ANO I I Junho – 2017 N.º 16
ENTREVISTA: NILTON SIMAS DO ZINE EXPO E LUNCHTIME LEITURA GRATUITA ON LINE DE HQ’S BRASILEIRAS: PREJUDICA O MERCADO DOS INDEPENDENTES?
E O EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE OU OPORTUNIDADE
ENTREVISTA
NILTON SIMAS
Quadrinista multitarefas, como de costume na cena quadrinheira independente nacional. por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com) ALEP - Qual sua veia artística? Desenhos, roteiro, ou Quadrinhos? R – Quadrinhos, com certeza. Meu foco é o quadrinho independente, eu sou meio que “faz tudo”, incluindo as partes mais técnicas, como diagramação e montagem das revistas, e também as vendas. ALEP - Pode citar duas opções de ação para quem quer trabalhar com quadrinhos e ter retorno financeiro, na atualidade, aqui no Brasil? R – Falando em termos de Brasil, eu acho complicado o retorno financeiro, é mais interessante se focar lá fora. Neste caso, você tem opções como as agencias, que contratam desenhistas para trabalhos no exterior, e também os comissions, que são pedidos diretos feitos através de sites ou blogs, um deles é o Deviantart. Não é fácil, mas se a pessoa se dedicar a estes formatos, consegue um retorno financeiro legal. Existe uma terceira opção, essa mais focada em trabalho autoral, que é lançar suas próprias histórias em sites especializados no exterior, ALEP - Com as opções de financiamento de quadrinhos via crowdfunding, ainda faz sentido participar de concursos sem premiações em dinheiro? R – Olha, eu já acho que um concurso sem uma premiação algo sem sentido, independente do crowdfunding. E o motivo tem a ver com a própria natureza do trabalho de quadrinhos. Temos uma realidade em que um garoto entusiasmando faz vários cursos de desenho, se dedica e estuda por anos e.... Bem, quase nada acontece, as poucas oportunidades são muito restritas. Esse autor iniciante tem seu esforço muito pouco reconhecido e valorizado.
Quando ele dá de cara com um concurso, essa seria uma oportunidade dele ter esta longa trajetória finalmente valorizada. Mas que sentido teria se o dito concurso não lhe dá retorno algum, seja um prêmio, seja em dinheiro? A mensagem que se passa é que o esforço de desenhar “não vale nada”, o que é bem triste. Se a idéia é fomentar um mercado, o mínimo que se espera é que os artistas participantes tenham alguma expectativa de retorno.
ALEP - Existe auto vitimização por parte de alguns quadrinheiros nacionais? Ou panelinhas editoriais excluem, de fato, quem não integra seus grupos?
R – Pra responder esta pergunta, eu teria que falar da falta de um mercado profissional para quadrinhos aqui no Brasil, fora fazer pro exterior. Num ambiente onde o que se tem é o amadorismo, as duas situações vão acontecer, vitimização e panelinhas. Por um lado, o autor tem certa razão de se chatear pela falta de oportunidades, isso é um fato. Mas reclamar por si só não resolve nada, pois nada vai cair do céu. Hoje em dia existem outras saídas para divulgar e veicular os quadrinhos, e até extrapolar pra outras mídias, como games. São muitas possibilidades que não existiam nos anos 1990, quando eu comecei nessa estrada.
ALEP - Pode dar 03 dicas de produtividade para quem está com a mão na massa, e lutando para ser quadrinista/mangaká? R – Bom, pra começar, não deixe nunca de estudar, fundamentos como anatomia e perspectiva, no caso do desenho, e de narrativa e dinâmica no caso do
Nilton Simas e sua obra Lunchtime.
