SAÚDE DA MULHER - 7ª EDIÇÃO

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7 Edição #07 ABRIL 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE DA MULHER

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Náuseas gestacionais Alternativas terapêuticas

Nutrição gestacional Suplementos para a mãe e o bebê

Fissura dos mamilos O que fazer durante a amamentação Estrias em gestantes Prevenção e tratamento


EDITORIAL São muitas as questões que envolvem a saúde da mulher durante a gestação e o puerpério. Justamente pensando nisso, desenvolvemos uma revista sobre diversos temas que versam sobre o universo feminino nessa fase tão única, atendendo não somente a mulher, mas também à criança que está se desenvolvendo. Em destaque nesta edição está a nutrição gestacional que, a partir de formulações específicas, busca dar suporte para o desenvolvimento fetal ideal através de um ambiente uterino saudável, sempre levando em consideração a saúde materna. Entre as sugestões de suplementação estão o cálcio, o ferro, o magnésio, probióticos e o já conhecido ácido fólico. Na matéria são apresentados os benefícios que cada um traz ao corpo da mulher e o impacto desses elementos no bem -estar e desenvolvimento infantil. Ainda durante a gestação, a mulher também pode se beneficiar de alternativas terapêuticas oferecidas com exclusividade por farmácias de manipulação na hora de cuidar das tão temidas estrias e náuseas. De acordo com estudos, entre 55 a 90% das mulheres são Equipe A Fórmula

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afetadas pelas estrias durante o período gestacional. Já o número de gestantes que sofrem com as náuseas variam de 50 a 80%. Para garantir que a mulher tenha a assistência que precisa nessa nova fase, esta edição também apresenta sugestões de fórmulas à base de própolis e camomila, no combate a fissura dos mamilos causada durante a amamentação. Além disso, é possível ler uma matéria focada em moduladores de lactação, com destaque para o uso de galactagogos na produção de leite materno, ou seja, grupos de ativos que ajudam a iniciar e manter a produção adequada de leite. Em cada texto o prescritor é convidado a conhecer as opções disponíveis nas farmácias magistrais, que apresentam alternativas possíveis de serem manipuladas de acordo com a necessidade e o momento de cada gestante, tornando assim mais fácil a administração e otimização dos resultados. Esperamos que vocês possam aproveitar a revista tanto quanto tivemos o prazer em produzi-la. Boa leitura!


EDIÇÃO

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ÍNDICE ABRIL/2018

Palavra do especialista

05 Reflexões sobre uso off label de medicamentos 06 Farmácia magistral: possibilidades 06 Formas farmacêuticas 08 ESTRIAS 11 FISSURA GESTACIONAL MAMILAR

durante 16 Náusea a gestação

13 Modulador da Lactação

20 Nutrição Gestacional

26 Outras opções de formulações

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA O cuidado que envolve a saúde da mulher se torna mais intenso durante dois momentos que mudam completamente o universo feminino: a gestação e o puerpério. A mulher se vê diante de várias mudanças e toda atenção é pouca para que essa fase seja vivenciada de forma a atender as necessidades tanto da mãe quanto do bebê, seja em relação aos aspectos emocionais como os relacionados à saúde física.

Dra. Ana Maria de Freitas CRM 3278 Belém

Médica especialista em Ginecologia Oncologia Clínica no Hospital Ofir Loyola Genitoscopia - ABTGIC

Além das mães terem oportunidade de falar mais sobre a vivência real da maternidade, com todas as suas dificuldades e descobertas, hoje os recursos disponíveis no campo da medicina e da ciência só vêm a nos favorecer. Por isso, é essencial o conhecimento sobre o que pode ser feito para tornar esse período tão especial da mulher, garantindo uma experiência de qualidade e repleta de bem-estar. Nesse cenário, acredito que os produtos encontrados nas farmácias magistrais tem um diferencial, justamente por serem desenvolvidos pensando nas especificidades de cada um, seja de corpo, momento, vivência ou objetivo. Uma das questões cruciais que abordamos em discussões sobre gestação é o cuidado que pode se ter com o bebê ainda na vida uterina. Nesse quesito, a nutrição pré-natal é ponto chave. Voltada a equilibrar o consumo de nutrientes para a mãe e prevenir a subnutrição para o feto, a nutrição gestacional abarca suplementação com cálcio, ácido fólico, ferro, magnésio e probióticos. Nesse período tão especial e delicado, algumas transformações podem acontecer, como o surgimento de fissuras nos mamilos durante a amamentação. Gosto de recomendar o propólis como opção de tratamento, pois ele possui propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e cicatrizantes, assim como a camomila. Ambas as fórmulas são desenvolvidas especificamente para atender a esses casos, de fácil aplicação e resultados satisfatórios, e são excelentes opções a serem manipuladas nas farmácias magistrais.

“Por isso, é essencial o conhecimento sobre o que pode ser feito para tornar esse período tão especial da mulher, garantindo uma experiência de qualidade e repleta de bem-estar.

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ARTIGO

Reflexões sobre uso off label de medicamentos O uso off label de medicamentos se caracteriza como aquele que ocorre fora das especificações terapêuticas descritos na bula, porém não significa que esteja necessariamente incorreto. Cada medicamento registrado no Brasil recebe aprovação da Anvisa para uma ou mais indicações, as quais passam a constar na bula, e que são as respaldadas pela Agência. O registro de medicamentos novos é concedido desde que sejam comprovadas a qualidade, a eficácia e a segurança do medicamento, sendo as duas últimas baseadas na avaliação de estudos clínicos realizados para testá-los para essas indicações. Uma vez comercializado o medicamento, enquanto novas indicações não são aprovadas, seja porque as evidências para tal ainda não estão completas, ou porque a agência reguladora ainda as está avaliando, é possível que um profissional de saúde já queira prescrever o medicamento para um paciente que tenha alguma indicação para uso. Podem ocorrer também situações em que um profissional de saúde queira tratar pacientes que tenham uma certa condição que, por analogia com outra semelhante, ou por base fisiopatológica, ele acredite que possam vir a se beneficiar de um determinado medicamento não aprovado para ela. Quando o medicamento é empregado nas situações descritas acima está caracterizado o uso off label do medicamento, ou seja, o uso não aprovado, que não consta na bula. O uso off label de um medicamento é feito por conta e risco do profissional que o prescreve, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro de prescrição, mas em grande parte das vezes trata-se de uso essencialmente correto, apenas ainda não aprovado. Há casos mesmo, em que esta indicação nunca será aprovada por uma agência reguladora, como em doenças raras cujo tratamento medicamentoso só é respaldado por séries de casos. Tais indicações possivelmente nunca constarão na bula do medicamento porque jamais serão estudadas por ensaios clínicos. Referências: 1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. <http://portal.anvisa.gov.br/.>

