SAÚDE E VITALIDADE 8ª EDIÇÃO

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8 Edição #08 JULHO 2018 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde

SAÚDE E VITALIDADE

www.aformulabr.com.br

Recursos Avançados

Perda de peso Condenação de vida?

Suplementação esportiva Prática clínica

Doenças hepáticas Nutrição aplicada

Jejum Low Carb intermitente Modismo Personalização SAÚDE E VITALIDADE 1


EDITORIAL Prezado(a) prescritor(a), Seja muito bem-vindo(a) à mais uma edição da Revista A Fórmula. Como missão temos o objetivo de mostrar a realidade dos consultórios dos prescritores e residências dos pacientes, buscando agregar mais conhecimento técnico e científico às suas rotinas. Com excelência desde cada produto manipulado até nossa linha própria, levamos mais praticidade e qualidade para o dia a dia de quem confia no nosso trabalho, reforçando o slogan “Especialista em você”. Com mais de 70 farmácias abertas por todo território nacional e mais uma vez ganhadora do Selo de Excelência em Franchising (SEF) da Associação Brasileira de Franchising (ABF), estamos muito felizes e agradecidos por essa conquista, também fruto da nossa parceria de bem-estar e saúde. Assim, buscamos sempre inovação aliada ao conhecimento técnico para transformar as necessidades diárias encontradas nos consultórios em praticidade, conforto, segurança e eficácia com os nossos produtos personalizados. Boa leitura e até a próxima! Equipe A Fórmula

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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8


EDIÇÃO

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ÍNDICE JULHO/2018

Palavra do especialista POLIFENOIS X BIODISPONIBILIDADE Farmácia magistral: possibilidades Formas farmacêuticas

13 DIETA LOW CARB

DOENÇAS HEPÁTICAS

PERDA DE PESO

22 SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA

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JEJUM INTERMITENTE

34 Outras opções de formulações

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

PALAVRA DO ESPECIALISTA A “revolução” é, de fato, uma evolução. E verdade seja dita: Hoje o mapeamento genético se tornou uma ferramenta viável para estabelecer condutas mais assertivas na prática clínica: uma nova força para tratar, prevenir ou curar doenças. Se não podemos mudar os nossos genes, podemos através da nossa dieta modificar a sua expressão. Os nossos genes podem ser ativados ou silenciados em função do nosso estilo de vida e, principalmente, através da nossa alimentação.

Adriana Azank CRN3-27649

Nutricionista formada pela Universidade Metodista de Piracicaba. Pós graduada em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional (Universidade Cruzeiro do Sul), em Alimentos Funcionais e Nutrigenômica pela Universidade Gama Filho e em Fitoterapia pelo Instituto de Pesquisas Ensino e Gestão em Saúde Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional – IBNF.

“Se não podemos mudar os nossos genes, podemos através da nossa dieta modificar a sua expressão".

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Assim a ciência nutrigenômica vem provar que a indicação de uma alimentação diversificada em frutas, legumes e verduras nos dias atuais vai além dos micronutrientes essenciais como as vitaminas e minerais que são encontrados nestes alimentos. Os compostos bioativos presentes nestes ganham cada vez mais destaque na literatura, por meio de seus promissores efeitos benéficos à saúde, na medida em que podem alterar a expressão dos nossos genes, cumprindo assim o nosso desejo de viver com saúde. E é nesse contexto que a nutrição magistral vem ganhando cada vez mais destaque no atendimento personalizado, ao ampliar a prescrição clínica com a manipulação de fórmulas personalizadas destinadas para o tratamento e a prevenção de doenças, bem como à suplementação e ao equilíbrio nutricional do organismo. No momento em que conhecemos cada vez mais a capacidade dos nutrientes em interagirem com o nosso genoma, fazendo com que um gene se ative ou se desative, é possível trabalhar de forma pró ativa o equilíbrio bioquímico funcional pela ação dos compostos bioativos para causar modificações favoráveis no genoma humano. Os avanços da ciência mostram e esclarecem que é possível utilizar a evolução como um meio para melhor conhecimento genético e realizar um planejamento com excelência e segurança para o paciente. E como premissa que genética não é destino, hoje será possível expressarmos o melhor do nosso potencial genético e reduzir a precocidade do adoecimento crônico por meio de atitudes positivas, um estilo de vida saudável e uma nutrição consciente para obter os melhores resultados na busca da tão sonhada “longevidade saudável”.


ARTIGO

Polifenois Biodisponibilidade em foco A biodisponibilidade pode ser definida como a fração de um nutriente ou não nutriente que está disponível para o corpo humano para funções fisiológicas e / ou armazenamento. Para polifenois, isto envolve principalmente os seguintes processos relacionados ao sistema digestório: (1) liberação de polifenois da matriz alimentar; (2) alterações nos polifenois durante a digestão gástrica / intestinal; (3) captação celular de agliconas e alguns polifenois conjugados pelos enterócitos; (4) fermentação microbiológica de polifenois não absorvidos ou re-excretados via bile ou pâncreas para produzir metabólitos adicionais; (5) modificações enzimáticas de fase I / II que ocorrem na captação (no intestino delgado / cólon); (6) transporte na corrente sanguínea e subsequente redistribuição de tecido;

Fator

.

1,2

(7) excreção renal ou re-excreção no intestino via sucos biliares e pancreáticos. A biodisponibilidade parece ser favoravelmente afetada pela (1) dose fisiológica, (2) menor tamanho de partícula e aquecimento (do alimento) - estes últimos melhoram sua liberação do alimento e (3) a presença de uma certa quantidade de lipídios, bem como baixos níveis de proteínas e carboidratos indigeríveis. A ingestão simultânea de micronutrientes antioxidantes, como as vitaminas C e E, pode, até certo ponto, reduzir a degradação gastrointestinal dos polifenois. Já a associação de polifenóis pode conferir biodisponibilidade superior, pois uma gama deles são responsáveis pelo bloqueio do efluxo intestinal, por exemplo, quercetina aumenta a biodisponibilidade de catequinas. A tabela abaixo sistematiza alguns fatores que impactam na biodisponibilidade de polifenois:

Exemplos

Detalhamento

• Formas agliconas (livres de açúcar) • Formas glicosídicas (ligado a um açúcar)

Formas agliconas são bem mais absorvidas do que glicosídicas.

• Glicosídeos • Ésteres • Polímeros

Dependem da microbiota/enzimas intestinais para sua metabolização e consequente absorção.

Metabolização pré-sistêmica

•Polifenois livres

As reações de glicuronidação, metilação e sulfatação podem acelerar sua excreção biliar/urinária

Microbiota intestinal

•Polifenois ligados ao ácido glicurônico

Bactérias da microbiota que contêm beta-glicuronidases podem quebrar a ligação do ácido glicurônico com o polifenol, deixando-o propício novamente à permeação entérica.

Administração conjunta de polifenois

•Todos

O processo absortivo de polifenois parece ser não saturável, o que possivelmente implica em uma absorção preservada com a administração simultânea de vários deles.

Alimento x suplemento

• Quercetina alimentar (casca da cebola) x quercetina como suplemento

A absorção do produto isolado tende a ser maior do que presente na matriz alimentar.

Estrutura química

Referências: 1. Nutr Rev. 2014 Jul;72(7):429-52. 2.Cozzolino, S. 2012.

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FARMÁCIA MAGISTRAL:

FORMAS FARMACÊUTICAS

POSSIBILIDADES

As drogas em geral, são administradas em formas farmacêuticas as mais diversas. Nestas formas farmacêuticas, além da droga ativa ou princípio ativo existem os veículos/ excipientes.

Transformação de formas farmacêuticas A transformação de formas farmacêuticas é um procedimento que consiste na manipulação de medicamento industrializado visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra. Possui regras definidas pela RDC 67/2007 da Anvisa, que é a norma sanitária para a manipulação de medicamentos em farmácias no Brasil. A farmácia pode transformar especialidade farmacêutica, em caráter excepcional quando da indisponibilidade da matéria-prima no mercado e ausência da especialidade (medicamento industrializado) na dose e concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as condições clínicas do paciente, de forma a adequá-la à prescrição. Exemplos de transformações de formas farmacêuticas:

EXEMPLO

FORMA FARMACÊUTICA ORIGINAL

NOVA FORMA FARMACÊUTICA

Antibióticos

Comprimidos/ cápsulas

Suspensões orais

Medicamentos administrados por sonda nasogástrica

Comprimidos/ cápsulas/pós

Soluções/ suspensões orais

Sedativohipnóticos

Comprimidos

Soluções/ suspensões orais

Suplementos nutricionais

Comprimidos

Pós/ suspensões orais

Referências: 1.ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. <http://portal.anvisa.gov. br/.> 2. RBCF. 2009;45(1):117-20 3. Rev. Paul. Pediatr. 2016;(34):4

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É necessário ressaltar o importante papel que os excipientes podem desempenhar na liberação do princípio ativo. Os veículos/excipientes não têm atividade terapêutica, porém podem modificar a atividade terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se constituem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais. A escolha da Forma Farmacêutica depende principalmente: da natureza físico-química do fármaco; do mecanismo de ação; do local de ação do medicamento; da dosagem: As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente relacionada com a via de administração que será utilizada.


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FORMAS FARMACÊUTICAS

FORMAS FARMACÊUTICAS SUBLINGUAIS Quando prescrever e como orientar o paciente? O que são formas farmacêuticas sublinguais (SL)? São formas dos medicamentos apropriadas para administração pela mucosa oral. Se caracterizam por entrar diretamente na circulação sanguínea pela cavidade sublingual e não sofrer efeitos no suco gástrico e da biotransformação de primeira passagem hepática. Essa via promove rápida ação do medicamento, pois este atravessa o fino epitélio e vasos sanguíneos abundantes, podendo estar biodisponível em cerca de um minuto, com pico de concentração plasmática entre 10 a 15 minutos.

