8 Edição #08 JULHO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde
SAÚDE DA MULHER
www.aformulabr.com.br
Infecções vaginais Especificidade no tratamento Digestão de carboidratos Enzimas no diabetes e obesidade
Infecção urinária feminina Como tratar recorrência
Síndrome do ovário policístico Ovulação e sintomas
EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Seja muito bem-vindo(a) à mais uma edição da Revista A Fórmula. Como missão temos o objetivo de mostrar a realidade dos consultórios dos prescritores e residências dos pacientes, buscando agregar mais conhecimento técnico e científico às suas rotinas. Com excelência desde cada produto manipulado até nossa linha própria, levamos mais praticidade e qualidade para o dia a dia de quem confia no nosso trabalho, reforçando o slogan “Especialista em você”. Com mais de 70 farmácias abertas por todo território nacional e mais uma vez ganhadora do Selo de Excelência em Franchising (SEF) da Associação Brasileira de Franchising (ABF), estamos muito felizes e agradecidos por essa conquista, também fruto da nossa parceria de bem-estar e saúde. Assim, buscamos sempre inovação aliada ao conhecimento técnico para transformar as necessidades diárias encontradas nos consultórios em praticidade, conforto, segurança e eficácia com os nossos produtos personalizados. Boa leitura e até a próxima! Equipe A Fórmula
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
EDIÇÃO
8 SAÚDE DA MULHER 04
ÍNDICE JULHO/2018
Palavra do especialista
05 POLIFENOIS X BIODISPONIBILIDADE 06 Farmácia magistral: possibilidades 06 Formas farmacêuticas 09 INFECÇÕES 13 VAGINAIS
DA DIGESTÃO 16 INIBIDORES DE CARBOIDRATOS
INFECÇÃO URINÁRIA FEMININA
DO OVÁRIO 20 SÍNDROME POLICÍSTICO
23 Outras opções de formulações
Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]
SAÚDE DA MULHER
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PALAVRA DO ESPECIALISTA Imaginada como figura frágil, a mulher passa por processos evolutivos de maneira constante, e essa peculiaridade é a palavra chave para representar uma abordagem clínica, em muitos casos, preocupando-se com a questão do estilo de vida, as oscilações hormonais durante boa parte do ciclo de vida e a capacidade de em momentos específicos atender inclusive a uma realização pessoal.
Dra Janine Prata dos Santos CREMEB 14047
Médica formada pela Escola Bahiana de Medicina. Especialista em Ginecologia e atuante em diversas Clinicas, por mais de 18 anos.
Como a mulher tem uma interligação com a estética, a farmácia magistral dispõe de uma variedade de opções, seja cosmecêuticas, a exemplo hidratantes, seja hormônios, antibióticos, etc, ocasionando a possibilidade do organismo reagir e reestabelecer o equilíbrio interno, sendo uma forma aliada a terapêutica médica, com a certeza do sucesso alcançado, pelo respeito a individualização. A delicadeza e o zêlo para alguém que é tão sensível, a escolha de um veículo ou forma farmacêutica, atendendo essa peculiaridade, fortalece ainda mais a relação médico-paciente feminina, tornando-a única e especial, estimulando o cuidado da parte física, orgânica e emocional.
“Como a mulher tem uma interligação com a estética, a farmácia magistral dispõe de uma variedade de opções, seja cosmecêuticas, a exemplo hidratantes, seja hormônios, antibióticos, etc”.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
ARTIGO
Polifenois Biodisponibilidade em foco A biodisponibilidade pode ser definida como a fração de um nutriente ou não nutriente que está disponível para o corpo humano para funções fisiológicas e / ou armazenamento. Para polifenois, isto envolve principalmente os seguintes processos relacionados ao sistema digestório: (1) liberação de polifenois da matriz alimentar; (2) alterações nos polifenois durante a digestão gástrica / intestinal; (3) captação celular de agliconas e alguns polifenois conjugados pelos enterócitos; (4) fermentação microbiológica de polifenois não absorvidos ou re-excretados via bile ou pâncreas para produzir metabólitos adicionais; (5) modificações enzimáticas de fase I / II que ocorrem na captação (no intestino delgado / cólon); (6) transporte na corrente sanguínea e subsequente redistribuição de tecido;
Fator
.
1,2
(7) excreção renal ou re-excreção no intestino via sucos biliares e pancreáticos. A biodisponibilidade parece ser favoravelmente afetada pela (1) dose fisiológica, (2) menor tamanho de partícula e aquecimento (do alimento) - estes últimos melhoram sua liberação do alimento e (3) a presença de uma certa quantidade de lipídios, bem como baixos níveis de proteínas e carboidratos indigeríveis. A ingestão simultânea de micronutrientes antioxidantes, como as vitaminas C e E, pode, até certo ponto, reduzir a degradação gastrointestinal dos polifenois. Já a associação de polifenois pode conferir biodisponibilidade superior, pois uma gama deles são responsáveis pelo bloqueio do efluxo intestinal, por exemplo, quercetina aumenta a biodisponibilidade de catequinas. A tabela abaixo sistematiza alguns fatores que impactam na biodisponibilidade de polifenois:
Exemplos
Detalhamento
• Formas agliconas (livres de açúcar) • Formas glicosídicas (ligado a um açúcar)
Formas agliconas são bem mais absorvidas do que glicosídicas.
• Glicosídeos • Ésteres • Polímeros
Dependem da microbiota/enzimas intestinais para sua metabolização e consequente absorção.
Metabolização pré-sistêmica
•Polifenois livres
As reações de glicuronidação, metilação e sulfatação podem acelerar sua excreção biliar/urinária
Microbiota intestinal
•Polifenois ligados ao ácido glicurônico
Bactérias da microbiota que contêm beta-glicuronidases podem quebrar a ligação do ácido glicurônico com o polifenol, deixando-o propício novamente à permeação entérica.
Administração conjunta de polifenois
•Todos
O processo absortivo de polifenois parece ser não saturável, o que possivelmente implica em uma absorção preservada com a administração simultânea de vários deles.
Alimento x suplemento
• Quercetina alimentar (casca da cebola) x quercetina como suplemento
A absorção do produto isolado tende a ser maior do que presente na matriz alimentar.
Estrutura química
Referências: 1. Nutr Rev. 2014 Jul;72(7):429-52. 2.Cozzolino, S. 2012.
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FARMÁCIA MAGISTRAL:
FORMAS FARMACÊUTICAS
POSSIBILIDADES
As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes.
