Saúde e vitalidade 6ª edição

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6 Edição #06 JANEIRO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VITALIDADE

www.aformulabr.com.br

Síndrome metabólica: A tríade sendo tratada de forma específica Simbiofitoativos Nova estratégia potencializadora

Gastrite A fitoterapia diferenciada e aplicada

Dislipidemia

Opinião nutricional SAÚDE E VITALIDADE

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EDITORIAL O fechamento de 2017 nos dá motivos importantes para celebrar, tanto no que se refere às metas atingidas, quanto no que tange à excelência do serviço que prestamos aos nossos clientes. Mais uma vez, inovar e aprimorar nossos processos para nos mantermos competitivos e oferecer cada vez mais um serviço de qualidade para a promoção da saúde dos nossos clientes foi e sempre será o nosso foco.

Nesta edição da revista, que marca o início desse ciclo de novas transformações, trazemos textos científicos objetivos e academicamente comprovados, oferecendo informações práticas e pertinentes às necessidades diárias encontradas nos consultórios, sempre sugerindo formulações embasadas cientificamente.

O reflexo desse propósito é o nosso slogan “Especialista em você”, que reforça o nosso compromisso em estarmos sempre alinhados com as novidades do mercado e acompanhando os avanços da saúde. E nossa aposta em melhorias não finaliza por aí: seguimos inaugurando novas lojas, chegando em novas regiões do país, consolidando nosso posicionamento e estreitando relacionamento

Estamos iniciando 2018 de forma confiante e determinada, tendo a certeza que teremos novos e grandes desafios, com garantia de mais oportunidades de crescimento e de melhoria. Sem dúvida, juntos criaremos novos motivos para celebrar o que sabemos fazer de melhor: oferecer mais saúde e qualidade de vida para todos os clientes, que são o ponto chave do nosso trabalho e dedicação.

Equipe A Fórmula

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com especialistas como você, e, acima de tudo, fortalecendo a ideia da responsabilidade e do cuidado com o outro.

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 6


EDIÇÃO

6 SAÚDE E VITALIDADE 04 05 06 06 08

ÍNDICE JANEIRO/2018

PALAVRA DO ESPECIALISTA INTERAÇÕES fARMACOLÓGICAS INTELIGENTES fARMáCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES fORMAS fARMACêUTICAS áCIDO ÚRICO

09 DISLIPIDEMIA

20 SIMBIOfITOATIVOS

METABÓLICA 14 SÍNDROME NA NUTRIÇÃO

27 GASTRITE

30 OUTRAS OPÇÕES DE fORMULAÇÕES

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

PALAVRA DO ESPECIALISTA O consumo de plantas com finalidades terapêuticas é uma prática milenar. Com o avanço das ciências, principalmente as plantas de uso tradicional tornaram-se de relevância estratégica para a indústria farmacêutica, como fonte de substâncias químicas para produção de novos medicamentos. As plantas medicinais podem ser obtidas pelo uso tradicional (conhecimento empírico), ou medicamentos fitoterápicos (produzidos por indústrias) ou ainda as fórmulas magistrais (prescrição individualizada feita por um profissional de saúde).

MARIA ANGÉLICA FIUT Nutricionista Clínica e Fitoterapia Nutricionista atuante na prática clínica com nutrição e fitoterapia há mais de 15 anos. Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT). Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade. Pós-graduada em Nutrição Clínica, em Fitoterapia Aplicada a Nutrição, além de Nutrição Ortomolecular. Coordenadora do ambulatório de fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí/RJ. Ministra aulas práticas dos cursos de fitoterapia da Associação. Coordenadora da Pós-graduação em Fitoterapia na Prática Clínica Nutrinew/ABFIT.

Meu conceito de fitoterapia entende-se como uma modalidade terapêutica originada das medicinas tradicionais e validada pela ciência, caracterizada pela prescrição individualizada de formulações contendo fitoterápicos de reconhecidas ações farmacológicas. Acredito que quando utilizamos formulas magistrais conseguimos o “padrão ouro” na fitoterapia, porque trabalhamos com a individualidade do paciente, com o sinergismo das plantas medicinais e com a qualidade na obtenção da matéria prima. Na minha prática de nutricionista utilizo um conjunto de medidas para obter um melhor resultado no tratamento; aliando a alimentação, com mudança de hábitos de vida e, quando necessário, o uso de formulas magistrais em fitoterapia e ou nutracêuticos.

“Acredito que quando utilizamos formulas magistrais conseguimos o “padrão ouro” na fitoterapia, porque trabalhamos com a individualidade do paciente, com o sinergismo das plantas medicinais e com a qualidade na obtenção da matéria prima."

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ARTIGO

Interações farmacológicas inteligentes Como otimizar os resultados clínicos de forma segura? As interações farmacológicas são definidas como alterações do comportamento farmacodinâmico ou farmacocinético dos princípios ativos (sejam produtos naturais ou sintéticos), por influência de outro componente químico (que pode ser um outro princípio ativo ou até mesmo alimentos), podendo representar em um aumento ou diminuição dos seus efeitos no organismo e com isso conduzir a danos ou benefícios potenciais 1. Existem milhares de possibilidades de interações e estima-se que de 0 a 22% das interações sejam clinicamente significativas, necessitando de alguma intervenção no paciente para recuperação da sua saúde 2, sendo estas classificadas como danosas ao organismo. Porém, existem outras interações que podemos, inclusive, caracterizar como necessárias, para garantirmos os efeitos farmacológicos significativos de muitos medicamentos O conceito de bioenhancers Bioenhancer é um termo recentemente utilizado3 para descrever fitoquímicos que aumentam a biodisponibilidade de outros produtos naturais, seja por aumentar sua absorção ou por retardar sua metabolização e sua eliminação, por mecanismos diversos, como: a) Redução da secreção de HCl e aumento do fluxo sanguíneo no TGI b) Retardo do trânsito GI (esvaziamento gástico e motilidade intestinal) c) Modificações da permeabilidade da membrana de células epiteliais do TGI d) Efeito colagogo e) Propriedades bioenergéticas e termogênicas f) Supressão dos efeitos de primeira passagem hepática, inibição de enzimas de metabolização de fármacos e estimulação da gama-glutamil- transpeptidade (GGT), que aumenta a captação de aminoácidos. Exemplos de associações inteligentes Piperina + coenzima Q10 4

Biodisponibilidade da coenzima Q10 aumentada em 32%

Piperina + curcumina

Biodisponibilidade da curcumina aumentada em 20x

Piperina + resveratrol 6,7

Aumento dos efeitos do resveratrol

Quercetina + EGCG 8

Aumento da biodisponibilidade da epigalocatequina galato em 18 a 37%

Berberina + silimarina 9,10

Aumento dos efeitos da berberina de forma significativa, em parâmetros metabólicos

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O prescritor deve se certificar de que a associação apresenta bom perfil de tolerabilidade pelos pacientes do ensaio clínico. Em todas estas associações acima, foi visto que os pacientes apresentavam melhor resposta clínica, melhor biodisponibilidade de seus produtos naturais, mas com ocorrência de reações adversas considerada não distinta do grupo controle. Referências:

1. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2006 2.GRAHAME-SMITH, D.G.; ARONSON, J.K. Oxford textbook of clinical pharmacology and drug therapy. 3 ed. Oxford: Oxford University Press, 2002. p.83-109 3.Fitoterapia 97 (2014) 1–14 4.J. Nutr. Biochem., 2000, vol. 11, February 5.Planta Med. 1998 May;64(4):353-6. 6.Appl Physiol Nutr Metab. 2016 Jan;41(1):2632 7.Metab Brain Dis. 2013 Dec;28(4):585-9 8.Phytother. Res. 24: S48–S55 (2010) 9.J Biol Regul Homeost Agents. 2013 JulSep;27(3):717-28. 10.J Biol Regul Homeost Agents. 2017 Apr-Jun;31(2):495-502.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

FORMAS FARMACÊUTICAS

Dúvidas sobre fórmulas manipuladas?

As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo.

