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ANO I I Julho – 2017 N.º 18

ENTREVISTA: FELIPE MARETTA BRAINSTORMING: LEITORES APONTAM FALHAS MAIS IRRITANTES NOS QUADRINHOS


ENTREVISTA

FELIPE MARETTA por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com) ALEP – Qual sua veia artística? Escreve, desenha? R – Eu comecei desenhando fanzines mas resolvi melhorar meu texto então acabei preferindo escrever. A escrita pra mim é mais libertadora porque ao desenhar eu tenho certas limitações artísticas. Além do fato de que eu teria de desenhar todos os meus personagens para me satisfazer. O que escrevendo eu resolvo fazendo os contos que eu já faço habitualmente.

ALEP – Produzir fanzines é (ou pode ser) um primeiro passo rumo a carreira autoral profissional? R – Sem dúvidas. O formato aceita qualquer experimentalismo artístico, além de um retorno mais próximo com seu público. Essa coisa de a gente estar antenado as tendências é algo novo por causa da internet, pq antes a gente seguia as tendências e era muito mais difícil ter esse feedback principalmente o imediato.

ALEP – Fanzine é fanzine, independentemente de estar disponibilizado no Issu, Smoci, Watpad ou Patreon? R – acho q o que caracteriza fanzines não é onde vc disponibiliza, Mas a linguagem experimental do conteúdo. Vc pode publicar praticamente tudo que você quiser é no formato que vc quiser... e o pior é que tem público. Hoje em dia a internet encurta as distâncias!

ALEP – Por já disporem da atitude proativa, fanzineiros também são (ao menos um tipo de) empreendedores? R - Dylan eu não sei se são todos assim mas certamente a atitude de você produzir te tira da

fanzineiros também são (ao menos um tipo de) empreendedores? R - Dylan eu não sei se são todos assim mas certamente a atitude de você produzir te tira da posição de apenas autor para editor e divulgador. Fora o networking que você precisa fazer para ampliar sua presença nos meios onde você precisa estar. Logo acredito sim que isso seja empreendedorismo. Mas nem todo fanzineiro é assim.

ALEP – Não apenas os fanzineiros, mas os desenhistas e quadrinheiros nacionais como um todo, têm dificuldade em lidar com críticas aos seus trabalhos autorais? R – Eu não tive esse problema por que quem mais consumiu meus fanzines foi o pessoal que nos acompanhava desde os anos 90. Tenho um grupo de amigos e os amigos desses amigos que sempre se ajudou mutuamente. Esses últimos tempos foi que eu solicitei uma avaliação para que eu fizesse coisa nova mas tive uma resposta franca mas um pouco incomoda. Nesse momento você precisa focar no que você faz de melhor e potencializar isso. Nem sempre o fanzineiro tem essa percepção. São poucos os que passarão na peneira do profissionalismo.

ALEP – Qual o (ou os) pontos de “digievolução” do fanzineiro? Quando este diz “pronto, agora sou um fanzineiro ‘de responsa’”? R - infelizmente quando ele torna se profissional certo? O cara tá na luta por tanto tempo q começam a aparecer trabalhos e aí acaba o tempo pros fanzines. Essa é a "digievolução" do profissional CE quadrinhos. Tem aqueles que gostam de ser informais. Eu por exemplo sou assim. Não tenho pretensão de me profissionalizar, faço isso por hobby, mas escrever é outra coisa!


fanzines. Essa é a "digievolução" do profissional de quadrinhos. Tem aqueles que gostam de ser informais. Eu por exemplo sou assim. Não tenho pretensão de me profissionalizar, faço isso por hobby, mas escrever é outra coisa!

ALEP – Recursos de divulgação como os já citados (Issu, Smoci, Watpad ou Patreon) além de softwares de arte (Corel Draw, Photoshop) e as mesas digitalizadoras desvirtuam os fanzines, quando comparados aos métodos de produção mais tradicionais? R – Assim, o fanzine é pra isso mesmo! Testar formatos, dialogar com a audiência... qualquer coisa que vc produza e mostre para uma audiência é válido para avaliação. Então não vejo essas técnicas como desvirtuar... São experiências.

