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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
Edição #11 JULHO 2019 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
www.aformulabr.com.br
Conhecendo o óxido nítrico Vasodilatador natural
Insulina X Fitoterapia
O poder das plantas medicinais
DM-II
Saiba como probioticar
Smartphone
Os impactos no comportamento alimentar da sociedade
Diabetes mellitus
Intervenção diferenciada na terapêutica MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Sabendo da importância do diagnóstico precoce do diabetes mellitus e do controle glicêmico para prevenção de complicações cardiovasculares, na 11ª edição de nossa revista A Fórmula - Medicina Funcional, trazemos diversos conteúdos sobre a temática. Apresentamos uma revisão sobre os produtos naturais sensibilizadores da insulina; abordamos a aplicação de probióticos; discorremos sobre a neuropatia diabética - introduzindo possibilidades para controlar ou eliminar a dor dos pacientes - e estudamos a relação entre diabetes e doenças neurológicas, como Alzheimer. Diabetes à parte, tivemos a participação de duas prescritoras nesta edição. Uma delas assina um artigo sobre óxido nítrico (NO) como um potente vasodilatador natural, informando os benefícios dele para o organismo, e a outra é autora de um texto que aborda a relação entre o uso de smartphones, ganho de peso e mudança de comportamento alimentar. Agradecemos mais uma vez a confiança para, juntos, continuarmos honrando o propósito da A Fórmula de ser “especialista em você”. Boa leitura e até a próxima. Equipe A Fórmula
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
EDIÇÃO
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ÍNDICE JULHO/2019 04 05
Palavra do especialista
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Farmácia magistral: possibilidades
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Formas farmacêuticas
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Uso dos smartphones
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Probióticos e Diabetes mellitus tipo 2
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Diabetes mellitus tipo 2 x coração
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Outras opções de formulações
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Beta alanina
Conhecendo o óxido nítrico
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Insulina X Fitoterapia Neuropatia diabética
Neuroproteção no Diabetes mellitus tipo II
Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Direção de Arte: Edu Argolo [eduargolo@gmail.com]
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PALAVRA DO ESPECIALISTA
Dra. Eliabe Alves de Lyra CRM – 12838- PE. Endocrinologista adulto e infantil; Pediatra. Pós graduada em Fisiologia Master da Longevidade; Formação em Acupuntura, em Ortomolecular e em Ciências da Tecnologia Quântica; Médica Integrativa.
Diante de tantas informações disponíveis hoje em dia e da rapidez tecnológica, os profissionais médicos precisam estar envolvidos e abertos para novas terapêuticas e bem informados quanto as novas substâncias que irão interagir com o sucesso de uma terapêutica adequada. Em virtude desta enxurrada de informações com bases científicas que trarão respostas precisas e eficazes na terapêutica correta dos nossos pacientes, contamos com a farmácia de manipulação, onde existe uma liberdade da ação médica quanto a prescrição de fármacos seguros e nutracêuticos, com variabilidades nas posologias e associações com outros fármacos, assim como nas variadas formas de apresentações. Podemos sugerir formas diversas de um mesmo produto na farmácia de manipulação que se adeque a situações de dificuldades de administração de um determinado produto. Contamos com a farmácia de manipulação como parte de um membro da família onde há liberdade para dialogar e compartilhar conhecimentos, pois a mesma mostra preocupação e cuidados profundos com o bem estar da comunidade em que participa, visando um bem comum: “saúde para todos.”
"Contamos com a farmácia de manipulação como parte de um membro da família onde há liberdade para dialogar e compartilhar conhecimentos, pois a mesma mostra preocupação e cuidados profundos com o bem estar da comunidade em que participa, visando um bem comum: “saúde para todos".
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
ARTIGO
Beta-alanina Uma revisão sobre performance física no exercício A carnosina muscular serve como tampão fisiológico, possui propriedades antioxidantes, influencia a regulação enzimática e afeta a regulação do cálcio do retículo sarcoplasmático. A suplementação de beta-alanina (2-6 gramas por dia) demonstrou aumentar as concentrações de carnosina no músculo esquelético em 20-80%.1 Vários estudos relataram que a suplementação de beta-alanina pode aumentar o desempenho de exercícios intermitentes de alta intensidade. Os ensaios clínicos incluíram atletas recreativos ou de elite com especialização em uma variedade de esportes, incluindo corrida, ciclismo, natação, futebol, remo, luta, esqui e outros.2-17 Análises agrupadas de ensaios clínicos mostram que a beta-alanina pode melhorar significativamente a capacidade de exercício físico. Em uma análise,
a capacidade de exercício melhorou em uma média de 2,85% em comparação ao placebo.18 Não parece haver uma relação dose-dependente entre a beta-alanina e os resultados relacionados ao exercício; a maioria dos estudos utilizou uma dose diária de 2,4-6,4 gramas.18 Quando usado em combinação com outros suplementos, a beta-alanina também pode melhorar alguns aspectos do desempenho físico em comparação com o placebo. Algumas evidências clínicas preliminares mostram que a utilização de um produto específico contendo beta-alanina, creatina mono-hidratada, arginina, alfa-cetoisocaproato e leucina por 28 dias aumenta a massa livre de gordura e força quando comparado com placebo em homens não treinados que participam treinamento de resistência.19
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Beta-alanina .................................................................................................... 2,4 – 6,4 g Creatina mono-hidratada ......................................................................... 1g Modo de uso: 1 dose antes do treino. Beta-alanina .................................................................................................... 2400 mg Creatina .............................................................................................................. 1500 mg Acetil L-Carnitina ........................................................................................... 1500 mg WPI qsp ............................................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose em um copo com leite ou água, 1 vez ao dia, 1 hora antes do exercício.
ESTUDOS - BETA-ALANINA http://aformulabr.com.br/qrcode/betaalaninafv01.pdf
Referências: 1. Culbertson JY, et al. Nutrients 2010, 2(1), 75-98. 2. Bellinger PM, Minahan CL. Eur J Sport Sci 2016;16(7):829-36. 3. Carpentier A, et al. Amino Acids 2015;47(7):1479-83. 4. Chung W, et al. Nutrients 2012;4(10):1441-53. 5. Ducker KJ, et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2013;23(4):336-43. 6. Ducker KJ, et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2013;23(6):554-61. 7. Glenn JM, et al. Amino Acids 2015;47(12):2593-600. 8. Glenn JM, et al. J Strength Cond Res 2016;30(1):200-7. 9. Gross M, et al. Eur J Appl Physiol 2014;114(2):221-34. 10. Gross M, et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2014;24(6):665-73. 11. Howe ST, et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2013;23(6):562-70. 12. Jagim AR, et al. J Strength Cond Res 2013;27(2):526-32. 13. Outlaw JJ, et al. J Strength Cond Res 2016;30(9):2627-37. 14. Saunders B, et al. Amino Acids 2012;43(1):39-47. 15. Smith-Ryan AE, et al. J Strength Cond Res 2012;26(10):2798-805. 16. Smith-Ryan AE, et al. Clin Physiol Funct Imaging 2014;34(5):397-404. 17. Sweeney KM, et al. J Strength Cond Res 2010;24(1):79-87. 18. Saunders B, et al. Br J Sports Med 2017;51(8):658-69. 19. Shelmadine B, et al. J Int Soc Sports Nutr 2009;6:1 MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
POSSIBILIDADES
Controle de Qualidade de Cápsulas Segurança e padronização na manipulação de medicamentos As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas em que o princípio ativo e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel, de formatos e tamanhos variados. Normalmente as cápsulas são formadas de gelatina, mas também podem ser compostas de amido ou de outras substâncias inócuas.1 Qualquer que seja o método utilizado no processo de fabricação das cápsulas, o produto final deve corresponder às especificações incluídas na Farmacopeia Brasileira, 5a edição. Na fabricação de cápsulas, ou de outras preparações farmacopeicas, é permitido o uso de substâncias adjuvantes, descritas nas monografias e adicionadas com finalidade específica. Elas devem ser inócuas e não devem ter influência adversa sobre a eficácia terapêutica da substância ativa contida na preparação, nem interferir nos ensaios e determinações.1
Referências: 1. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira, volume 1. 5a Ed. Brasilia, 2010b. 2. Farmacopeia Brasileira, 5ª edição.
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Controle de Qualidade (Peso): A Farmacopeia Brasileira (5a edição), recomenda que para o controle de qualidade das cápsulas, devem ser pesadas, individualmente, 10 unidades, e remover o conteúdo de cada uma, limpando e pesando-as adequadamente. Desta forma será determinado o peso do conteúdo de cada cápsula pela diferença de peso entre a cápsula cheia e a vazia. Com os valores obtidos, o peso médio do conteúdo é obtido, podendo-se tolerar não mais que duas unidades fora dos limites especificados (peso médio menor que 300 mg deve ter limite de ± 10,0 % e peso médio superior a 300 mg tem limite de ± 7,5 %). Além desses limites de aceitação, é importante que nenhuma cápsula esteja acima ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas. Assim, as medidas farmacopeicas trazem uma maior segurança aos pacientes por permitirem uma padronização na manipulação de medicamentos.1
FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. E necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco do mecanismo de ação do local de ação do medicamento da dosagem As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
Chocolate como Forma Farmacêutica Aumento da adesão terapêutica
O chocolate vem se destacado como veículo para a entrega de agentes ativos em muitos aspectos. Por exemplo, as características organolépticas do chocolate são excelentes para mascarar sabores desagradáveis associados a alguns princípios ativos e dar uma textura suave e cremosa às composições, que de outro modo seriam indesejavelmente arenosos. Dessa forma, a principal proposta desta forma farmacêutica mastigável é facilitar a adesão de pacientes aos tratamentos por torna-los mais atrativos e mais agradáveis ao paladar.1 O chocolate é um alimento versátil, podendo ser combinado para criar sensações de sabor e textura completamente diferentes. O chocolate também é um meio anidro e, portanto, é resistente ao crescimento microbiano e à hidrólise de agentes ativos sensíveis à água.1 Vantagens: - Forma farmacêutica indicada para suplementação para crianças a idosos; - Melhora a adesão ao tratamento farmacológico; - Permite mascarar sabores desagradáveis; - Disponibilidade em vários formatos e tamanhos; - Permite formulação com ou sem açúcar, com teores variados de cacau, podendo ser utilizado, inclusive, por pacientes diabéticos.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Coenzima Q10 .................................................................................. 60 mg Base Chocolate qsp ....................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia, às refeições. Indicação: hipercolesterolemia. Glucomannan (Amorphophallus konjac) ............................... 500 mg Base Chocolate 70% qsp ….......................................................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses, 2 vezes ao dia, próximo às refeições. Indicação: hipercolesterolemia. Opção: gotas oleosas, chocolate 70%. 5 Hidroxitriptofano ......................................................................... 100 mg Vitamina B6 ....................................................................................... 100 mg Magnésio ............................................................................................ 200 mg Base Chocolate 75% qsp …........................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose pela manhã, por 2 a 3 meses. Indicação: stress, irritabilidade e tensão. Referências:
1. Mayank S, Kumar JD. Indonesian J. Pharm. 2012; 23(4):216 –224 2. Sunil R, et al. Int J Curr Pharm Res, 2017; 9 (5): 128-133
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CONHECENDO O ÓXIDO NÍTRICO
POTENTE VASODILATADOR NATURAL Dra Naira Villar Crm 4328
Nutróloga e Dermatologista
Rúcula
O óxido nítrico (NO), ou monóxido de nitrogênio, ou monóxido de azoto, é um gás altamente lipolítico, sintetizado pelas células endoteliais, macrófagos, e certo grupo de neurônios do cérebro. É importante sinalizador intracelular e extracelular e atua induzindo a enzima Guanil Ciclase, que produz Guanosina monofosfato cíclico (GMP) que tem entre outros efeitos, através da interação com receptores Beta 2 específicos, promover o relaxamento do músculo liso, o que provoca como ações biológicas a vasodilatação e broncodilatação. No organismo o NO é sintetizado a partir da óxido nítrico sintetase Arginina+ O2 ------------------- NOS. A arginina em altas doses é o principal precursor do NO e a melhor forma de estimulá-lo. A forma natural de produção do NO, está nos alimentos ricos em nitratos. Temos como alta fonte de arginina: beterra-
ba, suco de beterraba, aipo, rúcula, espinafre, alface, e a melancia como uma das melhores fontes, daí ser considerada como o viagra dos pobres. Ainda como alta fonte - repolho chinês, chicória, alho porró, salsa, couve e rábano. O nitrato dos alimentos em contato com as bactérias da boca é transformado em NO. Daí a importância de não usar enxaguantes bucais que esterilizam a flora bacteriana bucal , impedindo a formação do NO. O suco da beterraba melhora a performance, o segredo está no nitrato. Pesquisas têm sido feitas com atletas utilizando suco de beterraba 1 hora antes do treino. A maioria conduz a resultados positivos com aumento da performance. Estudo feito com ciclistas na universidade de Exeler, na Inglaterra, mostrou que o consumo da bebida aumentou em 16% a distância percorrida pelos atletas.