POSSIBILIDADES

Uma necessidade específica surge no consultório, como a administração de um medicamento em uma forma farmacêutica distinta das que existem no mercado, a um paciente idoso ou infantil. Ou então, a necessidade de uso de um medicamento em que em seu excipiente, haja um componente que possa causar reações adversas no paciente. Ou então, a necessidade de associação de dois ou mais princípios ativos em uma mesma fórmula, com o intuito de facilitar a adesão ao tratamento. Nestes casos, é indispensável o contato com o farmacêutico, para a avaliação da viabilidade técnica das possíveis soluções para as necessidades em questão. O farmacêutico poderá fazer uma análise das compatibilidades farmacêuticas (física e química) e farmacológica (farmacodinâmica e farmacocinética), para julgar se a eventual fórmula, proposta para a necessidade específica, será segura e efetiva. A todo tempo, o farmacêutico magistral está disponível para este tipo de consulta, visando principalmente a promoção da segurança do uso de medicamentos manipulados. É importante que o prescritor tenha um canal direto, seja por e-mail, telefone ou aplicativos de chat (como WhatsApp), para solucionar suas dúvidas e realizar uma prescrição que atenda às demandas inesperadas que surgem no consultório, de forma rápida e eficiente.

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Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da forma farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada; As Tapiocaps® são as mais novas cápsulas orgânicas, desenvolvidas por uma empresa conceituada, a Capsugel. Derivadas da goma da tapioca, as Tapiocaps® chegam ao mercado magistral brasileiro para atender uma crescente demanda por produtos naturais, além de oferecer a melhor proteção contra a oxidação de ativos e nutrientes magistrais lábeis. Por ser um alimento natural com baixo teor de sódio, livre de gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten, a tapioca vem ganhando grande destaque nos hábitos alimentares do brasileiro. Largamente recomendada por nutricionistas, a tapioca não possui a gliadina, proteína presente no glúten que colabora para o aumento da inflamação do organismo e aumento da gordura abdominal. Por isso, pode ser consumida também por diabéticos e celíacos.


Quando usar a forma farmacêutica Tapiocaps®?

Consumo consciente. Consumidor exigente

Fabricadas através de um processo natural da fermentação do amido da mandioca, as Tapiocaps® são a nova alternativa 100% natural disponível no mercado. Seu grande diferencial técnico é a característica de baixa permeabilidade do polímero que garante a menor taxa de transmissão de oxigênio dentre todas as cápsulas já desenvolvidas. Se torna então a melhor alternativa no encapsulamento de ativos magistrais sensíveis à oxidação como vitaminas e minerais.

O Brasil está entre as 4 maiores economias para produtos naturais do mundo com uma demanda bem acima da média global. Estudos recentes indicam que para 79% dos brasileiros, saúde e nutrição são prioridade em sua vida.

Principais vantagens das Tapiocaps®: Todos os benefícios de uma cápsula vegetal; A melhor opção como barreira à oxidação; Perfis de desintegração/dissolução semelhantes ao da gelatina; Alta estabilidade; Aparência cristalina. Sugestões de fármacos: Todos produtos e ativos sensíveis ao oxigênio; Minerais quelatos; Vitaminas em geral.

Os consumidores deste estilo de vida estão cada vez mais exigentes. Não se deixam influenciar por belos rótulos, e estão cada vez mais atentos à composição e origem do que estão ingerindo. Eles procuram por ingredientes “reais”- sem conservantes e aditivos químicos, e buscam as certificações e garantias destas propriedades. 45% dos consumidores europeus estão mais propensos a comprar suplementos fabricados com cápsulas vegetarianas orgânicas e estão dispostos a pagar mais por um produto com esses atributos. As Tapiocaps® atendem às exigências deste perfil de consumo, pois possuem certificação NON GMO (livre de ingredientes transgênicos) além de não conter agentes gelificantes, glúten e conservantes.

Qualidade Tapiocaps®: Matéria-prima amplamente utilizada como um aditivo funcional em aplicações farmacêuticas; Fonte natural de fibras solúveis; Produto livre de glúten e conservantes; GMO Free – Livre de elementos geneticamente modificados; Atende todas as necessidades culturais e religiosas. Certificação Orgânica (em breve).

Na dúvida sobre como proceder com a prescrição de uma fórmula em Tapiocaps®, o farmacêutico deve ser consultado para esclarecimentos gerais e ajustes na fórmula, se necessário.

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áCIDO ÚRICO

TRATAMENTOS PARA hIPERURICEMIA O aumento da concentração de ácido úrico no soro em seres humanos está ligado ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo gota, doença arterial coronariana, hipertensão e distúrbios neurodegenerativos. A gota, por exemplo, é causada por depósitos cristalinos de urato monossódico, que desencadeia uma resposta inflamatória.1,4 No entanto, o ácido úrico solúvel também está envolvido em várias patologias, podendo mediar a geração de radicais livres, agindo como um pró-oxidante.2 Atualmente, os pacientes com gota são tratados com agentes que reduzem os níveis séricos de ácido úrico, inibindo sua síntese, como o alopurinol, ou aumentando sua excreção, como a benziodarona e benzobromarona. Os ataques agudos de gota são tratados com agentes anti -inflamatórios, como a colchicina.1,3 • Alopurinol: O Alopurinol foi aprovado pela Food and Drug Administration em 1966 para o tratamento da gota e continua a ser o principal suporte na terapia da hiperuricemia primária e

secundária.7-11 Seu mecanismo de ação é responsável pela inibição da xantina oxidase, inibindo assim, a síntese de ácido úrico a partir da hipoxantina e xantina.6 Ensaios clínicos relatam que os inibidores da xantina oxidase, como o alopurinol, devem ser utilizados como tratamento de primeira escolha em pacientes com cálculos renais, insuficiência renal, terapia diurética concomitante com a ciclosporina e em casos de superprodução de urato.10 • Benziodarona e Benzobromarona: benziodarona e benzobromarona são inibidores da reabsorção de ácido úrico mediado pelo seu transportador expresso na membrana apical de células tubulares proximais em humanos.6 Eles podem ser utilizados em casos de gota crônica, bloqueando a reabsorção renal e facilitando a excreção intestinal de uratos. O uso destes medicamentos é contra-indicado na fase aguda da doença.12

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Alopurinol ........................................................................................... 100mg Modo de uso: dose inicial de 100 mg ao dia aumentando 100 mg a cada semana até chegar à dose de manutenção, de 300 mg ao dia. Opção: Alopurinol 20mg em suspensão qsp ....................... 1ml

Referências: 1.Rock KL, Kataoka H, Lai JJ. Nat Rev Rheumatol. 2013; 9(1):13-23. 2.Jin M, et al. Front Biosci (Landmark Ed). 2012; 17:656-69. 3.Chhana A, et al. Ann Rheum Dis. 2011; 70(9):1684-91. 4.Hauck, OK. Plant Cell. 2014; 26(7): 3090–3100. 5.Takeda Pharmaceuticals America, Inc. Colcrys® (colchicine, USP) Deerfield, IL; 2014. 6.Batistuzzo JAO, Itaya M, Eto Y. São Paulo: Tecnopress, 2000, p. 271. 7.Rott KT, Agudelo CA. JAMA. 2003 Jun 4; 289(21):2857-60. 8.Terkeltaub RA. N Engl J Med. 2003 Oct 23; 349(17):1647-55. 9.Bieber JD, Terkeltaub RA. Arthritis Rheum. 2004 Aug; 50(8):2400-14. 10.Schlesinger N. Drugs. 2004; 64(21):2399-416. 11.Pea F. Contrib Nephrol. 2005; 147():35-46. 12.Takashi I, et al. Drug Metabolism and Disposition. 2005, 33 (12) 1791-1795;

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DISLIPIDEMIA

O QUE É E COMO TRATAR? Maria Angélica Fiut - NUTRICIONISTA CLÍNICA E FITOTERAPIA

Nutricionista, Presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT). Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade, Pós-graduada em Nutrição Clínica, Pós-graduada em Fitoterapia Aplicada a Nutrição e Pós-Graduada em Nutrição Ortomolecular. Coordenadora do ambulatório de fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí/RJ nas aulas práticas dos cursos de fitoterapia da Associação. Coordenadora da Pós-graduação em Fitoterapia na Prática Clínica Nutrinew/ABFIT. Atua em prática clínica com nutrição e fitoterapia a mais de 15 anos.

A dislipidemia é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo. Quando falamos em dislipidemia existem vários fatores envolvidos, porém um órgão principal no corpo: o fígado. O fígado participa do metabolismo de diversas substâncias como glicose, lipídeos, proteína, do processamento de drogas e hormônios, além da produção da bile; mais ativamente, participa da síntese de colesterol, síntese de apoproteina, cetogênese e síntese de ácidos graxos.

