MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

Edição #10 MARÇO 2019 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

Cúrcuma ou curcumina?

Neuromodulação integrativa

Conheça os vários benefícios

Farmaco + Genética

Porque prescrever?

www.aformulabr.com.br

Conceito x Fundamentação x Proposta

Hepatoprotetores

Uma abordagem prática sobre seu uso

A interligação e o seu tratamento MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Nesta edição, vamos falar de um assunto cada vez mais recorrente: sono e obesidade. Ao final da rotina de trabalho, estudo e muitas vezes somadas às demandas domésticas e familiares, a hora do descanso nem sempre é proveitosa. Atrelando a insônia, estudos vêm evidenciando o quanto o aumento da obesidade acompanha as noites mal dormidas e vice-versa. Temos então um cenário que desenha uma realidade também para crianças e adolescentes. Como sugestão para a melhoria da qualidade do sono, realizamos uma matéria com indicações de formulações com fitoterápicos e com a tão atual Melatonina. Além desse tema também abordaremos outros materiais interessantes: as vertentes da curcumina, a inovação no conceito da farmacogenética, a detoxificação hepática analisada de outra forma e o destaque da benfotiamina na neuropatia diabética, sempre com uma variedade de opções de formulações. Agradecemos mais uma vez a confiança nas informações que expomos, até porque queremos continuar honrando o nosso slogan: “Especialista em você”. Boa leitura e até a próxima. Equipe A Fórmula

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EDIÇÃO

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CAPA

ÍNDICE MARÇO/2019 04 05

Palavra do especialista

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Farmácia magistral: possibilidades

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Formas farmacêuticas

14 18 20

Curcumina

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Neuromodulação integrativa

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Outras opções de formulações

Uso de medicamentos e chás em lactantes

10 14

Sono x peso

Farmacogenética Detoxificação hepática

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Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Direção de Arte: Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA As fórmulas magistrais aplicadas ao Fisiculturismo. É notado o crescimento do Fisiculturismo no Brasil e Mundo nos últimos anos. Isso tudo aumentou muito o número de adeptos ao esporte e, ao mesmo tempo, aumentaram o número de atletas, amadores e simpatizantes do corpo fitness. A marginalização dos atletas de fisiculturismo ocorreu por conta do fenômeno “Freak”, na década de 80, em que todos querem ser muito fortes a qualquer custo. Contudo, isso tem efeitos colaterais danosos, principalmente em mulheres.

Dr. Mozart Souza Lima Morais • Formado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. • Pós graduado em medicina esportiva - Instituto HZM. • Pós graduando em Bodybuilding Coach - Instituto La Veritá. • Pós graduando em acupuntura - CESAC PR. • Especializado em modulação, reposição e implantes hormonais - ABMAE. • Antropometrista ISAK nível 2. • Atuando nas áreas de acompanhamento clínico do paciente atleta amador e profissional, longevidade produtiva, dor crônica, reabilitação, medicina preventiva.

"Sempre explico aos meus pacientes de que o meu foco é a saúde deles".

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A virilização, que cursa principalmente com alteração do timbre de voz, hipertrofia de clitóris, hirsutismo, entre outros, em geral pode ser irreversível. Isso sem falar em queda de cabelos e acne, o terror de todas as mulheres. Cabe a nós, profissionais da saúde, orientar cada vez mais nossos atletas e pacientes em geral de que o uso indiscriminado de suplementações, fitoterapias e hormonais pode ter efeitos colaterais severos quando mal aplicados. A fórmula magistral nos permite a individualização da dose, com possibilidade de tatear em qual miligramagem o paciente poderá ou não desenvolver colaterais.Sempre explico aos meus pacientes de que o meu foco é a saúde deles. Os 9 passos para ter sucesso com seus pacientes: 1) Iniciar sempre com a menor dose possível. Oriente de que nada é construído do dia para a noite. 2) Relate muito bem todos os casos e mantenha um bom prontuário. 3) Questione sobre o uso de substâncias não legalizadas em nosso país, importadas principalmente via outros países vizinhos ou laboratórios underground. 4) Parafraseando o seriado “House” lembre-se que todo paciente mente sobre algo. Mantenha uma boa comunicação para que ele se abra com você. 5) Defina os efeitos colaterais que podem ocorrer e trace uma estratégia para minimizar ou anular tal situação. 6) Tenha uma linha de contato na qual esteja disponível para dúvidas. 7) Lembrar o paciente de que ele continua exposto à riscos de ter um resfriado, gastrite, etc. Caso contrário ele sempre achará que qualquer sintoma que possa ocorrer será de sua prescrição. 8) Você profissional de saúde é a fonte de informação mais confiável que ele sempre terá. Cuidar com comentários em fóruns ou sites. 9) Se fossem só as altas doses de suplementação de proteínas, hormonais, vitaminas, entre outros, que nos fizessem campeões, haveria pódio para todos.


ARTIGO

Uso de medicamentos e chás em lactantes Ferramentas de suporte aos prescritores

A utilização de chás e medicamentos em lactantes deve ser feita sobre a orientação de profissionais de saúde com experiência clínica e que entendam os ricos e benefícios do tratamento, baseando-se na efetividade e segurança dos pacientes. Além disso, deve ser levado em consideração, sempre que possível, a opção terapêutica com evidências científicas que atestem sua baixa liberação no leite materno ou que não signifique risco aparente para a saúde do bebê.

podem ser expostas. O LactMed® também inclui informações sobre os níveis dessas substâncias no leite materno e no sangue do bebê e os possíveis efeitos adversos no lactente. Alternativas terapêuticas sugeridas para esses medicamentos são fornecidas, quando apropriado. Todos os dados são derivados da literatura científica e totalmente referenciados.2 - LactMed®: https://toxnet.nlm.nih.gov/newtoxnet/lactmed.htm

Os profissionais de saúde devem ser instruídos a acessar sites especializados, a partir dos quais podem obter informações atualizadas sobre medicamentos e amamentação, como: - American Academy of Pedriatics (AAP): www.aap.org/policy/0063.html); e - Organização Mundial da Saúde (OMS): www.who.int/child-adolescent-health/NewPublications/NUTRITION/ BF_Maternal_Medication.pdf

Instituições envolvidas com o fornecimento de informações sobre amamentação, podendo ser consultadas virtualmente: • Academy of Breastfeeding Medicine • American Academy of Family Physicians, Breastfeeding Position Paper • American Academy of Pediatrics, Breastfeeding Resources for Mothers • American Academy of Pediatrics, Resources for Health Professionals • International Lactation Consultant Association • MotherToBaby, Breastfeeding Information Service • United States Breastfeeding Committee

Outra opção é o banco de dados LactMed®, que contém informações sobre medicamentos e outros produtos químicos aos quais as mães lactantes

QRCODE FORMULAÇÕES MAGISTRAIS GESTANTES http://aformulabr.com.br/qrcode/fmgestantespetrolinaafv01.pdf

*Apesar dos estudos relatarem segurança no uso desses medicamentos durante a lactação, o acompanhamento médico é fundamental.

Referências: 1. Anderson PO. Breastfeed Med. 2017;12:396-7. 2. Disponível em: https://toxnet.nlm.nih.gov/newtoxnet/lactmed.htm MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

A arte de manipular medicamentos está sempre em evolução graças ao surgimento de novos fármacos, excipientes inteligentes e à contínua inovação e desenvolvimento da tecnologia farmacêutica. A manipulação de medicamentos fornece um serviço essencial ao nosso sistema de saúde. Além de trazer uma conveniência posológica, onde a dose manipulada é individualizada para cada paciente de acordo com os critérios médicos, as farmácias magistrais apresentam diversas vantagens, como: preparar a forma farmacêutica mais adequada de acordo com a idade dos pacientes, a formulação tópica que tenha a velocidade desejada de absorção na pele, alternativas a indivíduos que apresentam dificuldades de deglutição, entre outras. Individualização das fórmulas Pessoas com intolerâncias alimentares ou alergias podem solicitar um medicamento que esteja livre de um excipiente específico, como a lactose, conservantes, corantes e glúten. No entanto,

isso pode não ser necessário em todos os casos.1 O amido farmacêutico, que é extraído de fontes vegetais como trigo e milho, é usado principalmente em formulações de doses sólidas orais, onde atua como aglutinante, diluente e desintegrante. O amido de trigo, por exemplo, pode ser prejudicial para pessoas com doença celíaca, e seu uso deve ser evitado nas formulações desses pacientes.2 Facilitação da posologia Em muitos casos, existe a necessidade do uso de mais de um fármaco para um mesmo tratamento ou para tratamentos distintos do mesmo indivíduo. Desde que compatível quimicamente, é possível agrupar mais de um fármaco em uma mesma forma farmacêutica, como exemplo, associações de anti-hipertensivos com diuréticos, de anti-histamínico com antitussígenos, e até mesmo, de fitoterápicos e nutracêuticos, para tornar mais conveniente o tratamento, repercutindo em melhor adesão, em decorrência do menor custo e maior facilidade de uso.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ezetimiba ........................................................................................... 5 mg Atorvastatina ................................................................................... 5 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: associação com inibidor da HMG-CoA redutase e inibidor da absorção de colesterol. Silimarina (Carduus marianus) .................................................. 100 mg L Metionina ........................................................................................ 200 mg Boldo (Peumus boldus) extrato seco ...................................... 100 mg Inositol ................................................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 a 3 vezes ao dia. Indicação: associação com hepatoprotetores.

Referências: 1. Medicines, excipients and dietary intolerances. (2016). Drug and Therapeutics Bulletin, 54(8), 93–96. 2. Pharmaceutical Press and American Pharmacists Association. Starch. Pharmaceutical excipients. 2015. Disponível em: www.medicinescomplete.com/mc/excipients/current/1001946580.htm?q=starch&t=search&ss=text&p=1#_hit.

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FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes.

A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco do mecanismo de ação

É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais.

do local de ação do medicamento da dosagem As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.