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CONHECENDO O ÓXIDO NÍTRICO Quais os benefícios do NO no organismo? O NO produzido por nossas células, possui diversas funções importantes, dentre as quais: 1 Regula a pressão arterial. O NO relaxa a parede interna dos vasos sanguíneos promovendo sua dilatação e regulando a pressão do sangue no seu interior. 2 É importante para o sistema imunológico. Os macrófagos produzem NO, como composto nocivo às bactérias devido a sua capacidade de formar espécies reativas de azoto. 3 Participa do processo de transmissão de informações entre as células cerebrais e pode estar envolvido na formação de memória. 4 O NO para prevenção e tratamento e disfunção erétil. 5 Tem ação anti-inflamatória. 6 Atua na motilidade gástrica. 7 Retarda a fadiga muscular durante a prática do exercício.
Os suplementos que ajudam a aumentar sua síntese são especialmente indicados para melhorar a performance durante a prática de esportes e exercícios. PRÉ - TREINO 1-Suco de beterraba, laranja, gengibre: 2 beterrabas grandes picadas 3 laranjas sem casca 2 cm de gengibre Passar na centrífuga e beber imediatamente 2-Suco de cenoura, beterraba, maçã, salsa: 1 cenoura picada 1 maçã 2 beterrabas pequenas Passar na centrífuga e beber imediatamente
8 Acelera a recuperação muscular.
SUGESTÃO DE FÓRMULA Prescrição para aumento do NO: nutrição esportiva com aumento da performance. Ácido aspártico ................................................................................................................. 100mg Turkesterone (Ajuga turkestanica) ......................................................................... 150 mg Mg glicil glutamina (Mg elementar) ..................................................................... 50 mg Mucuna pruriens .............................................................................................................. 100mg Vinitrox (Malus domestica) ......................................................................................... 100 mg Hidroximetilbutirato (HMB) ......................................................................................... 1500mg KIC (alfa ceto iso caproato) .......................................................................................... 150 mg Arginina nitrato .................................................................................................................. 150 mg Glicina ...................................................................................................................................... 150 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 hora antes do treino. Indicação: exercícios aeróbicos (endurace) e de força. Obs: É hipertrófico, indutor da testosterona e aumento do NO. Contra indicado para cardiopatas, diabéticos e com herpes ativo.
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INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
SWEET BEET TMG Beterraba na saúde cardiovascular
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ sweetbeettmgafv01.pdf
DESCRIÇÃO O Sweet Beet TMG é um derivado da beterraba (Beta vulgaris), rico em açúcares, vitaminas, antioxidantes, nitrito e padronizado em 10% de betaína. MECANISMO DE AÇÃO O Sweet Beet TMG (Beta vulgaris - 10% betaina) contém alto teor de nitrito, que é transformado em nitrato e em seguida convertido em óxido nítrico. Este último auxilia no processo de manutenção dos vasos sanguíneos dilatados, normalizando a pressão arterial e melhorando a oxigenação das células. Seu marcador, betaína, atua protegendo a célula contra a desidratação e estresse (por exemplo, baixa água, alta salinidade ou temperatura extrema). Os antioxidantes presentes no ativo atuam melhorando a saúde dos vasos sanguíneos, auxiliando na proteção do organismo contra doenças cardíacas e acidentes vasculares. Os carboidratos (com baixa carga glicêmica) desse ativo colaboram na manutenção e melhora do desempenho de atletas durante os treinos, além de contribuir na recuperação pós-treino.
INDICAÇÕES: Aumento do fluxo sanguíneo para a periferia; Adjuvante na redução da pressão arterial; Promoção e manutenção da saúde cardiovascular.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 500mg de Sweet Beet TMG (Beta vulgaris - 10% betaina) ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Sweet Beet TMG (Beta vulgaris - 10% betaina).................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS), 2 vezes ao dia. Indicação: manutenção da saúde cardiovascular. Sweet Beet TMG (Beta vulgaris - 10% betaina).................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS) ao dia. Indicação: manutenção da saúde cardiovascular. Obs.: possível associação com 10mg de Coenzima Q10 e 100mg de Vitamina E. Principais referências:
APICELLA, J. M. et al. Betaine supplementation enhances anabolic endocrine and Akt signaling in response to acute bouts of exercise. Eur J Appl Physiol. v. 113, n. 3, p. 793-802. 2013. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22976217>. Acesso em: 04/01/2017, às 17:33. ASGARY, S. et al. Improvement of hypertension, endothelial function and systemic inflammation following short-term supplementation with red beet (Beta vulgaris L.) juice: a randomized crossover pilot study. J Hum Hypertens. v. 30, n. 10, p. 627-632. 2016. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/27278926>. Acesso em: 04/01/2017, às 17:42. CLIFFORD, T. et al. The plasma bioavailability of nitrate and betanin from Beta vulgaris rubra in humans. Clifford T. 10.1007/s00394-016-1173-5. 2016. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26873098>. Acesso em: 04/01/2017, às 17:56. CRAIG, S. A. Betaine in human nutrition. Am J Clin Nutr. v. 80, n. 3, p. 539-549. 2004. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/15321791 >. Acesso em: 04/01/2017, às 17:28. SIERVO, M. et al. Inorganic nitrate and beetroot juice supplementation reduces blood pressure in adults: a systematic review and meta-analysis. J Nutr. v. 143, n. 6, p. 818-826. 2013. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23596162>. Acesso em: 09/01/2017, às 14:53.
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Uso dos smartphones
SUA INTER RELAÇÃO COM O GANHO DE PESO E MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR Karla Raissa Ferreira Carvalho CRN-4000
Nutricionista formada pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa)- Belém em 2011 Especialista em Nutrição Clínica e Metabolismo pela Universidade Gama Filho e em Nutrição Esportiva e Nutrição Estética pela Faculdade Conhecimento e Ciência (FCC)
Atualmente com a popularização da utilização dos smartphones, tem se observado uma modificação do comportamento humano, que tem uma reflexão direta no comportamento alimentar. As pessoas vivem “conectadas” umas com as outras virtualmente, porém com pouca socialização pessoal o que está interferindo diretamente na saúde das pessoas.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Cada vez mais observamos indivíduos com ansiedade, pessoas frustradas que não conseguem ser resilientes, ou seja, não conseguem aprender com as frustrações e/ou dificuldades que a vida nos apresenta lidando com elas de forma saudável, sem alterar negativamente o psicológico. A excessiva gama de informações que temos hoje está gerando indivíduos cada vez mais perfeccionistas, que se cobram muito em vários setores da vida como: profissional e afetivo, o que está alterando o nosso comportamento alimentar e a nossa relação com o alimento. Uma exemplificação disto é a falta de atenção e a rapidez que hoje nós temos ao nos alimentar. Realizar uma refeição nos dias de hoje está se tornando complementar ao nosso ofício e/ou atividade, sendo que é de extrema importância para o controle da fome e saciedade se alimentar em ambiente calmo, tranquilo, comer devagar e mastigar bem os alimentos, pois a cavidade oral é onde ocorre a primeira etapa do processo digestivo (digestão mecânica), importantíssima na sinalização de hormônios para o controle da fome. Outra alteração que o uso dos smartphones também está provocando na população é a redução
das horas de sono, que também é um outro agravante para o ganho de peso e da alteração do comportamento alimentar, devido durante o sono haver regulação e produção de hormônios importantes para controle da fome e saciedade. No que diz respeito a produção hormonal durante o sono temos como destaque a melatonina que é sintetizada na glândula pineal 2 horas antes do horário habitual de dormir, e tem o seu pico plasmático máximo em 3 ou 4 horas, variando de acordo com o cronotipo do indivíduo. Este hormônio tem como fator regulatório a luminosidade. A luminosidade neste caso excita os neurônios da retina através do trato retino hipotalâmico, que por sua vez controlam os ritmos circadianos relacionados com sono e vigília. Estudos mostram que exposição à luz durante a fase escura (noite) gera redução da produção aguda de melatonina, mesmo intensidades moderadas de luminosidade são capazes de inibir a produção de melatonina e em humanos. A exposição crônica pode causar um atraso na liberação de melatonina, que pode gerar a longo prazo alterações no horário de dormir, reduzindo as horas de sono. Ela é comprovadamente importante na resposta imunológica, anti-inflamatória e anti-tumoral.
No esquema abaixo temos uma relação da privação de sono com alterações hormonais: Cansaço Baixos níveis de leptina
DÉBITO DE SONO
Altos níveis de grelina
Diminuição da atividade
Aumento da fome Seleção de alimentos
Obesidade
Diminuição do gasto energético
Outros hormônios Oportunidade para se alimentar
Aumento da ingestão de alimentos com alta densidade energética
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A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, com etiologia multifatorial. Entre os determinantes fisiológicos para o controle do peso e apetite estão: os fatores neuronais, endócrinos, adipocitários, intestinais e psicológicos. Portanto, o fator psicológico está sendo um dos fatores determinantes para o aumento crescente da obesidade no mundo. Diante de todo este exposto as alterações alimentares precisam estar em conjunto com alterações do comportamento humano, para que desta forma o emagrecimento e os objetivos almejados possam ser alcançados.
