NÚMERO
49
dezembro de 2018
ESCOLA E CIDADANIA
editorial
Neste quase final de 2018, e ainda no quase princípio do ano letivo de 2018/2019, é tempo de desejar a todos muito boas festas e um ano de 2019 pleno de alegria e sucesso. Os textos que constituem este número 49 do Jornalsemnome surgiram na sequência de um debate em que muitos alunos do 12º A participaram enquanto candidatos em listas para a associação de estudantes e para a comissão de finalistas. A propósito do referido debate, a que toda a turma assistiu no contexto de uma aula de Português, pediu-se aos alunos que refletissem sobre a escola, a cidadania e o associativismo académico. São algumas destas reflexões que aqui apresentamos, um caleidoscópio de visões várias e por vezes antagónicas, mas que nos deixam entender, por vezes, um ponto de vista crítico dos nossos alunos face ao quotidiano escolar. Será, certamente, matéria para reflexão e melhoria por parte de todos nós. Num tempo em que muito se fala de cidadania, de competências cidadãs como ferramenta essencial ao homem do século XXI, será este um princípio e um exemplo. Convidamos toda a comunidade escolar para que, neste fórum, exerça o seu direito/ dever de intervenção e de reflexão. Pode até começar com respostas ou contrapropostas relativamente às posições que os nossos alunos foram tomando. Ficamos à espera… Entretanto, no contexto da relevância dada à cidadania no perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, apresentamos, também, no âmbito da estratégia da escola para e educação para a cidadania, o calendário dos direitos humanos, que nos ajuda a tomar consciência de que somos elementos de um mundo global com realidades muito diferentes da nossa. Até janeiro. Alexandra Cabral
Colaboradores Ana Bárbara Alves Ribeiro Cláudia Galambas Guilherme Sousa Etelvina Gaspar Inês Canotilho Moreira Inês Gonçalves Inês Pardal Lucas Smolders Luís Gonçalves Madalena Pestana Matilde Fonseca Matilde Pinho Rita Elias Rita Esteves Sara Cacho Sofia Serejo 8º A e B - árvores de Natal Turmas de 7º ano
Equipa responsável Alexandra Cabral Ana Paula Rosa Paula Barros
Coordenação Alexandra Cabral
Logotipos André e Joana
jornalsemnome@gmail.com
Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola Secundária du Bocage http://apesbocage.blogspot.pt/ https://sites.google.com/site/apesbocage/ Novo email da associação 2
Escola, espaço de cidadania?
A escola, espaço de cidadania? Os jovens passam a maior parte da sua vida na escola. Esta dá-lhes formação em quase tudo, sendo a cidadania também representada. A cidadania num ambiente escolar pode ser benéfica mas também prejudicial. Um aluno na escola está constantemente em contacto com pessoas diferentes, aprendendo assim tolerância e compaixão pelas dificuldades do próximo. Há um ambiente de cooperação entre os alunos. Por exemplo, numa situação de eleições para a associação de estudantes, podemos ver como os alunos se podem juntar e trabalhar em conjunto para o bem de outros. O ambiente escolar também nos habitua a uma situação de trabalho numa empresa, por exemplo, onde temos de respeitar os superiores e os pares, e trabalhar de maneira a não prejudicar os restantes. A escola também incita a que haja, no aspeto social, a formação de grupos. Este comportamento faz com que surja alienação relativamente a quem não se conforme e, em casos extremos, bullying. Este comportamento é muitas vezes acentuado pela mentalidade de grupo, a conivência e o anonimato. Exemplificando, a um aluno que seja excluído, mais tarde, é-lhe difícil voltar a integrar-se, dado que não será abordado, por medo, por parte de quem o aborde, de que lhe aconteça o mesmo. A escola é um exemplo de tudo o que há de bom e de mau na sociedade. Pode por isso formar cidadãos com base no que experienciam. Tal pode vir a ser prejudicial ou benéfico. Inês Pardal Na minha opinião, a escola já foi um bom espaço de cidadania. No entanto, nos tempos de hoje já não o é.
Antigamente, havia respeito entre alunos, entre alunos e professores e alunos e auxiliares. Quando um aluno mais novo fazia algo que não devia e um aluno mais velho o repreendia, esse aluno baixava a cabeça e ia corrigir o que tinha feito de errado. Nas salas de aula, só se ouvia a voz do professor e todos tomavam atenção ao que estava a ser dito. Os alunos não se levantavam quando queriam, não falavam uns com os outros. Nos intervalos, quando não havia um aluno mais velho por perto para repreender um mais novo, estavam os auxiliares que eram tão respeitados como qualquer outro adulto naquela escola. Atualmente, já não se vê o respeito que se via antigamente entre as pessoas que representam a escola. Os estudantes das novas gerações vão para a escola com uma mentalidade de quem julga que manda em tudo. Ignoram quando alguém superior lhes chama a atenção e continuam a fazer o que querem. Este tipo de comportamento poderia ser mudado por alunos mais velhos, mas, agora, quando tocamos em alguém já é considerado bullying e isso vai levar a que esses alunos mais novos nem aos pais respeitem. A escola já não é um bom espaço de cidadania e estas alterações aconteceram devido a alterações exteriores. Ao longo dos anos, o respeito dos alunos uns pelos outros, nas escolas, tem vindo a desaparecer drasticamente.