Dizemos que um paciente se encontra dislipidêmico quando ele apresenta pelo menos um dos fatores abaixo1,2,3: Hipercolesterolemia isolada (CT e/ou LDL); Hipertrigliceridemia isolada (TG); Hiperlipidemia mista (CT e TG); HDL baixo isolado ou em associação com aumento dos TG e/ou LDL. As dislipidemias podem ter duas classificações etiológicas2,3: Dislipidemias primárias - origem genética; Dislipidemias secundárias - Causadas por outras doenças ou uso de medicamentos: hipotireoidismo, Diabetes mellitus (DM), síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, obesidade, alcoolismo, uso de doses altas de diuréticos, betabloqueadores, corticosteroides, anabolizantes.

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DISLIPIDEMIA

Segundo a IV Diretrizes de Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia os principais fatores de risco para dislipidemias são2,3,4: Fumo Hipertensão arterial sistêmica (PA ≥140/90mmHg) HDL-C <40mg/dL Diabetes mellitus (diabéticos são considerados como portadores de aterosclerose) Idade (≥45 anos para homens e ≥55 anos para mulheres) História familiar precoce de aterosclerose (parentes de primeiro grau <55 anos para homens e <65 anos para mulheres). HDL-C >60mg/dL é considerado um fator protetor devendo ser descontado um fator de risco da soma. Quanto ao tratamento para dislipidemia, vários fatores são considerados, desde modificação no estilo de vida, plano alimentar específico, prática de atividade física até o tratamento medicamentoso. No tratamento medicamentoso várias vias de ação são consideradas: as estatinas ou inibidores de HMG-coa redutase; os medicamentos que fazem resinas de troca; os fibratos e o ácido nicotínico1. Como estratégia de tratamento, visando diminuição de danos e retardo na terapia medicamentosa, podemos utilizar os fitoterápicos. Os fitoterápicos irão atuar também por diferentes mecanismos: ricos em fibras que reduzem a absorção; os de ação colerética e colagoga que aumentam a produção e o fluxo da bile; os antioxidantes que reduzem a oxidação de LDL e os fitoterápicos que atuam como as estatinas, inibindo HMG-Coa redutase5,6. Estudos mostram que a utilização de 3g de fibra solúvel estão associadas com diminuição de 5mg/dL nas concentrações de colesterol total e LDL-c, podendo reduzir a incidência de doença cardiovascular por volta de 4%. Entre os fitoterápicos, vários são ricos em fibras, como o Plantago psyllium e Amorphophallus konjac. Destaque para o fitoterápico Acacia senegal (Fibregum®) que é um composto de

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fibras prebióticas 100% vegetal que tem a função de fazer colonização seletiva da flora intestinal, sendo uma boa estratégia para redução da absorção. A dose média varia de 3 a 5 gramas quando associado a outros fitoterápicos1,5,6. Como colerético e colagogo temos principalmente a Cynara scolymus (alcachofra) que estimula a produção e o fluxo da bile, além de ser laxativa e diurética; a parte utilizada são as folhas em uma padronização média de 2% de cinarina. Planta extremamente hepatoprotetora possui estudos de validação nesta área; a dose média de utilização varia entre 200 e 600mg do extrato padronizado5,6,7. A Curcuma longa, além de também ter ação colerética e colagoga, possui grande potencial antioxidante, seu extrato padronizado em 95% de curcumina atua nas enzimas catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase, que estão envolvidas no processo de oxidação. A parte utilizada da planta é o rizoma e a dose média varia entre 200 e 500mg 5,6,8. Já a levedura de arroz, o Red yeast rice é um arroz fermentado com Monascus purpureus. Seu consumo teve início na China datando de 800 DC. Usado como fitoterápico, seu princípio ativo são as monacolinas, uma delas a monacolina K (também é conhecida como lovastatina) que tem ação hipolipemiante, pois inibe HMG-Coa redutase. Estudos mostram que a levedura de arroz vermelho reduz os níveis de colesterol moderadamente em comparação com outras estatinas, mas com a vantagem de causar menos efeitos adversos9,10,11. Outras plantas medicinais com ação nos lipídios do sangue: •Camellia sinensis, folha, extrato seco com 50% de polifenóis – antioxidante - administrado durante 8 semanas em cápsulas com extrato seco de chá verde (250 mg) obteve-se variação significativa nos níveis de lipídeos sanguíneos, principalmente redução LDL-c no plasma5,6,12. •Hibiscus sabdariffa, flor, extrato seco 5:1 – os polifenóis presentes nas flores do hibisco têm ação sobre a redução do colesterol total, trigli-


cerídeo, LDL-c, e ainda aumenta HDL-c 5,6,13. •Zingiber officinalis, rizoma, extrato seco 5% de zingerol – antioxidante e anti-inflamatório, mostrou resposta efetiva no colesterol total e LDL-c, com uma dose média de 300mg do extrato5,6,14. Vitaminas e minerais antioxidantes possuem também resposta clínica efetiva no controle dos lipídios do sangue, destaque para a vitami-

Camellia sinensis

Hibiscus sabdariffa

na E, vitamina C e Niacina e para os minerais Zn, Cu, Mn e Se 1,15. É importante ressaltar que o tratamento de cada patologia deve ser individualizado, seja no plano alimentar ou mesmo na formulação magistral. O intuito de dar sugestões de formulas serve apenas como um norteador devendo ser analisado cada caso individualmente; cabe ainda salientar a importância da especialização para uma correta prescrição.

Zingiber officinalis

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Coenzima Q10 .................................................................................. 50mg Vitamina C (ácido ascórbico) ..................................................... 500mg Vitamina E (alfa tocoferol) ......................................................... 400mg Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps) ao dia antes de deitar. Indicação: aumento de HDL colesterol. Acacia senegal (Fibregum BR) ................................................... 1,5 g Cynara scolymus (folha, ES 2% cinarina)............................... 800mg Modo de uso: 2 doses (VCAPs) ao dia – 30 minutos antes das principais refeições. Indicação: reduzir lipídios totais. Referências: 1.DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 88, Suplemento I, Abril 2007 2.GROPPER, Sareen S, et al. Nutrição Avançada e Metabolismo Humano. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 3.HALL, J. E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed., Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2011. 4.FUCHS, FD. Farmacologia Clínica: Fundamentos da Terapêutica racional. 4 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2010. 5.SAAD, G. et al. (Org.) Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 6.ALONSO J.R. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016. 7.BUNDY, R; et al. Artichoke leaf extract (Cynara scolymus) reduces plasma cholesterol in otherwise healthy hypercholesterolemic adults: a randomized, double blind placebo controlled trial. Phytomedicine: International Journal Of Phytotherapy And Phytopharmacology. Germany, 15, 9, 668-675, Sept. 2008. 8.PANAHI, Y; et al. Lipid-modifying effects of adjunctive therapy with curcuminoids-piperine combination in patients with metabolic syndrome: results of a randomized controlled trial. Complementary Therapies In Medicine. Scotland, v.22, n.5, p. 851-857, 2014. 9.BECKER, David J.,ET AL. Red Yeast Rice for Dyslipidemia in Statin-Intolerant Patients: A Randomized Trial. Annals of Internal Medicine. 16 June 2009, Vol 150, No. 12 10.LIU. Jianping, et al. Chinese red yeast rice (Monascus purpureus) for primary hyperlipidemia: a meta-analysis of randomized controlled trials. Chinese Medicine 2006, 1:4 11.JONES, Peter J.H. Red yeast rice: a new hypolipidemic drug. Volume 74, Issue 22, 16 April 2004, Pages 2675–2683 12.BATISTA E COLS., A Camellia Sinensis nas dislipidemias. Arq Bras Cardiol 2009; 93(2): 128-134. 13.CHANG HC & AL. Hibiscus sabdariffa extract inhibits obesity and fat accumulation, and improves liver steatosis in humans. Food Funct. 2014 Apr;5(4):734-9. doi: 10.1039/c3fo60495k. Epub 2014 Feb 19. 14.ALIZADEH-NAVAEI, R; et al. Investigation of the effect of ginger on the lipid levels. A double blind controlled clinical trial. Saudi Medical Journal. Saudi Arabia, 29, 9, 1280-1284, Sept. 2008. ISSN: 0379-5284. 15.BROWN L, Rosner B, Willett WW, Sacks FM. Cholesterol-lowering effects of dietary fiber: a meta-analysis. Am J Clin Nutr. 1999;69(1):30-42.