ALEP – Você percebe alguma postura política na atitude de ser fanzineiro (No sentido de ser um contraponto ao predomínio de editoras estrangeiras no mercado editorial nacional)? R - eu sinto que o cenário de quadrinhos independentes brasileiro, seja em mangá, seja em comics (Eu também curto muito supers) é hoje uma grande rede de amigos. Se você é criador, você tem que conhecer outros criadores por que serão eles que vão consumir seu produto. Seja ele bom ou ruim, é um tipo de código de conduta que está se tornando muito comum entre os autores.

A gente fica muito feliz de divulgar o que gostamos e isso está além de qualquer pagamento.

ALEP – A era dos haters dos quadrinhos nacionais da internet brasileira chegou ao fim? Não há mais mazelas nem dificuldades a apontar na cena quadrinheira local? R – Como eu mencionei anteriormente, a gente se ajuda mutuamente. Quando o hater se coloca a criticar o trabalho do amigo a gente se coloca a apontar as dificuldades com caridade pra que a pessoa não desista. É isso que eles não entendem. O maior produto dessa coisa de fazer fanzine é a amizade que a gente conquista. E isso aumenta a cada dia pq tem sempre alguém que nunca viu o que você lançou.

ALEP – Fique à vontade para falar de seus projetos, fanzines, formas de contato: R - Eu tenho três criações diferentes: sendo a primeira Excels, mangá estilo anos 90 de Sci Fi que publiquei na internet. São 9 capitulos é está em hiato por que resolvi convergir para literatura; a segunda é Novos Guardiões, contos no estilo dos super heróis que também está disponível no Issuu; a terceira é Espírito de Herói, uma série de contos no estilo super herói japonês (Power Rangers) com um universo cheio deles. Deixando claro que exceto por Excels as demais criações são todas com personagens brasileiros se passando no Brasil. Obrigado pela oportunidade e tudo de bom pra vocês da ALEP.


PASSO-A-PASSO

REVISTA EM QUADRINHOS DE BAIRRO CONTENDO ANÚNCIOS Desenho por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com)

Sob o lema "seja o novo", a coletânea de mangás nacionais AÇÃO MAGAZINE surgiu, anos atrás, como um alento Participante de uma das maiores promessas do mangá nacional dos


BRAINSTORMING

LEITORES APONTAM FALHAS EM QUADRINHOS NACIONAIS por Frank Delmindo (frankdelmindo@hotmail.com)

Ao longo de seus 42 Comentários postados, em determinado fórum da internet apresenta percepções dos participantes, como visto na Tabela 01 (abaixo): TABELA 01 Percepções Expressas Protagonista com motivações clichê dos animes mangás (sonha em ser “o melhor do mundo” em algo). Clichês comuns nas estéticas utilizadas (mangá, comics). Falta de capacitação autoral (falta estudo em desenho e narrativa); Pormenores nos desenhos (gestual físico, expressões faciais). Falta busca da estética nacional própria (copiam estética dos mangás ou comics); Falta de identidade nacional (ao menos na arquitetura ou falas regionalistas marcantes). Estrangeirismos (ambientação nos EUA ou Japão, personagens com nomes da língua inglesa ou japonesa). Traço do desenhista “copiado” de outros autores. Roteiro ruim. Falta de autocrítica por parte do quadrinheiro nacional. Figuras folclóricas nacionais ou regionalismos específicos (Heróis da Amazônia). Erotização desnecessária (excessiva dos personagens). Uso de “atalhos” narrativos comuns aos mangás ou comics (textos introdutórios). “Oneshots” de determinado personagem ou série, que não funcionam nem como primeiro capítulo. Texto repleto de erros da Língua Portuguesa. Ausência de cenários na narrativa visual (Cenários simplistas, sem detalhes.).

Quantidade de Citações 02 06 08 03 04 02 05 02 03 02 02 02 03 04

Para as percepções expressas, o quadrinho nacional: a) segue os clichês comuns das estéticas utilizadas (mangá, comics); b) incorre em excessos “folcloristas” e regionalismos, e não busca uma estética própria, brasileira; c) necessita de aprimoramento, maior profissionalismo; e d) apresenta erros na língua portuguesa.