Guilherme Souza
Desde a infância à idade adulta, milhares de jovens são postos à prova durante anos numa grande instituição a que chamamos escola, onde, para além de formação académica, é suposto serem-lhes transmitidos certos valores de civismo e entreajuda, a fim de ingressarem no ensino superior como cidadãos exemplares. Mas será a escola um lugar de cidadania, capaz de cumprir tais objetivos? Na minha opinião, e dando como exemplo o estabelecimento de ensino em que me encontro a estudar há 6 anos, não creio que o ambiente da mesma seja propício e detentor de tal cidadania. Por exemplo, no debate que tomou lugar na última terça-feira, entre comissões rivais, foi notória a falta de companheirismo, entreajuda e profissionalismo por parte de ambas. Do ponto de vista de quem estava na plateia, por vezes, o debate parecia uma competição para ver quem apontava mais aspetos negativos ao trabalho da comissão adversária. Ora, tal feito não me parece adequado, vindo dos alunos mais velhos da escola: Estes deveriam dar o exemplo. Seguidamente, no que toca à relação entre alunos e o corpo docente da nossa escola, considero que pode ser bastante melhorada. Para isso, mais liberdade e confiança por parte de quem está “no poder”, e, por outro lado, estabelecer-se uma comunicação mais aberta da parte dos alunos em relação aos anteriormente referidos. Exemplificando, o facto de não existir uma sala específica para a Associação de Estudantes parece-me absurdo, uma vez que, devido a acontecimentos de anos anteriores, o Diretor é incapaz de depositar um voto de confiança nos membros atuais, que nunca constituíram razão de queixa. Em conclusão, penso que todos os argumentos apresentados conduzem a uma resposta clara à pergunta inicial. Desde a relação entre alunos, à relação com os membros da direção, é notório que esta escola não constitui um espaço de civismo e cidadania. Matilde Pinho
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Escola, espaço de cidadania?
A escola é uma instituição pública, pela qual todos passamos em determinado ponto da nossa vida. Assim, na minha opinião, é um espaço onde cada pessoa, independentemente do seu papel, tem uma voz. Mas esta implica não só direitos, como também deveres, esta implica cidadania. Como elementos da sociedade, não somos só pessoas, mas sim cidadãos. E devemos agir como tal, para que tudo possa funcionar, especialmente em locais que partilhamos com outros. Uma escola é o perfeito exemplo disso. Esta é um espaço onde quer os professores, quer os alunos têm que fazer o seu trabalho. Quando um professor não cumpre o seu dever, impede os estudantes de obterem a educação a que têm direito. No entanto, na situação inversa, quando um aluno se alheia da sua própria educação, prejudica não só os seus colegas, mas também os professores, dando-lhes mais trabalho e muitas preocupações. Contudo, os estudantes esquecem-se muito desta última parte, exigindo mais do que oferecem. Exigem o trabalho dos seus professores, mas não fazem o seu. Exigem ser bem tratados, mas não tratam bem os outros. Infelizmente, este não é apenas um problema dos alunos, mas de muitas pessoas, que não têm noção de que, para serem tratados como cidadãos, têm que se comportar como tal. Na escola, é recorrente um estudante queixar-se do trabalho ou tratamento de um professor ou auxiliar. Porém, na urgência de reclamar o seu direito a pedir o melhor, esquecem-se de que eles não tratam os funcionários bem e não investem a energia que a escola requer. Em suma, a escola é um espaço para a cidadania, mas onde infelizmente esta às vezes é esquecida. Cabe a todos os que a constituem esforçarem-se, então, para exercerem os seus direitos, mas também os seus deveres. Matilde Fonseca
A escola é um local público onde a boa educação e ter respeito pelos outros não deve ser evitado, o que muitas vezes acaba por acontecer. Todos os dias, no corredor, assisto, pelo menos uma vez, a algo que não é correto. Ou estão a gozar com um menino mais tímido, ou a aborrecer uma menina, ou a falar do tal professor que fez uma certa coisa na aula e que acabou por ser gozado. Dando o exemplo de terça-feira, o debate das comissões da escola, os alunos não tiveram de todo um bom comportamento de cidadania. Tal como aconteceu, e assisti, uma das comissões atacou sem piedade a sua concorrente, deixando-a encostada à parede. Na minha opinião, aquele episódio mostra a falta de carácter e de cidadania que muitas pessoas possuem já com esta tenra idade. Não me pareceu algo de que eles se pudessem orgulhar. Na escola, tal como fora do estabelecimento, temos de saber respeitar os que nos rodeiam. Não andar a gritar pelos corredores, não empurrar quem quer que seja, não faltar ao respeito. Por outro lado, no meio de tanta falta de cidadania, existem aqueles que se sabem comportar. Seja na escola, como noutro sítio. Como exemplo, lembro novamente o debate. Pode-se dizer que estavam exatamente presentes os dois tipos de cidadãos. Os que não se comportam, como referi anteriormente, e aqueles que respeitam o outro, mesmo tendo uma opinião e algo a dizer. Concluindo, a escola não é um espaço de cidadania, por diversas razões, mas deveria sê-lo, pois é um espaço público, com pessoas com quem estamos diariamente e que por isso devem ser respeitadas, tal como cada um de nós quer.
Sofia Serejo
Será a escola um espaço de cidadania? Do meu ponto de vista, tal não acontece na minha escola. Por um lado, não é um espaço de cidadania, pois para o ser não são apenas as notas dos alunos que a definem. Nesta escola e no ensino português, apenas as notas contam — não, a boa formação escolar vai muito para além de uma nota de 20. O papel da escola é preparar os seus alunos para o futuro, para a vida adulta. Por outro lado, a educação para a cidadania é determinada pelos desafios relacionados com a maior participação na vida social e política. A cidadania tem diferentes dimensões, responsabilidades social/moral, participação na comunidade. Na minha opinião, a escola não nos ensina isto, não encontramos isto na escola. Por exemplo, das cinco disciplinas que tenho, não tenho uma que fale de cidadania, mas tenho disciplinas e matérias de que nunca vou precisar no futuro. Só aprendemos sozinhos ou com os nossos pais. Concluindo, na minha opinião, a escola não é um espaço de cidadania, apenas um espaço onde as notas que tiramos é que interessam. A escola devia mudar isto e ensinar-nos como sermos uns bons cidadãos.