Patch Transdérmico

Redução de efeitos colaterais e maior segurança aos pacientes A administração transdérmica representa uma alternativa mais adequada, quando comparada à administração oral de medicamentos. Em particular, o patch transdérmico pode ser utilizado quando alguns fármacos apresentam efeitos significativos de primeira passagem no fígado, muitas vezes sendo metabolizados prematuramente.1-4 A administração transdérmica também tem vantagens sobre as injeções hipodérmicas, que são dolorosas, geram resíduos potencialmente danosos e representam o risco de transmissão de doenças por reutilização de agulhas, especialmente em países em desenvolvimento.6 Além disso, os sistemas transdérmicos não são invasivos e podem ser auto-administrados, podendo fornecer liberação por longos períodos de tempo e melhorando a adesão do paciente ao tratamento pela redução de efeitos adversos.5

Atualmente, existem vários sistemas de liberação transdérmica, como no caso do estradiol, meloxicam, lidocaína e testosterona, adesivos combinados contendo mais de um medicamento para contracepção e reposição hormonal, e também sistemas de administração iontoforética e ultrassônica para analgesia.5

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FORMAS FARMACÊUTICAS

Meloxicam: O Meloxicam administrado por via oral pode causar efeitos colaterais comuns, associados também a outros anti-inflamatórios não-esteroidais, como irritação gastrointestinal. Os medicamentos usados no tratamento da artrite geralmente são necessários por períodos muito longos, por se tratar de uma doença crônica. A ocorrência de efeitos colaterais gastrointestinais leva a uma baixa adesão do paciente. O meloxicam possui características favoráveis para ser utilizado em patch transdérmico devido ao seu peso molecular favorável, baixa dose terapêutica e suas características de meia-vida biológica.7

Estradiol: A via transdérmica, quando comparada à administração oral de estradiol, confere uma vantagem devido à sua liberação constante, se assemelhando aos níveis decorrentes da produção de estradiol pelo organismo, e por não apresentar efeito de primeira passagem entero -hepática, reduz o risco venotromboembólico.9 Com base no intervalo de confiança de 90% da razão “área sobre a curva” do tratamento oral em comparação à aplicação do patch transdérmico de estradiol, as doses diárias de estradiol ao longo do período de aplicação de 7 dias não apresentaram diferenças de concentrações plasmáticas entre os dois tipos de tratamento.8

QRCODE FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - PATCH ADESIVO - AF http://aformulabr.com.br/qrcode/patchadesivoafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Meloxicam ........................................................................................ 7,5 mg Patch adesivo ................................................................................. 60 unidades Modo de uso: aplicar uma unidade com leve pressão sobre a pele íntegra, limpa e seca. Retirar após 24 horas de uso. Charcoal ......................................................................................... 5 % Minimizing ........................................................................................ 13,5 % Patch adesivo .................................................................................. 60 unidades Modo de uso: com o rosto limpo e umedecido, aplique o patch adesivo pressionando levemente sobre a pele, retirando após 15 minutos. Estradiol ............................................................................................ 1 mg Patch adesivo .................................................................................. 60 unidades Modo de uso: aplicar com leve pressão sobre a pele íntegra, limpa e seca. Retirar após 24 horas de uso.

Referências:

1. Guy RH, Hadgraft J, editors. New York: Marcel Dekker; 2003. Transdermal Drug Delivery. 2. Williams A. London: Pharmaceutical Press; 2003. Transdermal and Topical Drug Delivery. 3. Prausnitz MR, Mitragotri S, Langer R. Nat Rev Drug Discov. 2004;3:115–124. 4. Bronaugh RL, Maibach HI, editors. Edn. 4th. New York: Marcel Dekker; 2005. Percutaneous Absorption. 5. Prausnitz MR, Langer R. Nat Biotechnol. 2008 Nov; 26(11): 1261–1268. 6. Miller MA, Pisani E. Bull World Health Organ. 1999;77:808–811. 7. Amodwala S, et al. European Journal of Pharmaceutical Sciences, 2017;104:114-123. 8. Hofmann B, et al. Int J Clin Pharmacol Ther. 2014 Dec; 52(12): 1059–1070. 9. Moses-Kolko EL, et al. Clin Obstet Gynecol. 2009; 52(3):516-29.

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Sono x Peso

Uma Revisão lorem ipsun at the color Nas últimas décadas, o aumento da prevalência de obesidade na população acompanhou a diminuição da duração do sono noturno, sugerindo a possibilidade de que o menor tempo de sono possa contribuir para a epidemia de obesidade.1-3 Estudos indicam que a duração do sono está inversamente associada ao ganho de peso e ao risco de obesidade também em crianças e adolescentes.4-6

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Sete estudos relataram um risco elevado de ganho de peso excessivo ou obesidade em pessoas com durações curtas de sono.8-14 Um estudo comparou os resultados entre 83.377 participantes, homens e mulheres, entre 50 e 71 anos de idade durante 7 anos e meio. Os participantes foram divididos em dois grupos: os que relataram ter entre 7 e 8 horas de sono por noite e os participantes que relataram ter menos de 5 horas de sono por noite. As mulheres deste último grupo ganharam, em média, 0,66 kg e os homens 0,43 kg de peso corporal, em comparação com o grupo que dormia entre 7 e 8 horas. Além disso, o estudo ainda relatou que dormir menos de 5 horas por noite pode levar a um aumento de quase 40% no risco de desenvolver obesidade, em comparação com os participantes com sono de 7 a 8 horas por noite.7 Outro estudo que analisou durante 16 anos a associação sono-peso em 68.183 mulheres, relatou um aumento de peso de 0,78 kg em mulheres com 5 horas de sono por noite e um ganho de peso de 0,53 kg em mulheres com 6 horas de sono.9

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SONO X PESO

Pinetonina®: Pinetonina® é um fitocomplexo, derivado de óleos essenciais, e age através da modulação das atividades dos neurotransmissores excitatórios, promovendo relaxamento e aliviando sintomas do estresse, como agitação, ansiedade e insônia. Entre os compostos bioativos presentes na Pinetonina®, destacam-se o linalol e o anetol, compostos presentes em óleos essenciais de plantas aromáticas, como a lavanda.28-36 Melatonina: A melatonina é um hormônio neuroendócrino produzido principalmente pela glândula pineal, e tem como função principal a regulação do ciclo do sono.15,16 Estudos revelaram que a melatonina também possui funções antioxidantes, anti-inflamatórias, e regulam o metabolismo de lipídeos e glicose.17-19

A utilização de melatonina com finalidade terapêutica se destaca pela sua segurança, diferente do uso de hipnóticos. Este fato é reconhecido pela British Association for Psychopharmacology sobre o tratamento da insônia e distúrbios do ritmo circadiano, que recomendou a melatonina como terapia de primeira linha em pacientes acima de 55 anos com distúrbios do sono.20-21 A maioria das pesquisas clínicas mostra que a utilização de melatonina por via oral entre 0,3 a 5 mg por dia por até 4 semanas reduz o tempo necessário para adormecer e diminui o tempo de início do sono em adultos jovens e crianças com síndrome da fase do sono atrasada.22-27 Além de melhorar o sono, a melatonina também melhora as medidas de qualidade de vida, como saúde mental, vitalidade e dor corporal em adultos jovens com síndrome da fase do sono atrasada.22,23

QRCODE FORMULAÇÕES MAGISTRAIS MELATONINA- AF http://aformulabr.com.br/qrcode/fmmelatoninaafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Pinetonina® ....................................................................................... 30 % Spray nasal qsp................................................................................ 20 mL Modo de uso: pulverizar 1 jato em cada narina, de 1 a 2x ao dia. Indicação: insônia. Melatonina......................................................................................... 2mg Gel transdérmico qsp..................................................................... 1 pump Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pêlo, 1 vez ao dia massagear até completa absorção. Indicação: insônia. Referências:

1. Flegal KM, et al. JAMA , 2012;307(5):491-497. 2. National Sleep Foundation., 2005 “Sleep in America” poll. Washington, DC. National Sleep Foundation. 3. Van Cauter E, Knutson KL. Eur J Endocrinol, 2008;159(1):59-66. 4. Patel SR, Hu FB. Obesity (Silver Spring), 2008;16(3):643-653. 5. Nielsen LS, et al. Obes Rev, 2011;12(2):78-92. 6. Magee L, Hale L. Sleep Med Rev, 2012;16(3):231-241. 7. Xiao Q, et al. American Journal of Epidemiology, 2013;178(11):1600–1610. 8. Itani O, et al. Sleep Med, 2011;12(4):341-345. 9. Patel SR, et al. Am J Epidemiol, 2006;164(10):947-954. 10. Chaput JP, et al. Sleep, 2008;31(4):517-523. 11. Lopez-Garcia E, et al. Am J Clin Nutr, 2008;87(2):310-316). 12. Watanabe M, et al. Sleep, 2010;33(2):161167. 13. Nishiura C, Hashimoto H. J Epidemiol, 2010;20(5):385-390. 14. Lyytikainen P, et al. J Sleep Res, 2011;20(2):298-302. 15. Hardeland R, Pandi-Perumal SR, Cardinali DP. Int J Biochem Cell Biol 2006; 38:313–316. 16. Arendt J. et al. Ciba Found Symp 1985; 117:266–283. 17. Sun H, et al. Lipids Health Dis 2015; 14:75. 18. Agil A, et al. J Pineal Res 2011; 50:207–212. 19. Espino J, et al. World J Diabetes 2011; 2:82–91. 20. Wilson, SJ. et al. J. Psychopharmacol, 24 (2010), pp. 1577-1601. 21. Golombek, DA. et al Eur J Pharmacol;762: 42-8, 2015. 22. Nagtegaal JE. et al. J Psychosom Res 2000;48:45-50. 23. Buscemi N. et al. J Gen Intern Med 2005;20:1151-8. 24. Rahman SA., Kayumov L, Shapiro CM. Sleep Med. 2010;11(2):131-136. 25. Van Geijlswijk IM, Korzilius HP, Smits MG. Sleep 2010;33(12):1605-1614. 26. Nagtegaal JE, et al. J Sleep Res 1998;7(2):135-143. 27. Wilhelmsen-Langeland A. et al. J Biol Rhythms. 2013;28(5):306-21. 28. Amaral, F. Técnicas de Aplicação de Óleos Essenciais – 1a Ed. 29. Samarão, FRLBA. Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2015. 30. Forman SA, et al. Farmacologia da neurotransmissão GABAérgia e glutamatérgica. 31. Princípios de Farmacologia do Sistema Nervoso Central. 32. Afshar MK, et al. Iranian Red. Crescent Med. J., 2015. 33. Won-Jong K, et al. J Korean Acad. Nurs., 2016. 34. Amaral F, et al. Pinetonina: avaliação da secreção de melatonina e cortisol e avaliação da atividade moduladora sobre o padrão de ondas cerebrais do eletroencefalograma. Instituto de Osmologia e Óleos Essenciais, 2017. 36. 8. Gnatta JR, et al. O uso da aromaterapia no alívio da ansiedade. Acta Paul Enferm, 2011. 37. FLO, A. et al. Melatonin Delivery: Transdermal and Transbuccal Evaluation in Different Vehicles. Pharm Res. v. 33, n. 7, p. 1615-1627. 2016. Disponível em:< https://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/26956459>. Estudo da permeação por via transdérmica e pela mucosa da boca, na lâmina de Melatonina.

