PLANO DE PROPAGANDA - CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE CLIENTE: Casa de Cultura de São Borja
DATA DA VISITA: 26/09/2016
CONTATO: Fernando (99121311)
HORÁRIO: 14h às 16h
AGÊNCIA: Karora Comunicação Publicitária
COMPONENTE CURRICULAR: Agência I
PARTE I 1 CARACTERÍSTICAS DA CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE O Centro Cultural, ou atualmente denominado de Casa de Cultura São-Borjense (CCSB), é uma ONG e não possui vínculos diretos com a prefeitura da cidade. Teve início há 31 anos atrás, dia 29 de Outubro, com professores de português que se uniram para criar uma organização que pudesse fomentar atividades culturais na cidade. Com o passar do tempo, esses formaram um grupo de teatro que acabou, em seguida, assumindo o cinema do município, localizado próximo a Praça da Lagoa. Então, a Casa de Cultura de São Borja surgiu com a missão de manter estas atividades culturais vivas, mas foi desativado em 1998, quando o cinema de São Borja foi fechado. A partir de 2007, a organização da Casa foi se reestruturando, sem sede própria. As pessoas envolvidas compreendiam que o prédio da Estação Férrea era o lugar ideal para a localização da Casa. Então, após diversas tratativas e reivindicações, a Prefeitura junto a Casa de Cultura, abriu um termo de comodato para que o local passasse a ser utilizado de forma relevante. O prédio, então, tem atividades tanto da Casa de Cultura quanto da Prefeitura - é lá onde se localiza o Arquivo Histórico do Município. O prédio, após algumas reformas, foi liberado este ano (2016) e, então, seguem as reestruturações da parte administrativa da Casa.
O atual presidente, Fernando Rodrigues, informou que haverá uma mudança no nome da ONG de Centro Cultural para “Casa de Cultura de São Borja”, tendo em vista as referências de outras cidades - como, por exemplo, a de Porto Alegre “Casa de Cultura Mario Quintana”. As atividades executadas no Centro são todas voluntárias. Atualmente, o Centro dispõe de aulas de pintura, artesanato, materiais reciclados e, vez ou outra, de vendas de livros doados por escritores locais. Fernando informou que a Casa se coloca aberto a toda e qualquer manifestação artística - não somente são-borjense e/ou missioneira. Inclusive, há o contato direto com Centros Culturais de Santo Tomé - Argentina e de São Luiz Gonzaga - Rio Grande do Sul. Desde a reabertura da Casa não houve nenhuma atividade especial, informando o acontecimento. Os gestores pensaram em fazer alguma atividade em conjunto com o aniversário da ONG, em Outubro; mas informaram que existem outras atividades no cronograma e, provavelmente, organizarão em Dezembro deste ano. A Casa de Cultura de São Borja funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h; e das 13h30 às 17h30, também abrindo aos sábados - caso ocorra alguma atividade. Entretanto, não é sempre que os vinculados à ONG estão no espaço. Tendo em vista que o Arquivo Histórico funciona diariamente, a Casa de Cultura de certa forma também, portanto, caso as pessoas queiram informações, podem perguntar para o funcionário vinculado à Prefeitura. Os membros da gestão se reúnem a cada 15 dias para debater as especificidades do centro; já em relação às atividades, elas acontecem a cada dois (2) meses. E, para manter a Casa de Cultura de pé, os gestores têm a intenção de solicitar uma taxa mensal para associados e artistas que têm o intuito de vender sua arte lá. Na Casa de Cultura, todas as atividades, a princípio, deveriam ser gratuitas, porém os artistas associados têm como benefício a possibilidade de uso do espaço para ministrar aulas, cursos e oficinas com inscrições pagas pelos consumidores. Essa verba recebida é inteiramente de propriedade do artista responsável. 2 MISSÃO DA CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE O propósito da Casa de Cultura São-Borjense é fomentar e manter viva a representação cultural na cidade, através da oferta de um espaço aberto aos artistas e à toda comunidade,e suas diferentes manifestações culturais e artísticas.
3 OBJETIVOS DA CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE O objetivo da Casa de Cultura São-Borjense é fomentar a cultura em São Borja, através da existência de um espaço físico disponível para toda a comunidade, no qual tanto os artistas e agentes culturais podem oferecer e desenvolver atividades, quanto o público pode participar e entrar em contato com as manifestações culturais e artísticas. 4 AMBIENTE DE MARKETING 4.1 MACROAMBIENTE 4.1.1 AMBIENTE SOCIOCULTURAL Uma série de fatores sociais e culturais influenciam e determinam o comportamento dos consumidores. A sociedade molda crenças, valores e normas que definem gostos e preferências das pessoas, direcionando o poder de compra para determinados bens e serviços. O ambiente cultural é composto por instituições e outras forças que afetam esses valores, percepções, preferências e comportamentos. Quando falamos de cultura sabemos que se trata de um espaço significativo em qualquer discussão sobre a sociedade brasileira, estando presente nos debates sobre a formação histórica do país e nas mais diferentes abordagens da atualidade. Em uma pesquisa intitulada Públicos de Cultura, realizada pelo SESC no ano de 2013, investigou-se os hábitos e práticas culturais do público brasileiro. A partir dos resultados, destaca-se a pequena parcela de brasileiros que são engajados na ampliação da cultura. Apenas 15% dos entrevistados afirmam que cantam em grupo ou individualmente, 13% praticam alguma dança e 10% tocam instrumentos. As atividades menos produzidas são teatro e expressão corporal, cada uma soma apenas 1% dos entrevistados. Em dados da mesma pesquisa, percebe-se que 51% dos entrevistados não realiza nenhuma atividade cultural aos fins de semana, chegando a 85% a proporção de pessoas que não realizam durante a semana. Não obstante, se pudessem escolher, 60% fariam alguma atividade cultural no fim de semana e outros 50% nos dias de semana. De maneira geral, os números que expõem a parcela da população que nunca foi a um concerto, espetáculos de dança, teatro exposições de pintura, escultura e outras artes se sobressaltam. Essas pessoas, que compõem a grande maioria da amostra, demonstram como principais razões para não realizarem as atividades o fato de não gostarem de determinadas atividades e também de não existirem algumas delas na cidade. Trazendo esse contexto especialmente para São Borja, nota-se que esse
fato pode ocorrer pois boa parte da população não possui conhecimento que o município dispõe de um espaço de representação e fomentação da cultura. 4.1.1.1 Localização Geográfica e Aspectos Históricos: São Borja é um município do Estado do Rio Grande do Sul, localizado na região sudoeste, tendo em suas margens o Rio Uruguai. A cidade possui cerca de 3. 616, 019 km² e está há quase 600 km de distância da capital do Estado. Além disso, o município é um dos Sete Povos das Missões, tendo sido habitado por indígenas e, posteriormente, fundado por padres jesuítas espanhóis, em 1682. O nome da cidade é homenagem a São Francisco de Borja, que foi o 3º geral (“general”) da ordem dos jesuítas (MEIO NORTE, 2016). Um dos fatores que impulsionaram o desenvolvimento da cidade é o sistema de ferrovias - implantado no início do século XX. A primeira estação local foi construída em 1913 e em 1933 foi reconstruída, nos moldes de outras existentes no país. Com a desativação da ferrovia na década de 70, a estação foi transformada em um Centro Cultural. Isso possui grande peso na presente análise, pois pode servir como argumento chave na construção da marca e campanha institucional a ser desenvolvida a seguir. . Atualmente, o desenvolvimento da cidade é influenciado pela migração de pessoas advindas de cidades vizinhas e/ou de outros estados do Brasil e também pela economia local. Do outro lado da fronteira localiza-se a cidade de Santo Tomé, na Argentina, sendo unida a São Borja através da Ponte Internacional. Anteriormente, a ligação entre as duas cidades era feita por uma balsa no antigo porto no bairro do Passo. Além disso, São Borja é considerada Terra dos Presidentes (Lei estadual 13.041/2009), por ser cidade natal de dois ex-presidentes do Brasil: Getúlio Vargas e João Goulart - ambos formados em Direito e com grandes influências políticas no país. A região sul do Brasil apresenta grande pluralidade cultural, e a fronteira oeste do estado é influenciada por elementos culturais espanhóis, indígenas, portugueses e alemães. A região fronteiriça, onde se localiza São Borja, também pode sofrer influências da Argentina visto que existe na cidade uma ponte que faz integração com o país. Por este motivo, a população são-borjense pode ir até Santo Tomé e consumir um pouco da cultura Argentina. Isso pode catalisar a troca cultural e a Casa de Cultura São-Borjense pode ser um canal de comunicação entre culturas e hábitos entre ambos os países.
