NÚMERO
56
Teatro
dezembro 2019
desporto
ciência
Parlamento dos jovens
Fórum COMO?
literatura
Bocage em festa
70 anos — visita guiada
editorial
De novo o Jornalsemnome vem dar conta do quotidiano da Escola Secundária du Bocage. Nesta nova edição, já quase a raiar o Natal, apresentamos algumas apreciações críticas, da autoria de alunas do 10º B, sobre uma palestra sobre a música e os cancioneiros medievais galego-portugueses, proferida no início do ano letivo, para todas as turmas do 10º ano, pela musicóloga Mariana Lima, ex-aluna da escola e investigadora. Seguidamente, os alunos do 11º A apreciam criticamente a peça “Shakespeare em 98’”, a cuja encenação assistiram, no Casino de Lisboa, por iniciativa das professoras de Inglês. Registamos também uma visita ao Museu dos Coches, a convite da Presidência da República, da turma do 11º A, para um colóquio com Nelson Évora. No dia 12 de dezembro as turmas de Inglês de 11º ano organizaram um evento, “Cultural evening”, pelas 17h30m, que também aqui vos mostramos. Também no dia 12 de dezembro se deu a troca de livros entre turmas de 11º ano que mais adiante relatamos. A professora Nazaré Oliveira traz-nos novas do “Parlamento dos jovens” que está a coordenar na escola e que tanto tem entusiasmado os nossos alunos. O professor Carlos Bico conta-nos uma fascinante experiência de um trabalho de campo em Troia num dia de intempérie. Não queremos ainda deixar de referir a iniciativa “Bocage em festa”, que veio conjugar as já habituais atividades desportivas de final de período com iniciativas de diversos departamentos e grupos de alunos. Aqui publicamos o programa, posteriormente mostraremos algumas atividades. Por fim, as comemorações dos 70 anos do nosso edifício: aproxima-se uma visita à escola de antigos alunos e foi aberto um fórum na página da escola para que os atuais alunos possam manifestar-se. A todos um bom Natal e um 2020 cheio de felicidade e esperança! Alexandra Lemos Cabral
Colaboradores André Fonseca Beatriz Borrego Beatriz Duarte Beatriz Varela Carlos Bico Inês Ferreira Juliana Smolders Leonor Batalha Lourenço Silveira Margarida Miguel Miguel Boullosa Nazaré Oliveira Ocean alive Osvaldo Andrade Ricardo Carvalho Ryan Paulino Sofia Duarte Teresa Geada Yasmin Swerak
Equipa responsável Alexandra Cabral Ana Paula Rosa Paula Barros
Coordenação Alexandra Cabral
Logotipos André e Joana
jornalsemnome@gmail.com 2
PALESTRA SOBRE POESIA TROVADORESCA No dia 26 de setembro fui com a turma do 10º B assistir a uma palestra sobre música e poesia lírica medieval galego-portuguesa. Foi uma exposição interessante, pois aprendi muitas coisas novas e surpreendentes sobre este tema. Mariana Lima, antiga aluna da escola, começou por abordar a dificuldade experimentada pelos musicólogos em encontrar registos de cantigas medievais, o que me surpreende imenso, uma vez que nunca pensei que estas cantigas estivessem tão dispersas, nem que pudessem ser encontradas dentro de livros de temas diferentes ou como capas dos mesmos, por exemplo. Foi também mencionada a falta de cuidado que se tinha antigamente na preservação das cantigas medievais. Estas eram registadas em folhas avulsas e depois descartadas, e isso deixa-me extremamente desapontada, já que é a causa de existirem alguns registos de cantigas em muito mau estado. Se estes tivessem tido um melhor tratamento, poderiam ser muito úteis para o estudo da música e da poesia galego-portuguesas. Achei extremamente curioso o facto de alguns dos registos destas cantigas, nos cancioneiros, apresentarem um grande espaçamento entre cada verso do poema. Essas cantigas estão inacabadas, já que, nesses espaçamentos, era suposto encontrarem-se as pautas da música, mas, como não existia dinheiro suficiente para pagar ao copista da música, as partituras quase nunca chegavam a ser escritas. Esta explicação foi muito surpreendente para mim, pois nunca pensei que essa fosse a razão por detrás dos espaçamentos, e achei-a incrivelmente engraçada. Mariana disse também que, no século XX, algumas cantigas medievais foram utilizadas pelo regime salazarista, como propaganda ao nacionalismo, e por opositores ao mesmo, com o objetivo de secretamente criticar o regime, o que achei interessante. Achei a palestra uma experiência muito positiva e educativa. Pude aprender imenso sobre um tema que não é muito falado no dia a dia, e considero que o gosto da Mariana Lima pelo assunto se refletiu imenso na apresentação, o que a tornou divertida.
