 de Outubro de 2018.
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PROBIÓTICOS
Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.
Hiperplasia Prostática Benigna Finasterida ........................................................................................ 5 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Doxazosina …........................…........................................................ 1 mg Modo de uso: dose inicial – 1 mg ao dia; manutenção – 2 a 4 mg ao dia. Tansulosina .....….............................................................................. 0,4 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, após o café da manhã. Pygeum africanum (extrato seco) .....................................….. 50 a 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Referências: 13. Chughtai B, et al. Benign prostatic hyperplasia. Nat Rev Dis Primers. 2016;2:1-15. 14. Lepor H. Rev. Urol. 2005;7:3–12. 15. Roehrborn CG. Int. J. Impot. Res. 2008;20:11–18. 16. AUA Practice Guidelines Committee. J Urol 2003;170:530-47. 17. Calò LA, et al. Urol Int 2006;76:36-41. 18. Keating GM. Drugs Aging. 2012;29(5):405-19. 19. Ismail M, Hashim H. Drugs Today (Barc). 2012 Jan;48(1):17-24. 20. Roehrborn CG, et al. Eur Urol 2010; 57 (1): 123-31. 21. Roehrborn CG, et al. J Urol 2008 Feb; 179 (2): 616-21. 22. Siami P, et al. Contemp Clin Trials 2007; 28 (6): 770-9. 23. Roehrborn CG, et al. Eur Urol 2009; 55 (2): 461-71. 24. Di Silverio F, et al. Prostate 1998;37:77-83. 25. Levin RM, Das AK. Urol Res 2000;28:201-9. 26. Bayne CW, et al. J Urol 2000;164:876-81. 27. Bayne CW, et al. Prostate 1999;40:232-41.
Prostatite crônica Cranberry (Vaccinium macrocarpon extrato seco) ..................... 300 a 400 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Uva ursi (Arctostaphylos uva-ursi (L.) Sprengel. extrato seco) ................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia, às refeições, durante 1 semana. Pygeum africanum (extrato seco) ....................................................... 50 a 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia.
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Vitamina D ......................................................................................................... 800 UI Modo de uso: 1 dose (encapsulamento oleoso) ao dia. Opção de forma farmacêutica: strip. Referências: 1. Krieger JN, et al. JAMA. 1999; 282:236–237. 2. Nickel JC. The Prostatitis Manual. Chipping Norton, UK: Bladon Medical Publishing; 2002. 3. Sharp VJ, et al. Am Fam Physician. 2010 Aug 15;82(4):397-406. 4. Rakel D. Integrative Medicine. ELSEVIER, 3 ed, 2007; 550-557. 5. Shoskes DA, et al. Urol 1999;54:960-3. 6. Harkins K. What’s the use of cranberry juice? Age Ageing 2000;29:9-12. 7. Schmidt DR, Sobota AE. Microbios 1988;55:173-81. 8. Burger O, et al. FEMS Immunol Med Microbiol 2000;29:295-301. 9. Jellin JM, et al, eds. Natural Medicines Comprehensive Database. www.naturaldatabase.com 10. Aliaev, et al. Urologiia. 2006;(1):47-50. 11. Stamatiou K, Pierris N. Arch Ital Urol Androl. 2013;85(4):190-6. 12. Schaeffer AJ, et al. J Urol. 2002;168:593–598.
Urolitíase Óxido de magnésio .......................................................................... 100 mg Cloridrato de piridoxina ................................................................. 20 mg Modo de uso: 1 a 2 dose (cápsulas), 2 vezes ao dia. Vitamina B6 ........................................................................................ 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 a 3 vezes ao dia. Phyllanthus niruri (pó) ................................................................... 600 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia, após as refeições. ou Phyllanthus niruri (extrato seco) ............................................... 350 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia. Referências: 1. Hesse A, et al. Eur Urol 2003;44:709–13. 2. Taylor EN, et al. Kidney Int 2005;68:1230–5. 3. Boyce CJ, et al. J Urol 2010;183:1017–21. 4. Marickar YM, Vijay A. Urol Res 2009;37:337–40. 5. Novak TE, et al. Urology 2009;74:104–7. 6. Daudon M, et al. Urol Res 2004;32:241–7. 7. Strope SA, et al. Urology 2010;75:543–6, 546.e1. 8. Scales Jr CD, et al. J Urol 2007;177:979–82. 9. Chen YK, et al. J Urol 2008;179:564–9. 10. Brikowski TH, et al. Proc Natl Acad Sci U S A 2008;105:9841–6. 11. Taylor EN, Curhan GC. Am J Kidney Dis 2006;48:905–15. 12. Ramey SL, et al. AAOHN J 2004;52:116–21. 13. Siener R, et al. Eur Urol 2003;44:467–74. 14. Siener R, et al. The Journal of Urology 2011; 185(2):719–724. 15. Rattan V, et al. Urol Res 1994;22:161-5. 16. Haleblian GE, et al. J Endourol. 2008;22:1359–1366. 17. Taylor EN, Curhan GC. Nephron Physiol. 2004;98:55–63.