Os leitores, acostumados ao consumo de quadrinhos estrangeiros, republicados e dominantes no mercado doméstico, têm dificuldade em aceitar, na produção quadrinística brasileira, de um lado o uso de clichês dos comics e mangás. E, do outro, níveis de qualidade inferior ao apresentado nos produtos editoriais internacionais (mangás e comics).


GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS Cod:N1387371057615

Autor(es) DYLAN MORAES

R$33,29 E-book Não Disponível Sinopse “Ah, se, quando comecei nesta carreira lá atrás, eu soubesse de tudo o que eu sei hoje, tantos e tantos anos depois”. Tal frase já percorreu os pensamentos de muitos autores, das mais diversas mídias, como o Cinema, Música, Teatro, etc., chegando até a escapar-lhes pelos lábios. Um pensamento utilitarista a seguir seria “alguém poderia escrever um livro, mostrando o ponto de partida e opções para quem gosta e quer trabalhar como autor”. Pois GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS é este livro.

Infomações e descrição da obra Categoria(s): Administração e Negócios Idioma: Português Edição/Ano: 2013 Número de páginas: 218 Peso: 288 Tipo de Capa: Capa cartão Acabamento: Brochura sem orelha Papel: Offset 75g Formato: 14 x 21 cm Miolo: Preto e branco

ACESSE E COMPRE EM http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1387371057615


ARTIGO

O USO DO MARKETING EDITORIAL NA VIABILIZAÇÃO DOS QUADRINHOS por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com)

Resumo Trata-se da produção e comercialização dos Quadrinhos abraçando conceitos de Marketing, porquê faz uso de ferramentas desta disciplina, tendo anúncios nos rodapés de suas próprias páginas, além das tradicionais capa, contracapa e quarta-capa. Promove o mercado editorial dos quadrinhos, tanto no sentido institucional, quanto na prática de quadrinista-empresa atuante comercialmente no meio, verdadeira atividade de aperfeiçoamento profissional pensada para o pequeno, com vistas ao seu crescimento viável e maioridade mercadológica. Palavras-chave: Marketing Editorial, Quadrinhos, Impressos Gratuitos.

Conforme Massolar (2014) o “marketing editorial utiliza as ferramentas tradicionais do Marketing e as aplica no planejamento e elaboração de estratégias para atrair, manter e desenvolver um bom relacionamento com clientes, neste caso, leitores (...) em todas as plataformas físicas, virtuais e eletrônicas utilizadas para gerar e entregar informação, literatura ou simplesmente conteúdo de entretenimento” (Massolar;2014). Veículo de entretenimento típico da cultura de massa, os Quadrinhos apresentam páginas contendo ilustrações e texto, cuja consecução propõe perspectiva de narrativas, historicamente voltadas ao entretenimento. Apesar dos inúmeros atestados de óbito dos veículos de comunicação impressos (jornais, revistas e quadrinhos) prenunciados pela internet, redes sociais, e apps para celular, conforme Krug (2015) em “países emergentes


ilustrações e texto, cuja consecução propõe perspectiva de narrativas, historicamente voltadas ao entretenimento. Apesar dos inúmeros atestados de óbito dos veículos de comunicação impressos (jornais, revistas e quadrinhos) prenunciados pela internet, redes sociais, e apps para celular, conforme Krug (2015) em “países emergentes como o Brasil, percebe-se até um aumento da circulação de jornais, pois a população cada vez mais tem acesso a esses bens, principalmente a impressos populares” (Krug; 2015).

De acordo com Silva (2011) “para lojas e empresas que atendem o público do bairro, nada mais indicado do que revistas de bairros e jornais.” Encarada como carrasco de todas as formas de mídia impressas, a Internet ainda não detém a prevalência comum aos impressos, sendo os jornais considerados “os donos do pedaço”. Pessoa (2011) considera “quando as ferramentas do Marketing são aplicadas à produção de conteúdo para os mais diversos veículos (quadrinhos inclusos) temos em mão uma arma valiosa de criação de vantagem competitiva” (Pessoa; 2011). Ao abrigar espaços para anúncios nos rodapés de suas páginas, os Quadrinhos armam-se de vantagem competitiva, pelo fato de, além do entretenimento, empunharem a partir de então o valor de publicidade, para tantos quantos travarem contato com seus anúncios veiculados. Assumir a postura editorial orientada pelo marketing, por certo aumenta ainda mais o notório acúmulo de funções dos quadrinheiros, aguerridos e dispostos a mais este aspecto mercadológico do empreender por meio das hq’s, no Brasil, como enuncia Massolar (2014): Hoje as mesas do gestor de marketing e do editor, durante a escolha dos textos a serem publicados e lançados, estão cada vez mais próximas e integradas. Cada vez mais se pensa no leitor como consumidor, procurando entender seus hábitos de leitura e, consequentemente, hábitos de consumo. Os livros e produtos estão cada vez mais segmentados, personalizados e focados no seu target/público alvo (Massolar; 2014).