São Borja conta com um número não muito expressivo de locais de lazer, a ser citados principalmente o Cais do Porto e o Rio Uruguai, que oferecem alternativas de diversão e prática de esportes, aliado a gastronomia típica dos bares e restaurantes próximos. Ademais, há o Parque General Vargas, mais conhecido como Parcão, que costuma reunir as família em finais de semana para tomar chimarrão e também é local de diversos eventos culturais. A partir dessa situação, a Casa de Cultura São-Borjense passa a ser um espaço de lazer e absorção de culturas com oficinas, workshops e exposições. Em relação a um dos público de interesse, estão universitários que vieram morar na cidade para estudar na Universidade Federal do Pampa, Instituto Federal Farroupilha e cursar medicina na cidade de São Tome (Argentina), o que leva a uma mescla de culturas. Não apenas culturas do estado, mas de todo Brasil, visto que a maioria dos discentes da Unipampa são de fora do estado. Isso potencializa o interesse por cultura e arte, e a Casa de Cultura pode ser um dos locais que irão satisfazer suas necessidades. 4.1.1.2 Comunicação Na cidade estão localizadas as rádios Fronteira FM e Cultura AM - pertencentes à mesma empresa, além de duas rádios comunitárias: Butuí e Navegantes FM. Além disso, não existem emissoras de televisão aberta em São Borja, apenas a transmissão de canais produzidos em outras cidades. A Folha de São Borja e O Regional são os únicos jornais circulantes na cidade. Em relação a influência da Universidade Federal do Pampa, mesmo que menor, tem-se algumas influências, como: PRAEC Informa, Três Aspas Comunicação Júnior e i4 Plataforma de Notícias, todos oriundos da universidade e que podem influenciar na cobertura e produção de conteúdo sobre a Casa de Cultura e o lançamento da sua nova identidade visual. 4.1.2.3 Transportes Urbanos As principais rodovias (5) que dão acesso à cidade são as BRS: 290, 448, 386, 287 e RSC 287. No transporte público a cidade possui 5 linhas de ônibus, sendo elas: Passo Promorar, Santa Rosa, Cabeleira, Ponte Internacional, Cerealista Pirahy; todas saindo da Rodoviária, próxima ao Centro de São Borja. A cidade possui cerca de 186 ônibus para toda a cidade. A Casa de Cultura São-Borjense fica localizada numa região de fácil acesso para o embarque e desembarque do transporte público.
O transporte privado inclui serviços de táxi, utilização de automóveis, motocicletas e outros. Além disso, pode-se destacar que, na cidade, existem cerca de 18 mil carros, 6 mil motocicletas, 3.500 caminhonetes, 1.200 caminhões. A cidade, por ser pequena, caracteriza-se também pela circulação de bicicletas, sendo comum o uso entre os habitantes. Também pode-se dizer que a localização da Casa de Cultura favorece quem utiliza esse tipo de transporte. 4.1.2.4 Acessos A cidade de São Borja possui poucos lugares com acessibilidade, mesmo nas regiões mais centrais ou de maior movimento. Além disso, as rampas de acesso para pessoas com deficiência física dão, em certas regiões, de frente aos postes, impossibilitando a locomoção das pessoas. A praça em que o prédio da Estação Férrea se localiza possui ruas com paralelepípedos, o que pode dificultar a locomoção de pessoas com algum tipo de deficiência física. Em contraponto, a grama da praça pode facilitar e até mesmo chamar a atenção das pessoas para aquele local. 4.1.2.5 Educação A cidade possui cerca de 34 escolas de nível pré-escolar, 34 de nível fundamental e 12 de nível médio. Além de contar com a presença de Universidades como a UNIPAMPA, a UERGS e o Instituto Farroupilha, de nível técnico e superior. A população residente alfabetizada se resume em cerca de 53.483 pessoas. A cidade conta com cerca de 1.416 alunos matriculados na educação infantil; 3.047 no ensino fundamental; 237 no EJA e 299 em Educação Especial (SEBRAE, 2014). Neste sentido, podemos destacar as parcerias realizadas pela Casa de Cultura com as instituições de ensino da cidade. 4.1.3 AMBIENTE DEMOGRÁFICO São Borja possui cerca de 62 mil habitantes. Segundo o perfil das cidades gaúchas realizado pelo SEBRAE, a maioria dos habitantes do município é formada por mulheres, 31.820, sendo 30.454 homens. Essa população corresponde a cerca de 0,56% da população do Rio Grande do Sul. Na zona rural da cidade estão cerca de 6.533 pessoas (cerca de 2 mil domicílios), enquanto que na zona urbana a concentração é maior, cerca de 55 mil pessoas (cerca de 18 mil domicílios).
Figura 2: Sobre a população residente e faixa etária segue a pirâmide demográfica.
Fonte: Perfil das cidades gaúchas, SEBRAE.
4.1.4 AMBIENTE ECONÔMICO Segundo KOTLER (2003) a economia é a força mais volátil a afetar os negócios. Embora o seu impacto possa ser dramático, sobre ela não é possível exercer controle. Não só a da cidade, como a do estado e do país, ela é uma das forças externas que mais influenciam no funcionamento de uma empresa, já que, segundo o Portal Educação (2013) atua diretamente sobre o comportamento financeiro e o poder de compra dos consumidores. Na cidade de São Borja, segundo o IBGE (2010) o PIB (produto interno bruto) é majoritariamente gerado pelo setor terciário, que movimenta cerca de 600 mil reais. O setor de serviços atua trazendo tendências de mercado para a cidade. Em geral, esse setor é composto por restaurantes, lanchonetes, farmácias, lojas, supermercados, clínicas e escolas e também pelas organizações e instituições sem fins lucrativos, como eventos e espaços culturais e artísticos. Os traços e locais culturais que mais se destacam na cidade são os relacionados à sua história e nomes ilustres (como os museus dos dois ex-presidentes Getúlio e Jango), à cultura tradicionalista gaúcha (com os centros nativistas, piquetes, a Semana Farroupilha), e a cultura relacionada com a religião. Não há cinema nem teatro, e por vezes são realizados shows musicais e artísticos, tanto pagos quanto abertos ao público. Apesar de valorizada, a cultura local (artistas e trabalhos realizados por são-borjenses) possui pouca expressividade e espaço, por vezes sendo desconhecida da própria população (pessoas nascidas em São Borja e pessoas que se mudaram ao longo da vida para cá). Esse desconhecimento, por vezes, gera reclamações sobre a não existência de uma abordagem de incentivo à cultura local, assim como se refere ao fato das pessoas não saberem que há um espaço, na Estação Férrea, voltado especificamente para manifestações culturais de todos tipos, raças e etnias, aberto a toda comunidade.