Transformação de formas farmacêuticas A transformação de formas farmacêuticas é um procedimento que consiste na manipulação de medicamento industrializado visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra. Possui regras definidas pela RDC 67/2007 da Anvisa, que é a norma sanitária para a manipulação de medicamentos em farmácias no Brasil. A farmácia pode transformar especialidade farmacêutica, em caráter excepcional quando da indisponibilidade da matéria-prima no mercado e ausência da especialidade (medicamento industrializado) na dose e concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as condições clínicas do paciente, de forma a adequá-la à prescrição. Exemplos de transformações de formas farmacêuticas:
EXEMPLO
FORMA FARMACÊUTICA ORIGINAL
NOVA FORMA FARMACÊUTICA
Antibióticos
Comprimidos/ cápsulas
Suspensões orais
Medicamentos administrados por sonda nasogástrica
Comprimidos/ cápsulas/pós
Soluções/ suspensões orais
Sedativohipnóticos
Comprimidos
Soluções/ suspensões orais
Suplementos nutricionais
Comprimidos
Pós/ suspensões orais
Referências: 1.ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. <http://portal.anvisa.gov. br/.> 2. RBCF. 2009;45(1):117-20 3. Rev. Paul. Pediatr. 2016;(34):4
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É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco; do mecanismo de ação; do local de ação do medicamento; da dosagem: As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SUBLINGUAIS Quando prescrever e como orientar o paciente? O que são formas farmacêuticas sublinguais (SL)? São formas dos medicamentos apropriadas para administração pela mucosa oral. Se caracterizam por entrar diretamente na circulação sanguínea pela cavidade sublingual e não sofrer efeitos no suco gástrico e da biotransformação de primeira passagem hepática. Essa via promove rápida ação do medicamento, pois este atravessa o fino epitélio e vasos sanguíneos abundantes, podendo estar biodisponível em cerca de um minuto, com pico de concentração plasmática entre 10 a 15 minutos.
Situações de saúde que geram limitações quanto à biodisponibilidade de fármacos e nutrientes pela via oral, como cirurgia bariátrica, uso prolongado de medicamentos antiulcerosos (IBP e anti-H2) e desordens absortivas (fibrose cística), podem ser também um critério para a escolha desta via de administração. O profissional de saúde que optar por esta via, deve proceder com orientações importantes ao paciente, para sua utilização correta:
Formas farmacêuticas sólidas SL
Formas farmacêuticas lÍquidas SL
Exemplos
Tablete SL Pastilhas SL Lâminas SL Strip/filme oral SL
Recomendações gerais
Deixar o medicamento debaixo da língua até ser absorvido completamente; Se for fumante, não fumar até que haja completa absorção; Não comer e beber durante a administração; Estar atento para não engolir o produto acidentalmente.
Recomendações específicas
Não triturar Não mastigar
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina B12 ............................. 200* mcg Strip SL qsp ............................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. *Dose máxima: até 1000mcg/dia. Trometamol cetorolaco.... 10 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia.
Solução SL
Testosterona............................10 mg/5 gotas Gotas oleosas SL qsp ...........1 frasco Modo de uso: 1 dose (5 gotas) ao dia.
Clonazepam............................ 0,25 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses ao dia.
Referências: SANTOS, L; TORRIANI, MS; BARROS, E. Medicamentos na prática da farmácia clínica, 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
Infecções Vaginais
Alternativas no tratamento das diferentes causas de vaginites A vaginite é a condição ginecológica mais comum encontrada no consultório. É um diagnóstico baseado na presença de sintomas de corrimento anormal, desconforto vulvovaginal ou ambos. As causas mais comuns de vaginite em mulheres sintomáticas são vaginose bacteriana (40-45%), candidíase vaginal (20-25%) e tricomoníase (15-20%); ainda 7-72% das mulheres com vaginite podem permanecer sem diagnóstico.1,5 Os diagnósticos geralmente são baseados em grupos específicos de sinais e sintomas e em análise microscópica.1-3 Infecções vaginais bacterianas: A vaginose bacteriana, a causa mais comum de vaginite entre mulheres que apresentam sintomas vaginais, é frequentemente diagnosticada juntamente com candidíase vulvovaginal.4 A vaginose bacteriana inclui a substituição da flora vaginal protetora normal (Lactobacillus crispatis, Lactobacillus jensenii) por um crescimento excessivo de numerosas bactérias (como Gardnerella vaginalis, Mobilincus, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e Prevotella) com alto potencial de invasão tecidual e resposta inflamatória.6
sivelmente na maioria das mulheres em algum momento da vida adulta9. A maioria dos especialistas concorda que pelo menos metade das mulheres têm um episódio de candidíase vulvovaginal quando chegam aos 20 anos.10 Uma minoria dessas mulheres - até 25% também terá candidíase vulvovaginal recorrente, definida como quatro ou mais episódios por ano, segundo estudos. A patogênese da doença recorrente provavelmente envolve alguma ruptura dos processos imunológicos normais da mucosa que permitem a “tolerância dos patógenos ao organismo”.11
Lactobacillus acidophilus: Pesquisas clínicas mostram que a aplicação intravaginal de cepas de lactobacilos pode ajudar a tratar a vaginose bacteriana. Um ensaio clínico mostra que supositórios intravaginais contendo 100 a 1 bilhão de unidades formadoras de colônia de Lactobacillus acidophilus administrados duas vezes ao dia durante 6 dias melhoram as taxas de resolução em comparação com placebo.7 Outro estudo clínico relata que o uso de um ou dois comprimidos vaginais contendo Lactobacillus acidophilus viáveis 10 milhões de unidades formadoras de colônias e estriol 0,03 mg diariamente durante 6 dias aumenta as taxas de cura em comparação com placebo.8
Fármacos imidazólicos: Uma revisão da Cochrane e diretrizes europeias e norte-americanas para o manejo de doenças sexualmente transmissíveis diz que os médicos devem considerar os fármacos imidazólicos tópicos para tratamento de curta duração como essencialmente equivalentes entre si e ao fluconazol oral de dose única administrado em 150 mg. Um grande avanço no tratamento da candidíase vulvovaginal tem sido a validação de esquemas supressivos para mulheres com doença recorrente. Após um regime inicial de imidazole tópico ou fluconazol oral durante estudos, a medicação semanal obteve resultados satisfatórios na supressão de ataques clínicos.12-14
