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ANO I Agosto – 2014 N.º 04

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A P L E ALEP


MINHA OPINIÃO

UMA LIVRARIA INSÓLITA por Frank Delmindo (frankdelmindo@hotmail.com)

Vinha caminhando pelo centro da cidade, algum ponto bem menos movimentado, distante dos supermercados e dos agitados terminais de embarque e desembarque de coletivos, e pensei estar em alguma pegadinha de programa televisivo, ou até mesmo em um episódio de Além da Imaginação. Ali, depositados diretos no chão da calçada, havia diversos... livros. Olhei para os lados, pensando não poder ser extravio de exemplares. Os livros estavam todos dispostos ordenadamente, as capas aparecendo por completo. Dobrei os joelhos, o tanto quanto a artrite reumatóide permitiu, e apanhei alguns exemplares. Tinha Marca de Uma Lágrima, do Pedro Bandeira, na Coleção Veredas. Tinha O Mistério do Cinco Estrelas, do Marcos Rey, da Coleção Vagalume. Tinha até Franz Kafka. Todos velhos conhecidos. Todos ali no áspero concreto da sarjeta, ao sabor do vento e do caminhar de transeuntes desinteressados. De uma das extremidades da rua vazia, alguém acenou com os braços, chamando minha atenção. Aproximou-se. Eram alguns moradores de rua, dos muitos viciados que moram no centro. Andrajosos, roupas rasgadas e muito sujas, um adiantou-se e falou com certa dificuldade, tentando manter algum controle próprio: - O patrão tá querendo um livro? Patrão parece gostar de livro! “Tamos” vendendo esses “livro” aqui! Parei um instante, e apontei alguns títulos em meio ao mui improvisado mostruário. Quanto custa este... este aqui? - Olha, esse aqui tá de um real! Aquele tá de dois “real”! Patrão pode levar mais dois por cinco reais! Na PROMO

promoção! Cutucava os volumes com as pontas dos pés descalços, calçados por crostas de sujeira adquiridas em sabe-se lá quanto tempo de mendicância pelas ruas. Mendigos livreiros. Vendiam exemplares deixados por alguém, encontrados num depósito de lixo próximo. Alvos do desinteresse ou desconhecimento de quem se desfez deles, valorizados e apresentados por quem viu nestes livros alguma medida de valor, nem que seja apenas o da sobrevivência diária, do lanche rápido a forrar seus estômagos vazios ou do próximo entorpecente a ser consumido. Comprei alguns exemplares. Torrei todos os trocados de que dispunha. Estivesse com mais dinheiro, teria gasto mais. Segui meu caminho, às minhas costas mais pessoas paravam e inspecionavam os livros na calçada, sendo atendidas pelos mendigos livreiros, tornados em pueris vendedores de todo aquele conhecimento ali disposto. Aqueles moradores de rua não pediram por aquilo, não desejaram ardentemente tal função, exercendo-a – enquanto durarem os exemplares, bem provável – apenas dentro de suas reduzidas e tão limitadas realidades. Desobrigados de questões econômicas ou mercadológicas da mesma sociedade em cuja margem vivem por necessidade ou falta de outra opção, fizeram talvez mais do que muitos, a quem de direito ou de dever compete fazer pela produção e promoção da dita Literatura. A tantos olhos quantos puder alcançar, intelectos forçar ao raciocínio e corações tocar, meus sinceros parabéns aos momentâneos mendigos livreiros daquela esquina.

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EMPREENDEDORISMO PARA AUTORES

CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com)

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” ainda não é um lema lema adequado para o comportamento comum dos prende a devaneios oníricos, preferindo ver o futuro Empreendedores, estas figuras mitológicas que iniciam o próprio negócio, dão adeus aos patrões vilanescos e buscam fazer do mundo – e das próprias vidas – um lugar melhor.

desejado e, a partir de então, pôr “a mão na massa”.

Empreendedores não costumam atribuir por completo seu potencial sucesso ou mesmo efetivos fracassos às causas externas. Se crises econômicas arrocham, os Concorrentes apertam, as Políticas Econômicas do Governo não ajudam e os incentivos fiscais ou financeiros nunca chegam, o Empreendedor não se dará por subjugado, pois persiste na visão de que pode ser vitorioso, mesmo tendo que matar um leão de dificuldades externas por dia”. E vai precisar, mesmo!

