Jornalsemnome 55

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NÚMERO

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junho de 2019

O parlamento dos jovens 2º colóquio sobre supervisão pedagógica Há festa no parque Dia aberto 2019


editorial

Neste número do Jornalsemnome partilhamos convosco várias atividades realizadas dentro e fora da escola. Em primeiro lugar, realçamos a participação da escola, na pessoa do diretor e de alguns professores, no Segundo Colóquio de Supervisão Pedagógica, que teve lugar dia11 de maio no anfiteatro do liceu Camões. Este colóquio foi promovido pelo Laboratório Virtual de Supervisão Pedagógica, da responsabilidade da Universidade Aberta e da Universidade de Coimbra, projeto de investigação para o desenvolvimento das escolas em que participamos. Neste colóquio intervieram o diretor e algumas professoras, tendo estado presentes vários elementos do corpo docente. Dia 1 de junho, no parque do Bonfim, e por iniciativa da Câmara Municipal, festejou-se o Dia da Criança. A Escola Secundária du Bocage esteve presente, promovendo atividades no âmbito do Francês, da Biologia e Geologia e da Físico-Química, entre outras áreas do conhecimento. Registamos ainda a participação de alunos do secundário, coordenados pela nossa colega Nazaré Oliveira, em várias sessões do Parlamento dos Jovens. Estão de parabéns pela maestria com que nos representaram. Para terminar o ano letivo, e como sucede anualmente, teve lugar, no dia 5 de junho de 2019, mais um dia aberto à comunidade. Entre inúmeras atividades, destacamos, neste número, uma sessão de meditação orientada pela professora Glória Silva, o habitual e melodioso momento musical proporcionado pelo grupo coral da escola e um muito animado debate sobre o sistema de ensino, promovido pelo clube de debate e em que participaram o diretor, Professor Pedro Tildes Gomes, e um dos representantes dos encarregados de educação no conselho geral, dr. Nuno Santos. A assistência também não se coibiu de se manifestar de forma entusiástica. E até apara o ano, muito sucesso para todos os que prestarão provas de exame e bom descanso para todos.

Equipa responsável

Colaboradores

Alexandra Cabral Ana Paula Rosa Paula Barros

Clube de debate Etelvina Gaspar Fernando Afonso Glória Silva Isabel Evangelista Margarida Pita Nazaré Oliveira Alunos de várias turmas

Coordenação Alexandra Cabral

Logotipos André e Joana

jornalsemnome@gmail.com 2


Supervisão pedagógica

Supervisão pedagógica e acompanhamento da prática letiva Decorreu no dia 11 de Maio, no Auditório Camões, em Lisboa, o 2º Colóquio sobre Supervisão Pedagógica e Acompanhamento da Prática Letiva, da responsabilidade científica da Universidade Aberta (LE@D) e da Universidade de Coimbra (FPCE). Neste evento, com centenas de professores dos diversos níveis de ensino, marcaram presença pela Secundária du Bocage os professores Pedro Tildes Gomes, Maria Alexandra Cabral, Margarida Costa, Maria Luísa Abreu, Marília Bação, Sofia Miranda, Paula Barros, Isilda Silva, Etelvina Gaspar, Margarida Pita e Nazaré Oliveira. Para além da divulgação de práticas que neste âmbito foram desenvolvidas pelas escolas envolvidas no projeto Observatório Virtual de Supervisão Pedagógica e Autoavaliação de Escolas, analisou-se e discutiuse a relação entre a supervisão pedagógica e a qualidade das escolas e do desempenho docente, partilhando-se experiências colaborativas, vivências e aprendizagens desenvolvidas no mesmo. No primeiro painel temático, no qual o nosso diretor interveio, falou-se de “Supervisão e a autoavaliação nas escolas: que desafios?”, tendo as professoras Maria Alexandra Cabral e Margarida Costa integrado o painel seguinte, sobre “Supervisão, Inovação e Desenvolvimento Profissional”. Ao mobilizar os professores para diversas formas de colaboração, a supervisão pedagógica tem vindo a assumir-se cada vez mais como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento profissional docente, apesar de muitos a olharem com uma certa desconfiança, pelo facto de alguém supervisionar/controlar o trabalho de outro e pela produção burocrática que julgam acarretar. Maria do Céu Roldão, na primeira conferência a que assistimos, perguntava exatamente onde se situava a supervisão no ensino e na qualidade do mesmo. Para esta professora-investigadora, “supervisão não é a mesma coisa que trabalho colaborativo nem uma qualquer partilha de ideias, nem sequer observação de aulas (embora se relacione com estas e outras dimensões). “É uma necessidade intrínseca da profissão docente, uma atualização do conhecimento profissional” visível na “melhoria da ação profissional”, um “ver de cima”, “de forma aberta e não de forma superior”, uma “colaboração construtiva”, um “cruzamento de olhares”. “Um abrir das salas de aula”, como referiu a nossa colega Maria Alexandra Cabral. “Os professores apresentaram as suas experiências inovadoras tentando mudar práticas”, disse na sua intervenção final a professora Isolina Oliveira (UAb), ao mesmo tempo que considerava ser necessário “acreditar que é preciso fazer algo diferente”, “colaborar bem” e “encarar a inovação com continuidade, organização, como aprendente”. Foi muito interessante e esclarecedor ouvir as experiências de escolas/professores, ouvir investigadores, refletir em conjunto sobre uma estratégia que, afinal, pretende incentivar e acompanhar o desenvolvimento de novas práticas e que, atendendo às intervenções que ouvimos das diversas escolas, está a ser bemsucedida e vai continuar a ser implementada. Nazaré Oliveira