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

POSSIBILIDADES

Doses individualizadas de medicamento Imagine a situação em que o médico se depara com um paciente com quadro de hipertensão arterial pulmonar e decide por tratar com um inibidor da fosfodiesterase tipo 5, como o citrato de sildenafila, na dose de 5 mg. Como industrializado, no Brasil, esta droga está disponível na forma de comprimido tendo 25 mg/dose, não sendo portanto a melhor forma farmacêutica para administrar nesta situação clínica. Por motivos óbvios, o mais adequado seria utilizar uma forma farmacêutica líquida, para que pudesse ser administrado por sonda nasogástrica. Como resolver isto, então? A legislação pertinente à farmácia de manipulação permite a transformação de medicamentos industrializados em doses específicas, visando atender às necessidades terapêuticas de acordo com as condições clínicas do paciente, procedimento este, efetuado sob a responsabilidade e orientação do farmacêutico, e que demonstra a grande importância que a farmácia de manipulação pode oferecer ao sistema de saúde.

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FORMAS FARMACÊUTICAS As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes. É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: - da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação. - do local de ação do medicamento. - da dosagem. As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada;


Encapsulamento de ativos oleosos. Quando prescrever?

O encapsulamento de ativos oleosos consiste na técnica de incorporar em um invólucro de gelatina dura, uma matriz líquida ou semissólida. Os ativos com a característica lipofílica, que são sólidos à temperatura ambiente, também podem ser formulados em cápsulas gelatinosas duras, uma vez que eles estejam dissolvidos em solução oleosa, como a vitamina D e alguns hormônios esteroides (progesterona e derivados). O encapsulamento de ativos oleosos possui vantagens frente ao de ativos sólidos, que vão desde aumento/velocidade da absorção dos fármacos à adesão ao tratamento (administração prática de um fármaco líquido e/ou dissolvido num excipiente oleoso ausente de sabor e/ou outros problemas sensoriais) FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - A FÓRMULA ENCAPSULAMENTO OLESOSO http://aformulabr.com.br/qrcode/fmencapsuloleososafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina D3 oleosa.......................................................................... 2000 UI Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Progesterona oleosa ...................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Vitamina E oleosa ............................................................................ 400UI Modo de uso: 1 dose (cápsulas gelatinosas) ao dia. Referências: 1. AULTON, ME. Delineamento de formas farmacêuticas, 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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Estria gestacional

Prevenção e tratamento de estrias na gravidez Estrias são cicatrizes lineares atróficas que representam uma das mais comuns alterações do tecido conjuntivo durante o período gestacional, afetando entre 55 a 90% das mulheres.1,2 O aparecimento de estrias em gestantes pode envolver uma combinação de fatores genéticos, fatores hormonais e aumento do estresse mecânico no tecido conjuntivo.10-14 As intervenções para estrias durante a gravidez incluem a prevenção ou a redução de sua gravidade. Dessa forma, uma variedade ampla de produtos estão disponíveis para prevenir ou minimizar o desenvolvimento de estrias.3 A associação do extrato de Centella asiatica, óleo de rosa mosqueta, hidroxiprolisilane C e vitamina E em uma única formulação tópica se destacou por sua segurança e efetividade na redução da severidade de estrias ao longo da gravidez, impedindo a formação de novas estrias e interrompendo a progressão daquelas já presentes.5

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• Centella asiatica: Seu mecanismo de ação está relacionado com a estimulação da atividade fibroblástica e aumento da produção de colágeno. O uso de creme contendo Centella asiatica foi capaz de evitar o surgimento de novas estrias e interromper a progressão daquelas já presentes. Em mulheres que não tinham estrias antes da gestação, o uso diário de Centella asiatica foi mais eficaz do que o placebo na prevenção de novas estrias.1,4,5 • Rosa mosqueta (Rosa rubiginosa): Estudos indicam que o uso do óleo de rosa mosqueta reduz indiretamente a inflamação inicial da pele causada pela ruptura do tecido conjuntivo. Além de propriedades anti-inflamatórias, seus componentes lipofílicos apresentam também atividades antioxidantes.6,7 • Hidroxiprolisilane C: O hidroxiprolisilane C é um silanol que atua como regenerador tissular, e dessa forma, age como um citoestimulador dos fibroblastos. Esse composto estimula de forma organizada a biossíntese de colágeno e a transmissão de oxigênio celular, atuando de forma acentuada sobre os processos regenerativos. Além disso, promove uma elevação da quantidade de aminoácidos polares indiretamente responsáveis pela hidratação de proteínas.6 • Vitamina E: As vitaminas têm sido cada vez mais utilizadas como agentes profiláticos e terapêuticos no tratamento de distúrbios da pele. A vitamina E apresenta ação anti-inflamatória e antioxidante, retardando a formação de peróxidos e oxidação de lipídios, e dessa forma, protege as lipoproteínas da parede celular e retarda o envelhecimento da pele.8,9

FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - A FÓRMULA ESTRIAS http://aformulabr.com.br/qrcode/estriasafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Extrato glicólico de Centella asiática ...................................... 2% Hydroxiprolisilane C........................................................................ 2% Óleo de rosa mosqueta (Rosa rubiginosa)............................ 1% Vitamina E ......................................................................................... 1% Creme hidratante qsp ................................................................... 100g Modo de uso: aplicar nas regiões propensas ao aparecimento de estrias duas vezes ao dia. Iniciar o tratamento a partir da 12a semana gestacional. Vitamina C ......................................................................................... 100mg Vitamina D ......................................................................................... 2000UI Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia a partir da 13a semana gestacional até a 8a semana pós-parto. Referências: 1.Farahnik B, et al. Int J Womens Dermatol. 2016;3(2):77-85. 2.Korgavkar K, Wang F. Br J Dermatol. 2015 Mar;172(3):606-15. / 3.Brennan, M, et al. BMC Pregnancy Childbirth. 2016;16:276. 4.Mallol J, et al. Int J Cosmet Sci. 1991;13(1):51-7.
 5.Já GH, et al. Int J Cosmet Sci. 2013;35(3):233-7.
 6.Ud-Din S, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2016;30(2):211-22. 7.Chrubasik C, et al. Phytother Res. 2008;22(6):725-33. / 8.Telofski LS, et al. Dermatology research and practice. 2012;2012:198789. 9.Thiele JJ, Ekanayake-Mudiyanselage S. Mol Aspects Med. 2007;28(5-6):646-67. 10.Di Lernia V, et al. Pediatr Dermatol 2001;18:261–2. 11.Chang AL, et al. J Am Acad Dermatol 2004;51:881–5. / 12.Cordeiro RC, et al. Int J Dermatol 2010;49:30–2. 13.Lurie S, et al. Arch Gynecol Obstet 2011;283:219–22. 14.Ghasemi A, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol 2007;21:743–6.

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INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

ESTRIA GESTACIONAL

VERISOL® Peptídeo de colágeno específico para a pele Descrição Combinação única de peptídeos bioativos de colágeno, obtidos a partir da hidrólise específica por enzima patenteada. Mecanismo de ação Os peptídeos bioativos de colágeno do Verisol® estimulam e restauram o metabolismo das células dérmicas provocando uma resposta quimiotática dos fibroblastos, que promove o aumento da síntese de colágeno tipo I e proteoglicanos envolvidos na formação e sustentação das fibras elásticas cutânea diminuindo a flacidez, melhorando a hidratação e suavidade da pele.

INDICAÇÕES: Restabelecer a elasticidade da pele; Envelhecimento cutâneo; Rugas; Hidratação cutânea.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ verisolrevafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 2,5 g de Verisol®, podendo fracionar a dose ao longo do dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Verisol®....................................................................... 2,5 g Vitamina C.................................................................. 150 mg Exselen® .................................................................... 25 mg Vitamina E.................................................................. 200 UI Efervescente de uva qsp...................................... 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 250 ml de água ao dia. Indicação: fotoenvelhecimento. Verisol®....................................................................... 1,25 g 5-HTP........................................................................... 200 mg Resveratrol trans.................................................... 15 mg Nutricolin®................................................................. 50 mg Chocolate qsp........................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia, longe das refeições. Indicação: envelhecimento precoce, rugas. Referências:

1.PROKSCH E.; SCHUNCK M.; ZAGUE V.; SEGGER D.; DEGWERT J.; OESSER S. Oral intake of specific bioactive collagen peptides reduces skin wrinkles and increases dermal matrix synthesis. Skin Pharmacol Physiol. V.27, nº3, p.113-9, 2014. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24401291>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. / 2.ZAGUE V.; FREITAS V.; COSTA R.M.; CASTRO GÁ.; JAEGER R.G.; MACHADO-SANTELLI G.M. Collagen hydrolysate intake increases skin collagen expression and suppresses matrix metalloproteinase 2 activity. J Med Food. V.14, n°6, p.618-24. Jun; 2011. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21480801>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018. / 3.KAMIYAMA W.M.; SHIMIZU M.; KAMIYAMA S.; TAGUCHI Y.; SONE H.; MORIMATSU F.; SHIRAKAWA H.; FURUKAWA Y.; KOMAI M. Absorption and effectiveness of orally administered low molecular weight collagen hydrolysate in rats. J Agric Food Chem. V.58, nº2, p.835-41. Jan; 2010. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/19957932>. Acesso em: 23 de Janeiro de 2018.

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Fissura mamilar

Tratamento durante a amamentação Apesar de 98% das mulheres serem fisiologicamente capazes de amamentar, hoje em dia muitas mães evitam a amamentação após o parto, devido a fissura dos mamilos. Este problema geralmente é acompanhado por dor e inflamação, e quando não tratado, pode levar a dor intensa e sangramento severo. A maior incidência é entre os dias 3 e 7 após o parto, porém, em algumas mulheres pode levar até 6 semanas.1 Quando não tratada, a fissura dos mamilos pode se tornar uma porta de entrada para bactérias e levar a mastite.2 Própolis: Estudos relatam que a própolis apresenta várias propriedades terapêuticas, incluindo atividades antimicrobianas, anti-inflamatórias e cicatrizantes. Existem evidências preliminares in vitro e in vivo de que a própolis suprime a via da lipo-oxigenase do metabolismo do ácido araquidônico e diminui a síntese de

prostaglandinas e leucotrienos envolvidos na inflamação.3-5 O própolis também demonstrou um efeito terapêutico na cicatrização de feridas, propriedades de eliminação de radicais livres e, em menor grau, atividade contra a geração de superóxidos.6-9 Camomila: Pesquisas preliminares sugerem que a Camomila apresenta atividades anti-inflamatórias pela inibição das enzimas ciclo-oxigenase e lipo-oxigenase, reduzindo a produção de prostaglandinas e leucotrienos.10,11 Quando aplicado topicamente, a camomila, além de efeitos anti-inflamatórios, pode ter propriedades bacteriostáticas, podendo também facilitar a reconstituição da pele lesionada e epitelização de úlceras.12 Outras pesquisas preliminares sugerem que o extrato de flores de camomila administrados por via oral pode ter um efeito antipruriginoso.13

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Extrato glicólico de própolis ....................................................... 3% Extrato glicólico de calêndula (Calendula officinalis)....... 2% Alantoína ............................................................................................ 2% Creme hidratante qsp .................................................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, após as mamadas. Obs.: lavar com bastante água antes da amamentação. Nitrato de prata ............................................................................... 0,3% Bálsamo do Peru ............................................................................. 1% Tetracaína cloridrato ..................................................................... 1% Pomada qsp ...................................................................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, após as mamadas. Referências:

1.Cunningham FG, et al. New York: MCGraw Hill; 2010. Williams Obstetrics. 2.Goerg KJ, Spilker T Aliment Pharmacol Ther. 2003; 17(3):445-51. 3.Volpert, R. Elstner, EF. Arzneimittelforschung 1996;46(1):47-51. 4.Cardile, V. et al. Life Sci. 7-11-2003;73(8):1027-1035. 5.Mirzoeva OK, Calder PC. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1996;55:441-9. 6.Heo, MY. et al. Mutat.Res 2001;488(2):135-150 7.Scheller, S. et al. Z Naturforsch. 1989;44(11-12):1049-1052. 8.Scheller, S. et al. Int J Radiat.Biol. 1990;57(3):461-465. 9.Kartal M. et al. J Ethnopharmacol. 2003;86:69-73. 10.Hormann HP, Korting HC. Phytomedicine 1994;1:161-71. 11.Wang Y. et al. J Agric Food Chem 2005;53:191-6. 12.Charousaei F. et al. Ostomy Wound Manage 2011;57:28-36. 13.Kobayashi Y. et al. Phytomedicine 2003;10:657-64.