Disponibilizar suas hq’s mescladas a anúncios publicitários em revista em quadrinhos de bairro, além de acreditar nas empresas e anunciantes de determinado “bairro e região, é estreitar relações com os moradores (...) a conquista de mercado começando pela sua região”. Dará ao quadrinistaempreendedor “mais fôlego para investir sempre e ganhará clientes (e leitores) fiéis. Afinal vocês possuem algo em comum. O mesmo bairro ou mesma região” (Silva; 2011). RUBLESCKI (2009) confirma a relevância e “uso do modelo de negócios ‘jornais gratuitos’, que congregam aproximadamente 50% de publicidade e o restante de conteúdo editorial, voltado para as necessidades da área de distribuição.” Materializando a “alternativa do jornalismo buscar no próprio campo uma fórmula para garantir a sobrevivência dos impressos” (RUBLESCKI; 2009). Segundo Silva (2011) A grande maioria das revistas de bairros (e jornais) são de entregas gratuitas. Os anúncios que constarão no impresso pagarão pela impressão, neste caso. A aceitação é de quase 100%, afinal "é de graça"! E o material será ainda mais aceito (e requisitado) se além de ser de graça, tiver boa impressão, bom conteúdo, layout profissional e principalmente agregar valor (...) no dia-a-dia iremos aos lugares mais perto de nossa casa. E a revista e jornal ajuda bastante nesta busca (Silva; 2011). Apesar da tida por onipresente internet envolver cada vez mais a propaganda, conforme Krug (2015) muitas pessoas:


iremos aos lugares mais perto de nossa casa. E a revista e jornal ajuda bastante nesta busca (Silva; 2011). Apesar da tida por onipresente internet envolver cada vez mais a propaganda, conforme Krug (2015) muitas pessoas: Ainda não acessam a internet regularmente. Mas muitas dessas pessoas não teriam condições (ou mesmo vontade) de comprar um impresso. É aí que entra um veículo muito importante para os anunciantes (e quadrinistas) o jornal ou revista de bairro. O bom impresso de bairro é de fácil manuseio e está sempre disponível na vizinhança. Anúncios em revistas e jornais de bairro buscam atingir um público específico, da região do seu negócio. Visam a fixação da marca e a venda de produtos (Krug; 2015).

Quando empunhado pelo quadrinista e aplicado na viabilização de seus quadrinhos, o marketing editorial torna-se toda uma abordagem completa da atividade autoral, conforme considera Massolar (2014): Atuações do marketing editorial identificar as oportunidades e ameaças no mercado editorial (...) planejamento estratégico e inteligência de mercado. Afinal empresas existem para gerar lucro, correto? Desta forma o marketing editorial ajuda na definição e construção das melhores abordagens. Já é cada vez mais urgente que os dois departamentos, marketing e editor, trabalhem muito afinados (Massolar;2014).

Para RUBLESCKI (2009) “jornais têm, na realidade, dois públicos-alvo: os leitores e os anunciantes”. A mesma autora explicita as ferramentas “personalização, interatividade, publicidade, brindes, promoções (...) utilizadas para captar e fidelizar o mercado-leitor, e, por decorrência, conquistar o segundo cliente: o mercadoanunciante” (RUBLESCKI; 2009).

