Informativo Água Viva | Abril, maio e junho de 2015 | #88
2015 #88 2o trimestre
w w w . a g u a . o r g . b r
EXTREMOS Bacias PCJ vão de cheias à escassez em apenas um ano e situações extremas são o novo desafio dos gestores PG 05, 06 E 07
ATRASO
DAEE informa que cronograma de construção das barragens em Amparo e Pedreira vai atrasar PG 03
EXEMPLO
Dessalinização faz Israel superar crise hídrica e inspira soluções para as Bacias PCJ PG 11
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ENTREVISTA
Tarcísio Chiavegato fala sobre as novas experiências para a gestão das águas PG 10
1 Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT
PREFEITURAS CONSORCIADAS
PALAVRA DO
PRESIDENTE
EMPRESAS CONSORCIADAS
Crescendo com a Crise Hídrica Quando o Consórcio PCJ foi fundado em 1989, uma das grandes inseguranças dos municípios associados era “Onde e como obter água em quantidade e qualidade para o futuro”. Como resposta, em parceria com o DAEE, foi possível a produção de um importante documento, o “Plano Diretor para Captação e produção de Água para Abastecimento dos Municípios Componentes das Bacias dos Rios Piracicaba e Capivari ou que delas dependam para seu Abastecimento”. O estudo foi concluído em 1992 e até hoje é respeitado e utilizado pelas Concessionárias de Saneamento das Bacias PCJ. O documento apresentou pela primeira vez os índices de perdas existentes nos municípios estudados, além de ter a ousadia de propor uma metodologia para o cálculo do índice de perdas de água em sistemas públicos de distribuição. O bem sucedido Plano Diretor abordou ainda a disponibilidade do aquífero subterrâneo nas bacias PCJ, tendo a coragem de apresentar um dado desanimador. Os 2.300 poços profundos levantados naquela época e explorados na Bacia do Rio Piracicaba mostraram uma vazão média de 3m³/hora. Ao mesmo tempo, o estudo sinalizava as potencialidades dos aquíferos “Cristalino, Tubarão e Botucatu”, desmistificando a potencialidade do aquífero Guarani, para a região, por existir em área de recarga. Durante a atual crise hídrica, o Consórcio PCJ, com o auxílio de parceiros, como a Câmara Técnica de Águas Subterrâneas dos Comitês PCJ, atualizou os estudos de 1992 “Sobre águas Subterrâneas”, e ofereceu subsídios técnicos para a tomada de decisão aos associados, principalmente ao para o setor industrial. Já naquela época, o Plano Diretor propôs a construção de três grandes reservatórios Regionais (Amparo, Pedreira e Salto), que atualmente foram incorporados como prioritários pelo Plano das Bacias PCJ 2010/2020. O estimulo à construção de reservatórios municipais também havia sido alertado, em 1992. Esse Plano do Consórcio PCJ sinalizou que em 2005 ocorreria o “Caos Qualitativo de Nossas Águas Disponíveis”, principalmente dos cursos d’ água superficiais. A região levou a sério o recado. Correu atrás do prejuízo e ampliou significativamente o tratamento dos esgotos a fim de evitar tamanha crise. Os eventos climáticos extremos confirmaram a veracidade da visão futura que nosso Plano apresentou, em 1992. Para sairmos da atual crise hídrica teremos que exercitar as recomendações previstas dentro das disponibilidades de tecnologias existentes. Diante disso, o Consórcio PCJ ousou, novamente, em falar em dessalinização. Agora, estamos juntos organizando a Comitiva Técnica para participar em outubro de 2015 da WATEC, em Israel, uma feira sobre novas tecnologias na gestão da água. Juntem-se a nós! Vamos ousar, criar, racionalizar e garantir a nossa sobrevivência e das futuras gerações. Obrigado a todos pela solidariedade e confiança em nossa Entidade.