Sofia Duarte
O discurso de Mariana Lima iniciou-se com uma breve apresentação e de seguida passou a explicar-nos como se investiga a música medieval. Mariana tem um vocabulário corrente e explícito, pelo que deixou claras todas as informações que pretendia transmitir. Propôs várias questões pertinentes ao longo da apresentação como, por exemplo, “Porque uso luvas para trabalhar com o pergaminho e não uso com o papel?”, que me despertaram muita curiosidade. O tema que mais me interessou foi “A reinterpretação das cantigas a partir de ideias popularizantes”, pois, no regime de Salazar, por exemplo, os rebeldes, como
Zeca Afonso, usavam os textos das cantigas para criticarem a sociedade sem serem censurados. Este assunto fez-me entender que as cantigas são intemporais, podendo ser utilizadas como críticas. Assim, posso concluir que esta apresentação foi bastante informativa e esclarecedora. Para mim, particularmente, porque já frequentei uma escola de música, foi também muito completa, pois Mariana trata não só dos textos das cantigas, como da música em si, que é um complemento fundamental das cantigas.
Leonor Batalha
Aprendemos o que é necessário para se estudar música medieval e acima de tudo aprendemos que há dois géneros dentro dessa música, a Sacra e a Profana, o que honestamente achei interessante, visto que não estava familiarizada com o tema. Por outro lado, também nos ensinaram que a música medieval sacra era bastante mais conservadora que a profana. Gostei muito de aprender que há três diferentes cancioneiros que integram cantigas medievais galegoportuguesas. A palestra suscitou em mim um maior respeito relativamente a essa época e aos travadores, pois estes, do meu ponto de vista, eram verdadeiros génios que conseguiram escrever poemas lindos e vívidos. Aprendi que o Pergaminho de Vindell (cujas cantigas falam sobre Vigo) e de Sharrer (que contem três cantigas de D.Dinis), foram o1º e 2ºpergaminhos, respetivamente, as ser encontrados. Saber isto tudo pareceu inferior ao facto de só em 1990 terem dado o devido valor às Cantigas Medievais. Faz -me pensar que não lhes foi dado o devido mérito, o que me entristece. Margarida Miguel
3
Shakespeare em 97’
AS OBRAS COMPLETAS DE WILLIAM SHAKESPEARE EM 97´ “As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos” está em cena no teatro do casino de Lisboa. No dia 24 de outubro de 2019, os alunos da Escola Secundária du Bocage deslocaram-se até Lisboa para assistir a esta tão famosa peça de teatro, na qual foram sintetizadas todas as obras de Shakespeare de uma forma sucinta e adequada a todas as idades. Apesar de a maioria dos alunos pensar que esta seria uma peça muito aborrecida e longa, os atores Pedro Pernas, Rúben Madureira e Telmo Ramalho, da companhia UAU, conseguiram exceder todas as nossas espectativas! Desde a interação com o público até ao modo como trouxeram peças do século XVI/XVII para a atualidade, estes atores fizeram-no sempre com grande entusiasmo e qualidade. O que mais apreciámos neste espetáculo foi quando um dos atores, ao representar uma personagem feminina que estava prestes a morrer, aproveitava esta situação para assustar algumas pessoas do público, incluindo professores e alunos da nossa escola. Outro aspeto que nos suscitou muito interesse foi o facto de, ao utilizarem, por vezes, um texto tão pesado, conseguiram transforma-lo numa comédia, fazendo rir o público. Para concluir, gostávamos de referir o facto de termos ficado muito impressionados por apenas três atores terem conseguido dar vida a estas personagens tão complexas e diferentes, como as de William Shakespeare. Inês Ferreira e Juliana Smolders