Lucas Smolders
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Escola, espaço de cidadania?
A cidadania dentro do recinto escolar é algo que geralmente existe sempre, uma vez ou outra é que não. Enquanto adolescentes que somos, uns mais novos e outros mais velhos, deveríamos ter sempre em conta que, para um bom funcionamento das aulas, um bom ambiente entre os alunos (nos intervalos ou não), temos a “obrigação” de sermos todos civilizados uns com os outros, mesmo com professores também, de modo a que corra tudo como o desejado. Na minha opinião, nesta escola, pelo menos, a cidadania está presente e é algo que me parece que por norma nos tem acompanhado a todos desde que aqui entramos, dado que é possível estarmos dentro de uma sala de aula a aprender, a tirar dúvidas, a debater, ou, por exemplo, nos intervalos, também conseguimos estar com os nossos amigos e divertimo -nos sem problemas. Outro exemplo ainda: costumamos ser “bons” uns com os outos e ajudamos o próximo, se necessário, uma das coisas mais importantes hoje em dia. Para concluir, a escola deveria ser sempre um espaço agradável, onde a cidadania está presente entre todos. Podemos assim dizer que esta escola tem sido, pelo menos até agora, exemplo para tal.
Inês Canotilho Moreira
Num espaço escolar, é necessária a existência de cidadania, entre funcionários, professores e alunos. Para que qualquer tipo de espaço de trabalho funcione, é preciso que haja respeito entre todos. Os alunos, desde os primeiros anos de escolaridade, são ensinados a seguir regras de sala de aula e regras escolares. Embora a educação de uma criança venha da educação que os seus encarregados de educação lhe dão, o comportamento escolar é essencial para o sucesso individual e também para o sucesso dos colegas. Na minha opinião, um bom aluno tem de ser um aluno completo, no sentido em que não só tem bons resultados nas avaliações das disciplinas, mas também apresenta um comportamento adequado ao espaço em que está, tanto dentro como fora da escola. Hoje em dia há, por vezes, falta de comunicação e de respeito entre alunos e professores. Sem estes dois grandes pilares, é fácil de surgirem desentendimentos, que podem levar à punição do aluno. A meu ver, a cidadania no espaço escolar é essencial, pois, depois do final da nossa vida escolar, somos confrontados com outra realidade, a do emprego. Os alunos são colocados em postos de trabalho em que, muitas das vezes, o trabalho de equipa é importante. Neste caso, por exemplo, um aluno pode ser exemplar no que toca às avaliações escritas, mas, se não souber respeitar os outros ou comunicar devidamente, não irá realizar um bom trabalho de equipa, qualquer que seja a empresa por que for contratado. Em conclusão, nos tempos que correm, onde há cada vez mais a presença do trabalho de equipa, é necessário que a escola seja um espaço de cidadania, para que os alunos aprendam e sejam felizes enquanto trabalham. Não só os alunos, mas também os professores e funcionários.
Inês Gonçalves
Um estabelecimento que move multidões Escola, amada por uns, odiada por outros; um lugar cujo objetivo é transmitir sabedoria e preparar-nos para a nossa vida futura. Na minha opinião, a escola é importante, sem dúvida. Em primeiro lugar, há que ressaltar a importância da escola na área do conhecimento. É a partir desta que, desde muito cedo, aprendemos alguns dos ensinamentos básicos exigidos para o futuro, como ler e escrever. Em segundo lugar, podemos notar que a escola não só nos ajuda no campo do conhecimento mas também no campo social. É ao longo dos anos de escolaridade que criamos diversas amizades, algumas que até levamos para o resto da nossa vida. Além disso, é a partir da convivência diária com outras pessoas que aprendemos a viver em sociedade. Em suma, posso dizer que a escola é importante e indispensável para o desenvolvimento do ser humano e que não só deveria ser de frequência obrigatória, como também acessível a qualquer pessoa. Rita Esteves
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Escola, espaço de cidadania?
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esde sempre a escola foi vista como um espaço não só de teoria, como também de cidadania. Mas será que este objetivo se realiza na prática ou é apenas mais um objetivo que fica por cumprir, como muitos outros? Hoje em dia as escolas pressionam os professores para ensinar longos programas aos alunos, não permitindo assim uma educação mais diversificada e inovadora. Como podem os alunos “aprender” sobre como ser melhores pessoas, mais ativas na sociedade e perceber que têm uma voz, quando em aula tentam expressar-se e tal não lhes é permitido, porque todos os segundos estão contados para que seja possível dar a matéria toda? Na verdade, a escola deveria ser um espaço de cidadania, mas não o tem sido, não tem motivado os jovens a serem mais e a pensarem mais criticamente sobre o que os rodeia. Por isso mesmo, quando surge uma atividade ou projeto novo que os leva a crescer nesse sentido, duas coisas podem acontecer: ou há uma grande adesão, por ser inovador e criativo, ou há indiferença, exatamente por ser novo, e a novidade nem sempre é o melhor. Esta será uma reação normal, dado que em todo o processo académico não houve alterações e os jovens nunca foram habituados a inovações na forma de aprender. Em suma, para que os alunos, assim como toda a comunidade educativa, se tornem melhores cidadãos, deveria haver mais atividades e inovadoras, que conduzissem a essa atitude cívica.