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ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

PINETONINA® Fitoterapia aromática para o estresse e ansiedade

http://aformulabr.com.br/qrcode/ pinetoninaafv01.pdf

DESCRIÇÃO Fitocomplexo desenvolvido por processo altamente tecnológico, derivado de óleos essenciais, destacando-se o linalol e anetol, presentes na Lavandula officinalis e Pimpinella anisum. MECANISMO DE AÇÃO Pinetonina® através da mucosa nasal, atinge regiões do SNC que são capazes de modular os níveis de Ca2+ intracelular, reduzindo a concentração de glutamato (principal neurotransmissor excitatório), controlando a insônia (inclusive em mulheres no pós-parto), a ansiedade, além de reduzir os níveis de cortisol, normalmente elevados em situações de estresse. Estudos realizados em voluntários, a avaliação do eletroencefalograma mostrou que Pinetonina® foi capaz de elevar o padrão de ondas alfa no SNC (relacionadas ao estado de relaxamento) ao mesmo tempo que reduziu o padrão de ondas beta, associados ao estado de inquietação, estresse e ansiedade. Em estudos realizados em animais, o linalol apresentou efeitos sobre receptores de glutamato semelhantes ao de um fenobarbital ansiolítico e sedativo; como também produziu efeitos na ligação ao receptor aminobutírico do ácido A, semelhantes aos dos fármacos ansiolíticos e benzodiazepínicos, normalmente utilizados para o tratamento de ansiedade e outros distúrbios.

INDICAÇÕES:  Ansiedade;  Estresse;  Estados de inquietação.

DOSE USUAL:

Recomendação nasal de 30 a 50% de Pinetonina®, com jato pulverizador em cada narina, 1 a 2 vezes ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Pinetonina®........................................................................................................ 30% Spray nasal qsp................................................................................................ 1 jato Modo de uso: aplicação nasal, 1 instilação em cada narina 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: ansiedade; qualidade do sono no pós parto. Pinetonina®........................................................................................................ 50% Spray nasal qsp................................................................................................ 1 jato Modo de uso: aplicação nasal, 1 instilação em cada narina 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: estresse e inquietação. Referências:

1. BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 5° Edição. São Paulo: Atheneu, 2015. 2. KIM, W.; HUR, Myung-Haeng. Inhalation effects of aroma essential oil on quality of sleep for shift nurses after night work. Journal of Korean Academy of Nursing, v. 46, n. 6, p. 769-779, 2016. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28077825>. Acesso em: 30 de Agosto de 2018. 3. MAIARA, J. et al. PinetoninaTM, an Intranasally Administered Essential Oil Preparation, Is Effective in Decrease of Cortisol Levels and on the Glutamate Release Modulation. Neuroscience and Medicine Vol.9 No.3, Pub. Date: September 5, 2018. Disponível: < http://file.scirp.org/Html/4- 2400360_87128.htm>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 4. AFSHAR, Mahnaz Keshavarz et al. Lavender fragrance essential oil and the quality of sleep in postpartum women. Iranian Red Crescent Medical Journal, v. 17, n. 4, 2015. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4443384/>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 5. CHAMINE, Irina; OKEN, Barry S. Aroma effects on physiologic and cognitive function following acute stress: A mechanism investigation. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 22, n. 9, p. 713-721, 2016. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27355279>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 6. ELISABETSKY, Elaine; MARSCHNER, Jeanine; SOUZA, Diogo Onofre. Effects of linalool on glutamatergic system in the rat cerebral cortex. Neurochemical research, v. 20, n. 4, p. 461-465, 1995. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7651584>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 7. MIYAGAWA, Michiyo et al. Anxiolytic‐Like Effect of Illicium verum Fruit Oil, trans‐Anethole and Related Compounds in Mice. Phytotherapy research, v. 28, n. 11, p. 1710-1712, 2014. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24919985>. Acesso em: 20 de Abril de 2018.

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CURCUMINA

ações, efeitos e aspectos da prescrição A curcumina é o principal ativo do extrato de Curcuma longa, apresentando efeitos antiateroscleróticos e modificadores de lipídios, modulando várias características da síndrome metabólica ao melhorar a sensibilidade à insulina, suprimindo a adipogênese e reduzindo a hipertensão arterial. Além disso, várias pesquisas clínicas foram publicadas mostrando evidências sobre a capacidade da curcumina em modular múltiplas moléculas de sinalização celular, tais como citocinas pró-inflamatórias, proteínas apoptóticas, ciclo-oxigenase 2, endotelina-1, proteína C-reativa, prostaglandina E2, colesterol total, creatinina, entre muitas outras.1-5

Hiperlipidemia: Pesquisas em animais sugerem que a cúrcuma pode diminuir os níveis plasmáticos de colesterol pelo estímulo da conversão do colesterol em ácidos biliares.6-8 Outra pesquisa em animais sugere que a curcuma diminui os níveis da enzima HMG-CoA redutase, limitando a formação de colesterol no organismo.6 Um ensaio clínico demonstrou que a utilização do extrato de Curcuma longa na dose de 0,7 gramas duas vezes ao dia, durante 3 meses, pode reduzir o colesterol total e os níveis plasmáticos de LDL, VLDL e triglicerídeos em comparação com placebo em pacientes entre 15 e 45 anos de idade com hiperlipidemia associada ao excesso de peso.9-10

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Diabetes: Evidências emergentes relatam que a curcumina pode diminuir os índices glicêmicos de pacientes pré-diabéticos e diabéticos, em comparação com placebo.11-14 Evidências de pesquisas com animais sugerem que a cúrcuma e seus constituintes reduzem os níveis de glicose e hemoglobina glicada e elevam os níveis plasmáticos de insulina, podendo ajudar no controle da glicemia em diabéticos.12,15-19 Além disso, evidências sugerem que a curcuma pode reduzir a dor neuropática diabética pela inibição da liberação de fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e óxido nítrico, podendo também prevenir o desenvolvimento de danos neuronais associados ao diabetes.20,21

Osteoartrite: Pesquisas clínicas relataram que o extrato de Curcuma longa, na dose de 500 mg duas vezes ao dia, pode melhorar os sintomas da osteoartrite, reduzindo a dor e melhorando a funcionalidade em pacientes com osteoartrite do joelho após 2 a 3 meses de tratamento. Os resultados também mostraram que os pacientes que utilizaram a cúrcuma reduziram significativamente o uso de analgésicos e de Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES).22-24 Sua eficácia na dose de 500 mg três ou quatro vezes ao dia por 4 a 6 semanas pareceu ser comparável ao anti-inflamatório ibuprofeno na dose de 400 mg duas a três vezes ao dia para reduzir a dor no joelho em pacientes com osteoartrite.25,26

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CURCUMINA

Artrite reumatoide: De acordo com pesquisas clínicas, a curcumina inibe os níveis de marcadores inflamatórios associados à artrite, incluindo a proteína C-reativa, fator reumatoide e taxa de sedimentação de eritrócitos.27 A curcumina também parece suprimir a produção de metaloproteinases de matriz, envolvidas na degradação da cartilagem.28,29 Além disso, evidências in vitro sugerem que a curcumina inibe o fator inibitório da migração de macrófagos, que está envolvido na patogênese da artrite reumatoide.30 Pesquisas clínicas preliminares mostram que a curcumina, pode reduzir alguns sintomas da artrite reumatoide, incluindo dor, rigidez matinal, tempo de caminhada e inchaço das articulações em comparação com a linha de base.31 Outra pesquisa clínica relatou que a Curcuma longa (500 mg duas vezes ao dia) apresentou uma maior redução dos sintomas da artrite reumatoide do que o diclofenaco sódico (50 mg duas vezes ao dia) após 8 semanas de tratamento.32

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Curcuma longa* ........................................................................................... 500 mg Piper nigrum** .............................................................................................. 5 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. * Extrato seco padronizado em 95% de curcumina; ** Extrato seco padronizado em 95% de piperina. Curcuma longa* ........................................................................................... 100 mg Boswellia serrata** .................................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, às refeições. * Extrato seco padronizado em 95% de curcumina; ** Extrato seco padronizado em 60% de ácido boswélico. Referências:

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ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

CURCUMIN C3 COMPLEX® Triplo marcador e sua diversificação da curcuma

http://aformulabr.com.br/qrcode/ tcmdcmafv01.pdf

DESCRIÇÃO Curcumin C3 complex® é um extrato padronizado no mínimo de 95% de curcuminoides da Curcuma longa (Tumeric) constituído por três principais compostos químicos 70 a 80% de curcumina, 15 a 20% de demetoxicurcumina e 2,5 a 6,5% de bisdemetoxicurcumina. MECANISMO DE AÇÃO Os curcuminoides apresentaram atividades antioxidantes, promovendo a eliminação de oxigênio reativo, peróxido de hidrogênio, inibição da peroxidação de hidrogênio e inibição da oxidação do colesterol LDL. A atividade anticancerígena da Curcumina incluem a inibição da angiogênese, regulação da apoptose, interferência com certos sinais de transmissão do crescimento e proliferação da célula, inibição da COX e das atividades da lipoxygenase (LOX) e inibição da transferase de proteínas. Como antioxidante, promove aumento de vitaminas C e E séricas, reduz peroxidação lipídica, diminuindo estresse oxidativo prevenindo danos ao DNA. Estudos descreveram as propriedades da Curcumina como antineoplásico e imunossupressor, a hipótese se baseia no fato do mesmo ser um inibidor da tirosina quinase que bloqueia a ciclosporina A-resistente um co-estimulador da proliferação de linfócitos T. Aumenta a atividade da glutationa – S – transferase, uma importante enzima no processo de desintoxicação, também inibe a atividade da aflatoxina que lesa o fígado.