REINALDO NOGUEIRA 2
Presidente Consório PCJ | Prefeito de Indaiatuba
Usina Costa Pinto
Usina Santa Helena
EXPEDIENTE CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ CNPJ nº 56.983.505/0001-78 Entidade de Utilidade Pública (Lei Estadual nº 11.943/05 e Municipal nº 4.202/05) CONSELHO DIRETOR: VICE-PRESIDENTE DE POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS: Prefeito de Amparo - Luiz Oscar Vitali Jacob; VICE-PRESIDENTE DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Prefeito de Pedreira - Carlos Evandro Pollo; VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS: Prefeito de Jaguariúna - Tarcísio Chiavegato; VICE-PRESIDENTE DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Prefeito de Rio Claro - Palmínio Altimari Filho; VICE-PRESIDENTE DE PROGRAMAS REGIONAIS: Prefeito de Nova Odessa - Benjamin Bill Viera de Souza; VICE-PRESIDENTE DE PROGRAMAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: Prefeito de Hortolândia - Antonio Meira; VICE-PRESIDENTE DE AMPLIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS: Prefeito de Atibaia - Saulo Pedroso; VICE-PRESIDENTE TECNOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO: Odebrecht Ambiental - Rogerio Tadeu Sarro; VICE-PRESIDENTE PARA PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS: Sabesp Hélio Rubens Gonçalves Figueiredo; VICE PRESIDENTE DE SISTEMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS: SANASA Campinas - Arly de Lara Romeu. CONSELHEIROS DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS E EMPRESAS: Piracaia, Holambra, Louveira, Saltinho, Cordeirópolis, Americana, Piracicaba, Limeira, Campinas, Rhodia, Arcelor Mittal, AmBev, Águas do Mirante e DAE Jundiaí. AGENTES DE INTERLOCUÇÃO CONSULTIVA: Valinhos e Cosmópolis. CONSELHO EDITORIAL: Francisco Carlos Castro Lahóz SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSORCIO PCJ; Jussara Cordeiro Santos SUBSECRETÁRIA EXECUTIVA DO CONSÓRCIO PCJ; Andréa Borges GERENTE TÉCNICA; Vieira Junior TEXTOS e Murilo Ferreira de Sant’Anna JORNALISTA RESPONSÁVEL (MTB 56896)
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ATRASO
Ansiosamente esperadas, Barragens de Amparo e Pedreira vão atrasar
A
s construções das barragens no Rio Jaguari, em Pedreira (SP), e no Rio Camanducaia, em Amparo (SP), não devem começar no período previsto pelo DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo). Em comunicado oficial enviado de forma exclusiva ao Jornal Água Viva, o órgão informou que os projetos executivos para a construção da barragem deverão estar concluídos até o final de agosto, o que já com-
Cronograma inicial prevê conclusão no fim de 2018 Durante a apresentação do cronograma inicial, em março, o DAEE informou que até a metade de 2015 teria finalizado os processos de licenciamento, licitação e desapropriações das áreas necessárias para a construção das barragens. Com o início das obras em agosto, elas seriam concluídas no início de 2018 e, no fim do mesmo ano, também seriam finalizadas as adutoras para levar a água das represas para os municípios. Durante reunião no dia 27 de agosto, da Câmara Técnica de Plano de Bacias, foi confirmado que o EIA/ RIMA dos reservatórios foram encaminhados para avaliação e aprovação dos Comitês PCJ, mas a região ainda vive a incerteza do início da construção dessas importantes barragens.
67 MI DE M³/S
é a quantidade de água a mais que as bacias PCJ terão com as barragens
R$ 1,2 BILHÃO
O DAEE informou, ainda, que no dia 03 de junho o órgão apresentou à CETESB o EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental), o que, juntamente com os projetos executivos, tem consumido investimentos na ordem de R$14,8 milhões. Os valores totais para a construção das barragens, antes orçadas em R$1 bilhão, também apresentaram mudanças. O órgão não informou um novo prazo para o início das obras.
é o novo custo da obra
promete o cronograma apresentado em março, durante a 73ª Reunião Plenária do Consórcio PCJ. Na ocasião, o Departamento previa que as obras das barragens se iniciariam no mês de agosto.
Veja como as represas serão importantes para as Bacias PCJ Pedreira Rio Jaguari Área inundada
50 METROS
É a altura das barragens
1,8 KM
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41 MILHÕES metros3 é a capacidade
26 MILHÕES metros3 é a capacidade
Amparo/Duas Pontes Rio Camanducaia
40 METROS
É a altura das barragens
Área inundada
3,93 KM2
“Se faltar água, pode ser que toda essa situação, complicada, fique pior,” Para o professor de sustentabilidade da risco de parada da produção industrial, Fundação Getúlio Vargas (IBE-FGV), Luis agrícola e de toda a já fragilizada ecoFernando Bueno, a demora deve preju- nomia. Se faltar água, pode ser que todicar a região. “Não tenha dúvida de que da essa situação, que já é extremamenisso impacta de forma negativa na solu- te complicada, fique pior, impactando inção dos problemas. Isso compromete to- clusive no preço dos produtos e aumenda a região, que continua vivendo sob o tando a inflação”, avalia.