Em relação ao trabalho e emprego, segundo o SEBRAE (2015), existem 2388 empresas sediadas na cidade, e 11.787 pessoas trabalhando em vagas de empregos formais. Estima-se que a PEA (população economicamente ativa, que está inserida no mercado de trabalho ou procura se inserir neste) seja de aproximadamente 42.779 pessoas (68,7%). Assim, mais da metade da população atua diretamente na economia são-borjense, tanto por ser consumidora, quanto por intermediar o processo de compra de outras pessoas. A população dependente corresponde à 19.495 pessoas (cerca de 31,3% da população). A PEA, então, dispõe de pouco tempo disponível para participar das atividades da Casa, porém pode se fazer presente nos fins de semana. Independente desta classificação, é necessário contar com o interesse e conhecimento acerca das atividades que são e serão realizadas na Casa, pelas pessoas. Pode-se constatar que a não existência de comunicação afeta diretamente no conhecimento, e por mais que algumas pessoas tenham interesse, elas nunca participarão pelo fato de não saber das propostas das atividades. A renda per capita da cidade, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, em 2010 foi de 705,70 reais, enquanto que a do estado foi de 959. Assim, o fato da cidade estar localizada no interior do estado, distante de grandes centros comerciais, pode contribuir para que sua renda per capita esteja abaixo da média verificada em âmbito estadual. Outra questão é que o valor dessa renda per capita e a crise econômica leva as pessoas a uma contenção de gastos, economizando e consumindo o que de fato é “necessário”. Essa afirmação se dá com base nos dados sobre o potencial de consumo urbano por tipo de despesa (FIERGS, 2014), o qual apresenta a informação de que os gastos com recreação e cultura de uma família gaúcha representam apenas 2,2% do seu orçamento. Apesar de pequena, essa média é maior do que a média de gastos da família brasileira (2%). Entretanto, em relação à família são-borjense, essa porcentagem diminui, constando como 1,7% (SEBRAE, 2014). Percebe-se, então, que a cultura é vista como “pouco importante” ou ainda “não importante”e essa visão gera problemas em diversas instâncias, principalmente em crianças e adolescentes em formação: no aprendizado, na visão de mundo e das pessoas, na educação, entre outros. Em dados apresentados pelo IBGE, as atividades culturais obtiveram R$ 374,8 bilhões de receita líquida em 2010. Em termos de despesas, o setor gastou R$ 329,1 bilhões para financiar as atividades (8,4% do total geral) e gerou um valor adicionado bruto de R$ 152,9 bilhões. 4.1.5 AMBIENTE NATURAL
O ambiente natural de marketing compõe o contexto no qual o homem não pode se recompor diante da ação natural do ambiente, como por exemplo as chuvas. Como São Borja muitas vezes sofre com quedas de energia - ocasionada por conta de chuva constante, este pode ser um fator que dificulte a execução de atividades dentro da Casa de Cultura. Além disso, as chuvas fazem com que as pessoas prefiram ficar em casa na comodidade. Como a Casa de Cultura ainda não possui tanta visibilidade na cidade, este seria um fator negativo para ela. Entretanto, em dias em que o céu fica limpo e a temperatura alta, fica extremamente fácil de se realizar alguma atividade na Praça em que se localiza o prédio da Estação Férrea (CCSB/Arquivo Histórico do Município). Portanto, para elaborar as atividades, seria interessante fazer uma consulta e/ou ter em mente quais os períodos do ano em que mais temos chuva, etc. 4.1.6 AMBIENTE TECNOLÓGICO O ambiente tecnológico pode afetar a execução de atividades da Casa de Cultura São-Borjense de forma que, os materiais para execução das oficinas e aulas são ferramentas de trabalho. Sendo assim, seria deveras importante a CCSB obter materiais tanto para oficinas quanto para servir de suporte para outras atividades, como a própria organização interna da Casa de Cultura. Além disso, o suporte tecnológico para a execução de shows locais também conta como aparatos tecnológicos - podendo ser disponibilizados pela Prefeitura da cidade através de ofícios. 4.1.7 AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL A lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 restabelece princípios da lei nº 7.505 de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), que será implantado através de três ferramentas: o Fundo Nacional da Cultura (FNC), Fundos de Investimento Cultural e Artístico (FICART) e incentivo a projetos culturais. Algumas das disposições preliminares do Programa são: I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais; II - promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com valorização de recursos humanos e conteúdos locais; III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos criadores;
IV - proteger as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional; V - salvaguardar a sobrevivência e o florescimento dos modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira; VI - preservar os bens materiais e imateriais do patrimônio cultural e histórico brasileiro; VII - desenvolver a consciência internacional e o respeito aos valores culturais de outros povos ou nações; VIII - estimular a produção e difusão de bens culturais de valor universal, formadores e informadores de conhecimento, cultura e memória; IX - priorizar o produto cultural originário do País. O Ministério da Cultura apoia projetos culturais por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, como a Lei Rouanet, que se está se almejando a implementação na Casa de Cultura São-Borjense. A partir dessa lei, possibilita-se que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte do Imposto de Renda devido em ações culturais. O incentivo pode ser realizado por meio de doação ou patrocínio e somente pessoas físicas ou jurídicas sem fins lucrativos podem receber doações. Também é válido ressaltar alguns dados apresentados no Perfil das Cidades Gaúchas pelo SEBRAE, onde se afirma que o potencial de consumo urbano em São Borja em relação a despesas com recreação e cultura é de 1,7%. É citado, inclusive, que as despesas municipais dedicadas a cultura totalizam 0,15% do orçamento municipal. Em dados informados pelo IBGE, é notório que os gastos governamentais com cultura (em cada ano, de 2007 a 2010) alcançam apenas 0,3% das despesas da administração pública em todas as esferas, tanto federal quanto estadual e municipal. Os governos estaduais se destacam na participação em gastos públicos com cultura, totalizando R$ 1,4 bilhão (32,3%) em 2007 e R$ 2,5 bilhões (34,9%) em 2010. 4.2 MICROAMBIENTE 4.2.1 A EMPRESA A Casa de Cultura São-Borjense (CCSB) é uma ONG que objetiva oferecer um espaço para fomentar, promover e manter viva a cultura da cidade de São Borja e região. Atualmente ela não possui vínculo direto com a prefeitura de São Borja nem formas de obtenção de recursos financeiros de forma fixa para manutenção do local. Sua origem se deu há 31 anos a partir de
professores de português que se uniram para criar uma organização para fomentar atividades culturais na cidade. Desde então passou por algumas alterações e em 2007 voltou a se reestruturar sem sede própria. Os envolvidos perceberam que o prédio da Estação Férrea de São Borja era o lugar ideal para o espaço; após algumas reivindicações, em parceria com a prefeitura, a Casa de Cultura conseguiu o local como sede para suas atividades. Em relação ao atual contexto, todas as atividades da casa são voluntárias e as formas de fomentar cultura (cursos, oficinas, palestras, exposições) têm custo proposto pelo próprio, ou seja, todos os recursos captados vão direto para o artista. O espaço busca a alteração e fixação de seu nome, passando a ser conhecido como Casa de Cultura São-Borjense (CCSB). Objetiva também ser referência na cidade quando fala-se em manifestações artísticas e culturais. Não há verba, como já mencionado, para elaboração da marca e campanha de lançamento, por isso firmou-se uma parceria entre a CCSB e a disciplina de Agência I do curso de Comunicação Social- habilitação em Publicidade e Propaganda da Unipampa. A CCSB funciona de segunda a sexta das 8 às 12h. e das 13h30 às 17h30, também abrindo aos sábados - caso ocorra alguma atividade. Porém, nem sempre os vinculados à ONG estão no espaço. 4.2.2 FORNECEDORES Os fornecedores, nesse caso, são a equipe responsável pela Casa, que propõem e organizam as atividades programadas e oferecidas, e principalmente os artistas e agentes culturais vinculados ao espaço, que utilizam o local para oferecer aulas e exposições, e assim promovem o ensino e a prática culturais da dança, da pintura, do teatro, da música, da escultura, entre outras. As aulas, por exemplo, podem ser pagas ou não: as que são pagas têm seu valor revertido totalmente para o artista ou agente que a disponibiliza. A ideia é que, no futuro, nenhuma atividade na Casa seja cobrada monetariamente dos participantes. Outro fornecedor é a Prefeitura Municipal, que trabalhou na restauração do prédio histórico onde se encontra atualmente a Casa (mesmo que por ação judicial) e que disponibiliza um funcionário responsável pelo Acervo Histórico do Município, que está exposto no segundo andar do prédio, e que frequentemente também se dispõe a auxiliar e receber as pessoas que visitam a Casa, que corresponde ao andar térreo do prédio (mesmo este não sendo seu trabalho, de fato). 4.2.3 INTERMEDIÁRIOS
Os intermediários são a equipe responsável pela programação e organização das atividades da Casa, assim como os artistas e agentes culturais que disponibilizam seus conhecimentos e ministram aulas, oficinas ou realizam exposições, e o público em geral, que participa das atividades. A promoção da Casa é feita de maneira quase restrita, em um grupo fechado na rede social Facebook, que apesar de contar com 1.278 membros, não atinge praticamente nenhum contingente da população total do município (cerca de 62.000 habitantes). No grupo, os participantes replicam notícias sobre cultura local, regional e nacional, e eventualmente são divulgadas atividades da Casa (já que elas são realizadas basicamente de dois em dois meses) pela equipe e pelos próprios artistas que as oferecem. A Casa não utiliza os serviços de nenhuma agência de publicidade. 4.2.4 CONCORRÊNCIA Como concorrentes diretos, não há nenhuma outra Casa ou Centro Cultural na cidade. Já como concorrentes indiretos, podem ser considerados a Associação Cultural dos Angueras, os museus da cidade, as atividades organizadas e realizadas pelo SESC (Serviço Social do Comércio), as atividades organizadas e realizadas por grupos privados e independentes (como os espetáculos da Academia Scalco) e por órgãos públicos, como a Feira do Livro de São Borja. 4.2.5 PÚBLICOS Como públicos de interesse para a Casa de Cultura São-Borjense são: ● Os agenciadores de cultura da cidade e região, ou seja, aquelas pessoas que de alguma forma promovem cultura por meio da sua música, artesanato, oferecendo oficinas e workshops; há também os artistas que podem expor suas produções no espaço da Casa de Cultura. ● Como segundo público de interesse há o público interessado em apreciar as exposições culturais ou participar de oficinas e workshops, ou seja, o público que valoriza manifestações culturais na cidade. ● Como terceiro público de interesse estão as instituições de ensino da cidade (Unipampa, Instituto Federal Farroupilha, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e demais escolas das redes pública e privada) que podem a vir firmar parcerias como a Casa de Cultura objetivando promover exposições (curso de Publicidade e Propaganda, da Unipampa); eventos (tecnólogo em Eventos, do IFF); produção cultural (curso de
Relações Públicas com ênfase em produção cultural, da Unipampa), assessoria de imprensa (curso de Jornalismo, da Unipampa), etc. ● Como quarto público está o público interno que trabalha lá e que pode, de alguma forma, oferecer atividades culturais para o segundo público supracitado, ou serem líderes de opinião objetivando fixar a nova marca, comunicar o que é e porque existe o centro cultural em São Borja para familiares e amigos. ● Como quinto público está a mídia da cidade: jornais (Folha de São Borja e o Regional), rádios (Fronteira FM, Cultura AM, entre outras), a cobertura televisiva (alguma matéria exibida na RBSTV), e projetos das universidades (i4, disciplina de Produção Multiplataforma de jornalismo, Três Aspas Comunicação Jr, disciplina de Assessoria do curso de RP da Unipampa) 4.2.6 CLIENTES Como clientes para a Casa de Cultura São-Borjense, tem-se: ● Mercado consumidor: o foco, a longo prazo, é alcançar o público-alvo da CCSB, sendo esse aquelas pessoas interessadas em cultura, bem como, apreciadores e arte local e regional. Dessa forma, todas as ações, após o lançamento da nova marca, serão voltadas a esse público. ● Mercado revendedor: considera-se como mercado revendedor da CCSB os agenciadores de cultura e atividades artísticas todos os músicos, artistas plásticos, pesquisadores da cultura regional, etc, que podem contribuir na programação e manutenção das atividades da casa. Dessa forma, pensa-se numa comunicação direcionada a esses clientes em curto prazo. ● Mercado internacional: como mencionado antes, a vinda de argentinos da cidade de São Tomé é frequente, ou seja, elaborar uma comunicação que atinja esse cliente é importante (rádios da cidade argentina, comunicação bilíngue, etc), além de buscar trocas culturais com a cidade em universidades, museus, etc. ● Mercado governamental: apesar da inexistência de parcerias com a prefeitura, é importante buscar o amparo legal dentro de setor cultural da prefeitura de São Borja. Além disso, buscar a construção de projetos que sejam amparados pelas leis de incentivo à cultura (Lei Rouanet).