Sara Ferreira Cacho
Em tempo de guerra não se perde tempo para atacar o inimigo quando indefeso. Em tempo de guerra cada buraco é trincheira. Em tempo de guerra professores preparam chacinas à menor fuga da minuciosa lente ou camada delas. Trabalhadores e leis trabalhistas, trabalhas a dores para que existas. Infortunados do sabido destino cometem, com pecado, no prevalecer da ordem professoriana, conselho da perfeita pedagogia e, com dever e direito, do magno ministério dos pilares da educação em que o sol primeiro ilumina a cada dia. De um necessário genocídio organizam-se fronteiras, sempre em alteração, correr de tropas, explosões… Traz-me “mazé” as notas! Aí é que se lixa o mexilhão, que a água dura furou a pedra mole. “Mas nada a temer” diria o herói. Porque em tempo de guerra temos aulas de cidadania. Por maior obscenidade de atos sem misericórdia, por mais incessante e dolorida repetição de estatutos, temos um momento tranquilo no meio. Um momento de meditação em estado zen. Sem problemas, sem perturbações. Dá gozo por vezes admirar a própria respiração que á pouco cessara infinitamente. Mas folgava por fim. Só neste dia, nesta hora, a hora a que tínhamos aula de cidadania.
Luís Gonçalves
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Associativismo académico
Associativismo Académico é Cidadania? Durante os primeiros meses de aulas, cada escola tem eleições para eleger uma associação de estudantes e uma comissão de finalistas. Na minha opinião, estas eleições são um exemplo de cidadania existente no espaço escolar. Quando um grupo de alunos se junta para formar uma lista candidata a qualquer um destes órgãos, são discutidas entre os mesmos as suas opiniões e chega-se a um consenso sobre esses temas, o que ajudará os alunos na sua vida futura quando estes precisarem de trabalhar em grupo, quer por razões pessoais, quer por razões profissionais. Por exemplo, quando os membros de uma comissão se juntam para discutir temas para o baile de finalistas, estes necessitam de apresentar as suas ideias ordenadamente e respeitar as opiniões dos outros membros, contribuindo assim para uma melhor formação das pessoas em causa. Outra razão pela qual considero que o associativismo académico é cidadania é o facto de, no fim das campanhas eleitorais, haver uma eleição na qual todos os alunos, no caso da associação de estudantes, ou os alunos do 12.º ano, no caso da comissão de finalistas, podem votar de acordo com a sua preferência. Estas eleições e estas campanhas permitem aos alunos compreender os objetivos que cada lista, quer da associação que de comissão, pretende cumprir durante o ano letivo em que for eleita e dá também uma oportunidade aos eleitores de fazerem uma reflexão e perceberem o que é melhor para eles, como alunos. Este processo irá ajudar na vida futura quando os alunos atingirem a maioridade e puderem votar para eleger outros cargos, como o da Presidência da República e os do Governo. Concluindo, considero que o associativismo académico é cidadania e contribui para a formação dos alunos.
Ana Bárbara Alves Ribeiro
Em todas as escolas, ou na sua grande maioria, pelo menos, existe associativismo académico. Sejam listas, comissões, algo que una os alunos de diferentes turmas com um propósito em comum. Mas a pergunta feita é: Será este associativismo cidadania? A meu ver, esta pergunta tem uma resposta muito simples. Sim! O associativismo académico mostra-nos como será um pouco o “mundo real”, aquilo que acontecerá quando formos oficialmente adultos. Claro que na escola é diferente mas faz-nos pensar que lista, ou comissão, ou seja o que for, é melhor. Qual nos traz mais benefícios, como representa e respeita. Por exemplo, agora, que ando no 12º ano, tive de votar na comissão de estudantes, e, mediante aquilo que me apresentaram, tive de escolher aquela que mais me agradou, tendo em conta todos os parâmetros que enumerei acima. Por outro lado, há alunos que participam neste associativismo académico. Estes têm um contacto direto com o “mundo” fora da escola. Procuram aquilo que pode aliciar mais pessoas, não deixando de fora os seus direitos. Nunca fiz parte de nada destas coisas, mas, na minha opinião, são os alunos que participaram, mesmo não obtendo sucesso, que estão melhor preparados para a vida futura. Ao passarem por esta experiência têm uma pequena ideia do que esperar, por exemplo, de um político em que, um dia mais tarde, terão de votar. Ou, quem sabe, poderão ser eles os políticos à procura dos votos do seu público, como fizeram anos antes na escola. Em suma, o associativismo académico não só é cidadania como como também nos prepara para o futuro como adultos. Rita Elias
O associativismo académico está relacionado com ações de estudantes, de maneira a representarem os alunos na associação de estudantes ou na comissão de finalistas. Por um lado, não concordo que seja cidadania, pois muitas vezes isto não é levado a sério, nem pelas pessoas que estão a candidatar-se para estas associações, nem pelos apoiantes. Por exemplo, há candidatos que apenas estão interessados em aderir às listas pelos dias de campanha, que são os dias mais divertidos, em que podem meter música, convencer as pessoas a votar, estão a divertir-se, e às vezes ainda têm faltas justificadas. Relativamente aos apoiantes, muitas vezes votam nos amigos e não estão minimamente interessados em que é que cada lista/comissão está interessada em realizar. Falo no meu caso: este ano fui candidata à comissão de finalistas e conclui que muitos alunos do 12º ano não foram ao debate e não procuraram saber o que é que cada comissão prometia fazer para o baile finalistas, apenas votaram consoante o que os amigos lhes diziam e não no programa de que mais gostavam. Por outro lado, ainda há pessoas que levam o associativismo académico a sério e por isso pode ser considerado cidadania, pois estes estudantes sabem os seus direitos, mas também procuram realizar os seus deveres, ou seja, têm consciência de que os seus objetivos enquanto candidatos têm de ser cumpridos, não é só prometer de maneira a captar mais votos e depois, quando ganham, não fazerem nada. Dando novamente o exemplo do meu caso, este ano, a minha comissão entregou-se a 100% a este compromisso para dar todas as certezas aos finalistas. Para concluir, considero que há pessoas que levam o associativismo a sério, mas na maioria dos casos, não pode ser considerado cidadania, pois muitos exigem os seus direitos mas não sabem cumprir os seus deveres.