Não. Devido ao simples fato de serem criaturas de ação, Empreendedores tendem a agir mesmo quando desconhecem a hora ou momento adequados, de igual modo ignorando os recursos necessários – estes, quase sempre em falta ou insuficiência – sempre considerandose auto-suficientes e imbatíveis. Excessos de confiança e de entusiasmo figuram quase sempre como um dos fatores mais recorrentes para o fracasso das micro e pequenas empresas. Sim, confiar no seu próprio taco e estar constantemente entusiasmado e animado para o trabalho duro de empreender neste país são coisas fundamentais. Contudo, como veremos a seguir, os Empreendedores necessitam ter – ou cultivar desde cedo – outras características para garantir a sobrevivência e prosperidade de seus negócios.

Apesar de sempre existirem os incautos e afoitos, que empreendem sem condições e, em especial, sem planejamento adequado, os Empreendedores de sucesso agem apenas quando respaldados por avaliações e planos, produzidos de preferência por eles mesmos. Ao partir para a ação propriamente dita, o Empreendedor estabelece constantes monitoramentos sobre a atividade empresarial, corrigindo ou incrementando ações para consertar ou melhorar o desempenho do negócio.

Empreendedores e Seus Comportamentos – Joseph Schumpeter, renomado economista e formador de correntes teóricas do Empreendedorismo, define o Empreendedor como alguém “capaz de visualizar uma realização futura e, através do seu trabalho e recursos, combinado ao trabalho e recursos de terceiros, torná-la realidade”.

Em estudo da Consultoria Price Waterhouse Coopers, encomendado pelas Nações Unidas, na década de 1980, o planejamento visando o futuro de um Empreendedor representava o triplo do planejamento de um bom diretor de empresa, e impressionantes quinze vezes mais do que o planejamento de um bom gerente operacional. Haja estudo, dados e planejamento, hein!

Cultivar um sonho concreto ou visão de futuro, atuar e contar com a colaboração de terceiros e, finalmente, realizar o antes desejado caracterizam o Empreendedor. Ação, arrojo e realização demonstram quem o é, de fato. Nada de sonhar acordado com aquela Editora interessada nos autores locais, em gêneros ou vertentes literárias diferenciadas e que produza mudança no cenário editorial nacional. O Empreendedor não se prende a devaneios oníricos, preferindo ver o futuro desejado e, a partir de então, pôr “a mão na massa”.

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Tal sistemática de monitoramento, avaliação e intervenção relembra, hoje em dia, o famoso Ciclo de Aprendizagem, proposto pelo autor Eric Ries em seu livro A Startup Enxuta, onde a atividade empreendedora serve como laboratório para se aprender, na prática, sobre como melhor gerir e manter o negócio. Ries defende o negócio em fase de startup como um imenso laboratório focado na aprendizagem sobre o que será a futura empresa, a qual será alcançada no break event, momento idílico onde o negócio atinge escala e lucros exponenciais.


idílico onde o negócio atinge escala e lucratividade exponencial.

rápidas e a domicílio de medicamentos, carnes ou produtos de panificação. Uma forma segura e até instrutiva para guiar o aprendizado dos Empreendedores pelos caminhos das startups é o Canvas, framework de prototipagem de empreendimentos, criado de maneira colaborativa por Alexander Osterwalder e mais algumas centenas de cocriadores. Alimentando-o com os dados de seu futuro negócio, o Empreendedor pode alcançar a visualização de seu mvp, implementá-lo e até começar a ter receitas e lucros, tudo com pouquíssimo investimento financeiro, mas necessitado de grande comprometimento e empenho de mão-de-obra para poder “dar partida” no empreendimento. Retornando ao exemplo desta própria ALEP MVP, os membros da Associação ALEP participam deste produto beta, materializado na forma de revista digital gratuita disponível no site ISSUU, com o franco objetivo de:

Acima: o Ciclo de Aprendizagem das Startups, de Eric Ries; Abaixo: o framework Canvas, de Alexander Osterwalder. Então, a kriptonita do Empreendedor seria a falta de recursos para empreender, o que o faria abaixar as orelhas, colocar o rabo entre as pernas e permanecer, quem sabe, mais uma década ou duas naquele empregopagador das contas no fim de mês? Antigamente, talvez. Hoje em dia, os Empreendedores lisos, duros e tesos podem driblar até mesmo a falta de capital para investir. Por meio das metodologias de desenvolvimento ágil aplicadas à larga nas startups, empreendimentos experimentais acerca de determinada atividade empresarial, os Empreendedores podem lançar os produtos betas – também denominados MVP, minimum viable product, o produto mínimo viável – e ir aprendendo pouco a pouco e dentro de seus limites operacionais impostos pelas limitações financeiras, acerca daquele negócio e de como torná-lo cada vez mais eficiente.

a)

Conscientizar os autores – de quadrinhos, mangás, literatura, etc. – e demais leitores acerca do Empreendedorismo, esta modalidade de atividade empresarial tão fundamental para a economia de qualquer país que se queira um dia desenvolvido e próspero;

b)

Difundir os aspectos teóricos e práticos das metodologias Startups para os Empreendedores, novos e já formados;

c)

Promover a unificação dos binômios Empreendedorismo x Startups, e direcionando-os para a realidade dos autores locais, quer sejam novatos ou profissionais;

d)

Desenvolver produtos e serviços por meio do canal ALEP MVP, rumo a um empreendimento editorial concreto, capitalizado e estabilizado.

O estudo encomendado pela ONU acerca do Empreendedorismo atendia a 3 focos distintos:

Em geral resultando em produtos digitais – como esta revista que você tem em seu display ou tela, a ALEP MVP – produtos betas servem como incursão inicial para aprendizado de seus realizadores, contatos com os mercados consumidor, fornecedor e concorrentes, e poderá deslanchar para uma empresa convencional, tanto quanto for o empenho, compromisso e trabalho árduo dos empreendedores para testar, avaliar, aprender e progredir sua startup, rumo a um negócio completo. Óbvio, se sua meta é ter uma padaria, açougue ou drogaria, aplicar as ferramentas de desenvolvimento ágil das startups poderá ser possível apenas valendo-se de muita criatividade. Mas nada impede que, por exemplo, e se houver estoque de remédios, cortes de carne personalizados ou pãezinhos saindo do forno, um empreendedor aplicado produza um app de entregas rápidas

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a)

Identificar o que seria, de fato, um empreendedor;

b)

Desenvolver métodos eficazes de identificar os Empreendedores, independente de locais ou épocas em que se encontrem;

c)

Criar treinamentos para desenvolver as competências dos empreendedores.


Das pessoas possuidoras de um grau de realização superior às demais, foi extraída uma lista de motivações e atitudes diferenciadas perante obstáculos e desafios enfrentados por todos, criando as 10 características básicas do comportamento do empreendedor, a saber: 1.

Busca de Oportunidades e Iniciativa – Enxergar e até mesmo criar novas possibilidades de negócios, desenvolvendo produtos ou serviços novos ou inovadores;

2.

Persistência - Empreendedores de sucesso não desistem perante barreiras ou obstáculos, antes os avaliando, aprendem a respeito deles, transpondo-os e efetivamente continuando sua caminhada empreendedora rumo a um negócio sustentável e rentável;

3.

Assumir Riscos Calculados – Diante do perigo de ver seu empreendimento fracassar ou emperrar, o Empreendedor busca e analisa alternativas de ação, selecionando dentre as opções com a melhor possibilidade de sucesso/risco inerente. E assume a responsabilidade pelos fracassos possíveis;

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10.

a) Específica – Clareza de definição impede que seja abrangente demais e perca sua eficácia. Nós, da Associação ALEP, queremos formar o Autor de amanhã, denominado por nós de Autorempreendedor; b) Mensurável – Para saber se a meta foi alcançada ou não, pode-se apenas torná-la mensurável. Quando existirem obras literárias e produtos editoriais na quantidade e regularidade almejados, saberemos que a meta da Associação ALEP terá sido atingida;