5 ANÁLISE AMBIENTAL 5.1 ANÁLISE SWOT OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
➔ É uma ONG;
➔ Local afastado da parte central da cidade;
➔ Não há cobrança de valores altos para a ➔ Possível não acordo/falta de apoio com a participação em atividades ocorridas no espaço
Prefeitura da Cidade;
da CCSB visto que a decisão dos valores é feita ➔ Falta de participação e conhecimento do espaço pelos
próprios
artistas que oferecem as
atividades culturais;
e suas atividades por parte dos cidadãos são-borjenses;
➔ Parcerias com Universidades e Escolas do ➔ Pequeno número de artistas e agentes culturais Município (Possível parceria com projetos de
ativos e envolvidos;
extensão do IFF e da UNIPAMPA como, por ➔ Pequeno investimento mensal em atividades de exemplo, o Sessão Pipoquinha)
recreação e cultura, no orçamento da família
➔ É bem-vinda qualquer tipo de manifestação cultural,
não
sendo
limitada
apenas
são-borjense;
à ➔ Grande divulgação de eventos e atividades
são-borjense;
culturais e artísticas de outras instituições
➔ Fortalecimento de parcerias com diferentes
concorrentes (privadas e públicas);
grupos, coletivos, artistas da cidade; ➔ Execução de atividades culturais e apropriação da chegada de ingressantes do IFF e da UNIPAMPA; ➔ Parceria com projetos que envolvem divulgação da mídia (articulando públicos de interesse da Casa de Cultura São-Borjense) a serem articulados no lançamento da nova marca e reposicionamento. ➔ Atuação em conjunto com rádios comunitárias e demais ONGs/CREA e instituições públicas da cidade;
FORÇAS
FRAQUEZAS
➔ Fomento às atividades culturais na Cidade, o que é bem escasso; ➔ Atividades impulsionam o voluntariado na cidade;
➔ Falta de um(a) comunicador(a) e de uma comunicação frequente para as atividades da CCSB; ➔ Pequeno alcance da divulgação das atividades
➔ O prédio possui rampa de acessibilidade;
da CCSB (devem utilizar outras mídias, ou
➔ A equipe responsável pelo local se esforça e
ainda uma fanpage, e não um grupo fechado no
está disposta a fazer com que a CCSB seja
Facebook);
conhecida e valorizada pela população (o
➔ Os membros não conseguem se reunir
primeiro passo já foi dado: a procura pela
semanalmente para discutir especificações da
criação da identidade visual e campanha
Casa de Cultura;
publicitária); ➔ O local onde se encontra a CCSB (antiga Estação Férrea) é um local histórico da cidade, que se relaciona com o aspecto cultural da mesma, e é um ponto conhecido por pessoas da cidade e da região;
➔ Possuem poucos artistas e agentes com o intuito de ofertar atividades; ➔ A linha de ônibus Cabeleira não passa em frente à praça em que a CCSB está localizada; ➔ A CCSB não possui fundos para executar atividades investimento
que
necessitem
financeiro,
e
de o
grande pequeno
orçamento faz com que muitos projetos fiquem engavetados; ➔ Não há uma marca forte que represente o espaço cultural nem um posicionamento fixado na mente dos públicos de interesse.
5.2 DIAGNÓSTICO Através da análise ambiental, verifica-se algumas situações a serem consideradas durante a construção do presente plano de propaganda. A Casa de Cultura São-Borjense não possui um posicionamento sólido frente aos seus públicos de interesse e nem recursos financeiros para investimentos em comunicação. Dessa forma, é preciso a elaboração de uma marca que comune o DNA do espaço, juntamente com uma campanha que tenha como objetivo primordial a fixação desta nova marca em São Borja e região, tendo como público primário todos aqueles preocupados com a manutenção e apreciação da cultura; há a possibilidade de buscar parcerias com artistas que trabalham com madeira, argila, etc. e que possam concretizar a proposta da identidade visual para o lançamento através de uma ação física. Além disso, é preciso focar a
comunicação visando a resolução do problema de falta de atrações culturais, ou seja, é preciso alcançar agenciadores e produtores culturais, através de uma campanha institucional, para a construção da programação da Casa de Cultura com oficinas, exposições e palestras que tenham relação com cultura. Por fim, busca-se soluções tangíveis para a falta de verba disponível para área comunicacional da CCSB, ou seja, as estratégias devem utilizar mídias digitais e ações de no mídia que sejam baratas e exequíveis na cidade. PARTE 2 INFORMAÇÕES SOBRE MARKETING E DIAGNÓSTICO 6 OBJETIVO DE MARKETING Divulgar a Casa de Cultura São-Borjense e suas atividades para a comunidade da cidade e região de São Borja. 7 ESTRATÉGIAS DE MARKETING As estratégias de marketing nos respondem “como” faremos para chegar aos nossos objetivos. Foram pensadas as seguintes estratégias com foco no P de promoção, a fim de atingir o objetivo de marketing: Propaganda, Marketing Digital, No Midia, Marketing de Relacionamento. 8 PÚBLICO-ALVO A
campanha publicitária
em questão será dividida em dois momentos, e
consequentemente, cada um desses momentos objetivará atingir dois públicos-alvo diferentes: No primeiro momento, o lançamento da marca em conjunto com a campanha institucional (que objetiva fixar a nova marca) terá como público-alvo a comunidade em geral, da cidade e região de São Borja, visto que a CCSB é pouco conhecida pela população. No segundo momento, na campanha de incentivo, o público-alvo serão os artistas e agentes culturais da cidade, objetivando convencê-los a participar e integrar o futuro quadro de associados da Casa de Cultura, por meio do destaque aos benefícios que terão ao se associar. Esse objetivo se justifica devido ao pequeno número de artistas e agentes vinculados atualmente à CCSB. 9 POSICIONAMENTO
O posicionamento descrito a seguir busca abranger tanto a marca a ser criada para resolver o problema de comunicação da CCSB, seu lançamento e a campanha de incentivo aos agenciadores culturais da cidade. 9.1 Promessa básica: a CCSB oferece um espaço para manutenção, disseminação e cultivo da cultura da cidade e região por e para artistas e o público em geral. Por isso, oferece um espaço de incentivo e acolhimento para diferentes culturas e suas nuances, promovendo sua prática e exposição, bem como a valorização dos artistas locais e regionais. 9.2 Justificativa: a CCSB é aberta a todos que desejam frequentar exposições, participar de oficinas, workshops, etc. Além disso, não há custo para visitação de atrações artísticas na casa; contudo, o artista que deseja oferecer alguma oficina ou curso pode estipular um valor a ser arrecadado e cobrado individualmente. 9.3 Imagem desejada: a CCSB quer ser vista como um espaço referência quando fala-se em cultura na cidade de São Borja, ou seja, considerado top of mind no segmento cultural. Por isso, a CCSB busca ser preenchida por todos os tipos de cultura a longo prazo, ou seja, onde é possível cultivar todas as manifestações artísticas (dança, escultura, artesanato, teatro, etc) que acontecem na região da fronteira-oeste, possibilitando maior significado simbólico e valorização à essa região tão rica culturalmente.