Madalena Pestana
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Contra o abuso
A partir de 2015, o dia 18 de novembro será o Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual [Conforme decisão do Comité de Ministros do Conselho da Europa de 12 de maio de 2015] ■ Os objetivos do dia Europeu são: ► Aumentar a consciência pública acerca da exploração e abuso sexual de crianças e da necessidade de impedir tais atos; ► Facilitar a discussão aberta sobre a proteção das crianças contra a exploração e abuso sexual e ajudar a prevenir e a eliminar a estigmatização das vítimas; ► Promover a ratificação e a aplicação da Convenção de Lanzarote – um instrumento único, juridicamente vinculante que obriga os estados Europeus a criminalizar todas as formas de abuso sexual de crianças e que aponta para formas de o combater. ■ Este dia é destinado às crianças e a todos que com elas interagem quer no plano pessoal quer no plano profissional.
No âmbito da educação para cidadania, em articulação com o projeto de educação para a saúde e serviço de psicologia e orientação da escola, estão a ser desenvolvidas sessões de sensibilização, em turmas de 7º ano, sobre a proteção das crianças e jovens contra a exploração sexual e o abuso sexual. ■ Brochura
sobre a Convenção para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexu-
ais (Convenção de Lanzarote): http://www.coe.int/t/dghl/standardsetting/children/LCBrochure_prt.pdf (em português); ■ Brochura
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Direitos humanos
Calendário dos direitos humanos (elaborado a partir de Compass – Manual para a Educação para os Direitos Humanos com jovens – Conselho da Europa)
Janeiro 27 de janeiro
O dia 27 de janeiro marca a libertação do campo AuschwitzBirkenau, o maior campo de extermínio nazi. Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas Dia Internacional da Memória do Holocausto definiu que este seria o Dia Internacional de Memória do Holocausto, em honra das vítimas do nazismo.
30 de janeiro
O objetivo do Dia Escolar da Não Violência e da Paz passa por alertar os alunos, os professores, os pais, os políticos e os governantes para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência.
Dia Escolar da Não Violência e da Paz
Fevereiro 8 de fevereiro
Dia da Internet Segura
12 de fevereiro
Dia Mundial da Mão Vermelha
21 de fevereiro
Dia Internacional da Língua Materna
O dia de internet segura é organizado pelo Insafe para promover um uso mais seguro e mais responsável da tecnologia online, sobretudo entre crianças e jovens
Entre as organizações que apoiam a campanha global Mão Vermelha para travar a utilização de crianças-soldado em conflitos contam-se a Human Rights Watch, a Amnistia Internacional, a Youth Red Cross Germany, a Terre des Hommes e a Plan International. A UNESCO promove este dia desde 1999, para encorajar o compromisso, abrangente e internacional, na promoção do multilinguismo e da diversidade linguística, incluindo a proteção das línguas em risco. 9
Março
8 de março
12 de março
O dia internacional da mulher é um dia global para celebrar as conquistas económicas, políticas e sociais do passado, presente e futuro das mulheres. O primeiro aconteceu em 1911, sendo que a ONU começou a celebrar este dia em 1975.
Dia Internacional da Mulher
O dia mundial contra a censura cibernética começou a 12 de março de 2009, após um pedido da Reporter Without Borders e da Amnistia Internacional.
Dia Mundial Contra a Censura Cibernética
18 de março
Primeira votação com sufrágio universal em Portugal
Aconteceu em 1918. A primeira que ocorreu na Europa aconteceu na Finlândia em 1917.
21 de março
Dia Mundial da Poesia
Declarado pela UNESCO em 1999. O objetivo deste dia é a promoção da leitura, escrita, publicação e ensino da poesia.
21 de março
Dia Mundial da Árvore e da Floresta
A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1782. Em 21 de Março de 1972 – início da Primavera no Hemisfério Norte – foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Floresta em vários países, entre os quais Portugal.
21 de março
Dia Mundial para a Eliminação da Discriminação Racial
22 de março
Dia Mundial da Água
23 de março
Dia Mundial da Meteorologia
Neste dia, em 1960, a polícia abriu fogo e matou 69 pessoas numa manifestação pacífica contra as leis do apartheid em Sharperville, África do Sul. A Assembleia Geral, em 1966, instigou a comunidade internacional a redobrar os seus esforços para eliminar todas as formas de discriminação. Proposto formalmente na Agenda 21 da Conferência da ONU sobre Ambiente e Desenvolvimento em 1992 no Rio de Janeiro, Brasil. A celebração começou em 1993 e tem por objetivo sensibilizar sobre o contributo da água enquanto recurso para a produtividade económica e o bem-estar social. Criado pela Organização Mundial da Meteorologia, cujo trabalho de previsão meteorológica é importante para a segurança alimentar, para os recursos aquíferos e para os transportes.
Abril 2ª terça-feira de abril
7 de abril
Dia Europeu da Igualdade Salarial
Dia Mundial da Saúde
Proclamado pelo Business and Professional Women Europa.
A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948, aquando da organização da primeira assembleia da OMS. O Dia Mundial da Saúde é uma oportunidade única de alertar a sociedade civil para temas-chave na área da saúde que afetam a humanidade, além de desenvolver atividades com vista à promoção do bem-estar das populações, tal como a promoção de hábitos de vida saudáveis.
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Direitos humanos
8 de abril
Dia Mundial das Comunidades Ciganas
22 de abril
Dia da Terra
23 de abril
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
28 de abril
Este dia foi proclamado oficialmente em 1990 para celebrar a cultura cigana e para consciencializar as sociedades sobre as questões que estas comunidades e pessoas enfrentam. Todos os anos, no dia 22 de abril, milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra. A UNESCO pretende, com a celebração deste dia, promover a leitura, a publicação e a proteção da propriedade intelectual através dos direitos de autor. O dia foi celebrado pela primeira vez em 1995. É também conhecido como Dia Mundial do Livro.