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REPRESENTATIVIDADE
Consórcio PCJ é eleito titular do CNRH
O Ministro Gilberto Kassab e o Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira
BUSCA POR INVESTIMENTOS
Ministério das Cidades responde sobre projetos e desoneração fiscal nas Bacias PCJ
O
Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, recebeu no dia 20 de julho um ofício do Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Paulo Ferreira, respondendo à solicitação dos recursos para as ações anticrise, apresentadas ao Ministro Gilberto Kassab durante a 75ª Reunião Ordinária da entidade. Ferreira informou que as 22 ações necessitam de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) para operações de crédito, contratos de financiamento e de autorização de projeto seletivo, mas que não há processos em curso. Ele destacou que já estão sendo investidos R$2,64 bi nas bacias PCJ e que “os empreendimentos contribuirão para a melhoria do saneamento”.
SERVIÇOS DE ÁGUA Ferreira descartou a desoneração fiscal “em função da atual conjuntura econômica do país”. Sobre a solicitação conjunta Consórcio PCJ e ARES-PCJ para a criação de programa de financiamento de ações e socorro dos serviços, intitulado PROÁGUA, Ferreira disse que existem linhas de crédito disponíveis no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que “há a necessidade de autorização de limite de contratação de financiamentos pelo CMN e da Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para novos processos seletivos”.
10 RESERVATÓRIOS 4
é uma das iniciativas previstas nos projetos para resolver a crise hídrica na região
O Consórcio PCJ foi novamente eleito por unanimidade para ser entidade conselheira titular do CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos). A indicação foi feita no dia 12 de maio, durante a Assembleia do Conselho, realizada em Brasília (DF), com membros do segmento dos Comitês, Consórcios e Associações Intermunicipais de Bacias Hidrográficas. A posse dos conselheiros deve acontecer ainda em 2015, em reunião a ser agendada pelo CNRH. Abaixo, confira a distribuição das representatividades:
CONSELHEIROS:
CONSÓRCIO E ASSOCIAÇÕES INTERMUNICIPAIS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS:
TITULAR: Consórcio PCJ
1º Suplente: CIBAPAR
2º Suplente: CILSJ
COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS:
TITULAR: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí;
1º Suplente: CBH – Pardo
2º Suplente: Comitês PCJ
SAIBA MAIS Presidido pela Ministra do Meio Ambiente, o CNRH é a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433, de 1997. O colegiado desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água, sendo um dos grandes responsáveis pela implantação da gestão dos recursos hídricos no território nacional. Com 57 conselheiros com mandato de três anos, ele é composto por representantes de Ministérios e Secretarias Especiais da Presidência da República, Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, usuários e representantes de organizações civis de recursos hídricos.
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MATÉRIA DE CAPA
Como vamos viver: FOTOS: DEL RODRIGUES
Com sede... ...ou inundados? “N
ós temos vivido de enxurrada. Quando chove, faz aquela cena bonita, mas bastam alguns dias de sol para que as pedras voltem a aparecer”, comenta Luiz Fernando Magossi, proprietário de uma empresa que realiza passeios de barco na Rua do Porto, às margens do Rio Piracicaba. A cena tem sido comum. Bastam alguns dias sem chuva para que o Rio Piracicaba, um dos principais do interior de São Paulo, apresente níveis críticos de disponibilidade hídrica. Ao final do mês de junho de 2015, por exemplo, o rio registrava 22,1 metros cúbicos por segundo, bem abaixo da vazão média para o mês, de 93,3 m3/s, segundo a rede de telemetria dos Comitês PCJ. Nes-
sas condições, o índice estava 75% abaixo do esperado para o período, sendo menor, inclusive, do que os 22,4 metros cúbicos por segundos registrados no mesmo período do ano passado, marca mais baixa em 30 anos. Na época mais seca do ano, em agosto, o rio costumava a apresentar vazões de, no mínimo, 40 m³/s, mas no mesmo mês de 2014 ele atingiu a incrível marca de 4 m³/s, a menor vazão já registrada. Entre garças que passeiam espaçosas pelas pedras e ilhas no meio do manancial, o Rio Piracicaba é apenas uma parte da pior e mais longa estiagem da região. Em geral, as bacias PCJ viram a palavra “Racionamento” substituir a já conhecida expressão “consumo consciente” diante da urgência das necessidades.