desenho, e de narrativa e dinâmica no caso do roteiro, são vitais! Segundo, procure sempre se renovar, jamais se prenda a uma só fonte, o mundo é muito maior que um estilo. Se você estiver com a mente aberta, qualquer coisa pode te ensinar. E terceiro, mantenha o foco, não pare de produzir e se divulgar, mesmo em pequena escala, a continuidade que convence as pessoas a dar uma chance para o seu trabalho. ALEP - Crowdfunding, concursos Internacionais e editoras investindo em mangakás brasileiros, todo este panorama extinguiu o mito dos haters? R – Hater é estatística, fatalmente em um grupo grande vai aparecer uma pessoa que fale mal de alguma coisa, não é algo que desapareça assim. Porém, cada sucesso dos autores nacionais só deixa rejeição ao nosso trabalho mais sem sentido. ALEP - Aproveite o espaço, fale de trabalhos e projetos, sejam atuais ou futuros:
O outro é o Zine expo, trata-se de um grupo de quadrinistas independentes do Rio de Janeiro, que se reúnem como uma única atração nos
R – Estou com dois projetos atualmente, um deles é a minha história de comédia Lunchtime, que já estou publicando de modo independente a mais de 12 anos, quem quiser conhecer pode olhar o blog (http://lunchtimeoficial.blogspot.com.br) e também para leitura online no site Lamen (www.leialamen.com.br/webmangas/lunchtime/) O outro é o Zine expo, trata-se de um grupo de quadrinistas independentes do Rio de Janeiro, que se reúnem como uma única atração nos eventos geek e multitemáticos, oferecendo um espaço e uma ajuda a quem deseja começar nesta aventura de fazer quadrinhos autorais. Tem o Blog (http://zineexpo.blogspot.com.br), o Facebook (https://www.facebook.com/ZineExpo/), e também nosso canal do Youtube (https://www.youtube.com/channel/UC_IeTYL56Ifjc Av8wRVzq3g) A ALEP MVP agradece ao autor Nilton Simas pela entrevista cedida.
O AUTOR EMPREENDEDOR
DIFICULDADES FINANCEIRAS (*) por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com) Desenho
Capital de Giro é a quantidade de dinheiro adequada para o bom funcionamento da empresa, ao longo de certo período de exercício comercial. Tipos diversos de atividade possuem períodos de exercício distintos, com montantes, prazos e “giros diferentes”. O capital “gira” por meio das vendas realizadas, retornando como lucros e realimentando a atividade comercial e reiniciando o ciclo. Se este capital usado sofrer processo constante de redução, pode vir a acabar, impedindo a empresa de atuar comercialmente, pois não poderia pagar as contas devidas e nem reinvestir valores na fabricação de mais produtos para venda ou prestação de mais serviços.
todas e quaisquer despesas, indo dos custos fixos aos valores mais complexos, como amortizações e depreciações;
Sob o lema "seja o novo", a coletânea de mangás nacionais AÇÃO MAGAZINE surgiu, anos atrás, como um alento Participante de uma das maiores promessas do mangá nacional dos últimos tempos, o Coletivo Conexão Nanquim, Dívidas trabalhistas – se não honrar salários mensais dos funcionários – e fiscais – se deixar de pagar os tributos devidos nas épocas determinadas – podem empurrar ainda mais para a falência uma empresa já travada pelo fato de não conseguir mais produzir bens ou prestar serviços. Neste cenário, recorrer à ajuda de empréstimos para simples pagamento destas e de outras dívidas, bem como para reiniciar a atividade da empresa pode apenas dar algum fôlego extra, se os motivos da falta de capital de giro estiverem – e geralmente estão – localizados na parte financeira e administrativa do negócio. Apenas se adiou o afogamento e morte súbita da empresa. O Autor Empreendedor deve preparar-se para evitar a queda no capital de giro: Conhecendo detalhadamente as despesas e custos da empresa – Manter registros, os mais precisos possíveis, de toda e qualquer movimentação de recursos na empresa, mantendo foco especial no Fluxo de Caixa. Os dois aspectos fundamentais são quanto e quando são feitas todas e