Dia Mundial para a Saúde Declarado pela Organização Internacional do Trabae Segurança no lho. Trabalho
Maio 1 de maio
Dia do Trabalhador
2º sábado de maio
Dia Mundial do Comércio Justo
3 de maio
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
5 de maio
8 de maio
8-9 de maio
15 de maio
17 de maio
Também conhecido como “May Day”. É uma celebração do movimento internacional dos trabalhadores e das trabalhadoras. Declarado pela Organização Mundial do Comércio Justo. Declarado pela UNESCO em 1993 para promover a liberdade de imprensa no mundo e para o reconhecimento de uma imprensa livre, plural e independente como componente essencial de todas as sociedades democráticas.
Uma celebração anual da paz e unidade na Europa. Dia da Europa (Conselho Há duas datas separadas para o dia da Europa: 5 de maio para o Conselho da Europa e dia 9 de Maio da Europa) para a Comissão Europeia. Dia Mundial da Cruz Ver- O dia Mundial da Cruz Vermelha lembra e reconhece os esforços da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelha e do Crescente melho no mundo. Vermelho Dia da Memória e da Reconciliação para quem Declarado em 2004 pela Assembleia Geral das Naperdeu a vida na Segunda ções Unidas para prestar tributo a todas as pessoas que perderam a vida durante a Segunda Guerra Guerra Mundial Mundial. Dia Internacional das Famílias
Dia Internacional da Objeção de Consciência
Declarado em 1993 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para aumentar a consciencialização sobre os temas familiares .
Declarado pela War Resisters’ International para promover a ação não-violenta contra as causas da guerra e para apoiar e criar uma rede entre as pessoas que, pelo mundo, se recusaram fazer parte de uma guerra ou da sua preparação.
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Direitos humanos
17 de maio
17 de maio
21 de maio
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA Dia Internacional contra a Homofobia e (UNAIDS). Coordenado pelo Comité IDAHO, com sede de Paris. a Transfobia Dia Mundial da Sociedade de Informação
Proclamado em 2005 pela ONU para consciencializar as sociedades sobre as mudanças sociais provocadas pela internet e as novas tecnologias. Também tem por objetivo a redução do gap digita
Dia Mundial Contra o Terrorismo
O dia Mundial contra o Terrorismo foi declarado como uma demonstração de oposição a todas as formas de terrorismo e violência. O seu início deve-se ao facto de, anualmente, milhares de jovens serem recrutados para organizações terroristas.
21 de maio
Proclamado em 2002 pela ONU para proteger a diversidade cultuDia Mundial para a Diversidade Cultural, ral como meio para alcançar a prosperidade, o desenvolvimento sustentável e a coexistência global pacífica. pelo Diálogo e Desenvolvimento
22 de maio
Proclamado em 2000, pela Assembleia Geral das Nações Unidas Dia Internacional da para a promoção da biodiversidade. Anteriormente, celebrava-se Diversidade Biológica este dia a 29 de dezembro.
26 de maio
29 de maio
31 de maio
Dia Europeu dos Vizinhos
Dia Internacional das Forças de Manutenção da Paz da ONU
Patrocinado pelo Conselho da Europa. O objetivo é que as cidades fortaleçam as suas comunidades locais, encorajando festas de vizinhança e outros eventos do mesmo género.
Definido em 2002 pela ONU para prestar tributo a todos os homens e todas as mulheres que trabalham nas forças de manutenção da paz da ONU pelo seu elevado profissionalismo, dedicação e coragem, e para honrar a memória de quem perdeu a vida pela paz.
Iniciado em 1987 pela OMS para encorajar um período de 24 hoDia Mundial da Pessoa ras de abstinência de todas as formas de tabaco para chamar a atenção ao uso global do tabaco e aos seus riscos para a saúde. Não Fumadora
Junho 4 de junho
5 de junho
12 de junho
17 de junho
20 de junho
23 de junho
Dia Internacional das Comemorado desde 1982 para lembrar a população das crianças que são vítimas de abuso físico, mental e emocional e para a neCrianças Vítimas de cessidade de proteção dos direitos das crianças. Agressão Dia Mundial do Ambiente
Estabelecido, em 1972, pela Assembleia Geral da ONU para aprofundar a consciencialização sobre a necessidade de preservar o ambiente.
Dia Internacional con- A Organização Internacional do Trabalho lançou o primeiro dia Internacional contra o Trabalho Infantil em 2002 tra o Trabalho Infantil Dia Mundial de Luta contra a Seca e a Desertificação
Proclamado em 1995 pela ONU para sensibilizar sobre a necessidade de cooperação internacional para combater a desertificação e os efeitos da seca, incluindo a implementação da Convenção de Combate à Desertificação
Dia Mundial das Pessoas Refugiadas
Proclamado em 2000 pela Assembleia Geral da ONU para marcar os 50 anos da Convenção de 1951 sobre o estatuto das pessoas refugiadas
Dia das Nações Unidas Definido pela ONU para destacar a contribuição do serviço público para o Serviço para o desenvolvimento. Público
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Direitos humanos
26 de junho
Dia Internacional A Assembleia Geral da ONU decidiu, em 1987, proclamar este dia de Luta contra o para fortalecer a ação e a cooperação para alcançar o objetivo de Abuso e Tráfico uma sociedade internacional sem abuso de drogas. de Drogas
26 de junho
Dia das Nações Unidas para Apoio às Vítimas de Tortura
Proclamado em 1997 pela ONU, este dia tem como objetivo a erradicação da tortura e o funcionamento efetivo da Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984. O dia foi celebrado pela primeira vez em 1987.