10 COMPOSTO DE MARKETING 10.1 Produto Oferta de atividades culturais em geral: exposições, oficinas, workshops, etc. A programação atual é quase inexistente, numa proporção de uma atração a cada dois meses. 10.2 Preço Normalmente, não há cobrança de taxas para participar de oficinas ofertadas. Contudo, o artista pode cobrar pelas atrações; neste caso, o valor arrecadado vai para o artista. Ademais, a CCSB pode revender livros doados de autores da cidade e/ou peças artísticas tanto para se manter quanto para ajudar os artistas locais. 10.3 Praça A Casa de Cultura São-Borjense fica em um local afastado do centro da cidade. Entretanto, possui um grande “quintal” (praça) para que sejam executadas atividades diversas e pode ser utilizado de forma positiva na comunicação proposta neste plano de propaganda. Além
disso, o prédio da Casa de Cultura ainda necessita de algumas adequações quanto a sua estrutura, o que precisaria ser feito por parte da Prefeitura da cidade. 10.4 Promoção Não há promoção eficaz. Atualmente há apenas um grupo na rede social Facebook onde são comunicados os avisos gerais e programações de atrações para a CCSB como forma de comunicação mercadológica e institucional. A comunicação interna é inexistente. 11 Criação da Marca 11.1 Conhecimento e investigação Esta etapa, que consiste na análise e conhecimento do cliente (briefing), do ambiente competitivo (análise SWOT), e do público-alvo, resultando em um diagnóstico, já foi realizada na parte 1 e 2 deste planejamento. 11.2 Raciocínio e proposição 11.2.1 Posicionamento Como descrito acima, no item 9, a marca e campanha da CCSB quer traduzir um espaço de referência quando fala-se em cultura na cidade de São Borja, ou seja, considerado top of mind no segmento cultural. Por isso, a CCSB busca ser preenchida por todos os tipos de cultura a longo prazo, ou seja, onde é possível cultivar todas as manifestações artísticas (dança, escultura, artesanato, teatro, etc) que acontecem na região da fronteira-oeste, possibilitando maior significado simbólico e valorização à essa região tão rica culturalmente. 11.2.2 DNA e personalidade da marca da Casa de Cultura São-Borjense Diversas manifestações culturais são, por vezes, deixadas de lado, ou mesmo, desvalorizadas no contexto social por perderem espaço para culturas vistas como as mais populares, ou mesmo, as mais comuns. Isso gera uma homogeneização cultural que pode oprimir e sufocar todas as outras infinitas possibilidades culturais. Possibilidades que surgem a cada novo instante, ou que são resgatadas na história. A partir disso, a CCSB ressurge com o intuito de acolher todas as possibilidades de fazer, sentir e vivenciar a cultura. Ela acolhe com um espaço histórico que torna-se sempre mais humano para valorizar todos os artistas que dão alma a tudo que fazem; acolhe também todos os
que desejam sentir a cultura, participando de oficinas oferecidas lá ou frequentando exposições de obras, peças teatrais e culturais. Todo o acolhimento cultural é feita de maneira colaborativa. Isso é entendido pela organização do espaço porque é feita de forma voluntária pelos que são preocupados em manter viva a cultura em São Borja a partir de dos eventos, oficina e exposições que lá acontecem. É também entendido na origem da CCSB: a partir de alguns professores que se uniram para fazer a manutenção de atividades culturais e que ao longo do tempo permaneceram sempre juntos, enfrentando crises e contratempos sociais. Isso reflete a essência do espaço, que se fundamenta em atitudes colaborativas que fazem mais pela cultura da cidade. Por fim, a essência da colaboração na CCSB traz o calor em trabalhar junto. O acolhimento é feito de maneira colaborativa pela CCSB. Mas qual o próximo passo? A maximização da riqueza cultural existente aqui. Isso acontece pela potencialização no ato de propagar, manter e valorizar artistas e suas atividades culturais. Através de eventos, exposições e oficinas que a casa realiza se concretiza seu objetivo principal: manter viva todas as possibilidades de se fazer cultura em São Borja. Através do acolhimento, colaboração e potencialização é possível construir uma Casa de Cultura referência na cidade de São Borja.
11.2.3 Manutenção e evolução Projetamos uma evolução para a marca, a longo prazo (daqui há cinco anos), posterior ao período em que se objetiva fixar a marca (primeira versão) frente ao público. A sugestão é criar submarcas partindo da identidade visual oficial: cada segmento representado pela cultura (dança, artesanato, pintura, cinema, etc) constituirá uma nova submarca, caracterizada pelo contorno do prédio (original da identidade visual oficial) e seu preenchimento correspondente ao dado segmento (pintura por exemplo, será preenchido por itens próprios dessa técnica, como pinceis, tintas, paletas, etc). 11.3 Naming O nome do espaço, que será utilizado na identidade visual, já foi definido pelo próprio cliente, e a identidade visual, de certa forma, objetiva divulgar também o novo nome do local:
antigamente conhecido como “Centro Cultural de São Borja”, agora o nome foi mudado para “Casa de Cultura São-Borjense”. 11.3.1 Slogan A partir da análise, proposição e construção do DNA da marca da CCSB, buscou-se sintetizar o conceito da marca no seguinte slogan: Cultura que vive. Através dele, demonstra-se que no espaço vivem todas as formas de cultura, percebido posteriormente na identidade visual. A estratégia de utilizar o verbo viver se justifica pelo poder que esta ação possui, pois além de ser um conceito guarda-chuva para todas as manifestações culturais possíveis, deixa claro que é possível sentir a cultura quando o público em geral frequentar o espaço. Por fim, é possível oferecer ao público final viver e sentir a cultura que vive dentro da CCSB. 11.3.2 Verificação de disponibilidade “Casas de Cultura” existem diversas, por todo o país, já que essa junção de termos se caracteriza como uma nomenclatura para os espaços correspondentes, relacionados ao fomento da cultura. O diferencial do naming “Casa de Cultura São-Borjense” é justamente a menção à localidade do espaço: existe somente uma Casa de Cultura relacionada à cidade de São Borja e ao adjetivo são-borjense. 11.4 Identidade de marca 11.4.1 Painel semântico
11.4.2 Logotipo
O logotipo foi inspirado no antigo prédio da estação férrea de São Borja (local atual da Casa de Cultura São-Borjense). O prédio foi construído na década de 20 e é ponto de destaque em meio à praça - todos que passam por lá o notam.
Versão Preferencial - Vertical e Preto & Branco
Versão Invertida e Versão Vazada
Versão Horizontal
Versão com Sigla
Imagens que inspiraram as formas:
Formas criadas
Fotografia/Cinema
Dança
Pintura
11.4.3 Cores
Literatura e Teatro
Artesanato/Escultura
Música
11.5 Expressão de identidade 11.5.1 Manual de Identidade Visual O Manual de Identidade Visual é o documento que irá conter as mais variadas formas de aplicação da marca CCSB, auxiliando os colaboradores do projeto quanto a identidade da marca. Nele, estão contidas a versão preferencial de uso do logotipo, a versão com sigla, cores, onde utilizar as formas criadas, entre outros aspectos. Sendo assim, o MIV existe para que a marca mantenha-se forte e bem posicionada no mercado em que está inserida, aplicada de forma correta e sem distorções diante dos variados públicos/colaboradores que a Casa de Cultura possui. Acesso disponível em: <http://issuu.com/karoracomunicacaopublicitaria/docs/manual_de_marca_-_ccsb/1>
11.5.1.1 Aplicações Camisetas
Bottom
Cartaz
Agendas
Modelo de adesivo
11.6 Estratégias de lançamento da marca ● Propaganda: marca e manual de identidade visual, sound branding, anúncio de jornal (inserção da marca), estabelecimento de cores para cada área cultural na comunicação; criação de material de sinalização interna para a CCSB (material de PDV); VT; lambe-lambe com a marca e endereço da fanpage para ser colocada nas principais paradas de ônibus do centro. ● Comunicação digital: vinheta, criação da fanpage com lançamento do VT; cards para a fanpage; criação de playlist no Spotify; lançamento de site (seção apresentando a marca e a Casa de Cultura São-borjense). ● Relações Públicas: proposta de evento de lançamento da nova marca articulado com o Ciclo Rolê e Piquenique Cultural com envio de playlist aos inscritos para curtir o trajeto. Assessoria de imprensa: envio de release para canais de informação comunicando a criação e lançamento da nova marca. ● No midia: confecção da marca pelas mãos de uma artista (em forma de pintura ou escultura);
PARTE 3 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE PROPAGANDA 12 Problema de comunicação 12.1 Problema de comunicação da campanha institucional: “Como tornar conhecida a Casa de Cultura São-borjense e sua identidade visual?” 12.2 Problema de comunicação da campanha de incentivo: “Como convencer os artistas e agentes culturais locais e regionais a participarem e fazerem parte do quadro de associados da Casa de Cultura São-borjense?” 13 Objetivos de propaganda 13.1 Objetivos da campanha institucional -
Divulgar, tornar pública e fixar a identidade visual criada para a Casa de Cultura São-Borjense;
-
Possibilitar que a comunidade local e regional tenha conhecimento sobre a existência de uma Casa de Cultura na cidade de São Borja, um espaço aberto à todas manifestações culturais e à todas pessoas interessadas em produzir e “consumir” cultura;
13.2 Objetivos da campanha de incentivo -
Persuadir e convencer artistas e agentes culturais da cidade e região de São Borja a participarem e integrarem o quadro de associados da Casa de Cultura São-borjense;
-
Aumentar a verba disponível em caixa para investimentos futuros da Casa de Cultura São-borjense;
-
Possuir mais parceiros, artistas e agentes culturais vinculados à Casa de Cultura São-borjense, para ministrar oficinas, aulas e workshops, além de expor suas obras e trabalhos;
14 Estratégias de propaganda 14.1 Estratégias da campanha institucional As estratégias de propaganda da campanha institucional constam no tópico 11.6 “Estratégias de lançamento de marca”, visto que a fixação da marca ocorre simultaneamente e logo em seguida ao lançamento da marca.