Situações de saúde que geram limitações quanto à biodisponibilidade de fármacos e nutrientes pela via oral, como cirurgia bariátrica, uso prolongado de medicamentos antiulcerosos (IBP e anti-H2) e desordens absortivas (fibrose cística), podem ser também um critério para a escolha desta via de administração. O profissional de saúde que optar por esta via, deve proceder com orientações importantes ao paciente, para sua utilização correta:

Formas farmacêuticas sólidas SL

Formas farmacêuticas líquidas SL

Exemplos

Tablete SL Pastilhas SL Lâminas SL Strip/filme oral SL

Recomendações gerais

Deixar o medicamento debaixo da língua até ser absorvido completamente; Se for fumante, não fumar até que haja completa absorção; Não comer e beber durante a administração; Estar atento para não engolir o produto acidentalmente.

Recomendações específicas

Não triturar Não mastigar

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Vitamina B12 ............................. 200* mcg Strip SL qsp ............................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia. *Dose máxima: até 1000mcg/dia. Trometamol cetorolaco.... 10 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia.

Solução SL

Testosterona............................10 mg/5 gotas Gotas oleosas SL qsp ...........1 frasco Modo de uso: 1 dose (5 gotas) ao dia.

Clonazepam............................ 0,25 mg Pastilha SL qsp ..................... 1 dose Modo de uso: 1 a 2 doses ao dia.

Referências: SANTOS, L; TORRIANI, MS; BARROS, E. Medicamentos na prática da farmácia clínica, 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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DOENÇAS HEPÁTICAS

NUTRIÇÃO APLICADA CAMILA AVELAR

Nutricionista (UNEB) e graduanda em Ciências Biológicas (UFBA). Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia Funcional pela VP/Unicsul-SP. Especialista em Fitoterapia pela ASBRAN. Residência em Nutrição Clínica pela UFBA. Mestre e Doutoranda em Alimentos, Nutrição e Saúde (UFBA). Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional e da Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral. Docente dos Cursos de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional (VP/ Unicsul-SP). Ministra cursos e palestras em todo o Brasil.

Doença crônica do fígado é uma das principais causas de morbidade e mortalidade do mundo1. As doenças hepáticas mais frequentes são de natureza inflamatória, em geral designadas como hepatites, que podem ser agudas ou crônicas, e possuem etiologias e características morfológicas variadas. As causas mais comuns de doenças inflamatórias crônicas do fígado são as infecções virais (vírus da hepatite B e C), doenças autoimunes, doença alcoólica do fígado (DAF) e Doença Hepática Gordurosa Não-alcoólica (DHGNA). Outras doenças também cursam com inflamação como doenças biliares crônicas, doenças metabólicas hereditárias e agressões hepáticas por substâncias hepatotóxicas2. O fígado é um órgão fundamental para o nosso organismo! Ele desempenha mais de 200 funções que estão interligadas e são de extrema importância. Entre elas, está a participação na produção, armazenamento e metabolismo de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, síntese da maioria das proteínas plasmáticas, formação e excreção da bile, participação no processo digestório, secreção

de hormônios, metabolização e eliminação de medicamentos e substâncias tóxicas3. Nesse contexto, a Nutrição se torna essencial para o bom funcionamento desse órgão, pois para realizar todas as suas funções, o fígado necessita de um bom suporte nutricional, com quantidades adequadas de macro e micronutrientes, além de compostos bioativos e fitoquímicos. Um aporte nutricional completo e variado está associado à prevenção e auxílio no tratamento de várias alterações e doenças hepáticas. Considerando que a maioria das enfermidades do fígado possui processo inflamatório envolvido, a terapia nutricional deve ser baseada em uma dieta anti-inflamatória e voltada para a manutenção de um peso corporal saudável. Discute-se muito sobre a importância do processo de destoxificação hepática para todo o organismo e a sua relação com o status nutricional e saúde dos indivíduos4. Estudos apontam que uma redução nesse processo, causados por polimorfismos genéticos, como em sistema glutationa S-transferase por exemplo, déficit de cofatores, aumento da exposição a xenobióticos ou outros SAÚDE E VITALIDADE

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DOENÇAS HEPÁTICAS

fatores, pode ter sérias implicações, pois além de aumentar o risco para doenças hepáticas, também podem aumentar risco para diferentes tipos de câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, alergias, doenças neurodegenerativas, entre outras5. A destoxificação hepática, que visa transformar substâncias tóxicas em produtos hidrossolúveis e facilmente excretados, ocorre naturalmente no organismo e é dividida em 3 fases, sendo essas fases dependentes de fatores nutricionais, pois muitos nutrientes atuam como cofatores das enzimas de dextoxificação. Na fase 1, por exemplo, na qual há atuação das enzimas do citocromo P450, ocorrem reações de oxidação e redução, que necessitam das vitaminas B2, B3, B6, B9 e B12, além de molibdênio, fosfatidilcolina, aminoácidos de cadeia ramificada, glutationa e flavonoides. Na fase 2, onde acontecem as reações de conjugação, os principais cofatores são glicina, taurina, glutamina, N-acetilcisteína, cisteína, metionina, SAME, vitamina B5 e flavonoides. Além disso, para o processo de conversão de uma substância apolar em polar, também é necessário a presença de vitamina C, A, E, de selênio, cobre, zinco, manganês, coenzima Q10 e outros compostos biotivos, ou seja, são muitos

os fatores nutricionais envolvidos4. Além dos nutrientes, também existem plantas de uso milenar em medicinas alternativas, que podem atuar como coadjuvantes no tratamento de várias afecções do fígado, como Silybum marianum, Allium sativum, Cynara scolymus, Curcuma longa, Taraxacum officinalis, Baccharis trimera, Vitis vinifera, Zingiber officinalis, entre outras. E profissionais com conhecimento e formação na área da Fitoterapia também podem utilizar dessa estratégia na sua prática clínica diária para melhorar a saúde e auxiliar no tratamento desses pacientes. Muitas dessas plantas são ricas em compostos que possuem efeito antioxidante, anti-inflamatório, colerético, colagogo, hepatoprotetor, além de aumentarem a expressão de enzimas de detoxificação e melhorarem marcadores bioquímicos de função hepática6,7. De forma geral e diante do perfil das doenças hepáticas, a terapia nutricional deve focar na qualidade do padrão alimentar dessa população de pacientes. Além de considerar a individualização, o equilíbrio quantitativo e qualitativo de macro e micronutrientes, bem como as estratégias que possam auxiliar no tratamento e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Silimarina (Silybum marianum) ............................................................. 300mg Resveratrol trans .......................................................................................... 100mg Fosfatidilcolina ............................................................................................... 150mg Vitamina E.......................................................................................................... 300UI Coenzima Q10.................................................................................................. 150mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs) ao dia, durante 90 dias. Indicação: esteatose hepática, hepatoproteção, toxicidade induzida por drogas. Extrato seco de Curcuma longa ............................................................ 100mg Bioperine ........................................................................................................... 2mg Extrato seco de Cynara scolymus ....................................................... 120mg Extrato seco de Berberis vulgaris ........................................................ 120mg Modo de uso: 01 dose (VCAPs) ao dia, antes do almoço e antes do jantar, durante 90 dias. Indicação: ação colerética e colagoga, reduz formação de cálculos biliares. Referências: 1.GRAVITZ L. Introduction: a smouldering public-health crisis. Nature, 2011;474: S2-4. 2.FREITAS, L.A.R.; FREITAS, J.R. Alterações Histológicas nas Doenças Crônicas do Fígado. In: JESUS, R.P., OLIVEIRA, L.P.M., LYRA, L.G.C. (Eds) Nutrição e Hepatologia: abordagem terapêutica, clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: rubbio, 2014. p. 1-17. 3. GUENGERICH FP, CHENG Q. Orphans in the human cytochrome P450 superfamily: approaches to discovering functions and relevance in pharmacology. Pharmacol Rev. 2011;63(3):684-99. 4. LISKA D, QUIN S, LUKACZER D, JONES DS, LERMAN RH. Enviroment and toxicity. In: Liska DA, Quin S, Lukaczer D, Jones DS, Lerman RH. Clinical nutrition: a functional approach. The Institute of Functional Medicine. 2006; 237-61. 5. HOLLMAN AL, TCHOUNWOU PB, HUANG HC. Association between Gene-Enviroment Interactions and Diseases Involving the Human GST Superfamily with SNP Variants. Int. J. Environ. Res. Public Health 2016, 13, 379. 6. DEL PRETE A, SCALERA A, LADEVAIA MD, et al. Herbal products: benefits, limits, and applications in chronic liver disease. Evid Based Complement Alternat Med. 2012. 7. MUKAZAYIRE M, MINANI V, RUFFO CK, et al. Traditional phytotherapy remedies used in Southern Rwanda for the treatment of liver diseases. J. Ethnopharmacol. 2011; 138(2):415-31.

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DOENÇAS HEPÁTICAS

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

SILIMARINA Hepatoprotetor

http://aformulabr.com.br/qrcode/ slafv01.pdf

DESCRIÇÃO Nome genérico do grupo de compostos naturais (silibina, silidianina e silicristina) extraída do fruto da planta medicinal Silybum marianum, reconhecida por sua atividade anti-hepatotóxica. MECANISMO DE AÇÃO Atua diretamente nos hepatócitos como antagonista frente a diversos agentes hepatotóxicos tais como tetracloreto de carbono, galactosamina, acetaminofeno, etanol, entre outros; modifica a estrutura celular externa dos hepatócitos impedindo a penetração dos agentes hepatotóxicos. Estimula também a atividade da polimerase dos nucléolos, com consequente aumento de síntese proteica pelos ribossomos, o que incentiva a capacidade de regeneração tecidual e produção de novos hepatócitos. A Silimarina e a silibina têm demonstrado estudos in vivo e in vitro com atividades antioxidante e captadora de radicais livres no nível da produção dos espécimes reativos, inibe fortemente e de modo não competitivo a formação de lipoxigenase e leucotrienos, além de agir na expressão do DNA via supressão do NF-Kappa B (fator nuclear). A Silimarina parece aumentar também os níveis da glutationa e superóxido dismutase, o que contribui para a estabilização da membrana, reduzindo a penetração da toxina.