Propondo um paralelo entre o Jornalismo Orientado para o Mercado (market-oriented journalism), o qual “consiste na aplicação do conceito e ferramentas do marketing na produção jornalística” (RUBLESCKI; 2009 apud SANTOS, 2004, p.19). O presente artigo propõe a visualização de Quadrinhos orientados para o Mercado. Resultando na integração quadrinhos-“marketing-publicidade” (RUBLESCKI; 2009). Conforme Pessoa (2011) o “Planejamento de Marketing Editorial pode auxiliar” o comércio e empresas de bairro “a entregar aos seus consumidores mais do que apenas seu produto”, pois transforma anunciantes nos financiadores da atividade autoral dos quadrinistas. Fortalecimento mercadológico, a incorporação de mais uma classe de clientela, a saber a de anunciantes dispostos a remunerar os autores, para ocupar os espaços de anúncios, além dos leitores interessados, porém costumeiramente excluídos do consumo direto por questões monetárias. Quadrinhos impressos segundo orientações do Marketing Editorial abrem as portas para todo um novo leque de possibilidades desta atividade autoral quadrinheira.

Considerações Finais

Segundo a presente abordagem, Quadrinhos são tratados como ferramenta mercadológica, contendo a publicidade de produtos e vendidos dentro dos princípios e técnicas do marketing contemporâneo. Na abordagem proposta, o retorno comercial da atividade produtiva dos autores de quadrinhos depende do mercado anunciante, o qual comprará o espaço publicitário oferecido na revista impressa. A qual é distribuída gratuitamente para o público-alvo, completando o ciclo mercadológico. Os leitores dos quadrinhos impressos são o público receptor, interessado no entretenimento e serviços oferecidos pelo veículo impresso. Não trata-se de subsídio parcial da atividade autoral quadrinheira, mas de


do mercado anunciante, o qual comprará o espaço publicitário oferecido na revista impressa. A qual é distribuída gratuitamente para o público-alvo, completando o ciclo mercadológico. Os leitores dos quadrinhos impressos são o público receptor, interessado no entretenimento e serviços oferecidos pelo veículo impresso. Não trata-se de subsídio parcial da atividade autoral quadrinheira, mas de suporte financeiro efetivo. Tal relação direta de interdependência entre o mercado de anunciantes e a produção autoral é característica da proposta de Marketing Editorial. O espaço publicitário (nas revistas impressas) mesclado aos quadrinhos, ao longo das páginas, como um produto único, integrado. Os anunciantes são clientes ao lado dos leitores. A produtividade artística equivale as atividades de vender anúncios e distribuir exemplares. Todas fases fundamentais para a continuidade do Empreendimento dos Quadrinhos. “Ah, meus ‘clientes’ são os leitores. Não os tais anunciantes”, dirão muitos quadrinheiros e desenhistas, comportamentos da flagrante dificuldade em perceber o espaço publicitário das revistas impressas como parte do produto quadrinhos. A consequência de se negligenciar o valor do espaço publicitário reflete-se no lamentável desperdício desta forma excelente de monetização da atividade produtiva dos autores de quadrinhos. Na lógica de mercado, praticada pelos adultos no mundo real, continuam valendo as leis da oferta e da procura. Muitos leitores potenciais de quadrinhos podem não dispor de recursos para acesso ou consumo desta forma de arte, porém os anunciantes interessados nos espaços publicitários das páginas de quadrinhos impressos, podem viabilizar o empreendimento, pois cobrem a quase totalidade dos custos envolvidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KOTLER. P.; KELLER. K. L.; Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. Prentice Hall Brasil, 2006; KRUGE. C.; Anunciar em Jornais e Revistas Ainda É Um Bom Negócio? 2015. Disponível em <http://cria3.com.br/blog/anunciarem-jornais-e-revistas-ainda-e-um-bom-negocio/> Acessado em 27/06/2017 ás 14:51; MASSOLAR P.; Você Sabe O Que É Marketing Editorial? 2014. Disponível <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/voce-sabe-o-que-e-marketing-editorial/79544/> Acessado 19/06/2017 ás 19:01;

em em

PESSOA M.; O Marketing Editorial e a Produção de Conteúdo Direcionado. https://factoagencia.wordpress.com/2011/06/20/279/2 Acessado em 19/06/2017 ás 20:18;

em

2011.