Os alunos do 11º ano tiveram a oportunidade única de assistir à peça de teatro “AS obras de Shakespeare em 97 minutos”, no sofisticado auditório dos oceanos. A peça, representada por apenas três atores portugueses, leva-nos a embarcar numa viagem pelo quotidiano do dramaturgo. Shakespeare viveu entre os séculos XVI e XVII, em Inglaterra, onde ficou conhecido pelas suas obras trágicas, cómicas, e peças históricas. “As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos” caracteriza-se por ser uma súmula de todos os trabalhos e projetos deste famoso dramaturgo. Um dos pontos que mais captou a atenção do público foi o facto de apenas três atores terem a capacidade de nos fazer rir e tornar esta peça, supostamente trágica, animada. Isto permitiu que o ritmo da peça fosse acelerado, o que é um ponto a destacar positivamente. Por outro lado, apesar da peça ter superado as nossas expectativas, não contribuiu da melhor forma para a nossa aprendizagem em relação às peças de Shakespeare. Para finalizar, foi uma noite extremamente agradável proporcionada por excelentes atores, que fizeram um excelente trabalho na representação desta peça. Assim, recomendamos que também se desloquem a Lisboa, para assistir a esta comédia.
Beatriz Borrego e Osvaldo Andrade
4
Shakespeare em 97’
De uma forma sucinta, esta peça retrata os diversos as diversas obras escritas por William Shakespeare. Os três atores que encenaram a peça contextualizaram-na nos tempos em que vivemos, tendo sido as peças que serviram de fonte escritas durante o final do Séc. XVI e o início do Séc. XVII. Entre todas as obras apresentadas destacam-se o Hamlet e o Romeu e Julieta, por serem as peças mais conhecidas. Na nossa opinião, foi uma peça bastante apelativa, visto que os atores a encenaram através de exemplos atuais muito engraçados, como o caso de Alvalade, o uso do Rap em musicais, a metáfora entre uma guerra e um jogo de futebol, entre outros exemplos, tornando as peças com carácter trágico em peças cómicas. Outro aspeto positivo foi a constante interação com o público. A expressividade dos atores cativou bastante a atenção do público, pois a forte encarnação das personagens permitiu a fácil assimilação dos conteúdos da peça. Nenhum de nós tinha grandes expectativas em relação à peça, dado que todas as outras peças de Shakespeare assistidas anteriormente eram apresentadas em inglês e eram representadas de uma forma literal, isto é, eram apenas apresentados os conteúdos das obras. Por essa razão, esta peça superou imenso as nossas expectativas pela qualidade da encenação, bem como pela qualidade do grupo encenador, permitindo uma melhor assimilação das obras de Shakespeare. André Fonseca e Lourenço Silveira
Ao início, estávamos um pouco reticentes, uma vez que achamos que a peça iria ser um pouco monótona; no entanto, mudamos rapidamente de opinião. A peça foi representada apenas por três atores, estando estes de parabéns pelo excelente trabalho que executaram, uma vez que tinham a difícil tarefa de encenar com sucesso inúmeras obras de Shakespeare apenas nos 97 minutos propostos. Esta baseou-se na representação de tragédias, comédias e sonetos, escritos nos séculos XVI e XVII, sendo representadas de uma forma mais adequada ao século em que nos encontramos, o que nos prendeu a atenção. O que mais nos cativou foram as tragédias, entre elas “Romeu e Julieta” e “Hamlet”, visto que os atores conseguiram transformar histórias tristes em momentos de comédia, dos quais todos desfrutaram. Uma das peças de que mais gostámos foi “Otelo, o mouro de Veneza”, no contexto da qual os atores dançaram e cantaram, suavizando o drama da história e levando o público a rir e a cantar. Com isto, consideramos que as tragédias foram bastante mais emocionantes e divertidas do ponto de vista da encenação, do que as comédias. Beatriz Duarte e Teresa Geada