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FISSURA FAMILIAR

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

EPIFACTOR® Bioestimulação epitelial DESCRIÇÃO Substância ativa bioidêntica de natureza peptídica (Epidermal Grow Factor-EGF), sH-Oligopeptídio 1, com elevada concentração de ácidos graxos oleico e linoleico, que mimetiza o componente de mesmo nome EGF no organismo humano; sua cadeia, composta por 53 aminoácidos, é obtida por processo biotecnológico de fermentação, através da bactéria E.Coli. MECANISMO DE AÇÃO Epifactor® atua através da sua afinidade com os receptores de EGF, ou seja, o EGFR que estão presentes na epiderme, derme e matriz de folículos pilosos. A união de Epifactor® com EGFR induz a atividade da tirosina-quinase, que inicia uma cascata de ações resultando em uma grande sucessão de trocas bioquímicas em toda a célula, onde entre essas trocas, pode-se destacar a proliferação de queratinócitos, com aumento de sua adesão e mobilidade, ativação da funcionalidade do fibroblasto, aumentando a produção de colágeno, ácido hialurônico e elastina, e indução da angiogênese. Assim, estimula a expressão gênica (up-regulation), a capacidade de recuperação cutânea pela proliferação dos fibroblastos, atenua os sinais do envelhecimento cutâneo, regenera cicatrizes e contribui com tratamentos a laser, Luz Intensa Pulsada (LIP), peeling e implantes, drug delivery, entre outros. A recomendação tópica de Epifactor® pode ser variável a depender da base e posologia (ex: BB Blur 30g em pós procedimentos estéticos, base Adimax® 250g em pós cirúrgicos e Aristoflex® 150g para feridas de meia perna).

INDICAÇÕES: Pós-laser/Peeling/implantes; Pré procedimentos e cirurgias (preparação cutânea); Regeneração cutânea em cicatrizes, feridas e queimaduras; Prevenção de queloides e melhora de lesões de acne; Prevenção e tratamento de estrias; Anti aging em geral.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ epifactorafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação tópica de 0,004 mg de Epifactor®. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Epifactor®........................................................................... 0,004 mg Serum qsp ......................................................................... 30 g Modo de uso: aplicação imediata pós procedimento. Indicação: otimização de cicatrização cutânea. Epifactor®........................................................................... 0,004 mg Adimax qsp........................................................................ 30 g Modo de uso: aplicar 2 vezes ao dia, por 30 dias. Indicação: tratamento e prevenção de queloides, cicatrização de feridas. Referências:

1.SCHOUEST, J.M.; LUU, T.K.; MOY, R.L. Improved texture and appearance of human facial skin after daily topical application of barley produced, synthetic, human-like epidermal growth factor (EGF) serum. J Drugs Dermatol. V. 11, n. 5, p. 613-620, May 2012. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/?term=Schouest+et+al.+(2012)>. Acesso em: 16 de novembro de 2015, às 18:12.

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Modulador da Lactação

Uso de galactagogos na produção do leite materno Os galactogogos são medicamentos que ajudam a iniciar e manter a produção adequada de leite. A maioria exerce seus efeitos farmacológicos através de interações com receptores de dopamina, resultando em níveis aumentados de prolactina e aumentando assim o suprimento de leite.1 Diversas plantas medicinais foram utilizadas na medicina popular por vários anos para aumentar o suprimento de leite durante a amamentação. Mais recentemente, produtos farmacêuticos sintéticos têm sido utilizados como galactagogos na medicina ocidental convencional, como a domperidona, metoclopramina e sulpirida.2 Domperidona: As doses de domperidona utilizadas para indução e manutenção da lactação variam de 10 a 30 mg 3 vezes ao dia.4,5 A domperidona exerce efeitos farmacológicos periféricos, diferentemente da metoclopramida, com efeito central. A domperidona é menos lipossolúvel,

tem um peso molecular maior e tem menor ligação de proteínas em comparação com a metoclopramida. Essas características contribuem para a quantidade limitada de droga que atravessa a barreira hematoencefálica, possivelmente reduzindo os efeitos colaterais extrapiramidais que são relatados com o uso da metoclopramina.5,6 Metoclopramina: A grande maioria dos dados clínicos publicados que avaliam o uso de terapia medicamentosa para a produção de leite materno se concentra na metoclopramina, que promove a lactação ao antagonizar a liberação de dopamina no sistema nervoso central. Apesar de 10 mg três vezes ao dia ser a dosagem mais comum e a dosagem mostrada como ideal em um estudo de dose variável entre as mulheres com um fornecimento de leite insuficiente, as doses diárias variaram entre 10 mg duas vezes ao dia e 10 mg quatro vezes ao dia.7-13

SUGESTÃO DE FÓRMULA Domperidona .................................................................................... 10mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Referências:

1.Gabay MP, J Hum Lact 18(3), 2002 2.Nemba K. J Trop Pediatr 1994;40:240–242. 3.Anderson PO, Valdés V. Breastf Med. 2007;2(4):229-242. 4.Newman J. Domperidone. Retrieved January 18, 2002, from http://us- ers.erols.com/cindyrn/20.htm. 5.Hofmyer GJ, Van Iddekinge B. Lancet. 1983;1:647. 6.Barone J. Ann Pharmacother. 1999;33:429-440. 7.Ehrenkranz RA, Ackerman BA. Pediatrics 1986;78:614–620. 8.Hansen WF, et al. Obstet Gynecol 2005;105:383–399. 9.Kauppila A, et al. Lancet 1981;1:1175–1177. 10.Lewis PJ, et al. Br J Clin Pharmacol 1980;9:217–219. 11.Toppare MF, et al. Nutr Res 1994;14:1019–1029. 12.Seema A, et al. J Trop Pediatr 1997;43:213–216. 13.Gupta AP, Gupta PK. Clin Pediatr (Phila) 1985;24:269–272.