INDICAÇÕES:  Artrites;  Doenças autoimunes;  Hiperglicemia e colesterolemia; Anti-inflamatório, hepatoprotetor.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 1500mg de Curcumin C3 complex® (ext. padron. curcuminoides-curcumina, demetoxicurcumina e bisdemetoxicurcumina), ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Curcumin C3 complex® (ext. padron. curcumina, demetoxicurcumina e bisdemetoxicurcumina)........................................................... 300mg Vitamina D............................................................................................................................. 400UI Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: artropatias. Curcumin C3 complex® (ext. padron. curcumina, demetoxicurcumina e bisdemetoxicurcumina)................................................ 500mg Piper nigrum L. ................................................................................................................... 7,5mg Modo de uso: 1 dose, ao dia. Indicação: imunidade. Referências:

1. WILLIAMSON E.; DRIVER S.; BATER K. Interações Medicamentosas de Stockley. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Porto Alegre, Artmed, 2012. 2. AGGARWAL BB1, GUPTA SC, SUNG B. Curcumin: an orally bioavailable blocker of TNF and other pro-inflammatory biomarkers. Br J Pharmacol. V.169, n°8), p.1672-92. Aug. 2013. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23425071>. Acesso em: 03 de Junho de 2016, às 13:34. 3. LI P.; WANG P.; CHEN X.; HU J.; LIU Y.; WANG X.; LIU Q. Activation of microbubbles by low-intensity pulsed ultrasound enhances the cytotoxicity of curcumin involving apoptosis induction and cell motility inhibition in human breast cancer MDA-MB-231 cells.

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Farmacogenética

Bases para a prescrição de anticoagulantes Estudos apontam que a variação genética pode influenciar na resposta de um indivíduo aos tratamentos medicamentosos. Entender essa variação tem o potencial de tornar a terapia mais segura e mais eficaz, determinando a seleção e a dosagem de medicamentos para cada paciente. A farmacogenética visa entender como as variantes genéticas influenciam a eficácia e a toxicidade dos medicamentos. Esses estudos podem revelar como a variação genética entre os indivíduos afeta a farmacocinética e a farmacodinâmica de um medicamento.1 Drogas que modulam a hemostasia, como o clopidogrel e a varfarina, têm índices terapêuticos estreitos e a variabilidade genética nos citocromos P450 (CYPs) pode influenciar o resultado terapêutico desses medicamentos.3,4 Dessa forma, o objetivo final da farmacogenética tem sido usar uma compreensão dessas relações para elaborar novas estratégias personalizadas de tratamento farmacológico que maximizem o potencial do benefício terapêutico e minimizem o risco de efeitos colaterais adversos para qualquer medicamento.2 A farmacogenética e a varfarina: A coagulação é um processo fisiológico vital, mas sua inibição é às vezes necessária para tratar ou prevenir o tromboembolismo. Como a coagulação é um processo finamente balanceado, sua modulação por meio do uso de anticoagulantes orais pode ser difícil, resultando em trombose ou sangramento. Isso foi claramente demonstrado com a varfarina e os outros antagonistas da vitamina K. É importante, portanto, introduzir medidas que possam otimizar a relação risco-benefício em cada paciente, levando em consideração fatores clínicos, ambientais e genéticos.7,11 Resultados de dois grandes ensaios clínicos que avaliaram os benefícios da dosagem de varfarina guiada por genótipo foram publicados, um deles realizado na Europa e o outro nos Estados Unidos.12,13 Uma comparação das frequências alélicas entre os dois estudos mostrou que as frequências dos alelos CYP2C9*2 e CYP2C9*3 em afro-americanos (2% e 1%, respectivamente) são muito inferiores às dos caucasianos europeus (10% e 6%, respectivamente), e este fato

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pode trazer influências, inclusive de toxicidade, de medicamentos que dependem destas enzimas para serem metabolizados, como é o caso da varfarina.8 Os grupos do estudo americano eram mais heterogêneos etnicamente (67% de brancos, 27% de negros e 6% de hispânicos) em comparação ao estudo europeu (97% de brancos), e este fato permitiu uma discussão mais avançada nesses estudos.6 Já os polimorfismos de nucleotídeos únicos CYP2C9*8 e CYP2C9*11 são encontrados em 6% e 4% de afro-americanos, respectivamente, mas são raros em caucasianos.12,13 A importância dos algoritmos de dosagem específicos da varfarina para a etnia foi destacada também por outras publicações recentes.6,9,10 Fica evidente que existe uma ampla variabilidade interindividual na resposta clínica à varfarina. Muitos fatores clínicos e do paciente podem afetar a resposta à varfarina, como a massa corporal, idade, gênero, dieta, entre outros. A idade é talvez a melhor caracterizada, com pacientes


idosos sendo geralmente mais sensíveis à varfarina. Acredita-se que isso esteja relacionado à diminuição da massa hepática em idosos, resultando em menor capacidade de eliminar a varfarina e reduzir a produção de proteínas coagulantes. 6,14 É importante notar que a maioria dos fatores que influenciam a sensibilidade à varfarina não é, quase sempre, contabilizada nos regimes posológicos, exceto para a idade, para o qual algumas diretrizes sugerem uma abordagem mais cautelosa em pacientes idosos.6,15 Estima-se que o teste genético reduz o risco de hospitalização em até 30% dos pacientes.5 O órgão americano Food and Drug Administration (FDA) mudou o rótulo da varfarina duas vezes; em 2007, a FDA indicou que a genotipagem de CYP2C9 e VKORC1 pode ser útil na determinação da dose inicial.16 Em 2010, o rótulo foi atualizado para incluir as faixas de dosagem recomendadas.17 • A farmacogenética e o clopidogrel: Outro exemplo bem caracterizado pela farmacogenética é o clopidogrel, um medicamento usado em combinação com a aspirina para prevenir a ate-

rotrombose após infarto agudo do miocárdio.18 Este medicamento requer a transformação para um metabólito ativo pelas enzimas CYP.19 O metabólito ativo então se liga ao difosfato de adenosina P2Y12, que inativa o receptor do fibrinogênio, que está envolvido na agregação plaquetária.18 Estudos iniciais mostraram que pacientes com a variante alélica CYP2C19*2 tinham níveis geralmente mais baixos do metabólito ativo, o que levou à redução da atividade de inibição plaquetária e taxas mais altas de eventos cardíacos, particularmente trombose, em comparação aos controles.19 Vários estudos confirmaram estes resultados e ligaram ainda outras variantes alélicas da perda de função CYP2C19 aos efeitos indesejáveis do sistema cardiovascular após o tratamento com clopidogrel.3,18,20 Uma alternativa ao clopidogrel é o ticagrelor, que é um agente antiplaquetário de nova geração que antagoniza de forma reversível, direta e não competitiva o receptor P2Y12. Recentemente, foi demonstrado que a eficácia do ticagrelor não foi afetada pelo genótipo CYP2C19.21

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Clopidogrel ...................................................................................................... 75 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Dipiridamol ...................................................................................................... 75 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 3 vezes ao dia. Referências:

1. Relling MV, et al. Nature. 2015; 526(7573): 343–350. 2. Madian AG, et al. Trends Genet. 2012 Oct; 28(10): 487–495. 3. Shuldiner AR, et al. J Am Med Assoc. 2009;302:849–858. 4. Klein TE, et al. N Engl J Med. 2009;360:753–764. 5. Epstein RS, et al. Journal of the American College of Cardiology. 2010;55(25):2804–12. 6. Pirmohamed M, et al. Trends in Pharmacological Sciences, 2015; 36(3), 153–163. 7. Perera MA, et al. Lancet, 2013; 382: 790–796 8. Cavallari LH, Perera MA. Future Cardiol, 2012; 8: 563–576 9. Daneshjou R, et al. Blood, 2014; 124: 2298–2305 10. Hernandez W, et al. Pharmacogenomics J, 2014; 14: 223–228 11. Kirley K, et al. Circ. Cardiovasc. Qual. Outcomes, 2012; 5, 615–621 12. Pirmohamed M, et al. N. Engl. J. Med, 2013; 369: 2294–2303 13. Kimmel SE, et al. N. Engl. J. Med, 2013; 369, 2283–2293 14. Wynne H, et al. Br. J. Clin. Pharmacol, 1995; 40:203–207 15. Keeling D, et al. Br. J. Haematol, 2011; 154:311–324 16. Gage BF, Lesko LJ. Journal of thrombosis and thrombolysis. 2008;25(1):45–51. 17. Johnson JA, et al. Clinical pharmacology and therapeutics. 2011;90(4):625–9. 18. Simon T, et al. The New England journal of medicine. 2009;360(4):363–75. 19. Mega JL, et al. N Engl J Med. 2009;360:354–362. 20. Collet JP, et al. Lancet. 2009;373(9660):309–17. 21. Tantry US, et al. Circ Cardiovasc Genet. 2010;3(6):556–66.