Infecções vaginais fúngicas: A colonização vaginal com Candida, um pré-requisito para o desenvolvimento de candidíase vulvovaginal, ocorre em pelo menos 40% das mulheres adultas em determinado ponto e pos-
Infecções vaginais por protozoários: Trichomonas vaginalis (T. Vaginalis) é um parasita protozoário que afeta cerca de 5 milhões de mulheres nos Estados Unidos, e 180 milhões de pessoas no mundo são infectadas anualmente. A doença pode variar de assintomática a grave, e SAÚDE DA MULHER
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os fatores patogênicos associados à apresentação da doença não são bem compreendidos.15-20 A alta prevalência de infecção por T. vaginalis em todo o mundo e a frequência de co-infecção com outras DSTs fazem da tricomoníase uma preocupação de saúde pública. Notavelmente, a pesquisa mostrou que a infecção por T. vaginalis aumenta o risco de transmissão do HIV em homens e mulheres.21-22 A tricomoníase também está associada a resultados adversos da gravidez, infertilidade, infecções pós -operatórias e neoplasia cervical.23 Metronidazol: O metronidazol oral continua a ser o tratamento de escolha para a tricomoníase, podendo ser administrado como dose única de 2 g ou como tratamento prolongado com 500 mg duas vezes ao dia durante 7 dias. O tinidazol (dose única de 2 g) é uma alternativa aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) ao metronidazol, que se mostrou igualmente eficaz em ensaios clínicos.21 O tratamento com metronidazol oral não demonstrou ter efeitos teratogênicos e pode prevenir a transmissão para o lactente.24-26 Nos casos em que o agente de primeira linha é ineficaz, outros nitroimidazois ou altas doses de metronidazol podem ser usados. O metronidazol tópico e outros antimicrobianos não são eficazes e não devem ser usados para tratar a tricomoníase.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Metronidazol ...................................................................... 250 mg Modo de uso: em cápsula, 2 g em dose única, ou 250 mg 2 vezes ao dia, durante 10 dias ou 400 mg, 2 vezes ao dia durante 7 dias. Lactobacillus acidophillus ............................................. 10 bilhões de UFC Sachê qsp ............................................................................. 1 dose Modo de uso: dissolver o conteúdo de 1 sachê em 1 litro de água, para lavagens vaginais, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias. Indicação: acidificante vaginal. Referências:
1.Eschenbach DA. Clin Obstet Gynecol. 1983;26:186-202. 2.Holst E, et al. Eur J Clin Microbiol. 1987;6:536-541. 3.Rein MF. Vulvovaginitis and cervicitis. In: Mandell GL, Douglas RG Jr, Bennett JE, eds. Principles and Practice of Infectious Diseases. New York, NY: John Wiley & Sons Inc; 1985:729-738. 4.Marrazzo J. BMJ. 2003 May 10; 326(7397): 993–994. 5.Kenyon CR, Colebunders R. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2014 Jan. 172:93-6. 6.Muli FW, Struthers JK. J Med Microbiol 1998; 47: 401-5. 7.Hallen A, et al. Sex Transm Dis 1992;19:146-8. 8.Parent D, et al. Arzneimittelforschung 1996;46:68-73. 9.de Leon EM, et al. BMC Infect Dis. 2002; 2:1. 10.Sobel JD, et al. Am J Obstet Gynecol. 1998 Feb; 178(2):203-11. 11.Sobel JD. Curr Infect Dis Rep. 2002 Dec; 4(6):514519. 12.Watson MC, et al. Cochrane Database Syst Rev 2001;4:CD002845. 13.European STD guidelines. Sex Transm Infect. 2001;12(suppl 3):73–77. 14.Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2002. Morb Mortal Wkly Rep MMWR 2002;51(RR6) 15.Jarecki-Black JC, et al. Ann. Clin. Lab. Sci. 1988; 18:484–489. 16.Brown MT, et al. Trichomoniasis. Practitioner. 1972; 209:639–644. 17.Catterall RD. Med. Clin. North Am. 1972; 56:1203–1209. 18.Thomson JL, et al. Trichomonas vaginalis. Obstet. Gynecol. 1989;74:536–541. 19.Krieger JN. Invest. Urol. 1981; 18:411–417. 20.Rein MF. Clinical manifestations of urogenital trichomoniasis in women, p. 225–234. In B. M. Honigberg (ed.), Trichomonads parasitic in humans. 1990; Springer Verlag, New York. 21.Forna F, Gülmezoglu AM. Cochrane Database Syst Rev. 2003. CD000218. 22.Van der Pol B. Clin Infect Dis. 2007 Jan 1. 44(1):23-5. 23.Wang CC, et al. J Infect Dis. 2001 Apr 1. 183(7):1017-22. 24.Soper D. Am J Obstet Gynecol. 2004 Jan. 190(1):281-90. 25.Diav-Citrin O, et al. Teratology. 2001 May. 63(5):186-92. 26.Burtin P, et al. Am J Obstet Gynecol. 1995 Feb. 172(2 Pt 1):525-9.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
Wellmune® em Fitalite™ Gestação livre de Candidíase
Sabia que a gravidez deixa as mulheres mais propensas a ter candidíase? A mudança hormonal que ocorre durante a gestação afeta o corpo e altera o sistema imunológico, aumentando as chances de se contrair fungos e bactérias. Sintomas: Coceira Ardor Vermelhidão Inchaço vaginal Corrimento
Aumentam as chances de contrair candidíase: Má ventilação da pele Umidade da região vaginal Estresse Higiene inadequada
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Posologia: 1 aplicador, 1 vez ao dia por 6 dias ou conforme orientação médica. O pH final deve ser ajustado para 4,0 a 4,5. Notou alguma alteração na região íntima? Procure seu ginecologista. Sabia mais: fagron.com.br
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INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
Infecções Vaginais
LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS Probiótico de vanguarda com resultados atualizados
ESTUDOS CLÍNICOS http://aformulabr.com.br/qrcode/ lactoacidophiluspaafv01.pdf
DESCRIÇÃO O Lactobacillus acidophilus é um probiótico considerado como um microorganismo do tipo bastonete gram-positivo, não formador de esporo, homofermentativo de catalase negativa, habitante comum do trato intestinal humano. MECANISMO DE AÇÃO Existem evidências de que inibe a proliferação de microorganismos patogênicos que competem por nutrientes ou produzem compostos que aumentam a acidez no intestino, desfavorecendo o seu crescimento. Assim, aumenta o número de microorganismos saudáveis, como os lactobacilos vaginais que restauram a flora microbiota vaginal. De forma geral, inibe o crescimento de microorganismos patogênicos, evitando vulvovaginites.