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MODULADOR DA LACTAÇÃO

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

OCITOCINA Neuropeptídeo para a lactação materna DESCRIÇÃO A Ocitocina é um hormônio nonapeptídico produzido no hipotálamo intimamente ligado à sensação de prazer e de bem estar físico e emocional e à sensação de segurança. MECANISMO DE AÇÃO Ocitocina age nos receptores específicos da musculatura lisa promovendo a contração das células mioepiteliais ao redor dos alvéolos mamários, facilitando a ejeção de leite em mulheres que apresentam dificuldades para amamentar. É considerado um hormônio galactopoético onde a manutenção dos seus níveis séricos são necessárias para o processo de lactação, além de prevenir e tratar o ingurgitamento lácteo e a mastite. Através da sua ação vasodilatadora a Ocitocina aumenta o fluxo sanguíneo renal, coronariano e cerebral além de atuar enquanto neuromodulador, estimulando a produção de dopamina e desempenhar um importante papel no desenvolvimento da cognição normal.

INDICAÇÕES: Estímulo à lactação; Ingurgitamento lácteo; Prevenção da mastite. Transtorno da ansiedade social; Autismo.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ ocitoafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação por via nasal de 8 a 24 UI de Ocitocina.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ocitocina................................................................................ 8 UI Spray nasal qsp................................................................... 1 jato Modo de uso: aplicação nasal, 1 instilação em cada narina ao dia. Indicação: estimular a ejeção de leite materno. Ocitocina................................................................................ 12 UI Spray nasal qsp.................................................................. 1 jato Modo de uso: aplicação nasal, 1 instilação em cada narina ao dia. Indicação: prevenção de mastite e do ingurgitamento lácteo.

Referências:

LACY, Charles; ARMSTRONG, Lora; GOLDMAN, Morton. Drug information handbook 2014-2015. 23 ed, Lexi-comp, 2014. AUGUSTINE, R.A. Integrative neuro-humoral regulation of oxytocin neuron activity in pregnancy and lactation. J Neuroendocrinol. 2018 Jan 11. doi: 10.1111/jne.12569. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29323764>. Acesso em: 01 de Fevereiro 2018. DE OLIVEIRA, Mariana Patrício. A ocitocina e suas inúmeras aplicações. Goiás, 2013. Disponível em:< http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/8mostra/ Artigos/SAUDE%20E%20BIOLOGICAS/A%20ocitocina%20e%20suas%20in%C3%BAmeras%20aplica%C3%A7%C3%B5es%20-%20Mariana%20 Patr%C3%ADcio%20de%20Oliveira%20corrigido.pdf >. Acesso em 01 de Fevereiro de 2018. LEE, Heon-Jin et al. Oxytocin: the great facilitator of life. Progress in neurobiology, v. 88, n. 2, p. 127-151, 2009. Disponível em:< https://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/19482229 >. Acesso em 01 de fevereiro de 2018.

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Náusea durante a gestação

Alternativas terapêuticas durante a gravidez

Cerca de 50 a 80% das mulheres relatam alguma forma de náusea e vômito durante o período gestacional, que tipicamente começa na 4a semana e desaparece até a 16a semana de gravidez.1,2 A causa das náuseas e vômitos na gravidez é desconhecida, mas pode ser devido ao aumento da concentração da gonadotrofina coriônica humana. Cerca de 1 a cada 200 mulheres no período gestacional, a condição evolui para a hiperêmese gravídica, caracterizada por náuseas e vômitos prolongados e severos, desidratação e perda de peso.1 Porém, o tratamento precoce de náuseas e vômitos na gravidez pode reduzir o risco de internação por hiperêmese gravídica.2 Piridoxina (Vitamina B6): Nos Estados Unidos, a piridoxina na dose de 10 a 25 mg a cada

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8 horas é considerada o tratamento de primeira linha para náuseas e vômitos na gravidez.2 Cinquenta e nove mulheres completaram um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, de cloridrato de piridoxina (vitamina B6) para o tratamento de náuseas e vômitos da gravidez. Trinta e um pacientes receberam vitamina B6 na dose de 25 mg por via oral a cada 8 horas por 72 horas. Na conclusão após 3 dias de terapia, apenas oito dos 31 pacientes do grupo vitamina B6 apresentaram vômito, em comparação com 15 dos 28 pacientes no grupo placebo.3 De acordo com um estudo duplo cego por 11 meses, onde 342 mulheres foram avaliadas durante 17 semanas de gestação, a piridoxina na dose de 12,5 a 25 mg a cada 8 horas foi eficaz para aliviar a intensidade da náusea no início da gravidez.5


Gengibre

Gengibre (Zingiber officinale): O mecanismo pelo qual o gengibre reduz a náusea e o vômito pode ser devido ao constituinte 6-gingerol. A ação antiemética predominante do gengibre está localizada no trato gastrointestinal, mas há algumas evidências de que os constituintes do gengibre também podem ter atividade do sistema nervoso central.6,7 Outros constituintes do gengibre, como 6-shogaol e galanolactona, parecem atuar sobre a serotonina e os recep-

tores muscarínicos no trato gastrointestinal.6-9 Em um estudo duplo cego, randomizado e controlado, com objetivo de comparação entre a eficácia do gengibre 500 mg 2 vezes ao dia, durante sete dias, e o dimenidrinato, concluiu que entre 170 mulheres grávidas com sintomas de náuseas e vômitos, o gengibre apresentou menos efeitos colaterais que o dimenidrinato, e ambos foram igualmente eficazes no tratamento dos sintomas.10

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Piridoxina ........................................................................................... 10mg Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps) 3 vezes ao dia. Obs: Concentração até 25mg por dose. Gengibre pó (Zingiber officinale)............................................... 500mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) 2 vezes ao dia. Referências:

1.Mario Festin. BMJ Clin Evid. 2014; 2014: 1405. 2.American College of Obstetrics and Gynecology. Practice Bulletin 153: nausea and vomiting of pregnancy. 3.Sahakian V, et al. Obstet Gynecol. 1991 Jul;78(1):33-6. 4.Koren G, et al. Am J Obstet Gynecol. 2010 Dec;203(6):1-7. 5.Vutyavanich T, et al. Am J Obstet Gynecol. 1995 Sep;173(3 Pt 1):881-4. 6.Lumb AB. Mechanism of antiemetic effect of ginger. Anaesthesia 1993;48:1118. 7.Heitmann K, et al. Eur J Clin Pharmacol 2012 Jun 17. 8.Qian, QH, et al. Arch Pharm.Res 2009;32(4):565-573. 9.Yamahara J, et al. Phytotherapy Res 1989;3(2):70-71. 10.Pongrojpaw D, et al. J Med Assoc Thai 2007; 90 (9): 1703-9

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NÁUSEA DURANTE A GESTAÇÃO

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

GENGIBRE Fitoterápico no manejo da hiperemese gravídica DESCRIÇÃO Gengibre (Zingiber officinale) é um fitoterápico tradicional que contêm como principais contituíntes o zingibereno e bisaboleno, além disso, possui o zingerona, zingiberol, zingiberenol, curcumina, canfeno e linalol como constituintes secundários, e os gingeróis, principal componente ativo identificado com seus derivados (ex:shogaóis). MECANISMO DE AÇÃO A atividade antiemética do Gengibre (Zingiber officinale), segundo estudos, é de ação periférica, atuando diretamente no sistema gastrointestinal estimulando a salivação, as secreções biliares e gástricas, melhorando o tônus intestinal e peristalse sendo o gengirol e os óleos voláteis responsáveis por esta atividade. Estudos demonstram que o Gengibre (Zingiber officinale) ainda apresenta ação colagoga, reduzindo a motilidade intestinal e anti-inflamatória inibindo a ciclooxigenase e lipoxigenases, diminuindo a produção de prostaglandinas e dos leucotrienos.

INDICAÇÕES: Náuseas e enjoos durante a gravidez; Hiperemese gravídica; Anti-inflamatório.

ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ gengibreginiafv01.pdf

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 200 a 1000mg de Gengibre (Zingiber officinale) extrato seco 5:1 e até 2,5g Gengibre (Zingiber officinale) pó dividido em 3 vezes ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gengibre (Zingiber officinale pó )……....................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps) ao dia. Indicação: enjoos e náuseas. Gengibre (Zingiber officinale pó)............................................... 60mg Passiflora alata................................................................................ 100mg Valeriana officinalis........................................................................ 150mg Modo de uso: 1 dose (Vcaps), 2 vezes ao dia. Indicação: hiperemese gravídica.

Referências:

LIMA, S. M. R. R. Fitomedicamentos na prática médica. São Paulo: Editora Atheneu, 2012. CARVALHO, J. C. T. C. Formulário médico-farmacêutico de fitoterapia. São Paulo: Pharmabooks, 2005.

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Wellmune® em Fitalite™ Gestação livre de Candidíase

Sabia que a gravidez deixa as mulheres mais propensas a ter candidíase? A mudança hormonal que ocorre durante a gestação afeta o corpo e altera o sistema imunológico, aumentando as chances de se contrair fungos e bactérias. Sintomas: Coceira Ardor Vermelhidão Inchaço vaginal Corrimento

Aumentam as chances de contrair candidíase: Má ventilação da pele Umidade da região vaginal Estresse Higiene inadequada

Wellmune® em Fitalite™ é o tratamento adequado para a recuperação da flora vaginal. A aplicação é local e indolor, trazendo segurança e inovação no combate a candidíase. Sugestões de Formulações Fitalite™ com Wellmune® e Probióticos Wellmune®

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Nutrição Gestacional

Suplementação nutricional para a saúde da mãe e do bebê Evidências crescentes sugerem que o período pré-natal apresenta uma convergência crítica de fatores de curto e longo prazo que podem afetar a vida de mãe e filho. O objetivo da nutrição pré-natal é dar suporte para um ambiente uterino saudável para o desenvolvimento fetal ideal, ao mesmo tempo em que dá suporte à saúde

materna. A dieta pré-natal ideal deve limitar o consumo excessivo de nutrientes para a mãe e prevenir a subnutrição para o feto.2 Níveis inadequados de nutrientes durante períodos cruciais de desenvolvimento fetal podem levar à reprogramação nos tecidos fetais, predispondo a criança a condições crônicas na vida adulta.1

• Cálcio: A ingestão dietética de cálcio recomendada na gravidez é igual à das mulheres não grávidas devido a uma melhora da eficiência na absorção de cálcio durante o período gestacional e na mobilização do cálcio presente nos ossos da mãe.3 As mulheres com ingestão insuficiente de cálcio (<500 mg/dia) podem precisar quantidades adicionais para satisfazer os requisitos ósseos maternos e fetais.4

• Ácido fólico (Vitamina B9): Os níveis ideais de ácido fólico antes e durante a gravidez é de extrema importância, principalmente durante o primeiro trimestre da gestação (dose recomentada de 5 mg por dia), devido a suas propriedades preventivas contra defeitos do tubo neural. A reserva hepática de ácido fólico é cerca de 5 a 10 mg, com duração de 1 mês na gravidez. Todas as mulheres, incluindo adolescentes, que são capazes de engravidar devem consumir 400 mcg/dia de ácido fólico.5,6

• Ferro: Entre a deficiência de micronutrientes, a deficiência de ferro é a mais prevalente em todo o mundo, afetando principalmente mulheres grávidas ou lactantes e crianças pequenas. A alta incidência da deficiência de ferro justifica a necessidade de suplementação de ferro na gravidez. Durante os dois primeiros trimestres da gravidez, a anemia ferropriva aumenta o risco de parto prematuro, subnutrição em recém-nascidos e mortalidade infantil. A demanda materna e fetal de ferro aumenta durante a gravidez, e esta demanda dificilmente pode ser atendida sem a suplementação diária de ferro na dieta.7

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O objetivo da nutrição pré-natal é dar suporte para um ambiente uterino saudável para o desenvolvimento fetal ideal, ao mesmo tempo em que dá suporte à saúde materna.

A dieta pré-natal ideal deve limitar o consumo excessivo de nutrientes para a mãe e prevenir a subnutrição para o feto.