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MATÉRIA DE CAPA FOTO: DEL RODRIGUES
Pouca água, muitos problemas Em 2015, o Consórcio PCJ atualizou um estudo que constatou que as bacias PCJ marcam uma disponibilidade hídrica do mesmo patamar de países do Oriente Médio. O Rio Atibaia, por exemplo, já marcou, nas captações de Valinhos e Campinas, vazões de 3 m³/s, quando o natural seria 15 m³/s. A vida também sofreu. Segundo a CETESB, em 2014, os rios da região foram responsáveis por 23,5% dos casos de
mortes de peixes no estado. Os mananciais da região de Campinas (SP) e Piracicaba (SP) tiveram 50 registros de mortandade durante o ano passado, enquanto o estado teve 213. O número de casos de morte de peixes naquele ano foi o maior dos últimos cinco anos, o que equivale a um crescimento de 72%, e a principal razão para o aumento é baixa vazão da água.
Situações extremas vão aumentar
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Entre 2009 e 2013, o estado viveu uma situação contrária: chuvas até 30% acima da média e os reservatórios transbordando. Contudo, após o verão de 2013, tido o mais quente e seco em 70 anos, o nível do Sistema Cantareira chegou ao seu esgotamento, fazendo com que o Volume Morto fosse acionado. O alerta de emergência veio em dezembro daquele ano, com chuvas 72% abaixo do normal e, em janeiro e fevereiro de 2014, com a média 66% menor, foi constatada a maior e mais longa estiagem já registrada.
No fim de 2014, após muita tensão, os níveis de chuvas voltaram a subir. “Contudo, o déficit é tão grande que será preciso anos para a recuperação”, explica a diretora associada do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), Ana Maria de Ávila. “Não é possível afirmar quando esse ciclo vai terminar. Por isso, é importante um planejamento que englobe um forte gerenciamento para enfrentar a abundância e a estiagem”, aponta.
Economia afetada Sentado à frente da direção do barco e à espera de clientes, o proprietário da empresa que oferece passeios de barco às margens do Rio Piracicaba, Luiz Fernando Magossi, é um dos milhares de piracicabanos que perceberam a mudança que o rio vem sofrendo. Ele, que trabalha e vive das águas há quase três décadas, conta que até mesmo o movimento da Rua do Porto é afetado diante de tamanha seca. “Quando o rio está bem, chego a levar 600 pessoas para passear por dia. Do jeito que está não passo de 100. No ano passado, fiquei oito meses sem trabalhar, pois não havia condições de navegação”, conta. “Nessa situação, tenho que ficar inventando trajetos para não raspar o fundo do barco nas pedras”, relata. Responsável por um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do Brasil, as Bacias PCJ podem ver a sua economia en-
“ESSE TEMOR PELA FALTA DE ÁGUA E DE RECURSOS BÁSICOS PODE AFASTAR EMPRESAS” Paulo Grandi, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas trar em colapso caso nada seja feito. “O impacto vai ser e já tem sido diferente para cada setor. Como pode uma indústria têxtil, por exemplo, produzir sem água? Os custos da água e da energia elétrica, dois recursos básicos para qualquer atividade econômica, tem subido na mesma proporção da sua falta, que é enorme, e isso já representa um impacto considerável. A grande chave está em criar mecanismos que deem mais opções para abastecimento e não a dependência de uma fonte única”, avalia o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (IBE-FGV), Paulo Grandi. O professor ainda alerta: se nada for feito, o impacto sobre a economia da região e do país poderá ser ainda maior. “Esse temor pela falta de água e de recursos básicos pode afastar empresas que pensam em se instalar ou expandir as suas plantas na região”, alerta.
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Comportamento do sol pode explicar secas Os raios solares podem causar mudanças climáticas na Terra através do Ciclo de Gleissberg, que prevê um período de atividade solar mais fraca a cada século, chamado de Mínimo de Maunder, ocasionando, entre outros impactos, a ocorrência de secas na Terra. Essa teoria está sendo estudado pelo Professor e Doutor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antônio Carlos Zuffo, para explicar porque as bacias PCJ estão vivendo a pior estiagem já registrada. Zuffo acredita que o sol também pode intervir nas precipitações. Deste modo, as secas podem variar de oito a 13 anos,
Consórcio PJC prepara municípios para situações extremas O Consórcio PCJ, em parceria com a Petrobras/REPLAN, promoveu entre 2014 e 2015 quatro encontros para discutir os “Eventos Hidrológicos Extremos”. O encerramento do ciclo de debates aconteceu no dia 25 de junho, quando representantes dos municípios, sociedade civil e entidades ligadas ao setor de recursos hídricos e meio ambiente elaboraram um documento intitulado “Os Caminhos e Soluções para a Questão dos Eventos Hidrológicos Extremos”. No documento editado, foram estabelecidas metas prioritárias para amenizar a crise, com o tratamento de 100% do esgoto e estudos para ampliação da oferta hídrica.