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DISLIPIDEMIA

FIBREGUM B® Fibra prebiótica GMO free 100% natural DESCRIÇÃO Fibregum B® é um nutracêutico composto por uma fibra prebiótica, 100% natural, purificado a partir da Goma Acácia (extraída dos caules e ramos das árvores Acacia senegal e Acacia seyal) existente principalmente na região do Sahel na África. MECANISMO DE AÇÃO Fibregum B® é considerado uma fibra prebiótica pelo fato de proporcionar o crescimento das bactérias ácido láticas benéficas, importante para a proteção, bom funcionamento mecânico e metabólico do intestino, modulando a flora intestinal através do efeito bifidogênico e mantendo de forma saudável a função digestiva e imunológica. O Fibregum B® atua também no aumento da flora intestinal e no controle de peso, este de forma indireta, induzindo a liberação de neuropeptídios que agem na sensação de saciedade.

INDICAÇÕES: Constipação intestinal; Síndrome plurimetabólica; Recomposição da flora intestinal; Hpoglicemiante.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ fibregumbfv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 5 a 10g de Fibregum B® ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Fibregum B®...................................................................................... 3g Sachê qsp........................................................................................... 1 un Modo de uso: 1 dose ao dia, em jejum, dissolver o sachê em água, suco ou vitamina. Indicação: prebiótico. Opção: adicionar 2g de FOS (Frutooligossacarídeo). Fibregum B® ..................................................................................... 5g Lactobacillus acidophilus............................................................. 1 bilhão de UFC Lactobacillus rhamnosus............................................................. 2 bilhões de UFC Lactobacillus casei......................................................................... 1 bilhão de UFC Sachê qsp........................................................................................... 1 un Modo de uso: 1 dose ao dia, diluir o conteúdo de 1 sachê em 200 ml de água. Indicação: bom funcionamento intestinal e reequilíbrio da flora.

Referências: CANI, Patrice D. et al. Gut microbiota fermentation of prebiotics increases satietogenic and incretin gut peptide production with consequences for appetite sensation and glucose response after a meal. The American journal of clinical nutrition, v. 90, n. 5, p. 1236-1243, 2009. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378938/> . Acesso em 18/05/2017 às 16:33. CANI, Patrice D.; DELZENNE, Nathalie M. The role of the gut microbiota in energy metabolism and metabolic disease. Current pharmaceutical design, v. 15, n. 13, p. 1546-1558, 2009. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19442172> Acesso em 19/04/2017 às 18:00.

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Você pronto para o próximo treino

Recuperação

Muscular • Reduz os danos musculares • Favorece a recuperação muscular entre os treinos • Melhora a performance no endurance e exercício de força resistido. • Modula o estresse oxidativo • Contribui para manutenção do anabolismo modulando o cortisol Com os significativos níveis de flavonóides e antocianinas, o favorece a recuperação e o aumento da resistência muscular além de amenizar os danos sobre o tecido muscular. Dosagem Usual: 480 mg a 1500 mg/dia É UM ATIVO EXCLUSIVO PARA A SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE ENCONTRADO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO PARA CRIAÇÃO DE

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Certificados: GMO FREE, Gluten Free, 100% vegetarian e vegan.

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SÍNDROME METABÓLICA NA NUTRIÇÃO

SUPLEMENTAÇÃO NA DESORDEM MULTIFATORIAL Edilene Maria Queiroz Araujo

Nutricionista-Universidade do Estado da Bahia. Doutora em Biotecnologia- UEFS/FioCruz em Nutrigenética. Mestre em Nutrição-Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Nutrição Clínica (ASBRAN); pósgraduada em Práticas Educacionais na área de saúde (EBMSP) e em Nutrição Clínica Funcional (UNICSUL/SP). Professora assistente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e permanente de pós graduação Stricto senso do Programa Processos Interativos de Órgãos e Sistemas (PIOS/UFBA); coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Genômica Nutricional e Disfunções Metabólicas (GENUT) CEAD/ DCV/UNEB.

Najara Amaral Brandão

Nutricionista -Universidade do Estado da Bahia; pesquisadora voluntária-Núcleo de Pesquisa e Extensão em Genômica Nutricional e Disfunções Metabólicas (GENUT) CEAD/ DCV/UNEB; preceptora voluntária-disciplina Dietoterapia Aplicada; pós-graduanda-Fitoterapia Clínica pelo Centro Integrado de Nutrição (CIN).

Radamés Coutinho de Lima

Nutricionista- Universidade do Estado da Bahia - UNEB (2014). Doutorando em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPgPIOS)- Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em PPgPIOS, ênfase em Imunologia e Genética. Especialista em Nutrição Clínica na Obesidade e Estética- UNEB e Nutrição e Fitoterapia-Faculdade UNYLEYA. Coordenador e nutricionista pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Genômica Nutricional e Disfunções Metabólicas (GENUT) -Departamento de Ciências da Vida (DCV/UNEB/Campus-I) ; nutricionista voluntário do Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (CEAD).

A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de alterações no metabolismo que envolve diversos fatores em sua etiologia e tratamento1 e afeta grande parte da população mundial. Esta desordem de origem multifatorial possui forte base genética e ambiental. Atualmente vivemos em um meio social bastante obesogênico exposto a abundância de alimentos de baixo valor nutritivo, estilo de vida sedentário, alta exposição a toxinas e ao estresse crônico que podem influenciar diretamente o desenvolvimento da SM2,3. Esta síndrome caracteriza-se pela associação de obesidade central (verificada pela elevação da circunferência da cintura [CC] ≥94cm homens e ≥80cm mulheres), tolerância diminuída à glicose ou Diabetes Mellitus (DM) ≥100mg/dL, Hipertensão Arterial e Sistêmica (HAS) ≥130 x 85mmHg, Hipertrigliceridemia ≥ 150 mg/dL e/ou baixas concentrações séricas de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) <50 mg/dL em mulheres e <40 mg/dL em homens1 ou em tratamento medicamentoso para algum desses com-

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ponentes citados. A SM cresce proporcionalmente a cada ano e é considerada um grave problema de saúde pública na mesma intensidade que outras disfunções crônico-metabólicas, como o DM1. Condições como aumento de tecido adiposo corporal, obesidade, resistência à insulina e DM tipo 2 são consideradas etapas importantes no surgimento e progressão da SM e estão fortemente associadas ao estresse oxidativo e à inflamação. Desta forma, a SM se caracteriza como um estado de inflamação sistêmica crônica. Vários componentes da síndrome podem promover aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e subsequente stress oxidativo. Os antioxidantes, incluindo vitaminas e os minerais podem diminuir o processo oxidativo bem como inativar os radicais livres e proteger o organismo contra a SM e suas complicações associadas4. A seguir, estão listados alguns dos principais nutrientes com potencial antioxidante a serem utilizados no acompanhamento de indivíduos com SM.


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SAÚDE E VITALIDADE

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SÍNDROME METABÓLICA NA NUTRIÇÃO

Vitamina D

Cromo

Zinco

Magnésio

Vitamina D

Óleo de alho

A literatura atual apresenta relação da vitamina D e o metabolismo da insulina. Baixas concentrações séricas de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e paratormônio estão relacionadas à alta incidência de Diabetes mellitus. Este fato ocorre porque nas células -pancreáticas existem diversos receptores da vitamina D, logo a redução plasmática desta vitamina pode alterar a produção de insulina. A obesidade também é um dos fatores de risco para a deficiência de vitamina D. O excesso de tecido adiposo corporal atua como sequestrador desta vitamina lipossolúvel de modo que a sua retenção no adipócito, impede a realização de outras funções metabólicas5,6.

O óleo de alho tem sido utilizado devido as suas propriedades medicinais como antimicrobiano, no tratamento de infecções, antineoplásico, anti-hipertensivo, hipoglicemiante e anti-hipercolesterolemico. Suas propriedades na melhora da glicemia devem-se ao seu efeito antioxidante ao aumentar a atividade de enzimas detoxificantes e diminuir a produção de radicais livres no musculo esquelético, além de melhorar a tolerância à glicose e aumentar a secreção de insulina14,18.

Cromo É um mineral-traço essencial envolvido no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Além de potencializar a ação da insulina, pode aumentar a fluidez da membrana celular e melhorar a ligação da insulina ao seu receptor6,10. O cromo pode auxiliar no tratamento da SM por apresentar ação em reduzir o risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares.

Coenzima Q 10 É um componente importante no processo antioxidante, produção de energia e com função anti-inflamatória. Sua forma reduzida tem a capacidade de catalisar os radicais livres, inibindo a peroxidação lipídica e oxidação de proteínas. Atua na restauração da fosforilação oxidativa mitocondrial reduzido à produção de superóxido, além de regenerar a vitamina E oxidada. Atualmente, tem-se postulado que a CoQ10 possui ação na melhoria da disfunção endotelial, situação comum em pacientes diabéticos e com doença arterial coronariana14,15.