14.2 Estratégias da campanha de incentivo ● Propaganda: adesivos. ● Comunicação digital: personalização das postagens para cada área cultural (pintores, artesãos, etc); produção de conteúdo (educomunicação da marca, programação, conteúdos culturais relevantes ao público); criação de seção do site com formulário de preenchimento para agenciadores culturais; cards na fanpage no Facebook. ● Relações públicas: busca por patrocinadores e apoiadores para realização do calendário de atividades de 2017; segmentação dos públicos em relação às áreas culturais (pintura, artesanato, dança, etc); parceria com organizações que desenvolvem atividades culturais (Asilo, Acadêmia Scalco, Iff, Unipampa, etc); parceria com a Rádio Cultura e Folha de São Borja. Assessoria de imprensa: envio de release para canais de informação comunicando a campanha de incentivo captando agenciadores culturais para fazer parte da CCSB; solicitação de espaço na Rádio Cultura para uma breve fala sobre a campanha. ● Marketing de relacionamento: criação de CRM utilizando e-mail marketing. 15. Criação 15.1 Tema “Valorize sua cultura” Como argumento de venda e persuasão, a campanha de incentivo é amparado na afirmação de valorizar todo tipo de cultura que o público-alvo dessa campanha produz, ou seja, os próprios agenciadores culturais. A partir disso, o argumento busca lembrar o público a valorizar a cultura produzida, levando-a até a Casa de Cultura São-Borjense para preenchê-la com as infinitas possibilidades de fazer e sentir a cultura. E por fim, busca persuadir o público, incentivando-o a difundir, promover e compartilhar as produções culturais de São Borja na Casa de Cultura. 15.2 Conceito criativo “Dar à cultura o que ela merece” A cultura merece ser compartilhada aos quatro ventos, dando sentido à vida humana através da diversidade. A partir disso, a cultura da cidade de São Borja merece ser compartilhada, consumida e sentida. E tudo isso pode ser feito em um único lugar: a Casa de Cultura São-Borjense. É com esse conceito que a agência propõe uma campanha de incentivo a
todos os produtores culturais da cidade, seja um escultor, músico, cantor, artesão ou pintor, preenchendo o espaço com toda diversidade cultural existente. Além disso, daremos não apenas a cultura o que ela merece, mas também à cidade, à população da cidade e à própria casa a riqueza cultural que aqui existe. E todas essas esferas merecem viver, sentir e valorizar todas as possibilidades culturais. Dar à cultura o que ela merece, na melhor das possibilidades, é tornar a Casa de Cultura São-Borjense referência na cidade. Através do conceito supracitado, busca-se uma segmentação que atinja todos os públicos. Isso será feito através da relação de “dar voz à cultura” aos músicos, compositores e cantores; “dar cor à cultura” aos pintores, estilistas e artesãos; “dar forma à cultura” aos escultores e novamente aos artesãos; e assim por diante, atingindo todos aqueles que de alguma forma trabalham para manter viva o ato de dar sentido à vida. 15.3 Chamada de campanha. Dê vida à cultura. Mais uma vez amparado no fator vida, a chamada da campanha de incentivo da CCSB faz um convite persuasivo ao público-alvo da campanha: dè à cultura o que ela merece. E o que ela merece? Ela merece viver e trazer vida a todos com suas cores, formas e diversidade. Merece ser valorizada por toda cidade, merece dar vida à São Borja e acima de tudo, preencher com vida e significado a Casa de Cultura São-Borjense. Os agenciadores culturais produzem diversas possibilidades de cultura, e geralmente impactam um público consideravelmente baixo. Por isso, a campanha busca incentivar os agenciadores culturais a serem colaboradores da CCSB, pois serão bem acolhidos e o espaço irá potencializar e maximizar a cultura em um só lugar. Por fim, acredita-se que a ideia de “dê vida à cultura” resume o argumento de venda e o conceito criativo da campanha de incentivo. Através dessa chamada, busca-se uma segmentação que dará sequência. Essa segmentação se dará a partir da delimitação das manifestações culturais. Por exemplo: dê forma à cultura direcionada aos artesãos; dê cor à cultura direcionada aos pintores; dê voz à cultura aos músicos e compositores, etc. Dessa forma, cria-se um canal de comunicação singular com o público-alvo da campanha de incentivo.
15.4 Moodboard
16 Audiovisual 16.1 Storyboard
16.2 Sinopse O VT é um vídeo conceitual da marca criada, objetivando trazer de forma didática a inspiração das 6 formas utilizadas para compor a identidade visual. Através de uma sequência lógica, serão apresentados os momentos importantes durante produções culturais: o artista se inspira em tudo que vive e isso gera sentimento. Ele coloca seu corpo e sua alma em suas produções, a fim de comunicar algo: sua forma de ver o mundo, ou até mesmo, expressões que tragam estéticas diversas ao público. Depois disso é apresentado o momento da produção cultural, seja uma escultura, pintura ou um filme. E como fechamento do vt, argumenta-se que a cultura é pra sentir, viver e fazer. Surge marca da CCSB e slogan. 16.3 Roteiro Criativo Menina respira fundo com som dela inspirando e expirando ar. Corta e vai para um menino que começa a tocar violão e a partir desse movimento é que começa a trilha do vídeo. Corta e volta para a menina do início do vídeo: ela dá um giro. Corta e surge mãos mexendo com argila. Volta para menino tocando violão e aparece a forma por cima do violão. Corta e vai para duas pessoas que estão atuando, como se fosse uma cena de teatro; estão com roupa que remete ao clássico, maquiadas e estão rindo. Volta para menina e ela finaliza o giro e salta; Surge forma que remete
a dança. Volta para imagem que mostrava pessoa mexendo com argila e surge a forma representativa da escultura e artesanato. Em seguida, mão pincelando cores em uma tela branca. Volta para imagem de pessoas atuando e surge a forma representativa do teatro e literatura. Pessoa está fotografando. Volta para imagem da mão pintando e surge a forma representativa da pintura. Volta para imagem da pessoa fotografando e surge a forma arredondada representativa da fotografia e cinema. Corta e aparece vídeo da CCSB, vai desaparecendo aos poucos e com isso a abertura da casa, utilizada na marca, tem destaque. Surge a frase “Faça cultura”; palavra “faça” é trocada por “sinta” e depois troca para “Viva”. Surge marca da CCSB. Locução: CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE. CULTURA QUE VIVE. 16.4 Roteiro Técnico Áudio
Vídeo
Efeito sonoro: Respiração Locução off feminina: EU VIVO//
Big close: Menina respirando profundamente
Efeito sonoro: Acorde de violão
Plano Detalhe: Pessoa fazendo um acorde de violão
Fade in BG Loc: EU VIVO EM TODOS OS LUGARES/
Plano Médio: Menina girando.
COM TODAS AS PESSOAS//
Plano Detalhe: Mãos mexendo em argila.
MUITOS AFIRMAM QUE SOU INSPIRAÇÃO/ PARA RISOS/
Plano Médio: Pessoa tocando violão. Slow Motion. Fade in forma do violão em cima do instrumento em sólido de cor roxo com transparência. Fade out.
LÁGRIMAS/ E ENCANTAMENTO//
Plano Conjunto: Duas pessoas atuando.
PODE ATÉ SER//
Plano Conjunto: Menina finaliza o giro e salta. Slow motion. Fade in forma da dança em sólido de cor amarela com transparência. Fade out.
MAS O CURIOSO É QUE ESTIVE PRESENTE DESDE SEMPRE/
Plano Conjunto: Pessoa mexendo na argila. Slow motion. Fade in forma da escultura em sólido da cor verde com transparência. Fade out.
ATÉ ONDE CONSIGO LEMBRAR//
AO LONGO DA HISTÓRIA/
Plano Detalhe: Pessoa pintando.
AS PESSOAS ME DERAM FORMA DE DIVERSAS MANEIRAS//
Plano Conjunto: Pessoas atuando. Slow Motion. Fade in forma do teatro e literatura em sólido da cor lilás com transparência. Fade out
ATRAVÉS DA MÚSICA/ ESCULTURA/ DANÇA/ FOTOGRAFIA/
Plano Médio: Pessoa fotografando.
OU DAQUILO QUE SUA MENTE CONSEGUIR LEMBRAR//
Plano Conjunto: Pessoa pintando. Slow motion. Fade in forma da pintura
MAS EU TENHO UM PEDIDO//
Plano Conjunto: Pessoa fotografando. Slow motion. Fade in forma da fotografia/cinema em sólido de cor laranja com transparência. Fade out
UM PEDIDO QUE ME FARÁ PERMANECER VIVA//
Plano Geral em traveling da Casa de Cultura.