Principais referências:
Crispim et al. Relação entre Sono e Obesidade: uma Revisão da Literatura Arq Bras Endocrinol Metab 2007;51/7.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Relora® (ext. Magnolia officinalis e Phellodendron amurense) .............. 500 mg 5HTP ........................................................................................................................................ 25 mg Q.S.P ......................................................................................................................................... chocolate Modo de uso: tomar 1 dose 1 hora antes de dormir. L triptofano........................................................................................................................... 100 mg 5 HTP........................................................................................................................................ 50 mg AMPK sinergy ..................................................................................................................... 200 mg Morosil (Citrus sinensis (L) Osbeck)........................................................................ 200 mg Q.S.P ......................................................................................................................................... cápsula Modo de uso: tomar 1 dose em água e tomar às 10 e às 16 hs.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
À FLOR DA PELE
FOTOPROTEÇÃO
FOTOPROTEÇÃO GLOBAL DA LUZ
PROTEÇÃO DA LUZ AZUL ARTIFICIAL, NATURAL, UV E INFRA RED Luz azul
Por muitos anos a radiação UV do sol foi responsável pela razão do fotoenvelhecimento, causando mais de 90% dos sinais do envelhecimento como rugas, flacidez, alteração da pigmentação como melasma, pele opaca, aspereza entre outros fatores.
Ir luz
Além da radiação UV, o sol também emite luz infravermelha e luz visível de alta energia, também conhecida como luz azul - da qual não somos protegidos com filtros
UV luz
ULTRAVIOLETA
290
VISÍVEL
300
405
NÃO VISÍVEL
700
Classificação por comprimento de onda de radiações eletromagnéticas solares
SUA PELE PREPARADA PARA VIVER NA LUZ
LUMI CEAS E™ E R E D O R AN G E CO MPLE X SOLUCÃO IN & OUT PARA A PROTEÇÃO COMPLETA DA LUZ AZUL E RADIAÇÃO UV. A associação dos ativos Lumicease™ e Red Orange Complex fornece a solução para a proteção contra a luz azul e radiação UV. Red Orange Complex protege a pele da radiação UV, promovendo fotoproteção oral através da redução dos marcadores inflamatórios, sendo assim, aumenta a capacidade antioxidante endógena, previne e reduz os danos causados na pele. Para efeito sinérgico os benefícios do Red Orange Complex se completa com a associação do Lumicease™ de uso tópico, que reforça a resposta adaptativa cutânea, através de proteínas chamadas opsinas que funcionam como um alerta para a pele, ao receber a luz, prepara, protege e repara a pele da luz azul natural e artificial. Para a proteção global contra a radiação UV e a luz azul a associação com Red Orange Complex e Lumicease™ é uma estratégia assertiva.
solares comuns. Na verdade, estamos mais expostos à luz azul natural do que à luz UV – visto que a luz solar que atinge a superfície da Terra contém mais luz azul do que luz UV. A luz azul também tem um diferente comprimento de onda, maior intensidade e maior penetração na pele, contribuindo para o envelhecimento cutâneo. Hoje, há uma grande preocupação com a emissão da luz azul, as pesquisas mostram que seus efeitos antecipam o envelhecimento da pele.
A luz azul também é emitida pelos equipamentos eletrônicos como computadores, TV, celulares e tablets, presentes no nosso dia-a-dia, chamada de luz azul artificial. Nossos celulares são o primeiro objeto que olhamos quando acordamos e o último antes de dormir, chegando em média a 85 vezes por dia. Sessenta por cento das pessoas gastam mais de 6 horas por dia em frente a um dispositivo eletrônico. É importante entender que a dependência do celular, o boom da selfie e longas jornadas de trabalho em frente ao computador podem impactar negativamente a aparência da nossa pele, favorecendo o envelhecimento digital. Adicionando às horas na frente das telas e embaixo do sol, nossa pele está diariamente exposta a altas quantidades de luz azul natural e artificial que podem desencadear o envelhecimento prematuro.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIOXIDANTE - FOTOPROTEÇÃO – UNIFORMIZAÇÃO Red Orange Complex.............................................................100 mg Oli-Ola™.....................................................................................150 mg Dimpless®....................................................................................10 mg Tomar 1 dose ao dia.
FPS PREBIÓTICO COM PROTEÇÃO DA LUZ AZUL, EFEITO ANTI-POLLUTION PROTEÇÃO - UNIFORMIZAÇÃO - LUMINOSIDADE Pollushield™......................................................................................5% Lumicease™...................................................................................2% Prebiulin-FOS™...............................................................................1% Filtro solar FPS 30 com Nikkomulese 41® qsp..........................30 g Aplicar uniformemente na face toda pela manhã, reaplicar 2 a 3 vezes ao dia.
Uso dos smartphones
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
RELORA® Modulador do cortisol no controle da compulsão alimentar e da ansiedade causadas pelo estresse
http://aformulabr.com.br/qrcode/ reloravdcafv01.pdf
DESCRIÇÃO Relora® é um complexo patenteado de extratos específicos de Phellodendron amurense e Magnolia officinalis sem os efeitos colaterais relacionados ao uso de drogas como diazepam, por exemplo. MECANISMO DE AÇÃO Quando estressado, o corpo aumenta a liberação de cortisol e adrenalina que resulta em sintomas como ansiedade, tensão, falta de sono ou fadiga. Relora® (Phellodendron amurense e Magnolia officinalis) reduz a produção desses hormônios por meio do equilíbrio do eixo HPA (eixo hipotalâmicopituitário-adrenal) que regula importantes funções do corpo, melhorando assim a qualidade do sono, o humor de forma geral, reduzindo a compulsão alimentar (relacionado com a ansiedade), assim como os níveis de estresse.
INDICAÇÕES: Normaliza os níveis de cortisol, inclusive na pré-menopausa; Diminui os efeitos causados pelo estresse e da fadiga; Melhora o humor e aumenta o vigor; Previne o ganho de peso associado ao estresse, ansiedade e compulsão alimentar; Estimula o desempenho físico na realização das atividades diárias.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 250 a 750 mg de Relora® (Phellodendron amurense e Magnolia officinalis) ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Relora® (P. amurense, M. officinalis) ...................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose, 3 vezes ao dia. Indicação: normalizador do cortisol. Relora® (P. amurense, M. officinalis) ...................................................................... 250 mg Vitamina E.............................................................................................................................. 200 UI Rhodiola rosea ES (1% rosavina e 3% salidrosídeo)... .................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. Indicação: antifadiga. Principais referências:
TALBOTT S.M.; TALBOTT J.A..; PUGH M. Effect of Magnolia officinalis and Phellodendron amurense (Relora®) on cortisol and psychological mood state in moderately stressed subjects. Journal of the International Society of Sports Nutrition. V.10, nº37. 2013. Disponível em:< http://www.jissn.com/content/10/1/37>. Acesso em: 17 de Dezembro de 2015. KALMAN D.S.; FELDMAN S.; FELDMAN R.; SCHWARTZ H.I.; KRIEGER D.R.; GARRISON R. Effect of a proprietary Magnolia and Phellodendron extract on stress levels in healthy women: a pilot, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Nutr J. V.7, nº11. Apr. 2008. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/18426577>. Acesso em: 17 de Dezembro de 2015, às 10:09. SUFKA K.J.; ROACH J.T.; CHAMBLISS W.G. JR.; BROOM S.L.; FELTENSTEIN M.W.; WYANDT C.M.; ZENG L. Anxiolytic properties of botanical extracts in the chick social separation-stress procedure. Psychopharmacology (Berl). V.153, nº2, p.219-24. Jan. 2001. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/11205422>. Acesso em: 17 de dezembro de 2015, às 10:31.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
INSULINA X FITOTERAPIA
FITOTERAPIA sensibilizadores da insulina
O receptor de insulina (InsR) é uma glicoproteína de membrana essencial para a ação da insulina no organismo. A ligação da insulina ao InsR no fígado, músculos ou tecidos adiposos desencadeia múltiplas vias intracelulares que estimulam a síntese de glicogênio e aumento da captação de glicose, bem como a redução da produção de glicose hepática e muscular, o que resulta na redução da glicemia.1,17 Este é um dos principais mecanismos para o corpo manter a homeostase da glicose. O Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um estado hiperglicêmico humano caracterizado pela resistência à insulina em tecidos periféricos, particularmente no fígado, músculos, adipócitos e células β-pancreáticas.1,18,19 Cerca de 92% dos pacientes com DM2 apresentam resistência à insulina.20 Recentemente, alguns pesquisadores relataram que a eficácia dos medicamentos antidiabéticos na obtenção do controle glicêmico ideal foi de apenas 41% entre os pacientes.15 Além disso, há vários efeitos colaterais potenciais nos tratamentos antidiabéticos atualmente disponíveis. Por exemplo, a insulina e os
estimuladores da secreção de insulina podem aumentar o risco de câncer de mama, pâncreas, fígado e colorretal, e a metformina, o hipoglicemiante oral mais comumente prescrito, está associado a quadros de desconforto gastrintestinal. Dessa forma, algumas estratégias naturais vêm sendo utilizadas como terapias sensibilizadoras da insulina por apresentarem eficácia semelhante aos medicamentos convencionais e uma menor probabilidade de efeitos colaterais.16 Curcumina: A curcumina é o principal componente encontrado na cúrcuma (Curcuma longa), uma especiaria popular na culinária asiática, sendo amplamente consumida e geralmente considerada benéfica para a saúde.2 Estudos indicam que a curcumina apresenta propriedades anti-inflamatórias e antidiabéticas, podendo retardar o desenvolvimento do DM2 por melhorar as funções e prevenir a morte das células β-pancreáticas e por reduzir a resistência à insulina.3-14 Pesquisadores analisaram durante nove me-
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insulina x fitoterapia
ses a utilização da curcumina (750 mg por via oral, duas vezes ao dia) em 237 pacientes (média de idade de 57 anos) com pré-diabetes em comparação com o placebo. A progressão do quadro de pré-diabetes para diabetes tipo 2 ocorreu em 0% dos pacientes tratados com curcumina, em comparação com 16,4% do grupo placebo.14 Berberina: A atividade antidiabética da Berberina foi relatada e testada em vários estudos em animais e humanos. Descobriu-se que a berberina regula glicemia através de múltiplos mecanismos: aumentando a atividade da glucoquinase, aumentando a secreção de insulina e a regeneração de ilhotas pancreáticas, melhoran-
do a resistência à insulina e suprimindo a gliconeogênese hepática.21-24 A terapia com berberina em 97 pacientes com DM2 (1 g/d por 2 meses) reduziu significativamente a glicemia pós-prandial em 25,9%, os níveis de hemoglobina glicada em 18,1% e os níveis de triglicerídeos em 17,6% em comparação com valores antes do tratamento com metformina e rosiglitazona (grupo controle). As eficiências de redução de glicemia pós-prandial e de hemoglobina glicada da berberina foram próximas às da metformina e rosiglitazona. Nenhum efeito adverso foi observado nos pacientes tratados com berberina.25
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Berberina (Berberis vulgaris) .................................................... 500 mg Glycoxil® ............................................................................................ 400mg. Modo de uso: 1 dose (VCAPs) antes do almoço e 1 dose antes do jantar. Curcuma longa* .............................................................................. 500 mg Piper nigrum** ............................................................................…. 5 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) , 2 vezes ao dia. * Extrato seco padronizado em 95% de curcumina; ** Extrato seco padronizado em 95% de piperina.