Magnésio O magnésio, um componente importante de muitos alimentos, é um cofator essencial para as enzimas envolvidas no metabolismo da glicose. Este nutriente recebeu um destaque considerável, por profissionais da área, devido ao seu potencial de ação na melhora da sensibilidade à insulina e prevenção do diabetes. A deficiência de magnésio pode reduzir a atividade da tirosina-quinase no receptor de insulina, e resultar no desenvolvimento de resistência à insulina6,7,8. Segundo HUANG e cols (2012)9 a baixa ingestão de magnésio está relacionada ao surgimento dos componentes da SM, aumento do índice de massa corporal (IMC) e do percentual de gordura no corpo. Estes autores sugerem que o aumento da ingestão e/ou suplementação de magnésio pode melhorar a SM e o Diabetes mellitus, bem como otimizar o tratamento da depressão em idosos diabéticos com baixa nos níveis séricos deste mineral.

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Ácido Alfa Lipoico

Vitamina E

Selênio

Óleo de Alho

Ácido alfa lipoico

Vitamina E

É um antioxidante natural com potente ação na remoção de EROs. O ácido alfa lipoico (AL) na mitocôndria é reduzido a ácido di-hidrolipoico (ADHL). Tanto o AL, quanto o ADHL atuam em sinergismo na quelação de metais como ferro e cobre e regeneração de outros antioxidantes como glutationa, coenzima Q10, vitamina C e E13,14.

Devido à alta interação entre o estresse oxidativo e os componentes da síndrome metabólica, a vitamina E apresenta efeitos benéficos ao reparar a função endotelial, inibindo o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica6,17.

Próbioticos Os probióticos apresentam como principais funções: modulação da imunidade, produção de vitaminas, reforço da barreira epitelial devido a acidificação do cólon pela fermentação de nutrientes, restauração e manutenção da microbiota intestinal. O uso de probióticos tem sido recomendado no tratamento de distúrbios metabólicos como SM, dislipidemias, elevação da pressão arterial e resistência a insulina14,16.

Selênio O selênio é um mineral de extrema importância no corpo humano, sendo um componente essencial das enzimas de células que possuem efeito contra os radicais livres como seleno-cisteína, na glutationa peroxidase e na redutase de tiorrexina10. O selênio pode atuar como insulinomimético ao ativar a proteína Akt e outras quinases envolvidas na cascata de insulina, tornando-se um possível mineral na suplementação de pacientes com SM6.

Vanádio Apesar de ser encontrado em grande abundancia na natureza, ocorre em baixas concentrações nos tecidos animais. O interesse crescente na utilização do vanádio tem sido devido a sua ação insulinomimética no controle da glicemia e por possuir associação direta na cascata de insulina6,10,11.

Zinco É um elemento essencial e componente de muitas enzimas que participam do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas e da síntese e degradação de ácidos nucleicos. Está envolvido na síntese, armazenamento e liberação de insulina. O zinco estimula a fosforilação da subunidade do receptor de insulina e promove ativação da via PI3-k/Akt, logo potencializa o transporte de glicose para o interior das células6,12. Em um estudo realizado por Hashemipour (2009)12, crianças participantes foram alocadas em dois grupos, um grupo recebeu suplementação de sulfato de zinco (20 mg/dia) e o outro placebo. O grupo que recebeu a suplementação apresentou redução significativa no peso, IMC, colesterol total e LDL, glicemia, insulina e HOMA-IR. Os resultados também sugeriram melhor eficácia na redução dos parâmetros da SM e dos riscos cardiometabólicos.

SAÚDE E VITALIDADE

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SÍNDROME METABÓLICA NA NUTRIÇÃO

Gymnema sylvestre

Garcinia cambogia

Camellia sinensis

Gymnema sylvestrE

Camellia sinensis

É uma erva pertencente à familia Asclepiadacea, possui boa fonte de compostos bioativos. Os fitoconstituintes são responsáveis pela supressão do desejo de comer doces e apresentam efeitos terapêuticos no diabetes, artrite, anemia, hipercolesterolemia e principalmente por melhorar a sensibilidade à insulina19,20.

Auxilia no tratamento de dislipidemias, obesidade, diabetes e aterosclerose, devido à sua propriedade antioxidante. Os componentes químicos com efeito anti-obesidade são, principalmente, os polifenóis do tipo catequina. O epigalocatequina 3-galato é a principal catequina presente na Camellia sinensis, atuando na redução de peso corporal19,22.

Garcinia cambogia Auxilia na redução do apetite e lipodistrofias19. Em um estudo realizado por Sripradha e Magadi (2015) ratos que foram alimentados com dieta rica em gordura e suplementados com Garcinia cambogia apresentaram diminuição no ganho de peso, intolerância à glicose, leptina plasmática e TNF21 que é uma potente citocina inflamatória capaz de gerar e intensificar a resistência à insulina. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gymnema sylvestre .................................................................................... 10% Spray sublingual qsp ................................................................................... 1 dose Modo de uso: borrifar embaixo da língua quando sentir desejo por alimentos doces. Indicação: inibir vontade de comer doces. Garcinia cambogia (60% HCA) ............................................................... 200 mg

+

Lactobacillus plantarum ........................................................................... 109 UFC Lactobacillus casei........................................................................................ 109 UFC Lactobacillus animalis ................................................................................ 109 UFC Lactobacillus reuteri .................................................................................... 109 UFC Lactobacillus rhamnosus ......................................................................... 109 UFC Modo de uso: 1 dose (VCAPs) do primeiro ao dia e 1 dose (DRCAPs) do segundo ao dia antes de dormir. Indicação: melhorar o intestino e atuar na RI (resistência a insulina). *Sugestão de fórmula desenvolvida pela Equipe Técnica da A FÓRMULA

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INFORME TÉCNICO

SLIMCARB® Fitoterápico de triplo bloqueio enzimático na obesidade DESCRIÇÃO SlimCarb® (salacia reticulata) é um fitoterápico padronizado em 20% de saponinas e 1% de mangiferina com efeito antiobesidade. MECANISMO DE AÇÃO SlimCarb® auxilia no tratamento da obesidade e da síndrome metabólica por meio de triplo bloqueio enzimático, interferindo na catálise de macronutrientes e reduzindo sua absorção intestinal. Isso acontece por meio da inibição da alfa-amilase pancreática e salivar, além da alfa-glicosidase intestinal, reduzindo assim a quebra de carboidratos, e consequentemente sua absorção, resultando no controle glicêmico mais adequado. Ademais, inibe também a lipase pancreática (enzima responsável pela quebra/digestão da gordura/triglicerídeos), contribuindo para a melhora do quadro de dislipidemia e do controle ponderal, sendo uma alternativa promissora no tratamento da obesidade já que não interage com o Sistema Nervoso Central (SNC) como os anorexígenos.

INDICAÇÕES: Controle glicêmico; Dislipidemias; Controle ponderal.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ slimcarbafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 200 a 400 mg de SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina) ao dia, antes das principais refeições.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)...... 100 mg Passiflora incarnata extrato seco.......................................................... 200 mg Erythrina mulungu pó................................................................................... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: hipoglicemiante e dislipidêmico. SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)..... 120 mg Trigonella foenum-graecum................................................................... 250 mg Humulus lupulus extrato seco................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: hipoglicêmico, hipocolesterolêmico, gastroprotetor.

Referências: 1.SHIMADA, T. et al. Salacia reticulata has therapeutic effects on obesity. J Nat Med. 2014 Oct;68(4):668-76. doi: 10.1007/s11418014-0845-9. Epub 2014 May 18. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24838513>. Acesso em: 21 de julho de 2017. 2.JAYAWARDENA, M.H. et al. A double blind randomised placebo controlled cross over study of a herbal preparation containing Salacia reticulata in the treatment of type 2 diabetes. J Ethnopharmacol. 2005 Feb 28;97(2):215-8. Epub 2005 Jan 7. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15707755>. Acesso em: 21 de julho de 2017.

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SIMBIOfITOATIVOS

PROBIÓTICOS + PREBIÓTICOS + FITOATIVOS = UMA NOVA ESTRATÉGIA PARA POTENCIALIZAR O TRATAMENTO DA OBESIDADE E SUAS COMORBIDADES

Dra. Fernanda Drummond

Nutricionista. PhD em Alimentos e Nutrição. Docente da PUC-MG e Speaker da Florien.