Disfunção erétil Tadalafil .............................................................................................. 5 a 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 hora antes da relação. Cloridrato de ioimbina ................................................................... 6 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Metiltestosterona .......................................................................... 25 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia.
40 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Testosterona micronizada .......................................................... 10 mg Gel alcoólico qsp .............................................................................. 1 g Modo de uso: aplicar 1 g ao dia, no antebraço ou abdômen, alternando os sítios de aplicação a cada dia. Obs: aviar em sachês monodose com 1 g - 90 doses. Referências: 1. Bacon CG, et al. Ann Intern Med. 2003;139:161–168. 2. Montague DK, et al. J Urol. 2005;174:230–239. 3. KimNN. Textbook of Erectile Dysfunction. 2nd ed. New York: Informa Healthcare USA; 2009:35–41. 4. Cunningham GR, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2016 Aug;101(8):3096-104. 5. Snyder, et al. N Engl J Med. 2016; 374(7): 611–624. 6. Roaiah MF, et al. J Sex Marital Ther 2016;42(4):297-301. 7. Postigo S, et al. Rev Bras Ginecol Obstet 2016;38(3):140-6. 8. Sansalone S, et al. Biomed Res Int. 2014;2014:121396. 9. Gauthaman K, Adaikan PG. J Ethnopharmacol 2005;96:127-32. 10. Carson CC, Lue TF. BJU Int. 2005;96:257–280. 11. Porst H, et al. Urology 2003;62:519–24. 12. Carson CC, et al. BJU Int 2004;93:1276–81. 13. Carson CC, et al. Urology 2002;60(2 suppl 2):12–27. 14. Mikhail N. Am J Med. 2006;119:373–382. 15. Salom MG, Jabaloyas JM. Arch Esp Urol. 2010;63:663– 670. 16. 16. Melehan KL, et al. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2018; 103: 1601–1611. 17. 17. Doggrell SA. Expert Opin Pharmacother. 2005 Jan;6(1):75-84.
Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino Testosterona micronizada .......................................................... 10 mg Gel transdérmico qsp .................................................................... 1 ml Modo de uso: aplicar 0,5 a 1 ml por dia no antebraço ou abdômen, alternando os sítios de aplicação a cada dia. Metiltestosterona ........................................................................... 25 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Tribulus terrestris (extrato seco, 45% de protodioscina) ............... 250 mg Lepidium meyenii (pó) ................................................................... 200 mg Zinco (quelado) ................................................................................ 10 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia, antes das refeições. Testosterona micronizada .......................................................... 10 mg Gel alcoólico qsp ............................................................................. 1 g Modo de uso: aplicar 1 g ao dia, no antebraço ou abdômen, alternando os sítios de aplicação a cada dia. Opção: aviar em sachês monodose com 1 g - 90 doses. Referências: 1. Nardozza Jr A, et al. Sociedade Brasileira de Urologia, Ed. Planmark. 2010, 205-211. 2. Trinick TR, et al. Aging Male. 2011 Mar; 14(1):10-5. 3. Korenman SG, et al. J Clin Endocrinol Metab. 1990; 71: 963–969 4. van den Beld AW, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2000; 85: 3276–3282 5. Sternbach H. Am J Psychiatry. 1998; 155: 1310–1318 6. Janowsky JS, et al. Behav Neurosci. 1994; 108: 325–332 7. Greendale G, et al. J Bone Miner Res. 1997; 12: 1833–1843 8. Vermeulen A, et al. Aging Male. 1999; 2: 8–15 9. Turner HE, Wass, JA. Clin Endocrinol. 1997; 47: 379–403 10. Lunenfeld B, et al. Aging Male. 2015 Mar; 18(1): 5–15. 11. Isidori AM, et al. Clin Endocrinol (Oxf) 2005;63:280–93. 12. Bhasin S, et al. Nat Clin Pract Endocrinol Metab. 2006;2:146–59. 13. Rodrıguez-Tolra J, et al. Aging Male. 2013;16:184–90. 14. Saad F, et al. Obesity (Silver Spring) 2013;21:1975–81. 15. Yassin AA, Doros G. Clin Obesity. 2013;3:73–83. 16. Francomano D, et al. Urology. 2014;83:167–74. 17. Saad F, et al. Curr Diabetes Rev. 2012;8:131–43 18. Kacker R, et al. J Urol. 2014;191:1072–6. [PubMed] 19. Drake MT, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97:1861–70. 20. Kanis JA, et al. Bone. 2009;44:734–43. 21. Watts NB, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97:1802–22. 22. Orwoll E, et al. Arch Intern Med. 2006;166:2124–31. 23. Corona G, et al. J Sex Med. 2014;11:1577–92. 24. Tan WS, et al. Aging Male. 2011;14:231–6.