Durante a peça, houve vários aspetos incrivelmente positivos, como os momentos de interação com o público, sempre cheios de animação e humor, como, por exemplo, o momento no qual um dos atores fingiu vomitar para cima de vários membros do público, que foram apanhados de surpresa. Além disso foi muito impressionante a forma como conseguiram adaptar uma peça já antiga ao contexto atual, sendo assim capazes de introduzir um novo estilo de humor. Um bom exemplo disto é a adaptação de uma peça sobre política, conspiração e drama num autêntico jogo de futebol atual e muito cómico, sendo que um dos atores, ao marcar golo, que simbolizava a vitória, gritou o icónico “Sim!” de Cristiano Ronaldo. Por outro lado, houve vários aspetos que não foram tão bons, como a interpretação das peças originalmente humorísticas que não foram muito bem adaptadas e, por terem sido condensadas numa só peça muito curta e rápida, não foi possível perceber o humor e a história em si. Em suma, a peça teatral “As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos” foi muito bem interpretada e apesar das pequenas falhas, foi surpreendente e divertida. Ricardo Carvalho e Ryan Paulino
A representação foi feita por três atores que, ao longo da peça, iam trocando de personagem conforme a obra que estavam a apresentar. Para evidenciar esta troca de personagens, os atores serviam-se de diferentes fatos e adereços e, ao mesmo tempo, alteravam o tipo de voz e sotaque que utilizavam. Este é um dos aspetos que podemos elogiar: todos os sotaques, adereços e vozes distintas conferiram à peça uma grande vivacidade e levaram a bastantes gargalhadas por parte do público. Para além disto, considerando que as obras de Shakespeare não são de fácil compreensão, os atores conseguiram apresentá-las de uma maneira clara, utilizando vocabulário simples e contextualizando certas cenas na atualidade, através de, por exemplo, um jogo de futebol para explicar as várias sucessões ao trono numa das obras. Assim, garantidamente, a maioria da audiência foi capaz de entender obras como “Hamlet”, “Macbeth” e “Romeu e Julieta”. Beatriz Varela e Yasmin Swerak
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Palácio de Belém
DESPORTISTAS NO PALÁCIO DE BELÉM, COM NELSON ÉVORA
“O Presidente da República esteve presente no décimo segundo encontro do Programa “Desportistas no Palácio de Belém”, que contou com a presença do atleta olímpico Nelson Évora, campeão europeu, mundial e olímpico de Triplo Salto.”, de acordo com o site da presidência. Também lá estivemos, no dia 3 de dezembro, com a turma do 11º A, que muito apreciou a palestra proferida pelo desportista, inspiradora pela força de vontade, motivação e experiência de vida que revelou. Foi para todos nós particularmente interessante a parte em que os nossos alunos tiveram oportunidade de participar, questionando o atleta sobre questões que desenvolveu com pormenor e empenho.
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Cultural evening
No final da tarde de 12 de dezembro, pelas 17h30m, as turmas de 11º ano ofereceram à comunidade escolar uma mostra de hábitos, jogos, espaços, culinária, característicos de cultura. A “cultural evening” esteve muito concorrida ao longo de todo o corredor do rés-dochão e na sala do aluno. Deixamos aqui o registo de um dos espaços visitados, neste caso a Áustria. Apreciamos os jogos, apesar da falta de pontaria de algumas professoras… A representação culinária estava muito apropriada e requintada, de bolachas a bolos! De parabéns estão as professoras de Inglês, que promoveram este espaço de intercâmbio de culturas. Tivemos ainda o prazer de contar cm a presença de vários encarregados de educação.