A microbiota intestinal humana é formada por mais de dez trilhões de microrganismos dos quais inclui mais de mil tipos de espécies de bactérias (1). Quando a microbiota intestinal está em equilíbrio, há predominância de bactérias que exercem efeitos positivos na saúde do indivíduo, enquanto que, quando está em desequilíbrio, ou seja, quando há um quadro de disbiose intestinal, as bactérias presentes podem promover ou acelerar o desenvolvimento de doenças (2). Fatores como envelhecimento, uso frequente de medicamentos e antibióticos, estresse, fadiga, alimentação desbalanceada, sedentarismo, etilismo e tabagismo podem levar à disbiose. Estes fatores, muito presentes no estilo de vida contemporâneo, têm aumentado o consumo de probióticos pela população como uma tentativa de promover uma microbiota intestinal saudável (2). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, promovem benefícios à saúde do hospedeiro (1). Diversas espécies de bactérias, principalmente as pertencentes aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium são classificadas como probióticas. De forma geral os

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Lactobacillus colonizam o intestino delgado e as Bifidobacterium, o intestino grosso. Seus efeitos podem ser genéricos ou específicos, de acordo com a cepa do probiótico (2). Dentre os efeitos genéricos, estão a manutenção da mucosa intestinal saudável, a regulação do trânsito intestinal e a redução da ocorrência de diarreias, a síntese de vitaminas B12 e K, a redução da colonização da mucosa intestinal por bactérias patogênicas, a redução do risco de doenças relacionadas ao intestino, como as doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável e câncer. Os efeitos específicos estão relacionados à modulação do sistema endócrino e nervoso e à regulação do metabolismo energético, que influenciam, principalmente, na prevenção e no retardo da progressão da obesidade e do diabetes. Evidências recentes têm mostrado que determinadas cepas de probióticos estão relacionadas ao controle do peso corporal e do gasto energético, à regulação da sensação de fome e saciedade, à redução da resistência a insulina, à redução da inflamação crônica e subclínica e à redução na produção de radicais livres (3).


A estreita relação demonstrada em diversos estudos científicos entre disbiose intestinal e obesidade tem justificado a prescrição de diferentes combinações de cepas de probióticos como parte do tratamento para prevenção e controle da obesidade e de outras doenças crônicas associadas. A partir da ingestão de probióticos, o paciente irá restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal e

assim promover a saúde da mucosa intestinal, reduzindo inflamação e melhorando sua capacidade digestiva e absortiva. Além desse efeito tópico, a presença de probióticos contribuirá para atenuar as alterações metabólicas típicas da obesidade e do diabetes que, combinadas a hábitos de vida saudáveis irão promover a saúde e a qualidade de vida do paciente (3).

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SAÚDE E VITALIDADE

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Simbiofitoativos

Uma vez que os efeitos específicos dos probióticos variam de cepa para cepa, a recomendação mais aceita é a de que o prescritor, a partir da avaliação dos sintomas e sinais clínicos do paciente, prescreva um pool de probióticos, em cápsulas ou sachês, para atender as necessidades específicas do seu paciente (3, 4). Essa possibilidade é uma das principais vantagens desta forma de prescrição de probióticos comparada ao consumo de probióticos em alimentos, pois o profissional pode adequar tipo e quantidade de cepas de acordo com o estilo de vida, quadro clínico pregresso (alimentação incorreta, cirurgia bariátrica) e evolução do paciente durante acompanhamento médico e nutricional. Nos alimentos, há uma limitação na variedade e na quantidade de probióticos que pode ser ingerida por porção, limitação que não existe ao prescrever cepas liofilizadas ou na forma de esporo. É importante ressaltar também que a prescrição de prebióticos, associada a de probióticos, é essencial para a saúde da mucosa intestinal e metabolismo dos probióticos. Prebióticos são fibras

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solúveis como fruto-oligossacarídeo (FOS), goma-guar, goma acácia, amido resistente, dentre outras, utilizadas como substrato energético pelos probióticos. Os prebióticos podem ser ingeridos por meio da alimentação e/ou por meio de suplementos. O uso de prebióticos e probióticos em um mesmo produto ou formulação é chamado de simbiótico e tem sido uma estratégia bastante recorrente de profissionais da área da saúde. A quantidade de prebióticos a ser prescrita depende do estilo de vida do paciente e ingestão dietética diária de fibras, da mesma forma, a quantidade de probióticos também varia de acordo com a cepa, objetivo, quadro clínico e objetivos do paciente. Diferentemente do que muitos acreditam, o uso de probióticos deve ser contínuo, variando-se as cepas e a quantidade prescrita (3, 4). A associação entre probióticos e fitoativos também tem se mostrado bastante promissora. De acordo os estudos científicos, parece haver um sinergismo entre a atuação de probióticos e fitoativos. Os probióticos, dentre outros benefícios,


preservam a integridade da mucosa intestinal melhorando a absorção dos fitoativos. Os probióticos também aumentam a biodisponibilidade de fitoativos cuja natureza da substância é fenólica. A maioria dos compostos fenólicos disponíveis na natureza estão na forma glicosilada, de difícil absorção. Os probióticos metabolizam estes fenólicos transformando-os na forma não glicosilada, mais facilmente absorvida pela mucosa intestinal. Por outro lado, os fitoativos, ao serem parcialmente metabolizados pelos probióticos, atuam como se fossem prebióticos sem, contudo, deixar de exercer seu efeito no organismo. Essa associação probióticos-prébiotico-fitoativo

pode ser utilizada no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Com o objetivo de melhorar o quadro clínico de um paciente com síndrome metabólica, podem ser prescritos os fitoativos GreenSelect Phytosome® (120 mg, uma dose, duas vezes ao dia) e BeanBlock® (100 mg, 1 dose, 2 vezes ao dia), com ação termogênica, sacietógena e para redução de peso e dislipidemias, associados aos probióticos: Bacillus clausii®, Lactobacillus helveticus, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus paracasei, Bifidobacterium infantis e FOS (3 a 5 g/dia, de acordo com ingestão dietética diária do paciente), para auxiliar na integridade da mucosa intestinal, melhorar absorção e no controle das dislipidemias.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)............................................................................ 120 mg Beanblock® (Phaseolus vulgaris ext. padronizado) .................. 50 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), duas vezes ao dia. Indicação: termogênico, antidislipidêmico e antioxidante (obesidade e síndrome metabólica), além de sacietógeno e inibidor da quebra do amido e absorção de glicose. + Clausii Pro® (Bacillus clausii)*................................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus helveticus ........................................................................... 1 bilhão UFC Bifidobacterium infantis .......................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus plantarum .......................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus rhamnosus......................................................................... 1 bilhão UFC Lactobacillus paracasei............................................................................. 1 bilhão UFC FOS ....................................................................................................................... 3g Sachê qsp ......................................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver a dose em 250 ml de água fria à noite. Indicação: simbiótico. *Obs: dose até 4 bilhões UFC/dose. Harpagophytum procumbens (garra do diabo- harpagosídeo) ...... 150 mg Salix alba (salgueiro 3% salicina)......................................................... 150 mg Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)............................................................................ 120 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: obesidade e inflamação. Referências: Nova E, Pérez de Heredia F, Gómez-Martínez S, Marcos A. The Role of Probiotics on the Microbiota. Nutrition in Clinical Practice. 2016;31(3):387-400. 2.Gareau MG, Sherman PM, Walker WA. Probiotics and the gut microbiota in intestinal health and disease. Nature reviews Gastroenterology & hepatology. 2010;7(9):503-14. 3.Kobyliak N, Conte C, Cammarota G, Haley AP, Styriak I, Gaspar L, et al. Probiotics in prevention and treatment of obesity: a critical view. Nutrition & Metabolism. 2016;13(1):14. 4.Chapman CMC, Gibson GR, Rowland I. Health benefits of probiotics: are mixtures more effective than single strains? European Journal of Nutrition. 2011;50(1):1-17.