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NUTRIÇÃO GESTACIONAL

• Magnésio: O magnésio é um mineral essencial necessário para a regulação da temperatura corporal, síntese de ácidos nucleicos e proteínas e na manutenção de potenciais elétricos de células nervosas e musculares. Muitas mulheres, especialmente em países em desenvolvimento, têm baixa ingestão de magnésio. A suplementação de magnésio durante a gravidez pode reduzir a restrição do crescimento fetal e pré-eclâmpsia e aumentar o peso corporal de recém-nascidos.8

• Probióticos: Os probióticos possuem potencial como uma ferramenta terapêutica segura para a prevenção de complicações da gravidez e de problemas relacionados ao metabolismo materno.9-12 Resultados demonstraram que o uso de probióticos na gravidez pode reduzir significativamente a glicemia materna em jejum, a incidência de diabetes mellitus gestacional e de pré-eclampsia e os níveis de proteína C-reativa.9-15

FORMULAÇÕES MAGISTRAIS - A FÓRMULA GESTANTE http://aformulabr.com.br/qrcode/fmgestantespetrolinaafv01.pdf

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cálcio quelato .................................................................................. 250mg Modo de uso: 1 dose (TAPIOCAPS) ao dia durante a refeição. Quatrefolic®....................................................................................... 400mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula)ao dia durante as refeições, no primeiro trimestre gestacional. Obs.: referência até 5mg/dia.

Referências:

1.Procter SB, Campbell CG. J Acad Nutr Diet. 2014 Jul;114(7):1099-103. 2.Shapira N. Prenatal nutrition: A critical window of opportunity for mother and child. Womens Health. 2008;4(6):639-656. 3.Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for calcium and vitamin D. 2010. http://www.iom.edu/Reports/2010/Diet ary-Reference-Intakesfor-Calcium-and- Vitamin-D.aspx. Published November 30, 2010. Accessed September 4, 2012. 4.Hacker AN, Fung EB, King JC. Role of cal- cium during pregnancy: Maternal and fetal needs. Nutr Rev. 2012;70(7):397-409. 5.US Department of Agriculture, US Department of Health and Human Ser- vices. Dietary Guidelines for Americans, 2010. 7th ed. Washington, DC: US Gov- ernment Printing Office; 2010. 6.Cochrane Database Syst Rev 2015 Dec 14;(12):CD007950 7.Gautam CS, Saha L, Sekhri K, Saha PK. Iron deficiency in pregnancy and the ratio- nality of iron supplements prescribed during pregnancy. Medscape J Med. 2008;10(12):283-288. http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC264404/. Accessed October 3, 2012. 8.Cochrane Database Syst Rev 2014 Apr 3;(4):CD000937 9.Asemi Z, et al. Pak J Biol Sci 2011;14:476–82. 10.Laitinen K, et al. Br J Nutr 2009;101:1679–87. 11.Luoto R, et al. Br J Nutr 2010;103:1792–9. 12.Brantsaeter AL, et al. Am J Epidemiol 2011; 174:807–815. 13.Ilmonen J, et al. Clin Nutr 2011;30:156–64. 14.Asemi Z, et al. J Matern-Fetal Neonatal Med 2011;25:1552–6. 15.Asemi Z, et al. Ann Nutr Metab 2012;60:62–8.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

Estria gestacional Óleo de rosa mosqueta (Rosa rubiginosa)............................ 10% Creme hidratante hipoalergênico qsp .................................... 60g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com massagem. Óleo de semente de uva (Vitis vinifera).................................. 10% Asiaticosídeo (Centella asiática) ............................................... 0,5% Creme hidratante hipoalergênico qsp..................................... 60g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com massagem. Algisium C .......................................................................................... 3% Hydroxiprolisilane C ...................................................................... 4% Creme hidratante hipoalergênico qsp .................................... 60g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com massagem. Óleo de semente de uva (Vitis vinifera).................................. 10% Óleo de rosa mosqueta (Rosa rubiginosa)............................ 5% Alantoína ........................................................................................... 0,3% Vitamina E ......................................................................................... 0,2% Creme hidratante qsp ................................................................... 60g Modo de uso: aplicar 1 a 2 vezes ao dia, com massagem.

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Fissura mamilar Extrato glicólico de própolis ...................................................... 3% Extrato glicólico de Calendula officinalis.............................. 3% Óleo de framboesa (Rubus idaeus)......................................... 5% Creme hidratante hipoalergênico qsp..................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, após as mamadas. Extrato glicólico de camomila (Matricaria chamomilla)............ 1% Vitamina A ......................................................................................... 60.000 UI % Vitamina E ......................................................................................... 2% Alantoína ........................................................................................... 2% Creme hidratante hipoalergênico qsp .................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, após as mamadas. Alantoína............................................................................................ 1% Vitamina A.......................................................................................... 60.000UI Vitamina E ......................................................................................... 400UI Creme hidratante hipoalergênico qsp .................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, após as mamadas. Óleo de amêndoas doce (Amygdalus communis L.).......... 10% Vitamina E ......................................................................................... 1% Lanolina anidra purificada .......................................................... 10% Creme hidratante hipoalergênico qsp .................................... 30g Modo de uso: aplicar embebida em gaze ou algodão, 2 a 3 vezes ao dia, com massagem suave. Obs: prevenção de fissura mamilar. Opção: lanolina anidra pura ou óleo de rosa mosqueta como veículo.

Modulador da lactação Metoclopramina ............................................................................. 10mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia.

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Clorpromazina ................................................................................. 25mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 a 3 vezes ao dia. Tintura de Algodoeiro (Gossypium herbaceum).................. 50ml Modo de uso: 20 gotas (1 ml) diluídas em água, 3 vezes ao dia.

Náusea durante a gestação Domperidona ................................................................................... 10mg Simeticone ........................................................................................ 80mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Ondansetrona .................................................................................. 8mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Ondansetrona ................................................................................. 8mg Gel transdérmico qsp ................................................................... 1ml Modo de uso: aplicar 1 ml, 3 vezes ao dia, nos pulsos e atrás das orelhas.