INDICAÇÕES: Coadjuvante no tratamento de inflamações hepáticas crônicas e cirrose hepática, inclusive lesões hepáticas induzidas por toxinas e hepatopatia alcoólica; Hepatite viral aguda e crônica; Transtornos dispépticos: úlceras gástricas e duodenais; Distúrbios gastrintestinais.

DOSE USUAL:

Recomendação de 150mg de Silimarina (Silybum marianum), 3 vezes ao dia, via oral. SUGESTÕES DE FÓRMULAS Silimarina (Silybum marianum)................................................... 100mg Curcuma longa extrato.................................................................. 300mg Ácido alfa lipoico.............................................................................. 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: cirrose hepática; hepatoprotetor. Silimarina (Silybum marianum).................................................. 150mg DL Metionina..................................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: cirrose hepática; esteatose. Referências: TANASESCU C.; PETREA S.; BALDESCU R.; MACARIE E.; CHIRILOIU C.; PURICE S. Use of the Romanian product Silimarina in the treatment of chronic liver diseases. Med Interne. V.26 nº4 p.311-22. Oct – Dec 1988. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3072661>. Acesso em: 25 de fev. de 2015. BEAN P. The use of alternative medicine in the treatment of hepatitis C. Am Clin Lab.V. 21 nº4 p.19-21, May 2002. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12087634>. Acesso em: 25 de Fev. de 2015. SALLER R.; MEIER R.; BRIGNOLI R. The use of silymarin in the treatment of liver diseases. Drugs. V.61 nº14 p.2035-63, 2001. Disponivel em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11735632>. Acesso em: 25 de fev. de 2015. KIM, Sou Hyun et al. Silymarin prevents restraint stress-induced acute liver injury by ameliorating oxidative stress and reducing inflammatory response. Molecules, v. 21, n. 4, p. 443, 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27043523>. Acesso em: 19 de Março de 2018. LOGUERCIO, Carmela et al. Silybin combined with phosphatidylcholine and vitamin E in patients with nonalcoholic fatty liver disease: a randomized controlled trial. Free Radical Biology and Medicine, v. 52, n. 9, p. 1658-1665, 2012. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm. nih.gov/pubmed/22343419>. Acesso em: 19 de Março de 2018. LOGUERCIO, Carmela; FESTI, Davide. Silybin and the liver: from basic research to clinical practice. World journal of gastroenterology: WJG, v. 17, n. 18, p. 2288, 2011. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/

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DIETA BASEADA EM EVIDÊNCIAS CIENTíFICAS E NÃO SOMENTE UM MODISMO Maria Viana, CRN 2599

Graduada em Nutrição pelo CESUPA e em Biomedicina pela ESAMAZ; pós graduada em Nutrição clínica e desportiva pela UFPA; Mestre em Biologia Molecular pelo NMT/UFPA; Doutoranda em genética médica pelo BAIP/UFPA.

Tendo em vista que os carboidratos são macronutrientes de crucial importância para fisiologia do organismo, sendo responsáveis pela doação de energia primária ao corpo, principalmente a células como os neurônios; apresentam também função estrutural para as membranas plasmáticas; regulam o metabolismo proteico e dentre outras muitas funções (Jeukendrup 2014), ou seja, indispensáveis para nossa saúde, então o por que de tanta rejeição nos últimos tempos? Por que excluí-lo da dieta? Por que tanto medo de seu consumo? A denominação low carb ganhou enorme espaço no mundo das dietas, e seus adeptos cada vez mais felizes com os resultados, mas

quais são as características para que uma dieta seja realmente considerada dieta low carb? O quanto devemos reduzir na concentração deste nutriente, para já se caracterizar como low carb? Quando falamos em baixa concentração, não nos referimos a zerar o carboidrato. A própria literatura científica ainda não criou um conceito exato de quanto deve ser essa concentração para tal definição, quando comparamos com os parâmetros estabelecidos pelas diretrizes de algumas agências reguladoras (Guidelines) como é o caso da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007) que recomenda uma ingesta de 50-60% das calorias baseadas em carboidratos, vamos encontrar muitas dietas que abaixo até mesmo de 45% na concentração deste nutriente já são

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consideradas low carb, mas dependendo da metodologia empregada, isso pode variar de 10-45% como dizem os estudos mais recentes. Esses órgãos utilizam estudos mais antigos para estabelecerem suas metas de concentração de cada macronutriente por dia ingerido, por pessoa. Atualmente com o avanço de estudos científicos na área da nutrição, sabemos que índices mais baixos na concentração de carboidratos já são suficientes para o controle metabólico do organismo sem prejuízo algum na fisiologia e saúde do individuo. Além das recomendações se caracterizarem por maior que a realidade, a caracterização do consumo alimentar moderno, também nos leva a uma quantidade diária de consumo de carboidratos muito acima do necessário. A base do consumo alimentar moderno se perfaz de alimentos altamente processados, e industrializados, que possuem em sua composição vários tipos de açúcares em concentrações muito elevadas. Além disso, nos deparamos atualmente com um consumo alarmante de refrigerantes, sucos de fruta processados, biscoitos, alimentos prontos, embalados, tendo maior destaque o público infantil, ou seja, desde muito cedo, na fase crucial de crescimento, ao formamos nosso paladar, ficamos em constante contato com carboidratos refinados de péssima qualidade que estimulam constantemente nosso organismo a armazenar energia na forma de gordura. É importante frisar que o alto consumo de carboidratos ditos ruins, “vazios”, refinados, simples, é

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que são prejudiciais a saúde, não podemos a partir desse princípio criar a atualmente conhecida “carboidratofobia”, que é o medo exagerado em comer qualquer tipo de carboidrato, destinando somente a esse grupo a “culpa” pelo aumento de peso, precisamos sim temer, mas somente os carboidratos de baixa ou nenhuma qualidade nutricional como já citado. Partindo de todas essas considerações, a redução na concentração de carboidratos para abaixo de 40% da ingesta diária de calorias, e condensando em carboidratos de qualidade como os de fontes integrais, raízes, frutas, conseguimos estimular no organismo a oxidação de gordura na forma de ácidos graxos, e a redução da lipogênese, ou seja, ao novo acúmulo de carboidratos na forma de gordura nos adipócitos. Quando pensamos em dados de consumo por volta de 60-70% baseado em carboidratos, uma redução para 30-40% já será o suficiente para mecanismos como: aumento da sensibilidade a insulina, aumento da biogênese mitocondrial, estimulação da expressão genica de PCG- 1 alfa (Burke 2002). Ao correlacionarmos com evidências científicas, temos estudos recentes como as metanálises de Bernstein-Sackner et al., 2015, que compilaram pesquisas com utilização de até 120 gramas de carboidratos como ingesta diária, e evidenciou que quanto menor a quantidade diária ingerida maior o favorecimento para perda de peso. Wyk et al., 2015, correlacionaram a dieta com baixos carboidratos em indivíduos com Diabetes mellitus tipo II, evidenciando maior eficiência na perda de peso e no controle glicêmico com esse tipo de dieta, assim como outros ensaios clínicos randomizados com dados de 2006-2016, trabalhos


como de Haimoto et al., 2009; Fernemark et al., 2013; que concluiram os mesmos pontos. Esposito et al., 2012 associaram a redução de gordura visceral à introdução de dietas low carb; Manscor et al., 2016 fizeram essa associação, mas com a melhora da saúde cardiovascular dos indivíduos e melhora do perfil lipídico; Hu et al., 2015 demonstraram melhora do perfil inflamatório com redução de citocinas com esse padrão, e melhora da disfunção endotelial, ou seja, da função vascular com esse padrão dietoterápico. Assim como, a demonstração inversa também é conclusiva com Feng et al., 2015 que demonstraram a associação de uma dieta rica em carboidratos com até 70% na ingesta diária e com o aparecimento de desordens metabólicas.

Dentre eles destaco o Bean Block, obtido a partir do extrato de Phaseolus vulgares, age como modulador nutricional através da inibição da alfa-amilase, suprimindo o metabolismo do amido, além da ação sobre o hormônio colescistoquinina e peptídeos semelhantes ao glucagon importantes para o processo digestivo e controle do apetite (Lorrai 2016). E o Slim Carb (Salacia reticulata), realiza um triplo bloqueio enzimático, interferindo na catálise de macronutrientes e reduzindo sua absorção intestinal.

A dieta low carb pode promover resultados metabólicos específicos em determinadas situações, qualquer intervenção baseada na redução de ingestão de carboidratos deve ser cuidadosa e individualmente avaliada, respeitando todas as possíveis variações bioquímicas, objetivos do paciente, composição corporal e nível de condicionamento físico. Como fortes aliados, principalmente na fase inicial do tratamento de pessoas que consumiam alta concentração de carboidratos na dieta, para o inicio de uma dieta low carb, o uso de fitoterápicos auxiliam diretamente nos objetivos dessa redução.