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Parlamento dos jovens

O PARLAMENTO DOS JOVENS e a nossa escola

O PARLAMENTO DOS JOVENS (secundário)1, projeto ao qual a nossa escola está ligada, na Sessão Nacional deste ano contou com a presença dos alunos-deputados Joana Vaz2 e Diogo Ratinho3, e ainda, da aluna Rafaela Nunes2 , como jornalista. Desde o início do ano letivo e até à Sessão Nacional na Assembleia da República realizada dias 20 e 21 de Maio, centenas de alunos-deputados , em torno do tema deste ano - Alterações Climáticas – Reverter o aquecimento global - , recomendaram à Assembleia da República a adoção das seguintes medidas: 1. Aumentar o orçamento do Ministério da Ciência e da Educação, com o intuito de reunir o maior apoio à investigação científica e gestão mais organizada e sustentável dos recursos financeiros do Estado, de forma a que parte do capital utilizado em certas áreas seja para criar um fundo de investigação científica na área do ambiente e alterações climáticas. 2. Promover concursos nacionais que visem o desenvolvimento de investigação, nomeadamente relacionados com temas como a agricultura celular, o aproveitamento de energia das ondas marítimas e baterias de flúor para os carros elétricos. 3. Reforçar os mecanismos legais de fiscalização e respetiva punição dos diversos setores económicos que não cumpram com as boas práticas ambientais estipuladas por lei. 4. Melhorar a gestão territorial, incentivando a reflorestação através de espécies autóctones e, aquando da limpeza dos terrenos florestais, definindo quotas mínimas de entrega de resíduos a empresas de produção de biomassa. 5. Renovar o transporte: requalificar, reabilitar (quer ao nível de preço quer ao nível de veículos), fiscalizar e aumentar o número de veículos de transporte público, tornando-os “verdes” e acessíveis, a par da renovação e diminuição da frota estatal com vista à verdadeira revolução ecológica do transporte. 6. Baixar a taxa do IVA de produtos avulso e aplicar uma taxa adicional a produtos embalados com várias camadas de materiais plásticos, de modo a diminuir o uso e a produção de plástico, não ultrapassando, assim, as necessidades básicas do seu acondicionamento. 7. Estimular a redução do consumo de eletricidade na produção industrial e consumo doméstico, bem como produção de energia limpa, com recurso a equipamentos mais eficientes e substituição gradual do consumo de energias fósseis, com apoio estatal, tal como a diminuição

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Parlamento dos jovens

do escalão do IVA em artigos que sejam produzidos de forma sustentável e em equipamentos de produção de energia limpa. 8. Reformular o imposto sobre as emissões de gases com efeito de estufa, aumentando as taxas de uma forma progressiva, em função das quantidades emitidas, e aplicar esta medida a todos os setores, nomeadamente, ao da agropecuária. 9. Utilizar as receitas provenientes das coimas aplicadas às empresas que ultrapassem os limites de emissão de gases com efeito de estufa, para gerar incentivos económicos a laboratórios de investigação na área da proteção do ambiente. 10. Criar o projeto “CO2” menos com o objetivo de diminuir, em proporção, a emissão do CO2 nas empresas, em Portugal, por exemplo, através da proibição da cedência de quotas da poluição, diminuindo, assim, a quantidade legal de GEE emitidos para a atmosfera segundo os Decretos-Leis nºs 39/2018, de 11 de junho, e 91/2017, de 28 de julho. Aprovada na Sessão Plenária de 21 de maio de 2019. Desde as reuniões informativas, passando pelos debates temáticos e conferências com investigadores especialistas que ao nosso Auditório trouxemos, até à realização da Sessão Escolar, foram centenas os alunos que a dinâmica deste projeto conheceram e nele puderam participar, reforçando cada vez mais aquilo que para nós é essencial: promover a cidadania e a participação política e democrática dos nossos jovens. Os meus agradecimentos a todos os alunos, professores e encarregados de educação que, de alguma forma, contribuíram para que a nossa escola tivesse concretizado da melhor maneira o projeto deste ano. A EDUCAÇÃO foi o tema eleito para debate no próximo PARLAMENTO DOS JOVENS. Nazaré Oliveira (coordenadora)

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Hรก festa no parque

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Hรก festa no parque

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Dia aberto

Atuação do grupo coral da escola

Debate sobre o sistema de ensino

Espaço de meditação 8


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