INDICAÇÕES: Tratamento de vulvovaginites bacterianas, fúngicas e por Trichomonas; Síndrome do intestino irritável; Diarreia infecciosa, colites ulcerativas, colostomias com diarreia e constipação; Restabelecimento da flora intestinal devido ao uso de antibióticos.
DOSE USUAL:
Recomendação oral média de 10 bilhões de UFC de Lactobacillus acidophilus ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Lactobacillus acidophilus............................................... 10 bilhões de UFC Modo de uso: dissolver 1 dose em 1 litro de água, para lavagens vaginais, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias. Indicação: acidificante vaginal. Lactobacillus acidophilus............................................... 1 x 109 UFC Lactobacillus bulgaricus................................................. 1x 109 UFC Lactobacillus rhamnosus................................................ 1 x 109 UFC Lactobacillus casei............................................................ 1 x 109 UFC Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: efeito protetor na diarreia associada ao uso de antibióticos. Referências:
1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. 2.METTS J.; FARMULA T.R.; TRENEV N.; CLEMENS R.A. Lactobacillus acidophilus, Strain NAS (H2 O2 Positive), in Reduction of Recurrent Candidal Vulvovaginitis. The Journal of Applied Research. V.3, n°. 4. 2003. Disponível em:< https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR#en/pt/FALL>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 09:27 3.KI C.B.; MUN J.S.; HWAN C.C.; SONG I.D.; WOONG L.H.; JOON K.H.; HYUK J.; KYUNG C.S.; KIM K.; CHUNG W.S.; SEO J.G. The effect of a multispecies probiotic mixture on the symptoms and fecal microbiota in diarrhea-dominant irritable bowel syndrome: a randomized, double-blind, placebocontrolled trial. J Clin Gastroenterol. V.46, nº3, p.220-7. Mar; 2012. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22157240>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 09:59. 4.RERKSUPPAPHOL S.; RERKSUPPAPHOL L. Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium bifidum stored at ambient temperature are effective in the treatment of acute diarrhoea. Ann Trop Paediatr. V.30, n°4, p.299-304. 2010. Disponível em:< http://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21118623>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 10:24. 5.ROYA V.S.; ROUHA K.K.; PARINAZ G. The inhibitory effect of bacteriocin produced by Lactobacillus acidophilus ATCC 4356 and Lactobacillus plantarum ATCC 8014 on planktonic cells and biofilms of Serratia marcescens. Turk J Med Sci. V.46, nº4, p. 1188-96. 2016. Disponível em:< http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-27513424>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 11:05.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
INFECÇÃO URINÁRIA FEMININA
Alternativas para impedir a recorrência de infecções Devido a diferenças anatômicas, as infecções do trato urinário são cerca de 50 vezes mais comuns em mulheres do que em homens.1 As mulheres têm uma uretra mais curta, o que favorece a chegada de bactérias na bexiga. A uretra de uma mulher também está mais próxima do reto. Isso facilita a transferência de bactérias patogênicas da área retal para a área uretral. Cerca de 25% das mulheres com história de infecção do trato urinário apresentam infecções não complicadas, mas recorrentes (dois ou mais quadros de infecção dentro de seis meses, ou três ou mais quadros em um período de 12 meses).2,3 Alguns medicamentos naturais funcionam de forma semelhante aos antibióticos. Outros têm mecanismos únicos, como aumentar a função imunológica, bloquear a adesão bacteriana na uretra ou causar um efeito diurético ou de descarga para eliminar as bactérias.
Uva ursi Uva ursi (Arctostaphylos officinalis) apresenta uma longa história de uso popular na América do Norte, sendo incluída no Formulário Nacional dos Estados Unidos de 1820 a 1950 como um “antisséptico urinário”. Uva ursi contém arbutina, que tem atividade in vitro contra várias bactérias, incluindo Candida albicans, Staphylococcus aureus e E. coli.4 A arbutina é absorvida a partir do trato gastrointestinal inalterada e é hidrolisada em hidroquinona na urina alcalina, onde exerce seus efeitos antissépticos e adstringentes.5-7 A pesquisa in vitro mostra que os extratos aquosos das folhas de uva ursi aumentam a hidrofobicidade de bactérias gram-negativas como Escherichia coli e Acinetobactoer baumannii. Isto sugere que partículas bacterianas na urina podem ser mais facilmente agregadas e excretadas.8 Um estudo preliminar sugere que mulheres com infecções recorrentes do trato urinário que tomam Uva ursi têm menor risco de desenvolver outra infecção.9
SAÚDE DA MULHER
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InfecçÃO URINÁRIA FEMININA
Cranberry (Vaccinium macrocarpon)
Análises de estudos clínicos incluindo pacientes com risco aumentado de infecção do trato urinário (ITU) ou aqueles com um histórico de ITU recorrente mostram que o Cranberry diminui o risco geral de desenvolvimento de infecções no trato urinário em 33-38% nesses pacientes.10-12 O extrato de cranberry é obtido dos frutos do cranberry e contém antocianidinas, proantocianidinas, taninos, ácidos fenólicos e flavonoides. Estudos relatam que os constituintes do cranberry impedem a adesão bacteriana à mucosa do trato urinário e, portanto, impedem a colonização patogênica.13-15 Um estudo demonstrou que o cranberry na dose de 500 mg por dia durante 6 meses foi tão eficaz quanto a utilização diária do antibiótico trimetoprima 100 mg em mulheres idosas com ITU recorrente.16 Outro ensaio clínico relata que o uso de 400 mg de cranberry duas vezes ao dia durante 6 meses reduziu significativamente o risco de infecção do trato urinário em pacientes com infecções recorrentes.11 SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cranberry (ext. seco 25% -Vaccinium macrocarpon)........................ 300 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia, entre refeições. Obs: 400mg/dose. Pool de probióticos (Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus plantarum, Bifidobacterium breve, Streptococcus termophilus)* ........................................... 10 bilhões UFC Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsula) ao dia, durante as refeições. Obs: Divididos em partes iguais para formar 10 bilhões UFC. Cranberry (ext. seco 25% -Vaccinium macrocarpon)........................ 300 mg Uva ursi (Arctostaphylos uva ursi)........................................................... 250 mg Quercetina.......................................................................................................... 200 mg Vitamina C......................................................................................................... 300 mg Zinco glicina....................................................................................................... 20 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia após as refeições. Indicação: cistite não especificada. Referências:
1.Winberg J, et al. Acta Paediatr. Scand. 1974; 252: 1–20 2.Wettergren B. et al. Acta Paediatr. Scand. 1985; 74: 925–933 3.Lipsky BA. Ann Intern Med. 1989 Jan 15;110(2):138-50 4.Pizzorno J, Murry M. Textbook of Natural Medicine. 1999;989-990, 1187 5.Newall CA, et al. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 6.Foster S, Tyler VE. Tyler’s Honest Herbal: A Sensible Guide to the Use of Herbs and Related Remedies. 3rd ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal Press, 1993. 7.Schulz V, et al. Rational Phytotherapy: A Physician’s Guide to Herbal Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998. 8.Turi M, et al. APMIS 1997;105(12):956-962. 9.Larsson B, et al. Curr Ther Res 1993;53:441-3 10.Wang CH, et al. Arch Intern.Med 7-9-2012;172(13):988-996. 11.Walker EB, et al. J Fam Pract 1997;45:167-8. 12.Mazokopakis EE, et al. J Altern Complement Med 2009;15:1155. 13.Harkins K. What’s the use of cranberry juice? Age Ageing 2000;29:9-12. 14.Schmidt DR, Sobota AE. Microbios 1988;55:173-81. 15.Burger O, et al. FEMS Immunol Med Microbiol 2000;29:295-301. 16.McMurdo MET, et al. J Antimicrob Chemother 2009;63:389-95.