PARA TER ACESSO AO DOCUMENTO NA ÍNTEGRA, POSICIONE O LEITOR DE QR-CODE DE SEU CELULAR SOBRE A FIGURA AO LADO:
respeitando o ciclo solar. “Se as nuvens de baixa altitude influenciam a temperatura no globo, pode-se estabelecer uma conexão com o aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, fenômenos conhecidos pelo nome “El Niño” e “La Niña”, que alteram o clima em nos-
SE A TEORIA ESTIVER CORRETA, PRECIPITAÇÕES PODEM VIR ACIMA DA MÉDIA NO FINAL DO ANO.
so país. Quando as águas do Pacífico estão frias, secas são mais recorrentes em nossa região, já quando estão quentes, chuvas costumam ocorrer em maior intensidade”, explica. Atualmente, as águas do Pacífico estão passando pelo “El Niño”e estão se aquecendo. De acordo com Zuffo, as precipitações no final do ano, mesmo sem garantias, podem vir acima da média devido a esse fenômeno. Se a teoria estiver certa, será possível ampliar o debate para além da renovação da outorga do Cantareira, discutindo a aplicação dessas ideias nos Planos de Bacias.
FOTOS: DEL RODRIGUES
Modelo francês pode servir de inspiração O Consórcio PCJ recebeu entre os dias 16 e 17 de junho a visita de comitiva da Agência de Água Loire Bretagne, do Escritório Internacional da Água e de representantes dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul, para falar a respeito da crise hídrica nas bacias PCJ. No encontro, o chefe de projetos da Agência francesa, Hervé Gilliard, apresentou as ações de contingenciamento para enfrentamento de crises hídricas no país, o que já inspira iniciativas na região. O representante no Brasil do Escritório Internacional da Água, o francês Patrick Laigneau, lembrou que o Consórcio PCJ, em parceria com a Agência Loire-Bretagne, foi um dos pioneiros no sistema de gestão dos recursos hídricos no país. Como próximo passo da parceria Consórcio PCJ/França, está sendo discutida a elaboração de um manual de instruções aos comitês de bacias para a instalação da agência de água e dos instrumentos de gestão previstos na Política Nacional de Recursos Hídricos.
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Comitiva Consórcio PCJ Watec Israel 2015 DESSALINIZAÇÃO
Israel produz 624 mil m³ de água por dia
A
maior usina de dessalinização por osmose reversa do mundo, a Soreq, será visitada pela Comitiva do Consórcio PCJ durante a participação na WATEC – Israel 2015 (Conferência Internacional sobre Tecnologias da Água e Controle Ambiental), no dia 15 de outubro. A ideia de Israel em criar usinas para transformar a água do mar em água doce teve início em 2001. A busca por segurança hídrica levou o governo do país, em 2011, a investir US$ 500 milhões para erguer a Soreq e aumentar a quantidade de água doce para abastecimento captando água do Mar Mediterrâneo. “Foi um período muito crítico. Simplesmente não
havia água em Israel”, afirma o cônsul israelense, Boaz Albaranes. Mesmo com 60% de seu território formado por desertos, Israel produz, por ano, mais de dois “Cantareiras”, totalizando 2,2 trilhões de litros de água frente aos 900 bilhões das barragens brasileiras. Iniciativas como essa fizeram com que o país saísse da crise hídrica em 10 anos. Localizada a 15 quilômetros ao sul de Tel Aviv, Soreq produz 624.000 m³ por dia de água doce, o que representa 7,23 m³/ s, suficientes para abastecer uma cidade com população de mais de 2 milhões de habitantes. Como Israel possui oito milhões de habitantes, Sorek abastece ¼ da população do país.