Conhecendo detalhadamente as vendas da empresa – O “outro lado da moeda” também deve ser registrado e conhecido. A receita mensal é o ponto de entrada principal de recursos no caixa da empresa, bem como outras fontes de receita, como investimentos financeiros, venda de mercadorias ou matérias-primas excedentes ou em desuso, canais secundários ou terciários de distribuição de produtos, etc. Novamente, os focos maiores são no quanto e quando estes recursos estão disponíveis para uso, ao longo do mês. No caso das vendas completadas, pode-se mostrar o cronograma real de cada venda, tais como tempo de duração de cada venda, datas corriqueiras de recebimentos, data em que é alcançado o ponto de equilíbrio mensal;
Conhecer o tempo médio de retorno completo do capital de giro – Saber sobre os dois pontos principais do Giro de Caixa – por onde e quando o capital de giro entra e por onde e quando sai – permitirá ao Autor Empreendedor saber a quantidade real de capital de que sua empresa necessita para operar, o mais equilibradamente possível, em um período completo de produção, vendas e recebimentos. De posse desta informação, sua administração poderá ter controles privilegiados sobre todo o giro do capital, evitando sobressaltos e prevenindo e armando o gestor de maiores condições de reação quando enfrentar períodos de dificuldades. Um novo negócio deverá buscar firmemente esta informação, por ainda não dispor da experiência necessária, sendo importantíssima a busca empenhada em apurar tal dado;
(*) Trecho extraído do livro O AUTOR EMPREENDEDOR, autoria de Dylan Moraes, disponível para venda em https://www.clubedeautores.com.br/book/183296--O_AUTOR_EMPREENDEDOR#.VRoYM-25djo
BRAINSTORMING LEITURA GRATUITA PREJUDICA OS INDEPENDENTES? Por Frank Delmindo (frankdelmindo@hotmail.com)
Afirmação a respeito da Leitura Gratuita prejudicar Autores Independentes, revela percepções acerca dos Quadrinheiros nacionais. Pouco mais de uma centena de perfis comentaram em postagem de rede social. Quando abordado por meio de pesquisa qualitativa, do Universo dos 122 Comentários postados, emergem padrões nas percepções expressas por participantes, como visto na Tabela 01 (abaixo): TABELA 01 Percepções Expressas Motivação passional na produção de quadrinhos, haja vista a pouca monetização da atividade quadrinheira. Exemplos pontuais da possibilidade de monetização da atividade quadrinheira. Preferência por quadrinhos oriundos de outros mercados, que não o japonês. Condição amadora da atividade quadrinheira nacional. Produzir Quadrinhos como incentivo ao ego. Remuneração do autor(a) a partir de obras com nível de qualidade “profissional”. “Faceta de Produto” dos quadrinhos. Diferenciação do lado (trabalho) da atividade de produzir quadrinhos. Diferenciação entre “desenhar” e produzir “quadrinhos”. Inexistência de mercado editorial para quadrinhos nacionais. Preferência de editoras brasileiras pelos quadrinhos estrangeiros em detrimento dos nacionais. Falta de abertura no mercado editorial brasileiro para os autores locais. Idealização do produto quadrinhos enquanto “forma-de-arte”. Busca de orientação para a própria “vida financeira” do quadrinheiro. Idolatria dos “sucessos pontuais” da cena quadrinheira nacional. Vitimização auto imposta comum no meio autoral amador. Segmentação do mercado consumidor em nichos “tipos de leitores”. Diferença entre leitores e “apoiadores de hq brasileira independente”. Diferença de qualidade autoral entre obras nacionais e os quadrinhos estrangeiros republicados no mercado brasileiro. Abordagem empresarial da atividade quadrinheira. Prática estratégica na abordagem empresarial dos quadrinhos no Brasil. Desvalorização da atividade desenhista-quadrinista na cultura brasileira. “Leitura gratuita de quadrinhos via internet” como recurso mercadológico.