Nutrição gestacional Ferro (quelato) ................................................................................ 60mg Magnésio quelato .......................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia durante a refeição. Colecalciferol (Vitamina D3) oleosa ........................................ 2.000 Ui Modo de uso: 1 dose (cápsula gelatinosa) ao dia, durante uma das refeições.

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Vitamina B2 ...................................................................................... 3,4mg Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina).................................... 10mg Vitamina C ......................................................................................... 100mg Biotina ................................................................................................ 30mcg Cobre quelato .................................................................................. 2mg Ferro (quelato) ................................................................................ 60mg Zinco (quelato) ................................................................................ 25mg Modo de uso: 1 dose (VCAPS) ao dia durante a refeição. Lactobacillus acidophillus ........................... .............................. 200 milhões UFC Lactobacillus bifidum ................................................................... 200 milhões UFC Lactobacillus bulgaricus.............................................................. 200 milhões UFC Lactobacillus casei ........................................................................ 200 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus ........................................................... 200 milhões UFC Modo de uso: 1 dose (encapsulamento oleoso em cápsula gelatinosa) pela manhã e à noite. Referências: Farahnik B, et al. Int J Womens Dermatol. 2016;3(2):77-85. Di Lernia V, et al. Pediatr Dermatol 2001;18:261–2. US Department of Agriculture, US Department of Health and Human Ser- vices. Dietary Guidelines for Americans, 2010. 7th ed. Washington, DC: US Gov- ernment Printing Office; 2010. Cochrane Database Syst Rev 2015 Dec 14;(12):CD007950 Lumb AB. Mechanism of antiemetic effect of ginger. Anaesthesia 1993;48:1118. Heitmann K, et al. Eur J Clin Pharmacol 2012 Jun 17. Qian, QH, et al. Arch Pharm.Res 2009;32(4):565-573. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for calcium and vitamin D. 2010. http://www.iom.edu/Reports/2010/Diet ary-Reference -Intakes-for-Calcium-and- Vitamin-D.aspx. Published November 30, 2010. Accessed September 4, 2012. Hacker AN, Fung EB, King JC. Role of cal- cium during pregnancy: Maternal and fetal needs. Nutr Rev. 2012;70(7):397-409. Asemi Z, et al. Pak J Biol Sci 2011;14:476–82. Anderson PO, Valdés V. Breastf Med. 2007;2(4):229-242. Newman J. Domperidone. Retrieved January 18, 2002, from http://users.erols.com/cindyrn/20.htm. Hofmyer GJ, Van Iddekinge B. Lancet. 1983;1:647. Barone J. Ann Pharmacother. 1999;33:429-440. Ehrenkranz RA, Ackerman BA. Pediatrics 1986;78:614–620. Hansen WF, et al. Obstet Gynecol 2005;105:383–399. Kauppila A, et al. Lancet 1981;1:1175–1177. Lewis PJ, et al. Br J Clin Pharmacol 1980;9:217–219. Laitinen K, et al. Br J Nutr 2009;101:1679–87. Luoto R, et al. Br J Nutr 2010;103:1792–9. Brantsaeter AL, et al. Am J Epidemiol 2011; 174:807–815. Ilmonen J, et al. Clin Nutr 2011;30:156–64. Chang AL, et al. J Am Acad Dermatol 2004;51:881–5. Cordeiro RC, et al. Int J Dermatol 2010;49:30–2. Lurie S, et al. Arch Gynecol Obstet 2011;283:219–22. Ghasemi A, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol 2007;21:743–6. Cunningham FG, et al. New York: MCGraw Hill; 2010. Williams Obstetrics.

Goerg KJ, Spilker T Aliment Pharmacol Ther. 2003; 17(3):445-51. Volpert, R. Elstner, EF. Arzneimittelforschung 1996;46(1):47-51. Cardile, V. et al. Life Sci. 7-11-2003;73(8):1027-1035. Mirzoeva OK, Calder PC. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1996;55:441-9. Heo, MY. et al. Mutat.Res 2001;488(2):135-150 Scheller, S. et al. Z Naturforsch. 1989;44(11-12):1049-1052. Scheller, S. et al. Int J Radiat.Biol. 1990;57(3):461-465. Kartal M. et al. J Ethnopharmacol. 2003;86:69-73. Hormann HP, Korting HC. Phytomedicine 1994;1:161-71. Wang Y. et al. J Agric Food Chem 2005;53:191-6. Charousaei F. et al. Ostomy Wound Manage 2011;57:28-36. Kobayashi Y. et al. Phytomedicine 2003;10:657-64. Gabay MP, J Hum Lact 18(3), 2002 Nemba K. J Trop Pediatr 1994;40:240–242. Toppare MF, et al. Nutr Res 1994;14:1019–1029. Seema A, et al. J Trop Pediatr 1997;43:213–216. Gupta AP, Gupta PK. Clin Pediatr (Phila) 1985;24:269–272. Mario Festin. BMJ Clin Evid. 2014; 2014: 1405. American College of Obstetrics and Gynecology. Practice Bulletin 153: nausea and vomiting of pregnancy. Sahakian V, et al. Obstet Gynecol. 1991 Jul;78(1):33-6. Koren G, et al. Am J Obstet Gynecol. 2010 Dec;203(6):1-7. Vutyavanich T, et al. Am J Obstet Gynecol. 1995 Sep;173(3 Pt 1):881-4. Korgavkar K, Wang F. Br J Dermatol. 2015 Mar;172(3):606-15. Brennan, M, et al. BMC Pregnancy Childbirth. 2016;16:276. Mallol J, et al. Int J Cosmet Sci. 1991;13(1):51-7.
 Gautam CS, Saha L, Sekhri K, Saha PK. Iron deficiency in pregnancy and the ratio- nality of iron supplements prescribed during pregnancy. Medscape J Med. 2008;10(12):283-288. http://www.ncbi. nlm.nih. gov/pmc/articles/PMC264404/. Accessed October 3, 2012. Cochrane Database Syst Rev 2014 Apr 3;(4):CD000937 Yamahara J, et al. Phytotherapy Res 1989;3(2):70-71. Pongrojpaw D, et al. J Med Assoc Thai 2007; 90 (9): 1703-9 Procter SB, Campbell CG. J Acad Nutr Diet. 2014 Jul;114(7):1099-103. Shapira N. Prenatal nutrition: A critical window of opportunity for mother and child. Womens Health. 2008;4(6):639-656.

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