A comitiva do Consórcio PCJ ficará em Israel do dia 10 a 17 de outubro. Além de visitar a Feira WATEC e a Usina Soreq, os participantes conhecerão o Reservatório Eshkol, a ETA de Mekorot, a ETE Shafdan, agriculturas irrigadas com água de reuso e por gotejamento, e o Serviço de Abastecimento de Jerusalém. Israel ganhou enorme experiência por ter desenvolvido soluções únicas em áreas como a Gestão da Água, Águas Residuais, Tratamento, Dessalinização, Segurança e Irrigação por Gotejamento. São essas experiências que o Consórcio PCJ quer buscar com a comitiva. Os interessados em participar da comitiva devem entrar em contato com o Sr. Fernando Menezes, através do email menezes@ adturismo.com.br e telefone (11) 5087-3455 ou com Ana Claudia pelo email ana.felisardo@israeltrade.gov.il e telefone (11) 3095-3111. Em caso de dúvidas, ligue para (19) 3475 9400 ou envie um e-mail para agua@agua.org.br.
NA ARGENTINA
Consórcio PCJ torna-se membro do Observatório Regional da Água da Província de Santa Fé
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O Consórcio PCJ participou no dia 25 de junho do “Encontro Internacional de Cooperação para uma Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos”, em Rosario, na Argentina. Na ocasião, foi assinada a parceria da entidade para tornar-se membro do Observatório Regional da Água, organizado pelo governo da Província de Santa Fé. A iniciativa faz parte de um acordo firmado entre os argentinos e o Consórcio PCJ em 2014. Pelo Consórcio PCJ, estiveram presentes o secretário executivo, Francisco Lahóz, e o gerente de comunicação e sensibilização, Murilo Sant’Anna, que, na ocasião, representaram o Presidente da entidade, Reinaldo Nogueira. “Viemos compartilhar e aprender, pois vemos o intercâmbio como forma de aprimorar a gestão da água no mundo”, comentou Lahóz.
Pablo Storani, Francisco Lahóz, e o Ministro de Águas, Serviços Públicos e Meio Ambiente, Antonio Ciancio, assinam cooperação entre Consórcio PCJ e Provincia de Santa Fé
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JAGUARIÚNA
32ª PARCEIRA
Goodyear é a Programa da prefeitura faz recuperação em áreas rurais nova empresa Proteger hoje para garantir o amanhã. É com esse pensamento que o município consorciado de Jaguariúna (SP) lançou neste ano o Programa Bacias Jaguariúna, que possui o objetivo de implantar ações para a conservação e recuperação dos mananciais na cidade. Em 2014, Jaguariúna foi habilitada em 4º lugar entre os 101 municípios de todo o Brasil que enviaram propostas de projetos no âmbito do Programa Produtor de Águas. O resultado foi divulgado pela Superintendência de Implementação de Pro-
gramas e Projetos da Agência Nacional de Águas (ANA), que destinou verba de R$ 700 mil para aplicação no Programa. A adesão é voluntária e os proprietários rurais que fizerem parte do projeto receberão apoio financeiro do Município através de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), previstos em Acordo de Cooperação a ser firmado entre as partes. “Esse trabalho vem ao encontro da necessidade de união de forças para enfrentarmos o problema da crise hídrica”, aponta o prefeito de Jaguariúna, Tarcisio Chiavegato.
Prefeito de Jaguariúna, Tarcísio Chiavegato, discursa durante o lançamento do projeto
ALTERNATIVAS
ArcelorMittal investe em sistemas de água e energia Após instalar um sistema de coleta de água de chuva no Prédio Administrativo, a empresa consorciada ArcelorMittal reduziu seu consumo de água potável proveniente da rede pública. Até o momento, foram coletados 81 m³ de água de chuva, o equivalente a 81.000 litros. O projeto considerou dados como o consumo médio diário nas bacias sanitárias, precipitação média mensal em Piracicaba e área de captação do telhado, entre outros. A Unidade implantou sistemas de tratamento das águas plu-
viais de acordo com as normas de reuso, tanque de armazenamento e bombas automatizadas.
ENERGIA LIMPA ABASTECE A USINA Outro importante projeto implantado na empresa foi a instalação do sistema de aquecimento solar nos vestiários, com o intuito de reduzir o consumo de gás natural para o aquecimento da água. Entre as principais vantagens da utilização da energia solar, destaca-se o fato de ser uma forma de energia renovável e limpa.
associada ao Consórcio PCJ
A Goodyear, multinacional do setor de pneus, é a nova empresa associada ao Consórcio PCJ. A corporação, que possui unidade fabril em Americana desde 1973, chega para ser a 32ª empresa parceira da entidade na luta pela preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. A Goodyear é uma das maiores fabricantes de pneus do mundo e está presente no Brasil há 96 anos. A empresa emprega em torno de 67 mil pessoas em 53 instalações espalhadas por 22 países.