SINTA, FAÇA E VIVA A CULTURA.
CASA DE CULTURA SÃO-BORJENSE/ CULTURA QUE VIVE//
Fade in lettering centralizado com a frase SINTA CULTURA palavra sinta troca e surge FAÇA palavra faça troca por VIVA CULTURA Fade out. Fade in logotipo da Casa de Cultura centralizado com fundo branco, fade out.
17 Mídia 17.1 Definição dos meios e justificativa Os meios escolhidos para essa campanha são: Eletrônico, Impresso e Digital. No meio eletrônico, produziremos um VT de 60’’ (veiculação no meio digital), um spot de 30’’ e um soundbranding. O spot é uma tática de propaganda viável visto a possibilidade de parcerias com as rádios locais, que podem ceder um espaço em sua programação gratuito para sua veiculação (essa gratuidade se justifica pela CCSB ser uma ONG). O soundbranding se caracteriza por ser uma assinatura sonora para a marca, com músicas, acordes e melodias que “conversam” com o DNA e personalidade da mesma. Ele será veiculado no ambiente interno da CCSB, no próprio espaço da ONG, a fim de criar uma atmosfera favorável à apreciação e produção de cultura.
No meio impresso, serão criados e produzidos um anúncio para jornal, o lambe lambe e o material de PDV. O anúncio para jornal será criado para, a princípio, veiculação em um dos jornais de São Borja “Folha de São Borja”: a ideia é que as Relações Públicas consigam uma parceria também com esse Jornal, com veiculação gratuita do anúncio. O lambe lambe será afixado nas principais paradas de ônibus da cidade, já que as pessoas que esperam o ônibus geralmente “estão sem alguma distração” ou costumam olhar bastante o local (a parada e seus arredores), especialmente quando seu ônibus correspondente demora a passar. O material de PDV (que possuirá uma segmentação por cores, uma para cada área da cultura: pintura, música, etc) será disposto no ambiente interno da CCSB, objetivando identificar as atividades, exposições e oficinas, e assim facilitar a circulação e compreensão do visitante. Através do digital (o meio de comunicação mais destacado pelo cliente) será criada, primeiramente, uma fanpage no Facebook para a CCSB, que atualmente possui somente um grupo fechado na mesma rede social, inviabilizando muitas vezes o acesso fácil e rápido pelo público às informações. Depois de sua criação, a fanpage será alimentada por meio da produção de conteúdo (que varia de acordo com o objetivo e público-alvo da campanha correspondente: institucional ou de incentivo), que em um primeiro momento, será realizada por esta agência de propaganda, e posteriormente, será de responsabilidade da CCSB. O site objetiva levar ao público e às pessoas que se interessam pelo espaço (como por exemplo, turistas que necessitam de mais informações para realizar uma visita) informações gerais, como uma apresentação da CCSB e seus objetivos, seu endereço, os artistas associados, as atividades programadas, a história do prédio que antigamente abrigava a Estação Férrea de São Borja”, entre outras. A playlist no Spotify é, atualmente, uma ação bastante utilizada, e se justifica pelo fato de se valer da música (algo que, em geral, todas pessoas gostam) para transmitir a personalidade e essência da marca. O e-mail marketing, tática integrante da estratégia de marketing de relacionamento, da campanha de incentivo, procurará criar e manter um canal de comunicação direta com os artistas e agentes culturais, oferecendo informações sobre a CCSB, como se associar à ONG, quais são os benefícios de uma possível associação, como o espaço pode ser utilizado, etc. O objetivo, como já dito, é persuadir esse público para que exista um interesse em se associar à CCSB (que precisa de verba para manter suas atividades).
17.2 Veículos de Comunicação Os veículos de comunicação que serão utilizados serão (considerando o êxito das possíveis parcerias): Facebook, Spotify, Rádio Cultura AM e Jornal Folha de São Borja. PARTE 4 TÁTICA DE PROPAGANDA 18 Programa de Propaganda 18.1 Fases da Campanha 18.1.1 Fases da Campanha Institucional (lançamento e fixação de marca) Fases “Estratégia”
“Tática” Identidade Visual
Propaganda Meio Digital
“Operação”
1
1. Marca
X
2. Manual de identidade visual
X
3. Criação de fanpage
X
4. Produção de cards com conteúdos
X
5. Playlist no Spotify 6. Site Impresso
Produção Eletrônica
Evento
Assessoria de imprensa
3
X
X
X X
X
7. Criação de material de PDV X
9. Anúncio de Jornal
X
10. Soundbranding
X X
12. Parceria com projetos Ciclo Rolê e Piquenique Cultural
X
13. Evento de lançamento da nova marca
X
14. Envio de release
X X
8. Lambe-lambe
11. VT
Relações Públicas
2
X
No mídia
15. Produção da marca pelas mãos de um artista
Ação
X
16. Apresentação da obra ao final do projeto Ciclo Rolê e Piquenique Cultural
X
18.1.2 Fases da Campanha de Incentivo Fases “Estratégia”
Propaganda
“Tática”
Meio Digital
“Operação”
1
2
3
17. Personalização das postagens na página do facebook
X
X
X
18. Produção de conteúdo
X
X
X
19. Criação de seção do site com X formulário aos agenciadores culturais
Relações Públicas
20. Busca de apoiadores e patrocinadores
X
21. Parceria com instituições que promovem cultura
X
Relacionamento
22. Parceria com Rádio Cultura e Folha
X
de São Borja 23. Envio de release aos canais de Assessoria de imprensa
X
notícia da cidade 24. Solicitação de espaço na Rádio Cultura
para
uma
fala
sobre
X
a
campanha para a comunidade Marketing de
26. Envio de e-mail marketing ao
X
Relacionamento
CRM
público.
18.2 Peças de Campanha Posts segmentados para Facebook
Anúncio de Jornal
Site: Acesso em http://ccsb.webnode.com/
PARTE 5 IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE DA PROPOSTA 19 Plano de ação 19.1 Plano de ação da campanha institucional (lançamento e fixação da marca)
Propaganda - Identidade Visual (1 e 2) O que?
Marca e manual de identidade visual
Como?
Será criado uma marca e identidade visual no software de criação e edição, que representará a CCSB em toda sua comunicação e divulgação.
Por que?
A marca objetiva sintetizar a personalidade e DNA da CCSB em um símbolo gráfico, para criar uma assinatura que gere identificação e reconhecimento do público.
Quem?
A agência de propaganda.
Quando?
Segunda quinzena de outubro.
Onde?
Unipampa Campus São Borja.
Quanto?
Não possui custo.
Propaganda - Meio digital (3, 4, 5, 6, 18, 19 e 20) O que?
Criação de fanpage, produção de cards com conteúdos, playlist no Spotify, site, personificação das postagens na fanpage, produção de conteúdo na fanpage e criação de seção no site com formulário aos agenciadores culturais.
Como?
Uma fanpage será criada como meio de divulgação e comunicação da CCSB, seus objetivos e atividades, na rede social Facebook. A playlist será criada no aplicativo Spotify, e será aberta ao público, que poderá adicionar músicas e compartilhá-las com os demais que acessarem a playlist. O site auxiliará o público a encontrar maiores informações sobre a CCSB. A personificação das postagens e a produção de conteúdo ocorrerão de acordo com as atividades dos agenciadores culturais (focadas em diversas manifestações culturais, como a música, a literatura, etc). A criação de seção no site objetivará proporcionar ao agenciador cultural uma forma mais fácil e prática de se associar à CCSB.
Por que?
As redes sociais são um meio eficiente e gratuito que alcança um grande número de pessoas, e o site ajudará fornecendo informações de forma
organizada (como a programação, o endereço, como chegar ao local, artistas associados, etc). As postagens segmentadas e personificadas atingem diretamente o segmento que abordam, evidenciando a importância daquela manifestação cultural, e a criação da seção no site faz com que um dos principais objetivos da campanha de incentivo (a associação de artistas que contribuem mensalmente) ocorra no momento em que o agenciador cultural visita o site, sem se transformar em algo burocrático. Quem?
Todas ações serão de responsabilidade da agência de propaganda, com exceção da produção de conteúdo e produção de cards com conteúdos: esta será realizada pela agência em um primeiro momento (mês de novembro) e depois ficará a cargo da CCSB. Para a produção de cards com conteúdos, assim como a personificação das postagens na fanpage, serão criados pela agência modelos de arte “editáveis”, que poderão ser editados pela CCSB no futuro.
Quando?
Início de novembro.
Onde?
Na rede social Facebook, no Spotify e em algum provedor de sites.
Quanto?
Não possui custo.
Propaganda - Impresso (7, 8 e 9) O que?
Criação de material para PDV e segmentação por cores das áreas culturais (no PDV); Lambe-lambe; Anúncio de jornal.
Como?