Referências:
1. Saltiel AR. Cell 2001;104:517-29. 2. Kochhar KP. Indian J Physiol Pharmacol 2008;52:327–354 [PubMed] 3. Aggarwal BB. Annu Rev Nutr 2010;30:173– 199 4. Weisberg SP, et al. Endocrinology 2008;149:3549–3558 5. Shao W, et al. PLoS ONE 2012;7:e28784. 6. Kuroda M, et al. Biol Pharm Bull 2005;28:937–939 7. Nishiyama T, et al. J Agric Food Chem 2005;53:959–963 8. Jain SK, et al. Antioxid Redox Signal 2009;11:241–249 9. Jacob A, et al. PPAR Res 2007: 89369. 10. Kanitkar M, et al. Br J Pharmacol 2008;155:702–713 11. Seo KI, et al. Mol Nutr Food Res 2008;52:995–1004 12. Jang EM, et al. Metabolism 2008;57:1576–1583 13. Glickman-Simon R., Lindsay T. The Journal of Science and Healing, 2013; 9(4), 251–254. 14. Chuengsamarn S, et al. Diabetes Care. 2012; 35(11):2121–2127. 15. Agarwal AA, et al. J Basic Clin Pharm, 2014; 5: 79–83. 16. Tokajuk A, et al. Pharmacol Rep, 2015; 67: 1240–1250. 17. Kido Y, et al. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:972-9. 18. Yki-Jarvinen H. Lancet 1994;343:91-5. 19. Ferrannini E. Endocr Rev 1998;19:477-90. 20. Haffner SM, et al. Diabetes Care 1999;22:562-8. 21. Zhang Q, et al. Evid Based Comple- ment Alternat Med, 2011: 924851. 22. Leng SH, et al. Acta Pharmacologica Sinica, 2004; 25: 496–502. 23. Wang Y, et al. Metabolism, 2011; 60: 298–305. 24. Jiang S, et al. World J Gastroenterol, 2015; 21: 7777– 7785. 25. Zhang H, et al. Metabolism, 2010; 59: 285–292.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
CUREIT Curcumina potencializada para hiperglicemia
http://aformulabr.com.br/qrcode/ cureitafv02.pdf
DESCRIÇÃO Cureit é a curcumina biodisponível e altamente bioeficiente feita pela tecnologia patenteada “Sandwich Polar Non-Polar” (PNS) em que a curcumina é inserida na matriz de cúrcuma natural. MECANISMO DE AÇÃO Os curcuminoides apresentam atividade antioxidante inibindo a formação de radicais livre e sua propagação levando a uma redução do estresse oxidativo. Estudos demonstram que Cureit inibe a peroxidação de hidrogênio e reduz a peroxidação lipídica, e a oxidação do colesterol LDL. A curcumina presente inibe a COX, apresentando atividade anti-inflamatória, aumenta ainda a atividade da glutationa – S – transferase, importante no processo de desintoxicação, o que inibe a atividade da aflatoxina, micotoxina que lesa o fígado. Cureit também demonstra reduzir os ácidos graxos livres séricos (AGL) e aumentar a oxidação de ácidos graxos, diminuindo a glicose no sangue e melhorando a resistência à insulina.
INDICAÇÕES: Artrites; Anti-inflamatório; Hiperglicemia e colesterolemia; Hepatoprotetor;
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 250mg a 500mg ao dia de Cureit (ext. padron. 95% Curcuma longa).
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cureit (ext. padron. 95% Curcuma longa)........................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose antes das refeições. Indicação: Hipoglicemiante. Cureit (ext. padron. 95% Curcuma longa)........................................................... 250mg Bioperine®............................................................................................................................ 30mg Modo de uso: 1 dose antes das refeições. Indicação: Hipoglicemiante.
Principais referências:
NA, L. et al. Curcuminoids exert glucose-lowering effect in type 2diabetes by decreasing serum free fatty acids: a double-blind, placebo-controlled trial. Mol. Nutr. Food Res. 56, 1–9, 2012. Disponível em: < http://resources.omniwellness.in/control/pdf_bp/Glucose-lowering-effect-1569.pdf>. Acesso em 05 de abril de 2019. AKRAM, M. et al. Curcuma Longa and curcumin: a review article. Rom. J. Biol. Bucharest, 2010; 55 (2): 65-70, 2010. . Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/284415430_Curcuma_longa_and_Curcumin_A_review_article>. Acesso em: 04 de abril de 2019.
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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Neuropatia Diabética
Estratégias no tratamento da dor A neuropatia diabética é a complicação mais comum do Diabetes mellitus (DM), afetando até 50% dos pacientes com DM tipo 1 e tipo 2. A neuropatia diabética periférica envolve a presença de sintomas ou sinais de disfunção nervosa periférica em pessoas com diabetes, após outras causas possíveis terem sido excluídas.5 No DM tipo 1, a polineuropatia distal tipicamente se torna sintomática após muitos anos de hiperglicemia crônica prolongada, enquanto no tipo 2, pode ser aparente após alguns anos de controle glicêmico inadequado. Os sintomas podem incluir problemas sensoriais, motores e até autonômicos (envolvendo os sistemas cardiovascular,
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gastrointestinal e geniturinário e as glândulas sudoríparas). No geral, a neuropatia periférica diabética resulta da hiperglicemia prolongada, provocando dor neuropática debilitante ou perda de sensibilidade nas extremidades.1,2 Esta enfermidade afeta aproximadamente 44% dos pacientes que são diabéticos por mais de dez anos.3,4 O controle da hiperglicemia pode prevenir esta condição e as opções de tratamento são limitadas. A magnitude do problema e a escassez de tratamentos exigem abordagens alternativas no manejo da dor na neuropatia diabética, como a utilização da duloxetina, capsaicina e N-acetilcarnitina.
Capsaicina: Pesquisas clínicas preliminares mostram que o tratamento utilizando capsaicina por 60 a 90 minutos após o pré-tratamento com anestésicos tópicos, como a lidocaína, reduz significativamente a dor em comparação com o placebo em pacientes com neuropatia periférica diabética.8 Outras pesquisas clínicas mostram que a aplicação de creme contendo capsaicina 0,075% quatro vezes ao dia durante 8 semanas reduz a intensidade da dor em comparação com o placebo em pacientes com neuropatia periférica diabética e alivia temporariamente a dor crônica da artrite reumatoide, osteoartrite, dores nas costas, dor no maxilar, psoríase e condições neuropáticas.9-13
Duloxetina: Recentemente, o inibidor de recaptação de serotonina e noradrenalina, duloxetina, tem sido usado na neuropatia periférica diabética dolorosa, sendo inclusive aprovado para esse fim pelo European Medicines Agency (EMA) e pelo Food and Drug Administration (FDA).6 Estudos apontam que a duloxetina alivia a dor aumentando a disponibilidade sináptica de serotonina e noradrenalina nas vias descendentes, inibindo os estímulos de dor. A eficácia da duloxetina na neuropatia periférica diabética dolorosa foi investigada em três ensaios idênticos. Os dados agrupados destes estudos mostraram que a duloxetina é eficaz no alívio de sintomas dolorosos, com benefícios começando dentro de uma semana e durando o período completo de tratamento de 12 semanas.6,7 A náusea, o efeito adverso mais comum, é muitas vezes autolimitada, resolvendo-se após alguns dias.
N-acetilcarnitina: Pacientes com neuropatia diabética apresentaram uma melhora nos sintomas da dor após tomar 1500-3000 mg de N-acetilcarnitina diariamente em doses divididas, durante um ano. A N-acetilcarnitina parece aumentar as fibras nervosas, regenerar os aglomerados de fibras nervosas e melhorar as sensações vibratórias. Nos doentes que apresentam dor neuropática como sintomas mais significativos, a administração de 1000 mg de N-acetilcarnitina duas a três vezes por dia também diminuiu a dor relacionada com a neuropatia nos 6 meses iniciais do tratamento. Algumas pesquisas mostram que tomar 500 mg de N-acetilcarnitina três vezes ao dia por 24 semanas é tão eficaz quanto 0,5 mg de metilcobalamina três vezes ao dia para melhorar os sintomas e os parâmetros eletrofisiológicos da neuropatia periférica diabética.14-16 SUGESTÕES DE FÓRMULAS Capsaicina ......................................................................................................... 0,025 % Lidocaína (opcional) ..................................................................................... 2 a 5 % Creme emoliente qsp .................................................................................. 30 g Modo de uso: aplicar na região afetada 3 a 4 vezes ao dia.
Gabapentina ..................................................................................................... 300 a 600 mg Modo de uso em cápsula: 300 mg ao dia no primeiro dia; 300 mg, 2vezes ao dia no segundo dia; e 300 mg, 3 vezes ao dia no terceiro dia. A dose pode ser aumentada, quando necessário, em incrementos de 300 mg a cada três dias até o máximo de 1.800 mg, dividindo a dose total em 3 tomadas diárias.
Referências:
1. Figueroa-Romero C, Sadidi M, Feldman EL. Rev Endocr Metab Disord. 2008;9:301-314. 2. Charles M, et al. Diabetes Care. 2011;34: 2244-2249. 3. Dyck PJ, et al. Neurology. 1993; 43(4):817-24. 4. Kumar S, et al. Diabet Med. 1994 Jun; 11(5):480-4. 5. Zeng L, et al. J Pain Res. 2017 Jan 20. 10:219228. 6. Kajdasz DK, et al. Clin Ther 2007;(29): 2536-46. 7. Tesfaye S. Medicine 2015; 43(1): 26-32 8. Webster, LR, et al. Diabetes Res Clin Pract. 2011;93(2):187-197. 9. Mason L, et al. BMJ 2004;328:991. 10. Chrubasik S, et al. Phytother Res 2010;24:1877-85. 11. Tandan R, et al. Diabetes Care 1992;15(1):8-14. 12. Basha KM, Whitehouse FW. Henry.Ford.Hosp.Med.J. 1991;39(2):138-140. 13. Scheffler NM, Sheitel PL, Lipton, MN. J.Am.Podiatr. Med.Assoc. 1991;81(6):288-293. 14. De Grandis D, Minardi C. Drugs R D 2002;3: 223-31. 15. Sima AAF, et al. Diabetes Care 2005;28:89-94. 16. Li S, et al. J Diabetes Investig. 2016;7(5):777-85.