Comprometimento e Dedicação – Com o foco na satisfação dos clientes, um Empreendedor de verdade não se poupa aos sacrifícios pessoais, a trabalhar ombro a ombro com os funcionários ou colaboradores, e o que mais for necessário para alcançar, quando não superar, o acertado em seu negócio; Busca de informações – Empreendedor que é Empreendedor dificilmente manda fazer pesquisa ou obter dados cruciais para o seu negócio. Vai ele próprio e pesquisa, investiga, se intera. No máximo, quando percebe ser o assunto por demais complexo, tomará conselhos com estudiosos ou especialistas;

7.

Metas Estabelecidas – Um Empreendedor define, com riqueza de detalhes, o que quer e quando quer. Objetividade e clareza costumam marcar o estabelecimento de metas, quase sempre resultando em desafios pessoais, pelos quais o empresário dedica-se enormemente em alcançar;

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Monitora e Planeja sem parar – Se as metas do item anterior são uma escada rumo ao objetivo traçado, cada um dos degraus são as tarefas definidas como indispensáveis para se alcançar o topo. Planejar, executar, depois comparando os planos com o resultados obtidos, buscando estratégias para melhorar o funcionamento do negócio, bem como conjugar o aspecto financeiro com as práticas administrativas;

Autoconfiança e Independência – Confiar em suas próprias capacidades perante os desafios enfrentados, saber avaliar suas próprias convicções e flexibilizá-las, quando confrontadas pela realidade do empreendimento. Buscar sempre capacitar-se, nas interdisciplinas ou conhecimentos necessários ao seu negócio;

Ressaltando o fato de que não apenas uma ou outra característica define um Empreendedor de sucesso, mas sim a prática constante de todas as 10 características. E não se preocupe se uma ou outra lhe parece por demais difícil de praticar. Com estudo e empenho, fazendo cursos de capacitação pessoal e profissional, lendo livros, etc., qualquer pessoa pode desenvolver as habilidades ou práticas das quais sentir-se menos possuidor(a). Estabelecer sua meta de vida o guiará rumo a todo o resto, tendo sempre em mente que tal meta seja:

Exigência de Qualidade e Eficiência – Não apenas atender os clientes, mas sim entregar mais e melhor do que o esperado, superando expectativas, é o resultado dos produtos ou serviços dos Empreendedores de sucesso;

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valiosos para sua empresa;

c) Alcançável – De nada adiantaria estabelecermos a meta, sem dispor do mínimo necessário para alcançála. Produzir, lançar e ir aprendendo com um produto mínimo viável pode ser um bom início para qualquer Empreendedor. Só não defina absurdos como “ser a Marvel ou DC Comics ou Shonen Jump no Brasil”, quando não se tem uma mínima produção autoral a ser desenvolvida. Identifique com sinceridade e franqueza o ponto d’onde se encontra, e poderá diagnosticar a(s) tarefa(s) a serem realizadas para, futuramente, atingir sua meta; d) Relevante – Ser uma conquista pessoal para o Empreendedor, ou trazer grande benefício para toda uma classe profissional ou social, ou ser aquilo pelo que se deseja ser lembrado no futuro são bons indicadores da relevância de uma meta; e) Temporal – Ter um prazo limite para ser atingida impede que a meta torne-se uma guerra sem fim para o Empreendedor. Em nosso objetivo de formar o Autor de amanhã, o Autor-empreendedor, nós da Associação ALEP temos consciência de que apenas ao término de anos e mais anos, poder-se-á atingir tal meta. Cultive suas características empreendedoras. Estimule seus colaboradores mais diretos a desenvolvêlas. Ninguém é uma ilha, e o egoísmo e isolacionismo ideológico tem sido um dos motivos da não-ascensão de um mercado livreiro local forte. Pense nisso. Ω

Rede de Contatos – Empreendedores mantém registros de todos que são ou possam vir a ser valiosos

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EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS

O MERCADO DE ATUAÇÃO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS (*) por Dylan Moraes (dylanmoraes@gmail.com)