Quantidade de Citações 06 03 01 06 02 06 02 02 01 03 04 02 04 01 03 02 01 02 03 08 06 09 14
Para as percepções expressas, o Mercado Editorial brasileiro: a) inexiste para os quadrinheiros amadores; b) não possui forma de acesso para os autores locais; e c) é segmentado em nichos. Leitores dividem-se em: a) apoiador de obras da cena independente. b) de nicho, diferenciando entre as nacionalidades de origem dos quadrinhos aqui republicados;
Quadrinhos são percebidos desde “forma de arte pura” quase inadequada para comercialização, indo até a percepção de produtos, cuja promoção exigiria abordagem empresarial para correta mercadologia. Produzir Quadrinhos seria uma atividade passional. Talvez egóica, e de reconhecida desvalorização na cultura brasileira. O valor dos Quadrinhos extrapolaria o puramente monetário, permitindo abordagens mercadológicas inovadoras. Neste ponto, a leitura gratuita seria um uso estratégico do valor de marketing, embutido no produto Quadrinhos, desde que sua qualidade autoral aproxime-se do profissionalismo. Em última instância, a leitura gratuita dos Quadrinhos disponibilizados (supõe-se pela internet) faria a ponte entre amadorismo e profissionalismo de um(a) autor(a), ressaltando possuir a qualidade autoral em nível profissional. Além de um produto em atividade empresarial, os Quadrinhos também são percebidos enquanto objeto findo de atividades artístico-autorais, perante um mercado editorial estabelecido com o qual permanece fora de sintonia. Perante os brasileiros leitores de quadrinhos republicados, apenas quando alcança nível de qualidade artístico-autoral semelhante ao dos autores estrangeiros, o quadrinheiro nacional é considerado profissional. Outros estágios de evolução em sua arte o rebaixam a tosco e “amador nacional”. .
Hello, friend. Estou começando esta ideia e ver até onde ela vai. Pra quem não me conhece, desenho desde criança e sempre achei (sonhei?) que um dia iria me tornar um desenhista, artista... Aos 18 anos consegui um certo reconhecimento desenhando duas edições da revista brasileira do Mega Man. Desde então trabalhei em uma editora alguns anos, casei, tive filho, separei... Experimentei um pouco do mundo adulto e da vida real. Hoje, às vésperas de completar 37 anos (!) estou trabalhando em um emprego "normal" somente pra pagar as contas. Não sobra muito tempo (até mesmo ânimo) pra me dedicar aos desenhos. Fiquei mais de uma década longe do papel, rabiscando raramente. Mas sinto que ainda resta uma pequena fagulha de criatividade escondida dentro de mim, querendo voltar a queimar e iluminar as minhas noites escuras. Com o apoio de vocês de repente posso me dedicar exclusivamente à arte. E viver disso. O grande incentivo que espero conseguir de algumas (centenas de) almas caridosas vai me dar mais tempo para produzir material de qualidade e (quem sabe) me dedicar a outros projetos realmente profissionais. Ficarei mais perto (de novo) de realizar meu sonho de criança. Faça-me desenhar! ROGERIO HANATA (02/05/17)
https://apoia.se/apoiahan
GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS Cod:N1387371057615
Autor(es) DYLAN MORAES
R$33,29 E-book Não Disponível Sinopse “Ah, se, quando comecei nesta carreira lá atrás, eu soubesse de tudo o que eu sei hoje, tantos e tantos anos depois”. Tal frase já percorreu os pensamentos de muitos autores, das mais diversas mídias, como o Cinema, Música, Teatro, etc., chegando até a escapar-lhes pelos lábios. Um pensamento utilitarista a seguir seria “alguém poderia escrever um livro, mostrando o ponto de partida e opções para quem gosta e quer trabalhar como autor”. Pois GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS é este livro.
Infomações e descrição da obra Categoria(s): Administração e Negócios Idioma: Português Edição/Ano: 2013 Número de páginas: 218 Peso: 288 Tipo de Capa: Capa cartão Acabamento: Brochura sem orelha Papel: Offset 75g Formato: 14 x 21 cm Miolo: Preto e branco
ACESSE E COMPRE EM http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1387371057615
MATÉRIA DE CAPA
JOGOS VORAZES E O EMPREENDEDORISMO POR OPORTUNIDADE OU NECESSIDADE? por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com) DISCLAIMER: The Runger Games trademarks or registered trademarks of their respective owners and/or for journalistic, educational and historical purposes with no infringement intended or implied The Runger Games TM and © Color Force Lionsgate. .