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Neuropatia Diabética
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
GABAPENTINA Análogo GABA com alta seletividade
http://aformulabr.com.br/qrcode/ gabapentinaafv01.pdf
DESCRIÇÃO A Gabapentina é um análogo do ácido γ-aminobutírico (GABA), usado como adjuvante na terapia anticonvulsivante, neuralgia e afecções psiquiátricas. MECANISMO DE AÇÃO As subunidades α2δ dos canais de cálcio dependentes de voltagem, localizadas no encéfalo e tronco cerebral desempenham um papel importante nas condições de inflamação e dor neuropática, aumentando a excitabilidade neuronal através do influxo intensificado de cálcio. A ligação da Gabapentina à subunidade proteica α2δ leva a uma diminuição do influxo de cálcio nos neurônios inibindo, consequentemente, a liberação de neurotransmissores excitatórios (glutamato) importantes na produção da dor.
INDICAÇÕES: Neuralgias e dores neuropáticas; Enxaqueca (profilaxia); Afecções psiquiátricas; Adjuvante anticonvulsivante; Epilepsias.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 300 a 1800mg de Gabapentina ao dia para adultos; de 10 a 15mg/kg/dia de Gabapentina para crianças de 3 a 12 anos.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gabapentina...................................................................................................... 5% Baclofeno............................................................................................................ 5% Cetoprofeno....................................................................................................... 10% Lidocaína.............................................................................................................. 5% Gel transdérmico qsp.................................................................................... 1mL Modo de uso: aplicar 1mL, 3 a 4 vezes ao dia na região dolorida e/ou no local de origem da dor. Na fibromialgia a dose deve ser dividida entre os “pontos gatilho” da dor. Indicação: dor neuropática. Gabapentina...................................................................................................... 1% Amitriptilina HCl.............................................................................................. 2% Cetoprofeno...................................................................................................... 10% Lindocaína.......................................................................................................... 2% Base transdérmica/Pentravan® qsp................................................... 1 pump Modo de uso: 1 pump nas áreas sem pelo, 3 a 4 vezes ao dia. Indicação: tratamento inicial da dor. Principais referências:
MEADOR, William; SALTER, Amber R.; RINKER, John R. Symptomatic Management of Multiple Sclerosis–Associated Tremor Among Participants in the NARCOMS Registry. International journal of MS care, v. 18, n. 3, p. 147-153, 2016. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27252602>. Acesso em: 23/08/2018, às 12:26. MEDAWAR, C. V.; MATHEUS, M. E. Antidepressivos Tricíclicos e Gabapentinóides: uma análise do perfil farmacológico no tratamento da dor neuropática. Rev. Bras. Farm. v. 93, n. 3, p. 290-297. 2012. Disponível em:< http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-3-4. pdf>. Acesso em: 15/09/2016, às 09:36.
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Probióticos e Diabetes Mellitus tipo 2
Regulação da resistência à insulina
STREPTOCOCCUS THERMOPHILUS
PROPIONIBACTERIUM
BIFIDOBACTERIUM
LACTOBACILLUS
O diabetes tornou-se uma epidemia mundial na população em geral. Na China, a prevalência de diabetes entre adultos é de 11,6%, segundo dados divulgados em 2013.1 Além disso, a prevalência de pré-diabetes é de até 50,1%. Indivíduos com pré-diabetes, especialmente intolerância à glicose (IGT), estão em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, em comparação com indivíduos com tolerância normal à glicose. Estudos mostraram que a intervenção precoce em pacientes com IGT pode reduzir significativamente o número de pacientes que subsequentemente desenvolvem diabetes tipo 2.2-6
LACTOCOCCUS
BULGARICUS
Evidências recentes sugerem que alterações na microbiota intestinal desempenham um papel importante na patogênese dos distúrbios relacionados à obesidade, incluindo o diabetes tipo 2.7,11-13 Assim, remodelar o microbioma intestinal pode ser uma nova direção para a prevenção e tratamento do diabetes em seres humanos.8,9 Alguns estudos sugerem que o consumo de probióticos pode melhorar a glicemia, aumentar a sensibilidade à insulina e melhorar o status antioxidante em pacientes diabéticos tipo 2.10
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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Probióticos e Diabetes Mellitus tipo 2
Lactobacillus casei: Estudos clínicos relatam que a superalimentação com alto teor de gordura diminui a sensibilidade à insulina em aproximadamente 27% em homens e mulheres jovens e saudáveis, porém, a suplementação com o Lactobacillus casei antes e durante o período de superalimentação preservou o controle glicêmico e manteve a ação da insulina. Estes resultados fornecem evidências indiretas adicionais de que alterações composicionais na microbiota intestinal estão envolvidas no desenvolvimento de doenças metabólicas e que a suplementação com probióticos pode ser usada para prevenir a resistência à insulina causada pelo consumo excessivo de alimentos ricos em gordura.14,15 Outro estudo mostrou uma correlação clara entre a redução da permeabilidade da mucosa intestinal pela utilização de Lactobacillus casei e uma melhora da função da barreira epitelial. Por sua vez, esses resultados têm mostrado diminuir os níveis circulantes de lipopolissacarídeos e de citocinas inflamatórias, incluindo interleucina (IL) -1β e IL-8, e possivelmente reduzindo o estado inflamatório e a disfunção das células pancreáticas.17 Lactobacillus acidophilus: Estudos que analisaram a utilização de L. acidophilus em pa-
cientes com Diabetes mellitus tipo 2 encontraram uma diminuição significativa dos níveis de glicemia de jejum, LDL-C e hemoglobina glicada, bem como aumento da atividade da superóxido dismutase e da glutationa peroxidase em comparação com o grupo controle.18-21 Um estudo duplo-cego e randomizado, com pacientes com diabetes tipo 2, tolerância à glicose normal ou debilitada, analisou por 4 semanas a suplementação com L. acidophilus para investigar seus efeitos sobre a sensibilidade à insulina e resposta inflamatória. Em comparação com o grupo placebo, a sensibilidade à insulina foi preservada apenas entre os voluntários do grupo L. acidophilus.22 Bifidobacterium spp.: Com relação ao papel da microbiota intestinal no desenvolvimento de doenças metabólicas, estudos reportaram que doenças metabólicas, como o diabetes, foram associadas com um número reduzido de espécies de Bifidobacterium (spp.) na microbiota de camundongos. Também foi relatado que a utilização concomitante de prebióticos e probióticos melhorou a tolerância à glicose e restaurou a secreção de insulina. 13,16
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Bifidobacterium bifidum ............................................................................................... 1 bi UFC Bifidobacterium lactis .................................................................................................... 1 bi UFC Lactobacillus acidophilus ............................................................................................ 1 bi UFC Lactobacillus rhamnosus ............................................................................................ 1 bi UFC Lactobacillus casei ......................................................................................................... 1 bi UFC Lactobacillus plantarum ............................................................................................. 1 bi UFC Lactobacillus reuteri ...................................................................................................... 1 bi UFC Lactobacillus gasseri ..................................................................................................... 1 bi UFC Lactobacillus johnsonii ................................................................................................. 1 bi UFC Lactobacillus fermentum ............................................................................................ 1 bi UFC Modo de uso: 1 dose ao dia, logo após as refeições ou antes de dormir. Opção: aviar em cápsulas ou sachês - 30 doses. Bifidobacterium lactis.................................................................................................... 10 bilhões de UFC Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Referências:
1. Xu Y, et al. JAMA. 2013;310:948–59. 2. Tuomilehto J, et al. N Engl J Med. 2001;344:1343–50. 3. Pan XR, et al. Diabetes Care. 1997;20:537–44. 4. Knowler WC, et al. N Engl J Med. 2002;346:393–403. 5. Gerstein HC, et al. Lancet. 2006;368:1096–105. 6. Gong QH, et al. Intern Med. 2015;54:303–10. 7. Turnbaugh PJ, et al. Nature. 2006;444:1027–31. 8. Karlsson FH, et al. Nature. 2013;498:99–103. 9. Qin J, et al. Nature. 2012;490:55–60. 10. Ejtahed HS, et al. Nutrition. 2012;28:539–43. 11. Karlsson FH, et al. Nature. 2013;498:99–103. 12. Qin J, et al. Nature. 2012;490:55–60. 13. Cani PD, et al. Diabetologia. 2007;50:2374–83. 14. Hulston CJ, et al. Br J Nutr. 2015 Feb 28; 113(4): 596–602. 15. Serino M, et al. Gut. 2012;61:543–553. 16. Stenman LK, et al. Diabetol Metab Syndr. 2015; 7:75. 17. Wei S-H, et al. Journal of Functional Foods. 2015;18 (Part A):473-86.
24 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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Probióticos e Diabetes Mellitus tipo 2
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
LACTOBACILLUS GASSERI Probiótico na perda de peso e redução da gordura
http://aformulabr.com.br/qrcode/ lgpprdfv01.pdf
DESCRIÇÃO Bactéria probiótica ácido lática que se origina no intestino humano. MECANISMO DE AÇÃO Estudos sugerem que o efeito antiobesidade do L. gasseri é atribuído a sua ação junto aos ácidos graxos, seja no aumento dos níveis de genes relacionados à sua oxidação como também na redução de genes referidos à síntese destes, além do aumento da expressão do GLUT4, principal transportador da glicose, com diminuição concomitante dos níveis de leptina plasmática e insulina. L. gasseri promove a redução nos níveis séricos de ácido graxos não esteroides pós-prandiais durante o jejum, apresentando possível contribuição para a redução do risco não só da obesidade como do Diabetes mellitus tipo 2.
INDICAÇÕES: Otimizar e regular a microbiota intestinal; Redução da gordura visceral, subcutânea e abdominal; Controle ponderal; Resistência insulínica; Controle glicêmico; Intolerância à lactose.
DOSE USUAL:
Recomendação de 6,9 x108 à 6 x1010 UFC de Lactobacillus gasseri, até 3 vezes ao dia, antes das refeições.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS L. gasseri............................................................................................................. 1x1010 UFC Fruto-oligossacarídeo (FOS).................................................................... 6 g Sachê qsp............................................................................................................ 1 sachê Modo de uso: dissolver 2 sachês em 1 copo com 250mL água ou suco, 3 vezes ao dia, 30 min antes das principais refeições. L. gasseri............................................................................................................. 1x1010 UFC Chá verde (Camellia sinensis)….............................................................. 500mg Base shake sem lactose qsp.................................................................... 1 dose/sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 1 copo com 250mL de água ou suco, 1 a 2 vezes ao dia.