Disponível

RUBLESCKI A.; Jornalismo e Marketing: Estratégias Mercadológicas Para Sobrevivência dos Jornais Impressos. In Revista ESFERA Ano 2 Vol. 1 nº 3 Jan-Jun. /2009. Disponível em http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Esfera_3_artigo_3.pdf Acessado em 27/06/2017 ás 20:14; SANTOS, G. Implementação do Conceito de Marketing Em Jornais Impressos: Possibilidades de Conciliação Entre os Parâmetros de Desempenho da Administração e os Valores Tradicionais do Jornalismo. Tese (Doutorado em Administração), Universidade Federal do Rio Grande do Sul.2004; Disponível em https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5933/000433724.pdf?sequence=1> Acessado em 26/06/2017 ás 18:51; SILVA. F. ; Revistas e Jornais de Bairros Valem a Pena? 2011. Disponível em <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/revistas-e-jornais-de-bairros-valem-a-pena/58538/> Acessado em 24/06/2017 ás 14:51;


O AUTOR EMPREENDEDOR Produza, divulgue e comercialize obras variadas e seja um(a) autor(a) de sucesso por Dylan Moraes Sinopse Apertados pelas pessoas e suas expectativas a nosso respeito, pelas condições ou necessidades apresentadas pela vida, e principalmente por posturas pessoais, sejam aceitas por nós mesmos ou impostas pelo ambiente, a incentivar ou limitar a busca por nossos sonhos ou profissões almejadas, terminamos por “deixar a vida nos levar”. Aceitamos o que nos é imposto. Não lutamos. Conformamo-nos. Quando o indivíduo possui um dom, algo de destaque em seu ser, tal conformismo pode chegar a ser prejudicial. Comum é o sentir-se como a ave presa na gaiola, o peixe fora d´água, uma criatura separada daquilo que a define. Tal condição de não adequar-se à vida independe de sua situação financeira, classe social, nível de escolaridade, sexo ou idade. Nas sociedades de consumo, o indivíduo costuma ser medido pelo montante de valores que produz. Contudo, ao atuar naquilo que ama, qualquer autor (a) realiza sua dimensão autoral e, se for mesmo este o seu sonho e maior objetivo, a auto realização pessoal e felicidade será automática. Se não for assim, então aquela forma de arte, prática esportiva ou profissão específica não era tão valiosa assim para esta pessoa. O conteúdo aqui presente busca formar o Autor Empreendedor, uma figura consciente das demandas presentes na profissão ou atividade autoral escolhida, focada no estabelecimento de metas e realização de objetivos, e sempre buscando aprender o necessário para atingir o sucesso. Leia um trecho Versão impressa

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Categorias: Comercial, Artista Individual, Artes Gráficas, Educação, Artes, Administração Palavras-chave: autor, cinema, empreendedor, empreendedorismo, escultura, literatura, mangás, quadrinhos

Características Número de páginas: 152 Edição: 1(2015) Formato: A5 148x210 Coloração: Preto e branco Acabamento: Brochura c/ orelha Tipo de papel: Offset 75g Acesse e compre: https://www.clubedeautores.com.br/book/183296--O_AUTOR_EMPREENDEDOR#.VRoYM-25djo


Hello, friend. Estou começando esta ideia e ver até onde ela vai. Pra quem não me conhece, desenho desde criança e sempre achei (sonhei?) que um dia iria me tornar um desenhista, artista... Aos 18 anos consegui um certo reconhecimento desenhando duas edições da revista brasileira do Mega Man. Desde então trabalhei em uma editora alguns anos, casei, tive filho, separei... Experimentei um pouco do mundo adulto e da vida real. Hoje, às vésperas de completar 37 anos (!) estou trabalhando em um emprego "normal" somente pra pagar as contas. Não sobra muito tempo (até mesmo ânimo) pra me dedicar aos desenhos. Fiquei mais de uma década longe do papel, rabiscando raramente. Mas sinto que ainda resta uma pequena fagulha de criatividade escondida dentro de mim, querendo voltar a queimar e iluminar as minhas noites escuras. Com o apoio de vocês de repente posso me dedicar exclusivamente à arte. E viver disso. O grande incentivo que espero conseguir de algumas (centenas de) almas caridosas vai me dar mais tempo para produzir material de qualidade e (quem sabe) me dedicar a outros projetos realmente profissionais. Ficarei mais perto (de novo) de realizar meu sonho de criança. Faça-me desenhar! ROGERIO HANATA (02/05/17)

ACESSE E APÓIE https://apoia.se/apoiahan


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