7
Os livros—esse segredo
São livros...
Também no dia doze de dezembro teve lugar, na biblioteca da escola, uma troca de prendas — amigo secreto —característica desta época natalícia. A iniciativa foi da professora de Matemática, Daniela Nunes, em colaboração com diversos professores de Português e diretores de turma. É costume as pessoas trocarem presentes; no entanto, desta vez, a ideia foi que se trouxesse um livro de casa que tivesse sido lido por nós. Os destinatários foram previamente sorteados, sendo que cada um dos participantes deveria sublinhar em pequeno excerto (linha, parágrafo) que quisesse valorizar. Assim, após a entrega dos livros, cada um de nós leu o excerto escolhido pelo seu parceiro. Uma ideia muito simples, mas que nos cativou a todos.
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Parlamento dos jovens
1º conferência debate, realizada no dia 5 de dezembro, auditório José Saramago
O PARLAMENTO DOS JOVENS NA NOSSA ESCOLA O projeto PARLAMENTO DOS JOVENS (PJ), da iniciativa da Assembleia da República, realiza-se mais uma vez na nossa escola com a adesão entusiasta de várias dezenas de jovens do secundário. O tema para este ano é VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E NO NAMORO. COMO GARANTIR O RESPEITO E A IGUALDADE. A primeira de quatro conferências-debate sobre o tema aconteceu no dia 5 deste mês, com a Professora Doutora Teresa Andrade, psicóloga clínica e docente no Instituto Superior Egas Moniz que, durante quase duas horas, prendeu a atenção dos nossos alunos, particularmente, dos que são candidatos a deputados. Conforme informação existente no placard informativo deste projeto, colocado ao lado da sala dos professores, teremos as restantes durante o próximo mês de janeiro, a saber: -dia 10, às 14.30h, com a Doutora Juíza Delfina Alvoeiro, do Tribunal de Setúbal; -dia 13, às 9.30h, com o Doutor Fernando José, deputado pelo PS e enviado pela Assembleia da República; -dia 15, às 15.30h, com uma representante da UMAR (ONG Portuguesa). De 16 a 22 deste mês decorrerá a campanha eleitoral, aguardada com a expectativa de sempre por uma escola cada vez mais voltada para a defesa de valores e princípios cívico-democráticos. Nazaré Oliveira (coordenadora do projeto)
Objetivos do (projeto) PARLAMENTO DOS JOVENS: .Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política; .Dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato parlamentar, as regras do debate parlamentar e o processo de decisão do Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses; .Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões; .Incentivar a reflexão e o debate sobre um tema, definido anualmente; .Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; .Estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria; .Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afetem o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder político.
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O mar dá bom clima
Projeto: “O mar dá bom clima!” No dia 28 de novembro de 2019, a turma C do 8º ano da nossa escola realizou uma saída de campo às pradarias marinhas de Troia. Esta visita integra-se num projeto desenvolvido em parceria com a organização Ocean Alive. Pretende-se que os alunos compreendam a necessidade de proteção dos oceanos, com foco na divulgação e proteção das pradarias marinhas do estuário do Sado, destacando-se, deste modo, o papel do oceano no combate às alterações climáticas. Os objetivos que se encontram na base do projeto são os seguintes: ➢ Promover a divulgação e conhecimento científico acerca das pradarias marinhas do estuário do Sado; ➢ Estimular a comunidade educativa, reforçando a sua ligação ao oceano e ao estuário do Sado em particular; ➢ Promover aprendizagens significativas e a formação integral dos alunos, através da articulação e da contextualização dos saberes, tendo em conta a existência de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, visando a integração, com carácter transversal, da educação para a cidadania em todas as áreas curriculares; ➢ Utilizar uma diversidade de metodologias e estratégias de ensino e atividades de aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de informação e comunicação, visando favorecer o desenvolvimento de competências numa perspetiva de formação ao longo da vida.