Principais referências:
KADOOKA, Y.; SATO, M.; OGAWA, A.; MIYOSHI, M.; UENISHI, H.; OGAWA, H.; IKUYAMA, K.; KAGOSHIMA, M.; TSUCHIDA, T. Effect of Lactobacillus gasseri SBT2055 in fermented milk on abdominal adiposity in adults in a randomised controlled trial. British Journal of Nutrition. v. 110, n. 9, p. 1696-703. Nov, 2013. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23614897>. Acesso em: 20 de Março de 2015, às 12:54. USMAN.; HOSONO A. Effect of Administration of Lactobacillus gasseri on Serum Lipids and Fecal Steroids in Hypercholesterolemic Rats. Journal of Dairy Science. V.83, nº 8,p.1705–1711. August 2000. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022030200750399>. Acesso em: 30 de Março de 2015, às 14:19.
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Diabetes Mellitus tipo 2 x CORAÇÃO
Proteção Cardiovascular pela redução da glicemia pós-prandial Indivíduos com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) apresentam alto risco para complicações microvasculares (incluindo retinopatia, nefropatia e neuropatia) e complicações macrovasculares (como comorbidades cardiovasculares), devido à hiperglicemia e aos componentes individuais da síndrome de resistência à insulina.1-3 Estudos indicam que mais de 60% dos pacientes com DM2 morrem de doenças cardiovasculares, e dessa forma, esses problemas se destacam entre as comorbidades associadas ao DM2.4-7 Embora o diabetes esteja associado a uma série de fatores que podem apresentar risco cardiovascular, como obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia, estudos apontam que a hiperglicemia por si só é um fator de risco para a doença cardiovascular.8-10 Evidências indicam que a hiperglicemia pós-prandial é um fator de risco mais relevante para doenças cardiovasculares do que a elevação da glicose plasmática em jejum.11-15 De fato, estudos epidemiológicos prospectivos mostraram que as doenças cardiovasculares se manifestam anos antes do desenvolvimento do diabetes.16 Com base nessas observações, postulou-se que a diminuição da hiperglicemia pós-prandial também diminuiria o risco de complicações cardiovasculares.17 Acarbose: Um estudo clínico com 1368 indivíduos com uma duração média de acompanhamento de 3,3 anos analisou os efeitos do tratamento com acarbose e sua relação com a saúde cardiovascular em indivíduos prédiabéticos. Baseando-se no teste oral de to-
lerância à glicose, o diabetes desenvolveu-se em 32% dos indivíduos do grupo tratado com acarbose e em 42% no grupo placebo, o que representa uma redução total de 25% de chance de desenvolvimento do diabetes. Durante o estudo, a hipertensão desenvolveu-se em 78 indivíduos no grupo acarbose em comparação com 115 no grupo placebo, representando uma redução total de 34% no risco de hipertensão. No total, 32 indivíduos do grupo placebo tiveram pelo menos um evento cardiovascular (doença arterial coronariana, morte cardiovascular, acidente vascular cerebral ou doença vascular periférica) em comparação com 15 indivíduos no grupo acarbose. Portanto, a diminuição da hiperglicemia pós-prandial foi associada a uma redução do risco relativo de 49% na incidência de eventos cardiovasculares.17,18 Glucomannan: Estudos indicam que a administração de glucomannan por via oral parece reduzir o colesterol sérico e os níveis de glicose no sangue em pacientes com diabetes tipo 2.23-25 Glucomannan também pode melhorar o controle glicêmico, a pressão arterial sistólica e quadros de doenças coronarianas em pacientes com diabetes tipo 2 e hiperlipidemia. Glucomannan também pode melhorar a síndrome de resistência à insulina, uma condição metabólica pré-diabética.19,26 Berberina: A berberina pode aliviar uma variedade de complicações diabéticas, incluindo doença cardiovascular diabética, nefropatia diabética tipo 2 e neuropatia diabética periférica.20 Estudos recentes também relatam que a berberina tem o efeito clínico de controlar a arritmia, reduzir a hiperlipidemia, reduzir
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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a pressão arterial e reduzir os níveis glicêmicos em pacientes com diabetes tipo 2.21 Algumas pesquisas clínicas mostram que a administração de berberina 500 mg duas vezes ao dia por 3 meses pode reduzir a hemoglobina glicada, glicemia de jejum e glicose pós-prandial em indivíduos com diabetes tipo 2 e dislipidemia, em comparação com placebo.22 SUGESTÕES DE FÓRMULAS Glimepirida ......................................................................................... 1 a 4 mg Modo de uso: a dose/cápsula inicial é de 1 mg pela manhã, aumentada gradativamente, se necessário, até 4 mg. A manutenção é feita com 1 a 4 mg pela manhã.
Agar agar (Gelidium cartilagineum, Gracilaria confervoides)... 500 mg Modo de uso: 3 a 4 doses (cápsulas), 2 vezes ao dia, antes das refeições, juntamente com dois copos d’água.
Referências:
1. (2015) IDF Diabetes Atlas, 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation. 2. Global Burden of Metabolic Risk Factors for Chronic Diseases Collaboration. Lancet Diabetes Endocrinol, 2014; 2: 634–647. 3. Xie W, et al. Evid Based Complement Alternat Med 2011: 726723. 4. Jonsson B. Diabetes Care. 1998;21(3):7-10. 5. Skyler JS, Oddo C. Diabetes Metab Res Rev. 2002;18(3):21-26. 6. Haffner SM, et al. N Engl J Med. 1998;339: 229-234. 7. Manson JE, et al. Arch Intern Med. 1991;151:1141-1147. 8. Haffner S, Cassells HB. Diabetes Obes Metab. 2003;5:359-370. 9. Haffner SM, Cassells H. Am J Med. 2003;115(8A):6-11. 10. Patane G, et al. Diabetes. 2000;49:735-740. 11. Donahue RP, et al. Diabetes. 1987;36:689692. 12. Fontbonne A, et al. Diabetologia. 1989;32:300-304. 13. Tominaga M, et al. Diabetes Care. 1999; 22:920-924. 14. Barzilay JI, et al. Lancet. 1999;354: 622-625. 15. Diabetes Epidemiology: Collaborative Analysis of Diagnostic Criteria in Europe (DECODE) Study Group and the European Diabetes Epidemiology Group. Lancet. 1999;354:617-621. 16. Hu FB, et al. Diabetes Care. 2002;25:1129-1134. 17. Chiasson J. Endocrine Practice, 2006; 12(1): 25–30. 18. Chiasson J, et al. JAMA. 2003;290(4):486–494. 19. Vuksan V, et al. Diabetes Care,1999; 22(6), 913–919. 20. Zhang Q, et al. China Journal of Chinese Materia Medica, 2015; 40: 1660–1665. 21. Lan J, et al. J Ethnopharmacol , 2014; 161: 69–81. 22. Zhang Y, et al. J Clin Endocrinol Metab 2008; 93:2559-65. 23. Chen HL, et al. J Am Coll Nutr 2003; 22:36-42. 24. Chearskul S, et al. J Med Assoc.Thai. 2007; 90(10):2150-2157. 25. Sood, N, et al. Am.J Clin Nutr. 2008; 88(4):1167-1175. 26. Vuksan V, et al. Diabetes Care 2000;23:9-14.
28 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
SAV E R S
COLESTEROL
PROMOVENDO A BOA SAÚDE DO CORAÇÃO Você sabia que a Organização Mundial da Saúde estima que 31% das mortes mundiais são devido a problemas cardíacos? Então, cuidar da saúde do seu coração é importantíssimo, sendo que isso pode ser feito através da redução do colesterol: estudos apontam que uma diminuição de 40 mg/dL no LDL, que é o colesterol ruim, promove uma redução de 27% do risco de infarto e de 25% na necessidade de angioplastias e pontes de safena. Entretanto, controlar o colesterol, apenas dieta e exercícios físicos pode não ser suficiente, visto que diferentes fatores podem levar às dislipidemias. Nestes casos, o uso de medicamentos pode ser necessário. Porém, como estes podem causar efeitos colaterais, a utilização de alternativas naturais para auxiliar no controle da hipercolesterolemia, como extratos vegetais ricos em flavonoides, faz toda a diferença!
ESTUDOS COMPROVAM
BERGAVIT ®
80 voluntários com idades entre 42 e 68 anos e com hipercolesterolemia moderada (160 - 190 mg/dL LDL) utilizaram 550 mg de Bergavit® 1x/dia, durante 6 meses.
Nome Científico: Citrus aurantium L. var. bergamia Dose Usual: 550 mg a 600 mg por dia.
RESULTADOS
Redução no pequeno LDL (forma mais perigosa = área azul claro) em mais de 67% e em 25% o marcador subclínico da aterosclerose.
ANTES DA SUPLEMENTAÇÃO COM BERGAVIT® MID
VLDL c
b
LDL a
1
2
3
4
HDL 5
6
7
ÁREA %
DEPOIS DA SUPLEMENTAÇÃO COM BERGAVIT® VLDL
MID c
b
LDL a
1
2
3
4
(Bionap/Itália)
Bergavit® é um ativo natural rico em flavonóides extraídos do suco de Bergamota (Citrus aurantium L. var. bergamia), cultivada na estreita faixa costeira da Calabria, na Itália, que podem auxiliar em dislipidemias, diminuindo o colesterol total, o LDL e os triglicerídeos, e aumentando o HDL. Ele contém entre 25% e 28% dos flavonoides naringina, neoeriocitrina e neohesperidina, que auxiliam no controle da hipercolesterolemia.
Bergavit® além de sua ação antioxidante, atua modulando a síntese e distribuição do colesterol para os tecidos, reduzindo o acúmulo de triglicerídeos e favorecendo a utilização de LDL no metabolismo energético. • Reduz a oxidação do LDL-c; • Antioxidante Plus; • Mecanismo de ação único e exclusivo; • Coadjuvante na síndrome metabólica; • Pode ser associado à outros ativos com efeito complementar.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS HDL
5
6
CONTROLE DA SÍNDROME METABÓLICA
7
Bergavit®.........................................................................250 mg Morosil®.............................................................................50 mg Administrar uma dose, 2 vezes ao dia.
REDUÇÃO DE RISCOS CARDIOVASCULARES
Bergavit®.........................................................................250 mg Altilix™..............................................................................100 mg ÁREA %
GRANDE LDL = Forma menos nociva do Colesterol ruim PEQUENO LDL = Forma mais nociva do Colesterol ruim HDL: High Density Lipoprotein LDL: Low Density Lipoprotein
VLDL: Very Low-Density Lipoprotein MID: Medium Intermediate LDL
Administrar uma dose, ao dia.
CONTROLE DO ESTRESSE, COMPULSÃO ALIMENTAR E HIPERLIPIDEMIA
Bergavit®.........................................................................150 mg ID-alG™............................................................................100 mg Mucuna pruriens............................................................150 mg Griffonia simplicifolia......................................................15 mg Administrar uma dose, 30 minutos antes do almoço e jantar.