(Shimada 2014). Ambos auxiliam fortemente o paciente no controle do apetite característico da fase inicial de dietas de emagrecimento, além de reduzir a absorção dos carboidratos, muito importantes tendo em vista que esses pacientes ainda estão se acostumando ao novo padrão alimentar e são mais susceptíveis a fuga na dieta. Estudos recentes já demonstram o quanto tais ativos isolados ou combinados atuam na melhoria de aspectos como: controle glicêmico, dislipidemias, controle ponderal, sacietógeno.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Passiflora incarnata ext. seco................................................................. 250mg SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)..200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) antes (30min.) das principais refeições (almoço e jantar). Beanblock® (Phaseolus vulgaris) ext. pad........................................ 50mg SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)..200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) antes (30 min.) das principais refeições (almoço e jantar).

Referências:

Burke L. et al. Effects short-term fat adaptation on metabolism and performance of prolonged exercise. Med Sci Sports Exerc. n. 34, v. 9, p. 1492-1498, 2002. Esposito K.; Chiodini P.; Bellastella G.; Maiorino M. I.; Giugliano D. Proportion of patients at HbA1c target <7% with eight classes of antidiabetic drugs in type 2 diabetes: systematic review of 218 randomized controlled trials with 78 945 patients. Diabetes Obes Metab. v 14, n 3, p. 228-233. Mar. 2012. Faludi A. A; Izar M. C. O;, Saraiva J. F. K.; Bianco H. T.; Chacra A. P. M;, Bertoluci M. C;, Moreira R. O.; Turatti L. A. A.; Bertolami A.; Sulzbach M. L.; Schaan B. D.; Valerio C. M.; Bertolami M. C.; Malachias M. V. B.; Vencio S.; Betti R. T. B.; Fonseca F. A. H.; Salles J. E. N.; Hohl A.; Trujilho F. R.; Lima E. G.; Miname M. H.; Zanella M. T.; Lamounier R.; Sá J. R.; Amodeo C.; Pires A. C.; Santos R. D,.; Póvoa R. M. S.; Berwanger O.; Rocha A. M. Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com Diabetes: posicionamento da sociedade brasileira de Diabetes (sbD), da sociedade brasileira de cardiologia (sbc) e da sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia (sbem). Rev. Diabetollogy & Metabolic. Julho, 2017. Fernemark H.; Jaredsson C.; Bunjaku B. Et al. A Randomized Cross-Over Trial of the Postprandial Effects of Three Different Diets in Patients with Type 2 Diabetes. Rev Pros One. Nov. 2013.

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DIETA LOW CARB

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

CITRIMAX® Uma nova forma da Garcinia concentrada

http://aformulabr.com.br/qrcode/ citrimaxvdcafv01.pdf

DESCRIÇÃO Citrimax® é um ativo extraído do fruto seco da Garcinia cambogia, padronizado a 60% de ácido hidroxicítrico (HCA) ligado ao cálcio e potássio. MECANISMO DE AÇÃO Citrimax® (Garcinia cambogia - 60% HCA) possui destaque como inibidor da ATP citrato-liase, que diminui a liberação da acetilcoenzima A gerando um aumento do glicogênio hepático atuando desta forma como sacietógeno e regulador do peso. Citrimax® (Garcinia cambogia - 60% HCA) também promove oxidação de ácidos graxos, inibindo a produção de gordura, e aumenta a liberação de serotonina e sua disponibilidade no córtex cerebral, reduzindo o apetite e diminuindo a concentração de leptina sérica.

INDICAÇÕES: Aumentar saciedade e queima de gordura; Diminuir níveis de colesterol total e LDL; Reduzir IMC; Regular níveis de leptina.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 1,5 a 4,5 g ao dia de Citrimax® (Garcinia cambogia - 60% HCA), uma hora antes das principais refeições.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Citrimax® (Garcinia cambogia - 60% HCA)............................. 500 mg L Ornitina alfacetoglutarato (OKG)........................................... 500 mg L Citrulina........................................................................................... 500 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicações: melhor desempenho físico e queima de gordura.

Referências: ASGHAR, M. et al. Super CitriMax (HCA-SX) attenuates increases in oxidative stress, inflammation, insulin resistance, and body weight in developing obese Zucker rats. Springer Science, n. 304, p. 93-99, 2007. Disponível em: <http://link.springer.com/article/10.1007/s11010-007-9489-3>. Acesso em 06/06/2016, às 15:06. DESHMUKH, N. S. et al. Safety of a Novel Calcium/Potassium Salt of Hydroxycitric Acid (HCA-SX): I. Two-Generation Reproduction Toxicity Study. Toxicol Mech Methods. v. 18, n. 5, p. 433-442. 2008. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20020868>. Acesso em: 13/07/2016, às 17:52. DOWNS, B. W. et al. Bioefficacy of a novel calcium-potassium salt of (-)-hydroxycitric acid. Mutat Res. v. 579, n. 1-2, p. 149-162. 2005. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16055158>. Acesso em: 13/07/2016, às 17:41. OHIA, S. E. et al. Safety and mechanism of appetite suppression by a novel hydroxycitric acid extract (HCA-SX). Mol Cell Biochem. v. 238, n. 1-2, p. 89-103. 2002. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12349913>. Acesso em: 13/07/2016, às 17:49. PREUSS, H. G. et al. An overview of the safety and efficacy of a novel, natural (-)-hydroxycitric acid extract (HCA-SX) for weight management. Journal of Medicine. v. 35, n. 3, p. 33-48. 2004. Disponível em: < http://europepmc.org/abstract/med/18084863>. Acesso em: 06/06/2016, às 16:30. SONI, M. G. et al. Safety assessment of (−)-hydroxycitric acid and Super CitriMax®, a novel calcium/potassium salt. Food and Chemical Toxicology. v. 42, n. 9, p. 1513-1529. 2004. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S027869150400153X>. Acesso em: 06/06/2016, às 15:20. ROY, S. et al. Body weight and abdominal fat gene expression profile in response to a novel hydroxycitric acid-based dietary supplement. Gene Expr. v. 11, n. 5-6, p. 251-262. 2004. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15200237>. Acesso em: 13/07/2016, às 17:31. SHARA, M. et al. Dose- and time-dependent effects of a novel (-)-hydroxycitric acid extract on body weight, hepatic and testicular lipid peroxidation, DNA fragmentation and histopathological data over a period of 90 days. Mol Cell Biochem. v. 254, n. 1-2, p. 339-346. 2003. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14674714>. Acesso em: 13/07/2016, às 17:34.

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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 8


PERDA DE PESO

ESFORÇOS CONDENADOS A FALHAR? Adriana Azank: CRN3-27649

Graduada em nutrição pela Universidade Metodista de Piracicaba desde 2008; Pós graduada em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional (Universidade Cruzeiro do Sul) , em Alimentos Funcionais e Nutrigenômica pela Universidade Gama Filho e em Fitoterapia pelo Instituto de Pesquisas Ensino e Gestão em Saúde. Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional – IBNF.

Todos os anos 45 milhões de americanos entram em dieta. Juntos eles gastam cerca de 33 bilhões de dólares em produtos para a perda de peso. Em média, essas pessoas tentam eliminar a gordura indesejada pelo menos uma vez a cada trimestre, mas pesquisas demonstram que 95 por cento delas a recuperam de volta antes mesmo que o ano termine. Quais seriam os motivos que levam a resultados tão pouco otimistas quando o assunto é perda de peso? Segundo a nutricionista Adriana Azank, especializada em Nutrição Funcional e Nutrigenômica, isso acontece porque mais difícil que emagrecer é sustentar dieta e o peso alcançados. Ter força de vontade para manter hábitos saudáveis é mais desafiador do que segui-los por pouco tempo, especialmente se a pessoa já conseguiu emagrecer o tanto quanto gostaria. Pesquisas demonstram que, logo após perderem peso, as pessoas apresentam alterações hormonais que aumentam o apetite, desaceleram o metabolismo e fazem com que o corpo elimine menos gordura. Estas alterações persistem pelo menos um ano após o fim da dieta, fazendo com que muitos indivíduos voltem a engordar nesse ínterim. Não há dúvidas de que o estilo de vida é peça chave na gênese da obesidade, entretanto o fator genético também exerce um papel importante nesse sentido, pois o DNA de algumas pessoas favorece o ganho excessivo de peso.

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PERDA DE PESO

“O que sabemos hoje é que podemos utilizar combinações eficientes por meio de diversos compostos fitoativos para causar modificações epigenéticas favoráveis no genoma humano”

Atualmente conhecemos alguns genes que predispõem os indivíduos para o excesso de peso. Exemplo disso é o gene FTO (fator de risco para a obesidade), responsável pelo funcionamento de outros genes que controlam o apetite, a ingestão alimentar e o gasto energético. Recentemente um estudo publicado na revista New England Journal of Medicine revelou que uma versão “defeituosa” desse gene faz com que a célula tenha mais facilidade em armazenar gordura. Eles descobriram que pessoas com essa variação genética possuem células do tecido adiposo que aumentam de tamanho com facilidade, possuem menos mitocôndrias e menor capacidade termogênica. A variação neste gene pode se manifestar na infância, sendo mais evidente em adultos jovens. Um outro estudo realizado no Brasil confirmou que as pessoas com duas cópias defeituosas do gene (um da mãe e um do pai) apresentam uma chance 257% maior de desenvolver obesidade, já quem tem apenas uma cópia do gene defeituoso possui apenas 27% chance de se tornar um indivíduo obeso. Isso não significa que esse gene sozinho seja a causa da obesidade e efeito sanfona. A vida intrauterina, tipo de alimentação, o nível de atividade física, infecções, sono irregular, disruptores endócrinos, estresse, microbiota intestinal, entre outros fatores agem para ‘ligar’ ou ‘desligar’ determinados genes, tornando-os ativos ou adormecidos. O ramo da genética que estuda essas interações é a EPIGENÉTICA, sobre o qual há grande interes-

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se por parte do mundo científico, especialmente na busca por fontes dietéticas que possam reverter estas alterações prejudiciais e evitar o desenvolvimento de diversas doenças. “O que sabemos hoje é que podemos utilizar combinações eficientes por meio de diversos compostos fitoativos para causar modificações epigenéticas favoráveis no genoma humano”, pontua Adriana Azank. Um exemplo de fitoativo utilizado com sucesso na modulação dos genes da obesidade é o GREENSELECT PHYTOSOME®. Um extrato purificado de catequinas obtido com tecnologia patenteada Phytosome® que resulta em altas concentrações de galato de epigalocatequina e oferece maior absorção, além de boas vantagens em relação aos seus concorrentes por ser a única opção do mercado isenta de cafeína, podendo ser administrado com segurança por indivíduos hipertensos, portadores de doenças cardiovasculares ou por pessoas que apresentam restrição ao uso de cafeína por sensibilidade a essa substância. O GREENSELECT PHYTOSOME® apresenta várias funções biológicas, incluindo a inibição de metilação do DNA e oferecendo um “booster” de sirtuínas-enzimas associadas à aceleração do metabolismo, sendo um potente estimulador da biogênese mitocondrial, o que favorece o processo de termogênese, por vezes dificultado em indivíduos obesos. O uso desse ativo permite uma maior mobilização da gordura branca do corpo, conhecida como ‘gordura ruim’ e inibe a perda de massa magra durante o processo de emagrecimento.