Julho 1º sábado de julho
Dia Internacional Proclamado em 1992 pela Assembleia Geral da ONU. A data marca da Cooperação o centenário da Aliança de Cooperação Internacional que reconhece que a cooperação é um fator indispensável no desenvolvimento.
11 de julho
Dia Mundial da Po- Foi proclamado em 1989 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD - para chamar a atenção sobre a urgência pulação e a importância dos assuntos relacionados com a população.
18 de julho
Dia Internacional Em 2009, a ONU declarou o dia 18 de julho como o Dia Internacional Nelson Mandela Nelson Mandela em reconhecimento do contributo do ex-presidente da África do Sul para a cultura de paz e liberdade.
Agosto 2 de agosto
6 de agosto
9 de agosto
12 de agosto
23 de agosto
23 de agosto
Dia de Memória do A data marca o extermínio no chamado “campo cigano”, quando o Genocídio Cigano regime nazi matou quase três mil homens, mulheres e crianças nas câmaras de gás de Birkenau na noite de 2 para 3 de agosto de 1944. e Sinti Dia de Hiroshima
Este dia lembra as vítimas da primeira bomba atómica em Hiroshima, Japão, em 1945.
Dia Internacional Proclamado em 1994, pela Assembleia Geral da ONU, para promodos Povos ver e proteger os direitos das populações indígenas mundiais. Indígenas Dia Internacional Proclamado em 1999 pela ONU para chamar a atenção sobre a juventude a nível mundial. da Juventude Dia Internacional de Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição Dia Europeu de Lembrança das Vítimas do Estalinismo e Nazismo
Este dia foi proclamado pela UNESCO em memória do tráfico transatlântico de escravos e escravas, comemorando a revolta de 23 de agosto de 1791, quando escravos e escravas de Santo Domingo, nas Caraíbas, iniciaram uma insurreição que acabou por levar à revolução do Haiti e promover a causa dos Direitos Humanos. Declarado pelo Parlamento Europeu em 2008.
Setembro 8 de setembro
Dia Internacional Proclamado pela UNESCO, foi celebrado pela primeira vez em 1966, tendo por objetivo sublinhar a importância da literacia para as pessoda Literacia as, as comunidades e as sociedades.
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Direitos humanos
15 de setembro
19 de setembro
21 de setembro
28 de setembro
Dia Internacional Proclamado pela ONU em 2007. da Democracia
Dia do Sufrágio
O dia em que a Nova Zelândia deu direito de voto às mulheres, sendo o primeiro país do mundo a implementar o sufrágio universal.
Proclamado em 1981 pela Assembleia Geral da ONU para celebrar Dia Internacional o cessar-fogo global e a não-violência, como convite a que todas as nações e pessoas honrem o cessar das hostilidades durante este da Paz dia. Dia do Direito a Saber
Estabelecido por defensores e defensoras do acesso à informação pelo mundo, tendo sido celebrado pela primeira vez em 2003 para chamar a atenção ao direito de acesso à informação detida pelo governo.
Outubro 1ª segunda-feira de outubro
Dia Mundial do Habitat (Cidades sem Bairros de Lata)
Definido pela ONU, tendo sido celebrado pela primeira vez em 1986. O objetivo deste dia é refletir sobre o estado das nossas cidades e sobre o Direito Humano básico a alojamento adequado.
2ª quarta-feira de outubro
Dia Internacional para a Prevenção Definido em 2002 pela ONU para promover uma cultura global da das Catástrofes redução das catástrofes naturais, incluindo a prevenção, a mitigação e a preparação para as mesmas. Naturais
1 de outubro
Dia Internacional Em 1990, a Assembleia Geral estabeleceu este dia para chamar a atenção para as questões que afetam as pessoas idosas e para redas Pessoas conhecer os seus contributos para a sociedade. Idosas
1 de outubro
2 de outubro
5 de outubro
Dia Internacional Iniciado em 1975 pelo Conselho Internacional da Música para promover a música em todos os setores da sociedade. da Música Dia Internacional O Dia Internacional da Não-Violência promove-a através da educada Não-Violência ção e de campanhas de sensibilização, coincidindo com o dia de aniversário do líder indiano Mahatma Gandhi. Dia Mundial do Professor
Estabelecido em 1994, pela UNESCO, para mobilizar o apoio aos professores e às professoras e garantir que estes e estas profissionais respondem às necessidades das futuras gerações.
7 de outubro
Dia Mundial de Trabalho Digno
Lançado em 2008 pela Organização Internacional do Trabalho, é um dia em que os sindicatos mundiais defendem o trabalho digno.
Segunda quintafeira de outubro
Dia Mundial da Visão
Organização Mundial da Saúde: um dia de sensibilização para a cegueira, para a deficiência visual e a reabilitação das pessoas cegas e amblíopes.
10 de outubro
Dia Mundial contra a Pena de Morte
Organizado desde 2002 pela Coligação Mundial contra a pena de morte.
10 de outubro
Dia Mundial da Saúde Mental
Celebrado pela primeira vez em 1992 por iniciativa da Federação Mundial para o Dia Mundial da Saúde Mental.
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Direitos humanos
A semana que inclui o dia 15 de outubro
Semana europeia da democracia local
Promovido pelo Conselho da Europa. O objetivo é fomentar o conhecimento da democracia local e promover a ideia da participação democrática a nível local.
16 de outubro
Dia Mundial da Alimentação
Proclamado em 1979 pela ONU para chamar a atenção pública ao problema da alimentação e fomentar a solidariedade na luta contra a fome, a má nutrição e a pobreza.