SAÚDE E VIDA
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Suplementos e Fitoterápicos na Gestação
Vitamina D3 ...................................................................................................... 2.000 UI Encapsulamento oleoso qsp .................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, durante a refeição.
Ferro (quelato) ................................................................................................ 60 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante a refeição.
Magnésio (quelato) ...................................................................................... 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante a refeição.
Referências: 1. Maats FH, Crowther CA. Aust NZ J Obstet Gynaecol 2002; 42:494–496. 2. Hollyer T, et al. BMC Complementary and Alternative Medicine 2002; 2:5. 3. Mills E, et al. Herbal Medicines in Pregnancy and Lactation. Taylor & Francis Group, 2006. 4. Ernst E, Pittler MH. Br J Anaesth 2000, 84(3):367–371. 5. White B. Am Fam Physician 2007, 75(11):1689–1691. 6. Ladas EJ, et al. J Pediatr Hematol Oncol 2006, 28:601–615. 7. Cassileth BR, Deng G. Oncologist 2004, 9:80–89. 8. Chrubasik S, et al. Phytomedicine 2005, 12:684–701. 9. Borrelli F, et al. Obstet Gynecol 2005, 105(4):849–856. 10. Jewell D, Young G. Am Fam Physician 2003, 68(1):143–4. 11. Viljoen et al. Nutrition Journal 2014; 13(20):1-14 12. Hollis BW, et al. J Bone Miner Res. 2011 Oct; 26(10): 2341–2357. 13. Hatun S, et al. J Nutr. 2005;135(2):279–282. 14. Ladhani S, et al. Arch Dis Child. 2004;89:781–784. 15. Wagner CL, Greer FR. Pediatrics. 2008;122(5):1142–1152. 16. Yorifuji J, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2008;93(5): 1784–1788. 17. Anatoliotaki M, et al. Acta Paediatr. 2003;92 (3):389–391. 18. Hewison M. Endocrinology & Metabolism Clinics of North America. 2010;39(2):365–379. 19. Liu PT, et al. PLoS ONE. 2009;4(6):e5810. 20. Svoren BM, et al. J Pediatr. 2009;154(1):132–134. 21. Fuleihan E, et al. J Clin Endocrinal Metab. 2006;91:405–412. 22. Adams JS. J Musculoskelet Neuronal Interact. 2006;6(4):344–346. 23. Zittermann A, et al. Heart failure reviews. 2006;11(1):25–33. 24. Schleithoff SS, et al. Am J Clin Nutr. 2006;83(4):754– 759. 25. Cui X, et al. International Journal of Developmental Neuroscience. 2007;25 (4):227–232. 26. Eyles D, et al. Journal of Chemical Neuroanatomy. 2005;29:21–30.
Desenvolvimento fetal Ferro (quelato) ................................................................................................ 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante a refeição.
Magnésio (quelato) ...................................................................................... 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante a refeição.
Vitamina D3 ...................................................................................................... 2.000 UI Gel transdérmico qsp .................................................................................. 1 pump Modo de uso: 1 pump ao dia.
Cloridrato de piridoxina .............................................................................. 10 a 25 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia.
Referências: 1. Procter SB, Campbell CG. J Acad Nutr Diet. 2014 Jul;114(7):1099-103. 2. School T. Iron status during pregnancy: setting the stage for mother and infant. Am J Clin Nutr. 2005; 81:1218-22. 3. Spatling L, et al. Magnes Res. 1989; 2(4):271-80. 4. Aali S, et al. Medical Sciences Monitor. 2007; 13(4):191-94. 5. US Department of Agriculture, US Department of Health and Human Services. Dietary Guidelines for Americans, 2010. 7th ed. Washington, DC: US Government Printing Office; 2010. 6. Cochrane Database Syst Rev 2015 Dec 14;(12):CD007950 7. Gautam CS, et al. Medscape J Med. 2008;10(12):283-288. 8. Cochrane Database Syst Rev 2014 Apr 3;(4):CD000937 9. Koebnick C, et al. J Nutr 2001;131:733-9 10. Blom, HJ. Birth Defects Res A Clin Mol.Teratol. 2009;85(4):295-302. 11. Blencowe H, et al. Int J Epidemiol. 2010;39 (1):i110-i121. 12. Imdad A, et al. BMC.Public Health 2011;11 (3):S4. 13. Bibbins-Domingo K, et al. JAMA. 2017;317(2):183-189. 14. De-Regil LM, et al. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(10):CD007950. 15. Grosse SD, Collins JS. Birth Defects Res A Clin Mol.Teratol. 2007;79(11):737-742. 16. Morrison JL, et al. Nutrients. 2016 Jun; 8(6): 342. 17. Guoyao Wu, et al. The Journal of Nutrition, 2004;134(9): 2169–2172
42 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
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