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Detoxificação hepática

Uma abordagem prática do uso de hepatoprotetores Embora as doenças hepáticas possam ser causadas por diferentes etiologias, como abuso de álcool, infecções virais (por exemplo, o vírus da hepatite B ou C) e síndrome metabólica, resultando em esteato-hepatite não alcoólica, doenças autoimunes, colestase, doenças metabólicas genéticas, abuso de drogas, ou intoxicação por toxinas, a patogênese da doença hepática crônica é relativamente uniforme. Inicia-se um processo inflamatório no qual as células parenquimatosas (os hepatócitos) são afetadas por necrose ou apoptose. Esse dano celular leva à liberação

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hepática de mediadores moleculares, infiltração de células imunes e ativação induzida por inflamação de células estreladas hepáticas e sua transdiferenciação em miofibroblastos.1,2 A caracterização molecular dos processos envolvidos nos danos hepáticos e na fibrose hepática, incluindo inflamação do fígado e remodelação tecidual, resultou no desenvolvimento de diversos meios terapêuticos para prevenir ou curar problemas hepáticos. Nesse sentido, algumas abordagens hepatoprotetoras disponíveis serão discutidas a seguir.


Silimarina

Silimarina: Pesquisas clínicas preliminares mostram que tomar um extrato de Silybum marianum com 70 a 80% silimarina, na dose 420 mg por dia por até 4 anos pode melhorar os testes de função hepática e diminuir a mortalidade em pessoas com cirrose, independente da causa.10,11 Em pacientes com hepatite, devido a uma variedade de causas, a utilização do extracto de Silybum marianum contendo 70% a 80% de silimarina 140 mg por via oral três vezes ao dia, durante 4 semanas, reduziu os sintomas de icterícia, urina escura e icterícia escleral.12,13 Estudos clínicos preliminares sugerem que o extrato de Silybum marianum, também contendo 70 a 80% de silimarina, 140

mg por via oral três vezes ao dia, por 28 dias a um ano, pode melhorar os testes de função hepática e histologia do fígado.14,15 N-Acetilcisteína: A N-acetilcisteína é um derivado da L-cisteína, usado classicamente como mucolítico. Mais recentemente, estudos indicam sua utilização na medicina ortomolecular, como varredor de radicais livres e precursor do glutation reduzido, que também apresenta ação antioxidante e captora de radicais livres. Além disso, a N-acetilcisteína tem ação nos mecanismos de detoxificação do organismo nas doses de 600 a 1800 mg ao dia, como fornecedor de radicais sulfidrila e varredor de radicais livres.9

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Silimarina (Silybum marianum)................................................... 150 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia. Ácido lipoico ...................................................................................... 100 mg Coenzima Q10 ................................................................................... 10 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia.

Altilix™ (Cynara cardunculus L. var. altilis)............................ 100mg Cactin™ (Opuntia ficus-indica)................................................... 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 a 2 vezes ao dia.

Referências:

1. Nair DG, et al. Acta Pharmacol Sin. 2015; 36(2): 158–170. 2. Gressner AM, Weiskirchen R. J Cell Mol Med. 2006;10:76–99. 3. Vonghia L, et al. European Journal of Internal Medicine, 2008; 19:561–567 4. Wordsworth, V.P. Intravenous detoxication of drunkness. Br Med J. 1953; 1: 935. 5. Roh T, et al. Food and Chemical Toxicology, 2018; 114:11–22. 6. Meister A, Anderson ME. Annu Rev Biochem 1983;52:711–60. 7. Shull KH, Biochem Pharmacol 1971;20:2781–5. 8. Felicioli R, et al. Int J Clin Pharm Ther Toxicol 1980;18:277–80. 9. Batistuzzo JAO, et al. Formulário médico-farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2015, 5 ed. 10. Lirussi F, et al. Med Sci Ress 1995;23:31-33. 11. Benda L, et al. Wien. Klin. Wochenschr, 1980;92(19):678-683. 12. El-Kamary SS, et al. Phytomedicine. 2009;16(5):391-400. 13. Cavalieri S. Gazz Med Ital 1974;133:628-635. 14. Buzzelli G, et al. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1993;31:456-60. 15. Kiesewetter E, et al. Leber Magen Darm 1977;7(5):318-323.

MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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A LT IL IX

C ACT IN

TM

TM

No processo de emagrecimento, é importante fazer um processo de detox, isso porque compostos tóxicos tendem a se acumular no tecido adiposo do nosso corpo. A detoxificação é determinante na biogênese mitocondrial e, consequentemente, da oxidação de gorduras, favorecendo o gerenciamento de peso.

ALTIL IX

TM

(Bionap/Itália)

Nome Científico: Cynara cardunculus L. var. altilis (DC). Dosagem Usual: 100 mg a 200 mg.

CACTIN

TM

(Nexira Health/França)

Nome Científico: Opuntia ficus-indica Fruit. Dosagem Usual: 0,5 g a 2 g ao dia.

Cactin TM possui rica composição fitoquímica como vitaminas, minerais, compostos fenólicos, pigmentos e lipídeos. As betalaínas presentes no extrato do Opuntia fícus-indica, promovem o aumento da expressão gênica de enzimas da fase II, além de favorecer o equilíbrio osmótico eliminando o excesso de fluidos sem a perda de minerais, ação importante na fase III da detoxificação, contribuindo também no controle do peso corporal.

BENEFÍCIOS ALTILIX • Atividade diurética e detoxificante • Ação hepatoprotetora • Ação antioxidante hepática • Ação Anticolestática TM

AltilixTM é um ingrediente natural, extraído a partir das folhas da Cynara cardunculus (Alcachofra) que possui altas concentrações de bioativos com ação detoxificante, como Ácido clorogênico, Luteolina-7G e Cinarina. A Luteolina-7G tem mostrado papel importante no estímulo de NRF2, gene que promove o aumento da expressão de antioxidantes primários como Superóxido Desmutase, Catalase e Glutationa Peroxidase, requeridos principalmente na fase I.

CACTINTM • Ação diurética • Redução do peso e da gordura corporal • Detoxificante • Redução dos níveis plasmáticos de triacilgliceróis e colesterol LDL • Aumento da sensibilidade à insulina • Homeostase e preservação mineral

D ETOXIF ICAÇÃO COM PLETA FASE I

FASE II

Altilix™

Cactin™

Altilix™

Cactin™

Aumento da expressão gênica de enzimas da Fase II como glutationa-S-transferase e Quinonas redutases.

Aumento da produção e excreção de bile: Excreção via intestino

Elimina o excesso de fluídos: Excreção via Urina

INTESTINO

RINS

Estímulo de NRF2: aumento da expressão gênica de antioxidantes endógenos.

Estabilização da membrana dos hepatócitos pela ação antioxidante

FÍGADO

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FASE III


MOROSIL® na ESTEATOSE HEPÁTICA O potente sinergismo entre os componentes do Morosil® proporciona a diminuição do tamanho dos adipócitos, que reduz a hipoxia no tecido adiposo e controla os processos inflamatórios envolvidos com a resistência à insulina3,4. O suco da laranja Moro, por aumentar a expressão de genes lipolíticos e diminuir a expressão de genes lipogênicos no fígado, contribui para a redução da Esteatose Hepática5. O suco da laranja Moro, no fígado, contribui para diminuir a expressão de genes envolvidos com a síntese de triacilgliceróis, como LXR e FAZ, reduz de forma significativa a lipogênese, além de aumentar a oxidação de gorduras através do PPARα.

MOROSIL®

Os estudos relacionado à laranja vermelha Moro são promissores no cuidado e prevenção da Esteatose Hepática. Devido à potente ação antioxidante e o sinergismo dos componentes únicos, Morosil® possui uma ampla gama de benefícios, proporcionando melhora significativa do acúmulo de gordura no fígado e redução nos níveis sanguíneos de triacilgliceróis5. Sendo assim, o Morosil® é um importante nutracêutico no tratamento da obesidade, esteatose hepática e outras doenças correlacionadas. Ele pode ser usado na forma de suplementos dietéticos em cápsulas ou sachês na dosagem de 400 mg a 500 mg/dia15. O horário de administração pode ser tanto junto às refeições como nos intervalos delas.

Cianidina-3-glicosídica Ácido ferúlico Hesperidina Sinefrina Ácido ascórbico

↓ LXRα

↑ PPARa

↑ PKA

↓ FAS

↑ Acil-CoA Oxidase

↑ HSL

↓ Lipogênese

↑ Lipólise

↑ Lipólise

↓ Exportação de VLDL, triglicerídeos sanguíneos e esteatose hepática ↑ Sensibilidade à insulina

↓ Inflamação e EO ↓ Adipogênese

↓ Expansão do tecido adiposo abdominal ↑ Lipólise ↓ Tamanho dos adipócitos

Abreviações: LXRα – liver X receptor; FAS – ácido graxo sintase; PPARα – peroxisomeproliferator-activated receptor-α ; PKA – proteínaquinase A; HSL – hormônio lipase sensível; EO – estresse oxidativo; C3G – cianidina 3 glicosídica; VLDL – lipoproteína de densidade muito baixa (que carreia triglicerídeos do fígado para a circulação)

Referências Bibliográficas

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on endothelial function and inflammatory markers in adult subjects with increased cardiovascular risk. Am J Clin Nutr. 2012; 95: 1089–95. 8. Aptekmann NP, Cesar TB. Long-term orange juice consumption is associated with low LDL-cholesterol and apolipoprotein B in normal and moderately hypercholesterolemic subjects. Lipids Health Dis. 2013; 12:119. 9. Napoleone E, Cutrone A, Zurlo F, Di Castelnuovo A, D’Imperio M, Giordano L, et al. Both red and blond orange juice intake decreases the procoagulant activity of whole blood in healthy volunteers. Thromb Res. 2013; 132: 288–92. 10. Matteoni, L., et al. “Doença hepática gordurosa não-alcoólica: importância da ultra-sonografia Abdominal no diagnóstico.” Gaz. méd.Bahia 2011Jan-Jun 81 (2011): 7-9. 11. Cotrim, Helma P., et al. “Nonalcoholic fatty liver disease in Brazil. Clinicalandhistological profile.” Ann Hepatol 10.1 (2011): 33-7. 12. Losekann, Alexandre.Doença hepática gordurosa não alcoólica: fatores de risco para esteato-hepatite em pacientes com obesidade mórbida. “Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.”2012 13. Sociedade Brasileira De Hepatologia 14. Censo IBGE 2008-2009 15. Material Bionap Morosil®