Diabetes Mellitus tipo 2
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
GARRA DO DIABO Fitoterápico no tratamento do Diabetes mellitus.
http://aformulabr.com.br/qrcode/ gdbdiabetafv01.pdf
DESCRIÇÃO Garra do diabo (Harpagophytum procumbens) é um fitoterápico originário do sudeste africano, da família das Pedaliaceae, cuja a parte utilizada é a raiz, tendo como principal componente fitoquímico um glicosídeo iridoide denominado harpagosídeo. MECANISMO DE AÇÃO Garra do diabo (Harpagophytum procumbens) possui ação anti-inflamatória e analgésica que impede a atividade das enzimas cicloxigenases e lipoxigenases no processo de ativação da cascata inflamatória devido à presença do harpagosídeo, além de atividade antiespasmódica e cardioprotetiva. Já a atividade hipoglicemiante deve-se aos flavonoides presentes, que são pigmentos naturais, amplamente distribuídos em angiospermas e ginospermas, presentes em frutas, vegetais, cereais, raízes, folhas e caules, onde modulam a liberação de insulina elevando sua concentração nas ilhotas isoladas de Langerhans.
INDICAÇÕES: Anti-inflamatório; analgésico; Antiespasmódico; Saúde osteoarticular; Hipoglicemiante; Cardioproteção.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 400mg a 850 mg de Garra do diabo (Harpagophytum procumbens) ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Garra do diabo (Harpagophytum procubens)................................. 850 mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: hipoglicemiante. Garra do diabo (Harpagophytum procubens)................................ 400 mg Picolinato de cromo...................................................................................... 50 mcg Modo de uso: 1 dose 2, vezes ao dia, antes das refeições. Indicação: hipoglicemiante. Principais referências:
CARVALHO, J.C.T. Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia. 3 ° Edição. São Paulo: Pharmabooks, 2012. NEGRI, G. Diabetes melito: plantas e princípios ativos naturais hipoglicemiantes. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 41, n. 2, abr./jun., 2005. Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, São Paulo – SP. Disponível em: <http://www.scielo.br/ pdf/rbcf/v41n2/28034.pdf>. Acesso em 29 de março de 2019.
30 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
Neuroproteção no Diabetes Mellitus tipo 2
Suplementação na Saúde Cerebral Diabetes mellitus é um distúrbio metabólico do sistema endócrino e uma das doenças crônicas mais comuns. Existem mais de 415 milhões de pessoas com diabetes no mundo, e o número será de aproximadamente 642 milhões em 2040.1 Fatores ambientais (por exemplo, obesidade, dieta não saudável e inatividade física) e fatores genéticos contribuem para os múltiplos distúrbios fisiopatológicos responsáveis pela homeostase prejudicada da glicose no DM2.1 O diabetes tipo 2 (DM2) está associado a um risco aumentado de comprometimento cogniti-
vo incidente, demência e doença de Alzheimer como um possível resultado de doença cerebrovascular e/ou neurodegenerativa.2-4 A associação entre DM2 e infarto cerebral é bem reconhecida e provavelmente é decorrente dos efeitos vasculares pró-inflamatórios do DM2, assim como de outros fatores de risco comumente coexistentes, como hipertensão, tabagismo e cardiopatia isquêmica.5,6 A redução do volume hipocampal e do volume cerebral total, que são características da doença de Alzheimer, também são mais prováveis de ocorrer no DM2.7-10
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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Neuroproteção no Diabetes Mellitus tipo 2
Ginkgo biloba:
Vitamina E: Evidências preliminares sugerem que a ingestão dietética de vitamina E pode estar associada a uma menor ocorrência de doenças neuronais.13 Os benefícios terapêuticos da vitamina E foram principalmente atribuídos aos seus efeitos antioxidantes.14-16 Estudos mostraram que a associação de luteína e vitamina E é importante para a saúde cerebral. Ambos os nutrientes têm sido fortemente associados com o declínio mais lento na função cognitiva, provavelmente reduzindo o estresse oxidativo e prevenindo a perda neuronal. Essas novas descobertas sugerem que elas também podem ter um impacto na preservação da função motora na velhice.11,12
O extrato de folhas de Ginkgo parece alterar a secreção e o metabolismo da insulina, e pode afetar os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes tipo 2, e sua utilização concomitante ao uso de hipoglicemiantes deve ser cuidadosamente monitorada.28,29 Ginkgo biloba é um dos suplementos mais populares usados também na neuroproteção. Há evidências de que o extrato das folhas de Ginkgo biloba diminui a viscosidade sanguínea e aumenta o fluxo microcirculatório, ajudando, inclusive, a melhorar a circulação cerebral.17,18 Como resultado, pode ajudar a proteger o cérebro contra a isquemia. Estudos com duração de três meses a um ano mostram que o extrato de folhas de ginkgo pode estabilizar ou melhorar algumas medidas da função cognitiva e do funcionamento social em pacientes com doenças neurodegenerativas.19-27
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina E ............................................................................................................................ 200 mg Vitamina C ............................................................................................................................ 100 mg Selênio (a.a. complexo) ................................................................................................. 50 mcg Betacaroteno ..................................................................................................................... 10 mg Modulip GC® ...................................................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Vitamina E ............................................................................................................................ 1000 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Principais referências: 1. (2015) IDF Diabetes Atlas, 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation. 2. Ott A, et al. Neurology 1999;53:1937–1942 3. Peila R, et al. Diabetes 2002;51:1256–1262 4. Biessels GJ, et al. Lancet Neurol 2006;5:64–74 5. Longstreth WT, et al. Arch Neurol 1998;55:1217–1225 6. Vermeer SE, et al. Stroke 2003;34:392–396 7. den Heijer T, et al. Diabetologia 2003;46:1604–1610 8. Hayashi K, et al. Diabetes Res Clin Pract 2011;94:180–185 9. Kamiyama K, et al. Jpn J Radiol 2010;28:266–272 10. Schmidt R, et al. Diabetes 2004;53:687–692 11. Dietary Antioxidants May Reduce Parkinsonism Risk, Progression - Medscape – Disponível em: https://www.medscape.com/viewarticle/895868#vp_1 12. American Academy of Neurology (AAN) 2018 Annual Meeting. Abstract S4.006. 13. de Rijk MC, et al. The Rotterdam Study. Arch Neurol. 1997;54:762-5. 14. Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Washington, DC: National Academy Press, 2000. Disponível em: http:// www.nap.edu/books/0309069351/html/. 15. Jiang Q, et al. Am J Clin Nutr. 2001;74:714-22. 16. Wagner KH, et al. Ann Nutr Metab. 2004;48:169-88. 17. Diamond BJ, et al. Arch Phys Med Rehabil. 2000;81:668-78. 18. Campos-Toimil M, Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2000;20:34-40. 19. Canevelli M, et al. Phytomedicine 2014;21(6):888-92. 20. Yang M, et al. Am J Chin Med 2014;42(3):505-21. 21. Le Bars PL, et al. Dement Geriatr Cogn Disord 2000;11:230-7. 22. Kurz A, Van Baelen B. Dement Geriatr Cogn Disord 2004;18:217-26. 23. Ihl R, Tribanek M, Bachinskaya N. Pharmacopsychiatry 2012;45:41-6. 24. Ihl R, Tribanek M, Bachinskaya N. J Neurol Sci 2010;299:184-7. 25. Napryeyenko O, et al. J Neurol. Sci 8-15-2009;283(1-2):224-229. 26. Weinmann S, et al. BMC.Geriatr. 2010;10:14. 27. Janssen IM, et al. Wien.Med Wochenschr. 2010;160(21-22):539-546. 28. Kudolo GB. J Clin Pharmacol 2000;40:647-54. 29. Kudolo GB. J Clin Pharmacol 2001;41:600-11.
32 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 11
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
NIAGEN® Booster mitocondrial neuroprotetor na longevidade
http://aformulabr.com.br/qrcode/ niagenafv01.pdf
DESCRIÇÃO Niagen® composto pelo ribosídeo de nicotinamida, um membro único da família da vitamina B3. MECANISMO DE AÇÃO NAD+ é uma substância chave no metabolismo energético, servindo como molécula de comunicação entre o núcleo celular e as mitocôndrias, além de combater o estresse genotóxico e a apoptose. Niagen® é considerado provavelmente um precursor mais eficaz para aumentar a coenzima NAD+ na célula, que é indiscutivelmente o cofator celular mais importante para melhorar o desempenho mitocondrial e a energia, quando comparado a outras fontes de vitamina B3 (ex. niacina e nicotinamida), por não precisar de conversão pela enzima denominada NAMPT (nicotinamide phosphoribosyltransferase), considerando-se assim uma estratégia segura de suplementação sabendo-se que o envelhecimento cronológico diminui essa enzima. Niagen® possui um papel essencial no processo de envelhecimento, uma vez que as Sirtuínas (SIRT) utilizam NAD+ como substrato metabólico. As Sirtuínas são proteínas da classe III do grupo das desacetilases de histonas (HDACs) dependentes de NAD+ com atividade reguladora contra a patogenicidade de neoplasias, doenças crônicas inflamatórias, metabólicas como a Diabetes mellitus tipo II (DM II), cardiovasculares, renais e neurodegenerativas, que são patologias associadas ao envelhecimento. Dessa forma Niagen® apresenta benefícios para a longevidade melhorando a função cognitiva, além de proteger contra a degeneração axonal associada ao envelhecimento.
INDICAÇÕES: Performance metabólica e atlética; Neuroprotetor; Longevidade.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 100 a 300mg de Niagen® ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Niagen®................................................................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose ao dia, em jejum. Indicação: aumento de NAD+. Niagen®................................................................................................................................... 50mg Quercetina............................................................................................................................. 150mg Resveratrol trans............................................................................................................... 25mg Modo de uso: 1 dose ao dia. Indicação: estimulante de SIRT 1. Principais referências:
CONZE, D. B.; CRESPO-BARRETO, J.; KRUGER, C. L. Safety assessment of nicotinamide riboside, a form of vitamin B3. Human & experimental toxicology, v. 35, n. 11, p. 1149-1160, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26791540 >. Acesso em: 22 de janeiro de 2018. IMAI, Shin-ichiro; GUARENTE, Leonard. NAD+ and sirtuins in aging and disease. Trends in cell biology, v. 24, n. 8, p. 464-471, 2014. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24786309>. Acesso em: 22 de janeiro de 2018.
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.