Outro potente aliado que pode ser associado para modular a expressão de genes envolvidos com a obesidade e estimular os “genes do emagrecimento é o BEANBLOCK®, um fitoativo patenteado e obtido a partir de processos tecnológicos avançados que age como um modulador nutricional, reduzindo a absorção intestinal de glicose a partir da inibição da quebra do amido pela alfa-amilase e diminui a sensação de fome, pela redução da liberação de grelina pelo estômago, o que facilita a perda de gordura corporal mesmo em refeições mais ricas nesse nutriente. É claro que, ao considerar a análise genética na gênese da obesidade, é possível verificar quais mecanismos poderiam estar envolvidos com o aumento do peso e conduzir a dieta de acordo com essas informações, o que em teoria pode facilitar o emagrecimento e torná-lo duradouro. Por exemplo: algumas pessoas precisam consumir mais carboidratos por metabolizarem melhor

esse nutriente, portanto não deveriam cortá-los da dieta para perder peso. Outras metabolizam melhor a gordura e deveriam manter o estilo “low carb high fat” para emagrecerem; outras precisam ser “low em tudo”. Nesse último caso estratégias específicas como uso do fitoativo SLIMCARB® pode ser de grande valia na promoção da perda de peso. Seus efeitos estão no triplo bloqueio enzimático, capaz de inibir a ação das enzimas alfa-amilase salivar e pancreática e da alfa-glicosidade intestinal e lipase pancreática. Ao reduzir a absorção de carboidratos e gorduras, torna-se uma excelente estratégia no combate à obesidade e suas comorbidades. Claro que, seja qual for o fitoativo de escolha devemos ter em mente que ele será somente um auxiliar no tratamento, afinal, emagrecimento com qualidade se faz de maneira progressiva e duradoura por meio de mudanças permanentes no estilo de vida e harmonia entre corpo e mente.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato) ............................................................................................... 120mg SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina) ...................... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 2 vezes ao dia. Indicação: controle poderal/antiobesidade, com ação termogênica do Greenselect Phytossome®, aumento da beta oxidação e aumento da biogênese mitocondrial com maior mobilização de gordura (lipólise) + efeito inibidor enzimático da absorção de carboidratos e gorduras. Obs: associação capaz de interferir na diferenciação de pré-adipócitos em adipócitos (adipogênese).

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PERDA DE PESO

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

GREENSELECT PHYTOSOME® Green tea cafeína-free com tecnologia Phytosome®

http://aformulabr.com.br/qrcode/ greenselectalagoinhasafv01.pdf

DESCRIÇÃO Greenselect Phytosome® é um extrato purificado derivado do Chá verde (Camellia sinensis), descafeínado e padronizado 60% de catequinas e 40% epigalocatequina galato, com tecnologia Phytosome® desenvolvida para incorporar fosfolipídios dos extratos vegetais enriquecidos em fitoativos polares de baixa solubilidade favorecendo a biodisponibilidade. MECANISMO DE AÇÃO O potencial termogênico refere-se à epigalocatequina galato, que mesmo sem a presença da cafeína exerce ação no sistema nervoso simpático, inibindo importantes enzimas que participam do processo de termogênese e oxidação lipídica, apresentando alta biodisponibilidade de catequinas, eficácia terapêutica dos fitoativos incorporados. Além disso, associada à tecnologia Phytosome® agrega a atividade hepatoprotetora da fosfatidilcolina, uma característica importante para indivíduos mais suscetíveis à substância e portadores de doenças cardiovasculares.

INDICAÇÕES: Obesidade e suas comorbidades; Termogênico.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 120 mg de Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato) 2 vezes ao dia, uma hora antes das principais refeições.

SUGESTÃO DE FÓRMULA Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)................................................................... 120 mg Garcinia combogia extr. seco 50%........................................................... 200 mg Crocus sativus ext. seco 0,3%................................................................... 85 mg Ashwagandha ext. seco 3% (Withania somnifera dunal)............... 250 mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, antes das principais refeições. Indicação: sacietógenos.

Referências: BELCARO G.; LEDDA A.; HU S.; CESARONE M.R.; FERAGALLI B.; DUGALL M. Greenselect Phytosome for Borderline Metabolic Syndrome. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine. Volume 2013, 7 pages. Disponível em:< http://www.hindawi.com/journals/ ecam/2013/869061/>. Acesso em: 02 de Maio de 2016, às 14:05. DI PIERRO F.; MENGHI A.B.; BARRECA A.; LUCARELLI M.; CALANDRELLI A. Greenselect Phytosome as an adjunct to a low-calorie diet for treatment of obesity: a clinical trial. Altern Med Rev. V.14, nº2, p.154-60. Jun; 2009. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19594224>. Acesso em: 02 de Maio de 2016, às 14:20. TAWHEED A.; VIKAS B.S. A Review on Phytosome Technology as a Novel Approach to Improve The Bioavailability of Nutraceuticals. International Journal of Advancements in Research and Technology. V.1, nº. 3, p.43-57. Disponível em:< http://adsabs.harvard.edu/abs/2012IJART...1c..43A>. Acesso em: 15 de Junho de 2016, às 09:47..

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SAÚDE E VITALIDADE

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SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA

PRÁTICA CLÍNICA NOVAS ABORDAGENS José Messias Gomes de Andrade

Graduado em Nutrição pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA); Pós-graduando-nível de especialização-pela Faculdade Redentor do Rio de Janeiro (RJ) em Nutrição Clínica, Ortomolecular Biofuncional e Fitoterapia; formação em cursos de cunho metabólico pela Health Metrix (São Paulo- SP) em novas abordagens bioquímicas para tratamento em obesidade e novas abordagens bioquímicas para medicina esportiva.

Segundo o IBGE, desde 2011 houve um aumento na procura de nutricionistas para tratamento e prevenção dos diversos distúrbios que compõem a síndrome metabólica. Embora a anamnese clínica e exames bioquímicos não serem tão decisivos no diagnóstico devido, a multiplicidade de genes envolvidos, sabemos que fatores ambientais, como dieta, atividade física, estresse e sono, são decisivos no desencadeamento da Síndrome Metabólica. Desta maneira, uma mudança no estilo de vida, tem grande impacto clinico e possivelmente bioquímico, constituindo-se um importante aliado na prevenção e tratamento da Síndrome Metabólica. Através da prática clínica foi observada a necessidade de um produto que além de proporcionar benefícios físicos como aumento de massa muscular e diminuição do catabolismo proteico, pudesse também trazer benefícios para as patologias encontradas com maior frequência em minha prática clínica, relacionados com a Síndrome Metabólica como Obesidade, Diabetes e resistência insulínica, sendo esses a base

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de complicações mais severas como esteatoses, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia e infarto agudo do miocárdio. Os suplementos alimentares e fitoterápicos são foco de pesquisas sobre seus possíveis efeitos sobre o desempenho físico, e o uso destes está em ascensão, principalmente entre os praticantes de atividade física. Contudo o intuito deste artigo é desmistificar seu uso somente para essa área. Por isso foi escolhido um suplemento alimentar como o Whey Protein hidrolisado e um fitoterápico como o Feno Grego (Trigonella foenum-graecum). Sendo esses, os mais consumidos e prescritos para aqueles que querem obter principalmente hipertrofia muscular e aumento de força, mostrando então que existe a utilização dos mesmos, para pacientes sedentários e com alterações metabólicas. Selecionei alguns artigos recentes em que demonstraram efeitos positivos relacionados na melhora da produção de insulina pós-prandial e níveis de glicose sérico através de uma pré-carga de whey protein


hidrolisado e também através de um fitoterápico chamado Feno grego e sua relação benéfica na redução da glicose plasmática e insulina em pacientes diabéticos do tipo 2. Respectivamente. Morato e Lollo et al, observaram que quando acrescentavam um composto de whey protein a base de leucina e isoleucina o tecido muscular completo absorvia mais glicose. Sendo observado então que os compostos que são mais encontrados no whey protein (Leucina e Isoleucina) imitam a melhora do efeito da insulina, auxiliando a resposta insulina\glicose com uma pré- carga à base desse composto. Jakubowic e Froy et al, concluíram que o consumo da proteína do soro do leite pouco antes de uma refeição de índice glicêmico alto melhoraram a resposta da insulina peptídeo C, e níveis totais de GLP-1 e GLP-1 intactos. Sendo mais uma evidência onde a proteína do soro do leite poderá ser uma nova abordagem para melhorar as estratégias nos níveis de glicose sérica dos pacientes portadores de Diabetes mellitus tipo 2. Além disso, pelo whey protein isolado conter um aminoácido chamado fenilalanina precursor de um hormônio chamado colescitoquinina, o qual auxilia no retardamento do esvaziamento gástrico, possibilitando o paciente a sentir menos apetite antes da sua refeição principal. Sendo um tática interessante para aqueles pacientes que não possuem tempo para a realização das refeições de 3 em 3 horas, evitando o excesso de fome. Kassaian, Azadbakht et al, avaliou em seu estudo o resultado da administração de 10g de sementes de Feno Grego em 24 pacientes diabéticos do tipo 2. Apresentando como resposta uma redução da glicemia, triglicerídeos e vldl-C sendo analisado a falta de resultado quando administrado com alimento lácteo, no caso do estudo, o iogurte.