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DETOXIFICAÇÃO HEPÁTICA

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

SAME Metilo-doador nas inflamações hepáticas

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ sameafv01.pdf

DESCRIÇÃO O SAME, conhecido também como S-adenosil L-metionina é um composto formado a partir da reação entre S-adenosil e a adenosina trifosfato (ATP) mediado pela enzima metionina adenosinatrifosfato e está presente em quase todos os tecidos e fluidos do corpo, apesar de sua produção e metabolização hepática. MECANISMO DE AÇÃO O SAME está envolvido em muitos processos importantes, funcionando como um doador do grupo metilo em mais de 100 reações metabólicas no organismo catalisada pela metiltransferase; participa também das vias de aminopropilação, levando a síntese de poliaminas, e da transulfuração (leva a síntese da glutationa), melhorando assim a função hepática. Devido a sua propriedade de aumentar os níveis de glutationa hepática, SAME atua protegendo contra o estresse oxidativo e a hepatoxicidade induzida por drogas, além de desempenhar uma importante função contra o acúmulo de gordura, proliferação e fluidez da membrana dos hepatócitos, restaurando assim a função de receptores, enzimas e transportadores na superfície da célula. Estudos demonstram que SAME eleva a sobrevida de pacientes com cirrose hepática alcoólica, apresentando resultados positivos na restauração da função do fígado em várias formas de colestase (redução do fluxo biliar).

INDICAÇÕES:  Inflamações hepáticas crônicas; cirrose hepática; hepatopatia alcoólica;  Lesões hepáticas induzidas por toxinas.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 200 a 1200 mg de SAME 2 a 3 vezes ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS SAME..................................................................................................................... 200mg L Metionina........................................................................................................ 90mg Vitamina E.......................................................................................................... 88mg Selênio quelato............................................................................................... 100mcg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: inflamações hepáticas. SAME..................................................................................................................... 300mg Fosfatidilcolina................................................................................................ 300mg Betaína anidra.................................................................................................. 200mg NAC (N Acetil L Cisteína).............................................................................. 40mg Vitamina C.......................................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: degeneração hepática não gordurosa. Referências:

ADAIKALAKOTESWARI, Antonysunil et al. Vitamin B 12 insufficiency induces cholesterol biosynthesis by limiting s-adenosylmethionine and modulating the methylation of SREBF1 and LDLR genes. Clinical epigenetics, v. 7, n. 1, p. 14, 2015. Disponivel em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25763114>. Acesso em 04/05/2017, às 12:15 MATO, José M.; MARTÍNEZ-CHANTAR, M. Luz; LU, Shelly C. S-adenosylmethionine metabolism and liver disease. Annals of hepatology, v. 12, n. 2, p. 183-189, 2015. Disponivel em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23396728>. Acesso em 04/11/2018, às 12:15

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Neuromodulação Integrativa

Conceito x Fundamentação x Proposta Dr. Braulino Peixoto - CRPBA03.05793

Neuropsicólogo, CEO e fundador da NeurologBrasil - Agência de Cooperação Nacional e Internacional em Neuromodulação. Estudou na escola conceito holandesa de neurofeedback, foi em busca dos estudos de marcadores biológicos com formação pela London Scientific Neurotherapy. Formação QEEG Loreta capacitado pela escola Americana no Instituto Brand Protocolo Stress Profile e circuito psicofisiológico. Capacitado pela escola Fregni nos princípios do protocolo Harvard Tdcs, Tms e Bci Robótica. Por fim realizou a Capacitação Miha - Ems - WB escola alemã de eletroestimulação muscular global começando assim a dar forma ao quebra cabeça da Neuromodulação no mundo.

Dra. Valeria Modesto Leal

Pediatra e Neurologista CEO e fundadora do Mente Confiante – Instituto de Neuromodulação Integrativa. Formada em Biofeedback e Neurofeedback - Mind Media, Holanda e Brand Neurofeedback com desenvolvimento de protocolos investigativos para o Transtorno de Ansiedade. Estudos avançados em QEEG LORETA e sLORETA -London Scientific Neurotherapy (foco em biomarcadores eletroencefalográficos para TDAH, TOC e TAG). Formação em pesquisa hormônios livres na saliva para investigação do Stress Adrenal e sua sobrecarga no sistema neuro-imuno-endocrinológico- Lemos Laboratórios e Academia Médica de Rejuvenesc imento e Longevidade Saudável.

Desde os primórdios da civilização, o homem busca incessantemente conhecer o que se passa com o indivíduo diante de algumas situações que demandam tomadas de decisões rápidas e assertivas. O que faz um indivíduo ter sucesso em um empreendimento e o outro estar fadado ao insucesso? Qual a diferença entre obter os melhores resultados diante dos concursos públicos e demais provas que tantos jovens e adultos enfrentam, em um cenário mundial de extrema competividade? Seria possível decifrar o código elétrico do cérebro e desvendar os segredos contidos na mente humana? As respostas para essas questões estão fundamentadas, nos dias atuais, em conhecer detalhadamente como cérebro e mente se conectam e se complementam para a perfeita sintonia entre neurônios, hormônios, enterócitos e microbiota intestinal. Convidamos-lhes à essa reflexão!

Hans Berger, Psiquiatra Alemão dá os primeiros passos para desvendar o código elétrico do cérebro humano, após um acidente ocorrido com o mesmo à época do serviço militar, quando sua irmã telepaticamente soube que ele não estava bem, em fim do século XIX. Passou a dedicar-se em descobrir como sua irmã soube do incidente ocorrido, tornando-se um pesquisador na área, e em 1929, começa a registrar as primeiras atividades elétricas do cérebro, conhecido como EEG – eletroencefalografia. De lá aos dias atuais, com o desenvolvimento tecnológico foi possível agregar potentes ferramentas tanto do ponto de vista de hardware, quanto software para decifrar o sonhado código elétrico do cérebro humano. Sendo assim, não é nova a ideia, ou ambição humana, na busca do melhor desempenho mental ou cognitivo tendo como princípio as manifesta-

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Studio de Neuromodulação Integrativa - Unidade Chapada Diamantina/BA. Foto: Geovane Souza

ções elétricas cerebrais. Nos primórdios, desde as tentativas de eliminar dores ou mesmo modular o corpo de algum modo, com choques elétricos promovidos, através de peixes e enguias, já nascia ali um conceito do que modernamente no futuro seria chamado de “Neuromodulação”. Na nossa compreensão não dá mais para promover diagnósticos sem uma minuciosa avaliação do funcionamento elétrico cerebral, acerca de complexos fenômenos psicofisiológicos, seja na atmosfera cognitiva ou ainda em quadros psíquicos patológicos, objeto de estudo da neuropsicologia, neurologia, psiquiatria bem como da neurociência de forma geral. A fundamentação baseada em sinais e sintomas não deve ser a principal fonte dos diagnósticos clínicos. Ao invés disso, propomos a identificação de marcadores biológicos cerebrais, encontrados na avaliação quantitativa eletroencefalográfica, QEEG, na qual já se têm catalogados por pesquisas, com níveis de evidências que merecem respeito e credibilidade, com destaque ao trabalho do Dr Antonio Martins-Mourão-Phd diretor clínico da London Scientific Neurotherapy e Open University, escola que também nos trouxe luz à

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compreensão de muito que se retrata aqui. Tendo como princípio que a atividade elétrica é um fenômeno físico, que pode ser medida e interpretada, o seu potencial evocado é sempre originário no cérebro, o qual será determinante para comportamentos humanos, além de ser a última instância mais próxima do mundo das ideias e pensamentos. Chegamos assim, a compreensão que desvendar este código secreto pode ser o caminho mais seguro no controle e manejo de fenômenos intrigantes para prática clínica como a Depressão refratária que em alguns dos nossos casos clínicos e ensaios vem respondendo satisfatoriamente com a eletroestimulação transcraniana de corrente contínua (TDCS) ou alternada (TDAS). Sobre fundamentação científica fazemos referência à exuberância do trabalho e pesquisas do Dr Felipe Fregni - Diretor Spaulding Rehabilitation Hospital, Department of Physical Medicine and Rehabilitation- brasileiro em Boston ligado à universidade de Harvard. Na eletroestimulação por correntes previamente planejadas nos traz consciência nesta altura do raciocínio, o termo Neuromodulação não vo-


litiva - empregado e antes constituído pela Dra July Silveira em sua tese de doutorado, onde o paciente não precisa empregar sua vontade ou participação consciente para que seu cérebro interaja e seja neuromodulado. Por convite sedutor de correntes rítmicas, planejadas previamente em sua potência e frequência; dado algum interesse cognitivo ou mental o fenômeno acontece, como por exemplo, aumento do nível de atenção ou intervenção numa lentificação que provoca quadro de embotamento afetivo ou comportamento depressivo. Ainda parafraseando a Dra July, evidenciamos o termo Neuromodulação Volitiva - no qual o paciente assiste sua atividade cerebral em tempo real e é convidado a interagir - BCI (Brain computer interface) na tradução livre relação cérebro - máquina ou simplesmente neurofeedback. Após a definição de um protocolo de treinos baseados nos conceitos de identificar uma atividade elétrica cerebral que se destaca como disfuncional ao traçado e seja um potencial evocado que justifique o comportamento ou emoção que se pretende modular, o profissional define ações de inibição ou estímulos que devem ser executados pelo paciente, afim, em linhas gerais, de aumentar ou diminuir a potência elétrica de determinadas ondas cerebrais identificadas como marcadores biológicos. Como equipe multidisciplinar, entendemos ainda que a via metabólica deverá ser investigada, pois uma série de fatores nutricionais, hormonais e do ciclo do sono/vigília poderão estar alterados, contribuindo para as referidas disfunções identificadas nos padrões elétricos do cérebro. Portanto, o protocolo de investigação deve ser ampliado para uma cuidadosa anamnese e exames laboratoriais, desde a investigação de uma possível resistência insulínica, à disbiose intestinal e alterações dos hormônios livres na saliva. Em quadros clínicos complexos, de grande demanda clinica encontramos o TDAH – Transtorno do Déficit da Atenção/hiperatividade, no qual temos identificado graves disfunções do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renais, onde na verdade, a ponta do iceberg são os sintomas