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O mar dá bom clima
O ensino das ciências tem de ser obrigatoriamente prático/experimental se quisermos aumentar os níveis de motivação e sucesso dos nossos alunos. Assim sendo, passámos da teoria à prática e, numa manhã de chuva, que ultrapassou as piores previsões do estado do tempo, partimos para Troia. Na maré baixa, fizemos uma recolha de seres vivos. Posteriormente, com a ajuda das biólogas marinhas Raquel Gaspar e Sílvia Tavares, identificámo-los e, em seguida, voltámos a devolvê-los ao seu habitat. Estudámos assim um ecossistema com “água até aos joelhos”. Sentimos os fatores abióticos e observámos os fatores bióticos… Afinal, o conceito de ecossistema da aula teórica estava a ser observado em “direto ao vivo e a cores”. A visita tinha sido preparada com uma pesquisa sobre as pradarias marinhas, seguida de apresentação oral na turma, com a obrigatoriedade de interação com os colegas (comunicações orais seguidas de teatro de fantoches, dinâmicas de animação da turma, kahoot’s, etc… tudo preparado pelos diferentes grupos de alunos). Por último, convém dizer que, se quiserem aprofundar os vossos conhecimentos sobre esta temática, poderão visitar uma exposição que estará patente na escola, previsivelmente, na segunda semana de janeiro. Fica o convite! Para aguçar o apetite, convirá dizer que, contrariamente ao senso comum, é no oceano que se encontram os ecossistemas com maior capacidade de retenção do carbono, entre os quais as pradarias marinhas. Penso que as fotos mostram que esta visita foi inesquecível. Um agradecimento especial ao professor Miguel Boullosa que, desde a primeira hora, como diretor da turma, acarinhou o projeto e também aos pais que nos confiaram os seus filhos para participarem numa saída de campo, em pleno Outono, bem diferente de uma simples ida a um museu. Além da nossa escola, há ainda mais cinco que tiveram oportunidade de estabelecer esta parceria com a Ocean alive. No segundo período, o projeto promete, com a proposta de um conjunto de atividades a realizar pelas diferentes disciplinas e, em Abril, a sessão de encerramento – fórum com a presença de todas as escolas participantes. As competências a desenvolver neste projeto são: o “pensamento Crítico”, a “Criatividade”, a “Colaboração no trabalho em grupo” e a “Comunicação”, os quatro C’s que “preparam” os jovens para o século XXI.
O coordenador do projeto na Escola Secundária du Bocage Carlos Bico
11
natal
Mercadinho de Natal, promovido por professores e alunos de
12
Bocage em festa
4ª feira, 11 de dezembro Hora
Atividade
Espaço
9.25
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
10.35
Aula aberta Aplicações Informáticas B - Prof. Paulo Águas
Sala 49
15.30
Palestra “Segurança na Internet”: 7.º G+H
Auditório
16.40
Clube de Leitura 8.º E
BE
17.40
Clube de Leitura 8.º A
BE
18:30
Apresentação de livro “Educar pela Positiva” (iniciativa da associação de Pais)
Auditório
Recolha de brinquedos (voluntariado) Grupo de Francês
Átrio
Torneio de Voleibol Grupo de Educação Física
Campos desportivos Ginásio2
Ao longo do dia
5ª feira, 12 de dezembro Hora
Atividade
Espaço
8.25
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
9.25
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
9.25
Prof. Carla Ramalho Isilda Silva Rosa Duarte “Partilha de Leituras” – 12.º B para as turmas do 11.º B+C
Auditório
10.35
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
10.35
Atelier/aula aberta: “ Recycler des Tee-shirt en sac” 9º E—Prof. Marília Bação