No Brasil, a companhia tem três unidades industriais: a fábrica na cidade de Americana (SP), que comemora 42 anos em 2015, a unidade de materiais de recapagem na cidade de Santa Bárbara d’Oeste (SP) e de pneus para aviação no bairro do Belenzinho - São Paulo (SP). Além disso, a empresa conta uma rede de 150 revendedores oficiais e cerca de 1.000 pontos de venda em todo o país. De acordo com a coordenadora de Relações Institucionais da Goodyear, Maria Tereza Meireles, a possibilidade da troca de experiências com municípios, organizações e com o próprio Consórcio PCJ é algo que deve enriquecer o trabalho da empresa. “A preocupação com o uso consciente dos recursos hídricos é algo que sempre fez parte do nosso modelo de operação. A associação ao Consórcio PCJ está em linha com as nossas práticas e reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade.
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O CONSÓRCIO PCJ SEMPRE ESTÁ BUSCANDO O INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES COMO FORMA DE APRIMORAR A GESTÃO”
TARCISIO CLETO CHIAVEGATO
Em busca de alternativas para enfrentar a crise hídrica em terras estrangeiras
T
arcisio Cleto Chiavegato é o único prefeito fundador do Consórcio PCJ cumprindo mandato na atualidade. Ele está pela quarta vez à frente da prefeitura de Jaguariúna (SP), sendo uma como vice-prefeito e outras três como chefe do executivo. Formado em técnico em contabilidade e em transações imobiliárias, esteve presente à fundação da entidade em 13 de outubro de 1989, no Teatro Municipal de Americana (SP). Atualmente, o prefeito ocupa a vice-presidência para Assuntos Institucionais na entidade e, na entrevista ao Água Viva, destaca a importância de se buscar novas experiências para melhorar a gestão das águas
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frentar e superar décadas de escassez de água, o país ganhou enorme experiência por ter desenvolvido soluções únicas em áreas como gestão da água, águas residuais, tratamento de água, dessalinização da água, segurança da água e irrigação por gotejamento. Para nós, brasileiros, que vivemos num período de escassez da água, é uma excelente oportunidade para encontrarmos alternativas no enfrentamento da crise hídrica.
AV O Consórcio PCJ firmou acordo de Cooperação com o Governo da Província de Santa Fé, na Argentina. Recentemente, tornou-se membro do “Observatorio Regional Del Agua” daquele país. O que se pode esperar dessas parcerias? ÁGUA VIVA O Consórcio PCJ tem buscado CHIAVEGATO O ingresso da entidade ao a experiência de países áridos para en- Observatorio Regional Del Agua é de muita frentar a crise da água. Como o senhor importância para nossa região, pois é um avalia essa empreitada? espaço de debate sobre a gestão de recurTARCÍSIO CHIAVEGATO Em outubro deste sos hídricos. É importante salientar que o ano, o Consórcio PCJ estará presente na Consórcio PCJ sempre está buscando o inWATEC (Water Technology and Environ- tercâmbio de informações como forma de mental Control Exhibition & Conference), aprimorar a gestão. A crise hídrica vivida uma das maiores feiras de tecnologia de em nossa região gerou experiências que água do mundo, que será realizada em podemos compartilhar com outros países, Israel, que é um país referência quando a fim de contribuirmos também para o geo assunto é gestão de recursos hídricos. renciamento de gestão de água. Os israelenses investem em pesquisas científicas e tecnológicas para explora- AV Em sua opinião, quais temas devem ção mais eficiente deste recurso. Ao en- ser priorizados na busca por parceiros in-
ternacionais para a construção de soluções para as Bacias PCJ? CHIAVEGATO O Consórcio PCJ é uma referência quando o assunto é preservação de recursos hídricos não só para a região como para todo o Brasil. Quanto mais conhecimento de outras realidades bem sucedidas, mais são as chances de encontrarmos alternativas para a preservação da água nas Bacias PCJ. Os temas de extrema importância e preocupação, a meu ver, são sistemas de reuso, tratamento da água e combate ao desperdício. AV De que forma a articulação entre os municípios pode ser melhorada visando à preparação para os eventos extremos? CHIAVEGATO O Consórcio PCJ busca soluções entre os municípios para preservação, tratamento e abastecimento de água à população. É importante incentivarmos a difusão e troca de experiências para aprimoramos o nosso sistema de gestão da água, que devem levar em conta de agora em diante ferramentas e mecanismos de prevenção e contingenciamento às ocorrências climáticas extremas. Meteorologistas e especialistas sobre o clima atentam que esses fenômenos climáticos se intensificarão nos próximos anos, o que nos força a aprender a trabalhar com a instabilidade para prover a sustentabilidade hídrica futura.