do transtorno, mas em parte submersa, encontramos uma falência em cortisol e DHEA livres, caracterizando uma disfunção do referido eixo hormonal. Dessa forma, será preciso identificar como estão as funções do trato digestivo e, principalmente, se existe algum desequilíbrio da flora intestinal, sabendo-se que o intestino é considerado hoje o “segundo cérebro”. Essa fase representará em nosso Protocolo de Neuromodulação Integrativa, a parte como se fôssemos arar um terreno para o plantio, para que possamos realizar a semeadura do córtex cerebral, através da utilização personalizada de suplementos que são satisfatoriamente úteis no alcance do objetivo final, que é desenvolver performances numa logística cerebral a ponto de subscrever caminhos neurológicos, engramas, ritmos cerebrais mais saudáveis e potentes dado a necessidade individualizada de cada paciente. Neste âmbito destacamos a contribuição do 5Htp associado a Neuromodulação no combate à lentificação dorso lateral esquerda, descrita na literatura como marcador biológico de quadros tipicamente depressivos. A Coenzima q10 associado ao protocolo de eletroestimulação do nervo trigêmeo, no controle de quadros clínicos definidos claramente como enxaqueca. Vale destacar que a eletroestimulação do nervo trigêmeo para este fim, tem nível de evidência A – ou seja protocolos validados cientificamente mostra eficácia e resolutividade contra este mal. O ômega 3, como um potente agente anti-inflamatório e regulador do ritmo alfa, os probióticos e prebióticos para o re-equilíbrio da flora intestinal, os adaptógenos como a fosfatidilserina e fósforo quelado, como reguladores do cortisol noturno. Conjuntamente à suplementação, faz-se necessário a elaboração de um plano alimentar composto por dieta anti-inflamatória e pró-resolutiva, com aumento da ingesta de proteínas, fibras e polifenóis e redução dos carboidratos simples. Sempre com foco no controle da lenta liberação glicêmica, promovendo a preservação do funcionamento pancreático e da adequada liberação das enzimas digestivas. Devemos ficar atentos também para combater os metais tóxicos,

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NEUROMODULAÇÃO INTEGRATIVA

Por fim, contextualizando o termo Neuromodulação Integrativa damos destaque a eletroestimulação muscular global WB - Ems ou simplesmente de corpo inteiro, esta técnica ao nosso olhar, com sua proposta muito bem explorada pelos fisioterapeutas e educadores físicos, no âmbito de ganho de massa muscular. Destacamos a técnica também como uma potente maneira de acender sensitivamente o cérebro por mobilizações musculares que estão acontecendo sem sua ordem direta. Podemos pensar aqui como um input para o córtex sensório motor, pois com a estimulação periférica dos músculos, os impulsos serão carreados pelas vias aferentes ao cérebro, complementando assim a semeadura do córtex.

Instituto de Neuromodulação Integrativa - Juiz de Fora/MG

muitas vezes provenientes não só da poluição dos grandes centros, mas também das tintas das roupas, maquiagens, amálgamas dentárias com mercúrio, além das viroses crônicas, como Citomegalovírus e Epstein bar vírus, agentes potentes que causam as disfunções tireoidianas, como o hipotireoidismo subclínico e surgimento de células cancerosas no organismo. Em quadros de ansiedades, em todo seu espectro, destacamos quadros especificamente identificados como transtornos generalizados de ansiedade com hipercoerência interhemisférica, evidente no mapa de avaliação definido previamente a partir daí o uso associado da eletroestimulação da região temporal com uso de synapsa, relora e rodhiola rosea, ansiolíticos potentes, além de garantir a diminuição da fadiga durante treinos gerados naturalmente pela exigência de performance cerebral.

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A Neuromodulação Integrativa é nosso termo de investimento, um conceito para globalizar técnicas de intervenção num sistema que é em profundo grau psiconeuroimunológico. A mente descarrega a cada instante lixos mentais em forma de descargas elétricas no cérebro e no corpo, este por si só, também com sua infinidade de células, tem condições de bisbilhotar cada pensamento e mais, avaliá -los como satisfatórios ou não para seu universo somático. A Neuromodulação Integrativa é a interação de ações com a utilização de todas as vertentes em Medicina, Psicofisiologia, análise laboratorial específica, personalizadas, onde utlizamos dois ou mais equipamentos para mensurar e neuromodular de forma totalmente individualizadas, fazendo nascer este conceito. A Neuromodulação Integrativa vem somarse ao Mental Health 3.0, defendido por Martins-Mourão, dentro do cenário atual, na nova forma de ver o cérebro funcionar, desmistificando rótulos diagnósticos, como outrora se desenhava em um contexto extremamente ortodoxo, em categorização de entidades nosológicas. Portanto, caros leitores, estamos cada vez mais perto para não apenas vermos o funcionamento cerebral, como também quem sabe interpretar a mente humana, em cores e sons.


SUGESTÕES DE FÓRMULAS Synapsa (Bacopa monnieri -30% bacosídeos ext.padron)................. 160mg Relora (Phellodendron amurense e Magnolia officinalis)................... 200mg Rhodiola rosea (1%rosavina e 3% salidrosideo).................. 200mg Coenzima Q10.................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: humor e função cognitiva Strepcoccus thermophilus*......................................................... 2 bilhões UFC Bifidobacterium breve*................................................................. 2 bilhões UFC Bifidobacterium longum*............................................................. 2 bilhões UFC Bifidobacterium infantis*............................................................. 2 bilhões UFC Lactobacillus acidophillus*......................................................... 2 bilhões UFC Lactobacillus plantarum*............................................................ 2 bilhões UFC Lactobacillus paracasei*............................................................. 2 bilhões UFC Lactobacillus delbrueckii*........................................................... 2 bilhões UFC Sachê qsp.......................................................................................... 1 sachê Modo de uso: 1 dose dissolvida em água, 2 vezes ao dia durante o primeiro mês. Nos 5 meses seguintes, 1 dose ao dia. Indicação: melhora do desenvolvimento cognitivo, linguístico, processo adaptativo; diminuição da irritabilidade e agressividade em crianças autistas. *Estudos referem-se nesta indicação até 10 bilhões UFC/dose. DHA....................................................................................................... 200mg Bitartarato de colina...................................................................... 100mg Inositol................................................................................................ 250mg Chocolate 70% qsp......................................................................... 1 un Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: distúrbios da memória; promotor da saúde cerebral. Pqq........................................................................................................ 20mg Coenzima Q10................................................................................... 300mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: melhora da cognição. Ácido alfa lipoico............................................................................. 250mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: reduz o estresse oxidativo, melhora a memória. Referências:

1. KROPOTOV, Juri D., Functional Neuromarkers for Psychiatry – Applications for Diagnosis and Treatment, Ed. AP, 2015. 2. ROWAN, A. James; TOLUNSKY, Eugene, Primer of EEG – With a Mini-Atlas, Ed. Butterworth Heinemann, 2003 3. MOURÃO, Antônio M., Alpha-Theta Training in the 21st Century: A Handbook for Clinicians and Researchers, Ed. FNR Publications, 2016 4. SHOMER, Donald L.; SILVA, Fernando H. Lopes, Niedermeyer's Electroencephalography: Basic Principles, Clinical Applications, and Related Fields, Ed. Lippicont, 2010 5. GOODAMN, DW; MITCHELL, S.; RHODEWALT, L; SURMAN,CB.; Clinical Presentation, Diagnosis and Treatment of Attention-Deficit Hyperativity Disorde (ADHD) in Older Adults: A review if the Evidence and its implications for Clinical Care, Drugs Aging. 2016 Jan;33(1):27-36. doi: 10.1007/s40266-015-0327-0. 6. BARKLEY, Russell; BENTON, CHRISTINE M.; Vencendo o TDAH Adulto, Ed. Artmed, 2011. 7. SABOYA, Eloisa; SARAVAIVA, Dagoberto; PALMINI, André; LIMA, Pedro; COUTINHO, Gabriel.; Disfunção executiva como uma medida de funcionalidade em adultos com TDAH, J. bras. psiquiatr. vol.56 suppl.1 Rio de Janeiro 2007. 8. LEYSE-WALLACE, Ruth; CRC PRESS Taylor &Francis Group; Nutrition and Mental Health.2013 9. http://www.fmriconsulting.com/brodmann/Interact.html 10. Gomes, July Silveira.Neuromodulação em esquizofrenia: estimulação elétrica cerebral e neurofeedback hemoencefalográfico./ July Silveira Gomes. - São Paulo, 2017.