SPOILLERS a seguir A jovem Katniss Everdeen se vê obrigada a empreender, por pura necessidade. Como membro de uma família na miséria, a ponto de não ter nem comida, na Costura, tida como área mais pobre do Distrito 12, na nação de Panem. Órfã mais velha, com a mãe e uma irmãzinha Primrose para cuidar, Katniss desde jovem caça na floresta próxima ao seu distrito. Os anos de prática na caçada a animais, para alimentar mãe e irmãzinha, desenvolveram habilidades físicas e aprimoraram nela o uso de Arco e Flecha: Os empreendedores por necessidade representariam uma “parcela da população envolvida com o empreendedorismo por não ter outra opção de trabalho” G. M. V. Vale, V. S. Corrêa, R. F. dos Reis. (2017) apud (GEM. 2011, p. 89). Santos P. C. F.; Minuzzi J.; Garcia J.; R.; LEZANA A. G. R. (2007). As necessidades podem ser conceituadas como um desequilíbrio interno do indivíduo, ou a manifestação de um déficit, uma determinada carência; que ao surgir causa um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio (LEZANA, 2004). Existem três formas de retomar o estado de equilíbrio, através da satisfação da necessidade, da compensação (quando a necessidade é transferida para outro objeto) ou ainda da frustração (neste caso, permanece no indivíduo, podendo ou não retomar o estado de equilíbrio).
A jovem Katniss, empreendedora por necessidade, logo teria uma genuína oportunidade para outro empreendimento. Os Jogos Vorazes, título da obra cinematográfica, bem como da série de livros da autora Suzanne Collins, fazem referência a uma ferramenta de controle político utilizada na nação Panem. Promovidos pelo governo central, exercido a partir da Capital, a qual exige de cada um dos distritos da nação, um casal de jovens para participar de um torneio sangrento, do qual apenas um pode sair com vida, sendo declarado vencedor.
Logo em seu primeiro ano de elegibilidade, Primrose, a irmã de Katniss, é sorteada para participar dos Jogos Vorazes. Ao ver a irmãzinha, praticamente uma criança, ser eleita como Tributo e ser levada rumo à morte
participar de um torneio sangrento, do qual apenas um pode sair com vida, sendo declarado vencedor. Logo em seu primeiro ano de elegibilidade, Primrose, a irmã de Katniss, é sorteada para participar dos Jogos Vorazes. Ao ver a irmãzinha, praticamente uma criança, ser eleita como Tributo e ser levada rumo à morte certa, Katniss, a empreendedora por necessidade, passa a empreender por oportunidade também. A jovem caçadora do Distrito 12, logo se voluntaria para substituir a irmã nos Jogos Vorazes. A protagonista Katniss torna-se empreendedora por oportunidade. “Empreendedores por oportunidade formam a parte da população ‘envolvida com o empreendedorismo não por não ter outra opção de trabalho, e, sim, por ter identificado uma oportunidade de negócio que pretende perseguir’ (GEM, 2011, p. 89). Diversas habilidades são exigidas dos indivíduos que empreendem, como planejar, formar equipes, liderar, negociar, resolver problemas, entre outras. Todas importantes, porém não asseguram o sucesso de uma organização. Os mesmos autores, apud Nixdorff & Solomon (2005), uma das habilidades que realçam a probabilidade de sucesso de novas organizações é o reconhecimento de oportunidades. Ao reconhecer uma oportunidade o empreendedor tende a sentir-se motivado a iniciar um negócio. Santos P. C. F.; Minuzzi J.; Garcia J.; R.; LEZANA A. G. R. (2007);
No mundo real, fora da nação anti-utópica Panem, segundo G. M. V. Vale, V. S. Corrêa, R. F. dos Reis. (2017) apud GEM: Pessoas podem ser levadas ao empreendedorismo por dois motivos alternativos: necessidade ou oportunidade. Tais motivações permitiriam enquadrar o empreendedor em duas categorias distintas, mutuamente excludentes: empreendedores por necessidade e empreendedores por oportunidade. Friedman (1986), o empreendedorismo seria função de estímulo ambiental, oportunidade e necessidade. Nesse contexto, as motivações para empreender poderiam, na verdade, ser múltiplas e eventualmente, ocorrer interação ou reforço entre elas. Pozin (2013) trabalha com 10 motivos, incluindo oportunidade, autonomia, liberdade, realização, família.