ACONTECEU PCJ CONSÓRCIO PCJ COMEMORA O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, os profissionais do Consórcio PCJ e representantes do município de Americana, através do DAE e da Secretaria de Meio Ambiente, fizeram o plantio de um Ipê branco na sede da entidade. O resultado foi mais uma contribuição para um trabalho de reflorestamento realizado pela entidade há 10 anos em sua sede.
MUDAS PARA A VALEO Entre os dias 8 e 12 de junho, o Consórcio PCJ realizou a distribuição de mudas de diversas espécies nativas para os funcionários da empresa consorciada Valeo. A ação, que comemorava o Dia do Meio Ambiente, sensibilizou os funcionários sobre a questão ambiental.
CONSÓRCIO PCJ FAZ INAUGURAÇÕES EM SUA SEDE No dia 03 de junho, o Consórcio PCJ inaugurou seu novo estacionamento, chamado “Alameda Rio de Pedras”. Com capacidade para estacionar até 60 automóveis, o local conta, ainda, com a “Praça dos Ipês Brancos”. A inauguração contou com as presenças do secretário de meio ambiente do município de Americana, Adriano Alvarenga Camargo Neves, que na ocasião representou o prefeito municipal, Omar Najar, do diretor geral do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Leandro Zanini Santos, do secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, e demais funcionários da entidade.
DOAÇÃO DE MATERIAIS SANTA BÁRBARA D’OESTE O Consórcio PCJ realizou entre os dias 25/05 e 04/06, uma ação que buscou sensibilizar os alunos da rede pública de Santa Bárbara d’Oeste com relação ao meio ambiente. Diversas atividades foram trabalhadas com os estudantes, que aprenderam a respeito da importância da preservação. Eles ganharam do Consórcio PCJ as gotas da campanha “E se essa fosse a última gota?”, além de jogos com a temática.
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS RHODIA Entre os dias 20 e 26 de maio, a empresa consorciada Rhodia fez a sua SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes). No evento, foram montados estandes que abordaram temas como a água. O Consórcio PCJ, em parceria com a Solam – Soluções Ambientais, distribuiu redutores de vazão, ímãs e réguas educativas, além de disponibilizar a sua maquete sobre uso e ocupação do solo. A iniciativa atingiu cerca de 3 mil funcionários.
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Informativo Água Viva | Abril, maio e junho de 2015 | #88
CONSÓCIO PCJ
NAS REDES SOCIAIS!
Foi uma honra apresentar parte da #MetodologiaMaestrello através desta #oficina de #EducaçãoSocioambiental da #OscipIEMA, voltada a #professores da #EducaçãoBásica. Obrigado pelo espaço, Consórcio PCJ! MAESTRELLO ASSESSORIA LINGUÍSTICA
Parabéns Consórcio PCJ, sociedade civil sempre atenta à qualidade das águas das Bacias PCJ.
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RICARDO LEÃO SCHIMIDT
@consorcio_pcj Compartilhando com VOCÊS: A DEVASTAÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL migre.me/rfZSq
NA MÍDIA
@MADEINFOREST Notícias
Sustentáveis de hoje migre.me/rg0p2 grato ao @consorcio_pcj @TIAGORDEGASPERI Chuva
abençoada em Limeira... :) @consorcio_pcj #chuva #água @PORTALNAMU
JORNAL DA EPTV - 2 EDIÇÃO O estudo do Consórcio PCJ sobre a disponibilidade hídrica de Campinas ser compatível a alguns países do Oriente Médio foi destaque na reportagem feita pela EPTV Campinas. A Gerente Técnica Andréa Borges foi a entrevistada.
@consorcio_pcj Um baita calor aqui em Sampa!
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FOLHA DE S.PAULO O racionamento de água foi o tema da reportagem feita pela Folha de S.Paulo em que o Consórcio PCJ foi fonte de informação.
ESTADÃO
ANÚNCIO ISRAEL 145MM x 114MM
O Consórcio PCJ foi destaque no site do Estadão após a 75° Reunião Ordinária do Conselho de Associados da entidade, em Americana (SP).
ÁGUAS DO BRASIL
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Em junho, o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Carlos Lahóz, teve sua matéria publicada na revista Águas do Brasil sobre o valor da água.