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
CIPROFLOXACINA HCL Antibiótico de amplo espectro e biodisponibilidade
http://aformulabr.com.br/qrcode/ ciprofloxacinaafv01.pdf
DESCRIÇÃO Antibiótico de amplo espectro pertencente ao grupo das fluoroquinolonas de segunda geração. MECANISMO DE AÇÃO O alvo das quinolonas como a Ciprofloxacina, consiste na inibição das enzimas DNA girase e topoisomerase IV bacterianas, que são necessárias ao processo de replicação, transcrição, reparo e recombinação do material genético de bactérias normalmente envolvidas em processos infecciosos, como no caso da Gram-positiva Staphylococcus e a Gram-negativa Escherichia coli. Na forma oral, apresenta uma biodisponibilidade elevada com efeito rápido sem apresentar resistência cruzada com penicilinas, cefalosporinas, tetraciclinas e aminoglicosídeos, além de grande penetração tissular que permite seu emprego como monoterapia ou em combinação com outros antibióticos.
INDICAÇÕES: Uretrite complicada; Pielonefrite; Prostatite; Gonorreia.
DOSE USUAL:
Recomendação oral de 500mg a 1g de Ciprofloxacina HCL sendo que em infecções do trato urinário, 250 a 500mg a cada 12 horas.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ciprofloxacina HCL.......................................................................................... 250mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) a cada 12 horas. Indicação: infecção do trato urinário. Ciprofloxacina HCL........................................................................................... 20mg/kg Modo de uso: 1 dose (cápsula) a cada 12 horas. Indicação: infecção do trato urinário complicada, com bexiga neurogênica em pacientes pediátricos acima de 18 meses. Obs.: Não ultrapassar a dose diária de 500mg/dia para pacientes pediátricos. Referências:
1.BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5° ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. 2.LACY F.C.; ARMSTRONG L.L.; GOLDMAN M.P.; LANCE L.L. Drug Information Handbook. American Pharmacists Association. Lexi-Comp. 23ª edição, 2014-2015 3.HERAS-CANÃS V. Antibiotic activity and concentrations in clinical samples from patients with chronic bacterial prostatitis. Actas Urol Esp. 2017 Jun 19. pii: S0210-4806(17)30089-X. doi: 10.1016/j.acuro.2017.03.008. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28641870>. Acesso em: 14 de novembro de 2017. 4.CHAMBÓ, Renato Caretta et al. Short-term prophylaxis with ciprofloxacin in extended 16-core prostate biopsy. International braz j urol, v. 41, n. 1, p. 46-56, 2015. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25928510>. Acesso em: 14 de Novembro de 2017. 5.WISEMAN, L.R.; BALFOUR, J.A. Ciprofloxacin. A review of its pharmacological profile and therapeutic use in the elderly. Drugs Aging. V. 4, n.2, p. 145-173, Feb 1994. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8186542>. Acesso em: 14 de Novembro de 2017. 6.MIRI, Maryam et al. Efficacy of compound therapy by ginseng and ciprofloxacin on bacterial prostatitis. Cell Journal (Yakhteh), v. 18, n. 1, p. 103, 2016. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/27054125>. Acesso em: 14 de Novembro de 2017.
SAÚDE DA MULHER
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INIBIDORES DA DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS
Inibidores enzimáticos no controle do diabetes e obesidade
A inibição das enzimas ɒ-glicosidase ou da ɒ-amilase pode dificultar a digestão dos carboidratos complexos, e desta forma, reduzir a absorção e a disponibilidade de carboidratos no organismo. Estratégias como estas têm sido amplamente utilizadas em pacientes obesos ou diabéticos que apresentam dietas ricas em carboidratos, promovendo a perda de peso e a diminuição da glicemia pós-prandial.1 Acarbose: Os inibidores ɒ-glicosidase, como a acarbose, são uma classe de fármacos orais com atividades hipoglicemiantes. Esta classe
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reduz e atrasa a digestão de carboidratos por inibição competitiva da enzima sem causar nenhum efeito substancial sobre os níveis séricos de insulina, reduzindo as concentrações de glicose pós-prandial.2 Os inibidores ɒ-glicosidase podem ser considerados como tratamentos de primeira linha, úteis para pacientes que possuem uma combinação de concentrações de glicose basal ligeiramente aumentadas e hiperglicemia pós-prandial.3-7 Desta forma, esta classe tem sido amplamente utilizada em pacientes com diabetes tipo 2 que apresentam dietas ricas em carboidratos.8-10
Vários ensaios clínicos realizados em pacientes com diabetes mellitus não-insulinodependentes indicam que a acarbose é um medicamento potencial que reduz significativamente os níveis de glicose pós -prandial sem causar hipoglicemia, além de um efeito comprovado na redução da hipertrigliceridemia, que está intimamente ligada ao metabolismo de carboidratos e insulina.11-12 Phaseolus vulgaris: De acordo com vários ensaios clínicos e estudos em animais, o extrato de Phaseolus vulgaris, popularmente conhecido como faseolamina, inibe a atividade da ɒ-amilase, uma enzima que desempenha um papel fundamental no metabolismo dos carboidratos, o que pode promover a perda de peso.13-16 De acordo com um estudo controlado randomizado, duplo-cego, a administração oral de P. vulgaris, uma vez ao dia, antes de uma refeição rica em carboidratos, reduziu o peso corporal, o índice de gordura corporal, a espessura do tecido adiposo e a circunferência da cintura, do quadril e da coxa em pacientes com excesso de peso.14
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Acarbose ........................................................................................... 50mg Modo de uso: 1 a 2 doses (cápsulas), 3 vezes ao dia, imediatamente antes das refeições. Obs: concentração até 100mg/dose. Faseolamina (extrato seco-Phaseolus vulgaris)................. 300mg Cassiolamina (extrato seco-Cassia nomame)...................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 a 3 vezes ao dia, antes das principais refeições.