Soriano (2010) considera comum quando “gestores de muitas empresas e setores diversos sua setores diversos defendemdefendem que sua indústriaque é diferente quer concorrer, é crítico, porém será quase sempre um de todas as outras: ‘olhe, não se engane, o mundo do salão de beleza/da farmácia/da edição de livros... é diferente’ (...) como ‘cada terra faz a sua guerra’, viajando pelo mundo se percebe que, além das muitas características que diferenciam todas as terras, no fundo todas as guerras acabam se parecendo (...) em todas as atividades humanas há uma lógica que as move e as controla, de maneira mais ou menos oculta, mais ou menos observável”.

“Quem quiser ter sucesso em alguma atividade deverá identificar e compreender a lógica que existe por trás dela, reinterpretá-la e adequá-la às novas realidades e desafios”. Este autor considera que “entender a lógica de uma indústria ou qualquer outra atividade humana é imprescindível para participar dela com um mínimo de sucesso (...) será preciso ir às raízes, às fontes, compreender bem a demanda, a oferta, os concorrentes... e repensar tudo”. Este autor afirmar serem candidatos perfeitos para o êxito “aqueles que são suficientemente analíticos para compreender a nova realidade e suficientemente hábeis e corajosos para colocar suas idéias em prática”. Para Soriano (2010), “as empresas falam de seus mercados e indústrias como o terreno do jogo no qual concorrerão para ganhar ou perder (...) as atividades empresariais estão configuradas pelo tamanho do mercado, pela demanda, pela oferta de produtos e seus substitutos, pelos concorrentes atuais e potenciais, pelas rentabilidades geralmente obtidas, etc.”. Este autor considera que, “para um empresário, poder escolher o terreno de jogo no qual quer jogar, a indústria na qual teremos de nos conformar em conhecer o terreno de

privilégio, pois muitas vezes não poderemos escolher (...) teremos de nos conformar em conhecer o terreno de jogo no qual devemos jogar, em detalhe e profundidade.

Soriano (2010) incentiva o empreendedor a “fazer o maior esforço para saber de verdade o que ele vende, qual a necessidade última que está satisfazendo”. Cides (2009) também ressalta o mesmo questionamento “qual é o seu negócio”, pois “grandes empresas já viram seu mundo ruir por não terem definido claramente em qual negócio estavam batalhando”. Ambos os autores listam exemplos reais, tais como: as fábricas suíças de réguas de cálculo, que fecharam apenas 8 anos após o lançamento da primeira calculadora eletrônica; as diligências do Velho Oeste norte-americano, substituídas pelas estrada de ferro e trens a vapor; as fábricas de latas de óleo que podem ser quebradas pela concorrência de fabricantes de embalagens de plástico, vidros, caixinhas longa-vida, etc. Eis a importância de pensar e repensar profundamente, buscando definir com clareza qual é o seu negócio. Cides (2009) recomenda sensatez ao futuro Empreendedor, propondo que este esteja “convicto de qual é o seu negócio, qual a sua abrangência e quais são os atuais e potenciais problemas e oportunidades que essa definição trouxe à sua empresa (...) realismo e frieza em avaliar são duas características que conduzem o empresário ao sucesso (...) a ousadia tem que existir, mas ousadia não é sinônimo de insensatez (...) sem sensatez, o pequeno e micro empreendedor poderá ter de fechar as portas que abrigam grande parte de seus sonhos e pretensões”.

(*) Texto extraído do livro GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR DOS QUADRINHOS, à venda nos sites: * CLUBE DE AUTORES: https://clubedeautores.com.br/book/156811-GUIA_PRATICO_DO_EMPREENDEDOR_DOS_QUADRINHOS#.UrcobNJDuZM * PERSE: http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1387371057615 * Dylan Moraes Perfil no SKOOB: http://www.skoob.com.br/autor/10333 8


 Baseado na obra original de

HERMAN MELVILLE

MOBY DICK DESENHOS: ROGER JOVER ARTE-FINAL: FRANK DELMINDO LETRAS: LUIZA H. BRAIN

Capítulo 1:

QUIMERAS

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