CONCLUSÃO O personagem fictício Katniss Everdeen é uma empreendedora tanto por necessidade quanto por oportunidade. Na necessidade de sobreviver, por si mesma e por sua família. E na oportunidade, surgida de ocupar o lugar da irmã mais nova, nos Jogos Vorazes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA G. M. V. Vale, V. S. Corrêa, R. F. dos Reis. Motivações para o Empreendedorismo - Necessidade Versus Oportunidade RAC, Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, art. 4, pp. 311-327, Maio/Jun. 2014 Disponível em <www.anpad.org.br/rac> Acessado em 26/05/2017; Katniss Everdeen. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Katniss_Everdeen> Acessado em 21/05/2017; Jogos Vorazes. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hunger_Games_(filme)> Acessado em 26/05/2017; Santos P. C. F.; Minuzzi J.; Garcia J.; R.; LEZANA A. G. R.; Empreender Por Oportunidade Versus Necessidade: um Estudo Com Empreendedores Catarinenses In XXVII ENEGEP. Foz do Iguaçú.PR. 2007;
O AUTOR EMPREENDEDOR Produza, divulgue e comercialize obras variadas e seja um(a) autor(a) de sucesso por Dylan Moraes Sinopse Apertados pelas pessoas e suas expectativas a nosso respeito, pelas condições ou necessidades apresentadas pela vida, e principalmente por posturas pessoais, sejam aceitas por nós mesmos ou impostas pelo ambiente, a incentivar ou limitar a busca por nossos sonhos ou profissões almejadas, terminamos por “deixar a vida nos levar”. Aceitamos o que nos é imposto. Não lutamos. Conformamo-nos. Quando o indivíduo possui um dom, algo de destaque em seu ser, tal conformismo pode chegar a ser prejudicial. Comum é o sentir-se como a ave presa na gaiola, o peixe fora d´água, uma criatura separada daquilo que a define. Tal condição de não adequar-se à vida independe de sua situação financeira, classe social, nível de escolaridade, sexo ou idade. Nas sociedades de consumo, o indivíduo costuma ser medido pelo montante de valores que produz. Contudo, ao atuar naquilo que ama, qualquer autor (a) realiza sua dimensão autoral e, se for mesmo este o seu sonho e maior objetivo, a auto realização pessoal e felicidade será automática. Se não for assim, então aquela forma de arte, prática esportiva ou profissão específica não era tão valiosa assim para esta pessoa. O conteúdo aqui presente busca formar o Autor Empreendedor, uma figura consciente das demandas presentes na profissão ou atividade autoral escolhida, focada no estabelecimento de metas e realização de objetivos, e sempre buscando aprender o necessário para atingir o sucesso. Leia um trecho Versão impressa
por
R$ 27,90
Categorias: Comercial, Artista Individual, Artes Gráficas, Educação, Artes, Administração Palavras-chave: autor, cinema, empreendedor, empreendedorismo, escultura, literatura, mangás, quadrinhos
Características Número de páginas: 152 Edição: 1(2015) Formato: A5 148x210 Coloração: Preto e branco Acabamento: Brochura c/ orelha Tipo de papel: Offset 75g Acesse e compre: https://www.clubedeautores.com.br/book/183296--O_AUTOR_EMPREENDEDOR#.VRoYM-25djo
Hello, friend. Estou começando esta ideia e ver até onde ela vai. Pra quem não me conhece, desenho desde criança e sempre achei (sonhei?) que um dia iria me tornar um desenhista, artista... Aos 18 anos consegui um certo reconhecimento desenhando duas edições da revista brasileira do Mega Man. Desde então trabalhei em uma editora alguns anos, casei, tive filho, separei... Experimentei um pouco do mundo adulto e da vida real. Hoje, às vésperas de completar 37 anos (!) estou trabalhando em um emprego "normal" somente pra pagar as contas. Não sobra muito tempo (até mesmo ânimo) pra me dedicar aos desenhos. Fiquei mais de uma década longe do papel, rabiscando raramente. Mas sinto que ainda resta uma pequena fagulha de criatividade escondida dentro de mim, querendo voltar a queimar e iluminar as minhas noites escuras. Com o apoio de vocês de repente posso me dedicar exclusivamente à arte. E viver disso. O grande incentivo que espero conseguir de algumas (centenas de) almas caridosas vai me dar mais tempo para produzir material de qualidade e (quem sabe) me dedicar a outros projetos realmente profissionais. Ficarei mais perto (de novo) de realizar meu sonho de criança. Faça-me desenhar! ROGERIO HANATA (02/05/17)
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