Referências:
1.Chokshi D. Food and Chem Toxicol. 2007; 45(3):32–40. 2.Clissold SP. Drugs. 1988;35(3):214. 3.Coniff R, Krol A. Clin Ther. 1997;9:16–26. 4.Scheen AJ. Drugs. 1997;54:355–368. 5.Fujisawa T, et al. Metabolism. 2005;54:387–390. 6.Göke B, et al. Digestion. 1995;56:493–501. 7.Vichayanrat A, et al. Diabetes Res Clin Pract. 2002;55:99–103. 8.Service FJ, et al. Diabetologia. 1983;25:316–321. 9.Hwu CM, et al. Diabetes Res Clin Pract. 2003;60:111–118. 10. Kim MK, et al. Diabetes Res Clin Pract. 2011;92:322–328. 11. Krause HP, et al. Metabolism. 1982;31:710–4. 12. Chiasson JL, et al. Lancet. 2002;359(9323):2072–2077. 13. Spadafranca A, et al. British Journal of Nutrition. 2013;109:1789–1795. 14. Celleno L, et al. Int J Med Sci. 2007;4:45-52. 15. Udani J, Altern Med Rev. 2004;9:63-9. 16. Udani, J. Singh, BB. Altern Ther Health Med. 2007;13(4):32-37.
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INIBIDORES DA DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS
ESTUDOS CLÍNICOS
INFORME TÉCNICO A FÓRMULA
ACARBOSE A biotecnologia na inibição competitiva do diabetes
http://aformulabr.com.br/qrcode/ acarboseafv01.pdf
DESCRIÇÃO A Acarbose é um inibidor de ɒ-glicosidase obtida por biotecnologia dos filtrados de cultivo de actinomicetos como metabolismo secundário, melhorando a sensibilidade a insulina e reduzindo a hiperglicemia pós-prandial auxiliando no controle do Diabetes mellitus tipo II. MECANISMO DE AÇÃO A Acarbose funciona como um inibidor competitivo e reversível da ɒ-amilase pancreática e das enzimas hidrolisantes da ɒ-glicosidase ligada à membrana intestinal, sem aumentar a secreção de insulina, mas retardando a digestão de carboidratos complexos e dissacarídeos, e consequentemente diminuindo a absorção de glicose, reduzindo inclusive a hiperglicemia pósprandial.
INDICAÇÕES: Tratamento do Diabetes melittus tipo II; Tratamento da pré-diabetes.
DOSE USUAL:
Recomendação oral, 25 mg como dose inicial 3 vezes ao dia, e na manutenção com dose de 50 a 100 mg 3 vezes ao dia.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Acarbose............................................................................................. 50 mg Base shake sem lactose qsp ...................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose dissolvida em 250ml de água gelada, 3 vezes ao dia. Indicação: pré-diabetes. Acarbose............................................................................................. 50 mg Metformina cloridrato................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 3 vezes ao dia. Indicações: Diabetes melittus tipo II, pré-diabetes. Referências:
LACY F.C.; ARMSTRONG L.L.; GOLDMAN M.P.; LANCE L.L. Drug Information Handbook. American Pharmacists Association. Lexi-Comp. 23ª edição, 20142015. CHIASSON, J.L.; JOSSE, R.G.; HANEFELD, M.; KARASIK,A.; LAAKSO, M. Acarbose for prevention of type 2 diabetes mellitus: the STOP-NIDDM randomised trial. Lancet, v. 15, n. 359, p. 2070-7, 2002. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12086760>. Acesso em: 26/12/2016, as 12:55. RACHMANI, R.; BAR-DAYAN, Y.; RONEN, Z.; LEVI, Z.; SLAVACHEVSK, I.; RAVID, M. The effect of acarbose on insulin resistance in obese hypertensive subjects with normal glucose tolerance: a randomized controlled study. Diabetes Obes Metab, v. 6, n.1, p. 63-8, jan 2004. Disponível em: < https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14686965>. Acesso em: 26/12/2016, as 13:08. WANG, J.S.; HUANG, C.N.; HUNG, Y.J.; KWOK, C.F.; SUN, J.H.; PEI, D.; YANG, C.Y.; CHEN, C.C.; LIN, C.L., SHEU, W.H. Acarbose plus metformin fixed-dose combination outperforms acarbose monotherapy for type 2 diabetes. Diabetes Res Clin Pract, v. 102, n. 1, p. 16-24, oct 2013. Disponível em: < https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23993469>. Acesso em: 26/12/2016, as 13:35 JAVARAM, S.; HARIHARAN, R.S.; MADHAVAN, R.; PERIVANDAVAR, I.; SAMRA, S.S. A prospective, parallel group, open-labeled, comparative, multi-centric, active controlled study to evaluate the safety, tolerability and benefits of fixed dose combination of acarbose and metformin versus metformin alone in type 2 diabetes. J Assoc Physicians India, v.58, p. 679-82, Nov, 2010. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21510461>. Acesso em: 26/12/2016, as 13:49.
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DIETA LOW CARB - CETOGĂ&#x160;NICA COM EFEITOS POTENCIALIZADOS
COM UMA DOSE POR DIA GO â&#x201E;˘ BHB ĂŠ um ativo de alta tecnologia, que ajuda seu corpo a produzir mais energia, exatamente do jeito que vocĂŞ sempre quis: queimando gordura. Utilizando o mesmo mecanismo das dietas low carb, GOâ&#x201E;˘ BHB auxilia no aumento da performance fĂsica e mental, ajudando a transformar aquela gordurinha indesejada em combustĂvel para seus mĂşsculos e cĂŠrebro.