CONHECENDO O ÓXIDO NíTRICO Arginina alfa ceto glutatrato(AAKG) ....................................... 250 mg Astaxantina....................................................................................... 2 mg Carnitina............................................................................................. 500mg Epimedium icariin............................................................................ 250 mg Gamma oryzanol............................................................................. 100 mg Gynostemma pentaphylum ...................................................... 60 mg Norvaline®......................................................................................... 150 mg Tribulus terrestris ......................................................................... 500 mg Sweet beet TMG (Beta vulgaris extract) ................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) antes do treino. Indicação: exercícios aeróbicos (endurace) e de força. Obs: é hipertrófico, indutor da testosterona e aumento do NO. Contra indicado para cardiopatas, diabéticos, e com herpes. Beta alanina....................................................................................... 400mg Citrulina malato................................................................................ 500mg Vitamina C.......................................................................................... 100mg Arginina alfa ceto glutarato........................................................ 250 mg Cafeína................................................................................................. 160mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 1 hora antes do treino. Indicação: pré treino completo avançado. Obs: treino com mais de duas horas.
Uso dos smartphones Pool de lactobacilos…................................................................. 200 mg Q.S.P…................................................................................................. cápsula Modo de uso: tomar 1 dose a noite antes de dormir.
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Lowat® (P. betle-folha / D. biflorus-sementes) .................. 200 mg Picolinato de cromo ........................................................................ 100 mcg Q.S.P ...................................................................................................... cápsula Modo de uso: tomar 1 dose 30 minutos antes do almoço e jantar. Relora® (P. amurense e,M. officinalis )................................... 250 mg 5 HTP…................................................................................................ 20 mg Q.S.P..................................................................................................... cápsula Modo de uso: tomar 1 dose/cápsula, 2 vezes ao dia. Cactin tm (Opuntia ficus-indica)................................................. 500mg Dimples® (Curcumis melo L. clipper)....................................... 20mg Altilix® (Cynara cardunculus L. var. altilis)............................ 100mg Q.S.P .................................................................................................... Shot Modo de uso: tomar 1 dose 2 vezes ao dia.
insulina X FITOTERAPIA Curcuma longa* .............................................................................. 2.000 mg Piper nigrum** ................................................................................. 20 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia. * Extrato seco padronizado em 95% de curcumina; ** Extrato seco padronizado em 95% de piperina. Ácido alfa-lipoico ........................................................................... 200 mg Glycoxil® ............................................................................................. 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Panax ginseng* ............................................................................... 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 a 3vezes ao dia, antes das refeições. * Extrato seco padronizado em 4 a 5 % de ginsenosídeos. Cafeína ................................................................................................ 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Referências: 1. Saltiel AR. Cell 2001;104:517-29. 2. Kochhar KP. Indian J Physiol Pharmacol 2008;52:327–354 [PubMed] 3. Aggarwal BB. Annu Rev Nutr 2010;30:173–199 4. Weisberg SP, et al. Endocrinology 2008;149:3549–3558 5. Shao W, et al. PLoS ONE 2012;7:e28784. 6. Kuroda M, et al. Biol Pharm Bull 2005;28:937–939 7. Nishiyama T, et al. J Agric Food Chem 2005;53:959–963 8. Jain SK, et al. Antioxid Redox Signal 2009;11:241–249 9. Jacob A, et al. PPAR Res 2007: 89369. 10. Kanitkar M, et al. Br J Pharmacol 2008;155:702–713 11. Seo KI, et al. Mol Nutr Food Res 2008;52:995–1004 12. Jang EM, et al. Metabolism 2008;57:1576–1583 13. Glickman-Simon R., Lindsay T. The Journal of Science and Healing, 2013; 9(4), 251–254. 14. Chuengsamarn S, et al. Diabetes Care. 2012; 35(11):2121–2127. 15. Agarwal AA, et al. J Basic Clin Pharm, 2014; 5: 79–83. 16. Tokajuk A, et al. Pharmacol Rep, 2015; 67: 1240–1250. 17. Kido Y, et al. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:972-9. 18. Yki-Jarvinen H. Lancet 1994;343:91-5. 19. Ferrannini E. Endocr Rev 1998;19:477-90. 20. Haffner SM, et al. Diabetes Care 1999;22:562-8. 21. Zhang Q, et al. Evid Based Comple- ment Alternat Med, 2011: 924851. 22. Leng SH, et al. Acta Pharmacologica Sinica, 2004; 25: 496–502. 23. Wang Y, et al. Metabolism, 2011; 60: 298–305. 24. Jiang S, et al. World J Gastroenterol, 2015; 21: 7777– 7785. 25. Zhang H, et al. Metabolism, 2010; 59: 285–292.
MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
Neuropatia diabética Duloxetina …................................................................................….. 30 a 60 mg Modo de uso: dose inicial – 30 mg ao dia; manutenção – 60 mg ao dia. Capsaicina .......................................................................................... 0,075 % Gel alcóolico 40% qsp .....................................................................100 mL Modo de uso: aplicar o spray, 3 a 4 vezes ao dia, nos locais ou articulações com dor. Vitamina B1 ....................................................................................... 50 mg Vitamina B6 ...................................................................................... 100 mg Vitamina B12 .................................................................................... 1 mg Carisoprodol ..................................................................................... 150 mg Cafeína ................................................................................................ 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 a 3 vezes ao dia. Ácido lipoico ...................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula ), 3 vezes ao dia. Principais referências: 1. (2015) IDF Diabetes Atlas, 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation. 2. Ott A, et al. Neurology 1999;53:1937–1942 3. Peila R, et al. Diabetes 2002;51:1256–1262 4. Biessels GJ, et al. Lancet Neurol 2006;5:64–74 5. Longstreth WT, et al. Arch Neurol 1998;55:1217–1225 6. Vermeer SE, et al. Stroke 2003;34:392–396 7. den Heijer T, et al. Diabetologia 2003;46:1604–1610 8. Hayashi K, et al. Diabetes Res Clin Pract 2011;94:180–185 9. Kamiyama K, et al. Jpn J Radiol 2010;28:266–272 10. Schmidt R, et al. Diabetes 2004;53:687–692 11. Dietary Antioxidants May Reduce Parkinsonism Risk, Progression - Medscape – Dis
Probióticos e Diabetes Mellitus tipo 2 Lactobacillus acidophilus ............................................................ 500 mi UFC Lactobacillus bulgaricus .............................................................. 500 mi UFC Lactobacillus rhamnosus ............................................................ 500 mi UFC Lactobacillus casei ......................................................................... 500 mi UFC Lactobacillus plantarum .............................................................. 500 mi UFC Lactobacillus reuteri ...................................................................... 500 mi UFC Lactobacillus gasseri .................................................................... 500 mi UFC Lactobacillus johnsonii ................................................................. 500 mi UFC Bifidobacterium bifidum .............................................................. 500 mi UFC Bifidobacterium lactis ................................................................... 500 mi UFC Modo de uso: 1 dose ao dia, logo após as refeições ou antes de dormir. Opção: Aviar em cápsulas ou sachês - 30 doses. Lactobacillus acidophilus ........................................................... 20 mg Lactobacillus bulgaricus ............................................................. 20 mg Lactobacillus rhamnosus ............................................................ 20 mg Lactobacillus casei ........................................................................ 20 mg Lactobacillus bifidum ................................................................... 20 mg Fruto-oligossacarídeos qsp ....................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose (cápsula) pela manhã e à noite.
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Bifidobacterium infantis .….................................. 100 milhões de UFC Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Prinicpais referências: 1. Xu Y, et al. JAMA. 2013;310:948–59. 2. Tuomilehto J, et al. N Engl J Med. 2001;344:1343–50. 3. Pan XR, et al. Diabetes Care. 1997;20:537–44. 4. Knowler WC, et al. N Engl J Med. 2002;346:393–403. 5. Gerstein HC, et al. Lancet. 2006;368:1096–105. 6. Gong QH, et al. Intern Med. 2015;54:303–10. 7. Turnbaugh PJ, et al. Nature. 2006;444:1027–31. 8. Karlsson FH, et al. Nature. 2013;498:99–103. 9. Qin J, et al. Nature. 2012;490:55–60. 10. Ejtahed HS, et al. Nutrition. 2012;28:539–43. 11. Karlsson FH, et al. Nature. 2013;498:99–103. 12. Qin J, et al. Nature. 2012;490:55–60.
DM II –proteção cardiovascular Glucomannan (Amorphophallus konjac) ............................... 500 mg Modo de uso: 3 a 4 doses (cápsula), 2 vezes ao dia, antes das refeições, juntamente com dois copos d’água. Berberina (Berberis vulgaris)................................................….. 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) antes do almoço e 1 dose antes do jantar. Goma guar (Cyamopsis psoraloides e Cyamopsis Tetragonolobus) sementes.......................................................... 500 mg Modo de uso: 3 a 4 doses (VCAPs), 2 vezes ao dia, antes das refeições, juntamente com dois copos d’água. Prinicpais referências: 1. (2015) IDF Diabetes Atlas, 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation. 2. Global Burden of Metabolic Risk Factors for Chronic Diseases Collaboration. Lancet Diabetes Endocrinol, 2014; 2: 634–647. 3. Xie W, et al. Evid Based Complement Alternat Med 2011: 726723. 4. Jonsson B. Diabetes Care. 1998;21(3):7-10. 5. Skyler JS, Oddo C. Diabetes Metab Res Rev. 2002;18(3):21-26. 6. Haffner SM, et al. N Engl J Med. 1998;339: 229-234. 7. 9. Haffner SM, Cassells H. Am J Med. 2003;115(8A):6-11. 10. Patane G, et al. Diabetes. 2000;49:735-740. 11. Donahue RP, et al. Diabetes. 1987;36:689-692.
Neuroproteção no Diabetes mellitus tipo II Selênio (a.a. complexo) ................................................................. 50 mcg Vitamina E .......................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Ginkgo biloba (E.S.) * ...................................................................... 40 a 80 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. * Extrato seco obtidos das folhas, padronizados em 24 % de glicosídeos flavonídicos e 6 % de lactonas terpênicas (ginkgólidos e bilobálidos). Ácido fólico ........................................................................................ 400 mcg Vitamina B12 ..................................................................................... 100 mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Resveratrol trans ............................................................................ 5 mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas) ao dia. Prinicpais referências: 1. (2015) IDF Diabetes Atlas, 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation. 2. Ott A, et al. Neurology 1999;53:1937–1942 3. Peila R, et al. Diabetes 2002;51:1256–1262 4. Biessels GJ, et al. Lancet Neurol 2006;5:64–74 5. Longstreth WT, et al. Arch Neurol 1998;55:1217–1225 6. Vermeer SE, et al. Stroke 2003;34:392–396 7. den Heijer T, et al. Diabetologia 2003;46:1604–1610 8. Hayashi K, et al. Diabetes Res Clin Pract 2011;94:180–185 9. Kamiyama K, et al. Jpn J Radiol 2010;28:266–272
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ONDE ESTAMOS
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PA
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se
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ALAGOAS
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Alagoinhas Camaçari Candeias Eunápolis Feira de Santana Ilhéus Ipiaú Irecê Itabuna Jacobina Jequié Juazeiro Lauro de Freitas Paulo Afonso Salvador Santo Antônio de Jesus Seabra Senhor do Bonfim Vitória da Conquista ceará
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