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SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA

Sharma, avaliou em seu estudo o efeito de sementes de feno grego sobre a glicose no sangue e respostas séricas de insulina em indivíduos humanos, onde concluiu que 25g de feno grego reduziram a glicose plasmática e a insulina de indivíduos com Diabetes tipo 2. Além disso, os níveis de glicose urinária de 24 horas e os níveis de colesterol sérico também foram reduzidos. Para aumentar a eficiência do resultado, são incorporados juntos ao Feno Grego, quatro (4) minerais essenciais que auxiliam na resistência insulínica. Sendo eles: Vanádio, que possui efeito insulina-símile, e potencializa sensibilidade à insulina; Zinco, participa da transcrição do receptor de insulina, modula o IGF-1, e possui ação antioxidante; Cromo, sendo Co-fator da insulina, potencializa sua ação, aumentando sua resposta

Vanádio

Zinco

celular e Magnésio, que estimula a ligação insulina-receptor e sinalização celular da insulina. A nutrição em conjunto com a bioquímica e seus estudos estão em constante evolução e atualização, atualmente tais fitoterápicos e suplementos abordados acima são os mais recentes quando se trata em controle de glicose sérica e resistência insulínica. Além desses é possível encontrar em literatura uma vasta gama de suplementos e fitoterápicos normalmente prescritos apenas com foco para desportistas capazes também de auxiliar nesses distúrbios que vêm acometendo grande parte da população. Por isso mais uma vez é possível observar a fundamental importância da conduta com um profissional capacitado e habilitado a tais prescrições como Nutricionista e Médico.

Cromo

Magnésio

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Whey Protein hidrolisado.............................................................. 10g Sachês qsp ......................................................................................... 1 dose Obs: aviar em sachê/ 30 unidades. Modo de uso: 1 dose antes da refeição com maior teor de carboidrato (almoço ou jantar). Indicação: resistência insulínica. Feno grego (Trigonella foenum-graecum, sementes)....... 1g Vanádio quelado............................................................................... 100mcg Zinco quelado.................................................................................... 20mg Cromo................................................................................................... 100mcg Magnésio carbonato...................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula),antes do café da manhã. Indicação: resistência insulínica.

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Lipodetox Morosil®

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Morosil™ Ativo natural obtido da laranja Moro, promove diminuição do acúmulo de gordura na região abdominal com perda de até 50% da barriga*.

Cacti-Nea™ Com alto poder antioxidante, atua como uma drenagem linfática em cápsulas, ajudando a eliminar os líquidos retidos do corpo sem perder minerais.

Altilix™ Potente detox em cápsulas que ajuda a eliminar toxinas do corpo, potencializando o processo de emagrecimento com sua alta composição de bioativos. MorosIl® 500 mg + AlTIlIX™ 100 mg + CACTI-NeA™ 500 mg

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SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA

ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

FENOGRECO Nutracêutico no desempenho físico

http://aformulabr.com.br/qrcode/ fenogrecoafv01.pdf

DESCRIÇÃO O Fenogreco (Trigonella foenum graecum) é uma leguminosa nativa da região da Índia e Norte da África, padronizado das folhas e sementes, composto por 0,2% - 0,4% de 4-hidroxisoleucina, 2% - 3% de sapogeninas e 2,6% de galactomanas. MECANISMO DE AÇÃO O Fenogreco (Trigonella foenum graecum) através do seu constituinte, 4–hidroxisoleucina, secreta insulina, e o polissacarídeo galactomana juntamente com as fibras, promovem o efeito de saciedade. Esse efeito hipoglicêmico por meio do estímulo da secreção de insulina glicose – dependente, das células ß – pancreáticas bem como pela inibição das atividades de alfa – amilase e sucrase (interferência no metabolismo do carboidrato), aumenta a capacidade de estoque do glicogênio e sua resíntese em 63%, sendo utilizado no pré e pós-treino com o intuito de reduzir a fadiga muscular além de garantir seu desenvolvimento e nutrição muscular, favorecendo o transporte de nutrientes (proteína, glicose, aminoácido e creatina, por exemplo). O Fenogreco (Trigonella foenum graecum) também reduz os triglicerídeos e o LDL, onde, as sapogeninas aumentam a excreção biliar de colesterol, levando a níveis séricos de colesterol mais baixos. O efeito da diminuição de lipídio pode ser atribuído aos seus constituintes estrogênicos, que indiretamente aumenta o hormônio da glândula tireoide, o T4.

INDICAÇÕES: Aumento da resistência e massa muscular; Hipocolesterolêmico; Gerenciamento do peso: redução do tecido adiposo e sacietogênico; Hipoglicêmico.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 2g a 8g ao dia, de Fenogreco. SUGESTÃO DE FÓRMULA Fenogreco (Trigonella foenum graecum) .......................................................... 3g WPI qsp ................................................................................................................................. 1 dose Modo de uso: dissolver o conteúdo em 250 ml de água ou leite, e tomar antes do treino. Indicação: melhora da performance nos exercícios. Referências: WANKHEDE, S.;MOHAN,V.; THAKURDESAI, P. Beneficial effects of fenugreek glycoside supplementation in male subjects during resistance training: A randomized controlled pilot study. Journal of Sport and Health Science. Available online 7 March 2015. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2095254615000216>. Acesso em: 29 de Julho de 2015, às 18:14. BASCH E.; ULBRICHT, C.; KUO, G.; SZAPARY, P.; SMITH, M. Therapeutic Applications of Fenugreek. Alternative Medice Review. V. 8, n. 1, p.20-27. 2003. Disponível em: < http://www.altmedrev.com/publications/8/1/20.pdf>. Acesso em: 29 de Julho de 2015, às 18:25. SANKAR, P.; SUBHASHREE, S. SUDHARANI, S. Effect of Trigonella foenum-graecum seed powder on the antioxidant levels of high fat diet and low dose streptozotocin induced type II diabetic rats. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2012 Jul;16 Suppl 3:10-7. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/22957413>. Acesso em: 29 de Julho de 2015, às 18:33. HANDA, T.; YAMAGUCHI, K.; SONO, Y.; YAZAWA, K. Effects of fenugreek seed extract in obese mice fed a high-fat diet. Biosci Biotechnol Biochem. V. 69, n. 6, p. 1186-1188, Jun 2005. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15973051>. Acesso em: 29 de Julho de 2015, às 18:37.

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JEJUM INTERMITENTE

COMO POTENCIALIZAR E PERSONALIZAR ESTE MÉTODO DE EMAGRECIMENTO? Lídia Loyola - CRN 4061

Nutricionista especializada em Nutrição Clínica Funcional, em Nutrição Esportiva Funcional, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional. Atua em consultório particular com atletas de alto rendimento, ministra aula de pós-graduação como professora convidada em diversos cursos de Nutrição Esportiva e Estética.

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JEJUM INTERMITENTE

O protocolo de jejum intermitente como método de emagrecimento cresceu nos últimos tempos como mais uma estratégia de tratamento. Essa linha de pesquisa começa com a observação da evolução da espécie e como a adaptação ao jejum foi importante para épocas de escassez de alimentos e melhora da cognição em animais submetidos a essa restrição, talvez até como uma estratégia para a caça a novos alimentos. Acredita-se que com o jejum, ocorre a falta de disponibilidade de glicose e glicogênio e assim haverá uma adaptação metabólica para as vias oxidativas ocorrendo maior utilização de lipídios e estímulo da gliconeogênese e cetogênese. Os estudos desde a década de 30 avaliaram em animais o aumento da longevidade celular e expectativa de vida, aumento de enzimas e prevenção do envelhecimento precoce. As pesquisas para controle da obesidade com esse tipo de estratégia ainda são muito limitados, mas nos mostram algumas conclusões. Atualmente, os estudos epidemiológicos vêm mostrando bons resultados para a melhora do envelhecimento e suas doenças crônicas associadas, autofagia de células defeituosas, redução da produção de radicais livres e produtos finais de glicação avançada. Em pacientes com doenças crônicas não transmissíveis como obesidade e dislipidemia o uso de alguns protocolos de jejum como: o jejum completo aplicado de 1 a 2 dias na semana intercalados com uso de até 25% nas necessidades energéticas ou com restrição de 500 a 600kcal, ou 10 a 21h de jejum, ou consumo liberado de comida somente em horários específicos com jejum no meio da rotina, ou 2 refeições diárias a cada 8 horas ou com 16h de jejum. O uso do protocolo de restrição calórica em 2 dias da semana foi testado em 54 mulheres obesas e dislipidêmicas mostrando que o protocolo de jejum severo por 2 vezes na semana em 24 semanas não foi efetivo para uma perda ponderal positiva comparado com o grupo controle, mas mostrou bons resultados para a melhora da dislipidemia. Os autores reforçaram que o uso do jejum foi mais efetivo quando combinado com uma orientação alimentar saudável nos dias sem o jejum e o uso de alimentação lí-