â&#x20AC;˘ Potencializa os benefĂcios da dieta; â&#x20AC;˘ Ajuda a transformar a gordura livre de carboidratos; â&#x20AC;˘ Use pela manhĂŁ para: mais energia, saciedade, melhora da cognição; â&#x20AC;˘ Ă&#x201C;timo para o prĂŠ-treino.
Dosagem usual: 3ga6g
SAĂ&#x161;DE DA MULHER
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Síndrome do Ovário Policístico
Terapias no estímulo da ovulação e redução de sintomas Mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP) apresentam anormalidades no metabolismo de androgênios e estrogênio. A SOP pode resultar de uma função anormal do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano. Geralmente a SOP é diagnosticada quando as mulheres apresentam 12 ou mais folículos em pelo menos 1 ovário. As principais características da SOP incluem disfunção menstrual, anovulação e sinais de hiperandrogenismo.1 Os tratamentos farmacológicos são reservados para os chamados distúrbios metabólicos, como anovulação, hirsutismo e irregularidades menstruais. A terapia médica de primeira linha geralmente consiste em um contraceptivo oral para induzir a menstruação regular. Se os sintomas, como o hirsutismo, não forem suficientemente aliviados, um agente bloqueador de andrógenos pode ser adicionado.2-4
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Síndrome do Ovário Policístico
Inositol: A administração de 4 gramas de inositol com ácido fólico 400 mcg por dia durante seis meses parece diminuir os níveis séricos de testosterona, diminuir modestamente a pressão arterial e melhorar a função ovariana no excesso de peso e mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos.8-9 Pesquisas clínicas preliminares também mostram que ingerir 4 gramas de mio -inositol e 400 mcg de ácido fólico por três ciclos espontâneos induz a ovulação em 61,7% das mulheres com SOP anovulatória e resistência à insulina. A combinação de citrato de clomifeno com mio-inositol parece induzir a ovulação em 72,2% das pacientes que permanecem anovulatórias após o tratamento com mio-inositol isoladamente.10
Espironolactona: A espironolactona, normalmente usada como antimineralocorticoide, possui efeito antiandrogênico bloqueador inespecífico do receptor de androgênio quando administrada em grandes doses (100 a 200 mg diários), podendo ser usado em conjunto com pílulas contraceptivas orais para tratar o hirsutismo.5
EtinilEstradiol: O etinilestradiol reduz a secreção de LH e FSH da hipófise, diminuindo a quantidade de GnRH. O etinilestradiol 30-35 mg pode ser combinado com qualquer forma de progesterona. O restabelecimento dos ciclos menstruais regulares previne a hiperplasia endometrial associada à anovulação. A melhora dos efeitos hiperandrogênicos é observada em 60-100% das mulheres, mas geralmente, são necessários pelo menos 6-12 meses de uso.6-7 FORMULAÇÕES MAGISTRAIS SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO - A FÓRMULA http://aformulabr.com.br/qrcode/fmovariopolicisticoafv01.pdf
SUGESTÃO DE FÓRMULA Ciproterona acetato........................................................................ 2 mg Etinil estradiol................................................................................... 35mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, por 21 dias. Indicação: redução dos níveis de homocisteina; antiandrógeno. Referências:
1.Azziz R, et al; Fertil Steril. 2009 Feb. 91(2):456-88. 2.Vause TD, et al. J Obstet Gynaecol Can. 2010 May. 32(5):495-502. [Medline]. 3.American College of Obstetricians and Gynecologists. Polycystic ovary syndrome. Washington, DC: American College of Obstetricians and Gynecologists; 2009. ACOG practice bulletin; no. 108. 4.Consensus on infertility treatment related to polycystic ovary syndrome. Fertil Steril. 2008 Mar. 89(3):505-22. 5.Spritzer PM, et al. Clin Endocrinol (Oxf ) 2000;52:587-94. 6.Legro RS, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2013 Oct 22. 7.Martin KA, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2008 Apr. 93(4):1105-20. 8.Nestler JE, et al. N Engl J Med 1999;340:1314-20. 9.Pizzo A, et al. Gynecol Endocrinol 2014;30(3):205-8. 10.Kamenov Z, et al. Gynecol Endocrinol 2015;31(2):131-5.
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Outras opções de formulações
A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.
INFECÇÕES VAGINAIS Miconazol nitrato............................................................................ 2 % Creme vaginal qsp .......................................................................... 80 g Modo de uso: 1 aplicação ao deitar, durante 10 a 14 dias. Opção de forma farmacêutica: óvulos com miconazol nitrato 100 mg/dose. Óleo de melaleuca (Melaleuca alternifolia).......................... 200mg Óvulo qsp .......................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose intravaginal antes de deitar, ou a critério médico. Indicação: infecção bacteriana mista e vulvovaginites de repetição por Candida sp. Gentamicina (sulfato) ................................................................... 0,1 % Creme vaginal qsp .......................................................................... 50 g Modo de uso: 1 a 2 aplicações ao dia. Clotrimazol ........................................................................................ 1 % Creme vaginal qsp .......................................................................... 50 g Modo de uso: 1 aplicação ao deitar, durante 7 dias. Opção: óvulo a 100-500 mg/dose Fluconazol ......................................................................................... 200mg Supositório qsp ............................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia, via retal. Indicação: antifúngico. Metronidazol..................................................................................... 50mg Nistatina.............................................................................................. 100.000UI Cloreto de benzalcônio.................................................................. 5mg Ureia...................................................................................................... 50mg Gel vaginal qsp.................................................................................. 5g Modo de uso: 1 aplicador ao deitar. Obs: vulvovaginites por Trichomonas ou Candida. Cindamicina fosfato ....................................................................... 120mg Óvulo qsp............................................................................................ 1 dose Modo de uso: 1 dose intravaginal , 1 a 2 vezes ao dia, ou a critério médico. Indicação: vulvovaginites por Gardnerella vaginalis e vulvovaginites inespecíficas.