O material para PDV e sua segmentação por cores e áreas será feita com as cores do logotipo criado, em software Photoshop ou Corel Draw. Esse material será impresso e fixado na CCSB. O lambe-lambe será feito com a técnica do stencil, em diversos paradas de ônibus da cidade. O anúncio de jornal será veiculado caso a parceria com a Folha de São Borja se concretize.
Por que?
O material segmentado para PDV se justifica por auxiliar numa melhor localização do visitante no espaço. O lambe-lambe é uma forma de divulgar a nova marca de um modo econômico e eficaz, já que nas paradas de ônibus as pessoas por vezes esperam muito tempo e para se distrair, observam o local com mais atenção.
Quem?
A agência de propaganda será responsável pela criação e produção dos materiais. A fixação do material de PDV, dos lambe-lambe, e a busca pela parceria com o jornal será de responsabilidade da CCSB.
Quando?
Final de outubro e início de novembro.
Onde?
Na CCSB, nas paradas de ônibus da cidade e no jornal Folha de São Borja.
Quanto?
A impressão dos materiais de PDV e os materiais para lambe-lambe serão os únicos que terão custos.
Propaganda - Produção eletrônica (10, 11 e 17) O que?
Soundbranding, VT para Facebook e spot.
Como?
O soundbranding e o spot serão feitos pela agência de propaganda em programa de edição de áudio. O VT, com formato de um minuto, será feito em programa de edição de vídeo, utilizando as formas e cores que compõem o logotipo.
Por que?
O soundbranding criará uma personalidade sonora para a CCSB, um som ambiente que será executado nas atividades internas, no local. O VT objetivará lançar a fanpage no Facebook, explicando o argumento que compõe o logotipo, assim como suas formas e cores. O spot procurará atingir os artistas e agenciadores culturais.
Quem?
A agência de propaganda é responsável por criar e produzir as peças, assim como por veicular o VT no Facebook. O espaço para veiculação do spot é responsabilidade da CCSB.
Quando?
Mês de novembro.
Onde?
Na CCSB e nos veículos de comunicação citados (Facebook e Rádio Cultura).
Quanto?
Não possui custo.
Relações Públicas - Eventos (12 e 13) O que?
Parceria com projetos Ciclo Rolê e Piquenique Cultural; Evento de lançamento da nova marca.
Como?
Os projetos citados ocorrerão na Estação Férrea, em parceria com a CCSB. A ideia é que na realização de um desses eventos, a nova marca da CCSB seja lançada (em conjunto com a ação de no midia 15: produção da marca pelas mãos de um artista).
Por que?
Será aproveitado a realização do evento e seu público para lançar a nova marca. A produção da marca fisicamente possibilitará que o público interaja com a mesma.
Quem?
Os representantes da CCSB.
Quando?
Final de novembro, início de dezembro.
Onde?
.Na Estação Férrea.
Quanto?
Os custos serão somente os de materiais necessários para a produção física da marca (contando que o artista se voluntarie para produzi-la).
Relações Públicas - Assessoria de imprensa (14, 24 e 25) O que?
Envio de release; solicitação de espaço na Rádio Cultura para falar sobre a campanha de incentivo para artistas e agenciadores culturais.
Como?
Os releases serão enviados através de email, em forma de texto, e falarão do lançamento da nova marca da CCSB, do evento de lançamento, suas atividades, endereço, assim como convidará os artistas e agenciadores culturais para associarem-se, enaltecendo os benefícios existentes.
Por que?
Porque é uma forma de informar os meios de comunicação do que ocorre com a CCSB e assim, tentar conseguir um espaço informativo, e consequentemente de divulgação, nos mesmos.
Quem?
Os representantes da CCSB.
Quando?
Final de novembro.
Onde?
Veículos de comunicação de São Borja.
Quanto?
Não possui custo.
Relações Públicas - Relacionamento (21, 22 e 23) O que?
Busca de apoiadores e patrocinadores; Parceria com instituições que promovem a cultura em São Borja e região; Parceria com a Folha de São Borja e Rádio Cultura.
Como?
Através de contato presencial e por e-mail.
Por que?
Porque a CCSB não possui verba para comunicação, e a parceira com apoiadores, patrocinadores e instituições será fundamental tanto para sua divulgação como quanto para sua programação e conquista de novos colaboradores.
Quem?
Representantes da CCSB.
Quando?
Metade de novembro e início de dezembro.
Onde?
Contato presencial e através de e-mail.
Quanto?
Não possui custo.
Marketing de relacionamento - CRM (26) O que?
Envio de e-mail marketing ao público (artistas e agenciadores culturais).
Como?
Serão enviados e-mails nos quais haverão informações sobre a CCSB, os benefícios da associação, os valores mensais, como se associar, entre outras, para os artistas e agenciadores culturais da cidade e região.
Por que?
Porque é uma forma de criar uma relação e comunicação direta com o público-alvo da campanha de incentivo, além de possibilitar a rápida resposta de dúvidas por parte do público, que terá somente que responder o e-mail enviado com sua pergunta.
Quem?
Representantes da CCSB.
Quando?
Início de dezembro.
Onde?
Meio digital.
Quanto?
Não possui custo.
No mídia - Ações (15 e 16) O que?
Produção da marca pelas mãos de um artista; Apresentação da obra ao final dos eventos dos projetos Ciclo Rolê e Piquenique Cultural.
Como?
Um artista ou agenciador cultural já associado à CCSB será contatado para reproduzir fisicamente a nova marca do espaço (pode ser um pintor, um escultor, etc), que será apresentada em dado momento dos eventos dos projetos citados (a parceria com o Ciclo Rolê já está confirmada).
Por que?
Porque a marca atingirá o público dos eventos e será lançada no local onde a CCSB se encontra.
Quem?
Representantes da CCSB e artista associado.
Quando?
Metade de dezembro.
Onde?
Na Estação Férrea.
Quanto?
Não possui custo (contando com o fato de que o artista se voluntarie para realizar o trabalho).
20 Controle e Avaliação da Campanha Para avaliação da presente campanha, que será divida em dois momento principais, serão utilizadas algumas estratégias a fim de analisar alguns objetivos. Em primeiro momento, analisar se o público conseguiu compreender o que é a CCSB, onde se localiza, qual seu objetivo, ou seja, entender se houve a fixação da nova identidade visual desenvolvido. Como segundo objetivo, é mensurar o engajamento do público-alvo da campanha de incentivo através da participação na CCSB, através da inscrição do agenciadores culturais e desenvolvimento de cronograma. Para o primeiro objetivo, serão analisadas as métricas do facebook, reação das pessoas durante a inauguração da marca em participação com os projetos Ciclo Rolê e Piquenique Cultural, aplicação de uma pesquisa de opinião pública pela cidade, objetivando atingir 50 pessoas entrevistadas; esses três métodos serão aplicados pela agência e será dado retorno aos responsáveis da CCSB. Para atingir o segundo objetivo, será analisado o engajamento dos agenciadores culturais a partir das incrições para oferecer oficinas, procura pelo espaço para exposições de atividades artísticas e culturais, etc. Através de tais metodologias, a agência acredita perceber de forma clara e pontual a percepção dos diferentes públicos-alvo e entender se a campanha teve eficácia. 21 Orçamento
Estabelecimentos Peças orçadas
Impressão Ale Papelaria e Xerox (Rua Coronel Lago, 2184, Centro)
100 cartazes
(A4, lambe-lambe) Preto e Branco ou colorido
Colorido: R$ 100,00 Preto e branco: R$ 50,00
Camisetas
Consermaq (Av. Pres. Vargas, 1959 Centro)
Colorido: R$ 400,00 Preto e branco: R$ 20,00
Digipix
Foto Márcia
digipix.com.b r
(Rua Gen. Marquês, 1138 - Centro)
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Site Webnode
Wix
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15 camisetas
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(impressão central, tamanho A4)
Domínio do Site
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R$ 450 +frete R$ 30 a unidade (impressão centralizada tamanho A4)
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R$ 375 Valor unitário por camiseta R$ 25,00 (branca) R$ 30,00 (preta)
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R$ 33, 95 mensais
R$ 28,90 mensais R$ 404,60 até o final de 2017
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Os valores estão sujeitos a ajustes. Sugestão de orçamento mais em conta: TOTAL: R$ 799,60 (100 lambe-lambe A4 preto e branco + 15 camisetas + Domínio do site até dezembro de 2017) 22 Cronograma Legenda: 1, 2, 3 e 4: semanas do mês. Outubro
Novembro
Dezembro
Ações 1 Criação da Campanha Aprovação da Campanha pelos professores (pré-banca e banca) Defesa da Campanha para os clientes Envio da campanha para os clientes
2
3
4
1
2
X X X X X X X
Criação da fanpage
X
Lançamento do VT
X
Playlist no Spotify
X
3
4
1
2
3
4
Site
X
Impressão do material de PDV
X
Veiculação do anúncio de jornal Colocação de lambe-lambe
X X
Evento de lançamento Envio de releases
X X
Veiculação do Spot de Rádio Produção de conteúdo Envio de e-mail marketing
X X
X
X X