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quida nos dias de jejum. Outro estudo avaliando os parâmetros metabólicos em 40 mulheres com SOP em uma dieta com 40% cho, 25% ptn, 35% lip por 12 semanas, no protocolo de: 3 refeições dia ou 6 refeições dia. Foram avaliados: o desejo por comida, a fome subjetiva, a saciedade, a glicemia, a insulina de jejum e HbA1C. Ambos os grupos mostraram semelhantes perdas de peso, e o grupo que comeu mais vezes de forma porcionada, sem grandes intervalos, mostrou menor sensação de fome e melhor controle da insulina de jejum. O uso do jejum em dias alternados para avaliação da obesidade, glicemia, insulina, inflamação, esteatose por 12 meses em 3 grupos divididos em: 1 – dieta padrão, ou grupo 2 com uma dieta alta em gorduras, ou grupo 3 dieta alta em gorduras com jejum absoluto em dias alternados mostrou um melhor resultado para o grupo 3, contudo os níveis de cortisol foram aumentados e com isso mais estudos a longo prazo precisam ser feitos para confirmar se o corpo se adapta ao estresse ou se esse tipo de intervenção deve ser pontual e restrita para um tratamento especifico de obesidade. O uso do jejum para a performance do atleta pode ser aplicada baseando-se em algumas evidências de que essa restrição levaria melhores resultados para estimulação genética da PGC1-a (proteína co-ativadora do receptor ativado por proliferador do peroxissoma) chave no processo de aumento de mitocôndrias, e enzimas que melhoram a adaptação no esporte de endurance, contudo em um estudo com judocas os participantes do grupo que treinaram em jejum obtiveram piora na recuperação dos treinos.


SAÚDE E VITALIDADE

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Conclui-se então que o controle da alimentação sempre levará a benefícios ao indivíduo, dentro de uma dieta calculada para as suas necessidades, divididas no protocolo de jejum ou não e que este deve ser aplicado de acordo com a aceitação do paciente, a sua sensação de fome, o seu metabolismo, afinal a adesão ao tratamento nutricional é a chave do sucesso, e em momentos de tratamentos específicos de doenças crônicas ou em fases de adaptação de treinos e das vias enzimáticas do atleta, longe de momentos de performance de competição e sempre pensando na individualidade e necessidade do momento do seu atendimento clínico.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Morosil® (Citrus sinensis L. Osbeck) extrato seco........................ 200 mg Garcinia cambodja ........................................................................................ 400mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 30 minutos antes das refeições (almoço e jantar). + Magnésio .......................................................................................................... 50mg Picolinato de cromo .................................................................................... 100mcg Ácido lipoico .................................................................................................... 200mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia, no meio da manhã e no meio da tarde . Indicação: jejum em pacientes com RI (resistência insulínica) Relora® (P. amurense, M. officinalis)................................................... 200mg Garcinia cambodja......................................................................................... 400mg Mulungu extrato seco (Erythrina mulungu).................................... 200mg Griffonia simplicifolia................................................................................... 100mg Rhodiola rosea ES (1% rosavina e 3% salidrosideo).................... 100mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), 30 minutos antes das refeições (almoço e janta) ou os seus substitutos. Indicação: jejum em pacientes com ansiedade e compulsão.

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ESTUDOS CLÍNICOS

INFORME TÉCNICO A FÓRMULA

CROMO PICOLINATO Oligoelemento auxiliar na compulsão alimentar

http://aformulabr.com.br/qrcode/ cromopicolinatoafv01.pdf

DESCRIÇÃO O Cromo picolinato é a forma orgânica e biodisponível do cromo, mineral essencial que regula a ação da insulina e influencia o metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos. MECANISMO DE AÇÃO O Cromo picolinato está intimamente relacionado com o metabolismo da glicose, onde, juntamente com a niacina e o glutationa, desempenha um papel importante na liberação e regulação da insulina. Estudos demonstram que a ingestão de Cromo picolinato melhora o quadro de Diabetes tipo 2 e das dislipidemias associadas, por diminuir a resistência insulínica, promovendo o controle glicêmico e a modulação da lipoproteína-lipase, enzima-chave do metabolismo lipídico. Já como suplemento dietético, auxilia na inibição do apetite e reduz o peso corporal, inclusive infantil, auxiliando assim no tratamento da obesidade.

INDICAÇÕES: Reduz a resistência à insulina; Controle glicêmico; Diminui os níveis de LDL e colesterol total; Inibe a compulsão alimentar; Obesidade.

DOSE USUAL:

Recomendação oral de 100 a 400 mcg de Picolinato de cromo, 2 a 3 vezes ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS Picolinato de cromo...................................................................................... 500 mcg Coenzima Q 10................................................................................................. 25 mg Vitamina C.......................................................................................................... 100 mg Vitamina E.......................................................................................................... 100 UI L-OptiZinc®........................................................................................................ 15 mg Goma qsp........................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação profissional. Indicação: redução da resistência à insulina pós-cirurgia bariátrica. Picolinato de cromo...................................................................................... 1000 mcg Chocolate qsp................................................................................................... 1 dose Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação médica. Indicação: coadjuvante no tratamento da obesidade e Diabetes tipo 2. Referências: CHAOUACHI, A; COUTTS, A.J; CHAMARI, K. et al. Effect os Ramada intermittent fasting on anaerobic performance and perception of fatigue in male elite judô athletes. J Strenght Physiol Performan; 2016. HEDEN, T.D; LIU, Y; SIMS, L.J. et al. Meal frequency differentially alters post proandial triacylglicerol and insulin concentrations in obese woman. Obesity, 21 (1): 123-9, 2013. KEMPLEL, M. C.; KROEGER, C.M.; BHUTANI, S.; et al. Intermittent fasting combined with calorie restriction is effective for weight loss and cardio-protection in obese women. Nutrition Journal. 11:98, 2012. MATTSON, M P.; ALLISON,D.B; FONTANA, L . et al. Meal frequency and timing in health and disease. Prc Natl Acad Sci USA; 111 (47): 16647-53, 2014. NAKAMURA,Y; WALKER,B.R; IKUTA,T. Sistematic Rewiew and meta analysis reveals acutely elevated plasma cortisol folloying fasting but not less severe caloric restriction. Stress; 19(02): 151-7, 2016. SANTOS, GB. As três faces do jejum – seus efeitos na saúde, composição corporal e desempenho esportivo. Revista Brasileira de Nutrição Funcional; 67: 8-15, 2016. PAIVA, A.N. et al. Beneficial effects of oral chromium picolinate supplementation on glycemic control in patients with type 2 diabetes: A randomized clinical study. J Trace Elem Med Biol., n.32, p. 66-72, 2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26302914>. Acesso em: 21/02/2017.

SAÚDE E VITALIDADE

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SAÚDE E VITALIDADE

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Outras opções de formulações

A associação de ativos farmacêuticos ocasiona a sinergia de ações entre os mesmos, torna mais prática a administração do composto, além de outros benefícios como a melhoria na adesão ao tratamento descritos nos artigos anteriores.

DOENÇAS HEPÁTICAS Zinco (quelado) ............................................................................... 15mg Cobre (quelado) .............................................................................. 1mg Metilfolato........................................................................................ 200mcg Metilcobalamina............................................................................. 200mcg Piridoxina........................................................................................... 20mg SAME................................................................................................... 50mg Magnésio (quelado)....................................................................... 200mg Selênio metionina........................................................................... 50mcg Manganês (quelado) ..................................................................... 800mcg Coenzima Q10................................................................................... 80mg NAC ...................................................................................................... 80mg Modo de uso: 01 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: diminuir estresse oxidativo, auxiliar no processo de destoxificação hepática e melhora resposta imunológica, modulando processo inflamatório. BCAA..................................................................................................... 3g L-Carnitina......................................................................................... 300mg L-Glutamina....................................................................................... 500mg NAC ...................................................................................................... 100mg L-Taurina............................................................................................. 50mg Vinitrox..... .......................................................................................... 150mg Magnésio (quelado) ...................................................................... 100mg L-Optizinc........................................................................................... 10mg Sachê qsp........................................................................................... 1 dose Modo de uso: dissolver 1 sachê em 1 copo de água ao dia. Indicação: antioxidante, auxílio no processo de destoxificação hepática, modula estresse oxidativo.

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Extrato seco de Beta vulgaris.................................................... 200mg Extrato seco de Silybum marianum........................................ 400mg Extrato seco de Curcuma longa................................................ 200mg Modo de uso: 01 dose (VCAPs) ao dia. Indicação: esteatose hepática, redução de ferritina sérica, efeito anti-inflamatório. L. acidophilus .................................................................. 1 bilhão UFC L. gasseri........................................................................... 800 milhões UFC L. rhamnosus................................................................... 800 milhões UFC L. casei................................................................................ 800 milhões UFC L. paracasei...................................................................... 800 milhões UFC B. bifidum.......................................................................... 1 bilhão UFC B. lactis............................................................................... 800 milhões UFC B. longum ......................................................................... 800 milhões UFC Inulina................................................................................ 2g Sachê qsp.......................................................................... 1dose Modo de uso: 1 sachê diluído em 1 copo de água, à noite. Indicação: modulação da inflamação, melhora da resposta imune, esteatose hepática.

DIETA LOW CARB

Beanblock® (Phaseolus vulgaris) extrato padronizado..…… 50mg Picolinato de cromo.............................................................................. 150mcg Gymnema silvestre (75% de ácido gimnêmico)......................... 200mg Modo de uso: 1 dose antes (30min.) das principais refeições (almoço e jantar).

Beanblock® (Phaseolus vulgaris) ext. pad................................... 50mg SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)........ 200mg Griffonia simplicifolia........................................................................... 50mg Modo de uso: 1 dose antes (30min.) das principais refeições (almoço e jantar). Beanblock® (Phaseolus vulgaris) ext. pad................................... 50mg Garcinia cambogia (60% HCA).......................................................... 200mg Gymnema silvestre (75% de Ácido gimnêmico)........................ 200mg Modo de uso: 1 dose antes (30min.) das principais refeições (almoço e jantar).