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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
INFECÇÃO URINÁRIA FEMININA Nitrofurantoína ............................................................................... 3mg Lidocaína HCL .................................................................................. 50mg Hidrocortisona* .............................................................................. 15mg Supositório qsp .............................................................................. 1 dose Modo de uso: a critério médico. Indicação: infecção do trato urinário. *Opcional. Lactobacillus acidophilus*........................................................... 370 milhões UFC Lactobacillus rhamnosus*........................................................... 370 milhões UFC Lactobacillus fermentum*.......................................................... 370 milhões UFC Inulina.................................................................................................. 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, por no mínimo 3 meses. Indicação: simbiótico na saúde vaginal. *Estudos referem-se nesta indicação até 1 bilhão UFC/dose. D Manose .......................................................................................... 2g Nitrofurantoína ............................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, durante 6 meses. Indicação: infecção urinária , profilaxia da cistite.
INIBIDORES DA DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS Faseolamina (extrato seco-Phaseolus vulgaris)................. 150mg Opuntia ficus-indica (pó) ............................................................. 500mg* Gymnema sylvestre (extrato seco) .......................................... 50mg Modo de uso: 2 doses (cápsulas) às refeições *Obs: opção como monoterapia de 2 a 4 doses às refeições. Orlistat ................................................................................................ 60mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) juntamente com as principais refeições. Obs: concentração até 120mg/dose. Quitosan ............................................................................................. 1000mg Modo de uso: 1 doses (cápsula), meia hora antes do almoço e do jantar.
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SíNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO Inositol ................................................................................................ 4 g Ácido fólico ........................................................................................ 400 mcg Sachê qsp .......................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 dose ao dia em 250ml de água. Metformina cloridrato................................................................... 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) 3 vezes ao dia. + Clomifeno citrato............................................................................. 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) diária por 5 dias a partir do dia 3 da menstruação. Indicação: controle glicêmico; indutor de ovulação. Obs: Metformina cloridrato 500 mg/dose (cápsula), 2 vezes ao dia, após o café da manhã e do jantar; a dose máxima recomendada é de 2.500 mg ao dia e a manutenção usual é de 3 doses (cápsulas) ao dia. Cimicifuga racemosa...................................................................... 20 mg Clomifeno citrato............................................................................. 100 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: redução do hormônio luteinizante em mulheres com SOP. Mio inositol......................................................................................... 3g Bromelina........................................................................................... 100mg Sachê qsp............................................................................................ 1 sachê Modo de uso: dissolver 1 sachê em 1 copo com 200ml de água ao dia. Indicação: resistência à insulina. Referências: Ferreira, Anderson de Oliveira; Brandão, Marcos Antônio Fernandes; Polonini, Hudson Caetano. Guia Prático da Farmácia Magistral. Volumes 1,2,3. Juiz de Fora: Editar Editora Associada Ltda, 2018. Eschenbach DA. Clin Obstet Gynecol. 1983;26:186-202. Holst E, et al. Eur J Clin Microbiol. 1987;6:536-541. Rein MF. Vulvovaginitis and cervicitis. In: Mandell GL, Douglas RG Jr, Bennett JE, eds. Principles and Practice of Infectious Diseases. New York, NY: John Wiley & Sons Inc; 1985:729-738. Marrazzo J. BMJ. 2003 May 10; 326(7397): 993–994. Kenyon CR, Colebunders R. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2014 Jan. 172:93-6. Muli FW, Struthers JK. J Med Microbiol 1998; 47: 401-5. Hallen A, et al. Sex Transm Dis 1992;19:146-8. Parent D, et al. Arzneimittelforschung 1996;46:68-73. de Leon EM, et al. BMC Infect Dis. 2002; 2:1. Sobel JD. Curr Infect Dis Rep. 2002 Dec; 4(6):514-519. Watson MC, et al. Cochrane Database Syst Rev 2001;4:CD002845. European STD guidelines. Sex Transm Infect. 2001;12(suppl 3):73–77. Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2002. Morb Mortal Wkly Rep MMWR 2002;51(RR-6) Jarecki-Black JC, et al. Ann. Clin. Lab. Sci. 1988; 18:484–489. Brown MT, et al. Trichomoniasis. Practitioner. 1972; 209:639–644. Catterall RD. Med. Clin. North Am. 1972; 56:1203–1209. Thomson JL, et al. Trichomonas vaginalis. Obstet. Gynecol. 1989;74:536– 541. Krieger JN. Invest. Urol. 1981; 18:411–417. Rein MF. Clinical manifestations of urogenital trichomoniasis in women, p. 225–234. In B. M. Honigberg (ed.), Trichomonads parasitic in humans.
1990; Springer Verlag, New York. Forna F, Gülmezoglu AM. Cochrane Database Syst Rev. 2003. CD000218. Van der Pol B. Clin Infect Dis. 2007 Jan 1. 44(1):23-5. Wang CC, et al. J Infect Dis. 2001 Apr 1. 183(7):1017-22. Soper D. Am J Obstet Gynecol. 2004 Jan. 190(1):281-90. Diav-Citrin O, et al. Teratology. 2001 May. 63(5):186-92. Burtin P, et al. Am J Obstet Gynecol. 1995 Feb. 172(2 Pt 1):525-9. Winberg J, et al. Acta Paediatr. Scand. 1974; 252: 1–20 Wettergren B. et al. Acta Paediatr. Scand. 1985; 74: 925–933 Lipsky BA. Ann Intern Med. 1989 Jan 15;110(2):138-50 Pizzorno J, Murry M. Textbook of Natural Medicine. 1999;989-990, 1187 Newall CA, et al. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. Foster S, Tyler VE. Tyler’s Honest Herbal: A Sensible Guide to the Use of Herbs and Related Remedies. 3rd ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal Press, 1993. Schulz V, et al. Rational Phytotherapy: A Physician’s Guide to Herbal Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998. LACY F.C.; ARMSTRONG L.L.; GOLDMAN M.P.; LANCE L.L. Drug Information Handbook. American Pharmacists Association. Lexi-Comp. 23ª edição, 2014-2015. CHIASSON, J.L.; JOSSE, R.G.; HANEFELD, M.; KARASIK,A.; LAAKSO, M. Acarbose for prevention of type 2 diabetes mellitus: the STOP-NIDDM randomised trial. Lancet, v. 15, n. 359, p. 2070-7, 2002. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12086760>. Acesso em: 26/12/2016, as 12:55. RACHMANI, R.; BAR-DAYAN, Y.; RONEN, Z.; LEVI, Z.; SLAVACHEVSK, I.; RAVID, M. The effect of acarbose on insulin resistance in obese hypertensive subjects with normal glucose tolerance: a randomized controlled study. Diabetes Obes Metab, v. 6, n.1, p. 63-8, jan 2004.
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