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Simbiofitoativos

BEANBLOCK® O Phaseolus vulgaris na síndrome metabólica DESCRIÇÃO Beanblock® é obtido a partir do extrato Phaseolus vulgaris, padronizado em dois grupos de proteínas (inibidor ᾳ-amilase e fitohemaglutinina), utilizado no tratamento do diabetes e da obesidade relacionada à compulsão alimentar. MECANISMO DE AÇÃO O Beanblock® age como um modulador nutricional através da inibição da ᾳ-amilase, promovendo a supressão do metabolismo do amido, ocasionando um efeito redutor da glicemia, do peso corporal e da ingesta de alimentos. O Beanblock® age também no mecanismo da fitohemoaglutinina, que se liga às células epiteliais do estômago e à membrana da borda do intestino delgado, ceco e cólon, onde esta ligação resulta na estimulação da atividade da colecistoquinina e peptídeos semelhantes ao glucagon, dois hormônios que desempenham um papel importante nos processos digestivos e no controle do apetite.

INDICAÇÕES: Controle de peso corporal; Reduz a glicemia e apetite; Sacietógeno.

DOSE USUAL:

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ beanblockafv02.pdf

Recomendação oral de 100 mg de Beanblock® (Phaseolus vulgaris) extrato seco padronizado ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Beanblock® (Phaseolus vulgaris ext.padronizado)....................... 50 mg Cassialamina (Cassia nomame).............................................................. 180 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, antes da principais refeições. Indicação: controle ponderal. Beanblock®(Phaseolus vulgaris ext.padronizado)...................... 25 mg Ascophyllum nodosum .............................................................................. 200 mg Crocus sativus (0,3% safranal) .............................................................. 88,25 mg Opuntia ficus-indica ..................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia, antes do almoço e jantar. Indicação: controle do peso, saciedade e redução da compulsão alimentar.

Referências: Carai MAM et al. Potential efficacy of preparations derived from Phaseolus vulgaris in the control of appetite, energy intake and carbohydrate metabolism. Diabetes Metab Syndr Obes. 2009; Lorrai I et al., A Phaseolus vulgaris extract reduces cue-induced reinstatement of chocolate seeking in rats. Front Pharmacol. 2016; Luzzi R et al. Beanblock® (standardized dry extract of Phaseolus vulgaris) in mildly overweight subjects: a pilot study. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2014; Maccioni P et al., Reducing effect of a Phaseolus vulgaris dry extract on operant self-administration of a chocolate-flavoured beverage in rats. Br J Nutr. 2010; Spadafranca A et al. Beanblock® - Phaseolus vulgaris extract affects glycometabolic and appetite control in healthy human subjects. Br J Nutr. 2013.

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Gastrite

Um olhar sobre a fitoterapia

Matricaria chamomilla L.

Casearia sylvestris (guaçatonga)

A gastrite consiste na inflamação da mucosa gástrica, quando há um desequilíbrio entre os fatores que agridem e os que protegem a mucosa, resultando em eritema ou lesão. Estas variam de formas relativamente leves até úlcera péptica e possuem fatores etiológicos diversos: medicamentos, ingestão de bebidas alcoólicas ou de substâncias corrosivas, dieta inapropriada, fumo, estresse por trauma, procedimentos cirúrgicos, septicemia, insuficiência hepática, irradiação do estomago, infecções sistêmicas e por H. pylori.1,2 Geralmente são tratadas farmacologicamente com agentes neutralizadores de ácido, inibidores de secreção ácida, anti-inflama-

Rosmarinus officinalis (alecrim)

Maytenus ilicifolia (espinheira-santa)

tórios e antibióticos.3 Mas, evidências clínicas e préclínicas mostram algumas plantas medicinais com ações demulcentes e anti-inflamatórias, que podem reduzir a irritação local da mucosa afetada.3 Matricaria chamomilla L. possui óleos voláteis terpenoides (bisabolol e chamazuleno) com ação anti -inflamatória.3 O alfa bisabolol é um sesquiterpêno com efeito preventivo e reparador de mucosa.5,6 Os taninos, nela presentes, quando em contato com a mucosa formam um precipitado, semelhante a uma película protetora, e as mucilagens igualmente presentes amenizam a irritação da mucosa gástrica.3

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GASTRITE

Em estudo experimental, o extrato aquoso da flor apresentou efeito gastroprotetor em caso de úlcera péptica.4 Rosmarinus officinalis (alecrim) contem óleo essencial e compostos fenólicos antioxidantes, com atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, antiulcerogênica e antimutagênica.7 Em modelos experimentais, o efeito gastroprotetor observado após o uso em seus extratos hidroalcoólicos e etanólicos das folhas foi descrito pelos mecanismos antioxidantes, vasodilatadores e anti-inflamatórios do seu fitocomplexo. 8,9 Maytenus ilicifolia (espinheira-santa) é constituída por taninos, terpenos, flavonoides e mucilagens com ação antiulcerosa, cicatrizante, normalizadora das funções gastrointestinais em gastralgias e dispepsias.10,27 Em estudos experimentais foi detectada atividade antiulcerogênica positiva em infusões e extratos hexâmicos, por via oral, tendo como referência os fármacos convencionais: ranitidina e cimetidina. Ambos os casos apresentaram menor incremento no volume e no pH do suco gástrico, sendo o extrato aquoso tão eficaz quanto os medicamentos

utilizados comumente.11-16 Apresentou igualmente ação sinérgica na atividade antiulcerogênica através das frações hexênicas triterpênicas das folhas, taninos condensados e flavonoides tetrassacarídeos.17-19,28 Os polissacarídeos das folhas inibiram de forma significativa as lesões gástricas induzidas por etanol.22 Destaca-se a atividade inibidora da bomba de prótons, etapa final comum das vias reguladoras da secreção ácida gástrica, com mecanismos de ação coparticipantes: atividades antioxidantes e anti-inflamatórias dos flavonoides e terpenos. 20,21 Casearia sylvestris (guaçatonga), cujas folhas são compostas por óleo essencial: diterpenos e triterpenos, saponinas, ácidos orgânicos, taninos e flavonoides possuindo ação cicatrizante, antisséptica, antiulcerosa que em conjunto são responsáveis pela proteção gástrica.10,25 A atividade anti-inflamatória gerada pelos sesquiterpênos, associada à atividade antioxidante dos flavonoides e polifenóis das folhas, também desempenham um papel relevante no processo gastroprotetor .26,27

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Casearia sylvestris (tintura; folha) ....................................................... 20% Rosmarinus officinalis (tintura; folha) ............................................... 20% Modo de uso: 20 a 40 gotas, 2 a 4 vezes ao dia, entre as refeições. Opção: Casearia sylvestris como monodroga na mesma posologia. Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)............................................... 300mg Uncaria tomentosa....................................................................................... 250mg Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra)................................................................... 200mg Aloe vera............................................................................................................. 100mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), a cada 8 horas, durante 10 dias. Indicação: anti-inflamatório da mucosa gástrica. Referências: 1.Cuppari L, Guia de nutrição: Clínica no Adulto, 3ª ed., Barueri, SP: Manole, 2014, p.303. 2.MINCIS, M. Gastroenterologia e Hepatologia. São Paulo, Lemos: 1:276 – 287; 1997. 3.Schulz v, Hansel R, Tyler V. E., Fitoterapia Racional, 4ª ed., São Paulo: Manole, 2002, p.224-225. 4.Carle R, Isaac O. Die Kamille Wirkung und Wirksamkeit. Ein Kommentar zur Monographie Matricariae Z Fur Phytoterapie. 1987; 8:6777. 5.Szelenyi I, Issac O, Thiemer K. Pharmakologische Untersuchungen von Kamillen-inhaltsstoffen.III. Planta Med. 1979; 35(3):218-27. 6.Khayyal M, El Ghazali M, Kenawy S, Seif El Nasr M et al. Antiulcerogenic effect of some gastrointestinally acting plant extracts and their combination. Arzneim forsch. 2001; 51(7):545-53. 7.Alonso J. Tratado de Fitofármacos e Nutraceuticos.1º ed., São Paulo: AC Farmacêutica, 2016. 8.Dias P, Foglio M, Possenti A, Carvalho J. Antiulcerogenic activity of crude hydroalcoholic extract of Rosmarinus officinalis. J Ethnopharmacol.2000; 69 (1):57-62; 9.Amaral G, de Carvalho N, Barcelos R et al. Protective action of etanolic extract of Rosmarinus officinalis L. in grastric ulcer prevention induced by etanol in rats . Food Chem Toxicol. 2013; 55:48-55. 10.Carvalho J. C. T, almaça C.C.J, Formulário de Prescrição Fitoterápica, São Paulo: Editora Atheneu, 2003. 11.Carlini E et al. Estudo de ação antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “espinheira santa e outras). Central de Medicamentos. AFIP, Brasil,1988. 12.Carvalho E, Martins A, Bassani V, González Ortega G, Gutierres S, Petrovick P. Anti – ulcer activvity of dried extracts from Maytenus ilicifolia in rats. WOCMAP II Abstract P – 339. Mendoza, Argentina. 10-15 de Noviembre de 1997. 13.Faleiros I, Santos D et al. Efeito antiulcerogênico de frações hexâmicas de folhas de Maytenus ilicifolia, p.42. XII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. Curitiba, Paraná, 1992.