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

PERDA DE PESO

SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina).. 200mg Curcuma longa (curcumin- 95% curcuminoides) ...................... 150mg Piper nigrum 90% piperina ................................................................ 10mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), duas vezes ao dia. Indicação: reduz a absorção de carboidratos e gorduras, modulador do gene PPaR gama com associação anti-inflamatória da cúrcuma (inibe o fator transcricional da inflamação NFkᵦ). Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)....................................................................... 120 mg Citrus sinensis (90% bioflavonoides) ............................................. 250mg Melissa officinalis (5% ácido rosmarínico) .................................. 500mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), duas vezes ao dia. Indicação: Efeito termogênico, lipolítico, redutor do apetite, aumento da expressão de enzimas antioxidantes e redução das citocinas inflamatórias. Greenselect phytosome® (Camellia sinensis 60% catequina; 40% epigalocatequina galato)....................................................................... 120 mg SlimCarb® (Salacia reticulata 20% de saponinas e 1% de mangiferina)....... 200mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), duas vezes ao dia. Indicação: termogênico e inibidor enzimático da absorção de carboidratos. Beanblock® (Phaseolus vulgaris) extrato padronizado. 100mg Bacopa monnieri (30% bacosídeos)................................................ 200mg Matricaria chamomilla (camomila- 1,2% apigenina) ............... 250mg Modo de uso: 1 dose (VCAPs), duas vezes ao dia. Indicação: anti compulsão alimentar, com efeito ansiolítico, sacietógeno e de redução da absorção de carboidratos.

SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA NA PRÁTICA CLÍNICA Acetil L-carnitina.............................................................................. 150mg Coenzima Q10.................................................................................... 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: fibromialgia.

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Lactobacillus gasseri........................................................... 500milhões UFC Lactobacillus helveticus..................................................... 500milhões UFC Lactobacillus reuteri............................................................ 500milhões UFC Bifidobacterium longum..................................................... 1 bilhão UFC Polidextrose............................................................................. 100mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: pool de lactobacilos para a redução a resistência insulínica. Mucuna pruriens (leguminosa ESP 15% L.DOPA) ............... 100mg Long Jack (Eurycoma longifolia Jack) ext. seco..........…….. 250mg Feno grego (Trigonella foenum graecum)............................. 300mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: aumento de forca e redução de fadiga muscular.

JEJUM INTERMITENTE Cafeína ............................................................................................... 100mg Chá verde (Camellia sinensis) extrato seco 50%............... 200 mg Vitis vinifera (extrato - 90%polifenois)................................. 10mg Saffrin® (Crocus sativus-0,3% safranal)............................... 200mg Capsaicina (Capsicum anuum L. extrato seco 40%).......... 2mg Modo de uso: 1 dose (cápsula) dia. Indicação: pacientes com atividade física, além da indução da melhora da performance de mitocôndrias. Chá verde (Camellia sinensis) extrato seco 50%................ 200 mg Cafeína................................................................................................ 100mg Morosil® (Citrus sinensis L. Osbeck) extrato seco.............. 200 mg Capsaicina (Capsicum anuum L.extrato seco 40%)........... 5mg Modo de uso: 1 dose (cápsula), 2 vezes ao dia. Indicação: pacientes com obesidade.

SAÚDE SAÚDEEE VITALIDADE

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OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

Glucomanann (Amophorphalus konjac)................................ 500mg Garcinia cambogia - 60% HCA................................................... 400mg Relora® (P. amurense, M. officinalis)....................................... 100mg Griffonia simplicifolia.................................................................... 100mg Modo de uso: 30 minutos antes das refeições (almoço e jantar) ou seus substitutos. + Zinco (quelado)................................................................................ 10mg Magnésio (quelado)....................................................................... 200mg Piridoxina........................................................................................... 20mg Picolinato de cromo....................................................................... 100mcg Modo de uso: 1 dose (cápsula) após refeições (almoço e jantar) ou seus substitutos. Indicação: controle da fome.

Referências: .GRAVITZ L. Introduction: a smouldering public-health crisis. Nature, 2011;474: S2-4. 2.FREITAS, L.A.R.; FREITAS, J.R. Alterações Histológicas nas Doenças Crônicas do Fígado. In: JESUS, R.P., OLIVEIRA, L.P.M., LYRA, L.G.C. (Eds) Nutrição e Hepatologia: abordagem terapêutica, clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: rubbio, 2014. p. 1-17. GUENGERICH FP, CHENG Q. Orphans in the human cytochrome P450 superfamily: approaches to discovering functions and relevance in pharmacology. Pharmacol Rev. 2011;63(3):684-99. Burke L. et al. Effects short-term fat adaptation on metabolism and performance of prolonged exercise. Med Sci Sports Exerc. n. 34, v. 9, p. 14921498, 2002. Esposito K.; Chiodini P.; Bellastella G.; Maiorino M. I.; Giugliano D. Proportion of patients at HbA1c target <7% with eight classes of antidiabetic drugs in type 2 diabetes: systematic review of 218 randomized controlled trials with 78 945 patients. Diabetes Obes Metab. v 14, n 3, p. 228-233. Mar. 2012. Faludi A. A; Izar M. C. O;, Saraiva J. F. K.; Bianco H. T.; Chacra A. P. M;, Bertoluci M. C;, Moreira R. O.; Turatti L. A. A.; Bertolami A.; Sulzbach M. L.; Schaan B. D.; Valerio C. M.; Bertolami M. C.; Malachias M. V. B.; Vencio S.; Betti R. T. B.; Fonseca F. A. H.; Salles J. E. N.; Hohl A.; Trujilho F. R.; Lima E. G.; Miname M. H.; Zanella M. T.; Lamounier R.; Sá J. R.; Amodeo C.; Pires A. C.; Santos R. D,.; Póvoa R. M. S.; Berwanger O.; Rocha A. M. Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com Diabetes: posicionamento da sociedade brasileira de Diabetes (sbD), da sociedade brasileira de cardiologia (sbc) e da sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia (sbem). Rev. Diabetollogy & Metabolic. Julho, 2017. Fernemark H.; Jaredsson C.; Bunjaku B. Et al. A Randomized Cross-Over Trial of the Postprandial Effects of Three Different Diets in Patients with Type 2 Diabetes. Rev Pros One. Nov. 2013. Feng Q.; Liang S.; Jia H. et al. Gut microbiome development along the colorectal adenoma-carcinoma sequence. Nat Commun. v. 11, n. 6. Mar. 2015 Haimoto H.; Sasakabe T.; Umegaki H. Effects of a low-carbohydrate diet on glycemic control in outpatients with severe type 2 diabetes. Nutr Metab (Lond). v. 6, n. 6, p. 6-21. May. 2009. Jeukendrup A. A step toward personalized sports nutrition: carbohydrate intake during exercise. Sports Med, supple 44, n. 1, p 25-33, 2014. Jonathan S-B.; Kaul D. K. S. Dietary Intervention for Overweight and Obese Adults: Comparison of Low-Carbohydrate and Low-Fat Diets. A Meta -Analysis. Rev. Plus One. Out, 2005. Lorrai L. et al. A Phaseolus vulgaris extract reduces cue induced reinstatement of chocolate seeking in rats. Front Pharmacy. 2016 Mansoor N.; Vinknes K. J.; Veirod M. B.; Retterstol K. Effects of low-carbohydrate diets v. low-fat diets on body weight and cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomised controlled trials. Br J Nutr. N 14, v. 115, p. 466-479. Feb. 2016. Shimada T. et al. Salacia reticulair has therapeutic effects on obesity. J Nat Med. v. 68, n. 4, p.668-676. Out 2014. Wyk V. H. J.; Davis R. E.; Davies J. S. A critical review of low-carbohydrate diets in people with Type 2 diabetes. Diabet Med. v. 33, n. 2, p. 148-157. Feb, 2015. LISKA D, QUIN S, LUKACZER D, JONES DS, LERMAN RH. Enviroment and toxicity. In: Liska DA, Quin S, Lukaczer D, Jones DS, Lerman RH. Clinical nutrition: a functional approach. The Institute of Functional Medicine. 2006; 237-61. HOLLMAN AL, TCHOUNWOU PB, HUANG HC. Association between Gene-Enviroment Interactions and Diseases Involving the Human GST Superfamily with SNP Variants. Int. J. Environ. Res. Public Health 2016, 13, 379. DEL PRETE A, SCALERA A, LADEVAIA MD, et al. Herbal products: benefits, limits, and applications in chronic liver disease. Evid Based Complement Alternat Med. 2012. REFERÊNCIAS: CHAOUACHI, A; COUTTS, A.J; CHAMARI, K. et al. Effect os Ramada intermittent fasting on anaerobic performance and perception of fatigue in male elite judô athletes. J Strenght Physiol Performan; 2016. HEDEN, T.D; LIU, Y; SIMS, L.J. et al. Meal frequency differentially alters post proandial triacylglicerol and insulin concentrations in obese woman. Obesity, 21 (1): 123-9, 2013. KEMPLEL, M. C.; KROEGER, C.M.; BHUTANI, S.; et al. Intermittent fasting combined with calorie restriction is effective for weight loss and cardio -protection in obese women. Nutrition Journal. 11:98, 2012. MATTSON, M P.; ALLISON,D.B; FONTANA, L . et al. Meal frequency and timing in health and disease. Prc Natl Acad Sci USA; 111 (47): 16647-53, 2014. NAKAMURA,Y; WALKER,B.R; IKUTA,T. Sistematic Rewiew and meta analysis reveals acutely elevated plasma cortisol folloying fasting but not less severe caloric restriction. Stress; 19(02): 151-7, 2016.

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