17 de outubro
Dia Internacional Declarado em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para promover a consciencialização da necessidade da erradicação da para a Erradicação da pobreza em todos os países, sobretudo nos em desenvolvimento, Pobreza
24 de outubro
Dia Mundial das Nações Unidas
24-30 de outubro
Semana do Desarmamento
25 de outubro
Declarado em 1947 devido ao aniversário da Carta das Nações Unidas. O dia “deverá ser dedicado a promover os objetivos e os sucessos da ONU e a fomentar o apoio da população em relação ao trabalho desenvolvido por esta organização.” Em 1978, a ONU declarou a semana do desarmamento para sublinhar o perigo da corrida às armas, para propagar a necessidade da sua eliminação e para aumentar a compreensão pública sobre a tarefa urgente do desarmamento.
Dia Internacional O Dia Internacional do e da Artista é um movimento popular, sendo dia 25 de outubro o dia de aniversário de Pablo Picasso. do Artista
Novembro 3 de novembro
4 de novembro
6 de novembro
Dia Mundial do Homem
O dia mundial do homem começou em 1999 em Trinidad e Tobago, sendo apoiado pela ONU. O seu objetivo é tratar da saúde dos homens e dos jovens, melhorando as relações entre géneros, a igualdade de género e o papel positivo de modelos de comportamento masculinos.
Convenção Euro- A Convenção Europeia sobre os Direitos Humanos foi assinada neste dia em 1950. peia sobre os Direitos Humanos Dia Internacional de Prevenção da Exploração do Ambiente durante a Guerra e Conflitos Armados
Este dia foi declarado em 2001 para promover a proteção do nosso ambiente durante conflitos armados, sendo que os ecossistemas e os recursos naturais são prejudicados durante muito tempo depois do período do conflito, estendendo-se para lá dos territórios nacionais e das gerações.
9 de novembro
Dia Internacional contra o Fascis- Neste dia, em 1938, o regime nazi começou um pogrom contra as mo e o Antissemi- comunidades judias (Noite dos Cristais). Este dia é reconhecido pelo Conselho da Europa. tismo (Kristallnacht)
9 de novembro
Queda do Muro de Este dia simboliza o início do fim das barreiras entre a Europa Ocidental e Oriental. Berlim 1989
11 de novembro
16 de novembro
Estabelecido pela UNESCO, em 2001, para promover a conscienciaDia Internacional lização sobre o papel da ciência para sociedades sustentáveis e pada Ciência e da Paz cíficas, promovendo solidariedade nacional e internacional para uma ciência partilhada entre países. Dia Internacional Declarado pela UNESCO, em 1995, para chamar a atenção sobre para a Tolerância os perigos da intolerância.
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Direitos humanos
18 de novembro
Dia Europeu para a pelo Comité de Proteção das Cri- Estabelecido anças contra a Ex- da Europa em 12 de maio de 2015 ploração Sexual e o Abuso Sexual
Ministros
do
Conselho
Estabelecido em 2007 após uma recomendação do Parlamento Europeu; é uma oportunidade para a sensibilização sobre a necessidade de melhores políticas para a prevenção e o combate do tráfico de seres humanos.
18 de novembro
Dia Anti-tráfico
20 de novembro
Dia Mundial da Criança
Declarado pela ONU em 1954 em celebração de um dia internacional da fraternidade e da compreensão entre crianças, sendo uma das atividades a promoção do bem-estar das crianças de todo o mundo.
21 de novembro
Dia Mundial da Televisão
Declarado pela ONU em 1996 para encorajar trocas globais de programas televisivos sobre temas como a paz, a segurança, o desenvolvimento social e económico, e a melhoria das trocas culturais.
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres
Os e as ativistas pelos Direitos das Mulheres definiram o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres desde 1981. Foi declarado pela ONU em 1999 para consciencializar e lutar contra a violência contra as mulheres.
25 de novembro
29 de novembro
Dia Internacional Declarado pela ONU, em 1977, para mostrar solidariedade através da Solidariedade da organização de exposições ou outros eventos culturais sobre os com o Povo Pales- direitos do povo palestiniano. tiniano
Dezembro 1 de dezembro
Dia Mundial da Luta contra o HIV/ SIDA
2 de dezembro
Dia Internacional Lembra a adoção da Convenção das Nações Unidas para a Suprespara a Abolição da são do Tráfico de Pessoas e da Exploração de 1949. Escravatura
3 de dezembro
5 de dezembro
9 de dezembro
Declarado pela ONU (OMS) em 1988 devido à preocupação das proporções pandémicas da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA).
Dia Internacional Declarado em 1992 pela ONU para sensibilizar e levar a cabo medida Pessoa com De- das para melhorar a situação das pessoas com deficiência e para fomentar a sua igualdade de oportunidades. ficiência Dia Internacional das Voluntárias e dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social
Declarado em 1985 pela ONU para sensibilizar sobre o contributo dos voluntários e das voluntárias, estimulando que as pessoas de todos os setores da sociedade ofereçam os seus serviços enquanto voluntárias, no próprio país ou no estrangeiro.
Dia Internacional Contra a Corrupção
Declarado em 2003 pela ONU para consciencializar sobre a corrupção, para se deixar de aceitar a corrupção como um facto inevitável, e para a identificar como um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento.
Dia dos Direitos Humanos
Todos os Estados e organizações interessadas foram convidadas para a Assembleia Geral da ONU em 1950 para observar este dia que marca o aniversário da adoção, por parte da Assembleia, da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948.
18 de dezembro
Dia Internacional das Pessoas Migrantes
Declarado, em 2002, pela ONU para garantir o respeito pelos Direitos Humanos e pelas liberdades fundamentais de todas as pessoas migrantes.
20 de dezembro
Dia Internacional da Solidariedade Humana
Uma iniciativa da luta contra a pobreza por parte da ONU em 2005 para celebrar a nossa unidade na diversidade e para promover a solidariedade no alcançar dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
10 de dezembro
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