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SAÚDE E VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE fORMULAÇÕES

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

ÁCIDO ÚRICO Benzobromarona ............................................................................ 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 1 a 2 vezes ao dia. Quebra-pedra (Phyllanthus niruri ext seco).......................... 200mg Uva ursi (Arctostaphylos uva-ursi ext seco)......................... 200mg Persea gratissima............................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 3 vezes ao dia. Indicação: urolitíase. Alopurinol........................................................................................... 100mg Vitamina B6........................................................................................ 20mg Bumetanida........................................................................................ 0,5mg L Lisina................................................................................................. 300mg Magnésio quelato............................................................................ 350mg Molibdênio.......................................................................................... 3mcg Vitamina B6........................................................................................ 60mg Vitamina A........................................................................................... 1000UI Potássio quelato............................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: litíase renal; modular ácido úrico. Obs: mais favorável quando o quadro está associado com a formação urinária de oxalatos.

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DISLIPIDEMIA Camellia sinensis (folha, ES 50% polifenóis)........................ 200mg Hibiscus sabdariffa (flor, ES 5:1)................................................. 200mg Modo de uso: 2 doses (VCAPs) ao dia - início da manhã e da tarde. Indicação: reduzir triglicerídeo, aumenta HDL.

Cynara scolymus (folha- ES 2% cinarina).............................. 400mg Curcuma longa (rizoma- ES 95% curcumina)....................... 150mg Zingiber officinalis (rizoma- ES 5% -gingerol)..................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia - nas principais refeições. Indicação: reduzir colesterol total, LDL e triglicerídeo, aumenta HDL. Zingiber officinalis (rizoma- ES 5% gingerol}........................ 300mg Camellia sinensis ( folha- ES 50% polifenois)...................... 200mg Curcuma longa (rizoma- ES 95% curcumina)....................... 150mg Hibiscus sabdariffa (flor- ES 5:1)............................................... 200mg Modo de uso: 2 doses (VCAPs) ao dia - nas principais refeições. Indicação: reduzir colesterol total e LDL, não altera HDL.

SÍNDROME METABÓLICA

Griffonia simplicifolia (95% 5HTP)............................................. 100 mg Camelia sinensis (chá branco- 50% polifenóis) .................. 200 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: antioxidante, ansiolítico e diminuem a vontade por doces. Vitamina D ......................................................................................... 1.000 UI Magnésio glicina ............................................................................. 300 mg Picolinato de cromo ....................................................................... 30 mcg Vanádio (aa complex) .................................................................... 10 mcg Zinco glicina ...................................................................................... 30 mg Ácido alfa-lipoico ............................................................................ 150 mg Coenzima Q10.................................................................................... 50 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia após desjejum. Indicação: melhora da resistência à insulina. Citrus aurantum (laranja amarga- 6% sinefrina) ............... 200 mg Camelia sinensis (chá verde-50% ácido clorogênico) ....... 200 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: melhora a disposição no tratamento da síndrome metabólica.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

SIMBIOFITOATIVOS Beanblock® (Phaseolus vulgaris ext. padronizado)........... 50 mg Magnolia officinalis (2,7% honokiol) ....................................... 130mg Ziziphus sp 10:1 ................................................................................ 150mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: termogênico, antidislipidêmico e antioxidante (obesidade e síndrome metabólica), além de sacietógeno e inibidor da quebra do amido e absorção de glicose. + Lactobacillus helveticus ............................................................... 1 bilhão UFC Bifidobacterium infantis .............................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus plantarum .............................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus rhamnosus.............................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus paracasei................................................................. 1 bilhão UFC Bifidobacterium longum................................................................ 1 bilhão UFC FOS ........................................................................................................ 3g Sachê qsp ........................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver a dose em 250 ml de água fria à noite. Indicação: simbiótico. Astragalus membranaceus (70% polissacarídeos) ........... 100mg Ganoderma lucidum (20% polissacarídeos).......................... 150mg Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)................................................................ 110 mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: adaptógena (favorecimento da adaptação do organismo aos agentes que causam estresse- Astragalus e Ganoderma) e importante efeito termogênico (Greenselect Phytosome® ). + Clausii Pro® (Bacillus clausii)....................................................... 4 bilhões UFC Lactobacillus helveticus ............................................................... 1 bilhão UFC Bifidobacterium infantis ............................................................. 1 bilhão UFC Lactobacillus plantarum .............................................................. 1 bilhão UFC FOS ........................................................................................................ 3g Sachê qsp ........................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver a dose em 250 ml de água fria à noite. Indicação: simbiótico. SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)............................................................................... 200 mg Passiflora incarnata (maracujá-3% flavonoides)............... 200mg Erythrina mulungu (4:1) ................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: obesidade e distúrbios alimentares.

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Asparagus racemosus (5% asparosídeo) ............................. 250mg Evodia rutaecarpa (30% evodiamina) .................................... 10mg Ziziphus sp 10:1 ................................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: obesidade, estresse e fadiga. Morus alba (amoreira branca, 3% de 1-deoxino) ............................ 200mg Citrus sinensis (laranja moro-bioflavonoides)................................ 230mg Monascus purpureus (red yeast rice 0,4% monacolina K) ........... 250mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) duas vezes ao dia. Indicação: síndrome metabólica.

GASTRITE Maytenus ilicifolia (ES - 4% de taninos) ................................. 300mg Xarope qsp ......................................................................................... 1 dose. Modo de uso: 20 a 40 gotas, 2 a 4 vezes ao dia, entre as refeições. Betaína cloridrato............................................................................ 250mg Vitamina A........................................................................................... 5000UI Zinco glicina........................................................................................ 20mg Bromelina............................................................................................ 200mg Modo de uso: 1 dose no inicio das refeições.

Tintura de Guaçatonga 20% (Casearia sylvestris).............. 70% Tintura de Espinheira-santa 20% (Maytenus ilicifolia).... 30% Modo de uso: 30 gotas diluídas em um copo com água, 3 vezes ao dia. Glycyrrhiza glabra ES .................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2x ao dia. Referências: SHIMADA, T. et al. Salacia reticulata has therapeutic effects on obesity. J Nat Med. 2014 Oct;68(4):668-76. doi: 10.1007/s11418-014-0845-9. Epub 2014 May 18. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24838513>. Acesso em: 21 de julho de 2017. JAYAWARDENA, M.H. et al. A double blind randomised placebo controlled cross over study of a herbal preparation containing Salacia reticulata in the treatment of type 2 diabetes. J Ethnopharmacol. 2005 Feb 28;97(2):215-8. Epub 2005 Jan 7. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15707755>. Acesso em: 21 de julho de 2017. STOBS, S.J.; RAY, S. Anti-diabetic and Anti-hyperlipidemic Effects and Safety of Salacia reticulata and Related Species. Phytother Res. 2015 Jul;29(7):986-95. doi: 10.1002/ptr.5382. Epub 2015 May 31. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26031882>. Acesso em: 21 de julho de 2017. Carai MAM et al. Potential efficacy of preparations derived from Phaseolus vulgaris in the control of appetite, energy intake and carbohydrate metabolism. Diabetes Metab Syndr Obes. 2009; Lorrai I et al., A Phaseolus vulgaris extract reduces cue-induced reinstatement of chocolate seeking in rats. Front Pharmacol. 2016; Luzzi R et al. Beanblock® (standardized dry extract of Phaseolus vulgaris) in mildly overweight subjects: a pilot study. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2014; Maccioni P et al., Reducing effect of a Phaseolus vulgaris dry extract on operant self-administration of a chocolate-flavoured beverage in rats. Br J Nutr. 2010; Spadafranca A et al. Beanblock® - Phaseolus vulgaris extract affects glycometabolic and appetite control in healthy human subjects. Br J Nutr. 2013. CARDILE, V.; GRAZIANO, A.C.; VENDITTI, A. Clinical evaluation of Moro (Citrus sinensis (L.) Osbeck) orange juice supplementation for the weight management. Nat Prod Res. V. 29, n.23, p. 2256-2260, 2015. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25588369>. Acesso em: 11 de janeiro de 2016, às 13:08.

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