Sala 54
11.35
Atelier/aula aberta: “ Recycler des Tee-shirt en sac” 9º E—Prof. Marília Bação
Sala 20
17.40
“The Cultural Evening” Prof. de Inglês das turmas de 11.º ano
Sala de alunos, sala 18, bar e corredor
18:30
Serão Literário—Clube de Leitura
BE
Ao longo do dia
Torneio de Voleibol—(Manhã) Torneio de Basquetebol - (Tarde) Grupo de Educação Física
Campos desportivos e Ginásio2
Recolha de brinquedos (voluntariado) Grupo de francês
Átrio
13
Bocage em festa
6ª feira, 13 de dezembro Hora
Atividade
Espaço
8.25
Atelier/aula aberta: “ Recycler des Tee-shirt en sac” 9º E—Prof. Marília Bação
Sala 54
10.35
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
11.35
Leituras dinâmicas - 50 anos da 1ª alunagem 12º C; 7º A,,7º B, 7º D, 7º F—Prof. Ema Paes
Biblioteca
12.35
Leituras dinâmicas - 50 anos da 1ª alunagem 12º C; 7º A,,7º B, 7º D, 7º F—Prof. Ema Paes
Biblioteca
16.40
Apresentação de posters “Desafios da nanotecnologia” 10º B—Prof. Manuela Silva
Biblioteca
Recolha de brinquedos (voluntariado) Grupo de francês
Átrio
Corta- Mato Manhã) Grupo de Educação Física
Parque da Algodeia
Ao longo do dia
2ª feira, 16 de dezembro Hora
Atividade
8.25
Jogos de Matemática Prof. Ana Gonçalves e Marisa Baía
9.25
Jogos de Matemática Prof. Ana Gonçalves e Marisa Baía Sessões abertas do Clube de Leitura
10.25
Biblioteca
Jogos de Matemática Prof. Ana Gonçalves e Marisa Baía Sessões abertas do Clube de Leitura
11.35
Espaço
Biblioteca
Jogos de Matemática Prof. Ana Gonçalves e Marisa Baía Sessões abertas do Clube de Leitura
Biblioteca
12.35
Jogos de Matemática Prof. Ana Gonçalves e Marisa Baía
14.30
Apresentação de posters “Desafios da nanotecnologia” 10º B—Prof. Manuela S
Biblioteca
15:30
Aula aberta de História—Prof. Nazaré Oliveira
Sala 70
Ao longo do dia
Torneio de Basquetebol - Grupo de Educação Física
Campos desportivos
21.00
Cinéma en famille - Grupo de francês
Auditório
14
Bocage em festa/ Fórum
3ª feira, 17 de dezembro Hora
Atividade
Espaço
8.25
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
9.25
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Águas
Sala 49
11.35
Aula aberta Aplicações Informáticas B—Prof. Paulo Á
Sala 49
12.35
Oficina de Filosofia comemorativa do Dia Mundial da Filosofia Tema – “Direitos Humanos” Prof. Margarida Costa 11ºG: Lorenza Calai, Daniela Mendes, Carolina Silvino, Rita Tamem, Mª Inês Santos e Margarida Pereira Público alvo: 7ºA
14.30
Aula aberta de História—Prof. Nazaré Oliveira
Biblioteca
Sala 44
Algumas destas atividades já foram aqui divulgadas, outras sê-lo-ão dentro em breve.
Página da escola — Fórum Participa!
COMO?
Este fórum, a que podes aceder na página da escola, pretende recolher propostas dos alunos e restante comunidade educativa sobre como deve efetuar-se a evolução da escola tendo em vista a sociedade do século XXI . Participa!
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Comemorações 70 anos
É já no próximo dia 19 de dezembro, pelas 15h30m, que receberemos os nossos exalunos para uma visita guiada. Apareçam e ajudem-nos a fazer a reportagem. A nossa página do Facebook, comemorativa dos 70 anos do edifício da escola, conta já com inúmeros testemunhos que nos ajudarão a tecer as histórias que por aqui têm acontecido. Dia 19 será mais uma— e uma boa oportunidade para nos revermos. A entrada será pela porta principal, na avenida Rodrigues Manito. Juntar-nos-emos no Anfiteatro José Saramago e em seguida partiremos para a visita. Cá vos esperamos.
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