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NEUROMODULAÇÃO INTEGRATIVA

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

FORMULAÇÕES MAGISTRAIS Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (Tdah)

http://aformulabr.com.br/qrcode/ fmtdahafv01.pdf

DESCRIÇÃO O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é hoje um dos temas mais estudados em crianças em idade escolar, afetando cerca de 3-10% das crianças e 2-5% dos adolescentes e adultos, ocorrendo cerca de quatro vezes mais no sexo masculino. Tal transtorno é considerado uma desordem complexa e multifatorial influenciada pela genética e pelo meio ambiente, onde sua fisiopatologia exata permanece, contudo, pouco esclarecida. A disfunção dopaminérgica está envolvida, mas também existem associações com desequilíbrios imune e oxidante-antioxidante, sendo a compreensão conjunta das bases biológicas e comportamentais fundamentais à implementação de terapias mais eficazes. Entre os fatores ambientais responsáveis pelo TDAH é importante destacar o consumo de tabaco, álcool e outras drogas durante a gravidez, sofrimento fetal, baixo peso ao nascer e prematuridade nos períodos perinatal e pós-natal. Além disso, deve-se considerar também as comorbidades que muitos pacientes apresentam como, desordem desafiadora de oposição, transtorno comportamental, transtorno de ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tiques, enxaqueca, enureses, vazamento fecal involuntário, dislexia, epilepsia e uso de substâncias ilícitas. SUGESTÕES DE FÓRMULAS L Feniletilamina (FEA) .................................................................................. 200mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: prevenção no TDAH. Melatonina......................................................................................................... 2mg Tablete sublingual qsp................................................................................. 1 dose Modo de uso: 1 dose embaixo da língua, 1 hora antes de dormir. Indicação: distúrbios do sono no TDAH. Ômega 50 DHA (linha supra power A Fórmula).............................. 1000mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: melhora dos sintomas neurológicos de TDAH. Fosfatidilserina 50%..................................................................................... 20mg Ômega 3 pó........................................................................................................ 150mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: diminuição dos sintomas no TDAH. Obs: estudo foi realizado com crianças entre 6 a 13 anos. Referências:

BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. SANTOS, Letícia de Faria; VASCONCELOS, Laércia Abreu. Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) in children: an interdisciplinary review. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 4, p. 717-724, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26n4/15.pdf>. Acesso em: 07/02/2018. LYON, Michael R.; KAPOOR, Mahendra P.; JUNEJA, Lekh R. The effects of L-theanine (Suntheanine®) on objective sleep quality in boys with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD): a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Alternative medicine review, v. 16, n. 4, p. 348, 2011. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22214254>. Acesso em: 07/02/2018. CHIEN, Yi-Ling et al. ADHD-related symptoms and attention profiles in the unaffected siblings of probands with autism spectrum disorder: focus on the subtypes of autism and Asperger’s disorder. Molecular autism, v. 8, n. 1, p. 37, 2017. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28770037>. Acesso em: 07/02/2018. AGOSTONI, Carlo et al. The Role of Omega-3 Fatty Acids in Developmental Psychopathology: A Systematic Review on Early Psychosis, Autism, and ADHD. International journal of molecular sciences, v. 18, n. 12, p. 2608, 2017. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29207548>. Acesso em: 07/02/2018.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

SONO X PESO Kava-Kava* (Piper methysticum) ............................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia. *Extrato seco de Piper methysticum, padronizado em 70% de kavalactonas) Tintura de Passiflora alata.......................................................... 60 ml Tintura de Valeriana officinalis.................................................. 60 ml Modo de uso: diluir 25 gotas em 250 ml de água, 3 vezes ao dia. Indicação: ansiolítico leve, insônia. Passiflora incarnata extrato seco............................................. 100mg Crataegus oxyacantha extrato seco........................................ 30mg Erithrina mulungu extrato seco…............................................. 50mg Modo de uso: adultos - 1 a 2 doses (VCAPs) ao dia; adolescentes 1 dose ao dia. Indicação: insônia; distúrbios neurovegetativos; ansiedade. Dimpless® (Cucumis melo L. clipper)....................................... 10mg Morosil® (Citrus sinensis L. Osbeck) extrato seco ............. 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: melhora da qualidade do sono e gerenciamento de peso, com redução de medida abdominal.

CURCUMINA Curcuma longa* ............................................................................... 200 mg Piper nigrum** .............................................................................…. 20 mg Sachê qsp ........................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose dissolvida em 250ml de água, que pode ser dividida ao dia, 2 vezes. *Extrato seco padronizado em 95% de curcumina; ** Extrato seco padronizado em 95% de piperina.

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Curcuma longa* ............................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. * Extrato seco padronizado em 95% de curcumina. Feverfew* .......................................................................................... 60 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, às refeições. *Extrato seco de Tanacetum parthenium padronizado em 0,2 a 0,4% de partenolida.

FARMACOGENÉTICA Ômega 3 (33 EPA/22DHA) A FÓRMULA* ......................................... 1 g Modo de uso: 2 doses (cápsulas oleosas), 2 vezes ao dia. *1 dose deve conter 180 mg de ácido eicosapentaenoico e 120 mg de ácido docosahexaenoico.Possui Certificado IFOS-NUTRA SOURCE. Ácido acetil salicílico ...................................................................... 100* mg Modo de uso: angina pectoris – 100 a 300 mg ao dia; infarto agudo do miocárdio – 100 a 160 mg ao dia; prevenção da trombose coronariana – 100 a 200 mg ao dia. *dose até 300mg Ticlopidina ......................................................................................... 250 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, às refeições.

DETOXIFICAÇÃO HEPÁTICA Silimarina (Silybum marianum) ................................................. 100 mg Boldo (Peumus boldus E.S.) ....................................................…. 100 mg Inositol ................................................................................................ 100 mg Metionina ........................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) no almoço e no jantar. Silimarina (Silybum marianum) ................................................. 100 mg L Metionina qsp ............................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Ácido tióctico .................................................................................... 10 mg Boldo (Peumus boldus E.S.) ....................................................... 100 mg Bromoprida ....................................................................................... 5 mg Simeticone ......................................................................................... 100 mg L Metionina ........................................................................................ 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) no almoço e no jantar.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

NEUROMODULAÇÃO INTEGRATIVA Bacopa monnieri (ext. seco, 30% bacopalídeos totais)............ 225mg Fosfatidilcolina ................................................................................ 100mg Coenzima Q10.................................................................................... 75mg Modo de uso: 2 doses(VCAPS) ao dia , durante a refeição. Indicação: desempenho cognitivo. 8 bilhões totais de UFC: Bifidobacterium animalis subespécie lactis, Bifidobcterium bifidum, Bifidobacterium infantis, Bifidobacterium longum, Lactobacillus acidophilus, Lactobacilus crispatus, Lactobacilus helveticus , Lactobacilus plantarum, Sacharomyces boulardii Indicação: disbiose gastrointestinal. Modo de uso: 1 dose (DRCAPs) ao dia Coenzima Q10 .................................................................................. 150 mg 5HTP .................................................................................................... 150 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: fibromialgia. ProSleep™.......................................................................................... 130mg Vitamina B1 ........................................................................................ 1,1mg Vitamina B6........................................................................................ 1,4mg Vitamina B12 (SL).............................................................................. 2,5mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: anti-estresse e redutor de insônia. Melatonina ........................................................................................ 1 mg L triptofano ....................................................................................... 200mg Griffonia simplicifolia (99% 5HTP) ........................................... 100mg Melissa officinalis (8% ácido rosmarínico)............................ 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: melhora do sono, da ansiedade e do bem–estar geral. Referências:

1. Flegal KM, et al. JAMA , 2012;307(5):491-497. 2. National Sleep Foundation., 2005 “Sleep in America” poll. Washington, DC. National Sleep Foundation. 3. Klein TE, et al. N Engl J Med. 2009;360:753–764. 4. Epstein RS, et al. Journal of the American College of Cardiology. 2010;55(25):2804–12. 5. Pirmohamed M, et al. Trends in Pharmacological Sciences, 2015; 36(3), 153–163. 6. Perera MA, et al. Lancet, 2013; 382: 790–796 7. Cavallari LH, Perera MA. Future Cardiol, 2012; 8: 563–576 8. Daneshjou R, et al. Blood, 2014; 124: 2298–2305 9. Hernandez W, et al. Pharmacogenomics J, 2014; 14: 223–228 10. Kirley K, et al. Circ. Cardiovasc. Qual. Outcomes, 2012; 5, 615–621 11. Wordsworth, V.P. Intravenous detoxication of drunkness. Br Med J. 1953; 1: 935. 12. Roh T, et al. Food and Chemical Toxicology, 2018; 114:11–22. 13. Meister A, Anderson ME. Annu Rev Biochem 1983;52:711–60. 14. Shull KH, Biochem Pharmacol 1971;20:2781–5. 15. Felicioli R, et al. Int J Clin Pharm Ther Toxicol 1980;18:277–80. 16.17. Van Cauter E, Knutson KL. Eur J Endocrinol, 2008;159(1):59-66. 18. Patel SR, Hu FB. Obesity (Silver Spring), 2008;16(3):643-653. 19. Nielsen LS, et al. Obes Rev, 2011;12(2):78-92. 20. Magee L, Hale L. Sleep Med Rev, 2012;16(3):231-241. 21. Xiao Q, et al. American Journal of Epidemiology, 2013;178(11):1600–1610. 22. BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 5° Edição. São Paulo: Atheneu, 2015. 23. KIM, W.; HUR, Myung-Haeng. Inhalation effects of aroma essential oil on quality of sleep for shift nurses after night work. Journal of Korean Academy of Nursing, v. 46, n. 6, p. 769-779, 2016. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28077825>. Acesso em: 30 de Agosto de 2018. 24. MAIARA, J. et al. PinetoninaTM, an Intranasally Administered Essential Oil Preparation, Is Effective in Decrease of Cortisol Levels and on the Glutamate Release Modulation. Neuroscience and Medicine Vol.9 No.3, Pub. Date: September 5, 2018. Disponível: < http://file.scirp. orgHtml/4- 2400360_87128.htm>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 25. AFSHAR, Mahnaz Keshavarz et al. Lavender fragrance essential oil and the quality of sleep in postpartum women. Iranian Red Crescent Medical Journal, v. 17, n. 4, 2015. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC4443384/>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 26. CHAMINE, Irina; OKEN, Barry S. Aroma effects on physiologic and cognitive function following acute stress: A mechanism investigation. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 22, n. 9, p. 713-721, 2016. Disponível: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27355279>. Acesso em: 20 de Abril de 2018. 27. Kuptniratsaikul V, et al. Clin Interv Aging 2014;9:451-8. 28. Amalraj A, et al. J Med Food. 2017;20(10):1022-1030. 29. Li WQ, et al. J Immunol. 3-1-2001;166(5):3491-3498. 30. Mun SH, et al. J Pharmacol Sci. 2009;111(1):13-21. 31. Molnar V, Garai J. Int.Immunopharmacol. 2005;5(5):849-856. 32. Amalraj A, et al. J Med Food. 2017;20(10):1022-1030. 33. Chandran B, Goel A. Phytother Res 2012;26:1719-25.

34 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 10


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